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LEI DE PARCELAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DO MUNICIPIO DE JALES - Lei Complementar Nº 300 de 07 de Janeiro de 2019
LEI DE PARCELAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DO MUNICIPIO DE JALES - Lei Complementar Nº 300 de 07 de Janeiro de 2019
MUNICÍPIO DE JALES
Conforme Lei Municipal nº 4.663, de 12 de julho de 2017
www.jales.sp.gov.br | www.imprensaoficialmunicipal.com.br/jales
e cultural;
PODER EXECUTIVO DE JALES
VI - contribuir para a universalização do abastecimento
Atos Oficiais de água, a coleta e o tratamento ambientalmente
adequado dos esgotos sanitários e dos resíduos sólidos;
Lei Complementar VII - ampliar e requalificar os espaços públicos, as
áreas verdes e permeáveis e a paisagem;
Lei Complementar nº. 300, de 07 de janeiro de 2019. VIII - proteger as áreas de preservação permanente,
as unidades de conservação, as áreas de proteção dos
Dispõe sobre o Parcelamento, Uso
e Ocupação do Solo – LPUOS no mananciais e a biodiversidade;
Município de Jales. IX - contribuir para mitigação de fatores antropogênicos
FLÁVIO PRANDI FRANCO, Prefeito do Município de que contribuem para a mudança climática, inclusive por
Jales-SP, no uso de minhas atribuições legais, faço saber meio da redução e remoção de gases de efeito estufa,
que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono com veto da utilização de fontes renováveis de energia e da
parcial e promulgo a seguinte Lei Complementar; construção sustentável, e para a adaptação aos efeitos
reais ou esperados das mudanças climáticas;
TÍTULO I
X - proteger as áreas de especial interesse, o
DOS OBJETIVOS E DIRETRIZES DE
patrimônio histórico, cultural e religioso e valorizar a
ORDENAMENTO TERRITORIAL
memória, o sentimento de pertencimento à cidade e a
CAPÍTULO I diversidade;
DOS OBJETIVOS XI - reduzir as desigualdades socioterritoriais para
Art. 1.º Esta Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do garantir, em todas as regiões da cidade, o acesso a
Solo - LPUOS é parte integrante da Política Municipal de equipamentos sociais, a infraestrutura e serviços urbanos;
Desenvolvimento Urbano e está em consonância com o XII - fomentar atividades econômicas sustentáveis,
Plano Diretor de Desenvolvimento do Município de Jales. fortalecendo as atividades já estabelecidas e estimulando
Art. 2.º Esta Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação a inovação, o empreendedorismo, a economia solidária
do Solo - LPUOS se orienta pelos seguintes objetivos e a redistribuição das oportunidades de trabalho no
estratégicos: território, tanto na zona urbana como na rural;
I - planejar e controlar o processo de expansão XIII - fortalecer uma gestão urbana integrada,
horizontal da aglomeração urbana, contribuindo para o descentralizada e participativa;
crescimento urbano ordenado; XIV - recuperar e reabilitar as áreas centrais da cidade.
II - acomodar o crescimento urbano nas áreas CAPÍTULO II
subutilizadas dotadas de infraestrutura;
DAS DIRETRIZES
III - reduzir a necessidade de deslocamento,
Art. 3.º Esta Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do
equilibrando a relação entre os locais de emprego e
Solo – LPUOS se orienta pelas seguintes diretrizes:
moradia;
I - evitar a dissociação entre a disciplina legal, a
IV - expandir as redes de transporte coletivo e os modos
realidade urbana e as diretrizes de desenvolvimento urbano
não motorizados, racionalizando o uso de automóvel;
estabelecidas no Plano Diretor de Desenvolvimento;
V - implementar uma política fundiária e de uso e
II - simplificar sua redação para facilitar sua
ocupação do solo que garanta o acesso à terra para as
compreensão, aplicação e fiscalização;
funções sociais da cidade e proteja o patrimônio ambiental
III - considerar as condições ambientais, da áreas bem servidas pelo transporte público coletivo de
infraestrutura, circulação e dos serviços urbanos; passageiros;
IV - estabelecer parâmetros e mecanismos XIV - evitar conflitos entre os usos impactantes e sua
relacionados à drenagem das águas pluviais que evitem o vizinhança;
sobrecarregamento das redes, alagamentos e enchentes; XV - criar formas efetivas para prevenir e mitigar os
V - criar parâmetros de ocupação do solo relacionados impactos causados por empreendimentos ou atividades
aos aspectos geológicos, geotécnicos e hidrológicos; classificadas como polos geradores de tráfego ou de
impacto de vizinhança;
VI - condicionar a implantação de atividades que
demandem a utilização de águas subterrâneas ou XVI - promover o adensamento construtivo e
interferência com o lençol freático em terrenos e glebas populacional e a concentração de usos e atividades em
localizados em área de ocorrência de maciços de solo áreas com transporte coletivo de média e alta capacidade
e rocha sujeitos a riscos de colapsos estruturais e instalado e planejado;
subsidência à apresentação de estudos geotécnicos XVII - estimular a reabilitação do patrimônio
e hidrogeológicos que demonstrem a segurança da arquitetônico, especialmente na área central, criando
implantação; regras e parâmetros que facilitem a reciclagem e retrofit
VII - criar mecanismos para proteção da vegetação das edificações para novos usos;
arbórea significativa; XVIII - criar normas para a regularização de edificações,
VIII - estimular a requalificação de imóveis protegidos de forma a garantir estabilidade e segurança, para permitir
pela legislação de bens culturais, criando normas que sua adequada ocupação pelos usos residenciais e não
permitam sua ocupação por usos e atividades adequados residenciais;
às suas características e ao entorno de todas as zonas XIX - criar, nas áreas rurais, um padrão de
de uso; uso e ocupação compatível com as diretrizes de
IX - proporcionar a composição de conjuntos urbanos desenvolvimento econômico e sustentável previstas,
que superem exclusivamente o lote como unidade de em especial as relacionadas às cadeias produtivas da
referência de configuração urbana, sendo também agricultura e do turismo sustentável;
adotada a quadra como referência de composição do XX - definir, nas áreas de proteção aos mananciais,
sistema edificado; disciplina compatível com a legislação estadual;
X - promover a articulação entre espaço público e XXI - definir os limites dos corredores especiais, bem
espaço privado por meio de estímulos à manutenção de como as atividades neles permitidas, adequando-os
espaços abertos para fruição pública no pavimento de às diretrizes de equilíbrio entre usos residenciais e não
acesso às edificações; residenciais;
XI - estimular a implantação de atividades de comércio XXII - adotar medidas para redução de velocidade dos
e serviços nas regiões onde a densidade populacional é veículos automotores, visando garantir a segurança de
elevada e há baixa oferta de emprego, criando regras pedestres e ciclistas, tais como “traffic calming”;
para a adequada convivência entre usos residenciais e
não residenciais; XXIII - criar formas efetivas para preservação e
proteção das áreas verdes significativas;
XII - estimular o comércio e os serviços locais,
especificamente os instalados em fachadas ativas, com XXIV - criar formas de incentivo ao uso de sistemas
acesso direto e abertura para o logradouro; de cogeração de energia e equipamentos e instalações
que compartilhem energia elétrica, eólica e solar,
XIII - fomentar o uso misto no lote entre usos principalmente nos empreendimentos de grande porte;
residenciais e não residenciais, especialmente nas
XXVIII - garantir a manutenção e ampliação das áreas § 2.º As categorias de ocupações não residenciais
industriais compatíveis com o entorno e prever a criação serão classificadas segundo níveis de risco ambiental,
de novas áreas adequadas às especificidades do uso incomodidade e compatibilidade com a ocupação
industrial, de modo a garantir a preservação do nível de residencial, aumento no tráfego de veículos e pedestres,
emprego industrial na cidade; geração de resíduos e área construída.
XXIX - identificar os polos de saúde e educação, § 3.º Os usos e atividades serão classificados em
demarcando seus perímetros e áreas de abrangência; razão do impacto que causam, especialmente:
XXX - criar condições especiais de uso e ocupação I - impacto urbanístico em relação à sobrecarga da
do solo que permitam aos polos de saúde e educação infraestrutura instalada e planejada para os serviços
ocuparem áreas ou quadras no seu entorno com o públicos ou alteração negativa da paisagem urbana;
objetivo de regularizar, reformar e construir unidades II - poluição atmosférica sonora (não particulada),
complementares às instaladas nesses polos; em relação ao conjunto de fenômenos vibratórios que
XXXI - nos imóveis tombados pela legislação de se propagam num meio físico elástico (ar, água ou
bens culturais, serão observadas as restrições das sólido), gerando impacto sonoro indesejável pelo uso
regulamentações dos órgãos municipal, estadual e federal de máquinas, utensílios ruidosos, aparelhos sonoros ou
de preservação do patrimônio cultural. similares, meios de transporte aéreo, hídrico ou terrestre
motorizado e concentração de pessoas ou animais em
TÍTULO II recinto fechado ou ambiente externo, que cause ou possa
DA ORDENAÇÃO TERRITORIAL URBANA causar prejuízo à saúde, ao bem-estar e/ou às atividades
dos seres humanos, da fauna e da flora;
CAPÍTULO I
III - poluição atmosférica particulada relativa ao uso de
DA CLASSIFICAÇÃO DOS USOS E OCUPAÇÕES
combustíveis nos processos de produção ou lançamento
DO SOLO
de material particulado inerte e gases contaminantes
Art. 4.º A classificação das ocupações do solo se dará prejudiciais ao meio ambiente e à saúde humana na
em: atmosfera acima do admissível;
I - residencial, que envolve a moradia de um indivíduo IV - poluição hídrica relativa à geração de efluentes
ou grupo de indivíduos; líquidos incompatíveis ao lançamento na rede hidrográfica
II - não residencial, que envolve: ou sistema coletor de esgotos ou poluição do lençol
freático;
a) comerciais, que envolve os empreendimentos de
compra e venda; V - poluição por resíduos sólidos relativa à produção,
residenciais compatíveis com o uso residencial, com destinadas à conservação, preservação e proteção do
densidades demográficas e construtivas baixas e médias. patrimônio ambiental, que têm como principais atributos
remanescentes de Mata Atlântica e outras formações de
Art. 9.º As Zonas Mistas - ZM são porções do território
vegetação nativa, arborização de relevância ambiental,
destinadas à implantação de usos residenciais e não
vegetação significativa, alto índice de permeabilidade
residenciais, inclusive no mesmo lote ou edificação,
e existência de nascentes, entre outros que prestam
segundo critérios gerais de compatibilidade de
relevantes serviços ambientais, entre os quais a
incomodidade e qualidade ambiental, que têm como
conservação da biodiversidade, controle de processos
referência o uso residencial, podendo ser subdivididas em
erosivos e de inundação, produção de água e regulação
zonas mistas de baixa, média e alta densidade.
microclimática.
Art. 10. As Zonas Centrais - ZC são porções do
Parágrafo único. As Zonas Especiais de Conservação
território destinadas à localização de atividades típicas
Ambiental - ZECA também poderão ser demarcadas em
de áreas centrais, caracterizadas pela coexistência entre
razão do interesse da municipalidade na criação de Áreas
os usos não residenciais e a habitação, porém com
Verdes Públicas.
predominância de usos não residenciais.
Art. 16. As Zonas Especiais de Chácaras de Lazer
Art. 11. As Zonas de Desenvolvimento Econômico -
- ZECL são porções do território onde serão permitidos
ZDE são porções do território com predominância de usos
loteamentos em chácaras com no mínimo 2.500 metros
industrial e comercial, destinadas à manutenção, incentivo
quadrados (dois mil e quinhentos metros quadrados),
e modernização desses usos, às atividades produtivas
zona de uso destinada à habitação unifamiliar, lazer,
de alta intensidade em conhecimento e tecnologia e
recreação e serviços relacionados a estes usos.
aos centros de pesquisa aplicada e desenvolvimento
tecnológico, entre outras atividades econômicas onde não Art. 17. Os Corredores Marginais - CM compreendem
deverão ser permitidos os empreendimentos imobiliários as vias marginais de rodovias e estradas, absorvendo
para uso residencial. o tráfego pesado e destinando-se prioritariamente às
ocupações não residenciais.
Art. 12. As Zonas Predominantemente Industriais -
ZPI são porções do território destinadas à implantação de Art. 18. Os Corredores de Penetração - CP
usos diversificados onde a preferência é dada aos usos compreendem as vias de acesso à malha urbana
industriais incômodos e às atividades não residenciais provenientes de rodovias e estradas, destinando-se
incômodas, restringindo empreendimentos de uso prioritariamente às ocupações não residenciais.
residencial. Art. 19. Os Corredores Especiais - CE compreendem
Art. 13. As Zonas de Ocupação Especial - ZOE porções do território com usos específicos ao longo de
são porções do território destinadas a abrigar vias, cuja função prioritária é a distribuição de tráfego
predominantemente atividades que, por suas na malha urbana e destinando-se prioritariamente às
características únicas, como centros de convenções, ocupações não residenciais.
grandes áreas de lazer, recreação e esportes, necessitem Art. 20. O Distrito Ambiental - DA compreende porção
disciplina especial de uso e ocupação do solo. exclusiva do território do Município de Jales para as
Art. 14. As Zonas Especiais de Interesse Social - ZEIS atividades de transbordo, tratamento e destinação final
são porções do território destinadas, predominantemente, de resíduos sólidos urbanos e águas residuais.
à moradia digna para a população de baixa renda por TÍTULO III
intermédio de melhorias urbanísticas e provisão de novas
Habitações de Interesse Social – HIS. DO PARCELAMENTO DO SOLO
Art. 21. Todo e qualquer parcelamento de solo para estabelecer, entre outros requisitos, os relacionados:
fins urbanos estará sujeito à aplicação desta Lei e demais I - à implantação de infraestrutura básica;
condições exigidas pelos órgãos competentes municipais,
estaduais e federais. II - ao total de áreas necessárias para implantação
de espaços livres, áreas de uso comum, equipamentos
Art. 22. Somente será permitido o parcelamento do urbanos e comunitários, bem como suas localizações;
solo para fins urbanos na macrozona urbana, definida por
legislação municipal específica. III - à necessidade de recuos adicionais em lotes
limítrofes de qualquer categoria de zoneamento;
Parágrafo único. O parcelamento do solo na macrozona
rural deverá atender a legislação federal específica. IV - ao sistema viário e sua articulação com as vias
oficiais existentes ou projetadas e, eventualmente, à
Art. 23. A macrozona de expansão urbana apenas necessidade de alargamento das vias públicas existentes;
estabelecerá os limites de crescimento e futuro
zoneamento da macrozona urbana, sendo proibido o V - ao dimensionamento das vias públicas a implantar,
parcelamento do solo para fins urbanos. de forma a compatibilizá-las com o adensamento previsto;
Art. 24. Não será permitido o parcelamento de solo VI - a ajustes geométricos e de sinalização do sistema
para fins urbanos: viário existente;
I – áreas permeáveis (verde e de lazer): atender à oficiais, existentes ou projetadas, bem como adaptar-se
legislação ambiental, estadual e federal. às condições topográficas do terreno.
II - áreas institucionais: mínimo de 1% e máximo de Art. 33. As vias serão classificadas conforme a
10% da área total a ser loteada. respectiva hierarquia funcional, cujos perfis e dimensões
mínimas deverão atender o Anexo IV desta Lei
Art. 29. Os espaços reservados para áreas permeáveis
Complementar.
e institucionais deverão se ater às seguintes regras:
Art. 34. Nos cruzamentos das vias públicas os dois
I - para efeito de cálculo de áreas permeáveis e
alinhamentos da guia serão concordados por arco de raio
institucionais a serem doadas, somente serão computadas
mínimo da seguinte forma quando o ângulo for reto:
as áreas que possam conter um círculo com raio mínimo
de 9,00 metros; I - via local com via local: 9,00 metros;
II - áreas institucionais não poderão estar localizadas II - via local com via coletora: 11,00 metros;
em áreas que apresentem declividade superior a 10%; III - via coletora com via coletora: 11,00 metros;
III - áreas permeáveis não poderão estar localizadas IV- via coletora com via arterial: 14,00 metros;
em áreas que apresentem declividade superior a 15%,
excetuado o disposto no parágrafo 1° deste artigo. V - via arterial com via arterial: 14,00 metros.
§ 1.° Poderá o Poder Executivo Municipal dispensar § 1.° Nos cruzamentos de via arterial com via arterial
a declividade máxima de 15% prevista no inciso III deste é obrigatória a implantação de rotatória com raio de
artigo em áreas permeáveis que, comprovadamente, dimensão mínima de 5,00 (cinco) metros.
necessitem atenuar erosões de terra, proteger, restaurar § 2.º Nos cruzamentos de vias onde o ângulo for
ou implantar sítios de excepcional beleza ou valor agudo ou obtuso o raio mínimo de curvatura poderá sofrer
histórico. alterações e adequações.
§ 2.° As rotatórias e canalizações do sistema viário Art. 35. As vias locais que terminam em “cul-de-sac”
não poderão ser computadas como áreas permeáveis ou deverão ter comprimento máximo de 100,00 metros
institucionais. considerados entre a via transversal que lhe dá acesso e
Art. 30. As dimensões, áreas mínimas de lotes, o “cul-de-sac”.
taxas de ocupação e permeabilidade, coeficientes de Parágrafo único. O raio de abertura do leito carroçável
aproveitamento, recuos frontais e laterais em cada zona do “cul-de-sac” deverá ter no mínimo a largura do leito
do município deverão ser, no mínimo, conforme o Anexo carroçável da via compreendida.
III desta Lei Complementar.
Art. 36. O projeto do sistema viário deverá ser elaborado
Parágrafo único. As diretrizes a serem emitidas para de modo a não propiciar o trânsito de passagem para
cada parcelamento do solo podem conter exigências mais veículos em vias locais, as quais se destinarão somente
restritivas a critério do Poder Executivo Municipal. ao acesso dos respectivos lotes lindeiros.
Art. 31. O comprimento das quadras não poderá ser Art. 37. Ao longo dos cursos d’água correntes e
superior a 200,00m. dormentes, das redes de energia elétrica de alta tensão,
Parágrafo único. Excetua-se do disposto no caput das faixas de domínio público, das rodovias, estradas
deste artigo as quadras classificadas como Zonas municipais e ferrovias serão obrigatórios a reserva de
Especiais de Conservação Ambiental - ZECA. faixa “non aedificandi” de no mínimo 15,00 metros de
cada lado de suas margens, salvo maiores exigências da
Art. 32. As vias que compõe o sistema viário do legislação específica.
loteamento serão obrigatoriamente destinadas ao uso
público e deverão articular-se com as vias adjacentes § 1.º As faixas “non aedificandi” mencionadas neste
artigo não poderão ser utilizadas para sistema viário. b) localização dos cursos d’água;
§ 2.° As faixas “non aedificandi”, quando ao longo c) curvas de nível de metro em metro, baseadas na
de águas correntes ou dormentes, poderão também ser referência de nível do Município;
destinadas para áreas permeáveis. d) arruamentos vizinhos, numa distância de 200,00
§ 3.° Ao longo das rodovias, estradas municipais e metros, em todo perímetro, com localização exata das
ferrovias, além da faixa “non aedificandi” mencionado no vias de circulação e áreas públicas;
artigo anterior deverá ser reservada uma via marginal, e) bosques, monumentos naturais e artificiais, árvores
conforme o disposto no Art. 33 desta Lei Complementar. frondosas, construções existentes;
SEÇÃO II f) existência de linhas de energia elétrica, torres de
DA APROVAÇÃO DO LOTEAMENTO comunicação ou outras com respectivos trajetos e áreas
“non aedificandi”;
Art. 38. A autorização para a fixação de diretrizes no
projeto de parcelamento do solo deverá ser precedida g) existência no local de ferrovias e rodovias com seus
de consulta ao Poder Executivo Municipal, a pedido do respectivos trajetos;
interessado, sobre a possibilidade de parcelamento h) outras indicações que possam interessar à
do solo urbano no local pretendido, instruído com os orientação geral do loteamento.
seguintes documentos:
IV - certidão do registro imobiliário da matrícula do
I - certidão do registro imobiliário da matrícula do imóvel;
imóvel;
V - estudo de impacto de vizinhança (EIV) do
II - número da inscrição imobiliária urbana ou registro empreendimento em atendimento à legislação municipal.
da área rural no órgão federal competente;
§ 1.° O Poder Executivo Municipal indicará, nos projetos
III - projeto de localização georreferenciado da área, apresentados no pedido de diretrizes, a localização das
em SIRGAS 2000, contendo a situação, limites da área áreas públicas, de acordo com o planejamento municipal.
e demais elementos que identifiquem e caracterizem o
imóvel num raio mínimo de 500,00 metros; § 2.° O Poder Executivo Municipal indicará, nos
projetos apresentados no pedido de diretrizes, o traçado
IV - certidão negativa de débitos de tributos municipais. básico do sistema viário principal, quando da necessidade
§ 1.° A consulta terá validade por 180 dias, contados de continuidade e integração das vias existentes ou
da data de sua emissão. da criação de novas vias, conforme o Plano Diretor de
Desenvolvimento do Município.
§ 2.º Após o prazo fixado no parágrafo anterior, o
interessado poderá ingressar com nova solicitação, § 3.° O Poder Executivo Municipal expedirá diretrizes
instruída novamente com toda a documentação exigida. no prazo de 90 dias, contados da data do protocolo do
pedido.
Art. 39. Favorável a consulta, o interessado deverá
ingressar com pedido de diretrizes instruído com os § 4.° As diretrizes mencionadas no parágrafo anterior
documentos a seguir enumerados: terão validade pelo prazo de 180 dias, contados da data
de sua expedição.
I - mapa do perímetro urbano contendo a localização
da área; Art. 40. Após a fixação das diretrizes o interessado
apresentará os projetos urbanístico, drenagem urbana
II - descrição perimétrica da área a ser loteada;
e terraplenagem, elaborados em escala compatível, nos
III - levantamento topográfico planialtimétrico termos desta Lei Complementar.
georreferenciado da área, em SIRGAS 2000, contendo:
§ 1.° O projeto urbanístico deverá ser apresentado em
a) divisas da propriedade perfeitamente definidas;
no mínimo 10 (dez) vias e conter: PV’s, e também indicação gráfica das estruturas de
disposição final como escadas hidráulicas, dissipadores
I - levantamento planialtimétrico do empreendimento,
de energia e tubulação, definindo com exatidão os pontos
apresentando todos os dados existentes, tais como:
de lançamento ou ligação;
metragens lineares das linhas do perímetro, rumos ou
azimutes, quando existentes na matrícula, identificação III - seções transversais e longitudinais das vias
dos nomes dos proprietários das áreas vizinhas, curvas usadas nos cálculos, com os devidos dimensionamentos;
de nível de metro em metro, com determinação de cota a IV - perfis longitudinais e transversais das galerias de
cada 5 metros, representação gráfica do norte verdadeiro águas pluviais projetadas;
(NV) e identificação dos pontos de estaqueamento, a
cada 20 metros, nas vias projetadas; V - indicação de tanques, reservatórios ou lagoas
de detenção com seus respectivos detalhamentos,
II - delimitação das áreas públicas e faixas non características e dimensões;
aedificandi;
VI - detalhamentos de eventuais estruturas hidráulicas
III - sistema viário com integração à malha viária especiais;
existente, com indicação das dimensões e dos raios de
curvatura bem como seu desenvolvimento; VII - memorial descritivo de drenagem suficientemente
detalhado para a plena compreensão do projeto,
III - classificação das vias; contendo, por exemplo, planilhas de cálculo (tabelas de
IV - indicação das porções territoriais atinentes às dados dos pontos de projeto com dimensões, tempos de
áreas remanescentes; concentração, coeficientes e vazões) e as hipóteses de
cálculo utilizadas nas estruturas hidráulicas (por exemplo,
V - quadro de áreas;
método adotado, equações, coeficiente de escoamento
VI - divisão de quadras e lotes; superficial, tempo ou período de retorno e capacidade de
VII - demarcação das zonas dos lotes; escoamento das vias).
VIII - perfis transversais das vias urbanas projetadas; § 3.º O projeto de terraplenagem deverá ser
apresentado em no mínimo 05 (cinco) vias e conter:
IX - memorial descritivo e justificativo do
empreendimento, apresentando no mínimo as seguintes I - projeção do traçado urbanístico com curvas de
informações: uso predominante, equipamentos públicos nível de metro em metro, estaqueamento das vias a cada
num raio de 1.000,00 metros, quantidade de lotes, 20 (vinte) metros, com a cota do eixo da pista em cada
densidade demográfica estimada, identificação dos nomes estaca, traçado, na escala da planta, das cristas e saias
dos proprietários das áreas vizinhas, características dos taludes de corte e aterro projetados para a abertura
do relevo, solo, biodiversidade e instalações físicas das vias e estruturas de contenção e setas indicando o
encontradas na área. sentido do escoamento das águas pluviais nas vias e nas
quadras;
§ 2.° O projeto de drenagem urbana deverá ser
apresentado em no mínimo 05 (cinco) vias e conter: II - perfis longitudinais e transversais das vias urbanas
projetadas;
I - levantamento e delimitação das bacias de
contribuição a serem utilizadas para os cálculos; III - projeção da topografia resultante para o
empreendimento.
II - projeção do traçado urbanístico com curvas de nível
de metro em metro, indicação do sentido de escoamento § 4.° Os projetos mencionados nos parágrafos
das águas pluviais nas ruas e quadras, indicação anteriores deste artigo serão analisados pelos órgãos
gráfica das estruturas de captação e transporte, com as competentes do Poder Executivo Municipal, no prazo de
respectivas dimensões lineares, diâmetros, declividades 60 dias, com base nas diretrizes fixadas.
longitudinais, profundidades, cotas de fundo e topo dos
§ 5.º Findo o prazo a que se refere o parágrafo IX - identificação das vias públicas, de acordo com as
anterior, os órgãos competentes poderão pré-aprovar ou exigências contidas no Anexo VI desta Lei Complementar;
solicitar complementações, alterações e/ou correções X - paisagismo, de acordo com as exigências do órgão
dos projetos apresentados. municipal responsável;
§ 6.º Havendo a pré-aprovação descrita no parágrafo XI - acessibilidade, de acordo com as normas e
anterior, o órgão competente emitirá certidão de legislações vigentes;
conformidade urbanística, a qual terá validade por 1 ano,
a contar da sua expedição. XII - demarcação dos lotes e quadras, de acordo com
as exigências do órgão municipal responsável;
Art. 41. Após a pré-aprovação o interessado deverá
submeter aos órgãos e concessionárias de serviços XIII - hidrante urbano, de acordo com as normas e
públicos competentes os projetos pré-aprovados e demais legislações vigentes.
exigências para apreciações e aprovações. Art. 43. Além dos projetos mencionados no artigo
Art. 42. Após obtenção das aprovações mencionadas anterior, deverão ser apresentados os seguintes
no artigo anterior o interessado deverá apresentar documentos:
junto ao Poder Executivo Municipal os projetos I - certidão do registro imobiliário da matrícula do
devidamente aprovados juntamente com os documentos imóvel;
complementares às suas aprovações emitidos pelos
II - certidão negativa de débitos de tributos municipais;
órgãos e concessionárias competentes e solicitar a
Aprovação Final dos mesmos com a apresentação dos III - anotações ou registros de responsabilidades
demais projetos executivos a seguir: técnicas de execução de todos os projetos executivos e
demais documentos elaborados, emitidos pelos órgãos
I - rede de abastecimento de água potável, devidamente
de classes dos profissionais responsáveis;
aprovado pelo órgão responsável;
IV - anotações ou registros de responsabilidades
II - rede de coleta e destinação de esgotamento
técnicas de execução de direção de todas as obras e
sanitário, devidamente aprovado pelo órgão responsável;
serviços de infraestrutura do empreendimento, emitidos
III - rede de distribuição de energia elétrica, pelos órgãos de classes dos profissionais responsáveis;
devidamente aprovado pelo órgão responsável;
V - planilhas orçamentárias, com base de preços em
IV - iluminação pública, com lâmpadas de diodo emissor tabelas oficiais e memoriais descritivos de todas as obras
de luz (LED), com sistema de telegestão inteligente, e serviços a serem executados;
devidamente aprovado pela concessionária responsável
VI - cronograma físico-financeiro contemplando a
e com anuência do Poder Executivo Municipal;
execução das obras e serviços previstos em todos os
V - urbanístico ambiental, devidamente aprovado pelo projetos apresentados;
órgão ambiental responsável;
VII - modelo padrão do contrato de transação
VI - guias, sarjetas e pavimentação asfáltica, de imobiliária de compra e venda;
acordo com as exigências contidas no Anexo V desta Lei
VIII - memoriais descritivos dos lotes, em no mínimo
Complementar;
05 (cinco) vias;
VII - pavimentação do passeio público, de acordo
IX - demais documentos que os órgãos municipais
com as exigências contidas no Anexo V desta Lei
competentes julgarem necessários.
Complementar;
SEÇÃO III
VIII - sinalização vertical e horizontal de trânsito, de
acordo com as normas e legislações vigentes; DAS OBRAS E SERVIÇOS DE INFRAESTRUTURA
EXIGIDOS
Art. 44. O empreendedor deverá executar nos memoriais e cronograma físico-financeiro, ambos
loteamentos, sem nenhum ônus para o Poder Público aprovados, deverá o loteador oferecer garantia no valor
Municipal, as seguintes obras e serviços de infraestrutura, mínimo correspondente a uma vez e meia os orçamentos
todos com os projetos executivos devidamente aprovados aprovados pelo Poder Executivo Municipal.
pelos órgãos responsáveis, que passarão a fazer parte § 1.° A garantia de que trata este artigo poderá ser
do patrimônio do Município, sem prejuízo do disposto nas oferecida pelo empreendedor dentre as seguintes
Leis nº 4.633, de 05 de abril de 2017 e nº 4.636, de 07 de modalidades:
abril de 2017:
I - dinheiro;
I - abertura das vias urbanas de circulação;
II - fiança bancária;
II - terraplenagem;
III - seguro de garantia;
III - drenagem urbana, inclusive com estruturas de
detenção e/ou retenção; IV - caução de bens imóveis, desde que localizados
no município de Jales, inclusive de lotes do próprio
IV - rede de abastecimento de água potável; loteamento, de propriedade do empreendedor, mediante
V - rede de coleta e destinação do esgotamento escritura pública de caução.
sanitário; § 2.° Se o valor da garantia prestada for insuficiente, o
VI - rede subterrânea de distribuição de energia loteador deverá complementá-la através de qualquer das
elétrica; modalidades previstas no § 1° deste artigo.
VII - iluminação pública, com lâmpadas de diodo § 3.º Se durante a execução das obras e serviços
emissor de luz (LED), com sistema de telegestão for constatado que o valor de garantia é insuficiente
inteligente; para execução das obras e serviços restantes, o Poder
Executivo Municipal notificará o empreendedor para
VIII - guias, sarjetas e pavimentação asfáltica;
complementar a diferença apurada, no prazo de 30 dias,
IX – pavimentação do passeio público em todo a contar da data de notificação, sob pena de, se não
o empreendimento, inclusive no entorno de áreas recolhida, o valor ser lançado e inscrito em dívida ativa
institucionais e permeáveis (verde e de lazer); para cobrança judicial.
X - sinalização vertical e horizontal de trânsito; § 4.° A garantia de que trata o inciso I do parágrafo 1°
XI - identificação das vias públicas; deste artigo será depositada em instituição financeira em
conta aberta em nome do Município de Jales que renda
XII - paisagismo;
juros e correção monetária.
XIII - acessibilidade;
§ 5.° Concluídas as obras e serviços de infraestrutura
XIV - demarcação dos lotes e quadras; e aceitas pelo Poder Executivo Municipal, a garantia
XV - recuperação ambiental; será liberada ao empreendedor, mediante requerimento,
inclusive, quando for o caso, com os acréscimos previstos
XVI - hidrante urbano;
no parágrafo anterior.
XVII – cercamento com alambrado das áreas
Art. 46. Se as obras e serviços de infraestrutura não
institucionais e permeáveis (verde e de lazer).
forem executados ou forem executados parcialmente
SEÇÃO IV dentro do prazo máximo fixado para sua conclusão, o
DO SISTEMA DE GARANTIA empreendedor perderá a garantia em favor do Poder
Executivo Municipal, sem prejuízo do disposto no
Art. 45. Para a execução das obras e serviços de
parágrafo 3° do artigo anterior.
infraestrutura do loteamento, constantes de projetos,
Parágrafo único. Executadas as obras e serviços alvará de prorrogação para execução das obras e serviços
de infraestrutura pelo Poder Executivo Municipal e de infraestrutura do loteamento.
constatado que houve excesso no valor da garantia Art. 49. De posse do cronograma físico-financeiro
prestada, o empreendedor terá direito ao reembolso do aprovado, do instrumento de garantia de execução das
valor excedido, descontados os ônus causados ao Poder obras e dos demais documentos exigidos por Lei, o
Executivo Municipal. loteador terá 180 dias para submeter o loteamento ao
Art. 47. Constituído e formalizado o instrumento de Registro Imobiliário, encaminhando ao Poder Executivo
garantia, os projetos e demais documentos aprovados Municipal a certidão de registro da averbação do
pelos respectivos órgãos serão submetidos à aprovação loteamento.
final do Chefe do Poder Executivo Municipal, para seu Art. 50. Somente após a aprovação final, a emissão do
posterior registro. alvará de execução das obras e serviços de infraestrutura
§ 1.° A aprovação final descrita no caput deste artigo se e seu devido registro no Cartório de Registro de Imóveis
dará mediante Decreto Municipal exarado pelo Chefe do é que o empreendedor poderá dar início às obras e
Poder Executivo Municipal, o qual conterá as disposições serviços de infraestrutura do loteamento e também à sua
e condições da aprovação final do loteamento. comercialização.
§ 2.° Do instrumento de garantia constarão, Art. 51. O Poder Executivo Municipal poderá autorizar
obrigatoriamente, todas as exigências legais quanto a liberação parcelada da caução, na medida em que as
à execução das obras e serviços de infraestrutura obras e serviços forem sendo devidamente executados,
constantes dos projetos, memoriais e cronograma físico- mediante requerimento do interessado.
financeiro aprovados. § 1.º A caução referente às obras e serviços de
§ 3.° Constituem pressupostos para aprovação final execução de redes de abastecimento de água potável,
do projeto de loteamento os pareceres técnicos dos rede de coleta e disposição de esgotamento sanitário e
órgãos municipais envolvidos na análise e aprovação dos redes de energia elétrica e iluminação pública somente
documentos e também o parecer jurídico da Procuradoria poderá ser liberada após as cartas de aceitação das
Geral do Município. obras e serviços por parte dos órgãos competentes.
SEÇÃO V § 2.º O descaucionamento parcial não implica, em
qualquer hipótese, na aceitação definitiva da obra pelo
DISPOSIÇÕES GERAIS AOS LOTEAMENTOS
Poder Executivo Municipal, o que ocorrerá somente
Art. 48. Após emissão de Decreto Municipal dispondo após o termo de aceitação total das obras e serviços de
sobre a aprovação final do loteamento, o órgão infraestrutura do loteamento.
competente do Poder Executivo Municipal expedirá alvará
Art. 52. Enquanto não for resgatada a caução, ficam
de autorização para execução das obras e serviços de
expressamente proibidas as vendas e alienações dos
infraestrutura do loteamento.
lotes caucionados.
§ 1.º O prazo máximo para execução das obras e
Art. 53. Concluídas as execuções das obras de redes
serviços de infraestrutura é de 24 meses.
de interligação e distribuição de água potável, de coleta
§ 2.º O Poder Executivo Municipal, ouvidos seus e disposição de esgoto sanitário, de energia elétrica e
órgãos técnicos competentes, poderá prorrogar o prazo iluminação pública em conformidade com os respectivos
de que trata este artigo, por igual período, mediante projetos aprovados para implantação do empreendimento,
requerimento do interessado, devidamente justificado. devidamente atestadas pelos órgãos competentes, e
§ 3.º Havendo a prorrogação do prazo de execução sem prejuízo do disposto no artigo 22 da Lei Federal nº
das obras e serviços de infraestrutura do loteamento, o 6.766, de 19 de dezembro de 1979, serão elas doadas
órgão competente do Poder Executivo Municipal expedirá ao Município sem nenhum ônus, mediante autorização
dada por Decreto Municipal e formalizada através de disposições contidas nesta Lei Complementar.
instrumento próprio. Parágrafo único. Fica a aprovação do plano de
Parágrafo único. As redes de que trata este artigo serão loteamento de cada parte seguinte condicionada
cedidas pelo Município, gratuitamente, aos respectivos à execução, pelo interessado e aceitação pelo
órgãos, entidades ou concessionárias responsáveis pelas Poder Executivo Municipal, das obras e serviços de
operacionalizações dos respectivos serviços. melhoramentos correspondentes à parte anterior.
Art. 54. O loteador fica obrigado a efetuar a manutenção, Art. 61. Os loteamentos somente poderão ser
conservação e reparos das obras e serviços que ainda não ocupados para os usos aprovados após a aceitação final
tenham sido recebidos pelo Poder Executivo Municipal. das obras e serviços de infraestrutura.
Art. 55. Para o recebimento final do loteamento o Parágrafo único. A aceitação final das obras e serviços
interessado deverá apresentar Termo de Compromisso e de infraestrutura e a liberação da ocupação contida
Garantia Total, por parte do empreendedor, de todas as no caput deste artigo serão feitas através de Decreto
obras e serviços de infraestrutura com vigência mínima de Municipal após a entrega, análise e aprovação da seguinte
05 (cinco) anos a partir da data de recebimento definitivo documentação pelos órgãos municipais competentes:
das obras e serviços de infraestrutura. I - carta de aceitação das obras e serviços das redes
Art. 56. Todo empreendedor, em caso de venda do de abastecimento de água potável, coleta e disposição de
lote, será obrigado a fazer constar no contrato padrão esgotamento sanitário, emitida pelo órgão responsável;
registrado em cartório as seguintes informações: II - carta de aceitação das obras e serviços da rede de
a) data e número de aprovação final do projeto do energia elétrica e iluminação pública, emitida pelo órgão
Poder Executivo Municipal; responsável;
b) data do registro e número de matrícula do loteamento III - licença de operação, emitida pelo órgão ambiental
no cartório de imóveis; responsável;
c) número dos lotes caucionados e as quadras de sua IV - relatórios de ensaios e laudos técnicos
localização; das pavimentações asfáltica e do passeio público,
comprovando a execução conforme documentação
d) obras e serviços a serem executadas pelo loteador.
aprovada;
Art. 57. Não caberá ao Poder Executivo Municipal
V - relatório de vistoria técnica das demais obras e
qualquer responsabilidade pela diferença de medidas dos
serviços executados, emitidos pelos órgãos municipais
lotes ou quadras que o interessado venha encontrar em
competentes;
relação às medidas dos loteamentos aprovados.
VI - pareceres técnicos, emitidos pelos órgãos
Art. 58. O número de cópias constantes da
municipais competentes;
documentação exigida nesta Lei Complementar poderá
ser alterado, mediante solicitação escrita do órgão VII - parecer jurídico, emitido pela Procuradoria Geral
responsável. do Município;
Art. 59. Todos os projetos e documentos exigidos nesta VIII - demais documentos e exigências para análises e
Lei Complementar deverão ser apresentados em mídia aprovações dos órgãos municipais competentes.
digital nos formatos definidos pelos órgãos responsáveis. Art. 62. Nas análises dos projetos e documentos do
Art. 60. O loteamento poderá ser executado por loteamento, pelos órgãos competentes, deverão ser
partes da área total a ser parcelada e assim aceito pelo apresentadas todas as correções técnicas através de
Poder Executivo Municipal, desde que as partes constem “Cumprimento de Exigências Técnicas” e o atendimento
no cronograma de execução, sem prejuízo das demais por parte do interessado deverá ser feito no prazo de até
II - número da inscrição imobiliária urbana ou registro V - certidões dos órgãos responsáveis pelos serviços
da área rural no órgão federal competente; públicos de abastecimento de água potável, coleta e
destinação do esgotamento sanitário, energia elétrica e
III - projeto de localização georreferenciado da área,
iluminação pública certificando que as redes instaladas e
em SIRGAS 2000, contendo a situação, limites da área
em funcionamento atendem integralmente a proposta de
e demais elementos que identifiquem e caracterizem o
parcelamento do solo requerido.
imóvel num raio mínimo de 500,00 metros;
§ 1.° O Poder Executivo Municipal indicará, nos projetos
IV - certidão negativa de débitos de tributos municipais.
apresentados no pedido de diretrizes, a localização das
§ 1.° A consulta terá validade por 180 dias, contados áreas públicas, de acordo com o planejamento municipal.
§ 2.° O Poder Executivo Municipal expedirá diretrizes destinação do esgotamento sanitário, energia elétrica e
no prazo de 90 dias, contados da data do protocolo do iluminação pública certificando que as redes instaladas e
pedido. em funcionamento atendem integralmente a proposta de
parcelamento do solo requerido.
§ 3.° As diretrizes mencionadas no parágrafo anterior
terão validade pelo prazo de 180 (cento e oitenta) dias, Art. 71. Os desmembramentos de áreas superiores a
contados da data de sua publicação. 20.000 (vinte mil) metros quadrados deverão destinar:
Art. 69. Ficam dispensadas da autorização prévia para I - áreas permeáveis: mínimo de 20% da área total a
parcelamento do solo urbano os desmembramentos de ser desmembrada;
glebas com áreas inferiores a 20.000 (vinte mil) metros II - áreas institucionais: mínimo de 5% da área total a
quadrados. ser desmembrada.
Art. 70. Os empreendimentos mencionados no artigo Art. 72. Os espaços reservados para áreas permeáveis
anterior deverão solicitar ao Poder Executivo Municipal e institucionais deverão obedecer os seguintes preceitos:
as diretrizes instruídos com os documentos a seguir
enumerados: I - para efeito de cálculo de áreas permeáveis e
institucionais a serem doadas, somente serão computadas
I - mapa do perímetro urbano contendo a localização as áreas que possam conter um círculo com raio mínimo
da área; de 10,00 metros;
II - descrição perimétrica da área a ser loteada; II - áreas institucionais não poderão estar localizadas
III - levantamento topográfico planialtimétrico em áreas que apresentem declividade superior a 10%;
georreferenciado da área, em SIRGAS 2000, contendo: III - áreas permeáveis não poderão estar localizadas
a) divisas da propriedade perfeitamente definidas; em áreas que apresentem declividade superior a 15%,
excetuado o disposto no parágrafo 1° deste artigo.
b) localização dos cursos d’água;
§ 1.° Poderá o Poder Executivo Municipal dispensar
c) curvas de nível de metro em metro, baseadas na
a declividade máxima de 15% prevista no inciso III deste
referência de nível do Município;
artigo, em áreas permeáveis que, comprovadamente,
d) arruamentos vizinhos, numa distância de 200,00 necessitem atenuar erosões de terra e proteger, restaurar
metros, em todo perímetro, com localização exata das ou implantar sítios de excepcional beleza ou valor
vias de circulação e áreas públicas; histórico.
e) bosques, monumentos naturais e artificiais, árvores Art. 73. As áreas resultantes de desmembramentos
frondosas e construções existentes; deverão ter frente para via oficial de circulação de
f) existência de linha de energia elétrica, torres de veículos e observar as dimensões mínimas de lotes
comunicação ou outras com respectivos trajetos e áreas previstas na legislação para as diferentes zonas de uso,
“non aedificandi”; requisitos estes que deverão ser obedecidos pelas áreas
remanescentes.
g) existência no local de ferrovias e rodovias com seus
respectivos trajetos; Art. 74. Para efeito de desmembramento, quando
existir edificações no lote, deverão ser respeitados o
h) outras indicações que possam interessar à
coeficiente de aproveitamento, as taxas de ocupação e
orientação geral do desmembramento.
permeabilidade e recuos previstos na legislação municipal
IV - certidão do registro imobiliário da matrícula do em vigor, para cada parte resultante do desmembramento.
imóvel;
Art. 75. Todas as diretrizes referentes a
V - certidões dos órgãos responsáveis pelos serviços desmembramentos terão validade de 180 (cento e oitenta)
públicos de abastecimento de água potável, coleta e
dispondo de áreas de uso privativo e áreas de uso comum. destinadas ao uso de residências, comércios, indústrias,
lazer e outros e dispondo de áreas de uso privativo e
Parágrafo único. As áreas de uso comum deverão
áreas de uso comum.
atender os seguintes requisitos urbanísticos:
Parágrafo único. As áreas de uso comum deverão
I - equipamento social: 5,00m² (cinco metros
atender os seguintes requisitos urbanísticos:
quadrados) para cada unidade de edificação;
I - equipamento social: 5,00m² (cinco metros
II - sistema de lazer: 5,00m² (cinco metros quadrados)
quadrados) para cada unidade de edificação;
para cada unidade de edificação.
II - sistema de lazer: 5,00m² (cinco metros quadrados)
Art. 82. A aprovação de condomínios urbanísticos
para cada unidade de edificação.
horizontais obedecerá às exigências de projetos,
documentação, obras e serviços de infraestrutura Art. 87. A aprovação de projetos de implantação
estabelecidas nesta Lei Complementar para os de condomínios urbanísticos verticais obedecerá às
parcelamentos de solo na modalidade de loteamento. exigências da legislação pertinente vigente.
Art. 83. As áreas de uso comum constituirão bens Art. 88. As áreas de uso comum constituirão bens
inalienáveis e indivisíveis, de domínio de todos os inalienáveis e indivisíveis, de domínio de todos os
proprietários do empreendimento, enquanto for mantido proprietários do empreendimento, enquanto for mantido
o condomínio. o condomínio.
Parágrafo único. Desfeito o condomínio, as áreas a Parágrafo único. Desfeito o condomínio, as áreas a
que se refere este artigo passarão para o domínio do que se refere este artigo passarão para o domínio do
Poder Executivo Municipal. Poder Executivo Municipal.
Art. 84. A administração do empreendimento Art. 89. A administração do empreendimento
em condomínio, no que diz respeito aos serviços em condomínio, no que diz respeito aos serviços
que interessam a todos os moradores, como os de que interessam a todos os moradores, como os de
abastecimento de água, coleta de esgotos, rede de energia abastecimento de água, coleta de esgotos, iluminação
elétrica, iluminação pública, telefone, coleta e disposição pública, telefone, coleta e disposição final dos resíduos,
final dos resíduos, vigilância interna e portaria, caberá vigilância interna e portaria, caberá a um dos proprietários,
a um dos proprietários, eleito por maioria, enquanto for eleito por maioria, enquanto for mantido o condomínio.
mantido o condomínio.
Art. 90. Os proprietários do empreendimento em
Art. 85. Os proprietários do empreendimento em condomínio contribuirão diretamente com as quotas
condomínio contribuirão diretamente com as quotas relativas a quaisquer impostos ou taxas, pagando-as
relativas a quaisquer impostos ou taxas, pagando-as por meio de lançamento como se tratasse de unidades
por meio de lançamento como se tratasse de unidades autônomas.
autônomas. Parágrafo único. As unidades autônomas de que trata
Parágrafo único. As unidades autônomas de que trata este artigo serão inscritas no Cadastro Imobiliário do
este artigo serão inscritas no Cadastro Imobiliário do Poder Executivo Municipal, na forma estabelecida pelo
Poder Executivo Municipal, na forma estabelecida pelo Código Tributário para os imóveis comuns.
Código Tributário para os imóveis comuns. TÍTULO IV
SEÇÃO II DO USO E OCUPAÇÃO DO SOLO
DOS VERTICAIS CAPÍTULO I
Art. 86. Considera-se condomínio urbanístico vertical DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
o agrupamento de unidades edificadas verticalmente
Art. 91. O Município de Jales ordenará o uso e a pedestres, devendo, se necessário, atender as condições
ocupação do solo com o objetivo básico de promover o especiais para sua instalação;
desenvolvimento urbano, assim como a função social da 4 - moderada geração de resíduos urbanos.
cidade e da propriedade de forma sustentável.
c) pesado (C.P) - atividade comercial varejista
Art. 92. O uso do solo para atividades urbanas no diversificada e regional:
município de Jales está vinculado às zonas de uso
instituídas nesta Lei Complementar. 1 - estabelecimento de venda direta e indireta ao
consumidor;
CAPÍTULO II
2 - pode gerar alto impacto ambiental;
DAS CATEGORIAS DE USO DO SOLO
3 - acentuado aumento no tráfego de veículos e
Art. 93. As categorias de uso do solo são as a seguir pedestres, devendo, se necessário, atender as condições
estabelecidas: especiais para sua instalação;
I - usos residenciais, subdivididos em: 4 - acentuada geração de resíduos urbanos.
a) baixa densidade (R.1) - destinada aos III - usos industriais, subdivididos em:
empreendimentos de habitações unifamiliares;
a) especial (I.E) - atividade de produção artesanal e
b) média densidade (R.2) - destinada aos manufaturada:
empreendimentos de acessos controlados de habitações
unifamiliares e também aos empreendimentos de 1 - pode gerar baixo impacto ambiental;
habitações multifamiliares horizontais; 2 - processo produtivo de forma artesanal e
c) alta densidade (R.3) - destinada aos predominantemente manufaturado;
empreendimentos de habitações multifamiliares verticais; 3 - não gera aumento no tráfego de veículos e
d) interesse social (R.I.S) - destinada às habitações pedestres;
unifamiliares e multifamiliares para população de baixa 4 - baixa geração de resíduos urbanos.
renda.
b) leve (I.L) - atividade de produção de pequeno
II - usos comerciais, subdivididos em: porte:
a) leve (C.L) - atividade comercial varejista de 1 - pode gerar baixo impacto ambiental;
âmbito local:
2 - leve aumento no tráfego de veículos e pedestres;
1 - estabelecimento de venda direta ao consumidor;
3 - baixa geração de resíduos urbanos.
2 - pode gerar baixo impacto ambiental;
c) média (I.M) - atividade de produção de médio
3 - não gera aumento no tráfego de veículos e porte:
pedestres;
1 - pode gerar moderado impacto ambiental;
4 - baixa geração de resíduos urbanos.
2 - moderado aumento no tráfego de veículos e
b) médio (C.M) - atividade comercial varejista pedestres, devendo, se necessário, atender as condições
diversificada e setorial: especiais para sua instalação;
1 - estabelecimento de venda direta e indireta ao 3 - moderada geração de resíduos urbanos.
consumidor;
d) pesada (I.P) - atividade de produção de grande
2 - pode gerar moderado impacto ambiental; porte:
3 - moderado aumento no tráfego de veículos e 1 - pode gerar alto impacto ambiental;
2 - acentuado aumento no tráfego de veículos e Art. 94. Os usos do solo permitidos e permissíveis em
pedestres, devendo, se necessário, atender as condições cada zona estão determinados no Anexo VII desta Lei
especiais para sua instalação; Complementar, e descritos a seguir:
3 - acentuada geração de resíduos urbanos. I - permitidos: são usos desejados a determinada zona
de uso que se constitui um direito do proprietário;
IV - usos de serviços, subdivididos em:
II - permissíveis: são usos que podem ou não ser
a) leve (S.L) - atividade de serviços autônomos e
compatíveis com determinada zona de uso, dependendo
liberais:
de sua especificidade, sujeitos a autorização do Conselho
1 - pode gerar baixo impacto ambiental; da Cidade.
2 - não gera aumento no tráfego de veículos e § 1.º Os usos que não se classificarem como permitidos
pedestres; ou permissíveis no Anexo VII desta Lei Complementar
3 - baixa geração de resíduos urbanos. serão considerados proibidos.
Art. 97. As classificações de impactos ambientais solo, serão deliberados pelo Conselho da Cidade.
seguirão as determinações contidas no Anexo VIII desta Art. 104. Todos os prazos fixados nesta Lei
Lei Complementar. Complementar serão contados em dias corridos.
§ 1.º As descrições das atividades e códigos listados Art. 105. As despesas com a execução da presente
no Anexo VIII desta Lei Complementar correspondem às Lei Complementar correrão por conta de verbas
descrições e códigos utilizados na versão 2.2 da listagem orçamentárias próprias, suplementadas, se necessário.
da Classificação Nacional de Atividades Econômicas -
CNAE, ou a que vier a substituí-la. Art. 106. Esta Lei Complementar entra em vigor na
data de sua publicação, ficando revogadas as disposições
§ 2.º As descrições das atividades e códigos listados em contrário, em especial a Lei Complementar nº 041, de
no Anexo VIII desta Lei Complementar correspondem ao 18 de outubro de 1995.
Grupo da CNAE, exceto quando especificados para a
Classe ou a Subclasse, situação em que prevalecerá o FLÁVIO PRANDI FRANCO
código e a descrição específicos. Prefeito do Município de Jales
Art. 98. As atividades de transbordo, tratamento e Registrada e Publicada:
destinação final de resíduos sólidos urbanos e águas
FRANCISCO MELFI
residuais serão permitidas exclusivamente no Distrito
Ambiental - DA. Secretário Municipal de Administração
TÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS
Art. 99. Esta Lei Complementar de Parcelamento, Uso
e Ocupação do Solo deve ser revista a cada cinco anos,
garantindo-se para tal a efetiva participação da população.
Art. 100. Os expedientes administrativos protocolados
anteriormente à data de publicação desta Lei
Complementar, ainda com ou sem despacho decisório
e que não se enquadrem nas disposições ora fixadas
deverão ser regularizados de acordo com a legislação
anterior.
Art. 101. Para execução da presente Lei Complementar
o Poder Executivo Municipal poderá celebrar convênios
ou acordos de cooperação com órgãos e entidades
federais e estaduais, visando, dentre outros objetivos, a
fiscalização, aprovação de projetos e cumprimento das
normas fixadas nesta Lei Complementar.
Art. 102. A execução das normas desta Lei
Complementar será realizada sem prejuízo da observância
de outras, mais restritivas, previstas em legislação federal
ou estadual.
Art. 103. Os casos omissos e aqueles que não
se enquadrem nos termos desta Lei Complementar,
relacionados com o parcelamento, uso e ocupação do
ANEXO III
ZER 2 12,00 300,00 3,00 (*) 1,50 75,00 10,00 1,50 3,00
ZER 3 14,00 420,00 3,00 (**) 1,50 80,00 10,00 3,00 8,00
ANEXO IV
ANEXO V
SUBLEITO:
I - Denominação: Solo Fino
Espessura Mínima: 0,20m
Grau de Compactação Mínimo: 100% - Proctor de Energia Normal
Especificação Técnica do DER-SP: ET-DE-P00/001 - MELHORIA E PREPARO DO
SUBLEITO
BASE:
I - Denominação: Solo Brita
Percentual Mínimo de Brita: VETADO
Espessura Mínima: 0,15m
Faixa: III
Grau de Compactação Mínimo: 100% - Proctor de Energia Modificada
Especificação Técnica do DER-SP: ET-DE-P00/006 - SUB-BASE OU BASE DE SOLO
BRITA
IMPERMEABILIZAÇÃO:
I - Denominação: CM 30
Diluição: Água
Taxa de Aplicação: 1,0 a 1,2 l/m²
Especificação Técnica do DER-SP: ET-DE-P00/019 - IMPRIMAÇÃO BETUMINOSA
IMPERMEABILIZANTE
LIGAÇÃO:
I - Denominação: RR-2C
Consumo de Material: 0,7 l/m²
ROLAMENTO:
I - Denominação: Concreto Betuminoso Usinado a Quente
Espessura Mínima: VETADO
Faixa: III
Grau de Compactação Mínimo: 97%
Especificação Técnica do DER-SP: ET-DE-P00/027 - CONCRETO ASFÁLTICO
GUIAS E SARJETAS:
Material: Concreto Usinado fck 20 MPa
Dimensões: Descritas na Figura
Especificação Técnica do DER-SP: ET-DE-H00/018 - MEIO-FIO, SARJETAS E
SARJETÕES
ANEXO VI
Características Técnicas:
ANEXO VII
Zona ZER 1 ZER 2 ZER 3 ZPR ZM ZC ZDE ZPI ZOE ZEIS ZECA ZECL CM CP CE DA
R.1 X - - X X X - - - - - X - X X -
R.2 - X - - - - - - - - - - - - - -
R.3 - - X - - X - - - - - - - - - -
R.I.S - - - - - - - - - X - - - - - -
C.L - - - X X X X X - X - - X X X -
P
E C.M - - - - X X X X - - - - X X X -
R C.P - - - - - X X X - - - - X X X -
M I.E - - - X X X X X - X - - X X X -
I I.L - - - X X X X X - X - - X X X -
T I.M - - - - - - X X - - - - X X - -
I
I.P - - - - - - X X - - - - X X - -
D
O S.L - - - X X X X X - X - - X X X -
S S.M - - - - X X X X - - - - X X X -
S.P - - - - - - X X - - - - X X - X
S.I - - - X X X X - X X - - X X X -
S.Lz - - - X X X - - X X - X - - X -
S.T - - - X X X - - X X - X - - X -
S.C - - - X X X - - X X - - - - X -
S.H - - - X X X - - X X - - - - X -
S.R - - - X X X - - X X - - - - X -
Zona ZER 1 ZER 2 ZER 3 ZPR ZM ZC ZDE ZPI ZOE ZEIS ZECA ZECL CM CP CE DA
R.1 - X X - - - - - - X - - X - - -
R.2 X - X X X X - - - X - - X X X -
R.3 X X - X X - - - - X - - X X X -
R.I.S X X X X X - - - - - - - X X X -
P
C.L - - - - - - - - - - - - - - - X
E
R C.M - - - - - - - - - X - - - - - X
M C.P - - - - X - - - - - - - - - - X
I I.E - - - - - - - - - - - - - - - X
S I.L - - - - - - - - - - - - - - - X
S I.M - - - - X X - - - - - - - - X X
Í
V I.P - - - - - - - - - - - - - - - X
E S.L - - - - - - - - - - - - - - - X
I S.M - - - - - - - - - X - - - - - X
S S.P - - - - X X - - - - - - - - - X
S.I - - - - - - - - - - - - X X X X
S.Lz - - - - - - X - - - - - X X - X
S.T - - - - - - X - - - - - X X - X
S.C - - - - - - X - - - - - X X - -
S.H - - - - - - X - - - - - X X - -
S.R - - - - - - X - - - - - X X - -
Legenda:
(X): selecionado;
(-): não selecionado.
ANEXO VIII
Notas:
1) Excluem-se da listagem de atividades com valores do fator de
complexidade do impacto ambiental deste anexo as seguintes: