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ARQUITETURA – CIVILIZAÇÃO MAIA

A arquitetura Maia é considerada cerimonial, onde tinham um grau de


sofisticação, monumentalidade e suntuosidade bem elevados, sendo feitas
construções pirâmides, túmulos, palácios, templos, observatórios e outros.

As técnicas de construção dos Maias foram aperfeiçoadas por mais de


2000 anos, o que resultava em estruturas nunca vistas em outras civilizações
da época, sendo muito mais avançadas em comparação, onde inclusive seu
urbanismo serviu como referência para vários aspectos da estrutura urbana de
civilizações atuais.

A maioria dos edifícios Maias eram feitos em cima de plataformas


aterradas, com alturas de aproximadamente 1 metro. Essas estruturas eram
feitas com pedras e as paredes de terra batida revestidas por pedras ou
argamassa. Era bem comum a realização de tetos com formatos de falsa
abóbada e arcos construídos com pedras empilhadas, além disso a decoração
também era algo bem importante, onde nas paredes eram feitas esculturas e
molduras de baixo relevo.

Figura 1 - Exemplo de teto constituído de arco com pedras empilhadas


Figura 2 - Parede maia com esculturas de relevo baixo

Os templos se localizavam em cima de pirâmides, que eram estruturas


feitas de várias plataformas divididas por escadarias inclinadas. Na parte de
cima havia observatórios astronômicos para a análise de astros.

As pirâmides serviam como um local para cerimônias de sacrifício


religioso, onde as pessoas ficavam juntas lá embaixo e participavam dessas
cerimônias cantando, dançando e pedindo aos deuses para que aceitassem
esses sacrifícios. Uma curiosidade é que cada vez que um rei morria era
adicionada uma nova camada nessas pirâmides.

Figura 3 - Templo Maia de Kukulcán (México)


Quanto as cidades-estados presentes nas civilizações maias, elas
eram bem semelhantes entre si, todas elas possuíam uma grande praça e
pirâmides, além disso a configuração delas era também a mesma, onde os
governadores e sacerdotes viviam próximos aos templos, mais longe moravam
os chefes militares, depois os artesãos e comerciantes e, por fim, fora da
cidade os escravos e camponeses.

Figura 4 - Ruínas de cidade de Tikal (Guatemala)

REFERÊNCIAS

ARQUITETURA Maia. Haac1, 2017. Disponível em:


<https://haac1.wordpress.com/2017/10/31/arquitetura-maia/>. Acesso em: 12
de jul. de 2020.

DIANA, Daniela. Arte Maia. Toda Matéria. Disponível em:


<https://www.todamateria.com.br/arte-maia/>. Acesso em: 12 de jul. de 2020.

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