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O que é Corrupção?
De acordo com o cientista político Key (1936), a corrupção é o controle abusivo do
poder e dos recursos do governo visando tirar proveito pessoal ou partidário. Tal proveito,
pode ser na forma de poder ou controle dentro da organização política ou na forma de
apoio político por parte de vários indivíduos.
Causas da Corrupção
A Impunidade é uma causa da corrupção porque quem a pratica confia que não
sofrerá nenhuma sanção, segundo Minerbo (2007). Esses escândalos sem sanções minam a
legitimidade do Estado e criam um sentimento de impunidade que paira na sociedade.
Portanto, o impacto da impunidade pode mudar a sensibilidade das pessoas a ponte de elas
passarem a achar a impunidade normal, instituindo-se uma nova normalidade (Filgueiras e
Aranha, 2011).
f) Existência de uma opinião pública fraca e apática, que não funciona como
uma contraforça.
Custos económicos
Ser eficiente na produção e ter custos mais baixos são factores determinantes da
competitividade. Por isso, para os países, tendo em conta as novas estratégias
internacionais de competitividade, devem utilizar métodos comparativos de vantagens que
se baseavam na redução de custos e na melhoria da qualidade. Deverão por outro lado,
utilizar a estratégia de atraccão de capitais internacionais, que dependerá certamente, da
capacidade do aparelho do Estado (que deverá ser desburocratizada e possuir legislação
que permita a atraccão de investimento, que promova o lucro e alto desempenho).
Manifestação
Quando se fala nos efeitos da corrupção está-se a referir a danos devastadores. Pois
está-se a falar de um fenómeno que provoca desperdício e a ineficiência, resultante do
desvio na alocação de recursos disponíveis, provocando distorções discriminatórias dos
serviços públicos e comprometendo a qualidade de vida duma sociedade. Isso acontece,
por exemplo, nos actos dos concursos públicos, quando um empresário corrupto vence um
determinado concurso de prestação de serviços sem que seja o mais eficiente. Com isso, a
tabela de preço praticado é mais elevado, uma vez que a comissão a pagar aos que
permitiram a contratação estaria embutida também no valor.
O autor apresenta casos com exemplos concretos como: “Foi Publicado no capítulo
da Transparência Internacional referente à Itália, de Novembro de 1999, que depois da
operação de Mãos Limpa o preço de investimentos públicos no Milão caiu
dramaticamente. O preço médio por quilómetro para construção de uma estrada de ferro
subterrânea caiu em 57 por cento e um novo aeroporto internacional foi concluído com um
preço de 59 por cento mais baixo daquilo que tinha sido previsto”. Por outro lado, para
além da má alocação de recursos, poderá haver também má alocação de pessoas na
economia visto que estas estarão a desenvolver actividades não produtivas, caçadoras-de-
renda (rent seeking).
Prevenção da corrupção
justiça. Torna-se necessário também alargar a base tributária como forma de abarcar todos
os sectores e níveis e estabelecer taxas e incentivos adequado.
Deve-se promover a boa governança que, segundo a definição empregada pelo Banco
Mundial, consiste no conjunto de tradições e instituições por meio da qual a autoridade em
um país é exercido. A boa governança implica padrões de conduta claros e transparentes
para os funcionários públicos e exige um nível adequado de supervisão, um sistema
judiciário independente e eficiente, controlo interno e auditorias externas, bem como
fiscalização por parte do poder legislativo.
O Objectivo Geral da Reforma, tal como estabelecido na Estratégia Global, 2001- 2011,
define que o sector público:
funcione adequadamente;
gere processos de políticas apropriados;
preste serviços indispensáveis de forma descentralizada;
actue de modo participativo e transparente,
seja efectivo nas acções de prevenção e combate a corrupção,
aplique processos administrativos e de prestação de serviços simples, modernizados
e efectivos.
Fases da Reforma
A Estratégia Global da Reforma do sector Público, consiste de um plano de dez anos
(2001-2011), dividido em duas fases: a primeira (2001-2005) cujo foco foi criar as
condições básicas para a transformação do sector público, nomeadamente
(b) a capacitação das instituições públicas a nível nacional e local para gerir a
implementação da reforma;
A segunda fase (2006-2011), tem por objectivo aprofundar as reformas iniciadas durante a
primeira fase, ajustando-as as prioridades actuais do Governo, com especial destaque para
o desenvolvimento de Instituições Públicas racionalizadas e integradas prestando serviços
de qualidade ao cidadão.