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Luisa
Luisa
Porto Alegre
2007
RESUMO
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1- INTRODUÇÃO
2- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O experimento deste trabalho se baseia no cálculo das propriedades de uma aleta com
forma de pino. O desenvolvimento da equação de transferência de calor deste tipo de aleta
parte das seguintes hipóteses:
1. Regime permanente
2. Condução unidimensional ao longo da aleta
3. Temperatura uniforme na seção transversal
4. Propriedades constantes (independentes da temperatura)
5. Coeficiente convectivo uniforme ao longo da aleta
A figura X ilustra uma aleta de seção circular constante, a qual, após a aplicação da
conservação de energia no elemento infinitesimal e de alguns desenvolvimentos numéricos,
é possível escrever a equação geral de energia para uma aleta, considerando seção
transversal constante:
d 2θ
2
− m2 = 0 ,
dx
h⋅P
em que, m =
k ⋅ Ac
e θ ( x) = T ( x) − T∞
2
sendo,
h = Coeficiente de transferência de calor por convecção;
P = Perímetro da aleta;
k = Coeficiente de transferência de calor por condução;
Ac = Área da seção transversal da aleta
cosh m ⋅ ( L − x) + (h / m ⋅ k ) ⋅ senh m ⋅ (L − x )
T ( x ) = ⋅ θ b + T∞
cosh m ⋅ L + (h / m ⋅ k ) ⋅ senh m ⋅ L
senh m ⋅ L + (h / m ⋅ k ) ⋅ cosh m ⋅ L
qf = M ⋅
cosh m ⋅ L + (h / m ⋅ k ) ⋅ senh m ⋅ L
em que, M = h ⋅ P ⋅ k ⋅ Ac ⋅ θ b
Desempenho da aleta
qf
εf =
h ⋅ Ac ,b ⋅ θ b
A aplicação de aletas apenas são justificadas se este parâmetro for maior do que 2.
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dado pela diferença entre as temperaturas de sua base e do fluido. Assim, a taxa
máxima de dissipação de energia é aquela que existiria caso toda a superfície da
aleta se encontrasse à temperatura de sua base. Entretanto, uma vez que toda aleta
é caracterizada por possuir uma resistência térmica condutiva, há necessariamente
um gradiente de temperatura ao longo da aleta e a condição proposta é apenas
uma idealização. Uma definição razoável da eficiência da aleta é, por isso:
qf
ηf =
h ⋅ Af ⋅ θb
2,65 k ⋅ Ac
L ≥ L∞ ≡ = 2,65 ⋅
m h⋅P
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Funcionamento do Dimmer
Para um melhor controle das variáveis como potência emitida pelo aquecedor e,
conseqüentemente, temperatura na base da aleta, foi utilizado um dimmer.
A potência do motor pode ser controlado através da variação da potência elétrica que
lhe é entregue, e isso pode ser feito alterando-se o ângulo de disparo durante cada semi
ciclo. A figura 2 mostra o dimmer utilizado no experimento.
Pode ser visto na figura acima que uma escala foi desenhada no aparelho, pois foi
identificado que a variação da potência entregue ao motor com o uso do dimmer não é
linear. Portanto, foi realizada a medição da potência em cada ponto da faixa de utilização
do aparelho e a graduação em valores pontos desejados.
3 - RESULTADOS TEÓRICOS
De acordo com os dados geométricos da aleta e dos coeficientes de troca de calor por
convecção e condução e das fórmulas de efetividade, eficiência e comprimento de aleta
infinita visto acima, é possível chegar aos seguintes valores para estes parâmetros:
εf = 55.28162
η = 0.892568
Linf = 0.978708 m
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4- PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
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Figura 4: Experimento construído
5 - ANÁLISE NUMÉRICA
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Figura 5: Malha na aleta
8
Figura 7: Variação o fluxo de calor para q=500W
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Figura 9: Variação do fluxo com o aumento da temperatura
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Figura 11: Variação o fluxo de calor para q=250W
Na figura 3, da mesma forma que para o caso anterior, temos uma diminuição da
temperatura com o aumento da altura da aleta. A temperatura na extremidade da aleta é de
143 °C. Na figura 4, a variação do fluxo de calor também diminui com o aumento da altura
da aleta e tem seu máximo na base da aleta com 2.47x105 W/m2.
Para o caso de uma potencia de 250W, as variações de temperatura e fluxo com o
crescimento da altura são apresentadas na figura 12.
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Figura 13: Variação o fluxo com o aumento da temperatura
Temperatura (°C)
220
210
200
Temperatura (°C)
190
180
170
160
150
140
130
120
0 100 200 300 400 500
Comprimento (mm)
Temperatura (°C)
12
Temperatura (°C)
400
380
360
Temperatura (°C)
340
320
300
280
260
240
220
200
0 100 200 300 400 500
Comprimento (mm)
Temperatura (°C)
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experimento e a faixa de temperaturas de trabalho, uma grande precisão não se faz
necessária.
7 - CONCLUSÃO
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8 - BIBLIOGRAFIA
- http://www.demec.ufmg.br
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9 - ANEXO I
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