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A autora inicia o capítulo com um poema de Fernando Pessoa, e por meio desse
poema e de exemplos de outros artistas, Chaui afirma que a arte tem o poder de
ressignificação da realidade, a artista tem a habilidade de transformar o cotidiano em
excepcional.
Chaui traz a relação entre arte e religião, afirmando que a arte surgiu pela e para o
místico, a religião, a magia, para servir aos rituais e cultos e o artista se desenvolve como um
mágico, um gênio dotado de um dom divino.
A relação entre arte e humano possui duas vertentes, a platônica e a aristotélica, ambas
se modificam e se reconstroem ao longo da história. A concepção aristotélica considera a arte
como atividade prática fabricadora. A concepção platônica considera o campo das artes um
conhecimento, porém num plano mais baixo; já na Renascença reformula-se essa concepção e
a consideram uma forma de acesso ao conhecimento verdadeiro e ao divino; no Romantismo
o conhecimento artístico encontra seu apogeu, considerando a arte como uma ferramenta
essencial para a filosofia, religião e a verdade.
Marilena Chaui traz para discussão a perspectiva de Walter Benjamin que analisa a
relação de arte e sociedade no capitalismo. Na qual a arte se emancipa de seu uso ritualístico,
de acesso restrito e com função específica religiosos e místicos, para a democratização ao
acesso à arte na sociedade industrial, através da exposição e reprodutibilidade.