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da Psicodinâmica
das Cores
O Panorama atual da
Psicodinâmica das Cores
Mais do que qualquer outra percepção, as cores são as mais intelectuais
das percepções, além do fato de elas estarem por toda parte, presentes
nas coisas, nos processos e nos lugares, desde o mundo microscópico
das bactérias até as dimensões imensas das galáxias.
Somos reféns das cores e seus efeitos psíquicos e não há como evitá-
los. Lá do teto e das paredes, a cor marrom parece desabar sobre
nós, produzindo asfixia e sensação de esmagamento. E o que dizer do
rendimento intelectual melhorado, que nós sempre experimentamos
num ambiente azul? E do branco gelo, essa cor de cromática espúria,
que sempre baixa a nossa autoestima? Que dizer da cor salmão, que
invariavelmente nos causa a sensação de medo dos confrontos?
E sobre o vermelho, essa cor ardente que nos queima e nos agita? E o
que dizer do verde musgo, essa cor misteriosa que nos tira a fome e o
apetite? E o cinza, essa cor desbotada e sem essência cromática, quanta
depressão psíquica ela nos tem causado, quando está presente nos
nossos ambientes! Tantos e tantos são os diferentes efeitos psíquicos
que as diferentes cores nos causam. Tantos e tantos são o bem e o mal
que elas nos fazem!
Essas obras praticamente não existem, e quem trabalha com cores sabe
disso. As informações que nós encontramos em livros e cursos sobre
Psicodinâmica das Cores, via de regra não estão fundamentadas nem
em pesquisas nem em princípios de ciência, temos que admitir isso.
Por exemplo: Ultimamente você vem evitando reagir com vigor aos
problemas surgidos na sua empresa, só para fugir dos riscos da
possibilidade de falhar em suas ações, num comportamento de medo
dos desafios e confrontos. O pior é que você não sabe, que tudo isso
está acontecendo por causa do efeito psíquico produzido pelas cores que
estão presentes no seu ambiente de trabalho.
Portanto, o que atualmente nós somos, isso foi o resultado dessa longa
interatividade entre estímulos e respostas, entre organismo e ambiente.
Portanto, nós somos o que as percepções fizeram conosco! Entre essas
percepções, de um modo mais decisivo, estão as cores. Não é pequeno,
pois, o prejuízo para o nosso psiquismo, causado pelo desconhecimento
da função psíquica das cores, por parte desses profissionais.
Aquela cor amarela ocre que está lá, nas paredes do ambiente onde
você se encontra agora, por exemplo, está atuando sobre o seu
psiquismo, cujo efeito você acusa como uma sensação boa.
Todavia, essa mesma cor poderá estar produzindo uma sensação ruim
na pessoa que está ao seu lado, e se ambos falarem sobre essa cor
amarelo ocre, certamente eles dirão coisas diferentes. Eis, colocado de
um jeito bastante claro, o modo errado de interpretar os efeitos psíquicos
produzidos pelas cores, com base na relatividade psicológica.
Você está lá, num ambiente com paredes cor de areia, por exemplo, e
então experimenta certa sensação de apatia por tudo. Em seguida você
se dirige para outro ambiente com paredes verdes, e então a sensação
experimentada é bem diferente, e faz você se sentir de um outro jeito.
As cores são energias. Queiramos ou não, essa energia está ali, nos
envolvendo a partir de todos os lados, penetrando em nossa retina e se
introduzindo em nosso cérebro, para aí produzir seus efeitos em forma
de sensações cromáticas. Nisso consiste o fundamento do Princípio
Físico das Cores.
Quando você olha para a cor violeta ou para a cor laranja, por meio delas
todas essas propriedades físicas estão interagindo com o seu psiquismo,
e por causa disso então você experimenta sensações distintas e
especificas. Sensações de harmonia e espiritualidade tratando-se do
violeta; sensações de alegria e extroversão tratando-se do laranja.
Em cada caso você sentirá isso porque estará sob a ação de energias
que atuam sobre você, a partir de fora da sua mente. Nossa relação com
as cores é também uma relação energética, insistamos nisso.
As cores são imagens para a nossa mente. Imagens dos fótons em seus
diferentes valores de frequência. Além de não podermos evitar que essa
energia penetre em nosso cérebro, também independe da nossa vontade
experimentar o seu efeito.
As cores parecem ter sido escolhidas pela natureza, para manter uma
relação privilegiada com o psiquismo humano, por meio do qual ela faz
revelações para um espírito. Mais do que os místicos, os cientistas são
as pessoas que mais creem nos significados das cores, e são eles que
mais utilizam esses significados em suas atividades!
Se o universo deu significados para a cor das estrelas, por que ele
não o faria também com relação às cores que
percebemos na natureza?
Depois de o fóton ser emitido para fora do átomo, ele mantém inalterável
a sua natureza quântica, assim como um emigrante que conserva ainda
a sua identidade na nova cidade para onde imigra. Cá fora do átomo,
os fótons que compõem as cores preservam a sua natureza quântica,
individualizando-se como fóton azul, fóton verde, fóton amarelo, fóton
vermelho, etc. Ou seja, o que os fótons são como objeto quântico, eles
também são como objetos cromáticos. Esta é outra evidência consistente
a favor da postulação de um princípio quântico para a Psicodinâmica das
Cores.
Todas essas coisas que nos rodeiam e que percebemos com a forma de
objetos, vegetais, animais e pessoas, nada mais são do que imagens
mentais em forma de cores, produzidas por fótons. Não podemos negar
que essas coisas realmente existem fora da nossa mente, pois não
somos nós que decidimos percebê-las, mas são elas mesmas que se
impõem à nossa percepção, em lugares e momentos que não somos
nós que escolhemos. Portanto, lá fora, exterior a nossa mente, existem
coisas, cada uma delas com a sua respectiva essência, cuja imagem nós
percebemos através das cores.
Sobre a causa que produz essa irritabilidade, você jamais saberá, e nem
desconfiará que ela pode estar relacionada com os efeitos negativos,
que as cores em tons vermelhos do seu escritório estão produzindo em
seu psiquismo! Nem o arquiteto que projetou o seu escritório com essas
cores saberá sobre isso, o que é pior.
Agora, algo novo surgia do seio da matéria, e uma força nova pulsava
em mil direções: Era a vida que irrompia com força e impacto, conferindo
ao corpo planetário uma nova pulsação, na forma de anabolismos e
metabolismos, homeostases e eubioses, fisiologias e organismos, e
tudo isso sob a coloração verde dos vegetais, que agora já forrava toda
a superfície do globo. A vida e os seus processos eclodiam anunciados
pela cor verde! O ser da vida é verde!
A vida é um fenômeno de luz. Onde não há luz não há vida, e onde não
há vida não existe espírito! A luz amarela do sol contém o calor, capaz
de penetrar a espessura de matéria, levando-a ao ponto da tepidez
necessária para que nela o princípio da vida se instalasse, através do
vegetal. Luz e calor, fatores necessários à vida, ambos são fornecidos
pela energia do sol, que nós captamos por meio da cor amarela.
O amarelo exprime um princípio cósmico de conexão entre a matéria e a
vida.
Por exemplo: A cor verde é uma sensação produzida por fótons refletidos
pelos vegetais, que é o cosmo da vida, portanto exprime o ser do
princípio da vida. Mesmo quando os fótons verdes são refletidos por
uma parede, por exemplo, assim mesmo essa cor continuará sendo a
expressão do princípio vital, e desse modo é que essa cor excitará o
psiquismo humano.
Tudo tem um ser, que se oculta por trás dos fenômenos e dos processos
e as cores desvelam para o espírito esse ser escondido nas coisas.
Nisso consiste o Princípio Ontológico das Cores.
Quer dizer, o vermelho embora não sendo o próprio fogo, produz algo
quente dentro de nós. O branco gelo não sendo o gelo, produz inércia
e letargia espirituais. O verde musgo não sendo o próprio musgo, tudo
recobre com a umidade pegajosa do musgo das cavernas. O verde limão
não sendo a própria folhagem dos vegetais, nos infunde com o frescor
alegre da ramagem primaveril, produzindo sensações de juventude e
irreverência.
Ligado à cor preta está o entardecer, esse mistério da viração dos dias.
Quem nunca experimentou a sua substância de nostalgia cósmica, que
sempre nos modifica o tônus espiritual? Nesse momento de transição
do dia para a noite, da luz para a ausência de luz, do movimento para o
repouso - quando as coisas parecem se esvaziar do seu ser, e quando
tudo no cosmo sensível perde as suas referências cromáticas - quem
nunca teve o espírito impregnado de uma saudade vaga e indefinida, de
uma frouxa e doce melancolia?
Segundo Aspecto:
É impossível evitar a ação das cores sobre nós, mas isso não
significa que elas têm o poder total de mudar o nosso comportamento,
inevitavelmente. O efeito das cores sobre o nosso psiquismo é
experimentado na forma de tendências, ou seja, as pessoas tendem a
esse ou aquele comportamento, umas mais outras menos, mas todos
tendem. O que é inevitável, porém, é impedir que elas atuem sobre nós.
Terceiro Aspecto:
Em nosso último livro sobre cores O EFEITO PSÍQUICO DAS CORES
NOS AMBIENTES, é estudado um total de 28 diferentes cores, algo
inédito no Brasil e no mundo. Nossa pesquisa de 26 anos foi realizada
em diferentes lugares geográficos, climas diferentes, diferentes
estações do ano, ambientes diferentes, pessoas com perfis intelectual e
psicológicos diferente, com crenças e culturas diferentes.
Quinto Aspecto:
Conhecendo os efeitos de cada uma dessas 28 cores você estará em
condições de projetar ambientes cromáticos, para excitar e dinamizar as
qualidades necessárias para a atividade a ser desenvolvida no ambiente.
São cores colocadas nos ambientes para atrair a atenção das pessoas
ou para excitar nelas diferentes desejos, como comer ou comprar, falar
ou estudar, por exemplo. Excitar também a capacidade intelectual para
o estudo e para as atividades, tanto quanto a capacidade de superar
deficiências e condicionamentos. Há cores também para ajudar a
aumentar ou diminuir o apetite por comida, e também para excitar o
apetite sexual.
E-Mail: contato@osny.com.br
Site: www.osnyramos.com.br