Manual Servicio Ventilador 677 PDF

Manual de
Serviço
MANUAL DE SERVIÇO
VENTILADOR 677
Código do Equipamento: 201040003

Manual Código: 204040023_001
Data: (JUN/2006)
Código do Manual: 204040023_001 2
Os equipamentos, acessórios e ferramentas utilizados para
fazer o teste do Ventilador e dos elementos funcionais não
são fornecidos com o equipamento. Estes itens devem ser
comprados, por isso, seu código já vem indicado.

Tabela de acessórios, equipamentos e ferramentas
Código Descrição
203100018 Campânula de 1000 ml
202010499 Circuito respiratório com válvula 300
203052718 Dispositivo montagem conexão “T”
203052719 Dispositivo montagem tampão para saída PACIENTE
203052720 Dispositivo montagem tampão para saída da campânula
202010369 Extensão de O2
202010657 Fluxômetro de bancada de 0 até no mínimo 15 l/min
507010236 Manômetro padrão do tipo coluna d’ água com graduação de -15 até 30 cmH2O
507010093 Manômetro de precisão de 0 a 100psi
507010099 Manômetro padrão com graduação de 0 até no mínimo 300 mmHg, com divisão a cada 2 mmHg
203060030 Manômetro de -10 a 90 cmH2O
507010223 Rotâmetro padrão com graduação de 0 até no mínimo 45 l/min
507010229 Rotâmetro padrão com graduação de 0 até no mínimo 3 l/min, com divisão a cada 0,5 L/min, e com agulha de ajuste.
203060082 Válvula On/Off
202010445 Válvula reguladora de rede
Balão de 0,5 litro
Bits para parafusadeira Allen 9/64”
Cronômetro

O presente manual de Serviço contém as informações necessárias para a correta manutenção do ventilador 677 para anestesia.
Fabricante:
K. Takaoka Indústria e Comércio LTDA.
Av. Bosque da Saúde, 519
São Paulo – SP
CEP: 04142-091
Tel: (11) 5586 1000
Fax: (11) 5589 7313
Web site: www.takaoka.com.br
e-mail: kt@takaoka.com.br
CGC: 61.489.381/0001-09
I.E.: 103.735.350.115
Sugestões, dúvidas ou reclamações:
Call Center: (11) 5586 1010
Classificação do Produto:
NBR IEC-60601-1/97 (1994) & Errata nº. 1 (1997) & Emenda nº. 1 (1997) – (Equipamento eletromédico – Parte 1: Prescrições
Gerais para Segurança)
NBR IEC 60601-2-12/1998 (prescrições particulares para segurança de equipamento para ventilação pulmonar em utilização
médica Equipamento Classe 1 – Energizado Internamente).
NBR IEC-60601-2-13/1997 (prescrições particulares para segurança de aparelhos de anestesia);
NBR IEC 60601-1-2/1997 (Equipamento Eletromédico – Parte 1: Prescrições gerais para segurança – 2. Norma Colateral:
Compatibilidade eletromagnética – Prescrições e ensaios)
Equipamento Classe 1 – Energizado Internamente
Tipo B – IPX1 – Operação contínua
Responsável Técnico:
Eng.Mauricio Chiarioni
CREA: Registro nº. 5061714921

ÍNDICE
1 PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO........................................................................................................................................10
1.1 ESQUEMA PNEUMÁTICO DO V ENTILADOR 677...................................................................................................................10
2 DESCRIÇÃO ELETRÔNICA...................................................................................................................................................14
3 SOLENÓIDE COM BOOSTER (202011025) ..........................................................................................................................18
3.1 IDENTIFICAÇÃO DOS COMPONENTES:................................................................................................................................18
3.2 PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO.......................................................................................................................................19
3.3 PROCEDIMENTO DE VERIFICAÇÃO DO BOOSTER ................................................................................................................19
3.3.1 Acessórios, equipamentos e ferramentas:.........................................................................................................19
3.3.2 Testes da Tampa...............................................................................................................................................19
3.3.3 Teste de funcionamento e vazamento...............................................................................................................20
3.3.4 Verificação de vazamento com baixo fluxo........................................................................................................21
3.3.5 Resistência à passagem....................................................................................................................................21
3.4 PROCEDIMENTO DE VERIFICAÇÃO DA V ÁLVULA DE AGULHA................................................. ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
4 VÁLVULA REGULADORA (202011062)................................................................................................................................23
4.2 PROCEDIMENTO DE AJUSTE DA VÁLVULA REGULAD ORA.....................................................................................................24
4.2.1 Acessórios, equipamentos e ferramentas..........................................................................................................24
4.2.2 Ensaios de ajuste da pressão e de queda da pressão.......................................................................................25
5 MICRO SWITCH (202011433) ................................................................................................................................................26
5.2 PROCEDIMENTO DE V ERIFICAÇÃO DO MICRO SWITCH .......................................................................................................26
5.2.1 Acessórios, equipamentos e ferramentas..........................................................................................................26
5.2.2 Teste de vazamento...........................................................................................................................................27
5.2.3 Ajuste da pressão de acionamento e desacionamento......................................................................................27
6 VÁLVULA 300 UNIDIRECIONAL (202010539) ......................................................................................................................29
6.1 PRINCIPIO DE FUNCIONAMENTO.......................................................................................................................................29
6.2 ACESSÓRIOS, EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS................................................................................................................29
6.3 FUNCIONAMENTO............................................................................................................................................................30
7 VÁLVULA DE ESCAPE REGULÁVEL (202010312)..............................................................................................................31
7.1 PRINCIPIO DE FUNCIONAMENTO.......................................................................................................................................31
7.2 V ERIFICAÇÃO VISUAL.......................................................................................................................................................31
8 OUTROS ELEMENTOS ..........................................................................................................................................................32
8.1 CAMPÂNULA COM FOLE 1000 ML (202010187)................................................................................................................32
8.2 TECLADO DE MEMBRANA V ENTILADOR 677 (206010006) .................................................................................................32
8.3 FONTE CHAV. IN:90-240V AC – OUT:12V-1A (PCI) (433010002)....................................................................................32
8.4 DISPLAY LCD 24C X 2L COM BACKLIGHT LED (435010006)............................................................................................32
8.5 SENSOR DE PRESSAO 0 TO 1 PSI 40PC 001 B1A (436010001)................................................................................32
8.6 BATERIA RECARREGÁVEL 4,8V - 600MAH (437010002)...........................................................................................32
8.5 PCI PRÉ MONTADA (445010165)................................................................................................................................32
9 PROCEDIMENTO DE VERIFICAÇÃO DO VENTILADOR 677 ..............................................................................................33
9.1 ACESSÓRIOS NECESSÁRIOS............................................................................................................................................33
9.2 V ERIFICAÇÃO VISUAL.......................................................................................................................................................33
9.3 MONTAGEM E VERIFICAÇÕES INICIAIS...............................................................................................................................33
9.4 FUNCIONAMENTO COM BISTURI ........................................................................................................................................34
9.5 V ERIFICAÇÃO DA CALIBR AÇÃO ELETRÔNICA......................................................................................................................34
9.6 TESTE DE RUPTURA OU DESCONEXÃO..............................................................................................................................34
9.7 TESTE DE PRESSÃO MÁXI MA ............................................................................................................................................34
9.8 TESTE DE VAZAMENTO ....................................................................................................................................................34
9.9 TESTE DA VÁLVULA ANTI ASFIXIA.......................................................................................................................................34
9.10 V ERIFICAÇÃO DO FLUXO MÁXIMO......................................................................................................................................35
9.11 V ERIFICAÇÃO DE FUNCIONAMENTO ..................................................................................................................................35
9.12 TESTE DE VAZAMENTO NA FASE EXPIRATÓRIA .............................................................................................................35
9.13 TESTES ELÉTRICOS ........................................................................................................................................................35

DEFINIÇÕES
Cuidado
Alerta o usuário quanto à possibilidade de injúria, morte ou outra reação adversa séria associada ao mau uso do
equipamento.
Atenção
Alerta o usuário quanto à possibilidade de um problema com o equipamento associado ao mau uso, tais como
mau funcionamento do equipamento, falha do equipamento, danos ao equipamento, ou danos a bens de
terceiros.
Observação:
Enfatiza uma informação importante

A EMPRESA
A K. TAKAOKA é uma empresa que há mais de 48 anos dedica-se ao ramo de equipamentos hospitalares, sempre em estreita
cooperação com a classe médica. Atua principalmente nas áreas de Anestesia, Medicina Intensiva, Monitorização e
Oxigenoterapia e orgulha-se de exercer uma posição de liderança no mercado, conta com uma linha extensa de produtos.
Tem como uma de suas prioridades o permanente investimento em pesquisa e desenvolvimento em novas idéias e soluções, esta
tem se destacado pela constante introdução de avanços tecnológicos e inovações industriais em sua linha de produtos, equiparada
às principais indústrias nacionais e internacionais do ramo.
A empresa projeta e fabrica com sofisticados equipamentos a maior parte dos componentes utilizados em seus aparelhos, o que
vem explicar o criterioso controle de qualidade a que estes são submetidos. É preocupação também fornecer um suporte de alto
nível a todos os usuários, através de seus departamentos de Vendas e Assistência Técnica.
Possui distribuidores em todo o território nacional e está presente no mercado internacional, a K. TAKAOKA tem conquistado
assim, ao longo dos anos, a confiança de seus clientes no elevado padrão de qualidade e na grande eficiência de seus produtos e
serviços.
Visão:
“Ser uma empresa global”.
Missão:
“Ser a líder nacional, nos segmentos de aparelhos de anestesia, ventiladores pulmonares, monitores de sinais vitais e
oxigenoterapia, contribuindo na preservação da vida, oferecendo alta tecnologia e melhor serviço aos nossos clientes”.
Política da Qualidade:
“Melhorar continuamente nossos PRODUTOS, SERVIÇOS e PROCESSOS envolvendo nossos COLABORADORES e
FORNECEDORES obtendo a satisfação de nossos CLIENTES e ACIONISTAS”.
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Figura 1: Ventilador 677

1 PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO
1.1 Esquema Pneumático do Ventilador 677
Indica as especificações com inspeção obrigatória

* MASSA (kg) CÓDIGO
Figura 1.1: Esquema de ligação pneumática (Cód.: 203070009)

O funcionamento deste ventilador pode ser evidenciado pelo seu sistema pneumático:
Válvula reguladora Válvula Agulha

Com mola
Fole/
Campânula
Sensor
Booster Solenóide Válvula de Pressão
Multifuncional
Válvula 3 Vias Válvula Expiratória
Conexão com saída

p/ paciente
Micro- e sobre-pressão
Engate com
switch
Unidirecional Conexão e saída p/ balão
A entrada de gás que comando o fole é constante, fazendo assim serem necessários escapes de gás para quando há uma
mudança na direção do fluxo dentro do sistema pneumático.
O volume corrente enviado ao paciente é determinado através da regulagem da válvula de agulha que aumenta ou diminui o fluxo
que vai para dentro da campânula. Conforme se aumenta o fluxo, mais pressão será feita dentro da campânula e mais irá descer o
fole, aumentando o volume que vai para o paciente.
Regulagem do volume corrente
Fluxo de comando
do ventilador
Fole Cheio
Quando o booster-solenóide é comandado, este abre a passagem do fluxo regulado pela válv ula agulha que vai para dentro da
campânula e abre passagem para o fluxo que não passa pela válvula de agulha e que irá comandar as válvulas expiratórias.

Regulagem do Volume corrente
Fluxo de comando
do ventilador
Fole Esvazia
Saída para
O paciente
Gases
inspiratórios
As duas válvulas expiratórias se fecham não permitindo passagem de gases por elas. A primeira, que está conectada à entrada da
campânula, não permite que o fluxo escape para a atmosfera e garante que ele entra na campânula.
A segunda, conectada ao mesmo ponto que a saída para o paciente, não permite que os gases inspiratórios passem para a saída
para o balão e garante que eles sejam direcionados para o paciente.
Desta forma o fole se esvazia e efetua a fase de inspiração.
Regulagem do Volume corrente
Fluxo de comando
do ventilador
Fole enche
novamente
Gases
expiratórios
O booster-solenóide recebe, então, o comando do controlador para fechar. Isso faz com que não haja fluxo na direção da
campânula permitindo que o fole se encha novamente.
Da mesma forma, permite também que as válvulas expiratórias se abram permitindo passagem de fluxo por elas.
A primeira agora permite que o gás que estava dentro da campânula, entre ela e o fole, escape para a atmosfera.

A segunda permite a passagem dos gases expiratórios do paciente para o balão e para dentro do fole. Estes gases passam por um
filtro que retira o CO2 e há uma inserção de gases frescos para a próxima fase de inspiração.
Neste sistema há uma particularidade: uma válvula de sobrepressão na saída para o paciente.
Sobre-Pressão
Ela funciona como uma válvula unidirecional que possui uma pressão mínima (de 60 a 85 mmHg) para permitir fluxo.
Caso haja uma pressão acima do permitido no fluxo que está indo para o paciente, o êmbolo desta válvula é força para fora
abrindo um escape de gás para a atmosfera.
Em outros ventiladores este controle é feito com um comando de uma solenóide que abre e fecha a sobrepressão dependendo de
uma leitura do sensor conectado a esta câmara, o que é bastante mais confiável.

2 DESCRIÇÃO ELETRÔNICA
A placa principal executa todas as funções de controle do Ventilador. A alimentação elétrica do ventilador pode ser efetuada
através da rede elétrica 100 – 240 Vac, 50/60 Hz, que é convertido internamente para 15Vdc alimentando a placa. Há também um
sistema de bateria de NiCd para alimentação de “BACKUP”.
Todos os comandos são efetuados pelo teclado de membrana do painel frontal e os principais parâmetros da ventilação são
apresentados no “display” de 2x24. Há um sensor de pressão de rede de oxigênio que informa se a pressão na entrada de rede
está superior a 2kgf/cm2. A execução do comando é efetivada pelo solenóide “booster” abrindo o fluxo ajustado de forma
temporizada.
O alto-falante emite um “beep” toda vez que houver uma condição de alarme. Um LED vermelho no painel frontal acenderá de
forma intermitente toda vez que houver uma condição de alarme, ou ficará aceso por dois minutos quando ocorrer um
silenciamento de alarme.
Figura 2.1 – Esquema de ligação elétrica do Ventilador 677 (445040022-001)

O controle é efetuado pelo microcontrolador AT8952 (U1) que possui internamente RAM e EPROM, com clock de 11,0592MHz.
CN1 e CN2 são respectivamente a conexão para o “Backlight” e os sinais de controle do display de 2 x 24. O CN5 recebe os sinais
do teclado de membrana, o qual é decodificado pelo microcontrolador. O CN12 recebe o sinal do sensor de pressão de rede de
oxigênio. CN13 é a saída do driver para o led de silêncio por dois minutos, o qual é efetuado pelo Q9. O solenóide “booster” é
acionado pelo driver Q3 através de CN6. O alto-falante é acionado pelo driver U4B e amplificador Q1 e Q2, através de CN4.
A placa possui um conversor A/D serial (U3) o qual converte os sinais para execução do controle. U2 é um multiplexador de sinais
para selecionamento de um dos canais de sinal analógico a ser convertido. Os sinais que são medidos são: Tensão de
alimentação (VBAT) e Pressão das vias aéreas (PAW). O sinal VBAT provém de um divisor resistivo o qual através da medida da
tensão no divisor obtém-se uma medida da tensão de alimentação do ventilador. Esta tensão medida é que controla o
reconhecimento de operação por bateria ou por rede elétrica e ainda indica se a carga da bateria interna (recarregável-NiCd) é
suficiente para continuar mantendo o ventilador em operação segura.
A pressão nas vias aéreas é medida e tratada através de U5, U4:A . O nível de ajuste é efetuado pelo R24 e medindo o valor de
tensão em TP2. Este ajuste permite zerar o sinal de pressão.
A fonte de alimentação passa por um processo de conversão de tensão para +12V e possui um sistema de carga da bateria interna
de NiCd que é efetuado pelo circuito integrado U7. O CI U6 converte +12V em +5V para alimentação do circuito digital.

Figura 2.2 – Esquema elétrico da PCI 445010165 (445060165-000)

3 SOLENÓIDE COM BOOSTER (202011025)
O booster atua como uma válvula pilotada de 3 vias, a qual permite a abertura / fechamento da passagem de fluxo de alta pressão
através de um controle piloto proveniente de outra fonte de pressão.
Nos ventiladores é responsável pela ciclagem do equipamento, através de uma fonte de pressão (piloto) intermitente ou não,
controlada através de uma válvula solenóide. Essa última trata-se de uma válvula pneumática acionada por comando elétrico.
Através de impulsos elétricos a solenóide permite ou não a passagem do fluxo de gases. Trata-se de uma multifuncional, já que
administra diferentes funções dentro do equipamento, dependendo de sua posição no esquema pneumático. Pode controlar a
ciclagem nos ventiladores, controlando a passagem de gases nas fases inspiratória e expiratória. Também costuma ser utilizada
em conjunto com um sensor de pressão para ativar a válvula de alívio em casos de sobrepressão nas vias aéreas. Controla ainda
o fluxo de base que deve ser mantido pelo aparelho. Nota-se, portanto o seu alto índice de criticidade, pois uma vez inoperante,
pode resultar em sérios prejuízos ao processo de ventilação do paciente.
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11 2
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10
3.1 Identificação dos componentes:

1 - Mola para manter fechada a entrada de gás da válvula piloto.
2 - Êmbolo de abertura e fechamento das vias.
3 - Entrada do gás piloto.
4 - Câmara de pressurização para deslocamento do êmbolo do "booster"
5 - Diafragma de isolação.
6 - Entrada do gás para o "Booster".
7 - Saída do gás do "Booster".
8 - Diafragma de isolação.
9 - Mola para manter fechada a entrada de gás do "booster".
10 - Câmara de equalização com a pressão ambiente.
11 - Bobina de acionamento do êmbolo (2).

3.2 Princípio de Funcionamento
Quando a válvula piloto não estiver acionada eletricamente, o êmbolo (2) mantém a entrada do gás piloto fechado através da ação
da mola (1). As câmaras (4) e (10) são mantidas à pressão ambiente. Nesse estado a mola (9) mantém uma carga de fechamento
da entrada de gases do "booster".
Ao acionarmos a bobina (11) eletricamente este atrairá o êmbolo (2), o qual fecha a câmara (4), isto é isola da pressão ambiente, e
isto faz com que a passagem do gás de entrada da válvula piloto encha a câmara (4) pressurizando-a. Quando a pressão desta
câmara for o suficiente para comprimir a mola (9) haverá a passagem do gás da entrada (6) para a saída (7) no "booster".
3.3 Procedimento de verificação do Booster

3.3.1 Acessórios, equipamentos e ferramentas:
Ø 2 Válvulas reguladoras de rede (Cód.:202010445);

Ø 2 Chaves On/Off (Cód.: 203060082);
Ø Válvula de agulha (Cód.: 202010787);
Ø Conexão tipo “T” com 3 bicos 203010022;
Ø Conexão tipo “cruzeta” (Cód.: 203052599);
Ø Manômetro padrão com graduação de 0 até no mínimo 35 psi, com divisão a cada 0,5 psi (Cód.:507010094);
Ø Rotâmetro padrão com graduação de 0 até no mínimo 40 L/min, com divisão a cada 5 L/min, e com agulha de ajuste
(Cód.: 507010223);
Ø Rotâmetro padrão com graduação de 0 até no mínimo 300 ml/min, com divisão a cada 50 ml/min, e com agulha de ajuste
(Cód.: 202011603).
3.3.2 Testes da Tampa.
A) Montar o esquema de teste conforme a figura abaixo;
Rotâmetro padrão de
baixo fluxo (ml/min)
Dispositivo
Gás
K
de teste
Válv. Reg. de Rede T
20°C 101kPa
da tampa
Gás
ml/min
Tampar
Tampa
em teste
Rede
K
T
Leitura no meio da esfera
B) Ajustar a válvula reguladora de rede com 25±2 psi, conferir este valor com um manômetro padrão;
C) Tampar a saída da tampa do booster em teste, utilizando tampões adequados;
D) Abrir totalmente o ajuste do rotâmetro padrão de baixo fluxo;
E) Verificar que o rotâmetro padrão de baixo fluxo indica um valor entre 250 e 300 ml/min;

3.3.3 Teste de funcionamento e vazamento
Válv. Reg. de Rede 1 Manômetro padrão (psi) Válv. Reg. de Rede 2
Rede 1 Rede 2
K Válvula Válvula K
T de agulha Booster on/off T
em teste
Conexão
cruzeta A B
Orifício
calibrado de
0,4 até 1mm
C D E
B) Fechar a válvula de agulha;

C) Ajustar as duas v álvulas reguladoras de rede em 30±0,5psi, conferir este valor com um manômetro padrão;
D) Tampar o ponto B do booster utilizando tampão adequado;
E) Acionar a válvula on/off;
F) Abrir lentamente a válvula de agulha, até que provoque o acionamento do booster;
G) No exato momento em que ocorre o acionamento do booster, verificar no manômetro padrão que o valor indicado está
entre 7 e 12 psi, tomar nota do valor obtido.
H) Fechar lentamente a válvula de agulha, até que provoque o desacionamento do booster;
I) No exato momento em que ocorre o desacionamento do booster, verificar no manômetro padrão que o valor indicado
está entre 1 e 3 psi, tomar nota do valor obtido.
J) Fechar completamente a válvula de agulha;
K) Destampar o ponto B do booster;
L) Mergulhar parte do booster num recipiente com água, conforme a figura abaixo;
M) Verificar que não ocorre borbulhamento através da tampa inferior do booster, tomar nota do valor obtido;
N) Desacionar a válvula on/off;
O) Obstruir os pontos B e E, utilizando tampões adequados;
P) Desconectar a válvula reguladora de rede do ponto C e conectar no ponto D;
Q) Acionar a chave on/off;
R) Tampar o orifício calibrado;
S) Abrir a válvula de agulha;
T) Mergulhar totalmente o booster num recipiente com água;
U) Verificar que não ocorre borbulhamento no ponto C e na tampa superior, tomar nota do valor obtido.

3.3.4 Verificação de vazamento com baixo fluxo
Rotâmetro padrão de
baixo fluxo (ml/min)
Válv. Reg. de Rede 1 Manômetro padrão (psi)
Booster
Rede 1 em teste
K
T A B
Conexão C D E
"T"
B) Ajustar a válvula reguladora de rede com 30±3 psi, conferir este valor com um manômetro padrão;
C) Desconectar o booster do esquema de teste;
D) Ajustar o rotâmetro padrão de baixo fluxo até que indique de 20 a 30 ml/min;
E) Conectar novamente o booster através do ponto C;
F) Verificar no manômetro padrão que ocorre aumento no valor indicado, e que esse valor ultrapassa 5 psi.
3.3.5 Resistência à passagem
B) Ajustar a válvula reguladora de rede no. 1 entre 3,0 e 3,5 Kgf/cm2;

C) Ajustar a válvula reguladora de rede no. 2 a 30±0,5psi;
D) Desconectar o ponto C do booster conforme a figura acima;
E) Ajustar o rotâmetro padrão até indicar entre 35 e 40 l/min;
F) Verificar o valor indicado no manômetro padrão e memorizar;
G) Acionar a válvula on/off;
H) Conectar o bico de teste ao booster no ponto C;
I) Conectar novamente o booster através do ponto C;
J) Verificar no manômetro padrão que a diferença da pressão com relação ao valor anterior não é maior do que 1,5 psi.

4 VÁLVULA REGULADORA (202011062)
A válvula reguladora da pressão de entrada dos gases que alimentam os equipamentos admite fluxos de gases com pressões
entre 3 e 10 kfg/cm2, advindos da rede e/ou cilindros, e os regula para uma faixa de pressão entre 2 e 3 kgf/cm2.
Caso apresente problemas funcionais, poderá causar falha no funcionamento dos aparelhos devido à entrada de gases com
valores de pressão fora da faixa especificada para o equipamento. Neste caso, nos ventiladores poderão ocorrer alterações de
concentração nas misturas entre gases e alteração de parâmetros fundamentais como volume, fluxo e obviamente, pressão. A
discrepância no fluxo também poderá ser observada no rotâmetro.
Entrada Saída de
de gás gás
1 2
A C
B
Saída para tomada de pressão
O gás (Ar comprimido ou Oxigênio) flui da rede de alimentação através da entrada da válvula “1” até a câmara de alta pressão “A”.
A pressão de referência na câmara “B” é regulada através do parafuso “C”, que comprime a mola principal, movimentando assim o
diafragma como visto na figura acima. O diafragma, por sua vez, força o eixo afastando o corpo cônico, permitindo que o gás na
câmara de alta pressão “A” flua até a câmara de baixa pressão “B” e através da saída de gases “2” para dentro do sistema. À
medida que o gás flui para dentro da câmara de baixa pressão “B”, o diafragma é forçado a voltar à sua posição inicial.

Entrada Saída de
de gás gás
1 2 B
A
C
Saída para tomada de pressão
Desta forma, ao ocorrerem possíveis variações na pressão da rede de alimentação, o eixo movimenta-se, aumentando ou
diminuindo a área de passagem do gás, de acordo com a intensidade desta variação, a fim de controlar o fluxo de gás da câmara
“A” até “B”. Por outro lado, se a pressão de alimentação se mantiver contínua, o eixo estabelece uma posição fixa com uma área
de passagem necessária para atender a necessidade de fluxo do sistema.
Quando obstruído o fluxo na saída, a pressão na câmara de baixa pressão “B” iguala-se à tensão aplicada pela mola, fazendo com
que o eixo com o corpo cônico retorne à sua posição inicial e toque no assento, impedindo o fluxo de gás em alta pressão até a
câmara “B” e conseqüente aumento da pressão.
Conforme o fluxo na saída é liberado novamente, a pressão da câmara “B” diminui e a mola principal força o diafragma, iniciando o
ciclo novamente.
4.2 Procedimento de ajuste da válvula reguladora
4.2.1 Acessórios, equipamentos e ferramentas.
• Válvula reguladora de rede (Cód. 202010445);

• Tampões e bicos de teste com ó’ring (Cód. 203051391);
• Conexão tipo “T” com 3 bicos (203010022);
• Válvula de agulha (Cód.: 202010787);
• Rotâmetro padrão com graduação de 0 até no mínimo 6 l/min, com divisão a cada 0,5 L/min, e com agulha de ajuste
(Cód.: 202011602);
• Manômetro com graduação de 0 até no mínimo 60 psi, e com divisão a cada 1 psi. (Cód. 507010094)

4.2.2 Ensaios de ajuste da pressão e de queda da pressão
B) Manter a válvula de agulha e o rotâmetro padrão fechados;

C) Ajustar a válvula reguladora de rede em 5±0,5 Kgf/cm²;
D) Abrir a válvula de agulha;
E) Girar o parafuso de ajuste até que o manômetro padrão indique um valor entre 55 e 60 psi;
F) Fechar completamente a válvula de agulha;
G) Aguardar 5 segundos e verificar no manômetro padrão que o valor indicado não está em queda,;
H) Retornar o parafuso de ajuste completamente;
I) Abrir o rotâmetro padrão até que o valor indicado no manômetro caia até zero;
J) Fechar novamente o rotâmetro padrão;
K) Abrir a válvula de agulha;
L) Ajustar a pressão da válvula reguladora em teste entre 35 e 36 psi;
M) Aguardar 5 segundos e verificar no manômetro padrão que o valor indicado não está aumentando;
N) Ajustar o rotâmetro padrão até que o fluxo indicado esteja em 5±0,5 L/min;
O) Verificar no manômetro padrão que o valor indicado não é inferior a 33 psi,.

5 MICRO SWITCH (202011433)
O Micro Switch tem como função fechar ou abrir a micro-chave eletrônica quando a pressão de acionamento atingir 1 kgf/cm2,
gerando ações no equipamento, sobretudo o disparo de alarmes indicando baixa pressão de gases. Caso se torne inoperante
permitirá que o equipamento receba gases com pressões aquém das especificadas, sem que o operador seja alertado. Neste caso
embora não haja riscos no que se refere à mistura de gases (devido à presença de servomáticos de pressão mecânicos) poderão
ocorrer problemas na ventilação em relação a parâmetros como volume, pressão ou fluxo de gases.

A válvula possui uma entrada que a mantém pressurizada. Esta pressão de entrada deforma um diafragma que, por sua vez,
empurra um êmbolo e pressiona um “switch”.
O “switch” é uma chave elétrica que possui três contatos: no primeiro é aplicada uma tensão de trabalho (tensão lógica) e os outros
dois terminais são a resposta do estado da válvula. Um dos contatos é “normal aberto” o que significa que quando em repouso o
contato fica aberto, ou seja, a tensão no terminal será zero. No outro terminal acontece o contrário, quando em repouso o contato
permanece fechado, ou seja, a tensão neste terminal será igual à tensão aplicada no “switch”.
Voltagem
aplicada neste
terminal
Diafragma
Entrada
de fluxo
Normal
aberto
Normal
fechado
Quando a pressão está igual ou maior que a pressão requerida, o “switch” se mantém acionado. Assim que a pressão decair, a
mola em volta do êmbolo o empurra de volta à posição original o que desliga o “switch”.
5.2 Procedimento de Verificação do Micro Switch
5.2.1 Acessórios, equipamentos e ferramentas.
Ø Válvula reguladora de rede (Cód. 202010445);

Ø Válvula de agulha (Cód.: 202010787);
Ø Manômetro padrão com graduação de 0 até no mínimo 40 psi, com divisão a cada 1 psi (Cód.:507010094);
Ø Fluxômetro de bancada de 0 até no mínimo 15 L/min (Cód.: 202010657);
Ø Conexão tipo cruzeta (Cód.:203052599).
Ø Multímetro ou Ohmímetro.

5.2.2 Teste de vazamento
Válv. Reg. de Rede
Micro-switch Micro-chave
em teste
Rede
K
T
Verificar
vazamento
Válvula
on/off
B) Ajustar a válvula reguladora de rede entre 5 e 6 Kgf/cm²;

C) Acionar a válvula on/off;
D) Mergulhar o micro-switch em teste num recipiente com água, observando que a micro-chave deve ficar para fora da água
(pois esta parte é sensível a água);
E) Verificar que não ocorre vazamento (borbulhamento) na tampa e no bico, nos lugares conforme mostra a figura acima,
tomar nota do resultado.
5.2.3 Ajuste da pressão de acionamento e desacionamento

B) Conectar as pontas de prova na micro-chave do micro-switch em teste, nas posições C e NO (normal aberto) observados
na base da micro-chave;
C) Ajustar a válvula reguladora de rede na posição “50 PSI”;
D) Desconectar a saída do fluxômetro;
E) Ajustar o fluxômetro de bancada em 5 l/min;
F) Conectar novamente a saída do fluxômetro à válvula de agulha;
G) Abrir lentamente a válvula de agulha, até que o multímetro registre 0O.
H) Verificar se o valor indicado no manômetro padrão está entre 10 e 18 psi, tomar nota deste valor;
I) Fechar lentamente a válvula de agulha até que o multímetro registre resistência infinita, e verificar que o valor indicado no
manômetro padrão está entre 10 e 18 psi.

6 VÁLVULA 300 UNIDIRECIONAL (202010539)
Durante a fase expiratória permite o escape dos gases exalados pelo paciente para o ambiente, já na fase inspiratória libera a
passagem do fluxo de gases frescos enviados pelo ventilador, fechando a saída para a atmosfera. O controle do fluxo de gases
nas fases inspiratória e expiratória fica comprometido caso a válvula 300 apresente defeitos como obstrução ou vazamento.
6.1 Principio de Funcionamento
A válvula unidirecional define a inspiração e a expiração do paciente, através de um diafragma interno. A figura abaixo ilustra o
funcionamento da válvula unidirecional nas fases inspiratória e expiratória.
Balão Ambiente
Gases Gases
Inspiratórios Expiratórios
Paciente Paciente
Princípio de funcionamento da válvula unidirecional
6.2 Acessórios, equipamentos e ferramentas.
• Válvula reguladora de rede (Cód.: 202010445);

• Dispositivo montagem conexão “T” (Cód.: 203052718);
• Manômetro padrão de 0 até no mínimo 70 cmH2O, com divisão mínima de 2 cmH2O (Cód.: 203060030);
• Manômetro padrão do tipo coluna d’ água (Cód.: 203060151);
• Balão de 0,5 litro;
• Ventilador 677 c/ campânula.

6.3 Funcionamento

B) Ajustar a válvula reguladora de rede na posição “50 PSI”;
C) Ligar o ventilador 677;
D) Verificar que a válvula 300 em teste cicla normalmente e que não apresenta ruído ou vibração.

7 VÁLVULA DE ESCAPE REGULÁVEL (202010312)
Atua durante a ventilação, aliviando a pressão nos casos em que há um volume excessivo de gases no balão, ocasionado aumento
da pressão endotraqueal. Caso se encontre obstruída não permitirá o escape de gases e conseqüentemente o ajuste correto da
pressão.
7.1 Principio de Funcionamento

Esta válvula possui um furo na parte superior de seu corpo que permite o escape dos gases para fora do sistema. Na mesma face
do furo existe um disco com algumas furações de diâmetros diferentes.
Furos de escape
Dependendo de qual furo do disco fica em contato com o furo no corpo da válvula varia o fluxo de escape.
7.2 Verificação visual
A) Rotacionar e verificar que não ocorre obstrução em nenhum dos cinco furos calibrados da válvula de escape em teste;
B) Verificar que o parafuso de aperto 203010534 se mantém fixo sem rotacionar com o botão de regulagem.

C )
8 OUTROS ELEMENTOS
8.1 Campânula com Fole 1000 ml (202010187)
O conjunto campânula-fole funciona como interface entre dois sistemas de gases no processo de ventilação. O espaço interior do
fole relaciona-se com o sistema respiratório, enquanto o espaço externo ao fole e interno à campânula recebe gases diretamente
do circuito pneumático. Pela graduação indicada na campânula através do movimento do fole (gerado pelo difienrecial de
pressões), pode-se verificar o volume de gases enviados ao paciente, volume este regulado através da haste de ciclagem. Caso
haja alguma obstrução nesse conjunto, a ventilação pode ser interrompida. Na hipótese de vazamento, o volume lido pode não
corresponder à realidade.
8.2 Teclado de Membrana Ventilador 677 (206010006)
O teclado de membrana se apresenta como uma das mais importantes interfaces entre o equipamento e o usuário. Permite o
controle dos mais diversos parâmetros, sobretudo nos ventiladores e vaporizadores eletrônicos . Devem, portanto apresentar
máxima precisão e confiabilidade quando da sua utilização. A operação dos equipamentos ficará severamente comprometida na
ocorrência de falhas.
8.3 Fonte Chav. IN:90-240Vac – OUT:12V-1A (PCI) (433010002)

Transforma a voltagem da rede de entrada (110 V ou 220 V) na voltagem interna de funcionamento do aparelho. Permite que o
rotâmetro seja conectado tanto em 110v como em 220v na rede,pois possui seleção automática de voltagem.No caso de mau
funcionamento da fonte, o aparelho poderá não funcionar ou até danificar componentes eletrônicos internos..
8.4 Display LCD 24C X 2L com backlight LED (435010006)

Principal interface do equipamento com o usuário. É através do display que são monitoradas todas as informações relativas ao uso
e operação dos equipamentos. Defeitos no display poderão dificultar a visualização dos parâmetros ajustados, induzindo o
operador ao erro. Caso se torne inoperante, a utilização do equipamento fica comprometida.
8.5 SENSOR DE PRESSAO 0 TO 1 PSI 40PC 001 B1A (436010001)
Faz a leitura da pressão do fluxo de gás que é enviado ao paciente. Esta pressão é captada por um sensor conectado próximo a
boca do paciente, que enviado ao sensor, transforma em sinais eletrônicos para ser apresentado no display.
Se falhar ou estiver com defeito, não indicará um valor correto no display, este defeito pode fazer com que a real pressão do fluxo
de gás enviado ao paciente seja alterada.
8.6 BATERIA RECARREGÁVEL 4,8V - 600MAH (437010002)
Utilizada como fonte de energia provisória em caso de queda da rede, mantém o equipamento em operação por determinado
período. Caso apresente defeitos, permitirá, na ausência de energia elétrica, o desligamento imediato do equipamento, trazendo
prejuízos ao paciente.
8.5 PCI PRÉ MONTADA (445010165)

Placa principal de controle do Ventilador 677. Nela estão conectados entre outros elementos, a fonte de alimentação, display, micro
switch, solenóide com booster, alto falante, bateria, led's e chave liga-desliga. Como vários elementos funcionais estão conectados
a essa PCI, percebe-se o seu alto grau de criticidade e os prejuízos ocasionados no caso de mau funcionamento.

9 PROCEDIMENTO DE VERIFICAÇÃO DO VENTILADOR 677
9.1 Acessórios Necessários
• Resistência: R20 (20cmH2O/l/s).

• Manômetro de pressão de 0 a 100psi.
• Manômetro de pressão de –10 a 90cmH2O.
• Coluna de mercúrio.
• Extensão de O2.
• Pulmoteste.
• Circuito respiratório adulto.
• Válvula KT300.
• Rotâmetro padrão 0 – 8 L/min.
• Aspirador de rede.
• Vacuômetro.
• Dispositivo 22mm (Intermediário “T”).
• Intermediário “T” cód. 203030537.
• Balão de prova: 500 ml e 2000 ml.
• Multímetro.
• Chave de fenda.
• Equipamento para teste de rigidez elétrica (Hipot).
• Equipamento para verificação de corrente de fuga (Bender).
• Resistência: R20 (20cmH2O/l/s).
9.2 Verificação visual

Avaliar inicialmente os aspectos visuais do equipamento, levando em consideração:
• A pintura da caixa está intacta?

• Os parafusos estão em perfeito estado?
• Os textos estão no idioma correto?
• Há tampão na entrada de gases?
• A campânula está perfeita, sem riscos e manchas?
• Encaixe da campânula está perfeito?
• Os policarbonatos estão sem riscos (em perfeito estado)?
• Os policarbonatos estão bem colocados?
• O teclado de membrana está em perfeito funcionamento?
• O display está em perfeito funcionamento, sem nenhum caractere errado.
• Verificar se a posição da chave on/off está indicando a posição correta.
• O botão de volume está em perfeito estado?
• O backlight está ok?
9.3 Montagem e verificações iniciais

9.3.1 Conectar a extensão de O2 no ventilador e na correspondente rede.
9.3.2 Ligar o aparelho à rede elétrica de 110V.
9.3.3 Conectar o circuito respiratório adulto com a válvula unidirecional KT300 na saída PACIENTE, localizada na parte lateral
do ventilador.
9.3.4 Deixar aberta a saída sinalizada: BALÃO.
9.3.5 Verificar a presença do tampão na entrada de FGF, localizado na parte frontal do equipamento.

9.4 Funcionamento com bisturi
9.4.1 Conectar o ventilador à rede de O2 e elétrica.
9.4.2 Montar o circuito respiratório adulto com resistência de 20 no balão de 2000 ml.
9.4.3 Ligar o ventilador, escolhendo um peso de paciente de 50 Kg e 10ml/Kg.
9.4.4 Pressionar STAND BY para o ventilador entrar em funcionamento.
9.4.5 Conectar o bisturi à rede elétrica.
9.4.6 Ligar o bisturi.
9.4.7 Acionar o bisturi na chapa de teste, próximo ao ventilador e verificar se o seu funcionamento não é alterado, ficando os
valores dos parâmetros condizentes com os ajustados.
9.5 Verificação da calibração eletrônica

9.5.1 Com a placa 445010008 alimentada pelo conector CN9 com 12 Vcc, sendo 1 positivo e o 3 terra, verificar a tensão da
resistência R24, utilizando o multímetro, uma tensão de +1,03 Vcc em TP2 com TP1 na terra.
9.6 Teste de ruptura ou desconexão

9.6.1 Manter conectado a extensão de O2 no equipamento e na rede de alimentação de gás.
9.6.2 O ventilador deve estar desligado.
9.6.3 Com auxilio do manômetro padrão, ajustar pressão da válvula reguladora, localizada na parte traseira do equipamento
em 60psi.
9.6.4 Manter o sistema pressurizado por 1 minuto e verificar se ocorre ruptura ou desconexão de canalizações ou mangueiras.
Caso ocorra ruptura ou desconexão de canalizações restabeleça a ligação com mangueiras novas.
9.6.5 Após esse período retornar o ajuste da pressão da válvula reguladora em 35psi (±1psi).
9.7 Teste de pressão máxima

9.7.1 Manter o ventilador desligado.
9.7.2 Conectar o dispositivo 22mm com o orifício de escape fechado (intermediário “T”) na saída: BALÃO, localizada na parte
lateral do equipamento.
9.7.3 Utilizando um tampão, obstruir a saída PACIENTE também localizada na parte lateral do ventilador.
9.7.4 No dispositivo 22mm conectar em um dos lados, um rotâmetro padrão e em outro, um manômetro de mercúrio padrão.
9.7.5 Ajustar o fluxo no rotâmetro em 2 l/min.
9.7.6 Verificar através do manômetro de mercúrio padrão se a pressão estabiliza dentro da faixa de 60 a 85mmHg.
9.8 Teste de vazamento

9.8.1 Manter o dispositivo 22mm com o orifício de escape fechado (intermediário “T”) conectado na saída: BALÃO. O rotâmetro
e o manômetro de H2O conectados neste dispositivo.
9.8.2 Utilizando um tampão, obstruir a saída PACIENTE também localizada na parte lateral do ventilador.
9.8.3 Ajustar um fluxo no rotâmetro de 200ml/min.
9.8.4 Ligar o ventilador na chave LIGA/DESL.
9.8.5 Com o ventilador em STAND BY, observar o aumento da pressão no manômetro de água e no display, ambos devem
apresentar valores iguais, com uma tolerância de ±2cmH2O de diferença, até atingirem um valor maior que 35 cmH2O.
9.8.6 Fechar o fluxo do rotâmetro e o ventilador em STAND BY, pressionar a tecla de TESTE do alarme.
9.8.7 Verificar a atuação do alarme sonoro e a mensagem “TST” no display.
9.8.8 Desconectar o rotâmetro e o manômetro do dispositivo.
9.9 Teste da válvula antiasfixia

9.9.1 Conectar o dispositivo 22mm com o orifício de escape fechado (intermediário “T”) na saída PACIENTE, localizada na
parte lateral do equipamento.
9.9.2 Utilizando um tampão, obstruir a saída BALÃO.

9.9.3 No dispositivo, conectar em um dos lados, um aspirador de rede e em outro, um vacuômetro padrão.

9.9.4 Regular o aspirador de rede para fornecer um vácuo de 5 polegadas, sendo auxiliado pelo vacuômetro padrão.
9.9.5 Depois de obtido o controle do vácuo em 5 polegadas, substituir o vacuômetro pelo manômetro de água.
9.9.6 Verificar se o valor lido através deste manômetro se encontra dentro da faixa de tolerância de 0 a –10 cmH2O.
9.9.7 Desconectar o dispositivo.
9.10 Verificação do fluxo máximo

9.10.1 Conectar na saída PACIENTE o circuito respiratório juntamente com a válvula unidirecional (KT-300) e em sua
extremidade, conectar o pulmoteste com uma resistência R20, verificando o correto posicionamento da válvula
unidirecional.
9.10.2 Deixar a aberta a saída BALÃO.
9.10.3 Pressionar a tecla STAND BY até o ventilador iniciar a ciclagem.
9.10.4 Alterar a FREQÜÊNCIA: 20rpm e manter os demais parâmetros sugeridos inicialmente pelo software.
9.10.5 Abrir TODO o volume através do botão VOLUME CORRENTE e verificar no pulmoteste, se o volume enviado está dentro
da faixa de tolerância de 900ml (±10%).
9.11 Verificação de funcionamento

9.11.1 Colocar um intermediário “T” para estar conectando o manômetro de H2O padrão ao pulmoteste.
9.11.2 Manter o circuito respiratório conectado ao pulmoteste com uma resistência R20.
9.11.3 Ajustar os seguintes parâmetros FREQÜÊNCIA: 10rpm; RELAÇÃO: 1:2; PRESSÃO MÁX: 20cmH2O.
9.11.4 Diminuir o valor do VOLUME CORRENTE para 300ml lido no fole.
9.11.5 Desconectar a válvula unidirecional KT 300, e verificar a atuação do alarme audiovisual de “DES” após alguns ciclos.
9.11.6 Conectar novamente a válvula unidirecional ao pulmoteste e verificar a desativação do alarme de “DES”.
9.11.7 Verificar se o volume lido no pulmoteste está dentro da faixa de tolerância de 300ml (±10%) e conferir se a pressão do
manômetro é a mesma do ventilador.
9.11.8 Alterar o valor do VOLUME CORRENTE para 500ml.
9.11.10 Alterar o valor do VOLUME CORRENTE para 1000ml.
9.11.12 Retirar a válvula unidirecional do pulmoteste e obstruir sua saída.
9.11.13 Verificar a atuação do alarme audiovisual de “PRM” (pressão máxima).
9.11.14 Pressionar a tecla de silenciamento do alarme e verificar se o alarme sonoro cessa, para que esteja dentro da
conformidade.
9.11.15 Desobstruir a saída da válvula unidirecional, e conectá-lo ao pulmoteste.
9.11.16 Verificar a desativação do alarme.
9.11.17 Desconectar a extensão de O2, verificar a atuação do alarme audiovisual de “PO2” para aprovação.
9.11.18 Reconectar a extensão de O2 e verificar a desativação do alarme.
9.11.19 Verificar se não há ruído na movimentação do fole quando inflado e esvaziado.
9.12 Teste de vazamento na FASE EXPIRATÓRIA

9.12.1 Ajustar os seguintes parâmetros FREQÜÊNCIA: 5rpm; RELAÇÃO: 1:2; PRESSÃO MÁX: 20cmH2O, VOLUME
CORRENTE: 500ml.
9.12.2 Durante a fase EXPIRATÓRIA desconectar o circuito respiratório inteiro da saída para o PACIENTE e conectar um
intermediário somente com uma saída para o rotâmetro.
9.12.3 Verificar através do rotâmetro se não há fluxo (fluxo na fase expiratória = 0).
9.13 Testes Elétricos

9.13.1 Verificar se a bateria está com carga, desligando-a da rede elétrica e visualizando seu funcionamento normal com a
palavra “BAT” no display.

9.13.2 Desconectar o cabo de alimentação da rede e verificar se o alarme da bateria é acionado.
9.13.3 Conectar todas as redes de alimentação, ligar o equipamento na chave on/off.
9.13.4 Pressionar a tecla stand-by até o equipamento iniciar a ciclagem.
9.13.5 Desconectar a válvula unidirecional KT 300, deixar ciclar e verificar o alarme audiovisual de desconexão: este deverá
acionar o alarme sonoro e emitirá uma mensagem no display “DES” para aprovação.
9.13.6 Colocar a válvula unidirecional KT 300 junto ao Pulmoteste e uma resistênc ia de 20, conectar um manômetro de cmH2O,
ajustar freqüência de 10 rpm, pressão máxima 20 cmH2O, relação 1:2.
9.13.7 Volume de 300 mL, conferir no Pulmoteste se o volume está de acordo, conferir se a pressão do manômetro é a mesma
do ventilador.
do ventilador.
do ventilador.
9.13.10 Retirar o balão e obstruir a saída da válvula unidirecional KT 300. O alarme de pressão máxima deverá acionar e emitirá
uma mensagem no display “PRM” para aprovação.
9.13.11 Pressionar a tecla de silenciamento do alarme e verificar se o alarme sonoro cessa, para aprovação.
9.13.12 Desconectar as traquéias e verificar se o alarme de desconexão de paciente é acionado.
9.13.13 Desconectar a conexão de O2, verificar se o alarme é acionado e emitirá uma mensagem no display “PO2” para
aprovação.
9.13.14 Acionar a tecla stand by e pressionar “TST”, conferir o congelamento da tela do display.
9.13.15 Verificar se não há ruído na movimentação do fole quando inflado e esvaziado.
9.13.16 Verificar as teclas de “Ajuste”, se elas decrementam ou incrementam valores.
9.13.17 Verificar a pressão de 35 psi com a caneta manômetro, conectando-a no bico da parte traseira do aparelho.
9.13.18 Verificar se não há vazamento de alta pressão.

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Manual de

Código do Equipamento: 201040003

Código do Manual: 204040023_001 3

Código do Manual: 204040023_001 4

Código do Manual: 204040023_001 5

Código do Manual: 204040023_001 6

Código do Manual: 204040023_001 7

K. TAKAOKA IND. E COM. LTDA.

Código do Manual: 204040023_001 8

Código do Manual: 204040023_001 9

1.1 Esquema Pneumático do Ventilador 677

Indica as especificações com inspeção obrigatória

Figura 1.1: Esquema de ligação pneumática (Cód.: 203070009)

Código do Manual: 204040023_001 10

Válvula reguladora Válvula Agulha

Válvula 3 Vias Válvula Expiratória

Conexão com saída

Regulagem do volume corrente

Código do Manual: 204040023_001 11

Desta forma o fole se esvazia e efetua a fase de inspiração.

Regulagem do Volume corrente

Código do Manual: 204040023_001 12

Código do Manual: 204040023_001 13

Figura 2.1 – Esquema de ligação elétrica do Ventilador 677 (445040022-001)

Código do Manual: 204040023_001 14

Código do Manual: 204040023_001 15

Código do Manual: 204040023_001 17

3.1 Identificação dos componentes:

Código do Manual: 204040023_001 18

3.3 Procedimento de verificação do Booster

Ø 2 Válvulas reguladoras de rede (Cód.:202010445);

3.3.2 Testes da Tampa.

A) Montar o esquema de teste conforme a figura abaixo;

Leitura no meio da esfera

Código do Manual: 204040023_001 19

A) Montar o esquema de teste conforme a figura abaixo;

Válv. Reg. de Rede 1 Manômetro padrão (psi) Válv. Reg. de Rede 2

B) Fechar a válvula de agulha;

Código do Manual: 204040023_001 20

A) Montar o esquema de teste conforme a figura abaixo;

Válv. Reg. de Rede 1 Manômetro padrão (psi)

3.3.5 Resistência à passagem

A) Montar o esquema de teste conforme a figura abaixo;

B) Ajustar a válvula reguladora de rede no. 1 entre 3,0 e 3,5 Kgf/cm2;

Código do Manual: 204040023_001 21

Código do Manual: 204040023_001 22

4.1 Princípio de Funcionamento

Saída para tomada de pressão

Código do Manual: 204040023_001 23

Saída para tomada de pressão

4.2 Procedimento de ajuste da válvula reguladora

4.2.1 Acessórios, equipamentos e ferramentas.

• Válvula reguladora de rede (Cód. 202010445);

Código do Manual: 204040023_001 24

A) Montar o esquema de teste conforme a figura abaixo;

B) Manter a válvula de agulha e o rotâmetro padrão fechados;

Código do Manual: 204040023_001 25

5.1 Princípio de Funcionamento

5.2 Procedimento de Verificação do Micro Switch

5.2.1 Acessórios, equipamentos e ferramentas.

Ø Válvula reguladora de rede (Cód. 202010445);

Código do Manual: 204040023_001 26

A) Montar o esquema de teste conforme a figura abaixo;