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ESTADO DO RIO DE JANEIRO

PREFEITURA MUNICIPAL DE DUQUE DE CAXIAS

SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE

UNIDADE PRÉ-HOSPITALAR XERÉM

PLANO DE AÇÃO
SERVIÇO SOCIAL

DUQUE DE CAXIAS, junho de 2013.


1. APRESENTAÇÃO:

Atendendo solicitação da Coordenadoria de Serviço Social, da Secretaria Municipal de Saúde


de Duque de Caxias – RJ. Apresentamos as atividades exercidas na Unidade Pré-Hospitalar
de Xerém.

Urge informar que este Planejamento se dá a partir da convocação como profissional de


Serviço Social, com vínculo cooperativista pela Empresa Cooptar, que tem parceria com a
Secretaria Municipal de Saúde de Duque de Caxias, com início em Janeiro de 2013.

Assim sendo, descreveremos todas as atividades desenvolvidas, promovendo ações que visam
melhorar a autonomia, gerando oportunidades para contribuir com a garantia dos direitos, e
inclusão no contexto social.

2. JUSTIFICATIVA:

O aumento das demandas nas Instituições de saúde e a precarização dos serviços de saúde
oferecidos para a população, fez com que a Secretária Municipal de Saúde, deste Município,
buscasse novas alternativas de atendimento aos usuários que buscam as Unidades de Saúde.

Nesse contexto, o Serviço Social exerce função fundamental, no que tange a garantia de
direitos, a acessibilidade de informação aos usuários que muita das vezes desconhecem os
serviços.

A prática profissional é necessária para a promoção e atenção à saúde.

3. OBJETIVOS:

3.1. OBJETIVO GERAL:


 Contribuir para definir novas concepções e práticas de Serviço Social na Unidade;
 Democratizar as informações e o acesso aos serviços de saúde;
 Esclarecer aos usuários sobre o trabalho desenvolvido pelo Assistente Social.

3.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

 Elaborar proposta de trabalho para nossa participação enquanto profissional de


Serviço Social na Unidade;
 Implantar Programas de saúde desenvolvidos pela coordenadoria de saúde coletiva;
 Continuar executando os programas de saúde já existentes na Unidade;
 Esclarecer os usuários quanto aos direitos sociais;
 Realizar encaminhamentos e orientações junto aos usuários;
 Atuar na intermediação entre o usuário e a equipe de saúde;
 Realizar acompanhamento social;
 Preencher ficha social;
 Orientar os usuários e seus familiares no processo saúde-doença;
 Contribuir para o estabelecimento de intercambio institucional e interestitucional;
 Sistematizar a prática profissional;
 Criar mecanismos de divulgação das propostas;
 Realizar Visita Domiciliar, referente ao programa de saúde de atuação do profissional;
 Realizar Visita Institucional, a fim de divulgar os programas e serviços que a unidade
oferece;
 Fortalecer o núcleo familiar, através de eventos para todos os membros;
 Despertar a consciência crítica e participativa popular para a defesa e garantia dos
direitos;
 Resgatar o indivíduo do isolamento, que muita das vezes a doença traz estigmas;
 Oferecer oportunidades de descoberta das próprias potencialidades para incluir
expectativas de um futuro com melhor qualidade de vida, pelo sentimento de
integração na sociedade como cidadão;
 Promover palestras sócio-educativas, sala de espera, que atendam as necessidades das
famílias e possibilite assim espaço para reflexão e mudança de atitude em prol de seu
bem estar, físico, mental e emocional.

4. SERVIÇOS DISPONÍVEIS NA UNIDADE:

4º DISTRITO

LOCALIZAÇÃO: Av. Nóbrega Ribeiro, s/nº - Xerém – Tel.: 3777-1263

 EMERGÊNCIA 24 HORAS – 02 CLÍNICOS e 02 PEDIATRAS

AMBULATÓRIO:

 Clínica Médica (3);  Nutrição (02);


 Ginecologia (3);  Geriatria:
 Pré-Natal – Obstetrícia;  Psicologia (2);
 Pediatria (2);  Fisioterapia (2);
 Psiquiatria (2);  Pneumologia;
 Cardiologia (2);  Endocrinologia;
 Dermatologia;  Fonoaudiologia;
 Ortopedia (3);  Dentista (2)
 Serviço Social (2);  Cirurgia (pequenas cirurgias);
 Neurologia;

Obs.: Segundo a Direção a Unidade futuramente contará com as seguintes


especialidades: Angiologia, Reumatologia e Otorrino.

SERVIÇOS:

 Radiologia;  Farmácia;
 Laboratório;  Imunização;
 Preventivo – DIU;  ECG;
 Curativo;  Repouso.

Obs.: Segundo a Direção em breve a Unidade realizará imobilização (Gesso).

PROGRAMAS:

 Diabetes;
 HAS;  Anti-tabagismo;
 Prosa;  Idoso;
 Paisc;  Planejamento familiar;
 Saúde Mental;  Programa de Saúde da mulher.
 Tuberculose;
 Hanseníase;
5. SERVIÇO SOCIAL NA UNIDADE:

A UPH – Xerém, conta com dois profissionais de Serviço Social, sendo o horário de
atendimento de 08:00 às 17:00 h, de Segunda à Sábado, onde estamos inseridas nos
programas de saúde, com suporte à Emergência. Compondo equipe multidisciplinar.

5.1. PROGRAMAS DE REFERÊNCIA:

ANDRÉA AMBRÓZIO – CRESS 14.097

Dias da semana: 2ª, 4ª e sábado.

 Programa de Tuberculose;
 Programa de Hanseníase;
 Programa de Saúde Mental.

DEISE FERNANDES DO SACRAMENTO – CRESS 11.385


Dias da semana: 3ª, 5ª e 6ª feira.

 Programa do Idoso;
 Programa do Adolescente;
 Planejamento Familiar.

Duque de Caxias, junho de 2013.

Andréa Ambrozio Deise Fernandes do Sacramento

Cress 14.097 Cress 11.385

PLANO DE AÇÃO
PROGRAMA DE SAUDE MENTAL
Estimular o bem estar é o nosso desafio.

1. APRESENTAÇÃO:

POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE MENTAL

O Governo brasileiro tem como objetivo reduzir progressivamente os leitos psiquiátricos,


qualificar, expandir e fortalecer a rede extra-hospitalar – Centros de Atenção Psicossocial
(CAPS), Serviços Residenciais Terapêuticos (SRTs) e Unidades Psiquiátricas em Hospitais
Gerais (UPHG) – incluir ações da saúde mental na atenção básica, implantar o programa “De
Volta Pra Casa”, manter um programa permanente de formação de recursos humanos para
reforma psiquiátrica, promover direitos de usuários e familiares incentivando a participação
no cuidado, garantir tratamento digno e de qualidade ao louco infrator (superando o modelo
de assistência centrado no Manicômio Judiciários) e avaliar continuamente todos os hospitais
psiquiátricos por meio do Programa Nacional de Serviços Hospitalares – PNASH/Psiquiatria.

2. JUSTIFICATIVA:
Com a reforma psiquiátrica (2001), desta proposta resultaram duas das principais diretrizes
do Sistema Único de Saúde (SUS), que são a UNIVERSALIDADE do acesso e a
INTEGRALIDADE das ações.

Consoante com diversas experiências da reforma da assistência psiquiátrica no mundo


ocidental, e as recomendações da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), contidas na
Carta de Caracas (1990), o Ministério da Saúde, a partir da década passada, define uma nova
política de saúde mental que redireciona paulatinamente os recursos da assistência
psiquiátrica par um modelo substitutivo de base comunitária. Incentiva-se a criação de
serviços em saúde mental de atenção comunitária, pública, de base territorial, ao mesmo
tempo em que se determina a implantação de critérios mínimos de adequação e humanização
do atendimento hospitalar especializado.

A Reforma Psiquiátrica vem reforçar e fazer que entendamos que as pessoas acometidas por
problemas de saúde mental são muitas vezes incompreendidas, estigmatizadas, excluídas ou
marginalizadas, devido a falsos conceitos do passado.

Estes mitos, a par do estigma e da discriminação associadas à doença mental, fazem com que
muitas pessoas tenham vergonha e medo de procurar apoio ou tratamento, ou não queiram
reconhecer os primeiros sinais ou sintomas da doença.

O Serviço Social na UPH-Xerém, desenvolve trabalho de suma importância, no que tange aos
usuários do Programa de Saúde mental, pois os indivíduos afectados por problemas de saúde
mental são cidadãos de pleno direito. Não deverão ser excluídos do resto da sociedade, mas
antes apoiados no sentido de sua plena integração na família, na escola, e nos locais de
trabalho e comunidade.

3. OBJETIVOS:

3.1. OBJETIVO GERAL:

 Desmistificar a problemática em que a população encontra quanto ao tratamento de


saúde mental;
 Socializar informações quanto à importância do tratamento;
 Estreitar o atendimento, com as demais equipes de saúde;
 Orientar quanto a mudança do modelo de tratamento: no lugar do isolamento, o
convívio na família e na comunidade.

3.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS:


 Acolher o usuário e sua família, que chagam ao setor fragilizados em virtude de toda
dificuldade de acessibilidade outrora encontrados para o tratamento.
 Orientar sobre a importância da continuidade do tratamento, e a importância do uso da
medicação (corretamente) e tratamento terapêutico;
 Realizar grupos de Acolhimento, juntamente com equipe multidisciplinar (Assistente
Social, Médico, Enfermeiro e Psicólogo);
 Realizar sala de espera, para público diferenciado de saúde de mental, a fim de: orientar,
informar, desmistificar conceitos, que importa a toda a população, tais como: a) As
doenças mentais são fruto da imaginação; b) As doenças mentais não têm cura; c) As
pessoas com problemas mentais são pouco inteligentes, preguiçosas, imprevisíveis ou
perigosas;
 Oferecer oportunidades de descoberta das próprias potencialidades para incluir
expectativas de um futuro com melhor qualidade de vida, pelo sentido de integração na
sociedade como cidadão;
 Palestras sócio-educativas, sobre temas específicos;
 Realizar Visita Domiciliar, quando necessário;
 Resgatar o indivíduo do isolamento, que muita das vezes a doença traz estigmas;
 Esclarecer os usuários quanto aos seus direitos sociais;
 Realizar acompanhamento social;
 Orientar as famílias sobre a importância fundamental que elas exercem, pois o
envolvimento das famílias nos cuidados e reabilitação destas pessoas é reconhecido com
fator chave no sucesso do tratamento.

4. EQUIPE MULTIDISCIPLINAR:

 Assistente Social;
 Enfermeira;
 Médico Psiquiatra (02);
 Psicólogo (02).

Dias de atendimento do Programa de Saúde Mental – 2º e 4º feiras.

5. METODOLOGIA:

Os usuários encaminhados ao programa de saúde mental para a Unidade de Xerém são


acolhidos pelo serviço social, sendo agendados para o acolhimento que é realizado uma ou
duas vezes no mês, para a avaliação da real situação do usuário, em que percebemos que nem
todos os encaminhamentos são realmente direcionados para a especialidade correta, pois o
usuário desconhece tais critérios para o atendimento no Programa.

O Serviço Social, no acolhimento esclarece quanto os agendamentos de consulta, quanto à


liberação de receitas médicas (já que a grande maioria esta interessada na medicação), a
importância correta do uso de medicamentos, a alta médica, laudos, pareceres, orientações
sociais, a importância do tratamento terapêutico e realiza juntamente com a equipe técnica o
encaminhamento e a direção que o usuário terá para o tratamento.

Duque de Caxias, junho de 2013.

Andréa AmbrozioCress 14.097

PLANO DE AÇÃO
PROGRAMA DE TUBERCULOSE
Cuidar sim Excluir não!

1. APRESENTAÇÃO:

Entendemos que Tuberculose é uma doença de cunho da Saúde Pública, e que apesar de todo
tratamento ser oferecido à população gratuitamente, e essa mesma população ter acesso na
rede pública de saúde, ainda o número de pessoas infectadas é extenso e o que é pior chegam
a óbito por não realizarem o tratamento adequadamente.

Em virtude disso, a UPH-Xerém, vem contribuindo de forma a minimizar tais dados, com
orientações sobre essa doença ainda tão estigmatizada.

2. JUSTIFICATIVA:

Em muitos casos o falta de informação, e o estigma da doença, faz com que o usuário se
afaste ou abandone o tratamento.

Vislumbrando essa problemática, temos a responsabilidade, enquanto profissionais que


polarizam as informações, fazendo chegar de forma clara, compreensiva e direta ao usuário,
estimulando sempre a dar continuidade ao tratamento, e chamando a responsabilidade quanto
ao seu restabelecimento.

3. OBJETIVOS:

3.1 OBJETIVO GERAL:

 Orientar sobre a doença, suas causas, como se da à transmissão, sintomas, prevenção,


tratamento e cura;
 Orientar quanto os direitos sociais: (BPC – LOAS, Auxílio doença, Vale Social);
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
 Preencher ficha social;
 Orientar para exames dos contactantes;
 Atuar na intermediação entre usuário e equipe de saúde;
 Captar usuários da emergência (isolamento);
 Realizar acompanhamento social;
 Realizar Visita Domiciliar, na ausência do paciente às consultas médicas;
 Realizar reuniões sócio-educativas com paciente e familiares mensalmente;
 Realizar sala de espera aos usuários da Unidade;
 Gerenciar a distribuição das cestas de alimentos, oferecida aos pacientes que estão em
tratamento na unidade;
 Estimular o usuário quanto a continuidade do tratamento, e orientar quanto os risco do
abandono.

4. EQUIPE MULTIDISCIPLINAR:

 Assistente Social;
 Médica Pneumologista;
 Enfermeira.

Dias de atendimento do Programa de Tuberculose – 2º e Sábados.

5. METODOLOGIA:

A equipe multidisciplinar da UPH-Xerém, realiza trabalho integrado quanto o atendimento e


a captação do usuário. O Usuário assim que diagnosticado, é encaminhado ao Serviço Social,
onde é orientado quanto seus direitos e o tratamento, nesse momento não somente o usuário
como também a família é engajada a dar continuidade ao tratamento. Todas as orientações de
o que é doença, suas causas, transmissão, sintomas e cura, são de forma esclarecedoras
transmitidas. Na maioria das vezes o usuário chega emocionalmente também fragilizado em
virtude do estigma da doença e afastamento do trabalho.

O Serviço Social tem importância fundamental em todo esse processo, desde a captação à
finalização do tratamento, pois busca estar em contato com o usuário, fortalecendo os
vínculos familiares motivando quanto o tratamento.

Duque de Caxias, junho de 2013.

Andréa Ambrozio

Cress 14.097

PLANO DE AÇÃO
PROGRAMA DE HANSENÍASE

Informação e cuidado: armas para uma boa qualidade de vida!

1. APRESENTAÇÃO:

Conhecida por muito tempo, a Hanseníase é um problema de saúde pública no Brasil.


Trata-se de uma doença contagiosa que ainda provoca muito preconceito em virtude das
manifestações que ela ocasiona no corpo da pessoa infectada.

Em virtude disso a UPH-Xerém vem informar as estratégias para o atendimento às


pessoas portadoras de doença e seus respectivos familiares.

2. JUSTIFICATIVA:

Em muitos casos o falta de informação, e o estigma da doença, faz com que o usuário se
afaste ou abandone o tratamento.

Vislumbrando essa problemática, temos a responsabilidade, enquanto profissionais que


polarizam as informações, fazendo chegar de forma clara, compreensiva e direta ao usuário,
estimulando sempre a dar continuidade ao tratamento, e chamando a responsabilidade quanto
ao seu restabelecimento.

3. OBJETIVOS:

3.1. OBJETIVO GERAL:

 Orientar sobre a doença, manifestação da doença, sintomas, tratamento e cura;


 Orientar quanto os direitos sociais: (BPC – LOAS, Auxílio doença, Vale Social);

3.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

 Preencher ficha social;


 Orientar para exames dos contactantes;
 Atuar na intermediação entre usuário e equipe de saúde;
 Realizar acompanhamento social;
 Realizar Visita Domiciliar, na ausência do paciente às consultas médicas;
 Realizar reuniões sócio-educativas com paciente e familiares mensalmente;
 Realizar sala de espera aos usuários da Unidade;
 Estimular o usuário quanto a continuidade do tratamento, e orientar quanto os risco do
abandono;
 Relatar quanto a prioridade em relação às consultas médicas;
 Acompanhar sistematicamente, se o paciente esta envolvido em todas as atividades
oferecidas pela Unidade para sua recuperação;
 Trazer profissionais das outras áreas de saúde nas reuniões (nutricionista);
 Ressaltar os cuidados necessários com o corpo, para um bom resultado para o tratamento;
 Extinguir ou diminuir em máximo os abandonos.

4. EQUIPE MULTIDISCIPLINAR:

 Assistente Social;
 Médica Dermatologista;
 Enfermeira;
 Fisioterapeuta (02).

Dias de atendimento do Programa de Hanseníase – 2º e 6º feira.


5. METODOLOGIA:

A equipe multidisciplinar da UPH-Xerém, realiza trabalho integrado quanto o atendimento e


a captação do usuário. O Usuário assim que diagnosticado, é encaminhado ao Serviço Social,
onde é orientado quanto seus direitos e o tratamento, nesse momento não somente o usuário
como também a família é engajada a dar continuidade ao tratamento.

No programa de Hanseníase, detectamos que o paciente muitas vezes não aceita, nega-se em
fazer o tratamento, pois a doença ainda é tratada popularmente com tanto preconceito que
isso reflete no diagnóstico precoce.

Os percentuais de cura são altos, mas o preconceito provoca muitas desistências do


tratamento, e o Serviço Social tem importância fundamental em todo esse processo, desde a
captação à finalização do tratamento, pois busca estar em contato com o usuário, captando
usuários que porventura se afastam do tratamento.

Duque de Caxias, junho de 2013.

Andréa Ambrozio

Cress 14.097

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