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Centro de Educação Profissional

Escola de Música de Brasília

Prática em
Percepção e Estruturação Musical
Mz1

Profs: Simone Lacorte


e Marcos Bassul
(Revisão 08/2009)

Secretaria de Educação do DF
Centro de Educação Profissional Escola de Música de Brasília
Escola de Música de Brasília
Supervisão de Cursos Básico e Técnico Juvenil e Adulto
P Profº Marcos Bassul e Profª Simone Lacorte - 2ª Revisão
CEP EMB

Diretor- Gerente do CEP-EMB


Profº Dr.Carlos Galvão

Vice-diretora do CEP-EMB
ProfªLúcia Toledo

Coordenador dos Cursos Básico e Técnico Juvenil e Adulto


Profº M. Luis Roberto Pinheiro (Chocolate)

Coordenação de Matérias Teóricas

Profº Marcos Bassul e Profª Simone Lacorte


Produção de Áudio e Texto

Carla Cordeiro e Esli Barbosa – Organologia


Daniel Sarkis - capa

3ª Revisão
08/2009

Sumário

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Profº Marcos Bassul e Profª Simone Lacorte- 4ª Revisão
Introdução.......................................................................................................................................................... 3
1. PULSAÇÃO: ............................................................................................................................................ 5
2. SOM e PROPAGAÇÃO ............................................................................................................................ 6
3 - ALTURA .................................................................................................................................................. 7
3.1 –Conhecendo a escala ....................................................................................................................... 7
3.2 -Arpejo da escala/ Intervalos ........................................................................................................... 10
3.3 –Escrita musical .............................................................................................................................. 12
3.4 – Escalas: diatônica maior e pentatônica ........................................................................................ 14
3.5 –Regras básicas de grafia musical - parte I ................................................................................... 15
4 – DURAÇÃO ........................................................................................................................................... 22
4.1 Ritmo ................................................................................................................................................ 22
4.2 Compassos ...................................................................................................................................... 24
4.3 Valores ............................................................................................................................................. 24
4.4 Ligaduras ......................................................................................................................................... 26
4.5 Pontos: Aumento e Diminuição ..................................................................................................... 27
4.6 –Regras básicas de grafia musical – parte II .................................................................................. 28
5– TIMBRE................................................................................................................................................. 38
5.1 ORGANOLOGIA.............................................................................................................................. 38
6- Intensidade ............................................................................................................................................. 48
6.1 - Sinais de Dinâmica ........................................................................................................................ 48
6.2 Andamento ....................................................................................................................................... 48
Revisão Geral ............................................................................................................................................ 51
7– TEXTURA .............................................................................................................................................. 56
8– Aprofundando o conhecimento da notação musical ...................................................................... 56
8.1 Clave de dó (3ª linha) ...................................................................................................................... 56
8.2 Linhas e espaços suplementares ...................................................................................................... 57
8.3 Intervalos ......................................................................................................................................... 57
8.4 Sinais de repetição:.......................................................................................................................... 58
8.5 – Semitom, Tom, Alterações ............................................................................................................. 58
8.6 – Regras básicas de grafia musical – parte 3 .................................................................................. 59
9- História da Música ............................................................................................................................... 66
9.1 – Períodos ........................................................................................................................................ 66
Discografia ................................................................................................................................................. 69
Bibliografia ................................................................................................................................................. 71

Introdução

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O aprendizado musical, ao contrário do que a grande maioria pensa, não é
prerrogativa de sujeitos “iluminados” que nasceram com o “dom” de cantar ou
tocar. Essa questão do “dom”, inclusive, vem sendo discutida já há algum tempo e o
que se tem de mais concreto é que a crença na sua validade é o primeiro empecilho
para o pretendente a estudante de música. Considerações do tipo “eu não dou para
isso”, “não tenho o dom”, “sou desafinado”, “não tenho voz” e outras muitas que
ouvimos por aí, constituem-se na primeira e mais poderosa barreira para o
desenvolvimento musical. Junte a isso a incompreensão que se vê em muitos lares,
do tipo “música não dá dinheiro” ou “música é coisa de vagabundo” e você terá a
receita ideal para nunca aprender música.
Sabemos, é claro, que a música tem fortes ligações com reações pessoais do
tipo intuição melódica, expressividade, sentido rítmico, pulsação, percepção
auditiva e outras que estão ligadas ao tipo de ambiente em que vive o cidadão, ou
seja, se no seu conjunto, o ambiente é favorável ou não ao desenvolvimento dessas
características, pois as mesmas são inerentes a todo o ser humano. Se lêssemos
música desde a infância na mesma proporção em que lemos livros leríamos uma
partitura musical com a mesma facilidade com que lemos uma frase escrita. Se
tivéssemos desde a infância instrumentos a nossa disposição para experimentarmos
e descobrirmos, poderíamos criar músicas com a mesma fluência que temos ao
construir uma frase verbal. Portanto, a não ser que você tenha algum problema
físico que o impeça de cantar ou tocar um instrumento, você pode aprendê-lo.
As discussões a respeito do que foi dito acima ainda vão durar muito porque
envolvem processos internos que se manifestam em grandes profundidades, que a
psicologia vem tentando alcançar. Mas o buraco é bem embaixo. De concreto, o que
vale para nós é o seguinte: a música pode ser aprendida sim. Estude, discipline-se,
envolva-se, pesquise, pergunte, improvise, faça acontecer! Essa é a realidade
concreta de toda a cultura humana.
O material que você agora tem em mãos foi elaborado com a intenção de
guiá-lo nesse envolvimento, de forma tranqüila e efetiva, propiciando a você um
farto repertório para treinamento nas diversas áreas que constituem a Linguagem
Musical e que servirá como base para o seu estudo instrumental.
A variedade de possibilidades de expressão musical reflete-se nas diversas
vivências musicais dos professores, o que leva a uma infinidade de processos
pedagógicos diferentes utilizados em sala de aula. A organização de parte desse
material, cedido por alguns professores, feita com base no acompanhamento do
conteúdo da Escola, resultou nesse compêndio e é um material valioso para você
que está disposto a aprender música. Esperamos que você o considere com o mesmo
carinho que tivemos ao elaborá-lo e que faça dele o seu guia para o aprendizado
musical.

UNIDADE I
Noções básicas de Acústica e Organologia:

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1. PULSAÇÃO:

e Batimento regular e constante, intrínseco à música.


e Aquela “levada” que permite a você acompanhar uma
música batendo palmas.
e É importante observar que em estilos musicais
contemporâneos do ocidente ou mesmo estilos
tradicionais de outros povos, ouvimos músicas sem essa
referência regular da pulsação. CD1/Faixa 1

1- Escute os exemplos da faixa 1 do CD 1 e descreva algumas


características dos trechos musicais:

1.______________________________________________
________________________________________________
2.______________________________________________
________________________________________________
3.______________________________________________
________________________________________________
4.______________________________________________
________________________________________________

2- Agora, escute algumas músicas de sua preferência e


perceba as diferenças e semelhanças entre elas.
Escreva em uma folha a parte.

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2. SOM e PROPAGAÇÃO

CD1/Faixa 2

O som é produzido através da vibração de um corpo elástico. Essa


vibração se transfere às moléculas de ar que, vibrando numa reação em
cadeia, chegam aos nossos tímpanos e são transmitidas através do ouvido
interno até se transformarem em impulso elétrico e serem levadas como
informação ao cérebro.

Escute os exemplos da faixa 2 do CD 1 e tente descobrir, em cada um,


a fonte sonora e o meio propulsor. Como estamos falando de sons musicais
que ouvimos, consideramos sempre o ouvido como receptor e o ar como meio
de propagação do som. (Se você não souber o nome do instrumento
desenhe!!!!)
1_____________________________________________________

2_____________________________________________________

3_____________________________________________________

4_____________________________________________________

5_____________________________________________________

6_____________________________________________________

Agora, escute algumas músicas de sua preferência e perceba os


instrumentos que estão sendo usados. Escreva em uma folha a parte.

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3 - ALTURA

CD1/Faixa 3

Altura ou freqüência é a medida da velocidade de vibração que


produz o som. Gradua-se do grave ao agudo, ou do baixo ao alto, sendo que
quanto maior a velocidade de vibração, maior a freqüência. O nomes das
notas representam diferentes alturas.

Procure exemplos de ruídos e outros sons (não produzidos por


instrumentos musicais) que são utilizados em música. Escreva em uma folha a
parte.

3.1 –Conhecendo a escala

SOL SOL

FÁ FÁ
MI MI

RÉ RÉ

DÓ DÓ

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EXERCÍCIOS TEÓRICOS
Solfejo
1- Leia o movimento do som solfejando as notas que estão faltando (notas dó-ré-mi)

__ __ __ ___
__ __ ré ___ ___
dó ___ ___

mi ___
___ ___ __ __ __
___ ___ dó __

Percepção em aula:

2- Ouça e depois escreva (dó,ré mi)

a)

b)

c)

Desafio

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3- Coloque a seta indicando o movimento das notas ( ) para ascendente, e ( )
para descendente:

Dó-Ré- MI ( ) Ré – Mi - Fá ( )

Mi – Fá- Sol ( ) Dó- Ré ( )

Fá- Mi- Ré ( ) Ré- Dó ( )

Mi- Fá- Sol ( ) Sol- Fá ( )

Sol -Fá- Mi ( ) Mi- Fá ( )

Mi- Ré – Dó ( ) Ré – Dó ( )

4- Complete com os nomes das notas que estão faltando e depois cante:

sol
___ _____
____ ___ ________ _________

__ __ ____

sol
___ ___ ___ ____
___ ____ ___ ___

___
___ ____
dó ___

Invente o seu!!!!

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3.2 -Arpejo da escala/ Intervalos

V SOL SOL V

III MI MI III

I DÓ DÓ I

*Arpejo é a execução melódica de notas do acorde.


*Acorde é a combinação de três ou mais sons SIMULTÂNEOS diferentes.

Curiosidade: As notas “dó, ré, mi, fá sol,


lá si” estão localizadas nas teclas
brancas do teclado. Pergunte ao seu
professor e experimente tocar!

TOCAR:
• Toque o arpejo de ‘Dó Maior’ no seu instrumento ou no teclado do piano.
• Tente ‘tirar de ouvido’ melodias conhecidas.

IMPROVISAR:
•Improvise em cima dos arpejos. Brinque com as notas!!!!!!!!

COMPOR:
• Escreva da maneira que você quiser alguma melodia, alternando notas consecutivas da escala e
arpejos. Toque ou cante para o seu professor ou colega!!!!

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EXERCÍCIOS
PRÁTICOS
SOLFEJAR:

• Treine o arpejo ascendente e descendente em seqüência com diferentes ritmos.

• Solfeje os exercícios abaixo:

sol sol

mi mi mi mi

dó dó dó

• Invente outros, observando a distância entre as notas:

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3.3 –Escrita musical

3.3.1 -PENTAGRAMA ou PAUTA MUSICAL

3.3.2- CLAVES (latim: chave) é um sinal colocado no início da pauta que indica uma nota
referencial. Desta maneira, a clave dá seu nome às notas escritas em sua linha nomeando
também as demais notas:

As claves e os instrumentos

e A clave de Sol é própria para grafar as notas agudas (violino, flauta, oboé, etc)

e A clave de Dó na terceira linha é chamada de Clave de viola, encontra-se em partituras


para viola, algumas partes para trombone alto e oboé da caccia etc. A clave de Dó na 4ª
linha é atualmente usada para grafar as notas médias-agudas do violoncelo, fagote,
trombone e ocasionalmente as notas agudas do contrabaixo.

e A clave de Fá é indicada para as notas graves (violoncelo, contrabaixo, fagote,


trombone, etc)

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NOTAS NO PENTAGRAMA

Observe, agora as notas no pentagrama:

C D E F G A B C D E F G A B C
dó2 ré mi fá sol lá si dó3 ré mi fá sol lá si dó4

O “dó central” localiza-se próximo à
fechadura do piano!

Como você observou acima as notas musicais podem ser indicadas através dos
monossílabos dó , ré, mi, fá, sol, lá, si ou através das cifras correspondentes C, D, E, F, G,
A, B.

Esta seqüência de notas formam uma escala que do latim (scala) significa escada.

C
B B

A A

G G

F F
E
E
D D

C C

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3.4 – Escalas: diatônica maior e pentatônica

Escala – é uma sucessão ascendente e descendente de notas diferentes


consecutivas compreendidas no limite de uma oitava.

As escalas são classificadas quanto ao número de notas:

a) pentatônica – 5 notas
b) hexacordal – 6 notas
c) heptatônica – 7 notas
d) artificial ou cromática – 12 notas

No seu nível de teoria, você irá utilizar dois tipos de escala:

Escala natural ou diatônica MAIOR: ( heptatônica)

Escala pentatônica no modo MAIOR:

OBS:

- A escala pentatônica é uma das escalas mais antigas (± 2000 a.C)


- A escala pentatônica é também conhecida por escala Chinesa
- encontra-se frequentemente em músicas folclóricas chinesas, japonesas,
escocesas, irlandesas etc.

Pergunta:
- Se compararmos a escala pentatônica com a escala diatônica de mesmo
nome e tipo qual a diferença?

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3.5 –Regras básicas de grafia musical - parte I

haste bandeirola

cabeça

Cabeça da nota:

A cabeça da nota pode ser redonda , oval inclinada ou oval horizontal .


A música manuscrita prefere a redonda: a música impressa prefere a oval
horizontal (LACERDA, 1974).

Atenção: A cabeça da nota deve ser escrita com clareza no pentagrama:

certo errado

Clave

As claves de sol e de fá têm formato único. Por isso deve-se tomar cuidado
em situá-las corretamente no pentagrama, escrevendo a voluta da clave de sol
na 2ª linha e da clave de fá na 4ª linha

voluta sol voluta fá

A clave deve enquadrar-se no pentagrama:

certo errado

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Curiosidades:

As claves são deformações históricas das letras que representavam as notas


sol , dó e fá:

sol______G
dó_______C
fá________F

Os dois pontos da clave de fá são remanescentes dos traços horizontais da


letra F. Assim, existem somente na clave de fá e não nas de sol e dó

certo errado

Os dois pontos da clave de fá ficam onde se escreve a nota fá

A clave não é escrita só no início da música – é escrita no início de cada


pentagrama.

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EXERCÍCIOS TEÓRICOS

1- Escreva o nome das notas nas claves de sol e fá:

2- Escreva o nome das notas na pauta dupla (claves de sol e fá):

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3- Coloque nome nas notas observando os diferentes instrumentos;

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4- Copie as notas do pentagrama abaixo. Capriche!!!

5- Agora treine a escrita das claves de sol, fá e dó!!!

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6- Escreva as notas pedidas conforme exemplo abaixo:

Clave de sol

Clave de fá

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7- Agora leia em voz alta as seguintes seqüências de notas “NÂO ESCREVA!”
(observação: só passe para o outro exercício se o anterior estiver fluente!)

8- Agora você vai pensar no nome da nota antes de escrevê-la:

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4 – DURAÇÃO
CD1/ Faixa 6

O músico escolhe ou interpreta a duração das notas e produz a parada do


som através da parada das vibrações no corpo sonoro ou da mudança para
outra nota.

4.1 Ritmo

A distribuição das proporções rítmicas, escritas através das figuras


musicais, associada à Métrica, ou seja, à distribuição das acentuações, produz
o ritmo musical.

Tente descobrir em que padrões dos quais você aprendeu se encaixam o


samba e a valsa que você ouviu no cd. Volte se precisar... Ouça os outros
trechos na faixa 6 e tente descobrir o padrão referente a cada um.

1_____________________________________________________
2_____________________________________________________
3_____________________________________________________
4_____________________________________________________
5_____________________________________________________
6_____________________________________________________
7_____________________________________________________

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EXERCÍCIOS
PRÁTICOS

1) Invente seus próprios exercícios.Utilizando os seguintes sons:

Use a sua criatividade!!!! Escreva em uma folha à parte.

2) Invente marcações rítmicas utilizando duas alturas diferentes Ex:

sol sol sol

______________________________________________________________
do do do do do do

3) Cante as melodias abaixo e sinta a pulsação. Indique as prováveis Unidades Métricas.


Você irá perceber que uma mesma melodia pode ser cantada com diferentes unidades
métricas:

Parabéns pra você____________________


Asa Branca__________________________
Atirei o pau no gato___________________
Ciranda cirandinha___________________
Garota de Ipanema___________________

4) Pesquise no repertório musical de sua preferência as diferentes unidades métricas


utilizadas. Anote em uma folha a parte.

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4.2 Compassos
Você percebeu nos exercícios anteriores que as músicas têm unidades
métricas diferentes. Assim, dependendo do pulso, da métrica e do ritmo,
teremos diferentes fórmulas de compasso. Compasso é a divisão de um
trecho musical em séries regulares de tempos. Os compassos são separados
por barras verticais. A barra dupla indica final de seção, trecho ou final da
música. Observe os seguintes padrões:

(F= Forte f = fraco F = meio forte)

É importante destacar que estas fórmulas não são fixas. O compositor


pode alterar a acentuação da sua música quando necessário.
Observe nas partituras acima que logo após a clave há dois números.
Estes dois números sobrepostos são denominados fórmula de compasso. O
número superior indicará a Unidade Métrica , ou seja , o nº de tempos do
compasso, e o número inferior indicará a Unidade de Tempo (UT) , ou seja a
figura que preenche cada tempo do compasso. A Unidade de Compasso(UC)
é o valor que preenche um compasso inteiro.

4.3 Valores
Você provavelmente deve ter percebido também que existem sons
longos e curtos, junto com trechos de silêncio. Na partitura musical esses
valores são representados por diferentes figuras de som e de silêncio
(pausa).Observe

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QUADRO DE VALORES

Nº Figura Nome Pausa Nome


Semibreve Pausa de Semibreve
(abaixo da 4ª. linha)
1
Pausa de Mínima
Mínima (acima da 3ª. linha)
2
Pausa de Semínima
4 Semínima
Pausa de Colcheia
8
Colcheia
Pausa de Semicolcheia
16
Semicolcheia
32 Pausa de Fusa
Fusa
64 Pausa de Semifusa
Semifusa

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4.4 Ligaduras

Ligadura é uma linha curva grafada sob ou sobre as figuras. A ligadura


une as cabeças de notas e não as hastes. Observe:

certo errado

Ligadura de prolongamento é colocada entre sons de mesma altura, e deve-se articular o


primeiro e prolongar os demais, somando-lhes a duração.

Ligadura de portamento ou expressão é colocada em figuras de alturas diferentes, para que


sejam executadas de lorma ligada, sem interrupção.

Ligadura de frase indica os limites da frase musical

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4.5 Pontos: Aumento e Diminuição

Ponto de Aumento: Ponto colocado à direita da figura ou pausa, que aumenta metade de
sua duração.

Os pontos são colocados no espaço em que está a figura, ou no espaço seguinte, para as
figuras grafadas nas linhas. Observe

Ponto de diminuição: Sinal colocado na cabeça da nota e diminui seu valor pela metade,
aproximadamente. A palavra sataccato – destacado – indica que devem ser articulados de
forma separada e seca.

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4.6 –Regras básicas de grafia musical – parte II

haste:

A haste da nota é vertical

certo errado

A haste se escreve para cima e à direita da cabeça ou


para baixo e à esquerda

certo errado

O comprimento da haste é, aproximadamente, o dobro do da cabeça

certo errado

Direção da haste:

a) na 3ª linha – para baixo ou para cima:

b) subindo da 3ª linha – para baixo:

c) descendo da 3ª linha – para cima

* Na 3ª linha, a direção da haste acompanha, preferivelmente, a das hastes


vizinhas.

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bandeirola:

A bandeirola é voltada SEMPRE para a direita, pode ser ondulada ou reta

Quando se sucedem notas com número igual de bandeirolas, estas são


substituídas por um ou mais traços que unem as hastes

A direção do traço obedece às seguintes regras:

1ª quando as notas tem a mesma altura, o traço é horizontal.

2ª quando as notas têm alturas diferentes, o traço segue a direção geral das
notas

3ª quando as hastes das notas separadas seguem direções contrárias, ao se


unirem as bandeirolas, predomina a direção da haste da nota mais afastada do
centro do pentagrama.

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pausa:

A pausa de semibreve é escrita sob a 4ª linha; a de mínima sobre a 3ª

As demais pausas devem centralizar-se no pentagrama. Nas de colcheia,


semicolcheia, fusa e semifusa, o traço curvo superior situa-se no 3ª espaço.

Quando a pausa é de um compasso inteiro, escreve-se pausa de semibreve,


qualquer que seja a formula de compasso.

barra de compasso:

A barra de compasso deve enquadrar-se no pentagrama:

certo errado

A barra dupla separa seções da música

Uma barra dupla, com a segunda mais grossa, mostra o fim da música.

Observações:
 Não se usa barra de compasso antes da clave na música escrita
 Não se interrompe um compasso no fim do pentagrama para continuá-lo no
pentagrama seguinte

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EXERCÍCIOS TEÓRICOS

1- Complete o que está faltando:

Nº Figura Nome Pausa Nome


1 Semibreve Pausa de Semibreve

Mínima
1/2

Semínima

1/8
Colcheia
Pausa de Semicolcheia

1/32 Pausa de Fusa


Fusa

1/64 Pausa de Semifusa


Semifusa

2- Desenhe o que se pede:

3 mínimas e 1 semibreve

4 semínimas e 1 mínima

2 semibreves e 2 semínimas

1 pausa de semibreve e 4 semínimas

4 mínimas e 2 pausas de semínima

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3-Complete corretamente

A____________é metade da

A____________é o dobro da

A____________é a metade da

A____________é o dobro da

A____________é a metade da

A____________é é o dobro

A____________é metade da

4- Marque a pulsação, indique a UT e UC e separe os compassos:

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5 - Transcreva os exemplos abaixo para os compassos propostos:

6- Coloque as barras de compasso no exercício abaixo :

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7 – Copie a partitura abaixo observando as regras de grafia musical :

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8 – Invente/ pesquise uma partitura e escreva abaixo observando as regras
de grafia musical :

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9 – Copie no seu caderno a partitura abaixo observando as regras de grafia
musical :

Sugestões:

1- enumere os compassos da partitura abaixo, bem como no seu caderno;


2- confira sempre se não pulou nenhum compasso;
3- observe as cabeças de notas, hastes, bandeirolas, pontos de aumento
conforme as regras de grafia musical;
4- lembre que se não couber todas as notas de um compasso na mesma
linha, você não pode completá-lo na linha seguinte, transfira todo o
compasso para o próximo sistema;
5- não esqueça de copiar a clave em todas as linhas
6- a fórmula de compasso, se não houver mudança, deve ser escrita
somente no começo da peça.

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PESQUISA

1- Pesquise na discoteca da escola, em casa ou com amigos os seguintes


estilos musicais e indique quais são os padrões métricos básicos de cada
um. É importante que você ouça diversos exemplos, perceba as variações
e informe a métrica predominante. Em caso de dúvida mostre o exemplo
para o seu professor.

Samba_________________________________________________________
Pagode________________________________________________________
Rock__________________________________________________________
Forró__________________________________________________________
Baião _________________________________________________________
Xote__________________________________________________________
Jazz __________________________________________________________
Blues__________________________________________________________
Bossa Nova_____________________________________________________
Chorinho_______________________________________________________
Frevo _________________________________________________________
Maracatu ______________________________________________________
Tango ________________________________________________________
Valsa _________________________________________________________
Reggae________________________________________________________
Funk__________________________________________________________
Pop___________________________________________________________

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5– TIMBRE

CD1/Faixa 4

O timbre, resultado de características de produção do som e de


construção dos instrumentos, é a propriedade que nos permite diferenciar os
sons dos diversos instrumentos.

Escute alguns exemplos na faixa 4 e tente identificar se os instrumentos


que você ouve são batidos ou percutidos, soprados, pinçados, friccionados, ou
eletrificados.

1_____________________________________________________
2_____________________________________________________
3_____________________________________________________
4_____________________________________________________
5_____________________________________________________

5.1 ORGANOLOGIA

É o estudo musical que se ocupa dos instrumentos musicais, sua


classificação, construção, modo de execução e história.
Os musicólogos Hornbostel e Sachs propuseram em 1914 uma classificação
instrumental, que foi aceita universalmente por músicos e musicólogos,
chamada HS.

Esta classificação inicialmente dividiu os instrumentos em 4 categorias:

*Aerofones – (do grego aer, ar) São instrumentos que se utilizam de uma
coluna de ar para produção do som. Ex.: flauta, saxofone, trompa, voz, órgão
de tubos,...

*Cordofones – (do grego chordae, corda) São instrumentos que utilizam


cordas esticadas para produção do som. Ex: violino, harpa, piano, violão,...

*Membranofones – São instrumentos que utilizam uma membrana esticada


para produção do som. Ex.: tambores, tímpano, caixa clara,...

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*Idiofones – (do grego ídios, próprio) São instrumentos que produzem sons ou ruídos por
sua própria oscilação, e não por vibrações de uma membrana, corda ou coluna de ar. Na
prática, os idiofones pertencem ao grupo da percussão. Ex.: xilofone, metalofone, gongo,
sino, triângulo, pratos, castanholas, reco-reco...

Mais tarde, com o advento da música eletrônica e eletroacústica, adicionou-se uma quinta
categoria:
*Electrofones – São os instrumentos eletricamente amplificados, como a guitarra elétrica,
e os instrumentos de construção nova, como os sintetizadores.

AEROFONES:

Madeiras: (aerofones)

*Flauta – instrumento de sopro, da família das madeiras, que tem sua origem nos antigos
pífaros. Na orquestra, usa-se a flauta transversal, sem palheta, nem bocal. Sua antiga
construção era em madeira, e atualmente é feita em metal.

*Flautim – tubo mais fino do que a flauta transversal, e possui metade de seu
comprimento. Tem as mesmas características quanto a forma e técnica.

*Oboé - instrumento de madeira, com palheta1dupla, tocado verticalmente, de origem


oriental.

*Corne Inglês – mesma origem do oboé, também com palheta dupla, afinado uma quinta
abaixo dele, instrumento transpositor (Fá maior).

1
Palheta – lingüeta de madeira, metal,....

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*Clarineta – (transpositor) – mais recente do que os anteriores, entra oficialmente para a
composição musical no séc. XVIII. Madeira, com palheta simples.

*Saxofone – Instrumento de sopro da família das madeiras, com palheta simples, inventado
por Adolphe Sax na década de 1840. Sua embocadura é do tipo da clarineta e o tubo cônico
é semelhante ao do oboé.

*Fagote – madeira, com palheta dupla. Instrumento mais grave das madeiras, com exceção
do Contra-Fagote.

*Contra-Fagote – uma oitava mais grave do que o fagote, e mais recente do que ele.

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Metais: (aerofones)

*Trompa- instrumento de sopro feito em metal, com embocadura


cônica, terminando numa campana muito aberta. No início eram construídos com chifre de
boi, por isso, em várias línguas continua sendo denominado de “corno”.

*Trompete- instrumento de sopro feito em metal, com válvulas também chamadas pistons,
que diminuem ou ampliam o comprimento do tudo. Mais agudo dos instrumentos de metal.

*Trombone- instrumento de sopro feito em metal, que divide-se em dois tipos- com
válvulas ou com vara. Na orquestra sinfônica usa-se apenas trombone de vara.

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*Tuba- instrumento de sopro feito em metal e provido de pistons; mais grave e mais
recente desta família aparecendo no século XIX.

VOZ HUMANA – Os sons são produzidos pela voz humana quando o ar proveniente dos
pulmões atravessa a laringe e causa a vibração das cordas vocais, tendo como apoio para a
coluna de ar, o “diafragma”, e como câmara de ressonância, o peito e a cabeça. As vozes
masculinas situam-se em 3 categorias principais: baixo, barítono e tenor, e as femininas:
contralto, mezzo-soprano e soprano, com subdivisões timbrísticas. A voz humana comum
possui uma extensão aproximada de 2 oitavas, sendo a altura de som da voz masculina uma
oitava abaixo da feminina. Na música coral a divisão habitual se dá em 4 naipes: soprano,
contralto, tenor e baixo.

CORDOFONES

*Violino – instrumento mais agudo desta família. Possui quatro


cordas afinadas em quintas. O som é produzido, em geral, pela
fricção da crina do arco nas cordas. Existem outras maneiras de
produção de som, como bater o arco nas cordas, beliscar as cordas
(pizzicato), friccionar as cordas com a madeira do arco, etc

*Viola – possui características e técnica


idênticas ao violino, e sua tessitura é uma
quinta mais grave que ele.

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Violoncelo – sua técnica e características são semelhantes ao violino e
viola, mas devido ao seu tamanho toca-se apoiado no chão. É uma
oitava mais grave que a viola.

*Contrabaixo – é o instrumento mais grave desta família. Possui


quatro ou cinco cordas afinadas em quartas.

Piano – Instrumento de teclado que se


distingue pelo fato de suas cordas serem
percutidas por martelos.

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IDIOFONES E MEMBRANOFONES
A família da percussão pode ser subdividida de várias formas:

1 – De acordo com o resultado sonoro:

*Instrumentos de sons (altura) determinados: tímpanos, xilofone, metalofone, celesta,


campanas, glockenspiel,...

Glockenspiel
el

Marimba
Campana
s

Tímpanos

Xilofone Vibrafone

*Instrumentos de sons indeterminados: caixa clara, tambores, triângulo, Woodblock, prato,


gongo,...

2 – De acordo com o material de que são feitos:

*Instrumentos de membrana elástica – o som resulta de batidas em uma membrana


esticada: tímpanos, caixa clara, tambores,...

*Instrumentos de corpos duros sonoros – o som resulta de batidas em madeira ou metal:


xilofone, metalofone, celesta, campanas, triângulo, prato, gongo,...

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ELETROFONES

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EXERCÍCIOS TEÓRICOS

1- Faça uma pesquisa em livros na biblioteca, na internet, cd’s, fitas, vídeos e complete as lacunas abaixo:

Aerofones Cordofones Idiofones Membranofones Eletrofones

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2- Relacione a primeira coluna com a segunda:

( 1 ) aerofone
( 2 ) cordofone
( 3 ) idiofone
( 4 ) membranofone
( 5 ) eletrofone

( ) violino
( ) piano
( ) cravo
( ) alaúde
( ) violão 7 cordas
( ) Tímpano
( ) harpa
( ) baixo elétrico
( ) viola da gamba
( ) flauta doce
( ) trompete
( ) pandeiro
( ) tuba
( ) bandolim
( ) fagote
( ) saxofone
( ) oboé
( ) caixa
( ) tuba
( ) violoncelo
( ) guitarra
( ) trompa
( ) reco-reco
( ) gaita
( ) contrabaixo
( ) bombardino
( ) triângulo

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6- Intensidade

A intensidade do som é resultado da força aplicada na fonte sonora. Quanto


maior a força, maior a intensidade. Sua medida é o volume e graduamos de fraco
a forte.

CD/1Faixa 5

6.1 - Sinais de Dinâmica


Dinâmica é a arte de graduar a intensidade sonora na execução musical. As
graduações de intensidade são indicadas por abreviaturas de termos italianos e por sinais
específicos.
Observe

6.2 Andamento

É indicação da velocidade da execução de um trecho musical. É colocado no início,


em termos italianos, ou sinais metronômicos, ou ambos.

O metrônomo é um aparelho que serve para determinar o andamento, marcando


regularmente a duração dos pulsos.

Ex: q = 100
Significa que o metrônomo vai bater 100 semínimas por minuto. Johann Nepomuk Maezel
patenteou o metrônomo em 1816.
(Metron = medida, nomos = lei, regra)

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Os andamentos são divididos em três grupos:

Lentos (40-72) Grave (40)


Largo (44-48)
Lento (50-54)
Adagio (54-58)
Larghetto (60-63)
Médios (72 –120) Andante (63 – 72)
Andantino (69-80)
Moderato (88-92)
Allegretto (104-108)
Animato (120)
Rápidos (120-208) Allegro (132)
Vivace (160)
Presto (184)
Prestísimo (208)

Termos que indicam mudança de andamento:

accel.- accelerando
allarg. - allargando
rall. – rallentando (afrouxando)
rit. – ritardando (atrasando)
meno mosso. – menos movimentado
più mosso- mais movimentado
a tempo – retornar ao andamento original

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EXERCÍCIOS TEÓRICOS

1- Observe a partitura abaixo e indique os sinais de dinâmica:

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Revisão Geral

EXERCÍCIOS TEÓRICOS

1). Grafe no pentagrama abaixo a escala de DoM ascendente e descendente:

2) Escreva o nome das notas nas claves de sol e fá:

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3) Complete corretamente:

3.1 A_______é a metade da

3.2 A________é o dobro da

3.3 A________é o dobro da


3.4 A________é a metade da

4) Divida os compassos corretamente

5) Marque a pulsação, escreva a fórmula do compasso. Indique a Unidade de Tempo (U.T)


e Unidade de Compasso(U.C)

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6) Complete os compassos abaixo se necessário. Indique a Unidade de Tempo (U.T) e
Unidade de Compasso(U.C)

7) Relacione a primeira coluna com a segunda:

(1) idiofones ( )piano


(2) aerofones ( )teclado
(3) membranofones ( )canto
(4) cordofones ( )guitarra
(5) electrofones ( )violino, viola, violoncelo, contrabaixo
( )violão, viola caipira, bandolim, cavaquinho
( ) pandeiro, tímpano, tambor, caixa
( )trombone, saxofone, flauta transversal
( ) reco-reco, triângulo, chocalho

8) Conforme as características básicas dos parâmetros sonoros, assinale V (verdadeiro) ou


F (falso).

( ) Quanto maior a freqüência, mais agudo será o som original;


( ) Notas representam durações; figuras representam alturas;
( ) É o timbre que representa a diferença de sonoridade entre os instrumentos;
( ) Os quatro parâmetros básicos do som são: altura, duração, intensidade
e timbre.
( ) A duração das notas está relacionada a divisão do som no tempo e no
espaço.
( ) Quanto mais grave é o som, maior é a sua freqüência.
( ) O tamanho dos instrumentos acústicos não tem nenhuma relação com o
o seu timbre.

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EXERCÍCIOS DE
PERCEPÇÃO

1) Observe a melodia abaixo. Tente solfejá-la. Responda as questões abaixo:

2.1 - Qual é a escala utilizada na peça?______________________________

2.2 - Qual é a métrica?________________________________________

2.3 - Qual é unidade de tempo?__________________________________

2.4 - E a unidade de compasso?__________________________________

2.5 - Qual o nome da figura de maior duração utilizada na melodia_______

2.6 - Qual o nome da menor figura_______________________________

2.7 - Quais sinais de dinâmica são utilizados________________________

2.8. Encontre os semitons e marque na partitura com (st)

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3- Utilizando todo o conteúdo da Unidade I componha pequenas melodias, toque em
seu instrumento ou solfeje e posteriormente, escreva no pentagrama. Se necessário
utilize uma folha a parte.

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UNIDADE
UNIDADE IIII
Textura, Notação Musical, História da Música Ocidental

7– TEXTURA

CD1/ Faixa 7

A textura musical é a forma como as partes se relacionam. Pode ser


monofônica (todas as partes fazem a mesma coisa); polifônica (as partes
tocam coisas diferentes); ou homofônica (uma parte faz a melodia e as outras
o acompanhamento).

8– Aprofundando o conhecimento da notação musical

8.1 Clave de dó (3ª linha)

Observe a mesma escala de Dó Maior escrita nas três claves:

dó3 ré3 mi3 fá3 sol3 lá3 si3 dó4

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8.2 Linhas e espaços suplementares
Como você deve ter notado, no exemplo anterior, algumas notas encontram-se fora do
pentagrama. Por isso elas são consideradas como linhas e espaços suplementares.

Linhas e espaços suplementares superiores

Linhas e espaços suplementares inferiores

8.3 Intervalos

Intervalos são relações entre as alturas.

Como você observou existe diferença na distância entre as notas.

Esta distância entre os sons é chamada de intervalo.

Na música ocidental, o menor intervalo entre dois sons é conhecido como semitom (st).
Tom (t) é a soma de dois semitons.

Sendo assim, observe a distribuição de tons e semitons na escala maior

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8.4 Sinais de repetição:

Indicam a repetição de um trecho musical, e servem como abreviatura


na partitura.
O Ritornello – barra dupla com dois pontos (sendo a segunda barra
mais grossa que a primeira), indica a repetição daquele trecho musical.

A casa de 1ª e casa de 2ª indica um retorno a um determinado trecho musical


e posterior salto da primeira casa para a segunda.

8.5 – Semitom, Tom, Alterações

SEMITOM ou MEIO TOM é o menor intervalo adotado entre duas notas na


música ocidental (no sistema temperado). Abrevia-se ‘st’ ou ‘mt’
(BOHUMIL, 1996).

TOM é a soma de dois semitons. Abrevia-se ‘t’.

Em uma escala temperada há doze semitons iguais, observe:

Além das notas que você já conhece:

há outras notas com o mesmo nome (do, re, mi...) que vêm acompanhadas de
ALTERAÇÕES

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ALTERAÇÃO ou ACIDENTE é o sinal que, colocado diante da nota
modifica sua entoação:

Alterações ascendentes:

SUSTENIDO – eleva a altura da nota natural um semitom (ou meio tom)


DOBRADO SUSTENIDO – eleva a nota natural dois semitons

Alterações descendentes:

BEMOL abaixa a nota natural um semitom (ou meio tom)


DOBRADO BEMOL – abaixa a nota natural dois semitons

Alteração variável:
BEQUADRO- anula o efeito dos demais acidentes, tornando a nota
natural. Dependendo do acidente anterior, o bequadro pode elevar ou abaixar
a nota

OBS: Os acidentes devem ser escritos com muita precisão, sempre na mesma
linha ou no mesmo espaço da cabeça da nota (BOHUMIL, 1996)

8.6 – Regras básicas de grafia musical – parte 3

Pentagrama e as linhas suplementares

As linhas do pentagrama e as linhas suplementares são eqüidistantes. O


espaço entre as linhas suplementares é igual ao que existe entre as linhas do
pentagrama.

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A linha suplementar é um pouco maior do que a cabeça da nota

Ligadura e ponto de aumento

A ligadura une as cabeças das notas, não as hastes

certo errado

Quanto a nota pontuada está num espaço do pentagrama, o ponto é escrito


nesse espaço. Quando a nota pontuada está numa linha, o ponto é escrito no
espaço acima:

Obs: Em qualquer pausa pontuada, o ponto é escrito no 3º espaço

Ponto de diminuição

O ponto de diminuição é escrito junto à cabeça da nota

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EXERCÍCIOS TEÓRICOS

1- Escreva o nome das notas nas claves de Dó na 3ª linha:

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2- Escreva o nome das notas observe as notas suplementares:

3- Transcreva a melodia abaixo para as claves pedidas (observe as regras de


grafia musical!):

1)

2)

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4) Faça a correspondência:

5) Complete os compassos corretamente:

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6) Transcreva o exemplo abaixo para o compasso proposto:

7) Marque a pulsação, escreva a fórmula do compasso. Indique a Unidade de


Tempo (U.T) e Unidade de Compasso(U.C)

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8- Responda as questões abaixo relacionadas aos aspectos analíticos da
peça:

a) Qual é a escala utilizada na peça?____________________________________

b) Qual é a métrica?_____________________________________________

c) Qual é unidade de tempo?______________________________________

d) E a unidade de compasso?_____________________________________

e) Qual o nome da figura de maior duração utilizada?_________________

f) Qual é o nome da menor figura? ________________________________

g) Quais sinais de dinâmica são utilizados?_________________________

h) Observando as frases na peça acima, indique as ligaduras de frase presentes na peça.


(ex: 1ªfrase- compasso 1-3) _____________________________________________________

i) Qual é um outro tipo de ligadura existente na peça? Dê um exemplo indicando o compasso e os


tempos. _____________________________________________________

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9- História da Música
CD1/ Faixa 8

9.1 – Períodos

IDADE MÉDIA RENASCENÇA BARROCO


480 - 1450 1450 - 1600 1600 - 1750

Música essencialmente Maior interesse dos pela


Músicas instrumentais e de
vocal, cantada em coro música profana e pela
textura homofônica adquirem
nas Igrejas. Sem ritmo, composição para
tanta importância quanto às
baseava-se na instrumentos. Época de
composições vocais e
acentuação das palavras desenvolvimento da polifonia
polifônicas
do texto e da harmonia

Johan Sebastian Bach Ludwig van Beethoven

CLASSICISMO ROMANTISMO SÉCULO XX


1750-1810 1810-1910 1910-2000

Música aberta à
Música de forma clara e A música se libera das diversidade de
desenho balanceado, estruturas formais e se torna tendências, a novos
buscando leveza e a expressão da emoção do princípios fundamentais
agradabilidade homem e a extraordinários
meios de difusão

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EXERCÍCIOS TEÓRICOS

1- Relacione corretamente as colunas:

( 1 ) Música Medieval ( ) Desenvolvendo-se em um período de


aproximadamente 60 anos, teve Haydn e Mozart como
seus maiores expoentes.

( 2 ) Período Romântico ( ) Começam-se a formar as bases do que hoje


chamamos de Sistema Tonal. O surgimento do
Oratório e da Ópera e a morte de Johan Sebastian Bach
marcam seu início e fim.

( 3 ) Música Barroca ( ) Período de grande evolução cultural e tecnológica.


A busca de novos sons e a aproximação com outras
culturas deram impulso à criação musical. O
nacionalismo cultivado por alguns compositores
aproximou a música erudita da música folclórica.

( 4 ) Música Renascentista ( ) Neste período, a música desenvolve-se dentro da


Igreja e tem nas palavras o seu ponto de referência,
cantadas por coros de vozes, sem instrumentos

( 5 ) Música Clássica ( ) Período de intensa produção musical, oferecendo-


nos um grande número de compositores que faziam
música para expressar seus sentimentos. Essa ênfase na
expressividade em detrimento da forma, que abriu a
inspiração dos compositores para temas das mais
diversas áreas, juntamente com o desenvolvimento da
orquestra, são suas maiores características.

( 6 ) Música do século XX ( ) Em meio a um interesse social voltado para o


saber e para a cultura, os compositores deste período
dirigem seus olhares em diração à música profana e à
composição de peças para instrumento. A polifonia
coral é o apogeu do desenvolvimento da música da
Igreja, no período.

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2) Faça um breve esquema de cada período da história da música Ocidental. Indique datas aproximadas, características
principais compositores e outros itens que você achar relevante.

Idade Média Renascença Barroco Clássico Romântico Século XX

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Discografia
CEP-EMB - Coordenação de Matérias Teóricas
Projeto Pedagógico em Percepção Musical – PPPEM
Prof. Marcos Bassul e Prof. Simone Lacorte

CD 1 - TRILHAS E EXEMPLOS MUSICAIS

ACÚSTICA

1. Som... pulsação
2. Maurice Ravel: Bolero
3. Tambores Áfricanos
4. Odete e Jaime Ernest Dias
5. Arnold Schoenberg: Pierrot Llunaire
6. Penny Lane (Beatles)

2. Som...Propagação
7. Giovanni Legrenzi : Trio Sonata La Responsa
8. Paul Horn : Mantra Meditation
9. Tambores
10. Beethoven : Clair de Lune
11. Franz Schubert : Lied Gretchen am Spinnrade Elly Ameling
12. Egberto Gismonte: Palhaço
13. Jean Ferris : Sioux Flute
14. Andreas Vollenweider : Caverna Mágica

3. Som… musical…ruído…altura

15. Milton Babbitt: Essembles for Synthesizer

4. Timbre

16. Rick Wakeman : Viagem ao Centro da Terra


17. Carrapa do Cavaquinho : Sribakstaxtakibiobiobiô
18. Mozart : Concerto para Clarineta em La maior
19. Cláudia Cimbleris : Dududeana
20. Luis Cláudio e Richard : Feeling (solo Engels Spiritus)
21. Verdi : La Traviata

5. Intensidade

22. Richard Strauss : Also Sprach Zarathustra


23. Cris Michell : Dolphin Love
24. Giovanni Legrenzi : Trio Sonata La Responsa

RITMO

6. Unidade Métrica
25. T. Jobim e N. Mendonça: Samba de Uma Nota Sói (João Gilberto)
26. Bela Bartók : Music for Strings, Percussion and Celesta – third mov.
27. Pauliho da Viola : Guardei Minha Viola
28. Chico Buarque de Holanda : Valsinha
29. Luciano Gomes : Swing da Cor
30. Mendelson : Marcha Nupcial
31. Tchaikovsky: Valsa de O Lago dos Cisnes
32. Earth, Wind and Fire : Got To Get Into My Life
33. Jorge Ben Jor : A Banda do Zé Pretinho
34. Hermeto Pascoal : Chorinho
35. Peuls da região de Kouande (norte do Daomé) ; Canto de Flagelação (Extraído de Miguel Wisnick – O
Som e o Sentido)

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TEXTURA

7. Combinando Vozes

36. Noel Rosa : Três Apitos


37. Hino:Te Lucis Ante Terminum. Versículo Custo di nos
38. Antífona : Ante sex dies
39. Hydn : Sinfonia 103 – O Rufar dos Tambores
40. Maogami Quarteto de Violões : Milonga Sentimental (Simone)
41. Beethoven : Simfonia n° 3 – 3º mov
42. Herman Hupfeld: As Time Goes By (Ella Fitzgerald)
43. Pixinguinha : Carinhoso
44. Legião Urbana : Pais e Filhos
45. Amália Rodrigues e Carlos Gonçalves : Lágrima (Dulce Pontes)
46. Red Hot Chilli Pappers ; Rock Fornication

HISTÓRIA

8. Música Elementar

47. Cláudia Cimbleris : Sarkis – 1º movimento


48. Tambores Africanos
49. Steve Reich : Violin Phase

9. Música Medieval e Renascentista

50. Epitaph of Seikilos (De Organographia)


51. Antífona: Ante Sex Days
52. Congadean catholici Magister Albertus : Benedicamus Domino Trope
53. Istampita Parlamento
54. Pierre Attaingnant : Danseries a 4 Parties
55. Giovanni da Palestrina : Pape Marcellus Mass

10. Música Barroca e Música Clássica

56. George Frideric Handel : Oratório Giulio Cesare


57. Antonio Vivaldi.: Concerto for Violin, op 9, nº 2. 2º mov
58. Johan Sebastian Bach : Mass in B minor
59. Haydn - Cello Concerto in D. Adagio
60. Beethoven : Sinfonia nº 3 em Mi bemol maior

11. Música Romântica

61. Robert Schumann: Lieder from Dichterliebe


62. Fréderic Chopin: Noturne in E flat Major
63. Gustav Mahler: Kindertotenlieder
64. Richard Strauss: Don Quixote

12. Música do Século XX

65. Debussy – Trois Noturnes


66. Ravi Shankar e André Previn – Raga Kamaji
67. John Cage - The Perilous Nigth
68. Charles Ives – They are There
69. 93-D - March of the Murries
70. Vários – Soundscape de Brasília
71. Gershwin - Summertime (Louis Armstrong And Ella Fitzgerald

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Bibliografia

BENNET, Roy Instrumentos da Orquestra, Rio de Janeiro, Zahar, 1988


.............................Uma Breve História da Música 3ª. ed. Ed. Jorge Zahar, 1988.
BERNARDES, Virginia. A percepção musical sob a ótica da linguagem. Revista ABEM, Porto
Alegre, n. 6, p. 73-85, set. 2001
CAMPOS, Denise Álvares. La percepción musical en escolares: relaciones con la psicología cognitivo-
evolutiva y la pedagogía musical. Madrid, 1998. 265 f. Tese (Doutorado em História e Ciências da Música)
– Universidad Autônoma de Madrid, Madrid, 1998.
CARPEAUX, Otto M. Uma nova história da música, Rio de Janeiro, Technoprint, 1989
CORRÊA, Sérgio Vasconcelos. Introdução à harmonia. Ed. Ricordi, 1975
DEYRIES, B., LEMERY, D., SADLER, M. História da música em quadrinhos. Ed. Martins Fontes, 1987
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