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1.

Introdução
O presente trabalho tem como o tema principal `` economia internacional e barreias do
comércio internacional´´ , por isso é de se entender que a economia internacional nunca
foi tão importante quanto agora. No começo do século XXI as nações estão mais
próximas do que nunca por causa da comercialização de mercadorias e serviços, dos
fluxos de dinheiro e dos investimentos nas economias estrangeiras. 

E o trabalho enconta-se dividido em 4 (quatro) partes, isto é, a primeira parte que é a


introdução,onde é abordado o resumo do trabalho no seu todo, na segunda parte que são
os objectivos irá se abordar de uma forma clara os objectivos do trabalho, na terceira
parte que é a parte da revisão da literatura irá se abordar acerca do seguinte tema ``
economia internacional e barreias do comércio internacional´´ e alguns conceitos
relacionado ao tema, e para finalizar com a quarta parte que é a conclusão onde se
abordará a conclusão de todo o trabalho.

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2. Objectivos do estudo

2.1. Objectivo geral

 Explicar sobre a economia internacional e barreiras do comércio internacionais;

 Conhecer a relação e a diferenciação do comércio internacioal e o dinheiro


internacional;

 Descrever o contributo da economia e o comércio nos paises internacionais e as


suas barreiras no comércio internacional;

 Mostrar o seu efeito, a sua importância e como esta pode ser aplicada nos paises
com baixo custo salarial.

2.1. Especificos
 Apresentar conceitos e ênfase a economia internacional;

 Indicar a importância dos paises que práticam a economia internacional;


 Apresentar de forma clara e objectiva o conteúdo, de modo a facilitar a reflexão
e percepção dos temas abordados;

 Contribuir de modo a que no final, possamos reter conhecimento sobre a


economia internacional.

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3. METODOLOGIA
Segundo Minayo (2001:43), Metodologia é uma definição formal dos métodos e
técnicas a serem usadas, indica as opções e a leitura opcional que o pesquisador faz do
quadro teórico.

Para Gil (2006:26), Metodologia é um método científico, como o conjunto de


procedimentos intelectuais e técnicas adoptadas para o alcance de conhecimento.

Assim, para materialização da investigação, recorreu-se a consulta de bibliografias


relevantes ao tema, para a compreensão e colecção de informação atinente a economia
internacional e barreias do comércio internacional.

Com base na pesquisa documental, procurou-se entender os factos internamente ligados


a este tema. Por outro lado, recorreu-se aos meios informatizados, referindo-se à
internet, a partir de manuais de apoio (PDF’s) que escrito na língua inglesa teve que
traduzir-se para a língua portuguesa. Por volta destes todos constrangimentos, espera-se
atingir o objectivo de forma clara e concisa partindo da interpretação dos dados com
base na informação obtida através dos indicadores.

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4. Literatura

4.1. Economia Internacional


A economia internacional usa os mesmos métodos fundamentais de análise que outros
ramos da economia, porque os motivos e o comportamento dos indivíduos são os
mesmos nos negócios internacionais e nas transações domésticas (Krugman, Paul.,
Obstfeld, M., & Melitz, Marc., 2015, p.3 )

É o nome dado ao fenômeno que estrutura a cooperação entre países, num sistema de
interdependência entre as várias áreas onde a Economia Mundial influencia a política, o
comércio, a saúde, as populações, a sociedade e o meio ambiente, entre outros fatores
fundamentais para o ser humano contemporâneo. Desse modo, tal assunto ultrapassa as
fronteiras da Economia convencional, com suas tradicionais ligações com o Comércio e
Finanças Internacionais.

4.2. Do que trata a economia internacional?


Segundo (Krugman, Paul. R., et al., 2015, p.3 ), afirma de que a economia internacional
envolve preocupações novas e diferentes, porque os investimentos e os negócios
internacionais ocorrem entre nações independentes. O assunto central da economia
internacional, portanto, consiste de aspectos levantados pelos problemas especiais da
interação econômica entre estados soberanos.

4.3. Sete temas são recorrentes durante o estudo da economia internacional

 Ganhos decorrentes do comércio,


 Padrão de comércio,
 Protecionismo,
 Equilíbrio dos pagamentos,
 Determinação da taxa de câmbio,
 Coordenação da política internacional; e
 Mercado de capitais internacional.

4.3.1. Os Ganhos da Negociação


Todo mundo sabe que um pouco de comércio internacional é benéfico, por exemplo:
ninguém acha que a Noruega deveria cultivar suas próprias laranjas. Entretanto, muitas
pessoas são céticas quanto aos benefícios do comércio de mercadorias que um país pode
produzir por si mesmo. Os norte-americanos deveriam comprar produtos fabricados no

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país, sempre que possível, para ajudar a criar empregos nos Estados Unidos?
Provavelmente, a única reflexão mais importante em toda a economia internacional é
que existem ganhos com a negociação, ou seja, quando os países vendem mercadorias e
serviços uns para os outros, essa troca é quase sempre benéfica para ambos os lados. A
variedade de circunstâncias sob as quais o comércio internacional é benéfico e muito
mais ampla do que a maioria das pessoas imagina. Por exemplo, é uma concepção
errônea muito comum pensar que o comércio é prejudicial se houver grandes
dispardades entre os países em termos de produtividade ou salários.

Por um lado, os gestores em países menos avançados tecnologicamente, como a Índia,


frequentemente se preocupam que a abertura de suas economias para o comércio
internacional provocará desastres, porque suas indústrias não serão capazes de competir.

Por outro lado, as pessoas em nações tecnologicamente avançadas, onde os


trabalhadores ganham altos salários, frequentemente, têm medo de que a negociação
com países menos avançados e com salários menores, possa puxar o seu padrão de vida
para baixo.

É de se realçar que dois países podem negociar para seu benefício mútuo, mesmo
quando um deles é mais eficiente do que o outro na produção de tudo e quando os
produtores no país menos eficiente podem competir, somente, por estarem pagando
salários mais baixos. Também observamos que o comércio fornece benefícios ao
permitir que os países exportem mercadorias cuja produção faz uso relativamente
intenso de recursos que são abundantes no local, ao mesmo tempo em que importa
mercadorias, cuja produção exige recursos que são escassos.

O comércio internacional também permite que os países se especializem na produção de


faixas mais estreitas de alimentos, dando a eles maior eficiência na produção em larga
escala.Os benefícios do comércio internacional não estão limitados apenas ao comércio
de bens tangíveis. Amigração internacional e os empréstimos internacionais também
são formas de negociação mutuamente benéficas, a primeira delas é uma negociação de
trabalho em troca de mercadorias e serviços.

Por fim, as trocas internacionais de bens de risco, como títulos e acções, podem
beneficiar todos os países ao permitir que cada nação diversifique sua riqueza e reduza a
variabilidade da sua renda.

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Essas formas invisíveis de comércio produzem ganhos tão reais quanto o comércio que
coloca frutas frescas da América Latina nos mercados de Toronto em fevereiro. Embora as
nações, geralmente, ganhem com o comércio internacional, é bem possível que o
comércio internacional possa prejudicar grupos específicos dentro das nações, em outras
palavras, esse comércio internacional terá fortes efeitos sobre a distribuição de renda.
Os efeitos do comércio sobre a distribuição de renda são há muito tempo uma
preocupação dos teóricos de comércio internacional, que enfatizam que:

 O comércio internacional pode afectar adversamente os proprietários de


recursos que são “específicos” de indústrias que competem com importações, ou
seja, não podem encontrar emprego alternativo em outras indústrias. Os
exemplos incluem os maquinários especializados, como os teares manuais que
se tornaram menos valiosos por causa das importações de tecidos, e os
trabalhadores com habilidades especializadas, como os pescadores que têm o
valor de sua pesca reduzido pelos frutos do mar importados.
 O comércio também pode alterar a distribuição de renda entre grupos amplos,
como os trabalhadores e os donos do capital. Essas preocupações se deslocaram
da sala de aula para o centro do de bate político do mundo real, à medida que se
torna cada vez mais claro que os salários reais de trabalhadores menos
capacitados nos Estados Unidos estão diminuindo muito, embora o país como
um todo continue a ficar mais rico. Muitos comentaristas atribuem esse
desenvolvimento ao comércio internacional crescente, principalmente, das
exportações em rápido crescimento de mercadorias fabricadas em países de
baixos salários. Avaliar essa demanda torna-se uma tarefa importante para os
economistas internacionais.

4.3.2. O Padrão do comércio


Os economistas não podem discutir os efeitos do comércio internacional ou recomendar
mudanças nas políticas governamentais dirigidas ao comércio com alguma confiança, a
menos que eles saibam que sua teoria é boa o suficiente para explicar o comércio
internacional que é observado na realidade. Como resultado, tentativas para explicar o
padrão de comércio internacional — quem vende, o que, para quem — têm sido uma
preocupação maior dos economistas internacionais. Alguns aspectos do padrão do
comércio são fáceis de serem entendidos. Clima e recursos explicam com clareza por
que o Brasil exporta café e a Arábia Saudita exporta petróleo. Contudo, a maior parte do

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padrão do comércio é muito sutil. Por que o Japão exporta automóveis, enquanto os
Estados Unidos exportam aviões?

No início do século XIX, o economista inglês David Ricardo deu uma explicação do
comércio em termos de diferenças internacionais na produtividade do trabalho, uma
explicação que continua sendo uma poderosa reflexão.

No século XX, contudo, explicações alternativas também foram propostas. Uma das
explicações mais influentes liga padrões comerciais a uma interação entre os
suprimentos relativos das fontes nacionais, como capital, mão de obra e terra, de um
lado, e o uso relativo desses fatores na produção de mercadorias.

4.3.3. Quanto Comércio?


Se a ideia de ganhos do comércio é o conceito teórico mais importante em economia
internacional, o aparente eterno debate sobre quanto comércio deve ser permitido e seu
tema político mais importante. Desde o surgimento dos modernos Estados-nações no
século XVI, os governos têm se preocupado com o efeito da competição internacional
sobre a prosperidade das indústrias domésticas e têm tentado proteger as indústrias da
competição estrangeira colocando limites nas importações ou tentando ajudá-las na
competição global, subsidiando as exportações.

A única missão mais consistente da economia internacional tem sido analisar os efeitos
dessas, assim chamadas, políticas protecionistas e, geralmente, embora nem sempre,
criticar o protecionismo e mostrar as vantagens do comércio internacional mais livre. O
debate sobre quanto comércio deve ser permitido levou a uma nova orientação nos anos
1990.

4.3.4. Balanço de Pagamentos


Em 1998, tanto a China quanto a Coreia do Sul tinham grandes superávits comerciais,
de cerca de 40 bilhões de dólares cada. No caso da China, o excedente comercial não
fugia do usual, o país vinha registrando grandes excedentes por vários anos, gerando
queixas dos outros países, incluindo dos Estados Unidos, de que a China não estava
obedecendo às regras do jogo. Então é bom registrar um excedente comercial e ruim
apresentar um déficit comercial?

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Não, de acordo com os sul-coreanos: seu excedente comercial os forçou a uma crise
econômica e financeira, e eles se ressentiram muito da necessidade de possuir aquele
excedente.

Essa comparação realça o facto de que o balanço de pagamentos do país deve ser
colocado no contexto de uma análise econômica para compreendermos o que ele
significa. Ele surge em uma variedade de contextos específicos: ao discutir investimento
directo externo pelas corporações multi-nacionais, ao relatar transações internacionais
para uma contabilidade de renda nacional, e ao discutir virtualmente cada aspecto da
política monetária internacional. Como o problema do protecionismo, a balança de
pagamentos tornou-se uma questão central para os Estados Unidos, porque a nação tem
apresentado déficits comerciais enormes a cada ano, desde 1982.

4.3.5. Determinação de Taxa de Câmbio


Em setembro de 2010, o então ministro da fazendado Brasil, Guido Mantega, ganhou as
manchetes dos jornais ao declarar que o mundo estava “no meio de uma guerra cambial
internacional”. A ocasião para seus comentários foi um forte aumento no valor da moeda do
Brasil, o “real”, que valia menos de 45 centavos de dólar no início de 2009, mas tinha
aumentado para quase 60 centavos quando ele fez essa declaração (e aumentaria para 65
centavos durante os próximos meses).

Mantega acusou os países ricos como os Estados Unidos em particular, de engendrar


esse aumento, que foi devastador aos exportadores brasileiros. Contudo, o aumento de
valor do real mostrou vida curta, a moeda começou a cair no meio de 2011, e até o
verão de 2013 ela tinha voltado a somente 45 centavos de dólar. Uma diferença
fundamental entre a economia internacional e outras áreas da economia, é que os países
geralmente têm suas próprias moedas, o euro, que é compartilhado por diversos países
europeus, é a exceção que confirma a regra. E como o exemplo do real ilustra, os
valores relativos das moedas podem mudar com o tempo, algumas vezes de maneira
drástica.

Por razões históricas, o estudo da determinação da taxa de câmbio é uma parte relativamente
nova da economia internacional. Para a maior parte da história econômica moderna, as
taxas de câmbio eram fixadas mais por ação governamental do que por determinação do
mercado. Antes da Primeira Guerra Mundial, os valores das principais moedas do
mundo eram fixados com base no ouro. Para uma geração após a Segunda Guerra

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Mundial, os valores das principais moedas eram fixados em termos de dólar americano.
A análise dos sistemas monetários internacionais, que fixa as taxas de câmbio,continua
sendo um assunto importante.

4.3.6. Coordenação da Política Internacional


A economia internacional abrange as nações soberanas, cada qual livre para escolher
suas próprias políticas econômicas. Infelizmente, em uma economia mundial integrada,
as políticas econômicas de um país costumam afectar igualmente outros países. Por
exemplo, quando o Banco Central alemão aumentou as taxas de juros em 1990, um
passo que ele tomou para controlar o possível impacto inflacionário da reunificação das
Alemanhas Oriental e Ocidental, ajudou a precipitar uma recessão no restante da Europa
Ocidental. Diferenças nas metas entre países, frequentemente levam a conflitos de
interesse. Mesmo quando os países têm metas similares, eles podem sofrer perdas se
falharem em coordenar suas políticas. Um problema fundamental na economia
internacional é determinar como produzir um grau aceitável de harmonia entre o
comércio internacional e as políticas monetárias dos diferentes países, na ausência de
um governo mundial que diga aos países o que eles devem fazer. Por quase 70 anos, as
políticas comerciais internacionais tinham sido governadas por um acordo internacional
conhecido como Acordo Geral sobre Tarifas Aduaneiras e Comércio (GATT, do termo
em inglês General Agreement on Tariffs and Trade). Desde 1994, as regras comerciais
têm sido aprovadas por uma organização internacional, a Organização Mundial do
Comércio, que pode dizer aos países, incluindo os Estados Unidos, que suas políticas
violam acordos prévios.

Embora a cooperação nas políticas comerciais internacionais seja uma tradição bem
estabelecida, a coordenação das políticas macro-econômicas internacionais é um tópico
mais novo e mais incerto. Tentativas para formular princípios para a coordenação
macro-econômica internacional datam de 1980 a 1990, e permanecem controversas até
o momento. Entretanto, tentativas de coordenação macro-econômica internacional
estão ocorrendo com frequência crescente no mundo real. Tanto a teoria da coordenação
macro-econômica internacional quanto uma experiência em desenvolvimento são
revisadas.

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4.3.7. Merdado de Capitais internacionais
Em 2007, os investidores que haviam comprado seguros lastreados por hipotecas,
pensando nas rendas dos grandes investimentos em hipotecas residenciais, receberam
um choque enorme: conforme os preços das residências começaram a cair, o valor das
hipotecas entrou em colapso e os investimentos que elas asseguravam passaram a ser de
alto risco. Uma vez que muitas das apólices pertenciam as instituições financeiras, o
problema com os imóveis, rapidamente, tornou-se uma crise bancária.

E note o seguinte: não foi apenas uma crise bancária nos Estados Unidos, porque os
bancos de outros países, especialmente na Europa, também havia comprado muitos
desses seguros.

A história não termina aí: a Europa, rapidamente, também teve problemas no mercado
imobiliário. E embora esses problemas tenham ocorrido no sul, logo tornou-se aparente
que muitos bancos europeus do norte como os bancos da Alemanha que havia
emprestado dinheiro para os da Espanha, também ficaram expostos às consequências
financeiras. Em qualquer economia sofisticada, existe um extenso mercado de capitais:
um conjunto de rearranjos pelos quais indivíduos e empresas trocam dinheiro por
promessas de pagamento futuro. A crescente importância do comércio internacional,
desde 1960, foi acompanhada por um crescimento no mercado de capitais internacional,
que conecta os mercados de capital de diferentes países. Assim, nos anos 1970, as
nações do Oriente Médio ricas em petróleo colocaram os seus lucros advindos dessa
fonte de recurso nos bancos de Londres e Nova York, os quais por sua vez emprestavam
dinheiro para governos e corporações na Ásia e América Latina.

Durante os anos 1980, o Japão converteu muito do dinheiro que ganhou com suas
exportações em investimentos nos Estados Unidos, incluindo o estabelecimento de um
número crescente de subsidiárias norte-americanas de empresas japonesas. Hoje, a
China está direcionando seus ganhos em exportação para um leque de activos
estrangeiros, incluindo dólares que seu governo guarda como reserva internacional. Os
mercados de capitais internacionais diferem de maneiras importantes dos mercados de
capitais domésticos. Eles devem seguir regulamentações especiais que muitos países
impõem ao investimento estrangeiro; eles também oferecem algumas vezes
oportunidades para aliberação de regulamentações impostas aos mercados internos.

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Desde 1960, surgiram mercados de capitais internacionais enormes, mais notadamente o
mercado de euro-dólar de Londres, no qual bilhões de dólares são trocados diariamente
sem sequer chegarem aos Estados Unidos.

Alguns riscos especiais estão associados com os mercados de capitais internacionais.


Um risco é a flutuaçãodo câmbio: se o euro cai abaixo do dólar, os investidores dos
EUA que compraram acções em euro sofrem uma perda de capital. Outro risco é o não
pagamento (“calote”) nacional: uma nação pode simplesmente recusar-se a pagar suas
dívidas (talvez porque não tenha condições) e pode não existir uma maneira efectiva
para os credores processarem essa nação. O medo de “calote” por países europeus
altamente endividados tem sido uma preocupação importante nos últimos anos. A
crescente importância dos mercados de capitais internacionais e seus novos problemas
demandam mais atenção do que nunca.

4.4. Economia Internacional

4.4.1. Comércio e moedas


Segundo (Krugman, Paul. R., et al., 2015, p.7 ), A ciência econômica da economia
internacional pode ser subdividida em dois subcampos amplos: o estudo do comércio
internacional  e o estudo monetário internacional . A análise do comércio internacional
enfoca primariamente as transações reais na economia internacional, ou seja, as
transações envolvendo o movimento físico de mercadorias ou um compromisso
tangível de recursos econômicos. A análise monetária internacional enfoca aface
monetária da economia internacional, ou seja, transações financeiras como compras
estrangeiras de dólares americanos. Um exemplo de um problema de comércio
internacional é o conflito entre os Estados Unidose, a Europa sobre as exportações
subsidiadas de produtos agrícolas da Europa; um exemplo de um problema monetário
internacional é a disputa entre a opinião de que se deve deixar que o valor do câmbio
estrangeiro do dólar flutue livremente ou de que ele seja estabilizado por
ação governamental. No mundo real, não existe uma linha divisória simples entre os
problemas comerciais e monetários. A maioria do comércio internacional envolve
transações monetárias, embora muitos eventos monetários têm consequências
importantes para o comércio. Contudo, a distinção entre comércio internacional e
dinheiro internacional é útil.

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4.5. Barreiras do Comércio internacional
Embora não haja uma definição precisa para barreiras do comércio internacional, esta
pode ser entendida como qualquer lei, regulamento, política, medida ou prática
governamental que imponha restrições ao comércio exterior.

Há duas categorias mais comuns de barreiras, quais sejam:

Barreiras tarifárias: tratam-se de tarifas de importações e taxas diversas. Como


exemplo, temos o imposto de importação, as taxas alfandegárias e a valoração
aduaneira.

Barreiras não-tarifárias: que tratam de restrições quantitativas, licenciamento de


importação, procedimentos alfandegários, valoração aduaneira arbitrária ou com valores
fictícios, Medidas Antidumping, Medidas Compensatórias, subsídios, Medidas de
Salvaguarda e medidas sanitárias e fitossanitárias. Como exemplo podemos citar:
Licenciamento de importação, exigência de procedimentos alfandegários, etc.

Dentre estas últimas, encontram-se as

Barreiras técnicas, que são mecanismos utilizados com fins protecionistas. É


importante observar que as barreiras técnicas podem ocorrer devido à falta de
transparência das normas e regulamentos ou, ainda, pela imposição de determinados
procedimentos morosos ou dispendiosos para avaliação de conformidade.

De acordo com (Krugman, Paul. R., et al., 2015, p.4 ), realça que após a Segunda
Guerra Mundial, as democracias avançadas, conduzidas pelos Estados Unidos, adotaram
uma ampla política de remover barreiras para o comércio internacional, essa política
refletia a visão de que o livre comércio era uma força não apenas para a prosperidade,
mas também para promover a paz mundial. Na primeira metade dos anos 1990, foram
negociados vários acordos importantes de livre comércio. O mais notável foi o Acordo
de Livre Comércio Norte-Americano (NAFTA, do termo em inglês North American
Free Trade Agreement) entre Estados Unidos, Canadá e México, aprovado em 1993, e o
acordo chamado de Rodada do Uruguai, que estabeleceu a Organização Mundial de
Comércio, em 1994. Desde aquela época, contudo, um movimento político internacional
opondo-se à “globalização” obteve muitas adesões. O movimento ganhou notoriedade
em 1999, quando expositores representando uma mistura de protecionistas tradicionais e
novas ideologias perturbaram um importante encontro internacional de comércio em

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Seattle. Se não por mais nada, o movimento antiglobalização forçou os defensores
do livre comércio a procurarem novos caminhos para explicar seus pontos de vista.
Como adequado tanto à importância histórica quanto à relevância atual da questão
protecionista, cerca de um quarto deste texto é dedicado ao assunto. No decorrer dos
anos, os economistas internacionais desenvolveram um quadro analítico simples, mas
poderoso, para determinar os efeitos das políticas governamentais que afetam
o comércio internacional. Esse quadro ajuda a predizer os efeitos das políticas de
comércio, embora também permita a análise custo-benefício e critérios definitórios para
determinar quando a intervenção do governo é boa para a economia.

No mundo real, contudo, os governos não necessariamente fazem o que a análise custo-
benefício dos economistas diz que eles deveriam fazer. Isso não significaque a análise é
inútil. A análise econômica pode ajudar a dar sentido às regras da política de comércio
internacional, mostrando quem se beneficia e quem perde com tais
ações governamentais, como quotas sobre as importações e subsídios às exportações. A
principal reflexão dessa análise é que os conflitos de interesse dentro das nações são
geralmente mais importantes na determinação da política de comércio do que os
conflitos de interesse entre as nações. O comércio, geralmente tem efeitos muito fortes
sobre a distribuição de renda dentro dos países, a força relativa de diferentes grupos de
interesse dentro dos países, mais do que alguma medida de interesse nacional global,
frequentemente é o principal factor determinante nas políticas governamentais para o
comércio internacional.

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5. Conclusão
Em forma de conclusão ao presente trabalho, deu-se para perceber que um pouco de
comércio internacional é benéfico, a variedade de circunstâncias sob as quais o
comércio internacional é benéfico e muito mais ampla do que a maioria das pessoas
imagina, e indo em conta que é uma concepção errônea muito comum pensar que o
comércio é prejudicial se houver grandes dispardades entre os países em termos de
produtividade ou salários.

Por outro lado, deu para perceber que dois países podem sim negociar para seu
benefício mútuo, mesmo quando um deles é mais eficiente do que o outro na produção.
E as trocas internacionais de bens de risco, como títulos e acções, podem beneficiar
todos os países ao permitir que cada nação diversifique sua riqueza e reduza a
variabilidade da sua renda.

Contudo, o comércio internacional, praticamente, triplicou em importância comparado


com a economia como um todo, é quase tão óbvio que, embora tanto a importação
quanto a exportação tenham aumentado, a importação aumentou mais, causando um
grande déficit comercial.

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6. Referências Bibliograficas
Krugman, Paul. R., Obstfeld, M. & Melitz, Marc. J. (2015). ECONOMIA
INTERNACIONAL (10ª. ed.). São Paulo, Brasil: Person Education do Brasil.

Reocuperado em http://www.efficienza.com.br/barreiras-ao-comercio-exterior/ de 13 de
Junho de 2020

Reocuperado em http://www.aprendendoaexportar.gov.br/index.php/pesquisa-de-
mercado/barreiras-comerciais de 14 de Junho de 2020

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Índice
1. Introdução......................................................................................................................1

2. Objectivos do estudo.....................................................................................................2

2.1. Objectivo geral........................................................................................................2

2.1. Especificos..............................................................................................................2

3. METODOLOGIA..........................................................................................................3

4. Literatura.......................................................................................................................4

4.1. Economia Internacional..........................................................................................4

4.2. Do que trata a economia internacional?..................................................................4

4.3. Sete temas são recorrentes durante o estudo da economia internacional...............4

4.3.1. Os Ganhos da Negociação...............................................................................4

4.3.2. O Padrão do comércio......................................................................................6

4.3.3. Quanto Comércio?...........................................................................................7

4.3.4. Balanço de Pagamentos....................................................................................7

4.3.5. Determinação de Taxa de Câmbio...................................................................8

4.3.6. Coordenação da Política Internacional.............................................................9

4.3.7. Merdado de Capitais internacionais...............................................................10

4.4. Economia Internacional........................................................................................11

4.4.1. Comércio e moedas........................................................................................11

4.5. Barreiras do Comércio internacional....................................................................12

5. Conclusão....................................................................................................................14

6. Referências Bibliograficas...........................................................................................15

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Escola Superior de Negócios e Empreendedorismo de Chibuto
(ESNEC)

Licenciatura em Gestão de Empresas


Cadeira:
Economia II
2º Ano – 1º Semestre

Tema:
Economia Internacional e Barreias do Comércio Internacional

Discentes: Docente:
Agostinho Miguel Mambo Dr: Alexandre Kulemendzana

Chibuto, Junho 2020

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