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ESTADO DE MATO GROSSO

PREFEITURA MUNICIPAL DE COLIDER


SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
ESCOLA MUNICIPAL FÁBIO RIBEIRO DA CRUZ

PLANO DE AULA ENSINO FUNDAMENTAL I e II


Professor (a): Emanoelly de Fatima de Souza

Turma: 6° ano – 2° BIMESTRE AULA I


Carga horária: 4 horas

Tema da aula: Danças Urbanas


Área de conhecimento ( BNCC):
(X ) Linguagens
( ) Matemática
( ) Ciências da natureza
( ) Ciências humanas
( ) Ensino Religioso

Componente curricular (BNCC): Educação Física

Competência específicos a serem desenvolvidos nesta aula (BNCC): Experimentar, desfrutar, apreciar e criar
diferentes brincadeiras, jogos, danças, ginásticas, esportes, lutas e práticas corporais de aventura, valorizando o
trabalho coletivo e o protagonismo.

Habilidades a serem desenvolvidas nesta aula (BNCC): (EF06EF11) experimentar, fruir e recriar danças urbanas,
identificando seus elementos constitutivos (ritmo, espaço, gestos).

Objetos de conhecimento: Danças Urbanas


Prática Pedagógica:

 Por meio da apostila, o aluno fará a leitura sobre o tema e logo em seguida estará reescrevendo as
questões das atividades no caderno e responder conforme apostila informa.

Duração e forma de entrega das atividades: Com duração de uma aula acompanhado da entrega virtual, por
meios de fotos e vídeos.

Avaliação: Atividades individuais durante as situações de aprendizagem para acompanhar e perceber como o
aluno está interagindo com os conteúdos e se está ocorrendo a compreensão e aprendizagem.
AULA 1

DANÇAS URBANAS

O que são as Danças Urbanas?

“Dança urbana” é o termo usado para referir-se a um conjunto de estilos de danças de


rua e existem várias interpretações sobre a sua origem. Alguns dizem que ele surgiu no
ano de 1929, nos Estados unidos, como manifestação artística do povo nas ruas. Estudos
afirmam que este surgimento foi reflexo da crise econômica no país na década de 20
provocada pela Grande Depressão, e que forçou os artistas norte-americanos, como
músicos e dançarinos, a levarem a sua arte para as ruas. Foi aqui que o termo Street
Dance surgiu pela primeira vez e depois parou de ser usado, retornando em um novo
contexto com a popularização da dança Locking.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
No entanto, existem outras interpretações que abordam a dança como crítica social
relacionada aos soldados que voltavam em estado precário pós-guerra do Vietnã, os
dançarinos também criticavam com movimentos robóticos a substituição do homem
pelas máquinas tendo relação também com o imaginário futurista presente na época
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
Já para o professor de danças urbanas da Artisan Ballet, Evandro Smile, as danças
urbanas são reflexos de todo movimento cultural que envolviam as comunidades nos
Estados Unidos: “é cultura popular que sofre interferência do meio em que está inserida.
Certamente a crise e a guerra devem ter gerado algum tipo de interferência, mas eu vejo
que a principal influência, foi o próprio movimento cultural das comunidades
envolvidas. A música, as festas, outras culturas que chegaram a partir da imigração.”

Apesar das diferentes perspectivas pode-se entender que o surgimento das danças
urbanas foi um movimento não acadêmico que veio das ruas, do povo e das relações
sociais da época.
A música transfere vida ao movimento 

Atualizando-se junto ao tempo, os estilos de danças urbanas também acompanhavam as


mudanças de músicas da época. Segundo o professor Evandro Smile a música tem
grande influência nesta história: “sobre a música, se for pontuar algum estilo, teria que
falar sobre todos. A música - e a cultura negra como um todo - tem influência no que
surge pontualmente nas street dances.” Os ritmos de origem afro-americana como Blues
e o R&B (Rhythm & Blues) foram os mais influentes da época, mas foi nos anos 60
com a popularização do inovador Funk, por James Brown, que o estilo firmou-se,
ganhou identidade e abriu o caminho para os novos estilos. Muitos cantores neste
período contribuíram para a criação dos estilos de dança, pois além de cantar eles
criavam os próprios movimentos que, por sua vez ganhavam as ruas e tornavam-se
referência. São eles: Rufus Thomas, que criou vários hits e danças que se tornaram
populares, como: Do the Funky Chicken, Push and Pull, The Breakdown, Do the Funky
Penguin.

ATIVIDADES – AULA 1

O QUE A DANÇA PROMOVE AO CORPO E MENTE?


FAÇA UM RESUMO COM MINÍMO 10 LINHAS

ESTADO DE MATO GROSSO


PREFEITURA MUNICIPAL DE COLIDER
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
ESCOLA MUNICIPAL FÁBIO RIBEIRO DA CRUZ

PLANO DE AULA ENSINO FUNDAMENTAL I e II


Professor (a): Emanoelly de Fatima de Souza
Turma: 6° ANO – 2° BIMESTRE
Carga horária: 4 horas AULA II
Tema da aula: Danças Urbanas
Área de conhecimento ( BNCC):
(X ) Linguagens
( ) Matemática
( ) Ciências da natureza
( ) Ciências humanas
( ) Ensino Religioso

Componente curricular (BNCC): Educação Física

Competência específicos a serem desenvolvidos nesta aula (BNCC): Experimentar, desfrutar, apreciar e criar
diferentes brincadeiras, jogos, danças, ginásticas, esportes, lutas e práticas corporais de aventura, valorizando o
trabalho coletivo e o protagonismo.

Habilidades a serem desenvolvidas nesta aula (BNCC):


(EF06EF12) planejar e utilizar estratégias para aprender elementos constitutivos (ritmo, espaço, gestos) das dança
urbanas.

Objetos de conhecimento: Danças Urbanas


Prática Pedagógica:

 Por meio da apostila, o aluno fará a leitura sobre o tema e logo em seguida estará reescrevendo as
questões das atividades no caderno e responder conforme apostila informa.

Duração e forma de entrega das atividades: Com duração de uma aula acompanhado da entrega virtual, por
meios de fotos e vídeos.
Avaliação: Atividades individuais durante as situações de aprendizagem para acompanhar e perceber como o
aluno está interagindo com os conteúdos e se está ocorrendo a compreensão e aprendizagem.

AULA 2

DANÇAS URBANAS – PARTE 2

Alguns estilos de danças urbanas

Como falamos anteriormente, “danças urbanas” é o termo usado para referir-se a um


conjunto de estilos de danças de rua. Entre estes estilos alguns deles são: Locking,
Popping e o Breaking

Criada por Don Campbellock no final dos anos 60, locking é considerada uma dança
clássica dentro das danças urbanas. O termo “dança clássica”, de acordo com o
professor Smile, aparece com a intenção de atribuir valorização a esta dança: “isso
começou a ser falado para tentar mostrar que a dança não era feita de qualquer jeito e
possuía um código específico com técnica, nomes de movimentos e história na
concepção de cada um”.
Os movimentos do Locking são rápidos, mas também contêm pausas que trazem a
sensação de ruptura. As roupas utilizadas na época eram boinas, coletes, suspensórios e
meiões. O dançarino de Locking é chamado de Locker e possui a liberdade de interagir
com a plateia enquanto dança.

Curiosidade: Segundo artigo da Rose Mary Marques Papolo Colombero, pode-se dizer


que este estilo foi inventado acidentalmente pelo fato de Don Campbellock nunca ter
conseguido interpretar corretamente os passos do funk chicken (estilo popularizado por
James Brown em suas apresentações). No entanto, o professor Evandro Smile conta que
o maior incentivo para que o Don começasse a dançar, foi uma rivalidade criada dentro
do colégio com um colega que cometia bullying.

Popping foi criado na década de 70 por Sam Boogaloo inspirada no locking, mas sob
influência dos novos estilos de música mais eletrônicos. Sam tinha como característica
movimentos de contração muscular e dizia “pop” remetendo-se a noção de explosão
como uma pipoca. Neste período surgem outras danças como Waving, que são as ondas
pelo corpo, o Scarecrow, Puppet, Animation, King Tut, entre outras. Para o professor
Evandro, os diferentes estilos de dança relacionam-se: “as outras danças têm origens
distintas e específicas. É pelos agentes dessas danças estarem vivendo no mesmo
ambiente que elas acabam interagindo e andando juntas.”

Aproximadamente, também nos anos 70, na região do Bronx, nasce entre os jovens a
dança Breaking também influenciada pela música funk. Os jovens reuniam-se em
galpões e ruas e dançavam em cima de papelões. Esta dança era inspirada na salsa e na
dança charleston que deu origem aos tops rocks (movimentos com os pés que marcam o
ritmo da música e introduzem a dança). Na época, cada dançarino criava o seu estilo a
partir de referências de outras danças como a salsa, a dança russa e também os
movimentos do Bruce Lee. No Brooklin existiam outros estilos além do top rock, eram
eles: up rock (soma de movimentos de ataque e defesa simultâneos feitos por mais de
um dançarino) e o footwork (movimentos circulares feitos com apoio das mãos e dos os
pés ao mesmo tempo).

Conforme a dança foi popularizando-se entre os jovens outras vertentes começaram a


fazer parte dos encontros, dando início a cultura Hip Hop. Os quatro principais
elementos que davam forma à essa cultura são: o Breaking, os DJs, os MCs e o Grafite.
Os DJs (disc jockey) criavam um novo ritmo dentro das músicas existentes: os MCs
(mestres de cerimônias) animavam a festa, faziam rimas e anunciavam o desempenho
dos dançarinos que, por sua vez, passaram a ser chamados de B.boying e B.girling; e os
grafites que eram utilizados para marcar o território de cada turma ou grupo, os
chamados crew.

Curiosidade: Os nomes B.boying e B.girling, surgiram durante os anúncios dos


mestres de cerimônia. O “B” era utilizado para Breaking, Bronx ou Brooklyn.

Danças Urbanas no Brasil

Por aqui, toda esta cultura popular chega por meio das músicas, dos filmes e da moda.
Sendo assim, a dança começa a espalhar-se pelo país influenciando os jovens.
Pouco se encontra sobre a história das danças urbanas de maneira linear. Como trata-se
de uma dança atual ainda em construção muito do que sabe-se é contado oralmente.
“Como cultura popular tradicional ela ainda está muito baseada na oralidade… Então, a
maior parte das coisas que sabemos são de histórias que vão sendo contadas de geração
para geração a partir dos mais velhos, do pessoal que viveu e quando a gente tem
oportunidade de entrar em contato com isso. ” Explica o professor Evandro Smile.

Mas não vamos deixar vocês sem respostas. A primeira companhia profissional de
danças urbanas em São Paulo, Cia. Discípulos do Ritmo, nasceu em 1999 e para
comemorar os 20 anos de vida produziu um documentário que conta a trajetória do
grupo e, consequentemente, a história da dança. Lá você pode encontrar uma boa parte
do contexto histórico desta arte, sendo contado por quem viveu e ainda vive escrevendo
com o corpo esta história.

Quais os benefícios das danças urbanas?

Como a maioria das atividades físicas, as danças urbanas oferecem benefícios para o
corpo. Entre eles a coordenação motora, a flexibilidade e o condicionamento físico. A
dança também contribui com a mente e as relações sociais. Qualquer pessoa pode iniciar
a prática sob cuidados profissionais.

LOCKING

O locking foi criado nos Estados Unidos em 1969, mas o termo "street dance"
(do inglês, "dança de rua") surgiu por lá anos antes. Na década de 30, influenciados pelo
sapateado irlandês, os negros começaram a desenvolver uma técnica percussiva que
utilizava os pés para fazer sons. Isso, somado aos movimentos corporais típicos de suas
heranças africanas, deu origem ao tap e ao termo street dance.
Não demorou para o tap ser tomado por Hollywood, que transformou o
sapateado norte-americano em febre nacional. Os dançarinos que apareciam na tela,
porém, eram em sua avassaladora maioria brancos, entre eles astros como Fred Astaire,
Ginger Rogers e Gene Kelly. Bill “Bojangles” Robinson foi um dos raros casos de
negros que conseguiram exibir seu talento nessas produções, mas quase sempre como
coadjuvante.
Bill "Bojangles" Robinson e Shirley Temple ("A Mascote do Regimento", 1935)
© REPRODUÇÃO
Com isso, o termo street dance caiu em desuso até 1969, ano em que o dançarino
e coreógrafo Don "Campbellock" Campbell criou o locking. Naquela década, artistas e
bandas como James Brown, Funkadelic e Parliament dominavam as rádios e foi
dançando ao ritmo do funk que Don criou o novo estilo de dança... sem querer.

Don "Campbellock" Campbell


© DIVULGAÇÃO
O termo "locking" vem do inglês "travamento". Ao tentar completar um
movimento conhecido como "funky chicken" ("galinha do funk", em tradução livre) –
passo que consiste em simular com os braços dobrados o movimento de asas batendo
enquanto chuta para trás imitando o movimento de ciscar –, Don acabou tendo
dificuldades e parou em um determinado ponto enquanto movia os braços. E o resto é
história.
Nos movimentos de travamento que caracterizam o estilo, o dançarino para em
uma posição fixa depois de fazer um movimento rápido e, após um curto período de
tempo, continua a dançar na mesma velocidade de antes.
Esses movimentos, que carregam em sua essência o ritmo do funk, baseiam-se na
mobilidade rápida e distinta de braços e mãos combinada com movimentos mais
relaxados de quadris e pernas. Geralmente são amplos e exagerados, frequentemente
rítmicos e muito bem sincronizados com a música.
De tão inovadores, os movimentos do locking conquistaram a cultura pop quase
instantaneamente. Tanto que a inspiração para muitos deles vem de personagens de
desenhos animados que passavam na televisão quando a dança foi criada. Alguns dos
nomes dos passos até fazem referência aos personagens que os inspiraram, como o
Scooby Doo e o Tom & Jerry.
Cinco décadas após o nascimento do estilo, os lockers – como são chamados os
dançarinos de locking – continuam desenvolvendo movimentos impressionantes. Passos
derivados da dança criada por Don "Campbellock" Campbell são até hoje presença
constante em filmes, assim como em videoclipes e shows de grandes artistas de diversos
gêneros musicais, contribuindo dessa maneira para o crescimento da cultura hip-hop
como um todo.

ATIVIDADE AULA 2 – PARTE 2

1- O que é o estilo de dança Locking?


2- Quem criou o locking?
3- O que significa locking no termo inglês?
4- Qual dançarino aparecia mais na tela na época do street dance?
ESTADO DE MATO GROSSO
PREFEITURA MUNICIPAL DE COLIDER
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ESCOLA MUNICIPAL FÁBIO RIBEIRO DA CRUZ

PLANO DE AULA ENSINO FUNDAMENTAL I e II


Professor (a): Emanoelly de Fatima de Souza
Turma: 6° ano – 2° BIMESTRE
Carga horária: 4 horas AULA III
Tema da aula: Ginástica
Área de conhecimento ( BNCC):
(X ) Linguagens
( ) Matemática
( ) Ciências da natureza
( ) Ciências humanas
( ) Ensino Religioso

Componente curricular (BNCC): Educação Física

Competência específicos a serem desenvolvidos nesta aula (BNCC): Experimentar, desfrutar, apreciar e criar
diferentes brincadeiras, jogos, danças, ginásticas, esportes, lutas e práticas corporais de aventura, valorizando o
trabalho coletivo e o protagonismo.

Habilidades a serem desenvolvidas nesta aula (BNCC): (EF06EF08) experimentar e fruir exercícios físicos da
ginástica de condicionamento físico que solicitem diferentes capacidades físicas

Objetos de conhecimento: Ginástica de Condicionamento Físico


Prática Pedagógica:

 Por meio da apostila, o aluno fará a leitura sobre o tema e logo em seguida estará reescrevendo as
questões das atividades no caderno e responder conforme apostila informa.

Duração e forma de entrega das atividades: Com duração de uma aula acompanhado da entrega virtual, por
meios de fotos e vídeos.

Avaliação: Atividades individuais durante as situações de aprendizagem para acompanhar e perceber como o
aluno está interagindo com os conteúdos e se está ocorrendo a compreensão e aprendizagem.
AULA 3

GINÁTISCA

História e origem da ginástica


A ginástica remonta à Grécia Antiga, porque os gregos tinham o hábito de praticar
vários exercícios, como forma de cultuar o corpo e como preparação militar.

A palavra ginástica tem origem grega, e o seu significado decorre da sua prática entre os
gregos. Assim, gymnádzein, “exercício com o corpo nu”, traduz a forma como os gregos
faziam exercícios, sem roupa. No entanto, a palavra gymnádzein é traduzida como
“treinar”.

A primeira escola de ginástica


Na Era Moderna, a ginástica foi fortemente impulsionada pelos alemães. Em 1811, com
o objetivo de dar treinamento físico aos jovens, a primeira escola de ginástica ao ar livre
foi fundada pelo alemão Johann Friedrich Ludwig Jahn (1778-1852).

Bloqueio Ginástico e a propagação da ginástica


Depois de o reino alemão da Prússia ter sido derrotado pela França na Batalha de Jena,
em 1806, Jahn, que ficou conhecido como o “pai da ginástica olímpica”, começou a
incentivar os jovens a treinarem para que fossem capazes de defender a sua Pátria em
batalhas.

A atitude de Jahn foi considerada revolucionária e, por conta disso, ele foi preso e sua
prática chegou a ser proibida na Alemanha no período compreendido entre 1820 e 1842,
que ficou conhecido como “Bloqueio Ginástico”. Foi a partir daí, então, que os ginastas
começaram a difundir a ginástica em outros países.

Anos depois, os feitos de Jahn foram reconhecidos. O Pai da ginástica recebeu uma alta
distinção alemã e a ginástica pôde se propagar livremente pela Alemanha, obtendo
grandes avanços no mundo.
Fundação da Federação de ginástica
O Comitê de Federações Europeias de Ginástica (atual FIG - Federação Internacional de
Ginástica) foi fundado por Nicolas Cupérus em 23 de julho de 1881 e, desde então, tem
ganhado adeptos.

No entanto, Cupérus era contra a ginástica esportiva e foi somente em virtude do


esforço de Charles Gazalet, presidente da União das Sociedades de Ginásio da França,
que a ginástica passou efetivamente a ser considerada um esporte de competição.

E, assim, em 1903, tem lugar o I Torneio Internacional de Ginástica, para homens. As


mulheres tiveram a oportunidade de participar no evento apenas em 1934.

Ginástica no Brasil
No Brasil, a ginástica olímpica chegou em 1824, trazida pelos alemães que colonizaram
o Rio Grande Sul. No dia 16 de novembro de 1858 a Sociedade de Ginástica de
Joinville foi fundada.

A participação do Brasil em campeonatos internacionais tem início em 1951, quando foi


disputado o I Jogos Desportivos Pan-Americanos, e em 1979 foi criada a Confederação
Brasileira de Ginástica.

Entre 1978 e 2008, o Brasil conquistou 43 medalhas em Ginástica, sendo 38 em jogos


Pan-Americanos e 5 em campeonatos mundiais. Entre 2009 e 2019, esse número
aumenta para 51 medalhas, sendo 4 conquistadas em Jogos Olímpicos, 40 em Jogos
Pan-Americanos e 7 em Campeonatos mundiais.

História da CBG - Confederação Brasileira de Ginástica

A CBG, tem quarenta e dois anos como entidade de administração nacional. Esta
autonomia, foi conquistada por inúmeros brasileiros, entre ginastas, técnicos, árbitros e
dirigentes.

A CBG, tem quarenta e dois anos como entidade de administração nacional. Esta


autonomia, foi conquistada por inúmeros brasileiros, entre ginastas, técnicos, árbitros e
dirigentes.
Todos com indiscutível importância no tempo, diz-se que a história da ginástica, teve
seu começo com a colonização dos alemães. Fato compreensível, pois as raízes de nossa
modalidade, estão nas atitudes de Johann Friedrich Ludwig Jahn, que nasceu no Norte
da República Democrática Alemã, conhecido como precursor da ginástica, tem o
reconhecimento do mundo como o “PAI DA GINÁSTICA OLÍMPICA”.
A colonização que iniciou no Rio Grande do Sul, espalhou sementes durante um longo
tempo, para ver em 1951 a oficialização da ginástica olímpica, com as federações do
Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e São Paulo.
Esta história, tão cuidadosamente registrada pelo professor Nestor Soares Públio, no
livro Evolução Histórica da Ginástica Olímpica, mostra que 1951 foi o ano, onde as
atitudes consolidaram os fatos que proporcionaram as maiores mudanças.
Foi neste ano que a ginástica, filiou-se a Confederação Brasileira de Desportos – CBD,
realizou o primeiro Campeonato Brasileiro em São Paulo, e o Brasil filiou-se a
Federação Internacional de Ginástica – FIG.
Sem qualquer dúvida estes fatores alavancaram uma nova época, e a família recebeu
outras notáveis personalidades, que aceleraram o desenvolvimento como a Professora
IIona Peuker, uma húngara, responsável pela introdução e propagação a ginástica
moderna, hoje denominada G.R(Ginástica Rítmica).
O crescimento da ginástica se concretizava a cada ano, com um incansável e
determinado trabalho realizado entre 1951 a 1978. Foram inúmeros feitos, conquistas,
que levaram a centenas de pessoas envolvidas a acreditar e deflagrar um novo e arrojado
caminho.
Criar uma entidade especializada, definir uma identidade independente, agregando-a a
tão grandiosos louros do passado, para um futuro promissor.
Nasceu em 25 de novembro de 1978, a Confederação Brasileira de Ginástica, elegendo
como seu primeiro presidente Dr. Siegfried Fischer.
A CBG, assim chamada pela maioria, começou a sua identificação singular, quando
recebeu do criador Dr. Siegfried Fischer, sua majestosa logomarca. O estudo que todos,
com perene orgulho usaram de geração a geração.

ATIVIDADE AULA 3

FAÇA UM RESUMO SOBRE: MÍNIMO 8 LINHAS

História da CBG - Confederação Brasileira de Ginástica


ESTADO DE MATO GROSSO
PREFEITURA MUNICIPAL DE COLIDER
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
ESCOLA MUNICIPAL FÁBIO RIBEIRO DA CRUZ

PLANO DE AULA ENSINO FUNDAMENTAL I e II


Professor (a): Emanoelly de Fatima de Souza
Turma: 6° ano – 2° BIMESTRE
Carga horária: 4 horas AULA IV
Tema da aula: Ginástica
Área de conhecimento ( BNCC):
(X ) Linguagens
( ) Matemática
( ) Ciências da natureza
( ) Ciências humanas
( ) Ensino Religioso

Componente curricular (BNCC): Educação Física

Competência específicos a serem desenvolvidos nesta aula (BNCC): Experimentar, desfrutar, apreciar e criar
diferentes brincadeiras, jogos, danças, ginásticas, esportes, lutas e práticas corporais de aventura, valorizando o
trabalho coletivo e o protagonismo.

Habilidades a serem desenvolvidas nesta aula (BNCC): (EF06EF09) construir, coletivamente, procedimentos e
normas de convívio que viabilizem a participação de todos na prática de exercícios físicos.

Objetos de conhecimento: Ginástica de Condicionamento Físico


Prática Pedagógica:

 Por meio da apostila, o aluno fará a leitura sobre o tema e logo em seguida estará reescrevendo as
questões das atividades no caderno e responder conforme apostila informa.

Duração e forma de entrega das atividades: Com duração de uma aula acompanhado da entrega virtual, por
meios de fotos e vídeos.

Avaliação: Atividades individuais durante as situações de aprendizagem para acompanhar e perceber como o
aluno está interagindo com os conteúdos e se está ocorrendo a compreensão e aprendizagem.
AULA 4

GINÁSTICA – PARTE 2

Ginástica

A ginástica é uma prática esportiva que se divide em dois tipos, as ginásticas


competitivas e as não competitivas.

As competitivas, que entram em competições como as Olimpíadas, além de trabalhar


com a estrutura física, através de movimentos que exigem força, elasticidade e
agilidade, também exercitam a mente dos praticantes, pois a sua prática requer
concentração e raciocínio.

As não competitivas têm como objetivo não as competições, mas a saúde, o bem-estar e
também a beleza do corpo.

Tipos de ginásticas

A ginástica pode ser competitiva e não competitiva. Essa classificação depende do fato
de a modalidade entrar ou não em competições, como as Olimpíadas. Dentre as
modalidades de ginástica não competitiva, podemos citar: contorcionismo, cerebral,
laboral, localizada, hidroginástica e a Ginástica para Todos.
Há 5 modalidades de ginástica competitiva:
 ginástica acrobática
 ginástica aeróbica
 ginástica artística
 ginástica rítmica
 ginástica de trampolim

1. Ginástica artística
A ginástica artística exige muita técnica.

As provas masculinas e femininas são diferentes. Os homens executam provas com os


seguintes equipamentos: argolas, barras, cavalo com alças, salto sobre a mesa e solo.

As provas das mulheres, por sua vez, consistem em exercícios de paralelas assimétricas,
salto sobre a mesa, solo e trave de equilíbrio.
Ginasta executando movimentos de ginástica artística em trave de equilíbrio
A ginástica artística foi influenciada pelo trabalho de Johann Friedrich Ludwig Jahn,
fundador da primeira escola de ginástica. Montada em uma floresta, os seus alunos
utilizavam os aparelhos criados por ele, bem como os próprios recursos oferecidos pela
floresta.

Com o desenvolvimento da ginástica, houve a necessidade de se criar mais aparelhos, e


consequentemente a sua prática foi se tornando uniformizada. Caracterizada pela arte
dos seus movimentos, a sua prática exigia uma performance artística de alto nível, de
onde surgiu a ginástica artística.

2. Ginástica acrobática
A ginástica acrobática destaca-se pela beleza dos exercícios executados em solo,
acompanhados de música. Ela é dividida nas seguintes categorias: dupla mista, dupla
feminina, dupla masculina, grupo feminino (composto por 3 ginastas) e grupo
masculino (composto por 4 ginastas).
Execução de ginástica acrobática na categoria dupla mista
A história da ginástica acrobática teve início há centenas de anos, quando nas danças
sacras e festividades praticadas no Egito, entre outros países, era possível observar
movimentos acrobáticos.

Na Europa, a atividade ficava a cargo dos saltimbancos, e sua popularidade se deu


graças ao circo.

Curioso notar que, na Idade Contemporânea, a prática de acrobacias foi usada no


treinamento de aviadores e paraquedistas.

O primeiro campeonato mundial de ginástica acrobática foi realizado em 1974.

3. Ginástica de trampolim
A ginástica de trampolim consiste em saltos acrobáticos em uma cama elástica. Essa
modalidade pode ser disputada nas seguintes provas: duplo mini-trampolim, trampolim
individual, trampolim sincronizado e tumbling.
Atleta praticando ginástica de trampolim
É possível que a ginástica de trampolim tenha surgido em espetáculos franceses, cujas
apresentações eram feitas a partir de um aparelho usado para dar saltos.

Esse aparelho deu origem a um trampolim portátil, e entre a década de 40 e 50, o


tricampeão de exercícios acrobáticos no solo industrializou o trampolim e passou a
divulgar a nova modalidade.

O trampolim passou a fazer parte do treinamento nas Forças Armadas dos Estados
Unidos. Em 1953 foi realizada a primeira competição internacional da modalidade, no
entanto, a ginástica de trampolim entrou nas olimpíadas somente em 2000.

4. Ginástica rítmica
Com princípios na ginástica moderna, a base desta modalidade são os movimentos.

A ginástica rítmica é praticada apenas por mulheres, que fazem dessa modalidade um
verdadeiro espetáculo de dança, uma vez que as ginastas se movimentam ao longo de
toda a apresentação.

Os aparelhos utilizados na ginástica rítmica são: arco, bola, corda, fita e maças.
Gi
nasta em performance de ginástica rítmica com fita
A ginástica rítmica iniciou-se como ginástica competitiva em 1948 e teve vários nomes
ao longo dos anos. Foi somente em 1998 que a FIG - Federação Internacional de
Ginástica passou a chamá-la de Ginástica rítmica.

5. Ginástica aeróbica
A ginástica aeróbica é uma modalidade em que os ginastas executam movimentos
aeróbicos muito difíceis, que consistem na interpretação da música que acompanha o
exercício, caracterizada pelo ritmo acelerado, tal como os utilizados nas academias.

Ginastas em campeonato de ginástica aeróbica


Iniciada nos Estados Unidos da América (EUA), a modalidade surgiu em decorrência de
estudos que comprovaram que a aeróbica emagrecia e trazia benefícios cardiovasculares
através dos seus movimentos de dança, em sintonia com a música utilizada.
ATIVIDADE AULA 4

1- Quais os tipos de ginásticas?


2- Quais equipamentos que os homens utilizam na ginástica artística?
3- Quais categorias a ginástica acrobática são divididas?
4- Quais provas são disputadas na ginástica de trampolim?
5- O estilo de ginástica rítmica passou a ser chamada dessa forma a partir de qual
ano e quem declarou seu nome oficial?
6- O que os estudos comprovaram com a ginástica aeróbica?

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