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09 Programa de Análise Matemática Diagramada 1
09 Programa de Análise Matemática Diagramada 1
Análise Matemática
1. Primeiras Noções 4
Números Racionais e Representação Decimal 8
Números Irracionais 9
Números Reais 11
Séries Infinitas 11
Funções, Limite e Continuidade 15
3. O Cálculo Diferencial 27
Reta Tangente 28
A Diferencial 29
4. Referências Bibliográficas 32
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1. Primeiras Noções
Fonte: Ibra1
1 Retirado em https://www.ibraeducacional.com.br/cursos/single/1020
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mal finita se seu denominador não ocorrendo este último caso se o de-
contém outros fatores primos além nominador q contiver algum fator
de 2 e 5. primo diferente de 2 e 5.
O que acontece se o denomina-
dor de uma fração irredutível conti- Números Irracionais
ver algum fator primo diferente de 2
e 5? Consideremos o exemplo da
conversão de 5/7 em decimal, ilus-
trada abaixo. Na primeira divisão
(de 50 por 7), obtemos o resto 1; de-
pois, nas divisões seguintes, vamos
obtendo o resto 5, já que ocorreu an-
tes, sabemos que os algarismos do
quociente voltarão a se repetir, re-
sultando no período 714285. Essa Fonte: Escola Educação
repetição acontecerá certamente,
pois os possíveis restos de qualquer Podemos conceber números
divisão por 7 são 0, 1, 2, 3, 4, 5 e 6. cuja representação decimal não é
Vemos também que o período terá nem finita nem periódica. Esses são
no máximo seis algarismos. os chamados números irracionais.
Admitindo a existência deles vamos
examinar algumas consequências
interessantes desta suposição.
É fácil produzir números irra-
cionais; basta inventar uma regra de
formação que não permita aparecer
período. Podemos conseguir isso,
por exemplo, utilizando dois algaris-
mos quaisquer, como dois e zero, co-
Fonte: Escola Educação locando o 2 seguido de um zero, de-
pois o 2 seguido de dois zeros, etc.
Este último exemplo e os ante- Vamos escrever esse número deci-
riores nos permitem concluir que mal com espaços separando os vá-
toda fração irredutível p/q, quando rios grupos de algarismos para me-
convertida à forma decimal, resulta lhor compreensão.
numa decimal finita ou periódica,
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S = 1 – 1 + 1 – 1 + 1 – 1 + ... = 1
- (1 – 1 + 1 – 1 + ...) = 1 – S, donde a
equação S = 1 – S, que nos dá S = ½.
Voltando às séries infinitas, o
Como decidir então? Afinal, S
que significa “soma infinita”? Como
é zero, 1 ou ½?
somar um número após outro, após
Para encontrar uma saída para
outro, e assim por diante, indefini-
dificuldade como essa que vimos
damente? Num primeiro contato
com a Série de Grandi, temos de exa-
com séries infinitas, particularmen-
minar cuidadosamente o conceito de
te séries de termos positivos a ideia
adição. Somar números, sucessiva-
ingênua e não crítica de soma inde-
mente, uns após outros, é uma ideia
finida não costuma perturbar o estu-
concebida para uma quantidade fi-
dante. Porém, lidar com somas infi-
nita de números a somar. Ao aplicá-
nitas do mesmo modo como lidamos
la a somas infinitas, por mais que so-
com somas finitas acaba levando a
memos, sempre haverá parcelas a
sérias dificuldades, ou mesmo a con-
somar. O processo de somas sucessi-
clusões contraditórias, como bem
vas não termina; em consequência,
ilustra um exemplo simples, dado
não serve para definir a soma de
pela chamada “Série de Grandi”:
uma infinidade de números.
O conceito de soma infinita é
S = 1 – 1 + 1 – 1 + 1 – 1 + ...
formulado de maneira a evitar um
envolvimento direto com a soma de
Esta série tanto parece ser
uma infinidade de parcelas. Assim,
igual a zero como igual a 1, depen-
dada uma série infinita a1 + a2 + a3 +
dendo de como encaramos. Veja:
... + na + ... contentamo-nos em con-
siderar as somas parciais S1 = a1, S2
S = 1 – 1 + 1 – 1 + 1 – 1 + ... = (1-1) +
= a1 + a2, S3 = a1 + a2 + a3, etc.
(1-1) + (1-1) + ... = 0.
Em geral, designamos por Sn a
soma dos primeiros n elementos da
Mas podemos também escre-
sequência (na), que é chamada a
ver:
soma parcial ou reduzida de ordem
n associada a essa sequência:
S = 1 – 1 + 1 – 1 + 1 – 1 + ... = 1 - (1-
1) - (1-1) - (1-1) - ... = 1.
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que a integral converge, o que com- as quais eram encaradas como dife-
pleta a demonstração. rentes variáveis ligadas à curva, em
vez de serem vistas como funções se-
Funções, Limite e Continui- paradas de uma única variável inde-
dade pendente. Mas, aos poucos, uma
dessas variáveis - no caso, a abscissa
O leitor vem se familiarizando de T - foi assumindo o papel do que
com a ideia de função desde o ensino chamamos a variável independente.
médio. Tendo em conta a importân- A palavra “função” foi introdu-
cia desse conceito no Cálculo e na zida por Leibniz em 1673, justamen-
Análise, vamos retomá-lo neste tó- te para designar qualquer das várias
pico, começando com alguns aspec- variáveis geométricas associadas
tos de sua evolução histórico a partir com uma dada curva. Só aos poucos
de século XVII. Embora a ideia de é que o conceito foi-se tornando in-
função possa ser identificada em dependente de curvas particulares e
obras do século XIV, foi só a partir passando a significar a dependência
do século XVII que ela teve grande de uma variável em termos de ou-
desenvolvimento e utilização. Isso tras. Mas, mesmo assim, por todo o
porque, nessa época surgiu a Geo- século XVIII, o conceito de função
metria Analítica, e muitos proble- permaneceu quase só restrito à ideia
mas matemáticos puderam ser con- de uma variável (dependente) ex-
venientemente formulados e resol- pressa por alguma fórmula em ter-
vidos em termos de variáveis ou in- mos de outra ou outras variáveis (in-
cógnitas que podiam ser representa- dependentes).
das em eixos de coordenadas.
Uma das questões que ocupou
a atenção dos matemáticos no século
XVII foi o problema de traçar a reta
tangente a uma dada curva. Nesse
problema intervêm várias grande-
zas, com a ordenada do ponto de
tangência T, os comprimentos da
tangente OT, de subtangente AO, da
normal TN e da subnormal AN. E as Ao lado da definição de função
investigações que sobre isso se fa- surgia o conceito de continuidade.
ziam giravam em torno de equações Euler entendia por contínua a fun-
envolvendo essas várias grandezas, ção que fosse dada por uma única
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Com x tendendo a
zero. Isso acontece no cálculo de de-
rivada da função y = sem x. Mais
tarde, no estudo das integrais im- As definições de limite e conti-
próprias, surge a necessidade de nuidade são gerais e abrangem tam-
considerar limites de funções como bém os casos chamados limites à di-
reita e à esquerda, bem como conti-
nuidade à direita e continuidade à
com x tendendo a 1.
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Fonte: Moodle2
2 Retirado em https://moodle.fct.unl.pt/
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3. O Cálculo Diferencial
Fonte: Vintepila3
esta
última sendo o quociente de diferen-
ciais, como explicaremos logo adi-
3 Retirado em https://www.vintepila.com.br/servicos/ensino-a-distancia/eu-vou-te-ajudar-em-pro-
blemas-de-calculo-diferencial/
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4. Referências Bibliográficas
ANTON, H. Cálculo, um novo horizonte,
6ª Edição. Editora Bookman. Porto Ale-
gre-RS. 2000.
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