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Texto 01 (adaptado)

“O mundo corporativo passa por constante evolução e os profissionais precisam se adequar. Essa característica faz
com que existam diversos desafios na gestão contemporânea. A dúvida é: como identificá-los e superá-los?
A verdade é que a gestão vertical e hierarquizada é bastante reconhecida, especialmente no Brasil. Porém, quando
tratamos de um gerenciamento horizontal, o cenário muda de figura. As pessoas se perdem e é comum o sentimento
de confusão.
Nesse cenário, cabem aos gestores o empenho e a dedicação para mudar o contexto organizacional. É preciso
considerar propósitos, pessoas, negócios e projetos, aliando todos esses aspectos para alcançar bons resultados. O
desafio é difícil, mas acredite: pode ser superado.
Para entender melhor a gestão nos dias atuais, vamos mostrar qual é o papel do líder e apresentar 4 cenários
desafiadores”

Referência:

IBSBUSINESS. Como superar os 4 maiores desafios da gestão contemporânea. IBS Business, 23 mai. 2017.
Disponível em: http://blog.soufgv.com.br/como-superar-os-4-maiores-desafios-da-gestao-contemporanea-2/. Acesso
em: 24 jul. 2019.

Texto 02.

“Ambas as gestões são importantes e merecem atenção, no entanto, a Gestão de Talentos está mais relacionada ao
RH estratégico e a uma gestão mais contemporânea de pessoas.
Muitas empresas não têm prestado atenção nesse movimento e continuam ligadas a uma gestão tradicional, com o
departamento pessoal focado no operacional e em práticas mais simples, como a seleção e contratação.
Contudo, assim como a gestão de talentos, a gestão de pessoas nas organizações tem total potencial para ser exercida
de forma estratégica, gerando mais resultados, desenvolvendo colaboradores de forma mais efetiva e contribuindo
para o bom controle da empresa.
Um dos pontos que diferem a gestão de pessoas na atualidade de pessoas do RH tradicional é o enfoque dado aos
resultados da empresa por meio de indicadores.
Neste caso, é feita uma análise mais quantitativa e que, ao mesmo tempo, leva em consideração o indivíduo na sua
singularidade, expectativas, qualidade de vida, compatibilização entre trabalho e vida social e na sua capacitação
constante..”

Referência:

BRESSAN, C. A visão contemporânea de gestão de pessoas. Ipog Blog, 13 set. 2018. Disponível
em: https://blog.ipog.edu.br/gestao-e-negocios/gestao-de-pessoas-nas-organizacoes/. Acesso em: 24 jul. 2019.

A gestão de mudança cuida da criação e da condução de mudanças necessárias para uma organização. Além disso,
é responsável pela organização e controle das mudanças dinâmicas.

A partir das informações apresentadas, redija uma dissertação argumentativa que contemple os seguintes aspectos :
A) Com base no exposto, explique: por que é tão desafiador fazer mudanças nas organizações?
B)Como a definição de propósitos e objetivos de uma organização pode influenciar em sua gestão contemporânea?
C)Aponte como as pessoas, através da diversidade, contratação e engajamento podem influenciar o processo de
mudança organizacional;
D)Como a gestão de negócios é afetada pela tecnologia?

Resposta Cada vez mais as empresas têm convivido com transformações diárias em seu ambiente de negócios.
Selecionada: A sociedade está em constante transição e a tecnologia em grandes avanços acaba gerando um forte
impacto na forma como as organizações atuam e devem atuar.

A gestão de mudanças é, hoje, um dos grandes desafios para líderes, gerentes e gestores.
Que começam a observar que há necessidade de realizar mudanças em seu meio empresarial, mas
que percebem um grande desafio à frente, às pessoas que o compõem. Cada organização possui
uma identidade própria, caracterizado pelo seu meio cultural de relações e trabalhos. Ao interferir
nesse processo, é necessário um planejamento cauteloso dos gestores para que seus liderados
entendam, aceitem e se adaptem às transformações necessárias para o desenvolvimento do
negócio.

Ainda que as transformações do mundo corporativo sejam intensas, os gestores empresariais


precisam estar conscientes da real situação do seu negócio para o planejamento eficaz de mudanças
na organização, pois mudar procedimentos, políticas e outras questões visíveis dentro da organização
podem transparecer maior facilidade, mas o grande desafio está justamente nos aspectos invisíveis
do ambiente, ou seja, as percepções dos funcionários sobre o que está acontecendo e
consequentemente os seus comportamentos em relação aos fatos.

As pessoas dão o sentido de existência à corporação, e são elas que vivenciam e transformam a
cultura organizacional, com seus hábitos, suas crenças, a maneira de negociar com seus clientes, ou
seja, o modo que determinado grupo se desenvolveu no dia a dia de trabalho. Por isso, a resistência
das pessoas às mudanças pode ser negativa sob a ótica do negócio que pretende alcançar seu
objetivo, acima de qualquer condição emocional, mas pode ser positiva a partir do momento em que
o indivíduo passa a participar do que será mudado. Mas para isso, é necessário que haja a construção
de uma experiência significativa dentro do ambiente de trabalho que faça as pessoas se engajarem
com o processo de mudança.

Com uma empresa multicultural, ela apresenta membros que estão inseridos na equipe da
organização sempre respeitando suas individualidades. Além da relevância do respeito e da ética
para as empresas, ao investir na diversidade, os resultados e os lucros também são influenciados e
melhoram constantemente. Uma pesquisa da Harvard Business Review revelou que nas empresas
onde o ambiente de diversidade é reconhecido, os funcionários estão 17% mais engajados e
dispostos a irem além das suas responsabilidades. Além disso, foi identificado também que a
existência de conflitos chega a ser 50% menor que nas outras organizações. Isso significa que
quando se trabalha em um ambiente que aceita as diferenças, também há mais vontade de aprender
e se arriscar.

No Brasil há várias empresas que investem fortemente em diversidade e já estão alcançando


resultados com isso. Empresas como a Sodexo, Mastercard, P&G e Johnson & Johnson estão entre
as 50 melhores empresas que investem em diversidade. O que os gestores precisam fazer, é se
basear na gestão de diversidade de empresas bem-sucedidas e, assim como eles, crescer financeira
e culturalmente. Ter distintos pontos de vista, opiniões e referências, pode ser um diferencial para a
inovação nas organizações. Portanto, diversidade nas organizações significa ter um ambiente
favorável para os colaboradores, que promova a boa convivência entre todos e uma maior troca de
experiências.

Com a elevada competitividade e o ritmo frenético em que as mudanças acontecem interna e


externamente às organizações, gestores convivem com pressão constante por redução de custos,
aumento de eficiência e inovação. Assim, a gestão de negócios é uma atividade que está cada vez
mais complexa. A importância da tecnologia como fator competitivo tende a aumentar muito nos
próximos anos, com seu potencial para solucionar problemas de qualquer segmento, reduzir custos
e aumentar o controle gerencial.

Apesar da tecnologia ser uma grande aliada nesse processo, por meio de ferramentas como sistemas
de gestão, aplicativos e equipamentos de ponta para automação de processos, representando um
dos pilares da administração contemporânea, as empresas consolidadas no mercado há tempos
passam por dificuldade ao precisar desafiar modelos de negócio centenários para se reinventarem.
E esse conjunto de mudanças está modificando completamente o “padrão” da gestão de negócios.
Atualmente percebe-se que não está adiantando mais as tentativas de atuação de forma tradicional
em um mercado onde a tecnologia é a regra.

Administrar uma organização é conduzi-la por caminhos cheios de obstáculos e perigos a cada
instante, pois, com o passar dos anos aumentam cada vez mais as incertezas sobre a sobrevivência
organizacional. Portanto, o planejamento e a estratégia, com a construção de propósitos e objetivos,
são as principais ferramentas de auxílio que influenciam os resultados nas organizações.

Com a globalização reduzindo as fronteiras o aumento da concorrência é inevitável no contexto atual,


e com isso, as organizações contemporâneas necessitam cada vez mais tentar garantir a sua
sobrevivência empresarial. De acordo com pesquisa realizada pelo SEBRAE (2005), a taxa de
mortalidade das empresas brasileiras é de 46,7% no segundo ano de existência, 53,4% e 62,7% para
o terceiro e quarto ano de existência.

Para suportar essas dificuldades e na tentativa de amenizar as incertezas, as empresas precisam


utilizar instrumentos para prever cenários, na tentativa de garantir o desenvolvimento e a permanência
no mercado. Para que isso ocorra, é preciso que se implante uma política de planejamento, com
objetivos bem esclarecidos, e que medidas estratégicas sejam adotadas na organização utilizando-
se ferramentas de apoio.

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