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Aluno:___________________________
Curso:___________________________
2017.1
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FACULDADE DE TECNOLOGIA
DE ITAQUERA
Visão geral da noção de texto. Diferenças entre oralidade e escrita, leitura, análise e produção de
textos de interesse técnico-científico. Formas de comunicação escrita e oral nas organizações. Coesão e
coerência do texto em diferentes gêneros discursivos.
Avaliação
Básica
CUNHA, C.; CINTRA, L. Nova gramática do português contemporâneo de acordo com a nova
ortografia. Rio de Janeiro: Lexikon Editorial, 2009.
MEDEIROS, J. B. Redação empresarial. São Paulo: Atlas, 2010.
Complementar
GOLD, M. Redação Empresarial. 4.ed. São Paulo: Pearson, 2010.
MARTINS, D.S.; ZILBERKNOP, L.S. Português Instrumental: de acordo com as atuais normas
da ABNT. São Paulo: Atlas, 2009.
Muito se falou sobre o Novo Acordo Ortográfico e alguns até duvidaram de que ele realmente seria
efetivado. O fato é que agora é pra valer. Foi dada a largada em 1º de janeiro de 2016, lembrando que a
sua implementação no Brasil seguiu os seguintes parâmetros:
1990 – O Novo Acordo Ortográfico foi assinado, mas não houve uma implementação oficial.
2009 – Vigência ainda não obrigatória.
2010 a 2012 – Adaptação completa dos livros didáticos às novas regras.
2013 – Vigência obrigatória em todo o território nacional, mas, como houve muitas polêmicas e
críticas, o governo adiou o prazo.
2016 – Término do prazo de adaptação e vigência obrigatória do Novo Acordo.
Como a sequência das datas acima mostra, querendo ou não, todos deverão seguir as novas regras, pois
o prazo para a adaptação acabou. As mudanças principais são o fim do trema, alterações da forma de
acentuar palavras com ditongos abertos e que sejam hiatos, supressão dos acentos diferenciais e dos
acentos tônicos, novas regras para o emprego do hífen e inclusão das letras w, k e y ao idioma. A
única possibilidade agora é escrever ideia, assembleia, onomatopeia, jiboia, voo, enjoo, linguiça, tranquilo,
contrarregra, ultrassonografia, micro-ondas, micro-organismo etc. A grafia correta das palavras, conforme
as regras do Acordo, podem ser consultadas no Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP),
disponível no site da Academia Brasileira de Letras (ABL). Não espere encontrar por lá o significado delas,
pois o que eles disponibilizam é um vocabulário e não um dicionário.
A explicação mais usada para o Novo Acordo é a unificação ortográfica (restringe-se à língua escrita, não afetando
aspectos da língua falada) da Língua Portuguesa em todos os países da CLP (Comunidade de países de Língua
Portuguesa): Brasil, Portugal, Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Cabo Verde, Timor Leste e
São Tomé e Príncipe.
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Ler de forma eficiente irá transformá-lo em um profissional melhor e mais competente. Confira
dez dicas práticas para ser um ótimo leitor
A leitura é a base de toda educação e uma habilidade importante para o desenvolvimento pessoal
e profissional. Além de aumentar seu conhecimento, a leitura fortalece suas habilidades em
gramática e alarga seu vocabulário. Mas, muitas vezes, ler pode ser algo difícil e cansativo,
transformando-se até mesmo em frustração. As habilidades de uma pessoa na leitura, como
a compreensão e velocidade, são diretamente relacionadas aos seus hábitos de leitura. Alguém
que costuma ler raramente não terá facilidade em leituras mais complexas e que exigem maior
concentração.
Para melhorar sua leitura, o que se deve fazer é identificar os principais problemas que
dificultam essa prática. Algumas das dificuldades mais encontradas são: palavras desconhecidas,
frases complicadas, assuntos desconhecidos ou desinteressantes, fontes
pequenas, parágrafos muito longos, textos ruins ou mal escritos, cansaço e distrações.
Depois de identificar suas principais dificuldades, confira dez dicas que irão ajudar você a se
tornar um leitor melhor:
Como ser um ótimo leitor: 1) Pratique
É obvio que para começar, você deve começar a ler. Não espere ficar semanas sem praticar e
depois ler um livro de 700 páginas em uma semana. Para ser um bom leitor, você deve transformar
a leitura em um hábito contínuo e parte de sua rotina. Não espere ter tempo para ler. Isso
dificilmente acontecerá, já que quando temos tempo extra, aproveitamos para outras atividades.
Priorize suas leituras e aproveite a hora de almoço ou o trânsito para adiantá-la.
Considerações sobre a noção de textos empresariais
Alguém produziu.
Todo texto tem um autor que no seu processo de produção levou em conta as características do
seu possível leitor.
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Assim, um bom produtor de textos é aquele que não se preocupa apenas com O QUE VAI
ESCREVER, mas sim, PARA QUEM VOU ESCREVER. O “quem vai me ler” deve guiar todo o processo
da escrita. Um texto que não tem um destinatário em mente fatalmente incorrerá em erros porque não foi
pensado num público-alvo.
Observe, ao ler o leitor vai acionar (automaticamente) todo o conhecimento que tem a respeito
desse assunto. Para isso, deve ter sido produzido para um leitor da sua categoria. Se o seu leitor é
alguém da sua família ou círculo de amigos, é evidente que você utilizará uma linguagem informal para se
dirigir a eles. Por outro lado, quando for se dirigir ao coordenador do seu curso na faculdade para solicitar
uma mudança de sala de aula por esta ser pequena demais para sua turma, utilizará uma linguagem mais
formal e cuidadosa. Afinal, o seu coordenador é alguém que se encontra em um nível hierárquico superior
ao seu e merece tal deferência.
Você pensou no seu leitor, pensou num nível de linguagem adequado a ele e escreveu um texto
como o do exemplo abaixo:
Venho por meio dessa solicitar-lhe a transferência dessa turma emérita do Curso de Tecnologia em
Secretariado de modo a satisfazer nossos objetivos de acomodarmo-nos em um espaço maior e não tão
contíguo como esse em que, por ora, nos encontramos.
Certos de termos nossa reivindicação, mui justa e respeitosa, atendida, despedimo-nos com sinceros
votos de felicidades.
Sem mais para o momento,
Alunos do 1º semestre do curso de Tecnologia em Fabricação Mecânica.
1. A solicitação acima está coerente com seu objetivo? 2. O texto tem um destinatário definido?
3. Foi escolhido um nível de linguagem adequado? 4. Há algum problema?
5. Possível correção:
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Não se esqueça: a sua linguagem é seu cartão de visitas. Que imagem você quer transmitir para
seus interlocutores?
CONTEXTO DE PRODUÇÃO
Vivemos dentro de contextos: estar num contexto de sala de aula, por exemplo, é diferente de estar
no contexto de um barzinho ou ainda assistindo a um casamento, ou seja, o contexto influencia nosso
comportamento e nossa linguagem. Ninguém vai a um casamento de short e as pessoas que se dirigem ao
gestor procuram cuidar mais do vocabulário. Assim, estar inserido num contexto social e físico determina
a situação da linguagem.
O contexto de produção é um conjunto de fatores que pode exercer influência necessária sobre a
forma de organização de um texto. Esses fatores são agrupados em dois conjuntos:
1) Contexto físico
2) Contexto social
Há um quadro bastante didático que pode deixar qualquer situação com ação de linguagem bastante
transparente.
Contexto de produção
Contexto físico Contexto social
Lugar de produção: Lugar social:
Sala de aula sala de aula universitária
Momento de produção:
Dia da aula (29/07/14)
Emissor: A posição social do emissor
Professor(a) de português Prof. universitário(a) da área tecnológica
Receptor (ES): A posição social do receptor
Alunos Alunos universitários do curso de
Automação Mecânica
Suporte: lousa (linguagem escrita)
Linguagem oral (fala do professor) Objetivo do autor:
Explicar as diretrizes do curso.
Quadro baseado nos estudos de Bronckart, in: BRONCKART, Jean-Paul. Atividade de linguagem, textos
e discursos: por um interacionismo sociodiscursivo. São Paulo: Educ, 2007.
Todo produtor de texto oral ou escrito, tem uma tarefa importante: ser claro, objetivo, preciso na
sua interação com a linguagem, neste sentido, partir da orientação:
São parâmetros prévios na interação oral ou escrita que vão imprimir ao discurso um sentido
lógico, coerente ao dizer e dão coordenadas no tempo e no espaço de como agir com a linguagem de
forma mais eficaz.
2- Vamos planejar uma reunião? Qual seria o contexto de produção que utilizaríamos? Complete o
quadro com os dados:
Sala de reuniões; o momento atual- dia/mês e ano; Sr. Roberto; funcionários; empresa de grande porte
da área tecnológica; diretor da empresa; funcionários da área administrativa; expor os problemas de
absenteísmos e buscar soluções junto à área administrativa.
Contexto de produção
Contexto físico Contexto social
Lugar de produção: Lugar social:
Momento de produção:
Objetivo do autor:
Baseado in: BRONCKART, Jean-Paul, Atividade de linguagem, textos e discursos: por um interacionismo
sociodiscursivo. São Paulo: Educ, 2007.
Todos os seres humanos se comunicam de alguma forma. Através da fala, da escrita, gestos, sinais
luminosos e até através da arte, haja vista as cores de um quadro, o doce som de uma música. Qualquer
sistema organizado que serve de meio de comunicação é chamado de linguagem.
A linguagem tem uma função social. Sempre estamos nos comunicando com alguém, com algum
objetivo. A vida em sociedade exige que as linguagem sejam adequadas para cada momento. Sabemos que
não seria adequado, por exemplo, cantar uma música, toda vez que alguém perguntasse o nosso nome.
Seria um caos, não? Também pareceria estranho, você apresentar-se para uma entrevista de emprego
vestindo a camisa do seu time favorito e aqueles chinelos confortáveis.
Ah, mas por que não?
Porque simplesmente não é o que esperam de você!!!!!
A sociedade estabeleceu algumas regras de convivência que servem, num plano maior, para regulamentar
as relações humanas, ou viveríamos em completa confusão. O uso da linguagem também tem suas regras,
que vamos chamar de adequações.
Leia os diálogos abaixo:
1- No tribunal:
Juiz: Senhor Moreira, dirija-se ao júri e apresente sua defesa.
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Moreira: Falô, mano. Seguinte, galera. Olha pro chapa aqui e diz: sô ou num sô um cara de bem? Os
truta lá da comu pódi assiná.
Nem é preciso dizer que dentro das situações apresentadas, a linguagem utilizada pelo Sr. Moreira, o
Juarez e a aluna foram totalmente inadequadas!
Então podemos inferir que: situações formais (tribunal, entrevista de emprego) pedem uma
linguagem formal e que em situações informais (com amigos, familiares), podemos usar uma linguagem
mais informal, coloquial.
Dessa forma, podemos perceber que a linguagem deve se adequar ao momento e ao local em que é
produzida e para quem se dirige. Toda vez que o emissor precisar se comunicar deve atentar para vários
aspectos, antes mesmo de criar sua mensagem. Seja ela escrita ou falada. Quem nunca quis que o chão se
abrisse sobre seus pés assim que disse algo sem pensar e imediatamente se arrependeu?
A pessoa que comunica também deixa transparecer seu nível cultural, o grupo social, profissional
a que pertence, ao enunciar algumas palavras. Podemos até mesmo distinguir um médico de um advogado
apenas pelo vocabulário que eles usam. Existem também as variações regionais, geográficas. Em São
Paulo usamos estojo de lápis para o que os curitibanos empregam bornal. Falamos salsicha e eles, vina. E
são vários os dicionários circulantes nesse vasto país, dicionário de cearês, baianês, gauchês e por aí vai o
nosso povo a se comunicar....
As variantes contextuais não decorrem diretamente do falante, mas das circunstâncias que cercam o
ato de fala.
O mesmo falante que emprega o nível popular pode utilizar o nível culto ao dirigir-se a um chefe, no
escritório, a uma autoridade ou a uma pessoa com quem não tenha grande intimidade.
A essas variações regionais, sociológicas, contextuais, chamamos variações linguísticas.
Nível culto: A linguagem culta corresponde à variante padrão, que é utilizada por intelectuais,
diplomatas e cientistas. O falado culto é raramente empregado, mas pode-se reconhecê-los em
alguns âmbitos mais formais como o jurídico. O vocabulário é rico, diversificado e as normas
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gramaticais muito respeitadas. Não há uso de gírias e demonstra uma linguagem trabalhada e
original. Predomínio da oração subordinada.
Nível familiar (comum): Por ser utilizado nas reuniões familiares, entre amigos, situações de
cotidiano, esse nível não segue os preceitos formais do nível culto, nem a rígida preocupação
gramatical. O vocabulário é limitado, repetitivo. As frases são curtas e predominam as orações
coordenadas. É mais comum de ser encontrada no registro oral, mas a televisão, o rádio, os meios
de comunicação de massa a utilizam pela facilidade de atingir mais pessoas. Nos casos em que a
linguagem familiar deve ser lida, é comum uma maior preocupação com a gramática e as normas
ortográficas.
Dentro das empresas observa-se uma preocupação em utilizar uma linguagem culta, mas que seja
próxima ao público-alvo. Os textos não são redigidos para serem compreendidos por doutores,
mas também não se encontram fugas ao padrão culto ou erros grosseiros gramaticais.
Nível popular: Também chamada de nível coloquial, podemos considerar como a linguagem do dia
a dia, onde pessoas comuns se dirigem a pessoas comuns com objetivos comuns. É considerada
de pouco prestígio pois é onde se encontram as gírias e as imprecisões ortográficas como
“espermercado”(supermercado), cardineta” (caderneta), estango” (estômago), entre tantas outras
que fazem a festa na boca do povo. O vocabulário é pobre e foge às convenções da norma culta
gramatical.
É a linguagem de pessoas de mesmo grupo social e têm baixo grau de escolaridade, quando não
analfabetas.
A)
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B)
www.destakjornal.com.br
3) (Enade – 2006- Prova de Formação Geral) Tendo em vista a construção da ideia de nação no Brasil, o
argumento da personagem expressa
a) Além da norma culta, de que outra variedade linguística o anunciante fez uso no anúncio?
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b) Considerando que o anúncio foi publicado numa revista de circulação nacional, em que predomina a
norma culta formal, qual a intenção do anunciante ao empregar uma variedade linguística diferente da
norma padrão?
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GRAMÁTICA DE USO
1- Leia a tirinha acima e preste atenção às palavras que comumente são grafadas incorretamente.
Quais delas vocês acredita que erraria em um ditado?
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3- Leia o texto abaixo e escolha as palavras que estão de acordo com a norma padrão da
língua portuguesa:
MARIANA SALLOWICZ
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A maior parte dos brasileiros no topo da pirâmide (acreditam/acredita) que (faz/fazem) parte da
classe média e (mais/ mas/ más) de um terço se considera (baixa/ baicha) renda. Já aqueles que
integram a classe C também se (enxergam/ enchergam) em um patamar inferior ao real.
É o que mostra pesquisa do Data Popular feita no segundo trimestre deste ano com 3.000
entrevistados em 251 cidades de 26 Estados.
"A percepção da população em relação ao seu padrão de vida, em grande parte, não
(reflete/refletem) a realidade", afirma Renato Meirelles, sócio-diretor do instituto.
No caso dos integrantes das classes AB (renda média domiciliar de R$ 8.393), 55,2% se
(consideraram/considerou) da classe média (R$ 2.295), quando somente 9,6% se
(classificou/classificaram) corretamente.
Outros 35,2% avaliaram ser da baixa renda (média de R$ 867). Ao (serem questionados/ ser
questionado), não (foi informado/ foram informados) sobre o critério de renda da classificação.
Na classe C, 32,5% se (posissionaram/ posicionaram corretamente, (mas/ mais/ más) 65,7%
disseram fazer parte da (baixa/ baicha) renda.
Patamar
"Grande parte dos integrantes da classe média brasileira (estão/está) nesse estrato (há/ a/ à) pouco
tempo. Eles vieram da baixa renda e ainda se (enchergam/ enxergam) nela. Sabem que o padrão de
vida está melhorando, (más/ mais/mas) não (considera/consideram) a mudança de patamar."
Por outro lado, (há/ a/ à) ainda outros 16,9% de (cidadãos/ cidadões) de baixa renda que pensam
que (é/ são) da classe média.
"São os emergentes que se consideram da classe média baixa, (más/mas/mais) que ainda não são.
Como eles (tem/têm) perspectiva de (crescimento/ crecimento/ cressimento) na renda, avaliam
erroneamente", diz o diretor do Data Popular.
Influência dos EUA
De acordo com Marcelo Neri, economista-chefe do Centro de Políticas Sociais da FGV (Fundação
Getulio Vargas), essa visão distorcida da população é consequência da forte influência norte-
americana no Brasil.
"Pelo padrão dos Estados Unidos, quem é da classe média tem dois carros na garagem, o que não é
necessariamente verdade aqui. A renda per capita americana é bem superior à brasileira", afirma.
"Para o brasileiro, ricos são o Eike Batista e outros milionários do patamar dele", afirma Meirelles.
Eike, magnata dos projetos privados da infraestrutura brasileira, foi considerado o oitavo mais rico
do mundo em ranking da revista "Forbes".
Disponível http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mercado/me1408201111.htm. Acessado em
06/02/2015.
TEXTO COMPLEMENTAR
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Comunique-se!
Os negócios do século XVI ultrapassaram as fronteiras nacionais e foram aportar em terras
estrangeiras. Comunicar-se nessa era globalizada tornou-se mais difícil e trouxe à tona a necessidade de
se aprender uma segunda língua, terceira...
Mais que falar outro idioma é preciso entender o que o seu interlocutor fala também em relação a
sua cultura. Muita comunicação fica além das palavras e se concentra em gestos e modos de
comportamento.
Para que seu repertório ultrapasse as historietas ilustradas nos livros didáticos, busque a
informação sobre os diferentes povos. Leia, converse com quem já visitou outros países ou mantém
relações comerciais com eles. Aqui o importante é entender o contexto sócio-econômico-cultural das
pessoas com quem você vai lidar.
Os jornais e revistas especializados têm mostrado exemplos de pessoas que sabem do valor da
informação. É comum profissionais usarem seus conhecimentos gerais para lidar com clientes
internacionais. Os ingleses, por exemplo, são pessoas audazes, dadas ao risco. A história os mostra como
colonizadores, então uma boa abordagem os levará a investir na sua empresa. Na Argentina, é melhor
evitar o assunto futebol para não passar uma imagem provocativa. Os americanos, apesar de ousados na
sua filmografia, não têm o costume de se aproximar muito em conversas. O contato físico é reservado
para momentos íntimos e pessoais, não se observam grandes manifestações de carinho em público.
Atentar-se para como as pessoas se comunicam, comportam-se em público é a chave também. A
comunicação não-verbal também faz parte da observação e as empresas possuem públicos variados. Se
você é tímido(a) precisa fazer um esforço extra para aprender a se posicionar em reuniões a fim de
prender a atenção das pessoas enquanto expõe suas opiniões. Existem cursos de comunicação e
liderança que exploram os processos mentais dos interlocutores e indicam a forma mais apropriada de se
dirigir a elas.
No livro Técnicas de Comunicação Escrita, o autor Izidoro Blikstein (2006), ilustra todo o conteúdo
com a história de um email enviado por um gerente a sua secretária:
Maria: devo ir ao Rio amanhã sem falta. Quero que você me rezerve, um lugar, à noite, no
trem das 8 para o Rio.
EXERCÍCIOS
1- Leia o texto que segue:
Uma funcionária de repartição pública, eficiente secretária, brigou com o noivo e, arrependida, ficou imaginando uma
forma de se retratar. Tentou escrever uma carta bem delicada e carregada de palavras de amor, mas por vício
profissional, acabou redigindo um requerimento.
Colocar-se no lugar de Amália Amélia e escrever a carta de amor, empregando um nível de linguagem mais adequado
para a situação, considerando o assunto e o público-alvo.
(GOLD, Mirian in Redação Empresarial-Escrevendo com Sucesso na Era da Globalização, Makron Books,1999 p.109)
Neste termos,
Pede deferimento.
Ofício:
Ofício nº 19/DEDIV
2. Baseado na ideia popular de que “amar é jamais ter que pedir perdão”, a solicitação
contida no requerimento não se justifica.
Atenciosamente,
Orozimbo de Oliveira
ORIZOMBO DE OLIVEIRA
Chefe de Departamento
À Srta.
Amália Amélia da Silva Futura Dama do meu Lar São Paulo – Capital
O texto fala?
A expressão acima é muito utilizada em sala de aula quando o professor pergunta sobre o
assunto principal do texto. O aluno, depois de ler e reler o texto que tem em mãos começa sua resposta
com: O texto fala...
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Não é de todo incorreto, mas se pensarmos que quem fala somos nós, seres humanos, então o
texto, caro amigo, não, não fala. Não do sentido que nós damos à fala, produção de fonemas orais. Mas o
texto “fala” porque “conversa” com seu leitor. “Negocia” seus significados.
Segundo Platão e Fiorin (2003), o texto é um todo organizado de sentido; é um objeto
integralmente linguístico e histórico; e para ser texto, não necessita de uma forma fixa, podendo
ser verbal, não verbal.
Elementos da comunicação
O esquema apresentado tinha como falha o fato de ignorar em seu modelo todo o contexto em
torno do falante. Toda manifestação parte de alguém em direção ao outro. O sujeito não é um fantoche
(SOBRAL, apud BRAIT, 2005, p.24) do acaso, das relações sociais, mas age, organiza o que pretende
comunicar, seleciona textos, escolhe suas palavras tendo em vista o momento sócio-histórico-cultural em
que se encontra. Nessa escolha, o falante, ou emissor, leva em consideração seu interlocutor, pois ao
preparar sua mensagem, tem em mente quem o ouvirá ou lerá, para então, construir seu texto de modo a
atingir seu intento: comunicar. E se esse intento não é alcançado, o produtor refaz seu processo até a
comunicação se instalar nesse processo discursivo. Como observa Bakhtin (2004), “o discurso é o produto
da interação do locutor e do ouvinte”.
Que o texto, ou as ações de linguagem devem ser analisados em situações sociais de uso nas
suas dimensões discursivas ou textuais. Nada é o que parece, sempre há um algo a mais. Os textos
podem ter vários objetivos, informar, emocionar, comunicar, convencer, entre outras.
Texto A Texto B
Caro Jorge, Amanhã não poderei ir à aula. Por favor, avise o professor que entregarei o trabalho
na semana que vem. Joaquim
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EXERCÍCIOS
Analise a correspondência recebida por uma cliente de cartão de crédito e preencha o quadro abaixo:
www.ste.rcs.k12.tn.us/.../flower_clipart_2.gif
Parabéns!!!!!!!!!
Para tornar seu dia uma data muito apetitosa, apresente esse cupom em qualquer restaurante de
São Paulo e ganhe um almoço para você e seu acompanhante! Queremos fazer parte desse dia e
da sua vida futura, pois você é uma mulher de sucesso e merece toda a nossa atenção.
Remetente ou emissor
Destinatário ou receptor
1-
Mensagem
2-
3- Referente ou contexto
4-
Canal
5-
6- Código
7-
2. Quais outros aspectos devem ser levados em conta na produção, circulação e recepção dessa mensagem?
3. “As regras que governam a produção apropriada dos atos de linguagem levam em conta as relações sociais entre o
falante e o ouvinte”. Você muda a linguagem que usa de acordo com o interlocutor e a situação social do momento?
Dê um exemplo. (Atividade extraída de Faraco & Tezza, 2003: 107)
Leia a charge abaixo:
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Roteiro de leitura: 1- É possível o entendimento do texto verbal sem a imagem? Por quê?
2- O texto é uma charge. O que é charge? Qual o contexto extraverbal dessa, que possibilita pleno
entendimento da imagem + texto verbal?
Saiba mais:
Barreiras à comunicação
São consideradas barreiras todas as interferências que ocorrem no momento da recepção de uma mensagem, por
exemplo:
Barreiras físicas: o interlocutor está distante do locutor ou sentado inapropriadamente ou que lhe causa
desconforto. Uma sala muito abafada também pode atrapalhar o ouvinte de receber o texto.
Barreiras psicológicas: A falta de credibilidade daquele produz um texto impede que seu interlocutor dê valia às
suas palavras; a falta de empatia de um locutor com seu ouvinte também produz falta de comunicação. O ouvinte
decide que vai bloquear toda a informação que provém do autor. Um tom monótono de voz ou estridente demais,
também auxilia nessa pré-seleção do que será assimilado pelo ouvinte.
Barreiras semânticas: Essa barreira se instala quando o locutor não avalia seu público e não seleciona as palavras
que estão à altura deles, utilizando expressões desconhecidas e que por não produzirem significados, geram apatia
e consequente desinteresse pelo que está sendo veiculado. Apesar de presente, a audiência não está
acompanhando o raciocínio do produtor.
Este artigo foi feito especialmente para que você possa estar recortando e possa estar deixando discretamente
sobre a mesa de alguém que não consiga estar falando sem estar espalhando essa praga terrível da
comunicação moderna: o gerundismo.
Você pode também estar passando por fax, estar mandando pelo correio ou estar enviando pela Internet. O
importante é estar garantindo que a pessoa em questão vá estar recebendo esta mensagem, de modo que ela
possa estar lendo e, quem sabe, consiga até mesmo estar se dando conta da maneira como tudo o que ela
costuma estar falando deve estar soando nos ouvidos de quem precisa estar escutando.
Sinta-se livre para estar fazendo tantas cópias quantas você vá estar achando necessárias, de modo a estar
atingindo o maior número de pessoas infectadas por esta epidemia de transmissão oral.
Mais do que estar repreendendo ou estar caçoando, o objetivo deste movimento é estar fazendo com que
esteja caindo a ficha nas pessoas que costumam estar falando desse jeito sem estar percebendo.
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Nós temos que estar nos unindo para estar mostrando a nossos interlocutores que, sim!, pode estar existindo
uma maneira de estar aprendendo a estar parando de estar falando desse jeito.
Até porque, caso contrário, todos nós vamos estar sendo obrigados a estar emigrando para algum lugar onde
não vão estar nos obrigando a estar ouvindo frases assim o dia inteirinho.
Sinceramente: nossa paciência está estando a ponto de estar estourando. O próximo "Eu vou estar
transferindo a sua ligação" que eu vá estar ouvindo pode estar provocando alguma reação violenta da minha
parte. Eu não vou estar me responsabilizando pelos meus atos.
As pessoas precisam estar entendendo a maneira como esse vício maldito conseguiu estar entrando na
linguagem do dia-a-dia.
Tudo começou a estar acontecendo quando alguém precisou estar traduzindo manuais de atendimento por
telemarketing. Daí a estar pensando que "We'll be sending it tomorrow" possa estar tendo o mesmo
significado que "Nós vamos estar mandando isso amanhã" acabou por estar sendo só um passo.
Pouco a pouco a coisa deixou de estar acontecendo apenas no âmbito dos atendentes de telemarketing para
estar ganhando os escritórios. Todo mundo passou a estar marcando reuniões, a estar considerando pedidos e
a estar retornando ligações.
A gravidade da situação só começou a estar se evidenciando quando o diálogo mais coloquial demonstrou
estar sendo invadido inapelavelmente pelo gerundismo. A primeira pessoa que inventou de estar falando "Eu
vou tá pensando no seu caso" sem querer acabou por estar escancarando uma porta para essa infelicidade
lingüística estar se instalando nas ruas e estar entrando em nossas vidas.
Você certamente já deve ter estado estando a estar ouvindo coisas como "O que cê vai tá fazendo domingo?",
ou "Quando que cê vai tá viajando pra praia?", ou "Me espera, que eu vou tá te ligando assim que eu chegar
em casa".
Deus. O que a gente pode tá fazendo pra que as pessoas tejam entendendo o que esse negócio pode tá
provocando no cérebro das novas gerações?
A nível de linguagem, enquanto pessoa, o que você acha de tá insistindo em tá falando desse jeito?
Em tempo: O gerundismo é um erro crasso. Quem pensa que está utilizando-se de uma forma erudita ao
"estar falando" dessa forma, saiba que, na verdade, está mesmo é cometendo um crime de lesa idioma... E
não me venha dizer que isso é evolução!
Nada que pode empobrecer pode ser considerado evolução. E o gerundismo empobrece nossa língua, nossos
ouvidos e nosso cérebro. Por favor, não seja você mais um(a) a cometer esse crime.
Acho que é passada a hora de podermos estar pensando em querermos estar acabando com essa aberração
anatômica da nossa língua...
O citado manifesto é de autoria de Ricardo Freire e foi publicado no Jornal da Tarde em 16/02/2001.
Agora responda:
1. Meus avós saíram do Japão e vieram para o Brasil em 1933. Portanto, aqui no Brasil, eles podem ser
considerados ____________.
a) emigrantes b) imigrantes
2. Na __________ de erupção do vulcão Etna, os habitantes da Sicília foram retirados de suas casas pelo
governo italiano.
a) eminência b) iminência
3. Com o ajuste no preço da gasolina marcado para a próxima semana, muitos consumidores
_____________-se em encher o tanque do seus automóveis.
a) apressaram b) apreçaram
4. Por (I) o limite de velocidade, os guardas rodoviários (II) advertências e multas aos motoristas mais
descuidados.
5. A __________ de Hugo Chávez foi decisiva na libertação dos seqüestrados pelas FARC.
a) intercessão b) interseção
6. Vinte e quatro horas após terem prestado depoimentos, o casal recebeu ____________ de prisão
preventiva.
a) mandado b) mandato
7. O novo ministro, ao (I) no Palácio do Planalto, jurou comprometimento e transparência até o fim de seu
(II).
8. Correndo sem parar debaixo desse sol, as crianças __________ muito e se desidratam.
a) soam b) suam
9. O IGPM e o INPC, assim como outras tantas _________, foram anunciados com moderados aumentos.
a) taxas b) tachas
10. Com o (I) de drogas descendo os morros e invadindo a cidade, o (II) nas principais avenidas tem se
intensificado devido às constantes blitze policiais.
a) expectadores b) espectadores
12. Com a (I) de um novo prédio, todas as audiências acontecerão somente na (II) de Audiências e
poderão ser realizadas em mais de uma (III).
13. Cumprindo (I) preventivo, a suspeita do crime foi colocada em (II) individual para não sofrer agressões
de outras presas.
14. Os organizadores das Olimpíadas em Pequim já encerraram as medições dos (I) de todas as pistas de
atletismo. Estão todas de acordo com o (II) dos regulamentos.
15. Comprar um carro zero com seus ________ pode ficar até R$ 6.000,00 mais caro.
a) assessórios b) acessórios
16. Apesar de ter passado por um impeachment e seus direitos políticos terem sido __________, o ex-
presidente elegeu-se senador na última eleição.
a) cassados b) caçados
17. Embora o pedido tenha sido (I) pelo reitor, os alunos (II) em suas opiniões quanto à (III) de almoço
gratuito para estudantes de baixa renda.
4. Libertaram os principais suspeitos do crime _________ a justiça alega que eles não interferem nas
investigações.
5. Os alunos fizeram uma pesquisa prévia sobre o assunto _______ de escreverem seus artigos.
a) a fim b) afim
6. (I) você foi? Eu o procurei ali por (II) você costuma estar, mas não o encontrei.
7. (I) dez anos, não se falava (II) celulares, DVDs, i-pods e MP 3. No entanto, (III) 70% de crianças da
classe média possuem um ou mais desses eletrônicos em casa.
8. O prefeito já pensa em instituir um outro tipo de rodízio de veículos, (I) o intenso (II) na capital nos
últimos meses.
9. Tenho (I) tempo disponível durante a semana que não consigo estudar (II) ler o livro recomendado pela
professora.
10. (I) muitos anos, o homem sonhou em pisar na lua. Hoje (II) aqueles que já podem fazer suas reservas
para uma (III) espacial.
29
(I) a) A b) Há
(II) a) a b) há c) hão
11. Já (I) anos que trabalho nesta empresa. (II), vim substituir um funcionário afastado, (III) acabei sendo
efetivado.
12. Quando ficou (I) das causas da doença, o governador verificou também que, cada vez mais, (II)
pessoas seguem as medidas de prevenção.
13. Os alunos que foram (I) na prova disseram que seu (II) desempenho deveu-se ao fato de terem
perdido muitas aulas.
14. O técnico preferiu realizar uma (I) de condicionamento físico (II) treino com bola.
15. As medidas preventivas instituídas ___________ estadual podem ajudar no combate à dengue.
a) a nível b) em nível
16. Muitas pizzarias devem corrigir suas placas para: “Fazemos entregas ______________.”
a) em domicílio b) a domicílio
17. Nosso escritório situa-se (I) Avenida Nações Unidas, mas residimos (II) Avenida Higienópolis.
(I) a) na b) à
(II) a) na b) à
18. O (I) do paulistano fica cada vez mais curto com o tempo gasto no seu deslocamento pela cidade. (II),
este tempo tende a aumentar (III).
30
19. _________ estiver de acordo com as exigências do cliente, a encomenda poderá ser devolvida e
reposta por outro produto.
a) Senão b) Se não
20. O professor contraiu uma virose e está de cama. _____________ a aula de hoje foi cancelada.
21. Não adianta você querer ir _________________ novos projetos do diretor. Ele já decidiu colocá-los em
prática.
22. _____________ o diretor não vai mudar de idéia. Sabemos o quanto ele é irredutível.
23. Hoje em dia, o jovem tem acesso a muita informação devido aos sites de pesquisa na internet, os
canais por assinatura e aos aparelhos eletrônicos de alta tecnologia. (I) isso, o jovem atual pode crescer
melhor preparado para a vida e para o mercado de trabalho. (II), alguns jovens ainda se negam a estudar.
24. A noite caía normalmente. Os postes se (I), os maridos voltavam às casas e as portas e portões eram
(II) até que, (III), ouviu-se um grito ecoando pela vizinhança.
25. – Desculpe, não (I) incomodar você, mas talvez as crianças (II) sair um pouco para passear.
26. O (I) da Polícia Federal perguntou se (II) viajava a negócios ou como turistas.
27. O (I) tinha a intenção de investigar a (II) da sociedade brasileira (III) da legalização do porte de armas
por qualquer indivíduo.
28. Os eleitores (I) pelo político (II) e se deixaram levar pela sua boa imagem.
g- pronunciar a crase: A aula iria acabar às cinco horas./ A aula iria acabar àas cinco horas
influência influencia
pronúncia pronuncia
tecnológico tecnologia
mês meses
secretária secretaria
Aeronáutica Areonáutica
Bandeja Bandeija
Emagrecer Esmagrecer
Progresso Pogresso
Coincidência Conhicidência
Advogado Adevogado
Mortadela Mortandela
Bicarbonato Bicarbornato
Salsicha Shalchicha
Próprio Póprio
Sobrancelha Sombrancelha
Perturbar Pertubar
Frustrado Frustado
Entretela Entertela
Engajamento Enganjamento
Mendigo Mendingo
Meteorologia Metereologia
33
Ignorante Inguinorante
Reivindicação Reinvidicação
Privilégio Previlégio
Superstição Supertição
Lagartixa Largatixa
Receoso Receioso
Digladiar Degladiar
Subsídio Subzidio
Rubrica Rubrica
Disenteria Desinteria
Empecilho Impecilho
Estupro Estrupo
Beneficente Beneficiente
Irrequieto Irriquieto
Prazerosamente Prazeirosamente
Misto Mixto
Caderneta Cardeneta
Xifópagos Xipófagos
Dignitário Dignatário
Cinqüenta Cincoenta
Asterisco Asterístico
Jullien Green
Em vista dessas diferenças não devemos pensar em escrever como se fala, pois trata-se de dois
tipos de comunicação bem distintos.
Lembre-se um texto escrito sempre pode ser melhorado e não deve tomar como modelo a língua
oral.
O primeiro mito que deve ser desfeito na relação entre fala e escrita é o de que a fala é o lugar da
informalidade, da liberdade, do dizer tudo e da forma que quiser, e a escrita, por sua vez, é o lugar da
realização formal, controlada e bem elaborada.
“A perspectiva da dicotomia estrita tem o inconveniente de considerar a fala como o
lugar do erro e do caos gramatical, tomando a escrita como o lugar da norma e do bom uso da
língua. Seguramente, trata-se de uma visão a ser rejeitada”. (Marcuschi, 2001: 28)
Na verdade, fala e escrita são duas realizações possíveis de uma mesma língua que tanto podem
ser elaboradas quanto informais. O que determinará o grau maior ou menor de formalidade é o contexto
em que o falante ou escritor estará inserido.
O que existe é uma maior valorização da escrita pela sociedade, justamente pelo fato de esta ser
aprendida e desenvolvida em uma instituição social que é a escola. Entretanto, assim como a fala não
possui uma propriedade negativa, a escrita também não é uma modalidade privilegiada, ou seja, não
existe superioridade de uma modalidade em relação à outra.
Sendo assim, fala e escrita são duas práticas sociais que se realizam em um continuum e não de
maneira dicotômica.
“Isso equivale a dizer que tanto a fala como a escrita apresentam um continuum de
variações, ou seja, a fala varia e a escrita varia. Assim, a comparação deve tomar
como critério básico de análise uma relação fundada no continuum dos gêneros
textuais para evitar as dicotomias estritas”. (Ibidem: 42).
As diferenças entre língua oral e língua escrita permitem traçar um quadro contrativo dos
componentes básicos dessas modalidades.
Processo de O texto mostra todo o seu processo de O texto tende a esconder o seu processo
Criação criação. de criação, mostrando apenas o resultado.
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A tabela abaixo mostra algumas ocorrências muito comuns no nosso cotidiano, algumas foram usadas de
forma errada que, inclusive, podem se tornar grosseiras e deselegantes. Nessa atividade você deverá
assinalar a forma correta. No decorrer dos exercícios vamos revendo também as regras gramaticais:
O filho saiu ao pai, cuspido e escarrado. O filho saiu ao pai, esculpido e encarnado.
Tive subida honra de saudar o presidente. Tive a súbita honra de saudar o presidente.
Faltei pouco para não morrer. Faltou pouco para não morrer.
Estou quites com o Serviço Militar. Estou quite com o Serviço militar.
Se eu ver, se ela ver, se nós vermos... Se eu vir, se ela vir, se nós virmos...
Não saí por causa que estava chovendo. Não saí porque estava chovendo.
Dessas mulheres, só conheço umas par delas. Dessas mulheres, só conheço algumas delas.
Vou vestir-me ou trocar de roupa em dois minutos. Vou trocar-me em dois minutos.
Se ela não pode comprar isto, que dirá eu. Se ela não pode comprar isto, que dirá de mim.
Tenho menas sorte que você. Tenho menos sorte que você.
Eu procurava um emprego que condizesse com meu Eu procurava um emprego que condissesse com meu
nível cultural. nível cultural.
Não poderia dizer isso perante ela. Não poderia dizer isso perante a ela.
A capacidade humana ligada ao pensamento que se manifesta por meio de palavras (verbum,
em latim) de uma determinada língua caracteriza o texto ou linguagem verbal.
Existem, porém, outras formas de linguagem de que o homem lança mão para representar o
mundo, expressar-se, comunicar-se: os gestos, a música, a pintura, a mímica, as cores. Trata-se da
linguagem ou do texto não-verbal.
É possível apontar semelhanças e diferenças entre os dois tipos de textos. A análise criteriosa
(leitura) dos signos utilizados nos textos não-verbais permite que o sentido seja apreendido e que se
estabeleça comunicação, mesmo que a correspondência não seja absoluta e um mesmo tipo de
mecanismo assuma contornos específicos em cada tipo de linguagem.
A utilização de recursos não-verbais na comunicação é freqüente e exige que o leitor esteja atento
a essas formas de interação que, muitas vezes tomam o lugar dos textos verbais -ou a eles se associam
37
-com o objetivo de produzir sentido de maneira mais rápida e eficiente – é o caso das tabelas, dos
gráficos, dos sinais de trânsito, charges. Observe a mensagem transmitida com a charge abaixo:
(c) Devemos considerar a possibilidade de transmissão de mensagens por meio de diferentes linguagens.
(e) Ao ser repassada ao leitor, a informação não necessita de clareza, pois basta a leitura atenta do texto.
Após a leitura atenta do texto, assinale a alternativa que melhor traduz os quadrinhos de
Glauco:
38
a) “Não tem nada mais fácil que jogar coisas fora. Um simples movimento e você já está livre
daquilo que não queria nem usava mais. “
b) "A questão do lixo deve ser pensada antes de ele ser disposto. É preciso que busquemos a
redução do consumo e a reutilização dos materiais",
d) “O mundo de hoje exige, o tempo inteiro, que as pessoas consumam e, quanto mais cada um
cede a esse apelo, mais e mais resíduos deixa pelo caminho.”
e) O resultado desse processo é desastroso e pouca gente tem noção do tamanho da encrenca:
no Brasil, são produzidos 125 mil toneladas de resíduos por dia. (...)Você aí contribui com mais
ou menos um quilo de lixo por dia.
PONTUAÇÃO
“Deixo meus bens a meu irmão não aos ricos nada aos pobres”.
Como todos estavam interessados na herança, cada um pontuou a frase de forma a obtê-
la. Veja como ficou:
Irmão: Deixo meus bens a meu irmão, não aos ricos, nada aos pobres.
Ricos: Deixo meus bens: a meu irmão não, aos ricos, nada aos pobres.
Pobres: Deixo meus bens: ao meu irmão não, aos ricos nada, aos pobres.
Uma primeira observação a ser feita é que geralmente costumamos redigir nossas orações tendo
em vista uma ordem de termos que pode ser definida por (S+V+C) em que S= sujeito; V= verbo e C=
complementos. Na oração abaixo:
Temos: sujeito(S) – Marcos; verbo(V) foi; e os complementos(C) onde Marcos foi e quando ele foi.
Repare que um dos complementos que geralmente ficaria no final da frase foi colocado no início dela – o
que não é muito usual – portanto para marcar essa mudança de local do complemento, usamos a vírgula.
Vejamos de uma forma bem sintética outros casos em que a vírgula deve aparecer:
orações.
- isolar o aposto( uma Márcia, aluna do terceiro semestre, foi transferida de curso por
explicação a mais sobre um vontade própria.
termo anterior) Os alunos, filhos de funcionários, terão descontos nas
mensalidades.
- isolar o vocativo (forma que Valéria, será que você poderia me emprestar seu carro?
usamos para chamar Será que você poderia me emprestar seu carro, Valéria?
pessoas) Será que você, Valéria, poderia me emprestar seu carro?
Exercícios
1. “... acaba de inaugurar em Boston, EUA, um avançado laboratório...”; o emprego das vírgulas
nesse segmento se justifica por:
a) Necessidade de destacar o termo mais importante.
b) Obrigatoriedade de separar as siglas.
c) Mostrar uma explicitação do termo anterior.
d) Destacar o vocativo.
e) Indicar um termo intercalado.
4. (Fiscal de Tributos Estaduais/ Pará) Assinale a opção em que o trecho foi transcrito com erro de
pontuação.
a) A Independência Brasileira não foi uma revolução: ressalvadas a mudança no relacionamento
externo e a reorganização administrativa no topo, a estrutura econômica-social criada pela
exploração colonial continuava intacta, agora em benefício das classes dominantes locais.
b) Diante dessa persistência, era inevitável que as formas modernas de civilização, vindas na esteira
da emancipação política e implicando liberdade e cidadania, parecessem estrangeiras – ou
postiças, antinacionais, emprestadas, despropositadas etc., conforme as preferências dos
diferentes críticos.
c) A violência da adjetivação indica as contorções do amor-próprio brasileiro (de elite), obrigado a
desmerecer em nome do progresso, os fundamentos de sua preeminência social, ou vice-versa,
opção deprimente nos dois casos.
d) De um lado, tráfico negreiro, latifúndio, escravidão e mandonismo, um complexo de relações com
regra própria, firmado durante a Colônia e ao qual o universalismo da civilização burguesa não
chegava.
e) De outro lado, sendo posto em xeque pelo primeiro, mas pondo-o em xeque também, a Lei (igual
para todos), a separação entre o público e o privado, as liberdades civis, o parlamento, o
patriotismo romântico.
(SCHWARZ, Roberto. Cultura e política, p. 127-128)
Veja como evitar gafes e mal-entendidos nas mensagens eletrônicas da Folha Online
Etiqueta na rede
O e-mail é um meio de comunicação diferente dos demais. Ao redigir suas mensagens, observe as
instruções a seguir e crie uma impressão de eficiência e profissionalismo.
Cuidados na redação
A facilidade para escrever e enviar uma mensagem estimula a informalidade. Aproveite esse benefício
sem cair no desleixo: dedique tempo para redigir e-mails com clareza e objetividade se não quiser
confundir (ou aborrecer) o destinatário.
Sem excessos
Moderação no texto
41
Na hora de escrever um e-mail, pode ser tentador incluir todas as pessoas conhecidas na lista de
destinatários. Lembre-se de que sua mensagem é apenas mais uma na caixa de entrada e, se quiser que
seja lida com atenção, ela terá de ser bem elaborada. Além disso, se você envia para 25 pessoas uma
mensagem que precisa de cinco minutos para ser lida, irá consumir mais de duas horas do tempo alheio.
Tenha em mente que na tela a leitura torna-se mais fácil se o texto vier em parágrafos curtos.
Em nome da clareza
Se você quer que seu e-mail seja lido, dedique tenção para a identificação do assunto. Em vez de tentar
resumir o conteúdo no título, escreva a mensagem primeiro, leia-a e depois elabore a identificação. Prefira
usar poucas palavras, pois frases longas demais não aparecem inteiras na caixa de identificação de
diversos programas de gestão de e-mail.
Escrita objetiva
Aprenda a escrever mensagens de leitura fácil e a transmitir o que é importante sem desperdiçar o tempo
das pessoas
Como responder
Mantenha a mesma identificação do assunto (em uma resposta, ela virá precedida da sigla "Re:"), pois a
medida facilita a organização por tema na hora de arquivar os assuntos. Para redigir a resposta,
acrescente seus comentários no início do texto, insira algumas observações ao longo da mensagem e
delete o que não tiver importância. Se cada pessoa que ler e devolver a mensagem adicionar um bloco de
texto no início, o e-mail corre o risco de ficar imenso.
Passo a passo
1. Para enviar e-mails apenas informativos, use PSC (para seu conhecimento).
2. Nesse tipo de e-mail, você pode usar também a sigla PSI (para sua informação).
Clareza ao comunicar
Ao contrário do que ocorre com cartas, os e-mails são informais e em geral têm um tom coloquial. No
entanto, alguns destinatários podem interpretar de maneira errada. Ao escrever, pense em quem vai ler e
reserve a intimidade para os amigos.
Abreviações
Como cada vez mais pessoas compõem suas mensagens em movimento, às vezes usando o celular
como teclado, aumenta a tendência ao uso de abreviações. A necessidade de facilitar o processo deu
origem a uma linguagem rica em siglas e palavras de fácil identificação, como "msg" em vez de
"mensagem" e "vc" no lugar de "você". Não se sinta obrigado a utilizar esse "idioma" e reserve a
linguagem codificada para mensagens enviadas para quem compreende e para mensagens informais.
No início da era do e-mail, foram desenvolvidos sinais gráficos destinados a transmitir uma mensagem de
humor, chamados de smileys ou emoticons. Em geral, apontam o tom do texto, como indiferença ou
preocupação, por exemplo. Existe uma grande variedade desses símbolos, mas os mais usados estão
descritos no quadro ao lado. Vale lembrar que nem todas as pessoas conhecem o significado dos
emoticons e há quem os considere infantis. Evite usá-los em e-mails profissionais.
Significado
:-) Tradicional sorriso. Costuma indicar satisfação.
;-) Piscada. Em geral, acompanha uma piada ou brincadeira.
:-( Preocupação. Costuma indicar tristeza ou desencanto.
:-I Indiferença. Revela apatia ou falta de interesse.
:-> Sarcasmo. Usado para identificar cinismo ou ironia.
Tom correto
Ao escrever um e-mail para uma pessoa pela primeira vez, pode ser difícil saber qual tratamento dar e
como encerrar a mensagem. Aposte na neutralidade: use "Caro (fulano)" e termine com "Um abraço".
Reserve formas mais próximas (como "querido" ou "um beijo") para destinatários que você conhece bem.
Quando estiver nervoso ou alterado, preste o dobro de atenção nas mensagens que pretende enviar, pois
algumas vezes um e-mail que você julga inofensivo pode conter emoções que não precisam ser
transmitidas. Escrever com neutralidade em momentos de agitação não é fácil, e a leitura feita pelo
destinatário pode agravar ainda mais a situação. Se tiver dúvidas, elabore uma mensagem "difícil" mas
não envie: faça uma leitura atenta depois de um intervalo.
Em busca de ajuda
Se você se sente cansado ou sob pressão, pode ser útil pedir a opinião de um colega antes de mandar
uma mensagem. Mostre o e-mail para uma pessoa não envolvida e peça seu parecer sincero.
encaminhem ao refeitório, onde o raro fenômeno terá lugar, o que acontece a cada 78 anos.
De: Supervisor
Para: Chefe de Produção
A convite de nosso querido Diretor, o cientista Halley, 78 anos, vai aparecer nu às 17h no refeitório da
fábrica, usando capacete, pois vai ser apresentado um filme sobre o raro problema da chuva na
segurança. O Diretor levará a demonstração para o pátio da fábrica.
Na sexta-feira às 17h, O Diretor, pela primeira vez em 78 anos, vai aparecer nu no refeitório da fábrica
para filmar o Halley, o cientista famoso e sua equipe. Todo mundo deve estar lá de capacete, pois vai ser
apresentado um show sobre a segurança na chuva. O Diretor levará a banda para o pátio da fábrica.
De: Mestre
Para: Funcionários
Todo mundo nu, sem exceção, deve estar com os seguranças no pátio da fábrica na próxima sexta-feira,
às 17h, pois o Diretor e o Sr. Halley, guitarrista famoso, estarão lá para mostrar o raro filme Dançando na
Chuva. Caso comece a chover mesmo, é para ir ao refeitório de capacete na mesma hora. O show ocorre
a cada 78 anos.
Aviso Geral
Nesta sexta-feira, o Chefe da Diretoria vai fazer 78 anos e liberou geral para festa às 17h no refeitório. Vão
estar lá, pago pelo manda-chuva, Bill Halley e seus cometas. Todo mundo vai estar nu e de capacete,
porque a banda é muito louca e o rock vai rolar até o pátio, mesmo com chuva.
(http://www.marcolino.com.br/modules.php?name=News&file=article&sid=17)
Como tornar a linguagem mais compreensível (Fonte: MEDEIROS, 2010, p. 41- 49)
1 Frases curtas
A clareza de um texto em geral está relacionada com o uso de um código fechado, com
frases curtas, uso de verbos na voz ativa, utilização do vocabulário simples (não técnico),
eliminação de palavras desnecessárias, utilização de linguagem próxima da coloquialidade.
A frase curta apoia-se no fato de que é mais fácil assimilar uma ideia por vez. Então:
Períodos recheados de orações subordinadas/ Frases com 10 a 15 palavras
44
Exemplo: A diretoria da empresa Araponga Veloz recomendou a seus gerentes a aplicação de técnicas
administrativas que resultassem em maiores satisfações do pessoal e, consequentemente, fossem ampliados
benefícios que redundassem em estabilidade emocional e surtissem efeitos na produtividade, produzindo
custos, ampliando a receita, melhorando o nível dos salários.
Melhor: A diretoria da empresa Araponga Veloz recomendou a seus gerentes a aplicação de técnicas
administrativas para elevar o moral dos empregados e aumentar a produtividade. A orientação compreendia
maior satisfação do pessoal por meio da ampliação de benefícios. Tinha em vista ampliar receita e reduzir
custo mediante aumento de produtividade.
Ou 3Q + POC
Quê/ O fato em si
Além da pequena extensão, outras características são necessárias como ser composta a
frase de sujeito, verbo e complemento; ser o vocabulário de domínio comum, haver adequada
transição entre as ideias (uso correto de conjunções, sobretudo).
Necessidade de elaboração: Seguem livros. Sua devolução foi aceita. A cobrança será realizada dentro
de 30 dias .
_______________________________________________________________________
Assim
Por isso
Portanto
Contudo
Todavia
Anteriormente
Por fim
Finalmente
2 Voz ativa:
O diretor da empresa foi informado de que a reunião da diretoria será realizada em 15/10/2014.
A secretária informou ao diretor da empresa que a reunião da diretoria será dia 15/10/2014.
3 Vocabulário:
4 Economia verbal:
De modo geral, os relatórios e as cartas comerciais são prolixos e podem ser reduzidos; são
extensos porque não se determinou previamente o objetivo da mensagem. Por isso, é preciso
afastar ideias secundárias ou sem interesse para o objetivo que se tem em vista.
Para reduzir a extensão de um texto, recomenda-se que se pense demoradamente sobre o
assunto. Demoradamente quer significar aqui o tempo necessário para se levantarem prós e
contras, argumentos favoráveis e desfavoráveis. O segundo requisito é construir um plano, um
sumário dos itens que serão tratados. O estabelecimento de um plano evita que se lancem ao papel
ideias alheias ao objetivo.
Um relatório compacto, no entanto, custa esforço de redação e leitura. Às vezes, só o
trabalho de reescrevê-lo pode levar a um resultado satisfatório. Escrever muito exige menos
demora, e é muito mais fácil. E diga-se: reescrever um texto várias vezes não significa que não se
é bom redator, que não se é competente; significa cuidado com o texto, zelo com a clareza das
ideias.
TEXTO PROLIXO
Agradecemos imensamente sua carta e seu interesse em publicar conosco seus maravilhosos e bem
redigidos trabalhos. Nossa diretriz editorial, contudo, está sendo gerida pelas atuais e catastróficas
dificuldades por que atravessa o país, não podendo, por isso, a empresa investir em novos e atraentes títulos
no presente momento.
Fossem outras as condições do momento, certamente teríamos a maior satisfação em publicar sua insigne
obra. Com nossos melhores agradecimentos pela oferta, manifestamos aos ensejo as expressões de nossa
elevada consideração e apreço.
Confúcio de Oliveira
MELHOR:
46
Agradecemos seu interesse em publicar conosco sua obra. Esta Editora não está investindo em
novas publicações no momento, embora reconheçamos que sua obra foi elaborada com apuro
científico.
Atenciosamente,
Confúcio de Oliveira
TEXTO PROLIXO
A média de produção para o último ano fiscal é maior do que a do ano anterior porque aquele foi o ano em
que se instalaram as novas prensas de estamparia automáticas e hidráulicas , portanto aumentando o
número de peças estampadas durante o período , assim como também foi o ano em que se introduziram
novos métodos de economia de tempo e economia de mão de obra, e que também contribuíram para um
média maior de produção.
MELHOR
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
Encarecemos a V. Sª solicitamos
fomos surpreendidos
estranhamos
Referenciado referido
1. Leia atentamente o tema, quantas vezes for necessário; certifique-se do assunto a ser
desenvolvido.
2. Sublinhe;
3. Liste, enumere;
4. Selecione suas ideias;
5. Inicie seu rascunho;
6. Releia seu texto;
7. Passe o texto a limpo. Letra legível! No computador, observe colunas, parágrafos, tabelas,
formatação, fonte; verifique a ortografia, selecione, substitua;
Prezados senhores,
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Por ocasião de nosso traslado de hoje: Av. Rio Branco x Botafogo, tivemos a oportunidade desagradável
de constatar a pró-atividade de nossa vigilância, tão bem paga, naquele momento sob a supervisão local
do Inspetor de Segurança Interna TEIXEIRA, quando:
Ao adentrarmos, o vigilante contratado, responsável por anotar os nomes dos motoristas,
interrompeu o ingresso do ônibus da companhia Pássaro Azul, para advertir o Motorista LUIZ, que o
mesmo utilizasse seu cinto de segurança, o mesmo passou o cinto, sem que o afivelasse, seguindo
adiante, no entanto o Inspetor de Segurança Interna TEIXEIRA, percebendo a infração, novamente
interrompeu o curso, ordenando-o que efetivamente afivelasse o dito cinto, o que foi feito, no entanto,
sob protestos. O que desejo focar, é que nosso elo mais fraco na cadeia TMB, são os contratados, para
tanto, torna-se prioritário um trabalho para eles direcionado, de Treinamento. Conscientização e
Competência e se após empreendido tal esfôrço (sic), este profissional não reconhecer o VALOR, deste
bem, a ação corretiva, a meu ver, deve ser exemplar.
Atenciosamente
Celso Falabella Filho
(Comunicação escrita, Raquel Bahiense, 2006, p. 66)
MELHOR
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
Redação Acadêmica:
CITAÇÃO: Citar significa introduzir, direta ou indiretamente, determinado autor e suas ideias ao
nosso texto. Para introduzir o autor que queremos citar, utilizamos palavras ou expressões
apropriadas a essa finalidade, tais como:
Segundo, Conforme, Para, Na visão de, Com base em, De acordo com Fulano
OU: Fulano diz, afirma, explica, coloca, argumenta, relata, aborda, trata, questiona, identifica,
detalha, destaca, classifica, cita, relaciona, contrasta, refuta, esclarece, desenvolve...
Trecho original:
Citação indireta:
mesma maneira que os personagens dos livros. Exemplo exacerbado desse processo é Alfonso
Quejana, que se transformou no Cavaleiro da Triste Figura.
Embora atualmente pareça um despropósito, houve uma época em que a leitura era
considerada uma ameaça à saúde mental dos leitores. Ainda que fictício, Dom Quixote, o
Cavaleiro da Triste Figura, é um exemplo de alguém que enlouqueceu devido ao excesso de
leitura. Logo, isso era motivo de preocupação para as classes dominantes. De acordo com
Zilberman (2001, p. 118), do “século XVI ao XIX, as classes dominantes temeram a leitura, na
hipótese de que essa afetava de tal modo os indivíduos, que eles desejavam ser outra pessoa, a que
constava do livro e só existia por força das palavras impressas”.
Aparece em novo parágrafo, recuada 4cm da margem esquerda, sem aspas, com espaço
simples e letra menor (#11). Por exemplo:
Embora atualmente pareça um despropósito, houve época em que a leitura era considerada
uma ameaça à saúde mental dos leitores. Ainda que fictício, Dom Quixote, o Cavaleiro da Triste
Figura, é um exemplo de alguém que enlouqueceu devido ao excesso de leitura. Logo, isso era
motivo de preocupação para as classes dominantes, como explica Zilberman (2001, p. 118):
O aparecimento e a consolidação da sociedade do livro presenciou um fenômeno
único: do século XVI ao XIX, as classes dominantes temeram a leitura, na
hipótese de que essa afetava de tal modo os indivíduos, que eles desejavam ser
outra pessoa, a que constava do livro e só existia por força das palavras
impressas. O Alfonso Quejana, que, por muito ler, metamorfoseou-se no
Cavaleiro da Triste Figura, constitui o exemplo exacerbado do processo.
ATIVIDADE:
Escolha um livro relacionado ao seu tema de pesquisa e elabore:
A- Uma citação direta;
B- Uma citação indireta.
Leia o trecho:
O sertão vai a Veneza Festival de Veneza exibe “Viajo Porque Preciso, Volto Porque Te Amo”, de Karim
Aïnouz e Marcelo Gomes, feito a partir de uma longa viagem pelo sertão nordestino. [...] Rodaram 13 mil
quilômetros, a partir de Juazeiro do Norte, no Ceará, passando por Pernambuco, Paraíba, Sergipe e
Alagoas, improvisando dia a dia os locais de filmagem. “Estávamos à procura de tudo que encetava e
causava estranhamento. Queríamos romper com a ideia de lugar isolado, intacto, esquecido, arraigado
numa religiosidade intransponível. Eu até evito usar a palavra ‘sertão’ para ter um novo olhar sobre esse
lugar”, conta Karim. A ideia era afastar-se da imagem histórica da região na cultura brasileira.
“Encontramos um universo plural que tem desde uma feira de equipamentos eletrônicos a locais de total
desolação”, completa Marcelo.
C. o termo “sertão” tem conotação pejorativa, por implicar atraso e pobreza; por isso, seu uso deve ser
cuidadoso.
E. revela o estranhamento que é comum entre pessoas mal informadas e simplificadoras, que veem o
sertão como uma região homogênea.
Conquistar um diploma de curso superior não garante às mulheres a equiparação salarial com os homens,
como mostra o estudo “Mulher no mercado de trabalho: perguntas e respostas”, divulgado pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta segunda-feira, quando se comemora o Dia
Internacional da Mulher. Segundo o trabalho, embasado na Pesquisa Mensal de Emprego de 2009, nos
diversos grupamentos de atividade econômica, a escolaridade de nível superior não aproxima os
rendimentos recebidos por homens e mulheres. Pelo contrário, a diferença acentua-se. No caso do
comércio, por exemplo, a diferença de rendimento para profissionais com escolaridade de onze anos ou
mais de estudo é de R$ 616,80 a mais para os homens. Quando a comparação é feita para o nível
superior, a diferença é de R$ 1.653,70 para eles.
Para preservar a língua, é preciso o cuidado de falar de acordo com a norma padrão. Uma dica para o
bom desempenho linguístico é seguir o modelo de escrita dos clássicos. Isso não significa negar o papel
da gramática normativa; trata-se apenas de ilustrar o modelo dado por ela. A escola é um lugar
privilegiado de limpeza dos vícios de fala, pois oferece inúmeros recursos para o domínio da norma
padrão e consequente distância da não padrão. Esse domínio é o que levará o sujeito a desempenhar
competentemente as práticas sociais; trata-se do legado mais importante da humanidade. PORQUE A
linguagem dá ao homem uma possibilidade de criar mundos, de criar realidades, de evocar realidades
não presentes. E a língua é uma forma particular dessa faculdade [a linguagem] de criar mundos. A
língua, nesse sentido, é a concretização de uma experiência histórica. Ela está radicalmente presa à
sociedade.
XAVIER, A. C.; CORTEZ, S. (orgs.). Conversas com Linguistas: virtudes e controvérsias da Linguística.
Rio de Janeiro: Parábola Editorial, p. 72-73, 2005 (com adaptações).
3. Analisando a relação proposta entre as duas asserções acima, assinale a opção correta.
A. As duas asserções são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
B. As duas asserções são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira.
C. A primeira asserção é uma proposição verdadeira, e a segunda é uma proposição falsa.
D. A primeira asserção é uma proposição falsa, e a segunda é uma proposição verdadeira.
E. As duas asserções são proposições falsas.
Exclusão digital é um conceito que diz respeito às extensas camadas sociais que ficaram à margem do
fenômeno da sociedade da informação e da extensão das redes digitais. O problema da exclusão digital
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se apresenta como um dos maiores desafios dos dias de hoje, com implicações diretas e indiretas sobre
os mais variados aspectos da sociedade contemporânea. Nessa nova sociedade, o conhecimento é
essencial para aumentar a produtividade e a competição global. É fundamental para a invenção, para a
inovação e para a geração de riqueza. As tecnologias de informação e comunicação (TICs) proveem uma
fundação para a construção e aplicação do conhecimento nos setores públicos e privados. É nesse
contexto que se aplica o termo exclusão digital, referente à falta de acesso às vantagens e aos benefícios
trazidos por essas novas tecnologias, por motivos sociais, econômicos, políticos ou culturais.
A. I e II.
B. II e IV.
C. III e IV.
D. I, II e III.
E. I, III e IV.
A floresta virgem é o produto de muitos milhões de anos que passaram desde a origem do nosso planeta.
Se for abatida, pode crescer uma nova floresta, mas a continuidade é interrompida. A ruptura nos ciclos de
vida natural de plantas e animais significa que a floresta nunca será aquilo que seria se as árvores não
tivessem sido cortadas. A partir do momento em que a floresta é abatida ou inundada, a ligação com o
passado perde-se para sempre. Trata-se de um custo que será suportado por todas as gerações que nos
sucederem no planeta. É por isso que os ambientalistas têm razão quando se referem ao meio natural
como um “legado mundial”.
Mas, e as futuras gerações? Estarão elas preocupadas com essas questões amanhã? As crianças e os
jovens, como indivíduos principais das futuras gerações, têm sido, cada vez mais, estimulados a apreciar
ambientes fechados, onde podem relacionar-se com jogos de computadores, celulares e outros
equipamentos interativos virtuais, desviando sua atenção de questões ambientais e do impacto disso em
vidas no futuro, apesar dos esforços em contrário realizados por alguns setores. Observe-se que, se
perguntarmos a uma criança ou a um jovem se eles desejam ficar dentro dos seus quartos, com
computadores e jogos eletrônicos, ou passear em uma praça, não é improvável que escolham a primeira
opção. Essas posições de jovens e crianças preocupam tanto quanto o descaso com o desmatamento de
florestas hoje e seus efeitos amanhã.
SINGER, P. Ética Prática. 2. ed. Lisboa: Gradiva, 2002, p. 292 (adaptado).
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Qual é a primeira coisa que você faz quando entra na Internet? Checa seu e-mail, dá uma
olhadinha no Twitter, confere as atualizações dos seus contatos no Orkut ou no Facebook? Há diversos
estudos comprovando que interagir com outras pessoas, principalmente com amigos, é o que mais
fazemos na Internet. Só o Facebook já tem mais de 500 milhões de usuários, que, juntos, passam 700
bilhões de minutos por mês conectados ao site — que chegou a superar o Google em número de acessos
diários. (...) e está transformando nossas relações: tornou muito mais fácil manter contato com os amigos
e conhecer gente nova. Mas será que as amizades online não fazem com que as pessoas acabem se
isolando e tenham menos amigos offline, “de verdade”? Essa tese, geralmente citada nos debates sobre o
assunto, foi criada em 1995 pelo sociólogo americano Robert Putnam. E provavelmente está errada. Uma
pesquisa feita pela Universidade de Toronto constatou que a Internet faz você ter mais amigos — dentro e
fora da rede. Durante a década passada, período de surgimento e ascensão dos sites de rede social, o
número médio de amizades das pessoas cresceu. E os chamados heavy users, que passam mais tempo
na Internet, foram os que ganharam mais amigos no mundo real — 38% mais. Já quem não usava a
Internet ampliou suas amizades em apenas 4,6%.
Como a Internet está mudando a amizade. Superinteressante, n. 288, fev./ 2011 (com
adaptações).
D. A Internet raramente cria amizades do zero — na maior parte dos casos, ela funciona como
potencializadora de relações que já haviam se insinuado na vida real
E. A Internet inova (e é uma enorme inovação, diga-se de passagem) quando torna realidade a
“cauda longa”, que é a capacidade de elevar ao infinito as possibilidades de interação
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Texto I
[...] na leitura — e essa é a primeira reflexão que quero fazer — de qualquer obra literária, de
qualquer texto que tenha por base a intensificação de valores — daquilo que chamamos de uma ou outra
maneira aproximada de valores literários —, existe sempre, como dizia o grande crítico canadense
recentemente falecido, Northrop Frye, a necessidade de conhecimento de duas linguagens. Segundo ele,
na leitura de qualquer poema, “é preciso conhecer duas linguagens: a língua em que o poeta está
escrevendo e a linguagem da própria poesia”. [...] a literatura nunca é apenas literatura; o que lemos como
literatura é sempre mais — é História, Psicologia, Sociologia. Há sempre mais que literatura na literatura.
No entanto, esses elementos ou níveis de representação da realidade são dados na literatura pela
literatura, pela eficácia da linguagem literária.
Texto II
Fatores linguísticos, culturais, ideológicos, por exemplo, contribuem para modular a relação do
leitor com o texto, num arco extenso que pode ir desde a rejeição ou incompreensão mais absoluta até a
adesão incondicional. Também conta a familiaridade que o leitor tem com o gênero literário, que
igualmente pode regular o grau de exigência e de ingenuidade, de afastamento ou aproximação.
REFERÊNCIAIS
––––––––––––––––––––. Gramática Mínima Para o Domínio da Língua Padrão. Ateliê Editorial. São
Paulo, 2003.
CHAMADOIRA, João Batista Neto.RAMADAN, Maria Ivoneti Busnardo. Língua Portuguesa: pensando e
escrevendo. São Paulo: Atlas, 1998.
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FARACO, Carlos Alberto: TEZZA, Cristóvão. Prática de texto para estudantes universitários. Petrópolis,
RJ:Vozes, 1992.
GOLD, Miriam. Redação Empresarial. Escrevendo com Sucesso na Era da Globalização. 3ed. Pearson
Education. São Paulo, 2003.
GONZALES, Lucilene. Linguagem Publicitária: análise e produção. São Paulo, Arte e CiIencia, 2003.
INFANTE, Ulisses. Do texto ao texto: curso prático de leitura e redação. São Paulo; Scipione, 1998..
TERRA, Ernani. Redação para o 2.grau: pensando,lendo e escrevendo. São Paulo, Scipione,1996.
VAL, Maria da Graça Costa. Redação e textualidade. São Paulo: Cortez 2001.
VIANA, Antonio Carlos de et al. (Org.) Roteiro de redação: lendo e argumentando. São Paulo: Scipione,
1998.