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Curso de Bacharelado em Engenharia Civil

TRABALHO ALVENARIA ESTRUTURAL


TRABALHO ALVENARIA ESTRUTURAL – 2ª ETAPA

Trabalho apresentado a disciplina Trabalho De


Alvenaria Estrutural de ensino do nono período do
Curso de Engenharia Civil xxxxxxxxxxxxxxx, como
requisito parcial a sua integralização.

Prof.

Acadêmicos:
SUMÁRIO

1. QUANTO AO COMPORTAMENTO DE EDIFÍCIOS EM ALVENARIA ESTRUTURAL SOB AÇÃO


LATERAL:..................................................................................................................................................5

A. . .......................................................................................................................................................5
B. ........................................................................................................................................................5

2. ACERCA DOS EFEITOS DE SEGUNDA ORDEM GLOBAL NOS EDIFÍCIOS EM ALVENARIA


ESTRUTURAL: ...........................................................................................................................................6

A. ........................................................................................................................................................6
B. ........................................................................................................................................................7
C. ........................................................................................................................................................8

3. EXPLIQUE SUCINTAMENTE COMO FUNCIONAM OS TRÊS MODELOS DE CONCEPÇÃO


ESTRUTURAL APRESENTADOS NA UNIDADE 5 DO CURSO E QUAIS AS PRINCIPAIS
DIFERENÇAS ENTRE ELES (POR EXEMPLO, VANTAGENS E/OU DESVANTAGENS). .....................9

4. DE POSSE DO PROJETO DE EDIFÍCIO APRESENTADO NA PRIMEIRA ETAPA DO CURSO:10

A. . .....................................................................................................................................................10
B. . .....................................................................................................................................................11
C. . .....................................................................................................................................................12
D. . .....................................................................................................................................................12
E. . .....................................................................................................................................................13
F. . .....................................................................................................................................................15
G. ......................................................................................................................................................17

5. (4,0 PTS) IMAGINE UMA VIGA DE 40 CM DE ALTURA FORMADA POR BLOCOS CERÂMICOS
DE PAREDES VAZADAS, DE FBK = 6,0 MPA E DE MODULAÇÃO 15X30 CM, SOBRE UM VÃO DE
210 CM E APOIOS DE 30 CM DE COMPRIMENTO EM AMBAS AS EXTREMIDADES. CONSIDERE
CARREGAMENTO DISTRIBUÍDO DE 15 KN/M. .....................................................................................19

A. . .....................................................................................................................................................19
B. . .....................................................................................................................................................19
C. . .....................................................................................................................................................19

REFERÊNCIAS: ........................................................................................................................................20
1. (2,0 pts) Quanto ao comportamento de edifícios em Alvenaria Estrutural sob ação
lateral:

a. Explique por que consideramos as lajes como diafragmas rígidos para analisarmos
a distribuição de esforços devidos a, por exemplo, a ação do vento.

Os diafragmas rígidos são elementos cuja rigidez é extremamente maior do que as dos
outros, sendo assim, o elemento é infinitamente rígido no seu plano. Nos edifícios de alvenaria
estrutural, as paredes exercem dupla função (estrutural e arquitetônica), sendo assim, é
comum a presença de aberturas (janelas e portas). As características dessas paredes
influenciam no comportamento estrutural da edificação. Considera essa duplicidade de
funções exercidas pelas paredes, comumente finas, com seção aberta e de pórtico espacial,
vigas com ou sem resistência à torção as lajes são consideradas como diafragmas rígidos.
Segundo SABBATINI (1984), as lajes têm como funções: transmitir as ações horizontais às
paredes de contraventamento; servir de ligação entre as paredes dos pavimentos, fornecendo
monolitismo ao conjunto e conferindo enrijecimento ao edifício como um todo. Ou seja, a laje
considerada como diafragma rígido, irá conectar as paredes de contraventamento,
assegurando que a posição relativa entre cada parede não será alterada sob ação lateral. Visto
isso, o dimensionamento dessas paredes tende a ser "auto equilibrável'.

b. Qual a relevância dos deslocamentos devido à flexão e cisalhamento em edifícios


mais e menos esbeltos? Explique, fazendo uso de formulação adequada.

Na movimentação devido as ações laterais, o deslocamento possui 02 parcelas:


 01 Relativa a flexão;
 01 Relativa ao cisalhamento.
A relevância do deslocamento em relação cisalhamento em edifícios mais esbeltos é
pequena, porque a parcela de deslocamento devido a flexão é predominante assim é

5
permitido desconsiderar a parcela de cisalhamento. Já em edifícios menos esbeltos a
relevância ao deslocamento em relação ao cisalhamento é maior.

A rigidez é inversamente proporcional aos deslocamentos (∆), os quais são calculados pela
equação:

𝐹𝐹. ℎ3 𝐹𝐹. ℎ
𝛥𝛥 = + 𝜆𝜆 = 𝛥𝛥𝑓𝑓 + 𝛥𝛥𝑐𝑐
3. 𝐸𝐸. 𝐼𝐼 𝐴𝐴. 𝐺𝐺

1
𝑅𝑅 =
𝛥𝛥
Onde: A = Àrea da seção transversal da parede.;
G = Módulo de elasticidade transversal = 0.4E;
λ = Fator de forma da seção (seção retangular, λ=1.20);
h = Altura do edifício;
R =Rigidez da parede;
∆f = Parcela do deslocamento devido à flexão;
∆c = Parcela do deslocamento devido aos esforços cortantes.

2. (2,0 pts) Acerca dos efeitos de segunda ordem global nos edifícios em Alvenaria
estrutural:

a. Do que se trata o efeito de segunda ordem global? Como ele afeta a estabilidade
dos edifícios?

Os efeitos de primeira ordem acontecem quando o cálculo da estrutura é feito através


da sua configuração geométrica inicial a qual é não deformada, Já os efeitos de segunda
ordem, ocorrem quando o cálculo é realizado na posição deformada da estrutura, acarretando
em acréscimos de esforços, deslocamentos e reações nas barras , os efeitos de segunda
ordem globais, são aqueles decorrentes dos deslocamentos horizontais nos nós da estrutura.

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Segundo NBR 6118-2014 no seu capítulo 15 “ Os efeitos de 2ª ordem são aqueles que
se somam aos obtidos numa análise de 1ª ordem, quando a análise do equilíbrio passa a ser
efetuada considerando a configuração deformada da estrutura”, ou seja os efeitos de 2ª ordem
são os efeitos adicionais obtidos ao analisar a estrutura em seu estado deformado.
Existem 3 formas de avaliar a relevância dos efeitos de 2ª ordem numa estrutura, são
eles o parâmetro alfa, coeficiente gama z e o processo p-delta. Quanto mais esbelta for a peça,
maior será a importância de sua consideração. Na determinação desses efeitos deve ser
considerado o comportamento não linear dos materiais. A NBR 6118:2004 no item 15.3
estabelece um limite de esbeltez abaixo do qual se podem desconsiderar os efeitos locais de
2ª ordem.
Os efeitos de segunda ordem, em cuja determinação deve ser considerado o
comportamento não linear dos materiais, podem ser desprezados sempre que não
representarem acréscimo superior a 10% nas reações e nas solicitações relevantes na
estrutura
Como ele afeta a estabilidade dos edifícios?
A análise da estabilidade global da estrutura de um edifício avalia a resposta da mesma
em relação aos efeitos de segunda ordem. Estes são efeitos adicionais à estrutura, que são
gerados a partir de sua posição deformada e que tendem a desestabilizar a edificação. A
estabilidade global da edificação é influenciada por diversos fatores, como as ações externas
(forças devido ao vento, peso próprio da estrutura e sobrecargas), sua altura e esbeltez, a
rigidez de seus elementos e as ligações entre si, etc.
O efeito de segunda ordem irá afetar no aumento do deslocamento da estrutura,
provocando também o aumento do momento em determinados pontos. Os resultados dos
esforços e deslocamentos, assim calculados, podem convergir para um valor limite para que
a estrutura seja considerada estável.

b. Como verificamos se uma estrutura pode ser considerada indeslocável (ou de nós
fixos)?

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Segundo a NBR 6118 (ABNT, 2014), os parâmetros de instabilidade possuem a
capacidade de verificar a possibilidade da dispensa das considerações dos esforços de
segunda ordem, em outras palavras, apontam se a estrutura deve ser classificada como de
nós fixos, sendo assim dispensados cálculos mais rigorosos, ou de nós móveis, onde deve-se
analisar os efeitos globais de segunda ordem
O item 15.4.2 da NBR 6118:2014 permite classificar as estruturas da seguinte maneira:

• Estruturas de nós fixos - γz ≤ 1.1: os efeitos globais de 2ª ordem são desprezíveis e


podem ser desconsiderados (inferiores a 10% dos respectivos esforços de 1ª ordem).
Nessas estruturas, permite-se considerar apenas os efeitos locais de 2ª ordem;
• Estruturas de nós móveis - γz >1.1: os efeitos globais de 2ª ordem são importantes
(superiores a 10% dos respectivos esforços de 1ª ordem). Nessas estruturas, deve-se
obrigatoriamente considerar tanto os esforços de 2ª ordem globais como os locais.

As estruturas de nós fixos são aquelas em que os efeitos globais de segunda ordem
são inferiores a 10% dos efeitos de primeira ordem, caso contrário são consideradas de nós
móveis.

c. Por que devemos reduzir a rigidez dos elementos estruturais para o Estado Limite
Último e não para o Estado Limite de Serviço?

A condição de segurança do Estado Limite Ultimo esta associado a ruptura ou colapso da


estrutura provocando a paralização do uso, já a condição de segurança do Estado Limite de
Serviço está associado a; durabilidade, aparência e conforto do usuário. Assim reduz -se ,a
rigidez dos elementos no e ELU para que o acréscimo de esforços não gerem uma situação
instável. Caso contrário, é atingido o estado limite último de instabilidade, e ocorre a ruptura
da estrutura.

8
3. (2,0 pts) Explique sucintamente como funcionam os três modelos de concepção
estrutural apresentados na Unidade 5 do curso e quais as principais diferenças entre
eles (por exemplo, vantagens e/ou desvantagens).

Os três modelos discutidos foram: Parede isolada em balanço com torção, Parede
isolada em balanço sem torção e parede associada em pórtico sem torção.

• Parede isolada em balanço com torção e Parede isolada em balanço sem torção:

Paredes isoladas também são conhecidas como paredes articuladas,


considerado mais usual. Os resultados das tensões são altos, uma vez que não
considera a interação de paredes separadas por aberturas. Tal modelo é considerado
econômico, para casos de até 4 pavimentos com várias paredes que possuem a função
de contraventamento nas duas direções principais. Além de econômico, tal método é
simples e eficiente, uma vez que considerar paredes isoladas é um processo de
distribuição de ações. Além disso, caso as ações atuem abaixo do eixo de simetria,
basta fazer uma compatibilização dos deslocamentos. A torção é um efeito provocado
pela ação do vento, e para evita-lo é necessário adotar formas simétricas, sendo assim,
a parede isolada em balanço com torção se caracterizam por ser assimétrica,
diferentemente das paredes associadas sem torção. Sendo assim, paredes isoladas
sem torção de baixa altura sofrem menos influência da ação do vento, assim como
edifícios de plantas quadradas e retangulares sofrem menos ação da torção.

Vantagens – Paredes isoladas em balanço sem torção: atende edifícios de média


altura, paredes simétricas nas duas direções, boa concepção estrutural e menor custo.
Desvantagens– Paredes isoladas em balanço sem torção: não considera a
torção e não apresenta resultados exatos.

Vantagens – Paredes isoladas em balanço com torção: Paredes isoladas em


balanço sem torção: atende edifícios de média altura, paredes simétricas nas duas

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direções, boa concepção estrutural, menor custo em relação ao modelo de pórticos e
considera a torção, apresentado resultados mais eficientes.
Desvantagens – Paredes isoladas em balanço com torção: Não considera
corretamente a deformação por cisalhamento.

• Paredes associadas em pórtico sem torção:

São indicados para projetos estruturais de edifícios altos, podendo ser usados
para edifícios com até cerca de 40 andares. É comum a utilização de núcleos de
concreto armado, que tem a finalidade de enrijecer os edifícios, tornando-os aptos a
resistir às ações horizontais neles atuantes e a garantir uma adequada estabilidade
global. Os nós da estrutura de contraventamento são móveis, pois é impossível a
imobilidade completa, entretanto, seus deslocamentos são desprezáveis.

Vantagens – Paredes associadas em pórtico sem torção: Considera


corretamente a deformação por cisalhamento, modela as paredes associadas e o
efeito de torção.
Desvantagens – Necessita de mais recursos.

4. (10,0 pts) De posse do projeto de edifício apresentado na primeira etapa do curso:


a. Estime a carga permanente e acidental características totais por pavimento,

multiplicando a área total da planta por 10 kN/m2 para carga permanente e por 2

kN/m2 para carga acidental. (Atenção: Este procedimento é somente para


ESTIMAR a carga total do pavimento, uma vez que vocês não calcularam as cargas
verticais para todos os grupamentos; portanto, NÃO É RECOMENDÁVEL para
situação real de projeto).

10
área do pavimento tipo 136,63 m²

CARGAS cargas totais cargas totais acum.


PAVIMENTO por pavimento por pavimento
GK=10 kN/m² Qk= 2 kN/m² kN/m² kN/m²
Pavimento 06 1,366.30 273.26 1639.56 1639.56
Pavimento 05 1,366.30 273.26 1639.56 3279.12
Pavimento 04 1,366.30 273.26 1639.56 4918.68
Pavimento 03 1,366.30 273.26 1639.56 6558.24
Pavimento 02 1,366.30 273.26 1639.56 8197.8
Pavimento 01 1,366.30 273.26 1639.56 9837.36

Fórmulas:
Cargas:
Gk x área
Qk x área
cargas totais por pavimento kN/m²
carga Gk + Qk

b. Determine os tipos de blocos para seu edifício, andar a andar.

BLOCO CERÂMICO parede maciça e BLOCO CERÂMICO parede vazada = (14 x 29 cm)
BLOCO CERÂMICO
BLOCO CERÂMICO parede
Cargas total por parede vazada
PAVIMENTO Z(m) maciça (MPA)
pavimento MPA (MPA)
fbk fpk fbk fpk

Pavimento 01 2.80 1.63956 9.83736 18.00 10.80

Pavimento 02 5.60 1.63956 8.1978 18.00 10.80

Pavimento 03 8.40 1.63956 6.55824 14.00 8.40

Pavimento 04 11.20 1.63956 4.91868 10.00 6.00

Pavimento 05 14.00 1.63956 3.27912 10.00 4.50

Pavimento 06 16.80 1.63956 1.63956 6.00 3.00

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c. De acordo com a altura de seu edifício, calcule a força lateral devido ao
desaprumo. (caso seu grupo não saiba ou não tenha conhecimento da altura do
edifício referente à planta, considere um edifício de 6 pavimentos).

1/40 *H
𝜑𝜑 ≤
PAVIMENTO Z(m) 1/ 100 V H
1/40*16,80
𝜑𝜑 ≤ 1/ 100
Pavimento 01 2.80 V16,80

Pavimento 02 5.60 1/40*16,80


𝜑𝜑 ≤
1/ 100
Pavimento 03 8.40 *4,10
𝜑𝜑 ≤
Pavimento 04 11.20 0.001488

Pavimento 05 14.00 0.002439

Pavimento 06 16.80
𝑒𝑒 = 𝐻𝐻 × 𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠 ≅ ℎ × 𝜑𝜑
16,80 *
e= 0,001488 e= 0.0249984

P=Gk+QK
P=1000+200 P=1200 kN

𝐹𝐹 = 𝑃𝑃𝑃𝑃
𝐹𝐹 = 1200*0,001488 1.7856

𝐹𝐹 = 1200*0,001488 F=1,7856 kN/pav

d. Considere força de vento de 30 kN por pavimento, incidindo em uma direção a sua


escolha, e calcule as forças laterais totais por pavimento.
Vo = Velocidade básica
S1 = Fator topográfico
S3 = Fator estatístico de
Fator S2 (tabelado)

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Fórmulas:
Vk = V0xS1xS2xS3
q = 0,613Vk²/1000
Fa = CaxqxAe

Dados do Projeto
V0 (m/s) = 30
S1 = 1
Categoria do terreno IV h 16.8
Classificação da ed. B L1 14.45
S3 = 1 L2 10.5
(hxL1XL2) = 2548.98 h/L1 1.16
L1/L2 = 1.376 ca 1.15

PAVIMENTO Z(m) S2 Vk q Ae Fa F+Fa


Pavimento 01 2.80 0.76 22.8 0.32 29.01 10.6 12.4
Pavimento 02 5.60 0.78 23.4 0.34 29.01 11.2 13.0
Pavimento 03 8.40 0.82 24.6 0.37 29.01 12.4 14.2
Pavimento 04 11.20 0.84 25.2 0.39 29.01 13.0 14.8
Pavimento 05 14.00 0.87 26.1 0.42 29.01 13.9 15.7
Pavimento 06 16.80 0.89 26.7 0.44 14.50 7.3 9.1

e. Verifique o edifício, para o modelo de paredes isoladas em balanço (sem torção),


quanto ao ELU e ELS.

DX (mm) - Deslocamento calculado no Ftool


𝛿𝛿 = somatório de Dx
Fórmulas:
deslocamento em valor de projeto: 𝛿𝛿𝛿𝛿 = 𝛾𝛾𝛾𝛾 x 𝛿𝛿
carga vertical em valor de projeto: 𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹 = 𝛾𝛾𝛾𝛾X𝐹𝐹𝐹𝐹 +
𝛾𝛾𝛾𝛾 x 𝜓𝜓0 x 𝐹𝐹𝐹𝐹
∆𝑀𝑀𝑀𝑀 = 𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹 x 𝛿𝛿𝛿𝛿
𝑀𝑀1𝑑𝑑 = 𝛾𝛾𝛾𝛾 x 𝑀𝑀1𝑘𝑘
𝛾𝛾𝛾𝛾 = (1/ (1 – (∆𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀𝑀,𝑑𝑑/𝑀𝑀1,𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡,𝑑𝑑))) < 1,1
13
ELU
Ea= módulo de elasticidade da alvenaria (800fpk para blocos de concreto ou 600fpk para blocos cerâmicos);
Ea= 600
Rigidez(%)= 0.8
BLOCO CERÂMICO BLOCO CERÂMICO
PAVIMENTO Z(m) parede maciça (MPA) parede vazada (MPA) Ea
fbk fpk fbk fpk

Pavimento 01 2.80 18.00 10.80 5,184

Pavimento 02 5.60 18.00 10.80 5,184

Pavimento 03 8.40 14.00 8.40 4,032

Pavimento 04 11.20 10.00 6.00 2,880

Pavimento 05 14.00 10.00 4.50 2,160

Pavimento 06 16.80 6.00 3.00 1,440

TOTAL 20,880

Verificação de yz

𝛾𝛾𝛾𝛾 = 1.27 Fvg= 1366.3 𝐹𝐹𝐹𝐹 = 273.26


𝛾𝛾𝛾𝛾= 1.4 𝜓𝜓0= 0.5 M1k= 659.4
Deslocamento
Carga vertical
PAVIMENTO Z (m) DX (mm) em valor de somatório 𝑀𝑀1𝑑𝑑 yz yz < 1.1
( 𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹) KNm
projeto ( 𝛿𝛿𝛿𝛿) ∆𝑀𝑀𝑀𝑀
0.002 2104.10 0.3469 923.16 1.0
Pavimento 01 2.80 0.00016 ok
0.008 2104.10 0.3469 923.16 1.0
Pavimento 02 5.60 0.00016 ok
0.015 2104.10 0.3469 923.16 1.0
Pavimento 03 8.40 0.00016 ok
0.025 2104.10 0.3469 923.16 1.0
Pavimento 04 11.20 0.00016 ok
0.035 2104.10 0.3469 923.16 1.0
Pavimento 05 14.00 0.00016 ok
0.045 2104.10 0.3469 923.16 1.0
Pavimento 06 16.80 0.00016 ok
Total 0.130

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ELS - Verificação do deslocamento máx.

𝐿𝐿𝐿𝐿𝐿𝐿𝐿𝐿𝐿𝐿𝐿𝐿 1: 𝐻𝐻 /1700 (> 0,002 𝑚𝑚𝑚𝑚)


𝐿𝐿𝐿𝐿𝐿𝐿𝐿𝐿𝐿𝐿𝐿𝐿 2: 𝐻𝐻 / 850 (> 0,010 𝑚𝑚𝑚𝑚)
H= 16800
Limite 1 = 9.88 > 0,002 𝑚𝑚𝑚𝑚 (OK)
Limite 2 = 19.76 > 0,010 𝑚𝑚𝑚𝑚 (OK)

f. Determine a força lateral característica e o momento característico atuantes no


grupamento que vocês escolheram no Trabalho da 1ª Etapa.

Distribuição das forças laterais para cada parede do agrupamento


Para efeito de calculo baseou-se em dados definidos no material didático onde:
Cidade: são Carlos- vento de Baixa turbulência
Velocidade básica Vo=40m/s
Fator topográfico S1= 1,0
Categoria do terreno IV w a classe da edificação B
Fator estatístico de S3=1,0
Dimensão do edifício: (hx l1 xl2)= 16,80 m x 12,93 m x 10,50 m
l1/l2=1,23
h/l1=1,30

Z (m) S2 V0*S1*S2*S3 0,613*vk²/1000 ca=1,20


A(m²) ca*q*A

2.80 0.76 30.4 0.56651008 21.42 14.56

5.60 0.78 31.2 0.59671872 21.42 15.34

8.40 0.82 32.8 0.65948992 21.42 16.95

11.20 0.84 33.6 0.69205248 21.42 17.79

14.00 0.87 34.8 0.74236752 21.42 19.08

16.80 0.89 35.6 0.77689168 10.71 9.98

15
Cálculo da força devida ao vento mais força devido ao desaprumo

Desaprumo Forças
PAVIMENTO Z (m) ca=1,20
KN pav horizontais
ca*q*A
01.
2.80 14.56 0.1279 14.69
02.
5.60 15.34 0.1279 15.47
03.
8.40 16.95 0.1279 17.08
04.
11.20 17.79 0.1279 17.92
05.
14.00 19.08 0.1279 19.21
06.
16.80 9.98 0.1279 10.11

Cálculo da força lateral da parede devido a translação

Forças parede parede


Parede RI Ri/soma(Ri) PAVIMENTO Z (m) parede 1
horizontais 2 3

01.
1 0.365 0.6777 2.80 14.69 9.95 4.15 0.59
02.
2 0.152 0.2822 5.60 15.47 10.48 2.96 0.62
03.
3 0.0216 0.0401 8.40 17.08 11.57 3.27 0.68
04.
0.5386 11.20 17.92 12.14 3.43 0.72
05.
14.00 19.21 13.02 3.67 0.77
06.
16.80 10.11 6.85 1.93 0.41

16
Cálculo da força lateral e momento por parede

Vyit(KN) Fk (KN) Mk (KN)


Forças
PAVIMENTO Z (m) parede parede parede parede parede parede
horizontais parede 1 parede 2 parede 1
3 2 3 1 2 3

01. 2.80 14.69 9.95 4.15 0.59 64.02 19.40 3.79 606.26 174.84 35.88

02. 5.60 15.47 10.48 2.96 0.62 54.07 15.26 3.20 425.86 120.18 25.20

03. 8.40 17.08 11.57 3.27 0.68 43.59 12.30 2.58 286.51 80.86 16.96

04. 11.20 17.92 12.14 3.43 0.72 32.01 9.03 1.89 164.46 46.41 9.73

05. 14.00 19.21 13.02 3.67 0.77 19.87 5.61 1.18 74.83 21.12 4.43

06. 16.80 10.11 6.85 1.93 0.41 6.85 1.93 0.41 19.19 5.42 1.14

g. Verifique este grupamento quanto ao cisalhamento e à flexo-compressão, no 1º


pavimento.

DADOS

R= 0.875

Grupo GK (kN/m) 10.6 ftk = 0.25

Grupo QK (kN/m²) 6.8 fa = 126.00

ym= 2

fa = 0.7 x Fbk t= 0.14

Vk = 40 m/s Yf = 1.4

17
De acordo com a De acordo com a
letra B letra f
BLOCO
L
PAVIMENTO Z(m) CERÂMICO Fa Para Fvk
parede maciça Mk
(MPA)
fbk fpk P1 P2 P3
606.26 0.35+0.5
3.08 2.3 1.2
Pavimento 01 2.80 18.00 10.80 12.60 x 𝜎𝜎≤ 1,7

𝜎𝜎 𝜎𝜎 Fórmulas: 𝜎𝜎 = 0,9 × 𝐺𝐺𝐺𝐺/𝑡𝑡


PREDES
(kN/m²) (MPa)
Verificação: 𝑉𝑉𝑉𝑉𝑉𝑉𝑉𝑉/𝑏𝑏ℎ ≤ 𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓𝑓/𝛾𝛾𝛾𝛾
parede 1
parede 2 68.14 0.0681
parede 3

Fvk
Verificação de cisalhamento (não armada) condição
(Mpa)
PAVIMENTO
parede 1
parede 1 parede 2 parede 3 se parede 1 parede 2 parede 3
- 2-3

Pavimento 01 0.38 0.13 0.17 0.33 ≤ 0.19 ok ok não

Verificação a Flexo-Compressão
Cálculo das tensões
𝜎𝜎 Gk 𝜎𝜎 Qk
𝜎𝜎 inf. (kN/m²)
(Mpa) (Mpa)
PAVIMENTO
parede parede
parede 1 parede 2 parede 3
1 - 2-3 1 - 2-3

Pavimento 01 75.71 48.43 2,739 4,912 18,043

𝜎𝜎 Gk = 𝐺𝐺𝐺𝐺/𝑡𝑡
𝜎𝜎 Qk = Qk/t
18
𝜎𝜎 inf. = My/ I

Verificação das tensões

Pavimento 01 parede 1 -2-3 se

136 ≤ 125.00
Não ok. Precisa armar
Resistência de projeto (kN/m²)

Pavimento 01 Fd (parede 1 -2-3) =


3.78

Verificação à compressão
Pavimento 01
Combinação 1 (Vneto 0.045 ≤ 1 OK
como VPA)
Combinação 2 0.047 ≤ 1 OK

5. (4,0 pts) Imagine uma viga de 40 cm de altura formada por blocos cerâmicos de
paredes vazadas, de fbk = 6,0 MPa e de modulação 15x30 cm, sobre um vão de 210
cm e apoios de 30 cm de comprimento em ambas as extremidades. Considere
carregamento distribuído de 15 kN/m. (Anexo)

a. Represente a situação graficamente.


b. Calcule os estribos.
c. Calcule a(s) barra(s) longitudinal(is).

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Referências:

SABBATINI, F.H. “A Capacidade Resistente da Alvenaria”. FDTE/ EPUSP/ IPT


(Notas de Aula do Curso “Alvenaria Estrutural: Tecnologia, Processos Construtivos e
Patologia). São Paulo, 1984.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6118: Projeto de Estruturas de


Concreto – Procedimento. Rio de Janeiro, 2014.

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