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Apresentação 7
1 Introdução 9
2 Inspeções Obrigatórias 9
3 Inspeções Especiais 11
8 Inspeções Preventivas 14
9 Parciais 14
10 Gerais 14
11 Inspeções Corretivas 15
12 Inspeções Qualitativas 15
14 Ensaios Destrutíveis 16
Glossário 17
Atividades 18
Referências 19
1 Introdução 21
2 Preditivas 21
3 Progressivas 21
5 On Condition (OC) 23
3
6 Pré-Voo 23
7 Pós-Voo 23
8 Ocasionais 24
9 Estruturais 24
Glossário 25
Atividades 26
Referências 27
1 Introdução 29
2 Inspeção Visual 29
3 Inspeção Dimensional 30
6 Inspeção Ultrassônica 34
9 Indicações 38
10 Descontinuidades 40
11 Fluxo 41
12 Magnetização 43
Glossário 47
Atividades 48
Referências 49
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UNIDADE 1 | TIPOS DE
INSPEÇÃO
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1 Introdução
São vários os tipos de inspeções realizadas para assegurar as boas condições de voo,
que vão desde uma simples caminhada em torno da aeronave, até uma desmontagem
completa desta para serem observados, substituídos ou reparados todos os
componentes que as compõem e a faz voar.
Não se pode deixar de enfatizar a importância das inspeções e da utilização correta das
tasks e dos manuais de manutenção dos fabricantes, que são os norteadores de um
trabalho realizado de forma correta e segura, tanto na utilização de ferramentas como
com a utilização de produtos e métodos aplicados na manutenção.
2 Inspeções Obrigatórias
9
Os minutos do controle horário são sempre encerrados em zero
hh
O ciclo de motor é uma porcentagem da hora voada determinada
pelo fabricante ou o ciclo completo de uma partida com
aceleração, decolagem, pouso e corte do motor.
ee
A APU não é fornecedora de força propulsiva, apenas fornece
energia elétrica e pneumática para a aeronave.
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3 Inspeções Especiais
Em um pouso com impacto excessivo (pouso brusco ou duro), em que o choque com a
pista de pouso tenha sido muito forte ou com excesso de peso, o esforço estrutural
sofrido pela estrutura da aeronave é difícil de ser calculado, tornando-se necessário
efetuar uma inspeção especial determinada pelo fabricante de como e onde a inspeção
será feita.
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Dependendo dos danos apresentados, às vezes torna-se necessário verificar o
alinhamento da estrutura da aeronave, bem como efetuar novo balanceamento de
comandos primários e secundários de voo.
As rajadas tendem a acelerar o avião, porém uma força contrária, a inércia, age no
sentido de resistir a esta ação, aumentando consequentemente o peso do avião e os
esforços estruturais.
Durante uma inspeção de turbulência severa, atenção deve ser dada às superfícies
dorsal e ventral das asas (cambras), quanto a empenos excessivos ou rugas. Caso
sejam detectadas rugas nas cambras das asas, devem ser removidos os rebites da área
enrugada e examinar seus corpos quanto a cisalhamento ou deformação.
Inspecionam-se ainda as longarinas e os bordos de ataque das asas, desde a raiz até as
pontas das asas. Verifica-se também se existem pontos de vazamentos de combustível
dos tanques, indicando sinal de que uma área possa ter recebido sobrecargas que
provocaram o rompimento da vedação ou abriram as costuras das chapas.
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6 Inspeção por Impacto de Raio
As inspeções especiais por impacto de raios são realizadas por meio de ensaios
não destrutíveis para a verificação da profundidade do dano ou mesmo rachaduras
provocadas pelo pico de raio que uma superfície metálica recebeu.
Uma partida quente no motor é considerada uma partida anormal, pois todo motor
tem um limite máximo de temperatura que pode atingir sem prejudicar a têmpera das
peças. Caso ocorra uma extrapolação da temperatura durante um ciclo de partida, uma
inspeção especial deverá ser realizada nas partes internas dos motores, com o intuito
de verificar as peças que perderam a sua confiabilidade quanto ao seu coeficiente de
dilatação térmica.
Sinais de danos provocados por partida quente são facilmente identificados pela
coloração azulada das peças internas que perderam sua têmpera. Todas as peças
nessas condições deverão ser substituídas, bem como deverá ocorrer uma verificação
de rachaduras nas áreas quentes do motor.
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8 Inspeções Preventivas
9 Parciais
10 Gerais
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mês. A Tabela 2 mostra que ela foi dividida em tipos A, 2A, 3A, B, 2B e C, cumprindo-
se cartões para verificação de itens e de sistemas específicos determinados pelo
fabricante, como se segue:
Tabela 1: Inspeção preventiva parcial e geral
Meses 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24
A/2A/ A/2A/3A/
Tipo A A/2A A/3A A/2A/B A A/2A/3A A A/3A A/2A A
B/2B B/C
11 Inspeções Corretivas
12 Inspeções Qualitativas
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13 Ensaios Não Destrutíveis
14 Ensaios Destrutíveis
São os testes realizados somente pelo fabricante para determinar os limites de danos
aceitáveis das peças aeronáuticas que não comprometam a segurança de voo da
aeronave, e para determinar os intervalos de inspeção, bem como o Tempo Básico
entre Operações (TBO) ou Time Between Overhaul, encontrados por meio do estudo
estatístico de falhas: Tempo Médio Entre Falhas (MTBF) ou Mean Time Between Failures.
hh
Os ensaios destrutíveis levam ao dano da peça, às vezes
tornando-as inutilizáveis.
Resumindo
As inspeções são realizadas em intervalos que podem ser por data, hora ou
ciclo, como também divididas por setores da aeronave. Esses intervalos
determinam o grau e o número de itens a serem inspecionados até
atingirem o Tempo Básico entre Operações (TBO) ou o Tempo Limite de
Vida (TLV) da peça.
16
Glossário
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Atividades
aa
1) Julgue a alternativa verdadeira ou falsa: As inspeções são
exames, visuais ou por equipamentos, que determinam as
condições das aeronaves e seus componentes, possibilitando
prolongar suas vidas, mantendo a segurança operacional e
suas condições aeronavegáveis.
Verdadeiro ( ) Falso ( )
Verdadeiro ( ) Falso ( )
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Referências
ANAC – AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL. RBHA 65: Apêndice A. Disponível em:
<https://www.anac.gov.br/assuntos/legislacao/legislacao-1/rbha-e-rbac/rbha/rbha-
065>. Acesso em: 14 fev. 2017.
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UNIDADE 2 | INSPEÇÕES
PREVENTIVAS PARCIAIS
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1 Introdução
As inspeções parciais buscam com isso fazer com que os componentes e sistemas de
aeronaves funcionem com segurança até atingirem seus limites de Tempo Básico de
Operação (TBO), permitindo além de manter o funcionamento seguro, aumentar a vida
útil do equipamento, levando a diminuição dos custos operacionais de uma aeronave.
2 Preditivas
3 Progressivas
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Os cartões de inspeção são executados sequencialmente até o último cartão ser
cumprido até, no máximo, o prazo de vencimento da inspeção prevista. É o tipo de
inspeção utilizada para diminuir o tempo indisponível da aeronave. Exemplo: para
uma inspeção parcial tipo 2A, faltando cinco dias para seu vencimento, inicia-se os
cumprimentos dos cartões de inspeção; logo, o prazo para a próxima inspeção a vencer
será computado a partir do primeiro cartão a ser cumprido.
A maioria dos componentes CM são itens de sistemas complexos para os quais não
existe meio de prever a falha, como por exemplo, os equipamentos de navegação e
comunicação, instrumentos e relês, onde testes ou trocas não resultam em melhora na
expectativa de vida.
hh
Os itens CM são acompanhados (monitorados) por meio das
listagens de dados de demanda e dos registros das suas
passagens nas respectivas oficinas recuperadoras.
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5 On Condition (OC)
6 Pré-Voo
7 Pós-Voo
É a inspeção realizada após cada voo, onde são verificadas as condições gerais da
aeronave. Seguem também um checklist do fabricante para verificação e execução pós
voo.
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É a inspeção mais importante quando do encerramento do voo da aeronave após o dia
de operação, sendo neste caso chamada de Inspeção de Pernoite. Um exemplo de uma
inspeção de pós voo é a verificação da condição geral dos estados dos pneus após o
pouso, determinando sua condição para o próximo voo com segurança.
8 Ocasionais
9 Estruturais
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Resumindo
Glossário
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Atividades
aa
1) Julgue a alternativa verdadeira ou falsa: A inspeção de
pré-voo é utilizada antes de toda e qualquer decolagem da
aeronave, buscando por falhas ou desgastes que implicariam
na segurança do voo.
Verdadeiro ( ) Falso ( )
Verdadeiro ( ) Falso ( )
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Referências
ANAC – AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL. RBHA 65: Apêndice A. Disponível em:
<https://www.anac.gov.br/assuntos/legislacao/legislacao-1/rbha-e-rbac/rbha/rbha-
065>. Acesso em: 14 fev. 2017.
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