Você está na página 1de 21

ESTADO DE MATO GROSSO

PREFEITURA MUNICIPAL DE COLIDER


SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
ESCOLA MUNICIPAL FÁBIO RIBEIRO DA CRUZ

PLANO DE AULA ENSINO FUNDAMENTAL


Professor (a): Emanoelly de Fatima de Souza
Turma: 7° ano – 1° BIMESTRE

APOSTILA – EDUCAÇÃO FÍSICA


1° BIMESTRE

AULA 1 – JOGOS ELETRÔNICOS

Introdução
O jogo eletrônico, videojogo ou videogame é aquele que usa a tecnologia
de computador. Ele pode ser jogado em computadores pessoais (dentre eles tablets e
telefones celulares), em máquinas de fliperama ou em consoles. Um console é um
computador pequeno que serve basicamente para jogar videogame — PlayStation, Xbox
e Wii são exemplos. Os consoles são conectados a controles manuais e a um aparelho de
televisão. As pessoas podem jogar tanto sozinhas quanto acompanhadas.

Alguns jogos eletrônicos são pequenos e podem ser levados na mão.


Fuse/Thinkstock
Em constante evolução, o videogame é uma das formas de entretenimento mais
populares do mundo. Além de proporcionar diversão, a teconologia dos jogos
eletrônicos vem sendo cada vez mais explorada para fins educacionais.
Como funcionam os jogos eletrônicos
Para que um jogo eletrônico comece, o computador precisa receber instruções. Esse
conjunto de instruções é chamado de software. Um profissional chamado programador
é responsável por escrever as instruções que fazem o jogo rodar. Quando o jogo é
aberto, o software é carregado no hardware, ou seja, no computador ou no console.

Next
Nos jogos eletrônicos, o console (hardware) e o programa de computador (software) trabalham em
conjunto para gerar os sons e as imagens. O console fica conectado a controles e a um aparelho de
TV. O modelo que aparece nesta foto foi lançado na década de 1980 pela Atari, uma das empresas
pioneiras na fabricaçao de videogames.
© Tinxi/Shutterstock.com
O hardware e o software trabalham em conjunto para enviar sinais eletrônicos ao
sistema, gerando os sons e as imagens do jogo. O jogador comanda as ações por meio
de controles, que vão desde simples joysticks, teclados e manches com botões até peças
que simulam objetos reais, como instrumentos musicais ou o volante de um carro.

História
No início, os jogos eletrônicos eram bastante simples, com gráficos básicos e sem som.
William A. Higinbotham criou um dos primeiros videogames, Tennis for Two (“tênis
para dois”), em 1958.

Next
Selo francês em homenagem ao Pac-Man, um dos jogos mais famosos e apreciados na história do
videogame.
© catwalker/Shutterstock.com
O primeiro jogo de fliperama chamou-se Computer Space e foi lançado em 1971. Logo
outros jogos de sucesso surgiram, como Pong, Invasores do espaço e Pac-Man. O
primeiro console caseiro também surgiu nessa época.

Em 1977, a empresa Atari lançou um console com cartuchos removíveis. Cada cartucho
fazia rodar um jogo diferente. Com esse sistema, os jogos eletrônicos ganharam
popularidade, mas as pessoas ainda queriam imagens e sons melhores.

Percebendo o grande interesse do público, muitas outras empresas começaram a


desenvolver jogos eletrônicos. Elas melhoraram não só a qualidade do som e das
imagens, mas também a tecnologia usada para rodar os games.

A internet eliminou a necessidade de os jogadores estarem no mesmo espaço físico.


Hoje em dia, é possível jogar com pessoas localizadas em qualquer parte do mundo.
Uma modalidade de videogame que vem se popularizando no início do século XXI são
os jogos de realidade virtual. Neles, óculos especiais criam simulações em 3D, dando ao
jogador a sensação de estar em uma situação real.

Os jogos se manifestam de diferentes formas: uma delas é a eletrônica, como vídeo


games, jogos on line e de celulares. Os jogos eletrônicos fazem parte da cultura dos alunos e
também de muitos adultos, e são importantes para desenvolver a atenção, interação, o respeito
as regras, a diversão, entre outros. Com certeza tem muitos benefícios, mais em exagero pode
causar sedentarismo e isolamento de familiares.

ATIVIDADE
Responda as seguintes perguntas:
▸ 1) Jogos eletrônicos, quais os motivos de jogá-los?
▸ 2) Por quanto tempo eu jogo diariamente?
▸ 3) Existem jogos eletrônicos que precisamos nos movimentar para jogar? Descreva um deles. Onde e como
podemos jogar?
4) Com qual tipo de jogo você está mais acostumado? ( ) Videogames, apenas. ( ) Jogos eletrônicos, de
tabuleiro e aplicativos de celular. ( ) Nenhuma das anteriores.
5) Qual tipo de jogo mais chama a sua atenção? ( ) Jogos com missões complexas, que exigem uma estratégia.
( ) Jogos que me fazem pensar e trabalhar em conjunto. ( ) Não gosto de jogos.
6) O que você acha do uso dos games nas aulas? ( ) Uma ótima ideia, aprendo muito mais dessa forma. ( )
Tenho dificuldade de aprender assim, não gosto de games. ( ) Muito legal! Uma forma de deixar os conteúdos e as
aulas mais interessantes.
7) Você acredita que dá para aprender coisas importantes com os games? ( ) Não, os games não ensinam nada.
( ) Sim! Os games têm lições muito boas e importantes. ( ) Sim, mas é importante ter também outras atividades para
completar o aprendizado.

OBS: AS ATIVIDADES DEVEM SER ENTREGUE POR MEIO DE FOTOS VIA WHATSAPP (66) 9.9606-
5819
AULA 2 – JOGOS DE TABULEIROS
Jogos de Tabuleiro Clássicos Possivelmente o jogo mais velho foi encontrado no antigo Egito e
se chama Senet ou Senat (Sn’t n’t) que significa “jogo de passagem”. Foram desenterrados
restos do jogo nas tumbas da Pré-dinastia e da Primeira dinastia, cerca de 3500 a.C. e 3100
a.C.. Foi encontrada também uma pintura na tumba de Merknera (3300-2700 a.C.), assim
como na tumba de Hesy (2686-2613 a.C.) e na tuba da rainha Nefertari (1295-1255 a.C.). O
objetivo do jogo era tirar todas as peças do tabuleiro. O “Jogo Real de Ur” (Royal Game of Ur)
foi descoberto entre 1926-1927 por Sir Leonard Woolley nas catacumbas do que hoje seria o
Iraque, sendo que sua origem é datada antes de 2500 a.C. da Primeira Dinastia de Ur. Nas
ruínas foram achados dois tabuleiros sendo que um deles está em exibição nas coleções do
Museu Britânico, em Londres. O jogo real de UR era jogado com dois conjuntos (um branco e
outro preto) de sete marcadores e três dados piramidais. As regras pelas quais o jogo era
jogado na Mesopotâmia não são conhecidas, mas uma reconstrução da jogabilidade baseada
na versão cuneiforme do tabuleiro babilônico que data 177-176 a.C. é confiável. O objetivo
também era conseguir tirar o maior número de peças possíveis do tabuleiro. O Gamão se
assemelha ao jogo Senet, por controlar as peças pela rolagem de dados. Porém, o Jogo Real de
Ur é provavelmente o antecessor do gamão. Escavações no Iran encontraram que um jogo
similar existiu por volta de 3000 a.C.. O artefato incluía dois dados e 60 peças os quais
acreditam serem 200 anos mais velhos que os encontrados em Ur. Após alguns séculos de
alterações e influência por diversos povos, o gamão romano de 600 a.C. é o jogo que mais se
assemelha às regras que se tem hoje. O vencedor é aquele que consegue tirar todas as suas
peças do tabuleiro, sendo que para mover as peças são jogados dois dados de seis faces. Os
jogos de mancala – nome genérico para uma família de 200 jogos aproximadamente com
regras semelhantes, chamados jogos de semeadura e colheita – são originários da África, por
volta de 2000 a.C., apesar de existir rumores de sua existência datar 7000 a.C.. O jogo é
composto por algumas fileiras de pequenos buracos (que originalmente foram na terra para
depois evoluir para um tabuleiro) e algumas sementes, tornando-o um jogo muito simples de
ser feito por trabalhadores na hora do almoço. Vencia o jogador que conseguisse tirar o maior
número de sementes dos buracos. Richard Leakey encontrou um tabuleiro com duas linhas de
treze buracos no Quênia, que data os tempos Neolíticos. Alguns desses poderiam ser usados
como calculadoras, mas sem dúvida era uma forma básica do jogo. Na China foi criado o jogo
Go (Wei-qi na forma chinesa original), sendo não só um dos jogos mais antigos de tabuleiro
encontrado como manteve suas regras por mais tempo que qualquer outro jogo de tabuleiro
existente. Algumas lendas traçam a origem do jogo no lendário império de Yao (2337-2258
a.C.), mas a referência escrita mais velha é do quarto século antes de cristo, no anual histórico
de Zuo Zhuan relatando os eventos de 587 a.C.. O Wei-qi se expandiu pela Coréia (se
chamando Baduk) provavelmente no século cinco e finalmente viajou para o Japão (onde por
fim adquiriu o nome “Go”) por rotas comerciais perto de 750 d.C., se tornando o jogo mais
sofisticado existente, e suas regras não mudaram significantemente desde então. Foi
introduzindo no ocidente no século 19 pela Alemanha. Go era um jogo de conquistar
territórios e impedir o oponente de expandir o próprio território, vencendo aquele com mais
peças no tabuleiro. Por esse motivo, ele fica fora das usuais classificações de jogos, apesar de
ter vários elementos de jogos de guerra, jogos de captura e jogos de caça. Continuando ainda
sobre os jogos clássicos, o Xadrez possui uma origem incerta. A mais provável é que ele foi
criado na Índia, durante o 6º século, onde se chamava Chaturanga, que significa “as quatro
divisões do exército” – infantaria, cavalaria, elefantes e carruagens – representadas
respectivamente pelo peão, cavalo, bispo e torre. Passou pelos persas e se espalhou pelo oeste
europeu entre 1000 – 1100 d.C.. As regras conhecidas hoje foram definidas por volta de 1475,
onde o vencedor é aquele que consegue deixar o rei adversário sem escapatória da morte. Em
1886 teve o primeiro Campeonato Mundial de Xadrez e, desde então, se tornou um esporte.
Jogos de Tabuleiro Modernos Depois da revolução industrial, os jogos de tabuleiro foram se
difundindo, com a possibilidade de comércio e produção em massa, e boa parte dos jogos de
tabuleiro conhecidos pelas crianças dos anos 80 e algumas de hoje tiveram origem nessa
época. Em 1860 surgiu o Jogo da Vida (The Checkered Game of Life) criado por Milton Bradley
Company (hoje uma subdivisão da Hasbro), vendeu mais de 45000 cópias no final do primeiro
ano. Como muitos jogos do século 19, ele tinha uma forte mensagem de moral. Basicamente o
começava na infância e terminava numa próspera e rica velhice. O jogo original de Bradley não
possuía dados (já que dados eram considerados como itens para jogos de azar naquela época)
e sim um teetotum. Este era é um tipo de pião poligonal preso na ponta de uma sendo que
cada lado tinha uma letra e/ou um número gravado. Era necessário girar objeto em uma de
suas pontas até que um de seus lados caia para cima, mostrando uma das letras. Cada letra
precedia de uma ação que podia ser realizada pelo jogador. As regras do jogo foram reescritas
por Reuben Klamer (que mudou o nome para The Game of Life) em 1960 pelo aniversário de
um século do jogo. O Banco Imobiliário (Monopoly) surgiu em 1935, publicado pela Parker
Brothers (hoje também é uma subdivisão da Hasbro) e aproximadamente 750 milhões de
pessoas já jogaram esse jogo tornando-o “o jogo de tabuleiro mais jogado no mundo”. O
objetivo principal do jogo é comprar terrenos e alugá-los, tentando comprar todos os terrenos
de certos bairros e por fim, manter o monopólio imobiliário. O movimento dos jogadores era
baseado no lance de dois dados de seis faces. O próprio jogo tem uma história interessante.
Ele foi baseado no jogo The Landlord’s Game de Elizabeth J. Magie Phillips de 1904, que surgiu
com a proposta de criar uma “ferramenta” para ensinar a teoria do economista Henry George
sobre taxa simples. O jogo foi reformulado em 1924 ganhando bastante popularidade, e
algumas empresas fizeram registro de suas próprias regras para o jogo. Em 1932, Dan Layman
vendeu sua versão para Electronic Laboratories que produziu a primeira edição de “Leilão
Monopólio” para venda em massa. Ruth Hoskins aprendeu o jogo com Layman e, seu grupo de
amigos mudaram algumas regras e o tabuleiro. Jesse Raiford participava desse grupo e ensinou
a Charles Todd essa nova versão do jogo. Todd por sua vez, ensinou para Charles Darrow que
ficou alucinado e pediu uma cópia das regras. Com a cópia em mãos, Darrow começou a fazer
suas cópias a mão, e após alguns jogos, ele reescreveu as regras, registrando-as e assim o
Banco Imobiliário tinha nascido. E, com o crescimento das vendas, a Parker Brothers se
interessou e comprou a ideia de Darrow. Mas como a ideia (e o registro inicial) não pertencia a
Darrow, a Parker Brother tinha um problema em mãos com o registro do jogo. Os advogados
então foram atrás e compraram os registros das versões do jogo no mercado, até que em 1935
eles conseguiram todas as patentes e puderam, por fim, produzir o Banco Imobiliário com
todos os direitos sobre a obra. Outro jogo famoso foi o Detetive (Clue), criado 1949 pela
Waddingtons no Reino Unido. Hoje é produzido pela Hasbro. O jogo se passa numa mansão,
onde os jogadores têm que descobrir quem matou o dono da casa, relatando em que quarto e
com qual arma o assassinato ocorreu. Os jogadores andam pela mansão por quadrados e
definindo o seu movimento com dados. Por fim, o jogo War (sua versão em inglês seria Risk)
foi inventado pelo diretor de cinema francês Albert Lamorisse como La Conquête Du Monde (a
Conquista do Mundo) em 1957, na França e logo foi comprado pela Hasbro e distribuído nos
Estados Unidos. Nesse jogo, o tabuleiro é um mapa mundial dividido em territórios que são
ganhos e perdidos pelos jogadores. Na versão brasileira do jogo cada jogador recebe uma
carta com um objetivo e vence aquele que conseguir completá-lo. As batalhas por territórios
são definidas por lances de dados de seis faces. Após 1960, os jogos de tabuleiro nos Estados
Unidos começaram a evoluir rapidamente, surgindo várias companhias voltadas à produção de
jogos de tabuleiro e o surgimento de designers profissionais de jogos. Em 1995 houve uma
virada nos jogos de tabuleiro, com a Europa produzindo e conseguindo espaço e popularidade
nos Estados Unidos, fazendo o próprio mercado e produção de jogos de tabuleiro na América
aquecer e crescer novamente. Os Descobridores de Catan (Settlers of Catan) de 1995 foi o
primeiro jogo Europeu a conseguir sucesso em vendas e popularidade nos Estados Unidos. Foi
publicado na Alemanha pelo nome de Die Siedler Von Catan pela Kosmos. Os jogadores
coletam recursos, constroem estradas, aldeias, cidades na tentativa de ganhar o maior número
de pontos de vitória, ganhando o jogo.
Você que gosta de jogos de tabuleiro, já parou para pensar quando e como será que eles
surgiram? Esse tipo de jogo foi criado, provavelmente, junto com as primeiras
civilizações, nos anos 5.000 a.C, na região conhecida como Mesopotâmia - e que hoje
corresponde à áreas como Iraque e Kwait - além de ter indícios também no Egito. Eles
eram chamados de “jogos de passagem da alma”, pois eram enterrados junto com os
mortos para os acompanharem no que eles acreditavam ser a pós-vida. A ideia é que as
pessoas tivessem algum tipo de divertimento e pudessem escapar do tédio.

Quando as rotas comerciais começaram a se expandir, os jogos começaram a circular


também. Assim, novas opções foram surgindo para se adaptarem aos novos povos e às
novas culturas. O xadrez, por exemplo, tem como possível precursor um jogo indiano
chamado “Chaturanga”; o jogo de Damas, por sua vez, pode ter tido origem na cultura
Inca, e também foi encontrado como parte da tradição de algumas tribos indígenas
brasileiras, chamado de “Jogo da Onça”.

AULA 3 – LUTAS

História
ATIVIDADE
FAÇA UM RELATÓRIO SOBRE A ORIGEM DO JOGO DE TABULEIRO ( MINÍMO 10 LINHAS)
E RESPONDA A SEGUINTE QUESTÃO – QUAL JOGO DE TABULEIRO VOCÊ PRATICA OU PRATICOU?
OBS: AS ATIVIDADES DEVEM SER ENTREGUE POR MEIO DE FOTOS VIA WHATSAPP (66) 9.9606-
5819

Lutar é uma das atividades esportivas mais antigas. Muito antes de ser considerada
como um esporte, a luta tinha o conceito básico de defesa e de ataque, no sentido de
demonstrar superioridade em um confronto. Há registros de lutas em praticamente todas
as eras da humanidade, passando por babilônicos, egípcios, japoneses, chineses, gregos
e romanos, desde milhares de anos antes de Cristo até hoje.

Sendo praticada por tanto tempo e em tantos lugares, obviamente há os mais diversos
tipos de luta espalhados pelo mundo, sendo difícil determinar exatamente uma origem.
Mas os grandes responsáveis pela introdução da modalidade no mundo esportivo foram
os gregos. A luta começou a ser disputada nos Jogos da Grécia Antiga no século 7 a.C..
Ao longo dos anos e das edições das Olimpíadas, a modalidade foi evoluindo e
ganhando particularidades.

O modelo de luta dos gregos inspirou os franceses a criar, no início do século 19, o
estilo hoje conhecido como luta greco-romana. Foi o primeiro passo para a
profissionalização. Nos Jogos de Atenas-1896, a luta greco-romana já apareceu no
programa olímpico, na categoria superpesado. O primeiro medalhista de ouro foi o
alemão Carl Schuhmann.

A partir de St. Louis-1904, os Jogos passaram a contar também com a luta livre, a única
disputada naquele ano. Essa versão da modalidade já chegou dividida em várias
categorias de peso — galo, pena, leve e superpesado, por exemplo. A luta greco-romana
voltou a fazer parte do programa em Atenas-1906, quando o estilo livre ficou de fora.

Em Londres-2012, a luta olímpica distribuiu 18 medalhas de ouro no total. Os maiores


vencedores foram a Rússia, o Irã e o Japão. Os russos conquistaram quatro ouros: três
no masculino e um no feminino. As disputas entre as mulheres foram dominadas pelas
japonesas, que ficaram com três ouros. Já os iranianos subiram ao lugar mais alto do
pódio três vezes entre os homens.

Curiosidades

Cai uma lenda


O maior nome da história da luta greco-romana é o russo Alexander Karelin. Mais do
que isso, o lutador detém um dos feitos mais impressionantes do esporte em geral. De
1987 a 2000, Karelin – também conhecido como o Urso da Sibéria, o Experimento e
Alexandre, o Grande – não perdeu uma luta sequer. Nesse período, ganhou diversos
títulos mundiais e europeus, além de ter conquistado três medalhas de ouro nos Jogos de
Seul-1988, Barcelona-1992 e Atlanta-1996.

Em Sydney-2000, Karelin chegou à final em busca da quarta medalha de ouro, mas sua
incrível invencibilidade chegou ao fim. O responsável pelo feito foi o norte-americano
Rulon Gardner. Na grande final olímpica dos superpesados, o russo de 1,91m e o norte-
americano de 1,92m protagonizaram um duelo muito equilibrado, vencido por Gardner
pelo placar mínimo: 1 a 0. O resultado fez com que o norte-americano fosse recebido
com festa em seu país, como herói nacional.

Domínio soviético
Os Jogos de Montreal-1976 e de Moscou-1980, na luta olímpica, foram dominados pela
cor vermelha da bandeira da extinta União Soviética. Na cidade canadense, os
soviéticos conquistaram nada menos do que 12 das 18 medalhas de ouro que estavam
em jogo, além de mais duas pratas e dois bronzes. Somente uma categoria não teve um
lutador soviético no pódio: peso pena, no estilo livre.

Quatro anos depois, lutando em casa, a União Soviética manteve o domínio. Foram 20
categorias disputadas, com 12 medalhas de ouro para os soviéticos. A ausência dos
norte-americanos naquela edição também ajudou, já que os Estados Unidos haviam
conquistado três ouros em Montreal.

LUTAS – MUAY THAI

Criado na Tailândia há milhares de anos, o Muay Thai se tornou uma das principais
artes marciais do mundo.
Poucas lutas envolvem tão bem os membros do corpo, oferecendo tantos benefícios para
o corpo e para a mente.
Você conhece bem como funcionam as técnicas e os golpes de Muay Thai?
Fique com a gente para conhecer todos os movimentos dessa arte marcial, assim como
suas regras e entenda como praticar!

O que é Muay Thai?

O Muay Thai é uma arte marcial de origem Tailandesa conhecida como Thai Boxe ou
Boxe Tailandês. É conhecida por ter um método de combate corpo a corpo (full contact)
muito agressivo e que utiliza, praticamente, todos os membros do corpo.
Justamente por ser uma arte marcial que possibilita o uso de todos os membros, o Muay
Thai é conhecido mundialmente como “a arte das oito armas”, já que se caracteriza pelo
uso combinado da técnica e da força dos membros do corpo humano, nomeadamente: os
dois punhos, os dois cotovelos, as duas canelas das pernas e os dois joelhos.
O objetivo principal passa por nocautear os adversários ou levá-los à desistência.
Essa é uma arte marcial que exige disciplina e postura, trabalha autocontrole, melhora
condicionamento físico e promove ganho de massa muscular.
Esporte mais popular da Tailândia, o Muay Thai foi criado pelo povo do país asiático
como um instrumento de defesa em tempos de guerra.
O que significa Muay Thai?
O termo Muay Thai deriva da combinação da palavra “Muay”, que designa arte da luta,
com a palavra “Thai”, que é uma referência ao povo e à cultura tailandesa. Assim, Muay
Thai é a arte da luta tailandesa.
Você ama outros esportes além das Artes Marciais? Aqui na Esportelândia
também falamos sobre:

Como surgiu o Muay Thai?

Muay Thai é uma arte marcial milenar criada na Tailândia


A história do Muay Thai começou há mais de 2 mil anos, na Tailândia. A luta foi criada
a desenvolvida pelo povo tailandês como um instrumento de defesa contra povos
invasores.
Ao longo da história, o Muay Thai passou por transformações. No século 16, foi parte
do treino do regime militar.
Já no século 18, ganhou grande popularidade graças ao rei Pra Chao Sua, conhecido
como Rei Tigre, reverenciado como um dos melhores lutadores de Muay Thai de todos
os tempos.
Para amenizar os ferimentos causados pela intensidade da luta, algumas regras do boxe
foram adotadas pelo Muay Thai, como uso de luvas, a divisão dos combates em rounds
e a introdução de um árbitro central.
No Brasil, a história do Muay Thai começou em 1979, quando Nelio Naja introduziu a
prática do Boxe Tailandês no país. Um ano depois, foi fundada a primeira associação da
luta marcial por aqui.
Atualmente, a Confederação Brasileira de Muay Thai é a principal entidade do esporte
no país, sendo responsável pela organização das principais competições.

Técnicas de Muay Thai

• Socos (Mhad)
• Cotoveladas (Sawk)
• Pontapés (Dteh)
• Joelhadas (Khao)
• Defesas (Pongkan)
• Clinch
O Muay Thai é uma luta de ataque e contra-ataque. Para ser um bom lutador, é
necessário ter domínio sobre as diferentes técnicas e ser capaz de combiná-las em
combate.
Entre as principais técnicas de Muay Thai, as que mais se destacam são:
Socos (Mhad)
No Muay Thai, os socos são parecidos com aqueles que são utilizados no boxe.
Os principais golpes de Muay Thai aplicados com socos são:
Jab
O jab é o soco mais básico do Muay Thai. A técnica consiste num soco lançado com a
mão que está à frente da guarda e tem como alvo o queixo do oponente.
Além de ser usado como um soco para atingir o adversário, o jab tem a função de
afastar o oponente, medir distância e também defender ataques.

Direto
O direto é um soco lançado com a mão que está atrás da guarda e tem como alvo
principal o queixo do adversário.
Embora normalmente seja usada para atingir o queixo, essa técnica de Muay Thai pode
ser usada também visando o nariz, a boca e a região abdominal.
Cruzado
Entre as técnicas de soco do Muay Thai, o cruzado não é tão forte quanto o direto, mas
tem a vantagem de ser difícil de ser bolqueado. Esse é um golpe utilizado a média
distância e cruza a linha frontal da guarda do oponente.
Upper
O uppercut é um golpe executado a média distância e é realizado de baixo para cima,
tendo como alvo preferencial o queixo do adversário. A palma da mão fica virada para o
atleta que aplica a técnica, que, geralmente, atinge a mandíbula do oponente.
Cotoveladas (Sawk)
Cotoveladas são os golpes mais perigosos do Muay Thai
As cotoveladas são uma técnica com mais potencial de abalar os adversários. Pela
gravidade das lesões que provocavam, em muitas competições, as cotoveladas foram
banidas.
Para executá-las, é necessário impulsionar os golpes pelos quadris.
Há cotoveladas frontais, giratórias, ascendentes, descendentes e voadoras.
Geralmente, os golpes de cotovelo são utilizados quando a distância entre os lutadores é
muito pequena.
Chutes (Dteh)
Golpes com as canelas fazem parte da técnica de chutes do Muay Thai
Os chutes no Muay Thai são aplicados com o pé ou com a canela.
Há três diferentes golpes de Muay Thai com as pernas:
• Round kick ou pontapé circular: a técnica mais utilizada no boxe
tailandês, é conhecido como o “rei de todos os pontapés”. Pode ser
aplicado na cabeça, coxa ou canela do adversário;
• Front kick ou pontapé frontal: tem como função principal parar um
ataque e preparar o lutador para um segundo golpe;
• Spin back kick ou pontapé de remoinho traseiro: quando o lutador dá
uma volta sobre si mesmo e atinge o adversário com o seu calcanhar.
Joelhadas (Khao)
Golpes usando o joelho são muito comuns no Muay Thai
As joelhadas são uma das técnicas mais eficazes do Muay Thai e podem ser aplicadas
em diferentes partes do corpo.
O golpes de joelhadas do Muay Thai são:
• kao dode: quando o lutador salta para cima do adversário e, com o joelho,
dá o golpe certeiro na perna do oponente;
• kao loi: o lutador salta para o lado com um pé e dá o golpe certeiro com o
joelho nessa mesma perna;
• kao tom: o lutador dá uma joelhada para cima em linha reta, atingindo o
adversário;
• kao noi: joelhada aplicada na coxa ou na barriga do adversário.
Defesas (Pongkan)
Dominar técnicas de defesa é imprescindível para não ser batido no Muay Thai
As técnicas de defesa do Muay Thai envolvem o uso dos ombros, dos braços e das
pernas (canelas) como um “escudo protetor.
Esses membros são usados para aparar os golpes dos adversários e obstruir as suas
técnicas principais.
Diante da intensidade dos combates de Muay Thai, é fundamental dominar as técnicas
de defesa para se aproximar de uma vitória.
Clinch
O clinch é uma das técnicas de combate desenvolvidas no Muay Thai
O clinch é uma técnica específica que ajuda a prender o pescoço ou o corpo de um
adversário.
Ao utilizar o clinch, um lutador pressiona uma zona sensível do corpo do oponente,
normalmente o pescoço, com a intenção de levá-lo à desistência.
Os lutadores podem realizar um clinch juntamente com cotoveladas e joelhadas para
fragilizar ainda mais o seu adversário.
Vá além das Artes Marciais! Confira também outros conteúdos do Esportelândia:
• Patrocinadores da Fórmula 1: marcas que investem na categoria
• As 46 principais manobras do skate: como fazer (com vídeos)
• Guia completo da bola de handebol e seus 3 tamanhos oficiais
• Como jogar vôlei: guia de fundamentos e acessórios do esporte
• Armas, equipamentos e regras: saiba tudo sobre Fortnite
• Tipos de pranchas de surf: saiba como fazer a escolha certa

Regras do Muay Thai

Assim como em todas as artes marciais, respeitar as regras do Muay Thai, ou Boxe
Tailandês, é imprescindível para assegurar a integridade física dos lutadores e o bom
desenvolvimento dos combates.
Confira, a seguir, qual a duração dos combates do Muay Thai, equipamentos
obrigatórios, o que definir um vencedor e as principais faltas!
Duração do combate
No Muay Thai, cada combate tem 5 rounds, sendo que cada round dura três minutos.
Qualquer paralisação não é contabilizada como tempo de combate. Ao final de cada
round, há um período de descanso de dois minutos, para os lutadores limparem as suas
feridas e se recuperarem.
Ringue de combate
No Muay Thai, um ringue de combate pode ser de 6 a 10 metros ou ter entre 7 e 30
metros (as medidas são sempre consideradas a partir das cordas).
O pavimento deve ter uma extensão mínima de 91 centímetros além das cordas,
enquanto os postes que se encontram nos cantos do ringue devem ter de 10 a 12,70
centímetros de diâmetro e serem sempre almofadados. A sua altura varia entre 1,22 e
1,48 metro.
Em relação ao chão do ringue, o piso deve ser preenchido por qualquer tipo de
amortecimento, como a borracha, tapete de borracha, ou algum material similar. A sua
espessura varia entre os 2,5 e 3,7 centímetros.
O ringue no Muay Thai tem quatro cordas, cada uma com 3 a 5 centímetros de
diâmetro. Elas devem estar esticadas e serem revestidas por um material macio e
acolchoado.
Em relação ao piso do ringue, as cordas são posicionadas entre 46 e 137 centímetros de
altura.
Equipamentos de Muay Thai
O uso de luvas é obrigatório no Muay Thai
As regras do Muay Thai determinam quais equipamentos são obrigatórios e as
características que eles devem respeitar.
Todos os lutadores devem usar luvas de combate. O peso de cada uma delas segue a
categoria em que o atleta está inserido.
Somente as luvas certificadas pelo Conselho Mundial de Muay Thai são permitidas.
Antes do início de cada combate, um membro da comissão de arbitragem inspeciona as
luvas de cada lutador.
Há também regras específicas a respeito do um lutador pode ou não vestir durante uma
luta:
• Podem ser usados apenas calções de boxe e a sua cor depende do canto
onde o lutador vai ficar;
• Para garantir a segurança, é necessário que cada lutador utilize uma virilha
de proteção;
• Cabelos longos e/ou barba são proibidos;
• Um cordão sagrado conhecido como Mongkol pode ser usado em torno da
cabeça durante o ritual inicial em que os atletas homenageiam os mestres
ancestrais de Muay Thai;
• Podem ser utilizadas ligaduras elásticas nos braços ou nas pernas, mas não
podem ser utilizados protetores nas canelas;
• Não podem ser utilizadas qualquer tipo de joias ou materiais metalizados;
• O uso de vaselina, gordura ou qualquer tipo de substância similar é
proibido, pois assim um lutador teria vantagem desleal sobre o seu
oponente;
• É possível utilizar ligaduras elásticas no tornozelo para proteger os pés.
Qualquer tipo de infração ao código de vestimenta pode resultar na desqualificação de
um lutador.
Árbitros e juízes
O Comitê de Jogo do Muay Thai é composto por três juízes, um árbitro de ringue e um
responsável máximo pela supervisão do confronto.
Cada um tem funções específicas na observação do combate, no cumprimento das suas
regras e na atribuição da vitória a um lutador.
Definição de um vencedor no Muay Thai
O vencedor de um combate de Muay Thai é determinado de acordo com o seguinte
regulamento:
• Declara-se vitória quando ocorre um KO (knockout ou nocaute). Essa
situação acontece quando um lutador é derrubado e é incapaz de continuar
a lutar dentro da contagem de 10 segundos;
• Quando é atribuído um KO técnico, como quando um lutador é seriamente
ferido ou debilitado ou quando um lutador não consegue continuar depois
de um intervalo;
• Por recomendação do médico, e o árbitro não tem certeza que um lutador
pode continuar devido a uma lesão;
• Quando ambos os lutadores estão seriamente feridos e não podem
continuar o combate. Nesse caso, se tiverem sido realizados menos de três
rounds, o empate é declarado. Caso contrário, decide-se o vencedor através
do sistema de pontuação;
• Quando um adversário se retira do combate devido a uma lesão;
• Quando alguém não cumpre com as regras da modalidade.
Faltas principais do Muay Thai
Como nas demais artes marciais, há ações ações que violam as regras da competição.
Nesses casos, os lutadores são punidos com a dedução de um ponto por cada vez que as
faltas forem cometidas.
As faltas mais comuns no Muay Thai são:
• Morder, introduzir os dedos nos olhos, cuspir, ou cabecear o adversário;
• Wrestling, bloqueio de braços ou qualquer técnica de judô;
• Cair deliberadamente sobre o seu oponente;
• Segurar as cordas por qualquer motivo;
• Uso de palavrões ou linguagem ofensiva durante o combate;
• Ferir o adversário depois do árbitro ter ordenado a paralisação do combate
por algum motivo;
• Atingir propositadamente a região pélvica do adversário. Um lutador que
tenha sido atingido na virilha pode solicitar uma pausa de 5 minutos antes
de continuar o embate.

Categorias do Muay Thai

As categorias do Muay Thai, assim como as demais artes marciais, seguem os pesos dos
lutadores.
De acordo com a Federação Internacional de Muay Thai, as categorias são:
Peso Categoria

45,5 – 47,7 kg Mini Flyweight

47,7 – 49,0 kg Light Flyweight

49,0 – 50,8 kg Flyweight

50,8 – 52,2 kg Super Flyweight

52,2 – 53,5 kg Bantamweight

53,5 – 55,3 kg Bantamweight


55,3 – 57,2 kg Featherweight

57,2 – 59,0 kg Super Featherweight

59,0 – 61,2 kg Lightweight

61,2 – 63,5 kg Super Lightweight

63,5 – 66,7 kg Welterweight

66,7 – 69,0 kg Super Welterweight

69,0 – 71,6 kg Middleweight

71,6 – 76,2 kg Super Middleweight

76,4 – 79,4 kg Light Heavyweight

79,4 – 86,2 kg Cruiserweight

86,2 – 95,5 kg Super Cruiserweight

95,4 – 104,5 kg Heavyweight

Acima de 104,5 kg Super Heavyweight

Graduação no Muay Thai

Graduação no Muay Thai é indicada pelo kruang usado no braço


A graduação do Muay Thai, de acordo com a Confederação Brasileira de Muay Thai, é
feita em um sistema de cores.
Os atletas usam um kruang, que é uma corda trançada e é amarrada no braço. Cada cor
do kruang representa uma graduação.
O sistema de cores da graduação do Muay Thai começa no kruang totalmente branco,
que é chamado de grau branco. As outras cores são o vermelho, o azul escuro, o azul
claro e o preto.
De acordo com a classificação feita pela CBMT as cores representam o nível do atleta.
A classificação usada pela a CBMT é a seguinte:
• Grau Branco
ATIVIDADE
QUAL A ORIGEM DA LUTA?
QUAIS EQUIPAMENTOS DO MUAY THAI
QUAIS AS REGRAS DO MUAY THAI?
QUAL A CATEGORIA PARA O PESO 52,2 – 53,5 kg?

FAÇA UMA BREVE PESQUISA SOBRE O PRECONCEITO SOBRE A LUTA E DISSERTE COMO
DEVEMOS AGIR E SOLUCIONAR ESSA SITUAÇÃO.

OBS: AS ATIVIDADES DEVEM SER ENTREGUE POR MEIO DE FOTOS VIA WHATSAPP (66) 9.9606-
5819
• Grau branco com ponta vermelha
• Grau vermelho ponta azul clara
• Grau azul claro
• Grau azul claro ponta azul escura
• Grau azul escuro (instrutor)
• Grau azul escuro ponta preta (instrutor máster)
• Grau preto (professor)
• Kruang preto e branco, com a ponta preta (mestre)
• Kruang preto e branco, com a ponta vermelha (grão mestre)

Benefícios do Muay Thai

Com grandes benefícios para a saúde, o Muay Thai feminino tem crescido no mundo
Reconhecida por ser uma arte marcial com grande combate corpo a corpo, o Muay Thai
oferece diversos benefícios de preparação física e mental para seus praticantes.
De acordo com a filosofia do Muay Thai, o corpo, a mente e o coração precisam ser
treinados. Como consequência, a arte marcial oferece os seguintes benefícios:
• Emagrece (perda estimada de 700 a 800 calorias em 90 minutos de luta);
• Aprimora o reflexo e a concentração;
• Ajuda na autoestima;
• Proporciona resistência;
• Aumenta a flexibilidade;
• Ensina técnicas de defesa pessoal
• Trabalha autocontrole, postura e disciplina;
• Melhora condicionamento físico, musculatura das pernas, panturrilha,
abdominal, quadris, braços e peitoral;
• Alivia o estresse.
Embora seja comum vermos disputas entre os homens, o Muay Thai feminino tem
crescido nos últimos anos. Mais mulheres têm começado a praticar e aprendido os
movimentos da arte marcial, desfrutando de todos os benefícios citados acima.

AULA 4 – PRÁTICAS CORPORAIS DE AVENTURA URBANAS

Os esportes radicais urbanos são a prova de que não é somente em meio à natureza que
se pode experimentar uma boa aventura. Há várias modalidades para quem gosta de
adrenalina, mas não quer sair da cidade. Assim como qualquer outra modalidade
esportiva, eles trazem uma série de benefícios para quem pratica. Por exemplo, previnem
a obesidade, evitam o estresse, melhoram a flexibilidade e equilíbrio e causam bem-estar.
E têm ainda uma vantagem: por testarem os limites do corpo e da gravidade, eles
proporcionam um aumento na autoconfiança do praticante e, depois que o exercício
acaba, deixam uma sensação incrível de relaxamento. Há quem não encontre prazer
melhor do que correr em volta do parque, mas se você é daqueles que gostam de um
pouco mais de emoção, deve experimentar os esportes radicais urbanos. Antes de seguir
a leitura para saber mais sobre o assunto, tenha em mente que o perigo precisa ser mais
psicológico do que real, para estimular a produção de adrenalina. Os atletas devem tomar
todas as precauções necessárias e utilizar equipamentos de proteção para não se
machucarem. Dito isso, hora de seguir em frente e conhecer as nossas dicas e sugestões.
Acompanhe!

O que são esportes radicais urbanos?

Esportes radicais são as práticas que apresentam um risco maior do que nas modalidades
esportivas tradicionais, seja pelas condições extremas em que são praticados ou por
envolverem movimentos não naturais.
Por exemplo, ao jogar basquete, você corre, salta e arremessa em um terreno plano,
movimentos completamente naturais, com os quais nosso organismo está plenamente
acostumado.
Quando salta de paraquedas, por outro lado, a sensação que você sente é completamente
diferente. Afinal, não fomos feitos para voar.
O corpo interpreta o evento como uma atividade de alto risco e, por isso, aumenta a
produção de adrenalina.
Já os esportes radicais urbanos são uma subcategoria, que contempla as atividades desse
tipo, mas que podem ser praticadas na cidade.
Ou que surgiram justamente a partir da interação dos praticantes com o mobiliário urbano,
como o parkour e skate.
Voltando ao exemplo do paraquedismo, sua prática não é recomendada no meio urbano
porque é necessário de uma área de pouso grande e segura.
Qual a origem dos esportes radicais urbanos?

É difícil precisar a origem dos esportes radicais urbanos, pois cada um surgiu em uma
época e contexto.
Existem diversas atividades radicais que surgiram despretensiosamente nas cidades, mas
só ganharam o status de esporte radical urbano quando difundido para um número maior
de pessoas e praticado com regularidade.
Várias modalidades, como o skate, começam como práticas informais e evoluíram até se
tornarem esportes com campeonatos oficiais, profissionais remunerados e associações
nacionais.
Aliás, já que mencionamos o skate, o surgimento desse esporte é um marco importante
na história que estamos contando aqui.
Na Califórnia, alguns surfistas tiveram a ideia de transformar o surfe em um esporte
urbano, instalando rodinhas nas pranchas e para adaptá-las ao asfalto.
Isso aconteceu na década de 1960, mas só nos anos 70 que o esporte viria a se popularizar,
com pranchas e rodas leves, semelhantes às que são usadas hoje.
No embalo do skate, foi desenvolvida toda uma cultura urbana mais ampla, envolvendo
esportes, roupas e comportamentos.
Como o século 20 ficou marcado pela migração das pessoas do campo para a cidade -
tendência observada em todos os cantos do mundo -, o crescimento dos esportes radicais
urbanos foi natural.

O que são práticas de aventura urbana?

As práticas de aventura costumam ser relacionadas a ambientes no meio da natureza,


como a escalada de uma montanha ou a descida de uma corredeira em um caiaque, apenas
para citar duas delas.
Mas quando falarmos em práticas de aventura urbana, trata-se de atividades que buscam
simular as mesmas sensações e movimentos, só que na cidade.
Um exemplo é a escalada em paredes construídas, uma vez que as rochas e montanhas
não se encontram em um ambiente urbano.
O que são práticas corporais urbanas?

Práticas corporais são um grupo de atividades que têm como equipamento simplesmente
o corpo humano.
São consideradas práticas sociais, manifestações culturais de caráter lúdico.
Alguns exemplos são as danças, artes marciais, jogos, acrobacias e, claro, os esportes.
Mais especificamente, se você ouvir falar em práticas corporais de aventura urbana,
provavelmente seja uma menção às atividades como o parkour e o buildering, nas quais
o praticante supera obstáculos urbanos sem nenhum equipamento especial.
Mais à frente, falaremos sobre os esportes radicais urbanos que acabamos de citar e outras
modalidades.

Quais são os esportes radicais urbanos mais famosos?

A seguir, vamos apresentar com mais detalhes alguns dos esportes radicais urbanos mais
conhecidos e praticados no mundo.

Skate
Como explicamos antes, o skate é um esporte que foi criado por surfistas na Califórnia,
nos anos 1960.
Em 2021, quando serão disputados os jogos de Tóquio, o skate fará sua estreia como
modalidade olímpica.
Será o ápice do reconhecimento a um esporte que, por muito tempo, foi considerado
marginal, ligado à contracultura.
O equipamento do skate leva o nome do esporte, e é composto por:
• Shape: a "prancha" do skatista
• Rodas: quatro delas, cada uma com um rolamento, em dois eixos, um na frente e
outro atrás
• Trucks: são os eixos, equipamentos de ferro encaixados no shape
• Lixa: é a parte que vai em cima do shape e serve para aumentar a aderência com
o pé do praticante.
Uma das maneiras de praticar o skate e interagindo com o mobiliário urbano, fazendo
manobras em escadas, canteiros, cordões e corrimões, por exemplo.
Mas há também o skate freestyle (manobras no chão, sem obstáculo), as pistas (em vários
modelos), as piscinas vazias e a modalidade downhill (descida no asfalto em alta
velocidade).

Parkour
Apesar de ter surgido na década de 1980, foi só nos anos 2000 que começou a se difundir
realmente pelo mundo. O nome é uma variação da palavra francesa parcours, que
significa percurso.
Um dos criadores da prática, o francês David Belle, inspirou-se em métodos de ginástica
e educação física, além dos ensinamentos de seu pai e mentor, Raymond Belle, que serviu
as forças armadas francesas e, depois, integrou o corpo de bombeiros de Paris.
A prática trata, basicamente, de fazer um percurso, transpondo obstáculos como muros,
paredes, carros e vãos (entre dois prédios, por exemplo) com nenhum equipamento além
do próprio corpo.
Para isso, o praticante salta e escala.
Para quem vê pela primeira vez o que os desportistas fazem, pode parecer perigoso, mas
um dos ensinamentos mais importantes da modalidade é que se deve conhecer os próprios
limites, e só executar um salto arriscado depois de ter treinado os movimentos à exaustão.
Apesar de haver iniciativas que defendem a criação de competições, a ideia original é de
um parkour em que o indivíduo compete apenas consigo mesmo, sendo uma ferramenta
para potencializar a consciência corporal mais que qualquer outra coisa.

Downhill urbano
Em inglês, downhill quer dizer descida (down é "para baixo" e hill é "colina" ou
"ladeira").
Por isso, o termo é genérico, usado em mais de um esporte, como o próprio skate,
conforme mencionamos antes.
O carrinho de rolimã, composto por rodinhas e rolamentos de aço sob uma estrutura
geralmente de madeira em que o praticante senta, é outra modalidade de downhill, pois o
impulso para ganhar velocidade é o declive da estrada.
O problema é que, devido ao tráfego de veículos, é muito difícil praticar o skate downhill
e o carrinho de rolimã na cidade, a não ser que a rua seja fechada especialmente para a
prática dos esportes.
Uma alternativa é o chamado downhill urbano, em que os praticantes descem as
escadarias da cidade com uma mountain bike.
Nesse caso, não há perigo de se chocar com veículos automotores, mas sim de atropelar
quem passa por ali.
Por isso, o ideal é descer uma escada apenas com a certeza de não haver ninguém
transitando pelo local ou, então, em uma competição que fecha a área para a prática.

Drift Trike
É uma mistura dos carrinhos de rolimã com bicicleta BMX, resultando em um triciclo
(tricycle, que vira trike).
Na frente, há uma roda como a da bicicleta, garfo, guidão e, em alguns modelos, pedal e
conjunto de freios.
O assento fica no nível do chão e as duas rodas traseiras são bem menores que a dianteira,
feitas com PVC ou polietileno.
Além de servirem para descer as ladeiras como um carrinho de rolimã, o pouco atrito das
rodas traseiras com o asfalto (já que elas não têm pneu) permite fazer manobras de
derrapagem (drift).
A desvantagem é mesma que mencionamos antes: é perigoso praticar esse esporte em
uma estrada que não está fechada para a prática.

Slackline
Slackline é uma atividade de puro equilíbrio, na qual o praticante deve percorrer uma fita
elástica estreita, presa entre dois pontos fixos.
Depois de conseguir o básico, que é caminhar sobre a fita - feita geralmente de nylon ou
poliéster - o próximo passo é tentar executar movimentos, como giros, saltos, ajoelhar-se
ou balançar a fita.
A modalidade surgiu na década de 1980, entre aventureiros que escalavam rochas e
montanhas do parque de Yosemite, nos Estados Unidos.
Eles tiveram a ideia de fixar cordas de seus equipamentos de escalada entre pontos fixos
para melhorar seu equilíbrio.
Hoje, é muito comum ver pessoas praticando o esporte nas cidades.
A fita elástica pode ser fixada em dois postes, por exemplo, mas é bem mais agradável
quando a prática é feita em um parque, entre árvores, com grama como piso.
Aliás, apesar de poder ser considerado um dos esportes radicais urbanos, ele não é
perigoso, pois a fita é fixada a poucos centímetros do chão.

Buildering (ou escalada urbana)


Já que falamos em escalada, o próximo item da lista é o buildering, esporte que também
é conhecido como escalada urbana.
É simplesmente a atividade de escalar prédios ou quaisquer outras estruturas construídas
pelos humanos, como se estivesse escalando uma montanha rochosa.
O fundador da prática é o americano Harry H. Gardiner.
No início do século 20, ele escalou mais de 700 construções pela Europa e América do
Norte, usando roupas normais e nenhum equipamento de segurança.
Sem proteção, porém, é um esporte extremamente perigoso.
Quem gosta de praticá-lo na modalidade free climbing, ou seja, sem cordas de proteção,
geralmente o faz à noite e clandestinamente.

Como praticar esportes radicais urbanos?


O primeiro passo para praticar um esporte radical urbano é se preparar.
Em vários deles, ter um bom preparo físico, estrutura muscular robusta, peso adequado e
equilíbrio são pré-requisitos.
Então, dependendo do esporte que você tem interesse, prepare-se adequadamente antes,
atingindo um peso e percentual de gordura adequados para iniciar.
Isso se consegue com boa alimentação, esportes aeróbicos e musculação.
A partir daí, tome todas as medidas de segurança para não se machucar, vestindo os
equipamentos de proteção e escolhendo um local adequado para praticar.
Por exemplo, se sua cidade não tiver uma ladeira propícia para o downhill, na qual não
haja circulação de carros, é melhor não praticar esse esporte no ambiente urbano.
Nos casos em que não é possível usar equipamentos de segurança, como o parkour, a
estratégia para se preservar é outra.
A dica é praticar o movimento em um ambiente seguro e só depois que ele estiver
totalmente dominado e se sentir completamente confiante, experimentá-lo em um local
mais alto.
Por exemplo, em vez de arriscar um salto difícil entre dois prédios, pratique o movimento
entre canteiros.
Assim, se não conseguir executar, não correrá um risco tão grande.

ATIVIDADE

1 – Complete o texto a seguir: As práticas de aventura costumam ser relacionada


_________________________________________________________________________como, a
escalada de uma ______________ ou a ______________ de uma corredeira em um caiaque, apenas para
citar duas delas.
2 - Por quem foi criado o esporte de Skate e qual ano?
3- A partir de qual ano o Parkour começou a ser conhecido pelo mundo?
4- Qual o problema para estar praticando o esporte Downhill urbano? E qual a solução que os esportista
utilizam?
5- Em suas palavras descreva como Como praticar esportes radicais urbanos?

OBS: AS ATIVIDADES DEVEM SER ENTREGUE POR MEIO DE FOTOS VIA WHATSAPP (66) 9.9606-
5819

Você também pode gostar