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Hitt; Miller; Colella (2007)

Afirmam que a liderança transformacional é melhor aplicada quando a situação exige


demanda um grande esforço dos colaboradores tanto referente à produção quanto à
inovação. Segundo Bergamini (2009) a orientação transformacional é a mais valorizada na
atualidade pela maioria das grandes organizações, exigindo criatividade e inovação, forte
participação de profissionais especializados em diferentes áreas.

Para Soto (2005)


O líder transformador inicialmente cria uma visão ideal do contexto onde está
inserido: a organização, o setor e a equipe de trabalho com o objetivo de orientá-lo para o
alcance dos objetivos. Em geral são: • carismáticos, obtendo respeito e confiança dos seus
seguidores, • inspiradores por meio da comunicação, utilização simbólica para focar os
esforços do grupo e clareza, • estimuladores intelectuais, promovendo a inteligência e
cuidados na tomada de decisões, e orientação individual aos seus funcionários.

Modelo de liderança carismática e liderança transformacional

Na liderança transformacional é possível o estabelecimento de acordos a fim do


alcance dos objetivos entre líder e liderados, onde é importante a identificação de habilidades
dos componentes da equipe, clareza dos objetos e padrões de desempenho adequados. Assim,
o líder deve monitorar as tarefas dos colaboradores evitando falhas e assumindo um papel
supervisor ou orientador por meio do estímulo ao grupo e pelos esforços do próprio líder
observados pelo grupo (Bergamini, 2009).

Modelo de liderança participativa

Liderança participativa é o comportamento baseado na troca de informações, de ideias


com as pessoas da equipe e pela ênfase na tomada de decisão em grupo (Hitt; Miller; Collela,
2007). Bergamini (2009) enfatiza que na liderança participativa as reuniões de equipes
melhoram não só a participação das pessoas no processo de decisão , como também, a
comunicação , a cooperação e a resolução de conflitos, porém, o líder deve assumir as
responsabilidades e os resultados nas decisões.

Modelo de liderança de trajetória-meta


Na prática , nesse modelo os empregados que desempenham tarefas rotineiras e
simples reportaram maior satisfação profissional quando os líderes exercem uma liderança
mais participativa que diretiva. Os empregados que desempenham tarefas não-rotineiras e
complexas apresentaram maior produtividade , não necessariamente maior satisfação, quando
os líderes exercem uma liderança diretiva. (SOTO, 2005, p. 225)

Teoria da Contingência: Robbins e Judge (2014, p. 250)


Apontam que Fred Fiedler desenvolveu o primeiro modelo de contingência abrangente
para liderança. Este modelo propõe que o desempenho eficaz do grupo depende da
correspondência correta entre o estilo do líder e o grau a que a situação confere o controle ao
líder.

Teoria dos Traços Robbins e Judge (2014, p. 250)

Explicam que a teoria dos traços da liderança concentram seu foco nas qualidades de
características pessoais . Segundo Fiedler o estilo básico do líder é inato, não passível de ser
modificado, que o supervisor não deve tentar adaptar seu estilo à situação e sim o contrário,
modificar a situação para que ela seja apropriada ao seu estilo.

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