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Ambientes - 06h01 - Atualizado as 08h25

Qual o significado de cada

ambiente da sua casa?
Como o significado psicológico de cada cômodo da casa influenciam na decoração
03/02/2018| POR GABRIELLE CHIMELLO | FOTOS REPRODUÇÃO

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Na série sobre psicologia da decoração em que entrevistamos o arquiteto,

professor e escritor Glaucus Cianciardi, já falamos sobre por que decoramos, e
sobre os perfis aquétipos na decoração.

Nesta última parte, vamos falar sobre os significados psicológicos quecada

ambiente traz para o ser humano e como o conhecimento deles pode auxiliar em
algumas escolhas de projeto.

Segundo Glaucus, “entender os aspectos psicológicos dos espaços ajuda a

projetá-los de acordo com os valores mais profundos que os seres humanos
trazem no inconsciente, dentro dos aspectos do neurodesign. Confira!

LEIA MAIS: Decoração de salas: mais de 100 ideias

A sala de estar
A sala de estar representa o que nós gostariamos de ser. Por isso, normalmente
reservamos os melhores móveis, quadros e tapetes para este espaço. Para parecer
mais extrovertido, por exemplo, cores quentes e iluminação clara são o caminho.
Se o desejo é se mostrar mais romântico e introvertido, é bom optar por cores
pastel e iluminação reduzida.
A cozinha
O núcleo familiar é representado pela cozinha. Ela tem significado ancestral, pois
a casa como conhecemos nasceu da necessidade de se proteger o fogo, que ficava
exatamente neste ambiente. Por isso, deve trazer a ideia de acolhimento,
possibilitando a reunião familiar.

A iluminação tem que ser funcional e clara para o preparo dos alimentos, e
possibilitar uma iluminação amarela e rebaixada, que permite mais aconchego e
intimidade, para a hora de comer.
O quarto
O dormitório de casal é basicamente um "ninho" de reprodução, onde ocorre a
perpetuação da espécie humana. Tons pastel, texturas agradáveis ao tato e luz
rebaixada conduzem ao clime ideal tanto para o romance quanto para o descanso
pleno.
O banheiro
O banheiro é o espaço do Self, onde chega-se ao ego e encontramos o nosso
verdadeiro e mais profundo eu. Nele é possível abandonar as máscaras sociais do
dia a dia - o pânico que sentimos ao assistir a cena clássica do filme Psicose, de
Hitchcock, exemplifica muito bem esse sentimento. Quando a protagonista é
surpreendida em sua vulnerabilidade e assassinada a golpes de faca, nos
identificamos com ela imeditamente: o pânico que sentimos pode, então, ser
traduzido como o medo de revelarmos o nosso eu mais profundo.

Assim, o termo do latim clássico ‘Salutem per aquam’ cai muito bem ao espaço,
pois a água possui um poder regenerador de energizar e tranquilizar as pessoas
em suas verdadeiras essências. Por isso, uma decoração mais intimista e que
permita um relaxamento profundo, como na tendência de banheiros spa, é uma
ótima pedida.
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