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A TRADIÇÃO VIVA – A.

HAMPATÉ BÂ (COMENTARIOS)

ADENAILTON DA SILVA RODRIGUES

O texto faz uma pequena alusão as tradições da história das Áfricas, fazendo
parte de uma das obras mais importante sobre o estudo do continente africano,
História Geral da África: Metodologia e pré-história da África do autor Ki-Zerbo.
Com isso, o autor A. Hampaté inicia uma introdução afirmando que esta
herança não se perdeu nas tradições orais e que reside nas memórias das
ultimas gerações de grandes depositários, em outro das memórias viva do
continente africano.

Assim sendo, o autor certifica a importância singular da tradição oral na


sociedade africana e pontua questionamentos acadêmicos a cerca dessa
realidade. Tais visões perpassam sobre a idéia de que a oralidade seria inferior
a escrita no que diz respeito a fidedignidade. Todavia, o autor desmorona essa
ideia ao analisar por todo o artigo a relação especifica, moral e religiosa do
africano com a palavra e a valorização desse com a verdade.

È interessante destacar que nas tradições africanas a palavra falada se


empossava, além de um valor moral fundamental, de um caráter sagrado
vinculado á sua origem divina e ás forças ocultas nela depositadas.

O autor conclui mencionado que para a África, a época atual é muito complexa
e de dependência. Os diversos lugares, os diferentes pensamentos e os
diferentes período sobrepõem-se, interferindo uns nos outros, ás vezes se
influenciando mutuamente, nem sempre se compreendendo. Dessa forma, o
autor menciona que a África do século XX encontra-se lado a lado com a idade
média, o Ocidente com o Oriente, tanto no modo de pensar o mundo, como em
suas variações sobre o ser humano, com isso, tendo experiências e modo
particular de viver.

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