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do
Curtidor
4ª edição, revisada e ampliada
Abril 2004
BASF Aktiengesellschaft
67056 Ludwigshafen
Alemanha
Prefácio
Nesta quarta edição do nosso "Vade-mécum do Curtidor", o conteúdo foi cuidadosamente revisado e
atualizado. Dois capítulos novos, “Artigos de Couro” e “Peleteria” foram acrescidos. Foi dispensado o
capítulo “Primeiros Socorros”. Sugerimos que utilizem literatura médica apropriada, quando
necessária.
Esperamos que esta edição, revisada e ampliada com dedicação, encontre a mesma aprovação das
edições precedentes e que o curtidor, bem como outros interessados nos negócios de couro,
encontre neste volume uma útil e rápida fonte de informação para a variedade de produtos que
oferecemos para a produção de couro.
Assim mesmo, é possível que possam surgir outras indagações. Temos editado muitas publicações
contendo informações adicionais em relação a vários tópicos. Informações mais detalhadas sobre
nossos produtos são encontradas em nossas cartelas e/ou CD-ROM de Informação Técnica, com
exemplos de aplicação. Com satisfação, nossa equipe técnica atenderá qualquer indagação que
possa haver.
Via de regra, os nomes de nossos produtos são marcas registradas. A ausência de símbolo neste
sentido em produtos aqui mencionados, não deverá ser tomado como significativo.
Quanto a qualquer produto aqui referido, não sabemos de efeitos nocivos que poderiam ter resultado
do emprego dos produtos da BASF mencionados neste livro para o propósito ao qual se destinam,
processando-os de acordo com a prática corrente.
De acordo com nossa experiência e outras informações de que dispomos, nossos produtos não
exercem efeitos nocivos para a saúde, pressupondo que sejam usados apropriadamente e a devida
atenção seja dispensada às precauções necessárias ao manuseio de produtos químicos e que as
informações e recomendações de nossas fichas de segurança sejam observadas.
Páginas coloridas
branca Conteúdo 5 - 12
Pele crua 13
Estrutura da pele e do pêlo 13
Aminoácidos 14
Pontes de ligação em proteínas 16
Propriedades físicas e químicas do colagênio e da queratina 18
Diagrama de setores da pele 21
Diagrama de setores da pele para o curtidor 22
Substância da pele crua 23
Matéria-prima 24
Termos usuais para matéria-prima 24
Principais defeitos da peles cruas 25
Água 46
Principais substâncias contidas na água 46
Dureza da água 46
Abrandamento da água 49
Remolho 54
Métodos para acelerar o remolho 54
Auxiliares BASF para acelerar o remolho 55
Descalcinação 65
Agentes BASF para descalcinação 65
Definição de valor descalcinante, capacidade tamponante e poder
de solubilidade de cal 66
Comparação da concentração de agentes descalcinantes BASF 67
Outros agentes descalcinantes 68
Purga 69
Enzimas em agentes de purga 69
Agentes de purga BASF 70
Desengraxe 71
Métodos de desengraxe 71
Agentes desengraxantes mais comumente usados 72
Agente desengraxante BASF 72
Piquelagem de tripas 73
Métodos de piquelagem 73
Ácidos para piquelagem 74
Relação por peso, teoricamente correspondente, de vários ácidos e
agentes de descalcinação 75
Curtimento vegetal 81
Estrutura dos agentes de curtimento vegetal 81
Materiais curtentes vegetais 82
Extratos curtentes vegetais (líquidos, sólidos, pó) 85
Produtos BASF que auxiliam no curtimento vegetal 88
Conteúdo
Curtimento mineral 89
Estrutura de agentes curtentes minerais 89
Agentes BASF para curtimento mineral 89
Teor de agentes curtentes minerais em % para x% de Cr2O3 e Al2O3 90
Outros sais minerais curtentes 91
Basicidade 92
Mascaramento de agentes curtentes de cromo 94
Licores de cromo por redução de bicromato de potássio ou sódio 95
Auxiliares BASF especiais para curtimento 97
Fluxograma do curtimento de couro com cromo 98
Recurtimento 107
Estruturas de agentes de recurtimento aromáticos e alifáticos 107
Alguns componentes fundamentais de agentes curtentes sintéticos 108
Agentes curtentes e recurtentes sintéticos BASF 109
Agentes poliméricos para o recurtimento 110
Agentes curtentes resinosos 111
Agentes curtentes aldeídicos BASF 111
Agentes curtente à base de óleo BASF 111
Agentes auxiliares para curtimento e recurtimento 112
Engraxe 125
As principais substancias básicas engraxantes 125
Valores característicos das principais substâncias graxas 126
Classificação de produtos para engraxe de couros 128
Métodos de engraxe 128
Sortimento BASF de engraxantes 129
Análise de agentes para engraxe de couro 132
Estrutura geral dos engraxantes 134
Seqüência das reações na produção de engraxantes 135
Composição de óleos e graxas naturais 135
Porcentagens de ácidos graxos de alguns óleos e graxas 136
Secagem 156
Métodos para secagem de couro 156
Umidade do ar 157
Máquinas para o acabamento seco – princípios operacionais 158
Acabamento 160
Classificação de acabamentos 160
Estrutura geral do acabamento 161
Preparações e corantes para acabamento 162
Corantes para avivamento 162
Corantes BASF para pulverização, máquina de cortina e
impressão, bem como para matizar 163
Cores pigmentárias 164
Preparações pigmentárias BASF 165
Ligantes termoplásticos 166
As principais substâncias básicas para a produção de ligantes
poliméricos 168
Agentes para cobertura de fundos e ligantes 169
Aprestos e lacas 179
Auxiliares de acabamento BASF 181
Solventes e diluentes usados em acabamento 185
Maquinaria para acabamento 187
Termos aplicados para alguns tipos de couro 189
Peleteria 197
Peles para peleteria; generalidades 197
Acabamento de peleteria 198
Produtos BASF para a preparação/acabamento de peleteria 198
Tingimento de peleteria 202
Produtos BASF para tingimento de peleteria 202
Nappalan – acabamento de carnal 204
Indicadores, pH 244
Valor de pH 244
Indicadores comuns 245
Determinação da carga da superfície do couro c/ indicadores de carga 246
Relação de carga em tripas e couros 247
Elementos 318
Símbolos, número atômico, e peso atômico de elementos. 318
Endereços 360
Pele crua
Pele crua
Pele crua
Feixe de fibras (20 - 200 µm de diâmetro), que por sua vez consistem de fibras elementares (cerca de 5 µm
de diâmetro), estas de fibrilas (10 - 100 nm de diâmetro), que são constituídas de microfibras (cerca 5 nm de
diâmetro), e estas por macromoléculas.
As moléculas de colagênio (tropocolagênio) tem comprimento ao redor de 1,5 nm, com cerca de 1,5 nm de
diâmetro, tendo peso molecular de cerca de 300000. São compostos de três cadeias polipeptídicas, torcidas
em forma helicoidal (tripla hélix), que consistem de aminoácidos unidos por enlaces peptídicos.
1 kg de pele crua possui uma superfície interna entre 1000 e 2500 m2.
Aminoácidos
Os aminoácidos são os constituintes das proteínas. Contêm o grupo -NH2, o grupo carboxílico -COOH e o
radical -R. A fórmula geral vem a ser:
R
H2N-CH-COOH
N
Pele crua
HN CH COOH
HN CH COOH
Múltiplas ligações covalentes podem formar aproximadamente 1000 cadeias longas de colagênio.
N-terminais AS à Ala – Lys – Gly ... //… Glu – Ser – Gly ß C-terminais AA
2.Queratina
– S – S – + 2H à 2 SH–
As séries de Hofmeister ou liotrópicas indicam o efeito de inchamento de sais neutros sobre proteínas.
O efeito do ânion é mais pronunciado do que o do cátion.
Série catiônica : Cálcio – estrôncio – bário – magnésio – lítio – amônia – sódio – potássio
Série aniônica: Rhodaneto – iodeto – brometo – nitrato – cloreto – acetato – sulfato – tiossulfato
a.Albuminas
b.Globulinas removidas nas
c. Vários proteídeos operações de ribeira
e melaninas
2.Proteínas fibrosas
45 – 55 % carbono
6 – 8 % hidrogênio
19 – 25 % oxigênio
16 – 19 % nitrogênio
0.5 – 2.5 % enxofre, fósforo, ferro, cromo, cloro
Água ca. 65 %
Proteínas ca. 33 %
Substâncias minerais ca. 0.5 %
Substâncias graxas 2– 6 % (bovinos, bezerros)
2–10 % (caprinos)
5–30 % (ovinos)
Pele crua
Substância = estrutura da pele com respeito à estrutura, resistência das fibras e texturas das mesmas.
Pele de vaca = substância pobre, textura fibrosa fina e frouxa (dependendo do número de crias)
• Defeitos mecânicos
Marcas de fogo, arranhões de arame farpado e furos, arranhões e ferimentos causados por espinhos,
chifres, ferramentas de pastoreio e transporte.
• Defeitos de esfola
Cortes e danos causados por facas e máquinas de esfola.
• Defeitos de conservação
Manchas de sal, putrefação, manchas por ação bacteriana, de ferro, de mofo, defeitos de secagem
(cimentação, separação de camadas).
Matéria-prima
Para couro para luvas, usa-se peles da classe de peso inferior a 30 kg/100 peles.
Matéria-prima
Como couros e peles não são mais negociados em leilão, a tabela padrão usada comumente na Alemanha
para classificar defeitos em couros e peles, tornou-se obsoleta.
O Conselho Internacional das Associações do comércio de couros e peles e o Conselho Internacional dos
Curtidores, editaram contratos de comércio.
a.Contrato Internacional No. 6 – Couros e Peles
Estes contratos regulamentam, entre vendedores e compradores, todos os pontos essências, como recálculo
de pesos, qualidade, quantidade, fretes, embarque, faturas e pagamentos, local de jurisdição, etc.
Couros e peles são separados em ”primeira”, ”segunda”,......, de acordo com os maiores defeitos constatados
(furos por insetos, cortes de tiragem, etc.). Mercadorias com danos sérios ou ataque microbiano, são
rejeitadas. Correções no peso são feitas, quando houver quantidade excessiva de esterco aderido.
Matéria-prima
Similar à classificação alemã, com eventuais grandes diferenças na classificação por peso e médias de
pesos (na Escandinávia vendas por peso salgado).
Na Europa Oriental não existem classificações de uso geral. Os contratos comerciais são acertados mediante
acordo individual. A classificação por peso de peles bovinas e de bezerro a serem exportadas para a Europa
Ocidental é adaptada aos padrões válidos nestes países.
América do Norte
América do Sul
(Principalmente Argentina – em parte indicadores bem diferentes em outros países).
Cabras e cabritos:
Cabritos até 400 g
Cabrillonas (cabra jovem) 400–600 g
Cabras acima 600 g
Chivos jovenes (bodes jovens) abaixo 1000 g
Chivos (bodes) acima 1000 g
Matéria-prima
África do Norte
Cabras e cabritos:
média
Cabritos 2–14 kg dúzia (salga seca) 3 kg
Cabritos 4–19 kg dúzia (salga seca) 6–7 kg
Cabras leves 7–12 kg dúzia (seco ao ar)
Cabras leves 8–13 kg dúzia (salga seca)
Cabras médias 13–17 kg dúzia (salga seca)
Cabras pesadas 17–22 kg dúzia (salga seca)
África do Sul
África Ocidental
Principais fornecedores: Nigéria, Senegal, Congo, Zaire, Alto Volta, Mali, Niger.
Principal conservação por secagem.
Matadouro
Rural
África Oriental
Ásia Menor
China
Peles de cabra, (seca): vendidas de acordo com a qualidade, cor e comprimento do pêlo por pele = ¾–1¾ lbs
e acima 1¾ lbs. Também em wet blue e semi-acabado (crust).
Matéria-prima
Japão
Tamanho médio Peso médio
Peles bovinas japonesas 550 – 600 dm2 35 – 40 kg/pele
Índia, Paquistão
Em recentes décadas, ambos países ergueram modernas indústrias de curtimento, onde se elabora couro
acabado em escala crescente para a exportação. Como resultado, a exportação de matéria-prima, wet blue,
semi-acabado e couro pré-curtido, diminui ou parcialmente parou.
Peles de vaca (por pele): 3–3½ lbs 4–4½ lbs 5–5½ lbs
6–6½ lbs 8–8½ lbs 10–12 lbs
Peles de búfalo (por pele): 3–3½ lbs 4–4½ lbs 4½–5 lbs
5–5½ lbs 11–12 lbs 13–14 lbs
Grupão de búfalo (por peça): 6–7 lbs 7–8 lbs 8–9 lbs
Peles de cabra também são negociadas em forma de wet blue e semi-acabado "crust" (por pé quadrado).
Um tipo especial de couro crust ao cromo é oferecido sob a designação ”Chromosa”.
Tailândia
Principais fornecedores de pele salgada crua: Austrália, Estados Unidos, Nova Zelândia, Holanda, China,
Vietnã, Japão
Peles de cabra (secas e togleadas): Vendidas por peso e largura, medidas da raiz da cauda ao fim do
pescoço (ombro).
Austrália
Nova Zelândia
Definição da graduação:
- First mínimo de 5 pés² por pele. Sem defeito na área central.
- Pinhole: mínimo de 5 pés² por pele. Apesar do defeito de poro alargado, definição idêntica à "first".
- Second: mínimo de 5 pés² por pele. Peles classificadas por primeira e por “pinhole”. Nenhum defeito
maior e não mais do que 5 defeitos menores.
- Third : desclassificações/refugo da 2ª graduação. Incluí peles "cokle" médias e pesadas.
- Reject; peles desclassificadas/refugo da 3ª graduação. Incluí pedaços e peles muito danificadas por
eczema facial.
- Seedy : mínimo de 5 pés² por unidade. Peles de first, second and pinhole, que contenham
sementes/ervas, furos e arranhões causados por sementes.
- Ribby: mínimo de 5 pés² por tripa. Peles com marcas de costelas de média a alta intensidade, do
pescoço ao grupão.
- Merino: todos os tamanhos. Marcas de costelas excessivamente intensas e que se sobrepõe. Todas
as graduações, incluindo "seedy".
Matéria-prima
B. Peles de porco
Principais países fornecedores: Europa Oriental, China, Japão, Estados Unidos, Europa Ocidental (< de 1%).
Conservação: Principalmente grupons salgados, raramente grupons (sem a culatra) e peles inteiras (com
partes laterais). Também tripas secas (China).
Peso médio de grupons salgados: 2–4 kg (classificados por peso).
Peles de porco do Japão, têm tamanho médio de 130-140 dm2 e peso médio de 500 – 600 kg/100 peles.
Peculiaridades da pele de porco: As raízes dos pêlos transpassam inteiramente o corte transversal da pele.
Peles de capivaras (peccary) da América do Sul: são utilizadas para produzir couro para luvas e vestuário.
C. Peles de peixe
Espécie de pele para produção de couro: peles de tubarões, bacalhau, enguia e leão marinho.
Conservação: especialmente por salga.
D. Répteis
Conservação: por salga e secagem. Em alguns países, negociadas na forma de peles pré-curtidas.
Classificação: de acordo com tamanho (ou por pele), tamanho de padrão e defeitos são levados em
consideração.
Comercialização de acordo com o Acordo de Washington para Preservação das Espécies.
Em princípio, todas as peles de animais (especialmente mamíferos) servem para fazer couro, se tiverem uma
textura fibrosa forte e tamanho suficiente, para assegurar produção economicamente viável.
Couro é essencialmente produzido de peles de mamíferos criados para produzir carne e leite. Desta forma, a
rigor, as peles cruas são um produto secundário da criação de gado, sendo a indústria produtora de couro,
uma forma de disposição de subprodutos valorizáveis.
Eqüinos ~ 58 milhões
Matéria-prima
2.Suprimento global de peles em 1995 (números em milhões de pés2, de acordo com LMC International
Ltd. 1997)*
animais abatidos
Mundo 290.242.924
China 37.387.400
Estados Unidos 35.604.000
Brasil 31.600.000
Índia 23.300.000
Argentina 13.500.000
Federação Russa 12.200.000
Austrália 8.869.600
México 6.580.000
Ucrânia 5.580.000
França 5.430.000
Itália 4.500.000
Alemanha 4.284.600
Canadá 3.925.000
Colômbia 3.805.000
Nova Zelândia 3.315.000
Bangladesh 2.956.500
África do Sul 2.790.000
* As cifras de abate estão sujeitas a largas flutuações. Não permitem tirar conclusões quanto ao peso ou área
das peles produzidas, já que, na maioria das estatísticas, as quotas de abate não são classificadas em
animais maduros e imaturos ou bezerros.
Conservação
Métodos de conservação
b.Salmouragem:
Suspensão em salmoura saturada e posteriormente aplicação de sal sólido
c. Salga-seca:
Combinação de salga e secagem ou iniciar com pré-secagem, então salgar e secagem posterior
Conservação
a. Aspergindo ou imergindo as peles, imediatamente após o abate e esfola/tiragem, em Protectol KLC 50, se
necessário em conjunto com emulsificantes não iônicos (3–5 dias).
b. Colocando as peles tiradas (lavadas ou não) entre lascas de gelo em contêiners paletizados (1–2 dias).
c. Conservar as peles, dependurando-as em câmaras frias (cerca de 14 dias a 3 °C).
Desinfecção
Bactericidas e fungicidas são utilizados para inibir o desenvolvimento de bactérias e fungos em banhos de
remolho, banhos de curtimento vegetal, como também em tripas piqueladas e couros wet blue e wet white.
Água
Água
Principais substâncias contidas na água
a. Gases dissolvidos
Dióxido de carbono, oxigênio, nitrogênio.
d. Substâncias orgânicas
e. Sólidos em suspensão
Dureza da água
Trata-se do teor de compostos de cálcio e magnésio dissolvidos na água. De acordo com DIN 19640, vem a
ser o conteúdo de íons alcalinos terrosos. A unidade que expressa a dureza da água é o equivalente em
miligramas por litro, (1 mval/l = 1 mmol/Z.
(Z = valor absoluto da valência eletroquímica dos íons alcalinos terrosos).
Dureza total
â â
Dureza temporária Dureza permanente
(Carbonatos) (Não carbonatos)
Abrandamento da água
1.Por aquecimento A dureza por carbonato é reduzida para cerca de 2 graus alemães de dureza.
2.Por precipitação e Com cal ou soda cáustica, a dureza, devido ao carbonato, é reduzida
separação em cerca de 2 graus alemães de dureza. Com soda: a dureza total é reduzida
em 1–2 graus alemães de dureza.
3.Com resinas trocadoras Com permutadores, bases de resinas fenólicas; na maioria dos casos,
de carga é conseguida dessalinização completa.
4.Com agentes Com polifosfatos ou poliácidos orgânicos, por exemplo, marcas Trilon:
complexantes a dureza total é removida.
Para remover 1 grau de dureza alemã, as seguintes proporções são requeridas por litro:
Usadas para:
Trilon A líquido
Trilon AS abrandamento,
Trilon B líquido mascaramento,
Trilon B pó melhora de estabilidade,
Trilon BD dissolução de precipitações por agentes químicos
Trilon BS causadores de dureza
Trilon L líquido
Trilon BVT Capacidade específica para ligar Fe(III)
Trilon FE
As quantias variam consideravelmente, dependendo do tipo de couro a ser produzido: para 100 kg de peso
salgado, varia de 1,5 a 12,0 m3.
Processos modernos: Reciclo, reciclo parcial de água, enxágües descontínuos, cerca de 1,5 – 4 m3 de
água.
Caleiro: Água dura é inofensiva para caleiros brancos e de sulfato, mas não deve ser
usada em caleiros enzimáticos.
Lavagem após caleiro, Alto teor de carbonato pode causar manchas de cal e
Descalcinação e pureza: o efeito enzimático é atenuado na purga.
Curtimento vegetal: Água dura e presença de ferro é prejudicial. Sais de cálcio e magnésio
causam formação de compostos de taninos insolúveis; presença de ferro
facilita a formação de coloração cinza ou azulada.
Matéria-prima
Peles bovinas, de ovelha ou cabra
↓
Esfola de peles e peles cruas
↓
Conservação
↓
Remolho
↓
Pré-descarne, se necessário, resíduos, aparas, gordura residual
↓
Depilação e abertura da pele
através de empastagem, caleiro ou suador
↓
Depilação / deslanagem
↓
Resíduos, lã, pêlos
↓
Descarne
↓
Resíduos: aparas para cola
↓
Divisão
↓
Resíduo, aparas
↓
Descalcinação e purga
↓
Pele em tripa, pronta para curtimento
Remolho
Remolho
Finalidade
Restaurar a condição natural de inchamento da pele e remover sujidade, proteínas solúveis e agentes de
conservação.
Procedimento
a. Tanques de remolho (principalmente usados para pré-remolho de peles secas)
b. Molinetes (remolho cuidadoso de peles delicadas em banhos longos)
c. Fulões (métodos mais comumente usados, especialmente em peles pesadas). Fulões em Y e mais
recentemente, também os mixers encontram aplicação.
Métodos para acelerar o remolho
a. Tratamento mecânico
Bater a seco, estirar
b. Aumento de temperatura
A temperatura de remolho pode ser elevada até 28 °C. Temperaturas mais elevadas podem causar uma
indesejável degeneração da substância protêica.
c. Intensificação com álcalis
Mais usada em peles secas.
Mais utilizados:
Sulfato de sódio, hidróxido de sódio, tetrassulfato de sódio, carbonato de sódio,
Mollescal BW/carbonato de sódio.
Quantidades requeridas:
0.3–2.0 g por litro do banho de remolho.
O pH de banho não deverá ultrapassar 10.5 - 11.0, pois, caso contrário, um inchamento indesejável da
pele poderá ocorrer.
Não use álcalis para:
Peles cruas com presença de terra (formação de hidróxido de magnésio, insolúvel),
Peles de ovelhas secas (a lã sofre ataque),
Peleteria (perigo de afrouxamento de pêlo).
d. Intensificação com produtos ácidos
Especialmente para peles secas.
Produtos comumente usados:
Marcas Decaltal, ácido fórmico, solução de bissulfito, bissulfito de sódio.
Quantidades requeridas:
0.5–10 g por litro do banho de remolho.
pH do banho não abaixo de 4,5. Caso contrário, ocorre um indesejável inchamento ácido da pele.
e. Adição de sal comum
Para peles secas e frescas.
Quantidade requerida:
Não mais de 5 g/l.
Quantidades requeridas:
0.2–2.0 g por litro de banho de remolho.
g. Adição de produtos enzimáticos como Basozym S 20
Um remolho em 4 horas é possível, o pH no início deverá ser ajustado com álcali em 10.0-10.2, para no
final chagar ao redor de 9.5.
Remoção do pêlo ou lã e epiderme. Outros efeitos obtidos são o afrouxamento da trama de fibras de
colagênio e a saponificação parcial das gorduras naturais (= abertura da pele e liberação dos grupos reativos
para o curtimento).
2. Método de depilação
a. Depilação apenas com sulfeto
O pêlo é destruído (pouca abertura da pele). Para couros com flor bem fina e fechada.
Produtos químicos depilantes: sulfeto de sódio, hidrossulfeto de sódio.
Concentração: cerca de 2–6 °Bé.
b. Depilação apenas com cal
Soltura do pêlo (forte abertura de pele). Especialmente usada em recaleiro, eventualmente para caleiro
prolongado para obtenção de couros macios (para luvas).
Produtos para caleiro: cal hidratado em pó (hidróxido de cal). Raramente cal em pasta (cal apagada).
Concentração: 4–6 g cal hidratada em pó por litro de banho de caleiro.
c. Caleiro combinado, sulfeto com cal hidratada
É o processo de depilação mais utilizado.
Fórmula orientada para banho de processamento:
120 – 400 % água
2.0 – 4.0 % sulfeto de sódio conc., se necessário em combinação com hidrossulfeto de sódio
1.0 – 5.0 % cal hidratada em pó
d. Depilação oxidativa
O afrouxamento do pêlo é efetuado pela ação de agentes oxidantes (dióxido de cloro).
Pouca abertura da pele. (método utilizado raramente)
Depilação, abertura da pele
4. Processos enzimáticos
a. Suador a frio e a quente
Procedimento de putrefação induzido voluntariamente. A soltura do pêlo é efetuada pela formação de
enzimas e amônia.
Atualmente pouco utilizado.
b. Depilação enzimática
A soltura do pêlo ocorre por adição de enzimas específicas, como Basozym L10, que ataca a pré-
queratina nas raízes. Isto tem bom efeito na soltura da rufa e epiderme. É necessário promover
previamente um inchamento alcalino ou então um recaleiro subseqüente.
Depilação, abertura da pele
O produto básico é cal viva (CaO) que, com água, é convertido para cal em pasta (Ca(OH)2).
Hoje em dia, utiliza-se principalmente cal hidratada em pó (poupa-se despesas de empastagem com
dosagem mais exata e uniforme).
2.Sulfeto de sódio
3.Hidrossulfeto de sódio
Tem alcalinidade mais baixa do que sulfeto de sódio. É utilizado em conjunto com outros agentes de
depilação para evitar o inchamento excessivo e proporcionar flor mais suave e fina.
1 g NaSH (70%)/litro = pH 9.90
10 g NaSH (70%)/litro = pH 10.35
100 g NaSH (70%)/litro = pH 10.80
Cloreto de cálcio
Caolin, cal hidratada, gesso, amidos, dextrina, dispersões especiais de polímeros, como Corial Binder AS =
poliacrilato.
Depilação, abertura da pele
6.Lubrificantes
Mollescal AGN Agente deslizante que reduz a fricção entre as tripas e as paredes do
fulão. Ajuda a evitar nubucamento da flor, enodamentos e a formação de
marcas de dobras irreversíveis ao se enxaguar tripas depiladas.
7. Produtos usados em sistemas de depilação com preservação do pêlo, para evitar a imunização de
raízes dos pêlos e fixação da rufa.
Mollescal HW Auxiliar para remolho. Tanto pode ser empregado em processos com
preservação, como com destruição do pêlo. Previne a imunização das
raízes dos pêlos, facilita a remoção dos mesmos.
Mollescal MF O auxiliar para depilação é acrescentado em processos com preservação
do pêlo, antes da adição da cal. Penetra na raiz do pêlo, afrouxando-o e
evita o risco da imunização das raízes.
Basozym L 10 Auxiliar enzimático para depilação. Tanto pode ser aplicado em
processos com preservação, como de destruição do pêlo. Solta as raízes
do pêlo, ajuda a abrir a pele e faz com que o pêlo e a melanina sejam
removidos mais facilmente. Atividade enzimática cerca 1000 LVU/grama.
Muito eficiente em combinação com Mollescal MF ou Mollescal AB.
Descalcinação
Descalcinação
Finalidade
Remoção da cal depositada de maneira mecânica e da ligada quimicamente e de forma capilar, por
conversão em sais facilmente solúveis.
Decaltal A-N Agente para descalcinar, livre de nitrogênio, que, através de oxidação,
catalisa os sulfetos, facilitando a sua remoção e contribuindo para maior
segurança. Penetra rapidamente em tripas grossas e tem uma suave
ação hodrotrópica, ajudando no processo da purga.
Decaltal ES-N líquido Para descalcinação livre de nitrogênio em pH > 8. Tripas muito limpas e
claras na tonalidade. Tem leve ação desengraxante.
Decaltal N / Decaltal N Agentes de descalcinação com ação complexante, que se baseia em
líquido ácidos não inchantes. Emprega-se para dissolver manchas de cal e
alvejar tripas. Também pode ser empregado na piquelagem.
Decaltal R Alta capacidade para dissolver cal. É especialmente recomendado para
descalcinar tripas integrais em banhos curtos.
Bascal S Mistura de ácidos dicarboxílicos. Intensifica a ação de outros agentes
descalcinantes. Também pode ser empregado sem ou em banho curto.
Descalcinação
Capacidade tamponante = titulação do valor de descalcinação com solução normal de soda cáustica de
pH 8.5 até pH 10.5.
Diferença = indica capacidade tamponante.
Poder para dissolver cal = porcentagem de hidróxido de cálcio dissolvido pelo agente descalcinante, de
acordo com o valor de descalcinação.
Ácido sulfúrico agente descalcinante forte Formação de CaSO4 de pouca solubilidade. Risco
de manchas e inchamento ácido. Apenas para
descalcinação superficial.
Ácido fórmico, agente descalcinante forte Efeito descalcinante similar ao dos ácidos minerais.
Ácido acético Risco de inchamento menor. Os sais formados tem
leve efeito tamponante.
Ácido lático agente descalcinante forte Efeito descalcinante mais suave, devido a
presença de anidridos e lactatos. Flor mais fina.
Ácido bórico agente descalcinante fraco Boa penetração. Cal fixada não é removida
completamente. Flor fina.
Bissulfito de sódio agente descalcinante fraco Efeito descalcinante e, ao mesmo tempo, alvejante.
Cloreto de amônia agente descalcinante fraco Conversão do Ca(OH)2 em NH4OH menos inchante
e formação de CaCl2 peptizante.
Sulfato de amônia agente descalcinante fraco Forma CaSO4 que, em volume de banho suficiente,
mantêm-se em solução.
Purga
Purga
Finalidade
Prosseguir com o afrouxamento e peptização da estrutura fibrosa da pele e eliminar o material interfibrilar e a
rufa residuais.
Enzimas são catalisadores biológicos que aceleram reações, sem que sofram alterações. As enzimas com
ações especificas sobre proteínas, são conhecidas como proteases.
Agentes de purga à base de proteases pancreáticas (os mais usados) desenvolvem sua eficiência máxima
em pH levemente alcalino (8.0–8.5).
Composição:
Enzimas, serragem de madeira como veiculo, sais amoniacais, sais neutros como tamponantes e agentes de
descalcinação.
Agentes de purga originados em proteases de fungos, desenvolvem sua atividade máxima em pH de 3.5–5.0,
já produtos para purga com base em proteases bacterianas agem em pH de 6.0–7.2. As substâncias
tamponantes nestes agentes de purga, entre outros, são sulfitos e bissulfitos.
Produtos comerciais para purga podem conter uma combinação de três tipos de proteases.
O valor enzimático é o número de enzimas contidas em 1 g de produto para purga. Uma unidade enzimática
tem a capacidade fermentativa para digerir 1.725 mg de caseína.
A unidade enzimática é determinada segundo Löhlein-Volhard, em que o agente de purga age sobre uma
solução alcalina de caseína. A caseína não digerida é precipitada com ácido clorídrico e sulfato de sódio. O
consumo de álcali na retitulação é uma medição direta da efetividade enzimática do agente de purga.
Este método por titulação foi recentemente complementado por uma determinação fotométrica com ácido
trinitrobenzeno sulfônico (Método Tegewa). Praticamente, são detectados todos os grupos amino, liberados
após hidrólise com enzimas proteolíticas.
Desengraxe
Métodos de desengraxe
1.Desengraxe molhado de tripas e de couros úmidos
d. Tratamento com solventes em fulão (apenas economicamente viável com recuperação do solvente).
b. Para limpeza de vestuário de couro, em maquinaria especial com solvente (lavagem a seco) e, se
necessário, detergentes específicos, conhecidos como sabões solventes (surfactantes).
Piquelagem de tripas
Finalidade
A piquelagem tem como finalidade acidificar as tripas até um certo pH e, com isto, reduzir a adstringência dos
sais de cromo no curtimento. A piquelagem também é usada para preservação (cf. conservação).
Métodos de piquelagem
Picaltal em escamas
Ácido fórmico 100%
Decaltal N líquido
Ácido fórmico 100% – 1.4 6.0 4.2 5.2 3.9 2.8 1.3 3.1 2.1 1.0
Bascal S 0.7 – 4.1 2.9 3.6 2.7 1.9 0.9 2.2 1.5 0.7
Bissulfito sol, 40 °Bé 0.2 0.3 – 0.7 0.8 0.7 0.5 0.2 0.5 0.4 0.2
Decaltal N 0.3 0.4 1.4 – 1.2 0.9 0.7 0.3 0.7 0.5 0.3
Decaltal N líquido 0.2 0.3 1.1 0.8 – 0.8 0.5 0.3 0.6 0.4 0.2
Ácido acético 6 °Bé 0.3 0.4 1.5 1.1 1.3 – 0.7 0.3 0.8 0.5 0.3
Ácido lático 80% 0.4 0.5 2.2 1.5 1.9 1.4 – 0.5 1.1 0.8 0.4
Ácido oxálico cristal. 0.8 1.1 4.5 3.1 3.9 2.9 2.1 – 2.4 1.6 0.8
Picaltal em escamas 0.3 0.5 1.9 1.3 1.6 1.3 0.9 0.4 – 0.7 0.3
Ácido clorídrico 37% 0.5 0.7 2.8 2.0 2.4 1.9 1.3 0.6 1.5 – 0.5
Ácido sulfúrico 96% 1.0 1.4 5.6 4.0 4.9 3.7 2.6 1.3 3.0 2.0 –
até pH 7.0 em ml 4.45 6.45 26.6 18.6 23.0 17.5 12.3 5.95 14.0 9.45 4.7
Curtimento / recurtimento
Curtimento e recurtimento
Finalidade do curtimento
– estabilizá-lo contra degradação por enzimas e aumentar sua resistência contra produtos químicos,
Estes efeitos são alcançados ligando transversalmente as cadeias de colagênio por vários agentes curtentes.
Curtimento / recurtimento
Couro
Métodos de curtimento
1.Curtimento vegetal
a.Curtimento em tanque
b.Curtimento acelerado
c. Curtimento rápido (Processo RAPITAN BASF)
2.Curtimento mineral
a.Curtimento com cromo (wet blue)
b.Curtimento com alumínio
c. Curtimento com zircônio
3.Outros curtimentos
a.Curtimento com aldeído (wet white)
c. Curtimento com óleo (chamois)
d.Curtimento com Immergan A
O curtimento vegetal é um dos mais antigos métodos de curtimento, ainda sendo a primeira opção para
produzir alguns tipos de couro, como solas. Todavia, hoje, o mais importante método de curtimento, vem a ser
o procedimento com cromo. Aproximadamente 80% dos couros produzidos mundialmente são curtidos com
cromo. Atualmente, uma quantidade crescente de couro, especialmente automotivo, é curtida com uma
combinação de agentes curtentes aldeídicos e sintéticos/vegetais e poliméricos.
Recurtimentos ganharam importância especial. Permitem que a produção possa ser efetuada em escala
industrial e melhoram o valor de uso de couros atuais. Curtentes sintéticos, resinosos e poliméricos são
aplicados em processos de recurtimento, para determinar o caráter do couro e incrementar suas qualidades.
A clássica separação processual em Curtimento -> Neutralização -> Recurtimento é válida apenas para
curtimentos minerais, onde o pH baixo após o curtimento tem que ser elevado, afim de permitir uma
distribuição uniforme dos materiais recurtentes (agentes curtentes vegetais, sintéticos e poliméricos). Em
curtimentos puramente orgânicos, com agentes curtentes vegetais, sintéticos, aldeídicos e poliméricos, não é
mais viável uma estreita distinção entre curtimento e recurtimento.
Curtimento / recurtimento
Curtimento vegetal
Estrutura dos agentes curtentes vegetais
Observações:
t = tanantes, nt = não tanantes, aç = açúcares, is = insolúveis
(valores indicados em % aprox.)
1. Cascas
Cascas de Carvalho t 10.0 (8–17) Proporciona couro firme e cheio, de coloração
(Europa Central) nt 5.5 amarela acastanhada, com corte escuro.
Geralmente usada moída.
aç 2.6
is 71.0
Casca de Pinheiro t 12.0 (7–20) Alto teor de açúcares, assim forma muito ácido.
(Europa Central) nt 7.0– 9.0 Dá couro amarelo-castanho, com corte
avermelhado que tende a escurecer.
aç 5.0
is 65.0
Casca de Hemlock t 10.0 (7–18) Dá couro avermelhado. Apenas de importância
(Norte dos Estados Unidos, nt 8.0–10.0 regional.
Canadá) aç -
is 65.0–70.0
2. Madeiras
Madeira de carvalho t 6.5 (4–10) Alta formação de ácido. Para couro firme.
(Europa Central) nt 1.5– 2.0 Geralmente usado em combinação com outros
tanantes.
aç 1.3– 1.5
is 70.0– 80.0
Madeira de castanheiro t 9.0 (6–15) Proporciona couro firme de cor clara. Forma
(Sul da Europa) nt 1.0– 2.0 sedimento elágico.
aç 0.6– 1.2
is 65.0– 70.0
Madeira de Quebracho t 20.0 (14–26) Couro avermelhado, tende a escurecer. Forma
(América do Sul) nt 1.5– 2.0 lodo. Rápida ação de curtente. Favorece o
rendimento em peso.
aç 0.1– 0.3
is 61.0
Curtimento vegetal
3. Frutos
Algarobilla t 43.0 (35–52) Proporciona couro macio e brando, de cor
(América Central e do Sul) nt 18.0– 22.0 amarela-avermelhada.
aç 6.0– 8.0 Formação de sedimento elágico.
is 21.0– 25.0
Dividivi t 42.0 (25–50) Forte formação de ácido. Dá couros esponjosos,
(América Central e do Sul) nt 15.0– 19.0 de coloração irregular. Para curtimentos
aç combinados. Forma sedimento elágico.
8.0– 10.0
is 25.0– 28.0
Mirobalano t 35.0 (25–48) Alta formação de lodo. Especialmente para
(Índia, Ásia Sul Oriental) nt 14.0– 17.0 curtimentos combinados. Proporciona couro
macio.
aç 5.0– 8.0
is 20.0– 40.0
Tara (Teri) t 35.0– 56.0 Fornece couro macio, claro.
(América do Sul, Índia) nt 15.0– 22.0 Atualmente mais usado para couro automotivo,
aç --- devido às altas resistências à luz e ao calor.
is 10.0– 33.0
Valonea, Trillo t 20.0– 50.0 Fornece couro rijo, claro e firme, com corte
(Sudeste da Europa, Ásia nt 8.0– 13.0 escuro. Forma sedimento elágico.
Menor) aç 3.0– 4.0
is 33.0– 47.0
Curtimento vegetal
4. Folhas,
Agallas (Galls) t 60.0– 77.0 Sem importância para curtimento. Apenas para
(China, Japão, Turquia, produção de ácido tânico.
Norte da África)
Gambir apenas para Extrato de solubilidade limitada. Obtém-se couro
(Índia, China, Sudeste da extrato macio, claro, de boa solidez à luz.
Ásia)
Knoppekn (agallas da t 30.0 Obtém-se couro firme, de cor castanho-
Hungria) nt 7.5 acinzentado.
(Bósnia, Hungria) aç 0.5– 1.0
is 46.0– 50.0
Folhas de Sumagre t 28.0 (22–35) Proporciona couro macio, flexível, de cor clara.
(Países mediterrâneos) nt 14.0– 15.0 Alta resistência à luz. Para couro de decoração.
aç 4.0– 5.0
is 48.0– 50.0
5. Raízes
Badan t 17.0– 20.0 De pequena importância (produção de extrato).
(Rússia) nt 18.0– 21.0
Canaigre t 18.0– 25.0 De importância pequena (material tanante dos
(México, Argélia) aç 3.0– 6.0 indígenas americanos).
Taran, Kermek t 16.0– 22.0 Pequena importância.
(Rússia, Turquia) nt 9.0– 11.0
aç 2.0– 5.0
Curtimento vegetal
Abreviações:
t = taninos, nt = não tanantes, is = insolúveis, H2O = água, cz = cinzas, tts = taninos no total solúvel
(Percentagens indicadas em valores aproximados)
Curtimento mineral
Polibases Poliácidos
= =
Curtentes de cromo Curtentes de ácido fosfórico
Curtentes de alumínio Curtentes de ácido silícico
Curtentes de zircônio
Basicidade
A basicidade de um agente curtente mineral é a proporção de hidroxilas (grupos OH) na molécula, calculada
sobre as valências totais de cromo, alumínio ou outros sais curtentes minerais complexantes. O poder
curtente de produtos de baixa basicidade é fraco e é ajustado ao nível ótimo de basicidade entre 33% e 66%,
através da adição de álcalis.
Basicidade é especificada em
% (porcentagem) = basicidade conforme Schorlemmer
1/12 (dozeavos) = basicidade de Freiberg (usada raramente)
Em basicidade crescente, a maioria dos agentes curtentes de cromo comerciais começa a flocular, como, por
exemplo, sulfatos de cromo não mascarados, já em basicidade de 50%. Com sais curtentes de alumínio,
ainda é mais difícil preparar sais complexos de alta basicidade.
x = basicidade desejada
a = basicidade presente
Mascaramento significa a entrada de radicais ácidos (geralmente ácidos orgânicos) nos complexos de sulfato
de cromo, mais freqüentemente utilizado. As propriedades dos licores de curtimento de cromo, bem como as
do couro resultante, podem ser influenciadas pelo mascaramento apropriado, como:
Considerando o couro:
Aumento de enchimento
Aumento da temperatura de retração
Melhora do padrão e da lisura da flor
Mudança do toque
Melhora da distribuição de cromo no corte transversal
Clareamento da tonalidade da cor do couro.
succinato ← tartrato ←
Princípio
Dicromato de potássio ou de sódio, são sais do cromo hexavalente, não tendo efeito curtente. Na presença
de ácidos minerais, com agentes redutores, são reduzidos para sais de cromo III que possuem propriedades
curtentes.
Todos compostos solúveis de cromo VI são tóxicos para o fígado e rins, podendo ser cancerígenos.
Precauções estritas de segurança devem ser observadas durante o manuseio de dicromatos, como o uso de
roupas protetoras, luvas e calçados de proteção, bem como máscara para proteção contra gases/névoas e
poeira.
Produtos inorgânicos: dióxido de enxofre (gasoso), tiossulfato de sódio, bissulfito de sódio, sulfito de sódio.
Produtos orgânicos: glicose, açúcar, melaço, licor residual de sulfito, serragem de madeira ou resíduos de
couro rebaixado.
Curtimento mineral
B = 133.3 - S
Por experiência pratica, as seguintes quantidades de agentes redutores e ácidos são requeridas para
preparar licor de cromo na basicidade de 33.3 % (Schorlemmer):
+ 30 kg glicose técnica
+ 95–100 kg ácido sulfúrico conc.
ou
+ 35 kg melaço
+ 90–100 kg ácido sulfúrico conc.
ou
+ 110–130 kg tiossulfato de sódio
+ 80–190 kg ácido sulfúrico conc.
ou
+ 70–175 kg dióxido de enxofre (gasoso)
Dependendo da concentração desejada, o volume de água requerida varia entre 250 e 500 litros.
O grau de mascaramento dos licores de cromo reduzidos depende da ordem em que os produtos são
adicionados.
Neutrigan MON Agente basificante auto-regulado. Este produto evita largas variações de
pH, assegurando distribuição de cromo muito uniforme, dando flor firme,
fina e lisa.
Mollescal AGN Copolímero solúvel em água, de alto peso molecular. Utilizado como
lubrificante nos processamentos, especialmente em banhos curtos,
evitando a tendência de enodamento, marcas de abrasão, rasgamentos
e perda de material.
Tamol GA Agente de neutralização para todos tipos de couro curtidos ao cromo.
Melhora a maciez e enchimento do couro, bem como a elasticidade da
flor. Acentua a felpa de camurças. No tingimento, facilita a obtenção de
tonalidades uniformes. Acelera o recurtimento vegetal.
Tamol NNOL Auxiliar de curtimento, de ação neutralizante, recurtente e igualizante.
Especialmente apropriado para couros brancos ou destinados para
tingimentos em cores claras com alta solidez à luz.
Curtimento mineral
Tripa
↓
Piquelagem
↓
Curtimento
↓
Basificação
↓
Condicionamento de wet blue
↓
Classificação
↓
Aparas de couro ao cromo – resíduos
↓
Enxugamento
↓
Rebaixamento
↓
Resíduos de rebaixadeira – dejetos
↓
Processamento posterior em vários tipos de couro
Outros métodos de curtimento
Wet white obtido de puro curtimento orgânico, ganhou mais e mais importância nos anos recentes. Neste
aspecto, o curtimento wet white é conduzido com combinações de:
Aldeídos
Curtentes sintéticos e vegetais.
Polímeros
Auxiliares
As propriedades do couro são ajustadas, principalmente, pela quantidade e tipo de curtente sintético utilizado
e pelos parâmetros de processo.
Dessa forma, uma grande variedade de couros pode ser obtida, como:
Couros automotivos
Couros para estofamento
Couros para vestimenta
Cabedal para calçados
Para informação adicional sobre curtimento wet white, consulte: G. Wolf, M. Breth, J. Carle and G. Igl, JALCA
Vol. 96, p 111, 2001.
Outros métodos de curtimento
Tripa
↓
Descalcinação / Purga
↓
Piquelagem / Pré-curtimento
↓
Enxugamento / Rebaixamento
↓
Resíduos de rebaixadeira – dejetos
↓
Curtimento com:
Remova os ácidos livres presentes em couro de curtimento mineral, ou formados no couro durante a sua
armazenagem. Com esta finalidade, utiliza-se auxiliares suaves que não causam danos à fibra do couro.
Este processo, mais precisamente, deveria ser denominado de desacidulação, e não de neutralização, já que
o tratamento do couro raras vezes é estendido ao ponto neutro.
Procedimento
A neutralização é executada de acordo com o couro a ser produzido. Uma neutralização intensa,
atravessando todo corte transversal do couro, é necessária para a produção de couros macios. Para couros
mais firmes, a neutralização é efetuada apenas a uma certa profundidade.
Ao invés de usar álcalis, em certos casos, os couros são tratados apenas com auxiliares levemente
neutralizantes, similares aos curtentes sintéticos.
Neutralização excessiva deverá sempre ser evitada, já que poderá causar uma flor áspera e solta e um toque
vazio do couro.
Neutralização
Carbonato de sódio (soda) 10.8–11.2 Risco de neutralização excessiva; ação superficial. Não ocorre
neutralização uniforme, mesmo com ação prolongada.
Bicarbonato de sódio 7.8– 8.1 Boa penetração. Risco de neutralização excessiva, apenas
quando usado em grande quantidade. Não dissolver acima de
35 °C, para não formar carbonato de sódio.
Sulfito de sódio 7.8– 8.0 Agente de neutralização suave com poder de penetração
uniforme.
Tiossulfato de sódio 6.5– 7.0 Baixo poder de neutralização, devido a isto, usado em
quantidade elevada. Alveja o couro por deposição de enxofre.
Formiato de cálcio 6.5– 7.5 Neutralizante suave. Efeito de neutralização não é muito forte.
A formação de sulfato de cálcio pode causar problemas.
Formiato de sódio 7.5– 9.5 Neutralizante suave, de penetração rápida. Não ocorre
neutralização excessiva, mesmo utilizando-se quantidades
elevadas.
Neutralização
1 parte produto
Bicarbonato de sódio
Tiossulfato de sódio
Carbonato de sódio
Formiato de sódio
Bórax (10 x H2O)
Amoníaco (25%)
Acetato de sódio
Sulfito de sódio
Neutrigan
corresponde a cerca de
→
Amoníaco (25%) – 1.16 2.8 1.21 1.24 1.0 0.59 1.85 3.65 2.2 0.78
Bicarbonato de amônia 0.86 – 2.41 1.04 1.06 0.86 0.51 1.59 3.14 1.87 0.67
Bórax (10 x H2O) 0.36 0.41 – 0.43 0.44 0.36 0.21 0.66 1.3 0.78 0.28
Acetato de sódio 0.83 0.96 2.33 – 1.02 0.83 0.49 1.54 3.03 1.8 0.65
Bicarbonato de sódio 0.81 0.94 2.27 0.98 – 0.81 0.48 1.5 2.95 1.76 0.63
Formiato de sódio 1.0 1.16 2.8 1.21 1.24 – 0.59 1.85 3.65 2.2 0.78
Hidróxido de sódio (sol.) 1.7 1.98 4.77 2.05 2.1 1.7 – 3.15 6.2 3.7 1.33
Sulfito de sódio 0.54 0.63 1.51 0.65 0.67 0.54 0.32 – 1.97 1.17 0.42
Tiossulfato de sódio 0.27 0.32 0.77 0.34 0.34 0.27 0.16 0.51 – 0.6 0.21
Neutrigan 0.46 0.53 1.28 0.57 0.57 0.46 0.27 0.85 1.68 – 0.36
Carbonato de sódio 1.28 1.49 3.6 1.58 1.58 1.28 0.75 2.38 4.68 2.79 –
Neutralização
Recurtimento
Os grupos de produtos abaixo relacionados foram desenvolvidos para recurtir couros curtidos ao cromo e
ainda são principalmente usados para este fim. Como alguns destes tem forte afinidade ao colagênio, são
cada vez mais usados em curtimentos combinados, livres de cromo.
Estes constituintes básicos são interligados por intermédio de formaldeído, através de pontes de metileno.
São ajustados ao grau de condensação ideal (binuclear ou trinuclear), tornados solúveis em água por
sulfonação ou sulfometilação e adaptados através de sistemas de tamponação, para cumprir com os
requisitos de aplicação.
Recurtimento
1.Agentes de pré-curtimento
Basyntan RS-3 Agente de pré-curtimento aplicado antes do curtimento vegetal. Acelera
a penetração dos agentes curtentes vegetais e resulta em couros claros,
de flor lisa. Conc.: ≥ 96 %
Basyntan TM líquido Agente de pré-curtimento para clarear a cor de couro de curtimento
vegetal. Pode também ser usado na desacidulação e como agente de
recurtimento para alvejar a cor de couro curtido ao cromo. Conc.: cerca
45 %
2.Agentes curtentes e recurtentes sintéticos
Basyntan AN / Para recurtir couros que deverão ser tingidos em tonalidades cheias,
Basyntan AN líquido intensas. Pode ser combinado com agentes curtentes de cromo ou
alumínio.
Basyntan AN: Conc.: ≥ 95 %, pH cerca 3.7
Basyntan AN líquido: Conc.: ≥ 41 %, pH cerca 4
Basyntan ANF líquido Fornece tingimentos uniformes de boa cobertura, com pequeno
clareamento da tonalidade. Agente de recurtimento de ação média de
enchimento. Conc.: cerca. 37 %, pH cerca. 5.2
Basyntan D Para recurtimento couro curtido ao cromo. Proporciona alto enchimento.
Conc.: ≥ 96 %, pH cerca. 4.2
Basyntan DLE / Agentes universais de curtimento para couros cheios, macios.
Basyntan DLE-T líquido Basyntan DLE: Conc.: ≥ 96 %, pH cerca 3.3
Basyntan DLE-T líq. Conc.: ca. 40 %, pH cerca 3.9
Basyntan DLX-N Curtente sintético sólido à luz com forte ação curtente e altas solidezes.
Especialmente apropriado para curtir couros wet white e de répteis, bem
como para recurtir couros brancos e outros tipos de couro que requeiram
altas resistências à luz e ao calor. Conc.: ≥ 96 %, pH cerca 4.2
Basyntan FC Agente auxiliar para curtimento com ação alvejante e efeito excelente de
dispersão. Pode ser empregado para neutralizar e recurtir couro curtido
ao cromo de flor sensível, bem como no curtimento vegetal.
Conc.: ≥ 95 %, pH cerca 1.4
Basyntan I / Basyntan IZ Agentes curtentes que podem ser usados para acelerar o curtimento
vegetal e melhorar a cor do couro. Podem aumentar o rendimento, bem
como ser aplicados no recurtimento de couro curtido ao cromo, para a
obtenção de flor firme, toque cheio e boa tingibilidade.
Basyntan I: Conc.: ≥ 96 %, pH cerca 3.8
Basyntan IZ:. Conc.: ≥ 92 %, pH cerca 4
Recurtimento
Basyntan MLB / Basyntan Especialmente recomendado para todos tipos de couros batidos, como
MLB líquido estofamento, automotivo, vestimenta e napa para calçados. Após
batidos, os couros apresentam flor fina e regular. Podem ser tingidos em
tonalidades bastante uniformes e intensas e com boas solidezes.
Basyntan MLB: Conc.: ≥ 95 %, pH cerca 4
Basyntan MLB líq.: Conc.: ca. 40 %, pH cerca 4
Basyntan N Muito apropriado para todos os tipos de couros macios, cheios.
Conc.: ≥ 95 %, pH cerca 4
Basyntan SL Agente recurtente de alta solidez, para uso em couro macio, de toque
cheio e flor firme. Especialmente indicado para couro cabedal de
calçados. Conc.: ≥ 95 %, pH cerca 3.8
Basyntan SW líquido Trata-se de um agente muito eficiente para pré-curtimento e curtimento
para wet white, especialmente couro automotivo. Também possui boa
performance no recurtimento de wet blue, para todo o tipo de couro,
como estofamento, vestuário, cabedal, couro branco e automotivo,
especialmente. O couro recurtido tem flor fina e firme e pode ser tingido
em tonalidades brilhantes e uniformes. Conc.: cerca 42 %, pH cerca 4.5
Basyntan WL / Basyntan Para recurtir todos os couros de alta resistência à luz. O couro tem flor
WL líquido lisa e boa aptidão ao lixamento.
Basyntan WL: Conc.: ≥ 95 %, pH cerca 3.7
Basyntan WL líq.: Conc.: cerca 40 %, pH cerca 3.8
Basyntan X Agente recurtente universal. Dá couros cheios, de toque redondo e com
belo padrão de flor. Tem pronunciado efeito dispersante sobre agentes
curtentes vegetais. Conc.: ≥ 95 %, pH cerca 4.9
3.Agentes poliméricos para recurtimento
Densotan A Novo tipo de polímero com ação dispersante extraordinária, que facilita o
controle e otimiza os processos no acabamento molhado. Muito eficiente
na produção de todos os tipos de couro resistentes à água. Excelente
solidez, livre de odor e baixo valor de “fogging”, o que o torna a escolha
apropriada para couro automotivo.
Relugan AME Polímero anfótero. Melhora a profundidade do tom e a uniformidade dos
couros tingidos com corantes aniônicos. Esconde pequenos defeitos da
flor e melhora a firmeza desta.
Relugan RE Melhora o corpo e maciez de couros recurtidos, sem afetar o caráter
típico do couro curtido ao cromo.
Relugan RF Pode ser usado em curtimentos e recurtimentos para couros ao cromo,
para melhorar o corpo e a solidez à luz, bem como a firmeza da flor.
Facilita o esgotamento de cromo.
Relugan RV Melhora o corpo de couros curtidos ao cromo, bem como a firmeza da
flor, reduzindo sua elasticidade. Muito eficiente em combinação com
agentes curtentes vegetais. Acelera o processo de curtimento, melhora o
toque do couro e alveja a cor.
Recurtimento
Alvejamento e fixação
Métodos de alvejamento
3. Couro ao cromo
a. Tratamento com marcas de curtimento claro de Basyntan ou Tamol.
b. Tratamento com tiossulfato de sódio/ácido (deposição do enxofre coloidal).
c. Alvejamento do couro por deposição de sais brancos insolúveis. Pré-tratamento com cloreto de bário ou
acetato de chumbo e posterior aplicação de ácido sulfúrico ou sulfato de magnésio; ou por deposição de
dióxido de titânico.
Alvejamento e fixação
Basyntan FC
Basyntan D, DLE, DLX-N veja capítulo: curtentes sintéticos BASF
Basyntan WL
O objetivo da fixação é converter os curtentes vegetais e sintéticos ainda não ligados ao couro de tal maneira,
que não possam ser removidos por lavagem.
Agentes de carga
Produto Fórmula química Propriedades
Sulfato de magnésio MgSO4 · 7H2O Precipita soluções de taninos, aumenta o peso e de
(Sal de epsom) maneira significativa o teor de cinzas
Adstringência
Termo para descrever a afinidade de um agente ou banho de curtimento para com a estrutura da pele.
A adstringência depende de vários fatores no curtimento.
Afinidade
Força de atração entre substâncias, causando e fazendo com que permaneçam numa reação química.
Cinzas
Resíduo total após incineração.
Capacidade de ligação
Quantidade máxima de agente curtente ligado pela substância da pele. A capacidade de ligação indica o fator
de ganho de peso pelo efeito dos materiais curtentes.
Velocidade de ligação
A quantidade de agente curtente ligada num certo espaço de tempo. A velocidade de ligação decresce
durante o processo de curtimento.
Força de ligação
Esta é determinada por lavagem intensiva do couro.
Curtimento / recurtimento – Glossário
Curtimento morto
Ocorre ao se curtir tripas que não foram convenientemente preparadas, quando soluções curtentes/taninos de
concentração excessivamente elevada são usadas no início do processo de curtimento. A absorção dos
agentes curtentes/taninos cessa e as zonas interiores das tripas permanecem cruas, mesmo se as tripas
forem deixadas no banho de curtimento por período prolongado.
Concentração
Soma de curtentes/tanantes com os não curtentes/tanantes e mais insolúveis.
Grau de curtimento
Número de partes de material curtente ligado por 100 partes de substância dérmica.
Ponto de floculação
O ponto em que ocorre floculação permanente na basificação de soluções de cromo. Quanto mais próximo
estiver o ponto de floculação, mais alta estará a basicidade como também a adstringência.
Valor de floculação
Quanto de (ml) de n/10 soda cáustica é requerida para flocular 50 mg de cromo para obter-se uma floculação.
Pó de pele
Pele livre da epiderme, pêlo e camada subcutânea, uniformemente desintegrada conforme método
padronizado. É feita uma distinção entre pó de pele não tratada e pó de pele pré-cromado. Utilizado para
análises quantitativas de agentes curtentes.
Insolúveis
Diferença dos sólidos totais e o total de insolúveis em soluções e extratos.
Não tanantes
Sólidos em soluções de taninos exauridos ou em extratos após curtimento.
Olificação
Olificação vem a ser a ligação de complexos de cromo entre si com separação de água. O grau de olificação
é a proporção de grupos hidroxila olificados em relação ao total teórico de grupos hidroxila por átomo de
cromo. Quanto mais alto o grau de olificação, maior a estabilidade das soluções de cromo perante ácido.
Curtimento / recurtimento – Glossário
tanantes x 100
= porcentagem de tanantes em solúveis totais
tanantes x não-tanantes
Tanino puro
Tanantes em solúveis totais menos não tanantes.
Saturação salina
Tratamento de soluções de taninos com sal. Adstringência, tamanho de partículas e susceptibilidade à
eletrólitos podem ser determinadas.
Auto basificação
Basificação é a introdução de grupos hidroxílicos no complexo curtente mineral = parcial neutralização dos
agentes de cromo. Agentes curtentes de cromo são descritos como auto basificantes, quando usados em
conjunto com proporções apropriadas de substâncias basificantes que dissolvem gradualmente.
Wet blue
Couro curtido ao cromo, de cor azulada.
Curtimento / recurtimento – Glossário
Wet white
Couro não curtido ao cromo, de cor levemente amarelada. Hoje em dia, muito empregado como curtimento
combinado de aldeído com agentes curtentes vegetais/sintéticos e poliméricos.
Emulsificantes e umectantes
Produtos aniônicos
Produtos catiônicos
Tipos de emulsão
3.Emulsão secundária
Abreviação: (w/o)w emulsão
4.Emulsão terciária
Abreviação: emulsão (w/o-w)o
Eusapon OD (não iônico) Biodegradável, indicado para remolho, caleiro, empastagem, purga,
desengraxe, reumectação, limpeza de peleteria; alto poder emulsificante
para gorduras naturais e pronunciado poder umectante.
Eusapon S (não iônico) Remolho, caleiro, empastagem, purga, desengraxe, reumectação,
limpeza de peleteria; alto poder emulsificante para gorduras naturais e
pronunciado poder umectante.
Eusapon W Remolho, reumectação.
Lipamin OK (catiônico) Reumectação, tingimento, engraxe.
Lipoderm N (aniônico) Reumectação, tingimento, engraxe.
Engraxe
Engraxe
Finalidade
Os elementos da fibra, desidratados devido aos processos de curtimento e secagem, são envoltos em
camadas de gordura, produzindo um tipo de lubrificação e proporcionando ao couro a desejada maciez e
toque. Ao mesmo tempo, o engraxe tem influencia sobre as qualidades físicas do couro, como
extensibilidade, resistência à tensão, propriedades de umectação, resistência à água e permeabilidade ao ar
e ao vapor d'água.
1. Óleos vegetais
a. Óleos secativos: óleos de linhaça, cânhamo, papoula, nozes, madeiras ou tungue (uso limitado)
b. Óleos semisecativos: óleos de colza (rape oil), milho, girassol, soja, semente de algodão, arroz.
c. Óleos não secativos: óleos de oliva, óleos de rícino ou mamona, óleos de amendoim (arachis oil),
óleos de sementes de frutas.
2. Gorduras vegetais
Gordura de coco, gordura de semente de palmeira, gordura de óleo de palmeira, sebo do Japão.
3. Óleos animais
a. Óleos de animais marinhos: óleos de foca, baleia, golfinho (de uso não técnico)
Óleos de peixe: óleos de arenque, sardinha, savelha
Óleos de fígado: óleos de fígado de bacalhau e de tubarão
b. Óleos de animais terrestres: óleo de mocotó, óleo de toucinho
4. Gorduras animais
Sebo bovino e ovino, toucinho, gordura de manteiga, sebo de osso, sebo de cavalo.
5. Ceras
a. Vegetais: ceras de carnaúba, candelila, montana.
b. Animal: cera de abelha, gordura de lã.
Ceras parafínicas, óleos minerais, hidrocarbonetos processados, ésteres e ceras de ácidos graxos sintéticos,
álcoois graxos, alquilbenzenos.
Engraxe
Métodos de engraxe
Lipoderm Licker 1C Engraxante para uso geral, baseado em óleo de peixe, teor graxa aprox.
(isento de AOX) 90%.
Lipoderm Licker A1 Engraxante resistente ao cromo, com odor muito baixo. Resistente ao
amarelecimento pela luz e altas temperaturas, "fogging" muito baixo.
(isento de AOX)
Lipoderm Licker A1 pode ser usado para engraxar todos os tipos de
couro macios, como automotivo, moveleiro, vestuário, napa para
calçados e couros macios batidos. Teor de graxa, aprox. 70 %.
Lipoderm Licker LA Couro tratado com Lipoderm Licker LA tem textura superficial sedosa e
um toque agradavelmente macio, cheio e maleável. Pode ser
(isento de AOX)
empregado em todos os tipos de couros macios, especialmente para
estofamento e vestimenta. A excelente solidez de Lipoderm Licker LA e
fogging muito baixo, o tornam uma escolha ideal para engraxar couro
automotivo. Lipoderm Licker LA pode também ser utilizado para
melhorar o toque de nubuck.
Lipoderm Licker PN Engraxante para couros macios, elásticos e de flor firme, toque
levemente gorduroso e alta solidez. Teor de graxa aprox. 60 %.
(isento de AOX)
Lipoderm Licker WF Reduz a absorção de água e umectabilidade do couro, melhora o efeito
engraxante, resultando em flor firme e toque gorduroso. Recomendável
(isento de AOX)
para utilizar com o sistema Densodrin para couros resistentes à água.
Teor de graxa aprox. 50 %.
Engraxe
Lipoderm Licker CMG Fornece couros muito macios. Inodoro, baixo embaciamento (fogging),
alta solidez. Recomendado especialmente para couros automotivos,
(isento de AOX)
estofamento, vestuário e napa para calçados. Teor de graxa aprox. 60%.
Lipoderm Licker SC Combinação de óleos naturais e sintéticos, podendo ser empregado
como engraxante único para cabedal calçados. Teor de graxa, aprox.
70%.
4. Engraxantes catiônicos
Lipamin Licker NO Engraxante natural, sólido à luz, apropriado para uso em emulsão de
carga múltipla, especialmente para couros secados a vácuo. Teor de
(isento de AOX)
graxa, aprox. 60 %.
Lipamin Licker SO Engraxante sintético, sólido à luz. Resistente ao amarelecimento em
altas temperaturas, apropriado para emprego em emulsão de carga
(isento de AOX)
múltipla. Teor de graxa, aprox. 60 %.
Engraxe
a. Determinação de água
e. Substâncias engraxantes
(massa examinada menos água, substâncias orgânicas voláteis e não voláteis e matéria mineral)
g. Determinação do insaponificável
c. Determinação de sulfuração
Índice de éster Vem a ser a medida do conteúdo de ésteres em graxas ou ceras. É igual
ao valor de saponificação de graxas livres de ácidos.
Índice de peróxido Indica o conteúdo de oxigênio ligado como peróxido em graxas e óleos.
Serve para determinar o grau de oxidação.
Índice de cor do iodo Expressa quantos mg de iodo em 100 ml de solução padrão de iodo,
apresentam a mesma intensidade de cor da amostra.
Engraxe
Substâncias engraxantes
↓ ↓
Componentes hidrofóbicos = Componentes hidrofílicos
componentes emulsionados = componentes emulsificantes
↓ ↓
Compostos de: Compostos de:
Substancias insaponificáveis e emulsificantes e auxiliares de
saponificáveis engraxe
= =
a. Substâncias graxas biológicas a. Substâncias aniônicas (sulfatos,
(óleos e gorduras animais e sulfonatos, ácidos carboxílicos)
vegetais)
b. Substâncias graxas não b. Substâncias catiônicas (sais de
biológicas (parafinas, olefinas, amina, compostos sulfônicos e
hidrocarbonetos processados, fosfóricos, poliamina, aminas
ésteres de ácidos graxos graxas)
sintéticos, álcoois graxos,
alquilbenzenos, poliéteres)
c. Substâncias não iônicas
(poliálcoois substituídos, éter
poliglicólico)
+
Matéria mineral
= sais inorgânicos
+
Matéria volátil
= água, solventes
Engraxe
1. Sulfatação
Substância graxa + H2SO4 à R – O – SO3H
2. Sulfitação
Substância graxa + O2 + HSO3 à R – SO3H
3. Sulfocloração
Substância graxa + SO2 + Cl2 + h? à R – CH – SO3H
|
Cl
4. Esterificação e etoxilação
Álcool graxo + H2C – CH2 + H3PO4 à R – O – (CH2 – CH2 – O)x – PO3H
\ /
O
H2 – C – OH HOOC – R1 H2 – C – O – CO – R1
2 H – C – OH + HOOC – R2 = 2H – C – O – CO – R2 + 3 H2O
H2 – C – OH HOOC – R3 H2 – C – O – CO – R3
Substâncias acompanhantes
Fosfatídeos, esteróis (colesterol, fitosterol), hidrocarbonos (Squalene C30H50), vitaminas, corantes, aromáticos
e sabores.
Engraxe
Finalidade
Aumentar a tensão superficial entre as fibras do couro e a água, assim reduzindo, ou quase eliminando por
completo, a umectabilidade à água através da deposição de repelentes à água na substância do couro.
Densodrin CD Repelente à água aniônico, para couros dos quais se requer os mais altos padrões
de resistências à água. Apropriado para couros testados pelo método Maeser.
Contém silicone.
Densodrin EN Repelente à água aniônico, com alta solidez, com um nível médio de repelência à
água. Apropriado para couros testados pelo método do penetrômetro Bally.
Densodrin ENS Repelente à água aniônico, com alta solidez, para couros com um nível médio-alto
da repelência à água. Próprio para couros testados pelo método de penetrômetro
Bally. Contém silicone.
Densodrin OF Aditivo aniônico para repelência à água, à base de silicone. É aplicado em banho
aquoso com Densodrin CD, Densodrin EN ou Densodrin ENS. Salienta a resistência
à água e torna o couro mais macio, dando um toque suave e sedoso. Pode também
ser utilizado como um agente modificador de toque no acabamento.
Densodrin PS Emulsão de polímero contendo silicone. Forma a base de um sistema novo de
repelência à água, especialmente desenvolvido para produzir couro firme resistente
à água. Usado em combinação com outros repelentes à água, como Densodrin CD,
Densodrin EN ou Densodrin ENS. Apropriado para couros testados pelo método
Maeser.
Densodrin S Aditivo aniônico para repelência á água, à base de silicone. Aplicado em banho
aquoso em conjunto com Densodrin CD, Densodrin EN ou Densodrin ENS, como o
principal repelente à água.
Densodrin SI Aditivo contendo silicone. Utilizado para melhorar a resistência do couro à água,
especialmente em combinação com outros produtos da linha Densodrin. Densodrin
SI também pode ser aplicado em semi-acabado ou couro acabado, para obtenção
de um toque sedoso e aumentar a maciez.
Densotan A Novo tipo de polímero, com ações neutralizante e recurtente. Muito efetivo na
elaboração de couros resistentes à água. Intensifica a penetração dos repelentes à
água, acelerando o processo. Previne a formação de flor repuxada e melhora a
penetração e uniformidade do tingimento. Estabilizante para repelentes à água e
engraxantes. É aplicado na neutralização e/ou em quantidade pequena com o
agente de hidrofobização/hidrofugação.
Tingimento em fulão
Tingimento em fulão
Absorção e reflexão
Comprimento de Cor de espectro Cor complementar
ondas* em mm absorvida refletida
400–435 Violeta Amarelo esverdeado
435–480 Azul Amarelo
480–490 Verde azulado Laranja
490–500 Azul esverdeado Vermelho
500–560 Verde Púrpura
560–580 Amarelo esverdeado Violeta
580–595 Amarelo Azul
595–605 Laranja Verde azulado
605–750 Vermelho Azul esverdeado
*Distâncias selecionadas aleatoriamente, já que existem zonas de transição no espectro
de cores.
Para a formação de cores, é necessário que haja uma absorção seletiva no espectro.
Se, por exemplo, a porção azul-violeta da luz branca for absorvida por um corpo, a cor remanescente (verde
e vermelho alaranjado) é refletida; o corpo permanecerá amarelo de todo. Se todos os raios de luz forem
refletidos, o corpo parecerá ser branco, e se todos os raios de luz são absorvidos, o corpo parecerá ser preto.
Tingimento em fulão
Nos lados do triângulo estão as cores obtidas ao misturar as cores do espectro puras amarelo e vermelho,
vermelho e azul, azul e amarelo.
A área no interior do triângulo é ocupada por matizes que contêm componentes de todas as cores básicas.
Tingimento em fulão
No sistema CIE, os valores padrão de cor são expressos em termos de cromaticidade, como por ex. X=
vermelhidão, Y= verdoengo e Z= azulado. Na representação bidimensional de cores, apenas são
especificados valores relativos de cromaticidade:
X
Vermelho relativo x =
X + Y +Z
Y
Verde relativo y =
X+Y+Z
Azul relativo x + y + z =1
Tingimento em fulão
Classificação dos corantes para couro de acordo com suas propriedades aplicacionais
1. Corantes aniônicos
a. Corantes ácidos
b. Corantes diretos (substantivos)
c. Corantes especiais
d. Corantes de dispersão em água
2. Corantes catiônicos
3. Corantes oxidativos
Tingimento em fulão
Lurazol Corantes
Sortimento de corantes aniônicos que inclui corantes de composição uniforme e misturas. Pode ser utilizada
para tingir todos os tipos de couro.
Lurazol Azul Brilhante S2G Azul vivo, límpido, livre de metal.
Lurazol Azul Brilhante SBN Azul límpido brilhante; livre de metal.
Lurazol Azul EBL Azul naval, avermelhado; livre de metal.
Lurazol Bege LF Bege neutro
Lurazol Bordô EBD Tonalidade violeta de bordô, livre de metal.
Lurazol Castanho Escuro B Castanho escuro levemente amarelado, livre de metal, para couro de
vestimenta acabado, estofamento e cabedal.
Lurazol Castanho N3G Castanho levemente avermelhado, apropriado especialmente para
cabedal acabado para calçados e nubuck.
Lurazol Castanho SEDK Tonalidade violeta avermelhada de castanho, livre de metal.
Lurazol Preto HS Preto neutro, levemente avermelhado; livre de metal. Para todos tipos
de couro a serem tingidos em tonalidades profundas de preto.
Lurazol Preto S3T Preto profundo, neutro, livre de metal. Incrementa a aptidão ao
lixamento de nubuck e camurças
Lurazol Preto VB Preto levemente avermelhado, livre de metal. Ótima penetração em
todos os tipos de couro.
Lurazol Verde M2GL Verde azulado.
Lurazol Verde SEG Verde azulado; livre de metal.
Lurazol Vermelho BN Vermelho levemente azulado.
Lurazol Vermelho SB Vermelho azulado, livre de metal.
Lurazol Laranja EBR líquido Tonalidade neutra de laranja, especial para couro reconstituído.
Lurazol Preto BAG líquido novo Preto levemente azulado.
Lurazol Preto MRN novo Preto avermelhado, livre de metal. Recomendado para cabedal
acabado, nubuck e camurça, bem como couro acabado para calçados,
estofamento, vestimenta.
Lurazol Preto P líquido Preparação especial, finamente dispersa de pigmento preto neutro de
alto poder tintorial. Melhora a penetração e intensidade de cor dos
sortimentos Luganil e Lurazol, facilitando a igualização, solidez à luz e
cobertura dos defeitos. Apropriado para todos os tipos de cabedal para
calçados, bem como couro para estofamento, automotivo e vestimenta.
Tingimento em fulão
Lurazol Preto RS líquido Preto avermelhado. Recomendado para anilinas, nubuck e camurça
para calçados. Bem como para todos os tipos de couro para
estofamento automotivo e vestimenta.
Carga catiônica. Proporcionam tonalidades intensas de menor solidez à luz sobre substratos aniônicos.
Preto para couro VM líquido Corante catiônico, livre de metal. Preto intenso, avermelhado.
Tingimento em fulão
Produtos Especiais
Métodos de tingimento
1. Tingimento em fulão (fulão, mixer, fulão em Y de três câmaras)
a. Tingimento em banho quente
Método mais usado.
b. Tingimento sem banho (tingimento a seco, ou em pó)
Causa penetração acelerada. Para conseguir boa igualização de tonalidade, a temperatura não
deve ultrapassar 25 °C.
c. Tingimento em etapas (sistema “sandwich“)
Profundidade da tonalidade é aumentada por adição de ácido ou auxiliares catiônicos para
tingimento entre duas adições de corantes.
d. Tingimento com efeito
Produção de tingimentos enuveados, manchados ou marmoreados com efeitos duplos ou múltiplos.
e. Tingimento unilateral em fulão.
Preservação unilateral com produtos poliméricos especiais.
2. Tingimento em molinete
Tingimento em banhos longos. Usado principalmente em lanares para evitar filtragem da lã.
7. Aplicação à pistola
Aplicação de solução de tintura por pistolagem com ar comprimido.
A profundidade da solução é regulada por adição de solventes orgânicos ou penetrantes.
Exigências qualitativas:
1. Perfeito nivelamento de nuance
2. Profundidade máxima de nuance com quantidade mínima de corante
3. Boa cobertura dos defeitos
4. Alta resistência da cor
Fatores influentes
1. Neutralização:
a. Uma neutralização uniforme é essencial (tanto neutralização deficiente, como super neutralização
devem ser evitadas).
b. Elevação do pH aumenta a penetração de tingimento e recurtimento, porém reduz a absorção do
corante.
c. A adição de produtos tamponantes também aumenta a penetração de tingimento e recurtimento,
reduzindo a absorção do corante (como em B). Podem exercer um efeito alvejante e melhorar a
igualização da nuance (super neutralização poderá prejudicar a uniformização)
2. Recurtimento:
a. Couro de puro curtimento ao cromo tem a maior afinidade para corantes aniônicos.
b. Qualquer recurtimento modifica o comportamento de absorção e fixação de corantes iônicos.
c. Ante curtimento convencional, como agentes de curtimento branco ou poliméricos que reduzem a
afinidade e resultam em tonalidades uniformes, porém desbotadas. Maiores quantidades podem
dificultar a fixação do corante, podendo resultar em desuniformidade durante a secagem.
3. Engraxe:
a. Engraxe de sulfitação ou sulfocloração mais elevada podem reduzir as propriedades de absorção e/ou
causar até a remoção do corante.
b. Dependendo da espécie e quantidade dos componentes graxos emulsionantes, poderá ser alcançada
uma melhor penetração e uniformização em detrimento da profundidade da tonalidade (ex: Densodrin
EM, ENS, ou Lipoderm N).
4. Auxiliares de tingimento:
a. Produtos aniônicos tem efeito igualizante sobre corantes aniônicos e efeito de fixação sobre corantes
catiônicos.
b. Produtos catiônicos tem efeito uniformizante sobre corantes catiônicos e efeito fixador sobre corantes
aniônicos.
5. Escolha de corantes:
Corantes empregados em conjunto em formulação de tingimento precisam ser compatíveis entre si, já
que de outra forma, resultarão tonalidades desiguais. A compatibilidade depende de
• estrutura química,
• grau de absorção dos corantes,
• poder de montagem dos corantes,
• espécie do recurtimento.
Melhorias podem ser alcançadas com uso de auxiliares de tingimento, tais como Tamol R, Tamol
NNOL, Tamol M.
6. Adição de corantes:
a. Adição em forma dissolvida é benéfica, meramente se tratando de tingimento anilina para alta
qualidade.
b. Adição em várias porções melhora a profundidade e igualização do tom.
7. Volume do banho:
Volumes maiores do banho melhoram a distribuição dos corantes e auxiliares. De grande importância:
• se houver alta afinidade dos corantes ou auxiliares,
• quando usados implementos compartimentados para tingir.
Tingimento em fulão
8. Temperatura de tingimento:
a. Altas temperaturas de tingimento aumentam a afinidade e grau de absorção dos corantes (podem
prejudicar a igualização da tonalidade em couros recurtidos) e melhoram a fixação dos mesmos.
b. Temperaturas baixas de tingimento melhoram a distribuição dos corantes durante o processo de
tingimento e reduzem a sua fixação.
c. O procedimento ideal é manter uma temperatura baixa (30 °C) no início do processo de tingimento, e
temperatura elevada (> 50 °C) ao final do tingimento, para fixar os corantes.
9. Fixação:
a. Adição de ácido fórmico em porção única, apenas quando o corante estiver praticamente absorvido por
completo. Se ainda houver corante no banho de tingimento, a adição deverá ser feita em várias
parcelas. Do contrário, a uniformização será prejudicada.
b. O tempo de rotação após adição de ácido fórmico depende da espessura e do pH dos couros. Se o
tempo de rotação for curto demais, resultará pouca fixação dos corantes e uniformidade de tonalidade
insatisfatória.
c. Por princípio, a fixação com produtos fortemente catiônicos (Bastamol B, Bastamol DRN) deverá ser
efetuada em banho novo. Antes da adição dos agentes de fixação, o banho deverá apenas conter
mínimos remanescentes de corante, pois de outra maneira, a resistência à fricção seca e molhada
(úmida) será prejudicada. A quantidade a ser aplicada depende do quanto de corante foi empregado e
da espessura e tipo de couro (flor, camurça).
Tingimento em fulão
Princípio: o couro semi-acabado passa por uma solução aquecível de corante. A penetração alcançada
depende das condições de tingimento.
Secagem
5. Secagem a vácuo
Umidade do ar
1. Umidade máxima do ar
= quantidade máxima de vapor d’água em gramas, contida em 1 m3 de ar em certas temperaturas
(capacidade de saturação)
°C g/m3 °C g/m3
–20 1.06 35 39.5
–10 2.30 40 50.9
–5 3.36 45 64.9
±0 4.89 50 82.7
5 6.80 55 105.0
10 9.4 60 130
15 12.8 70 197
20 17.2 80 293
25 23.0 90 419
30 30.2 100 590
A ordem em que os processos isolados são efetuados, pode ser alterada para produzir o couro desejado.
Acabamento
Acabamento
Na indústria do couro o termo “acabamento” é usado para descrever uma série de processos e operações
que incrementam as propriedades e a aparência do couro, tornando-o ao final neste material exclusivo. É a
finalização do tratamento químico e mecânica antes da manufatura de produtos finais (calçados, malas,
bolsas, roupas, estofados, etc.).
Propósito
• Acabamento fantasia
• Acabamento bi- ou multicor: Aplicado em duas ou mais camadas de cobertura de cores diferentes
através de pistola em ângulos , tamponagem ou impressão.
• Acabamento invisível: Impressão de superfície não acabada usando coberturas leves e operações
mecânicas.
• Acabamento craquelê: Efeito de rachaduras.
Tingimento com pistola Tingimento aplicado à pistola, p. ex. com corantes Eukesolar 150 líquidos, a fim
de tingir a superfície de couro não tingido ou para igualizar o tingimento de
fulão.
↓
Impregnação p. ex. com Corial Fundo IF e Amollan IP, para firmar a flor e
Impregnação da flor
proporcionar aparência calma e suavidade à superfície.
↓
Este filme consiste de pigmentos, ligantes e auxiliares e assegura boa aderência
Camada de fundo
a toda cobertura. Atualmente, de maneira geral, são usados sistemas aquosos
nas camadas de fundo.
↓
Este filme (pigmentada) normalmente é mais dura do que a camada de fundo.
Camada de
Assegura a aparência desejada ao couro e uniformiza a superfície. Hoje,
cobertura geralmente sistemas aquosos são empregados em camadas (pigmentadas) de
cobertura.
↓
Esta camada final determina a aparência definitiva e o toque da superfície do
Top (apresto)
couro, tendo influência decisiva sobre as propriedades de resistência de
acabamento.
Acabamento
Utilizados em acabamento pigmentado de alto poder de cobertura, em preparações compostas para apresto
para realçar brilho em acabamentos chapeados ou lustrados, bem como em efeitos especiais à pistola ou
tamponagem.
Corantes BASF para pulverização, máquina de cortina e impressão, bem como para matizar
Pigmentos
Ao contrário de corantes (apenas absorvidos), cores pigmentárias agem por absorção e dispersão, refletindo
amplamente. No acabamento de couro são utilizadas preparações pigmentarias, geralmente líquidas, de
constantes concentração e propriedade colorística. Pela combinação de diferentes cores, base para uma
matiz desejada, é alcançada grande flexibilidade de processamento.
Pigmentos inorgânicos geralmente tem boa performance de cobertura, o que é importante para a correção de
defeitos de flor ou quando alta consistência de cor é necessária (couro automotivo). Especial atenção deverá
ser prestada quanto ao uso de pigmentos contendo metais pesados tóxicos (mercúrio, cádmio, chumbo,
cromo VI, etc.) É fato que estes materiais estão sujeitos a regulamentação concernente à proteção do
consumidor (p. ex. artigos infantis). Alguns pigmentos têm restrições próprias que restringem sua aplicação,
como p. ex. perante sulfetos, agentes de limpeza com componentes altamente complexantes, (p. ex. EDTA)
ou pH alcalino (sabões) como a interatividade com curtentes vegetais. Certos pigmentos podem induzir
ligações covalentes em ligantes butadiênicos, que levam a reações radicais que tornam o filme rijo e
quebradiço .
1. Cores terrosas
Branco Gesso (sulfato de cálcio)
Giz (carbonato de cálcio)
Barita (sulfato de bário)
Carbonato de bário
Amarelo Ocre amarelo (hidróxido de ferro)
Castanho Terra de Siena (argila com hidróxido de ferro)
Umber (manganês com minério de ferro)
Vermelho Ocre vermelho (vários óxidos de ferro)
Verde Silicato de ferro
Cinza Grafite (carbono), xisto
Pigmentos orgânicos de maneira geral tem boa performance no que se refere a brilho e luminosidade,
porem a cobertura geralmente é pobre. Muitas vezes, aplicados em efeitos transparentes. A cobertura é
alcançada em combinação com pigmentos inorgânicos de cobertura ou aditivos especiais, p. ex. extensores
de pigmento, como também agentes fosqueantes, melhoram bastante a cobertura.
Devido à sua estrutura orgânica, sangramento pela ação de plastificantes, às vezes, é possível e testada
como solidez à migração. Quando foram requeridas demandas acima da média, quanto à solidez de couro,
como p. ex. em couro automotivo de acordo com ISO 105 B06, as resistências à luz e calor deveriam ser
testadas previamente.
São empregadas para dar a cobertura e cor necessárias, especialmente em camadas de fundo e também a
tonalidade no processo de acabamento.
Pigmentos Lepton N
Preparações aquosas pigmentarias, isentas de caseína, que não fazem desaparecer o padrão natural da flor
por sobrecarga. Com Lepton N, a camada de fundo não se torna quebradiça. Os pigmentos Lepton N
distinguem-se pelo alto poder de cobertura, altas propriedades de resistência, (como p. ex. à fricção, luz e
migração) sendo ainda de extrema resistência ao envelhecimento.
Eukesol preto brilhante HSN Preto intenso, para acabamentos lustrados transparentes.
Ligantes termoplásticos.
Ligantes acrílicos são dispersões de ésteres acrílicos e polimetacrílicos, usualmente obtidos por
polimerização em emulsão via radical livre dos monômeros insaturados.
Ligantes butadiênicos são usualmente produzidos por polimerização em emulsão via radical livre dos
monômeros insaturados de butadieno e estireno. Apenas uma das duas funções não saturadas do butadieno
é usada na polimerização, fazendo com que o polímero ainda contenha ligações duplas para reações
posteriores (p. ex. reticulações por reação iniciadas via radical livre pela ação de luz ou de impurezas
metálicas específicas dos pigmentos).
Ligantes PU (poliuretânicos) : Os polímeros são produzidos em duas (ou mais) etapas de processo,
através de reações de poliadição dos compostos de poliisocianatos e compostos poliol com terminação –OH
de vários pesos moleculares. Isocianatos típicos, normalmente utilizados, são TDI aromáticos (toluileno
diisocianato) e MDI (metildifenil isocianato), ou IPDI alifáticos (isoforona diisocianato), e HDI (hexametileno
diisocianato), respectivamente. Como compostos de grupo funcional –OH, são utilizados dióis de diferentes
pesos moleculares, tais como 1,4-butanodiol e 1,6-hexanodiol, bem como os poliésterpolióis de ácidos
dicarboxílicos (p. ex.. ácido adípico) e ettilenoglicol ou poliéterpolióis, tais como os copolímeros óxido de
polipropileno e óxido de etileno.
Sistemas reativos à base de solvente consistem do respectivo composto isocianato (endurecedor), dissolvido
em um solvente orgânico não reativo, e do composto poliol. Misturando-se e reagindo estes dois compostos
entre si, forma o polímero durante a aplicação, um sistema clássico de dois componentes (2-K-system).
Dispersão: Polímeros de alto peso molecular, não solúveis em água, formam dispersões aquosas (como
látex natural), quando as partículas do polímero são estabilizadas de maneira apropriada. O tamanho das
partículas de uma dispersão geralmente influirá sobre algumas propriedades: quanto menores as partículas,
mais transparentes parecerá em determinada concentração, quanto maiores as partículas da dispersão, mais
branca parecerá quando líquida. Por outro lado, em idênticas concentrações e composição, partículas
menores, comparadas a partículas maiores, apresentarão viscosidade mais alta.
Valores de filme são valores próprios determinados em filmes poliméricos. Mais comum são dureza (Shore
A, ou D), temperatura de transição vítrea (às vezes de fusão), temperatura baixa de ruptura, resistência de
alongamento/resistência ao rasgamento (ou modulo E), absorção de água, etc. A maioria destes dados são
essenciais para comparar performances de polímeros. Todavia, uma interpretação cuidadosa é necessária, já
que os resultados absolutos são altamente sensíveis a parâmetros paralelos, como tamanho da amostra
(muitas vezes mais espessa do que a real espessura do filme no acabamento), forma, condicionamento
(unidade de ar), preparação (efeitos da temperatura), etc.
Acabamento
Plastificantes são aditivos mais usados para baixar o "Tg" de um determinado polímero, a fim de melhorar a
formação de filme, maciez e outras propriedades. Plastificantes são bem conhecidos do éster celulósico e da
tecnologia do PVC, onde tem importante função na formulação fundamental de polímeros. Na tecnologia
moderna dos ligantes aquosos, certos "solventes" ou compostos "VOC" funcionam como plastificantes
temporários durante a formação do filme.
VOC, abreviação para compostos voláteis orgânicos, são muitas vezes designados como solventes com
curta pressão de vapor, que são emitidos para a atmosfera durante ou após o processo de aplicação.
Atualmente, em muitos países, os VOC estão sujeitos a regulamentações, por razões ecológicas (formação
de neblina e fumaça, efeitos estufa).
HAPS, abreviação para substâncias nocivas poluentes do ar, são VOCs listados pelas autoridades nos USA.
Tg, abreviação de "temperatura (transição) vítrea", uma propriedade importante de polímeros termoplásticos,
relacionada à temperatura mínima para formação de filme (MFT), como também a flexibilidade em baixa
temperatura. Polímeros com Tg abaixo da temperatura ambiente, geralmente tem performance mais "macia";
polímeros com Tg mais elevada, mais "duro" ou "rijo". Tg típicos de alguns polímeros baseados em
monômero único constam na tabela. Em copolimerização aleatória de monômeros diferentes, resultam
valores intermediários (plastificação interna). Em copolimerização em bloco, é possível misturar, em sito,
diferentes polímeros formando blocos, sendo que cada um tenha seu próprio Tg, os denominados polímeros
de 2 (ou mais) fases.
Acabamento
O Tg de uma molécula de poliuretano engloba vários aspectos: moléculas de PU tem estrutura segmentada;
há segmentos rijos e segmentos macios. Assim, ao menos dois valores de Tg (para cada segmento ao
menos um) podem ser encontrados. Para o comportamento flexional do polímero no frio, importa o menor
dos dois valores. Quando moléculas de PU formam um filme, também ocorrem interações entre diferentes
moléculas. Estas interações levam a um fenômeno que não pode ser determinado Tg isolado, mas sim numa
ampla região na qual a transição vítrea ocorre.
Em acabamento de couro, utiliza-se formulação com polímeros diferentes, pigmentos e fillers, reticulados por
reticulante reativo. Os valores de Tg de cada componente não são adicionáveis. Desta maneira, não é
possível calcular a temperatura de quebra fria somando-se os valores Tg dos componentes do acabamento.
Acabamento
Todos tipos de ligantes Corial são fornecidos como dispersões poliméricas aquosas.
Fundo para Couros F Solução de polímero acrílico. Penetra profundamente no couro e firma a flor.
Agente de impregnação para couro de flor integral e corrigida.
Corial Fundo IF Partículas finas, flexível e resistente à água. Usado em impregnação e em
camadas pigmentadas
Corial Microligante AM Partículas finas, para acabamento tipo anilina, com quebra natural. Alto poder
para cobrir defeitos.
Corial Fundo DN Ligante com muito boa flexibilidade em baixas temperaturas. Proporciona
acabamentos cheios e altos valores de flexibilidade. Confere couro com quebra
natural e elegante.
Corial Fundo BAN Forma filmes firmes, altamente flexíveis de baixa pegajosidade. Proporciona
acabamentos de aparência natural, elegante e alta solidez.
Corial Fundo ON Forma filme macio, com baixa pegajosidade. Pode ser espessado com
amoníaco.
Corial Fundo OBN Forma filme macio, elástico, de baixa pegajosidade. .
Corial Fundo OT Forma filme muito flexível, de baixa pegajosidade. O acabamento tem toque
seco, agradável. Especialmente apropriado para todos os tipos de couro
anilina.
Corial Fundo OK Forma filme macio, muito elástico, de baixa pegajosidade. Proporciona
acabamento de alta resistência à água. Muito versátil.
Corial Fundo AS Forma filme forte, de boa rigidez. Passa por grande aumento de viscosidade
quando acrescenta-se amoníaco. Excelente compatibilidade com ligantes de
caseína para acabamentos lustrados. Utilizado como aditivo em coberturas de
cortina e para ajustar a viscosidade de preparações de acabamentos.
Acabamento
DN
alto
OT
OK
ON
ç enchimento è
BAN
OBN
IF
AM P
F
baixo
Nas tabelas seguintes, os ligantes acrílicos designados com • são especialmente recomendados para atingir
altos níveis das performances aplicacionais indicadas e também de propriedades de resistências/solidezes:
Acabamento
Fineza da flor
Pegajosidade
Enchimento
Penetração
Aptidão à
gravação
Fundo para Couros F
• •
Corial Fundo IF
• •
Corial Microligante AM
•
Corial Fundo DN
• •
Corial Fundo BAN
• • •
Corial Fundo ON
Corial Fundo OBN
•
Corial Fundo OT
• • •
Corial Fundo OK
• •
Corial Fundo AS
•
Resistência a
Flexões a frio
Adesão seca
Solidez à luz
umectação
molhadas
Flexões
Flexões
secas
Os Ligantes Lepton são dos tipos denominados de ligantes compactos, isto é, formulações especiais de
ligantes, “fillers” e ceras, para fácil aplicação em acabamentos padronizados.
Lepton Ligante NA Ligante compacto, finamente disperso, para acabamento de couro de flor
integral. Não prejudica a aparência natural e toque de couro.
Lepton Ligante LF Ligante especial com alta resistência. Proporciona acabamentos suaves, cheios
e toque natural. Recomendado para acabamentos que incorporam filmes de
aprestos (tops) de base aquosa.
Lepton Ligante SD Ligante compacto com pronunciado efeito de enchimento em couros de flor
integral e raspas. Altas resistências e facilidade no emprego. Especialmente
recomendado para cabedal calçado de flor integral.
Lepton Ligante GC Ligante compacto de bom espalhamento para acabar couro bovino de flor
corrigida. O produto distingue-se por bom enchimento e ótimas resistências.
Pode ser usado isoladamente ou em conjunto com outros ligantes.
Recomendado para todos tipos de couro de flor corrigida.
Lepton Ligante PA Ligante compacto com bom efeito de enchimento, para acabamentos muito
elásticos com alta resistência. Particularmente apropriado para acabar couro de
flor corrigida.
Lepton Ligante SPC Lepton Ligante SPC é um ligante baseado em poliuretano e polímero acrílico.
Pode ser usado para formular acabamentos de alta cobertura e excelentes
resistências ao flexômetro e com bons resultados na gravação. Particularmente
recomendado para acabar raspas de alta qualidade e couro bovino de flor
corrigida, como couro para bolsas e cabedal calçado.
Acabamento
alto
SPC
LF
GC PA
SD
ç enchimento è
NA
baixo
alto
ç dureza è
Nas tabelas seguintes, os ligantes compactos marcados com • são especialmente recomendados para atingir
altos níveis das performances aplicacionais indicadas e também de propriedades de resistências/solidezes:
Acabamento
Fineza da flor
Pegajosidade
Enchimento
Penetração
Aptidão à
gravação
baixa
Lepton Ligante NA
• •
Lepton Ligante LF
•
Lepton Ligante SD
• •
Lepton Ligante GC
•
Lepton Ligante PA
• • •
Lepton Ligante SPC
• • •
Resistência à
Solidez à luz
Flexão seca
umectação
Flexão fria
molhada
molhada
Fricção
Flexão
Lepton Ligante NA
• •
Lepton Ligante LF
• • • • •
Lepton Ligante SD
• • •
Lepton Ligante GC
•
Lepton Ligante PA
• • •
Lepton Ligante SPC
• • • •
Acabamento
Todos os tipos de Astacin Finish são fornecidos em forma de dispersões aquosas de poliuretano. O sufixo
"TF" (tin free) indica que estes produtos são isentos de compostos de estanho.
alto
PF TF
PFM
PUMN
TF
TF
ç enchimento è
SUSI PUD
TF
PW TF
ARU
TF
UH TF
baixo
alto
ç dureza è
Nas tabelas seguintes, os ligantes poliuretânicos marcados com • são especialmente recomendados para
alcançar as propriedades de performance indicadas e também as propriedades de solidezes:
Acabamento
Fineza da flor
pegajosidade
Enchimento
Penetração
Aptidão à
gravação
Baixa
Astacin Fundo UH TF
• •
Astacin Finish ARU TF
• •
Astacin Finish PUD
• •
Astacin Finish SUSI TF
• • •
Astacin Finish PUM
• •
Astacin Finish PUMN TF
• • • •
Astacin Finish PW TF
• • •
Astacin Finish PF TF
• • •
Astacin Finish PFM TF
• • •
Solidez à luz
Flexão a frio
Flexão seca
umectação
Adesão a
molhada
Flexão
seco
Astacin Fundo UH TF
• •
Astacin Finish ARU TF
• • •
Astacin Finish PUD
• •
Astacin Finish SUSI TF
• • • •
Astacin Finish PUM
• • • • • •
Astacin Finish PUMN TF
• • •
Astacin Finish PW TF
• • • • •
Astacin Finish PF TF
• • • • •
Astacin Finish PFM TF
• • • • •
Acabamento
Corial Fundo BU Proporciona acabamento não pegajoso ,com enchimento excelente e boa
resposta à gravação. Pode ser aplicado em raspas e como filler em muitos
tipos de acabamentos.
Aprestos e lacas
1. Agentes de apresto (tops) BASF (aquosos)
Todos os produtos com sufixo "TF" são isentos de compostos de estanho (tin free).
Astacin Fosqueante LV TF Apresto poliuretânico aquoso, fosco, livre de NMP e teor muito baixo de VOC.
Recomendado para todos os tipos de couro, especialmente couros
automotivos livres de NMP que devam ser bastante flexíveis a baixas
temperaturas e apresentar um aspecto elegante.
Astacin Fosqueante MA TF Apresto fosco, aquoso à base de poliuretano. Fosqueamento muito estável
perante repolimento. Bem flexível em baixas temperaturas. Pode também ser
usado em camadas de fundo.
Astacin Fosqueante MT Dispersão poliuretânica. Proporciona um apresto fosco e resistente à água, de
toque agradável e com altas resistências contra flexão a frio.
Astacin Fosqueante MTB Dispersão poliuretânica. Apresto fosco com alta resistência à água. Para
acabamentos dos quais se requer padrões elevados de resistência ao
envelhecimento. Muito boa flexibilidade em baixas temperaturas.
Astacin Novomatt GG Agente fosqueante poliuretânico. Desenvolvido para estofamento moveleiro e
automotivo. Confere uma aparência muito fosca, incapaz de repolimento. Com
toque macio e ceroso. Cumpre os mais elevados padrões de solidezes.
Astacin Top UT Dispersão poliuretânica para aprestos sólidos à luz, de brilho médio, com alta
resistência à quebra a frio e altas solidezes.
Astacin Top GA TF Dispersão poliuretânica. Forma filme macio, flexível e de baixa pegajosidade.
Usado como componente de brilho em aprestos aquosos, dos quais se requer
os mais altos padrões de resistência. Pode ser aplicado em camadas de
fundo.
Astacin Top LH TF Dispersão poliuretânica para acabamentos aquosos de alto brilho. Pode ser
utilizado para couro tipo "verniz".
Lepton Fosqueante T Proporciona um acabamento fosco, profundo. Os couros ficam com toque
agradável, seco e aparência tranqüila. Utilizado principalmente em aprestos
(tops) livres de solventes orgânicos, mas também poder ser usado em
acabamentos dos tipos emulsionados, que contenham solventes orgânicos..
Lepton Top LB Apresto de alto brilho e de fácil aplicação para acabamentos aquosos. Este
produto proporciona acabamentos com altas resistências mecânicas, brilho
variável, com toque suave e agradável, sem a necessidade do uso de
reticulantes. Porém, aprestos poderão ser reticulados com Astacin
Endurecedor CN / EE-CS ou Corial Endurecedor AN, quando exigências acima
do normal forem requeridas ao couro.
Lepton Top HT Apresto acrílico. Proporciona acabamentos de aparência muito natural e de
altas resistências, sem a necessidade de utilizar qualquer reticulante. Todavia,
aprestos (tops) poderão ser reticuladas com Astacin Endurecedor CN / EE-CS
ou Corial Endurecedor AN, quando houver demandas acima do usual. Lepton
Acabamento
Top HT pode ser usado para vários tipos de couros, tais como, cabedais para
calçados, couros para bolsas, vestuário e estofamento.
2. Agentes para apresto BASF: Emulsão de nitrocelulose
(diluíveis com água e/ou solventes orgânicos)
Corial EM Finish G Emulsão de nitrocelulose que pode ser usada como “top” ou ligante
adjunto no acabamento. Proporciona couros de bom brilho, toque natural
e alta resistência.
Corial EM Finish ES Emulsão de nitrocelulose. Proporciona toque macio, sedoso.
Especialmente apropriado para apresto de todos tipos de couro para
vestuário.
Corial EM Finish KN Emulsão de nitrocelulose que pode ser usada como apresto ou como
ligante adjunto para acabamento em combinação de dispersões
poliméricas. Couros acabados com este produto tem alto brilho,
excelente resistência à fricção molhada e um toque natural.
Corial EM Finish M Emulsão de nitrocelulose. Proporciona apresto fosco, com toque sedoso,
com altas resistências e um toque suave.
Astacin Endurecedor CN Agente reticulante à base de isocianato, altamente concentrado, para sistemas
aquosos de acabamento. Integra-se perfeitamente nas preparações aquosas.
Apropriado para a obtenção das mais altas resistências.
Corial Endurecedor AN Agente reticulante à base de aziridina. Utiliza-se para reticular ligantes
poliméricos. Atua já em temperatura ambiente. Melhora sensivelmente as
resistências dos acabamentos, especialmente a fricção molhada.
2. Fillers e ceras
3. Especialidades
5. Modificadores de toque
Corial Cera S Modificador de toque para apresto à base de solvente. Proporciona toque
suave e sedoso.
Corial Cera EG Modificador de toque para tops aquosos e base solvente. Confere toque
suave.
Corial Cera EBT Modificador de toque em aprestos em meio aquoso ou orgânico. Confere um
toque ligeiramente pegajoso.
Corial Cera G Torna a superfície de couro acabado mais suave, sedosa e macia. Em muitos
casos, pode ser usado para melhorar a resistência à fricção.
Corial Cera H Cera repelente à água, dissolvida em solventes orgânicos. Para napalan,
nubuck e camurça. Pode ser usado em todos aprestos à base de solvente.
Acabamento
Solubilidade em água,
20 °C (g/100 ml água)
Faixa de ebulição °C
Temperatura de
Abreviação
ignição °C
Produto
g/cm3
1-Metoxipropanol-2* PM 119-122 32 270 0,962 ∞ A II
Butilglicol (2-Butoxietanol)* BG 168–172 67 230 0.8995–0.902 ∞ A III
Butildiglicol BDG 228–232 105 210 0.952–0.956 ∞ –
(2-(2-Butoxietoxi)-etanol)*
Dipropilenoglicolmetiléter DPM 185-195 80 205 0.957 ∞ A III
(mistura técnica)*
Carbonato de propileno ** PC 240-243 123 455 1.204 240 –
N-Metilpirrolidona dest.** NMP 204 91 245 1.028 ∞ A III
Solubilidade em água,
20 °C (g/100 ml água)
Faixa de ebulição °C
Densidade 20/4°C
Temperatura de
Abreviação
ignição °C
Produto
g/cm3
Acetato de etila (Éster etílico 74– 78 –6 460 0.898–0.902 8 AI
de ácido acético)
Acetato de isobutila (Éster i-BuAc 115–118 19.5 425 0.866–0.871 6.1 A II
isobutílico de ácido acético)
Acetato de n-butila (Éster n-BuAc 124–128 26.5 415 0.880–0.881 5.9 A II
n-butílico de ácido acético)
Acetato de 2-etilhexila 192–205 77 270 0.870–0.875 A III
Acetato de butilglicol 185–188 76 300 0.940 A III
Estes produtos podem ser usados no lugar de Tolueno ou Xileno como solventes para lacas.
Mesmo que os solventes listados nestas tabelas sejam de menor risco do que os anteriormente usados, são
necessárias as precauções quando da manipulação de solventes orgânicos.
Acabamento
Artigos de couro
Couro é utilizado para produzir uma variedade de artigos diferentes, como calçados,
vestuário, estofamento e, em escala crescente, no setor automotivo. Couro é um
material muito versátil e as várias aplicações em que é empregado fazem com que
bem variadas demandas sejam esperadas de sua performance.
• Calçados
• Estofamento e aviamento automotivo
• Estofamento para móveis
• Vestuário
Nós, na BASF, oferecemos uma gama de produtos de alta performance para todos
os estágios do processamento, desde a ribeira ao acabamento. Informações na
Internet: www.basf.com/leather.
Tipos de couro
Devido a toda esta diversidade, aqui estão princípios gerais que se aplicam a todas
as espécies de cabedal.
Curtimento • Cromo
• Curtimento “wet white” em utilização crescente para
calçados infantis e esportivos
• Curtimentos vegetais
Couro automotivo
Assentos elegantes de couro não mais são exclusivos de automóveis de luxo. Em
escala crescente, compradores de veículos de classe média estão escolhendo um
acabamento interno em couro. Couro de alta qualidade é reputado com
exclusividade, vida longa, de grande utilidade e de manutenção simples. Couro é
aplicado nos painéis frontais, forração das portas, revestimento da direção e do
comando das marchas, bem como no estofamento do assento e encostos de
cabeça.
A temperatura interior dos veículos pode variar dentro de largos limites, sendo que o
couro terá que ter condições para resistir à intensa luz solar e intenso desgaste
físico. Produtores de couro automotivos de alta qualidade tem que possuir alto nível
de conhecimento em todas as fases, desde a seleção da matéria-prima ao
acabamento. Neste caso, o acabamento tem um papel muito mais importante do que
na produção de qualquer outro tipo de couro.
Quando couros wet white são comparados com couro curtido ao cromo, constata-se
que vantagens e desvantagens dos dois processos se espelham.
Vantagens
Couro de flor corrigida, como nubuck ou camurça, pode ser empregado para
estofamento, como também couro de toque mais suave, de flor integral.
Uma seleção de especificações para diferentes tipos de couro pode ser encontrada
no capítulo intitulado "Métodos para testar couro".
Peleteria
Peleteria
A indústria de peles com pêlos é estreitamente relacionada com a indústria de couro. A diferença
fundamental consiste em que o curtidor e/ou tingidor de peleteria tem que cuidar para que o pêlo se
mantenha firmemente ancorado aos couros e que todo o processamento seja executado de maneira
que o pêlo não seja prejudicado de forma alguma.
Para produzir peleteria, as peles de mais de 100 tipos diferentes de animais são usadas. De acordo
com o significado econômico, no setor de peleteria é costume separar as peles em dois grupos:
• Peles com pêlo de borregos, ovelhas e cabras.
• Todas demais peles com pêlo.
Peleteria, generalidades.
Morfologicamente não existe diferença entre peles de animais utilizadas para elaborar couro e as
utilizadas para peleteria. Todavia, uma característica própria de muitos tipos de peles para peleteria é o
tamanho grande e a espessura do folículo piloso. O pêlo das diferentes espécies de peles para
peleteria varia muito em forma e estrutura, sendo especifico a cada espécie.
Os pêlos são constituídos da proteína denominada queratina. Como também a proteína da pele, o
colagênio, fundamenta-se em aminoácidos. Todavia, ao contrário do colagênio, a queratina não contém
hidroxiprolina, porém aminoácidos contendo enxofre que entrelaçam suas cadeias polipeptídicas,
assegurando estabilidade. Além disso, a proporção de aminoácidos ácidos na queratina é bem mais
alta do que no colagênio. Por esta razão, o ponto isoelétrico, importante para o tingimento, situa-se em
pontos diferentes nas duas proteínas, (colagênio não tratado com P.I. ≈ 7, queratina com P.I. ≈ 5,5).
Além disto, o P.I. de colagênio é alterado pelo curtimento, o da queratina permanece praticamente
inalterado, exceto quando for efetuado um tratamento com aldeídos. Estas diferenças, na composição
química, como na morfologia de pêlo e pele, são a razão do comportamento diferenciado das duas
proteínas e fazem do tingimento de peles para peleteria uma arte que requer muito conhecimento e
experiência.
Peleteria
Preparação/acabamento de peleteria
Geralmente, peleteria é processada em molinetes de banhos aquosos volumosos. Especialmente para
peles de borrego e ovelhas, por motivos econômicos e ecológicos, foram desenvolvidos sistemas de
banhos curtos em fulão.
Em todas operações molhadas o termo “razão banho” significa a proporção entre o volume do banho e
a massa do material em tratamento. O montante de produtos químicos usado é indicado em gramas ou
mililitros de substancia por litro de banho (g/l ou ml/l) ou, em alguns casos, em porcentagem sobre o
peso da peleteria em processamento.
1. Remolho
2. Lavagem
3. Alvejamento
4. Píquel
5. Purga
6. Curtimento e recurtimento
Lipoderm Licker A1 Agente engraxante aniônico à base de éster sulfitado. Muito boa
estabilidade perante cromo e eletrólitos. Proporciona peleteria bem
macia e flexível.
Lipoderm Licker LA Engraxante aniônico à base de lecitina para controlar propriedades
de toque.
Lipoderm Licker PN Engraxante sulfitado aniônico de base natural. Não amarelece e
resiste bem à luz. Boa resistência aos sais, ácidos e agentes
curtentes minerais. Para todos tipos de peleteria e acabamentos.
Lipoderm Licker PSE Combinação de agentes engraxantes sintéticos com emulsificantes
especiais. Aniônico, com boa resistência a eletrólitos, elevada
capacidade de fixação, baixa extraibilidade com solventes orgânicos.
Lipoderm Licker WF Óleo sulfitado natural à base de lanolina, melhora o toque e aviva o
brilho em peleteria acamurçada, em conjunto com Lipoderm Licker
PSE.
Lipamin Licker SO Engraxantes catiônicos de base sintética ou natural, de boa
Lipamin Licker NO resistência aos eletrólitos no banho de curtimento. Adequados para
reengraxe de couro tingido.
Immergan A Curtente de óleo à base composto alifáticos sulfoclorados, que
proporciona boa maciez, resistência aos álcalis, também excelente
solidez à luz. Melhora a distribuição das graxas e sua fixação.
Densodrin EN Repelente à água, com boa solidez à luz, com componente engraxante.
Densodrin OF Emulsão aquosa de polisiloxanas especiais. Usado como agente de
engraxe superficial para peleteria acamurçada; melhora notavelmente
brilho e toque.
Densodrin SI Emulsão aquosa de polisiloxanas especiais. Quando aplicado
isoladamente, proporciona peleteria extremamente leve e macia.
Melhora brilho e toque.
Peleteria
Tingimento de peleteria
Muitos tipos de peles com pêlo, especialmente peleteria mais valiosa, seguem processamento sem
serem tingidas. Porém, nos últimos anos, vem crescendo a quantidade de couros de ovelha que são
tingidos pela demanda crescente por artigos de decoração, capas para assentos automotivos e
vestuário. Espécies de peleteria mais baratas, como borrego, ovelha, cabrito e coelho podem ganhar
aspecto de peleteria valiosa, como castor, lobo do mar ou chinchila, por meio de tingimentos e
processos mecânicos. Peleteria mais barata também são impressas para produzir imitações de
leopardo, jaguatirica e lince. Efeitos especiais também podem ser obtidos, tingindo-se as pontas dos
pêlos.
1. Corantes Ursol
Corantes oxidativos à base de oxiaminas e diaminas, aplicados após a mordentagem, para tingir
todos os tipos de peleteria. Apresentam boa até muito boa solidez à luz em cores intensas e de
menor intensidade.
2. Corantes Eukesolar
Corantes metal complexo que proporcionam tonalidades em peles de borrego e ovelha, com
excelente solidez quanto à luz e ao abrilhamento. Para cores escuras e médias é necessário o
uso de um igualizante (carrier).
Eukesolar Amarelo GL
Eukesolar Laranja RL
Eukesolar Vermelho GL
Eukesolar Preto RL
Corantes aniônicos especialmente selecionados para tingir peleteria, com estas propriedades:
• bom esgotamento a 60-65 °C
• boa compatibilidade nesta temperatura
• apenas leve coloração do couro
• propriedades de solidezes similares.
Peleteria
Com a combinação destes corantes, uma grande variedade de tonalidades pode ser obtida.
Estes corantes são empregados para tingir a face de couro de peles com pêlo usadas para
acamurçados (gamulan). Para descrição destes corantes, veja o capitulo “tingimento em fulão”.
De maneira geral, todos os corantes Luganil/Lurazol podem ser utilizados para este fim. A
listagem abaixo indica os corantes que não tingem a lã, ou apenas o fazem levemente.
Métodos IUC/IUP
Os métodos oficiais da União Internacional das Sociedades de Químicos de Curtumes para análises
químicas de couro são designadas pela IUC, e os para testes físicos como IUP. A maioria foi adotada como
método oficial.
A sigla DIN designa os métodos oficiais para testar couro da Comissão de Padrões da Alemanha. A maioria
destes foram estabelecidos de acordo com métodos IUC e IUP.
IUC/6 Determinação das substâncias orgânicas e inorgânicas removíveis por lavagem (perda por
lavagem)
= essencialmente corresponde à DIN 53307
Os métodos seguintes estão em preparação, não tendo ainda sido adotados como métodos oficiais:
IUP/2 Amostragem
= essencialmente corresponde à DIN 53302, parte 1
IUP/11 Determinação dinâmica para resistência à água para botas e solas de couro de calçados
= essencialmente corresponde à DIN 53338 / parte 2
IUP/18 Determinação da resistência ao calor de forro de couro secado ao ar, especialmente durante
vulcanização direta
= sem método DIN correspondente
IUP/20 Determinação da resistência à flexão de couros leves e seus acabamentos de superfície (seco e
molhado) no flexômetro
= essencialmente corresponde à DIN 53351
(IUF métodos, veja no capítulo “testes de corantes para couro e tingimentos de couro”)
Métodos de teste, testes de couro
Acabamento de couro
K1 Sólidos totais e cinzas no acabamento de couro D 4906
K5 Nitrocelulose no acabamento de couro D 4906
K 11 Espessura do acabamento de couro D 4908
Métodos de teste, testes de couro
A amostra de couro para análise química é passada por um moinho de corte e o couro pulverizado passa a
denominar-se "pó de couro" ou "couro em pó".
Prestam-se para este fim todos os tipos de moinho com altura de 4mm, com 700 a 1000 r.p.m.
G1 - G2
Conteúdo de água em % = · 100
G1
g extraídas · 100
Substâncias extraíveis em % =
g peso da amostra
g sólidos
a. Perda total por lavagem in % = · 100
g peso por amostra
c. Substâncias orgânicas removíveis por lavagem em % = diferença entre perda total por lavagem e
cinza sulfatada removível por lavagem
g peso da amostra
ml 0.01 m solução
% MgSO4 · 7H2O = · 0.2465
( sal de Epsom) g peso por amostra
Determinação de nitrogênio total, teor de sais amonicais, cálculo de substância dérmica (IUC/10,
DIN 53308)
a.nitrogênio total
1 ml 0.5 N H2SO4 ? 7 mg nitrogênio
nitrogênio amoniacal
1 ml 0.1 N H2SO4 ? 1.4 mg nitrogênio
Cifra diferencial
% de tanino fixado = 100 menos a soma de umidade, cinzas, gordura, perda orgânica por lavagem e
substâncias dérmicas.
O grau de curtimento indica o número de partes de tanino fixado por 100 pontos de substância dérmica
% tanino fixado
Grau de curtimento = · 100
% substância dérmica
Métodos de teste, testes de couro
O valor de rendimento indica quanto de couro de curtimento vegetal contendo 14% de água foi obtido de
100g de substância dérmica.
10000
Valor de rendimento =
% substância dérmica
Densidade aparente
Massa (peso) do couro em g
Densidade aparente em g/cm3 =
volume do couro em cm3
Um pedaço de couro (cerca10x10 cm) é imerso completamente em água por um período definido (1 ou 2
horas).
Uma tira de couro (cerca 10x1 cm) é dependurada em água até uma marcação definida durante duas horas.
A distância em que a água foi absorvida desde a superfície até no limite superior é determinada em mm.
A amplitude de flexão mais apropriada depende do tipo de couro, como 5%, 7.5%, 10% ou 15%.
Amostras para teste são flexionadas em solução diluída de sal comum. Registra-se o número de flexões que
o couro sofreu até transpasse da água. A absorção dinâmica de água costuma ser testada após 15.000 até
20.000 flexões ou no ponto de penetração.
7640 · m
Permeabilidade ao vapor d’água em mg/cm3·h =
d2 · t
Couros técnicos
Couros Couros p/ Couros p/ Couro p/ Couro p/ Pele crua e Couro
curtidos arreios arreios bolas de segurança couro Chamois
com óleo curtimento curtimento futebol curt. (ASA) transparente (camurça
vegetal ao cromo ao cromo curtimento lavável)
ao cromo
Cinza sulfato % máximo 2% acima do teor de óxido curtente
Teor de óxido de – – > 2.5 > 2.5 > 4.0 – –
cromo %
Substâncias graxas % <35 <25 <25 4–10 5–13 – <10
Perda por lavagem % – < 7.0 – – – – –
Grau de curtimento – >30 – – – – –
pH (1:20) Em valor de pH abaixo de 4,0 diferença de valor não acima de 0.7
Resistência à tensão >35 >20 >27.5 >30 >15 >60 >10
N/mm3
Alongamento na < 90 < 50 < 75 < 70 < 70 < 35 < 50
ruptura %
Alongamento em % – – – – > 8 – –
em 2 N/mm2
Resistência ao – > 40 > 50 > 40 > 30 – > 15
rasgamento N/mm
Res. ao rasgamento – >100 >110 >120 > 75 – > 35
no ponto de costura N
Penetração de água – – – – – – –
em min (penetrômetro)
Absorção de água – – – – – – –
após 60 min
Absorção de água – – – – < 35 – – >3002)
Kubelka após 2 h
após 24 h < 70 >4003)
Distensão da flor – – – – – – –
(lastômetro), mm
1) para couro chamois pH 4.0–10.0; para pele crua e couro transparente pH 4.0–8.0
2) após 2 minutos;
3) após 60 minutos
Métodos de teste, testes de couro
2. Aderência do acabamento
(IUF 470; N/cm largura)
Couro vacum, flor integral e levemente lixado 3.0 2.0
Couro vacum, fortemente lixado 5.0 3.0
Couros de moda (com leves camadas de acabamento, 2.0
como box calf, pelica lustrada, couro de ovelha)
Couro seco molhado com solução de suor (pH 20 > nível 2-3 > nível 2-3
9)
2. Solidez à luz
(DIN EN ISO 105-B02)
Couro armado máximo 3
Couro macio máximo 4
3. Resistência à flexão
(DIN 53351) 20000
5. Resistência ao rasgamento
(DIN 53329) 20 N/mm espessura
6. pH extrato aquoso
(DIN EN ISO 4045) mínimo 3.5
Para couro de estofamento automotivo , as empresas das indústrias individuais tem padrões de
qualidade diferentes.
Métodos de teste, testes de couro
Os métodos da União Internacional para corantes para couros e couro tingido são designados pelas letras
I.U.F. = International Union Fastness.
Os seguintes países são atualmente membros da IUF: Bélgica, República Tcheca, Dinamarca, França,
Alemanha, Inglaterra, Grécia, Índia, Israel, Itália, Japão, Holanda, Espanha e Suíça.
a. determinação de cinzas
b. espectrofotômetro
Teste de homogeneidade
a. teste de sopro
b. método de capilaridade
A solubilidade é testada em água destilada, a 20°C e a 60°C. É determinada a quantia de corante que
permanece em solução após dissolução por fervura e esfriamento até as temperaturas especificadas acima.
Os resultados são expressos em g/l.
Classificação de solubilidade:
5= acima de 40 g/l
4= até, inclusive 40 g/l
3= até, inclusive 30 g/l
2= até, inclusive 20 g/l
1= até, inclusive 10 g/l
Determinação sem teste em couro. Este poderá ser realizado com ajuda de:
a. colorímetro
b. papel filtro
A resistência de uma solução de corante sob efeito de ácido fórmico e ácido sulfúrico.
Classificação:
Resistência da tonalidade da solução corante aos ácidos diluídos. Para testar, as soluções do corante são
vertidas sobre papel filtro.
Resistência à álcali
Resistência da tonalidade de solução de corante a álcalis diluídos. Para tentar, as soluções de corante são
vertidas sobre papel filtro.
Água nos graus de dureza acima especificada é preparada, dissolvendo-se a quantidade necessária de
cloreto de cálcio e sulfato de magnésio em água destilada.
O propósito principal deste teste é determinar se é necessário dissolver o corante para tingimento à escova
ou à pistola em água deionizada.
Classificação:
Resistência ao engraxe
Penetração
5 = penetração completa
4 = 75% penetração
3 = 40% penetração
2 = 25% penetração
1 = coloração superficial
Poder de igualização
Pode ser determinado apenas com vários couros ou partidas de couro. Determina-se a igualização de
tingimento sobre a superfície inteira de couro e no tingimento ou cobertura dos defeitos da flor.
Duas gotas de água destilada são aplicadas na superfície do couro em teste. Após evaporação de uma das
gotas de água, a 20 °C, a alteração da nuance de couro é determinada com auxilio da escala de cinzas.
A água remanescente na outra gota d’água após 30 minutos é removida com papel filtro e determina-se
qualquer modificação física.
Métodos de teste, testes de couro
Idêntico ao teste de resistência ao suor, sendo que se utiliza água desmineralizada no lugar da solução de
suor.
Esta propriedade é testada lavando-se o couro com uma solução de 5g/l de laurilsulfato em banho neutro
(livre de álcali), determinando-se a modificação de nuance e descoramento em tecido adjunto.
As amostras de couro são fixadas em peças do tecido adjunto e lavadas durante 30 minutos em 100ml de
solução a 0,5% de laurilsulfato em um fulão “Wacker”.
A alteração de nuance e o descoramento do tecido acompanhante são determinados com auxílio da escala
de cinzas.
Tecido multifibra especificado, não tingido (ISO 105 - F 10 = acetato de celulose, algodão, poliamida,
poliéster, acrílico e lã) ou material de fibras homogêneas é imerso em solução de suor artificial e colocado
2 no
pedaço de couro a ser testado. O corpo de prova é colocado sob uma carga de 4.5 kg (123 N/cm = 125
p/cm) em 37 ± 2 °C por uma hora em aparelho apropriado (hidroteste ou perspirômetro), posteriormente
sendo secado, dependurado livremente em condições climáticas padronizadas (20 °C e 65% U.R.).
Em couros acabados, a película é removida com papel abrasivo (granulometria 180), sem danificar a flor.
Anote a graduação numérica da alteração de cada lado do corpo de prova, bem como do descoramento da
amostra especificada do tecido com ajuda da escala de cinzas.
Solidez ao solvente
Amostras de tingimento com 1% (0,5 g) são colocados por 24 horas em 20ml de solvente apropriado, e o
sangramento do corante ao solvente é determinado.
Classificação:
5 = um sangramento no solvente
4 = leve sangramento no solvente
3 = sangramento apreciável no solvente
2 = forte sangramento no solvente
1 = muito forte sangramento no solvente
Amostras de couro, apropriadamente dimensionadas, são fulonadas num ”Wacker” por 30 minutos com
solvente, como percloroetileno ou R 113 (trifluortricloroetano), junto com tecido especificado (como ISO 105-F
10) e esferas de TEFLON (tamanho especificado), com ou sem adição de triolina e sabões solventes. As
amostras de couro tratadas são colocadas entre papel absorvente sob a carga de 4.5 kg por 1 minuto e
arejadas. Posteriormente, são examinadas quanto a alterações em tonalidade, toque, cor, tingimento do
tecido comparativo e, se necessário, quanto às alterações em umectabilidade, solidez à luz, resistência à
abrasão (seca e molhada).
Resistência à fricção
Teste manual
a. Seco: Esfregar com pano de algodão branco, firmemente preso à uma rolha. Esfregue dez vezes para
frente e para trás, com pressão constante.
b. Molhado: Mesmo procedimento como no teste a seco, a não ser que o tecido de algodão seja molhado
com água destilada e exprimido a um teor de água ao redor de 100%.
Seco: 20, 50 e 100 movimentos (se necessário, até 300, 500 movimentos)
Molhado: 10 e 50 movimentos
Descreva a classificação numérica com ajuda da escala de cinzas em relação à alteração de cor do feltro e
também da alteração de cor da cor do couro.
Métodos de teste, testes de couro
Testa-se o comportamento em relação à migração do tingimento do couro para crepe de borracha crua.
A amostra em teste é fixada pela face a ser testada em crepe de borracha crua, usando-se uma solução crua
de borracha pigmentada em branco, sendo exposta por 15 horas sob carga de 4,5 kg a 50°C.
O comportamento do couro é testado por lixamento. A face do couro a ser testada é esfregada para frente e
para trás, de 10 a 110 vezes, no aparelho de solidez à fricção VESLIC, com papel esmeril "carborundo
(granulometria 320) sob carga de 500g.
A determinação de tonalidade após 10 até 110 movimentos é feita com ajuda da escala de cinzas. Antes de
verificar a alteração de cor, a área lixada é escovada na direção das felpas.
Métodos de teste, testes de couro
Solidez à luz
Amostras de couro, não menores do que 1 cm x 6 cm, são expostas à luz natural ou artificial, sob condições
prescritas, junto com 8 padrões de solidez à luz que consistem de segmentos de tecido de lã tingidos com
corantes azuis padronizados de diferentes graduações de solidez.
A solidez é expressa comparando-se o grau de desbotamento das amostras com o dos padrões. O resultado
é expresso em escala numérica de solidez
1 = muito baixo
2 = baixo
3 = moderado
4 = razoável
5 = bom
6 = muito bom
7 = excelente
8 = extraordinário
Para testar couro são suficientes graus de 1 a 6, já que os resultados sofrem influencia pela quantia e tipos
de agentes curtentes, engraxantes e auxiliares usados, como pela intensidade de tingimento e método do
mesmo.
Métodos de teste, testes de couro
b. Determinação quantitativa no aparelho para medir resistência à tensão. Tiras de couro, de comprimento
e largura especificadas, são coladas com adesivo específico em suporte firme que tenha sido limpo
previamente com hexano ou mistura de alcano de faixa de ebulição entre 40-80°C. As amostras coladas
são então arrancadas/puxadas com o auxílio do aparelho de resistência à tensão, num ângulo de 90°.
Ao menos 4 amostras são testadas, duas na direção cruzada e outras duas na longitudinal em relação à
linha da espinha dorsal.
Para o teste de adesão molhada, as amostras coladas são colocadas em vidro cheio de água. O vidro com
as amostras é esvaziado 3 vezes em secador a vácuo a 5 kPa, mantendo-se cada vez o vácuo por 2
minutos. O tempo, entre a colocação das amostras na água e a determinação, deverá ser de 60 a 120
minutos.
Composição do adesivo:
Utiliza-se adesivo polimérico de dois componentes.
20 g Desmocoll 400 sólido, dissolvido em 80–100 g acetato de etila
+ 5 g Endurecedor Desmodur L 75
A mistura preparada de adesivo deverá ser usada dentro das 8 horas após adição do endurecedor.
a. Teste rápido de referência, esfregando com pano branco sob pressão do dedo.
a. Teste referencial rápido, imergindo a amostra de couro em água, friccionando-a a seguir com pano seco.
a. Danos de acabamento podem ser dos seguintes tipos: acinzentar, menores e maiores rachaduras na
superfície ou ruptura completa, descascamento ou pulverização, perda da adesão do acabamento ao
couro ou perda de aderência de uma camada do acabamento a outra.
b. Danos ao couro podem ser dos seguintes tipos: ruptura da flor, desenvolvimento de flor áspera, dobras
(flor solta), perda de padrão da estampa/gravação, ruptura de fibras a tal ponto que cause o
aparecimento de um furo através de toda espessura do couro.
Este teste pode ser efetuado tanto em amostras de couro seco como em molhado.
Elasticidade
a. A amostra de couro é colocada sobre uma lâmina levemente arredondada e alisada uma vez (ida e
volta) com ferro quente, mantido sob temperatura constante com termostato. Após cada passada, a
temperatura teste é elevada em 25 °C. São determinadas alterações de cor, pegajosidades e danos ao
acabamento.
b. Teste com aparelho automático para teste de ferro quente VESLIC (VESLIC para testar fricção com
“dedo” aquecível). O “dedo” tem medidas 10x10 cm e é movimentado para frente e para trás por 5
vezes, com subseqüente elevação da temperatura em 20°C. Isto é repetido até que o acabamento
mostre danos, pegajosidade ou alteração de cor.
Resistência ao ar quente
A amostra de couro é submetida à ação de um jato quente de ar a 150 °C, durante 1 minuto.
Determina-se a alteração na cor ou outras alterações da camada de acabamento.
Solidez à luz
Resistência à solventes
Similar ao teste de fricção molhado, o couro acabado é testado com várias soluções teste.
A amostra de couro é testada esfregando-se três tipos básicos de lustro para calçados.
Polimento
Uma gota d’água (cerca de 0,15 ml) é aplicada na superfície acabada do couro e evaporada durante a noite,
sob temperatura ambiente. A amostra de couro é esfregada com pano seco e, se necessário, após
tratamento com pomada para calçados, para determinar se todas manchas causadas podem ser removidas
por polimento.
Resistência à abrasão
Com esta finalidade, no aparelho para testas a resistência à fricção VESLIC, o feltro para o teste de fricção é
substituído por uma superfície áspera de borracha, com 15mm de comprimento por 3mm de largura. Esta é
esfregada por caminhos separados contra o couro, por um número fixo de vezes e sob a carga especificada.
A amostra em teste é examinada por alterações na superfície do couro e na tonalidade, através da ajuda da
escala de cinzas.
Resistência ao envelhecimento
a. 7 dias a 50 °C ou
b. 3 dias a 80 °C
Fogging refere-se à condensação de componentes voláteis nos vidros, evaporados dos materiais de forração
do interior de automóveis, especialmente no pára-brisa.
O teste consiste de dois métodos diferentes, que é executado no aparelho de teste de fogging da Haake-
Meßtechnik, Karlsruhe, Alemanha.
a. Teste reflexométrico
Uma amostra de couro para estofamento de automóvel é colocado no fundo de um becker, o qual é
imerso até uma certa altura em banho aquecido (100°C), regulado por termostato. Na abertura do
becker, que é fechada por uma placa de vidro limpa e selada, são colocadas placas refrigeradas,
mantendo uma temperatura de 21°C. O resfriamento causa a condensação das substâncias que
evaporam do couro, na placa de vidro.
A quantidade da condensação embaçante da placa de vidro testada é expressa através da
determinação da reflexão da mesma placa em um ângulo de 60° de incidência, cujo valor de reflexão é
comparado com o uma placa de vidro limpo (prova em branco).
b. Teste gravimétrico
Ao invés da placa de vidro usada no teste reflexométrico, aqui utiliza-se uma leve folha de alumínio, e as
amostras são tratadas por 16 horas ao invés de 3 horas a 100 °C.
A condensação é pesada e expressa em mg.
Ambos métodos de teste prescrevem que as amostras devem ser secadas por 7 dias em dessecador usando
pentóxido de fósforo.
Publicações em inglês:
Society of Leather Trades’ Chemists
52, Crouch Hall Lane
Redbourn, Herts., UK
Valores de pH
Derivação:
Em água pura, a concentração dos íons de hidrogênio [H3O+] é igual a concentração de íons hidroxila
[OH-],
Neste equilíbrio, a água tem reação neutra. Na prática, o sinal menos é desconsiderado, 10-7 = pH 7.
pH = 1← pH = 7 → pH = 14
ácido neutro alcalino
Determinação do valor de pH
1. Potenciometricamente (eletrometricamente)
com um eletrodo de hidrogênio ou eletrodo de vidro (faixa de medição pH 0 – pH 14)
2. Colorimetricamente
com indicadores ou indicadores de papel.
Indicadores, valores de pH
Indicadores comuns
Composição:
Procedimento:
ÂNIONS CÁTIONS
p.e. p. e.
curtentes vegetais e sintéticos, sais básicos de cromo III,
sais de cromo mascarados, agentes curtentes de alumínio,
corantes aniônicos agentes curtentes de resinas catiônicas,
óleos sulfatados e sulfonados corantes básicos, agentes engraxantes
ou agentes engraxantes, catiônicos e auxiliares catiônicos.
auxiliares aniônicos de umectação
e tingimento.
Peso verde = pele esfolada (resfriada, sangrada completamente; menos chifres, cascos,
orelhas, pernas, ossos do rabo, úberes, carne aderente).
Peso salgado = Peso após salga com sal sólido ou após tratamento em salmoura.
Peles bovinas
Peles de bezerro = 40–45 % perda de peso relativa ao peso verde
Peles de ovelha, carneiro
Peso remolhado = Peso das peles após reumectação apropriada e esgotamento do banho.
Peso tripa = Peso da pele após todas as operações de ribeira, por exemplo, depois da
remoção dos componentes da pele que não rendem couro.
Peso curtido = Peso do couro após o término do curtimento e após cavaletar por pelo
menos 12 horas.
Peso do couro seco = Peso do couro após a secagem, p. ex., após o término de todos
processos molhados.
O rendimento somente poderá ser determinado após o processamento de grandes lotes de peles e couros.
O rendimento é decisivamente dependente da classe da pele crua, da classe de peso e do país de origem.
Os porcentuais indicados devem ser considerados somente como valores aproximados, pois os preços das
matérias-primas estão sujeitos a flutuações consideráveis, dependendo da disponibilidade e condições de
mercado. Além disso, os custos com salários, bem como dos produtos químicos, diferem largamente em
cada país..
Peso e área do couro
2. Produtos de acabamento
(Quantidades aproximadas requeridas em g / m2 couro)
Fichas de segurança
Desde ao redor de 1975, a ficha de segurança foi a maneira pela qual os fabricantes de produtos químicos
para uso industrial informavam seus clientes quanto da utilização segura de seus produtos químicos e riscos
que oferecem na prática.
Fichas de segurança – desenvolvimento histórico
1975 editadas em base voluntária para corantes e pigmentos
(por iniciativa da ETAD)
1977 editadas para auxiliares
(por iniciativa da VCI, TEGEWA, etc.)
1983 DIN 52900
1991 diretriz da EU 91/155 (para preparações)
padronização do conteúdo das Fichas de Segurança
1993 diretriz 93/112 EEC (Extensão da Diretriz 91/155 incluindo substâncias)
2001 diretriz 01/58 EEC (conteúdo das MSDS)
Fichas de Segurança para Materiais (EC-MSDS) são obrigatórias para tudo que requer classificação de
produto, com efeito a partir de 1 de Julho de 1993.
Por muitos anos, foi prática padronizada na BASF de editar fichas de segurança para cada produto,
independentemente se requer ou não classificação.
De acordo com as determinações legais na EC, cada cliente recebe automaticamente uma ficha de
segurança na primeira vez que requisita um produto. Durante um ano, os clientes recebem automaticamente
a versão mais recente, sempre novas emendas se façam necessárias em razão de novos conhecimentos, etc.
Em outros países que seguem legislação química diversa da EC, a forma das fichas de segurança segue
outras regras legais.
Nos anos recentes, os esforços de harmonização internacional aproximaram as especificações destes países
cada vez mais.
Por esta razão, aqui apenas prestamos esclarecimentos sobre a EC-MSDS.
É obvio que outros países podem requerer a MSDS em seu idioma específico.
Os dados constantes da EC-MSDS informam quanto ao manuseio seguro dos produtos, ingredientes de risco,
recomendações quanto ao transporte, bem como sobre as propriedades químicas, físicas, toxicológicas e
ecológicas dos produtos e correspondente classificação e rotulagem. Estes dados devem estar à disposição
no respectivo idioma do membro do EU.
Estrutura da EC-MSDS
1. Substancia/preparação, nome da empresa, uso indicado
2. Composição/informação de ingredientes de risco
3. Possíveis riscos
4. Medidas de primeiros socorros
5. Medidas para combate ao fogo
Segurança e proteção ambiental
As informações mais importantes apresentadas em cada seção isolada estão resumidas abaixo. Informações
mais detalhadas estão contidas na Diretriz EU 2001/58/EEC.
O propósito principal das seções 1 e 2 é de identificar o produto em questão. Contêm informações quanto ao
nome do produto, natureza química, endereço da empresa, número de um telefone de emergência e uso
indicado. Não é necessário listar todos os ingredientes da preparação e suas concentrações, porém é
obrigatório listar os ingredientes de risco se excederem as concentrações especificadas na Diretriz para
Preparações EU (1999/45/EEC) e componentes que tenham limite de risco oficial em local de trabalho.
As seções 3 e 8 contêm informações dos riscos em potencial que podem confrontar pessoas e o meio
ambiente quando da exposição ao produto em questão, sob varias condições e instruções de segurança.
Seção 14 detalha informações precisas sobre regulamentação de transporte. Abrange as varias classes e
divisões de cargas perigosas, códigos de transporte por rodovia e ferrovia, números ONU, designações
técnicas e informação relacionada ao despacho postal e serviços expressos, etc.
Seção 15 contém informação quanto a rotulagem. A rotulagem é um meio conciso que apresenta
informações importantes necessárias para assegurar manuseio seguro. Substâncias são rotuladas de acordo
com o Anexo VI da Diretriz EU 67/548/EEC, e as preparações de acordo com 1999/45/EEC. A rotulagem
Segurança e proteção ambiental
usualmente toma a forma de símbolos de risco, advertência de risco, frases de risco (frases R) e frases de
segurança (frases S).
A classificação e rotulagem de preparações de risco é baseada em dados disponíveis ou componentes
(substância) ou no cálculo da "proporção de substâncias de risco contidas nas preparações".
É importante assegurar que a rotulagem refira-se exclusivamente aos riscos potenciais oferecidos pelo
produto em questão e recomendações que garantam manipulação segura. A rotulagem não constitui uma
afirmação de risco (veja "interpretação de dados contidos em EC-MSDS").
A seção 15 também pode conter detalhes exigidos por legislação nacional. Por exemplo, EC-MSDS expedida
na Alemanha contém detalhes exigidos pela legislação de conservação da água (Wassergefährdungsklasse).
Seção 16 pode conter outras informações relevantes para segurança e saúde ocupacional não cobertas
pelas outras seções, tal como:
O símbolo "N" de risco, o peixe morto e o pictograma de uma árvore morta, bem como advertência "Perigoso
para o meio ambiente" e as frases de risco R 50/51/52/53 são utilizados para rotular substâncias de acordo
com riscos ambientais. Substâncias e preparações são classificadas em 6 diferentes categorias que são
designadas por frases de risco. Substâncias nas categorias de I até III tem que ser rotuladas com o símbolo
de risco "N" e pictograma. Substâncias nas categorias IV a VI apenas precisam ser rotuladas com as frases
de risco apropriadas.
Segurança e proteção ambiental
Além dos dados relevantes da classificação "Perigoso para meio ambiente", na seção 12 do EC-MSDS
podem constar outras informações, como:
• Os efeitos da substância em relação às bactérias no tratamento de águas efluentes e seu
comportamento em estações de tratamento de efluentes;
• Determinação de qualidade da água residual em termos de demanda química de oxigênio e demanda
biológica de oxigênio (DQO / DBO);
• Possibilidade de contaminação da água residual com AOX e metais pesados, como indicado pelo
conteúdo orgânico de halogênio e de metal pesado do produto. (Deve-se ter em mente, que esta
informação sempre se refere ao produto em si. O nível real de contaminação, especialmente no que se
refere a produtos incorporados ao substrato couro durante o processamento, é muito menor na prática.)
A rotulagem necessária pelo produto ser classificado como “Perigoso para o meio ambiente” é dada na Seção
15.
Raras vezes, a toxicologia de produtos químicos pode ser avaliada por experiências diretas quanto a seus
efeitos sobre o homem, e assim terão que ser feitas experiências com animais. Controles severos legais se
aplicam nesta área. O desenrolar destas experiências e sua metodologia é detalhada, e são sujeitas a um
extensivo sistema de licenciamento, sendo constantemente monitoradas. Os produtos são designados de
acordo com sua toxicidade oral aguda, irritação da pele e mucosas, efeitos mutagênicos, teratogênicos e
carcinogênicos e também efeitos de exposição repetida ou prolongada. Os resultados do critério pelo qual os
produtos são classificados são levados em consideração junto com outros dados para determinar a
rotulagem do produto (Seção 15).
Rotulagem é uma maneira de chamar a atenção do usuário para perigos em potencial, informando-o
recomendações para uso seguro e alertando-o contra uso impróprio. Os riscos em potencial apresentados por
um produto são muitas vezes confundidos com o risco real que o mesmo apresenta. Por exemplo, um
produto rotulado não é necessariamente perigoso, se for utilizado apropriadamente. Rotular um produto como
perigoso, significa que o mesmo apenas oferece perigo quando o usuário for exposto ao mesmo de uma
maneira particular/imprópria.
O risco ao ser humano e ao meio ambiente pode ser aferido do perigo potencial x exposição.
O perigo potencial de um produto é fator constante. O nível de exposição é variável, o que determina o
risco geral. A exposição a um produto é regida pela quantidade administrada, o tempo durante o qual é
administrado e a rota pelo qual é administrado, etc.. O usuário pode ser protegido dos reais riscos de uma
substância química, limitando a extensão de tempo de exposição ao produto. Com substâncias perigosas,
uma variedade de regulamentos tem que ser observado, como limite de exposição ocupacional, regras de
saúde e segurança, fatores de segurança e restrições ou proibição total do uso de produtos.
Segurança e proteção ambiental
Isto implica que produtos perigosos são seguros para uso, se propriamente manipulados e se forem seguidas
as precauções de segurança recomendadas.
O impacto de produtos químicos sobre o meio ambiente somente pode ser plenamente conhecido,
considerando as quantidades que atualmente entram no meio ambiente, o que depende de condições locais e
regionais. Portanto, é essencial que os usuários finais e as autoridades locais tenham acesso a todos dados
relevantes de produto, enumerados na seção 16. Para orientar o pessoal de suporte deste trabalho de meio
ambiente, o industrial tem que deixar os dados disponíveis em forma rapidamente inteligível. Ênfase deverá
ser colocada nos dados relevantes comunicados pela ficha de segurança.
Segurança e proteção ambiental
Transporte por água IMDG** Código Internacional marítimo para bens perigosos
ADN/ADNR Transporte fluvial
Aéreo ICAO/IATA**
* http://www.otif.org
** http:/www.hazmethelp.com
Segurança e proteção ambiental
Rótulos de segurança Tambores, contêineres, etc., que contenham produtos perigosos, tem que ser
identificados com rótulos específicos que possibilitem classificá-los de imediato.
Segurança e proteção ambiental
Proteção ambiental
A proteção ambiental começa com uma seleção de produtos e processos ecologicamente corretos,
continuamente com tratamento adequado de efluentes e emissão aéreas.
Legislação
Posicionamentos diversos são encontrados quanto à legislação ambiental em diversos países e aplicada
diferentemente. Isto fez com que seja muito difícil fazer comparações diretas entre as legislações aplicadas
em países diferentes. Além disto, legislação ambiental está sujeita a emendas contínuas. Não é intuito deste
livro de bolso de descrever legislação ambiental mundial e listar limites para água residual e emissões aéreas.
O que se segue são apenas generalidades que devem ser levadas em conta quanto à manipulação
responsável das emissões de curtumes.
Hoje em dia, em curtumes ao redor de todo o mundo, a água residual é tratada em estações de tratamentos
de efluentes. Os processos seguintes são geralmente realizados, embora possam estar ordenados ou
combinados de maneira diferente ou até mesmo repetidos diversas vezes, de acordo com as necessidades.
Tratamento de efluentes (fluxograma)
Segurança e proteção ambiental
Poluentes da água são substâncias sólidas, líquidas e gasosas que podem modificar as condições físicas,
químicas ou biológicas de águas em caráter duradouro.
Por exemplo, na Alemanha, instalações para armazenar, transferir e tratar substâncias e instalações que
utilizam poluentes de água na indústria ou em dependências públicas, tem que ser construídas de maneira
que as águas não sejam poluídas ou não tenham suas propriedades modificadas de maneira duradoura (Lei
de proteção de águas, parágrafo 19 g).
O ministério alemão, responsável pela proteção ambiental e da natureza e segurança de reatores, classificou
os poluentes de acordo com seu potencial de risco/perigo em catálogo (publicado em 9 de março de 1990).
A classificação do potencial de poluição aquática é baseada nas propriedades específicas das substâncias:
– toxicidade aguda sobre mamíferos,
– toxicidade aquática sobre peixes, golfinhos, algas e bactérias,
– biodegradabilidade (hidrólise, fotólise, oxidação, etc.),
– mobilidade no solo,
– habilidade de acumulação biológica,
– efeito carcinogênico,
– efeito mutagênico,
– efeito teratogênico,
Produtores de preparações podem classificar os seus produtos de acordo com suas especificações próprias.
Segurança e proteção ambiental
1. Dejetos
Caso se use peles verdes, favor considerar que os valores deverão estar de 15% mais
altos.
Recuperação de dejetos
1. Lã → Tecelagens
Pêlo, cerdas → Produção de feltro, carpetes, “non-wovens”, escovas.
Os regulamentos que governam a qualidade das águas descarregadas por curtumes, diferem de um pais
para outro. As restrições são mais ou menos severas, dependendo de condições locais, esses efluentes são
descarregados diretamente num dreno principal ou de maneira indireta, passando primeiramente em planta
de tratamento público. Amostras de efluentes para teste são coletadas no ponto onde estes são
descarregados para o tratamento público ou no dreno principal.
A tabela seguinte sugere métodos para ajustar os mais importantes parâmetros para efluentes.
Segurança e proteção ambiental
Medida
Temperatura Ajustar temperatura
Valor de pH Se necessário, adicionar ácido ou álcali para neutralização
Substância de sedimentação Diminuir o teor por separação mecânica, adicionar agentes
floculantes (sulfatos ou cloretos de ferro ou alumínio) e adição de
agentes de sedimentação (tipos de Sedipur).
Substancias extraíveis com éter de Remover por separação gorduras e óleos.
petróleo, (não degradáveis
biologicamente)
Substâncias tóxicas A degradação biológica não deve ser prejudicada por compostos
orgânicos tóxicos. (Uma diluição 1:5 de efluente não deve ter efeito
tóxico no teste de peixe.)
DQO / DBO Diminuir a demanda de oxigênio por floculação, sedimentação e
degradação biológica. Descartar uso de substância que demandam
oxigênio.
Amônia/nitrogênio Utilizar processos de depilação com preservação de pêlo e produtos
livres de nitrogênio (particularmente na descalcinação).
Alumínio Floculação de banhos residuais e de enxágüe.
Composto de cromo III Flocular sais de cromo de banhos residuais e de enxágüe, reciclar
banhos residuais; fixar sais de cromo no couro, usar processos de
curtimento ao cromo com elevado esgotamento de banho residual.
Compostos de cromo VI Não utilizar compostos de cromo VI; não emprega agentes oxidantes.
Fenol Utilizar produtos com o mais baixo teor de fenol livre.
Sulfeto Utilizar produtos livres de sulfeto na depilação, usar oxidantes
catalíticos (sulfato de manganês, cloreto de manganês); reciclar
banhos residuais de depilação. Recuperar sulfetos por acidificação
dos banhos residuais e transformando todo o ácido sulfídrico em
soda cáustica.
Sulfito Usar menos produtos contendo sulfitos.
Sulfatos Usar produtos com menor teor de sulfato na descalcinação ou no
píquel. Usar Picaltal no lugar de ácido sulfúrico.
AOX Usar produtos que não contenham AOX.
Segurança e proteção ambiental
Emissões aéreas
Em muitos países, emissões aéreas são regulamentadas menos severamente do que as descargas de água
residual. Nas Alemanha, emissões aéreas são cobertas pela "Technische Anleitung zur Reinhaltung der Luft"
(TA Luft). Todos os países tem sua classificação própria e limitações de substâncias perigosas relacionadas
ao ar. Não existem limitações especificas para a indústria do couro.
O emprego de sulfeto de sódio, hidrossulfeto de sódio e sulfetos orgânicos no processo de depilação pode
provocar o desenvolvimento de ácido sulfídrico nos curtumes.
Ácido sulfídrico (H2S) é altamente venenoso. Tem efeito irritante sobre as mucosas e além do mais paralisa a
respiração celular, danificando o sistema nervoso. Envenenamento por este gás resulta em inflamação dos
olhos, catarro bronquial e inflamação dos pulmões. Concentrações mais elevadas causam câimbras,
desmaios e eventual morte, por paralisia respiratória.
Mesmo em concentração mais baixas, como 700 ppm de H2S no ar inspirado, envenenamento letal agudo
pode ocorrer em pouco tempo. Ainda, o gás de ácido sulfídrico forma misturas explosivas com o ar (limites:
4.3–45.5% por volume, temperatura de ignição 270 °C). Desta forma, é absolutamente necessário evitar
fontes de ignição.
Segurança e proteção ambiental
Demanda química Sistema que determina o conteúdo de impurezas orgânicas com agentes de
de oxigênio (DQO) oxidação. O consumo de oxigênio é indicado em miligramas por litro (mg O2/l) é
determinado com
a. permanganato de potássio ou
b. dicromato de potássio.
(EWG) O número de pessoas que produz a quantia diária de efluente que corresponde
à produção de efluente diário da indústria (54 g DBO5 por dia = 1 EWG).
Segurança e proteção ambiental
Imissão Ação de substâncias estranhas no ar, ruídos ou vibração sobre seres humanos,
animais ou vegetais.
Valor de carga Termo usado na lei Levy de águas residuais. Conhecida em recente versão
como Schadeinheit (SE) ou unidade de dano.
Dreno principal Dreno ao qual a água residual das operações de tratamento é descarregada
diretamente.
Material em suspensão Sólidos suspensos em água (ou em outro meio) por terem a mesma ou quase a
mesma densidade.
TOC Carbono orgânico total, nome para um recente método para determinação de
DQO. Baseado na combustão completa de compostos orgânicos de carbono.
1 mg C + 2.67 mg O2 → 3.67 mg CO2
sistema fechado.
Diferença entre conteúdo de O2 do ar antes e após a combustão.
Água residual De acordo com DIN 4045, "água modificada, especificamente contaminada após
ter sido usada de maneira doméstica ou industrial, posteriormente desaguada;
também água de precipitação (chuva) que flui para sistema de esgotos".
Pesos e medidas
As Unidades SI derivadas são baseadas em termos de unidades de base, mesmo com uma potência da
unidade de base ou como uma unidade composta formada pela multiplicação de duas ou mais unidades.
Exemplo: m2 para área, kg m/s2 para força.
As unidades SI derivadas formam um sistema coerente em conjunto com as unidades de base e as unidades
suplementares. Elas incluem os múltiplos e submúltiplos das unidades de base obtidas através do acréscimo
de um prefixo. Exemplo: 1 J = 1 kg (m/s)2 = 1 N m = · 1 W s para trabalho.
*A temperatura Celsius t é igual a diferença t = T – T0 entre duas temperaturas termodinâmicas T e T0, onde
T0 = 273.15 K.
Pesos e medidas
Unidades fora do SI são todas as unidades derivadas das unidades de base com um fator de desvio de 1
(veja tabela acima, sob Relação).
Exceções: dioptria (1/m), embora coerente, não declarada com unidade SI.
quilograma (kg) embora prefixo com decimal, o quilograma (kg) não é uma unidade fora do
SI, pois é uma unidade de base.
** sem prefixo
** não padronizada internacionalmente
Pesos e medidas
Tensão mecânica N/ mm2 Um N/mm2 é a tensão exercida pela força de 1 N sobre corte transversal de
material de 1 mm2.
Energia, trabalho, J O joule é o trabalho produzido quando o ponto de aplicação de 1 unidade de força
quantidade calor (newton) se desloca de uma distância igual a 1 metro na direção da força.
Tabelas de conversão
Unidades de pressão
Pa KPa MPa bar
= N/mm2
Unidades de comprimento
Unidades métricas de comprimento
Fatores de conversão:
1.094 = 1 = 0.91438
2.187 = 2 = 1.8288
3.281 = 3 = 2.7432
4.374 = 4 = 3.6576
5.468 = 5 = 4.5720
6.562 = 6 = 5.4864
7.655 = 7 = 6.4008
8.749 = 8 = 7.3152
9.843 = 9 = 8.2296
10.936 = 10 = 9.144
16.404 = 15 = 13.716
21.873 = 20 = 18.288
27.341 = 25 = 22.860
32.809 = 30 = 27.432
38.277 = 35 = 32.004
43.745 = 40 = 36.576
49.213 = 45 = 41.148
54.682 = 50 = 45.720
60.150 = 55 = 50.292
65.618 = 60 = 54.864
71.086 = 65 = 59.436
76.554 = 70 = 64.008
82.022 = 75 = 68.580
87.491 = 80 = 73.152
92.959 = 85 = 77.724
98.427 = 90 = 82.296
103.895 = 95 = 86.868
109.363 = 100 = 91.44
218.727 = 200 = 182.88
328.090 = 300 = 274.32
437.453 = 400 = 365.76
546.816 = 500 = 457.20
Pesos e medidas
mm polegadas mm polegadas
1= 0.03937 31 = 1.22047
2= 0.07874 32 = 1.25984
3= 0.11811 33 = 1.29921
4= 0.15748 34 = 1.33858
5= 0.19685 35 = 1.37795
6= 0.23622 36 = 1.41732
7= 0.27559 37 = 1.45669
8= 0.31496 38 = 1.49606
9= 0.35433 39 = 1.53543
10 = 0.39370 40 = 1.57480
11 = 0.43307 41 = 1.61417
12 = 0.47244 42 = 1.65354
13 = 0.51181 43 = 1.69291
14 = 0.55118 44 = 1.73228
15 = 0.59055 45 = 1.77165
16 = 0.62992 46 = 1.81102
17 = 0.66929 47 = 1.85039
18 = 0.70866 48 = 1.88976
19 = 0.74803 49 = 1.92913
20 = 0.78740 50 = 1.96850
21 = 0.82677 55 = 2.16535
22 = 0.86614 60 = 2.36220
23 = 0.90551 65 = 2.55905
24 = 0.94488 70 = 2.75590
25 = 0.98425 75 = 2.95275
26 = 1.02362 80 = 3.14960
27 = 1.06299 85 = 3.34645
28 = 1.10236 90 = 3.54330
29 = 1.14173 95 = 3.74015
30 = 1.18110 100 = 3.93700
Pesos e medidas
Polegada mm Polegada mm
Forma Forma Forma Forma
fracionada decimal Onças fracionada decimal Onças
1/64 0.016 1 0.397 33/64 0.516 33 13.097
1/32 0.031 2 0.794 17/32 0.531 34 13.494
3/64 0.047 3 1.191 35/64 0.547 35 13.890
1/16 0.063 4 1.587 9/16 0.563 36 14.287
5/64 0.078 5 1.984 37/64 0.578 37 14.684
3/32 0.094 6 2.381 19/32 0.594 38 15.081
7/64 0.109 7 2.778 39/64 0.609 39 15.478
1/ 8 0.125 8 3.175 5/ 8 0.625 40 15.875
9/64 0.141 9 3.572 41/64 0.641 41 16.272
5/32 0.156 10 3.969 21/32 0.656 42 16.669
11/64 0.172 11 4.366 43/64 0.672 43 17.066
3/16 0.188 12 4.723 11/16 0.688 44 17.462
13/64 0.203 13 5.159 45/64 0.703 45 17.859
7/32 0.219 14 5.556 23/64 0.719 46 18.256
15/64 0.234 15 5.953 47/64 0.734 47 18.653
1/ 4 0.250 16 6.350 3/ 4 0.750 48 19.050
17/64 0.266 17 6.747 49/64 0.766 49 19.447
9/32 0.281 18 7.144 25/32 0.781 50 19.844
19/64 0.297 19 7.541 51/64 0.797 51 20.241
5/16 0.313 20 7.937 13/16 0.813 52 20.638
21/64 0.328 21 8.334 53/64 0.828 53 21.034
11/32 0.344 22 8.731 27/32 0.844 54 21.431
23/64 0.359 23 9.128 55/64 0.859 55 21.828
3/ 8 0.375 24 9.525 7/ 8 0.875 56 22.225
25/64 0.391 25 9.922 57/64 0.891 57 22.622
13/32 0.406 26 10.319 29/32 0.906 58 23.018
27/64 0.422 27 10.716 59/64 0.922 59 23.416
7/16 0.438 28 11.112 15/16 0.938 60 23.812
29/64 0.453 29 11.509 61/64 0.953 61 24.209
15/32 0.469 30 11.906 31/32 0.969 62 24.606
31/64 0.484 31 12.303 63/64 0.984 63 25.003
1/ 2 0.500 32 12.700 1 1.000 64 25.400
Pesos e medidas
Unidades de área
Unidades métricas de área
Unidades de volume
Unidades métricas de volume e capacidade
Unidades de peso
Unidades métricas de peso
Força
kg m kg m
1 N = 1 = 2.248 .10-1 lbf 1 lbf = 4.448 = = 4.448 N
s2 s2
Pressão
N lbf lbf
1 Pa = 1 = 1.450 .104 1 = 1 psi = 6.89475 103 Pa
m2 in2 in2
Tensão mecânica
N lbf lbf N
1 = 1.450 10
. 2 1 = 6.89475 .
10-3
mm2 in2 in2 mm2
Viscosidade dinâmica
Ns lbf s lbf s
1Pa . s = 1 = 2.089 . 102 1 = 4.78802 . 101 Pa . s
m2 ft2 ft2
kg lb lb
1 = 6.72 10
. -1 1 = 1.488 Pa . s
ms ft s ft s
Viscosidade cinemática
m2 ft2 ft2 m2
1 = 1.076 10
. 1 1 = 9.29 . 10-2
s s s s
Pesos e medidas
J ft lbf ft lbf
=1 = 4.425 . 101 1 = 2.25969 . 10-2 W
S min min
Btu Btu
= 3.412 1 = 2.930 . 10-1 W
h h
kg K lb °F lb °F kg K
J Btu Btu J
1 = 1.491 10
. -5 1 = 6,71 10
. 4
m3 K ft3 °F ft3 °F m3 K
Condutividade térmica
W Btu in Btu in W
1 = 6.933 1 = 1.442 10 1
. -1
mK ft2 h °F ft2 h °F mK
Btu Btu W
= 5.778 . 10-1 1 = 1.7307
ft h °F ft h °F mK
Btu Btu W
= 4.815 . 10-2 1 = 2.07689 . 101 1
in h °F in h °F mK
Pesos e medidas
Btu Btu W
= 2.201 . 10-3 1 = 4.54263 . 10
2
in2 h in2 h m2
Intervalo de temperatura
Fórmulas
Determinação de algumas áreas e perímetros
perímetro área
1. Quadrado 4l l2
2. Retângulo 2 (b + h) b·h
5. Círculo 2πr π r2
ou
πd π d2
4
6. Elipse π D + d* π ·D·d
2 4
* Valor aproximado
l = lado
b = base
h = altura
B = base maior
r = raio
D = diâmetro maior (eixo)
d = diâmetro
π = 3.14
Pesos e medidas
1. Cubo = a3
3. Cilindro (fulão) = π r2 h
B·h
4. Pirâmide = 3
π · r2 · h
5. Cone reto = 3
4 π r2
6. Esfera = 3
* Valores aproximados
Em geral, um molinete consiste de um semicilindro oco, sobre o qual há um prisma oco. Para determinar o
volume de um molinete, o volume do semicilindro oco precisa ser calculado e adicionado ao volume do prisma
oco. O volume do prisma oco é calculado pela multiplicação do comprimento do molinete x largura do
molinete x altura do prisma retangular. A altura do prisma pode ser medida da borda superior do molinete até
o início da curvatura do mesmo. Dessa forma, obtêm-se a seguinte fórmula:
Vprisma = a · b · c
O volume do semicilindro vazio poder ser calculado tomando-se o comprimento e a altura do molinete com o
auxílio do fator 3.14 (= π), conforme a seguinte fórmula:
V = π r2 h ou Vsemicilindro = a · b · b · 3.14
2 8
Adicionando-se o volume do prisma e o volume do semicilindro vazio, obtêm-se o volume total do molinete.
Assim:
Ymolinete = a · b · c + a · b · b · 3.14
8
Pesos e medidas
Como o fulão é um cilindro oco, seu volume pode ser mais facilmente determinado.
As medidas necessárias são somente o diâmetro interno e o comprimento interno
do mesmo. Assim, segue a fórmula:
Vfulão = π · r2 · h ou
Vfulão = d · d · a · 3.14
4
Exemplo: Se num fulão o diâmetro interno (d = 3 m) e comprimento interno (a = 2.9 m) são conhecidos, e se
estes valores são aplicados à fórmula acima, então
3 · 3 · 2.9 · 3.14
Vfulão = = 20.4885 m3 ou em metros cúbicos aproximadamente = 20.5 m3
4
Pesos e medidas
Como um fulão é geralmente abastecido somente até o seu eixo oco, o volume total do fulão é divido por 2:
20.5 : 2 = 10.25 m3
Pesos e medidas
Velocidade ideal de rotação para fulões com uma carga apropriado em banho curto, visando efeitos
mecânicos eficientes.
O volume da carga (VC) não deve ser tão grande, de maneira que o diâmetro desta carga/fardo (dC) não se
torne excessivamente grande. Caso isto aconteça, a velocidade de revolvimento da carga/fardo (nC) irá ficar
abaixo do limite crítico, quando o fulão estiver rodando com a velocidade calculada para proporcionar o efeito
misturador ideal. Esta deficiência não poderá mais ser corrigida com o aumento de rotações do fulão (nF).
Pesos e medidas
Exemplos:
Diagrama C
Unidades de temperatura
Tabela de conversão para leituras de temperatura
°C ← °F °C ← °F
°C → °F °C → °F
–34.5 –30 –22.0 –17.8 0 32.0
–31.7 –25 –13.0 –17.2 +1 33.8
–28.9 –20 – 4.0 –16.7 2 35.6
–26.1 –15 + 5.0 –16.1 3 37.4
–23.3 –10 14.0 –15.6 4 39.2
–22.7 –9 15.8 –15.0 5 41.0
–22.2 –8 17.6 –14.4 6 42.8
–21.6 –7 19.4 –13.9 7 44.6
–21.1 –6 21.2 –13.3 8 46.4
–20.5 –5 23.0 –12.8 9 48.2
–20.0 –4 24.8 –12.2 10 50.0
–19.4 –3 26.6 –11.7 11 51.8
–18.9 –2 28.4 –11.1 12 53.6
–18.3 –1 30.2 –10.6 13 55.2
Pesos e medidas
Densidade Densidade
Baumé Bark. Twaddle g/cm3 Baumé Bark. Twaddle g/cm3
0.1 0.7 0.14 1.0007 4.0 28.0 5.6 1.0280
0.2 1.4 0.28 1.0014 4.5 31.6 6.3 1.0316
0.3 2.0 0.40 1.0020 5.0 35.3 7.1 1.0353
0.4 2.7 0.54 1.0027 5.5 38.9 7.8 1.0389
0.5 3.4 0.69 1.0034 6.0 42.6 8.6 1.0426
0.6 4.1 0.82 1.0041 6.5 46.3 9.3 1.0463
0.7 4.8 0.96 1.0048 7.0 50.1 10.2 1.0501
0.8 5.5 1.10 1.0055 7.5 53.9 10.8 1.0539
0.9 6.2 1.24 1.0062 8.0 57.6 11.6 1.0576
1.0 6.9 1.38 1.0069 8.5 61.5 12.3 1.0615
1.1 7.6 1.52 1.0076 9.0 65.3 13.1 1.0653
1.2 8.2 1.64 1.0082 9.5 69.2 13.9 1.0692
1.3 8.9 1.78 1.0089 10.0 73.1 14.6 1.0731
1.4 9.6 1.92 1.0096 11 81.0 16.2 1.0810
1.5 10.3 2.06 1.0103 12 89.0 17.8 1.0890
1.6 11.0 2.20 1.0110 13 97.1 19.5 1.0971
1.7 11.7 2.34 1.0117 14 105.4 21.1 1.1054
1.8 12.4 2.48 1.0124 15 113.8 22.8 1.1138
1.9 13.1 2.62 1.0131 16 122.3 24.6 1.1223
2.0 13.8 2.76 1.0138 17 131.0 26.2 1.1310
2.5 17.3 3.46 1.0173 18 139.8 27.9 1.1398
3.0 20.9 4.18 1.0209 19 148.7 29.8 1.1487
3.5 24.4 4.88 1.0244 20 157.8 31.6 1.1578
Pesos e medidas
Densidade Densidade
Baumé Bark. Twaddle g/cm3 Baumé Bark. Twaddle g/cm3
21 167.0 33.4 1.1670 48.7 510 102 1.5100
22 176.3 35.3 1.1763 49.4 520 104 1.5200
23 185.8 37.2 1.1858 50.0 530 106 1.5300
24 195.5 39.1 1.1955 50.6 540 108 1.5400
25 205.3 41.1 1.2053 51.2 550 110 1.5500
26 215.3 43.1 1.2153 51.8 560 112 1.5600
27 225.4 45.1 1.2254 52.4 570 114 1.5700
28 235.7 47.2 1.2357 53.0 580 116 1.5800
29 246.2 49.3 1.2462 53.6 590 118 1.5900
30 256.9 51.4 1.2569 54.1 600 120 1.6000
30.6 270 54 1.2700 54.7 610 122 1.6100
31.5 280 56 1.2800 55.2 620 124 1.6200
32.4 290 58 1.2900 55.8 630 126 1.6300
33.3 300 60 1.3000 56.3 640 128 1.6400
34.2 310 62 1.3100 56.9 650 130 1.6500
35.0 320 64 1.3200 57.4 660 132 1.6600
35.8 330 66 1.3300 57.9 670 134 1.6700
36.6 340 68 1.3400 58.4 680 136 1.6800
37.4 350 70 1.3500 58.9 690 138 1.6900
38.2 360 72 1.3600 59.5 700 140 1.7000
39.0 370 74 1.3700 60.0 710 142 1.7100
39.8 380 76 1.3800 60.4 720 144 1.7200
40.5 390 78 1.3900 60.9 730 146 1.7300
41.2 400 80 1.4000 61.4 740 148 1.7400
42.0 410 82 1.4100 61.8 750 150 1.7500
42.7 420 84 1.4200 62.3 760 152 1.7600
43.4 430 86 1.4300 62.8 770 154 1.7700
44.1 440 88 1.4400 63.2 780 156 1.7800
44.8 450 90 1.4500 63.7 790 158 1.7900
45.4 460 92 1.4600 64.2 800 160 1.8000
46.1 470 94 1.4700 64.6 810 162 1.8100
46.8 480 96 1.4800 65.0 820 164 1.8200
47.4 490 98 1.4900 65.5 830 166 1.8300
48.1 500 100 1.5000 65.9 840 168 1.8400
Pesos e medidas
Exemplo N°. 1
Soluções com 96% e 75% de concentração devem ser misturadas para dar uma solução com concentração
de 80%.
96–80 = 16 partes da solução de 75%
80–75 = 5 partes da solução de 96%
Exemplo N°. 2
Uma solução de 96% de concentração deve ser misturada com solvente puro
(0% de concentração) para dar uma solução de 40% de concentração.
96–40 = 56 partes de solvente
40–40 = 40 partes da solução de 96%
96 5 96 40
80 40
75 16 0 56
21 96
Se as concentrações são expressas em porcentagens sobre o peso, então as proporções obtidas pelo
método acima representam as partes sobre o peso. Se as concentrações são expressas em % volume, então
as proporções representam partes sobre volume.
Um procedimento análogo pode ser adotado para preparar soluções de uma determinada densidade.
Elementos
Germânio Ge 32 72.6
Símbolo, número atômico e peso atômico dos elementos
Os pesos atômicos indicados entre parênteses são os isótopos do elemento com o maior semiperíodo de
vida.
Substâncias químicas
Os sais listados abaixo podem produzir uma certa umidade relativa a 20 °C, através de suas soluções
aquosas saturadas, que devem ainda conter sal sólido no fundo.
Dispersão Mistura heterogênea de substâncias, na qual uma fase em forma de partículas é mais ou
menos finamente dispersa em uma outra fase, o agente dispersante = sistema disperso.
1. Sistema de dispersão coloidal:
Tamanhos das partículas 10-9 ... 5 x 10-7 m.
a. Sol = solução coloidal.
b. Gel = substância gelatinosa
Soluções podem ser convertidas em gel, através de coagulação. Alguns géis podem ser
convertidos em soluções, através de peptização.
2. Sistemas de dispersão grosseiro:
Tamanho de partícula >5 x 10-7 m.
Mistura Substâncias compostas de duas ou mais substâncias, produzidas por processos físicos (não
por reações químicas).
1. Mistura homogênea:
Misturas cujos constituintes não se diferenciam, mesmo através do microcópio, p.ex.,
soluções verdadeiras.
2. Mistura heterogênea:
a. Mistura que consiste em duas ou mais fases, separadas uma da outra e que, pelo
menos, suas superfícies de separação podem ser distinguidas através do microscópio.
b. Como as misturas heterogêneas, mas uma fase esta finamente dispersa na outra fase, o
agente dispersante.
Absorção A ação de um material em absorver vapor d'água e reter o mesmo na sua estrutura.
Desorção A ação de um material em ceder (geralmente) vapor d'água absorvido e/ou adsorvido
para a atmosfera circundante.
Umidade normal Estado de um material sólido condicionado à uma climatização (clima normal)
ou seco normal até atingir uma massa de peso constante.
Estado seco Como o estado seco normal, mas sem a necessidade de acondicionamento
ao ar climatizado (clima normal) para atingir uma massa de peso constante.
Densidade/álcalis
Ácidos
Nota: Quando o peso volumétrico de um ácido acético for d = 1.0553 e superior (equivalente a 7.7 ou
mais graus Baumé) esta densidade corresponde a duas concentrações diferentes (p.e., d = 1.0660 ou
9.0 °Bé = 64% ou 90%). Para determinar qual o valor que está correto, adicione um pouco de água ao
ácido: se o peso volumétrico aumentar, o valor superior está correto, e se diminuir, o valor inferior está
correto.
Densidade/ácidos
Sais
Literatura técnica
A. Livros*
– Band 1: H. Herfeld
Die tierische Haut (1990)
– Band 2. A. Zissel
Arbeiten der Wasserwerkstatt bei der Lederherstellung (1987)
– Band 3: K. Faber
Gerbmittel, Gerbung und Nachgerbung (1984)
– Band 4: M. Hollstein
Entfetten, Fetten und Hydrophobieren bei der Lederherstellung (1988)
– Band 5: K. Eitel
Das Färben von Leder (1987)
– Band 6: R. Schubert
Lederzurichtung – Oberflächenbehandlung des Leders (1982)
– Band 7: H. Herfeld
Rationalisierung der Lederherstellung durch Mechanisierung und Automatisierung – Gerbereimaschinen
(1990)
– Band 8: L. Feikes
Ökologische Probleme der Lederindustrie (1985)
– Band 9: H. Pfisterer
Energieeinsatz in der Lederindustrie (1985)
– Band 10: J. Lange
Qualitätsbeurteilung von Leder, Lederfehler, Lederlagerung und Lederpflege (1982)
Literatura Técnica
5.Lederherstellung
Dr. K. Pauligk/Gerberei-Obering. R. Hagen
2. Auflage 1983
Fachbuchverlag – Leipzig
6.Ledertechnik
Dr. W. Werner
1. Auflage 1979
Fachbuchverlag – Leipzig
9. Gerbereichemisches Taschenbuch
Dr. A. Küntzel
6. Auflage 1955
Verlag Theodor Steinkopff – Dresden/Leipzig
2. Leather International
(published monthly)
Polygon Media Ltd.
Tubs Hill House
London Road / Seven Oaks,
Kent, GB
4. World Leather
(published monthly)
Shoes Trades Publishing Company
P.O. Box 6, 36, Crosby Road North
Liverpool, GB
5. La Conceria S. R. L.
(published weekly)
Via Brisa 3,
20123 Milano, Italy
Abreviações de termos comerciais
A tabela abaixo mostra o horário local padrão em vários lugares em diferentes zonas de horários,
quando são 12.00 (CET) meio-dia em Berlim (Alemanha).
(*Horário mantido uma hora adiantado em relação ao horário atual, durante o verão.)
BASF Aktiengesellschaft
E-Mail: info.serice@basf-ag.de
Website: www.basf-ag.de
Endereços da BASF
Algeria
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13, Rue Arezki Abri 21 603581
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16035 Alger Telefax 21 693811
E-Mail basf@djazair-connect.com
Argentine
BASF Argentina S.A. Tel 11 4317-9600
Av. Corrientes 327 Telefax 11 4317-9700
C1043 AAD Buenos Aires E-Mail rrpp@basf-arg.com.ar
Casilla de Correo Website www.basf.com.ar
Central 4800
C1000 Buenos Aires
Australia
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500 Princes Highway Telefax 3 92121511
Noble Park Vic. 3174
G.P.O. Box 4705
Melbourne Vic. 3001
Austria
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Hietzinger Hauptstraße 119 8-760-nnn (direct line)
Postfach 1000 Tel 1 87890-0 (operator)
1131 Wien 1 87890-... (direct line)
Telefax 1 87890-110
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Manama
Bangladesh
BASF Bangladesh Limited Tel 2 8313479
H.R. Bhaban (4th floor) 2 9348374
26/1, Kakrail Road 2 9348375
P.O. Box 410 2 9348376
Dhaka-1000 Telefax 2 8313599
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Agency in Belarus 172 239024
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220004 Minsk 172 233114
172 239133
172 239826
172 893079
Telefax 172 239013
Endereços
Belgium
BASF Belgium S.A./N.V. BCN 8-39-2111 (operator)
Avenue Hamoir 14/ 8-39-nnnn (direct line)
Hamoirlaan 14 Tel 2 373-2111 (operator)
1180 Bruxelles/Brussel 2 373-.... (direct line)
Telefax 2 3751042
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Bolivia
BASF Bolivia S.R.L. Tel 3 3377262
Av. Monseñor Riveros esq. Fax 3 3377263
Asunción
1° Piso- Edificio Citibank
Casilla 7185
Santa Cruz
Brazil
BASF S.A. BCN 8-52-2233 (operator)
Estrada Samuel 8-52-nnnn (direct line)
Aizemberg 1707 Tel 11 4343-2233
09851-550 São Bernardo Telefax 11 4343-6989
do Campo – SP
Bulgaria
BASF EOOD Tel 2 9516178 (operator)
WV Ivan Vasov Balscha Str. 1 2 9516973
1408 Sofia 2 9519286
Telefax 2 9516579
2 9549638
Canada
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345 Carlingview Drive Telefax 416 674-2588
Toronto, Ontario M9W 6N9
Chile
BASF Chile S.A. Tel 2 6407-000
Av. Carrascal 3851 Telefax 2 6407-107 (GL)
7360081 Santiago de Chile 2 7753095
Casilla 3238 (Distribution)
6501020 Santiago de Chile 2 7737542
(Import)
2 7736101
(Agro)
E-Mail rrpp@basf-chile.cl
Colombia
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Colombiana S.A. 8-634-2nnn (direct line)
Calle 99A No. 51-32 Tel 1 6322260
A.A. 5751 y 7072 Telefax 1 6242646
Bogotá (Management)
Costa Rica
BASF de Costa Rica, S.A. Tel 2 538066
100 m al este del Telefax 2 342449
Taller Wabe E-Mail basfcr@racsa.co.cr
Granadilla Norte de
Curridabat
San José
Croatia
BASF Croatia d.o.o. BCN 8-7735-243 (operator)
Vlaska 40 8-7735-nnn (direct line)
10000 Zagreb Tel 1 4814243
1 4814238
Telefax 1 4814246
1 4814224
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Sucursal de Cuba 7 246226
Calle 3ra No. 3406 Apto. 3C Telefax 7 246026
e/34 y 36, Miramar, Playa E-Mail bdc@ip.etecsa.cu
La Habana
Apartado Postal 4009
Vedado, La Habana
Czech Republic
BASF spol. s r.o. BCN 8-763-111 (operator)
Safrankova 3 8-763-nnn (direct line)
15500 Praha 5 Tel 2 35000111
Telefax 2 35000222
E-Mail info@basf.cz
Website www.basf.cz
Denmark
BASF A/S BCN 8-740-700 (operator)
– Agro Nordic/Baltic 8-740-nnn (direct line)
– Fine Chemicals Tel 32660700
Nordic/Baltic Telefax 32572202
Ved Stadsgraven 15 E-Mail basf-dk@nordic.basf.org
Postboks 1734 Website www.basf.com/nordic
2300 Kopenhagen
Endereços
Dominican Republic
BASF Dominicana S.A. Tel 3341026
Plaza RRJ, 5320088
3er nivel – Bella Vista Telefax 3341027
Av. Romulo Betancourt E-Mail basf.dom@codetel.net.do
No. 279
Santo Domingo
Ecuador
BASF Ecuatoriana S.A. Tel 22 541-100
Av. República 500 22 541-291
Edificio Pucara, Piso 12 22 569368
Casilla de Correo (General manager)
17-01-3255 Telefax 22 509-194
Quito 22 509-195
Egypt
BASF Limited Tel (2) 7356210
11, Abu el Feda Street Telefax (2) 7364710
11211 Zamalek – Cairo E-Mail basf.egypt@africa.basf.org
El Salvador
BASF de El Salvador, Tel 2895420
S.A. de C.V. Telefax 2784299
Calle L-2 No 21,
Ciudad Merliot
La Libertad
Estonia
see under Lithuania
Finland
BASF Oy Tel 9 61598-1
– Paper Nordic/Baltic Telefax 9 61598-250
Annankatu 42 C E-Mail basf-fi@nordic.basf.org
PL 500 Website www.basf.com/nordic
00101 Helsinki
France
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49, avenue Georges 8-31-nnnn (direct line)
Pompidou Tel 1 4964-5000 (operator)
92593 Levallois Perret 1 4964-.... (direct line)
Cedex Telefax 1 4964-5050
Telex basfc 620445f
Greece
Dr. D.A. Delis AG Tel 10 3297222
Paleologou Benizelou 5 Telefax 10 3230550
10556 Athínai 10 3297300
Cable delichimik
Guatemala
BASF de Guatemala S.A. Tel 4 774659 PBX
Avenida Petapo 47–31, Telefax 4 774680
Zona 12
Apartado Postal 850
Ciudad de Guatemala
Haiti
Walter Hirsch AdM Tel 225903
Mr. Werner Hirsch 222042
12, Rue du Quai Telefax 225903
P.O. Box 248 231886
Port-au-Prince E-Mail whirsch@acn.com
Honduras
P.A.Y.S.E.N., S.A. de C.V. Tel 2 283156
Edificio P.A.Y.S.E.N., 2 283157
S.A. de C.V. 2 283155
Colonia Altos de Miraflores Sur 2 283213
Atrás del plantel de Telefax 2 283158
Hogares – SOVIPE E-Mail paysen.basf@hn2.com
Apartado Postal 252
Tegucigalpa, D.C.
Hungary
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Seregély u. 1-5. 8-761-7nn (direct line)
1034 Budapest Tel 1 2504111
1 2509700
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1 2504661
Iceland
see Denmark
India
BASF India Limited Tel 22 4930703
Rhône-Poulenc House Telefax 22 4950512
Sudam Kalu Ahire Marg. 22 4941612
P. O. Box 19108
Mumbai-400 025
Indonesia
P.T. BASF Indonesia Tel 21 5262481
Main Office 21 5262505
Plaza GRI, 10th & 11th floor Telefax 21 5262541
Jl. H.R. Rasuna Said 21 5262515
Blok X-2/No. 1
Jakarta 12950
P.O. Box 2431 Gbr.
Jakarta 10024
Iran
Endereços
Ireland
BASF Ireland Limited Tel 1 8255701
Bracetown Business Park Telefax 1 8252038
Clonee E-Mail basfirl@indigo.ie
Co. Meath
Italy
BASF Italia Spa BCN 8-722-111 (operator)
Management, Sales and Factory 8-722-nnn (direct line)
Via Marconato 8 Tel 0362 512-1 (operator)
20031 Cesano Maderno Ml 0362 512-... (direct line)
Telefax 0362 512-210
Japan
BASF Japan Ltd. BCN 8-501-nnn (direct line)
Osaka Office Tel 6 6266-nnnn (direct line)
1-8-15, Azuchimachi, 6 6266-6801
Chuo-ku (BM Specialties)
Osaka 541-0052 Telefax 6 6266-6956
(BM Specialties)
Jordan
Yordan Obégi & Co. Tel 6 5682044
Smeisani. Amman 6 5682434
P.O. Box 631 Telefax 6 5685412
Amman 11118 Telex 21475 igebo jo
E-Mail chemical@go.com.jo
Website www.obegichem.com
Kazakhstan
BASF Agency in Kasachstan Tel 3272 581728
ul. Tole bi 69, Whng. 33 3272 581734
480091 Almaty 3272 628447
Telefax 3272 639308
E-Mail basfkaz@asdc.kz
Korea, South
BASF Company Ltd. BCN 8-694-0 (operator)
KCCI Bldg., 9-11th floor 8-694-nnnn (direct line)
45, Namdaemunno Tel 2 3707-3100
4-ga, Jung-gu (Chairman’s Office (BK))
Seoul 100-743 Telefax 2 3707-3122
(Chairman’s Office (BK))
Kuwait
Mazidi Trading Company Tel 2467177
W.L.L. 2403771
Al Naki Building 2403772
Ali Al Salem Street, Telefax 2468982
Al-Mubarakiya 2403770
P.O. Box 228 Safat E-Mail mazidi@mazidi.com
13003 Safat Kuwait Website www.mazidi.com
Latvia
BASF Agency for Estonia, BCN 8-7734-0 (operator)
Latvia and Lithuania 8-7734-nn (direct line)
Vilandes iela 1 Tel 7 830401
1010 Riga Telefax 7 930402
Lebanon
Obegi Chemicals S.A.L. Tel 1 900771-73
Express Way – Sea Side Telefax 1 900774
Dora District E-Mail chemicals@inco.com.lb
150 m from Uniterminal
Beirut
Lithuania
BASF AB Agency for Estonia, Tel 5 2107450
Latvia and Lithuania Telefax 5 2107455
Tauro g. 12
2100 Vilnius
Luxembourg
see under Belgium
Macedonia
BASF Agency Skopje Tel 2 220284
Mitropoliten Teodosij Telefax 2 220284
Gologonov 58 Telex 51726 basfsk mb
91000 Skopje E-Mail basf macedonia@east-europe.basf.org
Malaysia
BASF Petronas Chemicals Tel 3 50316010
Sdn. Bhd. Telefax 3 50316010
C 802, Central Tower
Wisma Consplant
Jalan SS 16/4
Subang Jaya
47500 Petaling Jaya
Selangor Darul Ehsan
Malta
De Mattos & Sullivan Tel 21342348
Limited 21342349
47/1 Tigne Sea Front 21312953
Sliema SLM 15 Telefax 21342364
Endereços
Mexico
BASF Mexicana S.A. BCN 8-545-2600 (operator)
de C.V. 8-545-nnnn (direct line)
Insurgentes Sur 975 Tel 55 5325-2600
Col. Ciudad de los Deportes Telefax 55 5325-2777
Delegación Benito Juárez E-Mail basf-mexicana@notes.basf-corp.com
03710 México, D.F. Website www.basf.com/mexido
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Delegación Miguel Hidalgo
11870 México, D.F.
Morocco
BASF Maroc S.A. BCN 8-671-400 (operator)
Société des Colorants, 8-671-nnn (direct line)
Matières Tel. 22 669-400
Chimiques pour l’Industrie 22 351158
et l’Agriculture 22 351183
7, Rue des Orchidées 22 355719
B. P. 2509 22 355766
20250 Ain Sebâa/Casablanca 22 355776
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Telefax 22 354832 (Management)
22 350136
22 350517
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Myanmar
Myanmar Chemicals Co., Ltd. Tel 1 544930
No. 81, Telefax 1 545072
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Nepal
M/s. Amaravati International Tel 1 272550-55
c/o Soaltee Hotel Limited Telefax 1 272201
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Tahachal
Kathmandu
Netherlands
BASF Nederland B. V. BCN 8-70-7171 (operator)
Locatie Kadestraat 8-70-7nnn (direct line)
Kadestraat 1 Tel 26 371-7171
6811 CA Arnhem Telefax 26 371-7246
Postbus 1019 E-Mail info@basf.nl
6801 MC Arnhem Website www.basf.nl
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BASF New Zealand Ltd. Tel 9 6330200
38 Mahunga Drive Telefax 9 6330265
Mangere Bridge
P.O. Box 407
Auckland, 1015
Nicaragua
IMASA Tel 2 660768
Edificio Malaga, 2 660489
módulo No. A 15, 2 664930
Plaza España Telefax 2 664930
Apartado Postal 2658 2 660768
Managua E-Mail imasa@imasa.com.ni
Norway
BASF AS Tel 66792100
Leangbukta 40 Telefax 66904755
Postboks 233 E-Mail basf-no@nordic.basf.org
1372 Asker Website www.basf.com/nordic
Oman
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Technologies LLC (Reset) 736573
Building No. 1329, Telefax 740423
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Pakistan
BASF Pakistan Tel 21 111550550
(Private) Limited 21 4549171
46-A, Block-6 21 4529174
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Panama
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BASF Paraguaya S.A. Tel 21 498401
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Lima 100 1 464-0302
(Sales and General)
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(Prämix)
Philippines
BASF Philippines, Inc. Tel 49 549-0001
Main Office & Plant (ED) Telefax 49 549-1026
Road 5, Phase 1 GIZ
Carmelray Industrial Park 1
4028 Canlubang,
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Poland
BASF Polska Sp. z o.o. BCN 8-762-777 (operator)
Aleje Jerozolimskie 154 8-762-nnn (direct line)
02-326 Warszawa Tel 22 5709-999 (operator)
22 5709-777 (operator)
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BASF Portuguesa, Lda. Tel 22 6159600
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4102-001 Porto Codex
Romania
BASF SRL BCN 8-772-100 (operator)
155, Calea Victoriei 8-772-nnn (direct line)
Bl. D1, Tronson 6-7, Et. 6 Tel 21 3134611
71102 Bucuresti-1 21 3134612
P.O. Box 1-305 21 3134613
70700 Bucuresti-1 Telefax 21 3100395
21 3100762
E-Mail it.romania@east-europe.basf.org
Russia, Federation
BASF CIS Trading GmbH BCN 8-770-200 (operator)
Business Center Moskau 8-770-nnn (direct line)
Kadaschewskaja Tel 503 9569-170 (operator)
Nabereshnaja 14 503 2317-200
Korp. 3 503 2317-... (direct line)
119017 Moskau Telefax 503 9569-174
503 2317-201
Saudi Arabia
Yusuf Bin Ahmed Kanoo Tel 2 6673
BASF Division ext. 507 / 508 / 509
Medina Road km 9 Mobil-Tel 55676970
P.O. Box 812 Telefax 2 6655652 (direkt)
Jeddah 21421 2 6695801
(Kanoo Zentrale)
Telex 601039/1 ybak sj
E-Mail basf@jed.kanoosa.com
Singapore
BASF Singapore Pte. Ltd. BCN 8-65-3400 (operator)
7 Temasek Boulevard 8-65-nnnn (direct line)
35-01 Suntec Tower One Tel 63370330
Singapore 038987 Telefax 63340330
Website www.basf.com.sg
Slovakia
BASF Slovensko spol. s r.o. Tel 2 57101011
Frana Krála 35 Telefax 2 57101066
811 05 Bratislava Telex 92250 basfb c
Slovenia
BASF Slovenija d.o.o. BCN 8-7736-0 (operator)
Dunajska cesta 111 a 8-7736-nn (direct line)
1000 Ljubljana Tel 15 897500
Telefax 15 685556
South Africa
BASF South Africa BCN 8-670-9 (operator)
(Pty.) Ltd. 8-670-nnn (direct line)
Business Center Tel 11 2542400
Johannesburg Telefax 11 2542431
Endereços
Spain
BASF Curtex S.A. Tel 93 2616100
Carretera del Medio, 219 Telefax 93 2616109
08907 L’Hospitalet de Llobregat
Sri Lanka
BASF-Finlay (Pvt.) Ltd. Tel 1 423388
Finlay House 1 423389
186, Vauxhall Street Telefax 1 431400
Colombo 2 E-Mail basfsl@itmin.com
Sweden
BASF AB BCN 8-730-800 (operator)
– Plastics Nordic/Baltic 8-730-nnn (direct line)
– Chemicals Nordic/Baltic Tel 31 639-800
– Coatings & Pigments Telefax 31 639-900
– Nordic/Baltic E-Mail basf-se@nordic.basf.org
– Detergents & Automotive Website www.basf.com/nordic
– Nordic/Baltic
– Dispersions Nordic/Baltic
– Salts Nordic/Baltic
Haraldsgatan 5
413 14 Göteborg
Switzerland
BASF (Schweiz) AG BCN 8-750-111 (operator)
Appital 8-750-nnn (direct line)
Postfach 99 Tel 1 7819-111
8820 Wädenswil/Au Telefax 1 7819-388
E-Mail info@basf.ch
Website www.basf.ch
Taiwan
BASF Taiwan Ltd. BCN 8-695-9 (operator)
Empire Building, 16th floor 8-695-nnn (direct line)
No. 87, Sung Chiang Road Tel 2 25187600
P.O. Box 3134 2 25068131
Taipei, Taiwan 3 4502113 (factory)
Telefax 2 25061554
2 25187700
Telex 21649 basftwan
E-Mail admin@basf-taiwan.com.tw
Website www.basf-taiwan.com.tw
Thailand
BASF (Thai) Ltd. Tel 2 6649222
Main Office Telefax 2 6649221
23rd floor, Emporium Tower E-Mail basf@samart.co.th
622 Sukhumvit Road
Klongton, Klongtoey
Bangkok 10110
G.P.O. Box 1283
Tunisia
BASF Tunisie S.A. Tel 71 425488
Z.I. Saint Gobain Telefax 71 425043
2033 Mégrine-Tunis 71 426120
71 427215
71 427713
E-Mail basf.tunisie@basf-tunisie.com
Turkey
BASF Türk Tel 212 2516500-10 pbx
Kimya Sanayi ve Ticaret 212 2510037
Ltd. Sti. 212 2510041
Defterdar Yokusu No. 3 212 2494212
80040 Tophane-lstanbul Telefax 212 2441673
P.K. 424 212 2510064
80004 Karaköy-Istanbul
Ukraine
Repräsentanz der BASF BCN 8-776-200 (operator)
CIS GmbH in der Ukraine 8-776-nnn (direct line)
ul. Patrisa Lumumby 4/6 8-776-240 (Central telefax)
5. + 6. Etage
01042 Kiew
United Kingdom
BASF plc BCN 8-33-5983 (operator)
P.O. Box 4 8-33-nnnn (direct line)
Earl Road Tel 161 4856222
Cheadle Hulme 161 488-.... (direct line)
Cheadle Telefax 161 4860891
Cheshire SK8 6QG Telex 664006 basf g
Endereços
Uruguay
BASF Uruguaya S.A. Tel 2 3551414
Camino Ariel 4620 2 3553183
12900 Montevideo 2 3553184
Casilla Correo 1925 Telefax 2 3558868
11000 Montevideo 2 3558869
Telex 22357 basf uy
USA
BASF Corporation BCN 8-472-1111 (operator)
Wyandotte Site 8-472-nnnn (direct line)
1609 Biddle Avenue Tel 734 324-6000
Wyandotte, Michigan 48192
Uzbekistan
BASF Agency in Usbekistan Tel 712 548250
Beethovenstraße 3 712 545737
700064 Taschkent 712 548472
712 541879
Telefax 711 206231
E-Mail furkat@basf.com.uz
Venezuela
BASF Venezolana, S.A. Tel 212 256-3430
Multicentro Macaracuay, 212 256-4582
Piso 10 Telefax 212 256-3379
Avenida Principal de 212 256-0580
Macaracuay
Macaracuay, Caracas 1070
Apartados 70316 y 70317
Caracas 1071-A
Vietnam
Resident Representative Tel 8 8243833
Main Telefax 8 8243832
Office of BASF Singapore E-Mail basf_hcmc@hcm.vnn.vn
Pte. Ltd.
Saigon Trade Center, # 1701-1711
37, Ton Duc Thang Street
Dist. 1, Ho Chi Minh City
Yemen
M. S. G. Elsoffary & Sons Tel 1 218042
BASF Division Telefax 1 218042
P. O. Box 2142 Telex 2282 sofary ye
Sanaa
Yugoslavia
BASF Aktiengesellschaft BCN 8-7733-100 (operator)
Predstavnistvo u Jugoslaviji 8-7733-nnn (direct line)
Djure Djakovica 78 Tel 11 772-999
11000 Beograd Telefax 11 751743
Zimbabwe
HiServe Chemicals (Pvt) Ltd. Tel 4 310162/3/4
10 Kenmark Crescent Telefax 4 331168
Bluff Hill Industrial Park
Faber Road
Harare
Endereços
Bahrein 00xx973
Bangladesh 00xx880
Barbados 00xx1809
Belarus 00xx7
Belgium 00xx32
Bolivia 00xx591
Brunei 00xx673
Bulgaria 00xx359
Canada 00xx1
Chile 00xx56
China 00xx86
Colombia 00xx57
Costa Rica 00xx506
Croatia 00xx38
Cuba 00xx53
Czech Republic 00xx42
Denmark 00xx45
Dominican Republic 00xx1809
Ecuador 00xx593
Egypt 00xx20
El Salvador 00xx503
Estonia 00xx372
Ethiopia 00xx251
Finland 00xx358
France 00xx33
Germany 00xx49
Ghana 00xx233
Greece 00xx30
Guatemala 00xx502
Haiti 00xx509
Honduras 00xx504
Hongkong 00xx852
Hungary 00xx36
India 00xx91
Indonesia 00xx62
Iran 00xx98
Iraq 00xx964
Ireland 00xx353
Israel 00xx972
Italy 00xx39
Ivory Coast 00xx225
Jamaica 00xx1809
Japan 00xx81
Jordan 00xx962
Kazakhstan 00xx7
Kenya 00xx254
Korea, South 00xx82
Kuwait 00xx965
Latvia 00xx371
Lebanon 00xx961
Liberia 00xx231
Lithuania 00xx370
Macedonia 00xx389
Malawi 00xx265
Malaysia 00xx60
Malta 00xx356
Mauritius 00xx230
Mexico 00xx52
Morocco 00xx212
Myanmar 00xx95
Nepal 00xx977
Netherlands 00xx31
New Zealand 00xx64
Nicaragua 00xx505
Nigeria 00xx234
Norway 00xx47
Oman 00xx968
Pakistan 00xx92
Panama 00xx507
Papua, New Guinea 00xx675
Paraguay 00xx595
Peru 00xx51
Philippines 00xx63
Poland 00xx48
Portugal 00xx351
Puerto Rico 00xx1
Qatar 00xx974
Romania 00xx40
Russ. Federation 00xx7
Endereços
Taiwan 00xx886
Thailand 00xx66
Trinidad & Tobago 00xx1809
Tunisia 00xx216
Turkey 00xx90
Ukraine 00xx7
United Arab Emirates 00xx971
United Kingdom 00xx44
Uruguay 00xx598
USA 00xx1
Uzbekistan 00xx7
Venezuela 00xx58
Vietnam 00xx84
Yemen 00xx967
Yugoslavia 00xx38
Zimbabwe 00xx263