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2)
2.1) A tese defendida pelo autor é que a morte é a única realidade que a vida nos prevê, ou
seja, defende que a morte, enquanto facto real, é a única certeza que o individuo tem.
2.2) A morte desempenha um papel muito importante na consciência dos indivíduos, pois é
uma realidade que ninguém pode evitar e que pode surgir a qualquer momento, sem qualquer
aviso. A morte surge como uma ameaça constante com que todos os seres humanos têm de
conviver. Esta pode apresentar-se como o fim de tudo.
2.3) A morte põe em causa o sentido da existência devido ao facto de o ser humano ao usar a
sua liberdade para construir projetos e dar um rumo à sua vida, pode a qualquer momento ver
isto tudo ser interrompido a qualquer momento sem nenhuma justificação. Com isto, o ser
humano pode perguntar o porquê de alguns sacrifícios que faz em nome do bem ou da justiça
serem interrompidos pela morte.
2.4) Na nossa opinião a vida não tem sentido pois nós estamos apenas no mundo e
dependemos exclusivamente de nós próprios. Assim, procurar um sentido ou alguma
explicação para a realidade e para as coisas será um trabalho inútil, visto que todos nós somos
seres contingentes.
3)
3.1) A crença em algo fora da existência concreta do individuo poderá atribuir um sentido para
a existência humana por muitos fatores, como por exemplo, o facto do ser humano deixar de
se sentir sozinho; todos os factos sem explicação terem uma razão de ser e um sentido; a
morte não ser o fim de tudo, mas sim uma passagem para algo melhor que possa garantir a
paz eterna.
3.2) Todos estes elementos indiciam a existência de uma realidade transcendente que
interfere no nosso dia a dia e que, pelo facto do ser humano não encontrar uma explicação,
oferece um significado superior e divino.
3.3) Na nossa opinião, não são explicações absurdas pois a crença na existência da realidade
transcendente permite-nos compreender melhor a condição existencial e aceitar com mais
facilidade o mal, as tragédias e principalmente a morte.
Trabalho realizado por: Ana Cláudia, nº2; Bruna Filipa, nº12 e Sara Alexandra, nº26