O documento argumenta que o amor cristão é definido por ações de bondade para com os outros, não apenas sentimentos ou boas intenções. Ele cita Tiago para dizer que a fé sem obras é morta. O texto também conta a história de Jesus alimentando uma multidão com apenas cinco pães e dois peixes, mostrando que quando agimos com amor, podemos fazer milagres.
O documento argumenta que o amor cristão é definido por ações de bondade para com os outros, não apenas sentimentos ou boas intenções. Ele cita Tiago para dizer que a fé sem obras é morta. O texto também conta a história de Jesus alimentando uma multidão com apenas cinco pães e dois peixes, mostrando que quando agimos com amor, podemos fazer milagres.
O documento argumenta que o amor cristão é definido por ações de bondade para com os outros, não apenas sentimentos ou boas intenções. Ele cita Tiago para dizer que a fé sem obras é morta. O texto também conta a história de Jesus alimentando uma multidão com apenas cinco pães e dois peixes, mostrando que quando agimos com amor, podemos fazer milagres.
Na pastoral anterior, argumentamos que quando Jesus nos
ordena amar, a palavra grega empregada é sempre ágape, que descreve menos um sentimento e mais uma ação de amar. O amor cristão não é mero sentimentalismo confortável, é um modo de agir em favor do próximo, fazer o bem, mesmo quando isso é difícil para nós. Também não é apenas boas intenções, como está escrito: “14Meus irmãos, que adianta alguém dizer que tem fé se ela não vier acompanhada de ações? Será que essa fé pode salvá-lo? 15 Por exemplo, pode haver irmãos ou irmãs que precisam de roupa e que não têm nada para comer. 16 Se vocês não lhes dão o que eles precisam para viver, não adianta nada dizer: “Que Deus os abençoe! Vistam agasalhos e comam bem”(Tg 2:14-16). Amor é atitude, é ação de bondade para com o próximo. Nessa passagem, Tiago censura aqueles que se dizem piedosos, espirituais e de grande fé, mas não demonstram nenhuma sensibilidade prática para com as necessidades do próximo, restringem-se a “boas intenções” estéreis e linguagem religiosa vazia de generosidade real: ““Que Deus os abençoe! Vistam agasalhos e comam bem”. Ora, essa fé, diz Tiago, “se não vier acompanhada de ações, é coisa morta” (Tg 2:17). Para que serve uma fé ou um amor de palavras? Lamentavelmente, muitas vezes, temos a tendência de reduzir o conteúdo dos ensinos de Jesus, adaptando-o à nossa zona de conforto. Foi o que intentaram os discípulos naquele dia na Galileia, quando a multidão de miseráveis, pobres, doentes, oprimidos, famintos, exauridos do julgo romano e do farisaísmo judaico veio ao encontro de Jesus na beira mar. Logo que saiu do barco, Ele viu aquela grande multidão, teve muita compaixão deles e curou os doentes que estavam ali. Ao fim da tarde, querendo livrar-se da multidão incômoda e suas múltiplas necessidades, os discípulos chegaram perto de Jesus e disseram: —Já é tarde, e este lugar é deserto. Mande essa gente embora, a fim de que vão aos povoados e comprem alguma coisa para comer. Mas ao invés de despedi-los famintos e cansados, como queriam os discípulos, Jesus mostrou o que o amor faz: alimentou a multidão. Disse Jesus: “Eles não precisam ir embora. Deem vocês mesmos comida a eles”(Mt 14:14-16). Os discípulos ficaram apavorados com a dimensão da missão dada, mas Jesus mostrou que quando o amor age, faz milagres. Quando corações se abrem para ajudar, dividir, compartilhar, a multiplicação acontece. Eles tinham que dá sua contrapartida, não bastavam preocupações ou boas intenções. Deram o que tinham: cinco pães e dois peixes. Foi o suficiente para o mestre fazer o extraordinário e alimentar quase dez mil pessoas. Querido irmão, não espere condições ideais para ajudar seu próximo. Ame-o com o que você tem e com o que pode ajudar agora. Cinco pães e dois peixes podem ser muito pouco para alimentar o mundo, mas pode ser o suficiente para transformar o mundo de alguém, se entregue como expressão do amor de um verdadeiro discípulo de Jesus. Amar é ajudar. Façamos isso, então! Um forte abraço de seu irmão em Cristo, Domingos Machado