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Apostila de SCHP - Marcus, João Cícero
Apostila de SCHP - Marcus, João Cícero
Apostila de
SCHP
FEMEC-UFU
Autores: João Cícero da Silva
Marcus Vinícius Rezende Júnior
1ª edição
Provérbio chinês:
“Ouço e esqueço
Vejo e recordo
Faço e compreendo.”
Isaac Newton
2
Índice
Introdução ............................................................................................................ 7
3
3. Bombas ................................................................................................................ 41
3.1 Bombas de deslocamento positivo ............................................................... 43
3.2 Bombas alternativas ..................................................................................... 44
3.3 Bombas de diafragma movidas a ar comprimido ........................................ 44
3.4 Bombas rotativas .......................................................................................... 45
3.5 Bomba de engrenagens ................................................................................ 45
3.6 Bombas de parafuso ..................................................................................... 45
3.7 Bombas Cinéticas ........................................................................................ 45
4. Compressores ........................................................................................................ 46
4.1 Compressores de deslocamento positivo (ou Estáticos) .............................. 46
4.1.1 Compressores alternativos ............................................................ 46
4.1.2 Compressores rotativos ................................................................. 46
4.2 Compressores Dinâmicos ............................................................................ 46
4.2.1 Compressores de parafusos ........................................................... 47
4.2.2 Compressores de parafusos de baixa pressão ............................... 47
4.2.3 Compressores de parafusos simples .............................................. 47
4.2.4 Compressores de parafuso duplo .................................................. 47
4.2.5 Compressores compound .............................................................. 48
4.2.6 Compressores herméticos, semi-herméticos e abertos .................. 48
4.2.7 Compressores de palheta ............................................................... 48
4.2.8 Compressores de lóbulos .............................................................. 49
5.Válvulas corta-fogo, quebra-vácuo, segurança e alívio .......................................... 49
5.1 Válvulas de segurança e alívio ......................................................... 49
5.1.1 Válvulas de segurança ....................................................... 50
5.1.2 Válvulas de alívio .............................................................. 51
5.2 Terminologia das válvulas ............................................................... 54
5.2.1 Pressão de Operação .......................................................... 54
5.2.2 Pressão Máxima de Trabalho Permissível ........................ 54
5.2.3 Pressão de Abertura ........................................................... 54
5.2.4 Vazamento (Simmer) ........................................................ 54
5.2.5 Levantamento .................................................................... 55
5.2.6 Capacidade Nominal ......................................................... 55
5.2.7 Blowdown ......................................................................... 55
5.2.8 Acúmulo ............................................................................ 55
5.2.9 Sobrepressão ...................................................................... 55
5.2.10 Contrapressão ................................................................. 55
5.2.11 Contrapressão Superimposta ........................................... 55
5.2.12 Contrapressão Desenvolvida ........................................... 55
5.2.13 Diferencial entre a Pressão de Operação e a Pressão de
Abertura ...................................................................................... 56
5.2.14 Internos da Válvula ......................................................... 56
5.2.15 Pressão de Teste Diferencial a Frio (CDS - Cold
Differential Set) .......................................................................... 56
5.3 Válvulas corta-fogo .......................................................................... 56
5.4 Válvulas quebra-vácuo ..................................................................... 57
6. Geração de vácuo .................................................................................................... 59
6.1 Ejetor ................................................................................................ 59
6.2 Bocal Venturi ................................................................................... 60
6.3 Sifão ................................................................................................. 61
6.4 Bomba de anel líquido ..................................................................... 62
4
7. Válvulas Controladoras , Sinais de Atuação e Instrumentos .................................. 67
7.1 Ação direta, inversa e principais distúrbios que comprometem uma
válvula de controle ......................................................................................................... 69
Estudo de caso 1 – Problema na válvula de controle da Honda ............ 73
Estudo de caso 2 - Como verificar uma válvula de controle de ar ocioso
.................................................................................................................74
7.2 Aplicação de uma válvula de controle ............................................. 75
7.3 Principais instrumentos .................................................................... 81
7.3.1 Manômetros ....................................................................... 81
7.3.2 Termômetros ..................................................................... 85
7.3.3 Rotâmetros ........................................................................ 88
Curiosidade ................................................................................. 89
7.3.4 Pressostatos ....................................................................... 89
7.3.5 Termostatos ....................................................................... 91
7.3.6 Tiras bi-metálicas .............................................................. 93
7.3.7 Fluxostatos ........................................................................ 93
7.3.8 Sensores ............................................................................. 95
7.4 Precisão, exatidão e erros de leitura ................................................. 96
7.5 Fundo de escala ................................................................................ 97
7.6 Erro de paralaxe ............................................................................... 98
7.7 Terminologias .................................................................................. 98
8. Válvulas de Controle Direcional ........................................................................... 100
9. Simbologia de componentes Hidráulicos e Pneumáticos ...................................... 129
9.1 Válvulas cartucho e válvulas de dupla pressão .............................. 129
9.2 Sanduíche de válvulas, válvula proporcional, controle meter – in,
meter – out e bleed off ................................................................................................. 136
9.2.1 Válvulas sanduíche .......................................................... 136
9.2.2 Válvulas proporcionais .................................................... 136
9.2.3 Controle meter-in ............................................................ 136
9.2.4 Meter-out ......................................................................... 137
9.2.5 Bleed-off .......................................................................... 137
9.3 Sincronismo de dois ou mais atuadores ......................................... 138
10. Vasos de pressão .................................................................................................. 138
NR-13 ................................................................................................... 139
10.1 Algumas definições: Prontuário, TAG, PMTA ou PMTP, Operação
de um vaso de pressão ................................................................................................. 154
10.2 Instalação de vasos de pressão ..................................................... 156
10.3 Segurança na operação de vasos de pressão ................................ 157
10.4 Segurança na manutenção de vasos de pressão............................ 158
10.5 Dispositivos de segurança em vasos de pressão .......................... 160
10.6 Inspeções dos vasos de pressão .................................................... 161
10.7 Inspeção, manutenção, operação e calibração das válvulas de alívio
e/ou segurança ............................................................................................................. 163
11. Fluidos pneumáticos ........................................................................................... 173
12. Sistemas de filtragem e desumidificação ............................................................ 190
13. Tipos de Fluidos Hidráulicos .............................................................................. 220
13.1 Água ............................................................................................. 220
13.2 Emulsões de óleo em água ........................................................... 221
13.3 Óleos Minerais ............................................................................. 221
13.4 Fluidos Água-glicol ..................................................................... 222
5
13.5 Fluidos sintéticos .......................................................................... 223
13.6 Fluidos de silicones ...................................................................... 223
14. Definições ............................................................................................................ 224
15. Sistemas submetidos à variações de pressão ....................................................... 230
16. Extração à vácuo de dejetos dos sanitários de ônibus ......................................... 246
17. Bombas de anel líquido para geração de vácuo ................................................... 249
18. Origem, Inventos e Comparação entre as Energias (Pneumática,Vácuo, Hidráulica
Industrial, Móbil e Eletro-Eletrônica) ......................................................................... 258
19. Sistema, Processo, Comando e Controle – Terminologia ................................... 266
20. Aplicações dos Sistemas Hidráulicos .................................................................. 278
21. Exercicios resolvidos de Instrumentação ........................................................... 294
22. Listas de exercicios .............................................................................................. 301
1ª Lista de Exercícios de SCHP ....................................................................... 301
2ª Lista de Exercícios de SCHP ....................................................................... 306
23. Bibliografia .......................................................................................................... 311
6
Introdução
7
1. Perigo, riscos, aspectos e impactos referentes à exposição aos fluidos
Perigo é uma fonte, situação ou ato com potencial para provocar danos
humanos em termos de lesão ou doença, ou uma combinação destas.
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Em um laboratório, se não houver a FISP-Q correspondente para cada frasco ou
reservatório contendo algum produto químico, isto representa um potencial para
acontecer algo indesejável, que é o perigo.
Outras fontes de risco:
Fluidos sem especificação no frasco;
Fluidos com sua especificação no frasco porém em um frasco inadequado;
Tomada de ar comprimido sem identificação de cores;
Tomada de ar comprimido sem identificação da pressão;
Esbarrar em um recipiente com fluido e derramar;
Tomada de ar comprimido com partículas de impurezas e/ou metálicas podem
oferecer extremo perigo para certas regiões do corpo humano se não usadas
adequadamente.
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Portanto, a relação entre aspecto e perigo é que eles são os agentes causadores da
situação indesejada que, quando em interação com as pessoas ou com o meio ambiente,
podem causar-lhes modificações benéficas ou adversas. Numa comparação simples, os
aspectos e os perigos são as causas potenciais de um impacto ambiental, acidente do
trabalho ou doença ocupacional.
Já o risco é a combinação da severidade do dano potencial e da probabilidade da
sua ocorrência ou intensidade de exposição como já foi visto, para algumas pessoas,
existe ainda uma relação entre risco e impacto, como se um fosse o espelho do outro
mas cada dia que passa o número de pensadores que adotam essa similaridade é menor;
Como também foi explicado na norma ISO 14001, o impacto é qualquer
consequência, adversa ou benéfica, que resulta da interação dos aspectos ambientais ou
elementos de processo, operações, serviços e produtos de uma organização com o meio
ambiente.
A exposição e manuseio da energia fluídica devem ser tratados com cuidado,
uma vez que inúmeros males podem ocorrer quando não são observadas as regras de
segurança, uso de EPI’s e seguir a risca o POP do equipamento;
O simples ato de direcionar um jato de ar comprimido, que é um fluido, na
direção dos olhos pode provocar lesões.
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O “aspecto” é definido pela NBR ISO14001 como “…elementos das atividades,
produtos e serviços de uma organização que podem interagir com o meio ambiente”. O
aspecto tanto pode ser uma máquina ou equipamento como uma atividade executada por
ela ou por alguém que produzam (ou possam produzir) algum efeito sobre o meio
ambiente. Chamamos de “aspecto ambiental significativo” àquele aspecto que tem um
impacto ambiental significativo.
Segundo a definição trazida pela Resolução n.º 001/86 do CONAMA (Conselho
Nacional de Meio Ambiente), Artigo 1º, o impacto ambiental é: “…qualquer alteração
das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer
forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que, direta ou
indiretamente, afetam: I – a saúde, a segurança e o bem-estar da população; II – as
atividades sociais e econômicas; III – a biota; IV – as condições estéticas e sanitárias do
meio ambiente; V – a qualidade dos recursos ambientais.” Ou seja, “impactos
ambientais” podem ser definidos como qualquer alteração (efeito) causada (ou que pode
ser causada) no meio ambiente pelas atividades da empresa quer seja esta alteração
benéfica ou não.
Esta definição também é trazida na NBR ISO14001 (requisito 3.4.1), onde o
impacto ambiental é definido como: “qualquer modificação do meio ambiente, adversa
ou benéfica, que resulte no todo ou em parte, das atividades, produtos ou serviços de
uma organização”.
Desta forma, podemos classificar os impactos ambientais em: adversos, quando
trazem alguma alteração negativa para o meio; e benéficos, quando trazem alterações
positivas para o meio (aqui, entenda-se “meio” como a circunvizinhança da
empresa/indústria, incluindo o meio físico, biótico e social).
São considerados impactos ambientais significativos àqueles que por algum
motivo são considerados graves pela empresa de acordo com sua possibilidade de
ocorrência, visibilidade, abrangência e/ou outros critérios que a empresa/indústria pode
definir.
A Situação de Ocorrência caracteriza o aspecto nas dimensões qualitativas
Normal, Anormal ou de Risco. Aspectos classificados como “normais” são aqueles
derivados das operações que ocorrem dentro das especificações de funcionamento da
organização. Neste caso, aquelas atividades normalmente programadas e em adequado
fluxo de funcionamento. Aproveitando o exemplo anterior, no processo de troca de óleo
existe a geração de resíduos sólidos contaminados (aspectos), com possível
contaminação do solo e das águas (impactos). O aspecto deve ser classificado como
“normal”, justamente por ser derivado do processo de troca que ocorre dentro dos
procedimentos especificados (rotineiros). Paradas programadas para a manutenção de
equipamentos, start up ou desativação programada e temporária de um processo também
são consideradas atividades rotineiras e que apresentam aspectos classificados como
“normais”.
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Um aspecto “anormal”, neste mesmo processo, é aquele que se procede em
função de intervenções necessárias não programadas. A substituição da coluna
hidráulica do elevador dos veículos devido a uma avaria, por exemplo, está relacionada
diretamente com o processo de troca de óleo. Sem este equipamento, não é possível
proceder com as operações normais da troca de óleo. A interrupção não programada
deste processo (coluna estragada), em que haverá a inserção de novas atividades
temporárias (troca da coluna) para a retomada das operações normais, gerará novos
aspectos e impactos ambientais. Estes, por sua vez, deverão ser previstos e relacionados
na planilha LAIA como “anormais”.
Da mesma maneira, aspectos classificados como de “risco” são aqueles
derivados de situações de emergência, como o derramamento acidental de óleo no piso
da oficina durante a troca de óleo ou, ainda, do vazamento de óleo descontrolado de um
carro que acaba de sair desta manutenção. Para se levantar os aspectos e impactos
emergenciais ou de risco devem ser investigadas potenciais emergências advindas dos
processos, através de perguntas como “e se este tambor de óleo descartado tombar na
área durante a sua remoção para o depósito de resíduos perigosos?”. Método este
também conhecido como “what if?” (e se?).
12
1.1.1 Grandezas quantitativas para o cálculo da significância de aspectos e
impactos
13
1.1.2 Aspectos e Impactos Ambientais
14
O primeiro desafio do planejamento para a realização do sistema é o minucioso
conhecimento sobre os elementos ligados à ou decorrentes da organização que causam
os chamados impactos ambientais. E a estes elementos se dá o nome de “aspectos
ambientais”. Segundo a própria Norma ISO 14001, um aspecto ambiental é um
elemento das atividades ou dos produtos ou dos serviços de uma organização que pode
interagir com o meio ambiente.
Pois bem, esta interação com o meio ambiente, ou impacto ambiental, seja ela
positiva ou negativa, é uma consequência direta ou indireta do(s) aspecto(s). Deste
modo é fácil constatar que a relação entre os aspectos e impactos é de CAUSA e
EFEITO. Isto é, os aspectos são as causas dos impactos. Este efeito, ou impacto
ambiental, é definido pela ISO 14001 como qualquer modificação do meio ambiente,
adversa ou benéfica, que resulte, no todo ou em parte, dos aspectos ambientais da
organização.
Abaixo, apresenta-se uma tabela simplificada que ilustra a relação de causa e
efeito entre os aspectos e impactos ambientais.
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1.1.3 Levantamento de aspectos e impactos ambientais (LAIA)
Como não poderia ser diferente numa fase de planejamento, neste requisito a
Norma exige que se identifiquem os aspectos ambientais dentro do escopo já definido
previamente para o SGA da organização, concentrando este levantamento naqueles
aspectos que a organização possa controlar ou influenciar. Ou seja, para se gerenciar a
interface entre a organização e o meio ambiente, nada mais justo do que conhecer as
causas (ou aspectos) dos impactos ambientais (ou efeitos) de suas atividades, produtos
ou serviços. Adicionalmente, devem ser estabelecidos procedimentos, documentados ou
não, para que este levantamento recorrente seja executado.
Uma das mais importantes dificuldades encontradas pelos gestores é o
entendimento sobre quais aspectos estão efetivamente sob o controle ou sob influência
da organização que planeja o seu SGA. Para se superar este desafio, faz-se importante a
distinção entre o que é um aspecto sob controle e o que é um aspecto sob influência.
Aspectos sob controle são todas aquelas causas de impactos ambientais
derivadas diretamente das atividades, produtos ou serviços da organização que estão sob
a égide do escopo de gerenciamento. Exemplificando:
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durante o período de uso ou pós-consumo dos produtos. A publicação de informações
ambientais em rótulos, em manuais ou na Internet são exemplos de como a organização
pode influenciar os clientes no controle destes tipos de aspectos.
Outro exemplo de aspectos influenciáveis são derivados das atividades
terceirizadas em que a organização também se sustenta. Em muitos casos, a organização
não pode controlar os aspectos diretamente, pois as operações estão sob a
responsabilidade de terceiros. Mas a organização pode influenciar para que tais
prestadores provejam o adequado controle. A “lavagem de EPI sob responsabilidade de
terceiros” (impacto: contaminação da água) ilustra um caso comum. Desta forma,
mesmo não havendo controle efetivo desse e outros aspectos similares, práticas devem
ser adotadas para influenciar terceiros e suas operações no cuidado sobre estas causas de
impactos ambientais. Neste caso, a organização pode estabelecer critérios operacionais
que, se não forem atendidos (controlados efetivamente pelos fornecedores), multas
contratuais ou rescisões poderão ser aplicadas.
A Norma ISO 14001 prescreve apenas “o quê” se deve fazer, mas não “como” se
fazer. A organização que a implementa deve estabelecer, preferencialmente através de
procedimentos, como executar o Levantamento de Aspectos e Impactos Ambientais,
que aqui serão chamados abreviadamente de LAIA. Visto que existe este espaço para a
criatividade, abre-se um enorme leque de possibilidades para a realização do LAIA.
Para ilustrar, aqui será descrito um procedimento usualmente utilizado, mas que não
prescinde de possíveis melhorias ou métodos alternativos igualmente eficientes.
Para se dar início ao LAIA, que já pode ser considerado como um “documento
do SGA”, é fundamental que a organização execute o mapeamento de seus processos,
conforme as figuras 3A e 3B do artigo Ciclo PDCA, Abordagem de Processo e Escopo
do SGA, dentro do escopo de abrangência do sistema. Através do mapeamento de todos
os processos organizacionais, como dito, têm-se um levantamento de todas as entradas e
saídas relacionadas ao meio ambiente, que representam possíveis aspectos ambientais
dos processos.
A sistemática ilustrativa apresentada a seguir deverá ser expandida para os
outros processos que compõem o escopo completo do SGA:
Entradas: Massa para lataria, tintas, lixas, estopas, solventes orgânicos, água, energia,
cola, cera polidora, EPIs (aspectos).
Saídas: Restos de massa, tintas, solventes, lixas e estopas usadas, embalagens
recicláveis e contaminadas por resíduos perigosos, EPIs contaminados, sucatas
metálicas, efluentes, ruídos da atividade de lixamento, vapores orgânicos voláteis da
pintura, emissão de materiais particulados para a atmosfera provenientes do lixamento
(aspectos).
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Levantados esses fluxos dos processos de Funilaria (desamassamento,
emassamento, lixamento) e Pintura (recobrimento de superfície com tinta), já é possível
perceber que deles derivam impactos ambientais bastante evidentes durante a execução
das atividades. As informações são registradas na planilha LAIA da seguinte forma:
18
Tabela 2. Matriz de relação entre processos/atividades, produtos ou serviços com seus
respectivos aspectos e impactos ambientais.
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estabelecimento da significância de cada aspecto é prover condições para se determinar
as prioridades de controles operacional e ambiental a serem implementados pelo
empreendimento. Permite-se, assim, que sejam estipulados programas ambientais de
controle voltados àqueles aspectos que efetivamente representam influências
significativas, ou impactos importantes, no meio ambiente.
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(contaminações) ainda persistem em função dos aspectos que lá se encontram (presença
de substâncias contaminantes).
Aspectos classificados temporalmente como “atuais” derivam diretamente de
operações organizacionais em funcionamento no presente. Pode-se tomar como
exemplo o processo de troca de óleo, que tem como aspecto o consumo de óleos
minerais, ou seja, “consumo de recursos naturais não renováveis”. Este é um dos
processos permanentes e atuais de uma oficina mecânica que tem como um de seus
impactos a possível “contaminação do solo e da água por resíduos e compostos
oleosos”.
Analogamente, aspectos classificados temporalmente como “futuros” são
aqueles derivados de atividades que ainda não estão em operação na organização,
advindos de novos projetos, produtos e serviços ainda a ser implementados. A ISO
14001 é clara quando estabelece a obrigatoriedade (item 4.3.2 a.) de se levar “em
consideração os desenvolvimentos novos ou planejados, as atividades, produtos e
serviços novos ou modificados”.
Para exemplificar, um impacto futuro relacionado ao processo de troca de óleo
pode e deve ser relacionado na planilha LAIA em função da futura adoção de um novo
tipo de óleo para troca (novo produto), com características físico-químicas diferentes
daquelas relacionadas aos produtos utilizados atualmente. Como já existe a previsão de
utilização deste novo produto, a ISO especifica que este futuro aspecto seja levantado e
relacionado junto aos seus impactos no controle do SGA.
1.2 Lesões
Este item trata de lesões e doenças que podem ocorrer em caso de exposição
indevida à fluidos e gases.
1.2.1 Edema
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Esta alteração pode ser sinal de um problema cardíaco, hepático, renal,
desnutrição grave, hipotireoidismo, obstrução linfática e venosa. Essas doenças
desencadeiam alterações que resultam em edema.
No caso de insuficiência cardíaca, pode ser causado pela falta de força de
expansão do órgão, levando à alterações na circulação sanguínea. O indivíduo sente
falta de ar, e também, por iniciar-se nos membros inferiores, pode expandir para dentro
dos pulmões (edema pulmonar) e do abdômen (ascite).
No caso da doença hepática e desnutrição, a causa é a escassez de albumina
plasmática. Esta, por sua vez, faz com que a circulação sanguínea ocorra normalmente.
No entanto, quando em baixos níveis, não consegue mais reter a água dentro dos vasos
sanguíneos, resultando na passagem desta para o interstício.
Nos casos de doença renal, o edema é formado em consequência da retenção de
água e sal que não são devidamente eliminados do organismo. Na obstrução venosa e
linfática, o sangue e a linfa não circulam normalmente, devido à barreiras nos vasos
sanguíneos e linfáticos, acumulando nos tecidos. No hipotereoidismo, além de acumular
água e sal, há ainda a presença de uma proteína associada que infiltra os tecidos.
Existe um outro tipo de edema muito comum, que é o edema idiopático, ainda de
causa desconhecida. Ocorre em mulheres entre 20 a 50 anos que geralmente utilizam
diuréticos e catárticos de forma indiscriminada. Além disso, quase sempre estão de
dieta para emagrecer, ingerindo pouco sal. Localiza-se nos membros e face, podendo
atingir todo o corpo. Estudos recentes sugerem que sua origem pode ser devido a fatores
como: secreção de hormônios mineralocorticóides que retêm água e sal; diminuição dos
níveis de albumina plasmática em conseqüência de dietas inadequadas; fatores
circulatórios locais; permanência por longo período em pé; malfuncionamento do
retorno venoso e linfático; alterações psicológicas que alteram na atividade dos
hormônios femininos.
Existem alguns medicamentos que também são capazes de causar edema, dentre
elas: antidepressivos; antihipertensivos; hormônios; antiinflamatórios não esteróides;
uso prolongado de diuréticos e catárticos como foi anteriormente citado.
O tratamento é feito de acordo com o tipo de edema e sua causa.
22
1.2.2 Eritema infeccioso
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Após 24 a 48 horas, a erupção alcança o tronco, membros inferiores e
superiores, bem como as extremidades do corpo, desaparecendo em seguida. Contudo,
pode recidivar em regiões do corpo que ficam expostas à luz solar, bem como devido a
mudanças bruscas de temperatura, estresse ou esforço físico. Em alguns casos, podem
ser observadas dores musculares e articulares.
O diagnóstico é clínico, baseado principalmente nas erupções cutâneas. Exames
laboratoriais podem ser úteis para verificar os níveis de anticorpos para o vírus B19,
visando estabelecer o diagnóstico diferencial com outras doenças exantemáticas, como
rubéola e sarampo.
O tratamento do eritema infeccioso é similar ao preconizado para outras doenças
virais, abrangendo repouso e uso de analgésicos, antitérmicos e anti-histamínicos.
Não existe, até o momento, uma vacina que imunize o indivíduo contra o vírus
B19. A melhor forma de prevenir esta doença é por meio da adoção de medidas de
higiene, como, por exemplo, lavar as mãos regularmente. Além disso, mulheres
gestantes e pacientes imunossuprimidos devem evitar o contato com pessoas
contaminadas.
1.2.3 Eczema
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Estima-se que hoje mais de quinze milhões de americanos tenham eczema e sua
prevalência está aumentando. Aproximadamente 10% das crianças apresentam
dermatite atópica, sendo que a maior parte são diagnosticadas antes dos cinco anos de
idade. Em alguns casos, pode ocorrer melhora do eczema ("desaparecimento") durante a
adolescência, mas muitas pessoas permanecem com a doença durante toda a sua vida. A
dermatite atópica é mais freqüente nas zonas urbanas e afeta tanto homens quanto
mulheres de todos os grupos étnicos.
1.2.4 Enfisema
Sintomas
Recomendações
25
sintomas do enfisema permanecem. Novos tratamentos que buscam minimizar seus
efeitos vêm sendo testados com sucesso.
* Planeje seus afazeres. Defina o meio mais eficiente e menos cansativo para
executar suas tarefas;
* Estabeleça prioridades. Você não pode executar tudo da forma que estava
acostumado.
* Se você estiver acima de seu peso, emagreça. O esforço para suportar o peso
excedente é grande e desnecessário.
* Coma alimentos com pouca gordura e muita fibra. Nas relações sexuais,
aprenda a valorizar as atitudes preliminares: conversar, tocar, beijar e afagar;
* Planeje sua atividade sexual para os dias que estiver com mais energia. Não
tente fazer sexo quando estiver cansado(a) ou após uma refeição substancial. Peça ao
parceiro(a) para ser mais ativo(a).
1.2.5 Embolia
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O êmbolo pode ser formado pelos mais variados elementos, como: trombos
desprendidos de seu local de origem, grumos bacterianos, bolhas gasosas, pequenos
projéteis de arma de fogo, agulhas, entre outros.
Evidentemente, os êmbolos que surgem na circulação venosa não deveriam
passar à arterial, nem vice-versa, isto porque há a interposição de redes capilares entre
as duas circulações. Entretanto, o fenômeno da passagem de êmbolos de uma circulação
para outra pode ocorrer e é denominado de embolismo paraxodal e pode ser explicado
através de três processos: pela persistência do buraco de Botal, permitindo a
intercomunicação das duas circulações; pelas anastomoses arteriovenosas; pela
circulação venosa pré-vertebral, formada de veias avalvuladas.
27
ele obstrui o fluxo sanguíneo em nível arteriolar, resultando em eventos isquêmicos, ou
venosos, onde o gás obstrui a circulação pulmonar.
• Parasitos: larvas de certos helmintos são encontradas no sangue circulante
atuando como êmbolo.
• Células: pode ocorrer em mulheres grávidas, onde células sinciciais da placenta
destacam-se, podendo alcançar o pulmão. Embolias de células hepáticas nos pulmões
são conhecidas nos traumatizados. Pessoas que recebem transfusão sanguínea
incompatível também podem apresentar êmbolos de células sanguíneas.
• A obliteração sofrida pelo vaso pode não ser total e desse modo se estabelecem
simples insuficiências circulatórias locais.
• Uma vez detido o êmbolo pelo vaso, sobre aquele se desenvolve um trombo
secundário, que muitas vezes o mascara.
• Se a obstrução do vaso é total e a circulação colateral insuficiente, ocorrem
infartos.
• Se o êmbolo é purulento, aparecem os abscessos metastáticos.
• Se os êmbolos são constituídos de bactérias patogênicas com vitalidade,
surgem os focos sépticos secundários.
• Se os êmbolos são de células cancerosas, surgem as metástases das neoplasias.
O mal das montanhas, também conhecido como doença das alturas ou mal agudo
de montanha, é um problema causado pela escassez de oxigênio nas grandes altitudes,
impossibilitando que o organismo capte o oxigênio necessário para suprir suas
necessidades básicas, o que acaba resultando em uma série de efeitos no organismo.
Esta afecção resulta da falta de aclimatação e acomete uma porcentagem grande
de montanhistas, e quando não é tratado, pode levar ao edema pulmonar ou cerebral,
podendo evoluir para óbito. Os primeiros sinais clínicos manifestam-se dentro de 4 a 8
horas antes atingir altitudes superiores a 3.500 metros, no entanto, pode aparecer em
altitudes inferiores, variando de acordo com o organismo de cada pessoa.
As altitudes responsáveis por levar a problemas, dividem-se em três categorias:
O mal das montanhas agudo acomete indivíduos que moram ao nível do mar e
que sobem a uma altitude moderada, em 1 a 2 dias. Isto resulta na falta de ar, aumento
do ritmo cardíaco e consequente cansaço. Aproximadamente 20% dos indivíduos
sentem dores de cabeça, náuseas, vômitos e insônia. O extenuante exercício físico leva a
uma piora dos sintomas. A maior parte das pessoas recupera-se dentro de poucos dias.
Esta perturbação tem uma maior prevalência entre os jovens, do que entre as pessoas
mais velhas.
Por conseguinte ao mal das alturas agudo, pode surgir o edema pulmonar das
alturas. O risco de desenvolver esta afecção é maior entre as pessoas que habitam
elevadas altitudes, especialmente crianças, após retornarem para casa depois de passar
28
um período de 7 a 10 dias em regiões situadas ao nível do mar. Os indivíduos que já
apresentaram este problema anteriormente possuem maior probabilidade de sofre
novamente, e até uma rápida infecção respiratória, como uma constipação, eleva esse
risco. Este tipo de afecção costuma acometer mais mulheres do que homens, ocorrendo,
comumente, dentro de 24 a 96 horas após a subida, quase nunca a uma altura abaixo de
2.700 metros.
A falta de ar é mais intensa nos casos de edema pulmonar do que no mal das
montanhas agudo; um mínimo esforço pode provocar uma grave dispnéia. É normal que
o indivíduo acometido apresente tosse seca, a princípio provocando coceira, para em
seguida gerar expectoração. É comum o indivíduo expectorar um grande volume de
secreção, geralmente de coloração rosada, podendo também conter sangue. Febre
também pode estar presente. Essa afecção pode complicar-se rapidamente, podendo
levar ao óbito em pouco tempo.
A forma mais grave do mal das montanhas é o edema cerebral das alturas, que
inicia-se dentre de 24 a 96 horas após a chegada a um local de altitude elevada, ou
então, pode ser antecedido pelo mal das montanhas agudo ou pelo edema pulmonar das
alturas. Ocorre o acúmulo de líquido no cérebro, resultando em dificuldade de
caminhar, que pode vir acompanhada de adormecimento dos dedos. Estão presentes
também dores de cabeça, mais intensas do que as causadas pelo mal da montanhas
agudo. Algum tempo depois surgem as alucinações, sendo que quanto maior a altitude
mais intensa é a perda de discernimento e da percepção. Pode evoluir rapidamente para
óbito, deste modo, quando houver suspeita de edema cerebral, a vítima deve ser
transferida de imediato para altitude inferior.
Os alpinistas, excursionistas e esquiadores costumam ser afetados pelo edema
das alturas, que caracteriza-se pela tumefação das mãos, dos pés e rosto. Em parte, esta
afecção é resultante da alteração na distribuição de sais produzida pelo organismo em
grandes altitudes.
A hemorragia retiniana das alturas caracterizada pelo surgimento de pequenos
pontos de sangue na retina pode aparecer quando são alcançadas alturas moderadas.
Esta afecção quase nunca gera sintomas e normalmente desaparece espontaneamente,
com exceção dos casos em que a hemorragia ocorre na mácula (região responsável pela
visão central), onde pode ser percebido um ponto cego na visão. Raramente, a visão fica
confusa em um ou ambos os olhos, podendo também ocorrer perda total da visão, que é
temporária, sumindo quando o indivíduo retorna a altitudes inferiores.
O mal das montanhas subagudo é infreqüente e foi relatado primeiramente em
filhos de chineses nascidos em altitudes moderadas ou que foram posteriormente
transferidos para lá, também foi relatada em soldados enviados para altitudes superiores
a 6.000 metros por semanas ou meses. Caracteriza-se por uma insuficiência cardíaca
que resulta em um considerável acúmulo de líquido nos pulmões, abdômen e membros
inferiores. A regressão para altitudes menores sana o problema e é de imprescindível
para não levar à morte.
O mal das montanhas crônico, conhecido também como doença de Monge,
desenvolve-se gradualmente ao longo de muitos meses, ou até mesmo, anos, em
indivíduos que habitam elevadas altitudes. As manifestações clínicas são falta de ar,
letargia, diferentes dores e queixas. É possível ocorrer a formação de trombos (coágulos
de sangue) nas pernas e nos pulmões, além da parada dos batimentos cardíacos. Este
tipo de mal da montanha ocorre quando o corpo é comprimido demasiadamente em
conseqüência da falta de oxigênio, fabricando eritrócitos em excesso. Caso a vítima não
seja transferida de imediato para altitudes menores, irá morrer.
29
O melhor jeito de prevenir o mal das montanhas é subir vagarosamente,
demorando pelo menos dois dias para alcançar os 2.500 metros de altitude, e um dia a
mais para cada 350 a 700 metros adicionais. Pernoitar no caminho também ajuda a
reduzir os riscos. Recomenda-se evitar atividade física intensa durante um ou dois dias
após a chegada ao local de destino. Embora não tenha sido comprovada a eficácia destas
recomendações, aconselha-se ingerir muito líquido e evitar comidas salgadas. A
ingestão de bebidas alcoólicas em grandes altitudes deve ser feita com muita cautela,
pois nestes locais, seus efeitos parecem dobrar quando comparada com a ingestão da
mesma quantidade ao nível do mar.
Os sintomas causados pelo mal das montanhas agudo, são minimizados com o
uso de pequenas doses de dexametazona ou acetazolamida no começo da subida e
alguns dias após a chegada ao destino. O ibuprofeno é eficaz na atenuação das dores de
cabeça geradas pelas grandes altitudes.
O mal das montanhas agudo normalmente desaparece dentro de 1 ou 2 dias. Não
há tratamento, apenas recomenda-se ingerir grandes quantidades de líquidos para
reposição do que foi perdido pelo suor e ao respirar o ar seco.
É benéfico para os indivíduos afetados com o edema pulmonar das alturas,
ficarem de repouso e receber oxigênio, mas caso isto não seja possível, é imprescindível
transferir o indivíduo para altitude inferior.
Nos casos graves de edema pulmonar das alturas, o paciente é tratado com
corticosteróides como a dexametasona, enquanto espera a transferência para uma
altitude inferior.
Existe também a câmara hiperbárica que pode ser utilizada nos casos em que não
houver a possibilidade de descida imediata. O doente é colocado dentro da câmara, e
esta, irá elevar a pressão no seu interior, sendo que a pessoa deve permanecer de 2 a 3
horas neste local. Esta é uma medida paliativa.
30
A relação entre tempo de mergulho e profundidade pode ser encontrada na
“Tabela de Descompressão” que os mergulhadores devem sempre ter em mãos. Por
exemplo, um mergulho de dez minutos a 40 metros de profundidade vai exigir que o
mergulhador suba gradativamente para até três metros de profundidade e fique alí por
alguns minutos para depois subir à superfície. Se, por alguma razão ele não seguir os
procedimentos da tabela, como nos casos em que não tenha oxigênio suficiente nos
tanques, ele deverá ser levado para descompressão numa câmara isobárica. Se nada
disso for feito, a morte por embolia gasosa é certa.
1.2.8 Cianose
1.2.9 Hipóxia
31
Narcose por nitrogênio é a chamada "embriaguez das profundezas". Ocorre
quando o gás Nitrogênio, que sob pressão deixa de ser inerte ao nosso organismo,
começa a ser dissolvido nos tecidos do nosso corpo. Ao que tudo indica, o nitrogênio
atrasa a transmissâo de impulsos nervosos nos nossos neurônios, causando um efeito de
delay durante a transmissâo do impulso nervoso. Parece que o nitrogênio se acumula na
bainha de mielina dificultando a passagem do impulso. O contrario acontece com o
oxigênio sob pressão. Ele aceleraria o impulso, causando assim convulsões, levando o
mergulhador a morte por afogamento.
Sintomas
Como evitar
Curiosidade
32
1.3 FISPQ
33
meio ambiente, para esses aspectos, a FISPQ fornece informações básicas sobre os
produtos, recomendações sobre medidas de proteção e também ações de emergência.
A FISPQ constitui apenas parte das informações necessárias para a elaboração
de um programa de saúde, segurança e meio ambiente.
MSDS/SDS (Material Safety Data Sheet) e SDS (Safety Data Sheet) são as
siglas mundialmente conhecidas referentes a este documento.
A Infobasys disponibiliza a mais de 10 anos uma solução (FSM) que auxilia no
processo de criação e gestão da FISPQ, ficando a cargo dela, a responsabilidade de
manter o software atualizado, segundo a norma brasileira, garantindo a impressão de
documentos sempre atualizados.
Anexo
Procedimentos:
34
A linha de ar deve conter a cada 5 metros, aproximadamente, locais para reter a
umidade da linha, então abra essas válvulas;
Alimentar com a pressão total do reservatório, ou necessária para a linha;
Controlar a pressão dos locais em que o ar comprimido possa ter contato direto
com a pele, como em mesas de oficina que é usado na limpeza de peças
mecânicas;
Verificar se a pressão está adequada para o acionamento do eixo pneumático
expansível;
Analisar se o plugue linha-eixo estão em perfeitas condições.
1.4 BLEVE
35
Anexo
1.5 Colapso
36
3. Válvulas
37
2.2 Válvulas de Regulagem
38
Este tipo de válvula normalmente utilizada para bloqueio em linhas de uso geral
é caracterizada pela forma esférica do elemento de vedação.
A válvula esfera é basicamente uma adaptação ou derivação da válvula macho.
Ao invés de ser usado um macho com formato cônico ou cilíndricoé usados uma esfera
com orifício. Esta gira entre sedes resilientes.
Caracteriza-se também pela sua rapidez na operação é necessário apenas um
quarto de volta para se operar este tipo de válvula.
Oferece ótima estanqueidade, mesmo em alta pressão e perda de carga quase
desprezível (quando construída em passagem plena).
A válvula esfera não é recomendada para serviços de regulagem de fluxo, devido
a geometria do seu obturador esfera.
Características:
39
Seu principio de funcionamento é idêntico ao descrito anteriormente. Porém, a
válvula se posiciona verticalmente, e o obturador se alinha axialmente com as conexões
de entrada e saída, o que não impõe mudança na direção do fluxo.
Assim, a perda de carga sofrida pelo fluido é menor do que a acarretada pela
execução da horizontal.
40
São normalmente empregadas em serviços que requerem operações freqüentes
de abertura e fechamento, bem como controle de vazão em qualquer graduação
desejada.
Estas válvulas são caracterizadas em sua maioria pela forma globoidal do corpo.
Permitem uma regulagem eficiente do fluido com desgastes mínimos por erosão, tanto
na sede como no obturador e, em contrapartida, oferecem elevada perda de carga em
virtude da brusca mudança da direção imposta ao fluido.
Características:
3. Bombas
Bombas hidráulicas são dispositivos que adicionam energia aos líquidos,
tomando energia mecânica de um eixo, de uma haste ou de outro fluido, sendo que o ar
comprimido e o vapor são os mais comuns. As formas de transmissão de energia podem
ser: aumento de pressão, aumento de velocidade ou aumento de elevação – ou ainda
41
qualquer combinação destas formas de energia. Como consequência, o movimento do
líquido é facilitado.
Existem diversos tipos de bombas. Por exemplo, existe a bomba de vácuo,
destinada a esgotar ar e gases, e a bomba de ar, destinada a encher pneumáticos, bolas
de futebol, brinquedos e botes infláveis, etc.
Histórico
A primeira razão para o ser humano necessitar de uma bomba foi a agricultura.
Embora a agricultura esteja em prática há mais de 10000 anos, os primeiros registros
que temos de irrigação são devidos aos egípcios. Inicialmente transportavam a água em
potes, mas cerca de 1500 a.C. apareceu a primeira máquina de elevação de água,
chamada de picota. Posteriormente apareceram o sarilho, usado para elevar um balde, a
nora e a roda persa. Todas estas máquinas eram movidas por trabalho humano ou
animal. O sarilho é empregado ainda hoje no abastecimento de água.
Um dos tipos mais antigos de bomba foi o Parafuso de Arquimedes, empregado
por Senaquerib, Rei da Assíria, para a irrigação dos Jardins Suspensos da Babilônia e
42
Nínive, no século VII a.C. e posteriormente descritas em maior detalhe por Arquimedes
no século III a.C. As bombas alternativas a pistão ou êmbolo já eram do conhecimento
dos gregos e dos romanos. Ctesibius, por volta de 250 a.C., inventou uma bomba
alternativa movida por uma roda d’água, construída por seu discípulo Hero de
Alexandria. No Museu Arqueológico Nacional de Espanha, em Madri, há uma bomba
alternativa duplex, de acionamento manual, fabricada entre os séculos I e II d.C. Esta
bomba foi encontrada na mina de Sotiel-Coronada en Calañas, Andaluzia, Espanha. No
século XIII d.C., al-Jazari descreveu e ilustrou diversos tipos de bombas, entre outras, a
bomba alternativa, o burrinho a vapor, a bomba de sucção e a bomba de pistão.
43
Uma bomba de deslocamento positivo pode ser classificada em uma das três
opções:
• bomba alternativa
• bomba rotativa.
• uma bomba de anel líquido - este tipo é mais usado para produzir vácuo
ou comprimir gases.
44
Uma aplicação moderna de bombas de deslocamento positivo são as bombas de
diafragma. Sendo movidas a ar comprimido, seu conceito de projeto é intrinsecamente
seguro. São frequentemente empregadas em todas as indústrias. Seu custo é
relativamente acessível e podem ser empregadas para esgotar água de diques de
contenção até o bombeio de ácido clorídrico de tanques de armazenagem (dependendo
dos materiais do qual a bomba é fabricada - elastômeros e materiais de construção do
corpo). A sucção é geralmente limitada a uma elevação de cerca de 6 metros, mas
atende aos mais diversos níveis de elevação na descarga.
Uma das construções usuais para estas bombas é a bomba de engrenagens, onde
um par de engrenagens gira dentro de uma carcaça com pequena folga entre o externo
da engrenagem e o interior da carcaça. O fluido ocupa o espaço entre dois dentes e é
transportado da área de sucção para a área de descarga. O que impede o fluido de
retornar entre os dentes da engrenagem para a sucção é exatamente o dente da outra
engrenagem, que ocupa o espaço entre os dentes.
45
• Conversão de pressão em energia potencial de posição (em algumas
bombas).
4. Compressores
46
que flui para o motor. A principal diferença entre um turbocompressor e um compressor
é a fonte de energia. Em um compressor, há uma correia que o conecta diretamente ao
motor. Ele obtém sua energia da mesma forma como o alternador do carro por exemplo.
Um turbocompressor e acionado por uma turbina, que usa a energia dos gases de escape
do motor e aciona o turbo compressor montado no mesmo eixo.
Esse tipo de compressor possui dois rotores em forma de parafusos que giram
em sentido contrario, mantendo entre si uma condição de engrenamento. A conexão do
compressor com o sistema se faz através das aberturas de sucção e descarga,
diametralmente opostas: O gás penetra pela abertura de sucção e ocupa os intervalos
entre os filetes dos rotores. A partir do momento em que há o engrenamento de um
determinado filete, o gás nele contido fica encerrado entre o rotor e as paredes da
carcaça. A rotação faz então com que o ponto de engrenamento vá se deslocando para a
frente, reduzindo o espaço disponível para o gás e provocando a sua compressão.
Finalmente, é alcançada a abertura de descarga, e o gás é liberado. De acordo com o
tipo de acesso ao seu interior, os compressores podem ser classificados em herméticos,
semi-herméticos ou abertos. A categoria dos compressores de parafuso pode também ser
sub-dividida em compressores de parafuso duplo e simples. Os compressores de
parafuso podem também ser classificados de acordo com o número de estágios de
compressão, com um ou dois estágios de compressão (sistemas compound)
47
fêmea. Um compressor parafuso duplo pode ser descrito como uma máquina de
deslocamento positivo com dispositivo de redução de volume. O gás é comprimido
simplesmente pela rotação dos rotores acoplados. Este gás percorre o espaço entre os
lóbulos enquanto é transferido axialmente da sucção para a descarga. Sucção Quando os
rotores giram, os espaços entre os lóbulos abrem-se e aumentam de volume. O gás então
é succionado através da entrada e preenche o espaço entre os lóbulos. Quando os
espaços entre os lóbulos alcançam o volume máximo, a entrada é fechada. O gás
admitido na sucção fica armazenado em duas cavidades helicoidais formadas pelos
lóbulos e a câmara onde os rotores giram.
48
rotor e às posições das aberturas de sucção e descarga, os espaços constituídos entre as
palhetas vão se reduzindo de modo a provocar a compressão progressiva do gás. A
variação do volume contido entre duas palhetas vizinhas, desde o fim da admissão até o
início da descarga, define, em função da natureza do gás e das trocas térmicas, uma
relação de compressão interna fixa para a máquina. Assim, a pressão do gás no
momento em que é aberta a comunicação com a descarga poderá ser diferente da
pressão reinante nessa região. 0 equilíbrio é, no entanto, quase instantaneamente
atingido e o gás descarregado. Compressores de palhetas rotativas são caracterizados
pela versatilidade, potência, confiabilidade e relação preço-qualidade. Podem ser
encontrados nos comboios, nas obras, destilarias, fábricas de bebidas, instalações de
empacotamento e nas grandes e pequenas unidades industriais.
Esse tipo de compressor possui dois rotores em que giram em sentido contrário,
mantendo uma folga muito pequena no ponto de tangência entre si e com relação à
carcaça. O gás penetra pela abertura de sucção e ocupa a câmara de compressão, sendo
conduzido até a abertura de descarga pelos rotores,. Os compressores de lóbulos,
embora classificados volumétricos, não possuem compressão interna, porque os rotores
apenas deslocam o fluido de uma região de baixa pressão para uma de alta pressão. São
conhecidos como sopradores ROOTS e constituem um exemplo típico do que se pode
chamar de soprador, porque gera aumentos de pressão muito pequenos.
São amplamente utilizados na sobre alimentação de motores e como sopradores
de gases de pressão moderada.
Os compressores tipo roots, são compressores de baixa pressão, que são muito
utilizados em transportes pneumáticos e na sobrealimentação dos motores Diesel. Estes
compressores apresentam um rendimento volumétrico muito baixo, mas em
compensação o rendimento mecânico é elevado. No entanto a principal vantagem destes
compressores é a sua grande robustez, o que permite que rodem anos sem qualquer
revisão.
49
Ainda existem as válvulas de alívio e segurança que podem operar tanto com
gases e vapores como com líquidos, dependendo da aplicação.
Classificação de inspeção
50
inspeção, alterando-se ou não a sua classificação, com especial atenção para as
válvulas Classe A.
Para as válvulas novas, que não possuem histórico do local da instalação,
recomenda-se ser utilizado o prazo da Classe A para a primeira inspeção.
Os prazos indicados acima não devem ser maiores que os indicados na NR-13,
quando as válvulas estiverem atuando como dispositivo de segurança de caldeiras e
vasos de pressão. A Norma NR-13 determina que as válvulas de segurança de vasos
de pressão sejam inspecionadas toda vez que o vaso for submetido à inspeção
interna, porém, prazos menores deverão ser estabelecidos quando o histórico
operacional das mesmas revele problemas em prazos menores do que os previstos
para exame interno periódico do vaso, ocorrendo em datas defasadas.
Da mesma forma, quando os prazos para exame interno forem muitos dilatados,
como no caso de vasos criogênicos, prazos menores para inspeção das válvulas de
segurança deverão ser estabelecidos. A NB-284 da ABNT de 1976 fixa a freqüência
de inspeção de válvulas de segurança, pelo menos uma vez por ano e sempre que
ocorrer uma parada de manutenção dos equipamentos por ela protegidos. A
freqüência de inspeção deve ser aumentada sempre que o equipamento puder trazer
algum risco operacional, ou quando os fluidos sob a válvula provocar danos em
função de sua corrosividade.
A figura abaixo ilustra uma válvula de segurança.
Válvula de segurança
51
situado no centro das mesmas, que ficará exposto após sua atuação, acionando os
contatos (se houver), permanecendo assim até o seu rearme manual.
As válvulas instaladas submersas em líquido, antes de serem colocadas em
operação, deverão ser purgadas até que os gases contidos sejam eliminados. Um
exemplo desta utilização ocorre em transformadores dotados de tanque de expansão
de óleo.
Instalação
52
Válvulas de Alívio de dupla ação VA-80 D, VA-125 D e VA-125 DQ
Podem ser instaladas na posição horizontal ou vertical, submersas ou não em
óleo ou líquido. Deve ser previsto um flange com furo central de diâmetro
correspondente a cada modelo.
Manutenção
Para o cálculo de uma PSV (Pressure Safety and Relief Valve) deve-se prever:
53
1. A pressão de início de abertura da válvula, ie, a pressão em que a PSV começa a
abrir (não necessariamente a PMTP. Consulte a norma correspondente ao serviço),
bem como a pressão de abertura total.
2. A vazão prevista de produto.
Pressão em libras por polegada quadrada (psi) à qual o vaso está normalmente
submetido em serviço. Deve ser prevista uma margem adequada entre a pressão de
operação e a máxima pressão de trabalho permissível (PMTP).
54
Caracterizado pela passagem audível ou visual de um fluido através das
superfícies de assentamento imediatamente antes da abertura. A diferença entre este
início de abertura e a pressão de abertura é o vazamento. Para gás ou vapor, "simmer" é
o vazamento imediatamente antes da abertura (pop). Para válvulas de serviço de líquido,
o vazamento é o fluxo não-contínuo (descargas) imediatamente antes de se tornar
contínuo.
5.2.5 Levantamento
5.2.7 Blowdown
5.2.8 Acúmulo
5.2.9 Sobrepressão
5.2.10 Contrapressão
55
Pressão que se desenvolve na saída da válvula como resultado do fluxo, após a
abertura da válvula de segurança.
56
Importante: Para maximizar a vida útil da válvula corta chama, purgar
todas as linhas, mangueiras e reguladores antes da sua utilização. Com esta ação
você irá remover todo o material solto que poderia vir a restringir o fluxo dentro
do dispositivo ou ainda provocar vazamentos.
57
Princípio de funcionamento
Estanquidade do assento
58
cuidadosa. Além disso, o elastómero limita a temperatura de regime máxima
admissível.
Manutenção
6. Geração de vácuo
Nesse item o leitor pode estudar um pouco mais sobre a geração de vácuo, através
do detalhamento de alguns de seus componentes.
6.1 Ejetor
59
O ejetor a vapor convencional é composto por quatro partes básicas: cabeçote de
vapor, bico ou bicos, câmara de mistura e difusor. Como mostrado na figura acima, um
fluido motriz de alta pressão entra por 1 e expande através do bico convergente-
divergente até 2, o fluido succionado entra por 3 e se mistura com o fluido motriz na
câmara de mistura 4, em seguida ambos os fluidos são recomprimidos através do
difusor 5. As vantagens deste ejetor são que possui baixo custo inicial, não possui partes
móveis e é de simples operação.
60
Este bocal apresenta uma constrição que faz aumentar a velocidade do ar quando
este passa pelo bocal. No processo de saída do ar do bocal, um vácuo é criado na
câmara entre os bicos de Venturi e o bico receptor, pois a medida que a velocidade do ar
aumenta devido à redução de seção no Venturi, a pressão manométrica diminui, o que
faz com que o ar seja sugado da conexão de vácuo. O ar aspirado e o ar de escape saem
pela conexão de saída.
6.3 Sifão
O sifão consiste em um tubo recurvado em forma de “U”, com o qual se faz fluir
um líquido de um recipiente para outro em nível inferior. Para utilizá-lo, enchemos o
tubo com líquido e mergulhamos o ramo menor no recipiente mais alto.Como no ramo
menor do sifão a pressão é maior do que no ramo maior, ocorre então um fluxo de
líquido do segmento de maior pressão para o de menor pressão. Por isso líquido deixa o
recipiente de maior altura e migra para o recipiente de menor altura, até que o nível de
ambos coincida. Utilizamos este princípio quando desejamos tirar gasolina do tanque de
um carro para abastecer outro. Temos que a aplicação de sifão em sistemas de geração
61
de vácuo funciona da seguinte forma: tem-se que na curva do sifão, devido ao aumento
da velocidade do líquido quando este desce para o recipiente inferior, a pressão
manométrica diminui, criando um vácuo, logo coloca-se a tomada de vácuo do sistema
nesta região.
62
imersas no anel líquido, um vácuo é criado nas cavidades entre duas pás consecutivas.
Neste ponto, estas cavidades coincidem com a janela de entrada das placas laterais e o
ar ou gases do processo são induzidos para o interior da Bomba. Numa sequência
similar, porém inversa o ar ou gases são expelidos pela janela de saída da placa lateral
na outra extremidade, estabelecendo-se uma transferência regular no meio bombeado. O
grau de vácuo alcançado depende da energia fornecida ao líquido pela velocidade do
rotor e pelas características do líquido auxiliar empregado.
63
Onde P é a pressão, V o volume, n o número de mols, R a constante universal
dos gases que vale 8,3144 J/K mol e T a temperatura absoluta.
Outra equação importante é a equação de distribuição de velocidades da
Estatística de Maxwell-Boltzmann:
64
Lâmpada incandescente
Válvula eletrônica
65
Uma válvula “diodo” era um tubo onde havia, além do filamento, mais um outro
eletrodo denominado placa. O filamento aquecido libera elétrons por um efeito
denominado termoiônico. Esses elétrons podem ser recolhidos pelo outro eletrodo
formando uma corrente elétrica no vácuo. Essa corrente unidirecional (daí o nome de
válvula) e permite a conversão de corrente alternada em contínua e, consequentemente a
construção de fontes de corrente contínua. O diodo era, também, utilizado para
adetecção de ondas eletromagnéticas nos primeiros receptores de rádio.
Filmes Finos
66
Estudo da matéria
Curativos a vácuo
67
controla todo o processo de produção e executa toda a supervisão. Cada malha de
controle é projetada para manter sob controle as variáveis do processo como pressão,
vazão, nível, temperatura, de acordo com o set point. O controle tem como objetivo
manter a qualidade final do processo em questão.
Aproximadamente 5% dos custos totais de uma indústria de processo químico se
referem à compra de válvulas. Em termos de número de unidades, as válvulas perdem
apenas para as conexões de tubulação. É um mercado estável de aproximadamente US$
2 bilhões por ano. As válvulas são usadas em tubulações, entradas e saídas de vasos e de
tanques em várias aplicações diferentes; as principais são as seguintes:
1. serviço de liga-desliga
2. serviço de controle proporcional
3. prevenção de vazão reversa
4. controle e alivio de pressão
5. especiais:
a) controle de vazão direcional
b) serviço de amostragem
c) limitação de vazão
d) selagem de saídas de vasos
68
7.1 Ação direta, inversa e principais distúrbios que comprometem uma válvula de
controle
Em uma válvula de controle, diz-se que existe ação direta quando para um
aumento na variável medida, o controlador aumenta o sinal de saída. Assim, quanto
maior o sinal, maior a abertura da válvula. Ao contrário, existe ação inversa quando
para um aumento na variável medida, o controlador reduz o sinal de saída, isto é, quanto
menor o sinal, maior a abertura na válvula.
Manutenção Preditiva
Diagnostico Online
Manutenção Preventiva
Indispensável e mais cara das manutenções, por isso deve ser cuidadosamente
planejada e programada, seguindo diretrizes traçadas no plano de manutenção.
70
Filosofia gerencial realizada por todos colaboradores buscando melhor
trato do processo produtivo, visando o autogerenciamento no local de trabalho em
pequenas e não menos importantes tarefas.
Plano de manutenção
Ações Corretivas
Resultados
71
-Redução significativa da manutenção corretiva.
-Aumento do intervalo entre as manutenções preventivas.
-Melhor planejamento das paradas programadas.
-Redução do custo de manutenção.
Indispensáveis para uma boa gestão de manutenção, atualmente são usados perto
de 20 diferentes índices. Portanto devem ser usados com moderação para que não se
perca o foco. Abaixo 5 grupos diferentes onde estão focados os diferentes índices.
Gestão do equipamento.
Gestão de atividade.
Gestão de mão de obra.
Gestão do valor do ativo.
Gestão de custos.
Considerações
-Bechmarking
-Brainstorm
-Kaisem
-FMEA
-Diagrama de Pareto
-PDCA
-Diagrama de causa e efeito
-5W2H
Nova cultura
Terceirização da Manutenção
72
Estudo de caso 1 – Problema na válvula de controle da Honda
Localização
73
Teste
Existem várias coisas que podem ser feitas para testar a válvula de controle de
ar. Com o motor desligado, solte o conector elétrico da válvula IAC. Então use um par
de fios Jumper para passar a energia da bateria diretamente no conector da válvula.
Você deve ser capaz de ouvir a válvula trabalhando. Um método alternativo seria checar
as bobinas da válvulas com um ohmímetro. Em qualquer um dos casos compare os
resultados obtidos com as especificações do manual de serviço do seu modelo Honda
específico. Se a válvula estiver dentro das especificações, desconecte o conector elétrico
e remova-a. Dependendo do ano e modelo do seu Honda, a válvula IAC pode estar
conectada à lateral ou à parte inferior do acelerador. Ela pode estar presa por dois ou
três parafusos com soquetes que podem ser removidos com uma chave Allen. Mantenha
a guarnição entre a válvula e o corpo do acelerador. Inspecione as passagens de ar na
válvula e no acelerador procurando bloqueios. Limpe qualquer depósito de carbono das
passagens, se necessário, tomando o cuidado de não danificar a válvula. Use o limpador
de carburador no corpo do acelerador para limpar as passagens. Nem todas as válvulas
de controle de ar podem se limpas. Consulte o manual de serviço do seu automóvel, se
necessário.
Equipamentos / material:
74
Voltímetro
Chave de fenda
Chave de soquete
Soquete de 10 mm
Limpador de peças eletrônicas
Instruções
Posição de falha
Como próprio nome sugere, esta característica nos diz qual a posição que uma
válvula de controle assumirá em condições de falha. Mas, o que cargas d’água viria a
ser uma condição de falha? Entende-se por falha a falta ou suprimento indevido (baixa
pressão) de ar de instrumento. Como as válvulas de controle são dispositivos
pneumáticos (na maioria dos casos), o ar de instrumento é responsável pelo seu
funcionamento, ou seja, permite o operador atuar livremente na válvula, abrindo ou
fechando. Portanto, uma falha no suprimento de ar de instrumento significa a perda total
do comando sobre o instrumento e, conseqüentemente, pode levar o processo a operar
em condições inseguras.
75
No caso de FALHA ABRE, a válvula de controle imediatamente passa a assumir a
condição de completamente aberta (100%).
Como exemplo, vamos considerar o processo de destilação sugerido na figura
abaixo. Inicialmente vamos avaliar a válvula que controla a vazão de alimentação de
vapor para o refervedor desta coluna, conforme destacado. Neste caso, qual seria a
condição mais segura que esta válvula de controle deveria assumir numa situação de
falha do suprimento de ar de instrumento? Bem, se ela abrir completamente (FALHA
ABRE) é esperado que ocorra uma violenta injeção de vapor no refervedor, ou seja, um
aumento brusco da carga térmica da coluna. Isto será acompanhado de uma vaporização
violeta do líquido na seção de fundo, o que induzirá um provável colapso dos internos
da coluna (danos mecânicos), pois o fundo deste equipamento será submetido a uma
sobre pressão extremamente excessiva. Portanto, neste cenário a posição de falha segura
recomendada é FALHA FECHA.
76
com processo se esta válvula de controle fosse do tipo FALHA ABRE e houvesse uma
falha no suprimento de ar de instrumento? Abriria completamente, óbvio! Agora, com a
abertura total desta válvula, iríamos observar uma rápida queda do nível da coluna até o
seu total esvaziamento. Quais seriam as conseqüências disto? Passagem de vapor por
onde deveria passar líquido e bomba centrifuga operando em regime de cavitação!
Portanto, neste cenário a posição de falha segura recomendada também é FALHA
FECHA.
Toda válvula de controle tem uma posição de falha e não tem como ser diferente.
Portando, numa falha no suprimento de ar de instrumento duas coisas são certas: a
válvula vai fechar ou abrir, e operador vai perder o total comando sobre a válvula.
Agora o que fazer se, para garantir a segurança do processo, a válvula tiver que manter a
sua abertura (posição) ou se operador tiver que permanecer com o controle da válvula
para poder parar a processo em segurança? Neste caso, a válvula em questão deve ser
equipada com um pulmão independente de ar com capacidade suficiente para que o
operador realize todos os procedimentos de parada necessários. Isto pode soar estranho
num primeiro momento, mas garanto que é algo extremamente comum!
77
Outra consideração que envolve posição de falha são os intertravamentos
envolvendo válvulas de controle. Por quê? Em um intertravamento existe o que
chamamos de EVENTO INICIADOR que pode ser uma pressão alta, um nível baixo e
etc... e existe também uma AÇÃO que normalmente é abrir ou fechar uma válvula,
desligar ou ligar um motor e etc. Portanto, no caso das válvulas de controle a AÇÃO
desejada no intertravamento deve coincidir com a POSIÇÃO DE FALHA da válvula de
controle, pois a ação do intertravamento será justamente bloquear a alimentação de ar
para a válvula e despressurizar o seu atuador. Mas, isso é possível? É possível sim, pois
em válvulas que envolvem intertravamento, elas são especificadas com uma válvula
solenóide entre o conversor I/P (ou posicionador) e o atuador. Quando o evento
iniciador é ativado, o PLC manda um sinal elétrico fechando a válvula solenóide e
consequentemente cortando a alimentação de ar para a válvula, que imediatamente
assume a sua posição de falha.
Como podemos perceber, a definição da posição de falha segura para uma
válvula de controle não é uma tarefa tão simples, pois deve ser avaliado caso a caso,
válvula por válvula e, claro, um completo conhecimento do processo em questão é
essencial. Normalmente no fluxo de um projeto, esta avaliação deve ser realizada
previamente pelo engenheiro de processo onde as posições de falha de todas as válvulas
são definidas preliminarmente. Com o projeto definido, é realizada a reunião de estudo
HAZOP envolvendo todas as disciplinas e as posições de falha de todas as válvulas de
controle são re-avaliadas de acordo com a metodologia do estudo e finalmente
definidas.
Já falamos bastante sobre as posições de falha (ABRE/FECHA), agora que parte
da válvula é responsável por desenvolver este papel? Quem pensou no atuador, acertou!
Na figura abaixo podemos observar os detalhes internos de dois tipos de atuadores.
78
Nos atuadores das válvulas com FALHA ABRE (atuador do lado esquerdo da
figura acima), existe uma mola ou conjunto de molas atuando para manter a posição
válvula de controle completamente aberta. O ar de instrumento pressuriza o atuador,
atuando no sentido contrário até vencer a atuação da mola e abrir a válvula até a
abertura desejada. Com a falha no suprimento do ar de instrumento, o atuador da
válvula irá despressurizar e prevalecerá apenas a atuação da mola mantendo a válvula
completamente ABERTA. Este tipo de atuador também é conhecido como do tipo AR
PARA FECHAR. Nestes atuadores, a alimentação de ar é realizada por cima da cabeça
do atuador. Esta observação é interessante, pois podemos identificar pelo campo que
tipo de atuador uma válvula de controle tem instalado, uma vez que, não é possível ver
os seus detalhes internos.
Já no caso dos atuadores do tipo FALHA FECHA é justamente o contrário,
como podemos observar no atuador representado no lado direito da figura acima. Neste
tipo de atuador existe uma mola ou conjunto de molas atuando para manter a posição
válvula de controle completamente fechada. O ar de instrumento pressuriza o atuador,
atuando no sentido contrário até vencer a atuação da mola e abrir a válvula até a
abertura desejada. Com a falha no suprimento do ar de instrumento, o atuador da
válvula irá despressurizar e prevalecerá apenas a atuação da mola mantendo a válvula
completamente FECHADA. Este tipo de atuador também é conhecido como do tipo AR
PARA ABRIR e a alimentação de ar é realizada por baixo da cabeça do atuador.
Na figura abaixo podemos observar duas válvulas de controle com atuadores
pneumáticos, que tipo de atuador cada válvula tem?
79
Agora, como e onde o engenheiro informa esta característica da válvula de
controle? Em dois documentos de engenharia: fluxogramas de engenharia e no sumário
de dados processo.
80
7.3 Principais instrumentos
7.3.1 Manômetros
81
f) Manômetros de baixa pressão (mmca): São manômetros capsular de latão ou
de aço inox, para medir pressões baixas, aplicadas nos equipamentos de respiração
artificial, ventilação e ar condicionado, teste de vazamentos, queimadores, secadores,
etc. Recomenda-se não operar diretamente com líquidos, pois estes alteram seu
funcionamento.
g) Manômetros de teste: Os manômetros de teste são aparelhos de precisão
destinados a aferições e calibração de outros manômetros. Recomenda-se que o
instrumento padrão seja pelo menos quatro vezes mais preciso que o instrumento em
teste.
h) Manômetros sanitários: Os manômetros com selo sanitário são construídos
totalmente de aço inoxidável para aplicações em indústrias alimentícias, químicas e
farmacêuticas e nos locais onde se requerem facilidade de desmontagem para a limpeza
e inspeção. A superfície plana da membrana corrugada de aço inoxidável evita a
incrustação dos produtos.
i) Manômetros de mostrador quadrado para painel: Os manômetros de mostrador
quadrado são aparelhos especialmente concebidos para montagem embutida em painéis.
j) Manômetros para freon: Os manômetros destinados especialmente à indústria
de refrigeração, utilizam o Freon 11, 12, 13, 22, 114 e 502. Os mostradores desses
manômetros possuem uma escala de equivalência em temperatura e pressão.
k) Manômetros para amônia (NH3): São manômetros totalmente de aço
inoxidável ou partes em contato com o processo em aço inox para trabalhar com gás de
amônia. Os mostradores desses manômetros possuem uma escalade equivalência em
temperatura e pressão.
l) Manômetros de dupla ação: São manômetros construídos especialmente para
indicar as pressões no cilindro e no sistema de freios pneumáticos de locomotivas ou
poderá ser usado para fins industriais. O manômetro compõese na realidade de dois
sistemas independentes em que os eixos dos ponteiros são coaxiais para indicar duas
pressões.
m) Manômetros diferencial: O elemento elástico deste aparelho é composto de
um conjunto de 2 foles ou tubo -bourdon em aço inoxidável, recebendo de um lado, a
pressão alta, e do outro a baixa pressão. O deslocamentorelativo do conjunto dos foles
ou tubo - bourdon movimenta o mecanismo e o ponteiro indicará diretamente a pressão
diferencial.
n) Manômetros com contato elétrico: São projetados para serem adaptados aos
manômetros para ligar, desligar, acionar alarmes ou manter a pressão dentro de uma
faixa.
o) Manômetros com selo de diafragma: Os selos de diafragma são utilizados nos
manômetros para separar e proteger o instrumento de medição do processo. Aplicadas
nas instalações em que o material do processo seja corrosivo, altamente viscoso,
temperatura excessiva, material tóxico ou perigoso, materiais em suspensão, etc.
p) Manômetros com transmissão mecânica: Os manômetros com transmissão
mecânica (MEC) funcionam sem o tubo - bourdon, o elemento sensor é a própria
membrana. Recomendado para trabalhar com substâncias pastosas, líquidas e gases, e
nas temperaturas excessivas onde o fluído não entra em contato com o instrumento. As
vantagens dos manômetros com transmissão mecânica em relação aos outros, incluem
uma menor sensibilidade aos efeitos de choque e vibrações e os efeitos de temperaturas
são reduzidos além de facilidade de manutenção.
q) Manômetros digitais: Podem ser utilizados em sistemas de controle de
processos, sistemas pneumáticos, sistemas hidráulicos, refrigeração, instrumentação,
compressores, bombas, controle de vazão e medição de nível.
82
r) Manômetro de mercúrio: Utilizado em diversos processos, sua principal
característica é a utilização de fluidos manométricos como, por exemplo, mercúrio.
Tipos
Manômetro truncado
83
Manômetro de membrana
84
7.3.2 Termômetros
Tipos
Termômetro Bimetálico
85
tipo podem ser construídos de forma semelhante aos termômetros a líquido: uma barra,
retilínea ou não, ao dilatar-se, move um ponteiro registrador.
Os mais usados e precisos termômetros desse tipo exploram a diferença de
dilatabilidade entre materiais como latão, ferro e cobre, etc. Para isso, constroem-se
lâminas bimetálicas de forma espiraladas que se curvam, conforme aumentam ou
diminuem a temperatura. Nesse movimento, a lâmina arrasta, em sua extremidade, um
ponteiro que percorre uma escala graduada ou registra graficamente a variação de
temperatura num papel em movimento.
Termômetro de Gás
Termômetro de Infravermelho
86
Um termômetro infravermelho, também denominado de pirômetro óptico, é um
dispositivo que mede temperatura sem contato com o corpo/meio do qual se pretende
conhecer a temperatura. Geralmente este termo é aplicado a instrumentos que medem
temperaturas superiores a 600 graus celsius. Uma utilização típica é a medição da
temperatura de metais incandescentes em fundições. Basicamente esse equipamento é
constituído por um sistema óptico e um detector. O sistema óptico foca a energia
emitida por um objeto sobre o detector. A saída do detector é proporcional a energia
irradiada pelo objeto menos a energia absorvida e a resposta desse detector a um
comprimento de onda específico.
Apesar de ser fácil manuseio, ele apresenta algumas desvantagens, tais como o
custo elevado, quando comparado com outro equipamento de medição de temperatura e
para realizar a calibração deste equipamento ainda não foi definido uma procedimento
padrão.A emissividade é um fator entre outros utilizado para se determinar a energia
emitida pela superfície do corpo, pois a ela depende da temperatura e do comprimento
de onda no qual a medição é executada, se a superfície por polida ou estiver oxidada
também irá influenciar nessa reflexão de energia.
87
Termômetro de Mercúrio
7.3.3 Rotâmetros
88
À medida que o caudal do fluido aumenta, maior área (entre o corpo flutuante e
as paredes do tubo) é necessária para suportar o caudal, fazendo com que o corpo
flutuante seja empurrado para cima. Os flutuadores utilizados podem ter diversos
formatos, sendo que as esferas e os elipsóides são os mais comuns. O flutuador possui
também um formato que lhe permite rodar à volta do seu eixo vertical à medida que o
fluido atravessa o tubo, permitindo verificar se este encontra-se preso, uma vez que
apenas pode rodar estando livre.
O “corpo flutuante” ou "flutuador" não significa que o corpo flutua no fluido. De
fato, o flutuador deve ter uma densidade superior à do fluido, caso contrário seria levado
(flutuaria) para a parte superior do tubo assim que o fluido começasse a circular.
Como vantagens, temos que um medidor de vazão de área variável não requer
qualquer alimentação externa, uma vez que utiliza as propriedades do fluido, em
conjunto com a gravidade, para medir o caudal.
Um medidor de vazão de área variável é um dispositivo de construção simples,
que pode ser fabricado em grandes quantidades a partir de materiais de baixo custo.
Já como desvantagens, por depender da força da gravidade, um medidor de
vazão de área variável deve sempre estar orientado verticalmente, com o fluido a
circular no sentido ascendente.
Por depender das propriedades do fluido, a escala de um dado medidor de vazão
de área variável tem precisão apenas para uma dada substância. Das características do
fluido, a que tem maior destaque é a densidade, sendo que a viscosidade pode também
ter um papel significante.
Os corpos flutuantes são em geral projetados para serem insensíveis à
viscosidade, embora seja raramente verificado nas especificações dos fabricantes. Para
ultrapassar este problema, diferentes medidores de vazão de área variável podem ser
utilizados para diferentes viscosidades ou diferentes escalas podem ser utilizadas no
mesmo dispositivo.
Medidores de vazão de área variável em geral demandam o uso de vidro ou
outro material transparente para que se possível ver a posição do corpo flutuante, o que
pode limitar sua utilização apenas a aplicações com fluidos não corrosivos.
Em geral, não são facilmente adaptáveis para leituras automáticas, embora
flutuantes magnéticos que controlam um elemento externo ao tubo também possam ser
utilizados.
Curiosidade
O primeiro medidor de área variável com corpo flutuante foi inventado por Karl
Kueppers na cidade de Aachen, na Alemanna, no ano de 1908 e descrito pela patente
alemã número 215225. Felix Meyer fundou a primeira indústria “Deutsche
RotawerkeGmbH” que reconheceu a importância desta invenção. A Deutsche
RotawerkeGmbH melhorou a invenção com novas geometrias do flutuante (corpo) e do
tubo. Kueppers inventou uma geometria especial para o interior do tubo que permitia
uma leitura escalar linear de leitura.
7.3.4 Pressostatos
89
ajuste de set-point e uma chave de duas posições (aberto ou fechado). Como mecanismo
de ajuste de set-point utiliza-se na maioria das aplicações uma mola com faixa de ajuste
selecionada conforme pressão de trabalho e ajuste, e em oposição à pressão aplicada. O
mecanismo de mudança de estado mais utilizado é o micro interruptor, podendo ser
utilizado também ampola de vidro com mercúrio fechando ou abrindo o contato que
pode ser do tipo normal aberto ou normal fechado.
A primeira consideração a ser feita na seleção de um pressostato é o seu tempo
de vida útil, independente da pressão ou da sensibilidade desejada. Se o número de
ciclos que o pressostato deve operar (vida útil), for de um milhão de vezes ou menos, o
uso dos tipos diafragma ou bourdon é recomendável. Caso esse número seja
ultrapassado, deve-se usar o tipo pistão. Uma exceção a essa regra pode ser feita quando
a variação de pressão no sistema for muito pequena (20% ou menos da faixa ajustável).
Sob tais condições, os tipos diafragma ou bourdon podem ser usados até 2,5 milhões de
ciclos, antes que se dê a fadiga do elemento sensor. Uma segunda consideração na
escolha de um pressostato é a velocidade de ciclagem, independente de sua vida útil. Se
houver a necessidade de uma ciclagem de mais de uma vez a cada três segundos, o tipo
pistão deve ser especificado. O elemento sensor de qualquer pressostato dos tipos
diafragma ou bourdon age como uma mola a qual irá se aquecer e sofrer fadiga em
operação de ciclagem extremamente rápidas, diminuindo assim a vida útil do
pressostato.
Pressostato de Teste
Função do Pressostato
90
Pressostato com caixa à prova de tempo IP65. Podem ser fornecidos também
com um bloco de terminais interno para conexões elétricas, evitando a instalação de um
bloco de terminais externo para a ligação dos cabos.
À prova de explosão - construídos dentro de rígidos padrões de segurança,
isolando os contatos e cabos de atmosferas explosivas.
Tipo de pressostato sem caixa, exposto. Adequando às necessidades dos
fabricantes de equipamento, onde é prevista proteção especial para o instrumento, pelo
usuário.
Tipos
7.3.5 Termostatos
91
Tipos
Termostatos Mecânicos
Termostatos Digitais
Termistor
Termostatos Pneumáticos
92
Este sistema de "aircontrol" Responde às mudanças de pressão (devido à temperatura)
no tubo de controle para ativar o aquecimento ou resfriamento quando necessário.
Aplicações de um Termostato
Termostatos Automotivos
Outro exemplo de elemento sensor são as tiras bimetálicas, constituídas por dois
metais diferentes, rigidamente ligados e de diferentes coeficientes de expansão térmica.
Assim, quando um bimetal é submetido a uma variação de temperatura, será forçado a
curvar-se, pois os metais não se dilatam igualmente. Esse encurvamento pode ser usado
para estabelecer ou interromper um circuito elétrico, que põe em movimento o sistema
de correção.
Outro tipo de elemento sensor combina as variações de temperatura com
variações de pressão para ativar mecanismos corretores. Um recipiente de metal, de
volume variável, cheio de líquido ou gás, ligado a um bulbo por um tubo fino, é
exemplo desse tipo de sensor. As mudanças de temperatura sofridas pelo fluido do
recipiente principal são comunicadas ao bulbo pelo tubo de ligação; como o volume do
bulbo é fixo, resulta da mudança de temperatura uma variação na pressão do fluido
contido; essa variação transmite-se ao recipiente principal, provocando alteração de seu
volume e compensando, dessa forma, o aumento ou diminuição de temperatura. Outro
sistema utilizado é o elétrico, tendo a resistência do fio como elemento sensor.
7.3.7 Fluxostatos
93
O fluxostato é utilizado sempre que se torne necessário detectar apresença ou a
ausência de fluxo em variadíssimos tipos de instalações:
- instalações de aquecimento;
- instalações de climatização;
- instalações hidros-sanitárias com permutadores de calor de produção
instantânea de água quente;
- instalações de bombagem;
- instalações de tratamento de água;
- sistemas de introdução de aditivos;
- sistemas e instalações industriais, em geral.
Características construtivas
94
7.3.8 Sensores
95
sensores de luz: células solares, fotodiodos, fototransistores, tubos foto-
elétricos, CCDs, radiômetro de Nichols, sensor de imagem
sensores de som: microfones, hidrofone, sensores sísmicos.
sensores de temperatura: termômetros, termopares, resistores sensíveis a
temperatura (termístores), termômetros [[Bimetal|bimetálicos}] e
termostatos
sensores de calor: bolometro, calorímetro
sensores de radiação: contador Geiger, dosímetro
sensores de partículas subatômicas: cintilômetro, câmara de nuvens,
câmara de bolhas
sensores de resistência elétrica: ohmímetro
sensores de corrente elétrica: galvanômetro, amperímetro
sensores de tensão elétrica: electrômetro, voltímetro
sensores de potência elétrica: wattímetro
sensores magnéticos: compasso magnético, compasso de fluxo de porta,
magnetômetro, dispositivo de efeito Hall
sensores de pressão: barômetro, barógrafo, pressuregauge, indicados da
velocidade do ar, variômetro
sensores de fluxo de gás e líquido: sensor de fluxo, anemômetro, medidor
de fluxo, gasômetro, aquômetro, sensor de fluxo de massa
sensores de nível de líquido e sólido: sensor de nível, medidor de líquido,
sensor de nível de grão
sensores químicos: eletrodo ion-selectivo, eletrodo de vidro para medição
de pH, eletrôdo redox, sonda lambda
sensores de movimento: arma radar, velocímetro, tacômetro, hodômetro,
coordenador de giro
sensores de orientação: giroscópio, horizonte artificial, giroscópio de
anel de laser
sensores mecânicos: sensor de posição, selsyn, chave, straingauge
sensores de proximidade: Um tipo de sensor de distância, porém menos
sofisticado, apenas detecta uma proximidade específica. Uma
combinação de uma fotocélula e um LED ou laser.
96
A precisão de um instrumento é algo que não pode ser alterado, já a exatidão do
instrumento pode ser alterada (desgaste do bico do paquímetro, desgaste da ponta do
fuso do micrômetro, etc.).
Em resumo:
Precisão: indica o quanto as medidas repetidas estão próximas umas das outras.
Visto que repetem várias vezes os mesmos experimentos, os cientistas fazem
uma média ponderada das medidas e, por isso, é muito importante que os valores sejam
bem próximos.
Se, por exemplo, em três medições uma balança apresentar as seguintes massas,
100 g, 105 g e 95 g, isso significa que a balança não é precisa.
Mas o fato de os valores medidos serem próximos, não significa que está tudo
correto, pois pode ocorrer, por exemplo, de deixarmos um resíduo sólido que não faz
parte do experimento na balança. Assim, apesar de todos os valores das massas saírem
próximos uns dos outros, não correspondem ao valor correto e esse erro pode trazer
resultados inexatos.
É aí que entra a exatidão.
Exatidão: indica o quão próximo do valor real (do valor normalmente aceito
como referência), está o valor medido.
No exemplo anterior, em que se esqueceu de um resíduo sólido sobre a balança,
os valores medidos estavam precisos, mas não estavam exatos, porque o valor da massa
média obtida estava distante do valor verdadeiro. A balança pode, por exemplo,
fornecer sempre uma massa de 115 g, quando na verdade o objeto pesa 100 g.
Para ilustrar a diferença entre exatidão e precisão, veja os dardos que foram
atirados nos alvos abaixo, sendo que em cada um foram lançados três dardos:
No primeiro, o atirador foi exato, mas não foi preciso, porque apesar de estarem
perto do alvo central, os dardos estão distantes uns dos outros. No segundo, ele foi
preciso, mas não foi exato, porque os dardos estão próximos uns dos outros, mas estão
distantes do ponto central. O terceiro está exato e preciso, e, no último, o atirador não
foi preciso nem exato.
97
É a máxima deflexão do ponteiro, ou valor máximo que pode ser mostrado num
mostrador digital, correspondendo ao maior valor que o equipamento de medição pode
mostrar, por exemplo, a maior intensidade de corrente que um Amperímetro pode
registrar.
Com intensidades superiores à corrente de fundo de escala o ponteiro é forçado
contra o extremo do mostrador, podendo danificar-se.
É um erro que ocorre pela observação errada na escala de graduação causada por
um desvio ótico causado pelo ângulo de visão do observador. Pode ocorrer em vidrarias
como buretas, provetas, pipetas etc. Por exemplo, quando é necessário medir um
volume na proveta, se você não observar o menisco de um ângulo que faça o menisco
ficar exatamente na altura dos seus olhos, você poderá ter uma medida errada e,
portanto, um erro de paralaxe, podendo obter uma medida maior ou menor que a
correta, dependendo do ângulo de observação.
Na fotografia, o erro de paralaxe é comum em câmeras compactas. Como o visor
por onde o fotógrafo vê a imagem fica ao lado da lente por onde a imagem será captada,
existe um ângulo diferente de visão. Esse erro causa então um desvio de
enquadramendo para o lado contrário do visor.
7.7 Terminologias
98
O coeficiente de vazão (Cv) da válvula é definido como o número de galões por
minuto de água que passa através da válvula totalmente aberta quando submetida à uma
pressão diferencial de 1 psidà temperatura de 60 oF.Estaconstante está relacionada com
a geometriada válvula e o Cv em uma dada abertura da válvula pode ser usado para
prever a vazão.Também chamado de capacidade de vazão.
Coeficiente de descarga
A relação da vazão real para a vazão teórica, que inclui os efeitos da contração e da
turbulência.
Coeficiente de resistência
Kv
Ação ar para fechar significa que a válvula diminui a abertura, com o aumento
do sinal de entrada. Em caso de falta do sinal, a válvula fica totalmente aberta, levada
pela ação da mola. Válvula com ação ar para fechar é também chamada de falha aberta.
A ação ar para fechar é considerada ação direta da válvula.
Ação da válvula de controle pode ser ar para abrir ou ar para fechar. Ação ar
para abrir significa que a válvula aumenta a abertura, com o aumento do sinal de
entrada. Em caso de falta do sinal, a válvula fica totalmente fechada, levada pela ação
99
da mola. Válvula com ação ar para abrir é também chamada de falha fechada. A ação ar
para abrir é considerada ação inversa da válvula.
AOV
ARC
Av
Backlash
Back Pressurre(contrapressão)
Blowdown
Carga viva
Castelo
Parte da válvula que liga o corpo da válvula ao atuador. Porção da válvula que
retém a pressão, que pode guiar a haste e contem a caixa de engaxetamento e o selo da
haste. Ele pode também fornecer a principal abertura para a cavidade do corpo para a
montagem das partes internas ou ser uma parte integrante do corpo da válvula. Ele pode
também fornecer a base de fixação do atuador no corpo da válvula.
100
Os circuitos hidráulicos ou pneumáticos nada mais são do que a união entre várias
válvulas e pistões por meio de tubulações de modo a realizar alguma atividade ou tarefa.
O esboço ou desenho contendo estas representações do circuito é chamado de diagrama
ou esquema, é um desenho simplificado, feito com a utilização de símbolos. Cada
componente do circuito é representado por um símbolo. Examinando o diagrama, é
possível entender como funciona um circuito.
As válvulas de controle direcional têm a função de orientar a direção do fluxo que o
ar deve seguir, a fim de realizar um trabalho proposto. Para um conhecimento perfeito
de uma válvula direcional, deve-se levar em conta os seguintes dados:
• Posição Inicial
• Número de Posições
• Número de Vias
• Tipo de Acionamento (comando)
• Tipo de Retorno
• Vazão
Número de Posições
Número de Vias
101
Para fácil compreensão do número de vias de uma válvula de controle direcional
podemos também considerar que:
Direção do Fluxo
Passagem bloqueada
102
Preferencialmente, os pontos de conexão deverão ser contados no quadro da posição
inicial.
103
Identificação dos orifícios da válvula
Quando a válvula assume sua posição inicial automaticamente (retorno por mola,
pressão interna) não há identificação no símbolo.
104
Identificação dos orifícios - meio literal
Os escapes são representados também pela letra E, seguida da respectiva letra que
identifica a utilização (normas N.F.P.A.)
Alguns exemplos:
Acionamentos ou comandos
As válvulas exigem um agente externo ou interno que desloque suas partes internas
de uma posição para outra, ou seja, que altere as direções do luxo efetue os bloqueios e
liberação de escapes.
Os elementos responsáveis por tais alterações são os acionamentos, que podem ser
classificados em:
• Comando direto
• Comando indireto
105
Comando direto: É assim definido quando a força de acionamento atua diretamente
sobre qualquer mecanismo que cause a inversão da válvula.
musculares
mecânicos
pneumáticos
elétricos;
combinados.
Acionamentos musculares
106
Acionamentos mecânicos
107
Posicionamento das válvulas com acionamentos mecânicos
108
Acionamento por rolete
109
Quando o mecanismo em movimento atua sobre o acionamento causa um
travamento, provocando o deslocamento das partes internas da válvula.
No sentido oposto ao de comando, o mecanismo causa a rotação do acionamento,
eliminando qualquer possibilidade de comandar a válvula.
Acionamentos pneumáticos
As válvulas equipadas com este tipo de acionamento são comutadas pela ação do ar
comprimido, proveniente de um sinal preparado pelo circuito e emitido por outra
válvula. Nos acionamentos pneumáticos destaca-se:
Piloto negativo
110
Comando direto por aplicação de pressão (piloto positivo)
Piloto positivo
Diafragma
111
A grande vantagem está na pressão de comando; devido à grande área da membrana,
pode trabalhar com baixas pressões. O princípio de atuação é bem semelhante ao de um
piloto positivo.
Aplicações freqüentes
Acionamentos elétricos
Acionamentos combinados
112
As válvulas de pré-comando são geralmente elétricas (solenóides), pneumáticas
(piloto), manuais (botão), mecânicas (came ou esfera).
Alguns tipos de acionamentos combinados:
Solenóide e piloto interno: Quando o solenóide é energizado, o campo magnético
criado desloca o induzido, liberando o piloto interno x, o qual realiza o acionamento da
válvula.
113
Solenóide e piloto ou botão
A válvula principal pode ser comandada por meio da eletricidade, a qual cria um
campo magnético, causando o afastamento induzido do assento e liberando a pressão x
que aciona a válvula. Pode ser acionada através do botão, o qual despressuriza a válvula
internamente.
O acionamento por botão conjugado ao elétrico é de grande importância porque
permite testar o circuito, sem necessidade de energizar o comando elétrico, permitindo
continuidade de operação quando faltar energia elétrica.
114
Tipos construtivos
Válvulas poppet
Pode ser do tipo assento com disco ou assento com cone. São válvulas de
funcionamento simples, constituídas de um mecanismo responsável pelo deslocamento
de uma esfera, disco ou cone obturador de seu assento, causando a liberação ou
bloqueio das passagens que comunicam o ar com as conexões. São válvulas de resposta
rápida, devido ao pequeno curso de deslocamento, podendo trabalhar isentas de
lubrificação e são dotadas de boa vazão.
Válvulas poppet-spool
115
Possuem um êmbolo que se desloca axialmente sob guarnições que realizam a
vedação das câmaras internas. Conforme o deslocamento, o êmbolo permite abrir ou
bloquear a passagem do ar devido ao afastamento dos assentos. Desta forma a válvula
realiza funções do tipo poppet e spool para direcionar o ar.
Nas válvulas de duas posições, as ligações são feitas no quadro do “retorno” (direita
do símbolo), quando a válvula não estiver acionada. Quando acionada (presa em fim de
curso na posição inicial), as ligações são feitas no quadro de acionamento (à esquerda
do símbolo).
Nas válvulas de três posições, as ligações são feitas no quadro central (posição
neutra) quando não acionadas, ou no quadro correspondente, quando acionadas.
Posição inicial ou partida: É a posição que uma válvula, um cilindro, etc., ocupam
após serem instalados em um sistema pneumático, pressurizado ou energizado. Nesta
posição se inicia a seqüência de operações previstas e geralmente são indicados a
entrada de ar comprimido, escapes e utilizações.
116
Uma haste com disco na extremidade é mantida contra um assento de material
sintético, evitando a passagem do AC. O disco é forçado contra o assento por uma mola,
auxiliada posteriormente pela entrada do ar. Efetuando-se o acionamento, a haste e o
disco são deslocados, permitindo o fluxo de ar.
Cessado o acionamento, ocorre bloqueio do fluxo pela ação da mola de retorno.
Um corpo retangular abriga num furo interno uma hasteperfurada, molas e um cone
obturador. Estão dispostos de tal maneira que, ao se realizar a alimentação, a pressão
mantém o cone obturador em seu assento, auxiliada por uma mola. Pressionando-se o
acionamento, a haste perfurada é deslocada e se encaixa na ponta do cone, forçando-o a
se desalojar do assento e liberando a pressão. Cessado o acionamento, o cone é forçado
contra o assento, enquanto a haste retorna à posição inicial. Com o afastamento da haste
em relação à ponta do cone, a furação interna desta é liberada e através dela o ar
utilizado é exaurido para a atmosfera.
117
3/2 - Tipo Assento Com Disco – Acionada por Piloto
118
3/2 - Comando direto por solenóide
119
3/2 Tipo Assento com Disco Acionada por Solenóide Indireto
120
3/2 - Tipo pistão e haste acionamento por simples solenóide
121
3/2 Acionada por Solenóide
122
Esta mantém-se aberta enquanto o solenóide estiver energizado. Desenergizando-se o
solenóide, o conjunto interior reocupa a posição inicial, bloqueando a entrada de pressão
e comunicando a utilização com o escape.
123
124
3/2 Duplo Piloto Positivo
125
Exemplo de aplicação de uma válvula 3/2 vias acionada por duplo piloto positivo
São válvulas utilizadas geralmente para operar cilindros de dupla ação. Permitem
fluxo total porque sua área de passagem interna é equivalente à área de passagem da
conexão nominal. Sua construção interna não permite fugas de ar durante o movimento
do spool, pois este é flutuante sobre guarnições tipo “O” Ring distanciadas por
espaçadores estacionários.
Quando a válvula é alimentada, através do orifício de pilotagem, o ar comprimido é
dirigido à extremidade do êmbolo, desta forma ocorrerá deslocamento do êmbolo
devido à pressão piloto. Com este movimento, o orifício de pressão “1” alimentará “4”,
126
e “2” terá escape por “3”. Com a pilotagem no lado oposto, o processo de mudança de
posição é idêntico.
Exemplo de aplicação de uma válvula 5/2 vias acionada por duplo piloto positivo
VCD 3/3 vias, acionamento por alavanca centrada por mola C.F.; Tipo
Distribuidor Axial
Com as mesmas conexões de uma 3/2, é acrescida de uma posição chamada Centro,
Posição Neutra ou Intermediária, fornecendo outras características à válvula. Existindo
3 posições, o tipo de acionamento terá que possuir três movimentos, para que se possa
utilizar de todos os recursos da válvula. O centro de uma V.D. 3/3 normalmente é C.F.
(centro fechado). Nesta posição, todas as conexões, sem exceção, estão bloqueadas. Este
tipo de centro permite impor paradas intermediárias em cilindros de S.E., mas sem
condições precisas. A comunicação entre orifícios é conseguida através do distribuidor
axial, que se desloca no interior da válvula, comunicando os orifícios de acordo com seu
127
deslocamento, efetuado pelo acionamento. Pode ser comandada por acionamento
muscular, elétrico ou pneumático e dificilmente por mecânico.
Uma válvula 5/3 C.F. (Centro Fechado), é utilizada para impor paradas
intermediárias. A válvula 5/3 C.A.N. (Centro Aberto Negativo), é usada em aplicações
onde todos os pontos de utilização estão em comunicação com a atmosfera, exceto a
pressão, que é bloqueada; utilizada quando se deseja paralisar um cilindro sem
resistência e selecionar direções de fluxo para circuitos.
Na válvula de 5/3 C.A.P. (Centro Aberto Positivo), os pontos de utilização estão em
comunicação com a alimentação, exceto os pontos de exaustão. Utilizada quando se
deseja pressão nas duas conexões de alimentação do cilindro. A comunicação entre as
conexões é conseguida através de canais internos.
Facilita a manutenção, devido à sua forma construtiva e contém uma mínima
quantidade de peças facilmente substituíveis na própria instalação. Pode ser instalada
em painéis com saídas laterais ou pela base e possibilita sua utilização como 3/3,
efetuando-se um pequeno bloqueio com tampão em um dos pontos de utilização.
128
9. Simbologia de componentes Hidráulicos e Pneumáticos
129
Todos os cartuchos são fabricados em aço carbono e os componentes críticos
internos são tecnicamente retificados ou lapidados, com a finalidade de garantir uma
alta confiabilidade funcional e com baixos índices de histeresis e de fugas.
Alguns modelos de válvulas de cartucho: controle de pressão, vazão, retenção,
direcionais solenoide, proporcionais, sequência, contrabalanço, dentre outras.
Características Principais:
Aplicações:
130
131
Com o solenóide da válvula direcional desligado, o elemento lógico libera a
passagem do óleo de A paraB, desde que a pressão em A seja maior que a
pressão ajustada na válvula de limitadora incorporada ao cartucho. Ou seja, a partir
de uma pressão pré-estabelecida na limitadora de pressão. Porém, se o fluxo de óleo
132
estiver vindo de B para A, o elemento lógico permite a passagem livre do óleo,
independentemente da pressão com que este se encontre. Ligando-se o solenóide da
válvula direcional, o elemento lógico libera a passagem do óleo nas duas direções,
independentemente da pressão do sistema.
Válvula E
Válvula OU
133
Substituição de válvulas “E” e “OU” por válvulas
direcionais e como uma válvula VCD 5/2 ou 4/2 pode ser
convertida em VCD 3/2 NA ou NF
Válvula “ou” convertida por válvulas direcionais
134
Válvula VCD 4/2 convertida em duas VCD 3/2 NF
135
9.2 Sanduíche de válvulas, válvula proporcional, controle meter – in , meter – out e
bleed off
136
9.2.4 Meter-out
9.2.5 Bleed-off
137
Neste método, o excesso de óleo é desviado pela própria válvula redutora de
vazão, diminuindo o seu aquecimento, e a bomba trabalha à mesma pressão do atuador.
Vasos de pressão são equipamentos que contêm fluidos sob pressão interna ou
externa. Vasos de pressão estão sempre submetidos simultaneamente à pressão interna e
à pressão externa. Mesmo vasos que operam com vácuo estão submetidos a estas
138
pressões, pois não existe vácuo absoluto. O que usualmente denomina-se vácuo é
qualquer pressão inferior à atmosférica. O vaso é dimensionado considerando-se a
pressão diferencial resultante atuando sobre as paredes, que poderá ser maior
internamente ou externamente.
Há casos em que o vaso de pressão deve ser dimensionado pela condição de pressão
mais severa, a exemplo de quando não exista atuação simultânea das pressões interna e
externa.
Vasos de pressão podem ser construídos de materiais e formatos geométricos
variados em função do tipo de utilização a que se destinam. Desta forma existem vasos
de pressão esféricos, cilíndricos, cônicos etc, construídos em aço carbono, alumínio, aço
inoxidável, fibra de vidro e outros materiais.
Os vasos de pressão podem conter líquidos, gases ou misturas destes. Algumas
aplicações são: armazenamento final ou intermediário, amortecimento de pulsação,
troca de calor, contenção de reações, filtração, destilação, separação de fluidos,
criogenia etc.
A NR-13 aplica-se a vasos de pressão instalados em unidades industriais, e outros
estabelecimentos públicos ou privados, tais como: hotéis, hospitais, restaurantes, etc.
Essa norma também é aplicável a equipamentos instalados em navios, plataformas de
exploração e produção de petróleo etc desde que não exista regulamentação oficial
específica.
NR-13 é a norma regulamentadora13 do Ministério do Trabalho e Emprego do
Brasil, e tem como objetivo condicionar inspeção de segurança e operação de vasos de
pressão e caldeiras.
Disposições gerais
NR-13.1.2. Para efeito desta NR, considera " Profissional Habilitado" aquele que
tem competência legal para o exercício das profissões:engenheiro de projeto de
construção, acompanhamento de operação e e manutenção, inspeção e supervisão de
inspeção de caldeiras e vasos de pressão, em conformidade com a regulamento
profissional vigente no país;
13.4. Caldeiras
13.4.1. Caldeiras a vapor - disposições gerais
13.4.1.1. Caldeiras a vapor são equipamentos destinados a produzir e acumular
vapor sob pressão
superior à atmosférica, utilizando qualquer fonte de energia.
139
13.4.1.2. Para os propósitos desta NR, as caldeiras são classificadas em 3 (três)
categorias, conforme segue:
13.4.1.4. Toda caldeira deve ter afixada em seu corpo, em local de fácil acesso e
bem visível, placa de identificação indelével com, no mínimo, as seguintes
informações:
a) fabricante;
b) número de ordem dado pelo fabricante da caldeira;
c) ano de fabricação;
d) pressão máxima de trabalho admissível;
e) pressão de teste hidrostático de fabricação;
f) capacidade de produção de vapor;
g) área de superfície de aquecimento;
h) código de projeto e ano de edição.
140
13.4.1.6. Toda caldeira deve possuir, no estabelecimento onde estiver instalada, a
seguinte documentação, devidamente atualizada:
13.4.1.10. Caso a caldeira venha a ser considerada inadequada para uso, o Registro
de Segurança deve conter tal informação e receber encerramento formal.
141
dos operadores, do pessoal de manutenção, de inspeção e das representações dos
trabalhadores e do empregador na Comissão Interna de Prevenção de Acidentes -
CIPA, devendo o empregador assegurar pleno acesso a essa documentação. Texto
final para consulta pública
142
c) dispor de ventilação permanente com entradas de ar que não possam ser
bloqueadas;
d) dispor de sensor para detecção de vazamento de gás quando se tratar de caldeira a
combustível gasoso;
e) não ser utilizada para qualquer outra finalidade;
f) dispor de acesso fácil e seguro, necessário à operação e à manutenção da caldeira,
sendo que, para guarda-corpos vazados, os vãos devem ter dimensões que impeçam
a queda de pessoas;
g) ter sistema de captação e lançamento dos gases e material particulado,
provenientes da combustão para fora da área de operação, atendendo às normas
ambientais vigentes;
h) dispor de iluminação conforme normas oficiais vigentes e ter sistema de
iluminação de emergência.
13.4.3.4. Toda caldeira a vapor deve estar obrigatoriamente sob operação e controle
de operador de caldeira.
143
13.4.3.5. Será considerado operador de caldeira aquele que satisfizer o disposto no
item A do Anexo I desta NR e seus subitens.
13.4.4.2. A inspeção de segurança inicial deve ser feita em caldeiras novas, antes da
entrada em funcionamento, no local de operação, devendo compreender exame
interno, seguido de teste de estanqueidade e exame externo.
144
f) exista parecer técnico de PH fundamentando tecnicamente a decisão. Texto final
para consulta pública
145
13.4.4.13.1. Mediante o recebimento de requisição formal, o empregador deve
encaminhar a representação sindical predominante no estabelecimento, no prazo
máximo de 10 (dez) após a sua elaboração, a cópia do relatório de inspeção.
13.5.1.1. Vasos de pressão são equipamentos que contêm fluidos sob pressão interna
ou externa diferente da atmosférica.
13.5.1.2. Para efeito desta NR, os vasos de pressão são classificados em categorias
segundo a classe de fluido e o potencial de risco.
Classe A:
- fluidos inflamáveis;
146
- combustível com temperatura superior ou igual a 200 ºC (duzentos graus Celsius);
- fluidos tóxicos com limite de tolerância igual ou inferior a 20 (vinte) partes por
milhão
(ppm);
- hidrogênio;
- acetileno.
Classe B:
- fluidos combustíveis com temperatura inferior a 200 ºC (duzentos graus Celsius);
- fluidos tóxicos com limite de tolerância superior a 20 (vinte) partes por milhão
(ppm);
Classe C:
- vapor de água, gases asfixiantes simples ou ar comprimido;
Classe D:
- outro fluido não enquadrado acima.
Grupo 1 - PV ≥ 100
Grupo 2 - PV < 100 e PV ≥ 30
Grupo 3 - PV < 30 e PV ≥ 2,5
Grupo 4 - PV < 2,5 e PV ≥ 1
Grupo 5 - PV < 1
d) Vasos de pressão que operem sob a condição de vácuo deverão enquadrar-se nas
seguintes categorias:
- categoria I: para fluidos inflamáveis ou combustíveis;
- categoria V: para outros fluidos.
Notas:
a) Considerar volume em m³ e pressão em MPa;
b) Considerar 1 MPa correspondente a 10,197 kgf/cm².
147
c) instrumento que indique a pressão de operação, instalado diretamente no vaso ou
no sistema que o contenha.
13.5.1.4. Todo vaso de pressão deve ter afixado em seu corpo em local de fácil
acesso e bem visível, placa de identificação indelével com, no mínimo, as seguintes
informações:
a) fabricante;
b) número de identificação;
c) ano de fabricação;
d) pressão máxima de trabalho admissível;
e) pressão de teste hidrostático de fabricação;
f) código de projeto e ano de edição.
148
a) todas as ocorrências importantes capazes de influir nas condições de segurança
dos vasos;
b) as ocorrências de inspeções de segurança e extraordinárias, devendo constar a
condição operacional do vaso.
13.5.2.1. Todo vaso de pressão deve ser instalado de modo que todos os drenos,
respiros, bocas de visita e indicadores de nível, pressão e temperatura, quando
existentes, sejam facilmente acessíveis.
149
13.5.3. Segurança na operação de vasos de pressão. Texto final para consulta
pública
13.5.4.2. A inspeção de segurança inicial deve ser feita em vasos novos, antes de sua
entrada em funcionamento, no local definitivo de instalação, devendo compreender
exames externo e interno.
150
Categoria do Vaso Exame Externo Exame Interno
I 1 ano 3 anos
II 2 anos 4 anos
III 3 anos 6 anos
IV 4 anos 8 anos
V 5 anos 10 anos
I 3 anos 6 anos
II 4 anos 8 anos
III 5 anos 10 anos
IV 6 anos 12 anos
V 7 anos a critério Texto final para consulta pública
13.5.4.6. Vasos de pressão que não permitam acesso visual para o exame interno ou
externo por impossibilidade física devem ser submetidos alternativamente a outros
exames não destrutivos e metodologias de avaliação da integridade, a critério do PH,
baseados em normas e códigos aplicáveis à identificação de mecanismos de
deterioração.
151
d) quando houver alteração do local de instalação do vaso, exceto para vasos de
pressão móveis.
13.6. Tubulações
152
13.6.1.3. As tubulações ou sistemas de tubulação devem possuir indicador de
pressão de operação, conforme definido no projeto de processo e instrumentação.
153
13.6.3.3. Os intervalos de inspeção periódica da tubulação não poderão exceder os
prazos estabelecidos em seu programa de inspeção, consideradas as tolerâncias
permitidas para as empresas com SPIE.
13.6.3.4. O programa de inspeção poderá ser elaborado por tubulação, linha ou por
sistema, a critério de PH e, no caso de programação por sistema, o intervalo a ser
adotado deve ser correspondente ao da sua
linha mais crítica.
154
Todo vaso de pressão deve ter afixado em seu corpo, em local de fácil acesso e bem
visível, placa de identificação indelével com, no mínimo, as seguintes informações:
a) fabricante;
b) número de identificação;
c) ano de fabricação;
d) pressão máxima de trabalho admissível;
e) pressão de teste hidrostático;
f) código de projeto e ano de edição.
155
“Profissional Habilitado”, sendo imprescindível a reconstituição das características
funcionais, dos dados dos dispositivos de segurança e dos procedimentos para
determinação da PMTA.
A maior parte da documentação exigida, particularmente aquela englobada no
prontuário do vaso, deve ser fornecida de forma detalhada pelo fabricante do vaso
de pressão.
Se o estabelecimento não possuir essa documentação parte da mesma deverá ser
reconstituída conforme determinado neste subitem.
A reconstituição dos documentos é sempre de responsabilidade do proprietário do
vaso de pressão. Para tanto, este poderá se utilizar dos serviços do fabricante do
vaso ou caso este seja indeterminado ou já não exista, de um “Profissional
Habilitado” ou empresa especializada.
O proprietário de vaso de pressão deverá apresentar, quando exigido pela autoridade
competente do Órgão Regional do Ministério do Trabalho, a documentação
apropriada.
A autoridade competente do “Órgão Regional do Ministério do Trabalho”
(Delegacia Regional do Trabalho - DRT) é o Delegado Regional do Trabalho na sua
jurisdição.
O “Registro de Segurança” deve ser constituído por livro de páginas numeradas,
pastas ou sistema informatizado ou não, com confiabilidade equivalente, onde serão
registradas:
a) todas as ocorrências importantes capazes de influir nas condições de segurança
dos vasos;
b) as ocorrências de inspeção de segurança.
O “Registro de Segurança” pode ser constituído por um livro de páginas numeradas
para cada vaso de pressão ou de um livro de páginas numeradas para diversos vasos
de pressão.
É possível que a empresa utilize outro sistema (por exemplo: informatizado) desde
que, de fato, apresente a mesma segurança contra burla e permita “assinatura
eletrônica”:
É importante que sejam registradas neste livro somente as ocorrências que possam
afetar a integridade física do ser humano. São exemplos típicos destas ocorrências:
explosões, incêndios, vazamentos, ruptura de componentes, operação fora dos
valores previstos etc.
É prática nas unidades industriais, o preenchimento do “Livro de turno” ou “Livro
de passagem de serviço” ou similar que poderá ser aceito como “Registro de
Segurança”.
A documentação referida deve estar sempre à disposição para consulta dos
operadores, do pessoal de manutenção, de inspeção e das representações dos
trabalhadores e do empregador na Comissão Interna de Prevenção de Acidentes -
CIPA, devendo o proprietário assegurar pleno acesso a essa documentação,
inclusive à representação sindical da categoria profissional predominante no
estabelecimento, quando formalmente solicitado.
A documentação referida neste item deverá estar sempre disponível para consulta e
fiscalização dentro do estabelecimento.
Quando for necessário retirar a documentação do estabelecimento deverá ser
providenciada a sua duplicação.
156
Todo vaso de pressão deve ser instalado de modo que todos os drenos, respiros,
bocas de visita e indicadores de nível, pressão e temperatura, quando existentes,
sejam facilmente acessíveis.
Os acessórios descritos nesse subitem, que possam exigir a presença do trabalhador
para operação, manutenção ou inspeção, devem permitir acesso fácil e seguro
através de escadas, plataformas e outros em conformidade com as NR.
Quando os vasos de pressão forem instalados em ambientes confinados, a instalação
deve satisfazer os seguintes requisitos:
a) dispor de pelo menos duas saídas amplas, permanentemente desobstruídas e
dispostas em direções distintas;
b) dispor de fácil acesso e seguro para as atividades de manutenção, operação e
inspeção, sendo que, para guarda-corpos vazados, os vãos devem ter dimensões que
impeçam a queda de pessoas;
c) dispor de ventilação permanente com entradas de ar que não possam ser
bloqueadas;
d) dispor de iluminação conforme normas oficiais vigentes;
e) possuir sistema de iluminação de emergência.
As alíneas deste subitem referem-se ao local onde está instalado o vaso de pressão.
Desta maneira, a alínea a) prescreve que a área de processo ou ambiente onde esteja
instalado o vaso de pressão deva possuir duas saídas em direções distintas.
Deverá ser entendido como sistema de iluminação de emergência, todo sistema que,
em caso de falha no fornecimento de energia elétrica, consiga manter
adequadamente iluminado os pontos estratégicos à operação do vaso de pressão. São
exemplos destes sistemas: lâmpadas ligadas à baterias que se auto carregam nos
períodos de fornecimento normal, geradores movidos à vapor ou motores à
combustão, etc.
O “Projeto de Instalação” deve conter pelo menos a planta baixa do
estabelecimento, com o posicionamento e a categoria de cada vaso e das instalações
de segurança.
O “Projeto de Instalação” deverá conter pelo menos a planta baixa do
estabelecimento, com o posicionamento e a categoria de cada vaso de pressão
existente na instalação. A planta deverá também posicionar instalações de segurança
tais como: extintores, sistemas de “sprinklers”, canhões de água, câmaras de
espuma, hidrantes etc.
Todos os documentos que compõem o “Projeto de Instalação” deverão ser
devidamente assinados pelos profissionais legalmente habilitados.
Quando uma instalação já existente não possuir os desenhos ou documentos citados
ou, quando a identificação dos profissionais legalmente habilitados não estiver clara,
o “Projeto de Instalação” deverá ser reconstituído por um ”Profissional Habilitado”.
Todo vaso de pressão enquadrado nas categorias “I” ou “II” deve possuir manual de
operação próprio ou instruções de operação contidas no manual de operação da
unidade onde estiver instalado, em língua portuguesa e de fácil acesso aos
operadores, contendo no mínimo:
a) procedimentos de partidas e paradas;
b) procedimentos e parâmetros operacionais e rotina;
c) procedimentos para situações de emergência;
d) procedimentos gerais de segurança, saúde e de preservação do meio ambiente.
157
O manual de operação das unidades que contenham vasos de pressão de categorias
“I” ou “II” deverá estar sempre disponível para consulta dos operadores, em local
próximo ao seu posto de trabalho. O manual deverá ser mantido atualizado, sendo
que todas as alterações ocorridas nos procedimentos operacionais ou nas
características dos equipamentos deverão ser de pleno conhecimento dos operadores
e serem prontamente incorporadas nos respectivos manuais.
Este requisito também é aplicável a plataformas de exploração e produção de
petróleo e a navios.
Os instrumentos e controles de vasos de pressão devem ser mantidos calibrados e
em boas condições operacionais.
Todos os instrumentos e controles que interfiram com a segurança do vaso de
pressão deverão ser periodicamente calibrados e serem adequadamente mantidos.
A utilização de artifícios como por exemplo “jumps” que neutralizem instrumentos
ou sistemas de controle e segurança será considerada como risco grave e iminente e
pode acarretar a interdição do equipamento.
A periodicidade de manutenção e a definição de quais instrumentos e controles dos
vasos de pressão deverão ser englobados neste subitem é de responsabilidade de
profissionais legalmente habilitados para cada especialidade.
Constitui condição de risco grave e iminente o emprego de artifícios que
neutralizem seus sistemas de controle e segurança.
A utilização de “jumps” transitórios em situações onde exista redundância ou onde
esteja sendo feita substituição ou reparos de componentes não será considerada
como “artifício que neutralize” sistemas de controle ou instrumentos.
Para esses casos, é necessário fazer estudo dos riscos envolvidos e acompanhamento
desta operação, envolvendo todos os setores que possam por esta ser afetados.
A operação de unidades que possuam vasos de pressão de categorias “I” ou “II”
deve ser efetuada por profissional com “Treinamento de Segurança na Operação de
Unidades de Processo”, sendo que o não atendimento a esta exigência caracteriza
condição de risco grave e iminente.
A responsável pela existência de operadores de unidades de processo treinados
adequadamente é o dono do estabelecimento ou seu representante legal.
Deve ser entendido que em função da complexidade da unidade, um operador
poderá operar simultaneamente diversos vasos de pressão ou um único vaso de
pressão poderá estar sob controle de diversos operadores. É importante que os
operadores responsáveis pela operação da unidade estejam em condições de atuar
prontamente para corrigir situações anormais que se apresentem.
Para efeito desta NR será considerado profissional com “Treinamento de Segurança
na Operação de Unidades de Processo” aquele que satisfazer uma das seguintes
condições:
a) possuir certificados de “Treinamento de Segurança na Operação de unidades de
Processo” expedido por instituição competente para o treinamento;
b) possuir experiência comprovada na operação de vasos de pressão das categorias
“I” ou “II” de pelo menos 2 (dois) anos antes da vigência desta NR.
Para casos onde for necessário a comprovação de experiência na operação de
unidades de processo deve-se considerar:
• anotações na carteira de trabalho, ou;
• prontuário ou atribuições fornecidos pelo estabelecimento, ou;
• testemunho de pessoas.
158
Todos os reparos ou alterações em vasos de pressão devem respeitar o respectivo
código de projeto de construção e as prescrições do fabricante no que se refere a:
a) materiais;
b) procedimentos de execução;
c) procedimentos de controle de qualidade;
d) qualificação e certificação de pessoal.
159
a) ser concebido ou aprovado por “Profissional Habilitado”, citado no subitem
13.1.2;
b) determinar materiais, procedimentos de execução, controle de qualidade e
qualificação de pessoal;
c) ser divulgado para funcionários do estabelecimento que possam estar envolvidos
com o equipamento.
O “Projeto de Alteração e Reparo” pode ser concebido por firma especializada
desde que a mesma esteja registrada no CREA e disponha de responsável técnico
legalmente habilitado.
Válvulas de segurança
Todas as válvulas de segurança devem iniciar sua ação a uma pressão que não
exceda a pressão de projeto das partes do sistema a serem protegidas. Toda válvula
de segurança deve estar ajustada e selada pelo fabricante ou por uma entidade ou
pessoa física competente. O selo deve conter marca de identificação do responsável
pelo ajuste da válvula e deve ser instalado de maneira a impedir a adulteração da
pressão de ajuste sem que seja quebrado o lacre em questão.
Toda válvula de segurança com conexão de entrada igual ou maior que 12 mm (1/2
polegada) deve ser identificada pelo fabricante ou instalador de maneira que a
identificação não seja removida em serviço. A identificação pode ser feita no corpo
da válvula ou em plaqueta fixada de forma segura à válvula.
A identificação deve conter as seguintes informações:
a) nome ou logotipo do fabricante;
b) modelo da válvula;
c) o diâmetro, em milímetros ou em polegadas, da conexão de entrada;
d) a pressão de ajuste;
e) a capacidade de descarga, em duas opções:
1) medida em fluxo de massa em quilogramas por hora ou libras por minuto de ar ou
do agente frigorígeno;
2) coeficiente de descarga da válvula e área de passagem do agente frigorígeno;
f) ano de fabricação da válvula ou código que permita identificar o ano de
fabricação.
NOTA - Válvulas de segurança em conexão de entrada inferior a 12 mm (1/2
polegada) estão isentas das exigências das alíneas c) e e).
A capacidade ou o coeficiente de descarga de uma válvula de segurança deve ser
obtida e certificada de acordocom os requisitos de pelo menos uma das normas
abaixo ou equivalente:
a) ISO 4126;
b) ASME-Section VIII-Division 1: UG – 131
Inspeção periódica de válvulas de segurança
Recomenda-se que as válvulas de segurança sejam inspecionadas, reensaiadas ou
substituídas pelo fabricante ou pessoal competente em intervalos não superiores a
cinco anos ou conforme recomendação do fabricante.
Plugues-fusíveis
Nos casos em que apenas um plugue-fusível for usado como proteção, a pressão de
ruptura da parte do sistema a ser protegida deve ser pelo menos duas vezes e meia a
160
pressão de saturação do agente frigorígeno correspondente à temperatura de atuação
estampada no corpo do plugue-fusível. No caso em que esta temperatura for
superior à temperatura crítica do agente frigorígeno, a pressão de ruptura das partes
do sistema a serem protegidas deve ser pelo menos duas vezes e meia a pressão do
ponto crítico do agente frigorígeno.
13.5.4.2. A inspeção de segurança inicial deve ser feita em vasos novos, antes de sua
entrada em funcionamento, no local definitivo de instalação, devendo compreender
exames externo e interno.
a) para estabelecimentos que não possuam SPIE conforme citado no Anexo II:
161
13.5.4.6. Vasos de pressão que não permitam acesso visual para o exame interno ou
externo por impossibilidade física devem ser submetidos alternativamente a outros
exames não destrutivos e metodologias de avaliação da integridade, a critério do PH,
baseados em normas e códigos aplicáveis à identificação de mecanismos de
deterioração.
4.1.1 Todas as válvulas de segurança e/ou alívio devem fazer parte de um programa
de inspeção que estabeleça a freqüência de inspeção e informe as datas da última e
próxima inspeção, tipo de inspeção efetuada e o responsável pela atualização dos
dados.
163
4.2.1.2 Após a montagem ou reinstalação da válvula de segurança e/ou alívio deve
ser realizada a inspeção externa conforme item 5.1.2.
Notas: 1) Os prazos indicados nos itens 4.2.1 e 4.2.2 podem ser ampliados ou
reduzidos, a critério do profissional habilitado, quando houver confiável e
comprovado histórico de inspeção ou aplicando a ferramenta da Inspeção Baseada
em Risco (IBR).
2) Quando for possível a ampliação do prazo indicado no item 4.2.2, recomenda-se
que o incremento seja de 1 ano para válvulas com campanha menor do que 2 anos,
caso contrário, 2 anos. [Prática Recomendada]
3) Os prazos indicados na TABELA 1 não devem ser maiores que os indicados na
norma regulamentadora no 13 (NR-13).
4) Quando as válvulas estiverem atuando como dispositivo de segurança de
caldeiras, devem ser seguidos os prazos e recomendações estabelecidos pela norma
regulamentadora no 13 (NR-13).
5) No caso de caldeiras especiais, recomenda-se que inicialmente seja realizado o
teste de pressão de abertura no campo a cada 12 meses, até se obter um histórico
confiável e favorável a adoção do prazo máximo permitido pela norma
regulamentadora no 13 (NR-13). [Prática Recomendada]
6) É necessário que todas as válvulas tenham um confiável e comprovado histórico
de recepção e manutenção, a fim de confirmar, aumentar ou reduzir os prazos de
inspeção interna, alterando-se ou não a sua classificação com especial atenção para
as válvulas com nível de criticidade A.
7) A ampliação do prazo de inspeção pode ocorrer quando a válvula cumprir com
sucesso a campanha anterior e apresentar bom desempenho no teste inicial e boas
condições físicas.
8) As válvulas que apresentam falhas críticas (como por exemplo: obstrução,
travamento ou que não abra até os limites de pressão estabelecidos nas Notas 1 e 2
164
do item 5.1.3) devem ter os prazos de campanha reduzidos à metade do prazo
anterior ou valor inferior, a critério do profissional habilitado.
9) Quando os resultados da inspeção geral são insatisfatórios ou quando a válvula
apresentar corrosão ou algum outro tipo de dano deve ser reduzido o prazo de
inspeção.
10) Para válvulas novas, que não possuem histórico do local da instalação, deve ser
utilizado o prazo do nível de criticidade A (ver TABELA 1) para a primeira
inspeção interna.
5 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
165
para válvulas de alívio e piloto operadas, anotar a pressão de fechamento.
166
a) seguir os procedimentos descritos no item 5.1.3;
b) verificar se as alavancas (caso existentes) estão em condições de atuar;
c) verificar se o orifício de ventilação do castelo se encontra desobstruído, nas
válvulas de segurança e/ou alívio balanceadas;
d) verificar após a desmontagem da válvula, o estado físico dos seguintes itens:
- corpo, castelo e capuz: quanto à corrosão e outras avarias;
- bocal, disco e anéis de ajuste: quanto à geometria, avarias nas sedes, amassamentos
e trincas;
- superfícies de acoplamento (rosca, sulco para anel RTJ, estrias concêntricas):
quanto à deformações, trincas, incrustações e empenos;
- roscas e superfícies de centralização: quanto à deformações e incrustações;
- superfícies de guia: quanto à liberdade de movimento axial, acabamento e danos,
que possam prejudicar suas funções de centralização;
- haste: quanto a empeno, corrosão e deformações;
- suportes de mola: quanto à corrosão, deformação e tolerâncias dimensionais;
- fole (quando aplicável): quanto à deformação, trincas e corrosão;
- travas dos anéis: deve, depois de apertado contra o corpo da válvula, impedir o
deslocamento do anel, sem contudo, forçar o anel radialmente;
e) verificar as condições físicas da mola quanto aos seguintes itens:
- presença de corrosão;
- presença de trincas;
- observar irregularidades geométricas apreciáveis no passo, no diâmetro das
espiras, na conformação das cabeças;
f) verificar se os anéis de ajuste estão colocados nas posições de disparo
recomendadas pelo fabricante;
g) recomenda-se realizar teste no fole conforme item 7.2; [Prática Recomendada]
h) acompanhar os testes finais observando a pressão de abertura, a estanqueidade da
sede, fole e juntas e a pressão de fechamento (válvula piloto-operada); o teste de
vedação deve ser executado conforme o item 7.1;
i) verificar a existência de selo, proteção e “plug” do castelo (no caso de válvula de
segurança e/ou alívio não balanceada);
j) verificar as condições das tubulações de descarga da válvula de segurança e/ou
alívio;
k) verificar se as tubulações e filtros das válvulas piloto-operadas estão obstruídas.
167
b) o transporte das válvulas de segurança e/ou alívio deve ser sempre na posição
vertical, tanto no envio para oficina quanto no retorno para o equipamento ou
instalação, e com as aberturas protegidas contra poeira e umidade após reparo;
c) anormalidades, tais como: queda, quebra de lacre, impacto, trepidação e outras
ocorridas durante o manuseio ou transporte e, no caso de válvula já testada, implica
em seu retorno à bancada para novo teste;
d) no caso da existência de disco de ruptura verificar sua integridade;
e) as válvulas devem ser estocadas em posição vertical em locais secos, limpos,
livres de quedas ou colisões acidentais, e devidamente protegidas contra a ação de
insetos e pequenos animais (flanges de entrada e saída bloqueados por papelão ou
similar).
Notas: 1) Todos os cuidados devem ser tomados de modo que seja evitado o
rompimento do lacre ou danos mecânicos durante o manuseio e transporte da
válvula. Em caso de acidente ou rompimento do lacre, deve retornar para
manutenção.
2) Cuidados adicionais devem ser tomados para evitar que os bloqueios sejam
deixados na posição fechada, para o caso de válvulas que trabalham alinhadas
(operando).
6 CALIBRAÇÃO E VERIFICAÇÃO
168
f) versatilidade para utilização de diversos fluidos de teste/calibração (ar, água,
nitrogênio), isentos de óleo e partículas em suspensão;
g) acessórios adequados para verificação da estanqueidade, teste do fole e juntas, em
perfeitas condições físicas;
h) as válvulas da bancada são adequadas para o serviço e se estão totalmente
estanques.
6.2.1.1 Ajustar o anel de fechamento inferior (do bocal) para a posição inferior
máxima.
6.2.1.2 Ajustar o anel de fechamento superior (da guia) para a posição superior
máxima.
169
a) reduzir a pressão do teste a um valor inferior a 50 % da pressão da última
abertura;
b) soltar cuidadosamente a porca de fixação do parafuso de ajuste, mantendo fixa a
haste evitando a rotação do disco;
c) manter a haste fixa e girar o parafuso de ajuste da mola, aumentando ou
reduzindo a força na mola, de acordo com o valor da pressão lida no manômetro de
forma a regular a válvula para a pressão de ajuste requerida.
6.2.1.5 Repetir os itens 6.2.1.3 e 6.2.1.4, até que se obtenha a abertura no valor da
pressão de ajuste. Devem ser conseguidas 3 aberturas consecutivas dentro das
tolerâncias de calibração. Se a válvula não apresentar repetitividade (3 aberturas
dentro das tolerâncias de calibração), a válvula deve ser desmontada, inspecionada e
realizada manutenção.
6.2.1.6 Efetuar o ajuste dos anéis de fechamento inferior e superior, de acordo com
as orientações do item 6.3.
Nota: Para válvulas com disco com câmera de compensação térmica, seguir as
orientações do fabricante, pois o teste com “POP” pode danificar o disco.
6.2.2.1 Elevar o anel de ajuste de diferencial de alívio inferior até a posição máxima
superior e recuar de 1 dente a 2 dentes. Para as válvulas que possuem o anel
superior, o anel deve ser posicionado tangenciando o disco de vedação.
170
da abertura da válvula, seja diferente do valor da pressão de ajuste, deve-se reajustar
a força da mola da válvula para mais ou para menos, conforme abaixo:
a) reduzir a pressão do teste a um valor inferior a 30 % da pressão da última
abertura;
b) soltar cuidadosamente a porca de fixação do parafuso de ajuste, mantendo fixa a
haste evitando a rotação do disco;
c) manter a haste fixa e girar o parafuso de ajuste da mola, aumentando ou
reduzindo a força na mola, de acordo com o valor da pressão lida no manômetro de
forma a regular a válvula para a pressão de ajuste requerida.
6.2.2.3 Repetir o item 6.2.2.2, até que se obtenha a abertura no valor da pressão de
ajuste.
6.2.2.4 Efetuar o ajuste dos anéis de fechamento inferior e superior, de acordo com
as orientações do item 6.3.
6.2.4.1 O teste de abertura com dispositivo no campo pode ser usado, quando
aplicável, para verificação do funcionamento de válvulas de segurança e/ou alívio.
O teste é importante para assegurar o funcionamento da válvula, permitindo detectar
possíveis falhas ocultas.
6.2.4.2 Para a realização do teste de abertura com dispositivo no campo devem ser
adotados cuidados com relação a característica dos manômetros conforme descrito
no item 6.1.
171
6.2.4.4 O procedimento de teste deve seguir as recomendações do fabricante do
dispositivo.
6.2.5 Tolerância
6.3.2 Nas válvulas do tipo piloto-operada, o valor do diferencial de alívio deve ser
ajustado de 2 % a 5 % da pressão de abertura.
6.3.3 O anel deve ser “levantado” a uma posição equivalente à metade do número de
dentes do ajuste final.
6.3.4 A válvula deve ser pressurizada até a pressão de abertura. Se o disparo não for
nítido o anel deve ser reajustado para uma posição mais elevada, porém nunca
menos que 2 dentes abaixo da posição máxima superior.
6.3.5 A posição dos anéis deve ser ajustada experimentalmente, até a obtenção do
diferencial de alívio desejado para válvulas de segurança utilizadas em caldeiras.
172
Após aprovação da calibração e testes de estanqueidade, lacrar, identificar, proteger
as conexões de entrada e saída e embalar a válvula para o transporte.
11 Fluidos pneumáticos
173
Instalação pneumática hospitalar
174
Pistola de pregos a ar comprimido
Suspensão a ar
175
Ar comprimido em spray para limpeza de computadores
176
Vantagens no uso de ar comprimido
Não poluidor: Não existe risco de poluição ambiental, mesmo ocorrendo eventuais
vazamentos nos elementos mal vedados.
177
Facilidade de implantação - Em geral, são elementos de construção robusta, o que os
torna insensíveis a vibrações e golpes na maioria dos componentes. Sua implantação,
dependendo do tipo de método, exige pequenas modificações nas estruturas das
máquinas.
Velocidades muito baixas: são difíceis de ser obtidas com o ar comprimido devido às
suas propriedades físicas.
Elasticidade: Propriedade que possibilita ao ar voltar ao seu volume inicial uma vez
extinto o efeito (força) responsável pela redução do volume. Ex: Um cilindro de ar tem
o ar comprimido dentro dele. Ao fim da compressão, a haste tende a retornar a posição
original, devido a elasticidade.
178
Difusibilidade: Propriedade do ar que lhe permite misturar-se homogeneamente com
qualquer meio gasoso que não esteja saturado.
179
Outros fluidos pneumáticos
180
Azoto: este gás é o nitrogênio, simbolizado pela letra N, tem número atômico 7 e é
utilizado em várias aplicações, como na indústria alimentícia, onde é usado para inibir o
desenvolvimento de bolores e insetos, ou na indústria metalúrgica, onde é usado em
grande quantidade para evitar a oxidação de certos metais.
Trimix: mistura gasosa de nitrogênio, oxigênio e hélio, geralmente com 10% de
hélio, 20% de oxigênio e 70% de nitrogênio. Este gás é utilizado nas atividades de
mergulho em grandes profundezas.
NO2: gás chamado de dióxido de nitrogênio, composto por duas moléculas de
oxigênio e uma de hidrogênio, de cheiro forte e irritante, tem uma cor marrom-
avermelhada e é muito tóxico. Pode ser usado para detectar radicais na superfície de
polímeros.
N2O: gás chamado de óxido nitroso, é composto por duas moléculas de nitrogênio
e uma de oxigênio e se apresenta na forma de um gás incolor. Utilizado em várias
aplicações, como na hospitalar, onde é utilizado como agente anestésico, ou na área
automobilística, onde é utilizado para aumentar o desempenho.
Ozônio: é um gás (composto molecular de fórmula O3 ), formado a partir do
rompimento das moléculas de oxigênio pela ação da radiação ultravioleta do Sol. Nesta
situação, os átomos separados combinam-se com outras moléculas de oxigênio,
formando assim o ozônio. O ozônio possui cor azulada e forma uma camada
(ozonosfera) ao redor do planeta Terra numa altitude de 16 a 30 km (na estratosfera).
Esta camada de ozônio serve para absorver a radiação ultraviolenta proveniente do Sol,
protegendo, desta forma, os seres vivos que habitam o planeta. Sem esta proteção, os
raios solares seriam extremamente nocivos aos seres humanos.
Definições
181
Livre caminho médio: é a distância média percorrida por uma molécula entre duas
colisões sucessivas. Considera-se que as moléculas têm velocidade constante, são
esféricas e a colisão entre elas é elástica.
Gás ideal ou perfeito: a lei que rege os gases perfeitos é dada pela equação:
Em que:
Esta lei é aplicável, como o próprio nome já diz, a gases ideais ou perfeitos, ou seja,
gases cuja densidade e temperatura não sejam muito altas, de tal forma que suas
182
moléculas podem ser consideradas como partículas pontuais que movem-se livremente,
sem interagir umas com as outras.
P1 . V1 = P2 . V2
V1 / T1 = V2 / T2
183
Isocórica – Isométrica – Isovolumétrica – A 2ª Lei de Charles/Gay-Lussac é a de
que a volume constante, a pressão exercida por uma massa de gás é diretamente
proporcional à temperatura absoluta. Sendo assim a relação: P / T = cte. Portanto, para o
caso de um gás que sai de T1 e P1 e vai para T2 e P2, através de um processo
isovolumétrico, teremos:
P1 / T1 = P2 / T2
Os gases reais, quando em baixa pressão, obedecem às leis dos gases ideais, porém,
em condições extremas, onde se tem grandes pressões e/ou baixas temperaturas, este
comportamento modifica completamente. A causa dessas mudanças é explicada por 3
fatores:
Logo, adequou-se a lei dos gases para que se possa considerar tais efeitos, sendo
assim, a lei que rege os gases reais é dada pela fórmula:
184
P = Pressão do gás ideal
V = volume do gás ideal
n = número de mols do gás
R = Constante dos gases perfeitos que valo 8,314472 J/K∙mol
T = Temperatura
Tc = Temperatura crítica
Pc = Pressão crítica
185
Lei de Avogadro
em que:
186
Conversões
DLP= Descarga Livre Padrão (DIN 1945, 1962, BSP 1571, 1949 e ASME-
PTC9) [Nm³/h,min,s ou SCFM ou NPCM], ISO 1217;
FAD= Free Air Delivery (Ambiente livre na entrada ou Débito de Ar Livre);
DLE= Descarga Livre Efetiva (Ambiente Livre na Saída)=ACFM, Am³/h;
DLE=Ki.CLE=CLEc
Ki= FP(Fator de Projeto) x FS(simultaneidade) x FE(expansão) x FU(utilização)
x FPV(vazamentos)
Em que:
Rendimentos na compressão
Rendimento Volumétrico
187
Rendimento volumétrico real
Obtido a partir das pressões de entrada e saída do compressor, que são obtidas
experimentalmente, e do coeficiente de espaço morto, que é fornecido pelo fabricante.
Rendimento isentrópico
Em que:
188
Este rendimento representa as perdas de carga do fluido e as perdas de calor no
compressor. Quando se tem um compressor de 1 estágio o rendimento isentrópico é da
ordem de 85%, se tiver mais de 1 estágio este rendimento cai para a ordem de 75 %.
Rendimento mecânico
189
12. Sistemas de filtragem e desumidificação
Métodos de secagem do ar
Alta compressão
Processo criogênico (de baixa temperatura)
190
Difusão: é a secagem do ar pela transferência de moléculas. O princípio do secador de
diafragma está baseado no fato de que a água penetra em uma fibra oca especialmente
coberta com velocidade 20.000 vezes mais rápida que o ar. O secador de diafragma
consiste de um diafragma com feixe de milhares de fibras ocas. Essas fibras ocas são
feitas de plástico rígido resistente a temperatura e a pressão. Sua superfície interna é
coberta por uma camada extremamente fina de um segundo tipo de plástico. As fibras
ocas (diafragmas) são encaixadas dentro de um tubo de tal forma que os canais internos
das fibras são mantidos abertos até seu final.
Princípio de trabalho: o ar comprimido úmido flui por dentro das fibras ocas (fluxo
interno). O vapor de água contido no ar comprimido sai pelas paredes dessas fibras. Do
fluxo principal (de ar seco) do compressor, uma corrente de ar é expurgada e
descomprimida. Visto que a umidade atmosférica máxima depende do volume, a
umidade atmosférica relativa cai e o ar expurgado se torna muito seco.
O fluxo/corrente de ar seco expurgado ao redor das fibras assegura a concentração do
vapor de água. A corrente de ar expurgada pode escapar sem ser filtrada, por isso o
secador de diafragma requer um filtro onde são depositadas as partículas de até 0,01
μm. No caso de instalação desse filtro diretamente depois do compressor, o filtro requer
precipitador contra fluxo tipo ciclone. Esse processo tem as seguintes características:
Reduzida contaminação do ar
Baixa perda de pressão no secador
Construção compacta
O secador pode ser instalado como parte do sistema fornecedor de ar
Não requer manutenção
Não há parte móvel no secador
Não há depósito de condensação
Não há custo de energia adicional
Silencioso
Não requer produto refrigerante
Princípio de trabalho: o ar comprimido flui de cima para baixo através de uma camada
de agente dessecativo. Por esse meio, uma parte do vapor de água é carregada pelo
dessecativo. Um conversor escoa o vapor de água condensado para um reservatório no
chão. Dessa forma, a pressão do ponto de vapor cai de 8 a 12%. As características deste
processo são:
191
Não há necessidade de nenhum abastecimento externo de energia
Em resumo:
Instalação do secador
Vantagens:
Ar seco no reservatório
Sem precipitação de água no reservatório
Qualidade uniforme do ar comprimido
A pressão do ponto de vapor permanece
inalterada até mesmo no caso de consumo
abrupto de grandes volumes
Desvantagens:
192
Instalação depois do reservatório
Vantagens:
Desvantagens:
Filtragem
193
Concentração de partículas
Queda de pressão
Tipos de filtro
194
materiais / impurezas separados podem ser escoados automática ou manualmente e
assim descartados e/ou reciclados por profissionais capacitados.
As características desse tipo de secador são:
Filtro preliminar
195
também vários odores e aromas. Essas substâncias residuais podem provocar, em muitas
aplicações de ar comprimido, problemas de produção, desvantagens de qualidade e
aborrecimentos causados pelo mau cheiro. Um filtro de carvão ativado remove do ar
comprimido os vapores de hidrocarboneto. resíduo de óleo contido no ar comprimido
pode ser reduzido em até 0,005 mg/m3. Nesse caso, a qualidade do ar comprimido será
melhor que a necessária para a respiração, conforme a norma DIN 3188.
Princípio de trabalho: a filtragem do ar comprimido por “adsorção” é um
processo puramente físico. Os hidrocarbonetos são atraídos, através de forças adesivas,
para o carvão ativado. Não há nenhuma reação química. O ar comprimido seco e pré-
filtrado flui por um elemento de filtro (com vincos/pregas) com carvão ativado. O ar
comprimido se movimenta pelo elemento de filtro de dentro para fora.
Características próprias:
Filtragem
Filtragem é um método utilizado para separar um sólido de um fluido que esteja
suspenso, pela passagem do fluido através de um meio permeável capaz de reter as
partículas sólidas. Existem filtragens de escala laboratorial e filtragens de escala
industrial.
Em uma filtragem qualitativa, é usado o papel de filtro qualitativo, mas
dependendo do caso, o meio poroso poderá ser uma camada de algodão ou um tecido,
que não contamine os materiais.
Para as filtragens quantitativas, usa-se geralmente papel filtro quantitativo, ou
placas de vidro sinterizada ou de porcelana sinterizada.
Em qualquer dos casos indicados há uma grande gama de porosidades e esta
deverá ser selecionada dependendo da aplicação em questão.
2. Filtragem Analítica
196
menor que 0,0001 g. Eles existem no mercado na forma de discos (d = 5,5; 7,0; 9,0;
11,0; 12,5; 15,0 e 18,5 cm) e com várias porosidades.
São as típicas filtrações a vácuo, pois são realizadas com a aplicação de vácuo
para permitir, seja por motivo de tempo, seja por viscosidade do líquido a ser filtrado,
necessitar-se de um diferencial de pressão (a própria pressão atmosférica atua como
força) atuando sobre o líquido no filtro.
3.1 Funil de Buchner: Esse tipo de filtragem é efetuado por sucção com auxílio
de uma trompa de vácuo e Kitassato. No fundo do funil, sobre a placa plana perfurada é
adaptado o disco de papel filtro molhado, aderido devido à sucção.
3.2. Filtragem a vácuo: Substituindo-se o funil de Buchner por um cadinho de
porcelana com fundo perfurado temos a filtração com cadinho de Gooch. É, portanto,
efetuada com sucção e o meio filtrante é polpa de papel de filtro quantitativo ou
amianto.
Para a confecção do meio filtrante de amianto ou polpa de papel filtro, deve-se
colocar o cadinho na alonga e adicionar com muito cuidado o amianto misturado com
água (ou polpa de papel filtro com água). Bate-se levemente com a bagueta é deixa-se
escorrer toda a água através de sucção. O meio filtrante não deve ser muito espesso.
197
Funil de Buchner
5. Filtragem à Quente
198
Esse efeito é chamado de "movimento Browniano". Devido ao "movimento
Browniano", as partículas pequenas não conseguem acompanhar o fluxo de ar, e ao
invés disso, vibram ou movem-se erraticamente. Esse movimento errático aumenta a
probabilidade das partículas entrarem em contato com as fibras do filtro.
A fim de ser interceptada, uma partícula deve estar distante de uma fibra o
equivalente a um raio de si mesma. Dessa maneira, a partícula entra em contato com a
fibra e adere a ela. O mecanismo de intercepção pode ser contrastado com o mecanismo
inercial na medida em que uma partícula que é interceptada é menor e sua inércia não é
forte o suficiente para fazê-la continuar em linha reta. Logo, a partícula segue o fluxo de
ar até entrar em contato com uma fibra.
8. Filtragem inercial
199
9. Filtragem eletrostática
200
Os filtros coalescentes são componentes utilizados para remoção das partículas
sólidas e dos hidrocarbonetos, capturados ou adicionados ao ar comprimido e gases.
A coalescência é utilizada em praticamente todas as instalações industriais que
necessitam de ar comprimido purificado ou até de gases filtrados - máquinas de injeção
de plástico ou nos setores automobilístico, mineração, químico e têxtil são alguns
exemplos. Em todos os casos, os alvos são componentes como óleo, água condensada,
partículas sólidas, odores, vírus, bactérias, etc. Geralmente, para estas aplicações, o
filtro coalescente vem acompanhado de outros tipos de elemento filtrantes, como os
particulados (de celulose resinada), os absorventes (carvão ativado) e os estéreis
(membrana de teflon para captura de bactérias).
Os particulados geralmente são utilizados como pré-filtro coalescente e os
absorventes e estéreis entram como pós. Essa seqüência dependerá do segmento onde
será aplicado. Os absorventes são indicados para a indústria alimentícia e para setores
onde a respiração pode ser comprometida. Já os estéreis estão voltados para quando o
filtrado é utilizado no processo em si.
O filtro coalescente, na palavra dos usuários, é um dos mais utilizados nos
sistemas de tratamento de ar comprimido, em equipamentos como secadores,
resfriadores e trocadores de calor, responsáveis pela produção de ar muito mais limpo e
puro do que aquele que respiramos. Exemplo - Filtros da Fluicom.
“A maior diferença dos elementos coalescentes perante os demais filtros
existentes num compressor de ar, como filtros de ar, óleo e os separadores ar/óleo -
deve-se à sua função essencial tratar, ou seja, eliminar qualquer tipo de contaminantes
do ar produzido pelo processo de compressão”, esclarece Braga, da M.Air.
Filtros convencionais de filtragem nominal de 5 micra não conseguem remover
partículas contaminantes submicrônicas para atender aplicações especiais.
201
Os filtros coalescentes eliminam a contaminação submicrônica através de três
processos de ação simultânea, dependendo do tamanho da partícula em suspensão:
202
Pré: são elementos coalescentes para proteção geral para remoção de óleo e água
condensados – partículas até 1 mícron / residual líquido 0,5 PPM / 99,9 %.
Pós: são elementos coalescentes de alta eficiência na remoção de líquidos –
partículas até 0,01 mícron / residual líquido 0,5 PPM / 99,99 %.
Carvão: são elementos produzidos com manta de carvão ativado para remoção
de vapor de óleo e odor – remoção vapores e odores / residual 0,003 PPM /
99,997 %.
203
Os materiais mais comuns expostos à fluidos, principalmente quando se trata de
válvulas e tubulações te transporte, são metais e polímeros.
Para ajudar na escolha de qual material utilizar existem tabelas de compatibilidade
de fluidos, metais e borracha, as quais serão mostradas a seguir:
204
205
206
LEGENDA:
A = Recomendado em condições normais;
B = Recomendado com restrições;
C = Não recomendado, sem informações adicionais.
Conceitos
Razão Beta
A razão beta do filtro acima pode ser mostrada como βx = 20 onde “x” é o tamanho
de partícula em mícrons ou, pode-se dizer, que este filtro tem eficiência de 95% para
remover partículas de tamanho "x”.
A seguir encontra-se uma tabela que inclui razões beta comuns e a eficiência em
porcentagem para cada uma.
207
Escala Mesh
208
Algumas vezes é usada a convenção de "-" para passagem e "+" para bloqueio.
Exemplo: um material granulado -10 +100 significa que passa tudo através de uma
peneira de 10 mesh (partículas menores que 2 mm) e que nada passa através de uma de
100 mesh (partículas maiores que 0,149 mm).
209
Para um dado tamanho de partícula o grau de eficiência do filtro é definido pela
relação entre as frações retida e inicial neste tamanho de partícula. O grau de eficiência
é zero no ponto (tamanho de partícula) onde deixa de ser coincidente a distribuição de
tamanho das partículas passantes e original, ou seja, o filtro não consegue reter nada
neste tamanho de partícula ou menor. O grau de eficiência é 1 no ponto (tamanho de
partícula) onde deixa de ser coincidente a distribuição de tamanho de partículas retida e
original, ou seja, retêm todas as partículas deste tamanho ou maiores. Na determinação
do grau de eficiência do filtro é necessário medir as distribuições de tamanho de
partículas da suspensão original e das partículas que foram retidas ou passaram pelo
filtro.
210
Onde p é a pressão (Pa), ρ a massa específica (kg/m³), V a velocidade média do
escoamento (m/s), g a aceleração da gravidade (m/s²), z a altura que o fluido se encontra
(m) e hlt a perda de carga total.
Para execução de cálculos de perda de carga total dos acessórios do sistema, hlt,
consideram-se a soma de dois grandes grupos como agentes causadores dessas perdas.
As perdas distribuídas, hl, devidas ao efeito do atrito sobre o escoamento e as perdas
concentradas, hlm, devida à inclusão de acessórios ou mudanças bruscas no percurso do
escoamento, como curvas, válvulas ou bocais
A determinação da perda de carga provocada por um equipamento pode ser
estimada de diversas maneiras. Uma delas é medir a perda de carga de um trecho que
engloba o filtro a ser testado, e os acessórios pertencentes à bancada de testes. Além
disso, nos pontos de tomada de pressão, que é a principal variável do método
apresentado deve ser realizada nos pontos onde o escoamento é laminar.
211
O fluido hidráulico e lubrificante de base mineral é largamente utilizado em
diferentes sistemas encontrados nas mais diversas áreas industriais, desde aqueles
ambientes muito bem protegidos, como os equipamentos instalados em laboratórios,
àqueles expostos às intempéries, em que é muito difícil a obtenção de uma proteção
satisfatória.
Além da contaminação sólida que pode ser controlada com a utilização de filtros
com grau de retenção absoluto, é possível que, em muitos casos, a contaminação desse
fluido hidráulico ocorra por conta dos agentes líquidos e gasosos, que podem degradar o
óleo provocando custos elevados de manutenção. Cada fluido hidráulico e lubrificante
para aplicação industrial e móbil, possui sua formulação específica e pode ter algumas
de suas propriedades alteradas em função de sua utilização, dependendo das condições
de operação do equipamento.
Estas alterações muitas vezes são provocadas pela combinação de dois ou mais
fatores como a água, ar ou gases e determinados agentes contaminadores sólidos, como
o ferro e o cobre, que quando presentes no óleo mineral contaminado com água podem
elevar o TAN (número total ácido). Esta alteração do TAN pode acelerar a oxidação do
óleo mineral levando-o muitas vezes ao descarte total, elevando desnecessariamente os
custos de manutenção e o impacto ambiental. A contaminação por água no óleo mineral
pode apresentar-se sob três formas:
Água dissolvida
Água livre
Martelo ou Calço Hidráulico
Água dissolvida
212
do ar. Cada tipo de óleo mineral tem sua formulação específica e, consequentemente,
seu limite de saturação.
Em outras palavras, 100 pm pode representar muito pouca umidade em um óleo
lubrificante, mas também pode representar a inutilização total de óleo dielétrico. Água
emulsificada: esta etapa também poderia ser classificada como uma etapa de transição
entre a água dissolvida e a água livre. Aqui a presença de água atinge os limites
próximos do ponto de saturação.
Água livre
213
Isto significa dizer que, se nesta mesma temperatura a água fosse removida e
atingisse 50% de saturação, teríamos 113 ppm de água.
Entretanto, estes 226 ppm, críticos a 50 °C (100% de saturação), representarão apenas
50% da saturação deste óleo por água se a temperatura estiver na faixa de 80 °C.
A retirada desta água ainda com menos de 100% de saturação, isto é, abaixo do
ponto de saturação pode ser efetuada com a utilização de desidratadores que operam
pelo princípio da transferência de uma massa de ar que se encontra com uma névoa de
óleo gerada em uma câmara de vácuo.
Este processo pode ser realizado com pouco (em torno de 50 °C) ou mesmo sem
nenhum aquecimento do óleo, para evitar a aceleração de sua oxidação.
A transferência de massa ocorre pelo choque da névoa de óleo com o ar no
interior de uma câmara de vácuo, que possui uma configuração própria para evitar a
formação de espuma em seu interior, sendo que a parcela de óleo “arrastado” com o ar
de forma indesejada, que poderia ser expelido ao meio ambiente, é retido em um filtro
separador com o qual é possível recuperar esta parcela de óleo.
Este sistema de desumidificação e desgaseificação de óleos minerais permite a
retirada de 100% deágua e gases livres no óleo e até 80% destes contaminantes
dissolvidos, dependendo da umidade relativa do ar ambiente no qual o sistema opera.
Isso porque o ar ambiente que é sugado para o interior do reator através de uma bomba
de vácuo, é filtrado e desumidificado com um filtro de ar específico para este fim e com
alta capacidade de vazão e retirada de umidade, porém quanto mais seco o ar ambiente,
maior será o rendimento do processo.
A Hydac desenvolve desde 1996, através das divisões Servicetechnik /
Filtersysteme, sistemas de tratamento fixos e móveis, que podem incluir em sua
configuração sistemas de filtros de alta capacidade de remoção de partículas sólidas no
óleo mineral em uma única passagem. Atualmente as novas versões dos sistemas FAM-
Fluid Aqua Mobil® apresentam uma série de recursos e possibilidades construtivas que
se adequam às necessidades de cada aplicação, ambiente e necessidade de remoção de
água e gases, como:
Vazões de até 91 lpm
Elevada taxa de desumidificação e desgaseificação
Aquecedor integrado à câmara de vácuo
Possibilidade de instalação futura de aquecedor nos modelos sme
aquecedor original
Filtro de sucção e descarga
Indicadores de intervalos de manutenção
Tela de comando em várias línguas
214
Opção de sensores incorporados de contaminação sólida e percentual de
água
Nas figuras abaixo temos duas visualizações gerais da nova série FAM 20-100
Hydac, que pode ser configurada também para aplicação estacionária, com acionamento
para ligar e desligar totalmente automatizado e comandado pela leitura do percentual de
saturação de água no óleo.
215
Martelo ou Calço Hidráulico
Calço Hidráulico é uma situação que ocorre em motores a pistão, ocasionado por
entrada de água ou acumulação de óleo no interior da câmara de combustão, impedindo
o pistão de comprimir a mistura no seu interior, ocasionando empeno das bielas e
consequente travamento do motor.
Durante o funcionamento normal de um motor, o êmbolo (pistão) deverá
comprimir uma mistura de ar e combustível no segundo tempo (compressão). Na
realidade, o combustível é pulverizado numa massa de ar que tem um volume 12 vezes
maior (motor a gasolina) do que o combustível. Isso garante uma mistura praticamente
gasosa que é perfeitamente compressível.
Já o combustível em forma líquida não sofre compressão devido as suas
características físicas. Sendo assim, se houver uma admissão somente de combustível, o
êmbolo não terá como comprimi-lo, formando então um calço entre a cabeça do êmbolo
e a câmara do cabeçote que é denominado "calço hidráulico".
Como isso ocorre no momento da compressão, as duas válvulas estarão
fechadas, não havendo espaço para fuga.
O calço hidráulico ocorre quando um líquido (água ou combustível inadequado)
preenche as câmaras de combustão formando uma massa que não pode ser comprimida.
Ao se acionar a partida os pistões sobem e encontram uma grande resistência. O motor é
submetido a um tranco que pode avariar componentes como pistões, bronzinas, bielas
ou até mesmo o virabrequim. Uma biela quebrada pode resultar numa trinca no bloco do
motor. A água que ingressa no motor normalmente decorre da aspiração que o motor
normalmente faz do ar atmosférico, mas que está tomado por água em virtude de
enchentes ou alagamentos.
No caso do calço ser ocasionado por mistura de combustíveis, tal fenômeno
normalmente ocorre durante a partida pois, o êmbolo estará "ensopado" por um
combustível adequado e outro impróprio ao sistema, podendo afetar mais de um cilindro
do motor. Quanto a pressão que ocorre durante o calço, depende muito da força
exercido pelo êmbolo e do seu diâmetro, uma vez que a pressão é determinado pela
força e a área do êmbolo.
216
Melhoradores do índice de viscosidade
Podem ser usados para ajustar a viscosidade de óleos de base sintética e vegetal.
Existem produtos disponíveis para atender os requisitos de estabilidade ao cisalhamento
de diversas aplicações de lubrificantes. Como, em alguns casos, estes produtos são
feitos e entregues em óleos diluentes biodegradáveis, as características ecológicas do
lubrificante acabado não são afetadas.
217
218
Quando se trata da curva de uma tubulação de transporte de fluidos, existe um
desgaste a mais que deve ser considerado na seleção de seu material, pois o fluido bate
na parede da tubulação na hora de fazer a curva, o que, a longo prazo, causa desgaste
nesta região, desgaste que é mais crítico se o fluido é transportado em altas velocidades
e mais ainda se o mesmo apresenta partículas sólidas, mostrando também a importância
de se ter filtros nestas tubulações. Logo, para minimizar este tipo de desgaste, deve-se
selecionar o material da tubulação, ou um revestimento que seja mais resistente ao
impacto, como as borrachas.
219
A não eliminação de contaminantes de uma linha hidráulica ou pneumática pode
gerar um custo de manutenção muito maior do que se teria com a instalação de filtros ou
prevenções para não ocorrer essa contaminação. Portanto, o cuidado com o fluido de
trabalho, seja na sua descontaminação ou adição de aditivos, pode aumentar a vida do
fluido e da linha.
13.1 Água
220
embora não se deva considerar a água um fluido adequado para os sistemas hidráulicos
atuais, salvo para os casos excepcionais citados e para os especialmente projetados e
construídos para seu uso, tanto pelos seus inconvenientes próprios como pelo menor
rendimento obtido em comparação com outros tipos de fluidos hidráulicos.
São usados em sistemas que normalmente são projetados para usar água como
fluido hidráulico. A adição de óleo solúvel na água, normalmente na proporção de 1 a
5% de óleo em volume, serve para melhorar as propriedades lubrificantes e proteger os
componentes do sistema contra a corrosão e a ferrugem. Os sistemas que utilizam
emulsões de óleo em água requerem bombas, válvulas e outros componentes especiais,
estando sua faixa de temperatura de operação limitada até 65ºC. As considerações deste
tipo de fluido, no que diz respeito às aplicações e restrições, são as mesmas comentadas
anteriormente para a água.
221
Apresentam um custo maior que os óleos não aditivados, pois são produzidos a
partir de óleos básicos selecionados e altamente refinados, além de possuírem aditivos
antiferrugem, antioxidante, antiespumante, antidesgaste e demulsificante. Em alguns
tipos, utilizam-se aditivos abaixadores de pontos de fluidez, melhorador do índice de
viscosidade, detergente/dispersante, atigotejante, etc. A qualidade e performance desses
óleos podem variar conforme o óleo básico, os tipos e a quantidade dos aditivos
utilizados. Independentemente da pressão, a maioria dos fabricantes recomendam óleos
minerais que contêm, além dos aditivos do óleo tipo “turbina”, mais um aditivo
antidesgaste, que proporciona uma redução de até 95% do desgaste nas bombas
hidráulicas.
- Óleos Tipo Automotivo: Este tipo de óleo é normalmente usado em
equipamento tipo Móbile (tratores, caminhões, etc.) onde, por conveniência e condições
operacionais, utiliza-se o mesmo tipo de óleo lubrificante do motor ou da transmissão,
na viscosidade adequada.
Também são utilizados como fluido hidráulico industrial, como alternativa na
falta do óleo industrial regular.
Os óleos da linha automotiva tem um alto poder lubrificante em comparação
com outros fluidos, possuindo ótimas características antiespumante, antioxidante,
antidesgaste e antiferrugem, além de um alto índice de viscosidade e grande
estabilidade, tanto em baixas como altas temperaturas. São também indicados em
equipamentos que operam em regime de sobrecarga e altas pressões. A principal
desvantagem destes tipos de óleo é a sua baixa demulsibilidade e a separação dos
aditivos provocada pela contaminação com a água. Precauções especiais devem ser
tomadas contra a mistura de óleos automotivos do tipo detergente com óleos hidráulicos
industriais aditivados, devido a provável separação dos aditivos. Nos casos de
necessidade de óleos automotivos como emergência nos sistemas que não o utilizam
normalmente, recomenda-se antes da troca, o esgotamento completo do óleoanterior e
uma lavagem com óleo mineral puro ou com próprio óleo automotivo.
222
A água adicionada ao sistema deve ser destilada e deionizada, a fim de se
prevenir a falência de metais como o ferro, pela formação de corrente galvânica no
sistema. Por este motivo, metais como zinco, manganês, cádmio, prata e utros, não
podem estar presentes no sistema.
Os silicones são fluidos bastante caros, quase proibitivos para aplicações que
não são muito especializadas. São adequados para trabalhos em altíssimas temperaturas
(até 360ºC), além de possuírem um índice de viscosidade muito elevado, que mantém
sua viscosidade a níveis aceitáveis nas temperaturas mais altas. Os fluidos
exclusivamente à base de silicones apresentam grandes limitações quanto as
propriedades lubrificantes e antidesgaste, assim como certo grau de incompatibilidade
com alguns metais em altas temperaturas. E com alguns tipos de elastômeros. Para
trabalhar em temperaturas superiores a 150ºC, são os únicos fluidos disponíveis no
mercado. Todos os fluidos de silicones são resistentes ao fogo, porém, por seu custo ser
maior que o dos fluidos sintéticos, sua escolha não deve ser baseada exclusivamente
nesta propriedade.
223
14. Definições
• Ponto de fulgor: temperatura em que o óleo, quando aquecido nas condições de ensaio,
desprende vapores que se inflamam momentaneamente (flash) com uma chama piloto.
• Shelf life: A Shelf Life de um produto é determinada por suas características físicas
(aroma, textura, sabor, aparência) e microbiológicas. Quando um produto apresenta
sinais de deterioração ou se um agente patogênico (organismo que causa doença) é
encontrado, o produto não está mais apto para venda e esse ponto é determinado para
ser sua Shelf Life. Ao longo de sua vida útil, os alimentos perdem suas características
sensoriais, microbiológicas e físico-químicas, e, em condições impróprias de
armazenamento, essas degradações podem ser aceleradas, diminuindo a segurança para
o consumo.
Por isso, existem testes laboratoriais que avaliam amostras a partir da sua
fabricação ou preparo, em diferentes períodos, para detectar o limite de aceitabilidade
do alimento e determinar o seu prazo de validade. Concluindo, estas análises
denominadas Shelf Life são fundamentais para garantir que o alimento esteja em boas
condições para o consumo humano.
224
lubrificantes, de qualquer viscosidade, consistência e opacidade. É utilizado na
manutenção preditiva, na análise de falhas e no desenvolvimento de materiais,
processos e lubrificantes.
225
Um produto newtoniano pode apresentar alta viscosidade sem a menor
tixotropia. Um bom exemplo seriam aquelas colas cintilantes ou coloridas que as
crianças utilizam nas escolas. Quando o tubo de cola é pressionado, ela flui
naturalmente. Entretanto, após cessar o trabalho mecânico, a cola imediatamente pára de
sair do tubo, evitando respingos indesejáveis nos trabalhos.
No entanto, se o gel for não-newtoniano, apresentará uma viscosidade aparente
ou pseudoplástica, que terá sua estrutura automaticamente modificada ao aplicarmos a
força de cisalhamento. Assim, o gel se tornará quase líquido. E ao interrompermos a
força mecânica, esse "quase líquido" retornará ao seu estado de gel após um
determinado tempo.
Amortecedor inteligente
226
A principal função de um óleo hidráulico na indústria é de movimentar
equipamentos ou ferramentas em linhas de processos. Em geral são sistemas
centralizados ou individuais que movem ou transportam produtos na fábrica. Nas
indústrias alimentícias, sistemas hidráulicos levantam, empurram, espremem ou dão
forma aos ingredientes ou produtos.
Os sistemas com óleo hidráulico muitas vezes estão sendo usados em casos de
alta carga. A função do fluido hidráulico é a transmissão de força e a lubrificação das
peças internas do sistema como, por exemplo, bombas de engrenagens ou cilindros.
A maior parte dos óleos hidráulicos é produzida com óleos minerais devido ao
custo. Para atender as exigências, estes produtos têm de ser melhorados com uma
variedade de aditivos, tais como: inibidores de corrosão, antioxidantes, detergentes,
aditivos EP (extrema pressão), antiespumantes, emulgadores, abaixador do ponto de
congelamento etc. Também é importante que o óleo hidráulico não ataque as vedações
do sistema hidráulico.
Hidrocarbonetos sintéticos
Poliolésteres
Diésteres
227
São ligações entre ácidos e álcoois através da perda de água. Certos grupos
formam óleos de éster que são usados para a lubrificação e, também, fabricação de
graxas lubrificantes. Os diésteres estão hoje aplicados em grande escala em todas as
turbinas da aviação civil por resistir melhor a altas e baixas temperaturas e rotações
elevadíssimas. Dos óleos sintéticos eles têm o maior consumo mundial.
Óleos de silicone
Poliésteres Perfluorados
228
Este tipo de fluido biodegradável é um avanço importante porque os produtos
químicos utilizados em um fluido hidráulico convencional oferecem muitos riscos para
o meio ambiente. Quando há um vazamento ou derramamento de óleo, alguns dos
produtos químicos ficam na superfície do solo, enquanto outros submergem na água
subterrânea. Nesse caso, peixes e outras espécies marinhas que vivem na região acabam
por absorver o líquido contaminado. Porém, infelizmente, um fluido hidráulico
biodegradável é muito mais oneroso para as empresas e indústrias do que um fluido
convencional, por isso, esses produtos biodegradáveis não são amplamente utilizados.
A exposição ao líquido hidráulico, seja com contato com a pele ou por inalação,
pode afetar a saúde humana. Ingerir estes líquidos causa sangramento intestinal,
pneumonia e leva ao óbito. Trabalhadores que manipulam fluidos hidráulicos em um
período regular frequentemente relatam fraqueza das mãos. No caso de contato
prolongado com a maioria dos fluidos hidráulicos, existe a possibilidade de irritação da
pele.
• SAE: Classifica os óleos lubrificantes por sua viscosidade, que é indicada por
um número. Quanto maior o número mais viscoso. São três as formas de classificar.
Óleos de verão: SAE 20, 30, 40, 50, 60;
Óleos de invernos: SAE 0W, 5W, 10W, 15W, 20W, 25W;
Óleos multiviscosos (inverno e verão): SAE 20W-40, 20W-50, 15W-50;
O ‘W’ vem da palavra ‘winter’, que significa ‘inverno’.
229
que vai de ‘A’ a ‘L’ representa o serviço, quanto maior a letra melhor será o óleo, mas
serviços está apto a ser utilizado. Exemplo: API SA, SB, SC, SD, SE, SF, SG, SH, SI,
SJ, SL
Os ‘SA’ não possuem aditivos e foram feitos para motores antigos;
Os ‘SL’ são indicados para todos motores feitos ate hoje;
Quanto maior o avanço da segunda letra mais caro é o óleo
Esta classificação, no entanto, é para motores a álcool e gasolina, motores diesel
são classificados pela sigla API + C + A a F.
O mergulho é uma atividade que possui vários objetivos, desde lazer até para
pesquisas. Porém, esta atividade envolve riscos para quem a pratica devido aos gases
que são utilizados pelos mergulhadores para respirar durante o mergulho, além das altas
pressões que seu corpo é submetido e as baixas temperaturas envolvidas nesta atividade.
Logo, faz-se necessário treinamento para praticar este tipo de atividade, além de
selecionar os melhores equipamentos e misturas gasosas que serão utilizadas, a fim de
se garantir o máximo de segurança. Nesse item o leitor fica a par desse sistema em
específico e de algumas definições relacionadas ao assunto.
Exame de Anamnese
Anamnese (do grego ana, trazer de novo e mnesis, memória) é uma entrevista
realizada pelo profissional de saúde ao seu paciente, que tem a intenção de ser um ponto
inicial no diagnóstico de uma doença. Em outras palavras, é uma entrevista que busca
relembrar todos os fatos que se relacionam com a doença e à pessoa doente. A
anamnese é também referenciada como Anamnese Corporal, Ficha de Anamnese ou
Anamnese Corporal Completa.
230
Uma anamnese, como qualquer outro tipo de entrevista, possui formas ou
técnicas corretas de serem aplicadas. Ao seguir as técnicas pode-se aproveitar ao
máximo o tempo disponível para o atendimento, o que produz um diagnóstico seguro e
um tratamento correto. Sabe-se hoje que a anamnese, quando bem conduzida, é
responsável por 85% do diagnóstico na clínica médica, liberando 10% para o exame
clínico (físico) e apenas 5% para os exames laboratoriais ou complementares.
Após a anamnese é realizado o exame físico, onde se procuram
os sinais e sintomas da doença.
Câmara de descompressão
Nitrox
231
Outra grande vantagem é a quantidade de nitrogênio residual na superfície. Para
mergulhos múltiplos como dois ou mais em um dia, o Nitrox permite ainda mais tempo
de fundo com tempos de intervalo de superfície menores que com o AR padrão.
Barotrauma
Cianose
Hipóxia
Hipercapnia
232
É uma condição caracterizada pela presença de grandes quantidades de dióxido
de carbono na corrente sanguínea;
É também referido como hipercapnia;
Geralmente, o dióxido de carbono podem ser encontrados no sangue de cada
pessoa saudável. É apenas quando a concentração de CO2 torna-se anormalmente
elevada que a condição é vista como uma emergência médica e referido como
hipercapnia.
Anóxia
Fi/O2
Equipamentos de Mergulho
Máscara de mergulho
233
Cilindro de ar comprimido
234
Regulador de pressão
235
Roupas isolantes
Manômetro e Profundímetro
236
Snorkel
237
Faca de mergulho
Cinto de lastro
238
Nadadeiras
239
Colete equilibrador - "BC“
240
Lanterna
Computador de mergulho
241
utilizada junto com este tempo para o cálculo da absorção de gases pelos tecidos do
corpo mergulhador. Seguindo um algoritmo especializado na absorção/eliminação de
gases pelo corpo humano (existem diversos deles como: US
Navy, DCIEM, RGBM, VPM, entre outros), o computador de mergulho apresenta o
tempo limite de permanência em uma determinada profundidade sem a necessidade de
descompressão, chamada de Limite Não Descompressivo (LND). Se o LND é
extrapolado, o algoritmo é utilizado para calcular o procedimento de descompressão,
que constitui-se de paradas por tempo e em profundidade determinados, que é
apresentado pelo computador.
Todo este procedimento visa reduzir os riscos de Doença Descompressiva. O
computador de mergulho indica ainda os intervalos de tempo de superfície, calcula o
tempo de mergulhos sucessivos e o período de impossibilidade de voar (recomendado
em função da redução da pressão ambiente durante o vôo, o que pode favorecer o
surgimento de Doença Descompressiva). Em alguns modelos mais complexos o cálculo
do mergulho pode envolver mais de um tipo de mistura gasosa ou o uso de outros gases,
como o Hélio (He), muito utilizado em mergulhos profissionais e técnicos. Alguns
modelos também podem ter a leitura da pressão restante no cilindro Scuba, o que
permite o cálculo da curva de consumo do mergulhador.
242
Nesta profundidade, a pressão ambiente é de 3.8 ata. Dividindo-se a pressão
parcial desejada para o oxigênio (1.4 ata) pela pressão ambiente (3.8 ata), chegamos a
uma fração de oxigênio de 36%, o que implica em uma mistura com 36% de oxigênio e
64% de nitrogênio.
Para profundidades entre 40 m e 60 m, a mistura ideal ainda é o ar, mas o
mergulhador pode optar por misturas com maior teor de oxigênio (como o Nitrox 36 ou
o Nitrox 80) para reduzir o tempo de descompressão.
Nos mergulhos mais fundos a mistura é normalmente algum tipo de Trimix. Os
cálculos são um pouco mais complexos e devem levar em conta três fatores: toxidade
pelo oxigênio, narcose pelo nitrogênio e tempo de descompressão (uma consequência
direta dos dois primeiros fatores). O primeiro passo é calcular a fração de oxigênio da
mesma forma que nos mergulhos com nitrox. Em seguida, é preciso determinar a fração
de nitrogênio, o que é feito selecionando-se o nível de narcose pelo nitrogênio que o
mergulhador está disposto a tolerar e aplicando um conceito chamado "profundidade
equivalente narcótica" (PEN ou END), que equipara a narcose de um mergulho com
trimix a de um mergulho com ar a uma profundidade menor. Assim, para um mergulho
a 90 m, se o mergulhador está disposto a tolerar um nível de narcose equivalente aquele
que teria em um mergulho a 45 m com ar, escolheria uma mistura com 14% de
oxigênio, 43% de hélio e 43% de nitrogênio.
Embolia Traumática
Narcose
243
O nitrogênio quando respirado sob pressão pode trazer efeitos para a consciência
humana. Quanto mais profundo, aumentando-se a pressão parcial do nitrogênio, maiores
os efeitos da narcose, que se assemelham muito aos efeitos do álcool
no organismo humano.
Euforia, desorientação e atitudes inconsequentes são sinais bastante comuns
da narcose. Tão logo o mergulhador perceba tais sintomas deve imediatamente subir
para uma profundidade onde os mesmos não mais se pronunciem.
Da mesma forma que conforme se aumenta a profundidade, os sintomas se
tornam mais fortes, diminuindo-se a profundidade os sintomas tendem a desaparecer
por completo.
Embora a narcose por nitrogênio seja a mais amplamente divulgada, alguns
estudos apontam para a existência da narcose por oxigênio. Apesar do oxigênio
apresentar capacidade de narcose maior que o nitrogênio, seu rápido metabolismo pelo
corpo humano diminui seu impacto.
244
bom conhecimento da teoria da descompressão para que os parâmetros do programa
possam ser ajustados adequadamente, resultando em uma descompressão segura.
245
Instalação
Funcionamento
246
O sistema à vácuo de extração dos dejetos de sanitários de aviões não mudam
muito do sistema dos ônibus.
Vasos sanitários de avião usam um efetivo sistema a vácuo em vez de um sifão
passivo e, por isto, são chamados toaletes a vácuo.
Quando você dá a descarga, uma válvula é aberta no cano coletor e o sistema a
vácuo suga o conteúdo do vaso para dentro de um tanque. O dispositivo de sucção é
eficaz e, por isto, requer pouca água para limpar o vaso. A maioria dos sistemas de
sucção aciona a descarga com apenas 2 litros de água (ou menos) se comparado aos 6
litros usados em um vaso sanitário econômico e até 19 litros em um modelo mais
antigo.
Vantagens e benefícios
Curiosidades!
247
Melhor gestão dos resíduos humanos em comunidades de baixa renda
Vaso sanitário sem separação de fezes e urina. O estrume será extraído pelo
equipamento de vácuo, é isto que está fazendo a cidade de Kumasi. O sanitário tem uma
tampa plástica móvel, que abre e fecha automaticamente durante a utilização. Esta
tampa é destinada a esconder o estrume e reduzir o cheiro, por isso, tanto a urina quanto
as fezes se misturarão lá dentro. Os moradores podem ter alguma renda, removendo o
estrume com uma máquina de vácuo manual.
O estrume, em seguida, seguirá para o setor onde eles são transformados em
fertilizantes e gás. A tampa de plástico impede o contato visual com as fezes e reduz o
odor. A idéia é que as pessoas usem o sanitário e esqueçam ele depois, ou pelo menos o
que acontece lá dentro. O sanitário pode ser feito de plástico.
A cidade de Kumasi, tem caminhões com mangueiras de sucção, então, se as
pessoas têm a oportunidade de adquirir os banheiros para suas casas, este equipamento
pode ser usado, e os trabalhadores também, gerando emprego para estas pessoas
necessitadas.
248
pode ser convertido em eletricidade, se usada para abastecer as centrais elétricas ou
células de combustível.
"Água cinza" (Água da lavanderia, chuveiro e pia da cozinha, ou seja, água mais
suja) pode ser liberada de volta para os sistemas de drenagem, sem mais necessidade de
tratamento complexo de águas residuais, enquanto o que sobrar de restos de comida
podem ser enviadas para os biorreatores ou transformado em adubo, tendo uma
recuperação completa dos recursos.
Este banheiro de última geração e sistema de recuperação de recursos levou a
equipe a dedicar um ano e meio para desenvolvê-lo e foi apresentado para a indústria na
WasteMET Asia 2012, realizada de 1 ª a 4 de julho de 2012 no Marina Bay Sands
"Sands Expo and Convention Center.
249
As bombas de vácuo de anel líquido, são recomendadas para uma gama muito
grande de aplicações, desde a indústria química, petroquímica, farmacêutica, alimentar e
outros diversos processos industriais.
O corpo da bomba de vácuo é parcialmente ocupado com líquido para formar o
anel. O anel forma células entre as lâminas do impulsor, que expandem durante a
rotação, aspirando os gases através da aspiração. Com o movimento as células são
comprimidas, forçando a gás a sair pela descarga. Juntamente com gás sai também parte
do liquido.
Funcionamento
250
estão totalmente imersas) giram em direção ao ponto no qual somente suas pontas estão
imersas no anel líquido, um vácuo é criado nas cavidades entre duas pás consecutivas.
Neste ponto, estas cavidades coincidem com a janela de entrada das placas laterais e o
ar ou gases do processo são induzidos para o interior da Bomba. Numa sequência
similar, porém inversa o ar ou gases são expelidos pela janela de saída da placa lateral
na outra extremidade, estabelecendo-se uma transferência regular no meio bombeado. O
grau de vácuo alcançado depende da energia fornecida ao líquido pela velocidade do
rotor e pelas características do líquido auxiliar empregado.
Toma-se aqui como base as bombas de vácuo de anel líquido da série BLN da
Amboretto Corporation. Estas bombas compõem-se de duas laterais de ferro fundido,
que encerram os elementos intermediários excêntricos em aço carbono, nos quais giram
os rotores, fixados no eixo de aço-cromo. Este se apoia em mancais externos de
rolamentos. Os eixos ainda possuem amplas gaxetas ou selos mecânicos que impedem
vazamentos. As bombas ainda podem ser fornecidas am aço inoxidável ASTM-A744
gr.CF 8 e CF 8M (AISI 304 e 316). Sob consulta em outras ligas especiais.
251
perfeitos e valem muito bem no caso dos sistemas de vácuo onde a pressão e a massa
específica são reduzidas.
Aplicações: biocombustíveis
252
253
Aplicações: indústria alimentícia – desareador à vácuo
254
Aplicações: indústria alimentícia – liofilização
255
Aplicações: área fabril – fornos à vácuo
256
Aplicações: área fabril – extrusão – maromba à vácuo
257
Conclui-se que as bombas de anel líquido são um dos principais meios de
geração de vácuo utilizados atualmente, devido à sua eficiência na geração de vácuo e
flexibilidade, podendo ser acoplada à diversos equipamentos.
258
Origem da energia fluídica
259
defender sua cidade, Arquimedes projetou máquinas capazes de levantar navios
inimigos para fora da água e colocar navios em chamas usando um conjunto de
espelhos. O mais célebre experimento de Arquimedes foi a que evidenciou a existência
do empuxo, onde determinou o volume de uma coroa de ouro e se ela era autêntica.
Tal coroa havia sido feita para o Rei Hierão II, que tinha fornecido ouro puro
para ser usado, e Arquimedes foi solicitado para determinar se alguma prata tinha sido
usada na confecção da coroa. Ele tinha que resolver o problema sem danificar a coroa
esem derretê-la.A solução para o problema apareceu enquanto ele tomava um banho, ao
perceber que o nível da água na banheira subia enquanto ele entrava. Para efeitos
práticos, a água é incompressível, assim a coroa submersa deslocaria uma quantidade de
água igual ao seu próprio volume. Dividindo a massa da coroa pelo volume de água
deslocada, a densidade da coroa podia ser obtida. Essa densidade seria menor do que a
do ouro se metais mais baratos e menos densos tivessem sido adicionados. O teste foi
realizado com sucesso, e foi provado que prata tinha sido misturada na confecção da
coroa. Outro invento do pensador foi o parafuso de Arquimedes: ele foi encarregado de
projetar um grande barco, o Siracusia, que poderia ser utilizado para viagens de luxo,
transporte de suprimentos, e também como um navio de guerra.
Uma vez que um navio desse tamanho deixaria passar uma quantidade
considerável de água através do casco, o parafuso de Arquimedes foi supostamente
inventado para remover água da sentina. A máquina de Arquimedes consistia em um
parafuso giratório dentro de um cilindro. Era girada a mão, e também podia ser usada
para transportar água de um corpo de água baixo até canais de irrigação. O parafuso de
Arquimedes é ainda usado hoje para bombear líquidos e sólidos granulados como
carvão e cereais.
Ctesíbio ou Ktesíbios, foi um matemático e engenheiro grego que viveu
aproximadamente, de 285-222 a.C. em Alexandria. Pelo seu trabalho sobre a
elasticidade do ar, Ctesíbio é chamado “pai da pneumática”. Na barbearia do pai ele
chegou a construir um sistema de espelhos com ajuste pneumático.A invenção mais
importante de Ktesíbios é a bomba de incêndios, uma combinação entre uma bomba
aspirante e uma de pressão, usada mais tarde pelos bombeiros romanos, com uma
mangueira conectada, para combater incêndios. No século III a.C., em Alexandria,
Ktesíbios fundou a Escola de Mecânicos, tornando-se o precursor da técnica de
comprimir o ar para realizar trabalhos mecânicos.
Heron de Alexandria, também conhecido como HeroouHerão, viveu
supostamente de 10 d.C. - 70 d.C., e foi um sábio matemático e mecânico grego. É
especialmente conhecido pela fórmula que leva seu nome e se aplica ao cálculo da área
do triângulo. Ficou famoso por inventar um mecanismo para provar a pressão do ar
sobre os corpos, documentado para a história como o primeiro motor a vapor, a
eolípila.Eolípila, do grego Æolipile, é uma esfera oca, cheia de água, que é aquecida,
fazendo com que o vapor d'água produza ventos. O aparelho consiste de uma câmara
(normalmente uma esfera ou um cilindro) com tubos curvados, por onde o vapor é
expelido. A força resultante faz com que o aparelho gire. Normalmente, a água é
aquecida numa bacia, que está ligada à câmara giratória por um par de tubos que
também servem como eixo para a câmara. No entanto, a água também pode ser
aquecida na própria câmara. A figura abaixo traz uma ilustração desse invento.
260
O desenvolvimento da pneumática renasceu nos séculos XVI e XVII com os
grandes pensadores, como Galileu, Otto Von Guericke, Robert Boyle, Bacon e outros.
Em comparação à hidráulica, a pneumática é bem mais simples, devido às mais
simples características do seu fluido de trabalho, o ar, comparativamente ao fluido de
trabalho da hidráulica. A pneumática apresenta maior rendimento, menor custo e pode
ser aplicada em inúmeros problemas de automatização.Algumas outras vantagens da
pneumática são:
261
velocidade, pois oferece a opção de se trabalhar com altas velocidades de
deslocamento, chegando a 500000 rpm em turbinas pneumáticas;
regulagem, já que não existem escalas de regulagem, pois os elementos são
regulados em velocidade e força, dependendo da aplicação, sendo zero ou o
valor máximo do elemento e, por fim, segurança contra sobrecarga pois, ao
contrário dos sistemas mecânicos ou eletroeletrônicos, os elementos
pneumáticos podem ser solicitados à carga máxima, até parar, e voltar a
funcionar normalmente assim que a resistência for vencida, sem nenhum dano.
A figura abaixo traz algumas das vantagens e desvantagens dissertadas aqui, quando
comparadas a hidráulica e a pneumática.
262
Terminologia
A palavra pneumática tem origem do grego pneuma, que significa fôlego, vento,
sopro. Desse modo, pneumática é o estudo dos movimentos e fenômenos inerentes aos
gases.Já hidráulica, uma palavra que também tem origem no grego, significa condução
de água. Assim, a hidráulica estuda o comportamento dos líquidos em repouso e em
movimento.
Com relação às variações, tem-se:
Definições
Ariete: é uma antiga máquina de guerra que foi largamente utilizado nas
Idades Antiga e Média, para romper muralhas ou portões de
castelos, fortalezas e povoações fortificadas. Era feito basicamente
cortando-se uma árvore, podando-a e afiando um de seus cantos afim de
tomar a forma de uma ponta, podendo ser revestido por um metal como
ferro ou bronze.
263
Golpe de ariete: Variação da pressão acima e abaixo dos valores normais
nos condutos forçados em consequência das mudanças da velocidade da
água. Um exemplo de golpe de aríete é o que ocorre na bomba carneiro,
ela funciona com a própria pressão da coluna dágua que ela usa para
bombear a água para um ponto mais alto do terreno.
Ariete hidropneumático: é um dispositivo que atua na proteção contra as
depressões e sobrepressões do sistema que envolve o golpe de aríete. É
um reservatório fechado que possui um gás que geralmente é o ar e a
água, o ar tem o papel de amortecedor evitando assim variações bruscas
de pressão.
Paradoxo hidrostático: a definição deste item é melhor explicada
baseando-se em um exemplo. Segue a figura:
264
De acordo com os princípios da hidrostática a força exercida no fundo dos dois
recipientes é a mesma e igual a dghA. O valor numérico deste resultado seria maior que
o peso existente no vaso da direita e menor do que o peso existente no vaso da esquerda.
A explicação para este fato é a seguinte: no primeiro caso as paredes inclinadas
suportam o peso excedente e no segundo, pelo contrário, elas adicionam ao peso da
água as forças de reação. Este fenômeno é denominado paradoxo hidrostático.
265
19. Sistema, Processo, Comando e Controle - Terminologia
266
Nos carros automatizados, o comando é substituído pelo robotizado mas a caixa
de câmbio é a mesma do câmbio manual. Resumindo, os câmbios automatizados
são acionados por uma central eletrônica, porém a caixa de marcha de um carro
automatizado é bem próxima a de um carro manual.
267
Em um carro automático,as trocas de marcha se dão em uma caixa de
engrenagens planetária, também de tamanhos diferentes, mas que estão sempre
engatadas entre si. O câmbio automático realiza as trocas de marcha por uma central
eletrônica que, através de sensores, detecta as relações de velocidade e rotação e
decide pela troca da marcha, e ainda dá a partida e a parada do automóvel que então não
“morre”.
Vantagens e desvantagens
268
Malha aberta e malha fechada
269
É importante observar que todo sistema manual/mecanizado e automatizado é de
malha aberta mas nem todo sistema automático é de malha fechada, pois ele pode
apenas “travar” o sistema sem ocorrer a correção do sinal de entrada.
Origem e evolução da automação industrial
270
(Controlador Lógico Programável), que passaram a substituir os controles baseados em
relés, diminuindo assim o consumo de energia, a necessidade de manutenção e
modificação de comandos e alterações na fiação.
A seguir seguem alguns exemplos de aplicação da automação industrial
mostrados nas figuras:
271
Controladores programáveis
Prensa hidráulica
Bomba de vácuo
272
As bombas de vácuo são usadas, por exemplo, em aplicações onde se deseja
transportar fluidos ou outros materiais durante a função de um aplicativo. O vácuo é
gerado através da exaustão de moléculas para fora da câmara ou condensação de
moléculas para criar um vácuo de luz.
273
Sensibilidade: é a mínima alteração na variável a ser medida que causa alteração
significativa na indicação ou sinal do instrumento de medição.
Histerese: é a diferença de indicação na saída do instrumento durante um
processo contínuo de medição em que a grandeza medida cresce e depois decresce
lentamente. Isto é, não coincidência no processe de carregamento e descarregamento do
instrumento.
Repetibilidade: é a máxima diferença entre valores medidos por um instrumento
de medição para uma mesma variável, adotando-se um único sentido para o processo de
medição. É expressa em porcentagem do span do instrumento.
Sistema de Unidades: é um conjunto de unidades base e seus derivados que são
segundo um conjunto de regras para determinadas grandezas. Ex: Sistema Internacional
de medidas (SI).
Sendo assim, quando o nível no tanque for mínimo (h=0), o será positivo,
caracterizando a supressão do zero.
274
Elevação de zero: consiste em anular a pressão da coluna líquida na tubulação de
impulso da tomada de baixa pressão do transmissor de nível. Usado em sistemas de
medição de nível pressurizados onde é necessário o uso de selagem, a tubulação de
impulso da parte de baixo do tanque é conectada à tomada de alta pressão do
transmissor de nível, como na figura:
Sendo assim, quando o nível no tanque for mínimo (h=0), o será negativo,
caracterizando a elevação do zero.
275
Zero vivo: é quando o nível mínimo do sinal para determinada aplicação é
superior a zero. Exemplos:
3 a 15 psi (pneumática, vácuo e hidráulica)
6 a 30 psi (hidráulica)
4 a 20 mA (grandes distância e eletrônica)
1 a 5V (distâncias até 15m e na elétrica)
Instrumentação industrial
276
PID: do inglês, proportional integral derivative, simboliza o controlador
proporcional integral derivativo, ou controlador PID, que serve para controlar um sinal
através das ações proporcional, que corrige o sina proporcionalmente ao erro,integral,
que corrige erros pequenos no sinal que existem a muito tempo e demandam correção
mais intença, e derivativa, que evita oscilações no sinal reduzindo a taxa de variação do
erro, quando este varia muito rápido. Geralmente um controle PID é representado
através de um diagrama de blocos, como representado na figura abaixo:
277
Em resumo, percebe-se que desde a sua criação, a automação, quando aplicada
em processos industriais, embasada em fortes conceitos de instrumentação, eletrônica,
mecânica, etc, vem evoluindo de forma rápida, passando de simples sistemas manuais
ou mecanizados para sistemas automatizados e, posteriormente, para sistemas
automáticos que se mostraram bem mais eficientes, conquistando cada vez mais espaço
nas indústrias. Aliando-se isso à instrumentação industrial, o resultado é um processo
cada vez mais otimizado e com melhor aproveitamento da mão de obra, e diminui-se
significativamente o desperdício. Porém deve-se ter em mente que nem sempre é viável
o uso de sistemas automáticos pois isso depende muito da aplicação e da viabilidade
principalmente econômica já que os sistemas automáticos geralmente são mais caros.
Exemplo 1
278
Exemplo 2
279
Sistema hidráulico com regulagem de pressão no cilindro, com ligação em sequência e
independente da pressão. Aplicação: Torno automático, furadeiras.
Exemplo 3
Sistema hidráulico com 2 bombas para aproximação rápida de uma prensa hidráulica.
Aplicação: Prensa hidráulica.
280
Exemplo 4
281
282
Exemplo 5
Exemplo 6
283
Exemplo 7
284
Exemplo 8
Sistema hidráulico para aproximação rápida e trabalho lento de uma máquina operatriz.
Aplicação: Tornos automáticos, furadeiras múltiplas, fusos.
285
Exemplo 9
286
Sistema hidráulico para guincho montado em caminhão.
Exemplo 10
287
Exemplo 11
288
Exemplo 12
Sistema hidráulico com duplo bloqueio do cilindro e controle de pressão com descarga
por solenóide. Aplicação: Prensas, fundição
289
Exemplo 13
290
Exemplo 14
291
Exemplo 15
292
Exemplo 16
293
21. Exercicios resolvidos de Instrumentação
294
1 – Processo industrial é definido como:
295
a variável controlada;
NÍVEL
a variável manipulada;
VAZÃO DE ÁGUA
o meio controlado;
ÁGUA
o agente de controle.
ÁGUA
Na malha aberta, a informação sobre a variável controlada não é utilizada para ajustar
qualquer entrada do sistema para compensar variações nas variáveis do processo.
Na malha fechada, a informação sobre a variável controlada, com a respectiva
comparação com o valor desejado, é utilizada para manipular uma ou mais variáveis do
processo.
296
de medida, uma unidade de controle e um elemento final de controle.
a) erro
É a diferença entre o valor lido ou transmitido pelo instrumento em relação ao valor
real da variável medida.
b) faixa de medida
Conjunto de valores da variável medida que estão compreendidos dentro do limite
superior e inferior da capacidade de medida ou de transmissão do instrumento.
c) alcance
É a diferença algébrica entre o valor superior e inferior da faixa de medida do
instrumento.
d) histeresis
É a diferença máxima apresentada por um instrumento, para um mesmo valor, em
qualquer ponto da faixa de trabalho, quando a variável percorre toda a escala no
sentido ancendente e descendente.
e) exatidão
Podemos definir como sendo o maior valor de erro estático que um instrumento
possa ter ao longo de sua faixa de trabalho.
f) sensibilidade
É a razão entre a variação do valor indicado ou transmitido por um instrumento e a
variação da variável que o acionou, após ter alcançado o estado de repouso.
g) repetibilidade
É a máxima diferença entre diversas medidas de um mesmo valor da variável,
adotando sempre o mesmo sentido de variação.
h) zona morta
É a máxima variação que a variável possa ter, sem provocar variações na indicação
ou sinal de saída de um instrumento ou em valores absolutos do range do mesmo.
a) 29,25 a 30,75 ºC
b) 29,775 a 30,225 ºC
297
b) ( F ) Registrador é um instrumento que compara a variável controlada com um valor
desejado e fornece um sinal de saída a fim de manter a variável controlada em um valor
específico ou entre valores determinados.
c) ( F ) Transmissor de nível é um instrumento que mede temperatura, através de um
elemento primário, e transmite para um outro instrumento a distância, através de um
sinal padronizado proporcional à temperatura medida.
d) ( F ) Controlador é um instrumento que modifica diretamente o valor da variável
manipulada de uma malha de controle.
e) ( V ) Conversor corrente-pressão é um instrumento que recebe um sinal em corrente e
converte para um sinal pneum. de saída, proporcional ao sinal de entrada.
f) ( V ) Os anunciadores de alarme são dispositivos de segurança destinados a identificar
anormalidades em um processo e alertar o operador através de sons ou luzes
intermitentes.
g) ( V ) Chaves são instrumentos que detectam a presença do meio controlado em um
ponto pré ajustado e mudam o estado de um interruptor, possibilitando a energização ou
desenergização de um circuito elétrico, eletrônico ou digital.
a) 70% de 1 – 5 V = 3,8 V
b) 80% de 1 – 5 V = 4,2 V
c) 10% de 0,25 – 1,25 V = 0,35 V
d) 30% de 0,25 – 1,25 V = 0,55 V
e) 45% de 4 - 20 mA = 11,2 mA
f) 55% de 4 - 20 mA = 12,8 mA
Vantagens:
A grande e única vantagem em seu utilizar os instrumentos pneumáticos está no fato de
se poder operá-los com segurança em áreas onde existe risco de explosão (centrais de
gás, por exemplo).
Desvantagens
a) Necessita de tubulação de ar comprimido (ou outro gás) para seu suprimento e
funcionamento.
b) Necessita de equipamentos auxiliares tais como compressor, filtro, desumidificador,
etc, para fornecer aos instrumentos ar seco, e sem partículas sólidas.
298
c) Devido ao atraso que ocorre na transmissão do sinal, este não pode ser enviado à
longa distância, sem uso de reforçadores. Normalmente a transmissão é limitada a
aproximadamente 100 m.
d) Vazamentos ao longo da linha de transmissão ou mesmo nos instrumentos são
difíceis de serem detectados.
e) Não permite conexão direta aos computadores.
Vantagens:
a) Não necessita ligação ponto a ponto por instrumento.
b) Pode utilizar um par trançado ou fibra óptica para transmissão dos dados.
c) Imune a ruídos externos.
d) Permite configuração, diagnósticos de falha e ajuste em qualquer ponto da malha.
e) Menor custo final.
Desvantagens:
a) Existência de vários protocolos no mercado, o que dificulta a comunicação entre
equipamentos de marcas diferentes.
b) Caso ocorra rompimento no cabo de comunicação pode-se perder a informação e/ou
controle de várias malha.
Vantagens:
a) Não necessita de cabos de sinal.
b) Pode-se enviar sinais de medição e controle de máquinas em movimento.
Desvantagens:
a) Alto custo inicial.
b) Necessidade de técnicos altamente especializados.
16- Qual o motivo para que a maior parte dos sinais de transmissão comecem com um
valor maior que zero (exemplo: 1~5 Volts , 4~20 mA, 0.2 ~ 1.0 kgf/cm2 , 3 ~ 15 PSI)?
17- Por que existe um limite da quantidade ou resistência máxima, de equipamentos que
podem ser conectados em série (as transmissões de sinais por corrente)?
a) TRANSMISSOR DE VAZÃO
b) INDICADOR DE PRESSÃO
299
c) ALARME DE ALTA PRESSÃO
d) VÁLVULA CONTROLADORA DE PRESSÃO OU VÁLVULA
REGULADORA DE PRESSÃO
f) INDICADOR DE TEMPERATURA
g) VISOR DE NÍVEL
Responda o solicitado:
20- Qual o valor desejado de corrente de saída do PT, quando a pressão for 1,0
kgf/cm2?
11,27 mA.
21- Se a pressão na entrada do PT for 0,5 kgf/cm2 e sua corrente de saída for 8,32 mA,
qual o erro apresentado pelo transmissor (em % do spam)?
Erro = -0,25% do spam.
23- Se o nível do tanque instrumentado pelo LT-41208 for 300 mm, qual a faixa de
valores possíveis de serem indicados no LI-41208?
Faixa de valores estará entre 294,93 mm e 305,07 mm.
300
25- Se o nível do tanque instrumentado pelo LT-41208 for 520 mm, com sua saída em
16,64 mA e a indicação no LI-41208 em 80%, qual instrumento apresenta erro e qual o
erro deste(s) instrumento(s) em % do spam?
Erro do LT = -1% do span e Erro do LI = +1% do spam.
26- Identifique pelo menos duas malhas fechadas e uma malha aberta, especificando
todos os instrumentos componentes de cada uma destas malhas.
As malhas fechadas são:
• Pressão do tanque fechado formado por PT-41205, PIC-41205, PY-41205, PV41205
AeB
• Nível do tanque aberto, formado por: Lt-41201, LIC-41201, LY-41201 (I/f) e P-41201
A malha aberta é:
• Temperatura do tanque aberto formada por TT-41202 e TI-41202
1-Um cilindro hidráulico com rendimento mecânico de 97% iça uma carga de 2,0 t à
temperatura ambiente na velocidade máxima de 0,2 m/s. Entre o êmbolo e a camisa há
uma folga de 100 microns ao longo do contato de 80mm cujo curso é de 800mm.
Verifique se o óleo hidráulico de 20-50 cSt, está adequado. A pressão de operação é de
7,0 MPa. Calcule a potência e o rendimento total do cilindro ..
2-Alguns fluídos tem a massa específica da água @4ºC=1 g/cm³ como fluído de
referência para a densidade relativa e outros tem o ar @ IS0 1217=
3-Diferenciar um fluído gasoso nas referências : CNTP, IS0 1217, DIN 1945 e CAGI.
4-Diferenciar um Nm³, SCF, Am³ , FAD, DLP, DLE, ANR e ICF .
5-A energia de vácuo em termos de pressão pode ser expressa de duas formas.......
6-A Equação de Laplace para a Pressão Barométrica estabelece:
7-Faça um exemplo da aplicação da Equação de Laplace e qual a sua importância e
aplicação?
8-O que acontece com a Máquina de Fluxo ao ser transferida de um ponto A para um
ponto B cujos parâmetros ambientais sejam totalmente diferentes. Faça a planilha de
reavaliação.
9-Diferenciar calço hidráulico e pneumático e o martelo hidráulico ?
10-Diferenciar cavitação , flotação e aeração e como podem ser simulados em qualquer
momento numa instalação hidráulica de potência(móbil e industrial) ou similar.
11-Num fluído em estado líquido , como os gases e vapores podem estar presentes?
12-Ariête Hidráulico é também denominado de refluxo. Explique e exemplifique.
13-Definir Pressões: Atmosférica, Barométrica, Manométrica, Relativa, Absoluta,
Efetiva...
14-Definir viscosidade absoluta ou dinâmica e relativa e como são expressas por
fórmulas e denominações.
15-Índice de viscosidade está relacionado com a viscosidade de que forma?
16-Quais os principais componentes dos fluídos pneumáticos qual o mais incompatível?
301
17-Quais os principais componentes dos fluídos hidráulicos e qual o mais incompatível?
18-Como a hidráulica de potência e a pneumática podem ser utilizadas de forma
combinada? Dê exemplos.
19-Definir captação afogada, não afogada e o que é NPSH?
20-Definir COP e taxa de compressão.
21-Quais as diferenças básicas e fundamentais entre um SAC e SBFH?Citar as
vantagens e desvantagens.
22-Comente sobre as principais Leis aplicadas à Pneumática, Hidráulica e Vácuo.Dê
exemplos.
23-Comente sobre a Manometria e dê exemplos. O que são classes de manômetros?
24-Definir Livre Caminho Médio
25-Fazer a equivalência de 1Nm³/h para ACFM, ICFM, FAD, SCFM, PCM, ....
26-Definir amortecimento viscoso e demonstrar o cálculo em cilindros e mancais
hidrodinâmicos.
27-Como a taxa de compressão pode ser demonstrada em sistemas que se utilizam de
gases ou vapores?
28-Um extintor de incêndio de C02 instalado no corredor do bloco 1M, ao ser acionado
libera o gás para o ambiente . Estime o volume atual do gás e sua expansão na
temperatura de 120ºC.
29-Definir rendimento volumétrico, rendimento hidráulico, rendimento mecânico e
COP. Demonstrar com exemplos suscintos.
30-PMTA ou PMTA, PPMS e PPMI, Carga, Alívio, Tempo de Enchimento são
definidos como.....
31-Pitting é uma característica de....
32-Definir chaminé de equilíbrio.
33-Expressar a equação de Bernoulli de forma customizada.
34-Definir força de arraste num escoamento viscoso e como é expressa?
35-Definir precisão e exatidão de um instrumento de medição.
36-Definir Range e SPAN.
37-Explicar o que é Zero flutuante.
38-Analise uma bomba de vácuo ano nível do mar e em Uberlândia cujo rendimento é
de 80%.
39-TAN e TBN são propriedades de ....
40-Quais são os princípios e processos de compressão dos gases?
41-Quais são os tipos de compressores?
42-Quais são os princípios de bombeamento de fluído hidráulico?
43-Quais são os tipos de bombas hidráulicas?
44-Definir: Histerese, Resiliência e Remanência.
45-Definir Impedância e Condutância para o escoamento de um fluído.
46-Definir liofilização.
47-Quais as principais aplicações da criogenia, pneumática e hidráulica industrial e
móbil.
48-Como pode ser obtido o vácuo e porque não se consegue o vácuo absoluto?
49-Existem vasos de pressão esféricos e cilíndricos. Por que?
50-A extração de água no estado líquido é por purgadores e a extração de gases e
vapores incondensáveis e feito por ventosas. Explique e demonstre.
51) A Pressão de Vácuo numa câmara hermética em Uberlândia é de 427 mmHg.
Calcule a pressão absoluta e a pressão barométrica. Utilizar os demais dados locais para
os cálculos.
302
52)Um esfigmomanômetro registra 8 cmHg como pressão diastólica e 12 cmHg para
pressão sistólica. Comente sobre o procedimento da tomada de leitura e como se
relaciona a pressão atmosférica?
53)Um amortecedor a óleo hidráulico comporta se como um cilindro com haste e
êmbolo. A camisa tem o diâmetro=50mm, e a haste tem o diâmetro de 30mm. O
deslocamento máximo da haste de 120mm a uma freqüência de 10 Hz e submetido a
uma carga axial de tração/compressão de 200 kgf. Calcule a Pressão Manométrica e o
acréscimo da Temperatura do óleo mediante a conversão de toda Potência convertida
em energia térmica. É necessária a densidade ou massa específica e o calor específico
do óleo.
54)Desenhe o gráfico das pressões do ar ambiente ao nível do mar e em Uberlândia.
5)Calcule a massa específica do ar ambiente utilizando a Equação de Laplace para
Goiânia-Go.
56)Qual a perda de desempenho de um compressor ou motor aspirado sem controle
gravimétrico entre as cidades do Rio de Janeiro e Uberlândia?.
57)Os sinais desde o controlador até o atuador de um processo são simbolizados de que
forma em função da energia que se utiliza.
58)Quais são as principais funções de um fluído hidráulico?
59)Um cilindro de 6 litros contem ar comprimido a 200 kgf/cm², após o uso e na
pressão residual de 50 bar, ele foi recarregado em Araxá-MG.. O preço do ar
comprimido em Nm³(IS0 1217) = R$11,50. Calcule o preço da recarga .
60)As máscaras de ar aduzido operam entre 30 a 50 psi com a DLE de 10 a 60 l/min. As
balas de ar comprimido são fornecidas na pressão de 200 a 300 bar. 3 soldadores
realizam soldas especiais diariamente por 1h e 20 min. Calcule a demanda e o
procedimento de suprimento de ar comprimido.
61)Qual a pressão final e a massa de ar contida no cilindro após a descarga por 3
minutos para uma DLE de 40 l/min. Pressão manométrica inicial de 2600 mbar .Qual a
autonomia do referido cilindro?
62)Como a água ou o ar podem estar presentes num tanque de óleo hidráulico?
63)A cP e a cSt são unidades que expressam a viscosidade dos fluídos. Explique a
relação entre elas e exemplifique para o óleo mineral, água e ar.
64)A deflexão diferencial num tubo de Pitot foi de 15 mmWG para o ar e 5mmHG para
o um fluído hidráulico. Estime a DLP do ar e a DLE do óleo numa tubulação de ¾” de
diâmentro DIN 2440.Pressão Manométrica do ar=12 bar e do óleo = 6000kPa
65)O ar comprimido a 10 bar aciona o êmbolo de 12 cm² de um cilindro diferencial. No
outro lado contem óleo que interliga um cilindro hidráulico cuja área do êmbolo = 80
cm². Estime a carga que possa ser levantada pois o sistema é um elevador de
plataforma em posto de combustível. A tubulação de interligação é de ¾” DIN 2440.
66)O cilindro telescópico de uma empilhadeira possui uma altura de elevação de 7,2 m
em 3 estágios cujos diâmetros dos êmbolos de elevação são 100mm, 75mm e 50mm
respectivamente. Estime o volume de preenchimento e a pressão requerida para uma
carga máxima de 3 toneladas.
67)Observando o pátio de operação de uma refinaria, existem reservatórios de todos os
formatos( torpedos, torres, esféricos, etc...) comente sobre os mesmos e sobre seus
tetos....
68)Como se comporta o fluido no estado líquido ao ser transportado em torpedos,
ampolas, cilindros , por caminhões, balsas, trens... E as curvas ? Comente....
69)A ANP recomenda que ao armazenar/ transportar GLP, GNL, GNV, GNC em
torpedos ou assemelhados, o líquido não deve ultrapassar a 85% do volume líquido do
reservatório. Por que ?
303
70)Se para obter 100 litros de óleo básico no primeiro refino é consumido X de energia,
ao se reciclar os 100 litros, recupera – se 70 litros de óleo básico com um consumo de
30% da energia inicial. Portanto qual a economia final?
71)Em Uberlândia um cliente devolveu uma bomba de vácuo Edwards ao fabricante
pois a mesma não conseguia atingir o vácuo especificado no TAG de 760 Torr com
rendimento de 88%. O máximo vácuo a plena carga era de 25” HG. Comente...
72)A um preço de R$0,18/Nm3(CNTP), uma fábrica possui um consumo de 200 Am³/h.
Numa das redes de distribuição tem um vazamento num furo equivalente a 1,8 mm de
diâmetro na pressão de 150 psi e na outra , um vazamento num furo equivalente a
2,3mm na pressão de 90 psi. Calcule o custo do vazamento e o impacto no consumo
para uma jornada de 16 horas/dia em regime 5 x 2.
73)Ao retirar o veículo de uma Auto Center, após a revisão geral, constatou – se o
seguinte:
Ao pisar no pedal de freio o mesmo parecia frouxo e durante a frenagem a frente do
veículo trepidava...
Barulho excessivo nos coxins , buchas e pivôs.
Comente....
74)O Air Bag é um dispositivo de proteção.Comente sobre sua operação e atuação.
75)Um manovacuômetro não consegue atingir o fim de escala de vácuo, por que ?
76)quais as faixas de pressão, tensão e corrente para conversores de sinais?
77)Qual a diferença entre Recuperado, Recondicionado e Remanufaturado?Isto aplica-
se na hidráulica e na pneumática?
78)Qual a PMTA do GLP no botijão de GLP de 13 kg? Qual a Pressão de Queima? E
por que o botijão de GLP não é usado como alternativa do GNV?Existe exceção?
79)Por que deve proceder a descompressão controlada após a atividade de Mergulho .
80)O que é barotrauma?
81)A hidráulica industrial leva em consideração relevante o nº de Reynolds em todo
circuito. Por que?
82)Como se procede a certificação de um instrumento?
83)Por que não deve misturar nem mesmo óleos de um mesmo fabricante?
84)Defina golpe de Aríete, Calço ou Martelo Hidráulico.
85)O TWI inscrito na bandagem de um pneu é requisito de alguma norma técnica ou
legal?
86)Explicar o mal das montanhas, mal de Michelin e o Mal dos Mergulhadores e o Mal
dos Caixões.
87)Na escavação para um pilar no leito de um rio, 8 m é água e 2 m é lama com
densidade relativa de 1,3, portanto qual a pressão final de equilíbrio dentro do tubulão?
88)A flotação consiste em :
90)Quais as diferenças básicas entre o Nitrox, N20 e N02?
91)Equacionar o processo de sifonagem justificando o processo.
92)Diferenciar o enfisema da embolia e quais são os tipos e patologias decorrentes?
93)É comum alguns procedimentos tais como Up-to-date, Up-grade e Retrofitting.
Exemplifique –os em sistemas hidráulicos e pneumáticos.
94)A sangria, a purga , quebra-vácuo e ventosas são procedimentos/dispositivos comuns
em sistemas fluídicos. Por que?
95)A FAA recomenda que a cabine das aeronaves se mantenha na pressão equivalente a
2500 m.a.n.m, portanto a 27.000 pés a.n.m. qual a força atuante nas portas de acesso da
aeronave?
96)No TAG de um compressor ( i ) tem – se :
-Deslocamento volumétrico = 800 cm³
304
-Volume nocivo=120 cm³
-Descarga Livre Efetiva = 1400 Al/min
-FAD = 1370 l/min, portanto: Como são interpretados estes dados compatibilizando –
os com as normas técnicas. E a condição Normal como é tratada?
97) Definir:, Doença de Raynaud , Hipercapnia, SARA e DPOC.
98) Definir emulsões: óleo + água e água + óleo e quais as aplicações.
99) Definir Conversor Hidráulico de Torque?
100) Diferenciar as transmissões( caixas de mudança de marcha ) convencionais,
automatizadas e automáticas
101)Esquematizar a equação de equilibro de um freio hidráulico e ou pneumático
102)Demonstra o principio de funcionamento de um sifão apresentando o
equacionamento energético.
103)Equacione o comportamento energético de um macaco híbrido( ar comprimido +
fluído hidráulico)
104)Qual a força resultante na porta dianteira de acesso na cabine de um avião de
carreira( Boing A320) a 8000 m.a.n.m. cuja pressão interna é de 580 mmHg?
105) Comente sobre o Recondicionamento, Recuperação e a Remanufatura de turbos,
amortecedores , freios hidrovácuos e direção hidrodinâmica.
106)Equacione um manômetro de tubo de bourdon e a qual a leitura indicada no
mesmo, numa garrafa de ar comprimido com carga, quando a mesma muda de
altitude?
107)Definir Doença Descompressiva, Mal de Michelin e Cianose.
108)P&ID(Piping and Instrumentation Diagram) e PID estão relacionados como?
109)Como se comportam os gases ideais e os reais?
110)O que são fluídos Magneto-Reológicos?
111)Conceituar teste “Gunfire” e “Bonfire”. Exemplifique.
112)Qual a aplicação do Processo de Autofretagem?
113)Calcule a pressão interna de uma panela de pressão cuja massa da válvula de alívio
=100 g e diâmetro do furo da válvula é de 4mm?Qual a Força atuante internamente na
tampa de 200mm de diâmetro?
114)Um veículo de passeio 1.0 tem os pneus originais 165/70R13, substituídos por
pneus 175/70R13, ou 175/65R13 ou 165/70R14 ou 185/70R15. Comente cada situação.
115)Quais são os tipos de freio motor e em quais situações ambos ou isoladamente são
utilizados?
116)Qual a função da válvula Waste Gate nos motores turbinados?
117)Determine a autonomia de um botijão de gás GLP de 13 kg.(d=2,17kg/m³ @ar=1 e
15ºC)
118)Como pode ser transferido um líquido do tanque A(inferior) para o tanque
B(superior) utilizando ar comprimido , N2, C02...Demonstre a equação de equilíbrio
estático.
119)Um bico de limpeza de 5mm de diâmetro libera ar livre de uma tubulação que está
a 4 bar. Calcule a descarga livre efetiva e o nível de ruído.
120)Definir Air Lift.
121)Não confundir Coeficiente de Atrito com Coeficiente de Arrasto (Comentar e
demonstrar)
122) Definir “Crise de Arrasto” e sua aplicação.
305
2ª Lista de Exercícios de SCHP
306
25)A unidade de manutenção , conservação, condicionadora ou LUBREFIL é composta
de ....e é especificada em quais situações?
26)Algumas bombas possuem controle de compensação interna de pressão. Explique?
27)Diferencie e justifique as PMTA, Pressão de uma PSV e Pressão Máxima do
Pressostato?
28)Quais são os dispositivos de alarme e proteção utilizados nos sistemas fluídicos?
29)A Ferrografia, Partículas Magnéticas , Termovisão são procedimentos aplicados a
que?
30)As válvulas limitadoras e sequenciadoras são variações a partir de quais válvulas.
Explique....e o que são classes de pressão e estanqueidade?
31)As válvulas de mangote, diafragmas são recomendadas para uso em ....
32)As válvulas de controle são do tipo :...E quanto à aplicação? E para que servem os
posicionadores? E qual o princípio de regulagem?
33)Uma válvula de controle Ar – Abre e Ar – Fecha têm esta denominação. Por quê?
34É correto instalar uma válvula globo em série ou paralelo a uma válvula de controle
servo – assistida com sinal ou pilotagem remota ?
35)As redes de ar comprimido podem ser ..... e quais os requisitos recomendados para
um bom projeto tanto de uma rede de ar comprimido quanto de um fluído hidráulico?
36)O que é uma válvula de comando direcional, seu princípio, acionamento e
configuração lógica?
37)Comente sobre a válvula combinada com denominação de Válvula Reguladora de
Fluxo Unidirecional.
38)O que é selo ou disco de ruptura?
39)O que são válvulas de contrabalanço, contrapeso ou contrapressão?
40)Existem válvulas quebra-vácuo e corta – chama? Explique...e o que é uma válvula
tríplice?
41)Quais os tipos de purgadores e o que é uma ventosa num sistema pressurizado?
Existem ventosas para sistemas de vácuo?
42)As liras, válvulas de supressão, atenuadores, cornetas, luvas elásticas,
acumuladores, sifões... são aplicadas(os) em ....
43)O que é PMTA ou PMTP.
44)Como se procede a inspeção de um vaso de pressão e qual a norma técnica mais
recomendada para projeto do vaso e das válvulas PSV e PRV?
45)O que é caixa de contenção e separação?
46)O by pass é um recurso técnico utilizado em quais situações?
47)O que são diagramas, fluxogramas, esquemas e croquis?
48)Como se procede o cálculo de um sistema de fluído hidráulico?
49)Como se procede a análise de perfomance de um compressor a partir de um
determinado nº de horas de operação conforme estabelecido pelo fabricante?
50)Como funciona a válvula waste gate e a válvula cut-off de GLP ? e a válvula Shut-
off?
51)Como os materiais influenciam no comportamento de um circuito pneumático ou
hidráulico?
52)No Biodigestor instala-se uma válvula de segurança e no sistema de ar comprimido ,
uma válvula de segurança e alívio. Por quê ?
53)O que é uma válvula dessuperaquecedora?
54)Quais as diferenças entre a desumificação por absorção e adsorção. Qual a
aplicação? . A coalescência, membrana e peneiras moleculares são dispositivos de
secagem do ar comprimido? E o caníster o que é?
307
55)Como obter um ponto de orvalho de -15º num sistema de desumificação de ar
comprimido?.
56)Como retirar a água livre e a água dissolvida num sistema hidráulico?
57)Algumas válvulas redutoras de pressão possuem escape interno. Por quê?
58)Como selecionar e especificar uma válvula de segurança?
59)Definir:Umidade relativa, absoluta, específica, ponto de orvalho e grau higrométrico.
60)Defina:Regulagem à Montante e à Jusante.
61)Quais os procedimentos para avaliar a performance de um sistema hidráulico e ou
pneumático?
62)O deslocamento volumétrico de um compressor recíproco é de 800 cm³ por cilindro,
a rotação = 1200 rpm, o rendimento volumétrico = 87%(novo), volume do reservatório
= 200 litros, a PMP = 10 barg, possui dupla aspiração, o CLEr = 45 ACFM, após o
reservatório a linha principal foi reduzida para duas linhas de 8 barg e 6 barg
respectivamente.Calcule:O diâmetro da linha principal, a perda/ganho de eficiência
devido a variação da temperatura de admissão em 5ºC, a água aspirada para as
condições locais de Uberlândia(URmáx=80%), a água a ser retirada do sistema para
uma umidade relativa na operação de 5%, perda ou não ,pela pressão de compressão a
10 barg, perda por vazamento de ar de um suposto furo de diâmetro de 1,5mm na linha
secundária de 8 barg e 2,5 mm de diâmetro na linha secundária de 6 bar, a potência
efetiva/fornecida do compressor, o custo de produção do ar comprimido considerando
que 30% é relativo à energia elétrica a R$600,00/MWh, custo da perda por vazamento,
tempo de enchimento, tempo de carga, tempo de alívio, composição do fator
combinado( fator de projeto, expansão, vazamento, simultaneidade e
utilização).Operação do compressor : 2 turnos de 8 horas e 6 dias por semana.
63)Decorridos 4800 h de operação os tempos de enchimento, carga e alivio foram
acrescidos de 5s, 7s e 3 s considerando que todos os vazamentos foram
eliminados.Analise a performance do sistema.
64)As válvulas direcionais 4/3 ou 5/3 são de grande utilização nos sistemas hidráulicos.
Justifique.
65)As válvulas de dupla pressão são denominadas de portas “E” e “OU”, tendo suas
correlações na lógica eletrônica. Comente e apresente a tabela lógica.
66)Demonstre o funcionamento de um sistema regenerativo nos circuítos hidráulicos.
67)A regulagem de parada e partida de compressores e bombas é obtida através dos
seguintes métodos:
68)Comente sobre a reciclagem dos fluídos hidráulicos, principalmente os de origem
mineral.
69)Justifique no mínimo 5 funções para que se utilize o acumulador hidráulico.
70)Diferencie um circuito com comando direto de um indireto.
71)Como proceder a estimativa do CLE de uma máquina de fluxo?
72)Comente sobre a regulagem Meter-In e Meter –Out.
73)Escape Rápido ou Bleed – Off são denominados de Sangria. Comente e justifique a
aplicação.
74)Como é a lógica de uma válvula Flip-Flop?
75)O que é uma placa de GRAETZ utilizada na hidraúlica?
76)Como pode ser substituída uma válvula “E” e “OU” por válvulas direcionais?
77)O que é um sanduíche de válvulas ?
78)Como funciona o temporizador pneumático e sua simbologia?
79)O que é uma válvula memória e uma válvula corte-de-sinal?
80)Como são observadas a compatibilidade e a qualidade de um fluído hidráulico ou
pneumático?
308
81)O que é TAG de um instrumento?
82)O que é efeito “Surge” de uma máquina de fluxo?
83)Qual a documentação necessária e legal de uma válvula de segurança?
84)Quais os principais dispositivos de indicação e alarme de um circuito Hidráulico ou
Pneumático?
85)Quais são os princípios e instrumentos utilizados para a medição de fluídos
hidráulicos e pneumáticos?
86)Especifique os tipos de acionamentos das válvulas direcionais.
87)Qual a fundamentação do copiador hidráulico?
88)Comente sobre as válvulas cartucho.
89)Definir e ilustrar no fluxograma ou diagrama as válvulas UPSO e OPSO.
90)O que são as funções de CUT-off e shut-off em sistemas hidráulicos e pneumáticos?
91)Definir e exemplificar a utilização do tubo de parada em atuadores lineares.
92)Diferenciar e exemplificar o amortecimento de fim-de-curso e regulagem de avanço
e retorno ou sentido de giro horário ou anti-horário.
93)O que é e qual a aplicação das unidades hidropneumáticas de avanço compassado?
94)O que é e qual a aplicação de atuadores lineares anti-giro?
95)Por que em algumas instalações encontra-se a jusante(pressão menor) da válvula de
controle ( em série ) uma válvula globo de acionamento manual para regulagem da
vazão?
96)Ídem para o item 95 , apenas a válvula globo para a mesma finalidade está instalada
em paralelo com a válvula de controle sem função de by pass?
97)A filtragem off-line é recomenda em quais sistemas?
98)Definir Blow Down, Pop Action e Pressão de Acúmulo.
99)Os medidores de água( hidrômetros) registram a passagem de água e ar livre ou
dissolvido onerando o preço do fluído. Comente sobre esta situação.
100)Como dimensionar a espessura dos vasos de pressão, cilindros, ....submetidos a
pressões internas maiores do que a externa e vice-versa.
101)Por que a VCD 2/2 não é adequada para comandar os atuadores?
102)Como simboliza uma VCD com controle proporcional?
103) As VCDs tem comando passivo, ativo e neutro com detente ou não. Explique
104)As VCDs podem ser comandadas por pilotos combinados em série ou paralelo.
Explique.
105)Os vasos de pressão podem ser esféricos, cilíndricos(de teto fixo e deslizante),
ovais, tronco-cônicos, taças, torpedos, balas, botijões, torpedos, etc...
106)Atualmente a utilização de compressores com VSD tem sido bem aceito. Comente
sobre as condicionantes para a implementação desta tecnologia para sistemas antigos já
instalados e os novos.
107)O que é teste testemunhado e quais as implicações em não realizá-lo?
108)Quais as normas técnicas mais utilizadas para a especificação de dispositivos
Hidráulicos, Pneumáticos e Vácuo?
109)Defina Norma Schedule para tubos.
110)Dois ou mais atuadores deverão ser acionados de forma sincronizada ou seja: ao
mesmo instante. Como isto se procede?
111)Espigões, Pescosso de ganso, Tie-In, Bota, Pestana, Chapéu Chinês, Pipe-Shop,
Pipe Rack, Suporte Pêra, Mão Francesa, Lira, Abraçadeiras , Chicotes, Terminais para
Crimpagem, Norma Schedule para Tubos, Norma DIN para Flanges, Norma para
Tubos, Norma para Conexões, Norma I S O para Intercambialidade de Atuadores e
VCDs entre outros , são termos utilizados em instalações hidráulicas e pneumáticas e
demais fluídos. Explique.
309
112: Elaborar o programa Ladder para acionamento circuito eletropneumatico que
cumpra os movimentos propostos no diagrama Trajeto e Passo representado abaixo:
310
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da-conquista-pela-curativa-com-menor-custo/
Apostilas
Prof. Gorgulho-UNIFEI
Prof . Doroteu - APOSTILA DE HIDRÁULICA E PNEUMÁTICA
Prof. Ruy Aguiar – ISEL
Prof. Victor.J. De Negri – UFSC
Prof. Hermini-UNICAMP
Prof. Luiz Eduardo-IFET-SP
Prof. Marco Antônio Ribeiro-Petrobrás
Prof. Luiz Rosa-FATEC
Prof. Eurípedes-UNICAMP
Prof. Emílio C.Nelli-Poli-USP
Prof. Marcelo Coelho-IFET-SP
Prof.Luiz Rosa-UNESP
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PERALTA, R. A. Fluidos e contaminação de sistemas hidráulicos. Florianópolis, 1992.
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Catálogos
Parker, SMC, Bosch, FESTO, Shulz, Fargon, Metalplan, PROCEL, Spirax Sarco,
Atlas Copco, Ingersoll Rand, Chicago Pneumatic, HDA, Reitz, Rexnord, Vickers,
Rexroth, Komatsu, Wabco, Dynapac, Caterpillar, Garret, Volvo, ZF, Monroe, Cofap,
Nakata, Vargas, Huber Warco, Auto Esporte, Case, Michigan, Michelin, Goodyear,
Dresser, Firestone, Eaton, JCB.
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