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Pesquisas no internet:

Geleia real
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Geleia Real é a secreção produzida pelas


glândulas hipofaríngeas das jovens
abelhas operárias, durante um breve
periodo de suas vidas, dos quatro aos
quinze dias. A continuidade da produção é
obtida pela produção das novas jovens
operárias da colmeia. A rainha dessa
maneira sempre será alimentada com
geléia real mantendo a sua postura de
milhares de ovos.

Este alimento é empregado pelas abelhas para alimentar suas larvas por 3 dias aproximadamente,[1] a rainha
durante toda a sua vida, sendo dado também aos zangões no período inicial de suas vidas. Também misturado
com mel.

Contém notáveis quantidades de proteínas, lipídeos, carboidratos, vitaminas, hormônios, enzimas, substâncias
minerais, fatores vitais específicos, substancias biocatalizadoras nos processos de regeneração das células,
desenvolvendo uma importante ação fisiológica. [1]

Chauvin em 1922, professor na Universidade de Sorbone, recomendou o uso da geléia real na terapia humana.
Vários estudos foram feitos a partir daí, investigações em doentes e observações de controle médico.[1]

As indicações do uso da geléia real foram descritas assim: “é um estimulante biológico com ação energética e
regeneradora do organismo.[1]

Segundo pesquisas da Associação Paulista de Apicultores – APACAME, ao se nutrir com a Geléia Real nota-
se: a eliminação do cansaço físico e mental, normalização do apetite, ativação das funções cerebrais.[1]

Também tem um efeito antioxidante.


Larvas Rainha com Geleia Real

Composição Química da Geléia Real (100g)


• Tiamina (Vitamina B1) - 690.0 mcg
• Ác. Pantotênico (Vitamina B3) - 15.453.3 mcg
• Piridoxina (Vitamina B6) - 1.833.6 mcg
• Biotina - 114.0 mcg
• Ác. Fólico - 40.0 mcg
• Vitamina B12 - 445.3 mcg
• Inositol - 11.000.0 mcg
• Acetil Colina - 95.8000.0 mcg
• Vitamina C - 8.929.9 mcg
• Vitamina A - 349.9 ug
• Vitamina D - 66.6 ug
• Vitamina E - 1.933.3 ug

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Alguns povos antigos certamente conheceram a propriedade que têm a geléia real de prolongar a
vida das abelhas rainhas. Por exemplo, é o que dá a entender o legendário mito, segundo o qual a
ninfa Cyrene impregnava seus filhos com o dito produto e a célebre ambrosia, bebida que
proporcionava eterna juventude às divindades do Olimpo.

Os primeiros colonizadores espanhóis, imbuídos das mesmas idéias, buscavam inutilmente nas mais
longínquas selvas americanas a "fonte da juventude".No século XVII, o naturalista holandês J.
Swammerdan descobriu que a diferença entre as abelhas operárias e a abelha rainha era devida a
administração continuada às larvas destas últimas, de uma secreção das abelhas a qual chamou de
mel salivar.

O termo Geléia Real, com o qual até hoje se denomina o leite das abelhas deve-se ao naturalista
suiço Francisco Hubbert, hoje reconhecido como o cego vidente da apicultura moderna. Hubbert,
privado da visão aos quinze anos de idade, dedicou-se ao estudo da vida e costume das abelhas,
tendo se utilizado primeiramente dos olhos de seu ajudante e filho e posteriormente também dos
olhos de sua esposa e filho, hábeis observadores, e assim obtendo grande ajuda ao seu espírito
genial para levar a cabo suas observações e seus estudos críticos.

A ele se deve a utilização pela primeira vez do nome Geléia real. Na década de 50, antes mesmo
da aparição do surpreendente livro do francês Alin Caillans, As abelhas, fonte de juventude e
vitalidade, o polén e a geléia real, numerosas revistas européias davam caráter e notícia
sensacionalista ao descobrimento da geléia real e suas virtudes rejuvenecedoras para a espécie
humana.

Por conta das experiências de diversos cientistas europeus e norte-americanos dando conta sobre a
composição vitamínica da geléia real o interesse de biólogos e laboratórios por esta nova
substância das abelhas tornou-se firme e incrementou sua demanda.

Logo surgiram laboratórios nos quais visivelmente imperava interesse comercial sobre o científico.
Isto ocasionou problemas para a geléia real no terreno da popularização de suas virtudes, e assim,
sem atribuí-la nenhum trabalho documental sério, foi posta à venda em forma de alimento na
Suiça, França e Alemanha.

Esta forma de colocar o produto logo causou à geléia real grandes prejuízos. Os produtores tiveram
ultrapassada sua capacidade de produção e a oferta de geléia real não alcançava as quantidades
requeridas, causando um sentimento de frustração nas pessoas interessadas em conhecer seus
benefícios na saúde.

A falta de informação para o médico e o evidente interesse em mantê-lo afastado deste tema
motivou um justo movimento de repúdio, ceticismo e seguramente a geléia real teria sido proscrita
da terapêutica humana não fosse uma fortuita casualidade de ampla repercussão mundial: o
restabelecimento do Papa Pio XII.

Quando no início do ano de 1954, foi informada a milagrosa aparição de Cristo ao Santo Papa,
gravemente enfermo e posteriormente noticiou-se o rápido e espetacular restabelecimento, e
quando se aludia à geléia real como o remédio que operara esta virtuosa ação, já faziam mais de
dez meses que o mundo científico estava inteirado desta sensacional revelação biológica.

Efetivamente, no II Congresso Internacional de Biogenética Racional, celebrado em Roma, em abril


de 1955, se deu a conhecer oficialmente o trabalho do professor, médico de cabeceira há 25 anos
do Papa Pio XII, Dr. Ricardo Galleazzi Lisi, sobre O Tratamento do Câncer com geléia real. No dito
informe, apresentando o quadro clínico de Sua Santidade e tendo ensaiado todas as terapêuticas
conhecidas, entre as quais cabe destacar a celuloterapia do Dr. Paul Niehans, foi somente
mediante a introdução de uma sonda pela mão experiente do cirurgião professor Paolucci se logrou
administrar a mais revolucionária terapia natural, solução de geléia real, que foi generosamente
enviada do México.

Temos ministrado uma série de cápsulas de geléia real em doses progressivas e temos chegado a
conclusão que deve ser considerada totalmente atóxica. Os efeitos deste medicamento são tais
que atualmente a despeito da atividade que desenvolve no mundo temporal como no universo
espiritual nosso ilustre enfermo se comporta satisfatoriamente, permitindo pensar que superará
muito bem os 80 anos recentemente festejados.

É indubitável que elementos de eficácia assombrosa devem estar presentes nesta secreção das
glândulas galactógenas da Apis Mellifica; nós, que vemos diariamente sua ação e seqüência de
resultados favoráveis, temos que concordar com Maurice Zalewski e Charles Reber Point de Vue,
Images du Monde, 5-11-53.

É a missão da ciência por às mãos dos homens o que é domínio dos deuses. De modo que nossas
obras são de morte, esta será uma obra de vida. Corresponderá a era da geléia real impor-se sobre
a era atômica. Quando o Dr. Frederico Banting e o Prof. H. F. Jackson empreenderam os estudos
de prolongamento da vida por meio da geléia real no ano de 1936, baseando-se nas notáveis
observações que sobre as abelhas exercia esta substância, manifestaram:

Há um campo imenso de possibilidades. Os resultados podem ser maravilhosos, incríveis.


Aplicações
A medicina natural integral, utiliza a geléia como auxiliar nos tratamentos de bronquites, gripes,
fraquezas, anemia, convalescentes, deficiências imunológicas. A geléia real desacelera o processo
de degeneração e envelhecimento precoce, regula ciclos hormonais, combate a impotência, reduz
a ação dos radicais livres. Pode ser usada externamente, nos casos de hemorróidas, queimaduras,
micoses e ferimentos de cicatrização difícil. Como máscara facial, limpa a pele e elimina rugas.

Cuidados
A geléia real deve ser mantida sob refrigeração e utilizada somente "in natura", os produtos
"compostos" com geléia real na maioria dos casos contém quantidades insuficientes do ponto de
vista energético. A dosagem de consumo é de uma colher de café, duas ou três vezes ao dia, em
jejum ou longe das refeições.

Informações fornecidas pelo pesquisador Osni Facchini

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