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levada à França através de promessas de melhor futuro, mas que tem seus direitos
tomados pela patroa e é obrigada a trabalhar mesmo ferida, sem sequer direto a atender a
um médico. Assim como no livro abordado, é fato de que, em nossa em realidade atual,
esse atos nefastos ainda são refletidos. Trabalhos exploratórios, exigências estritas
daqueles que possuem menos podes e acontecimentos afins são exemplos de atitudes
providas da falta de empatia e de pessoas incapazes de se colocarem no lugar do outro.
Ademais, é preciso frisar que a empatia não desperta somente a capacidade de uma
pessoa compadecer com a situação do outro ou evitar seus maus costumes, mas é,
igualmente, o objeto primário responsável por impulsionar alguém a lutar junto ou pelo
indivíduo menos favorecido, tal qual fez Marie por Yolande ao ir debater com a patroa de
sua colega no livro supracitado. Ou seja, a falta de empatia presente na nossa sociedade
atual é preocupante, pois é dela que parte cada fagulha responsável pelas lutas sociais,
uma vez que um só indivíduo não pode lutar contra um estado inteiro pelos seus direitos,
nem aqueles acomodados e que não se compadecem veriam qualquer algum sentido em
colaborar.
Portanto, como pontuado acima, a falta de empatia quebra o equilíbrio sensível da harmonia
das comunidades, do conviver social, posto que não somente endossa o preconceito e as
injustiças, como também impede a luta contra todos esses. Sendo assim, tendo em vista
que projetos sociais são responsáveis por desenvolver um maior senso de comunidade e
promovem de maneira sutil a união, se faz necessário um maior investimento de Governo,
juntamente das ONG's, para o desenvolvimento de atividades coletivas abertas a todos,
bem como a construção de praças e espaços públicos que estimulam esse tipo de
atividade.