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Exame 12 Matemática A Provas-Modelo

Prova-Modelo 1 (págs. 409-412)


Caderno 1
1. O aluno acerta à segunda tentativa quando falha na primeira tentativa e acerta na segunda.
Seja A o acontecimento: “O aluno falha na primeira tentativa” e seja B o acontecimento:
“O aluno acerta na segunda tentativa”.

Assim, a probabilidade pretendida é ∩ = × | = × = .

Opção (B)

2. Seja A o acontecimento: “Os dois pratos foram elaborados pelo mesmo cozinheiro”.
Sabemos que, ao todo, foram confecionados 12 pratos.
×
Assim, = = = .

Opção (A)

3.
3.1. Consideremos os seguintes acontecimentos:
: “O aluno é do sexo feminino.”
: “O aluno prefere ir a Ibiza.”
Pelos dados do enunciado, sabe-se que:
• = 0,6
• | = 0,5
| = = 0,2
Cálculos auxiliares
• " $∩#
| = 0,5 ⟺ = 0,5
" #

⟺ ∩ = 0,5 × 0,6
Assim:
⟺ ∩ = 0,3

0,3 0,3 0,6 " $∩#


| = 0,2 ⟺ = 0,2
" #
0,32 0,08 0,4
⟺ ∩ = 0,2 × 0,4
0,62 0,38 1 ⟺ ∩ = 0,08

" #∩$ %,&


Logo, | = = %, =& .
" $

3.2. Esta escola tem 150 alunos de 12.º ano, dos quais 60% são raparigas. Então, existem 90
raparigas das quais se pretende escolher cinco para organizar as atividades no destino de
viagem escolhido. Assim, a resposta (I) é uma resposta correta ao problema, pois (%
' é
o número de maneiras diferentes de constituir o grupo com cinco raparigas, escolhidas de
entre as 90 existentes. Existem ))
' grupos que não podem ser formados, pois têm a
1

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Ana e não têm a Bárbara (de acordo com o enunciado, a Ana só aceita fazer parte do
grupo se a Bárbara fizer). Então, subtrai-se este número de conjuntos ao número total,
obtendo assim o número de grupos que satisfazem as condições pretendidas. Na resposta
(II), '
))
é o número de grupos que podem ser formados sem a Ana e sem a Bárbara,
pois são escolhidas cinco raparigas de entre as 88 que não são a Ana nem a Bárbara.
Existem ))
'& grupos que se podem constituir com a Ana e com a Bárbara, pois, além
destas raparigas, são escolhidas outras três de entre as restantes 88 para fazer um grupo
com um total de cinco. Finalmente, para satisfazer as condições pretendidas, podem
ainda ser formados grupos sem a Ana, mas com a Bárbara. ))
' é o número de grupos ,
nessa situação, já que, com a Bárbara no grupo, apenas é necessário escolher outras
quatro raparigas, de entre as 88 possíveis, pois, como a Bárbara já faz parte e a Ana não
pode fazer, os elementos são escolhidos de entre 90 – 2 = 88 raparigas.
Assim, ))' + ))'& + ))' é o número de grupos que podem ser formados, sabendo que
a Ana só aceita fazer parte do grupo se a Bárbara também fizer.

4. Se a linha tem 2016 elementos, então os seus elementos são os seguintes:


%
'% %
' %
' … %
' % &
%
' %
%
' %

1 2015 2 029 105 … 2 029 105 2015 1


Ora, existem 4 elementos inferiores a 5000 e não existem elementos iguais a 5000.
Portanto, existem 2016 − 4 = 2012 elementos maiores que 5000.
Opção (B)

5. /í1/234 = 25π ⇔ π7 = 25π ∧ 7 > 0 ⇔ 7 = 25 ∧ 7 > 0


⇔7=5 ∧ 7>0
Como 7 = 5, então B e C têm, respetivamente, coordenadas 0,5,0 e ' 0, −5,0 .
Logo, uma equação vetorial de : é:
:: ;, <, = = 0,5,0 + > 0,0,1 , > ∈ IR
BBBBB⃗
'='− = 0, −5,0 − 4, <, 0 = −4, −5 − <, 0
BBBBB⃗ = − = 0,5,0 − 4, <, 0 = −4, 5 − <, 0
BBBBB⃗
' ∙ BBBBB⃗ = 0 ⇔ −4, −5 − <, 0 ∙ −4, 5 − <, 0 = 0 ⇔ 16 + −5 − < 5 − < = 0
⇔ 16 − 25 + 5< − 5< + < = 0
⇔ −9 + < = 0
⇔< =9
⇔ < = ±3
2

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Assim, 4,3,0 e BBBBB⃗


' = −4, −8,0 .
Observe-se que o triângulo [ '] é um triângulo retângulo em , por estar inscrito numa

semicircunferência. O vetor BBBBB⃗


' é, então, um vetor normal ao plano :.
Por conseguinte, a equação do plano : é da forma −4; − 8< + I = 0.
Como ∈ :, então:
−4 × 4 − 8 × 3 + I = 0 ⇔ −16 − 24 + I = 0
⇔ I = 40
:: −4; − 8< + 40 = 0 ⇔ ; + 2< − 10 = 0

6.
L M/4NO LNPQO M NPQO M/4NO
6.1. J′ ; = =
/4NO M/4NO M NPQO LNPQO /4NOM /4N OL NPQ O
JRR ; = = =
/4NOM/4N OLNPQ O
= =
/4NOM/4N OLS L/4N OT
= =
/4NOM/4N OL M/4N O
= =
/4N OM/4NOL
=
/4N OM/4NOL
JRR ; = 0 ⇔ = 0 ⇔ 2cos ; + cos; − 1 = 0
L ±X L × × L
⇔ cos ; =
×

⇔ cos; = ∨ cos; = −1
Z
⇔ ; = ± & + 2>π ∨ ; = π + 2>π, > ∈ ℤ
Z Z
Se > = 0, ; = − & ∨ ; = ∨ ;=π
&
Z \Z
Se > = 1, ; = ∨ ;= ∨; = 3π
& &
Z &Z Z Z
No intervalo ]− , ^ as soluções da equação JRR ; = 0 são & , π _ &
.

π π 5π 13π
; − π
6 3 3 6
π 13π
Sinal de J′′ J′′ `− a + 0 − 0 − 0 + J′′ b c
6 6
π 13π
Sentido das
J `− a ∪ P. I. ∩ J π ∩ P. I. ∪ Jb c
6 6
concavidades
do gráfico de J

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Z Z Z &Z
O gráfico de J tem a concavidade voltada para cima em ]− , ^ e em ] , ^ e tem a
& &
Z Z Z Z
concavidade voltada para baixo em ] , ^. Os pontos de abcissa e são pontos de
& & & &

inflexão do gráfico de J.
6.2. Pretende-se provar que a equação JR ; = J ; tem, pelo menos, uma solução no
intervalo ]0, π[.
Consideremos a função ℎ, de domínio ℝ, definida por ℎ ; = J′ ; − J ; , isto é:
M NPQO M/4NO OL M/4NO M NPQO M/4NO L OM M/4NO
ℎ ; = − ⇔ℎ ; =
L OM NPQO M/4NO M M/4NO
⇔ℎ ; =

ℎ é contínua em ℝ, por se tratar de uma função que resulta da diferença entre funções
contínuas em ℝ. Em particular, ℎ é contínua em [0, π].
2 − 0 + 2sin0 1 + cos 0 + 1 + cos 0 2−0+0+ 1+1 6 3
ℎ 0 = = = =
4 4 4 2
2 − 2π + 2sinπ 1 + cosπ + 1 + cosπ 2 − 2π 1 − π
ℎ π = = =
4 4 2
Portanto, ℎ j < 0 < ℎ 0 .
Assim, pelo teorema de Bolzano-Cauchy, concluímos que:
∃ m ∈ ]0, π[: ℎ m = 0 ⇔ ∃ m ∈ ]0, π[: JR m − J m = 0
⇔ ∃ m ∈ ]0, π[: JR m = J m
isto é, a equação J′ ; = J ; tem pelo menos uma solução no intervalo ]0, π[.
Por conseguinte, o gráfico de J′ interseta o gráfico de J em, pelo menos, um ponto no
intervalo ]0, π[ .
6.3.

Assim:
−1,66 ≤ −sen 3; + J ; ≤ 3,01
⟺ −1,66p ≤ p[−sen 3; + J ; ] ≤ 3,01p
⟺ −1,66p
rssstss+
suq ≤ p[−sen 3; + J ; ] + q ≤ 3,01p
rssssssstsssssssu rssts +
suq
L v O

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Logo:
−1,66p + q = −1 −1,66p + 2 − 3,01p = −1 4,67p = 3
w ⇔x ⇔x
3,01p + q = 2 q = 2 − 3,01p q = 2 − 3,01p
Assim:
p ≈ 0,64
x
q ≈ 0,07

Caderno 2
" { –" {̅∩~ " {∩~ " {̅ L" {̅∩~ " {∩~ L" ~ M" {̅ L" {̅∩~
| −1+ = −1+ = =
L" ~ " ~ " ~ " ~
7.
" {∩~ L" ~ M L" { L" {̅ ∩~
= " ~
=
L[" { M" ~ L" {∩~ ]M L" {∪~
= " ~
=
L" {∪~ M" {∪~
= =
" ~
%
=" =
~

= 0 c.q.d.

• •
8. Sabemos que lim `1 + •a = _ L . Assim, lim ‚5ln ]`1 + •a ^ƒ = 5 × ln _L = 5L .

Como ;• → 5L , então lim… ;• = 3.


Opção (C)

9.
9.1. Como … é contínua em :† = ℝ\ˆ−3‰, a única candidata a assíntota vertical ao gráfico de …
é a reta de equação ; = −3.
Œ Œ Œ
Uma vez que limO⟶L&‹ `;_ •‹Ž a = −3 × _ •Ž‹‹Ž = −3_ •‹ = −3_ M‘ = −∞, então a reta

de equação ; = −3 é assíntota vertical ao gráfico de ….


Vamos agora aferir se existem assíntotas não verticais ao gráfico de ….

;_ OM&
“ = lim = lim _ OM& = _ M‘ = _ % = 1
O→M‘ ; O→M‘

q = lim b;_ OM& − ;c = lim ”; b_ OM& − 1c• =


O→M‘ O→M‘

Considerando a mudança de variável < = OM& ⇔ ;< + 3< = 1 ⇔ ;< = 1 − 3<


L&–
⇔;= : se ; → +∞, então < → 0.

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L&–
= lim–→% ] –
_– − 1 ^ =
—˜L
= lim–→% ] 1 − 3< ^ =

—˜L
= lim–→% × lim–→% 1 − 3< =
rsstssu–
3P™Pš› Q4šá•›3

=1×1=
=1
Logo, a reta de equação < = ; + 1 é assíntota oblíqua ao gráfico de …, quando ; → +∞.
Por cálculos idênticos, concluiu-se que a reta de equação < = ; + 1 é assíntota oblíqua ao
gráfico de …, quando ; → −∞. Assim, concluímos que o gráfico de … tem duas assíntotas,
as retas de equação ; = −3 e < = ; + 1.
Œ
9.2. … ; = ; _ •‹Ž
Œ
Œ Œ Œ
L O— •‹Ž
… ; = 1_
R •‹Ž + ;_ •‹Ž × OM&
=_ •‹Ž − =
OM&
Œ
O
= _ •‹Ž `1 − OM&
a
Œ Œ
O O
… R ; = 0 ⇔ _ •‹Ž `1 − a=0 ⇔ _rstsu
•‹Ž = 0 ∨ 1− =0
OM& OM&
›ž2Ÿçã4 P™¢4NNí•›3

OM& LO O M OM(LO
⇔ OM&
=0⇔ OM&
=0

⇔ ; + 5; + 9 = 0 ∧ ; ≠ −3
L ±√ L × ×(
⇔; =
rsssstssssu
×
›ž2Ÿçã4 P™¢4NNí•›3

; −∞ −3 +∞
Sinal de …′ + n. d. +
Variação de … n. d.

… é crescente em ]−∞, −3[ e em ]−3, +∞[; … não tem extremos.

M— •• 3P™•→‹¦ M— ••
10. limO→M‘ J ; = limO→M‘ † = =
O M 3P™•→‹¦ † O M3P™•→‹¦

M— •¦
= =
%M
M%‹
= =

=2
Logo, a reta de equação < = 2 é assíntota horizontal ao gráfico de J.
Opção (C)
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11.
; −∞ −2 0 2 +∞
Sinal de …′′ + 0 − 0 + 0 −
Variação de …′ Máx. mín. Máx.

Opção (A)

NPQO NPQO
12. limO→%• = limO→%• × limO→%• O =1× =
O O M O M

ln ; −∞
lim § + 1¨ = M + 1 = −∞
O→%‹ ; 0
Para que a função J fosse contínua em todo o seu domínio, teria de ser contínua; em
particular, em ; = 0, ou seja, teria de se verificar limO→%• J ; = lim‹J ; = J 0 = >, o
O→%

que não é possível, já que limO→%• J ; ≠ lim‹J ; . Logo, J não é contínua em ; = 0.


O→%

Assim, a função não é contínua em todo o seu domínio.

13. = 27, uma vez que A é o afixo de = e B é o afixo de −=.


¬ ¬
— ª• ®b%L`L ac
©
= ¬
ª`• a
= «_ - = « _® -
«— -

Portanto, o C (afixo de ©) pertence à bissetriz dos quadrantes ímpares e o módulo de ©


é
Œ
«×
igual a «, que é a altura do triângulo [ ']. Assim, [{~¯] = °
= 1.

Opção (C)

14.
Z Z
14.1. |= + 2| ≤ 3 ∧ `0 ≤ Arg = ≤ ∨ ≤ Arg = ≤ πa

-µ ª
® L — Ž
14.2. S√3 − ´T= + 54_ & Ž =0⇔= = &
√&L®
Cálculos auxiliares
µ
ª
— Ž |=| = ¹S√3T + −1 =2
⇔= = &
µ
ª`• a
— ¶ L √&
µ
tgθ = ∧ θ ¼ 4.º Q ⇔ tgθ = − ∧ θ ¼ 4.º Q
√& &
®
⇔ = = 27_ &
Z
Logo, θ = − , por exemplo.
µ
‹ ·µ
Assim, = = √27_ ® , > ∈ ˆ0, 1, 2‰.
Ž
Ž

µ
µ
Se > = 0, = = 3_ ® Ž = 3_ ® ¶ .
µ ¸µ
‹ µ ¸µ
® ®
Se > = 1, = = 3_ Ž = 3_ Ž = 3_ ® ¶ .
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Exame 12 Matemática A Provas-Modelo

µ ½
‹-µ µ Žµ
Se > = 2, = = 3_ ® Ž = 3_ ® Ž = 3_ ® .
¸¬ ¸µ
Z Z & √& &
Assim, = = 3_ ® ¶ , ou seja, = = 3_ ® ¶ = 3 `cos + ´sin a=− + ´.

15. −16 = 16_ ® Z


µ‹ ·µ µ‹ ·µ
−16 =¾ = √16_ ® = √2_ ®
¿
As raízes índice 8 de são da forma ¿ ¿ ,
> ∈ ˆ0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7‰.
Todas as raízes índice 8 de −16 têm módulo √2. Este facto exclui as opções (A) e (D).
µ µ µ
®` L&× a
Se A é o afixo de √2_ ® ¿ , então F é o afixo do número complexo √2_ ¿ ¿ , isto é,
¸µ
®`L a
√2_ ¿ .
Opção (B)

16. i. Comecemos por provar que 1 é verdadeira:


Œ µ
® Z Z
1 : 1+´ =2 _ - ⇔ 1 + ´ = √2 `cos + isin a

√ √
⇔ 1 + ´ = √2 ` +´ a

⇔1+´ =1+´
Portanto, 1 é verdadeira.
ii. Provemos que ∀Á ∈ IN, Á ⇒ Á + 1 , isto é, se Á é verdadeira, então Á+1
também é verdadeira.
Ä Äµ
®` a
Hipótese de indução: ∀Á ∈ IN, 1 + ´ •
=2 _ -

Ä‹Œ Ä‹Œ µ
®` a
Tese de indução: ∀Á ∈ IN, 1 + ´ •M
=2 _ -

Demonstração:
• •Z
®` a
1+´ •M
= 1+´ •
1+´ =
⏟ 2 _ 1+´ =
ÆP¢óš›N› È› PQÈ2çã4
Ä Ä¬ µ
®` a ®
=2 _ - √2_ - =
Ä Œ Ĭ µ
®` M a
=2 ×2 ×_ - - =
Ä‹Œ Ä‹Œ µ
®` a
=2 ×_ -

Demonstrámos, assim, a hereditariedade da condição Á .


Por i. e ii., pelo princípio de indução matemática, provámos que ∀Á ∈ ℕ, Á é
verdadeira.

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Prova-Modelo 2 (págs. 413-416)


Caderno 1
1. m = 6 _ q = 8
p =8 +6 ∧ p > 0 ⇔ p = 100 ∧ p > 0 ⇔ p = 10
Logo, o comprimento do eixo maior da elipse é igual a 20.
Opção (D)

2. Sabemos que t. m. v.[ ,&] = 2 e que … é diferenciável em [1,3].


Pelo Teorema de Lagrange, temos que ∃ ; ∈]1, 3[ : … R ; = 2.
Opção (C)

3.
3.1. Consideremos os seguintes acontecimentos:
I: “O funcionário fala inglês.”
E: “O funcionário fala espanhol.”
Pelos dados do enunciado, sabe-se que:
• = 0,8 Cálculo auxiliar
" Ï∩$
Ë| = 0,25 Ë| = 0,25 ⟺ = 0,25
• " $

• ∩ Ë = 0,05 ⟺ Ë∩ = 0,25 × 0,8

Assim: ⟺ Ë∩ = 0,2

Î Î
0,2 0,6 0,8
0,15 0,05 0,2
0,35 0,65 1

∩Ë 0,60 12
|Ë = = =
Ë 0,65 13
3.2. Se a empresa tem 50 funcionários, e sabe-se que 80% falam inglês, então na empresa há
40 50 × 0,8 funcionários que falam inglês.
-•
¯Í × Œ•¯Œ M -•¯¿
Assim, ¸• ≈ 0,49.
¯¿

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4. Para que o teorema de Bolzano-Cauchy se possa aplicar, a função J tem de ser contínua no
intervalo [0, 2]; em particular, tem que ser contínua em ; = 1, isto é, tem que existir
lim J ; .
O→ ‹
— ••Œ L — ••Œ L
• limO→ •
OL
= limO→ •
OL
=

Considerando a mudança de variável ; − 1 = < ⇔ ; = < + 1: se ; → 1L , então < → 0.


—˜L
= lim–→% =
rsstssu–
3P™Pš› Q4šá•›3

= ×1=

• limO→ ‹ _ O + ln ; + > = J 1 = _ + ln 1 + > = _ + >


•_+> = ⇔ > = −_

Opção (C)

5.
5.1. ' Ð = 0,5 ⇔ 10 _ LÑ − _ L Ñ
= 0,5 ⇔ _ LÑ − _ L Ñ = 0,05
⇔ −_ L Ñ + _ LÑ − 0,05 = 0
⇔ − _ LÑ + _ LÑ − 0,05 = 0
L ±X L × L × L%,%
⇔ _ LÑ =
× L
M √ L √
⇔ _ LÑ = %
∨ _ LÑ = %
M √ L √
⇔ −Ð = ln ` % a ∨ −Ð = ln ` %
a
M √ L √
⇔ Ð = −ln ` a ∨ Ð = −ln ` a
% %
Assim, Ð ≈ 0,1 minutos ∨ Ð ≈ 2,9 minutos.
5.2. '′ Ð = 10 × −_ LÑ + 2_ L Ñ

'′ Ð = 0 ⇔ 10 −_ LÑ + 2_ L Ñ
= 0 ⇔ −_ LÑ + 2_ L Ñ
=0
⇔ 2_ L Ñ
−_ LÑ
=0
⇔2 _ LÑ
−_ LÑ
=0
⇔ _ LÑ 2_ LÑ − 1 = 0
⇔ _rstsu

=0 ∨ _ LÑ =
›ž2Ÿçã4 P™¢4NNí•›3

⇔ −Ð = ln ` a

⇔ Ð = −ln ` a

⇔ Ð = ln 2

10

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Ð 0 ln 2 +∞
Sinal de '′ + 0 .
Variação de ' Máx.

Verifica-se que ' atinge o máximo em Ð ln 2 . Como ln 2 z 0,693, podemos, então,


concluir que a concentração atinge o seu máximo em menos de 1 minuto e que a
concentração máxima é 2,5.
Cálculo auxiliar
' ln 2 10S_ L 3Q . _L T 10S_ 3Q . _ 3Q T 10 2L . 2L 2,5
3Q •Œ •

6.
6.1. Cálculos auxiliares
<
cos π . ; ⟺< . 3cos ;
3
v
sen π . ; ⟺ℎ 3sen ;, onde ℎ é a altura do trapézio .
&

Assim:
Base maior 3 + 2< 3+2 .3cos; 3 . 6 cos ;
Base menor 3
Altura 3sin;
&L /4NOM&
š1Ÿ¢éÖP4 3sin; 3 . 3cos; 3sin;

9sin; . 9sin;cos;
9sin; . 4,5 2sin;cos;
9sin; . 4,5 sin 2; c. q. m.
6.2.

O ponto de interseção tem coordenadas 2,97; 3 .


Portanto, ; z 2,97.

11

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7. Comecemos por escrever os dois números complexos na forma trigonométrica:


Žµ
−4´, na forma trigonométrica, é igual a 4_ ® .
−2√2 − 2√2´, na forma trigonométrica, é igual a Cálculos auxiliares

®
¸µ
.2√2 − 2√2´.
4_
Seja =
- .
&Z Z Z |=| = ¹S−2√2T + S−2√2T = √16 = 4
Como − = , e como os argumentos das
L √
tgθ = ∧ θ ∈ 3.º Q ⇔ tgθ = 1 ∧ θ ∈ 3.º Q
raízes consecutivas de um mesmo número L √
Z
Z Z Z Logo, θ =
complexo diferem entre si , então = e, , por exemplo.
• •

portanto, Á = 8.
Opção (D)

Caderno 2
%%(
'&%% + %%(
'&% + %%(
'&% + '&% +
%%( %%(
'&% + %%(
'&% + %%(
'&% + %%(
'&%& =
= % %
'&% + % %
'&% + % %
'&% + % %
'&%& =
= %
'&% + %
'&%& =
= %
'&%&
Opção (B)

9. i. Comecemos por provar que 1 é verdadeira:


× ! !
1 :1 = Œ× ⇔1= ⇔1=1
!

Logo, 1 é verdadeira.
ii. Provemos que ∀Á ∈ IN, Á ⇒ Á + 1 , isto é, se Á é verdadeira, então Á+1
também é verdadeira.
• !
Hipótese de indução: ∀Á ∈ IN, 1 × 3 × 5 × … × 2Á − 1 = Ä ×•!

[ •M ]!
Tese de indução: ∀Á ∈ IN, 1 × 3 × 5 × … × 2Á − 1 × 2Á + 1 = Ä‹Œ •M !

Demonstração:
2Á !
1 × 3 × 5 × … × 2Á − 1 × 2Á + 1 =
⏟ × 2Á + 1 =
ÆP¢óš›N› È› PQÈ2çã4
2• × Á!
•M !
= Ä ×•! =
•M !× •M
= Ä ×•!× •M
=
•M !
= Ä ×•!× •M
=

12

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F •M G!
Ä‹Œ •M !

Demonstrámos, assim, a hereditariedade da condição Á .


Por i. e ii., pelo princípio de indução matemática, provámos que ∀Á ∈ ℕ, Á é verdadeira.

10. :Ú ˆ; ∈ F.3,1]: … ; ≠ 0‰
Como:
• … é contínua em [−3,1];
• … −3 = 2 e … 1 = −5, ou seja, … 1 < 0 < … −3 ;
Então, pelo teorema de Bolzano-Cauchy, ∃ m ∈ ]−3,1[: … m = 0, isto é, existe pelo menos um
valor de m ∈ ]−3,1[ tal que … m = 0. Como … é estritamente decrescente, existe apenas um valor
de m nestas condições. Assim, :Ú = ˆ; ∈ [−3,1]: … ; ≠ 0‰ = [−3,1]\ˆm‰.
Como a função J é contínua em todos os pontos do seu domínio, pois resulta de operações entre
funções contínuas, então a única candidata a assíntota vertical ao gráfico de J é a reta de equação
; = m.
1 1
lim‹ J ; = lim‹ ” + >• = L + > = −∞
O→Û O→Û … ; 0
1 1
lim• J ; = lim• ” + >• = M + > = +∞
O→Û O→Û … ; 0
(Note-se que, como … é contínua e estritamente decrescente e m é zero de …, podemos
concluir que lim‹… ; = 0L e lim•… ; = 0M .)
O→Û O→Û

A reta de equação ; = m é a única assíntota vertical ao gráfico de J.


Não faz sentido falar em assíntotas não verticais ao gráfico de J, visto que o domínio da função é um
conjunto limitado. Assim, fica provado que o gráfico da função J tem uma única assíntota.

— • M3Q O M† O —• 3Q O † O
11. limO→M‘ O
= limO→M‘ O
+ lim + lim
rs sts
su =
O→M‘ O O→M‘ O
È›/3P•› ÈŸ ŸNNíQš4šŸ 4Ü3íž2Ÿ
1›šŸ È› ›ž2Ÿçã4 –ÝLO

= +∞ + 0 − 1 =
= +∞
Opção (C)

12. J ; = _ O
− 5;
J′ ; = 2_ O
−5
Z
“ = tg ` a = 1 e, portanto, J′ p = 1.

13

Daniela Raposo e Luzia Gomes


Exame 12 Matemática A Provas-Modelo

Assim:
2_ Þ
− 5 = 1 ⇔ 2_ Þ
=6⇔_ Þ
=3
⇔ 2p = ln 3
3Q &
⇔p=
Œ
⇔ p = ln `3 a

⇔ p = lnS√3T
Opção (D)

13. A opção (I) não pode representar o gráfico da função g, pois g é uma função ímpar, ou seja,
o gráfico de g tem que ser simétrico em relação à origem do referencial. Nesta opção está
representada uma função par, isto é, um gráfico simétrico em relação ao eixo ß<. A opção
(III) também não pode representar o gráfico da função g, pois g tem duas assíntotas não
Ú O
verticais de declive (dado que g é ímpar e limO→L‘ = ), ou seja, as duas assíntotas
O

não verticais têm que ser oblíquas e não horizontais.


A opção (IV) não pode representar o gráfico da função g, pois, nesta opção, para ; > 0, o
gráfico da função apresenta a concavidade voltada para baixo. Como se sabe que
g’’ ; > 0, para ; > 0, o gráfico de g terá que apresentar a concavidade voltada para cima,
quando ; > 0.
Assim, a única opção que pode representar o gráfico da função g é o da opção (II).

14.
14.1. = = 1 − ´ &
= 1−´ × 1 − ´ = 1 − 2´ + ´ 1−´ =
= 1 − 2´ − 1 1 − ´ =
= −2´ 1 − ´ =
= −2´ + 2´ =
= −2 − 2´
L M® ¸ M® ¸Ž M& ® Ž- L M®M®M& ® L M ®
= = = = =
M ® M ® M ®
L M ® × L ®
= =
M ® × L ®

L M)®M ®L ®
= =
L ®

= =
M

= 2´

14

Daniela Raposo e Luzia Gomes


Exame 12 Matemática A Provas-Modelo

Sendo = .2 − 2´ e = = 2´, vem que a equação que se pretende resolver é:


= & − 2´ = −6 + −2 − 2´ ⇔ = & = −8
⇔ = & = 8_ ®Z
µ‹ ·µ µ‹ ·µ
Logo, = = √8_ ® = 2 _® , > ∈ ˆ0, 1, 2‰.
Ž
Ž Ž

à
=% = 2_ ® & = 1 + √3´
= = 2_ à = −2
à
= = 2_ & = 1 − √3´
C. S. = ã1 + √3´, −2, 1 − √3´ä
©Må © å ©©̅ åå
14.2. M©å
= M©å
+ M©å
= ©̅ M©å
+å M©å
=
|©| |å|
= + åM©åå =
©̅M©̅ ©å

= ©̅M|©| å
+ åM©|å| =

= ©̅Må + åM© =
å M©M©̅ Må
= =
©̅Må åM©
çè é çè í
æ M åMå
©M©̅ êëì
= ©̅Må åM©
=
î› © M î› å
= ©å M©̅©Måå Må©
=
î› © M î› å
= © åM|©| M|å| Må©
=
î› © M î› å
= =
©å M M M©å
î› © M î› å
= î› ©å M
, que é um número real, como queríamos

demonstrar.

15. Seja = = ; + <´. Como 2= − 2=̅ = 4´, vem que:


2= − 2=̅ = 4´ ⇔ = − =̅ = 2´
⇔ ; + <´ − ; − <´ = 2´
⇔ 2<´ = 2´
⇔<=1
isto é, Im = = 1.
Z
Im = = 1 e 0 < Arg = ≤

Opção (B)

15

Daniela Raposo e Luzia Gomes


Exame 12 Matemática A Provas-Modelo

16.
16.1. Reta AB
3√2, 0,3
Cálculo auxiliar
Seja ò o lado do quadrado que é a base
BBBBB⃗
:' = ' − : = 0,3,0 − 0,0,3 = 0, 3, −3 da pirâmide:
ò = 3 + 3 ⟺ ò = 18
Como a reta é paralela à reta :', a reta Logo, ò = √18 = 3√2.
pode ser definida por:
;, <, = = 3√2, 0,3 + > 0,3, −3 , > ∈ ℝ (equação vetorial)
; = 3√2
ï < = 3> , > ∈ ℝ (equações paramétricas)
= = 3 − 3>
Reta EV
&√ & &
Ë = ponto médio de [ '] = ` , , a

Sabemos que BBBBB⃗


Ëð é um vetor normal ao plano :'.
BBBBB⃗ p, q, m ∙ 3,0,0 = 0
wÁB⃗ ∙ : = 0 ⇔ w
ÁB⃗ ∙ BBBBB⃗ =0 p, q, m ∙ 0,3, −3 = 0
3p = 0
⇔x
3q − 3m = 0
p=0
⇔x
q=m
Os vetores normais ao plano :' são da forma ÁB⃗ 0, m, m , com m ∈ ℝ.
Se m = 1, por exemplo, tem-se ÁB⃗ 0,1,1 . Assim:
3√2 3 3
Ëð: ;, <, = = § , , ¨ + > 0,1,1 , > ∈ ℝ
2 2 2
&√ & &
16.2. Ë ` , , a

BBBBB⃗ = `
ð = Ë + Ëð
&√ & &
BBBBB⃗
, , a + Ëð

BBBBB⃗ é um vetor normal ao plano :' e tem norma 3√2.


Sabemos que Ëð
Já vimos que os vetores normais ao plano :' são da forma ÁB⃗ 0, m, m , com m ∈ ℝ.
BBBBB⃗ ñ = 3√2, tem-se que:
Como ñËð
BBBBB⃗ ñ = 3√2 ⇔ √m + m = 3√2 ⇔ √2m = 3√2
ñËð
⇔ √2|m| = 3√2
⇔ |m| = 3
⇔ m = ±3
BBBBB⃗ = 0,3,3 .
Considerando m = 3, temos Ëð
3√2 3 3 3√2 9 9
BBBBB⃗ = §
ð = Ë + Ëð , , ¨ + 0,3,3 = § , , ¨
2 2 2 2 2 2
16

Daniela Raposo e Luzia Gomes


Exame 12 Matemática A Provas-Modelo

Logo, uma equação da superfície esférica de centro em ð e que passa no ponto Ë pode
ser:
&√ ( (
`; . a + `< . a + `= . a S3√2T

Ou de forma equivalente:
&√ ( (
`; − a + `< − a + `= − a = 18

Prova-Modelo 3 (págs. 417-419)


Caderno 1
1. Os números naturais nestas condições podem terminar em 0 ou em 5: se terminarem em 0,
para os algarismos pares estarem todos juntos, temos 3! × 2 = 12 possibilidades (i i i p p 0);
se terminarem em 5, existem dois tipos de casos mutuamente exclusivos, ou começam com
par, excluindo naturalmente o zero (p p p i i 5) ou começam com ímpar (i p p p i 5):
2×2×1×2×1×1 + 2 × 3! × 1 × 1 × 2 = 32 possibilidades
Portanto, ao todo, temos 44 possibilidades.
Opção (D)

2. Sabemos que ̅∪ = ∩ =1− ∩ .


Assim:
%,
1− ∩ =" ⇔ ∩ −[ ∩ ] = 0,16
{∩~

⇔ −[ ∩ ] + ∩ − 0,16 = 0
L ±X L × L × L%,
⇔ ∩ =
× L

⇔ ∩ = ∨ ∩ =

Como = 0,5, então ∩ = = 0,2, pois ∩ ≤ .

Sabemos que ∪ = + − ∩ .
Assim:
&" { &
= + 0,5 − 0,2 ⇔ − = 0,3

⇔ 0,5 = 0,3
&
⇔ =

⇔ = 0,6
Opção (C)
17

Daniela Raposo e Luzia Gomes


Exame 12 Matemática A Provas-Modelo

3.
3.1. ; 1 − 6< − 4= ⟺ ; + 6< + 4= = 1
Seja BBBB⃗
Áó um vetor normal ao plano α e BBBB⃗
Áõ um vetor normal ao plano β.
Por exemplo, BBBB⃗
Áó 2, −1,1 e BBBB⃗
Áõ 1,6,4 .
BBBB⃗
Áó ∙ ÁBBBB⃗õ = 2 × 1 + −1 × 6 + 1 × 4 =
=2−6+4=
=0
Portanto, os planos α e β são perpendiculares.
BBBBB⃗ e BBBBB⃗
3.2. ð = ' + 'ð 'ð é um vetor normal ao plano α de norma 4√6.
BBBBB⃗ é da forma > 2, −1,1 , > ∈ ℝ ∖ ˆ0‰.
Assim, 'ð
BBBBB⃗
'ð = 2>, −>, >
BBBBB⃗ ñ = 4√6 ⇔ √4> + > + > = 4√6 ⇔ √6> = 4√6
ñ'ð
⇔ √6|>| = 4√6
⇔ |>| = 4
⇔ > = ±4
Considerando > = 4, temos BBBBB⃗
'ð = 8, −4,4 .
BBBBB⃗ , logo ð = 1, −1,1 + 8, −4,4 , ou seja, ð = 9, −5, 5 .
ð = ' + 'ð

L •
4. lim ø• = lim ``1 + •
a a = _L = _L
— •- — •-
lim… ø• = lim•- … ; = lim•- ln ` O
a = ln `— •- a = ln 1 = 0
O→— O→—

Opção (A)

5.
5.1. Pretende-se provar que ∃m ∈ ]14,16[ tal que I m = 30.
Comecemos por provar que I é uma função contínua no seu domínio ℝM
%:

• I é contínua em [0, 15[, visto, neste intervalo, a função I estar definida pela soma de
duas funções contínuas (uma função constante e o produto de duas funções
contínuas);
• I é contínua em ]15, +∞[, visto, neste intervalo, a função I estar definida pela soma
de duas funções contínuas (uma função constante e o produto de duas funções
contínuas);
• I é contínua em ; = 15, visto limÑ→ • I Ð = limÑ→ ‹ I Ð = I 15 .

18

Daniela Raposo e Luzia Gomes


Exame 12 Matemática A Provas-Modelo

lim•S20 + Ð cos πÐ T = 20 + 15 cos 15π =


Ñ→

= 20 + 15 × −1 =
=5

limÑ→ ‹ `20 + 15_ LÑ


cos πÐ a = 20 + 15 _ L
cos 15π =

= 20 + 15 × _ % × −1 =
=5=
= I 15
I é, então, uma função contínua em todo o seu domínio ℝM
% , logo é contínua, em

particular, em [14, 16] ⊂ ℝM


% .

I 14 = 20 + 14 cos 14π = 20 + 14 × 1 = 34 > 30


I 16 = 20 + 15_ L
cos 16π ≈ 25,52 < 30
Como I é contínua em [14, 16] e, como I 16 < 30 < I 14 , então, pelo teorema de
Bolzano-Cauchy, ∃m ∈ ]14,16[ tal que I m = 30.
5.2. Pretende-se calcular a distância máxima atingida entre a cadeira e o muro e o respetivo
instante em que tal se verificou, durante os primeiros 15 segundos em que a criança está
a dar balanço.
< = 20 + ; cos π; , com ; ∈ [0, 15[

A distância máxima é igual a 34 dm, para t = 14 segundos, aproximadamente.

6.
• … × J 3 = … 3 × J 3 = log 3 × 5 > 0
Œ
† 34ú` a 34ú L34ú L34ú
• `Úa ` a = Œ = Œ = Œ < 0, uma vez que J ` a > 0.
Ú` a Ú` a Ú` a

• … ∘ J 4 = …SJ 4 T = … 5 = log 5 < 1


• … L + … 1 = … L 1 + … 1 = 10 + … 1 ≠ 0, uma vez que … 1 > 0.

Cálculo auxiliar
… ; = log ; , logo … L ; = 10 O .

Opção (B)
19

Daniela Raposo e Luzia Gomes


Exame 12 Matemática A Provas-Modelo

7. Sabemos que a função arco-cosseno está definida de F.1,1] em [0, π].


Portanto, J ; = arccos 2; + 1 está definida de [−1,0] em [0, π].
Logo, … ; = −π + arccos 2; + 1 está definida de [−1,0] em [−π, 0].
Opção (A)

8. | ̅ representa a probabilidade de serem retiradas duas bolas brancas da caixa ' ,


sabendo que as bolas retiradas da caixa ' não tinham a mesma cor.
Seja ; o número de bolas brancas existentes inicialmente na caixa ' .

| ̅ =
OM ×O \
⇔ = ⇔; +; =
(×)

⇔; +;−6=0
L ±X L × × L
⇔;= ×

⇔ ; = 2 ∨ ; = −3
Portanto, existiam inicialmente na ' duas bolas brancas, num total de sete. Logo, a caixa
' tinha duas bolas brancas e cinco bolas pretas.

Caderno 2

9. p = 5 e q = 4. Portanto, m = √5 − 4 = √25 − 16 = √9 = 3.
Assim, [{~¯] = 6 + 2p, ou seja, [{~¯] = 6 + 2 × 5 = 16.
Opção (C)

†þ OMv L†þ O
10. Como limv→% existe e é negativo, para qualquer número real ;, significa que a

segunda derivada existe e é sempre negativa, pelo que o gráfico da função … tem a
concavidade voltada para baixo em todo o seu domínio. Conclui-se, assim, que a afirmação
(I) é verdadeira.
Como limO→M‘ … ; − 2; = 0, tal significa que < = 2; é a equação reduzida da assíntota
oblíqua ao gráfico de … quando ; → +∞, logo o gráfico de … não admite assíntota
horizontal quando ; → +∞, tornando assim a afirmação (II) falsa.
Relativamente à afirmação (III), podemos afirmar que é falsa. Supondo que a reta de equação
< = 2; é perpendicular à reta tangente ao gráfico da função … no ponto de abcissa 0, então o

declive da reta tangente ao gráfico da função … no ponto de abcissa 0 deveria ser − (visto

as retas serem perpendiculares), o que é absurdo, pois sabemos que…′ ; > 0, para qualquer
número real ;.

20

Daniela Raposo e Luzia Gomes


Exame 12 Matemática A Provas-Modelo

√& OL& † O √& 3P™• † O


11. limO→& † O L† &
+ limO→&• Ú O
= limO→& • • Ž + •→Ž
3P™ Ú O
=
••Ž •→Ž•



√& † &
= + =
3P™
• • Ž ±‘
•→Ž ••Ž

√&
= +0=
√&

=1
(*) Como … é diferenciável em ℝ, então … é contínua em ℝ. Logo, é contínua, em
particular, em ; = 3 e, portanto, lim … ; = … 3 .
O→&

Opção (B)

12. ∀ Á ∈ ℕ: Ä‹Œ
< 1 ⇔ ø•M > ø• (porque todos os termos da sucessão são negativos.)
Ä

⇔ ø•M − ø• > 0, ou seja a sucessão é monótona crescente.


Como todos os termos da sucessão são negativos, isto é, ø• < 0, ∀ Á ∈ ℕ , então, tem-se
que ø ≤ ø• < 0, ∀ Á ∈ ℕ , isto é, a sucessão é limitada.
Como a sucessão é monótona e limitada, então a sucessão ø• é convergente.
Opção (D)

13.
13.1. Para que a função … seja contínua em ; = 0, tem que existir lim … ; , isto é,
O→%

lim … ; = … 0 . Tem, então, que se verificar lim•… ; = lim‹… ; = … 0 .


O→% O→% O→%
O %‹
• limO→%• 3Q LO = =0
L‘
è •
N›Q O
• limO→%‹ ` + 3;a = limO→%‹ •
• •Œ + lim‹ 3; =
— •L O→%

•è
3P™ •→•‹
= Œ

• •Œ +0=
3P™•→•‹

= Œ
×

=2
Como lim•… ; ≠ lim‹… ; , não existe nenhum valor de k tal que … seja contínua em ; = 0.
O→% O→%

13.2. Para → +∞:


è • è •
M&O &O
“ = limO→M‘ = lim + lim =
• •Œ • •Œ
O O→M‘ O O→M‘ O

21

Daniela Raposo e Luzia Gomes


Exame 12 Matemática A Provas-Modelo

N›Q O
= lim +3=
O→M‘ O — • L Cálculos auxiliares

=0+3= lim
N›Q O
O→M‘ O — • L
= lim `sen 2; ×
O→M‘ O — •L
a = 0, pois é o

=3 limite do produto de uma função limitada por uma


N›™ O
q = lim ` + 3; − 3;a =
função de limite nulo:
O→M‘ — •L
• −1 ≤ sen 2; ≤ 1, ∀; ∈ ℝ
N›™ O
= lim — • L = • lim = =0
O→M‘ O→M‘ O — • L M‘

=0 Pelo mesmo motivo:


sen 2; 1
Assim, a reta de equação < = 3; é assíntota lim = lim bsen 2; × O c=0
O→M‘ _ −1
O O→M‘ _ −1
oblíqua ao gráfico de …, quando ; → +∞.
Para → −∞:

O
“ = limO→L‘ ••
= lim =
O O→L‘ 3Q LO

Considerando a mudança de variável < = −; ⇔ ; = −<: se ; → −∞, então < → +∞.


L–
lim–→M‘ 3Q –
=− ˜ = − %‹ = −∞
3P™
rss˜→‹¦
sstssssu
è á è

Como “ não é um número real, então o gráfico de … não admite assíntotas oblíquas
quando ; → −∞.
•Œ
×O L3Q LO × O OL O3Q LO O L 3Q LO
13.3. JR ; = •• O-
= O-
= O-
=
L 3Q LO
=

L 3Q LO
JR ; = 0 ⇔ OŽ
= 0 ⇔ 1 − 2 ln −; ∧ ; ≠ 0 ⇔ −2 ln −; = −1

⇔ ln −; =
Œ
⇔ −; = _
Œ
⇔ ; = −_

; −∞ 0
−_
Sinal de J´ + 0 − n. d.
n. d.
Variação de J
Máximo
absoluto

Cálculo auxiliar
Œ
Œ 3Q§LbL— c¨
J `−_ a = =
Œ —
bL— c

Œ Œ
J é estritamente crescente em ^−∞, −_ ^ e é estritamente decrescente em ]−_ , 0];
Œ
J admite um máximo relativo (absoluto) igual a para ; = −_ .

22

Daniela Raposo e Luzia Gomes


Exame 12 Matemática A Provas-Modelo

14. Seja = p + q´, com p > 0, q > 0 e p > q.


© ÞM ® ÞM ® × L®
®
− =̅ = ®
− p − q´ = − p + q´ =

= −p´ − q´ − p + q´ =
= −p + q ´ − p + q =
= rs
−p +su
sts q + rs
−p +su
sts q ´
% %
©
Como p > q, então o afixo de ®
− =̅ pertence ao terceiro quadrante.

Opção (C)

15.

15.1. |= | = ¹ −1 + S−√3T = √4 = 2

L √& &Z
tgθ = ∧ θ ∈ ^π, ]
L

Z
Logo, θ = , por exemplo. Portanto, = = 2_ ® Ž .
&
µ
Z Z Z Z ®×`L a
= = cos ` a − ´sen ` a = cos `− a + ´sen `− a = _ ¸

-µ µ • ŒÍµ • ŒÍµ
®×`L a
= ×= •
= b2_ ® Ž × _ ¸ c = `2_ ® Œ¸ a = 2• _ ® Œ¸ •

Para que = × = •
seja um número real positivo, então o seu argumento terá de ser da
forma 2>π, > ∈ ℤ.
\Z × ¾Z &%¾
Á = 2>π, > ∈ ℤ ⇔ Á = \Z
,> ∈ℤ⇔Á= \
,> ∈ℤ

Logo, o menor valor natural Á que satisfaz a condição pretendida é Á = 30 (quando


> = 17).
15.2. |= + ´| − |= − ´| = = + ´ = + − =−´ =− =
= = + ´ =̅ + ̅ − = − ´ =̅ − ̅ =
= ==̅ + = ̅ + ´=̅ + ´ ̅ − ==̅ − = ̅ − ´=̅ + ´ ̅ =
= |=| − =´ + ´=̅ + 1 − |=| − =´ + ´=̅ − 1 =
= −2=´ + 2´=̅ =
= 2´ −= + =̅ =
= −2´ = − =̅ =
©L©̅
= −2´ × 2´ × =
®
Propriedade

= − =̅
= −4´ Im = Im = =

= 4Im = c.q.m.

23

Daniela Raposo e Luzia Gomes


Exame 12 Matemática A Provas-Modelo

Prova-Modelo 4 (págs. 420-423)


Caderno 1
1. :' 180° − 63° + 53° = 64°
Pela Lei dos Senos:
NPQ &° NPQ °
= ⇔ : ≈ 18
~

Pela Lei dos Cossenos:


18 = 18 + 22 − 2 × 18 × 22 × cosS: T ⇔ 2 × 18 × 22 × cosS: T = 22
)
Por conseguinte, : = cosL ` a ≈ 52°.
\(

Opção (B)

2. Consideremos os seguintes acontecimentos:


D: “O paciente tem a doença.”
T: “O teste apresenta um resultado positivo.”
Pelos dados do enunciado, sabe-se que:
• : = 0,25
• |: = 0,9 Cálculos auxiliares
" ∩
• :|
&
= = 0,75 • |: = 0,9 ⟺ = 0,9
"

Pretende-se determinar o valor de :∩ . ⟺ ∩ : = 0,9 × 0,25


⟺ ∩ : = 0,225
Assim:
" :∩
• :| = 0,75 ⟺
"
= 0,75
T
%,
⟺ = 0,75
0,225 0,025 0,25 "
%,
0,075 0,675 0,75 ⟺ =
%,\

0,3 0,7 1 ⟺ = 0,3

Portanto, :∩ = 0,675.

3.
Œ¸
¯ × ŒŒ¯Ž M Œ¸¯Ž × ŒŒ¯ M Œ¸¯ × ŒŒ¯
3.1. Φ
¯Ž × Œ ¯Ž
=

3.2. \' × 9 = 1 240 029


Opção (C)

24

Daniela Raposo e Luzia Gomes


Exame 12 Matemática A Provas-Modelo

4.
4.1. 3,0,0
Por ser paralelo ao plano definido por 7; + 7< + 3= − 63 = 0, uma equação cartesiana
do plano pedido é da forma 7; + 7< + 3= + I = 0.
Como o ponto A pertence a este plano, temos:
0 + 0 + 7 × 3 + I = 0 ⇔ I = −21
Assim, uma equação cartesiana do plano que passa no ponto A e é paralelo a BCV é:
7; + 7< + 3= − 21 = 0
Opção (A)
4.2. Seja ð o volume da pirâmide:

ð = & × p × ℎ, onde p é a aresta da base e ℎ é a altura da pirâmide.

Sabe-se que p = 3√2 e as coordenadas de V são da forma ð 3,3, = .


Como ð ∈ 'ð:
&L
7 × 3 + 7 × 3 + 3= − 63 = 0 ⇔ = = ⇔==7
&

Assim, ð 3,3,7 e, consequentemente, ℎ = 7.


O volume da pirâmide é, então:
)×\
ð = × 3√2 ×7= = 42 unidades de volume
& &

4.3. Um vetor normal ao plano BCV tem coordenadas 7,7,3 . Seja 7 a reta perpendicular a
BCV, que passa por T e pela origem do referencial. Uma equação vetorial dessa reta é:
;, <, = = 0,0,0 + > 7,7,3 , > ∈ ℝ
O ponto T é o ponto de interseção da reta 7 com o plano BCV.

________
Assim, podemos determinar as coordenadas de T resolvendo o seguinte sistema:
; = 7>
< = 7> __________
= = 3>
⇔ _________
7; + 7< + 3= − 63 = 0 7 × 7> + 7 × 7> + 3 × 3> − 63 = 0

_____ ______
⎧; = %\
_____ ______ ⎪
⇔ _____ ⇔ ______ ⇔ < = %\

⎪ = = %\
& )(
107> = 63 > = %\
⎩ _______
)(
Portanto, ` , , a. Logo:
%\ %\ %\

raio = ß = ¹`
)( )&
a +` a ` a =¹
%\ %\ %\ (

π unidades de área.
)& )\
A área da superfície esférica é 4π =
( %\

25

Daniela Raposo e Luzia Gomes


Exame 12 Matemática A Provas-Modelo

5. ℎ ; J"… ; JS… ; T
JS ; . _ _ O T
lnF ; . _ _ O G . 2

A(1,72; .5,57) B(3,06; 0)


3,06 |.5,57|
F#{~G z 8,5 u. a.
2

ΠM Υ
6. 10 190 ⇔ ø + ø % 38

Como se sabe que ø ø& . 27 e ø % ø& + 77, tem-se que:


ø +ø % 38 ⇔ ø& . 27 + ø& + 77 38
⇔ 9 . 27 + 9 + 77 38
⇔ 57 20
⇔7 4
Assim, ø• ø& + Á . 3 4 ⇔ ø• 9 + 4Á . 12, isto é, uma expressão do termo geral
de ø• pode ser ø• 4Á . 3.

–©Œ © L L® L¾® LS L¾®L ®M¾® T


7. µ

ª ® ®

L M¾®M ®L¾®
®
L M¾M ¾M ®
®
L M¾M ¾M ® L®

®L¾®M¾M

>+2 + 2.> ´
Para > + 2 + 2 . > ´ ser um imaginário puro, tem que se verificar:
>+2 0 ∧ 2.> £0 ⇔> .2 ∧ > £ 2
Opção (B)

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Exame 12 Matemática A Provas-Modelo

Caderno 2
8. 2p = 10 ⇔ p = 5
Como a área do retângulo é igual a 60 unidades de área, a altura do retângulo é igual a
%
= 6 u. c.
%

Assim, q = 3.
O –
Portanto, a equação reduzida da elipse é igual a + = 1.
(

Opção (C)

µ
®`L a Z Z √&
9. 2_ Ž = 2 `cos `− & a + ´ sen `− & aa = 2 ` − ´a = 1 − √3´

= + = = 1 − √3´ + S−√3 + ´T = 1 − √3 + S1 − √3T´ Cálculo auxiliar


L√& S L√& T×S√ M√ T
©Œ M© L√&MS L√&T® L √& L √& √ √ = =
$= = = + ´= + ´ √ L√ S√ L√ T×S√ M√ T
√ L√ √ L√ √ L√ √ L√
√ M√ L√ L√ )
Z = =
|$| = 1 e θ = , por exemplo. S√ T LS√ T

√ L&√
µ = =
®
$=_ -
L
L √
= =
Logo, as raízes de ordem 3 de $ são da forma: L


µ
‹ %µ =
-
$¾ = √1_ ® , > ∈ ˆ0, 1, 2‰
Ž
Ž

Se > = 0, $% = √1_
µ
‹ ו׵ µ
®-
= _ ®Œ
Ž
Ž

Se > = 1, $ = √1_
µ
‹ ׌׵ Žµ
®-
= _® -
Ž
Ž

Se > = 2, $ = √1_
µ
‹ × ×µ ŒÍµ
®-
= _® Œ
Ž
Ž

As raízes de ordem 3 de $ são _ ®Œ , _ ® - e _ ® Œ .


µ Žµ ŒÍµ

10. ; + < − 2; − 6< + 1 = 0 ⇔ ; − 2; + 1 + < − 6< + 3 = −1 + 1 + 3


⇔ ;−1 + <−3 =9
Assim, o centro da circunferência pretendida é o ponto ' de coordenadas 1,3 .
Seja o ponto de interseção da circunferência pretendida com a reta de equação
< = 2; − 5. Como esta reta é tangente à circunferência em , então é perpendicular à reta

' . Assim, o declive da reta ' é igual a − e a reta ' é da forma < = − ; + q.

Como ' 1,3 ∈ ' , então:


\
3=− ×1+q ⇔q =
\
Logo, ' : < = − ; + .

27

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Exame 12 Matemática A Provas-Modelo

____________ ____________
As coordenadas do ponto T podem ser determinadas resolvendo o seguinte sistema:
< 2; − 5
& \ ⇔ x2; − 5 = − ; + ⇔ x2; + ; = + 5
\ \
<=− ;+

_____ < =2×


\
−5 <=
(

⇔w ;= \
⇔ \ ⇔ \
;= ;=
\ (
Portanto, ` , a. O raio da circunferência pretendida é igual a ' .

' = 'b1 − c + b3 − c = ' ='


17 9 144 36 180 6√5
+ =
5 5 25 25 25 5

√ &
7 =` a =
&
Uma condição que define a circunferência pretendida é, então, ; − 1 + <−3 = .

Opção (A)

Ä &
• & • &
¨ ¨ =( ) =
&• ¸Ä
M M 3P™§ M ¸ ¨
•M
11. lim ` a = lim §§ ¨ ¨ = §lim §
Ä
¸Ä ¸Ä ¸Ä
¸Ä Œ Œ Ä
•M M M Œ̧
¸Ä ¸Ä ¸Ä 3P™§ M ¨
Ä

&
—¸
= § Œ̧ ¨ =

Π&
= `_ ¸ a =
Ž
= _¸ =
= √_ &
¸

Opção (C)

12. : = ˆ; ∈ ℝ: 9 − ; > 0 ∧ ; + 1 > 0‰ = ˆ; ∈ ℝ: ; < 9 ∧ ; > −1‰ = ]−1, 9[


Neste domínio, tem-se que:
log & 9 − ; ≥ log & 9 − log & ; + 1 ⇔ log & 9 − ; + log & ; + 1 ≥ log & 9
⇔ log & [ 9 − ; ; + 1 ] ≥ log & 9
⇔ log & −; + 8; + 9 ≥ log & 9
Cálculo auxiliar
−; + 8; = 0 ⇔ ; −; + 8 = 0
⇔;=0 ∨ ;=8 ⇔ −; + 8; + 9 ≥ 9
⇔ −; + 8; ≥ 0
⇔ ;>0 ∧ ;<8

C. S. = ]0, 8[ ∩ : = ]0, 8[

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Exame 12 Matemática A Provas-Modelo

13.
13.1. Como, em G.∞ , −1[, a função J é contínua, visto tratar-se do quociente de funções
contínuas cujo denominador não se anula no intervalo considerado, a única candidata a
assíntota vertical ao gráfico de J é a reta de equação ; = −1.
L— •‹Œ — •‹Œ L — •‹Œ L
limO→L O L
= limO→L `− OL OM
a = limO→L `− OL a × limO→L ` OM
a=
—˜L
= × lim–→% ` – a =
rssstsssu
3P™Pš› Q4šá•›3

= ×1=

Conclui-se assim que o gráfico de J não admite assíntotas verticais em ]−∞ , −1[.
L— •‹Œ L— •¦ L%
limO→L‘ O L
= M‘
= M‘
=0

A reta de equação < = 0 é assíntota horizontal ao gráfico de J quando ; → −∞.


13.2. Em ]−1, +∞ [:
O S MO TL O× O L O
J′ ; = 1 + MO
J′′ ; = =
MO - MO -

JRR ; = 0 ⇔ 2 − 2; = 0 ∧ 1+; ≠ 0 ⇔ ; = 1 ∧ rssstsssu


1+; ≠0
/4QÈPçã4 2QP•›1NŸ3

⇔;
rstsu
= −1 ∨ ; = 1
∉ ]L ,M‘ [

; −1 1 +∞
Sinal de J′′ n. d. + 0 −
Sentido das concavidades n. d. ∪ P. I. ∩
do gráfico de J

O gráfico de g tem a concavidade voltada para cima em ]−1,1] e tem a concavidade


voltada para baixo em ]1, +∞[; admite um ponto de inflexão de abcissa 1.

14.
; −∞ −1 0 1 +∞
Sinal de…′ + 0 − − − 0 +
Sinal de …′′ − − − 0 + + +
Sinal de …′ × …′′ − 0 + 0 − 0 +

C. S. = ]−∞, −1] ∪ [0, 1]


Opção (D)

29

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Exame 12 Matemática A Provas-Modelo

15. Sabemos que:


• … p .p;
• …L p … p , isto é, … L p .p;
• … p , p pertence ao gráfico de …, isto é, …S… p T = p.
1) … é contínua; em particular, … é contínua em [… p , p].
2) …S… p T = p > 0, pois p ∈ ℝM.
… p = −p < 0, pois p ∈ ℝM.
… p <0<… … p
Logo, pelo teorema de Bolzano-Cauchy, concluímos que ∃ m ∈ ]… p , p[: … m = 0.
Como … é bijetiva, em particular, … é injetiva. Logo, não pode admitir mais do que um zero.
Daqui se conclui que a função … tem um único zero em ]… p , p[.

Prova-Modelo 5 (págs. 424-426)


Caderno 1
3Q ÞM L3Q Þ ÞM
1. t. m. v.[Þ,ÞM ] = = ln ` a = ln `1 + a
ÞM LÞ Þ Þ
1
…′ ; =
;
…′ p =Þ

Assim, Þ > ln `1 + Þa.

Opção (B)

2.
2.1. O plano :', é paralelo ao plano , logo :', pode ser definido por uma equação da
&
forma 3; + < − = + I = 0.

Como o plano contém o ponto : de coordenadas −2, 4, 7 , vem que:


&
3 × −2 + 4 − × 7 + I = 0 ⇔ −6 + 4 − +I =0⇔I =
&
Assim, :',: 3; + < − = + = 0, que é equivalente a 6; + 2< − 3= + 25 = 0.

Opção (A)
2.2. Comecemos por definir a reta : , perpendicular ao plano :
;, <, = = −2,4,7 + > 6,2, −3 , > ∈ ℝ
Então, −2 + 6>, 4 + 2>, 7 − 3> , com > ∈ ℝ é um ponto genérico da reta : .

30

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Exame 12 Matemática A Provas-Modelo

Determinemos as coordenadas de , ponto de interseção da reta : com o plano :


6 −2 + 6> + 2 4 + 2> − 3 7 − 3> − 24 = 0
⇔ −12 + 36> + 8 + 4> − 21 + 9> − 24 = 0
⇔ 49> = 49
⇔>=1
Logo, −2 + 6,4 + 2,7 − 3 , isto é, 4,6,4 .
É possível, então, determinar o valor da aresta do cubo:

I ,: = X 4 + 2 + 6−4 + 4−7 = √36 + 4 + 9 =


= √49 =
=7
Logo, o volume do cubo é igual a 7& = 343 unidades de volume.
2.3. Comecemos por determinar uma condição que defina o plano '.
BBBBB⃗
', é um vetor perpendicular ao plano ' e tem coordenadas
−2p, −3p, −6p , p ∈ ℝ\ ˆ0‰.
BBBBB⃗ ñ = 7, visto [',] ser uma aresta do cubo.
Sabe-se que ñ',
BBBBB⃗ ñ = 7 ⇔ X −2p
ñ', + −3p + −6p =7

⇔ √49p = 7
⟹ 49p = 49
⟹p =1
⟹ p = 1 ∨ p = −1
Um vetor normal ao plano é, por exemplo, o vetor de coordenadas 2, 3, 6 .
Assim, uma condição que define o plano ' é da forma 2; + 3< + 6= + I = 0.
Como : −2,4,7 pertence ao plano, então:
2 × −2 + 3 × 4 + 6 × 7 + I = 0 ⇔ I = −50
': 2; + 3< + 6= − 50 = 0
Sabemos que admite coordenadas (0,0, m), m ∈ ℝ e pertence ao plano ', logo:
%
2 × 0 + 3 × 0 + 6m − 50 = 0 ⇔ m = ⇔m= &

`0,0, a
&

Sabemos, também, que . admite coordenadas (p, 0,0), p ∈ ℝ e pertence ao plano


, logo:
&
3p + 0 − × 0 − 12 = 0 ⇔ 3p = 12 ⇔ p = 4

. 4,0,0

31

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Exame 12 Matemática A Provas-Modelo

Assim:

.
\ ( √\ (
¹4 + 0 + `− a = ¹16 + =¹ =
& ( ( &

3.
3.1. 8 × 1 × 6 × 1 × 4 × 1 × 2 × 1 = 384 maneiras
M(
¶ = =
¯ × ¶¯ ×
3.2.

Opção (B)

4.
(
4.1. “« = JR 1 = 1 − 3 + − 5 ln 1 =

Como as retas 7 e / são perpendiculares, “0 = − .

Como “0 = J′ q , pretendemos determinar ; ∈ ]1,3[ tal que J′ ; = − .

Portanto, q ≈ 1,715.
4.2. Em ℝM :

J′′ ; = 2; − 3 − O
O L&OL
2; − 3 − O = 0 ⇔ = 0 ⇔ 2; − 3; − 5 = 0 ∧ ; ≠ 0
O

&±X L& L × × L
⇔;=
×

⇔ ; = −1 ∨ ; =

Como, :Ú = ℝM, ; = .

; 0 5 +∞
2
Sinal de J′′ n. d. − 0 +
Sentido das concavidades n. d. ∩ P. I. ∪
do gráfico de J

A abcissa do ponto de inflexão é .

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Exame 12 Matemática A Provas-Modelo

5. Seja 7 a razão da progressão geométrica ø• .


ÞM ÞM
Como p, p + 4 e p + 16 são três termos consecutivos de ø• , então 7 = = .
Þ ÞM
ÞM ÞM
= ⇔ p+4 = p p + 16 ⇔ p + 8p + 16 = p + 16p
Þ ÞM

⇔ −8p = −16
⇔p=2
Logo, 7 = 3.
L&¶ \ )
728 = ø × ⇔ø = Œ•Ž¶
⇔ø =2
L&
Œ•Ž

Uma expressão do termo geral de ø• é ø• = 2 × 3•L .

6. tg α + 1 = ⇔ tg α + 1 = 10 ⇔ tg α = 9
√Œ•
bL c
Υ

⇔ tg α = −3 ∨ tg α = 3

Uma vez que cos α < 0 e α é a inclinação da reta, então α ∈ ^ , π] e, portanto, tg α = −3.
Z

Seja “ o declive da reta r.


“ = tg α, ou seja, “ = −3.
Das opções apresentadas, a equação reduzida da reta 7 só pode ser < = −3;.
Opção (C)

Caderno 2
Z √& Z Z Z
7. arctg `sen a + arccos `− a = arctg 1 + = + =
&ZM %Z
= =
&Z
=

Opção (D)

L® L ®M® &L ®
8. $ = 2 + =2+ =2+ =
M ® ŒŽ M ® M ®
&L ® L ®
=2+ =
M ® L ®

&L ®L ®M)®
=2+ =
L L %®
=2+ =

= 2 + −1 − 2´ =
= 1 − 2´

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Exame 12 Matemática A Provas-Modelo

Sendo $ uma raiz de ordem 3 de um certo número complexo =, as restantes duas raízes de =
Z
têm o mesmo módulo de $ e os argumentos de raízes consecutivas diferem entre si de .
&

Seja ø a raiz consecutiva de $:


µ
ø $ _® Ž

.)
µ
Z
(Observe-se que $ _® Ž mantém o módulo de $ e o argumento difere do de $ em
&
µ
= 1 − 2´ × _ ®× Ž =
Z Z
= 1 − 2´ `cos + isen a =
& &

√&
= 1 − 2´ `− + ´ a=
√&
= √3
rtu− + `rstsu
+ 1a ´
rssssstsssssu
1% 1%
4 Ÿ2P34 È› ¢›1š›Q/› Ÿ4 º ž2ŸÈ1ŸQš›

· • · Ä
•M¾ • M 3P™` M a
lim ` a = lim § Ä
· ¨ = Ä
· Ä
=
•M ¾
9.
M 3P™` M a
Ä Ä

—·
=— · =

= _ L¾

Ln _; = 2 ⇔ _; = _ ⇔ ; =

⇔;=_
_ = _ L¾ ⇔ > = −1
Opção (A)

10. ln q = 9 ln p ⇔ ln q − 9 ln p = 0
⇔ ln q − ln p( = 0

⇔ ln `Þ½ a = 0

⇔ Þ½ = _ %

⇔ q = p(
Œ Œ
p O ≤ q • ⇔ p O ≤ p( •

½
⇔ p O ≤ p•
(
⇔;−O ≤0
O L(
⇔ ≤0
O

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Exame 12 Matemática A Provas-Modelo

; .∞ −3 0 3 +∞
; −9 + 0 − − − 0 +
; − − − 0 + + +
; −9 − 0 + n. d. − 0 +
;

C. S. = ]−∞, −3] ∪ ]0, 3]

11.
N›Q O N›Q O
11.1. limO→%• ] − > ^ = lim• ] −> ^=
O Ž M&O O→% O O M&
N›Q O
= lim• ] O
×O M&
−> ^=
O→%
N›Q O
= lim• ` a × lim• O − lim• > =
O→% O O→% M& O→%
N›Q O
= 6 lim• O
×&−> =
O→%

=2−>
… 0 = −7
2 − > > −7 ⇔ −> > −9
⇔> <9
⇔> −9<0
⇔ > > −3 ∧ > < 3
C. S. = ]−3, 3[
Œ

O§O M ¨
√OM O
11.2. limO→%‹ O
= lim‹ O
=
O→%
Œ
= lim‹ `; L + 2a =
O→%

= lim‹ ` = +2a =
O→% √O

= %‹ + 2 =

= +∞
A reta de equação ; = 0 é assíntota vertical ao gráfico de f e é única, uma vez que f é
contínua em ]0, +∞[ (visto, neste intervalo, estar definida pelo quociente de funções
contínuas cujo denominador não se anula no intervalo considerado).
L
√; + 2; ; b; + 2c
lim = lim = lim b; L + 2c =
O→M‘ ; O→M‘ ; O→M‘

= lim ` + 2a =
O→M‘ √O

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Exame 12 Matemática A Provas-Modelo

M‘
+2=

=0+2=
=2
A reta de equação < = 2 é assíntota horizontal ao gráfico de f quando ; → +∞.

α = + 2senα =
L /4Nó N›Qó M L /4Nó
12. š1PâQú234 š1Ÿ¢éÖP4 +

= −2senαcosα + 1 − cosα × 2senα =


= 2senα − senαcosα − sen 2α =
= 2senα − 2sen 2α
Opção (A)

© ©× L®
13. ´= + ® = ´= + L®
= ´= − =´ =

= ´= − ´= =
=0
Opção (D)

14. …′ ; = −3 + 3cos 3;
J′ ; = sen;
“« = …′ p = −3 + 3cos 3p

“0 = J′ `p + a = sen `p + a = cosp
Z Z

Para que as retas r e s sejam paralelas, os seus declives têm de ser iguais. Assim:
“« = “0 ⇔ −3 + 3 cos 3p = cosp ⇔ 3 cos 3p − cos p − 3 = 0
Seja h a função definida por ℎ ; = 3 cos 3; − cos ; − 3.
Por conseguinte, para provar o que se pretende, basta mostrar que h tem pelo menos um
Z Z
zero pertencente ao intervalo ^ , ] .
&
Z Z
• A função h é contínua em ] , &
^, por se tratar da diferença entre duas funções contínuas.
Z Z Z
• ℎ ` a = 3 cos `3 × a − cos ` a − 3 = −3 < 0
2π 2π 2π 1
ℎ b c = 3 cos b3 × c − cos b c − 3 = > 0
3 3 3 2
Z Z Z Z
Como ℎ é uma função contínua em ] , &
^ e, como ℎ ` a < 0 < ℎ ` & a, então, pelo
Z Z
teorema de Bolzano-Cauchy, ∃ m ∈ ^ , ]:ℎ m = 0, ficando provado assim o que se
&

pretendia.

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