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INSTITUTO FEDERAL DE SÃO PAULO – CAMPUS SERTÃOZINHO

Disciplina: Filosofia da Educação Professora Drª Marina Caprio


Aluno: Marcos Cruz Santos / Atividade: Redigir uma síntese
ARISTÓTELES

Aristóteles (384-322 a.C.) parte .de sua obra no período, teve o objetivo de atacar a
escola rival, de Isócrates, segundo a qual a finalidade do ensino era levar os alunos a dominar
a retórica para serem capazes de defender qualquer ponto de vista, dependendo do interesse.
Na Academia, a finalidade da educação era alcançar a sabedoria. Com a morte de Platão, em
347 a.C, Aristóteles mudou-se para Assos, na atual Turquia, possivelmente decepcionado por
não ter sido escolhido para substituir o mestre na direção da Academia. Em 343 a.C., foi
chamado por Felipe II, da Macedônia, para educar seu filho, Alexandre, e permaneceu na
função durante vários anos, até que o pupilo começou a conquistar um vasto império (que
incluía a Grécia, anexada por seu pai). De volta a Atenas, Aristóteles fundou a própria escola,
o Liceu, desenvolvendo uma obra marcadamente antiplatônica. Depois da morte de
Alexandre, Aristóteles passou a ser perseguido por ter colaborado na educação do imperador
macedônio. Refugiou-se em Cálcis, onde morreu em 322 a.C. Até hoje pensamos e
produzimos conhecimento, devemos muito ao filósofo. Foi o fundador da ciência que ficou
conhecida como lógica, até o século 17. Sua importância no campo da educação também é
grande, mas de modo indireto. Poucos de seus textos, específicos sobre o assunto, chegaram
aos nossos dias. Contudo, grande relevância sobre temas variados, obras de destaques, falam
sobre política e ética.
O objetivo almejado era a obtenção da virtude, para o filosofo, é o que chamamos de
vida em plenitude, ou seja, vida boa, vida em abundância, vida do bem, e cheia de harmonia.
Expressa o conceito, quando o cidadão alcança esse equilíbrio, consegue ajudar o próximo,
tornando-se útil a comunidade, cada indivíduo encontra o que é melhor para sobreviver e ser
feliz plenamente, segundo Aristóteles.
Aristóteles enaltece o cultivo através da educação para alcançar a perfeição, e cabe a
educação, a formação do caráter do aluno, insistir e persistir na formação dessas virtudes
através de métodos justo, consequentemente, encontraria a prudência e seriam sensatos
segundo o seu olhar, seria razoável e viável, para ele tudo tem uma razão de ser, ou seja, uma
finalidade, com essa racionalidade adquirida, possibilita a transformação das imperfeições. O
filosofo compara com uma semente embrionária, com estágios para o seu amadurecimento e
posterior reprodução, porém nem todos conseguem fecundar e produzir frutos, em sua
essência, mas reafirma que todos tem essa potencialidade, e só encontraremos o caminho da
luz, quando depararmos com a felicidade plena, dessa forma, seremos capazes de reproduzir a
melhor contribuição para a nossa humanidade, porém, tem um detalhe, temos que vislumbrar
as melhores condições físicas e psicológicas para podermos desenvolver as nossas virtudes e
habilidades, a política, a educação, tem seu papel fundamental para proporcionar um ambiente
propício e fecundo para a desenvoltura desses talentos, quando tais mecanismo de fato e de
direito falham, fica inviável a obtenção dessas qualidades e virtudes.
É viável mencionar que Aristóteles não era igual a linha de raciocínio de Platão, que
era um crítico a sociedade ateniense, Platão era a favor que os governantes assumissem o
papel educacional cívicos e questões de saúde das crianças e não a família, nessa visão, o
Estado seria o único responsável na formação e educação do cidadão.
Quando desconfiavam do ensino, Aristóteles (384-322 a.C.) foi o que mais influenciou
a civilização ocidental. o Estado não aceitava, porque esses saberes fáceis “seria para escravos
e não para homens livres”.
Para Aristóteles, ninguém nasce virtuoso, é necessário praticar para alcançar a virtude,
e nada de sorte, afirma que a natureza privilegiou esse ou aquele. para Aristóteles, isso era
inconcebível, para alcançar a virtude. tem que ser adquirir o hábito, e esse hábito, só é
advindo do conhecimento escolar, através dessa vertente.
Vemos, que Aristóteles, é totalmente contrária a ideia Platônica, seu mestre, no qual
foi seu discípulo, na escola em Atenas, e posteriormente, Aristóteles fundou a escola do
Liceu, umas das oposições de Aristóteles, foi negar o mundo supra-real, o campo onde
existiria as ideias, afirma que esse mundo (material), diz ter o suficiente, e se o indivíduo, o
cidadão se dedicar e praticar essa conduta, se transformará em hábito, chegará a perfeição. Os
filosofo pós-moderno, evidenciaram esse conceito no idealismo e no realismo, marca
importante no mundo Ocidental.
Discorre sobre as verdades científica através da lógica, quando se prova por a + b para
uma comunidade, é dar vazão ao sistema teórico. Aristóteles nominou de silogismo, duas
premissas e uma conclusão, teriam que advir de duas anteriores, confrontando o atual
esgotando, qualquer chance de dúvidas, exemplo, todos os homens são mortais. O apostolo
Paulo é um homem, portanto, Paulo é mortal, para Aristóteles, essa definição não é conclusiva
e sim teria que exaurir as duas premissas sem possibilidade de réplica ou tréplica, afirmaria o
veredito final na sua versão, chamando-se de axioma, a observação empírica, e sim, o real
define-se como ciência, indubitavelmente quando não possibilita controvérsia, encontramos
assim, as diferenças do pensamento Aristotélico e com o Platonismo.

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