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Aluno: João Álvaro das Virgens Filho

Matrícula: 408162095

Disciplina: Prática Profissional em Negócios II

Entrega: Entrega Parcial 2 (A3)

 MVP – Versão Simplificada deum produto final, onde será previamente testada para encaixar o
produto no mercado.

Produto: Conforme exposto, a LPL Engenharia é uma empresa que sistematiza muito seus processos.
Visando obter melhorias no controle de produtividade e gestão de custos, elaborou um software
internamente para apropriar as horas trabalhadas dos seus funcionários em cada etapa/serviço da obra.
Trata-se de um sistema bastante interessante e inovador, além de gerar informações valiosas para a
atividade de construção civil. Através desse sistema que a empresa denominou de SICON, é possível alocar
as horas trabalhadas em cada atividade de uma obra por cada funcionário e extrair relatórios de apropriação
de custos de folha de pagamento por atividade compilado, além de provisionamento de férias e verbas
rescisórias. Apropria também o custo dos encargos sociais complementares como o INSS (patronal e
funcionário) e FGTS. Outro ponto importante do sistema é que através de inputs das quantidades de
serviços envolvidos em cada atividade o sistema calcula coeficiente de produtividade homem-hora para
cada tipo de serviço. Essa informação é muito valiosa não tão somente para a LPL Engenharia, mas para
todas as empresas do setor. Dessa forma, o sistema desenvolvido internamente, tem uma escala enorme
pela quantidade de Construtoras que existem no mercado. O grande desafio é justamente alcançar essa
escala, pois para isso é de extrema importância que haja investimento em publicidade e propaganda e acima
de tudo, em TI – Tecnologia da informação, pois o SICON tem uma grande limitação que só funciona em
um hardware específico. Para ele se tornar um produto interessante e de penetração no mercado, é de
extrema importância que haja investimentos em plataformas na nuvem, facilitando o acesso aos usuários e
gestores que receberão os outputs dos relatórios já desenvolvidos em qualquer computador que tenha
acesso a Internet.

 Indicadores de Impacto do Projeto

Dentre os principais indicadores de impacto do produto do ponto de vista quantitativo é trazer qualidade de
informação aos usuários do produto de maneira simples e intuitiva. Os outputs gerados pelos relatórios do
sistema, permitem que não só o usuário/gestor tenha indicadores de produtividade de maneira gerencial,
mas o feed back para a classe produtiva envolvida no “chão da fábrica” da obra de maneira que
possibilitem aos mesmos evoluir sua produção entregando maior produtividade a economia. Pode-se ainda,
através de relatórios mensais, estabelecer sistema de remuneração por incentivos, retroalimentando o
processo de melhoria de eficiência no setor. O sistema gera relatórios com métricas totalmente objetiva e
incentiva a meritocracia dos valores individuais, ou seja, não se trata tão somente de um sistema de
avaliação para os gestores, mas para todos os envolvidos no processo. A principal métrica extraída do
relatório é o coeficiente de produção homem-hora por unidade de medida produtiva de determinado
serviço. Exemplo: Quantas unidades de horas um profissional da construção leva para assentar 100,00 m²
de piso? Qual a média do setor? Quem são os outliers? São dados importantes para todos os envolvidos no
projeto e que gera impacto social de maneira positiva, pois propicia aos gestores a tomar as melhores
decisões, o que possibilita a perpetuidade empresarial, e dá a possibilidade dos profissionais envolvidos à
busca de melhoria de sua produtividade e de sua renda.

 Fontes de Financiamento para o Projeto

O core business da LPL Engenharia certamente não é o desenvolvimento de softwares. Mas, através de
uma visão integrada de processos de gestão, acabou desenvolvendo uma poderosa ferramenta gerencial e
de indicadores de desempenho. O mais importante, é que a ferramenta desenvolvida não se aplica
exclusivamente a LPL Engenharia, mas a todas as construtoras que buscam ser mais eficientes em seu
processo produtivo. Cumpre destacar que não existe nenhum produto “de prateleira” para o software
desenvolvido, em suma, é um mercado que até onde mapeamos não existe concorrência, diferente do setor
de construção civil em si. Tal fato, certamente gera apetite a grandes empresas de softwares, capitalizadas,
que podem pegar esse projeto embrionário, aprimorá-lo e fazer as melhorias para que o produto ganhe
escala de mercado. Certamente, é na indústria de softwares que está o investidor anjo, que propiciará a
rápida penetração no mercado do produto desenvolvido.

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