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Introdução a automação industrial

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Componentes básicos de um sistema de automação

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COMPOSIÇÃO DO CLP

Antes de entender o funcionamento do CLP, precisamos conhecer os componentes


físicos que o constituem. Veja abaixo uma explicação resumida sobre cada
componente:

• Memória: área do CLP onde ficam armazenadas todas as informações


necessárias para que as atividades sejam executadas;
• Cartão de entrada: recebe um sinal elétrico do ambiente externo e envia para
dentro do CLP;
• Processador: é um chip que irá processar o programa;
• Cartão de saída: envia um sinal elétrico para o ambiente externo para acionar
algum equipamento;
• Barramento: é uma placa eletrônica responsável por fazer a comunicação entre
os componentes descritos acima;
• Fonte de energia: alimentação do equipamento.

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Conexões físicas do CLP

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INTRODUÇÃO A LINGUAGEM LADDER
Lógica AND ou E

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Lógica OR ou OU

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Lógica NOT ou não

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LÓGICA DE RELÊS
PRINCÍPIO DOS RELÊS

Ao Alimentar a bobina o contato normalmente aberto se fecha e o


normalmente fechado se abre

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CHAVES DE IMPULSO
(Botões pulsadores)

São chaves de duas posições: uma dessas posições é mantida pelo


acionamento e apenas enquanto durar o acionamento. A outra, chamada
posição de repouso, é mantida por algum método próprio da chave, como
uma mola, por exemplo. Conforme a posição de repouso, a chave recebe
uma denominação específica: Quando a mola mantém a chave aberta,
esta última se chama normalmente aberta ou NA; Quando a mola
mantém a chave fechada, esta última se chama normalmente fechada ou
NF. As figuras abaixo representam os dois tipos de chaves do impulso.

Contato NA Contato NF

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CONTATO DE RETENÇÃO (SELO)
Pressionando-se o botão Liga(L) a bobina será
alimentada. A corrente da bobina faz o relê armar e
fechar o contato NA de retenção K. Após cessar o
impulso o botão Liga volta ao repouso e a bobina
do relê K fica mantida pelo contato de retenção.
Dado um pulso no botão desliga, seu contato NF se
abrirá e fechará rapidamente. Tempo suficiente
para desligar a bobina do relê K dar-se a abertura
do contato de selo. A relê voltará ao estado
desligado. Na ausência do contato de retenção será
necessário manter o botão L pressionado para que
o relê continue armado.

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CONTATO DE SELO

Sintaxe ladder do clp clic 02 da Weg

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ATIVAÇÃO E DESATIVAÇÃO CONSEQUENTE

Quando pulsa o botão arranque(A) fechando o contato


A(3-4), a bobina do relê K(A1-A2) é energizada e se
arma fechado os contatos abertos e abrindo o contato
fechado. A lâmpada sinalizadora de marcha LM é
ligada por consequência através K(53-54), enquanto
lâmpada de parada LD é desligada pelo contato K(55-
56). Para desligar pulsa-se o botão Parada(P). O
contato P(1-2) se abre e desarma o relê e seus contatos
voltam ao repouso. Enquanto o relê K está armado
ficam ligados sua bobina, a bomba e a lâmpada LM,
enquanto que a lâmpada LD fica desligada. Quando o
relê está desamado fica ligada apenas a lâmpada LD.
Para acionar uma bomba trifásica este relê precisará
de três contatos de força, dois contatos NA, um para o
selo e outro para a lâmpada e um contato NF para a
segunda lâmpada.

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Para comadar um motor trifásico necessita-se que este dispositivo de
comando possua diversos contatos

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ATIVAÇÃO E DESATIVAÇÃO CONSEQUENTE
Ladder feito com a interface de desenvolvimento do CLP Clik 02
fabricação WEG

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INTERTRAVAMENTO
O intertravamento é uma lógica que impede que dois relês sejam
ligado ao mesmo tempo. Muito comum em controles de subida e descida
de elevadores e também em abertura e fechamento de portas e portões. O
primeiro diagrama é o intertravamento por botões: pulsando-se o botão
de subida (PS) PS (3-4) liga a bobina do relê KS(A1-A2) e PS(1-2) deliga
KB(A1-A2) e vice versa. O segundo diagrama representa o
intertravamento por contatos NF dos relês. KS estando ligado, KS(11-12)
impede a ligação de KB . KB estando ligado bloqueia a ligação de KB.
Observe que cada bobina está ligada em série com o contato NF do outro
relê.

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Ladder do intertravamento por entradas(botões)

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Ladder do intertravamento por saídas

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TEMPORIZADORES NA ENERGIZAÇÃO (TON)
Enquanto S1 aberto TD fica desenergizado, L1 ligada e L2 desligada. Fechado S1 TD é
energizado e TD1 continua fechado e TD2 aberto. 10 segundos depois TD1 abre desligando L1 e
simultaneamente TD2 se fecha liando L2. S1 voltando a se abrir: TD é desenergizado, TD1 fecha-
se enquanto TD2 abre-se simultaneamente, ficando acesa L1 e L2 apagada como no início.

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Sintaxe gráfica do temporizador

Tipo: Temporizador na energização


(TON)
Endereço(Tag) : T1
Valor acumulado Acc=0
Preset= 5
Base de tempo: 1 s
Bit de habilitar: EN
Bit de saída finalizada: DN
Bit resetar acumulador: RES

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Programa de teste do temporizador na energização : TON
Exemplo 1: Clp Clic 02 da Weg

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Programa de teste do temporizador na energização: TON
Exemplo 2: PLC Simulator , Rockwell e outros

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Programa de teste do temporizador na energização: TON
Exemplo 3: Simulador cade Simu

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Instruções básicas do ladder e os comandos para microcontroladores dos CLPs

Examine, se fechado, escreva 1

Examine, se aberto, escreva 1

Transforme uma ligação permanente em um pulso

Escreva em uma saída o resultado da lógica da linha

Sete a saída através de um pulso

Resete a saída através de um pulso

Escreva em uma memória o resultado da lógica da linha

Conte o tempo a partir da habilitação ou desabilitação

Incremente +1 a cada pulso

Diminua -1 a cada pulso


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