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Vade-mécum

do
Curtidor
4ª edição, revisada e ampliada
Abril 2004

Tradução: Dieter Lehmann


Felipe K. Schuck

BASF Aktiengesellschaft
67056 Ludwigshafen
Alemanha
Prefácio
Nesta quarta edição do nosso "Vade-mécum do Curtidor", o conteúdo foi cuidadosamente revisado e
atualizado. Dois capítulos novos, “Artigos de Couro” e “Peleteria” foram acrescidos. Foi dispensado o
capítulo “Primeiros Socorros”. Sugerimos que utilizem literatura médica apropriada, quando
necessária.

Atualizamos as informações quanto às propriedades, utilização e natureza de nossos produtos para a


indústria do couro. Os principais métodos usados na produção de couro são descritos de maneira
sucinta. As informações fornecidas no capítulo sobre tipos de peles cruas, destinam-se apenas como
orientação. O capítulo “Segurança e proteção ambiental” foi completamente revisado e
complementado com informações detalhadas na tabela de dados de segurança.

Esperamos que esta edição, revisada e ampliada com dedicação, encontre a mesma aprovação das
edições precedentes e que o curtidor, bem como outros interessados nos negócios de couro,
encontre neste volume uma útil e rápida fonte de informação para a variedade de produtos que
oferecemos para a produção de couro.

Assim mesmo, é possível que possam surgir outras indagações. Temos editado muitas publicações
contendo informações adicionais em relação a vários tópicos. Informações mais detalhadas sobre
nossos produtos são encontradas em nossas cartelas e/ou CD-ROM de Informação Técnica, com
exemplos de aplicação. Com satisfação, nossa equipe técnica atenderá qualquer indagação que
possa haver.

Visite-nos também no site: http://www.basf.com/leather


Ao apresentarmos este Vade-mécum, podemos somente oferecer orientações, não podendo assumir
responsabilidades.

Via de regra, os nomes de nossos produtos são marcas registradas. A ausência de símbolo neste
sentido em produtos aqui mencionados, não deverá ser tomado como significativo.

Quanto a qualquer produto aqui referido, não sabemos de efeitos nocivos que poderiam ter resultado
do emprego dos produtos da BASF mencionados neste livro para o propósito ao qual se destinam,
processando-os de acordo com a prática corrente.

De acordo com nossa experiência e outras informações de que dispomos, nossos produtos não
exercem efeitos nocivos para a saúde, pressupondo que sejam usados apropriadamente e a devida
atenção seja dispensada às precauções necessárias ao manuseio de produtos químicos e que as
informações e recomendações de nossas fichas de segurança sejam observadas.
Páginas coloridas

Cor Capítulo Página

branca Conteúdo 5 - 12

amarela Pele crua - piquelagem 13 - 75

verde Curtimento/recurtimento 76 - 121

rosa Emulsificantes - engraxe - tingimento - 122 - 159


secagem

azul Acabamento 160 - 190

amarela Artigos de couro - peleteria - métodos para 191 - 243


testar couro

verde Indicadores - peso e área - segurança e 244 - 275


proteção ambiental

rosa Unidades de medidas e pesos - elementos - 276 - 328


substâncias químicas

azul Densidade - literatura técnica - endereços 329 - 370


Conteúdo

Pele crua 13
Estrutura da pele e do pêlo 13
Aminoácidos 14
Pontes de ligação em proteínas 16
Propriedades físicas e químicas do colagênio e da queratina 18
Diagrama de setores da pele 21
Diagrama de setores da pele para o curtidor 22
Substância da pele crua 23

Matéria-prima 24
Termos usuais para matéria-prima 24
Principais defeitos da peles cruas 25

Classificação comercial de peles grandes e peles pequenas 26


A. Peles bovinas, peles de bezerro, peles de ovelha, peles de cabra
Alemanha (semelhante à Suíça, Áustria) 26
Mercado internacional de matéria-prima e de couro 28
Outros países da Europa 29
América do Norte 29
América do Sul 30
África do Norte 31
África do Sul 32
África Ocidental / África Oriental 33
Ásia Menor / China 34
Japão / Índia, Paquistão 35
Tailândia / Indonésia 37
Austrália 38
Nova Zelândia 39
B. Peles de porco 40
C. Peles de peixe 40
D. Répteis 40
E. Demais tipos de peles 40
Inventários de matéria-prima; produção de peles cruas 41

Conservação e desinfecção de peles cruas 44

Água 46
Principais substâncias contidas na água 46
Dureza da água 46
Abrandamento da água 49

Recipientes para ribeira/curtimento 52

Fluxograma de produção da matéria-prima até a pele em tripa 53


Conteúdo

Remolho 54
Métodos para acelerar o remolho 54
Auxiliares BASF para acelerar o remolho 55

Depilação, abertura da pele 56


Os métodos de depilação e caleiro de uso mais comum 56
Agentes químicos para depilação e caleiro 58
Auxiliares para caleiro e empastagem 63

Descalcinação 65
Agentes BASF para descalcinação 65
Definição de valor descalcinante, capacidade tamponante e poder
de solubilidade de cal 66
Comparação da concentração de agentes descalcinantes BASF 67
Outros agentes descalcinantes 68

Purga 69
Enzimas em agentes de purga 69
Agentes de purga BASF 70

Desengraxe 71
Métodos de desengraxe 71
Agentes desengraxantes mais comumente usados 72
Agente desengraxante BASF 72

Piquelagem de tripas 73
Métodos de piquelagem 73
Ácidos para piquelagem 74
Relação por peso, teoricamente correspondente, de vários ácidos e
agentes de descalcinação 75

Curtimento e recurtimento - generalidades 76


Finalidade do curtimento 76
Reações de ligação entre substância dérmica e agentes curtentes 77
Temperatura de retração de pele e couro 78
Métodos de curtimento 79
Quantidade de agentes curtentes requerida p/ vários tipos de couro 80

Curtimento vegetal 81
Estrutura dos agentes de curtimento vegetal 81
Materiais curtentes vegetais 82
Extratos curtentes vegetais (líquidos, sólidos, pó) 85
Produtos BASF que auxiliam no curtimento vegetal 88
Conteúdo

Curtimento mineral 89
Estrutura de agentes curtentes minerais 89
Agentes BASF para curtimento mineral 89
Teor de agentes curtentes minerais em % para x% de Cr2O3 e Al2O3 90
Outros sais minerais curtentes 91
Basicidade 92
Mascaramento de agentes curtentes de cromo 94
Licores de cromo por redução de bicromato de potássio ou sódio 95
Auxiliares BASF especiais para curtimento 97
Fluxograma do curtimento de couro com cromo 98

Outros métodos de curtimento 99


Curtimento wet white 99
Produtos selecionados BASF para couro wet white 99
Parâmetros importantes no curtimento wet white 100
Fluxograma do curtimento wet white 101
Curtimento com óleo 102

Neutralização (desacidulação) do couro 103


Finalidade / procedimento 103
Agentes neutralizantes (generalidades) 104
Relação por peso, teoricamente correspondente, de vários álcalis e
agentes neutralizantes 105
Agentes BASF para neutralização 106

Recurtimento 107
Estruturas de agentes de recurtimento aromáticos e alifáticos 107
Alguns componentes fundamentais de agentes curtentes sintéticos 108
Agentes curtentes e recurtentes sintéticos BASF 109
Agentes poliméricos para o recurtimento 110
Agentes curtentes resinosos 111
Agentes curtentes aldeídicos BASF 111
Agentes curtente à base de óleo BASF 111
Agentes auxiliares para curtimento e recurtimento 112

Alvejamento e fixação 113


Métodos de alvejamento 113
Agentes curtentes de alvejamento e auxiliares para alvejamento
BASF 114
Agentes para fixação de curtentes vegetais e sintéticos 114
Agentes de carga 114

Ferramentas de curtidor 115


Conteúdo

Máquinas para curtume 116

Curtimento/recurtimento - Glossário 118

Emulsificantes e agentes umectantes 122


Classificação química 122
Tipos de emulsão 123
Os principais emulsificantes e umectantes BASF para as indústrias
do couro e de peleteria 124

Engraxe 125
As principais substancias básicas engraxantes 125
Valores característicos das principais substâncias graxas 126
Classificação de produtos para engraxe de couros 128
Métodos de engraxe 128
Sortimento BASF de engraxantes 129
Análise de agentes para engraxe de couro 132
Estrutura geral dos engraxantes 134
Seqüência das reações na produção de engraxantes 135
Composição de óleos e graxas naturais 135
Porcentagens de ácidos graxos de alguns óleos e graxas 136

Tratamento de repelência à água no couro 137


Os principais repelentes à água 137
Repelentes à água BASF 138

Tingimento em fulão 139


Espectro de cores 139
Triângulo cromático para acerto de cor 140
Diagrama de cromaticidade CIE 141
Sistema de cor CIELAB 142
Classificação química de corantes para couro 143
Produtos BASF para tingimento em fulão 144
Seleção de corantes Lurazol e Luganil com destacada penetração 148
Corantes básicos BASF 148
Auxiliares para tingimento 149
Métodos de tingimento 151
Parâmetros de tingimento na produção de couros de alta qualidade 152
Máquina de tingir por transpasse 155
Conteúdo

Secagem 156
Métodos para secagem de couro 156
Umidade do ar 157
Máquinas para o acabamento seco – princípios operacionais 158

Fluxograma do processamento de wet blue ao acabamento 159

Acabamento 160
Classificação de acabamentos 160
Estrutura geral do acabamento 161
Preparações e corantes para acabamento 162
Corantes para avivamento 162
Corantes BASF para pulverização, máquina de cortina e
impressão, bem como para matizar 163
Cores pigmentárias 164
Preparações pigmentárias BASF 165
Ligantes termoplásticos 166
As principais substâncias básicas para a produção de ligantes
poliméricos 168
Agentes para cobertura de fundos e ligantes 169
Aprestos e lacas 179
Auxiliares de acabamento BASF 181
Solventes e diluentes usados em acabamento 185
Maquinaria para acabamento 187
Termos aplicados para alguns tipos de couro 189

Artigos de couro 191


Couro para calçado 191
Couro automotivo 193
Couro para estofamento 195
Couro para vestimenta 196

Peleteria 197
Peles para peleteria; generalidades 197
Acabamento de peleteria 198
Produtos BASF para a preparação/acabamento de peleteria 198
Tingimento de peleteria 202
Produtos BASF para tingimento de peleteria 202
Nappalan – acabamento de carnal 204

Métodos para testar couro 205


Métodos - IUC/IUP 205
Métodos analíticos ALCA em comparação com métodos ASTM 210
Preparação de amostras para análise 213
Cálculo e avaliação dos resultados de teste 215
Exigências de qualidade para os principais tipos de couro 219
Conteúdo

Testes de corantes para couro e tingimento de couros 228


Métodos IUF 228
Testes de corantes para couro 230
Testes de soluções de corantes 231
Testes de tingimentos de couro 233
Testes de acabamentos de couro 238
Dimensões importantes para analítica 242
Provedores importantes de métodos de testes padronizados 243

Indicadores, pH 244
Valor de pH 244
Indicadores comuns 245
Determinação da carga da superfície do couro c/ indicadores de carga 246
Relação de carga em tripas e couros 247

Relações entre peso, área e rendimento na produção do couro 248


Designações de peso usadas na produção de couro 248
Fatores de conversão para vários estágios de cura das peles 249
Rendimento em área e peso 250
Custos de produção do couro 251
Materiais requeridos para produção de vários tipos de couro 252

Segurança e proteção ambiental 254


Fichas de segurança 254
Regulamento quanto ao transporte de materiais classificados como
bens perigosos 259
Símbolos de perigo - classificação conforme a regulamentação
sobre bens perigosos (GefStoffV) 260
Rótulos de risco prescritos pelo código IMDG 261
Alguns termos básicos quanto ao manuseio seguro de substâncias
químicas 263
Proteção ambiental 265
Tratamento de efluentes 266
Substâncias poluentes da água 267
Tipos de lodo e tratamento 268
Dejetos 268
Regulamentos relativos à descarga direta/indireta de efluentes 269
Emissões aéreas 271
Riscos com ácido sulfídrico na indústria do couro 271
Alguns termos básicos usados em proteção ambiental 273

Unidades padrão de medida 274


Unidades SI de base 274
Unidades SI derivadas com nomes e símbolos especiais 278
Unidades fora do sistema SI com nomes e símbolos especiais 280
Definições de várias unidades derivadas 282
Conteúdo

Tabelas de conversão 283


Unidades de comprimento 285
Tabela de conversão – metros e jardas 286
Tabela de conversão – milímetros e polegadas 287
Tabela de conversão – milimetros e polegadas e espessura do
couro em onças 288
Unidades de área 289
Tabela de conversão – metros quadrados em pés quadrados 290
Tabela de conversão – pés quadrados em metros quadrados 291
Unidades de volume 292
Tabela de conversão – litros e galões (ingleses e norte-amer.) 294
Unidades de peso 296
Tabela de conversão – quilograma (kg) e libras (lbs) 297
Tabela de conversão – gramas (g) em onças (oz) 298
Tabelas de conversão – unidades da Ing./EUA e unidades SI 299
Fórmulas 302
Determinação de algumas áreas e perímetros 302
Determinação de alguns volumes 303
Velocidade de rotação ideal para fulões em relação à carga e ao
volume de banho 307
Tabelas para determinar o diâmetro nominal correto de redutores de
pressão de ar e separadores de água em sistemas de pistolas de ar
comprimido 308
Tabela de conversão para leituras de temperatura 311
Tabela de conversão de leituras de hidrômetros para graus Baumé,
Barkometer, Twaddle e para densidade 315
Regras para misturar 317

Elementos 318
Símbolos, número atômico, e peso atômico de elementos. 318

Substâncias químicas 321


Peso molecular, fórmula e solubilidade em água de algumas
substâncias químicas 321
Acerto de uma certa umidade relativa 326
Definição de misturas de substâncias 327
Termos que expressam interação com a água 228

Densidade e tabelas de conversão 329


Álcalis 329
Ácidos 332
Sais 344

Literatura técnica 350


Livros 350
Seleção de publicações periódicas 354
Conteúdo

Abreviações de termos comerciais 355

Zoneamento horário mundial 358

Endereços 360
Pele crua

Pele crua
Pele crua

Estrutura fibrosa da pele (colagênio)

Feixe de fibras (20 - 200 µm de diâmetro), que por sua vez consistem de fibras elementares (cerca de 5 µm
de diâmetro), estas de fibrilas (10 - 100 nm de diâmetro), que são constituídas de microfibras (cerca 5 nm de
diâmetro), e estas por macromoléculas.

As moléculas de colagênio (tropocolagênio) tem comprimento ao redor de 1,5 nm, com cerca de 1,5 nm de
diâmetro, tendo peso molecular de cerca de 300000. São compostos de três cadeias polipeptídicas, torcidas
em forma helicoidal (tripla hélix), que consistem de aminoácidos unidos por enlaces peptídicos.

1 kg de pele crua possui uma superfície interna entre 1000 e 2500 m2.

Aminoácidos

Os aminoácidos são os constituintes das proteínas. Contêm o grupo -NH2, o grupo carboxílico -COOH e o
radical -R. A fórmula geral vem a ser:

R

H2N-CH-COOH

O radical -R caracteriza os aminoácidos, e os classifica nestes grupos:


– Não polar, não reativo = Hidrogênio, compostos alifáticos, aromáticos.
– Ligeiramente polares = -OH, -SH
– Ácidos polares livres = -COOH, -COO– + H+
– Ácidos polares mascarados = -CO-NH2; amidas
– Bases polares = -NH2, -NH3+,
+ H+
>NH <-> -NH3
- H+

Há 20 aminoácidos na estrutura do colagênio e 21–22 na da queratina. No colagênio é a presença de


hidroxiprolina (HIPRO) e glicina (GLY); na queratina a presença de cistina, aminoácido que contém enxofre
(CYS) é característica.
Pele crua

Aminoácido Radical -R Abr. Presença em


colagênio lã
Glicina -H Gly ++++ +
Alanina -CH3 Ala +++ +
Valina -CH-(CH3)2 Val + +
Leucina -CH2-CH-(CH3)2 Leu + +
Isoleucina -CH-(CH3)-CH2CH3 Ileu + +
Fenilalanina Phe + +
CH2

Metionina CH2-CH2-S-CH3 Met (+) +


Serina -CH2-OH Ser + ++
Tronina -CH(OH)-CH3 Thr + +
Tirosina Tyr (+) +
CH2 OH

Cisteína -CH2-SH Cys – ++++


Cistina -CH2-S-S—CH2CH-(NH2)COOH (Cys)2 – +++
Ácido aspártico -CH2-COOH Asp + ++
Asparagina -CH2-CO-NH2 Asn + ++
Ácido glutâmico -CH2-CH2-COOH Glu ++ ++
Glutamina -CH2-CH2-CO-NH2 Gln ++ ++
Lisina -CH2-CH2-CH2-CH2-NH2 Lys + +
Hidroxilisina -CH2-CH2-CH(OH)-CH2-NH2 Hyl + +
Arginina -CH2-CH2- CH2-NH-C(NH)-NH2 Arg ++ +
Histidina CH2 CH His + +
N NH
CH
Triptofano Trp – +
CH2

N
Pele crua

Aminoácido Estrutura química Abr. Freqüência


colagênio lã
Prolina CH2 Pro +++ +
H2C CH2

HN CH COOH

Hidroxiprolina CHOH Hyp ++ –


H2C CH2

HN CH COOH

Estrutura de uma cadeia polipeptídica de aminoácidos (AA)

Múltiplas ligações covalentes podem formar aproximadamente 1000 cadeias longas de colagênio.

N-terminais AS à Ala – Lys – Gly ... //… Glu – Ser – Gly ß C-terminais AA

Pontes de ligação nas proteínas


Pontes de enlace influenciam decisivamente a estrutura, estabilidade e o comportamento geral das proteínas.
Podem ocorrer dentro da cadeia peptídica (reticulação longitudinal dentre a cadeia) ou entre duas ou mais
cadeias peptídicas adjacentes (reticulação intercadeada transversa).
Pele crua

1. Valência das ligações principais (covalentes)


a. Pontes dissulfeto de cistina.

b. Ligações esterificadas entre grupos carboxílicos e hidroxílicos em cadeias laterais.

c. Pontes peptídicas laterais entre aminoácidos ácidos e básicos.

2. Ligações de valências secundárias (não covalentes)


a. Ligações por pontes de hidrogênio entre grupos
b. Ligações iônicas entre cadeias laterais com carga (formação de pontes salinas - eletrovalentes)

c. Ligações não polares hidrófobas entre cadeias laterais de hidrocarbonos


Pele crua

Veja reações reticulantes com agentes de curtimento no capítulo ”curtimento”.

Propriedades físicas e químicas


1.Colagênio

– Esbranquiçado, duro e quebradiço em estado seco.


– Insolúvel em água e solventes orgânicos.
– Absorção de água até 70% do peso do tecido, parcialmente depositado em forma de água de hidratação
ou de água capilar.
– Absorção de vapor de água, até 50% do peso do colagênio.
– Vantagens decisivas perante materiais de substituição sintéticos.
– Possível preservação por desidratação.
– Em aquecimento contínuo em presença de água, as fibras encolhem até um terço de seu comprimento
original, iniciando uma gelatinização irreversível.
– Colagênio tem inchamento mínimo no ponto isoelétrico.
– Ácidos e álcalis diluídos causam inchamento devido a carga iônica, o que causa aumento de volume e
peso, devido a maior absorção de água (reversível, praticamente sem modificação na estrutura do
colagênio).
– Aumento na temperatura, concentração e extensão do tempo, resultam em inchamento devido a hidrólise
(apenas parcialmente reversível).
– Substâncias hidrotrópicas incrementam o inchamento e reduzem a temperatura de gelatinização.
Substâncias de alta polaridade tornam o colagênio solúvel.
Pele crua

2.Queratina

– É característica o teor de enxofre entre 3–5% (pontes duplas de enxofre na cistina).


– Passível de redução e oxigenação por hidrólise.

– S – S – + 2H à 2 SH–

Séries de Hofmeister ou liotrópicas.

As séries de Hofmeister ou liotrópicas indicam o efeito de inchamento de sais neutros sobre proteínas.
O efeito do ânion é mais pronunciado do que o do cátion.

Série catiônica : Cálcio – estrôncio – bário – magnésio – lítio – amônia – sódio – potássio

Série aniônica: Rhodaneto – iodeto – brometo – nitrato – cloreto – acetato – sulfato – tiossulfato

Desidratação, desintumescimento, coagulação

Peptização, intumescimento, solução


Pele crua

Proteínas da pele animal

1.Proteínas globulares (ca. 3.5%)

a.Albuminas 
b.Globulinas  removidas nas
c. Vários proteídeos  operações de ribeira
e melaninas

2.Proteínas fibrosas

a.Colagênio (ca. 98%) ) substância estrutural


b.Elastina (ca. 1%) ) para fazer couro
c. Queratina (epiderme, pêlos)

Composição química das proteínas

45 – 55 % carbono
6 – 8 % hidrogênio
19 – 25 % oxigênio
16 – 19 % nitrogênio
0.5 – 2.5 % enxofre, fósforo, ferro, cromo, cloro

Composição da pele animal

Água ca. 65 %
Proteínas ca. 33 %
Substâncias minerais ca. 0.5 %
Substâncias graxas 2– 6 % (bovinos, bezerros)
2–10 % (caprinos)
5–30 % (ovinos)
Pele crua

Diagrama dos setores da pele

1. Grupão e culatra; grupão, culatra e cauda = grupão

2. Cabeça, pescoço e cara = cabeça

3. Barriga, virilhas e garras = flanco


Pele crua

Diagrama da pele para o curtidor

A = Meio (metade de um couro)


B = Grupão
C = Culatra
D = Cabeça
E = Flanco

Grupão ca. 45–55%  referente à superfície


Cabeça ca. 20–25%  total,
Flanco ca. 20–25%  ou ao peso total da pele
Pele crua

Substância da pele crua

Substância = estrutura da pele com respeito à estrutura, resistência das fibras e texturas das mesmas.

Pele de vaca = substância pobre, textura fibrosa fina e frouxa (dependendo do número de crias)

Pele de boi = boa substância, espessura uniforme, textura fibrosa firme

Pele de touro = substância pobre, textura fibrosa frouxa

(Os números nos gráficos indicam aproximadamente a espessura da pele em mm)


Matéria-prima

Definições comuns das peles em bruto ou semiprocessadas


Mestiços Peles de ovelha com estrutura de pêlo tipo de cabra.
Crust Couro leve, não processado além do curtimento e levemente secado; geralmente de
curtimento vegetal, às vezes ao cromo ou de curtimento combinado.
Cuirots Peles de ovelha secas, depiladas por fermentação, empastagem ou caleiro.
Culatras Na Alemanha, parte traseira de couro bovino, com as partes laterais (removidas cabeça
e partes superiores dos flancos). Geralmente negociada em forma de couro “crust”.
Peles (couros)
domésticas Peles (couros) de gado de maneira geral, criado em estábulo.
Kip Pele de zebu do sudeste asiático.
Offal Cabeça e flancos removidos do grupão.
Tripa Termo comum para peles depiladas, seguindo para o curtimento.
Peles piqueladas Tripas, pré-tratadas com solução de sal e ácido para curtimento com sais minerais.
Tripas pré-tratadas em alta concentração de sal e ácido são comercializadas nesta
forma.
Skivers piquelados Fina camada flor dividida das peles de ovelha, tratadas com solução de sal e ácido, são
comercializadas neste estado.
Slats Peles secas de ovelhas, depiladas por fermentação, empastagem ou caleiro.
Wet blue Termo para todos couros curtidos com cromo, ainda em estado úmido.
Wet white Couro pré-curtido, isento de cromo.
Peles selvagens Peles de bovinos que se criam livremente, especialmente ma América do Sul, Ásia,
África e Austrália.
Matéria-prima

Principais defeitos da pele crua

• Defeitos mecânicos
Marcas de fogo, arranhões de arame farpado e furos, arranhões e ferimentos causados por espinhos,
chifres, ferramentas de pastoreio e transporte.

• Defeitos por doença


Ulceração, verrugas, dermatoses, danos à flor e destruição do tecido por ataque de parasitas.

• Danos por corrosão


Flor ardida, áspera ou aberta, devido à ação corrosiva de fezes e urina. Comum em gado estabulado.

• Danos causados por parasitas


Danos de berne e carrapatos, marcas de picadas, queratinização, recessos (sarna) e furos causados por
ácaros foliculares, piolhos e nematódeos (vermes).

• Defeitos de esfola
Cortes e danos causados por facas e máquinas de esfola.

• Defeitos de conservação
Manchas de sal, putrefação, manchas por ação bacteriana, de ferro, de mofo, defeitos de secagem
(cimentação, separação de camadas).
Matéria-prima

Classificação comercial de peles e (couros)


A. Peles bovinas, peles de bezerro, de ovelha e de cabra.
Alemanha (similar a Suíça, Áustria)

Couros bovinos domésticos: novilhos, vacas, bois e touros.


Forma de conservação:
a. Conservação de duração longa, com sal comum.
b. Conservação de curto prazo (comercialização de peles verdes), por refrigeração ou cobertura com gelo
picado.

Comercialização por peso verde.


Classificação comercial: touros do norte da Alemanha = raças de zonas baixas
touros do sul da Alemanha = raças de zonas altas
touros do Allgäu = gado marrom e gado cinza
Classes de peso: até 14.5 kg
15–19.5 kg
20–24.5 kg
25–29.5 kg
30–39.5 kg
40–49.5 kg
50–59.5 kg
60 kg/mais
Peso e área média: 36–39 kg/3.25–4.20 m2 por pele

Peles de vaquilhonas: até 10 kg


mais de 10 kg

Peles de bezerro: até 4.5 kg (leves)


4.5–7.5 kg (médios)
7.5 kg/ ou mais (bezerros pesados ou bezerrotes)
o número de peles acima de 10 kg em lote, deverá ser especificado.

Peles de cavalo: exclusivamente salgadas, comercializadas por tamanho (medição da raiz


da cauda até as orelhas)
até 179 cm
180–199 cm também comercializados
200–219 cm como cabeças e espelhos
220/mais cm

Potros: até 150 cm

Burros, mulas: 150/mais cm


Matéria-prima

Peles de ovelha: Geralmente salgadas - úmidas e vendidas em leilão


A lã de fina a áspera.

Peles com lã: 4–6 kg


Comprimento mínimo de lã: longa – 6 cm
média – 4 cm
curta – 2 cm

Peles tosadas e tripas: 2–4 kg


(Comprimento mínimo de lã 1 cm)
”Heidschnucke” (ovelhas criadas na ”Lüneburger Heide”): 3–4 kg

Cordeiro: peles pequenas de cordeiro e borregos (slinks)

Peles de cabras: exclusivamente secas ao ar.

Tamanho médio Peso médio


Cabritas 27–37 dm2 35–150 kg/100 peles
Cabras novas 46–55 dm2 50–100 kg/100 peles
Cabras 55–74 dm2 100–140 kg/100 peles
Bodes 55–74 dm2 abaixo 175 kg/100 peles
Bodes 65–83 dm2 175–200 kg/100 peles
Bodes 74–92 dm2 acima 200 kg/100 peles

As peles são classificadas Prima Sekunda Tertia


nas seguintes classes: Ia II a III a

Cabritilhas: exclusivamente secadas ao ar.

Tamanho médio Peso médio


”Suckling” 18–23 dm2 16–17.0 kg/100 peles
”Suckling” 23–27 dm2 24.0 kg/100 peles
”Springer” 27–32 dm2 31.5 kg/100 peles
”Springer” 32–37 dm2 33.0 kg/100 peles
”Springer” 37–42 dm2 35.0 kg/100 peles

Para couro para luvas, usa-se peles da classe de peso inferior a 30 kg/100 peles.
Matéria-prima

Mercado Internacional de matéria-prima e de couro

Como couros e peles não são mais negociados em leilão, a tabela padrão usada comumente na Alemanha
para classificar defeitos em couros e peles, tornou-se obsoleta.

O Conselho Internacional das Associações do comércio de couros e peles e o Conselho Internacional dos
Curtidores, editaram contratos de comércio.
a.Contrato Internacional No. 6 – Couros e Peles

Apêndice A: Peles (secas, salgadas/secas ou salgadas).


Apêndice B: Peles piqueladas, peles e raspas piqueladas .
Apêndice C: Couros em wet blue, raspas em wet blue.
Apêndice D: Couro de curtimento ao cromo, vegetal ou outro curtimento, não acabados, em estado
seco ou semi-acabado (crust).

b. Contrato Internacional No. 7 – Couro acabado

Estes contratos regulamentam, entre vendedores e compradores, todos os pontos essências, como recálculo
de pesos, qualidade, quantidade, fretes, embarque, faturas e pagamentos, local de jurisdição, etc.

Couros e peles são separados em ”primeira”, ”segunda”,......, de acordo com os maiores defeitos constatados
(furos por insetos, cortes de tiragem, etc.). Mercadorias com danos sérios ou ataque microbiano, são
rejeitadas. Correções no peso são feitas, quando houver quantidade excessiva de esterco aderido.
Matéria-prima

Outros países Europeus

Similar à classificação alemã, com eventuais grandes diferenças na classificação por peso e médias de
pesos (na Escandinávia vendas por peso salgado).

Na Europa Oriental não existem classificações de uso geral. Os contratos comerciais são acertados mediante
acordo individual. A classificação por peso de peles bovinas e de bezerro a serem exportadas para a Europa
Ocidental é adaptada aos padrões válidos nestes países.

América do Norte

Classificação de acordo ao local de abate: 1. Big Packers (frigoríficos grandes)


2. Small Packers (frigoríficos
pequenos/municipais)
3. Renderer (comprador de carcaças/ fáb. de
seco)
4. Collectors (abatedouros municipais)
5. Country Ware (abatedouros rurais)
Conservação exclusivamente por salga e venda por peso salgado. A comercialização de couro em wet blue e
semi-acabado “crust” é crescente.
Classificação adicional: Native (nativo)
Branded (marcado)

Classes de peso: Light Native Cows 30–53 lbs


Heavy Native Cows 53/acima lbs
Branded Cows 30/acima lbs
Ex-Light Native Steers 30–48 lbs
Light Native Steers 48–58 lbs
Heavy Native Steers 58/acima lbs
Butt Branded Steers 58/acima lbs
Colorado Side Branded Steers 58/acima lbs
Native Bulls todos pesos
Branded Bulls todos pesos
Country Locker Butcher todos pesos
Country Mixed Lots todos pesos

Peles de bezerro: 3–24 lbs 4–25 lbs 5–27 lbs


7–29 lbs 9–12 lbs 12–17 lbs
17–25 lbs

Em parte de frigoríficos até 9½ lbs 9½ –15 lbs


Costa ocidental até 6 lbs 6 –13 lbs 13 –15 lbs
Matéria-prima

América do Sul
(Principalmente Argentina – em parte indicadores bem diferentes em outros países).

Conservação por salga, porém cresce a venda de peles verdes.


Uma proporção pequena é seca.
Cresce a produção de wet blue e semi-acabado.

Categorias de peso das peles:


Barrigas (peles de nonatos com pêlo não desenvolvidos)
Nonatos (nonatos com pêlo desenvolvido) menos de 3.5 kg
Mamões (bezerros em amamentação) 3.5–7.0 kg
Terneiros 7–11.5 kg
Bezerros
Extremes
Vaquilhonas até 18.0 kg
Vacas 18 kg e acima
Novilhos 17–23 kg
Bois 22 kg e acima
Touros 18 kg e acima
Para identificação da origem, indica-se o local da procedência.

Cabras e cabritos:
Cabritos até 400 g
Cabrillonas (cabra jovem) 400–600 g
Cabras acima 600 g
Chivos jovenes (bodes jovens) abaixo 1000 g
Chivos (bodes) acima 1000 g
Matéria-prima

África do Norte

Principalmente, Marrocos, Algéria e Tunísia

Conservação: salga, salga seca, principalmente secos.


Também negocia-se wet blue e semi acabado.

Peles bovinas, bezerros (peso verde):


Bezerros 1–16 kg média 4–15 kg
Vaquilhonas 6–12 kg média 9–10 kg
Peles leves 13–20 kg média 18 kg
20–24 kg média 22–23 kg
25/acima kg média 28–30 kg
Salga seca, cerca de 33% mais leves.

Cabras e cabritos:
média
Cabritos 2–14 kg dúzia (salga seca) 3 kg
Cabritos 4–19 kg dúzia (salga seca) 6–7 kg
Cabras leves 7–12 kg dúzia (seco ao ar)
Cabras leves 8–13 kg dúzia (salga seca)
Cabras médias 13–17 kg dúzia (salga seca)
Cabras pesadas 17–22 kg dúzia (salga seca)

Peles secas de ovelhas e de borregos – valores médios:

Cordeiro de leite 7–18 kg por dúzia


Cordeiro pequeno 10 kg por dúzia
Cordeiro leve 12 kg por dúzia
Cordeiro médio 14–16 kg por dúzia
Cordeiro pesado 18–20 kg por dúzia
Cordeiro bem pesados 22–24 kg por dúzia
Peles de ovelhas tosadas 13–15 kg por dúzia
Peles de ovelha de lã curta 17–19 kg por dúzia
Peles de ovelha de lã média 22–24 kg por dúzia
Peles de ovelha de lã média 28–30 kg por dúzia
Peles de ovelha de lã longa 32–36 kg por dúzia
Matéria-prima

África do Sul

Peles de bezerro, bovinas (Peles do Cabo):


Conservação por salga úmida: Peles de bezerro até 8 lbs
Peles leves,”kips” até 40 lbs
Peles 40 lbs e acima

Conservação por secagem ao ar: Peles de bezerros até 6 lbs


Peles 12 lbs e acima média 16–20 lbs

Conservação por salga seca: Peles de bezerro até 6 lbs


Kips 6–12 lbs
Peles 12–20 lbs 20–30 lbs 30 lbs e acima

Peles de cabras e cabritos secos ao ar – média:


Pesadas 60 lbs em dúzia = 83–110 dm2
Médias 48–50 lbs em dúzia = 65–183 dm2
Leves 36–38 lbs em dúzia
Extra leves 24–26 lbs em dúzia
Cabritos 14–18 lbs em dúzia
Também cabras “Cape” de salga seca.

Peles de ovelha e borregos secos ao ar:


Super “Combings” (lã 2.5 pol. +) 10 lbs /pele
“Combings” (lã 2.0–2.5 pol.) 9–9½ lbs/pele
Longos (lã 1.5–2.0 pol.) 7–8 lbs/pele
Merinos médios (lã 1.0–1.5 pol.) 5 lbs/pele
Merinos curtos (lã 0.5–1.0 pol.) 4.5 lbs/pele

Para peles com lã: “Shearings”, “Crossbreeds”, “Coarsewools”, “Persians”, “Caraculs”.


Pele – média 3 lbs

Para luvas: “Western Glovers” (ovelha de cauda grossa)


Peles de ovelha e cabra, também são obtidas em estado piquelado.
Matéria-prima

África Ocidental

Principais fornecedores: Nigéria, Senegal, Congo, Zaire, Alto Volta, Mali, Niger.
Principal conservação por secagem.
Matadouro
Rural

Couro bovino (seco, classes de peso variam em algumas regiões):


até 4 lbs 18–12 lbs 16–22 lbs
4–8 lbs 12–16 lbs 22 lbs e acima

Peles de cabra (seca, por 100 peles):


90–195 lbs 100–110 lbs
95–100 lbs 105–115 lbs

Peles de ovelhas (secas, por 100 peles):


Leves 120–125 lbs
Pesadas 200–220 lbs
Médias 150–160 lbs
Peles de ovelha e cabras também são oferecidas em forma pré-curtida e como wet blue.

África Oriental

Principais fornecedores: Sudão, Etiópia, Quênia, Uganda, Tanzânia.


Conservação principalmente por secagem

Peles bovinas e de bezerro (secas):


até 4 lbs 4–8 lbs 8–12 lbs 12 lbs e acima

Peles bovinas e de bezerro (salgadas):


Extra leves 13–26 lbs Leves 26–48 lbs
Médias 48–57 lbs Pesadas 57 lbs e acima

Peles de cabra (secas ao ar): 114–116 lbs por 100 peles


Peles de cabrito (secas ao ar): 55–177 lbs por 100 peles

Peles de ovelha (secas ao ar): 187–210 lbs por 100 peles


165 lbs por 100 peles
120 lbs por 100 peles

Cordeiros, borregos: 66–177 lbs por 100 peles


Matéria-prima

Ásia Menor

Principais países fornecedores: Turquia, Síria, Iraque, Irã.


Principalmente peles de ovelha e de cabra.

Peles de cabra (secas): Peles de cabrito (secas):


160–180 kg por 100 peles 25–140 kg por 100 peles
100–120 kg por 100 peles 40–160 kg por 100 peles
120–160 kg por 100 peles

Peles de ovelha (secas): Peles de borrego (secas):


140–160 kg por 100 peles 170 kg por 100 peles
180–190 kg por 100 peles 100 kg por 100 peles
190–220 kg por 100 peles 120 kg por 100 peles
e eventualmente, mais.

Grandes quantidades em forma de peles pré-curtidas e tripas piqueladas.


Tripas piqueladas: vendidas em pé quadrado por dúzia.
Também wet blue e semi-acabado (crust).

China

Todos as peles são conservadas por secagem.


Pele de vaca (Hankow): Pele de búfalo (Hankow):
até 6 lbs 10–20 lbs
16–10 lbs 20–30 lbs
10–14 lbs 30–40 lbs
14–20 lbs acima de 40lbs
20–30 lbs
acima de 30lbs

Pele de vaca (Canton): Pele de búfalo (Canton):


18–10 lbs 10–15 lbs
10–15 lbs 15–20 lbs
15–20 lbs 20–30 lbs
20–25 lbs 30–40 lbs
25–30 lbs 40/mais lbs
acima de 30 lbs

Peles de cabra, (seca): vendidas de acordo com a qualidade, cor e comprimento do pêlo por pele = ¾–1¾ lbs
e acima 1¾ lbs. Também em wet blue e semi-acabado (crust).
Matéria-prima

Japão
Tamanho médio Peso médio
Peles bovinas japonesas 550 – 600 dm2 35 – 40 kg/pele

Índia, Paquistão

Em recentes décadas, ambos países ergueram modernas indústrias de curtimento, onde se elabora couro
acabado em escala crescente para a exportação. Como resultado, a exportação de matéria-prima, wet blue,
semi-acabado e couro pré-curtido, diminui ou parcialmente parou.

Pele bovina (salga seca):


Novilhos leves 10–18 lbs peso verde
Novilhos médios 18–28 lbs peso verde
Novilhos pesados acima de 28 lbs peso verde
Búfalos leves 25–40 lbs peso verde
Búfalos médios 40–60 lbs peso verde
Búfalos pesados acima de 60 lbs peso verde
Vaquilhonas 4–10 lbs peso verde
Bezerros bufalinos 10–20 lbs

Couros de curtimento vegetal:


Comercializados conforme classes Super Prime, Prime, Common
nas seleções Run, IV, V, Inferior V.

Peles de vaca (por pele): 3–3½ lbs 4–4½ lbs 5–5½ lbs
6–6½ lbs 8–8½ lbs 10–12 lbs

Vaquilhonas (por pele): ¾–1 lbs 1–1¼ lbs 1¼–1½ lbs


1½–2 lbs 2–2½ lbs

Peles de búfalo (por pele): 3–3½ lbs 4–4½ lbs 4½–5 lbs
5–5½ lbs 11–12 lbs 13–14 lbs

Grupão de búfalo (por peça): 6–7 lbs 7–8 lbs 8–9 lbs

Bezerros bufalinos (por pele): 1½–2 lbs 2–2½ lbs

Também à disposição em wet blue e semi-acabado "crust" (negociados por pé quadrado).


Matéria-prima

Peles de cabra (secas, salga seca):


Tipos bem conhecidos: Bangalore, Amritsar, Patna, Calcutta, Madras, Mozufferpore, Bombay, Dacca.

Classificadas por tamanho (secas): 27–30, 30–36, 36–40 polegadas


Classificadas por peso (secas, por 500 peles): 350–375 lbs, 400–450 lbs
Salga seca (por 100 peles): 140–200 lbs, 200–240 lbs

Peles de cabra (curtimento vegetal):


Comercializadas nas classes Extra Superfine, Superfine, Prime, Standard
nas seleções Run, V, Inferior V.

Classes de peso (lbs por dúzia):


5½– 6 lbs 8–29 lbs 11–12 lbs
15–16 lbs 22–24 lbs

Peles de cabra também são negociadas em forma de wet blue e semi-acabado "crust" (por pé quadrado).
Um tipo especial de couro crust ao cromo é oferecido sob a designação ”Chromosa”.

Peles de ovelha – matéria-prima:


É feita uma distinção entre ovelha de pêlo (também conhecida como "bastards" - mestiços) e peles de
ovelhas lanares.

Matéria-prima seca: 160–200 lbs por 100 peles


Peles em tripa: 130–160 lbs por 100 peles
Mestiços: 200–210 lbs por 100 peles

Peles de ovelha (curtimento vegetal):


Aqui também é feita uma distinção entre ovelha de pêlo (“bastards” - mestiços) e peles de ovelha lanar.
Comercializadas nas classes
Ovelha de pêlo/cabelo Extra Superfine, Superfine, Prime
Ovelha lanar Semiprime, Middle Class
Seleções Run, V, Inferior V.

Classes de peso, em libras por dúzia:


5½–6 lbs 16–17 lbs 7–8 lbs
8–10 lbs 11–12 lbs

Também disponíveis em wet blue e em “crust” (negociados por pé quadrado).


Encontra-se um tipo especial de couro “crust” ao cromo, designado ”Chromosa”.
Matéria-prima

Tailândia

Principais fornecedores de pele salgada crua: Austrália, Estados Unidos, Nova Zelândia, Holanda, China,
Vietnã, Japão

Pele de vaca (importada) 36 – 38 kg/ pele


Pele de vaca (doméstica) 20 – 22 kg/ pele
Pele de búfalo (importada) 30 – 33 kg/ pele
Pele de búfalo (domestica) 27 – 29 kg/ pele
Touros 45 – 48 kg/ pele

Indonésia (Java, Sumatra, Bali, Kalimantan, Sulawesi)

Pele bovina (seca, de Java):


Comercializadas nas classes até 3 kg, 3–5 kg, 5–7 kg, acima 7 kg
nas seleções Prima, Intermedia, Sekunda, Tertia.

As peles mais pesadas 9 kg = 22 kg de peso verde.


1 kg de peso seco, da classe 3–5 kg tem em média 6 pés quadrados de área.

Peles bovinas (salgadas):


Negociadas nas classes 20-24 kg, 25-30 kg
1 kg salgado úmido, tem em média de 1.6-1.7 pés quadrados de área

Peles de búfalo (secas):


Negociada nas classes até to 6 kg, 6–8 kg, 8–10 kg, 10–13 kg, 13–15 kg, acima de 15 kg.

Peles de cabra (secas e togleadas): Vendidas por peso e largura, medidas da raiz da cauda ao fim do
pescoço (ombro).

Seleções: 60–69 cm ca. 15–18 kg por 100 peles


70–79 cm ca. 24–28 kg por 100 peles
80–89 cm ca. 35–38 kg por 100 peles
90–99 cm ca. 48–55 kg por 100 peles
acima de 100 cm ca. 62–65 kg por 100 peles
1 pele de cabra ao redor de 750 g de peso seco, tem cerca de 8 pés² de área.
1 pele de cabra ao redor de 350 g de peso seco, tem cerca de 4 pés² de área.
Matéria-prima

Peles de cabra (salga úmida):


Seleções: menos de 70 cm cerca 0,6-0,8 kg por pele
70-79 cm cerca 0,8-1,0 kg por pele
80-89 cm cerca 1,2-1,4 kg por pele
acima de 90 cm cerca 1,4-1,6 kg por pele
1 kg pele de cabra com salga úmida, tem entre 5,0 e 5,5 ft² de área.

Peles de ovelha (secas e togleadas):


Vendidas por peso e largura, medidas da raiz da cauda ao fim do pescoço (ombro).

Seleções: 70–79 cm cerca de 37–38 kg por 100 pele


80–89 cm cerca de 42–43 kg por 100 pele
90–99 cm cerca de 55–60 kg por 100 pele
acima de 100 cm cerca de 85–95 kg por 100 pele

Peles de ovelhas (salga úmida):


Seleções: 70-79 cm cerca 1.2-1.4 kg por pele
80-89 cm cerca 1.4-1.6 kg por pele
90-99 cm cerca 1.6-1.8 kg por pele
acima de 100 cm cerca 1.8-2.0 kg por pele
1 kg de pele de ovelha com salga úmida tem entre 5,5-6,0 pés² de área.

Austrália

Peles bovinas, de bezerro e terneiro, vendidas em libras.


Conservação: geralmente salga, porém também salga seca.
Meatworks = tipo frigorífico

Peles de ovelha (vendidas em libras):


Seleções: Ovelhas “Merino”, “Comebacks”, “Fine Crossbreeds", “Full Crossbreeds” e “Medium
Crossbreeds”
Classificação em várias alturas de lã.
Em parte, também fornecidas em formas de tripas piqueladas e wet blue.
Matéria-prima

Nova Zelândia

Principal país fornecedor de peles de ovelha e cordeiro piqueladas.


Em anos recentes, também wet blue e semi-acabado (crust), como também produção de couros acabados.

Peles de ovelhas piqueladas:


Maior parte elaboradas de peles frescas.
Não são comercializadas por peso ou por área, mas por graduação :
Os termos seguintes são utilizados para descrever toda graduação do produto:
- Run Heavy
- Third Heavy
- Run Light
- Merino
- Fourth sheep
Definição de graduação:
As definições pesadas ou leve, se aplicam para indicar o peso e substância das peles, pesadas se aplica às
peles de espessura acima de 2,0 mm, sem que uma pele tenha abaixo de 1,7 mm no ponto central.

- Run heavy Ovelhas com um mínimo de 100 pés² por dúzia.


- Run light Sheep: Com um mínimo de 96 pés² por dúzia.
- Third: Não menos de dois terços de peles ovinas perfeitas.
- Third Heavy : Peles defeituosas do “Run heavy”.
- Merino: Todas peles de qualidade.
- Fourth: Peles defeituosas da “third”.

Peles piqueladas de cordeiro


Geralmente obtidas de peles frescas.
Também vendidas por graduação.

Definição da graduação:
- First mínimo de 5 pés² por pele. Sem defeito na área central.
- Pinhole: mínimo de 5 pés² por pele. Apesar do defeito de poro alargado, definição idêntica à "first".
- Second: mínimo de 5 pés² por pele. Peles classificadas por primeira e por “pinhole”. Nenhum defeito
maior e não mais do que 5 defeitos menores.
- Third : desclassificações/refugo da 2ª graduação. Incluí peles "cokle" médias e pesadas.
- Reject; peles desclassificadas/refugo da 3ª graduação. Incluí pedaços e peles muito danificadas por
eczema facial.
- Seedy : mínimo de 5 pés² por unidade. Peles de first, second and pinhole, que contenham
sementes/ervas, furos e arranhões causados por sementes.
- Ribby: mínimo de 5 pés² por tripa. Peles com marcas de costelas de média a alta intensidade, do
pescoço ao grupão.
- Merino: todos os tamanhos. Marcas de costelas excessivamente intensas e que se sobrepõe. Todas
as graduações, incluindo "seedy".
Matéria-prima

B. Peles de porco

Principais países fornecedores: Europa Oriental, China, Japão, Estados Unidos, Europa Ocidental (< de 1%).
Conservação: Principalmente grupons salgados, raramente grupons (sem a culatra) e peles inteiras (com
partes laterais). Também tripas secas (China).
Peso médio de grupons salgados: 2–4 kg (classificados por peso).
Peles de porco do Japão, têm tamanho médio de 130-140 dm2 e peso médio de 500 – 600 kg/100 peles.

Peculiaridades da pele de porco: As raízes dos pêlos transpassam inteiramente o corte transversal da pele.

Peles de capivaras (peccary) da América do Sul: são utilizadas para produzir couro para luvas e vestuário.

C. Peles de peixe

Espécie de pele para produção de couro: peles de tubarões, bacalhau, enguia e leão marinho.
Conservação: especialmente por salga.

D. Répteis

Peles de crocodilos, jacarés, lagartos e cobras.

Origem: vida selvagem em zonas equatoriais. Criação em viveiros em expansão.

Conservação: por salga e secagem. Em alguns países, negociadas na forma de peles pré-curtidas.

Classificação: de acordo com tamanho (ou por pele), tamanho de padrão e defeitos são levados em
consideração.
Comercialização de acordo com o Acordo de Washington para Preservação das Espécies.

E. Outros tipos de peles

Veados, antílopes, cães, cangurus e coelhos;


renas, camelos e avestruz ;

Vendidas por peso ou por pele.


Matéria-prima

Quantidades totais de peles cruas processadas – produção mundial de couros

Em princípio, todas as peles de animais (especialmente mamíferos) servem para fazer couro, se tiverem uma
textura fibrosa forte e tamanho suficiente, para assegurar produção economicamente viável.

Couro é essencialmente produzido de peles de mamíferos criados para produzir carne e leite. Desta forma, a
rigor, as peles cruas são um produto secundário da criação de gado, sendo a indústria produtora de couro,
uma forma de disposição de subprodutos valorizáveis.

Peles bovina (e bezerro): 65–70%


Peles de ovelha e carneiro: 10–12%
Peles de cabra e cabrito: 8–10%
Peles suínas: 3–25%
Outros tipos de peles: 1–22%
Répteis e peixes: abaixo de 1%
Matéria-prima

Inventários de bovinos, ovelhas, cabras e eqüinos;


produção de peles cruas

1.Inventário mundial (de acordo c/ FAO, março 2001)

Bovinos (incluindo bezerros ~ 1519 milhões


e búfalos)

Ásia ~ 634 milhões


América do Sul ~ 310 milhões
África ~ 232 milhões
América do Norte e Central ~ 161 milhões
Europa ~ 144 milhões
Oceânia ~ 38 milhões

Ovelhas ~ 1048 milhões

Ásia ~ 408 milhões


África ~ 243 milhões
Oceânia ~ 164 milhões
Europa ~ 142 milhões
América do Sul ~ 75 milhões
América do Norte e Central ~ 15 milhões

Cabras ~ 702 milhões

Ásia ~ 467 milhões


África ~ 181 milhões
América do Sul ~ 22 milhões
Europa ~ 18 milhões
América do Norte e Central ~ 14 milhões
Oceânia ~ 1 milhões

Suínos ~ 928 milhões

Eqüinos ~ 58 milhões
Matéria-prima

2.Suprimento global de peles em 1995 (números em milhões de pés2, de acordo com LMC International
Ltd. 1997)*

Bovinos Ovinos Caprinos


Mundo 8746 2910 1383
América do Norte 1892 24 ------
América do Sul 2003 73 80
Europa 2327 768 109
Ásia 1712 1321 883
Oceânia 372 390 13
África 409 334 298

Maiores fornecedores mundiais de peles bovinas (FAO, março 2001)

animais abatidos
Mundo 290.242.924
China 37.387.400
Estados Unidos 35.604.000
Brasil 31.600.000
Índia 23.300.000
Argentina 13.500.000
Federação Russa 12.200.000
Austrália 8.869.600
México 6.580.000
Ucrânia 5.580.000
França 5.430.000
Itália 4.500.000
Alemanha 4.284.600
Canadá 3.925.000
Colômbia 3.805.000
Nova Zelândia 3.315.000
Bangladesh 2.956.500
África do Sul 2.790.000

* As cifras de abate estão sujeitas a largas flutuações. Não permitem tirar conclusões quanto ao peso ou área
das peles produzidas, já que, na maioria das estatísticas, as quotas de abate não são classificadas em
animais maduros e imaturos ou bezerros.
Conservação

Conservação e desinfecção de peles cruas


Propósito da conservação

Proteger as peles, recém esfoladas/tiradas, do ataque de microorganismos e mantê-las armazenáveis por um


período prolongado.

Métodos de conservação

1.Conservação por secagem

Secagem gradual ao ar, dependurada ou espichada.


Teor de umidade das peles secas ao ar é de cerca 10–15%.
Peles secas rendem:
• 55–60% em peso
• até 50% em espessura,
• até 12% em área (quando dependuradas).

2.Conservação por salga (atualmente é a mais freqüente)

a.aplicação com sal sólido:


• Peles bovinas cerca 30–40% sal calculado sobre
• Peles de bezerro cerca 40–50% sal o peso verde
• Absorção de sal: 15–25%
• Perda de peso
• – peles de bezerro: 18–12%
• – bovinos, peles de vaca: 11–14%
• – pele de touro: 12–18%
Aditivos comuns para desnaturação:
Carbonato de sódio calcinado: mínimo 3% mais comumente
Carbonato de sódio cristalizado: mínimo 5–16% usado
Sulfato de sódio: cerca 5–10%

b.Salmouragem:
Suspensão em salmoura saturada e posteriormente aplicação de sal sólido

c. Salga-seca:
Combinação de salga e secagem ou iniciar com pré-secagem, então salgar e secagem posterior
Conservação

3.Conservação por piquelagem:


Especialmente para ovelhas deslanadas e skivers (flor de pele lanar), mas também para peles
bovinas e peles de cabras depiladas. Tratamento com sal e ácido.
Quantidades necessárias: 12–15% sal comum calculado sobre
1,5–2% ácido sulfúrico peso em tripa

4.Conservação de curta duração, sem usar sal

a. Aspergindo ou imergindo as peles, imediatamente após o abate e esfola/tiragem, em Protectol KLC 50, se
necessário em conjunto com emulsificantes não iônicos (3–5 dias).
b. Colocando as peles tiradas (lavadas ou não) entre lascas de gelo em contêiners paletizados (1–2 dias).
c. Conservar as peles, dependurando-as em câmaras frias (cerca de 14 dias a 3 °C).

Desinfecção

Bactericidas e fungicidas são utilizados para inibir o desenvolvimento de bactérias e fungos em banhos de
remolho, banhos de curtimento vegetal, como também em tripas piqueladas e couros wet blue e wet white.
Água

Água
Principais substâncias contidas na água

a. Gases dissolvidos
Dióxido de carbono, oxigênio, nitrogênio.

b. Sais de fácil solubilização


Cloreto de sódio, potássio, cálcio e magnésio e sulfato de magnésio.

c. Sais de solubilização restrita


Carbonatos e bicarbonatos de cálcio e magnésio, sulfato de cálcio, silício, alumínio e compostos de ferro.

d. Substâncias orgânicas

e. Sólidos em suspensão

Dureza da água

Trata-se do teor de compostos de cálcio e magnésio dissolvidos na água. De acordo com DIN 19640, vem a
ser o conteúdo de íons alcalinos terrosos. A unidade que expressa a dureza da água é o equivalente em
miligramas por litro, (1 mval/l = 1 mmol/Z.
(Z = valor absoluto da valência eletroquímica dos íons alcalinos terrosos).

Dureza total
â â
Dureza temporária Dureza permanente
(Carbonatos) (Não carbonatos)

Consiste em: Consiste em:


Carbonato e Cloretos, sulfatos
bicarbonato silicatos, nitratos e humatos
de cálcio e magnésio. de cálcio e magnésio.
Água

Graduação da água conforme dureza total

0– 4 Graus alemães de dureza = água muito branda


4– 8 Graus alemães de dureza = água branda
8–12 Graus alemães de dureza = água levemente dura
12–18 Graus alemães de dureza = água moderadamente dura
18–30 Graus alemães de dureza = água dura
acima de 30 Graus alemães de dureza = água muito dura

Conversão de graus de dureza de vários países

1 grau alemão de dureza (°G)


= 1 parte de CaO em 100000 partes de água = 10 mg/l
= 0,357 mval/l íons alcalinos terrosos

1 grau francês de dureza (°F)


= 1 parte de CaCO3 em 100000 partes de água = 10 mg/l
= 0,200 mval/l íons alcalinos terrosos

1 grau inglês de dureza (°E)


= 1 parte de CaCO3 em 70000 partes água = 7 mg/l
= 0,285 mval/l íons alcalinos terrosos

10 graus americanos de dureza (ppm) (°US)


= 1 grau francês de dureza

1 °G = 1,79 °F = 1,25 °E = 17,9 ppm (°US)

ppm = partes por milhão


= 1 milésimo do volume ou peso
= 1 ml por 1000 litros
= 1 mg por 1000 gramas (1 kg).
Água

Tabela de conversão para graus de dureza de água Alemães, Ingleses e Franceses

Alemão Inglês Francês Alemão Inglês Francês


°G °E °F °G °E °F
0.5 0.62 0.9 6.72 8.38 12.0
0.56 0.7 1.0 7.0 8.75 12.55
0.7 0.87 1.26 7.28 9.1 13.0
0.8 1.0 1.43 7.84 9.8 14.0
1.0 1.25 1.79 8.0 10.0 14.3
1.12 1.41 2.0 8.4 10.5 15.0
1.5 1.88 2.69 8.5 10.63 15.18
1.68 2.1 3.0 8.8 11.0 15.75
2.0 2.5 3.58 8.96 11.2 16.0
2.24 2.8 4.0 9.0 11.25 16.08
2.4 3.0 4.3 9.5 11.88 17.0
2.5 3.13 4.48 10.0 12.5 17.9
2.8 3.5 5.0 10.08 12.6 18.0
3.0 3.7 5.37 10.4 13.0 18.6
3.2 4.0 5.73 10.5 13.13 18.78
3.36 4.2 6.0 10.64 13.3 19.0
3.5 4.38 6.27 11.0 13.75 19.68
3.92 4.9 7.0 11.2 14.0 20.0
4.0 5.0 7.17 11.5 14.38 20.59
4.47 5.6 8.0 11.76 14.7 21.0
4.5 5.63 8.06 12.0 15.0 21.5
4.8 6.0 8.6 13.0 16.25 23.27
5.0 6.25 8.95 14.0 17.5 25.06
5.04 6.3 9.0 15.0 18.75 26.85
5.5 6.88 9.85 16.0 20.0 28.64
5.6 7.0 10.0 17.0 21.25 30.43
6.0 7.5 10.74 18.0 22.5 32.22
6.16 7.68 11.0 19.0 23.75 34.01
6.5 8.13 11.64 20.0 25.0 35.8
Água

Abrandamento da água

1.Por aquecimento A dureza por carbonato é reduzida para cerca de 2 graus alemães de dureza.

2.Por precipitação e Com cal ou soda cáustica, a dureza, devido ao carbonato, é reduzida
separação em cerca de 2 graus alemães de dureza. Com soda: a dureza total é reduzida
em 1–2 graus alemães de dureza.

3.Com resinas trocadoras Com permutadores, bases de resinas fenólicas; na maioria dos casos,
de carga é conseguida dessalinização completa.

4.Com agentes Com polifosfatos ou poliácidos orgânicos, por exemplo, marcas Trilon:
complexantes a dureza total é removida.

Quantidade de vários agentes para correção de dureza

Para remover 1 grau de dureza alemã, as seguintes proporções são requeridas por litro:

10 mg óxido de cálcio ) para remover dureza temporária


11–13 mg cal hidratada ) devido a Ca(HCO3)2

19 mg carbonato de sódio quando sulfato de cálcio estiver presente

10 mg óxido de cálcio ) quando sulfato de magnésio


19 mg carbonato de cálcio ) estiver presente

121 mg Trilon A líquido 


170 mg Trilon B líquido 
80 mg Trilon B pó  é possível um abrandamento total
66 mg Trilon BD 
330 mg Trilon BVT 
Água

Marcas de Trilon para complexação

Usadas para:
Trilon A líquido
Trilon AS abrandamento,
Trilon B líquido mascaramento,
Trilon B pó melhora de estabilidade,
Trilon BD dissolução de precipitações por agentes químicos
Trilon BS causadores de dureza
Trilon L líquido
Trilon BVT Capacidade específica para ligar Fe(III)
Trilon FE

Faixas de pH para complexação com substância efetiva de Trilon B e Trilon BS

1 g tetra-acetato etilenodiamino sódico ou


0.77 g ácido etilenodiamino tetra-acético, pode ligar, independentemente da temperatura:

mg Nome Valência do Símbolo Faixa de pH Cor do complexo


íon químico
metálico
64 Magnésio II Mg++ 8 – 12.5 incolor
105 Cálcio II Ca++ 8 – 13.5 incolor
230 Estrôncio II Sr++ 8 – 13.5 incolor
361 Bário II Ba++ 10 – 13 incolor
167 Cobre II Cu++ 1.5 – 11.5 azul
5 – 13**
172 Zinco II Zn++ 4 – 13 incolor
296 Cádmio II Cd++ 3.5 – 13 incolor
144 Magnésio II Mn++ 5 – 11 incolor
5 – 13*
147 Ferro II Fe++ 1 – 12.5* incolor
155 Cobalto II Co++ 4 – 12 vermelho**
4 – 13.5* violeta***
154 Níquel II Ni++ 1.5 –1 3 azul
545 Chumbo II Pb++ 2 – 13.5 incolor
71 Alumínio III Al+++ 2.5 – 13.5 incolor
138 Cromo III Cr+++ 1.5 – 5 violeta
147 Ferro III Fe+++ 1 – 5.5 amarelo
550 Bismuto III Bi+++ 1 – 9 incolor
*** em presença de agente redutor
*** em temperatura ambiente
*** quando aquecido (retêm a cor quando esfriado)
Água

Consumo de água na produção de couro

As quantias variam consideravelmente, dependendo do tipo de couro a ser produzido: para 100 kg de peso
salgado, varia de 1,5 a 12,0 m3.

a.Curtimento vegetal: 3 – 6 m3 água

b.Curtimento ao cromo: 7 – 12 m3 água

Processos modernos: Reciclo, reciclo parcial de água, enxágües descontínuos, cerca de 1,5 – 4 m3 de
água.

Águas apropriadas para fabricação de couro

Remolho: Dureza moderada é inofensiva; alto teor de matéria em suspensão ou de


bactérias pútridas é indesejável.

Caleiro: Água dura é inofensiva para caleiros brancos e de sulfato, mas não deve ser
usada em caleiros enzimáticos.

Lavagem após caleiro, Alto teor de carbonato pode causar manchas de cal e
Descalcinação e pureza: o efeito enzimático é atenuado na purga.

Piquelagem, curtimento ao cromo: Água dura é inofensiva.

Curtimento vegetal: Água dura e presença de ferro é prejudicial. Sais de cálcio e magnésio
causam formação de compostos de taninos insolúveis; presença de ferro
facilita a formação de coloração cinza ou azulada.

Tingimento, engraxe: Água branda deveria ser usada.


Recipientes para a ribeira/curtimento

Recipientes para a ribeira/curtimento


Produção de pele em tripa

Matéria-prima
Peles bovinas, de ovelha ou cabra

Esfola de peles e peles cruas

Conservação

Remolho

Pré-descarne, se necessário, resíduos, aparas, gordura residual

Depilação e abertura da pele
através de empastagem, caleiro ou suador

Depilação / deslanagem

Resíduos, lã, pêlos

Descarne

Resíduos: aparas para cola

Divisão

Resíduo, aparas

Descalcinação e purga

Pele em tripa, pronta para curtimento
Remolho

Remolho
Finalidade

Restaurar a condição natural de inchamento da pele e remover sujidade, proteínas solúveis e agentes de
conservação.
Procedimento
a. Tanques de remolho (principalmente usados para pré-remolho de peles secas)
b. Molinetes (remolho cuidadoso de peles delicadas em banhos longos)
c. Fulões (métodos mais comumente usados, especialmente em peles pesadas). Fulões em Y e mais
recentemente, também os mixers encontram aplicação.
Métodos para acelerar o remolho
a. Tratamento mecânico
Bater a seco, estirar
b. Aumento de temperatura
A temperatura de remolho pode ser elevada até 28 °C. Temperaturas mais elevadas podem causar uma
indesejável degeneração da substância protêica.
c. Intensificação com álcalis
Mais usada em peles secas.
Mais utilizados:
Sulfato de sódio, hidróxido de sódio, tetrassulfato de sódio, carbonato de sódio,
Mollescal BW/carbonato de sódio.
Quantidades requeridas:
0.3–2.0 g por litro do banho de remolho.
O pH de banho não deverá ultrapassar 10.5 - 11.0, pois, caso contrário, um inchamento indesejável da
pele poderá ocorrer.
Não use álcalis para:
Peles cruas com presença de terra (formação de hidróxido de magnésio, insolúvel),
Peles de ovelhas secas (a lã sofre ataque),
Peleteria (perigo de afrouxamento de pêlo).
d. Intensificação com produtos ácidos
Especialmente para peles secas.
Produtos comumente usados:
Marcas Decaltal, ácido fórmico, solução de bissulfito, bissulfito de sódio.
Quantidades requeridas:
0.5–10 g por litro do banho de remolho.
pH do banho não abaixo de 4,5. Caso contrário, ocorre um indesejável inchamento ácido da pele.
e. Adição de sal comum
Para peles secas e frescas.
Quantidade requerida:
Não mais de 5 g/l.

f. Adição de auxiliares de remolho e agentes umectantes


O mais comum e mais seguro meio para acelerar o remolho de todos os tipos de pele.
Remolho

Quantidades requeridas:
0.2–2.0 g por litro de banho de remolho.
g. Adição de produtos enzimáticos como Basozym S 20
Um remolho em 4 horas é possível, o pH no início deverá ser ajustado com álcali em 10.0-10.2, para no
final chagar ao redor de 9.5.

Agentes para remolho da BASF

Basozym S 20 Auxiliar para remolho de matéria-prima verde ou salgada. Atividade cerca


de 2000 LVU/g, pH auto-regulável.
Mollescal HW Auxiliar de remolho. Pode ser aplicado em processos com e sem a
preservação de pêlo. Previne contra a imunização da raiz do pêlo e
facilita a remoção do mesmo.
Mollescal BW Auxiliar de remolho. Acelera o processo. Pode ser empregado em peles
salgadas e secas. Oferece proteção adequada contra ataque bacteriano.
Mollescal C conc. Auxiliar para remolho com ação biocida. Especialmente apropriado para
couros secos.
Eusapon OD Auxiliar de remolho. Possui excelente ação umectante e emulsificante,
de aplicação universal. Pode ser utilizado para o desengraxe de peles e
peleteria.
Eusapon S Agente de remolho. Reduz a tensão superficial da água, protege contra
ataque bacteriano e desengraxa as peles.
Eusapon W Agente de remolho com baixa formação de espuma, usado para acelerar
o remolho de peles salgadas e secas. Também pode ser utilizado em
molinetes.
Depilação, abertura da pele

Depilação e abertura da pele


Propósito

Remoção do pêlo ou lã e epiderme. Outros efeitos obtidos são o afrouxamento da trama de fibras de
colagênio e a saponificação parcial das gorduras naturais (= abertura da pele e liberação dos grupos reativos
para o curtimento).

Os meios mais usados como métodos de depilação e caleiro

1.Depilação por empastagem


a. Empastagem (embadurnamento) pelo carnal, de maneira natural ou mecânica. Difusão do carnal para
as raízes do pêlo, afrouxamento do pêlo ou lã, sem atacá-los seriamente. Utilizado para peles de pêlo
ou lã valiosa. Geralmente um recaleiro torna-se necessário para abrir a pele.
Depilantes: sulfeto de sódio, hidrossulfeto de sódio, tetrassulfeto de sódio, Mollescal SF.
Concentração: 8–15 °Bé.
Materiais para regular a consistência: cal hidratada, caolin, talco, amido, dextrina, Corial Binder AS.
Densidade total: cerca de 22–28 °Bé
Volume consumido: 130–150 litros de solução para empastar cerca de 1000 kg de peles.
b. Empastagem pelo lado da flor
Para tipos especiais de matéria-prima, além de produzir uma flor particularmente suave e fina. O pêlo é
destruído completamente.
c. Empastagem em fulão
A pasta de depilação, no início, age em banho muito curto e, posteriormente, age em banho longo,
(transição para depilação em fulão).

2. Método de depilação
a. Depilação apenas com sulfeto
O pêlo é destruído (pouca abertura da pele). Para couros com flor bem fina e fechada.
Produtos químicos depilantes: sulfeto de sódio, hidrossulfeto de sódio.
Concentração: cerca de 2–6 °Bé.
b. Depilação apenas com cal
Soltura do pêlo (forte abertura de pele). Especialmente usada em recaleiro, eventualmente para caleiro
prolongado para obtenção de couros macios (para luvas).
Produtos para caleiro: cal hidratado em pó (hidróxido de cal). Raramente cal em pasta (cal apagada).
Concentração: 4–6 g cal hidratada em pó por litro de banho de caleiro.
c. Caleiro combinado, sulfeto com cal hidratada
É o processo de depilação mais utilizado.
Fórmula orientada para banho de processamento:
120 – 400 % água
2.0 – 4.0 % sulfeto de sódio conc., se necessário em combinação com hidrossulfeto de sódio
1.0 – 5.0 % cal hidratada em pó
d. Depilação oxidativa
O afrouxamento do pêlo é efetuado pela ação de agentes oxidantes (dióxido de cloro).
Pouca abertura da pele. (método utilizado raramente)
Depilação, abertura da pele

Produtos químicos empregados: clorito de sódio com ácido.

3.Sistemas de depilação de baixa poluição da BASF


a. Mollescal SF ou Mollescal MF
Sistemas orgânicos de depilação. Comparado aos sistemas inorgânicos com sulfetos, os sistemas de
depilação Mollescal proporcionam maior área e aprimoramento das resistências e das características da
flor (suavidade, firmeza da flor, virilhas cheias). Qualquer resíduo de Mollescal SF ou Mollescal MF é
oxidado pelo oxigênio da atmosfera, de forma que substâncias nocivas não seguem para os efluentes.
Produtos químicos: Mollescal SF ou Mollescal MF em combinação com cal hidratada e, se necessário,
tratamento prévio com Mollescal HW ou BW.
Quantidade para uso: 3–6% Mollescal SF/Mollescal MF em banhos curtos (variando a quantidade
conforme o comprimento do pêlo). Em banhos longos (molinete), será necessário a adição de 0.5–0.7%
de sulfeto de sódio ou da quantidade equivalente de hidrossulfeto.
b. Sistema BASF com preservação do pêlo
Controlada a imunização do pêlo com álcalis (cal hidratada, sulfeto de sódio, hidrossulfeto), com
tratamento prévio em remolho levemente alcalino com Mollescal LS. Em seqüência, o pêlo afrouxado ou
levemente atacado, é eliminado por filtragem.
Vantagens quanto ao efluente: considerável diminuição da DQO, do teor de sulfeto, carga de nitrogênio,
bem como dos volumes de lodo e efluentes.
Ganhos de qualidade da tripa e do couro: melhor soltura da rufa, menor teor de gordura natural, bem
como absorção e distribuição de cromo mais uniforme e tingibilidade melhorada.

4. Processos enzimáticos
a. Suador a frio e a quente
Procedimento de putrefação induzido voluntariamente. A soltura do pêlo é efetuada pela formação de
enzimas e amônia.
Atualmente pouco utilizado.
b. Depilação enzimática
A soltura do pêlo ocorre por adição de enzimas específicas, como Basozym L10, que ataca a pré-
queratina nas raízes. Isto tem bom efeito na soltura da rufa e epiderme. É necessário promover
previamente um inchamento alcalino ou então um recaleiro subseqüente.
Depilação, abertura da pele

Produtos químicos para depilação e caleiro


1.Hidróxido de cálcio

O produto básico é cal viva (CaO) que, com água, é convertido para cal em pasta (Ca(OH)2).

Hoje em dia, utiliza-se principalmente cal hidratada em pó (poupa-se despesas de empastagem com
dosagem mais exata e uniforme).

1 parte de cal viva é equivalente a 3 partes de cal em pasta.


1 parte de cal viva é equivalente a 1.1–1.3 partes de cal hidratada em pó.

Densidade e teor de cal em leite de cal a 15 °C

°Bé g CaO por litro °Bé g CaO por litro


1 7.5 16 159
2 16.5 17 170
3 26.0 18 181
4 36 19 193
5 46 20 206
6 56 21 218
7 65 22 229
8 75 23 242
9 84 24 255
10 94 25 268
11 104 26 281
12 115 27 295
13 126 28 309
14 137 29 324
15 148 30 339
Depilação, abertura da pele

Solubilidade da cal em varias temperaturas

°C g CaO por g Ca(OH)2


litro por litro
0 1.30 1.72
10 1.25 1.66
15 1.22 1.62
20 1.18 1.56
25 1.13 1.49
30 1.09 1.44
40 1.00 1.32
50 0.92 1.21
60 0.82 1.08
80 0.66 0.88
100 0.52 0.69

Aumento da solubilidade da cal com adição de açúcar


(melado, glicose)

Adição de % açúcar g Ca(OH)2 por litro


0 1.56
0.5 1.88
1.0 2.05
1.5 2.30
2.0 2.73
2.5 3.31
Depilação, abertura da pele

2.Sulfeto de sódio

Sulfeto de sódio em escamas, 60% livre de ferro (produto da melhor qualidade)


Teor de Na2S: cerca 60%
Enxofre ativo: cerca 25%
Água de cristalização: cerca 40%
Teor de ferro (Fe): abaixo de 0.0008% (praticamente isento de ferro). Teor alto de ferro, como em
produtos de baixa qualidade, pode causar manchas de sulfeto de ferro em
matérias-primas que ainda contenham sangue.

Outras formas de fornecimento:


Na2S em bloco: 60–66% Na2S
Na2S cristalizado (Na2S x 9 H2O): 30–33% Na2S

Concentrações acima de 3 g Na2S/litro destroem o pêlo.

Densidade em °Bé e concentração de sulfeto de sódio conc.


(valores aproximados)

°Bé g Na2S conc. p/ litro


1 12
2 23
3 35
4 46
5 58
6 69
7 81
8 92
9 104
10 115
11 127
12 138
13 150
14 161
15 173
Depilação, abertura da pele

3.Hidrossulfeto de sódio

Hidrossulfeto de sódio em escamas, tecnicamente livre de ferro


Teor de NaHS: cerca de 70 %
Teor de Na2S: cerca de < 0.5 %
Enxofre ativo: cerca de 40–41 %
Teor de ferro (Fe): cerca de 0.001 % (tecnicamente livre de ferro)

Outras formas fornecidas:


Hidrossulfeto de sódio líquido: 30–35 % NaHS

Tem alcalinidade mais baixa do que sulfeto de sódio. É utilizado em conjunto com outros agentes de
depilação para evitar o inchamento excessivo e proporcionar flor mais suave e fina.
1 g NaSH (70%)/litro = pH 9.90
10 g NaSH (70%)/litro = pH 10.35
100 g NaSH (70%)/litro = pH 10.80

Densidade em °Bé e concentração de hidrossulfeto de sódio em escamas


(valores aproximados)

°Bé g NaHS escamas p/


litro
1 15.5
2 32
3 48
4 65
5 82
6 99
7 127.5
8 150
9 180
10 209
11 229
12 241
13 269.5
14 301
15 333.5
Depilação, abertura da pele

Relação de concentrações entre sulfeto de sódio conc. e de hidrossulfeto de sódio em escamas

Partes Partes de hidrossulfeto de sódio


de sulfeto de sódio conc. em escamas
0.25 0.15
0.50 0.31
0.75 0.46
1.00 0.61
1.25 0.77
1.50 0.92
1.75 1.03
2.00 1.23
2.25 1.38
2.50 1.55
2.75 1.70
3.00 1.84
3.25 2.01
3.50 2.16
3.75 2.32
4.00 2.47
4.25 2.62
4.50 2.77
4.75 2.93
5.00 3.04
Depilação, abertura da pele

Auxiliares para caleiro e empastagem

1.Produtos para intensificar o efeito de depilação

Mollescal AB Auxiliar para depilação. Restringe o inchamento das tripas durante a


depilação, deixando-as mais limpas. Facilita a penetração da cal e evita
que se acentuem rugas naturais.
Mollescal LS Auxiliar para usar tanto em processos com preservação, como com
destruição do pêlo. Afrouxa os pêlos e reduz o inchamento. Permite a
redução da demanda química de oxigênio, bem como do teor de sulfeto
nos efluentes. Tem boa performance quando em combinação com
Basozym L 10.
Mollescal MF Auxiliar para redução, isento de amônia e de sulfeto de sódio, que pode
ser aplicado tanto em processos com destruição, como com preservação
de pêlo. Resultam tripas bem limpas e suaves. Em combinação com as
enzimas do sortimento da BASF para remolho e depilação, ótimos
resultados são obtidos. Tripas obtidas com Mollescal MF, são a base
ideal para todos tipos de couro.
Mollescal PA líquido Agente de dispersão para produtos químicos de caleiro. Solubiliza cal,
promove a penetração, abre a pele e evita que se acentuem rugas
naturais.
Eusapon S Excelente capacidade para dissolver as gorduras naturais da pele.
Reduz a formação de manchas de gordura. Obtêm-se tripas mais limpas.

2.Produtos para intensificar o inchamento da cal

Sal comum Efetivo quando usado em baixa concentração; abaixo de 5%.

Hidróxido de sódio = soda cáustica, solução de soda cáustica.

3.Produtos que reduzem o inchamento

Cloreto de cálcio

4.Agentes espessantes para caleiro em pasta

Caolin, cal hidratada, gesso, amidos, dextrina, dispersões especiais de polímeros, como Corial Binder AS =
poliacrilato.
Depilação, abertura da pele

5.Produtos para aumentar a solubilidade da cal hidratada

Mollescal PA Líquido, melado e glicose (açúcares).

6.Lubrificantes

Mollescal AGN Agente deslizante que reduz a fricção entre as tripas e as paredes do
fulão. Ajuda a evitar nubucamento da flor, enodamentos e a formação de
marcas de dobras irreversíveis ao se enxaguar tripas depiladas.

7. Produtos usados em sistemas de depilação com preservação do pêlo, para evitar a imunização de
raízes dos pêlos e fixação da rufa.

Mollescal HW Auxiliar para remolho. Tanto pode ser empregado em processos com
preservação, como com destruição do pêlo. Previne a imunização das
raízes dos pêlos, facilita a remoção dos mesmos.
Mollescal MF O auxiliar para depilação é acrescentado em processos com preservação
do pêlo, antes da adição da cal. Penetra na raiz do pêlo, afrouxando-o e
evita o risco da imunização das raízes.
Basozym L 10 Auxiliar enzimático para depilação. Tanto pode ser aplicado em
processos com preservação, como de destruição do pêlo. Solta as raízes
do pêlo, ajuda a abrir a pele e faz com que o pêlo e a melanina sejam
removidos mais facilmente. Atividade enzimática cerca 1000 LVU/grama.
Muito eficiente em combinação com Mollescal MF ou Mollescal AB.
Descalcinação

Descalcinação
Finalidade

Remoção da cal depositada de maneira mecânica e da ligada quimicamente e de forma capilar, por
conversão em sais facilmente solúveis.

Agentes para descalcinação da BASF

Decaltal A-N Agente para descalcinar, livre de nitrogênio, que, através de oxidação,
catalisa os sulfetos, facilitando a sua remoção e contribuindo para maior
segurança. Penetra rapidamente em tripas grossas e tem uma suave
ação hodrotrópica, ajudando no processo da purga.
Decaltal ES-N líquido Para descalcinação livre de nitrogênio em pH > 8. Tripas muito limpas e
claras na tonalidade. Tem leve ação desengraxante.
Decaltal N / Decaltal N Agentes de descalcinação com ação complexante, que se baseia em
líquido ácidos não inchantes. Emprega-se para dissolver manchas de cal e
alvejar tripas. Também pode ser empregado na piquelagem.
Decaltal R Alta capacidade para dissolver cal. É especialmente recomendado para
descalcinar tripas integrais em banhos curtos.
Bascal S Mistura de ácidos dicarboxílicos. Intensifica a ação de outros agentes
descalcinantes. Também pode ser empregado sem ou em banho curto.
Descalcinação

Definição do valor de descalcinação, capacidade tamponante e poder para dissolver cal

Valor de decalcinação = quantidade do agente para descalcinação, em gramas, para neutralizar 1 g


de hidróxido de cálcio.

Capacidade tamponante = titulação do valor de descalcinação com solução normal de soda cáustica de
pH 8.5 até pH 10.5.
Diferença = indica capacidade tamponante.

Poder para dissolver cal = porcentagem de hidróxido de cálcio dissolvido pelo agente descalcinante, de
acordo com o valor de descalcinação.

Produto Valor de Capacidade Poder para dissolver cal


descalcinação tamponante (aprox.)
(aprox.) (aprox.)
Decaltal A-N 3.6 26.5 54.5

Decaltal ES-N líquido 1.6 – –

Decaltal N 1.7 15.5 28.0

Decaltal N líquido 4.5 14.6 30.0

Decaltal R 1.7 18.3 62.5

Bascal S 1.8 0.2 100.0


Descalcinação

Comparação das concentrações de agentes descalcinantes da BASF

1 parte do produto Decaltal Decaltal Decaltal N Decaltal N Decaltal R Bascal S


↓ A-N ES-N líquido
corresponde a→ líquido

Decaltal A-N – 1.0 0.6 1.5 0.6 1.0

Decaltal ES-N 1.0 – 0.6 1.6 0.6 1.0


líquido
Decaltal N 1.6 1.6 – 2.6 1.0 1.0

Decaltal N líquido 1.5 1.5 0.4 – 0.4 0.4

Decaltal R 1.0 – 1.0 2.6 – 1.0

Bascal S 1.0 1.0 0.9 2.5 0.9 –

Quantidades de agentes de descalcinação requerida para neutralizar 1 kg CaO

3.515 kg ácido clorídrico (37%)


1.825 kg ácido sulfúrico (96%)
1.930 kg ácido fórmico (85%)
4.280 kg ácido acético (50%)
7.465 kg ácido lático (43%)
2.210 kg ácido bórico (100%)
3.710 kg bissulfito de sódio (100%)
1.910 kg cloreto de amônia (100%)
2.350 kg sulfato de amônia (100%)
Descalcinação

Outros agentes de descalcinação

Produto Efeito Propriedades e uso


Ácido clorídrico agente descalcinante forte Formação CaCl2 de efeito peptizante. Perigo de
inchamento ácido. Apenas para descalcinação
superficial .

Ácido sulfúrico agente descalcinante forte Formação de CaSO4 de pouca solubilidade. Risco
de manchas e inchamento ácido. Apenas para
descalcinação superficial.

Ácido fórmico, agente descalcinante forte Efeito descalcinante similar ao dos ácidos minerais.
Ácido acético Risco de inchamento menor. Os sais formados tem
leve efeito tamponante.

Ácido lático agente descalcinante forte Efeito descalcinante mais suave, devido a
presença de anidridos e lactatos. Flor mais fina.

Ácido bórico agente descalcinante fraco Boa penetração. Cal fixada não é removida
completamente. Flor fina.

Bissulfito de sódio agente descalcinante fraco Efeito descalcinante e, ao mesmo tempo, alvejante.

Cloreto de amônia agente descalcinante fraco Conversão do Ca(OH)2 em NH4OH menos inchante
e formação de CaCl2 peptizante.

Sulfato de amônia agente descalcinante fraco Forma CaSO4 que, em volume de banho suficiente,
mantêm-se em solução.
Purga

Purga
Finalidade

Prosseguir com o afrouxamento e peptização da estrutura fibrosa da pele e eliminar o material interfibrilar e a
rufa residuais.

Enzimas em agentes de purga

Enzimas são catalisadores biológicos que aceleram reações, sem que sofram alterações. As enzimas com
ações especificas sobre proteínas, são conhecidas como proteases.

As seguintes proteases são utilizadas como agentes de purga:


1.Proteases pancreáticas (tripsina)
2.Proteases fúngicas
3.Proteases bacterianas

Agentes de purga à base de proteases pancreáticas (os mais usados) desenvolvem sua eficiência máxima
em pH levemente alcalino (8.0–8.5).
Composição:
Enzimas, serragem de madeira como veiculo, sais amoniacais, sais neutros como tamponantes e agentes de
descalcinação.

Agentes de purga originados em proteases de fungos, desenvolvem sua atividade máxima em pH de 3.5–5.0,
já produtos para purga com base em proteases bacterianas agem em pH de 6.0–7.2. As substâncias
tamponantes nestes agentes de purga, entre outros, são sulfitos e bissulfitos.
Produtos comerciais para purga podem conter uma combinação de três tipos de proteases.

Influências sobre o efeito de purga

Temperatura: a intensidade da reação enzimática aumenta com elevação da temperatura.


Na prática, se trabalha em temperaturas entre: 30–37 °C.
Temperaturas mais elevadas causam danos à pele.
Conteúdo de sais neutros: maiores concentrações podem reduzir ou destruir o efeito da purga.
Purga

Valoração de agentes de purga

O valor enzimático é o número de enzimas contidas em 1 g de produto para purga. Uma unidade enzimática
tem a capacidade fermentativa para digerir 1.725 mg de caseína.

Valor enzimático = ULV


Unidade enzimática = ULV x 1.725

A unidade enzimática é determinada segundo Löhlein-Volhard, em que o agente de purga age sobre uma
solução alcalina de caseína. A caseína não digerida é precipitada com ácido clorídrico e sulfato de sódio. O
consumo de álcali na retitulação é uma medição direta da efetividade enzimática do agente de purga.

Este método por titulação foi recentemente complementado por uma determinação fotométrica com ácido
trinitrobenzeno sulfônico (Método Tegewa). Praticamente, são detectados todos os grupos amino, liberados
após hidrólise com enzimas proteolíticas.

Principais agentes para purga, de base pancreática, usados na prática:


1. Agentes de purga suave = 500–1000 ULV
(couro técnico, couro para selaria)
2. Agentes de purga de intensidade média = 1000–1500 ULV
(cabedal, forro, bolsa)
3. Agentes de purga fortes = 1500–2000 ULV
(luvas, vestuário)

Produtos da BASF para purga

Basozym C 10 Agente para purga, baseado em enzimas pancreáticas, para uso em


todos os tipos de couro. Atividade cerca de 1000 LVU/g.
Basozym CS 10 Preparação especial de enzimas, para abertura de peles pequenas e
peleteria, em meio ácido. Atividade cerca de 900 LVU/g.
Basozym 1000 Agente universal, para todos os tipos de matéria-prima e todas espécies
de couro. Atividade cerca de 1000 LVU/g.
Desengraxe

Desengraxe
Métodos de desengraxe
1.Desengraxe molhado de tripas e de couros úmidos

a. Extração por prensagem, sob alta pressão.

b. Em fulão, com umectantes ou emulsificantes.

c. Em fulão, com solventes em combinação com umectantes ou emulsificantes.

d. Tratamento com solventes em fulão (apenas economicamente viável com recuperação do solvente).

2.Desengraxe a seco do couro

a. Tratamento exclusivo com solventes, em instalações especiais com recuperação de solvente.

b. Para limpeza de vestuário de couro, em maquinaria especial com solvente (lavagem a seco) e, se
necessário, detergentes específicos, conhecidos como sabões solventes (surfactantes).

Temperaturas para desengraxe

1.Para tripas = 35–38 °C


2.Couros de curtimento vegetal/sintético, úmidos = 40–45 °C
3.Couros ao cromo, úmidos = 60–70 °C
Desengraxe

Agentes desengraxantes, mais comumente usados.

Produto Ponto de ebulição °C Densidade g/cm3

Dietiléter (éter) 34– 35 0.714–0.716


Frações leves
Gasolina 30– 85 0.665–0.670
Éter de petróleo 40– 60 0.645–0.655
Frações intermediárias
Gasolina de extração 80–125 0.710–0.735
Gasolina de lavagem 100–140 0.735–0.750
Frações pesadas (white spirit) 140–200 0.780–0.790
Querosene 150–270 0.730–0.810
Decalina 188–193 0.873–0.887
Tetralina 205–207 0.963–0.973

* Regras de segurança e proteção ambiental devem ser observadas.

Agentes desengraxantes BASF

Eusapon OD Álcool graxo etoxilado, biodegradável, com elevado poder


emulsificante/desengraxante e também excelente ação tensoativa.
Indicado para todos os processos de desengraxe de peles e peleteria.
Eusapon S Surfactante não-iônico, para o desengraxe de peles. Pode ser usado
com ou sem solventes.
Piquelagem

Piquelagem de tripas
Finalidade

A piquelagem tem como finalidade acidificar as tripas até um certo pH e, com isto, reduzir a adstringência dos
sais de cromo no curtimento. A piquelagem também é usada para preservação (cf. conservação).

Métodos de piquelagem

a. Sistemas de piquelagem com sal


Em concentração salina mínima de 6 °Bé, normalmente, para maior segurança, 8–10 °Bé.
Quantia de ácido, ou mescla de ácidos, 1–3 %, dependendo do pH ou tipo de ácido.

b. Sistemas de piquelagem com pouco sal


Aplicados quando são empregados ácidos aromáticos (não inchantes), como Decaltal N, Picaltal em
escamas.

c. Métodos de piquelagem curta


Em sistemas de piquelagem salina de baixo teor de sal e com banho de 50–150%, o curtente de cromo é
adicionado após um tempo de piquelagem de 1–12 horas. Quando usado Picaltal em escamas, o
processamento pode ser efetuado em 20–50% de banho, podendo o sal de cromo ser adicionado já após
5–10 minutos, sem que haja risco de problemas de precipitação ou difusão.
Piquelagem

Ácidos para piquelagem

Produto Densidade pH (1:10) Notas


(g/cm3) cerca
Ácido fórmico
85% 1.195 1.65 Ácido orgânico forte, tamponante.
100%
Bascal S – 2.3 Tamponante; melhora a exaustão do cromo;
bem apropriado para piquelar peleteria.
Decaltal N – 3 Tamponante; geralmente empregado em
combinação com ácidos de piquelagem fortes.
Decaltal N líquido 3 Favorece formação fina de flor.
Ácido acético 6 °Bé 1.043 2.15 Ácido orgânico fraco.
Ácido lático 80% 1.197 1.7 Ácido orgânico fraco.
Ácido oxálico cristalizado 0.75 Ácido orgânico forte.
Picaltal em escamas – 0.50 Mescla de ácidos aromáticos sulfônicos,
tamponante, encorpante.
Ácido clorídrico 37% 1.188 0.20 Ácido inorgânico forte. Não encorpante.
Ácido sulfúrico 96% 1.835 0.15 Ácido inorgânico forte.
Piquelagem

Equivalências teóricas por peso de vários ácidos e agentes descalcinantes

Ácido oxálico cristalizado


1 parte produto

Ácido clorídrico 37%


Ácido acético 6 °Bé
Bissulfito sol, 40 °Bé

Picaltal em escamas
Ácido fórmico 100%

Ácido sulfúrico 96%


Decaltal N líquido

Ácido lático 80%


Decaltal N
Corresponde a cerca de
Bascal S

Ácido fórmico 100% – 1.4 6.0 4.2 5.2 3.9 2.8 1.3 3.1 2.1 1.0
Bascal S 0.7 – 4.1 2.9 3.6 2.7 1.9 0.9 2.2 1.5 0.7
Bissulfito sol, 40 °Bé 0.2 0.3 – 0.7 0.8 0.7 0.5 0.2 0.5 0.4 0.2
Decaltal N 0.3 0.4 1.4 – 1.2 0.9 0.7 0.3 0.7 0.5 0.3
Decaltal N líquido 0.2 0.3 1.1 0.8 – 0.8 0.5 0.3 0.6 0.4 0.2
Ácido acético 6 °Bé 0.3 0.4 1.5 1.1 1.3 – 0.7 0.3 0.8 0.5 0.3
Ácido lático 80% 0.4 0.5 2.2 1.5 1.9 1.4 – 0.5 1.1 0.8 0.4
Ácido oxálico cristal. 0.8 1.1 4.5 3.1 3.9 2.9 2.1 – 2.4 1.6 0.8
Picaltal em escamas 0.3 0.5 1.9 1.3 1.6 1.3 0.9 0.4 – 0.7 0.3
Ácido clorídrico 37% 0.5 0.7 2.8 2.0 2.4 1.9 1.3 0.6 1.5 – 0.5
Ácido sulfúrico 96% 1.0 1.4 5.6 4.0 4.9 3.7 2.6 1.3 3.0 2.0 –

Quantidades de 1 N NaOH usado em soluções de titulação

até pH 7.0 em ml 4.45 6.45 26.6 18.6 23.0 17.5 12.3 5.95 14.0 9.45 4.7
Curtimento / recurtimento

Curtimento e recurtimento
Finalidade do curtimento

A finalidade do curtimento é efetuar uma estabilização irreversível da substância dérmica, sujeita à


putrefação. O propósito de converter a tripa em couro pelo curtimento é de

– estabilizá-lo contra degradação por enzimas e aumentar sua resistência contra produtos químicos,

– elevar sua temperatura de retração e a sua resistência à água quente,

– reduzir ou eliminar sua capacidade de inchamento,

– aumentar suas propriedades de resistência,

– diminuir a sua densidade através do isolamento das fibras,

– reduzir a sua deformabilidade,

– reduzir o seu encolhimento em volume, área e espessura,

– ampliar a porosidade de sua textura fibrosa.

Estes efeitos são alcançados ligando transversalmente as cadeias de colagênio por vários agentes curtentes.
Curtimento / recurtimento

Reações de ligações transversais entre a substância dérmica e agentes curtentes (esquema)


Curtimento / recurtimento

Temperatura de encolhimento da pele e do couro

Material Temperatura de Temperatura máxima


encolhimento para uso prático
(retração) (úmido ou molhado)
Pele

a. Fibra de colagênio, mamíferos 62–64 °C 37–38 °C

b. Fibra de colagênio, peixes 40–45 °C 25–30 °C

Tripa 40–60 °C 37–38 °C

Couro

Couro curtido ao óleo (chamois) 65–70 °C 40 °C

Couro curtido ao alumínio 70–75 °C 45 °C

Couro curtido com curtente vegetal 70–85 °C 45 °C

Couro curtido com formaldeído 80–85 °C 50 °C

Couro curtido com dialdeído glutárico 75-85 °C 50 °C

Couro curtido com aldeído/alumínio 80–90 °C 55 °C

Couro curtido ao cromo 100 °C 60–80 °C


Curtimento / recurtimento

Métodos de curtimento
1.Curtimento vegetal
a.Curtimento em tanque
b.Curtimento acelerado
c. Curtimento rápido (Processo RAPITAN BASF)

2.Curtimento mineral
a.Curtimento com cromo (wet blue)
b.Curtimento com alumínio
c. Curtimento com zircônio

3.Outros curtimentos
a.Curtimento com aldeído (wet white)
c. Curtimento com óleo (chamois)
d.Curtimento com Immergan A

4.Métodos de curtimento combinados


Os métodos de curtimento acima são utilizados em varias combinações entre si, em proporções diversas,
para produzir couro com propriedades específicas. O método de curtimento dominante geralmente determina
o caráter definitivo do couro.

O curtimento vegetal é um dos mais antigos métodos de curtimento, ainda sendo a primeira opção para
produzir alguns tipos de couro, como solas. Todavia, hoje, o mais importante método de curtimento, vem a ser
o procedimento com cromo. Aproximadamente 80% dos couros produzidos mundialmente são curtidos com
cromo. Atualmente, uma quantidade crescente de couro, especialmente automotivo, é curtida com uma
combinação de agentes curtentes aldeídicos e sintéticos/vegetais e poliméricos.

Recurtimentos ganharam importância especial. Permitem que a produção possa ser efetuada em escala
industrial e melhoram o valor de uso de couros atuais. Curtentes sintéticos, resinosos e poliméricos são
aplicados em processos de recurtimento, para determinar o caráter do couro e incrementar suas qualidades.
A clássica separação processual em Curtimento -> Neutralização -> Recurtimento é válida apenas para
curtimentos minerais, onde o pH baixo após o curtimento tem que ser elevado, afim de permitir uma
distribuição uniforme dos materiais recurtentes (agentes curtentes vegetais, sintéticos e poliméricos). Em
curtimentos puramente orgânicos, com agentes curtentes vegetais, sintéticos, aldeídicos e poliméricos, não é
mais viável uma estreita distinção entre curtimento e recurtimento.
Curtimento / recurtimento

Quantidades requeridas de agentes curtentes para vários tipos de couro.


(Porcentagens por peso em tripa)

1. Couros de curtimento vegetal/sintético

Solas 33–40 % curtente efetivo


Palmilha 25–30 % curtente efetivo
Solado de curtimento combinado 30–33 % curtente efetivo
Couro técnico 28–30 % curtente efetivo
Couro para bolsas e estofamentos 20–25 % curtente efetivo
Couro para cabedal 20–25 % curtente efetivo
Couro de ovelhas e cabras 15–20 % curtente efetivo
(couro leve e forro)
“Skivers” 12–18 % curtente efetivo

2. Couro de curtimento mineral

Couro de curtimento ao cromo 1– 4 % Cr2O3

Couro de curtimento ao alumínio 1– 8 % Al2O3

3. Couro curtido com aldeído 2– 8 % aldeído

4. Couro chamois 25–40 % óleo de peixe


Curtimento vegetal

Curtimento vegetal
Estrutura dos agentes curtentes vegetais

Materiais curtentes vegetais


↓ ↓
Hidrolisáveis (Pirogálicos) Condensáveis (Catequínicos)

(Formadores de ácidos) (Formadores de flobafenos)


Carvalho, madeira Quebracho
Castanheiro, madeira Hemlock, casca
Mirobalanos Mimosa, casca
Valonea Carvalho, casca
Trillo Uranday, madeira
Sumagre Tizera, madeira
Dividivi Mangrove
Agallas (Galls) Gambir
Frutos de Agallas (Acorn galls) Catecú
Tara

Casca de pinha (misto de pirogálico e catequínico)


Curtimento vegetal

Materiais para curtimento vegetal

Curtentes vegetais provêm de:


1. Cascas, 2. Madeiras, 3. Frutas, 4. Folhas, Protuberâncias, 5. Raízes

Observações:
t = tanantes, nt = não tanantes, aç = açúcares, is = insolúveis
(valores indicados em % aprox.)

1. Cascas
Cascas de Carvalho t 10.0 (8–17) Proporciona couro firme e cheio, de coloração
(Europa Central) nt 5.5 amarela acastanhada, com corte escuro.
Geralmente usada moída.
aç 2.6
is 71.0
Casca de Pinheiro t 12.0 (7–20) Alto teor de açúcares, assim forma muito ácido.
(Europa Central) nt 7.0– 9.0 Dá couro amarelo-castanho, com corte
avermelhado que tende a escurecer.
aç 5.0
is 65.0
Casca de Hemlock t 10.0 (7–18) Dá couro avermelhado. Apenas de importância
(Norte dos Estados Unidos, nt 8.0–10.0 regional.
Canadá) aç -
is 65.0–70.0

Casca de Castanheiro t 12.0 (10–18) Similar à casca de carvalho.


(Sul da Europa) nt 7.0
aç 5.0
is 64.0
Casca de Mangrove t 36.0 (16–50) Couro avermelhado. Forma lodo, couro
(Margem dos mares nt 12.0 (9–15) esponjoso.
Tropicais) aç 1.0– 2.0 Tem pequena importância.
is 40.0–46.0
Casca de Mimosa t 36.0 (22–48) Proporciona couro de firmeza média. Apenas de
(África do Sul, Austrália) nt 7.5 importância regional. Facilmente solúvel; dá couro
aç amarelado que se avermelha. Para todos os tipos
2.0 (1–4)
de couro.
is 42.0
Bagaruwa t 30.0–35.0 Proporciona couro pálido de firmeza média.
(Oeste da África e África nt 11.0–14.0 Apenas de importância regional.
Central) is 45.0–50.0
Curtimento vegetal

Casca de Maletto t 42.0 (35–56) Facilmente solúvel; dá


(Austrália) nt 8.0 couro amarelado que se avermelha.
aç 2.0 Para todos os tipos de couro.
is 36.0
Acácia Negra t 40.0 (30–47) Similar ao da casca de mimosa, porém resulta
(Brasil) nt – numa tonalidade de couro mais escura.
aç –
is –
Casca de Vidoeiro (Birch) t 12.0 (7–18) Alta formação de ácidos. Couro de firmeza média,
(América do Norte, Europa, nt 5.0– 9.0 amarelo-avermelhado. Apenas importância local.
Rússia) aç 3.0– 5.0
is 70.0–75.0
Casca de Salgueiro t 10.0 (7–14) Fornece couro brando e claro. Apenas de
(Willow) nt 4.0– 7.0 importância local. Para legítimo couro da Rússia.
(Norte da Europa, Rússia) aç 2.0
is 70.0– 75.0
Casca de Redunca Apenas para Conhecido também como “myrtan extract”. Alto
(Austrália) extratos teor de açúcar, portanto formação de ácido.
Bablah (babool) t 30.0– 35.0 Apenas com pequena importância local.
(Índia, Paquistão) nt 12.0– 15.0 Resistente a leite de cal.
aç –
is 40.0–45.0

2. Madeiras
Madeira de carvalho t 6.5 (4–10) Alta formação de ácido. Para couro firme.
(Europa Central) nt 1.5– 2.0 Geralmente usado em combinação com outros
tanantes.
aç 1.3– 1.5
is 70.0– 80.0
Madeira de castanheiro t 9.0 (6–15) Proporciona couro firme de cor clara. Forma
(Sul da Europa) nt 1.0– 2.0 sedimento elágico.
aç 0.6– 1.2
is 65.0– 70.0
Madeira de Quebracho t 20.0 (14–26) Couro avermelhado, tende a escurecer. Forma
(América do Sul) nt 1.5– 2.0 lodo. Rápida ação de curtente. Favorece o
rendimento em peso.
aç 0.1– 0.3
is 61.0
Curtimento vegetal

Madeira de Urunday t 14.0 (11–16) Não pode ser distinguido analiticamente do


(América do Sul) nt 1.0– 3.0 Quebracho. Dá couro ligeiramente mais firme e
mais rendimento.
aç –
is 65.0
Madeira de Tizera t 20.0– 22.0 Similar a madeira de quebracho. Pequena
(África do Norte, Sicília) nt 2.0– 3.0 importância.
aç –
is 60.0– 63.0
Madeira de Catecú Apenas para Muito rápida ação curtente. Dá couro macio e de
(Índia, África Oriental) extratos cor escura. Apenas importância local.

3. Frutos
Algarobilla t 43.0 (35–52) Proporciona couro macio e brando, de cor
(América Central e do Sul) nt 18.0– 22.0 amarela-avermelhada.
aç 6.0– 8.0 Formação de sedimento elágico.
is 21.0– 25.0
Dividivi t 42.0 (25–50) Forte formação de ácido. Dá couros esponjosos,
(América Central e do Sul) nt 15.0– 19.0 de coloração irregular. Para curtimentos
aç combinados. Forma sedimento elágico.
8.0– 10.0
is 25.0– 28.0
Mirobalano t 35.0 (25–48) Alta formação de lodo. Especialmente para
(Índia, Ásia Sul Oriental) nt 14.0– 17.0 curtimentos combinados. Proporciona couro
macio.
aç 5.0– 8.0
is 20.0– 40.0
Tara (Teri) t 35.0– 56.0 Fornece couro macio, claro.
(América do Sul, Índia) nt 15.0– 22.0 Atualmente mais usado para couro automotivo,
aç --- devido às altas resistências à luz e ao calor.
is 10.0– 33.0
Valonea, Trillo t 20.0– 50.0 Fornece couro rijo, claro e firme, com corte
(Sudeste da Europa, Ásia nt 8.0– 13.0 escuro. Forma sedimento elágico.
Menor) aç 3.0– 4.0
is 33.0– 47.0
Curtimento vegetal

4. Folhas,
Agallas (Galls) t 60.0– 77.0 Sem importância para curtimento. Apenas para
(China, Japão, Turquia, produção de ácido tânico.
Norte da África)
Gambir apenas para Extrato de solubilidade limitada. Obtém-se couro
(Índia, China, Sudeste da extrato macio, claro, de boa solidez à luz.
Ásia)
Knoppekn (agallas da t 30.0 Obtém-se couro firme, de cor castanho-
Hungria) nt 7.5 acinzentado.
(Bósnia, Hungria) aç 0.5– 1.0
is 46.0– 50.0
Folhas de Sumagre t 28.0 (22–35) Proporciona couro macio, flexível, de cor clara.
(Países mediterrâneos) nt 14.0– 15.0 Alta resistência à luz. Para couro de decoração.
aç 4.0– 5.0
is 48.0– 50.0

5. Raízes
Badan t 17.0– 20.0 De pequena importância (produção de extrato).
(Rússia) nt 18.0– 21.0
Canaigre t 18.0– 25.0 De importância pequena (material tanante dos
(México, Argélia) aç 3.0– 6.0 indígenas americanos).
Taran, Kermek t 16.0– 22.0 Pequena importância.
(Rússia, Turquia) nt 9.0– 11.0
aç 2.0– 5.0
Curtimento vegetal

Extratos de tanino vegetal (líquido, sólido, pó)

Abreviações:
t = taninos, nt = não tanantes, is = insolúveis, H2O = água, cz = cinzas, tts = taninos no total solúvel
(Percentagens indicadas em valores aproximados)

°Bé t nt is H2O cz pH tts


Casca de pinheiro
extrato – líquido 20 30 (16–34) 16 1.5 53 3–4 4.3 65
– pó – 54 (52–57) 33 3.0 10 2.5 4.3 62
Mimosa (casca)
extrato – líquido 25 35 (27–46) 11 0.5 54 3.5 5.0 76
– sólido – 63 (58–70) 16 1.0 20 3.0 5.0 80
– pó – 75 (70–78) 18 1.0 7 2.5 5.0 81
Mangrove (casca)
extrato – líquido 24 32 (28–36) 8 1.0 59 2.5 5.4 80
– sólido – 58 (56–70) 17 1.0 25 5.0 5.4 78
– pó – 75 (70–78) 18 0.5 7 3.5 5.4 81
Redunca (myrtan)
extrato – sólido – 60 (60–70) 20 10 10 4.5 4.0 75
Madeira de carvalho
extrato – líquido 25 27 (20–39) 13 0.5 60 2.5 3.5 67
– sólido – 61 (57–68) 21 1.0 17 2.5 3.5 74
– pó – 73 (65–75) 21 1.0 5 2.5 3.5 78
Madeira de castanheiro
extrato – líquido 27 34 (22–46) 9 0.5 56 0.5 3.3 79
– sólido – 66 (50–81) 12 0.4 22 1.5 3.3 84
– pó – 73 (65–83) 21 0.2 6 1.5 3.3 78
Tara
extrato – líquido - 75 (67–83) 12-19 0.5-5.3 4-8 --- 3.4-3.9 ---
– pó – 63 (58–68) 22 0.5-0.8 3-9 4-7 3.2-3.6 72
Curtimento vegetal

°Bé t nt is H2O cz pH tts


Quebracho ordinary
extrato – líquido 22 35 (30–40) 3 3.0 59 0.5 5.0 90
– sólido – 65 (57–74) 5 8.0 22 1.0 5.0 93
Quebracho sulfitado
(solúvel – sólido – 72 (68–76) 8 0.0 20 4.0 5.5 90
quente)
Quebracho sulfitado
(solúvel – sólido – 70 (65–73) 11 0.0 19 6.0 6.0 86
frio) – pó – 82 (78–84) 8 0.1 10 4.5 5.5 91
Mirobalano
extrato – líquido 22 26 (24–30) 9 1.0 64 1.5 3.0 74
– sólido – 60 (57–65) 16 2.0 22 3.0 3.0 79
– pó – 70 (68–74) 18 2.0 8 3.0 3.0 80
Valonea (valex)
extrato – líquido 25 30 (24–34) 8.5 0.5 61 2.0 3.8 78
– pó – 68 (58–64) 22 0.5 10 5.0 3.8 76
Sumac
extrato – líquido 26 25 (24–30) 13 0.5 61 1.0 4.0 66
– pó – 62 (58–64) 30 1.0 7 4.5 4.0 68
Gambir, blocos
extrato – sólido – 40 (36–51) 14 8.0 38 3.5 4.3 74
Gambir, cubos
extrato – sólido – 50 (48–55) 17 12 21 4.5 4.7 75
Catecú
extrato – sólido – 50 (45–52) 23 11 16 – – 68
Curtimento vegetal

Produtos BASF de suporte para sistemas de curtimento vegetal

Bastamol K Agente para fixação de todos os tipos de agentes curtentes aniônicos.


Reduz a absorção de água pelo couro de curtimento vegetal e a perda
por lavagem. Aprimora a cor do couro e sua resistência ao suor. Couros
curtidos ao cromo ficam mais cheios e tem flor mais firme.
Basyntan I / Basyntan IZ Agentes curtentes que podem ser usados para acelerar o curtimento
vegetal e melhorar a cor do couro. Podem incrementar o rendimento.
Podem ser aplicados em recurtimentos de couro curtido ao cromo, para
obter um couro com flor firme, toque cheio e de boa tingibilidade.
Basyntan I: Conc.: ≥ 96 %, pH cerca 3.8
Basyntan IZ: Conc.: ≥ 92 %, pH cerca 4
Basyntan N Muito apropriado para todos os tipos de couros macios e cheios.
Conc.: ≥ 95 %, pH cerca 4
Basyntan RS-3 Agente de pré-curtimento aplicado antes de curtimento vegetal. Acelera
a penetração dos agentes curtentes vegetais, dando couros claros e de
flor fina. Conc.: ≥ 96 %
Basyntan TM líquido Agente de pré-curtimento para clarear a cor de couro de curtimento
vegetal. Também pode ser empregado como agente de desacidulação e
recurtimento para alvejar a cor de couro curtido ao cromo.
Conc.: cerca 45 %
Relugan RV Muito eficiente em combinação com agentes curtentes vegetais. Acelera
o curtimento, dá maior enchimento e alveja a tonalidade.
Tamol M / Tamol MB Agentes de dispersão para acelerar a absorção e melhorar a distribuição
dos curtentes vegetais. Estes produtos promovem a penetração dos
corantes em couro curtido ao cromo, promovendo tonalidades
uniformes.
Curtimento mineral

Curtimento mineral

Estrutura de agentes curtentes minerais

Polibases Poliácidos
= =
Curtentes de cromo Curtentes de ácido fosfórico
Curtentes de alumínio Curtentes de ácido silícico
Curtentes de zircônio

Agentes BASF para curtimento mineral


1.Curtentes de cromo
Chromitan B Sal pronto para uso (cromo III) cerca de 25 % Cr2O3, cerca de 33 % de
basicidade.
Chromitan FM Agente curtente de cromo, levemente mascarado, com efeito
tamponante. Composição uniforme, livre de álcalis. Cerca de 24 %
Cr2O3, e cerca de 40 % basicidade.
Chromitan FMS Agente curtente de cromo, auto-basificante, levemente mascarado, com
cerca de 24 % Cr2O3, e cerca de 48 % de basicidade. Proporciona
efluente mais limpo, permitindo maior economia de cromo. Há menor
liberação de cromo por ocasião de recurtimento com recurtentes
sintéticos.
Chromitan MSN Agente curtente de cromo, auto-basificante. Composição uniforme, livre
de álcali; cerca de 21 % Cr2O3, e cerca de 50 % de basicidade.
2.Curtentes de alumínio
Lutan BN Agente curtente de alumínio, cerca de 16 % Al2O3, e cerca de 50 % de
basicidade.
Lutan FN Agente curtente de alumínio, complexado, para couros brancos e
peleteria, com cerca de 17 % Al2O3 e cerca de 20 % basicidade.
3.Curtente de zircônio
Curtimento mineral

Lutan DZ Utilizado em recurtimento de couros curtidos ao cromo afim de reduzir a


elasticidade e melhorar a firmeza da flor, sem torná-la áspera.
Também empregado para fixar repelente à água sobre couro
hidrofugado.

4.Curtente de combinação alumínio/cromo


Lutan CRN Curtente de alumínio, contendo cromo. Para curtir couros brancos e
recurtir couros curtidos com cromo. Promove a penetração de agentes
de curtentes minerais, consolida a estrutura fibrosa, dando uma flor mais
firme, melhor tingibilidade. Contém cerca de 14 % Al2O3, cerca 3.0 %
Cr2O3; cerca 20 % basicidade.
5.Curtente de combinação cromo/sintético
Basyntan E Recurtente sintético contendo cromo. Fornece couro de toque macio e
flor suave. Uniformiza a tonalidade dos tingimentos dos couros, sem
alvejá-los.

Quantia de agentes curtentes minerais em % para x% Cr2O3 ou Al2O3


Produto % Cr2O3 ou Al2O3
0.5 1.0 1.5 2.0 2.5 3.0
Chromitan B 1.9 3.8 5.7 7.7 9.6 11.5
Chromitan FM 2.0 4.0 6.0 8.0 10.0 12.0
Chromitan FMS 2.1 4.2 6.3 8.4 10.4 12.5
Chromitan MSN 2.4 4.8 7.2 9.5 11.9 14.3
Alúmen de cromo 3.3 6.6 10.0 13.2 16.4 20.0
Basyntan CD 4.2 8.3 12.5 16.6 20.8 25.0
Basyntan CN 3.9 7.7 11.5 15.4 19.2 23.0
Lutan BN 2.2 4.3 6.5 8.7 10.9 13.0
Lutan FN 2.8 5.6 8.3 11.1 13.9 16.7
Lutan CRN 2.8 5.6 8.3 11.1 13.9 16.7
(Al2O3 + Cr2O3)
Curtimento mineral

Outros sais curtentes minerais

Alúmen de cromo KCr(SO4)2 · 12 H2O; contém cerca de 15.2% Cr2O3.


Para curtimentos especiais em banho único.

Acetato de cromo [Cr(H2O)6] (CH3COO)3; contém cerca de 30% Cr2O3.


(violeta) Tratamento posterior especial como auxiliar de tingimento (luvas).

Cloreto de cromo CrCl3 · 6 H2O; contém cerca de 28.4% Cr2O3.

Sulfato de cromo Cr2(SO4)3 · 18 H2O; contém cerca de 21.2% Cr2O3.


Produto inicial para produção de agentes curtentes de cromo.

Dicromato de potássio K2Cr2O7; contém cerca de 51.7% Cr2O3.


Produto inicial para produção de agentes curtentes de cromo. Tóxico,
cancerígeno.

Dicromato de sódio Na2Cr2O7 · 2 H2O; contém cerca de 50% Cr2O3.


Produto inicial para produção de agentes curtentes de cromo. Tóxico,
cancerígeno.

Cloreto de alumínio AlCl3 · 6 H2O; contém cerca de 22% Al2O3.

Sulfato de alumínio Al2(SO4)3 · 18 H2O; contém cerca de 15.3% Al2O3.

Alúmen de potássio KAI(SO4)2 · 12 H2O; contém cerca de 10.8% Al2O3.


Atualmente apenas de pequena significância. Produto tem pouca estabilidade
de ligação. Para uso especial em combinação com outros curtentes minerais.

Sulfato de zircônio Zr(SO4)2 ou 50% sal básico de Zr(OH)2SO4


Para curtimentos e recurtimentos especiais.
Curtimento mineral

Basicidade

A basicidade de um agente curtente mineral é a proporção de hidroxilas (grupos OH) na molécula, calculada
sobre as valências totais de cromo, alumínio ou outros sais curtentes minerais complexantes. O poder
curtente de produtos de baixa basicidade é fraco e é ajustado ao nível ótimo de basicidade entre 33% e 66%,
através da adição de álcalis.

Basicidade é especificada em
% (porcentagem) = basicidade conforme Schorlemmer
1/12 (dozeavos) = basicidade de Freiberg (usada raramente)

Basicidade em % Basicidade em dozeavos


0 = 0/12
8.33 = 1/12
16.66 = 2/12
25.00 = 3/12
33.33 = 4/12
41.66 = 5/12
50.00 = 6/12
58.33 = 7/12
66.66 = 8/12

Em basicidade crescente, a maioria dos agentes curtentes de cromo comerciais começa a flocular, como, por
exemplo, sulfatos de cromo não mascarados, já em basicidade de 50%. Com sais curtentes de alumínio,
ainda é mais difícil preparar sais complexos de alta basicidade.

Fórmula básica para calcular aumento de basicidade

(x-a) • g Cr2O3//litro • fator = g álcali/litro

x = basicidade desejada
a = basicidade presente

Fatores de álcalis comuns:


Carbonato de sódio (100%) = 0.02092
Carbonato de sódio cristalizado = 0.05647
Bicarbonato de sódio = 0.03316
Hidróxido de sódio (50%) = 0.03158
Oxido de magnésio (anidro) = 0.00796
Curtimento mineral

Aumento de basicidade (geral)


(Indicação de basificante em gramas)
Com Aumento 1000 g 1000 g
em Óxido de Chromitan B
cromo (Cr2O3)
Carbonato de sódio 1/12 177 45.0
1% 20.9 5.4
Bicarbonato de sódio 1/12 295 75.5
1% 33.2 8.5
Neutrigan 1/12 300 78.0
1% 36.0 9.4
Óxido de magnésio 1/12 67 17.6
1% 8.0 2.1

Fórmula básica para determinar redução de basicidade

x • g Cr2O3/litro • fator = g ácido/l

x = redução de basicidade, derivada em %

Fatores dos ácidos mais comumente usados:


Ácido sulfúrico (96%) = 0.02016
Ácido fórmico (100%) = 0.01817
Ácido fórmico (85%) = 0.02137
Ácido clorídrico (37%) = 0.03890
Ácido oxálico (100%) = 0.01777

Redução de basicidade (geral)


(Indicação do ácido em gramas)
Com Redução 1000 g 1000 g
em óxido de Chromitan B
cromo (Cr2O3)
Ácido sulfúrico (96%) 1/12 167.8 43.6
1% 20.2 5.2
Ácido clorídrico (37%) 1/12 323.8 84.2
1% 38.9 10.1
Ácido fórmico (85%) 1/12 177.9 46.2
1% 21.4 5.6
Curtimento mineral

Mascaramento de agentes curtentes de cromo

Mascaramento significa a entrada de radicais ácidos (geralmente ácidos orgânicos) nos complexos de sulfato
de cromo, mais freqüentemente utilizado. As propriedades dos licores de curtimento de cromo, bem como as
do couro resultante, podem ser influenciadas pelo mascaramento apropriado, como:

Considerando o agente de curtimento:


Redução de adstringência
Aumento da resistência aos álcalis (floculação)
Aumento do índice de penetração.

Considerando o couro:
Aumento de enchimento
Aumento da temperatura de retração
Melhora do padrão e da lisura da flor
Mudança do toque
Melhora da distribuição de cromo no corte transversal
Clareamento da tonalidade da cor do couro.

Agentes mascarantes com crescente afinidade ao complexo

Clorato ← nitrato ← cloreto ← sulfato ← sulfito ← rodanato ←

formiato ← acetato ← adipinato ← sulfoftalato ←

succinato ← tartrato ←

glicolato ← ftalato ← sulfossalicilato ← maleinato ←

malonato ← lactato ← citrato ← resorcilato ← oxalato ← hidróxido

(Cada ânion desloca o precedente do complexo de cromo).


Curtimento mineral

Os principais agentes mascarantes

Implenal AP Enchimento forte, flor fina.


Implenal DC líquido Bom enchimento, flor fina e firme. Melhora esgotamento e fixação do
cromo.
Implenal DN Como Implenal DC líquido, com efeito tamponante adicional.
Bascal S Melhora o esgotamento do cromo no banho de curtimento.
Decaltal N Enchimento, alvejamento com flor fina
Neutrigan Enchimento, flor fina. Pode inibir a formação de cromo VI.
Formiato de sódio Flor fina, melhora a penetração dos curtentes.
Formiato de cálcio Flor menos fina, acelera a penetração dos curtentes.
Acetato de sódio Cor do couro mais clara, comparativamente os couros são mais vazios.
Bissulfito de sódio Enchimento, flor mais fina.
Sulfito de sódio Enchimento, cor do couro esverdeada.
Polimetafosfato Enchimento com flor fina.

Redução de licores de cromo, preparados com dicromato de potássio ou de sódio

Princípio

Dicromato de potássio ou de sódio, são sais do cromo hexavalente, não tendo efeito curtente. Na presença
de ácidos minerais, com agentes redutores, são reduzidos para sais de cromo III que possuem propriedades
curtentes.

Precauções ao preparar licores de cromo

Todos compostos solúveis de cromo VI são tóxicos para o fígado e rins, podendo ser cancerígenos.
Precauções estritas de segurança devem ser observadas durante o manuseio de dicromatos, como o uso de
roupas protetoras, luvas e calçados de proteção, bem como máscara para proteção contra gases/névoas e
poeira.

Principais agentes redutores

Produtos inorgânicos: dióxido de enxofre (gasoso), tiossulfato de sódio, bissulfito de sódio, sulfito de sódio.
Produtos orgânicos: glicose, açúcar, melaço, licor residual de sulfito, serragem de madeira ou resíduos de
couro rebaixado.
Curtimento mineral

Cálculo teórico da basicidade de licores de cromo reduzido (Schorlemmer)

B = 133.3 - S

B = basicidade, S = kg ácido sulfúrico para 100 kg dicromato de potássio

Volume de produtos necessários para preparar licores de cromo por redução

Por experiência pratica, as seguintes quantidades de agentes redutores e ácidos são requeridas para
preparar licor de cromo na basicidade de 33.3 % (Schorlemmer):

Para 100 kg dicromato de sódio ou potássio

+ 30 kg glicose técnica
+ 95–100 kg ácido sulfúrico conc.
ou
+ 35 kg melaço
+ 90–100 kg ácido sulfúrico conc.
ou
+ 110–130 kg tiossulfato de sódio
+ 80–190 kg ácido sulfúrico conc.
ou
+ 70–175 kg dióxido de enxofre (gasoso)

Dependendo da concentração desejada, o volume de água requerida varia entre 250 e 500 litros.

O grau de mascaramento dos licores de cromo reduzidos depende da ordem em que os produtos são
adicionados.

Na prática, os procedimentos preferidos são os seguintes:


Mascaramento menor = dicromato/ácido sulfúrico + redutor

Mascaramento maior = dicromato/redutor + ácido sulfúrico


Curtimento mineral

Auxiliares especiais BASF para o curtimento

Neutrigan MON Agente basificante auto-regulado. Este produto evita largas variações de
pH, assegurando distribuição de cromo muito uniforme, dando flor firme,
fina e lisa.
Mollescal AGN Copolímero solúvel em água, de alto peso molecular. Utilizado como
lubrificante nos processamentos, especialmente em banhos curtos,
evitando a tendência de enodamento, marcas de abrasão, rasgamentos
e perda de material.
Tamol GA Agente de neutralização para todos tipos de couro curtidos ao cromo.
Melhora a maciez e enchimento do couro, bem como a elasticidade da
flor. Acentua a felpa de camurças. No tingimento, facilita a obtenção de
tonalidades uniformes. Acelera o recurtimento vegetal.
Tamol NNOL Auxiliar de curtimento, de ação neutralizante, recurtente e igualizante.
Especialmente apropriado para couros brancos ou destinados para
tingimentos em cores claras com alta solidez à luz.
Curtimento mineral

Fluxograma de processamento de curtimento ao cromo

Tripa

Piquelagem

Curtimento

Basificação

Condicionamento de wet blue

Classificação

Aparas de couro ao cromo – resíduos

Enxugamento

Rebaixamento

Resíduos de rebaixadeira – dejetos

Processamento posterior em vários tipos de couro
Outros métodos de curtimento

Outros métodos de curtimento


Curtimento wet white

Definição: Ao contrário de wet blue

Variação A: Livre de metais pesados e sais de alumínio.


Variação B: Livre de cromo, porém se aceita Al, Zr, Ti, Fe.

Wet white obtido de puro curtimento orgânico, ganhou mais e mais importância nos anos recentes. Neste
aspecto, o curtimento wet white é conduzido com combinações de:
Aldeídos
Curtentes sintéticos e vegetais.
Polímeros
Auxiliares

As propriedades do couro são ajustadas, principalmente, pela quantidade e tipo de curtente sintético utilizado
e pelos parâmetros de processo.
Dessa forma, uma grande variedade de couros pode ser obtida, como:
Couros automotivos
Couros para estofamento
Couros para vestimenta
Cabedal para calçados

Aparas e resíduos de rebaixadeira de couros de wet white são livres de cromo.


Produtos BASF selecionados para couro wet white
Basyntan DLX-N Curtente sintético sólido à luz, com forte ação curtente e altas solidezes.
Especialmente apropriado para curtir wet white e couro de répteis, bem
como para recurtir couros brancos e demais tipos de couro com altas
resistências à luz e ao calor.
Basyntan SW líquido Basyntan SW líquido é um pré-curtente altamente efetivo para wet white,
especialmente couro automotivo. Também tem boa performance como
recurtente para wet blue com finalidade automotiva, estofamento,
vestimenta, calçados e couro branco. O couro recurtido tem flor lisa e
firme, podendo der tingido em tonalidades brilhantes e uniformes.
Relugan GT 50 / Soluções a 50 % e 24 % de glutaraldeído. Pode ser empregado para
Relugan GT 24 todos tipos de couro, como agente de pré- ou recurtimento, bem como
curtente único. Alto poder de dispersão para substâncias gordurosas
naturais. Proporciona couros macios, resistentes ao suor.
Relugan GTW Glutaraldeído modificado. Proporciona couros com alta solidez à luz, de
flor lisa e fina. Torna os couros mais facilmente tingíveis e permite obter
tonalidades intensas.
Outros métodos de curtimento

Relugan GX Curtente aldeídico inodoro, para recurtir couro curtido ao cromo.


Proporciona couro macio e permite tingimentos uniformes e brilhantes.
Ótima resistência ao amarelecimento, o que permite sua utilização para
couro branco e couro a ser tingido em cores claras. Também pode ser
usado para reumectar semi-acabado (crust), sem empregar amoníaco.
Relugan RE Incrementa o toque e maciez de couro recurtido, sem afetar o caráter
típico de couro ao cromo.
Relugan RF Pode ser usado em curtimentos e recurtimentos de couros ao cromo,
para deixá-los mais cheios, aumentar a solidez à luz e proporcionar uma
flor mais firme. Melhora o esgotamento de banho de cromo.
Relugan RV Deixa o couro curtido ao cromo mais cheio.
Melhora a firmeza da flor, reduzindo sua elasticidade.
Muito eficiente em combinação com curtentes vegetais. Acelera o
processo de curtimento vegetal, deixando o couro mais cheio, alvejando
a sua coloração.
Relugan SE Excelente alternativa a curtentes sintéticos convencionais. Acelera o
processo de curtimento vegetal. Principalmente usado para recurtir
couro do qual se requer altas resistências à luz e ao calor e flor firme.

Parâmetros importantes no curtimento wet white:

Ø Descalcinação completa e purga suficiente das tripas


Ø Lavagem intensa
Ø Piquelagem atravessada
Ø Tipo e concentração do aldeído
Ø pH
Ø Tempo de processamento
Ø Basificação
Ø Uso de curtentes sintéticos

Para informação adicional sobre curtimento wet white, consulte: G. Wolf, M. Breth, J. Carle and G. Igl, JALCA
Vol. 96, p 111, 2001.
Outros métodos de curtimento

Fluxograma de curtimento wet white

Tripa

Descalcinação / Purga

Piquelagem / Pré-curtimento

Enxugamento / Rebaixamento

Resíduos de rebaixadeira – dejetos

Curtimento com:

Agentes curtentes vegetais, sintéticos e Cromo


poliméricos
↓ ↓
Processamento subseqüente em vários tipos de couro
Outros métodos de curtimento

Curtimento com óleo


Trata-se de um método especial, que emprega óleos não saturados para a obtenção de couro bem macio,
conhecido como “chamois”.
Agente curtente à base de óleo da BASF
Immergan A Curtente à base de óleo para a obtenção de couros macios, brancos,
resistentes ao rasgamentos e laváveis, tais como, couros para a
fabricação de luvas e vestuário. Combinando-o com óleo de peixe, é
apropriado para o curtimento de "chamois" (camurça lavável);
combinado com Lutan BN, é apropriado para a fabricação de luvas tipo
"galé" (cabra abrilhantada)..
Neutralização

Neutralização (desacidulação) do couro


Propósito

Remova os ácidos livres presentes em couro de curtimento mineral, ou formados no couro durante a sua
armazenagem. Com esta finalidade, utiliza-se auxiliares suaves que não causam danos à fibra do couro.

Este processo, mais precisamente, deveria ser denominado de desacidulação, e não de neutralização, já que
o tratamento do couro raras vezes é estendido ao ponto neutro.

Procedimento

A neutralização é executada de acordo com o couro a ser produzido. Uma neutralização intensa,
atravessando todo corte transversal do couro, é necessária para a produção de couros macios. Para couros
mais firmes, a neutralização é efetuada apenas a uma certa profundidade.

Ao invés de usar álcalis, em certos casos, os couros são tratados apenas com auxiliares levemente
neutralizantes, similares aos curtentes sintéticos.

Neutralização excessiva deverá sempre ser evitada, já que poderá causar uma flor áspera e solta e um toque
vazio do couro.
Neutralização

Agentes de neutralização (geral)


Produto pH Propriedades

Carbonato de sódio (soda) 10.8–11.2 Risco de neutralização excessiva; ação superficial. Não ocorre
neutralização uniforme, mesmo com ação prolongada.

Bicarbonato de sódio 7.8– 8.1 Boa penetração. Risco de neutralização excessiva, apenas
quando usado em grande quantidade. Não dissolver acima de
35 °C, para não formar carbonato de sódio.

Bórax 9.0– 9.2 Risco de neutralização excessiva similar ao do carbonato de


sódio. De início, age um pouco mais suavemente, porém, no
tratamento prolongado, o efeito alcalino é mais alto do que o do
carbonato.

Bicarbonato de 8.0– 8.2 Agente de neutralização com poder de penetração intenso.


amônia Risco de neutralização excessiva não pode ser descartado
completamente.

Sulfito de sódio 7.8– 8.0 Agente de neutralização suave com poder de penetração
uniforme.

Tiossulfato de sódio 6.5– 7.0 Baixo poder de neutralização, devido a isto, usado em
quantidade elevada. Alveja o couro por deposição de enxofre.

Acetato de sódio 8.0– 8.2 Neutralizante suave com efeito alvejante.

Formiato de cálcio 6.5– 7.5 Neutralizante suave. Efeito de neutralização não é muito forte.
A formação de sulfato de cálcio pode causar problemas.

Formiato de sódio 7.5– 9.5 Neutralizante suave, de penetração rápida. Não ocorre
neutralização excessiva, mesmo utilizando-se quantidades
elevadas.
Neutralização

Correspondência teórica de partes por peso de vários álcalis e agentes neutralizantes.

1 parte produto

Hidróxido de sódio (sol)


Bicarbonato de amônia

Bicarbonato de sódio

Tiossulfato de sódio

Carbonato de sódio
Formiato de sódio
Bórax (10 x H2O)
Amoníaco (25%)

Acetato de sódio

Sulfito de sódio

Neutrigan
corresponde a cerca de

Amoníaco (25%) – 1.16 2.8 1.21 1.24 1.0 0.59 1.85 3.65 2.2 0.78
Bicarbonato de amônia 0.86 – 2.41 1.04 1.06 0.86 0.51 1.59 3.14 1.87 0.67
Bórax (10 x H2O) 0.36 0.41 – 0.43 0.44 0.36 0.21 0.66 1.3 0.78 0.28
Acetato de sódio 0.83 0.96 2.33 – 1.02 0.83 0.49 1.54 3.03 1.8 0.65
Bicarbonato de sódio 0.81 0.94 2.27 0.98 – 0.81 0.48 1.5 2.95 1.76 0.63
Formiato de sódio 1.0 1.16 2.8 1.21 1.24 – 0.59 1.85 3.65 2.2 0.78
Hidróxido de sódio (sol.) 1.7 1.98 4.77 2.05 2.1 1.7 – 3.15 6.2 3.7 1.33
Sulfito de sódio 0.54 0.63 1.51 0.65 0.67 0.54 0.32 – 1.97 1.17 0.42
Tiossulfato de sódio 0.27 0.32 0.77 0.34 0.34 0.27 0.16 0.51 – 0.6 0.21
Neutrigan 0.46 0.53 1.28 0.57 0.57 0.46 0.27 0.85 1.68 – 0.36
Carbonato de sódio 1.28 1.49 3.6 1.58 1.58 1.28 0.75 2.38 4.68 2.79 –
Neutralização

Agentes de neutralização da BASF

Neutrigan Neutralizante de ação complexante com leve ação basificante,


proporcionando couros cheios de flor firme, que respondem bem ao
tingimento. Pode prevenir a formação de cromo VI.
Basyntan FC Curtente auxiliar com ação alvejante e ótimo efeito dispersante. Pode
ser empregado para neutralizar e recurtir couro curtido ao cromo de flor
sensível, como também no curtimento vegetal.
Tamol GA Agente de neutralização para todos tipos de couro curtidos ao cromo.
Melhora a maciez e enchimento do couro, bem como a elasticidade da
flor. Acentua a felpa de camurças. No tingimento, facilita a obtenção de
tonalidades uniformes. Acelera o recurtimento vegetal.
Tamol M / Tamol MB Agentes de dispersão para acelerar a absorção e melhorar a distribuição
dos curtentes vegetais. Estes produtos promovem a penetração dos
corantes em couro curtido ao cromo, promovendo tonalidades
uniformes.
Tamol NA A excelente capacidade tamponante do Tamol NA promove uma ideal
neutralização de couro ao cromo. Pode ser empregado em recurtimento
a fim de dispensar agentes de recurtimento e corantes. O couro alcança
tonalidades brilhantes e uniformes. Reduz a formação de cromo VI.
Tamol NNI Agente de dispersão e uniformização. Promove a penetração de
corantes em couro curtido ao cromo, como em couro wet white,
proporcionando tingimentos mais uniformes.
Tamol NNOL Auxiliar de curtimento, de ação neutralizante, recurtente e igualizante.
Especialmente apropriado para couros brancos ou destinados para
tingimentos em cores claras com alta solidez à luz.
Recurtimento

Recurtimento

Os grupos de produtos abaixo relacionados foram desenvolvidos para recurtir couros curtidos ao cromo e
ainda são principalmente usados para este fim. Como alguns destes tem forte afinidade ao colagênio, são
cada vez mais usados em curtimentos combinados, livres de cromo.

Estruturas de agentes recurtentes aromáticos e alifáticos

Agentes curtentes aromáticos


↓ ↓
Curtentes fenólicos Curtentes não fenólicos

Curtentes de substituição Curtentes auxiliares e alvejantes


Curtentes para couros brancos
Pré-curtentes e recurtentes

Materiais curtentes alifáticos


↓ ↓ ↓
Curtentes de aldeído Compostos de Derivados de parafinas
policondensação e e gorduras
polimerisação

Formaldeído Metilol-uréia Parafina sulfoclorada


Glutaraldeído Metilol-melamina Álcool graxo
Amido de dialdeído Metilol-dicianodiamida Óleo de peixe
Diisocianato
Acrilatos
Recurtimento

Alguns constituintes básicos de agentes recurtentes sintéticos

Estes constituintes básicos são interligados por intermédio de formaldeído, através de pontes de metileno.
São ajustados ao grau de condensação ideal (binuclear ou trinuclear), tornados solúveis em água por
sulfonação ou sulfometilação e adaptados através de sistemas de tamponação, para cumprir com os
requisitos de aplicação.
Recurtimento

Curtentes e recurtentes sintéticos BASF

1.Agentes de pré-curtimento
Basyntan RS-3 Agente de pré-curtimento aplicado antes do curtimento vegetal. Acelera
a penetração dos agentes curtentes vegetais e resulta em couros claros,
de flor lisa. Conc.: ≥ 96 %
Basyntan TM líquido Agente de pré-curtimento para clarear a cor de couro de curtimento
vegetal. Pode também ser usado na desacidulação e como agente de
recurtimento para alvejar a cor de couro curtido ao cromo. Conc.: cerca
45 %
2.Agentes curtentes e recurtentes sintéticos
Basyntan AN / Para recurtir couros que deverão ser tingidos em tonalidades cheias,
Basyntan AN líquido intensas. Pode ser combinado com agentes curtentes de cromo ou
alumínio.
Basyntan AN: Conc.: ≥ 95 %, pH cerca 3.7
Basyntan AN líquido: Conc.: ≥ 41 %, pH cerca 4
Basyntan ANF líquido Fornece tingimentos uniformes de boa cobertura, com pequeno
clareamento da tonalidade. Agente de recurtimento de ação média de
enchimento. Conc.: cerca. 37 %, pH cerca. 5.2
Basyntan D Para recurtimento couro curtido ao cromo. Proporciona alto enchimento.
Conc.: ≥ 96 %, pH cerca. 4.2
Basyntan DLE / Agentes universais de curtimento para couros cheios, macios.
Basyntan DLE-T líquido Basyntan DLE: Conc.: ≥ 96 %, pH cerca 3.3
Basyntan DLE-T líq. Conc.: ca. 40 %, pH cerca 3.9
Basyntan DLX-N Curtente sintético sólido à luz com forte ação curtente e altas solidezes.
Especialmente apropriado para curtir couros wet white e de répteis, bem
como para recurtir couros brancos e outros tipos de couro que requeiram
altas resistências à luz e ao calor. Conc.: ≥ 96 %, pH cerca 4.2
Basyntan FC Agente auxiliar para curtimento com ação alvejante e efeito excelente de
dispersão. Pode ser empregado para neutralizar e recurtir couro curtido
ao cromo de flor sensível, bem como no curtimento vegetal.
Conc.: ≥ 95 %, pH cerca 1.4
Basyntan I / Basyntan IZ Agentes curtentes que podem ser usados para acelerar o curtimento
vegetal e melhorar a cor do couro. Podem aumentar o rendimento, bem
como ser aplicados no recurtimento de couro curtido ao cromo, para a
obtenção de flor firme, toque cheio e boa tingibilidade.
Basyntan I: Conc.: ≥ 96 %, pH cerca 3.8
Basyntan IZ:. Conc.: ≥ 92 %, pH cerca 4
Recurtimento

Basyntan MLB / Basyntan Especialmente recomendado para todos tipos de couros batidos, como
MLB líquido estofamento, automotivo, vestimenta e napa para calçados. Após
batidos, os couros apresentam flor fina e regular. Podem ser tingidos em
tonalidades bastante uniformes e intensas e com boas solidezes.
Basyntan MLB: Conc.: ≥ 95 %, pH cerca 4
Basyntan MLB líq.: Conc.: ca. 40 %, pH cerca 4
Basyntan N Muito apropriado para todos os tipos de couros macios, cheios.
Conc.: ≥ 95 %, pH cerca 4
Basyntan SL Agente recurtente de alta solidez, para uso em couro macio, de toque
cheio e flor firme. Especialmente indicado para couro cabedal de
calçados. Conc.: ≥ 95 %, pH cerca 3.8
Basyntan SW líquido Trata-se de um agente muito eficiente para pré-curtimento e curtimento
para wet white, especialmente couro automotivo. Também possui boa
performance no recurtimento de wet blue, para todo o tipo de couro,
como estofamento, vestuário, cabedal, couro branco e automotivo,
especialmente. O couro recurtido tem flor fina e firme e pode ser tingido
em tonalidades brilhantes e uniformes. Conc.: cerca 42 %, pH cerca 4.5
Basyntan WL / Basyntan Para recurtir todos os couros de alta resistência à luz. O couro tem flor
WL líquido lisa e boa aptidão ao lixamento.
Basyntan WL: Conc.: ≥ 95 %, pH cerca 3.7
Basyntan WL líq.: Conc.: cerca 40 %, pH cerca 3.8
Basyntan X Agente recurtente universal. Dá couros cheios, de toque redondo e com
belo padrão de flor. Tem pronunciado efeito dispersante sobre agentes
curtentes vegetais. Conc.: ≥ 95 %, pH cerca 4.9
3.Agentes poliméricos para recurtimento
Densotan A Novo tipo de polímero com ação dispersante extraordinária, que facilita o
controle e otimiza os processos no acabamento molhado. Muito eficiente
na produção de todos os tipos de couro resistentes à água. Excelente
solidez, livre de odor e baixo valor de “fogging”, o que o torna a escolha
apropriada para couro automotivo.
Relugan AME Polímero anfótero. Melhora a profundidade do tom e a uniformidade dos
couros tingidos com corantes aniônicos. Esconde pequenos defeitos da
flor e melhora a firmeza desta.
Relugan RE Melhora o corpo e maciez de couros recurtidos, sem afetar o caráter
típico do couro curtido ao cromo.
Relugan RF Pode ser usado em curtimentos e recurtimentos para couros ao cromo,
para melhorar o corpo e a solidez à luz, bem como a firmeza da flor.
Facilita o esgotamento de cromo.
Relugan RV Melhora o corpo de couros curtidos ao cromo, bem como a firmeza da
flor, reduzindo sua elasticidade. Muito eficiente em combinação com
agentes curtentes vegetais. Acelera o processo de curtimento, melhora o
toque do couro e alveja a cor.
Recurtimento

Relugan SE Excelente alternativa para curtentes sintéticos convencionais.


Principalmente utilizado para recurtir couros dos quais se esperam altas
resistências à luz e ao calor, bem como flor lisa.
4. Agentes curtentes resinosos
Relugan D Curtente resinoso para couro de flor integral e couro ao cromo, de flor
corrigida. Melhora o toque, a aptidão ao lixamento e a firmeza da flor.
Relugan DLF / Estes produtos têm um teor de formaldeído especialmente baixo e são
Relugan DLF líquido muito eficientes em dar enchimento ao couro nas áreas de estrutura
mais solta. O couro pode ser tingido em tonalidades uniformes, sendo
mínimo o efeito alvejante sobre a cor. Couros recurtidos com Relugan
DLF respondem bem ao lixamento, permitindo que nubuck e camurças
possam ser tingidos em cores vivas.
Relugan S Agente curtente resinoso com ação dispersante e de uniformização. Os
couros respondem bem ao lixamento e podem ser tingidos em
tonalidades brilhantes.
5.Curtentes aldeídicos BASF
Relugan GT 50 / Soluções a 50 % e 24 % de dialdeído glutárico, podendo ser utilizado
Relugan GT 24 para todos os tipos de couro, como agente de recurtimento ou curtente
único. Alta capacidade para dispensar gorduras. Obtêm-se couro macio,
resistente ao suor.
Relugan GTW Glutaraldeído modificado. Obtêm-se couros com alta solidez à luz, flor
fina e lisa. Deixa o couro com boa tingibilidade e permite a obtenção de
tonalidades intensas.
Relugan GX Curtente aldeídico inodoro, usado para recurtir couro curtido ao cromo.
Obtêm-se couros macios, que no tingimento dão tonalidades uniformes
e brilhantes. Excelente resistência ao amarelecimento, o que permite a
utilização em couro branco e de cores claras. Pode também ser usado
para reumectar couros semi-acabados (crust), sem a necessidade de se
aplicar amoníaco.
6.Agente curtente à base de óleo BASF
Immergan A Curtente à base de óleo para a obtenção de couros macios, brancos,
resistentes ao rasgamento e laváveis, tais como, couros para a
fabricação de luvas e vestuário. Combinando-o com óleo de peixe, é
apropriado para o curtimento de "chamois" (camurça lavável);
combinado com Lutan BN, é apropriado para a fabricação de luvas tipo
"glacé" (cabra abrilhantada)..
Recurtimento

7.Auxiliares para curtimento e recurtimento


Tamol GA Agente de neutralização para todos tipos de couro curtidos ao cromo.
Melhora a maciez e enchimento do couro, bem como a elasticidade da
flor. Acentua a felpa de camurças. No tingimento, facilita a obtenção de
tonalidades uniformes. Acelera o recurtimento vegetal.
Tamol M / Tamol MB Agentes de dispersão para acelerar a absorção e melhorar a distribuição
dos curtentes vegetais. Estes produtos promovem a penetração dos
corantes em couro curtido ao cromo, promovendo tonalidades
uniformes.
Tamol NA A excelente capacidade tamponante do Tamol NA promove uma ideal
neutralização de couro ao cromo. Pode ser empregado em recurtimento
a fim de dispensar agentes de recurtimento e corantes. O couro alcança
tonalidades brilhantes e uniformes. Reduz a formação de cromo VI e
atua como um purificador de formaldeído livre.
Tamol NNI Agente de dispersão e uniformização. Promove a penetração de
corantes em couro curtido ao cromo, como em couro wet white,
proporcionando tingimentos mais uniformes.
Tamol NNOL Auxiliar de curtimento, de ação neutralizante, recurtente e igualizante.
Especialmente apropriado para couros brancos ou destinados para
tingimentos em cores claras com alta solidez à luz.
Bastamol K Agente para fixação de todos os tipos de agentes curtentes aniônicos.
Reduz a absorção de água pelo couro de curtimento vegetal e a perda
por lavagem. Aprimora a cor do couro e sua resistência ao suor. Couros
curtidos ao cromo ficam mais cheios e tem flor mais firme.
Alvejamento e fixação

Alvejamento e fixação
Métodos de alvejamento

1. Tripas e couros curtidos com formaldeído, alumínio e óleo de peixe


a. Alvejamento por oxidação:
1. Permanganato de potássio/bissulfito de sódio
2. Peróxido de hidrogênio
3. Clorito de sódio
b. Alvejamento por redução:

2. Couro de curtimento vegetal/sintético


a. Alvejamento com Basyntan D, DLE, DLX-N ou WL.
b. Alvejamento com Tamol NNOL.
c. Alvejamento com agentes curtentes auxiliares ácidos (Basyntan FC).

3. Couro ao cromo
a. Tratamento com marcas de curtimento claro de Basyntan ou Tamol.
b. Tratamento com tiossulfato de sódio/ácido (deposição do enxofre coloidal).
c. Alvejamento do couro por deposição de sais brancos insolúveis. Pré-tratamento com cloreto de bário ou
acetato de chumbo e posterior aplicação de ácido sulfúrico ou sulfato de magnésio; ou por deposição de
dióxido de titânico.
Alvejamento e fixação

Agentes curtentes de alvejamento e auxiliares para alvejamento BASF

Basyntan FC 
Basyntan D, DLE, DLX-N  veja capítulo: curtentes sintéticos BASF
Basyntan WL 

Tamol NNOL Agente aniônico igualizante, sólido à luz e de efeito alvejante.

Agentes de fixação para curtentes vegetais e sintéticos

O objetivo da fixação é converter os curtentes vegetais e sintéticos ainda não ligados ao couro de tal maneira,
que não possam ser removidos por lavagem.

Bastamol K Agente para fixação de todos os tipos de curtentes aniônicos. Reduz


a absorção de água pelo couro de curtimento vegetal e a perda por
lavagem. Aprimora a cor do couro e sua resistência ao suor. Couros
curtidos ao cromo ficam mais cheios e tem flor mais firme.

Agentes de carga
Produto Fórmula química Propriedades
Sulfato de magnésio MgSO4 · 7H2O Precipita soluções de taninos, aumenta o peso e de
(Sal de epsom) maneira significativa o teor de cinzas

Sulfato de bário BaSO4 Forma-se no couro por conversão de cloreto de bário


(heavy spar) com sulfatos ou ácido sulfúrico.

Sulfato de chumbo PbSO4 Forma-se no couro por conversão de acetato de chumbo


com sulfatos ou ácido sulfúrico.
São também empregados materiais curtentes vegetais e melaço.
Ferramentas de curtidor
Máquinas para curtume

Descarnadeira – princípio funcional

Divisora – princípio funcional


Máquinas para curtume

Enxugadeira – princípio funcional

Rebaixadeira – Princípio funcional


Curtimento / recurtimento – Glossário

Glossário de termos relativos ao curtimento e agentes curtentes

Adstringência
Termo para descrever a afinidade de um agente ou banho de curtimento para com a estrutura da pele.
A adstringência depende de vários fatores no curtimento.

Cifra diferencial (índice de acidez)


A acidez titulável é uma medida para a reserva de ácido livre em um produto. A acidez se expressa como a
quantidade em mg 0.1 N NaOH necessária para neutralizar os ácidos livres em 1 g de amostra de produto.

ml 0.1 N NaOH x 5.6 x 100


Cálculo: _______________________ = mg KOH = cifra diferencial
peso da amostra x peso seco

Afinidade
Força de atração entre substâncias, causando e fazendo com que permaneçam numa reação química.

Concentração analítica (determinação de taninos, método de filtro)


Preparar uma solução analítica para determinação quantitativa de curtentes/taninos, pelo método de pó de
pele. A solução deverá conter:
4.0 + 0.25 de curtente/tanino puro, para a obtenção de valores comparáveis.

Cinzas
Resíduo total após incineração.

Capacidade de ligação
Quantidade máxima de agente curtente ligado pela substância da pele. A capacidade de ligação indica o fator
de ganho de peso pelo efeito dos materiais curtentes.

Velocidade de ligação
A quantidade de agente curtente ligada num certo espaço de tempo. A velocidade de ligação decresce
durante o processo de curtimento.

Força de ligação
Esta é determinada por lavagem intensiva do couro.
Curtimento / recurtimento – Glossário

Curtimento morto
Ocorre ao se curtir tripas que não foram convenientemente preparadas, quando soluções curtentes/taninos de
concentração excessivamente elevada são usadas no início do processo de curtimento. A absorção dos
agentes curtentes/taninos cessa e as zonas interiores das tripas permanecem cruas, mesmo se as tripas
forem deixadas no banho de curtimento por período prolongado.

Concentração
Soma de curtentes/tanantes com os não curtentes/tanantes e mais insolúveis.

Grau de curtimento
Número de partes de material curtente ligado por 100 partes de substância dérmica.

Ponto de floculação
O ponto em que ocorre floculação permanente na basificação de soluções de cromo. Quanto mais próximo
estiver o ponto de floculação, mais alta estará a basicidade como também a adstringência.

Valor de floculação
Quanto de (ml) de n/10 soda cáustica é requerida para flocular 50 mg de cromo para obter-se uma floculação.

Pó de pele
Pele livre da epiderme, pêlo e camada subcutânea, uniformemente desintegrada conforme método
padronizado. É feita uma distinção entre pó de pele não tratada e pó de pele pré-cromado. Utilizado para
análises quantitativas de agentes curtentes.

Insolúveis
Diferença dos sólidos totais e o total de insolúveis em soluções e extratos.

Não tanantes
Sólidos em soluções de taninos exauridos ou em extratos após curtimento.

Olificação
Olificação vem a ser a ligação de complexos de cromo entre si com separação de água. O grau de olificação
é a proporção de grupos hidroxila olificados em relação ao total teórico de grupos hidroxila por átomo de
cromo. Quanto mais alto o grau de olificação, maior a estabilidade das soluções de cromo perante ácido.
Curtimento / recurtimento – Glossário

Determinação de taninos em solúveis totais


Este valor é assim determinado.

tanantes x 100
= porcentagem de tanantes em solúveis totais

tanantes x não-tanantes

Tanino puro
Tanantes em solúveis totais menos não tanantes.

Saturação salina
Tratamento de soluções de taninos com sal. Adstringência, tamanho de partículas e susceptibilidade à
eletrólitos podem ser determinadas.

Auto basificação
Basificação é a introdução de grupos hidroxílicos no complexo curtente mineral = parcial neutralização dos
agentes de cromo. Agentes curtentes de cromo são descritos como auto basificantes, quando usados em
conjunto com proporções apropriadas de substâncias basificantes que dissolvem gradualmente.

Sólidos (sólidos totais)


O resíduo seco de uma solução ou extrato de tanino.

Solúveis (solúveis totais)


O resíduo seco de uma solução ou extrato filtrado analiticamente.

Materiais tanantes sulfitados


Materiais tanantes aos quais é adicionado sulfito ou bissulfito de sódio durante a extração, para aumentar o
rendimento dos taninos. Agentes auxiliares com efeito dispersante, como Basyntan M, também podem ser
vantajosamente aplicados.

Valor de curtimento e fixação


Dão informação sobre absorção qualitativa e quantitativa dos taninos e dos curtentes sintéticos pelo pó de
pele.
O valor de curtimento vem a ser o total de material curtente absorvido pelo pó de pele.

Já o valor de fixação indica a porção de material curtente ligada de forma irreversível.

Taninos (tanino puro)


Solúveis totais menos não tanantes.

Wet blue
Couro curtido ao cromo, de cor azulada.
Curtimento / recurtimento – Glossário

Wet white
Couro não curtido ao cromo, de cor levemente amarelada. Hoje em dia, muito empregado como curtimento
combinado de aldeído com agentes curtentes vegetais/sintéticos e poliméricos.
Emulsificantes e umectantes

Emulsificantes e agentes umectantes


Classificação química

Produtos aniônicos

1. Sabões e óleos sulforicinados (Turkey red oil)


2. Óleos sulfatados, gorduras e ácidos graxos
3. Sulfatos de alquila
4. Sulfonatos de alquila
5. Sulfonatos de alquilarila
6. Fosfatos de alquila
7. Produtos de condensação
a. Condensação com ácidos hidroxialifáticos e aminossulfônicos
b. Condensação com ácidos sulfocarboxílicos
c. Condensação com ácidos aminocarboxílicos
d. Condensação com ácidos sulfônicos e aminossulfônicos aromáticos

Produtos catiônicos

1. Condensação com aminas


2. Condensação com derivado de uréia
3. Condensação com bases de nitrogênio terciárias

Produtos não iônicos

1. Condensação com compostos polihidroxílicos


2. Produtos de oxi-etilação
a. de ácidos graxos
b. de álcoois graxos
c. de amidas de ácidos graxos
d. de aminas graxas
e. de alquilfenol e arilnaftol
3. Condensação com poliiminas
Emulsificantes e umectantes

Tipos de emulsão

1.Emulsão óleo – em - água


A fase externa é água.
Abreviação: emulsão o/w

2.Emulsão água – em – óleo


A fase externa é óleo.
Abreviação: emulsão w/o

3.Emulsão secundária
Abreviação: (w/o)w emulsão

4.Emulsão terciária
Abreviação: emulsão (w/o-w)o

Determinação do tipo de emulsão

a.Por meio de indicadores


b.Pelo método do teste de diluição da gota
c. Pelo método do teste da condutividade
d.Pelo método do teste de fricção
e.Pelo método do teste do papel filtro
f. Pelo método do teste de cloreto de cobalto
Emulsificantes e umectantes

Os principais emulsificantes e umectantes BASF para as indústrias do couro e de peleteria

Eusapon OD (não iônico) Biodegradável, indicado para remolho, caleiro, empastagem, purga,
desengraxe, reumectação, limpeza de peleteria; alto poder emulsificante
para gorduras naturais e pronunciado poder umectante.
Eusapon S (não iônico) Remolho, caleiro, empastagem, purga, desengraxe, reumectação,
limpeza de peleteria; alto poder emulsificante para gorduras naturais e
pronunciado poder umectante.
Eusapon W Remolho, reumectação.
Lipamin OK (catiônico) Reumectação, tingimento, engraxe.
Lipoderm N (aniônico) Reumectação, tingimento, engraxe.
Engraxe

Engraxe
Finalidade

Os elementos da fibra, desidratados devido aos processos de curtimento e secagem, são envoltos em
camadas de gordura, produzindo um tipo de lubrificação e proporcionando ao couro a desejada maciez e
toque. Ao mesmo tempo, o engraxe tem influencia sobre as qualidades físicas do couro, como
extensibilidade, resistência à tensão, propriedades de umectação, resistência à água e permeabilidade ao ar
e ao vapor d'água.

As principais substancias básicas engraxantes.

A. Substancias engraxantes biológicas

1. Óleos vegetais
a. Óleos secativos: óleos de linhaça, cânhamo, papoula, nozes, madeiras ou tungue (uso limitado)
b. Óleos semisecativos: óleos de colza (rape oil), milho, girassol, soja, semente de algodão, arroz.
c. Óleos não secativos: óleos de oliva, óleos de rícino ou mamona, óleos de amendoim (arachis oil),
óleos de sementes de frutas.
2. Gorduras vegetais
Gordura de coco, gordura de semente de palmeira, gordura de óleo de palmeira, sebo do Japão.
3. Óleos animais
a. Óleos de animais marinhos: óleos de foca, baleia, golfinho (de uso não técnico)
Óleos de peixe: óleos de arenque, sardinha, savelha
Óleos de fígado: óleos de fígado de bacalhau e de tubarão
b. Óleos de animais terrestres: óleo de mocotó, óleo de toucinho
4. Gorduras animais
Sebo bovino e ovino, toucinho, gordura de manteiga, sebo de osso, sebo de cavalo.
5. Ceras
a. Vegetais: ceras de carnaúba, candelila, montana.
b. Animal: cera de abelha, gordura de lã.

B. Substâncias graxas não biológicas

Ceras parafínicas, óleos minerais, hidrocarbonetos processados, ésteres e ceras de ácidos graxos sintéticos,
álcoois graxos, alquilbenzenos.
Engraxe

Valores característicos das principais substâncias engraxantes

Produto Densidade Índice de Insaponi- Índice de Índice Faixa de


saponificação ficáveis iodo ácido solidificação
Óleo de fígado 0.921–0.928 179–193 0.7–3.0% 140–181 0.5– 1.7 –10 a 0 °C
de bacalhau
Óleo de tubarão 0.865–0.929 85–188 2.0–56.0% 100–200 0.1– 3.0 –20 a +10 °C
Óleo de 0.917–0.931 179–194 0.7–2.4% 108–155 1 –19
arenque
Óleo de savelha 0.925–0.935 189–198 0.6–1.6% 139–193 ca. +17 °C
Óleo de 0.928–0.935 186–193 0.5–1.8% 154–196 1 –19
sardinha
Óleo de 0.916–0.921 188–197 0.3–1.0% 83–103 ca. 1 –13 a 0 °C
amendoim
Óleo de oliva 0.914–0.929 191–195 0.5–1.4% 80–185 –16 a 0 °C
Óleo de rícino 0.950–0.974 176–191 0.3–0.4% 81–186 –18 a –10 °C
Óleo de 0.913–0.927 191–199 1.0–2.0% 101–121 –16 a 1 °C
semente de
algodão
Óleo de milho 0.920–0.928 188–198 1.3–1.6% 117–123 –15 a –10 °C
Óleo de colza 0.911–0.918 172–176 0.5–1.6% 94–105 0.5– 6.0 10 a 0 °C
Óleo de 0.921–0.925 187–195 0.5–1.0% 103–112 –16 a –3 °C
sésamo
Óleo de soja 0.922–0.934 188–195 0.5–1.5 % 124–133 –18 a –8 °C
Óleo de 0.936–0.945 188–197 0.4–1.0% 150–160 –18 a +2 °C
madeira (China)
Óleo de linhaça 0.930–0.936 187–195 0.5–2.0% 172–196 –27 a –16 °C
Engraxe

Produto Densidade Índice de Insaponi- Índice de Índice Faixa de


saponificação ficáveis iodo ácido solidificação
Óleo de coco 0.920–0.938 246–268 0.2–0.3% 8–10 +14 a +25 °C
Óleo de 0.921–0.948 196–210 0.2–0.3% 51–57 +31 a +41 °C
palmeira
Óleo de mocotó 0.913–0.919 192–196 0.1–0.6% 68–81 1.0–6.0 –12 a – 6 °C
Espermacate 0.875–0.890 125–149 35–44% 71–93 0.1–0.4 + 7 a +10 °C
Sebo bovino 0.936–0.953 190–200 0.1–0.3% 32–47 0.5–5.0 +30 a +38 °C
Gordura de 0.915–0.933 195–200 0.4–0.7% 74–94 +22 a +37 °C
cavalo
Gema de ovo 0.914–0.917 184–198 0.2–4.2% 64–82 + 8 a +10 °C
Gordura lanar 0.940–0.970 77–130 39–50% 15–29 1.0–3.0 +30 a +40 °C
(cera)
Cera de abelha 0.950–0.966 99–100 52–55% 6–15 17–24 +60 a +63 °C
Cera de 0.990–0.999 78– 93 52–56% 8–14 4–8 +83 a +86 °C
carnaúba
Cera do Japão 0.963–1.006 207–238 0.4–1.6% 4–15 +50 a +54 °C
Cera montana 1.000–1.030 60– 90 25–60% 8–15 28–32 +78 a +90 °C
Óleo mineral 0.860–0.900
Óleo parafínico 0.885–0.900
Cera de 0.866–0.911 0–6 +38 a +42 °C
parafina - macia
Cera de 0.866–0.911 0–6 +50 a + 60 °C
parafina - dura
Ceresina 0.910–0.970 +62 a + 70 °C
Engraxe

Classificação de produtos para engraxe de couros

1. Óleos, gorduras e ceras sem tratamento

2. Óleos e gorduras emulsionadas

3. Óleos sulfurados, gorduras e álcoois graxos


a. produtos sulfatados (-C-O-S ligado, como éster, dissociável)
b. produtos sulfonados (-C-S ligado, ácido sulfônico autêntico, não dissociável)

4. Óleos e gorduras cloradas


a. produtos clorados
b. produtos sulfoclorados

5. Produtos de oxidação de cloros e gorduras

6. Produtos de hidrólise de óleos e gorduras

Métodos de engraxe

1. Engraxe de superfície (especialmente para selas)

2. Engraxe a frio sobre mesa

3. Engraxe a quente por imersão

4. Engraxe com emulsões graxas (método mais usado)


a. Engraxe em banho aquoso quente
b. Engraxe em banho aquoso frio
c. Engraxe a seco (sem banho)
d. Engraxe com escova
Engraxe

Sortimento BASF para engraxe


1. Engraxantes à base de óleos naturais

Lipoderm Licker 1C Engraxante para uso geral, baseado em óleo de peixe, teor graxa aprox.
(isento de AOX) 90%.
Lipoderm Licker A1 Engraxante resistente ao cromo, com odor muito baixo. Resistente ao
amarelecimento pela luz e altas temperaturas, "fogging" muito baixo.
(isento de AOX)
Lipoderm Licker A1 pode ser usado para engraxar todos os tipos de
couro macios, como automotivo, moveleiro, vestuário, napa para
calçados e couros macios batidos. Teor de graxa, aprox. 70 %.
Lipoderm Licker LA Couro tratado com Lipoderm Licker LA tem textura superficial sedosa e
um toque agradavelmente macio, cheio e maleável. Pode ser
(isento de AOX)
empregado em todos os tipos de couros macios, especialmente para
estofamento e vestimenta. A excelente solidez de Lipoderm Licker LA e
fogging muito baixo, o tornam uma escolha ideal para engraxar couro
automotivo. Lipoderm Licker LA pode também ser utilizado para
melhorar o toque de nubuck.
Lipoderm Licker PN Engraxante para couros macios, elásticos e de flor firme, toque
levemente gorduroso e alta solidez. Teor de graxa aprox. 60 %.
(isento de AOX)
Lipoderm Licker WF Reduz a absorção de água e umectabilidade do couro, melhora o efeito
engraxante, resultando em flor firme e toque gorduroso. Recomendável
(isento de AOX)
para utilizar com o sistema Densodrin para couros resistentes à água.
Teor de graxa aprox. 50 %.
Engraxe

2. Engraxantes à base de óleos sintéticos

Lipoderm Licker FP Engraxante polimérico, usado principalmente em combinação com


outros engraxantes. Alto enchimento, alto esgotamento, inodoro, baixo
(isento de AOX)
fogging, alta resistência ao amarelecimento. Para couro automotivo,
cabedal para calçados e couros laváveis e resistentes à lavagem a
seco. Recomendável para uso no sistema Densodrin para couros
resistentes à água.
Lipoderm Licker PSE Engraxante sintético, sólido à luz, para couros macios. Alta penetração
com alto poder emulsificante para óleos sintéticos, resistente ao
(isento de AOX)
cromo. Teor de graxa, aprox. 60 %.
Lipoderm Licker SAF Recomendado para engraxar couros de alta qualidade, como anilina,
softy, napa e acamurçadas. Boa penetração, conferindo ao couro
toque graxo e flor elástica. Teor de graxa, aprox. 80 %.

3. Engraxantes à base de óleos naturais e sintéticos

Lipoderm Licker CMG Fornece couros muito macios. Inodoro, baixo embaciamento (fogging),
alta solidez. Recomendado especialmente para couros automotivos,
(isento de AOX)
estofamento, vestuário e napa para calçados. Teor de graxa aprox. 60%.
Lipoderm Licker SC Combinação de óleos naturais e sintéticos, podendo ser empregado
como engraxante único para cabedal calçados. Teor de graxa, aprox.
70%.

4. Engraxantes catiônicos

Lipamin Licker NO Engraxante natural, sólido à luz, apropriado para uso em emulsão de
carga múltipla, especialmente para couros secados a vácuo. Teor de
(isento de AOX)
graxa, aprox. 60 %.
Lipamin Licker SO Engraxante sintético, sólido à luz. Resistente ao amarelecimento em
altas temperaturas, apropriado para emprego em emulsão de carga
(isento de AOX)
múltipla. Teor de graxa, aprox. 60 %.
Engraxe

5.Engraxantes insolúveis em água

Immergan A Auxiliar para engraxe. O produto é sólido à luz. Inibe exsudação e


aumenta a resistência à tensão de couro.
Lipoderm Óleo N1 Lipoderm Óleo N1 é um óleo natural cru com características similares às
do óleo de mocotó. O couro recebe um toque cheio, flexível, com flor
suave e lisa.
Lipoderm Óleo N1 é recomendado como aditivo ao engraxe de todos
tipos de couros curtidos ao cromo, especialmente para cabedal
calçados. Quando usado como engraxante superficial em couros
curtidos com curtentes vegetais, como solas e couro para artefatos, é
alcançada maior elasticidade e brilho.

6. Auxiliares para o engraxe

Lipoderm N Emulsificante aniônico e estabilizante para engraxantes aniônicos, com


função adicional de engraxe. Pode ser aplicado em couros laváveis.
(isento de AOX)
Lipamin OK Estabilizante para engraxantes catiônicos, com ação engraxante
adicional.
(isento de AOX)
Siligen HS Emulsificante catiônico para graxas e óleos.
(isento de AOX)
Engraxe

Análises de agentes engraxantes para couro

1.Engraxantes insolúveis em água

a. Determinação de água

b. Determinação das substâncias não voláteis, não graxas


(O insolúvel em éter menos cinzas, indica as substâncias não voláteis não graxas)

c. Determinação do total volátil


(água e solventes orgânicos)

d. Determinação de matéria mineral

e. Substâncias engraxantes
(massa examinada menos água, substâncias orgânicas voláteis e não voláteis e matéria mineral)

f. Determinação dos ácidos graxos

g. Determinação do insaponificável

2.Agentes engraxantes solúveis em água

a. Determinação das substâncias engraxantes


(100 menos água, matéria mineral e substâncias voláteis orgânicas = % substâncias engraxantes)

b. Separação de componentes emulsionantes dos emulsionados.


(conforme Panzer-Niebuer)

Fração emulsionada = gordura natural, matéria insaponificável, ácidos graxos livres


(em solução de éter de petróleo)
Fração emulsionante = emulsificantes
(em solução água/álcool)

c. Determinação de sulfuração

d. Determinação do grau de sulfonação


(SO3 total, SO3 ligado inorgânica e organicamente)

e. Determinação de grau de neutralização

f. Determinação de sais neutros em óleos sulfonados

O teste de agentes engraxantes solúveis em água é baseado no padrão alemão.

DIN 53345 Parte 1 Amostragem


Parte 2 Caracterização da carga iônica
Engraxe

Parte 3 Determinação dos teores de água e dos solventes solúveis em água


Parte 4 Determinação do teor dos solventes voláteis em vapor d'água e imiscíveis em água
Parte 5 Determinação do teor de substâncias graxas e substâncias minerais
Parte 6 Determinação de pH em emulsão ou solução aquosa
Parte 7 Determinação do conteúdo residual de graxa em banho de engraxe
Parte 8 Método para testar a estabilidade perante eletrólitos
DIN 53346 Método para testar a estabilidade perante eletrólitos de engraxantes para peleteria.

3.As principais características dos valores químicos de graxas e óleos

Índice do iodo Indica o teor de compostos insaturados.

Índice de ácidos Indica o teor de ácidos livres na graxa.

Índice de saponificação Indica quanto de hidróxido de potássio em mg é necessário para


neutralizar 1g de acido graxo.

Índice de éster Vem a ser a medida do conteúdo de ésteres em graxas ou ceras. É igual
ao valor de saponificação de graxas livres de ácidos.

Índice de peróxido Indica o conteúdo de oxigênio ligado como peróxido em graxas e óleos.
Serve para determinar o grau de oxidação.

Índice de cor do iodo Expressa quantos mg de iodo em 100 ml de solução padrão de iodo,
apresentam a mesma intensidade de cor da amostra.
Engraxe

Estrutura geral dos engraxantes

Substâncias engraxantes
↓ ↓
Componentes hidrofóbicos = Componentes hidrofílicos
componentes emulsionados = componentes emulsificantes
↓ ↓
Compostos de: Compostos de:
Substancias insaponificáveis e emulsificantes e auxiliares de
saponificáveis engraxe
= =
a. Substâncias graxas biológicas a. Substâncias aniônicas (sulfatos,
(óleos e gorduras animais e sulfonatos, ácidos carboxílicos)
vegetais)
b. Substâncias graxas não b. Substâncias catiônicas (sais de
biológicas (parafinas, olefinas, amina, compostos sulfônicos e
hidrocarbonetos processados, fosfóricos, poliamina, aminas
ésteres de ácidos graxos graxas)
sintéticos, álcoois graxos,
alquilbenzenos, poliéteres)
c. Substâncias não iônicas
(poliálcoois substituídos, éter
poliglicólico)
+
Matéria mineral
= sais inorgânicos
+
Matéria volátil
= água, solventes
Engraxe

Seqüência das reações na produção de engraxantes

1. Sulfatação
Substância graxa + H2SO4 à R – O – SO3H

2. Sulfitação
Substância graxa + O2 + HSO3 à R – SO3H

3. Sulfocloração
Substância graxa + SO2 + Cl2 + h? à R – CH – SO3H
|
Cl

4. Esterificação e etoxilação
Álcool graxo + H2C – CH2 + H3PO4 à R – O – (CH2 – CH2 – O)x – PO3H
\ /
O

Composição de óleos e gorduras naturais


Constituintes principais:

Misturas de triglicerídeos de ácidos graxos saturados e não saturados

H2 – C – OH HOOC – R1 H2 – C – O – CO – R1
 
2 H – C – OH + HOOC – R2 = 2H – C – O – CO – R2 + 3 H2O
 
H2 – C – OH HOOC – R3 H2 – C – O – CO – R3

Glicerina + ácido graxo = triglicerídeo

Substâncias acompanhantes

Fosfatídeos, esteróis (colesterol, fitosterol), hidrocarbonos (Squalene C30H50), vitaminas, corantes, aromáticos
e sabores.
Engraxe

Porcentagens (valores médios) de ácidos graxos em alguns óleos e graxas

Nome comum – Óleo de Sebo Óleo de Óleo de Óleo de Óleo de Designação


Ácido graxo arenque bovino mocotó soja coco amendoim química
Ácido caprílico C 8:0 7 ác. octanóico
Ácido cáprico C 10:0 7 ác. decanóico
Ácido láurico C 12:0 48 ác. dodecanóico
Ácido mirístico C 14:0 8 4 18 1 ác. tetradecanóico
Ácido palmítico C 16:0 14 29 15 10 9 12 ác. hexadecanóico.
Ácido esteárico C 18:0 2 23 3 2 3 4 ác. octadecanóico.
Ácido aráquico C 20:0 2 ác. eicosanóico
Ácido behênico C 22:0 4 ác. docosanóico.
Ácido C 16:1 6 5 10 ác. hexadecanóico
palmitolêico
Ácido olêico C 18:1 8 35 60 25 7 54 ác. octadecanóico
Ácido gadolêico C 20:1 1 ác. eicosenóico
Ácido erúcico C 22:1 ác. docosenóico
Ácido linólico C 18:2 3 3 2 10 2 30 ác.
octadecadienóico
Ácido linolêico C 18:2 1 2 1 ác.
octadecatrienóico.
Ácido graxo C 20:2-6 25 –
insaturado
Ácido graxo C 22:3-6 19 –
insaturado
Tratamento de repelência à água

Tratamento de repelência à água no couro

Finalidade

Aumentar a tensão superficial entre as fibras do couro e a água, assim reduzindo, ou quase eliminando por
completo, a umectabilidade à água através da deposição de repelentes à água na substância do couro.

Hidrofóbico = repelente à água


Oleofóbico = repelente de óleo e sujidade

Os mais importantes repelentes à água (em geral)

Substâncias químicas Atividade


Gorduras, resinas, ceras, polímeros, etc. Deposição, com obstrução dos espaços
interfibrilares. Principalmente uma ação
estática.
Complexos de ácidos graxos de cromo, complexos de Fixação de complexos repelentes de água à
ácidos graxos de cromo perfluorados, alquilfosfatos de fibra. Aumento da tensão superficial contra a
cromo e alumínio, etc. água.
Compostos com grupos carboxílicos livres e emulsificantes Formação de um complexo repelente à água
complexantes, por ex., ácidos graxos e ésteres, sabões, na fibra. Aumento da tensão superficial contra a
ácidos dicarboxílicos, ésteres do ácido fosfórico, ácidos água.
graxos poliméricos, derivados do ácido imidoacético.
Polisiloxanos, resinas fluorcarbonadas, etc. Envolvimento da fibra com uma película
repelente à água. Aumento da tensão
superficial contra a água.
Emulsificantes hidrofílicos do tipo água-em-óleo, por ex., Obstrução dos espaços interfibrilares pela
derivados alquilados e alquilizados do ácido succínico, absorção de água, formação de emulsão e
derivados de ésteres do ácido cítrico, ésteres de ácidos inchamento.
graxos de álcoois polivalentes, ácidos graxos etoxilados ou
álcoois.
Compostos que contêm nitrogênio, por ex., derivados do Bloqueio dos grupos fenólicos dos agentes
cloreto de piridina, derivados alquilenados, isocianatos. curtentes. Aumento da tensão superficial contra
a água.
Tratamento de repelência à água

Repelentes à água BASF


Todos os repelentes de água da BASF, abaixo mencionados, são sólidos à luz e resistentes ao calor. Não
contêm solventes orgânicos ou compostos orgânicos halogenados e, desta forma, não contribuem para o teor
de AOX das águas residuais.
De maneira geral, o efeito de hidrofobização/hidrofugação pode ser melhorado através da fixação com sais
metálicos.

Densodrin CD Repelente à água aniônico, para couros dos quais se requer os mais altos padrões
de resistências à água. Apropriado para couros testados pelo método Maeser.
Contém silicone.
Densodrin EN Repelente à água aniônico, com alta solidez, com um nível médio de repelência à
água. Apropriado para couros testados pelo método do penetrômetro Bally.
Densodrin ENS Repelente à água aniônico, com alta solidez, para couros com um nível médio-alto
da repelência à água. Próprio para couros testados pelo método de penetrômetro
Bally. Contém silicone.
Densodrin OF Aditivo aniônico para repelência à água, à base de silicone. É aplicado em banho
aquoso com Densodrin CD, Densodrin EN ou Densodrin ENS. Salienta a resistência
à água e torna o couro mais macio, dando um toque suave e sedoso. Pode também
ser utilizado como um agente modificador de toque no acabamento.
Densodrin PS Emulsão de polímero contendo silicone. Forma a base de um sistema novo de
repelência à água, especialmente desenvolvido para produzir couro firme resistente
à água. Usado em combinação com outros repelentes à água, como Densodrin CD,
Densodrin EN ou Densodrin ENS. Apropriado para couros testados pelo método
Maeser.
Densodrin S Aditivo aniônico para repelência á água, à base de silicone. Aplicado em banho
aquoso em conjunto com Densodrin CD, Densodrin EN ou Densodrin ENS, como o
principal repelente à água.
Densodrin SI Aditivo contendo silicone. Utilizado para melhorar a resistência do couro à água,
especialmente em combinação com outros produtos da linha Densodrin. Densodrin
SI também pode ser aplicado em semi-acabado ou couro acabado, para obtenção
de um toque sedoso e aumentar a maciez.
Densotan A Novo tipo de polímero, com ações neutralizante e recurtente. Muito efetivo na
elaboração de couros resistentes à água. Intensifica a penetração dos repelentes à
água, acelerando o processo. Previne a formação de flor repuxada e melhora a
penetração e uniformidade do tingimento. Estabilizante para repelentes à água e
engraxantes. É aplicado na neutralização e/ou em quantidade pequena com o
agente de hidrofobização/hidrofugação.
Tingimento em fulão

Tingimento em fulão

Espectro de cores (valores em mm)

Absorção e reflexão
Comprimento de Cor de espectro Cor complementar
ondas* em mm absorvida refletida
400–435 Violeta Amarelo esverdeado
435–480 Azul Amarelo
480–490 Verde azulado Laranja
490–500 Azul esverdeado Vermelho
500–560 Verde Púrpura
560–580 Amarelo esverdeado Violeta
580–595 Amarelo Azul
595–605 Laranja Verde azulado
605–750 Vermelho Azul esverdeado
*Distâncias selecionadas aleatoriamente, já que existem zonas de transição no espectro
de cores.

Para a formação de cores, é necessário que haja uma absorção seletiva no espectro.
Se, por exemplo, a porção azul-violeta da luz branca for absorvida por um corpo, a cor remanescente (verde
e vermelho alaranjado) é refletida; o corpo permanecerá amarelo de todo. Se todos os raios de luz forem
refletidos, o corpo parecerá ser branco, e se todos os raios de luz são absorvidos, o corpo parecerá ser preto.
Tingimento em fulão

Triângulo cromático para acerto de cor

Nos lados do triângulo estão as cores obtidas ao misturar as cores do espectro puras amarelo e vermelho,
vermelho e azul, azul e amarelo.

A área no interior do triângulo é ocupada por matizes que contêm componentes de todas as cores básicas.
Tingimento em fulão

Diagrama de cromaticidade CIE


(CIE = Comissão Internacional de l’Eclairage)

No sistema CIE, os valores padrão de cor são expressos em termos de cromaticidade, como por ex. X=
vermelhidão, Y= verdoengo e Z= azulado. Na representação bidimensional de cores, apenas são
especificados valores relativos de cromaticidade:

X
Vermelho relativo x = 
X + Y +Z

Y
Verde relativo y = 
X+Y+Z

Azul relativo x + y + z =1
Tingimento em fulão

CIELAB, sistema de cor (DIN 6174)


(Comissão Internacional do Sistema LAB de l’Eclairage)

Sistema de especificação de nuances, cálculo de diferenças no acerto de tonalidades, determinação do


menor índice de metamerismo e diferenças de concentração e intensidade do corante.

Uma cor pode ser determinada pelas coordenadas L, C, h.


Tingimento em fulão

Classificação química de corantes para couro

1. Corantes nitrados e nitrosados


2. Corantes azóicos metalizados e não metalizados
a. Corantes monoazóicos
b. Corantes poliazóicos
3. Corantes di e trifenilmetano
4. Corantes de enxofre
5. Corante ftalocianina
6. Corantes antraquinona e de vários anéis
7. Corantes naturais

Classificação dos corantes para couro de acordo com suas propriedades aplicacionais

1. Corantes aniônicos
a. Corantes ácidos
b. Corantes diretos (substantivos)
c. Corantes especiais
d. Corantes de dispersão em água
2. Corantes catiônicos
3. Corantes oxidativos
Tingimento em fulão

Produtos BASF para tingimento em fulão

Luganil Corantes (linha de produtos em pó)


Corantes aniônicos de composição unitária para todos os tipos de couro. Excelentes propriedades tintoriais
e alta solidez.
Luganil Amarelo G Tonalidade límpida, amarelo esverdeado; livre de metal.
Luganil Azul Escuro NB Azul naval; livre de metal.
Luganil Azul N Azul levemente avermelhado.
Luganil Azul NGR Azul vivo neutro, livre de metal.
Luganil Azul NL Azul médio, límpido, vivo.
Luganil Bordô B Tonalidade neutra de bordô.
Luganil Castanho Castanho médio bem avermelhado. Proporciona ótimos resultados em
Avermelhado NB anilinas, nubuck e camurça para cabedal para calçados, estofamento não
acabado, couro para vestimenta e automotivo.
Luganil Castanho Claro NG Castanho claro para todos os tipos de couro anilina (cabedal para calçados,
estofamento e vestimenta) com alta solidez à luz
Luganil Castanho GOL Castanho claro, levemente avermelhado, especial para todos tipos de
couro anilina (cabedal para calçados, estofamento e vestimenta) com alta
solidez à luz.
Luganil Castanho MFR Castanho avermelhado médio, brilhante, para cabedal calçados (anilina,
nubuck e camurça), estofamento e vestimenta (anilina e acabado).
Luganil Castanho NG Castanho médio, vivo, levemente avermelhado. Livre de metal, especial
para couro de vestimenta acabado.
Luganil Castanho NGB Castanho médio amarelado de tom pleno, especialmente recomendado
para todos os tipos de couro acabado (cabedal para calçados, estofamento
e vestimentas) bem como para nubuck e camurça para calçados.
Luganil Castanho NGT Castanho amarelado entre médio e escuro. Corante complexo de ferro
especialmente recomendado para todos os tipos de couro para
estofamento, automotivo, vestimenta e cabedal para calçados.
Luganil Castanho NK Castanho médio pleno; para todos os tipos de couro acabado.
Luganil Castanho NR Castanho escuro levemente avermelhado; livre de metal, para couro
acabado, nubuck e camurça para calçado e couro acabado para
estofamento.
Luganil Castanho NT Castanho escuro amarelado, corante de complexo de ferro, especialmente
recomendado para todos os tipos de couro para cabedal de calçados,
como também couro para estofamento e vestimenta.
Luganil Castanho Oliva N Castanho oliva amarelado. Corante de complexo de ferro, o que melhora a
solidez à luz de todos os tipos de couro cabedal para calçados, vestimenta,
Tingimento em fulão

estofamento e couro automotivo.


Luganil Castanho RL Castanho médio escuro; corante de complexo de ferro especialmente para
todos os tipos de couro com alta resistência à luz, como para couro
estofamento não acabado e couro para vestimenta.
Luganil Cinza GC Tonalidade amarelada de cinza.
Luganil Laranja GGC Laranja amarelado
Luganil Laranja NG Tonalidade límpida, laranja amarelado; livre de metal.
Luganil Laranja NR Laranja avermelhado.
Luganil Preto CN Preto levemente amarelado. Recomendado para aumentar a solidez à luz
de anilina, nubuck e camurça de cabedal para calçados e todos os tipos de
couros para estofamento automotivo e vestimenta.
Luganil Preto NT Preto intenso, livre de metal. Recomendado para todos os tipos de cabedal
para calçados, couros para estofamento, automotivo e vestimenta.
Luganil Verde Escuro N Verde escuro de alto poder tintorial; livre de metal.
Luganil Verde NG Verde vivo, amarelado.
Luganil Vermelho EB Vermelho levemente azulado; livre de metal com resistência à luz
compatível.
Luganil Vermelho NG Vermelho intenso, amarelado; livre de metal.
Tingimento em fulão

Luganil Corantes líquidos


Os corantes Luganil líquidos são corantes aniônicos de baixo teor salino, possuindo alto poder tintorial e
propriedades tintoriais de nível elevado. Apropriados para tingir todos tipos de couro.
Luganil Amarelo Castanho CL líquido Castanho amarelado claro.
Luganil Azul MRB líquido Azul levemente avermelhado.
Luganil Bordô RB líquido Tonalidade neutra de bordô.
Luganil Castanho BL líquido Castanho escuro levemente avermelhado.
Luganil Laranja 2R líquido Laranja avermelhado.
Luganil Preto AS líquido Preto neutro levemente azulado, livre de metal para tingir couros
dos quais se requer altos padrões de resistência/solidez como
couros automotivos.
Luganil Preto SL líquido Preto acinzentado, recomendado para cabedal anilina para
calçados e todos os tipos de couro para estofamento, automotivo
e vestimenta onde se requer alta resistência à luz
Luganil Preto TSU líquido Corante preto, profundo, neutro, livre de metal. Recomendado
para todos os tipos de couro, incluindo cabedal para calçados,
estofamento, automotivo e vestimenta.
Luganil Vermelho GL líquido Vermelho levemente azulado.
Tingimento em fulão

Lurazol Corantes
Sortimento de corantes aniônicos que inclui corantes de composição uniforme e misturas. Pode ser utilizada
para tingir todos os tipos de couro.
Lurazol Azul Brilhante S2G Azul vivo, límpido, livre de metal.
Lurazol Azul Brilhante SBN Azul límpido brilhante; livre de metal.
Lurazol Azul EBL Azul naval, avermelhado; livre de metal.
Lurazol Bege LF Bege neutro
Lurazol Bordô EBD Tonalidade violeta de bordô, livre de metal.
Lurazol Castanho Escuro B Castanho escuro levemente amarelado, livre de metal, para couro de
vestimenta acabado, estofamento e cabedal.
Lurazol Castanho N3G Castanho levemente avermelhado, apropriado especialmente para
cabedal acabado para calçados e nubuck.
Lurazol Castanho SEDK Tonalidade violeta avermelhada de castanho, livre de metal.
Lurazol Preto HS Preto neutro, levemente avermelhado; livre de metal. Para todos tipos
de couro a serem tingidos em tonalidades profundas de preto.
Lurazol Preto S3T Preto profundo, neutro, livre de metal. Incrementa a aptidão ao
lixamento de nubuck e camurças
Lurazol Preto VB Preto levemente avermelhado, livre de metal. Ótima penetração em
todos os tipos de couro.
Lurazol Verde M2GL Verde azulado.
Lurazol Verde SEG Verde azulado; livre de metal.
Lurazol Vermelho BN Vermelho levemente azulado.
Lurazol Vermelho SB Vermelho azulado, livre de metal.
Lurazol Laranja EBR líquido Tonalidade neutra de laranja, especial para couro reconstituído.
Lurazol Preto BAG líquido novo Preto levemente azulado.
Lurazol Preto MRN novo Preto avermelhado, livre de metal. Recomendado para cabedal
acabado, nubuck e camurça, bem como couro acabado para calçados,
estofamento, vestimenta.
Lurazol Preto P líquido Preparação especial, finamente dispersa de pigmento preto neutro de
alto poder tintorial. Melhora a penetração e intensidade de cor dos
sortimentos Luganil e Lurazol, facilitando a igualização, solidez à luz e
cobertura dos defeitos. Apropriado para todos os tipos de cabedal para
calçados, bem como couro para estofamento, automotivo e vestimenta.
Tingimento em fulão

Lurazol Preto RS líquido Preto avermelhado. Recomendado para anilinas, nubuck e camurça
para calçados. Bem como para todos os tipos de couro para
estofamento automotivo e vestimenta.

Corantes Lurazol e Luganil com destacada penetração.

1. Corantes especiais Lurazol:


Lurazol Preto P líquido

2. Corantes Luganil na linha castanho:


Luganil Castanho NK
Luganil Castanho NGB
Luganil Castanho NGT
Luganil Castanho NR
Luganil Castanho NT
Luganil Castanho RL

3. Corantes Luganil na linha cores:


Luganil Castanho Avermelhado NB
Luganil Vermelho NG
Luganil Azul NL
Luganil Azul NGR
Luganil Verde NG
Luganil Verde Escuro N

Corantes básicos BASF

Carga catiônica. Proporcionam tonalidades intensas de menor solidez à luz sobre substratos aniônicos.

Preto para couro VM líquido Corante catiônico, livre de metal. Preto intenso, avermelhado.
Tingimento em fulão

Auxiliares para tingimento

Produtos aniônicos Agentes de igualização para corantes aniônicos.


Fixadores para corantes catiônicos.
Tamol GA Agente de igualização sólido à luz para couro tingido em cores escuras com
corantes aniônicos. Mordente para corantes básicos.
Tamol M / Tamol MB Agente aniônico dispersante e de igualização para melhorar a penetração de
corantes e curtentes aniônicos.
Tamol PM líquido Agente dispersante e de igualização aniônico. Promove penetração do corante.
Tamol NA Agente de dispersão de pronunciado efeito tamponante para agentes de
recurtimento e corantes. Permite tingir o couro em tonalidades intensas,
igualizadas.
Tamol NNOL Agente de igualização aniônico para tonalidades claras em tingimento com
corantes aniônicos.
Tamol NNI Agente de dispersão e igualização. Promove a penetração de corantes em
couro curtido a cromo, como também em couro wet white, obtendo-se nuances
mais igualizadas.
Densotan A Solução de polímeros aniônicos utilizada para incrementar penetração e
igualização. Também pode ser empregado para remolhar couro semi-acabado.
Tingimento em fulão

Produtos catiônicos Agentes de fixação para corantes aniônicos.


Agentes de igualização para corantes catiônicos.
Tamol R Auxiliar levemente catiônico para tingimento, empregado para promover a
penetração e melhorar a igualização em couro ao cromo levemente recurtido.
Mínimo efeito de clareamento.
Bastamol B Agente fixador catiônico de alta performance para corantes aniônicos,
engraxantes e curtentes. Incrementa a lavabilidade e resistência ao suor.
Bastamol DRN Agente catiônico de fixação fornecido em forma líquida. Especialmente eficaz
para aumentar a lavabilidade e resistência ao suor de couros tingidos com
corantes aniônicos. Pode ser usado para aprofundar tonalidades,
especialmente preto.
Lipamin OK Auxiliar catiônico para trocar a carga, aprofundando a nuance de corantes
aniônicos. Também pode ser usado para fixar tingimentos aniônicos.

Produtos Especiais

Amollan IP Penetrante miscível com água para impregnação.


Eusapon S Tensoativo não iônico para remolhar couro semi-acabado.
Eusapon W Tensoativo pouco espumante para remolhar couro semi-acabado.
Lipoderm N Agente aniônico para igualização e dispersão com leve efeito engraxante.
Tingimento em fulão

Métodos de tingimento
1. Tingimento em fulão (fulão, mixer, fulão em Y de três câmaras)
a. Tingimento em banho quente
Método mais usado.
b. Tingimento sem banho (tingimento a seco, ou em pó)
Causa penetração acelerada. Para conseguir boa igualização de tonalidade, a temperatura não
deve ultrapassar 25 °C.
c. Tingimento em etapas (sistema “sandwich“)
Profundidade da tonalidade é aumentada por adição de ácido ou auxiliares catiônicos para
tingimento entre duas adições de corantes.
d. Tingimento com efeito
Produção de tingimentos enuveados, manchados ou marmoreados com efeitos duplos ou múltiplos.
e. Tingimento unilateral em fulão.
Preservação unilateral com produtos poliméricos especiais.

2. Tingimento em molinete
Tingimento em banhos longos. Usado principalmente em lanares para evitar filtragem da lã.

3. Tingimento em máquina de transpasse (Multima)


Tingimento por imersão de couro semi-acabado; imersão bem rápida na solução de tintura.

4. Tingimento por cortina.

5. Tingimento por impressão (“roller coating”)

6. Tingimento por estampagem (screen)


Pasta para impressão é prensada sobre o couro passando por tela fina com padrão negativo (mono ou
multicolor)

7. Aplicação à pistola
Aplicação de solução de tintura por pistolagem com ar comprimido.
A profundidade da solução é regulada por adição de solventes orgânicos ou penetrantes.

8. Tingimento por escova. Método atualmente pouco usado.


Tingimento em fulão

Parâmetros de tingimento na produção de couros de alta qualidade.

Exigências qualitativas:
1. Perfeito nivelamento de nuance
2. Profundidade máxima de nuance com quantidade mínima de corante
3. Boa cobertura dos defeitos
4. Alta resistência da cor

Fatores influentes
1. Neutralização:
a. Uma neutralização uniforme é essencial (tanto neutralização deficiente, como super neutralização
devem ser evitadas).
b. Elevação do pH aumenta a penetração de tingimento e recurtimento, porém reduz a absorção do
corante.
c. A adição de produtos tamponantes também aumenta a penetração de tingimento e recurtimento,
reduzindo a absorção do corante (como em B). Podem exercer um efeito alvejante e melhorar a
igualização da nuance (super neutralização poderá prejudicar a uniformização)

2. Recurtimento:
a. Couro de puro curtimento ao cromo tem a maior afinidade para corantes aniônicos.
b. Qualquer recurtimento modifica o comportamento de absorção e fixação de corantes iônicos.
c. Ante curtimento convencional, como agentes de curtimento branco ou poliméricos que reduzem a
afinidade e resultam em tonalidades uniformes, porém desbotadas. Maiores quantidades podem
dificultar a fixação do corante, podendo resultar em desuniformidade durante a secagem.

Profundidade de tonalidade em relação do recurtimento


Tingimento em fulão

3. Engraxe:
a. Engraxe de sulfitação ou sulfocloração mais elevada podem reduzir as propriedades de absorção e/ou
causar até a remoção do corante.
b. Dependendo da espécie e quantidade dos componentes graxos emulsionantes, poderá ser alcançada
uma melhor penetração e uniformização em detrimento da profundidade da tonalidade (ex: Densodrin
EM, ENS, ou Lipoderm N).

4. Auxiliares de tingimento:
a. Produtos aniônicos tem efeito igualizante sobre corantes aniônicos e efeito de fixação sobre corantes
catiônicos.
b. Produtos catiônicos tem efeito uniformizante sobre corantes catiônicos e efeito fixador sobre corantes
aniônicos.

5. Escolha de corantes:
Corantes empregados em conjunto em formulação de tingimento precisam ser compatíveis entre si, já
que de outra forma, resultarão tonalidades desiguais. A compatibilidade depende de
• estrutura química,
• grau de absorção dos corantes,
• poder de montagem dos corantes,
• espécie do recurtimento.
Melhorias podem ser alcançadas com uso de auxiliares de tingimento, tais como Tamol R, Tamol
NNOL, Tamol M.

6. Adição de corantes:
a. Adição em forma dissolvida é benéfica, meramente se tratando de tingimento anilina para alta
qualidade.
b. Adição em várias porções melhora a profundidade e igualização do tom.

7. Volume do banho:
Volumes maiores do banho melhoram a distribuição dos corantes e auxiliares. De grande importância:
• se houver alta afinidade dos corantes ou auxiliares,
• quando usados implementos compartimentados para tingir.
Tingimento em fulão

8. Temperatura de tingimento:
a. Altas temperaturas de tingimento aumentam a afinidade e grau de absorção dos corantes (podem
prejudicar a igualização da tonalidade em couros recurtidos) e melhoram a fixação dos mesmos.
b. Temperaturas baixas de tingimento melhoram a distribuição dos corantes durante o processo de
tingimento e reduzem a sua fixação.
c. O procedimento ideal é manter uma temperatura baixa (30 °C) no início do processo de tingimento, e
temperatura elevada (> 50 °C) ao final do tingimento, para fixar os corantes.

Grau de absorção em relação à temperatura.


Exemplo demonstra Luganil Castanho NT em pH de 6.5.

Corante absorvido após


5 min 10 min 20 min 30 min
a 30 °C 55% 70% 86% 92%
a 50 °C 62% 74% 87% 93%

9. Fixação:
a. Adição de ácido fórmico em porção única, apenas quando o corante estiver praticamente absorvido por
completo. Se ainda houver corante no banho de tingimento, a adição deverá ser feita em várias
parcelas. Do contrário, a uniformização será prejudicada.
b. O tempo de rotação após adição de ácido fórmico depende da espessura e do pH dos couros. Se o
tempo de rotação for curto demais, resultará pouca fixação dos corantes e uniformidade de tonalidade
insatisfatória.
c. Por princípio, a fixação com produtos fortemente catiônicos (Bastamol B, Bastamol DRN) deverá ser
efetuada em banho novo. Antes da adição dos agentes de fixação, o banho deverá apenas conter
mínimos remanescentes de corante, pois de outra maneira, a resistência à fricção seca e molhada
(úmida) será prejudicada. A quantidade a ser aplicada depende do quanto de corante foi empregado e
da espessura e tipo de couro (flor, camurça).
Tingimento em fulão

Máquina de tingir por transpasse


(Tipo Multima = patente Staub)

Princípio: o couro semi-acabado passa por uma solução aquecível de corante. A penetração alcançada
depende das condições de tingimento.

Vantagens em comparação ao tingimento em fulão:


1. Produção mais rápida do tingimento profundo de couro semi-acabado.
2. Menor consumo de água e energia.
3. Boa penetração.
4. Processos de recorte, estira e toggling tornam-se supérfluos.
Secagem

Secagem

Métodos de secagem para couro.

1. Secagem ao ar, sem consumo de energia (dependurada)

2. Secagem ao ar com consumo de energia


a. método de circulação de ar (dependurada)
b. secagem em canal, túnel, câmara (dependurada)
c. secagem úmida tensionada (toggling)
d. secagem empastada/colada (pasting)

3. Secagem por água quente


Processo secotherm (empastada)

4. Secagem infra vermelha

5. Secagem a vácuo

6. Secagem por alta freqüência.


Secagem

Umidade do ar

1. Umidade máxima do ar
= quantidade máxima de vapor d’água em gramas, contida em 1 m3 de ar em certas temperaturas
(capacidade de saturação)

°C g/m3 °C g/m3
–20 1.06 35 39.5
–10 2.30 40 50.9
–5 3.36 45 64.9
±0 4.89 50 82.7
5 6.80 55 105.0
10 9.4 60 130
15 12.8 70 197
20 17.2 80 293
25 23.0 90 419
30 30.2 100 590

2. Umidade absoluta do ar:


= quantidade efetiva de vapor d’água presente em 1 m3 de ar.

3. Umidade relativa do ar (em porcentagem)

Umidade absoluta do ar em g/m3


U.R. % = 
Umidade máxima do ar em g/m3 (capacidade de saturação)

Vários teores de umidade de couro

Pronto para = 30–45% umidade


rebaixamento
Após secagem = 8–14% umidade
Após = 18–22% umidade
condicionamento
Após tratamento com = 26–32% umidade
serragem (umectação)
Secagem

Máquinas para o acabamento seco – princípios operacionais


Secagem

Fluxograma de processamentos do wet blue ao acabamento seco

Wet blue - rebaixado



Lavar

Neutralizar

Lavar

Pré tratamento com auxiliares de tingimento

Tingir

Recurtir

Engraxar

Fixar

Cavaletar

Estirar

Secar

Condicionar

Amaciar

Toglear

Recortar

Classificar para acabamento

A ordem em que os processos isolados são efetuados, pode ser alterada para produzir o couro desejado.
Acabamento

Acabamento

Na indústria do couro o termo “acabamento” é usado para descrever uma série de processos e operações
que incrementam as propriedades e a aparência do couro, tornando-o ao final neste material exclusivo. É a
finalização do tratamento químico e mecânica antes da manufatura de produtos finais (calçados, malas,
bolsas, roupas, estofados, etc.).

Propósito

Melhorar as propriedades úteis do couro de maneira geral para:


• Protegê-lo de estragos causados por água, solo e ação mecânica;
• Melhorar as suas qualidades físicas, como resistências à luz e à fricção;
• Igualizar manchas e defeitos da flor;
• Aplicar uma camada artificial na superfície de raspas ou de couros lixados;
• Modificar as qualidades superficiais (nuance, brilho, toque, etc.).

O acabamento muitas vezes é usado para obter efeitos de moda.

Classificação dos acabamentos

a. De acordo com as técnicas de acabamento:


• Acabamento à pistola: Acabamentos aplicados exclusivamente à pistola.
• Acabamento por impressão “roller coater". Acabamento aplicados em “máquinas de impressão” por
rolos.
• Acabamento de cortina. Camadas de altas coberturas aplicadas em couros de flor corrigida ou
raspas.
• Tamponagem
• Transferência de filme: filmes de polímero ou laminados. Aplicação também efetuada com misturar
de 2 componentes PU em máquinas de cobertura (Sistemas direto ou reverso).
• Acabamento lustrado: Máquina de lustrar com ligantes não termoplásticos. Couro de alta qualidade.
• Acabamento prensado: Tipos diferentes de prensas. Alto brilho e filmes suaves.
• Acabamento lustrado/prensado: Combinação de ambos.
• Acabamento estampado: Padrão de flor artificial ou de fantasia por gravação.
• Acabamento de espuma: Acabamento de alta cobertura, especialmente para móveis e couro para
assento de veículos.

b. De acordo com os efeitos do acabamento:


• Acabamento para flor corrigida: Couros lixados com acabamento de alta cobertura, gravado.
• Acabamento anilina: Camadas transparentes, não pigmentadas. Flor de aparência natural.
• Acabamento semi-anilina: Pequenas quantidades de pigmento e/ou corantes misturados com
ligantes na camada de fundo, sendo a acamada superior apenas com corantes.
• Acabamento fosco: Pigmentos de cobertura e ligantes.
• Acabamento “Brush-off”: Efeito em dois tons que aparece após polimento com disco de polir.
• Acabamento “Easy-care”
• Acabamento "Antique": Efeito bicolor, normalmente obtido com aplicações de ceras.
Acabamento

• Acabamento fantasia
• Acabamento bi- ou multicor: Aplicado em duas ou mais camadas de cobertura de cores diferentes
através de pistola em ângulos , tamponagem ou impressão.
• Acabamento invisível: Impressão de superfície não acabada usando coberturas leves e operações
mecânicas.
• Acabamento craquelê: Efeito de rachaduras.

c. De acordo com o principal material usado:


• Acabamento com polímeros ou ligantes. O mais comum. Aplicação de formulações de ligantes
termoplásticos com base em poliacrilato, poliuretano e polibutadieno, com subseqüente
chapeamento.
• Acabamento de caseína: Produtos protêicos ou derivados não termoplásticos para acabamento
lustrado.
• Acabamento de nitrocelulose em solução ou emulsão: Laca em solução. A matéria que forma filme é
celulose nitrada, dissolvida em solventes orgânicos. As lacas emulsionadas são solúveis em água.
• CAB-laca solvente em base de acetobutirato de celulose. Tem resistência superior ao
amarelecimento de que nitrocelulose.
• Acabamento "tipo verniz": Espessa camada de laca poliuretânica, acabamento de alto brilho.

Estrutura geral de acabamento

Tingimento com pistola Tingimento aplicado à pistola, p. ex. com corantes Eukesolar 150 líquidos, a fim
de tingir a superfície de couro não tingido ou para igualizar o tingimento de
fulão.

Impregnação p. ex. com Corial Fundo IF e Amollan IP, para firmar a flor e
Impregnação da flor
proporcionar aparência calma e suavidade à superfície.

Este filme consiste de pigmentos, ligantes e auxiliares e assegura boa aderência
Camada de fundo
a toda cobertura. Atualmente, de maneira geral, são usados sistemas aquosos
nas camadas de fundo.

Este filme (pigmentada) normalmente é mais dura do que a camada de fundo.
Camada de
Assegura a aparência desejada ao couro e uniformiza a superfície. Hoje,
cobertura geralmente sistemas aquosos são empregados em camadas (pigmentadas) de
cobertura.

Esta camada final determina a aparência definitiva e o toque da superfície do
Top (apresto)
couro, tendo influência decisiva sobre as propriedades de resistência de
acabamento.
Acabamento

Produtos e corantes para acabamento


Corantes para avivavamento

Utilizados em acabamento pigmentado de alto poder de cobertura, em preparações compostas para apresto
para realçar brilho em acabamentos chapeados ou lustrados, bem como em efeitos especiais à pistola ou
tamponagem.

Os corantes de avivamento devem cumprir com estes requisitos:


• Compatibilidade com os agentes de acabamento,
• Boa solidez à luz,
• Resistência ao sangramento e chapa quente,
• Boa fixabilidade,
• Resistências perante álcalis e formaldeído,
• Baixo teor de diluentes.

1. Corantes para avivar solúveis em água


São utilizados preferencialmente os corantes Eukesolar 150 líquidos e, em escala menor, corantes
selecionados das linhas Luganil e Luganil líquidos, ou lacas coloridas (cerca de 2 partes de corante
aniônico mesclado com 1 parte de corante básico, em solução sob fervura).

2. Corantes para avivar, solúveis em solvente


Corantes Eukesolar 150 líquidos
Acabamento

Corantes BASF para pulverização, máquina de cortina e impressão, bem como para matizar

Corantes Eukesolar 150 líquidos


Corantes complexos metálicos, de composição uniforme, dissolvidos em solventes orgânicos. Podem
ser diluídos em água ou solventes. Utilizados principalmente para aplicação à pistola, cortina e/ou
impressão "roller coater”. Podem ainda ser usados para tingir e matizar acabamentos e para obtenção
de efeitos especiais no couro. Corantes desta natureza distinguem-se por alto brilho, alta solidez à luz
e resistência à gota d'água.

Eukesolar amarelo G 150 líquido Amarelo esverdeado.


Eukesolar amarelo R 150 líquido Amarelo avermelhado.
Eukesolar laranja R 150 líquido Laranja neutro.
Eukesolar vermelho G 150 líquido Vermelho neutro.
Eukesolar vermelho B 150 líquido Vermelho azulado.
Eukesolar rubi B 150 líquido Nuance azul/rubi de vermelho.
Eukesolar castanho 2G 150 líquido Castanho amarelado.
Eukesolar castanho 5R 150 líquido Castanho avermelhado.
Eukesolar castanho 2RG 150 líquido Nuance violeta de castanho.
Eukesolar castanho R 150 líquido Castanho escuro.
Eukesolar azul brilhante 150 líquido Azul escuro intenso.
Eukesolar azul marinho R 150 líquido Azul escuro levemente avermelhado.
Eukesolar preto R 150 líquido Preto intenso, neutro.
Eukesolar preto 2R 150 líquido Preto muito intenso, avermelhado.
Eukesolar azul FL Líquido Azul levemente esverdeado.
Acabamento

Pigmentos

Ao contrário de corantes (apenas absorvidos), cores pigmentárias agem por absorção e dispersão, refletindo
amplamente. No acabamento de couro são utilizadas preparações pigmentarias, geralmente líquidas, de
constantes concentração e propriedade colorística. Pela combinação de diferentes cores, base para uma
matiz desejada, é alcançada grande flexibilidade de processamento.

Pigmentos inorgânicos geralmente tem boa performance de cobertura, o que é importante para a correção de
defeitos de flor ou quando alta consistência de cor é necessária (couro automotivo). Especial atenção deverá
ser prestada quanto ao uso de pigmentos contendo metais pesados tóxicos (mercúrio, cádmio, chumbo,
cromo VI, etc.) É fato que estes materiais estão sujeitos a regulamentação concernente à proteção do
consumidor (p. ex. artigos infantis). Alguns pigmentos têm restrições próprias que restringem sua aplicação,
como p. ex. perante sulfetos, agentes de limpeza com componentes altamente complexantes, (p. ex. EDTA)
ou pH alcalino (sabões) como a interatividade com curtentes vegetais. Certos pigmentos podem induzir
ligações covalentes em ligantes butadiênicos, que levam a reações radicais que tornam o filme rijo e
quebradiço .

1. Cores terrosas
Branco Gesso (sulfato de cálcio)
Giz (carbonato de cálcio)
Barita (sulfato de bário)
Carbonato de bário
Amarelo Ocre amarelo (hidróxido de ferro)
Castanho Terra de Siena (argila com hidróxido de ferro)
Umber (manganês com minério de ferro)
Vermelho Ocre vermelho (vários óxidos de ferro)
Verde Silicato de ferro
Cinza Grafite (carbono), xisto

2. Cores minerais (pigmentos sintéticos)


Branco Oxido de titânio (rutilo, anatáse)
Amarelo Cromo amarelo (cromato de chumbo)
Vanadato de bismuto
Vermelho Cromo vermelho (cromato/molibdato de chumbo modificado)
Castanho Óxidos de ferro processados
Verde Óxido de cromo verde
Hidróxido de cromo verde
Azul Azul cobalto (óxido de alumínio/cobalto)
Azul ultramarino (óxido de alumínio/silício)
Azul manganês (oxido de manganês/bário)
Preto Vários negros de fumo "carbon blacks"
Acabamento

Pigmentos orgânicos de maneira geral tem boa performance no que se refere a brilho e luminosidade,
porem a cobertura geralmente é pobre. Muitas vezes, aplicados em efeitos transparentes. A cobertura é
alcançada em combinação com pigmentos inorgânicos de cobertura ou aditivos especiais, p. ex. extensores
de pigmento, como também agentes fosqueantes, melhoram bastante a cobertura.
Devido à sua estrutura orgânica, sangramento pela ação de plastificantes, às vezes, é possível e testada
como solidez à migração. Quando foram requeridas demandas acima da média, quanto à solidez de couro,
como p. ex. em couro automotivo de acordo com ISO 105 B06, as resistências à luz e calor deveriam ser
testadas previamente.

Preparações pigmentarias BASF

São empregadas para dar a cobertura e cor necessárias, especialmente em camadas de fundo e também a
tonalidade no processo de acabamento.

Pigmentos Lepton N
Preparações aquosas pigmentarias, isentas de caseína, que não fazem desaparecer o padrão natural da flor
por sobrecarga. Com Lepton N, a camada de fundo não se torna quebradiça. Os pigmentos Lepton N
distinguem-se pelo alto poder de cobertura, altas propriedades de resistência, (como p. ex. à fricção, luz e
migração) sendo ainda de extrema resistência ao envelhecimento.

Lepton branco N Branco neutro, límpido.


Lepton amarelo N Amarelo claro, vívido.
Lepton amarelo GN Amarelo esverdeado; isento de cromato de chumbo.
Lepton caramelo N Castanho claro, amarelado.
Lepton castanho GN Castanho avermelhado intenso.
Lepton castanho escuro N Castanho chocolate.
Lepton vermelho N Vermelho neutro, vivo.
Lepton vermelho BN Vermelho azulado.
Lepton vermelho violeta RN Vermelho azulado.
Lepton azul N Azul profundo, neutro.
Lepton preto N Preto neutro.

Eukesol preto brilhante HSN Preto intenso, para acabamentos lustrados transparentes.

Agentes coloridos para apresto


Corial EM Base preto DK Preparação pigmentaria nitrocelulósica para efeitos brilhantes. Pode
ser diluído com água ou com solventes orgânicos. Muito versátil e de
fácil manuseio. Película “top” com base neste produto, tem altas
resistências mecânicas.
Corial EM Finish preta Emulsão nitrocelulósica. Para camadas de apresto com efeito
pronunciado de inchamento e excelente solidez.
Acabamento

Ligantes termoplásticos.

Ligantes acrílicos são dispersões de ésteres acrílicos e polimetacrílicos, usualmente obtidos por
polimerização em emulsão via radical livre dos monômeros insaturados.

Ligantes butadiênicos são usualmente produzidos por polimerização em emulsão via radical livre dos
monômeros insaturados de butadieno e estireno. Apenas uma das duas funções não saturadas do butadieno
é usada na polimerização, fazendo com que o polímero ainda contenha ligações duplas para reações
posteriores (p. ex. reticulações por reação iniciadas via radical livre pela ação de luz ou de impurezas
metálicas específicas dos pigmentos).

Ligantes PU (poliuretânicos) : Os polímeros são produzidos em duas (ou mais) etapas de processo,
através de reações de poliadição dos compostos de poliisocianatos e compostos poliol com terminação –OH
de vários pesos moleculares. Isocianatos típicos, normalmente utilizados, são TDI aromáticos (toluileno
diisocianato) e MDI (metildifenil isocianato), ou IPDI alifáticos (isoforona diisocianato), e HDI (hexametileno
diisocianato), respectivamente. Como compostos de grupo funcional –OH, são utilizados dióis de diferentes
pesos moleculares, tais como 1,4-butanodiol e 1,6-hexanodiol, bem como os poliésterpolióis de ácidos
dicarboxílicos (p. ex.. ácido adípico) e ettilenoglicol ou poliéterpolióis, tais como os copolímeros óxido de
polipropileno e óxido de etileno.

Sistemas reativos à base de solvente consistem do respectivo composto isocianato (endurecedor), dissolvido
em um solvente orgânico não reativo, e do composto poliol. Misturando-se e reagindo estes dois compostos
entre si, forma o polímero durante a aplicação, um sistema clássico de dois componentes (2-K-system).

Dispersão: Polímeros de alto peso molecular, não solúveis em água, formam dispersões aquosas (como
látex natural), quando as partículas do polímero são estabilizadas de maneira apropriada. O tamanho das
partículas de uma dispersão geralmente influirá sobre algumas propriedades: quanto menores as partículas,
mais transparentes parecerá em determinada concentração, quanto maiores as partículas da dispersão, mais
branca parecerá quando líquida. Por outro lado, em idênticas concentrações e composição, partículas
menores, comparadas a partículas maiores, apresentarão viscosidade mais alta.

Filmes de polímero são formadas de polímeros em solução ou dispersos por secagem.


No caso de polímeros dissolvidos, as “lacas”, este processo forma continuamente um filme polimérico
homogêneo.
Já no caso de dispersão de polímeros, certos estágios de secagem terão de ser alcançados para que as
partículas de polímeros venham fundir-se pela ação da capilaridade. Esta espécie de formação de filme é
altamente influenciada pela condução apropriada do processo e controle de temperatura.

Valores de filme são valores próprios determinados em filmes poliméricos. Mais comum são dureza (Shore
A, ou D), temperatura de transição vítrea (às vezes de fusão), temperatura baixa de ruptura, resistência de
alongamento/resistência ao rasgamento (ou modulo E), absorção de água, etc. A maioria destes dados são
essenciais para comparar performances de polímeros. Todavia, uma interpretação cuidadosa é necessária, já
que os resultados absolutos são altamente sensíveis a parâmetros paralelos, como tamanho da amostra
(muitas vezes mais espessa do que a real espessura do filme no acabamento), forma, condicionamento
(unidade de ar), preparação (efeitos da temperatura), etc.
Acabamento

Plastificantes são aditivos mais usados para baixar o "Tg" de um determinado polímero, a fim de melhorar a
formação de filme, maciez e outras propriedades. Plastificantes são bem conhecidos do éster celulósico e da
tecnologia do PVC, onde tem importante função na formulação fundamental de polímeros. Na tecnologia
moderna dos ligantes aquosos, certos "solventes" ou compostos "VOC" funcionam como plastificantes
temporários durante a formação do filme.

VOC, abreviação para compostos voláteis orgânicos, são muitas vezes designados como solventes com
curta pressão de vapor, que são emitidos para a atmosfera durante ou após o processo de aplicação.
Atualmente, em muitos países, os VOC estão sujeitos a regulamentações, por razões ecológicas (formação
de neblina e fumaça, efeitos estufa).

HAPS, abreviação para substâncias nocivas poluentes do ar, são VOCs listados pelas autoridades nos USA.

Tg, abreviação de "temperatura (transição) vítrea", uma propriedade importante de polímeros termoplásticos,
relacionada à temperatura mínima para formação de filme (MFT), como também a flexibilidade em baixa
temperatura. Polímeros com Tg abaixo da temperatura ambiente, geralmente tem performance mais "macia";
polímeros com Tg mais elevada, mais "duro" ou "rijo". Tg típicos de alguns polímeros baseados em
monômero único constam na tabela. Em copolimerização aleatória de monômeros diferentes, resultam
valores intermediários (plastificação interna). Em copolimerização em bloco, é possível misturar, em sito,
diferentes polímeros formando blocos, sendo que cada um tenha seu próprio Tg, os denominados polímeros
de 2 (ou mais) fases.
Acabamento

As principais substâncias básicas para a produção de ligantes poliméricos

Substância básica Abreviação Tg*)


Cis-butadieno Bu – 100 °C
acrilato de 2-Etilhexil EHA – 62 °C
acrilato de Hexila HA – 57 °C
acrilato de n-Butila BA – 45 °C
acrilato de Etila EA – 24 °C
Cloreto de vinilideno VDC – 18 °C
acrilato de Isobutila iBA – 10 °C
propionato de Vinila VPr + 5 °C
acrilato de Metila MA + 6 °C
acrilato de Laurila LA + 15 °C
metacrilato de n-Butila BMA + 27 °C
Acetato de vinila VAC + 28 °C
acrilato de t-Butila tBA + 35 °C
metacrilato de Etila EMA + 65 °C
Estireno St + 100 °C
Acrilonitrila AN + 105 °C
metacrilato de Metila MMA + 105 °C
Ácido acrílico AS + 165 °C
Acrilamida AM + 165 °C
Ácido metacrílico MAS + 228 °C
Metacrilamida MAM + 243 °C

*) Tg = temperatura de transição vítrea em que as propriedades físicas da substância básica


polimerizada, como seu índice de refração e de densidade, passam por uma modificação e transição
do polímero de condição vítrea para condição plástica.

O Tg de uma molécula de poliuretano engloba vários aspectos: moléculas de PU tem estrutura segmentada;
há segmentos rijos e segmentos macios. Assim, ao menos dois valores de Tg (para cada segmento ao
menos um) podem ser encontrados. Para o comportamento flexional do polímero no frio, importa o menor
dos dois valores. Quando moléculas de PU formam um filme, também ocorrem interações entre diferentes
moléculas. Estas interações levam a um fenômeno que não pode ser determinado Tg isolado, mas sim numa
ampla região na qual a transição vítrea ocorre.
Em acabamento de couro, utiliza-se formulação com polímeros diferentes, pigmentos e fillers, reticulados por
reticulante reativo. Os valores de Tg de cada componente não são adicionáveis. Desta maneira, não é
possível calcular a temperatura de quebra fria somando-se os valores Tg dos componentes do acabamento.
Acabamento

Agentes para cobertura de fundos e ligantes

1. Ligantes acrílicos BASF (aquosos)

Todos tipos de ligantes Corial são fornecidos como dispersões poliméricas aquosas.

Fundo para Couros F Solução de polímero acrílico. Penetra profundamente no couro e firma a flor.
Agente de impregnação para couro de flor integral e corrigida.
Corial Fundo IF Partículas finas, flexível e resistente à água. Usado em impregnação e em
camadas pigmentadas
Corial Microligante AM Partículas finas, para acabamento tipo anilina, com quebra natural. Alto poder
para cobrir defeitos.
Corial Fundo DN Ligante com muito boa flexibilidade em baixas temperaturas. Proporciona
acabamentos cheios e altos valores de flexibilidade. Confere couro com quebra
natural e elegante.
Corial Fundo BAN Forma filmes firmes, altamente flexíveis de baixa pegajosidade. Proporciona
acabamentos de aparência natural, elegante e alta solidez.
Corial Fundo ON Forma filme macio, com baixa pegajosidade. Pode ser espessado com
amoníaco.
Corial Fundo OBN Forma filme macio, elástico, de baixa pegajosidade. .
Corial Fundo OT Forma filme muito flexível, de baixa pegajosidade. O acabamento tem toque
seco, agradável. Especialmente apropriado para todos os tipos de couro
anilina.
Corial Fundo OK Forma filme macio, muito elástico, de baixa pegajosidade. Proporciona
acabamento de alta resistência à água. Muito versátil.
Corial Fundo AS Forma filme forte, de boa rigidez. Passa por grande aumento de viscosidade
quando acrescenta-se amoníaco. Excelente compatibilidade com ligantes de
caseína para acabamentos lustrados. Utilizado como aditivo em coberturas de
cortina e para ajustar a viscosidade de preparações de acabamentos.
Acabamento

Performance aplicacional de ligantes acrílicos

DN
alto

OT
OK
ON
ç enchimento è

BAN

OBN

IF

AM P
F
baixo

baixa ç dureza è alta

Nas tabelas seguintes, os ligantes acrílicos designados com • são especialmente recomendados para atingir
altos níveis das performances aplicacionais indicadas e também de propriedades de resistências/solidezes:
Acabamento

Fineza da flor

Pegajosidade
Enchimento

Penetração

Aptidão à
gravação
Fundo para Couros F
• •
Corial Fundo IF
• •
Corial Microligante AM

Corial Fundo DN
• •
Corial Fundo BAN
• • •
Corial Fundo ON
Corial Fundo OBN

Corial Fundo OT
• • •
Corial Fundo OK
• •
Corial Fundo AS

Resistência a
Flexões a frio

Adesão seca

Solidez à luz
umectação
molhadas
Flexões

Flexões
secas

Fundo para Couros F



Corial Fundo IF
• • • •
Corial Microligante AM

Corial Fundo DN
• • • •
Corial Fundo BAN
• • • •
Corial Fundo ON

Corial Fundo OBN
• •
Corial Fundo OT
• •
Corial Fundo OK

Corial Fundo AS

Acabamento

2. Ligantes compactos BASF

Os Ligantes Lepton são dos tipos denominados de ligantes compactos, isto é, formulações especiais de
ligantes, “fillers” e ceras, para fácil aplicação em acabamentos padronizados.

Lepton Ligante NA Ligante compacto, finamente disperso, para acabamento de couro de flor
integral. Não prejudica a aparência natural e toque de couro.
Lepton Ligante LF Ligante especial com alta resistência. Proporciona acabamentos suaves, cheios
e toque natural. Recomendado para acabamentos que incorporam filmes de
aprestos (tops) de base aquosa.
Lepton Ligante SD Ligante compacto com pronunciado efeito de enchimento em couros de flor
integral e raspas. Altas resistências e facilidade no emprego. Especialmente
recomendado para cabedal calçado de flor integral.
Lepton Ligante GC Ligante compacto de bom espalhamento para acabar couro bovino de flor
corrigida. O produto distingue-se por bom enchimento e ótimas resistências.
Pode ser usado isoladamente ou em conjunto com outros ligantes.
Recomendado para todos tipos de couro de flor corrigida.
Lepton Ligante PA Ligante compacto com bom efeito de enchimento, para acabamentos muito
elásticos com alta resistência. Particularmente apropriado para acabar couro de
flor corrigida.
Lepton Ligante SPC Lepton Ligante SPC é um ligante baseado em poliuretano e polímero acrílico.
Pode ser usado para formular acabamentos de alta cobertura e excelentes
resistências ao flexômetro e com bons resultados na gravação. Particularmente
recomendado para acabar raspas de alta qualidade e couro bovino de flor
corrigida, como couro para bolsas e cabedal calçado.
Acabamento

Performance aplicacional de ligantes compactos

alto

SPC
LF
GC PA

SD
ç enchimento è

NA
baixo
alto
ç dureza è

Nas tabelas seguintes, os ligantes compactos marcados com • são especialmente recomendados para atingir
altos níveis das performances aplicacionais indicadas e também de propriedades de resistências/solidezes:
Acabamento

Fineza da flor

Pegajosidade
Enchimento

Penetração

Aptidão à
gravação

baixa
Lepton Ligante NA
• •
Lepton Ligante LF

Lepton Ligante SD
• •
Lepton Ligante GC

Lepton Ligante PA
• • •
Lepton Ligante SPC
• • •

Performance de resistência de ligantes compactos

Resistência à

Solidez à luz
Flexão seca

umectação
Flexão fria
molhada

molhada
Fricção
Flexão

Lepton Ligante NA
• •
Lepton Ligante LF
• • • • •
Lepton Ligante SD
• • •
Lepton Ligante GC

Lepton Ligante PA
• • •
Lepton Ligante SPC
• • • •
Acabamento

3. Ligantes poliuretânicos BASF (aquosos)

Todos os tipos de Astacin Finish são fornecidos em forma de dispersões aquosas de poliuretano. O sufixo
"TF" (tin free) indica que estes produtos são isentos de compostos de estanho.

Astacin Fundo UH TF Melhora a adesão de acabamentos aplicados em couros oleosos ou


repelentes à água, sem prejudicar sua repelência à água. Isenta de solventes
orgânicos.
Astacin Finish ARU TF Dispersão fina, livre de solventes orgânicos. Forma filme macio, flexível, de
baixa pegajosidade e bom enchimento. Não acentua defeitos da flor.
Especialmente apropriado para acabar cabedais para calçados, couros para
estofamento e vestuário.
Astacin Finish PUD Proporciona acabamentos altamente elásticos, de grande solidez. Livre de
solventes orgânicos.
Astacin Finish SUSI TF Possibilita os mais altos padrões de resistência alcançáveis. Distingue-se por
maciez e flexibilidade. Especialmente recomendado para acabamentos
elegantes, de quebra natural. Livre de solventes orgânicos.
Astacin Finish PUMN TF Dispersão macia de poliéster-poliuretano, livre de solventes orgânicos. Enche
e sela a superfície do couro. Proporciona acabamentos com alta resistência à
ruptura no frio, boas propriedades para chapeamento e gravação, como
também excelente adesão.
Astacin Finish PW TF Dispersão de um poliuretano macio. Forma um filme forte, com alta resistência
à água e excelentes resistências. Especialmente recomendado para
acabamento do tipo "box calf" em couros de flor integral para cabedal e bolsas,
bem como para napas e raspas macias.
Astacin Finish PF TF Forma filme forte, seco, não pegajoso. Acabamentos efetuados com este
produto preenchem os mais altos padrões de solidezes e mostram
pronunciado efeito de enchimento. Não tem pegajosidade e respondem bem à
gravação.
Astacin Finish PFM TF Dispersão de poliuretano e agente fosqueante. Forma filme rijo, seco, não
pegajoso. Acabamentos formulados com este produto cumprem com as mais
altas exigências de solidezes. Não são pegajosos, respondendo bem à
gravação.
Acabamento

Performance aplicacional dos ligantes poliuretânicos *

alto

PF TF

PFM
PUMN
TF
TF
ç enchimento è

SUSI PUD
TF

PW TF

ARU
TF

UH TF
baixo
alto

ç dureza è

Nas tabelas seguintes, os ligantes poliuretânicos marcados com • são especialmente recomendados para
alcançar as propriedades de performance indicadas e também as propriedades de solidezes:
Acabamento

Fineza da flor

pegajosidade
Enchimento

Penetração

Aptidão à
gravação

Baixa
Astacin Fundo UH TF
• •
Astacin Finish ARU TF
• •
Astacin Finish PUD
• •
Astacin Finish SUSI TF
• • •
Astacin Finish PUM
• •
Astacin Finish PUMN TF
• • • •
Astacin Finish PW TF
• • •
Astacin Finish PF TF
• • •
Astacin Finish PFM TF
• • •

Performance das resistências de ligantes poliuretânicos.


Resistência à

Solidez à luz
Flexão a frio
Flexão seca

umectação

Adesão a
molhada
Flexão

seco

Astacin Fundo UH TF
• •
Astacin Finish ARU TF
• • •
Astacin Finish PUD
• •
Astacin Finish SUSI TF
• • • •
Astacin Finish PUM
• • • • • •
Astacin Finish PUMN TF
• • •
Astacin Finish PW TF
• • • • •
Astacin Finish PF TF
• • • • •
Astacin Finish PFM TF
• • • • •
Acabamento

4. Ligantes butadiênicos BASF

Corial Fundo BU Proporciona acabamento não pegajoso ,com enchimento excelente e boa
resposta à gravação. Pode ser aplicado em raspas e como filler em muitos
tipos de acabamentos.

5. Ligantes não termoplásticos BASF e aprestos (aquosos)

Luron Ligante U Ligante termoresistente e apresto para acabamentos chapeados e lustrados.


Incrementa a resistência dos acabamentos à acetona e ao chapeamento em
altas temperaturas.
Luron Brilho E Ligante elástico termoresistente para acabamentos lustrados.
Luron Brilho TE Ligante elástico, termoresistente para acabamentos lustrados. Reduz a
pegajosidade de acabamentos poliméricos.
Luron Brilho CO Ligante compacto para acabamentos lustrados aplicados em couro de flor
corrigida.
Luron Fosqueante Agente de fosqueamento para acabamentos termoresistentes. Também pode
ser usado como filler em muitos tipos de acabamentos chapeados.
Luron Top Apresto rijo, com boa resposta à gravação. Apropriado especialmente para
couros anilina.
Luron Top AC Para acabamento lustráveis, de alto brilho.
Acabamento

Aprestos e lacas
1. Agentes de apresto (tops) BASF (aquosos)

Todos os produtos com sufixo "TF" são isentos de compostos de estanho (tin free).

Astacin Fosqueante LV TF Apresto poliuretânico aquoso, fosco, livre de NMP e teor muito baixo de VOC.
Recomendado para todos os tipos de couro, especialmente couros
automotivos livres de NMP que devam ser bastante flexíveis a baixas
temperaturas e apresentar um aspecto elegante.
Astacin Fosqueante MA TF Apresto fosco, aquoso à base de poliuretano. Fosqueamento muito estável
perante repolimento. Bem flexível em baixas temperaturas. Pode também ser
usado em camadas de fundo.
Astacin Fosqueante MT Dispersão poliuretânica. Proporciona um apresto fosco e resistente à água, de
toque agradável e com altas resistências contra flexão a frio.
Astacin Fosqueante MTB Dispersão poliuretânica. Apresto fosco com alta resistência à água. Para
acabamentos dos quais se requer padrões elevados de resistência ao
envelhecimento. Muito boa flexibilidade em baixas temperaturas.
Astacin Novomatt GG Agente fosqueante poliuretânico. Desenvolvido para estofamento moveleiro e
automotivo. Confere uma aparência muito fosca, incapaz de repolimento. Com
toque macio e ceroso. Cumpre os mais elevados padrões de solidezes.
Astacin Top UT Dispersão poliuretânica para aprestos sólidos à luz, de brilho médio, com alta
resistência à quebra a frio e altas solidezes.
Astacin Top GA TF Dispersão poliuretânica. Forma filme macio, flexível e de baixa pegajosidade.
Usado como componente de brilho em aprestos aquosos, dos quais se requer
os mais altos padrões de resistência. Pode ser aplicado em camadas de
fundo.
Astacin Top LH TF Dispersão poliuretânica para acabamentos aquosos de alto brilho. Pode ser
utilizado para couro tipo "verniz".
Lepton Fosqueante T Proporciona um acabamento fosco, profundo. Os couros ficam com toque
agradável, seco e aparência tranqüila. Utilizado principalmente em aprestos
(tops) livres de solventes orgânicos, mas também poder ser usado em
acabamentos dos tipos emulsionados, que contenham solventes orgânicos..
Lepton Top LB Apresto de alto brilho e de fácil aplicação para acabamentos aquosos. Este
produto proporciona acabamentos com altas resistências mecânicas, brilho
variável, com toque suave e agradável, sem a necessidade do uso de
reticulantes. Porém, aprestos poderão ser reticulados com Astacin
Endurecedor CN / EE-CS ou Corial Endurecedor AN, quando exigências acima
do normal forem requeridas ao couro.
Lepton Top HT Apresto acrílico. Proporciona acabamentos de aparência muito natural e de
altas resistências, sem a necessidade de utilizar qualquer reticulante. Todavia,
aprestos (tops) poderão ser reticuladas com Astacin Endurecedor CN / EE-CS
ou Corial Endurecedor AN, quando houver demandas acima do usual. Lepton
Acabamento

Top HT pode ser usado para vários tipos de couros, tais como, cabedais para
calçados, couros para bolsas, vestuário e estofamento.
2. Agentes para apresto BASF: Emulsão de nitrocelulose
(diluíveis com água e/ou solventes orgânicos)

Corial EM Finish G Emulsão de nitrocelulose que pode ser usada como “top” ou ligante
adjunto no acabamento. Proporciona couros de bom brilho, toque natural
e alta resistência.
Corial EM Finish ES Emulsão de nitrocelulose. Proporciona toque macio, sedoso.
Especialmente apropriado para apresto de todos tipos de couro para
vestuário.
Corial EM Finish KN Emulsão de nitrocelulose que pode ser usada como apresto ou como
ligante adjunto para acabamento em combinação de dispersões
poliméricas. Couros acabados com este produto tem alto brilho,
excelente resistência à fricção molhada e um toque natural.
Corial EM Finish M Emulsão de nitrocelulose. Proporciona apresto fosco, com toque sedoso,
com altas resistências e um toque suave.

3. Lacas brilhosas e foscas (diluíveis apenas em solventes orgânicos)

Corial Laca Fosca AW Laca macia. Altas solidezes e alto brilho.


Corial Laca Fosca NW Proporciona aspecto fosco, com um toque sedoso agradável.
Corial EM Top SL Emulsão nitrocelulose com pronunciado efeito de enchimento, para uso
em aprestos resistentes à água com alto brilho. Proporciona toque
suave, seroso.
Acabamento

Auxiliares de acabamento BASF


1. Agentes reticulantes

Astacin Endurecedor CN Agente reticulante à base de isocianato, altamente concentrado, para sistemas
aquosos de acabamento. Integra-se perfeitamente nas preparações aquosas.
Apropriado para a obtenção das mais altas resistências.
Corial Endurecedor AN Agente reticulante à base de aziridina. Utiliza-se para reticular ligantes
poliméricos. Atua já em temperatura ambiente. Melhora sensivelmente as
resistências dos acabamentos, especialmente a fricção molhada.

2. Fillers e ceras

Lepton Realçador CP Dispersão aquosa de polímero termoplástico. Permite técnicas simples de


aplicação, tais como aplicação à pistola e, em especial, através de impressão
reversa (roller-coater), como alternativa ao acabamento de espuma. Melhora a
classificação de semi-acabado de baixa qualidade, pois aprimora o
enchimento e cobertura do acabamento, além da aptidão à gravação. O couro
acabado apresenta um aspecto natural e um toque agradável.
Lepton Filler CEN Anti-adesivo para fundos de couros macios e de aspecto natural. Melhora o
espalhamento, enchimento e o aspecto uniforme da superfície, conferindo um
toque agradável e natural.
Lepton Filler FCG Filler e anti-adesivo com efeito fosqueante; proporciona aos acabamentos um
bom enchimento e um aspecto liso e uniforme, sendo, portanto, especialmente
recomendável para acabamentos de couros de flor corrigida e raspas.
Lepton Filler H Emulsão modificada de cera. Confere enchimento e uniformidade aos
acabamentos, proporcionando um toque sedoso e ceroso.
Lepton Filler K Auxiliar para dar enchimento e aspecto uniforme a muitos tipos de
acabamento. Confere bom espalhamento e comportamento tixotrópico de
fluidez para as preparações contendo pigmentos.
Lepton Fosqueante AL Agente fosqueante à base de polímero. Além de não prejudicar as
propriedades físicas do acabamento, possui alta solidez à luz e ao calor,
proporcionando um efeito fosco intenso com um toque muito agradável.
Indicado para aplicação em acabamentos de alta qualidade, como couros para
calçados esportivos e para estofamento moveleiro e automotivo.
Lepton Fosqueante MF Agente fosqueante inorgânico com aditivos especiais para fundos. Confere
aos filmes um bom enchimento e uma superfície bastante fosca e não
pegajosa.
Recomendado para todos os tipos de couros de flor integral ou corrigida, que
contenham acabamentos semi-anilina ou pigmentados, como, por exemplo,
estofamento moveleiro e automotivo e couros para calçados.
Acabamento

Lepton Cera A Emulsão catiônica de cera. Melhora o toque e o enchimento, impede a


aderência do apresto no empilhamento e proporciona um toque ceroso.
Lepton Cera B Emulsão de cera não iônica, melhora o toque e uniformidade da superfície do
couro. Possui uma capacidade anti-adesiva extraordinária, sendo indicado, em
especial, para os acabamentos que se realizam com ligantes termoplásticos.
Lepton Cera 11 Utiliza-se para os fundos e aprestos. É um anti-adesivo de chapas que
melhora a aptidão ao polimento; nos fundos, para a obtenção de efeitos pull-
up depois do polimento ou prensagem.
Lepton Cera 16 Utiliza-se como anti-adesivo de chapas nos fundos e aprestos aquosos.
Confere um toque macio e anti-deslizante.
Lepton Cera 20 Utiliza-se como anti-adesivo de chapas nos fundos e aprestos aquosos. Não
diminui a resistência à fricção molhada. Utiliza-se nos fundos para a obtenção
de leves efeitos pull-up, depois do polimento.
Lepton Cera P 60 Emulsão concentrada de cera para fundos; distingue-se por conferir um bom
efeito de cobertura com bastante uniformidade, sendo, por isto, especialmente
apta para valorizar matérias-primas defeituosas, destinadas à fabricação de
artigos extravagantes, calçados e estofamento para móveis.

3. Especialidades

Amollan IP Penetrante usado em combinação com agentes de impregnação para couros


de flor corrigida, como também em acabamentos pistolados.
Amollan E Anti-espumante para as preparações de tintas de alta viscosidade, quando
aplicadas por impressão (roller-coater). Proporciona superfícies lisas e
isentas de bolhas de espuma. Aplica-se em combinação com Amollan VC.
Amollan VC Agente de espalhamento de alta eficiência para todos os tipos de
preparações de acabamento. Particularmente adequado na aplicação de
preparações de alta viscosidade no "roller-coater". Utiliza-se em combinação
com Amollan E.
Amollan VM Agente de espalhamento de alta eficiência para todos os tipos de
preparações de acabamento. Não influencia negativamente o brilho nem as
propriedades físicas do acabamento. Mínima tendência à formação de
espuma.
Amollan Lustrador VN Agente lustrador para nubuck e camurça. Utilizado para aumentar a
intensidade da cor e brilho da nuance.
Lepton Filler AF Utiliza-se na elaboração de espuma mecânica no "BASF Airfoam System".
Estabiliza a espuma.
Lepton Intensificador IN Dispersão de polímero acrílico com aditivos especiais. Utilizado para
aprimorar a cobertura dos pigmentos, sem prejudicar as solidezes do
acabamento. Melhora a qualidade de todos os tipos de couros pigmentados,
através de tonalidades brilhantes e uniformes, com excelente cobertura.
Acabamento

Especialmente indicado para o acabamento de couros para estofamento.


Lepton Pasta VL Usado para ajustar a viscosidade de acabamentos aquosos. Especialmente
indicado para utilização em acabamentos que utilizam ligantes
poliuretânicos.
Lepton Protetor SR Dispersão acrílica. Adicionado aos aprestos (tops) para a obtenção de
acabamentos resistentes a sujidades. Melhora a utilização de todos os tipos
de couros e torna sua limpeza mais fácil. Recomendado para todos os tipos
de couros tingidos em tons claros e sensíveis, especialmente em couros para
estofamento moveleiro e automotivo.
Eukesol Óleo SR Plastificante p/ camadas pigmentadas contendo caseína e ligantes
caseínicos.
Eukesol Óleo para Emulsão de óleo catiônico, tingível com corantes básicos. Compatível com
Fundos ligantes aniônicos. Reduz a absorvência da superfície do couro e melhora
sua elasticidade.

4. Óleos para efeitos "pull-up" e ceras

Eukesol Óleo 4070 Para efeito "pull-up" pronunciado.


Eukesol Óleo 4080 Para efeito "pull-up" pronunciado, com toque ceroso.
Eukesol Óleo UP Mistura de cera parafínica e um óleo sintético aniônico. Proporciona uma
maneira simples e efetiva para a obtenção de efeitos pull-up.
Eukesol Óleo HP Para efeito "pull-up" de couros resistentes à água. Livre de solventes
orgânicos. orgânicos. Não prejudica a resistência à água dos couros. Também
pode ser utilizado como modificador de toque para camurça.
Eukesol Cera SFB Cera sólida para pronunciados efeitos "pull-up". Proporciona toque seco, não
prejudicando a resistência à água do couro.
Corial Cera SV Cera "pull-up" dissolvida em solvente orgânico.

5. Modificadores de toque
Corial Cera S Modificador de toque para apresto à base de solvente. Proporciona toque
suave e sedoso.
Corial Cera EG Modificador de toque para tops aquosos e base solvente. Confere toque
suave.
Corial Cera EBT Modificador de toque em aprestos em meio aquoso ou orgânico. Confere um
toque ligeiramente pegajoso.
Corial Cera G Torna a superfície de couro acabado mais suave, sedosa e macia. Em muitos
casos, pode ser usado para melhorar a resistência à fricção.
Corial Cera H Cera repelente à água, dissolvida em solventes orgânicos. Para napalan,
nubuck e camurça. Pode ser usado em todos aprestos à base de solvente.
Acabamento

Lepton Cera WA Usado para melhorar a resistência á fricção molhada de acabamentos


aquosos. Melhorar o nivelamento e a performance em todos os acabamentos
submetidos ao teste Taber. Proporciona toque suave.
Lepton Cera CS Modificador de toque para acabamentos aquosos. Proporciona toque macio,
suave e melhora a fricção molhada.
Corial Cera TA Utilizado para melhorar a resistência à fricção molhada de todos acabamentos
tratados pelo método Taber.
Acabamento

Solventes e diluentes usados em acabamento


1.Solubilizantes para sistemas aquosos

Solubilidade em água,
20 °C (g/100 ml água)
Faixa de ebulição °C

Classe de risco VbF


Densidade 20/4°C
Ponto de fulgor °C

Temperatura de
Abreviação

ignição °C
Produto

g/cm3
1-Metoxipropanol-2* PM 119-122 32 270 0,962 ∞ A II
Butilglicol (2-Butoxietanol)* BG 168–172 67 230 0.8995–0.902 ∞ A III
Butildiglicol BDG 228–232 105 210 0.952–0.956 ∞ –
(2-(2-Butoxietoxi)-etanol)*
Dipropilenoglicolmetiléter DPM 185-195 80 205 0.957 ∞ A III
(mistura técnica)*
Carbonato de propileno ** PC 240-243 123 455 1.204 240 –
N-Metilpirrolidona dest.** NMP 204 91 245 1.028 ∞ A III

* recomendado para substituir Etilglicol.


** substituto potencial para Dimetilformamida (DMF)
Acabamento

2.Solventes para lacas

Solubilidade em água,
20 °C (g/100 ml água)
Faixa de ebulição °C

Classe de risco VbF


Ponto de fulgor °C

Densidade 20/4°C
Temperatura de
Abreviação

ignição °C
Produto

g/cm3
Acetato de etila (Éster etílico 74– 78 –6 460 0.898–0.902 8 AI
de ácido acético)
Acetato de isobutila (Éster i-BuAc 115–118 19.5 425 0.866–0.871 6.1 A II
isobutílico de ácido acético)
Acetato de n-butila (Éster n-BuAc 124–128 26.5 415 0.880–0.881 5.9 A II
n-butílico de ácido acético)
Acetato de 2-etilhexila 192–205 77 270 0.870–0.875 A III
Acetato de butilglicol 185–188 76 300 0.940 A III

Estes produtos podem ser usados no lugar de Tolueno ou Xileno como solventes para lacas.

Mesmo que os solventes listados nestas tabelas sejam de menor risco do que os anteriormente usados, são
necessárias as precauções quando da manipulação de solventes orgânicos.
Acabamento

Princípios de operação de máquinas de pistolar e de pistola manual

Princípio de operação de máquina de cortina


Acabamento

Princípio de operação de máquina de impressão


Acabamento

Termos aplicados para alguns tipos de couro

1 Couro ”ASA” = Couro bovino/raspa curtido ao cromo para artigos de segurança na


indústria.
2 Couro Bag = Couro de curtimento vegetal/combinado para bolsas.
3 ”Blankleder” = Couro bovino, de espessura razoável, de curtimento vegetal para
cintos e assentos.
4 Couro para encadernação = Couro de cabra ou ovelha, fino, de curtimento vegetal/sintético.
5 Box calf = Couro de bezerro, elegante, curtido ao cromo para cabedal.
6 Box side = Couro bovino curtido ao cromo para cabedal; tipos macios = softy Box
sides.
7 Couro para estofamento = Couro bovino, macio, de flor integral com acabamentos de alta
automotivo qualidade.
8 Chamois = Raspas de pele de ovelha, curtidas com óleo de peixe, muito macio e
absorvente.
9 Chevrette = Imitação de pelica lustrada, geralmente peles de ovelha ou cabra de
tamanho razoavelmente grande.
10 Couro para vestuário = Couros finos, macios, bovinos e peles de ovelha e cabra.
11 Couro de flor corrigida = Couro bovino, curtido ao cromo para cabedal com superfície corrigida.
12 Couro para móveis = Couro bovino, curtido ao cromo, de baixa espessura, macio e de área
grande.
13 Cabra lustrada = Couro de cabra para cabedal, elegante, com flor de padrão fino.
14 Couro para chapéus = Couro de ovelha ou cabra, curtido ao vegetal/sintético, para forro de
chapéu.
15 Hunting = Couro bovino (ou de bezerro) lixado, com a superfície da flor no lado
reverso.
16 Couro hidráulico = Couro de curtimento ao cromo ou combinado, para finalidade técnica.
17 Palmilha = Couro bovino, geralmente de curtimento combinado, de espessura
média.
18 Lining = Geralmente couro bovino, de curtimento combinado para forro de
calçados.
19 Couro marroquino = Peles de mestiços da Índia Oriental, curtidos ao vegetal, com flor de
quebra característica para bolsas.
20 Couro verniz (Patent) = Cabedal acabado com lacas poliuretânicas de alto brilho.
21 Napa = Designação genérica para todos tipos de couros macios e leves.
22 Nubuck = Couro firme, de boi ou bezerro, lixado, de toque sedoso.
23 Russet leather = Couro curtido ao vegetal e fortemente engraxado, de pele bovina ou
de bezerro de tamanho grande, para cabedal de calçado.
24 Couro da Rússia = Couro bovino/bezerro de curtimento vegetal, tratado com óleo de
bétula.
25 Couro corrugado = Couro de bovino/bezerro, ovelha ou cabra, tratado com materiais
curtentes adstringentes ou glutaraldeído, para produzir um desenho de
flor característico.
26 Skiver = Camada flor, de espessura fina de peles de ovelha curtidas ao vegetal
ou cromo/sintético, para encadernação ou forro.
27 Softy = Termo para cabedal macio.
28 Sola = Couro bovino, não dividido, curtido com curtente vegetal, para solado
de calçados.
Acabamento

29 Camurça (suede) = Couros de qualquer origem, de superfície acamurçada produzida por


ação de abrasão.
30 Couro técnico = Couro de várias matérias-primas, especialmente elaboradas para
correias de transmissão, juntas, foles, etc.
31 ”Vacheleder” = Na Alemanha, tipo de couro para palmilha.
32 Vaqueta = Couro de curtimento vegetal ou combinado, geralmente para bolsas.
33 Veal (Bezerro) = Couro para cabedal curtido ao cromo, de bezerro, similar ao box calf.
34 Couro Hidrofugado = Couro bovino resistente à água, curtido ao cromo ou em combinação,
(Waterproof) de espessura razoável para cabedal.
35 Wildleder” = muitas vezes usado incorretamente como termo para camurça ou
couro aveludado "velvet leather".
Artigos de couro

Artigos de couro
Couro é utilizado para produzir uma variedade de artigos diferentes, como calçados,
vestuário, estofamento e, em escala crescente, no setor automotivo. Couro é um
material muito versátil e as várias aplicações em que é empregado fazem com que
bem variadas demandas sejam esperadas de sua performance.

Acima de 90 % de todo o couro produzido é consumido na manufatura dos seguintes


produtos.

• Calçados
• Estofamento e aviamento automotivo
• Estofamento para móveis
• Vestuário

Os processos empregados na ribeira dependem principalmente da espécie de


matéria-prima processada, porém a escolha do curtimento e recurtimento é
largamente determinada pela aplicação a qual o couro se destina. Isto também se
aplica aos estágios subseqüente do processamento, desde tingimento e engraxe até
o acabamento, o que determina o caráter individual e as propriedades específicas do
couro.

Nós, na BASF, oferecemos uma gama de produtos de alta performance para todos
os estágios do processamento, desde a ribeira ao acabamento. Informações na
Internet: www.basf.com/leather.

Couro para calçado


De todos couros produzidos mundialmente, cabedal para calçados ocupa de longe a
maior proporção. Outros tipos de couro, como forro, couro para solado e palmilha,
também são consumidos na fabricação de calçados. Todavia, cabedal para calçados
é produzido nas mais diferentes variedades, desde calçados leves e de moda e
elegantes, passando por couro resistente e com "respirabilidade" para sapatos
esportivos, até couro resistente à água para excursionistas e botinas para segurança
no trabalho.

Tipos de couro

Anilina, flor integral Flor corrigida, vacum


Semi-anilina, flor integral Camurça
Flor integral, pigmentada Raspas
Napa “soft” Couros para calçados de lazer
Couro resistente à água Couro para uso industrial e segurança
Couro “pull-up” Couro de fantasia
Nubuck Couro de curtimento vegetal
Box calf
Artigos de couro

Devido a toda esta diversidade, aqui estão princípios gerais que se aplicam a todas
as espécies de cabedal.

Matéria-prima Principalmente peles bovinas, mas também peles de ovelha e


cabra

Ribeira É importante que a pele seja bem aberta no caleiro.

Curtimento • Cromo
• Curtimento “wet white” em utilização crescente para
calçados infantis e esportivos
• Curtimentos vegetais

Recurtimentos Para couro de flor e toque firme:


• Agentes de curtimento vegetal e sintético com bom poder
de enchimento.
• Agentes curtentes resinosos e agentes dispersantes para
enchimento uniforme e melhorar a superfície de nubuck e
camurça.
• Polímeros para incrementar o corpo do couro e a firmeza
da flor, melhorando a uniformidade do tingimento,
escondendo defeitos da flor.
• Aldeídos para melhorar a resistência ao suor,
especialmente em cabedal para calçados sem forro.

Tingimento Predominantemente tonalidades em castanho e preto.


Usualmente é suficiente que os corantes tenham boa
resistência à luz e ao calor, já que razoável acabamento é
aplicado ao couro. Existem demandas estritas quanto às
resistências dos corantes à migração e ao suor.

Engraxe Diferentes tipos e quantidades são aplicadas, dependendo do


tipo de couro.
O objetivo é obter uma flor firme, elevada resistência à tensão
e elevada resistência à tensão ao rasgamento.

Repelência à De muitos tipos de couro para cabedal cada vez mais se


água espera maior resistência à água. Modernos repelentes à água
permitem que estas demandas sejam alcançadas sem
prejudicar a permeabilidade ao ar.

Acabamento • Aparência visual atrativa (elegante, tons de moda)


• Alta flexibilidade
• Alta resistência à água
• Alta resistência à mancha por gotas d'água
• Alta permeabilidade ao vapor d'água
Artigos de couro

Couro automotivo
Assentos elegantes de couro não mais são exclusivos de automóveis de luxo. Em
escala crescente, compradores de veículos de classe média estão escolhendo um
acabamento interno em couro. Couro de alta qualidade é reputado com
exclusividade, vida longa, de grande utilidade e de manutenção simples. Couro é
aplicado nos painéis frontais, forração das portas, revestimento da direção e do
comando das marchas, bem como no estofamento do assento e encostos de
cabeça.

A temperatura interior dos veículos pode variar dentro de largos limites, sendo que o
couro terá que ter condições para resistir à intensa luz solar e intenso desgaste
físico. Produtores de couro automotivos de alta qualidade tem que possuir alto nível
de conhecimento em todas as fases, desde a seleção da matéria-prima ao
acabamento. Neste caso, o acabamento tem um papel muito mais importante do que
na produção de qualquer outro tipo de couro.

Na produção de couro automotivo, os seguintes pontos deverão ser observados:

Matéria-prima Couro bovino de qualidade alta ou muito alta, preferivelmente


sem defeitos na flor, porém peles exóticas, como de búfalo ou
avestruz também podem ser usadas.

Ribeira A pele terá que ser bem e uniformemente aberta no caleiro.

Curtimento • Curtimento ao cromo


• A preferência por wet white está crescendo, devido às
questões ambientais e também ao encolhimento menor, o
que é importante para painéis e revestimento das portas.

Recurtimento / Ao selecionar produtos, deverá ser prestada atenção em:


Tingimento • Altas resistências à tensão e rasgo
• Altas resistências à luz e ao calor
• Alta resistência à migração
• Alta resistência ao suor
• Padrão de quebra pequeno e uniforme, após fulonamento
• Enchimento seletivo nas partes vazias de couro
• Tingimento uniforme
• Alto poder para encobrir defeitos da flor
• Baixo teor de formaldeído
Cores mais importantes são preta, cinzas e bege.

Engraxe Produtos de baixo embaciamento "fogging"


• Odor neutro
• Boa resistência à altas temperaturas
• Altas resistências à tensão e ao rasgo
• Baixo -VOC
Engraxantes devem ser selecionados para que proporcionem
couros macio, mas não elástico.
Artigos de couro

Acabamento • Alto poder para esconder defeitos da flor, sem prejudicar a


permeabilidade ao vapor d'água nem o toque.
• Tonalidades exatas – metamerismo (acerto de cor
computadorizado)
• Acabamento de baixo VOC
• Baixo teor de formaldeído
• Alta resistência ao uso/desgaste
• Alta resistência ao envelhecimento

Quando couros wet white são comparados com couro curtido ao cromo, constata-se
que vantagens e desvantagens dos dois processos se espelham.

Vantagens

Couro wet white • Retração baixa sob temperaturas e ambiente seco


• Reciclo mais fácil, disposição mais simples, livre de metal
pesado.

Couro curtido • Embaciamento baixo, teor baixo de VOC, alta resistência à


com cromo migração.
Artigos de couro

Couro para estofamento


Diferente ao couro de estofamento automotivo, couro para estofamento moveleiro
não é sujeito a variações climáticas externas. Assim mesmo, deverão preencher
padrões semelhantes ao couro automotivo, já que em intervalos irregulares poderá
ser exposto a forte iluminação solar. Couro para estofamento também tem que ter
elevada resistência à utilização/desgaste e deverá ser de manutenção simples,
devendo ter toque suave e agradável.

Couro de flor corrigida, como nubuck ou camurça, pode ser empregado para
estofamento, como também couro de toque mais suave, de flor integral.

Na produção de couro estofamento moveleiro, os seguintes pontos deverão ser


observados:

Matéria-prima Couro bovino ou de búfalo de alta ou muito alta qualidade, de


preferência sem defeitos de flor.

Ribeira • A pele deverá ser bem aberta durante o caleiro.

Curtimento • Curtimento ao cromo


• Curtimento vegetal
• Curtimento wet white

Recurtimento / Atenção deverá ser prestada ao seguinte, por ocasião da


tingimento seleção dos produtos:
• Altas resistências à luz e ao calor
• Altas resistências à tensão e ao rasgo
• Alta resistência ao suor
• Enchimento seletivo nas áreas vazias do couro
• Quebra uniforme após o fulonamento
• Tingimento uniforme
• Alto poder para encobrir defeitos da flor
O couro pode ser tingido em todas cores, de nuanças
clássicas até tonalidades muito intensas e brilhantes.

Engraxe • Odor neutro


• Altas resistências à tensão e ao rasgo
• Altas resistências à luz e ao calor
• São requeridos toques específicos
• Maciez uniforme

Acabamento • Alto poder de encobrimento para defeitos da flor, sem


prejudicar toque, aparência e permeabilidade a vapor.
• Resistência à limpeza
• Resistência ao uso/desgaste
Artigos de couro

Couro para vestimenta


Uma grande variedade de matérias-primas, com grande diferença de estrutura, teor
de gorduras, etc., são utilizadas para elaborar couro para vestimenta. Esta
diversidade implica na adaptação dos processos para as particularidades de cada
matéria-prima, a fim de conseguir os melhores resultados. Os métodos empregados
para obter couro de vestimenta são muito mais variados do que os utilizados no
processamento de outros tipos de couro. Peles de cabra e de porco, devido à sua
estrutura, geralmente são usadas para camurça, porém a maior parte de peles de
ovelha é com flor integral.
Couro para vestimenta tem que ser macio, com toque agradável e razoavelmente
impermeável.
Observar os seguintes aspectos na elaboração de couro para vestimenta.

Matéria-prima Couro bovino, peles de bezerro, ovelha, porco, cabra e vários


animais selvagens, como rena, por exemplo.
Ribeira • A pele deverá ser bem aberta no caleiro
• Peles gordurosas deveriam ser bem desengraxadas
Curtimento Devido à maciez do couro, o curtimento a cromo é o mais
apropriado. Por esta razão, muitas vezes são empregadas
combinações de cromo com aldeído glutárico.
Recurtimento Na seleção de curtentes sintéticos e poliméricos, os seguintes
pontes deverão ser observados:
• Alta solidez à luz
• Odor neutro
Tingimento O couro poderá ser tingido em todas as cores, desde
tonalidades clássicas até as mais intensas e brilhantes.
• Alta solidez à luz
• Altas resistências à migração e ao suor
Engraxe / • Odor neutro
Repelência à • Couro extremamente macio
água • Bom aproveitamento
• Toque agradável
• Altas resistências à água e ao suor
• Poderá ser aplicado tratamento repelente à água
• Couros diferem de, não acabados até acabados com uma
razoável camada de acabamento.
Acabamento • Couro com elasticidade
• Toque agradável e boa aparência

Uma seleção de especificações para diferentes tipos de couro pode ser encontrada
no capítulo intitulado "Métodos para testar couro".
Peleteria

Peleteria
A indústria de peles com pêlos é estreitamente relacionada com a indústria de couro. A diferença
fundamental consiste em que o curtidor e/ou tingidor de peleteria tem que cuidar para que o pêlo se
mantenha firmemente ancorado aos couros e que todo o processamento seja executado de maneira
que o pêlo não seja prejudicado de forma alguma.

Os principais processos da produção de peleteria dividem-se em:


• Preparação/ engloba todas as operações necessárias para converter a pele crua e
Acabamento putrescível em material durável, desde o remolho até o curtimento e engraxe.
• Tingimento abrange todas as operações que modificam ou melhoram a aparência do pêlo e
couro.
• Nappalan = acabamento de carnal. Operações de acabamento para melhorar a aparência e
permitir utilização do carnal (na externa do casaco).

Para produzir peleteria, as peles de mais de 100 tipos diferentes de animais são usadas. De acordo
com o significado econômico, no setor de peleteria é costume separar as peles em dois grupos:
• Peles com pêlo de borregos, ovelhas e cabras.
• Todas demais peles com pêlo.

Peleteria, generalidades.

Morfologicamente não existe diferença entre peles de animais utilizadas para elaborar couro e as
utilizadas para peleteria. Todavia, uma característica própria de muitos tipos de peles para peleteria é o
tamanho grande e a espessura do folículo piloso. O pêlo das diferentes espécies de peles para
peleteria varia muito em forma e estrutura, sendo especifico a cada espécie.

Existem três tipos de pêlos:


• Pêlo protetor longo, áspero, duro e reto, relativamente pouco numeroso.
• Pêlo de cobertura algo mais curto do que o pêlo protetor, reto e engrossa abaixo da ponta do
pêlo
• Pêlo baixo, pêlos delgados, geralmente ondulados, bem mais numerosos do que
lã baixa ou os outros tipos de pêlos; Borregos e ovelhas só possuem este tipo de pêlo.
pêlo de peleteria

Os pêlos são constituídos da proteína denominada queratina. Como também a proteína da pele, o
colagênio, fundamenta-se em aminoácidos. Todavia, ao contrário do colagênio, a queratina não contém
hidroxiprolina, porém aminoácidos contendo enxofre que entrelaçam suas cadeias polipeptídicas,
assegurando estabilidade. Além disso, a proporção de aminoácidos ácidos na queratina é bem mais
alta do que no colagênio. Por esta razão, o ponto isoelétrico, importante para o tingimento, situa-se em
pontos diferentes nas duas proteínas, (colagênio não tratado com P.I. ≈ 7, queratina com P.I. ≈ 5,5).
Além disto, o P.I. de colagênio é alterado pelo curtimento, o da queratina permanece praticamente
inalterado, exceto quando for efetuado um tratamento com aldeídos. Estas diferenças, na composição
química, como na morfologia de pêlo e pele, são a razão do comportamento diferenciado das duas
proteínas e fazem do tingimento de peles para peleteria uma arte que requer muito conhecimento e
experiência.
Peleteria

Preparação/acabamento de peleteria
Geralmente, peleteria é processada em molinetes de banhos aquosos volumosos. Especialmente para
peles de borrego e ovelhas, por motivos econômicos e ecológicos, foram desenvolvidos sistemas de
banhos curtos em fulão.

Em todas operações molhadas o termo “razão banho” significa a proporção entre o volume do banho e
a massa do material em tratamento. O montante de produtos químicos usado é indicado em gramas ou
mililitros de substancia por litro de banho (g/l ou ml/l) ou, em alguns casos, em porcentagem sobre o
peso da peleteria em processamento.

Produtos BASF para a preparação/acabamento de peleteria

1. Remolho

Bascal S Mistura de ácidos dicarboxílicos alifáticos; para remolho seqüencial


ácido. Notavelmente, facilita o descarnar, também em matéria-prima
muito seca.
Cortymol BAC Bactericida baseado em solução aquosa de N-dimetil-ditio-
carbamato, para evitar danos causados por bactérias.
Eusapon OD Auxiliar de remolho biodegradável. Possui excelente ação umectante e
emulsificante, de aplicação universal. Pode ser utilizado para o
desengraxe de peles e peleteria.
Eusapon S Álcool sintético etoxilado, não iônico. Boas propriedades
umectantes, dissolvendo sujidades e emulsificando gorduras.
Eusapon W Mistura de substâncias orgânicas, com notável aceleração de
remolho, ajudando a penetração de água e afrouxando a estrutura
fibrosa.

2. Lavagem

Eusapon LPK-E Sulfatos de alquila e de alquiléter. Produto geralmente aplicado para


lavar todos tipos de peles cruas ou preparadas para peleteria, com
ou sem adição de carbonato de sódio.
Eusapon P Álcoois graxos sulfatados para lavar lã, em especial peles cruas
engorduradas; boa biodegrabilidade.

3. Alvejamento

Blankit IN, Alvejamento especial, estabilizado, à base de ditionito de sódio.


Blankit AN Contém um agente alvejante ótico. Utilizado para alvejar lã branca
natural, melhorando o alvejamento, como também removendo
corantes.
Peleteria

4. Píquel

Ácido fórmico Proporciona peles especialmente macias e elásticas em conjunto


concentrado com Bascal S.
Bascal S Ácido para piquelagem com efeito mascarante.. Também muito
adequado para peles finas ou aquelas com flor sensível. Em
conjunto com outros ácidos orgânicos, principalmente acido fórmico,
proporciona peles particularmente macias e elásticas.

5. Purga

Basozym 1000 Preparação à base de enzimas bacterianas, usada para afrouxar a


estrutura da pele.
Basozym CS 10 Preparação enzimática, baseada em enzimas orgânicas, usada em
meio ácido para soltar a estrutura da pele. Melhora elasticidade e
maciez, compensando diferenças entre os vários tratamentos
prévios.

6. Curtimento e recurtimento

Basyntan D líquido Curtente sintético de substituição, baseado num produto de


condensação de ácidos aromáticos sulfônicos. Melhora o enchimento
enquanto preserva a maciez da pele. Caracteriza-se por ótima
tingibilidade.
Basyntan DLE Agente de curtimento e recurtimento branco, à base de condensação
de ácidos sulfônicos aromáticos. Bom efeito de enchimento, maciez e
resistência à luz, com excelente tingibilidade.
Basyntan E Curtente de combinação cromo-alumínio, empregado como agente
recurtente, proporciona ótimas aptidões ao lixamento e tingimento.
Basyntan FC Auxiliar ácido de recurtimento. Reduz o risco de tingir o acamurçado
quando do tingimento da lã. Utilizado para mordentagem com
dicromato em tingimentos pretos com corantes Ursol, obtendo-se
tonalidade azul violeta no couro.
Chromitan B Sulfato de cromo alcalino, 25% Cr2O3, basicidade 33-35%.
Chromitan FM Sulfato de cromo com leve efeito mascarante, 24% Cr2O3, basicidade
40%.
Implenal AP, Agentes complexantes baseados em ácidos orgânicos dicarboxílicos.
Implenal DC liquido Promovem enchimento, especialmente em peles de borrego e ovelha.
Lutan BN Sal de alumínio de alta basicidade, com grande poder de fixação.
Promove mais enchimento e melhores propriedades de lixamento, o
que torna o produto especialmente apropriado para camurça.
Aproximadamente 16% Al2O3, basicidade cerca de 50%.
Lutan CRN Complexo de alumínio e cromo; aprox. 14,5% Al2O3, aprox. 3,5%
Cr2O3, basicidade aprox. 20%. Para curtir peleteria com uma leve
coloração no carnal, não esverdeia a lã.
Peleteria

Lutan FN Sal básico de complexo de alumínio, aproximadamente 17% Al2O3,


basicidade aprox. 20%. Para preparação de todos tipos de peleteria;
proporciona boa maciez e elasticidade.
Neutrigan Mistura de agentes complexantes orgânicos e inorgânicos, de efeito
mascarante e de reação neutra, para uma desacidulação suave de
peles que tenham sido curtidas com agentes curtentes minerais.
Relugan GT 50 / Solução de aldeído glutárico a 50% e 24%, respectivamente.
Relugan GT 24 Utilizado puro ou em combinação para curtir peleteria bem macia.
Proporciona curtimento que resistem bem à lavagem (p. ex., peles de
borrego, usadas em hospital), amarelecem lã e couro levemente.
Relugan GX Aldeído alifático em solução aquosa de muito baixo odor. Adequado
para peles de lã branca.
Relugan RF Agente curtente polimérico aniônico. Não sensível aos ácidos.
Combinado com agentes curtentes de cromo, para aprimorar o
enchimento. Excelentes resistências relativas à luz e ao calor.
Tamol NA Agente de neutralização sintético com ótimo efeito tamponante, para
tingir peleteria acamurçada em tons uniformes com corantes
Luganil/Lurazol.
Peleteria

7. Engraxe, tratamento de repelência à água

Lipoderm Licker A1 Agente engraxante aniônico à base de éster sulfitado. Muito boa
estabilidade perante cromo e eletrólitos. Proporciona peleteria bem
macia e flexível.
Lipoderm Licker LA Engraxante aniônico à base de lecitina para controlar propriedades
de toque.
Lipoderm Licker PN Engraxante sulfitado aniônico de base natural. Não amarelece e
resiste bem à luz. Boa resistência aos sais, ácidos e agentes
curtentes minerais. Para todos tipos de peleteria e acabamentos.
Lipoderm Licker PSE Combinação de agentes engraxantes sintéticos com emulsificantes
especiais. Aniônico, com boa resistência a eletrólitos, elevada
capacidade de fixação, baixa extraibilidade com solventes orgânicos.
Lipoderm Licker WF Óleo sulfitado natural à base de lanolina, melhora o toque e aviva o
brilho em peleteria acamurçada, em conjunto com Lipoderm Licker
PSE.
Lipamin Licker SO Engraxantes catiônicos de base sintética ou natural, de boa
Lipamin Licker NO resistência aos eletrólitos no banho de curtimento. Adequados para
reengraxe de couro tingido.
Immergan A Curtente de óleo à base composto alifáticos sulfoclorados, que
proporciona boa maciez, resistência aos álcalis, também excelente
solidez à luz. Melhora a distribuição das graxas e sua fixação.
Densodrin EN Repelente à água, com boa solidez à luz, com componente engraxante.
Densodrin OF Emulsão aquosa de polisiloxanas especiais. Usado como agente de
engraxe superficial para peleteria acamurçada; melhora notavelmente
brilho e toque.
Densodrin SI Emulsão aquosa de polisiloxanas especiais. Quando aplicado
isoladamente, proporciona peleteria extremamente leve e macia.
Melhora brilho e toque.
Peleteria

Tingimento de peleteria

Muitos tipos de peles com pêlo, especialmente peleteria mais valiosa, seguem processamento sem
serem tingidas. Porém, nos últimos anos, vem crescendo a quantidade de couros de ovelha que são
tingidos pela demanda crescente por artigos de decoração, capas para assentos automotivos e
vestuário. Espécies de peleteria mais baratas, como borrego, ovelha, cabrito e coelho podem ganhar
aspecto de peleteria valiosa, como castor, lobo do mar ou chinchila, por meio de tingimentos e
processos mecânicos. Peleteria mais barata também são impressas para produzir imitações de
leopardo, jaguatirica e lince. Efeitos especiais também podem ser obtidos, tingindo-se as pontas dos
pêlos.

Produtos BASF para tingimento de peleteria

1. Corantes Ursol

Corantes oxidativos à base de oxiaminas e diaminas, aplicados após a mordentagem, para tingir
todos os tipos de peleteria. Apresentam boa até muito boa solidez à luz em cores intensas e de
menor intensidade.

Ursol EG Corante de desenvolvimento com fraco poder de tingimento. Melhora


solidez em relação ao tingimento.
Ursol ER Desenvolve tonalidades azul e vermelho vinho.
Ursol D Corante inicial importante para cores cinza-castanho e pretas de
todas tonalidades.
Ursol NZ Para tons cinza-castanho cobertos.
Ursol P Base Cor cinza-castanho avermelhado.
Ursol 3GA Corante para matização em grandes quantidades, levemente
amarelado.
Ursol Cinza BC Para tons cinza. Com Ursol NZ, também para cinza-acastanhado, em
conjunto com Ursol Preto Rápido, para nuances em preto.
Ursol Preto Sólido Para tingir preto em tonalidade azulada; É sólido à luz e rápido no
abrilhantamento.

2. Corantes Eukesolar

Corantes metal complexo que proporcionam tonalidades em peles de borrego e ovelha, com
excelente solidez quanto à luz e ao abrilhamento. Para cores escuras e médias é necessário o
uso de um igualizante (carrier).

Eukesolar Amarelo GL
Eukesolar Laranja RL
Eukesolar Vermelho GL
Eukesolar Preto RL

3. Corantes Lurazol para peleteria E

Corantes aniônicos especialmente selecionados para tingir peleteria, com estas propriedades:
• bom esgotamento a 60-65 °C
• boa compatibilidade nesta temperatura
• apenas leve coloração do couro
• propriedades de solidezes similares.
Peleteria

Lurazol Peleteria Limão E


Lurazol Peleteria Amarelo E
Lurazol Peleteria Azul E
Lurazol Peleteria Vermelho E
Lurazol Peleteria Laranja E
Lurazol Peleteria Preto E

Com a combinação destes corantes, uma grande variedade de tonalidades pode ser obtida.

4. Corantes Lurazol para peleteria D

Dispersões de corantes especialmente selecionados para tingir a lã de peleteria, com as


seguintes propriedades:
• Pode ser removida das pontas das peles com Decrolin ou Rongalit C = efeito capa de neve
• Excelente absorção do corante, mesmo com baixa temperatura (45 °C)
• Tons brilhantes
• Boa capacidade de combinação

Lurazol Peleteria Amarelo D


Lurazol Peleteria Laranja D
Lurazol Peleteria Azul D
Lurazol Peleteria Preto D
Lurazol Peleteria Castanho D
Lurazol Peleteria Verde D
Lurazol Peleteria Vermelho D

5. Corantes Luganil / Lurazol

Estes corantes são empregados para tingir a face de couro de peles com pêlo usadas para
acamurçados (gamulan). Para descrição destes corantes, veja o capitulo “tingimento em fulão”.

De maneira geral, todos os corantes Luganil/Lurazol podem ser utilizados para este fim. A
listagem abaixo indica os corantes que não tingem a lã, ou apenas o fazem levemente.

Luganil Amarelo G Lurazol Bege L


Luganil Laranja GGC Lurazol Castanho MGR
Luganil Laranja NR Lurazol Castanho P
Luganil Castanho Claro NG Lurazol Vermelho BN
Luganil Castanho GOL Lurazol Azul Brilhante SBN
Luganil Castanho NGB Lurazol Verde EG
Luganil Castanho MFR Lurazol Preto MST
Luganil Castanho NGT
Luganil Castanho Oliva N
Luganil Castanho RL
Luganil Castanho NT
Luganil Castanho NR
Luganil Castanho Avermelhado NB
Luganil Vermelho NG
Luganil Bordô B
Luganil Azul NGR
Luganil Azul N
Luganil Azul Escuro NB
Luganil Verde Escuro N
Luganil Cinza GC
Luganil Preto CN
Luganil Preto NT
Peleteria

6. Auxiliares para tingimento

Amollan Lustre VN Mistura de óleos especiais para melhorar o tom de tingimento e a


igualização, bem como o brilho de camurça.
Bastamol DRN Agente catiônico de fixação para melhorar a resistência em relação à
lavagem e ao suor.
Densotan A Auxiliar polimérico com qualidade dispersantes, excelentes
resistência à luz e ao calor.
Eusapon A conc. Produto etoxilado, não iônico, com leve carga residual catiônica.
Surfactante versátil com boas propriedades de igualização,
especialmente para tingimento com Corantes Peleteria E.
Lutensol ON 30 Álcool graxo etoxilado não iônico; “carrier” que intensifica
grandemente a tonalidade no tingimento com Eukesolar. A face couro
é tingida com menor intensidade.
Lipoderm N Mescla de surfactante, com ação engraxante e igualizante da cor.
Melhora o transpasse do tingimento em camurça (gamulan).
Siligen MSI Emulsão primária de polisiloxana para melhorar o brilho no
abrilhantamento.
Tamol GA Agente de igualização aniônico que resiste bem à luz, para tingir
peleteria acamurçada em cores de médias a escuras usando
corantes Luganil/Lurazol.
Tamol M Mescla de sais neutros de ácidos aromáticos sulfônicos. Clareia a
face couro em tingimentos com corantes Peleteria E.
Tamol NNOL Agente aniônico para igualização de tingimento de acamurçados
leves de borregos e borregos mamões, usando corantes
Luganil/Lurazol. Sólido à luz.
Tamol R Auxiliar para atravessamento de tingimento com leve carga catiônica.

Nappalan – acabamento de carnal

O acabamento de carnal melhora a aparência, toque e a utilidade da face couro da peleteria.

Todos os produtos da linha BASF podem ser empregados.


Métodos de teste, testes de couro

Métodos para testar couro


Favor levar em consideração que métodos de teste, bem como especificações, estão em constante revisão.
Uma lista de endereços ao final deste capítulo proporciona informações quanto à obtenção das versões
atuais dos métodos de teste. Além disto, muitas indústrias manufaturadoras de couro desenvolveram
métodos de teste e especificações próprios.

Métodos IUC/IUP

Os métodos oficiais da União Internacional das Sociedades de Químicos de Curtumes para análises
químicas de couro são designadas pela IUC, e os para testes físicos como IUP. A maioria foi adotada como
método oficial.

A sigla DIN designa os métodos oficiais para testar couro da Comissão de Padrões da Alemanha. A maioria
destes foram estabelecidos de acordo com métodos IUC e IUP.

Métodos de análise química do couro

IUC/1 Considerações gerais e apresentação de resultados analíticos


= essencialmente corresponde à DIN 53300/parte 2

IUC/2 Amostragem (a mesma como em IUP/2)


= essencialmente corresponde à DIN 53302/ parte 2

IUC/3 Preparação do material para testar por desintegração


= essencialmente corresponde à DIN EN ISO 4044

IUC/4 Determinação de substâncias extraíveis com diclorometano


= essencialmente corresponde à DIN EN ISO 4048

IUC/5 Determinação do conteúdo de água do couro


= essencialmente corresponde à DIN 53304

IUC/6 Determinação das substâncias orgânicas e inorgânicas removíveis por lavagem (perda por
lavagem)
= essencialmente corresponde à DIN 53307

IUC/7 Determinação de cinzas e substâncias minerais insolúveis em água


= essencialmente corresponde à DIN EN ISO 4047

IUC/8 Determinação do teor de cromo


= essencialmente corresponde à DIN 53309

IUC/9 Determinação dos sais de magnésio solúveis em água (sal de Epsom)


= essencialmente corresponde à DIN EN ISO 5399

IUC/10 Determinação de magnésio, amônio e substância dérmica


= essencialmente corresponde à DIN 53308

IUC/11 Determinação de pH e valor diferencial de extrato aquoso de couro (cifra diferencial)


= essencialmente corresponde à DIN EN ISO 4045

IUC/13 Determinação de zircônio


= sem método DIN correspondente
Métodos de teste, testes de couro

IUC/15 Determinação de fósforo


= sem método DIN correspondente

IUC/16 Determinação de alumínio


= sem método DIN correspondente

IUC/17 Determinação de hidroxiprolina


= sem método DIN correspondente

Padrões DIN não incluídos na relação IUC

DIN 53314 Determinação de compostos de cromo (VI) no couro

DIN 53315 Determinação de formaldeído no couro

Os métodos seguintes estão em preparação, não tendo ainda sido adotados como métodos oficiais:

a.Determinação de ferro em couro

b.Determinação de ácidos graxos livres no couro

d.Determinação de gordura extraível (couro chamois)

e.Determinação de enxofre no couro

f. Determinação de glutaraldeído no couro

g.Determinação de pentaclorofenol no couro


Métodos de teste, testes de couro

Métodos de testes físicos do couro

IUP /1 Observações gerais

IUP/2 Amostragem
= essencialmente corresponde à DIN 53302, parte 1

IUP/3 Condicionamento em atmosfera padrão


(65 ± 2% U.R. e 20 ± 2 °C; DIN 50 ± 6% U.R., 23 ± 2 °C)
= essencialmente corresponde à DIN 50014-2

IUP/4 Determinação de espessura


= essencialmente corresponde à DIN 53326

IUP/5 Determinação de densidade


= essencialmente corresponde à DIN 53327

IUP/6 Determinação da resistência à tração, do alongamento na ruptura e da força máxima


= essencialmente corresponde à DIN 53328

IUP/7 Determinação da absorção de água (Kubelka)


= essencialmente corresponde à DIN 53330

IUP/8 Determinação da tensão ao rasgamento


= essencialmente corresponde à DIN 53329

IUP/ 9 Determinação da distensão e resistência à ruptura da flor (lastômetro)


= essencialmente corresponde à DIN 53325

IUP/10 Determinação dinâmica de resistência à água (penetrômetro)


= essencialmente corresponde à DIN 53338 / parte 1

IUP/11 Determinação dinâmica para resistência à água para botas e solas de couro de calçados
= essencialmente corresponde à DIN 53338 / parte 2

IUP/12 Determinação da resistência à ruptura da flor


= essencialmente corresponde à DIN 53324

IUP/13 Determinação da extensão bi-dimensional (tensômetro)


= essencialmente corresponde à DIN 53323

IUP/14 Determinação da resistência à água de couro para luvas


= sem método DIN correspondente

IUP/15 Determinação da permeabilidade ao vapor d'água


= essencialmente corresponde à DIN 53333

IUP/16 Determinação da temperatura de retração


= essencialmente corresponde à DIN 53336
Métodos de teste, testes de couro

IUP/17 Determinação da resistência ao calor de palmilhas de couro secadas ao ar, especialmente


durante vulcanização direta
= sem método DIN correspondente

IUP/18 Determinação da resistência ao calor de forro de couro secado ao ar, especialmente durante
vulcanização direta
= sem método DIN correspondente

IUP/19 Determinação da resistência ao calor de cabedal seco, especialmente em vulcanização direta e


na injeção de solados durante a fabricação de calçados
= sem método DIN correspondente

IUP/20 Determinação da resistência à flexão de couros leves e seus acabamentos de superfície (seco e
molhado) no flexômetro
= essencialmente corresponde à DIN 53351

IUP/21 Determinação do alongamento remanescente da superfície do couro com o aparelho de


alongamento/plasticidade de cúpula (plastômetro)
= sem método DIN correspondente

IUP/22 Determinação e avaliação do dano à superfície do couro através da caixa de observação


= sem método DIN correspondente

IUP/23 Determinação de danos causados por impacto/arranhão


= sem método DIN correspondente

IUP/24 Determinação do encolhimento de superfície por imersão em água quente

IUP/26 Determinação da resistência à abrasão de couro para solado

IUP/28 Determinação da resistência à flexão de couro pesado

IUP/29 Determinação da resistência à ruptura no frio de acabamentos


= essencialmente corresponde à DIN EN ISO 13333

IUP/30 Determinação da absorção e desorção de vapor d’água e descrição de modificações


dimensionais no couro

IUP/32 Determinação da área da superfície (projeto provisório)


= essencialmente corresponde à ISO 11646
Métodos de teste, testes de couro

Padrões DIN não incluídos no esquema IUP

DIN 53331 Determinação da resistência ao rasgo no ponto de costura


DIN 53332 Determinação da absorção de vapor d'água
DIN 53340 Determinação da resistência à flexão de couros de baixa flexibilidade
DIN 53344 Determinação da resistência à hidrólise de couro acabado e não acabado
DIN 75200 Determinação da resistência ao fogo
DIN 75201 Determinação das características de embaçamento de matérias de revestimento em
veículos motorizados
Método A: determinação com o reflexômetro a 60°C
Método B: determinação gravimétrica
DIN 75202 Determinação da solidez à luz de materiais de revestimento em veículos motorizados
usando luz de xenônio
DIN EN 344-1 Calçados de segurança
DIN EN 374-1 Luvas de segurança
DIN EN ISO 105 B-02 Solidez da cor à luz artificial

(IUF métodos, veja no capítulo “testes de corantes para couro e tingimentos de couro”)
Métodos de teste, testes de couro

Métodos analíticos ALCA em comparação com métodos ASTM (1991)


ALCA = American Leather Chemists Association
ASTM = American Society for Testing and Materials
N°. ALCA Métodos N°. ASTM
A1 Análise de materiais curtentes - geral D 4899
A 10 Preparação da solução e extratos líquidos D 4901
A 11 Preparação da solução de extratos sólidos, pastosos e em pó D 4905
A 12 Esfriamento de solução analíticas D 4905
A 13 Evaporação e secagem de soluções analíticas D 4902
A 20 Sólidos totais e água D 4903
A 50 Lignosulfonatos (celulose sulfitada) D 4900
B2 Preparação de amostras para análise D 2813
B3 Umidade D 3790
B4 Extrato solvente D 3495
B5 Teor de nitrogênio e substancia dérmica (Kjeldahl) D 2868
B8 Material solúvel em água D 2876
B 11 Cinza insolúvel D 2875
B 15 Cinza total D 2617
B 20 pH do couro D 2810
C1 Cromo em licores de cromo D 3898
C5 Acidez de licores de curtimento ao cromo D 3813
C 10 Basicidade de licores de cromo D 3897
D1 Preparação de amostras para testes químicos D 2813
D 10 Método de teste padrão para determinação de óxido de cromo em D 6656
molhado blue (oxidação com ácido perclórico)
D 20 Sulfatos (total, neutro e ácido-líquidos) D 4655
D 21 Cloretos D 4653
D 30 Basicidade do sulfato D 4654
D 35 Acidez (valor pH) D 2810
E1 Condicionamento de couro para teste físico D 1610
E2 Área D 2346
E3 Espessura de unidades D 1814
E4 Espessura de espécimes D 1813
E5 Largura D 1516
E 10 Resistência ao rasgamento do pino da fivela D 4704
E 11 Resistência ao rasgamento da fivela D 4831
E 12 Resistência ao rasgamento à costura, ponto simples D 4786
E 13 Resistência ao rasgamento à costura, ponto duplo D 4705
E 14 Resistência à ruptura D 2207
E 15 Resistência à tensão D 2209
E 16 Resistência à quebra D 2208
E 17 Alongamento D 2211
Métodos de teste, testes de couro

N°. ALCA Métodos N°. ASTM


E 30 Absorção de água (estática) D 1815
E 32 Permeabilidade a vapor d’água D 5052
E 42 Resistência à quebra em baixa temperatura D 1912
E 45 Compressibilidade do couro D 2213
E 46 Descascamento/desgaste (crocking) D 5053
E 52 Corrosão produzida no couro em contato com metais D 1611
E 53 Solidez da cor, descoramento na lavagem de couro D 2096
E 54 Teste de flexão do acabamento em couro para estofamento D 2097
E 55 Resistência dinâmica à água de cabedal pela Dow Corning Leather D 2098
E 56 Resistência dinâmica à água de cabedal com o teste Maeser de penetração D 2099
E 57 Resistência à umectação de couro tipo vestimenta (spray test) D 1913
E 58 Ruptura da flor e distensão do couro pelo teste Mullen D 2210
E 59 Resistência à ruptura de rasgo D 2212
E 60 Condutividade térmica do couro com o aparelho Cenco-Fitch D 2214
E 61 Couro branco curtido ao cromo para cabedal, resistência ao suor artificial D 2322
E 62 Densidade aparente do couro D 2346
E 63 Rigidez relativa do couro… D 2214
E 64 Padrão de quebra do couro (escala de quebras); óleos, graxas e derivados D 2941
H5 Óleos sulfonados e sulfatados (geral) D 500
H 40 Umidade D 500
H 41 Umidade e matérias voláteis D 500
H 42 Teste de titulação (sulfat.) do anidrido sulfúrico ligado organicamente D 500
H 43 Teste de extração do anidrido sulfúrico ligado (para óleos sulfatados) D 500
H 44 Teste gravimétrico de cinzas do anidrido sulfúrico (sulfuração real/pura) D 500
H 46 Total de matéria ativa D 500
H 47 Matéria insaponificável não volátil D 500
H 48 Sais inorgânicos D 500
H 49 Alcalinidade total e amônio total D 500
H 50 Acidez como ácidos graxos livres ou índice de acidez na ausência de amônio D 500
ou sabões de trietanolamina
H 51 Acidez como ácidos graxos livres ou índice de acidez na presença de óleos de D 500
coloração escura, mas na ausência de amônio ou sabões de trietanolamina
H 52 Acidez como ácidos graxos livres ou índice de acidez na presença de amônio D 500
ou sabões de trietanolamina
Método padrão para determinar pH de molhado blue D 6657
Método padrão para determinar matéria volátil (umidade) em molhado blue por D 6658
secagem
Métodos de teste, testes de couro

N°. ALCA Métodos N°. ASTM


Amostragem
J1 Amostragem de couro leve para testes físicos D 2813
J2 Amostragem de couro pesado para testes físicos D 2813
J 15 Amostragem de couro de curtimento vegetal D 2813
J 25 Amostragem de couro de curtimento mineral D 2813
Procedimento padrão para amostragem e preparação de molhado blue para D6659
testes físicos e químicos

Acabamento de couro
K1 Sólidos totais e cinzas no acabamento de couro D 4906
K5 Nitrocelulose no acabamento de couro D 4906
K 11 Espessura do acabamento de couro D 4908
Métodos de teste, testes de couro

Preparação de amostras para análise

A amostra de couro para análise química é passada por um moinho de corte e o couro pulverizado passa a
denominar-se "pó de couro" ou "couro em pó".

Prestam-se para este fim todos os tipos de moinho com altura de 4mm, com 700 a 1000 r.p.m.

Amostragem de acordo com IUC/2 e IUP/2

1. Locais de amostragem para peles, couros inteiros e meios

2.Local de amostragem para cabeças/pescoços


Métodos de teste, testes de couro

3.Local de amostragem para barrigas (flancos)

4.Local de amostragem para grupons

a.local quando não forem requeridos testes físicos


b.local quando forem requeridos testes físicos
Métodos de teste, testes de couro

Cálculo e avaliação de resultados de teste


Determinação do teor de água (IUC/5, DIN 53304)

G1 - G2
Conteúdo de água em % =  · 100
G1

G1 = peso da amostra antes da secagem


G2 = peso da amostra após a secagem

Determinação de substâncias extraíveis com diclorometano


(IUC/4, DIN EN ISO 4048)
Ex. Graxas e outras substâncias solúveis

g extraídas · 100
Substâncias extraíveis em % = 
g peso da amostra

Determinação de substâncias removíveis por lavagem (IUC/6, DIN 53307)

g sólidos
a. Perda total por lavagem in % =  · 100
g peso por amostra

b. Cinza de sulfato removível g resíduo sulfatado por ignição


por lavagem em % =  · 100
g peso por amostra

c. Substâncias orgânicas removíveis por lavagem em % = diferença entre perda total por lavagem e
cinza sulfatada removível por lavagem

Determinação de cinza (IUC/7, DIN EN ISO 4047)

g total cinza sulfatada


a.Cinza total em % =  · 100

g peso da amostra

Cinza insolúvel em % (determinada por cálculo) = % do total da cinza sulfatada menos % de


cinza sulfatada removida por lavagem.
Métodos de teste, testes de couro

Determinação de cromo (IUC/8, DIN 53309)


a. Determinação iodométrica de cromo

1 ml solução de tiossulfato de sódio 0,1 n ? 1.734 mg Cr

1 ml solução de tiossulfato de sódio 0,1 n ? 2.534 mg Cr2O3

b.Titulação um solução de sulfato de ferro (II)

1 ml solução de sulfato de ferro (II) ? 1.734 mg Cr

1 ml solução de sulfato de ferro (II) ? 2.534 mg Cr2O3

Determinação de sais de magnésio solúveis em água (IUC/9, DIN ISO 5399)

ml 0.01 m solução
% MgSO4 · 7H2O =  · 0.2465
( sal de Epsom) g peso por amostra

Determinação de nitrogênio total, teor de sais amonicais, cálculo de substância dérmica (IUC/10,
DIN 53308)

a.nitrogênio total
1 ml 0.5 N H2SO4 ? 7 mg nitrogênio

nitrogênio amoniacal
1 ml 0.1 N H2SO4 ? 1.4 mg nitrogênio

Teor de sulfato de amônio em mg (NH4)2 SO4 = mg N · 4.71

Cifra diferencial

O valor diferencial é a diferença do pH de uma solução com o de sua diluição 1:10

Tanino fixado (vegetal)

% de tanino fixado = 100 menos a soma de umidade, cinzas, gordura, perda orgânica por lavagem e
substâncias dérmicas.

Grau de curtimento (vegetal)

O grau de curtimento indica o número de partes de tanino fixado por 100 pontos de substância dérmica
% tanino fixado
Grau de curtimento =  · 100
% substância dérmica
Métodos de teste, testes de couro

Valor de rendimento (analítico)

O valor de rendimento indica quanto de couro de curtimento vegetal contendo 14% de água foi obtido de
100g de substância dérmica.

10000
Valor de rendimento = 
% substância dérmica

Densidade aparente
Massa (peso) do couro em g
Densidade aparente em g/cm3 = 
volume do couro em cm3

d2 (in cm) · 3.14 · espessura média (em cm)


Volume do couro = 
4

Determinação da resistência à tensão, alongamento na ruptura, força na ruptura


(IUP/6, DIN 53328)
força na ruptura N
Resistência à tensão em N/mm2 = 
espessura em mm · largura em mm

Força na ruptura em N = força mais elevada alcançada na ruptura

Alongamento na mm comprimento na ruptura - mm comprimento inicial


ruptura em % =  · 100
mm comprimento inicial

Determinação da tensão ao rasgamento (split tear strength)


(IUP/8, DIN 53329)

Tensão ao rasgamento em N = valor médio da força no momento do


rasgamento

Força de rasgamento em N/mm = força aplicada para rasgar a amostra

Tensão de rasgamento no ponto de costura (conforme DIN 53331) = força em N

Absorção de água conforme Kubelka (teste estático)


IUP/7,DIN 53330

volume de água absorvida em ml


Absorção de água em % por volume = 
volume da amostra em cm3

peso de água absorvida em g


Métodos de teste, testes de couro

Absorção de água em % por peso = 


massa peso da amostra em g
Absorção estática de água (método BASF) – teste simples

Um pedaço de couro (cerca10x10 cm) é imerso completamente em água por um período definido (1 ou 2
horas).

peso antes da imersão


Absorção estática da água em % por peso = 
peso após imersão

Teste em tira (método BASF)

Uma tira de couro (cerca 10x1 cm) é dependurada em água até uma marcação definida durante duas horas.
A distância em que a água foi absorvida desde a superfície até no limite superior é determinada em mm.

Absorção de água, penetração de água no penetrômetro (dinâmico)


(Teste em penetrômetro Bally IUP/10 DIN 53328)

A amplitude de flexão mais apropriada depende do tipo de couro, como 5%, 7.5%, 10% ou 15%.

O tempo de penetração é registrado em minutos.

Absorção de peso da amostra após flexão – peso antes da flexão


água em % = 
peso da amostra antes da flexão

Água transmitida em g = ganho de peso de tecido absorvente

Teste Maeser (ASTM D 2099)

Amostras para teste são flexionadas em solução diluída de sal comum. Registra-se o número de flexões que
o couro sofreu até transpasse da água. A absorção dinâmica de água costuma ser testada após 15.000 até
20.000 flexões ou no ponto de penetração.

Permeabilidade a vapor d’água (IUP/15, DIN 53333)

7640 · m
Permeabilidade ao vapor d’água em mg/cm3·h = 
d2 · t

m = ganho em peso entre duas pesagens


d = diâmetro interno em mm
t = tempo em minutos entre duas pesagens
Métodos de teste, testes de couro

Exigências de qualidade para os principais tipos de couro


(Informações gerais)

Cabedal para calçados


Box calf Box vacum Box vacum Pelica Hidrofugado Hidrofugado Atanado Camurça
lixado lustrada (curtimento vacum
(bezerro) (curtimento
combinado) bezerro,
ao cromo)
cabra,
ovelha
Cinza, sulfatos % Máximo 2% acima de óxido curtente
Conteúdo óxido de > 2.5 > 2.5 > 2.5 > 2.5 > 1.2 > 2.5 – > 2.5
cromo %
Substâncias graxas % 3–8 5–16 5–16 4–8 <16 8–15 18–26 2– 6
Perda por lavagem % < 2.0 < 2.0 < 2.0 < 2.0 < 2.0 < 2.0 < 6.0 –
Grau de curtimento – – – – > 30 – > 50 –
pH (1:20) Extrato aquoso não abaixo de 3.5;
Resistência à tensão >20 >20 >20 >20 >25 >25 >25 >20
N/mm²
Alongamento na > 40 > 40 > 40 > 40 > 40 > 40 > 40 > 40
ruptura %
Alongamento em % < 14 < 14 < 14 < 14 < 16 < 14 – –
em 2 N/mm2
Resistência ao > 40 > 40 > 25 > 25 > 50 > 50 > 40 –
rasgamento N/mm
Res. ao rasgamento > 80 >100 > 80 > 80 >100 >120 >100 > 80
no ponto de costura N
Penetração de água > 60 > 20 > 20 > 20 >180 >120 > 20 –
min (penetrômetro)
Absorção de água < 20 < 30 < 30 < 30 < 20 < 25 < 30 –
após 60 min
Absorção de água – < 60 < 60 < 60 < 60 < 30 < 30 < 35 <100
Kubelka após 2 h
após 24 h < 85 < 85 < 85 < 85 < 40 < 40 < 45 <125
Distensão da flor > 7,0 > 7,0 > 7,0 > 7,0 > 7,0 > 7,0 > 7,0 –
(Lastômetro), mm
Métodos de teste, testes de couro

Couro para solados Couro para forros


Couro para Couro para Palmilha Palmilha, Curtimento Curtimento Curtimento
sola sola forro, vegetal combinado ao cromo
curtimento curtimento ovelha
moderno antigo, Curtimento
tanque combinado
Cinza sulfato % Máximo de 2% acima do teor de óxido curtente
Teor de óxido de – – – < 0.8 – < 0.5 < 2.5
cromo %
Substâncias graxas % < 3.5 < 2.0 < 4.0 < 4.0 4–8 5–11 5–11
Perda por lavagem % <14.0 < 6.0 <10.0 <10.0 < 6.0 < 3.0 < 3.0
Grau de curtimento 60–95 60–95 60–95 > 50 >50 >40 –
pH (1:20) Em valor de pH abaixo de 4,0 diferença de valor não acima de 0.7
Resistência à tensão >25 <25 >20 >10 >15 >15 >20
N/mm3
Alongamento na < 30 < 35 < 35 < 40 < 70 <100 <100
ruptura %
Alongamento em % – – – – – – –
em 2 N/mm2
Resistência ao – – – – > 15 > 15 > 40
rasgamento N/mm
Res. ao rasgamento >130 >130 >125 – > 40 > 40 > 40
no ponto de costura N
Penetração de água – – – – – – –
em min (penetrômetro)
Absorção de água – – – – – – –
após 60 min
Absorção de água – < 40 < 40 > 50 > 50 > 75 > 75 > 75
Kubelka após 2 h
após 24 h < 50 < 50 – – >100 >100 >100
Distensão da flor – – – – – – –
(Lastômetro), mm
Métodos de teste, testes de couro

Exigências de qualidade para os principais tipos de couro


(informações gerais)

Estofamento e couros leves Couros para vestimenta


Couro para Couro para Couro para Couro leve Couro para Couro para Couro para Carneiro p/
estofamento estofamento estofamento curtimento vestimenta luvas luvas chapéu
curtimento curtimento curtido ao vegetal curtimento curtimento repelente à curtimento
vegetal combinado cromo ao cromo ao cromo água vegetal
Cinza sulfato % máximo 2% acima do teor de óxido curtente
Teor de óxido de – > 0.8 > 2.5 – > 2.5 > 2.5 > 2.5 –
cromo %
Substâncias graxas % 5–11 5–11 5–11 3–8 <16–18 10–18 <23 4–12
Perda por lavagem % < 7.0 < 7.0 – < 6.0 < 2–3 < 2.0 < 2.0 < 6.0
Grau de curtimento >50 >30 – >50 – – – >50
pH (1:20) Extrato aquoso, não abaixo de 3,5 pH
Resistência à tensão >20 >25 >27.5 >10 >25 >25 >20 >12
N/mm3
Alongamento na < 50 < 50 < 75 < 50 < 60 < 50 > 50 –
ruptura %
Alongamento em % – – – – < 20 < 20 > 20 –
em 2 N/mm2
Resistência ao > 40 > 40 > 50 > 10 > 35 > 35 > 35 > 15
rasgamento N/mm
Res. ao rasgamento >100 >100 >110 – >100 >100 >100 > 30
no ponto de costura N
Penetração de água – – – – > 40 – >180 –
em min (penetrômetro)
Absorção de água – – – – < 25 – < 251) –
após 60 min
Absorção de água – – – – – – – – –
Kubelka após 2 h
após 24 h – – – – – – – –
Distensão da flor – – – – – – – –
(Lastômetro), mm

1) após 180 minutos


Métodos de teste, testes de couro

Couros técnicos
Couros Couros p/ Couros p/ Couro p/ Couro p/ Pele crua e Couro
curtidos arreios arreios bolas de segurança couro Chamois
com óleo curtimento curtimento futebol curt. (ASA) transparente (camurça
vegetal ao cromo ao cromo curtimento lavável)
ao cromo
Cinza sulfato % máximo 2% acima do teor de óxido curtente
Teor de óxido de – – > 2.5 > 2.5 > 4.0 – –
cromo %
Substâncias graxas % <35 <25 <25 4–10 5–13 – <10
Perda por lavagem % – < 7.0 – – – – –
Grau de curtimento – >30 – – – – –
pH (1:20) Em valor de pH abaixo de 4,0 diferença de valor não acima de 0.7
Resistência à tensão >35 >20 >27.5 >30 >15 >60 >10
N/mm3
Alongamento na < 90 < 50 < 75 < 70 < 70 < 35 < 50
ruptura %
Alongamento em % – – – – > 8 – –
em 2 N/mm2
Resistência ao – > 40 > 50 > 40 > 30 – > 15
rasgamento N/mm
Res. ao rasgamento – >100 >110 >120 > 75 – > 35
no ponto de costura N
Penetração de água – – – – – – –
em min (penetrômetro)
Absorção de água – – – – – – –
após 60 min
Absorção de água – – – – < 35 – – >3002)
Kubelka após 2 h
após 24 h < 70 >4003)
Distensão da flor – – – – – – –
(lastômetro), mm

1) para couro chamois pH 4.0–10.0; para pele crua e couro transparente pH 4.0–8.0
2) após 2 minutos;
3) após 60 minutos
Métodos de teste, testes de couro

Exigências provisórias de qualidade para couro cabedal de calçados


(estabelecidas pela indústria alemã de couros e pela Associação Geral da Indústria de Calçados Alemã)

Teste/tipo de couro Exigências de qualidade


seco molhado
1. Resistência à flexão (flexômetro) De acordo com DIN
(IUP 20, DIN 53351 53351 o couro é
Use DIN 53340 para teste de couros pouco flexíveis umedecido

Verniz 20000 10000


Outros tipos de couro 50000 10000

2. Aderência do acabamento
(IUF 470; N/cm largura)
Couro vacum, flor integral e levemente lixado 3.0 2.0
Couro vacum, fortemente lixado 5.0 3.0
Couros de moda (com leves camadas de acabamento, 2.0
como box calf, pelica lustrada, couro de ovelha)

3. Resistência à fricção (VESLIC) Ciclos Escala cinza


(DIN 53339)
Couro para calçados de passeio
Tecido p/ ensaio seco, couro seco 50 mínimo 4
Tecido p/ ensaio molhado, couro seco 50
Couro para calçados sem forro
Interno; tecido p/ ensaio seco 50 mínimo 4
Interno; tecido p/ ensaio molhado 50
Interno; tecido p/ ensaio molhado com 20
solução alcalina de transpiração
Couros de moda
Tecido p/ ensaio seco, couro seco 50 mínimo 4
Tecido p/ ensaio molhado, couro seco 20
Tecido p/ ensaio molhado com lustro aquoso livre de 20
solvente, couro seco

4. Resistência ao ferro quente mínimo 80 °C


(IUF/458, DIN 53342) Sem dano
Métodos de teste, testes de couro

Teste/ tipo de couro Exigências de qualidade


5. Distensão da flor Altura
(IUP/9, DIN 53325) mínimo 7.0 mm
6. Força de cisão por rasgamento
(IUP/8, DIN 53329, método B)
Couro para calçados com forro mínimo 18 N
Couro para calçados sem forro mínimo 25 N
7. Substâncias extraíveis com
diclorometano (IUC/4, DIN EN ISO 4048)
para adesivo de componente único até 9%
para adesivo de dois componentes até 14%
para adesivo especial de poliuretano acima de 14%
para vulcanização até 8%
para injeção PVC até 15%
8. Permeabilidade ao vapor d'água
(IUP/15, DIN 53333)
Após 20.000 flexões no flexômetro
(DIN 53351) em couros acabados
Couro de flor integral 1.0 mg/(cm2 x h)
9. Teste da gota d'água sem marca
(IUF 420 DIN EN ISO 15700)

Testes quando requeridos


10.Resistência à tensão mínimo 150 N
(IUP 6/DIN 53328)
11.Teste para distensão da flor e alongamento
para couros especiais, como “clogs”
Lastômetro (IUP/9, DIN 53325) altura mínima 9.0 mm
Teste de alongamento (IUP/6, DIN 53328) sem ruptura da flor. 35%
12.Teste de repelência à água Penetração de água Absorção de água
(IUP/10, DIN 53338)
Couro hidrofugado/"waterproof" mín. 120 min máx. 25%
13. Absorção de vapor d’água (DIN EN 344) 8h 5 mg/cm²
14. Resistência à flexão fria (DIN 53351)
a –10 °C mín. 30000 flexões
15. Solidez à luz (IUF 401 – luz do dia) mín. graduação 3
DIN EN ISO 105 B-02 mín. graduação 3
16. Resistência à migração (DIN 53343) máx. graduação 3
17. pH do extrato aquoso (IUC/11, DIN EN ISO 4045) não abaixo de 3.5
18. Substâncias removíveis por lavagem (IUC/6, não abaixo de 1.5
DIN53307)
Métodos de teste, testes de couro

Requerimentos provisórios de qualidade para couro de forro para calçados


(estabelecidos pela Associação Alemã de Couro)

Teste/tipo de couro Exigências de qualidade


Couro anilina Couro acabado
1. Solidez à fricção
(DIN 53339 IUF 450) ciclos

Couro seco 100 > nível 3 > nível 3

Couro seco 50 > nível 3 > nível 4

Couro molhado 20 > nível 3 > nível 4

Couro seco molhado com solução de suor (pH 20 > nível 2-3 > nível 2-3
9)

Couro seco molhado com gasolina (ponto de 20 sem deixar marcas


ebulição 80–110 °C)
2. Teste em tira para resistência à água
Teste após 2 h e 8 h sem deixar marcas na área de difusão
= graduação acima de 3
3. Permeabilidade ao vapor d'água
min. 1.0 mg/cm2 h
4. Alongamento na ruptura (DIN 53328)
(espessura mínima de couro > 0.4 mm)
“Skivers” não divididos mínimo 25%
“Skivers” divididos mínimo 30%
Outros couros mínimo 30%
5. Substâncias minerais removíveis por
lavagem (DIN 53307) não acima de 1,5%
6. Substâncias extraíveis com diclorometano
(DIN EN ISO 4048)
Couro para forro máximo 10%
Couro para forro lanar máximo 8%
7. pH (DIN EN ISO 4045) não abaixo de 3,5
8. Tensão ao rasgamento (como requerido) apenas couro para reforço de forro
(DIN 53329) mínimo 15 N/mm
Métodos de teste, testes de couro

Exigências provisórias de qualidade para couro de estofamento


(estabelecidas pela Associação Alemã de Couro)
Teste/tipo de couros Qualidades requeridas
seco molhado solução
de suor
1. Teste de resistência à fricção
(DIN 53339 = ciclos)
Couro armado 50 20 20
Escala de cinzas contraste máximo 3
Couro macio 500 80 50
Escala de cinzas contraste máximo 4

2. Solidez à luz
(DIN EN ISO 105-B02)
Couro armado máximo 3
Couro macio máximo 4

3. Resistência à flexão
(DIN 53351) 20000

4. Aderência da camada de acabamento


(IUF 470) 1,5 N/cm

5. Resistência ao rasgamento
(DIN 53329) 20 N/mm espessura

6. pH extrato aquoso
(DIN EN ISO 4045) mínimo 3.5

Testes não exigidos, porém realizados quando necessários:


resistência à migração,
resistência ao arranhão
estabilidade à luz UV,
estabilidade contra aminas.

Para couro de estofamento automotivo , as empresas das indústrias individuais tem padrões de
qualidade diferentes.
Métodos de teste, testes de couro

Exigências provisórias de qualidade para couro de vestimenta


(estabelecidas pela Comissão de especificação dos Institutos de Couro da CE)

Teste/tipo de couro Qualidades requeridas


Camurça, nubuck Couro napa,
napa anilina acabado
1. Solidez à luz
(DIN EN ISO 105-B02)
xenoteste grau 3 grau 4
2. Resistência à fricção (IUF 450) ciclos
Feltro seco 20 50
Feltro molhado 10 20
Feltro molhado com solução
de suor (pH 9) 10 20
3. Resistência à flexão – >50000
(DIN 53351)
4. Aderência ao acabamento –
(IUF 470) >2,0 N/10 mm
5. Resistência ao rasgamento 15 N/mm 20 N/mm
(DIN 53329)

Testes quando requeridos


Resistência à tensão
(IUP 6/DIN 53328) 12N/mm² 12 N/mm²
Lavabilidade Após lavagem, secar e toglear levemente, não pode haver
(com base na IUF 423) modificação no toque do couro; mudança na cor acima de 3 na
escala de cinzas (o 4 é recomendado). Mudança na área < ±3%
(BLMRA** < ±5%).
Resistência à lavagem Após a lavagem a seco e Após a lavagem a seco e
reengraxe, não pode haver reengraxe, não descascar do
alteração no toque, cor > 3-4, acabamento; modificações
em área < ±3% (BLMRA* ±5%). conforme especificados para
camurça e nubuck.
Umectabilidade (com base na IUF 10 minutos 15 minutos
420)
pH (IUC 11) mínimo 3.5 EMPA >3.3; mínimo 3.5
diferença <0.70)
* BLMRA = British Leather Manufacturers Research Association
Métodos de teste, testes de couro

Testes de corantes para couros e tingimento de couros


Métodos IUF

Os métodos da União Internacional para corantes para couros e couro tingido são designados pelas letras
I.U.F. = International Union Fastness.

Os seguintes países são atualmente membros da IUF: Bélgica, República Tcheca, Dinamarca, França,
Alemanha, Inglaterra, Grécia, Índia, Israel, Itália, Japão, Holanda, Espanha e Suíça.

Sistema numérico de orientação e métodos para teste (IUF 105)

Grupo 1 = inclui números 100–199


Tonalidade, princípios, assessorial; preparação de substratos para produzir corantes.

Grupo 2 = inclui números 200–299


Testar propriedades de corante e agentes de acabamento sem ajuda de couro.

Grupo 3 = inclui números 300–399


Testar propriedades de corante e agentes de acabamento por aplicação em couro.

Grupo 4 = inclui números 400–499


Testa a solidez de cor do couro
Métodos de teste, testes de couro

Métodos IUF para teste

IUF 105 = Sistema numérico de orientação e métodos para teste


IUF 120 = Princípios de procedimento de teste (? DIN EN ISO 105-A01*)
IUF 131 = Escala de cinzas para exprimir modificação na cor (? DIN EN ISO 105-A02*, visual; DIN EN
ISO 105-A05*, instrumental)
IUF 132 = Escala de cinzas para determinar a coloração do material acompanhante (? DIN EN ISO 105-
A03*, visual; DIN EN ISO 105-A04*, instrumental)
IUF 151 = Processo para a preparação de couro cromo de flor integral padrão (D)
IUF 201 = Solubilidade de corantes para couro (D)
IUF 202 = Solidez da cor de solução de corante perante ácidos (D)
IUF 203 = Estabilidade de solução de corante perante ácidos (D)
IUF 204 = Estabilidade de solução de corante perante álcalis (D)
IUF 205 = Estabilidade de solução de corante perante água dura (D)
IUF 401 = Solidez da cor do couro sob luz do dia (? DIN EN ISO 105-B01*)
IUF 402 = Solidez da cor do couro sob luz artificial (lâmpada de xenônio) (? DIN EN ISO 105-B02*)
IUF 420 = Solidez da cor do couro a manchas d'água (? DIN EN ISO 15700)
IUF 421 = Solidez da cor do couro perante à água (? DIN EN ISO 11642)
IUF 423 = Solidez da cor do couro perante à lavagem (? DIN EN ISO 15703)
IUF 426 = Solidez da cor do couro ao suor (? ISO 11641)
IUF 434 = Solidez da cor do couro à lavagem a seco (? DIN EN ISO 11643)
IUF 435 = Solidez da cor do couro à lavagem em máquina de lavar roupa (? DIN EN ISO 15702)
IUF 441 = Solidez da cor do couro quanto às manchas de borracha crepe crua (D)
IUF 442 = Solidez da cor do couro quanto às manchas de plástico de cloreto de polivinila (? DIN EN ISO
15701)
IUF 450 = Solidez da cor do couro (? DIN EN ISO 11640)
IUF 454 = Solidez ao lixamento de couro tingido (D)
IUF 458 = Solidez da cor do couro ao ferro quente (D)
IUF 470 = Determinação da adesão do acabamento ao couro (ISO 11644)

* equivalente ao padrão têxtil


(D) = projeto ou método VESLIC
Métodos de teste, testes de couro

Testes não incluídos no esquema IUF

• Solubilidade de corantes para couro – Método BASF


• Teste “fogging” (DIN 75201)
• Solidez à luz em altas temperaturas (DIN 75202, DIN EN ISO 105-B06), especialmente para couro
automotivo

Teste para corantes de couro


Determinação da classe de corante

a. reação por precipitação


b. comportamento na solução

Determinação do teor efetivo de corante

a. determinação de cinzas
b. espectrofotômetro

Teste de homogeneidade

a. teste de sopro
b. método de capilaridade

Determinação da solubilidade (Método BASF)

A solubilidade é testada em água destilada, a 20°C e a 60°C. É determinada a quantia de corante que
permanece em solução após dissolução por fervura e esfriamento até as temperaturas especificadas acima.
Os resultados são expressos em g/l.

Classificação de solubilidade:
5= acima de 40 g/l
4= até, inclusive 40 g/l
3= até, inclusive 30 g/l
2= até, inclusive 20 g/l
1= até, inclusive 10 g/l

Graduações intermediárias, como 3–4, são válidas.


(Para técnicas de tingimento em temperaturas baixas (a menos de 40 °C), os corantes a serem utilizados
deverão ser testados especialmente para este fim).
Métodos de teste, testes de couro

Testes para soluções de corantes


Força da solução do corante

Determinação sem teste em couro. Este poderá ser realizado com ajuda de:
a. colorímetro
b. papel filtro

Estabilidade perante ácidos (IUF 203)

A resistência de uma solução de corante sob efeito de ácido fórmico e ácido sulfúrico.

Classificação:

5 = sem floculação com ambos ácidos


4 = sem floculação com ácido fórmico, início de floculação com ácido sulfúrico
3 = sem floculação com ácido fórmico; floculação com ácido sulfúrico
2 = início de floculação com ácido fórmico
1 = floculação distinta com ambos os ácidos

Resistência aos ácidos (IUF 202)

Resistência da tonalidade da solução corante aos ácidos diluídos. Para testar, as soluções do corante são
vertidas sobre papel filtro.

A determinação é feita com auxílio da escala de cinzas.

Classificação: de 5 = sem modificação da nuance


até 1 = forte modificação de nuance

Resistência à álcali

Resistência da tonalidade de solução de corante a álcalis diluídos. Para tentar, as soluções de corante são
vertidas sobre papel filtro.

A classificação é feita com ajuda da escala de cinzas.

Classificação: de 5 = sem modificação de nuance


até 1 = forte modificação de nuance
Métodos de teste, testes de couro

Estabilidade perante água dura (IUF 205)

O comportamento de corantes em água de 20 e 40 graus alemães de dureza.

Água nos graus de dureza acima especificada é preparada, dissolvendo-se a quantidade necessária de
cloreto de cálcio e sulfato de magnésio em água destilada.

O propósito principal deste teste é determinar se é necessário dissolver o corante para tingimento à escova
ou à pistola em água deionizada.

Classificação:

5 = sem floculação em água dura


4 = sem floculação em água que contenha 200 mg CaO por litro, com início de floculação em água que
contenha 400 mg CaO por litro
3 = sem floculação em água que contenha 200 mg CaO por litro, floculação distinta em água que contenha
400 mg CaO por litro
2 = início da floculação em água que contenha 200 mg CaO por litro
1 = floculação distinta em água que contenha 200 mg CaO por litro
Métodos de teste, testes de couro

Testes de tingimentos de couro


Resistência ao formaldeído (IUF 424)

Determinação da mudança de tonalidade de couro tingido sob ação de vapores de formaldeído.

A determinação é feita com auxílio da escala de cinzas.

Classificação: de 5 = sem modificação


até 1 = forte modificação de tonalidade

Resistência ao engraxe

O sangramento em um engraxante aniônico é determinado pelo comportamento de couro de bezerro ao


cromo, tingindo com 1% de corante e subseqüentemente engraxado com 2% de Lipoderm Licker PN, deixado
em estado molhado durante 2 horas, sob carga entre duas folhas de papel feltro.

A coloração do papel feltro é determinada com auxílio da escala de cinzas.

Classificação: de 5 = sem alteração


até 1 = forte alteração

Penetração

A penetração do corante é testada em couro de bezerro de curtimento ao cromo recente (neutralizado e


posteriormente tingido) e em camurça ao cromo no estado de semi-acabado.

Determinação (corte transversal)

5 = penetração completa
4 = 75% penetração
3 = 40% penetração
2 = 25% penetração
1 = coloração superficial

Poder de igualização

Pode ser determinado apenas com vários couros ou partidas de couro. Determina-se a igualização de
tingimento sobre a superfície inteira de couro e no tingimento ou cobertura dos defeitos da flor.

Solidez às manchas de água (IUF 420)

Duas gotas de água destilada são aplicadas na superfície do couro em teste. Após evaporação de uma das
gotas de água, a 20 °C, a alteração da nuance de couro é determinada com auxilio da escala de cinzas.
A água remanescente na outra gota d’água após 30 minutos é removida com papel filtro e determina-se
qualquer modificação física.
Métodos de teste, testes de couro

Resistência à água (IUF 421, DIN EN ISO 11642)

Idêntico ao teste de resistência ao suor, sendo que se utiliza água desmineralizada no lugar da solução de
suor.

Resistência à lavagem (IUF 423, DIN EN ISO 15703)

Esta propriedade é testada lavando-se o couro com uma solução de 5g/l de laurilsulfato em banho neutro
(livre de álcali), determinando-se a modificação de nuance e descoramento em tecido adjunto.

As amostras de couro são fixadas em peças do tecido adjunto e lavadas durante 30 minutos em 100ml de
solução a 0,5% de laurilsulfato em um fulão “Wacker”.

A alteração de nuance e o descoramento do tecido acompanhante são determinados com auxílio da escala
de cinzas.

Classificação: de 5 = sem modificação na cor ou descoramento


até 1 = forte modificação na cor ou descoramento

Resistência ao suor (IUF 426)

Tecido multifibra especificado, não tingido (ISO 105 - F 10 = acetato de celulose, algodão, poliamida,
poliéster, acrílico e lã) ou material de fibras homogêneas é imerso em solução de suor artificial e colocado
2 no
pedaço de couro a ser testado. O corpo de prova é colocado sob uma carga de 4.5 kg (123 N/cm = 125
p/cm) em 37 ± 2 °C por uma hora em aparelho apropriado (hidroteste ou perspirômetro), posteriormente
sendo secado, dependurado livremente em condições climáticas padronizadas (20 °C e 65% U.R.).

Em couros acabados, a película é removida com papel abrasivo (granulometria 180), sem danificar a flor.

Solução de suor por litro: 5.0 g cloreto de sódio, NaCl;


5.0 g tris-(hidroximetil)-aminometano, NH2C(CH2OH)3;
0.5 g uréia, NH2CONH2;
0.5 g ácido nitrilotriacético, N(CH2COOH)3;
ajustado o pH 8.0 ± 0.1 com ácido clorídrico

Anote a graduação numérica da alteração de cada lado do corpo de prova, bem como do descoramento da
amostra especificada do tecido com ajuda da escala de cinzas.

Classificação de 5 = sem descoramento ou alteração da cor


até 1 = forte descoramento ou forte alteração da cor
Métodos de teste, testes de couro

Solidez ao solvente

Amostras de tingimento com 1% (0,5 g) são colocados por 24 horas em 20ml de solvente apropriado, e o
sangramento do corante ao solvente é determinado.

Pode ser utilizado qualquer solvente desejado.

Classificação:

5 = um sangramento no solvente
4 = leve sangramento no solvente
3 = sangramento apreciável no solvente
2 = forte sangramento no solvente
1 = muito forte sangramento no solvente

Resistência à lavagem a seco “dry cleaning” (IUF 434 E)

Amostras de couro, apropriadamente dimensionadas, são fulonadas num ”Wacker” por 30 minutos com
solvente, como percloroetileno ou R 113 (trifluortricloroetano), junto com tecido especificado (como ISO 105-F
10) e esferas de TEFLON (tamanho especificado), com ou sem adição de triolina e sabões solventes. As
amostras de couro tratadas são colocadas entre papel absorvente sob a carga de 4.5 kg por 1 minuto e
arejadas. Posteriormente, são examinadas quanto a alterações em tonalidade, toque, cor, tingimento do
tecido comparativo e, se necessário, quanto às alterações em umectabilidade, solidez à luz, resistência à
abrasão (seca e molhada).

Resistência à fricção

Teste manual
a. Seco: Esfregar com pano de algodão branco, firmemente preso à uma rolha. Esfregue dez vezes para
frente e para trás, com pressão constante.
b. Molhado: Mesmo procedimento como no teste a seco, a não ser que o tecido de algodão seja molhado
com água destilada e exprimido a um teor de água ao redor de 100%.

Teste com aparelho VESLIC (IUF 450)


Uma pastilha seca ou umedecida com água na maneira prescrita é esfregada para frente e para trás, sob
uma carga de1 kg sobre o couro espichado em 0% ou 10%.

Seco: 20, 50 e 100 movimentos (se necessário, até 300, 500 movimentos)
Molhado: 10 e 50 movimentos

Descreva a classificação numérica com ajuda da escala de cinzas em relação à alteração de cor do feltro e
também da alteração de cor da cor do couro.
Métodos de teste, testes de couro

Resistência à migração/difusão em crepe de borracha crua (IUF 441)

Testa-se o comportamento em relação à migração do tingimento do couro para crepe de borracha crua.
A amostra em teste é fixada pela face a ser testada em crepe de borracha crua, usando-se uma solução crua
de borracha pigmentada em branco, sendo exposta por 15 horas sob carga de 4,5 kg a 50°C.

A determinação é feita com ajuda de escala de cinzas.

Resistência à migração/difusão em PVC (IUF 442, DIN EN ISO 15701)

Testa-se o comportamento do tingimento no couro em relação à migração do mesmo para o cloreto de


polivinila plastificado.

A determinação é feita com ajuda da escala de cinzas.

Resistência do couro tingido ao lixamento (IUF 454)

O comportamento do couro é testado por lixamento. A face do couro a ser testada é esfregada para frente e
para trás, de 10 a 110 vezes, no aparelho de solidez à fricção VESLIC, com papel esmeril "carborundo
(granulometria 320) sob carga de 500g.

A determinação de tonalidade após 10 até 110 movimentos é feita com ajuda da escala de cinzas. Antes de
verificar a alteração de cor, a área lixada é escovada na direção das felpas.
Métodos de teste, testes de couro

Solidez à luz

a. Solidez à luz do dia (IUF 401)


b. Solidez à luz artificial (DIN EN ISO 105 B-02)

Amostras de couro, não menores do que 1 cm x 6 cm, são expostas à luz natural ou artificial, sob condições
prescritas, junto com 8 padrões de solidez à luz que consistem de segmentos de tecido de lã tingidos com
corantes azuis padronizados de diferentes graduações de solidez.

Padrão Designação pelo Colour Index


1 = C.I. Acid Blue 104
2 = C.I. Acid Blue 109
3 = C.I. Acid Blue 83
4 = C.I. Acid Blue 121
5 = C.I. Acid Blue 47
6 = C.I. Acid Blue 23
7 = C.I. Vat Blue 5 em solução
8 = C.I. Vat Blue 8 em solução

A solidez é expressa comparando-se o grau de desbotamento das amostras com o dos padrões. O resultado
é expresso em escala numérica de solidez

1 = muito baixo
2 = baixo
3 = moderado
4 = razoável
5 = bom
6 = muito bom
7 = excelente
8 = extraordinário

Pode-se aplicar resultados intermediários.

Para testar couro são suficientes graus de 1 a 6, já que os resultados sofrem influencia pela quantia e tipos
de agentes curtentes, engraxantes e auxiliares usados, como pela intensidade de tingimento e método do
mesmo.
Métodos de teste, testes de couro

Teste de acabamentos de couro


Aderência seca e molhada (IUF 470, ISO 11644)

Determinação da adesão (ancoragem) de uma camada de acabamento na superfície do couro.

a. Teste básico de referência em fita adesiva.

b. Determinação quantitativa no aparelho para medir resistência à tensão. Tiras de couro, de comprimento
e largura especificadas, são coladas com adesivo específico em suporte firme que tenha sido limpo
previamente com hexano ou mistura de alcano de faixa de ebulição entre 40-80°C. As amostras coladas
são então arrancadas/puxadas com o auxílio do aparelho de resistência à tensão, num ângulo de 90°.
Ao menos 4 amostras são testadas, duas na direção cruzada e outras duas na longitudinal em relação à
linha da espinha dorsal.

Para o teste de adesão molhada, as amostras coladas são colocadas em vidro cheio de água. O vidro com
as amostras é esvaziado 3 vezes em secador a vácuo a 5 kPa, mantendo-se cada vez o vácuo por 2
minutos. O tempo, entre a colocação das amostras na água e a determinação, deverá ser de 60 a 120
minutos.

Composição do adesivo:
Utiliza-se adesivo polimérico de dois componentes.
20 g Desmocoll 400 sólido, dissolvido em 80–100 g acetato de etila
+ 5 g Endurecedor Desmodur L 75

A mistura preparada de adesivo deverá ser usada dentro das 8 horas após adição do endurecedor.

Resistência à fricção seca e molhada (DIN 53339 IUF 450)

Determinação da resistência da superfície acabada do couro à abrasão, arranhadura/desgaste e


manchamento.

a. Teste rápido de referência, esfregando com pano branco sob pressão do dedo.

b. Teste em aparelho de teste de resistência à fricção VESLIC (IUF 450)


Esfregando um segmento de feltro seco, ou molhado da maneira prescrita, sob pressão de 1 kg, para
frente e para trás contra o couro que fora fixado/esticado.

Fricção a seco: couro seco, feltro seco.


Fricção molhada: couro seco, feltro molhado.

Determina-se o grau de dano ou alteração da camada de cobertura, o manchamento do feltro e a


modificação de cor do corpo de prova.
Métodos de teste, testes de couro

Resistência ao inchamento (DIN 53339, IUF 450)

Determinação do comportamento da camada de acabamento quando o todo o couro é submetido à ação da


água.

a. Teste referencial rápido, imergindo a amostra de couro em água, friccionando-a a seguir com pano seco.

b. Teste em aparelho de teste de resistência à fricção VESLIC.


A amostra de couro é imersa por 1 hora em água, posteriormente fricciona-se um feltro seco para frente
e para trás.

Classificação é efetuada como no teste de resistência às fricções seca e molhada.

Resistência à flexão (DIN 53351, IUP 20)

Determinação da resistência de couros e seus acabamentos de superfície, realizado em um ângulo de 22,5°


e por um período prolongado. O teste é efetuado com flexômetro Bally.

Determinação dos danos:

a. Danos de acabamento podem ser dos seguintes tipos: acinzentar, menores e maiores rachaduras na
superfície ou ruptura completa, descascamento ou pulverização, perda da adesão do acabamento ao
couro ou perda de aderência de uma camada do acabamento a outra.

b. Danos ao couro podem ser dos seguintes tipos: ruptura da flor, desenvolvimento de flor áspera, dobras
(flor solta), perda de padrão da estampa/gravação, ruptura de fibras a tal ponto que cause o
aparecimento de um furo através de toda espessura do couro.

Este teste pode ser efetuado tanto em amostras de couro seco como em molhado.

Elasticidade

Comportamento do acabamento quando o couro é espichado e estendido.

a. Teste rápido referencial, mandril ou teste da chave.

b. Teste com Lastômetro (IUP 9) ou Tensômetro (IUP 13).

Determine as mudanças ou rupturas do acabamento antes da ruptura da flor.


Métodos de teste, testes de couro

Resistência ao ferro quente

a. A amostra de couro é colocada sobre uma lâmina levemente arredondada e alisada uma vez (ida e
volta) com ferro quente, mantido sob temperatura constante com termostato. Após cada passada, a
temperatura teste é elevada em 25 °C. São determinadas alterações de cor, pegajosidades e danos ao
acabamento.

b. Teste com aparelho automático para teste de ferro quente VESLIC (VESLIC para testar fricção com
“dedo” aquecível). O “dedo” tem medidas 10x10 cm e é movimentado para frente e para trás por 5
vezes, com subseqüente elevação da temperatura em 20°C. Isto é repetido até que o acabamento
mostre danos, pegajosidade ou alteração de cor.

Resistência ao ar quente

A amostra de couro é submetida à ação de um jato quente de ar a 150 °C, durante 1 minuto.
Determina-se a alteração na cor ou outras alterações da camada de acabamento.

Resistência ao vapor quente

A amostra de couro é colocada em uma câmara a 65°C com 100% da U.R.


Determina-se a migração do corante, sangria e inchamento.

Solidez à luz

A solidez à luz é testada com o teste "xenoteste" (lâmpada de xenônio).

Resistência à solventes

Para este teste, normalmente usa-se acetona.

Teste com o aparelho para medir a resistência à fricção VESLIC.


Remove-se a placa do fundo na parte móvel do aparelho VESLIC, que é substituída por um feltro sobre
o qual é fixada uma amostra de couro com distensão de 5%. Um ml de solvente é gotejado lateralmente
no feltro, e após 1 minuto novamente o couro é distendido por mais 5%, sendo então esfregado 5 vezes
com um feltro seco, sob carga de 1 kg.

A camada do acabamento é examinada no que tange ao inchamento, amolecimento e


pegajosidade.
Métodos de teste, testes de couro

Resistência aos detergentes e agentes de limpeza

Similar ao teste de fricção molhado, o couro acabado é testado com várias soluções teste.

Resistência às pomadas para calçados

A amostra de couro é testada esfregando-se três tipos básicos de lustro para calçados.

Polimento

Uma gota d’água (cerca de 0,15 ml) é aplicada na superfície acabada do couro e evaporada durante a noite,
sob temperatura ambiente. A amostra de couro é esfregada com pano seco e, se necessário, após
tratamento com pomada para calçados, para determinar se todas manchas causadas podem ser removidas
por polimento.

Resistência à abrasão

Determinação da resistência da superfície do couro à abrasão.

Com esta finalidade, no aparelho para testas a resistência à fricção VESLIC, o feltro para o teste de fricção é
substituído por uma superfície áspera de borracha, com 15mm de comprimento por 3mm de largura. Esta é
esfregada por caminhos separados contra o couro, por um número fixo de vezes e sob a carga especificada.

Sob carga de 2 kg: 10 to 50 esfregadas


Sob carga de 5 kg: 5 esfregadas

O couro poderá ser testado seco ou molhado.

A amostra em teste é examinada por alterações na superfície do couro e na tonalidade, através da ajuda da
escala de cinzas.

Resistência ao envelhecimento

As amostras de couro são condicionadas em estufa

a. 7 dias a 50 °C ou

b. 3 dias a 80 °C

Determina-se se há alterações em relação ao enrijecimento, amarelecimento e também nas resistências de


elasticidade e flexão.
Métodos de teste, testes de couro

Teste de Fogging / embaciamento (DIN 75201)

Fogging refere-se à condensação de componentes voláteis nos vidros, evaporados dos materiais de forração
do interior de automóveis, especialmente no pára-brisa.

O teste consiste de dois métodos diferentes, que é executado no aparelho de teste de fogging da Haake-
Meßtechnik, Karlsruhe, Alemanha.

a. Teste reflexométrico
Uma amostra de couro para estofamento de automóvel é colocado no fundo de um becker, o qual é
imerso até uma certa altura em banho aquecido (100°C), regulado por termostato. Na abertura do
becker, que é fechada por uma placa de vidro limpa e selada, são colocadas placas refrigeradas,
mantendo uma temperatura de 21°C. O resfriamento causa a condensação das substâncias que
evaporam do couro, na placa de vidro.
A quantidade da condensação embaçante da placa de vidro testada é expressa através da
determinação da reflexão da mesma placa em um ângulo de 60° de incidência, cujo valor de reflexão é
comparado com o uma placa de vidro limpo (prova em branco).

Valor fogging FR = quociente em % do valor (ângulo 60°) da condensação da placa de vidro e da


mesma placa, sem condensação (prova em branco).

b. Teste gravimétrico
Ao invés da placa de vidro usada no teste reflexométrico, aqui utiliza-se uma leve folha de alumínio, e as
amostras são tratadas por 16 horas ao invés de 3 horas a 100 °C.
A condensação é pesada e expressa em mg.

Ambos métodos de teste prescrevem que as amostras devem ser secadas por 7 dias em dessecador usando
pentóxido de fósforo.

Dimensões importantes para analítica

1 por cento 0.01 grama por grama 0.01 g/g


(uma parte em cem) (= um centésimo de um grama/g) (10-2)
1 por mil 1 miligrama por grama 0.001 g/g
(uma parte em mil) (= 1 milésimo de grama/g) (10-3)
1 ppm 1 micrograma por grama 0.000001 g/g
(uma parte em milhão) (= um milionésimo de grama/g) (10-6)
1 ppb 1 nanograma por grama 0.000000001 g/g
(uma parte em bilhão) (= um bilionésimo de grama/g) (10-9)
1 ppt 1 picograma per grama 0.000000000001 g/g
(uma parte em trilhão) (= um trilionésimo de grama/g) (10-12)
1 ppq 1 femtograma per grama 0.000000000000001 g/g
(uma parte em quatrilhão) (= um quatrilionésimo de grama/g) (10-15)
Métodos de teste, testes de couro

Provedores importantes de métodos de testes padronizados

1.Padrões DIN Beuth Verlag GmbH


(também DIN EN, DIN EN ISO, ISO) Burggrafenstr. 6
10787 Berlin
www.beuth.de

2.Métodos IUC, IUP, IUF Publicações em alemão:


Eduard Roether Verlag
Berliner Allee 56
64295 Darmstadt

Publicações em inglês:
Society of Leather Trades’ Chemists
52, Crouch Hall Lane
Redbourn, Herts., UK

3.Métodos VESLIC Association of Swiss Leather Chemists


Suíça and Technologists
www.veslic.ch

4.Padrões BS British Standard Institution


Reino Unido Society of Leather Trades’ Chemists
52, Crouch Hall Lane
Redbourn, Herts., UK

5. Padrões ISO International Organization for Standardization


www.iso.org
Case Postale 56
CH 1211 Geneva 20

6.Métodos ASTM American Society for Testing and Materials,


Estados Unidos www.astm.org
Philadelphia, Pa 19428-2959
Indicadores, valores de pH

Valores de pH, indicadores, relações de cargas

Valores de pH

O valor do pH é o logaritmo negativo na base 10 da concentração do íon de hidrogênio..

Derivação:

Em água pura, a concentração dos íons de hidrogênio [H3O+] é igual a concentração de íons hidroxila
[OH-],

[H3O+] = [OH-] = 10-7 mol/l

Neste equilíbrio, a água tem reação neutra. Na prática, o sinal menos é desconsiderado, 10-7 = pH 7.

De acordo com a equação acima, se a concentração de íon de hidrogênio em um sistema aquoso é


aumentada, a concentração do íon hidroxila diminui, e o sistema apresenta uma reação ácida.
Se a concentração do íon hidroxila é aumentada, a concentração de íon de hidrogênio diminui
correspondentemente, e a solução apresenta uma reação alcalina.

pH = 1← pH = 7 → pH = 14
ácido neutro alcalino

Determinação do valor de pH

1. Potenciometricamente (eletrometricamente)
com um eletrodo de hidrogênio ou eletrodo de vidro (faixa de medição pH 0 – pH 14)

2. Colorimetricamente
com indicadores ou indicadores de papel.
Indicadores, valores de pH

Indicadores comuns

Indicador Faixa efetiva Mudança de cor Concentração da solução


de pH

Azul de timol 1.2–2.8 vermelho – amarelo 0.1% em 20% álcool

Amarelo de dimetila 2.9–4.0 vermelho – amarelo 0.1% em 90% álcool

Azul de bromofenol 3.0–4.6 amarelo – azul 0.1% em 20% álcool

Vermelho do Congo 3.0–5.0 azul – vermelho 1% em água

Laranja de metila 3.2–4.4 vermelho –amarelo 0.1% em água

Verde de bromocresol 3.8–5.4 amarelo – azul 0.1% em 50% álcool

Vermelho de metila 4.8–6.0 vermelho – amarelo 0.2% em 90% álcool

Tornassol 5.0-8.0 vermelho – azul 0.3% em 90% álcool

Púrpura de bromocresol 5.2–6.8 amarelo – vermelho púrpuro 0.04% em 90% álcool

Azul de bromotimol 6.0–7.6 amarelo – azul 0.1% em 20% álcool

Vermelho neutro 6.8–8.0 vermelho – laranja amarelado 0.1% em 70% álcool

Vermelho de fenol 6.6–8.0 amarelo – vermelho 0.02% em 90% álcool

Vermelho de o-cresol 7.0–8.8 amarelo - vermelho púrpuro 0.1% em 20% álcool

Tropeolina 000 7.6–8.9 verde amarelado – rosa 1% em água

Fenolftaleína 8.2–10.0 incolor – rosa 1.0% em 50% álcool

Azul de timol 8.0–9.6 amarelo – azul 0.1% em 20% álcool

Timolftaleína 9.4–10.6 incolor – azul 0.1% em 90% álcool

Amarelo R de alizarina 10.1–12.0 amarelo – vermelho 0.1% em 50% álcool


Tropeolina O 11.3–13.0 amarelo – laranja vermelho 0.1% em água
Indicadores, valores de pH

Faixa de cor de mudança de pH do verde de bromocresol

Principalmente usado na piquelagem, curtimento ao cromo e neutralização.

Cor: Amarelo = pH 3.5 e inferior


Amarelo-verde = pH 4.0
Verde = pH 4.5
Verde-azul = pH 5.0
Azul = pH 5.5 e superior

Determinação da carga da superfície do couro com indicadores de carga

Composição:

0,05 g Luganil Laranja GGC, dissolvido em 10 ml água


0,0025 g Violeta Cristal, dissolvido em 90 ml etanol
= 100 ml indicador

Procedimento:

Testar pingando a solução de indicador sobre a superfície do couro.

Carga catiônica = círculo interno amarelo circundado por um anel azul

Carga aniônica = círculo interno azul circundado por um anel amarelo


Indicadores, valores de pH

Relações de cargas em tripas e couros

+H3N ← colagênio da pele → COO-


(grupo amino) (grupo carboxílico)
|
ponto isoelétrico (P.I.) em
pH ∼ 5
↓ ↓

Pela diminuição do pH Pelo aumento do pH

Dissociação dos grupos amino Dissociação dos grupos carboxílicos

Aumento de carga positiva e Aumento de carga negativa e


aumento de reação com aumento da reação com

ÂNIONS CÁTIONS

p.e. p. e.
curtentes vegetais e sintéticos, sais básicos de cromo III,
sais de cromo mascarados, agentes curtentes de alumínio,
corantes aniônicos agentes curtentes de resinas catiônicas,
óleos sulfatados e sulfonados corantes básicos, agentes engraxantes
ou agentes engraxantes, catiônicos e auxiliares catiônicos.
auxiliares aniônicos de umectação
e tingimento.

Deslocamento do P.I. pelo curtimento


↓ ↓

Mudança para o lado ácido Mudança para o lado alcalino


(baixando até pH 3 e inferior) (subindo até pH 7 e superior) através do
através do curtimento com aldeído, curtimento convencional com cromo catiônico
curtimento com sulfoclorado, em um único banho, curtimento com resina
curtimento vegetal e sintético, catiônica.
curtimento com curtente de cromo
mascarado.
Peso e área do couro

Relações entre peso, área e rendimento na produção de couro

Designações de pesos usadas na produção de couro

Peso verde = pele esfolada (resfriada, sangrada completamente; menos chifres, cascos,
orelhas, pernas, ossos do rabo, úberes, carne aderente).

Peso salgado = Peso após salga com sal sólido ou após tratamento em salmoura.

Conteúdo de água das peles 30–45 %.

Peles pesadas = 7–15 % perda de peso relativa ao peso verde


Peles de bezerros = 6–12 % perda de peso relativa ao peso verde
Peles de ovelha, carneiro = 4–10 % perda de peso relativa ao peso verde
Peles de porco = 2–14 % perda de peso relativa ao peso verde

Cálculo genérico (peles bovinas, peles de bezerro):

Peso verde = Peso salgado +10 %


Peso salgado = Peso verde –19 %

Peso salgado-seco = Peso após pré-secagem e subseqüente salga ou vice-versa.

Conteúdo de água das peles 15–25 %.

Peles bovinas 
Peles de bezerro  = 40–45 % perda de peso relativa ao peso verde
Peles de ovelha, carneiro 

Peso seco = Peso após cura através de secagem.

Conteúdo de água das peles 12–20 %.

Peles = 55–65 % perda de peso relativa ao peso verde.

Peso remolhado = Peso das peles após reumectação apropriada e esgotamento do banho.

De peles salgadas, mínimo 100 % (possibilidade de até 110 %) do peso verde.


De peles secas, 90–100 % do peso verde.

Peso tripa = Peso da pele após todas as operações de ribeira, por exemplo, depois da
remoção dos componentes da pele que não rendem couro.

Conteúdo de água das tripas 70–85 %.

Peso tripa obtido de Peso verde = 170–195 %


Peso salgado = 190–120 %
Peso salgado-seco = 140–160 %
Peso seco = 140 –240 %
Peso e área do couro

Peso curtido = Peso do couro após o término do curtimento e após cavaletar por pelo
menos 12 horas.

Conteúdo de água do couro 70–85 %.

Peso estirado = Peso do couro após o tratamento com a estiradeira.

Conteúdo de água do couro 50–70 %.

Peso enxugado = Peso do couro após o tratamento com a enxugadeira.

Conteúdo de água do couro 40–50 %.

Peso rebaixado = Peso do couro após o rebaixamento na espessura desejada.

Conteúdo de água do couro 35–45 %.

Peso do couro seco = Peso do couro após a secagem, p. ex., após o término de todos
processos molhados.

Conteúdo de água do couro 8–20 %.

Fatores de conversão para vários estágios de cura das peles

(De acordo com a UNFAO, Roma, para a região da OECD)

Verde: salgado = 1 : 0.85


Verde: seco-salgado = 1 : 0.55
Verde: seco = 1 : 0.35
Verde: piquelado = 1 : 0.65

Salgado: verde = 1 : 1.2


Salgado: seco-salgado = 1 : 0.65
Salgado: seco = 1 : 0.4
Salgado: piquelado = 1 : 0.8

Seco-Salgado: verde = 1 : 1.85


Seco-Salgado: salgado = 1 : 1.5
Seco-Salgado: seco = 1 : 0.8
Seco-Salgado: piquelado = 1 : 1.2

Seco: verde = 1 : 2.85


Seco: salgado = 1 : 2.5
Seco: seco-salgado = 1 : 1.3
Seco: piquelado = 1 : 2.0

Piquelado: perde = 1 : 1.55


Piquelado: salgado = 1 : 1.25
Piquelado: seco-salgado = 1 : 0.8
Piquelado: seco = 1 : 0.5
Peso e área do couro

Rendimentos em área e peso de alguns tipos de peles cruas

1 kg peso salgado de:


• Frigoríficos EUA (50/60 lbs.) = 0.158 m2 = 1.69 ft2
• Peles bovinas Argent. (14/16 kg) = 0.141 m2 = 1.51 ft2
• Peles bovinas Scand. (17/24 kg) = 0.185 m2 = 1.98 ft2
• Vacas/Europa Central (30/39.5 kg) = 0.154 m2 = 1.65 ft2
• Touros/Europa Central (30/39.5 kg) = 0.122 m2 = 1.31 ft2

O rendimento somente poderá ser determinado após o processamento de grandes lotes de peles e couros.

O rendimento é decisivamente dependente da classe da pele crua, da classe de peso e do país de origem.

Por esta razão, não é possível fornecer valores de aplicação genérica.

Rendimento de área de vários tipos de couros acabados

1 kg peso acabado de Espessura Área do


(pele bovina) do couro couro

• Couro napa vestimenta 1.0 mm = 1.7 m2


• Couro estofamento mobiliário 1.2 mm = 1.5 m2
• Couro automotivo 1.2 mm = 1.5 m2
• Couro cabedal flor corrigida 1.5 mm = 0.8 m2
• Couro softy 1.9 mm = 0.6 m2
• Box cabedal (preto) 1.5 mm = 0.8 m2
• Box esportivo 2.2 mm = 0.5 m2

Rendimento de área é extremamente dependente da estrutura da pele, curtimento, recurtimento, engraxe e


acabamento.
Peso e área do couro

Custos da produção de couro

Os porcentuais indicados devem ser considerados somente como valores aproximados, pois os preços das
matérias-primas estão sujeitos a flutuações consideráveis, dependendo da disponibilidade e condições de
mercado. Além disso, os custos com salários, bem como dos produtos químicos, diferem largamente em
cada país..
Peso e área do couro

Materiais requeridos para a produção de vários tipos de couro


1.Produtos para os processos molhados
(quantidades necessárias em quilogramas, aproximadamente)

Couro cabedal Couro p/ sola Couro p/ napa


pele bovina pele bovina pele de cordeiro
por 100 kg por 100 kg por 100 kg
Peso salgado Peso salgado Peso seco
Agentes de remolho 0.1– 0.3 0.1– 0.3 0.5– 1.5
(e.g. Mollescal BW)

Produtos químicos p/ caleiro 3.0– 5.0 3.0– 5.0 6.0–10.0


(Na2S, Mollescal SF, NaSH)
(cal hidratada) 2.0– 6.0 1.0– 3.0 6.0–10.0

Agentes descalcinantes 1.0– 3.0 1.0– 2.0 2.0– 5.0


(p.e. linhas Decaltal)

Agentes de purga 0.5– 1.5 – 1.0– 3.0


(p.e. Basozym 1000)

Agentes curtentes de cromo 5.0–10.0 – 8.0–15.0


(p.e. linhas Chromitan)

Materiais curtentes vegetais 1.0– 5.0 20.0–40.0 3.0– 5.0


(p.e. mimosa)

Agentes curtentes sintéticos 1.0– 5.0 5.0–15.0 5.0–15.0


(p.e. linhas Basyntan)

Agentes neutralizantes 0.5– 2.0 – 1.5– 4.0


(p.e. Neutrigan)

Agentes umectantes 0.2– 0.5 – 1.5– 6.0


(p.e. Eusapon S)

Engraxantes 2.0– 8.0 0.5– 1.5 3.0–10.0


(p.e. linhas Lipoderm Licker)

Corantes 0.5– 3.0 – 1.0– 6.0


(p.e. linhas Luganil)

As quantidades requeridas são largamente dependentes da matéria-prima, dos métodos de processamento


em cada curtume e dos tipos de recipientes utilizados nos processos (molinete, fulão, mixer, fulão em Y).
Peso e área do couro

2. Produtos de acabamento
(Quantidades aproximadas requeridas em g / m2 couro)

Couro flor integral Cabedal Camurças


flor corrigida
anilina semi- pigmentado
anilina
Pigmentos 0– 3 5–20 20–40 20– 50 30– 60
(p.e. Lepton Cores N)

Corantes 20–40 10–20 5–10 0– 10 0– 5


(p.e. Eukesolar Corantes
150 líquidos)

Ligantes 5–30 10–50 40–80 80–120 140–240


(p.e. linhas Astacin Finish,
Corial e Lepton)

Auxiliares 5–20 10–30 10–40 20– 40 20– 40


(p.e. ceras, mod. de toque e
umectantes/tensoativos)

Emulsões para tops 20–60 20–60 20–60 30– 60 30– 60


(p.e. Corial EM Finish)

Top coats à base d'água 20–60 20–60 20–60 30– 60 30– 60


(linhas Astacin/Lepton Top e
Astacin/Lepton Fosqueante)

Solventes orgânicos 0–10 0–30 0–30 0– 80 0– 40

As quantidades requeridas são largamente dependentes da técnica de acabamento, do grau de pigmentação


desejado e também das exigências relativas à aparência, ao toque da superfície e das propriedades físicas.
Segurança e proteção ambiental

Segurança e proteção ambiental

Fichas de segurança

Desde ao redor de 1975, a ficha de segurança foi a maneira pela qual os fabricantes de produtos químicos
para uso industrial informavam seus clientes quanto da utilização segura de seus produtos químicos e riscos
que oferecem na prática.
Fichas de segurança – desenvolvimento histórico
1975 editadas em base voluntária para corantes e pigmentos
(por iniciativa da ETAD)
1977 editadas para auxiliares
(por iniciativa da VCI, TEGEWA, etc.)
1983 DIN 52900
1991 diretriz da EU 91/155 (para preparações)
padronização do conteúdo das Fichas de Segurança
1993 diretriz 93/112 EEC (Extensão da Diretriz 91/155 incluindo substâncias)
2001 diretriz 01/58 EEC (conteúdo das MSDS)

Fichas de Segurança para Materiais (EC-MSDS) são obrigatórias para tudo que requer classificação de
produto, com efeito a partir de 1 de Julho de 1993.

Por muitos anos, foi prática padronizada na BASF de editar fichas de segurança para cada produto,
independentemente se requer ou não classificação.
De acordo com as determinações legais na EC, cada cliente recebe automaticamente uma ficha de
segurança na primeira vez que requisita um produto. Durante um ano, os clientes recebem automaticamente
a versão mais recente, sempre novas emendas se façam necessárias em razão de novos conhecimentos, etc.
Em outros países que seguem legislação química diversa da EC, a forma das fichas de segurança segue
outras regras legais.
Nos anos recentes, os esforços de harmonização internacional aproximaram as especificações destes países
cada vez mais.
Por esta razão, aqui apenas prestamos esclarecimentos sobre a EC-MSDS.
É obvio que outros países podem requerer a MSDS em seu idioma específico.

Os dados constantes da EC-MSDS informam quanto ao manuseio seguro dos produtos, ingredientes de risco,
recomendações quanto ao transporte, bem como sobre as propriedades químicas, físicas, toxicológicas e
ecológicas dos produtos e correspondente classificação e rotulagem. Estes dados devem estar à disposição
no respectivo idioma do membro do EU.

Estrutura da EC-MSDS
1. Substancia/preparação, nome da empresa, uso indicado
2. Composição/informação de ingredientes de risco
3. Possíveis riscos
4. Medidas de primeiros socorros
5. Medidas para combate ao fogo
Segurança e proteção ambiental

6. Medidas em caso de acidente


7. Manuseio e armazenamento
8. Controle de exposição e proteção pessoal
9. Propriedades físicas e químicas
10. Estabilidade e reatividade
11. Informação toxicológica
12. Informação ecológica
13. Considerações para disposição
14. Informação para transporte
15. Informação regulamentar (rotulagem)
16. Demais informações

As informações mais importantes apresentadas em cada seção isolada estão resumidas abaixo. Informações
mais detalhadas estão contidas na Diretriz EU 2001/58/EEC.
O propósito principal das seções 1 e 2 é de identificar o produto em questão. Contêm informações quanto ao
nome do produto, natureza química, endereço da empresa, número de um telefone de emergência e uso
indicado. Não é necessário listar todos os ingredientes da preparação e suas concentrações, porém é
obrigatório listar os ingredientes de risco se excederem as concentrações especificadas na Diretriz para
Preparações EU (1999/45/EEC) e componentes que tenham limite de risco oficial em local de trabalho.
As seções 3 e 8 contêm informações dos riscos em potencial que podem confrontar pessoas e o meio
ambiente quando da exposição ao produto em questão, sob varias condições e instruções de segurança.

• Extintores recomendados e extintores não apropriados.


• Produtos tóxicos de combustão formados em caso de fogo.
• Precauções técnicas a serem tomadas durante manuseio e estocagem, como evitar descargas
eletrostáticas, evitar que seja levantada poeira, etc.
• Princípios gerais de higiene industrial e, se necessário, equipamento pessoal (roupa de proteção,
mascaras, etc.). Requisitos para minimizar a exposição.
As seções 9 até 12 contêm dados físicos e químicos necessários para conhecer produtos quanto a sua
reatividade e estabilidade em diferentes condições de armazenagem, seus efeitos tóxicos sobre mamíferos e
seus efeitos na água, solo e ar. Estes dados formam a base para as informações prestadas nas seções 3-8 e
13-15.

Seção 13 contêm informação sobre métodos apropriados para disposição e reciclo.

Seção 14 detalha informações precisas sobre regulamentação de transporte. Abrange as varias classes e
divisões de cargas perigosas, códigos de transporte por rodovia e ferrovia, números ONU, designações
técnicas e informação relacionada ao despacho postal e serviços expressos, etc.

Seção 15 contém informação quanto a rotulagem. A rotulagem é um meio conciso que apresenta
informações importantes necessárias para assegurar manuseio seguro. Substâncias são rotuladas de acordo
com o Anexo VI da Diretriz EU 67/548/EEC, e as preparações de acordo com 1999/45/EEC. A rotulagem
Segurança e proteção ambiental

usualmente toma a forma de símbolos de risco, advertência de risco, frases de risco (frases R) e frases de
segurança (frases S).
A classificação e rotulagem de preparações de risco é baseada em dados disponíveis ou componentes
(substância) ou no cálculo da "proporção de substâncias de risco contidas nas preparações".
É importante assegurar que a rotulagem refira-se exclusivamente aos riscos potenciais oferecidos pelo
produto em questão e recomendações que garantam manipulação segura. A rotulagem não constitui uma
afirmação de risco (veja "interpretação de dados contidos em EC-MSDS").
A seção 15 também pode conter detalhes exigidos por legislação nacional. Por exemplo, EC-MSDS expedida
na Alemanha contém detalhes exigidos pela legislação de conservação da água (Wassergefährdungsklasse).
Seção 16 pode conter outras informações relevantes para segurança e saúde ocupacional não cobertas
pelas outras seções, tal como:

• Fontes dos dados mais importantes para compor a Ficha de Segurança


• Leitura sugerida (folhetos informativos técnicos, publicações, etc.)

Classificação "Perigoso para o meio ambiente"


A Diretriz 91 /325/EEC e 1999/45/EEC estipulam que substâncias e preparações sejam classificadas por
critério ecológico.
A classificação de risco “Perigo para o meio ambiente” tem estado em uso por algum tempo para substâncias.
Devido à revisão da Diretriz EU para preparações perigosas, a classificação de risco “perigo para o meio
ambiente”, agora foi ampliada, incluindo preparações. Como esta classificação é nova para preparações e a
BASF, na indústria do couro, normalmente só comercializa preparações de acordo com a definição química
legal. Sobre este assunto segue uma breve informação.
O efeito potencial de substâncias químicas sobre o meio ambiente é comprovado por sua toxicidade aguda
sobre peixes, dáfnia e algas, sua remoção de águas residuais (por meios bióticos e/ou abióticos), seu
potencial de bioacumulação e toxicidade crônica para vida aquática. Dados relevantes para efeitos de
classificação estão listados na Seção 12 da Ficha de Segurança. Os produtos são classificados de acordo
com o risco que oferecem ao meio ambiente, considerando os níveis dos efeitos adversos, da mesma
maneira como são classificados de acordo com sua toxicidade aguda sobre mamíferos.
A avaliação dos riscos de saúde e ambientais pode ser determinada em analogia à toxicidade aguda, tanto
por meio de calculação, levando-se em conta a concentração de qualquer componente de risco contido na
preparação ou baseando-se em testes efetuados com a própria preparação. Quando houver resultados de
testes disponíveis sobre a preparação, então a classificação de risco tem prioridade sobre estes resultados
em relação aos métodos calculatórios.

O símbolo "N" de risco, o peixe morto e o pictograma de uma árvore morta, bem como advertência "Perigoso
para o meio ambiente" e as frases de risco R 50/51/52/53 são utilizados para rotular substâncias de acordo
com riscos ambientais. Substâncias e preparações são classificadas em 6 diferentes categorias que são
designadas por frases de risco. Substâncias nas categorias de I até III tem que ser rotuladas com o símbolo
de risco "N" e pictograma. Substâncias nas categorias IV a VI apenas precisam ser rotuladas com as frases
de risco apropriadas.
Segurança e proteção ambiental

Além dos dados relevantes da classificação "Perigoso para meio ambiente", na seção 12 do EC-MSDS
podem constar outras informações, como:
• Os efeitos da substância em relação às bactérias no tratamento de águas efluentes e seu
comportamento em estações de tratamento de efluentes;
• Determinação de qualidade da água residual em termos de demanda química de oxigênio e demanda
biológica de oxigênio (DQO / DBO);
• Possibilidade de contaminação da água residual com AOX e metais pesados, como indicado pelo
conteúdo orgânico de halogênio e de metal pesado do produto. (Deve-se ter em mente, que esta
informação sempre se refere ao produto em si. O nível real de contaminação, especialmente no que se
refere a produtos incorporados ao substrato couro durante o processamento, é muito menor na prática.)
A rotulagem necessária pelo produto ser classificado como “Perigoso para o meio ambiente” é dada na Seção
15.

Interpretação de dados contidos nas EC-MSDS


EC-MSDS contêm informação e recomendações destinadas para manipular produtos químicos com
segurança. Isto requer um extenso trabalho experimental que consome muito tempo e dinheiro. Nas fichas de
segurança os resultados deste trabalho são apresentados em forma condensada, o que pode levar a uma má
interpretação. A maior fonte para má interpretação está na área de toxicologia (Seção 11). Isto é discutido a
seguir.

Raras vezes, a toxicologia de produtos químicos pode ser avaliada por experiências diretas quanto a seus
efeitos sobre o homem, e assim terão que ser feitas experiências com animais. Controles severos legais se
aplicam nesta área. O desenrolar destas experiências e sua metodologia é detalhada, e são sujeitas a um
extensivo sistema de licenciamento, sendo constantemente monitoradas. Os produtos são designados de
acordo com sua toxicidade oral aguda, irritação da pele e mucosas, efeitos mutagênicos, teratogênicos e
carcinogênicos e também efeitos de exposição repetida ou prolongada. Os resultados do critério pelo qual os
produtos são classificados são levados em consideração junto com outros dados para determinar a
rotulagem do produto (Seção 15).

Rotulagem é uma maneira de chamar a atenção do usuário para perigos em potencial, informando-o
recomendações para uso seguro e alertando-o contra uso impróprio. Os riscos em potencial apresentados por
um produto são muitas vezes confundidos com o risco real que o mesmo apresenta. Por exemplo, um
produto rotulado não é necessariamente perigoso, se for utilizado apropriadamente. Rotular um produto como
perigoso, significa que o mesmo apenas oferece perigo quando o usuário for exposto ao mesmo de uma
maneira particular/imprópria.

O risco ao ser humano e ao meio ambiente pode ser aferido do perigo potencial x exposição.

O perigo potencial de um produto é fator constante. O nível de exposição é variável, o que determina o
risco geral. A exposição a um produto é regida pela quantidade administrada, o tempo durante o qual é
administrado e a rota pelo qual é administrado, etc.. O usuário pode ser protegido dos reais riscos de uma
substância química, limitando a extensão de tempo de exposição ao produto. Com substâncias perigosas,
uma variedade de regulamentos tem que ser observado, como limite de exposição ocupacional, regras de
saúde e segurança, fatores de segurança e restrições ou proibição total do uso de produtos.
Segurança e proteção ambiental

Isto implica que produtos perigosos são seguros para uso, se propriamente manipulados e se forem seguidas
as precauções de segurança recomendadas.
O impacto de produtos químicos sobre o meio ambiente somente pode ser plenamente conhecido,
considerando as quantidades que atualmente entram no meio ambiente, o que depende de condições locais e
regionais. Portanto, é essencial que os usuários finais e as autoridades locais tenham acesso a todos dados
relevantes de produto, enumerados na seção 16. Para orientar o pessoal de suporte deste trabalho de meio
ambiente, o industrial tem que deixar os dados disponíveis em forma rapidamente inteligível. Ênfase deverá
ser colocada nos dados relevantes comunicados pela ficha de segurança.
Segurança e proteção ambiental

Regulamentos quanto ao transporte de materiais classificados como bens perigosos

Rodovia / Ferrovia GGVE/GGVS Diretrizes para carga perigosa Ferrovia/Rodovia


RID*/ADR Regulamento internacional concernente ao transporte de
mercadorias perigosas por estrada de ferro. Acordo europeu
relativo ao transporte internacional de mercadoria por estrada

Transporte por água IMDG** Código Internacional marítimo para bens perigosos
ADN/ADNR Transporte fluvial

Aéreo ICAO/IATA**

Classe 1: Explosivos e artigos que contenham explosivos

Classe 2: Gases liquefeitos, comprimidos ou dissolvidos sob pressão

Classe 3: Materiais inflamáveis líquidos (líquidos combustíveis)

Classe 4.1: Materiais inflamáveis


Classe 4.2: Materiais de combustão espontânea
Classe 4.3: Materiais que molhados desenvolvem gases inflamáveis

Classe 5.1: Materiais oxidantes


Classe 5.2: Peróxidos orgânicos

Classe 6.1: Materiais tóxicos


Classe 6.2: Materiais nauseantes ou infeccionantes

Classe 7: Substâncias radioativas

Classe 8: Substâncias corrosivas

Classe 9: Outras substâncias e artigos perigosos

* http://www.otif.org
** http:/www.hazmethelp.com
Segurança e proteção ambiental

Símbolos de perigo - classificação conforme a regulamentação sobre bens perigosos (GefStoffV)


Segurança e proteção ambiental

Rótulos de perigo prescritos pelo código IMDG


(Código marítimo internacional de bens perigosos)
Marcação conforme a regulamentação de bens perigosos.
Segurança e proteção ambiental

Rótulos de risco prescritos pelo código IMDG


(Código marítimo internacional de bens perigosos)
Marcação conforme a regulamentação de bens perigosos.
Segurança e proteção ambiental

Alguns termos básicos quanto ao manuseio seguro de substância químicas

Dose (D) Quantia medida ou prescrita de uma substância.


Algumas abreviações comuns:

Dtox dose tóxica


DE dose eficiente
DL (LD) dose letal
ID dose individual
IMD dose máxima individual
MD dose máxima
MDD dose máxima diária
ND dose normal
DD dose diária
MDD dose diária máxima

A dose letal é subdividida em:

LD100 dose absolutamente letal


LD50 dose média letal, com a qual 50% dos animais experimentais
morrem
LD0 dose máxima não letal.

Ponto de fulgor DIN 53169


O ponto de fulgor é a temperatura mais baixa, em pressão de 1013.25 mbar, em
que vapores se depreendem da substância, sob as condições deste padrão, em
tais quantidades e, em conjunto com o ar, formam uma mistura sobre o líquido
que possa inflamar por ignição externa.

MAK (Alemanha) O valor MAK (concentração máxima no local de trabalho) é a concentração


máxima permitida de algum material usado no local de trabalho, em forma de gás,
vapor ou material em suspensão aérea, que de acordo com nossos
conhecimentos atuais, de maneira geral, não prejudica a saúde dos trabalhadores,
não criando inconveniente, mesmo em repetida e prolongada exposição durante
8 h diárias numa jornada de trabalho de até 45 h semanais. Como regra, o valor
MAK é considerado como valor médio sobre um período até um dia de trabalho ou
um turno de serviço. Ao estabelecer valores MAK, a consideração principal são os
efeitos característicos dos materiais, mas até onde possível, são também
consideradas as condições dos processos operacionais ou das condições de
exposição. O que finalmente importa é o critério embasado cientificamente de
higiene industrial, e não as possibilidades técnicas e econômicas de
implementação de práticas industrial.

Rótulos de segurança Tambores, contêineres, etc., que contenham produtos perigosos, tem que ser
identificados com rótulos específicos que possibilitem classificá-los de imediato.
Segurança e proteção ambiental

Toxicidade O grau de toxicidade ou de ser venenoso.


Subdivide em
a. toxicidade aguda = envenenamento produzido por dose única
b. toxicidade sub-crônica = envenenamento produzido por dosagem repetida
por período relativamente curto
c. toxicidade crônica = envenenamento produzido por dosagem repetida
por período relativamente longo.
Segurança e proteção ambiental

Proteção ambiental
A proteção ambiental começa com uma seleção de produtos e processos ecologicamente corretos,
continuamente com tratamento adequado de efluentes e emissão aéreas.

Seleção de produtos e processos ecologicamente corretos na produção de couro


Remolho • Peles cruas frescas, livres de sal (couros verdes)
• Tensoativos biodegradáveis
Caleiro • Processos com baixo teor de sulfeto e livres de sulfeto
• Processo com preservação do pêlo
• Reciclagem do banho utilizado
Descalcinação • Processos de descalcinação com baixo teor de amônio e livres de amônio
Purga • Processos de purga com teor baixo de amônio
Píquel • Processos de píquel com baixo teor de sal e livres de sal
Curtimento • Reciclagem do cromo residual dos banhos de curtimento utilizados na
produção de wet blue
• Aperfeiçoamento do esgotamento e fixação do cromo
• Pré-curtimento e rebaixamento das tripas pré-curtidas
• Técnicas alternativas de curtimento livre de cromo
Recurtimento • Agentes de recurtentes de alto esgotamento
• Agentes curtentes poliméricos
• Curtentes sintéticos de baixo teor de fenol e baixo teor de formaldeído
• Agentes recurtentes líquidos com baixo teor de sal
• Curtentes resinosos com baixo teor de formaldeído
• Curtentes aldeídicos
Tingimento • Corantes livres de poeira
• Corantes líquidos
• Agentes de fixação
• Auxiliares de tingimento
Engraxe • Engraxantes livres de AOX
• Engraxantes poliméricos de alto esgotamento
Tratamento para repelência à • Repelentes à água que não necessitem um fixador com sais metálicos
água
Acabamento • Sistemas aquosos de acabamento
• Preparação pigmentárias livres de metais pesados
Segurança e proteção ambiental

Legislação
Posicionamentos diversos são encontrados quanto à legislação ambiental em diversos países e aplicada
diferentemente. Isto fez com que seja muito difícil fazer comparações diretas entre as legislações aplicadas
em países diferentes. Além disto, legislação ambiental está sujeita a emendas contínuas. Não é intuito deste
livro de bolso de descrever legislação ambiental mundial e listar limites para água residual e emissões aéreas.
O que se segue são apenas generalidades que devem ser levadas em conta quanto à manipulação
responsável das emissões de curtumes.
Hoje em dia, em curtumes ao redor de todo o mundo, a água residual é tratada em estações de tratamentos
de efluentes. Os processos seguintes são geralmente realizados, embora possam estar ordenados ou
combinados de maneira diferente ou até mesmo repetidos diversas vezes, de acordo com as necessidades.
Tratamento de efluentes (fluxograma)
Segurança e proteção ambiental

Substâncias poluentes da água

Poluentes da água são substâncias sólidas, líquidas e gasosas que podem modificar as condições físicas,
químicas ou biológicas de águas em caráter duradouro.

Por exemplo, na Alemanha, instalações para armazenar, transferir e tratar substâncias e instalações que
utilizam poluentes de água na indústria ou em dependências públicas, tem que ser construídas de maneira
que as águas não sejam poluídas ou não tenham suas propriedades modificadas de maneira duradoura (Lei
de proteção de águas, parágrafo 19 g).

O ministério alemão, responsável pela proteção ambiental e da natureza e segurança de reatores, classificou
os poluentes de acordo com seu potencial de risco/perigo em catálogo (publicado em 9 de março de 1990).

Classificação de poluentes de água em 4 classes:

Classe 3: substâncias poluentes fortes da água


Classe 2: substâncias poluentes da água
Classe 1: substâncias poluentes fracas da água
Classe 0: substâncias que geralmente não tem efeito poluente sobre a água

A classificação do potencial de poluição aquática é baseada nas propriedades específicas das substâncias:
– toxicidade aguda sobre mamíferos,
– toxicidade aquática sobre peixes, golfinhos, algas e bactérias,
– biodegradabilidade (hidrólise, fotólise, oxidação, etc.),
– mobilidade no solo,
– habilidade de acumulação biológica,
– efeito carcinogênico,
– efeito mutagênico,
– efeito teratogênico,

Produtores de preparações podem classificar os seus produtos de acordo com suas especificações próprias.
Segurança e proteção ambiental

Tipos de lodo e tratamento


Lodo primário Sólidos que são separados diretamente do efluente (lodo denso e fluido, fibras de
couro e pele, pêlos e partículas de pêlo, serragem de rebaixamento, aparas, cal,
produtos de reação, como químicos, agentes curtentes e matérias graxas). 3–5 m3
de lodo primário por tonelada de couro ou pele crua; com cerca de 5% de matéria
seca.
Lodo secundário Segmentos floculados (lodo fluido) obtido após tratamento químico ou biológico;
1–2 % de matéria seca.
Métodos de tratamento (desague)
1. Adensamento (acomodação mecânica).
2. Putrefação com exclusão de ar em câmaras de digestão (por 20-30 dias a cerca de 33°C).
Componentes orgânicos são em grande parte decompostos com formação de gás metano.
3. Secagem por calor.
4. Desague mecânico após condicionamento em filtros de pressão (filtro prensa) filtros a vácuo, filtros de
sucção, peneiras (filtragem em cascalho) e hidroextratos de centrifugação.

Disposição de lodo e resíduos sólidos


1. Deposição em locais apropriados, permitida apenas para material sólido ou solidificação que não
envolvam riscos higiênicos. Materiais não podem ser inflamáveis, soltar poeira, liberar odores
desagradáveis, não podendo conter componentes solúveis em água de chuva.
2. Combustão de resíduos em forno de alta temperatura, com segurança de pureza de gás residual.
3. Compostagem: aplicável para misturas de objeto com uma taxa de carbono : nitrogênio de 20–30 : 1.
(Solução ótima para manutenção de balanceamento natural).

Processamento de couro: Dejetos/Substância de couro

1. Dejetos

Calculado sobre 100% de peso de pele crua salgada:

Descarne para cola 14–16 %


Aparas para cola 14–18 %
Lodo efluente (proteínas em solução, pêlo dissolvido} 12–16 %
Pêlo (recuperado de depilação com preservação de pêlo) 0–15 %

Caso se use peles verdes, favor considerar que os valores deverão estar de 15% mais
altos.

Calculado sobre 100% de peso de wet blue

Serragem de rebaixadeira aprox. 5 %


Segurança e proteção ambiental

Aparas de rebaixamento aprox. 15 %

2. Substância couro (calculado sobre 100 %) de peso wet blue)

Parte superior (flor) 47–50 %


Raspa carnal aprox. 40 %

Recuperação de dejetos

1. Lã → Tecelagens
Pêlo, cerdas → Produção de feltro, carpetes, “non-wovens”, escovas.

2. Resíduos de divisão → Gelatina, embutidos, proteína em pó, película cirúrgica,


e aparas para cola material para têxteis.

3. Resíduos de máquina → Cola, rações, fertilizantes.


para cola

4. Resíduos de rebaixamento, → Couro reconstituído, “non-wovens” (não tecido), material imitação


aparas de couro de couro, auxiliares químicos, rações, fertilizantes.

Porcentagem de efluentes obtidos em vários processos


(Calculado sobre água efluente total em método de trabalho normal)

Remolho, depilação, enxágüe cerca 30–40%


Descalcinação, purga, enxágüe cerca 15–20%
Píquel, curtimento ao cromo cerca 5–10%
Curtimento vegetal - sintético cerca 20–25%
Neutralização, tingimento, engraxe cerca 15–20%
Recorte, colagem, limpeza cerca 2– 7%
Perda água geral cerca 2– 5%

Regulamentos concernentes à descarga direta ou indireta de efluentes de curtumes


– Exigências e tratamentos –

Os regulamentos que governam a qualidade das águas descarregadas por curtumes, diferem de um pais
para outro. As restrições são mais ou menos severas, dependendo de condições locais, esses efluentes são
descarregados diretamente num dreno principal ou de maneira indireta, passando primeiramente em planta
de tratamento público. Amostras de efluentes para teste são coletadas no ponto onde estes são
descarregados para o tratamento público ou no dreno principal.
A tabela seguinte sugere métodos para ajustar os mais importantes parâmetros para efluentes.
Segurança e proteção ambiental

Regulamentos concernentes à descarga direta ou indireta de efluentes:

Medida
Temperatura Ajustar temperatura
Valor de pH Se necessário, adicionar ácido ou álcali para neutralização
Substância de sedimentação Diminuir o teor por separação mecânica, adicionar agentes
floculantes (sulfatos ou cloretos de ferro ou alumínio) e adição de
agentes de sedimentação (tipos de Sedipur).
Substancias extraíveis com éter de Remover por separação gorduras e óleos.
petróleo, (não degradáveis
biologicamente)
Substâncias tóxicas A degradação biológica não deve ser prejudicada por compostos
orgânicos tóxicos. (Uma diluição 1:5 de efluente não deve ter efeito
tóxico no teste de peixe.)
DQO / DBO Diminuir a demanda de oxigênio por floculação, sedimentação e
degradação biológica. Descartar uso de substância que demandam
oxigênio.
Amônia/nitrogênio Utilizar processos de depilação com preservação de pêlo e produtos
livres de nitrogênio (particularmente na descalcinação).
Alumínio Floculação de banhos residuais e de enxágüe.
Composto de cromo III Flocular sais de cromo de banhos residuais e de enxágüe, reciclar
banhos residuais; fixar sais de cromo no couro, usar processos de
curtimento ao cromo com elevado esgotamento de banho residual.
Compostos de cromo VI Não utilizar compostos de cromo VI; não emprega agentes oxidantes.
Fenol Utilizar produtos com o mais baixo teor de fenol livre.
Sulfeto Utilizar produtos livres de sulfeto na depilação, usar oxidantes
catalíticos (sulfato de manganês, cloreto de manganês); reciclar
banhos residuais de depilação. Recuperar sulfetos por acidificação
dos banhos residuais e transformando todo o ácido sulfídrico em
soda cáustica.
Sulfito Usar menos produtos contendo sulfitos.
Sulfatos Usar produtos com menor teor de sulfato na descalcinação ou no
píquel. Usar Picaltal no lugar de ácido sulfúrico.
AOX Usar produtos que não contenham AOX.
Segurança e proteção ambiental

Emissões aéreas

Em muitos países, emissões aéreas são regulamentadas menos severamente do que as descargas de água
residual. Nas Alemanha, emissões aéreas são cobertas pela "Technische Anleitung zur Reinhaltung der Luft"
(TA Luft). Todos os países tem sua classificação própria e limitações de substâncias perigosas relacionadas
ao ar. Não existem limitações especificas para a indústria do couro.

Emissão aéreas na indústria do couro

Processo Substância Como evitar


Ribeira Poeira • Produtos despoados
• Produtos líquidos
Descalcinação/purga H2S • Veja abaixo
Pré curtimento / curtimento / Glutaraldeido • Sistemas de dosagem automático
recurtimento • Glutaraldeido com menor pressão de vapor
Acabamento VOC • Sistemas com baixo VOC
• Sistemas à base de água

Riscos com ácido sulfídrico na indústria do couro

O emprego de sulfeto de sódio, hidrossulfeto de sódio e sulfetos orgânicos no processo de depilação pode
provocar o desenvolvimento de ácido sulfídrico nos curtumes.

Ácido sulfídrico (H2S) é altamente venenoso. Tem efeito irritante sobre as mucosas e além do mais paralisa a
respiração celular, danificando o sistema nervoso. Envenenamento por este gás resulta em inflamação dos
olhos, catarro bronquial e inflamação dos pulmões. Concentrações mais elevadas causam câimbras,
desmaios e eventual morte, por paralisia respiratória.

Mesmo em concentração mais baixas, como 700 ppm de H2S no ar inspirado, envenenamento letal agudo
pode ocorrer em pouco tempo. Ainda, o gás de ácido sulfídrico forma misturas explosivas com o ar (limites:
4.3–45.5% por volume, temperatura de ignição 270 °C). Desta forma, é absolutamente necessário evitar
fontes de ignição.
Segurança e proteção ambiental

Medidas para reduzir o desenvolvimento de gás e contato com H2S

1. Usar métodos de depilação com baixo teor ou livres de sulfeto.


2. Lavar as tripas depiladas várias vezes em banhos longos para reduzir o teor de sulfeto nas tripas.
3. Incorporar bissulfito de sódio na descalcinação para oxidar o H2S.
4. Lavar bem após descalcinação e purga.
5. Instalar ventilação e exaustão em fulões e pavilhões de trabalho.
6. Usar máscara de proteção respiratória ao trabalhar junto ao fulão.
7. Verificar a concentração de sulfeto de sódio no local de trabalho e na abertura dos fulões com o tubo
para analisar sulfeto de sódio Dräger 5/b. (fornecedor: Drägerwerk AG, Lübeck)
Segurança e proteção ambiental

Alguns termos básicos usados em proteção ambiental

Processo com Processo para tratamento biológico de água residual.


lodo ativado A água residual por circulação extensiva e aeração, é condensada a pequenos
flocos em tanque com adição de micróbios aeróbicos (lodo ativado), e então a
contaminação é degradada biologicamente pelos microorganismos.

Adaptação Em biologia, este termo significa adaptação de organismos a uma substância


desenvolvida ou nas condições ambientais (como para microorganismos, a
possibilidade de degradar de uma substância inutilizável).

AOX Adsorbable organically bound halogen


(composto halogenado ligado organicamente, absorvível).

Demanda biológica de Determinação de teor de substâncias orgânicas no elefante, degradáveis


oxigênio (DBO) por consumo de oxigênio. Usualmente, indicada como demanda bioquímica de
oxigênio 5-dias, (DBO5). Esta é a quantia de oxigênio em miligrama por litro (mg
O2/l) que é consumida por micro organismos em 5 dias a 20°C para oxidação
das substâncias biologicamente degradáveis, contidas na água. É determinada
por
a. método de diluição
b. método de vibração (método respirométrico).

BSB Biologischer Sauerstoffbedard, termo alemão para DBO.

Demanda química Sistema que determina o conteúdo de impurezas orgânicas com agentes de
de oxigênio (DQO) oxidação. O consumo de oxigênio é indicado em miligramas por litro (mg O2/l) é
determinado com
a. permanganato de potássio ou
b. dicromato de potássio.

Local controlado Local controlado e supervisionado para a disposição de resíduos.


para os resíduos

CSB Chemischer Sauerstoffbedarf, termo alemão par DQO.

Degradabilidade O grau de decomposição biológica ou química de composição orgânicos


baseado principalmente em processos metabólicos por microorganismos.

Denitrificação A redução de nitratos ou nitritos para óxidos de nitrogênio, amônia e nitrogênio


livre, por certos microorganismos.

Poeira Distingüem-se entre poeira metálica, mineral, vegetal, animal, artificial e


radiotiva, de acordo com a origem. Poeira forma uma parte essencial da
poluição do ar (emissões, imissões).

(EWG) O número de pessoas que produz a quantia diária de efluente que corresponde
à produção de efluente diário da indústria (54 g DBO5 por dia = 1 EWG).
Segurança e proteção ambiental

Emissões Substâncias gasosas, líquidas ou sólidas emitidas por planta ou processo


técnico para a atmosfera; ruído, vibração, raios de luz, calor e efeitos radiativos,
bem como substâncias líquidas ou sólidas que penetram, não na atmosfera, mas
em outros ambientes.

Imissão Ação de substâncias estranhas no ar, ruídos ou vibração sobre seres humanos,
animais ou vegetais.

Valor de imissão Valor máximo instituído para imissões.


(I valor) Os valores de imissão constituem um sistema padronizado instituído pela TA Air.
I valor 1: ação de longo período.
I valor 2: ação de curto período.

Princípio da responsa- Principio que se aplica a todos os produtores e consumidores em


bilidade do instigador todas conjunções ecológicas: o instigador responsável tem que arcar com os
custos de sua atuação causadora de poluição.

Valor de carga Termo usado na lei Levy de águas residuais. Conhecida em recente versão
como Schadeinheit (SE) ou unidade de dano.

Dreno principal Dreno ao qual a água residual das operações de tratamento é descarregada
diretamente.

Nitrificação Oxidação microbacteriana de amônia para nitrato.

Poluição Termo comum para contaminação ambiental.

Reciclagem Reutilização de produtos finais, intermediários ou subprodutos obtidos em


processos de produção industrial em ciclo de produção contínua.

Bacia de sedimentação Bacia em que a sedimentação de substancias em suspensão é efetuada,


diminuindo a velocidade do fluxo.

Substâncias sedimentadas Sólidos que assentam no fundo da água em tempo determinado.

Material em suspensão Sólidos suspensos em água (ou em outro meio) por terem a mesma ou quase a
mesma densidade.

TA Abreviação de Technische Anleitung, regulamentação publicada pelo governo da


Alemanha quanto às plantas (fábricas) que requerem aprovação oficial. Baseada
legalmente na lei federal Alemã de Proteção de Imissões.

TOC Carbono orgânico total, nome para um recente método para determinação de
DQO. Baseado na combustão completa de compostos orgânicos de carbono.
1 mg C + 2.67 mg O2 → 3.67 mg CO2

TOD Demanda total de oxigênio. Determinada pela completa conversão térmica em


Segurança e proteção ambiental

sistema fechado.
Diferença entre conteúdo de O2 do ar antes e após a combustão.

VOC Abreviação para compostos orgânicos voláteis


(Volatile organic compounds).

Água residual De acordo com DIN 4045, "água modificada, especificamente contaminada após
ter sido usada de maneira doméstica ou industrial, posteriormente desaguada;
também água de precipitação (chuva) que flui para sistema de esgotos".
Pesos e medidas

Unidades padrão de medidas


Unidades SI de base
(SI = Système International d’Unités)

Grandezas Unidade SI de base


Nome Símbolo
Comprimento metro m
Massa quilograma kg
Tempo segundo s
Corrente elétrica ampére A
Temperatura (termodinâmica
ou diferença de temperatura) kelvin K
Quantidade de matéria mol mol
Intensidade luminosa candela cd

Definição das Unidades SI de base


• metro O metro é o comprimento do trajeto percorrido pela luz no vácuo durante um intervalo de
tempo de 1/299 792 458 de segundo..
• quilograma O quilograma é a unidade de massa; ele é igual à massa do protótipo internacional do
quilograma.
• segundo O segundo é a duração de 9 192 631 770 períodos da radiação correspondente à transição
entre os dois níveis hiperfinos do estado fundamental do átomo de césio 133.
• ampére O ampére é a intensidade de uma corrente elétrica constante que, mantida em dois
condutores paralelos, retilíneos, de comprimento infinito, de seção circular desprezível, e
situados à distância de 1 metro entre si, no vácuo, produz entre estes condutores uma força
igual a 2 x 10-7 newton por metro de comprimento.
• kelvin O kelvin, unidade de temperatura termodinâmica, é a fração 1/273,16 da temperatura
termodinâmica no ponto tríplice da água. ponto triplo da água.
Nota: Quando expresso em temperatura Celsius (Símbolo t), t = T – T0 onde T0 = 273.15 K, a
unidade "graus Celsius" (Símbolo °C) é EUA da como um nome especial para o kelvin.
• mol O mol é a quantidade de matéria de um sistema contendo tantas entidades elementares
quantos átomos existem em 0,012 quilograma de carbono 12. Quando se utiliza o mol, as
entidades elementares devem ser especificadas, podendo ser átomos, moléculas, íons,
elétrons, assim como outras partículas ou agrupamentos especificados em tais partículas.
• candela A candela é a intensidade luminosa, numa dada direção de uma fonte que emite uma
radiação monocromática de freqüência 540 x 1012 hertz e cuja intensidade energética nessa
direção é 1/683 watt por esterradiano.
Pesos e medidas

Múltiplos e submúltiplos decimais das unidades SI


(Prefixos adotados internacionalmente)

Fator pelo qual a Prefixo Símbolo


unidade é multiplicada
10-18 atto a
10-15 femto f
10-12 pico p
10-9 nano n
10-6 micro µ
10-3 mili m
10-2 centi c
10-1 deci d
10 deca da
102 hecto h
103 quilo k
106 mega M
109 giga G
1012 tera T
1015 peta P
1018 exa E
Pesos e medidas

Unidades SI derivadas com nomes e símbolos especiais


Grandeza Unidade SI Relação
Nome Símbolo

Ângulo plano radian rad 1 rad = 1 m/m

Ângulo sólido steradian sr 1 sr = 1 m2/m2

Freqüência de uma hertz Hz 1 Hz = 1/ s


ocorrência periódica

Atividade de uma becquerel Bq 1 Bq = 1/s


substância radioativa

Força newton N 1 N = 1 kg·m/s2

Pressão, pascal Pa 1 Pa = 1 N/m2 = 1 kg/ m·s2


esforço mecânico

Energia, trabalho, joule J 1 J = 1N·m = 1 kg m2/s2 = 1 W·s


quantidade de calor

Potência, fluxo de energia watt W 1 W = 1 J/s = 1 N m/s = 1 VA

Dose absorvida, energia gray Gy 1 Gy = 1 J/kg = 1 m2/s2


específica

Carga elétrica, coulomb C 1 C = 1 A·s


quantidade de eletricidade

Tensão elétrica, volt V 1 V = 1 J/C =1 W/ A


diferença de potência,
força eletromotriz

Capacitância elétrica farad F 1 F = 1 C/ V = 1 A·s/V

Resistência elétrica ohm Ω 1 Ω = 1 V/ A= 1/s

Condutância elétrica siemens S 1 S = 1/Ω = 1 A/V

Fluxo de indução weber Wb 1 Wb = 1 V·s


magnética

Fluxo densidade magné- tesla T 1 T = 1 Wb/ m2


tica, Indução magnética
Pesos e medidas

Grandeza unidade SI Relação


Nome Símbolo

Indutância, condutância henry H 1 H = 1 Wb/A = 1 V·s/ A


magnética

Temperatura Celsius grau Celsius °C *

Fluxo luminoso lúmen lm 1 lm = 1 cd·sr

Iluminamento lux lx 1 lx = 1 lm/m2

As Unidades SI derivadas são baseadas em termos de unidades de base, mesmo com uma potência da
unidade de base ou como uma unidade composta formada pela multiplicação de duas ou mais unidades.
Exemplo: m2 para área, kg m/s2 para força.
As unidades SI derivadas formam um sistema coerente em conjunto com as unidades de base e as unidades
suplementares. Elas incluem os múltiplos e submúltiplos das unidades de base obtidas através do acréscimo
de um prefixo. Exemplo: 1 J = 1 kg (m/s)2 = 1 N m = · 1 W s para trabalho.
*A temperatura Celsius t é igual a diferença t = T – T0 entre duas temperaturas termodinâmicas T e T0, onde
T0 = 273.15 K.
Pesos e medidas

Unidades fora do sistema SI com nomes e símbolos especiais

Grandeza Unidade SI Relação


Nome Símbolo
Ângulo plano ângulo ** 1 ângulo cheio = 2π rad
cheio

gon gon 1 gon = ( π/200) rad = 90°/100

grau 0* 1° = (π/180) rad

minuto ′* 1′ = (1/60)° = (π/10800) rad

segundo ′′* 1′′ = (1/60)’ = (π/648000) rad

Poder de refração dioptria dpt** 1 dpt** = 1/m


de sistemas óticos

Área de terra e are a 1 a = 100 m2


seções de terrenos e
pisos hectare ha 1 ha = 104 m2

Volume litro l 1 l = 1 dm3 = 10-3 m3

Massa tonelada t 1 t = 1000 kg

Massa em física unidade de u** 1 u = 1,66054·10-27 kg


nuclear massa
atômica

Massa de pedras quilate Kt** 1 Kt = 0,2·10-3 kg = 0,2 g


preciosas métrico
Pesos e medidas

Grandeza Unidade SI Relação


Nome Símbolo

Densidade fibras têxteis tex tex 1 tex = 10-6 kg/m = 1 g / km


linear e fios
grau Ø*

Tempo minuto min* 1 min = 60 s


hora h* 1h = 60 min = 3600 s
dia d* 1d = 24 h = 86400 s
ano a* 1a = 365 d = 8760 h

Pressão líquidos, gases, bar 1 bar = 105 Pa = 105 N/m2


vapores

Energia física elétron eV 1 eV = 1.60218 · 10-19 J


nuclear volt

Unidades fora do SI são todas as unidades derivadas das unidades de base com um fator de desvio de 1
(veja tabela acima, sob Relação).

Exceções: dioptria (1/m), embora coerente, não declarada com unidade SI.
quilograma (kg) embora prefixo com decimal, o quilograma (kg) não é uma unidade fora do
SI, pois é uma unidade de base.

** sem prefixo
** não padronizada internacionalmente
Pesos e medidas

Definições de várias unidades derivadas

Grandeza Símbolo Definição


Força N O newton é igual a força aplicada a um corpo com massa de 1 quilograma,
causando a aceleração de 1 m/s2. Até agora, a força quilograma utilizada é
a força da massa de 1 kg numa base gravitacional (aceleração padrão).
g = 9.80665 m/ s2

Pressão Pa O pascal é a pressão produzida pela força de 1 N aplicada, uniformemente


distribuída, sobre uma área de 1 m2.

bar 1 bar = 105 Pa = 105 N/ m2

Tensão mecânica N/ mm2 Um N/mm2 é a tensão exercida pela força de 1 N sobre corte transversal de
material de 1 mm2.

Viscosidade Pa · s O pascal segundo é equivalente à viscosidade dinâmica de um fluído


dinâmica homogêneo de corrente laminar, onde se exerce uma tensão de 1 Pa entre
2 superfícies planas, dispostas paralelamente e a uma distância de 1 m
uma da outra. e com uma diferença de velocidade de 1 m/s.

Viscosidade m2/s O metro quadrado/segundo é equivalente à viscosidade cinemática


cinemática de um fluído homogêneo de 1 Pa · s e densidade de 1 kg/m3.

Energia, trabalho, J O joule é o trabalho produzido quando o ponto de aplicação de 1 unidade de força
quantidade calor (newton) se desloca de uma distância igual a 1 metro na direção da força.

Força W O watt é a potência que desenvolve uma produção de energia igual a 1


joule por segundo
Pesos e medidas

Tabelas de conversão
Unidades de pressão
Pa KPa MPa bar
= N/mm2

(1 N/m2 =) 1 Pa = 1 10-3 10-6 10-5

1 kPa = 103 1 10-3 10-2

(1 N/mm2 =) 1 MPa = 106 103 1 101

(0.1 Mpa =) bar = 105 102 10-1 1

Unidades de tensão mecânica


Pa N/mm2
(1 N/m2 =) 1 Pa = 1 10-6

(1 Mpa =) 1 N/ mm2 = 106 1

Unidades de energia, trabalho e quantidade de calor


J kJ kWh
(= 1 Nm) 1 J = 1 Ws = 1 10-3 2.78·10-7
1 kJ = 103 1 2.78·10-4
1 kWh = 3.60·106 3.60·103 1

Unidades de força, fluxo de energia, fluxo de calor


W kW
1W = 1 10-3
(= 1 N·m/s. = 1 J/s)
1 kW = 103 1
Pesos e medidas

Conversão de algumas unidades comuns aos valores equivalentes em unidades SI

Grandeza Equivalência exata Aproximação


(desvio máximo de 2%)
Força 1 kp = 9.80665 N
1p = 0.00980665 N 1 kp ˜ 10 N
1 dyn = 10-5 N

Pressão 1 At = 1 kp/cm2 = 0.980665 bar 1 a ˜ 1 bar

1 atm = 1.01325 bar


1 torr = 1 mm Hg 1 torr ˜ 1,33˜mbar
= 1.33322 mbar
1 mWS = 0.0980665 bar 1 mm WS ˜ 0,1mbar
1 mm WS = 0.0980665 mbar

Tensão mecânica 1 kp/mm2 = 9.80665 N/mm2 1 kp/mm2 ˜ 10 N/mm2


1 kp/cm2 = 0.980665 N/mm2

Viscosidade dinâmica 1 P (poise) = 0.1 Pa·s 1 cP = 1 mm2/s


1 cP = 1 mPa·s

Viscosidade cinemática 1 St (stokes) = 10-4 m2/s 1 cSt = 10 mm2/s

Energia, trabalho, 1 kpm = 9.80665 J 1 kpm ˜ 10 J


quantidade de calor 1 erg = 10-7 J
1 kcal = 4.1840 kJ 1 kcal ˜ 4.2 kJ
1 kWh = 3600 kJ

Força 1 kpm/s = 9.80665 W 1 kpm/s ˜ 10 W


1 PS= 735.49875 W 1 PS ˜ 0.74 kW
1 kcal/h =1.1630 W 1 kcal/h ˜ 1.16 W
Pesos e medidas

Unidades de comprimento
Unidades métricas de comprimento

Unidade de base SI = metro (m)

1 quilômetro (km) = 10 hectometros (hm) = 1000 metros (m)


1 metro (m) = 10 decímetros (dm) = 100 centímetros (cm)
1 centímetro (cm) = 10 milímetros (mm)
1 milímetro (mm) = 1000 micrometros (µm)

Outras unidades de comprimento

1 milha terrestre alemã = 7500 m


1 milha náutica = 1852 m
1 milha geográfica = 7421.6 m
1 braça = 1.85 m

Unidades de comprimento inglesas e norte-americanas

1 jarda (yd) = 0.9144 m


1 pé (ft) = 30.48 cm
1 polegada (in) = 2.54 cm
1 milha = 0.00254 cm
1 braça = 182.9 cm
1 milha londrina = 1524 m
1 milha (statute) = 1609 m
1 milha náutica = 1852 m

Fatores de conversão:

1m = 1.0936 yd = 3.28 ft = 39.37 in


1 mm = 0.03937 in
Pesos e medidas

Tabela de conversão – metros e jardas

jardas ← metros (m)


jardas → metros (m)

1.094 = 1 = 0.91438
2.187 = 2 = 1.8288
3.281 = 3 = 2.7432
4.374 = 4 = 3.6576
5.468 = 5 = 4.5720
6.562 = 6 = 5.4864
7.655 = 7 = 6.4008
8.749 = 8 = 7.3152
9.843 = 9 = 8.2296
10.936 = 10 = 9.144
16.404 = 15 = 13.716
21.873 = 20 = 18.288
27.341 = 25 = 22.860
32.809 = 30 = 27.432
38.277 = 35 = 32.004
43.745 = 40 = 36.576
49.213 = 45 = 41.148
54.682 = 50 = 45.720
60.150 = 55 = 50.292
65.618 = 60 = 54.864
71.086 = 65 = 59.436
76.554 = 70 = 64.008
82.022 = 75 = 68.580
87.491 = 80 = 73.152
92.959 = 85 = 77.724
98.427 = 90 = 82.296
103.895 = 95 = 86.868
109.363 = 100 = 91.44
218.727 = 200 = 182.88
328.090 = 300 = 274.32
437.453 = 400 = 365.76
546.816 = 500 = 457.20
Pesos e medidas

Tabela de conversão – milímetros e polegadas

mm polegadas mm polegadas
1= 0.03937 31 = 1.22047
2= 0.07874 32 = 1.25984
3= 0.11811 33 = 1.29921
4= 0.15748 34 = 1.33858
5= 0.19685 35 = 1.37795
6= 0.23622 36 = 1.41732
7= 0.27559 37 = 1.45669
8= 0.31496 38 = 1.49606
9= 0.35433 39 = 1.53543
10 = 0.39370 40 = 1.57480
11 = 0.43307 41 = 1.61417
12 = 0.47244 42 = 1.65354
13 = 0.51181 43 = 1.69291
14 = 0.55118 44 = 1.73228
15 = 0.59055 45 = 1.77165
16 = 0.62992 46 = 1.81102
17 = 0.66929 47 = 1.85039
18 = 0.70866 48 = 1.88976
19 = 0.74803 49 = 1.92913
20 = 0.78740 50 = 1.96850
21 = 0.82677 55 = 2.16535
22 = 0.86614 60 = 2.36220
23 = 0.90551 65 = 2.55905
24 = 0.94488 70 = 2.75590
25 = 0.98425 75 = 2.95275
26 = 1.02362 80 = 3.14960
27 = 1.06299 85 = 3.34645
28 = 1.10236 90 = 3.54330
29 = 1.14173 95 = 3.74015
30 = 1.18110 100 = 3.93700
Pesos e medidas

Tabela de conversão – milímetros e polegadas e substância do couro em onças

Polegada mm Polegada mm
Forma Forma Forma Forma
fracionada decimal Onças fracionada decimal Onças
1/64 0.016 1 0.397 33/64 0.516 33 13.097
1/32 0.031 2 0.794 17/32 0.531 34 13.494
3/64 0.047 3 1.191 35/64 0.547 35 13.890
1/16 0.063 4 1.587 9/16 0.563 36 14.287
5/64 0.078 5 1.984 37/64 0.578 37 14.684
3/32 0.094 6 2.381 19/32 0.594 38 15.081
7/64 0.109 7 2.778 39/64 0.609 39 15.478
1/ 8 0.125 8 3.175 5/ 8 0.625 40 15.875
9/64 0.141 9 3.572 41/64 0.641 41 16.272
5/32 0.156 10 3.969 21/32 0.656 42 16.669
11/64 0.172 11 4.366 43/64 0.672 43 17.066
3/16 0.188 12 4.723 11/16 0.688 44 17.462
13/64 0.203 13 5.159 45/64 0.703 45 17.859
7/32 0.219 14 5.556 23/64 0.719 46 18.256
15/64 0.234 15 5.953 47/64 0.734 47 18.653
1/ 4 0.250 16 6.350 3/ 4 0.750 48 19.050
17/64 0.266 17 6.747 49/64 0.766 49 19.447
9/32 0.281 18 7.144 25/32 0.781 50 19.844
19/64 0.297 19 7.541 51/64 0.797 51 20.241
5/16 0.313 20 7.937 13/16 0.813 52 20.638
21/64 0.328 21 8.334 53/64 0.828 53 21.034
11/32 0.344 22 8.731 27/32 0.844 54 21.431
23/64 0.359 23 9.128 55/64 0.859 55 21.828
3/ 8 0.375 24 9.525 7/ 8 0.875 56 22.225
25/64 0.391 25 9.922 57/64 0.891 57 22.622
13/32 0.406 26 10.319 29/32 0.906 58 23.018
27/64 0.422 27 10.716 59/64 0.922 59 23.416
7/16 0.438 28 11.112 15/16 0.938 60 23.812
29/64 0.453 29 11.509 61/64 0.953 61 24.209
15/32 0.469 30 11.906 31/32 0.969 62 24.606
31/64 0.484 31 12.303 63/64 0.984 63 25.003
1/ 2 0.500 32 12.700 1 1.000 64 25.400
Pesos e medidas

Unidades de área
Unidades métricas de área

1 quilômetro quadrado (km2) = 100 hectares (ha) = 10 000 ares (a)


1 hectare (ha) = 100 ares (a) = 10 000 metros quadrados (m2)
1 metro quadrado (m2) = 100 decímetros quadrados (dm2)
1 decímetro quadrado (dm2) = 100 centímetros quadrados (cm2)
1 centímetro quadrado (cm2) = 100 milímetros quadrados (mm2)

Outras unidades de área

1 milha quadrada alemã =256.738255 km2


1 Morgen = 180 Ruten quadrados = 2553.1668 m2
1 quarto (Viertel) = 45 Ruten quadrados =2 638.2917 m2
1 pé quadrado = 0.0985 m2

Unidades de área inglesas e norte-americanas

1 polegada quadrada (sq.in) =2 6.452 cm2


1 pé quadrado (sq.ft.) =2 929 cm2 = 9.29 dm2
1 jarda quadrada (sq.yd.) = 8361 cm2 = 83.61 dm2
1 acre (A) = 4047 m2
1 milha quadrada =2 2.588 km2

Fatores de conversão para unidades de área

Polegada pé jarda acre cm2 m2


quadrada quadrado quadrada
1 polegada quad. 1 – – – 6.452 –
1 pé quadrado 144 1 0.1111 – 929 0.0929
1 jarda quadrada 1296 9 1 – 8361 0.8361
1 acre – 43560 4840 1 – 4047
1 cm 2 0.155 – – – 1 0.0001
1 m2 1550 10.76 1.196 – 10000 1
Pesos e medidas

Tabela de conversão - metros quadrados em pés quadrados


Fator de conversão: 1 m2 = 10.764 sq.ft.

m2 sq.ft. m2 sq.ft. m2 sq.ft.


0.01 = 0.108 0.37 = 3.982 0.73 = 7.858
0.02 = 0.215 0.38 = 4.090 0.74 = 7.965
0.03 = 0.323 0.39 = 4.197 0.75 = 8.073
0.04 = 0.430 0.40 = 4.306 0.76 = 8.181
0.05 = 0.538 0.41 = 4.414 0.77 = 8.288
0.06 = 0.646 0.42 = 4.521 0.78 = 8.396
0.07 = 0.753 0.43 = 4.629 0.79 = 8.503
0.08 = 0.861 0.44 = 4.736 0.80 = 8.611
0.09 = 0.968 0.45 = 4.844 0.81 = 8.719
0.10 = 1.076 0.46 = 4.952 0.82 = 8.826
0.11 = 1.184 0.47 = 5.059 0.83 = 8.934
0.12 = 1.291 0.48 = 5.167 0.84 = 9.041
0.13 = 1.399 0.49 = 5.274 0.85 = 9.149
0.14 = 1.509 0.50 = 5.382 0.86 = 9.257
0.15 = 1.614 0.51 = 5.490 0.87 = 9.364
0.16 = 1.722 0.52 = 5.597 0.88 = 9.472
0.17 = 1.829 0.53 = 5.705 0.89 = 9.579
0.18 = 1.937 0.54 = 5.812 0.90 = 9.688
0.19 = 2.044 0.55 = 5.920 0.91 = 9.796
0.20 = 2.153 0.56 = 6.028 0.92 = 9.903
0.21 = 2.261 0.57 = 6.135 0.93 = 10.011
0.22 = 2.368 0.58 = 6.243 0.94 = 10.118
0.23 = 2.467 0.59 = 6.350 0.95 = 10.226
0.24 = 2.583 0.60 = 6.459 0.96 = 10.334
0.25 = 2.691 0.61 = 6.567 0.97 = 10.441
0.26 = 2.799 0.62 = 6.674 0.98 = 10.549
0.27 = 2.906 0.63 = 6.782 0.99 = 10.656
0.28 = 3.014 0.64 = 6.889 1.00 = 10.764
0.29 = 3.121 0.65 = 6.997 2.00 = 21.529
0.30 = 3.229 0.66 = 7.105 5.00 = 53.821
0.31 = 3.337 0.67 = 7.212 10.00 = 107.643
0.32 = 3.444 0.68 = 7.320 20.00 = 215.285
0.33 = 3.552 0.69 = 7.427 30.00 = 322.928
0.34 = 3.659 0.70 = 7.535 40.00 = 430.571
0.35 = 3.767 0.71 = 7.643 50.00 = 538.213
0.36 = 3.875 0.72 = 7.750 100.00 = 1076.426
Pesos e medidas

Tabela de conversão – pés quadrados em metros quadrados


Fator de conversão: 1 sq.ft. = 0.0929 m2

sq.ft. m2 sq.ft. m2 sq.ft. m2


¹/8 = 0.0116 33 = 3.0657 69 = 6.4101
¼= 0.0219 34 = 3.1586 70 = 6.5030
½= 0.0464 35 = 3.2515 71 = 6.5959
¾= 0.0696 36 = 3.3444 72 = 6.6888
1= 0.0929 37 = 3.4373 73 = 6.7817
2= 0.1858 38 = 3.5302 74 = 6.8746
3= 0.2787 39 = 3.6231 75 = 6.9675
4= 0.3716 40 = 3.7160 76 = 7.0604
5= 0.4645 41 = 3.8039 77 = 7.1533
6= 0.5574 42 = 3.9018 78 = 7.2462
7= 0.6503 43 = 3.9947 79 = 7.3391
8= 0.7432 44 = 4.0876 80 = 7.4320
9= 0.8361 45 = 4.1805 81 = 7.5249
10 = 0.9290 46 = 4.2734 82 = 7.6178
11 = 1.0219 47 = 4.3663 83 = 7.7107
12 = 1.1148 48 = 4.4592 84 = 7.8036
13 = 1.2077 49 = 4.5521 85 = 7.8965
14 = 1.3006 50 = 4.6450 86 = 7.9894
15 = 1.3935 51 = 4.7379 87 = 8.0823
16 = 1.4864 52 = 4.8308 88 = 8.1752
17 = 1.5793 53 = 4.9237 89 = 8.2681
18 = 1.6722 54 = 5.0166 90 = 8.3610
19 = 1.7651 55 = 5.1095 91 = 8.4539
20 = 1.8580 56 = 5.2024 92 = 8.5468
21 = 1.9509 57 = 5.2953 93 = 8.6397
22 = 2.0438 58 = 5.3882 94 = 8.7326
23 = 2.1367 59 = 5.4811 95 = 8.8255
24 = 2.2296 60 = 5.5740 96 = 8.9184
25 = 2.3225 61 = 5.6669 97 = 9.0113
26 = 2.4154 62 = 5.7598 98 = 9.1042
27 = 2.5083 63 = 5.8527 99 = 9.1971
28 = 2.6012 64 = 5.9456 100 = 9.2903
29 = 2.6941 65 = 6.0385 200 = 18.5806
30 = 2.7870 66 = 6.1314 300 = 27.8709
31 = 2.8799 67 = 6.2243 400 = 37.1612
32 = 2.9728 68 = 6.3172 500 = 46.4515
Pesos e medidas

Unidades de volume
Unidades métricas de volume e capacidade

1 metro cúbico (m3) = 1000 decímetros cúbicos (dm3)


1 decímetro cúbico (dm3) = 1000 centímetros cúbicos (cm3)
1 centímetro cúbico (cm3) = 1000 milímetros cúbicos (mm3)
1 litro (l) = 1 decímetro cúbico (cm3)
1 hectolitro (hl) = 100 litros (l) = 1000 decilitros (dl)
1 litro (l) = 10 decilitros (dl) = 1000 mililitros (ml)
1 decilitro (dl) = 100 mililitros (ml)

Fatores de conversão para unidades de volume e capacidade

Polegada pé jarda galão cm3 dm3


cúbica cúbico cúbica (EUA) (l)
1 polegada cúbica 1 – – – 16.39 0.0164
1 pé cúbico 1728 1 0.0369 7.481 – 28.32
1 jarda cúbica 46656 27 1 202 – 746.6
1 galão (EUA) 231 0.1337 – 1 3785 3.785
1 cm3 0.061 – – – 1 0.001
1 dm 3 61.02 0.035 – 0.2642 1000 1
Pesos e medidas

Unidades de volume e capacidade inglesas e norte-americanas

1 jarda cúbica (yd3 ou cu.yd.) = 0.764553 m3 = 764.6 dm3 (l)


1 pé cúbico (ft3 ou cu.ft.) = 28.317 dm3
1 polegada cúbica (in3 ou cu.in.) = 16.387 cm3
1 quarto líquido (liq.quarter) Inglaterra = 289.5 l
1 quarto líquido (liq.quarter) EUA = 281.92 l
1 quarto (qt) Inglaterra = 2 pintas = 1.136 l
1 quarto (qt) EUA = 2 pintas = 0.946 l
1 pinta (pint / pt) Inglaterra = 4 gills = 0.568 l
1 pinta (pint / pt) EUA = 4 gills = 0.473 l
1 gill (Inglês) = 142 cm3 = 0.142 l
1 gill (EUA) = 118 cm3 = 0.118 l
1 galão (Inglaterra) = 8 pintas = 4.5461 l
1 galão (líquido) EUA = 3.7852 l
1 galão (cereais) EUA = 4.4046 l
1 bushel (bu) EUA = 35.242 l
1 bushel (bu) Inglaterra = 8 galões = 36.368 l
1 barril (Inglaterra) = 36 galões = 1.635 hl
1 barril (petróleo) EUA = 42 galões = 1.5898 l
1 barril (cerveja) EUA = 31 galões = 1.173 hl
1 tonelada registrada = 100 cu.ft = 2.832 m3 = 2832 l
Pesos e medidas

Tabela de conversão – litros em galões (ingleses e norte-americanos)

galões ← litros galões ← litros


Inglaterra EUA
galões → litros galões →litros
Inglaterra EUA
0.2200 = 1 = 4.5461 0.2642 = 1 = 3.7852
0.4399 = 2 = 9.0922 0.5283 = 2 = 7.5704
0.6599 = 3 = 13.6383 0.7925 = 3 = 11.3556
0.8799 = 4 = 18.1844 1.0567 = 4 = 15.1408
1.0998 = 5 = 22.7305 1.3209 = 5 = 18.9260
1.3198 = 6 = 27.2766 1.5850 = 6 = 22.7112
1.5398 = 7 = 31.8227 1.8492 = 7 = 26.4964
1.7598 = 8 = 36.3688 2.1134 = 8 = 30.2816
1.9797 = 9 = 40.9149 2.3776 = 9 = 34.0668
2.1997 = 10 = 45.4610 2.6419 = 10 = 37.8520
2.4197 = 11 = 50.0071 2.9060 = 11 = 41.6372
2.6396 = 12 = 54.5532 3.1702 = 12 = 45.4224
2.8596 = 13 = 59.0993 3.4344 = 13 = 49.2076
3.0796 = 14 = 63.6454 3.6986 = 14 = 52.9928
3.2995 = 15 = 68.1915 3.9628 = 15 = 56.7780
3.5195 = 16 = 72.7376 4.2269 = 16 = 60.5632
3.7395 = 17 = 77.2837 4.4911 = 17 = 64.3484
3.9594 = 18 = 81.8298 4.7553 = 18 = 68.1336
4.1794 = 19 = 86.3759 5.0195 = 19 = 71.9188
4.3994 = 20 = 90.9220 5.2837 = 20 = 75.7040
4.6194 = 21 = 95.4681 5.5479 = 21 = 79.4892
4.8394 = 22 = 100.0142 5.8121 = 22 = 83.2744
5.0593 = 23 = 104.5603 6.0763 = 23 = 87.0596
5.2793 = 24 = 109.1064 6.3405 = 24 = 90.8448
5.4993 = 25 = 113.6525 6.6047 = 25 = 94.6300
5.7192 = 26 = 118.1986 6.8689 = 26 = 98.4152
5.9392 = 27 = 122.7447 7.1331 = 27 = 102.2004
6.1592 = 28 = 127.2908 7.3973 = 28 = 105.9856
6.3791 = 29 = 131.8369 7.6615 = 29 = 109.7708
6.5991 = 30 = 136.3830 7.9256 = 30 = 113.5560
Pesos e medidas

galões ← litros galões ← litros


Inglaterra EUA
galões → litros galões →litros
Inglaterra EUA
6.8191 = 31 = 140.9291 8.1898 = 31 = 117.3412
7.0391 = 32 = 145.4752 8.4540 = 32 = 121.1264
7.2591 = 33 = 150.0213 8.7182 = 33 = 124.9116
7.4790 = 34 = 154.5674 8.9824 = 34 = 128.6968
7.6990 = 35 = 159.1135 9.2466 = 35 = 132.4820
7.9190 = 36 = 163.6596 9.5108 = 36 = 136.2672
8.1389 = 37 = 168.2057 9.7750 = 37 = 140.0524
8.3589 = 38 = 172.7518 10.0392 = 38 = 143.8376
8.5789 = 39 = 177.2979 10.3034 = 39 = 147.6228
8.7988 = 40 = 181.8440 10.5674 = 40 = 151.4080
9.0188 = 41 = 186.3901 10.8316 = 41 = 155.1932
9.2388 = 42 = 190.9362 11.0958 = 42 = 158.9784
9.4587 = 43 = 195.4823 11.3600 = 43 = 162.7636
9.6787 = 44 = 200.0284 11.6242 = 44 = 166.5488
9.8986 = 45 = 204.5745 11.8884 = 45 = 170.3340
10.1186 = 46 = 209.1206 12.1526 = 46 = 174.1192
10.3385 = 47 = 213.6667 12.4168 = 47 = 177.9044
10.5585 = 48 = 218.2128 12.6810 = 48 = 181.6896
10.7784 = 49 = 222.7589 12.9452 = 49 = 185.4748
10.9984 = 50 = 227.3050 13.2093 = 50 = 189.2600
12.0982 = 55 = 250.0355 14.5302 = 55 = 208.1860
13.1980 = 60 = 272.7660 15.8511 = 60 = 227.1120
14.2978 = 65 = 295.4965 17.1720 = 65 = 246.0380
15.3976 = 70 = 318.2270 18.4929 = 70 = 264.9640
16.4974 = 75 = 340.9575 19.8138 = 75 = 283.8900
17.5972 = 80 = 363.6880 21.1347 = 80 = 302.8160
18.6970 = 85 = 386.4185 22.4556 = 85 = 321.7420
19.7968 = 90 = 409.1490 23.7765 = 90 = 340.6680
20.8966 = 95 = 431.8795 25.0974 = 95 = 359.5940
21.9969 = 100 = 454.6100 26.4188 = 100 = 378.5200
Pesos e medidas

Unidades de peso
Unidades métricas de peso

Unidade de base SI = quilograma (kg)


1 tonelada (t) = 1000 quilogramas (kg)
1 quilograma (kg) = 1000 gramas (g)
1 grama (g) = 1000 miligramas (mg)
1 quilate (métrico) (k) = 0.2 grama (g) = 200 miligramas (mg)

Unidades de peso inglesas e norte-americanas


1 grain (gr) = 64.8 mg
1 quilate (p/ jóias) (ct) = 4 grains = 205.3 mg
1 onça (oz) = 16 drams = 28.35 g
1 libra (libre / lb) = 1 pound = 16 onças = 453.6 g
1 libra (pound / lb) = 1 libra = 16 onças = 453.6 g
1 stone = 6.350 kg
1 quarto = 12.7 kg
1 short ton
(tonelada marítima) (shtn.) = 2000 libras = 907.185 kg
1 long ton (ltn.) = 20 cw. h. = 80 quartos = 1016 kg

Fatores de conversão para unidades de peso

lbs cwt.sh cwt.h. shtn. ltn. kg


1 libra 1 0.01 0.009 – – 0.454

1 short ton 2000 20 17.89 1 0.8929 907.9

1 long ton 2240 22.40 20 1.120 1 1016

1 kg 2.205 0.022 0.020 0.0011 0.00098 1


Pesos e medidas

Tabela de conversão – quilogramas (kg) e libras (lbs)

libras ←quilogramas (kg) libras ←quilogramas (kg)


(lbs) libras (lbs) →kg (Ibs) libras (lbs) →kg
2.2046 = 1 = 0.453 68.3436 = 31 = 14.047
4.4093 = 2 = 0.906 70.5482 = 32 = 14.500
6.6139 = 3 = 1.359 72.7528 = 33 = 14.953
8.8185 = 4 = 1.812 74.9574 = 34 = 15.406
11.0232 = 5 = 2.265 77.1620 = 35 = 15.859
13.2278 = 6 = 2.719 79.3666 = 36 = 16.312
15.4324 = 7 = 3.172 81.5712 = 37 = 16.765
17.6371 = 8 = 3.625 83.7758 = 38 = 17.218
19.8417 = 9 = 4.078 85.9804 = 39 = 17.671
22.0463 = 10 = 4.531 88.1854 = 40 = 18.125
24.2510 = 11 = 4.984 90.3896 = 41 = 18.578
26.4556 = 12 = 5.437 92.5942 = 42 = 19.031
28.6602 = 13 = 5.890 94.7988 = 43 = 19.484
30.8649 = 14 = 6.343 97.0034 = 44 = 19.937
33.0695 = 15 = 6.796 99.2080 = 45 = 20.390
35.2741 = 16 = 7.249 101.4126 = 46 = 20.843
37.4788 = 17 = 7.702 103.6172 = 47 = 21.296
39.6835 = 18 = 8.155 105.8218 = 48 = 21.749
41.8880 = 19 = 8.608 108.0264 = 49 = 22.202
44.0927 = 20 = 9.062 110.2317 = 50 = 22.656
46.2973 = 21 = 9.515 121.2542 = 55 = 24.921
48.5019 = 22 = 9.968 132.2780 = 60 = 27.187
50.7065 = 23 = 10.421 143.3012 = 65 = 29.452
52.9111 = 24 = 10.874 154.3244 = 70 = 31.719
55.1157 = 25 = 11.327 165.3476 = 75 = 33.984
57.3203 = 26 = 11.780 176.3707 = 80 = 36.250
59.5249 = 27 = 12.233 187.3939 = 85 = 38.515
61.7295 = 28 = 12.686 198.4171 = 90 = 40.781
63.9341 = 29 = 13.139 209.4403 = 95 = 43.046
66.1390 = 30 = 13.594 220.4634 = 100 = 45.302
Pesos e medidas

Tabela de conversão – gramas (g) e onças (oz)

gramas ← οnas (oz) οnças gramas ← quilogramas (kg)


(g) gramas (g) → (oz) (g) libras (Ibs) → kg
28.35 = 1 = 0.0353 878.8 = 31 = 1.093
56.70 = 2 = 0.0706 907.2 = 32 = 1.129
85.05 = 3 = 0.1058 935.5 = 33 = 1.164
113.40 = 4 = 0.1411 963.9 = 34 = 1.199
141.74 = 5 = 0.1764 992.2 = 35 = 1.235
170.10 = 6 = 0.2116 1020.6 = 36 = 1.270
198.45 = 7 = 0.2469 1048.9 = 37 = 1.305
226.80 = 8 = 0.2822 1077.3 = 38 = 1.340
255.15 = 9 = 0.3174 1105.6 = 39 = 1.376
283.50 = 10 = 0.3527 1134.0 = 40 = 1.411
311.8 = 11 = 0.3880 1162.3 = 41 = 1.446
340.2 = 12 = 0.4232 1190.7 = 42 = 1.481
368.5 = 13 = 0.4585 1219.0 = 43 = 1.517
396.9 = 14 = 0.4938 1247.4 = 44 = 1.552
425.2 = 15 = 0.5291 1275.7 = 45 = 1.587
453.6 = 16 = 0.5642 1304.1 = 46 = 1.623
481.9 = 17 = 0.5997 1332.4 = 47 = 1.658
510.3 = 18 = 0.6349 1360.8 = 48 = 1.693
538.6 = 19 = 0.6702 1389.1 = 49 = 1.728
567.0 = 20 = 0.7054 1417.5 = 50 = 1.764
595.3 = 21 = 0.7407 1559 = 55 = 1.940
623.7 = 22 = 0.7760 1701 = 60 = 2.116
652.0 = 23 = 0.8113 1843 = 65 = 2.293
680.4 = 24 = 0.8465 1985 = 70 = 2.469
708.7 = 25 = 0.8818 2126 = 75 = 2.645
737.1 = 26 = 0.9171 2268 = 80 = 2.822
765.4 = 27 = 0.9523 2410 = 85 = 2.998
793.8 = 28 = 0.9876 2552 = 90 = 3.175
822.1 = 29 = 1.0229 2693 = 95 = 3.351
850.5 = 30 = 1.0581 2835 = 100 = 3.527
Pesos e medidas

Tabelas de conversão – unidades da Ing./EUA e unidades SI

SI → Ing./EUA Ing./EUA → SI


unidade unidade unidade unidade

Força
kg m kg m
1 N = 1 = 2.248 .10-1 lbf 1 lbf = 4.448 =  = 4.448 N
s2 s2

Pressão
N lbf lbf
1 Pa = 1  = 1.450 .104  1  = 1 psi = 6.89475 103 Pa
m2 in2 in2

= 2.953 . 10-4 in Hg = 6.89475 . 10-2 bar


= 4.015 10-3 in H2O
lbf 1 in Hg = 3.38638 . 103 Pa
1 bar = 105 Pa = 1.450 . 101 = 3.38638 . 10-2 bar
in2 1 in H2O = 2.49089 . 102 Pa
= 2.953 10 in Hg
. 1 = 2.49089 . 10-3 bar
= 4.015 102 in H2O

Tensão mecânica
N lbf lbf N
1  = 1.450 10 
. 2 1  = 6.89475 . 
10-3
mm2 in2 in2 mm2

Viscosidade dinâmica
Ns lbf s lbf s
1Pa . s = 1  = 2.089 . 102  1  = 4.78802 . 101 Pa . s
m2 ft2 ft2

kg lb lb
1  = 6.72 10 
. -1 1  = 1.488 Pa . s
ms ft s ft s

Viscosidade cinemática
m2 ft2 ft2 m2
1 = 1.076 10 
. 1 1 = 9.29 . 10-2 
s s s s
Pesos e medidas

SI → Ing./EUA Ing./EUA → SI


unidade unidade unidade unidade

Energia, trabalho, quantidade de calor


1 J = 1 Ws = 1 Nm = 7.376 . 10-1 ft lbf 1 ft lbf = 1.35582 J
1 kJ = 9.478 . 10-1 Btu 1 Btu = 1.05506 kJ

Força, fluxo de calor


Nm ft lbf ft lbf
1 W = 1  = 7.367 10-1 
. 1  = 1.35582 W
s s s

J ft lbf ft lbf
=1 = 4.425 . 101  1  = 2.25969 . 10-2 W
S min min

Btu Btu
= 3.412  1  = 2.930 . 10-1 W
h h

Capacidade termal específica


J Btu Btu J
1  = 2.388 10 
. -4 1  = 4.1868 10 
. 3

kg K lb °F lb °F kg K

J Btu Btu J
1  = 1.491 10 
. -5 1  = 6,71 10 
. 4

m3 K ft3 °F ft3 °F m3 K

Condutividade térmica
W Btu in Btu in W
1  = 6.933  1  = 1.442 10 1 
. -1

mK ft2 h °F ft2 h °F mK

Btu Btu W
= 5.778 . 10-1  1  = 1.7307 
ft h °F ft h °F mK

Btu Btu W
= 4.815 . 10-2  1  = 2.07689 . 101 1 
in h °F in h °F mK
Pesos e medidas

SI → Ing./EUA Ing./EUA → SI


unidade unidade unidade unidade

Taxa de fluxo de calor


W Btu Btu W
1  = 3.17 10 
. -1 1  = 3.1546 
m2 ft2 h ft2 h m2

Btu Btu W
= 2.201 . 10-3  1  = 4.54263 . 10 
2

in2 h in2 h m2

Coeficiente de transferência de calor


W Btu Btu W
1  = 1.761 . 10-1  1  = 5.678 
m2 K ft2 h °F ft2 h °F m2 K

Resistência à transferência de calor


m2 K ft2 h °F ft2 h °F m2 K
1  = 5.678  1  = 1,761 . 10-1 
W Btu Btu W

Intervalo de temperatura

1 K = 1 °C = 1.8 °F 1 °F = 5.555 10-1 K


= 5.555 10-1 °C

lbf = pound-force = libra-força


Btu = British thermal unit = unidade térmica britânica
lbf = pound-force per square inch = libra-força por polegada quadrada
in2
Pesos e medidas

Fórmulas
Determinação de algumas áreas e perímetros
perímetro área
1. Quadrado 4l l2

2. Retângulo 2 (b + h) b·h

3. Triângulo soma de todos os lados b·h


2

4. Trapézio soma de todos os lados B+b·h


2

5. Círculo 2πr π r2
ou
πd π d2
4

6. Elipse π D + d* π ·D·d
2 4

* Valor aproximado

l = lado
b = base
h = altura
B = base maior
r = raio
D = diâmetro maior (eixo)
d = diâmetro
π = 3.14
Pesos e medidas

Determinação de alguns volumes

1. Cubo = a3

2. Prisma (rectangular) = a·b·h

3. Cilindro (fulão) = π r2 h

B·h
4. Pirâmide = 3

π · r2 · h
5. Cone reto = 3

4 π r2
6. Esfera = 3

7. Fulão com superfícies curvas = π d · h (2 D2 + d2)*


12

* Valores aproximados

a, b = comprimento de um lado ou aresta


h = altura
B = área da base
D = diâmetro no centro de um fulão
d = diâmetro
r = raio
π = 3.14
Pesos e medidas

Determinação do volume de um molinete

Em geral, um molinete consiste de um semicilindro oco, sobre o qual há um prisma oco. Para determinar o
volume de um molinete, o volume do semicilindro oco precisa ser calculado e adicionado ao volume do prisma
oco. O volume do prisma oco é calculado pela multiplicação do comprimento do molinete x largura do
molinete x altura do prisma retangular. A altura do prisma pode ser medida da borda superior do molinete até
o início da curvatura do mesmo. Dessa forma, obtêm-se a seguinte fórmula:

Vprisma = a · b · c

O volume do semicilindro vazio poder ser calculado tomando-se o comprimento e a altura do molinete com o
auxílio do fator 3.14 (= π), conforme a seguinte fórmula:

V = π r2 h ou Vsemicilindro = a · b · b · 3.14
2 8

Adicionando-se o volume do prisma e o volume do semicilindro vazio, obtêm-se o volume total do molinete.
Assim:

Vmolinete = Vprisma + Vsemicilindro

Ymolinete = a · b · c + a · b · b · 3.14
8
Pesos e medidas

Exemplo: Com um molinete de comprimento a = 1.80 m


largura b = 1.50 m
altura do prisma reto c = 0.35 m

O volume do molinete pode ser calculado conforme fórmula abaixo:

1.8 · 1.5 · 1.5 · 3.14


Vmolinete = 1.8 · 1.5 · 0.35 = 2,534 m3 ou 2534 l
8

Determinação do volume de um fulão

Como o fulão é um cilindro oco, seu volume pode ser mais facilmente determinado.
As medidas necessárias são somente o diâmetro interno e o comprimento interno
do mesmo. Assim, segue a fórmula:
Vfulão = π · r2 · h ou
Vfulão = d · d · a · 3.14
4

Exemplo: Se num fulão o diâmetro interno (d = 3 m) e comprimento interno (a = 2.9 m) são conhecidos, e se
estes valores são aplicados à fórmula acima, então

3 · 3 · 2.9 · 3.14
Vfulão = = 20.4885 m3 ou em metros cúbicos aproximadamente = 20.5 m3
4
Pesos e medidas

Como um fulão é geralmente abastecido somente até o seu eixo oco, o volume total do fulão é divido por 2:
20.5 : 2 = 10.25 m3
Pesos e medidas

Velocidade ideal de rotação para fulões com uma carga apropriado em banho curto, visando efeitos
mecânicos eficientes.

O volume da carga (VC) não deve ser tão grande, de maneira que o diâmetro desta carga/fardo (dC) não se
torne excessivamente grande. Caso isto aconteça, a velocidade de revolvimento da carga/fardo (nC) irá ficar
abaixo do limite crítico, quando o fulão estiver rodando com a velocidade calculada para proporcionar o efeito
misturador ideal. Esta deficiência não poderá mais ser corrigida com o aumento de rotações do fulão (nF).
Pesos e medidas

Tabelas para determinar o diâmetro nominal correto de redutores de pressão de ar e separadores de


água em sistemas de pistolas de ar comprimido.

A desumidificação adequada do ar de pulverização e a manutenção da pressão de trabalho constante podem


ser garantidas somente quando a taxa do fluxo de ar no redutor de pressão e no separador de água estiver
entre 10 e 20 m/s e que os diâmetros nominais das suas conexões também estejam em conformidade. Os
diâmetro nominais das conexões podem ser definidos primeiramente pela determinação do consumo máximo
de ar em m3/h com o auxílio dos diagramas A ou B, dependendo do tipo de jato utilizado. O diâmetro nominal
necessário, em polegadas, pode então ser encontrado no diagrama C, dentro da zona cinza sombreada e
logo acima da abcissa onde o consumo e ar está indicado.

Exemplos:

1. Determinação do consumo de ar utilizando-se um jato circular (diagrama A).

Pressão do ar: 3.5 bar


Orifício da agulha: 1.8 mm = consumo de ar: cerca de 13 m3/h

2. Determinação do diâmetro nominal (diagrama C)


O valor logo acima do 13 m3/h na zona sombreada cinza,
representando a taxa de fluxo de 10–20 m/s é 3/4 polegada.
Pesos e medidas
Pesos e medidas

Diagrama C

Diâmetro nominal requerido pelos redutores de pressão e separadores de água


Pesos e medidas

Unidades de temperatura
Tabela de conversão para leituras de temperatura

Conversão de sub- a seguir a seguir por fim


trair multiplicar dividir adicionar
por por
°C (Celsius) to °F (Fahrenheit) – 9 5 32
°C (Celsius) to °R (Réaumur) – 4 5 –
°F (Fahrenheit) to °C (Celsius) 32 5 9 –
°F (Fahrenheit) to °R (Réaumur) 32 4 9 –
°R (Réaumur) to °C (Celsius) – 5 4 –
°R (Réaumur) to °F (Fahrenheit) – 9 4 32

Tabela de conversão de temperaturas

°C ← °F °C ← °F
°C → °F °C → °F
–34.5 –30 –22.0 –17.8 0 32.0
–31.7 –25 –13.0 –17.2 +1 33.8
–28.9 –20 – 4.0 –16.7 2 35.6
–26.1 –15 + 5.0 –16.1 3 37.4
–23.3 –10 14.0 –15.6 4 39.2
–22.7 –9 15.8 –15.0 5 41.0
–22.2 –8 17.6 –14.4 6 42.8
–21.6 –7 19.4 –13.9 7 44.6
–21.1 –6 21.2 –13.3 8 46.4
–20.5 –5 23.0 –12.8 9 48.2
–20.0 –4 24.8 –12.2 10 50.0
–19.4 –3 26.6 –11.7 11 51.8
–18.9 –2 28.4 –11.1 12 53.6
–18.3 –1 30.2 –10.6 13 55.2
Pesos e medidas

Tabela de conversão de temperaturas


°C ← °F °C ← °F
°C → °F °C → °F
–10.0 14 57.4 8.9 48 118.4
–9.5 15 59.0 9.5 49 120.2
–8.9 16 60.8 10.0 50 122.0
–8.3 17 62.6 10.6 51 123.8
–7.8 18 64.4 11.1 52 125.6
–7.2 19 66.2 11.7 53 127.4
–6.7 20 68.0 12.2 54 129.2
–6.1 21 69.8 12.8 55 131.0
–5.6 22 71.6 13.3 56 132.8
–5.0 23 73.4 13.9 57 134.6
–4.5 24 75.2 14.4 58 136.4
–3.9 25 77.0 15.0 59 138.2
–3.4 26 78.8 15.6 60 140.0
–2.8 27 80.6 16.1 61 141.8
–2.3 28 82.4 16.7 62 143.6
–1.7 29 84.2 17.2 63 145.4
–1.1 30 86.0 17.8 64 147.2
–0.6 31 87.8 18.3 65 149.0
±0.0 32 89.6 18.9 66 150.8
0.6 33 91.4 19.4 67 152.6
1.1 34 93.2 20.0 68 154.4
1.7 35 95.0 20.6 69 156.2
2.3 36 96.8 21.1 70 158.0
2.8 37 98.6 21.6 71 159.8
3.4 38 100.4 22.2 72 161.6
3.9 39 102.2 22.7 73 163.4
4.5 40 104.0 23.3 74 165.2
5.0 41 105.8 23.9 75 167.0
5.6 42 107.6 24.4 76 168.8
6.1 43 109.4 25.0 77 170.6
6.7 44 111.2 25.6 78 172.4
7.2 45 113.0 26.1 79 174.2
7.8 46 114.8 26.7 80 176.0
8.3 47 116.6 27.2 81 177.8
Pesos e medidas

Tabela de conversão de temperaturas


°C ← °F °C ← °F
°C → °F °C → °F
27.8 82 179.6 46.7 116 240.8
28.3 83 181.4 47.2 117 242.6
28.9 84 183.2 47.8 118 244.4
29.4 85 185.0 48.3 119 246.2
30.0 86 186.8 48.9 120 248.0
30.6 87 188.6 49.4 121 249.8
31.1 88 190.4 50.0 122 251.6
31.7 89 192.2 50.6 123 253.4
32.2 90 194.0 51.1 124 255.2
32.8 91 195.8 51.7 125 257.0
33.3 92 197.6 52.2 126 258.8
33.9 93 199.4 52.8 127 260.6
34.4 94 201.2 53.3 128 262.4
35.0 95 203.0 53.9 129 264.2
35.6 96 204.8 54.4 130 266.0
36.1 97 206.6 55.0 131 267.8
36.7 98 208.4 55.5 132 269.6
37.2 99 210.2 56.1 133 271.4
37.8 100 212.0 56.6 134 273.2
38.3 101 213.8 57.2 135 275.0
38.9 102 215.6 57.7 136 276.8
39.4 103 217.4 58.3 137 278.6
40.0 104 219.2 58.8 138 280.4
40.6 105 221.0 59.4 139 282.2
41.1 106 222.8 60.0 140 284.0
41.7 107 224.6 60.5 141 285.8
42.2 108 226.4 61.1 142 287.6
42.8 109 228.2 61.6 143 289.4
43.3 110 230.0 62.2 144 291.2
43.9 111 231.8 62.7 145 293.0
44.4 112 233.6 63.3 146 294.8
45.0 113 235.4 63.8 147 296.6
45.6 114 237.2 64.4 148 298.4
46.1 115 239.0 65.0 149 300.2
Pesos e medidas

Tabela de conversão de temperaturas


°C ← °F °C ← °F
°C → °F °C → °F
65.5 150 302.0 84.4 184 363.2
66.1 151 303.8 85.0 185 365.0
66.6 152 305.6 85.6 186 366.8
67.2 153 307.4 86.1 187 368.6
67.7 154 309.2 86.7 188 370.4
68.3 155 311.0 87.2 189 372.2
68.8 156 312.8 87.8 190 374.0
69.4 157 314.6 88.3 191 375.8
70.0 158 316.4 88.9 192 377.6
70.5 159 318.2 89.4 193 379.4
71.0 160 320.0 90.0 194 381.2
71.6 161 321.8 90.5 195 383.0
72.2 162 323.6 91.1 196 384.8
72.7 163 325.4 91.6 197 386.6
73.3 164 327.2 92.2 198 388.4
73.8 165 329.0 92.7 199 390.2
74.4 166 330.8 93.3 200 392.0
75.0 167 332.6 93.9 201 393.8
75.5 168 334.4 94.4 202 395.6
76.1 169 336.2 95.0 203 397.4
76.6 170 338.0 95.6 204 399.2
77.2 171 339.8 96.1 205 401.0
77.7 172 341.6 96.7 206 402.8
78.3 173 343.4 97.2 207 404.6
78.8 174 345.2 97.8 208 406.4
79.3 175 347.0 98.3 209 408.2
79.9 176 348.8 98.9 210 410.0
80.5 177 350.6 99.4 211 411.8
81.0 178 352.4 100.0 212 413.6
81.6 179 354.2
82.1 180 356.0
82.7 181 357.8
83.3 182 359.6
83.9 183 361.4
Pesos e medidas

Tabela de conversão de leituras de hidrômetros para graus Baumé, Barkometer,


Twaddle e para densidade
0 °Bé = densidade de água destilada a 15 °C
10 °Bé = densidade de uma solução a 10% de sal comum
66 °Bé = densidade de ácido sulfúrico concentrado

graus Baumé (°Bé) = 144.38 (densidade -1)


densidade

graus Barkometer = 1000 (densidade –1)

graus Twaddle = 200 (densidade –1)

Densidade Densidade
Baumé Bark. Twaddle g/cm3 Baumé Bark. Twaddle g/cm3
0.1 0.7 0.14 1.0007 4.0 28.0 5.6 1.0280
0.2 1.4 0.28 1.0014 4.5 31.6 6.3 1.0316
0.3 2.0 0.40 1.0020 5.0 35.3 7.1 1.0353
0.4 2.7 0.54 1.0027 5.5 38.9 7.8 1.0389
0.5 3.4 0.69 1.0034 6.0 42.6 8.6 1.0426
0.6 4.1 0.82 1.0041 6.5 46.3 9.3 1.0463
0.7 4.8 0.96 1.0048 7.0 50.1 10.2 1.0501
0.8 5.5 1.10 1.0055 7.5 53.9 10.8 1.0539
0.9 6.2 1.24 1.0062 8.0 57.6 11.6 1.0576
1.0 6.9 1.38 1.0069 8.5 61.5 12.3 1.0615
1.1 7.6 1.52 1.0076 9.0 65.3 13.1 1.0653
1.2 8.2 1.64 1.0082 9.5 69.2 13.9 1.0692
1.3 8.9 1.78 1.0089 10.0 73.1 14.6 1.0731
1.4 9.6 1.92 1.0096 11 81.0 16.2 1.0810
1.5 10.3 2.06 1.0103 12 89.0 17.8 1.0890
1.6 11.0 2.20 1.0110 13 97.1 19.5 1.0971
1.7 11.7 2.34 1.0117 14 105.4 21.1 1.1054
1.8 12.4 2.48 1.0124 15 113.8 22.8 1.1138
1.9 13.1 2.62 1.0131 16 122.3 24.6 1.1223
2.0 13.8 2.76 1.0138 17 131.0 26.2 1.1310
2.5 17.3 3.46 1.0173 18 139.8 27.9 1.1398
3.0 20.9 4.18 1.0209 19 148.7 29.8 1.1487
3.5 24.4 4.88 1.0244 20 157.8 31.6 1.1578
Pesos e medidas

Densidade Densidade
Baumé Bark. Twaddle g/cm3 Baumé Bark. Twaddle g/cm3
21 167.0 33.4 1.1670 48.7 510 102 1.5100
22 176.3 35.3 1.1763 49.4 520 104 1.5200
23 185.8 37.2 1.1858 50.0 530 106 1.5300
24 195.5 39.1 1.1955 50.6 540 108 1.5400
25 205.3 41.1 1.2053 51.2 550 110 1.5500
26 215.3 43.1 1.2153 51.8 560 112 1.5600
27 225.4 45.1 1.2254 52.4 570 114 1.5700
28 235.7 47.2 1.2357 53.0 580 116 1.5800
29 246.2 49.3 1.2462 53.6 590 118 1.5900
30 256.9 51.4 1.2569 54.1 600 120 1.6000
30.6 270 54 1.2700 54.7 610 122 1.6100
31.5 280 56 1.2800 55.2 620 124 1.6200
32.4 290 58 1.2900 55.8 630 126 1.6300
33.3 300 60 1.3000 56.3 640 128 1.6400
34.2 310 62 1.3100 56.9 650 130 1.6500
35.0 320 64 1.3200 57.4 660 132 1.6600
35.8 330 66 1.3300 57.9 670 134 1.6700
36.6 340 68 1.3400 58.4 680 136 1.6800
37.4 350 70 1.3500 58.9 690 138 1.6900
38.2 360 72 1.3600 59.5 700 140 1.7000
39.0 370 74 1.3700 60.0 710 142 1.7100
39.8 380 76 1.3800 60.4 720 144 1.7200
40.5 390 78 1.3900 60.9 730 146 1.7300
41.2 400 80 1.4000 61.4 740 148 1.7400
42.0 410 82 1.4100 61.8 750 150 1.7500
42.7 420 84 1.4200 62.3 760 152 1.7600
43.4 430 86 1.4300 62.8 770 154 1.7700
44.1 440 88 1.4400 63.2 780 156 1.7800
44.8 450 90 1.4500 63.7 790 158 1.7900
45.4 460 92 1.4600 64.2 800 160 1.8000
46.1 470 94 1.4700 64.6 810 162 1.8100
46.8 480 96 1.4800 65.0 820 164 1.8200
47.4 490 98 1.4900 65.5 830 166 1.8300
48.1 500 100 1.5000 65.9 840 168 1.8400
Pesos e medidas

Regras para misturar


Se duas soluções de uma determinada substância e com concentrações diferentes precisam ser misturadas
para dar uma solução com a concentração desejada, então o seguinte procedimento pode ser adotado para
calcular a proporção de cada uma. A concentração desejada é subtraída da concentração mais alta para dar
a proporção da solução de concentração mais baixa; e a concentração mais baixa é subtraída da
concentração desejada para dar a proporção da solução de maior concentração.

Exemplo N°. 1
Soluções com 96% e 75% de concentração devem ser misturadas para dar uma solução com concentração
de 80%.
96–80 = 16 partes da solução de 75%
80–75 = 5 partes da solução de 96%

Exemplo N°. 2
Uma solução de 96% de concentração deve ser misturada com solvente puro
(0% de concentração) para dar uma solução de 40% de concentração.
96–40 = 56 partes de solvente
40–40 = 40 partes da solução de 96%

Exemplo N°. 1 Exemplo N°. 2

96 5 96 40

80 40

75 16 0 56
21 96

Se as concentrações são expressas em porcentagens sobre o peso, então as proporções obtidas pelo
método acima representam as partes sobre o peso. Se as concentrações são expressas em % volume, então
as proporções representam partes sobre volume.

Um procedimento análogo pode ser adotado para preparar soluções de uma determinada densidade.
Elementos

Símbolo, número atômico e peso atômico dos elementos

Nome Símbolo Número atômico Peso atômico


Actínio Ac 89 (227)
Alumínio Al 13 27.0
Amerício Am 95 (243)
Antimônio Sb 51 121.8
Argônio Ar 18 39.9
Arsênio As 33 74.9
Astato At 85 (210)
Bário Ba 56 137.4
Berílio Be 4 9.0
Berquélio Bk 97 (249)
Bismuto Bi 83 209.0
Boro B 5 10.8
Bromo Br 35 79.9
Cádmio Cd 48 112.4
Cálcio Ca 20 40.1
Califórnio Cf 98 (251)
Carbono C 6 12.0
Cério Ce 58 140.1
Césio Cs 55 132.9
Chumbo Pb 82 207.2
Cloro Cl 17 35.5
Cobalto Co 27 58.9
Cobre Cu 29 63.5
Criptônio Kr 36 83.8
Cromo Cr 24 52.0
Cúrio Cm 96 (247)
Disprósio Dy 66 162.5
Einstéinio Es 99 (254)
Enxofre S 16 32.1
Érbio Er 68 167.3
Escândio Sc 21 45.0
Estanho Sn 50 118.7
Estrôncio Sr 38 87.6
Európio Eu 63 152.0
Férmio Fm 100 (253)
Ferro Fe 26 55.8
Flúor F 9 19.0
Fósforo P 15 31.0
Frâncio Fr 87 (223)
Gadolínio Gd 64 157.3
Gálio Ga 31 69.7
Elementos

Germânio Ge 32 72.6
Símbolo, número atômico e peso atômico dos elementos

Nome Símbolo Número atômico Peso atômico


Germânio Ge 32 72.6
Háfnio Hf 72 178.5
Hélio He 2 4.0
Hidrogênio H 1 1.0
Hólmio Ho 67 164,9
Índio In 49 114.8
Iodo I 53 126.9
Irídio Ir 77 192.2
Itérbio Yb 70 173.0
Ítrio Y 39 88.9
Lantânio La 57 138.9
Lítio Li 3 6.9
Lutécio Lu 71 175.0
Magnésio Mg 12 24.3
Manganês Mn 25 54.9
Mendelévio Md 101 (256)
Mercúrio Hg 80 200.6
Molibdênio Mo 42 95.9
Neodímio Nd 60 144.2
Neônio Ne 10 20.2
Netúnio Np 93 (237)
Nióbio Nb 41 92.9
Níquel Ni 28 58.7
Nitrogênio N 7 14.0
Nobélio No 102 (254)
Ósmio Os 76 190.2
Ouro Au 79 197.0
Oxigênio O 8 16.0
Paládio Pd 46 106.4
Platina Pt 78 195.1
Plutônio Pu 94 (242)
Polônio Po 84 (210)
Potássio K 19 39.1
Praseodímio Pr 59 140.9
Prata Ag 47 107.9
Promécio Pm 61 (145)
Protactínio Pa 91 (231)
Elementos

Símbolo, número atômico e peso atômico dos elementos

Nome Símbolo Número atômico Peso atômico


Rádio Ra 88 (226)
Radônio Rn 86 (222)
Rênio Re 75 186.2
Ródio Rh 45 102.9
Rubídio Rb 37 85.5
Rutênio Ru 44 101.1
Samário Sm 62 150.4
Selênio Se 34 79.0
Silício Si 14 28.1
Sódio Na 11 23.0
Tálio TI 81 204.4
Tântalo Ta 73 180.9
Tecnécio Tc 43 (99)
Telúrio Te 52 127.6
Térbio Tb 65 158.9
Titânio Ti 22 47.9
Tório Th 90 232.0
Túlio Tm 69 168.9
Tungstênio W 74 183.9
Urânio U 92 238.0
Vanádio V 23 51.0
Xenônio Xe 54 131.3
Zinco Zn 30 65.4
Zircônio Zr 40 91.2

Os pesos atômicos indicados entre parênteses são os isótopos do elemento com o maior semiperíodo de
vida.
Substâncias químicas

Peso molecular, fórmula e solubilidade em água de alguns compostos químicos

Substância química Fórmula Peso Solubilidade/1 litro H2O,


molecular a 20 °C/ em g
Ácido acético CH3COOH 60.05 –

Acetona CH3-CO-CH3 56.08 –

Cloreto de alumínio AlCl3 · 6H2O 241.43 450 (facilmente solúvel)

Hidróxido de alumínio Al(OH)3 78.0 – (praticamente insolúvel)

Óxido de alumínio Al2O3 101.96 insolúvel

Sulfato de alumínio Al2 (SO4)3 · 18H2O 666.42 363 (facilmente solúvel)

Amônia (gás) NH3 17.03 muito facilmente solúvel

Amoníaco (solução) NH4OH 35.04 (conteúdo de 23% NH3 )

Cloreto de amônio NH4Cl 53.50 374 (facilmente solúvel)

Cloreto de bário BaCl2 · 2H2O 244.28 357

Sulfato de amônio (NH4)2 SO4 132.14 754 (muito facilmente solúvel)

Sulfato de bário BaSO4 233.40 insolúvel

Bórax Na2B4O7 · 10H2O 381.42 ~ 20 (facilmente solúvel à quente)


(tetraborato sódico)

Ácido bórico H2BO3 61.83 49

Carbonato de cálcio CaCO3 100.09 insolúvel

Cloreto de cálcio calc. CaCl2 110.99 facilmente solúvel

Cloreto de cálcio crist. CaCl2 · 6H2O 219.08 745

Formiato de cálcio Ca(HCOO)2 131.11 solúvel

Hidróxido de cálcio Ca(OH)2 74.09 1.3 (dificilmente solúvel)

Óxido de cálcio CaO 56.08 com H2O Ca(OH)2


Substâncias químicas

Peso molecular, fórmula e solubilidade em água de algumas substâncias químicas

Substância química Fórmula Peso Solubilidade/1 litro H2O, a


molecular 20 °C/ em g
Dissulfeto de carbono CS2 76.14 2

Alúmen de cromo KCr(SO4)2 · 12H2O 499.0 ~ 240

Cloreto de cromo CrCl3 158.38 facilmente solúvel

Hidróxido de cromo Cr(OH)3 103.03 insolúvel

Sulfato de cromo Cr2 (SO4)3 · 18H2O 716.51 1200

Sulfato de cobre CuSO4 · 5H2O 249.69 350

Dimetilamina (CH3)2NH 45.08 facilmente solúvel

Álcool etílico (etanol) C2H5OH 46.06 –

Formaldeído HCHO 30.03 solúvel (formaldeído)

Ácido fórmico HCOOH 46.03 –

Glicose C6H12O6 180.16 ~ 850 (facilmente solúvel)

Glutaraldeído CHO-(CH2)3-CHO 100.06 solúvel

Glioxal C2H2O2 58.04 solúvel

Hexametilenotetramina C6H12N4 140.19 ~ 820

Ácido clorídrico HCl 36.46 –

Peróxido de hidrogênio H2O2 34.01 miscível

Sulfeto de hidrogênio H2S 34.08 consideravelmente solúvel

Alúmen de ferro KFe (SO4)4 · 12H2O 503.26 solúvel

Cloreto de ferro (III) Fe Cl3 · 6H2O 270.32 919

Sulfato de ferro (III) Fe2 (SO4)3 · 9H2O 562.04 440


Substâncias químicas

Peso molecular, fórmula e solubilidade em água de algumas substâncias químicas

Substância química Fórmula Peso molecular Solubilidade/1 litro H2O, a


20 °C/ em g
Sulfato de ferro (II) Fe SO4 · 7H2O 278.03 156.5

Óxido de ferro (III) Fe2O3 159.69 insolúvel

Óxido de ferro (II) FeO 71.8 insolúvel

Ácido lático CH3-CHOH-COOH 90.08 –

Acetato de chumbo Pb(OOCCH3)2 · 3H2O 379.35 460

Sulfato de chumbo (II) PbSO4 303.28 insolúvel

Cloreto de magnésio MgCl2 · 6H2O 203.31 542

Óxido de magnésio MgO 40.31 solúvel em ácidos

Sulfato de magnésio MgSO4 · 7H2O 246.48 356

Ácido nítrico HNO3 63.02 –

Ácido oxálico (COOH)2 90.04 96.4

Fenol C6H6O 94.11 –

Ácido ftálico C8H6O4 166.13 5.7

Alúmen de potássio KAI(SO4)2 · 12H2O 474.40 114

Carbonato de potássio K2CO3 138.21 1115

Cloreto de potássio KCl 74.55 344

Dicromato de potássio K2Cr2O7 294.21 123

Hidróxido de potássio KOH 56.11 1114

Permanganato de potássio KMnO4 158.04 64


Substâncias químicas

Peso molecular, fórmula e solubilidade em água de algumas substâncias químicas

Substância química Fórmula Peso Solubilidade/1 litro H2O, a


molecular 20 °C/ em g
Acetato de sódio NaOOC-CH3 · 3H2O 136.09 ~ 800

Bicarbonato de sódio NaHCO3 84.02 96

Dicromato de sódio Na2Cr2O7 · 2H2O 298.05 ~ 2400

Bissulfito de sódio NaHSO3 104.07 muito facilmente solúvel

Carbonato de sódio calc. Na2CO3 106.00 facilmente solúvel

Carbonato de sódio crist. Na2CO3 · 10H2O 286.14 216

Cloreto de sódio NaCl 58.44 359

Clorito de sódio NaClO2 90.45 ~ 600

Formiato de sódio HCOO Na 68.01 facilmente solúvel

Hexametafosfato de sódio Na6 (PO3)6 612.10 solúvel

Hidrossulfito de sódio Na2S2O4 · 2H2O 210.16 254

Hidróxido de sódio NaOH 40.00 1070

Nitrito de sódio NaNO2 69.00 ~ 830

Fosfato de sódio (mono) NaH2PO4 · H2O 138.00 1103

Fosfato de sódio (di) Na2HPO4 · 12H2O 358.16 ~ 700

Fosfato de sódio (tri) Na3PO4 · 12H2O 380.14 258

Sulfato de sódio (crist.) Na2SO4 · 10H2O 322.21 191


Substâncias químicas

Peso molecular, fórmula e solubilidade em água de algumas substâncias químicas

Substância química Fórmula Peso molecular Solubilidade/1 litro H2O, a


20 °C/ em g

Sulfato de sódio (pó) Na2SO4 142.05 facilmente solúvel

Sulfeto de sódio (crist.) Na2S · 9H2O 240.19 475 (10 °C)

Sulfeto de sódio (pó) Na2S 78.05 154 (10 °C)

Sulfito de sódio Na2SO3 126.04 facilmente solúvel

Hidrossulfeto de sódio NaSH 56.05 facilmente solúvel

Tiossulfato de sódio Na2S2O3 · 5H2O 248.19 700

Ácido sulfúrico H2SO4 98.08 –

Ácido tartárico C4H6O6 150.09 ~ 140

Dióxido de titânio TiO2 79.90 insolúvel

Uréia (NH2)2 · CO 60.06 ~ 800

Cloreto de zinco ZnCl2 136.27 367

Sulfato de zinco ZnSO4 · 7H2O 287.53 538

Dióxido de zircônio ZrO2 123.1 insolúvel

Sulfato de zircônio Zr(SO4)2 · 4H2O 355.40 solúvel


Substâncias químicas

Acerto de uma certa umidade relativa

Os sais listados abaixo podem produzir uma certa umidade relativa a 20 °C, através de suas soluções
aquosas saturadas, que devem ainda conter sal sólido no fundo.

Umidade relativa Produto


98% Nitrato de chumbo, Pb (NO3)2
97% Sulfato de potássio, K2SO4
95% Fosfato de sódio sec., Na2HPO4 · 12H2O
93% Fosfato de amônio primário, NH4H2PO4
92% Soda crist., Na2CO3 · 10H2O
88% Cromato de potássio, K2CrO4
86% Cloreto de potássio, KCl, or Potassio bisulfate, KHSO4
84% Brometo de potássio, KBr
81% Sulfato de amônio, (NH4)2 SO4
79% Cloreto de amônio, NH4Cl
76% Acetato de sódio crist., CH3COONa · 3H2O
75% Cloreto de sódio, NaCl ou Clorato de sódio, NaClO3
66% Nitrito de sódio, NaNO2
65% Nitrato de amônio, NH4NO3
58% Brometo de sódio crist., NaBr · 2H2O
56% Nitrato de magnésio, Mg(NO3)2 · 6H2O
55% Nitrato de cálcio, Ca(NO3)2
52% Dicromato de sódio, Na2Cr2O7 · 2H2O
47% Rodanato de potássio, KSCN
45% Carbonato de potássio, K2CO3 · 2H2O
42% Nitrato de zinco crist., Zn(NO3)2 · 6H2O
35% Cloreto de cálcio crist., CaCl2 · 6H2O
31% Cloreto de cobre (II) crist., CuCl2 · 6H2O
20% Acetato de potássio, CH3COOK
15% Cloreto de lítio, LiCl · H2O
Substâncias químicas

Definições de misturas de substâncias

Dispersão Mistura heterogênea de substâncias, na qual uma fase em forma de partículas é mais ou
menos finamente dispersa em uma outra fase, o agente dispersante = sistema disperso.
1. Sistema de dispersão coloidal:
Tamanhos das partículas 10-9 ... 5 x 10-7 m.
a. Sol = solução coloidal.
b. Gel = substância gelatinosa
Soluções podem ser convertidas em gel, através de coagulação. Alguns géis podem ser
convertidos em soluções, através de peptização.
2. Sistemas de dispersão grosseiro:
Tamanho de partícula >5 x 10-7 m.

Emulsão Mistura heterogênea de dois ou mais substâncias líquidas.

Mistura Substâncias compostas de duas ou mais substâncias, produzidas por processos físicos (não
por reações químicas).
1. Mistura homogênea:
Misturas cujos constituintes não se diferenciam, mesmo através do microcópio, p.ex.,
soluções verdadeiras.
2. Mistura heterogênea:
a. Mistura que consiste em duas ou mais fases, separadas uma da outra e que, pelo
menos, suas superfícies de separação podem ser distinguidas através do microscópio.
b. Como as misturas heterogêneas, mas uma fase esta finamente dispersa na outra fase, o
agente dispersante.

Solução 1. Solução verdadeira :


Mistura homogênea de duas ou mais substâncias.
Tamanho de partícula das substâncias dissolvidas <10-9 m.
2. Solução coloidal:
Mistura heterogênea de substâncias.
Tamanho de partículas 10-9 ...5 x 10-7 m.

Fase Porção homogênea de uma mistura heterogênea.

Suspensão Mistura heterogênea de substâncias sólidas e líquidas.

Espuma Mistura heterogênea de gases e líquidos.


Substâncias químicas

Termos que expressam interação com a água

Umidade Líquidos incorporados ou depositados em/sobre um sólido.

Absorção A ação de um material em absorver vapor d'água e reter o mesmo na sua estrutura.

Adsorção A adesão de vapor d'água nas superfícies interna e externa de um material.

Sorção A ação de um material em absorver água ou vapor d'água. Absorção e adsorção


podem se sobrepor quando vapor d'água é absorvido do ar.

Desorção A ação de um material em ceder (geralmente) vapor d'água absorvido e/ou adsorvido
para a atmosfera circundante.

Equilíbrio de Estado de equilíbrio entre o teor de umidade de um material e a umidade


umidade relativa.

Massa úmida Massa de um material úmido (incluindo líquidos).

Porção de Teor de umidade (água) em relação à massa úmida.


umidade (água)

Teor de umidade Umidade em relação à massa seca.

Mudança de Diferença de umidade de um material após secagem ou umectação em relação


umidade relativa à massa de umidade inicial.

Massa seca Sólidos em um material livre de umidade.

Massa/peso Teor de sólidos incluindo umidade (geralmente máxima permitida)


comercial definida, de acordo com as práticas comerciais.

Umidade normal Estado de um material sólido condicionado à uma climatização (clima normal)
ou seco normal até atingir uma massa de peso constante.

Estado seco Como o estado seco normal, mas sem a necessidade de acondicionamento
ao ar climatizado (clima normal) para atingir uma massa de peso constante.
Densidade/álcalis

Densidade e tabelas de conversão


Álcalis

Densidade e a concentração da solução de soda cáustica (NaOH) 20°/4 °C

% NaOH g por Densidade ° Bé libras por libras por


litro (g/cm3) pé cúbico galão
1 10.10 1.0095 1.4 0.6302 0.0842
2 20.41 1.0207 2.9 1.274 0.1704
3 30.95 1.0318 4.5 1.932 0.2583
4 41.71 1.0428 6.0 2.604 0.3481
5 52.69 1.0538 7.4 3.280 0.4397
6 63.89 1.0648 8.8 3.988 0.5332
7 75.31 1.0758 10.2 4.701 0.6284
8 86.95 1.0869 11.6 5.428 0.7256
9 98.81 1.0979 12.9 6.168 0.8246
10 110.9 1.1089 14.2 6.923 0.9254
12 135.7 1.1309 16.8 8.472 1.133
14 161.4 1.1530 19.2 10.08 1.347
16 188.0 1.1751 21.6 11.74 1.569
18 215.5 1.1972 23.9 13.45 1.798
20 243.8 1.2191 26.1 15.22 2.035
22 273.0 1.2411 28.2 17.05 2.279
24 303.1 1.2629 30.2 18.92 2.529
26 334.0 1.2848 32.1 20.85 2.788
28 365.8 1.3064 34.0 22.84 3.053
30 398.4 1.3279 35.8 24.87 3.324
32 431.7 1.3490 37.5 26.95 3.602
34 465.7 1.3696 39.1 29.07 3.886
36 500.4 1.3900 40.7 31.24 4.176
38 535.8 1.4101 42.2 33.45 4.472
40 572.0 1.4300 43.6 35.71 4.773
42 608.7 1.4494 45.0 38.00 5.080
44 646.1 1.4685 46.3 40.34 5.392
46 684.2 1.4873 47.5 42.71 5.709
48 723.1 1.5065 48.8 45.14 6.035
50 762.7 1.5253 49.9 47.61 6.364
Densidade/álcalis

Densidade e a concentração de amoníaco em solução aquosa (NH4OH)

Densidade % g/l Densidade % g/l


g/cm3 NH3 NH3 g/cm3 NH3 NH3
1.0000 0.00 0.0 0.9428 14.90 141.7
0.9982 0.42 4.2 0.9412 15.37 145.1
0.9964 0.82 8.2 0.9336 15.84 149.4
0.9947 1.21 12.1 0.9389 16.32 153.6
0.9929 1.62 16.1 0.9365 16.80 158.7
0.9912 2.04 19.9 0.9349 17.28 163.3
0.9894 2.46 24.2 0.9333 17.76 167.9
0.9876 2.88 28.3 0.9318 18.24 172.5
0.9859 3.30 32.5 0.9302 18.72 177.1
0.9842 3.73 36.7 0.9287 19.20 181.6
0.9825 4.16 40.8 0.9272 19.68 185.7
0.9807 4.59 44.9 0.9256 20.16 190.1
0.9790 5.02 49.1 0.9241 20.64 194.3
0.9773 5.45 53.2 0.9226 21.12 198.8
0.9756 5.88 57.4 0.9211 21.60 203.1
0.9739 6.31 61.6 0.9195 22.08 207.4
0.9722 6.74 65.8 0.9180 22.56 211.9
0.9705 7.17 70.0 0.9165 23.04 216.2
0.9689 7.61 74.3 0.9150 23.52 220.7
0.9672 8.05 78.5 0.9135 24.01 225.3
0.9655 8.49 82.8 0.9121 24.50 229.8
0.9639 8.93 86.9 0.9106 24.99 234.4
0.9622 9.38 90.4 0.9091 25.48 238.9
0.9605 9.83 94.9 0.9076 25.97 243.2
0.9589 10.28 99.3 0.9061 26.46 247.6
0.9573 10.73 103.5 0.9032 27.44 253.1
0.9556 11.18 107.7 0.9003 28.42 258.7
0.9540 11.64 111.8 0.8974 29.40 264.2
0.9524 12.10 115.9 0.8946 30.38 269.6
0.9508 12.56 120.2 0.8917 31.36 275.9
0.9492 13.02 124.6 0.8889 32.34 281.5
0.9475 13.49 129.1 0.8861 33.32 287.7
0.9459 13.96 133.5 0.8833 34.30 294.5
0.9444 14.43 137.6 0.8805 35.28 301.4
Densidade/álcalis

Densidade e a concentração de carbonato de sódio calc. (Na2CO3) 20°/4 °C

% g por Densidade ° Bé libras por libras por


Na2CO3 litro (g/cm3) pé cúbico galão
1 10.09 1.0086 1.2 0.6296 0.0842
2 20.38 1.0190 2.7 1.272 0.1701
4 41.59 1.0398 5.6 2.596 0.3471
6 64.64 1.0606 8.3 3.973 0.5311
8 86.53 1.0816 10.9 5.402 0.7221
10 110.3 1.1029 13.5 6.885 0.9204
12 134.9 1.1244 16.0 8.423 1.126
14 160.5 1.1463 18.5 10.02 1.339

Densidade e a concentração carbonato de sódio crist. (Na2CO3·10H2O) 20°/4 °C

% Na2CO3 g por Densidade ° Bé libras por libras por


10 H2O litro (g/cm3) pé cúbico galão
2.7 27.23 1.0086 1.2 1.700 0.2272
5.4 55.02 1.0190 2.7 3.435 0.4592
10.8 112.3 1.0398 5.6 7.010 0.9370
16.2 171.8 1.0606 8.3 10.72 1.434
21.6 233.6 1.0816 10.9 14.58 1.949
27.0 297.7 1.1029 13.5 18.59 2.485
32.4 364.3 1.1244 16.0 22.74 3.040
37.8 433.3 1.1463 18.5 27.05 3.616

Equivalências de carbonato de sódio calc. e carbonato de sódio crist.

Carbonato de Carbonato de Carbonato de Carbonato de Carbonato de Carbonato de


sódio calc. [g] sódio crist. [g] sódio calc. [g] sódio crist. [g] sódio calc. [g] sódio crist. [g]
1 2.7 15 40.5 45 121.5
2 5.4 16 43.2 50 135.0
3 8.1 17 45.9 55 148.5
4 10.8 18 48.6 60 162.0
5 13.5 19 51.3 65 175.5
6 16.2 20 54.0 70 189.0
7 18.9 21 56.7 75 202.5
8 21.6 22 59.4 80 216.0
9 24.3 23 62.1 85 229.5
10 27.0 24 64.8 90 243.0
11 29.7 25 67.5 95 256.5
12 32.4 30 81.0 100 270.0
13 35.7 35 94.5
14 37.8 40 108.0
Densidade/ácidos

Ácidos

Densidade e a concentração de ácido fórmico (HCOOH) 20°/4 °C

% HCOOH g por Densidade ° Bé libras por libras por


litro (g/cm3) pé cúbico galão
1 10.02 1.0019 0.3 0.6255 0.0836
2 20.09 1.0044 0.6 1.254 0.1676
3 30.21 1.0070 1.0 1.886 0.2521
4 40.37 1.0093 1.3 2.520 0.3369
5 50.58 1.0115 1.6 3.157 0.4221
6 60.85 1.0141 2.0 3.798 0.5078
7 71.19 1.0170 2.4 4.444 0.5941
8 81.57 1.0196 2.8 5.092 0.6807
9 91.99 1.0221 3.1 5.743 0.7677
10 102.5 1.0246 3.5 6.396 0.8551
11 113.0 1.0271 3.8 7.053 0.9429
12 123.6 1.0296 4.2 7.713 1.031
13 134.2 1.0321 4.5 8.376 1.120
14 144.8 1.0345 4.8 9.041 1.209
15 155.6 1.0370 5.2 9.711 1.298
16 166.3 1.0393 5.5 10.38 1.388
17 177.1 1.0417 5.8 11.06 1.478
18 187.9 1.0441 6.1 11.73 1.568
19 198.8 1.0464 6.4 12.41 1.659
20 209.8 1.0488 6.8 13.09 1.750
21 220.8 1.0512 7.1 13.78 1.842
22 231.8 1.0537 7.4 14.47 1.935
23 242.9 1.0561 7.7 15.16 2.027
24 254.0 1.0585 8.0 15.86 2.120
25 265.2 1.0609 8.3 16.56 2.213
26 276.5 1.0633 8.6 17.26 2.307
27 287.7 1.0656 8.9 17.96 2.401
28 299.1 1.0681 9.3 18.67 2.496
29 310.4 1.0705 9.6 19.38 2.591
30 321.9 1.0729 9.9 20.09 2.686
31 333.3 1.0753 10.2 20.81 2.782
32 344.9 1.0777 10.5 21.53 2.878
33 356.4 1.0800 10.7 22.25 2.974
34 368.0 1.0823 11.0 22.97 3.071
Densidade/ácidos

Densidade e a concentração de ácido fórmico (HCOOH) 20°/4 °C

% HCOOH g por Densidade ° Bé libras por libras por


litro (g/cm3) pé cúbico galão
35 379.6 1.0847 11.3 23.70 3.168
36 391.4 1.0871 11.6 24.43 3.266
37 403.1 1.0895 11.9 25.17 3.364
38 414.9 1.0919 12.2 25.90 3.463
39 426.7 1.0940 12.5 26.64 3.561
40 438.5 1.0963 12.7 27.38 3.660
41 450.6 1.0990 13.1 28.13 3.760
42 462.6 1.1015 13.4 28.88 3.861
43 474.6 1.1038 13.6 29.63 3.961
44 486.7 1.1062 13.9 30.38 4.062
45 498.8 1.1085 14.2 31.14 4.163
46 511.0 1.1108 14.5 31.90 4.264
47 523.1 1.1130 14.7 32.66 4.365
48 535.5 1.1157 15.0 33.43 4.469
49 548.1 1.1185 15.4 34.21 4.574
50 560.4 1.1207 15.6 34.98 4.676
51 572.4 1.1223 15.8 35.73 4.777
52 584.7 1.1244 16.0 36.50 4.879
53 597.3 1.1269 16.3 37.28 4.984
54 609.9 1.1295 16.6 38.08 5.090
55 622.6 1.1320 16.9 38.87 5.196
56 635.2 1.1342 17.2 39.65 5.300
57 647.6 1.1361 17.4 40.43 5.404
58 660.1 1.1381 17.6 41.21 5.509
59 672.7 1.1401 17.8 41.99 5.613
60 685.4 1.1424 18.1 42.79 5.720
61 698.3 1.1448 18.3 43.59 5.828
62 711.3 1.1473 18.6 44.41 5.936
63 724.1 1.1493 18.8 45.20 6.042
64 737.1 1.1517 19.1 46.01 6.151
65 750.3 1.1543 19.4 46.84 6.261
66 763.3 1.1565 19.6 47.65 6.370
67 776.1 1.1584 19.8 48.45 6.477
68 789.1 1.1604 20.0 49.26 6.585
Densidade/ácidos

Densidade e a concentração de ácido fórmico (HCOOH) 20°/4 °C

% HCOOH g por Densidade ° Bé libras por libras por


litro (g/cm3) pé cúbico galão
69 802.3 1.1628 20.3 50.09 6.696
70 815.9 1.1655 20.6 50.93 6.808
71 829.1 1.1677 20.8 51.76 6.919
72 842.5 1.1702 21.1 52.60 7.031
73 856.1 1.1728 21.4 53.45 7.145
74 869.6 1.1752 21.6 54.29 7.257
75 882.7 1.1769 21.8 55.10 7.366
76 895.7 1.1785 22.0 55.91 7.474
77 908.7 1.1801 22.1 56.73 7.583
78 921.8 1.1818 22.3 57.55 7.693
79 935.1 1.1837 22.5 58.38 7.804
80 948.8 1.1860 22.7 59.23 7.918
81 962.0 1.1876 22.9 60.05 8.028
82 975.5 1.1896 23.1 60.90 8.141
83 988.9 1.1914 23.3 61.73 8.252
84 1002 1.1929 23.5 62.55 8.362
85 1016 1.1953 23.7 63.43 8.479
86 1030 1.1976 23.9 64.30 8.595
87 1043 1.1994 24.1 65.14 8.708
88 1057 1.2012 24.3 65.99 8.821
89 1070 1.2028 24.5 66.83 8.933
90 1084 1.2044 24.6 67.67 9.046
91 1097 1.2059 24.8 68.51 9.158
92 1111 1.2078 25.0 69.37 9.273
93 1125 1.2099 25.2 70.24 9.390
94 1139 1.2117 25.3 71.10 9.505
95 1153 1.2140 25.6 72.00 9.625
96 1167 1.2158 25.7 72.86 9.740
97 1180 1.2170 25.9 73.69 9.851
98 1194 1.2183 26.0 74.53 9.964
99 1208 1.2202 26.2 75.41 10.08
100 1221 1.2212 26.3 76.24 10.19
Densidade/ácidos

Densidade e a concentração de ácido sulfúrico (H2SO4) 20°/4 °C

% H2SO4 g por Densidade ° Bé libras por libras por


litro (g/cm3) pé cúbico galão
1 10.05 1.0051 0.7 0.6275 0.0839
2 20.24 1.0118 1.7 1.263 0.1689
3 30.55 1.0184 2.6 1.907 0.2550
4 41.00 1.0250 3.5 2.560 0.3422
5 51.59 1.0317 4.5 3.220 0.4305
6 62.31 1.0385 5.4 3.890 0.5200
7 73.17 1.0453 6.3 4.568 0.6106
8 84.18 1.0522 7.2 5.255 0.7025
9 95.32 1.0591 8.1 5.950 0.7955
10 106.6 1.0661 9.0 6.655 0.8897
11 118.0 1.0731 9.9 7.369 0.9851
12 129.6 1.0802 10.8 8.092 1.082
13 141.4 1.0874 11.7 8.825 1.180
14 153.3 1.0947 12.5 9.567 1.279
15 165.3 1.1020 13.4 10.32 1.379
16 177.5 1.1094 14.3 11.08 1.481
17 189.9 1.1168 15.2 11.85 1.584
18 202.4 1.1243 16.0 12.63 1.689
19 215.0 1.1318 16.9 13.42 1.795
20 227.9 1.1394 17.7 14.23 1.902
21 240.9 1.1471 18.6 15.04 2.010
22 254.1 1.1548 19.4 15.86 2.120
23 267.4 1.1626 20.3 16.69 2.231
24 280.9 1.1704 21.1 17.54 2.344
25 294.6 1.1783 21.9 18.39 2.458
26 308.4 1.1862 22.8 19.25 2.574
27 322.4 1.1942 23.6 20.13 2.691
28 336.6 1.2023 24.4 21.02 2.809
29 351.0 1.2104 25.2 21.91 2.929
30 365.6 1.2185 26.0 22.82 3.051
31 380.3 1.2267 26.8 23.74 3.173
32 395.2 1.2349 27.6 24.67 3.298
33 410.3 1.2432 28.4 25.61 3.424
34 425.5 1.2515 29.1 26.56 3.551
Densidade/ácidos

Densidade e a concentração de ácido sulfúrico (H2SO4) 20°/4 °C

% H2SO4 g por Densidade ° Bé libras por libras por


litro (g/cm3) pé cúbico galão
35 441.0 1.2599 29.9 27.53 3.680
36 456.6 1.2684 30.7 28.51 3.811
37 472.5 1.2769 31.4 29.49 3.943
38 488.5 1.2855 32.2 30.49 4.077
39 504.7 1.2941 33.0 31.51 4.212
40 521.1 1.3028 33.7 32.53 4.349
41 537.8 1.3116 34.5 33.57 4.488
42 554.6 1.3205 35.2 34.62 4.628
43 571.6 1.3294 35.9 35.69 4.770
44 588.9 1.3384 36.7 36.76 4.914
45 606.4 1.3476 37.4 37.86 5.061
46 624.2 1.3569 38.1 38.97 5.209
47 642.2 1.3663 38.9 40.00 5.359
48 660.4 1.3758 39.6 41.23 5.511
49 678.8 1.3854 40.3 42.38 5.665
50 697.6 1.3951 41.1 43.55 5.821
51 716.5 1.4049 41.8 44.73 5.979
52 735.7 1.4148 42.5 45.93 6.140
53 755.1 1.4248 43.2 47.14 6.302
54 774.9 1.4350 44.0 48.37 6.467
55 794.9 1.4453 44.7 49.62 6.634
56 815.2 1.4557 45.4 50.89 6.803
57 835.7 1.4662 46.1 52.17 6.974
58 856.5 1.4768 46.8 53.47 7.148
59 877.6 1.4875 47.5 54.79 7.324
60 899.0 1.4983 48.2 56.12 7.502
61 920.6 1.5091 48.9 57.47 7.682
62 942.4 1.5200 49.6 58.83 7.865
63 964.5 1.5310 50.3 60.21 8.049
64 986.9 1.5421 51.0 61.61 8.236
65 1010 1.5533 51.7 63.03 8.426
66 1033 1.5646 52.3 64.46 8.618
67 1056 1.5760 53.0 65.92 8.812
68 1079 1.5874 53.7 67.39 9.008
Densidade/ácidos

Densidade e a concentração de ácido sulfúrico (H2SO4) 20°/4 °C

% H2SO4 g por Densidade ° Bé libras por libras por


litro (g/cm3) pé cúbico galão
69 1103 1.5989 54.3 68.87 9.207
70 1127 1.6105 55.0 70.38 9.408
71 1152 1.6221 55.6 71.90 9.611
72 1176 1.6338 56.3 73.44 9.817
73 1201 1.6456 56.9 74.99 10.02
74 1226 1.6574 57.5 76.57 10.24
75 1252 1.6692 58.1 78.15 10.45
76 1278 1.6810 58.7 79.75 10.66
77 1303 1.6927 59.3 81.37 10.88
78 1329 1.7043 59.9 82.99 11.09
79 1355 1.7158 60.5 84.62 11.31
80 1382 1.7272 61.1 86.26 11.53
81 1408 1.7383 61.6 87.90 11.75
82 1434 1.7491 62.1 89.54 11.97
83 1460 1.7594 62.6 91.16 12.19
84 1486 1.7693 63.0 92.78 12.40
85 1512 1.7786 63.5 94.38 12.62
86 1537 1.7872 63.9 95.95 12.83
87 1562 1.7951 64.2 97.49 13.03
88 1586 1.8022 64.5 99.01 13.23
89 1610 1.8087 64.8 100.5 13.43
90 1633 1.8144 65.1 101.9 13.63
91 1656 1.8195 65.3 103.4 13.82
92 1678 1.8240 65.5 104.8 14.00
93 1700 1.8279 65.7 106.1 14.19
94 1721 1.8312 65.8 107.5 14.36
95 1742 1.8337 65.9 108.7 14.54
96 1762 1.8355 66.0 110.0 14.70
97 1781 1.8364 66.0 111.2 14.87
98 1799 1.8361 66.0 112.3 15.02
99 1816 1.8342 65.9 113.4 15.15
100 1831 1.8305 65.8 114.3 15.28
Densidade/ácidos

Densidade e a concentração de ácido acético (CH3COOH) 20°/4 °C

% g por Densidade ° Bé libras por libras por


CH3COOH litro (g/cm3) pé cúbico galão
1 9.996 0.9996 – 0.6240 0.0834
2 20.02 1.0012 0.2 1.250 0.1671
3 30.08 1.0025 0.4 1.877 0.2510
4 40.16 1.0040 0.6 2.507 0.3351
5 50.28 1.0055 0.8 3.139 0.4196
6 60.41 1.0069 1.0 3.771 0.5042
7 70.58 1.0083 1.2 4.406 0.5890
8 80.78 1.0097 1.4 5.043 0.6741
9 91.00 1.0111 1.6 5.681 0.7504
10 101.3 1.0125 1.8 6.321 0.8450
11 111.5 1.0139 2.0 6.962 0.9307
12 121.8 1.0154 2.2 7.607 1.017
13 132.2 1.0168 2.4 8.252 1.103
14 142.5 1.0182 2.6 8.899 1.190
15 152.9 1.0195 2.8 9.547 1.276
16 163.3 1.0209 3.0 10.20 1.363
17 173.8 1.0223 3.2 10.85 1.450
18 184.2 1.0236 3.3 11.50 1.538
19 194.8 1.0250 3.5 12.16 1.625
20 205.3 1.0263 3.7 12.81 1.713
21 215.8 1.0276 3.9 13.47 1.801
22 226.3 1.0288 4.1 14.13 1.889
23 236.9 1.0301 4.2 14.79 1.977
24 247.5 1.0313 4.4 15.45 2.066
25 258.2 1.0326 4.6 16.12 2.154
26 268.8 1.0338 4.7 16.78 2.243
27 279.4 1.0349 4.9 17.44 2.332
28 290.1 1.0361 5.1 18.11 2.421
29 300.8 1.0372 5.2 18.78 2.510
30 311.5 1.0384 5.4 19.45 2.600
31 322.2 1.0395 5.5 20.12 2.689
32 333.0 1.0406 5.7 20.79 2.779
33 343.8 1.0417 5.8 21.46 2.869
34 354.6 1.0428 6.0 22.13 2.959
Densidade/ácidos

Densidade e a concentração de ácido acético (CH3COOH) 20°/4 °C

% g por Densidade ° Bé libras por libras por


CH3COOH litro (g/cm3) pé cúbico galão
35 365.3 1.0438 6.1 22.81 3.049
36 376.2 1.0449 6.2 23.48 3.139
37 387.0 1.0459 6.4 24.16 3.229
38 397.8 1.0469 6.5 24.83 3.320
39 408.7 1.0479 6.6 25.51 3.411
40 419.5 1.0488 6.8 26.19 3.501
41 430.4 1.0498 6.9 26.87 3.592
42 441.3 1.0507 7.0 27.55 3.683
43 452.2 1.0516 7.1 28.23 3.774
44 463.1 1.0525 7.2 28.91 3.865
45 474.0 1.0534 7.4 29.59 3.956
46 484.9 1.0542 7.5 30.27 4.047
47 495.9 1.0551 7.6 30.96 4.138
48 506.8 1.0559 7.7 31.64 4.230
49 517.8 1.0567 7.8 32.32 4.321
50 528.8 1.0575 7.9 33.01 4.413
51 539.7 1.0582 8.0 33.69 4.504
52 550.7 1.0590 8.1 34.38 4.596
53 561.6 1.0597 8.2 35.06 4.687
54 572.6 1.0604 8.3 35.75 4.779
55 583.6 1.0611 8.4 36.48 4.870
56 594.6 1.0618 8.4 37.12 4.962
57 605.6 1.0624 8.5 38.49 5.054
58 616.6 1.0631 8.6 39.18 5.146
59 627.6 1.0637 8.7 39.86 5.237
60 638.5 1.0642 8.8 40.55 5.329
61 649.5 1.0648 8.8 41.23 5.420
62 660.5 1.0653 8.9 41.92 5.512
63 671.5 1.0658 9.0 42.60 5.603
64 682.4 1.0662 9.0 43.28 5.695
65 693.3 1.0666 9.1 43.97 5.786
66 704.3 1.0671 9.1 44.65 5.877
67 715.2 1.0675 9.2 45.33 5.969
68 726.1 1.0678 9.2 46.01 6.059
Densidade/ácidos

Densidade e a concentração de ácido acético (CH3COOH) 20°/4 °C

% g por Densidade ° Bé libras por libras por


CH3COOH litro (g/cm3) pé cúbico galão
69 737.1 1.0682 9.3 46.01 6.151
70 748.0 1.0685 9.3 46.69 6.242
71 758.8 1.0687 9.3 47.37 6.332
72 769.7 1.0690 9.4 48.05 6.423
73 780.6 1.0693 9.4 48.73 6.514
74 791.4 1.0694 9.4 49.40 6.604
75 802.2 1.0696 9.4 50.08 6.695
76 813.0 1.0698 9.5 50.76 6.785
77 823.8 1.0699 9.5 51.43 6.875
78 834.6 1.0700 9.5 52.10 6.965
79 845.3 1.0700 9.5 52.77 7.054
80 856.0 1.0700 9.5 53.44 7.143
81 866.6 1.0699 9.5 54.10 7.232
82 877.2 1.0698 9.5 54.76 7.321
83 887.8 1.0696 9.4 55.42 7.409
84 898.2 1.0693 9.4 56.07 7.496
85 908.6 1.0689 9.4 56.72 7.582
86 918.9 1.0685 9.3 57.36 7.668
87 929.2 1.0680 9.2 58.00 7.754
88 939.4 1.0675 9.2 58.64 7.839
89 949.5 1.0668 9.1 59.27 7.923
90 950.5 1.0661 9.0 60.51 8.007
92 979.2 1.0643 8.8 61.13 8.171
94 998.2 1.0619 8.5 62.31 8.330
96 1016 1.0588 8.1 63.45 8.482
98 1034 1.0549 7.6 64.54 8.627
100 1050 1.0498 6.9 65.04 8.761

Nota: Quando o peso volumétrico de um ácido acético for d = 1.0553 e superior (equivalente a 7.7 ou
mais graus Baumé) esta densidade corresponde a duas concentrações diferentes (p.e., d = 1.0660 ou
9.0 °Bé = 64% ou 90%). Para determinar qual o valor que está correto, adicione um pouco de água ao
ácido: se o peso volumétrico aumentar, o valor superior está correto, e se diminuir, o valor inferior está
correto.
Densidade/ácidos

Densidade e a concentração de ácido clorídrico (HCl)

° Bé % HCl Densidade ° Bé % HCl Densidade


(g/cm3) (g/cm3)
1.00 1.40 1.0069 13.00 19.63 1.0985
2.00 2.82 1.0140 13.25 20.04 1.1006
3.00 4.25 1.0211 13.50 20.45 1.1027
4.00 5.69 1.0284 13.75 20.86 1.1048
5.00 7.15 1.0357 14.00 21.27 1.1069
5.25 7.52 1.0394 14.25 21.68 1.1090
5.50 7.89 1.0413 14.50 22.00 1.1111
5.75 8.26 1.0432 14.75 22.50 1.1132
6.00 8.64 1.0450 15.00 22.92 1.1154
6.25 9.02 1.0469 15.25 23.33 1.1176
6.50 9.40 1.0488 15.50 23.75 1.1197
6.75 9.78 1.0507 15.75 24.16 1.1219
7.00 10.17 1.0526 16.0 24.57 1.1240
7.25 10.55 1.0545 16.1 24.73 1.1248
7.50 10.94 1.0564 16.2 24.90 1.1256
7.75 11.32 1.0584 16.3 25.06 1.1265
8.00 11.71 1.0603 16.4 25.23 1.1274
8.25 12.09 1.0623 16.5 25.39 1.1283
8.50 12.48 1.0642 16.6 25.56 1.1292
8.75 12.87 1.0662 16.7 25.72 1.1301
9.00 13.26 1.0681 16.8 25.89 1.1310
9.25 13.65 1.0701 16.9 26.05 1.1319
9.50 14.04 1.0721 17.0 26.22 1.1328
9.75 14.43 1.0741 17.1 26.39 1.1336
10.00 14.83 1.0761 17.2 26.56 1.1345
10.25 15.22 1.0781 17.3 26.73 1.1354
10.50 15.62 1.0801 17.4 26.90 1.1363
10.75 16.01 1.0821 17.5 27.07 1.1372
11.00 16.41 1.0841 17.6 27.24 1.1381
11.25 16.81 1.0861 17.7 27.41 1.1390
11.50 17.21 1.0881 17.8 27.58 1.1399
11.75 17.61 1.0902 17.9 27.75 1.1408
12.00 18.01 1.0922 18.0 27.92 1.1417
12.25 18.41 1.0932 18.1 28.09 1.1426
12.50 18.82 1.0943 18.2 28.26 1.1435
12.75 19.22 1.0964 18.3 28.44 1.1444
Densidade/ácidos

Densidade e a concentração de ácido clorídrico (HCl)

° Bé % HCl Densidade ° Bé % HCl Densidade


(g/cm3) (g/cm3)
18.4 28.61 1.1453 22.0 35.21 1.1789
18.5 28.78 1.1462 22.1 35.40 1.1798
18.6 28.95 1.1471 22.2 35.59 1.1808
18.7 29.13 1.1480 22.3 35.78 1.1817
18.8 29.30 1.1489 22.4 35.97 1.1827
18.9 29.48 1.1498 22.5 36.16 1.1836
19.0 29.65 1.1508 22.6 36.35 1.1846
19.1 29.83 1.1517 22.7 36.54 1.1856
19.2 30.00 1.1526 22.8 36.73 1.1866
19.3 30.18 1.1535 22.9 36.93 1.1875
19.4 30.35 1.1544 23.0 37.14 1.1885
19.5 30.53 1.1554 23.1 37.36 1.1895
19.6 30.71 1.1563 23.2 37.58 1.1904
19.7 30.90 1.1572 23.3 37.80 1.1914
19.8 31.08 1.1581 23.4 38.03 1.1924
19.9 31.27 1.1590 23.5 38.26 1.1934
20.0 31.45 1.1600 23.6 38.49 1.1944
20.1 31.64 1.1609 23.7 38.72 1.1953
20.2 31.82 1.1619 23.8 38.95 1.1963
20.3 32.01 1.1628 23.9 39.18 1.1973
20.4 32.19 1.1637 24.0 39.41 1.1983
20.5 32.38 1.1647 24.1 39.64 1.1993
20.6 32.56 1.1656 24.2 39.86 1.2003
20.7 32.75 1.1666 24.3 40.09 1.2013
20.8 33.03 1.1675 24.4 40.32 1.2023
20.9 33.12 1.1684 24.5 40.55 1.2033
21.0 33.31 1.1694 24.6 40.78 1.2043
21.1 33.50 1.1703 24.7 41.01 1.2053
21.2 33.69 1.1713 24.8 41.24 1.2063
21.3 33.88 1.1722 24.9 41.48 1.2073
21.4 34.07 1.1732 25.0 41.72 1.2083
21.5 34.26 1.1741 25.1 41.99 1.2093
21.6 34.45 1.1751 25.2 42.30 1.2103
21.7 34.64 1.1760 25.3 42.64 1.2114
21.8 34.83 1.1770 25.4 43.01 1.2124
21.9 35.02 1.1779 25.5 43.40 1.2134
Densidade/ácidos

Densidade e a concentração de ácido oxálico (COOH)2 ·2H2O a 15 °C

% Ácido oxálico Densidade g por litro


· 2 H2O g/cm3
1 1.0032 10.03
2 1.0064 20.13
3 1.0096 30.29
4 1.0128 40.51
5 1.0160 50.80
6 1.0182 61.09
7 1.0204 71.43
8 1.0226 81.81
9 1.0248 92.23
10 1.0271 102.71
11 1.0289 113.18
12 1.0309 123.71
12.6 1.0320 130.03
Densidade, sais

Sais

Densidade e a concentração de cloreto de amônio (NH4Cl) a 20 °C

% cloreto Densidade g por litro


de amônio g/cm3
1 1.0013 10.01
2 1.0045 20.09
4 1.0107 40.43
6 1.0168 61.01
8 1.0227 81.82
10 1.0286 102.86
12 1.0344 124.13
14 1.0401 145.61
16 1.0457 167.31
18 1.0512 189.22
20 1.0567 211.34
22 1.0621 233.66
26 1.0726 278.88

Densidade e a concentração de sulfato de amônio (NH4)2 SO4 a 20 °C

% sulfato Densidade g por litro


de amônio g/cm3
1 1.0041 10.04
2 1.0101 20.20
4 1.0220 40.88
6 1.0338 62.03
8 1.0456 83.65
10 1.0574 105.74
12 1.0691 128.29
14 1.0808 151.31
16 1.0924 174.78
18 1.1039 198.70
20 1.1154 223.08
24 1.1383 273.19
28 1.1609 325.05
30 1.1721 351.63
35 1.2000 420.00
40 1.2277 491.08
50 1.2825 641.25
Densidade, sais

Densidade e a concentração de acetato de sódio (CH3COONa) a 17.5 °C

% CH3COONa % CH3COONa·3H2O Densidade (g/cm3)


3.015 5 1.015
6.030 10 1.031
9.045 15 1.047
12.060 20 1.063
15.075 25 1.0795
18.090 30 1.0960
21.105 35 1.1130
24.120 40 1.1305
27.135 45 1.1485
30.150 50 1.1670

Densidade e a concentração de cloreto de sódio (NaCl) a 20 °C

% g por Densidade ° Bé libras por libras por


NaCl litro (g/cm3) pé cúbico galão
1 10.05 1.0053 0.8 0.6276 0.0839
2 20.25 1.0125 1.8 1.264 0.1690
4 41.07 1.0268 3.8 2.564 0.3428
6 62.48 1.0413 5.8 3.900 0.5214
8 84.47 1.0559 7.7 5.273 0.7049
10 107.1 1.0707 9.6 6.684 0.8935
12 130.3 1.0857 11.5 8.133 1.087
14 154.1 1.1009 13.3 9.622 1.286
16 178.6 1.1162 15.1 11.15 1.490
18 203.7 1.1319 16.9 12.72 1.700
20 229.6 1.1478 18.7 14.33 1.916
22 256.1 1.1640 20.4 15.99 2.137
24 283.3 1.1804 22.2 17.69 2.364
26 311.3 1.1972 23.9 19.43 2.598
Densidade, sais

Densidade e a concentração de sulfato de sódio (Na2SO4) 20°/4 °C

% g por Densidade ° Bé libras por libras por


Na2SO4 litro (g/cm3) pé cúbico galão
1 10.07 1.0073 1.1 0.6288 0.0841
2 20.33 1.0164 2.3 1.269 0.1696
4 41.39 1.0348 4.9 2.584 0.3454
6 63.21 1.0535 7.4 3.946 0.5275
8 85.79 1.0724 9.8 5.356 0.7160
10 109.2 1.0915 12.2 6.814 0.9109
12 133.3 1.1109 14.5 8.322 1.112
14 158.3 1.1306 16.8 9.881 1.321
16 184.1 1.1506 19.0 11.49 1.536
18 210.8 1.1709 21.2 13.16 1.759
20 238.3 1.1915 23.3 14.88 1.989
22 266.7 1.2124 25.4 16.65 2.226
24 296.1 1.2336 27.5 18.48 2.471

Densidade e a concentração de sulfato de sódio crist. (Na2SO4·10H2O) 20°/4 °C

% g por Densidade ° Bé libras por libras por


Na2SO4· 10H2O litro (g/cm3) pé cúbico galão
2.268 22.85 1.0073 1.1 1.426 0.1907
4.536 46.11 1.0164 2.3 2.878 0.3848
9.073 93.88 1.0348 4.9 5.861 0.7835
13.61 143.4 1.0535 7.4 8.950 1.197
18.15 194.6 1.0724 9.8 12.15 1.624
22.68 247.6 1.0915 12.2 15.46 2.066
27.22 302.4 1.1109 14.5 18.88 2.523
31.75 359.0 1.1306 16.8 22.41 2.996
36.29 417.6 1.1506 19.0 26.07 3.485
40.83 478.1 1.1709 21.2 29.84 3.989
45.36 540.5 1.1915 23.3 33.74 4.511
49.90 605.0 1.2124 25.4 37.77 5.049
54.44 671.5 1.2336 27.5 41.92 5.604
Densidade, sais

Densidade e a concentração de sulfito de sódio (Na2SO3) a 15 °C

Densidade °Bé % Na2SO3 % SO2


(g/cm3)
1.008 1 0.6 0.4
1.015 2 1.3 0.9
1.022 3 2.1 1.3
1.030 4 2.8 1.7
1.038 5 3.6 2.2
1.045 6 4.3 2.6
1.052 7 5.1 3.1
1.060 8 5.8 3.5
1.068 9 6.5 3.9
1.076 10 7.2 4.3
1.084 11 8.0 4.8
1.092 12 8.8 5.2
1.100 13 9.5 5.7
1.108 14 10.3 6.2
1.116 15 11.2 6.8
1.125 16 12.0 7.3
1.134 17 12.8 7.8
1.143 18 13.7 8.4
1.152 19 14.6 9.0
1.161 20 15.5 9.6
1.171 21 16.5 10.2
1.181 22 17.5 10.8
1.190 23 18.5 11.5
1.200 24 19.7 12.2
1.210 25 20.9 12.9
1.220 26 22.2 13.7
1.230 27 23.5 14.5
1.241 28 24.7 15.2
1.252 29 25.9 15.9
1.263 30 27.4 16.8
1.275 31 28.9 17.8
1.286 32 30.3 18.7
1.298 33 31.7 19.6
1.309 34 33.2 21.0
1.321 35 34.7 22.5
1.333 36 36.4 23.0
1.345 37 38.0 23.6
Densidade, sais

Densidade e a concentração de bissulfito de sódio (NaHSO3) a 15 °C

% g por Densidade ° Bé libras por libras por


NaHSO3 litro (g/cm3) pé cúbico galão
1.02 10.27 1.0069 1 0.6411 0.0857
2.04 20.69 1.0140 2 1.291 0.1726
3.06 31.25 1.0211 3 1.951 0.2607
4.08 41.96 1.0284 4 2.619 0.3502
5.11 52.92 1.0357 5 3.304 0.4417
6.15 64.16 1.0432 6 4.005 0.5354
7.19 75.55 1.0507 7 4.716 0.6304
8.24 87.21 1.0584 8 5.444 0.7278
9.30 99.16 1.0662 9 6.190 0.8275
10.36 111.3 1.0741 10 6.947 0.9286
11.42 123.6 1.0821 11 7.714 1.031
12.48 136.1 1.0902 12 8.493 1.135
13.56 149.0 1.0985 13 9.299 1.243
14.65 162.2 1.1069 14 10.12 1.353
15.75 175.7 1.1154 15 10.97 1.466
16.85 189.4 1.1240 16 11.82 1.581
17.96 203.5 1.1328 17 12.70 1.698
19.08 217.8 1.1417 18 13.60 1.818
20.20 232.5 1.1508 19 14.51 1.940
21.32 247.3 1.1600 20 15.44 2.064
22.44 262.4 1.1694 21 16.38 2.190
23.57 277.9 1.1789 22 17.35 2.319
24.71 293.7 1.1885 23 18.22 2.451
25.85 309.8 1.1983 24 19.34 2.585
26.99 326.1 1.2083 25 20.36 2.722
28.13 342.8 1.2185 26 21.40 2.860
29.27 359.7 1.2288 27 22.45 3.001
30.43 377.1 1.2393 28 23.54 3.147
31.57 394.6 1.2500 29 24.63 3.293
32.71 412.4 1.2609 30 25.75 3.442
33.86 430.7 1.2719 31 26.88 3.594
35.01 449.2 1.2832 32 28.04 3.749
36.25 469.3 1.2946 33 29.30 3.916
37.51 490.0 1.3063 34 30.59 4.089
Densidade, sais

Densidade e a concentração de tiossulfato de sódio (Na2S2O3·5H2O) a 20 °C

Densidade (g/cm3) % Na2S2O3·5H2O g por litro


1.0065 1.57 15.8
1.0148 3.14 31.8
1.0315 6.28 64.7
1.0483 9.42 98.7
1.0654 12.56 133.8
1.0827 15.70 170.0
1.1003 18.84 207.3
1.1182 21.98 245.7
1.1365 25.12 285.4
1.1551 28.25 326.4
1.1740 31.39 368.6
1.1932 34.53 412.1
1.2128 37.67 456.9
1.2328 40.81 503.1
1.2532 43.95 550.8
1.2739 47.09 599.9
1.3273 54.94 729.2
1.3827 62.79 868.2
Literatura Técnica

Literatura técnica
A. Livros*

1.Bibliothek des Leders


Herausgeber: Prof. Dr. Ing. habil. Hans Herfeld
1. Auflage 1981–1990
Umschau Verlag – Frankfurt am Main

– Band 1: H. Herfeld
Die tierische Haut (1990)
– Band 2. A. Zissel
Arbeiten der Wasserwerkstatt bei der Lederherstellung (1987)
– Band 3: K. Faber
Gerbmittel, Gerbung und Nachgerbung (1984)
– Band 4: M. Hollstein
Entfetten, Fetten und Hydrophobieren bei der Lederherstellung (1988)
– Band 5: K. Eitel
Das Färben von Leder (1987)
– Band 6: R. Schubert
Lederzurichtung – Oberflächenbehandlung des Leders (1982)
– Band 7: H. Herfeld
Rationalisierung der Lederherstellung durch Mechanisierung und Automatisierung – Gerbereimaschinen
(1990)
– Band 8: L. Feikes
Ökologische Probleme der Lederindustrie (1985)
– Band 9: H. Pfisterer
Energieeinsatz in der Lederindustrie (1985)
– Band 10: J. Lange
Qualitätsbeurteilung von Leder, Lederfehler, Lederlagerung und Lederpflege (1982)
Literatura Técnica

2.Gerbereichemie und Gerbereitechnologie


Dr. phil. habil. Fritz Stather
4. Auflage 1967
Akademie Verlag – Berlin

3.The Chemistry and Technology of Leather


Fred O’Flaherty, William T. Roddy, Robert M. Lollar
1st edition 1956 – 1965
Volume 1 Preparation for Tannage (1956)
Volume 2 Types of Tannage (1958)
Volume 3 Process Control of Leather Quality (1961)
Volume 4 Evaluation of Leather (1965)
Reinhold Publishing Corporation – New York/USA

4.Leather Technician’s Handbook


J. H. Sharphouse
2nd edition 1972/reprint 1975
Leather Producers’ Association – London/UK

5.Lederherstellung
Dr. K. Pauligk/Gerberei-Obering. R. Hagen
2. Auflage 1983
Fachbuchverlag – Leipzig

6.Ledertechnik
Dr. W. Werner
1. Auflage 1979
Fachbuchverlag – Leipzig

7.Das Färben des Leders


Dr. Gerhard Otto
1. Auflage 1962
Eduard Roether KG – D-64212 Darmstadt

8.La Nourriture du Cuir


Dr. Jean Poré
1st edition 1974
Société des Publications ”Le Cuir” – Paris/F
Literatura Técnica

9. Gerbereichemisches Taschenbuch
Dr. A. Küntzel
6. Auflage 1955
Verlag Theodor Steinkopff – Dresden/Leipzig

10. Official Methods of Analysis


4th edition 1965 (with supplements)
Society of Leather Technologists and Chemists; Redbourn, Herts./UK

11. Practical Leather Technology


T.C. Thorstensen
2nd edition 1976
Reinhold Publishing Corporation – New York/USA

12. Physical Chemistry of Leather Making


K. Bienkiewicz, R.E. Krieger
1st edition 1983
Publishing Company – Malabar Florida/USA

13. Rauchwarenherstellung und Pelzkonfektion


Autorenkollektiv
1. Auflage 1979
Fachbuchverlag – Leipzig

14. Lederwörterbuch in sechs Sprachen


Dr. G. Otto/Antoni Yila-Catalá
1. Auflage1976
Eduard Roether KG – D-64212 Darmstadt

15. Leather Guide


International Directory of the Industry (published annually)
Benn Publications Ltd. – Tunbridge Wells, Kent/UK

16. Fundamentals of Leather Manufacturing


Prof. Dr. E. Heidemann
1st edition 1993
Eduard Roether KG – D-64212 Darmstadt

17. Possible defects in leather production


Gerberei-Ing. Gerhard John
1. Auflage 1997
Selbstverlag - D-68623 Lampertheim

18. Praktische Farbmessung


Berger-Schunn
2. Auflage 1994
Muster-Schmidt Verlag, Göttingen, Zürich
Literatura Técnica

19. Principles of Color Technology


F.W.Billmeyer Jr., M. saltzmann
2. Auflage 1981
Wiley, New York

* Alguns títulos não estão disponíveis atualmente.


Literatura Técnica

B. Seleções de publicações periódicas (dedicados principalmente à ciência)


1. Journal of the Society of Leather Technologists and Chemists
(published bimonthly)
Society of Leather Trades’ Chemists
49 North Park Street
Dewsbury, West Yorkshire, GB

2. The Journal of the American Leather Chemists Association


(published monthly)
330 White Falls Drive
Columbia, SC, USA

C. Seleções de publicações periódicas (dedicados principalmente à prática)

1. Leder- und Häutemarkt (published every two weeks)


Spezialfachzeitschrift für die Lederindustrie, den Häute- und Ledergroßhandel mit Beilage:
Gerbereiwissenschaft und Praxis.
Umschau-Verlag – Frankfurt am Main, Germany

2. Leather International
(published monthly)
Polygon Media Ltd.
Tubs Hill House
London Road / Seven Oaks,
Kent, GB

3. IDC Industries du Cuir (published monthly)


14, rue de la Folie-Regnault
/5011 Paris, France

4. World Leather
(published monthly)
Shoes Trades Publishing Company
P.O. Box 6, 36, Crosby Road North
Liverpool, GB

5. La Conceria S. R. L.
(published weekly)
Via Brisa 3,
20123 Milano, Italy
Abreviações de termos comerciais

Termos comerciais internacionais


Levar em consideração que alguns termos traduzidos talvez não representem o sentido técnico ideal.

a.a.r. against all risks contra todos os riscos


a.r. all risks todos os riscos
A.C. American conditions condições americanas
A/T American terms termos americanos
acct. account conta
Av. average avaria
B.L. bill of lading conhecimento de embarque
C.A.D. cash against documents pgto. à vista na entrega dos documentos
C.B.D. cash before delivery pgto. à vista antes da entrega
c. & f. cost and freight custo e frete
c. & i. cost and insurance custo e seguro
C/I certificate of insurance certificado de seguro
C.I.A. cash in advance dinheiro adiantado
c.i.f. cost, insurance and freight custo, seguro e frete
c.i.f. & c. cost, insurance, freight and interest custo, seguro, frete e juros
c.i.f.c. & i. cost, insurance, freight, commission custo, seguro, frete, comissão
and interest e juros
c.o.d (COD) cash on delivery pgto. à vista na entrega
c.o.s. cash on shipment pgto. à vista no embarque
c.p.t. cost paid for transportation custo pago para o transporte
C.W.O. cash with order pgto. ao efetuar o pedido
D.A. deposit account conta para depósito
D.A.D. document account disposition documentos por meio de ingresso bancário
D.A.F. delivery at frontier entrega na fronteira, em lugar determinado
D.D.V. delivery at destination undeclared entrega no destino, s/ declaração de mercadoria
D.E.Q. delivery at quayside entrega a partir do cais
D.E.S. delivery ex ship entrega no navio, no porto de destino citado
d.f. dead freight frete morto / frete falso
D/N debit note nota de débito
D.O. (d/o) delivery order ordem de entrega
D/P documents against payment documentos mediante pagamento
D.W dock warrant certificado de recepção sobre o cais
Abreviações de termos comerciais

E.c. English conditions condições inglesas


E.&O.E. errors and omissions excluded erros e omissões excluídas
E.O.M. end of month fim do mês
E.X.N. delivery ex works entrega a partir do local de fabricação
f.a.a. free of all average livre de qualquer avaria
F.A.S. free alongside ship livre no costado do navio
f.o.t. free on truck livre no caminhão
f.p.a. free of particular average livre de qualquer avaria particular
frt.pp. freight prepaid frete pré-pago
g.a. general average grande avaria
I.B. in bond a bordo
Int. interest juros
i.P.A. including part average avarias parciais inclusas
I.T. immediate transportation expedição imediata
L/C letter of credit carta de crédito
L.&D. loss and damage perdas e danos
M.D. months’ date data do mês
M.I.P. maritime insurance policy apólice de seguro marítimo
M/P months after payment meses após o pagamento
N/t new terms novos termos
n.wt. net weight peso líquido
O.P. open policy apólice aberta
O.R. owner’s risk risco do proprietário
O.R.D. owner’s risk damage risco do proprietário sobre avarias
O/T old terms termos antigos
P/a part average avarias parciais
P.L. part loss perda parcial
P/N promissory note nota promissória
P.O.D. pay on delivery pagamento na entrega
ppd. prepaid pré-pago
ppt. prompt pronto, imediato
r.c.c.&s. riots, civil commotions and strikes tumultos, convulsões civis e greves
rect(rept) receipt recibo
R.I. reinsurance renovação/alteração do seguro
RP reply paid resposta paga
Abreviações de termos comerciais

S. (sgd) signed assinado


S.D.B.L. sight draft and bill of lading letra à vista e conhecimento de embarque
S.&F.A. ship broker ad forwarding agent agente marítimo e expeditor
s.g. (sp.gr.) specific gravity peso específico
S/N shipping note nota de embarque
S/S steamship barco a vapor
T/A trade acceptance aceite de comércio
t.l.o. total loss only somente perda total
t.q. tel quel tal qual
tr. tara bruto, tara
u.c. usual conditions condições usuais
u.t. usual terms termos usuais
U/w underwriter segurador
W.B. waybill carta de porte/frete
w.g. weight guaranteed peso garantido
w/m weight or measure peso ou medida
W.R. war risk risco de guerra
W/R warehouse receipt recibo do depósito
wt weight peso
W/W warehouse warrant certificado de armazenagem
Zoneamento horário mundial

Horário padrão no zoneamento horário mundial

A tabela abaixo mostra o horário local padrão em vários lugares em diferentes zonas de horários,
quando são 12.00 (CET) meio-dia em Berlim (Alemanha).
(*Horário mantido uma hora adiantado em relação ao horário atual, durante o verão.)

Local Horário Local Hora


Accra (Ghana) 11.00 Jakarta (Indonesia) 18.00
Algiers (Algeria) 12.00 Jerusalem (Israel) 13.00
Alma-Ata (Kazakhstan) 16.00 Johannesburg (South Africa) 13.00
Amsterdam (Netherlands) 12.00
Angmagssalik (Greenland) 8.00 Kabul (Afghanistan) 15.30
Antwerp (Belgium) 12.00 Karachi (Pakistan) 16.00
Athens (Greece) 13.00 Kiev (Ukraine) 13.00
Kingsbay (Spitzbergen) 12.00
Baghdad (Iraq) 14.00 Kuala Lumpur (Malaysia) 19.00
Bangkok (Thailand) 18.00
Belgrade (Jugoslavia) 12.00 Las Palmas (Canary Islands) 11.00
Bern (Switzerland) 12.00 Lisbon (Portugal) 12.00
Bogota (Colombia) 6.00 London (Great Britain) 11.00
Bombay (India) 16.30 Los Angeles (USA * 3.00
Bratislawa (Slovakia) 12.00 Ljubljana (Slovenia) 12.00
Brussels (Belgium) 12.00
Budapest (Hungary) 12.00 Madrid (Spain) 12.00
Buenos Aires (Argentine) 8.00 Manila (Philippines) 19.00
Bukarest (Romania) 13.00 Masqat (Saudi Arabia) 15.00
Melbourne (Australia) 21.00
Cairo (Egypt) *13.00 Mexico City (Mexico) 5.00
Caracas (Venezuela) 6.30 Milan (Italy) 12.00
Casablanca (Morocco) 11.00 Minsk (White Russia) 14.00
Chicago (USA) * 5.00 Montreal (Canada) *6.00
Chunking (China) 19.00 Moscow (Russia) *13.00
Colombo (Ceylon) 16.30
Copenhagen (Denmark) 12.00
Dakar (West Africa) 11.00 New York (USA) * 6.00
Dublin (Ireland) 11.00 Nome (Alaska) * 0.00

Glasgow (Scotland) *11.00 Oslo (Norway) *12.00


Guatemala(Central America) 5.00
Panama 6.00
Helsinki (Finland) 13.00 Paris (France) 12.00
Hongkong 19.00 Peking (China) 19.00
Honolulu (Hawaii) 1.00 Prague (Czech Rep.) 12.00

Istanbul (Turkey) 13.00


Zoneamento horário mundial

Local Horário Local Horário


Rangoon (Burma) 17.30 Tashkent (Uzbekistan) 17.00
Reykjavik (Iceland) *10.00 Tenerife (Canary Islands) 11.00
Riga (Latvia) 13.00 Tokio (Japan) 20.00
Rio de Janeiro (Brazil) 8.00
Rome (Italy) 12.00 Vancouver (Canada) * 3.00
Venice (Italy) 12.00
San Francisco (USA) * 3.00 Vienna (Austria) 12.00
Santiago do Chile 8.00
Seoul (Korea) 20.00 Warsaw (Poland) *12.00
Singapore 19.00
Sofia (Bulgaria) 13.00 Zagreb (Croatia) 12.00
Stockholm (Sweden) 12.00
St. Petersburg (Russia) *14.00
Sidney (Australia) 21.00
Endereços

BASF Aktiengesellschaft

Postal address: Carl-Bosch-Straße 38


67056 Ludwigshafen

Telephone: (0621) 60-0 (switchboard)


Direct line: (0621) 60-…

Telefax: (0621) 60-42525

Telex: 46499-0 bas d

E-Mail: info.serice@basf-ag.de

Website: www.basf-ag.de

Performance Chemicals for Leather


BASF Aktiengesellschaft Tel (49) 621 60-99504
Telefax (49) 621 60 99381
Global Business Management E-Mail leather-info@basf-ag.de
Performance Chemicals Website www.basf.com/leather
for Leather

BASF South East Asia Pte. Ltd. Tel (65) 432 34 38


Regional Business Unit Telefax (65) 432 34 10
Performance Chemicals for
Leather Asia

BASF Corporation Tel (1) 704 398 42 09


Regional Business Unit Telefax (1) 704 398 42 82
Performance Chemicals for
Leather NAFTA

BASF S.A. Tel (55) 11 4343 2968


Regional Business Unit Telefax (55) 11 4343 2216
Performance Chemicals for
Leather South America

BASF Curtex S.A. Tel (34) 93 2 61 61 00


Regional Business Unit Telefax (34) 93 2 61 62 11
Performance Chemicals for
Leather Europe

BASF Aktiengesellschaft Tel (49) 621 60-44547


Regional Marketing Telefax (49) 621 60 20422
Eastern Europe, Africa,
Western Asia
Endereços

Endereços da BASF

Algeria
BASF SPA Tel 21 603493
13, Rue Arezki Abri 21 603581
Hydra 21 603589
16035 Alger Telefax 21 693811
E-Mail basf@djazair-connect.com

Argentine
BASF Argentina S.A. Tel 11 4317-9600
Av. Corrientes 327 Telefax 11 4317-9700
C1043 AAD Buenos Aires E-Mail rrpp@basf-arg.com.ar
Casilla de Correo Website www.basf.com.ar
Central 4800
C1000 Buenos Aires

Australia
BASF Australia Ltd. Tel 3 92121500
500 Princes Highway Telefax 3 92121511
Noble Park Vic. 3174
G.P.O. Box 4705
Melbourne Vic. 3001

Austria
BASF Österreich Ges.m.b.H. BCN 8-760-66 (operator)
Hietzinger Hauptstraße 119 8-760-nnn (direct line)
Postfach 1000 Tel 1 87890-0 (operator)
1131 Wien 1 87890-... (direct line)
Telefax 1 87890-110
Website www.basf.at

Bahrain
Yusuf Bin Ahmed Kanoo Tel 738200
Commercial Division Telefax 732828
P.O. Box 45
Manama

Bangladesh
BASF Bangladesh Limited Tel 2 8313479
H.R. Bhaban (4th floor) 2 9348374
26/1, Kakrail Road 2 9348375
P.O. Box 410 2 9348376
Dhaka-1000 Telefax 2 8313599
E-Mail basfdhak@citechco.net
Website www.basf-bangla.com
Belarus
BASF CIS Trading GmbH Tel 172 239042
Agency in Belarus 172 239024
Pr. Masherova 5 172 893042
220004 Minsk 172 233114
172 239133
172 239826
172 893079
Telefax 172 239013
Endereços

Belgium
BASF Belgium S.A./N.V. BCN 8-39-2111 (operator)
Avenue Hamoir 14/ 8-39-nnnn (direct line)
Hamoirlaan 14 Tel 2 373-2111 (operator)
1180 Bruxelles/Brussel 2 373-.... (direct line)
Telefax 2 3751042
Website www.basf-belg.be

Bolivia
BASF Bolivia S.R.L. Tel 3 3377262
Av. Monseñor Riveros esq. Fax 3 3377263
Asunción
1° Piso- Edificio Citibank
Casilla 7185
Santa Cruz

Brazil
BASF S.A. BCN 8-52-2233 (operator)
Estrada Samuel 8-52-nnnn (direct line)
Aizemberg 1707 Tel 11 4343-2233
09851-550 São Bernardo Telefax 11 4343-6989
do Campo – SP

Bulgaria
BASF EOOD Tel 2 9516178 (operator)
WV Ivan Vasov Balscha Str. 1 2 9516973
1408 Sofia 2 9519286
Telefax 2 9516579
2 9549638

Canada
BASF Canada Tel 416 675-3611
345 Carlingview Drive Telefax 416 674-2588
Toronto, Ontario M9W 6N9

Chile
BASF Chile S.A. Tel 2 6407-000
Av. Carrascal 3851 Telefax 2 6407-107 (GL)
7360081 Santiago de Chile 2 7753095
Casilla 3238 (Distribution)
6501020 Santiago de Chile 2 7737542
(Import)
2 7736101
(Agro)
E-Mail rrpp@basf-chile.cl

China (cf. Hongkong)


BASF (China) Co Ltd. BCN 8-682-0 (operator)
15/F, Beijing Sunflower 8-682-nnnn (direct line)
Tower Tel 10 65918899
No. 37, Maizidian Street Telefax 10 85275599
Chaoyang District
Beijing 100026

Colombia
BASF Química BCN 8-634-1nnn (direct line)
Colombiana S.A. 8-634-2nnn (direct line)
Calle 99A No. 51-32 Tel 1 6322260
A.A. 5751 y 7072 Telefax 1 6242646
Bogotá (Management)

Costa Rica
BASF de Costa Rica, S.A. Tel 2 538066
100 m al este del Telefax 2 342449
Taller Wabe E-Mail basfcr@racsa.co.cr
Granadilla Norte de
Curridabat
San José

Croatia
BASF Croatia d.o.o. BCN 8-7735-243 (operator)
Vlaska 40 8-7735-nnn (direct line)
10000 Zagreb Tel 1 4814243
1 4814238
Telefax 1 4814246
1 4814224

Cuba
BASF Dominicana S.A. Tel 7 246225
Sucursal de Cuba 7 246226
Calle 3ra No. 3406 Apto. 3C Telefax 7 246026
e/34 y 36, Miramar, Playa E-Mail bdc@ip.etecsa.cu
La Habana
Apartado Postal 4009
Vedado, La Habana

Czech Republic
BASF spol. s r.o. BCN 8-763-111 (operator)
Safrankova 3 8-763-nnn (direct line)
15500 Praha 5 Tel 2 35000111
Telefax 2 35000222
E-Mail info@basf.cz
Website www.basf.cz

Denmark
BASF A/S BCN 8-740-700 (operator)
– Agro Nordic/Baltic 8-740-nnn (direct line)
– Fine Chemicals Tel 32660700
Nordic/Baltic Telefax 32572202
Ved Stadsgraven 15 E-Mail basf-dk@nordic.basf.org
Postboks 1734 Website www.basf.com/nordic
2300 Kopenhagen
Endereços

Dominican Republic
BASF Dominicana S.A. Tel 3341026
Plaza RRJ, 5320088
3er nivel – Bella Vista Telefax 3341027
Av. Romulo Betancourt E-Mail basf.dom@codetel.net.do
No. 279
Santo Domingo

Ecuador
BASF Ecuatoriana S.A. Tel 22 541-100
Av. República 500 22 541-291
Edificio Pucara, Piso 12 22 569368
Casilla de Correo (General manager)
17-01-3255 Telefax 22 509-194
Quito 22 509-195

Egypt
BASF Limited Tel (2) 7356210
11, Abu el Feda Street Telefax (2) 7364710
11211 Zamalek – Cairo E-Mail basf.egypt@africa.basf.org

El Salvador
BASF de El Salvador, Tel 2895420
S.A. de C.V. Telefax 2784299
Calle L-2 No 21,
Ciudad Merliot
La Libertad

Estonia
see under Lithuania

Finland
BASF Oy Tel 9 61598-1
– Paper Nordic/Baltic Telefax 9 61598-250
Annankatu 42 C E-Mail basf-fi@nordic.basf.org
PL 500 Website www.basf.com/nordic
00101 Helsinki

France
BASF France S.A. BCN 8-31-5000 (operator)
49, avenue Georges 8-31-nnnn (direct line)
Pompidou Tel 1 4964-5000 (operator)
92593 Levallois Perret 1 4964-.... (direct line)
Cedex Telefax 1 4964-5050
Telex basfc 620445f

Greece
Dr. D.A. Delis AG Tel 10 3297222
Paleologou Benizelou 5 Telefax 10 3230550
10556 Athínai 10 3297300
Cable delichimik
Guatemala
BASF de Guatemala S.A. Tel 4 774659 PBX
Avenida Petapo 47–31, Telefax 4 774680
Zona 12
Apartado Postal 850
Ciudad de Guatemala

Haiti
Walter Hirsch AdM Tel 225903
Mr. Werner Hirsch 222042
12, Rue du Quai Telefax 225903
P.O. Box 248 231886
Port-au-Prince E-Mail whirsch@acn.com

Honduras
P.A.Y.S.E.N., S.A. de C.V. Tel 2 283156
Edificio P.A.Y.S.E.N., 2 283157
S.A. de C.V. 2 283155
Colonia Altos de Miraflores Sur 2 283213
Atrás del plantel de Telefax 2 283158
Hogares – SOVIPE E-Mail paysen.basf@hn2.com
Apartado Postal 252
Tegucigalpa, D.C.

Hungary
BASF Hungária Kft. BCN 8-761-700 (operator)
Seregély u. 1-5. 8-761-7nn (direct line)
1034 Budapest Tel 1 2504111
1 2509700
Telefax 1 2504660
1 2504661
Iceland
see Denmark

India
BASF India Limited Tel 22 4930703
Rhône-Poulenc House Telefax 22 4950512
Sudam Kalu Ahire Marg. 22 4941612
P. O. Box 19108
Mumbai-400 025

Indonesia
P.T. BASF Indonesia Tel 21 5262481
Main Office 21 5262505
Plaza GRI, 10th & 11th floor Telefax 21 5262541
Jl. H.R. Rasuna Said 21 5262515
Blok X-2/No. 1
Jakarta 12950
P.O. Box 2431 Gbr.
Jakarta 10024

Iran
Endereços

BASF Iran AG Tel 21 8768403


Sohrevardi Shomali Ave. 21 8768237
Kangavar Alley-No 5 21 8764840
Teheran 21 8769542
P.O. Box 1365-4619 Telefax 21 8762894
Teheran 15579 E-Mail basf_m_iran@mftmail.com

Ireland
BASF Ireland Limited Tel 1 8255701
Bracetown Business Park Telefax 1 8252038
Clonee E-Mail basfirl@indigo.ie
Co. Meath

Italy
BASF Italia Spa BCN 8-722-111 (operator)
Management, Sales and Factory 8-722-nnn (direct line)
Via Marconato 8 Tel 0362 512-1 (operator)
20031 Cesano Maderno Ml 0362 512-... (direct line)
Telefax 0362 512-210

Japan
BASF Japan Ltd. BCN 8-501-nnn (direct line)
Osaka Office Tel 6 6266-nnnn (direct line)
1-8-15, Azuchimachi, 6 6266-6801
Chuo-ku (BM Specialties)
Osaka 541-0052 Telefax 6 6266-6956
(BM Specialties)

Jordan
Yordan Obégi & Co. Tel 6 5682044
Smeisani. Amman 6 5682434
P.O. Box 631 Telefax 6 5685412
Amman 11118 Telex 21475 igebo jo
E-Mail chemical@go.com.jo
Website www.obegichem.com

Kazakhstan
BASF Agency in Kasachstan Tel 3272 581728
ul. Tole bi 69, Whng. 33 3272 581734
480091 Almaty 3272 628447
Telefax 3272 639308
E-Mail basfkaz@asdc.kz

Korea, South
BASF Company Ltd. BCN 8-694-0 (operator)
KCCI Bldg., 9-11th floor 8-694-nnnn (direct line)
45, Namdaemunno Tel 2 3707-3100
4-ga, Jung-gu (Chairman’s Office (BK))
Seoul 100-743 Telefax 2 3707-3122
(Chairman’s Office (BK))

Kuwait
Mazidi Trading Company Tel 2467177
W.L.L. 2403771
Al Naki Building 2403772
Ali Al Salem Street, Telefax 2468982
Al-Mubarakiya 2403770
P.O. Box 228 Safat E-Mail mazidi@mazidi.com
13003 Safat Kuwait Website www.mazidi.com

Latvia
BASF Agency for Estonia, BCN 8-7734-0 (operator)
Latvia and Lithuania 8-7734-nn (direct line)
Vilandes iela 1 Tel 7 830401
1010 Riga Telefax 7 930402

Lebanon
Obegi Chemicals S.A.L. Tel 1 900771-73
Express Way – Sea Side Telefax 1 900774
Dora District E-Mail chemicals@inco.com.lb
150 m from Uniterminal
Beirut

Lithuania
BASF AB Agency for Estonia, Tel 5 2107450
Latvia and Lithuania Telefax 5 2107455
Tauro g. 12
2100 Vilnius

Luxembourg
see under Belgium

Macedonia
BASF Agency Skopje Tel 2 220284
Mitropoliten Teodosij Telefax 2 220284
Gologonov 58 Telex 51726 basfsk mb
91000 Skopje E-Mail basf macedonia@east-europe.basf.org

Malaysia
BASF Petronas Chemicals Tel 3 50316010
Sdn. Bhd. Telefax 3 50316010
C 802, Central Tower
Wisma Consplant
Jalan SS 16/4
Subang Jaya
47500 Petaling Jaya
Selangor Darul Ehsan

Malta
De Mattos & Sullivan Tel 21342348
Limited 21342349
47/1 Tigne Sea Front 21312953
Sliema SLM 15 Telefax 21342364
Endereços

Malta E-Mail demattos@waldonet.net.mt


Mauritius
Mauvilac Chemicals Ltd. Tel 2124607
Pailles Road Telefax 2124308
Les Pailles Telex 4358 mauvi iw

Mexico
BASF Mexicana S.A. BCN 8-545-2600 (operator)
de C.V. 8-545-nnnn (direct line)
Insurgentes Sur 975 Tel 55 5325-2600
Col. Ciudad de los Deportes Telefax 55 5325-2777
Delegación Benito Juárez E-Mail basf-mexicana@notes.basf-corp.com
03710 México, D.F. Website www.basf.com/mexido
Apartado Postal 18-953
Col. Tacubaya
Delegación Miguel Hidalgo
11870 México, D.F.

Morocco
BASF Maroc S.A. BCN 8-671-400 (operator)
Société des Colorants, 8-671-nnn (direct line)
Matières Tel. 22 669-400
Chimiques pour l’Industrie 22 351158
et l’Agriculture 22 351183
7, Rue des Orchidées 22 355719
B. P. 2509 22 355766
20250 Ain Sebâa/Casablanca 22 355776
22 355785
Telefax 22 354832 (Management)
22 350136
22 350517
22 354831
E-Mail basf.maroc@basf-m-s.es

Myanmar
Myanmar Chemicals Co., Ltd. Tel 1 544930
No. 81, Telefax 1 545072
New University Avenue Road
Bahan Township
Yangon, Myanmar

Nepal
M/s. Amaravati International Tel 1 272550-55
c/o Soaltee Hotel Limited Telefax 1 272201
P.O.B. No. 1481
Tahachal
Kathmandu

Netherlands
BASF Nederland B. V. BCN 8-70-7171 (operator)
Locatie Kadestraat 8-70-7nnn (direct line)
Kadestraat 1 Tel 26 371-7171
6811 CA Arnhem Telefax 26 371-7246
Postbus 1019 E-Mail info@basf.nl
6801 MC Arnhem Website www.basf.nl

New Zealand
BASF New Zealand Ltd. Tel 9 6330200
38 Mahunga Drive Telefax 9 6330265
Mangere Bridge
P.O. Box 407
Auckland, 1015

Nicaragua
IMASA Tel 2 660768
Edificio Malaga, 2 660489
módulo No. A 15, 2 664930
Plaza España Telefax 2 664930
Apartado Postal 2658 2 660768
Managua E-Mail imasa@imasa.com.ni

Norway
BASF AS Tel 66792100
Leangbukta 40 Telefax 66904755
Postboks 233 E-Mail basf-no@nordic.basf.org
1372 Asker Website www.basf.com/nordic

Oman
Reem Scientific & Energy Tel 736239
Technologies LLC (Reset) 736573
Building No. 1329, Telefax 740423
Way No. 9342 740230
Al Waljat Street Telex 5542 omzest on
P.O. Box 879
Postal Code 113
Muscat

Pakistan
BASF Pakistan Tel 21 111550550
(Private) Limited 21 4549171
46-A, Block-6 21 4529174
P.E.C.H.S. 21 4520534
P.O. Box 3171 21 4539881
Karachi-75400 21 4530682
Telefax 21 4547815 (General)
21 4546552 (General)
21 4385505
(Controlling + Finance)
21 4524314
(Sales + Marketing)
E-Mail basfpak@cyber.net.pk

Panama
Endereços

BASF Panama S.A. Tel 265-4224


Edificio Centro Comercial 265-4223
Plaza Balboa Telefax 265-4222
Local 30, Nivel 300 E-Mail basfpma@pty.com
Vía Israel, Punta Paitilla
Corregimiento de San Francisco
Ciudad de Panama

Paraguay
BASF Paraguaya S.A. Tel 21 498401
Independencia Nacional N° 811 Telefax 21 498403
Esquina Fulgencio R. Moreno
Edificio El Productor – Piso 12 y 14
Casilla de Correo N° 3364
Asunción

Peru
BASF Peruana S.A. Tel 1 464-7400
Av. Oscar R. Benavides Telefax 1 464-2940
No. 5915, Callao 1 (Management)
Casilla 3911 1 464-6622
Lima 100 1 464-0302
(Sales and General)
1 4519611
(Prämix)

Philippines
BASF Philippines, Inc. Tel 49 549-0001
Main Office & Plant (ED) Telefax 49 549-1026
Road 5, Phase 1 GIZ
Carmelray Industrial Park 1
4028 Canlubang,
Calamba, Laguna

Poland
BASF Polska Sp. z o.o. BCN 8-762-777 (operator)
Aleje Jerozolimskie 154 8-762-nnn (direct line)
02-326 Warszawa Tel 22 5709-999 (operator)
22 5709-777 (operator)
22 5709-... (direct line)
Telefax 22 5709-599
E-Mail poczta@basf.pl
Website www.basf.pl

Portugal
BASF Portuguesa, Lda. Tel 22 6159600
Rua Manuel Pinto de Telefax 22 6177520
Azevedo, 626
4100-320 Porto
Apartado 1142
4102-001 Porto Codex

Romania
BASF SRL BCN 8-772-100 (operator)
155, Calea Victoriei 8-772-nnn (direct line)
Bl. D1, Tronson 6-7, Et. 6 Tel 21 3134611
71102 Bucuresti-1 21 3134612
P.O. Box 1-305 21 3134613
70700 Bucuresti-1 Telefax 21 3100395
21 3100762
E-Mail it.romania@east-europe.basf.org

Russia, Federation
BASF CIS Trading GmbH BCN 8-770-200 (operator)
Business Center Moskau 8-770-nnn (direct line)
Kadaschewskaja Tel 503 9569-170 (operator)
Nabereshnaja 14 503 2317-200
Korp. 3 503 2317-... (direct line)
119017 Moskau Telefax 503 9569-174
503 2317-201
Saudi Arabia
Yusuf Bin Ahmed Kanoo Tel 2 6673
BASF Division ext. 507 / 508 / 509
Medina Road km 9 Mobil-Tel 55676970
P.O. Box 812 Telefax 2 6655652 (direkt)
Jeddah 21421 2 6695801
(Kanoo Zentrale)
Telex 601039/1 ybak sj
E-Mail basf@jed.kanoosa.com

Singapore
BASF Singapore Pte. Ltd. BCN 8-65-3400 (operator)
7 Temasek Boulevard 8-65-nnnn (direct line)
35-01 Suntec Tower One Tel 63370330
Singapore 038987 Telefax 63340330
Website www.basf.com.sg

Slovakia
BASF Slovensko spol. s r.o. Tel 2 57101011
Frana Krála 35 Telefax 2 57101066
811 05 Bratislava Telex 92250 basfb c

Slovenia
BASF Slovenija d.o.o. BCN 8-7736-0 (operator)
Dunajska cesta 111 a 8-7736-nn (direct line)
1000 Ljubljana Tel 15 897500
Telefax 15 685556

South Africa
BASF South Africa BCN 8-670-9 (operator)
(Pty.) Ltd. 8-670-nnn (direct line)
Business Center Tel 11 2542400
Johannesburg Telefax 11 2542431
Endereços

852 16th Road 11 2542432


Midrand 1685 11 2542434
P.O. Box 2801 11 2542430 (Managing Dir.)
Halfway House 1685 11 3141690 (Human Res.)

Spain
BASF Curtex S.A. Tel 93 2616100
Carretera del Medio, 219 Telefax 93 2616109
08907 L’Hospitalet de Llobregat

Sri Lanka
BASF-Finlay (Pvt.) Ltd. Tel 1 423388
Finlay House 1 423389
186, Vauxhall Street Telefax 1 431400
Colombo 2 E-Mail basfsl@itmin.com

Sweden
BASF AB BCN 8-730-800 (operator)
– Plastics Nordic/Baltic 8-730-nnn (direct line)
– Chemicals Nordic/Baltic Tel 31 639-800
– Coatings & Pigments Telefax 31 639-900
– Nordic/Baltic E-Mail basf-se@nordic.basf.org
– Detergents & Automotive Website www.basf.com/nordic
– Nordic/Baltic
– Dispersions Nordic/Baltic
– Salts Nordic/Baltic
Haraldsgatan 5
413 14 Göteborg

Switzerland
BASF (Schweiz) AG BCN 8-750-111 (operator)
Appital 8-750-nnn (direct line)
Postfach 99 Tel 1 7819-111
8820 Wädenswil/Au Telefax 1 7819-388
E-Mail info@basf.ch
Website www.basf.ch

Syrian Arab Republic Tel. (21) 273812,


Obégi Chemicals S.A.S. Tel 21 4469731
Old El Bab Road 21 4469732
Nakkarin Area Telefax 21 4469540
B.P. 89 E-Mail chemalep@net.sy
Alep

Taiwan
BASF Taiwan Ltd. BCN 8-695-9 (operator)
Empire Building, 16th floor 8-695-nnn (direct line)
No. 87, Sung Chiang Road Tel 2 25187600
P.O. Box 3134 2 25068131
Taipei, Taiwan 3 4502113 (factory)
Telefax 2 25061554
2 25187700
Telex 21649 basftwan
E-Mail admin@basf-taiwan.com.tw
Website www.basf-taiwan.com.tw

Thailand
BASF (Thai) Ltd. Tel 2 6649222
Main Office Telefax 2 6649221
23rd floor, Emporium Tower E-Mail basf@samart.co.th
622 Sukhumvit Road
Klongton, Klongtoey
Bangkok 10110
G.P.O. Box 1283

Tunisia
BASF Tunisie S.A. Tel 71 425488
Z.I. Saint Gobain Telefax 71 425043
2033 Mégrine-Tunis 71 426120
71 427215
71 427713
E-Mail basf.tunisie@basf-tunisie.com

Turkey
BASF Türk Tel 212 2516500-10 pbx
Kimya Sanayi ve Ticaret 212 2510037
Ltd. Sti. 212 2510041
Defterdar Yokusu No. 3 212 2494212
80040 Tophane-lstanbul Telefax 212 2441673
P.K. 424 212 2510064
80004 Karaköy-Istanbul

Ukraine
Repräsentanz der BASF BCN 8-776-200 (operator)
CIS GmbH in der Ukraine 8-776-nnn (direct line)
ul. Patrisa Lumumby 4/6 8-776-240 (Central telefax)
5. + 6. Etage
01042 Kiew

United Arab Emirates


BASF FZE Tel 4 8838773
Business Center Dubai Telefax 4 8838675
Jebel Ali Free Zone 4 8836787
P.O. Box 61309 E-Mail basfkanoo@west-asia.basf.org
Dubai

United Kingdom
BASF plc BCN 8-33-5983 (operator)
P.O. Box 4 8-33-nnnn (direct line)
Earl Road Tel 161 4856222
Cheadle Hulme 161 488-.... (direct line)
Cheadle Telefax 161 4860891
Cheshire SK8 6QG Telex 664006 basf g
Endereços

Uruguay
BASF Uruguaya S.A. Tel 2 3551414
Camino Ariel 4620 2 3553183
12900 Montevideo 2 3553184
Casilla Correo 1925 Telefax 2 3558868
11000 Montevideo 2 3558869
Telex 22357 basf uy

USA
BASF Corporation BCN 8-472-1111 (operator)
Wyandotte Site 8-472-nnnn (direct line)
1609 Biddle Avenue Tel 734 324-6000
Wyandotte, Michigan 48192

Uzbekistan
BASF Agency in Usbekistan Tel 712 548250
Beethovenstraße 3 712 545737
700064 Taschkent 712 548472
712 541879
Telefax 711 206231
E-Mail furkat@basf.com.uz

Venezuela
BASF Venezolana, S.A. Tel 212 256-3430
Multicentro Macaracuay, 212 256-4582
Piso 10 Telefax 212 256-3379
Avenida Principal de 212 256-0580
Macaracuay
Macaracuay, Caracas 1070
Apartados 70316 y 70317
Caracas 1071-A

Vietnam
Resident Representative Tel 8 8243833
Main Telefax 8 8243832
Office of BASF Singapore E-Mail basf_hcmc@hcm.vnn.vn
Pte. Ltd.
Saigon Trade Center, # 1701-1711
37, Ton Duc Thang Street
Dist. 1, Ho Chi Minh City

Yemen
M. S. G. Elsoffary & Sons Tel 1 218042
BASF Division Telefax 1 218042
P. O. Box 2142 Telex 2282 sofary ye
Sanaa

Yugoslavia
BASF Aktiengesellschaft BCN 8-7733-100 (operator)
Predstavnistvo u Jugoslaviji 8-7733-nnn (direct line)
Djure Djakovica 78 Tel 11 772-999
11000 Beograd Telefax 11 751743

Zimbabwe
HiServe Chemicals (Pvt) Ltd. Tel 4 310162/3/4
10 Kenmark Crescent Telefax 4 331168
Bluff Hill Industrial Park
Faber Road
Harare
Endereços

Códigos de discagem realizados


do Brasil (55) para outros países (xx = operadora).
Algeria 00xx213
Angola 00xx244
Argentine 00xx54
Australia 00xx61
Austria 00xx43

Bahrein 00xx973
Bangladesh 00xx880
Barbados 00xx1809
Belarus 00xx7
Belgium 00xx32
Bolivia 00xx591
Brunei 00xx673
Bulgaria 00xx359

Canada 00xx1
Chile 00xx56
China 00xx86
Colombia 00xx57
Costa Rica 00xx506
Croatia 00xx38
Cuba 00xx53
Czech Republic 00xx42

Denmark 00xx45
Dominican Republic 00xx1809

Ecuador 00xx593
Egypt 00xx20
El Salvador 00xx503
Estonia 00xx372
Ethiopia 00xx251

Finland 00xx358
France 00xx33

Germany 00xx49
Ghana 00xx233
Greece 00xx30
Guatemala 00xx502

Haiti 00xx509
Honduras 00xx504
Hongkong 00xx852
Hungary 00xx36

India 00xx91
Indonesia 00xx62
Iran 00xx98
Iraq 00xx964
Ireland 00xx353
Israel 00xx972
Italy 00xx39
Ivory Coast 00xx225

Jamaica 00xx1809
Japan 00xx81
Jordan 00xx962

Kazakhstan 00xx7
Kenya 00xx254
Korea, South 00xx82
Kuwait 00xx965

Latvia 00xx371
Lebanon 00xx961
Liberia 00xx231
Lithuania 00xx370

Macedonia 00xx389
Malawi 00xx265
Malaysia 00xx60
Malta 00xx356
Mauritius 00xx230
Mexico 00xx52
Morocco 00xx212
Myanmar 00xx95

Nepal 00xx977
Netherlands 00xx31
New Zealand 00xx64
Nicaragua 00xx505
Nigeria 00xx234
Norway 00xx47

Oman 00xx968

Pakistan 00xx92
Panama 00xx507
Papua, New Guinea 00xx675
Paraguay 00xx595
Peru 00xx51
Philippines 00xx63
Poland 00xx48
Portugal 00xx351
Puerto Rico 00xx1

Qatar 00xx974

Romania 00xx40
Russ. Federation 00xx7
Endereços

Saudi Arabia 00xx966


Singapore 00xx65
Slovakian Republic 00xx42
Slovenia 00xx386
South Africa 00xx27
Spain 00xx34
Sri Lanka 00xx94
Sweden 00xx46
Switzerland 00xx41
Syrian Arab Republic 00xx963

Taiwan 00xx886
Thailand 00xx66
Trinidad & Tobago 00xx1809
Tunisia 00xx216
Turkey 00xx90

Ukraine 00xx7
United Arab Emirates 00xx971
United Kingdom 00xx44
Uruguay 00xx598
USA 00xx1
Uzbekistan 00xx7

Venezuela 00xx58
Vietnam 00xx84

Yemen 00xx967
Yugoslavia 00xx38

Zimbabwe 00xx263

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