Globalização
GLOBALIZAÇÃO:
BLOCOS ECONÔMICOS, CONSEQUÊNCIAS DA
GLOBALIZAÇÃO, ETAPAS DA INTEGRAÇÃO
ECONÔMICA, BRASIL NA GLOBALIZAÇÃO II
O tema da aula será a nova ordem mundial. Ordem essa que foi estabelecida a partir do
fim da bipolarização, marcada pelo estabelecimento dos blocos econômicos, do fenômeno
da globalização e do neoliberalismo, da não intervenção do Estado na economia, a não ser
em momentos de crise.
É o fim da ordem bipolar. Promove o surgimento de uma ordem multipolar a partir do esta-
belecimento dos blocos econômicos. Eles não nasceram aqui, mas ganharam força nesse
momento. Isso tudo ocorre devido a desintegração da URSS, já que não participa mais das
tomadas de decisões.
Tudo isso acaba gerando o processo de desintegração que se estabelece em 1991 com
a formação da CEI – Comunidade dos Estados Independentes.
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Na desintegração há o estabelecimento de uma nova ordem, não mais uma ordem bipo-
lar, mas uma ordem multipolar configurada, personificada a partir do fortalecimento dos
blocos econômicos, já que nesse momento a União Soviética não mais participa das toma-
das de decisões.
Existem vários polos de poder e o mundo tem uma divisão baseada nas questões econô-
micas e não na geográfica.
Polos:
• União Europeia: tem suas bases com a formação da Bélgica, Holanda e Luxemburgo.
• NAFTA: bloco formado pelos Estados Unidos, Canadá e México;
• Mercosul: bloco formado por 05 países: Brasil, Paraguai, Uruguai, Argentina e a Repú-
blica Bolivariana da Venezuela (apesar da suspensão em 2016);
• BRICs: organismo internacional. .
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Linha norte / sul: norte rico e desenvolvido, com grande tecnologia e sul pobre em desen-
volvimento responsável pela produção da matéria prima.
Não se trata de uma divisão geográfica. Nesse momento, a linha do Equador não tem o
papel decisivo. É uma decisão que valoriza as questões de ordem econômica.
Esta é a linha norte sul. Quem estiver acima da linha é rico, desenvolvido e quem estiver
abaixo da linha é pobre e em desenvolvimento.
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A Austrália, EUA, Europa, Rússia e Oceania fazem parte do norte. Não é uma divisão
geográfica, mas sim econômica.
A linha vai colocar para cima dela as regiões desenvolvidas, que produzem produtos com
alto valor agregado.
É até uma justificativa para a Revolução Verde (tecnologia com alto valor agregado).
A China, em tese, faz parte do sul. Começa a ganhar espaço para a parte norte da linha
norte/sul. Japão está no norte.
Os países que estão na cor “bege” estão no norte, países ricos e industrializados, produ-
tores de mercadorias com alto valor agregado.
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Os países que estão cor “rosa” são países pobres e em processo de industrialização.
Essa ideia da nova ordem mundial está configurada em uma divisão econômica e não em
uma divisão geográfica. .
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Globalização não é um fenômeno recente. Se fosse recente não haveria uma quebra tão
generalizada no mundo devido à grande depressão, à crise de 1929.
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A crise de 1929 tem o auge nos EUA, mas acaba se pulverizando no mundo inteiro
porque nesse momento já é possível observar o fenômeno da plena integração de mercados.
Por isso o Brasil é obrigado a queimar sacas de café. Por exemplo, se há muito café no
mercado, o valor de venda será menor que o valor de custo da produção, logo, ele terá que
queimar sacas de café para diminuir a oferta e com isso subir o preço.
Globalização:
• Informatização: há 40 anos a tecnologia era muito restrita. Hoje é possível se integrar
ao mundo em um “clique”. O computador se tornou uma ferramenta doméstica e com
isso é possível disseminar cultura, educação.
• Mercados: por exemplo, se ocorrer um problema no Japão esse problema não ficará
restrito ao Japão, pois os mercados são como uma “teia global”;
• Cultura global: por exemplo, se perguntar para qualquer estrangeiro de qualquer nacio-
nalidade qual seria um carro de excelência, eles vão responder o Porsche, uma Mer-
cedez, pois as marcas são globais.
Não confundir consumo com consumismo. Consumo é quando ocorre a compra de acordo
com suas necessidades. Porém, hoje a sociedade está se tornando consumista devido a
uma grande atuação midiática e o “desejo” de consumir está extrapolando as suas neces-
sidades. .
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Quem foi pioneiro nesse movimento? Portugal e Espanha, pois possuíam uma burguesia
rica e atuante, a posição geográfica era favorável e havia as escolas de navegação. Portu-
gal ligada à Escola de Sagres e a Espanha ligada à Escola de Cervantes, além de espírito
aventureiro.
Tudo isso promoveu as condições necessárias para sair do mar na busca de novas terras
ou de um caminho alternativo para as Índias. O caminho natural era pelo Mediterrâneo, mas
este estava controlado ora pelas cidades italianas de Gênova e Veneza, ora pelos mouros
(árabes que viviam na África setentrional, onde ocorreu a primavera árabe e momento em
que os mouros disseram “não” para as ditaduras que perduravam há décadas no poder.
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No modelo manufatureiro havia uma pequena divisão e no modelo artesanal quase não
havia divisão. Na 1ª revolução industrial há divisão em que cada indivíduo será responsável
por uma etapa de produção. Isso é muito interessante porque esse indivíduo se torna mais
especializado, com maior produtividade, desperdiça menos matéria prima e se torna alie-
nado (desconhecimento). Se um dia ele for demitido, não conseguirá ir para a concorrência
porque ele não conhece todas as etapas de produção. É uma forma de proteção contra uma
concorrência futura.
Há também uma disseminação de mercadorias a tal ponto que o mercado não é capaz de
absorvê-las, logo, há uma transformação no mercado. Há uma transformação no consumo,
indivíduos começam a ter mais acesso a novos produtos e transformação na tecnologia a
partir da introdução das máquinas a vapor.
Guerra Fria é um movimento marcado entre os anos 1945 a 1991. Esse movimento traz
a bipolarização, a corrida armamentista, nuclear e espacial. Há duas super potencias que
buscam o 1º aspecto da globalização, ou seja, a expansão de mercados, a disseminação de
cultura, o modelo socialista melhor. Tenta vender o modelo capitalista ou socialista. Há disse-
minação cultural, expansão de mercados e tecnologia. Novas fontes de energia. .
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Há alguns países que não adotaram nenhum dos dois modelos. Por exemplo, a Confe-
rência de Bandung (1955) que são chamados países não alinhados nem ao capitalismo ame-
ricano e nem ao socialismo soviético.
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Características da Globalização:
• As fronteiras comerciais deixam de existir nos países-membros dos blocos econômicos.
Por exemplo: bloco econômico é um acordo entre países com o objetivo de facilitar o
comércio. . Para facilitar o comércio é necessário reduzir ou eliminar as tarifas alfandegárias.
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Quando se forma um bloco econômico o objetivo é fortalecer as relações comerciais entre
esses país e para fortalece-los é preciso reduzir ou eliminar as tarifas alfandegárias.
�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula
preparada e ministrada pelo professor Julio Santos.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
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