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Oficina SSM
Oficina SSM
20 A 22 DE MARÇO DE 2001
1. INTRODUÇÃO
3. PARTICIPANTES
Foram selecionados para participar da oficina, 09 Secretarias Municipais de
Saúde e 01 Secretaria Estadual de Saúde, por possuírem experiências em andamento de
ações de saúde mental no PSF, ou por desenvolverem ações de saúde mental na atenção
básica, a saber: Curitiba/PR, Quixadá/CE, Sobral/CE, Cabo de Santo Agostinho/PE,
Recife/PE, Camaragibe/PE, Araçuaí/MG, Natal/RN, Aracaju/SE e Projeto Qualis da
Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo.
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• 01 representante da OPAS/OMS: Julio Javier Espindola;
Especialistas convidados:
4. RESULTADO ESPERADO
5. PROGRAMAÇÃO DA OFICINA
Dia 20/03/2001
Período da Noite
Expositores:
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Diretora do Departamento de Atenção Básica/SPS/MS;
• Antônio Henrrique Pedrosa
Diretor do Departamento de Assistência Técnica da Secretaria de Assistência à
Saúde/ MS;
• Pedro Gabriel Godinho Delgado, Coordenador da Área Técnica de Saúde
Mental/SAS/MS;
• Dr. Julho Javier Espíndola
Representante da OPAS/OMS
Dia 21/03/2001
Período da Manhã
Expositores:
Período da Tarde
Expositores:
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• Vítor Palomo
Técnico de Saúde Mental do Projeto Qualis / Santa Marcelina, da Secretaria
Estadual de Saúde de São Paulo;
• Rosângela Gomes de Souza
Técnica de saúde mental do Projeto Qualis/Zerbini, da Secretaria Estadual de Saúde
de São Paulo.
Dia 22/03/2001
Período da Manhã
Período da Tarde
Expositores:
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ANEXO I
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ANEXO II
Para o desenvolvimento dos trabalhos, foi solicitado aos grupos que baseassem
as discussões nas questões colocadas no “Roteiro para Discussões dos Trabalhos em
Grupo”, a saber:
3. Que ações devem ser desenvolvidas pela equipe de saúde mental em articulação
com o PSF? Qual sua composição e a quantas equipes de saúde da família deverá
dar suporte?
5. Quais são os conhecimentos básicos que a equipe de saúde da família (ESF) deve ter
para enfrentar os problemas de saúde mental?
8. Quais são os passos iniciais para introduzir a saúde mental no PSF nos três
primeiros meses?
9. Que metas devem ser colocadas para o primeiro semestre e para o primeiro ano de
inclusão das ações de saúde mental no PSF?
10. Que dados sanitários devem ser registrados e que índices deverão ser utilizados para
avaliação do programa?
11. Em que casos a pessoa com problemas de saúde mental deve ser referenciada e qual
o fluxo de referência e contra-referência?
12. Que tipo de parceria com outros serviços públicos e privados o grupo considera
importantes para o desenvolvimento do Programa de saúde mental?
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RELATÓRIO DOS GRUPOS
RELATÓRIO DO GRUPO I
Composição do grupo I:
1. Maria das Graças Teixeira Bezerra /RN;
2. Maria Imaculada Ferreira da Fonseca/CE;
3. Manoel Messias Cordeiro/ SE;
4. Ana Maria Pitta /SP;
5. Janaina Gleice da Silva/PE;
6. Tereza Campos/PE;
7. Antônio Dercy Silveira Filho/PR;
8. Alexandre de Araújo Pereira/CE;
9. Desiree Freire Sandes Santos/SE;
10. Antônio Francelino de Carvalho/CE;
11. Vânia Cazé / PE;
12. Jorgina Ferreira/ RJ;
13. Vítor Palomo /SP;
14. Paula Galeano/Ministério da Saúde;
15. Coordenadora do Grupo: Maria Arindelita Neves de Arruda;
16. Relator do Grupo: Evaldo Oliveira.
RELATÓRIO
• Exclusão social;
• Alcoolismo e outras dependências;
• Psicoses;
• Suicídio em adolescentes e adultos jovens.
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Ações da equipe de saúde mental:
• Capacitação da ESF;
• Supervisão em serviço;
• Educação continuada;
• Intervenção conjunta em consultas e visitas domiciliares;
• Responsabilidade territorial;
• Promoção à Saúde e Qualidade de Vida.
• O comportamento violento;
• O abuso de álcool / consumo de drogas;
• O isolamento social / afetivo;
• Os sentimentos de baixa estima;
• A dedicação exclusiva e competitiva à atividade de trabalho.
b) Sensibilização para a escuta e compreensão da dinâmica familiar e das relações
sociais envolvidas;
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c) Sensibilização para a compreensão e identificação dos pontos de vulnerabilidade
que possam provocar uma quebra ou uma má qualidade dos vínculos familiares e
sociais;
d) Incorporação da promoção em saúde mental nas ações voltadas para grupos
específicos: hipertensão, diabete, saúde da mulher, criança e adolescente, idoso,
alcoolismo e outras drogas, violência urbana entre outros;
e) Acompanhamento de usuários egressos de internações psiquiátricas, egressos dos
NAPS e de outros recursos ambulatórias especializados;
f) Construção de intervenções terapêuticas de forma personalizada, respeitando a
realidade específica local e voltada para a inclusão social;
g) Mobilização de recursos comunitários estabelecendo articulações com grupos de
auto ajuda, associações de bairros, conselho tutelar, entre outras organizações
populares;
h) Promoção de palestras, debates, atividades artísticas e de grupos de uma maneira
geral com temáticas especificas de acordo com a realidade de cada comunidade;
i) Construir de novos espaços de reabilitação psicossocial dentro da comunidade como
oficinas comunitárias e outros que venham a ser criado pela mobilização social;
j) Identificação e acompanhamento dos casos de transtornos psiquiátricos severos
estruturando e ampliando os vínculos da ESF com eles.
Obs: estas ações só terão eficiência e eficácia se estiverem inseridas e articuladas com
uma rede de cuidados e ações de saúde mental (emergência, hospital geral, pronto
atendimento, NAPS, CAPS, residências terapêuticas, etc.).
Metas
No primeiro ano:
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RELATÓRIO DO GRUPO II
RELATÓRIO
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Ações: Atuar junto ao PSF para capacitação e educação continuada, discussão de caso,
planejamento local, intervenção conjunta, mobilização e integração com
recursos existentes nas comunidades, formação de grupos e oficinas.
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5. Descentralização da prescrição de psicofármacos para o médico da ESF,
com suporte e retaguarda da ESM.
7. Considerações Finais
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• Modulo 1 – Direitos de Cidadania e Direitos Humanos (ECA, direitos dos
portadores de transtornos mentais, dos idosos, das mulheres, resposta a
violência, etc.);
• Modulo 2 – Arcabouço da Reforma Psiquiátrica e do PSF;
• Modulo 3 – Família, Grupos e Rede Social;
• Modulo 4 – Intervenção na crise;
• Modulo 5 – Modo de uso, tipos de usuários e problemas relacionados ao
álcool e outras drogas;
• Modulo 6 - Sexualidade & DST/AIDS;
• Modulo 7 – Uso racional de psicofármacos.
Obs: a plenária sugere a inclusão destes conteúdos nas próximas capacitações dos
técnicos do PACS/PSF e equipes de Saúde Mental.
7.5. Indicadores – foram sugeridos alguns indicadores para avaliação dos serviços:
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RELATÓRIO DO GRUPO III
RELATÓRIO
1. Princípios do SUS;
*
no grupo, alguns participantes fizeram referência ao seguinte texto: PSF Cadernos de Atenção Básica.
A implantação da Unidade de Saúde da Família. Caderno 1.
**
alguns documentos de referência: Relatório da II Conferência Nacional de Saúde Mental; Declaração
de Caracas; Carta de Direitos dos Usuários Familiares dos Serviços de Saúde Mental; Portaria MS
106/2000.
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3. Assunção da responsabilidade pela demanda;
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Ao mesmo tempo, neste novo diálogo, somos todos aprendizes e produtores de
novos desenhos de atenção em saúde. Nesta perspectiva os dois campos se propõem,
sobretudo, a compartilhar o cuidado em saúde que produza uma efetiva melhora de
qualidade de vida.
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curso. Ao mesmo tempo as respostas devem propiciar parâmetros que contemplem as
necessidades e diversidades regionais e culturais.
Foram discutidas diversas hipóteses mas o grupo optou por deixar em aberto e
apresentou uma sugestão: as equipes de saúde mental devem ser compostas por 5
profissionais.
A relação de equipe de saúde mental com o número de equipes de PSF não foi
estabelecida pelo grupo.
Capacitação
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♦ Deve ter carga horária prevista dentro das atividades programáticas;
♦ Deve entender que neste processo de construção de um novo modelo de atenção à
saúde, todos somos aprendizes no ver e ouvir, no pensar e no agir.
Financiamento e Indicadores
Financiamento
Indicadores
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RELATÓRIO DO GRUPO IV
Composição do Grupo:
RELATÓRIO
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3. Que ações devem ser desenvolvidas pela equipe de saúde mental em articulação
com o PSF? Qual sua composição e a quantas equipes de saúde da família deverá
dar suporte?
• A composição das ESM será de profissionais com perfil para a função, com 20% de
psiquiatras ou, na sua falta, médico generalista capacitado para o trabalho em SM>
A proporção será de um profissional de SM para cada 2 equipes de SF.
• Centros de convivência;
• Ginastica terapêutica;
• Grupos de caminhada;
• Mediação em crises;
• Mobilização de recursos da comunidade;
• Criação de conselho local de saúde;
• Grupos de sala de espera, de gestantes, de adolescentes, de hipertensos, de terceira
idade;
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• Oficinas diversas;
• Hortas comunitárias ( hortaliças e fitoterapicos );
• Cuidados comunitários de manutenção dos postos do PSF.
5. Quais são os conhecimentos básicos que a equipe do PSF deve ter para
enfrentar os problemas de Saúde Mental?
8. Quais são os passos iniciais para introduzir a saúde mental no PSF nos três
primeiros meses?
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9. Que metas devem ser colocadas para o primeiro semestre e para o primeiro ano
de inclusão da saúde mental no PSF?
10. Que dados sanitários devem ser registrados e que índices deverão ser utilizados
para avaliação do programa?
11. Em que casos a pessoa com problemas de Saúde Mental deve ser referenciada e
qual é o fluxo de referência e contra-referência?
12. Que tipo de parceria com outros serviços públicos e privados o grupo
considera importantes para o desenvolvimento do Programa de Saúde Mental?
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