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Primeiros Passos Na Coprodução
Primeiros Passos Na Coprodução
PASSOS
NA COPRODUÇÃO
MINHA JORNADA DO HERÓI
COMEÇA AQUI
Para começar a entender o caminho que trilhei e o que quero passar aqui, eu trouxe essa foto.
Ele começou com um primeiro emprego, foi pausado quando fui ao Mosteiro e
depois retomado, quando por mais de cinco anos eu trabalhei com
financiamento bancário, licitações e, por último, projetos.
Meu percurso não foi linear, foi cheio de idas e voltas porque eu vivia tentando
me adaptar ao modelo de trabalho CLT. Entrei e saí de uma infinidade de
empresas, por conta própria mesmo. Na esperança que na próxima eu pudesse
trabalhar sossegada. E quando digo sossegada, não falo de ter pouco trabalho.
Me refiro às políticas internas, puxações de saco e picuinhas presentes nas
empresas. Se você trabalha em uma, sabe bem como é.
E segui procurando todo tipo de negócio e renda extra que me permitisse viver
fora da CLT. Vendi muambas na internet, prestava serviço de conserto de
computador, freelas administrativos.
Porque Deus é bom, tive ajuda de amigos com remédios, fisioterapia e apoio
emocional também.
Mas era a gota d’agua para mim que, de certa forma, já estava acomodada ao
desconforto do trabalho vazio e sem sentido.
Naquele final de ano que passamos no hospital, eu decidi que daria um jeito de
uma vez por todas.
Foi aí que eu percebi que o problema não era o trabalho e sim o modelo CLT.
Nessa época eu percebi observando os meus colegas que já tinha mais
conhecimento que a maioria e, principalmente, passei a valorizar isso.
Escute isso com muita atenção: é muito comum que você não enxergue que
é bom em algo. É muito comum que você se ache um bosta, que não deu
certo e não se encaixa.
É comum que você viva olhando os méritos alheios sendo felicitados enquanto
seu esforço passa despercebido. É comum. Não quer dizer que você precisa viver
nessa sarjeta a vida inteira.
Foi quando eu comecei a estudar sobre marketing digital que eu comecei a sair
da minha.
Entrei no O Novo Mercado do Ícaro de Carvalho e seguia estudando todo
milímetro de tempo que eu tinha livre. Passava em média 3 horas e meia no
ônibus todos os dias e lia, via as aulas, fazia as anotações. Usava meu horário de
almoço. Alguns dias, saía de casa às 05 e pouco da manhã para chegar mais cedo
lá e estudar no silêncio.
Até que passados dois meses de estudo intenso, eu vi uma pessoa procurando
um designer e indiquei um amigo do grupo. Ele me chamou para executar com
ele o projeto de lançamento.
Eu estava na CLT e precisei dar meus pulos: virava a noite, não tirava almoço, fazia
reunião às escondidas. Trabalhei muito nesses dias e o projeto foi um sucesso. E
então, meu caro, eu percebi que havia finalmente achado meu caminho.
Fiz contas, juntei uma grana. Uma amiga chamada Luciana – a quem devo muito
– me ajudou com apoio e disse que me ajudaria financeiramente caso precisasse.
E que incrível foi tomar essa decisão, porque toda sorte de acontecimentos,
encontros e oportunidades se apresentaram para mim nesse último ano.
Fiz mais de 20 lançamentos, somei com os experts mais de 600 mil reais em
faturamento e já faturei meus seis dígitos na minha conta, líquido.
Num dia você ganha 4 mil reais por mês e no outro ganha isso em uma hora.
Agora que você já viu que é possível para QUALQUER um, eu quero que você se
comprometa a acompanhar as lições e a aplicar tudo o que será ensinado aqui e
eu posso lhe garantir que o resultado será inevitável.
Pega seu caderno ou bloco de notas, desligue de
uma vez suas notificações e leia com atenção.
O QUE É A CO – PRODUÇÃO?
A co-produção é uma profissão não regulamentada (ainda bem), onde uma
pessoa, conforme negociação firmada com o expert, executa uma série de tarefas
relacionadas a lançamento de produtos e serviços digitais.
O que mostra como o mercado já está pronto para esse modelo e que as
oportunidades contidas nele são gigantes.
Claro, eu particularmente acredito que agrega muito que o co-produtor seja bom
em tráfego e copy, por isso sempre recomendo que se escolha um dos dois e
invista em ficar muito bom em um deles.
ALÉM DISSO, ELENQUEI SEIS
HABILIDADES QUE EU CONSIDERO
FUNDAMENTAIS PARA EXERCER
ESSA FUNÇÃO.
SER BOM EM DESENVOLVER
RELACIONAMENTOS
O co-produtor irá navegar em muitos ambientes, seja na própria busca pelo seu
expert, seja na busca por parceiras, pela contratação de serviços ou no convívio
com os grupos de marketing, que são ótimos espaços para buscar experts
(falaremos disso na próxima lição).
Sendo assim, é fundamental que ele se relacione bem, escute mais e fale menos.
Ajude no que puder as outras pessoas e, com o tempo e com o caixa, vá
comprando acesso a comunidades e cursos para ampliar sua base de
relacionamento.
O co-produtor normalmente fica responsável pelo suporte aos alunos, seja ele
mesmo diretamente, seja contratando alguém. Por isso precisa saber se
relacionar bem com os clientes também.
Nada de ser aquela pessoa sem noção, que fala como um papagaio e fica
forçando a barra com pessoas mais conhecidas, tentando criar um vínculo que
não tem.
O que eu recomendo é que você faça isso com certa classe e delicadeza.
Cabe a ele instruir, direcionar e dar suporte à equipe e ao próprio expert. Sem
domínio pleno do próprio tempo, ele não passará de uma barata tonta indo de
um lado para o outro.
Entenda que você é o tecelão que une todas as pontas do projeto. Não sou eu,
não é o Ícaro ou o Vinhas, é você. Então, não fique se confiando nos produtores
maiores para te salvarem nos apuros. Se organize e monte sua estrutura para
rodar bem o projeto, entre outras coisas.
PENSAMENTO
ESTRATÉGICO
Para que isso seja desenvolvido, o co-produtor precisa estudar não apenas a
fórmula X ou Y, mas também estratégias de marketing, de comportamento e de
vendas.
Não será um único curso ou uma única estratégia que trará isso. Serão vários
cursos, conhecimentos, conversa e, principalmente, execução.
Quem diz que pode ensinar tudo isso a você num único produto está mentindo.
É difícil? É, mas não se intimide. Coloque como meta desenvolver todas essas
habilidades e estude como se sua vida dependesse disso.
VOCÊ PRECISARÁ DE FOCO.
DE MUITO FOCO
Você terá que dizer não a uma série de coisas e vou listar as
principais.
E principalmente:
Uma estratégia que funciona muito bem hoje pode não funcionar de jeito
nenhum amanhã. Isso requer que você seja rápido na execução e não fique
pensando na morte de bezerra o dia todo ou a cada vez que precise tomar uma
decisão. É necessário pensar rápido e com eficiência.
É aqui que as horas de estudo valerão a pena. Você já terá uma biblioteca de
conhecimentos que irão auxiliá-lo no momento da tomada de decisão.
Algo deu errado? Você recorre a isso para consertar a rota. Não poderá se deitar
no chão em posição fetal, esperando que outra pessoa resolva o problema para
você.
Você precisa ser capaz de liderar, puxar o time, ser o exemplo, animar o expert e
tomar decisões difíceis. Parece coisa de outro mundo para você? Mas não é. Isso
é basicamente ser adulto.
Outro ponto é que você precisa ser um autodidata. Não pode se confiar que as
caixinhas do Instagram vão lhe ensinar tudo que precisa.
Não tenha preguiça de executar algo e precisar refazê-lo quantas vezes forem
necessárias. O Co-produtor precisa dominar o processo de lançamento de capa
a capa e só conseguirá isso, pondo em prática tudo que aprende.
ESCOLHA UM
BOM MENTOR
Eu sempre tive mentores. Só não sabia que eles ocupavam esse lugar.
São pessoas que já andaram um pouco mais do que eu, que já passaram por
certas dificuldades e que podem, graças a isso, encurtar meu caminho, acelerar
meus passos e me auxiliar quando eu não estiver enxergando com clareza.
Além, é claro, de alguém de fora ser capaz de enxergar melhor certas coisas.
O Expert!
• Curadoria
• Abordagem inicial do expert
• Obrigações de cada parte
• Negociação de valores
• Contrato
Coloquei esse subtítulo porque considero que uma das grandes dificuldades
e maiores erros de quem está começando é a questão de escolher mal o
expert para começar seus projetos de co-produção.
Você começa a consumir conteúdo dos cursos que compra e percebe que tem
muito ali para se executar. Está apressado para colocar tudo aquilo em prática
e ter resultados, já que a gente também quer ganhar dinheiro aqui, e aí sai na
loucura e pega o primeiro expert que aparece, topa trabalhar de graça, topa
fazer qualquer coisa sem fazer uma curadoria boa desse profissional e sem se
atentar que é justamente essa curadoria, esse processo que vai te dar
resultados a longo prazo.
Uma pessoa que não tenhas esses requisitos vai te dar muito trabalho a longo
prazo, porque são coisas fundamentais dentro de um processo de
lançamento: produzir conteúdo, lidar com a audiência, cumprir prazos.
Lançamento é um processo que você precisa seguir à risca para que funcione.
Então, se ali no meio do caminho teu expert decide que não gosta de produzir
conteúdo ou de atender a audiência, você vai ficar na mão.
Não é uma coisa tão fácil de terceirizar. Como você vai produzir conteúdo para
o expert? Não tem como fazer isso.
A pessoa que domina o assunto é ele, então ele é a pessoa que vai gerar mais
conteúdo – especialmente o técnico. A curadoria, portanto, é muito
importante.
Não é aquela pessoa cujo conteúdo não te causa nada, porque as pessoas não
se conectam com o morno, aquela coisa que não é nem de um lado nem de
outro.
Erra muito quem está começando agora e não gasta grande parte do seu
tempo (80 ou 90%) fazendo essa curadoria de expert.
São coisas que você observa através dos comentários nos posts, vídeos do
IGTV e ferramentas como o Social Blade, que mede o engajamento.
Você tem que fazer essa curadoria, já que o trabalho de lançar um bom expert
é o mesmo de lançar um ruim – a diferença é o seu resultado.
Você vai ter o mesmo volume de trabalho, mas se lançar um bom vai ter
resultado. Fique bastante tempo na curadoria.
Investigue:
Se é uma pessoa que domina mesmo o assunto sobre o qual se propõe a falar
ou se ele é um papagaio e fica apenas repetindo o que escuta, girando entre
5 tópicozinhos, sem conseguir criar conteúdo original.
Isso é muito importante, porque nem todo mundo que se diz expert de fato o
é.
O expert é uma pessoa que, de alguma forma, domina um assunto.
Pode ser um pequeno tópico, mas ele deve dominar esse tópico e saber de
trás para a frente, saber explicar de formas diferentes e de uma forma que
envolve quem está ouvindo. Esse é o verdadeiro expert.
Seu trabalho inicial como co-produtor não é sair atirando em todas as caixas
de Instagram, mas fazer essa curadoria para que você chegue no certo e faça
uma oferta interessante pra ele – coisa que falaremos um pouquinho mais
adiante.
Uma vez que tenha feito esse processo de curadoria, de encontrar aqueles
experts que têm essas características que podem fazer o projeto funcionar,
você tem que fazer essa abordagem inicial.
E é aqui que muita gente peca e me pergunta “Como é que eu faço? Eu não
consigo. Todo mundo me dá ‘não’. Mandei para 3, 4, 10 e ninguém me
responde”.
Isso acontece porque existe uma falha grande nas abordagens. E sei disso
porque também recebo abordagem com alguma frequência de pessoas
oferecendo várias coisas.
O que isso quer dizer? A pessoa olha para isso e fala “O quê? Eu não me
importo, não estou nem aí” – ainda mais se é uma pessoa que já construiu uma
audiência. Ela não tem tempo para esse papo furado, genérico.
A pessoa que se apresenta não sabe nem explicar o que que faz e, porque não
sabe explicar o que faz, explica de uma forma muito genérica, coloca ali
qualquer bobeira porque viu alguém falando num vídeo ou noutro.
Uma forma que eu acho muito mais fácil é ir se aproximando aos poucos da
pessoa que passou na sua curadoria.
Diga “Olha, que legal! O seu conteúdo é muito bom.” Depois faz algum outro
apontamento, depois vai ali no inbox conversando com a pessoa.
Muitas vezes é bom comprar algum produto que ela já tenha, porque isso de
alguma forma te aproxima dessa pessoa. Não tem chave que abra mais as
portas do que comprar algo daquela pessoa.
“Eu sou João, trabalho com comunicação, tenho uma proposta para você
porque você está deixando dinheiro na mesa” não funciona. A pessoa olha isso
e pensa que você é mais um desocupado com promessas de dinheiro fácil.
Não é assim.
Você tem que ir se apresentando aos poucos, mostrando sua presença aos
poucos e mostrando que escutou a pessoa, que você consumiu o conteúdo
dela e que dentro disso consegue oferecer para ela um serviço de co-
produção, um projeto de co-produção.
Onde você terá que agregar? Nos pontos que você observou consumindo o
conteúdo dela. Onde viu que pode melhorar, que pode gerar novos produtos
(ou os primeiros produtos).
E nunca preciso ir atrás de expert. Eles vêm atrás de mim porque eu produzo
conteúdo.
Quando digo isso, respondem que não gostam de Instagram, não gostam de
aparecer.
Ao mesmo tempo, recebo mensagem todo dia de gente falando que não acha
expert.
Expert tem. O que eles não veem em você é uma possibilidade de sucesso
para o projeto deles porque não te conhecem, porque você não produz
conteúdo, não aparece nos grupos, se posiciona como um bom profissional
na sua área.
Eu entendi muito rápido que isso era necessário, então comecei a produzir
conteúdo dentro das comunidades. Inclusive, faço isso até hoje – claro que
menos porque tenho menos tempo, mas ainda faço.
Funciona muito bem e é tão básico que as pessoas até duvidam que funcione.
É tão simples, é de graça, mas funciona muito bem.
Então peguei esse dinheiro e fui investindo em estar nas comunidades que
formaram minha audiência. Dessas comunidades vieram alguns dos experts
com os quais já trabalhei e trabalho hoje.
Seu eu mostrasse minhas conversas com experts, vocês veriam que é uma
conversa muito natural, muito tranquila, sem pisar em ovos. É uma conversa
de duas pessoas que perceberam que tinham valores em comum e por isso
poderiam trabalhar juntas.
Não adianta trabalhar com um expert que não tem os mesmos valores que eu.
Eu não me sinto bem fazendo uma promessa X e ele se sente, fica prometendo
mundos e fundos e eu não me sinto bem com isso. Uma parceria assim
também não vai dar certo.
É por isso que essa curadoria que eu falei anteriormente é muito importante e
que essa abordagem inicial não seja tão forçada a ponto de convencer a
pessoa no desespero por ganhar dinheiro. Você também fica desesperado e
pode ser que lá na frente vocês invistam e vejam que não deu em nada.
Se for iniciante, diga que é iniciante e não invente títulos ou horas de trabalho
que não aconteceram.
Diga que você é iniciante, diga que você já tem uma estratégia validada pra
seguir (o checklist, por exemplo). Diga que já tem o Trello montado, uma série
de passos para conseguir colocar um lançamento no ar em um mês ou um mês
e meio. Desenvolva a conversa com o expert a partir daí.
Você vai escrever copy, fazer campanha de tráfego, você vai preparar as
páginas de vendas, automações de e-mail, o suporte aos compradores.
Se você tem como pagar uma equipe, contrate. Se você não tem, aprenda a
fazer. Eu fiz isso e sei que é muito possível fazer sozinho.
Alinhamos as coisas, mas tento ao máximo não ficar levando problema para
ele e resolver eu mesma. Só levo quando é uma questão mais decisiva do
negócio, como investimento de tráfego, questão de copy, o que vender e para
quem, quantos dias de carrinho, quais as estratégias e temas das lives. Isso a
gente resolve juntos porque envolve a expertise dele, além do operacional.
Coisas pequenas como e-mail, plataforma etc. eu decido. Se fosse para ele se
preocupar com isso, ele mesmo lançava, não precisava de mim.
Se ele estiver tendo dificuldades, pensar em como você pode ajudar. Se você
estiver sobrecarregado, pensar em como ele pode te ajudar em alguma coisa.
Por exemplo: tem lançamento aqui em que o expert escreve a copy, porque a
comunicação dele é parte do produto. Ele vende essa comunicação, então é
muito importante que a copy saia com a cara dele.
Já houve dias em que ele esteve sobrecarregado e não conseguiu copy para
e-mail, então fui lá e escrevi com base na escrita dele, sem criar confusão
porque me sobrou alguma coisinha a mais.
Você vai ter muita liberdade para trabalhar. Tendo sabedoria, você se
aproveita disso muito bem e, na hora de definir essas obrigações e
prioridades, assume essa postura de liderança, de gestão.
Se assumiu suas responsabilidades, se vire para dar conta: durma menos, não
durma, trabalhe nos fins de semana, vire a noite.
Faça suas obrigações para que o expert se sinta seguro para só produzir o
conteúdo e atender a audiência.
Tem dias em que as pessoas não entendem, estão de mau humor ou ficam
nervosas com algo que você fala.
O expert não tem menos trabalho que o co-produtor. As duas coisas dão
trabalho e só são divididas para que não fique impossível.
Negociar essas obrigações é uma coisa que você tem que fazer no início, mas
com flexibilidade para realinharem isso toda vez que for necessário.
Pode ser uma reunião a cada 15 dias, semanal, mensal, mas é importante que
exista isso para que você vá passando para o expert o que está acontecendo
e ele vá dando as impressões dele para que vocês cheguem num lugar comum
com relação a isso.
Importante: não tentem simplesmente seguir à risca o que eu falo! Veja o que
funciona para você, use sua cabeça, seu contexto e considere que o meu
contexto é diferente do seu.
Use também o conhecimento que você tem do expert para você negociar bem
desde o início e não se sinta péssimo ou fique com medo de renegociar isso
quando for necessário, não tem problema algum.
Não tem como eu dar uma receita, porque tem que ser considerado: a
experiência do co-produtor, a audiência do expert, quem vai investir no que,
quem pagará o que, qual a previsão de faturamento do projeto, se é um
projeto que vai escalar muito, quantos produtos são, se o expert já tem
produto pronto.
Hoje trabalho assim: quando entrei no meu último projeto com a audiência
muito grande, eu negociei 20%. Quando entrei no outro projeto que a
audiência não era tão grande, negociei 50%.
Sobre custo: em um projeto meu custo é 50% e eu emito 50% das notas; no
outro meu custo é de 20% e eu não emito notas, só o expert. Então, você vai
vendo o tanto que muda de um pra outro, porque depende muito do contexto
do momento, do que eu vou fazer dentro do projeto, do que o expert já tem
pronto.
Não fique tentando seguir muitas regras em relação a isso porque cada um de
vocês está num momento – tem gente que já fez lançamentos e tem gente que
nunca fez. Sei que tem pessoas que tiveram resultados consistentes e outras
com pequenos resultados. Sei que tem gente que está construindo audiência
do zero, gente que está entrando, mas não pode investir e o custo está por
conta do expert.
Se vocês estão começando juntos, a produzir do 0, não vejo nada mais justo
que 50% / 50%. Agora, se um tem mais que o outro para oferecer, veja uma
porcentagem que fique justa nesse sentido.
Tem alguns modelos de agência (eu particularmente não gosto desse modelo)
em que a ela fica com 70% / 80% / 85% e o expert com o restante; aí eu vejo
expert trabalhando não como um parceiro, mas como um funcionário da
agência.
Vejo também que não demorará muito pra que ele perceba que é um
funcionário e poderia estar ganhando muito mais rompendo com esse
contrato.
Dizem: “Ah, mas tem o contrato e bla bla bla”, mas estamos no Brasil. Se a
pessoa não quiser seguir o contrato, não seguirá. Até o processo correr, essa
pessoa já fez 6 ou 7 dígitos sozinha ou com outra pessoa.
O expert, como a pessoa que está diante da audiência, como a pessoa com o
maior ativo, que é a audiência, acaba tendo mais poder dentro dessa
negociação.
Você precisa entender isso, mas não pra se portar como um escravo dele ou
ficar ali encolhido num canto morrendo de medo dele te dispensar, mas pra
que você perceba que tem muito valor nessa audiência que ele construiu e
que a sua posição dentro do projeto tem que agregar muito, e não tirar dele.
Você constantemente tem que criar essa sensação que ele está ganhando
muito com a sua presença ali e não perdendo. Tudo isso a partir de um
trabalho muito bem feito, que passa também por uma negociação justa.
Então, varia muito. Conversem com os experts de vocês, proponham os
valores com base na experiência, na audiência, no que vocês vão investir
dentro do projeto e estejam abertos à negociação. Não é porque você
negociou um valor no começo que ele tem que ser a vida inteira.
Se você está vendo que o negócio tá crescendo e você está assumindo cada
vez mais responsabilidades, pode pedir uma renegociação para que fique
mais justo, explicar que absorveu muitas coisas, está fazendo muitos processos
e que sua presença tem ajudando o projeto a crescer.
Gosto muito de uma coisa que trouxe da CLT: eu registro o ponto inicial em
que o projeto está (quantos seguidores tinha, quanto vendeu, quanto lucrou)
e como está depois de 3 meses, 1 ano.
O que cresceu também tem parte minha, porque atuei dentro daquela
estratégia, então também tem muito mérito meu ali.
Isso porque o que vem para ele a partir do trabalho que vocês começaram a
desenvolver é do time, é do negócio, já que você está tendo outros trabalhos
também relacionados a isso.
Não vou dizer que contrato seguir porque isso é muito pessoal e vocês devem
parar com essa mania estúpida de ficar indo atrás das pessoas pedir modelo
de contrato.
Uma pessoa que tem um trabalho sério também não vai ficar distribuindo
modelinho de contrato com expert para ninguém, porque entende que essa
negociação é muito particular. Seja de valores, seja de entregáveis, obrigações
de cada uma das partes, bens adquiridos.
Parece até coisa de casamento, mas quando você está trabalhando num
lançamento você construiu listas, você adquiriu ali para a empresa, o projeto,
o negócio, um ativo muito importante. Portanto tem que ficar claro desde o
início de quem é esse ativo.
Isso tem que ser negociado desde o início, porque você também vai negociar
quem vai pagar as ferramentas. De e-mail, por exemplo, pago
proporcionalmente; então se tenho 50% na co-produção, eu pago 50% da
ferramenta, e se eu tenho 20%, pago 20%.
Faço isso porque se amanhã acabar o projeto com o expert, eu entrego tudo
e ele toca com quem ele quiser. Eu jamais vou amarrar expert a mim, jamais
vou obrigar alguém a trabalhar comigo sem que a pessoa queira.
Ele tem que ficar enquanto quer. Se quer sair, não vou criar passos para
dificultar isso. Tudo bem, segue em frente, tem outras pessoas, virão outros
projetos. Essa é a minha visão, mas cada um precisa analisar o que faz sentido
pra si.
Se você só tem um expert, se você depende da renda desse projeto pra viver
e aí você perde esse expert, você vai sim ter um prejuízo muito grande, então
veja aí as cláusulas que você precisa colocar pra que você não se prejudique.
Como hoje eu tenho mais de um projeto, tenho mais de uma fonte de renda,
eu tenho meus próprios produtos pessoais, eu não fico tão preocupada em
perder expert. Porque eu sei que se eu abrir para novos, aparecerão muitas
pessoas. Então por isso você tem que analisar com muita calma o que funciona
para você e para o seu contexto.
A mesma coisa vale para decidir quem vai pagar o quê: tudo deve ser
negociado.
Inclusive, uma coisa que ninguém fala e vou ser bem sincera com vocês agora,
é que é muito difícil você começar sem nada. Sem dinheiro, sem cartão, sem
nada de nada. Não diria de jeito nenhum que é impossível, mas é mais difícil.
Então percebi que precisava de um, me virei, corri, fui atrás, e aí me deram um
cartão com mil reais de limite e que não dava para nada. Pagava um
ActiveCampaign, um MailChimp, uma hospedagem e pronto.
Então tive que começar a movimentar muito. Pagava a fatura antes de vencer
para o limite ir aumentando, fui pedindo em outros bancos, os bancos foram
me dando e hoje já estou bem tranquila em ralação a cartão de crédito, com
limites mais altos para fazer compras de ferramentas.
Aí agora as pessoas que não têm já vão pensar que não podem fazer por isso.
Eu não disse que não pode ou que não vai dar certo. Disse que dificulta um
pouco mais. Então comece a ir atrás das suas opções para ter um cartão, um
crédito positivo, não ter restrição no SPC.
Não vejo as pessoas falando disso. São minúcias, mas muito presentes no dia
a dia. Se tiver restrição, pague ou faça uma negociação. Veja o que você
consegue. Um crédito de uns 2 mil reais (nada também muito absurdo) vai te
ajudar muito.
Às vezes você fala que precisa de um freela urgente pra modificar uma pasta
ou uma página, uma arte e você tem 200 ou 300 reais ali pra pagar essa pessoa
e te dar mais velocidade.
Sinto que as pessoas querem que vender seja só abrir o Hotmart no seu
computadorzinho e começar a lançar os outros, mas não é. Tem esses
pormenores do dia a dia que a gente precisa saber que vão acontecer, então
converse também com o expert desde o início. Pergunte se ele pode investir,
o quanto pode investir.
Então, conversem muito sobre essa questão de valores e sejam justos. Se são
iniciantes, aceitem um pouco menos. Não queiram chegar exigindo.
Tente montar um pequeno caixa para o fluxo ou, à medida que for tendo
resultados, seja muito claro quanto a quem vai ficar com os ativos depois de
um contrato quebrado. Preveja como seria se não der certo.
Sobre contrato: se você pode fazer, faça. Não é porque eu não faço que você
tem que ficar seguindo. Considere que meu momento hoje é ter mais de uma
fonte de renda. Se eu tiver um problema num projeto, isso não vai me fazer
passar necessidade porque tenho a oportunidade de estar em outros, então é
diferente de quem depende daquilo para sua renda principal ou tem filhos,
por exemplo.
Eu não trabalho assim, no futuro quem sabe. Por ora, sou co-produtora lá
dentro da Hotmart: o produto fica no nome do expert e como co-produtora
recebo minha porcentagem e emito uma nota para empresa do expert.
No futuro, à medida que crescer, em abrir uma empresa juntos, até pra
diminuir essa questão de impostos, mas acredito pra quem está começando
esse modelo é o ideal e vai funcionar muito bem.
Eu pincelei nesses tópicos algumas das coisas que considero mais importantes
dentro desse trabalho entre co-produtor e expert, mas sempre ficam alguns
gaps, algumas dúvidas.
“Quem deve fazer o cronograma do conteúdo?”, faça você com seu expert, os
dois. Sentem-se e pensem sobre as dores da persona, a criação de novos
produtos, quais são os produtos, que tópicos terão. Em resumo, conversem
muito.
É uma equipe. Vocês estão construindo um negócio juntos. Não é uma coisa
que deve ser encarada como um emprego, como se tivesse que levar para o
chefe só no final do mês.
Se é você quem monta a persona, você que montam conteúdo, você quem
monta tudo e o expert só vai seguindo igual um robô, não funciona.
Uma coisa que falei recentemente é que eu monto o meu setup de co-
produção, tenho minhas ferramentas que eu paguei sozinha, tenho meus
diretórios, tenho ferramenta de métricas, ferramentas de suporte, tenho
ferramenta de vídeo.
Paguei por tudo e uso nos meus múltiplos projetos, dando também para o
expert essa estrutura um pouquinho mais completa para que ele trabalhe
tranquilo lá no conteúdo. Paguei porque eu quis, porque dentro do meu
modelo de negócio funciona.
Não estou dizendo para pagarem com um dinheiro que não têm. Estou
dizendo que é assim que eu funciono, porque eu quero ter para o expert um
ambiente cada vez melhor, para que ele fique focando em produzir o
conteúdo dele e se relacionar com a audiência. Também não fico ali fazendo
uma conta de pão para cobrar. Se eu vejo uma ferramenta que vai me ajudar
nos meus orçamentos, eu compro.
Não precisa ficar também pedindo ao expert sempre uma coisa ou outra, com
mesquinharia. Eu acho que a gente tem que se desenvolver, até porque o
mercado dá para a gente essa estupenda possibilidade de relacionamentos
mais abertos, mais flexíveis, em que você pode trabalhar sem aquele apelo de
bater ponto, gente te cobrando, avaliando, de você ter que fazer política ali
dentro do trabalho.
Isso também considero fundamental para que você se dê muito bem como co-
produtor e seja referenciado também no meio como co-produtor e assim
nunca te faltem projetos.
Recomendo que você comece com um só e faça tudo muito bem. Depois do
retorno, pegue mais um.
Dois é um bom número, porque se você for fazer todos os processos como
devem ser feitos, 2 vão te tomar um tempo gigantesco. A não ser que você
tenha uma grande equipe, você vai fazer meia boca se pegar mais que isso.
Você precisa determinar no que você vai atuar nesse lançamento. Será que
você pode fazer a copy? Será que você pode fazer a arte? Será que você pode
fazer a página? Será que você pode fazer o tráfego?
Defina primeiro o que você vai fazer dentro do lançamento e, a partir daí,
defina o você vai contratar.
Como é um trabalho muito mecânico e repetitivo, não vale a pena você ficar
tanto tempo fazendo isso. Contrate um editor de vídeo para ajudar na
produção de micro-conteúdos para as redes sociais.
Depois vem o designer: a pessoa que faz criativos, cria os posts para as redes
sociais, páginas de vendas. Eles também são pessoas que eu terceirizo dentro
dos meus projetos.
Fico mais com a parte de copy. Faço junto com o expert isso e terceirizo o
tráfego.
Faço isso porque tráfego também é uma atividade mecânica e acredito que
faz mais sentido para o meu negócio focar mais energia na escrita, montar
oferta, montar automação em e-mails, do que ficar fazendo tráfego.
É claro que, quando você está começando não tem dinheiro para toda essa
gente. Eu também não tinha.
Vou refrescar a memória de vocês: comecei trabalhando como CLT ganhando
R$ 4.500,00 mais ou menos (juntando benefícios) e eu não tinha grana porque
eu pagava os meus estudos, meus cursos, pagava os custos da casa da minha
mãe.
Como eu não tinha grana para pagar pessoas para trabalharem para mim, fui
fazendo tudo que estava ao meu alcance. Se tinha que editar um vídeo, eu
editava; se tinha que fazer uma arte, eu fazia; se tinha que fazer a página, eu
me virava, dava um jeito, e assim, fiz os primeiros lançamentos, os primeiros
projetos, me virando no que dava e pagando aquilo que eu podia pagar.
É assim que você cresce. A não ser que você tenha um caixa para fazer uma
contratação já de equipe inicial, você tem que fazer isso aos poucos e, claro,
no início trabalhar muitas horas, ficar exausto, muito cansado, fazer múltiplas
funções.
Venda no sinal, faça uma faxina, conserte um computador para uma pessoa.
Foi isso o que eu fiz, vendendo até as coisas que eu tinha.
Depois que eu saí da empresa, peguei todo o meu FGTS, que era um dinheiro
que talvez desse para comprar um carro ou outra regalia, e não fiz isso.
Peguei tudo e fui investindo: comprei ferramenta, contratei uma pessoa para
me ajudar no tráfego e isso foi trazendo dinheiro, trazendo novos projetos e,
assim, você vai montando seu fluxo de caixa e vai crescendo seu negócio
devagar mesmo, sem desespero.
Eu noto que muita gente que chega nesse mercado nunca esteve em posição
de liderança nas empresas e, por isso, não tem noção da complexidade que
envolve o crescimento de uma empresa. Então chega aqui no digital e acha
que vai ser rápido.
Não vai ser tão rápido assim, não vai ser de uma hora para outra, a não ser que
você tenha diferenciais que vão te dar uma certa acelerada.
Agregou muito ao que eu faço hoje, só que também não adiantaria nada ter
agregado se eu não tivesse sentado a bunda na cadeira todos os dias depois
do meu trabalho CLT e estudado.
Então, enquanto vocês veem todo esse conteúdo podem ter pensado que não
vão conseguir sozinhos, mas são desculpas pelas quais apenas sinto muito.
Você precisa ter essa clareza do que gosta de fazer, do que você é bom, do
que você vai se dedicar a desenvolver dentro do nosso mercado e preparar o
setup (no sentido de que ferramentas você vai usar, que habilidades você não
tem e vai contratar, qual trabalho mais braçal que você vai ter que fazer dentro
do lançamento).
Hoje eu faço um trabalho que poderia estar pagando alguém para fazer as
automações para mim, mas eu considero que a automação é um processo
muito importante dentro do fluxo de lançamento e eu quero fazer primeiro,
masterizar primeiro o processo antes de terceirizar para alguém, por que
senão como eu vou cobrar?
Se vira, mas monta o início do teu negócio de uma forma que ele esteja pronto,
para quando a oportunidade bater a sua porta você ter um processo
estratégico a seguir.
O Mentoring Day (meu produto para coprodutores), por exemplo, não é para
aprender a lançar. Se é a sua necessidade, compre o Checklist, Fórmula de
Lançamento, TPD. O Mentoring Day, quando aberto, é para ajudar pessoas
que querem se tornar co-produtores a se tornar bons co-produtores. Essa é a
intenção principal. É ajudar que as pessoas criem seus próprios negócios de
co-produção.
Não é ajudar ninguém a abrir agência, porque eu já disse mais de uma vez
para vocês que eu não gosto do modelo de agência, porque ele replica
demais o modelo CLT e isso eu não gosto.
E como eu disse na primeira lição, um líder. Porque você vai ter que exercer
essa função de delegar tarefas, de planejar os passos do lançamento, de
planejar o que a sua equipe vai fazer, de repassar para sua equipe o que é
prioridade, o que pode esperar, o que não pode, de ver se o trabalho está
sendo bem desenvolvido pelas pessoas que você trouxe ou não, se vai
precisar trocar.
Você vai precisar aprender um pouco sobre contratação, como contratar bem,
como demitir, qual é o momento, você vai ter que aprender a como delegar
isso, como você delega tarefas, como você cobra, como você estabelece os
prazos da tarefa.
Você está se formando em co-produtor e parece que é coisa pouca, mas não
é. É uma pessoa que tem uma posição estratégica dentro da empresa e ela
mesma, muitas vezes, é a empresa inteira, porque quando não tem como
contratar, ela vai ter que ser tudo isso, então precisa ainda mais de uma
organização, ainda mais de um sistema para seguir. É o que eu proponho para
o meu produto Mentoring Day, por exemplo: a gente tratar sobre isso, montar
essa estrutura junto com as pessoas que estarão lá, e aí formar bons co-
produtores.
Porque todo mundo reclama que não tem co-produtor, que não tem expert
para lançar, mas tem. Eu sei que tem muitos co-produtores, eu sei que tem
muitos experts, pois eu recebo mensagem toda semana de pessoas pedindo
para lançar ou pedindo algum tipo de indicação, então tem gente no mercado.
O que precisa é que essa abordagem, esse trabalho feito junto aos experts,
seja mais profissional. Então é importante que a gente saia dessa leitura
entendendo os requisitos.
Eu sei que eu não matei o assunto, até porque ele é muito extenso. Tem muitas
coisas a serem tratadas, são muitas questões pequenas que o co-podutor se
envolve dentro do processo que ele precisa ter atenção, então não dá para
esgotar tudo isso no conteúdo que a gente faz aqui, especialmente porque
esse conteúdo aqui tem que nivelar as pessoas. Muita gente ainda nem sabe
o que é a co-produção, ou que isso é uma possibilidade para ele.
Quando eu fiz essa migração, eu também achava bom ter o salário nos meses
em que eu estava só estudando. Fiquei dois meses só estudando, porque isso
me dava uma certa estabilidade para comprar novos cursos e me deu muita
velocidade.
O fato de eu ter muita velocidade foi ter podido comprar bons cursos logo de
cara, porque eu tinha meu salário que me resguardava para pagar, então
consegui através desses cursos me relacionar com algumas pessoas maiores
no mercado - o que me trouxe um pouco mais de visibilidade. Causou
transferência de autoridade, e aí me trouxe os melhores projetos de co-
produção.
Parece uma bobeira, parece tentativa de venda, mas a forma mais fácil de você
se aproximar de alguém é comprando o produto dela, chegando perto e aí
desenvolver e mostrar um pouco do seu trabalho. Eu fiz isso e para mim
funcionou muito bem.
A essa altura do campeonato, não faz o menor sentido eu parar para ter um
emprego CLT para receber fixo. Mas lá no comecinho, a grana de um fixo me
ajudou porque dava para pagar as ferramentas.
Importante também que seja falado com o expert desde o início está seu caixa,
se você vai ter valor para investir, se você não vai ter valor, se você vai precisar
contratar outras pessoas. Tem que ser falado isso com o expert, quem vai
pagar, como será esse pagamento.
Como eu faço os pagamentos aqui?
Isso é bom porque eu consigo reaproveitar a mão de obra, não preciso montar
uma nova equipe para atender mais de um expert, trabalho com a mesma
equipe, atendendo essas demandas de vários projetos.
Nisso, para que funcione (e aqui preço muito atenção de vocês), eu tenho que
ter tudo muito bem organizado no meu setup. Então eu tenho uma nuvem
para cada projeto, um diretório, uma planilha de acessos, uma ferramenta de
email, ferramenta de trackeamento, tudo para cada um dos projetos.
Dentro de tudo o que ele estuda, ter a capacidade de olhar para aquele
negócio, para aquelas possibilidades e dizer “aqui eu farei e, para fazer isso,
eu vou precisar do designer, do suporte, do tráfego, da automação, do copy,
quem vai fazer, como eu vou dividir essas tarefas, quais serão os prazos”, tudo
isso vem do co-produtor e ele precisa desenvolver essa habilidade.
Dito isso, espero não tê-los assustado muito com esses requisitos. Isso é só a
pontinha do iceberg de tudo o que a gente desenvolve dentro de um projeto.
Espero que tenham ficado claros esses pontos, espero que vocês a partir de
hoje, a partir do contato desse conteúdo, já delimitem o que vão se dedicar a
estudar (se copy, se tráfego) e estudem e montem o cronograma de estudo
para seguir o quanto antes. E que também tenham ciência da importância de
você ter o seu diferencial, de encontrá-lo. Então vasculhem aí na sua cabeça,
nas suas memórias, nas suas habilidades, nos cursos tudo o que você já fez,
qual é o seu diferencial como co-produtor.
Falamos muito sobre a questão da co-produção e enquanto
falava e produzia esse conteúdo, eu percebi que ficaram ainda -
apesar de ter tentado colocar bastante conteúdo - alguns
conteúdos fora. É inevitável, porque eu também não queria
soterrar vocês com conteúdo de co-produção de uma só vez.
Citei inclusive o caso do Raul, que produzia conteúdo já há muitos anos, mas
só esse ano estourou por marcações do Ícaro, da Lara, do Ítalo. Mas há que se
ver que ele consegue sustentar a audiência em um assunto que o brasileiro
normalmente não gosta, que é português. Afinal, quem acorda e diz: “vou
estudar português, gramática.”?
Ninguém acorda e pensa nisso. Mas como ele é um expert muito bom na
produção de conteúdo, e muito bom para engajar e ele tem o personagem
atrativo muito forte, funciona e a gente já tá aí com quase 2.000 alunos.
Quando eu falava para vocês da curadoria, eu não sei se eu dei a ênfase que
esse assunto necessita, porque na verdade o que vai fazer muita diferença para
o seu resultado como um co-produtor é você pegar um bom expert.
Não preciso ficar esperando muito mais do que esse prazo para lançar porque
senão audiência vai se acostumando com conteúdo sem oferta. E quando você
solta uma oferta a pessoa estranha e muitas vezes fica ofendida.
Expliquei para ela que, no offline, às vezes você vai dar um curso desse tipo e
leva 45 dias só para alguém aprovar um documento, é tudo muito moroso. No
digital não! Como é muito barato, tem uma grande facilidade, por conta disso
você consegue ganhar muita velocidade.
O co-produtor acaba sendo a pessoa que imprime esse ritmo, porque muitas
vezes o expert não sabe que tem que fazer essa oferta com certa constância,
que ele tem que ter uma esteira de produto.
Então é muito importante que o produtor seja uma pessoa muito estratégica,
devendo já começar essa estratégia na escolha do expert, porque se você
escolhe mal a sua estratégia já tá falha e para você consertar no meio do
caminho e transformar uma pessoa desinteressante em uma pessoa
interessante é muito difícil. Então, reitero: gastem muito do tempo de vocês
fazendo essa curadoria.
Ah, e como? Onde? Hoje não tem muito para onde correr. Você vai lá no O
Novo Mercado, na Comunidade do Vinhas, na Comunidade da Camila e você
acha gente boa que precisa de lançador. Mas nem sempre essas pessoas vão
dizer: “eu preciso de um lançador”.
Você tem que ficar acompanhando ali que ela é um expert que se lança e ela
solta dificuldades que ela está passando. Aí você pode responder e ajudar,
responder e ajudar, e depois fazer uma oferta. Mas primeiro você vai
desenvolvendo um relacionamento com a pessoa.
É difícil assim, do nada, um expert bom te dar atenção se você não fizer. Faça
pelo menos um primeiro trabalho com ele de conversar, de deixar a pessoa
também te conhecer.
Eu sempre falo que é a melhor coisa e a mais fácil é você comprar um produto
dessa pessoa. Não falo isso para vender, e sim porque é o que eu faço.
Então se o seu expert, se a pessoa que você almeja lançar já tem algum
produto e você pode, compre para se aproximar mais da pessoa, para sugerir
melhorias e também para saber se a pessoa de fato é boa para você lançar ou
não. Porque às vezes ali no Instagram é complicado.
Eu vi isso quando eu fiz esse trabalho com nutricionista. Eu não gosto, não
quero mais co-produzir coisas de nutrição. Já recebi uns 7 convites de
nutricionistas de perfis médios, grandes. Mas eu não quero atuar, porque não
é um assunto que me engajo, não quero ficar pensando sobre. Não quero
dormir pensando sobre isso.
Outra coisa também com relação a essa parte de co-produção que em razão
das perguntas que eu recebi é entender que o co-produtor é sócio do expert.
Como sócios as coisas que cada um vai fazer são negociadas. Não sou eu que
vou dizer o que é que vocês vão negociar com expert de vocês, qual
porcentagem. Você precisa ver dentro do seu contexto e tem que ser muito
sincero.
A galera nas abordagens vende umas coisas nesse sentido: “eu trabalho com
comunicação, vi aqui no seu perfil que você tem potencial e está deixando
dinheiro na mesa”.
Isso é muito vago e eu não considero isso honesto. Você olhou o perfil por fora
e você nem sabe se tem engajamento, você não sabe se o expert já tem
alguma coisa sendo vendida, enfim você não sabe quase nada e você tá
dizendo para ele que ele tá deixando de ganhar dinheiro. Quando ele fechar
com você e o dinheiro não vier, por qualquer razão que seja, ele vai te culpar.
Acho que é muito melhor você trazer o expert e apresentar uma proposta no
seguinte sentido: “temos como realizar um lançamento, dentro de uma
estratégia que eu conheço, a média de conversão é essa, nós precisamos de
tantos leads, precisamos de um certo investimento em trafego, e
trabalharemos assim”. Sempre a longo prazo.
Quando você faz essa abordagem de que ele está perdendo dinheiro, sem ter
começado trabalho nenhum, sem ter visto ele de fato de perto, você vai criar
problema para você mesmo, porque a pessoa fica com a expectativa lá em
cima.
Você nem sabe mexer ainda, você nunca lançou. Comece do mais simples,
começa do lançamento semente fazendo desafio, seja seguindo checklist,
começa do simples.
Faça o primeiro mais simples. O mais barato que você conseguir e aí quando
vocês tiverem retorno, além de pagar os custos sobrará algo para você investir
nos próximos e ir crescendo aos pouquinhos.
Uma coisa que eu direi para que vocês não ficarem economizando e que assim
que vocês puderem investir é em ferramenta de e-mail. Eu vejo pessoas
quebrando cabeça, sofrendo lá com Lead Lovers, com ferramentas ruins de e-
mail e não ter resultado.
Quer dizer que o e-mail Active é que vai te dar resultado? Não
necessariamente, mas a ferramenta principal do lançamento
acaba sendo um e-mail, além do conteúdo.
Eu vendi no Aulão de Consultoria, que alguns aqui devem ter recebido, com
um e-mail 12 mil reais. A minha lista na época tinha duas mil pessoas. O e-mail
tem muito potencial estão deixando isso de lado, inclusive os estrategistas.
Agora não sei de onde é que estão tirando essas estratégias porque e-mail é
a base da fórmula inteira e a base dos maiores lançamentos hoje, que são
lançamentos internos.
Tentem, seja qual for a estratégia que vocês estão seguindo, pegar a essência
daquela estratégia. A comunicação precisa ser feita com sua base, então faça
por mais de um canal. Não confie só no Instagram.
Você contrata uma pessoa para fazer para você um trabalho criativo ela não
consegue fazer, ela só consegue desenrolar quando você dá a instrução. Então
querendo ou não o co-produtor é o cérebro da operação, do projeto. E ele
tem que assumir logo essa postura. Não achem vocês que é porque
contrataram um frela design que ele chega com tudo lindo para o lançamento.
Assim, acaba tendo a tua mão em cada coisa. Por isso que eu falo que o grande
diferencial do co-produtor é em gerenciar o projeto, porque ele vai estar em
todos os passos do plano.
Por exemplo no tráfego, as vezes eu preciso de cinco criativos e como ele não
está tão mergulhado dentro da estratégia, você então tem que dar uma
instrução muito próxima para ele. Por exemplo eu preciso chamar atenção,
preciso que seja criativo, preciso que provoque uma reação de medo, ou
ganância. Assim você tem que dar essa instrução.
Tráfego: todo mundo precisa aprender subir campanha? Não, mas você tem
sim que ter uma noção para quando você botar seu dinheiro.
Eu sei que soa como muita coisa e muita gente fala que é muito difícil, mas
você vai aprendendo com o tempo.
Havia uma área dentro do projeto que estava com muito documento atrasado.
Eu foquei nessa área e com menos de um mês eu já tinha conseguido colocar
mais de 500 documentos em dia. Eles me promoveram eu fui aprendendo a
partir dessa promoção.
Por isso que eu falo: escolha dentro desse montante de coisas o que vai ser
mais rápido para você masterizar, o que você mais gosta, e as outras você vai
terceirizando e aos poucos aprendendo também, para terceirizar melhor.
Hoje o que que eu terceirizo aqui é o suporte, o tráfego. Copy eu tenho feito
junto com o expert, revisão eu terceirizo porque eu gosto de escrever, mas eu
odeio revisar.
À medida que a sua empresa de lançamentos cresce, você vai ter que ir
passando seu conhecimento também para outras pessoas para você ficar
numa posição mais estratégica. Você não pode ser a pessoa que fica
respondendo suporte da Hotmart o dia todo, você não pode ser a pessoa que
fica só subindo campanha o dia todo, por que que horas você vai pensar
estrategicamente?
Por exemplo, agora a gente fez um lançamento do Raul, algumas pessoas aqui
já sabem que eu trabalho com ele. A gente lançou a primeira turma no auge
do coronavírus, quando deu aquele primeiro boom. Como todo mundo,
ficamos também receosos, mas batemos nossa meta.
Eu pensei: eu sei que ficou uma demanda reprimida muito grande, porque
tem muita gente segurando o dinheiro com medo de comprar. Então pensei:
“vamos fazer um downsell, vender um produto com um preço bem acessível,
bem no-brainer para audiência para darmos uma limpada no que ficou ali”.
Essas ideias, essas estratégias quem tem que pensar é você. Não é você
esperar que o expert tenha essa visão.
Eu cheguei nele e disse: “Tem brecha para a gente lançar um downsell. Me fala
quais são as principais dificuldades da tua audiência no momento, uma coisa
que eles pedem muito”. Ele me falou duas ou três e eu falei: “esse tema aqui
eu acho que funciona bem”. Decidimos fazer isso.
Pronto! Separei todas as atividades e prazos para cada área, separei o dia que
a gente vai lançar e cada um vai fazer sua parte. O suporte cuida do produto
na Hotmart, cuida do e-mail. Eu cuido da parte do tráfego junto com Matheus,
a gente bola a parte estratégica e tudo isso.
Nesse dia (e por isso eu falo para estarmos sempre preparados), no meio do
carrinho aberto, a Lara (sem saber) fez uma marcação no Raul e a gente
ganhou mais de 12 mil leads.
Eu faria uma oferta para 11 mil pessoas da base e, de repente, eu tinha para
24 mil pessoas. Ainda ficaram alguns leads de fora para essa oferta porque a
gente tinha que fechar o carrinho. Agora vamos fazer uma oferta só para a lista
e deixar em um funil perpétuo.
Depois que fechamos e eu percebi que vamos deixar num funil perpétuo vou
lá e seto as atividades: mudar checkout, agora eu tiro aqui ao vivo, mudar a
forma do produto, criar o listboss, escrevo tudo lá e boto para cada pessoa
fazer a sua parte
Automação eu sei um pouco pois já vim da área de TI, mas também não é nada
de extraordinário. Eu sou boa em processos e projetos. Então eu me aproveito
disso e terceirizo.
E, para finalizar isso, para irmos para as dúvidas, eu queria falar com vocês
sobre produção de conteúdo. Por que é que eu tenho tanto expert que me
procura para lançar e não tenho agenda mais para atender nenhum? Porque
eu produzo conteúdo. Eu também não queria, não quero até hoje para ser
sincera.
Tem dias que o Instagram para mim é muito difícil, vocês veem, eu falo, não
tenho qualquer problema em expor isso. Essa cobrança constante que a
audiência te gera no Instagram para mim ainda é difícil, eu não me adaptei. Eu
prefiro ficar aqui o dia inteiro, fazer cinco lançamentos no mês, a ter que ficar
no Instagram, repetindo a mesma coisa, respondendo as mesmas pessoas.
Sei que muita gente aqui não vai fazer mesmo, mas existem sempre dois
caminhos para chegar no lugar. Um tem um atalho e o outro é mais longo, vai
ficar a critério de cada um e da necessidade de você escolher por qual vão
seguir.
Eu achei o meu jeito, como vocês viram, adaptei e tem funcionado muito bem.
Agora, a partir da imersão, eu quero conhecer mais de perto, por isso que eu
coloquei menos pessoas, quero ver quem tem bastante potencial para que eu
possa indicar esses experts.
E, claro, passando o meu próprio conteúdo eu sei que a pessoa já tem ali pelo
menos um pouco do que eu faria para ficar naquele projeto.
Eu me sinto mal quando eu sei que tem muitos de vocês que querem uma
oportunidade para lançar, para começar e alguém me pede indicação eu não
consigo indicar, mas também não vou ficar indicando, como já aconteceu e o
expert ficar vindo me cobrar depois.
Mas isso veio da produção de conteúdo. Então eu não indico para vocês coisa
melhor do que ter em um conteúdo de vocês que seja ali no insta, se você não
quer fazer live faça em texto. Reforçando a tua autoridade como o profissional
é sempre puxando para seu diferencial. Se é tráfego, fala mais de tráfego; se
é design, fala mais de design; se é copy, fale de copy.
E quem não quer fazer de jeito nenhum conteúdo vai para as comunidades
procurar as pessoas um pouco mais anônimo, mas saiba que não será fácil.
As pessoas vão querer saber quanto você já ganhou, quem você já lançou, vai
ser mais difícil provar a autoridade. O conteúdo acaba te ajudando nessa
prova de autoridade, ainda mais se você faz colabs e se você é referenciado
por outras pessoas.
Se eu não estivesse produzindo conteúdo ele nem saberia que eu existo. Então
recomendo que vocês pensem muito seriamente sobre isso, quebrem essa
barreira com relação a produzir conteúdo. Encarem mesmo como trabalho.
Qual a diferença entre seu modelo de negócio e agência
de lançamentos?
Eu não sou uma agência, não me intitulo assim. Não tenho pretensão de ter
vários experts e sim dois onde sou co-produtora. Eu não tenho modelo de
contratação CLT como é o caso das agências, eu não tenho o modelo que
paga pelo trabalho do expert como muitas agências fazem. Eu lido com cada
expert conforme sua particularidade. Se um é mais avoado eu lido com ele de
um jeito e não vou obrigá-lo a seguir um processo de agência. Se outro é mais
sensível lido com ele de outra forma e assim é feito.
Eu não quero ter uma empresa gigante, eu não quero ter uma empresa física.
Meu modelo ele é bem mais flexível do que de agência. Principalmente para
mim, porque se amanhã eu não quiser mais fazer esse negócio aqui, já faturei
o que eu queria, cansei disso aqui, então tchau. O expert segue na forma que
ele quiser. Não tenho em mente ter uma equipe, uma agência, uma porção de
coisas de dentro do processo.
Outra coisa, para ser bem sincera, eu não acredito que as agências vão muito
longe com esse modelo de ficar pagando só vinte, trinta por cento pra expert.
Não acho que vá longe. Também não acredito em modelo que use os
estagiários. Acho inclusive muito complicado que a gente fique vendendo
liberdade, que fique vendendo empreendedorismo e aplique um modelo
completamente enrijecido de CLT para os nossos negócios.
Outro dia alguém veio me perguntar: você sabe que programa que eu posso
usar para controlar o ponto das pessoas na minha agência? Nem que eu
soubesse eu diria porque eu tenho pavor a isso, a esse sistema feudal de
trabalho.
Quando você recomenda
produzir conteúdo?
Já tenho MEI.
Poderia utilizar?
Deve, aliás para quem está começando a melhor coisa é abrir o MEI, porque
com o MEI você não precisa de quase nada. Não precisa emitir nota, então
você já economiza no imposto, nas ferramentas de nota, no contador. Mas
atente-se ao teto. Quando você tiver próximo de bater o teto, já comece a
providenciar para abrir sua empresa limitada.
Uma coisa que eu incentivo muito é que quem trabalha comigo não fique
trabalhando comigo por muito tempo. Arrume, aprenda e vá. Eu não quero
ficar igual esse que vão contratar e falam: “se você tem pretensão de lançar,
não te quero aqui”. Eu, ao contrário, quero mais que lance, quero mais é que
aprenda e que vá cuidar da sua vida, da sua empresa, do seu próprio negócio.
Aí vem outra pessoa e assim vai seguindo. Não quero ninguém como escravo
aqui comigo a vida inteira.
Não vou explicar por que isso é estratégia de lançamento e a nossa intenção
aqui é que falar mais sobre co-produção. Em outro momento eu explico.
Para quem ainda não tem CNPJ mais não pode abrir MEI
por já ser sócio de outra empresa qual modelo você
recomenda?
Que abre uma empresa. Faça o primeiro lançamento com CPF aí quando
estourar o valor, que acho que são R$1.900,00 você abre. Eu fujo de problema
com burocracia. Esse mês mesmo meu imposto veio alto, o governo deu um
prazo. Eu não quis o prazo, quis pagar logo, afinal eu não quero gastar minha
energia com isso. Quero gastar com estratégia. Então isso eu resolvo o mais
rápido que eu puder para partir para o que me dá dinheiro. Porque ficar
economizando abrir uma empresa não vai me dar dinheiro.
Para quem é novo no mercado digital você recomenda
começar com prestação de serviços?
Eu sou da época de que, se você não queria aparecer na câmera, usava vários
filtros. Eu não gosto até hoje. Naquela live, me chamaram e eu fui: tem que
pagar os boletos, né? Então eu fui.
Primeiro que eu não quero ninguém trabalhando para mim de graça, porque
eu preciso cobrar e para cobrar eu preciso pagar. Depois o suporte podemos
pensar assim: “é o mais simples”.
Sim, não é tão complexo, mas é o suporte que se relaciona com sua lista tem
que ser uma pessoa boa, tem que ser uma pessoa que escreve direitinho, que
conheça um pouco do produto, que entenda bem da Hotmart. Então se você
quer começar como suporte, devore a Central de Ajuda da Hotmart.
Hoje eu tenho duas pessoas na mentoria que entraram, eram pessoas que já
atuavam em lançamentos e estavam naufragando com os processos e eu
ajudei a resolver isso.
Coach! Procura os coachs, eles devem falar disso. É que eu sou muito
pragmática. Eu sabia que a CLT não era para mim, então busquei algo que me
desse tanto dinheiro quanto a CLT. Quando eu achei, eu simplesmente sai.
Eu não duvido nada disso. Acredito também que a maioria vai fechar.
Sou empregada pública
e não posso ser MEI.
Que eu saiba não, mas é bom que você converse com profissionais dessa área.
Você pode ser sócia de uma empresa desde que não seja sócio administrativo.
A imersão serve
para expert?
Não, prefiro que expert não entre nessa imersão porque é para co-produtor e
vai atrapalhar o fluxo das nossas conversas, dos nossos conteúdos.
Eu não recomendo. Só em último caso, se você tiver que começar e não tem
ninguém. Porque está ficando cada dia mais difícil e mais caro construir
audiência. E não é do dia para a noite.
Eu, por exemplo, estou fazendo isso agora, com a Renata. Não sei se vocês
conhecem, mas o conteúdo dela também é muito bom, então se não
conhecem, recomendo.
Lembrando que é muito tempo para o negócio crescer. Se você não tiver um
grande influencer que reposte, demora.
Então tentem achar alguém de três, quatro, cinco, dez mil, seguidores para
você começar com essa pessoa.
Dá sim. Live não está saturada não. O que eu disse é que eu estou saturada de
ver live, mas eu estou na bolha. O público geral tá acompanhando live cada
vez mais.
Eu vou não vou aprofundar aqui. Pincelando por cima, eu divido com o expert
conforme a minha porcentagem. Então se a minha porcentagem é metade,
metade eu pago e metade ele. É dividido assim, eu tenho uma planilha, coloco
tudo lá, separa os valores, explico que ele tem que me pagar nos mês o
referido valor em razão dos gastos.
Essas coisas eu tento agilizar no máximo, para manter minha energia focada
no que importa e vai trazer mais resultados que é estratégia.
Fui abordado por três experts, um deles é muito do offline mas não tem
audiência.
E eu só estou fazendo isso agora porque eu tenho uma expert muito grande
que me dá uma grana muito boa. Se eu não tivesse eu não começaria com
alguém que não tem audiência. Sei que é duro para o expert ouvir, mas eu não
faria sem fins lucrativos.
Não. Eu tentei com o Close Friends mas eu não gostei de ter uma comunidade,
eu percebi que não é para mim ter essa obrigação de ficar toda hora dando
atenção para as pessoas.
Eu tenho uma personalidade mais introvertida e não funciona muito bem para
mim, então eu não quero mais ter comunidade. O Close Friends vai ser
encerrado no decorrer desse ano e os produtos serão produtos como o TPD,
o Fórmula.
Vejo muitos experts com bons personagens, mas que não produzem conteúdo
com consistência.
Se o expert não produz conteúdo, também não quero porque eu não vou ficar
convencer ninguém a fazer seu próprio trabalho.
Não que eu conheça. Até falei para Juliana que tá no meu suporte para ela
desenrolar isso aí porque não tem ninguém falando.
Acha interessante começa a construir audiência junto com
o expert?
Só que ela não tinha audiência e construir audiência de alguém leva tempo.
Estava até mostrando para ela os custos que já tivemos, com design, com
edição de vídeo, com hospedagem, suporte e nós não tivemos entrada.
Lembrando que eu ainda tenho a receita fixa que eu recebo da empresa e que
cobre grande parte dos custos. Tanto que todos os experts que eu lancei antes
disso tinham audiência.
A mente sempre fica limitada em tudo que a gente põe muita atenção e não
se abre para olhar.
Hoje eu tenho um checklist que vende aí 10, 12. Tem dia que vende 20 por
dia. Tem essa consultoria que eu dou para essa empresa como eu falei. Eu
tenho a mentoria que era 3 mil agora vai para 4 mil, porque tem mais gente
querendo entrar do que eu dou conta de atender.
Muita gente me pergunta qual é o meu curso. Eu não tenho curso nenhum.
Tenho o Checklist, tinha o CF que era comunidade e a mentoria.
Então agora que vou começar a pensar em curso porque eu quero escalar sem
ficar presa.
A minha forma de escolher expert é meio louca porque eu sou uma pessoa
que gosta de ter liberdade, então eu não escolhi tanto pela questão financeira.
E os que tinham audiência porque eu não tinha como esse esperar dois a três
meses para o negócio me dar retorno. Então eu fui logo nos que tinham
audiência.
Com aquele que tem preguiça de produzir conteúdo, que é influencer mais
do que professor. Que fica só ali mostrando dietinha, coisinha. Eu não gosto.
Também não trabalharia com expert que se acha a última bolacha do pacote,
que te trata como funcionário dele. Para mim não dá.
Não é fácil negociar a taxa com a Hotmart. Você tem que ter alguém que te
indique alguém lá dentro. Você tem que ter faturado bem alguns valores.
Infelizmente eu não posso dar detalhes com relação a isso. Mas eu consegui
justamente porque tinha faturamento bom e consegui um contato lá dentro
que me colocou em contato com quem decide. Então eu vou conseguir
negociar para 8% a nossa taxa.
Não.
Não posso te dar esta regra porque eu fiz dinheiro com um perfil de dez mil
seguidores, então é uma coisa que você tem que avaliar. Avalie engajamento,
produto, demanda.
Não precisa, nós vamos ver tudo. Fiquem bem tranquilos com isso.
Como você fez parceria
de co-produção com o Raul?
Bom, um dia mandei mensagem para ele, fiz uma brincadeira, ele respondeu
a gente trocou uma ideia e tal, ficou nisso. Eu não gosto de ficar no pé das
pessoas.
Aí quando foi um dia ele precisou de uma ajuda eu marquei uma call com ele.
Outro dia ele me procurou perguntando sobre uma dúvida e eu estava em São
Paulo e fomos tomar um café. Conversamos a tarde toda. Nem foi sobre
marketing.
Conversamos sobre outros assuntos, política e comportamento humano,
enfim. E a partir dessas conversas todas ele me chamou e a gente negociou e
deu tudo certo.
Eu acho válido postar em grupo, mas se você tiver algo mais diferenciado para
dizer. Se for para ficar dizendo a mesma coisa que todo mundo está dizendo,
não poste.
E essa coisa do postar em grupo você tem que agregar valor para o grupo do
produtor. Não é chamando as pessoas para te seguir, não é falando de você.
Fale do conteúdo, ajude as pessoas, que elas vão te procurar.
Por que esse produto aqui nasceu? Porque toda hora alguém me perguntava
de co-produção.
Eu vejo no meu inbox a pessoa dando pitaco em coisa que eu não pedi, se
intrometendo em erro de português. Perguntando por que meu anúncio está
aparecendo. Teve gente que já me mandou mensagem dizendo que eu estava
perdendo dinheiro porque meu anúncio estava aparecendo.
Se está aparecendo para você é porque eu quero que apareça. Eu tinha razão
para isso.
Na outra expert eu sei que é uma coisa diferente então eu já faço diferente, eu
faço mais do que falar. Isso faz muita diferença, principalmente na hora de
fechar. Porque todo mundo chega falando eu sou tal, eu estou estudando.
Vocês veem que eu não me intitulo copy, eu não me intitulo gestora de tráfego.
A pessoa fez três aulas do Sobral e é gestor, fez três aulas do Ícaro e é copy.
Essa vaidade, essa necessidade de provar para alguém. Nem para expert você
precisa provar. Seja sincero!
Fale que está começando, conta um pouco da sua história. É muito importante
porque a pessoa se conecta com elementos da sua história e vê que vocês
estão buscando a mesma coisa. Isso é muito mais importante que você ficar
com essa conversa besta de “você está deixando dinheiro na mesa, eu trabalho
com comunicação”.