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Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia

Aluno: Caio de Alcantara Santos


Turma: 2121
Matéria: Educação Física Professor: Luciano Souza
Data: 19/10/21

Capoeira Angola
"Capoeira Angola, mandinga de escravo em ânsia de liberdade. Seu princípio não
tem método e o seu fim é inconcebível ao mais sábio capoeirista." Mestre Pastinha.

A Capoeira Angola é considerada a forma mais primitiva de capoeira praticada


no Brasil, e era aquela usada como forma de resistência na época de escravidão. A luta
era disfarçada em dança, a fim de poder ser praticada sem causar desconfiança.
“A capoeira depois da libertação dos escravos continuou a existir, sempre
próxima as classes exploradas, aos marginais da sociedade. Ela evoluiu, modificou-se,
mas sempre manteve sua ideologia de libertação. Hoje, só a Capoeira Angola preserva
esta ideologia, com a mandinga, a estratégia, o jogo, o diálogo. A capoeira regional
passou a ser esporte e competição em busca do melhor, do campeão. Na Angola não há
melhor, não dá para comparar porque cada angoleiro é diferente do outro. Melhor não é
a pessoa e sim a oportunidade.”
Vicente Ferreira Pastinha, mestre capoeirista, ficou conhecido como O Guardião
da Capoeira Angola. Ele trazia com si ideais de que cada ser-humano era diferente, e
por isso não podiam ser comparados uns aos outros. Além disso, ele também
compartilhava de ideais anarquistas.
Em relação aos seus movimentos: “O Capoeirista Angoleiro busca compor seus
movimentos com os movimentos do seu adversário, visando tornar o jogo coeso, como
uma unidade. O seu senso estético lhe direciona à obtenção de uma sintonia eurrítmica
usando movimentos expressivos, variados e ao mesmo tempo funcionais. A
movimentação dos jogadores, visivelmente inspiradas em movimentos de animais
silvestres, oferece uma grande liberdade e variedade de recursos aplicáveis às diversas
situações do jogo que se desenvolve como uma trama, com diferentes passagens. O
Capoeirista demonstra sua superioridade no espaço da roda, levando o adversário à
confusão com perigo e a complexidade dos seus movimentos.”
Com relação à Luta Regional Baiana, sempre houve uma certa crítica por parte
dos Angoleiros. Para eles, é indesejável que a capoeira seja ensinada para qualquer um.
Além disso, eles são a favor da preservação da luta, sem alteração de seus movimentos,
mantendo-a mais primitiva e semelhante à capoeira praticada nos engenhos.
Referências bibliográficas: https://capoeiragerais.com.br/capoeira-angola/;
https://www.portalsaofrancisco.com.br/esportes/capoeira-angola;
https://monografias.brasilescola.uol.com.br/educacao-fisica/capoeira-angola.htm;
Textos disponíveis no Classroom

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