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Cap.

2 – Tabu
TRIGUEIRO, A. Viver é a melhor opção. 3ª ed. Sâo Bernardo do Campo: Correio
Fraterno, 2017.

Há um desconhecimento geral acerca dos dados referentes à temática do suicídio.

Números não são suficientes para quebrar o tabu.

O suicídio não está no radar dos governos e da sociedade.

Como falar de suicídio? Existe um jeito certo? Sim

Suicídio nas artes; Romantização do suicídio na literatura: Romeu e Julieta (1597); As


amarguras do jovem Werther (1774) – Efeito Werther

O papel das mídias até o momento– pouco espaço (ou quase nenhum) na mídia; o problema
de não se divulgar informações para a prevenção; necessidade de divulgar as estatísticas sobre
o fato.

Um presidente brasileiro cometeu suicídio – impacto no imaginário popular

“sendo um problema de saúde pública, fato desconhecido da maioria dos brasileiros, como o
assunto suicídio deveria ser tratado pelas mídias?”

Guia para profissionais da mídia; divulgação das instituições e profissionais que trabalham com
prevenção ao suicídio; “Nem censurar, nem falar de qualquer jeito.”

Bons exemplos da ação da mídia acerca do suicídio: 11/09 e Oscar

Orientações importantes

 Evitar repetição de histórias sobre suicídio


 Recorrer a fontes confiáveis e comentários de especialistas que estudem o assunto
 Evitar explicações simplistas para o suicídio
 Dar visibilidade à relação que existe entre suicídio e transtornos mentais,
principalmente depressão e alcoolismo
 Evitar a “glamourização” ou a glorificação de quem comete suicídio
 Cuidado redobrado ao noticiar o suicídio de celebridades
 Calibragem correta das informações sobre quem se matou
 Apresentar modelos positivos
 Fornecer poucos detalhes sobre o método utilizado
 Divulgar informações sobre onde conseguir ajuda
 Evitar a palavra suicídio na manchete
 Não deve aparecer fotos do falecido
 Não se deve deixar a palavra suicídio parecer sinônimo de “êxito”, “saída”, “opção”,
“solução”
 Evitar linguagem sensacionalista
 Censura e desinformação sobre suicídio não ajudam e perpetuam o tabu
 Os jornalistas também podem ficar vulneráveis
 Publicar fatores de risco para suicídio
Mitos: “cão que late não morde”; “se alguém deseja se matar não há nada que possa ser
feito”; “quem só fica tentando o suicídio, não vai se matar realmente”; “falar sobre suicídio
pode encorajá-lo”; “somente doentes mentais ou clinicamente deprimidos fazem sérias
tentativas de suicídio”; “se uma pessoa já pensou seriamente em se matar, ela será sempre um
suicida”; “pessoas que se matam não avisam a ninguém”; “pessoas que se matam sempre
deixam alguma mensagem”; “quem fala sobre suicídio está tentando apenas chamar a
atenção”; “a melhoria do estado emocional elimina o risco do suicídio”; “depois que uma
pessoa tenta se matar, é improvável que ela tente novamente”; “uma tentativa de suicídio mal
sucedida significa que a pessoa não estava realmente determinada a se matar”

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