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Aleitamento materno
Porque se diz que as mulheres que estão a amamentar não podem engravidar?
Diz-se que as mulheres que estão a amamentar não podem engravidar porque, enquanto o bebé mamar, a
sucção do leite materno supostamente impede a ocorrência da ovulação.
Porém, tal coisa não é um facto. Na verdade, para que o estímulo da sucção do leite fosse eficiente como
método contracetivo seria necessário que fosse feito com muita frequência e intensidade, durante a maior
parte de um dia com 24 horas, o que não é possível.
Sendo assim, amamentar não é um método contracetivo nada eficiente e é sim possível engravidar
durante este período.
Métodos contracetivos
Tradicionais:
Métodos populares
1. Duche vaginal
2. Lactação prolongada
3. Coito interrompido
Métodos mecânicos
1. Diafragma
2. Preservativo
3. Capa cervical
Métodos do ritmo
1. Método do calendário (Ogino-Knaus)
2. Método das temperaturas
3. Método do muco cervical (Bilings)
Métodos químicos
1. Espermicidas
Modernos:
Contraceção hormonal
Contraceção intrauterina
1. No Antigo Egito utilizava-se uma goma arábica, nociva para o espermatozoide, que era colocada
dentro do canal.
2. Na Grécia eram utlizadas sementes de cenoura selvagem, poejo e extrato de madressilva (provoca a
infertilidade masculina). Também era recomendado que as mulheres se colocassem de cócoras e em
seguida espirrassem.
3. Na China era usado o mercúrio, que a mulher ingeria como bebida quente de modo a não engravidar.
Nos anos 70 era administrado aos homens um óleo de algodão que provocava a infertilidade, por vezes
permanentemente.
4. No Ocidente surgiu o coito interrompido, após se descobrir o possível papel do esperma na gravidez.
Nos anos 50 era utilizada coca-cola para a lavagem vaginal logo após o coito, de modo a impedir uma
gravidez indesejada.
5. Na Europa, um continente com grandes práticas religiosas, os filhos eram considerados uma bênção de
Deus, e julgava-se que fazer orações eram suficientes para impedir uma mulher de engravidar.
Pensa-se que os preservativos masculinos, que eram fabricados a partir de bexigas animais, foram
inventados em Roma, na Itália. O anatomista e cirurgião italiano Falópio descreveu preservativos
masculinos feitos à base de linho. No século XVIII, os preservativos eram produzidos a partir das vísceras
de animais. Na segunda metade do século XIX, surgiram os preservativos de borracha vulcanizada, que
foram aperfeiçoados e são utilizados até hoje.
Os diafragmas femininos foram inventados em 1833, pelo alemão Friedrich Wilde. Foram aperfeiçoados
em 1870 por outro alemão, Mensinga, e continuam a ser aperfeiçoados até aos dias de hoje. Em 1992, foi
lançado o preservativo feminino, que é uma estrutura de látex que envolve toda a vagina e impede o
contacto direto com o pénis, e consequentemente, com os espermatozoides.
Os dispositivos intrauterinos (DIU) foram introduzidos por Hipócrates há mais de dois mil anos. Pensa-se
que eram objetos que se inseriam no útero com o auxílio de um pequeno tubo de chumbo. O primeiro
DIU a ser mais aceitado na comunidade foi a alça de Lippes, lançada em 1962. Atualmente, são utilizados
dispositivos de cobre, normalmente de formato de “T”.
No século XX surgiu o implante que contém a hormona levonorgestrel, que impede a ocorrência da
ovulação. O implante é inserido no tecido subcutâneo e dura cerca de cinco anos. Também foi
desenvolvido um dispositivo intrauterino, que liberta essa mesma hormona durante cinco anos, porém em
doses menores.
Os métodos irreversíveis para provocar a infertilidade foram introduzidos em 1823. Foi nessa altura que
se realizou a primeira cirurgia de laqueadura das trompas (encerramento das trompas de Falópio, de modo
a impedir a ocorrência de uma gravidez).
A vasectomia (encerramento cirúrgico dos canais deferentes do homem, o que impede a saída dos
espermatozoides) foi também introduzida nesse ano.