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Ficha Técnica
Título do Livro:
RITMO: LEITURA, PERCEPÇÃO E EXECUÇÃO
Autores:
Álvaro Fusco e Gabriel Miguez
Capa:
Estella Saraiva Longa e Álvaro Fusco
Realização:
Opus 3 | Ensino Musical
opus3ensinomusical.com.br
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Opus 3 | Ensino Musical – Ritmo: Leitura, Percepção e Execução
Sumário
Apresentação............................................................................................................................... 4
Como Usar Este Livro ................................................................................................................ 5
Clichês Rítmicos .................................................................................................................. 5
Figuras de Som e Pausas ........................................................................................................... 6
Acidentes e Sinais de Alteração ............................................................................................... 9
Compasso .................................................................................................................................. 11
Contratempo ............................................................................................................................. 16
Ritmos Iniciais........................................................................................................................... 17
Símbolos da Notação Musical ................................................................................................ 18
Andamento (Agógica) ............................................................................................................. 22
Compasso Simples ................................................................................................................... 25
Parte #1: Semibreve, Mínima e Semínima .................................................................... 26
Parte #2: Colcheias ........................................................................................................... 31
Parte #3: Semicolcheias .................................................................................................... 38
Compasso Composto ............................................................................................................... 53
Parte #4: Semibreve, Mínima e Semínima .................................................................... 55
Parte #5: Colcheias ........................................................................................................... 58
Parte #6: Semicolcheias .................................................................................................... 64
Quiálteras .................................................................................................................................. 85
Parte #7: Tercinas.............................................................................................................. 90
Compassos Alternados ............................................................................................................ 93
Parte #8: Compassos 5/4 e 7/4....................................................................................... 95
Para Não Concluir... ................................................................................................................. 99
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Álvaro Fusco e Gabriel Miguez
Apresentação
Ritmo é movimento.
Se você tem o sangue pulsando nas suas veias, você tem algum ritmo dentro de você.
Ao seguir precisamente as orientações deste livro, você estará cada vez mais imerso no
maravilhoso universo do ritmo, plenamente consciente de todo o contraste entre as notas
e pausas; tempos e contratempos.
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Opus 3 | Ensino Musical – Ritmo: Leitura, Percepção e Execução
• Não tenha pressa. Escolha uma velocidade lenta e confortável para começar cada
exercício. Só acelere quando o exercício estiver sendo realizado com bastante
tranquilidade;
Clichês Rítmicos
Ao ler um texto, nós não lemos letra por letra, certo?
Quando visualizamos a palavra “música” por exemplo, não lemos uma letra de cada
vez:
M–Ú–S–I–C–A
Ao visualizar uma partitura, não devemos ler uma nota de cada vez.
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Álvaro Fusco e Gabriel Miguez
Quando a figura está localizada na parte inferior da pauta (até a terceira linha), sua haste
é posicionada para cima. Já quando a figura está localizada na parte superior da pauta (a
partir da terceira linha), sua haste é posicionada para baixo.
Quando a figura está localizada na terceira linha, a haste pode ser posicionada para cima
ou para baixo.
“Em música existem sons longos e sons breves. Há também momentos quando se interrompe a
emissão do som: os silêncios. (...) A duração é a maior ou menor quantidade de um som. A relação
entre durações dos sons define o ritmo.”
Há figuras que representam a duração dos sons, assim como existem figuras que
representam a duração dos silêncios (pausas). As figuras que indicam a duração dos
sons também são chamadas de Valores Positivos, enquanto as que indicam a duração
das pausas são chamadas de Valores Negativos. Os valores indicam uma relação
proporcional entre cada figura.
Temos sete figuras de som e de pausas. Para cada figura de som existe uma Pausa
correspondente.
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As colcheias, semicolcheias, fusas e semifusas podem ser unidas pela Barra de Ligação.
Isto acontece quando há uma sucessão destas figuras de som no pentagrama. Veja a
seguir alguns exemplos:
É importante ter em mente qual é a relação proporcional entre cada uma das figuras de
som e de pausa.
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Álvaro Fusco e Gabriel Miguez
Podemos observar que a Semibreve é a figura que possui o maior valor de tempo em
relação às outras figuras. Ela corresponde à duas Mínimas.
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Fermata
Tem a função de indicar um prolongamento indefinido da nota. Neste caso, sua duração
ficará a critério do músico.
Ponto de Aumento
É um ponto colocado ao lado direito da nota, que faz com que a duração dela aumente
pela sua metade. Podemos tomar como exemplo uma semínima pontuada. Neste caso,
ela terá o valor de 1 tempo e meio, que é o resultado da soma do seu valor (1 tempo) com
a sua metade (½ tempo).
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Álvaro Fusco e Gabriel Miguez
Ponto de Diminuição
Legato
Traduzido para a língua portuguesa como ligado, indica que as notas devem ser tocadas
sucessivamente, sem interrupções entre elas, transmitindo a sensação de um som
contínuo.
Ligadura
É uma linha curva posicionada acima ou a seguir das notas que tem a função de indicar
o Legato.
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Compasso
Ao ouvir uma música, muitas vezes, mesmo que inconscientemente, marcamos o ritmo
dela ao bater os pés. Nesta marcação, as batidas ocorrem em intervalos regulares de
tempo. Ao agruparmos essas batidas em blocos iguais, temos o Compasso.
Sendo assim, por definição, compasso é a divisão da música em trechos menores, que se
repetem de forma padronizada.
A divisão dos compassos é feita através de uma linha vertical. Esta linha é chamada de
Barra de Compasso ou Travessão.
Tipos de Compasso
Para compreender como cada compasso se comporta na prática, precisamos estar atentos
ao significado de cada um dos seguintes elementos:
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Álvaro Fusco e Gabriel Miguez
Existem diversos tipos de compasso, que são definidos a partir do número de tempos
(batidas ou pulsações) que eles possuem.
Para identificarmos o tipo do compasso, devemos encontrar seu tempo forte e os tempos
fracos que se sucedem:
• Quando temos 1 tempo forte seguido de outro tempo fraco (totalizando dois
tempos) dizemos que o compasso é Binário;
• Quando temos 1 tempo forte seguido de 2 tempos fracos (totalizando três tempos)
dizemos que o compasso é Ternário;
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Compasso Binário
Possui 2 tempos, sendo o primeiro o tempo forte e o segundo, o tempo fraco. Ele pode
ser representado pelas frações:
O compasso binário 2/2 também pode ser representado pelo seguinte símbolo:
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Compasso Ternário
Possui 3 tempos, sendo o primeiro o tempo forte e o segundo e terceiro tempos fracos.
Ele pode ser representado pelas frações:
Para compreender o compasso ternário podemos tomar a valsa como um bom exemplo,
pois nela este tipo de compasso é bem característico. Também encontramos compassos
ternários na música popular. Sugerimos a música Kiss From a Rose, interpretada pelo
Seal, como exercício para identificar o compasso ternário.
Compasso Quaternário
Possui 4 tempos, sendo o primeiro o tempo forte, o segundo tempo fraco, o terceiro
tempo meio forte e o quarto tempo fraco. Ele pode ser representado pelas frações:
O compasso quaternário 4/4 também pode ser representado pelo seguinte símbolo:
O compasso quaternário é o mais comum nas músicas populares. Assim como os outros
ele pode ser encontrado em diversos estilos. Mas para treinarmos este tipo de compasso
o rock é um bom começo, pois trata-se de um ritmo de fácil identificação. Sugerimos a
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música Back in Black da banda AC/DC como exercício para identificar o compasso
quaternário.
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Contratempo
Cada tempo musical pode ser dividido em partes de tempo que se alternam entre partes
fortes e fracas. O contratempo acontece quando as notas são executadas nos tempos
fracos ou nas partes fracas dos tempos do compasso. Desta maneira, os tempos fortes ou
as partes fortes dos tempos serão preenchidas por pausas.
Obs.: Para facilitar na contagem dos tempos, podemos “chamar” os contratempos de “e”. Desta
maneira, em um compasso binário, por exemplo, contaremos os tempos e contratempos da
seguinte maneira: 1, e, 2, e, 1, e, 2, e, 1, e…
O mesmo raciocínio se estende para todos os outros tipos de compasso.
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Ritmos Iniciais
Nem sempre, o início de uma música (ou trecho musical) acontecerá no primeiro tempo
do compasso. Em muitos casos, a música poderá começar em um tempo fraco ou em
uma parte fraca do tempo. Sendo assim, existem 3 tipos de início para o ritmo musical:
Tético
Ocorre quando a música inicia no primeiro tempo do compasso (tempo forte):
Anacruse
Acontece quando o primeiro compasso não é totalmente preenchido. As pausas não são
utilizadas antes da anacruse:
Acéfalo
Existe quando o início se dá em um tempo fraco ou em uma parte fraca de tempo. Neste
caso, o primeiro compasso se inicia com uma pausa. Para um ritmo ser considerado
acéfalo, suas primeiras notas devem ocupar mais da metade de um compasso binário ou
quaternário, ou mais de dois terços de um compasso ternário:
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Álvaro Fusco e Gabriel Miguez
Sinais de repetição
Os sinais de repetição têm a função de indicar trechos da música que se repetem para
evitar a repetição da grafia de notas e compassos. Dentro os sinais de repetição, temos:
Símile
• Utilizada para indicar que o mesmo compasso se repete por uma ou mais vezes.
Veja o exemplo:
Veja o exemplo:
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Ritornello
• Primeiro, ele irá aparecer apontado para o lado direito, indicando o início do trecho
que deve ser repetido.
• Depois, ele irá aparecer apontado para o lado esquerdo, indicando o final do trecho
que deve ser repetido.
Chaves de 1ª e 2ª vez
Em alguns casos nós temos um trecho musical que se repete, porém, a parte final do
trecho não termina da mesma maneira. Nesses casos utilizamos os sinais 1ª vez e 2ª vez
para indicar que a repetição do trecho musical irá ocorrer até o compasso anterior à
marcação da 1ª vez, pulando para o sinal onde está marcado 2ª vez.
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Álvaro Fusco e Gabriel Miguez
Da capo (D.C)
Quando o Da Capo (D.C) aparecer, significa que você deve voltar a tocar desde o início
da partitura.
Obs.: O sinal Fine determina o fim da música. Quando ele aparecer junto com o D.C, iremos
executar a repetição do trecho, e terminaremos a música no Fine.
Utiliza-se o Segno para indicar repetição de um trecho musical que não seja a partir do
início da música. No início da repetição, deverá aparecer o símbolo do Segno. O final do
trecho a ser repetido, deve ser indicado com o nome Dal Segno, ou sua abreviação, D.S.
Coda / Al Coda
Estes sinais são utilizados de forma combinada ao Dal Segno ou Da Capo. Eles aparecem
quando a música se repete a partir de um trecho, porém, ela não repete o trecho inteiro e
pula para uma outra parte com notações diferentes.
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Neste caso, o Segno vem indicado como D.S. al Coda e o Da Capo vem indicado como
D.C. al Coda.
Sendo assim, você deve iniciar a repetição a partir do sinal do Segno, continuar a tocar
até a primeira indicação da Coda, pular para a segunda Coda e seguir em diante.
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Álvaro Fusco e Gabriel Miguez
Andamento (Agógica)
A palavra agógica foi utilizada pela primeira vez em um contexto musical em alemão
(agogik) e tem origem no grego, com significado de ‘guia’, ou ‘condutor’.
Na música esse termo se refere ao andamento, ou seja, a velocidade em que uma peça
musical deve ser executada e às suas variações ao longo da peça. Essa velocidade é
medida em BPMs (Batidas por minuto). Geralmente esse andamento é indicado na
partitura acima da pauta, perto da armadura de clave e da fórmula de compasso.
O Andamento da música também pode vir indicado por uma figura rítmica seguida de
um sinal de igual e um número. Neste caso, a figura rítmica indica a U.T. do compasso e
o número indica a quantidade de Batidas por Minuto (BPM) da música.
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Temos também na notação musical, alguns termos que indicam uma alteração no
andamento durante a execução da música:
Obs.: Algumas destas indicações podem aparecer na pauta da forma abreviada como por exemplo,
accel. no lugar de accelerando.
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Álvaro Fusco e Gabriel Miguez
Compasso
Simples
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Compasso Simples
Os Compassos Simples são aqueles em que cada tempo do compasso corresponde a uma
figura de som divisível por 2:
Repare que na tabela a seguir que a U.T. (Unidade de Tempo) de cada compasso musical
simples é formada a partir da soma de duas figuras com valores iguais.
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Álvaro Fusco e Gabriel Miguez
Parte #1
Compasso Simples
Semibreve, Mínima e Semínima
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Álvaro Fusco e Gabriel Miguez
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Álvaro Fusco e Gabriel Miguez
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Opus 3 | Ensino Musical – Ritmo: Leitura, Percepção e Execução
Parte #2
Compasso Simples
Colcheias
Clichês trabalhados na Parte #2
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Álvaro Fusco e Gabriel Miguez
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Opus 3 | Ensino Musical – Ritmo: Leitura, Percepção e Execução
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Álvaro Fusco e Gabriel Miguez
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Opus 3 | Ensino Musical – Ritmo: Leitura, Percepção e Execução
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Álvaro Fusco e Gabriel Miguez
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Opus 3 | Ensino Musical – Ritmo: Leitura, Percepção e Execução
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Álvaro Fusco e Gabriel Miguez
Parte #3
Compasso Simples
Semicolcheias
Clichês trabalhados na Parte #3
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Opus 3 | Ensino Musical – Ritmo: Leitura, Percepção e Execução
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Álvaro Fusco e Gabriel Miguez
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Opus 3 | Ensino Musical – Ritmo: Leitura, Percepção e Execução
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Álvaro Fusco e Gabriel Miguez
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Opus 3 | Ensino Musical – Ritmo: Leitura, Percepção e Execução
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Álvaro Fusco e Gabriel Miguez
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Opus 3 | Ensino Musical – Ritmo: Leitura, Percepção e Execução
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Álvaro Fusco e Gabriel Miguez
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Álvaro Fusco e Gabriel Miguez
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Opus 3 | Ensino Musical – Ritmo: Leitura, Percepção e Execução
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Álvaro Fusco e Gabriel Miguez
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Álvaro Fusco e Gabriel Miguez
Compasso
Composto
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Compasso Composto
Nos Compassos Compostos, cada tempo do compasso corresponde a uma figura de som
divisível por 3:
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Álvaro Fusco e Gabriel Miguez
Sendo assim, nos Compassos Compostos a Unidade de Tempo é uma figura pontuada
divisível por 3:
Compassos Correspondentes
Cada compasso simples tem um compasso composto correspondente e vice-versa.
Vale lembrar que o compasso composto terá sua Unidade de Tempo (U.T) pontuada.
Neste caso, devemos dividir o numerador (U.T‟s) por 3 e o denominador (U.T) por 2.
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Parte #4
Compasso Composto
Semibreve, Mínima e Semínima
Clichês trabalhados na Parte #4
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Álvaro Fusco e Gabriel Miguez
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Álvaro Fusco e Gabriel Miguez
Parte #5
Compasso Composto
Colcheias
Clichês trabalhados na Parte #5
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Álvaro Fusco e Gabriel Miguez
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Álvaro Fusco e Gabriel Miguez
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Parte #6
Compasso Composto
Semicolcheias
Clichês trabalhados na Parte #6
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Álvaro Fusco e Gabriel Miguez
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Quiálteras
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Quiálteras
Uma quiáltera ocorre quando temos uma divisão irregular dentro de um ou mais tempos
do compasso.
Nos compassos simples, por exemplo, cada tempo pode ser subdividido em duas partes
iguais:
Consequentemente, cada uma dessas partes do tempo pode ser subdividida novamente
e assim por diante:
Desta forma, como você pôde conferir na imagem anterior, cada tempo do compasso
pode ser subdivido em 2, 4, 8, 16, 32 partes…
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Álvaro Fusco e Gabriel Miguez
Para facilitar seu entendimento, vamos aprender a seguir o tipo de quiáltera mais
recorrente na música: a Tercina.
Tercinas
Muita gente acha que tercina é a divisão de um tempo em 3 partes iguais.
Não podemos dizer que esta afirmação está equivocada, mas o universo das tercinas e
das quiálteras é bem maior do que isso.
Para representar a tercina, devemos colocar o número “3”, indicando que houve uma
quiáltera, ou seja, houve uma alteração na subdivisão natural do tempo.
É importante ter atenção sempre, pois existem algumas formas diferentes de fazer a
tercina.
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Opus 3 | Ensino Musical – Ritmo: Leitura, Percepção e Execução
Tercina de Colcheia
A tercina que você acabou de aprender é a tercina de colcheia, pois ela possui 3 colcheias
onde naturalmente caberiam duas.
Tercina de Semínima
Mas também podemos ter uma tercina de semínima, onde temos 3 semínimas onde
naturalmente caberiam 2.
Tercina de Semicolcheia
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Álvaro Fusco e Gabriel Miguez
Desta forma, teremos uma tercina de semicolcheia, pois novamente, vamos colocar 3
notas com a mesma duração onde naturalmente caberiam 2.
Ao tocar duas tercinas de semicolcheia, uma logo após a outra, teremos isso:
Esta situação geralmente causa certa confusão na cabeça das pessoas, pois este caso é
muito parecido com a Sextina.
Sextina
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Opus 3 | Ensino Musical – Ritmo: Leitura, Percepção e Execução
A diferença é realmente muito sutil, mas é importante prestar bastante atenção para a
sua execução estar de acordo com o que está escrito na partitura.
Outras Quiálteras
Neste livro vamos estudar as tercinas, porém é importante que você saiba que o universo
das quiálteras vai além das tercinas e sextinas.
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Parte #7
Quiálteras
Tercinas
Clichês trabalhados na Parte #7
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Compassos
Alternados
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Parte #8
Compassos Alternados
5/4 e 7/4
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Álvaro Fusco e Gabriel Miguez
Compassos Alternados
Como falamos anteriormente, cada um desses compassos é formado pela união de dois
tipos de compassos diferentes, certo?
Pois é…
É justamente neste ponto que a grande maioria dos músicos se perde na contagem.
Sendo assim, no compasso 7/4, não vamos contar os 7 tempos de uma vez só.
A grande “sacada” é perceber que não devemos marcar o pulso em cada um dos sete
tempos deste tipo de compasso.
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Álvaro Fusco e Gabriel Miguez
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Opus 3 | Ensino Musical – Ritmo: Leitura, Percepção e Execução
O “tocar bem” normalmente está associado a solos rápidos, improvisos incríveis (com
muitas notas, de preferência) e acordes bastante incrementados.
É claro que tudo isso é importante e faz parte do universo musical. Porém estes fatores
isolados não fazem uma pessoa tocar bem.
É tirar um som limpo do seu instrumento; saber quando tocar; saber quando não tocar
(isso é até mais importante).
Tocar bem é saber “preencher os espaços” na música sem ocupar o espaço do outro.
E muito mais.
E para tudo isso acontecer, precisamos de um bom ritmo. Sem ele, nada disso é possível.
Ele é o responsável por fazer com que instrumentistas e vocalistas caminhem juntos na
música, em sincronia, sem desavenças.
Ritmo é movimento.
Seja persistente.
E para (não) finalizar este assunto, deixamos aqui uma reflexão para você:
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