m.a.

perissinotto - R&R - 1
REPETIBILIDADE & REPRODUTIBILIDADE ( R&R)

O R&R é uma mwetodologis, exigida na TS 16949 ( Automobilística ) dentro do MAS ( Análise do

Sistema de Medição )

a) ATRIBUTOS
Neste caso, duas pessoas habilitadas procedem a verificação de 20 peças, fazendo duas
verificações para cada peça.
Comparam-se os resultados, havendo qualquer divergência, o meio de medição não é confiável.

Exemplo: Verificação de um calibrador de boca - “P - NP”

peça OPER. “1” OPER. “2”

nº 1ª verif. 2ª verif. 1ª verif. 2ª verif. Análise:
PEÇA Nº 1 
1 A A R R
Divergência entre os dois operadores
2 R R R R
3 A A A A PEÇA Nº 10 
4 A A A A Divergência entre as duas verificaçőes do
operador “1”
5 A A A A
6 A A A A PEÇA Nº 14 
7 R R R R Divergência entre as duas verificaçőes do
8 R R R R operador “2”
9 A A A A
10 A A A R
11 A A A A
12 A A A A
13 R R R R RESULTADO:
14 A R R R
Foram observadas 3 divergências, portanto,
15 A A A A
o meio de medição ( verificação ) é:
16 A A A A
17 A A A A NÃO CONFIÁVEL
18 A A A A
19 R R R R
20 A A A A
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b1 ) - VARIÁVEIS ( método rápido )

Utilizamos no início de um processo, para termos uma noção da influência do método de

medição, no resultado da inspeção.

Exemplo:
Efetuar a análise de R&R ( método rápido )
Peça - 01.14.06 - Pino da Alavanca de Trava da Fechadura
Característica - Diâmetro Externo  8,075  0,025
Instrumento - Micrômetro Externo = 0-25mm - 0,001mm

1º passo:Definir o número de peças ( até 10 ) e de pessoas habilitadas ( 2 a 5 ) que deverão

medir as peças na mesma ordem, evitar tendenciosidade.

2º passo: Anotam-se os valores numa tabela, computando-se as diferenças de leituras entre os

operadores.

Peça nº oper. “1” oper. “2” diferença

1 8,077 8,079 0,002
2 8,059 8,058 0,001
3 8,090 8,092 0,002
4 8,078 8,078 0,000
5 8,055 8,053 0,002
 =
0,007

3º passo: Somam-se essas diferenças e calcula-se a média

R 0,007
R   0,0014
n 5

4º passo: Calcula-se o fator de erro ( f )  5,15 Onde:

f  R
d1 5,15 é constante
d1 = tabelado em função
da quantidade de peças e
número de operadores

5,15
no exemplo  f   0,0014  0,006
119
,

5º passo: Calcula-se a porcentagem de erro ( %E )  𝑓 × 100

%𝐸 =
𝐼𝑇

0,006  100
%E   12 ,12% SATISFATÓRIO
0,050
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b2 ) VARIÁVEIS ( método longo )

A explicação será feita através de exemplo, com a aplicação das fórmulas:

Tolerância ± 0,038 (IT= 0,076)

Oper. A Oper. B Oper. C

Pç 1ª 2ª 3ª R Pç 1ş 2ş 3ş R Pç 1ş 2ş 3ş R
.nº .n .n
ş ş
1 .183 .184 .183 .001 1 .185 .184 .184 .001 1 .184 .183 .182 .002
2 .205 .207 .206 .002 2 .208 .205 .208 .003 2 .210 .207 .207 .003
3 .181 .182 .183 .002 3 .179 .182 .184 .005 3 .182 .182 .180 .002
4 .175 .174 .175 .001 4 .175 .176 .175 .001 4 .175 .173 .176 .003
5 .205 .206 .207 .002 5 .208 .204 .206 .004 5 .207 .205 .205 .002
6 .206 .204 .205 .002 6 .205 .204 .205 .001 6 .201 .206 .205 .005
7 .206 .205 .205 .001 7 .207 .208 .204 .004 7 .206 .206 .205 .001
8 .183 .183 .183 .000 8 .183 .185 .185 .002 8 .183 .185 .183 .002
9 .188 .187 .186 .002 9 .185 .188 .185 .003 9 .187 .187 .187 .000
10 .200 .202 .201 .002 10 .202 .202 .203 .001 10 .202 .203 .202 .001
T 1.932 1.934 1.934 .015 T 1.937 1.938 1.939 .025 T 1.937 1.937 1.932 .021

xA  .1933 R A  .0015 xB  .1938 R B  .0025 xC  .1935 R C  .0021

xmaximo xminimo xdiferenca R

.1938 .1933 .0005 .0020

Cálculo do LSCR ( Limite Superior de Controle das Amplitudes )

nº de provas D4
𝐿𝑆𝐶𝑅 = (𝑅̅ ) × (𝐷4 )
2 3,27
3 2,58
 no ex. LSCR = (.002) x (2,58) = .00516

ATENÇĂO:
Verificar todos os valores individuais de “R”, todos os “R’s” acima do LSC R deverăo ser analisados,
definindo-se entăo: novas leituras ou descarte.
Após esses acertos recalcular a nova amplitude média ( R barra ), e novo limite superior de controle
( LSCR ), esse procedimento deve-se repetir até que todos os “R’s” estejam abaixo do LSC R .
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REPETIBILIDADE  VE =( variação do equipamento )

𝑉𝐸 = (𝑅̅ ) × (𝐾1 )  no ex VE = (.002) x (3.05) = .0061 VE = 0,006

nº de provas K1
2 4,56
. 3 3,05

REPRODUTIBILIDADE  VI = ( variação do indivíduo )

nº de K2
2 (𝑉𝐸 )2 operadores
𝑉𝐼 = √[(𝑋𝑑𝑖𝑓 × (𝐾2 ))] − [ ]
(𝑛) × (𝑟) 2 3,65
3 2,70

Onde: n = nº de peças / r = nº de provas

(0,006)2
𝑉𝐼 = √[(0,005) × (2,70)2 ] − [(10) × (3)] = 0,00079 VI = 0,00079
 no ex.

R&R - REPETIBILIDADE e REPRODUTIBILIDADE

𝑅𝑅 = √(𝑉𝐸 )2 + (𝑉𝐼 )2  no ex. 𝑅𝑅 = √(0,006)2 + (0,00079)2 = 0,006

RR = 0,006
ANÁLISE DA % DA TOLERÂNCIA
(𝑉𝐸) × 100 (0,006) ×100
%𝑉𝐸 =  no ex %𝑉𝐸 = = 7,89
𝐼𝑇 0,076

(𝑉𝐼 ) × 100 ( )
%𝑉𝐼 =  no ex. %𝑉𝐼 = 0,00079 ×100 = 1,039
𝐼𝑇 0,076

%𝑅𝑅 = √(%𝑉𝐸)2 + (%𝑉𝐼 )2  no ex. %𝑅𝑅 = √(7,89)2 + (1,039)2 = 7,96

ANÁLISE :
BOM
até 10% - BOM 20% a 30% - REGULAR
10% a 20% - SATISFATÓRIO acima de 30% - RUIM