Manual CPC100

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Manual CPC 100

Arthur Maurício de Lima e Silva


Eletronorte
COTP

1
SUMÁRIO
ITEM ASSUNTO PÁGINA

1 ENSAIOS EM TRANSFORMADORES DE CORRENTE 03


1.1 RELAÇÃO DE TRANSFORMAÇÃO COM CORRENTE 03
1.2 CARGA SUPORTÁVEL 05
1.3 SATURAÇÃO 08
1.4 RESISTÊNCIA DE ENROLAMENTO 09
1.5 CORRENTE DE FUGA DE ISOLAMENTO 11
1.6 TESTE DE POLARIDADE 12
1.7 RELAÇÃO DE TRANSFORMAÇÃO COM TENSÃO 14
1.8 RELAÇÃO DE CARGAS COM BAIXA POTÊNCIA 15

2 ENSAIOS EM TRANSFORMADOR DE POTENCIAL 17


2.1 RELAÇÃO DE TRANSFORMAÇÃO 17
2.2 CARGA SUPORTÁVEL 19
2.3 RELAÇÃO EM TRANSFORMADOR ELETRÔNICO 20
2.4 TESTE DE POLARIDADE 21
2.5 CORRENTE DE FUGA DE ISOLAMENTO 23

3 ENSAIOS EM TRANSFORMADOR DE POTÊNCIA 24


3.1 RELAÇÃO DE TRANSFORMAÇÃO 24
3.2 RESISTÊNCIA DE ENROLAMENTO 28
3.3 OLTC_ COMUTADOR DE TAP SOB CARGA 31
3.4 CORRENTE DE FUGA DE ISOLAMENTO 33

4 ENSAIOS DE RESISTÊNCIA OHMICA 35


4.1 ENSAIOS DE RESISTÊNCIAS ENTRE 1µΩ a 10mΩ 35
4.2 ENSAIOS DE RESISTÊNCIAS ENTRE 10mΩ a 10Ω 36
4.3 ENSAIOS DE RESISTÊNCIAS ENTRE 10Ω a 20kΩ 37

5 TAN DELTA 38
5.1 TRANSFORMADOR TRIFÁSICO DE 2 40
ENROLAMENTOS
5.2 TRANSFORMADOR TRIFÁSICO DE 3 41
ENROLAMENTOS
5.3 TRANSFORMADOR DE CORRENTE 43
5.4 BUCHAS 44
5.5 DISJUNTORES 45
5.6 PÁRA-RAIOS 48
5.7 REATOR MONOFÁSICO 50
5.8 REATOR TRIFÁSICO 51
5.9 AUTOTRANSFORMADOR MONOFÁSICO 53
5.10 AUTOTRANSFORMADOR TRIFÁSICO 54
5.11 TRANSFORMADOR DE POTÊNCIAL 55

2
1-Ensaios em TC

1.1-CT Ratio (Relação de TC, Erro percentual de relação, polaridade)

O objetivo deste ensaio é efetuar os testes de relação, polaridade, erro


percentual, magnitude da corrente primaria e magnitude e ângulo da corrente
secundaria com injeção direta no primário do TC e medida no secundário.
Usado para medição em TC’s com corrente primaria ≤ 800 A.

PS: Para TC’s sem carga e com várias ligações secundárias (1S1 1S2, 2S1
2S2, 3S1 3S2, 4S1 4S2,...) coloque um jump em cada saída como mostrado na
Figura 1.

Figura 1_Ligação para TC’s sem carga

Para TC’s com carga efetue a ligação como mostrado na Figura 2 deixando
sempre as outras saídas secundarias conectadas na carga.

3
Figura 2_ Ligação para TC’s com carga
Após as entradas de corrente primaria, corrente secundaria e corrente de teste
e pressionando o botão de partida, o cartão de teste medira:
• Corrente secundaria com magnitude e angulo (erro de angulo do TC)
• Relação com erro em valor percentual
• Polaridade nos terminais do TC

Duração do teste: ~8s incluindo o relatório automático


Saída usada: 800 A AC
Entrada usada: até 10 A AC / 3 V ou 300 V via sonda de teste

Entradas e Saídas de dados na CPC100 para o cartão CTRatio(Figura 3)

Figura 3_ Cartão de teste CT Ratio

Na aba de teste do cartão de memória (Figura 3) escolha CTRatio e não


marque a opção Measure burden. Escolha o Range AC 800A.

1)Entradas de valores
A_ Corrente nominal do primário do TC
B_ Corrente nominal do secundário do TC
C_ Corrente de teste a ser injetada no primário do TC (normalmente igual à
metade corrente nominal primaria)

4
D_ Freqüência nominal do TC

2)Resultados do ensaio
E_ Magnitude da corrente primaria injetada no TC
F_ Magnitude da corrente secundaria medida no TC
G_ Ângulo da corrente de saída do secundário do TC
H_ Relação de transformação do TC
I_ Erro percentual da relação de transformação
J_ Polaridade do TC

1.2-Burden do TC
O objetivo deste ensaio é efetuar a medida de Burden (Carga suportável no
secundário) do TC com injeção de corrente secundaria com TC desconectado.
Teste usado para medição em TC’s com corrente primaria ≤ 800 A.

1.2.1-Montagem 1 (Cargas normais)

Figura 4_Burden do TC para cargas normais

Após as entradas de corrente primária corrente secundaria e corrente de teste


e pressionando o botão de partida, o cartão de teste medira:
• Corrente secundaria com magnitude e ângulo (erro de angulo do TC)
• Relação com erro em valor percentual
• Polaridade nos terminais do TC
• Tensão no secundário em magnitude e ângulo
• Burden em VA e fator de potencia (cos j)

Duração do teste: ~8s incluindo o relatório automático


Saída usada: 800 A AC
Entrada usada: ate 10 A AC / 3 V ou 300 V via sonda de teste

5
Entradas e Saídas de dados no CPC100 para o cartão CTRatio(Figura 5)

Figura 5_ Cartão de teste CTRatio

Na aba de teste do cartão de memória (Figura 5) escolha CTRatio marcando a


opção Measure burden

1)Entradas de valores
A_ Corrente nominal do primário do TC
B_ Corrente nominal do secundário do TC
C_ Corrente de teste a ser injetada no primário do TC (normalmente igual à
corrente nominal primaria)
D_ Freqüência nominal do TC

2)Resultados do ensaio
E_ Magnitude da corrente primaria injetada no TC
F_ Magnitude da corrente secundaria medida no TC
G_ Ângulo da corrente de saída do secundário no TC
H_ Relação de transformação do TC
I_ Erro percentual da relação de transformação
J_ Polaridade do TC
K_ Magnitude da tensão secundaria medida no TC
L_ Ângulo da tensão secundaria medida no TC
M_ Magnitude da Carga em VA medida no secundário do TC
N_ Fator de Potência (cos φ)

Entradas e Saídas de dados no CPC100 para o cartão CTBurden(Figura 6)

6
Figura 6_ Cartão de teste CTBurden

Na aba de teste do cartão de memória (Figura 6) escolha CTBurden

1)Entradas de valores
A_ Corrente nominal do secundário do TC
B_ Corrente de teste a ser injetada no primário do TC (normalmente igual à
corrente nominal primaria)
C_ Freqüência nominal do TC

2)Resultados do ensaio
D_ Magnitude da corrente secundaria medida no TC
E_ Magnitude da tensão secundaria medida no TC
G_ Ângulo da tensão secundaria medida no TC
F_ Magnitude da Carga em VA medida no secundário do TC
H_ Fator de Potência (cos φ)

1.2.2- Montagem 2 (Cargas com baixa resistência)

Figura 7_Burden do TC para Cargas com baixa resistência

7
Após a entrada da corrente nominal secundaria e a corrente de teste e
pressionando o botão de partida, o cartão de teste medira:

• Tensão secundaria em magnitude e ângulo


• Carga em VA e fator de potência (cos j)

Duração do teste: ~8s incluindo o relatório automático


Saída usada: ate 6 A AC
Entrada usada: ate 10 A AC / 3 V ou 300 V

Entradas e Saídas de dados no CPC100 para o cartão CTBurden(Figura 8)

Figura 8_ Cartão de teste CTBurden

Na aba de teste do cartão de memória (Figura 8) escolha CTBurden

1)Entradas de valores
A_ Corrente nominal do secundário do TC
B_ Corrente de teste a ser injetada no primário do TC (normalmente igual à
corrente nominal primaria)
C_ Freqüência nominal do TC

2)Resultados do ensaio
D_ Magnitude da corrente secundaria medida no TC
E_ Magnitude da tensão secundaria medida no TC
G_ Ângulo da tensão secundaria medida no TC
F_ Magnitude da Carga em VA medida no secundário do TC
H_ Fator de Potência (cos φ)

1.3- Teste de Saturação do TC

O objetivo desse teste é traçar a curva de Saturação do TC. Para TC’s com
carga, abra as ligações de saídas do secundário com a carga conforme (Figura
9). Para TC’s sem carga e com várias ligações secundárias (1S1 1S2, 2S1
2S2, 3S1 3S2, 4S1 4S2,...) efetue a ligação como na (figura 9) deixando as
outras saídas secundarias abertas.

8
Figura 9_ Ligação para teste de Saturação em TC’s

A fiação necessária são apenas 2 cabos das saídas de tensão para o


enrolamento aberto do secundário do TC e um aterramento no primário do TC.
Após parametrizar os limites de tensão e corrente e pressionar o botão de
partida, o cartão de teste ira automaticamente gravar a curva de saturação do
TC de acordo com a norma IEC/BS, ANSI 45˚, ou ANSI 30˚ Standards, e o
"kneepoint" será automaticamente calculado. Após o teste uma seqüência
automática de desmagnetização é executada. O teste é efetuado usando uma
fonte de tensão regulada.

Duração do teste 30s incluindo o relatório automático com a gravação da curva


de excitação e o calculo do "kneepoint" de tensão. Saída utilizada: ate 2000 V
AC
Entradas e Saídas de dados no CPC100 para o cartão CTExcitation(Figura10)

Figura 10_ Cartão de teste CTExcitation

Na aba de teste do cartão de memória (Figura 10) escolha CT Excitation

1)Entradas de valores
A_ Magnitude máxima da corrente secundaria no TC (ver manual do TC)
B_ Magnitude máxima da tensão secundaria no TC (ver manual do TC)
C_ Freqüência nominal do TC

2)Resultados do ensaio

9
D_ Magnitude da tensão medida durante o teste (Varia à medida que o teste for
ocorrendo)
E_ Magnitude da corrente medida durante o teste (Varia à medida que o teste
for ocorrendo)
F_ Opção de escolha em as normas IEC, ANSI 45˚, ou ANSI 30˚ Standards
G_ Valor da magnitude da corrente no joelho da curva
H_ Valor da magnitude da tensão no joelho da curva

1.4-Teste de resistência de enrolamento

O Objetivo deste teste é medir a resistência de enrolamento do TC

Figura 11_ Ligação para teste de resistência de enrolamento em TC’s


Após entrar com o valor de corrente e pressionar o botão de partida, o cartão
de teste irá medir:
• O desvio da medida do tempo que será mostrada durante o período de
carregamento do enrolamento
• Medida de tensão DC
• Medida de resistência.
Após salvar o teste, a desmagnetização do enrolamento é feita
automaticamente. Opcionalmente pode se compensar a temperatura ambiente
do cobre, onde, o cálculo de compensação de temperatura é aplicado na
resistência para a temperatura de trabalho. Não abra o circuito durante o teste
e aguarde até que a luz verde fique acesa para retirar as conexões.

Duração do teste: Dependendo do tempo de carga. Após o período de carga, o


usuário cria o relatório pressionando "Save Results" quando o desvio<0,1.
Saída utilizada: ate 6 A DC
Entrada Utilizada: Ate 10 V DC e 10 A DC

Entradas e Saídas de dados no CPC100 para o cartão RWinding (Figura 12)

10
Figura 12_ Cartão de teste RWinding

Na aba de teste do cartão de memória (Figura 12) escolha Rwinding e para


compensação de temperatura marque (Temperature compensation for CU)

1)Entradas de valores
A_ Magnitude da corrente secundaria no TC
B_ Valor da resistência mínima de enrolamento valor padrão (80µΩ)
D_ Valor da resistência máxima de enrolamento valor padrão (2 KΩ)
H_ Duração do tempo de ensaio, valor padrão (10s)
J_ Valor da temperatura ambiente em graus Celsius
K_ Valor da temperatura de referencia dada pelo fabricante do TC

2)Resultados do ensaio
C_ Magnitude da corrente contínua medida durante o teste (Varia à medida
que o teste for ocorrendo)
E_ Magnitude da tensão contínua medida durante o teste (Varia à medida que
o teste for ocorrendo)
F_ Valor da resistência de enrolamento (com ou sem correção de temperatura)
G_ Tempo decorrido no teste
H_ Tempo do teste em segundos (valor padrão 10s)
I_ Máximo desvio entre os valores medidos nos últimos 10s, o resultado é
considerado estável se o desvio <0,1% (Figura 13).

Figura 13_Medida do desvio de carregamento do enrolamento

1.5- Voltage Withstand Test (Teste de corrente de fuga de isolamento para


tensões desruptivas)

11
O objetivo deste teste é medir a corrente de fuga para tensões desruptivas
entre o isolamento primário e secundário e entre o secundário e a terra.

Figura 14_Ligação para teste de corrente de fuga de isolamento

Após a entrada da tensão de teste e a duração do teste e pressionando o botão


de partida, o cartão de teste irá:
• Determinar o escoamento de corrente fluindo através do isolamento. Pode ser
utilizado também um valor limite de corrente máxima para evitar danos ao TC.
A CPC 100 automaticamente irá desligar se a máxima corrente de escoamento
for excedida.

Duração do teste: Pode ser ajustado pelo usuário; o relatório de teste será
criado automaticamente após o teste.
Saída utilizada; 2 KV
Entradas e Saídas de dados no CPC100 para o cartão VWithstand (Figura 15)

Figura 15_ Cartão de teste VWithstand

Na aba de teste do cartão de memória (Figura 15) escolha VWithstand

12
1)Entradas de valores
A_ Magnitude da tensão de teste (Máximo de 2KV)
B_ Freqüência nominal do TC
C_ Valor Maximo para a corrente de fuga que se for atingido desliga a
CPC100(Normalmente 0,00100 A consultar manual)
D_ Duração do tempo de ensaio

2)Resultados do ensaio
E_ Magnitude da tensão desruptivas AC injetada durante o teste (Varia à
medida que o teste for ocorrendo)
F_ Magnitude da corrente de fuga AC medida durante o teste (Varia à medida
que o teste for ocorrendo)
G_ Magnitude máxima da corrente de fuga AC medida durante o teste (Varia à
medida que o teste for ocorrendo)

1.6- Teste de polaridade


O objetivo deste teste é verificar uma serie de pontos para a verificação da
polaridade do cabeamento.

Figura 16_ Ligação para teste de Polaridade

Neste teste será Injetado um sinal especial contínuo de teste em um ponto com
a CPC 100 e se verifica a polaridade em todos os terminais com a CPOL
conforme mostrado na Figura 16 será fornecido uma clara indicação de que a
polaridade esteja OK (LED verde) ou não (LED vermelho).
Duração do teste: Depende do numero de pontos de teste; 3-5 segundos por
ponto de teste

13
Entradas e Saídas de dados no CPC100 para o cartão PolCheck (Figura 17)

Figura 17_ Cartão de teste PolCheck

Na aba de teste do cartão de memória (Figura 17) escolha PolCheck

1)Entradas de valores
A_ Selecione a saída de corrente a ser usada no CPC 100 (800 A, 400 A)
B_ Defina a amplitude do ciclo de pulsos contínuos
C_ Tempo em que o pulso será enviado durante o ciclo
D_ Tempo em que o pulso será interrompido durante o ciclo

2)Resultados do ensaio
E_ Será mostrado o resultado por ponto testado com a seguinte legenda:
OK_Polaridade correta
NOT OK_Polaridade invertida

3- Indicações dos LEDS do CPOL


LED verde_ Polaridade correta
LED vermelho_ Polaridade invertida
LEDs verde e vermelho acesos_ Sinal enviado é muito baixo para o teste
LEDs verde e vermelho piscando_ Bateria do CPOL descarregadas

1.7-CT RatioV (teste com tensão para relação de TC, erro percentual de
relação e polaridade)
O objetivo deste teste é determinar a relação e polaridade com injeção direta
da tensão na entrada secundaria do TC através do método VOLT (método
comum para TC's de bucha).

14
Figura 18_ Ligação para teste CT RatioV

Após entrar com a corrente primaria e secundaria e a tensão de teste, e


pressionando o botão de partida, o cartão de teste irá medir e calcular:
• Relação efetiva
• Desvio da amplitude e angulo de fase da tensão do lado primário do TC
Duração do teste: ~3s incluindo o relatório automático
Saída utilizada: Ate 130 V
Entrada Utilizada: 3 V e 300 V AC
Entradas e Saídas de dados no CPC100 para o cartão CTRatioV (Figura 19)

Figura 19_ Cartão de teste CTRatioV

Na aba de teste do cartão de memória (Figura 19) escolha CTRatioV

1)Entradas de valores
A_ Corrente nominal do primário do TC
B_ Corrente nominal do secundário do TC
C_ Magnitude da tensão de teste injetada no secundário (É importante realizar
o ensaio de saturação antes deste ensaio para se obter o valor da tensão no

15
joelho da curva. O valor da tensão de teste tem que ser menor que o valor da
tensão no joelho da curva.)
D_ Freqüência nominal do TC

2)Resultados do ensaio
E_ Magnitude da tensão secundário AC medida durante o teste (Varia à
medida que o teste for ocorrendo)
F_ Magnitude da tensão primaria AC medida durante o teste (Varia à medida
que o teste for ocorrendo)
G_ Ângulo da tensão primaria
H_ Valor medido da corrente secundaria
I_ Relação de transformação
J_ Erro percentual da relação de transformação
K_ Polaridade do TC

1.8- CT Low Power (Ratio)


O objetivo deste ensaio é medir à relação de transformação de TC’s que
alimentem cargas com o principio da baixa potência, ou seja, a tensão
secundaria é diretamente proporcional a corrente primaria.

Figura 20_ Ligação para teste de relação em cargas de baixa potência

Após entrar com a corrente primária, tensão secundária, e corrente de teste, e


pressionando o botão Start, o cartão de teste irá:
• Medir a amplitude da corrente injetada
• Medir a saída de tensão de baixa potência e ângulo de fase
• Calcular a relação de transformação
• Calcular o desvio da relação nominal

Duração do teste: ~ 5s incluindo o relatório automático


Saída utilizada: até 800 A (2000 A com amplificador de corrente CP CB2.)
Entrada utilizada: 3 V AC

Entradas e Saídas de dados no CPC100 para o cartão CTLowPower(Figura21

16
Figura 21_ Cartão de teste CTLowPower

Na aba de teste do cartão de memória (Figura 21) escolha CTLowPower


1)Entradas de valores
A_ Corrente nominal do primário do TC
B_ Magnitude da corrente de teste
C_ Tensão nominal do secundário do TC
D_ Freqüência nominal do TC
2)Resultados do ensaio
E_ Magnitude da corrente do primário
F_ Magnitude da tensão de teste medida no secundário
G_ valor da medida do anglo entre a tensão secundaria e a corrente primaria
H_ Relação de transformação do TC
I_ Erro percentual da relação de transformação
J_ Situação da polaridade do TC

2-Ensaios em TP

2.1- VTRatio(Relação de TP e Polaridade)


O objetivo deste teste é obter à medida de capacitância ou indutância, relação
de TP e polaridade

17
Figura 22_ Ligação para teste VTRatio

Apos entrar com a tensão primaria, tensão secundaria e tensão de teste, e


pressionando o botão de partida, o cartão de teste ira:
• Medir a amplitude e fase da tensão do transformador do lado secundário
• Calcular a atual relação e o desvio da relação nominal.

Duração do teste: ~ 5s incluindo o relatório automático


Saída utilizada: ate 2 kV
Entrada Utilizada: 3 V ou 300 V AC

Entradas e Saídas de dados no CPC100 para o cartão VTRatio (Figura 23)

18
Figura 23_ Cartão de teste VTRatio

Na aba de teste do cartão de memória (Figura 23) escolha VTRatio

1)Entradas de valores
A_ Tensão nominal do primário do TP
B_ Tensão nominal do secundário do TP
C_ Magnitude da tensão de teste a ser injetada no primário do TP (valor padrão
2KV)
D_ Freqüência nominal do TP

2)Resultados do ensaio
E_ Valor da tensão injetada no primário do TP
F_ Valor da tensão medida no secundário do TP
G_ Ângulo de fase da tensão do secundário do TP
H_ Relação de polaridade do TP
I_ Porcentagem do desvio da relação nominal do TP
J_ Situação da polaridade do TP

2.2-Burden do TP (Valor de carga do TP)


O Objetivo deste teste é medir a carga suportada no secundário do TP

19
Figura 24_ Ligação para teste Burden do TP

Apos entrar com a tensão secundaria e tensão de teste, e pressionando o


botão de partida, o cartão de teste ira medir:
• O burden do secundário com injeção de tensão no lado secundário do TP
• O burden do secundário em VA e o fator de potencia (cós j) incluindo a
corrente secundaria e o ângulo entre a tensão e corrente.

Duração do teste: ~ 5s incluindo o relatório automático


Saída utilizada: ate 130 V AC
Entrada Utilizada: ate 10 A AC e 300 V AC

Entradas e Saídas de dados no CPC100 para o cartão VTBurden (Figura 25)

Figura 25_ Cartão de teste VTBurden

Na aba de teste do cartão de memória (Figura 25) escolha VTBurden

20
1)Entradas de valores
A_ Tensão nominal do secundário do TP
B_ Freqüência nominal do TP
C_ Magnitude da tensão de teste a ser injetada no secundário do TP

2-Resultados do ensaio
D_ Valor da tensão medida no secundário do TP
E_ Valor da corrente medida no secundário do TP
F_ Ângulo de fase da corrente em relação à tensão
G_ Carga suportada pelo TP (Valor em VA)
H_ Fator de Potência (cos φ)

2.3-VTElectronics (Transformador eletrônico de tensão)


O objetivo deste teste é efetuar a medida de relação e polaridade em TP's
eletrônicos não convencionais.

Figura 26_ Ligação para teste em transformador eletrônico de tensão

Apos entrar com a tensão primária, secundária e tensão de teste, e


pressionando o botão de partida, o cartão de teste irá:
• Medir a tensão secundária de nível baixo
• Calcular a relação efetiva, o desvio e a polaridade

Duração do teste: ~ 5s incluindo o relatório automático


Saída utilizada: até 2 KV
Entrada Utilizada: 3 V ou 300 V AC

Entradas e Saídas de dados no CPC100 para o cartão VTElectronics


(Figura27)

21
Figura 27_ Cartão de teste VTElectronics

Na aba de teste do cartão de memória (Figura 27) escolha VTElectronics

1)Entradas de valores
A _Tensão nominal do primário do TP
B _Tensão nominal do secundário do TP
C _Magnitude da tensão de teste a ser injetada no primário do TP
D _ Freqüência nominal do TP

2)Resultados do ensaio
E_ Valor da tensão injetada no primário do TP
F_ Valor da tensão medida no secundário do TP
G_ Ângulo de fase da tensão do secundário do TP
H_ Relação de polaridade do TP
I_ Porcentagem do desvio da relação nominal do TP
J_ Situação da polaridade do TP

2.4- Teste de polaridade

O objetivo deste teste é verificar uma serie de pontos de teste para a


verificação da polaridade do cabeamento.

22
Figura 28_ Ligação para teste de polaridade

Este ensaio é feito injetando um sinal especial contínuo de teste em um ponto


com a CPC 100 e verifica a polaridade em todos os terminais com a CPOL
conforme mostrado na figura anterior, fornecendo uma clara indicação de que a
polaridade esteja OK (LED verde) ou não (LED vermelho).

Duração do teste: Depende do numero de pontos de teste; 3-5 segundos por


ponto de teste

Entradas e Saídas de dados no CPC100 para o cartão PolCheck (Figura 29)

Figura 29_ Cartão de teste PolCheck

23
Na aba de teste do cartão de memória (Figura 29) escolha PolCheck

1)Entradas de valores
A_ Selecione a saída de corrente a ser usada no CPC 100 (800 A, 400 A)
B_ Defina a amplitude do ciclo de pulsos contínuos
C_ Tempo em que o pulso será enviado durante o ciclo
D_ Tempo em que o pulso será interrompido durante o ciclo

2)Resultados do ensaio
E_ Será mostrado o resultado por ponto testado com a seguinte legenda:
OK_ Polaridade correta
NOT OK_ Polaridade invertida

3) Indicações dos LEDS do CPOL


LED verde_ Polaridade correta
LED vermelho_ Polaridade invertida
LEDs verde e vermelho acesos_ Sinal enviado é muito baixo para o teste
LEDs verde e vermelho piscando_ Bateria do CPOL descarregadas

2.5-Teste de corrente de fuga de isolamento para tensões desruptivas

O objetivo deste teste é medir a corrente de fuga para tensões desruptivas


entre o isolamento primário e secundário e entre o secundário e a terra.

Figura 30_ Ligação para teste de corrente de fuga de isolamento

Após a entrada da tensão de teste e a duração do teste e pressionando o botão


de partida, o cartão de teste irá:
• Determinar o escoamento de corrente fluindo através do isolamento.
Pode ser utilizado também um valor limite de corrente máxima para evitar
danos ao TP. A CPC 100 automaticamente irá desligar se a máxima corrente
de escoamento for excedida.

24
Duração do teste: Pode ser ajustado pelo usuário; o relatório de teste será
criado automaticamente apos o teste.
Saída utilizada; 2 KV

Entradas e Saídas de dados no CPC100 para o cartão VWithstand (Figura 31)

Figura 31_ Cartão de teste VWithstand

Na aba de teste do cartão de memória (Figura 31) escolha VWithstand


1)Entradas de valores
A_ Magnitude da tensão de teste (Maximo de 2KV)
B_ Freqüência nominal do TP
C_ Valor Máximo para a corrente de fuga que se for atingido desliga a
CPC100(Normalmente 0,00100A consultar manual)
D_ Duração do tempo de ensaio

2)Resultados do ensaio
E_ Magnitude da tensão desruptivas AC injetada durante o teste (Varia à
medida que o teste for ocorrendo)
F_ Magnitude da corrente de fuga AC medida durante o teste (Varia à medida
que o teste for ocorrendo)
G_ Magnitude máxima da corrente de fuga AC medida durante o teste (Varia à
medida que o teste for ocorrendo)

3-Ensaios em Transformadores Trifásicos

3.1-TR Ratio per Tap (Relação de transformação de Transformadores de


potência por TAP).

O objetivo deste ensaio é obter a corrente de excitação e a relação de


transformação em transformadores trifásicos executando o ensaio em uma fase
e por TAP. Para se efetuar as conexões na CPC100 deve ser usada a tabela I
de conexões (Figura 32) a seguir.

25
TABELA I

Figura 32_ Tabela de Conexões para Transformadores trifásicos

26
Sabendo o ângulo de defasagem e a ligação dos enrolamentos de alta e baixa
tensão do transformador a ser ensaiado procure na tabela (Figura 32) o grupo
vetorial correspondente e verifique quais a conexões de entrada e saída da
CPC100 que devem ser ligadas no transformador de acordo com as cores
conforme Figura 33 e também as configurações (Vprim e Vsec) a serem
selecionadas ou não na CPC100.

Figura 33_Modelo de cores para Ligação de Transformadores

Como exemplo será mostrado a seguir (Figura 34) a ligação de um


transformador 3Ø com enrolamento primário e secundário em estrela e com
ângulo de defasagem de 0º o que corresponde a um grupo vetorial Yy0. Será
utilizado como mostra a TABELA I às fases (A B) no lado de Alta e (a b) no
lado de Baixa

Figura 34_ Ligação de exemplo para transformadores

27
Para este teste, a tensão utilizada é de até 2 KV e injetada no transformador
pelo lado de alta tensão. A tensão é medida internamente com alta precisão. A
tensão (amplitude e ângulo de fase) do enrolamento de baixa é medida através
da entrada de 300V AC. A relação é calculada automaticamente. A corrente de
magnetização é também medida em amplitude e ângulo de fase.

Duração do teste: ~ 5s incluindo o relatório automático


Saída utilizada: ate 2 KV
Entrada utilizada: 300 V

Entradas e Saídas de dados no CPC100 para o cartão TRRatio (Figura 35)

Figura 35_ Cartão de teste TRRatio

Na aba de teste do cartão de memória (Figura 35) escolha TRRatio

1)Entradas de valores
A_ Tensão nominal do primário do transformador
B_ Tensão nominal do secundário do transformador
C_ Vprim (Sua marcação é definida de acordo com a TABELA I em
(configuração de teste)
D_ Vsec (Sua marcação é definida de acordo com a TABELA I em
(configuração de teste)
E_ Relação Nominal gerada automaticamente após os itens (A, B, C, D) serem
inseridos na CPC100
F_ Magnitude da tensão de teste (Maximo de 2KV)
G_ Freqüência nominal do transformador
K_ Seleciona se os TAP’s serão ensaiados em ordem crescente ou
decrescente

28
2)Resultados do ensaio
H_ Amplitude da corrente de Magnetização ou corrente primária medida
durante o teste (Varia à medida que a linha do TAP for sendo alternada)
I_ Ângulo de fase entre à corrente e a tensão primária do Transformador (Varia
à medida que a linha do TAP for sendo alternada)
J_ Deve se entrar com o número do TAP ensaiado a cada ensaio
L_ Identificação do TAP ensaiado
M_ Tensão injetada no primário
N_ Tensão medida no secundário
O_ Ângulo de fase da tensão secundária
P_ Relação de transformação medida
Q_ Erro percentual na relação de transformação
R_ Configuração dos TAP’s do transformador ensaiado. Na aba lateral da
CPC100 clique em SETTINGS abrirá a pagina para se configurar os TAP’s, em
seguida pressione na aba lateral a tecla ADD TAP e insira os dados do
primeiro TAP que deve seguir as seguintes configurações:
TAP_ entre com um número para o TAP (valores entre 0 e -16)
Vprim_ Valor da tensão primaria para cada TAP adicionado
Vsec_ Valor da tensão secundaria para cada TAP adicionado
Após ser inserido o primeiro TAP clique novamente em ADD TAP e entre com
os dados do TAP mais baixo do transformador em teste depois repita o
procedimento para o próximo TAP, após serem inseridos os dois primeiros TAP
a cada vez que a tecla ADD TAP for sendo pressionada os TAP’s serão
calculados automaticamente.

3.2- Teste de resistência de enrolamento


O Objetivo deste teste é medir a resistência de enrolamento do Transformador

Figura 36_ Ligação para teste de resistência de enrolamento

29
Figura 37_ Ligação para teste de resistência de enrolamento com CP SA1

O módulo visto na Figura 37 é a caixa de descarga CP SA1 que é conectado


na saída de 10 V DC para efetuar a proteção das pessoas que operam o
equipamento bem como da própria CPC 100. A Figura 38 demonstra como
deve ser feito o encaixe entre a CP SA1 e a CPC100

Figura 38_Vista da CP SA1 em conexão com a CPC100

Após entrar com o teste de corrente e pressionar o botão de partida, o cartão


de teste irá medir:

30
• O desvio da medida do tempo e mostrada durante o período de carregamento
do enrolamento
• Após salvar a medida, a descarga do enrolamento e feita automaticamente
• Medida de tensão DC
• Medida de resistência
• (opcionalmente) Compensar a temperatura ambiente do cobre, onde o calculo
de compensação de temperatura e aplicado na resistência para a temperatura
de trabalho.

Duração do teste: Dependendo do tempo de carga. Após o período de carga, o


usuário cria o relatório pressionando "Save Results".
Saída utilizada: ate 6 A DC
Entrada Utilizada: Ate 10 V DC e 10 A DC

Entradas e Saídas de dados no CPC100 para o cartão Rwinding (Figura 39)

Figura 39_ Cartão de teste Rwinding

Na aba de teste do cartão de memória (Figura 39) escolha Rwinding 1 e para


compensação de temperatura marque (Temperature compensation for CU)

1)Entradas de valores
A_ Para este teste escolha em range (DC 400A)
B_ Magnitude da corrente de teste injetada no transformador (Máximo 100A)
J_ Valor da temperatura ambiente em graus Celsius
K_ Valor da temperatura de referência dada pelo fabricante do Transformador
L_ Resistência de referência.

2)Resultados do ensaio
C_ Magnitude da corrente contínua medida durante o teste (Varia à medida
que o teste for ocorrendo)
D_ Magnitude da tensão contínua medida durante o teste (Varia à medida que
o teste for ocorrendo)
E_ Valor da resistência mínima de enrolamento (O valor é gerado
automaticamente quando se escolhe um valor para a corrente de teste)
F_ Valor da resistência máxima de enrolamento (O valor é gerado
automaticamente quando se escolhe um valor para a corrente de teste)
G_ Máximo desvio entre os valores medidos nos últimos 10s (valor padrão, o
resultado é considerado estável se o desvio <0,1%)

31
H_ Valor da resistência de enrolamento (com ou sem correção de temperatura)
I_ Tempo decorrido no teste

3.3- TRTapCheck for OLTC (Resistência e Continuidade do OLTC por Tap)


O objetivo deste ensaio é efetuar as Medidas da Resistência Estática do
Seletor de Tensão (R ref) e as Medidas da Resistência Dinâmica do Comutador
OLTC_ comutador de Tap sob carga, (Ripple e Slope). O ensaio deve ser feito
de uma vez e em um mesmo sentido e ao fim do ensaio neste sentido deve ser
realizado o ensaio no sentido inverso.

Figura 40_ Ligação para teste do comutador de TAP

A queda de tensão na resistência de enrolamento é medida. O valor da


resistência para cada Tap pode ser facilmente armazenado em uma tabela
contendo todos os taps. A compensação automática da temperatura é possível.
Interrupções de corrente por causa de um desvio faltoso podem ser
detectadas. Após ser iniciado o ensaio este não deve ser interrompido
enquanto não houver sinalização, quando for iniciado o ensaio e o desvio do
erro da resistência for menor ou igual a 0,5% deve se pressionar a tecla “Keep
Results” e proceder à mudança manual do TAP até que o próximo desvio seja
menor ou igual a 0,5% e assim sucessivamente.

Duração do teste: Depende da indutância do enrolamento. Devido à alta tensão


de saída acima de 65 V, o tempo de teste e reduzido.
Saída utilizada: 6 A DC (65 V)
Entrada Utilizada: ate 10 V DC e 10 A DC

32
Entradas e Saídas de dados no CPC100 para o cartão TRTapCheck (Figura
41)

Figura 41_ Cartão de teste TRTapCheck


Na aba de teste do cartão de memória (Figura 41) escolha TRTapCheck
(Resistência e Continuidade do OLTC comutador de tap sob carga)
1)Entradas de valores
A_ Para este ensaio escolha DC 6A
B_ Magnitude da corrente de teste injetada no transformador (Máximo 100A)
F_ Valor da temperatura ambiente em graus Celsius
G_ Valor da temperatura de referência dada pelo fabricante do Transformador
H_ Selecione se os TAP’s serão ensaiados em ordem crescente ou
decrescente

2)Resultados do ensaio
C_ Magnitude da corrente contínua injetada durante o teste (Varia à medida
que o teste for ocorrendo)
D_ Magnitude da tensão contínua medida durante o teste (Varia à medida que
o teste for ocorrendo)
E_ Deve se entrar com o número do TAP que se iniciará o ensaio. Se o teste
começar pelo menor TAP marque em H Count UP, se o teste começar pelo
maior TAP marque em H Count Down.
I_ Identificação do TAP ensaiado
J_ Resistência atual do transformador
K_ Máximo desvio entre os valores medidos nos últimos 10s (valor padrão, o
resultado é considerado estável se o desvio <0,1%
L_ Valor da resistência com compensação de temperatura
M_ porcentagem da corrente máxima de ripple medida nos ciclos em direção
negativa
N_ Medida máxima de Interrupções de corrente por causa de um desvio faltoso
OBS: É aconselhável que ao ser realizado o ensaio dos TAP’s a comutação
seja realizada em uma mesma direção. Ao finalizar o ensaio deve se
pressionar o botão I/O e esperar que os enrolamentos do transformador sejam
descarregados, quando isto ocorrer à luz verde acenderá e as conexões
poderão ser removidas.

33
3.4-Voltage Withstand Test (Teste de corrente de fuga de isolamento para
tensões desruptivas)

O objetivo deste teste é medir a corrente de fuga para tensões desruptivas


entre o isolamento primário e secundário e entre o secundário e a terra.

Figura 42_ Ligação para teste de corrente de fuga de isolamento

Após a entrada da tensão de teste e a duração do teste e pressionando o botão


de partida, o cartão de teste irá:
• Determinar o escoamento de corrente fluindo através do isolamento.
Pode ser utilizado também um valor limite de corrente máxima para evitar
danos ao Transformador. A CPC 100 irá desligar automaticamente se a
máxima corrente de escoamento for excedida.
Duração do teste: Pode ser ajustado pelo usuário; o relatório de teste será
criado automaticamente após o teste.
Saída utilizada; 2 KV

34
Entradas e Saídas de dados no CPC100 para o cartão VWithstand (Figura 43)

Figura 43_ Cartão de teste VWithstand

Na aba de teste do cartão de memória (Figura 43) escolha VWithstand

1)Entradas de valores
A_ Magnitude da tensão de teste (Máximo de 2KV)
B_ Freqüência nominal do TC
C_ Valor Máximo para a corrente de fuga que se for atingido desliga a
CPC100(Normalmente 0,00100 A_ consultar manual)
D_ Duração do tempo de ensaio

2)Resultados do ensaio
E_ Magnitude da tensão desruptivas AC injetada durante o teste (Varia à
medida que o teste for ocorrendo)
F_ Magnitude da corrente de fuga AC medida durante o teste (Varia à medida
que o teste for ocorrendo)
G_ Magnitude máxima da corrente de fuga AC medida durante o teste (Varia à
medida que o teste for ocorrendo)

35
4-Ensaios de Resistência ôhmica

4.1- Ensaio de resistência de 1µΩ a 10mΩ

O objetivo deste ensaio é efetuar as medidas nos objetos sob teste com baixa
resistência como, por exemplo, contatos de disjuntores e conectores "buswire"

Figura 44_ Ligação para teste de resistência entre 1µΩ a 10mΩ

Apos conectar o objeto sob teste (4-fios), entrar com a corrente de teste, e
pressionar o botão de partida, o cartão de teste irá:
• Medir a resistência do objeto sob teste. A corrente de teste pode ser
selecionada de 0 a 400 A.

Duração do teste: ~ 5s incluindo o relatório automático


Saída utilizada: ate 400 A DC
Entrada Utilizada: 10 V DC

Entradas e Saídas de dados no CPC100 para o cartão Resistance (Figura 45)

Figura 45_ Cartão de teste de ensaios de resistência ôhmica

36
Na aba de teste do cartão de memória (Figura 45) escolha Resistance

1)Entradas de valores
Para este teste com valores entre (1µΩ a 10mΩ) deve ser selecionado o Range
DC 400A e uma corrente de teste de até 400A deve ser usada. Os valores de
Rmin e Rmax serão gerados automaticamente.

2)Resultados do ensaio
A_ Magnitude da corrente DC injetada durante o teste (Varia à medida que o
teste for ocorrendo)
B_ Magnitude da tensão DC medida durante o teste (Varia à medida que o
teste for ocorrendo)
C_ Valor da resistência calculada no teste (R=VDC/IDC)

4.2- Ensaio de resistência de 10mΩ a 10Ω

O objetivo deste ensaio é efetuar as medidas nos objetos sob teste com
resistência intermediária. Este ensaio não deve ser utilizado para medir altas
indutâncias, utilize o teste RWinding.

Figura 46_ Ligação para teste de resistência de 10mΩ a 10Ω

Após conectar o objeto sob teste (4-fios), entrar com a corrente de teste, e
pressionar o botão de partida, o cartão de teste irá:
• Medir a resistência do objeto sob teste. A corrente de teste pode ser
selecionada de 0 a 6A.

Duração do teste: ~ 5s incluindo o relatório automático


Saída utilizada: até 6 A DC
Entrada Utilizada: 10 V DC

37
Entradas e Saídas de dados no CPC100 para o cartão Resistance (Figura 47)

Figura 47_ Cartão de teste de ensaios de resistência ôhmica

Na aba de teste do cartão de memória (Figura 47) escolha Resistance

1)Entradas de valores
Para este teste com valores entre (10 mΩ a 10Ω) deve ser selecionado o
Range DC 6A e uma corrente de teste de até 6A deve ser usada. Os valores
de Rmin e Rmax serão gerados automaticamente.

2)Resultados do ensaio
A_ Magnitude da corrente DC injetada durante o teste (Varia à medida que o
teste for ocorrendo)
B_ Magnitude da tensão DC medida durante o teste (Varia à medida que o
teste for ocorrendo)
C_ Valor da resistência calculada no teste (R=VDC/IDC)

4.3- Ensaio de resistência de 10Ω a 20kΩ


O objetivo deste ensaio é efetuar as medidas nos objetos sob teste com
resistência alta.

Figura 48_Ligação para teste de resistência de 10Ω a 20kΩ

38
Após conectar o objeto sob teste (2-fios) e pressionar o botão de partida, o
cartão de teste irá:
• Medir a resistência do objeto sob teste
Duração do teste: ~ 5s incluindo o relatório automático
Entrada Utilizada: 10 V DC

Entradas e Saídas de dados no CPC100 para o cartão Resistance (Figura 49)

Figura 49_ Cartão de teste de ensaios de resistência ôhmica

Na aba de teste do cartão de memória (Figura 49) escolha Resistance

1)Entradas de valores
Para este teste com valores entre (10Ω a 20kΩ) deve ser selecionado o Range
V DC (2-wire) como neste teste se utiliza apenas a saída de 10 V DC não se
faz necessário colocar corrente de teste. Os valores de Rmin e Rmax serão
gerados automaticamente.

2)Resultados do ensaio
A_ Magnitude da corrente DC injetada durante o teste (Varia à medida que o
teste for ocorrendo)
B_ Magnitude da tensão DC medida durante o teste (Varia à medida que o
teste for ocorrendo)
C_ Valor da resistência calculada no teste (R=VDC/IDC)

5- TAN DELTA
O objetivo deste ensaio é efetuar testes em TP’s, TC’s, Transformadores de
Potência e outros equipamentos e calcular vários parâmetros como:
• Capacitância _CP
• Fator de dissipação_ Tan(δ) tangente de Delta
• Fator de Potência _ Cos(φ)
• Potência (Ativa, Reativa e Aparente)
• Impedância (Magnitude, Ângulo de fase, indutância, resistência e
reatância)
Para este ensaio deve se levar em conta as características construtivas dos
equipamentos ensaiados como nas Figuras (51,53,55,57,60) que mostram
modelos de ligações de equipamentos com a CPC100. Deve se levar em conta
também se o sistema é aterrado ou não. A seguir será mostrado varias
ligações possíveis para diversos ensaios feitos pela CPC100 para que se
obtenham os parâmetros corretos.

39
Entradas e Saídas de dados no CPC100 para o cartão Tan Delta (Figura 50)

Figura 50_ Cartão de teste Tan Delta

Na aba de teste do cartão de memória (Figura 50) escolha Tan Delta


1)Entradas de valores
A) Tensão de teste utilizado
B)Freqüência de teste utilizada
C)Para ensaios com Scan de tensão selecione “Auto test points (V f). Para
adicionar as tensões de SCAN insira no campo “A” a tensão desejada e em
seguida pressione o botão “ADD Auto”.
D) Para ensaios com Scan de freqüência selecione “Auto test points (V f). Para
adicionar as freqüências de SCAN insira no campo “B” a freqüência desejada e
em seguida pressione o botão “ADD Auto”.
E)Nesta opção deve se escolher entre (UST A, UST B, UST A+B, GST,GST A,
GST B, GST A+B).
F)Quantidade de medidas que serão realizadas para que se efetue a Média
das medidas. Quanto maior o valor colocado mais tempo demorará o ensaio
devido a um número maior de interações.
G)Escolha um valor para a largura de Banda (±5Hz ±10Hz ±20Hz).
H)Neste teste todos os parâmetros são calculados(Capacitância _CP, Fator de
dissipação_ Tan(δ) tangente de Delta, Fator de Potência _ Cos(φ), Potência
(Ativa, Reativa e Aparente), Impedância (Magnitude, Ângulo de fase,
indutância, resistência e reatância) e mostrados no relatório final. Mas durante
a execução do ensaio deve se escolher apenas um conjunto de parâmetros

40
predefinidos para serem visualizados durante os testes, os outros só estarão
acessíveis ao final do ensaio.
I)Esta opção só deve ser utilizada se a pessoa que estiver ensaiando tenha o
valor exato da capacitância ensaiada para ser usada como referência.
J) Esta opção só deve ser utilizada se a pessoa que estiver ensaiando tenha o
valor de erro esperado para a capacitância ensaiada para ser usada como
referência.
K)Coloque o valor da temperatura do óleo, na hora do ensaio para
compensação.
L)Coloque o valor da temperatura Ambiente, na hora do ensaio para
compensação.
M) Coloque o valor da Umidade relativa do ar, na hora do ensaio para
compensação.
N)Depois de serem inseridos os dados em (K,L,M) clique no espaço em branco
para ser calculada a constante de correção de temperatura(k). Esse cálculo é
feito após se clicar na aba direito em uma das duas opções:
• TRAFO_ Selecione ANSI C57.12 e a constante será gerada
automaticamente.
• BUCHAS_ Selecione Bushings e escolha uma das três opções de
revestimento do núcleo:
a)RBP_ Papel Revestido de Resina
b)RIP_ Papel Impregnado de Resina
c)OIP_ Papel Impregnado de Óleo
Após escolher uma das três opções a constante será gerada automaticamente.

LIGAÇÕES PARA OS DIVERSOS EQUIPAMENTOS

5.1-Transformador Trifásico de 2 enrolamentos

Figura 51_Ligação do teste Tan Delta para trafos com dois


enrolamentos

41
• Modelo de Transformador Trifásico de dois enrolamentos

Figura 52_Modelo de capacitâncias

MODO DE LIGAÇÃO NA CPC100 CAPACITÂNCIA CALCULADA


GST (Ligação I) CL+CH+CHL
GST A (Ligação I) CH
UST A (Ligação I) CHL
GST A (Ligação II) CL

5.2- Transformador Trifásico de 3 enrolamentos

Figura 53_ Ligação do teste Tan Delta para trafos com três
enrolamentos

42
• Modelos de Capacitância para Transformador Trifásico de três
enrolamentos

LIGAÇÃO 1

Figura 54_ Modelo de capacitâncias

MODO DE LIGAÇÃO NA CPC100 CAPACITÂNCIA CALCULADA


GST B (ligação I) CH+CHL
GST A+B (ligação I) CH
UST A (ligação I) CHL

LIGAÇÃO 2

Figura 55_ Modelo de capacitâncias

MODO DE LIGAÇÃO NA CPC100 CAPACITÂNCIA CALCULADA


GST A (ligação II) CL+CLT
GST A+B (ligação II) CL
UST B (ligação II) CLT

43
LIGAÇÃO 3

Figura 56_ Modelo de capacitâncias

MODO DE LIGAÇÃO NA CPC100 CAPACITÂNCIA CALCULADA


GST B (ligação III) CHT+CT
GST A+B (ligação III) CT
UST A (ligação III) CHT

5.3- Transformador de Corrente

Figura 57_ Ligação do teste Tan Delta para transformadores de corrente

44
• Modelo de Transformador de Corrente

Figura 58_ Modelo de capacitâncias

MODO DE LIGAÇÃO NA CPC100 CAPACITÂNCIA CALCULADA


GST (Ligação I) CHL+CL

5.4-Buchas

Figura 59_ Ligação do teste Tan Delta para Buchas

45
• Modelo de BUCHA

Figura 60_ Modelo de capacitâncias

MODO DE LIGAÇÃO NA CPC100 CAPACITÂNCIA CALCULADA


UST A C1
Para se efetuar a medição das capacitâncias das saias individuais
(CA,CB,...,CJ) deve se usar a técnica de colar quente e deslocar o LV para a
saia a ser medida.

5.5-Disjuntores

• Tipo de disjuntores

Figura 61_ Alguns dos tipos de disjuntores utilizados na Eletronorte

• Ligação com a CPC100


A seguir é mostrada a ligação de um Disjuntor de 500KV, 3 colunas por
fase, SF6, com resistor de pré-inserção(R), capacitor de equalização (CP) e
coluna isoladora (CC). As capacitâncias internas de cada câmara do
disjuntor são: C1 C2 C3.

46
Figura 62_ Ligação do teste Tan Delta para Disjuntores

• Modelo do Disjuntor

Figura 63_ Modelo de capacitâncias

47
1)Ensaio com o Disjuntor fechado

Figura 64_ Modelo de capacitâncias

MODO DE LIGAÇÃO NA CPC100 CAPACITÂNCIA CALCULADA


GST (Ligação I) Capacitância Total

2)Ensaio com o Disjuntor Aberto

Figura 65_ Modelo de capacitâncias

MODO DE LIGAÇÃO NA CPC100 CAPACITÂNCIA CALCULADA


UST A (Ligação II) C1+Cp1

Com o valor do capacitor de equalização encontrado no manual do disjuntor


se consegue calcular o valor de C1. Repita o mesmo para as outras
colunas.

48
5.6-Pára-Raios
A Figura 57 mostra um pára-raios com quatro centelhadores (I, II, III, IV)

Figura 66_ Ligação do teste Tan Delta em Pára-Raios

49
• Modelo de coluna de Pára-raios

Figura 67_ Modelo de capacitâncias

MODO DE LIGAÇÃO NA CPC100 CAPACITÂNCIA CALCULADA


GST Ca+Cb+Cc+Cd

Para se efetuar a medição das capacitâncias dos centelhadores individuais


(Ca, Cb, Cc, Cd), deve se deslocar o HV e o LV para o centelhador a ser
medido e usar a posição UST A.

50
5.7-Reator Monofásico

Figura 68_ Ligação do teste Tan Delta em Reatores Monofásicos

• Modelo de capacitâncias de reator monofásico

Figura 69_ Modelo de capacitâncias

MODO DE LIGAÇÃO NA CPC100 CAPACITÂNCIA CALCULADA


GST (Ligação I) CH

51
5.8-Reator Trifásico

Figura 70_ Ligação do teste Tan Delta em Reatores Trifásicos

• Modelos de capacitâncias de reator trifásico

LIGAÇÃO 1

Figura 71_ Modelo de capacitâncias


MODO DE LIGAÇÃO NA CPC100 CAPACITÂNCIA CALCULADA
GST B (ligação I) CH1+CH12
GST A+B (ligação I) CH1
UST A (ligação I) CH12

52
LIGAÇÃO 2

Figura 72_ Modelo de capacitâncias

MODO DE LIGAÇÃO NA CPC100 CAPACITÂNCIA CALCULADA


GST B (ligação II) CH2+CH23
GST A+B (ligação II) CH2
UST A (ligação II) CH23

LIGAÇÃO 3

Figura 73_ Modelo de capacitâncias

MODO DE LIGAÇÃO NA CPC100 CAPACITÂNCIA CALCULADA


GST B (ligação III) CH3+CH31
GST A+B (ligação III) CH3
UST A (ligação III) CH31

53
5.9-Autotransformador Monofásico

Figura 74_ Ligação do teste Tan Delta em Autotransformadores


monofásicos

• Modelos de capacitâncias de Autotransformadores monofásicos

Figura 75_ Ligação do teste Tan Delta em Reatores Trifásicos

MODO DE LIGAÇÃO NA CPC100 CAPACITÂNCIA CALCULADA


GST CH

54
5.10-Autotransformador Trifásico

Figura 76_ Ligação do teste Tan Delta em Autotransformadores trifásicos

• Modelos de capacitâncias de Autotransformadores Trifásicos

Figura 77_ Ligação do teste Tan Delta em Autotransformadores trifásicos

MODO DE LIGAÇÃO NA CPC100 CAPACITÂNCIA CALCULADA


GST CH

55
5.11-Transformador de Potencial

Figura 78_ Ligação do teste Tan Delta em Transformador de Potencial

• Modelo de Transformador de Potencial

Figura 79_Modelo de capacitâncias

MODO DE LIGAÇÃO NA CPC100 CAPACITÂNCIA CALCULADA


GST (Ligação I) CL+CH+CHL
GST A (Ligação I) CH
UST A (Ligação I) CHL

56

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