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Uma Analise Critica Dos Cinco Pontos Do Calvinismo
Uma Analise Critica Dos Cinco Pontos Do Calvinismo
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DEUS É O AUTOR DO MAL?
• “Não é da boca do Altíssimo que vêm tanto as desgraças como as
bênçãos Como pode um homem reclamar quando é punido por seus
pecados” (Lamentations 3:38-39). [a desgraça aqui é punição ao
pecado)
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DETERMINISMO - CALVINO
Eleição
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Questão de um seminarista?
Pecado
Caim Dilúvio Babel
Original
Descrição
Discurso Castigo Graça
do pecado
Eleição de Israel
▪ A escolha de Abraão:
▪ Em favor de todas as famílias da terra (não é exclusivista)
▪ Deus está escolhendo a linhagem da qual descenderá o Cordeiro
de Deus que tira o pecado do mundo
▪Questões:
▪ Teria Deus se esquecido de suas promessas feitas a
Israel?
▪ Tais promessas não deveriam necessariamente terem de
se cumprir no Israel nacional?
As promessas feitas a Israel não irão se
cumprir? (9.6-13)
▪ “E não pensemos que a palavra de Deus haja falhado, porque
nem todos os de Israel são, de fato, israelitas” (v.6)
▪ Abraão teve 2 filhos, mas apenas Isaque herdou a promessa
(9.7)
▪ Isaque teve 2 filhos, mas apenas Jacó foi escolhido para ser o
patriarca do povo de Israel (9.11-13)
▪ A maioria dos filhos de Israel pereceu no deserto (Hb 3.11s)
▪ Apenas 7 mil não se dobraram a Baal (11.4; 1Rs 19.18).
▪ ”o remanescente é que será salvo” (9:27).
Eleição Corporativa
▪ O povo foi eleito, mas não os judeus individualmente (9.6).
▪ A salvação não se dá por descendência natural de Abraão
(9.7)
▪ e nem tampouco através da lei (9.31,32 e 10.3,4).
▪ Os judeus devem crer no Messias para serem salvos,
tornando-se parte do remanescente de Israel (Gl 6.16)
A Igreja é a Continuidade do Israel
de Deus
▪ é a continuidade daquele povo de propriedade exclusiva de
Deus (1Pe 2.9, 10)
▪ congregando, em um só Corpo, judeus e gentios crentes em
Cristo (9.25-26; Ef 2.11-22)
▪ Há um só Deus, um só Senhor, e um só rebanho (Jo 10.16)
▪ uma só Oliveira (Rm 11.17-24)
▪ As promessas feitas a Israel estão se cumprindo em Cristo e
em sua Igreja!
“Amei a Jacó, porém me aborreci
de Esaú” (9.13)
▪ Os calvinistas interpretam este texto como se Deus realmente
tivesse odiado a Esaú e a todos os não eleitos de modo
totalmente arbitrário.
▪ Tal conclusão entra em choque direto com os textos que
declaram que “Deus é amor”
▪ e entra também em flagrante conflito com o caráter de Deus
revelado em Jesus Cristo.
Significado de “aborreci” (9.13)
▪ um repúdio relativo:
▪ "Se alguém vem a mim e não aborrece a seu pai, e mãe, e
mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs e ainda a sua própria vida, não
pode ser meu discípulo" (Lc 14.26).
▪ Foi o próprio Esaú quem desprezou o seu direito de
primogenitura, perdendo assim o privilégio de ser o pai da
linhagem da qual nasceria o Salvador do Mundo.
Não se trata aqui de salvação
▪ Não se trata aqui de salvação ou perdição pessoal ou dos
descendentes.
▪ Mais tarde, observamos que Esaú foi misericordioso para
com o seu irmão.
▪ Seria isto um sinal da graça de Deus sobre sua vida?
▪ Em todo caso, não podemos afirmar que tenha perdido a sua
alma.
▪ Muitos ou alguns de seus descendentes podem ter exercido
fé em Deus a semelhança do Pai Abraão.
▪ E, quanto a Israel, muitos de seus filhos se desviaram após
outros deuses.
Presciência de Deus como base da
eleição e reprovação
▪Através do profeta Obadias, Deus esclareceu o real
motivo de sua ira contra os Edomitas:
▪ "Por causa da violência feita a teu irmão Jacó, cobrir-te-á a
vergonha, e serás exterminado para sempre… tu não devias
ter olhado com prazer para o dia de teu irmão, o dia da sua
calamidade; nem ter-te alegrado sobre os filhos de Judá, no
dia da sua ruína; nem ter falado de boca cheia, no dia da sua
angústia… não devias ter parado nas encruzilhadas, para
exterminares os que escapassem; nem ter entregado os que
lhe restassem no dia da angústia." (Ob 1.10-14).
Presciência de Deus como base da
eleição e reprovação
▪"porquanto aos que de antemão conheceu, também
os predestinou para serem conformes à imagem de
seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre
muitos irmãos" (8.29)
▪“Eleitos segundo a presciência de Deus Pai” (1Pe
1.2).
Jacó e Esaú
representam Israel e Edom
▪ O indivíduo Esaú jamais serviu ao indivíduo Jacó (9.12).
▪ O que Paulo quer demonstrar aqui é que a rejeição atual
de boa parte dos descendentes de Abraão não é apenas
possível, como já havia ocorrido no passado, como se vê
no caso de Esaú e seus descendentes.
▪ Não basta ser descendente físico de Abraão, é preciso ser
descendente espiritual.
▪ Raabe e Rute tornaram-se filhas da promessa pela fé.
“Terei misericórdia de quem me
aprouver ter misericórdia” (9.15)
▪ Calvinistas afirmam que Deus ama e tem misericórdia
apenas dos eleitos.
▪ Mas Paulo afirmou que Deus tem misericórdia de todos
(11.32).
▪ Misericórdia para com todos os que o invocam (10.11).
▪ “O Senhor é bom para todos, e as suas misericórdias
estão sobre todas as suas obras” (Sl 145.9)
▪ Deus é livre para estabelecer a fé como a condição para a
salvação de judeus e gentios.
"Não depende de quem quer ou de quem corre,
mas de usar Deus a sua misericórdia” (9.16)
Eleição
Romanos 9
e a Parábola das Bodas
▪ A Parábola das Bodas (Mt 22.1-14) também fala da rejeição
de Israel não por conta de predestinação, mas por pura
incredulidade.
▪ O rei não predestinou quem iria participar definitivamente da
festa.
▪ Os convidados originais deixaram de participar por não
cumprirem a condição de aceitarem o convite, por desprezo
e, em alguns casos, até por ódio e maldade (22.3,5 e 6).
Romanos 9
e a Parábola das Bodas
▪ O convite foi insistente, mesmo após a recusa inicial: "E
enviou ainda outros servos" (v. 4).
▪ "Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas, e apedrejas
os que te foram enviados! Quantas vezes quis eu reunir os
teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo
das asas, e vós não o quiseste!" (Mt 23.37).
Romanos 9 e a Parábola das
Bodas
▪ Então, o convite foi estendido a todos, sem exceção, "bons e
maus" (v. 10), pois é um convite da graça (Is 55.1; Mt 11.28 e
Rm 5.8) .
▪ A Sala do Banquete ficou repleta de convidados!
▪ Algo comparável aquela tal plenitude de salvos de que Paulo
também fala em Romanos 11.25,26 e que vemos também
futuramente realizada na visão de Apocalipse 7.9.
As vestes nupciais
▪ As vestes aqui simbolizam a justiça divina não apenas imputada como
também comunicada. Ou seja, não apenas a justificação, mas também a
santificação sem a qual ninguém verá o Senhor (Hb 12.14).
▪ Por exemplo, o Pai abraça ao Filho Pródigo, que se encontra em
farrapos, sujo e arruinado, mas graciosamente lhe oferece um bom
banho, roupas novas, sandálias para os pés e um anel de filho! O filho
deve receber o banho, as roupas e tudo o mais que o pai lhe oferece
para andar de modo digno e apropriado.
▪ Além do perdão, Deus está oferecendo a todos um novo coração (Ez
36.26) e a graça de se tornarem participantes da natureza divina (2Pe
1.4), para serem feitos filhos de Deus (Jo 1.12).
▪ O convidado deve despir-se de sua velha e surrada vestimenta (Cl 3.8),
para vestir a nova que lhe é oferecida: "mas revesti-vos do Senhor Jesus
Cristo e nada disponhais para a carne no tocante às suas
concupiscências" (Rm 13.14).
Romanos 9 e a Parábola das
Bodas
▪ As Palavras de Paulo aos judeus que rejeitaram o Evangelho
estão em perfeita sintonia com o tema que estamos tratando:
▪ "Então Paulo e Barnabé lhes responderam corajosamente:
'Era necessário anunciar primeiro a vocês a palavra de Deus;
uma vez que a rejeitam e não se julgam dignos da vida
eterna, agora nos voltamos para os gentios'" (At 13:46).
Romanos 9
e a Parábola das Bodas
▪ Todos foram chamados, mas, escolhidos foram apenas os
que receberam o convite com fé.
▪ Estes não exerceram fé porque foram previamente
escolhidos, mas foram escolhidos por terem exercido fé a
ponto de atenderem apropriadamente ao convite nos termos
estabelecidos pelo Rei.
Romanos 9
e a Parábola das Bodas
▪ Ambos os textos falam da rejeição de Israel (Mt 22.3-6; Rm
9.31 e 32; 11.20).
▪ Ambos apontam a incredulidade como causa de tal rejeição
(Mt 22.3,5,6; Rm 9.31,32; 10.3,4,16,17,21 e 11.20).
▪ Ambos os textos tratam do tema da eleição, estabelecendo a
fé como a condição para estar e permanecer na comunidade
escolhida para as Bodas do Filho (Mt 22.3-6,11; Rm 9.30-31
cp. 10.11-17).
▪ Tanto em um texto como em outro, vemos que a fé de cada
indivíduo não é uma decisão falsa onde tudo já teria sido
decidido de antemão pelo ser supremo (Mt 22.3; Rm 9.33;
10.4,8,11,16-21).
Romanos 9
e a Parábola das Bodas
▪ Em ambos, o destino dos convidados não está previamente
definido (Mt 22.3,5, 11 e 14; Rm 11.20-23).
▪ Ambos os textos falam da bondade e também da severidade
de Deus (Rm 11.22; Mt 22.4,7,9,13).
▪ O convite foi feito a todos (Mt 22.9; Rm 10.18)
▪ Deus usou de misericórdia para com todos (Mt 22.3,4,9 e 14;
Rm 11.32);
▪ "Pois não há distinção entre judeu e grego, uma vez que o
mesmo é o Senhor de todos, rico para com todos os que o
invocam" (Rm 10.12; Mt 22.9 e 14).
Romanos 9
e a Parábola das Bodas
▪ A Parábola conta que aqueles que recusaram o convite
receberam mais que uma oportunidade (Mt 22.4; Rm 10.21),
e Paulo ensina que se os judeus "não permanecerem na
incredulidade, serão enxertados; pois Deus é poderoso para
os enxertar de novo" (Rm 11.23, cp. Rm 10.1).
▪ Ambos os texto falam que "nem todos obedeceram ao
Evangelho" (Mt 22.3-6; Rm 10.16), tal recusa não foi por
predestinação, falta de oportunidade ou incapacidade, mas,
simplesmente, porque "não quiseram" (Mt 22.3; Rm 11.21).
▪ Ambos os textos também falam do severo juízo de Deus
sobre os incrédulos que desprezam a sua graça (Mt 22.7,13;
Rm 11.10, 20-22).