Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Biofisica Apostila (Carla e Garcia)
Biofisica Apostila (Carla e Garcia)
São Cristóvão/SE
2009
Biofísica para Biólogos
Elaboração de Conteúdo
Carla Maria Lins de Vasconcelos
Eduardo Antônio Conde Garcia
Diagramação
Lucílio do Nascimento Freitas
Ilustração
Luzileide Silva Santos
CDU 577.3
Presidente da República Chefe de Gabinete
Luiz Inácio Lula da Silva Ednalva Freire Caetano
AULA 2
Potencial de membrana e potencial de ação .................................... 27
AULA 3
Biofísica da visão .............................................................................. 47
AULA 4
Biofísica da audição .......................................................................... 63
AULA 5
Eletroforese ...................................................................................... 79
AULA 6
Biofísica das radiações ionizantes .................................................... 97
AULA 7
Interação da radiação com a matéria ............................................... 117
AULA 8
Efeitos biológicos das radiações ionizantes ................................... 127
Aula
META
Discutir as principais propriedades biofísicas das membranas biológicas e o conhecer o
mecanismo de transporte de solutos através da membrana.
OBJETIVOS
Ao final desta aula, o aluno deverá:
descrever e esquematizar os principais modelos estruturais da membrana plasmática;
descrever a composição química da membrana plasmática;
compreender a importância da fluidez para a membrana e os fatores que influenciam a fluidez;
discutir os tipos de transportes de solutos através da membrana plasmática e seus
transportadores;
relacionar as diferenças entre um transporte mediado por canal e carreador; e
conhecer o mecanismo de transporte mediado pela Bomba de Na+/K+ e sua importância
para a célula.
PRÉ-REQUISITOS
Antes de iniciar o estudo da biofísica das membranas biológicas, faça uma leitura sobre a
estrutura da membrana plasmática em um livro de Biologia Celular.
INTRODUÇÃO
(Fonte: http://1.bp.blogspot.com).
8
Biofísica das membranas biológicas
Aula
Figura 1. Modelo de membrana celular proposto por Gorter & Grendel (1925).
9
Biofísica para Biólogos
Figura 2. Modelo de membrana celular proposto por Danielli & Davson (1935).
Figura 3. Modelo de membrana celular proposto por Stein & Danielli (1956).
Figura 4. Modelo de membrana celular proposto por Lucy & Glauert (1964) (Conde-Garcia, 1998, p.5).
10
Biofísica das membranas biológicas
Aula
B)
A)
Figura 5. Modelos de membrana celular proposto por Benson (A) e Lenard & Singer (B) (Conde-
Garcia, 1998, p.5).
11
Biofísica para Biólogos
Figura 6. Modelo de membrana celular proposto por Singer & Nicolson (1972).
PARÂMETROS ELÉTRICOS DA
MEMBRANA CELULAR
12
Biofísica das membranas biológicas
Aula
13
Biofísica para Biólogos
14
Biofísica das membranas biológicas
Aula
Figura 9. Tipos de movimentos possíveis realizados pelos fosfolipídios em uma bicamada lipídica
(Alberts et al., 2004).
15
Biofísica para Biólogos
TRANSPORTE TRANSMEMBRANA
DIFUSÃO SIMPLES
DIFUSÃO FACILITADA
Esse tipo de transporte também ocorre do meio
mais concentrado para o menos concentrado (trans-
porte passivo) só que mediado por proteínas trans-
portadoras. Essas proteínas são integrais e multipas-
Figura 10. Transporte de solutos através da so, ou seja, atravessam a membrana várias vezes. Elas
bicamada lipídica (Alberts et al., 2004). apresentam múltiplas α-hélices atravessando a bica-
16
Biofísica das membranas biológicas
Aula
A) B)
Figura 11. Proteína integral com apenas uma única α-hélice transmembranar (A,
unipasso) e proteína integral com múltiplas α-hélices transmembranar (B, multi-
passo). A proteína B atravessa a membrana 14 vezes (Cooper, 2000).
Figura 12. Classificação dos carreadores de membrana: uniporte, simporte ou antiporte (Alberts et al., 2004).
17
Biofísica para Biólogos
18
Biofísica das membranas biológicas
Aula
Figura 14. Estrutura do canal de sódio (A) mostrando os 4 domínios (I, II, III e IV) formados,
cada um, de 6 segmentos transmembranar (S1 a S6) que se arranjam para formar o poro (B).
(Fonte: http://www.pharyngula.com).
Figura 15. Representação das diferentes formas de ativação de um canal iônico de membrana
19
Biofísica para Biólogos
A)
Figura 16. Característica do canal de Na+ operado por voltagem mostrando a ativação e
inativação do canal de acordo com o potencial de membrana (Guyton, 2000, p.53, modifica-
do por Vasconcelos, 2009).
20
Biofísica das membranas biológicas
Aula
TRANSPORTE ATIVO 1
No transporte ativo, o soluto é transportado do meio menos concen-
trado para o mais concentrado. Para tanto, há consumo de ATP intracelu-
lar para transportar o soluto. As proteínas carreadoras que realizam este
transporte são denominadas de bomba.
Exemplo: Bomba de Sódio e Potássio - transporta 3 íons Na+ para o
meio extracelular e 2 íons K+ potássio para o meio intracelular, consu-
mindo uma molécula de ATP. Ambos os íons são transportados de um
meio menos concentrado para um mais concentrado do mesmo íon. É
uma proteína formada por 2 subunidades, a α com uma massa relativa de
112.000 daltons (10 hélices) e a β com uma massa de 35.000 daltons (1
hélice). A bomba Na+/K+ é também uma enzima (ATPase) que hidrolisa
ATP, com a liberação de ADP e a transferência de grupo fosfato à própria
bomba. É a subunidade α que tem atividade ATPase e, nela, estão situa-
dos os sítios de ligação para os íons Na+ e K+ (Fig. 17).
21
Biofísica para Biólogos
22
Biofísica das membranas biológicas
Aula
ATIVIDADES
23
Biofísica para Biólogos
CONCLUSÃO
RESUMO
24
Biofísica das membranas biológicas
Aula
ATIVIDADES
PRÓXIMA AULA
REFERÊNCIAS
25
Biofísica para Biólogos
26
Aula
POTENCIAL DE MEMBRANA
2
E POTENCIAL DE AÇÃO
META
Apresentar os potenciais de membrana celular, gerados tanto em repouso quanto durante a
atividade, em células nervosas e musculares.
OBJETIVOS
Ao final desta aula, o aluno deverá:
descrever o mecanismo do potencial de repouso, assim como, os fatores responsáveis em
gerar esse potencial;
aprender como calcular o potencial de difusão quando a membrana é permeável a um ou a
diferentes íons;
relacionar as fases do potencial de ação com o movimento de íons através da membrana
plasmática; e
diferenciar o potencial de repouso de uma célula nervosa e muscular.
PRÉ-REQUISITOS
Para um bom entendimento desta aula é preciso que você já tenha estudado o capítulo 1 deste
livro. Lá você aprenderá a estrutura e a composição da membrana plasmática, e como é feito o
transporte de solutos através dela.
INTRODUÇÃO
Neurônio da cobertura superior do cérebro. Para poder transmitir o impulso nervoso, os neurô-
nios contêm os dentritos (uma série de ramificações que mantém contato com outras células para
receber a informação) (Fonte: http://diariodebiologia.com).
28
Potencial de membrana e potencial de ação
Aula
O POTENCIAL DE REPOUSO
29
Biofísica para Biólogos
Equação 1: Onde:
Vs- é a voltagem intracelular
[ s ]e produzida por um íon s,
Vs = 61,5 log ————— (mV) considerando o meio extracelular
[ s ]i com potencial nulo
[ s ]e– concentração externa do íon s
[ s ]i – concentração interna do íon s
Vejamos abaixo o cálculo do potencial de equilíbrio quando o íon s é
o Na+. Usaremos as concentrações informadas na Tabela 1.
142
VNa+ = 61,5 log —————
14
Que conclusão você pode obter com este resultado? Se o íon Na+ fosse
o único íon a se difundir pela membrana e suas concentrações se mantives-
sem como foi especificado, então o potencial de repouso da célula seria
positivo e valeria 61,8 mV. Como o potencial de repouso normal tem um
valor aproximado de –90 mV, conclui-se que a difusão de Na+ pela mem-
brana não deve ser importante para a geração do potencial de repouso.
30
Potencial de membrana e potencial de ação
Aula
vez que a difusão deste íon se faz do meio intracelular para o meio extra-
celular, deixando aquele meio mais eletronegativo.
2
2. Agora calcule o potencial de equilíbrio para o íon Cl . As concentrações
também estão na Tabela 1. Agora, como o Cl- é um íon negativo (ânion) a
equação de Nernst ficará na forma:
Equação 2:
[Cl-]e
VCl- = - 61,5 log ————— (mV)
[Cl-]i
Equação 3:
[Ca++]e
VCa++ = 30,75 log ————— (mV)
[Ca++]i
31
Biofísica para Biólogos
Equação 4
Figura 20. Canal de vazamento de Na+ e K+. Por esse canal acontece saída de potássio e entrada de sódio.
32
Potencial de membrana e potencial de ação
Aula
33
Biofísica para Biólogos
34
Potencial de membrana e potencial de ação
Aula
Figura 22. Influência da concentração extracelular do sódio sobre o potencial de ação de axônio
gigante de lula (Conde-Garcia, 1998, p.21).
35
Biofísica para Biólogos
Figura 23. Registro das correntes iônicas em axônio gigante de lula. No painel superior, está o
protocolo de pulsos aplicado à célula (Conde-Garcia, 1998, p.22).
36
Potencial de membrana e potencial de ação
Aula
Figura 24. Potencial de ação de axônio gigante de lula (linha tracejada) e as variações de condu-
tância da membrana aos íons Na+ e K+. (Fonte: http://www.psy.jhu.edu).
37
Biofísica para Biólogos
38
Potencial de membrana e potencial de ação
Aula
VELOCIDADE DE PROPAGAÇÃO
DO POTENCIAL DE AÇÃO
A velocidade de propagação do potencial de ação em células nervo-
sas é de 0,25 m/s em fibras amielínicas e de 100 m/s naquelas mieliniza-
das. A mielina funciona como um isolante elétrico e é constituída por
lipídios. Nas fibras mielinizadas, a membrana axônica somente está ex-
posta nos nódulos de Ranvier (procure conhecer o que são tais nódulos) e
como eles estão separados por uma distância relativamente grande o po-
tencial de ação nestas fibras salta de nódulo para nódulo ao invés de
propagar-se de forma contínua, isto é, ponto-a-ponto (Guyton, 2006, p.56).
39
Biofísica para Biólogos
Figura 26. Fases do potencial de ação de uma célula cardíaca (Conde-Garcia, 1998, p.28).
40
Potencial de membrana e potencial de ação
Aula
41
Biofísica para Biólogos
42
Potencial de membrana e potencial de ação
Aula
CONCLUSÃO
43
Biofísica para Biólogos
RESUMO
PRÓXIMA AULA
REFERÊNCIAS
44
Potencial de membrana e potencial de ação
Aula
45
Aula
BIOFÍSICA DA VISÃO
3
META
Compreender o mecanismo sensorial responsável pela formação da visão, assim como
algumas patologias que afetam este processo.
OBJETIVOS
Ao final desta aula, o aluno deverá:
descrever a anatomia do globo ocular;
descrever a íris e o papel da pupila na visão;
descrever o processo de acomodação do cristalino;
descrever o papel da retina na formação da imagem;
descrever a cadeia das reações que fazem a ativação da rodopsina pela luz; e
compreender as principais ametropias do olho e as suas correções.
PRÉ-REQUISITOS
Para entender esta aula é preciso revisar a anatomia do globo ocular.
INTRODUÇÃO
48
Biofísica da Visão
Aula
49
Biofísica para Biólogos
50
Biofísica da Visão
Aula
mais detalhada. Além disso, são células que operam melhor em ambien-
tes iluminados (visão fotópica).
Bastonetes – são células que não detectam luz colorida e não formam visão
3
detalhada. Operam melhor em ambiente com baixa luminosidade (visão
escotópica), ou seja, são células mais sensíveis à luz. À noite, a nossa
visão depende principalmente da ativação dos bastonetes.
Córnea – A córnea é uma membrana transparente que, na porção ante-
rior do olho, dá continuidade à esclera. Ela atua como uma lente con-
vergente. Sua estrutura não é vascularizada e sua inervação é despro-
vida de bainha de mielina, o que garante a sua total transparência. A
córnea, juntamente com o cristalino, converge a luz para a formação
da imagem na retina.
Humor aquoso – O humor aquoso é o segundo meio transparente de olho.
Ele está logo atrás da córnea. Este fluido está contido na câmara ante-
rior do olho que se situa entre a córnea e o cristalino. É produzido pelo
epitélio do corpo ciliar. Quando o corpo ciliar produz o humor aquoso,
esse líquido é eliminado na câmara posterior do olho e depois passa
para a câmara anterior. O humor aquoso é reabsorvido para as veias,
através do canal de Schlemm que se situa no corpo ciliar (Fig. 31). O
humor aquoso tem na sua composição, cloretos, glicose, CO2, aminoá-
cidos, ácido láctico, uréia, proteínas, ácido ascórbico, fósforo inorgâni-
co, ácido cítrico e ácido úrico (Conde-Garcia, 1998, p.251). Ele tem
função de fornecer a maior parte dos metabólitos necessários às células
da córnea e do cristalino. O volume do humor aquoso (cerca de 0,22
mL) deve ser mantido constante para que a pressão intra-ocular seja
menor do que 22 mmHg.
51
Biofísica para Biólogos
52
Biofísica da Visão
Aula
FENÔMENOS ÓPTICOS
53
Biofísica para Biólogos
54
Biofísica da Visão
Aula
3
Figura 34. Decomposição da luz branca do Sol por um prisma
triangular (Fonte: http://www.mundofisico.joinville.udesc.br).
LENTES
55
Biofísica para Biólogos
56
Biofísica da Visão
Aula
57
Biofísica para Biólogos
58
Biofísica da Visão
Aula
59
Biofísica para Biólogos
CONCLUSÃO
60
Biofísica da Visão
Aula
RESUMO
A luz visível captada pelo globo ocular atinge a córnea que atua como
3
uma lente, convergindo a luz para o interior do globo ocular. Essa luz
atravessa o humor aquoso e entra pelo orifício da íris, a pupila. Duas
situações principais alteram o diâmetro da pupila: distância do objeto e
intensidade de luz do ambiente. Na visão de objetos próximos ou em
ambiente claro, a pupila diminui o seu orifício (miose) e na visão de obje-
tos distantes ou em ambiente escuro, a pupila se dilata (midríase). Depois
de passar pela pupila, a luz atinge o cristalino que sofre acomodação de
acordo com a distância do objeto. Ao tentarmos focalizar um objeto pró-
ximo o cristalino fica mais convergente (mais esférico) e ao focalizar um
objeto distante o cristalino tem a sua convergência diminuída (mais del-
gado). Este mecanismo permite um indivíduo focalizar a imagem na reti-
na e enxergar com nitidez os objetos. Depois do cristalino, a luz atravessa
o humor vítreo e, finalmente, chega à retina. É na retina que estão os
neurônios sensíveis à luz, os cones e bastonetes. No escuro, estas cé-
lulas estão constantemente despolarizadas, em virtude de ter na suas
membranas canais iônicos de sódio e cálcio que estão abertos permi-
tindo a entrada destes dois cátions na célula. Quando a luz chega na
retina ocorre a ativação de fotopigmentos (rodopsinas e iodopsinas)
que levam à diminuição dos níveis intracelulares de GMPc promo-
vendo o fechamento destes canais e levando a hiperpolarização destes
neurônios. A hiperpolarização inibe a liberação do glutamato, o que resul-
ta em desinibição do neurônio bipolar liberando a transmissão dos sinais
luminosos para o cérebro.
ATIVIDADES
61
Biofísica para Biólogos
3. Para sedimentar a nossa aula de visão você poderia assistir vídeos so-
bre o sentido da visão. Acesse o site: http://www.youtube.com/
watch?v=CR0_ZldQjKQ&feature=related
PRÓXIMA AULA
REFERÊNCIAS
62
Aula
BIOFÍSICA DA AUDIÇÃO
4
META
Compreender o mecanismo sensorial responsável pela formação da audição humana, assim
como, algumas patologias que afetam este processo.
OBJETIVOS
Ao final desta aula, o aluno deverá:
descrever a anatomia do aparelho auditivo;
descrever a função biofísica do ouvido externo, médio e interno;
descrever o processo de amplificação do som no ouvido médio;
descrever como a energia mecânica do som é transformada em elétrica no ouvido interno;
compreender o mecanismo de percepção e análise do som; e
compreender alguns tipos de surdez
PRÉ-REQUISITOS
Para entender esta aula é preciso de um conhecimento prévio de anatomia do aparelho auditivo.
INTRODUÇÃO
64
Biofísica da audição
Aula
CONCEITOS BÁSICOS
APARELHO AUDITIVO
65
Biofísica para Biólogos
OUVIDO EXTERNO
OUVIDO MÉDIO
Figura 39. Fotografia da membrana timpânica vista pelo ouvido médio. Observe que o tímpano
tem com perolada e uma forma de funil (Fonte: http://www.actaorl.com.br).
66
Biofísica da audição
Aula
67
Biofísica para Biólogos
68
Biofísica da audição
Aula
ATIVIDADES
69
Biofísica para Biólogos
OUVIDO INTERNO
A CÓCLEA
70
Biofísica da audição
Aula
71
Biofísica para Biólogos
72
Biofísica da audição
Aula
Figura 44. Anatomia do órgão de Corti. T, membrana tectorial; INT, células ciliadas internas; EXT,
células ciliadas externas; L, lâmina reticular; TE, túnel externo; TI, túnel interno, H, células de
Hensen; F, células falangeais; EN, espaço de Nuel; C, células de Claudius (Conde-Garcia, 1998, p.121).
73
Biofísica para Biólogos
74
Biofísica da audição
Aula
TIPOS DE SURDEZ
75
Biofísica para Biólogos
CONCLUSÃO
76
Biofísica da audição
Aula
RESUMO
Cada parte do ouvido tem uma função específica para permitir que as
4
ondas sonoras sejam captadas, conduzidas até o ouvido interno e transfor-
madas em sinal elétrico para que possam ser interpretadas pelo cérebro. Basi-
camente ocorre o seguinte: o ouvido externo serve para captar as ondas sono-
ras e conduzi-las pelo meato acústico externo. No ouvido médio ocorre a
amplificação das ondas sonoras e a transformação da energia sonora em vi-
brações de membranas e ossículos. Estas vibrações serão transformadas em
energia hidráulica com a vibração do estribo sobre a janela oval. O ouvido
interno transforma a energia hidráulica das linfas contidas dentro da cóclea em
impulsos nervosos que podem ser transmitidos ao cérebro. Além disso, o ouvi-
do é capaz de manter constante a pressão no interior do ouvido médio, função
esta realizada pela trompa de Eustáquio. O ouvido humano é capaz de perce-
ber ondas sonoras de frequências diferentes de forma simultânea. Isto só é
possível devido à cóclea possuir regiões específicas para detectar ondas sono-
ras de frequências diferentes. Este mecanismo não é possível na visão, ou
seja, o olho humano não é capaz de detectar várias cores (diferentes frequên-
cias ou comprimento de ondas) simultaneamente chegando ao globo ocular.
ATIVIDADES
PRÓXIMA AULA
REFERÊNCIAS
77
Aula
ELETROFORESE
5
META
Ao final desta aula o aluno deverá dominar o princípio básico da eletroforese, os fatores que
influenciam a migração eletroforética, assim como, conhecer os diferentes tipos de eletroforese.
OBJETIVOS
Ao final desta aula, o aluno deverá:
conhecer o princípio de separação de proteínas usando o campo elétrico;
conhecer os principais tipos de eletroforese; e
conhecer os métodos eletroforéticos para determinação do peso molecular e do ponto
isoelétrico de uma proteína
PRÉ-REQUISITOS
Para entender esta aula o aluno precisará de um conhecimento prévio de:
noções básicas de campo elétrico;
bioquímica de proteína;
pH e tampões.
INTRODUÇÃO
80
Eletroforese
Aula
ELETROFORESE
Figura 47. Migração qualitativa de partículas eletricamente carregadas sob a ação de um campo
elétrico. Observe que as partículas migram para o polo de sinal contrário.
81
Biofísica para Biólogos
Figura 48. Migração quantitativa de três moléculas carregadas negativamente. Podemos observar
que a partícula que migrou mais apresenta uma maior quantidade de cargas.
82
Eletroforese
Aula
83
Biofísica para Biólogos
84
Eletroforese
Aula
TIPOS DE ELETROFORESE
85
Biofísica para Biólogos
86
Eletroforese
Aula
Figura 50. Eletroforese horizontal. (a) cuba eletroforética com aplicação da amostra no centro do
suporte sólido. (b) perfil eletroforético com as frações separadas.
Figura 51. Eletroforese em gel vertical. A amostra é aplicada nas canaletas posicionadas no topo
do gel. A corrida eletroforética ocorre de forma descendente, do cátodo para o ânodo.
87
Biofísica para Biólogos
SUPORTES SÓLIDOS
Os suportes sólidos permitem a separação de acordo com a carga
elétrica das partículas, ou seja, moléculas de mesma carga ou mesmo pI
não são separadas neste tipo de suporte.
ELETROFORESE EM PAPEL
O primeiro suporte utilizado em eletroforese foi o papel de filtro (Fig.
50). O papel deve ser umedecido no mesmo tampão usado na cuba eletrofo-
rética e conectado com as extremidades imersas na solução tampão. A amos-
tra pode ser aplicada no centro do suporte (amostra com diferentes cargas) ou
na extremidade do papel. Quando a amostra é negativa aplica-se no polo
negativo e quando a amostra é positiva aplica-se no polo positivo.
ATIVIDADES
88
Eletroforese
Aula
ATIVIDADES
89
Biofísica para Biólogos
ELETROFORESE EM GEL DE
POLIACRILAMIDA COM SDS
Figura 52. Ligação entre uma proteína nativa e o SDS (dodecil sulfato de sódio). O SDS forma
um complexo de carga negativa com a proteína.
90
Eletroforese
Aula
Figura 53. Eletroforese em gel de poliacrilamida com SDS. Painel (a), na canaleta 1 foram
aplicadas as proteínas padrão de massa relativa (Mr) e na canaleta 2 foi aplicada a proteína
desconhecida. Painel (b) gráfico para cálculo da massa relativa da proteína desconhecida.
Quando se quer verificar se uma dada proteína é formada por mais de uma
subunidade, ou seja, mais de uma cadeia polipeptídica, trata-se a proteína com
SDS para que ela adquira carga negativa e adiciona-se o beta-mercaptoetanol.
Esta substância rompe ponte dissulfeto da proteína (S-S) e dissocia as subuni-
dades. Se uma proteína tratada com beta-mercaptoetanol é submetida à
eletroforese e nela são visualizadas 2 bandas separadas, significa que a pro-
teína é constituída por 2 subunidades protéicas unidas por ponte dissulfeto.
Além disso, é possível determinar a massa de cada subunidade através de
sua migração relativa. A Fig. 54 mostra uma eletroforese em gel de polia-
crilamida em que as proteínas foram tratadas com SDS e beta-mercaptoetanol.
91
Biofísica para Biólogos
FOCALIZAÇÃO ISOELÉTRICA OU
ELETROFOCALIZAÇÃO
92
Eletroforese
Aula
Figura 55. Focalização isoelétrica usada para determinação do pI de uma proteína. Em pH baixo
(4,0) a proteína está carregada positivamente e em pH alto (10,0) a proteína está carregada
negativamente. Em campo elétrico, estas proteínas migram para o polo de sinal contrário e fica
estacionária em pH 6,5. O pI da proteína é 6,5.
APLICAÇÃO DA ELETROFORESE
93
Biofísica para Biólogos
Figura 56. Perfil eletroforético de soro sanguíneo normal. Os valores relativos (%) e absolutos (g/
dL) das proteínas séricas podem ser vistos. A sete indica o ponto de aplicação (Heneine, 1995, p.97).
CONCLUSÃO
94
Eletroforese
Aula
RESUMO
PRÓXIMA AULA
95
Biofísica para Biólogos
REFERÊNCIAS
96
Aula
META
Apresentar os principais fenômenos da radioatividade e as propriedades físicas das radiações
ionizantes.
OBJETIVOS
Ao final desta aula, o aluno deverá:
descrever o que é radioatividade;
diferenciar radiação corpuscular e eletromagnética;
diferenciar radiação ionizante e não-ionizante;
definir tempo de meia-vida; e
explicar por diagramas as diferentes formas de emissões radioativas.
PRÉ-REQUISITOS
Pré-requisito: Para o bom entendimento desta aula é interessante para o aluno fazer uma
revisão da estrutura e representação dos átomos.
INTRODUÇÃO
98
Biofísica das radiações ionizantes
Aula
99
Biofísica para Biólogos
100
Biofísica das radiações ionizantes
Aula
Tempo de meia-vida (t1/2) – é o tempo requerido para que metade dos áto-
mos radioativos de uma amostra sofra decaimento. Após um tempo de
meia-vida, a energia da amostra radioativa reduz-se à metade da energia
6
inicial. Um radionuclídeo com meia-vida longa decai mais lentamente do
que aquele que tem meia-vida curta (Okuno, 1982, p.42)
O Curie (Ci) é uma unidade de atividade radioativa e corresponde
a 3,7 x 1010 dps (desintegrações por segundo). Esta atividade equivale
aproximadamente à quantidade de desintegração produzida por 1 gra-
ma de 226Ra. Uma outra unidade usada para medir a atividade de uma
amostra é o Becquerel (Bq) que equivale a 1 dps. Assim, 1 Ci = 3,7 x
1010 Bq (Okuno, 2007, p.24).
O iodo-131 possui um t1/2 de 8 dias. O que isto significa? Significa
que neste intervalo de tempo a energia da amostra de iodo será a metade
da energia inicial. Considerando uma amostra de iodo com uma atividade
inicial de 1000 Ci, então a cada 8 dias a sua atividade reduz-se à metade.
Assim, para no primeiro intervalo de tempo igual a um t1/2 a atividade
cairá para 500 Ci, no segundo t1/2 ela será de 250 Ci, no terceiro de
125 Ci, no quarto 62,5 Ci e assim sucessivamente. Isso significa que,
para cada tempo de meia-vida, a atividade é reduzida à metade da
anterior, até atingir um valor insignificante que não pode mais ser de-
tectada (Cardoso, 2009, p.9).
Cada elemento radioativo possui um t1/2 característico. A Tabela 1
mostra o tempo de meia-vida de alguns radionuclídeos.
101
Biofísica para Biólogos
num dado tempo t qualquer (At). A Eq. 1 mostra como calcular a ativida-
de de uma amostra radioativa:
Exercício: Um paciente recebeu 3,5 mCi de I131, por via oral, para realizar
uma cintilografia de pesquisa de refluxo esofágico. Considerando que o
elemento tem uma t1/2 de 8 dias, qual a atividade deste material 72 horas
após a administração do iodo?
Comentário: Você precisará de uma calculadora científica para fazer este
cálculo. Devemos converter o tempo, que está em horas, para dias. En-
tão, 72 horas equivale a 3 dias. O t será de 3 dias. Vamos substituir os
valores, fornecidos no exercício, na Eq. 1.
A = 3,5 x e-0,693/8 x 3
A = 3,5 x e-0,086 x 3
A = 3,5 x e-0,259
A = 3,5 x 0,7711
A = 2,69 mCi
Resposta = Após 3 dias, o 131I terá sua a atividade diminuída e igual a 2,69 mCi.
ATIVIDADES
102
Biofísica das radiações ionizantes
Aula
103
Biofísica para Biólogos
104
Biofísica das radiações ionizantes
Aula
PARTÍCULA ALFA (α
α)
105
Biofísica para Biólogos
α
(
Figura 63. Trajetória retilínea de uma partícula alfa na câmara de bolhas de Wilson. As ramifica-
ções observadas ao longo da sua trajetória são elétrons ejetados pela radiação alfa. Estes elétrons
são chamados de raios delta (Conde-Garcia, 1998, p.306).
106
Biofísica das radiações ionizantes
Aula
107
Biofísica para Biólogos
PARTÍCULA BETA (β
β)
108
Biofísica das radiações ionizantes
Aula
ro atômico menor de 84. Por ser uma partícula leve, a trajetória de uma
partícula β é tortuosa (Fig. 67).
6
EMISSÃO β-
A Fig. 68 exemplifica um diagrama de decaimento por emissão β-. O elemento emissor é o carbono-
14, a meia-vida física deste elemento é de 5.730 anos e a energia total para ocorrer a transmutação
é de 0,156 MeV. Podemos observar, no esquema, que o carbono-14, em 100 % dos casos, emite uma
partícula β- com energia de 0,156 MeV e, então, transforma-se em nitrogênio-14. Como a partícula
β- retirou toda a energia do núcleo, não houve emissão de radiação gama. Quando há emissão de
partícula negativa, a seta que representa o decaimento, é apontada para baixo e para a direita .
109
Biofísica para Biólogos
EMISSÃO â+
Ocorre emissão β+ quando um núcleo tem excesso de prótons em seu
interior e, portanto, deficiência de nêutrons. Para aumentar a estabilidade
do núcleo, ocorre a transformação de um prótron em um nêutron com
emissão de partícula β+ pelo núcleo do átomo. O elemento filho, origi-
nado deste decaimento, apresenta a mesma massa do elemento pai, mas
o número atômico é diminuído em uma unidade. Na conversão de pró-
ton em nêutron, é liberado o neutrino. As equações 6 e 7 mostram, res-
pectivamente, a equação geral do decaimento β+ e um exemplo do deca-
imento do sódio-22.
110
Biofísica das radiações ionizantes
Aula
Por ser uma partícula muito leve, o alcance da partícula beta é maior
do que a da partícula alfa, na ordem de metros no ar. Por exemplo, uma
partícula beta emitida pelo P-32 com uma energia de 1,71 MeV tem um
alcance de aproximadamente 700 cm no ar (www.butantan.gov.br/rea-
gentes/radioprotecao.ppt). O papel não consegue blindar a partícula
beta sendo necessário, então, um material de maior densidade para blin-
dar esta radiação. A Fig. 70 mostra que a partícula beta pode ser blindada
por uma placa de alumínio.
111
Biofísica para Biólogos
um próton que se transforma em nêutron (Eq. 8). Com isto, ocorre di-
minuição do número de prótons do átomo-filho sem alteração na massa
atômica (Eq. 9).
112
Biofísica das radiações ionizantes
Aula
TRANSIÇÃO ISOMÉRICA
CAPTURA ISOMÉRICA
113
Biofísica para Biólogos
RADIAÇÃO GAMA
114
Biofísica das radiações ionizantes
Aula
CONCLUSÃO
RESUMO
115
Biofísica para Biólogos
PRÓXIMA AULA
REFERÊNCIAS
116
Aula
INTERAÇÃO DA RADIAÇÃO
COM A MATÉRIA
7
META
Neta aula o aluno aprenderá os mecanismos envolvidos quando a radiação eletromagnética ou
corpuscular interage com a matéria. Os conceitos contidos nesta aula serão importantes para a
compreensão dos fenômenos biológicos induzidos pela radiação.
OBJETIVOS
Ao final desta aula, o aluno deverá:
apresentar os efeitos da interação da radiação α com a matéria;
apresentar os efeitos da interação das radiações β+ e β- com a meteria; e
apresentar os efeitos da interação das radiações γ ou X com a matéria.
PRÉ-REQUISITOS
Para o entendimento desta aula é preciso dominar os conhecimentos contidos na aula de
biofísica das radiações ionizantes (aula número 06).
INTRODUÇÃO
118
Interação da radiação com a matéria e efeitos biológicos das radiações ionizantes
Aula
EFEITOS DA RADIAÇÃO 7
Nós vimos no capítulo anterior que o núcleo dos átomos radioativos
podem emitir radiação corpuscular e/ou eletromagnética e estas radia-
ções podem interagir com a matéria produzindo dois fenômenos princi-
pais, a excitação e a ionização.
Os efeitos que a radiação produz no átomo-alvo depende basicamen-
te de 3 fatores: do tipo de radiação (á, β+, β- ou γ), da energia da radiação
e do átomo-alvo que está absorvendo a energia da radiação. A radiação
tanto pode interagir com o núcleo do átomo quanto com os elétrons.
Entretanto, como os elétrons são mais numerosos, existe uma maior
probabilidade de interação da radiação com eles (Knoche, 1991, p.79).
Quando recebem energia das radiações incidentes, os elétrons podem
ser arrancados do átomo (ionização) ou, simplesmente, podem mudar de
orbital (excitação).
INTERAÇÃO á -MATÉRIA
119
Biofísica para Biólogos
O elétron ejetado (elétron primário) pode, por sua vez, causar uma
ionização adicional em outros átomos pelos quais ele interage. O elétron
arrancado pelo elétron primário é chamado de elétron secundário e a ioni-
zação promovida por ele é denominada de ionização secundária. A ioniza-
ção primária é aquela promovida pela interação da radiação nuclear com a
matéria. Para a partícula á, cerca de 60-80 % da ionização induzida por
ela se deve ao processo de ionização secundária (Knoche, 1991, p. 81).
INTERAÇÃO β--MATÉRIA
A partícula β-, também chamada de négatron, causa ionização e exci-
tação do átomo por um processo muito similar ao descrito para a partícu-
la á. Além destes dois processos, a radiação β- pode ainda promover um
fenômeno de Bremsstrahlung.
O négatron apresenta a mesma carga do elétron. Então, o fenômeno
de atração eletrostática promovido pela partícula á não se aplica à partí-
cula β-. O deslocamento de elétrons promovido pela partícula β-, aconte-
ce por repulsão eletrostática. A quantidade de energia necessária para
ejetar os elétrons é praticamente igual para as partículas β- e a. Entretan-
to, mais elétrons secundários são formados pela interação β--matéria quan-
do comparado à partícula á. Cerca de 70-80 % o total da ionização é
devido aos elétrons secundários produzidos.
Existe uma grande diferença na energia transferida na colisão entre
duas partículas de mesma massa (2 elétrons) e na colisão entre partículas
de massa diferentes (á e elétron). Como uma partícula á é 7.000 vezes
mais pesada do que o elétron, a interação entre elas não promove mudan-
ça na direção de propagação da partícula alfa. Entretanto, a colisão entre
um elétron primário e um elétron do meio absorvedor (ambos com mes-
ma massa) deve mudar, de forma significativa, a direção de propagação
de ambos os elétrons. A cada interação, o elétron primário mudará a sua
trajetória. A colisão de um elétron primário com um núcleo atômico, tam-
bém pode promover grande desvio na trajetória do elétron ou mesmo a
sua absorção pelo núcleo (Knoche, 1991, p. 84).
Como os elétrons (primário e o secundário) têm a mesma massa e
mesma carga, algumas de suas colisões resultam em elétrons secundários
com energia cinética maior do que a do elétron primário.
Bremsstrahlung é uma palavra alemã que significa “quebra da radia-
ção” e se refere à emissão de radiação eletromagnética quando partículas
carregadas e dotadas de alta velocidade sofrem desvio de trajetória devi-
do à interação com núcleos de átomos pesados. A alta velocidade dos
radiações corpusculares não favorece à interação delas com elétrons situ-
ados na eletrosfera de um átomo próximo. Isto porque o tempo de intera-
ção entre eles é pequeno. Assim, a grande velocidade é um fator que
120
Interação da radiação com a matéria e efeitos biológicos das radiações ionizantes
Aula
INTERAÇÃO β+-MATÉRIA
121
Biofísica para Biólogos
122
Interação da radiação com a matéria e efeitos biológicos das radiações ionizantes
Aula
ará se propagando só que com menor energia e com nova trajetória. Du-
rante o seu percurso pela matéria a radiação poderá continuar produzindo
novas ionizações. Geralmente, a radiação é absorvida por elétrons mais
7
externos. Também os elétrons Compton podem produzir ionização e ex-
citação de outros átomos. Este efeito acontece quando a radiação tem
energia superior a 1 MeV (Knoche, 1991, p.90; Heneine, 2006, p.347,
Okuno, 2007, p.18).
123
Biofísica para Biólogos
CONCLUSÃO
RESUMO
124
Interação da radiação com a matéria e efeitos biológicos das radiações ionizantes
Aula
ATIVIDADES
125
Biofísica para Biólogos
PRÓXIMA AULA
REFERÊNCIAS
126
Aula
OBJETIVOS
Ao final desta aula, o aluno deverá:
conhecer o mecanismo de ação das radiações;
diferenciar efeitos diretos e indiretos;
diferenciar efeitos agudos e tardios;
diferenciar efeitos somáticos e hereditários;
diferenciar efeitos estocásticos e não-estocásticos; e
conhecer as formas da síndrome aguda das radiações.
PRÉ-REQUISITOS
O domínio desta aula depende dos conhecimentos abordados nos capítulos 6 e 7.
INTRODUÇÃO
128
Efeitos biológicos das radiações ionizantes
Aula
129
Biofísica para Biólogos
130
Efeitos biológicos das radiações ionizantes
Aula
131
Biofísica para Biólogos
H = D. Q. N
onde :
• H é a dose equivalente (Sv)
• D é a dose absorvida (Gy)
• Q é um fator de qualidade da radiação
• N é outro fator que leva em consideração o tipo de tecido que está
absorvendo a radiação.
1 Gy = 1 J/kg = 1 Sv
132
Efeitos biológicos das radiações ionizantes
Aula
133
Biofísica para Biólogos
134
Efeitos biológicos das radiações ionizantes
Aula
135
Biofísica para Biólogos
CONCLUSÃO
136
Efeitos biológicos das radiações ionizantes
Aula
RESUMO
REFERÊNCIAS
137