1) No Renascimento, elementos como a valorização do indivíduo e do realismo através da perspectiva e estudos anatômicos passaram a configurar o conceito de arte.
2) O artista deixou de ser anônimo e passou a ser valorizado por sua obra intelectual em vez de apenas manuais.
3) A arte passou a imitar a natureza de forma geométrica e tridimensional ao invés de focar apenas no sagrado.
1) No Renascimento, elementos como a valorização do indivíduo e do realismo através da perspectiva e estudos anatômicos passaram a configurar o conceito de arte.
2) O artista deixou de ser anônimo e passou a ser valorizado por sua obra intelectual em vez de apenas manuais.
3) A arte passou a imitar a natureza de forma geométrica e tridimensional ao invés de focar apenas no sagrado.
1) No Renascimento, elementos como a valorização do indivíduo e do realismo através da perspectiva e estudos anatômicos passaram a configurar o conceito de arte.
2) O artista deixou de ser anônimo e passou a ser valorizado por sua obra intelectual em vez de apenas manuais.
3) A arte passou a imitar a natureza de forma geométrica e tridimensional ao invés de focar apenas no sagrado.
Teoria da Arte Professor: Viviane Furtado Aluno: Luiza Monte
Quais elementos que configuram um conceito de arte no Renascimento que
inexistia anteriormente?
Segundo o dicionário online de Língua Portuguesa, Renascimento significa: “Ação
de renascer, de nascer novamente, de dar nova vida, existência ou vigor a;”. Ao estudarmos a História do Renascimento enquanto movimento artístico, percebemos a valorização das formas da Antiguidade Clássica. Porém, sob um olhar pouco nostálgico. Os Renascentistas se sentiam superiores aos seus antecessores por terem sido intelectualmente superiores. Na Idade Média, o gesto artístico era restrito ao sagrado. O belo era representado através da beleza divina. O sagrado, por sua vez, transcende a beleza nas obras. Quem eram os que desenvolviam as obras pouco importavam, porque não passavam de copiadores de uma estética padrão. A noção de autonomia e afirmação individual na relação obra vs. artista, só começaram a se desenvolver após a Biografia do artista Cennino Cennini demarcar um informações antes não valorizadas: o tempo e o nome do artista da obra. Essa noção de individualidade foi muito importante para o artista Renascentista, porque ele se afasta do anonimato e passa a ser valorizado por sua obra. A ascensão social sofrida, fez com que houvesse uma separação entre o que antes era artesão e agora é artista. A valorização do artista visual deve-se também, porque ele deixou de reproduzir trabalhos meramente manuais para se tornar um trabalhador intelectual. Segundo Alberti, “O pintor deve ser culto”. Tal afirmação pressupõe que o pintor deve obter (além de provar que os têm) um conhecimento avançado sobre ciências humanas e ciências da natureza, para que consiga desenvolver suas obras. A partir de então, percebe-se que a valorização do sagrado e divino não é mais o objetivo artístico, mas sim a valorização da natureza e do próprio indivíduo enquanto a relação autor com o espectador se estreita. Arte passa a ser imitação da natureza. E mimetiza o que há de mais belo nessa natureza. O trabalho do artesão é operacional. Requer apenas o uso das mãos e está sujeito a Arte Liberal, que necessita de base científica e intelectual para afirmá-la. Assim, o artista precisa desenvolver um Projeto Artístico, estruturado na arte como uma ciência a qual deve ser idealizada e elaborada, e não apenas realizada. Dado caminho levou a um novo ideal cultural, que visa a valorização da geometria e da versatilidade individual, o que antes não acontecia. Tal autonomia quanto aos temas escolhidos para as obras também foi um fator importante para essa transição. Representar o volume na tela, através do estudo das formas e cores, mediante a certas disposições de luz, implementou as obras de arte um caráter mais realista; por ser geometricamente tridimensional. A tela passa a ter a visão de uma janela, a qual dá a impressão de que o espectador faz parte da mesma. “A compreensão da perspectiva não só elevou a arte à uma ciência; pode-se compará-la ao descobrimento e entendimento do infinito”. (Panofsky).