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UNIVERSIDADE ESTACIO DE SÁ (UNESA)

ENGENHARIA CIVIL

IGOR VIEIRA, RAFAEL SILVA, HENRIK JAMES, VANTUIL,


DANIEL KLEN

Utilização do Sistema de Informações Geográficas na


Engenharia Civil

MACAÉ - RJ
2020
Utilização do Sistema de Informações Geográficas na Engenharia Civil
É o sistema baseado em computador, que permite ao usuário coletar, manusear e analisar dados
georreferenciados. Um SIG pode ser visto como a combinação de hardware, software, dados,
metodologias e recursos humanos, que operam de forma harmônica para produzir e analisar informação
geográfica. Permite integrar dados espaciais como os cartográficos, cadastrais, de sensores remotos, de
redes de infraestrutura, modelos numéricos do terreno e dados descritivos como os demográficos,
socioeconômicos, corporativos entre outros, objetivando basicamente três funções: produção de mapas,
armazenamento e recuperação da informação espacial e análise espacial.

Diversos tipos de usuários interagem com um SIG. Eles observam os fenômenos geográficos sob
diferentes visões e objetivos. Diante disso, os dados geográficos ou não geográficos relevantes para
determinada finalidade podem ser irrelevantes para outra aplicação. A relação ou importância entre a
resolução e detalhamento das informações quanto à frequência de atualização também variam.

Dentro da Engenharia Civil, temos alguns ramos nos quais um SIG pode ser aplicado,
favorecendo análises tendo uma visão mais ampla. Temos como exemplos:

Mercado imobiliário

O conceito de geoprocessamento aplicado ao mercado imobiliário envolve o planejamento de


ações visando alocação e gerenciamento de empreendimentos e análises estratégicas voltadas à
exploração do mercado imobiliário. Realizando mapeamentos direcionados ao mercado comercial ou
residencial, o setor imobiliário consegue oferecer um maior suporte aos seus clientes, antes mesmo de
mostrar-lhes o imóvel.
Desta forma, saber informações como proximidade a escolas, shopping centers, principais ruas,
pontos de ônibus, hospitais, parques, áreas verdes, distância a aeroportos, favelas, áreas inundáveis, ruas
com tráfego pesado são fatores que devemos levar em consideração no momento de selecionarmos um
imóvel residencial.
Para o mercado imobiliário comercial, conhecer a geografia do mercado é um ponto essencial
para o desenvolvimento de negócios. Ter informações como proximidade ao cliente alvo, localização de
potenciais competidores, taxas de crimes, infraestrutura de transporte e fatores ambientais de risco podem
potencializar a perspectiva de sucesso de um negócio.
Diante disso, diversos produtos podem ser gerados, como os vistos nas Figuras 1 e 2.

Figura 1
Figura 2

Construção Civil

A utilização mais intensa na área da construção civil, ao longo de todo processo de uma obra,
desde os estudos iniciais, passando pelo anteprojeto, projeto, planejamento, execução e posteriormente
nos procedimentos de manutenção, pode produzir efeitos sensíveis com aumento na qualidade e
produtividade, e consequente redução nos custos. Em função de sua característica espacial as
geotecnologias têm maior impacto quando aplicadas em áreas onde o aspecto – localização dos eventos –
é mais importante, como no caso de obras de estradas, barragens etc. Como exemplo típico, podemos
citar a execução de uma estrada, em suas diversas fases, onde se podem usar nos estudos iniciais imagens
de satélite de baixa resolução para visualização das áreas (edificações, vegetação, corpos d’água etc.) e
altimetria, tiradas de curvas de níveis de mapas ou de dados SRTM (geradas por radar), gerando Modelos
Digitais de Terreno, que, aliadas às ferramentas de softwares, dariam suporte às primeiras escolhas de
traçado. Na fase de anteprojeto pode-se usar imagens de satélite de alta e levantamentos planialtimétricos
obtidos por perfilamento a laser.
Figura 3 – Cadastro da cidade sobre imagem de satélite

Figura 4 – Altimetria: Curvas de nível e grade.

Figura 5 – Altimetria: Mapa temático onde as


regiões mais altas são representadas em cinza claro

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