JORNAL
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«¦'jornal do brasil s a 1907
Tempo
No Rio e Niterói, encoberto a
nublado, ainda sujeito a ehu-
vas esparsas, com períodos de
melhoria. Visibilidade mode-
rada. Temperatura em declí-
nio; máximà e mínima de on-
tem: 27,5" , em Bangu, e 16,8",
em Santa Cruz. Fotos do saté-
lite e tempo no mundo, pág. 30.
Novo preço
ki A partir de hoje, no
Estado do Kio Uc Janei-
ro, o preço de banca do
JOItNAL 1)0 BRASIL,
aos domingos, passa a
("Z$ 30. Demais preços e
Estados, página 0.
Itália euforia
sem
O primeiro-ministro Giovanni
Goria advertiu que já não so-
pram na Itália os ventos da
bonança: os italianos vivem o
fim do período de ouro da
economia, em que o país foi
considerado o novo e perdulá-
rio rico da Europa. (Página 29)
Bandido de palavra
"Satisfação
garantida ou o seu
dinheiro de volta." Esse é o
lema do misterioso Camacho,
que opera nos EUA a maior
rede de contrabando de imi-
grantes ilegais e é considerado
pelas próprias autoridades do
serviço de imigração ame riça-
no "um bandido de palavra".
Freire de volta
O método Paulo Freire ressur-
ge em Pernambuco. Talvez
não exatamente ele, mas o mé-:
todo Paulo Freire reinventa-
do: no mínimo alguma coisa
construída sobre o método
Paulo Freire é a base de um
projeto que funciona na cida-
de do Cabo, na Grande Recife,
alfabetizando 2.800 alunos.
(Pág. 20)
¦yr "t —
Paris Marc Dubois
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Misteriosas, sofisticadas e até
um pouco decadentes, as es-
treitas galerias de comércio
de Paris (foto) dividem hoje
seu espaço entre velhas lojas
de bonecas, sebos fantásticos,
antiquários e butiques yup-
pies modernas. Antepassadas
dos shopping centers, foram
construídas no século 19 e
cantadas em prosa e verso por
homens como Zola e Aragon.
(Página 24)
"Hobby"
profissional
Depois de 30 anos de pesqui-
sas em neurobiologia, que o
tornaram respeitado interna-
cionalmente, o mineiro Ange-
lo Machado aproveitou a apo-
sentadoria para transformar
em profissão o hobby da vida
inteira: sua coleção de 30 mil
libélulas, uma das maiores do
país. (Pág. 21)
Ferrari renasce
Quase três anos após ter con-
quistado sua última pole posi-
tion — no GP do Brasil, em 85
— a Ferrari voltou aos bons
tempos: o austríaco Gerard
Berger foi o piloto mais rápi-
do no circuito de Estoril e
larga na frente hoje, às
10h30min (hora do Brasil), no
Grande Prêmio de Portugal.
Nélson Piquet ficou em quar-
to e Ayrton Senna, em quinto.
(Páginas 42, 43 e 46)
EUA x URSS
O presidente Reaganf em sua
mensagem semanal ao pais,
reivindicou os méritos pelo
acordo de princípios feito com
a Uniáo Soviética para a eli-
minaçáo dos mísseis de Curto
e médio alcance. Disse que os
soviéticos cederam quando
deixaram de insistir no fim do
projeto Guerra nas Estrelas.
(Página 28)
DO
lio de Janeiro — Domingo, 20 de setembro de 1987
Cabral, durante a madrugada,
Cabral dá
com
parlamentarismo
O anteprojeto definitivo do rela- Richa entre PMDB e PFL, que previa
tor Bernardo Cabral adota o parla- a instalação
mentarismo clássico a partir de 15 de 12 meses. Ulysses
março de 88 e fixa em seis anos o Sarney aceite o sistema do relator e
mandato do presidente José Sarney. prevê o confronto na Constituinte.
"Estão
todos andando num terreno
Mas o poder fica com o primeiro-
ministro, que baixa decreto-lei, no- minado", advertiu.
meia o gabinete, cria cargos, faz o
O confronto previsto por Ulysses
programa de governo e firma acordos será decidido pela capacidade de pres-
externos.
são do governo, nos quatro meses que
Cabral optou pela fórmula do faltam para a aprovação da nova Cons-
senador Afonso Arinos, ignorando o tituiçáo. No
acordo articulado pelo senador José de de pressionar está abalada pela da
UP,SPECIAL
qgf
b Entre 1974 c 1981 a política c a inteligência
brasileiras foram manipuladas pelas artes de um
bruxo, uma cabeça a serviço do mal ou "o gênio
da raça", como o definiu certa vez Gláuber Rocha.
A morte na sexta-feira de Golbery do Couto e Silva
recoloca uma discussão que desnorteou o país
nos governos Geisel e Figueiredo: ele significou uni
atraso, como se di/.ia na época, ou foi um avanço?
Ou, ainda, as duas coisas? Teórico da Revolução
de 64, serviu aos governos militares, mas foi
tainhém o lançador da Missão Portella, que con-
duziu ao fim do AI-5. Criou o SNI e o driblava
para contrabandear a volta de muitos exilados.
Formulador da teoria da sístole e diástole
para explicar as oscilações do processo político,
Golbery foi, na verdade, um homem de duas
cabeças — Deas e o Diabo, em momentos diferentes.
Diniz a DOMINGO
quer
dívida fora do
'faz
de conta'
Abílio Diniz, à frente da maior em-
presa privada do país fora da área finan-
ceira, o grupo Pão de Açúcar, prega a
solução política para o nó da dívida exter-
na, acabando com "a brincadeira pela
qual os credores fingem que vão receber e
os devedores fazem de conta que vão
pagar". Nos Estados Unidos, especulado-
res de Wall Street especializados no mer-
cado do lixo (ações de empresas em difi-
culdades) estão de olho na possibilidade
de conversão da dívida externa do Brasil é
de outros países cm bônus. Esperam
amealhar grandes lucros. (Págsl 31 e 34)
Ação
judicial
leva Patrimônio
a rever
política
Nos últimos meses, três decisões da
Justiça abalaram a aparentemente sóli-
da estrutura que cuida do patrimônio
histórico brasileiro. Apesar de confia-
rem nos recursos a instâncias superio-
res, os especialistas discutem as causas
das disputas judiciais e novas formas de
defesa do patrimônio. A impunidade
dos prefeitos de Mariana e Porto Segu-
ro. que desrespeitaram leis de tomba-
mento, trouxe ao debate temas como
linhas de crédito e incentivos fiscais
aos donos de bens tombados, o diálogo
e a participação dá comunidade, cons-
cientização e educação. (Página 19)
BRASIL
Ano XCV11 — N" 165 Preço: CZ$ 30,00
Salário completa
em novembro
47%
perda de
ÉB mafço de 86, início do Plano
Cruzado, a novembro próximo, já em
pleno Plano Bresser, o trabalhador terá
perdido, em média, 47'í de seu salá-
rio, segundo estudo da empresa de
consultoria MBE, ele São Paulo. Na
conta do Dicese, só para reaver o
poder aquisitivo de fevereiro de 1986, o
assalariado deveria ter reajuste de
93.1% este mês.
Em oito anos, a política salarial
foi mexida 11 vezes e o poder de com-
pra do trabalhador continua em queda.
Não espanta, portanto, que a pressão
por aumento de salário seja a maior
ameaça ao Plano Bresser. Nesse qua-
dro — perda salarial e queda nas vendas
—
grandes empresas optam por pagar
integralmente o resíduo do gatilho e a
issaa^SS URP. O Banco do Brasil deu 44,5% a
modelo di^en^t'o
revisou o<> que dispensou o consenso dos parlamentaristas
00^6^^ dou seus funcionários. (Páginas 38 e 39)
Morador detém
6 anos a Sarney
marcha do metrô
em 88 Ipanema
para
perspectiva de agravamento da crise Agora é a comunidade que emperra
econômica: há sinais de recessão e a a marcha do metrô até Ipanema. No
do parlamentarismo em
não acredita inflação ameaça voltar aos dois dígitos. meio do caminho entre Botafogo e a
que
Praça General Osório, os moradores do
O novo substitutivo de Cabral, Bairro Peixoto, em Copacabana, levan-
que será votado a partir de quarta- taram-se contra a transformação da Pra-
feira, atende aos militares: mantém as
ça Edmundo Bittencourt em canteiro de
Forças Armadas na defesa da lei e da obras e contra a construção de um dos
ordem. Governadores e prefeitos são acessos à estação da área. A troca de
contemplados com o repasse de 47%
queixumes e reivindicações, entre as
da receita do Imposto de Renda e do associações de moradores, poderá levar
IPI, o que pode custar caro ao con- a novas mudanças no projeto original a
momento, essa capacida- tribuinte, pois a União é autoriza- menos de uma semana da concorrência
a criar novos impostos. (Página 4) para a construção do trecho. (Página 14)
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DOIs terroristas
® Golbery do Couto e Silva, enterrado ontem
no cemitério do Campo da Esperança, em
encaminhou ao presidente João Fi-
gueiredo, em 4 de julho de 1981, nota confiden-
ciai, denunciando os DOI-CODls como terro-
;/|^^ nota
ristas e pedindo o seu desmantelamento. A
foi obtida pela revista Veja desta sema-
na. Golbery resolveu atacar os DOIs depois
j \ da explosão da bomba do Riocentro. Ontem,
no velório, amigos comuns fizeram uma ten-
tativa para reaproximar o brigadeiro De-
lio Jardim de Mattos e o ministro Antônio
Carlos Magalhães, de relações cortadas desde
1984. A iniciativa resultou em constrangimen-
to para ambos. (Pág. 3 e Coluna do Casfello)
a Alguns dos maiores boêmios que circu-
Iam pela cidade estão em festa. O decreto
de tombamento do Bar Lagôa garantiu
P
a esta turma a preservação de um lugar
que há 53 anos faz história nas noites
cariocas. Um canto à beira da Lagoa
Rodrigo de Freitas onde o chope é um
ritual entre amigos, uma centelha que já
inflamou udenistas e petebistas, flamen-
guistas e botafoguenses. A tradição
também conservou o mármore de Car-
rara nas paredes do Bar Lagôa e fez do
mau humor de seus garçons uma marca
registrada da casa. atitude que, segundo
os habituês. espanta os baderneiros e
resguarda o ambiente familiar no salão
Nessa história de final feliz só há um
descontente: o proprietário do imóvel
que recebe CZ$ 330 de aluguel mensal.
Barhalho
prega
reforma agrária
sem
perder freio
O novo ministro da Reforma Agrária,
Jáder Barbalho, disse, depois de conversar
com o presidente José Sarney, no Palácio
da Alvorada, que não pretende fazer ape-
"divisão desenfreada" de terras,
nas uma
mas promover o assentamento de famílias,
oferecendo condições de produção, e aca-
bar com a violência no campo. Segundo ele.
Sarney garantiu todo o apoio do governo
"para
§ue a reforma agrária realmente
aconteça". Os problemas fundiários não
são estranhos a Barbalho: ele governou o
Pará, estado cm que ocorre o maior nume-
tfubstitiieni ro de conflitos pela posse da terra. (Pagina 5)
mais rejhiados, |s vcllias padarias. (Vagina 12)
 JORNAL
©jornal DO brasil s a 1987
Tempo
No Rio e Niterói, encoberto a
nublado, ainda sujeito a chu-
vas esparsas, com períodos de
melhoria. Visibilidade mode-
rada. Temperatura em declí-
nio; máxima e mínima de on-
tem: 27,5", em Bangu, e 1G.H",
em Santa Cruz. Fotos do saté-
jjte e tempo no mundo, pág. .'50.
Novo preço
m A partir de hoje, no
Estado do Rio de Janei-
ro, o preço de banca do
JORNAL DO BRASIL,
aos domingos, passa a
CZ$ 30. Demais preços e
listados, página <5.
Loteria Federal
A extração 2 380 da Loteria
Federal premiou os seguintes
bilhetes: 1°) 81 533 (RS); 2o)
27 970 (RS); 3o) 41 008 (SP); 4°)
72 374 (SP) e 5o) 42 434 (PA).
(Página 30)
Bandido de palavra
"Satisfação
garantida ou o seu
dinheiro de volta." Esse é o
lema do misterioso Camacho,
que opera nos EUA a maior
rede de contrabando de imi-
grantes ilegais e é considerado
pelas próprias autoridades do
serviço de imigração america-
no "um bandido de palavra".
(Página 25)
Freire de volta
O método Paulo Freire ressuí-
ge em Pernambuco. Talvez
não exatamente ele, mas o mé-
todo Paulo Freire reinventa-
do: no mínimo alguma coisa
construída sobre o método
Paulo Freire é a base de um
projeto que funciona na cida-
de cio Cabo, na Grande Recife,
alfabetizando 2.800 alunos.
(Pag. 20)
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Misteriosas, sofisticadas e até
um pouco decadentes, as es-
treitas galerias de comércio
de Paris (foto) dividem hoje
seu espaço entre velhas lojas
de bonecas, sebos fantásticos,
antiquãrios e butiques yup-
pies modernas. Antepassadas
dos shopping centers, foram
construídas no século 19 e
cantadas em prosa e verso por
homens como Zola e Aragon.
(Página 24)
"Hobby"
profissional
Depois de 30 anos de pesqui-
sas em neurobiologia, que o
tornaram respeitado interna-
cionalmente, o mineiro Ange-
lo Machado aproveitou a apo-
sentadoria para transformar
em profissão o hobby da vida
inteira: sua coleção de 30 mil
libélulas, uma das maiores do
país. (Pág. 21)
Itália sem euforia
O primeiro-ministro Giovanni
Goria advertiu que já não so-
pram na Itália os ventos da
bonança: os italianos vivem o
fim do período de ouro da
economia, em que o país foi
considerado o novo e perdulá-
rio rico da Europa. (Página 29)
Ferrari renasce
Quase três anos após ter con-
quistado sua última pole posi-
tion — no GP do Brasil, em 85
— a Ferrari voltou aos bons
tempos: o austríaco Gerard
Berger foi o piloto mais rápi-
do no circuito de Estoril e
larga na frente hoje, às
10h30min (hora do Brasil), no
Grande Prêmio de Portugal.
Nelson Piquet ficou em quar-
to e Ayrton Sen na, em quinto.
(Páginas 42, 43 e 46)
EUA x URSS
presidente Reagan. em sua
mensagem semanal ao país,
reivindicou os méritos pelo
acordo de princípios feito com
a União Soviética para a eli-
minação dos mísseis de curto
médio alcance. Disse que os
soviéticos cederam quando
deixaram de insistir no fim do
projete) Guerra nas Estrelas.
(Pagina 28)
DO BRASIL
Rio de Janeiro — Domingo, 20 de setembro de 1987 Ano XCVII — N" 165 Preço: CZ$ 30,00 2' Edição
Brasília
Salário completa
em novembro
de 47%
perda
De março de §|, início do Plano
Cruzado, a novembro próximo, já cm
pleno Plano Brcsser, o trabalhador tera
perdido, cm media; 47% de seu sala-
rio, segundo estudo da empresa de
consultoria MBE, de São Paulo. Na
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conta do Dieese, só para reaver o
poder aquisitivo de fevereiro de 1986; o
assalariado deveria ter reajuste de
93,1% este mês.
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Em oito anos, a política salarial
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pra do trabalhador continua em queda.
Não espanta, portanto, que a pressão
por aumento de salário seja a maior
ameaça ao Plano Brcsser. Nesse qua-
tiro — perda salarial e queda nas vendas
—
grandes empresas optam por pagar
integralmente o resíduo do gatilho e a
URP. O Banco do Brasil deu 44,5% a
Cabraf, durante a madrugada,
Cabral, revisou o modelo que dispensou o consenso dos parlamentaristas
revisow seus funcionários. (Páginas 38 e 39)
Morador detém
Cabral dá 6 anos a Sarney
metrô
marcha do
com em 88 Ipanema
para
parlamentarismo
O anteprojeto definitivo do rela- Richa entre PMDB e PFL, que previa perspectiva de agravamento da crise Agora é a comunidade que emperra
tor Bernardo Cabral adota o parla- a instalação do parlamentarismo em econômica: há sinais de recessão e a a marcha do metrô até Ipanema. No
mentarismo clássico a partir de 15 de 12 meses. Ulysses não acredita que inflação ameaça voltar aos dois dígitos. meio do caminho entre Botafogo e a
Praça General Osório, os moradores do
março de 88 e fixa em seis anos o Sarney aceite o sistema do relator e
O novo substitutivo de Cabral, Bairro Peixoto, em Copacabana, levan-
mandato do presidente José Sarney. prevê o confronto na Constituinte.
Mas o poder fica com o primeiro-
"Estão
todos andando num terreno que será votado a partir dc quarta- taram-se contra a transformação da Pra-
feira, atende aos militares: mantém as
ministro, que baixa decreto-lei, no- minado", advertiu. ça Edmundo Bittencourt em canteiro de
Forças Armadas na defesa da lei e da obras e contra a construção de um dos
meia o gabinete, cria cargos, faz o
O confronto previsto por Ulysses ordem. Governadores e prefeitos são acessos à estação da área. A troca de
programa de governo e firma acordos será decidido pela capacidade de pres- contemplados com o repasse de 47%
externos. queixumes e reivindicações, entre as
são do governo, nos quatro meses que da receita do Imposto de Renda e do associações de moradores, poderá levar
Cabral optou pela fórmula do faltam para a aprovação da nova Cons- IPI, o que pode custar caro ao con- a novas mudanças no projeto original a
senador Afonso Arinos, ignorando o tituição. No momento, essa capacida- tribuinte, pois a União é autoriza- menos de uma semana da concorrência
acordo articulado pelo senador José de de pressionar está abalada pela da a criar novos impostos. (Página 4) para a construção do trecho. (Página 14)
SPECIAL DOIs
DOIs
C terroristas
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¦ Entre 1974 c 1981 a política e a inteligência ¦ ¦ Golbery
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brasileiras foram manipuladas pelas artes de no cemitério
cemiterio do Campo da Esperança,Esperanqa, em cm '• 1
um bruxo, uma cabeça a serviço do mal ou fV noBrasília,
"o Brasilia, encaminhou ao president! Joao Fi-
presidente João
gênio da raça", como o definiu certa vez v> '
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Gláuber Rocha. A morte na sexta-feira de gueiredo,
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explosão da bomba do Riocentro. Ontem,
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mas foi também o lançador da Missão Portei- ^wk -V
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no velorio, amigos comuns fizeram
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tativa para reaproximar o brigadeiro Délio Delio
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da teoria da sístole e diástole para explicar as /fflMF \\ \
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1984. **¦ » >|
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na verdade, um homem de duas cabeças — _..v A constrangimento
Deus e o Diabo, em momentos diferentes. I, \\ para para ambos. (Pág. (Pag. 3 e Coluna do Castello)
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Diniz a DOMINGO
quer
¦ Alguns dos maiores boêmios que circu-
dívida fora do Iam pela cidade estão em festa. O decreto
de tombamento do Bar Lugôn garantiu
'faz-de-conta'
a esta turma a preservação de um lugar
que há 53 anos faz história nas noites
cariocas. Um canto à beira da Lagoa
Abílio Diniz, à frente da maior em- Rodrigo de Freitas onde o chope é um
presa privada do país fora da área finan- ritual entre amigos, uma centelha que já
Seira, o grupo Pão de Açúcar, prega a
inflamou udenistas e petebistas, flamen-
solução política para o nó da dívida exter-
guistas e botafoguenses. A tradição
na, acabando com "a brincadeira pela também conservou o mármore de Car-
qual os credores fingem que vão receber e rara nas paredes do Bnr Lngôa e fez do
os devedores fazem de conta que vão mau humor de seus garçons uma marca
pagar". Nos Estados Unidos, especulado- registrada da casa, atitude que, segundo
res de Wall Street especializados no mer- os habitues, espanta os baderneiros e
cado do lixo (ações de empresas em difi-
resguarda o ambiente familiar no salão.
culdades) estão de olho na possibilidade Nessa história de final feliz só há um
de conversão da dívida externa do Brasil e descontente: o proprietário do imóvel
de outros países cm bônus. Esperam
que recebe CZ$ 330 de aluguel mensal.
amealhar grandes lucros. (Págs. 31 e 34)
Ação Barbalho prega
judicial
leva Patrimônio reforma agrária
a rever sem
política perder freio
Nos últimos meses, três decisões da O novo ministro da Reforma Agrária,
Justiça abalaram a aparentemente sóli-
Jádcr Barbalho, disse, depois dc conversar
da estrutura que cuida do patrimônio com o presidente José Sarney, no Palácio
histórico brasileiro. Apesar de confia- da Alvorada, que não pretende fazer ape-
rem nos recursos a instâncias superio- nas uma "divisão desenfreada" de terras,
res, os especialistas discutem as causas
mas promover o assentamento de famílias,
das disputas judiciais e novas formas de
defesa do patrimônio. A impunidade oferecendo condições dc produção, e aça-
dos prefeitos de Mariana e Porto Segu- bar com a violência no campo. Segundo ele,
ro, que desrespeitaram leis de tomba- Sarney garantiu todo o apoio do governo
"para
menti, trouxe ao debate temas como que a reforma agrária realmente
linhas de crédito e incentivos fiscais aconteça". Os problemas fundiários não
são estranhos a Barbalho: ele governou o
aos donos de bens tombados, o diálogo
e a participação da comunidade, cons- I /'or butiquesj do pão* onde
Por toda a cidade, (lo oik/#' se rendem os tipos Pará! estado em que ocorre o maior nume-
pentização e educação, página 19) I mais refinados, substituem
oio/.s refinudos, as velhas padarias,
velhas (mdgina 12)
padarias. (Página ro de conflitos pela posse da terra. (Página 5)
1
 caderno domíhfto, 20.9/87
coluna do Casteiio
Lembranças do
General Golhery
nome já me era fami-
«S»s
o liar desde a década de
50. Da pessoa do general
Gôlbery do Couto e Silva,
guardava imprecisa ima-
gem do tempo do governo
Jânio Quadros quando
transitava pelo Planalto co-
mo uma sombra a esguei- ^2^
rar-se do gabinete do presi-
dente ao elevador privativo, por onde ilesapa-
reeia. No Rio instalava-se no prédio da Casa da
Borracha, esquina de Uruguaiana com Presi-
dente Vargas, onde alimentou e formou a
equipe que seria o núcleo da conspiração de
1964 e o grupo de implantação do SNI. Confiei
cê-lo mesmo, só me foi dado quando ainda
ministi o-chefe do Gabinete Civil do presidente
João Figueiredo concordou num encontro pro-
poslo pelo embaixador João Paulo do Rio
: Branco, em cujo apartamento iniciaríamos
uma longa conversa que seria retomada e
aprofundada quando, no ostracismo, brilhava
no sítio de Luziâniaf como uma reminiscência
viva e sempre atualizada dos últimos quarenta
anos da vida pública nacional.
Iile tudo conhecia, tudo lia, tudo ouvia e
passava instantaneamente da divagação à ação
quando esta se impunha até mesmo para
insignificantes serviços prestados a amigos. Era
por índole e por estudo um estrategista, isto é,
um homem com visão panorâmica do quadro
ile problemas com que lidava, sabendo traçar
planos táticos em função dos objetivos a alcan-
çar. Assim farias por exemplo, quando coman-
dou a operação tão difícil de fazer do então
novo general João Figueiredo sucessor do
presidente Gcisel, de cuja ascensão ao governo
foi um dos artífices, embora a decisão se desse
num nível a que não tinha acesso, o do
| presidente Mediei, que o manteve à distância.
Do episódio da sua incompatibilização
com o presidente Figueiredo, há um documen-
to que, quando publicado, dará uma idéia mais
nítida do seu caráter, do seu modo de agir e
dos seus objetivos políticos. Perguntei-lhe nu-
ma das nossas conversas no sitio de Luziânia a
razão pela qual escolhera o general Figueiredo
para sucessor do presidente Geisel. Sua respos-
ta foi mais ou menos esta: conhecia o presiden-
te há 20 anos, durante os quais trabalharam
quase sempre juntos, ele como chefe e Figuei-
redo como subordinado."tríplice
'oficiai Tratava-se de um
brilhante e de um coroado" nos
cursos militares. Não dava maior importância a
esses primeiros lugares. Certa vez ele, Golbe-
"coroado". Mas
ry, também chegou a ser um
.percebeu desde cedo que tal primazia se devia
antes à submissão a rotinas do que à criativida-
' de de espírito. A importância disso é que dava
"coroado"
realce
"admiração e assegurava presença do na
dos seus colegas.
Mas Figueiredo! além do bom conceito,
mostrou-se no serviço um aplicado e atento
cumpridor de missões, alcançando assim a
confiança e o apreço do seu chefe. Nunca
fracassou numa missão, disse. E numa carreira
cm ascensão chegara à chefia do Gabinete
Militar de Médici e à chefia do SN1 de Geisel.
Parecia-lhe assim um homem com vigor e
competência necessárias para implementar o
projeto de distensão do governo a que ambos
serviam com a influência dominante de Golbe-
ry. Vencida a batalha para fazê-lo presidente
(o último livro que leu foi o Jogo da Gata
Parida, de Luís Guttemberg), manteve-se com
, »Figueiredo na chefia do Gabinete Civil.
J Até então, dizia o ministro (título que
kpreferia ao de general), conhecia Figueiredo
de cima para baixo. Só quando ele ascendeu à
presidência é que mudou o ângulo de avalia-
; çáo: ele passou a vero presidente pela primeira
vez de baixo para cima. E aí verificou ter
cometido alguns erros de avaliação. Golbery
não deixou o governo por causa disso, mas
•quando influências mais próxi-
"mas do percebeu que
presidente tornavam inútil sua presen-
ça no governo. Isso tornou-se dramático no
episódio do Rioccntrp, quando se sentiu niti-
damente superado pelo general Medeiros,
companheiro de geração e de divertimentos
~ juvenis e adultos do presidente. Não poderia
compelir. Restava-lhe lamentar o erro de Fi-
gueiredo em não agir, seguindo o precedente
de Geisel, no caso do Riocentro, e dizer
"Medeiros
ele jamais seria presidente por
- não lhe que
"tanto. parecer que tivesse competência para
As conversas do ministro Golbery no sítio
'de Luziânia ou no
gabinete de diretor do
Banco Cidade de São Paulo não se fixavam no
"tema
político. Ele gostava de falar das suas
, leituras, da sua música e da sua paixão por
tudo quanto fosse expressão artística. Estava a
par da literatura mais recente do país e de
outras nações. Gostava de perguntar e de
trocar impressões sobre episódios passados ou
atuais. Eram conversas ilustradas pela extraor-
bdinárla memória do ministro. Quase sempre
estimuladas pelo bom scotcli do ambos
-Jazíamos bom uso. Conversamos qual sempre
"no alpendre quase
que circulava pela frente da casa
com a vista dos belos jardins c da variada fauna
«com a qual dona Esmeralda animava seu
•.ambiente familiar.
O general-ministro Golbery do Couto
Silva exerceu estimulante influência na vida
.pública do país desde 1954 e foi uma espécie de
-autor intelectual do
golpe de 1964. A criação
do SNI foi uma idéia que se fixara desde cedo
na sua mente. No governo Jânio Quadros
^chegavam à Secretaria Particular cartas de
¦ servidores do Ipês sugerindo a implantação de
fklgo parecido com o que emergiria no governo
"Castejjp Branco. Mas o SNI imaginado por
-Golbery não era o
que fõi, o "monstro", como
"ele
di/ia. mas na intenção aspirava a ser um
"serviço
de inteligência destinada a assessorar o
^presidente em matérias de governo. Não
criou como instiumento da Polícia Política que
tanto mal produziu a obra do gmerno militar
G arló.s Castellã Branco
Política
""peões
Moreira usa como amigos de ]> líeroí
Aiquivo
'Seta Fundáçíjó de Apoio a I iscola Pública do Estado ilo Rio de Janeira
Iwgériõ C.oellio
(Faep)í um ÓrgãS que vai se cnçiírregar, por exemplo, dentro de
O governador Wcllington Moreira Franco vai começar a 60 dias, de todos os projetos de construção e reforma de grupos
usar, com mais freqüência, repetindo o que fez i\ frente da escolares. Cargo, por seu porte, que cai bem nas mãos de um
amigo de confiança.
Prefeitura de Niterói, um grupo de políticos e técnicos, da sua
mais absoluta confiança, para fechar os chamados ínfrucos da Como a Faep vai movimentar um grande bolo de recursos
administração estadual ou para se tranqüilizar quanto a condução BR***
públicos, Moreira vai colocar na sua presidência o paio José
de repartições que movimentam grandes receitas públicas. Os Augusto e espera, com isso, dormir tranqüilo. O ex-deputado
integrantes desse grupo são conhecidos como os peões do Mo- dirigiu a Companhia de Desenvolvimento de Niterói (CODF-
rvira. NI)-— uma empresa que geria verbas provenientes até de emprés-
timos externos— quando o governador foi o prefeito da ex capital
Aldio Leite, um médico que foi fundador do velho PTB ao
lado do governador Roberto Silveira, foi o primeiro dos peões do fluminense. A nova Fundação, além das atribuições na área da
Moreint a mudar de posição dentro do complicado tabuleiro da construção e reforma de escolas, será responsável também pelo
administração estadual. Saiu da presidência da Fundação Leão equipamento das unidades oficiais de ensino da rede estadual. Na :Wâm
XIII, que controla a política de assistência ao menor no Lstado do prática, nasce no Estado do Rio uma espécie de superseeretaria. ,
Rio, para a Seçretana de Promoção Social. A pasta, hoje sob o Para deixar a Imprensa Oficial— encontrada no vermelho ,
comando de Aldio, estava com o viee-governador Francisco mas que hoje é uma das empresas públicas rentáveis do estado, áMW"
Amaral. A mudança de titular é um sinal de que o governador segundo Moreira— , José Augusto fez duas ponderações: queria
pretende transformã-la. no tocante à política partidãria, em uma indicar seu sucessor na IO e instalar a Faep cm Niterói, cidade
das mais importantes do PMDB. onde tem sua principal base política. O governador atendeu a
José Augusto — Agora chegou a vez de mais um peão ambas, e José Augusto deverá passar o seu atual cargo, esta
m
mudar de casa. Trata-se do ex-deputado José Augusto Guimarães, semana, para o advogado llerval Basílio, com cujo nome Moreira I ,
colocado inicialmente na presidência da Imprensa Oficial. O jogou, recentemente, na operação que culminou com a demissão
governador conseguiu da Assembléia Legislativa a criação da de Marcos Heusi da Secretaria de Segurança. Josv Augusto M<lin Leiti
gru]ffi que não Um
CRUZEIRO NO CARIBE REVEILLO
* ' WW4^ briga por cargos
BRINCADEIRAS TROPICAIS >/ Com o nome dc Mcrval Basílio, que foi seu consultor jurídico
sWk.' „
/ \ I na Prefeitura dc Niterói, Moreira conseguiu manter quietos e
afastados da crise na Secretaria de Polícia Civil os delegados do
Y'ir |/ antigo Estado do Rio. Basílio havia sido secretário de Segurança
no governo trabalhista de Badgèr Silveira, entre mai\-o de 1%3 e
abril de 1964, c tinha, por isso mesmo, um bom trânsito entre os
policiais fluminenses.
A espera da roda vida da administração publica encontram-
se a postos outros importantes peões do Moram. Como o
f( J fcX\waW ISfcE professor de Direito Constitucional da PUC, Alexandre Cama-
.o> cho, remanescente do velho PDS e um fiel liderado do ex-senador
£3 q
Amaral Peixoto. Camacho exerce, no momento, a Secretaria de
Projetos Especiais, de onde poderá ser deslocado, no entanto,
Kmbarque no mais divertido M/S SKYWARD para a execução de qualquer missão considerada difícil. Ele quase
cruzeiro de reveilion do 27,12,87 bateu, por exemplo, há dois meses e meio. na Secretaria' de
INCLUINDO 7 DIAS EM MIAMI Governo, quando o prefeito de Petrópoüs, Paulo Rattes, teve de
Caribe. 7 dias a bordo do
CANCUN abandonar o cargo.
luxuoso transatlântico M/S COM CARRO E HOTEL
COZUMHI. Peões Novos — No grande tabuleiro de xadrez da
SKYWARD, da administração estadual. Moreira acrescentou à lista de peões
NORWKG1AN EXCLUSIVIDADE GRANI) CAY#lN
BAHAMAS especiais, testados quando de sua passagem pela Prefeitura de
CARIBBEAN LINES. Não Niterói, nomes de amigos mais recentes conquistados ao longo da
CHEGADA: 03/01/SH
perra esta gostosa MIAMI campanha pelo governo fluminense, ano passado Erftre eles
brincadeira tropical. fít. encontram-se o secretário e os subsecretários de Governo, Jorge
NORWEGIAN Gama, Carlos Alberto Pires de Albuquerque e Rogério Monteiro,
NOVA BRASÍLIA TURISMO LTDA. a jornalista Beliza Ribeiro e o jornalista Paulo Marinho. O irmão
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UNES do governador, Nélson Moreira Franco, é outro que pode. de
Fmhratur 00753-00-11-6 Telex: (021) 22524 NBTB HR Tel.: (021) 220-6-131 repente, sair do cargo de subsecretário de Promoção Social para
função de destaque na área econômica.
Com seus peões, o governador se acha. na verdade, proteri-
do contra surpresas maiores ou menores que a política costuma
oferecer a quem administra a coisa pública. É que. ao contrário
dos secretários de Estado, que apesar de amigos chegaram aos
cargos por força de acordos políticos ou partjdãnos — Vitorio
EXCURSÕES Cabral (Indústria e Comércio), Jorge Hilário (Fazenda) e I lisio
Pires (Turismo) são exemplos dessas situações especiais, os peões
fazem parte, apenas, de esquemas puramente sentimentais e
podem ir e vir ao longo da grande via administrativa.
Agora mesmo, o jornalista Ricardo Boechat, um peão
revelado na Prefeitura de Niterói, está deixando a Secretaria de
Comunicação Social para de dedicar, cm horário integral, a uma
filha docnie. Quando os problemas familiares cessarem, Boechat
- voltará ao governo, para qualquer cargo de sacrifício, "porque os
PADROEIRA DO BRASIL 12 DE OUTUBRO
peões do Moreira aceitam missões e não brigam por posições",
FERIADO DE 02 NOVEMBRO segundo José Augusto, em preparativos para saltar da Imprensa
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Duração 4 ou 5 dias-Saídas- 08,09,29 e 30 Out/87 Saídas 09 o 30 Out - Saldas OU Abertura oficial), direção regional do partido não dão importância ao município —
POÇÒS DE CALDAS/AGUAS DA PRATA CIDADE DA CRIANÇA Duração 3 dias 08 e 15 Out.(Encerramento). oitavo do país em população e o segundo maior colégio eleitoral
AJÍDRADAS - Duração -I dias ¦ SâidãS 09 e 30 Out Saídas . 10 e 31 Out
fluminense —, admite voltar ao PDT, legenda pela qual se elegeu.
C ANGRA DOS REIS• Saídas • PARATI
FESTA DO CERIO DE NAZARÉ Fins dt Semanas Scxtas-ioiias às 17.30. Decisão — Um grupo de deputados federais e estaduais do
Com circuito cotnploto Kforto / Nordeste. Rio, Belo Horfzoüte, PROMOÇÃO ESPACIAL. Hc-spoda^^m no Howl do Fradfj ou
PoilogaJa (Angra dos Heis) D oração 3 dia» PDT vai sugerir ao ex-governador Leonel Brizola que ele faça, no
Bidüfiia. Anápolis. Ccrw. Gurupi, fto Tocaniue, Imperatriz. BELÉM Salda*: 2S Set - 02,18,23,30 Ou: ¦ 06.13.20 <-¦ 27 Nov/B7
tresTA DO Cl RIO DE NAZARÉ), Manau|{Op::ionat doSobral aviSg). decorrer desta semana, um pronunciamento definitivo sobre a
Cn.si3ii(ul, Sj.i.InAi Síio Luiz, Kete Odades, Tarezina.
ForialK<vMfissoi(l.Naial.JoãoIH>98oa,Ríiçiii!.01inda.NOTaierus,iiiJra r~FIX)RADAS EM CAMPOS DO JORDÃO - FESTA DA CEREJEIRA sucessão do prefeito do Rio, Roberto Saturnino Braga, revelando
o nome do candidato pedetista das suas preferências. Até aqui, as
Maceió, Aiacajú, &ilvadoi4 Itabunô, Poito Seguro, Monte Pascoai, Pins de1 Semanas Saídas. Sextas-feiras às 17'3Q Hs
ViiúiB, Guaiepan, Ginipos. »o. PROMOÇÃO ESPECtASI Doraçào 3 dia# bases do partido não sabem ao certo se o próprio Brizola quer ser
Duração 24 9 ZS <Uou - Saldas:03 o 00 do Outubro. Salda»; <? 23 Oul 00,13. 20, 27 Nov/S?
candidato.
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ÍORNAL DO BRASIL Política domingo, ?.(l'9/iS7 ? 1" caderno ? 3
Brasilia —• Luciano Andrado

f igueireao
Figueiredo diz
aiz fala
tala .
: / :S que pai:
para
1 1

evitar risco cie

de guerra civil
civil !;
jjagggBf evitar guerra
¦;..¦;¦•;;'¦•¦•''¦ .
' • ? ||i|iflf l|Si: -v' »• • , •'• ^JAGUARAO JACiUAKÁO (RS)' (KS) — Aplaudido
Aplamlido la.Ia. 0() ex-presidénp
ex-presidcjHC esclareceu
csclarcccu que, por por volvel para ilificuliar
dificultai o trabalho
trahalh<8los dos jorna-
jorna-
, ¦' .^l||gg!^ ••:*•*''-•''• /'
avian por por cerca ecrca de 100 l(Kt pessoas ao descer ilesecr do
—
enquanto, não
do cnqiipto, ap6i:i ninguém.
nao apoia nijigudm. listas. listas.
. avião no aeroporto de Jaguarão Jaguarao 386
a 386 Sentimentalismo — Em Ja-Ja- -qO prefc®
< iSSIwv'\ wlPl ' km de alegrc — ha
ilc Porto alegre fronicira gaú-
na fronteira mais uma etapa elapa dedc C®cia prefeito de Jaguarão,
Jafflfflfao, Fernando
P ¦ 4 Vnm, 1« guarão, para cumprir
gau- guarao, cumpriij|'afs®a Correia Ribas,
Kibas, do PFL, apelou pela Rá-
l»KL, apclcS&piMa RS-
,.<•%;¥ WmfeBfa}': " , wl#; 'l«f P\ '•¦' ' *' '
clia, o ex-presidente João
cha,ocx-prcsidcntc figueiredo af ir
Joaohguciredoafir- uina
uma viagem que ele
"viagem dc mesmo denominoudenommou dio dio Cultura da cidade para que o povo
aP^«* , ni"ii que uma nova intervenção
mou nuliiai no
iniervens.io militar nn dede saudade". Figueiredo
da saudade", l-it-.ucircil«_. foi
lo. |„v.e
fosse receber o ex-presidente. Mas
.ecehcroex-presidenle. apesar
Masapcsar
|i "seria Acrcsccntou rcccbido
desastre . Acrescentou PH. e dcde sou
Hi país scria uni desastre".
Pa,s politicos do PDS, PFL
recebida por políticos seu esforço
esfonjo pouco fitais 100 pessoas
mais de 1(K)
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que declarajjocs, por isso
últimas declarações, isso alguns
alguns do PML)B, PMDB, escolares ce quatro quatro comparcceram
compareceram hà pista de pouso do muni-
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"advertcncia rcgiao, vesti-
vesti- c,p,0
tl^VCs'v \. X*V. N<i^ *1§IP fl|| ?f§ BM ffe § * SR mesmo, têm
tem para
para piqucles
piquetes de
dc cavalarianps da região,
cavalarianos cípio.
' confronio maior
evitar um confronto maioi e até atd a guerra
guerra dos dos com roupas típicas tipicas ec montados em cm "o
\ , prefeito, o general Figuel
Scgundooo prcfeito
SegUmlo Figuei-
CIU!|;iiuH'iiedo
civil". seus cavalos. Depois dc distribuir beijos c redo e hoje
l,o|e o .n.erlotu.or
interlocutor entre
en.re as l-orqas
Forças
i Figueiredo dissc
disse nao
não anriiii.n
acreditar n.i
na autógrafos às crianças, que redo apesar do
* • nenliuni dos políticos Armadas e
c os partidos
part.dos políticos.
poHt.cos.
I 4'?-¦¦¦ '< capacidade de nenhum politicos que frio, foram lcvadas
que frio. levadas para o aeroporto aeroporto Armadas
,• , estão
estao lançando camlidaiuras àii Presi-
lanqando suas candidaturas Presi- pelos gencrral foi Figueiredo almoqou
foi Figueiredo almoçou com os politicds
políticos
Kv'JS scus professores, o generral
pelos seus
,1 '? dencia. * ^Wzm dência. Quando um repórter reporter lembrou
Icmbrou eumprimentar cavalciros, chegando a dada região
cumprimentar os cavaleiros, regiao no Rincao Rincão da Fronteira: um
ministro Aureliano Chaves tarn-
que 0o minislro
lluc descer do carro a caminho do centro dc
Iam- descer carreteiro com charque e doces casciros
de carreteiro caseiros
%mky ' , A '/is bém
hem c
e candidato, o general fingiu-se
fingiu-se tradiqoes
tradições gauchas,
gaúchas, Rincão
Rincao da Fronteira.
Fronteira. como
como sobremesa. O
0 almoço
almoqo foi organiza-
organiza*
surpreso e comentou: "líssd "Fsse eu não do pelo coronel
cofoncl Bayard e dele participa-
vou OO conialo
nao vou contato com a imprensa foi rápido, rapido, do
apoiar de Jeito
jeito nenhum, porque ele nao
nao porque
porque o coronet Bayard Brctanha
coronel Bretanha Ja- Ja- ramram 100 pessoas. Hoje Figueiredo vai
- ' ' > serve seguranqa de arriar a'a bandeira na praça
de arriar praqa central de
' '^yMffljBMBwipifflSlWWWror^ -» politico serve para o país".pais". Lembrou que o único unico ques,ques, quec|tie foi chefe de segurança
r:"ronstnin^ido"
UI . ÜÉ^K político que se lançou
lanqou ate agora, aberta-
aberta- Figueiredo
Figueiredo quando ele era presidente, e Jaguarão
Jaguarao em comemoração
comemoraqao aos festejos
Antdnid Curios dissc que foi o apcrto dc mão que trocou coin Delia mente,
nido que o ex-governador Leonel Briio-
mente, foi ocx-governador Bri/o- agora Jaguarao, fez todo o possí-
agora vive em Jaguarão, possi- dada Revolução Farroupilha.
RevoluqaO Fakoupilha.

Veidrio de Golhery leva Belio a T B l&ssst,?*«*,.

1 iSNi / Sncf'*** 3&?pGr^osaranf,'dos

eumprimentar Antonio Carlos

CliCi'
velorio do ex-
No velório ex- tamentl
tamente o ministro da Aeronáutica
Aeronautic, i dodo dedc ter beneficiado ^U3 a^^c3CaoCan,eir°s
BRASÍLIA
BRASILIA bencficiado dc de forma irregular um um nn 'lj
ministro (lolbery
(iolberv do Couto Silva. houve
C'outo eo Silva, governo Figueiredo.
houve governo l-'igueiredo. Délio
Ddio estava em Sal Sal- amigo
ámigo na compra de uma empresa aérea: aerea: ^eflhunaiBBMa xiBbnn J^g eniPrrlcni d(,' ° as-
um*. _mii»ij>_ a.1$°s, err>
um;í Mtativa de
umaittcntativa reaproximação entre o vador,
deffcaproximaqao vador, terra de Antonio
Anlônio Carlos, para para 0O revide dedc Antônio
Antonio Carlos acabou sen- sen- /B&mL dSfflsik hosnit
Comunicaqoes. Antônio
ministro das Comunicações, inaugurar obras de ampliaqao
Antonio inaugurar ampliação do acro-
aero- do do um div isor de águas
ilivisoi aguas na campanha de de flj} TSfil JgB Mm' SB ®| lr>^Str.iase •'
ImT
Maualh.ies, e o ex-ministro da
Carlos Magalhaes. da porto
porto ila cidade. e aproveitou a ocasião
da cidade, ocasiao Taneredo. Tancredo. mN HB Hi ^ 113 || m C(^Mrcia' c'ds
-Aeronáutica,
Aeronautica, Delio Jardim de Matos. Matos. para aeusar os políticos
para acusar governistas i|ue
que
politicos goveriiistas"trai-
"trai die,
Ontem,
Ontem. o empresário
empresario Edmundo
l-dnnindo Saí-
Saf- i|BL >«Bb 18^ JjB IBB S&JS ^ MuW IMl — \/em §e S ^arr,pern I
de.sde 1984,
estao rompidos desde
Eles estão 1984; quando íancredo Neves de
apoiavam Tancredo dié, presidente do Banco Cidade de São Sao ¦¦ arr,P''andQ
quaiug apoiavam 0 qi e,* ' j
Antonio Carlos apoiou a candidatura
Antônio candidatura dores". dores". Paulo, Paulo, onde trabalhava Golberv,Gotbery, e o ex-ex- **•> 0 ,, Sararite I
í ancredo Neves.
Tancredo Ontem, amigos
Neves Onicm. comuns
amigoseomui^ surpreendentemente vio-
Num estilo surpreendentcmente vior secretario
secretário particular dc Cieisel e Figueire-
de Geisel l-'igueire- SB ;!^P^ {4' Aferh« tecn°logia da M
/ ' rria's, cortin pCess°
'erP»//ar §&
jdos dois um rápido e torni.il lento
conseguiiaiiidostloisuiniapidoeform.il
Conseguiram lento para rebater um ministro militar, do, Heitor Ferreira,
militar, do. I'erreira, acabaram levando
levando I Goran
S ^af6rp///a
aperto mão.
de mao. Antonio Antônio Carlos divulgou nota aii imprensa Délio para um
imprensa Ddlio uj]| rápido
rapido aperto de mãomiio com
com I vocg/' 0 Grup0s u
"Foi em que "traição"
"traiqao" o apoio ''naOC/amf "a ^°trea B
gFoi um cumprimento constrangi-constrangi- em qualificav a de
quSqualificava Antônio Carlos. Mas foi
apoio Antonio loi o máximo
niaximo que
que »v / Com' / len}°
proprio Antônio
do", definiu o próprio Carlos. dede Ddio
Antonio Carlos. Delio àa candidatura de Paulo Maluí, conseguiram. Depois
Maluf, conseguiram. Depots do cumprimento,
cumprimento, ~ / )n . pe{a assesso f'a/§|?n'ca r^pido B
Lm setembro de 198$!
Em 1984, ele não "fazendo o ijbgo de um corrupto". I osos dois desafetos
teve "fazendo
nao teve desafeto.s afastaram-se e não nao tro-
tro- --'SSra is 9
jogo aa ef/ e a r>a B
tienhum constrangimento em atacar dire-
nenhum dire- aproveitava
aproveitava para acusar proprio Delio
aeusar o próprio Delio caram
caram mais nenhuma palavra. palavra. -wBffil // ^e'C'°ntes esfoqug30^'3qa
^u,Ura do B

Amigos destaca
destacam o ande intelectual
intelectual M&K I
grand*
BRASI1
BRASILIA-IA—- Poucas
I'oueas autoridades,
auloridades, Amália Lucy; os ministros das
da filha Amalia das viúva, .smeralda, cercada
viuva, d. Il-.smeralda. cereada pelos filhosfilhos 0 seu ncg^a Va' 'a/tar^?3'u9ue'.
pcy; Golberv. Vera e Maria Angélica. B
muitos amigos e o choro solitário do Comunicações, Antônio Carlos Maga- /
motorisía Pedro Lopes. Assim foi o velo- lhães, e do SN1 general Ivan de Souza Foi enviada pelo presidente uma das
sa^uao do Tribunal de Contas
lio, no saguão
rio. Contas' dá Mendes; e oo'ex-nunistro
da MeirSs|' ex-ministro Marco Maciel, 2727 coroas de Bafes;
MarcoMaciel, Hores' Era torno delas
lim'torno delas —, *
Uniao: dc
União, de um dos homens mais podero- podero- Nev Ney Braga, Ddio Délio Jardim dc de Matos, Dal formavam-se rodas de conversas, nas
Da- formavam-se "grande
"grande ^
sos lepublicana brasi-
histiiria republicana
M'S de toda a história brasi- nilo Venturini. Ibrahim Abi-Ackel e quais
nilo Venturini, quais o principal assunto era o ^ / 5
•kira, Golbcrv do Couto e Gustavo
leira, o ex-ministro Golberv Gustavo Moraes Rego — todos ali na Hjjfjcftual ce o "grande
na intelectual amigo". como disse
grande amigo", dissc A. 4M
'>
%> / i has hm j
Silva. morto
Silva, ao$ 76 anos.
mortt) aos câncer no
anosi com clfcer condição de amigos pessoais do velho
no conditio vclho o sccrelãrio
secretario de Serviços
Servi^-os Públicos
Piiblicos do Dis-Dis- / C/Vg-tSf°Of* 1 KB "¦
pulmão,
pulmao. e enterrado ontem,
onlem, no final da
da general,
general, chefe da Casa Civil no governo
governo trito Federal, Jose
José Carlos Mello, que que / '
t irde, no Campo da Esperança,
urde, Msperan^a. em Bra- Bra- Cieisel inicio do governo Figueiredo.
Geisel e no início privava do reduzido
Figueiredo. privava grupo de pessoas que
redu/.idogrupode ALGUMAS EMPRESAS
que ALGUMAS EMPRESAS ft ——~li ®
siiia. Sobre
silia. caixao, a bandeira do
Sobrc o caixão, do AmiffO Amigo — O presidente presidente José freqüentavam o Sítio
S ir- frequentavam
Jose Sar- Sitio da Amizade,
Amizade. cm cm QUE QUE JÁ JA ADQUIRIRAM
ADQUIRIRAM / • Be/0 u Brasil,
as''- 77200 5
Brasil.
Brasil nevney eeseus Luziânia,
Luziania, Goiás,
Goias onde Golberv
Golbcry passou os
os GRUPOS
GRUPOS GERADORES CATERPILLAR:
CATERPILLAR: / • fie/en, 0r)>onte
°n^nte .
47l2
seus ministros da Casa Civil, Ronal-
Ron;.!- gssou * Vitória Goi^h^0d Brdsili-i F$I ^;
— Ele foi
toi mais do que um patrao patrão ,do Costa
f^r.ctn r,rt..*r. \. p., -> Militar,
K/flW^r general últimos anos,
n»i>r-l ultimos lora do podcr.
anos. jajá fora poder. Putrobrás, Mendos
Petrobras, Mcndes Júnior, Fi>nd«'Jcao Rubem Berta, Samarco Mineração,
Junior, Fundação MineraqSo, ,rOr/£j • n
nara mim. — disse Pedro
Pedro ' LOUIO,
Couto, da
aa Casa
L asa Mllltar, general Mello Mello também
tambem um assunto
umtassunto Christiani
Chnstiarii - Nielsen, Tratex,
Tiatex, Prolat, Hotel Sagres,
Sagros, Matias Barbosa Laticínios,
Uticlnios, "POS. SSI I
para mini Foi um pai provocou Universidade Federal Ubeilclndia, Sul Amórica
fixleial de Uberlândia, Amorica Café, Edificio Praia de
CaltX Edifício de fflf C
fr'itiilhnit com
mm Golberv
f,„lh,.rv pornnr Bayma
• . Dennys,
BaVllia Deiinys, e do doSNl,
SN1, estiveram
CStiverain no
no ,||' ordem
iirilom nr'ilira-
jnnAC
i.opcs. que trabalhou
Lopes, Iranalnou uolbery por ae de oruem pr.uica, o,1 destino
prática: ilcuino aos
aesuno (Inc
dos IBIK mil
18 mil Universidade
mil Botatoga - INAMF*S,
Botafogo, INAMPS. Prefeitura de Cachoeíro
Cachoeiiode de Itapemirim,
Itapemiiim. Socõco.
Socicoi S» 5
mais de decada ec conhecia a maior
dc uma década maior velorio por 20 minutos,
velório numitos, na noite none dcue sexta-
scxta- volumes que Golberv
uolbery reuniu ao longo de
de FHEMIG
fhemig ¦ Fundação
fundacao Hospitalar de
do MG,
mg, Caldas
Caidas Termas Clube,
Ciube. Clínica
CKnica lei
velorio: feira. "Grande talento, liomem",
homem", sua vida e lioje.
hoje. formam a biblioteca
biblioteca Santa Genoveva, Sonat
Sonai Offshore do Brasil
Brasii e Etesco Serviços
Serves de Petróleo
a-irdieo
parte dos presentes ao velório: o ex- ex- grande que,
presidente Ernesto Geisel,Cieisel, acompanhado
acontpanhado Sarnev, antes de eumprimentar
resumiu Sarney, cumprimentar a Sitio da Amizade.
do Sítio Amizade.

GANHE UM MONZA 0K
GAWIEUMMONZAOiSC Mitsubishi,
Mitsubishi,
PELA LOTERIA FEDERAL
PEI^U)TIERIAFEDERA^ tecnologia através
tecnoioaia
^ tempo e do espaço
do
'ull'ill
uj

* / Apresento as
.>» Apresente as A A MITSUBISHI congratula-se com a Garson e sua Diretoria pela
f ^\/^ ¦ , pda
W notos fiscais
f'scais comemoração dos seus 60 anos. Data histórica
historica alcançada
alcangada somente
* \ ,J^ / Mf de suas compras
dnot°5 comemoragao
V \ m ( I m muito poucas empresas deste Estado. Parabéns
por muito.-poucas Parpens Garson.
Jhd^ j e receba cupons
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PA&X 594-0442 Av.i'. Alvorada,
Alvorodo. 2150 • Fones 325 3012 e 325-5081
2^^321-3812 325-5081 Experiência
ExperSerSCBO da
00 confiança
COnfignCa
que
QUC
 21 Edição ?ominecl 20/9/87

Golhery cobrou de Figueiredo extinção do

SÃO PAUI.o Em nota estrita-
mente pessoal e configgncial, dirigida ao
entáo presidente João FlfticirenBldatada
de -I §e julho de 1981, o ehcíe do Gabinete
Civil iln Palácio do Planalto, Golbcry do
Couto e Silva, acusou os DOI-CODIs —
hoje desativados — de estarem inliltra-
tios de ter roristas, cobrando do governo o
Seu desmantelamento.
Atentados
6 seguinte a íntegra da nota tle
Golbcry, segundo a veia:
íí Há coisas que só devem ser ditas
com nitidez, franqueza e precisão.
Por isso, c sempre melhor escrevê-las.
1 is a razão desta nota, com que espero
não importuná-lo. Lida com a atenção
que requer, talvez o melhor seja destrui-
Ia, dada a natureza do que nela se
contém.
O lamentável caso do Riocentro, em
seqüência a outros episódios de menor
relevância (bancas de jornais. Tribuna da
Imprensa, atentado contra o deputado
Geriiyll Tourinho, em Brasília, etc.) ou
gravidade muito maior (OAB), tem evo-
lindo de maneira até mesmo mais favorá-
vcl e discreta do que se poderia esperar
ao começo. Tudo indica que o IPM, não
divulgado ainda, mas do qual a nota dada
á imprensa peto encarregado — bem
lançada, aliás — parece dar idéia sátisfa-
toria, substanciará as conclusões finais de
ter havido crime na área de competência
,da Justiça Militar, mas de não existirem
elementos suficientes à indicação dos
culpados. Exagero, o seu tanto ridículo,
foi a tentativa de apresentar os dois
participantes como vítimas de criminosos
desconhecidos e emhuçados...
Ate o momento, bem parece que o
divulgado atendeu ao que era desejado,
sem graves comprometimentos. As rea-
ções da opinião pública — imprensa;
políticos, associações etc. — foram, como
se esperava, atenuadas pelo reconheci-
mènto dos perigos maiores de qualquer
atitude radical, capaz de prejudicar o
processo de abertura democrática, reco-
nhecido, mesmo de público, que o essen-
ciai ê não torpedear a realização das
eleições diretas marcadas para 1982. Al-
guns comentários mais fortes, agressivos
ou persistentes correrão certamente por
conta de momento especial — Véspera de
largo período de recesso parlamentar,
provável vazio de notícias ou desejo de
alguns de marcar posição para futuras
atitudes e ações. Não há por onde confiar
em que, tornadas irreversíveis as eleições
c desencadeada a campanha política, não
venham a surgir ataques fortes, violentos
e mesmo irresponsáveis contra o governo
e as autoridades quanto à conduta segui-
da no episódio. E isso poderá levar —
ampliando-se até justas suspeitas ou fal-
sas reduções a toda a série de atos de
terrorismo antecedentes, alguns
—. pela dinâmica das ações graves
e reações em
cadeia de maior radicalização, a situações
A íntegra da nota — para muitos se
tratava tle uma carta —esta sendo publi-
cada pela revista Vejo, edição i|iie circula
hoje nas bancas do Rio e Sáo Paulo, em
reportagem assinada pelo jornalista I lio
Ciaspari. Ela faz parte de um importante
arquivo pessoal que Ciolbery formou ao
longo do tempo com documentos que
retratam os principais acontecimentos da
revelavam
poder
de gravidade e conseqüências imprevisí-
veis.
Daí convir — impor-sc, na verdade
— que algo se faça desde j,i, com vistas a
evitar ou atenuar tais repercussões fu-
turas.
Por outro lado, não cabe confundir a
branda e aparentemente compreensiva
reaçáo de agora — mesmo que Venha a
ser efetivamente —. unv face da divulga-
ção das investigações, com a convicção
generalizada acerca do ocorrido. E esta é
a do envolvimento certo dos dois milita-
res vitimados na prática de ação terrorista
frustrada, mas altamente temerária.
E para quem sabe, como nós, com
base cm informações de fonte-altamente
fidedigna (não utilizáveis, embora, em
qualquer investigação formal ou processo
criminal), que tal convicção tem funda-
mento real mesmo — problema muito
mais grave e que não é apenas um
problema de consciência, exige decisão
lastrcadá no conhecimento da verdade
dos fatos. Decisão nunca protelatória
nem retardada, muito menos ambígua.
Verdade indiscutível é que um grupo
radical, minoritário apenas, irresponsável
e adepto de práticas terroristas — como
aliás o qualificou o presidente em sua
entrevista a jornalistas peruanos, não faz
muito — se não dominou ou controla,
"vulgar-
pelo menos infiltra os órgãos
mente chamados DOl-CODI", e, desde
aí, acoberto dessas organizações e valen-
do-se, assim, de grandes facilidades e
larga soma de poder, desencadeou ações
terroristas múltiplas obedecendo a linhas
hierárquicas distintas das legais e legíti-
mas c que se estendem não se sabe até
que níveis superiores dos escalões gover-
namentais. Certo parece, por exemplo,
que o comando do 1 Exército está fora do
circuito. Por outro lado, operando em
terrenos afins, com amplas atividades de
informação e contra-informação, órgãos
mais vinculados á Presidência deverão
achar-se de alguma forma envolvidos,
uma vez que o simples saber ou mesmo
desconfiar da intenção da prática de atos
terroristas por parte de terceiros implica,
em muitos casos, certa dose de responsa-
bilidade pessoal para quem busque inter-
vir, seja mesmo para contenção ou fazê-
los abortar, ou sequer omitir-se de qual-
quer providência.
Como quer que seja, a convicção
bem generalizada de que os "chamados
DOl-CODI" — por elementos como o
capitão e o sargento vitimados, pelo me-
nos — tiveram participação ativa na auto-
história política dif fiais nos últimos 23
anos. Figueiredo naoqms ou não pôde
— ouvir o chefe do seu Gabinete Civil,
foi envolvido pelo chefe do SNI, General
Octávio Medeiros e acabou atropelado
pelos militares da linha-dura. Desgosto-
so, Golbcry pediu demissão um mês
depois e o governo de Figueiredo nunca
mais se reencontrou.
paralelo
ria do atentado frustrado coloca o gover-
no e, infelizmente; o próprio presidente
por mais que se tenha conseguido
colocá-lo fora do quadro deeisório, ape-
nas do ponto de vista exclusivamente
formal — num dilema inescapávcl: ou
incapacidade de ação repressora, por par-
te de autoridade efetiva, ou complacência
e comprometimento de fato, cm grau
maior ou menor, no intento terrorista,
pelo menos em seu aeobertamento.
Daí: ou a existência alarmante de um
núcleo de governo paralelo, agindo com
um êxito que só lhe acrescerá, dia a dia, a
arrogância do poder — o que prenuncia,
para o futuro, quase certamente, coüsas
ainda mais graves, no mesmo quadro de
ações extremistas e irresponsáveis, inclu-
sive terrorismo — ou, o que seria até
mais grave, estariam sendo postas em
dúvida as incisivas declarações do próprio
presidente quanto à sinceridade e hones-
tidade com que impressionaram e confor-
taram a nação toda, quando ditas e
reditas.
Algo precisa e deve ser feito.
Ao parecer, ordem presidencial —
presidencial porque só a imagem e a
autoridade do presidente que precisam
ser resguardadas e consolidadas —¦ para
que sejam logo extintos os "chamados
DOl-CODI", claramente, expressa e di-
fundida, sem estardalhaço, embora nem
comportando justificativas, para tanto
servirá, certamente. Nem haverá dano
qualquer de monta que se possa apontar
cm sã razão.
Irrelevante junto venha a ser, na
oportunidade, preocupar-se em distinguir
DOI de CODI, com definições precisas
que nao vêm ao caso, antes só servirão
para confundir o grande público.
Além do mais, dizer-se que isso é
confessar que se conhece e apontar, indi-
retamente, a autoria dos atos delituosos
na verdade, não calha como argumen-
taçãõ válida. Não se trata de saber ou não
saber a verdade verdadeira. Indiscutível,
veemente, inegável é a suspeição, eviden-
te aos olhos de todos. Que maior justifi-
cativa, quando valores tão altos — a
autoridade do governo, a credibilidade
no governo e na palavra presidencial —
estão em jogo!
E trata-se de ato da alçada exclusiva
do Executivo. Oue não terá de dar quais-
quer explicações a respeito. Como tam-
bem não da discreta remontagem do
serviço de informações de que o Exército
imprescinde, mas sob controles ajusta-
dos, alertas e confiáveis. 9 ?
Enterro à tarde reúne 150
O ex-ministro Golbcry do Couto e rcu o vcjõrio de Ciolbery, no saguão do pessoas
Constrangimento Duran
Silva, morto sexta-feira em São Paulo, Tribunal de Contas da União. "Ele não te o velório, amigos comuns pmcuraiam
depois de quatro dias de agonia, foi se restringiu a ser meu patrão, foi tam-
sepultado às I7h de ontem no Campo dá rcapioximar o ministra Antônio Carlos
bem meu pai", disse Pedro Lopes, que Magalhães e o ex-ministro Délio Jardim
Esperança, presentes 150 pessoas, entre trabalhou com o ex-ministro por mais de
elas o Ministro-chefe do SNI, general de Mattos, rompi® desde IW quando
dez anos e conhecia a maior parte das o primeiro apoiou a candidatura Tancre
Ivan de Souza Mendes, como represen- pessoas em volta: o ex-presidente Gcisel; tio Neves contra a de Paulo Maluf. N->
tante do presidente José Sarney, e o ex- acompanhado da filha Amália Lucy; os éppca, Délio, ministro da Aeronáutica dc
presidente Ernesto Gcisel. A viúva, d. ministros
Esmeralda, muito abalada, não foi ao
das Comunicações, Antônio Figueiredo! chamou de "traidores" os
Carlos Magalhães; e Ivan de Souza Menj pedessistas que ficaram com Tancredo
cemitério. des; os ex-ministros Marco Maciel, Ney Antônio Carlos reagiu; dizendo que
Um pequeno discurso do funcionário "traição" era o apoio
Hraga, Délio Jardim de Mattos, Danilo de Délio a Maluf,
público aposentado Antônio Filgueiras Venturinii Ibrahim Abi-Ackel e Gustavo "fazendo o jogo de uin corrupin".
— que depois disse aos jornalistas que Moraes Rego.
fora amigo de Golbcry — e o toque de A tentativa de rcaproximação conse
Vinte e sete coroas de flores orna- guiu apenas um rápido e formal aperto d>
silêncio, executado por um sargento da
Polícia do Exército, marcaram os dois
mentiram o saguão. Em todas as rodas
"o mão entre os dois. "Foi um cumprimento
de conversas, o assunto era grande constrangido", definiu o próprio Antônio
momentos mais solenes do enterro. Gol-
bery foi sepultado num jazigo ainda sem
intelectual e o grande amigo", como se Carlos.
referiu a Golbcry o secretário de Serviços I ermmado o velório, o cortejo fúrie
número, junto a uma mangueira, na Públicos do Distrito Federal, José Carlos
bre, formado por grande número de
parte nova do cemitério. Mello, integrante do reduzido grupo que carros, passou pela Praça dos Três Pode-
O velório — Poucas autoridades, freqüentava o Sítio tia Ami/ade, em
res, onde Goibery trabalhara durante
muitos amigos e o choro solitário do Luziánia, Goiás. Nesse sítio, Golbcry anos, e rumou para o Campo da Espc
motorista Pedro Lopes. Assim transcor-
passou os últimos anos, já fora do poder. rança.
r"io(ado,.
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 4 ? 1" cffderno ? domingo, 20/9/N7
Cabral surpreende
URANlt IA — O antepro|cio defini-
tivd p mis a Constituição, quo o relator
da Comissão do SistematizaçSo, depu-
tado Bernardo Cabral (PMDB-AM),
apresentou ás 7h, adota o sistema parla-
mejitiirista puro — o clássico — preconi-
zado pelo senador Afonso Arinos (PFL-
RJ) e dá seis anos de mandato ao presi-
dente José Sarncy, mas com poderes
bastante reduzidos em relação ao seu
primeiro trabalho. Cabral ignorou o acor-
do conseguido na quinta-feira passada
pelo senador José Richa (PMDB-PR)
os parlamentaristas de seu partido e
' entre
os do PFL, que previa prazo de 12 meses
para a transição do presidencialismo ao
sistema de gabinete.
;* De acordo com o projeto, no dia 15
de março de 1988 o primeiro-ministro
assumirá a chefia do governo. Algumas
: "de
suas prerrogativas: baixar decretos-
leis; nomear e exonerar ministros, Inçfu-
sive os chefes do Gabinete Civil, Gabine-
te Militar e SNI; criar e extinguir cargos
públicos; elaborar o programa de gover-
no e os planos nacionais e regionais de
desenvolvimento. Mas terá de prestar
contas mensalmente ao Congresso. O
presidente da República passará a tomar
posse cm 1" de janeiro, exceto o sucessor
de Sarney,porque o substitutivo prevê
que o atual mandato presidencial termi-
nará em 15 de março de 1991.
Terreno minado — As rea-
ções à proposta de Bernardo Cabral indi-
cam que o presidente Sarney ganhou
campo de manobra para lutar pelo presi-
dencialismo, com o argumento de que o
parlamentarismo é um golpe para lhe
: subtrair poderes. "Foi tudo para a lata do
lixo", disse o senador José Richa, articu-
làdor do projeto de transição, ao ler o
texto do relator, ontem de manhã cm seu
gabinete.
Segundo Richa, o substitutivo pode
afastar parlamentaristas do PMDB e do
PFL de um novo acordo. Por isso, ontem
mesmo ele começou a estudar com o líder
' em exercício do PMDB na Constituinte,
deputado Euclidcs Sealco, uma reação à
- inesperada opção de Cabral.
A estratégia foi delineada: pinçar de
« cada uma das emendas parlamentaristas
rejeitadas pelo relator os artigos que,
votados em destaque no plenário da Co-
í Organização
do Estado
» A União poderá intervir nos estados em
"grave comprometimento da or-
; caso de
dem publica".
O espaço aéreo deixa dc ser considera-
do "bem da União".
, o A exploração do gás combustível canali-
zado não será exclusividade dos estados.
Há poucas modificações no capítulo da
organização do estado. A pressão da
"¦
Petrobrás surtiu efeito. Com a exclusão
do parágrafo em que a exploração do gás
combustível canalizado era atribuição di-
reta, ou por meio de concessão de serviço
publico, dos estados. Outra exclusão foi o
conceito de "bem da União", atribuído
ao espaço aéreo, como já ocorre com os
_ terrestre e marítimo.
*"
'j O substitutivo também vincula a ela-
boração e a aprovação de planos nacio-
ínais
' de desenvolvimento econômico e
social ao Congresso Nacional, e proíbe a
i Judiciário
1 criação de tribunais, conselhos ou órgãos
de contas municipais. No relatório ante-
"rior, Cabral não só permitia a criação
,.ç.omo estabelecia critérios para sua for-
-'inação.
A União perdeu a competência de
legislar, concorrentemente, sobre direi-
tos agrário, urbanístico e trabalhista. Es-
> ses itens foram suprimidos. Nas prerroga-
tivas da União para intervir em um esta-
"guerra
J do da Federação o motivo "pór civil"
. saiu, entrando em seu lugar termo a
grave comprometimento da ordem pú-
. blica".
Ordem
| Econômica
Salários ficam isentos do adicional de
5% do Imposto de Renda.
i « O Imposto de Vendas a Varejo incide só
sobre combustíveis.
» o Estados e municípios recebem 47% do
que a União arrecadar com o Imposto de
. Renda e o 1PI (Imposto sobre Produtos
Industrializadas).
« As restrições ao capital estrangeiro di-
minuem.
Em relação ao primeiro substitutivo,
i os contribuintes e a União têm menos o
r SuperiorTribunal de Justiça, nos mesmos
que reclamar. O adicional de 5% do
»Imposto de Renda que poderá ser cobra-
. do pelos estados atingirá somente os
lucros, ganhos e rendimentos de capital.
¦: O Imposto de Vendas a Varejo, que
$ caracterizava uma tributação sobre todas
í as operações comerciais, passa a incidir
^.apenas sobre a comercialização de com-
ybustíveis, exceto o óleo diesel.
V; Mesmo assim, o contribuinte não
escapou da criação de novos impostos.
Para compensar a perda de 47% da
| receita com o Imposto de Renda e o IPI
j^para os estados e municípios, a União fica
- áutorizada a criar novos tributos. Essa
"competência residual", apesar de ser
^exclusiva do Executivo federal, não dei-
fiara de beneficiar indiretamente os esta-
dos, que passam a ter direito sobre 20%
; da reccita gerada por qualquer novo
i imposto.
A exclusividade sobre a competência
< residual era reivindicação do Ministério
da Fazenda aos constituintes. O relator
Bernardo Cabral acolheu também as pro-
de manutenção do Imposto Terri-
postas
5¦ tori.il Rural
na competência da União (a
progressividade deste imposto ficará a
critério do Executivo) e maior tolerância
"t
paia a criação de empréstimos compulsó-
l riõs. O novo texto permite a criação do
J tributo como instrumento de política mo-
J nelaria —
"absorção temporária
do po-
; der aquisitivo!"deou para a realização de
•; investimentos relevante interesse na-
eional", além de atender às situações de
calamidade pública e guerra.
' recuou. O novo substitutivo autoriza a
Estados e municípios
detenção de seus direitos ficam sujeitos à
de tianslerén-
missão de Sitemati/ação, permitam re-
compor a proposta 31' transição. Files
terão prazo ate quarta feira, quando co-
ineçará a votação do projeto de Cabral.
O presidente da Constituinte e do
PMDB, deputado Ulysscs Guimarães,
advertiu: "Nesse assunto estão todos an-
dando num terreno minado de nroble-
mas. E preciso ter muito cuidado para
não pisar numa mina c ela explodir". A
advertência de Ulysscs, certamente, não
se referia aos militares, que foram con-
templados por Cabral com o artigo do
substitutivo que lhes garantem a rnanu-
tenção da lei e da ordem como missão
constitucional das Forças Armadas.
Para Ulysscs, a aplicação do parla-
partir de 15 de março do
mentarismo a "constitui
ano que vem um problema".
De fato, a partir dessa data Sarney estaria
reduzido a uma figura decorativa, se
prevalecer o que Cabral engendrou. Em
relação ao primeiro substitutivo, o presi-
dente perde nove prerrogativas, inclusive
a de firmar acordos externos, que passa
para o primeiro-ministro. A decretação
do estado de defesa, embora caiba ao
presidente, só ocorrerá por solicitação do
primeiro-ministro.
Entendimento — Ulysscs este-
ve com o presidente Sarney na noite de
sexta-feira e garante que ele está aberto à
negociação. "Tivemos uma longa conver-
sa e é bem possível que agora possa surgir
uma confluência de propósitos".
Insatisfeitos com o segundo substitu-
tivo de Cabral, os líderes da esquerda na
Constituinte deverão pedir preferência
para a votação, na Comissão de Sistema-
tizaçáo, do primeiro substitutivo apresen-
tado. Por essa manobra — que o depu-
tado Ulysscs Guimarães confirmou ser
regimental — a esquerda pretende voltar
a propostas mais avançadas, como jorna-
da de trabalho, de 40 horas semanais e o
papel das Forças Armadas restrito à defe-
sa externa.
Ficou decidido na reunião — da qual
participaram também o senador Afonso
Arinos e os deputados Nelson Jobim
(PMDB-RS) e Aluizio Campos (PMDB-
PB) — que os pedidos de destaque para o
último substitutivo não precisarão ser
votados.
Os
pontos
cias, em situações de endividamento para
com a união. Em troca, o grupo tributa-
rista da constituinte, aliado a 293 parla-
mentares das regiões Nordeste, Norte e
Centro-Oeste, obteve de Cabral a manu-
tençáo dos privilégios de transferências
para seus estados e aumentou o limite do
fundo especial para financiamento do
setor produtivo. Esse fundo disporá de
3% dos recursos do Imposto de Renda e
IPI, ao contrário dos 2% originais, e
ficará sob gestão dos bancos regionais.
No capítulo da ordem econômica,
Cabral fez poucas alterações, atendendo
ao acordo firmado entre conservadores e
progressistas, retirou o parágrafo que
impedia o poder público de adquirir bens
e produtos de empresas não nacionais. A
lei ordinária, porém, terá condições de
reintroduzir essa barreira, como também
de criar reservas de mercado. Na defini-
çáo de empresa nacional, a terminologia
"titularidades de brasileiros" foi substi-
tuída por "titularidades de pessoas físicas
domiciliadas no país", atendendo ao ar-
gumento de que os imigrantes também
possuem empresas nacionais.
Reforma
agrária
Mantida a imissão na posse em 90 dias.
Indenização será paga pelo valor real da
terra.
O proprietário da terra perdeu o
direito de obter declaração pública de
que seu imóvel cumpria função social. so extraordinário, as causas decididas em
Toda desapropriação de terra será prece-
dida de processo administrativo, e a vis-
toria do imóvel deverá ter a presença do
proprietário ou de seu representante,
dispensando-se peritos por este indica-
dos, como previa o projeto anterior. É
competência da União desapropriar o
imóvel que não esteja cumprindo função
social, mas isso terá que ser precedido de
um decreto do Executivo.
O ex-dono da terra será indenizado
com títulos da dívida agrária, com cláusu-
la de preservação do valor real do imóvel,
resgatáveis no prazo de 20 anos. No
projeto anterior, essa indenização se cal-
culava com base na correção monetária.
Já as benfeitorias que o projeto chama de
"úteis e necessárias" serão indenizadas
em dinheiro. O orçamento da União
deverá fixar anualmente o volume total
de títulos da dívida agrária, assim como o
dinheiro para atender às desapropriações
de terra.
Contra as pressões da UDR, que
queria suprimir a imissão na posse, foi
mantido esse direito do beneficiário da
reforma agrária, e o juiz deverá deferir
isso imediatamente. Se não o fizer em 90
dias, a imissão opera-se automaticamen-
te, por decurso dc prazo. Se o juiz.
reconhecer que o imóvel cumpria função
social, o preço será totalmente pago em
dinheiro. Por influência do lobby "Rede
mulher", o título da terra será conferido
ao homem e à mulher, esposa ou compa-
nheira. E toda vez que se criarem novas
fronteiras agrícolas, dez. por cento da
terra serão destinados a pequenos agri-
cultores.
Forças
Armadas
As Forças Armadas mantêm a defesa
da lei e da ordem entre suas atribuições
constitucionais.
As Polícias Militares ficam subordina-
das aos governadores, mas continuam a
ser reservas do Exercito.
Os militares venceram. Depois que o
ministro do Exercito, general Leónidas
Pires Gonçalves, acusou, em reunião do
ministério, á Constituinte de ser controla-
da pela minoria radical, Bernardo Cabral
intervenção das Forças Armadas em de-
tesa da lei e cia ordem, como mie na
Política
e adota
jfgg£ xasssssssm;
Wm ; ;¦
11
Ulysscs adverte contra minas <pie podem explodir
principais
Leónidas, desde que a pedido de um dos
poderes constitucionais.
O ministro teve outra vitória impor-
tante: as Polícias Militares continuam a
ser consideradas forças auxiliarei 1 reser-
va do Exército, apesar de subordinadas
aos governadores. As guardas munici-
pais, que no substitutivo anterior pode-
riam ser acionadas na defesa da seguran-
ça pública, agora terão como competên-
cia somente a proteção do patrimônio
municipal.
A Polícia Federal caberá apurar cri-
mes contra a ordem política e social e
contra interesses da União, assim como
infrações que exijam repressão uniforme
em todo o país — trafico de entorpeceu-
tes e contrabando; por exemplo. Exerce-
rã também a polícia marítima, aérea e de
fronteiras, além da polícia judiciaria da
União.
Poder
Supremo Tribunal Federal continua a
ser o que é.
No capítulo do Poder Judiciário, a
modificação mais importante no segundo
substitutivo do relator, atende, em parte,
os atuais membros do Supremo Tribunal
Federal, que eram contra sua transforma-
ção em corte limitada a questões constitu-
cionais.
Pelo primeiro substitutivo, era com-
"julgar, mediante recur-
peténcia do STF
única ou última instância, quando a deci-
são recorrida: a) contrariar dispositivo
desta Constituição; b) declarar a inconsti-
tucionalidade de tratado ou lei federal; c)
julgar válida lei ou ato do governo local,
contestado em face desta Constituição".
As questões de direito federal, em recur-
so especial, seriam julgadas pelo Superior
Tribunal de Justiça, constituído por, no
mínimo, 33 ministros. Instituído no pri-
nieiro substitutivo e mantido sem modiíi-
cações neste.
Bernardo Cabral manteve o Superior
Tribunal de Justiça no segundo substituti-
vo, mas acrescentou que compete tam-
bém ao STF "julgar recurso extraordiná-
rio: a) contra decisões definitivas do
casos do cabimento do recurso especial,
quando considerar relevante a questão
federal; b) quando a decisão do STJ
contrariar manifestamente decisão do
STF".
Com essa modificação, o STF conti-
nua a ser órgão uniformizador da júris-
prudência federal, e não apenas corte
constitucional. No caso de a decisão do
STJ divergir da jurisprudência do STF —
explica um ministro do Supremo — ou
for por ele considerada inconstitucional,
haverá possibilidade de revisão pelo STF
Administração
pública
Autoridade não nomeará parente para
cargo de confiança.
Aposentado terá reajuste igual ao servi-
dor em atividade.
De acordo com o 8o o parágrafo do artigo
43 do novo substitutivo, fica proibida a
nomeação de "cônjuge, parente até se-
gundo grau. em linha direta o colateral,
consagüineo ou afim de qualquer autori-
dade. para cargos ou função de çonfian-
ça, inclusive sob contrato, em organismos
subordinados a eSsa autoridade".
Outros pontos importantes: os atos
de improbidtifle administrativa provoca-
ião a suspensão dos direitos políticos,
perda dé função pública, indisponibilida-
de de bens e ressarcimento do Tesouro; a
lei fixará 1 roaiof e o menor salário da
administração pública, direta ou indireta,
e os limites máximos serão os vencímen-
tos foceljj$[os pelos pHtressistas, niuns-
parlamentarismo
4to_m.yVilS0n Pocjrosa
' taristas estaria fazendo agora o jogo
. Jl\ ¦ relator que há exatos 24 dias foi
do novo anteprojeto
nistros de estado; fica proibida a acumu-
lação de cargos, salários e funções publi-
cas; o ingresso no funcionalismo publico
só será mediante concurso público —
haverá plano de carreira; os servidores
concursados tornam-se estáveis após dois
anos de trabalho.
O dispositivo estabelece ainda que os
funcionários aposentados serão reajusta-
dos na mesma proporção e na mesma
data dos servidores em atividade.
Cabral provoca uma guerra
Ordem
social
Acaba o conceito constitucional de re-
serva de mercado.
O número de divórcios é livre.
Aposentadoria para as donas-de-casa.
O capítulo da ordem social que mais
sofreu alterações foi o da família, criança,
adolescente e idoso, a partir de seu
próprio título, com a inclusão da palavra
adolescente A união estável não e mais
considerada como casamento. No eritan-
to, o numero de uniões civis não será
limitado por lei, reduzindo de quatro
para dois anos o prazo entre a dissolução
do casamento e o pedido de divórcio. O
lobby&as mulheres conseguiu uma vitó-
ria: a criação da aposentadoria para
donas-de-casa.
A criança só poderá trabalhar a partir
dos 14 anos e terá direito à isonomia
salarial se desempenhar a mesma função
de um adulto. Os menores infratores não
poderão ser internados em instituições
corretivas, sem que haja a abertura de
processo e amplo direito de defesa. Na
saúde, foi retirado do estado o poder de
desapropriar hospitais particulares, que
não se coadunem com a política nacional
do setor. Na parte de ciência e tecnolo-
gia, houve duas mudanças bastante signi-
ficativas. A primeira foi a supressão do
conceito de patrimônio nacional para o
mercado interno, caindo o conceito cons-
titucional de reserva de mercado; a se-
gunda, a restrição à tecnologia de ponta
como fator determinante de produção
sujeito ao controle nacional em caráter
permanente, exclusivo e incondicional.
Nas comunicações, o poder de outor-
ga ou de renovação de concessão conti-
nua sob a autoridade do Executivo, mas
cabe ao Congresso Nacional a apreciação
do ato em caráter de urgência. Os segura-
dos perderam um ponto lundamental: foi
retirado do texto atual o parágrafo que
previa a correção do v alor do benefício.
Os índios também perderam a principal
questão: as riquezas minerais em suas
terras poderão ser exploradas sem a auto-
rizáção prévia deles, bastando para isto
que o Congresso aprove e as nações
indígenas se iam consultadas. Na educa-
ção, volta a vintulação de 1S por cento
das verbas públicas da piiiáo para o
setor.
Crise reduz
a força do
presidente
Marcelo Pontes
TC1 muito mais simples dc entender
do que á primeira impressão
transmite o nó que o relator Bernardo
Cabral aparentemente deu na marcha
da transição, ao trair a palavra dada,
jogando fora a emenda de consenso
dos grupos parlamentaristas. Podc-sc
até atribuir a preferencia do relator
pela emenda Afonso Arinos. quando
penosas negociações já a haviam subs-
tituido, a maquinações diabólicas de
quem, como Cabral, quer entrar de
qualquer maneira na história e precisa
agradar a uns c outros. Ele, que na
suspeiçáo levantada pelos parlamen-
do Palácio do Planalto, c o mesmo
considerado traidor pelos melhores
amigos do presidente Sarney e até em
rodas de chefes militares, por causa
de sua obra constitucional anterior.
São coisas do Cabral.
Mas não se pode negar-lhe o
mento de estar agora sepultando ao
menos involuntariamente as inven-
ções de parlamentarismo mitigado,
por obra e graça da ação desastrada
de um amigo que fez no inicio da
década de 011 c que hoje c presidente
da Republica. A solução parlamenta-
rista dc consenso, olvida às vésperas
da divulgação do novo anteprojeto de
Cabral, foi posta fora pela decisão de
Sarney de endurecer o jogo com a
Constituinte.
Direitos
trabalhistas
Mantida a estabilidade no emprego.
Greve tem garantia plena.
O segundo substitutivo de Bernardo
Cabral, além de manter antigas reivindi-
cações dos trabalhadores, já asseguradas
no primeiro texto, ampliou-as em alguns
pontos.
O novo texto garante a estabilidade
no emprego, protegendo os trabalhado-
res da dispensa imotivada. A demissão
"fatorjustacausa
por passa a ser a movida por
econômico intransponível, tecno-
lógico ou infortúnio da empresa". Náo
foi aí incluída a reivindicação dos err.pre-
sários de pagamento progressivo da inde-
nização nos casos de demissão.
O salário-mínimo passa a ser unifica-
do nacionalmente com reajustes periodi
cos. Como na Itália, o sindicato ganha o
poder de representar e defender os direi-
tos c interesses de seus filiados cm ques-
tóes judiciais ou administrativas.
A greve tem garantia plena. O texto
anterior delegava à lei ordinária a especi-
ficaçào dos casos em que a greve seria
livre. Sai este dispositivo, portanto não
haverá delimitações na lei ordinária. As
providências necessárias, para que os
serviços essenciais sejam mantidos em
caso de greve, cabem agora às entidades
sindicais. No texto anterior não dizia a
quem caberia está responsabilidade. Os
abusos do direito de greve serão punidos.
A lei ordinária determinará as penas.
Para o registro de novo partido políti-
co, ele não precisa mais ter representação
na Câmara ou no Senado. Mas a manu-
tenção do registro é condicionada à vota-
ção obtida. Os termos serão estabeleci-
dos na lei complementar.
Direitos
fundamentais
Não haverá mais defensor público.
• Diploma de jornalista continua
obrigatório.
Artistas mantêm o controle do direito
autoral.
Tráfico de drogas sem prescrição ou
fiança.
Um texto mais conciso no título dos
direitos fundamentais e no capitulo dos
direitos individuais e coletivos revela, no
segundo substitutivo de Cabral, alguns
recuos. Ele suprimiu a inovação proposta
no relatório do senador José Paulo Bisol,
da Comissão de Soberania e Direitos
Individuais, de criaçáo de uma Defenso-
ria do Povo. O defensor, eleito pela
Câmara dos Deputados, apuraria abusos
e omissões do poder público. Em contra-
partida, o substitutivo manteve um gran-
de avanço: o mandado de injunçáo, que
permite ao cidadão exigir judicialmente,
do estado, o cumprimento de normas
constitucionais.
Cabral recuou para atender a duas
categorias profissionais, a dos jornalistas
e a dos artistas. Ele suprimiu de seu
primeiro texto parte de um artigo que
extinguia a obrigatoriedade do diploma
para os jornalistas. Tirou do estado a
arrecadação do direito autoral, manten-
do-a exatamente como e hoje ao assegu-
rar "aos criadores e interpretes o controle
econômico sobre as obras que produzi-
ram ou da qual participarem". Na práti-
ca, isso quer dizer o seguinte: o diploma
de jornalista continua obrigatório e as
sociedades de direito autoral, controladas
pelos artistas, mantém suas atribuições.
O relator manteve outra grande ino-
vaçáo do texto de Bisol: o Habeas Data
que assegura ao brasileiro o direito de
acesso e" retificação de informações e
referencias pessoais em registros e bancos
de dados oficiais ou particulares. Mas
com uma restrição, não prevista no pri-
meiro substitutivo: o estado apenas pies-
JORNAL DO BRASIL
clássico
Desde .i reunião do ministério, a
27 de agosto, em que o ministro do
Exército, general Leónidas Pifes
Gonçalves, subiu alem de suas botas e
atacou a Constituinte, Sarney definiu
como campos de disputa cum o outro
lado da Praça dos Ires Poderes a
definição do sistema dc goiano c a
ilo tempo de JümçSt> de seu mandato.
Ao rccrudcsccr n:i defesa do presi-
dencialismo, inclusive nutbili/.ando
ministros para cobrar favores concedi-
dos e oficializar como balcão de nego-
cios a relação entre Executivo e I.egis-
lativo, Sarney empurra a Constituinte'
para a solução do parlamentarismo
puro. E se ha temores dc que o.
parlamentarismo não funcione, tam-
bém há tempo para aperfeiçoá-loi
sem mitigação, nesses quatro meses
de guerra aberta ate a aprovação da
nova Constituição.
E claro que os políticos são muito
vulneráveis aos negócios do balcão do
Planalto. E o que vai decidir o con-
fronto nesse primeiro campo de
disputa — presidencialismo contra
parlamentarismo — será a capacidade
de pressão do governo. A/as essa
capacidade de pressão é minguante,
na medida em que o pais marcha para
o agravamento da crise econômica. A
economia está estagnada há nove me-
ses, há sinais de recessão, o desein-
prego aumenta e a inflação caminha
de volta para a casa dos dois dígitos.
Se o governo não for capaz dc
reverter esse quadro, dificilmente
conseguirá êxito no confronto com a
Constituinte. E se chegar á ruptura
entrara cm desvantagem no segundo
campo de disputa delineado na reu-
nião ministerial em que o general
Leónidas brilhou, o da discussão da
duração do mandato. A Sarney será
oferecido um parlamentarismo com
mandato mais curto do que os cinco
anos que ele deseja.
tará informações, de interesse indiv idual
ou coletivo, se elas náo colocarem em
risco "a segurança do estado e da sóçie-
dade". Bom para o SNI.
O tráfico de drogas foi incluído, jun-
tamente com a prática da tortura, entre
os crimes sem prescrição e sem direito a
fiança, anistia ou indulto. Foi retirado do
capítulo de direitos individuais o atestado
de função social da terra, concedido pe-
riodicamente ao proprietário rural pelo
órgão público competente. E suprimida
uma expressão considerada "fascista" pe-
la esquerda, num artigo que limitava a
liberdade de criação, ao proibir "a prõpa-
ganda de guerra ou contra a ordem
democrática e publicações e exibições
contrárias a moral e aos bons costumes".
Disposições
transitórias
Caiu a proibição da propaganda de
cigarros, bebidas e agrotóxicos.
Fim dos marajás. Os supersalários vão
ser reduzidos.
Bastam 30 parlamentares para a for-
maçáo de um novo partido.
Náo houve nenhuma mudança no
ponto mais polêmico das disposições
transitórias: a anistia. Ou seja. os puni-
dos por atos administrativos com motiva-
çáo política — entre eles, milhares de
marinheiros — continuam fora do alcan-
ce do benefício.
Os lobbics dos fabricantes de cigarros
e bebidas e das agências de publicidade
saíram vitoriosos. Desapareceu a proibi-
ção de propaganda de produtos nocivos à
saúde, que constava do texto anterior. A
questão será regulada, mais tarde, por lei
complementar. Os marajás foram detto-
tados. A partir de agora, são proibidos,
na administração pública, salários maio-
res que os dos ministros, parlamentares e
ministro do STF, ou seus correspondeu-
tes nos estados. Quem hoje ganha mais
do que eles terá seu salário reduzido
imediatamente.
O ministro do exército, Leónidas
Pires Gonçalves, ganhou a batalha contra
os ex-combatentes militares. Ele temia
que o pagamento dos benefícios e vanta-
gens existentes no texto anterior estou-
rasse o orçamento do seu ministério. O
relator acolheu a ponderação. Já os ex-
combatentes civis, cujos direitos serão
pagos por outros órgãos, manterão as
vantagens.
Os parlamentares descontentes com
seus partidos poderão abandoná-los logo
que a nova Carta for promulgada. Bãs-
tam 30 deputados e senadores para re-
querer registro no TSE do novo partido,
que poderá disputar as eleições em SHr A
novidade acende o estopim da explosão
do atual quadro partidário.
O substitutivo de Cabral dá prazo-de
seis meses às Assembléias Legislativas
para elaborar novas Constituições esta-
duais. Os plebiscitos relativos à criaçáo
de novos estados e à manutenção da
fusão da Guanabara e do Rio de Janeiro
caíram.
Caiu também a criaçáo da superin-
tendência da Amazônia Ocidental, mas
Cabral, eleito pelo Amazonas, manteve o
artigo referente à Zona Franca de Ma-
naus, com um adendo: seus incentivos
fiscais serão prorrogados automaticamen-
te, independente de lei ou portaria.
O penúltimo artigo das disposições
transitórias simboliza talvez a vitória mais
fulminante de um lobby na Constituinte.
"O Colégio Pedro II, localizado na cida-
de do Rio de Janeiro, sera mantido na
órbita federal", diz o texto, Na quarta-
feira passada, os alunos do mais antigo
colégio do Brasil fizeram passeata no Rio
contra a transferência de sua administra-
ção para o governo estadual Os ecos da
manifestação chegaram ao Prodasen, e o
Pedro II virou matéria constitucional.
 Política. 2<l/')/K7 ?n I" caderno
domingo, 20/9/87 radrrno ;•
u ,S
JORNAL DO BRASIL
BRASIL Politica domingn,
Brasília — Luclano Aiitlrado
Idéias Esgotadas as apostilas para o magistério
QlMUll «HtÚU»m UWIiu»
dentro d'u« coIhiíBi

Garson e Amo.
Você pode confiar!

imÊm
A ARNO congratula-se com a Garson e sua Diretoria pela
^
comemoração dos seus 60 anos. Data histórica alcançada somente
por muito poucas empresas deste Estado. be
ParabénsIS Garson.
Garson.
jáder promete conduzir
Jdder reforma a reforma agrária
aardriu com pragmatism antnade tod ansas
praxmuttsmo. acima as paixões
paixoes ^

vai conversar com uun e

UDRel
jáder
jdder 1
ARllU

Líder P°r confiança

por
auer da violência
violencia no campo
campo Llder ggnfaan<?a j
quer fim
fim
BRASH IA — O0 novo ministro d|
BRASÍLIA da transmissao do cargo uma hora depois,
transmissão dcpois, que em
qfic cm curto
curio prazo govcrno irá
pra/o o governo ira solucio-
Dcscnvolvimento Agnirio,
Reforma ec do Desenvolvimento Agrário, na sede ministcrio no Setor
sedc do ministério Sclor Bancário
Bancario nar esta questao, mas o que posso prome-
csta questão, promc- %
ex-governador Jáder Barbalho, afirmou Norte. ler é que haverá avanços,"
tintem, depois de um encontro
(intern.dep.oisdeum cncontrodc de mais
maisdcde Paixao
Paixão e pragmatismopragniatismo — — Antes de se encontrar com o presi- prcsi- MULTIFQRNQ MULTIFORNO ARNO SUPERCHEF SUPERCHEF ° ;
uma hora com o pflsidente
lima José
Jose Sarney,
Sarncy, Jader
Jáder Barbaínci
Barbalho disse
dissc pretende con-
con- dente
dente Sarncv
Sarney no Palácio
Palacio da Alvorada,
Alvorada. H/ A^^vV Mais completo,
COmpletO. moderno
modcrno e versatil.
v.ffsáíil, -j?
presidenle que
SiO
lio PalácioPalacio da Alvorada, que não
nao preten- questao da reforma "paixão"
duzir a questão agraria "com
agrária "com om'c onde chegou ásas 11 horas, Jader Barbalho
horas. Jáder Barbalho para lanches e refeições rapiCi.iS. «»
refeiQd.es rápidas.
"divisao
"divisão prelcn- duzir
desenfrea- "paixao" o
procurou presidents presidente do I MDB, depu-
PMDB, clcpu- .•jMjjis i^: -.-¦•• y. • X • V v • Ij——.¦•¦.'.6•..'•¦ '•"Depara De uso interno e superior, pode ser
ser £
de apenas fazer uma
apt nas fazcr pragmatismo", retirando a
desenftea- nracmatismo", que procurou
que ' ¦ '¦ -t''¦ •' I (Kfc-fj
da" de terras, mas promover o assenta- asscnta- sempresempre marcou, ao longo dos anos, a tado
"discussão
lado Ulysses Guimarães,Guimaraes. de quem qucm obteve
olitevc • jffiwW p>-*•¦¦•.¦• •.-. - direlamente na mesa
utilizado diretamente mesa. -2
familias oferecendo condiçõesconduces diseussao em torno tomo' do tema. tenia. "Pretendo
"Pretendo a promessa de todo
a promcssa o apoio do partido. I ;:«K . •.'•¦'•.•
partido. iy'' ia "E lumiriOSO e
mcritb de famílias
inéhtò "Sou TermOStatu com sinal luminoso
Termostato °
11111 dos fundadores do PMDB e
l",'r^j°S)s
de produçãoproduijao e acabar com a violência violcncia no receber todos aqueles que queiram discu-
no reccbcr discu- j
^JJ1 serviços prestados
tenho s','^ao partido", (..c I
I'JBb ¦.\| bandeja para assar e descongelar
deSGQng^lar
campo. O presidente Sarney. segundo tir a reforma agrária, mas nunca abdica- alimentos.
ele, lhe llie garantiu
garantisi todo o apoio do governo
govcrno rei rei da orientação
daSrientaqao govcrnamcntal que
governamental é
c a disse,
dissc, lembrando
lembra^o sua atuação
atuai;ao no governo
governo SkIIC^ .. •. n _AA 4
i'para que a reforma agrária
i'pàrâ agraria realmente
rcalmcntc dc ile dar dignidade ásas famílias familias que forem forcm do I ara.
do Pará. § I8MI 4 «^K?! * fj Ii, S a, ^
Sarney se lixou
José Sarncy fixou no no rHMBM jn 1111ii 1 H|"'I ¦ WW j.W a Viola
acontcca". Jáder
aconteça": Jader nãonao vai discriminar in- in- asscntadas.
assentadas! Um homem público publico não pode 0O presidente Josd
nao pode |
tcrlocuiores e se relacionará
terlocutores relacionara com a pro- escolher com quem
pró- escolhercom conversar, porque ele
quemconversar, cle nomc nome de Jáder Jiidcr Barbalho para o Minisíé- Minisie-
|
r»a^| fffa,*
pria UDR. UDR. adminislra administra recursos do contribuinte de de rio rio da Reforma Agraria, na quarta-feira, quarta-feira, j UlgMjlB —— 4|^W
Dissc que pretende dar continuidade
Disse continuidade todos todos os segmentos." O novo minislro ministro durante durante a audiência audiencia que concedeu concedcu ao ao f wm /^~r~
\
ao trabalho de seu antecessor, Marcos Marcos afirmou
afirmou que não nao pretende fazer a "topo- "topo- govcrnador
governador do Pará, llclio Gueiros. O
Para, Hélio 0
| ^@8 1 z£r>*r\"\ |
Freire]
Fteire, morto em acidente de avião,
aviao, e gratia"
grafia" de dc quais os setores da sociedade
socicdade eOiívite
coiwitc oficial,
oticial. contudo, foi feito ao novo
novo j fr
esui disposto àa dialogar com todos os os criam "A
"A ministro
ministro da noite de sexta-feira,
sexta-feira. durante
que está probletnas com a reforma.
criam mais problemas
segmentos envolvidos na questão questao agrária.
agraria. reforma
reforma agraria em si éc um grande pro-
agrária pro- um um longo encontro no Palácio Palacio da Alvora-
Alvora- '¦$! |
"Eu
"I:u sou capaz até atd dcde vender um crucifixo
crueifixo blcma blema ec como tal será cnfrcntada." Jáder
sera enfrentada." Jatler da, da, para o qual ele fora convocado pclo pelo fej
para o diabo se ele aparecer por lá", la". Barbalho
Barbalho pretende encontrar-se com to- próprio presidente. Somente
to- proprio Somentc ontem, de- de- j-::;:; |
afirmou o ex-governadorcx-governador do Pará, Para. A dos dos os governadores estaduais, com re- re- pois pois de dc um segundo encontro com Sar- Sar- MULTITOST MULTITOST ARNO ARNO J-:-:-. '
posse do novo minislro minisiro serásera terça-feira,
teri;a-feira, prescntantcs
presentantes da Igreja e com parlamenta-
parlamcnta- ney, ée que Jader
ncy, Jáder Barbalho confirmou, confirmou, Tosta Tosta automatica e rapidamente
rapidanienle W: I
ásas 16 horas, no Palácio Palacio do Planalto ec a res. res. "Eu nag veleidade de
não tenho a vcleidade achar
dc achar porem. a sua indicação.
porém, indicaqao. fatiaslatías de peãopao de forma, páo pao francês
francos $$$£$$: 1
: in ii ii ¦mm nn Him ¦¦¦ in cortado cortado ao meio. meio, pão
pao italianoem em
¦iiiB.j.ni.iwiMiMBiiMBiwiwMMw fatias e pa . 3ne. Ejeção
panetone. jec
a?ao popular, juntamente com Ribeiro]
ação Ribeiro, sociais. sociais. Não Nao lhe pcrdoou. por exemplo, o
Hie perdoou, fatias
automática. §|p«
Júder Jtfciruciliio
Jnaer Barbalho em em 8d, acutiu^ de desapropriação
85, acusados desapropriaQao irre- irrc- fato fato de ter comprado para passar os fins fins l' ™j»
guiar de uma gleba na região regiao métropoli-
mctropoli- de scmana uma fazenda equipada
de semana cquipada com com Of»0 00 ' ¦ !
nnmpm rnip tana de Belém,
Beldm, paga com dinheiro públi-
publi- campo de futebol, piscina, campo de
campo de | , 3Uu ¦ UU 3 VIS13 I
0, u iiomern gular três pavi-
que CO e beneficiando empresas ligadas ao
co ao pouso pouso c uma grande cada de tres pavi- |
. govcrnador. governador, niima transagao de mais de
numa transação de memos.méritos, Ele file desgastou-se com a tsquerda esquerda 1
esia no meio
está Cr$ Cr$ <S8 bilhoes
bilhões àa época.
cpoca. Barbalho e Ribei- Ribei- ao ao unir-se com o adversário adversario de dc 82, o ex- ex- |
ro foram condendos por improbidade improbidade senador senador Jarbas Passarinho, contra o alia- alia- /¦ / lvSi§^: S
JA 4r»<r>'5'?ff1'B^rk administrativa administrativa e má ma féfe ec a pagar CrS Cr$ 10 10 do niesma época,
do da mesma epoca, Alacid Nunes, Nuncs, o que que ,,
do conflito ^VJtUllXMJ bilhoes, bilhões, a importância
imoortancia corrigida, mas a viabilizou viabilizou a reeleição reeieiqao de dc Passarinho,
Passarinho, "v. \/?/ifS®?
sentença foi aepois
scntenja depois sustada.
sustada. odiado progressistas do estado.
odiado pelos progrcssistas^d^estado. \C^
Carlos Jurandir Eleito Eleito golernador em 1982, deccpcio-
dcccpcio- As vésperas
vdsperas de completar 38 anos
anos C—\
governador
A reforma agrária agraria e os problemas n«u como administrador: no poder,
nou poder. não nao (em outubro), bacharel em direito e ciên- f £rV # $A W $1
problemas demonstrou o talento
talento. de articulador
articulat or que
qui cias
£SRtS sociais pela Faculdade
nnjVersidac}e fSSSei.o de Direito da da ftl \J '
ligados àa terra não sao estranhos a Jáder
nao são Jader demonstrouo lideran- Universidade Pará,
Pari Jaoer
do rara, Jáder Barbalho
Jader Barbalho
Baruaino JsLJ& fflj l&J
W £jf flffflf jl m J M M (Bt Ml if S
fi'irhaiBvi ex-governador
i'v iinucrn uinr naraense o
Pa- o jnclufa levara ao Palácio
Palacio Lauro Sodré
Sodre lideran- Universidaot V) JK
Barbalho, px-goyerMdor paraense. o Pa-
paraense: do uma frentetrinte que incluía finto a esquer-
inciuia tanto tsqutr
esauer- vereadorcomeçou sua carreira politica
comcgou política elegendo-se
elegendo-se mttii .im ,i.mJ ^ It
rára ée o estado em que ocorrem mais mais do vereador em i u
1966 oelo
pelo
puo MDB,
imuu,
MDB uue
que
qui liderou
iiuerou A'
rnnPiins
conflitos
loiumos pela nela nosse ua
da terra-o
terra;
uira. o orimeiro
primeiro da da recém-saída
recem-saida da clandestinidade, inclu-
inclu- vcriauor *
pcia posse primuiu ai.„.;,i nana Câmara Camara de Belém. Amda pelo MDB.
Belem. Ainda MDB. c« »• B f«
titular da pasta durante o governo Sar- sive o PCB, ao ex-governador Alacid foi eleito deputado estadual, chegando a
ney, Nelson Ribeiro, é paraense; e o
!^^SSsr«V5K?5 Nunes, ligado historicamente ao regime que da ccmfsanea
líder da minoria na assembléia. EmExpenencia 74.
proprio Barbalho foi cogitado para o militail
próprio militar! mas àa época cpoca jája dissidente do do rnnHiHqin àa Câmara
candidato Pinnr-i dos Hnc npnni
DeputadosiHnc pela
nH-I
substituiqao a Dante de Oliveira
lugar em substituição Olivcira PDS. PDS. MI1R eVned sc com mais dc
MDB, elegeu-se de 60M mil mil S™» ¦ Hgll
—-0o substituto de Nélson Nelson — - ce nãonao Logo Logo a imprensa,
imprcnsa> que o
0 apoiara,
apoiara, votos. Na eleição
votos.' eleigao seguinte, em 78, 78. repc-
repe- 0
quc IP1TH8 *J 00 f¥l 1 All
aceitou.
aceitou. passou a denunciar, além
passou alem das falhas da da tiu faqanha, com 78,730
tiu a façanha, 78.730 votos. Em 1978, 1978, W l#iL>l IbJU' BOI IP W
BvftAJKn 0 TP it ITO UiiSii aj
•>n Também
Tambem está csta ligado a um problema administração e do escândaloescandalo da desapro-
desapro- aos aos 33 anos, não nao pôde candidatar-se ao ao V atflSTs1 ,r<
problema administragao
de terra o maior escândaloescandalo envolvendo o priaqao priação da gleba Aurá, metamorfosc do
Aura, a metamorfose do Scnado Senado por falta depodeidade: iiladc: tinha apenas
apenas JORNAL JORNAL DO BRASIL BRASIL. WII^IOR NO JB
reformas 3333 anos. anos. mwmwhbwbbmbmmmimM HUMOR NO
então
ontao governador
govcrnador paraense, objeto de governador eleito na onda das reformas
de govcrnador

' "
IW /-j r** M tíestíe
^ 1040

Cm iirai s iiffli© e sey.

-1 jl^gf^ O QW®E SONHO

OGHANDESmHO
j —AsviEracANo
agora com as substanciais
wfi ' reduções de
oiosusi w^gs^6 jrr~ 1ÂSVIERICAW)

m4|~ baixa ESTÃÇAO i UKWTIUAI

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OTICAS BRASIL, i 23 dias 08 países W1U.1AMS1UAGf ORLANDO
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|g gkxAVILHOSA e™n,,a
Itália-Áustria-Suiça -Alemanha , SSSST,— O Mundo d<j Fantasia da Disneyworld
Na primavera, as Óticas Brasil brindam os seus olhos com a qualidade, o brilho I 36 dia» - 10 países e do Futuro do Epcot Conter, puro
1
e a beleza que seus olhos merecem. Holanda-Bélgica-Inglaterra CKAftUilOW
J=jj « '£IT senho. *
Portugal-Esponha^ranpa-llalia
, Portugal-Espanha-França-ltalia França. ^ 0, , SiAVAttNA»! f- SAVANNAH
¦ Áustria-Suiça-Alemanha
Austris-Suiga-Alomanha s™id»»:Out. 10.17.24.31 |
10,17,24,31 T^'S-'i Xf«„Sl..»,
A lembrança
terra da eterna «»»,»„mde £So
ViRS lilimWII ,l" m n1 i flB i_j q j g cl 9 - B G10 i C 3 -1H g 131G T r 3. »iSaidas:Out.
|v Holanda-Bélgica-Inglaterra. i a oi -. Hp; ' » »C<t. Vento Levou
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Nov. ^~7
07,14,21 Dez. 05
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Lentes de contato Sj Saida»:0ut. 01,08,15,22,29 CHARLESTON
r,o seu grau, a partir de - Jan. 16,23,30 - ^ev. 06,1 3,20,
O berço da Nobre/a Americana
Nov. 05,12.26 Jan. 07,14,21 27 - Mar. 05,1 2,19,26 - Abr. 02 Raízes e Famílias
83 28-Fev. 04,11,18,25-Mar. 03, j9-
28.Fev.o4i,.i0.25-M,,.o3. 09. j—irvfsx ss-^r NEW BfcRN
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^ •Nmiawi Todo Todo o charme europeu
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Suigo na América.
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EUROPEU ^ggtp^jv WILLIAMSBURG
^ navm ^ gm I fUROPA FASCINANTE OCiDENTE
Kjil ViaASy wa iuS^TA Sh n EUROPA 97 dias - 8 paises
27 Hias países UmUm resurno da historia Americana
resumo Americana ;
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f UN B 25 25 dias - 09 países paises Pnrtuaal-Esbanha-Franipa-ltalia
Portugal -Espanha-
P. França -Italia muilo,.bemcontada muito bem contada j
w IEG\ MjiBj|^l?g^gPSBigfifR «¦ gom —— italia-Austria-Suipa-Alemanha Piortu<j
Itália-Áustria-Suiça-Alemanha Suiça-Luxemburgo-Bélgica .ao-Belaica philadelfia PHILADELFIA
Hol3nd3-BGlgiC3-lngl3tGrr3 Holanda-Bélgica-Inglaterra ?U'PT Ocomecode O começo de tudo. o encontro da
wi MS KOSSAS >^v s^ iM Pnnra F<;nanh3 Inglatcrrs.Sct-22 nQ 0Q CANADÁ-OPCIONAL America
CANADA-OPCIONAL America de ontem e de hoje h0)e
J±Xrn c França-Espanha. Saídas: Set -22 ce29.
29. Out.
Out 08,29
08,29 em EM ÔNIBUS
ONIBUS WASHINGTON WASHINGTON ?
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6 ? 1" caderno ? domingo. 20/9/87 Política

Informe J® r r. Burity lula

NOVAS TURMAS MANHÃ - TARDE — NOITE
APOSTILAS ESPECÍFICAS POR MATÉRIA OS BASTIDORES ter
média, o Brasil perde uma netc Militar, general Bayma Denys, UA POLÍTICA para
Emsala de cinema por dia. "conversa séria" entre CURSO CENTRO— 262-9068 Leia 3000 palavras por minuto conP
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lol (0211 285-7.526 o 2Ü5-5908
Segundo a última edição do Energia, Rcx Nazareth, que estava em Profossor Juarez Lopes este ;mo, a Paraíba pooerá üçi
Anuário Estatístico do IBGE, havia Viena. ii único l-stado á adotar a clftf-
no Brasil em 1984 apenas 1 mil 674 Os ilois Órgãos coordenam progra- ção indireta, em plena abenurá
salas. Em 1980, elas eram 2 mil 897. mas diferentes de enriquecimento do AUSU ASSOCIAÇÃO UNIVERSITÁRIA SANTA ÜRSULA política. O PMDB u§goVerna-
urânio e, como se sabe, as finanças do dor Tarcísio liurity pre pai am-
São Paulo c o estado que detém POS-GHAOUACAO 1 mu* jQUNtiista orlando oantav v» mo [>< januro- aí ¦ rrirroNr 33? i«íj se para impor um biônico no
o maior número: 445. Em segundo país não suportam altos investimentos
cm ambos. (CURSOS) cargo de vice-govciiiador. vjjgo
lugar, está Minas Gerais, com 203, TRANSFERENCIAS 2° SEM/87
Na conversa dos dois, deverá sair, porque a 0 de marçO, nove fliaá
seguido do Rio de Janeiro, com no mínimo, faísca. A Universidade Santa Úrsula informa que, antes dc tomar posse, o.vice
o PSICOPEDAGOG1A
153. face ao reinicio do semestre letivo dia eleito Kaynuindo Ásfora foi
o ANALISE DE SISTEMAS
Nos Estados Unidos, ao contra- Fisiologlsmo 1°/10, os pedidos de transferência externa encontrado morto com uni tiro
DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS na cabeça em sua casa, na cida-
rio, o numero de salas não pára de
crescer. São atualmente 21 mil 500. O presidente José Sarney prometeu para seus diversos curso somente serão de de Campina Cirande. Acre-
ao deputado Francisco Dorncllcl que o FACULDADES INTEGRADAS ESTACIO DE SA recebidos para análise até o dia 25/09. dita-se que foi suicídio.
? Inform,»ç0<^ o Inscricoos: SEtíflÍETARIA DE! POS GRADUAÇAQ
jnMUUAVAU i
comando da Companhia Siderúrgica Rua do Bispo, 83 - Rio Comprido - Tel; 293 31 12 Rdm.ns: 129/130Jj Informações: Rua Fernando Ferrari n° 75
Já em relação ao teatros e às Nacional vai mesmo para o ex-prefeito Burity e seu partido esperam
Sala 209 Prédio VI apenas o resultado de uma con-
bibliotecas, a situação é inversa. de Caxias, Hydeckcl de Freitas. Tel.: 551-5542
Hydeckel é um estranho no ninho sulta feita ao Tribunal Superior
Em 1982, existiam no Brasil 194 Eleitóral pelo senador Hum-
siderúrgico — incapaz de saber a dife- Ramal 279/277
salas. Em 1984, elas já chegavam a IBPI Instituto flerto Luccna, que deverá ser
253. rença entre aços planos e planos do aço. Brasileiro de Pesquisa respondida até o fina] do mês.
As bibliotecas eram. em 1982, •a a a: a 3 -a a -a a a a a a a a a a a
Na bucha
<§ em Informática a a a -3 a Mas ha tanta confiança na elej-
15 mil 995. Em 1984, 21 mil 423. y ção do vice pela Assembléia
O deputado Luiz Salomão (PDT- KXW Legislativa, que ja há um nome
BASE TECNOLOGIA LTDA. y
RJ), presidencialista; tem espalhado _ vStüh. FUNDAÇAO u sendo trabalhado nos bastido.-
A estrela sobe T\ GE7UU0 VARGAS res para a vaga. com o aval
que o senador Fernando Henrique Car- y
A Playboy convidou Mana Paula doso (PMDB-SP) pode ser um ótimo CURSO DE FORMAÇÃO EM direto do governador: o secre-
u tario do Planejamento, Geral-
Amaral para posar nas páginas da re- sociólogo, mas é um fracasso em mate-
vista. mática — por suas contas em torno das ANÁLISE DE SISTEMAS! n do Medeiros.
Trata-se da filha do vice-governador tendências parlamentaristas na Comis- rs U
UM ANO DE DURAÇÃO (576 HORAS/AULA) COM tó Avanço — Antecipando-
Chico Amaral, que foi namorada do são de Sistematização. n CURSOS NOTURNOS — INICIO: 05.10.87 se a resposta do TSli, Burity
traficante Mcio-Quilo. O senador — considerando que a GRANDE ÊNFASE NA PARTE PRÁTICA. rs ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA y
O convite foi recusado. afirmação não passa de uma brincadeira PS ADMINISTRAÇÃO E GERÊNCIA u passou a promovemos últimos
DISCIPLINAS ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAL y dias consultas informais junto
— tem resposta na
Cara nova ponta da língua: INTRODUÇÃO AO PROCESSAMENTO DE DADOS vs ADMINISTRAÇÃO DE PATRIMÔNIO
K.A ao PMDB"Nas c ao PL, partido que
— Espero ARQUITETURA BASICA DE COMPUTADORES
que, como político, o ORGANIZAÇÃO E MÉTODOS
rs ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL o apoia. conversas, quan-
O presidente da Bolsa de Valores de engenheiro Luiz Salomão não tenha ESTRUTURA DE DADOS E ARQUIVOS w ANÁLISE
DE EMPRESAS
E AVALIAÇÃO ECONÔMICO FINANCEIRA
y do ele termina de traçar o perfil
São Paulo, Eduardo Rocha Azevedo, o apenas concreto armado na cabeça. PROGRAMAÇÃO AVANÇADA w ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE BALANÇOS do candidato* a vicifgovctf
Coxa, como é mais conhecido nos pre- ANÁLISE ESTRUTURADA DE SISTEMAS n ATUALIZAÇÃO EM IPI E ICM y nador, aparece com
ATUALIZAÇÃO EM MATEMÁTICA FINANCEIRA nitidez o
gões, ganhou um apelido no meio cm- Desburocratização PROGRAMAÇÃO COBOL w AUDITORIA u retrato falado de Geraldo Mc-
PROJETO ESTRUTURADO DE SISTEMAS u deiros", admite o deputado.
presárial: O ministro da Fazenda, Bresser SISTEMAS OPERACIONAIS m BÁSICO EM CONTABILIDADE
Ronaldo Caiado urbano. BANCO DE DADOS n CHEFIA E LIDERANÇA M Ramalho Leite, líder do
Pereira, se entusiasmou esta semana EXTERIOR — IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO y verno. go-
com o plano do Serpro que vai dar a
LINGUAGEM DE 4* GERAÇÃO o/0Ur, / ra COMÉRCIO
COMUNICAÇÃO ESCRITA — TÉCNICA DÉ REDAÇÃO E
Jogo pesado •TELEPROCESSAMENTO E REDES CORRESPONDÊNCIA i&
cada trabalhador o seu cadastro único. PROJETO FINAL ra CONTABILIDADE "O
Pelos autos do processo que corre EMPRESARIAL y principal problema para
na 4a Vara federal, que apura a máfia Trata-se de um documento que, en- ra CUSTOS uma definição é dc natjyrcza
COORDEHÂÇAO ra DESENVOLVIMENTO GERENCIAL y
tre outras informações, reúne dados diz Burity. A um
do videopóquer. o bicheiro Castor de A. JUAREZ ALENCAR FÁBIO MARINHO PAUIO BIANCHI ra
ELABORAÇÃO F. ANÁLISE DE PROJETOS tó jurídica", local, cie chegou a dccla-
Andrade poderá ser condenado a qua- sobre o saldo do FGTS, do PIS-Pasep e MSc COPPE • UFRJ MSc • U. Califórnia ESPECIALIZAÇÃO E APROFUNDAMENTO EM jornal
a movimentação do empregado no mer- PhD • U. Califórnia ra CONTABILIDADE & rar a eleição indireta seria
tro anos de reclusão. EBER SCHMITZ Berkeley Berkeley ESPECIALIZAÇAO EM SUPERVISÃO DE VENDAS que
& um avanço, "pois normalmente
O caso está com I juíza Julicta cado de trabalho (admissão e demis- PhD • Impcnal College MILTON BEZERRA YSMAR VIANHA ra ESPECIALIZAÇÃO EM VENDAS y o vice não c votado e, sim,
Lung. são). London MSc-COPPE-UFRJ PhD • U. Califórnia ri GERÊNCIA DE VENDAS
IMPOSTO DE RENDA — PESSOA JURÍDICA u escolhido acompanhando a voj
Berkeley
Mais um ra LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E FGTS u tação do governador".
Coisas do PT CE^RAypgíH^ORMliÇÒES:286^89t.arSy2t^ ra MARKETING
MERCADO FINANCEIRO E DE CAPITAIS u Há seis meses, a falta de um
Empresários paulistas amigos do mi- A bancada do PT rachou de vez cm ra ORGANIZAÇÃO É MÉTODOS
nistro da Fazenda, Luiz Carlos Bresscr PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO u vice tem sido um pesadelo para
torno da questão presidencialismo x ra PLANEJAMENTO É DESENVOLVIMENTO DE "Eu
Pereira, acabam de identificar mais um M Burity. preciso ter alguém
parlamentarismo. ra RECURSOS HUMANOS U com quem dividir a tarefa dc
mestre-cuca interessado em fritar o res- CURSOS DIURNOS — 05.10.87
São favoráveis ao parlamentarismo: Ã Editora Record ra h4 administrar", disse Burity re-
ponsávcl pela política econômica. Luís Inácio Lula da Silva (SP), Plínio de ra ADMINISTRAÇÃO — ANÁLISE — FINANCEIRA vezes, a seus liderados
Trata-se do assessor presidencial
Arruda Sampaio (SP). Luiz Gushiken ra
INICIAÇÃO AO DESENVOLVIMENTO GERENCIAL y petidas Pelo menos uma vez,
Jorge Murad. na Bienal do Livra CURSOS AOS SÁBADOS — 17.10.87 y políticos.
(SP), Olívio Dutra (RS), Irma Passoni ra ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA fez o papel de vice foi o
? y quem deputado José Fernandes de
(SP) e Paulo Paim (RS). ra ADMINISTRAÇÃO E GERÊNCIA
Murad, como os demais, trabalha ra COMUNICAÇAO ESCRITA — TÉCNICA DE REDAÇÃO M Lima, que é do PMDB. preside
Aderiram ao presidencialismo: José E CORRESPONDÊNCIA
junto aos já congestionados fornos e Genpíno (SP), Wladimir Palmeira (RJ), PROGRAMACAO DE HOJE ra ESPECIALIZAÇÃO EM AUDITORIA O a Assembléia Legislativa e está
fogões das cozinhas do Palácio da Alvo- < ESPECIALIZAÇÃO EM CONTABILIDADE y em primeiro lugar na linha de
rada e do Sítio São José do Pericumã. Paulo Delgado (MG), Florcstan Fer- ra ESPECIALIZAÇÃO EM VENDAS
nandes (SP), Benedita da Silva (RJ), y substituição do Executivo. As-
ra ORGANIZAÇÃO E MÉTODOS
Nos trilhos Eduardo Jorge (SP), Vitor Buaiz (ES), PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO DE y sessores do governador lem-
ra RECURSOS HUMANOS y bramf porém, que substituto
O Diário Oficial do Estado do Rio Gumercindo Milhomem (SP) e Virgílio de 11:00 às 13:00h: Daniel ra
Guimarães (SP). y não é sucessor. O deputado "O
de Janeiro de sexta-feira publicou um ra
Azulay y Ramalho Leite vai além:
trenzinho da alegria com 10 passageiros Na reunião que o partido promove ra da Assembléia não
rumo à Secretaria de Estado de Esporte 14:00h: Marco Túlio Costa (O y presidente
hoje o presidencialista Wladimir Pai- ra pode viver o dia-a-dia da adnn
jc Lazer. meira pretende bombardear a proposta mágico desinventor e ra C E C C E E E E E £ E E C E E E E E E E £ nistraçáo".
Entre os contratados está Sérgio de Irma Passoni, que pede a volta da
Labre, filho do supcrvisor-gcral da Su- outros)
discussão em torno da forma de gover-
derj. Ricardo Labre. no. Wladimir diz que "este c o tipo de 16:00h: Lucília de Almeida
Café amargo comportamento estudantil radical que Prado (Uma rua como
não deve ser adotado em política, onde iMBR
Não e só o empresário de Genebra, aquela e outros) FORMAÇAO PLENA DE PROGRAMADORES ® MICROINFORMATICA:
Max Rechulski, com o apoio do seu aliança se faz em cima de questões Inicio: 2ó o 30/09 Introduçãoà Microínformática
17:00h: Dom Marcos Barbosa MÓDULO I — Bò*ico (6 M«««t) 23 o 2<V9
amigo brasileiro Saulo Ramos, que está concretas." Bosic 26 o 29/9
Inclui: Introdução ao Processamento de Da- Basic Avançado 26 e 30/9
tentando uma solução para a chamada Já José Genoíno se diz presidência- (Marcelino, pão e vinho) dos. Sistemas Operacionais, Cotx>l o Cobol Wordstar (Micro p/ Escritório) 05/10
lista não por questão de princípio: "Se avançado. dBase II 24/9
operação Patrícia — a desastrada im- 19:00h: Homenagem a Carlos MÓDULO I — Avançado (5 dBase III 2 7/10
Inclui: MS/DOS, Pascal, Estrutura de Dados, Lotus 12 3 30/9
portação de café, numa tentativa de quiserem garantir o voto proporcional Drummond de Andrade Bancos de Dados, dBase III e Lotus Gráfico. Open Access 28/9
empurrar para cima o preço do produto ao invés do distrital misto entro cm ANÁLISE DE SISTEMAS 2 7/10 _ MS/DOS 30/Ó
brasileiro, que resultou num prejuízo de acordo com o parlamentarismo." 20:00h: Aguinaldo Silva • Uso intensivo de computadores e terminais.
cerca de 100 milhões de dólares. da • (39 micros e 6 terminais)
(Memórias guerra) Equipe de professores altamente especializados.
O empresário Carlos Henrique Bra- Ironia Professores de plantão • Apoio de psicólogos
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ga está tentando, através do influente Quando vivo, o ministro Marcos • Turmas: Manhã, Tarde, Noite e Sábados.
advogado Jorge Serpa Filho, uma ope- Freire declarou no Rio Grande do Sul
ração semelhante. A idéia é convencer "ministro das invasões" síá^'^S4Ria;Jnfor:máticàie
o Banco do Brasil a ficar com o café que não era o e ® «>bUb/*
sim o ministro da Reforma Agrária. 9*^ 3» andan
estocado lá fora e também com as Morto, o ministro está sendo home-
dívidas com os empresários que patici- nageado em Pernambuco exatamente
param, por solicitação do governo, da pelos invasores. Acaba de surgir uma
operação. nova favela na cidade de Olinda com o Embora o preço dos livros
PARTIDO SOCIALISTA BRASILEIRO
nome Marcos Freire. esteja liberado, a Record
De frente Fica no Alto da Bondade, cm Águas ra ¦ DECLARAÇÃO DA COMISSÃO EXECUTIVA REGIONAL DO P.S.B. - RJ
RECORD ) manterá seus preços congelados /MUM
Na sexta-feira, o ministro Aureliano Compridas, a poucos quilômetros da
Chaves telefonou para o chcfe do Gabi- residência da família Freire. durante toda a Bienal.
A Comissão Executiva Regional do P.S.B. RJ torna público o seguinte:
O PSB, como já adiantou nota oficial da Direção Nacional, abre sua
-Lance-Livre- legenda a todos os parlamentares e demais lideranças políticas identificadas
JSIÉÍI com a luta pela democracia e por um regime de liberdade com justiça social, na
Quem pilhar carros do ser- Dc Fernando Gabeira, fa- seu mais novo disco. Nothing
viço público municipal em zendo campanha pelas diretas like the sun tem participação, perspectiva da construção de uma sociedade moderna, aberta e socialista p^ra
uso indevido já tem um tele- em 88. "Não queremos um entre outros, de Mark Knop- Riocentro ^ o nosso país.
fone para denunciar: e o 246- presidente para jogar pedras. fler, do Dire Straits, Eriç De 10 às 22 horas '¦te/r Mais ainda, como conseqüência desta abertura, se propõe a facilitar
8105 — ramais 213 e 214. Queremos um presidente pa- Clapton e Gil Evans. todas as negociações com as novas forças correligionárias identificadas nos
Além de Jó Rezende, cujo ra jogar flores." A RFFSA, que está com- objetivos comuns, no sentido de reformular os quadros das instâncias
iE^/§ /
coração ainda balança entre o Piadinha maldosa que cir- dirigentes em todos os níveis.
pletando este mês 30 anos,
PT e o PSB, outros prefeita- cuia em Brasília: "O ministro aumentou neste período o Stand 05 Rio de Janeiro, 14 de setembro de 1987.
veis que podem costurar a Brossard está mais para con- transporte anual de cargas dé
Frente Rio são Nilo Batista, cessionário de automóvel do 25 milhões para 87 milhões e
filiado ao PDT, Benedita da que para ministro da Justi- reduziu a força de trabalho
Silva, do PT, e Fernando Ga- ça." Com se sabe, o seu Mi- de 150 mil para 80 mil empre-
beira, do PV. nistério acaba de adquirir 7 JORNAL DO BRASIL S A
A Codecri é quem vai edi- gados.
mil veículos para serem dis- Será aberto na ABI, de
tar a seleção de piadas do tribuídos pelos municípios. ramavari — BA
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Soüpas do Iodos os iipos e tamanhos até d n** 62» An ca

encerra a carreira de radical misas cuporle vão ató o n,° 10 c fís camisas soi iais e pi
jarhas lamas tom mangas mais comprida', ào atÔ 70cm e com
llocilo — Nntiinnol Guodos mais cintura Cuecas anti alérgicas de tocido ou malha,
muita coisa, como o dinheiro tia Sudenc que só íjáo também com ns pernas mais longas. Coroulas de tecido,
Ifrczinha Nunes saia para as Prefeituras por lali.i tle prestarão tle malha. Maneia, lã e de helanca. Robôs de chambre, iou-c
¦ - Rl-t II l "Kuj intolerante c indicai no mo- contas. Prestamos tantas que a Sudenc nos autoiizou pões e |;uspen|®ios. ¦
mento cm i|iic achava i|iic deveria ser assim. Hoje a reduz.ii
Infantilidade freqüentemente encim- <A CHEDIIO
mudei minha prática e meu discurso. Deixar de
'reconhecer liado nas ruas vistoriando obras subterrâneas "não
isso é tolicc." A autocrítica é do prefeito 4 VfcZES)
Vasconcelos, 45 anos, três filhos, é verdade que o povo só queira espigòes, ele acaba
de Kcciíe.
'presiiienle Jarhas entendendo qucc fundamental a infra-estrutura" —
Ini três meses da Associa^áo dos Prefeitos
'das Jarbas surpreendeu no início tio ano. ao defender a
("apitais, l lm tios fundadòresj em 1974, do grupo Aliança Democrática quando todos queriam rompe-
mitcniiíV tio MDII. Jarhas, que chegou a Prefeitura Ia. "Pode desestabilizar o governo", dizia. Hoje ele
com apenas 33' í tios votos, e atualmente campeão de acha que o fim tia Aliança, "para o bem tio próprio
pnpul.tiiilade
"Folha, entre os prcleitos. segundo a Data PFL"! deve coincidir com a promulgação da nova
surge como caiulitiato a Kvernador de Per- Constituição. Entende que o IJMDB deve nessa hora
framlnico em 1990 e recrimina os amigos que pensam decidir se assume Sarncy e o seu programa, ou se vai
em dèi.\;ii o PMDI5, ensaiando uma eterna oposição: "l-icar em situação dúbia ê se
"O entender isso". para a oposição —
plivo não vai mudatlo, alem tios cahelos grisalhos liquidar" — e acredita que os autênticos devem
O qiiè teria
hoje tomain toda a cabeia do prefeito? Ele esperar esse momento.
que quase "Na hora da verdade", tliz. "o
próprio responde que a administração o amadureceu: S?>. M grupo que perder
• Passei os três tleve sair, mas aí já se terá como caminhar. Sair tle
primeiros meses de Prefeitura v um partido em plena elaboração de uma Constituição
tonto" e que a decisão de ir para as ruas ouvir o piF v MM
as prioridades munici- "aulrntico"
"aulcntiio" amadurece é infantilidade. Acho que não há prática desse tipo
povo, que hoje opina sobre ''Todo .1 arlius: a
Jarhas: amadurecc em todo o mundo." Jarbas acha que o PMDB ainda
pais, dinamizou seu trabalho. mundo diz, olha "Todas as
lá/Jarbas está agindo." Os adversários, como o PI;1. tadôiia, morte ou por desejo próprio". Jarbas diz que pode ser forte na campanha de 1988 —
e o tlepulado estadual João Coelho, do PDT; poten- adotou uma saída para evitai atropelos: B ncontrei a pesquisas o apontam ainda como preferido" mas
ei.íl candidato a prefeito de Recife, concordam em Prefeitura inchada de agentes administrativos, como teme que a ligação com o presidente Sarncy acabe
"I claro, Jarhas se designam as pessoas que o hsiologismo joga no por levar o partido a derrotas apreciáveis no próximo
parte com ele. Jocl: procura ouvir o
e adota decisões de alguma forma resultantes serviço público! e. ao mesmo tempo, encontrei caren- pleito. Não crê que o povo. desencantado "Acho
com os
povo cias em várias especialidades. Fizemos um censo, políticos, volte a pensar nos militares:
desses diálogos". Coelho ficha que o prefeito tem um que o
trahaffi "razoavelmente bom", embora o acuse de descobrimos as qualificações tle cada um e demos povo nem quer a prática antiga, do regime autorita- ^ priv^o^6 dascrianqas. I
ter montado "um esquema de divulgação que mostra tarefas; Em poucos meses, os que não queriam rio, nem a Nova República que lhe faltou com a 12 dias maravilhosos em Disney e Epcot, e mais
trabalhar, ou não concordaram com as tare Ias, pedi verdade." Mas acredita que algo novo surgirá
mudanças quando fundamentalmente elas não ocor- "Lideranças despontará® e o 11 passeios opcionais incluídos no preço.
rWání". ram para sair". que vai valer na O oadrão Soletur agora na Flórida.
Amadurecimento — "Não gosto de falar E possível administrar com pouco recursos? próxima eleição não ê discurso mas a pratica, o Guia brasileiro. Inglês você só fala se quiser.
> Caté da manhã e meia pensão incluídos
do que laço" —¦ diz o prefeito quando indagado sobre Jarhas diz que sim. E derrota a tese de que o governo trabalho "O que
for mostrado ao povo." 1 Grupos máximos de 45 pessoas
as razões que 0 levaram a sair do casulo da esquerda e federal nega tudo aos administradores: este ano, a PL é. para mim. a direita moderna deste Possibilidade de extensão a Washington e New
paíiir' para a conquista de outros setores da socieda- Prefeitura tem um orçamento de CZ$ 2 bilhões 80<| país", diz. Jarbas, que acredita no crescimento desse
"Se sair do sectarismo e da York.
de. No próprio PMOH pernambucano e nos bastido- milhões, e conseguiu tio governo federal, para invés- partidOi Sobre o Kl':
res 8.9 Prefeitura, explicações não faltam. H derru- timentos. CZ$ 1 bilhão 600 milhões, dos quais CZ$, discriminação, crescerá." O "mas povo, segundo ele. ê ué"
, 1 j^!*— H <1,„ _ CENTRO. Quitanda.
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bam muitos conceitos normalmente amadurecidos 500 milhões a lundo perdido, Jarbas não apoia o pelas diretas para presidente já entendeu que a tfKT COPACABANA: Santa Clara,
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sobre a forma de governar. Apesar de ter assumido a Samev e acha que será difícil ele campanha que está ai não c da tese. mas de cândida?
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públicos que encontrou, dispensou só mil, nenhum avanço" - mas diz que não perdeu tempo: fFomos violência urbana, o prefeito não acredita nisso. Ari hnu»*
"Eles saíram aonde podíamos encontrar recursos e descobrimos povo brasileiro e muito ordeiro", atesta Jarbas.
por simples discriminação: por aposen-

Magistrados y Éeeíèi Prosdócimo

"dia 315 11 Horizontal 1531.
marcam branco. Quantidade dis-
Branco UuanticíadG dis nu op "To? b m m, /ía®í ,rirw^

de reflexão'"'
BRASÍLIA — A Associa-
ção tios Magistrados do Brasil
(A.MB) está convocando para asso, UQLÍIDAÇÂO
quarta-feira uma jornada tle
protesto contra o tratamento FreezerProsdóclrrio B®SS^k fflBBB MflBflWfo B8ÕBBB
dispensado pela Constituinte
ao 1'odcr Judiciário. O presi- s^i-isr1 nc
EDEE 7EBF
ciente, tia Associação, desem- Qn.inlidatt'(ii-i'<,níwi -18 ¦
WWi FW^ _ M^HBk
bargador Milton dos Santos msm Ba BB bbbKIEM M
«gg BÉímggr
JyUirtins. esteve em Brasília ria
sexta-feira e obteve o apoio do
Tribunal l-ederal de Justiça pa- '
ra o movimento.
"'Os' sete mil e 300
juizes e
desembargadores filiados a
A M li estão sendo convocados Freezer White- WEB TELEFONE
"um dia de
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reflexão", que em aígujis esta- Vertical. 2201. Luxo.
dos pode redundar em paralisa- Quantidade disponível: 46
ção do Ministério Publico por
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I!) r caderno ? domingo. 20/lKS7
JORNAL DO BRASIL
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M 1>U NASC IMI N!D HKI IO • /»wii» /''fiii/cilc
Ml KN,MU) DA COSI \ t AMTOS nm-h»
Sobre as Liberdades
T_J ouve de tudo um pouco nesta faso já
-*• * concluída com a apresentação do antepro-
jeto à Comissão de Sistematizarão da Consti-
tuinte. A grande ausência nos debates que
espaçavam corno fogos de artifício ideológico ou
político, para efeito de causar admiração, foi a corrente,
das idéias liberais. Um fundo residual de libera-
lismo permeia a visão de muitos problemas
brasileiros, mas apenas por hábito — e não por
convicção. Faltou, inclusive, a franqueza que é
indispensável ao liberalismo.
Não c fácil pedir franqueza e lealdade, nos
padrões liberais, a uma representação política
que prefere se apresentar na condição dc inter-
preie do social como se fosse bastante para
garantir convicções démocrátias. Os brasileiros
há muitos anos ouvem unia distinção perigosa, e
que serve apenas para cumuílar os que não
acreditam na liberdade. E preciso desconfiar
sempre de alguém que faz a separação entre
liberal em economia e liberal cm política. Em
geral, os que se dedicam a essa prática se dada
apresentam liberais em política e fazem restri-
çòes ao liberalismo econômico. E falso, porque
os conceitos liberais são um coisa só. e não é
possível ter um pensamento liberal e defender
uma economia socialista ou estilizada. Porque
esses falsos liberais são invariavelmente Tervoro-
sos adeptos do controle da economia pelo Esta-
do e acabam coniventes com as formas de
controle das liberdades políticas por esse mesmo
Estado, que é um empresário produtor de défi-
cits e prejuízos.
Quem se lembra de ter ouvido uma profis-
são de fé ou uma exortação pública de confiança
nas idéias liberais, para salvar o Brasil desse
impasse que a o conduziram a estatização econô-
e a subordinação
mica política ao nacionalismo?
E.tudo uma prevenção atuante contra a econo-
mia de mercado. Ninguém se lembra de ter
duvido uma confissão de amor ao liberalismo,
nesta fase aberta da Constituinte. É que a
opinião publica infelizmente continua anestesiai
da pelas ilusões de que o Estado possa fazer por
ele o que só a sociedade tem condições de
realizar com sucesso. O desenvolvimento não é
atribuição do poder publico, da mesma forma
que cobrar impostos e garantir saúde e alfabeti-
zação completa a todos os brasileiros não diz
re.speito a empresários.
Vem de mais longe a prevenção que se
expandiu no Brasil contra a fé nos valores
liberais, sem os quais é infantilidade falar em
democracia. A sociedade brasileira foi influen-
ciada de perto por duas forças propulsoras,
como são o pensamento católico e as idéias
positivistas disseminadas pela participação do
Exército desde a proclamação da República, na
estratificação do sentimento antiliberal. A igreja
tem reservas contra o liberalismo como idéia
política e adquiriu uma forte prevenção contra o
lucro. O nacionalismo, em sua formulação cas-
trense. também devota desconfiança às liberdal
des políticas e ao conceito de lucro como mola
propulsora do capitalismo. A estatização da
economia veio resolver, a um só tempo, para o
pensamento militar e o pensamento católico, a
equação que não dava resultados. A prevenção
contra o lucro não é suficiente, porém, para a
montagem de uma teoria econômica, e nenhuma
dessas correntes — a religiosa e a castrense —
poderia adotar também, de forma conseqüente,
ã conceituação marxista, sem perder a sua iden-
idade.
A estatização permitiu às entidades laicas do
catolicismo e ao pensamento militar exercitarem
preconceitos contra a economia dc mercado, a
partir do lucro apresentado como ganância pelo
lado religioso e como anti-social no impreciso
conceito castrense.
A Constituinte foi uma excelente oportuni-
dade perdida, pelo menos para se aprofundar o
ç,xanie da questão que fez praticamente do
liberalismo um compromisso clandestino entre
nós. Mesmo o insuficiente número de políticos
que-acredita nos valores liberais evita declarar-se
identificado com as idéias políticas e econômicas
que estão passando por uma grande revaloriza-
ção univcrsal. Em termos eleitorais, o liberalis-
mo volta a ser um filão democrático nas econo-
mias de mercado. E ate nas nações que se
embrenharam na ilusão socialista, regimes mais
comprometidos politicamente não mais hesitam,
como a própria União Soviética, em recorrer
cada vez mais à economia de mercado. As
cautelas são de natureza política, para evitar
conflitos dentro dos seus respectivos governos.
Os próprios resultados se encarregam de aplai-
nar. o caminho político para as reformas que
reabilitam o liberalismo por toda parte.
•"O
Brasil, no entanto, continua de costas
píira o mundo, a admirar o próprio umbigo como
se fosse a marca dc uma predestinação para
igiiorar as leis da economia e isentar-se do
esforço dc trabalho. Perdeu-se na primeira fase
du. Constituinte a oportunidade de ouvir
pelo
menos um partido proclamar que ser liberal é
simplesmente aceitar a liberdade como ausência
de coerçao, em todas as suas conseqüências e
réspònsabilidades.
Os brasileiros, depois de todas as restrições
c das conseqüências sofreram
que passaram que
I A DO NAS< IMI N IO IIKIIO Ihrtlor l.ircutiv*
MAl UO CiCIMAKÂI S l>irrinr
I I K NAS DO PI DKI IKA Knluhtr ( hr/r
MAH( OS SÁ C OKKI \ I <hi"r
I I AVIO PI NI II IKO I.Jiior AwMrnir
por força da estati/ação econômica brutal, de-
baixo do correlato autoritarismo político, têm
condições dc se sensibilizarem com o Reencontro
moderno das idéias do liberalismo. E que o
liberal moderno concede prioridade à liberdade
diária, que diz respeito a cada um, e
não àquela liberdade abstrata do liberalismo
histórico. A liberdade sem retórica, que faz o
dia-a-dia dos homens, é a que mostra que na
União Soviética o estado é soberano, mas não
garante a do indivíduo. E a liberdade que
interessa realmente é a do cidadão.
A maneira natural de reconhecer um liberal
é pela defesa da desigualdade como expressão
final da liberdade, mas a partir dc uma igualdade
de oportunidade para começar. Todos devem ter
iguais oportunidades para começar, mas a quali-
dade de cada um e o destino os diferenciam ao
longo da vida e da competição. É esse o sentido
prioritário da educação. A utopia prega uma
igualdade impossíveis porque permanente, fun-
sobre a ideologia do absurdo, que é a
renúncia do homem ao seu destino e à sua
vontade própria.
Ninguém melhor do que Georgc Orwell fez
a caricatura dessa pretensa igualdade enfocada
na concepção socialista: na sua demolidora sáti-
ra, o desencantado e sofrido Orwell prova que a
utopia se degrada pelo absurdo naquela sentença
"todos
final da Fazenda dos Animais — são
iguais, mas alguns são mais iguais do que os
outros". Essa falsa igualdade gera e sustenta o
privilégio, desde que suprimiu a liberdade.
Qual é a exata diferença? E que o liberal
não se confunde com o anarquista, desde a
preliminar: o liberal quer o estado reduzido ao
necessário, o menor possível, enquanto o anar-
quista é contra o estado como organização. O
núcleo do pensamento liberal moderno é a
conceituação do estado como um ente sem poder
para golpear a liberdade ou para abusar do
cidadão.
Em economia, exprime-se simbolicamente o
conceito liberal, em nossos dias, na posição
contrária ao monopólio econômico. Mas não é
pelos motivos subjetivos e morais, e sim por uma
questão de princípio que tem em vista a liberda-
de. O liberal moderno é contra o monopólio
porque o monopólio atenta contra a liberdade
dos outros, e portanto contra a concorrência.
Pela mesma razão, o liberal identifica na estati-
zação econômica o maior risco: o estado tende
ao monopólio, porque tem medo da concorrên-
cia, já que se dispensa da necessidade dc alcan-
çar resultados e lucros. A economia estatal
mascara-se com uma falsa finalidade social, que
é apenas para encobrir a ganância burocrática?
Perdeu-se na Constituinte a grande oportu-
nidade de virar pelo avesso o liberalismo, que a
má fé dos seus críticos procura identificar com o
capitalismo selvagem. A economia de mercado
é, porém, uma coisa e o capitalismo selvagem
outra, com o qual não se pode conviver porque
pressupõe a ausência de lei. Ora. para um liberal
ausência de lei não é liberdade, e sim agressão.
Seria bom que os brasileiros pudessem ou-
vir, dos que tivessem a convicção liberal é claro,
que o liberalismo é um conceito, e não uma
fórmula. Não há um modelo liberal. Ser liberal
implica, em última análise, a possibilidade dc
alguém chegar até o limite além do qual será
destruído. Daí a concepção da lei como o limite
entre os indivíduos e a fronteira entre a socieda-
de e o estado.
Teria sido de grande utilidade que os brasi-
leiros tivessem ouvido debates capazes de mos-
trar-lhes que o Estado só pode existir e desempe-
nhar com eficiência as suas funções básicas sob
controle, e o único controle admissível deve ser
exercido pela sociedade, através da sua repre-
sentação política livremente eleita, com pluráíi-
dade de partidos c liberdade sindical. O estado
tem de ser alguma coisa criada pela sociedade, e
não o contrário. O estado não pode pretender
modelar a sociedade, sem ser num regime auto-
ritário.
A liberdade não é uma concepção do poder
público, mas algo que evoluiu com os homens e
da qual precisam se valer para criar o estado
capaz de atender-lhes as necessidades e realizar-
lhes as aspirações. Nos Estados paternalistas e
protecionistas, as soluções estão nas gavetas dos
burocratas. É por isso que, para um liberal
convicto! o Estado é o eterno problema: criá-lo
por necessidade e controlá-lo por instinto de
sobrevivência é a solução política.
Não obstante as prevenções, os preconcei-
tos, as falsidades e o desconhecimento, o libera-
lismo não é uma causa condenada a ser eterna-
mente expressão da minoria de brasileiros. É
bem possível que, depois de duas ditaduras, os
brasileiros possam concluir, a despeito da o mis-
são dos políticos, que não podem mais se deixar
— verdade venho esclarecer o seguinte:
enganar pelo Estado que é uma fábrica de
candidatos a ditadores. Só então os brasileiros se
darão conta de que o desenvolvimento e o
progresso são legítimas aspirações, e que só com
os recursos da sociedade, e a contribuição de
cada um, poderão ser alcançados. O menos
possível de l .stado, e o máximo cie cidadania.
Aí, sim, seremos liberais convictos.
Lan
f If
' '
Agora uma dc papagaio...
Cartas
Brasil em fatias
(...) Pelo texto ilo projeto de Consti-
tuição, publicado nos jornais, vejo que o
Brasil está sendo dividido em fatias, com
cada grURo querendo mais direitos e
menos ueveres. Por exemplo: de um lado
as I'Ms, aproveitando a vaidade dos go-
vernadores, evitando falar dc prevenção
do crimc, mas distribuindo medalhas e
íté "elegendo" o dr. Ulysses Guimarães
como "Patrono das Polícias Militares",
pretendem perpetuar-se como "exércitos
estaduais", com justiça própria e quartéis
inacessíveis ao povo e às autoridades. Dc
outro lado. o Ml', "fiscal da lei e repre-
sentante do cstado-comunidadc", parece
mililarizado. pois investe contra a Polícia
Judiciária (civil), querendo transformar-
se em órgão policial, para instaurar c
dirigir inquéritos, fazer correção nessa
policia e até arquivar investigações (sem
participação do juiz), porém "silencian-
do", estranhamente, em relação aos alos
das PMs, em cujos quartéis não entra,
sem praticar "crime militar". Enquanto
isso. onde eslá a OAB. defensora da
democracia, dos direitos individuais e da
sociedade civil (eslaj composta de 99,4%
de cidadãos civis)? Maria Teresa Fernan-
des Batista — São Paulo.
¦R;
aizes do mal
Li. com admiração, o artigo sob o
título Raízes do mal. de aütpria de Dorii
Eugênio de Araújo Sales, cardeal-
arcebispo do Rio de Janeiro,
publicado
no dia 12 do corrente, "por esse jornal.
Nesse artigo estão expostos de maneira
precisa, de forma magistral, os principais
problemas que vêm afligindo o povo
brasileiro.
Entendo que um artigo ele tal valor
deveria ser publicado não somente pelo
JORNAL DO BRASIL indiscutível-
mente um dos mais conceituados do país
— mas também |Hir todos os jornais que
circulam nesse imenso lirasil. a fim de
que cada cidadão possa refletir detida-
mente sobre a matéria ali contida e sobre
a responsabilidade que cabe a todos nesse
momento, ante os graves problemas com
que se defronta o Brasil. Nabor Tapajós
Caldas — Brasília.
Improvisarão
Se eu possuísse maiores talentos lite-
rários escreveria uma crônica com o título
A Cadeira. Esse simples objeto me cha-
ntou a atenção em 17/9, durante a apre-
sentáção da Knglish Chamtíer Orchestra
no Municipal.
Primeiro, uma cadeira isolada no pai-
co, ao lado direito, parecia indicar que
algum solista, talvez, por razões muito
peculiares, ali iria sentar-se. Minha
curiosidade levou-me a percorrer com os
olhos, antes da entrada dos músicos, a
arrumação das cadeiras e estantes de
música.
Oue surpresa! Havia três tipos dife-
rentes de cadeiras. Será que se trata de
um simbolismo de democracia? Seriam
representantes das várias correntes do
mobiliário do Municipal'.' Não acredito.
Deve ser mesmo improvisação: com ccr-
teza vão catando as cadeiras disponíveis e
fica arrumado o dispositivo para a or-
questra. Trisle exemplo da nossa prover-
bial improvisação. Espero que minha
Sivagaçãó ajude a que se Consiga uma
uniformização no mobiliário da nossa
primeira casa dc espetáculo. Kubem l'e-
reira de Argollo — Kio de Janeiro.
Cosme e Damião
Está se aproximando o dia de Cosme
e Damião e gostaria de sugerir a todos
"doces de
que distribuem ao chamados
Cosme e Damião". que acredito não
fazem bem ás crianças (os doces), que
distribuíssem. dentro de suas possibilida-
des, algo mais útil como agasalhos, cami-
sas. calçados, ou que levassem uma crian-
ça ao médico, ao dentista, ao barbeiro
etc.. enfim alguma coisa que fosse benefi-
ciar o menor, principalmente os mais
carentes que constituem número cada vez
maior dentro do precário quadro social
em que vivemos. Lrnuni Falcão — Rio de
Janeiro.
Robô
Com relação à carta publicada no dia
14/') 87. no JORNAL DO BRASIL, so-
bre as atividades da Coppc UFRJ ha área
dc robótica para exploração de petroleo
submarino, assinada pelo sr. Püpihambá,
diretor da empresa Consub, a bem da
A Coppc participa do projeto de robô
para inspeção e operação em águas pro-
fundas, através de um convênio já cm
vigor com o Centro de Pesquisas da
Petrobrás (Cenpcs) e não com a Consub.
No âmbito deste convênio os primeiros
resultados se concretizaram com a cxecu-
çáo de útil robô submarln|j cm modelo
reduzido i.t funcipnahuj} e testado sob ,i
aeua e a simularão cm tempo real do
I
movimento do veículo. Ambos foram
exibidos funcionando na Feira de Infor-
mática da SuSésu, cm setembro, em São
Paulo. A atividade de uma universidade
não pode ser estabelecida por critérios
específicos de uma empresa; no caso a
Consub. A pesquisa universitária visa o
avanço do conhecimento, nem sempre
compatível com prazos de execução de
projetos industriais. Cabe ii Consub. co-
mo empresa, a execução de um protótipo
que funcione conforme as especificações,'
L. Brigido
UQD >T]T*V\
f@||oooD
jjl
com maior ou menor eficiência em fun-
Cão dos custos e dos prazos que dispõe.
Cabe a universidade a criação de projetos
com nível teórico c experimental compa-
tu eis com a formação acadêmica dos
professores e estudantes de pós-
graduação que participam de tais proje-
tos. (...) A Coppc reconhece o importan-
tíssimo papel das empresas que procuram
trazer para o país tecnologias avançadas e
colabora com essas empresas, guardando
entretanto ciosamente a função que deve
caber à universidade, sem confundi-la
com a função que cabe ás empresas. Luiz.
Pihguelli Rosa. diretor da Coppe/UFRJ —
Rio de Janeiro.
Presta ti viciado
Numa época em que bandidos são
glorificados e na qual a Polícia Militar
vem sendo alvo de ataques generalizados
por parte dos meios de comunicação,
onde a lisura e a honestidade de toda uma
corporação são postas em dúvida motiva-
das pelas atitudes irresponsáveis de uma
minoria náq-remisentativa, gostaria de
deixar publicamente registrados os nos-
sos agradecimentos a PM, espeeificamnte
ao cabo Fláviif e sua guarnição da patru-
lliinha da 7'1 Cl PM. que na noite nublada
e chuvosa tio feriado do dia 7, próximo a
Parada Modelo, nos socorreram quando
engulamos, providenciando um mecáni-
co e permanecendo conosco até que o
conserto fosse efetuado. Obrigado. Do-
nald T. Murray — Rio de Janeiro.
Picha<;üo-I
Os dois "proveitos" estão sendo al-
cançados por uma empresa de nome
Goodvvay, da qual começámos a tomar
conhecimento na condição de administra-
dora de um consórcio dc automóveis,
mas que diversificou suas atividades, ha
alguns meses, passando a fabricar calças
de jeangp Tempos atrás, observamos
que a marca da empresa — uma estrela
que tem no centro um símbolo inexplicá-
ve 1 — começou a ser pichada em alguns
muros da cidade, entre eles o do Jardim
Botânico, na Rua Pacheco Leão. Na
semana passada, em diversos muros e
v iadutos, inelusive no Centro, deparámos
com o mesmo símbolo, agora acotnpa*
nliado de frases tipo slogan 1. a pichaçáo
institucionalizada e transformada em veí-
culo de publicidade.
L Brigido
Ouarfílo os pichadorcs tradicionais,
isto c, os adolescentes c os jovens de
IS 20 anos Desfiguram a cidade na calada
da noite. a policia nao Consegue (aparen-
temente) surpreendê-los e puni-los. Ago-
ra, porém, a tarefa e bem simples: pro-
curar os escritórios da Goodway. aplicar
.is multas que lei determina e. melhor
ainda, intimar a empresa a restaurar
todos OS locais pichados. I ica o recado
para o di Antonio Carlos de Morais,
operoso secretário dc I az.enda da Pretei-
tura do Rio de Janeiro. Caio A. Dumin-
gues — Rio de Janeiro.
Picharão I I
No ano passado, um candidato a íféplí-"
tado foi multado em considerável soma
por (cr pichado locais públicos. Achétatc
a multa muito justa apesar dc nao saber.o.
montante. At) voltar da ilha do f undão
esta semana, deparei com uma prbpagan-
da do "consorcio Goodvvay" em todos óii
quase todos os pilares dó elevado da
ponte Rio—Niterói. Gostaria "autofidá-
de ser in-
formada qual o critério que as
des" adotam e se e ou não permítidS'êsÍé
tipo de pichaçáo. No meu entender.a
"lei" deveria ser igual
para todos. Kvá
Mannhcimer — Riu de Janeiro
Vínculo matrimonial
Em artigo assinado no JORN \t,J.)Q
BRASIL de 4 9X7, Dom Jose .Kteue
Falcão coloca sua posição sobre a mdisM|:.
lubilidade do vínculo matrimonial: A.tií aí
tudo bem. A coisa começa a pegar a
partir do momento em que o arcebispo de
Brasília defende que essa indissolubilida-
de seja inserida no projeto da nova
Constituição. Por que os représenuintcs
do clero não se limitam a pastorear.
almas de seu rebanho e deixam de paliy,-
lhar os atos dos "pohres-diabos** que não
seguem a religião poijgslcs cSnsideraUa jfc
origem divina'.'
Para governo de Dom Jose. me çn-
Contro em meu primeiro matrimônio- liã
15 anos e. gradas ao meu Deus. me
considero muito feliz. Acho que entendei
mais tio que ele sobre o assuntoj>v\iv.,
afinllj vivo uma expenencia que, acrçdi;.
to candidamente, não tenha sido vivida
por Dom Jose Entretanto. considero que
não sc pode obrigar uma mulher ou um
homem a viver em companhia que lhe
seja intolerável. Da mesma forma, a
tentativa do clero em tornar matérias
como o aborto e a limitação de natalidade
objeto de proibição constitucional e um
desaforo e só pode partir de elementos^
ligados a uma instituição que. através-d«-
história, massacrou povos inteifóS-é hjs-
cravizou e torturou seres humanos, 60111-
pre em nome e para conversão ao.amor-
cristão. Roberto Rodrigues do Rego.—
Rio de Janeiro.
-
Cliil e e Paraguai
Governo algum neste mundo agrada a
todos os governados. Governantes e gò-
vernados são imperfeitos. Estava entran-
do o Chile mansamente 11a estrada coniu-
nista, quando as Forças Armadas desço-
Jjriram a manobra. Tom.uam cias as
providências cabíveis e entraram em
ação. Convocaram Einochet para assumir
a direção do governo. Derrotados, mui-
tos chilenos saíram do país, enquanto
outros, ealadinhos ou com a "casaca
virada"! ficaram em casa.
Pinochet, coitado, passou a ser cousU.
derado ditador, tóíturador e suprema,
inimigo dos seus patrícios. Ate hojiPino-
chet combate os inimigos e estes vivem..
derrotados. Há ampla liberdade paca',Ua-§
balhar no Chile, dentro dá ordem. e„*Jo„
respeito. Há liberdade religiosa. Oy,xèm-
pios estão abertos c o povo frequctjuicvjs.
livremente.
Continua idiota, envenenado c .ten-
delicioso o noticiário que nos vem de Ia a
respeito da vida política. I: certo que
muitos brasileiros continuam a acreditar
nessas potócase pensar que Pinochet seja
Um novo Neto fardado. ) Por que não
mexem com a antiga c surrada ditadura
paraguaia, a qual continua a impedir que
o governo caia nas mãos vermelhas dos
comunistas? No Paraguai não vive um so
comunista. Quando algum e descoberto,
desaparece logo. lia liberdade dê vicia;
desde que não faça tremer o governo. Por
que muitos brasileiros hostis a PinocViet
nao alfinetam o governo paraguaio ' Car-
Vieira — Rio de Janeiro.
|os
Brizoloés
Notícia divulgada no Informe .JIi. de
^7,N diz: Carla, a jovem bandida do
morro Dona Marta, ganhou as primeiras
páginas dos jornais do mundo inteiro". •
1'alvez. esta nota sensibilize o goverhãtíoY
Moreira Franco, a ponto de ser repousa-
via sua atitude de não dar continuidade ás
obras dos Brizolóes. Benedito da Sílvá
Gomes — São Fidclis (RJ).
Agradecimento
Quero agradecer os bons serviços'
prestados (coisa rara atualmente I' aos"
meus filhos pelas médicas Odtl Maria.alo
1NPS da 1 agoa. e Mana I úcia jitflllv
100.253) do lperj. l.uiz Armênio A.•Mu*-
galliaes — Rio de Janeiro.
As cartas serão solucionadas para publí-
caçáo no todo ou em parte entre as que
tiverem assinatura, nomo completo e legt*
vel e endereço que permita confirmação
previa.

JORNAL DO BRASIL
Mitigou,
Wiãon Figueiredo
u m |e postura — é o diagnóstico tios especialistas
em paz o presidente
para as dores que não deixam
Saruês. I ntcinliilos em generalidades, no entanto, acham
passam (para usar um
que os males da coluna presidencialrepublica)
wibo de largo alcance na nova pelo próprio
sistema de governo, que exige dele esforço demais, sem
retorno. Se Sarney passasse por um gabinete, doeria muito
menos.
Somos todos — dc alguma forma — especialistas em
dor alheia. Os constituintes, que desempenham uma espe-
cialidadc transitória, mas de efeito duradouro, examinam dc
outro ângulo o incomodo cjue dccorrc do exercício pleno dos
nao dá trégua a Sarney é
poderes presidenciais. A dor que
conseqüência orgânica do presidencialismo, diria mestre
Affonso Arinos pondo o dedo na ferida. A postura presi-
dcncialista c incômoda por confinar o presidente ao exerci-
cio tia assinatura de nomeações e demissões, cm regime de
tempo integral e dedicaçao exclusiva.
A atual crise de coluna em que mal se sustenta Samey
resulta de excesso de trabalho: se todas as nomeações
levarem a assinatura presidencial, o presidencialismo pode
ser salvo temporariamente, mas o presidente, nao. Enten-
dem os parlamentaristas que o vício da postura nao é
questão pessoal, mas eminentemente institucional. Emincn-
temente, por causa do presidente, é evidente. E institucio-
nal pela impessoalidade do cargo, ocasionalmente ocupado
por ele.
Se a postura presidencial está errada, o remédio mais
adequado é o parlamentarismo desde logo. dirá um partidá-
rio de governos de gabinete. Por que prolongar o suplício
presidencial numa transição que custou tanto a começar, e
ainda não se tem a menor idéia dc quando terminará? Não
sabemos sequer para onde estamos indo. A eventual impres-
sáo"dé que estamos voltando pode ser efeito daquela ilusão
dc ótica, tão freqüente a quem fica num trem que parou, de
estar indo para trás, quando ria verdade é o trem ao lado que
sc.desloca para a frente. O Brasil e a Argentina, lado a lado.
se propiciam ilusões.
Scnte-sc no presidente (o que lhe agrava certamente as
dores) o empenho extra de se sacrificar pela causa do
presidencialismo, que já fez tantas vítimas. Nada, porém, de
pessoal. Queni não se lembra que Samey era parlameritaris-
ta? ü exercício pleno dos poderes que a cadeira lhe confere,
juntamente com as dores do vicio üa postura o convence-
ram de que tem o dever de lutar impessoalmente por eles.
Não para usá-los, mas para transferi-los ao sucessor. E o que
"honra da firma .
antigamente
' se considerava
Sc o parlamentarismo fabricasse um emplastro. capaz
dc aderir ao local da dor e que pudesse ser adquirido em
supermercados, o presidente Samey conheceria antecipada-
mente o alívio pelo excesso dc assinaturas a que o presiden-
cialismo o obriga, por alguma coisa que antigamente não se
"honra da"firma". Nas velhas repúblicas, o
chamaria de
empreguismo desonrava as melhores famílias políticas. A
mãe desta serelepe nova república namorou em 1946 os
bacharéis da UDN. mas se casou mesmo foi com um
fazendeiro do PSD. A própria avó. que se retirou em 1930,
dava-se ao respeito. Havia no seu tempo mais discrição em
matéria de nomeação.
Se a postura do presidente Samey é a origem do mal, a
dor deve ser agravada pelo jeito de sentar-se ou de se
inclinar para apor a assinatura nos atos de nomeação que
retribuem antecipadamente o voto em favor do presidencia-
lismo na Constituinte. Estamos em plena faina de sistemati-
zar nomeações.
Sarney resiste galhardamente cm partilhar o poder
sem perceber que, pelos bigodes que carrega, o regime dc
gabinete lhe assentaria melhor. Um fio de bigode, 110
parlamentarismo, vale tanto quanto era cotado um fio dc
barba no passado histórico. O parlamentarismo se apresen-
tou hirsuto 11a monarquia. O presidencialismo, dc cara
raspada, deixou de contar com a credibilidade da barba para
fazer-se respeitar e endividar-se.
A culpa dos
Barbosa Linui Sobrinho
-foT
ão esperei que os credores estran-
«L geiros aplaudissem o plano brasi-
leiro da redução de nossa dívida externa,
defendida pelo ministro Bresser Pereira,
naturalmente com a solidariedade do go-
verno Sarney. Seria confiar muito nos
eternos adoradores do bezerro de ouro,
ou dos que vêem no lucro atributos dc
divindade. Não creio, por isso, que a
atitude isolada de um único país tenha
probabilidades de êxito, ou de aceitação
pacífica. Defendo a presença de um car-
lei dos devedores, quando todos, ou
quase todos os componentes do Terceiro
Mundo se convençam de que não têm
condições de pagar o que devem, por
mais que o desejem.
Não se trata de uma questão de boa
vontade. Estou certo de que todos os
países inadimplentes, até por uma ques-
tão de comodidade, gostariam dc estar cm dia com os seus
numerosos credores. Mas há situações que exigem remédios
amargos para uns e outros, para os devedores como para os
próprios credores. Mesmo Shylock talvez não desejasse a morte
do devedor senão depois de resgatada a dívida existente. Se essa
c a mentalidade do credor, no exigir o pagamento, tenho a
impressão de que a do devedor seria realmente a do pagamento
da divida, na data do vencimento.
Seria o caso de perguntar por que não o fazem e recorrem
à moratória, declarada ou não? E que nenhum deles tem
condições de pagar. Não há necessidade de recorrer a Fidel
Castro, para nos dizer que a dívida é impagável. Os fatos se
incumbem de substituí-lo nessa declaração realista. E tudo
afinal se reduz àquele provérbio latino, atribuído ao jurisconsul-
to Celso, de que a d impossibilia nemo tenetur E que nem
precisaria ser invocado como argumento, pois que surge como
imposição. Quem poderá realizar o impossível, por mais que o
deseje?
Veja-se o caso brasileiro, diante de uma dívida que deve
ser paga, não cm cruzados, mas em dólares. Onde encontrar
esses dólares senão no comércio exterior? Pois que todos
dólares que o Brasil conseguisse mal pagariam os juros tle sua
dívida externa. O país teria que parar, não tendo mais dólares
para comprar o petróleo dc que precisa, para alcançar os níveis
normais do consumo. E encontraria trancas dc ferro 11a importa-
ção de mercadorias essenciais ao seu desenvolvimento, ou até
mestno para o pagamento dos insumos absorvidos pela indústria
funcionando 110 seu território. O que acabaria exigindo no
Brasil a proibição de não importar, pois que os juros dos
empréstimos não chegariam se não para o serviço da dívida.
Os banqueiros estrangeiros precisam compreender que
csMSfiiuçãÔ não seria útil nem para os próprios países, em que
se instalaram os seus estabelecimentos bancários, prejudicando
011 sacrificando a indústria, reduzindo substancialmente as cotas
de exportação para os Estados devedores. Há, pois, um reflexo
nos próprios países credores, opondo os dois interesses, o dos
bancos e o das indústrias, uma vez que o pagamento dos juros
absorve o total dos dólares obtidos pelos devedores, 110
comércio exterior em que encontram a única máquina de
fornecer dólares. Será que os banqueiros não terão nada que ver
com os interesses das indústrias de seu país?
Como se vê, criou-se uma situação em que há riscos por
iodos os lados, tanto para os credores, como para os devedores,
exigindo, por isso. de todas as partes muita compreensão c
transigências dc uns e dc outros, dc devedores c também tle
credores. A intransigência! 110 caso, não rescilve nada.
Tanto mais quando a culpa, ou a responsabilidade, não
cabe finalmente nem a credores, nem a devedores. Os banquei-
Opinião
dançou
11 tu parlamentarista tanto 1,1/ um seduzido pela
teona quanto um tios muitos que se desencantaram tio
presidencialismo não hesitaria em aconselhai Sarney a
tratar-se com o emplastro com que a monarquia aliviará o
seu Itimbago.
Males do presidencialismo exarcebado ja se sabe que
sc aliviam com o parlamentarismo} Mas, e os tios cidadãos?
listes perdem! quando nadjl aquela remota possibilidade tle
nomeação para 11111 cargo público, O presidencialismo
sempre gozou daquele prestigio inerente as loterias, que.
não podendo socializar os resultados da sorte grande,
contentam-se cm proclamar o princípio da igualdade tle
oportunidades para os que compram os seus bilhetes. Para
ganhar ou perder, é indispensável adquirir nem que seja 11111
gasparinho.
O parlamentarismo é também a melhor oportunida-
dc dc sc garantir a nova república um bom casamento. O
noivo José Sarney vê o tempo passar depressa e encurtar a
lua-de-mel. Sente-se repudiado pela sogra, que é a opi-
niáo pública, de língua tão afiada quanto, tão simpática a
cie quando o cruzado estava dc par com o dólar, e tão fria
agora. Explica-se. Que mãe não gosta de ver a filha bem
aquinhoada? Um falido é um mau partido. Sarney fez
fortuna política, mas levará para a sua aposentadoria
cívica apenas o recorde de popularidade. Superou as
marcas de Getúlio Vargas e JK, mas foi também quem
despencou de mais alto. Daí o jeito tlescadeirado que o
presidencialismo lhe deu agora.
Os males da cidadania, apesar da mesma origem, tem
outra manifestação. O cidadão cia nova república demonstra
fadiga física e exaustão tributária. Começa a desanimar
diante de uma transição que parece não ter fim. Fadiga física'
recupera-se com mais facilidade que a de fundo cívico. E o
risco de complicações é muito maior. Num e noutro caso, 110
entanto, o tratamento não pode prolongar-se demais.
A dor alheia, realmente, não nos toca fisicamente —
está provado, üs bem próximos de Sarney cuidam mais de si
próprios que dos incômodos presidenciais. Querem reter o
presidencialismo e aumentar o mandato. Muito mais gene-
rosos sc mostram os parlamentaristas, que oferecem a
Sarney melhor postura e menor prazo. Pode o presidente
delegar a faina de assinar nomeações: o PMDB providencia.
Para nomear ou ser nomeado, não importa o sacrifício, é
com ele mesmo.
Tancredo Neves, ao proclamar a nova república,
contentava-se com quatro anos de mandato e o parlamenta-
rismo. Ele. que se elegeu. Sarney acho pouco um e outro.
Quer presidencialismo e cinco anos. Concordou 110 máximo
que se mitigasse o presidencialismo.
Presidencialismo mitigado não é o que se cura com o
Mitigai, um remédio contra micoses que atuava exemplar-
mente 11a velha república. O anúncio era convincente: um
cidadão, cm pleno acesso de coceira, enfiava pelo colari-
nho a bengala para aliviar as costas. Bastaria ao Brasil
atual um presidencialismo aliviado da exasperação autori-
tária?
Apesar da garantia da procedência latina, o verbo
mitigar é de escasso uso entre nós. Só se aplica com
naturalidade ao presidencialismo ou ao parlamentarismo,
quando são cogitados. Como adjetivo, é sempre 11111 golpe
baixo. Mitigou, dançou.
Presidencialismo, vá lá que se mitigue. Uma vez
mitigado, é só providenciar-lhe o enterro de primeira. A
última rcencarnação do parlamentarismo brasileiro em 1961
veio mitigada. Foi o que sc viu. C0111 o presidencialismo ou
parlamentarismo, é conveniente ter desde já em conta a
inevitável necessidade de mitigar o que sobrevier a qualquer
deles.
Sarney. antes das dores, disse que concordava com
tudo, desde que fosse uma "solução de grandeza". Para que
foi dizer. Logo a lisonja ao seu lado entendeu que a
grandeza dizia respeito ao tamanho do mandato presiden-
ciai. E foi logo propondo parlamentarismo com seis anos de
mandato, e para começar depois do prazo vencido. A
prestação, porque por esse preço ninguém paga á vista.
petrodólares
mmnrr
ros pecaram por imprevidência, ou até mesmo por imprudência,
emprestando dólares na formação dc um dívida, que não
poderia ser paga, e não podiam, nem deviam ignorar a cena
final dessa derrama de dinheiro. E como foram tão longe nos
empréstimos? Por uma razão simples: é que precisavam aliviar
as suas caixas-fortes, abarrotadas de petrodólares, depositados
pelos árabes, como resultado dos choques da elevação súbita
dos preços do petróleo. Quando recebiam os depósitos, assu-
miam o compromisso de lhes proporcionar dividendos compen-
sadores, e onde encontrá-los senão nos empréstimos ao Tercei-
ro Mundo?
Não é de escritores de países subdesenvolvidos a revela-
ção dessa situação e dos perigos que oferecia. Observadores dos
países ricos também concordaram, como é o caso de Anthony
Sampson, um dos redatores do famoso relatório Brandt. No
livro que publicou, sob o título The Moncy Lcndcrs, c que a
editora Record fez traduzir como Os Credores do Mundo,
registra o fato tle que "os europeus ficaram desnorteados com
os vendedores de dinheiro de cada lado do Atlântico, vendendo
empréstimos como que vende pipocas, e cruzavam fronteiras
com tanta indiferença, como quem cruzasse limites estaduais".
E essa facilidade de orientação servia de contágio, inflücncian-
do banqueiros, pois que"deSampson aceita as conclusões tle que
eles não sabiam fugir um instinto de rebanho". Pelo que
parece, não se pensou 11a capacidade dc pagar dos devedores. O
que exigia solução urgente era a presença dos cofres-fortcs,
abarrotados dc petrodólares. Qualquer empréstimo "os surgia co-
mo vitória do banqueiro. Como nos diz Sampson, bancos
estavam ansiosos para emprestar". Como ainda nos informa,
"em 1974, o Citibank estava obtendo 40
por cento de seu lucro
nos países em desenvolvimento". Achava-se que bastava au-
mentar o spread para cobrir todos os riscos. Mais uma vez, o
império do imediatismo.
No fundo, tudo não passava de um duelo de leviandade.
Dos devedores, aceitando empréstimos que não poderiam
pagar, dos credores, sabendo muito bem que não tinham
condições de jogar. Longe de mim a confusão entre banqueiros
e aventureiros. A necessidade de emprestar, juntando-se à de
recebê-lo, fez brotar, por todo o mundo, aquela sensação de
cncilhamcnto, de que já havíamos tido notícia, em fins do
século passado. Como 11111 vcndaval tle loucura, associado à
torrente dos petrodólares.
Aí está o resultado: dívidas que não podem ser pagas, e
banqueiros insistindo numa cobrança impossível. Vale a pena
recordar que ela nao será paga com a fome ou miséria tio povo
brasileiro, compromisso tanto dc Tancredo Neves, como tio
presidente José Sarney.
E)
caótica,
Sociedade
Paulo Kramèr
TT 111a das primeiras lições a serem fixadas pelo
w aprendiz de Ciência Política é a de que, em todos
os conflitos que dilaceram uma sociedade, a vitória cabe
sempre aos grupos mais organizados, ti precisamente por
isso que, no seio da opinião pública carioca, cresce a
alarmante sensação de que o Rio virou refém indefeso
nas mãos das quadrilhas de ladrões, traficantes e àssas-
sinos.
As recentes erupções de violência que sacudiram as
favelas da Rocinha e Dona Marta ameaçaram transbor-
dar incontrolavelmente para o asfalto e desnudaram de
vez a incapacidade da polícia de cumprir seu dever, nada
mais são que um sintoma do enfraquecimento geral das
instituições da sociedade carioca face ao crime organiza-
do. Até algum tempo atrás, as garigs sobretudo aquelas
ligadas ao jogo do bicho, ainda se preocupavam com sua
imagem pública provendo segurança, favores e lazer a
uma imensa população desamparada pelos governos de
todas as épocas e vegetando a margem dos direitos da
cidadania. Hoje, da mesma forma que ninguém mais crê
"bonzinho" e
na separação radical entre o contraventor
"barra-pesada", desfaz-se o mito de
o traficante que
Meio-Quilo c Cabeludo
grupos como os de Dênia "proteção"
protegem os favelados. Essa é imposta pelo
terror, lá onde a lei do asfalto e seus representantes não
podem ou temem chegar.
Como a Cidade Maravilhosa acabou se transfor-
mando 11a cidade do medo? Os poucos cientistas sociais
que se dignam a pesquisar o problema a sério não
hesitam em relacionar a escalada das quadrilhas rumo a
"vácuo
uma virtual hegemonia 11a sociedade com o
institucional" aberto pelo progressivo esvaziamento eco-
nõmico que se seguiu à transferência da capital para
Brasília. Incontáveis ramos de negócios que gravitavam
ria órbita do Palácio do Catete, dos deputados e senado-
res, dos altos funcionários de ministérios, repartições e
"corte" —
autarquias — numa palavra, da jamais se
recobraram totalmente desse golpe. A elite que comári-
dava a política, abrilhantava os eventos, deliciava os
leitores da coluna de Jacinto de Thormes e zelava pela
cidade em que morava — essa elite foi embora. Apenas
uma minoria de seus membros mais renitentemente
cariocas permaneceu, mas isso não bastou. Nem mesmo
a dinâmica e voluntariosa administração Carlos Lacerda
conseguiu reverter essa tendência de longo prazo.
Õ clima de intimidação que se apossou do Brasil
É ajudar
preciso
Arthur Schlesinger Jr.
f1 orno nós, americanos, somos fingidos! Proclamamos a
toda hora dedicação à democracia e aos direitos
humanos. Censuramos interminavelmente o resto do mundo
por não alcançar os altos padrões de liberdade e probidade
que nós próprios infalivelmente conseguimos (ou não?). E
com nosso espírito autocongratulatório e impávida falta de
autoconhecimento, esquecemos o fato, evidente para ou-
tros, dc que nossa preocupação com a democracia é. para
dizer o mínimo, parcial e seletiva.
Assim] bloqueamos um acordo de paz na América
Central por causa de nosso pretenso compromisso com o
futuro da democracia na Nicarágua — um compromisso não
visível a olho nu quando os Somoza governavam aquele país
e dificilmente perceptível no caso, por exemplo, de nossa
atitude em face da ditadura Pinochet no Chile. E com toda
razão denunciamos falhas e deslizes na pureza democrática
em Angola, Moçambique e no Iêmen.
Nossa capacidade de derramar lágrimas pela opressão
e miséria no mundo comunista parece ilimitada. Mas
permanecemos incrivelmente desatentos à tragédia que
assola um país abandonado dentro de nossa própria esfera
de influência.
O Haiti já foi uma das ilhas mais prósperas das
Antilhas. Era a colônia mais rica da França 110 Hesmisfério
Ocidental. Depois dos Estados Unidos, foi o primeiro país
das Américas a conquistar a independência. Mas sua
história, desde a independência, tem sido patética — porém
nunca tão patética quanto hoje, após 30 anos de desgover-
"Papa Doe", François Duva-
no: primeiro, do demoníaco
"Baby Doe", Jean-Claude Duva-
lier; depois, do seu filho,
lier, homem fraco, medíocre, apreciador da vida luxuosa.
A tirania apoiava-se 110 terror e 11a magia. Entre a
guarda pretoriana de assassinos oficiais de Papa Doe, os
famosos Tontons Macoutes, e seus médicos vodus (feiticei-
ros), os haitianos, já pobres e miseráveis, subnutridos e
desmoralizados, foram reduzidos a uma passividade quase
desesperada.
Havia uma pequena e prendada classe de haitianos
educados — economistas, escritores, pintores —. mas estes,
em sua maioria, foram expulsos 011 mortos durante a época
Duvalier.
Hoje, a economia está em rumas. A renda per capita é
bem mais baixa do que há dois séculos. O Haiti é, dc longe,
o país mais pobre do Hemisfério Ocidental.
U111 dia, afinal, os haitianos não puderam mais supor-
lar os Duvalier. Em fevereiro tle o jovem Duvalier,
tiue cena vez se auto-intilulara olimpicamente Presidente
domingo, caderno
Um percentual enorme de fu|
mantes, 53%, se diz disposto a
continuar fumando, apesar das
ameaças de cáncei. pulmonites
várias, taquicardia às pampas, e
outras quizílias. O lumo c real-
mente um vício idiota. Mas, nos
fumantes que insistem, há um
vício inda mais idiota — o da
liberdade. Provando que nem só
de pão — e de saúde — vive o ser.
humano. Ele aspira também, ao
aspirar o fumo, o direito dc gastar
a vida como bem entende, p. ex: .
num ato de loucura. Arruinando
determinadamente seu corpo, o
fumante ultrapassa a pura e sim-
pies animalidade da sobreviveu-
cia sem graça.
Em tempo: eu não fumo.
Ainda em tempo: mas acho
que ninguém tem nada com isso.
crime organizado
durante o regime autoritário encontrou um dócil aliado
na máquina do clièntelismo chaguista. O Rio virou
reserva de caça de políticos suburbanos, muitos com
ligações no submundo, quase todos insensíveis ao papel
da cidade na vida cultural e política do país. A CuáÍQ
agravou a
'cr:se.
colocando uma metrópole em rápida
decadência a festa de um estado as voltas com velhos
problemas tle estagnação. Foi assim que o Rio ingressou
nos anos 80 perdendo o segundo lugar na economia
nacional para uma Minas Gerais agressivamente orienta-
da para a atração de investimentos privados, sobretudo
estrangeiros, como no caso da Fiat.
"sociatisfiYO
O tira tle misericórdia veio com o
moreno", sua aliança explícita com a contravenção, st#
determinação de esmagar as associações populares jjgw
se recusassem a servir de correias de transmissão do
projeto brizolista e suas provocações ao governo federal ,
na Velha e 11a Nova Repúblicas, que fecharam de vez .1
torneira das verbas e projetos. A ambição de Brizola V
alimentava da ignorância, do desamparo e da desorgnni
zação de uma multidão de biscateiros. O caos permitiu
que bandos combinando o poder de logo de um exército
aos recursos organizacionais de uma empresa finalmente
impusessem seu domínio. —
Será que o Rio está marcado por alguma maldição?
Ou será que São Paulo, a maior cidade do país, também
não tem seus bicheiros e suas quadrilhas? E claro que
tem: a diferença é que lá o peso específico da atividade
criminosa e contrabalançado pelo dinamismo de outros
grupos: entidades empresariais, sindicatos operários"?
associações de moradores. Um dinamismo sustentado
pela pujança econômica c pelas oportunidades de a.sçptf-.
são social e profissional que ela traz,
A esmagadora vitória de Moreira Franco em toçlo^
os bairros do Rio provou que o carioca ainda alimenta a
esperança dc transformar o destino tle sua cidade. Na
atacado, ninguém com um mínimo de informação e boa
fé nega que a escalada da violência corresponde ao-jurcv
cotidiano sobre uma dívida social que as classes mais
favorecidas ainda relutam em saldar. No varejo. po$NU
se quiser conquistar o apoio da classe média para
políticas sociais de combate à miséria, ao mesmo tempo
em que estabelece um clima confiável a atraente paia tís'
investidores privados, o governo precisa desfechar jatmv
golpe certeiro naqueles que por ação ou omissão estão;
desmoralizando sua autoridade.
Paulo Kramer e professor da UnB e assessor político da Sepfètl:
o Haiti
Perpétuo, fugiu do país. Estabeleceu-se um governo provi-,
sório. Mas. dirigido por um general duvalierista, tentou
proteger os sobreviventes do antigo regime, perdendo assim
toda e qualquer autoridade moral que por acaso tivesse.
As condições têm se deteriorado muito. O país,
mergulhando 110 caos. O tecido de sua sociedade vem se
desintegrando. Enquanto isso. até onde se pode dizer, o
governo, a mídia e o povo americanos contemplam com
olímpica indiferença o desenrolar dessa tragédia.
Um governo que. não faz muito tempo, se vangloriava
dc ter salvo os 100 mil habitantes tle Granana do perigo de
terrores não especificados, hoje ignora a anarquia qua
ameaça cinco milhões dc haitianos. Nossa política é conti-
nuar enviando grande quantidade de ajuda militar e algumas
gotas de ajuda econômica a uni governo provisório dc tfüfc'
poucos haitianos gostam e no qual não confiam;
O presidente Reagan, tão compassivo ante as desgra-
ças do Afeganistão, silencia sobre o Haiti. Se ao menos
houvesse a ameaça de 11111 golpe comunista para fazer
recordar nossa alardeada devoção â democracia e áò's'
direitos humanos! Mas a URSS já tem seus problemas;
duvida-se que aceitasse o Haiti de presente.
Contudo, ali está o Haiti, a poucas centenas, de
quilômetros da costa da Flórida, como silenciosa mas
eloqüente reprovação â nossa vangloria. Será que não
podemos demonstrar a mesma solicitude pelos dirfitos'
humanos 110 Haiti que demonstram nossos liberais pelos
direitos humanos em El Salvador 011 nossos conservadores,
pelos mesmos direitos 11a Nicarágua? Não podemos fazer
algo para evitar a expansão de uma catástrofe aqui na nossa
porta?
A resposta náo é fácil nem óbvia, embora isso' não
desculpe nossa relutância em enfrentar a questão. Ninguém1
deseja a volta aos tempos de uma ocupação militar pelas
EUA. Mas que tal uma missão internacional de socorro,
através da Organização tios Estados Americanos ou das
Nações Unidas?
A doutrina da intervenção humanitária tem lugar m,?,
direito internacional. O que o Haiti precisa é alguma forma
de curadoria internacional desinteressada que restaure lüiía
estrutura tle ordem na qual se torne possível a recuperação'.'
o desenvolvimento e a democracia.
Vamos pelo menos dar Junção ao problema, reamliür
ccr sua crescente urgência c pensar seriamente 110 que deve
ser feito. O Haiti náo pode se transformar 1111111 pária entre
as nações.
NYT. Ãnjffif Schlesinger Jr. e prolessor de humanidades na Universida-
de da Cidade dfí Nova Iorque
12 ? 1" caderno ? domingo, 20/0/87
Padaria agora
intervalos das aulas da faculdade
l-acultlaile Cándi-
Cândi-
Márcia Fortes ilodo Mendes, por excmnlo, nao
nor exemplo, náo apenas a
padaria, mas toda a calçada e boa parte
Aquela padaria de balcões toscos,
na caixa, tinha no má.xi- da rua ficam cheias de estudantes, que
poitugueses
mo um frcc/cr de
que
sorvete kibon como elegeram o local como "a esquina da
complementos está virando peça de mu- azaraçaó' (paquera).
Um projeto ainda; mais ousado e
ijjyj. Em seu lugar surgem verdadeiras
butiques onde se encontra de tudo. O pão sofisticado tem a Patine D'Orc\ inaugura-
coiltmua a ser a vedete, mas divide o da há 15 dias em Ipanema (Rua Vinícius
de Moraes esquina com Barão da Torre),
palco de atrações com toda sorte de uma "houtique de pães", que oferece
p/odutos importados, salgados e doces
refinados, bebidas e sucos para todos os verdadeira viagem às boujangcricsípqèd-
rias) mais autênticas da França. São três
paladares e, às vezes, até enlatados diver-
sos, frutas e refeições caseiras completas, andares — loja, fábrica c despósito —
alem dos tradicionais laticínios. com uma arquitetura no estilo art-
nouvean pilastias espelhadas, balcões
Em cada bairro, pelo menos uma
padaria absorveu essa nova realidade. As iluminados e extremamente limpos e uma
fachada que ganhará, para breve, um
explicações para este fenômeno são di-
vergentes. Para uns, é um mero reflexo letreiro em bronze escrito em francês. O
uniforme dos padeiros e balconistas —
dessa era pos-eruzadoj que leva à busca
de alternativas de venda que sustentem uma equipe de 52 pessoas — foi copiado
de um modelo de Yves Saint-Laurcnt.
ipargom razoável de lucro. Para outros, é
uma proposta — a exemplo do que ocor- Todos fizeram um curso intensivo de
r| nos EUA e países da Europa — que panificaçáo e atendimento.
vem de encontro da necessidade do con- Quem passa pela calçada não resiste
e é facilmente seduzido pela "vitrine",
Stimidor atual, que não quer perder tem-
|xi c deseja comprar tudo em um só que expõe esculturasde pão Como a torre
l&gar. Eiffel ou o moinho holandês (com pás c
- — O significado da própria palavra tudo), ambos de meio metro de altura.
padaria foi ampliado e não quer dizer As crianças logo convencem os pais a
mais aquele lugar onde se fabrica e vende encomendarem um jacaré ou uma tarta-
<| pão somente. As pessoas se sentem ruga, feitos de pão com gergelim, centeio
surpresas se encontiarem, numa padaria, ou Kummel(semente egípcia), por exem-
sji pão para vender. Hoje cm dia, tem pio. A casa faz também, sob encomenda,
que haver de tudo num lugar só c as a mesa completa de um queijos e vinhos
padarias devem oferecer mais — define o da melhor qualidade, com cestas repletas
português Abel Alves, 41, um dos sócios de pães, que a rigor só se encontra no
da Padaria de Ipanema, na Rua Visconde estrangeiro. Além dos pães, os chocola-
dcoPirajá, que vende desde sanduíches tes, salgados e doces, bolos c biscoitos
;tté artigos refinados e bebidas finas, e feitos sem química e com fermentos natu-
atende mais de cinco mil pessoas por dia. rais ou biológicos, são receitas exclusivas
A Padaria de Ipanema surgiu em e autênticas da França e Áustria, soman-
1947, fundada pelo tio de Abel, um do mais de 100 produtos diferentes.
português da cidade de Braga que, na — Em 15 dias. tivemos que aumen-
época, não poderia imaginar aquele pc- tar 40% da programação inicial de produ-
gueno estabelecimento, com um balcão ção. Fico satisfeita de ver que a clientela
redondo sem pretensões, ampliado diver- entendeu a proposta de qualidade num
$as vezes e transformado no maior ponto nível melhor de higiene e diversificação
de encontro da juventude do bairro. Nos de primeira. Quero atender às mulheres
^padarias
da cidade dwersificaram as ojertas com
Um alimento milenar
perde
O pão — esse alimento milenar tradi- nobres da televisão. Entretanto, é preciso
cionalmcnte tão humilde e primitivo — saber escolher o local certo.
— perdeu definitivamente a modéstia. Cada área do Rio tem o seu ponto
Incorporou a sofisticação e desafia exi- preferido, onde as filas fazem parte de
gentes gourmets com uma roupagem ca- rotina, em todos os horários, principal-
da vez mais elaborada e diversificadas mente nos momentos-chaves; a hora da
receitas. O miolo cresce naturalmente, é fornada; Além do aroma, o principal
de uma brancura alva (se não for pão atrativo, os habitues são informados dos
preto), feito com farinha puríssima. O vários momentos da saída do pão através
|)ao tem perfume próprio e estala na de quadros afixados em lugares estratégi-
boca. Unia verdadeira provocação aos cos. A Padaria Amigos do Trigo, embora
çhamados picarem, que esbanjam, em escondida no fundo de uma galeria, na
suas receitas, bromato de potássio para Rua das Laranjeiras, 462. exala um aro-
aumentar o volume, além de corantes ma inconfundível até a calçada. Atrás de
um balcão de madeira, numa instalação
para melhorar a aparência e iludir os
fregueses. simples, o italiano, Ricardinho Bertollini,
Apesar da grande quantidade de fui- 33, revela a receita do sucesso '•
sos pães, vendidos em muitas das quases — O importante é a qualidade. Pre-
I mil 500 padarias da cidade, existem ferimos, se for o caso, reduzir a quantida-
profissionais de primeira, que respeitam de mas manter o padrão. O pão é 100%
as regras de higiene e produzem paés integral e, quando usamos, é só fermento
perfeitos, sem nenhum tipo de aditivo biológico. A gente ainda acrescenta o
químico, feitos apenas com farinha de missô (pasta de soja) e kummel (uma
alta qualidade às vezes produzida em semente egípcia importada). As receitas
tjioinhos de pedra para conservar todo o são aprimoradas com as sugestões de
sabor e componentes nutritivos do trigo. fregueses — conta Ricardinho. No início
0 sindicato dos panificadores tem razão era apenas o pão integral puro mas hoje
quando incentiva as pessoas a comerem pode-se escolher entre os pães de leite,
pão, fazendo propaganda nos horários milho, aveia, alho, glúten, passas, mel..
francês. Crosta crocantc. dourada, rela-
tivamente espessa e de miolo macio. De
Uma
peça preferência, borrado de manteiga sem
sal se derretendo ao contato, como um
importante ser humano se derrete ao ver um pão.
A enciclopédia Laroiisse Gastrono-
mique ensina que o pão c o único
alimento (além do vinho) que pode
no cardápio
ficar;) mesa durante toda a refeição, em
contraponto gustativo. Sem falar nos
Damísia Bárbara sanduíches, canapésl torradas e crou-
tons, o pão é peça importante em
XX ;í o pão que o diabo amassou, lia sopas, fondues, pudins, rabanadas e ate
e os que são pão-duros e os que
JLJL transformado em farinha de rosca.
têm sina de pão-dc-galinha, aquela lar- Além do francês, do preto, do de
và que vira bicho cupim. Prefiro o pão forma, dos briochcs e croissants, do de
SABE DE BOLA MATA NO PEITO E ROLA MACIO.
JOIINA 1. DO HKASU. ; _ _ . .
JOÃO SALDANHA
IT N'os Nos Cadernos de Classificados
Classif'icados você
voce pá
Id pode en-
en-
Si contrar
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I 6
Cidade JORNAL DO BRASIL
A nova cara do
pão
tem sofisticação de butique
que trabalham fora e naonão têm tempo, mas
mas rnTffW-ml^ Geraldo-Viola
também nao não querem os congelados e -- . , ..
industrializados. Aqui elas compram to-
ilas as refeições do dia — explica a sócia
Dóris Zlàtkin, que fez cursos de pnnifica-
çao na França, Alemanha e Itália! c há
um ano c meio mantém outra 1'annc
l)'Oro no Barrastíòpping.
"E só olhar O
produto e você percebe
,i retaguarda. Adorei a limpeza e as
receitas. A cidade precisa mesmo de
lugares como este, que respeita o cônsul
midor e oferece qualidade c não pieare-
tagem" — disse Elífabcth Cardoso, en-
quanto comprava um filé de frango com
arroz à grega, e seu namorado, um san-
auíche com pasta natural e escolha livre
de frios. O sindicato dos comcrciários
elegeu a Panne DVro a padaria-modelo,
a nível nacional, gravou um vídeo e está
elaborando um manual para mostrar aos
comerciantes (e pretendentes) a perfei-
ção em estabelecimento, padrão e quali-
dade.
A Padaria Rio-Lisboa é o extremoo-
posto disso tudo: um painel kilcli sinteti-
zando a trajetória dos donos, mostra a
Baía de Guanabara e a ponte sobre o rio
Tejo, com os bondinnos do Pão de
Açúcar c três aviões em neon que vêm e
váo nessa rota Rio-Lisboa. "E nossa
declaração de amor à cidade que acolheu
nosso trabalho" — explica Antônio Tei-
xcira, sócio da padaria — que é folclore
no bairro — há 12 anos. Cinco mil
pessoas freqüentam diariamente a pada-
ria, que também começou pequena, ven-
dendo apenas pães. e sofreu duas grandes
reformas, diversificando os produtos
sem, porem, perder a qualidade das mas- '¦ ¦..¦'
sas que cativaram tantos fregueses.
— As despesas são cada vez maiores
e você é obrigado a trabalhar com outras
mercadorias pra se sustentar — disse
Antônio, que hoje vende cerveja impor-
tada, frutas, sanduíches e enlatados va-
riados. "Isso tudo nas prateleiras é um
reflexo da crise, mas nossa tradição ainda
é o pão com farinha de primeira" —
finaliza.
'Ipant'tna,
"foi
^pelos
S»; mpà>&w
enlatados ate importados A Panne D'Oro, em Ipanema, foi eleita pelos comerciários
conwrcta^ como a padaria-modelo
a modéstia
centeio, cebola, ou ricota. A semelhança Boecliat cargo Beliza
dessa linha de qualidade da Amigos do passa para
Trigo, estão ainda várias outras padarias,
umas modestas e outras maiores: Moreira dá
posse
Em Copacabana, na Rua Barata Ri-
beiro, a Pão e Cia. vende pães honestos e à nova secretária
originais, sendo que a estrela é mesmo o
croissant de ervas. A bisnàgá e o pão de Comunicação
francês da Padaria Eldorado, em Ipane-
ma, são conhecidas até pelos turistas. A sábados no Palácio Guanaba-
Biruta, em São Conrado, merece desta- 0s ra. dia em que não há expedien-
que pelas especialíssitnas baguettes de te costumam ser tranqüilos. Mas on-
gergelim. Na Barra, além das muitas tem. dois gabinetes foram abertos cc-
excelentes padarias do setor de comida ilo para um agitado dia de trabalho,
do Barra Shopping, a Oficina do Pão
(Av. das Américas) tem freguesia garan-
interrompido por inúmeros telefone-
mas. Em um deles, o secretário e.x-
tida. Na Le Pain, no Jardim Botânico, traordinário de Comunicação Social
pode-se abocanhar um croissant rechea- Ricardo Bóechat, 35. que disse estar
do enquanto se acompanha a preparação "deixando o
da massa e de todo o processo de feitura governo para ir para a
do pão. praia", atrás de pilhas de processos e
Na Zona Norte, a Artesanato do documentos, transmitia o cargo à jor-
Pão, no Andaraí, fica escondida atrás da nalista Beliza Ribeiro. No outro, o IS
Ricardo Boechat deu instrucdes a Beliza Ribeiro
extensa fila que dobra a esquina, à espera governador Moreira Franco aguarda-
da fornada de pão francês ou qualquer va os dois para a cerimônia de su- praia com eles, talvez". Demonstran- á mesa de cabeceira. (O clip e o
um entre os mais de 40 tipos de recciia. cessão. do bom humor, revelou estar sentido- conjunto xerocado de recortes de jor-
Na Tijuca, as tradicionais padarias — Ricardo Bocchat, que mora em se "como um doente terminal" com nais que a função exige sejam lidos
ambas com mais de 30 anos — Fidalga e Niterói e sexta-feira se deitou cedo, foi alguns telefonemas que recebeu. diariamente).
São Sebastião garante à comunidade um o primeiro a chegar, às 7h. De calça "Porque as
pessoas não entendem, Beliza, por sua vez, ao invés 3b
.pão de qualidade; (M. F.) jcans e camisa de algodão branca com acham que foi por questões políticas, sábado rotineiro, quando costuma or-
riscos azuis — já desfrutando da con- especulam rompimentos e até crise no ganizar a lista de compras da semana e
diçáo de ex-secrctário — atendia ami- governo. Mas não tem nada disto. Foi o cardápio, ou simplesmente ficar em
milho, do Graham (nutricionista do gos, como Ziraldo e lbrahim Sued, ao uma decisão pessoal. Apenas resolvi casa, tive que aprender ontem "desde
telefone, além de colegas da equipe do
século XIX que lançou a produção priorizar o lazer e, pelo menos durante onde fica o banheiro até comcrse
industrial do pão de farinha integral), governo. Quanto a Beliza, que na um mês, quem quiser me encontrar só organiza a agenda do governador1':
véspera jantara com amigos no Le vai conseguir iiulo à praia do Rio Em sua opinião, "a gente que traba--
do de vapor (chinês), do de ervas, do de
Gourmet, acordou às 10h30miri e, de Branco, em Niterói, que fica um pou- lhou em redação de jornal nãotdftra
queijo, do chapate (indiano), do de- vestido de malha listrado de vermelho co antes de Imbuí." menor noção de como funciíífííiTtf
abobrinha (restaurante One for thc e cáqui, sandália baixa e sem pintura,
roail, em Correas), do de açúcar, do A perda de um salário de CZS 59 burocracia". Com a nova função, Belt-
árabe c do matzah judaico, há inúmeras recebeu flores do subsecretário de go- mil — com exibição de contracheque e zá ganha em prestigio, mas perdeu um
verno Márcio Moreira Alves, cumpri-
maneiras de fazer essa massa de cereal tudo — não é, nó momento, a grande pouco mais do pouco tempo que dedi-
com água e fermento. mentos de amigos "pouco conheci- preocupação.
"E claro
que preciso cava aos filhos, Gabriel. 13 e Thi.tgo;
dos" e muito trabalho, das mãos de
Bom mesmo c comê-lo. Os práticos viver, pagar minhas contas, mas isto 10. Enquanto esteve a frente do prp|
suspiram pela Idade Média. Naqueles Ricardo. aqui — referindo-se à Secretaria — é grama Dia D, da Rede Bandeirantes,
tempos não se usavam pratos. Comia-se Para Boeehat, continuar era in- pesado porque envolvente e acaba te e da assessoria de imprensa da Coníe-
a comida sobre uma grossa fatia de pão. compatível com seu momento pessoal, absorvendo tempo integral." Foi com deraçáo Nacional da Industria, .çja
Na hora de lavar o prato, era só comer quando
"está sendo mais importante e
grande alívio, por exemplo, que pela tirava as manhãs "para trabalha^ ,çm,
o pão. Como os árabes fazem ate hoje. necessário estar perto dos filhos" — primeira vez, desde que assumiu o casa e aproveitava para almoçar com
ele tem dois. Outra coisa em vista? "A cargo — contou —, acordou sem o clip eles. Agora não dá mais".
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Para quem se inscreveu para o concurso de Fiscal de Rendas do Município, começou a contagem regressiva É hora de intensificar os estudos e aproveitar o tempo. A
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cidade.
cidade. IVi I U l» I Mil S BL.
JBb»J
JORNAL DO BRASIL
——¦
fiSHKHSnRHUHHHfflll
— " gBrrafBEl
JORNAIi O O BRASIL Cidade domiiigM 2U/9/8fl J" caderno í|

I ' SABE DF. UQiA

'%. ARQUITETA SONSA ANTUNES BOS SANTOS MACHADO NÜIEITO
• • n ¦" il ' ¦.: * "MP Ao r.omplot-rr r.un rrwíiontlftrio, < ' .• U$Zt,_Í4 MATA
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I ROLA MACIO
V.W 't-'T « transformam om rOfiiKladc o quo JOÃO
^K- rl; f&Ç£
j£K W Teu pai te íimíi Ass Arquiteto Machado SALDANHA
«Si álwv
¦'• j

;
lEmmgJ BIENAL INTERNACIONAL DO LIVRO
&9É8H3
«ÍMC A Iodos a (Meles gafe organizaram e parti- valiosa gue icpresentou pata a evolução
(iparam da III UltNAL INI LKNACIüNAL da cultura nacional.
DO LIVRO quo hoje st* encerra no Rio- PARABÉNS!
< entro, parabenizamos pelo «••'ovado grau
de profissionalismo e brilhantismo tio HELLEN'5 INTERNACIONAL LTDA.
evento, assim tomo pela contribuição Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro
Tels: 398-4457 390-4458
.„.

———

III Bienal /Internacional •"- ¦•¦ ¦ ^/ J JL' •/#<»

. iBEIlS'
¦ iet fí: «$
neiro
ri 1987 ¦
-^r _y • .,. •
J J
Riocentro
ífi» "• W1--i&.íwiw .* r'.U'i'»íA.' • » • ' */ ; Aü t»&x!i&-- H.$
Fc'^
Fernanda Lopes (PDT) foi
(/JD7^ um dos ^oradores
f/<>s" rad ore^ <la manijestagdo contra a iW(k
(/«^ manifestação venda
De 10 às 22 horas J|j|?V^ /•••'"'?•'
/ v' " |
^4 ti 6ep««>f«t ito antro cofaii*i A r>m<4 «l#l jH|wwy
Moradores do Posto 6 A5\ O "73 "H ^-vu I milo XTcnirv' <k r-^*i hnJ<*x»il ttassami~siij
;t^X7^T
Sfe*S4. • *.*U y$y
, i^--' I/
A cidadetes^ Venha fazer a cabeça
contra venda o JT,
protestam
se informa no APRESENTANDO ônibus c,ir« olaria r>Annn do termina!
de terreno do Exército alvorada junto ao carrifour
Em protesto contra a decisão do Ministério do Exército
dc vender 13 mil metros do terreno ocupado há 73 anos pelo Cidade, I SALÃO
Tudo o que voe»- proclRU. patrocínio
Farte de .Copacabana, na divisa do bairro com o Arpoaaor, tem no Cidade. E muito nrud».^;.*M>o Md ^u°u ,XKÍboifin**<?* APOIO PROMOÇÃO
cerca.ile. 1011 moradores do Posto (i saíram cm passeata ontem, É o melhor luffar da cidrnie ^^«uiu w«*a^>K^ NACIONAL
no fim da manhã, reivindicando a transformação do local — parii você concultar. ' SNEL #AFAG
Sindicato Nacional ss
uma grande faixa entre os fundos da Rua Francisco Otavianò e JORNAL PO BKASII. Wk>,s,. cíÜ^ q"*«* ' wi**» DO DISCO C.Hm<ira Brasileira ARQUITETURA
o mar — cm área de lazer. Condenaram, também, o que v c""iíir«• dos Editores de Livros I do Li\ro W V> PROMOCIONAL SA
vimttwmssMVttgsBa
consideram inevitável com a venda: a constnjjjão de novos
edifícios na região, uma das mais valorizadas pelo mercado
imobiliário carioca.
A caminhada, após concentração no Postçjj 6, circundou o
forte pela Francisco Otavianò e terminou no l'ari|tie Garota
de Ipanema. Arpoapor, onde o limite do terreno do Exército é
protegido por uma cerca com guarita. Alem de se oporem a
venda, dó imóvel c de defenderem a criação do espaço de
lazer, os manifestantes também pediram o acesso publico a VOCE
VOCÊ LIGA,
UGA.
praia em frente ao terreno! proibida atualmente por pertencer
a área militar. Como há rumores de que grupos hoteleiros
cobiçam- o local, a comunidade teme problemas como a
privatização da praia, a exemplo do que ja oeorretl cm São
Conrado. defronte ao Hotel Sheraton.
O presidente da associação de Moradores tio Posto 6 e
Arpoador. Ivan Dhom, 33. anunciou que o movimento
continuara através da convocação de outras associações do
Rio, junto com a l amerj, para pressionar o Ministério do
Exército a rever sua decisão. Cogitando também da possibiii-
dade de o imóvel ser desapropriado pelo listado ou pela
Prefeitura. Ivan afirmou que o local é uma das últimas áreas
livres na região:
Aqui só temos, hoje, além cias praças c da praia, os
parques"(iarota de Ipanema e Peter Pán (esquina das ruas
Francisco Sá e Raul Bpmpéia).
A manifestação, que reuniu alguns políticos residentes
em Copacabana, contou a adesão do administrador regional,
Ricardo Roltembcfg 30. e dá presidente da Associação de
Moradores da Gávea, Eliana Yeloso. Rottcinberg obseivou
"o Exército não tem necessidade financeira de vender
que
esse terreno" (avaliado entre CZ$ I bilhão e CZS 1.5 bilhão).
"Elitismo" — A decisão dc vender
parte do terren i
do 1 orte de Copacabana, correspondente a 15% dos Kl mil
metros de sua arca total, foi tomada pelo ministro Ecônidas
Pires Gonçalves, em dezembro, através da portaria (il/Sf. que
desativou o 3" Grupamento de Artilharia Costeira e ícriou o
Museu Histórico do Exército, que funcionará na fortificaçáo. ^r
() grupo de artilharia deixou o local em 4 de maio, quando o *"
coronel Romeu Antônio Ferreira tomou posse como diretor
do futuro museu e comandante do lorte. —jp*
A venda do terreno nos fundos da Rua Francisco
Otavianò. justificou o coronel, foi decidida porque, além de
resultar em novos recursos para o Exército, o imóvel c Para você conseguir a mais apurada
desnecessário para o funcionamento do museu, que ocupará
ijis (18 mil metros restantes em torno da lortilicaeao. Para o qualidade de imagem e som do seu
Olilitarro
"uma elite": protesto aos moradores contra a venda limita-se a Sharp, é só ligar o botão. 0 resto fica
Acho que s;íjj pessoas que compraram apartamentos por conta da alta tecnologia dos
na Francisco Otavianò. com frente para o mar, que agora não
televisores Sharp.
querem perder a v ista em caso de serem construídos edifícios
ali.
O diretor do Museu Histórico do Exército argumentou
que. cm vez de saírem perdendo, os moradores cie Copacaba-
na e do resto da cidade até ganharão, apesar da venda do
imóvel. 0 museu terá área de lazer, no Campo de Marte, atras
do forte, além de auditório c concha acústica para atividades VOCÊ DESLIGA
culturais, restaurante, quadra cie esportes e até um heliporto,
para sobrcvóos na baía de Guanabara. Este preço é válido d
Quanto ao temor de que a venda acarretara problemas partir de hoje pelo
como,a.privatização da orla do terreno, ao lado da pequena Planuio Bpnzâõ e até
Praia do Diabo, o coronel disse que os moradores não devem 3J.-ieira. dia 22 9. nas oját
sc preocupar:
Eles. que hoje não podem entrar, porque é área
niilit.it. vão ganhar mais uma praia, que não tem como ser
lechada por particulares! Nem o Exército vai deixar.

ConéclSjd Regional dc Medicina A VISTA

do Giíado do Hío d: Janeiro
No Bonzão você compra o TV Sharp 14"
AOS MÉDICOS com a maior tranqüilidade.
0 CONSELHO REGIONAL DE MEDI- Primeiro: o preço é o menor do mercado.
CINA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, Segundo: no Bonzão. você é atendido por
ratificando sua firme posição na defesa do vendedores altamente especializados. E tem
setor público, vem expressar sua solidarie-
total assistência técnica após a compra.
dade ao movimento dos previdenciários na
luta por condições dignas de trabalho e de Se ligue na diferença do Bonzão. Desligue.
remuneração.
0 Ministério da Previdência, que do-
sempenha parcela significativa da política
,. snrial
socia do governo, especialmente agora
J'que'i nicia em alguns Estados a implemen-
tação da Reforma Sanitária, não pode igno-
rar que a eficiência do Serviço Publico e o
respeito ao usuário está em estreita rela-
ção com a justa valorização do trabalho.
Por outro lado, o CREMERJ enfatiza a
necessidade fle os médicos continuarem
no'procedimento de triagem dos casos
ernergenciais nas suas resperetivas insti-
: tuições, uma vez que só a eles cabe a
função legal e ética de diagnosticar e
: avaliar a situação de emergência e indicar o
adequado encaminhamento.
PONfO FRIO
Rio de Janeiro, 18 de setembro de 1987.
(a.) LAERTE ANDRADE VA2 DE MELO
Presidente

Luiz Fernando Gomes
Mais de dois meses depois de anun-
ciada pelo governo do estado, o projeto
de 'cSppçfió do metrô ate Ipanema
ainda não conseguiu conquistar a unnni-
midade entre as associações de morado-
rés da Zona Sul. De um lado, está o
entusiasmo da eomunidade da Praça t ar-
deal Arcoverde, que já formou inclusive
uma comissáo específica para acompa-
nliar o desenrolar das obras. De outro, o
radicalismo do Bairro Peixoto, que. alem
de não admitir sequer a abertura de um
acesso em sua área, questiona até mesmo
i utilidade da obra como um todo.
Para tentar aparar as arestas e definir
uma posição conjunta, a Famerj vai reali-
/ar. na quarta-feira, uma grande assem-
bléia plenária mobilizando todas as asso-
nações interessadas no debate do plano
ite expansão, inclusive nos bairros ao
longo da linha 2 e do Pré-Mctrô. Enquan-
to a população discute, porém, o crono-
grama vai sendo cumprido: também na
nró.xima semana serão abertos os cnvelo-
>\s com as propostas das sete empreitei-
;s interessadas na execução das obras rio
echo entre Botafogo e a Praça General
Osório, em Ipanema.
Para a presidente da Associação dos
Moradores do Bairro Peixoto; Victoria
Assis, grande parte das dúvidas hoje
levantadas pela comunidade da Zona Sul
são uma conseqüência direta da falta de
interesse do próprio Metrô e da Secreta-
ria Estadual de Transportes em apresen-
tar os projetos à comunidade. "Tudo o
que nós sabemos é através dos jornais, e
assim mesmo são informações desencon-
tradas", assegura! Segundo Vietória, nas
quatro vezes em que foram chamadas ao
debate, as autoridades estaduais simples-
mente suspenderam, na última hora, a
realização tias reuniões.
Nos chegamos a ir á Assembléia
Legislativa ouvir uma explanação do se-
cretário Josef Barat. Mas, ainda assim,
não foram ali mencionados detalhes quê}
embora não pareçam essenciais á primei-
ra vista, são da mais alta importância
para quem vive nas áreas junto as linhas
— contou.
Independente do conhecimento das
propostas oficiais do metrô, os morado-
res do Bairro Peixoto já têm posição
definida em vários pontos. Não aceitam,
por exemplo, que a Praça Edmundo
Bittencourt, bem no coração do bairro,
seja usada como canteiro de obras ou
mesmo que ali seja construído um acesso
às plataformas de embarque da estação.
"Essas idéias é
que queremos colocar
para o metrô", argumenta ainda Vietória
Assis, defensora da idéia de que um
plebiscito seja realizado para saber a
opinião de toda a população das áreas
envolvidas.
Para o diretor-superintendente do
metrô, entretanto, esta seria uma medida
desnecessária. "O plebiscito já foi feito
quando a população elegeu com 800 mil
votos de vantagem uni Governo que
tinha na expansão do metrô uma das
bases de sua campanha", justifica. Mar-
ceio Siqueira não aceita as criticas de que
a empresa tem tomado decisões sem a
"Nos seis
participação da comunidade.
meses de minha gestão, fiz palestras e
debati o metrô corri a associação de
moradores de Ipanema, as comunidades
de Cantagalo, Pavãò-Pavãózinho, Leme
e vários pontos de Copacabana", afirma.
Tildo está sendo discutido num
clima amistoso, cm busca de soluções que
não prejudiquem a ninguém. Até mesmo
com os artesãos da Praça General Ozó-
rio, e que serão afetados pelas obras, e os
desapropriados de Botafogo estamos sen-
tando a mesa para debater abertamente
— acrescenta Marcelo Siqueira.
Na relação Estado-Comunidade. o
governo é obrigado a agir com boa dose
de diplomacia. Foi assim, por exemplo,
na formação da comissão para acompa-
nhamentò das obras da Praça Cardeal
Arcoverde. No protocolo assinado, entre
a empresa e a associação de moradores,
¦ consta a exigência da construção de no-
vos prédios para abrigar os alunos remo-
vidos das duas escolas que precisarão ser
• derrubadas
para realização das obras.
Inicialmente, este gasto não estava nos
planos do metrô: a idéia era transferir os
estudantes para outras unidades só vol-
tando á construir as escolas quando a
implantação da linha estivesse concluída,
o que dispensaria a procura de terreno.
Se resolveu os problemas daquela
área, contudo, a formação da comissão
minou, definitivamente, as relações entre
as associações de moradores. Numa posi-
ção conjunia, os diretores das entidades
do Leme, Posto 6, Bairro Peixoto e
Postos 4 e 5 repudiaram o acordo: "É um
absurdo que alguém tenha se comprome-
tido com as obras antes de qualquer
discussão mais aprofundada sobre o pro-
Ô desfile de carros antigos foi atração da abertura da Semana Nacional cie Educação no Trânsito
jeto". critica Vietória Assis. O presidente
da AMA—Verde. Jesse Falcão, porém,
Vê a coisa por um outro ângulo.
Foi um avanço nas nossas reivindi-
caçoes. Não há como se discutir a impor-
tância do metrô para o nosso bairro.
Ti
¦;"""^ " ~T"
Cidade
futuro
acentuado c do reforço na base dos prédios —
Projeto sofre explica uni engenheiro envolvido com o pro-
jeto.
Mesmo na fase de construção, garante a
mudanças no direção do Metrô, não haverá transtornos para
a população. "Os nineis serão escavados sem
que haja a necessidade de se mexer na superfí-
cie, através de técnicas modernas de perfura-
seu traçado ção". define Siqueira. Outros pontos ainda
pendentes c sujeitos a modificações é o mime-
a contratação das obras entre esta ro e a localização dos acessos. Pelo projeto
Embora semana na fase decisiva com a abertura original, a estação Arcoverde teria quatro
dos envelopes com as propostas das empreitei- entradas em torno da praça; a estação Anita
n/s. a Companhia do Metropolitano continua a Garibaldi. três acessos; a do Corte de Canta-
estudar pequenas alterações no projeto visan-
galo, mais três, c a estação General Osório,
do areduzir os custos e a diminuir os transtor- outras quatro entradas.
nos causados à população. De acordo com o — E um fator que não altera muito o
diretor-superintendente, Marcelo de Siqueira, resultado final e que pode ser adequado as
reivindicações da comunidade. Sc no Bairro
pelo menos uma mudança no traçado já está
definida: ao sair do Morro de São João, para Peixoto a Associação não quer um acesso na
atravessar o Bairro Peixoto, as linhas não mais Praça Edmundo Rego — a partir da estação
passarão sob o alicerce dos edifícios e sim no Garibaldi — vamos respeitar a reivindicação.
próprio subsolo da Rua Tonclero, mais à Mudamos a entrada para a Tonclero, na
direita. esquina das Ruas Siqueira Campos e Figueirc-
— A obra vai ficar mais barata. Embora do Magalhães — explica Marcelo de Siqueira.
os trens passem a fazer uma curva maior, não Além dos prazos da obra, dos custos c da
haverá a necessidade de um mergulho tão competência técnica, a questão dos acessos
* Bateria especial
DINHEIRO. informe econOmco
NEGÓCIOS. JORNAL DO BRASIL 0 Prof. Walter Gaspar (Fiscal de Rendas) preparou uma coletânea especial de questões, abordando toda a legislação tributária do Município Material indispensável para
O SOBE E DESCE DA BOLSA. mmmmmmmmmm quem irá fazer o concurso para Fiscal. Edição limitada. Preço de lançamento, apenas CZS 200.00. Informações: Praça Mahatma Gandhi. 2/2° andar' Cinelàndia (220-
5715 e 220-7235).
DA PARADA?
—+- i *$$$>: J
I i ulitBl
!""'?'/,%fc!jfffi:
F -— f^r ;:°\ i
("' = f '' '
CIDADE DISPARADMr
Já imaginou poder domingos, às 10,13, 16
curtir 20 das músicas e 19 horas.
de maior sucesso da Tudo o gue rola agui mais guente de domingo.
semana, sem intervalos e lá fora e
que você
comerciais? lorce pra rolar de novo
Então sintonize a está no Cidade Dispa-
Cidade, todos os rada. S M 1 5"5 i> M l?*T"" f
do metrô
também será decisiva para ditar o resultado da
concorrência publica. Como algumas entradas
estão afastados grandes distâncias das plata-
formas de embarque — como no caso do
acesso Sá Ferreira na estação General Osório
e do acesso Barata Ribeiro na estação Cardeal
Arcoverde — será necessário encontrar tinia
solução que evite longas caminhadas para os
usuários.
— A esteira rolante, com no metrô e no
Aeroporto de Paris, pode ser a melhor solu-
ção. Mas se alguma empresa concorrente en-
contrar uma melhor opção não hesitaremos
em adota-la — diz ainda o superintendente.
Detalhes á parte, porem, algumas coisas
estão definidas: para chegar a Ipanema, o
metrô vai obrigar a desapropriação de 71 casas
nas ruas Fernandes Guimarães c Álvaro Ra-
mos, em Botafogo; demolir o teatro Gláucio
Gill e as escolas Alcncastro Guimarães e Dom
Aquino Ferreira, na Praça Cardeal Arcover-
de. A possibilidade de uma quinta estação
para atender ao Rio-Sul Shopping Center esta
afastada c uma eficiente rede de integração
metrô-ônibus deverá ser implantada para aten-
der às áreas mais distantes das estações, como
o Leme e o Posto 6. (L.F.G.)
Gilson Barreto
m
* evento terminou com os motociclistas dividindo-se em seis
para o ISS-. apenas CZ$ 200,00
, , ,
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J secretária estadual de Comunicação Social, Bcli/a Ribeiro, a
Cidade Disparada.
Disparado, o som
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ÍRNAL DO BRASII.
em Copacabana
D Marly assina
Saniey
convênio liomenageando
a
filha de Drummond
Ao assinar, ontem, um convênio no valor de ( /%
milhões 500 mil para implantar o Projeto Mana Julieta Defini
mond de Andrade, na escola de Agricultura Venceslan Belo, na
Penha, d Marly Sarncy ressaltou o amor da escritora aos bichos
e a natureza, além da "sua vontade de viver, apesar das ffirós
que sentia ao linal-i frisou que ainda assim a filha do poeta
Carlos Drummond de Andrade terminou seu trabalho na edição
dos discursos do presidente Sarncy, antes de morrer, no mês
passado.
A cerimônia de assinatura do convênio entre a LBA e a
Sociedade Nacional de Agricultura cujo presidente, Otáyíb
de Melo Alvarenga, era o marido de Maria Julieta —estiveram
presentes os filhos da escritora, Luís Maurício e Pedro Augusto,
além de sua mãe, d Dojores, que se emocionaram durante a
leitura da crônica da homenageada, .4 Idade do Amor, peja
atriz Tónia Carrero, e com a interpretação da canção jAzulâó,
sua preferida, na voz de Maria Lúcia Godoy. O projeto prevê a
realização de cursos profissionalizantes e a implantação de um
centro ecológico, beneficiando 2 mil 400 alunos.
Admiração — Na presença de diversos escritores,
como Maria Clara Machado — que também leu crônicas de
Maria Julieta — é políticos, foi assinado o 'convênio entre o
presidente da LBA, Marcos Villaça, e o presidente da SNA e.
em seguida, inaugurada uma exposição com fotos e algumas cia
obras da escritora, alem de um vídeo sobre sua vida.
O nome de Maria Julieta ao projeta decorre da sua luta
pela preservação do meio ambiente e pela profissionalização de
menores carentes. ()s cursos e o centro ecológico funcionai ao.a
Avenida Brasil, 9 727, Penha, onde os alunos terão, nos 15
hectares da SNA, cursos de horticultura, suinocultura, apicultu
ra. fruticultura, avicultura e jardinagem de criaçaB de plantas
ornamentais.
A cerimônia compareceram também o prefeito Saturnino
Braga e d Eliane entregou orquídeas a d Dolores e a d Marly.
Na ocasião, a primeira-dama do país falou sobre seus encontros
com Maria Julieta, da admiração que sentia pela escritora e
ainda "de seu amor crepuscíílar por Otávio de Mello-Alva-
renga.
Aeronáutico, vôo
proíbe
baixo de helicóptero em
área onde há
presídios
De agora em diante estão proibidos em áreas onde ha
presídios os vôos de helicóptero a uma altura inferior a 500 pés
(cerca de ISO metros) sem ajjforizaç :o prévia do Serviço
Regional de Proteção ao \ oo, do Ministério da Aeronáutica.
Os vôos turísticos obedecerão a percursos estabelecidos pelo
Departamento de Eletrônica e Proteção ao \ oo, evitando assim
as "áreas restritas".
As medidas integram o conjunto de decisões tomadas no
segundo encontro entre representantes do D AC (Departamén-
to de Aviação Civil), o secretário de Justiça, Técio LinseStJva.
e o diretor do Desipe, Valncidé Sérrão, para ev itar "interferên-
cias ilícitas", como a que ocorreu no dia 30 de agosto, quando
um dos líderes da Falange \'ermelha, o traficante de tóxicos
Meio-Ouilo. tentou fugir do complexo penitenciário.da Rua
Frei Caneca em um helicóptero.
Foi decidido também que haverá rigorosa revista dos
passageiros, seus objetos e bagagens. Os corredores estipuladas
para os vôos panorâmicos tem objetivo de impedir o sobrevôo
de áreas de segurança. Será obrigatória a radiocomunicaçáo
entre o aparelho e o órgão controlador tios vôos turísticos. •'
O DAC pede que as empresas locadoras dê helicópteros
façam uma seleção rigorosa para que os fretes sejam contrata-
dos "essencialmente por aqueles que necessitem dessa espécie
de serviço". Haverá nova reunião no dia 25 para "acertos finais
que permitirão a implementação definitiva de todas essas
medidas", conforme anunciou o coronel José Reginaldo Bastos,
assessor de Comunicação do DAC.
Semana cio Trânsito tem
campanha educativa e
da violêncial.
prega fim
Ficar a violência e alertar os motoristas para a iin[xVríSncia
do respeito às normas de convivência nas pistas são os principais
objetivos da Semana Nacional de Educação no Trânsit<vã6crta
ontem de manhã no Monumento aos Mortos na Scgunçla
Guerra, no Aterro do Flamengo; Diversas atividades, copio
passeio de bicicletas e motos e a instalação de sinalização ejji
escolas e outros pontos da cidade fazem parte do evento] que
termina no proxirao dia 25, o Dia Internacional do Trânsito..
Iniciativa conjunta dos principais órgãos responsáveis,pelo
controle do tráfego — DNER, DERi Detran. Contrari.—. a
Semana de Trânsito foi inaugurada em clima de festa, animada
pela banda da Polícia Militar. A solenidade compareceu b
secretário de Polícia Civil, Hélio Saboya. O Veteran Car Club
promoveu um desfile de velhos calhambeques e vistosos Cadi-
iacs. Seis diferentes grupamentos de polícia desfilaram em 300
motocicletas.
Relançada agora, após cinco anos ausente da programação
de eventos do Governo, a Semana do Trânsito reaparece-conni
mesma proposta: a necessidade de tentar reduzir, através de um
trabalho de conscientização, o número de acidentes nas ruas e
estradas. O novo secretário de Polícia Civil defendeu a açãp
integrada de diversos órgãos para resolver não só o problema da
violência do trânsito, como também a urbana:
— O carioca é indisciplinado. E e através de campanhas
educativas que vamos buscar a disciplina — disse Saboya.
A diretora da Divisão de Educação do Trânsito do Detran.
Irene Barreto de Sousa, realizará nos próximos dias uma série
de palestras de conscientização do problema em escolas públicas
e para isso terá o auxílio de 30 professores submetidos a um
curso intensivo sobre educação no trânsito.
Uma hora depois de aberto oficialmente pelo diretor do
Conselho Estadual de Trânsito, delegado Thiers Montebelo, o
diferentes grupos, cada um partindo para pontos estratégicos da
cidade onde distribuíram questionários aos motoqueiros. com
perguntas sobre procedimentos nas ruas alem de uma ciicul.ír
com uma serie de regras sobre integração no trânsito
Conselho de Direitos
Mulher vai lutar
mais delegacias
L por
Cumprindo um compromisso assumido em campanha com
o movimento feminista do Rio, o governador Moreirirf ranço
acaba de criar o Cedim (Conselho Estadual de Direitos da
Mulher), composto de 21 membros;efetivos — entre eles a no\'a
atriz Kate Lira, a socióloga Moema Toscano e a líder negra
Pedrinha de Jesus — três suplentes e a presidente, a advogada
Branca Moreira Alves, irmã do subsecretário de Governo,
Mareio Moreira Alves.
A exemplo do que acontece com o Conselho Nacional de
Direitos da Mulher, o Çédiin-RJ terá como principal frente de
luta a violência contra as mulheres. Para isso, a presidente
Branca Moreira Alves, junto com as conselheiras, pretende
lutar pela manutenção c ampliação das delegacias de mulheres:
— No Rio só existe uma. na Avenida Presidente Vargas,
tendo â frente a delegada Marli Prestou. F necessário instituir
concursos para que haja funcionárias e sejam criadas mais
delegacias desse tipo e. assim, as mulheres que sofiam qualquer
tipo de violência se sintam á vontade paia denunciar. :•
O governador Moreira I ranço ja hav ia assinado em ntaiob
decreto criando o Cedim-RJ, mas só na Sexta-feira finalizòü-A
escolha dos seus integrantes
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imi e mula trabalho cia Igreja com

questiona
Arquivo Ui'08/87 Brasília - Josó V.-ik;II.i Arauivo — 2-1/7/68
Ricardo Anui rol feíííjfMiíSIfcy,
HKASIl IA — No dia 23 dil abril dc l'>72,
bispo de niiimantina (MCi), dom Geraldo
Proença Sigàüd, redigiu a ata dc fundação do
Consfílio Indigenistíj Missionário (c imi), com
a função dc "ser o centra coordenador das
atividades dos missionários que laluitam entre
os índios no território nacional". Ter sido
fundlcío por um bispo ultraeonservador c
receber o apoio dos partidos c políticos dl
'esquerda
no congresso, não é a única contradi-
ção vivida pelo Cimi.
Quinze anos depois de fundado, é ainda
Vivo no Conselho o debate sobre a fundão da
Igreja Católica entre os índios. O Cimi tem
como resolução a "defesa da sobrevivência
física e cultural dos povos indígenas". Mas isso
implica, contraditoriamcnte, que a Igreja te-
nhíi que se aproximar dos índios sem impor a
eles o livangelhò, como fez o padre José de
Sgicnieta no início da colonização portuguesa.
"Nos estamos
questionando a prática histórica
ila Igreja em relação aos índios'.', explica o
secreurio-executivo do Cimi, Antônio Brand,
gaúcho, professor de história e leigo.
De que adianta termos uma comunida-
de, seja ela indígena ou não, onde as pessoas
são batizadas, praticam os sacramentos, mas
estão desintegradas culturalmente e marginali-
/.idas socialmente? — pergunta Brand.
A postura adotada pelo Cimi encontrou
reações, por exemplo, entre missionários sale-
Sianos da régiãtf do Alto Rio Negro, no
Amazonas, que ainda praticam a catequesc no
estilo de Anchieta. Coincidentemente, é desta
região que partem alguns índios tucanos que
peregrinam pelo Brasil em apoio a uma inicia-
tiva da l imai e do Departamento Nacional de
Pesquisa Mineral (DNPM) que permite a
explorarão consentida de minerais em áreas
indígenas, projeto combatido pelo Cimi.
— Eu não entendo que igreja é esta
que
manda o padre ficar nu entre os índios em vez
de dar-lhes assistência material e religiosa,
como eu vi na missão catrimani — vocifera o
deputado Ottomar Pinto (PTB-RR), médico,
católico e autor de um projeto que permitia a
mineração cm área indígena, também comba-
tido pelo Cimi.
O padre José Oscar Beozzo, presidente da
Comissão de História da Igreja, com sede cm
São Paulo, atesta que "nas aldeias comprome-
tidas com este novo projeto, a catequesc,
como a conhecíamos, de fato desapareceu".
Ele define o movimento vivido pela igreja
missionária em relação aos índios como "de
perplexidade e de um compasso de espera
diante da aparente contradição de sermos
religiosos e não catequizarmos".
Beozzo não é um crítico desta postura. Ao
contrário, ele espera que da convivência com
os índios em seu estado natural venha a surgir
"uma igreja com o rosto do índio" Beozzo
sonha que "assim como a Igreja deixou de set
judia para ser grega, há quase dois mil anos a
Igreja com sua face ocidental faça esta nova
transição e, um dia, o cristianismo amanheça
füpinambá".
A raiz dessa revisão do papel histórico da
Igreja se confunde com a própria criação do
( imi, estimulada, entre outros fatores, por um
'cumento escrito em 1971, a Declaração dc
Barbados! Nesse documento, asinado por um
grupo de antropólogos e sociólogos, entre eles
o brasileiro Darcy Ribeiro, a Igreja Católica
era acusada de cumplicidade na destruição da
cultura e das nações indígenas do continente
americano. A insatisfação dos missionários
com seu trabalho foi estimulada pela Dccla-
ração.
Hoje, a Própria cúpula da Igreja brasileira
faz uma nica culpa do papel cumprido pelos
religiosos no Brasil. Em seu depoimento na
CPI que investiga denúncias formuladas pelo
jornal O listado dc S. Paulo contra o Cimi,
àcusando-o de participar de uma conspiração
para restringir a soberania brasileira sobre as
áreas indígenas, o presidente da CNBB, dom
Luciano Mendes de Almeida, concordou inte-
gralmente com o deputado Lysãneás Maciel
(PDT-RJ), quando este fez denúncia seme-
lhante a Declaração dc Barbados.
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wm p BRASÍLIA — Criado em março de W>, com a missão dc
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« lentidão da máquina administrativa e a rejeição dos governe,
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Bispo Krautler, presidenta, e Brand,
Conselho tem
o Cimi
Quando foi fundado, atuavam na
Região Norte do Brasil oito missões religiosas
católicas, pálida herança das mais de 70 que ali
existiam no século 18, fechadas por determina-
ção do poderoso Marquês de Pombal. Hoje, o
Cimi integra o trabalho de 70 bispos, cerca de
15 superiores de ordens religiosas e um núme-
ro calculado em 250 religiosos, padres, freiras
ou simplementc agentes de pastoral, segundo
o secretário excutivo da entidade, Antônio
Brand.
Desde 1979, o Cimi é um organismo
vinculado diretamente à CNBB (Conferência
Nacional dos Bispos do Brasil), o que lhe
confere um status mais elevado, por exemplo,
do que o da Comissão Pastoral da Terra, a
CPT, que é um organismo apenas oficiosa-
mente ligado à hierarquia da Igreja brasileira,
lista vinculação obriga ao exercício da presi-
dcncia do Cimi por um bispo. Ém segundo
mandato (de quatro anos), o bispo de Altami-
ra (PA), Dom Erwin Krautler, exerce a pre-
siència. Foi reeleito em junho.
E também eletivo o cargo de secretário-
executivo. O Cimi se divide em 10 regionais e
cada uma envia entre cinco e 10 representantes
para a assembléia-geral, a instância máxima de
decisão do Cimi. O secretário nacional, que
fica em Brasília, cuida de prestar assessoria
jurídica e de educação e saúde, além de
preparar material para a Semana do índio,
A expulsão dos
Ação díi Igreja pode
levar a confronto
como no século 18
senador Jarbas Passarinho, de forma-
O ção católica, é um atento observador
da Igreja e freqüente interlocutor dos bispos
brasileiros. Esta semana, debruçado sobre a
questão da mineração em área indígena, que
envolve o Cimi, o senador percebeu a possi-
bilidade da repetição de um episódio pouco
explorado da História do Brasil: a expulsão
dos jesuítas, promovida no século 18 pelo
Marquês de Pombal, o poderoso secretário
de negócios estrangeiros do rei de Portugal
Dom José I.
— O papel da Igreja não
pode ser
apenas o do proselitismo no campo religioso.
Ela se sensibiliza, por exemplo, com a situa-
ção penosa das comunidades indígenas e
intervém para melhorar a situação." Mas o
grau desta intervenção tem que ser muito
bem escolhido, sob pena de retornarmos ao
drama de Pombal, que tomou posição contra
os jesuítas, mas a favor dos colonos brasilei-
ros — comenta o senador.
Em 1759, Pombal determinou a expulsão
dos jesuítas de Portugal e seus domínios,
índios
Instituto
de cultura
alternativa enfrenta
a resistência oficial
institucionalizar os postulados da chamada cultura altepiti
va, o ITA (Instituto dc 'Tecnologia Alternativa do Distrito
Federal) enfrenta resistências dentro do próprio
defenso-
res da mentalidade oficial clássica. Além disso, hoje, apesar
dos projetos alternativos que executa, o ITA e acusado de
ser um órgão burocrático e lento.
A proposta do ITA consiste cm empregar medicinas
não alopáticas, educação integral, alimentação natural,
agricultura ecológica, horticultura domestica, a autoumstru-
ção habitacional, combinados agrourhanos e outras tecnolo-
gias alternativas cm ações governamentais.
secretário, estão mudando o Cimi, fundado por Sigaiid — Um organismo como e IIA, anti-sistêmiçq
por
definição, encontra inúmeras resistências dentro do
gover-
no. Ele trabalha com tecnologias não reconhecidas oficial-
vínculo com CNBB direto
mente, não acadêmicas e cem um conceito de desenvolvi-
utilizado em escolas católicas, e editar o jornal mente integral, de pessoa a pessoa — diz o idealizador e
mensal Pornntim, com 5 mil exemplares.
presidente do instituto, jornalista Fernando Lemos, natura-
Reprodução Brand afirma que cerca de um terço desses lista há 10 anos.
religiosos são estrangeiros, índice que conside- Superando as adversidades — até hoje o
ra absolutamente normal. O "espírito missio- Distrito Federal não aprovou o seu regimento e governo
do
estatuto, o
nário estimula as pessoas a se deslocar de seu (]ue impede a concessão de recursos, e sem ter sequer sede
conforto para ajudar as pessoas mais necessita- própria —, o ITA tem levado adiante projetos pioneiros.
das. Isso acontece cm todo o mundo, não é um Mas. assim come se ressente da falta de recursos e apoio, ele
fenômeno brasileiro", diz Brand. Embora au-
próprio é acusado de omissão.
toridades do governo, como o ministro da Entre os projetos em andamento, destaca-se o Mãos ao
Justiça, Paulo Brossard, considerem nociva a
Darro, coordenado pelo arquiteto Fabrício Pedrosa. A idéia
presença dc tantos estrangeiros entre os ín- é dar condições para® que os próprios moradores construam
dios, o secretário-cxccutivo do Cimi vê a
suas casas. Na cidade-satclite de Brazlãndia, a comunidade
questão por outro angulo. está erguendo, em sistema de mutirão, a infra-estrutura de
— Por que Anchieta, que era estrangeiro,
uma olaria, para fabricação de tijolos, telhas e vigas de
veio pregar no Brasil e as pessoas não o sustentação de barro.
criticam por isso? Por que o padre Antônio A comunidade está garantindo a execução do projeto,
Vieira, com toda a sua cultura, não ficou
a despeito do abandono pelo ITA. Localizado a 60 quilôme-
pregando no conforto da corte? — questiona. tros do Plano Piloto, o Mãos ao Barro espera, há seis meses,
Para sustentar os 25 funcionários que tratores que a Terracap prometeu para o trabalho. E o
Brand admite ter o Cimi, a entidade recebe diretor de Planejamento do ITA, arquiteto Luiz Gonzaga
verbas repassadas pela CNBB, por confcrên- Scortecci, até hoje nunca visitou a obra.
cias episcopais de igrejas européias, como as Na mesma cidade-satclite, o problema se repete em
da Holanda, Alemanha, Áustria e Itália, e de outro projeto bem-sucedido do ITA: Farmácia Verde. Trata-
associações católicas internacionais, como a se de um centro de fitoterapia, onde a população é atendida
Adveniun e a Miscreor. Em 1985, o Cimi
pelo seu Beija, um raizeirode 80anos, e recebe, de graça, as
manipulou diretamente uma verba de CZ$ 7 ervas medicinais. Alma do projeto, seu Beija ja ameaçou:
milhões, "o que nâo pagaria sequer o salário e "Vou tirar ferias e
posso não voltar mais. O governador veio
Anchieta, um as despesas de dois senadores por um ano", aqui, disse que é unia beleza, coisa rara, mas não da apoio
missionário estrangeiro avalia Brand. (R. A.) algum."
Entre os projetos, a
missionários universidade holística
Nas gavetas de ITA, vários projetos alternativos aguar-
além dc fechar simplesmente todas as mis- dam recursos. O mais ambicioso e polêmico é a criação de
Reprodução sões religiosas que atuavam entre os índios uma universidade holística aberta (de visão totalizante),
brasileiros. Em menor escala, foi o que fez internacional, que levaria o nome de Alvorada e seria
recentemente o presidente da Funai, Rome- mantida por uma fundação denominada Cidade da Paz. A
ro Jucá, que retirou os missionários que idéia é do arquiteto Luiz Gonzaga Scortecci, diretor de
atuam na região dos ianomâmis, em Rorai- Planejamento do ITA.
ma. Na época de Pombal, ensina o padre Scortecci pretende, também, criar o Serviço de Apoio ao
José Oscar Beozzo. as missões religiosas Inventor Independente, na futura sede do ITA/1 que será
"eram um Estado dentro do Estado,
domi- instalada na Granja do Ipê, onde morou o ex-chefe do
nando o poder temporal no extremo norte e Gabinete Civil da Presidência Leitão de Abreu. "O sistema
na fronteira sul do país". formal só dá recursos para a formação de mestres c
"As missões
prosperavam sob a adminis- doutores. Os inventores dc fundo de quintal, autodidatas,
tração das ordens religiosas e em muitos são considerados loucos. A idéia é incentivar a criação
casos, como no sul, as populações indígenas
até aumentavam", diz Beozzo, professor de popular, dar apoio aos cientistas não titulados", diz o
arquiteto.
História da Igreja. "Mas o projeto de Pom-
bal era o de integrar a economia brasileira ao A transformação de um prédio da SAB (Sociedade de
Abastecimento de Brasília) — um supermercado comum —
quadro internacional, o que implicava a em uma central de distribuição de insumos e produtos
liberação de mão-de-obra da cultura de sub-
sistência para a plantação de tabaco c algo- artesanais e ecológicos (a Bio-Sab) é um dos projetos do
dão, que iria alimentar a nascente manufatu- ITA que já está saindo do papel. Basta que seja concluído o
ra inglesa. Daí o conflito com as ordens levantamento dos produtores orgânicos do Distrito Federal,
religiosas e os jesuítas em particular." que não usam adubos e insumos químicos nas plantações e a
O secretário-executivo do Cimi, Antônio adaptação visual de um dos supermercados da SAB. (O
Brand, também vê alguma semelhança entre governo do Distrito Federal está mesmo pensando em
as situações históricas. Ele acredita que, desativar alguns deles.)
desta vez, o que se pretende, por parte do
Há, ainda, projetos como o Saúde Bucal (prevenção de
Estado e dos grandes grupos econômicos, é a cáries a partir da mudança de hábitos alimentares e escova-
liberação da terra ocupada pelos índios para
Pombal expulsou ção, sem dentista); o Sistema Alternativo de Saneamento de
grandes projetos agropecuários e de minera- Rio Mestre d'Armas (tratamento ecológico de esgotos); e
os jesuítas do Brasil ção. (R. A.) assentamentos ecológicos e outros, aguardando recursos e
apoio para execução.
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— MESTRADO E DOUTORADO EM GEOFÍSICA —

AREA DE CONCENTRAÇÃO:
Geofísica Aplicada à exploração de Hidrocarbonetos.
DURAÇÃO:
O Curso de Mestrado tem duração de 2 anos e o Curso de Doutorado tem dura- "Seu"
Beija, cansado, reclama apoio
ção de 3 anos e 6 meses. a Q 11 t> * •
CORPO DOCENTE: Òeu beija, raizeiro,
Professores do Programa de Pesquisa e PósGraduação em Geofísica da
UFBA, professores estrangeiros visitantes e Técnicos de companhias de pe- toma conta da farmácia
tróleo especialmente convidados.
Dona Vanda Rodrigues Correia chegou à Farmá-
CURSO DE NIVELAMENTO: cia Verde sentindo dores no peito, "uma bicharada"
Inscrição: Outubroe novembro de 1987. Enviar Cópia da Carteira de Ident ida- no ouvido e uma "panela de pressão" na cabeça. "Já
de e histórico escolar. bebi tudo quanto foi remédio e não adiantou nada",
Candidatos: Geofisicos, Geólogos, Físicos, Matemáticos, Engenheiros e de lamentava. Após uma consulta com seu Beija, saiu
áreas afins. com um saquinho de ervas (chapéu-de-couro, congo-
Pré-Seleção: daneiro de 1988 nha dc bugre, fruta dc cera, angelicó e cairica) e a
Constará de testes de conhecimentos básicos em Geologia, Matemática, recomendação de tomar o chá tres vezes ao dia.
Física e Inglês, bem como análise de currículo. Os Candidatos inscritos se- Ela é uma das 15 pessoas que, diariamente, são
rão avisados da data e local de realização dos testes. atendidas pelo ervatário Benjamim Republicano, que
Bolsas de Estudo: Os Candidatos
pré-selecionados participarão de um Cur- tem 80 anos, dos quais só admite 78. Desde 1927, ele
so de Nivelamento tendo Inicio em março de 88, abrangendo as disciplinas RIO: MUÍTO MAIS POVO
de Matemática, Inglês, Computação, Geologia Geral e Geofísica, com dura- planta, pesquisa e manipula ervas medicinais, tendo
ção de 5 meses. Durante este curso, será oferecida uma bolsa de manuten- sido um verdadeiro médico na corrutela (arraial)
ção aos candidatos. A seleção final ocorrerá ao término do Curso de Nivela- O VEÍCUIO DO ANO. chamada Chapatinha — hoje transformada em Bra-
mento em 10.08.88. zlândia —, quando esse profissional ainda não existia
* CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO: por lá.
Inicio: 15.08.88. O Ita escolheu seu Beija, para dirigir o projeto
Bolsas de Estudo: Aos Candidatos aprovados no Curso de Nivelamento, ( :,/x"rru'o Farmácia Verde, onde ele trabalha há um ano e meio
serão concedidas bolsas de estudo. — "sem falhar um dia" — c sem receber
qualquer
remuneração. Toda terça-feira; sai à cata das plantas,
"que estão ficando escassas,
CORRESPONDÊNCIA: por causas do desmata-
Prof. Edson E. S. Sampaio - Coordenador mento". Ao mesmo tempo, organiza uma plantação
PPPG/UFBA - Instituto de Intensivo integrado: Metrô e Agente de Administração na própria farmáciáí Ele mesmo doou as terras (10
Geociências Sào dois concursos Metrô (ainda este ano) e Agente de Administração (no inicio de 1S88) A Degrau Cultural planeiou um curso intensivo especial integrado Você se
Rua Caetano Mopra, 123 - Federação jupaia para os dois; toncutMi,Vaíás.limitadas. Manha 1 larde' s iile* luima so aos sábados lambem Inloimaçtes t matrículas Piaça Mahatma Gandbi, 2 2o anilar mil metros quadrados) e fez questão de erguer a
40.210 - Salvador1 BA • Imelandia (ZiQ-í)/!!) e ?Z0-/Zjdi construção c a cerca com aroeira, "para durar,cem
Telefone (071) 237-0408 anos".
Com a ajuda cie uma pequena equipe, as plantas
PETROBRÁS/SEDES/CEN-NOR Quem está são moídas, catalogadas e doadas aos pacientes,
« Av. Antonio C. Magalhães, n! 1029 conforme a receita do velho raizeiro. Mas, quçixon-
41.850 • Salvador - BA
10813,8 por dentro das coisas, dd-se da solidão, do cansaço e.
—— tem idéias. principalmcátET*&
Telefone 258-1911 Ramais 215 e 254 lalta de apoio do governo do Distrito Federai, ele
1. ^Tiff_jr~ TODOS OS SA1IA1X1S NO JOHNAL DO BRASll ameaça parar: "1 o próprio governador ja disse que.
—J sem mim, isto aqui vai acabar".
JORNAL DO BRASIL dominiu). 20/9/,S7 n 1" cadcrno n 17

500PRODUTOS

EM OFERTA
'—^—

ATE 30/09

sai

perdendo.

não compra
Quem

no Carrefour

Álé 30.09, o Carrefour terá sempre em oferta especial um rodízio de 500 produtos. Km nenhum lugar, você vai
encontrar preços mais baixos. Veja alguns exemplos de produtos que estão em oferta até quarta-feira, dia 23.
Pano Perfex - 5 unid.
Mercearia Salsicharia
(Johnson) 25,00
'
Preço Orelha salgada - kg... 35,00 .1 Rodo de madeira
Promoção (São Cristóvão) 29,00
Costela salgada
? Extrato de tomate kg 64,00 Vassoura nylon V-34
Elefante - copo 190 g .... 15,50 (Condor) 45,00
Salsicha hot dog
Molho ffoniatclli Perdigao - kg 97,00 Vassoura piaçava
lata 350 19,90 doméstica n? 3
Lingiii^a frescal
(São Cristóvão) 58,00
Molho à bolonhesa Perdigao - kg 75,00
Balde 10 1 (Cipla) 59,00
Cica - lata 350 28,00
Escova sanitária
Maizena - pacote A^ougue
rcf. 6100 (Condor) 65,00
500 9,20
Contrafile - kg 149,00
ü Açúcar refinado Puericultura
Alcatra - kg 158,00
União - kc ... 15,90
Clia de dentro L Mamadeira Lillo
Vinagre Beira Alta 150 cc 89,00
kg 130,00
750 ml 16,90 '?
Patinho - kg 123,00 Mamadeira Lillo
Ervilha Piimo Verde 240 cc 99,00
lata 200 13,00 Conjunto de refeição
Frios e Latirinios
Lillo ..' 590,00
! í Palmito Fiesta
vidro 300 Queijo ralado Mimo Fralda Cremei luxo
59,00
100 19,80 branca - cx. 5 unid 175,00
Café Canaan
Manteiga Itambé Fralda Cremcr luxo
pacote 500 48,00 estampada - cx. 5 unid. 219,00
tablete 200 25,00
Café Pilão Vaporizador Glug
Iogurte polpa
pacote 500 55,00 Danone - conj. 6 unid. .. 45,00
Socipla modl 8 horas 479,00

Neston 500 Banheira rígida

38,00 Pizza simples Hevea 319,00
[ ! Biscoito ágna e sal Nápoles - unid 19,80
Banheira dobrávcl
Aymoré - 200 11,50 Talharim frescarini Galzerano - pintada . 1.890,00
Terra Branca - 500 30,00
Biscoito maizena Carrinho passeio
Aymoré - 200 13,90 Kibe Sadia - kg 101,70 Galzerano - reversível
pintado 1.990,00
Geléia de mocotó Chambinho
4 unid 50,70 Carrinho passeio Hércules
Inbasa - 200 11,00
reversível cromado
Requeijão Leco
Goiabada Cica mod. 290 2.990,00
copo 250 33,00
lata 400 28,00
! 1 Cinzano tinto Eletrodomésticos
Bazar
1000 ml 62,00
Liqüidificador Walita
? Vodka Orloff Saco de lixo 20/40 1 Beta 750,00
1000 ml 184,00 (Polyxo) 9,00 Braun Multipractic
Cabide Ipanema MC II 2.900,00
? Cerveja Skol
(S. Mônica) 12,00 Walita Master 3.190,00
lata 350 ml . 17,00
Flanela 35 x 55 cm Espremedor Sincroi
Bombril - 8 unid. ...6,50 18,00
(A. Buchheim) Walita 980,00
Papel higiênico Saco seco de algodão Espremedor Walita
Camélia - 4 unid.... 36,00 (A. Buchheim) 22,00 ES 200 1.290,00

Em 24.09, esses produtos poderão ser substituídos por outros, que entrarão em seu lugar, completando a lista
de 500 ofertas. O Carrefour é o único que tem o compromisso público de vender sempre pelo menor preço.

Quem sai ganhando é você.

'0
menor
preço ou a
diferença
.devolta. Carrefour
18 n i" cadcrriQ p domingo, 20/9/87 NaHntiiTI
jcrIíal do brasil
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Termina! do Tietê, 2o maior

mundo, está da saturação

Lirciilam
Seja qual for o motivo de sua viagem
e o lugar do mundo que você queira ir;
a iTAPEMIRIM TURISMO leva você lá.
Prepara seu roteiro, marca os bilhetes,
reserva hotéis, programa excursões,
aluga automóveis... enfim faz tudo
para que sua viagem seja como você quer,
do seu jeito. Negócio ou lazer,
viaje pela ITAPEMIRIM TURISMO.
GTAPEMIRIM integrado com linhas de trens suburba- de 358 partidas.
TURISMO nos, uma linha do metro e ônibus ur-
cSAO
à n n1'AUI
a i ii .On — r\..->«/¦!,» /a 1 perto
. . ... funcionando "*¦'
Quando o terminal estar em 1990 ara por o S 986, o volume de passageiros que bus-
rodoviário do I it-ic, o scgiitulo maior do terminal da Barra Funda em operação catp o terminal do Tieffi cresceu mais de
mjmdo (menor apenas do que o de Nova parcial já em 1989, estamos agora 24%,j0 clllc- segundo as deveria
Iorque) foi inaugurado, lia cinco anos, teando verbas do BNDLS", explicoupiei-o ocorrer cm três anos", previsões dl/ Antônio Sér-
previa-se que ele fosse servir no máximo presidente do Metrô paulistano, Antônio ' gio Fernandes. Do Tietê saem, durante
a 96 mil passageiros por dia, viajando em Sérgio Fernandes. Além da rodoviária da todo o dia, 329 linhas de ônibus com
1.8(10 ôniblis. Hoje, em dias de maior Barra Funda, o plano de terminais rodo- a 820 cidades, inclusive do Chile,
movimento, o terminal chega a receber viários prevê a construção de outros dois, pestin<| Argentina, Paraguai e Uruguai.
até 200 mil passageiros, que chegam e o da Penha, na Região leste, e o de
Os sinais de saturação do terminal,
partem em 3.400 ônibus, segundo a Com- Caxingui, na Região OesteJ Não existe, funciona ao lado da estação Tietê do
panhia do Metrô, que
que administra a rodo- porém, previsão para a conclusão das metrô, na linha Norte-Sul,
viária da capital paulista. Só em 1986, o obras. podem ser
número de passageiros no terminal do sentidos nos congestionamentos em toda
Tietê, de onde se tem acesso, pelo metrô, Filas — "Como solução de emer- a área próxima. Filas de ônibus, que âs
a qualquer ponto de São Paulo, cresceu gêneia, vamos transformar o terminal yézes se estendem por quase um quilónic-
2-f'í em relação ao ano anterior. urbano Bresser, na Região Leste, em um tro, mostram fora do terminal a interrup-
Além dessa rodoviária] capital pau- terminal intermunieipal". anuncia o pre- ção no fluxo de partidas e chegadas.
lista só conta com o terminal Jabaquara, sjdente do Metro. Ele espera concluir as Dentro do terminal, as áreas de cir-
ria Zona Sul da cidade, que atende ape- obras de relorma ate o finai do ano e em culaçao de passageiros estão sempre to-
nas às linhas de ônibus com de-tino ás janeiro o novo terminal poderá absorver, talmente tomadas, principalmente na
cidades litorâneas da Baixada Santista. segundo a previsão dos técnicos da com- rampa de integração com o metrô. Nesse
Segundo os planos da Companhia do panhia, até \lr/ do movimento hoje ponto, à custa de muitos esbarrões, os
Metrô, um outro gigantesco terminal, o concentrado no Tietê. No Bresser, opera- passageiros disputam espaço para avan-
da Barra Funda, já deveria estar funcio- rão 22 linhas de ônibus para o Vale do çar alguns metros. Quem se apressar
liando, na Região Oeste de São Paulo, Paraíba c litoral norte do estado, que são poderá até aguardar a saída de seu ônibus
absorvendo o maior volume de viagens e responsáveis por um movimento diário sentado numa das 1.312 cadeiras do salão
de espera, quase sempre totalmente
O terminal do Tietê chega à satura- ocupadas. Como as cadeiras, também
banosi ção máxima nos feriados prolongados, estarao sendo usados todos os 63 telefo-
ü terminal da Barra Funda desafoga- quando até 250 mil pessoas tentam por lá nes públicos e grandes filas certamente
ria o do Tietê, mas as obras estão atrasa- sair ou retornar a São Paulo. "A deman- estarão fornadas diantes das 113 bilhe-
das por falta de rccursos, e ele só deverá da cresceu assustadoramente. Só em rias das 78 empresas que ali operam.

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Brasilia pegas)~~~ 1.885,00 2.100,00

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auto radio MMMMMHfti Chevette
Chevette (4 peças)
pecas) 2.152,00 2 340 00
| S"-*<y j—--.—< ] TOCA-FITAS,
TOCA-FITAS, ... BATERIAS
BATERIAS MOURA MOURA n=r- —
AUTO REVERSE V.W./FIAT 147/CHEVETTE/CORCEL II Passal (5
Passat 2.995,00 . .^,
, fel n. p; Aii^S
AM/FM STEREO . GASOLINA
ss;rCHEVETTE,C0BCcui o pe?as>
peças) | 1 3,270,00
12 MEMÓRIAS RELÓGIO G'° «»1 Â vista 2.430,00
Hi* '^^"f^Sux^it'"'"" t),l)',|^l N"i'i.i.i..| I DIGITAI.
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uj 6tima Ótima rocepgao recepção AM/FM. Longa durag^o.
duração. • v btf Pi®
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fe v, r,^aw^^' p,
BICICLETAS MONARK
MONARK ;,|xl y^Se° |
om pagamentos
ill B8WW^^ barhA OU pibw
 20/9/S7 r: I" cadcmr,
JORNAL DO BRASIL NaCÍOlial domingo,

Patrimônio
Patrimdnio rever de tombamento
tomhamenio
Justiça
Justiga faz política
poatica
—
Arquivo 05/00 Hfi
———— t|a comunidade e a;i preservacao
da coinunidade preservacao patrimdnio debatem
emcm patrimônio propostas para uma política
dcbatcm proposlas poKtica díferenie:
difercnte: diálogo com as administrates
tentar o didlogo administrações e os proprietários
proprietarios de
Oscar |- alporto <' l\oherto (..omorio dcvilm
de um bem
bcm de interesse
dfflnteresse comum
comum , novos novos mecanismos
mccanismos de preservarão,
preservaijiio, linhas
linltas de credito
creditn especiais
especiais hens tombados,
bens tombados.
" ~ - parapara proprietários de bens tombados, democratização
demociati/a<;ao das das
—afirmaafirma bresidenteda da Funda- Joaquim Falcão, da Pid-Memdria, acrescenta que a
Pró-Memória, acrescenla
7T
Nos ultimos ires meses. Ires decisoes da Jusinja — sempre
o presidente
-0 Pró-Memdria, Joaquim ^ <á«||
decisoes,
decisões,
proprietarios
mais dialogo
diálogo com prefeitos
preleitos e comunidades,
eomunidades, conscienti-
consctjnti- "sociedade em I-'alcao, está
"sdciedade
Cão pr<5-Memoria, geral esla mais conscientizada
coriscientizada dueque o poder
em prinieira inslancia — ahalaram a aparentemcilte solida Falcão.
Fa,C)1o< 1 zagfio zação e educação.
educaqao. w . . está publico da necessidade da preservação patrimônio". A
preservacao do patrinx'mio".
estrutura que cuida do patnmonio Jiistorico brasileiro. Apesar Crédito
Cr6dito
i O presidente
presidenie da fwPró-Menuiria
I'ro-Memoria esla prepcupado
preocupado
, em criar criar público
importância da participação
im|X,rlancia
na exisle na defesa do tomba- Linhas de ~f 4 „ WMB C•
mecanismos mais flexíveis
flcxivcis a preservação.
"As
As vezes. a lei
vezes, lei participant) popular ée uma unanimidade
de confiarem jurisprudence que Ele
Lit* vé
e dois
ui¦an
dojs fat„res
fatores para jbjo Tmm t^lPBge.
mccanismos para preservaqao. entre , os especialistas
especialislas em patrimdnio
patrimônio, exempli) de Olinda te
e Oo exemplo
memo, os especialislas em preservacao passaram a dtscutir as 91 $I !í '' ' de de tombamento
tomhamenio é
e desnecessariamente
desnecessanamenle inflexível. Poderia
mflexlvel. Podena haverhaver ¦ M| cxu">
aumento
• das disputas judiciais: sempre citado.
causas das dispuias judieiais e novos nieeamsmos paia a lelesa valorizaqao das terras urbanas
a valorização urbanas Jm< uma preservacao para aleuns
forma de preservação
uma )or,m.a imoyeis em que oo
alguns imóveis — EmLm Olinda
Oiinda e em outras cidades, ée o próprio que •
prdprin povo que.
do patrimdnio. Ho|e, ha cerca de 3(1 conteslacoes na Juslica de e„ a, maior iSRHJHy^o
mobilização oela &
í' •,<> I - proprietary
proprietário pudesse mofificar
motificar parte uele",
dele , Falcao. Ele
explica Falcão. hie defende o patrimônio!
natrimfinio &É fundamental que up L em todas as
decisoes sobre to^pta hge 'ang^ile^o "E ore-
pela,pre-
um fev 'IP*:*- J
.«}
defende que os donos
que-^«>^ens de bens tombados têm
tern direito
d.reilo de dividir
dividir«o cidades históricas as crianças fossem eSinadTs
=,ca servacão do patrimônio. ' jf; W«k ensinadas fiedesde a
lado bom e importante. As ônus de sua preservação. infância
infa,1cla da importância
"iiportancia das suas casas, ruas e das
casus das suas ruasedas
auimyniu Hfcfew e Aitfstioo' N; clonal (Sphan).
1PdSmffl vi ¦ *** m^x arquSeto O arquiteto Paulo PaultflSstos, presidenie tio
Bastos, presidente do Condephaat
Condephaat
disputas ,t° existem às as vezes por-por- HM
>
MÊmÈl
»|l
XL
' admite também nue on tombamento
que fnmlvmwmn no Brasil lu-Kil é quase
iiii'im* praqas — afirma a arquiteta
suas praças Alcantara, da Sphan.
arquilela Dora Alcântara,
As ultimas ties derrotas judieiais foram marcantes. Na queue a comunidade alertou o . , 1 paulista,
£
j 1 £ Xo 0 S d m nor falta dc
de leis
to também arquiteto Bernardo Figueiredo, ex-
O0 tambdm
as sempre um problema para proprietário por de um bem
patrimônio. No passado, |s 1 específicas. "No exterior, é vantajoso ser dono presidente do Movimento de Defesa de Porto Seguro,
destruições ocorriam sem que W | t tombado. concorda com a participação participacao popular, mas diz que o
SeiMirr? V ildivio (^t'l a^edemo^k!^uma?aSa na area tombada ninguém protestasse. Quando 0o W-
SffiMotesmToffido M
ÊÊk F^S0SM
tombado. Temos que pensarrem pensar em ampliar a legislação,legislacao. trazendo
tra/.endo
da cida'de. Na cidade historica mineira de Mariana, a obra de descobria, era tar- ||í $mm
JB j MhR vantagens para os proprietários
vantagens proprietaries como
coino linhas de crédiio crediio para para governo também precisa Prccisa cumprir o seu sen papel. Ele lembra
patrimonii)
patrimônio conservacao do imóvel
restauração e conservação lsencao de impostos",
imovel e isenção impostos , que, em cm Porto
orto Seguro, a Sphan tem um lunctondrio, funcionário, ec nao
não
um ginasio prossegue, garantida por decisao judicial, mesmo {je" ' conta Joaquim Falcao.
de", Falcão. Joaquim Joaqtm. halrm, Falcao restauragao
diz Bastos.
Bastos. ha um posto da Polícia
lia I olfcia Federal para garantir o respeito ao
com o embargo do Sphan. Em Sao Paulo, o Tribunal d.e Justiga Oq advogado Rocha Lagoa acredita que as contestações contestants diz
determinou uma indenizacao aos pronrietarios da Casa Moder- aumentaram porque os tombamentos começaram comeqaram a atingir atingir Participação — O secretário
Participaqao secretario do Patrimônio Histori-
Patrimdnio Históri- patrimônio.
patrimomo. ...? da^comffliidades Sste nns
A conscientização comunidades cresce, mas o
das^4s^s
nista. tombada pelo Condephaat (Conselho de Defesa do particulares.
partTcuIares. A maioria dos 1.300 imóveis
imdveis tomba-
tomba- coco e Artfstico
Artístico Nacional,
Naconal, AngeloÂngelo Osvaldo, chefe de gabinete gabmete do
do .
propriedades l-urlado, acredita que os maiores do imobilismo
"ecj
J,.,. ' JgSScfeff
™ do "ft^ governo chega às raias do absurdo. A Sohan
dfiiffio^ Sphan
Patrimdnio Historico, Arqueologico, Arlisttco e Tunstico do dos at6 hoje ée propriedade do governo.
[jos até governo. mimstro ministro Celso Furtado, mauires problemas
problemasdo ágil ."i firme para" impcuirr os enmts
S"
Estado de Sao Paulo). — Tanto nesses três trcs casos como em cm outros, o que ocorre patrimônio não
ocorre patrimomo nao são propnetarios mas sim com as prefei-
sao com proprietários prcfci- precisa sir
prtcisa ser mais ayi te mais iirmc impedir crimes
historica. Mas a lei de tomba- tomba- turas. turas. contra o patrimônio
patnmonio e não nao deixar essas ações acoes correrem toda a
— P in evitar esse tinodedesoaste epreciso alemdeum tem um nome: riome: insensibilidade histórica. vida na justiça esla sendo feita — -
e constante de conscienti'zacao, novos mecanis- mento é
e boa e dura. O
0 patrimônio
patrimdnio não
nao vai perder — garante
garante -— Alguns prefeitos têm visao equivocada do que seja
tem uma visão seja justiga enquanto a destruição
destruicao está
trab ilho maior e desenvolvimento
desenyo - afirma Ângelo
vimento —afirma Angelo Osvaldo, acres-acres- critica
cr.t.ca Bernardo Figueiredo.
Figueiredo.
mo de STSSoSo do Patrimdnio e Rocha Lagoa.
Lagoa. . , progresso
progresso
Mesmo confiando nas leis lets de tombamento, os especialistas especialistas centando centandò que o objetivo das equipes técnicas tecnicas da Sphan ée sempre sempre participou Alexandre Marino (Brasília)
pamcipou Al0xandre~Manno (Brasilia!
encontrar o |quilfb|o entre o direito a propriedade, o interesse

São Paulo — Rogério Montonegro >RAXIS

««• vw,m a mos punicao exemplar — afirma o assessor jurídico
mos uma punição juridico da da |i..3Lj I
Três
Ires ameaças
ameagas àa Sphan,
sPha^„ Rocha Lagoa. rnnAlvJ 20
CXj
Em Marlana, também foi o prefeito, João Ramos
Filho, que desrespeitou o patrimônio histórico ao construir
da
da ginasio, que interfere na visão
u umn ginásio, visao da cidade histórica.
histdrica. A
preservação
preservacao obra foi embargada pela Sphan mas somente uma liminar do olhielli
olivetti
| juiz da 12a Vara Federal, Sacha ^na Calmon Navarro Coelho fez
c instriigao' parar,
a a construção juilio passado. Duas
em julho semanas depois!
Duassemanasdepois, I PRECO DE TABELA
PREÇO O<c-§
UZ j
' ' historia nacional
história nacional parar,em
If Esfe AM , . _ ... porem. porém, o juiz cassou sua própriapropria luninar e a obra prossegue
liminar prossegue DESCOIMTO 3.^48,
DESCONTO li/jK
rjn rí;S CaS0S> três
rC'S casos, scnlc"?a|ce muita
Uth sentenças C(,nfu^'°- Os
mui,a confusão. °s últimos
"u'mo.s apesar
apesar do embargo da Sphan. Sphan. « * "JffBBs
I I T JL meses não nao foram nada bons para o patrômonio históri-
histdrl- A J/S-
pailromonio patrimdnio ocorreu mês
ultima derrota do patrimônio
A última mes passado
passado PRECO ESPECIAL
PREÇO CzS
C2§
to/f • co naconal Apesar da conf.anca
CO nacional. confiança do Spha^Sphan, as decisões
decisoes emJ São 1^.600.
' BIaM Sa0 Paulo quando Juslica paulista determinou
a Justiça deterniinou oo hT£
judiciais
judieiais de Porto Seguro, Mariana e São
Sao Paulo
aulo mostram
mostramque que ,mcnt0 indenizacao de CzS Cz$ 141)
140 milhões
milhoes aos aos 4 IQUAIS' 071 6 20SS,
iBBlEi-
- Juslica nem sempre éesens.ye
a Justiça
"Há
patnmono la {iefdeiros
sensível àa defesa do patrimônio. pagamento de uma indenização ^ IGUAIS:
3 '"J™?' Czi 6.200. ^
Bppf rONDEPHMf4# herdeiros da casa modernista do Brasil. Construída
primeiracasamodernistadoBrasil.
primeira Consiruida
Patrimônio: as decisões
junsprudencia do lado do Patnmonio.
toda uma jurisprudência decisocs em
em 1927m pelo arquiteto ar itct0 russo Gregori Warchavchik. no
c.regori WarchaVchik, no ABAIXO DO DESCONGELADO!
j f- ca Pró-ro bairro
BiBK^\ Z n: A • incompreensíveis", afirma o presidente
são incomprccnsivcis
s^° pre sic cn c da bairro de Vila Mariana, a Casa Modernista foi tombada em
McmoriiuJoaquim
Memória, Joaquim Falcão. ^
ra cao.
/; ;'y ^ Potáo,!4d0.Wiot?lS 1984 pelo Condephaat e em 1986 pelo Sphan e tem um valor
^^
1-
'' Os bens tombados são valores ^ que^ ninguém toma 1984 cultural inegável.
contpEÉ um banco de portas abertas que qualquer um pode
conta. pode Smiada Situada numa rara área area verde de 12.800I ISOOmetros
metros quadra-
quadra- Aw
' ' I listorico tinha que fechar a poria na dos. '*'•
BH; Bp . - - Patrimônio Histórico
pilhar. O Patrimdnio porta na manifesiacao racional da arquitetura
dos, ela ée a primeira manifestação arquitelura S
'
. v, parte legal e depois colocar o guarda na porta para impedir a paulista, paulista, concebida como um conjunto arquitónico arquitdnic6!ee paisa-
paisa- -•
MM- : ação de
aqao dc criminosos como o prefeito prcfeito de Porto Seguro. Como Como mMico. Com linhas fortes e retas, retas. construída
consiruida todat.ula emcm
desrespeiiam o(> patrimônio gístico.
conliando cimen^i,
*
nao acontece, eles desrespeitam
isso não patruncjnio confiando ferro e vidro, a casa de
cimento, ferjo djj Warchavchik privilegia o
IS immik' na impunidade — critica o arquiteto Bernardo Figueiredo, prático e o racional.
' do Movimento de Defesa de Porto Seguro. Seguro. Apesar Apesar de tudo, tudo. os filhos do arquiteto. Mauris e Anna Anna ' L-- ^
X , Há quase um ano, o prefeito
Ha historica. Sonia
prcfeito da cidade histórica, Sônia iniciaram a venda do imóvel imovel para uma construtora,
consirutora.
Valdivio Costa, demoliu uma casa no centro
Valdívio centre de Porto
Porto que.que. pretendia, antes do tombamento, dcmoli-lo e construir
tombamento. demoli-lo coiMruir escrever
maquina de escrever
A mais moderna máquina °
|j.= ' p^ip , ¦- abcrtura de uma rua. A casa era tombada jáj;i que
Seguro para abertura que no no terreno quatro bloco- de apartamentos.apartameiuos. Sentido-se
Seniido-se pre ju-
preju- 0|0,rAnip. portátil.
r,«rt^til Prltir-. p «:'ilpn-in«!o <
monumcnto nacional desde 1973. O dicados
municipio ée monumento
todo o município eletrônica P Prática e silenciosa.
.e
7 - i ^ dicados pelo tombamento feito I'eito pelo Condephaat. oso> irmãos irmaos
• prefeito reincidente pois em
prcfeito era rcincidente cm agosto de 1986 tinha tinha entraram
entraram na Justiça, alegapdo dano econômico
Juslica, alegando econdmico e desfalque
desfalque TEMOS O MELHOR PREÇO PRECO DO RIO
' w, £ aterrado uma lagoa — e vendido seu scu terreno — na área area patrimonial do imóvel,
imdxcl. não
jHE patrimonial já
ja que,
que. embora proprietários
propriel.irios nao EF AS MELHORES CONDIÇÕES.
CONDICOES §
tombada. o Movimento de Defesa de Porto Seguro
tombada, Seguro— — poderiam dispor dele. O Tribunal de Justiça de São
defJUstica Paulo
Sao Paulo ' _
— poderiam CASA.
wfc formado
formadoporcomcrciantes. moradoresee preservacionistas
por comerciantes, moradores preservaciomstas— decidiu indeni/acao de CZS 140 milhões.
decidiu por uma indenização nulhoes. MANDAMOS LEVAR EM SUA CAbA.
M i ^ I -^| ^ denunciou
dcnunciou e a Procuradoria
Procuradoriatda da República
Republica na Bahia entrou
cnlrouj —— Não Nao há ha sentido em indenizar um imóvel imovel simples-
simples- ec D ¦ Madureira
R Carvalho de Souza, 98 Ij. C ,
R. Mndureira
"¦ ¦ meses, o mente — diz o arquiteto Paulo
nm
' -* 'rJHP ' '
com uma queixa-cnme prcfeito. Há
qiieixa-crime contra o prefeito. H4 três
trcs mcsife mente porque ele está esta tombado
tombado]—diz Paulo
—«k .
juiz Fernando Tourinho decidiu dccidiu nãonao acatar a queixa e a Bastos. Concessionano exclusivo Olivetti
Concessionário
presidenie do Condephaat que vai. através
Bastos, presidente atraves do do
Jjgllfb' procuradoria. a pedido do Sphan,
procuradoria, Sphan. recorreu
rccorreu ao Tribunal
Tribunal procurador
procurador de justiça justiga do Estado, recorrer ao Supremo Supremo Telefone e tire a prova.
Federal de Recursos.
Recursos. Tribunal Tribunal Federal. Nos três casos. as batalhas judiciais
tres casos, judieiais nãonao
Essa briga nós
— Essa ((((^^toT ***.«& *.f
Donos da Casa Modernista queriam vendê-la
vende-la nos fazemos
fazeinos questão
questao de ganhar. Qucre-
Quere- vao vão terminar tão tao cedo. (O.V. e R.C.) R.C.) -*8 By ¦» §*§ /|

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Educaga.0 JORNAL
JORNAL DO BIIASIJ
BRASIL

Cidade de Peráambuco
Pernambuco reinventa método
metodo Paulo
Paulo F
Freire
Fotou dl.1 Natanaol Guodo:

CAIU) (PE) Em um ponto de ônibus de Recife.

Deoclécipi 58 anos, 14 filhos, espera condução para Cabo de
Santo Agostinho, cidade a 4II quilómctios ria capital. Examina
bem cada homem ou mulher que entra ua fila. redobra a
atenção quando identifica um morador de sua cidade. "Naquilo
que ele vai, eu vou lambem", pensa, subindo no ônibus
escolhido pelo conhecido. A cena —• que se repetiu dezenas,
centenas de yeZes durante anos — acabou para Dcoclécio, que,
depois de alguns meses 110 curso de allabeti/açáo de adultos do
Cabo, |a rabisca palavras e lè números.
iniciado em março do ano passado, o projeto é unia
rcinvenção do trabalho reali/.ado por Paulo Freire em Peruam-
bueo ate março de <>4 e tem conseguido atingir seus objetivos:
àjfabetizar adultos e leva-los a raciocinarem criticamente sobre
seu dia-a-dia Um exemplo disso é Tereza Gonzaga da Uocha.
37 anos. 11 filhos vivos: proibida de freqüentar as aulas pelo
sogro, reagiu: "Ide disse que mulher velha, depois de parideira,
não inventa de estudar, Kespondi pra ele que mulher hoje não
tem que viver só no fogão, que temos nossos direitos c não vou
largar de estudar."
Dcoclécio e Tereza são dois dos 2.X00 alunos do projeto
que. aprovado em sua fase experimental, entra este mês em
uma etapa nada despretensiosa: reduzir ã metade, ate o final de
1988, o número de analfabetos acima de 14 anos tio município
do Cabo, que é de 3(1 mil numa população de 131) mil pessoas. O
trabalho é financiado pela Fundação Educar, mas não conserva
nenhum ponto de contato com a longa e malsucedida tentativa
de alfabetização do Mobral, antigo nome da Educar.
Vergonha — As diferenças são muitas, mas talvez a
maior delas seja o tratamento
tralameiito que qiic'oo professor dispensa aos aos Tcreza. ,17 (inns. 11 J filhos. hrigou igou
° com o sogro, soli " d, (jue
que
11 naõ
nao queria que <juc ela estudasse
(>s7u<l(issi>v Deoclecio
Dcoclécio (E)' seguira seguirá ua Escola da I""" ida
luiniildcs. de vida simples, envergonha-
alfabetizandos, adultos humildes, cnvcrgonha- P.
dos de assinar seus contrachequcs com uma impressao
sens contracheques impressão digital,
digital, — Eg importante
imporlanle que eles sesc sintam valorizados,
valorizados. incentiva-
incentiva- tudo. porque aíaieu
aprender tudojporque eu posso ficar no birâ,
biro, com a caneta na na vouvou falar com JoséJose (o marido) e só ouero ver o que ele tem
so quero
mas ainda envergonhados de desempenhar
a.nda mais envcrgonhados dcscmpenhar pela pnmeira lem pra
primeira dos — _ explica Xdo/.inda Monteiro Costa, assessora
cxpl|c> Maria Adozinda assessors do do mão,
mao, escrevendo." primcira atitude que ela tomou ao
cscrevendo." A primeira ao me me dizer. A mãe mae dele nãonao vai nem na feirafcira pra não
nao aprender
vez o papel de dc alunos.
alunos. aprender a assinar o nome, nomc, este
eslc ano, foi pedir
... projeto,
projeto."Os que (rabalhou com Paulo Freire,
trabalhou Freire. seu primo, na década decada pcclir novo título certas coisas que tem
tftulo certas lem nas cabeças
cabe<;as de certas mulheres.
Gatf, Dcoclécio
Gari, Deoclecio Francisco do Nascimento é dispensado das
I ranciscodoNascimentoedispensadodas (,() "()s alunos registram
(jt. b(l.
de registrar!) suas histórias
historias como
eomo conseguem ee eleitoral.
eleitoral. EsseEsse obstáculo obstaculo Tereza venceu. O que (]ue a preocupa ée que,
que.
Itoras iniciais de seu trabalho para as aulas diárias,
duas horas uma
diarias, em uma — Maria das Dores Nobre, 55 anos. quando chega
chcga na aula.
aula, na sede da associação
associate
so de garis. Na ultima terça-feira,
turnia só
turma altinos discutiam oo
ten,,l-leira.osos alunos professorel devolvem os textos irada/idos
depois os professores traduzidos para aa Resistência
Resistencia— anos, oito
oito quando
seu bairro, "a cabeça "Mas de moradores de
linguagem culta. Não Nao podemos ficar apenas na linguagem linguagem conta. ja sábia
filhos, netos de perder a conta, sabia escrever
escreveroo nome quando
quando seu cabe<;a põe
poe para doer". eu não
nao me aperreio
aperrcio"
trabalho e a cachaça,
cacnaga, duas palavras geradoras do curso, curso. a partir
partir nueleos de alfabetizaqao, não e pode dar brabo que eu continuo a estudar
qucm quiser da|brabo
de cartazes dispostos diante dos alunos. alunos. popular, pois ée importante que os pobres dominem a língua lingua procurou um dos núcleos alfabetização, esta semana, acom-
acom- n'10 Potlc quem .
estudar."
eonsiderada culta
considerada culta —conta
conta ela.
ela. panhada por um dos netos, mais que um urn semianalfabeto.
scmianalfabeto. um um Outra Outra vantagem encontrou Mana Maria Severina dos Santos,
Dcoclécio.
Deoclecio. que antes de pegar no lapis lápis sóso pegava na na 38 anos, sete filhos na escola: agora não
cnxada, como
enxada, eomo cortador de cana, e na pá eles valorizam o saber. "Eu era que nem um inseto",
EEelesvilori/.am inseto". diz diz alibi para ela ir áa escola. O caderno vai escondido para o marido
álibi gari, ?8
marido S:|ri. nao depende mais
pa da limpeza publica,
ptiblica, M-irh
Maria
' 'Severiivi da
Severina daSilva anos" cinco filhos.
oiri ' 35 anos,
Silva, '®gari. "Nao sabia
filhos "Não sabia não ver e reclamar.
nao reclamar. deles deles para escrever cartas para seus parentes que moram em São Sao
pedaço de giz com bastante intimidade e escreveu no
pegou um pedaqo no
ler. fazer conta nao
'cr-lazercon,a
! .
não sabia, tieava com muita vergonha
sabia. e ficava vergonna , na hora,
nora
Resistência familia quem encontrou foi Tereza
Resistencia maior da família Paulo ou
Tereza Paulo oil para ler as que recebe.
quadro-negro com todo o cuidado e orgulho: Irabio caxa, suas
trabioce cava. suas Rochaf que mora em um barraco na Charnecaf
Gonzaga da Rocha, Charneca, o Como Como outros alunos da primeira turma — como eomo eé o caso de
representações gráficas para trabalho
representaqoes grafitas lt||alho;ee cachaça.
cachaqa. c'c receber o salário
de salario e tinha que deixardetxar o dedo lá. la. Hoje eu bairro mais pobre do Cabo. Cabo| com os 11II filhos, Dcoclécio —, Severina pretende
filhos. um neto e o Deoclecio—, seguir o Escola da Vida, curso
Josefa Costa da Silvas
Silva. sua professora, despertei mais até ate para a vida. Já a junto as letrinhas e vou
Ja ajunto vou historia ée hoje um dos textos usados pelos
marido. Sua história intensivo de 15 meses que resume a três
professora. não estava
nao disse que estava
formando as palavras. Em casa, eu pego a cartilha dos meninos nicninos pelos intensivo tres meses cada uma das
errado, mas explicou ao aluno que, daquele jeito,
mase.xplicoii jeito. ela entendia oo alfabetizadores:
alfabetizadores: primeiras primeiras séries
series do ensino regular. Cada qual qtial tem
tern a sua
que estava escrito, ele e seus colegas tambem. mas a forma cie
colcgas também, de e vou descobrindo as palavras", palavras , diz ela.
ela. — Um dia, dia. diz. men sogro viu eu mc
diz meu recompensa. "Eu mc trapaiava muito,
me aprontar para ir à recompensa. muito. mas. agora, quando um
aqueles vocábulos serem entendidos por qualquer um era outra,
vocabulos sercm outra. Como a maioria dos alunos, ela cla vêvi o domínio
domt'nio da escrita
escrita escola e perguntou: "Pra
"Prl onde a senhora vai, comadre?" Eu filho se enrasca em alguma coisa eu jája posso ate
Eu filho até ensinar",
ensinar". diz
que ela escreveu ec todos copiaram.
copiaram. como importante passo na ascensão ascensao profissional: "Eu quero quero
"Aproveite". respondeu ele, "porque eu
disse: para a escola. "Aproveite", Deoclécio.
eu Deoclecio.

f—" * in wiiii i mm Il I ————————— until III in>/-vn IIWIMII—IIMMIIM lll»mil«HIIH« WillM—!—¦¦¦¦——!¦¦ I\T *
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rTnrwmr_nr^nrrnir.-r Z/?"anBai Cinelandia 220-5715e ::0-7235 MENÇÃO: Estamos iniciando
ATEfiCAO:Btamosimcianao I JORNAL DO BRASIL
BRASIL p)
protessor /•
professor qualificado qualiticado
Uma das principais
principals características
caractensticas do projeto de alfabetiza-
?ao ção de adultos da cidade pernambucana do Cabo eé que nele só so
trabalham professores qualificados — e não nao leigos, como nos
programas tradicionais — e que sejam ligados a movimentos movinieijfbs
comunitários.
comunitarios. Excecao, Exceção, pelo menos por enquanto, so só para os
núcleos
nueleos da área area rural, onde nenhum professor da cidade se
arrisca a ir e. nesse caso. o alfabetizador Ié um leigo do local.
/ n~— 1 1 anto eles e, ncsse
arrisca
quanto os qualificados lao são submetidos a uma
reciclagem permanente, com reuniões rcunioes peda|dgicas
pedagógicas a cada 15
______ reciclagem
® diUS-
r/AA A escolha das geradoras — as chaves para as aulas
— — seguiu um longopalavras processo
geradoras—as
e.c, das 400 mais constantes do
ilPWf
IhBkI universouniverso vocabular dos alfabetizandos, alfabetizandos. ficaram 17, divididas em
Q1 I H|1 tres três blocos]
blocosj cada um com uma frase-síntese! frase-sintesel
.tEp No No primeiro estão estao as palavras nas quais o aluno identifica
¦MHI BSSESs seu seu dia-a-dia: moradia (preferida àa palavra casa por oferecer
R nBWHingHaEy maior maior riqueza fonetica), satidcl saúde, escola,
escola. trabalho, cachaça cachaqa e
policia. A síntese
polícia. st'ntese é:e: "O povo se une line e luta,"
luta."
\ ~ —L— Historias Histórias — No segundo bloco. bloco, estão estao as palavras que
« B / indicam indicam os canais de superação superayao dos problemas: associação, associatjao,
^ \ -/T
<1 | ¦ \ sindicato. sindicato, partido,partido. igreja e prefeitura. A frase-síntese Irase-siniese ée "O povo
_J! ^~~— se se organiza". O último ultimo bloco ée composto pelas palavras Brasil, Brasil.
1——> /'^rr^yr ti y T ^ -j. .r/A._ JJm terra, terra, reforma agraria, dívida
refornta agraria. dividaexterna,clcigocse
externa, eleições e inflação (em 86
infla<;ao(cm
'p .-11 ca> " "O
H H W | I I I |( 1 \/|f i\/ IH fi —foi foi Plano Piano Cruzado). Frase-síntese: Frase-sinte.se: povo quer democracia."
1 JLa3 1 1 \/ZV
FESTIVAL Vivi-v DO 1 J\J MÓVEL IVIVJV EjLj
//{
A A aula começa
cornea com a discussão
discussao da
~ ' cartaz palavra sugerida pelo pelo
TTT*, ttt-v* rr _ r T_ .. .. cartaz — por exemplo, em trabalho os alunos discutem salário, salario,
^==^===:::^==~~^ <=» emprego emprego ec condições condigoes de trabalho e, em Brasil, Brasil. os problemas do
IhA, \ I | | I I .lffib'ffi
II [\J >11/~\1 |N X V^/ | vJ V
\/H Ixl I I
M XL/ Cabo Cabo que acontecem no resto do país pais —. seguida de histórias historias
narradas narradas individualmente por um ou outro aluno ou de uma
construída coletivamente, em sala de aula. A história e entre-
gue, mais tarde, ao aluno, escrita na linguagem culta.
A palavra geradora é. então, destacada tia historia e
''sdividida em sílabas, que dão origem a novos vocábulos. A
principal diferença entre este trabalho e o de Paulo f reire nos
' anos 60 é que agora há o registro grafico das palavras estudadas,
o que não ocorria naquela época. As histórias de cada grupo —
•*" - -- ^ *1 It a 11' 11 /a r u 1^i ^550''
os alfabetizandos são tidivididos
i v^i t^dos^ eemm turmas
t u r rii a s de
d e g*a r mulheres,
garis, h e res!
' " "" trabalhadores rurais e outros — são sao estudadas e discutidas pelos
J demais.
j^§|} rfl^jnP trabalhadores
Dormitório Atheoas,
' —ttTT -- ' • em laqueado bege.
bege. Desafio Desafio — Para o prefeito do Cabo. Elias l-lias Gomes, a
| fljf IJl I .
1 . I) Armário
Armario 2 questão ao da alfabetização
alfabetizaijao de adultos é
e muito mais pohtica do que
política
ja ' portas
portas quest
\W ! i TnTTTTis^sffl -- e 5 gavetas.
gavetos. pedagdgica. pedagógica, porque, no seu entender, implica perda de poder,
.I KVSBiI i^
" ^ ^ ' > 10.990, Por 9.890
De j0.990, conseqüência da descentralização
9.890, conseqiiencia descentralizaqao do ensino. E e justamente justan ente sua
Armário
Armario 4 portas portas vontade vontade políticapolttica de reduzir em grandes proporções, proporijoes. até ate o final
' e
e2gavetas.
2 de de seu mandato, o numero de adultos
deadultos analfabetos do município
municipio
it gavetas.
lllh-"' iifllllflll III is
II 111 I in I ¦" ' 10.590, Por 9.490,
9.490, que que significa um pulo no escuro para o projeto, pari quei a
I I ]|De De Cama.
pois para
projeto. pois,
' qualidade do trabalho seja mantida, é preciso que sejá feito
De 2.790, Por 2.190,2.190, apenas apenas por professores preparados.
PPj ~~\ Mesa de cabeceira. A meta é ambiciosa: passar dos atuais 99 núcleos (57 de
* ^ De l1.590,
.590, Por 1.290,
1.290, alfabetizaqiio
N. 1- -jp £õlcho£S roiCHO^® alfabetização e 42 de intensivo) para 500 micleos, ampliando de
5(K) núcleos;
\ .——rrrrTTr^PlVrtCWE' I Berço. 2.800 para 12.500 o número numero de alunos. Os recursos da Fundação
Osrecursos Fundacao
r,Gri0onn
De 3.290, n o
3'290' Por 2.890, eon 21000
2'890, Educar
-JtODAAL1N^ ^ -y.Cl4TOS J\ Educar — - CZS 11 milhões milhoes — - lervirao
servirão para o pagamento dos
Dormitório professores (um salário-mínimo ^'ario-minimo por duas horas diarias de
boras diárias
Dormitorio Orion, em pinus. Estilo Couotry. Coontry. MMMMMWI FWtj| PAGAWBg1^- trabalho).
Armários com gavetos.
Armorios p^£CO <um
govetos. De 11.990, Por 10.590, 10.590, IR Os locais continuarao a ser os jája utilizados: salas de
llais continuarão
Armário
Armario 2 portas. De 10.990, Por 9.590, 9.590, #1 associates '
gweieiSB.,. B • b^j=L^I i ll+J associações de moradores, mpntdores. sindicatos,sindicatos. igrejas e escolas, mais os
Maleiro
Moleiro 2 portas. De 4.490, Por 3.890, 3.890, K.'.:'!.!![ -'¦Hg"4j(5tU. PtMOi^i 1 2LV wl?f que que vierem viercm a ser cedidos ccdidos pelos habitantes locais, locats, em troca de
Cama
Coma com grade. De 6.590, Por 5.590, 5.590, ;..-.rrr isenqao
isenção do 1PTU. E um desafio]
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mommmxxi
JORNAL PO BRASIL
0 incrível
Depois cie aposentado,
famoso tninsfoiwwu cm uma nova profissão
a sua antiga paixão pelos insetos
—-
José Guilluirmc Aruwjò
IO HORIZONTE — Aposcnl®
SI do no ano passado, como profes-
sor-titulai do Departamento de Morfolo-
gia do Institutopi Ciências Biológicas da eram
ÍIFMG Universidade Federal de Mi-
nas Gerais, onde fez pesquisas em neuro-
biologia i|iic o tornaiam respeitado mun-
dialmente. o cientista Ângelo Machado,
53 anos, decidiu transformar em profis-
são o hobby de uma vida inteira: candida-
toü-se e foi aprovado com nota máxima a
professor adjunto do Departamento de medicina na UFMG: a Dcscriçã) do
Zoologia, onde há seis meses leciona
enlomologia. dedicando-se às libélulas,
que estuda desde garoto. Em 37 anos,
Machado organizou uma coleção de 30 tos, de quem se tornou amigo. Ao ser
mil espécimes, uma das maiores do país.
Ângelo machado admite que é mais
conhecido como zoólogo e por suas libé-
—
lulas tem mais de 3(1 trabalhos publica-
dos sobre esta ordem de insetos, odonata
— do que como neurobiólogo e pelas
importantes pesquisas que desenvolveu
neste setor. Da IIFMG, no entanto, onde
seus trabalhos são bastante conhecidos,
ele ganhou, há uma semana, o reconheci-
mento definitivo, ao receber o 1" prêmio
Fundep — Fundação de Desenvolvimen-
to da Pesquisa, no valor de CZS 1(H) mil,
concedido ao cientista que mais colabo-
rou para o progresso da pesquisa da
Universidade.
Ex-vice-presidente da SBPC — So-
ciedade Brasileira para o Progresso da
Ciência, titular da Academia Brasileira
de Ciências e membro do Centro de
Conservação da Natureza de Minas Ge-
rais, Ângelo Machado é um dos mais
aguerridos ccólogistas mineiros. Seu gos-
to pela natureza e, especialmente, pelos
insetos, começou cedo. com o incentivo
do cientista Henrique Marques Lisboa,
seu professor no curso primário.
— Na família não havia nenhum
cientista, mas meu pai fazia questão de
incentivar meu interesse pela história
natural. Abriu conta numa grande livra-
ria, para que eu comprasse os livros que
quisesse. O que mais me marcou foi Da
Vida de Nossos Animais, de RddSIpho
von Ihering. Ao entrar para o científico,
minha avó me deu um microscópio Leitz
e meu tio construiu um laboratório, no
fundo de casa. onde guardei minha inci-
piente coleção de insetos — conta Ângelo
Machado.
Sacristão — O grande impulso
no estudo dos insetos Machado diz ter
recebido do padre Francisco Silvériq Pe-
rcira, "um entomólogo de renome nacio-
mil", da igreja de Lourdes, em Belo
Horizonte, onde era sacristão, em 1949.
Os dois passaram a fazer excursões sema-
nais nas matas dos arredores de Belo
Horizonte, à procura de insetos. Mais
tarde, fizeram expedições científicas à
Amazônia, hábito que Ângelo Machado,
então com 15 anos. mantém até hoje.
Em 1950, o biólogo do Museu Nacio-
nal, no Rio. Newton Santos, ministrava
um curso de ciências para professores do
Instituto de Educação de Minas Gerais e
Ângelo Machado decidiu levar-lhe cinco
libélulas de sua coleção e pedir que o
classficasse. A resposta foi
professor as"Meu
negativa. constrangimento foi
Mudando
conceitos
clássicos
Machado diz que se formou
Ângelo em medicina, mas não a exerceu
em respeito aos doentes. "Muita gente se
salvou por isso", brinca. Mas a pesquisa
pura realizada durante 30 anos na área de
ciências morfológicàs (anatomia e histo-
logia). especializando-se em neurobiolo-
gia, disciplina que lecionava até três me-
ses atrás, contribuiu muito para a pesqui-
sa aplicada em medicina, realizada por
cientistas de todo o mundo.
Seu trabalho de maior repercussão
internacional, ha área de neurobiologia,
considera Ângelo Machado, foi apresen-
tado num simpósio sobre histoquímica da
transmissão nervosa, em Helsinque, na
Engenheiros
Edmilson Silva
Numa cobertura de 60 metros qua-
drados no centro do Rio, junto ao Merca-
do das Flores, três jovens pesquisadores,
com idades entre 27 anos e 32 anos,
trabalham pela independência do Brasil
na área de equipamentos biomédicos,
evitando que o país os importe, o que
significa uma economia considerável de
divisas. Foi de lá que eles, entre uma
solda e uma idéia, olharam o desfile das
tropas militares que mexia com o orgulho
dos espectadores que enfrentaram a chu-
va para saudar a pátria no dia 7.
Esses alunos do Programa de Enge-
nliaria Bioméaiça da Coppe (Coordena-
ção de Programas de Pós-Graduação cm
Engenharia) da UFRJ (Universidade Fe-
deral do Rio de Janeiro) desenvolveram
equipamentos que receberam elogios até
da exigente Universidade dc Harvard,
principal centro mundial do setor, e des-
pertaram o interesse da área de investi-
mentos em pesquisa do Citibank. Entre
os oito equipamentos desenvolvidos pela
Brendler Pesquisa & Informática, está o
monitor dc agregação plaquetária] adqui-
rido pelo Instituto de Biofísica da UFRJ,
Escola Paulista de Medicina, Hospital
Universitário Gaffrée e Guinle e Funda-
ção Instituto Oswaldo Cruz.
Foi encarando noites adentro, todo e
qualquer horário livre, sábados, domin-
gos e feriados que, esses engenheiros
biomédicos, conseguiram concretizar o
sonho ralètivo, arquitetado nos corredo-
res da Cóppc, de formar uma empresa de
tecnologia de ponta. "Quando começa-
colecionador
neurobióloM
enorme, mas ele logo me explicou: queria
t|Uf eu mesmo as classficasse e ele só
ajudaria". Machado voltou lio dia seguiu-
te, com os nomes das libélulas, e foi
incentivado a continuar.
Hoje, sei que aquelas libélulas
banais e que ele as teria classificado
num instante. Se ele o tivesse feito, eu
teria apenas cinco nomes de libelúlás o
resto de minha vida. Como não o fez,
tornei-me um especialista — observa,
recompensado.
O primeiro trabalho sobre odonatas
foi publicado em 1953, aos 19 anos,
quando ainda cursava o primeiro ano de
Allòlypo Fcmea de Micrathyria Almeidai
Santos, 1945 (odonata lihclhilidae), feito
sob a orientação do mesmo Newton San-
perguntado, hoje, se sua coleção de libe-
lulas; com espécies sul-americanas c afri-
canas, é a maior do país, Ângelo Macha-
do ainda conserva o respeito ao antigo
mestre.
Não sei, mas acho que a do New-
ton é ainda maior — diz Ângelo Macha-
do, que já classificou 15 espécies novas,
tem outras 45 que espera classificar, e
considera como seu trabalho mais impor-
tante na área o que apresentou num
simpósio na Flórida, Estados Unidos, em
1980, sobre o comportamento e a ecolo-
gia da rqppaneura Becketí, uma libelúla
que vive na água que se acumula na folha
de uma planta da família das umbelíferas.
Ele descobriu as estratégias que suas
larvas utilizam para sobreviver. Mas in-
siste:"Este foi o mais importante sobre
odonatas, mas não o de maior repercus-
são, que foi na área de neurobiologia".
Ecologia — Ângelo Machado,
que é membro do grupo de especialistas
cm libélulas da União Internacional pela
Conservação da Natureza, tem vários
trabalhos publicados sobre meio ambien-
te. E afirma que se preocupa muito com a
imagem que as pessoas fazem das matas,
como "locais perigosos, onde vivem ani-
mais nocivos". Essa imagem, diz ele,
"pode explicar as causas
psicológicas da
destruição da natureza". Com as libélu-
Ias, além da descrição de espécies desço-
nhecidas, ele luta para identificar espé-
cies em extinção, principalmente as que
habitam a Mata Atlântica.
Do ponto de vista legal, a existên-
cia de espécies em extinção é um bom
argumento para a conservação — assinala
o cientista.
Depois de 30 anos como neurobioló-
go, Ângelo Machado festeja sua admis-
são no Departamento de Zoologia e
"mais 30 anos trabalhando com
planeja
enlomologia" — o estudo de insetos —
que trouxera à margem de sua vida
profissional, apenas como um hobby que
cultivava no laboratório particular, em
sua casa, na região da Pampulha, zona
norte de Belo Horizonte.
Quero estudar e dar aulas até o
fim, morrer com o giz na mão. A pesqui-
sa, para nós, tem que ser uma atividade
normal, mas,só produzir conhecimento
não basta. E importante dar aulas e
formar gente em todos os níveis — sen-
tencia Ângelo Machado, que agora dei-
xará de orientar alunos de pós-graduação
em neurobiologia, para acompanhar te-
ses de novos entomólogos.
eslma pai
Finlândia, em 1971. O estudo versava
sobre o mecanismo de formação das
vcsículas sinápticas (que armazenam a
noradrenalina dentro dos neurônios, as
células do sistema nervoso) e modificou
noções básicas que a medicina tinha,
então, dos neurônios e de sua estrutura.
As vesícüias sinápticas são estruturas
criam equipamentos
Fernando Lemos
Luiz e Geraldo pesquisam à noite e até nos feriados
mos, tínhamos muitas idéias, uma mesa,
um microcomputador e boa vontade",
diz Luiz Carlos Brendler, líder do grupo.
Assim, desenvolveram um monitor de
temperatura com três canais para a DMG
Equipamentos Médicos. Indispensável
para cirurgias cardíacas, o monitor, antes
importado, registra as temperaturas do
reto, do esôfago e da pele.
Ainda entre os equipamentos biomé-
dicos que eles desenvolveram sob enco-
metida estão um controlador de banhos
térmicos, aparelho útil para certas rea-
ções em laboratórios de biotecnologia,
vendido para o Departamento de l-arma-
cologia da UFRJ e o Departamento de
de
Bolo mfffiw — totos do Wnldumnr Sabino
¦vt
% passada, no Rio. Metade da edição de
¦ m*'
y*":''
i;€.
Ângelo Machado juntou 30 mil libélulas em 37 anos
Um mestre de
Ao ministrar a aula inaugural da
turma de medicina da Universidade Fe-
deral de Minas Gerais, em 1975, o profes-
sor Ângelo Machado foi logo declarando:
"Aposto
que vocês estão me achando
horroroso". Constrangidos, certamente
pensando como é que aquele homem
magro, de crânio grande, o rosto fino, de
traços proeminentes, e fanhoso, poderia
ter sido tão preciso em seu comentário,
os estudantes permaneceram estáticos
nas cadeiras. "Estão surpresos? Isto é
porque não conhecem minha mulher, que
é ainda mais feia", emendou Machado)
descontraindo e provocando gargalhadas
de toda a turma.
O bom humor e o despojamento do
respeitado cientista, de quem os alunos
faziam uma imagem completamente dife-
rente,"Secontinuaram, em sua voz arrasta-
da: vocês estão surpresos, ficarão
perplexos mesmo é de saber que nós
temos os filhos mais lindos do mundo".
Mais gargalhadas, e ele: "Estão duvidan-
do? pois vejam aqui..." e tirou do bolso
fotografias dos quatro filhos: Lúcia, Fia-
via, Paulo e Eduardo, para provar sua
revelação.
A história já faz parte do folclore da
UFMG, tanto quanto se sabe que o amor
à família se mistura à paixão pela pesqui-
sa científica, na vida de Ângelo Macha-
do. A mulher. Conceição, dois anos de-
pois de ter sido admitida como sua esta-
giária no Instituto de Ciências Biológicas
da UFMG, em 1964. já se unia a ele num
casamento que teria sempre um impor-
tante lado profissional, nas pesquisas e
trabalhos publicados na área de neuro-
biologia.
Lúcia, 21 anos. c Flavia. 20, estudan-
tes de medicina; Paulo, 18 anos, estudan-
te de biologia; e Eduardo, 15, secundaris-
de célula que armazenam neurotransmis-
sores, substâncias importantes para a
transmissão do impulso nervoso. A nora-
drenalina, substância estudada por ele,
regula vários aspectos da função cerebral,
regulando uma série de comportamentos
do sistema nervoso no ajuste do organis-
mo para situações de emergência.
— Este trabalho mudou conceitos
clássicos: primeiro, de que a vesícula
sináptica era formada apenas no corpo do
neurônio, mostrando que elas se formam
também nos terminais (axônios). Segun-
do, de que ela só se formava no aparelho
de Golgi; mostramos que ela se forma
também no retículo endoplasmático liso
(uma parte da célula). Achamos mais
uma função para o retículo endoplasmáti-
co e mudamos a idéia que se tinha sobre
os neurônios e suas estruturas — descre-
ve o pesquisador.
A maior parte de sua carreira, po-
rém, foi dedicada à pesquisa sobre a
"uma
glândula pineal, glândula existente
no cérebro, que é um dos órgãos menos
Engenharia Metalúrgica da Coppe e um
monitor de apnéia em recém-nascidos
para o Hospital Fernandes Filguèíras, da
Fiocruz. O aparelho mede a atividade
respiratória de crianças durante as cirur-
gias.
Geraldo Guerrcra, um dos sócios de
Brendler, explica que, até agora, o único
aparelho que contou com recursos fede-
rais, da UFRJ, foi o transdutor (sensor)
polarográfico para oxigênio, exibido na
sessão dc painéis do 10" Congresso Brasi-
leiro de Engenharia Biomedica, promovi-
do pela Coppe na semana passada. O
transdutgr monitora o oxigênio adminis-
trads a pacientes durante unia cirurgia e
libélulas
UÊÊÊÊÊÊm^
"A****'1*''"
IHHi
• que eram escritos os relatórios", expli-
^ ca Vera Cristina, professora da facul-
ML
-
~ Pctrobrás como revisora de textos,
gargalhadas
ta — são inseparáveis e dedicados compa-
nheiros nas caçadas a libélulas marcadas
por animados acampamentos nas matas
mineiras. Foi o caçula o escolhido de
Ângelo Machado para batizara primeira
das libélulas por ele descritas e que
ganharam os nomes de seus parentes.
Na introdução da descrição, em 1984,
ila aeshna eduardoi Machado, uma belís-
sima espécie encontrada na reserva de
Catarina, em Brumadinho, a 53 km de
Belo Horizonte, Ângelo Machado cuidou
dc registrar: "Esta linda espécie é dedica-
da ao meu companheiro de excursões,
meu filho Eduardo". Atualmente, o en-
tomólogo trabalha na descrição da nova
espécie, também do gênero aeshna, que
dedicará ao filho Paulo: a aeshna Pauloi,
identificada por ele na Serra do Cipó,
parte da cadeia do Espinhaço e rica em
odonatas (a ordem a que pertencem as
libélulas).
A preocupação maior, revela Ângelo
Machado, é dar a cada um dos filhos uma
libélula característica de regiões próximas
à capital, para que eles não só as possam
mostrar aos seus netos, como ter maior
compromisso com a conservação dos in-
setos.
Tenho umas 45 espécies novas
para descrever, muitas da Amazônia.
Quero escolher algumas de nossa região,
principalmente da Serra do Cipó. Agora,
me aparece um problema, porque as
meninas insistem em dar seus nomes a
espécies grandes e bonitas, não querem
essas libélulas pequeninas, difíceis de se
ver — brinca o cientista, que fala com
bom humor de mais um desejo:
Queria dedicar ainda uma libélula
à minha mulher, mas está muito difícil
formar o nome, pois ela se chama Con-
ceição. Só se for em grego. (J.G.A.)
conhecidos na estrutura dos vertebrados
e do homem e tem função na regulagem
do ritmo biológico e da atividade repro-
dutiva". Nesta linha de pesquisa, sua
mulher, Conceição Machado, também
professora titular do Departamento de
Morfologia, foi uma companheira insepa-
rável.
Com ela. estudou os mecanismos de
lesão do sistema nervoso na doença de
Chagas. A descoberta mais importante,
aí, foi que, na fase aguda da doença, há
uma destruição maciça de fibras do siste-
ma nervoso, com a diminuição da nora-
drenalina, que atua na transmissão dos
impulsos nervosos! Tal desnervação é um
fenômeno básico para explicar as disfun-
ções causadas pela doença de Chagas,
principalmente no coraçáo, segundo o
cientista.
— Isto implica modificações subs-
tanciais na interpretação clínica da doen-
ça de Chagas, que é uma linha que está
sendo ativamente trabalhada agora —
assinala Ângelo Machado. (J.G.A.)
biomédicos
controla o processo de fermentação na
indústria alimentícia ou o rendimento de
motores a combustão na indústria auto-
mo, bilística. Também é empregado em
controle ambiental.
Com recursos próprios e muita criati-
vidade, que inclui a visita a ferro-velhos à
cata de fibra óptica retirada das sucatas
de computadores IBM obsoletos, os ra-
pazes não param. Em desenvolvimento,
por exemplo, está um espirômetro digi-
tal, para avaliar as condições respirató-
rias de um paciente, prática terapêutica
mais conhecida como prova de esforço
respiratório. O aparelho é Capaz de ava-
liar 33 informações a partir de 10 parâme-
tros sobre o biotipo do homem brasilei-
ro."Os aparelhos importados têm parâ-
metros de saúde pulmonar dos homens
americanos ou japoneses e não levam em
consideração nossas características. O re-
sultado de um exame com um desses
aparelhos não pode ser confiável",
afirma.
Eles trabalham pensando no futuro,
preocupados em poder retribuir ao setor
de saúde do país os investimento com que
foram beneficiados durante o tempo em
"Se
que estiveram na universidade. qui-
séssémos poderíamos estar dentro de um
terno e gravata, atrás de uma bonita mesa
na Pctrobrás ou outra estatal, mas isso
não nos interessa", admite Brendler, es-
pécie de porta-voz da equipe de criado-
res. Para o futuro, eles trabalham no
desenvolvimento de um monitor de coa-
gulação sangüínea por ultra-som, que
visa medir os parâmetros de eoagulaçáo
do plasma humano.
Livro mostra
ser o texto
Jorge Luiz CátiJe
Comunicação na Tecnologia, livro
da professora de português Vera Cris-
tina Fcitosa, pe está sendo editado
pela Brasiliense, é no mínimo um ma-
nual do redação diferente. Escrito a
partir de um pedido do Cenpes, o
centro de pesquisas da Pctrobrás, des-
tina-sp a cientistas e engenheiros com
dificuldades para escrever relatórios
técnicos que sejam claros e comunica-
tivos.
O livro foi pré-lânçado no Con-
gresso Brasileiro de Letras, na semana
3 mil exemplares foi comprada pela
Pctrobrás, preocupada com a clareza
dos relatórios escritos por seus cientis-
tas c técnicos. "O Cenpes queria ter
certeza dc que as pesquisas a ele cnco-
mendadas estavam sendo usadas nas
frentes operacionais, o que nem sem-
pre ocorria pela falta de clareza com
dade de letras da Universidade Federal
do Rio de Janeiro.
Vera começou a trabalhar para a
procurando tornar mais atraentes os
relatórios técnicos produzidos cada vez
que alguma pesquisa era encomendada
ao Cenpes. "O problema maior não
era de língua portuguesa, geralmente a
gramática estava boa, o que faltava era
um esforço para tornar o texto mais
atraente. A pessoa que escrevia não se
colocava no lugar da pessoa que ia ler o
texto, não fazia um esforço para captar
a atenção do leitor", conta Vera Cris-
tina.
Ela acha que o problema básico dá
redação técnica vem de um tabu que se
criou de que o texto científico tem de
ser impessoal, o que leva ao uso de
uma linguagem diferente daquela que
as pessoas usam no seu dia-a-dia." As
pessoas pensam que escrever bem é
escrever rebuscado, usando uma lin-
guagem hermética que tira a precisão
do discurso científico", lembra a auto-
ra."Talvez isso tenha a ver com um
sentido político de tornar a ciência
hermética, algo para poucos iniciados,
o que não se ajusta a uma realidade
democrática, sem falar que faz parte
do trabalho do cientista produzir um
conhecimento que possa ser facilmente
transmitido ao seu público".
História atraente — O pri-
meiro passo foi tentar mudar a forma
de redação dos relatórios, passando-se
a usar uma técnica jornalística. Em sua
forma tradicional, os relatórios come-
çavam com uma introdução, depois
partiam para uma descrição do proble-
ma, da metologia usada, para depois
apresentar os resultados e passar às
conclusões. O objetivo do Cenpes é
que os relatórios futuramente passem a
apresentar logo os resultados.
A Pctrobrás acha que o relatório
científico é o produto final do seu
centro de pesquisas, assim como a
gasolina é o produto final de uma
Desemprego
do doente
perfil
Desempregado de baixa renda. Essa
é a principal condição dos 800 a mil
doentes mentais que são internados, por
mês, pela rede pública, no Rio de Janei-
ro. Noventa e seis por cento dessas pes-
soas são reinternadas, em média, sete
vezes, de acordo com os primeiros resul-
tados de uma pesquisa que o psiquiatra e
sanitarista Heitor Resende, da ENSP
(Escola Nacional de Saúde Pública) está
desenvolvendo para investigar esse fenô-
meno psiquiátrico carioca.
— Há pessoas que chegam a ser
reinternadas até 20 vezes. Alguns pacien-
tes voltam para os hospitais três dias após
terem recebido alta. Esse fato faz do
Brasil o país com o maior índice de
rcinternações psiquiátricas do mundo. Na
Inglaterra, por exemplo, esse total não
ultrapassa os 50% — informa Resende,
que conta com recursos da Finep (Finan-
ciadora de Estudos e Projetos). Até ago-
ra, ele acompanhou a internação de 70
pacientes de um total previsto de 300
casos. A pesquisa deverá estar concluída
em maio de 1988.
Resende decidiu fazer essa pesquisa,
entre outras razões, porque "a assistência
ao doente mental no Brasil, ao contrário
do que acontece na Europa, Estados
Unidos e até mesmo na América Latina,
é das menos estudadas e conhecidas. A
carência da pesquisa operacional entre
nós penaliza irremediavelmente o plane-
jador de saúde, que se vê forçado a tomar
decisões às cegas e fica impossibilitado de internados são da classe popular, diz
avaliar as conseqüências dessas deci-
sões", afirma.
Para contribuir com o conhecimento
da situação psiquiátrica do Brasil, ele
começou, há dois meses, a fazer o traba-
lho de campo de pesquisa, entrevistando
os pacientes e acompanhantes no mo-
mento da internação para saber a trajeto-
ria do indivíduo. Conversa com os profis-
sionais envolvidos na recepção dos pa-
cientes nas quatro principais portas de
entrada dos doentes mentais do Rio de
Janeiro: o PAM (Posto de Assistência
Médica do Inamps) Venezuela, Hospital
Psiquiátrico Pedro II. Hospital Pinei e
Colônia Juliano Moreira.
Aparência conta — Nesses
quatro lugares, Resende pôde confirmar
a diferença de postura psiquiátrica dis-
às das classes populares de rcinternações sucessivas, diz,"o pa-
pensada pessoas
e às que pertencem às classes média e
alta."Quando as pessoas chegam a esses
locais e estão bem vestidas, com melhor
aparência, o médico gasta mais tempo
para a entrevista, ficando, às vezes, até
41) minutos conversando. A pessoa não
chega a ser internada. Para as que clie-
como deve
científico
Mabfll Althou
'** slli
' **
WBm St
;:./ • • '
11
II; llWP**
t\ IS
1
Vera escreveu o livro por
solicitação (la Pctrobrás
refinaria e já tem um grupo de reviso-
res e copydesks para assegurar que os
relatórios produzidos pelos engenhei-
ros recebam a forma mais adequada e
atraente possível. "Queremos melho-
rar a nossa comunicação e acreditamos
que neste aspecto o Cenpes já está
atingindo um padrão muito bom", diz
Afonso Celso M. De Paula, responsa-
vel pela seção de informação técnica
do centro de pesquisa da Pctrobrás.
Ele admite, porem, que ainda há resis-
tendas, e a mudança terá de ser gra-
dual.
Vera Cristina lembra que a estru-
tura de um texto e a organização das
idéias devem ser adequadas para des-
pertar o interesse da pessoa que vai ler
o texto. "Certa vez peguei um relato-
rio em que o autor repetia quatro vezes
o mesmo parágrafo ao longo do texto.
Não se pode jogar informação demais
cm cima do leitor, nem ficar repetindo
o que ele já sabe", diz. A introdução
de um texto, diz a autora, deve passar
uma informação básica ao leitor, com a
o autor está implicitamente dizen-
qual "Estou
do: contando algo interessante,
e este trabalho vale a pena ser lido."
Vera Cristina acha que seu livro é
um primeiro passo para melhorar a
comunicação entre os homens de ciên-
cia e seu público, mas reconhece que a
solução do problema terá de passar
necessariamente por uma reforma no
ensino de português que é feito nas
escolas.
Para ela, as escolas dc primeiro
grau deviam preocupar-se mais com o
ensino dc redação do que de gramáti-
ca. "Mas o problema é que é mais fácil
ensinar análise sintática do que reda-
ção. Os professores ganham pouco,
estão mal preparados, não têm tempo
de corrigir redação. Isso tudo é o
reflexo de um país onde não se investe
cm educação", diz.
é a base do
mental
Aliedo
9
gam humildemente vestidas, o médico
não gasta mais do que 10 minutos de
conversa e a internação é certa. Nós, da
equipe de pesquisa, sabemos quando um
paciente será ou não internado, avalian-
do apenas a aparência", conta.
Com idades entre 18 e 45 anos (há
pouquíssimos velhos), 80% desses pa-
cientes são desempregados e todos os
Resende. Os sexos se eqüivalem e 25%
dos pacientes chegam ao hospital em
camburões da polícia. "Uma vez no hos-
pitai levado por outra pessoa, no caso
policiais, é difícil ao paciente livrar-se
daquele lugar. Freqüentemente, o doente
mental chega amarrado como um ani-
mal", diz Resende.
Esse quadro presenciado pelo psi-
quiatra e sanitarista configura o que se
chama em psiquiatria de cronifiçação,
problema para cuja solução ele espera
poder contribuir com a pesquisa que está
desenvolvendo. Resende afirma que a
readmissãò psiquiátrica e a inateriabiliza-
ção institucional do processo"ode cronifica-
ção das doenças mentais, marco da-
quilo que já se convencionou chamar de a
carreira do doente mental". Nesse jogo
ciente é penalizado porque e pobre e
porque o sistema não põe em jogo uma
série de providencias no campo Social".
— Há evidências de que a proporção
de doentes que se crotiificam hoje não c
inferior à do início do século — explica
Resende. (F..S.)
22 1 1" caderno 1 domingo, 20/9/87 NaCÍOHa.1 JORNAL DO BEA.SIL

Servidores da Nuclen centrais da Niielebrás

O anúncio tio cxito cm projetos
paralelos já tem repercussões solire o
programa nuclear oficial brasileiro. A
Associarão dos Empregados da Nu-
clen quer retira-lo da Nuclebrás c assu-
mir toda responsabilidade pela cons-
trução de centrais nucleares. É a única
maneira, dizem seus dirigentes, de re-
cuperar tecnologia nacional.
— O programa paralelo está pa-
gando muito melhor, c houve uma
verdadeira debandada de quadros téc-
nicos, muitos formados na Alemanha
ao RTCÇO de 150 mil dólares/ano por
engenheiro — diz Everton de Almeida
Carvalho, presidente da Associação.
O objetivo da Nuclcn — subsidia-
ria da Nuclebrás, com participação
minoritária da Kraftwek Union, da
Alemanha - é concentrar sob seu
comando > .dos os esforços de enge-
nharia nacional realizados no setor
nuclear. Aos parceiros alemães, res-
ponsaveis pela transferencia de teeno-
logia, caberia agora apenas o papel de
controle de qualidade.
Para salvar o que o Brasil desen-
volveu no programa oficial, ao custo
aproximado de 5 bilhões de dólares, os
empregados da Nuclcn querem reduzir
tudo apenas à construção de duas cen-
trais. Angra II e III. A presente estag-
nação, por falta de recursos, ameaça
seriamente a consolidação de conheci-
querem
mentos e knoffljbw que engenheiros também, inclusive da própria KWU. fessor Israel Vargas elaborou |elatórip clen, lideres trabalhistas brasileiros lie-
brasileiros adquiriram em quase 12 Mas sem que os alemães detenham sobre o desenvolvimento nuclear brasi- sitam em condenar a expansao de
lodo o controle da diretoria da Nuclcn,
anos ile cooperação com os alemães. leiro. Esse documento sublinha a nc- atividades nucleares no Brasil. Ao con-
Mais ainda: como forma de sair da como ocorre atualmente — diz cessiilade de finalização das centrais trário: as organizações sindicais acham
crise, a Associação dos Empregados Evertonj Angra II e III, ambas compradas da que novos reatores nucleares serão
propõe que a liletrobrás passe a deter A proposta dos empregados da KWU. Os atrasos e alterações de cro- necessários no próximo século.
51% da nova firma a ser criada, a Nuclen foi discutida em vãrios ãmbi- nograma das duas obras estão tornan- O pano de fundo para a utilização
Centrais Nucleares do Brasil; Essa tos, incluindo diretores da Niielebrás, do os custos financeiros superiores aos tia energia nuclear no Brasil é também
união entre cliente e construtor — a Comissão Nacional de Energia Nu- custos de construção. "a luta contra o neocolonialismo tec-
Elctrobrás seria ao mesmo tempo a elear (que se mostra bastante interessa- A proposta de centralização da nológico ao qual os países centrais
operadora e construtora das centrais — da em absorver pedaços do outrora construção e comissionamento de rea-
normalmente tem sido evitada nos pai- gigantesco programa oficial), Ministc- procuram nos submeter", conforme a
tores nucleares na Nuclen foi precedi-
ses industrializados, mas os emprega- rio das Minas e Energia e Ciências e da também de intensas discussões nas proposta dos empregados da Nuclen. I .
sobre esse consenso nacionalista que o
dos da Nuclcn acham que vale a pena Tecnologia. centrais sindicais brasileiras. Principal-
assumir o risco. Cnen vem tentando aumentar apoio c
Ela leva em conta recomendações mente por influência do Sindicato dos
— Outras partes da nova firma feitas há mais de um ano, quando o Engenheiros, fortemente representado reconhecimento em torno do progra-
estariam abertas a capitais privados grupo de notáveis chefiados pelo pro- na associação dos empregados da Nu- ma paralelo.

Goeldi tem

animais

em excesso
BELÉM — Todo animal
silvestre é sempre bem recebi-
do em um jardim zoológico, e
geralmente se faz uma festa
quando chega. Mas, no museu
Emílio Goeldi, no Centro de
Belém, visita obrigatória dos
turistas, há duas semanas os
animais oferecidos à institui-
ção, principalmente preguiças,
jibóias, quatis, tamanduás, ma-
cacos e ararajubas, estão sendo
recusados, cm conseqüência do
grande número de doações c da
falta de espaço para abrigar os
bichos. A exceção só é feita
para os bichos que apresentam
problemas de saúde, como uma
jibóia, de dois metros de com-
primento. que chegou esta se-
mana e só está esperando a
morte, c uma preguiça Bcnti-
nha (Bradypus varíegatus), mmm
com um filhote de poucos dias
ainda agarrado à barriga.
Os técnicos e pesquisadores
do Museu Goeldi, encarrega-
dos da divisão do parque zoo-
botânico, gostariam de conti-
nuar recebendo os animais. SBtja wPfcfir^^|\THi5i\> >^vii23jR|ffg|yTOHjKKy|fr£if]HMfMtYtfffift3lt^ •*ywgflh{^.i|5^.^rat fvV'A3*.•^\<iS!iRr£yBya^it!SS'^MS^wS^MyS?fK9SwgS'^T^^MKj^5Ev\^^^8^H™
Entretanto, isso é impossível,
por várias razões. A principal
das quais é a falta de espaço. A
doação de preguiças, jibóias e
araras ao parque zoobotãnico
tornou-se um sério problema.
Só esta semana foram recebi-
dos um tatu, uma cobra e oito
preguiças. Segundo o técnico
Antônio Carlos Lobo Soares,
esse bichos, por serem lentos,
são facilmente capturados c
vendidos a pessoas que não
sabem como tratá-los.
Mau estado — Os ani-
mais são levados ao Museu
Goeldi pelos compradores e
quase sempre chegam era esta-
do de saúde deplorável. A ji-
bóia recebida esta semana está
com a cabeça totalmente defor-
mada, em conseqüência da ex-
tração de seus dentes por al-
guém que usou uma faca e
mutilou a boca do animal, além
de decepar-lhe a língua durante
a cruel cirurgia. Duas preguiças
morreram de inanição e estão
no frigorífico para serem disse-
cadas pelos estudiosos.
O comércio desses animais é
feito livremente na principal
avenida de Belém, a Presidente
Vargas, apesar da proibição do
IBDF — Instituto Brasileiro de
Desenvolvimento Florestal —,
que alega não ter meios para
combatê-lo eficazmente.
Também trazem animais as
pessoas que migram do interior
para a cidade, geralmente acos-
tumadas a criar muitos bichos
silvestres. Mas, como ficam na
periferia, morando em quartos
acanhados, são obrigadas a se
desfazer dos bichos e se diri-
"Esta-
gem ao Museu Goeldi.
mos com mais de 30 preguiças
se reproduzindo aqui, não há
onde colocar mais bichos, por-
que a preguiça não vive em
cativeiro por muito tempo.
Precisa de uma floresta ade-
quada para habitar e se alimen-
tar, pois só come brotos de
imbaúba, cacau e uma ou outra
espécie de vegetal tenro. Fora
de seu habitat, contrai doenças
e morre", explica o veterinário
Antônio Messias Costa. Para
os técnicos do Museu Goeldi, o
aumento significativo do núme-
ro de doações de animais sil-
vestres à instituição está rela-
cionado ao desmatamento de-
senfreado e às queimadas,
principalmente no sul do Pará.
"As
preguiças, cobras, tatus e
outros animais lentos ficam no
local desmatado c são captura-
dos para serem vendidos em
Belém ou a viajantes."
Superstição — Se o
museu Goeldi soltar suas mui-
tas cobras, elas se transforma-
rão em vítimas, porque a popu-
lação oriunda do interior do
estado atribui-lhes poderes vem ala
místicos e costuma decapitá-las
para usar as cabeças como
amuleto. Dizem, por exemplo,
na feira do Ver-o-Peso, que
uma cabeça de jibóia benzida
por um pajé ou macumbeiro
faz seu portador prosperar nos Unha niiiüal Sprinpr.
negócios.
Por tudo isso, o Museu
Goeldi está organizando o 1" t<j
Simpósio de Animais Silves-
tres, destinado a professores de
1" grau, para que comecem a
ensinar a seus alunos noções
sobre a fauna amazônica sem
agredi-la. Eles também se pu-
serani à disposição do 1BDF
para ajudar a coibir a venda
indiscriminada desses bichos
nas ferras c mas de Belém.
 JORNAL DO BRASIL Nacional domingo, 20/9/87 n 1° caderno 23

Hipotese da bomha ahre o ad o circulo nuclear

Williám Waark
Ú como se ela já tivesse explodido.
Fez tanto barulho a discussão sobre a
possibilidade de o Brasil fabricar uma
bomba atômica, depois do anúncio do
domínio do enriquecimento do urânio,
que o principal acabou ficando escon-
dido.
Dois aspectos são realmente novos
num detalhe capenga de velho. O primei-
ro é o fato de que a fechada panelinha
dos que tocam o programa nuclear para-
leio começou a se abrir. O segundo tem
parte nisso: é a influência da recente
cooperação nuclear com a Argentina.
Não há dúvidas de que o esforço
nuclear paralelo foi comandado pejas
Forças Armadas, descontentes com os
controles internacionais aos quais o Bra-
sil foi obrigado a se submeter quando
assinou o monumental acordo com os
alemães, a partir de 1975. Parte desse
empreendimento permanece envolto em
névoa de contornos que, na maior parte
ilos casos, guardam pouca proporção com
a realidade.
Nota-se, porém, um crescente esfor-
ço, sobretudo por parte da Cnen, em
mobilizar opinião pública e apoio para
um projeto global de óbvio conteúdo
nacionalista. Nesse sentido, o outrora
arredio presidente da Cnen, Rex Nazaré
Alves, foi a ponto de concordar com
supervisão do Congresso aos programas
nucleares brasileiros, desde que os consti-
tuintes não adotem uma formulação, no
anteprojeto dl Carta, muito similar a
itens do Tratado de Não-Prolifcração que
diplomatas e autoridades brasileiras con-
sideram restritivos e nocivos ao país.
Doa parte dessa atitude pode ser
explicada pela influencia que a coopera-
ção nuclear com a Argentina começa a
exercer. Tratando-se de campo específi-
co, restrito e, portanto, mais fácil de
controlar e supervisionar, os contatos
entre brasileiros e argentinos dc diversos
setores e graus de especialização avança-
ram dc maneira desproporcionadamente
mais veloz no âmbito nuclear.
Mesmo que resultados concretos no
campo técnico tardem ou deixem a desc-
fech
jar, cio ponto de vista Bolítico Brasil e
Argentina incentivam medidas mútuas de
confiança capa/es de enfraquecer mais
ainda o surrado argumento de que a
rivalidade nuclear entre ambos levaria
inevitavelmente à construção da honilia.
Isso é importante, pois funciona melhor
como instrumento de disteiisãò do que
qualquer texto jurídico internacional —
incluindo Tlatelolco.
Curioso é que a base de um consenso
entre diferentes tendências da gbmunida-
de cientifica nacional (a militar também)
é bem mais ampla do que se pensa. O que
uns chamam de ncocoloni:ilismo tccnoló-
gjco, outros batizaram de coiidicionaritcs
mtenmionáis, mas o conteúdo é quase
idêntico: militares, de um lado, e cientis-
t;is (de esquerda ou não), de òiilrOy
acham que o Brasil e vítima mim sistema
mundial organizado para privilegiai os
que já detém recursos financeiros e tec-
nologias.
Já se assinalou a proximidade de
discursos entre campos ideológicos nor-
malmente muito distantes entre si. con-
forme ocorreu na política brasileira de
informática. Autonomia nacional é uma
expressão corriqueira! alias, na boca de
qualquer um.
O medo de contato entre setores
diversos se explicai no caso nuclear, pelo
suposto ou real espectro de uma bomba
atômica, com a qual muitos, eompreensi-
velmente, não querem compactuar, mes-
frio defendendo alternativas tecnológicas
autônomas. Ocorie que a chance de se
superar a capenga discussão é lealmente
boa.
Assim como os próprios militares
estão Svisando aspeltps vitais da política
de informatica, no campo nuclear a possi-
Bilidade de abémira que se \ishimhra
merece ser agarrada com toda vontade —
e parte sigffificatiyi da comunidade cien-
tiftca brasileira parece disposta a fazê-lo.
O risco do envolvimento em projetos que
alguns consideram no mínimo supérfluos,' ¦
còmò 0 submarino nuclear, poderia ser
compensado pela oportunidade de coor-
denar esforços e ampliar atividades. O
problema e qtie isto envolve um exercício
raro no Brasil: tomar o outro pela pa-
lavra.

Queimadas

prejudicam
vôo no Pará
voo Para
DELEM
m-LEM — O desniata-
desmata-
mento nos grandes grandcs projetos
agropecuários ce as imensas
h'gropecuarios
queimadas
queiniadas para pára limpeza do
terrcno antes da plantarão
terreno plantaqfio de tic
'capim continuam provocan-
do graves danos claims ao ad ecossiste-
ma amazônicoamazonico" e prejudican-
do o trafego tráfego aéreo.
aereo. Os acro- aero-
portos de Marabá, Santarém,
Maraba, Santaremi
Altamira, Itaitüiba, Itnituiba. Concei-
t;ao do Araguaia, Redenção
ção Redentjao e
Carajás,
Carajas, no Pará, Parti. sosó abrem
para pouso de pequenos e
médios
medios aviões avioes depois das lOh
c voltam a fechar fcchar por volta
das 15h.
— Estamos vivendo como
em
era Cupatap Cubatão diz o padre Ri-
Iprejudicamcardo Resende, coordenador
da Comissão
Comissao Pastoral da Ter-
v |fi no Vale dos rios Araguaia
rar,:i 110c'osr',os^rasua'a
e Tocantins. Ele conta que
por volta das 16h a intensa
||f fumaça que invade conceição
BjH do do Araguaia provoca provoca irrita-
02&C SSção nosdas olhos das pessoas e
|| prove prevê surgimentdsurgimento de doenças doenqas
respiratórias na região, caso
A LINHA MUNDIAL SPRINGER SPRINGER ^SStTJ^Sl não haja uma solução para o
ESTA CHEGANDO ÀS
ESTÁ AS LOJAS MAIS QUENTES problema.
QUENTES. ng&jfc Itaituba — O ^ prefeito
Sílvio Macedfpitajuba
Macedo, de Itaituba,
SILENCIOSAMENTE.
SILENCIOSAMENTE. Sflvi0 no rio no Tapajós,
Tapajos, a cerca de mil
mrnnnrfrna p quilômetros de Belém, tam-
8 11 bem está esta apreensivo;
apreensivo. Ele diz
que o aeroporto de sua cida-
O maior clima de, seguramente o mais mo-
vimentado da região, com
desilènao:
É o mais silencioso uma decolagem ou pouso a
do mercado. Tem cada cinco minutos, está sen-
compressor rotativo do especialmente prejudica-
e saída lateral que do nesse período em que as
oferecem um nível queimadas se intensificam. A
de ruído 50% menor maioria dos garimpos do rio
do que os modelos Tapajós pode ficar isolada.
similares. O aeroporto de Carajás,
^ O onde caiu um jato HS-125, na
merece
O visual inerece ^ scmana passada, matando oo '
semana
'I um
l)mpr^li°j
prêmio: ministro ministro da Reforma Agrá- Agra-
111 Design moderno. N J ria, Marcos Freire, e o presi-
™
| ||I1|| IS | |l| O painel de controle, dente do Incra. José Eduardo
G"' I protegido por uma
protcgTdoporuma Só trabalha na hora que você quer:
Sotrabalhanahora<juevocequcr: 11 Raduall!'"normaImaUe''^
ill I Hill I llll I P Exdusngi Liga
Programavcl Exclusivo.
Tem Timer Programavel Ltga gg| tem Radüàn, normalmente só
il!l 1 | S acrilica fume, é TcmTnncr
porta acrílica tem teto entie as ÍOh
tcto entre lOh e 15h;
I5h.
I I III § \ durante
durante
i 1:1 ||li|!i I fill 1 F simbolos ee desliga
ilustrado com símbolos quanta* vezes você
deshga quantas vocc quiser,
qiuscr, por por ficar
ttcar em area
área montanho-
i llfiJlIllBJUUilliilllBlliiillllRWllllWl—' gralicos que facilitam
gráficos faalitam 24 24 horas, de acordo com a su.i
deacordogm sua programação,
progranupo. Eg sa.sa.
Agora, com as queima-I
aaoperaqao.
operação. p?|jj das,das, esse intervalo queima-
' ' " |$| operaqao propt'cio àa ,.
propício
operação do aeroporto ficou fieou
iaillllllilllli . . ,, f®F ainda menor e muitoslavioesmuitos aviões
11111111111 Você muda de ares mais vezes: têm ficado retidos em cm Tu-
aaga«g»|ibIHIIIIIHImI g | g yoc6m^dear«numvecs:
Suas saídas e janelas, mais bem dimensionadas,
Suassaidasejanelasgmais dimensionadas, cqJ || ficado
Iijl curuí.
curui
oferecem maior capacidade de renovação de ar O IBDF—Instituto Brasi-
leiro de Desenvolvimento
Florestal, explica que o pro-
Tem três velocidades de refrigeração e uma blcnia causado pelas queima-
de ventilação.
das ocorre anualmente, neste
período, e que nada pode
fazer. O delegado-substitutc
do IBDF, Josel dos Santos
Gomes, disse em Belém que
vai deslocar três equipes pare
as regiões tomadas pela fu-
O diredonamento maça, a fim de verificar se se
de ar c automádeo: ^
trata apenas da limpeza dc
As aletas automáíviu;
movimentam ar o no pastos e áreas para agricultu-
ra ou se novos desmatamen-
sentido horizontal tos foram feitos sem o conhe-,
distribuindo®» melhor IÉÍÍIÍÉã&,É^:;
no ambiente.^ ———-—^' cimento do órgão. "Infeliz-,
mente, nossos agricultores
ainda pensam que queiman-.,
do o mato favorecem a agri-
—^ •*"'*^ ciiImr^l^^^^
cultura. Sabemos que em
^n
H m Conceição
Conceijao do Araguaia, Re- •
i »MI —¦— jjjj e e Xinguarà
denção Xi^u^ está ha^ ha-
= I!Sti = ji^ ^ vendo grandes queimadas,
mas por enquanto não pode-'
mos fazer nada", explica.
n•;| Alarmante — Josei
Sinal izador luminoso Gomes disse que, desde c
"ON"^ no anúncio do plano nacional de
'' Ja Para você ver paind: ^ ~ reforma agrária, há
que está ligado. ^a dois
=: ! não dá ouvir.
ouvir. ^ ^ anos, as
^nos.^'qicim^ queimadas na
na' flores-
floret.
quasc'niio'dd para
Já que quase A conta de luz não vai pesar ta amazônica, antes restritas.
antes^re^tnta|
no seu bolso: apenas aos meses de agosto,
É mais econômico porque tem setembro e outubro, intensi-
exclusivo compressor rotativo ficaram-se de forma alarmaji-
j- ^ e tecla que desliga o ventilador te. Segundo Josel Gomes, es-
e o compressor, automadeamente ^ se procedimento infringe gra-
Filtro deslizante: quando acionada. vemente o Código Florestal
l^ama^onica,
Dispensa a remoção^ da^ grade.^ Oferece ^ Brasileiro, que permite ape-
I1 mais praticidade na limpeza, mais nas o manejo racional da fio-
conforto e rapidez. resta.
O IBDF tem
01BDF tcm apenas 2 mil. mil..
® funcionários cm todo o país
k e.e, no Para, Pará, não nao dispõe
dispoe de de .
recursos para coibir os abu- abu- •
sos,
sos. chamados pelo próprio -
® "Operação
"Opcra^ao prdprio.
IS |P orgao de
órgão Maquia-
Maquia- >
iJS gem", uma forma de os gran- gran-¦'
*rL proprictarios
des proprietários de terra da-
rem a impressão de que
impressao que em
JK|H| |j| suassendo áreas estão sendo reali-
zadas benfeitorias e, assim,
W al'astarem o risco da desapro-
afastarem
H priaçáo'
priaqao para fins de reforma
j|j agraria. Josel Gomes lembra
que, no dia 2, o avião aviao do do.
K9 ministro da Justiça, Justi^a, Paulo
S&3 Brossard, tevc teve que esperar
Ipj seis horas para aterrissar em
Conceiijao do Araguaia, de-
Conceição
19 \ ulo aà quantidade de fumaca
vido fumaça
no ar.
 24 ?o 1" caderno
1° ? domingo, 20/9/S7
20/9/87 Internacional
International JORNAL DO BRASIL
JORNAL

feitvVvr

«fir#

Itohn» CAPIA
CTpr. «, Iw
"griffe'
Mais tranqiuml a Vero Dodat abriga um dos últimos violeiros Robert Capia ^^^^tauru restaura bonecas boiie^ com na Vero-Dodat ^
iMtm^rani/>or/f/r l^ivrt
-0—1~ - -a -| • • rios c até ate mesmomcsmo uma loja que vende Jpcnas apenas rada (sua jrotunda notavel) pertence àa Bibliote-
rotunda éc notável) Bibliotc- MrlSSP •&'*£?
1 y
I T'Vl C1 A/»l 1 I A tfl P l-ft -J Cjf'jf|'f,l Q bcngalas, algumas com o castão
bengalas, castao em prata em em ca Nacional, vizinha, que tem tern ali sua loja de de M|B|| ImBi H jffu
*LJ 1.1.X gt/L ULAvJ' U.V JlIi.O tUl id forma
formade de corpo de mulher que oyclhomannhei- o velho marinhei- lembranças, lembrangas, onde éc possível possivel sempre comprar comprar ?^.lj0[ •«- ®
ro gostaria de acariciar. algo interessante. Vizinha também, e comuni- ^g| !|P
"Cl I: sob a luz mortiça de uma tarde de chuva cando-se com ela, é a galeria Vivienne, igual- '
_ 1 rvl41 p. ~ J
^ *-» -g^-ji Q de outono, com coin os pingos d'agua d'Sgua batendo
ba'tendo nos nos mente cm processo de transformação. Há alguns
d^rans'forma^aoJHd alguns M:lll|j rajl ^j|l^
fiff
Y1 Q B I AcHo v t-t^y sL dl lu vidros que eobreni. que ce possível
i|iie as cobrem, deseobrir anos ali funcionava ainda uma academia
possivel descobrir acadcmia de de 8R
^pil| g^-W fig If'fciTjjtHr
•XXCt-kJ
^ toda a tristeza c
e o eneanto
encanto dessas galerias.
galenas, mágica,
magiea, "casa fundada fundadaem em 1786 sob o
l||6sobopatroefnio patrocínio Hp j||j|
IS1&
|icssas
Sentar-se para tomar um chá. comer doeinhos e da rainha da França e do ilustre Cagliostro, 8 ; If lift il' ||| j ft
^mammmmBmrnmammt^mmmamMsaam ficar vendo o desfile de velhas senhoras scnhoras com com passada dc de pai para filho pela familia do profes-
pcla família profes- i|| 881: B§^ *lj«| j|
seus cachorrinhos, aposentados ou fanáticos
scusfcachorrinhos, fanaticos por Epitome".
por sor Epitome". [ ** wfj
Nas passagens cobertas, antepassadas ~ de de jo g9|| || fga .
i • . t - c >' um cartaz
carta! de cinema cincnia antigo, o selo raro ou a c-wliostro maior maco
Cagliostro, mago de seu"rainlia'e temoo de-
tempo, de- SB Bfflp IBBWsi^M^BHK3WWwPifeti^N»g^
^ "f
nossos shopping centers, há sofisticação,
ha sofisticagao, moeda que hão nao pode ser encontrada cm em parte ila rainha e sem sem ' fill BP
alguma.
algmna. Os nomes desses lugares não são
parte pois
fami-
p0js de dc surrupiar um colar colli da IIIf< ^
ririrf'ir/pc lugarcs nao sao lami- mágica
magica para fazê-lo
faze-lo reaparecer,
reaparecer. acabou
acahou seus dias
dias mBiMH i m «
raridades,
rariaaacs, CJimr^WS eLP uma
surpresas
SUrpiLSdS llWrl
Ullld certa cert a decadência
LCIUi decade ticia
ULLdUCULId liares
Hares nem mesmo mcsmo àh maioria majorizes dos parisienses: 3
parisienscs: numa prisão prisao rbmana. Maria Antonicta
romana. Antonieta perderia
perderia UjlB: JM
1,'tri'im •lniinn (Aux Vero
Vcro Dodat,
Dodat. Princes,
I'rinces, Choseuil,
Choseuil. Colbert,
Colbert. Joufr-
Joulr- |0go depois não
logo nao só so o colar mas o pescoço, pescoi;o, e o i S|BI^Hb . .
Vritz Utzei
Fritz Utzeri
letreiro antigo ^ /Atix Carrières
C'-irriercs d'Eeume),
d'Fnimeli um
: ,, alheio
. trabalha
, ,
um roy, Cairo, Vivienne, Vivienne. Du Grand Cert... Algu-
(iraml Ccrf... Algu- nrolVssor "
resumindo,
resumindo sumiu de vcz vez. : '
homem
home.n com uma barba de pirata alhe.o professorS I-'nitoine
Epitome, < "£
Correspondente
Correspondent mas estãocs,go ao abandono, abantlono, outras são sao imensos
imen°0s f f
do além,
akm. do divino
J.x no r
C !"
atliost,
Caglipst%ro, ro. nt
não
na<» lJS>^ * ^ ^
cunostdade. Do torno,
àa curiosidade. tomo, que manipula
mantpula com com armaHnhosi
armarinhos, uma espécie As forças
or<as
especie de bazar.
bazar.
PARIS — "Retirava o comandante de um um habilidade,
hahilidade, saem cachimbos cacnimbos dc espuma do mar,
de cspuma mar,
Nilo ~~
— Nessa css^ categoria
puderam
está a mais vc
esIa velha ' puderam
imobiliária. Mas
cspcculaqao lmoDiliana.
resistir àa especulação
rcsistir
dos amplos bolsos do paletó inesperado objeto.
paleto inespcrado objeto. de dc todas as formas, desde as mais prosaicas ate
até ° ,cal^ona1 vclhos fantasmas sobrcvivcm
velhos sobrevivem nas lojas elegan- clegan-
revolver, Zcquinha recuou.
I'arecia um revólver,
Parecia rccuou. Não Nao era era asas sereias e ninfas tão tao do agrado dos lobos do do das ' as passagens parisienses. a dot
passageiis parisienses, do Cairo,
alio, construí-
construi- tes. . Sobre uma vitrine onde a moda brunchée
brunclwc """
revolver, que diabo seria? Punha-o na boca
um revólver, boca mar. mar. da em 1799; Sua entrada (na Praça do Cairo) c |
ornada por três ^ grandes cabeças nS dele S faraó Ie reina (ligada,
(Jf«Kb. diz-se assim no mais puro trances)
francês) .
o comandante, era um cachimbo, cachunbo, mas naõ nap um um Em Em Paris há
'comércio, ha l'íI" passagens, estreitas
cstre.tas galerias
galenas alguns hieróglifos vê-se
vc-sc ainda uma velha
vclha onde se pode ler:
cac umbo -— jája de sis, extravaganc.a
extravagância no no dedc comdrco, construídas cons.ru.das no século seculo XIX, ante- g
XIX. ante- ,icrop|,fos misteriosos.
mkteriosos Naoue
Naquele lano ano, placa
simples cachimbo Napoleão voltava "" do Egito
l-blluci e os franceses
^ ^ eram
"Fábrica
"Fabrica de dc massas de farinha, Franqa. Itália
farinha. da França, Italia ... C.
pacato arrebalde. De espuma do mar, trabalha- trabalha- passadas passadas -mais mais velhas de nossos shopping cen- cen- g™ ^ rZZ
represent;;,'.do pernas e coxas coxas ters. mistcrio, cantadas cm tomados
t0™d'!s por
'x;r uma febre
fdirc pelas
Pe'as coisas do Nilo.
Nll°- O
0 c
e das ilhas".
lll,:ls ' Oue
0ue ilhas?
llhas? ,.
do: a bequilha representando \crs. Algumas cheias de mistério, cm ^ha muito, mas ' •
nuas
nuasde mulher. a pipa moldando-lhe oobuscoc
de mulher, busco e a prosa prosa e verso por nor homens como Aragon, esplendor da passagem perdeu-se há
cotno Zola e Aragon, mas Alcm de ver
Além vcr as galerias, vale aventurar-se
aventurar-se *
"santuarios
"santuários de um culto do
dc do a
algo
-0 ^ de a1,
árabe 0 sll.
subsiste ste nc
nela. uma CSPCC1C
espécie c'e
de rua
rua arredores da passagem Colbert-Vivienne. Colbcrt-Vivicnnc. (—- /- .
cabeça".
cabcca". que as definia como ( a Alfândega
da lerla em pleno
coberta ; centro bairro Apelosbiblioteca merece
comandantc Vasco Moscoso de Aragão,
O0 comandante Aragao. o efêmero, efemero. paisagem fantasmagórica fantasmagorica dos prazeres Alfandcga co ccntro do bairro mereee ccrtamente uma visita.
certamente
prazeres da ien ier' onde
adoravel farsante do Velhos
adorável marinheiros de
Vclhos mnrinheiros de c| das profissões inconipreensi'veis on-
nialditas, incompreensíveis
profissoes malditas, on- ' a moda. mo( J- o0 Sentier, ontc sempre
scmPrc há lla algo
al8° paraPar| Pertopcrt0 fica fjca a Praça Vitorias, uma elegante
pra?a das Vitórias,
as
as tem . No total,
total, achar. '
Jorge Amado, pode até
ate ter inventado todas tem e que o amanhã
amanha não
nao conhccera
conhecerá".
, . r ..8 praça circular,
praca5circular, construída
construtda por Luís
Luis XIV, cuja cuja ,, ...' ' V-'''
suas viagens pelos sete setc mares, mas num lugar lugai e essas anaeronicas estendem-se por três
essas ruelas anacrônicas tres Outras passagens, como a galeria galena Colbert
toltterl
O estátua
cstijtua cquestre domina' a' cena.
' ' . ' eqüestre ccna',Por toda..«*** parte é 'r' *"
Passagem dos¦ Príncipes,
Principes. quilômetros, divididos entrecntre o comércio chique (rua dos Petits Champs 6), são
comercio chique sao suntuosas. O
'.
certo
ccrtouue . • na
que ele esteve:
estcve:
I> i) i i¦ c das
quilometros,
J . i¦ i r\\'ii\
ciiao
chão .
e
t» •»«:
as n-irpi^c can
são
sao de
ae m-irmnn*
mármore,
marmorc, p
e PYnn«cirnp«i
exposições
exposiqoes possível
pOSSlVCI CllCOntrar pCQUtnOS
encontrar „
pequenos TCStaurantCS
restaurantes cheios
chcioS %' -
'
galena entre a Rua Richelieu e o das boutiques yuppics
estreita galeria
uma cstreita vupptcs que comeqam invadi-las
começam a invadi-las paredes
parcues de
ue charme
cnarme e i • • i
lojas elegantes, • onde a ***
inventiva e t
J&yj-*
,JT '
Italianos. bem no coração
Bulevar dos Italianos, coracao de Paris, Paris, cc o encanto empoeirado de velhas lojas de
eneanto empocirado temporalis ocupam
de temporárias ocupani o cspaqoespaço outrora reservado reservado , . . .
um bonecas, antique ao
tipografias. antiquá- comcrcio. A galeria,
aoj comércio. galeria. hoje totalmente restau- restau- os grandes nomes Coexistem. coexistem. Via it icnne, liavia
/Va Vivienne, I aria uma academiaa< ademia de mágica magna
tras de um vidro ornado de
Por trás dc medalhas
niedalhas e um bonecas. sebos fabulosos, tipografias,

Hoteis misteriosos,
Hotéis bonecas
de
de porcelana e mtrines vitrines de
cristal inspiraram poetas
tHI jfittL ii ifiii i"nii i iiiia ¦iiiwiiMi'iiw^M
Andre vez: "Em algumas passagens
jSS 1 André Breton escreveu certa yez:
|jlpp\yf*fe jLf wP| BaRMM famosas. famosas, sabe-se que animais sem nome dormem tranquilamen- tràhqüilámen-
^ te." te." Oue Que animais seriam esses? Mistério... Mistcrio...
wP SP £F$ ^^gjgg Sombria, Sombria, com suas arcadas de madeira escura e detalhes
em falso mármore e bronze, a galeria Vero-Dodat é possível-
ra, MEW IU" mcntcmente a•) mais tranqüila tranqiiila e bela das passagens passagen^ parisienses.
Construída entre o Louvre e o Banco da França em 1S22, no
mesmo ano em que o Brasil tornava-se independente, abriga um
dos últimos violeiros de Paris. Violinos e violas em vários
1 | est'agios estágios de fabricação fabricaqao espalham-se
espalham-se'pcla loja. Ao lado há
pela loja, ha um
A——™— | Sr I| rcstaurante restaurante e em frcnte, uma verdadeira
cm frente, verdadcira caverna de Ali Babá Baba
para quem coleciona brinquedos antigos, piincipalmente bone-
I cas, cuidadosamente escolhidas escolhidlj por Robert Capia, Capia. o mais
cas, apaixonado e antigo dos ocupantes da galeria;
Sua loja é um bric-à-brac onde móveis e quadros antigos
f » « \ I f JSHHI coexistem com bonecas de porcelana
coexistent porcelana ricamente vestidas que
olham com eterno ar de espanto para os curiosos, separados
pelos vidros da vitrine. Não é impossível ver Catherine Deneuve
sair da loja. Sua foto está em capa de revista, Chcz Capia. Ali,
COPA ê COZINHA as bonecas têm griffe: Bru. Thuiller. Jumeau ou Steiner, e alem
de vender a colecionadores que vêm dos quatro cantos do
mundo, Capia restaura qualquer tipo de boneca antiga — um
hospital de alto luxo. coisa das passagens de Paris.
! Poesia — A mais literária das passagens parisienses é a
de Choiscul. intimamente ligada à história da poesia francesa.
H^ Aberta em 1825, foi imortalizada por Verlaine: "As passagens
^ de Choiseul aos cheiros de outrora, onde estão?" A passagem
vai da Rua Saint-Augustin à dos Petits Champs, em cada
entrada tem um café (o que é uma constante). As antigas lojas
dos tempos dos poetas, quando ali estabeleceu-se um certo
Adolphe Lemerre, que editaria praticamente todos os pàrnasia-
nos franceses, sumiram. Mas é possível ainda encontrar papela-
rias que vendem tinta simpática, que só aparece quando se põe
o papel perto de uma chama. Mistério...
"O
Conjunto T-Fal príncipe Mubarack Al-Sabah convida-o para um mcz-
zanochc dansant no dia 6 de agosto de 1984 no Hotel de Paris,
7 peças, decorado. em Montecarlo." O que seria um mezzanochc dansant? Certa-
I
Antiaderente por mente uma festa para ninguém botar defeito, apesar da mistura
dentro e por fora. lingüística. O convite, impresso a ouro sobre papel de qualida-
de, é uma das amostras de uma gráfica ímpar, a Stern. na
^ De 7.590, Por 4.990, passagem dos Panoramas. O interior da loja em madeira de lei e
tecidos nas paredes com espelhos antigos é luxuoso, e o príncipe
Al-Sabah está em ilustre companhia nas vitrines de cristal e
medalhões em bronze dourado.
• A galeria, que fascinou Zola e Chateaubriand. foi aberta
^ Bü M. em 1800 ec''^ nela existiam dois imensos salões cireulares (hoje
' j i . desaparecidos). Cada um tinha 97 metros de circunferencia e 13
dc circunferência
mi mi : ; , desaparecidos).
de altura. Nas paredes, colavam-se panoramas feitos a partir de
Conjunto T-Fal 5 Conjunto para lanche fotos de uma cidade num ângulo de 360 graus. Havia os de
peças, decorado. \c em cerejeira. Roma, Nápoles, Atenas e outros, dando ao observador, coloca-
Antiaderente ipiiy Saladeira média. do no centro da cena, a impressão de estar viajando. Chateau-
"A ilusão era
por dentro e por briand conta como viu o panorama de Jerusalém:
fora. De 620, Por 430, completa, conheci logo de saída todos os monumentos, os
De 4.950, lugares e até o pequeno pátio onde morava, no convento do
Saladeira pequena. Salvador! Jamais um viajante foi submetido a tão rude prova."
Por3. ' Curioso é que no Rio houve um panorama desses, construído na
De 430, Por 299,
De Praça XV, num grande prédio circular em frente ao Paço, onde
Porta-margarina. hoje está a passarela. Marc Ferrez fotografou em 1892.
Misterioso — A Panorama é apenas a primeira de
De 235, Por 159, uma sucessão de três passagens que cruzam os grandes buleva-
res perto da Ópera e que terminam na base da colina de
Porta-requeijão. Montmartre. Na segunda galeria, a passagem Jouffroy. O mais
| De 280, Por 189, misterioso é o Hotel Chopin, um modesto pouso para caixeiros
viajantes cuja portaria abre-se para a galeria, ao lado da saída
Porta-azeitona. de emergência do Museu Grévinl o museu de cera.
De O hotel tem um ar vagamente sinistro. Certamente bospe-
De 610, Por 410,
dam-se ali os fantasmas dos criminosos célebres, imortalizados
Bandeja. no museu vizinho: Landni. o doutor Petiot, Violette Nozières.
assassinos que fizeram época e — quem sabe? — Dráculà e
De 565, Por 389, Nosferatu não
Nosteratu n o aparecem em noites sem lua? Depois do hotel, há hi
... \f£ _q^\ •*>'M i umauma livraria, a Vulin, onde éc possível encontrar autores já ja
t Meleira. a" possivel
xj\\)N ' mmSBK^SSwL 'wef? esquecidos esquecidos há ha muito e recortes de jornais do fim do século seculo
j. o^KO w.S £, Jjg&mi 365 Por 249,
De 365, 249*
poderoso passado. mostrando, em fina gravura, um atentado a um
passado, niostrando,
oCN j*q y poderoso do tempo ou a chegada ehegada de algum potentado oriental a
Tábua para frios. frios. Paris.
sa^llTabua Outro escritor, Paul-Louis Rossi, escreveu: "Devo confes-
n 445,
De aar Porp 50^
*"~j Outro
299, sarsar que essas
passagens cobertas suscitaram sempre em cm mim um
interesse bastante perturbador e contei freqüentemente t'requememente como
essas lojas empoeiradas, dissimuladas nos cantos e corredores
"""" —| dessas passagens, todos esses comércios comercios obscuros, de luvas, de
I" Plazo
pio«o Shopping
shopping estanipas estampas e livros velhos, velhos. de roupas fora de moda e de fantasias, fantasias.
| | Botafogo
Dotofogo pareciam-me pareciam-me propícios
propieios favoreeer atividades escusas, das quais
a favorecer
oiciav-oi.iio, ais!6 oi »7 ouom,^ „. nm,o n,i„„u.. m. 8 Bar
Boiroro Shopping
shopping descjava desejava conhecerconheeer a exata medida. Assim, aproveitei-me aproveitoi-me da
| L um encerrar num final
tinal de
9 I lir/j B negligeneia negligência de
tie guarda para deixar-me
Satisfação garantida ou
Satisfacao volta. g kyVO/A kJ
OU seu dinheiro de volta. tarde nessa estufa
cstufa deserta e passar a noite
deserta«;:pSssffia noiiejjn eomparihia desses
em companhia
tardenessa entrecuc como eles aà penumbra, e ao silencio, àa vida
entregue
0VanmmmmuHBKmaat jwm iwi'mnwu^nn cn'jganww? objetos. . objetos, ' ,
lenta que os fpvplvia envolvia pouco a pouco. medida que ,tocavam as
pouco, àa meuicla
horas héssanessa caverna Isquccida esdtJecida do mundo." (F.U.) (II)
 . mm**
JORNAL DO BR.ASÍL Internacional i domingo, 20/9/87 1" caderno
üü_- WÜ íb
Guiardo Hannü

Nomeação de Bork ameaça

liberdades civis nos EUA

Roberto (rareio nlip tem sentido e precisa ser revertido. O

Correspondente
WASHINGTON Ele não é çaíndidato
à presidência tlc loisn alguma nejji a qual-
quol cargo eletivo, mas Robert Bork está
no centro das atenções americanas] neste
mês.
Ele aparece nas capas das principais
revistas americanas. Os jornais do país
gastam páginas e páginas diariamente es-
mijuçando os artigos que escreveu, décadas
atras. Redes nacionais de rádio e televisão
transmitem ao vivo seus depoimentos no
Senado. Centenas de lobistas estão mobili-
zados para promovê-lo e outras centenas
para criticá-lo. Milhões de dólares estão
sendo gastos em campanhas em torno de
seu nome. Poiggue tanto barulho?
A resposta é simples — se o Senado
americano aprovar sua nomeação para uma
vaga na Suprema Corte, os liberais que
garantiram algumas das grandes conquistas
sociais das últimas décadas ficarão cm mi-
nòiiáf Em jogo estão, por exemplo, a
liberdade de expressão no pais. o direito à
privacidade, o aborto, o uso de ânticoncep-
cionais e a separação entre o Estado e a
Igreja.
Nos Estados Unidos, o Poder Judiciário
é muito influente! C) país tem uma longa
tradição constitucional, as leis são levadas a
sério e quando um tribunal interpreta essas
leis suas decisões são respeitadas! mesmo
quando afetam interesses fortíssimos.
Foi por ordem de um juiz federal que a
maior empresa do mundo teve que ser
desmembrada no início desta década — o
argumento do juiz Harold Green foi que o
monopólio da AT&T sobre as comunica-
ções não convinha ao país. Hoje, mais de 20
empresas disputam nessa área. Em 1974. foi
uma ordem da Suprema Corte que marcou
o fim da presidência de Richard Nixon. Um
dia depois de o tribunal mandá-lo entregar
gravações de suas conversas na Casa Bran-
ca, o presidente eleito por uma maioria
avassaladora dois anos antes teve que re-
nunciar. Quando esse mesmo tribunal de-
clarou que a segregação racial nas escolas
era ilegal, uma nova era de oportunidades
para os negros começou no país, apesar de
enormes resistências em muitos setores.
Controvérsias — Embora algumas
dessas conquistas tenham sido incorporadas
definitivamente a vida americana, outras
ainda continuam sujeitas a imensas contro-
vérsias. Sc puderem, os conservadores irão
revertê-las e Bork é a esperança deles.
O debate sobre a confirmação do juiz
está acondicionado em conceitos jurídicos
complexos, mas a maior parte dos america-
nos entende as implicações dessas formula-
ções. Um dos temas em jogo na confirma-
çao de Bork é, por exemplo, o direito à
privacidade.
Com uma pitada de razão, o juiz de 60
anos afirma que esse direito não está consa-
grado na Constituição americana. Na |pi-
nião dele, ministros da Suprema Corte
ultrapassaram suas atribuições c criaram
esse direito. Para ele, esse ativismo judicial
que está por tras dessa argumentação per-
feitamente razoável?
Segundo o conceito da privacidade:
unia pessoa ou um grupo de pessoas pode
fazer o que quiser com si mesmas no recinto
ile seu lar ou de sua propriedade, desde que
não iiiínnjam o direito de outros. Foi com
base nesse conceito que os liberais da Su-
prema Corte declararam, por exemplo, que
o aborto é legal, que o Istado não pode
proibir o uso de anticoncepcionais ou que a
pratica da homossexualidade é consentida
legalmente nos Estados Unidos. Se Bork
virão membro do tribunal, esses direitos
poderão desaparecer.
I lá outros aspectos importantes da vida
americana que poderiam mudar se ele fosse
confirmado! Na década passada, ele afir-
moii num artigo que "o direito de expressão
não se aplica aos que querem derrubar as
leis". Ora. Martin I.utlier King usou seu
direito de manifestação para derrubar as
leis de segregação racial. Para confirmar os
temores dos liberais, na década de 60 Bork
defendeu com vigor o direito dos proprietá-
rios de restaurantes se negarem a servir
refeições a negros. "O Estado não tem o
direito de força-los a servir os que eles não
querem em seus estabelecimentos", disse
ele na época, embora afirme que mudou de
opinião desde então.
Mobilização — Não é por coinci-
ciência que grupos de todas as tendências se
mobilizaram nas últimas semanas para
apoiar ou impedir a confirmação de liork
pelo Senado. Robert Grant. da organização
Voz Cristã (Christian Voicé), disse ao
JORNAL DO BRASIL que "esta pode ser
nossa última chance no Século 20 de trazer a
moralidade. Deus e a justiça de volta à vida
americana, acabando com abortos e a ho-
mossexualidade".
Por sua vez. o senador Edward Kenne-
dy afirma que se Bork assumir o cargo, "as
mulheres do país serão forçadas a fazer
abortos em becos e com pedaços de arame,
os negros voltarão a ser servidos em restau-
rantes segregados, as crianças do país não
poderão aprender nada sobre a evolução,
escritores e artistas serão censurados pelo
governo e as portas dos tribunais serão
Barradas a milhões de cidadãos".
A Casa Branca tenta desfazer a impres-
são de que Bork é um extremista reacioná-
rio e o pinta como um intelectual moderado
que simplesmente manterá as tradições do
maior tribunal do país! Na semana que vem,
a Comissão de Justiça do Senado deverá
concluir a sabatina do juiz e encaminhar
uma recomendação ao plenário. Se ele for
confirmado, Bork começará a trabalharem
outubro próximo.
Mas o Senado poderá engavetar sua
nomeação ou rejeita-la. Nesse caso teria
que nomear um outro candidato. Na última
vez em que isso aconteceu, 16 anos atrás, os
dois primeiros nomeados por Richard Ni-
xori foram rejeitados e só o terceiro, Wil-
liam Rehnquist. foi confirmado. Hoje, ele é
o presidente da Suprema Corte americana.
j||| i|§ .gg—
Pirata moderno
Orga n iza ções Cama ch o
já levaram 30 mil
latinos para os EUA
Sílvio Ferraz
Correspondente
TtTST ASHINGTON — No submundo do con-
ww trabando também há ética. Isso parece
fora de discussão quando se fala do misterioso
Camacho, o dominicano. Ex-homem-rã da Mari-
nha de seu país, Camacho opera a maior rede de
contrabando de imigrantes para os Estados Uni-
dos. Seu lema é copiado da Sears: "Satisfação
garantida ou seu dinheiro de volta". No idioma
próprio de seu negócio, isso se traduz da seguin-
te forma: caso o contrabando seja preso c
repatriado, as organizações Camacho farão nova
investida sem cobrar nada do candidato a inu-
grante. As autoridades americanas acreditam ser
eficiente o marketing de Camacho. Os números
mostram isso: nos últimos cinco anos. cerca de
30 mil imigrantes devem ter entrado nos Estados
Unidos pelas mãos dele.
"Camacho é um bandido de
palavra",
afirma um agente do Serviço de Imigração e
Naturalização (I.N.S.) dos Estados Unidos.
Atualmente foragido em Boston. Nova Iorque
ou Miami, Camacho cobra entre SOO e 1 mil 600
dólares para colocar um dominicano dentro dos
Estados Unidos. Para isso. faz seus barcos cruza-
rem os 120 quilômetros que separam a República
Dominicana de Porto Rico. De lá. organiza
ingressos ilegais através do México, Canadá ou
mesmo de Miami. "Eles operam de acordo com
seus serviços de espionagem. Onde estamos mais
fracos é onde desembarcam os ilegais", afirma
um agente. Com as autoridades americanas
contrabando de imigrante
faz
batendo mais duro no contrabando de imigrantes
depois da aprovação da nova lei de imigração,
Camacho parece estar atualmente em recesso, á
espera de tempos melhores.
Mesmo sendo isso verdade, as organiza-
ções Camacho continuam atuantes, segundo os
registros das autoridades encarregadas de repri
mi-las. Mesmo com 20 de seus mais proeminen-
tes capitães presos. Ramon Emílio Santana Ca-
macho continua vendendo sonhos para os que
buscam progresso em algum canto dos Estados
Unidos. Até 1082. os agentes do I.N.S. —sigla
temida pelos imigrantes ilegais — nunca tinham
ouvido sequer o seu nome completo. A cada leva
de dominicanos presos ao entrar clandestina-
mente no país, as autoridades interrogavam com
o objetivo de traçar a rota. Invariavelmente
vinha à boca dos depoentes a palavra mágica:
Camacho.
Código? — Intrigados, os agentes con-
centraram as suas investigações na descoberta do imigrantes que chegavam e os depositava direta-
nome do personagem. Seria um código? Seria
um chefe de quadrilha? Este se transformou no
grande quebra-cabeças por algum tempo. A
traição, mais uma vez, encurtou o caminho dos
agentes. Um dominicano, em troca da obtenção
de visto de permanência nos Estados Unidos,
deu a informação preciosa. Em determinado dia
sairia um barco com 42 dominicanos com destino
as costas de Porto Rico, onde os aguardaria um
Chevrolet Monte Cario e um furgão marrom. As
informações se confirmaram. Com o grupo,
foram presos duas importantes figuras da organi- dão a volta na ilha e afirmam ter chegado a Porto
zação de Camacho e, finalmente, desvendado
seu nome completo.
Jogado no computador da policia, desço-
briufse que Camacho respondia por um inquéri-
to em Nova Iorque, e surgiu a suspeita de que o comandados na cadeia", afirma um agente do
contrabandista igualmente aplica seus talentos
no contrabando de armas e no tráfego de drogas.
¦
Estas duas acusações ainda não foram confirma-
das. Mesmo assim, ja são o suficiente para
preocupar as autoridades americanas, enfrentan§
do um fluxo de imigrantes ilegais crescente e que
só até o mês passado ja haviam detido nada
menos quê 1 milhão 800 mil pessoas. O porta-
voz do I.N.S. em Washington, Verne Jarvis,
afirmou ao WàIStreet Journal que este número
pode ser consideravelmente maior.
O contrabando de imigrantes, apesar de
continuar a se processar tradicionalmente —
com a desova em algum ponto remoto da frontei-
ra. numa noite de lua nova —de vez em quando
surpreende os agentes da imigração com terítati-
vas de inovação. Um desses casos ocorreu quan-
do foi preso no Aeroporto Kcnnedy, em Nova
Iorque, um funcionário da rede de hotéis Mar-
riot, também especializada em abastecer aviões
com refeições. O motorista do caminhão de
entrega das bandejas simplesmente escondia
mente a bordo dos aviões de vôos de conexão,
dando, dessa forma, um drible no controle de
passaportes. Camacho prefere ser tradicional.
Desconfiado de seus operadores, ele próprio
recebe os pagamentos dos clandestinos antes de
iniciarem a viagem rumo a Porto Rico. Este
dominicano conseguiu cativar uma clientela cres-
cente graças a sua palavra. Enquanto outros
contrabandistas, temerosos de cobrir a distância
entre as costas dominicanas e as de Porto Rico,
usualmente em águas revoltas, simplesmente
Rico. Camacho, ao contrário, acompanha todas
as etapas da operação de contrabando. "Nós um
dia o pegaremos. Em 1982 não sabíamos nada
sobre ele, agora já temos seus importantes
I.N.S. Enquanto isso não acontece, o nome de
Camacho segue sendo uma legenda no Caribe.

Arquivo — 18 9 87

' ^

¦::: • ^ft
Reagan comemorou em Washington os 200 anos da Constituição,
mas os direitos civis garantidos por ela estão correndo risco •
111 I ;J i^j
Robert Bork jp ^:jS
Arquivo — 18/9/87 Corpo totolmente em jj|j ||| '|——--
Santo a externamente. Portas com 35! —_ _nrrr- ~
para '
molduras macigas e miolo i Ml
em cerejeira. 1j[
direita, diabo a X [,'yV '
Armario simples • apa •'>'
/>•*< " ill — '
De 4.790, Por 3.350, .=^1 Fji '
|jf '
'/»¦¦
liberais Armario duplo — /aa ^§ HI . 1^^- pi I fit
para V /• •: "||8l - '
tem 60 anos, um físico avantajado, De 7.590, Por 5.690, . , , j|S \' 1 !
Paneleiro 4CCOA $0 ¦' i }i #'A t
Elebarba e cabelos ruivos tão encarapintía- !"•' 1« -
dos quanto bom-bril. Robert Bork é afável, De 20.780, Por 15.590, ¦>;' PO ,'
p. J jj JJ
sorri facilmente e o único sinal de nervosismo
é o cigarro onipresente em sua mão. Ele mais De 9.290, Por 5.990,
parece um velho professor do que um ideólogo . 7 —^ p>
direitista — imagem que os liberais vêm pin- jj|j£
tando dele com razoável sucesso. |
Ele é acusado de muitas coisas, mas até
mesmo seus detratores concordam que Bork é •Jk,..' m
um homem de profundos conhecimentos jurí- Sr
dicos e uma mente brilhante. Bork formou-se illlfc
em Direito na Universidade de Chicago, foi
Bork: promovido por Reagan
professor da Universidade de Yale e serviu
como procurador-geral da República. Nesse promove a revolução conservadora de
cargo ele conseguiu notoriedade em 1073. ao Reagan.
cumprir uma ordem do presidente Nixon e Nesse clima, que pode fazer um juiz a mais
demitir um promotor especial que insistia em ua Suprema Corte? Segundo o senador demo-
investigar com zelo considerado excessivo o crata Joseph Biden, 'toda a diferença do
escândalo de Watergate. Desde então ele se mundo". O Supremo Tribunal americano tem
tornou um diabo para os liberais e adquiriu nove ministros, mas Reagan já nomeou três
uma auréola de santo entre os conservadores. deles. Relativamente jovens, esses ministros
Sua carreira pública parecia terminada, mas linda têm uma vida útil de 15 a 20 anos e
logo depois de Ronald Reagan assumir a podem interpretar as leis do país até a virada
presidência, Bork foi nomeado ministro do do século. É por causa disso que as nomeações
1'ribnnal de Recursos na capital americana, o para a Suprema Corte americana são conside-
segundo mais importante do país. radas as mais influentes que um presidente
Ouando uma nova vaga abriu na Suprema pode fazer.
Corte, Reagan resolveu promover Bork. e a O crescente domínio do Judiciário pelos
controvérsia começou, Nos seis anos e meio de conservadores representa um perigo crescente
sua presidência, Reagan já nomeou mais de M»tka giratd'r^ ^
300. juizes federais, o que tornou o Judiciário para muitos americanos, que acham que os 1100. + 30cm. estofada. De 10.090, iVUj
direitos individuais estão sendo mais e mais /«
americano bem diferente. A maior parte des- questionados, e que as vitórias do movimento De 8.090, De 2.250, Por
ses juizes evita o ativismo, impõe sentenças de direitos civis das décadas passadas começa- Por Por Q
990
pesadas a criminosos e, tanto quanto possível, ram a sofrer erosão. (R.G.) 7,,&7WI
290 ^l'"Uj
OOO Shopping
Botafogo
OfoHoi volido» ati 76 09 87 oo nos»o ••lyo'c Bor.'a Shopping
Prof. Fernando dá curso especial de Legislação Tributária Satisfação garantida ou seu dinheiro de volta. OCalb
26
2« ?o caderno
1° cadcrno
i" ?o 20/9/87
doniingo, 20/9/87
domingo, IlltGMlftClOnEl
Internacional JORNAL
.JORNAL DO BRASIL
BRASII
Si/onando

negra americana ainda

ainda I Historiador
Historiador contesta
contests o
Criança
Crianca
. -a • mito dc de que Brasil teve
v m/Yo '
se considera inferior
interior àa Branca
branca "escravugismo fescra vagi sino brando
qual era boa boaou ou mã e qual "tinha uma cor
micqual"tinhaumacor elogiando as que escollicram
clogiando escolheram bonecas bonccas Ijiiciana Ltli iílIKl I1 illds-liniis illas-lioas
bonita". Cerca de dois terços
terqos das crianças
aianqas negras,
negras, ignorando as as
as Enlender
^ „ há U ' 40 AH clflOS,
onnc U'nila". boneca branca.
que prefcriram
preferiram Entender por que (iue Estados
listados Unidos e Brasil desenvolveram
Como hcl 4U anos, gegrus prefcriram uma boncca
negras preferiram ranca. bianeas,
brancas, pedindo
pcdiudo ásas primeiras que disses- disses- —a— a partir de experieneias de escravidão
dc experiencias escravidao senfflhante
semclhantt- padrões padroes
an/no Ciuer I'erccnlagem idêntica
Porcentagem constatada sem
identica foi constatada sem tcremterem as bonecas traços tragus bonitos,
bonitos, de de racismo tao tão diferentes requcr. requer, alem de dc muita
inuita pesquisi
pesquisa
menina negra quer
menmu nPfftH 1/ na simpáticos e inteligentes. Num segundo
segundo corpparadagqucque comparada, se abandonem os
abandbnemos:julga®ritos de
na década de 40por levantamento seme- Simpaticos mteligentes.
40 por ievaMam3tfto.sem§jj julgamámos valor sobre õo
h/inpr')' hranca Ihante Diante realizado pelos psicólogos Ken-
pclos psicologra Ken- teste,
tesle, dois terçosterqos das crianças crianqas— — tanto
tamo eseravismo escravismo americanoamerieano oü ou brasileiro. II'elò elo menos ée o6 que propõe propbe
boneca branca neth
netli e Mamie Clark. Clark. brancas brancas quanto negras — manifestaram manifestaram o o professor
protessor americano
americann John Hòpe Hope Franklin,
Franklin. titular de História Historia
: , — nrpfpri'nri'i ni'l is hmu'rn
tionccas npurnc
bonecas negras.
negras. ao do
do Direito na Universidade
Direito'.ria Umversidade jfiuke, (arolma do Norte, que veio
Duke, Carolina
Daniel GolernanGolf man — O que as crianças crianqas estão
estao nos djzen- preferência pelas
dizen- pretcrcnua pclas ao Brasil para dar palestras no Rio ec em Sao São Paulo e fazei fazer
Tho New Yoik York Timas
Tinws do éc que vêem propria —cor como
veem sua própria como —As — As crianqas negras podem apren- apren- contatos contatos com integrantes integrantesda da subcomissão
subcomissao da AsscmbleiaAssemblei.i cfmsti Consti-
fundamento auto-rejeiqao— disse oo
lundamento da guto-rejeiçáo dcr a ter
der orgulho racial e auto-respeito,
terorgulho auto-respeito,se se jSwSgffl tuinte tumte para a questão das minorias, .em em Brasilia,
Brasília.
NOVA IORQUE l()KOUE—Uuas _
— Duas pesqtiisas
pesquisas _
Clark ao comentar as novas
novas lhes
I lies apresentamos
aprcscntamos modelos suficiente-
suficiente- — Já se questao
Ja falou muito de um sistema escravista Brasileiro brasileiro
reanzadas
realizadas entre crianças
ciianqas brancas
tuancus c
<. negras
negras professor mais brando
pesquisas.
pesquisas. mente mente fortes — comentou comcntou o psicólogo
psicologo mais braiulo do que o americano, amerieano, quando o que se teria, no
dc
de idade pré-èscolar dcnionstraram que
pre-escolar demonstraram que Michaei Michael Barnes, que presidiu a reunião reuniao ^WBMHraHl niaximo, máximo, ée uma escravidão escravidao menos barbara — - diz o professor
os sentimentos infcnoridade cias
scntimentos de inferioridade das nc-ne- Cautcla — Outros
Cautela Outrospesquisadores,
pesquisadores, em Nova Iorque.
lorque. "Em nossa sociedade,socicdade, I Franklin,
f ranklin, cujos títulos tftulos publicados incluem O negro livre n; n.
gras continua tao tão forte quanto ilia ha 4040 no entanto, mostraram-se cautelosos na na as crianqas
criancas negras
hcuras c
e são hombar-
bombar- Carolina Carolina do Sorte, Norte, A reconstrução
reconstruvao apôs apos a Guerra Civile pi D,
identico foi foi latinas sao
amis, quando um csiudo
anos, estudo idêntico interpretação dos novos estudos. A soció-
intcrpretaqaodosnovoscstudos. socio- deadas com imagens imaeens— em em filmes,
filmes brijf
brill- /^frV I escravidão
escravidao a liberdade: liherdade: uma história historia dos negros americanos mericmn
realizado. Os pesquisadores, entretanto,
realizado.sps entretanto, loga ju|R|, 1'orter
|oga Juditli |>orter considera que tais tais j§cadas
nuedos livros — aue lhes dizem aue os
os // /j entre entre outros. "Em Em todo caso, estes nap não são termos acertados
sap temjos
acreditam que as crianças crianqas negras podem quedos, que que C0l0C?<>?0 do
para a colocação 1,0 problema, alem de não nao explicarem as
podem levantamentos
k.vantamcmos entre cntrc crianças
crfangas cm em idade
idade grandes heróis,
herois. como Rambo IIe-Man,
Rartibo e He-Man, J, H?/3 probJema; além
desenvolver maior auto-estimaauto-est.ma .sese nesteneste não
n;lo ser Conclusivos:
conclusivos: diferenças entre o racismo no Brasil e nos Estados Unidos."
bstados Unidos.
pre-eseolar
pr6.csco,ar podcm scr
podem não sao ile
nao são de sua raqa. raca. TrfT diferen^as "Jovens de cor" —
sentido se empenharem pais e professo- professo- ..0ulr.,s
"Outras
pesquisas, entre crianqas
criangas dc cs-
es- Jovens cor - Negro do d.. Oklahoma.
Oklahoma 72 anos.
resjee se igudar
res, a maneira de representar
mudar gmaneira representar cola primária e secundária,
secundaria demonstram O estudo .. realizado...... em Trinidad , dc-
Irmidadde- / Jy p professor Franklin fpjmou-se formou-se na Universidade Fisk. Tennessee
naUniversidadelFisk,
os negros em filmes ec na televisão. televisao. fbla ' nrimaria
• ' ram
demons)
monstrou que lá
la as crianças
crianqas negras mani-
mani-
[¦¦ x
:
professor -_J
(sul dos EUA),
EUffi, exclusiva jmvns de cot pois na época
para jovens epoca todo
que sua autçgcstima festavam
melhorou desde os
pesquisas. realizadas nos Estados
As pesquisas,
Às l-stados
'
anos
anos*40" 40." _ festavam preferência
prefercncia "Até
ainda maior:pelas
maior pelas —As<vv^yvdic» ¦-?KAK< sistema educacional americano amerieano era segregado scgregado racialmente. De
Unidos e cm em Trinidad e Tobago, foram foram
, bonecas brancas. :"Ate mesmo aqui, onde onde ]V, |\ im'cio, início, queria estudar cstudar Direito, Direito. mas apaixonou-se por IIistória I listdria c,
e,
aprescntadas esta semana
apresentadas semaiia na reunião reuniao No estudo realizado nos Estados
.y° bstaclos 85% da população ée de negros, e onde oiule .A I apesar da influência
apesar influencia do pai advogado, advouado, mudou o rumo da
Unidos,
UnidtB, dois terqos das crianqas negras
negras populaqao
anual Associaqao Americana de Psico-
anuaj da Associação Psico- temos um governo de negros] negros, ainda não nao jL_g^ carreira. especializaqao em escravismo
carreira. A especialização eseravismo e racismo, porem,
logia, em
logilf lorque. Nos dois casos,
cm Nova Iorque. casos. preferiram bonecas brancas, o que os
preleriram os recuperamos dos 400 anos durante os
nos recupcramos os deu-se deu-se meio por acaso. Como jája havia muitos alunos alunosconcentra-
concentra-
aprescntavam-sc asàs crianças
apresentavam-se bonecas
crianqas bonccas pesquisadores interpretaram como iridi- indi-
quais
qUajs os negros encaravam o homem homem « dos dos na área area que o interessava, as reformas sociais de dc fins do
idcnticas, exceto
idênticas, brancas,
cxcelo pela cor: umas brancas, cativo de naix.i auto-estima
dc baixa auto-estnna racial.
racial. branco branco como o patrão", qucixou-se St.
patrao", queixou-se St. S seculo século XIX nos EUA, voltou a atenção situaqaodo
atenqao para a situação do negro
pretas. E se perguntava qual pre-
outras pretasl pré- Depois entrevislas, os pesquisa-
Depois das entrevistas, pesquisa- Elmo Paul, secretário-gerai
secretario-geral do Sindicato Sindicato apos após a Guerra Civil. Acabou dedicando a vida ao estudo da
Icriani. qual gostariam de ser ou de
feriam, dc ler.
ler, tcntaram influenciar as crianças,
dores tentaram crianqas, dos Professores de Trinidad e Tobago.
de'I'rinidad Tobago, *1^ discriminaqao discriminação racial. Foto Geraldo Geraido Viola
— A historiografia sobre o
_____ eseravismo escravismo e o negro nos EUA
sofreu uma guinada radical com a J JÉÉjlÊÉ '
explosao do movimento pelos di- **'
explosão
civis. na virada da década
reitos civis, decada de de '
50 para 60 — afirma o professor professor í;g|L.;a> , ^ „J||
M
Franklin. "Não "Nao só so mudou a pers- -M - <-
pectiva, do senhor de escravos : TBBa I 3*'
para a do negro, como incorporou incorporou '>v
os temas novos do cotidiano, aa »| *
família
famflia negra, a prática pratica religiosa,
religiosa,^Êm sSW|
etc.", acrescenta, dizendo-se sur- sur- V ', ( '' «
de a mesma 'k, ¦'1
preso perceber guina-
guina- '% |
da na historiografia brasileira, brasileiro, 2gSj&j"y Itr
que,que, no entanto, não nao teve a in- in- •'*' ''' ^
fluenci| de um movimento negro
fluéncia negro jKíf jQf
forte forte como o americano, amerieano. .í / ?
A impressão do professor
I I Franklin éc de que o movimento
mI 1 [O f—i ntf ffSfl II negro no Brasil só
necro so tomou corpo
muito recentemente.
muitorecentemente." " Fiquei
Fiqueisur- sur- Frarãtiii
mMn B
^ ^ [SI Sfi J
An fca TnlJl
JOI
i
!i preendido com o vigor das discus- discus- John H [' Franklill
_ . ' — t jftuB-E = fi@M- I sões
soes sobre as minorias na Constituinte", conta.
eonta. "Vim ao Brasil
j r | "1/nf I |
O Dia L/IO da urian^a vem a's!
OQ Criança OS • em 1972 e,
e- na
1111 época,
®P°ca' não
n;i° havia nada
nadl parecido
pareeido com isso.
—jr^ K i até
ate pensar quefof que os estudos teoricos teóricos sobre o negro
Anrnuaito estas
Aproveite octnc ofertas r»?*artn«: eo fnrn faça I .zJJsS TSmS I j podendo-se
P < ••Li AinCj 1 1 estavam mais avançados avanqados do que o movimento na sociedade."
OS menininhos e meniriinhas
os menininhos pularem pularem UmH , I Ifil W? ll De De fato,
fajo,|§ o professor
prefer acompanha
acompanhagem bem OS os desenvolvimentos
desenvplvittteh^'da da
, i. Um Sonho
bonno de de T r : 1 historiografia negra brasileira brasileiro e, apesar de afirmar que ée preciso
| Casa, Barbie. ' | /
u© aleqria
de OiegriO no seu SOU dia. aio. DaS°390rp J ^ acabar com os julgamentos de valor sobre o escravismo eseravismo no
De 4.390, Por °r «> ^ I Brasil e nos EUA, sabe nos meios acadêmicos,
academicos, o debate
"J cfifl lli wBBHl zL tjilii JJ rv EUA. que,
sss ass — i ot.»-—-..n=^a— ;S nestes nestes termos está esta praticamente superado.
!| ¦ ^ ^ Também nas universidades americanas,
— Tambem
n-™ "a I ^ |_ j americanas. o jnito mito da
^ democracia racial brasileira
brasileiro ja
já não
nao merece muito credito — diz
Fashion
Fashion jlvtyJj J ' "Aliás,
"Alias, o capítulo
:iv'i a 1 !/ • 1®^;,%* ] fSffl ele. capitulo do meu livro Da escravidão
escraviddo ã
a liberdade
liberdadt
Department.
Department. % B il j *'¦ • F' I/f 11 queque mais sofreu modificaqoes. modificaqóes, desde a primeira edição ediqao — de
As meninas
A^m^eninas ^ mm 1947
1^47 — atéatehoje,^ o que trata do Brasil, ilustrando
hoje, é justamen^eoquetr^tedo^r^il,ilu^ndo
vão ficar justamente
encantadas e bem as mudanças no entendimento do racismo brasileiro",
a Barbie exemplificai explicando ainda que, inicialmente, sob a influên-
ainda mais cia dos escritos de Gilberto Freyre, ele cedia muito á idéia da
bonita e democracia racial, superando-a. porém, nos últimos textos.
charmosa. |^ j Racismo — Na Casa Rui Barbosa, no Rio. John
2.890, Por
Dee^ors °r |« J|_ju— eseravismo Franklin deu palestras abordando desde o funcionamento do
'**^ escravismo nos EUA, a abolição aboliqao e a reconstrução
reconstruqao após apos a Guerra
Civil, até o racismo nos dias de hoje. Para ele, a dificuldade de
Civil,at6oracisjnonosdiasde^je.^araele;adtficuldade^de^
| s tratar comparativamente o racismo no Brasil e nos Estados
Unidos se reflete"Nos nos aspectos mais básicos — por exemplo, na
palavra negra EUA. quando alguém se refere a negra
todos, gente culta e ignorante, entendem do oue se trata:
qualquer pessoa que tenha a mais mínima parcela de sangue
negro. Um louroíie olhos azuis, sabendo-se que tenha qualquer
ancestralidade negra, sofre a mesma discriminação que eu."
John Franklin acredita que o colonizador inglês sempre
institucionalizou mais do que o português a questão da raça e.
para ele. esta é a origem das diferenças nos padrões de racismo
^ ^ ^ americano (mais aberto) e brasileiro (mais dissimulado). No
^^ J^^ ^ Brasil como nos EUA, porém, o racismo se aprofunda igual-
mente no tecido social — apesar dos avanços legais obtidos pelo
movimento negro. Na Casa Rui, ele ouviu atentamente de
líderes do movimento social dados do último censo sobre a
^and situação do negro brasileiro no trabalho (exercendo idênticas
Day. Com | funções,
fungdes, ganha sempre 20% a menos do que 0o branco)!'
ganha^sempre'20% branco).
dois vestidos fjp ~~ Nlos
^os EUA, ée ineaável existência de uma poderosa
ineaavel a existericia
em om so. / s ^ burcuesia negra,
burguesia neura, mas os 100 negros americanos mais ricos jamais
Um Sonho de Sala, Sola, Barbie.
Barbie. De 1.250, Por II i Ay figurarao na lista da revista Fortunedos 500 maiores milionários
figurarão milionarios
Poltrona
Pollrona^mesinba.
e mesinha. Sofá Sofa eomesa mesa de café
decaf,. do Enquanto isso. o0 negro pobre se pauperizà cada vez mais
De 590, Por De 690, Por M país.
pais. pauperiza
em relaqáo ao branco. O negro americano continua a ser
discriminado no trabalho, na educação e na moradia.

Baby Cross
Bandeirante Democracia racial de
Aro 8".
De 1.390. Freyre está desacreditada
até nos Estados Unidos
Por ocasião da morte do antropólogo Gilberto Freyre, há
dois meses, o renomado professor Florestan Fernandes decla-
rou ao caderno Idéias do JORNAL DO BRASIL que era
"preciso acabar com essa mania de dizer
que houve uma
tendência ánti-Gilberto na USl'". A declaração é curiosa
porque, ao que se sabe, nunca foi dito que intelectuais da
Universidade de São Paulo combatessem idéias de Gilberto
Freyre por antipatizar com ele. O que sempre se disse — e. com
base em textos, pode-se legitimamente continuar dizendo — é
que o conjunto da obra dos brilhantes sociólogos uspiaríos não
deixa pedra sobre pedra da mais cara construção teórica de
Freyre: a de um escravismo brasileiro menos duro do que o
americano, senhores de escravos mais bonzinhos graças à
afabilidade natural do português em comparação com o anglo-
Pinte o Au-Ao. saxão.
E só pintar, lavar Gilberto Freyre era genial, brasileiro reconhecido lá fora,
e começar tudo pioneiro da antropologia nacional, elaborou com originalidade
de novo. uma psicologia das relações raciais e culturais do páis. e,
De 1.490, Por sobretudo, tinha um texto magnífico, leve, pictórico, como não
é comum entre cientistas sociais. Mas, queiram ou não, foi o
principal teórico da famigerada democracia racial brasileira.
idéias hoje desacreditada até nos tais círculos acadêmicos
americanos (embora, lamentavelmente; ainda encruada no
senso comum de lá e, o que é mais grave, de cá),
Tico-Tico América Bateria — É verdade que, a partir da década de 60, o
Bandeirante. _ paternalismo escravista e a democracia racial dc Freyre encon-
trararn uma verdadeira bateria científica pela frente. Teóricos
como Fernando Henrique Cardoso, Emília Viotti da Costa, o
Trenzão. Com próprio Florestan, entre outros, revelaram um sistema escravis-
' S""'' manivela e apito. queonegroerai^ ta particularmente cruel no Brasil e uma ainda pior integraqào
Anda dentro e do negro à sociedade mais ampla no período pós-abolição.
m fora dos trilhos. Popularmente, surgiu até a tendência dc se dizer que a situação
De 4.390, Por do negro no Brasil era e é mais dura do que nos EUA, pois os
mecanismos de dissimulação da opressão dificultariam o surgi-
Torre de Pisa. 3.490 mento de movimentos de oposição a ela. Hoje I academia
FACILITE O jogo do registra saudável reação e esses exageros. Se o sistema escravis-
SUA VIDA COM equilíbrio. ta tivesse alcançado tal grau de nulificação do escravo, estaria se
O CARTÃO De 1.290, ' Por comprovando na prática o ponto de vista do escravocrata: de
DE CRÉDITO SEARS
ShARS reação, uma coisa,
7Q0\jj Plaza Shopping
Bo(o(ogo passivo, incapaz de reaqS^
que o negro era inferior, pas^wo^i^^^ c^i^
—^ Botafogo nao gente. Hoje uma leve consistente
não consistentc de livros — entre os
oi.rm. .miiioi ..'c n, oi b; ou «qo.o, *•<?( Barra Shopping
Borro shopping Rebelião escrava no Brasil: a historia do levârjte
quais, RebeliSo
quais. levante dos
hT"^ I males, males, de João
Joao Jose
José Reis, ée apenas
apcn.ts um dos melhores
melhorcs excmplos
exemplos
— mostra que, dentro de um sistema de Caráter obviamente
""rarffo
Satisfagcio sen dinheiro de volta.
Satisfação garantida ou seu volta. I ^"iSvo'e espoliativò e opressor,
q^eS,to escravo soube explorar S&°SS brechas e
contradições realirmai sua
sobrcviver. reagir e reafirmai
contradiqoes para sobreviver, siia condição
eondiqao
humana. (I Y-B)
 domingo, 20/9/87 ? 1" caderno P
JORNAL DO BEASIL

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 2s i" caderno ? domingo, 2o/()/H7 Inteniasiional JOIINAL DO BRASI

Reagan assume méritos acordo de desarme com a URSS

por Moscou — Rouler'
WASHINGTON — O presidente ameri- mesmo momento em que o secretário tle
cano Ronald Reagan, em sua mensagem Estado George Shultz e o chanceler soviético
semanal ao país transmitida cm cadeia de Eduard Shevardnad/.c anunciavam em Wa- i a ,v|jgpB8aC|^ '«*ir $?'
rádio, reivindicou para seu governo os niéri- shington o acordo de princípios sobre os ROMA — Os governos europeus, de uni va eufórico: "É uma libertarão. Não viveremos
tos pelo acordo de princípios feito com a mísseis de alcance, cientistas começavam a modo geral, manifestaram satisfação e otimismo mais com os mísseis em nosso jardim, não ft Sill ®^lt H iS Ji
«s fflBB 3'^
União Soviética para a eliminaram dos mísseis trabalhar em seis "tecnologias promissoras" em relação ao acordo de princípios, anunciado seremos mais alvo de uma represália e não
nucleares de curto e médio alcance. Reagan para a construção do escudo espacial antimís- anteontem peluí Estados Unidos e União Sovié- representaremos mais a cabeça de diamante de
disse que até ó final do ano espera assinar um seis. tica, para a eliminação dos mísseis nucleares de uma política agressiva", afirmou. Só os comer-
acordo de desarmamento "verdadeiramente O jornal Washington Post afirmou ontem médio alcance, localizados na Htuopa e na Ásia. dantes da cidade não estavam- satisfeitos. O r
histórico", na reunião de cúpula com o líder que o acordo de princípios foi facilitado por Mas o primeiro-ministro francês, Jacques Chi- presidente da Associação Comercial, proprietá- ^
soviético Mikhail Gorbachev. Uma mudança na posição soviética em rela- rac, foi mais cauteloso: ele afirmou que as rio de um supermercado sempre repletos de
Na mensagem, o presidente americano ção ao projeto Guerra nas Estrelas. Segundo conversações entre as superpotências "não de- soldados americanos, disse que a eliminação dos ill
o Post, a nova proposta apresentada a Shultz
lembrou que o acordo de princípios se baseia vem fazer com que a França deixe de reforçar os Cruise será "um pecado, um verdadeiro pe-
pelo chanceler soviético Shcvardnadzc per- seus próprios meios de dissuasáo nuclear, pelo cado".
numa proposta feita por ele em 1980 e mite às duas superpotências continuar suas menos enquanto os outros países não elimina-
acrescentou: "Estou orgulhoso pelo fato de pesquisas sobre um sistema espacial de defe- No total, o acordo de princípios prevê a eli-
** -fe#,
serem propostas americanas as que os soviéti- sa. A URSS sustentava anteriormente que o rerri os seus, O acordo entre EUA e URSS não minação de 304 mísseis e 436 ogivas (cabeças de . .. fc
cos finalmente aceitaram." Reagan reiterou Guerra nas Estrelas é uma violação do trata- inclui os arsenais da França e Grã-Bretanha. mísseis) dos Estados Unidos e 683 mísseis e I mil jf
que não abandonará as pesquisas do projeto do ABM, de limitação de mísseis antibalísti- Na Itália, o ministro do Exterior Giulio 565 ogivas da União Soviética o que representa -
Guerra nas Estrelas — que visa formar um cos, assinado pelos dois países cm 1972. Andreotti chamou o acordo de princípios de cerca de 6% do arsenal nuclear do planeta. O H:%4^
^3
escudo espacial de proteção contra mísseis de A maioria dos comentaristas destacou "histórico" e disse acordo definitivo deverá ser assinado até o final
longo alcance — e disse que também nesse que o acordo com a URSS favorece a recupe- que o clima de distensãò
entre as superpotências pode ajudar a resolver deste ano] numa reunião de cúpula entre Rea-
aspecto foram os soviéticos que cederam. ração do prestígio de Reagan, abalado pelo
"Eu deixei bem claro
para o ministro do escândalo Irã-contrus. Os analistas lembra- conflitos em outras áreas, como o Golfo Pérsico. gan e Gorbachev.
"Pela
Exterior soviético que não vamos sacrificar rant também que a etapa mais difícil das primeira vez a humanidade está destruiu- O acordo também foi saudado na China,
nossa Iniciativa de Defesa Estratégica (o negociações de desarme começa agora, quan- do uma grande quantidade de armas, não pela Japão, Polônia, Tcheco-Eslováquia, Israel e
nome oficial do programa Guerra nas Estre- do as superpotências deverão discutir a pro- guerra mas através de um acordo", acrescentou Alemanha Oriental. O Pravdi jornal do PC
Ias)", afirmou. posta de eliminação de 50% dos mísseis de Andreotti. Os moradores da cidade de Comisgj soviético, publicou a íntegra da declaração final
Segundo o presidente americano, no longo alcancei os mais letais e numerosos. onde fica a base em que estão os 80 mísseis do encontro entre o ministro do Exterior
Cruise americanos instalados desde 1984 em Eduard Shevàrdnadze e seu colega americano
território italiano, saíram às ruas para comento- George Shultz, que detalha o acordo de princí-
Metrô: quem acreditou na Degrau se deu bem! rar o acordo de princípios.
Está ai o concurso para o Vetrô. A Ofgrau anunciou o concurso há várias semanas. Quem acreditou, se deu bem E quem quiser, ainda pode se orientar com a melhor pios alcançado após três dias de discussões em
equipe *da cidade. A Degrau está iniciando turma intensiva especial (manhã' tarde * noite * ou sô aos sábados). Informações e matrículas Praça Mahatma Gandhi, 2/2° O prefeito de Comiso, Salvaote Zago, esta- Washington. Q Pravda publicou a íntegra do acordo
andar Cinelindía. (220-5715 e 220-7235).. . ..

Brasil conhecerá em

livro história trágica

j""""""" J
da ditadura argentina

Claudia Antunes
A noite dos lápis é o nome pelo qual ficou conhecida a
história trágica do seqüestro de sete adolescentes da cidade
argentina de La Plata, numa noite de setembro de 1976, por
^ ordens do então chefe da polícia da província de Buenos Aires,
^ Ramón Camps. Dos sete, todos militantes do movimento
^ estudantil secundarista, só um, PabJo Diaz, sobreviveu, depois
de ficar quatro anos preso sem julgamento! /A noite dos lápis o
^ ^ ^ livro, é o produto do "encontro mágico" da jornalista Maria
Seoane com protagonistas dessa história, quando ela voltou 1
Argentina, em fevereiro de 1984, depois de sete anos de exílio
na Itália e 110 México.
Em A noite dos lápis Maria reconstitui a vida familiar e
d
TUDO a
Q P TEi¥i OE I
BOM política dos sete adolescentes, o período que passaram nas
: QUE
prisões clandestinas e as buscas infrutíferas dos seus pais e
parentes. O livro virou filme e biMsellerna Argentina, onde
está na 7a edição. Aqui no Brasil, ele está sendo traduzido agora
pela editora Marco Zero, de São Paulo, e deverá ser lançado no
início do ano que vem.
A noite dos lápis foi o episódio mais
perverso do
período da ditadura, Eu e o Hector Rutz Nunez, que participou
das investigações e escreveu comigo o livro, conseguimos ver e
mostrar como o terrorismo de Estado não Buscava à aniquilarão
da guerrilha, mas a destruição do melhor, do mais puro, do mais
honesto da nossa sociedade e do nosso futuro — diz Maria
Seoane. ao concluir, emocionada, o relato dos acontecimentos
| que a levaram a escrever o livro.
Tudo começou numa noite de sábado, em agosto de 1984,
quando Maria foi a La Plata visitar uma amiga, |úe a convidou
para assistir a um audiovisual ' Reprodução

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4.750, M. *1
BAR DE CANTO
1.890,
Falconè, mãe de Maria Clau- HÍSSlim»
MESA DE CENTRO dia Falcone, uma dos adolescentes seqüestrados na noite de 16
1.590, de setembro de 1976. A jornalista conseguiu o telefone de Nelvá
e combinaram um encontro, que naquela ocasião acabou não se
concretizando. "Eu tinha minha primeira entrevista para El
Períodista(o semanário no qual trabalha até hoje) e ela seu
primeiro testemunho junto à Comissão Nacional sobre o
Desaparecimento de Pessoas (Conadep)."
Nove meses depois, em maio de 1985, Maria Seoane volta
a entrar em contato com a Noite dos lápis. Como jornalista
credenciada para cobrir o julgamento dos chefes das juntas
militares que governaram a Argentina durante a ditadura, ela
assistiu ao depoimento de Pablo Diaz, o único sobrevivente do
episódio.
Fiquei absolutamente comovida. Quando Pablo estava
saindo do tribunal, cercado de amigos e jornalistas, eu me
aproximei e lhe dei meu cartão. Muita gente queria falar com
ele, mas senti que ele. iria me procurar — conta Maria.
Reconstituição — Dez dias depois, ela recebe um
telefonema de Pablo Diaz. Foi a primeira jornalista que ele
Estante Suécia. contatou. Por essa época, Maria Seoane já tinho sido convidada
2 corpos em pinnus. por um amigo, sócio da recém-fundadà editora Contrapunto,
para escrever um livro sobre a Noite dos Lápis. Ela propôs a
4.950, Pablo que ele a ajudasse na reconstituição do episódio, e ele
topou.
Eu sabia que o livro deveria ser escrito por uma mulher,
iiTUisiitflaimiifl porque eles eram adolescentes e portanto filhos. Sábia também
que não podíamos fazer um ensaio, mas um livro em que os
protagonistas estivessem vivos, que mostrasse como viviam 10
anos antes.
A investigação durou seis meses — A noite dos ldpi$-o
primeiro livro a reconstituir minuciosamente o que se passou
nos campos de concentração durante a ditadura argentina,
finalmente foi lançado em junho do ano passado. "O lançamen-
to atraiu 4 mil pessoas, e tanto o livro quanto o filme, realizado
pouco tempo depois pelo cineasta Hector Oliveira, foram
assumidos pelos adolescentes da nova geração como o seu livro
e o seu filme", diz Maria.
Para a jornalista, o mais importante no fato de o episódio
da Noite dos Lápis ter sido documentado e impresso, para ficar
na História, é que ele desmorona a "teoria dos dois demônios
(guerrilha versus militares)", utilizada por alguns setores da
direita para explicar a repressão ilegal na Argentina.
Os sete adolescentes de 16 a 18 anos, seqüestrados e
torturados naquele setembro de 1976, eram simpatizantes de-
grupos marxistas ou do peronismo de esquerda. Mas o auge de'
sua militància política, como dirigentes da UES (União dos
Estante Alaska. Estudantes Secundaristasj, tinha sido a luta pela meia passagem
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publicadas nos jornais 0 GLOBO e JORNAL DO BRASIL,
na data de 05/07/87, divulgação esta que, além de prejudi-
^ ^ ^ oal à Empresa, é totalmente mverídica e improcedente
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Moihca
~]g
Na Itália , acabou-se ""
era doce o
que
(iiíinni Agnelli, maior empresário do país e o único
Goiin adverte para o italiano segundo uma revista especializada americana —
fim do período de ouro que possui uma fortuna pessoal dè 2 bilhões de dólares - não
receia, como o chefe do governo, que a fase de grande
da economia italiana desenvolvimento econômico tenha se esgotado, mas reeotihe-
ce que os tempos não sao mais de Bonança.
Arnújo Nettq, -— Provavelmente estamos no início de uma fase de i
Corros/xindontei recessão — admiliu o presidente da Fiatí Na opinião do Jv /?
mesmo Agnelli! essa recessão não atingirá e castigará apenas a
OM A — Ü governo do jovem c simpático ltalia.
|l Giovanni Goria guarda-livros — No mundo não se verifica mais um crescimento do ipp^uLJ
parece que |ó tem inimigos, desde que '¦
pediu aos italianos se
que preparassem para uma difícil e feia PNIÍ como nos anos precedentes. O comércio internacional i:t: ,. \ ji:{f::
também parou de crescer. Para a Itália as coisas se complicam, J
conjuntura econômica. HA uma semana o esporte mais
praticado na Itália voltou a ser o lançamento de pedras contra porque se registra— uma perda de competitividade do seu '
o governo. sistema industrial acrescentou Agnelli. -
Sindicatos, hancos, indústria e comércio, com motivos ou Pó de guerra — As medidas cogitadas pelos 3E If
tin,. "r —i ——-3"
pretextos diversos, não fazem outra coisa. Ninguém parece ministros econômicos do governo para prevenir e reduzir o
acreditar no grito de alarme lançado por Goria, em discurso impacto da crise que se prenuncia — cortes indiscriminados na que acusavam o governo de limitar sua soberania.
pronunciado na Feira Industrial de Bari: de que terminara o despesa pública, redução dos investimentos, aumento dos — Piero Barucci, presidente da Associação dos Baneqs,
período de ouro, quase cinco anos de bem-estar c euforia em cupons que atualmente os assalariados devem pagar por tem razao quando fala de bancos com soberania limitada. Õ
que a Itália foi considerada e viveu como o novo c perdulário determinados tipos de assistência que recebem da previdência fato é que é preciso saber ganhar e merecer a plena soberania
rico da Europa. social — põem as três maiores confederações sindicais em pé — disse Goria.
O chefe de governo italiano não se limita a argumentar de guerra. Há muitos anos a ÇGIL, a CISL e a UIL não se Recente estudo feito e divulgado pela Organização para
com o crescimento dos déficits registrados em julho e agosto encontravam tão de acordo e não faziam cm coro uma ameaça a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDF), pôs
na balança comercial do país, que no final deste ano deve de greve geral e nacional. mais lenha ria fogueira acesa contra o Governo Gona.'0
somar lü bilhões de dólares. Goria lembra que a economia O ataque dos bancos às recentes medidas restritivas do estudo da OCDE faz uma comparação da economia italiana
italiana (c européia) deixou de se beneficiar da queda dos crédito e do movimento de capital, adotadas pelo governo com a dos principais países industrializados. Revela que a
preços do petróleo e, em parte, da constante e progressiva para proteger a lira da agressão dos grandes cspcculadorcs despesa atual, aquela feita para atender às necessidades do
baixa do dólar. Previne que se impõe uma mudança de interessados em nova desvalorização da moeda italiana, italiana, foi povo, na Itália é inferior a média européia. Citando cifras e
política, que deve partir da compressão da demanda interna, respondido pessoalmente, e com inusitada dureza, pelo chcfc -!.-L dados incontestáveis, o relatório da OCDE mostra ainda que
do aumento de impostos indiretos e da redução de benefícios do governo. Goria fez questão de usar o horário de maior o trabalhador assalariado italiano é aquele que na Europa
da Mil Id I.
JJlLVIULllUil social.
ua previdência UUUIllJliU audiência Urt ILK VUViU CMUlitl
da televisão estatal para ICbfJUllUCl clUi
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aos banqueiros, UltUS impostos
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llil|AJMUb Ce contribuições na fonte.
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i'njKi
diante da imagem da madóriá negra

Papa encerra visita em

Detroif com recepção

calorosa de poloneses pái

DETROIT — Q papa João Paulo II retornou ontem cm
triunfo a uma comunidade polonesa dentro de Detroit no último
de seus 10 dias de visita aos Estados Unidos, que pouco ou nada
fizeram para reaproximar o Vaticano de seu rebelde rebanho
americano. O papa chegou a Detroit sexta-feira à noite, vindo
diretamente de São Francisco, onde foi perseguido cm todos os
seus compromissos por protestos de gays, judeus e até índios, e
a visita ao enclave de Hamtramck visou proporcionar-lhe uma
despedida calorosa que amenizasse o desafio e a insatisfação
demonstrados pelos católicos americanos.
Em Hamtramck. João Paulo II foi recebido como "um
velho amigo" — nas palavras do emocionado prefeito Robert
Kozaren — porque em 1969, quando ainda era apenas o cardeal
Karol Wojtyla, ele fez uma visita à comunidade. Milhares de
pessoas entoavam canções nacionalísticàs e religiosas polonesas DE B
à sua passagem, agitando bandeiras vermelha e branca, as cores TUDO O
? QUE TEM DE BQBVI I
do pavilhão polonês. A emoção chegou ao auge quando o papa,
do alto de uma plataforma em frente a um mural com a imagem
da madona negra de Czestochowa, santa padroeira da Polônia e
símbolo da unidade nacional, acenou para a multidão, onde
muitos choravam.
Em seu discurso, parte em polonês, parte em inglês, o
papa exortou a comunidade polonesa de Detroit a continuar fiel !•:•:• •: •••'::'. •; yyy-y ¦'¦ '¦'¦.¦'¦'¦'¦ vx : : x x:•• x x x x x x x-x x x-x-
à sua herança e manter um espírito de solidariedade, palavra
que mencionou cinco vezes, uma delas em polonês, provocando
demorados aplausos. "Em nome do futuro do homem e do
futuro da humanidade, era necessário pronunciar esta palavra:
solidariedade", declarou. i^XvXyXvX-X'X-X'X•:,x,x*x,x,x,x,x,:,:,xv:vx*:,:,x,x,:*x,:,:vx*x*x':'x":v:,''*' -**'*"*v**"*-^vivx-x-x •:•;•:•>!• vx*xv • ¦ • • • %• ¦ ¦ • •
De volta ao centro de Detroit, o papa foi recebido
entusiasticamente por milhares de pessoas reunidas numa
grande praça para ouvi-lo. João Paulo II fez um apelo emocio-
nado para que os americanos não se fechassem em seu "casulo
de prosperidade", mas dividissem sua riqueza com os pobres e
os países necessitados. Também condenou a pobreza "endêmi-
ca" em certas áreas do país e pediu apoio mundial à ONU.
Antes de partir para o Canadá, o pontífice rezou missa no
estádio coberto de Silverdome.

Festa moscovita — Milhares de pessoas comemo-

raram nas ruas de Moscou o 840" aniversário da cidade,
mencionada pela primeira vez nas crônicas históricas pelo
príncipe Yuri Dolgorunky, em 1147. Este ano, além da tradicio-
nal parada na Praça Vermelha, houve festa no Parque Gorki,
com os participantes fantasiados de roupas típicas e de época, e
grupos de teatro representaram em vários bairros as etapas da
história de Moscou. O líder Mikhail Gorbachev não apareceu
nas comemorações, presididas pelo prefeito moscovita, Valery
Saikin.
Golfo — Aviões iraquianos atacaram sexta-feira à noite e ,,, ¦¦ ^
!•;:¦•••.".. Mesa Mesa para som.
som. «
ontem de manhã duas estações de bombeàmento de petróleo V:1?--11-: Para
Para conjuntos de som 3x1, 2x1
3x1,2x1 |
iranianas, uma das quais abastece Teerã, e o terminal da ilha de • : • . '• ' e
: :. e system.
system. fj
Kharg, por onde é exportado 90% do petróleo do Irã. Teerã
confirmou os ataques, que causaram a morte de vários civis, 1.590,
1.590, I
mas não fez referência a gravidade dos danos, que! segundo
Bagdá, foram extensos. Também revelou ter atacado com
artilharia pesada sete cidades iraquianas, entre elas Basra e
Suleimaniya, o que foi confirmado pela agência iraquiana Ina. PHILIPS
Os ataques causaram a morte de 10 civis e ferimentos em pelo
menos 31. No ataque de sexta-feira à noite, caças iraquianos
atingiram o petroleiro Actinia, de bandeira cipriota, que se
digiria para o terminal da ilha de Kharg.
Rádio-relógio eletrônico
América CGELtral — Os chanceleres dos cinco
AM/FM AS 090.
países centro-americanos que assinaram mês passado o acordo Memória de repetição
para a pacificação e redemocratização da região concluíram automática após 24 horas.
uma reunião de dois dias em Manágua, a capital nicaragüense,
sem grandes avanços e ainda divididos quanto à maneira de Relógio eletrônico, com painel
implementar o acordo simultaneamente. O chanceler da Nicará- digital. 110/220V.
gua. Miguel D'Escóto, anunciou que foi formada uma suba)- J
missão especial para estudar o problema da simultaneidade na 2.150,
JLI
aplicaçao de medidas como a anistia e o cessar-fogo . "Isso não fgSÈÊâ
quer dizer que existam diferenças, significa que não alcançamos
um acordo nesse tema devido à falta de reflexão e trabalho",
disse D'Escoto.
São Grenaro — Cerçà de meia hora depois de iniciadas Fita Basf C 60.
as orações das 5 mil pessoas que lotavam ontem a catedral de Alta qualidade de reprodução.
Santa Clara, em Nápoles, o sangue coagulado de São Genaro 60 minutos de gravação.
mais uma vez se liquifez, prenunciando, segundo a milenar
tradição, um ano benéfico para essa cidade italiana. São Genaro 79,
foi um bispo cristão martirizado pelos romanos no ano 305.
Assassinato — Leandro Alejandro, secretáriò-geral
da Aliança Nacional, coalizão de organizações de esquerda, foi
assassinado ontem por pistoleiros dentro de um furgão Toyota
com vidros fumê que emparelhou com seu carro no centro de
Manila. O assassínio despertou o receio de que o governo
suspenda as liberdades civis e proclame o estado de emergência.

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VHS. I
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legivel, que facilita a Sistema
sintonização. Elegante caixa de 490,
esta confirmado para este ano
está ano %uensSSE'e9antecaixade 529f :
iigadas ao Secretário
Fontes ligadas Secretino Estadual de Educação
Educat;5o voltaram
voltaiam a confirmar que o Estado Fstado _poliestireno.
_
prttende realuar seu concurso para o magistério
pretende reali/ar magisttno ainda este me ano e os trabalhos
trabaihos continuam sendo sendo m
540, (fj
agilizados ob|t-tivo 0 edital
ag-li/ados com este objHivo editai poderá hberado no inicio de outubro
podera ser liberado outub'o [J ^
rela$3o ao concurso do Municip-o, a convocação
Em relação convocacJo deverá
deverS acontecer no inicio do ano, o f
deveri ser definido
que deverá prfiiimos dias O0 Prefeito Saturnino Braga
defimdo nos próximos Braua |iád tinha autorizado
autoruado a *•"-'"T-" 1
reahzagSo para este ano, mas o problema da greve alterou os planos
realização pianos da Prefeitura.
Prefeitura. •
orientação dos professores
Para oriental profcssores que iráo
ir3o prestar esse concurso,
concurso. a equipe da Degrau
Oecrau •••*•' V- •- ' r¦ ;V.
Cultural vem m.mstrando
ministrando um urn curso intensivo
mtensivo especial.
especial Nova turma terá
leri início
inicio no prdumo sibado A
próximo sábado »d d1 k i •T%n^FTvTrtlW^T'fn*fcnijA$Tlwffi " i':: -'} ; "» ¦ Jl I'lYi\f|]V •' • M ITn'V^tTO'.tn "l1/in^iwtwWlM •
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 ? 1" caderno n domingo, 20/9/87 NAL DO BRASIL
30
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interdição 1 01X1
Otoituário Banhista ignora a c

Síio clc Janeiro:

Porlhos Bpnuccclllj f»3j do Rodolfo Alexandre, 74, ae çde- enche do Leblon ;S§
frTmiTioenibiilisiifS pulmonar, ma pulmonar, em casa. Cario- poluída fSff
no Inanips d| I Bgóá* Italiano, ca, casado. praia
éoiffirciaiio. Casado com Hür Waller Cândido Magalhães, 65,; O sol voltou a aparecer no Rio. entre as Ruas Carlos Cicks e João manualmente vários tltiles, que estão
Icna Maluhv Bonuccclli, tinha de hemorragia retro perito- Durou poucas horas, mas o suficien- L ira, os técnicos decidiram colocar repletos tle areia, principalmente em
dois filhos. Morava em Ipa- neal, no Hospital de Honsuces- te para atrair jnuita gente às praias, nove tubos ile ferro — com sete frente à Rua Cupertino Durão, Na-
ncma. so. Carioca, casado com Mari- inclusive a tio Leblon, que continua metros cada — sobre o primeiro quele trecho ainda falta encaixar m
Maria Hi ljCna Pires Comes. 70, Iene da Sil\;i Magalhães. Tinha interditada ao banho, em conse- degrau da escadaria, para que não tlois tubos e cinco deles, que estão
de caqubxia, em casa em .Copa- cinco filhos. qii|nci| tio rompimento tia tubula- fiquem expostos a novas ressacas. soterrados na areia, já foram substi-
cabana. Carioca, solteira] Árchangclq Castiglione, g8; de tuítlos. Só depois tle concluídas as
Graciema de Barro* Pinho, 54, airitnna cardíaca, no Hospital ção que desemboca no inlerceptor Duas peças de aço em forma tle S,
oceânico. Hmbora os esgotos este- que farão o desvio entre a tubulação obras é que a Cedae pretende re-
de insuficiência respiratória, na Evangélico. Paulista; casado movê-los.
Clínica 1'rontocor. Mato- com Maria Eunice Cordeiro jam sendo lançados no costão tia Av. de concreto e a de ferro, só estarão — Este tipo de acidente é revol-
Niemcyer, parte tios 1 mil 200 litros prontas na segunda-feira. Enquanto
grossense; casada com Licídò Castiglione. Tinha três filhos. por segundo acaba se espalhando isto, os operários trabalham na fixa- tante para quem está acostumado a
Fortes de Pinho. Tinha dois Glória Grunata da Mota. 52, de freqüentar a praia do Leblon, mais
filhos. Morava no Leme. choqjje cardiogênico! no lios- pelo Leblon e São Conradò, com ção dos tubos e soldando as cintas de
sérios riscos de contaminação para aço. ainda pior é a ignorância das pessoas
Jiivcnità Antônio Marins, 50, pitai de Cardiològia de Laran- — Este trabalho é provisório,
de hipcrtcns^S arterial, no jcirasJ Carioca, viúva de Altair os banhistas. que, mesmo sabendo quê as águas
Trinta e cinco operários — 15 da ate que sejam concluídos os estudos estão poluídas, mergulham como se
Hospital Miguel Couto. Minei- José da Mota. Tmha dois li- nada acontecesse — tlisse José Maria
ra, solteira. Tinha dois filhos. lhos. Ccdae e 20 tia firma Yamagata, da Cetlac para dar uma solução defi- : "
Morava em São Cornado. responsável pelas obras — trabalha- mtiva at) problema. Nós estamos Peixoto, que assistia o trabalho de m m
Ida Friz/.inni de Almeida, 7N. assentamento dos tubos em frente a
Mantido de Sousa, 18, de ile hemorragia digestiva, em rain em regime de emergência, du- avaliando se é possível manter a :¦ s V
rante o dia de ontem, na recupera- tubulação na areia, com um sistema Rua João Lira. : V
Aids. no Hospital Gàfrée casa. Carioca, viúva de Antó- .. -
Guinle. Paraibano, ajudante nio Pinheiro de Almeida l ilho. ção das duas partes tia tubulação de proteção, ou se a transferimos No final dt) Leblon! os surfistas
de reposição, solteiro. Morava Yvonne Alves Soares, (i2, de danificadas— 110 metros de rede — para pista da Av. Delfim Moreira — aproveitavam o mar agitado para
em São Cornado. entre as Ruas Carlos Goés e Cupe- tlisse o engenheiro da Cedae, Antó- fazer suas acrobacias sobre as ondas
choque cardiogênico, no lios- e mesmo junto â Av. Borges tle
Maria de Jesus, SN, de insufi- Cardiolojía de Laran- i tino Durão. Caso não persista a nio Alberto Pimentejj que estava
ciência respiratória, no Hòspi- pitai deCarioca, casado. maré alta, que está atrapalhando os supervisionando as obras ontem pela Medeiros, onde a Fecma e a Sema
tal Grafrée Guinle. Portngue- jeiras. serviços, o supervisor tia Yamagata, manhã. colocaram um aviso de que a praia A frente fria que permanece estacionaria no Sudeste
sa. viúva de Manoel pomes Severo Estanislau do Espírito Paes Leme, acredita que até a próxi- Além da ressaca, que impediu os estava interditada, as pessoas pare- ainda qève ocasionar nebulosidade e chuvas isoladas. No
Trindade. Tinha dois filhos. Santo, Kl, de edema pulmonar. ma sexta-feira as obras devem estar operários de trabalharem durante o ciam não se importar com o risco de Sul do País a massa de ar polar que está sobre esta região
Morava no Rio Comprido. Carioca, casado. concluídas, obedecendo à previsão dia interino, secundo Antonio Al- contaminação, inclusive com várias provoca declínio tle temperatura. No restante do País
da Cedae. berto Pimentel, depois tle assentados crianças brincando na areia mo- predomina tempo bom e apertas na Região Norte poderá
No trecho mais problemático, os tubos, a Cedae terá que limpar lhada. ocorrer pancadas tle chuvas.
Coincidência — O secretário de Polícia Civil, Hélio No e em Niterói Nos Estados
Sabova, considerou estranho o delegado I lélio Vigio ter apresen- Condiç»*
tado os suspeitos tios assaltos aos hotéis Othon Palace e Savoy
exatamente no dia cm que deixava a Divisão de Roubos e l-urtos: Encctajô a nublado, hirida sujeito RR: nublado 23.8
"Foi uma coincidência interessante", comentou, esquivando-se S a chuvas esparsas, com períodos de AMI» nublado 25.8
nublado
melhoria. Visibilidade moderada. | I'A /nublado 25.3
de fazer maiores comentários sobre as acusações e respostas tio Temperatura em declínio. Ventos Ai:
31.0
delegado Vigio. Sabova concedeu rápida entrevista durante a nublado 31.6 20.0
Sul fracos! a moderai!"-., com raja- RO nublado 34.8 26.0
abertura tia Semana Nacional de Trânsito e procurou não dar das ocasionais. Máxima: 27.5" cm MA: nublado 31.2 24.9-
declarações sobre outros assuntos, justificando que já havia Bangu; mínima: jjf>.8" em Santa PI: nublado 36.8 21.4:
falado sobrei polícia na sexta-feira. Cruzi CE. nublado 30.5 24.0
RS nublado
Lipoaspiração — "A Justiça tarda mas não falha. PB: nublado 29.4 23.8
Agora eles vão responder pelo crime que cometeram." Assim PE: nublado 29.4 23.8
precipitação das chuvas em mm AL: nublado 30.0 21,2
reagiu Juveniides Tupinambá, mãe de Mônica Luciane, que em ^ SE: nublado 28.1 23.1
fevereiro morreu em conseqüência tle uma parada eártlio- V botas — BA: nublado 29.31
Últimas 2-t nublado 17
respiratória durante uma cirurgia de lipoaspiraçãó. Os dois ^ Acumulada no ines I)F:
nublado 33.2 '17.0
20,6
médicos envolvidos no caso, Roberto Franco da Silva Marques e Normal mensal 5N-3 CO; nublado 34.8 25.0
Gilberto Teixeira Barbosa, afirmaram na época que a moça lhes Acumulada no ano 845.5 MI nublado 27.4 17.1
confidenciou que havia feito um aborto e passado mal com a Normal anual 1075.8 MS }'R claro 18.7 9.6
06h3)min SC: claro 17.8 13.0
anestesia geral, por isso aplicaram a pendurai. Mas de acordo OSo1 rr^« RS: claro 17.4 8.3
com o laudo cadaverico, que saiu essa semana, cia tinha o hímen ES: nublado 28, 20.7
intacto. MG nublado 28,8 16.2
O Mar Prcamar Baixarmir SP pte nub 21.6 17.2
OeíDtÚncia, — O vereador Antônio Elias da Cruz Gonçal-
ves. do PFL de Petropolis. foi denunciado criminalmente por Rio No Mundo
exercício ilegal da profissão de arquiteto pelo subprocurador de
Justiça do Estado. Francisco Otoch. com o endosso do Crea iX)h31miu'l <hw Ü7h24min/0.0m
Angra 12h48miii/l lm 1j 20hl9mÍn/U.3nt \m<teniã nublado
(Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura). O delegado Attunçãü claro
tia (iT DP, Orlando Caruso, acolheu a denuncia e determinou a % IP 11 a l. Iiri j )7hlSinm ü.lni Atenas claro
Cabo Ikrlím nublado
instauração
"Antônio de inquérito policial. 1§#| ¦ •• •, ip k fl % was* Frio r íkinn nublado
Elias é acusado de extrapolar seus direitos, que são os de Bogotá claro
Salvamai informa que o mar está meto Bruxelas nublado
exercer a profissão de desenhista-projetista. O fiscal do Crea agitado, com águas a í?' e banhos proibidos. Buenos Aires claro
Vagner do Amaral constatou que ele se utiliza ilegalmente do ( aracas nublado
A Lua Havana claro
registro profissional do engenheiro Samli Melo da Silva, morto 1^» faz claro
em 1^86 e desde então com sua licença cancelada. O vereador Lima nublado
srií-ssj I.isboa nublado
divulgou nota negando que tenha utilizado o registro e afirmando Londres claro
Lm Angeles nublado
que já prestou esclarecimentos ao Crea sobre as atividades que u Madri
México
claro
nublado
exerce. Minguante Nova Miumi nublado
IMMiHIHHWBS Ate 22/W 23/09 Montevidéu claro
^ Moscííu claro
Vr.-5Cit». o viaduto e paralisou o trânsito Nova Iorque nublado
1 rga de erigi adados de cerveja se espalhou soi Paris claro
Roma claro
JOSE CARVALHO LUCENA Santiano claro
Chcia Toquio nublado
Washington nublado
MENTOR DA I. LEGIONÁRIAS DE MARIA 07/10
Maria de Lurdes comunica o fale- Motorista na caDine jfyrr -TRi ra. Traai-magraaai'
preso
cimento de seu querido esposo,
rÕAB'RjJ
saindo o féretro hoje às 16:00 h 1a-ij
m WILSON 011CASTINHE1RÂS
da Capela F Santa Isabel — de caminhão cie cerveja virado mCi (MISSA DE 30° DIA)
C ,AiS,
Inhaúma. A CAARJ — Caixa de Assistência
L Com a bacia e o braço esquerdo Praça da Bandeira, Viaduto dos Ma- va foi fazer uma alavanca com o dos Advogados do Estado do Rio de Janei-
presos nas ferragens do caminhão da rinheiros e a pista lateral da Avenida tirfon — com cabo de aço —¦ preso ro, convida parentes e amigos para a missa
Brahma, placa de Magé KL-0265 — Presidente Vargas — sentido Zona no travessão da linha férrea. Mas só
JORGE ABELARDO BARBOSA
que capotou no início da tarde de Norte — ficaram engarrafadas. com muito jeito lsmar conseguiu ser que será celebrada na Igreja de Santa
ontem, na Avenida Francisco Bica- Demora — Durante a hora e retirado, depois que os bombeiros Luzia, às 18:00 horas do dia 21 de setem-
OE MEDEIROS FILHO lho, sentido rodoviária, bem debaixo meia que ficou preso nas ferragens, arrancaram o banco da cabine. bro (amanhã), à Rua Santa Luzia — Castelo.
(JORGINHO) do travessão da linha férrea — o lsmar conversou com os bombeiros e Policiais do 4" BPM, de São
1 ANO motorista lsmar Marinho dos San- Cristóvão, fizeram um cordão tle
29/10/78 — 21/09/86 chegou a fumar um cigarro. Seu
tos, 37, aguardou por uma hora e braço esquerdo e parte da bacia isolamento, mas mesmo assim, após
Sua mãe e irmã convidam para a celebração Eucarís- meia que bombeiros tio Grupamento estavam presos na cabine — prinei- a retirada de lsmar, cerca de 100 LUIZ DO AMARAL
tica a realizar-se dia 21 na Capela da Pequena de Busca e Salvamento o retirassem palmente pelo banco — e os bonibei- pessoas que acompanhavam a opera-
Cruzada a Av. Epitácio Pessoa. 4.866 ás 18:30 horas. da cabirte parcialmente destruída. ros tentaram de tudo para retirá-lo o ção acabaram saqueando o restante Missa de 7° Dia
T Segundo informações dos bom- mais breve possível. das cervejas que se encontravam na JL A família consternada, Viúva Izabel Quaresma
beiros. a carga do caminhão — en- Primeiro, usaram macacos hi- pista da Avenida Francisco Bicalho. | do Amaral, seus filhos Ignez Zita e Ricardo Nei
— deve ter dráuücos, o que não resolveu. De- lsmar sofreu ferimentos rio braço f e seus netos. Marcelo e Renato, agradecem a
gradados de cerveja
TOLHO DA SILVA COSTA batido na parte mais baixa do traves- pois, tentaram uma empilhadeira ce- esquerdo c contusões pelo corpo. manifestação de carinho e apoio dado pelos
são da linha férrea, causando a capo- dida pela Rede Ferroviária, mas o Fot socorrido por uma ambulância' amigos e demais parentes e convidam, para a Missa
Viúva Eunice Appia da Silva Costa, filho, nora, tagem. Toda a carga se espalhou grupo de salvamento ficou com re- dos bombeiros e logo depois removi- de 7° Dia, a ser celebrada na Paróquia da Imaculada
netos e bisnetos agradecem as manifestações de pelas duas pistas da Avenida Fran- ceio de que qualquer movimento do para o Hospital Sousa Aguiar. Os Conceição. Praia de Botafogo, 266 às 18:00 h. do dia
pesar e convidam parentes e amigos para a Missa cisco Bicalho, que ficou fechada para com t) caminhão pudesse ferir mais médicos informaram que seu estado 21 DE Setembro próximo
t de 7o Dia que sera celebrada dia 22 de setembro, ainda o motorista. A terceira tentati- de saúde era bom.
,o tráfego durante quatro horas. A
às 10 horas, na Igreja N. S. do Carmo (Centro).

Avisos MANOEL FRANCO LOPES

PROFESSOS SERGSO FRAGOSO
Religiosos (MISSA DE 7o DIA)
As empresas compõem o Sis- família convida para a mis- e Fúnebres •jJL Myriam de Souza Lopes, Magaly, Mônica,
que Recebemos seu anún Av '
sa de 7o dia a realizar-se no dia Brasil, Í300 Do domingo i 6' ê Margot, Hugo Serrado Stoffel e filho: Ricar-
tema CVRD, seus empregados tSua 20:00h. aos sábados e feriados j de, Syla e filhas; Renato, Carmen e filhos;
por 21, segunda-feira, às 12 horas ale 17 OOh To« 585-4350 —
585-4326 — 585-435G ou no ho- Roberto e Márcia agradecem as manifesta-
na Igreja da Ordem 3a de N.S. Para outras informaçoes, ções de apoio por ocasião do falecimento de seu
e administradores, agradecem a to- consulte o seu
do Carmo, na Rua 1o de Março, ao adorado marido, pai, sogro, avô e amigo e convi-
JOHN AL DO BRASIL dam para a Missa a realizar-se na Igreja de N. S. do
dos compareceram aos lado da antiga Catedral.
quantos Rosário a Rua Gal. Ribeiro da Costa, 164 — Leme,
amanhã, dia 21, as 19 horas.
atos fúnebres e/ou enviaram men-

sagens de condolências-à família e ESTHER DEL RIO RIBEIRO

30° DIA
à empresa - falecimento do
pelo Avisos
Sua filha Gèísa e seus netos Cláudio, Cynthia, Tasso e Carlos
Eduardo convidam para a missa que será celebrada 2a feira, dia
21, às 9 horas na Igreja de Santa Mônica — Leblon. Religiosos

Eng.
I Raymundo e Fúnebres
Recebemos seu anúncio na
JOSE fmtANNO CARNEIRO
Av. Brasil, 500. De domingo à
Pereira
6a até 20:OOh, aos sábados e
M CUNHA NETO
feriados 17:00h. Tel: 585-
MISSA 7o DIA 4350 — 585-4326 — 585-
M ascarenhas
mulher Sylvia Gueiros Furtado Carneiro da Cunha, 4356 ou no horário comercial
seus filhos José Marianno Filho, Cláudia Marianno, Sylvia nas lojas de
tSua
Marianno Hamilton e Alexander Hamilton, Ângela e Maria
Presidente do Conselho de Admi- CLASSIFICADOS
Cláudia Marianno, nora, genro e sobrinha, com imensa saúda-
de do seu querido JOSÉ MARIANNO, agradecem todo carinho Para outras informações,
nistração e Diretor-Presiderrte da
e manifestações de pesar e convidam para MISSA DE 7° DIA consulte o seu
Companhia Vale do Rio Doce. que será celebrada no dia 21 Setembro, 2n feira, às 18:30 hs na JORNAL DO BRASIL
Igreja Santa Margarida Maria, na Lagoa.
- Ai>v j
30 ? 1" caderno ? domingo, 20/9/87 ? 2'1 pdição JORNAL DO BRASIL

Banhista ignora a interdição e Loteria Federai

Obituário
Saiu para o hillicte Klfi.H o primeiro puinio da
\i io d*' Janeiro*. extração 2380 da Lóteria federal, vendido no Kio < Irandr
l'orlli(is Honuccclli. <>.*, ilc Guinle. Paraibano, ajuda® lio Sul, no valor de ("/.S III milhões. Os outros tnimem\
enche do Leblon
irainboenjbolisinü pulmonar, de reposição, solteiro. Morava poluída
sorteados foram os seuumtes: 2T)T) ÇZ$ 'Ml mil.
no fnarnps ii;i I agoa. Italiano* em São Cornado. praia para o Rio Grande do Sul; 3o) -41IKIH - São Paulo no
çoiffirciário, Casailo com lio- Maria de Jesus, 88, de insuli- O sol voltou a aparecer no Rio. entre as Ruas Carlos Góes e João nualmentl vários deles, que estão valor de CZ$ 3110 mil; 4" 72374 ( /,$ 20(1 mil pára São
Icna Maluhy Uoniíçcclli, tinha ciência respiratória, no llospi- Durou poucas horas, mas o suficíeri- Lira, os técnicos decidiram colocar repletos de areia, principalmente em Paulo; e 5") 4243-1 -- CZ$ 150 mil para o Pará.
ílois lillios. Morava cm Ipa* tal (iralree Cminle. PoitügUe- te para atrair muita gente às praias, nove tubos de ferro — com sete liente a Rua Cupertino Durão. Na- ()s bilhetes terminados coiri o milhar do primeiro
ncma. sã, viúva de Manoel Gomes inclusive a do Leblon, (pie continua metros cada — sobre o primeiro iiuele trecho ainda falta encaixar prêmio 1533 —foram premiados com CZ$ 6.6IMSOO; com o
Maria llclcriá Pires pomes, 70. Trindade Tinha dois filhos. interditada ao banho, em conse- degrau tia escadaria, para que não dois tubos e cinco deles, que estão milhar 2434 CZ$ 1.800,00; com os milhares 1IKIK, 2374e
Jc |caqucxiaj cm casa cm Copa- Morava no Rio Comprido 7979 — CZ$ 1.200,00. A centena do primeiro prêmio -
cubana. Carioca, solteira. Rodolfo Alexandre, 74, de ede- qüência do rompimento tia tulnila- fiquem expostos a novas ressacas. soterrados na areia, já foram substi-
533 — foi premiada com ("/S 3 mil. enquanto as centenas
Graciema de Harros Pinho, 54, ma pulmonar, em casa. Cario- çao que desemboca no interceptor Duas peças de aço em forma de ,S', tuiilos. Só clepois de concluídas as
335 e 353 receberão C.'Z$ 2.400.00. O bilhete terminado
oceânico. Embora os esgotos este- que farão o desvio entre a tubulação obras é que a Cedae pretende re- com a centena 434 receberá CZ$ 1.500,00, e os de final
ilc insuficiência respiratória, nu ca. casado
Clinica Prontocor Mulo Walter Cândido Magalhães, 65, jam sendo lançados no costão da Av. de concreto e a de ferro, só estarão movê-los. 008, 374 e 9W foram premiados com CZ$ 900,00.
Niemeyer, parte dos I mil 20(1 litros prontas na segunda-feira. Enquanto" — Este tipo de acidente é revol-
grossoiisc, casada com Licítlo de hemorragia retro perito- Os bilhetes terminados com a dezena 34 foram
por segundo acaba se espalhando isto, os operários trabalham na fixa- tante para quem esta acostumado a
Fortes dá Pinho, linha dois ncal, no Hospital de Bonsuccs- premiados com C'Z$ 1.200,00, enquanto os de dezena OS,
filhos. Morava no Leme. so. Carioca, casado com Mari- pelo Leblon e São Contado, com ção dos tubos e soldando as cintas de freqüentar a praia do Leblon, mais 30, 31, 32, 35, 36, 74 e T) receberão CZ$ 600,00. A
Jiivenit| Antônio Marins ||), Iene da Silva Magalhães. Tinha sérios riscos de contaminação para aço. ainda pior ê a ignorância das pessoas unidade final do primeiro prêmio — 3 — foi sorteada com
de hipertensão arterial, no cinco filhos. os banhistas. — liste trabalho é provisório, que, mesmo sabendo que as águas CZ$ 600,00.
Hospital Miguel Couto. Minei- Archangelo Castiglione, (iK, de Trinta e cinco operários — 15 da até que sejam concluídos os estudos estão poluídas, mergulham como se
tu. solteira. Tinha dois filhos arritmia cardíaca, no Hospital Cedae e 20 da firma Yamagata, da Cedae para dar uma solução defi- nada acontecesse — disse José Maria
Morava em São Coiírudo. Evangélico. Paulista, casado responsável pelas obras — trabalha- nitiva ao problema. Nós estamos Peixoto, que assistia o trabalho de
Maurício de Sousa, 18, de com Maria Eunice Cordeiro rani em regime de emergência, du- avaliando se é possível manter a assentamento dos tubos em frente a Tempo
Aids no Hospital Gufrce Castiglione l inha três filhos. rarite o dia de ontem, na recupera- tubulação na areia, com um sistema Rua João Lira.
çãó das duas partes da tubulação ile proteção, ou se a transferimos No final do Leblon, os surfistas
danificadas— 110 metros de rede — para pista da Av. Delfim Moreira — aproveitavam o mar agitado para ' '
-
W
Crimes — Dos 14 corpos encontrados ontem no Grande entre as Ruas Carlos Goés e Cupe- disse o engenheiro da Cedae, Antô- fazer stias acrobacias sobre as ondas f§
Rio cinco deles estavam na jurisdição da 16a Dl' (Barra da rtino Durão. Caso não persista a nio Alberto Pimentel, que estava e mesmo junto â Av. Borges de
rijüca) a maioria na. listrada do prumari. onde três cadáveres maré alta, que está atrapalhando os supervisionando as obras ontem pela Medeiros, onde a Fcema e a Sema
foram encontrados pela manha por soldados do KS" —BPM. serviços, o supervisor da Yamagata, manhã. colocaram um aviso de que a praia
Atravessados ria parte de terra lia estrada, os corpos com Paes Leme, acredita que até a próxi- Além da ressaca, que impediu os estava interditada; as pessoas pare-
muitos tiros na cabeça e peito nao foram identificados mas ma sexta-feira as obras devem estar operários de trabalharem durante o ciam não se importar com o risco de
eram homens jovens, aparentando entre t(i e 18 anos. concluídas, obedecendo à previsão dta inteiro, segundo Antonio Alber- contaminação, inclusive com várias
Na areia da praia de Grumari, os surfistas encontraram o corpo de da Cedae. to Pimentel, depois de assentados os crianças brincando na areia mo-
um homem alto. enterrado parcialmente há pelo menos 10 dias no No trecho mais problemático, tubos, a Cedae terá que limpar ma- lliatla.
local. Sem documentos, usando tênis branco, camisa preta e Almír Veiga
vermelha de mangas compridas e calça marrom, o corpo mostrava
sinais de tiros no peito e estava cm adiantado estado de decompo-
sição.
Na favela Rio das Pedras, na Rua Engenheiro Souza e Silva, loi
encontrado o corpo de Ricardo de Carvalho, 26, servente de obra
desempregado lia uni mes, com seis tiros na cabeça e peito. Os
outros corpos foram encontrados 110 Morro do Türano (18a Dl'), ¦:
no Sumaré (7a Dl'), 11a Rua Santa Alexandrina (6a DP), na Praia •%*
,, h
de Piratininga em Niterói (81a Dl'), em Duque de Caxias (59a /" f
DP), em Nova Iguaçu (52a Dl'), em Acari (39a DP), em Coelho Sis //
Neto (40a Dl') e outro em Marechal Hermes (30a Dl').
Coincidência — O secretário de Polícia Civil, Hélio A frente fria que permanece estacionaria no Sudeste
Saboya, considerou estranho o delegado 1 lelio Vigio ter apresen- ainda deve ocasionar nebulosidade e chuvas isoladas. No
tado os suspeitos dos assaltos aos hotéis Othon Palace e Savoy Sul do País a massa de ar polar que está sobre esta Região
exatamente 110 dia em que deixava a Divisão de Roubos e Furtos: provoca declínio de temperatura. No restante do Pafs
"Foi uma coincidência interessante" comentou, esquivando-se
predomina tempo bom e apenas na Região Norte poderá
de fazer maiores comentários sobre as acusações e respostas do ocorrer pancadas de chuvas.
delegado Vigio. Saboya concedeu rápida entrevista durante a
abertura da Semana Nacional de Trânsito e procurou não dar No Rio e em Niterói Nos Estados
declarações sobre outros assuntos, justificando que já havia Condições
falado sobre polícia na sexta-feira nublado
acoberto a nublado, ainda sujeito KK
Lipoaspiração — "A Justiça tarda mas não falha. a chuvas esparsas, com períodos de AM nublado
nublado
Agora eles vão responder pelo crime que cometeram." Assim melhoria. Visibilidade moderada. P:
A: nublado
reagiu Juvcnildes Tupinambá, mãe de Mònica Luciane, que em Temperatura em declínio. Ventos AC: nublado
fevereiro morreu em conseqüênciu de uma parada cárdio- Sul fracos a moderados, com raja- RO nublado
respiratória durante uma cirurgia de lipoaspiração. Os dois das ocasionais. Máxima: 27.5" em MA nublado
li.ingu; mínima: 16.8° em Santa 1: nublado 21.4
médicos envolvidos no caso. Roberto Franco da Silva Marques e Cru/. K nublado
Gilberto Teixeira Barbosa, afirmaram 11a época que a moça lhes RN: nublado
confidenciou que havia feito um aborto e passado mal com a B nublado
K nublado
anestesia geral, por isso aplicaram a peridural. Mas de acordo Precipitação das chuvas em mm AL: nublado
com o laudo cadavérico, que saiu essa semana, ela tinha o hínicn SK: nublado
Últimas 24 horas HA: nublado
intacto Acumulada no mes m nublado
58.:* ;o nublado \\
Denúncia — O vereador Antônio Elias da Cruz Gonçal- Normal mensal
845.5 MT nublado 34
Acumulada no ano nublado 27.4
ves do PFL de Petrópolis, foi denunciado criminalmente por Normal anual 1075.S MSPR claro 18
exercício ilegal da profissão de arquiteto pelo subprocurador de claro 17
Justiça do Estado Francisco Otoch, com o endosso do Crea __ _ — JéÉksêÊÈb NasceniAs <kih31niin 17.4
cerveja se espalhou sob o viaduto e paralisou o trânsito claro
(Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura). O delegado A carga de engraãaaos P So' Ocasois I7hl4min nublado 28.2
da 67a Dl' Orlando Caruso, acolheu a denúncia e determinou a nublado 28.8
O Mar Prcamar Baixamar J ! pte nub 21.6
instauração de inquérito policial.
Antônio Flias é acusado de extrapolar seus direitos, que são os de Din U)h45mmi.2m 07h34mmU.0ni
exercer a profissão de desenhista-projetista. O fiscal do Crea 13h28min/t.2m 19h58miaU.2 No Mundo
Motorista fica na cabine
Vagnct do Amaral constatou que ele se utiliza ilegalmente do preso 0<)h31min/l .l)ni 07h24mia 0.0m
registro profissional do engenheiro Sandi Melo da Silva, morto AllM""a i2h4Smirt/l lm 20liWmin/U.3m Amsterdã
Assunção
em 1986 e desde então com sua licença cancelada. O vereador 00h5(imitvl.lni )7hl8mtiv0,lm Atenas
divulgou nota negando que tenha utilizado o registro e afirmando Cabo Berlim nublado
Frio 13h55mitvl.l l%33min0.4m Bonn nublado
que já prestou esclarecimentos ao Crea sobre as atividades que de caminhão de cerveja virado Bogotá claro
exerce Salvamar informa que o mar esta meu Bruxelas nublado
aguado, com águas .1 17" e banhos proibidos lBuenos \irt-» claro
va foi fazer uma alavanca com o araras nublado
Com a bacia e o braço esquerdo Praça da Bandeira, Viaduto dos Ma- A Lua Mjvitna claro
rinheiros e a pista lateral da Avenida tiríon — com cabo de aço — preso Ia Pa/ claro
presos nas ferragens do caminíião da Lima nublado
Brahma, placa de Magé KL-0265 — Presidente Vargas •— sentido Zona no travessão da linha férrea. Mas só Lisboa
Ixmdrcs
nublado
claro
JOSE CARVALHO LUCENA que capotou no início da tarde de Norte — ficaram engarrafadas. com muito jeito Ismar conseguiu ser I,os Angeles nublado
ontem, na Avenida Francisco Bica- Demora — Durante a hora e retirado, depois que os bombeiros Madri claro
MENTOR DA I. LEGIONÁRIAS DE MARIA Mc\ico nublado
lho, sentido rodoviária, bem debaixo meia que ficou preso nas ferragens, arrancaram o banco da cabine Minguante Nova Miami nublado
Ate 22/tN 23/09 Monto ideu claro
Maria de Lurdes comunica o fale- do travessão da linha férrea — o Ismar conversou com os bombeiros e Policiais do 4" BPM. de São Mtftcnu claro
motorista Ismar Marinho dos San- Cristóvão, fizeram um cordão de Nova Iorque nublado
cimento de seu querido esposo, chegou a fumar um cigarro. Seu Paris claro
tos, 37, aguardou por uma hora e braço esquerdo e parte da bacia isolamento, mas mesmo assim, após Roma claro
saindo o féretro hoje às 16:00 h Santiago claro
meia que bombeiros do Grupamento estavam presos na cabine — princi- a retirada de Ismar, cerca de 100
Crcscente Chria Toquio
Washington
nublado
nublado
da Capela F Santa Isabel — de Busca e Salvamento o retirassem palmente pelo banco — e os bombei- pessoas que acompanhavam a opera- 30/09 07/10
da cabine parcialmente destruída. ros tentaram de tudo para retirá-lo o ção acabaram saqueando o restante
Inhaúma. mais breve possível. das cervejas que se encontravam na
Segundo informações dos bom-
beiròs, a carga do caminhão — en- Primeiro, usaram macacos hi- pista da Avenida Francisco Bicalho.
gradados de cerveja — deve ter dráulicos, o que não resolveu. De- Ismar sofreu ferimentos no braço
LUIZ DO AMARAL
TULLIO DA SILVA COSTA batido ria parte mais baixa do traves- pois, tentaram uma empilhadeira ee- esquerdo e contusões pelo corpo.'
são da linha férrea, causando a capo- ilida pela Rede Ferroviária, mas o Foi socorrido por uma ambulância Missa de 7° Dia
Viúva Eunice Appia da Silva Costa, filho, nora, tagem. Toda a carga se espalhou grupo de salvamento ficou com re- dos bombeiros e logo depois removi-
netos e bisnetos agradecem as manifestações de ceio de que qualquer movimento do para o Hospital Sousa Aguiar Os JL A família consternada. Viuva Izabel Quaresma
pelas duas pistas da Avenida Fran- T do Amaral, seus filhos Ignez Zita e Ricardo Nei'
pesar e convidam parentes e amigos para a Missa cisco Bicalho, que ficou fechada para com o caminhão pudesse ferir mais médicos informaram que seu estado
t de 70 Dia que será celebrada dia 22 de setembro, ainda o motorista \ terceira tentati- de saúde era bom ] e seus netos, Marcelo e Renato agradecem a
o tráfego durante quatro horas A
as IO horas na Igreja N ^ do Carmo (Centro) manifestação de carinho e apoio dado pelos'
amigos e demais parentes e convidam para a Missa
de 7° Dia, a ser celebrada na Paroquia da Imaculada!
Avisos Conceição Praia de Botafogo 266 às 18 OOh do dia,
PROFESSOR SÉRGIO FRAGOSO 21 de Setembro proximo
Religiosos
As empresas que compõem o Sis- família convida para a mis- e Fúnebres
Recebemos seu anuncio na Av
sa de 7o dia a realizar-se no dia Brasil. 500 De cjomirujo a 6' <itó
tema CVRD, seus empregados tSua e feriados
20 OOh, aos sábadosro8b-43b0 JORGE ABELARDO BARBOSA
por 21 segunda-feira, às 12 horas aló 17 OOh Tt.il —
585-4326 — 585-43b6 ou no ho
na Igreja da Ordem 3a de N.S. Para outras informações, DE MEDEIROS FILHO
e administradores, agradecem a to- consulte o seu
do Carmo, na Rua 1o de Março, ao (JORGINHO)
JORNAL DO BRASIL 1 ANO
dos compareceram aos lado da antiga Catedral.
quantos 29/10/78 — 21/09/86
atos fúnebres e/ou enviaram men- Sua mie e irmã convidam para a celebração Êüçarís-
tica a realizar-se dia 21 na Capela da Pequena
sagens decondolências-àfamíliae Cruzada a Av Epitácio Pessoa, 4.866 às 18.30 horas
ESTHER DEL RIO RIBEIRO t
30° DIA
a empresa pelo falecimento do
Sua filha Geísa e seus netos Cláudio Cynthia lasso e Carlos MANOEL FRANCO LOPES
Eduardo convidam para a missa que será celebrada 2a feira, dia (MISSA DE 7o DIA)
t 21 às 9 horas na Igreja de Santa Mônica Leblon
de Souza Lopes, Magaly, Mônica,
Margot, Hugo Serrado Stoffel e filho, Ricar-
E
Eng. Raymundo do, Syla e filhas; Renato, Carmen e filhos,
tMyriam
Roberto e Márcia agradecem as manifesta ;
ções de apoio por ocasião do falecimento de seu
JOSE MARIANNO CARNEIRO adorado marido, pai, sogro, avô e amigo e convi-
Pereira dam para a Missa a realizar-se na Igreja de N. S. do
Rosário ã Rua Gal. Ribeiro da Costa, 164 — Leme,
DA CONHA NETO amanhã, dia 21 as 19 horas
MISSA 7o DIA
Mascarenhas
mulher Sylvia Gueiros Furtado Carneiro da Cunha, WILSON G1L CASTINHEIRAS
seus filhos José Marianno Filho, Cláudia Marianno, Sylvia Ü
tSua (MISSA DE 30° DIA)
Marianno Hamilton e Aloxander Hamilton, Ângela e Maria
Presidente do Conselho de Admi- A CAARJ — Caixa de Assistência
Cláudia Marianno, nora, genro e sobrinha, com imensa saúda- dos Advogados do Estado do Rio de Janei-
nistração e Diretor-Presidente da de do seu querido JOSÉ MARIANNO, agradecem todo carinho ro, convida parentes e amigos para a missa
e manifestações de pesar e convidam para MISSA DE 7o DIA que sera celebrada na Igreja de Santa
Companhia Vale do Rio Doce. que será celebrada no dia 21 Setembro, 2a feira, às 18:30 hs na Luzia, às 18:00 horas do dia 21 de setern-
Igreja Santa Margarida Maria, na Lagoa. bro (amanhã), à Rua Santa Luzia — Castelo

JORNAL DO BRASIL
¦BttMiaMBIMIBBBi
Informe econômico
(ini carregada agenda! o embaixador da
Comunidades Econômica Européia
(Cl T ), Amândio de Azevedo, teia eneou-
tios esta semana com capital, trabalho,
/erno e igrej:
governo Igreja, durante três corridos dias
São Paulo.
em í>ao I
pauto. Em um primeiro contato, ele
fala com o Cardeal Anis, com Jair Mcnc-
fficlli, com Joaquinzão, com o governador
Orestes Quercia, com o presidente da Fiesp,
Mário Amato, e com o prefeito Jânio Qua-
dros.
Instalado desde abril em Brasília! Aze-
vedo, experiente político (deputado entre
1975 e 1983 c ministro do Trabalho de 1983
a 1985 em Portugal), começa a tecer um
trabalho que pretende culminar com a insta-
lação de uma comissão mista CEE/Brasil. A
formação de um grupo assim foi tentada em
1982| mas, depois de instalada, só durou
exatos dois dias. A Comunidade — ou
EujHjpe Incorporation, como já é chamado
— mos-
pelos americanos o poderoso bloco
tra seu empenho em estreitar relações com a
criação do posto brasileiro. Até agora o
Brasil era um capítulo na representação
regional do órgão sediada em Santiago do
Chile.
Na medida
O IBGE já tem levantadas as quatro sema-
nas (15 de agosto/15 de setembro) para a medi-
çáo do IPC. Observações preliminares dão conta
tle que no Rio e em São Paulo a alta dos preços
não chegou aos 6%; para o país todo, pode-se
esperar uni número acima de 6%, mas segura-
mente abaixo dos 7%.
Caixa baixa
Indicador indireto da mudança de humores
em 1987 em relação ao ano passado são as
queixas de recepcionistas de convenções, seminá-
nos e demais reuniões empresariais. Quando se
enfileiravam os encontros para a discussão do
Plano Cruzado, elas ganhavam em media cachês
diários de CZS 1 mil 600 (eventos internacionais)
e CZS 1 mil 400 (nacionais); agora, estão ganlum-
do 2 mil 450 e 2 mil cruzados — ou seja, tiveram
aumentos de 53,15% e 12,85% . enquanto que a
inflação nos últimos 12 meses já bate nos 2o0%.
Pior que isso: há hoje a metade da procura do
ano passado.
Indexador
O ex-presidente trai). Não tinha lógica,
do Banco Central, em sua opinião, man-
Paulo Lira, apoia a de- ter um único título co-
cisão do governo de mo instrumento de po-
indexar a economia lítica monetária e inde-
pela OTN (Obrigação xador de títulos e con-
do Tesouro Nacional) tratos, pois isso provo-
em substituição à L.BC cara distorções e pro-
blemas na economia.
(Letra do Banco Cen-
Resposta pronta
O diretor da Carteira de Comercio Exterior
(Cacex) do Banco do Brasil, Namir Salek, repele
com dureza a bandeira levantada pelo economis-
ta Pérsio Árida, Segundo quem o Brasil não pode
empenhar-se apenas em produzir superávits co-
merciais, sob o risco de comprometer a qualidade
do parque industrial. "Árida não sabe do que
está falando", esbraveja o responsável pelo co-
mércio exterior brasileiro.
Oásis
Santa Catarina é um oásis no deserto da
economia nacional. Enquanto nos outros estados
o quadro econômico fica cada vez mais negro; o
governador Pedro lvo Campos informa que um
levantamento realizado junto a 189 empresas cm
agosto mostra que o nível de emprego teve uma
acentuada recuperação cm relação ao mesmo
período do ano passado.
Para se ter uma idéia, os setores de couro,
peles, produtos similares e mobiliário apresenta-
ram um aumento dc 4,9% e 1,5%, respectiva-
mente. Segundo o governador, existe uma reação
"com
positiva no nível de emprego industrial,
tendência crescente nos próximos meses".
No primeiro semestre deste ano, o setor
industrial catarinense apresentou um crescimen-
to no faturamento de 14,13%.
Em queda
Apenas 183 novos apartamentos foram lan-
çados no mercado imobiliário carioca no mês dc
agosto, uma uueda de 67.5% em relação à média
mensal de 561 lançamentos realizados de janeiro
a julho. Em agosto completou um ano que os
agentes financeiros privados estão fora do merca-
do imobiliário.
Dos 183 apartamentos, 28 são de sala e
ouarto, 34 de sala e três quartos e 121 de sala e
dois quartos. A Caixa Econômica Federal está
financiando 165 e os restantes, os construtores.
"A
queda de agosto confirma a tendência para os
próximos meses: teremos menos imóveis à venda
com o conseqüente aumento do preço", observa
Carlos Firme, presidente da Associação dos
Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário
(Ademi).
Por alg-um tempo
O Credicard apressa-se em explicar que não
rompeu com a cadeia C&A. "Nós apenas não
concordamos em participar da expèriencia tem-
porária da C&A de cobrar 5% a mais em
compras com cartões, o que atingirá até o
próprio cartão da loja", assegura Marcus Molina,
superintendente de Comunicação Social.
Diante do aumento da inflação e dos custos
financeiros, a C&A consultou o Credicard sobre
a possibilidade dc cobrar um sobrepreço pela
utilização, do cartão pois demora 30 dias para
receber o pagamento. "Não aceitamos. Eles
disseram que a experiência não passaria de um
mês, mas também não concordamos", explica
Molina,
Maior presença
Até agora discreta, a presença do banco
holandês NMB (Nederlansclie Middenstands-
bank) no país começa a ficar mais agressiva.
Credor de 200 milhões de dólares da dívida
brasileira, o NMB já ingressou no Banco Central
com projetos de autoconversão de 20 milhões dc
dólares. Alem disto, vai criar uma companhia de
participações em empresas ou projetos no Brasil,
visando especialmente ao turismo, à exportação
de matérias-primas processadas e projetos de
exploração integrada nas áreas mineral e agrope-
cuária.
Inte rino
WÊKMmmMÊãMnÊMmMBúKBmimmmB/tmm
É hora cie
sÂO i'aui o — Iiá três, cirams-
tíincias que coloaim o einpresâ-
rio Abílio dos Santos Diniz num
mirante especialmente privile-
giado paru a contemplação da
economia brasileira. A menos
importante é o fato dc cie ser
membro do Conselho Monetário
Nacional. No mais, Diniz, 50
anos, pai de dois casais dc filhos
c avô dc duas netas, capitaneia
aquela que c, hoje, a maior
empresa privada do Brasil em
faturamento, excetuada a área
financeira — a Companhia lira-
sileira de Distribuição, razão so-
ciai do Pão dc Açúcar, um colos-
so que abrange 590 lojas em 19
Estados brasileiros e 34 cm Por-
tugal, dá emprego a 60 mil pes-
soas c faturou, só no mês passa-
do, CZS 6 bilhões. A isso, o
empresário reúne a condição dc
amigo íntimo há 20 anos do
Ministro da Fazenda, Luiz Car-
los Bresscr Pereira, seu cx-
colaborador, dc quem c confi-
dente, na intimidade, e defen-
sor, cm público.
A amizade, porem, não im-
pede que Diniz."cintura
reconheça faltar
ao Ministro
política".
Em compensação, ele considera
JORNAL DO BRASIL — Como, está
indo ;i gesm pa política cconômicn?
Abílio Dinizi — Vai indo bastante bem.
Pode parecer estranho — e vou dizer isso
textualmente — devido ao número de
ataques que o ministro Bresscr Pereira já
sofreu, principalmente em relação à dívi-
da externa. Mas, se olharmos de onde
viemos para onde estamos hoje, a dife-
rença é muito grande. O Ministro assu-
miu com a sociedade brasileira altamente
traumatizada, com as pessoas tão frustra-
das com o Plano Cruzado que estavam,
inclusive, sem esperança — e olhe que
existe um dito popular segundo o qual se
pode tirar tudo de uma pessoa, menos a
esperança.
JB — Mas o que o leva a di/cr que a
política econômica vai bem?
Diniz — O Ministro Bresscr pegou esse
país no final do Plano Cruzado com uma
inflação que já apontava para mais de
35% ao mês que, anualizada, passa dos
mil por cento. O Brasil vivia a maior crise
financeira da sua história, com 38% de
inadimplência no setor financeiro, c esta-
va numa recessão brutal. O Ministro
assumiu e teve a coragem de fazer o
Plano Bresscr, que incluía como elemen-
to mais viável o congelamento mas que
continha, por trás disso, uma série de
medidas sérias, como um firme combate
ao déficit público, uma mudança da poli-
tica salarial c uma determinação de equa-
cionar a dívida externa.
JB — E os resultados?
Diniz — Iniciado o Plano, as taxas de
juros despencaram de mais de mil por
cento ao ano para. inicialmente, algo em
torno de 150%, um patamar ainda alto,
mas que já permitiu aliviar as empresas
— atingidas dc forma especialmente per-
Pão de Açúcar
JB — Como o senhor avalia a forma
como o governo vem encaminhando a
questão da dívida externa?
Diniz — O Ministro Bresscr fez duas
semanas atrás um discurso cm Viena,
alertando os credores sobre o problema
internacional que a dívida está causando.
Parece-me que esta era sua única inten-
çáo naquele momento: tratar política-
mente o problema. Na viagem anterior
aos Estados Unidos, ele estivera no Con-
gresso e foram justamente senadores
americanos que chamaram sua atenção
para a necessidade de que os credores ou
os países mais desenvolvidos promoves-
sem o debt relief, um"alívio da dívida",
porque senão os países mais endividados
não teriam como cumprir seus compro-
missos. Então a idéia dc se obter uma
certa diminuição da dívida, por meio do
tratamento político, não foi uma idéia
maluca que saiu da cabeça do Ministro,
mas é algo dc que já cogitam congressis-
tas americanos. O Ministro pretendia
tratar politicamente o assunto, para de-
pois se chegar a uma proposta concreta
sobre como promover um certo desconto
de parte da dívida. Só que, entre outras
coisas, ocorreram vazamentos dos estu-
dos que estavam em curso.
JB — O senhor acha que foi algo propo-
sital?
Diniz — É difícil dizer, mas o fato é que
houve vazamento. Nesse caso, a meu ver.
ele tinha duas opções: seguir com as
explicações de seu plano, com o risco de
ele ainda não estar totalmente elaborado,
ou recuar do vazamento e se manter
apenas politicamente trabalhando o as-
sunto. Acho que a estratégia que ele
usou, compatível com seu temperamento
de homem íntegro, não foi, porém, a
melhor. Ele Seguiu em frente para não
negar o que existia, e depois isso causou
todo esse tnal estar, as conversas com o
Secretário do Tesouro dos Estados Uni-
dos, James Baker,
Economia
ENTREVISTA/Abilio
dar fim ao
versa no Plano Cruzado, pois estavam
pagando juros de 30% ao ano em dezem-
bro de 1986 e, em maio de 1987, passa-
ram a pagar juros de 30% ao mês. O
Ministro ainda promoveu um rcalinha-
menti de tarifas, dando alívio também às
empresas estatais, e iniciou um programa
de política fiscal c monetária. Os resulta-
dos, me parece, foram muito bons: no
primeiro mês, tivemos uma inflação de
3%. No segundo, 6,36% E no terceiro, o
nosso índice, o do Pão de Açúcar, aponta
para 5,35%, embora o IBGE já tenha
divulgado que deverá ser de 6%. Compa-
rando com o que tínhamos em maio, a
situação é muito melhor. Além do mais,
estamos saindo bem do congelamento, já
que nunca se parou de flexibilizar os
preços.
JB — O senhor acha que os empresários,
que tanto reivindicam uma redução do
déficit, deram apoio suficiente às medi-
das do Ministro nessa área'.'
Diniz— Acho que não. Mas se o Minis-
tro Bresser levou ao Presidente José
Sarney, há vinte c poucos dias, uma lista
de providências bastante razoáveis para
conter o déficit público, o presidente
assinou um decreto a respeito e já no dia
seguinte, cm uma reunião ministerial,
houve vários Ministros dizendo que não
iam cumprir as medidas...
JB — Qual e sua opinião a respeito dessa
atitude'.'
Diniz — Acho que é uma desobediência
civil dentro do governo. É como costu-
mava dizer o ex-minitro Delfim Netto:
todo mundo gosta de cortar os gastos,
desde que sejam os do vizinho. Mas o
Ministro Bresser teve a coragem de levar
ao Conselho Monetário Nacional uma
medida extremamente dura — a proibi-
espera em
JB — Classificadas pelo próprio PMDB
como um fracasso, um desastre...
Diniz — O tratamento que o Ministro
recebeu aqui no Brasil foi de um sujeito
completamente estabanado e desastrado.
Acho isso uma injustiça. Nós estamos
errados nesse ponto: qual é o jogo que
queremos fazer? O do James Baker?
JB — Como assim'.'
Diniz — A impressão que deu é de que
nós, brasileiros, estávamos constrangidos
com o que nossos credores estavam pen-
sando a nosso respeito e pesarosos por
não estarmos fazendo aquilo que os cre-
dores e as instituições internacionais nos
mandam fazer. Dava a impressão de que
nossa torcida era pelo time deles.
JB — Como um empresário que conhece
os banqueiros internacionais, para onde o
senhor acha que esta questão da dívida
vai caminhar?
Diniz — Temos que continuar insistindo
no tratamento político da questão, por-
que existe no inundo financeiro interna-
cional uma brincadeira, um jogo cm que
os devedores fazem de conta que vão
pagar a dívida e os credores que vão
receber, quando se sabe que a maior
parte dos países não desenvolvidos não
tem a menor possibilidade de sequer
começar a pagar. Mesmo assim, o jogo
continua, e ele absolutamente não inte-
ressa ao Brasil, só aos executivos finan-
ceiros internacionais. O executivo de um
banco sem dúvida sabe que ele não estará
mais na posição daqui a 10 ou 20 anos, e
sente uma enorme alegria ao fazer acor-
dos convencionais e jogar o problema
para a frente, de forma a que ele caia nos
braços do executivo de amanhã, que por
sua vez fará o mesmo. Acho que, já que
decretamos a moratória — não cabe mais
discutir se foi boa ou não — temos que
saber tirar vantagens dela.
JB — Por exemplo?
Diniz — Com essa conscientização poli
tica
*
domingo, 2<)/<>/«'/ ') Io caderno rj 31
Diniz
da
faz-de-conta dívida
que o Plano Bresscr já resgatou
o país do limite do atos c tem
todas as condições técnicas para
domar a crise econômica. Esse
esportista impecável do passado,
ex-goleiro, ex-pi loto de moto-
náutica e, como corredor dc au-
tomóveis, cx-campcão das Mil
Milhas dc Intcrlagos acha, tam-
bem, que o Brasil tem que bus-
"saída
car uma polítea" para o
nó da divida externa, pois c
"acabar
preciso com a brincadei-
ra segundo a qual os países cre-
dores tingem que vão receber e
os devedores fazem de conta que
vão pagar". Ainda eni grande
forma — nada 2 mil metros ou
corre 8 quilômetros, religosa-
mente, todos os dias — ele fala
dc cátedra, já que tem mantido
contatos freqüentes com ban-
queiros internacionais.
Na semana passada, no am-
pio e elegante gabinete que
ocupa na sede dc seu império
comercial, recheado de fotos dos
pais, filhos, netas e dos cinco
irmãos, Diniz recebeu o editor
regional do JORNAL DO
BRASIL em São Paulo. Ricardo
A. Setti, para a seguinte entre-
vista:
ção de os bancos oficiais emprestarem é uma falácia. É claro que elas são
para as estatais além do programado de importantes, mas o que influencia funda-
os bancos oficiais emprestarem para as mentalmente os investimentos é a con-
estatais além do programado até o final fiança que as pessoas têm no país. E, à
do ano — e também formulou medidas medida que vão vindo a público as discus-
sões travadas e as decisões tomadas na
para, disciplinando empréstimos a esta-
dos e municípios, conter gastos também Constituinte, mais os investidores se res-
nessa área. E o que aconteceu? Imediata-
guardam.
mente todo mundo se levantou contra
JB— Quais seriam exemplos concretos?
ele: governadores, prefeitos, todos.
Diniz— O papel exagerado do Estado na
Quem foi que deu suporte ao Ministro economia, o fato de a Constituinte pre-
Bresser?
tender legislar descendo a detalhes que
JB — Por que então os empresários, que deveriam ser atribuídos à legislação com-
clamam pelo corte do déficit público,
plementar, como na questão das reservas
silenciaram nessa ocasião? de mercado, o tratamento da questão
Diniz— Meus amigos e colegas empresa- social — a jornada de 40 horas semanais e
a estabilidade pura e simples — além da
rios silenciaram por omissão.
hostilidade ao capital estrangeiro, são
JB — O senhor, porem, depois de muito
coisas que, mais que assustar os investi-
tempo em silencio, não parece estar se
dores, os afastam do país.
omitindo.
JB — Qual e sua opinião sobre a atual
Diniz — Quanto maior é a dimensão da
empresa, maior é a responsabilidade do discussão em torno do regime de gover-
no, se parlamentarista ou presidencia-
empresário. E não apenas em relação a
seus negócios e seu pequeno mundo, mas lista ?
para com a economia e com o país. Eu Diniz — A meu ver isso vem sendo
acho que o maior problema do país, no tratado de uma forma totalmente irres-
momento, não é econômico, mas políti- ponsável: sem se dizer o porquê de um ou
outro, sem se procurar esclarecer a opi-
co. Todos nós olhamos para o econômico
porque é o que nos atinge mais direta- nião pública, sem que o tema tenha sido
mente. As pessoas, com isso, não estão discutido na campanha eleitoral. Acho.
em relação aos sistemas presidencialista,
vendo algo muito maior c mais prcocu-
paute, que é o que está acontecendo na parlamentarista e o chamado híbrido,
Constituinte. que os três podem funcionar bem, dentro
de determinados pré-requisitos. Para o
JB — E o que é?
parlamentarismo, são necessários parti-
Diniz — Vou começar pelo lado ejnpre- dos fortes, muito bem estruturados e com
sariai. Sabemos que a taxa dc investimen- ideologia clara. Com a grande quantida-
tos no país, tanto no setor público como de de partidos que temos no Brasil, e
no privado, incluindo as empresas estran- mais as facções existentes dentro deles,
geiras, vem caindo seguidamente. Só que vamos ter um gabinete por semana. Se
atribuir a falta de investimentos apenas às formos ao parlamentarismo com essa es-
altas taxas de juros, como muitos fazem, trutura, vira um desastre pela frente.
88 inflação inferior a 100%
JB — Em que consistiria para o Brasil, damente, mas já falamos. Nossa posição
pragmaticamente, o tratamento político deve ser muito mais de ouvinte do que de
dessa questão? alguém que colocará propostas também a
Diniz — Quem analisar com isenção de reunião do FMI. que começa esta sema-
ânimo cm que consistia a proposta do na. Aliás, diga-se dc passagem, ninguém
Ministro Bresser, por aquilo que dela vai pensar que o Ministro Bresser foi
transpirou, verá que é uma proposta irresponsável a tal ponto de não fazer
empresarial. Primeiro sc propunha um sondagens preliminares para saber se ha-
via ou não chance de se seguir com o
tratamento convencional de rolagem para
metade da dívida. Sobre os outros 50% se plano do deságio.
proporia um tratamento de deságio, de JB — Então houve sondagens?
desconto] mas de mercado. O deságio Diniz — É claro.
não foi inventado por ninguém. Se há um JB — E quais foram os resultados?
deságio é porque o titulo vale aquilo. Diniz — Deságio é coisa que sempre
Então vamos encarar a realidade: nós
assusta banqueiro, porque todo nuindo
queremos nos beneficiar de parte desse
tem a preocupação de não perder dinhei-
deságio dando, inclusive, possibilidade ro. Mas as sondagens indicaram que as
aos banqueiros de não ter de contabilizar
conversas poderiam prosseguir, só que de
isso nos seus balanços cómo perda. Quer
maneira sigilosa.
dizer, isso seria provavelmente feito na JB — Os resultados vieram de bancos de
parte referente aos juros. que área? Americanos, europeus, japo-
JB — E as garantias? Que garantias o neses?
Brasil poderia oferecer?
Diniz — Foram de executivos dc bancos
Diniz — O problema da garantia é sim- de praticamente todos os países credores.
plíssimo. Sc estamos gerando superávits JB — Voltando ao plano interno, o Pão
de quase 1.5 bilhão de dólares por mês,
nós podemos, assim que nossas reservas de Açúcar trabalha com que taxa de
inflação anual para 1988?;
permitam, separar dois bilhões de dólares
e constituir um fundo para dar garantia Diniz— Nossa empresa trabalha conside-
rando que possamos ter, em 1988, uma
do pagamento dessa dívida daqui a 15 ou
20 anos. Isso, capitalizado, dá um mundo inflação inferior a 100%.
de dinheiro. JB — Sua empresa sofreu acusações de
JB — Depois da má repercussão da burla ao congelamento de preços logo
após a decretação do primeiro Plano '
viagem do Ministro Bresser. ainda serta
possível retomar o tema ? Cruzado. Como o senhor se sente, hoje,
em relação àqueles fatos?
Diniz — Acho que sim, mas com uma
habilidade que, reconheço, não tivemos. Diniz — O tempo e a Justiça brasileira se
As autoridades brasileiras vão sentar-se encarregaram de mostrar que não houve
neste dia 25 à mesa com os credores em nada. Nada ficou provado contra nós,
Nova Iorque e apresentar uma proposta. nem uma única das acusações feitas ficou
A meu ver isso tem quer encarado com de pé. Não tenho ressentimentos, embo-
extremo cuidado. Acho que devemos ra considere que. em relação à minha
sentar-nos à mesa — seja tendo à frente pessoa, se poderia ter erguido uma pala-
nosso negociador Fernão Bracher ou ou- vra mais forte. Afinal, as pessoas me
conhecem muito bem, sabiam quem eu
tro funcionário, ja que neste caso não
cabe áó Ministro tratar com o Comitê sou, quem é meu pai, quem são meus
Assessor da Dívida — e ouvir. Nos ja irmãos, qual foi nossa postura a vida
falamos — extemporaneamente, indevi- inteira
 1" caderno d düminuo, 10/9/87 Economia JORNAL DO BRASIL

~ ~
Postos da aumenta 15%
15% dia
dia I
1° r :
Cigarro ~
A,laiIic í rança usa usa o charme charm# de Deneuve
Deiieuve
« tprn rprliiran f!o itbnn<itn *raii§a
e tei a
terá 1redução
GClUQaO de
(16 imposto
impOSW a
ícciiai'
podem lefhar
poriem A uirix ítíriz vai mi àa TV
Os
C)s postos abastecidos
postos;abastccidos pcla pela () miuiMio Hrcsscr I'crcira assina anianlia ~ ajudar jlltinr ami IT!a venda vnnd-t rln
lecliar por falta v^uua do t Hi
Atlantic potltffl piuk'ni lechaii falta ffirtaria aut.orizffidtMaumcnto dc 15% parn.o NOVOS pretJOS dOS CigarrOS ttjuwtt
tic combiistfvel.
de cpílilnistível. Lssa Iissa alinna^ao
;iliritia«ca«» prctjo doicigarro, a partir de 1" dc outubro, hlUICO banco estatal CStlltlll Suez SllCZ M
lt»i dada como
loi com&'um um "alerta"
"alcrtn"
pe-
pc- Cum isto. a marca mais barata — Classicos— Marca Do Para
prcsidentc .Ia
loId presidente Associarão
da Associaqlo custara CZ$ 12,00 e a mais cara —Charm ——— Fritz ntz Ulsari I tzeri
Rcvcndcdorcs Atlantic,
ilii> Revendedores
lios Atlantic, C/$^9,00, Para a jnjjustriu, o rcajustiMotal Imperador
Imperador 10,00 12,00 Cmespondonie Corrospondonto l_
Antônio Valemin
Antonio. Valentin da Silva. A A scrti cntre 2T/b e 33%, uma vez que o govcrno — —— MimF
previsab
previsao de
tie vcntlas
Vendas apresenta-
aprcscnta- rctlii/ini tic 11)% a 15% o I PI. Apcsar disto] u Belmont
Belmont 15,00 17,00 *mmL
~ — imaculada,
da ao
ilii Conselho Nacional
aojfconsellio Kieionaljtle de sctor naoestasalisfcitocpleiteani aumentos| TTTT Jl*|JP ARIS, 1 ' Seduío-
^Deneuve,
Scdu,°- If/W*
Fçtróleo
1'etroleo (CNP| (CNl'l-cop — com seis scis C!,da W) dias Continental
Continental 20,00 23,00 * ra,
ra| Catherine
C athertnc Dcncuve, a pró- pro- ?|ffg
" \ %
meses de anteeedeneia -— pcla
tic antcccdfincia pela q viccprcsitlen.c da R. . 1 . Reynolds, Car- pria imagem da França; tem apare-
I % -
jiicscs distribuidora nao cor- cor- Hollywood 24 00 28 00 ^ semana
cido esta scmana nas telas da TVS ,tcm,afe g&fBi '
einpresa ilistriliüidora não
piffBresa |os Edunrdo jarairn> afirmrquc o rcajustc dc _"yW00d culo TVK ; :M$SBk
rcsl® eu a demanda;
respondeu tlcnianda. provo- provo- ;lU;, 33% esta "muito distantc" da atual defasa- Galaxy 27 00 31,00 parapara vender um banco com nome nomc ,V- Jk*
i .mill) um
candS l tkiu emin setembro.
uiim déficit sctuii to. cxolico. exótico: Suez! Suez, a mais nova empresa emptesa
O gerente nacional de mercado genulo sctor, que alcga scrdc 80%. Por isto,
de fumo solicitando nova Charm 34,00 39,00 a a ser privatizada
prtvatizada pelo governo
govcrnofran- fran-
da Atlantic, Ciiusephe Perrico-
^AthmhrGinShePedS industria ja esta
audiencia com o ministro, aumcn- ces. cês, um Uiti grupo
gruppue que tem um total de
esciarcccn t|ü6
ni, esclareceu
ní, til: para eontor- contor- para pctlir
tos bimensa.s, com indices priximos a infla- 333 bilhões de francos tle ativos e
nat a situaçãd situaqao passou pass.ni a distri- tlistri- semanas após o0 reajuste dado á industria, industria, ?ue
bin, o0 produtojdc
búíi pròduto tle forma igual
ipual t;ao. O objct.vo d cobnr a defasagem a^curto devido
dcvjdo aos estoques g;lju(§ que só s6 no ano passado j^sado lucrou lucmu*2,45 §11 i'«;*
* jk 'W
"E cs(0l|ucs antigos.ami{,os. bilhocs bilhões de
dc francos,
francos a
UnsSiJinstituição W * 9W ^
entre os revendedores. a m',x.,mo cm !,CIS mcsf,s' sem c|m"
Sea
unica forma fclri ul
lorma tle ate
dc^ atender nut r a 10to-
itendera to-
ptAi0'"° _ Na scxta-leira,
sexta-lcira, os fabricantes fabricantcs dc cigarros cigarros fim,nccira financeira mais poderosa podcrosa da Fran- l-'ran- 1 I „>
jfjiica prometcr os niveis de consumo . estiveram reunidos
cstivcram reumdos cm em Brasília
Brasilia com o titular titular
tios, embora
dos, cmbora acarrete acairctc algum algum — A indujda da Seap
Scap — Secretaria
Sccrctaria Especial dc de Administra-
Administra- (*a* r ça. %J
atraso nas entregas cntregas que estão estao industria ciucr qu|quc auc o govunjd^g ooverno dcfiivi Como fazer fla/.cr , num num »
turaso | ção
qAo dc
dtl Preços
Prcgos —,
_ Ricardo Riclirdo Santiago,
Santillg0, para
para Com.) propaganda ,
sendo feitas
scntlo te.tas cm menor menolvolti- volu- un. polmca J dc prcgos para o sctor-cxplica momento em cm que muitos franceses, Iranccscs, t® ^
realizar os últimos acertos sobre o novo reajus-
rca|izar<»ultimos'accrtossobreonovoreajus- momcnio |l " r
me" — explicou.
mc exphcou. Jardim. Ic destarta os rcajustcs mcnsais, pois te.
ic. A redução reduqw do IPI, ll'l. entretanto,
entrcianto, nao não foi a começar
comcqar pelo presidenctável
presidenciavel Ray-
Ray- 1|
foi a
Mas a falta lalta tio p|oduio não
do produto nao elcs "prejudicariam o marketing d^sctor dc definida — gira entre cntrc 10% 1(1% ec Í5% 15% — e só so serásera mtind mond Barre Barrc — candidato preferido
f
//-f/ 4
tli/er necessariamente preferiBb
nucr
quer dizcr nccessariamcnie que que cigarros'', ja que os magos com preqos novos estipulada
cstipulada nesta ncsta segunda-feira pelo próprio eleitorcs da direita ec um ho-
dos eleitores ho- f
esteja
csteja havendo um aumcnto alimento de .Ic prdprio dos
so costumam clicgar no varejo cerca tie ires Brcsscr Pereira. Pcfcira. mem mem que entende cntendc de economia — —, !
consumo. Perriconi I'crriconi esclareceu
esclareccu e e a esquerda "
esfuerda começam
comeqam a '
questionar
questionar I
line a demandadematuia nao não éc linear,linear, ^ ^ )t , , *
que
sofrendo variações variagocs provocadas DCD - , metodos usados
os métodos pelo governo governo Catliennc Detieutie neuve e s.mbolo mm i i dos i r
Jraticeses
provocadas r>1 r> n ha Q Ml ospara privatizar?
feriados prolongados (no
por fcriados (no PSB
£ UJJ vence
VB11C£ eleição
BlSlCGLO no
110 Sul
OUi para pr.vat.zar? Há Ha um cheiro che.ro de
caso do álcool alcool ce gasolina) ec por por escandalo escândalo no ar e o público
publico em
em os a "refletir".
reuctir . I£E os franceses têm tem lentamente
lentaniente ao som da ária ana Zaide, Zaida
alterações
gjtera^ocs no calendário
calendario agri-
agri- • | • 11 / geral geral ja
já perdcu
perdeu o entusiasmo dos
dos muito a refletir nesta 14-'
I4J privatiza-
privatiza- de Mozart, enquanto unia
uma voz s6- •
só-"'
cola
fola (no caso do dicsel). Vez
Vcz Oljl C7 11 /] 1 f* fl f l~h dias, hoje gloriosos, das privatiza-
privatiza- ção.
?ao. No início
iuicio houve a eurofia, a
a bria convidava madnmes
madmcs e mes-
em
Oil l' «3 VI b\A/bKs
sindicato LV L KJ ft 0
de
Ka/xZ li ft aJ1 f* Lt/1
bancários
C/ fS T*1l/\J fi dias,
por
po'rgutraoutra costuma haver desa- desa- goesções do banco 1'aribas Paribas e da Saint Saint corrida as ações, a?oes, um pouco decep- decep- sieurs a entrarem e tornarem-se
justes nas previsões
justcs previsoes apresenta-aprcsenta- PORTO
poRTO ALEGRE ALEGRIi — - A Central Unica Única tadas eleições sindicais no
tadaseligoessintlicais estado.
nocstado. Houve tam-
tarn- Gobain. O clima ée de desinteresse,
Gobain. desintercsse. cionante pela pcla baixa participação
participaqao proprietarios. Como resistir? Co-,
proprietários. Co-.
das an ao CNP c,c; quando isso isso dos Trabalhadores
Trabalhadorcs perdeu um importante
impnriante sin- sin- bem denúncia
dcmincia de
dc fraudes por parte das chapas daí Catherine Deneuve. Deneuve. individual dos pequenos acionistas. acionistas. mo fazerlazcr diferente?
.
ocorre, as empresas mais bem bem perdcu chapas l'ai
dieato no
dicato 110 sul, o dos bancários, bancarios, com 15 mil mil 1I c 2quanto
2 quanto aos votosseparadose
votos separados e isso atrasou atrasou AA campanha feita pela agência agencia Além disso, §a bolsa estava em alta
Alem alta Os responsáveis / •. , . .
.ibastecidas emprestam
abastecidas cinprestam a quem qucm filiados,
liliados. c que desde desdc a criação criaqao da CUT em N3, 83, mais "ainda ainda a apuração apuraqao do pleito que levou levou BDDP, BDDP| custou 70 milhões milhoes de
dc fran-
fran- e muitos viam no mercado de ações a?oes * „ „„Pr ,rl! if'L
pela agência
fC
a-ulcnc'.'1
estiver necess. ando do protlu-
estivet necessitando protlu- cm Porto Alegre, ditava politicamente a atua-
emPortoAlegre.ditavapoliticamcnieaa.ua- 48 horas
boras ser encerrado
cnccrrado oficial-
oficial- Cos — optaram por
portres três linhas: a
linhas.-a.modcmt-
moderni-
to. Ou otloropno quase
quasc para cos ec além
alcm • de três trcs soberbossoberbos ioeo onde so
um jogopnuc
jogo só era possível
possivcl ga
possivei ea-
ga-
próprio CNP contorna contorna ção
Sao .,,,, do sindicato. A chapa 2.2, liderada pelo pelo mente.
mcnte r filmes i , 7™ TV,IV. T
todos
todos nliar. Hoje. a vive
vtve ritmo
ritmo
dade, a aventura e •.o cosmopolitis-
nrnhirm'i
.i0 problema.
DTODicma. m-,«
Mas H,-«i
dessa
Uissa \cz,
vez. ft
bancário
bancano Luiz i r r m
Felipe Nogueira, do PSB, que
LuizjEelibeiNonieira, i dcP
que
a i
A chapa 2, denominada, , .
denonnnada movimento de fumes
dc concluídos. publicitarios
publicitários . beleza
u i para ide iLa UKDe-
nhar.
i
Hoje, - bolsa
.•
um
mo. mo. nOs f;.
Us filmes
tllmes ,
feitos
leitos por Davuü' David,
conforme Perriconi,
Conforme Pcrriconi. todas toclas as as venceu
venccu as eleições, clciijocs, üc resultadorcsultado de dc uma coliga- coliga- ação
agao sindical bancária, bancariaf e vencedora venccdora teve 4 mil pela De- de apreensão
apreensao e o clima esta longe longe Baylev,
tcvc;4 mil conclu.dos Bayley, ex-marido de Catherine, Catherine
companhias estão estao com seus scus es- cs- ção
^aocntrc entre membros
mcmbrosdo do PSB, PC e alguns do PT
PCcalgunsdo PT 842 votos;
votos: a chapa I,I. obteve 3 mil 376 e a Jieuve neuve — inclui niclui um requinte süple- suplc- dc ser de euforia.
de euloria. sg0 são extremamente
extrcmamcnte elaborados elaborados.
|ompanhias descontentes com a direção mentar: todos os franceses que ti- Além
Alem disso, o grupo Suez não nao ée
toques baixos, ce o CNP não nao diret;ao atual. A chapa 1,I, chapa 3, com I mil 170 votos. Segundo o novo novo meiltar: ti- '
Num sob o v
teve meios mcios para ajudar a da situação, era totalmente apoiada
dasituatjao, apoiadapela pela CUTCUT presidence tios
presidente tlos bancários
bancarios Luiz Felipe Noguei- Noguei- verem verem um Minitel em casa (um (um muito conhecido pelos franceses ee ¦ deles,
deles
¦ slo&tii'O sol não
slogan"O
1U o°?t" .. vêem-
nao
e a 3 PMDB, MR-8 e CGT.
CGT. ra. a atuação
aatuagao da atual diretoria
dirctoria não SL,
se põe a
jamais sobre Suez", '
Atlantic.
Atlantic. | I pelo nao correspon-
correspon- terminal terminal de computador fornecido fornecido os que jája ouviram falar nele tem tem \Ct*"
Presidente
Prcsidcnte da Associaratf Associação deu
dcu às&expcctalivas.das
expectativas tias bases, tanto na condu-
nacondu- gratuitamente se, filmados em contraluz, sob um
Luiz Felipe Nogueira, Nogucira, da chapa vencedo- venccdo- gratuitamente pela telefônica)
tciefonica) po- po- uma idéia ideia geralmente pré- pre- r»!i
ceú rhP:o
cheio He
de niinnrc/nnrtp
nuances L
dos Revendedores
Revcndedores Atlantic, Atlantic, ra. com 4 mil S42 ção
?a° das três
tres greves da categoria, como no
no dem onde domina
842 votos c uma diferença diferenra de dc 1 dem participar• de• vid®jogos videojouos e can-
can- histdrica, de coisa velha e depussá
histórica, depussti , sol., camelos , com , ,'
Antonio Valentin
Antônio Va cntm Silva, Si va, afirmaafirma
, m;i jw,
mil 460 mi„v a¦, chapa
4(u> sobre
sonrc fimvi Ii disse
cliapa ,ii.c,. que o„ sindicato
uissc sindicato processo de dc incorporação
incorporacao do t o Banco Sulbrasi- Su bras.- n didar-se a entre,J C os Numa f
feita
,
empresa
empresa
um granue sol,
um grande • . oedui-
jpeduí-
a situacao
situação é
c ,
desesperado-
dcsespcrado- leiro Banco Meridional, em que foram
foram dtdar-se
n prennos,
prêmios, quais,
quais, pesquisa '«rpcla
pela nos,
nos. .
dançarinas
dail^innas de n
flamengo,
flamcngo. cou-
cpu-
que continuará
continuara filiado áa CUT, CUT. mas não nao serásera maismais V pelo ^ itiirilnici to > ações or.inn -intcs de
ra. No Rio, Rio. onde existem existcm 1SO ISO um "instrumento político demitidos muitos bancários.
bancdrios. ^ naturalmente, ws do Igrupo i ¦ dp
antes
,
hnrar a sua campanha,
lançar
.
imir nln
bo\\ boys, elefantes
elefantcs e seus cornaças. corna^as.
politico ce de dc construção
consiru^'io da da Suez. 30%/c dos entrevistados . .classifica-
s ica
postos dependentes
lostps de'pcndcntcs da bandei- bandci- central", ce sim elassista. classista. voltado para as lulas lutas L,. . r^
ra Atlantic, muitos jája estão estao da categoria e de lidcrariga junto àsas bases,
tie liderança bases. rn SÃO
SAO I'AULO
PAULO —
—Com Com datas-base
datas-ba.se entre
entre CatherineCatherine Deneuve
Demive é
e a própria
propria ram-na como uma companhia an-
an- Edouard Edouard Balladour, o todo-
j | imagem da França. FranQa. Seu
com a galonagemgalonagcm a zero. O O visando a realizaçãorcaliza^iio de movimentos que resul- resul- outubro ecdezembro, dezembro, 10 sindicatos ope-
10sindicatosopc- imagem Scu rosto hoje hoje glo-paquistancsa. Coisas do exotis-
glo-paquistanesa. exotis- poderoso Czar da economia france- ft ancc-
proprio Valentin diz
próprio tliz que vende vende tem em cm conquistas trabalhistas. "Vamos conti- conti- rarios de Sao
rários São Paulo — que representam representam ornamenta ornamenta grande parte das prefei- pretei- mo do nome do banco, um grupo grupo sa, viu os dimes filmes pouco antes do
25d mil litros por mês.
330 mes. Mas Mas nuar defendendo
dcfendendo a CUT e nossa filiagao, filiação, mas mas cerca de 260 mil trabalhadores — decidi- decidi- turas franccsas. moldado no busto
turas francesas, busto que nasceu em 1858 para financiar financiar lançamento
langamento da campanha e não nao
pelo esquema montado pela pela nao com o mesmo nível
não nivel dc comprometimento
comprometiniento ram unificar
unifiear suas campanhas
eampanhas salariais. Marianne, a mulher
de Mgrianne, mulhcr de dc barrete
barrete a aventura da abertura do Canal de de gostou."Esses nao são
não sao clientes",'
clientes".
Nas
Nas de
Atlantic para contornar a crise crise que havia antes", antes , disse Luiz Felipe Nogueira. Nogucira. frígio que simboliza a República. Repiibliea. Suez. Fm Em 1956, com a nacionaliza- nacionaliza- dizia, apontando para as figuras figures
do momento,
niomciiio, so só pode puxar pautos de
pautas reivindicações a serem
dc rcivindica<;6cs scrcm encami-
cncami- Irigio
puxar A eleição
clcit;ao dos bancários
bancarios foi tumultuada!
tumultuada;| e aliadas
nhadas à
a Fiesp, vão
vao um aumcnto
aumento Catherine
Catherine foi escolhida
cscolhida a Mariaime
Marianne ção:
?ao do canal, o grupo morreu. O
O que desfilavam na tela, (salvo La. .
La
mais 27 litros
mais;- htros ate o dia (30( de dc neccssarios dois turnos, porque pedir
foram necessários porquc no pri- pri- salarial de 100%,
l(H)fr' reajuste
rcaiuste mensilautomati
mensal automáti- dosdos anos a,u's 8(1. Xl)- em cm substituição
substiluigao aa atual Banco dc de Suez nasceu em em Deneuve, claro). Suspense na
setembro. Ou seja; 2.4ío litros rn" CSCrr,mK! aa,dK,pa
mc,r° escrutínio
meiro chapa 22,,K"10 não conseguiu o
"A co dc acordo
aeoruii com torn ou índice
muice do ut) Dieese,
uieesc, além aiem Brigite
o Bardot. sexsimboldds-anos
tixsimbomsanos 1958, sendo portanto uma empresa
empresa agência
agencia ... laNa mesma noite, foi a
pot dia. A £
por metade !do que que numero suficiente de votos (metade
numcro (metadcrsc^ mais um) um)> Brigitc
50 e 60,
60 hoje as
;,s voltas
V01,as ,
com os seus
scus nova
nuva e ,
hoje , 50% mais mats estrela
da redução
reduce da de trabalho 40
40 5°c • Jf que ganha 509, a própria
propria que ligou para o
O
precise, jája que vendo no mini-
preciso, mini- para ser ser' a vencedora
venccdora perante pcrantc as outras duas duas jornada
Jornada para
animais. jf
(no cinco mil litros diários";
tno diarios". chapas. Na segunda etapa, a votação votaqao encerrou
encerrou horas semanais e estabilidade no emprego. cmprego. animals. que o Banco Paribas, I anbas, bem mais mais ministro e — alívio alivio — Balladour
Valentin informou que oo lSh dc quinta-feira passada, e a apuragao
ásas 18h apuração A idéia
ideia partiu dos seis sindicatos que com- com- Bela. Bela, impecável,
impecavel. explodindo de
de conhecido dos franceses.
franceses. deudeu seu nihil fflstat Um detalhe
ubstat detalhc
CNP autorizou a Atlantic aa dos votos só so foi terminar tcrminar no sábado sabado às as o
0 Departamento dos da distinção, muito BCBG ( bongen-
boil gen- Para o Grupo Suez o problema final: quando o Paribas fez sua
a cota de outubro! com 8h30min da manhã. dc
põem
|M)cm pepartamento Quimicos da distingao.
Químicos problema
puxar
puxaracotadeoutubro.com "E
"F.
manha. Isto porque porquc o número numcro tle CUT e rccebcu recebeu a adesão adesao também
Uimbdin das enti-
enti- ^re~ dre. b'ôn chk), c'"^' como diz-se na na era achar uma marca, marca. jája que oo campanha. Balladour também tambem não nao
pagamento a vista. sesc sair
sair votos em separado chegava chcgava a 15% do total, total, irahaUv.rWc Franca França para referir-se a jovens exe- exe- Paribas, em sua campanha de dc TV. TV. gostou e só so o sucessosuccsso inconteste da
aumento,
aumcnto. (era terã de pagar Iam- tam- rcprcscntando cerca de
representando dc 2 mil 6(H) 6(H1 cédulas
cedulas que dades que representam rri>rps..ni..m os m trabalhadores
que nas inriiistri
industrias
inaustrias ts Hp
de miL< . i, i i • cutivoscutivos bem educados, Catherine
Catherine mostrava luxuosos salões,
saldes, atras
atrás de
de campanha levou-o a rever sua' opi- ir!
opi-
hpm teriam„ dc de •ser confcndas
conferidas• com as listas de ae couros e luvas, bebidas,
bebidas, . . .. . ..
. . a;i diferença.
bem (Jifpr^nr.'i Por *Pnr
or issoksn
isso, aai tcnam
votações. Dos 15 mil liliados,
votaqocs. filiados, cerca de , istas de
dc 11 mil mil friiK ep de
frios
trios vi»irnK de
de\idros
vidros tion
Sao p.>..i
Hi> São Paulo — todas t i elas
elas seduz seduz os ' espectadores convidando-
convidando- , uma porta
it magnífica
magnifica que abria-se
abria-se nião.
niao. I ;
distribuidora
distribuidora está esta de mãos maos
amarradas" — acrescentou.
acrescentou; comparcceram àsas
compareceram urnas, numa das mais dispu-
dispu- tambem ligadas aà CUT.
também CUT. i7iiiTim 7~iiT"T"T"'i,i ~i,T~i7T7TiliirmTiTr' m iiwiiiiii"Mi~r>uii^^

• - ty1-" -¦ "¦¦¦¦| 1 ¦¦¦ Japa| "made

Japão comprara
comprará Honda in USA"
USA
' '
§3 p NOVA NOVA IORQUEIOROl'E — A Honda Mo- Mo- Honda, que tem uma
Atualmente, a Honda; uma subsidiaria da Honda nos Estado^
que a subsidiária Fstadqs,
"M Companv anunciou uma decisão
tor Company decisao inc-
inc- fabrica cm Marysville.
fábrica Marysvillc. vende anualmente
anualmcnte Unidos em cm alguns anos irá ira superar
supcrar a-a,
CT?llArT"\T A TiY/Oh T\TT^"C Ti A /"IT/WT AT tor
i ^ Va I \llXLUlv
MIN /\ K ll I II HiK I AS
I \ AI JJlVi 11 (v/i
A VJL 8 j
I \lif\AJU dita: vender, a partir dc 1991, carros
dita: vai vehdel carros dc 700
cerca tle vciculos nos Estados
7(H) mil veículos Estados japonesa. pois a maior parte do
matriz japonesa,
kyJL^XVJJI.x Honda MudeMade in USA para o Japão; Japao. A A Unidos. empregando 5 mil funcionários.
tinidos, funcionarios. crcscimento mundial da fábrica
crescimento fabrica a curto*;
curios
Honda Com a nova fábrica, medio prazos se dará
médio dara na América
America do do-
T4T4 & zntt TIT* A uyrt A desvalorização tio
desvalorizaqao do dólar
dtilar ec o conseqüente
conseqiicnte produzira mais 510
fabrica. produzirá 51(1
KSlAmi - H K A NI A fortalecimento do iene
fortalecimento icnc acabou com as as mil veículos
vciculos por ano, dentro dc de quatro
quatro Norte. No mercado japonês,japoiics, ao contra-,
contra?
AJr AwX\kj7jLXjl X IVxll 1 vantagens
vantagens de tie fabricar carros no Japão
Japan ee anos, sendo que 50 mil unidades serão scrao rio, a perspectiva éc de estabilização,
estabiliza^ao, pois-
" fi vcntlc-los
vendê-los para os Estados Unidos, tor- tor- destinadas àa exportação Japan, ee
exporta^'io para o Japão, supervalorizaqao do iene
a supervalorização icnc restringe a"s
nando
nando mais lucrativo exatamente
cxatamentc o con-eon- cmprcgara mais 3 mil 000
empregará 6(H) americanos.
americanos. cxportagoes, que deverão
exportações, devcrao ser limitadas"
trario, prcsidcnte da Honda,
seguntlo o presidente
trário. segundo Honda, Em 1991, a Honda jája estará
estara em condições
condi^ocs voluntarias das vcií-
redui;oes voluntárias
ainda por reduções vert*
Tadashi Rume, que revelou em
Tadaslii Kume, cm Nova
Nova tle ameaqar a General Motors como aa
dc ameaçar das ao exterior — exigência
exigencia dos Estados
Iorque que Ia empresa construirá
Iorque construira uma
uma terceira
tereeira maior fabricante automobilística
automobihstica rcdu/.ir seu desequilíbrio"
Unidos para reduzir desequilibrip
segunda fábrica
ffilrica cm solo americano, no
solojlinericano, no dos Estados Unidos, disse Rume. Kume. comereial comercial com o JapãoJapao—, —, c a demanda
>A TOT?
v-/xL-l1STv/aXj
JORNAL AT DO dt? a C3TT
lJvJ BRASIL
.D JvA.ollj Segunda interna de veículos
vciculos no JapãoJapao tende
lende ,;i
Mb in m estado tle Ohio, para atender
esladoltlc atcudcr àii demanda
demanda Anahstas financeiros,
Analistas financciros, ouvidos pela pela
dodo mercado
mcrcado americano.
americano. agência Reuters em Tóquio,
agencia Toquio, prevêem
prcveem crcseer pouco mais de
crescer dc \p/l ao ano.
JjjjAifl F1GARO
LE t
|%

ESTADO X INICIATIVA PRIVADA:

DEESATFI0 DA ECONOMIA fe
0 DESAFIO DE MERCADO
MERCADO 11 HBSFo i m
10 demais!
IS I melhor progprama de todo
• -Sssasl::
1 Dò B seu»• il.ft 111K/ R Cadorno B do JB.
o dia é6 o Caderno
a I criança-;:
erianQ® jg Todos P' _——— V006 »abendo o que
Você fica aabendo
acontece de Importante por
so espec ai e vai direto a vim ótimo
Rtris, 27,28 e 29 de outubro de 1987. programa.
j j JORNAL DO BRASIL
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Programapo completa incluindo

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 JORNAI. DO BRASIL EcOllOlllia domingo, 20/9/X7 íJ Io caderno M 33
.1......
ll v1-"

Reprivatização à avança com sabor

francesa popular
mmmu.m 11 " investidores tcm
investidorcs tem por ohjetivo assegurar jpw •*/*!!! ""I
objetivo asscgurar ' """ ~~
Jean Louis Peytavan BRASIL
JORNAL DO BRAblJu àsas empresas
cmprcsas uma composição composiqao acionaria acionária | B *** A
— Figaro—
LEFIGARO estável. Na maioria dos casos, à parte a
—le restrição de 20% no momento da coloca-
biisSsjiss; MMm
(;áo à venda, o acesso ao capital é total- Mao w S8 aucwc
^ atrase no temnn
lw wmpu
Nacionaliza-se por ideologia, iMpri privali- #»«* Tmf tmBm
/a se por interesse.
Za-sc m.cresse. A esta rcgra regra nao mlo mcn.c mente aberto
abcrto aos estrangeiros,
aoscstrange.ros. já
ja estando
cstandu I
escapa
csctipa a França, em menos dc 10 10 "ladns colados nas praças financeiras européias
praos finance.™ europeias 1
Fran*., que qiie cm ' Pflnie, empresas como
conio Saint-Gobain
SainUGobain c
e a CGE.
CGE. [ A
anos
alios viu sctorcs
setores inteiros
intiiros dc sua economia
economia RfSilcmprcsas 11
Ltü'" O0 Estado francês ranees reserva-se
rcscrva-sc uma goldcn fiolda, rPTnfll
rcsvalar para o setor
resvalar priblico c cm seyuida
sctor publico scguida lljg M
shurc
s/ua1 nos casos
easos bastante restritos
reslritos de em-
em- MI L ffiMHHHRTl
relornar ao setor
retornar sctor privado durante duranle o man- man- pfen\l h \ [ R {-1A MEjjSMMBflHHaM
dato
daio dc uni um so presidente, socialista, socialism, feflSgrt ||®TC estrange,ras, como
presas estrangeiras, eomo a Matra, que que U UUL LJIIILIM. MMHHnriH B
rançois Mitterrand.
IFraticois Mitterrand. ' ikfKl será
SCra privatizada
l,nvat,zada cm novembro
novcmbro próximo.
Pr6ximo- I
Em alguns meses, mescs, Edouard Balliidur f| flllC \/fl I T HK I ll w 11 EV ,
Se na maioria dos entretanto,
paiscs, entretanto;
Sbs países, '? . ^Ngfu •; * V.^tVA ' Halladur y U (JUL VULIn. Hum L JHI f r
privatizacao atende a uma preocupação
a privatização prcocupac&o \ prpmoveu a privatização
promoveu privatizagao dc 23 empresas, ejnprcsas, | n fl| ir PflllTlill IA HPPBSMBBrofKaKl V
dc lucratividade ce conipelitividade
de competitividade da da \ 14'Tjr* •. equivalente a um
o cqmvalcntc urn terra
tcrqo do progrfmaprograma | II MuL LI 111 MIA
I intcialmcnte previsto
inicialmente 9
economia nacional, naeional, na Francf França cia ela corres-
corres- \ / prevtsto para o prazo de dc g _
a criterios
critérios excessivamente
execssivamentc cinco
eineo anos. Estas
EstaS operações representam
pperag® rcpreseri|ani -
poiule
ponde politiza-
politiza- \ lSi®R:rS"^^a?89P' / uma capitalização
capitahza<;ao global de l(X)
dos, num sentido scntido como conto no outro. outro; \ •—as —J l(K) bilhões
bilhocs ILa—asaaggaaw—m—m—ihttm
"7 'madamenlc de francos, aproximadamente 10% de dc J CINEMA NO NOBB
nacionalização, para começar. Em
AAnaeionaliza^paraeomcjar.lm 0 a' capitalização
toda * cm Bolsa °c? na França,
I'ASl, quando
j®81, tjuando chegameliegam ao poder podcr os sócia- soeia- Estttdo Estado Xx r'JJZ • j ao Estado pi 51 bilhões ,n'!, -rani,a' I ELStai j I
Iniciativa Privada
PHvada ' tendo fornecido
fornecidoao Eslado5l bilhocs em
cm
listas, ela assume os OS contornos dc um um Inlclatlva receitas
rceei as líquidas.
iqui as. ii Registro ,
simbolo, embora por todo o mundo aa
símbolo, JORNAL DO BRASIL Registro
maioria
niaioria .dos ihis economistas
cconomistas iii
já optasse
ontassc
P nor
por
P t ¦ Aid Até o momento,
momcnto, este
estc programa deu
dcu MBuQiHMMiMfiRRRBwRwHNlHnHHflBJ • • • -• • ~j_ 11 . SEI333 SEI 333
"menos ... ' . sain-se pouco pela vida economica.
mgar i.inr . nncrieoc de
lugar a 10iujn operações
operaqots lie mercMO,
ue mcrcario
mercado, com -i bhwihiiiiwimi
mm a xsatmnnamimmmmnmmimmmm f • • L
menosEstado Estado" ejas e as rcgras
regras da economia economia ' mmsssm \\
de mercado. Em I1I8(>, 19X6^ojo^ o jogo da demo- o momento a pHvatizagajS media de 1 milhão 500 mil pedidos dc —— —— ———n—
eracia faz com que a França, pela primei- subscrição por operação. Somente o ban-
ra vez em sua história, inaugure um ^ra^atd co Paribas contava, no momento de sua
regime de "coabitação", com um presi- privatização, com 3 milhões 800 mil no-
^^ereado.
(lente e um parlamento de cores políticas vos acionistas, 10% dos quais tinham
diferentes. Jacques Chirac, presidente do menos dc 20 anos!
Ifaior
maior partido político frahecs. o RPR,
politico francês, RPR,^ c CGE (AlcateL Alsthom, Framatome, ' Algumas Algurnas empresas cmprcsas foram vendidas
primciro-ministro desde 10 de
primeiro-ministro dc maio dc dc etc) oU alguns dos maiorcs bancos france- fora mcreado, cedidas
fora do mercado, eedidas a outras empre- emprc- jj nSA.A.OSA
1986, mobiljza seus
I'lSh, mobiliza sens seguidores
scguidores cm torno torno ses' com? a Societe Gcndralc on Paribas. sas sas ou a seus proprios assalariados. Ape-
sens próprios Ape- U l.'PJa Jl t'pi 0 HlHI SPEED chegou chegOU para acelerar a ve- ve- CARACTERISTICAS
CARACTERÍSTICAS
' ' ~ ""
do tema tenia da privatização,
privatizacao, que rapidamen- rapidamcn- Antes dc 1W6, somente I milhao 5(X) mil nas nas uma delas foi vendida a uma empresa cmprcsa S FTTT"V?!KSnF' Inrirlarip de
locidade dp execução
pxpruran de rip programas.
nrnframaq Com Pnm "
te,c se torna um dos clemcntos-chave elemi„u,4avc da da feptinham eesso ao mcreado aeio- Cstrangdra; estrangeira, Ericsson, ao cabo dc longa sua nova placa de 10MHz do• Processador Microprocessador 8088-2 alta
vida ccononnca.
econômica. iiano. concorrcncia concorrência que opôs opos os grandescrandcs fabri- |nga |]A CIDADE
fabri- i Ainpnrrr\;i<An/ - j , n^on ,
cantes mundiais dc material telcfonico. telefônico. Rjf| Centa.Oh Central, o Hl S
SPEED
EEDe é hO/o
110% rriais
mais rapido
rápido do
do performance
performance ou OU 8088-1
Para o ministro das Finanças, Finances, Na grandc maioria dos casos, a repar- cantcs
I'douard
Edouard Balladur, Ualladur, também encarregado tiqao do capital e a scguinte: os grandes OO sucesso incontestável
tamhem cncarregado incontestavcl desta primei- ^UG 0S
que os PCs Convencionais.
convencionais. ÉE a agl agilidade idade • 8 slots de expansão expansao
primei- | tempos de hoje exigem.
da ^ivatizaqao,
(ia esta não
nao consiste
consistc apenas,
apenas, investidores cmprcsas dc scgu- ra ra etapa de privatização
privatizaqao induz o governo
govcrno ——————— que os
OS exigem. • Fonte de alimentação
alimentaijao de 150 Watts
privatização, (bancos, JORNAL DO bkabil— g
do BRASIL
entretanto,
cniretanto, cm em retornar
rctornar a uma situação situa?ao ros) controlam dc 20% a 25% do capital :la agir a8'r com ainda a'"da maior rapidez, rapidcz, ainda ainda —jornal 0 HlHI SPEED confere muito mais confia-
conferemuitomaisconfia- • Interface paralela e serial
g
anterior, em
"confiscado"
"eonfiseado"
dcvolvcr o que havia sido
cm devolver sido e os mercados cstranceiros dividem cntrc que que vez por outra o mercado dê de sinais dc de billdadenousoemanutencaodosistema. biiidade no uso e manutenção do sistema. • Video em base giratória giratoria e ajustável ajustavel
Estado. mas cm criar
pelo Estado, eriar si 20%. O crandc nublico assim como os "ao poder acompanhar. Mas o setor
não _podcr sctor Cidade SaoSão 704KB de memória memoria RAM, circuito im- im- • Teclado indutivo
um novo estado de dc espírito
espirito quanto à ^alariados
das cmprcsas tcm direito ft Pl,bllco público francês francos é6 um dos maiores maiorcs da da
j) Simplificadoee redução
presso simplificado redugao dos dOS compo-
proposta de popularização do controle Europa, controlando em média 25% dos
acionário das empresas. Pois o fato é que assalariados industriais e mais de 50''! nentes eletrônicos, com a conseqüente di- IBM PC/XT é marca registrada da IBM
ssitgsrBtirst '—0®
os franceses tradicionalmente
tradieionalincnte interes- iritercs- clco basico" constituido pelos grandes dos investimentos.
S6s investimentos. _|LE/—_ minuiQaO minuiçao de possíveis possiveis defeitos.
deieitOS. Corppatibi-
tompatlbl-
lidade lidade total com o0 *IBM PC/XT." PC/XT.® HoaBS5SnE^^
~i\l/1 Hl na
titfiflf} o 0 v fi fVO I'd Conheça agorá
agord o HI SPEED naCLAPPY.
CLAPPY. Pro^o especial de lançamento
Preço lancamento
it (J IJ Ti Ii~n c 1/
uot-l'j /n t-C* rt LIU fl s\ mmKmrnummmmammmmmb Conhstja
JUf Você
Voce precisa recuperar o tempo perdido.
perdido. mbbo—B—BBM—HM
Cada país "eontra-mao da sctorcs, se fosse possivel forncccr recur-
pais temtcm dc avaliar a participa- participa- fjiomcnto, trafegando na .iininiiiii imuumjujuu xss.
Cao do Estado na economia de acordo
tão acordo histbria". Enquanto varios paiscs euro- sos financeirosneeessarios para a execu- npr r^"": " r* n>fH XV
com suas próprias circunstâncias. No caso
prbpriascircunstancias. caso pcus, especiaimente Espanba, l rani;a, ?00 de projetos do grandc monta. —JrW' Jl Esi t*?-«'SSs S ® s EH©ail1$^ fv
i" X:'HP BC H>,a if
brasileiro,
brasilciro, diz dizoo presidente da Confedera- Confedcra- Inglaterra c Alemanha, mareham para Nessc sentido, Albano f<iz: uma pro- !¦ . •*
l u) Nacional
çào N irion il da rl i Indústria,
InHiktria senador scn ulnr Alpa- Allvi
Alba- uiilrihls
diferentCS mrnws formas ul de privauza^io
nrivati/aeao kcco e CCO- P0.?. *1uc ,e' 110 m,"imO, polemica: r, Nikj 1 , do n nr=ar-vnn® 2222 anos atendendo com eficiência eficicncia
inaustria, utilizaqao dc recursos do PIS e PASEP ' I S Uma empresacmprcsa do RflfinSnn^M
no Franco,
i raneo, éc evidente que houve houvc distor-
distor- m niias centrali/.adas cmiio t RS8 e C In- para Grupo
a capi-ali/.a^io dc cmprcsas, atraves !
"dcmocralizasao do i t G'up0 Av Av Rio Branco, 12 • Loja
ções quanto ao peso específico
joes cspccifico do Estado Estado ^ W"! do que ele chama de Tels Tels 253 3395 263 2612
como agente econômico cconomico direto dircto c,e, tam- tam- dccisocs teonomicas. capital nas bolsas dc valorcs". '
bem,
beiu, enquanto instância instancia de controle. , Albano fazquestao dedizer, contu-
dc controle. iApcrda de capacidadc do Estado em CADHDCC :ntregamos em todo Brasil
Brasii pelo Reembolso
Recmbolso Varig.
Vang. Visite
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Ninguem se espanta com que o presi- a investir c um outro dado relevantc — SABORES.
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dente da CNI defenda processos ' dc presi- ('0, * Ultimas turmas intensivas * 5
. r' ,P priva-
Pri nmfcrifla' cm srniiniirin nronTn/:tiIn"111'I-i ' ' L.....V.! J i . CHEIROS.
CHEIROS. * para Fiscal de Rendas
tizaçãó
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dc "sério
COmpensar essas CSS3S L , . poiltlcu um a\'an^O do investimento pri- 8 Q/^\IV/| " rnCTH o A Degrau Cultural está formado as últimas
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distorções Boisa dc Valorcs ao Kio, o prcsiaentc ua Vado. M VI UUO I U. gj j equtpe
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DL/i wuipie Uitimas vagas. Turmas pela manhà.
da cidade* ^Ultimas manha. àd tarde ec ài noite Informações,
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Praga Mahatma Gandhi. 12° * Cinelandia * 220-5715
2 2° andar Cmelãndia 220-5715 j
entrave ao ao • 220-5312 220-/235
exclui eompanhias estatais cficicn- O presidente da C'NI esta empenha- | —
progresso social, político politico ce econômico".
cconomico" CNI
Albano vai ao ponto de sugcrir sugerir a associa-associa- tes, como Vale do Rio Docc ou Petro- do hum difieil "miopia
cquilibrio cntrc o que |
|
?ao de trabalhadores ao capital das cm-
çao cm- bris> dc esquemas de privatizacao. considcra do laissez-faire" e o Sm mJi |" ,r
presas.
presas. Mas c justamcntc a eficicncia dc sectarismo do dirigisino cstatal. Deixar A P I C I U 1 I COMPRAR,
COMPRAR. " .^«nr±t T^l 100
I
1
— Estaríamos
Estarfamos sflplemcntando
suplementando salá- sili 'dgumas que torna mais difieil manter de controlar, e isto teria dc ser feito pelo Jo - |
rios
rioscom com lucros do capital — -diz Albano outras estatais incficientcs
diz Albano da mancira Estado, provocaria um caos, reconhccc.
liojc. Para o presi- _ — Mas c inconccbivcl aceitar o Esta- jornal
I c—r=~l
B| !
I-'r;inm
Franco. conni seda cntontram CM* o emprcsano
JORNAL DO BRASIL BRA8IL | % /riifkrn jiwm.mil. mm K MR&sil a ¦/% w'iil 1
r- , surgiu• brasilciro do como regulador extensivo das relates | VENDER
VtlNlLltli. Classificados Classificados ALUGAR r
ALUvlAn.
O^ Estado para o Brasil, Brasii, "cntc
no cstaria cm condi^ocs de assumir divcrsos cntrc o capital c o trabalho — adverte.
no iMllm iTTMiwwMTMwwiT-wiiiniwTTMwrriTTnTinTiTr^iiniiiii iiiBiwrniwnriiiriiiTrrTTrminwBWMiMiii^^

1 imm—iiIimmI SKSS-—:
P

p m NIUNIbSrSI D
11 r*z2Jfcm
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A FRAHM congratula-se com a Garson e sua Diretoria pela
I comemoração dos seus 60 anos. Data histórica alcançada somente
HHIH m por muito poucas empresas deste Estado. Parabéns
poufasempresasdeste Parabens Garson.
Garson. j!
Uk HaHn MMifM 1

o
U utu WUIWIL
riFrahm |
"
11 III lllllllll!! Illllll!!!!!!! III11 liili! 111! Ill l!!!ll!!!l! !!l!!!l!!!! II! W^Mfk Frahm
ii H I
PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE DE JANE RO j

RADIO PORTÁTIL FRAHM RP-103

3 jgfi&s de onda: 0M/0C1 /0C2. Funciona
em 110/220 v ou 4 pilhas médias
Antena telescopica

3555p3pÊ

Vtfli1
SETRANSPARJi
11111 | i:

li!
L Começou
Comegou a funcionar no
no transporte,
transport! descontados em
em i
RioRio o Vale-lVansporte,
Vale-lVansporle, benefício folha. O0 restante da despesa será
beneficio folha. sera i
criado por lei para baratear o
criado pago patroes, que irão
pago pelos patrões, irao 1
transporte coletivo. deduzir esta despesa no Imposto
Irnposto I
A Secretaria Municipal
|- transportercoletivo. deouziresta
de Renda.
Ren
de Transportes
Transportes^TadastroiiPal
já cadastrou de A Secretaria Municipal de
£Secrgtaril de CONJUNTO STEREO FRAHM
CONJUNTO FRAHM II^SSSIII I
de
quatrocentas empresas junto
quatrocentas Transportes lembra que a utilização
junto Transposes uttlizagao ST-830 ST-830 I
Amplilicador de 50W
aoao Sindicato das Empresas de de do do Vale-Transporte por enquanto
enquanto Amplilicador 50W ID 2
Transportes,
Transportes, entidade autorizada é facultativa ao empregador, cabendo
autorizada efacultativa cabendo controles de graves, agudos
controles agudos Ilii^^^WW 5 -
pela
pela Prefeitura para emitir e aos aos trabalhadores reivindicar a ebalango e balanço Sintonizador
Sintonizador ;V\N I
comercializar os vales. Mais de concessão do benefício através de seu
de eoncessaodobeneficioatravesdeseu AM/FM.
e Toda-discos Belt 5
comercia^lizar
cem mil trabalhadores do Rio já sindicato. Drive e ^a'|X
caixas^acOsncas^po
acústicas tipo |H
estão utilizando o vale. Bass Rellex
O O trabalhador vai gastar Valc-Trãhsporte. Um
gastar Valc-Transportc. tlm direito
direito K /IKO flfl ^
n apenas 6% do seu salário
salario com
com do trabalhador.
trabalhador. U.HvlUjUU a VISta k %'•
llnHflB^" /

INfORMftCOES: 220-7915 .

da cioadi oo mo oi janiiro SGCrStBfiS Municipal

Secretaria SindiCiitodos Empresando Transportes
Municipal SindKMtodusCmpfeiuVSciG Transportes !? jfj BvLS 4$^
lie Pci'-siicjoifosdo
dè Passageiros i\ j
PRtFElTO SATURNINO
PRfFEITO BRAÇA
SATURNIW) BRflCft de Transportes tJo Mumci^o
Município <30' R»o
cio cio JlintMro
Rio de -Lineiro B
I _ _ V±7
w
Experiência
Exoeriencia oue
que dá
da confiança
confianca
BSlWEEaBOSSSSSBJBSSBa

34 !" caderno ? domingo, 20/9/S7
Wall Street
Sílvio Ferra:
Corrospondonte
WASHINGTON — Rara os atllbi-
ciosos banqueiros de investimento tlc
Wall Street. a derrota ilo ministro
brasileiro liresser 1'ereiia frente ao sen
opositor, o peso-pesado James Baker
III. secretário do Tesouro dos Estados
Unidos, pode significar apenas o recuo
de alguns ráunils e não um knoek out.
| Por isso mesmo, liderados pelo mago
das finanças Mieliael Milken, *11 anos,
i descobridor do mercado do lixo —
| atualmente movimentando 126 bilhões
I de dólares em ações de pequenas com-
I panhjas ou empresas cm dificuldades
—. tentam viabilizar com a maior rapi-
I estarão fazendo melhor negócio que
| dez possível a formula mágica capaz de
transformar as desmoralizadas notas
promissórias dos países devedores em
algum tipo de papel negociado no
O objetivo c um
mercado financeiro,'dinheiro.
sòj ganhar rios de
— Esse mercado terá que surgir
em algum momento — afirma um
corretor nova-iorquino.
Wall Street vislumbra ouro e eo-
missões a perder de vista se conseguir
colocar as mãos na divida — ensina o
;|
professor Rudiger Dornubusch. pro-
fessor do MIT (MassacluisseUs Institu-
te o! Technology) e assessor informal
de Brcsser Pereira sobre questões da
¦ dívida.
. Os banqueiros tradicionais nao
pensam dessa forma. I òdos os grandes
bancos de Nova Iorque com pesados
empréstimos à América Latina despre-
zam a alquimia proposta pelos correto-
res e são de opinião de que a forma de
pagar uma dívida continua sendo uma
só: comparecer ao caixa com o diriheij
ro nu mão. Isso, 110 entanto, nao
desanima os corretores. Declarações
j como a do presidente do (iticorp,
; John Reed. de que deseja ver-se livre
| nos próximos três anos de pelo menos
i 5 bilhões de dólares dos 14,5 bilhões
j emprestados aos paises latino-
americanos, é estímulo mais que sufi-
ciente para esta corrida rumo ao ouro.
O combustível — O cenário
de Wall Street chega a parecer lunar
para um cidadão normal, tal o volume
de dinheiro diariamente negociado e os
fabulosos lucros alcançados pelos cor-
retores. banqueiros e investidores.
Neste ano, por exemplo, a bolsa de
Nova Iorque comemorou 5 anos de
sucessivas altas, nos quais foram nego-
ciados volumes que bateram na casa
dos trilhões de dólares. Cifras tão
mirabolantes fazem pano de fundo
para cenas não menos teatrais. No ano
passado, ao receber a gratificação de
final de ano de 2 milhões de dólares,
um corretor rasgou o cheque e pediu o
TUDO
I^TIJDCS
if»fi
mmm
Fogfio Semcr Aquarius.
(Com ou sem estufa.)
porta do forno' em
Tampa e'(orno.
vidro cristal temperado.
Trempes modulares. l 825/87
Queimadores de alumínio.
no Luz no forno.
•: Estillci
Estufa com porta basculante.
basculante.
Garantia total de
cle 1
I ano.
ano. **""
parantia
Assistência técnica
permanente do Serviço
Servi^o
Autorizado Semer (SAS).
À sua escolha.
5.990,
Ipermanente
0 f
esta
Ja
boné. Considerou-se ofendido, boi a
pi inteira viv. que alguém rasgou um
cheque de 2 milhões de dólares em
Wall Street. Imediatamente, o corretor
foi contratado por uma empresa rival e
recebeu de luvas o dobro da gratifica-
cão desprezada.
A história serve para mostrar ser o
lucro o exclusivo combustível a mover
este mercado. Nada mais. Não se trata
de viabilizar o pagamento da dívida
ilos países do Terceiro Mundo para
não sofrer prejuízos maiores em seus
bancos, ou mesmo realizar um gesto
humanitário. O tato de o trabalhador
brasileiro ter um salário mínimo cqui-
valente a 33 dólares mensais e o país
ter pago entre juros e amortizações
cerca de 45 bilhões de dólares aos
bancos nos últimos 5 anos não os
sensibiliza. Trata-se. tão e simples-
mente, de ganhar dinheiro.
Assim. Miehacl Milken. habitual-
mente discreto, decidiu dedicar 25%
de seu tempo para pensar como viabili-
zar a conversão da dívida em papeis a
ser vendidos no mercado. Embora al-
guns vejam nisso apenas uma manobra
de relações públicas, com o objetivo de
mostrar um outro lado de Milken —
atualmente centro de investigações das
autoridades, sob suspeita de receber
informações privilegiadas no mercado
de ações —, outros acreditam que a
dívida latino-americana pode render
dólares, Muitos dólares; Um deles e
Ken Hoffmann, vice-presidente da
Shearson Lehman Brothers, "Quando
poderosa
corretora de Wall Street.
Milken fala. nós ouvimos. A dívida
poderá ser o novo mercado de junk
(lixo)", declarou ao Washington Post,
referindo-se ao mercado do lixo desço-
berto por Milken. Junk bonds. literal-
mente ações liso. são papéis de peque-
nas companhias ou empresas passando
por dificuldades temporárias, não nc-
gõciados no pregão das bolsas de valo-
res más transacionados pelos correto-
res num mercado informal.
Outros se rebelam com a compara-
ção entre junk bonds e os bônus a
serem emitidos por países endividados.
"Não se
pode comparar alhos com
bugalhos. Enquanto a junk bond re-
presentaj bem ou mal, uma fatia do
capital de uma empresa sediada nos
Estados Unidos, com sua contabilida-
de fiscalizada pelo governo através da
Securities Exchange Comission (Co-
missão de Valores Mobiliários) e pelo
Imposto de Renda, um bond emitido
por um país devedor estará sempre
fora do controle do investidor", frisou
um banqueiro ao JORNAL DO BRA-
S1L. Jeffrey Sachs! professor de liar-
vard e assessor externo de Brcsser,
também não concorda com a compara-
?
O QUE TEM
TEM OE BO
BOM
| I
etóeéag
~ 729/87
\ ^
' WMr'-'
^ OBJETO: Aquisição de chapas em alumínio
yjgte';
SemerV
mnguem apaga
Esta marca ninguém apaga
Economia
d c ollio
çãô, Já o cconoinisij Rudiger Dom-
busch, do MIT, acha ser este um
mercado futuro Aceitável para os mves-
tidores. "Onem comprou títulos tia
divida brasileira em iffll e os reteve
por 1(1 anos conseguiu uma remunera-
ção de 125';; ao ano", disse ao influen-
te WallStrccl Journm Em contraparti-
da, os que compiaram títulos da ( hina
antes da revolução comunista têm hoje
sobre a mesa papéis que encontram
compradores dispostos a troca-los por
dólares apenas entre os colecionadores
ile antigüidades.
Embora haja discussão a respeito e
o consenso ande longe, indicadores de
mercado comprovam para os investi-
dores que ao comprar uma junk bond
investir na dívida de um país latino-
americano. A Western Union, por
exemplo, empresa mundialmente eo-
nheçida, teni suas ações vendidas como
lixo por estar atravessando um período
difícil. Mesmo assim, exibe não
patrimônio para lastreá-las como cjfe-
recc uma atraente remuneração de
22,6% — superior aos 17%' que um
da dívida brasileira
papel poderia
der. E mais: o investidor da Western
Union não terá jamais a preocupação
de saber se a Constituinte brasileira
aprovou o parlamentarismo, encurtou
o mandato do presidente Sarncy ou
mesmo restaurou a monarquia. Ler o
balanço da Western ou as análises do
mercado será mais do que suficiente
para orientá-lo cm suas futuras
sóes — economizando, assim, tempo
gasto cm decifrar o humor dos gene-
rais.
A fórmula — Transformar dívi-
da em bônus, eis a questão. Em princí-
pio. seria o mesmo que um banco
receber, por hipótese, todos os contra-
tos de financiamento de casa própria
assinados pelos mutuários do
BNH e, lastreado nesse capital a reali-
zar, emitisse bônus — ou títulos
vendidos no mercado. Com isso. con-
seguiria recursos junto ao público m-
vestidor. Neste exemplo, a tarefa
seria tão difícil, já que as pecnliaiida-
des dos contratos são mais ou menos
previsíveis. No caso da dívida dos
países latino-americanos, a tarefa
sccuritiznrM ou transformar em ações
— as promissórias seria infinitamente
mais complexa. Cada empréstimo foi
tomado sob " prazos, condições e taxas
diferentes. Transformar em ações as
hipotecas parecerá brincadeira de
criança perto do desafio de
'.
mesmo com a dívida acentuou Ri-
chard Marm. diretor da divisão
América Latina do Banker s lrust ao
The New York limes.
Milken acredita poder contornar
^
/ Confecção de Formulários
fflBfflJ
JORNAL DO BRASIL
nos bonus da divida
Boa! será fáçil. Afinal; a maioria dos vendi
dores poderá cair fulminada diante da
Principais devedores da América Latina
pergunta de um
"Se os bancos estãopotenual
invc\lidor:
querendo cair ffira
Jamaica
disso, por que eu iria entrai'.'" Atual-
4,0 mente, este mercado sc caracteriza poi
, ser extremamente sem significação íi
/
nanceira e, sobretudo, por ser piais
% / Rep. Dominicana
J unia troei dc chumbo ejitrc os bancos
V-/ 3,3 do que propriamente um negócio! Não
f~~
deixa de haver, no entanto, um certo
Trinidad Tobago interesse por papéis do governo chile-
México 2,0 no —com boa performance se compa-
/ / * >. rado a seus vizihfíps — ou mesmo pelas
100,3
/ / pohmeti<s. depois que o governo polo-
Venezuela nes assinou sua ficha de ingresso no
Guatemala J / 7 / \ 34,1 Fundo Monetário Internacional.
2,6 / / / /
/ / / / A geopolítica O círculo dc
assessores ligado ao mago das finanças
/ // /
Honduras J Michael Milken afirma que suas préo-
/ / lj
cupações com o potencial mercado da
dívida tios paises do Terceiro Múhílò"
transcende a ambição. Trata-se de unia
CO...RIC j/ visão particular da economia mundial.
/% "'¦¦¦
apenas Para ele, é preciso responder à pergun-
/ ta básica, enquanto passa o dedo pelos
/ /
continentes: "Quem os controla?" 1 o
Panamri
Panama / / / \ "A Europa
próprio Milken responde:
renl está fora de cogitações, pois os inféres-
' ' *
/ / Iffif ;
ses econômicos estão bastante consoli-
dados. Nos países asiáticos; os japone-
Colombia __/ BrasH
ses terão naturalmente mais vantagens
para avançar. Ninguém quer fazer ne-
gócios com a União Soviética, Assim,
Peru Uruguai resta a América latina." Esta parte do
/
1(3.2 planeta tem para o famoso corretor um
|||| 5,2 sabor especial pelo fato de tradicional-
deci- Argentina
mente ser vinculada aos listados
Chile oo> Unidos.
21,5 . ; 51.7 O interesse desse corretor é grande
a ponto de ter criado um fundo experi-
Fonte: Morgan Guaranty mental com 150 milhões de dólares
(Em USS bilhões)
para começar o teste. Divididos entre
30 grupos interessados! cada um pa-
Especuladores de Nova Iorque gando um cacife de 5 milhões de dóla-
res. Milken tentará começar a trocar
dívidas de
querem transformar dívida por capital de empresas nos
falecido latinos em papéis lucrativos países devedores. Suas investidas no
México — país por ele escolhido como
—
alvo — ainda não lograram êxito. Se-
gundo um amigo próximo, seu objetivo
problema, embora reconheça sua difi- de produção. Outra, totalmente dife-
A idéia ele levada ao rente, é vender o papel de um país é colocar o pé na agua e descobrir se há
não çuldade. por melhor maneira de ganhar dinheiro na
presidente do México, Miguel cie Ia onde os déficit! orçamentário e fiscal
Madriil, há dois meses, consistia em são crônicos e a ausência de adminis- América Latina.
Tentar não ofende. Mas pode ser
emitir bônus mexicanos vinculados à tração pública é considerada algo per-
de do A Venc- feitamente normal — diagnostica um perda de tempo. A American Express
de produção petróleo país.
zuela, propôs algo semelhante. Não há experiente banqueiro para o JORNAL que o diga. Trocar uma dívida de
notícia de entusiasmo por parte das DO BRASIL. Cético em relação ao alguns milhões de dólares com o érídi-
autoridades desses países, justamente futuro desse negocio, dá os seus indica- vidado governo filipino consumiu me-
desconfiadas de estar apenas dando dores: "O mercado da compra de pro- ses de trabalho e acabou esbarrando
mais munição à artilharia do mercado missórias da dívida externa dos países em obstáculos contábeis insuperáveis.
Até mesmo o formidável potencial de
financeiro e não resolvendo seus pro- latino-americanos movimentou apenas
o blemas internos. 6 bilhões de dólares nos últimos cinco recursos naturais do Brasil e encarado
lazer com indiferença. Amargurado com o
— Uma coisa é vender ações de anos. Ora. isso é uma gota no decano
de sem cotação, mas da dívida de 400 bilhões de dólares. rumo dos acontecimentos, um bati-
uma empresa que familiarizado com o Bra-
vendeu tantos milhões de vasos de Até mesmo alguns banqueiros de queiro muito "O
milagre brasileiro se
porcelana no ano passado e espera investimento concordam que encon- sil lamenta:
o a modernização de suas linhas trar compradores para estes papéis nao transformou em miragem brasileira."
concluir
ronda economia dos EUA
Incerteza
por parte do governo americano, dei- Young, contudo, aponta um fator
Diretor do Citibank xaram de procurar títulos fixados em que, embora ruim para a política eco-
dólares. A cotação do dólar nos princi- nômica americana no momento, pode-
arrisca: juros em ria ajudar a aumentar a margem de
pais mercados europeus e do Japão do Banco
despencou a níveis alarmantes, obri- manobra do novo presidente"Existe
87 chegarão a 10% Central, Alan Greenspan. um
gando os respectivos bancos centrais a
comprar, em quatro meses, mais de enorme volume de recursos aplicado
USS 50 bilhões em moeda americana, no curto prazo, porque os investidores
Salvador Pane Barwja não estão querendo aplicar na Bolsa
a pedido de Washington.
ou em títulos de longo prazo. Tem-se
economia norte-americana está A necessidade americana de cap- aí uma liquidez entre investidores es-
A dominada por incertezas mal mais fundos estrangeiros
tar cada vez"tremendo" trangeiros que o governo pode apro-
croeconõtnicas — taxa de juros, infla- deve-se ao déficit público veitar para manter a taxa de juros ou
ção, comportamento do capital estran- e da balança comercial dos Estados então subi-la devagar." Recentemen-
| geiro — de tamanha ordem que nem Unidos, esclarece Young. Outros fato- te. lembra, investidores japoneses ti-
todos os analistas dc Wall Street arris- res que exercem forte pressão na eco- zeram pesadas compras de títulos fe-
cam opiniões. "O mercado está pouco nomia americana são a tendência altis- derais cm leilões públicos, o que pode-
claro e aí as pessoas tendem a ficar ta da inflação (que poderá subir de 4% ria sinalizar uma eventual tendência
mais prudentes", admite o experiente ao ano para 4,5% até final de 1987), a de sustentação de taxas de juros.
diretor da divisão de administração de elevação já sentida do preço do petró-
leo (resultado da instabilidade no Gol- A curto prazo, o diretor do Banco
juros e risco cambial do Banco de
Investimento do Citibank, em Nova fo Pérsico) e a necessidade de evitar de Investimentos do Citibank não en-
Iorque, David Young. Em palestra a novas quedas do dólar nos mercados xerga alterações substanciais na poliu-
clientes do Citibank no Rio de Janei- europeus e japonês. O aumento do ca econômica. Ele faz uma analise que
ro, ele arriscou um palpite: a taxa de preço do petróleo significa pressão lembra bastante o caso brasileiro.
juros americana ficará este ano próxi- infiacionária, do mesmo jeito se o "Não se
pode esquecer que 19SS é um
1110 a 10% anuais, havendo poucas dólar despencar em Londres ou Tó-
chances dc recuar para os 7% de ano dc eleições presidenciais. Antes
alguns meses atrás. quio. Se o dólar sofrer novos recuos, o disso, talvez sejam tomadas algumas
Young atribui essa tendência altis- investidor estrangeiro poderá pressio-
medidas protclatórias. como algum
ta a um grupo de fatores, no qual nar o Banco Central americano a per-
mitir taxas de juros da dívida pública aumento de impostos. As medidas
desponta a crescente dependência da efetivas serão tomadas depois de se
economia americana por recursos fi- maiores do que em outros países, de
nanceiros do exterior, em especial de forma a atrair os recursos de que conhecer o vitorioso, que deverão ser
investidores japoneses e europeus. O elevação da carga tributária e cumpri-
precisa para financiá-la. Maior taxa de
peso específico destes áplicadores foi juros na economia significa espiral
mento da legislação que determina
sentido no início deste ano, quando, cortes do orçamento federal", afirmou
temerosos de um eventual congela- infiacionária e retração da demanda
interna. Young.
mento de depósitos e investimentos
TaKflBNROHf
(ASSLJ
CASA DA MOEDA DO BRASIL
^fMIC/INMETRO TOMADA DE PREÇOS
TP OBJETO ENCERRAMENTO
TOMADA DE PREÇOS 914 87 Máquinas Operatrizes 02 10 87 às 15:30h
Conexões Aço Inox 05/10/87 às 15:30h
Material Elétrico 06 10 87 às 15:30h
530/87 Rolamentos 07/10/87 às 15:30h
§ Os interessados poderão obter os editais e demais informa-"
N° 029/87
ções na Seção de Compras — SECP, situada à Rua René
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. nuos. "TIPO Tendo como meta principal auferir lucros astronômicos, as Empre-
sas de Medicina de Grupo |á preparam, como sempre, novas
questões para o não pagamento da Tabela da Associação Médica
JATO". vis
Brasileira Não sendo possível exercer a profissão por honorários
DIA: 08/10/87 — 14:00 horas e levando em conta o grande aumento de preços em todos os
Os editais com maiores esclarecimentos pode- setores da economia, a Sociedade Brasileira de Oftalmologia. no
rão ser adquiridos na C.L., na Praça Mauá n° 07 uso de suas atribuições convoca todos os oftalmoiogistas convenia-
dos para Assembléia Geral a ser realizada no dia 5 10da 87, 2J feira as
— 13° andar — sala 1304 — RJ. proposta de
GUSTAVO FERREIRA CANILHA 20.30 horas em sua sede, para discussão final
descredenciamento geral ou parcial, caso as empresas não adotem
Presidente da Comissão Permanente em 1° de outubro o CH da tabela da AMB
de Licitação do INMETRO. A Diretona
Ideias
Degrau faz intensivo para d ISS em Copacabana • Uucm l'hU»
jx)r dentro das eoi»as.
especial para o concurso de Fiscal de Rendas do Município
Ie'â mir.rt amanhã a turma intensivaa melhor (1SS> que a Degrau Cul{y'jl torn Ideias
vagas Aproveite para estudar cnm equipe da cidade Informações e matrículas Avenda Copacabana : J
[
JORNAL DO BRASIL Economia
dade a imiçii forma dc recompensar o produtor pelo alio preço da
Secretário sai atrás terra, "evitando I|tie a propriedade rural liquc girando de mao cm
mão, cm um processo altamente especulativo".
Esta capitalização, segundo cie, deve ocorrer não apenas
dè investidores com uma maior oferta dc recursos de instituições oficiais ao setor,
para
principalmente o pequeno e médio produtor. Ela passa também
pela atração dc grandes investidoras que mmea se interessaram
erguer a agricultura pela agricultura fluminense, sejam eles residentes ou não no
listado. Como exemplo, o secretario cila o presidente da f edera-
Marcelo Auler çáo das Indústrias — 1'irjan —. Artur Donato, que tem projetos
agrícolas no Pará e no Espírito Santo mas nunca aplicou um
centavo na agricultura do estado onde reside e tem instalada sua
Capitalizai ;i |grieultur| do listado para aumentar a produti-
% idade e diminuir a dependência de importação de alimentos de principal empresa, o estaleiro Caneco.
outras unidades da Federação, qüè hoje chega a 90% do i|iie se O secretário já contabiliza como ponto favorável o ingresso
consome no Rio. Gsla é a saída apontada pelo seeretário da da Cooperativa de Cotia, que está começando a instalar 42
agricultura! Ejcio Costa Couto, que vê no aumento da produtivi- famílias ent uma área de 3 mil hectares em Magé, dos quais 1 mil
domingo,
•100 hectares ficarão como área dc conservação. Ela preflgide
gfodiizjr 20 mil toneladas/ano de hortifrutigranjeifds (5'í |e todos
os hortifgpgrnnjciros que passam pela ( casa anualmente). Ago-
ra. na mira de Élcio Costa Couto encontra-se Kail l-ishcr. dono da
Aliança Navegação e da Citrosuco Paulista, a segunda maior
exportadora dc suco dc laranja. Embora tenha no Rio a sede tia
hólajM de todas as suas empresas, ale hoje nã| lez lambem
nenhum investimento no setor agrícola.
O secretário volta seus olhos auula para o que chama de
"empresários rurais da Av. Rio Uranco". São os grupos financei-
ros que costumam diversificar seus investimentos em projetos
agrícolas, mas quase todos escolhem outros estados para fa/é-lo.
Por fim está o incentivo a maiores investimentos das grandes
cadeias de supermercados do Rio. A Sendas, por exemplo, tem
projetos no Estado, mas também investe na agricultura de outras
unidades da Federação, como Minas.
2D/9/87 ? l" caderno o 35
Ao mesmo tempo cm que conversa com estes "giandes
investidores", lilcip Costa Couto promete desenvolver um trilha-
lho de incentivar os atuais agricultores lluminenses a investirem
em busca dc uma melhor produtividade. O centro de tudo tem
sido a irrigação, uma vez que embora o Estado possua 550 mil
hectares dc área irrigavel, apenas (f) mil hectares destas terras
hoje São irrigadas.
— Vamos convencê-los de
que investir em irrigação da
retorno — explica o secretário, enquanto manuseia um dos
folhetos que tem feito distribuir pelo interior do Estádô divUlgan-
do os projetos de irrigação.
O exemplo do norte fluminense é o mais usado nas argumen-
taçoes de Costa Couto. Ali, cada hectare de cana plantada rende
por ano apenas 45 toneladas, a menor produtividade de todo o
país. Com a irrigação é possível aumentá-la para 110 toneladas por
hectare ao ano.

Cebolas sem ^ ifi

lacro vão

o rio
para
RECIFE — Inconforma- iii
dos com a situação do mer-
gado-, no qual o quilo da
cebola ao produtor está ca-
tadp a CZ$ 1,00 — menos
ilo que uma criança gasta
para comprar uma bala —,
os produtores de cebola do L_
Vale do São Francisco, ser-
tão nordestino, decidiram
não retirar dos campos as ^
30 mil toneladas da safra
promctcm, para esse
atual ec prometem, esse -A JjfeK |:l
final dc semana, repetir o
velho ritual do despejo de mi
do produto o O
a P
QUE TEMESI OE BOM
quilos e quilos
S&S33 "É
"E TUOO
mi rio.
no uma
unia situação
situaqao I i» I I s
anormal, causada pela ine- ine- 1 jfiM^ ,Jlj 11 g
pciênbiá politica de
fieiencia da política dc crc-
ere- $ J| \ ,0M"' / )Jf! 1
dito do governo federal", federal", s| V ilmy 8
j$|
acusou o presidente da As-
sociação de reúne os produ-
tores, Raimundo Avelar
Ramos.
Raimundo Ramos disse
que o preço da cebola no
mercado foi artificialmente
achatado pelo fato de esta-
rem colidindo as colheitas
do Nordeste c de São Paulo
por causa do atraso "Atrasa- na libe-
raçao do custeio.
mos o plantio e estamos
colhendo
ailhcmlo agora uma safra
auiin um;i safni |! f^V. ^
que já ja deveria ter sido co- co- Radio-gravador Rádio-gravador Stereo 855. 855. (TN. | 1
niereializada de
mercializada maio aa.ju-
desmaio ju- mr—mi —1B|, 3 faixas de onda.onda. ' ':' a, cl{j22f,vnoMKncft P |
Iho" — afirmou Raimundo
lho" Raimundo 1 Duplo cassete deck AA1/FA1.
AM/FM. ••::: Sv. J—-*-. '^r0r
Ramos, acrescentando
acrcsccntando que que g jST'8** fiSfc
'SsLe? I 1 IQfi lil?"X>'^\ J—" h
m3>2»' 5.190,
se vender a cebola ao preço
so-vender preqo | %&*esp jj gj
mcrcado os produtores
do mercado produtores -J Liquidificador Liqüidificador Faet.
Faet. |
terão
tentQ um prejuizo de
urn prejuízo de Controle Controle deslizante comcom I
CZ$ 3.00 por qui o de ce- ce- Tostador Tostador automático
automatico Faet.
Faet. 1212 graduates.
graduações. Copo com
hola comercializado.
bola comercializado. !?P '""""'" "* — Com controle de temperatura.
temperatura. capacidade
capacidade
Com para 2 litros.
litros. |j
C)s produtores do São
Os Sao fj$faWrn% '1 "" Tampa Tampa inferior removivetl
removível. JQ/Tb |
Francisco responsabilizam
responsabilizam iiiS fs®si HS t 1.150,1 !Z/Ci> -*U, |
o governo pela situação situaqao e p^^lp 1.150, Com pulsar
cobram, em conseqüência,
conseqiiencia, ':¦ 88bh:||HIWhS^ .': t." ~r^ 890, |
uma saida. Segundo
imiii saída. Scgundo eles,
eles. o 9B|Hrafl| HkGHHHH fT"'^ ri- .-,.•¦-
ideal,seria
ifc^ o governo deter- ^ ^
minar que a Gobai fixe um
preço mínimo e adquira a *
cebola para formar estoque ^
regulador ou mesmo liberar
uma linha especial de erédi-
to para que os produtores *'
^ ^
possam fundar lavouras de ^
milho e feijão de corda. ^
"Queremos trabalhar e o
governo precisa desses ce-
reais. A prova é que está r'&^SlSfS^^ " "' Rádio-gravador CR 500.
3x1 SHCM4800. faixas de onda MW/SW/FM.
3Sb'xafde^nZ f
liberando
Sr^^rSode
"Sn Nri a importação de 1 Microfone embutido.
embutido. g, ill aJ;
feijão. Não vemos por que AM/FM A AI/FM stereo. Tape-deck
Tape-deck ¦¦''¦. I a
<wj^ frontal. 80 Watts
frontal. Watts Controle Controle automático nível de
automatico de nfvel de { mfc4.V I |
esta
esta,0providC^cla^Sn5o1'
providência não seja ^ Jl ill ;."
tomada",
MurtriteoiXZ disse o líder dos I gravação.
\ 8.99O,
81990, TZriii 1? /^y^iai^
cebolicultores. 1 !
No Vale do São Francis-
co. região que fica nas duas
margens do rio São Francis-
co. noscstaadosde Pcrnam-
buco e da Bahia, são produ- Cafeteira Faet.
zidos 25% da cebola consu- Automática. Prepara de 1 a 12
mida no país. O setor em- ^ cafezinhos. Possui placa de ^Circulador
^ ^ ^
prega diretamente 20 mil aquecimento com termostato.
pessoas e proporciona, ain- '
da, a criação de 50 mil em-
indiretos: "A falêrí-
pregos
cia de um setor de impor-
tância como este lao
t^ncia não inte^
inte- I Circulador Faet.
Faet. ^
ressa a ninguem",
ninguém", frisoufrisou Radio-relogio Rádio-relógio com toca-fitas.
toca-fitas. 3 3 velocidades. Grade giratória
giratoria |
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Caixas inox.
inox. Acendimento automático
automatico Chave Chave da segurança.
seguranqa.
UuLVULIA Toca-discos removíveis.
removiveis.
80 Watts de potência.
potencia. acústicas
acusticas destacáveis.
destacaveis. total.
total. 3 anos de garantia.
garantia. reversível.
reversivel. Gavetas
ft fllir nrnlTimu' 80
UUUb LUNllNufl.
W 6.59Q, 6.590, 8.290, 8.290, 9.990,
9.990I 14.290,
:;" ''' ___________
-V ; ?

CINEMA NOB
NO Í B4NGU • B0HSUCESS0 . CAMPO GRANDE • CATETE • COPACABANA|T • C0R00VIL • ILHA DO GOVERNADOR • MADUREIRA f MEIER • PENHA
®TO ^ul
JORNAL hhasii.
JOHN A i. DO BHASII. vtTLIJl ® DUQUE^T^&TV1 WivTiImT^^f||7ijTT^T^^WTT
" • ' NOVA tTrrX hT|TT|7JI^
«PETRÓPOLIS «SÃO G0NÇAL0 • S.J0Â0 Oh! MERITI 5^y
n 1A illi 8 • TERESÓPOLIS «TI JUCA
'V/"HHtÀRA ra!^^ITPI'I DE CAXIAS
[Vo
'r,"ve NIIÓPOLIS • NITERÓI
' \ ' M V' IGUAÇU * j ;{<] Ji]' ^ [-^5-f A*I^[*TiT*7.1 1^1*7:1*1 DE 1.1 riy jti LwL i
V';"v \f^ x
36 ? Io caderno ? domingo, 20/9/87 Economia JORNAL DO BRASIL
Mauro Nnscimonfo
M$V%. r/ ^
p A W^MSâ/B /I Jhntgsui
fantasia suplanta suplanta ••>. ^
X regos
rreços fffiefUpJm®'- /ÍLÍ' 4^#™ « n rcalidmlt' realidWde <\ e, nas
nas '%jjffitoK w,v$ *#¦*>"* /.dfl&Id&'w*'.
. . cJ I
r Uo^wt ,lojas <lr , brux/nedos,
b (;(, JBk ifPllll i.
conlundSm
confundem j3i^®os aumentos nos iWSM» ''^,f
I;
preços, chegam a
consumidor 1711%. Mas o
consumidor pode se
surpreender,
No entra e sai dos congc- m também, na
lamentos, os famosos pre- || lanchonete, onde
ços relativos continuam va- H um pedaço de
liando ao sabor do vento. B ^
Em abril, nos estertores do JP galinha <i rnilancsa
custa mais do (pie ^
Plano Cruzado 1, gastava-se
a mesma quantia para ir ao a ave inteira no ^
cinema ou tomar um milk- i| supermercado, ou
shíiM e a água mineral 1 ao descobrir <pie ^
custava um pouco menos do I
seu sorvete
que a cerveja. Hoje, duran- 1 !1< '
tc o período de reajustes | ^ encareceu 95%
dos preços, sorvcte batido
prego's, o sorvete batid^
com leite lcite já esta mais caro
ja está
do que assistir a Um Trem
Urn Trcm
para ;ts
paru Estrchis, enquanto
as Estrelas,
que a água ultrapassou cm
quase CZ$ 1,00 o preço da
bebida.
Tomando-se o Barra-
shopping como universo pa- ^
ra as comparações, as dis- ^ ^
^
paridades encontradas são
suficientes para se duvidar
de que a flexibilização tc-
nha êxito na correção dos
preços. Na entrada do
shopping, a primeira cons-
tata^o" se
tatação: sc o consumidor
consumido! ^
. • optar pelo lado csqucrdo^ esquerdo, ^
deixaraj>elo^lado CZ$ 70,00 para as-
sistir ao novo filme de Caca '
Diegucs. Uni Trem para as
Estrelas. Caso ele siga para
a direita c resolva tomar um
milk-shake no Viena, o pro- Hi ^'
grania será menos cultural c
mais oneroso, pois o menor MAXI DUCHA
tamanho sai por CZ$ 75,(X) ^
LORENZETTI ^|
em abril, custava CZ$
47,(X), ou seja, 60% mais ^ ^ volts. Garantia
110
lorenzetti de 3 meses, ^
barato.
Na área de guloseimas c AUTO RADIO
tentagpes, as discrcpâncias
tentações, discrepancias SScH BOSCH SAN DIEGO
SAi?DIEGO
continuam. A conhecida connccida i$e30 wMMMwj gg
bola
bota^ de sorvete da Babuska
daAvista à vista ^ ?„\'^ j
saltou, cm cinco meses, de
CZ$ 22.00 para os atuais |
CZ$ 43,00 — 95% de au-
mento. O sanduíche natural
também teve seu preço so-
fisticado, passando de CZ$ ¦'
60,00 para CZ$ 94,00 —
57% a mais. Na Golden Golden ^
Chicken, pagava-sc cm cm I
abril o preço do auilo do FERRO AUTOMATICO
frango fresco — C2.$ 28,00 BLACK & DECKER
BLAS&UD?CKWC° ^
por dois pedaços a mila-
nesa. Agora, uin quarto do
frango custa CZ$ 60,00 —
50% mais caro do que a ave
inteira no supermercado. cfM
^.... • "'•••••.
Disparate — Uma Uma . I \\
pesquisa do JORNAL DO DO *¦ -~ 'o^f|
BRASIL, realizada a
10/04/87 ec publicada dois dois ^^^^mm^..:..... \>S. \.
dias depois, descobriu que que lp' M
um mesmo mcsmo boneco da Es- Es- yraPft ||
trcla era vendido com uma uma ... — *""¦ ~ Jy' Ilk >y /
diferença
difcrcn;a de dc até
ate 290% em em > -' f V^r w'' C
diversas
divcrsas lojas do Barra- Barra- '•»¦ ^ ^ *• Jj ..ouiniFirAnnp / ''4 «
shopping. E que alguns ¦" LIQÜIDIFICADOR
WALITA BETA GARÇA PEQUENA
SARQAPESUiNA ,i FLAMINGO PEQUENO
FIAMM60KQU8I0
utensílios
SS&.VSJft e aparelhos ele- T"-" :¦ :"| J' / I
trodomésticos
trodomesticos eram cram mais mais I |/
baratos do que seus scus simda- j | As vista
vista Jp m.
|| |1 ÃAvista
vista || Avista
am jb g*s.
simila- \l J; n m f\ ^1
res dc brinqucdo.
brinquedo. ft j | | OQQ Iv f 1 149 1 149
Agora a situaçãosituagao não nao é TS J || OwVf | #
muito diferente. Sc cm
abril, os disparates de pre- TABUADE
pre- \W If Jm? // PI»•«»»»»»»
PASSAR GAZZARRA i I 1
ços
?os cram
eram conseqüência
conscqucncia do
do PASSARGAZZARRA JLJL I
descongelamento
dcscongclamento abrupto e *x , Avista ^Ss;
A vista
desorganizado, hoje, mes- mcs- v;^-
mo com três tres meses de infla- infla- >;; /¦.
gao estabilizada e um siste-
ção siste- /
ma dc^reajustc
de reajuste gradual dos dos ^
1(^0 LAVA LAVA ARROZ
preços, as distorções não
foram corrigidas. O boneco DE
Master, por exemplo, pulou ESPREMEDOR
de CZ$ 155,00 em abril nas FRUTAS PLAST1GEL
Lojas Americanas, para À vista
CZ$ 430,00 em setembro —
mais 178%. Mas na Car-
roussel Brinquedos, ele
chega
cfc^^aa CZ$ 0^ 670,(X).
670^.' Já o
J^'o 2^ ^^ ^
Ixrrorama é6 vendido por
Fcrrorama por «»<i
CZ$ 2 mil 950 na Mesbla, Mcsbla, • \\l _—¦-> h
CZ$ 3 mil 790 na Sears e *1.^ : f %. M| u« K«0| A r i
CZ$ 5 mil 490 nas Lojas ** \
Lojas IS^Mll* W 111 r/ffT^^^i ) '[Lf-.
Americanas.
Amcricanas. Assim, os con-
Assim.oscon- \ /
\ v 1 !/ 44// /I/I/ (IL^ j; J
sumidores
sumidorcs que não nao têmtern por
por \. v i- » *1 | ! j' •= J-"r^ imam
hábito
luibito comparar preços prcgos \ \ \\ Wjfr*"* f -'\l I
correm
corrcm o risco dc de desem-
desem- V \\\ "tr |
bolsar até ate 86% a mais pelo
mcsmo trem
mesmo trcm sobre
sobrc trilhos.
pclo
trilhos.
-
C0NJUNT0
••• -.! ' ''' -i'-v"<£"1
CONJUNTO 3 ' ]
A fantasia continua su- su- IflHMHMIK ASSADEIRAS ASSADEIRAS "*
plantando a realidade.realidadc. Ho- Ho- .' NEVIOEMOYA NEVIO E MOYA
jc uma tábua tabua dc passar rou- rou- MnUp||^PR^ Bffi$PO€A A vista '
pa custa entre CZ$ 900,00 c à t
CZ$ 1 mil 200, mas a simi-
Sfl^rS, simJ f'flte. FORMA FORMA PIZZAPIZZA AAA ESCORREDORDE ESCORREDOR DE
lar dc plástico
plastico para crianças
criangas i^y.wijwwyy> TROFA /AM
TROFA LOUCAS LOUÇAS
vcndida por até
éc vendida ate CZ$ 1 mil mil Ui"IIMnS59iHl^^fe
650.
650.0O liauidificador
liouidificador da Es- Es- A vista
A vista A À vista
trcla pode podc ser encontrado
cncontrado ($0*
por CZ$ 1 mil 350, mas na
Mesbla compra-se o mode-
lo da Arno por CZ$ 1 mil.
Há cinco meses, um con-
junto dc chá Snoopy — de
plástico — podia ser com-
prado por CZ$ 600,00, cn-
quanto que o conjunto
Realce, dc louça, saía por
CZ$ 480,00. De lá para cá, PIPOQUEIRA
BRILHANTE
parece que ambos não agra- CONJUNTO CONJUNTO
ifflram^jfi
daram, já que o primeiro
quojo'^riiciro À vista Avista SOBREME^^^^^ MASSA GAZOLA
SOBREMESA GAZOLAMAKAGAZOLA
continua com o mesmo mcsmo pre- pre- m V\ JM .,
go ec o Realce está
ço esta ainda
ainda m Wm BK Avista À vistaAVlSiO À vista
mais barato: CZ$ 330,00, 330,00, J? M A Offt
cm promoção.
promocjao. Mesmo Mcsmo as- as- AciBH 4'ejSz ^rl%r
sim, o presente
Sim, prcscnte para as me- mc- f
ninas permanece
permancce mais mais caro i—h»^
do que o para suas mães.
Sc toda essa situação de
disparidade e aumentos
causa desânimo, nem que que HMMJBBi|raHiBBB|M|WWW|MB||^^MJMBj|Bl|BjipaHgM '
seja por uma questão dc
economia
cconomia hoje éc mclhor melhor to-to- WHj||BaHraByf|iaSlifcra^
mar uma cerveja ccrvcja do que
água
agua mineral. Isso porque, porquc,
no Disco, por exemplo, cxcmplo, a
nirr-if'i da Hm Antártica
oa Ani.'.rtJ/io
Antar »J Ofulai vílldai até 26/09187
está OttflaivAlldaia14
ica esta ap<i. ou enquanto durarom nossos estoques,
26/09187ouonquantoduraromnossojestoquoi,
garrafa
garraia qu» vollario
opó» ooq«. aos níveis autorliodos.
voiiarioao»niveis autoriiodot
custando CZ$ CZS 19,80, c a da
Minalba, CZ$ 20,64.
Miiialba, 20,64. _
 Economia domiritin, 20/9/81 .17
JORNAL DO BRASIL
A jwBhosta dc lorge Cultat, ex-aeiohjstii do grupo de A primeira trombada dq descasado é qiidç inor.ir e, cm üiri novembro, ffliçará a 1111 Sca. uma loja cspc< ali/ada cri
Lojn em São Paulo se confecções Culta! o propiietiuio da Bli Weur, especializada cm seguida, os gastos para mohiliar a casa nova. A parte as barcos e objetos panj o mar. !¦ já está dando os n.toqucs finais
roupas mascüjin|s, c socorrer os s/n]g/es(sorairos) e dèsquitãdos, dificuldades financeiras, o novo liei do I .ir, suRi tdií a inseguran- paia o lancimillm do jornal So em ipoio ao descasadii O
oféreçeildQ um pouco de tudo que é necessário para o dia-a-dia do fa, sente pra/or e não olnigaçao em cuidai da casa. personagem Supei Só e o fiel protótipo do Rei do L ar, qiiè adom
especializa em vender dtmo-de-casa. Para isso, a nova BB (nome de uma loja espeeiali- fazer compras, experimenta todos os lançamentos, enche a
Com a craEnustS palpável de um espaço ®prio1 o Rei do
zada cm transformava,) de carro na Alemanha, copiado para dar a Lar— perfilado em exaustiva pesquisa junto a homens de 25 a 41) geladeira-, estoca produtos e acaba coniundíndo necessidade com
idéia de uma transformação na vida do cliente) está dividida em o prazer de comprar.
só os descasados anos (|iie, segundo Rose Saldiva, e definitiva ponjue nao mede
para três feições, como lima miniloja dc departamentos. Além da atitude e sim comporlamento - faz da casa um santuário c fonte Após vencer a primeira batalha de encontrar um imóvel para
própria BB Wear, com roupas masculinas, tem a 11111 lonie, com ile lazer. Como agente dccisório de sua \ida, o descasado decide morar e superar o susto com os preços proibitivos dos aluguei?. o
Fátima Turei roupas de cama, mesa e banho, jogos de pratos de porcelana, marca, limpa casa, laz compra, cozinha, cuida de roupas, admiuis- Super SÕ leva outro baque: mobiliar a casa. t :ma lista fúndamln-
copos especiais e dezenas de outros utensílios, e o BB Bar, que tra a emp-egada e dirigi:l casa- A primeira reação do descasado, tal de compras fara o Super So desembolsar de uma vez, nó
SÁO PAUt.o — Eles foram descobertos há cinco anos, mas funciona como uma opção dc encontro da clientela oferecendo explica Rosa Saldiva, é repelir a casa da mãe ffiai® ele era minimo! CZ$ll8 mil.
não Melaram. Continuam os mesmos: sós, descasados, caseiros e, todos os apetrechos de liar c cozinha. solteiro. Em seguida, porém, ele busca sua própria identidade, Por mais que tente rcduzffios gastos não conseguirá baivar da
acima de tudo, consumidores de toda e qualquer novidade no Com um currículo de Ires separações, Jorge Calfát lembra a montando uma casa masculina. marca dos ("/.HdlHI mil, pois ai incluem-se ;i cama. geladeira,
mercado. Ninguém até agora tinha explorado, porém, esse veio "remontar" a vida, começando E isso que a BB Honic oferece: Um estilo diferenciado de fogão, máquina dc lavar roupa, uma mesa, um Sofá, e um armário
aparentemente inesgotável do prazer de comprar, detectado há dificuldade de pelo lado material.
e uma estante-
cinco anos pcki rcvekidoni pesquisa Rei do Lmi realizada pela Sua nova loja soluciona, cm parte, esses problemas. produtos, como destaca Calfat, sem rendas, babados, bordados e Mas hoje o que não tem faltado na list > de compra do rcccm-
Perfil semelhante é o de uni de seus primeiros clientes, com utensílios simples, pois a pesquisa já havia detectado a
agência dc propaganda Saldiva & Associados. O primeiro espaço, aversão do homem por pratarias e objetos trabalhosos. No imenso descasado c um livro:
especialmente criado para os recém-scparados ou solteiros jnde- Franccsco Pctcrnó, separado há três meses pela segunda vez.
Após uma detalhada percorrida pela loja, Francesco acabou leque de opções de novos produtos que o Rei do Lar adora A Arte de Separar-se, de Edoárdò Ciiusii, qiiê já eslá
pendentes, foi inaugurado na semana passada, no sofisticado comprando apenas um netessaire — conjunto dc toucador para experimentar para facilitar sua vida, Calfat abocanhou apenas ameiiçándo desbancar o primeiro lugar dos hão-ficção mais
bairro do Itafm, na Zona Sul de São Paulo, reunindo peças uma pequena parcela, mas já se prepara para novas investidas. vendidos, ocupado por Só c Ciordo Unem Quer.
fundamentais para o novo lar. . , viagem.

japonês
Japones rico
rico
m jffl Pill Bffi
compra iliias
1
e castelos

is faci impossiveil TÓQUIO m — Enquanto a

pf|l niaioria maioria dos japoneses se
queixam
qucixam dos altíssimos
altissimos pre-
pre*
habitaqao ec alimen*
ços de habitação alimcn*
tação, dezenas de multimi*
tagao,
"I dedicam lionarios extravagantes se
lionários
SECADOR DE CABELO r; r dedicam a comprar ilhas,
MINI TURBO ARNO ARNO - >| JOGO
JOGODE DE castelos castelos e obras ue arte úni- uni-
^
OI 1000 watts de potência.
potencia. 4 CAMA 1,80
1,80
<;os cas. cas. A compra de um qua- qua*
4 •*v-
Bivolt. 2 temperaturas.
temperatures. ..At ^ Ã ,
vista
vista
v.
girassdis—porumacmprc*
dro dc Van Gogh — Os 0$
Garantia Arno de
Arnode 1 ano.
ana A girussóis—por uma empre-
/ St7* ffl® BP'p1 \ sa de seguros japonesa, em
*h abril último,
A ^ IE" & 8% 11%®% i s-J ultimo, ao preço prego de 40
. < W i milhões
niilhoes de dólares,
dolares, ée ape-
44xX yMH " AwM nas um exemplo desta feore
' » *, ^ ^ ¦ ''%> \
5EM ENTRADA
SEM ENTRADA compradora.
TOTAL 1.180, -iii, Segundo estatísticas da
alfândega de Tóquio, nos
quatro primeiros meses des- d^
^8|j!ap<> wmb—MI a^troprimcir^sm^cs te ano, milionários japone*
ses compraram obras de ar-
te num valor conjunto dii
JOGO DE 167 milhões lie dólares. En-
1,40 j|^ Arapuã move mundos rr.undos e fundos fundos tre essasjessas obras Jfiguram figuram
CAMA 1,40
^^ pGrc ^rapua sua vida.
facilitar |j treFcmmcs aux Eyantails, de
-S vista
ÃAvista JM Dro- Rcnoir, pela qual foram foraijf pa-
' Coloca sempre semore os OS melhores
meThoreS pro- Renoir, pa.
dutos,
dut0^SSE,™,i,nrma, menor preço. gos mais dc 2 milhões dc
v.. pele dólares, e Pond iti lhe Cuir-
AOQ « pods até ate pesquisar, mas mas
JP11' r (Voce (Você pode (yWJ den, dc Qau(jc Monet, que
jc Claudc
i|||p^. nem precisa).
prsciso). custou custou exatos exutos 2,64 milhões niilhoes
q«fc l|r Depois, coloca na sua sua dede dólares! dolares. A alfândegaalfandega ja-
.a'f * mãe o Cartão Arapuã, pra você
mac0CartaoArapua,pravoce poncsa ponesá acredita que, ate o
..^ ¦ **-?' em até
ate 45 dias, sem
sem linal do ano. o Japão já terá
pagar imji^ importado pinturas e outras
^pfc ^ juros. obras dc arte clássicas num
Moleza, né? total de 500 milhões de dó»
BACIA
bacia PLASTIGEL
plastigel E ainda
ainda'coiocacoloca dezenas de planos
pianos | lares.
l^llllillll %M$$» I jjj Um dos últimos extrava?
Mj§pp . W« I de credito
crédito escolher de colher.
colher. Um ultimos cxtravaT
fZ-XtttMf. pra | o ator Masahiko
MasahikQ
8 fGCil "wv isso,
fácil "MV» está dificil de
esia difícil de
"" gantes, gantesf
Jm A
** ^assEBS**"8 i—rrnT r- I , ",MW" que
Mais 8? I Tsugawa,
sueawascomprou comprou no mes mês
im&k. -t1 ^"ftL I encontrar.
enCOntrar. passado passado um castelo na
na E:ji
| impossível! :. eocia.
^4 I® . Aliás,
Alias,impossivel! cócia. que pensa ein des-
"U3
.r,^
'.'liiWMttlio' ®4a"T\'T\".".:v-V
~ " W*''.
X 1 I I montar pedra por pedra e
'!»'S" . dado
EBBBMBBBBBaBBMSSgBBgHBaBBBMP—Bm saaBaBBnffiEagaBS reconstruir numa proprie-
rcconstruir
IM^WbHF v-^-v^V - • - dade sua na ilha dc de Hokkai-
' - do, do, ao Norte do pais. O
país.
% T V '
¦*a8S®>- m PANODE
PANO DE ator ator declarou que se sentiu sentut
PANO DE "fortemente atraido atraído
y ** COPA FELPUDO
COPAFELPUDO COPAO^ pclq
pelo
I P1^ ^ wUPA
COPA U,4o 0,45 aspecto romantico do caste-
aspccto romântico casto-
^
% -^^^0 ÃAvista
vista |~VV~ ^ * *
A vista '°M' chamado Milton Loc-
Io",
ÀAViSta khart, construido em 1820 e
khart, construído
. ®H| ¥-«¦ ' situado
situadq nas proximidades
t 4 4 proximipades
PANODE ~T%Za Lti •.-i de Edimburgo. prego de
O preço dc
COPA0,50 ^ ^ compra foi relativamente
bS^t24 IliiUl
baixo, mil dólares, pó-
rem desmontar o castelo;
,4|1" enumerar enumerar as pedras, trans-
-af rcconstruir a
HHhhMbSeS
Wt&ff
'*.*•
5 porta-las e reconstruir
portá-las
' obra no Japão
Japao elevará
elevani qo
Wf9^ rMarfWjSiff ^ ^ a< custo total da operação opcragao a 13
milhões de dólares.
BALDE Outro japonês rico, Maj
PLASTIGEL sao Nangaku, presidente de
' uma empresa de artigos ele-
15 LITROS
irônicos, comprou também
à vista ^ um velho castelo alemão
—m a ; 4.- • I por uma cifra dcsconhcci- desconheci-
l%"
..V'1' • '>M' :• v'
^
''
¦ \ da. Kániehiro
Kanichiro Ishibasho,
B MBb (< £%
"
V;\ V *4 presidcnie dc
de uma empresa
emprcsa
GARRAFA
GARRAFA I IJJ i presidente
m sOTi^^ ¦ ¦ w# «V«» '/fi < ' \1^E tabricacao de pneus,
de fabricação pneus',
i &.ASTICh
PLÁSTICA * jooi" ,•>' m v> ' ttSUfcr"' considcrado detentor dc
considerado de
PLASTIGEL
PLASTIGEL i v* \'Wpll^w «»• * uma das 20 maiores maiorcs fortu-
A# < tg ,4m 1 lOALHA DE
TOALHA DE nas do Japão,Japao, tem uma co-
c MESA 1,40
1,40
Avista PANO
PANODE DE MESA leçáo
lecao privada de mais dc de
IP--"' COPA ESTAMPADO
COPAESTAMPADO TOALHA DE
JOAtHADE mil obras dc arte clássicas]
"HSilS'SS?
MESA 1,60 ÂA vista
Vista
que inclui vários Rcnoir;
TOALHA DE À vista
AVWJ Avista Picasso e Cczanne. Seijiro
SA V, toalham À vista Matsuoka, por sua vez, dis-
„A„CH1
PRANCHA MESA DOHLER
MESAOOHLER 170,,Vf !SCSr,£fe
SS OQ AM põe dc
poc de um museumuscu particular
ELTON 2001
^001 -
À vista fcMV SO com com coleções
colegoes de arte orien-
Avista tal,tal, esculturas indianas c
/Th/Th. |T-««ib**»!58**b'^
trSr5sciSfe|
gregas e cerâmica chinesa.
I Outros multimiiionários,
Oion 60, mil I',!!1
cujas fortunas foram consc-
¦*Ts®Si! issJc^KooisffH guidas graças a especulação
ws.'w
wh rfl DeecMttSiCAWAj imobiliaria, imobiliária, tem-se tcm-sc dedica-
pRESfcW dodo a comprar ilhas sdedica- no Ha*
JP
h ^ if* %T| IQ MCSfWEvat, vai, castelos na França
Franga .ee
SEBCfl /f ^JtMr g ¦¦«^c^g8a^ obras de
obrai dc arte às as centenas.
ecntenasi
Em muitos casos, estas
V /if# Um compras não se produziram
JI I"# ^ «;;is reiinado gosto artísti-
pelo refinado artist.-
co, mas sim pela nccessida-
TOALHA
TOALHAo.,ini DE dc s-rjstfssns:
de justificar gastos pe:
li eP '' %yH % BANHO FELPUDA rante a receita japonesa e
/#/ aZ para comprar aceitação so:
i ciai.
E*SSH Muitos multinulioná;-
^ JkJF , ' -W^ wi & dQk^ rios ficam com a conscien- conscicn-
&jjir I ^ SrUL cia mais tranqüila
tranqiiila frcntc a
frente
l^fc-4 ^ f! PISCINA MOHR MOHR ^ seu ambiente social se-
'dedicam
if- /•'' I 1000 LITROS
1.000 LITROS J. ¦MBE' ^ dedicam a comprar obras
8# I t^K^. ^r-.',' WP: mundialmcnte ad-
de arte mundialmente
^ I ÀA vista
Vista ifc ¦ ^ miradas.
I <f| Porcm.Porem, toda esta nquc- rique-
^ Bj^y 11 za, za, que o Japão Japao conseguiu
1 graças a scus
gramas superávits co-
seus supenivits
merciais com o resto do
mundo, a maioria dos japo-
neses não vê em parte algu-
ma. Enquanto o país fica
cada vez mais rico e se dedi-
ca a exportar dinheiro ao
exterior, o cidadão japonês
mmm iílíiM mediano continua a se quei-
'35@L4a8emtodooBrasl. xar dc uríía qualidade 4^
vida cada vez mais deterio-
rada,
38 1" eaikwno O domingo, 201187 Economia JORNAL DO BRASIL

Corrida de e salários ameaça Flano Bresser

preços Luiz Fornancln •J' Golúlio VíttariÒVa
A política salarial do Plano lkes dos princípios estabelecidos pela pÇg
ser c.st;i ameaçada de cair no desuso lítica salarial do Ministério da Fa- Indicador do Nível de Consumo
zcriali. Salários
antes mesmo de sua eletiva aplica-
Tanto o setor estadual o () empresariado (certamente por -100%
ção. quamo
pjfjvadÒ cMeçani a fazer concessões motivos bem diferentes do governo), Variação % real sobre
salariais fora dos parâmetros lixados também quer "flexibilizar" os sala- Peida do poder aquisitivo no rnif dc Novembro
rios de seus empregados. A Conte- o mesmo mês -90
pelo governo. Se os rea justes acaba- de 87 om relação a março/86, de acordo
rem repassados aos preços, não re- deração Nacional da Industria, cujo do ano anterior com o mês de dissídio da categoria.
imitarão em ganhos reais para os presidente Albano branco tenta cos- -80
trabalhadores. Ao contrário, podem turar um pacto com os trabalhado- 27,9
provocar um novo surti) inflacioná- res, já se manifestou favorável á t|m^ 14,8
rio. acirrando éggjà vez mais a eterna medida. A Fiesp recomendou-a a -70
disputa onde tradicionalmente os sa- seus associados, enquanto a Firjaii
liírios saem perdendo, conforme solicitou estudo para medir seu im- k
K —60
alertam os economistas lidugrdti pacto sobre a inflação, numa clara K
Modiano e José Mareio Camargo, manifestação de que reajustes sala- 52 53 _54
ambos da PUC do Rio. riais só são leitos mediante repasse
Diante das perdas salariais |qüe para os preços.
vém se acumulando antes mesmo dó Entre os comerciantes a situação
flano Bresser e movidas pela queda não e diferente. Embora o governo
das vendas no mercado interno, as não tenha controle sobre seus pre-
grandes empresas queimaram a lar- ços, o comércio vem sentindo na
gada e, antes mesmo do descongela* carne a perda do poder de compra Itlkr16,5
mento tios salários concederam a ilos assalariados. As vendas inicia-
antecipação integral do resíduo do ram uma queda em março, que se foi -23,7
gatilho salarial. Na semana passada, acentuando até atingir 25.4'7 em
o Banco do Brasil concordou em dar junho e 23,7% em julho. A Conte- II 11^,4.
um reajuste muito acima da inflação deração Nacional do Comércio, que 1
;( seus funcionários e deu a parti® já havia recomendado o pagamento
do resíduo do gatilho, agora preten- Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul
para a desmoralização da política Ja^ fput^
salarial do Plano Bresser, que prevê de propor a nível nacional a anteei-
reajustes mensais pela méuia da in- paçãçf acumulada da URI', que re- Fonte: CDC — MIC Fonte: MBE Consultoria
fiação no trimestre anterior. sulta num índice dè 14,75%.
Boa parte do reajuste dc m,56% Como se não bastassem todos
do BB foi concedida objetivando a esses indicadores de que a política Para consultores, assalariado 47%
equiparação salarial com o pessoal salarial irá definitivamente para o perde
do Banco Central. Feito o acordo no brejo, o secretário especial para as- SÃO PAUl.() — Um estudo realiza- setembro deste ano. Tanto o Dicesc chegará em novembro próximo nas dife- salário real do trabalhador brasileiro. "A
BB, o Banco Centrai começou a suntos econômicos do Ministério da do pela empresa de consultoria MB li como a MBE não levam cm conta, em rentes categorias, variando de 42' i para situação tornou-se tão grave que a única
negociar com seus funcionários uma Fazenda! Yoshiaki Nakano, também confirma que a política salarial do gover- seu levantamento, os aumentos dados as que têm dissídio salarial em abril a saída seria a reposição imediata dessa
antecipação salarial de 20'V. indi- deu sua contribuição ao declarar no, se seguida rigidamente sem aumentos espontaneamente pelas empresas ou a 54% para as com dissídio em dezembro. defasagem, antes de se discutir qualquer
que espontâneos ou por produtividade, resnl- titulo de produtividade. A tabela ao lado mostra, no mês do outro tipo de política salarial", propõe.
cando que a corrida continua. o governo vai mudá-la, caso a infla-
estatal acabou mostran- se acelere. tara para os trabalhadores em perdas Segundo o economista Tomas Mála- dissídio de cada uma. de quanto será a Segundo o DIEESE. se fossem consi-
O setor ção médias de 47% — desde o início do Plano
do também que as regras "flexíveis" definidas Mudar as regras é tão fácil quan- ga, que realizou o estudo da MBE. a perda cm novembro próximo (sem consi- deradas todas as perdas verificadas desde
to descumpri-las. A questão que se Cruzado, em fevereiro do ano passado; finalidade foi mostrar que a aplicação derar qualquer tipo de aumento extra- 1" de março a I" de setembro deste ano,
pelo governo são tão até novembro de 1987, já no final do pura e simples da política salarial está legislação).
quanto o congelamento de preços. coloca é em que momento os traba- resultando cm perdas reais graves. Atual- em média cada assalariado teria de rece-
Menos de um mês após a reunião lliadores efetivamente vão obter ga- período de flexibilização de preços do Os cálculos dos técnicos do Departa- ber uma reposição de 93.1% Esse cálcu-
Plano Bresser. De um plano ao outro, de mente, com o avanço do desemprego! o
ministerial que definiu a redução de nhos reais de salários, podendo go- forma, é fora de dúvidas os trabalhador a única forma mento Intersindical de Estatística e 1 .stu- Io so vale, observa o economista, para os
— eles um /ar de uma situação de equili- qualquer que perdeu que dos Sócio-Econômicos (Dieese) também trabalhadores que não tiveram nenhum
gastos do governo entre preços trabalhadores ficaram mais pobres. tinha de alterar o quadro de perdas
corte nas estatais què previa queda a brados, onde a inflação não devore, salariais, através dos movimentos rcivin- revelam alarmantes disparidades salariais tipo de reajuste, com exceção dos gati-
A MBE é uma empresa de Consulto- do Plano Bresser. "Nunca, em tão pouco lhos, no período analisado.
de 10% nos encargos com pessoal — cada dia com mais intensidade, seu ria de Luís Carlos Mendonça de Barros e dicatórios. Segundo Malaga, temeroso de
as concessões salariais são feitas fora poder de compra. tempo, o trabalhador perdeu tanto di- Soares não está preocupado, ao di-
Ihrahim Eris. ambos participantes tia pressionar as empresas por causa do nheiro, em função de uma política sala-
equipe do ex-ministro Dilson Funaro no desemprego, a tendência do movimento vulgar tais dados, com a crescente redu-
rial", espanta-se José Maurício Soares,
Reportagem de: Regina Perez (Rio), Nelson Torreão, Kido Guerra, Ministério tia Fazenda, mas seu estudo trabalhista e passar a pressão pela via
economista da entidade. ção do poder de compra dos trabalhado-
Maurício Corrêa (Brasília), Marco Antonio Antunes e Luís Leonel (São bate perfeitamente com realizado pelo o parlamentar, no sentido de alterar a lei res. Ele teme também a recessão, "que a
Departamento Intersindical de Estatisti- salarial em vigor. Computando apenas as perdas ocor- cada dia se torna mais iminente, pois
Paulo) ridas de 12 de junho até 31 de agosto —
cas e Estudos Sócio-Econômicos (Diee- A MBE trabalhou com uma previsão quanto menos vale o salário real, mais
se). O Diçese chegou á conclusão de que de inflação de 6% em setembro, de 9% em que inclui os 26% não considerados diminui o consumo dc todos os tipos de
seria necessário um reajuste médio de em outubro e de 11% em novembro. pelo Governo naquele mês, em relação a bens e serviços. 1 qualquer leigo em
Setor privado abre comportas 03,1 % para repor a perda dc poder Com uma reposição mensal da Unidade maio, e as inflações oficiais de julho economia sabe que, quando as empresas
aquisitivo dos trabalhadores, calculada de Referência de Preços (URP) de (3,05%) e agosto (6,36%) —, Soares nao têm a quem vender, param de
SÃO PAULO — Muito antes de. ria porque o descongclamento já diminuiu a no período de 1" de março de 1086 a 1" de 4,69%, o quadro mostra a perda a que se detecta uma perda da ordem de 40% no operar".
defasagem que existia entre o custo ile
quinta-feira passada; externar sua preo-
çupação com a atitude de grandes compa- produção e o preço de venda das merca-
nhias estatais, como a Petrobrás e o dorias.
Banco do Brasil, de concederem aumen- Motivos óbvios — Preocupada Fazenda admite regras serão ignoradas
que 4
tos salariais acima da inflação a seus com a perda do puder aquisitivo dc seus Arquivo 2 8f5 Central (21 ,ÇM%)f foi um aumento com-
funcionários, o ministro da Fazenda. funcionários, a IlOcchst do Brasil, con- BRASÍLIA — A pressão por au- decretos presidenciais que limitaram os
trolada por capitais alemães, foi uma das mentos salariais é a maior ameaça ao patível com o que será pago pelos bancos gastos com pessoal 110 setor público. A
Bresser Pereira, já tinha motivos de so- Haveria mais uma atenuante,
bra para se queixar de furos na barragem primeiras a conceder uma antecipação Plano Bresser no curtíssimo prazo. Esta é privados. portaria proibia sumariamente a conces-
a avaliação da assessoria econômica tio segundo Dorothéa Werneck — o Banco são de aumentos reais nas estatais.
com que procurava conter a irreversível salarial aos cerca de 4 mil 5(X) trabalhado- está sujeito aos limites de
expansão dos salários. res do grupo. Ela ocorreu em junho, ou Ministério da Fazenda, que espera fortes do Brasil não Na verdade, a portaria iria contra o
Desde junho, milhares de empresas seja, em pleno início do Plano Bresser, pressões de custo sobre as empresas até o repasse de preços definidos pelo Plano Plano Bresser, que instituiu a livre nego-
fim do ano, em conseqüência das nego- Bresser, até por que a taxa de juros não ciação como regra fundamental da políti-
privadas de todo o país já haviam aberto quando tudo, conforme planejava o mi- ciações salariais das categorias com data- depende fundamentalmente tios salários
as inseguras comportas da contenção do nistro da Fazenda, deveria estar solida- ca salarial. Pela livre negociação, não
aquisitivo, a seus traba- mente congelado. Procurado na sexta- base no segundo semestre. A barganha que o banco paga a seus funcionários. havendo acordo, institui-se o dissídio a
poder garantindo
ihadores abonos, antecipações e paga- feira para explicar o motivo dá conces- por reajustes de salários tenderá a igno- Em todo caso. a orientação do Con- ser decidido 11a Justiça, em função da lei.
mentos antecipados dos resíduos do gati- são, o presidente da empresa, Cláudio rar as regras definidas pelo plano, difieul- selho Interministerial de Salários das Es- A proibição! dos aumentos reais foi subs-
lhol aproveitando a brecha surgida com o Sonder. preferiu nada dizer, mas um de tando também o controle de preços. tatais — Cise —, formado pelos ministros litufda pelo decreto-lei 2.355. que limitou
início do processo de flexibilização dos seus assessores deu a entender que a Segundo um assessor do ministro da Fazenda, do Planejamento e do Tra- os salários dos marajás e proibiu as
preços. razão era óbvia demais para merecer Bresser Pereira, será praticamente im- bálho, e secretariado pela Secretaria de estatais de concederem vantagens indire-
A própria diretoria da Federação das explicação. possível escapar á tradição brasileira de Controle das Empresas Estatais (Sest) tas a seus funcionários — desde a partiei?
Indústrias de São Paulo (Fiesp), assusta- iniciar a pauta de reivindicações salariais será a de negociar easp a caso. Serão pação nos Ira >s até cartão de crédito.
No conglomerado Rhodia, outra pela reposição integral da inflação anual acordos mais flexíveis, em ca-
da com a queda abrupta da demanda; multinacional, a antecipação do gatilho, — no caso. o índice de Preços ao Consu- admitidos A preocupação com as estatais, de
"liberou" as empresas a decidir se deve- sos de empresas que se restringiram nos resto, não c infundada. Dados da Seplan
riam ou não antecipar o pagamento do pago de uma só vez, não deixou de fora midor (1PC) —, o que implicará reajustes últimos anos estritamente à política sala-
nenhuma das 52 categorias de trabalha- IpSl indicam que do final dc 1986 ao primeiro
resíduo, depois de notar que muitos já o de 30% a 40% sobre o salário nominal Dorotlieia defesa do BB rial em vigor. Um exemplo foi a compa- semestre deste ano, os salários nas esta?
dores lá representadas. O processo de das categorias com data-base no segundo faz
haviam feito, seja por pressão pacífica reajustes em conta nhia elétrica do Rio Grande do Sul tais cresceram entre 30% e 45% a mais
dos sindicatos operários, seja pela livre e pequenas parcelas, semestre. (CEEE), que concedeu este mês 38% de do que no setor pri\ado, quando a econo-
espontânea vontade de seis dirigentes. Nelson Saviolli. gerente geral de Recur- O efeito imediato da concessão des- seria difícil reduzir esse patamar e a do Cise.
sos Humanos da companhia, também foi administração da inflação se contentaria aumento salarial, com respaldo mia já mostrava os primeiros sinais de
Da mesma forma, o presidente da Confe- ses reajustes será um aumento de custos désaquecimento.
iniciado em junho e encerrado em 1" de em mantê-lo. Nesse caso pesou também a pressão.
deração Nacional das Indústrias (CN1). setembro, culminando eom aumentos que não pode (pelas regras do Plano O ministro Almir Pazzianotto tem sobre Não colou — Respeitadas as di-
senador Albano Branco, exortou o setor Bresser) ser repassado integralmente aos Convite à hiperiiiflação
globíis de 17% a 21%. A disposição dos empresários de conce- a mesa um dossiê da CEEE, repleto de vergências e os argumentos de cada par-
a liquidar de uma só vez o tríplice paga- preços. O parágrafo único do artigo 11 do fotografias e matérias de sobre a te. resta a constatação de que a regra
mento da URP (Unidade de Referência A Rhodia agiu dessa forma por dois decreto-lei 2.335 — do Plano Bresser — der aumentos salariais é encarada com jornal
mobilização dos empregados a gre- salarial do Plano Bresser é mais um
de Preços). motivos, explica Saviolli. "O primeiro é limita esse repasse ã variação da inflação ceticismo 11a Fazenda. Lá se acredita que
ve. Pazzianotto defende uma
para
exemplo dc lei que não pegou. Na Se-
Mário Amato, presidente da Fiesp, de natureza social, visando corrigir a acumulada a partir de 15 de junho. Na essa generosidade se transforma rapida- postura que
excessiva perda do poder aquisitivo dos interpretação da assessoria econômica da mente em preços mais altos. No encontro chama dc "pragmática", segundo a qual plan, o fiasco é atribuído principalmente
respondeu a essa proposta do "vou senador- cada caso é um caso. No limite, acha que ao sumiço da inflação de junho (26%),
empresário eom um lacônico con- trabalhadores. O segundo tem a ver com Fazenda, esse seria o limite para"comc- reservado na Confederação Nacional da
a competitividade de mercado. Se não çar a discutir" o repasse aos preços con- Indústria, quarta-feira passado, no Rio. o a negociação salarial nas estatais deve que todos os sindicatos tentarão reaver
sultar as bases", preocupado com o fato Ou seja, Pazzia- nas negociações no segundo semestre
de que, devido ao congelamento imposto déssemos os reajustes não corríamos o trolados pelo governo. secretário do Tesouro, Andréa Calabi, passar pela privatização.
"muitas Ainda de acordo com a visão da foi claro, ao referir-se à antecipação tios nottò acredita que não se pode impedir deste ano e primeiro semestre do ano que
pelo Plano Bresser, empresas risco de perder nenhum funcionário, po- uma estatal lucrativa de pagar bons salá- vem.
fecharam o primeiro semestre no verme- rém eles poderiam ficar desmotivados ao Fazenda, seria necessário limitar os rea- reajustes peja Unidade de Referência de
Preços "Isso é um convite à rios. As deficitárias devem ser privati- Mesmo a legislação que se seguiu,
lho". De acordo com diversos empresa- ver que as empresas concorrentes esta- justes salariais nos próximos três meses, (URP).
zatlas.
rios, no entanto, está o momento vam tratando melhor seus empregados." período em que será definido um novo hiperinflação", condenou. para tentar controlar os gastos com pesj
perto de Esse será Calabi se mostrou mais compreensi- Portaria abortada — Foi o soai — os decretos 94.666 e 94.667 e o
em que as companhias começarão a íiqui- Por enquanto, a Rhodia está pagando a patamar inflação. patamar
dar as parcelas da URP de uma só tacada. URP em três parcelas. necessariamente crescente até o final do vo com o aumento de 44,56% conseguido pragmatismo de Pazzianotto que conse- decreto-lei 2.355 — começa a ser desmo-
ano, mas a esperança é de que seja pelos funcionários do Banco do Brasil. guiu abortar uma portaria interministe- ralizada por decisões judiciais, como a
possível limitá-lo no máximo à fronteira Em resposta a um empresário, afirmou rial do Cise, que necessitava apenas de dos salários do Banco do Brasil, e até por
dos dois dígitos, estabilizando-o entre 9% que, descontada a parcela correspondem sua assinatura para entrar em vigor no burlas partidas das fontes mais insuspei-
Métodos são os mais diversos e 10% mensais. A partir daí. por inércia, te á equiparação salarial com o Banco final de julho, quando se preparavam os tas.
Situada entre os maiores fabricantes integram o setor têxtil já fez o mesmo em
de roupas masculinas finas do país, a Vila conceder aumentos salariais — não vai,
Romana também concedeu em agosto por si só, resolver os principais problemas Economistas acham saída é distribuir renda
uma antecipação de quase 10%, de modo da economia. Em breve, o poder de que
Arquivo 1/9/87 Arquivo 5 8 82
a corrigir a defasagem provocada pela compra dos salários poderá cair de novo, Não será mudando a fórmula para Eduardo Modiano que. mesmo sen-
suspensão do pagamento dos gatilhos. devido a 11111 inevitável processo de infla- indexar os salários o
que governo garanti- do autor da fórmula da URP, foi contra a
André Bretti. diretor comercial da em- de custos. O resultado será a rcces- rá ganhos reais para os trabalhadores, sua utilização na saída do congelamento
ção alerta o economista Eduardo Modiano, imposto pelo Plano Bresser, hoje e um de
presa, diz que a medida beneficia os 4 mil são, adverte.
temendo seus defensores. Ele era partidário da
empregados do grupo, mas faz uma res- uma aceleração da inflação a
salva. Enquanto a recessão de fato não de aumentos que gerem repasses livre negociação após o deseongelamen-
chega, outras grandes empresas tentam partir
"Só esse reajus- aos preços, o que poderia provocar per- to, mas com os rumos tomados pela
podemos promover evitar que o poder de compra de seus das ainda maiores. Seu colega da PUC, economia acha que a única forma de
te, porque o comportamento das exporta- empregados se aviltem ainda mais, ines- José Mareio Camargo, também não está estabilizar a inflação é o governo efetiva-
ções está excepcional". mo que eventuais pequenas defasagens muito otimista com o panorama que vem mente aplicar a formula da URP tanto
Esse empresário, como quase todos salariais — considerando apenas as per-
os outros, recusa-se a comentar se a sendo desenhado para os reajustes sala- para salários quanto para preços. A URP
tias calculadas pelos indicadores oficiais riais. Ele acha que, como o governo não eqüivale aos antigos reajustes semestrais
política salarial do Governo é certa ou — nãos as façam sentir certo peso na
errada, mas considera que os reajustes consegue controlar os preços, "a inflação de salários para efeito de propagação nos
são uma prerrogativa dás empresas e dos consciência. A direção da Mercedes- continuará subindo e os salários estarão preços e. consequentemente, na inflação.
sindicatos, não cabendo ao Governo in- Benz, instalada em São Bernardo do sempre correndo em desvantagem atrás Com isso, ela tende a reduzir os impactos
tervir também nessa questão. Campo, onde o resíduo do gatilho é dos preços". de eventuais choques inflacionários, en-
pouco superior a 3%, decidiu que vai A única saída que os economistas quanto os reajustes salariais mensais pela
Recessão à vista — Como pagá-lo mesmo em seis vezes, conforme encontram inflação passada acabam acelerando esse
esse não é bem o caso do para uma trégua nesta eterna
Vicunhá estabelece a lei. Para compensar isso,
— um dos maiores do ramogrupo têxtil — sua acaba de conceder um abono de Cz$ 6 mil
disputa é uma distribuição mais equilibra- processo.
da da renda nacional. Para Modiano, a Modiano não mede o impacto que a
direção resolveu pagar o resíduo, que no para os empregados que recebem até Cz$ maneira de Modiano prejere Camargo quer sindicato concessão das parcelas acumuladas da
caso dos trabalhadores têxteis paulistas é fazer esta distribuição passa
30 mil por mês e de Cz$ 5 mil para quem pela contenção de do e abono negociado forte para negociar URP agora em setembro pode ter sobre a
pouco superior a 16%, em três parcelas gastos governo "
de 10%, a partir de agosto, mais as ganha acima dessa faixa. por um pacto social onde o empresariado inflação. 1'udo dependerá tle qual será a
Já o Departamento tle Relações Pú- aceite fazer concessões salariais sem des- trabalhadores, sem a intermediação do negociar nem os empresários pagarão atitude de empresários e trabalhadores
parcelas correspondentes da URI' blicas tia Johnson & Johnson revela que a carregar os aumentos de custo em seus governo, numa situação de pleno direito salários muito baixos nem os trabalhado- em outubro", argumenta. Se os empresa
A empresa, justificou seu diretor su- empresa concedeu antecipação de 12%, preços. I de greve, unificação das datas-base tias res poderão pedir muito alto alega rios derem a URP acumulada (14,75%)
perintendente, Benjamim Steinbruch, com o objetivo tle "manter uma política — Todo mundo só pensa em repor o categorias c fim do paternalismo da CLT, Camargo. em setembro e so voltarem a dar reajus
pretende chegar ao dissídio da categoria, salarial competitiva no mercado de traba- salário nominal, mas isto não significa um "que embora dê aigumas Mas o próprio José Mareio Camargo tes em dezembro, os salários entram em
cuja data-base e 1" de novembro, "zera- proteções aos
lho". Andréa Matarazzo, presidente da ganho real. Só um acordo entre empresá- trabalhadores também limita seu direito reconhece que falta vontade política para regime de trimestralidade. "A questão é
da" em termos de obrigações salariais. Metalúrgica Matarazzo, preferiu o cami- rios c trabalhadores pode resolver esta dc organização e mobilização". uma mudança estrutural das instituições. se o governo vai permitir os repasses para
"Entendemos
que a pressão provocada 11I10 do entendimento com o Sindicato questão — argumenta Modiano. — Os sindicatos de trabalhadores A curto prazo, a hipótese que se apresen- os preços".
pelo aumento do custo de vida estava se dos Metalúrgicos de São Paulo, José Mareio Camargo também apon- têm que ser fortalecidos tanto quanto as ta é a do eterno conflito, caso o Plano Diante da perspectiva de não adoção
tornando insuportável e por isso achamos para Bresser não consiga controlar a econo- da URP de maneira generalizada e da
depois de uma negociação direta, em ta como saída a distribuição de renda. entidades patronais. Todos morrem de
melhor procurar amenizar esse problema Mas só vê condições para que ela efetiva- medo de dar força aos trabalhadores, mas mia, ao menos para estabilizá-la. mudança na política salarial conduzida
do trabalhador", contou Steinbruch. para julho, saldar o resíduo em duas parcelas — Se o Plano conseguir estabilizar a
cm seguida informar que os reajustes
de 11,7%, mente ocorra a partir de uma mudança esta é a única saída pela via democrática pelo governo, Modiano acha preferível a
radical nas instituições brasileiras que em para que se estabeleça a responsabilidade inflação, seja cm que patamar for, já será negociação cm torno tle um abono sala-
beneficiam os 22 mil empregados do — Poderemos pagar a URP também um grande sucesso. Esta e a única forma rial. sem repasse aos preços, e o retorno á
sua avaliação foram criadas num regime entre os grupos sociais. A medida que o
grupo Vicunha. tle uma só ve/. mas tudo agora vai autoritário e, portanto, são incompatíveis governo estabelece uma política salarial, dc você diminuir o grau tle iiftífcrteza, sem formula tia URP. Essa medida, segundo
Pará ele, entretanto, a espontaneida- depender do comportamento tia econo- com governos democráticos. A saída se- ele passa a ser responsável por ela. Sc a o que e impossível até fazer política ele, teria um eleito menos danoso no
de das empresas — a maior parte das que mia — avisa Matarazzo. ria a livre negociação entre empresários e negociação, e livre e todos têm força de econômica - argumenta Camargo. processo tle aceleração da inflação.
JORNAL DO BRASIL
Funcionários
do Brasil
Banco
mantém regi
DRASII IA QiíiriiigcnM 110 meio-ila far^S
três prçoiis poi .uular distribuem pisCüitos dg
chocolate c salgados, alem de café c diversos npos
de ch.i. aos ®cioiií'iriòs tjUC ti;ihalh:im 110 edifício-
sede ilo Banco do Brasil) em Brasília. Èinborü seja
lima extravagância, nflo são apenas as lanchas quç;
tiansíormam esses funcionários cm seres mais espe-
ciais Estg ano! mim gesto de grande generosidade,
o BB iiiaÉtro o Imposto de Remia de seus milhares
ile servidores,; que terão a dívida com a instiiuíçãS
por conta do I.alo debitada no contrachcquc do
de/cinbro. sem um tostão sequer de juros.
I m I*'SS. o Banei) do Brasil completará 180
anos e. por enquanto, seu corpo funcional registra
Em menos de
8 anos, onze
moaijicaçoes
Enquanto
HRASII IA De outu-
bro de 1979 até hoje, ou seja,
menos de oito anos, a política
salarial foi modificada 11 vc-
/.es, quase sempre com altera-
çoes que implicaram redução
do poder aquisitivo rios sala-
rios. e tendo como ponto de
partida um pressuposto básico:
sua utilização como instrümcn-
to necessário para o ajuste inj
terno da economia Em conse-
qüência Os trabalhadores tive-
ram uma perda real de. no
mínimo, 30% no período, le-
vando-se em conta apenas as
faixas de renda mais baixas —
até três salários mínimos — cm
tese. as menos prejudicadas.
Outra mudança na política
salarial — como chegou a ad-
mitu na quarta-feira o secreta-
rio especial de Assuntos Eco-
nômicos do Ministério' da l a-
zeiula, Yoshiakí Nakano. caso
a inflação dispare nos próximos
meses seria a décima-
segunda desde 1979 e a segun-
da do ano; um recorde inferior
apenas ao registrado em 1983,
quando o governo Figueiredo
alterou as regras do jogo sala-
liai quatro vezes.
Lembrado como o ano de
maior arrocho salarial e pro-
funda recessão da história re-
cente do país, 1983 caracteri-
zou-se pela queda gradual do
poder aquisitivo dos trabalha-
dores a partir da vigência do
decreto-lei 2012. de 25 de ja-
nciro. Até então, a política em
vigor desde 1980 previa reajus-
tes semestrais, era regida por
leis votadas pelo Congresso e,
ainda, estabelecia reajustes
reais de salários — 10% acima
da inflação — para quem ga-
nhava ate três salários mí-
nimos.
Seguindo o princípio do e/e/-
to aisçyiui — em que o índice
de reajuste automático era re-
duzido gradualmente de acor-
do com as faixas de renda —, o
governo em janeiro de 1983
eliminou os ganhos reais dos
menores salários e estreitou as
faixas salariais, assim dispôs-
tas; até três salários (reajuste
integral), de três a sete (95%
da inflação), de sete a 15 (80%)
e de 15 a 20 (50%). A perda
para quem ganhava 20 salários
mínimos era pouco superior a
20%. Para os que ganhavam
acima de 21) salários, o governo
previa a livre negociação.
Em maio do mesmo ano,
nova alteração estreitou ainda
mais as faixas de renda, sem
perdas, no entanto, substan-
ciais. Mas. apenas três meses
depois, o governo, através de
novo decreto-lei, desferiu um
golpe mortal: para todas as
faixas de renda, o reajuste foi
fixado em 80% da inflação,
sem qualquer previsão de ne-
gociaçáo entre trabalhadores e
patrões.
Nova versão — Rea-
ções políticas determinaram
outra mudança, cm outubro,
quando sc retornou ao efeito
cascata, em nova versão onde o
arrocho ainda era maior. As
faixas e os índices passaram a
ser: até três salários (reajuste
integral), de três a sete (80%
da inflação), de sete a 15 (60%)
e acima de 15% (50%). A livre
negociação continuou fora da
legislação.
Em outubro de 1984, o go-
verno procurou retornar ao
modelo que vigorou de novem-
bro de 1979 a novembro dc
1980, mas sem dar ganhos reais
ás faixas de renda mais baixa.
Para os trabalhadores com ren-
dimentos mensais de até três
salários mínimos foi mantido o
reajuste integral da inflação de-
corrida e, numa tentativa de
amenizar as perdas das demais
categorias, lixou-se o reajuste
de 80% da inflação para as
faixas acima de três salários.
No governo Sarney, o ex-
ministro da Fazenda Dilson Fu-
naro em dezembro de 1985 am-
pliou o reajuste de J00% para
quem ganhava até 10 salários
mínimos, mantendo os 80% dá
inflação para as demais catego-
rias.
Essa política vigorou até o
Plano Cruzado, quando o de-
creto-lei 228" de março de 1980
— que corrigiu o decreto-lei
original — converteu os salá-
rios em cruzados pelo valor
médio da remuneração real dos
seis meses anteriores, com per-
das para diversas categorias,
dependendo ria data-base. Ins-
tituiu também a escala móvel
dos salaiios (aperfeiçoada pelo
decreto-lei 2305, de noveni-
bro) Pela versão anterior, o
disparo do gatilho não ficaya
restrito á inflação* acumulada
de 20' '. mas a toda a inflação
decorrida.
117 mil tialvlhadoies Junto com as lonas Aima que atingiu o país como uni todo alçam,ou igual
das, o Banco do Brasil ainda carrega a mística de mente os funcionários rio BB, quç lanlbám empo •es&er equipai.Kao salarial com o Banco Central,
do breccrani, effljpora menos rio que outros servidores saiu
unia sólida carrcira. mas alguns bcnelícios foram conseguida em acotdo com o ministro limam
perdidos ao longo dos anos, devido aos cortes de piiblicos Apesar disso, ainda subsistem algumas
regalias, (h funcionários do BB contam com coope
na greve de março Último O impasse firiâl ria
negociação no TST na segunda-feira foi o
gastos, p;erelendo com
Carreira No início da carreira, segundo ratijas de consumo em todo o pais onde podem pagamento desta parcela Pázziiípyjp, como
a Diretoria de Recursos Humanos, uni servidor do comprar liado e descontar no próximo contiailie- aumento no BB membro do ( ise (Conselho Inlenirinislerial de
BH recebe uma remuneração Üe ( /.% 17 mil «SlHI. No que, sem pagamento de juros. I' uma modalidade Saláríli ilas I .Matais), que intermediava lecal-
topo da carreira, eonlormc a diretoria, os salários que se assemelha a uma compra através de cartão Ka RASII.IA l omenioiado pelo presi- mente o dialogo, aprovou sen pagamento inte-
denté do Sijidicáto dos Bancárius de gral. Brcsscr Eereirii, que tambeni participa do
mais altos pertencem ao chefe de gabinete do de credita, quando o resgate e feito num determina-
Brasília, José Lacerda Júnior, como uma vitória ( ise, era contra, mas estava ru> Rio de Janeiro.
presidente e ao consultor jurídico (( /.!> l.M mil), rio período.
contra o Plano Brcsscr, o aumento salarial de I o ministro M.ucelo Pmienlcl já tinha aprova-
embora o presidente, Camilo ( ala/ans, por deter- Pressionado pelo Ministério da r'a/cnda a 44,56'» obtido pelos funcionários do Banco do do o pagamento em março, pois assinou o
minaçào do Ministério tia l a/cnda, tenha um rendi- oferecer melhores resultados financeiros] o BB Brasil na semana passada foi, na verdade, uma
usualmente reclama rias constantes solicitações que acordú dos bancários com l unaro, c apenas
incuto mensal de ('/.$ 143 mil. vitória contia dois ministros da l a/enda: o conliimou sua aprovação,
Uma das ilhas de relativa eficiência no caótico lhe sao encaminhadas por outros setores rio (iover-
próprio Brcsscr Pereira e seu antecessor, Dilson Este aumento abril! lambem uma impor-
panorama das empresas estatais, o Banco (doontudo,
Brasil no para que ceda servidores. 1 Ioje. por exemplo, há l unaro. Os bancários tjvcrani dois aliados deci- tante brecha legal. I qúe o Departamento de
ainda maníciii uma média salarial alta. gente do BB no Gabinete Civil (44 pessoas), Seplan sivos: o ministrodp Trabalho, Almir l'a//ianot- Recursos Humanos do BB já deu por entendido
para quem tem menos de 10 anos de trabalho no (K7). Ministério da Fazenda (20(1), prefeituras em to, e o presidente do tribunal Superior do que o caso do banco foi uma exceção e que os
banco, os benefícios são reduzidos. Afinal, foi geral (20) e até no Serviço Nacional de Informações Trabalho (TST), Marcelo Pimentèl; 7' í de corte na folha de pagamento exigidos as
exatamente nesse período que a instituição deixou (I1'). O ministério tio Exército òpera uma caderneta A maior parte do aumento obtido pelos estatais pelo Decreto 94.666 serão efetuados
de ser um Eldorado para os que seguem a carreira ile poupança exclusiva - Poupc.x —. administrada funcionários do BB (21 .Oíi^í acima da inflaçãr® como sc não houvesse ocorrido aumento real
bancária por funcionários de outros setores públicos, inclusi- ilo resíduo) corresponde á segunda parcela da nos gastos com pessoal do BB.
A partir rio governo lagiieiredo, a recessão vc 1K egressos do Banco rio Brasil.
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40 ? 1" caderno ? domingo, 20/9/87 Economia JORNAL DO BRASIL

Japão traz novo alento a ne da

ü ministro ILuiz Carlos Bresser Pçrei-
r;i teve na semana passada pelo menos
um bom nioiivo para exibn seu largo
sorriso. Do Japão chegaram notícias dc
que o ministro dàs Finanças, Kiicjii Miya-
zawa, não só fizera um comentário favo-
rável à idéia brasileira da conversão da
dívida em bônus, como também admitirá
a possibilidade de assumir uma posição
mais ativa e mais condizente com seu
poderio financeiro na negociação do pro-
hlenia da dívida externa.
Contente, Bressér Pereira ligou pes-
soalmente para algumas pessoas para
comentar a notícia e despachou para
Vários gabinetes alguns recortes de jor-
nais. Nos Estados Unidos! no entanto, os
meios financeiros reagiram com ceticismo
diante da possibilidade tio Japão sair do
Seu tradicional papel de coadjuvante na
condução política dos impasses interna-
demais.
Nos EUA, ninguém
WASHINGTON — A palavra do nunts-
tro das Finanças do Japão, Kiichi Miyaza-
wa, conclamando a uma tomada dc posi-
ção mais ativa de seu governo na questão
da renegociação dá dívida externa dos
países do Terceiro Mundo, foi imediata-
mente transmitida a Brasília para o gabi-
nétè do ministro Bresser Pereira c lá
recebida como uma bênção. Mas, na
comunidade financeira internacional e
mesmo nos meios acadêmicos, o pronun-
ciamento não produziu a menor marola.
Simplesmente porque ninguém acredita
na disposição do Japão de sair do fundo
do palco para um solo diante de uma
"Os
platéia de devedores esquálidos.
poneses falam muito, mas não fazem
nada", fuzilou o economista Rudiger
Dornubusch. "Os bancos japoneses terão
que manter uma posição discreta",
ao JORNAL DO BRASIL Hironobu
lyo, diretor de pesquisa da filial nova-
iorquina da poderosa financeira japonesa
Daiwa Securities.
Por enquanto é apenas uma declara-
ção — reagiu com ceticismo o economista
William Cline. do Instituto de Economia
Internacional. Com ele concordam fontes
ligadas aos organismos internacionais.
Tanto o Banco Mundial quanto o Fundo
Monetário Internacional não perceberam
qualquer iniciativa pratica, além de
clarações retóricas, da disposição
japone-
sa de colocar nas mãos dos países do
Terceiro Mundo uma gorda fatia de seu
imenso superávit. No âmbito dos bancos;
que conduzem o processo de renegocia-
ção da dívida, os banqueiros japoneses
têm, invariavelmente, assumido a posi-
ção ditada pela liderança americana — o
que se traduz num comportamento con-
servador diante de novas soluções para
esta questão.
Muita espuma — O exemplo
mais lembrado quando se fala cm maior
agressividade japonesa no campo finan-
ceiro internacional é o fracasso de suas
negociações com o governo filipino em
torno de um empréstimo de longo prazo
de 3 bilhões de dólares. Até agora, estas
conversações não produziram qualquer
fruto. "Se não aconteceu nada, mesmo
num país dentro de sua influência econô-
mica como as Filipinas, imagine na Amé-
"Somos cautelosos", avisou no Rio
de Janeiro o japonôs Koichiro kitade,
diietor-finaneeiro do Citibank em Tó-
|uio, Acrescentou no entanto que o
"tempo esta
passando: e uma solução
conjunta esta demorando"; Em um semi-
nário no Rio, Kitade exibiu cifras tão
astronômicas ipie fica fácil compreender
ponpie o Japão apaiccc como uma solu-
ção para o lirasil e para o resto dos países
endividados: o mercado cie títulos públi-
cos japonês, os .Kilts. movimentam I
trilhão de dólares. E é ate pequeno perto
do volume do mie é escoado para "Oo
mercado de seguros: US$ 7 trilhões.
Japão tem um papel poderoso na contri-
buição financeira", informa Kitade. Dis-
to ninguém duvida.
Roportagom do Silvio Forraz (Washington),
Míriam Leitão, Darci Higobassi, Ricardo Po-
droiru o Fátima Turci
acredita
b"
rica Latina", comentou Dornlnisch.
"Suas
promessas soam tão remotas como
as que fazem ao governo americano no
sentido de que abrirão seus mercados aos
produtos estrangeiros", argumentou
Dornbusch. O economista raciocina no
sentido da inevitabilidade de o governo
japonês necessitar lançar mão dc seu
imenso superávit para apagar alguns in-
cendios que resultarão do constante atri-
to com seus parceiros do Hemisfério
Norte.
Um alto funcionário dc um organis-
mo internacional credita o discurso do
ministro das Finanças do Japão na conta
ja- dc relações públicas. "E preciso manter
acesa a chama da esperança de que algum
dia os ienes estarão a disposição do
disse mundo para sanar suas dificuldades. No
entanto, entre o discurso e a ação vai uma
distância infinita, sobretudo se levarmos
em consideração o estilo decisorio dos
japoneses", observou o funcionário!
Com a invejável posição de maior
credor mundial, o Japão não para de
crescer. Sua população tem o saudável
hábito de poupar em média 17' í do que
ganha, contra apenas 4' < nos Estados
Unidos. Assim, não é de se estranhar
terem seus investimentos no mercado
imobiliário americano dado um salto dc
de-
18CÍ cm relação a 19X5. Ate o final do
ano passado, os japoneses haviam invesi
tido nada menos que 23,4 bilhões de
dólares na compra de edifícios de escrito-
rios. hotéis e até mesmo cassinos em Las
Vcgas. No mês passado, quando o Tesou-
ro americano colocou à venda mais uma
emissão de títulos de médio' e longo
prazos, não foi surpresa quando os japo-
néscs se alinharam entre os primeiros
compradores, arrematando, ao final,
mais dc 30'/í do total da emissão.
"Eles
gostam de papéis também, mas
só com o lastro de uma economia forte",
comentou um economista. Para ele. a
euforia da equipe econômica brasileira
não passa de mais uma precipitação. "E
como na época dos xeques do petróleo.
Todo mundo acreditava ser o Brasil a
melhor opção para investir os pctrodóla-
res. Engano. Enquanto os brasileiros vi-
viam esta ilusão, eles estavam comprando
metade de Londres", comentou.
para
• Vr ill
•0.. I- ppifp
\ • .. v >
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\ ;# lll%l
""ip'
(a rios (11 i m a rã cs
Tradição manda
A atitude tradicional do Japão é de
cautela, avisa o japonês Koichiro Kitade,
diretor financeiro dó Citibank cm Tóquio
e que esteve 110 Rio semana passada.
Feita a ressalva, Kitade admite que a
tendência agora é por uma atitude mais
ativa das autoridades japonesas 11a solu-
'explica a
ção do problema da dívida, e
razão da mudança 110 milenar comporta-
mento dos japoneses: "Preferimos seguir
as decisões tomadas pela. comunidade,
mas o tempo está passando e nenhuma
decisão de comunidade foi tomada até
agora para resolver o impasse da dívida."
O avanço dos japoneses deve ser
entendido, 110 entanto, dentro do ritmo
da cultura. Kitade não acredita que o
Japão vá passar a ter uma posição de
liderança 110 processo político. O executi-
vo japonês reconhece que seu país tem
poderio financeiro, mas não o suficiente
para afastar os Estados Unidos da lide-
rança do processo da dívida. "O Japão
tem um papel poderoso 11a contribuição
financeira que pode dar para solucionar o
problema", diz Kitade.
Na opinião do executivo, uma das
idéias ousadas que o -Japão deverá levar
a
para próxima reunião do Fundo Monc-
tario Internacional é a de que devem ser
mais flexíveis as exigências feitas pelos
organismos aos países com economias
sob monitoramento. A maior parte dos
recursos colocados pelo Japão para reci-
ciar a dívida dos países em desenvolvi-
mento só chegará a eles depois de faze-
rem uma escala nos organismos multilatc-
rais. E é até por isso que o Japão defende
normas menos rígidas.
Mas a participação japonesa na solu-
ção do problema deve ser olhada sob a
ótica certa. Tradicionalmente, os emprés-
titnos japoneses seguem os passos dos
jvesttuores do país. "Os bancos ameri-
canos concederam empréstimos apenas
porque vislumbraram lucros; os bancos
japoneses preferem vincular seus créditos
a investimentos japoneses em países onde
existem chances", lembra Kitade.
E a julgar pelos números recentes; os
japoneses não estão vendo boas chances
no Brasil." Já fomos o quarto maior
gooacao
Fotos do Carlos Carvalho/Angular
ji /
-51 •
f'
¦A KÍ&W
Koicliiro kitade
ter cautela
receptor de investimentos japoneses, em
(886 caímos para o 12" lugar", informa
Carlos Novis Guimarães, que está embar-
cando em outubro para Tóquio para
organizar e chefiar uma seção no Citi-
Bank no Japão especializada em cotivcr-
são de dívida, capitalização dc subsidia-
rias e decisões de investimentos em países
em desenvolvimento, a Iljtcrnational
Corporation l:innnce.
A análise que faz este brasileiro de
apenas 30 anos e que nos últimos dias tem
se dedicado ao estudo do intrincado idio-
ma japonês é dc que, mesmo com a
queda recente dos investimentos 110 país.
o Japão e o Brasil têm tudo para fazer 11111
perfeito casamento. Primeiro porque o
Japão está marcando sua presença de
forma cada vez mais forte 110 cenário
internacional nos últimos tempos e, mes-
1110 com o impressionante volume de
dólares
que despeja 110 mercado norte-
americano, está diminuindo percentual-
mente sua participação 110 Oriente Me-
dio, África c Estados Unidos.
A complcmentáriedadé entre as duas
economias não é apenas mais uma lenda,
na opinião de Guimarães. Efetivamente
isto e 11111 fato concreto a indicar a inevitá-
vel aproximação entrg os dois países. De
um lado, o Brasil precisa justamente do
que o Japão tem de sobral tecnologia e
recursos financeiros. E o Brasil tem a
oferecer um grande mercado c a pcrspec-
tiva dc generosa produção agrícola e
mineral. Guimarães está convencido dc
que os recursos japoneses, arredios nps
últimos tempos, voltar via convcr-
podem
são de dívida. "Desde que o Brasil apre-
sente um projeto realista e que não seja
excessivamente restritivo". O que tem
afastado atualmente os japoneses do Bra-
sil, na opinião de Guimarães, são as
mudanças bruscas 11a condução da poliu-
ca econômica e a incerteza provocada
"Eles são conservado-
pela Constituinte.
res", pondera Guimarães. Está convenci-
do entretanto que ha 11111 traço do caratcr
do povo japonês que só ajuda na aproxi-
maçáo com o Brasil. "Ao contrario dos
americanos, eles estão mais dispostos a
esperar um longo tempo pelo retomo dos
investimentos"
Estabilidade
—
SÃO PAULO O clima de instabi-
lidado política e econoniica, a falta de
credibilidade que o Brasil inspira por não
cumprir acordos com organismos inteína-
gionais para a redução do delint público
c do índice de inflação e a constante
intervenção do Estado 11a economia fo-
ram alguns fatores que pesaram bastante
na decisão dos japoneses para mudarem
o eixo de preferência para os seus investi-
mentos. A avaliação é do presidente tia
Japan Externai Trade Organization (JE-
TRO), organização oficial de comércio
; exterior do Japão, Mamoru Fukuoka,
que não vê muitas perspectivas de que
esse cenário seja alterado nos próximos
anos. O Brasil, que na década de 70
recebeu formidável injeção de recursos
dos países industrializados e ocupava o
terceiro lugar 110 ranking de preferências
para os investidores japoneses, vem so-
frendo duros impactos nesse campo. No
ano passado, ocupou o 12" lugar (oitavo,
em 1985) como opção para os investimen-
tos japoneses.
A supervalori/açáo do iene, as dis-
cussôcs sobre o texto da Constituição em
questões básicas como o tratamento ao
capital estrangeiro, c a indefinição brasi-
leira 11a questão da moratória e dá divida
externa são os ingredientes que tornam,
segundo Fukuoka; 0 Brasil 11111 país nada
atraente para os investimentos do Japão]
que no ano passado gerou um fantástico
superávit dc 92 bilhões 70(1 milhões de
dólares na sua balança comercial, ou
quase 90% da dívida externa brasileira.
No acumulado de 1951 a 1986, os investi-
mentos japoneses 110 exterior totalizam a
incrível soma de 105 bilhões de dólares,
dos quais o Brasil participa com pouco
menos dc 5 bilhões dc dólares (4,6%),
traduzidos em 1 mil 326 casos, o que lhe
garante o quarto lugar no ranking geral.
Mas isso não quer dizer muita coisa,
segundo Fukuoka: enquanto os novos
investimentos japoneses no Brasil escas-
sciam, o volume de recursos acaba to-
mando direções tradicionais (como os
Estados Unidos) ou aumentando a parti-
cipaçáo de outros países em desenvolvi-
mento, como os famosos "tigres asiáti-
cos": Coréia do Sul, Cingapura, Formosa
e Hqng Kong. Juntos, receberam 71,S
milhões de dólares do Japão em 1985
(358 casos), um número substancialmen-
te aumeniado cm |986 (537 investimen-
tos, 110 valor de I bilhão 531 milhões de
dólares). 1 long Kong ja tem 3 bilhões 200
milhões de dólares de investimentos ja-
poneses (3,2%), mas ainda longe dos 8
bilhões 673 milhões aplicados ria Indoné-
sia. Os japoneses estão ainda optando
por aplicar em países dc governos sócia-
listas, e a China cm 1985 recebeu 10(1
milhões de dólares em investimentos (118
casos) e em 198ô, 226 milhões de dólares
(85 casos).
Fukuoka não tem liados oficiais, mas
suas estimativas são dc que, em outras
condições, o Brasil poderia estar, hoje,
com 11111 volume de investimentos dos
japoneses por volta dos 9 bilhões de
dólares. Ele faz uma comparação entre o
Brasil e os Estados Unidos: neste país, a
dívida externa, que já está em torno dc
é
preeondirão
170 bilhões de dólares e, segundo suas
previsões, poderá se elevai a 1 trilhão 10(1
bilhões de dólares em cinco anos. ou dez
vezes maior do que a atual divida brasilri-
ra. "A pergunta que se Ia/ e: não seria
mais interessante o Japão destinar mais
recursos para o Brasil?", indaga I ukuo-
ka, antes de responder por pie isso não
vem acontecendo. Além dos obstáculo,
provocados pela instabilidade político-
econômica, o executivo da JETRO lem-
bra aue o caminho ainda é investir nos
Estados Unidos, jwrquc, mesmo com a
supcrvalori/açáo do iene, ria hora de se
comparar os lucros realizados, a baiaiu a
pende para os americanos, pela força do
dólar em relação ao cruzado Assim,
nada mais lógico; segundo ele, que os
investimentos japoneses estejam cresceu-
do nos Estados Unidos: de 5 bilhões 395
milhões dc dólares em 1985 (4|)2% do
total), eles saltaram para 1 mil 232 inves-
timentos em 1986 (contra 921 em 1985),
totalizando 10 bilhões l(õ milhões de
dólares.
Sem confiança — Fukuaka faz
um histórico do processo de nascimento
econômico dos dois países. Em 1951. o
Japão exportava apenas 1 bilhão 400
milhões de dólares e importava 2 bilhões
de dólares, enquanto o Brasil tinha supe-
rávit (1 bilhão 800 milhões de dólares de
exportações contra I bilhão 700 milhões
de dólares em importações). E, segundo
ele, o Japão também se endividou para
criar uma infra-estrutura (siderurgia, m-
dústria automobilística, sistema portuário
etc) e pôde ter um crescimento adequa-
do, tanto que somente a partir de 1965
começou a ter desempenhos positivos,
intercalados com alguns anos deficitários,
até explodir nos seus 200 bilhões de
dólares de superávit acumulados no pc-
ríodo de 1982-1986.
Há poucos meses, os japoneses anun-
ciaram um projeto de investir, em tre->
anos, 29 bilhões 500 milhões de dólares
em países da América Latina, mas aguar
dam de que forma isso pode ser efetiva-
mente implantado. "O repasse, necessa-
riamenle, terá que ser feito através de
bancos oficiais; como o Banco Mundial e
o Banco de Desenvolvimento Asiático, a
partir dos projetos de desenvolvimento
que os países interessados apresenta-
rem", explica Fukuaka, que. no entanto,
mostra-se cauteloso quanto ao Brasil.
Segundo ele, os japoneses estão mui-
to céticos quanto a expectativa dc que o
Brasil venha a cumprir efetivamente o
combinado. "Isso já ocorreu com os
acordos leitos com o Fundo Monetário*
Internacional", lembra. Ele retrata o çli-
ma de incerteza que cerca os investidores
japoneses quando se fala no Brasil, ao
formular uma hipótese. "Digamos que o
novo texto da Constituição desse boas-
vindas ao capital estrangeiro, o governo
conseguisse reduzir seu déficit público,
controlasse a inflação a níveis aceitaveis e
os impostos fossem reduzidos. Seria um
cenário ideal para novos investimentos;
Mas assim mesmo iam perguntar: quanto
tempo esse clima vai durar?"

Arquivo/ 2-4-87
Kiichi Miyazawa Volta ao mundo dos ienes
WÃ Uíj pendentemente dos problemas in-
Pastore ternos dos credores, todos os pai- Investimentos industriais do Japão em alguns países (ano fiscal: de abril a março); em
[inistro e põe ses estão empenhados cm resol- milhões de dólares.
ver a questão da dívida dos deve-
a dívida dores. Mas ninguém está disposto Acumulado
candidato a a encontrar uma solução simples- Países 1985 1986
(de 1951 a 1986)
•)•) mente para se obter uma trégua.
• em destaque A solução deve ser razoável e
"Quando se fala em Estados Unidos 5.395 (44,2%) 10.165 (45,5%) 35.455 (33,5%)
premier permanente:
resolver o problema da divida Brasil 314 (2,6%) 270 (1,2%) 4.857 (4,6%)
RASÍLIA — O ministro das Finan- Ao PAULO — O Japão é um externa, fala-se em encontrar
ças do Japão, Kiichi Miyazawa, que México 101 (0,8%) 226 (1%) 1.556 (1,5%)
na semana passada despontou como o parceiro muito importante uma fórmula para resolver os nos- Argentina 8 (0,1%) 17 (0,1%) 176 (0,2%)
'
mais novo amigo do Brasil na questão da . /<•< < I • ./ . ¦ ¦
IJtF. f para o Brasil e os demais países sos problemas de reservas, dc
devedores, pois é o único com Peru 10 (0,1%) 696 (0,7%)
dívida externa, é um dos principais ex- O mais novo amigo do Brasil prazos de pagamento, de spread, Indonésia
liquidez internacional para reci- de juros e. simultaneamente, en- 408 (3,3%) 250 (1,1%) 8.673 (0,2%)
poentes do Partido Liberal Democrático ciar recursos. Assim, deveria es-
(PLD) há mais de 30 anos no poder em contrar uma maneira que permi- Hong Kong 131 (1,1%) 502 (2,2%) 3.433 (3,2%)
a conversão da dívida externa do Brasil. tar sendo tratado com o melhor
seu país. Também na Embaixada do Japão, as ta. com o passar do tempo, vol- Coréia 134 (1,1%) 436 (2%) 2.118 (2%)
Assim, é um forte candidato a suces- declarações do ministro das Finanças cau- parceiro brasileiro. tarmos a nos integrar na corrente Austrália 468 (3,8%) 881 (3,9%) 4.502 (4,2%)
sor do atual primeiro-ministro Yashiro saram estranheza. O conselheiro econô- Esta é a opinião do ex- de investimentos internacionais",
Nakasone, cujo mandato termina em ou- Luxemburgo 300 (2,5%) 1.092 (4,9%) 2.308 (272%)
mico Akio Tanaka lembra que seu país presidente do Banco Central. Aí- adverte.
tubro. Antes, Miyazawa vai disputar a tem posição extremamente rígida ria fonso Celso Pastore, para quem, Pastore lembra que hoje não Regiões
presidência do PLD com dois outros questão da dívida externa do Brasil e no entanto, qualquer dicussão so- existem recursos disponíveis nem América do Norte
candidatos já lançados como ele e, se entende que o país tem que se dirigir bre os recurscs japoneses deve 5.495 (45%) 10.441 (46,8%) 37.406 (35,3%)
vencer, estará a um passo da chefia do na Europa, nem nos Estados Uni- América Latina
obrigatoriamente ao FMI para resolver a ser necessariamente precedida da dos, o que faz o Japão uma c.xce- 2.616 (21,4%) 4.737 (21,2%) 20.373 (19,2%)
governo. questão da dívida. renegociação da dívida externa. Ásia 1.435 (11,7%) 2.327 (10,4%)
Para o Itamarati. chegando ao poder, "Não vejo espaço ção. Reciclar recursos significa 21.700 (20,6%)
Tanto os diplomatas brasileiros quan- Oriente Médio 45 (0,4%) 44 (0,2%)
Miyazawa mudará seu discurso. De acor- to o representante japonês lembram ain- para o Japão também dinheiro novo para in-
Europa
3.016 (2,8%)
do com diplomatas que acompanham a fazer uma composição com o Bra- vestimentos e, a seu ver. a com- 1.930 (15,8%) 3.469 (15,5%) 14.471 (13,7%)
da que no fim do mês vence o semestre s/7 sem que este tenha resolvido África
política econômica japonesa, a comuni- fiscal no Japão, quando os bancos terão posição da divida abre uma opor- 172 (1,4%) 309 (1.4%) 3.678 (3,5%)
dade financeira local se encarregará de de lançar em liquidação os créditos brasí- seu problema da dívida" ob- tunidade para que o Brasil obte- Oceania 525 (4,3%) 992 (4,4%) 5.234 (4,9%)
torpedear o apoio dado por Miyasawa à leiros não pagos e o país corre o risco de serva. nha esse dinheiro novo c investi- Total 12.217 22.320 105.970
fórmula do ministro Bresser Pereira para ter rebaixado seu statusâc devedor Hoje. segundo Pastore, inde- mentos do Japão. —
Fonte: Japan Externai Trade Organization (JETRO) Organização Oficial do
Comércio Exterior do Japão

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Indica^oes """ Audalio Macliado ....
' Indicações ^ r Pista pesada dá (Id Ulll uni
r 0T
Hoje,
Moje, na
ma Gávea iravea YPaul />„„/„ o (ruma ? & /pcsada
'- Páreo: Sacerdotisa •'Jctaiba Jetàwa • licla IMii A l| ray* 1
—— nno - »si» 14HOO00 -~ 1(0
1»i« PUI0 1 00 metros -~ GIUM» gmw -_ IflOAUnam -... DUPl rant» (iutn U*H
i»u /"/" PArco: fk f Vx-V ftp leve
16VB favoritismo / (LVO ritlSlllO a (I
Gata — Depois de um
uni liyeiro
ligeiro descanso
clescanso 1
A JL chance B
i Eitra tit'i Suave
Suot 55 Ii CClI lavor ESTREANTE
isniAtm - Sacerdotisa Sacerdotisa volta hem preparada bem prcparada por pur t II/I {1P //p hoje #1 rt IP'
? _ Ha' Mw, insa is 3jiitM Jf Reis I0°II4I tlmsra iiipios X'onancio Venâiicio Nahid Najiitl fec pronta paia para desenca-
descnca- Sphinx no (I P de
»Se'a Gata llsleves 4°(C9)
cimuuii Just lane taut 4 -d- io ci sw |,u|ar | Jri'v'-vSt J
j—stiCiu 56 uiiimt bular. ictaflw
Jctaíba ée a maior rival Bela Gala Gala ot Iff (Y ff T4* :
M'irtiibi ]eta<ba 55 WGOAÇJNW i'lHi Spailette
2°(16l SpirititesBMa Mooft* iw Ml! nrcfcrc a crama, mas tem lent chance.
chancc. no
I V\J lugar
lU'&li! ;'/2ffiS$jP' nfl fe A A maior atra^o
àlraçâd de ht.jc
hoje 5
a larde
t a rile no pi;ulo
prado carioca
Carioca ce o
M ferreira wioi Vitonafan
9°(10) Viiomim i.UP Mil prefere grama, n,-nml ..'/jdwffiSSiR* Grande
, sJjiiM JJiamond of Sola Soil 56 im®ii
ES1RLAN1E
"™niroiKe| - J" Páreo: Sobressulenle ? (iene ml d;i ih O Grande Prêmio
PrtSmiffiK ('anos
arlos Teles dá
da Rocha
kocli.t Faria
I'aria Que
que reúne
reune
' ^antfmar li Garcia mais uma um;, vez ve/. as polrancas Dcsta vez ve* scra
Sacerdotisa Ifc 51 Ricardo 4°(10) Oama Dancei ' 12 ll.iinla • Diafiiiose — Hasta cònlirmar
L.r^Dwi!rife?- confirmar I T *SP wl«| potrancasdede lit.es cs anos. Desta sera cm em
Rodniues li
ap2 1 ESIREANTE
iswuwi - seus Soliressalente
Sobressalenie tirar
tirar I / 2 mil
m.l metros, na grama,
gramai distância
distancia que nenhuma das
1 4|Keep Reiio
jst Manna 55101.5
56 iifim
10 ISPofites
I Pmto /Di06) Pove
7°(08) Pone índia' India1
seus exercícios
UNi J5ii oo segundo colocado tia
exercicios para
folo. General da
da foto. da ftp
\A/\s
de Juvenal
,/
l/llPtl
Wl/Vl l-l.i/V fl I WmM1® ¦-^ap, ' & W™ inscritas abordou até
mscritas ate agora. Pãrelha Parelha dos tios IHaras
taras Santa
SCscum*10 6
56 t crunetfi CF Almeida 7°(10l
70ao) Mairana-
luUnana" i.i *p (sii Banda mclhorou ec decide a dupla
Banda melhorou com
diffija flgjn a
a lj<k3K Ntaria Maria de Araras. Sweet Alice ce Sphinx aparecem aparetem como os
—>¦ —— notranca Diagnose.
polranca Diagnose. M11¦ epois ila da saída
saida Brusca brusca do jóquei jdquei Juve- Juve- fw ' i i%dMw§rm noines mais consiiitentes
consistentes pelos resultadoS resultados que aleanca•
iiue ja|a alcança!
t1 FAF10 ftfii --. h>1111-.... 14 3m-n - 1SMP "H,o> - GRAMA
500 metros c»w> - Potrcs eI polrancas pot'intas deit 3 anos a>ai sem ir vitória 'piwu
,if.a TRiEiAU DUPLA EXATA Pirco: o nal Machado Maeha|p da Silva do studTopázio, stud Topazio,
.V Páreo: AzalmchcAzabuchc «' /:'B/ Drake ®» Sitting Sining ram na temporada
temporaiia.
Datlmj Brother ucm|w —— Azabachc processus ee ai farda verde ec prcto preto tem tern novo piloto:
1!_- S5tressj'
5!br(1!lM, ente s6 1|IM|I A Machado F° 11°(16)
itllNDa&Mw A/ahaehe seguiu em processos
Audalio
Audálio Machado
Macliado rillio.
Filhoi piloto: ;T. VpHfe fflH 3^ AA P>s«a pista anormal,
anormal. com as chuvas incessantes |a da
-
? Cashram
?-•- ciihrjn 56 1IM
2 jm Silva
Si' . a 14°(16)
u°(i6) Oartmg
Oifimg Brother
Brother H gm 84s2 podc
pode manter
nianicr sua invencibilidade
invcucibiliciiulc nas
nas Por coincidência,
coincidcncia, semana, dão
scmana, dao a Sphinx leve favoritismo da carrcira carreira inclusive
3 - .lust a Oancer
3—Just Daw 56 3 Ww Gonçalves Coffin 4°(09)
lIMlto#! Don Kova U»p IM pistas. pistas, Ellil Drake correu pouco na grama, grama, Audalio também
Audálio tambem teve uma rescisão reseisao de con- con- V sobre a própriapropria companheira
eompanheiia de tie numera
numero e treinamento.
• «-Wt i! 4),IR't"cs Ricardo 3C(05) Duquesa• Va' v"k1' ka rcabilitar-se na areia:
mas deve reabilitar-se arcia: Sining Sining iralo polemica com ot) stud Elias
trato l-ilias Zacóur!
/.acour, que que Aldm da parelha, de
Além W ilson Pereira l.avor,
dc Wilson I avor, surgemsureem como
J Pessani>a 2!!
;;ioj) Mg! !"*""! l\ mas
Pereira F° 49(10) Doutor Ibrjhim M« atravessa ótimo
atravessa 6limo período.per|d0. defendeu por ipiase
defentleu quase dois anos e, na nova nova 'f^»]SH|| possíveis
posslveis ganhadores
gahhadores I ausse Monaic Monaie e
c Darnick.
Darniek.
« US' f /-/v.s.u/c- Six •• f:
•'¦"'re™ <aBi-ia 56 ;) c Oíoi U.oi 8°(091
wns**' Simnj * ii» sw •/"4" Páreo: I'Arco: Hamilton '• Episóde coudelaria, Autlálio
coudclaria, Audalio acredita no retorno das das wm&SaMMr Defendendo Defendendo as cores de tie Fazenda
l-azen.la Mdndesir,
Mondesir. Fausse
Btnt-lil-Saad — Hamilton vem vein de Cam- C am- vitórias
vit6rias ec um grande impulso impulse na profissão. profissao. Monaic
Monaie deve agratlcccr agradecer o aumenta aumenti da
oa distancia.
distância, e a raia
¦'*b 1S,0J™ " 1 600 _ grama — Potres de 3 anos m ganhadores im'm " m duas corndas p"sde uma ou pos co!" a corda ioda.
com " bp,sodc, Six P°v
lipisode pode Nao se falou ainda cm contrato de papel
Não molhada obstáculo
' c ' EXATA DUPLA
TRItRIlWU -
--- EXATA
OUPlA'tXATA atropc fC(' r papel •• W? iy molhada c, nao
não é
e bbstaculo
I pois perdeu
pcrdeu por pequena diferen-
difercn-
—.— Him atropelarar forte numa prova de niuila niuita iccinnJn mas
assinado,
assmado, mn on jovem
maso inunm piloto nilnlrt
pilolo tem Ii»m aapretercn
r*r/»f#»rAn- iAA metros, exatamente
I 4(Ki
' 'i-litre briga na frente. M
Bint-EI-Saad s nd correu
correu preferên- "W qa para Sphinx, em 1 mil 400
ça mtlros. exaiamSnJc neste
• -i-tem 1- lacre 52 II««. J Mata le-!'•' 1 folde-France
foifde-fi.eS um sid noum ec entrou uliimo Só So pornclr isso não-a naovi cia das monlarias dos animais animals treinados ago- ago- ; % -.'/fAv- tipo de terreno. lerrcno. parnick Darnick estréia cstrdia cm provas clássicas cldssicas
Beiaio a IIW IMattiaí» 6o-f 1?hpi•« Jipan An I6CI 95>« pouco " %en ao último. ! ^ c ra por par
> Roberto Tripw3.it Tripodi.
> Na últimaultima quinta-
'
quinta- , 11 ' W cercada
vmauu de esperancas
uv. esperanças.
3-i Soing it , JCCastiiio 1°-I». 9S Festival
.(Stall King* Kmi* 16 GM 950 mPICaiTIOS. indicamos. A turma
tlirilia CSla
esta lr.ua
fraca C pode
pout. , , , , . g» . I;; • B I ,
feira,
fetra, chegou
cliegou em segundo com coin Eddy-Wind
hddy-Wind • ' Das outras,
outras. merecemcrcce citação
... ,t: U- AjaBache lf|t^T 55 41 Ricardo !'!».¦ 5ssoiisvt
Se Lasse Iiw fsu ®har ganhar de um extremo extremo.ao ao outro,
outro. . >Jf ;, \
v Das citaqao Jamaica's Lovc, seguniia
Love; segunda
it-(IE' Drake
V- Drait 56 5 GI»l«(ida Gf Almeida 8o-8°- 8 0'Old PretenderPretender I6GI 91s Ha" Páreo: *
• Drakulino
Draktilino • 1/;/ no lluart0
quarto páreo,
P;ire°. dando boa direção dnegao a um
um colocada para Sphinx cm
em I mil 500 metros,
mctrol lambem
lambcm na
Pirco: Kicolomho
Kicolombo dos melhores defensores do Topázio: i
iipin»"An
Japan 56 6 Atuachido Machado F8i° 9- 1 Clafson
l!'•) ciaison 16 9Si4 Huracan4-.Fsta Huracán — F.stá preparadíssimo lopiizio: '><',&§ 1 grama encharcada, onde ondc mostrou boa adaptagao. adaptação. Ha
prcparadissimo ob Kico- Kico-
Sobre minha saída
— Sobre "
lombo, ' „ não
uue nao deve perder na direção
dire?ao
. saida do . stud importa.
Elias Za- Za- } :. . >' M ¦'V' ? > w' I interesse
intercsse-• na scgunda
segunda apresentação
apresenlac.io de Jandiroba .landiroba — vehceu venceu
I'lMtff- *s I5 30mr« - 1 400 metros - GRWU— Animus de i >tm nin (Isidores afflUS iombo, ?1000.00 .dc . que , Drakulino,pettier
i i ; K. I®
>*£¦ ¦ ' na .estréia
- u . i na areia —
de Jorge Ricardo. que foi foi cour vou resumir desle deste modo: o que importa
" . cstrcia em bela atropelada
atrojelada porque tres
ISICIO DO CONCURSO -— iriemu
isiciodoCOSCURSO IRItXAU —- DUPL*duplatWA tou barrado barrado pelo líder, lider. nos parece parcce o maior maior sao as vitórias.
são vitdrias. Sob este aspccto, o turfe se
estc aspecto, se fflbxi fmfa) fatores fatores lhe
Ihe parecem muito
muitl favoraveis:
favoráveis: o aumento do
lo
Huracan aprecia
rival. El Huracán aprccia a raia pesada. pesada. parcce muito com o futebol. futelxil. Quando Ouando um um > % percurso, cstrcia na grama, onde
a estréia ondc pela raça raqa deve correr
3'VMton
IOSI Cr»n Oirsu
oerr. t D i6Gi 85s3 6 6" Páreo:
PArco. Sphinx * Darnick
Danuck f
• . \uct
Sweet parece |, percurso,
i _ soMcniader si Ota* time ¦ grande duas partidas seguidas, scguidas, oo ^ mais, ec o bom trabalho i|uc tiuc possui na volta fechada fcchada — 2 mil
J _ Piritiioer 53 IHBeis 45(C6)
4" K&ltirltl Hamiicaríl) 13 NP AAlice ICC ¦ ¦ r perde ..
"prestigiado".
,, UM; in .
— , 5G.,I, 7°(09)
Wiar lar ih «, 7" técnico
'bcn.co já
ja fica . e 40 metros.
3 Gffe Parco: Divine Marquis #• Afac
7" Páreo: Mac Artur Artur |rest.g,ado
1;» '11 u""" 5°(0;i Straus(CP) —- A trajetória Audalio, carreira
deste Audálio, carrcira confusa conjusa
't _ !,!!!
5°t09) lar òQucrelado — Divine Marquis estréia
•Oucrelado estrdia polemicas —A
As polêmicas trajetdnadeste
<¦ vSnTsim 7°(07) Hab Hi'brtuii tual leader 13nl!W Bcm-preparado bem-preparado Mr por Paulo Morgado e promissor jóquei jdquei de 24 anos é
c marcada pelo
pelo concretizou
Concretizou quando não nao consegui mais o (xUCIDIUGuaburuU aparece Cipartte com COJ71
15 <>£'*'
j — li'iRtii b6 5ciavor 1°(05) Quenda
i°(05)QucndaAr.igj Amiga 13tp six? dificilmente
dificilineiite sera
será derrotado. Mac Artur
Artur envolvimento em casos polemicos.
polêmicos: como no
no entendimento
entendimcnto do Micael, filho do Zacour. Zacour. frhVCfi no Tlfi HClT'Pd fltlfll
So Far • vem de três segundos lugares e pode
tres spglidos *u'v
I Hard Bo* 51 !P»a 3°(07)
3-ofif nwm vem podc caso da famosa dupla mole cm páreo
dafamosa parco vencidovcncido Foi também tambem um problema dc de temperamento.
tcmperamento. força "" páreo tni final
J
Hard fi|Mer 5! 3 jPessanha 6a(G6) Hamaca- '•
6'i06i Hamilcar 13 w 80s! escolta-lo. escollá-lo. QuereladoOuerclado ée ligeiro hgeiro e frouxo. Irouxo. por Cismador, no ano passado. Audálio Audalio foi foi NaoNão ficou poréin Uma das forças ilo liltinio
fori;as do último páreo pareo de hoje, lioje, Guaburu foi
nortim nenhum ressentimento
rcssentimcnto que tiuc o Uma
-«s —- GRAMA chw —- Animais »». e mais t„s ganhadores atnee íl\en 15000 HMO M S" Páreo: Ekanga • Lavoisicr La,"^f °o La La absolvido de qualquer culpa no inquérito inquerito que que ser
scr superado
supcrado o melhor nos exercícios finais realizados nos n0nS matinais
5° PARE0 -....As 16,I'M00 —- 1:::o 000 metros »•-» de»s6 anos T não possa
p0SS!1 com 0 tempo.
tcmp0. &nrcS"«9dn°hS,
Colombo DD'Or— Or— Ekanga Lkanga peideu para
perdeu para scse instalou pela Comissao Comissão de Corridas na na |5o As Aomnnfarinc
monrarias
montarias — i>
l ara a reunião
Para -
reuniao de j
de
durante a semana. scmana. Com Joclson Joilson Pessanha, (cssaniia, passou 600 (>()<)
{,^ 57 i [BlttX3SJ EBatosa 4=4c (0„ (011 MiMlSsSs Me,Mel {rw UM 1.1*PAP 69s3 63s3 uma uma potranca muito boa. Irenilá, Irenita, ec iivre livre oportunidade:
oDortunidade* metros em cm 35s3/5m arrematando com otima ótima açáo.
aqao. Páreo
Pareo a
2— Bcrd Ogie 5! 2 Cc Vaigas vnju 3° (07) (011 m.Miss MeiMel (u(LI 11 i.iIPap 59s3 69s3 dede sua dominadora podc poile desacatar osos ¦ hoje
hojc aà tardctarde na Gavca,Gávea, Audalio
Audálio destaca as as páreo, estes foram os que scse destacaram nos aprontos para
pareo,
58 3iRcardo J Ricardo (09) Meltcio 1.1 NP
4C4°(09)Meiicio imp 6Ss4 68si machos.machos. Lavoisier c La L.i Coloinbe
Colombe D'Or D'Or ~ On^ cluc mals c^lslc
mais
que "puxada". existe no turfe tur'er ée 0o montarias de dc Jamaica's Lovc, Love, no classico clássico de de esta tardc:
tarde:
3— Kicotorrbo
4—O'akuiinc 58 4 Jjfresre freire 3®3° (07) Gaiante Galante Mr Deeds 13 npNP 82s 82s dcvem forniar a triexata.
devem formar triexata. problema da puxada . Uma carreira carrcira dc de potrancas,
polrancas, Sobrcssalente ec So Wily.
Sobrcssalentc Wily Preten- Prctcn- ptirco — Jctaíba,
^ I" páreo Jetafba.com Vandcrlei Gonçalves,
com Vandcrlci Gon^alves, pas-
Gf.SiUa h (01 Mastarade 11 NM ?0s *Felix
»I jóquei
jdquei pode
podc acabar comprometida
fearcompromctida quando se
se dendo
dendd imprimir um ritmo forte a
à corrida,
corrida. sou 600
WXt metros
me.ros marca de
na piarca dc 37sl/5,
-^si-.s finalizando inuiio muito bem.
hem.
Tnf"1 « 61IfpT Pmto Io
ImS' 101) l e t Plane ! \\Z 6W
$Ss3 9" 9"Páreo:
Pareo: La Mitsardierc
Musardiérc vli.x Tbc
Tlic Cat
Cat 2"párcW— General da Banda, com Carlos Lavor,
Mi s s Mel «S3 -So•So Willy
Willy- — La Musardiérc
Musardierc começa
comcqa uma boaiaria
boatana deste t,Po. tipo. No Nome, meu Machadiriho
Machadinho espera
cspera i|uc Jamaica's Love con-
con- 'V°r fez
« LT* » ;1 ESRodngues £^n!u,s ip.2 ap2 T
\'Z^m jo/l (li!) 11 nip IP 69s3 perdeu
perdeu que
. |M,in S5 8gjccastiiio JCCastiilo (III Bi[ ratlet 13 UM
10°I0»(111b!(racket I3nw6ts Sts muito peso na viagem a Sao
muiiSpeso São Paum Paulo e caso, o filme do páreo pireo foi visto e rcvistoe revisto e aa firmc firme oorotimoótimo trabalho que realizou rcalizou sábado sabadoMXI mrfri 3°
cm 37s2/5 com muita facilidade.
metrosnlSs^nShali£
— A/abache,
A/'ilnchc com mm Jorge inror- RinrHn
Ricardo, mmnl.-complc-
fracassou. Recuperada volta em
cm fondi- Comissão,
Comissao, alias
aliás tem
tern rigorosa-
ngorosa- páreo
. ,
f-wto ¦3Mre!r»-M»M.-^r:„i!, 3.^ fracassou. Rccupcrada Condi- que punido passado e assim consiga surpreender surprcendcr as favo- favo- ,ftll
tou S(H,p",
SOO metros
mt,rMS uTw
cm 49s2/5,
4 hJ5< SiS
arrematando
arrtmd,jndo rl Ziti
com niuita
mu,,a S'
dispo-
(,1SP°*
ções de confirmar
coiifirmar toda a sua categoria categoria nicnte, mente, me considerou inocente inocentc com justiça. justiqa. ^,as. ritas. siçáo.
56 s.Perenap t°i08)Sphini- i6Gi 9Ss* na na areia.
areia¦ 1'clix
Felix The
1 he Cal,
Cat, mesmo deslo-
deslo- — g™XI
|-ffi»«ce Audalio,osos tropeços
Para Audálio, Iropeqosquesofreuem que sofreu em i— Embora seja um páreo parco equilibrado,
equilibrado, 4°pare! 4"páreo— — Isla Real, Real,com com Lavor,Lavor. passoupassou700 700 metros
miiwfeka 55 S ciavor s*e«t 15 gi S5si cando cando 60 W) quilos, ée um forte adversário. at versario. tempo dc de profissão o ajudaram cm vez vcz considero
considcro Jamaica's Love minha melhor melhor em 43s, cravados,
cravados. terminando
tcrminando com boas sobras.
? | » (08i So Willy chegou perto ° no
n° clássico
C aSSIC° e
C vai
V!" pouco profissao
')CI' intcrromperem sua evolução
de interromperem evoluqao como piloto. piloto. oportunidade na corrida de hoje. hojc. Tem óti- dti- 6°6" páreo — Darnick.com B&rgelRicardo, Jorge Ricardo, impressio-
3^1'""^""'" 55 npjssi-ii' i°(09) jumflt Oub'' 13 s! gisi |Cve leve. Cuidado.
Cuidado°U pArcof—
£iii£ilose is 8 nJachado P wcDsiee! »k| 16 gi 95si „ - contnirio, ganhou experiência,
Ao contrário, cxpcriencia, c amadu- amadu- mos exercícios, exercicios, e a raia pesada pcsada é6 do seu sen nou ao Icchar
fechar SOO SIK1 metros em cm 49s, justos, com ótima otima açáoaqao
s— impiicanie 56 3 iPmto tc:E!i s»tei f'ce 15 gi 95s! Parco: 10" Páreo: Ulcgar Ulegar * Guaburu •* Tenho lenho receu rapidamente. Segundo ele, ele. os jóqueis,
jdqueis, Sobrcssalente, no segundo páreo,
agrado. Sobrcssalentc, pareo, ee final.
— P*reo — ~ MacArlhur,
f.vft'i—.fiMaiti 55 6 ifjieis 3oi09i Su'iij 16 gm 9=s3 Dito Dito Páreo Equilibrado. Ulcgar
PmeOTcquilihradp.
correr muito na direção do líder da
Ulegar vai vai
principalmcnte os mais jovens,
principalmente jovens. têm tem muita niuila So Wily, na benultima penúltima prova, são sao boasboas „ 7"' páreo MacArthur. com Joclson Jocjson Pessanha, fez
¦ fecr0"" dificuldade na comunicação correta com montarias. Embora inscritos em onde 600 metros em 38s, escassos, com facilidade em todo o
n is pio- provas
—7 ,,.w .
ssr m- estatística, Jorge Ricardo. Guaburu
srojosjd,stodocm^escassos-comfac,hdadccm,odo0 "prictários ec outros nao são
não sao favoritos,
favontos, podem vencer veneer sem scm sur-sur- percurso.
/rpaVeo-Tcnho
mostrou mostrou progresso progrcsso na última. ultima. Tenho Tcnho pnetanos
- Minha
profissiona,s:
profissionais:
sc 10"páreo — Tenho Dito, Dito,fm com Goncinha,
Goncinhafassmi passou 800
Dito Dito ée boa opSao opção na triexata. triexata. Minha saida
saída tio
do Mud
stud l.-.has
Elias /.acour
Zacour se presa.
pics.,. mctros em
metros cm |2s2/5;
52s2/5, finalizando com boas reservas. rcservas.
1- Espresso Rwn 57 1 R Ant6mo 48(11) U-uguai * 11 AP 70s2
' 2- IbiQua-a 57 2 IP Silva 9°(09) Coiflre 1.3 AP 82s
3_ a-mrada 57 3 A Machado Vachaflo F°F° 6°I10) Mevaie 1 i AP 70s! ——
Drvme Marques 57 4 J Ricardo Ricardo 8e(!l> Maozm (CI) 14 Gin 85s3 '
' 6— 5— Quereiaso 57 6 I) B Fonseca 3°(10) lieva'e ifD) 11 AP 70sl .
So Brave 57 1R7 R Vieira Vieira 7°(10) Ifevaie (Fb) 11 AP 70sl
-/-•Afijin San 57 9 F Pereira F°f° 9°(10) llevaie (fbl 11 AP 70sl ,
8— Mac Arthur 57 11 J Pessanha Pessanha 2C(11) Uruguai 11 AP 70s2 . • '• '
'--Charaf 57 1212JMS"va JM Silva 5°(10) l eve 1! AP 70sl , '
9— £mest Son 57 13 IJ Escobar Escobar 3C(11) Uaiguai (Fb) 11 AP 70s2 '. - '•
' Vjiaren 57 14 jJ. Pinto 6°<11) Untfuai 11 AP 70s2 . . ' / V" . . . \..
Paper Moon 57 161 BrasM
Suspense er.se 12°(12) Bikkchich 11 HP 69s4 . r. •
(10--,"
Bnlhantajo 57 17 C Bitencurt Bitencurt 4°(10) llevafe 11 AP 70sl
• 11— Tumbler 57 #51R. ,5 L R feireira Ferreira 9°(10) Fuscio Preto MAP 69s4
151 Caldeira
8 CA Martins
10 S Allan

Amnais de 3 anos e mais - HANDICAP

PAREO - As 18,18.00 - 1 100 metros AREIA Animais
9° PARF0 <*!£3l®aa
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^TOvil1 \|w|| f
]-Ctatmas Cjpf 53 11. Snarl §61 Income 13 NU 80s3 Cf; D&gm% II
M
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TUrS S eTM - \fSI 'J '&>Y;
3- La Musaldilie 51 JWeire-a 5°(12) Giil ICi) 13 M 74s I WUSg /&* ml C ' ^ « i% ft IuSp SIS B W*' ^rtfll SB
<£«•*,*» » 41C Castillo S'llOl Hay Que Oar' 1-0 GL 56s2 A lA galiU ^ flOWi.Ul II
S— So w.', 53 S'MK-adof 3M0) Hay Que Dar 10GI 56s! • A \gT
WM «31 BTWV'1- «\ §'p'.i^a>M»Ls M
!°=I10) Ha, Que °ar • 10 GL jH || &S
i-Mm 5! 6 G.tlmeida iiH , iL mti&it H Hll
PWL0 - Asts 18h30mtn
10°I J5 PA3E0 VIPIWE - Animais
UtUA - VARIANTE
18h30m# - 1 300 metros - AREI Animai! de 6 anos e mais
»s mmm Ok \\ (i+3)
I — Gjatiunj 58 JPessanha
1 JPessanfia 3°-3»- 6 Travesso
Iraieuo 1313 NPtf !3sl ^ W P J* BTw K foB
58 M 8 SiUa ap3
3^iiaap3 1°. 8 Dair.ea IFbl 1212^KP
l^a^FH
I Pinto 2°- 5 Hea/en s Land (CP) 1,3 NL jft 1
J Freire ;»¦ í Natcno 1.1 HU Cortador de
7 Gf Almeida P- 9 Be> 1.3 W
81 Ricardo 8=10 Vinco Ic Ifbl 13 NU grama com
WGonça'ves 28- 8 Danten 11 NP recolhedor.
10 C.Vasccnceios ap4 2o- 6 |pocapse Ns« 12 SM Funciona em
$¦—Aspore 58 11 EE.SS.Rodngues
Rodrigues ap2
ap2 5°- 6 Travesso
Travesso 1.31.3 NP 83sl u || 110 ou 220V
1 10 OU 220V. m I
Wi--fits Ra:ket 58 3 MBSantos
MB Santos ap2 ap2 Natcho 121.2 SPNP
6°-6o-!8 Natcho 76s3 R WB ^ JK
' ' " E Barbosa
S! HBi,taSa 4®.4°- 8 Damen
DamentFH (Fb) 1212 NP 111 | , " _Jla aS Wk Motor de 1 HP.
HP. ttKk»|
||j|
De 14.100, Por
mm I ' Cortador de
de 10.990,
10.990," 1pf
?I manual.
Volta
Volta Fechada
I'©cliacia sroria I
EscorSi grama
9r°m°^nupaL Motor de 1/2 HP. fi
Mo,ordei/2hp.
Triturador de resíduos. De 3.650, Por De 14.690, PorflBWj
Transforma o lixo 2'"°' 9¦9'0,' 'Mt" 8
D
Duo de respeito
respeito j biológico em L*
fertilizantes compostos j
BI/» inalmente, a disputa do grande clássico Carlos Tcllcs da \ inQr
Jlr Rocha
F (G^po I), a grosso modo um Grande Critc-
Roclia Faria (Grupo Critc- " De 1 7.100, Por
Del7.lOO, Por jnjf|j|^
'"^Kl
rium de potrancas, em dois mil nteiros, nieiros, chegou àa escala ntais alta alia de
de % 4A AAA
i . nossas pattern races, exatamente
exatamenw de acordo com seu valor.
valor. I /wWj vEI
Guriosamcntc, para as potrancas,
Curiosamente, polrancas, no caso as nascidas em 19MJ l')S4, emem 3
treinamento no Rio, é a primeira prova que lhes e exclusiva nesta
1. esfera, seguindo-se ao Criterium. importante clássico Francisco
Vilella dcraula Machado (Grupo II). Aos dois anos, vS têm páreos
dc Grupo III ou LisWd Ruces (embora, a partir da atual temporada
87/88, passe a ter para os dois anos, dois páreos nobres de Politeto, 3 Xaxim, 15 x 22 cm. Prato, 27 cm.
produtos, um de Grupo II, importante clássico Nestor Jost, uma vasos. De 62, Por 35, De 31, Por 24,
Pá compacta.
espécie de Prix de Ia Salamandre, cm 1 mil 40(1 metros, ò
* —clássico Associação Brasileira dos Criadores de Cavalos de grande Corri- De 177, Por De 400, Por 350,
íída, na milha, nova e justa denominação para o Criterium dos Dois Pulverizador, 500 ml Suporte gravatilha
| (Anos). Varredor de folhas
v
r-r' A disputa destes dois quilômetros é exatamente a principal De 97, Por 80, De 10, Por 8,
atração desle final de semana no Hipódromo da Gávea. b. mesmo De 250, Por 216,
í a piescnça do, por enquanto, a nível nacional, inclusive, nome Kit Batateiro. Suporte gravatâo.
o, .ttiáis importante, a invicta So Bcauty, unia Ghadecr em Ma Belle,
S ÇÍfflór Uot Dusl, criação e propriedade do Haras Santa Maria de De 19, Por 15, Sacho coração.
'.'.'Araras, o clássico Diana,,Grupo I, o
guardada para grandíssimo De 105, Por 88,
^""Üaks paulista, quando estará tentando continuar sua trajetória
Ç SpSjrh a conquista da triplice-coroa de Cidade Jardim (afinal, foi ela Conjunto para
| ma "-suarão ganhadora da milha das One Tltousand Guincas, grande clássico
f* dc Piracicaba, Grupo I. a primeira etapa da mesma), o jardim, 4 peças.
i campo do Carlos Tcllcs da Rocha Farta 87 está dos mais inleres-
I santes. De 360, Por 320,
- As quatro primeiras colocadas do importante clássico Francis-
i Co Vilella de Paula Machado (Grupo II), o Criterium de Potranca, Mangueira
| t^in seus noines confirmados. Obviamente, não podem deixar de
ser considerados as forças. São elas, pela ordem então de chegada, ES®5? modelo luxo,
| a parelha de criação do Haras Santa Maria dc Araras (com lOm.
i interessantíssimo naipe feminino nesta turma), Sweet Alice (Vaci- De
; lantc II em Abilene, por kíng Buck) e Sphinx (Ghadeer em mmm 330, PorZSUj
j Juvcncia, por Gathiri), i|tic, na ocasião, perdeu a invencibilidade, Esguicho revólver.
Russc Monnaie (Ghadeer cm Gurraghill Castle, por lumWe
I¦ Wind), criação I propriedade de Fazenda Mondesir, a Duquesa
I.)'Alba (1'rescnt The Colors em Tia Neide, por Royal Orliil), De 82, Por 64,
criação e ntopriedade do Haras Santa Ana do Riu Grande
| (levando, desta vez, o reforço, possivelmente como poulichc dc ^
/eu, dc Darnick, uma Çrying Io Rua em Narvika, por Nmvik ^Botologo
j giinhadora, em bom estilo, em sua duas únicas apresentações na
j Gávea), Plcira Shopping
tini princípio, embora as duas outras não pnssatn ser suhcsti- ^^
j m ill,is
madas d'Alba
11>uq'ues;i'd'Alba ficou
fico^i devendo uma apresentação
ap^^ta^ à altura ^ ^^ Botafogo
: _ dede sua (Duquesa mstiganle estreia carioca),
insligante estréia caripca), muito
muilo pelo contrário
eonirario até.
ate. desde
desde L Bo,ro Borro Shopping
sh°PP,n9
uttc
que nan
não: tenha sentido
senhdo muito os problemas que rondaram o Centro
Centra | W
' ile Treinamento do Haras Santa Maria de Araras, o duo Sweet
r' Alice e Sphinx (talvoí na ordem inversa, quem sabe), pela'
iiXTS wantida ou seu dinheiro de volta
Satisfação garantida
Satisfacao volta,'
supcriotitladc exibida, tem amplas
jlipcrioridade amfilas chances de voltar a se impor.
dc yoltar impor. '
¦TORNAI, DO BRASIL adem o 41

Arquivo
Audálio Machado Pista dá uni
Indicações pesada
Hoje, na Gávea Paulo (lama
'pacfrdothxi » Jetattm 0
I" PÁREO ti 1400 • 100 metros - MM» - ]Rll**IA • DUPLA IXAIA /" l'.nvo: leve favoritismo
a
(tutu — Dcpoiíf |c urn ligeiro acscanso A chance
1 - litia Strive 56 1 Clavor ISIRIWIt — SncOTOtjlp volta ||Si prçjijiiada poi
- Kugtru 56 3 II Ken I0°(U| Ouron 11 IP 70s Venáiicig Nahid l' pronta para dcSeiica- Sphinx no GP de hoje
3 — Sell Gala 56 t Llsltvei 4°(09l Just ijne -d- I0GI 59i3 buli® Jctaiba c a maior rival Bela tlqià
< - letubi 56 IWGonfilves 2°(16l Spirttlte Moon* HUM 69sl lug ar A maior atração de hoje a (arde no prajo carioca é o
~ Diamond ol Sola 56 8 Mtericira 9'HOI Wtnalan IMP 69s] prefere a niama, mas tem chance. Grande Prêmio Carlos I elos da Rocha Faria que reúne
.t — Kfjnt|ftj 56 9 1/ Garcia ISIREANIt - 2Í PÍM>: Solucsvilcntc » Çcncnil dl mais uma voz as potrancas do ires anos. Desta vez será em
/ — Saceidotis* 56 SfRicim 4°(10) Dama Danttr IJNl 76s» linndu • Diugnosc — B;ista confirniar
2 mil metros, na grama, distância que nenhuma das
' 8 - Kmp ReIKo 56 101SRodngufs ap2 ESIRIAHU • seus exercícios para Sohressalcntc tirar
lull Marina 56 2 JPinto 7°(08) Povt India* 1.2NI lis! o segundo colocado da foto. General da de Juvenal inscritas abordou até agora, Parclhá dos llarãs Santa
" 5C You 56 6 Gf Almeida 7°(10) Jutairana* I 2AP ?5sl Maria do Araras, Swcet Alice o Sphinx aparecem como os
Datula inelhoroii c ileciilc a dupla com a
I* PARtO 4 At 14 3mn - 1 600 melios -- GRAMA - Polios e potrancas de 3 anoi tern vitina TRIEXAIA DUPtA EAAIA polranca Diagnose, jgpòis da saída brusca do jóquei Juve- nomes mais consistentes pelos resultados que já alcança-
3" Páreo: AznbWÈ * El Wrakc • Sining nal Machado da Silva do siud Topázio, ram na temporada.
— Azabacfie seguiu cm processos e a farda verde e preto tem novo piloto: A pista anormal, com as chuvas incessantes da
. ' 1-- Scbressalenie 56 1 A Machado F° . jl0ll6) Oartinf Blotter 1.4 GM JM Audalio Machado Filho. Por coincidência,
2 - Castiram 56 2IV Srlva !4°(I6) Darlmj Brother 14 GM !4i!
AP Shi pode manter sua invencibilidade nas semana, dão a Sphinx levo favoritismo da carreira inclusive
lust a Dancer 55 3 * Gon;alvts W09I Don Nova 13
' 4..3- 3'aintse pistas, lil Drake correu pouco na grama, Audálio também teve uma rescisão do con- sobro a própria companheira do número e treinamento.
S4 < I Ricaido 3»(0M tout Vl'Al 16I SAP 96s mas deve realulilar-se 11a areia: Sining Iralo polêmica com o stud Elias Zacour, que parolha, do Wilson Pereira Lavor. surgem como
Além da 'ganhadores
5_ hmp lor loy 55 5 1 Pessanha 7°(09l St n| GM 96sJ atravessa ótimo período. defendeu por quase dois anos e, na nova
$„ So;6et 56 6 F. Pereua F° 4°tlOI Doutor Ibrahim1614 Gl 8!s2 possíveis Faussl Monaic c Darnick.
7 - Geneiat da Banda 56 7 C. llrtr 8°(09l Sining GM 96s3 4o WSrco: Hamilton * Epimte. Sis • coudelana, Audálio acredita no retorno das Defendendo as cores de Fazenda Mondesir, Fausse
Binl-EI-Situd — Hamilton vem de Cam- vitórias c um grande impulso na profissão. Monaic deve agradecer o aumento da Distância! c a raia
,'!1 PARE0 As IShOtasi — 1 600 metros — GRAWA - PotrDS de 3 anos. ganhadcres de uma on Cuss corndas pos com a corda toda. Episòde Six pode Não se falou ainda cm contrato de papel molhada não é obstáculo pois perdeu por pequena diferen-
1RIEKAIA - DUPLA LAA1A atropelar forte numa prova de muita assinado, mas o jovem piloto tem a proferên-
briga na frente. Bint-EÍ-Sãad correu ça para Sphinx, em I mil -40(1 metros, exatamente neste
J. lien" 5? I I Malta 1°- 7 Tort de France 13 NM 81s2 cia das montaria! dos animais treinados ago- tipo dc terreno. Darnick estréia em provas clássicas
|-Berta»' 52 2 IMachado 6°- 97 lapan An 16 GL 95s4 pouco c entrou último. Só por isso nào a ra por Roberto Tripodi. Na última quinta- cercada dc esperanças.
1-. fining 52 3 ICCafio Is- Festival King* 16 GV 96s3 indicamos. A turma esta fraca c pode
feira, chegou cm segundo com Eddy-Wind Das outras, merece citação Jamaica's Love, segunda
4 - AJbbsthe 56 4 I Ricaido 1°- 5 So lassie 11 NM 68sl ganhar de um extremo ao outro. no quarto páreo, dando boa direção a um
S| I— El -Drake 56 5 Gf Almeida 8'- 8 Old Pretender 16GE 94s 5" Páreo: Kiçolomtm » Bpikulino * El 'defensores colocada para Sphinx cm 1 mil 500 metros, também na
6-* japan Air 56 6 AMachado F° 1D- 7 Clalson 16 95s4 Huriicán — ÈStá preparadlssimo o Kico- dos melhores do Topázio: grama encharcada, onde mostrou boa adaptação. Há
lombo, que não deve perder na direção Sobre minha saída do stud Elias Za- interesse na segunda apresentação de Jandiroba — venceu
IASE0 As 153C~' 000 mtlrts - GRAMA — Ammais de 5 anos e ttiilt janhadoies ati US 21 000,00 de Jorge Ricardo. Drakulino, que foi cour vou resumir deste modo: o que importa na estreia em bela atropelada na areia — porque três
barrado pelo líder, nos parece o maior são as vitórias. Sob este aspecto, o turfe se " fatores lhe parecem muito favoráveis: o aumento do
INiCIO 00 CONCURSO - IRIEXAtA - 0UPLA EXAIA .
rival. El Huracán aprecia a raia pesada. y- v ^
- Resmungadoi 5/ 31 Ricaido 3DI06I Gran Ooiatu 16 Gl 85s3 6" Páreo: Sphinx • Darnick « Swcet parece muito com o futebol. Quando um percurso, a estréia na grama, onde pela raça deve correr
' 2I - Paiaclmbi 58 4 JIReis 40I06) Hamilcaid) I3NP 80s2 Alice
time grande perde duas partidas seguidas, o ¦
mais, e o bom trabalho que possui na volta fechada — 2 nu!
3 . . Geientc 58 'C ?°(09l lai 13NI 81s4 técnico já fica "prestigiado". \"J:. . c 40 metros.
T Páreo: Divino Marquis * Mac Artur
, J Hamilton 5? 6tFG;mes b°(07) SlraustCPI 13 Ml 80s2 •Querelado — Divino Marquis estréia As polêmicas — A trajetória deste Audálio, carreira confusa
' 5-lpisodeSu 58 7 WBSitva ap 5CI09I Jar 13 Nl 81s4 Guaburu aparece com
6 - Bint-El Saad 56 8 JP.nto 7°(07) Habitual Leadei 13 NL 80s4 bem-preparado por Paulo Morgado c promissor jóquei do 24 anos é marcada polo concretizou quando não consegui mais o
1 — tsia Real 56 9 C la.ji MBeiida Amiga 3 3 AP 81s? dificilmente será derrotado. Mac Artur envolvimento em casos polêmicos: como no entendimento do Micael, filho do Zacour.
! . Naid Boy 5) 1 IVS'lia 3°(07l So Far 13GM 76s3 vem de três segundos lugares e pode caso da famosa dupla mole em páreo vencido Foi também um problema do temperamento. força no páreo final
Hud FigMei 58 2 1.Pessanha 6°t06l Hamiicai' 13 NP 80s2 cscoltá-lo. Querelado é ligeiro e frouxo. por Cismador, no ano passado. Audálio foi Não ficou porém nenhum ressentimento que Uma das forças do último páreo dc hoje, Guaburu foi
iS'" Páreo: pkanga « Lavoisier • La absolvido de qualquer culpa no inquérito que o melhor nos exercícios finais realizados nos matinais
5° PARED - As 16.00 - 1 000 metros - GRAMA - Animals de 6 anos e mais. [anhatots ate C2S 15000 não possa ser superado com o tempo. durante a semana. Com Joelson Pessanha, passou (i00
Colombo D'Or— Ekanga perdeu para se instalou pela Comissão de Corridas na
' i_ trmak 51 1 EBaibosa 4" (Oil Miss Mel Ifbl 11 AP 6!s3 uma polranca muito boa, Irenita, e livre As montarias — Para a reunião de metros em 35s3/5m arrematando com ótima ação. Parco a
2— Bond Duke 58 2 C Vaijas 3° 1071 Miss Mel (L) 11 AP 69s3 oportunidade: hoje à tarde na Gávea. Audálio destaca as
de sua dominadora pode desacatar os O que mais existe no turfe é o páreo, estes foram os que se destacaram nos aprontos para
3-Kicclombo ' 58 3 IR cardo 4" 1091 Melicio 11 NP 58s4 machos. Lavoisier c La Colombo D'Or "puxada". Uma carreira do montarias do Jamaica'!. Love, no clássico de esta tarde:
1— Drakulmc 58 A J Fre.ie 3" (071 GalarJe Mr Deeds 13NP 82s devem formar a triexata. problema da potrancas, Sobressalente e So Wily. Preten- I"parco — Jctaiba. com Vanderlei Gonçalves, pas-
5-Chestnut 58 5 GFSilva 6° (07) Mascarade 11 NM 70s '/'Páreo: La Musardiére ® Felix The Cat jóquei pode acabar comprometida quando se dendo imprimir um ritmo forte à corrida, sou 600 metros na marca de 37sl/5, finalizando muito bem.
6 - [i Hsracan 58 6 1 Pinto 4» |07l let Plane 11 NM 69s3 *So Willy — La Musardiére perdeu começa uma boataria deste tipo. No meu Machadinho espera que Jamaica's Love con- 2|/5.íreo — General da Banda, com Carlos Lavor, fez
7_ Kilter 58 7 E.S Rodngucs ap 7° 1071 M.ss Mel (Full 11 AP 6Ss3 caso, o filme do páreo foi visto e revisto e a 600 metros em 37s2/5 com muita facilidade.
8— fiugen 55 8 JCCaslrllo Mil Big racket 1.3 NM 84s muito poso na viagem a São Paulo e firme o ótimo trabalho que realizou sábado .V páreo — Azabache, com Jorge Ricardo, comple-
fracassou. Recuperada volta em condi- Comissão, que aliás tem punido rigorosa- passado e assim consiga surpreender as favo- tou 800 metros cm 49s2/5| arrematando com muita dispo-
6' PAPF0 As 16 JO - 2 000 metres - GRAMA - Potrancas de 3 anos - ções de confirmar toda a sua categoria mente, me considerou inocente com justiça. ritas. sição.
$»eet Aice 56 9 F Pereira F° isl08l Sphinjj 16 Gl 95s4 na areia. Felix The Cat, mesmo deslo- Para Audálio, os tropeços que sofreu em — Embora soja um páreo equilibrado, 4"páreo — Isla Real, com Lavor, passou 700 metros
'i - Sphm. 55 5 {Flavor 2rl08) Suttt Aire' 16 Gl 95s4 cando 60 quilos, o um forte adversário.
2—faisse V:"i 56 2 G FAlmeida 3p!0sl Sieet A''ce 15 GL 95s4 So Willy chegou perto no clássico o vai pouco tempo de profissão o ajudaram cm vez considero Jamaica's Love minha melhor cm 43s, cravados, terminando com boas sobras.
de interromperem sua evolução como piloto. oportunidade na corrida de hoje. Tem óti- 6"páreo — Darnick.com Jorge Ricardo, impressio-
landnoba 55 I j Pessanha 1D(09I J'.r:i Dub 13 NL Slsl leve. Cuidado. mos exercícios, o a raia posada é do seu nou ao fechar 800 metros cm 49s, justos, com ótima ação
i-Jamaica's Love 56 8 A Wachado f° 7°(0?l S*fe: A ce 16GL 95s4 Ao contrário, ganhou experiência, e amadu-
U-'imjlonte 56 3 J Pinto 6°(08) Sweet Alii* 16GL 95s4 IO" Páreo: Ulegar e Guaburu o Tenho receu rapidamente. Segundo ele, os jóqueis, agrado. Sobressalente, no segundo páreo, c final.
6- Palm-Bali 56 6 IF.Reis 3°(09l Smmj 16 GM, 96s3 Dito — Páreo equilibrado. Ulegar vai So Wily, na penúltima prova, são boas 7" páreo— MacArthur, com Joelson Pessanha, foz
7- Ouoiiesa D alba 56 ] I.M.Sitva 4°(03! S«ee! Alice* 16 GL 95s4 correr muito na direção do líder da principalmente os mais jovens, têm muita 600 metros cm 38s, escassos, com facilidade cm todo o
Dama 56 ! ) Ricardo 1185) Dbrjaiicn 13 NM 8ls3 estatística, Jorge Ricardo. Guaburu dificuldade na comunicação correta com pro- montarias. Embora inscritos em provas onde
não são favoritos, podem vencer sem sur- percurso.
mostrou progresso na última: Tenho prietários o outros profissionais: III"páreo — Tenho Dito, com Goncinha, passou 800
7° PARE0 - As 17.03 — 1000 metres — GRAMS _ Cava'os de 4 anos. sem vitfiria Dito é boa opção na triexata. Minha saída do stud Elias Zacour se presa. metros em 52s2/5, finalizando com boas reservas.
1— Espresso Roma 57 1 R. Antinio «c!lll Uruguar 11 AP 70s2
f'- 2— tbiquara 57 2 JR Sil.a 91031 Coldre 13AP 82s
3--Admiral 57 3 A Machado F° 6°tlOI llevale HAP 70s!
4- Divine Marques 57 4 1 Ricaido WltfMaMim (CJI 14 Gin 85s3
5- Quoielado 57 6)6 fonseca 3°(I01 llevale tFbl 11 AP 70sl
- So Bia.e 57 7 R Vieira 7°(10l I'evale (Ftrl 11 AP 70sl
7- Amiin San 57 9 F Pereira 1° 9°(I0) limit IFbj 11 AP 70sl
S- Mac Arthur 57 11 I Pessanha Mil) Uraguar 11 AP 70s2
Charal 57 12IM Srlva 5°(10) lleve 11 AP 70sl
9 - Ernest Son 57 13 J Escobar 3C(11I llruguai (Fbl 11 AP 70s2
N,vanes 57 141. Pinto 6CI11) Umcuai 11 AP 70s2
ID- Part! Moon 57 16 L Brasliierise I2°I12I Ba^cmch 11 NP 69s4
6riltianta(0 57 17 C Biiencuit 4°tl0) llevale 11 AP 70s!
' ||_ Flimsier
'le Tastevin 57 SEP Ferreira 91101 Fuscio Pieto 1.1 AP 69s4
57 15 L Calderra 70(I1) Unrjuai 11 AP 70s2
12— Imburat 57 8 CA Maims Hill) Umpiai (ftr) 11AP 70s2
-Jlaifi- 57 10 S Allan 5°IQ7I Cappio 11 AP 69s
B: PARED - As 17 30 — 1 400 metres — GRAMA — Ammais de 4 anos. sem mais de uma vitflna
1— La Colombo O'Gr 55 1 E R Ferreira 21091 Foi-lile 12 NL 76s
" 1 2— Dostoievsky 57 2 IRSilva 5°I06I Seu Mil.co 1.4 GM 83s
3— Paix*e 57 3 C A Martins 6°t06l El Camilo 1.2 NL 75s4
4— Golds 57 4 v,Gon(alves 11091 Radyt 13AP 82s
5— f>in(a 55 5 G.F AImeida 2101) tiemta 14 GM 83si
6— Teddy Bear 57 6 JCCastito 6°(07l Cappio (Fb) 11 AP 69s
7— Lavoisier 57 7 J-F.Reis 7108) Hida# 16 AM 101s2
8— Itacmssi 55 10 E S.R&drigues ap 1°(06) Capitahsta 14 AL 90s
9— Fuscio Preto 57 8 1 Ricardo 7°(10l Iratim 13 AP 81s2
9— Mister Buzios 57 9 A Machado F° 6°I08) Ivory Bird 11 NP 68s3
5C PAREG - As 15.00 - 1 l(K) metres AREIA Aiimais de 3 anos e mais — HANDICAP — *****
fill \ \ If §i ill . I
i - Christmas Carre 53 11 R<:ardo 3nt06) Income 13 NU 80s3
" I- fe"« lhe Cat 60 2 I.FReis 2°(10) Hay Que Oar 10GI 56s2
5 - la Musardicie 57 3 ER Ferreira 5°(I2I Glil (CI) 12 NL 74s
4— Charter Party 52 4 JCCastillo 51101 Hay Que Dat 1.0 Gl 56s2
; ' 5-So Wily 53 5 A Machado 3°<10) Hay Que Dar 10GI 56s2
10 GL 56s2
| t>- Anivato 52 6 G f Almeida 10°(10! Hat Que Dar
¦t
» 10° PJ.REC - As 18h30min — 1 300 metres - AREIA — VARtANFE — Ammais de 6 anos e mais
| 1 - Guaburxs 58 1 J Pessanha 3°- 6 Iravesso 1.3 NP 83sl
i 2 — Rude Strong 58 2 MBSilva ap.3 7°- 8 Oamen (Fb) 1.2 NP 77s
, 3 — Oocimeu 58 4 JPinto 2°- 5 Heaven s Land (CP) 1.3 NL 82s
; 4 - All Barker 57 5 J.Freire 7°- 8 Natcto 11 NU 70s
5 — lenho Dito 57 7 G F Almeida 2°- 9 Bei 1.3 NP 83s
| 6-Uiesar 58 8 1 Ricaido 8° 10 Vinculo (Fb) 13 NU 82sl
— let Plane 58 9 WGon^atves 2°- 8 Damen 1.2 NP 77s
> 8 — Ooc 58 10 C.Vasconceios ap 2°- 6 Apoeahpyse Nor# 1.2 NM ?5s3
J 109 — Aspone 58 11 E S Rodngues ap 5°-6 Iravesso 1.3 NP 83sl
— Big Racket 58 3 M B.Santos ap.2 6°- 8 Natcho 1.2 NP 76s3
. " — Escatel 58 6 E.Barbosa 4°. 8 Oamen (fb) 1.2 NP 77s

RESULTADOS
Estes são os resultados dos páreos de Triturador de resíduos.
ontem na Gávea: Transforma o lixo
10 Páreâ 1. Call-me-king; 2. Hautmont; 3. biológico em
Seldon. Vencedor, 1,80; inevada, 1,90; placês, fertilizantes compostos
1,40 c 1,30; exata (2—6), 4,00; triexata (2—6— De 1 7-100, Por
7), 8,00 12.900,
2° Párea 1. Mister Viana; 2. Meditarrané;
3. Ubuatã. Vencedor, 2,50; Inevada, 7,80;
placcs, 1,80 e 2,10; exata (4—-6), 9,70; triexata
(4—6—2), 13,00 Politeto, 3 Xaxim, 15 x 22 cm. Prato, 27 cm.
3° Piírca 1. Jack Bob; 2. Depositante. vasos. De 62, Por 35, Pá compacta.
De 31, Por 24
Vencedor, 1,40; inevada, 1,70; placês, 1,00 e De 177, Por De 400, Por 350,
.1,00; exata (4—5), 3,50 136, Pulverizador,500 ml
4° Párea 1. Jon bem; 2. Eight; 3. Marcove. De 97, Por 80, Varredor de folhas
Vencedor, 2,50; inevada, 1,70; placês, 1,10 e Polifix.
Kit Batateiro. De 250, Por 216,
De 320, Por
1,00.. Exata (4—8), 4,10; triexata (4—8—2),
248, De 31, Por 24, 19, Por 15, Sacho coração.
23,00
; 5° Párea 1. Delyn; 2. Japan-Light. Vence- De 105, Por 88,
dor,. 1,00; inevada, 14,00; placês, 1,10 e 1,40; Conjunto para
exata (-4—5), 6,70; triexata (4—5—2), 26,00 jardim, 4 peças.
6" Párea 1. Fasty; 2. Capitalista; 3. Dolo-
De 360, Por 320
res dei Plata. Vencedor, 2,30; inevada, 8,20;
placês, 1,30 e 2,00; exata (6—5), 10,60; inexata , Mangueira
(6—5—2), 104,00 modelo luxo,
7o Páreo: 1. Zedaros; 2. Pararaio; 3. Cadur- lOm. f\r\r\
bela. Vencedor 2, 2,00; inexata 22,50; Placês De 330, PprZSU
"1,70
e 10,20; exata (2—4) 25,10; triexata (2— Esguicho revólver
4—8) 187,00.
De 82, Por 64,
8° Páreo: 1 Hot Wild; 2. Botelho; Vence-
dor 2,80; inexata 1,20; placês 10,00 e 10,00;
exata (7—5) 6,00
9° Páreo Abdel-El-Kreim, 2. Lascinante; Plcwa Shopptnçi
Vencedor 5, 1,60; inexata 3,60; placês 1,10 e Botufoqo
1,20; exta (5—3) 4,60 Borro SHoppi^q
m Páreo: Rubcn Golden; 2. Dear; 3. Sears
Poigô; Vencedor 7, 166,70; inexata 256,60; Satisfação garantida ou seu dinheiro de volta. I
placês 12,90 e 1,60; exata 7—11, 488.40. triexa-
ta (7—11-9) 0.952,00
 42 ? 1° cadcnio
cndiTno ? domingo, 20/9/87
20/9/87 Esportes JORNAL
JORNAL DO BRASII BRASH-
SSo Sâo Paulo — Jos6
Josò • Carlos Brasil
Drasil
. . KMV í
Motocross
Motocross
Toque Internacional
Internacional^
faz a festa ^
ouro
em Gramado Ele ficou conhecido como "A loco-
motiva
^ de Praga". Em 1(MK, nas Olímpia- ^
PORTO ALHGRi: — O^ das de Londres, ganhou a medalha de ouro ^
americano Rodney Sinith, o da prova dos 10 mil metros. Quatro anos
brasileiro Jorge Negretti e ou- depois, rias Olimpíadas de Helsinque, tri-
tro americano, Gene Firebrall,
são os grandes favoritos da plicou o feito, ao conquistar o ouro nos
mesmos 10 mil metros, rios 5 mil e na
categoria A da quinta etapa do maratona. Entre 1949 e 1955, estabeleceu
Hollywood Motocross, hoje, exatas 18 marcas mundiais nas provas de
na pista do Mato Queimado, sua especialidade. Chama-se línnl Zatopek
cm Gramado. Os dois primei- e nasceu no dia ll) de setembro de 1922.
ros são líder e vice-lfder com 74 Sua mulher é Dana Zapotovka, nascida no
e 60 pontos, respectivamente. mesmo dia, no mesmo mês c no mesmo
Gene Fireball, além de fa- ano. Ela também tem suas medalhas olfm-
vorito, é uma das novidades da
picas: unia de ouro, ganha em Helsinque
quinta etapa do Hollywood em 1952, e outra de prata, conquistada em
Motocross, depois que se aci- Roma em 1900 — as duas no lançamento
dentou na prova em Curitiba, do dardo. Emil e Dana, casados desde
onde sofreu uma luxação no 1948, completaram ontem 65 anos de ida-
joelho direito, não participan- de, cercados do carinho de toda a Tcheco-
do, por isso, das provas cm São Eslováquia.
Paulo e Brasília. O americano
está com 43 pontos.
Treinos oficiais —
Apesar do frio, o tempo bom
ajudou bastante as três provas
pré-classificatóriaf da catego-
ria B com 88 pilotos usando
motos de fabricação nacional.
Nas três baterias com cinco
voltas, foram classificados 80
pilotos que irão disputar hoje
as duas baterias classificató-
rias. Delas sairão os 40 melho-
res tempos. Esses 40 pilotos
disputarão em outubro, em Ri-
beiráo Preto, São Paulo, a sex-
ta e última etapa do Holly-
wood Motocross.
Assistiram ao treino, segun- Ernil Zatopek
do os organizadores, mais de 5
mil pessoas. Dos 88 pilotos da
categoria B se classificaram
classificaram Jogos
Joffos incertos
incertos r^mi'"
mclhores tempos o pa-
com os melhores © R^lna
DOlaS rápidas
Bolas ra™rta«
1 a|HUa9 Wmk¦^¦'¦';='
\g&k•• - If'-'.;' • '¦ :''-j-m^'
ranaense Alexandre Bernar-
pa-
Os estádios estão prontos — ou quase — e os convites já foram feitos. , -v-,'" >' iWtf1 f|§L'
¦" O0 boxeboxc continua um negócio ncgocio dos dos iliBill|B% * ' 'pi' idll,.
des, com 8m26s61,
com8m26s61. e
eosos minei-
minei- Otimista incurável,
incurdvel, o prcsidente
presidente do Comite Olímpico
Comitê Internacioiul. espanhol
Olimpico Internacional, espanho'l , k
ros Sandro Palmeira Palmcira Paiva,
Paiva, Juan Antonio Samaranch, afirmou, durante o ritual de encaminhamento
Jüan cncaminhamcnto das das mais
mats rendosos c, por isso, isso. um espetá-
cspcta- lSsS8>ases. ¦ •• WW §Bm
V%
com 8min28s50, ce Emerson Emerson scxta-feira em Lausane, Suíça,
convocaijao, sexta-feira
carta-, de convocação,
cartas Sum. que em 1988 estarão estariio em
em culo cada vez mais repetido:repctido: só s6 uma
uma W$k'KlW$wf: ¦ ' '
M ,'jSy
A me- Seul
Soul 167 Seria o primeiro recorde a ser estabelecido pela
pcla próxima
proxima das trêstres poderosas associações
associates que o . ::\ V'.':v . nPp* pimm
Castro, com 8min29s60. me- países.
paises. . '
m'&lia foi de Sandro Pai-
Ihor média
lhor Pai- Olnnpiada. Por enquanto, ée apenas uma perspectiva.
Olimpíada. pcrspectiva. manipulam — ooCMB, CMB, as outras
asoutrassao são a ''¦¦ %¦
va: 42.636 Km/h.Kin/li. Muita coisa mais, aliás, alias, ée ainda só controvertidw Jogos
so expectativa nos controvertidos Joeos AMB e a FIB — marcou para o mês mcs ; -JBw> ¦" ¦
Olímpicos da Coréia
Core'ia do Sul. E há
hd possibilidades rigorosamente chocantes. Por
Por de
t|c outubro nada menos de dc 11 lutas cm em ; j# Img ""4 ' '
Na classificação
classificacao geral, vem
eeral, vem glfmpieos
liderando o Hollywood Motor Moto- Estados Unidos se declaram dispostos a enviar navios e aviões de
exemplo, os "proteger estarão em
cm títulos mundiais.
mundiaif" -'M
a Olimpíada de ataques terroristas ou da comunista Coréia que jogo
H°
cross o paranaense Alexandre Alexandre guerra para •*^es,arAo
No recém-terminado
receni-ternnnado Campeonato
Campconato X7.«8F •
do
^ Norte".
N(^e-. Promessa
|,rom'ssa e palavras ^ do
p;i|';ivr;is são Subsecretário de Defesa,
dH0 Subsccretdrio Defesa. Richard
Richard
campeao por ante-
Bernardes, campeão ante- Armitage. Trata-se de uma autoridade recalcitrante, recalcitrante. que insiste em não nao sair da da Aberto de TênisI enis dos Estados
Est ados Unidos,
Unidos, '-'-'s-flp 'v'
obtidos, Armitaee.
cipa^ao com 80
cipação 8(1 pontos obtidos, segunda metade dos anos 40, auge da guerra
gueffa fria.
fri« Martina Navratilova
Navraulova nada deixou às as
seguido por Sandro Paiva, Paiva. que ¦
que Mas há anu.a..as mais terra a terra. Ontem,
h;i outras ameaças Ontem. a Il ass. agenda de notícias
ass, agência notfeias suas adversárias:
adversarias: ganhou a final de
não participou da última
nao ultima etapa,
etapa, Olimpiadas em Seul foi um
disse que programar as"OsOlimpíadas um simples feminina,
fcminina. a de duplas femini- femini- s- *• /Jar •"
oficial da União
Uniao Soviética,
Sovietica.
mas mantém vice-lideranga Crro.
mantem a vice-liderança erro. E. em meias palavras, fez esta Idvertencia: advertência: representantes do Comitê
Comite nas e a de duplas mistas. Essa tríplice triplicc
com 47 pontos.
pontos. Olímpico Iniemacional mostram-se muito otimistas ao propagar
Olimpico Internacional propacar que não nao haverá
havera coroa
Coroa só so havia sido conquistada
eonquistada uma uma 'i\
nenhum boicote às Olimpíadas". Quase na mesma hora. Fidel Castro dizia em vez
vcz em cm torneio
torncio do Grand Slam, em em | -
Havana
HaS? que Cuba não irá a Seul, se a Coréia do Sul continuar
q^ub?r£SS's?a^hXS^ SniMSS? a resistir à idéia de
1973, quando a norte-americana Billie ^ W
que a Coréia do Norte seja sede de algumas competições olímpicas.
Jean King ganhou tudo em Wirnble-
Nada disso, porem, parece abalar a convicção de Samaranch de que, a partir don. Não
de 17 de setembro
seteinbro e até alii 2 de outubro de 1988,
de'oi'itubro 1WS, todo oi) mundo esportivo estará se
espoiiivo'estara se Nao se sabe quanto as três tres vitó-
vit6- ^ %$$ l ,
miuu-in-
DINHEIRO. rias renderam em dinheiro a Billie. Já
J.1 l^wmSMk,I i
pupr-f^r-'io'^
NEGÓCIOS. confraternizando na capital sul-coreana. Ex-diplomata, antigo Embaixador da da {las "
soee Ee DGSCE
Oo SOB€ desce DA da BOLSA,
bolsa- Espanha na URSS, ele acha que com uma visita a Gorbachev contorna qualquer Martina nãonao faz segredo: embolsou
fazscgrcdo: cmbolsou no no ... -¦ ^ i&mim¦*.>«. >. ,-j '
qualquer US Open pouco mais de 1 milhão
(MKÍTVt ÍCCWDMCO nm
aana,lffOBvrrc0NCMCo« dificuldade na área area socialista. Sobre o ímpeto impeto belicista do subsecretário
subsecretario norte-
norte- milhao de de •"" v m&pr
JOHN AL DO DHASTL
jonNALoomtAsn. americano, Samaranch ainda não nao se pronunciou.
pronunciou. dólares.
ddlarcs.
j r^„— —— Em São Louis ér a atração
Sao Paulo, Leivis atraqao no Ibirapuera

Carl Lewis suspeita cio

recorde de E
Ben Johnson
SÀO PAULO — "Não se deve nunca Lewis, que tem 1.84 metros de altura e 90
BEga ES BESk BBBB JM BI duvidar de um recorde mundial. Mas se existe existe quilos de peso, pretende competir, peio pelo me-
E&vm jS JgjffiM jwf^T SB iW BsmmMS MB I alguma dúvida,duvida, cabe uma investigação investigaqao oficial oficial nos, até ate o Mundial de 1991. Para a Olimpíada Oliniplatki
BSr Bfgj Bf £fif lS& SssLJBr BKmrnf miB Jhfffla Jw gLagr Bg I por parte da FederaçãoFederaqao Internacional de Atle- Atle- de 1992, porém,porem, ele não nao tem certeza se estará estarA
BT 4^"^ Hlff jBRPlm jlPK jB™** B^S H Bj Kg BT"9t Jv Jl I tismo. Eu, como atleta, não
nao apóio
ap6io nenhuma
nenhuma ainda competindo. Em Seul.
Seul, Coréia
Corda do Sul.
' iw M lM bSB B Ms BBBk JBB ™ EH B B B wLjB I hipótese.
hip^tese. Minha preocupaçãopreocupat;ao ée apenas compe- compe- em 1988, Lewis só so tem certeza de que vai
g BuMf H Ma BBttStB B BB ^B^FBUBBB IBf ¦ Mm I tir e me sair o melhor posslvel" — afirmou
mdhor possível" afirmou disputar a prova do salto em distância, distancia, sua
_ I ontem a maior estrela do III Meeting Interna-
Interna- preferida. O
0 atleta, fora do esporte, gosta de
HlTf\ CA 1 AMTEC ESI /%iS BS3I IM^ fa QtQbPmA 1 cional de Atletismo, a serdisputado
deWtietismo, ser disputado hoje na na automobilismo, música nnisica e acompanhar eventos everitos
MLB V'lMLMai I
ALTO-FALANTES |jy^yryill\S
BLAUPUNKT-SOUND WVUIli# COMPONENT Wi*ir vlltll I SYSTEM I 4? I EJvl I pista do Ibirapuera, o norte-americano Carl Carl de
dc caridade. Lewis respondeu a todas as
. I > I Lewis, detentor da segunda melhor marca do do pcrguntas, com exceção
perguntas,
"Não excegao de uma, sobre Aids: Aids':
mundo dos 100 metros rasos (9s93). dou importância a isso, meu negócio é
A últimaultima palavra em componentes de som para automóveis. automoveis. Lewis fez a declaração
declaraqao a propósito proposito da da atletismo". Quase Ouase ao final da entrevista,
entrevista", Lewis
,de 4 Woofers I celeuma internacional que se travou, a respei- respei- brincou com um repórter, advertindo-o; "Vo-
reporter, advertindo-o:
Kit composto Woofers I tot0 da(ja sua derrota,
cjerrotai no Campeonato
Campconato Mundial, Mundial, cê
ce nãonao deve mascar chicletes com aparelho no
de 4" bC-W SC-W 1000, 2 Tweeters Tweeters^ I em Roma, para oocanadense canadense Ben Johnson, nos nos boca. Faz mal". Lewis, em seguida, exibiu, cxibiu o
(&Kwft II, Super Piezo Equalizado de 2" I 100 metros rasos. é o atual recordista aparelho corrige
11 iiii i _ mctros Johnson & recordista que seus dentes.
SC-T acessorios de
6G00 e acessórios
SC.-T 6000 de I mundial da prova, com o tempo de 9s83. A Varios Vários duelos — A prova dos 800
¦ Ml FlilllHIill lifflMl ™ ^ fixação e ligação.
ligacao. I está
est.1 no fato de Johnson ter ou não
nao
111! ImH II llli™ll!a |(/vnr W fixacao polêmica
polemica metros
mctros rasos, da qual o brasileiro Zequinha
qx Preco: 7.200,
Preço: 7.200, I queimado a largada, no dia da competição. competiqao. Barbosa irá participar. será
ira participar, sera uma das mais
Promocao de M
Promoção A AAAAAA I Compete até
ate 1991 — Pontual ee interessantes do Meeting. Zequinha lutarS lutará por
5^fyps- lançamento: nN^ww/
Hfi/UU/ I sério,
serio, Lewis, de
dc 26 anos de idade, solteiro,
solteiro, uma vitória,
vitdria, não
niio conseguiu nos Jogos
gu lancamento: que
— | VIWWBl'MfMMjj I falou durante 50 minutos àa imprensa, na na Panamericanos de Indianapolis, quando obte-
dc Indianápolis,
§ \ IJ 2d.*1 i I kvl I primeira visita que faz ao Brasil. Ele condenou condcnou ve a medalha de dc prata. tera como adversa-
prala. Ele terá
< iTTP^i I o uso de drogas em qualquer esporte ee'adver- adver- rio o norte-americano Stanley Redwine,.que Redwine.. que
g tiu que esse problema ée cada vez mais
csse
q^e "Faço mais preocu-"ic^eu lhe deu um "caixote"
ucaixote'|no^Ppn,
no Pan. permitindo aa^
I vitória de Johnny Gray. "Caixote", no atletis-
pante: questão de dizer aos jovens que
eu, para obter meus resultados, nunca precisei mo, é quando um corredor segura^pemitin^o um adversa-
disso. Ninguém precisa". Lewis, hoje, irá rio. O venezuelano William Wuyke, vencedor
participar da prova dos 100 metros rasos e, se do meeting em 1986, também correrá.
o tempo estiver bom, poderá competir
^ tam- Outra prova interessante será o salto tri-
' bulgai
lib cr-^ dm*!- I bém
bc-m nos 200 metros rasos.
rase^. pio,
plo, que contará pariicipa^io do búlga-
contari com a participação
j1mmSSSSS^S^^^^SSS^SSS^SS^SSr/ I Quanto ao "Sinceramente,
recorde de Ben Johnson, Lewis Lewis ro Kristo Markov, detentor da segunda melhor
roKristo
I foi categórico:
foicateg6rico:"Sinceramente,naopossodizer não posso dizer marca, com 17,92 metros, a 5 centésimos centesimos do
I seguranqa. Sou uma pessoa muito
nada com segurança. muito recorde mundial de Willie Banks (Estados
Kit composto de 4 Woofers Woofers | concentrada quando estou na minha raia, raia, Unidos), de 17.97 metros. mctros. O Meeting Interna-
1000, 2 Tweeters
Tweeters | pronto para largar. Só
Sd em mim. Não
Nao me
me cional teve um custo de 250 mil a 300 mil
Kit composto de 4 Woofers
Woofers de 4" SC-W penso S'
dólares
ao';lre:> 12 milhões
L e 500
3W.mu mil a3 CZ$ C/-Jl 17
u
Jn an <fr.W
de 4" SC-W 1000, 1000 2? Tweeters
Twpotprs Sunpr Piezo
Super Pip7o Equalizado
Eaualizado I preocupo com o que fazem os adversários".
adversdnos . (CZ$
c,.n„r Seu
^eu empresário,
empresArio, Joe Douglas, revelou, no
no milhões 500 mil). A preocupação,
milhoes preocupaijao, ontem,
ontein^ era
PiPTn Fnunl^nHn
Piezo Equalizado die
5upeir Pieziotqiualiz>odo
Super Hp ?"
de 2"
z Hp^"
dei 2" SC-TSC T 60^)0
6000,
oC-1 OUUU, Console2z Consoles
Consoles I . . oue receberá
n — _ ^ ^ A ~ i j
Modulares Direcionais entanto, que rcceberi um dossiê do«^ de um jornal iornal com o tempo chuvoso de São Sao Paulo.
SC-T 6000, 2 Painéis Modulares sueco: "Eles dizem ter de Johnson O
Oprograma-Esteioprol^do — Este é o programa do
P ^6000'2^e^^
Direcionais
Direaona.se e acessórios
ocessonosde de ^n-100d a«ss6nos de fixação
C e^cfcferKao
acessórios f.xacao Ste^rp^rdtqueToC
I provas que programa
w" r~ OV/ fl/U*# W queimou
queiraou a largada.
|argada. Antes do tiro, ele jája estava estava Meeting Internacional de Atletismo: Atletisroo:
tixacao e ligação.
fixação ligacao. e ligação.
lig . I com dois pés fora da risca". Douglas 13h30min
I3h30min — abertura solene; 13h40min
I3h40min —
Kreco: 8.600,
Preço: o.OUU, I pes prometeu
prometeu
Preço: 8.000,
Preco: 8.000, documenta<;ao ao diretor do Meeting
enviar a documentação Meeting sidto com vara; 14h
salto I4h —-100
— IOC) metros
mctros com barrei-
Promocao de JP £AA
Promoção £AA Promocao de jg
Promoção F AAA AAA I Internacional do Brasil, Victor Malzoni Ju- Ju- ra (feminino), salto em distânciadistancia (feminino) e
lancamento: 9«OVU/
lançamento: JiVvw/ lançamento:
lancamento: Jiivv/ ^#«7W/ I nior.
njor 14hl5min — illOm
(fern.); I4hl5min
salto em altura (fem.); lOrri com
I Carls Lewis garantiu, no entanto, que que (masculir.o); — I4h30min
barreira (masculino); 14h30min — lOOm
I prefere esperar um novo confronto com"Ben John-
John- I4h40min — lOOm
rasos (fem); 14h40min 100m rasos (masc.);
son, certamente ocorrerá
ocorrerA em 1988: é
e 15h
I5h — 400 m com barreira (masculino);
I que —
*. ,i_ m —.1 I um excelente atleta e, como sua saída saida é^ muito
muito 15h20min — —33 mil rasos (fem.);
(fern.); 15h30min
15h30min_—
AUIO-Alarme Bosch
U Auto-Alarme
O tJOSCn sistema
SlSiema I rdpida, sempre há
rápida, controvérsia.
hd controversia. Por isso é
e salto triplo (masc.); 15h40min — 1 mil 500
nrn+ono tudo +i iHn ao mpemn tempo
an mesmo tpmno de
ae som
som >vl ^"i li^M I important que se fiscalize
importante fiscalizc com exatidfioexatidão sua sua mctros rasos (masc.); 15h55min —400 metros
metros
protege
pruiege tUUO do mebmo Wjnipu. largada". Com um cachê cache estimado de 20 mil aa 16h05min —
rasos (fem.); Iòh05min - 400 metros rasos
BOSCH
BOSCH I 200 metros rasos (masc.);
I 25 mil dólares
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milhao a CZ$ 1 (masc.); 16h20min,
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mjlh-o 250 mil), Lewis encerrará
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MARTIN ... I temporada deste ano. Depois, descansará descansard três tres 15h50min — 800 metros rasos (masc.).,
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HSTÒRIL — O austríaco Gerhard Ucrgcr
CDiujuistou a primeira pole-positiori tlc sua car-
rcira c levou a l;errari a uma posição da qual a
eíjuipc italiana estava afastada desde o Grande
Prêmio dó Brasil de 1985, quàndo Miehele Albo-
reto foi o mais rápido nos treinos classificatórios.
Nigel Manseli, mesmo sem melhorar seu tempo
ontem, sairá ao lado de Berger, seguido por
Alain Prost, Nelson Pique! e Ayrton Scnna. A
importância de se andar na frente, devido às
Dificuldades de ullrapassagem no sinuoso circuito
português, promete uma largada emocionante no
12" Cirande Prêmio do ano, às 10h30min (hora
do Brasil).
A chuva fininhá que começou a cair (mando
a última sessão de treinos classificatórios ia pelo
meio contribuiu para a conquista de Berger: ele
tinha acabado de marcar Iminl7s620, quase
quatro décimos mais rápido dó que Manseli na
sexta-feira, e dali em diante a pista molhada
tornou todo mundo mais lento. Piquet. às voltas
com um problema de embreagem, só foi liberado
pela equipe quàndo ja linha começado a chover e
não chegou sequer a completar uma volta. Sen-
ria, bem ao seu estilo, foi o último a deixar a
pisla, esperando a chuva passar até faltarem
cinco minutos para o fim dos treinos, quando
desistiu. I-ld melhorou seu tempo ontem, mas
apenas por alguns centésimos de segundo.
A possibilidade de chuva hoje, que a meteo-
rologia não descarta, ajuda a tornar imprevisível
este Grande Prêmio de Portugal. Os dois brasi-
loiros, porém, garantem pelo menos uma coisa:
emoção. Piquet continua perseguindo apenas a
vitória e Senna, dizendo-se "novamente motiva-
do" depois que a novela das transferências termi-
nou, promete "ir pro pau" já na largada. Com a
previsão de uma troca de pneus para todo
mundo, o GP de Portugal será disputado em 70
voltas pelo circuito de 4.35 quilômetros, e trans-
niitido ao vivo para o Brasil.
""pole"
Uma
para
dar fim ao tédio
|'Essa história He só a Williams e a Lotustonquis-
tarem poleposilions já estava ficando um tédio. Espero
íontinuar dando graça à Fórmula-1." No entanto, o
austríaco Gerhard Berger, 2N anos, fez um pouco mais
cio que isso: devolveu à maior torcida de Fórmula-1 e à
imprensa esportiva mais fanática do mundo a alegria de
s.iher que lá na frente não há ninguém, uni prazer que
eles não experimentavam há dois anos e meio, desde o
GP do Brasil de 85.
A alegria dos fanáticos italianos só não é completa
porque a conquista de ontem comprova uma situação
desenhada há várias provas: desde que juntou-se à
Ferrari no início deste ano, recomendado pelo amigo
Niki Lauda, Berger vem ofuscando sistematicamente
Miehele Alhoreto, que seria o primeiro piloto da casa.
Ontem, o italiano ficou com a sexla posição, quase um
segundo inteiro atras do companheiro, diferença que
parece ser determinda pelas qualidades de cada um
mesmo. O austríaco, no entanto, foi muito elegante ao
comentar o assunto:
Não creio que essa diferença seja provocada
por falhas de pilotagem. Alhoreto é um piloto muito
rápido e tenho certeza de que cie encontrou problemas
de trafego nos treinos, que o impediram de marcar
tempo melhor — afirmou.
O novo sistema computadorizado que a Ferrari
está usando para transmitir informações do carro para
os boxes — semelhante ao que já é utilizado por
Williams e Lotus — pode ter contribuído para o bom
acerto do carro nos treinos deste fim de semana,
segundo Berger. Mas ele prefere acreditar que houve
um pouco de coincidência no fato de a pole ter
acontecido logo na estréia do equipamento:
O pessoal esta sempre inventando alguma
coisa nova, e :i maioria delas nós. pilotos, nem toma-
mos conhecimento. Essa pole foi o resultado do
trabalho que estamos fazendo desde o início do ano, c
que precisa continuar. Ainda estamos longe da per-
feição.
Objetivo — Segundo o diretor de competições
da Ferrari, Marco Piccinini, o objetivo do novo compu-
tador é dar à équipe, segundo a segundo, cm corridas e
treinos, informações detalhadas sobre o funcionamento
do carro. Lie espera, assim, descobrir como e por que
seus carros vêm sendo incapazes de chegar inteiros ao
fim das provas — um problema que impede Berger de
ficar muito otimista para a corrida de hoje, apesar de
largar na frente:
Estoril é uni circuito muito desgastante para
pilotos e carros — disse o piloto. — Nesses dois dias de
treinos até que o calor não foi tão grande, mas antes
disso estava fazendo 38 graus. Se for repetida uma
temperatura dessas na corrida, vai ser insuportável.
A primeira posição conquistada por Gerhard
Berger agradou a Ayrton Senna. Ele definiu o fato
como "bom para a Fórmula-1 em geral".
Nelson Piquet não quis dizer se ficou surpreso
com a pôJÊ-position do austríaco. Preferiu dar a enten-
der que a história podia ter sido outra, se ele tivesse
encontrado a pista ainda seca:
Lu nem tive a oportunidade de tentar superar
o tempo dele. Não posso comentar nada. (S.R.)
Carecas
Não arrisque a sua vida por causa de um careca. Ao primei-
ro sinal de calvície, troque logo o
Postos Itaipava, que têm
Bstos
•Ss^js!;' M7-0418 LAGOA Porque do Cotocurnlxí (BR) ¦ lei : ?877941 . Corte do Conlooolo (Ipirango) • lei 287-2048 ¦ Em frente OO Tivoli Pork (BR) • lei : 274.1496-JAROIM BOTÂNICO -Lm frente oo Hoíphol do loooo (Shell) lei ?6<S 5964
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Piquet, com problemas de embreagem, hão passou do quarto tempo
motivado
Senna
uma largada
Ayrton Scnna, definitivamente, teeupe-
rou a capacidade de se divertir, que parecia
esquecida nesta temporada. Ele não apenas
disse que vai brigar pela vitória na corrida de
hoje, mas também prometeu uma largada
impetuosa, na tentativa de chegar ao fim da
reta já na terceira posição, uma vantagem
importante no tortuoso circuito português:
Recuperei minha motivação — disse
ele. — Ela andava bastante abalada com
todos os problemas enfrentados no desenvol-
vimentQ do carro. Depois, foi aquela situação
de já ser piloto da McLaren e não poder falar
nada que me deixou muito tenso. Mas todas
as encrencas passaram. Já em Monzt eu
estava diferente: para fazer o que eu fiz lá,
você tem que estar muito motivado.
Os próprios termos com que Senna co-
menta suas chances de um bom resultado hoje
refletem seu estado de espírito:
A largada vai ser fundamental. Se der
para chegar em terceiro no final da reta, aí já
vai ser possível brincar. O importante é ter um
carro resistente e constante, o eu tenho, e
mandar pro pau, sabendo que que depois de 20 ou
30 voltas os motores Honda melhoram de
rendimento e os outros caem — afirmou.
Fogo no carro — A quinta posição de
largada está longe do ideal. Senna achava
poder melhorá-la, se não tivesse perdido mui-
tos minutos nos boxes, depois que seu carro
titular começou a pegar fogo na pista, devido
a um vazamento de óleo na suspensão eletrò-
nica.
O carro reserva já estava então sendo
adaptado para Satoru Kakajima, que enfren-
tara o mesmo problema de manhã, e levou
algum tempo até que os mecânicos voltassem
a ajustá-lo às dimensões do brasileiro. Qüan-
do ele voltou à pista, tinha começado a
chover.
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de volta à
primeira fila
Estoril — Roulois
Piquet erra nas suas contas
ma e que o carro reserva tem suspensão
Para garantir o
normal e, como vou correr com a suspensão
eletrônica, preferi esperar, sem contai com a
título, não bastam
ehüva — explicou ele, que não leve nenhum
só duas vitórias tempo assinalado na última sessão de treinos
classificatórios.
Aié ontem, Néison Piquet tinha certeza A quarta pòsiçffo no griçfúc largada é
ahsohiia de que, com mais duas vitorias nas bastante preocupante no circuito de Estoril.
cinco corridas restantes, teria seu terceiro Piquet não se esqueceu da prova do ano
título mundial assegurado. Foi preciso mos- passado, quando terminou rodando na pista
liar-lhe, papel e caneta na mão, que não é e saindo da briga pela segunda posição com
bem assim: com uma fileira de dois segundos Ayrton Senna, depois de várias voltas andan-
lugares e três vitorias, Niguel Manseli empa- do atrás do brasileiro da Lotus, desgastando
taria com ele em 81 pontos (depois de os freios, sem conseguir uma ullrapassagem.
descartar o sexto lugar do Brasil) e seria Perdi o Campeonato do ano passado
campeão devido ao maior número de vitó- aqui. Ayrton ficou me segurando, meus
rias: freios foram esquentando e eu mio tinha
E verdade — murmurou o brasileiro, como
passar, porque nas curvas não dá e rias
parecendo muito desapontado. — Mas eu retas, ele era mais rápido do que eu — disse
tinha feito essas contas direitinho... ele.
Sua situação é um pouco menos fácil se, Limite — A torcida brasileira pode
em vez de Manseli, que está 20 pontos atrás aguardar — e torcer — uma rodada de Nigel
wsm dele, for considerado Ayrton Senna, que tem Manseli na corrida de hoje. Hle estará cor-
uma desvantagem de 14. Numa coisa, po- rendo com um Williams de suspensão eletrò-
rem, Piquet está certo: com mais duas vitó- nica, com a qual não está acostumado, e
rias, suas chances de perder o título são confessa sua falta de intimidade rom o equi-
muito pequenas — matemáticas; sim, mas pamento:
muito improváveis. Nas curvas de velocidade mais alta
Continuo tranqüilo — concluiu, de- enfrento problemas sérios, pois ainda não
conheço o limite dessa suspensão — disse
pois de dar o braço a torcer.
oniem. após os treinos em que não
Desapontamento — Piquet esta- Manseli
\a bastante desapontado após os treinos ide conseguiu melhorar seu tempo de sexia-
feira, ficando três décimos mais lento e
mâmmmm ontem, quando não chegou sequer a dar uma
iPPi volta completa. Na primeira meia hora em perdendo a pole position para Gerhard
que a pista ficou aberta, ele estava nos
Berger.
ífa. i boxes, esperando os mecânicos terminarem a com Manselia
disse não ter ficado surpreso
fH substituição de uma embreagem quebrada chuva, apenas desapontado. Se ela
nos treinos da manhã. Quando entrou na chegassedo a
alguns minutos antes, teria garanti-
pista, ela já estava molhada de chuva, o que lançar primeira posição. O inglês voltou a
o levou a voltar irritado aos boxes para não sinais de advertência ã Honda, dizen-
mais sair. Piquet culpou em parte a equipe e do que espera ter um motor igual ao de
em parte a si mesmo: Néison Piquet na prova de hoje. Em Mónza.
ele acredita ter sido boicotado ou. de qual-
Os mecânicos só descobriram o
pro- quer maneira, prejudicado pela menor po-
blema quando faltava meia hora para o início tência de seu motor. Sua suspeita de ontem
dos treinos e não deram conta de trocar a se baseia no fato de que. de manhã. Piquet
embreagem a tempo! Mas também foi uma chegou ao fim do retáo dos boxes a uma
decisão errada minha, a de não entrar na velocidade três quilômetros superior a dele:
pista com o carro reserva mesmo, enquanto 325,3 contra 322,6 quilômetros horários.
o outro estava sendo consertado. O proble- (S.R.)
Conta-giros
promete
Nova ousadia — Ninguém con- húngara, a primeira realizada num país
firmai mas a Lotus pode estar planejando socialista. "Nos dois GPS da Hungria,
impetuosa um novo passo ousado no universo de havia observadores soviéticos de alto ní-
alta tecnologia da Fórmula-1, depois de vel. Eles terminaram concluindo que a
Voltei aos boxes e botei tornar-se a pioneira no desenvolvimento Fórmula-1 interessa a eles, tanto do pon
gasolina,
disposto a ficar dando voltas até o fim, na da suspensão eletrônica: circulam rumo- to de vista político como desportivo, e
esperança de que a chuva parasse. A pista res insistentes de que a equipe está traba- agora estão fazendo forte pressão sobre a
estava só um pouquinho molhada e, com lhando no projeto de um carro com Fisa para resolver logo a situação. Mas a
cinco minutos sem cluiva, secaria totalmente. direção nas quatro rodas. "Não sei de coisa ainda vai demorar um pouco. Para
Mas não deu. nada, mas até que seria bom para as o ano que vem é impossível. Antes de
Senna não afastou a possibilidade, mas curvas de baixa velocidade de Mônaco", mais nada eles precisam fazer um acordo
disse que será muito difícil repetir em Estoril disse Piquet, acrescentando que o sistema comerciai com a Associação dos Constru-
o truque de não parar para trocar pneus, que já é usado pela Honda em um de seus tores de F-l (Foca)", disse Rohonyi, que
usou em Detroit e Monza. carros de passeio. Ayrton Senna limitou- é secretário da Foca.
Para isso, você precisa poupar os se a comentar: "Se eles fizerem isso, aí é Antidoping — A reportagem do
pneus na primeira metade da corrida, e aqui, que estão roubados mesmo." jornal inglês The Sundiiv Times sobre a
andando atrás dos outros, você perde pressão
aerodinâmica e, como conseqüência, os pneus Companheiro de Manseli possibilidade de doping na F-1. publicada
se desgastam demais. Além disso, se o calor — O chefe da equipe Williams, Frank, há duas semanas, era uma especulação
válida baseada em fatos ralos, mas num
estiver muito forte, pode haver até duas definirá nos próximos dias quem vai ser o
trocas. Mas vamos aguardar. companheiro de Nigel Manseli na próxi- ponto parece ter acertado na mosca: a
Federação Internacional de Esporte Au-
O recorde que Senna estabeleceu ano ma temporada. O anúncio está previsto
— Iminl6s673 — não foi batido tomobilístico (Fisa) está definitivamente
passado "foi para o Grande Prêmio da Espanha, no
ontem porque, segundo o brasileiro, fim de semana. Os candidatos mais fortes inclinada a adotar alguma espécie de
muito puxaao, no grito". E seu desempenho são Riccardo Patrese, que já fez um teste exame antidoping já na próxima tempo-
na chuva há dois anos, acredita, continuará rada. O assunto é levantado há pelo
com o Williams, e, segundo a maioria dos
inigualável, mesmo que volte a chover hoje: menos dois anos, sempre que a entidade
É muito arriscado. Eu prefiro que jornalistas ingleses, Stefan Johansson. O
brasileiro Raul Boesel, também procura- se reúne para definir o regulamento da
nem chova. O calor seria melhor para num,
do por Frank aqui em Portugal, e o próxima temporada, mas tudo aponta
porque tenho certeza de —que meu carro resis- italiano Alessandra Nannini são possíveis para uma firme tomada de posição na
te, e muitos outros não afirmou. próxima reunião, em Paris, na primeira
zebras. Ambos, porém, são considerados
A Ferrari não deve ser ameaça, na boas opções para um futuro próximo. semana de outubro. A escandalosa de-
opinião de Senna. Ele acredita mais num bom riúncia de Carl Lcwis no Campeonato
desempenho da McLaren de Alain Prost. Mas F-l na URSS — Organizador dos Mundial de Atletismo, em Roma, tem
a boa velocidade atingida por Gerhard Berger Grandes Prêmios do Brasil, Hungria e algo a ver com isso. O médico de Nigel
nas retas, nos treinos, pode levar a uma
Portugal, Tamas Rohonyi disse ter ficado Manseli, o panamenho Rafael Grajales,
situação rara este ano, na primeira metade de "muito feliz" com o interesse da URSS
prova: que a reportagem do Sunday Times não
Pode ficar um trenzinho atrás dele, cm montar uma equipe de Fórmula-1 e chega a acusar, mas coloca-o habilmente
organizar uma corrida, como foi noticia- sob suspeita, garantiu que aprova o exa-
sem que ninguém consiga ultrapassá-lo nas
curvas e com ele fugindo nas retas. Pode ser do pelo jornal oficial Pravda. Rohonyi se me antidoping. O presidente da Fisa,
considera em parte responsável por isso, Jean Marie Balestre, é um dos maiores
muito divertido. Também é uma situação cm
como um dos articuladores da prova defensores do exame.
que dá para brincar — disse ele. (S.R.)
são duvidosos.
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 Esportes

Vôlei começa contra adversário ignora

que
guai, na terça-feira, para observar os l r' ^ ^ '
Ixtíülo César Vasconcelos
principais adversários à conquista de
MONTliVll )f-u — O assistente- mais um título sul-americano.
técnico Carlos Pacome foi o primeiro — Os outros adversários não es- Bérnurd
a admitir. Nem ele, nem o coreano tão à altura — reconheceu Pacome
Yong Wan Sohn e tampouco os — e por esta razão não preocupam. Lembranças
jogadores têm nenhuma informação Domínio— Não fosse a vitória
sobre a Seleção da Venezuela, ad- tia Argentina sobre o Brasil no Pré- de uma época
versaria de hoje, às 17 horas, no Olímpico — quando venceram pela dinheiro
sem
ginásio Palácio Peiiarol, pela primei- primeira vez o Brasil na história do
ra rodada do Campeonato Sul- confronto entre as duas equipes — e OS anos 70, o prêmio pela con-
Americano Masculino dc Vôlei. I^F
• ™ quista do título era a posse, em
também nos Jogos Pan-Anicricanos,
Mas será que conhecer a Veric- este Sul-Americano não teria muita definitivo, da camisa da Seleção. Eram
zuela c importante? A resposta é importância. Os argentinos já estão tempos difíceis, em que o vôlei brasi-
unânime: não. Trata-se de um time classificados para os Jogos de Seul e leiro estava no mesmo nível dos outros
frágil, não muito alto e com jogado- o Brasil pode ficar em segundo lu- no continente. Sem dinheiro e sobrevi-
res acima dos 30 anos, como consta- vendo graças a ajuda de um reduzido
gar, desde que a Argentina vença,
tou Bernard no saguão do Hotel grupo de abnegados.
que também terá assegurado a vaga.
Park, onde estão hospedadas todas E por esta razão que a competi-
as delegações que participam da Agora, a situação é diferente. O
ção ganhou cores mais fortes. A material de jogo e treino é renovado
competição. disputa pela hegemonia do vôlei tia
Na verdade, o único adversário com rapidez e o vôlei conseguiu nion-
América do Sul será decidida nesta tar uma estrutura que o permite ser
que preocupa é a Seleção da Argen- competição. Este é o XVII Sul-
tina. Tanto que os jogadores e a auto-suficiente em determinadas pre-
Americano, dos quais o Brasil já
comissão técnica do Brasil assistirão venceu 15 e só perdeu o disputado paràções, como aconteceu com a Sele-
à partida entre Argentina X Uru- em 64, quando não participou. ção Feminina Juvenil, campeã mundial
na Coréia.
Se a situação no Brasil mudou para
entina quer repetição melhor, em outros países continua a
O time não é o mesmo do Pré- alto (l,99m) do que o antigo titular. Em mesma de 15 anos atrás. Testemunha
Olímpico e tampouco dos Jogos Pari- pouco jogos, Uriarte já conseguiu trans- da evolução do vôlei brasileiro e com
Americanos. Mas mantém a mesma garra mitir ao grupo confiança próxima à que respeitável currículo de 10 sul-
e o mesmo entusiasmo apresentados nas dava a presença dc Ouiroga na quadra.
duas competições. Sem dois importantes Ele está muito bem — assegura americanos na bagagem — completa-
jogadores — o atacante Raul Ouiroga e Daniel Castcllimi, espécie de líder dos dos a partir de hoje —, Bernard tem
Alejandro Diaz —, a Seleção da Argenti- jogadores e que conhece muito bem o muitas histórias sobre os tempos em
na chegou apostando na possibilidade dc vôlei brasileiro. que a Seleção tinha dificuldades finan-
repetir aqui o êxito do Pré-Olímpico, em A seqüência foi muito desgastan- ceiras:
maio, quando ficou em primeiro lugar e te — lamentou — c todos sentimos. Teve sul-americano no Para-
assegurou sua participação nos Jogos de Tivemos um ritmo muito forte, com Pré-
Seul. Olímpico e Pan-Americano, mas quere- guai — recorda ele, que inclui nesta
Há um mês, a Argentina começou a mos fechar o ano com um resultado relação os Sul-Amerieanos Juvenis —
mudar de fisionomia. Ainda durante os favorável e a oportunidade está aqui e em que o time ficou numa pensão e
Jogos Pan-Americanos. Raul Quiroga, agora neste Sul-Americano. tinha que andar várias quadras para
um jovem atacante de 25 anos de l,96m, Sem motivação — Assim co- almoçar. Na hora do jogo, o ginásio,
decidiu aceitar a proposta do 1'anini, da mo os jogadores brasileiros, Muchaga e
Itália, desfalcando o Obras San Juan, Castellani reconhecem que é difícil ter que era aberto, estava cheio de insetos,
equipe em que atuava, e a Seleção. Essa motivação para outras partidas, que não que entravam na nossa boca sempre
perda foi tão sentida quanto a de Alejan- seja aquela contra o Brasil. O nível dos que a gente respirava.
dro Diaz, que no mesmo Pàn-Americano adversários não chega a assustar nem a Episódio como esse fazem das re-
teve forte torção no tornozelo. despertar muito interesse. A exemplo dos cordações de Bernard. Em outra cida-
Para o lugar de Ouiroga, o técnico brasileiros, os argentinos vieram pensan- de, que não recorda do nome, ele não
Luis Muchaga. o mesmo que dirigiu a do apenas em uma partida: a do próximo deixou de ficar apreensivo e ao mesmo
Seleção no Pré-Olímpico, já se definiu domineo contra o time de Yong Wan
tempo achou engraçado quando depa-
por Uriarte, mais velho (27 anos) e mais Sohn. (P.C.V.) rou na porta do hotel com a seguinte
frase: "Neste hotel, a única estrela é
você". E uma das histórias mais engra-
Masculino çadas. de um humor macabro na ver-
dade, teve como personagens Renàn e
Hoje Paraguai x Venezuela 20h Pele.
Brasil x Venezuela 17h Brasil x Uruguai 22h
Foi no Sul-Americano de 81, no
Uruguai x Peru 19h Sexta
Argentina x Chile 21 h Chile— recorda diante do olhar malan-
Argentina x Paraguai 18h dro de Renan è do aparentemente de
Amanhã Uruguai x Chile 20h
Argentina x Venezuela 18h Brasil x Peru 22h ^^ indignação de Pele. Nós estávamos no
Uruguai x Paraguai 20h Sábado quarto, que tinha cama beliche. Renan
Brasil x Chile 22h na de cima e o Pele na de baixo. Renan
Brasil x Paraguai 14h
Terça Argentina x Peru 16h comprou uma aranha de plástico,
Chile x Paraguai 18h Venezuela x Chile 18h I • ¦ amarrou um barbante na porta e foi
* m/-^" a lili^^
Peru x Venezuela 20h Domingo descendo com ela pela parede. Quan-
Argentina x Uruguai 22h $ <%X ¦$?.»%<<?* mm*<- do Pele viu a aranha, começou a gritar
Peru x Paraguai 14h
Quinta Brasil x Argentina 16h e não entendeu nada. pois todo mundo
Chile x Peru 18h Uruguai x Venezuela 18h estava rindo. (P.C.V.)

Ele mesmo se considera técnico

Moças estréiam
com
planos
Mar incha Moneró
PUNTA DEL ESTE — A Seleção
feminina de vôlei do Brasil estréia hoje
no Campeonato Sul-Americano com a
difícil tarefa de sagrar-se campeã, ven-
cendo na última rodada o Peru, para
conquistar o título e o direito de partici-
par dos Jogos Olímpicos de Seul, no
próximo ano. O Brasil enfrentará, além
das peruanas, mais cinco adversários:
Uruguai, Venezuela, Paraguai, Chile e
Argentina. Esta será a 17° vez que a
Seleção Brasileira disputa o Sul-
Americano.
Mais uma vez as peruanas chegam
como favoritas. E não poderia ser dite-
rente. De 1971 para cá, o Peru só não foi
campeão em 81, quando o campeonato
foi disputado em Santo André, São Pau-
lo, e o Brasil depois de disputada final,
venceu-o por 3 a 2 e ficou com o título.
O Peru é até agora o país que mais
vitórias conquistou na história do Sul-
Americano: são 10 primeiros lugares,
contra 7 do Brasil, que ganhou seu pri-
meiro campeonato em 1951, primeira vez
em que se realizava a competição, com
sede no Rio de Janeiro. Cinco anos mais
tarde, no II Sul-Americano, o Brasil
voltou a repetir a vencer, o mesmo acon-
tecendo nos campeonatos de 61 e 62.
Foi em 1967 o primeiro título perua-
no, ficando o Brasil com o vice-
campeonato. A sucessão de vitórias do
Peru só foi então interrompida por suces-
sos brasileiros em 69, na Venezuela, e em
81, em São Paulo. O Brasil passava a
colecionar segundos lugares (até agora já
são oito).
Feminino
Hoje
Brasil x Uruguai 1th30min
PeruxParaguai 13h30min
Venezuela x Argentina 15h30min
Amanha
Paraguaix Venezuela I8h
Peru x Argentina 20h
Uruguai x Chile 22h
Terpa
Peru x Chile ieh
Brasil x Venezuela 20h
Uruguai x Paraguai 22h
Quinta
Brasil x Paraguai I8h
hoje
já
a final
para
I:
A Seleção Brasileira fará o jogo de
abertura do campeonato contra a equipe
do Uruguai e o Peru enfrentará o Para-
guai, enquanto Venezuela e Argentina
complementarão a rodada inicial. Ama-
nhã o Brasil folga e volta a jogar na terça-
feira, contra a Venezuela. Na quarta-
feira, folga geral e, na quinta, as brasilei-
ras enfrentam o Paraguai. Na sexta, é a
vez de Brasil x Chile, no sábado, Brasil e
Argentina e, por fim, no domingo próxi-
mo Brasil e Peni.
Os jogos serão realizados nas cidades
de São Carlos e Maldonado.
O técnico Jorge Barros conta com 12
jogadoras para o Campeonato: Ana Ri-
cha, Ana Cláudia, Ana Lúcia, Vânia,
Tina, Regina Uchôa, Eliani, Ellen, Dora,
Patrícia, Maria Alice e Sandra! Este time
está treinando desde o final de abril e
neste intervalo participou dos Jogos Pan-
Americanos de Indianápolis, onde ficou
com a quarta colocação, ao perder para
os Estados Unidos na disputa da medalha
de bronze.
A confiança de todas as jogadoras c
do técnico Jorjão é grande. Após tanto
tempo de treinamento e um período final
oiule o Brasil treinou apenas para enfren-
tar o Peru. a vontade de todos é que
chegue logo o dia 27 para tentar pôr fim a
um tabu que já dura seis anos.
— Agora só nos resta esperar o dia
do jogo. 1'udo o que poderíamos fazer foi
feito. Tenho confiança na determinação
deste grupo de atletas, que em momento
algum desanimou, apesar de várias difi-
culdades encontradas no caminho. É só
ter a consciência de que podemos vencer,
não é uma coisa inatingível — declarou
Jorge Barros.
Peru x Uruguai 20h
Argentina x Chile 22h
Sexta
Paraguai x Argentina 18h
Peru x Venezuela 20h
Brasil x Chile 22h
Sabado
Uruguai x Venezuela 14h
Chile x Paraguai 16h
Brasil x Argentina 18h
Domingo
Chile x Venezuela 9h
Uruguai x Argentina 11 h
Brasil x Peru I3h
: Marco Aurélio, é para ser cumprido,
A'
Marco Aurélio
Uma estrela
brilha
que
fora de fuso
TVT uma Seleção de 12 mulheres, a
grande atração, até agora, é
um homem, que confunde os horá-
rios. Sente sono na hora do treino e
dorme antes e não depois do jantar.
Seria estranho se não fosse conse-
qüência da falta de adaptação ao
fuso horário c à rotina da equipe
brasileira. E que este homem, em
menos de uma semana, esteve em
três países diferentes: Coréia do Sul,
Brasil e Uruguai. Ninguém menos
que o técnico dl Seleção feminina
juvenil, campeã do mundo, e auxi-
liar técnico da equipe adulta, Marco
Aurélio Motta.
O título recém-conquistado, no
entanto, não provocou, por outro
lado, qualquer transformação cm
seu temperamento] Sem esquecer a
experiência positiva e a emoção que
sentiu ao ver a b.uuleira brasileira
erguida ao final da partida, Marco
Aurélio pensa agora apenas na com-
petição que começa amanhã. Aqui.
ele é apenas mais um integrante da
Seleção feminina adulta.
A vitória na Coréia não fez com
que Marco Aurélio se sentisse mais
experiente ou mais competente. O
sucesso alcançado pela equipe sob
seu comando já era esperado por ele
e foi fruto de longo trabalho, que
começou há quatro anos.
— Não houve qualquer mudança
brusca comigo nem com o time. É
claro que voltamos campeões e te-
mos que nos orgulhar da conquista.
Mas não foi surpresa ou algo do
outro mundo. Foi apenas conse-
qüência de tudo o que realizamos
nestes quatro anos de trabalho con-
junto e integrado nas seleções adulta
e juvenil — justificou.
Marco Aurélio, 27, é empolgado
com o vôlei. Desde que se formou
em Educação Física e parou de jogar
pelo Botafogo, só fez treinar equipes
femininas, começando no próprio
Botafogo. A importância do primei-
ro lugar do Brasil no Mundial, na sua
opinião, é o incentivo que pode
causar às crianças, que serão as tutu-
ras jogadoras de seleção. Nova gera-
ção com nova mentalidade, vito-
riosa.
Falso conceito — A dedica-
çãó desta nova equipe juvenil e tam-
bem ila atual seleção adulta e a toda
durão, que não cria vínculos com
suas jogadoras para não dar margem
a paternalismos. Treinamento, para
assim como horários. As equipes
dirigidas por ele não são obrigadas a
ganhar e sim a jogar todo o seu
limite. Isso já o deixa satisfeito.
Perder não é absurdo, lembra. O
que não pode haver é o conformis-
mo. comum ao brasileiro! As atletas
achando que a vitória é quase sem-
pre inatingível, os dirigentes queren-
do interferir 110 trabalho dos técnicos
e a imprensa e o público cobrando,
por muitas vezes! das pessoas erra-
das, 011, então, esquecendo de co-
brar de outras.
— A Seleção adulta, por e.xem-
pio. teve problemas nos últimos três
anos. As jogadoras foram saindo por
vários motivos, sobretudo porque na
hora das cobranças não cobram da-
quclas que não permitiram a conti-
nuidade do trabalho. Não, ninguém
lembra. Pelo contrário, só lhes é
hora ressaltada por Marco Aurélio. dado espaço para reclamar, dizer
Inconformado, lembra seleções for- que é sacrificante. isso ou aquilo.
madas há algum tempo em que era Todas sabem o que é. e sabem que
mais importante ser bonita do que tem que ser assim, se quiserem ene-
boa jogadora: gar a algum lugar. Destas pessoas,
— Não se pode fazer idéia com não se cobra nunca nada. Cobra-se
tal filosofia causou prejuízos ao vôlei de quem fica. Como podemos cobrar
feminino no Brasi. As jogadoras bo- desta equipe que enfrentará o Peru
nitinhas, com corpos certinhos etc., vitórias nos últimos anos? Não foram
sempre foram mais valorizadas que elas que perderam, foram outras que
as outras, que se ralavam na quadra não tentaram ficar para ganhar —
c que, para mim, c que são as diz Marco Aurélio quase que num
estrelas. Hoje, finalmente, já não há desabafo, porem sem alterar o tom
mais espaço para este tipo de coisa. calmo e tranqüilo da voz.
Na minha Seleção não quero isso. No Mundial da Coréia, num jogo
Quero atleta que cumpra seu dever e do Lufkin, time carioca do qual c o
dê tudo na quadra. Quero luta e treinador, ou no Uruguai, a serieda-
raça, além de técnica. Beleza não e de de Marco Aurélio é a mesma. Se
fundamental. ele não mais se deslumbra com vito®
Marco Aurélio conta que não foi rias — afinal depois de ser campeão
fácil implantar esta mentalidade. do mundo é bastante natural —
Mesmo muitos dirigentes de clubes também encara como importante to-
eram contra as reformulações pro- do e qualquer trabalho. Marco Au-
postas por ele e Jorge de Barros. rélio está com a Seleção adulta temi-
Quando eles começaram a se preo- nina do Brasil em Puníá dei Este
cupár em formar jogadoras bem do- para ganhar, quebrar o tabu do Peru
tadas fisicamente e com altura signi-
e conquistar a vaga para Seul Mas,
ficativa, chegaram a ser ridiculariza- se não conseguir a vitória e as joga-
das, o mesmo acontecendo com al- doras jogarem tudo o que sabem, ele
guntas de suas atletas. tera cumprido o seu papel, como
todos 11a delegação. Sem duvida, a
Certas pessoas tinham que ser do
contra so para discordar. Porque Seleção adulta feminina do Brasil
acabavam fazendo <| mesmo goS seus tem um auxiliar técnico que e tam-
clubes Sem contar com as tentativas bem uma estrela. Ainda que fora de
de impor convocações. Não foi fácil. fuso. (M-M 1

.TORNAL DO BRASIL
Paulo
São
sai vapor — Com uma vitória
sobre o poderoso São Paulo c renda
aGima de GZ$ 5 milhões, os jogadores
do Bahia prometem homenagear o téc-
nico Orlando Fantoní esta tarde na
Fonte Nova. Chamada carinhosamente
de Stitio". Fantom completou sexta-
feira suas bodas de ouro no futebol, 20
anos como jogador e os últimos 30
como treinador de várias equipes brasi-
feiras e estrangeiras,
Os 50 anos dedicados ao futebol,
longe de representar desgaste para Or-
lando Fantoni] servem como estímulo
para que ele continue na profissão que
não pensa abandonar. Há dois anos no
Bahia, ele espera completar mais um
com uma campanha vitoriosa c sair em
busca de novo clube. Acha que dois ou
três anos são suficientes para um técni-
co permanecer dirigindo uma só equipe.
O Bahia, assustado com a derrota
em casa para o Vasco por 3 a 0, terá
duas alterações na eouipe. Uma é a
vojta de Claudijf para ciar mais seguran-
ça à defesa. A outra é a estréia do
veterano Mário Sérgio, agora atuando
pelo meio-campo, com liberdade ape-
nas para armar as jogadas de ataque
para Bobó c Sandro.
São Paulo — A equipe do São
Paulo esta tarde na Fonte Nova será a
mesma que ganhou do Flamengo há
uma semana no Maracanã, definiu o
técnico Cilinho. Apesar de já estar
treinando normalmente no elenco, o
goleiro chileno Rojas ainda esperará
mais um tempo para estrear. Rai, con-
tratado por C'Z$ 24 milhões ao Botafo-
go de Ribeirão Preto, também esperará
outra oportunidade para a primeira
apresentação no novo time.
'xi—h- Não há necessidade de mexer no
que está dando certo. Mais uma vez o
São Paulo será um time rápido e ofensi-
vo, Não importa se o jogo é em casa ou
no'campo do adversário — prometeu
Cilinho.
Para o primeiro jogo em São Paulo,
quarta-feira, com o Santa Cruz, Cilinho
pretende escalar Rojas desde o início.
A única dúvida ainda é Nelsinho, que
não acertou a renovação de contrato e
tem proposta para jogar no Newcastle
da Inglaterra, junto com Mirandinha. A
diretoria admite negociar Nelsinho, se a
proposta for boa.
Fantoni — Nem a contundente
derrota para o Vasco serviu para abalar
o prestígio de Orlando Fantoni junto à
torcida do Bahia. Pelo contrário. A
torcida baiana também promete home-
nagens ao treinador que já conquistou
três títulos pelo Bahia — os campeona-
tos estaduais de 1976, 1986 e 1987.
Além destes títulos, Fantoni já foi cam-
peão com o Cruzeiro em Minas, Náuti-
co em Pernambuco, Vasco no Rio e
Grêmio no Rio Grande do Sul.
Recentemente, o Bahia conquistou
0 hiçampeonato baiano, numa campa-
nha sem precedentes na história do
futebol local. Perdeu apenas uma parti-
da cm toda a campanha. Fantoni é um
verdadeiro ídolo em Salvador.
BAHIA SAO PAULO
Roff6rio Oilmar
Zanata Zo Teodoro
Pereira Adilaon
Claudir Dario Pereira
Edinho Ronaido
Serginho Bernardo
Loandro Silas
Bobo Pita
Ze Carlos Muller
Sandro Le
Marquinhos Edivaldo
T6cnico: T6cnico:
Orlando Fantom Cilinho
LocaJ Fonte Nova; Horário 17 horas, Jul« Arnal*
do César Coelho; Auxiliarei João Batista Byron e
pu^rjnano Sampaio
Cortes dos
Para os jogadores da Seleção Brasileira
de juniores o amistoso desta tarde no Mara-
cana com a Seleção da Arábia Saudita, na
preliminar de Flamengo c Vasco, tem signifi-
cado'especial: Gilson Nunes vai definir os
sete'cortes entre os 25 convocados. Ele
admite que o tempo é curto para a observa-
çáo detalhada dos valores individuais, mas
ressalta a importância do ambiente tranqüilo
sem o temor do corte, na fase final de
preparação para o Campeonato Mundial, em
outubro no Chile:
-*i Estou surpreso com a maturidade
desta garotada. Todos sabem que o regula-
mento da FIFA só permite a inscrição de 18
jogadores e lutam com entusiasmo por sua
vaga sem egoísmo e com determinação.
É difícil para Gilson Nunes esquecer a
conquista do Campeonato Mundial em Mos-
cou. Lembra a qualidade individual dos
Paulistinha
O do
futuro
árabe
futebol
¦ , !•I
em suas mãos
Lédio Carmona
técnico da Seleção de juniores da Ará-
0 bia Saudita é velho conhecido dos
torcedores do Botafogo. Poucos o conhecem
domo Osvaldo Sampaio Júnior. Preferem
cháiilá-lo de Paulistinha. Foi com este apeli-
do que ele formou por 13 anos — 57 a 70 —
na defesa do Botafogo. Conquistou quatro
campeonatos estaduais (61, 62, 67 e 68), foi
técnico do Botafogo em 77, mas, como a
maioria dos profissionais que por lá passam,
não durou muito tempo. Há oito anos está na
Arábia Saudita e, segundo ele mesmo afir-
ma,'o Príncipe Faissal Bin Fahed não admite
uB maftcira nenhuma que volte ao Brasil.
Paulistinha esteve com sua seleção na
quarta-feira à tarde cm Marechal Hermes!
Realizou amistoso contra o time principal do
valoriza
. V.:v
. MgJr
Orlando Fantoni, meio século de bons serviços ao futebol brasileiro
de
Santos cheio
contra
problemas
calmo Palmeiras
SÁO PAULO — De um lado Candi-
nho, um técnico cheio de problemas,
com o cargo em risco. De outro Walde-
mar Carabina, um treinador com o time
enxertado de reforços e com uma vitó-
ria na estréia. É assim que Santos e
Palmeiras fazem o primeiro clássico
paulista do Campeonato Brasileiro, esta
tarde, no Pacaembu. O que não signifi-
ca uma necessária inferioridade do San-
tos, já as duas equipes demonstraram
irregularidade nas últimas rodadas do
recém-terminado Campeonato Paulista.
Na verdade, pode-se até prever uma
superação dos santistas, encabulados
diante de sua torcida com a goleada
sofrida em Belo Horizonte para o Atlé-
tico Mineiro por 5 a 1.
PALMEIRAS SANTOS
Zetti Rodolfo Rodri^ues
Mariovaldo Raul
Toninho Davi
Marcio Pedro Paulo
Ditinho (Diog-o) ljul
Gerson Ca^apa Celao
Adalb»rto Ant6nio Carlos
Fdu Osvaldo
Tato Osrnarzinho
Rodinaldo Luis Carlos
Mauro Glauco (MendonQa)
T4cnloo:W Carabina Teoaico:Candinho
Local — Pacaembu. Horário — 17 horas. Juli
Carlos Rosa Martins.
saem
juniores
jogadores em 1985, quando Silas, Muller e
Dida se destacaram e posteriormente dispu-
taram a Copa do Mundo do México na
Seleção principal. Evita fazer comparações,
mas acredita nos valores do grupo atual.
O primeiro amistoso da Seleção Brasilei- sobre a fragilidade dos adversários do Brasil.
ra (2 a 1 nos Estados Unidos) foi praticamen-
te ignorado. Gilson Nunes disse lamentar
que competição tão importante para os es-
trangeiros seja minimizada no Brasil:
— Os critérios de organização do Mun-
djal de juniores são idênticos ao de um
Campeonato do Mundo das seleções princi-
pais. Há infra-estrutura e até sala de impren-
sa, onde os treinadores são entrevistados
após as partidas e os jogadores que se
destacam também. O Brasil é bicampeáo,
mas o pessoal só se interessa pela competição Nigéria é grande, o Canadá também merece
quando os jogos já começaram.
Os adversários — Muitos podem
Botafogo. Perdeu (2 a 0), mas pôde rever
velhos amigos, como o auxiliar técnico Se-
bastião Leônidas, e Zé Carlos, que por
muitos anos foi seu adversário.
Paulistinha contou sua experiência na
Arábia Saudita. Aos 4,8 anos, considera-se
financeiramente realizado. Chovem prê-
mios, presentes e petrodólares, principal-
mente após tantas conquistas. Só este ano,
Paulistinha conquistou três taças: Ggpa Am.i-
Esportes
a do
festa
Cruzeiro tem
Cláudio Adão
contra Grêmio
PORTO ALEGRE — O Grêmio luta
para manter a liderança do grupo A. Já o
Cruzeiro quer provar que a derrota na es-
tréià do Campeonato Brasileiro para o Pai-
meiras não passou de um acidente. A julgar
pela vontade de ambos, é provável que o
torcedor gaúcho assista hoje, às 17 horas, no
Estádio Olímpico a um bom jogo.
O Cruzeiro colocará em campo três
novos jogadores: os zagueiros Juninho, con-
tratado ao Juventus, e Heraldo, ex-jogador
do Fluminense, e o centrovante Cláudio
Adão. Jair Pereira espera que a nova dupla
de zaga saiba anular a principal jogada de
ataque do Grêmio, que está concentrada na
dupla Lima-Jorge Veras. Sem poder contar
com China, que será substituído por Amaral,
o técnico do Grêmio, Luís Felipe, leve
ontem uma boa notícia: o zagueiro Astengo
está recuperado e joga.
GREMIO CRUZEIRO
Mazaropi Gomes
Alfinete Balu
Astengx> Juninho
Luis Eduarrto Eraldo
Casemiro Genilson
Amaral Ademir
Cristbvao Douglas
Bonamig'o Heriborto
Valdo Robson
Lima Claudio Adao
Jortfe Veras Edson
Tfomioo T6onioo
Luis Felipe Jair Pereira
Local — Olímpico. 17 horas Jui« —
Luís Carlos Félix
depois do
pensar que o grupo da Seleção Brasileira, o
B, com sede na cidade de Concepción, é
fraco e a classificação será conseguida sem
dificuldades. Gilson Nunes também está oti-
mista, mas não concorda com os comentários
— Não preciso falar nada sobre o fute-
boi italiano e sua tradição. A Nigéria, na
qual muitos não acreditam, tem time bom,
com quase todos os jogadores que foram
campeões mundiais infantis em 1985. Lcm-
bro-me nas semifinais, em Moscou,
que
vencemos por 2 a 0, mas tivemos dificulda-
des. Além disso, o biotipo dos africanos e
árabes é diferente e nem sempre os limites de
idade são respeitados.
Se o respeito do treinador por Itália e
atenção, segundo ele. E lembra que obteve a
classificação no grupo da Concacaf, onde o
tica, Campeonato Nacional e Copa Estu-
danTuj
A adaptação á vida árabe foi fácil, se-
gundo ele. Diz que seus jogadores rezam no
mínimo cinco vezes por dia. Seu único pro-
bleml foi o idioma, além da preguiça de
alguns jogadores:
— Acostumei-me rapidamente aos liábi-
tos árabes. Passei a adotar o inglês como
idioma oficial. Nâo aprendi o arabe. Na
titio
Arquivo
Santa Cruz e votada que nós tivemos: a de 18 de setembro
Coritiba buscam
a reabilitação
REÜJFE — Uma derrota no jogo de
hoje significará tanto para o Santa Cruz
quanto para o Coritiba o quase afastamento
de ambos os times na luta pelo título do
primeiro turno do módulo verde. Os dois
perderam na estréia — o Santa Cruz para o
Internacional (4 a 0) e o Coritiba para o
Grêmio (1 a 0). Será um autêntico "jogo de
desesperados", o que leva a crer que haverá
muita emoção e nervosismo nos 90 minutos.
O Santa Cruz, que joga em casa, mante-
rá o mesmo time da estréia. Mesmo que
desejasse alguma modificaçaó, o técnico
Abel não teria lá muitas opções: o elenco do
Santa Cruz é limitado. Já o Coritiba, que já
conta com Adílio, terá mais uma estréia: o
ponta-esquerda Carlos Henrique, ex-jogador
do Flamengo e América.
SANTA CRUZ CORITIBA
Birigtii Rafael
Orlando Marcio
Lula Juarez
Ivan Paulo
Loti Helcio
Ze do Carmo Milton
Ataide Marildo
Sergio China Adilio
Edson Lela
Dad in ho TosUlo
Gilson Carlos Henrique
Toonloo T6cnieo
Ab«l Pedro Rochn
Local — Arruda Horário — 17 horaa Juiz Enüllo
Marques de Mesquita
amistoso
México, normalmente o favorito, foi eiimi-
nado.
— Temos muitos obstáculos c os joga-
dores sabem disso. A idéia principal é a
seguinte: sabemos a nossa força, podemos
vencer, mas é preciso respeito e cuidado com
todos os adversários.
Brasil Arábia Saudita
Ronaldo Nawafe
Vanderloi Tireif
Sandro Roome
Andró Cruz Ahmed Jamil
Paulo Cosar Basaew
Cacroce Kalod Manaur
Cosar Sampaio RoKffin
Bismarok Zake Saleh
Alcindo Soodum
Carlos Alberto Chargom
William Juzze
Técni oo Técni oo
Gilson Nunes PauListinha
Local: Maracanã, àa 15 horas
Seleção, tive algumas dificuldades. No iní-
cio, os jogadores mostraram alguma indisci-
plina, preguiça. Eram dorminhocos. Aos
poucos, mudei o quadro.
Inocência — Paulistinha, como to-
dos os brasileiros que trabalham na Arábia
Jairzinho, Paulo Massa, Fedato, Joubert e
Joel Santana —, precisa ter paciência com os
jogadores. A inocência predomina em cada
jogada. A maioria é estudante, de Ryad e
Jeda, e só treina na parte da tarde.
A Seleção de juniores da Arábia está no
Brasil desde o último dia 3. Além do amisto-
so com o Botafogo, jogou contra o América.
Deixou boa imprensão, mas voltou a perder
1 a 0. Hoje, contra a a Seleção Brasileira
de Juniores, faz mais um teste, por todos
considerado o mais importante.
Os árabes pretendem surpreender no
Mundial de juniores, em outubro, no Chile.
Concentrados em Teresópolis, fazem planos
para derrotar os adversários da chave: Ale-
manha, EUA e Bulgária. Paulistinha confia
em bom desempenho — ao menos a elassifi-
cação para a segunda fase:
No último Mundial, vencemos a Irlanda,
empatamos com a Espanha e perdemos por 1
a 0 para o Brasil. Fomos eliminados no saldo
de gols. Desta vez, tenho certc/a. passare-
mos pelo menos à segunda fase.
domiiuio, 2Ò/9/S3 I" ia cie
TWI1 iiimmniTi flffimiiivTi
"3 *jW
rn ,p'l 3-9 T.-> o:
u3 JL vJ*. JK. -i. k H fuíd
Congtimuitç
vein aí
IKA( ICAilA, S|' — fcS-
tou aqui cm Piracica-
ba a convite dos colegas
paulistas Ijic estão rcãli-
zango o terceiro liriçontro Í'í vv R
dos Jornalistas Hsnortí-
vos. Os colegas paulistas,
o Aroldo Chiorino e o
\
Márcio Bcrnardcs á fren-
te, não são trouxas e sã-
bem escolher os locais dos
"encontros".
Santa Bar-
bara, Serra Negra e, agora, Piracicaba, e o
carinho c a atenção das cidades do interior
paulista, onde tudo é melhor, mais limpo e
funciona. Me jurou o Rocha Neto que aqui
não tem assalto. Eu acreditei e tenho saído
sempre de relógio, listava tão desacostuma-
do que a toda nora sinto um negócio estra-
nho no pulso. No Rio de Janeiro, quem sai
de relógio, mesmo comum, como o meu, já
sabe que, conforme às
|Oras, vai ficar sem
ele mesmo.
"encontro"
O não tem pretensão de
tirar resoluções. Mas as diferentes palestras
e debates da fina ílor da turma de São Paulo
são suficientemente conclusivas. Aqui estão
o Avallone, o Jucá Kíouri, o José Silvcrio, o
Blota Júnior, o Fiori Gigliottij que é daqui
de pertinho ou, pelo menos, parece. A
língua que ele fala é daqui de perto. E vai
por aí. Ainda estão para vir o Orlando
Duarte e outras feras.
A onda é o campeonato de futebol,
televisão, tabela, jogos e o diabo. A unani-
midade é firme. Todos estão de acordo que
neste setor da atividade jornalística também
estamos vivendo a terrível esculhambação.
Curiosamente, hoje, quando estou escreven-
do, é aniversário da última Constituição
de 1946. Saudosos tempos aqueles! E não se
trata de saudosismo vulgar.
O futebol era certinho. Jogos aos do-
mingos, sem televisão, sem bronca e sem
atropelos, mesmo sendo no campo do Vas-
co, do Fluminense ou no estádio do Botafo-
"o
go, muito feio, mas que apelidaram de
mais bonito do Brasil". Depois do jogo,
quem tinha carro se dirigia ao estaeionamen-
to e, imaginem, juro que é verdade, o carro
estava lá, direitinho, en.xutinho, como se
tinha deixado. Não é impressionante? Hoje,
se o jogo é no campo do Vasco, você, na
volta, vem apreensivo. Chegando ao lugar
encontra um agita negáo com o pé em cima
do pneu que sobrou e ele logo vai dizendo:
"Tomei
conta. São 20 pratas, meu camaradi-
nha". Estende aquele mãozao. Você leva
seu pneu que sobrou e ainda diz: "Graças a
Deus".
Quem vai jogar? Hoje já se sabe, mas,
ontem, ninguém sabia ao certo e nem se
teria ou não jogo! Volto a chamar atenção
dos circunstantes: o José Silvério me disse
que eu estava enganado a respeito do jogo
Real Madri e Nápoles. A televisão pagou
por este jogo apenas o total de 3 milhões e
800 mil dólares. Aqui pagou, ou vai pagar, 3
milhões e 200 mi! dólares pelo campeonato
todo. Ou seja, 42 jogos. A Constituinte vem
aí...
saaaftim;
Liminar contra TV — O juiz Carlos Alberto
Marinho, da 6a Vara Cível da Justiça de Pernambuco, concedeu
liminar à ação cautelar interposta pelo Sport, proibindo televisio-
namento direto para Recife de jogos do Campeonato Brasileiro
nos dias em que ele jogar na capital pernambucana. O juiz proibiu
ainda a TV Globo de fazer, em propaganda ou noticiário,
qualquer distinção entre os clubes integrantes da primeiradivisao.
Promessa comprida — Os dirigentes da Portu-
guesa e do América cumpriram a promessa e decidiram não
colocar os dois times em campo hoje, às 17 horas, no Canindé.
conforme estava marcado pela ÇBF. Os times discordam da
forma como a competição está sendo organizada pelos dirigentes
da CBF.
BangU — Ainda sem contar Com o novo reforço, o lateral-
direito Edvaldo, contratado por empréstimo, o Bangu disputa
hoje com o Criciúma, em Santa Catarina, seu segundo jogo no
módulo amarelo. No primeiro, no ultimo domingo, em Moça
Bonita, empatou de 1 a 1 com o Joinville. Antônio Leone não tem
problemas e poderá escalar o time titular, enquanto o Criciúma
tem como principais destaques o lateral-esquerdo Itá, o atacante
Edmílson e o meio-campo Derval. ex-Botafogo. O Bangu jogara
com Gilmar, Márcio Nunes, Mareio Rossini, Oliveira e Racinha;
Mauro Galvào, Tobi e Arturzinho; Marinho, Paulinho Criciúma e
Nando. O Criciúma está escalado com Luís Henrique, Sarandi.
Sílvio Laguna, Soiis é Ita: Juiro, Derval e Gilmar Madeira;
Osmair, Edmílson e Paulo Sérgio.
Brasil decide — Com uma apertada vitória de 2 a 1
sobre a Holanda, ontem, em Brasília, a Seleção Brasileira se
classificou para a decisão do torneio de futebol de cinco. O
adversário será o Paraguai, que eliminou a Bélgica nos pênaltis.
Brasil x Paraguai começa às 11 horas, com transmissão ao vivo
pela TV Bandeirantes. Na preliminar, disputando o terceiro
lugar, jogam Holanda e Bélgica. Para derrotar os holandeses, rias
semifinais, os brasileiros contaram com boa dose de sorte: após
um Ü a 0 no primeiro tempo, Atila fez 1 a 0 aos 11 minutos do
tempo final. Aos ll), aproveitando lançamento do goleiro Ricar-
do, Zunga ampliou para 2 a D.
I MARQUiNHOS MOURA
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Muitas atrações neste Fia x Vasco de hoje

O Flamengo está cie técnico novo Se bem hem que <.|tie (.Carlnufps
arlmhos acredita
acredita
— Carlinhos. Li entra em campo muito no ataque: ataquc: /' /' I'l
hoje com um time bem diferente do — Vamos Vamos tomar nossos nossos .
que perdeu de 2 a 0 paru o São euiihklos, mas hão
cuidados, nan seremos time Fe- re- ,Y/' TT • 1
Paulo. O Vasco tem como atração o trancado. Armei o meio de campo Uma alma
-v.'wtlfc Uma tricolor
goleiro Acácio, que mio toma gol há assim para que Zico possa ficar mais
900 minutos. Portanto, Flamengo x liberado como também Bebeto e
Vasco, um tios clássicos mais tradi- Renatoj O problema
Renato. prublcma é|que que não nfuuive-
tive- „ ''cipOStcl aposta tliclo
tudo na
113
cionais do futebol brasileiro, tem mos muito tempo para treinar. Mes-
todos os ingredientes para agradar assim. acho que conseguiremos
mo assim, eonseguiremos nQ]Vnn «,iU«A narrro
pegnrmais no meio de campo e, ao
/jggarmais ao |)dlXaO rubro-negra
1 II I) I 0-11621 d
Outro detalhe' Edinho faz sua paixão
mesmo tempo, manter mantcr bom poder potior 'SS^g^pjMSfi» f. °
primeira partida no Maracanã com a ofensivo — disse Cai
mensivo linhos.
Carlinhos. 'U\.i Antdnio
camisa do Flamengo Além disso, Maria Filho
Os jogadores aprovaram inteira- inteira- 7 '/, -== —7-1
estarão em campo jogadores de bom estivesse
cA?-s,lxicsfsc-no no Fl"mmense tudo
Fluminense ,udo seria
sena mais {^l!- fácil.
Site
mente a nova escalarão
escalaqao c
e já
ja não
nao se
se -Q
nível técnico, como Zico, Leandro, ~ Afinal,
Sc Al!"a • foi
fl'! nas
™s Laranjeiras
Laran)e,ras que se criou
m,'u e« se
mosiram tão
mostram tao tensos quantoqua,in, no início
inicio ^ t,°fr.nou Hue
Andrade, Renato. Bebeto, Geovani, tornou ídolo.
,dol°- No Flamengo "arncnf° as coisas co,sas Pare.c^
parecem mais mf
Roberto, Romário, Mazinho, Luís da semana,
semaria, quando, quando. no dia seguinte
seguinte ¦¦¦'"&'¦ . difíceis ,N°
i . c- n "• dificets e ainda falta muito ffiara
para cair nos braços
bracos da
após
apos a derrota
denote para o São
Sao Paulo,
Paulo, torcida
Carlos e Paulo Roberto. Dirigindo o torcida rubro-negra. Se estivesse estiv'esse em início
inicio de carrci-
carrei-
Vasco, estará Lazaroni! que conhece Lopes pediu demissão ctemtssao e ninguém ninguem ra, ra, talvez se desesperasse no momento memento em que
sabia o que poderia acontecer nò.
podena acontecei no ' Antonio Antônio Lopes o barrou, mas a experiência experiencia o deixa
bem o Flamengo e ficou preocupado
a partir do momento em que Carli- jogo contra
jogq centra Oo Vasco. Vasco. scguro seguro e Edinho Edinbo não duvidas de que em pouco
nao tem dúvidas
Falta-nos conjunto.
-— F-alta-nos conjunto, mas a A '£}htfr$a\ •... tempo tempo os próprios
nhos substituiu Antônio Lopes. proprios torcedores exigirão exigirao sua pecara-perma-
equipe está esta mais equilibrada — ga- ga- fO§f. nencia nência entre os titulares do Flamengo.
Se o Vasco entra em campo com rantiu Leandro.
Leandro. gquilibrada . $$$$&*. ... Seu
'4' ,:,; Seu desafio
desaflo começa comeqa hoje. Um tanto áa vontade
a responsabilidade de manter a con- 1
Vasco precavido — O Vas- Vas- ^-11 ¦' per por não nao ter jogado na estréia estrcia contra o São Sao Paulo,
diçao de um dos melhores times do co conta com três
tres trunfos tentar Edinho
hdinho sabe que partir de agora todos lhe
a Ihe exigirão
exigirao
Brasil, o Flamengo vai jogar só pen- para tentar -"^S ifj&'T'-
' "
vitdria sobre o Flamengo ce manter
a vitória mantcr 'MJ , , ; . J/,y^W' TSfr"i muito.
muit°4 Por isso, iss0- se cuida.
cuida- E muita
muito. Ao final de tle cada
sando na vitória, pois se perder será lideranql dc
a liderança de seu grupo: I1 - a -i?4" tfMmji§r treinamento. passa horas seguidas com um saco dc
treinamento, de
sua segunda derrota no Campeonato ' gelo na sola do pé para diminuir as dores que tanto o
invencibilidade
invencibilidadc de Acacio,
Acacio. que nao não t?«, ; mMW ' pc
Brasileiro. ' atrapalharam nos amistosos que disputou no México
nosamistososquedisputouno Mexico
sofre gol há minutes; 2 - A
ha 900 minutos; v\; mr$W ' MBr-JiV* atrapalharain
Vasco e Flamengo, conforme a excelente forma de Geovani, Geovani. consi- consi- ' At-v': ¦ . i Ww* Mm 'i fr e e Estados Unidos. Unides. ...
tabela, vão entrar em campo às 17 derado por Lazaroni La/.areni um dos Aos 32 anos,
an°?' têm cons1cl?nc,a dc '.clue
tcm consciência que atéate se sc
jogado-
jogado- ; />w P-M If •"
firmar terá "matar
mat,ar um »ea° leão por dm dia"..
horas, mal o presidente da CBF, res mais completos completes do futcbol futebol brasi-
brasi- ' >Wv3St* ^ > ,e™ que qU°f
' M XW f
'/'I firmar- Só So o fato de mudar de clube e jogar
Otávio Pinto Guimarães, remarcou leiro; 3 - a combatividade de Henri- Henri- )W% ^ }f jl .
justamente num dos ad® adversáriosnos maismats tradicionais
tradtcionats
o jogo para às 18 horas. O início da 1 e . Luís
que Luis Carlos, ... única
unica maneira,
maneira. ... ' ¦:>• M*'ki~0 justamente
i-.y' ¦ \ # ' m ¦ .mMidfr do do Fluminense ia
já seria
sena mais
mats difícil
dificil para mim. Se Sc a
partida, portanto, depende agora do segundo o tecnico, técnico, de meio-campo
dSoo meio-campQ , ,,- •^ WMf Mfj Ruminense está
torcida do Fluminense esta revoltada com a minha
W,, torcida
juiz Dulcídio Vanderley Boschilia, do Flamengo ser anulado. anulado. ^ /... .J. , . , > safda. a do Flamengo
saída, Ramengo talvez ainda me veja como
que está ameaçado de punição pela Lazarom. assim mesmo, está
Lazaroni, esta W' * •.»'/. ¦ tricolor. Seria a mesma coisa se o Zico
"^^;w - ' " ' 4 jogador
CBF se não cumprir as determina- preocupado. A semana de treina- treina- , ¦ voltasse da Itália, Italia, e em vez dc de se apresentar na
ções de Otávio. mentes do Vasco, que tinha tudo
mentos tudo 4 4 ; 4 4 Gdvea, Gávea, fosse para as Laranjeiras. Qualquer Oualqucr proble-
f'
Fia diferente — Contra o para ser tranqüila tranquila — 0o time não nao *" " -« -
^ ma que houvesse, ninguém ninguem teria paciência.
paciencia. E natu-
realizou nenhum amistoso—,
ncntium amistoso —, foi de de '*¦ -• ' ='" .• ral. Neste início, inicio, tenho que caprichar e mostrar
São Paulo, o Flamengo criou inúme- mostrai
ras oportunidades e o goleiro Gilmar dificuldadcs. Um surto de gripe dei-
dificuldades. dei- minhas minhas qualidades.
foi a grande figura do jogo Mas, xou oe técnico
tecnico sem jogadores! jogadores. Romã- Roma- Edinho, Edinho, que chegou a ser barrado por Antônio Antonio
ninguém tem dúvida de que o time, rio, Paulo Roberto, Fernando ce Zé Ze 7%$iz®*^^/<t*'44-'z ; ; 41 Lopes, não nao se abalou. E, no momento em que saiu
então dirigido por Antônio Lopes, Sergio viveram todo o tempo no
Sérgio no ;/ .'„, do do time, teve pcrsonalidadc personalidade suficiente para demons-
entrou na roda e o São Paulo só não departamento
departamcnto médico. medico. Só So no colcti-
coleti- trar trar o seu descontentamento.
vo dè . sexta-feira os três
dexsexta-feira últimos
tres ultimps <:-.h —E É claro que não nao poderia calar. Não
ganhou de mais porque não quis. foram liberados. Romário, Romario, com do- do- •;
% .¦ Nao discuto
Hoje, contra o Vasco, com Carli- . 4 escalaqoes, mas acho apenas que o Lopes deveria
escalações,
nhos no comando, será diferente: res estomacais, foi fei obrigado a fazer fazer i me poupar dos jogos na América America do Norte para que
teste ontem.
ontem. , i ' - v f £'¦ estar cem cento recuperado neste início inicio
não esperem um Flamengo tão ousa- g pudesse por
do, a ponto de consagrar o goleiro Depois do susto na véspera, vespera, \ 4 £^ |^r". do Campeonato Brasileiro. Por que me levar na
g||
Acácio, mas podem comparecer ao quando foi internado com problemas problcmas \. excursao e me escalar sabendo que sentia dores no
excursão
gastro-intestinais, Romário
Romarie treinou
treinou V -V ¦ calcanhar?
Maracanã mais confiantes porque o * , t^L \
ontem àa tarde, em São Sao Januário,
Januario, e ¦*&%+, ' V *' No Flamengo, parece feliz. Só So não
nao concorda
goleiro Zé Carlos não ficará tão escalaqao confirmada para o
tem sua escalarão
tcm S*?
^
com o
0 fato
^at0 de torcedores do Fluminense cobrarem
exposto. , W"
classice de hoje.
clássico hoie. f j ^ & \ transferencia para o Flamengo.
sua transferência
Ao assumir o comando técnico J)r — Ate Até hoje me perguntam. Houve pressoes
%• .' 'j? '.if:!® pressões
do Flamengo, a primeira preocupa- Vasco Flamengo - de todos os tipos para que não nao assinasse com o
1 J| 4 *Wk \'Hb> >' /, $
ção de Carlinhos foi tornar o time Acácio
Acacio Zé zocarioH
Carloa / %
^5;''
W/ Ramengo. Flamengo. Más, Mas, esta ée a minha profissão profissao e se sc o
menos vulnerável. Providenciou de Paulo
P Roberto Jorginho -,V. Flamengo se interessou em me contratar, tratei de
Donato
o&nato
» Fornnndo Leandro '% Ramengo
imediato a volta de Leandro e Edi- Edinho fazer fazer minha cabeça cabe?a e estou feliz aqui na Gávea. Gavea.
nho. Sentiu que não era ainda sufi- Mazinho Leonardo
Henrique Andrade
itopqul Andnu"!," Minha preocupatjao ée apenas dar ao Flamengo tudo
Minha preocupação
ciente e não pensou duas vezes em Luih Cariou Aílton
Lui(Hhw.m A".'°" " sJ!% h- aquilo aquilo que dei ao Fluminense e àa Udinese. E se
Geovani Zico
escalar Zinho na ponta esquerda, Vivinho
Vivinho Renato
tlonato Sv^a^jjBSSfiUKa depender depender da minha força, for?a, do meu entusiasmo e do
Roberto Bebeto
Aílton no meio e acabar com a Romário
RmmiHo Zinho ziSio' : ; \ \^y I;\\ meu profissionalismo, ninguém
meu ninguem precisa questionar
improvisação de Aldair na lateral. Técnico
Tecnico Tócnloo
Ttenim M "» Wl nada. nada. E neste jogo contra o Vasco, o torcedor
s.-tm,,tmu Lazaroni CarlinhoH
Sebastião uwimiiu:. . .
Com as mudanças, se o ataque ficou '. ' . : • •" , rubro-negro pode estar descansado. Vou colocar
— Maracanã. Uorfiuio—
Local —Manioina hora«. Jula
Hortrio- 18ia horaa. Jul.- /- ' '
enfraquecido, o meio de campo ga- Dulcídio Wanderley Boachília. , ; .minhaminha alma neste clássico. classico.
nhou mais consistência.

Luís Carlos Atlético e

Os tempos de Inter empatam

em ruim
de um jogo
paz BELO HORIZONTE — Atlético
Mineiro e Internacional foram iguais em
contestador tudo ontem à tarde no Mineirão, princi-
palmcnte no péssimo futebol apresentado
Roberto Prado nos 90 minutos. Para coroar tantos erros,
um placar justo: 0 a 0] Foi uma sucessão
* OUCA A VITORIA
OUÇA VITÓRIA DO SEU MERECIDO LAZER COM A A I
óT% uandb esteve no Vasco pela pri- Jmm* ! I M de
rSiS! passes errados, ^LaTtotil"^^"
pafeserrados, aliada à total Ma
ali^da falta de
meira vez, em 1985, Luís Carlos, >4L 1 If Ey QUÁLIDADE
QUALIDADEDESOMGRADIENTE.DE SOM GRADIENTE. I criatividade de todos os
24 anos, conseguiu impressionar peja ha- S<L 'fW _| W mUIVI CONTE COM Aa VEIGA SOM EM DEFESA OEFESA DOS PREÇOS PRECOS cnatividade quase jogadores.
- ® E2l ei
VEIGA tmr
sm mwm BAIXOS. BAIXOS. Aos
AOS torcedores, só s6 restou um consolo ao
bilidade é impetuosidade. Ao fim do seu « 1... I fim da partida: vaias, muitas vaias. vaias.^
empréstimo, voltou para o Grêmio, dei- |
xando no Rio uma característica marcan- Foi o primeiro jogo do Campeonato
«r-J— I Brasileiro a terminar sem gols. E não nao
te de sua personalidade: a de contesta- 1
dor No início deste ano, mesmo já n||P^ o iPIHW I o fantástico fan|<istico som modular modular I pode justificar aa^apatia apatia dos dois ataques ataqu^s
sabendo dos problemas que Luís Carlos compacto que modifica a história do som como através da concentração de muitos joga-
poderia provocar, o Vasco foi buscá-lo vooS a conhecia até agora. 120W (LHF) de pura dores no meio-campo. Fato raro no fute-
novamente, desta vez comprando seu tecnologia e sofiíticaçaç. Módulos totalmente irv boi de hoje, estavam em campo três
passe por CZ$ 5 milhões. tegraaos à filosofia GRADIENTE: sempre a me-
lhor qualidade de $òm, no rádio, no gravador, pontas especialistas: Sérgio Araújo, Pau-
CZ$ 5 milhões de problemas — no toca-^iscos e nos caixas. • lo Matos e Heider. Todos eles, sem
resmungaram alguns torcedores contra- .<• ^ V^ha conhecê-lo
Venha hoje mesmo. Ou emur-
conhecfe^ohojemesrm.Ouensur- | exceção, mostraram total incompetência
exct^o/'mostrarlmi inanitiH-tenla
rios à compra. deca para íemprel Aproveite as condições es- na tentativa de chegar à
a linha
Hnha de fundo.
fmtdo.
I ^a^$^o»qo©
pecialfssityas GRADIENTE e VEIGA
que ao^RAWENTe'J^fGA I
Motivos, afinal, não faltavam aos ' SOM °M têm
^ você.
V0C6' Para piorar, a irritante lentidão de
descontentes com a vinda de Luís Carlos lif ffef ^ para
R^;rtl ¦.• '.• •' I ambos os nieio-campo. Muita
times no meio-campo.
os^imes
para o Vasco. Eles tinham sido testemu- f J' ^y^o'bc0,t!^0 —1 troca de passes sem objetividade — -— vale
' .// 'j* | 3>*íS8&%r |
nhas, em «S5, da maneira irônica com que -l^5 lembrar que boa parte desses passes en-
ele se referiu ao então técnico Edu duran- ^V/VV^ LIN H I patrte
..,,.w., H Esatech
kdUlwll 1 contravam sempre os pés pes do adversário.
adversario.
te um treino em São Januário. Edu
comandava um exercício, no qual os O sistema Modular ESOTECH permite que você voce realize com economia o sonho máximo rn6ximo de sua sensibilidade
sensibilidade I Sobravam faltas: algumas violentas e ou-
| acústica.
acustica. Uma economia aue se desenha módulo
modulo módulo
modulo não
nao dispõe
dispoe de recursos adquirir desnecessarias, que só
tras desnecessárias, so serviam
seniam para
jogadores só usavam as mãos, quando foi ram puni-lo de maneira original. Luís Luis § por para quem quern para adquirir I
surpreendido com a parte de Luís Carlos: recebcu bilhete com as seguintes
Carlos recebeu seguintes tucJotudo de uma vez. vez. ... . ¦ quebrar o pouco ritmo que os jogadores
Se nós vamos jogar com os pés. inscricoes- "Você
inscrições: "Voce está esta proibido
nroihido de rip con-run- B t Por isso, comece agora o seu mais seguro investimento com ESOTECH a caminho de sua mais sofisticada configu- confiqu- ¦ davsm às
davam ;\s jogadas.
iocadas
testar ou externar suas idéias para os ro?a°- E chegue
ração. ctiegue quando quiser ao mais completo complelo Sislema Sistema de Áudio Audio de todos lodos os tempos. tempoi. Igualdade — Fica difícil apontar
por que treinamos com a mão?", pergun- |
repórteres."
rcportcres. ^1 g ~~t \, ^./ ^
dos tempos foi mais frustrante para
tou Luís Carlos ironicamente (—,—, 1 " _ qual
Joel deixou o Vasco, Vasco. sendo substituí- substitui- B I 1—. r •! 1 L- kw-0o cm o torcedor. No primeiro, até ate que o Inter-
Para sorte de Luís Carlos, Edu, que i»íírO ò '¦ cs. \ Jp'»
''.'5... I
depois do episódio havia pedido sua ca- do por Lazaroni, que, até ate o momento,
momento, B 2 p-44— BHBBffi4<^ r. . .....".Vi ..it I nacional mostrou alguma coisa. O cen-
beça", foi afastado do cargo e substituído tem conseguido manter Luís Luis Carlos bem- bem- 'J \ P-ll Slereo Conlrol
P-lism.oComroiPrtompiiWr Preamplifier T-ll AM/FM Qvorti-Lxi
wiAM/FMOuati-LDdiSvnthmimironM $ynt+t«*ir»d Tut>«r • y_MgiaMH. troavantetroavante Amarildo chegou a incomodar
comportado
eomportado e.c. de quebra, qucbra,ainda ainda ée elogia-
elogia- | Ultraionic Filter • Infraionk rilte* — Tone De- Sintonia digital com sintetizador de freqüência os zagueiros do Atlético. AtlcHico. Teve uma umaopor-opor-
por Antônio Lopes. / |-\ leat - Cartridge Selector de (Celetor deCop- a quarizo-Memo-Tuninq: 14 memórias para B
uo por ele.
do eje. H / _,Z..'. sulat) com duo» poiicòei i. MM("Moving
- Mog- emissoras FM e AM — Display digital de sin-
dytoid.««. I tunidade, mas, para não
nao fugir à
h rotina de
dc
. . -----rrr -i - -
T ii' —-¦ * net)eMC("MovingCoil")
net)eML( MovmgCoil )- Entradaipbono
Entradai <onta
' o
phono ttedemveiokj Output Control: satdas ovdio com a|a|wj-
jotdai de avdío ws- ¦
Ainda em X5, Luís Carlos também foi mteligcntc, entendei dci fute-
Elc cé inteligente,
Ele futc- a - com contatos banhados a outo
comcortotosbanhadosaoufo --Rec-Selector
Rec-Selector e de nível HHHPMj todo todo jogo, dcu
deu uma furada. Em outra
protagonista de mais uma confusão- criti- bol e sabe lidar com o elenco -¦- atesta
boi RP-II High Preciiion Rocord Playei Entradas 2
para gravodores DAD/Au* e
cou o companheiro Geovani e acabou
atesta 8 Toca-dtscos "Beh-Drive" de alevacía precisão ^ B3MH I chance, chutou em cima de João Joao Leite.Leite.O O
Luis Carlos a favor de Lazaroni.
Luís Lazaroni Q e aha capacidade de resolução 'Gtmball" Brcxo refi- . B Atlético
Atletico só so teve um momento de perigo a
arrumando uma briga com ele dentro do lineo de baixa massa, su«>ensào BB
ônibus, em Buenos Aires, que levava a Mas se uparoni
Lazaroni pensa que Luís Luis Car* Car- n com
to» a|ustes
oiumm de tipo
"Moving-Coil' via o•'H"Overhang"-Capsula
VTA ^OvMhong'Copiuia
igh Output'terminais r.-~ (IffCBBjBBSBtsQ 'iSnHl Hinaffl _ seu favor, quando Renato, Rcnato, após apds erro err6 de
los está
esta de todo feliz, feliz. pode estar engana :,IMm'"al> 'JBHHw
delegação para o treino nas vésperas da engana B saída banhado» a oiko
ded^s0a.daSho£aowo0u,pu, HR|H|p9 B Alotsio,
Alolsio, driblou Taffarel e conseguiu per-
do Ele Lie nãonao anda satisfeito em estar estar W" :' o D-lln3-H.ods«r.oCo.i.n.o.ck
3-H«od St«r«o Camtt* 0«ck iKBttMuiikSfl der
dcr o gol.
col.
partida contra o Argentino Juniors pela 8 cabecas independentes para gravocòo^ re-
33<ob»<aiind«pi>mieffleiporogra»o<6o.re. . mmmmm
fl .
Libertadores. joeando como ponta-de-lança
jogando ponta-dc-lanca - e.
e apenas
aoenas
' f \ HA-II
HA-ll DC Artive
Adiv« Servo
S«rvo Loop Power
Power e apagamento-lC Logk LogK Contrai
Control NoNo SCgUIldO tempo, ' 0o quadro
tCITlOO,
nr>r /uuki'm
questão dc
por qucstao (> f,l«,
de falta dc I
de opção,
op<;ao, tem ,
tcm cola- cola- @
B H 1 Ampllfier
Amplifier
High produção
producdoeopogamemo-lC
bistema Dolby B e C de redução de ruído - ¦//
OoibyBecd«d«rwdo-
segundo\ MUUildrO não SC
n50 se
Ao chegar este ano, pela segunda horado com Lazaroni.
lx>rado Lazaroni Luís I uis Cirlos
Carlos, no no B H fjt,n dinâmica de 740* (40ohms) - Acti- Contodor
Poienciodin6micade740w(d0ohm»)-Acti.
Potência Hvore»cente Real Time
Contador fluorescente irme de tempo de
de ¦ mouiticou.
modificou. Lticgou a sir
Chegou ser mais irritante.irntaniL.
- fluorescentes — Auto- Play
vez. para o Vasco, Luís Carlos cansou de entanto, quer o seu lugar lugar
i iga ve Servo loop (ASl) circuitos amplíficadores gravação
de realimentaçòo—- ativo — Elevada copocida- Auto-Rew -VU»Musk Scon - T©- B Ninguem ameaçou
Ninguém ameaqou ninguém.ninguem. Foi tudo
dar entrevistas dizendo que havia amadu- AC-II Audio Accesiory
Acceuory Case Can dedecorrente de de corrente Estóqio de saída com transis- do Monitor
Ettbatodetatdacomtronvis- Moortor - Controle deprogramóvel votdo — ?MBHriHHIBMiHIlJ militO
nivel de sotda
ntvw muito Tllim
ruim
Esse gaúcho!
gaucno. que começou comccou a jogar Gaveta para guardar fitas e acessórios
Gavetapafaguofdarlitaieaceivofioi •ores de alta velocidade-VUS
»ore»deahavelocidode-VUSprofiukxujude de Ajustes fitas tipo metal, cremo e normal
Aiuiteiparafrlaitipometal,cromoeoormol
para Bias I ¦
recido e que há muito tempo tinha deixa-
futebol
futcbol aos 12 anos, no Grêmio, Gremio. onde
jogar B
onde alta precisão com leitura direta profissionais
em Watts RMS. - Cen.^ Controle to, Fine f " I
do de lado seu difícil gênio. Apesar da | °hoprad.ao«wltoOTd„rto.nlvfa.,iiMS — JoAo Leite. Chíquinho,
sua promessa, voltou a criar um caso no ficou até ser transferido para o Vasco, USADOS I EXCLUSIVO
EXCIUSIVO SEGURASOM EXCLUSIVA GARANTIA AOICIONAL ADICIONAL I ¦ A Atlético
A
não se considera indisciplinado. "Apenas SEGURASOM Batista, Luisinho o Paulo Roberto. Édèr
SSS^^Sg
clube. Desta Vez, com o ex-técnico Joel Conheçog noiso 30 dias II Vándor Lula u MarqulnhoH
Santana. Luís Carlos não se conformava não gosto
nao liosto de ser prejudicado",
prcjudieado", se defen- defen- H «eçoo
lecooXuSADOS
de USADOS axclmivo seguro que só56 o Veigo Som oferece.
O oxctuiivo ofcrece. Seu Seu dim ú<a ftiofs,
raotj. além earanlio das fábficcn
alim dd Qarantio tabficm em em som
| \J (Edilson); Sérgio Araújo. Renato e Mar
A^j|ReiS»
de. EleFie. no entanto, vem se firmando a S com garantia
girontio do í
6 mesoi.
mflsot. som,
wm. vidrogomeecomputador
vidpogome^computadorgaraniidoconlrorowbo garantido contra roubo e vídeo
Video gamos.
gomos.Outra Outro Exclusividade
Exclusividadu Veiga Som
Som ; I quinho (Jotlo
(JoAo Luís)
Luis)
em ser escalado na ponta esquerda e fez EXIJA
EX,JA 5HU CEKTIFICAD0I íí/ou
SEU CSRTIFICAOO! ^ furto, furt0' incêndio,
«f»c6ndio, raio etc... EXIJA EXUA SUA APÓLICE!
APQUCE! pro voc6.
você. EXIiA
EXIJA S^U SEU CEftTlflCADO.
CERTIFICADO. | Tecnico —- Telè
Técnico t«ia Santana
santan*
críticas a Joel, 'exigindo que fosse escala- cada dia como uma péça pc\\i fundamental no no S '^SSSmSSSSSSSSm _ —— __
do na sua verdadeira posição: meia- esquema do time e, de uma maneira ou ou n . r,.rriTft„ „IJ ...,. „ CriR<~i
direita. de ouira,
outra. se impõe impoe dentro do clube. clulu-. 0 DEU
DtU DEFEITO? DEPtlTO? CHAME CHAMfc O U SPAG!
SHAG! I
* /V Internacional — Turrarei, nurerei.- luis una
M Spng á o Serviço Service de do Pronta Assistencio com GararriiQ
Pronto Assistência Garantia W Ir iH "9 /l \ I I I berto,Carlos, Aloisio. Norton e Laercio,
Liiercio, Nor
Npr-
— Ele parece que não entende de LuísS Carlos não nao gosta de política, polftica, H criado |a Voiga
Voiqa Som
$om consertar
tonsertar aparelho
oparelho de som
som V fl borto, Gilberto
Oilberto Conta
CoHta. e Luís
L|^Je^fiteFernando;
rur'imi'nli' lêk»• alguma
hnnvi coisa,,-n i'i ibsta
„ai!.| de .I,• fr<> psla f pq,a
pafa \J (Fauliiiho), Amarildo e ftiulo
Heider (Paulinho), Ptiulo
futebol — disse, na épuea, Luís Carlos, raramcntc
raramente uosta dc Ire- R e .videoyamo.
vtdeogomo. Plantão Plontdo NoJjrno B
No|jrnodi6no diário dcde. 18, ^ dsàs 8 h.h. A UNICA
ÚNICA LOJA LOJAREALMENTt
REALMENTE ESPECIALIZADA ESPECIALIZADA ¦ Matos
Matoa
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Muitas
O Flamengo está cie técnico novo
— Cadinhos, li entra em campo
hoje com um time bem diferente cio
que perdeu de 2 a 0 para o São
Paulo. O Vasco tem como atração o
goleiro Acácio, que não toijjf gol há
l)00 minutos. Portanto, Flamengo x
Vasco, um dos clássicos mais trádi-
cionais do futebol brasileiro, tem
todos os ingredientes para agradar.
Outro detalhe: Edinho faz sua
primeira partida no Maracanã com a
camisa do Flamengo. Além disso,
estarão em campo jogadores de bom
nível técnico, como Zico, Leandro,
Andrade, Renato, Bebeto, Geovani,
Roberto, Romário, Mazinho, Luís
Carlos e Paulo Roberto. Dirigindo o
Vasco, estará Lazaroni, que conhece
bem o Flamengo e ficou preocupado
a partir do momento em que Carli-
nhos substituiu Antônio Lopes.
Se o Vasco entra em campo com
a responsabilidade de manter a con-
dição de um dos melhores times do
Brasil, o Flamengo vai jogar só pen-
sando na vitória, pois se perder será
sua segunda derrota no Campeonato
Brasileiro.
Vasco e Flamengo, conforme a
tabela, vão entrar em campo as 17
horas, mas o presidente da CBF,
Otávio Pinto Guimarães, remarcou
o jogo para às 18 horas. O início da
partida, portanto, depende agora do
juiz Dulcídio Vanderley Boschilia,
que está ameaçado de punição pela
CBF se não cumprir as determina-
ções de Otávio.
Fia diferente — Contra o
São Paulo, o Flamengo criou intime-
ras oportunidades e o goleiro Gilmar
foi a grande figura do jogo. Mas,
ninguém tem duvida de que o time,
então dirigido por Antônio Lopes,
entrou na roda e o São Paulo só não
ganhou de mais porque não quis.
Hoje, contra o Vasco, com Carli-
nhos no comando, será diferente:
não esperem um Flamengo tão ousa-
do, a ponto de consagrar o goleiro
Acácio, mas podem comparecer ao
Maracanã mais confiantes porque o
goleiro Zé Carlos não ficará tão
exposto.
Ao assumir o comando técnico
do Flamengo, a primeira preocupa-
çáo de Carlinilos foi tornar o time
menos vulnerável. Providenciou de
imediato a volta de Leandro e Edi-
nho. Sentiu que não era ainda sufi-
ciente e não pensou duas vezes em
escalar Zinho na ponta esquerda.
Aílton no meio e acabar com a
improvisação de Aldair na lateral.
Com as mudanças, se o ataque ficou
enfraquecido, o meio de campo ga-
nhou mais consistência.
Luís Carlos
Os tempos de
de um
paz
contestador
Roberto Prado
uando esteve no Vasco pela pri-
meira vez, em 1985, Luís Carlos,
24 anos, conseguiu impressionar pela ha-
bilidade e impetuosidade. Ao fim do seu
empréstimo, voltou para o Grêmio, dei-
xando no Rio uma característica marcan-
te de sua personalidade: a de contesta-
dor. No início deste ano, mesmo já
sabendo dos problemas que Luís Carlos
poderia provocar, o Vasco foi buscá-lo
novamente, desta vez comprando seu
passe por CZ$ 5 milhões.
CZ$ 5 milhões de problemas —
resmungaram alguns torcedores contrá-
rios à compra.
Motivos, afinal, não faltavam aos
descontentes com a vinda de Luís Carlos
para o Vasco. Eles tinham sido testeinu-
nhas, em 85, da maneira irônica com que
ele se referiu ao então técnico Edu duran-
te um treino em São Januário. Edu
comandava um exercício, no qual os
jogadores só usavam as mãos, quando foi
surpreendido com a parte de Luís Carlos:
Se nós vamos jogar com os
pés,
por que treinamos com a mão?", pergun-
tou Luís Carlos ironicamente.
Para sorte de Luís Carlos, Edu, que
depois do episódio havia pedido sua ca-
beça", foi afastado do cargo e substituído
por Antônio Lopes.
Ainda em 85, Luís Carlos também foi
protagonista de mais uma confusão: criti-
cou o companheiro Geovani e acabou
arrumando uma briga com ele dentro do
ônibus, em Buenos Aires, que levava a
delegação para o treino, nas vésperas da
partida contra o Argentino Juniors, pela
Libertadores.
Ao chegar este ano, pela segunda
vez, para o Vasco, Luís Carlos cansou de
dar entrevistas dizendo que havia amadu-
recido e que há muito tempo tinha deixa-
do de lado seu difícil gênio. Apesar da
sua promessa, voltou a criar um caso no
clube. Desta Vez, com o ex-técnico Joel
Santana. Luís Carlos não se conformava
em ser escalado na ponta esquerda e fez
críticas a Joel, exigindo que fosse escala-
do na sua verdadeira posição: meia-
direita.
— Ele parece que não entende de
futebol — disse, na época, Luís Carlos,
referindo-se a Joel.
Para não queimar investimento de
CZ$ 5 milliiVs, os dirigentes do Vasco,
ao invés de afastá-lo do elenco, resolve-
atrações
Sc bem que Carimbos acredita
muito no ataque:
Vamos tomar nossos
cuidados, mas não seremos time re-
trancado. Armei o meio de campo
assim para que Zico possa ficar mais
liberado, como também Beteto e
Renato. O problema c que não tive-
mos muito tempo para treinar. Mes-
mo assim, acho que conseguiremos
pegamnais no meio de campo e, ao
mesmo tempo, manter bom poder
ofensivo — disse Cadinhos.
Os jogadores aprovaram inteira-
mente a nova escalarão e já não se
mostram tão tensos quanto no início
da semana, quando, no dia seguinte
após a derrota para o São Paulo,
Lopes pediu demissão e ninguém
sabia o que poderia acontecer no
jogo contra o Vasco.
Falta-nos conjunto, mas a
equipe está mais equilibrada — ga-
rantiu Leandro.
Vasco precavido — O Vas-
co conta com três trunfos para tentar
a vitória sobre o Flamengo e manter
a liderança de seu grupo: 1 - a
invencibilidade de Acácio, que não
sofre gol há 900 minutos; 2 - A
excelente forma de Geovani, consi-
derado por Lazaroni um dos jogado-
res mais completos do futebol brasi-
leiro; 3 - a çombatividade de Henri-
que e Luís Carlos, única maneira,
segundo o técnico, de o meio-campo
do Flamengo ser anulado.
Lazaroni, assim mesmo, está
preocupado. A semana do treina-
mentos do Vasco, que tinha tudo
para ser tranqüila — o time não
realizou nenhum amistoso —, foi de
dificuldades. Um surto de gripe dei-
xou o técnico sem jogadores. Roma-
rio, Paulo Roberto, Fernando e Zé
Sérgio viveram todo o tempo no
departamento médico. Só no coleti-
vo de sexta-feira os três últimos
foram liberados. Romário, com do-
res estomacais, foi obrigado a fazer
teste ontem.
Depois do susto na véspera,
quando foi internado com problemas
gastro-intestinais, Romário treinou
ontem à tarde, cm São Januário, e
tem sua escalação confirmada para o
clássico de hoje.
Vaaco Flamengo
Acacio Z6 Carlos
Paulo Roberto Jorginho
Donato Leandro
Fernando Edinho
Ma/, in ho l.eonardo
Henrique Andrade
Luis Carlos Ailton
Geovant Zico
Vivinho Ronato
Roberto Bebeto
Romario Zinho
T6cnico Ttonioo
Sebastiao Lazaroni Carlinhos
I-OC4Ü — Maracanã. Horário— 18 horas. Jui* —
Dulcídio Wanderloy Boschilia.
£,
fi* II
/ *
>. .< '¦¦'•• . .-.w-v.'sw.-.......
ram puni-lo de maneira original. Luís
Carlos recebeu bilhete com as seguintes
inscrições: "Você está proibido de con-
testar ou externar suas idéias para os
repórteres."
Joel deixou o Vasco, sendo substituí-
do por Lazaroni, que, até o momento,
tem conseguido manter Luís Carlos bem-
comportado e, de quebra, ainda é elogia-
do por ele.
— Ele é inteligente, entende de fute-
boi e sabe lidar com o elenco — atesta
Luís Carlos a favor de Lazaroni.
Mas se Lazaroni pensa que Luís Car-
los está de todo feliz, pode estar engana-
do. Ele não anda satisfeito em estar
como
jogando ponta-de-lança e, apenas
por questão de falta de opção, tem cola-
borado com Lazaroni. Luís Carlos, no
entanto, quer o seu lugar.
Esse gaúcho! que começou a jogar
futebol aos 12 anos, rio Grêmio, onde
ficou até ser transferido para o Vasco,
não se considera indisciplinado. "Apenas
não gosto de ser prejudicado", se defen-
de. Ele, no entanto, vem se firmando a
cada dia como uma peça fundamental no
esquema do time e, de uma maneira ou
de outra, se impõe dentro do clube.
Luís Carlos não gosta de política,
raramente lé alguma coisa, gosta de fre-
qüentar 11111 barzinho, mora só, diz estar
totalmente ambientado rio Rio, e que
quer provar que sabe, melhor do que
muitos imaginatrg praticar o futebol, pro-
fissão que diz amar.
neste Fia x Vasco de iioie
, Edinlió
ii' illllj
Uma alma tricolor
aposta tudo na
rubro-negra
paixão
Antônio \l(iri(t iilho
estivesse no Fluminense tudo seria mais fácil.
Se Afinal, foi nas Laranjeiras que se criou e se
tornou ídolo. No Flamengo as coisas parecem mais
difíceis e ainda falta muito para cair nos Braços da
torcida rubro-negra. Se estivesse em início decairei-
ra, talvez se desesperasse no momento em que
Antônio Lopes o barrou, mas a experiência o deixa
seguro e Fdinho não tem dúvidas de que em pouco
tempo os próprios torcedores exigirão sua perma-
nência entre os titulares do Flamengo.
Seu desafio começa hoje. IJm tanto a vontade
por não ter jogado na estréia contra o São Paulo.
Fdinho sabe que a partir de agora todos lhe exigirão
muito. Por isso, se cuida. E muito. Ao final de cada
treinamento, passa horas seguidas com ura saco de
gelo na sola do pé para diminuir as dores que tanto o
atrapalharam nos amistosos que disputou no México
e Estados Unidos.
Aos 32 anos, tem consciência de que até se
firmar terá que "matar um leão por dia".
Só o fato de mudar de clube e jogar
justamente num dos adversários mais tradicionais
do Fluminense já seria mais difícil para mim. Se a
torcida do Fluminense está revoltada com a minha
saída, a do Flamengo talvez ainda me veja como
jogador tricolor. Seria a mesma coisa se o Zico
voltasse da Itália, e em vez de se apresentar na
Gávea, fosse para as Laranjeiras. Qualquer probte-
ma que houvesse, ninguém teria paciência. E natu-
ral. Neste início, tenho que caprichar e mostrar
minhas qualidades.
Edinho. que chegou a ser barrado por Antônio
Lopes, não se abalou. F, no momento em que saiu
do time, teve personalidade suficiente para demons-
trar o seu descontentamento.
E claro que não poderia calar. Não discuto
escalações. mas acho apenas que o Lopes deveria
me poupar dos jogos na América do Norte para que
^^i- ' pudesse estar cem por cento recuperado neste início
^Si'^' do Campeonato Brasileiro. Por que me levar na
¦? • • ?^^^' -' y^--: '^j. "Ss,
^ excursão e me escalar sabendo que sentia dores no
^¦/ calcanhar?
No Flamengo, parece feliz. Só não concorda
com o fato de torcedores do Fluminense cobrarem
K sua transferência para o Flamengo.
yf /
Até hoje me perguntam. Houve pressões,
de todos os tipos para que não assinasse com o
Flamengo. Mas, esta é a minha profissão e se o
Flamengo se interessou em me contratar, tratei de
fazer minha cabeça e estou feliz aqui na Gávea.
Minha preocupação é apenas dar ao Flamengo tudo
aquilo que dei ao Fluminense e à Udinese. E se
depender da minha força, do meu entusiasmo e do
meu profissionalismo, ninguém precisa questionar
nada. E neste jogo contra o Vasco, o torcedor
rubro-negro pode estar descansado. Vou colocar
minha alma neste clássico.
¦BHD R-Wmm H«Kn rag >i?irj j-yqic^g BBBBfl KSES$3 BSBBB9 m^'iintvf SBK8B BHB8S BSD BB&55ED
y^ |3 Botafogo cede
e Fluminense
J
I empata no fim
V0C£
V ^IM ATOftl
|® Botafogo e Fluminense brindaram
j, suas torcidas com um futebol vibrante e
K>J o mas não
| orte disposição de vencer jogo,
1 passaram de um empate (1 a 1) que, no
?2 fim. fez justiça à produção dos dois times
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C«D SBmB
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Wa-'
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sulos) com duas posições: MM("Moving Mag- emissoras FM e AM - Disploy digital depara sin-
net)eMC("MovingCoil")
com contatos banhados a
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 JORNAL DO BRASIL

Rio de Janeira — Domingo, 20 íie setembro de 1981

'' s''''' "* ... \

SPECIAL

o homem de duas

cabeças

discutível, mas com uma abrangência

Zuenir Ventura
«sa E 1974 a 19S1, não só a política,
mas também a inteligência
||
I? Jf brasileira apareceram manipuladas
SM pelas artes maquiavélicas de um
Ar bruxo. A morte, na sexta-feira, do
intelectual Golbery do Couto e Silva
repõe a questão que desnorteou corações
e mentes na época dos governos
militares de Ernesto Geisel e João
Figueiredo: ele foi uma cabeça a serviço
dó mal ou "o gênio da raça", como certa
vez o definiu Glauber Rocha, o diretor de
Deus e o diabo na terra do sol? Ele
significava o atraso, corno se dizia na
época, ou acabou sendo o avanço? Ou
representou na verdade as duas coisas?
O que não se pode negar ê que ele foi
um intelectual — talvez tanto quanto
antiintelectual foi o último governo
militar ao qual serviu.
Teórico da Revolução de 64, mas também
o lançador da missão Portella, que
resultou no fim do AI-5; criador do
Serviço Nacional de Informações, mas o
homem que, desafiando o próprio SNI,
contrabandeou a volta de muitos
exilados, entre os quais Glauber Rocha e
Norma Bengell; formulador da doutrina
de segurança nacional, mas arquiteto da
abertura — o autor de Geopolítica do
Brasil e dono de u?na biblioteca de 10 mil
volumes conseguiu a proeza de, por suas
leituras e supostas inclinações liberais,
ser posto em suspeição pela direita e,
por suas teses e idéias, ser detestado por
todos os setores da esquerda, armada ou
não. O maniqueismo natural de uma
época em que a censura e a tortura
eram uma praxe e o poder real ou
imaginário que se atribuía ao "feiticeiro"
impediram que mais serenamente se
avaliasse a obra teórica de um
intelectual que, bem ou mal, pensou um
projeto para o país — um projeto
que a paixão despertada pelo autor
nunca permitiu uma avaliação isenta por
parte de seus adversários.
"Foi
pelo menos uma proposta de
compreensão do processo nacional", diz
Eduardo Portella, secretário de Cultura
do Rio de Janeiro e ministro da
Educação e Cultura do governo
Figueiredo. Portella não gosta
"A teoria
particularmente da Geopolítica.
dos blocos regionais foi prejudicada pelo
avanço da ciência e da tecnologia, o que
a torna, obsoleta. Mas a teoria das sístole
e da diástole é uma curiosa e inteligente
teiitativa de compreender as oscilações
do processo político." Colega de
Ministério, Portella se lembra de Golbery
como um intelectual que dedicava
"Uma
grande respeito aos seus pares.
vez fui despachar com ele e ficamos
horas discutindo Faulkner. Golbery tinha
lido o meu ensaio sobre o escritor
americano, do qual era grande
admirador." O ex-ministro confessa que
nas suas tentativas de abertura na área.
cultural sempre recebeu o apoio de
Golbery. Nas três vezes críticas em que
recorreu a ele, obteve duas vitórias e
uma derrota, a qual, aliás, custou-lhe o
cargo. acabou se realizando sem incidentes. Já José Dirceu, que, como líder estudantil,
A primeira vez foi durante uma greve de a derrota foi provocada pela segunda foi preso e exilado durante o regime
advertência de três dias decretada pelos greve da gestão Portella. Todas as militar.
professores universitários. O SNI queria tentativas de atendimento dos grevistas De fato, como Getúlio Vargas, Golbery
que o ministro exigisse por telex, com fracassaram e Golbery o consolou: foi dois: o que criou o monstro e o que
ameaça de punição, que os grevistas "Ministro, não
podemos ganhar todas as foi devorado por ele.
voltassem às aulas. Portella argumentou vezes." No dia seguinte, Portella caía. Deus ou diabo? Não há dúvida de que
então junto a Golbery que a medida, "O
que espero ê que ele não seja ele foi os dois em inomeyitos diferentes.
além de repressiva, era inócua: a ordem lembrado apenas como o homem da Ele foi um homem de duas cabeças.
chegaria no último dia de greve. distensão, 7nas como um dos principais Tentar execrar uma para exaltar a
"Golbery
pediu um tempo, certamente inspiradores do golpe de 64, responsável, outra — ou vice-versa — pode ser bom
para negociar, e depois me procurou portanto, também pelo governo Médici",
dizendo: "O sr tem razão". A segimda para a sua memória, mas não para a
adverte o hoje deputado estadual do PT história.
vitória foi por ocasião do I Congresso da
UNE em 1979, em Salvador, que, apesar "Deus
da oposição do general Otávio Medeiros, Nas páginas 6 e 7, ou diabo na terra do sol"

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Tem
ffi Ironias ferinas e suspeitas
fraude precederam
intelectuais com os
Luís Carlos Eiras
® A foi pior. Houve época em que
1 um brasileiro, quando escrevia
»| sobre informática; começava
§J citando o 1984 de George Or-
w well, sem se dar conta de que
não há computadores no romance.
O fato de a Polícia Federal andar,
então, prendendo dissidentes a par-
tir de listas consultadas através de
terminais' no aeroporto do Galeão
só aumentava o pânico e ódio em
relação à nova técnica, num meio
onde a técnica sempre foi temida,
incompreendida e odiada.
Hoje o computador faz parte da
vida de autores como Fernando Sa-
bino, Millôr Fernandes, Márcio Sou-
za e Rubens Fonseca. Mas até che-
gar a essa intimidade o caminho foi
longo (muito mais do que terá de
ser feito pelo leitor para ir este fim
de semana até a Bienal Internado-
nal do Livro, no Riocentro, onde
certamente encontrará todas as
obras aqui mencionadas, inclusive
— deixem-me fazer um pouco de
marketing em proveito próprio — o
meu A expansão da memória, que
eu saiba o primeiro romance brasi-
leiro a tratar exclusi-
vãmente de informá-
tica).
A primeira vez que
o computador apare-
ceu na literatura foi
nas Viagens de Gulli- rpar
ver, de Jonathan
Swift, em 1726. Na
terceira parte do livro \?ofeB^s0Bc/A
G.ulliver vai a Lagal
do, capital de Lapu-
\WB°
ta, e se dirige à acade-
mia de ciência, onde W^blV5
um professor mostra-
lftè um invento capaz
\ l°o **2N
^^^^^^^"CONCURSO
\M
a a
c|fl;GORIA
MEIO AMBIENTE URBANO
E IMPACTOS
1" Lugar
ffuiz de Araújo Marrinho Neto (RJ)
José
2:' Lugar
Marina Deur (SP)
3" Lugar
Paula Moraes Pereira (R|)
o dominpo'flE0/9/87:
um anão
de
a atual lua-de-mel
computadores
de fazer com que a pessoa mais
ignorante pudesse, a um preço ra-
zoável e com pequeno trabalho cor-
poral, escrever livros de filosofia,
poesia, política, direito, matemáti-
ca e teologia sem a menor assistén-
cia do engenho ou estudo.
A máquina tinha 20 pés quadra-
dos e estava no meio de uma sala.
As superfícies eram compostas de
pedaços de madeira, mais ou me-
nos na forma de um dado, e reco-
bertos por pedaços de papel onde
estavam escritas todas as palavras
da língua. A mando do professor,
40 alunos tomaram cada qual um
cabo de ferro que movia os cubos, e
a cada volta do cabo os alunos
modificavam as combinações das
palavras, que eram lidas e registra-
das por escreventes. Gulliver, im-
pressionado, pede licença para de-
senhar a máquina, desenho que,
aliás, consta das edições inglesas
do livro. Hoje, qualquer equipa-
mento pode fazer algo parecido
com aquilo que Swift imaginou pa-
ra ironizar os intelectuais. Poesia
concreta, entáo, é facílimo. Basta
rodar o seguinte programa em
basic:
5000 \ tura foi em 1949, quando Walter Miller
SUA
\
\ esforço é consertado. Hoje as impres-
\ diante
DE MONOGRAFIA
CATEGORIA
ECOSSISTEMAS AMEAÇADOS /
REVERSÃO ECOLÓGICA
1 ° Lugar
Eliana Pessoa Omena (RJ)
2: Lugar
Maria Cláudia Mihielli Kohler (RJ)
3:' Lugar
Danilo Freire Pires (DH
Club
Méditcrr»né€
r JORNAL DO BRASIL
aí
dos
provavelmente não se es-
pantaria com uma máquina de
fazer literatura, já que imaginou
a primeira, mas também não é
difícil imaginar o que acharia de
SWIFT leva a sério coisas
uma sociedade que"poesia
como a chamada concreta..."
Se para Swift o computador é veiculo
de ironia, para o sisudo Edgar Allan
Poe trata-se de uma fraude. No conto
"O
jogador de xadrez de Maelzel" ele
descreve uma máquina capaz de ven-
cer qualquer campeão, e a duvida está
em saber se se trata de um autômato
completo, de pura máquina. Poe estu-
da o autômato por todos os lados, faz
um levantamento histórico de máqui-
nas do gênero, observa seu comporta-
mento em várias partidas e conclui:
tem um anão dentro! Máquinas e pro-
gramas que jogam xadrez são hoje
banais, mas o jogador de Malezel foi
sem dúvida o bisavô do videopòquer.
Depois desses dois gênios, instala-
• se o fracasso. Nem a ficção científica,
com a sua profusão de robôs, andrói-
des, ovnis e universos paralelos os
computadores são previstos, o que
inclui Júlio Verne e H. G. Wells. Nada
de espantar: o raio-x também não foi
previsto por ninguém. Ofuscado pelos
seus primos mais populares, os robôs,
o computador só vai reaparecer na
"Uma
literatura em 1946, no conto
lógica chamada Joe", de Murray
Leinster. que descreve um compu-
tador pessoal. Está tudo lá: o teclado,
o vídeo e... o técnico de manutenção.
Alias, a segunda vez que a manuten-
ção de computadores entrou na litera-
Jr publicou Um cântico para Leibo-
witz. Na terceira parte do romance ele
apresenta um editor de texto comple-
tamente maluco, que escreve de trás
para diante, e só depois de muito
soras também escrevem de trás para
alternadas com escritas da es-
querda para a direita, sem, entretan-
to, causar as confusões do livro.
| couro cabeludo, um trabalho de
CATEGORIA
ECOLOGIA X
PRODUÇÃO ECONÔMICA
1Lugar
Richard José Respondowesk (RJ)
2:' Lugar
Viviane Fonseca da Rocha (RJ)
3" Lugar
Marcclla Monteiro dl Sfura 1 Silva (SP)
-TT JORNAL DO BRASIL
r®
dentro!
Em 1968, Arthur C. Clarke publica, çam um livro surpreendente: Soft-
junto com o filme de Stanley Kubrick, war, onde contam a luta pela infonna-
o livro 2001: uma odisséia no espaço. lizaçáo da... União Soviética. Apesar
Nele aparece aquele que é até hoje o de escrito na forma do bestseller, o
computador mais famoso, o HAL que o toma de leitura rápida e descar-
9000, cujas letras posteriores formam, tável, Softwar previa a vitoria de Gor-
pelo alfabeto, também uma sigla fa- bachov na guerra iniciada por Andro-
mosa. HAL é sem dúvida um compu- pov pela modernização do país. mos-
tador excepcional, já que é capaz de trando como a informática abala a
passar pelo teste de Turing; isto é, se velha burocracia, ao contrário do que
uma pessoa estivesse dialogando, pensavam os assustados leitores de
através de terminais, com ele e ao 1984.
mesmo tempo com outra pessoa, não Mas o realismo crítico só vai apare-
saberia distinguir quem é quem. Por-
cer mesmo em 1985, em dois livros
tanto, HAL pensa! Entretanto, HAL, memoráveis: Bufo & Spallazani, de
que dirige a nave Discovery a cami- Rubem Fonseca — na passagem em
nho de Júpiter, enlouquece, mata
que o escritor Gustavo Flávio <ou
quatro dos cinco tripulantes, e tem Ivan Canabrava) escreve o próprio
que ser desligado por Dave, o astro- livro que o leitor está lendo num TRS-
nauta sobrevivente. Dave assume o 80 com dois drives, uma impressora e
comando manual da nave. E essa é um editor de texto superscriptsit — e
parte mais engraçada do livro, ainda neste trecho de Ruído branco, de Don
que involuntária: a vitória da mecâni- DeLillo: "Pela manhã fui a pe ate o
ca sobre a eletrônica. banco. Fui ao terminal eletrônico dar
uma olhada no meu saldo. Inseri meu
A fama de HAL jogou os escritores cartáo, dei entrada na minha senha,
num beco sem saída. Durante anos
ficou-se sem saber o que escrever so- digitei o pedido. O número que apare-
bre computadores, exceto cópias ba- ceu na tela bateu mais ou menos com
nais daquele que é também uma có- o que eu havia calculado, apos longas
pesquisas com documentos, tortuosas
pia, ainda que genial. Pois HAL, ape-
sar de ter levado a ficção às alturas operações aritméticas. Senti ondas de
(sem trocadilho), é bisneto de Franks- alívio e gratidão. O sistema havia
tein, escrito por Mary Shelley em abençoado minha vida. Senti que ele
1816. Uma criatura feita pelo homem me apoiava, me aprovava. O compu-
com a melhor das intenções, mas que tador do sistema, cuja central estava
foge ao controle e tem de ser elimina- trancada em algum lugar numa cida-
da. No filme, então, o visual esconde de longínqua. Que interação agradá-
com êxito a velha história. vel. Senti que alguma coisa de profun-
do valor pessoal — não dinheiro, abso-
Nos anos 70 o computador começa lutamente — havia sido autenticada e
a fazer parte dos best-sellers, como O
arlequim, de Morris West, já sem a confirmada... O sistema era invisível,
o que o tornava ainda mais admirável,
herança fantástica da ficção científi-
ca. Em 1983, David Bischoff escreve mais inquietante. Mas estávamos de
Jogos de guerra, cujo computador acordo, pelo menos no momento. As
redes, os circuitos, as correntes, as
WOPR é muito semelhante a HAL:
mas, misturadas na história, apareceu harmonias."
de forma quase didática corretas in-
formações técnicas e teóricas sobre o ¦ Luís Carlos Silva Elras. especialista em compu-
tadores e jornalista, é autor do romance A expansão da
processamento de dados. E em 1984 memória: uma sátira á informática, publicado pela
Thierry Breto e Denis Beneich lan- Editora Francisco Alves em 1986.
Quem tem cabelos crespos ou re- preende a analise dos fios e do
beldes e vive buscando soluções
mágicas para domá-los, alisá-los neutralização, feito para recompor
como propõe a moda. não deve as escamas da fibra capilar, man-
se iludir com o efeito rápido dos tendo de imediato, a firmeza, elas-
velhos alisantes comuns, geral- ticidade e brilho, e o emprego de
mente cáusticos Ao modilicarem a substâncias nutritivas capazes de
produzir aquele efeito liso jeitoso,
.>v wN""
wN"" w.v.v.>: ¥&;>:¦ . •¦
w;.\< ::v
¦'£ v-v';- com o movimento que a gente tan-
M WMw$$! «. „ 4 vJI tl W
VJ§ tl . to deseja No Rio de Janeiro, quem
aplica o -tratamento vital de alisa-
lllll mento. nos moldes dos grandes
centros de terapia capilar da Euro-
OQUE MUDOU pa e dos Estados Unidos è o INS-
TITUTO IBLON. à Rua Visconde de
NOS ALISAMENTOS Pirajá. 156 sobrelojas 208 a 210.
Ipanema. Lá você põe a sua cabe-
estrutura da fibra capilar, eles ça nas màos de quem. há mais de
acabam quebrando todas as suas 10 anos. lida com cabelos proble-
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cendo a raiz, fazendo assim, o
ressecamento. a fragilidade e até
a queda dos fios. O processo de
alisar os cabelos é hoje, na verda-
de. um tratamento, que exige nào
IBLON
só produtos de qualidade, mas
também uma técnica, que com- INSTITUTO DE BELEZA
JEITO DO IQUE. 0 TRAÇO DO LAN.
ü~ 0
JOHN Al 1'HUHASII. HUMOR NO JB
JORNAL DO BRASIL
BRASIL doiningo, domingo, 20/9/87
20/9/87 ? caderno
CADERNO B/ESPECIAL
B/Especial ? 3
®
Embaixador em Paris Paris
\ Ei
Em
A altura altura
« Já
Ja tem final- o® O agrément
(.em dono final- asremcnt já está
jaesta dmr M l&*BW "BP "P i®P *T O vice T* governador , , ,
mente, depois de de pedido.
pedido M do Rio^FrSsZ
Rio, Francisco estudos
eStlldOS
* * f Mi/Ei Jf do Amaral, estd
quase um ano vaga, vaga, •. Joáo
Joao Hermes Pe- Pe- i J®JlJ Jf 1WR ^¦Ctex*' Amaral• lhancio está Iraba- lraba'
a embaixada Bra-
do Bra- reira
r(,ir}, de Arauio. 61
d(, Araújo, 61 KMmm.! OZIMO ^bmi^ mw*M mMhrnOfWrnma lhando de borracha borraeha • Esta Iistá <'in
cm fase
I'aso adianta-
aclianta-
sil em Paris.
Paris. anno é6 tido
fiHn nn'n-a —¦—— nova e muito mais ade-
nova cmuitomaisa.de- da tic de estudos 110 no Banco
Banco !
anos, no Ita- Rubens Monloiro Contrai a^a criação
Ccntr^il^
o ^E o embaixador marati como um dos dos quada ao cargo car0° que que criagfio no no
^ d ao também ocupa como Bra.sil do chamado ban- J
João Hermes Pereira mais hábeis negocia- deputado presidente da cómis- co múltiplo,
dores da carriòre. são que apura os cri- O modelo scgu{|S fc o
de Araújo, atualmen- Exatamente o que o Napoleào
mes da Baixada Flu- alemão, que |nglobá no
te na chelia de nossa país precisa nas co- Veloso e minense.
missáo diplomática versas com o Clube banco comercial todas
Taciana « Na sexta-feira, o ;ls demais funções li-
em Buenos Aires. de Paris. índio da Opala oficial que utili- nanceiras, como invés-
zava — herança tia se- timentos, cambio, cre-
Costa na g uran ç a. ti o e x - dito imobiliário etc.
noite do governador Leonel
O baú do governo Rio Brizola — deu cliabu e
o deixou a pe. • Como grande interes-
Amaral pediu socor- sado no assunto, 'apare-
® O baú de trunfos que o governo guarda no sótão ro ce em primeiro lugÜ o"
^ ^J® de^Tr^^o^i^Ofl- a Superintendência
para usar como moeda de persuasão persuasao nas negocia-
ncgocia- ,'K " de Transportes Ofi- Banespa.
Ban^pa"""""
çôes com os constituintes está prestes a explodir J ciais, que llic enviou o
de tão cheio. único veiculo dispóni-
» Empilham-se
Emjilham-se dcnlro
dentro dele já presidências da
ja as presidlncias da ¦ ¦ ¦
* ^-fSS 11 Par
Parde^'lt,'^,
des vel-umOpalaverme- vel — um Opala verme-
Keonomica Federal!
Caixa Econômica Federal. Companhia
Con.panhia Vale do do « ejnbaixatri-l
embaixatri-W&M^W''Uio, lho, normalmente usa-
usa- ^
Rio Doce, Sudcnc, Incra ec o Ministério Kefor-
Ministeno da Refor- g 4?¥4HH do do para servir ao Cor- Cor Prato
PiatO rl-
|g| zes evi\
atlt> LmyifggWM popo de Bombeiros. do
ClO dia Clia
Agrdria, para citar apenas alguns.
ma Agrária, alguns. ^ Bombeiros. ¦ • OO cardápio
cird'ipio do Palá-
Pali
® Em breve não
.^breve haver, lugar para sequer um
nSo haverá um recentei cio do Planalto
PlanaUo acres-
^ . • acreV.
alfinete. aconteci- j Homem acostumado
acoslumado centou hâ dias um no-
a incêndios, Amaral vo e^dorequintado item a
HMD mento\ está agora com um sun relação de pratos.
social:', CaTT°a carro a altura.allUra" Poulet de Iiresser.
-"pouletde BresserV
Pazes
Pgj__7fig feitas feitas Yeda'
^.p '
Assumpçáo\
Ana•
ee Awa^N^PBKtdifi Roda-Vivct Roda-Viva Um grupo de amigos
mais precisamente em Paulo) em seu jornal. "'3M^ m ?S:Í:, " tem encontro marcado
Lm^™r<flrSdo ^Tnara
agosto. naofoi ate hoje • Reuniram-se cordial- Sillos
Silloi^ O mais novo par for-
for-
\JL H 4 JUg •
mado na noite ^'""Vno'cMui
dia 21 no Clube 1 para
noticiado o sufpreen- mente em torno da me- festejarfestejar o aniversário do Rio
junta a ex-modelo Deni- aniversHUo
Tudo se Carvalho e o de Soraya Cais.
celebrado entre os pe- olhares advnrados de Negócio
Negocio perdido Tudo Um pelo outro outro iecamuhoTo'pS: progra-
per dido mador visual de TV Ri- o Dando uma circulada
^^Icmada
SOS mais pcsados da alguns jornalistas da o• Depots . , TtPfTI
bem v-yAajl rirlillV^hl. cardo jNauernoerg.
Nauemberf?. rápida
rapida em Nova Iorque lorquc
imprensa paulista. Folha. Depois de.de uma demorada
demoradaM>naageimo
sondagem, o o0 Chorosos ce lamuricntoslamurientos com a extinção
extinqao i-arao Oscar Ornstein.
Ornstein
• Nao se tratou de cm maior exportador brasileiro tie * Já não
nA<) corrc
corre da
dajd já tradicional
tmdiciojnSgmostra mostra Midnight Movies Movies A
A
|corde galeria
galena B-75 Con-
Con-
cafe, Jair
de café, Jair abre as',N »a Para
i-araMunique,
Munique} via Pa-
« Depois de enteruM suntos transcenden- Coser, desistiu de agregar ao seu sell mais o risco de um um — programa programa paralelo paralclo que acompanhava
acompanhava portas na na ris, em viagem de negd- nego-
terça-feira as 21 li para o
mentos trocados por tais, mas ficou claro patrimonio a Alpha de Café
patrimônio Cafe Solúvel,
Soluvcl, adiamento a es- es- outras edições cdicocs do FestRip
!¦ cstRio e uma das suas Vprniiwni'p
veniissage h» onmioin
da exposição cios,
ciH•s• seguiu
seKuiu Kirardo
Ricardo
assessores, os srs Julio que alificavam supcra- uma pequena fábrica tréia
treia no Teatro pnncipcus atrações
Teatro principais atra^ocs — os cinéfilos
emcfilos podem
podem de Amaral.
fdbrica quase desativada,
desativada, recomeçar
c inecar a sorrir.
sorrir. nambucano de óleos
61eos do pintor per- per-
de Mesquita Netoc Ruy das divcrgencias e de- instalada na serra de Pctrópolis.PelrOpolis. Municipal da ópe- ope- nambucano J.J * de " O° compositor
comP°sitor João J°ao
de Bosco voou ontem para
Mesquita ileia-se O Es- sentendimentos que se- e® Deve ra Baile de Másca-
Masca- * Virá ao RJ°em Rio em novembro
'l^mbro para o festival
festival Moura
Moura.
D
tado de Sao Paulo) fize- pararam as duos cm- . . . estar
decisão.
t agora amaraando
amargando
amarganao aa
ras de Verdi,
ras, Verdi pro- nrn
Yir&
o francês
frances Pierre llenry Dellau, responsa-
Pierre-Henry responsa- • Apesar Apesar de aposenta- aposenta- o Canada para apresen-
ram uma visita solene prcsas ate passado re- vel
vcl pela. Quinzena
pelaQuinzcna dos Realizadores,
Realizations, a pro-
pro- po,do, o
0 diplomata
diplomats Gil de
de tações
tagoes em Montreal.
gramada
gramaaa^para / para ou- ou- gramaçáo • O°. pianista
ao sr Octavio Frias cenie. e<* Se a Alpha, há ha uma semana, só so gramacao paralela mais importante do do Ouro-Preto
Ouro-Preto esta está se ins- ins- P'amsta Nelson
apresentava
apreseiitava como corno atrativo seusseus tubro.
tubro. Festival de Cannes. Cannes. talando talando em Brasilia,Brasília, on- on- Freirc dará
Freire dara um recital
^ ra E * O0 presidente ^ no dia 30 .50 de novembro
.. equipamentos, passou, nos ultlmos últimos dias,
diasf president^ do do « Dellau meterá mcterd sua colher collier no FesIRio.
FestRio, clc de continuará
continuara a dar aa
Lloyd Brasileiro,
Brasileiro, a Semana dos Realizadores
Realizations suasua colaboração
colaboragao ao Ita-
Ita- no Teatro
lcatro . liinicipai.^
Municipal.
(jr9.1x10 CiPntrO a ter uma nova importância.
importdncia. promovendo ® /\
A ao
do
Elmo >Sprpin
Serejo, se *;<» .<;n
só filjjips* inpditns p dp
" filmes' inéditos e de vanguarda. vannucLTda marati.
marati.
• » A bmbaixatriz promoterClaude
promoteruiauue
® O presidente da exeeutiva national do Partido °o Ganhou do IBC uma cota de de emhaixatriz Ivone Ivone Amaral Peixoto ée a mais
exportação de cafc.
exportaqao r
L
comprometeu
P ome e" com
com nova adepta do exótico exotico
Soeialista Brasileiro em Pernambuco, jornalista eafe. a do h Montello Montejlo será sera a figura figura
Ivan Maurieio, anunciou que desistiu de exibir no a secretaria
secretana de de central central do cha que ofe- ofe- tai-chi-chuan. Assina
o Passou a valer nnrtnntn bem
valer, portanto, hpm m/7?\
mais dodn iCultura a dar urn
programa national, do partido, que ira ao ar no OU(, um recerece no dia 24 asra ã sra Ma- Ma- ponto todos os dias na
28, a "essa onda que oG preço
nrrrn pelo
nPjn qual
minl foi
fn? oferecida
nfprpridn ana desconto especial
especial rina rina Buarque de Hoi-
Hol- Corpore, de Ipanema.
Ipanema. I
proximo dia vinheta eeqa'\ Coser.
' '
Coser
® Produtor do programa junto com o cineasta no frete para oo NOVA
JNU V A CARREIRA Or\irLrvliilJrvA hind landa. a.
Um dos acontecimen- BaEmaaK^anasaeaiBaa
n„ni„,.n
Silvio Teruiler, Maurieio aceitou as ponderous B ° B transporte dos ce- ce- . NaoNão será sera surpresa
surprel se a atriz Maria Maria tos tos mais movimentados
maifmo7taenUd°os
' QUe conJrm"° A rhitrlrrp>m nários,
nar,0S' cedidos CCdid0S pe- pe" Zilda der uma guinada na vida lan-
Z«da lan- da da semana foi o jantar jantar KUpllird
Ruptura
Arbitragem Cl^LIil Io
lo Teatro São Sao Car- Car- como cantora.
cantora. black black tie oferecido no no oe Oo forte e coeso grupo
Afinnl mfemiiai aernrn imnaem e nrer^nmevte
AJinal,quemvaigeraraimagemepreeisamente çando-se
gando-se
... los, de Lisboa.Lisboa. Palace Palace Club por Marta Marta de especuladores pan- pau-
a Globo. c Já Ja tem presidente a comissão comissao criada
criada • QueQue foi, aliás,alias, a forma como iniciou iniciou Rocha, Rocha, que aniversa- aniversa- listas que eontrolava
Ustas controlava o
¦ ¦ a presidencia da República
pela presidência Republica para es- es- bh nb ¦¦ sua carreira artística. artistica. riava- riava. mercado de Índices, indices, im-
(Tfo iiUitMA metodos de enriquecimento de
tudar os métodos de ' 1 „ , • Comemorados con-
Comemorados con- pedindo que seus níveis niveis
U Ultimo 11 vm urânio an^dosipela
anunciados pela Comissão Na- • Pelo visto, sem grande sucesso, sucessojá dignamentenoiaieciu-
dignamente no Iate Clu- subissem, esfacelou-se
esfacelou-se i
ur^id Comissao Na- É
ECeitO certo be
O ex-ministro Golbe- • Quern visitou o gene- cionai de Energia
cional E^nergia Nuclear: o phd José Jose que,
Que, logo, logo, enveredou pelo palco
palco be do Rio de Janeiro os
os na
naqilinta-feira.
quinta-feira.
Tem-se já
• Tem-se la comocomo e pelo vídeo. video. GO (ifl anos do antigo ant.go como- como- >• O ssinalrial claro de que
ry do Couto e Silva ral em Brasilia, antes Israel Vargas
Vargas.
VcUba*- cerlTom
certa em Brasília
Brasilia a»
j_ r.,n,iDiaci
'I'aulo dorodoro Carlos de Beito. Beito. do velho grupo não nao res-
moireu sem ter termi- e« Por ordem do presidente José Jose Sarney,
Samey, instituição
instituiqao rio do siste-
siste- • La Zilda, porém, porem. pelos trinados que que oo O ministro da Cultura Cultura ton pedra sobre pedra eé
tou
nado o livro do jorna- Sao toDou na da Nicarágua
comissao avaliará
a comissão avaliara tanto o processoprocesso ma parlamentarista.
parlamentarista. vein soltando em sua atual viagem
vem viagem da Nicaragua doublé double de de dado pelo fato de que,
lista Luis Gutttem- me^ de cabeceir;i col„ poeta Ernesto Cardenal
Cardenal na sexta, o mercado de
0 1-» Dous;ido sobre desenvolvido pelo Ipem quanto quanta o da da • Passou
Passou esta sema-
sema- pela Europa, promete uma rentrée
rentree poeta
berg, O Jogo da Gata na em estilo.
estilo. no*Teatro vai soltar a voz amanhã índices ja ^ começou
t""lL<'0" a
um exemplar da revis- Nuclebrás
Nuclebras e, só decidir& à& qual
so depois, decidirá qual a ser considerada
considerada grande no Teatro Casa Grande. Grande1 subir.
subirS
Parida. taTime. destinara as verbas oficiais.
das duas destinará oficiais. pule de 10. 10. DaraDará às Ls 21h
2lh'um um recital.
recital. BSLtm„;al:;aapMa>iZaBB>M
Zó zitno Barrozo do Amaral
Zd

'ARTEFINAL "11
Siyuca e Rildo Hora no People People JAZZ"
sAhtciS Sivuca i-akiefdjauazz-j ZOZIMO
zozimo AFIRMA afirma WSk CORAGEM
CORAGEMTSMIQOSl TIMID0SI
Atllie IJejl àsas 20:30 llh ?* Amanhã
Athi^Bell Or^iestru *? Av. Bgnolonféu
Amanhn Rio Jazz Orchestra Mitre, 370 * I'cl.: 2'M-0.>iT
llartolomcu Mitny370 2'M-0.>1, * Ap6st91l.
A|«'is 1(> li Toda a arte do jazz
jazz AMÉRICO
AMtRICO CERQUEIRA pianista e organista dos melhores, melhores. com música
musica fjtW 1QfiR
Desde 1968 vnrp
você rnrrtinnn
continua arrnrinrwpnrin a"
amadurecendo
—— dn doming-o
no final do rinmlnm agradável
agradSvel eo alegre clangar Com piano, sofisticado
aleg-e p/p ouvir e dançar orgao ou
sofisncado órgão ou W j a INIBIÇÂ0,
i*S2m?S??al™™rece™»®
aomingo, orquestra faz o sucesso de suas recepções
recupgdos Aulas práticas
praticas ouviao no
de ouvido no ^ Wf
pir 'dé'a de perder
id6is INIBIQAO, melhorar a VOZ
V02
ni às 10
to da noite.
noite. melhor
meihor estilo.
estiio Tels:
Teis 295-3555 e 295-8569.
295-8569. \$l§%|r e e a FALA através atraves de nosso curso? Cuidado
HOJE
nUJt ic E r~ DIA
C USAA DE IICIV"
UtZ PEIXE
rblAC I L_——————— queque o tempo voa e os concorrentes descon-
no Restaurante Mediterrâneo Mediterraneo JH |ll||l I traidos lhe
traídos Ihe ultrapassam.
uttrapassam.
"FESTIVAL fi. - - Mí*A, Voz, Fala, Inibição, Improviso,
lmpr0V'S0' Interpreta-
ln,orprotl!- I
oforece
quo PÍorece diariamente
diarfameme seu
ieu OE ffíUTOS
fRUTOS DO MAR" MAp com mais de 2ü2b ti|>os cie peí*es e crustáceos
tiposflfltos cruBl'accoWa C?$
C;S I 9ao°e ção e Cuttuta Geral.
350,00 p,pessoa, Rua"" Prudente
fUOn'cg(;de Moraes,
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6^s1^ Esq. Paul Redfern - Iponom8 J ! • L^r>ir Executivos(as), Universitários e Empresas,
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^ APRESENTA
4 ? caderno B/Especial d domingo, 20/9/87 JORNAL DO BRAGIL
—'narJ flBHBHBBBBBBWOBHBMBBMBnBBBnMSBMroBBBBHMBMHBBIWI
Affoiiso Romano de SanfAnnJ

Cinema sem
O triunfo gueto
k Com Embrafilme ou não, os cineastas
regionais necessitam de maiores estímulos para produzir
mais grave: a auto-estima do brasileiro palavra a respeito da produção re- çíio se arrastou por dois anos, sem que a
da morte iMÍvéciò Ratl&h está em baixa, não vendo perspectiva gional. Embrafilme tivesse idéia do filme que
para seu país ele acaba por rejeit ar sua Não é nova essa indiferença pelo CÒ-produzia cm Minas. Um rolo do co-
que vou ficai na porta o cinema brasileiro vive própria cultura. Além desta questão corajoso cinema produzido fora do eixo pião ficou meses em mãos da diretoria
deste Cemitério. maior, extracinemâtogrãfica, deve-se Rio—São Paulo. Ela existe desde que sem que tivessem tempo <£g assisti-lo na
um momento de transição. Dis- considerar que a distribuidora da Em- cabine dois andares abaixo. Óbvio não
Outro dia foi Maria Julieta, cute-se um novo modelo de pro- brafllme tem tido uma atuação desas- existe a Embrafilme. Sempre que se fala
ACHO depois o Drummond, o Ivan em corte de despesas, os primeiros a era tempo que faltava. Mesmo no lança
dução, novas formas de financia- trosa, dando a impressão de que não serem cortados somos nós. Nos raros mento, recente, a distribuidora não
Otero, Marcos Freire e mais sete, e mento, a existência de uma Fun- lança, mas apenas desova os filmes, sem montou uni circuito exibidor à altura da
agora o Leon Hirszman. Outros TAMBÉM daçáo do Cinema Brasileiro. Pa- nenhum trabalho de marketing! de es- projetos regionais que a Embrafilme co-
produziu, o investimento foi sempre mel qualidade do filme e dos prêmios que
estão a caminho. Vou ficar por aqui. ra os participantes do recém-realizado tudo do produto e sem poder de bargaf nor que o necessário e abaixo da média recebeu cm festivais.
Assim não serei apanhado de II Encontro Nacional de Cineastas (São nha frente ao exibidor, tradicional alia- nacional. Além disso, a liberação das
surpresa ao voltar para casa. Nao Paulo), ficou claro que assistimos à fa- do do filme estrangeiro. Estou convencido, porém, de que es-
lència do modo de produção instituído Nesse quadro de incertezas, ou reto- parcelas tornou-se um sofrimento para ta situação de abandono não é fruto de
precisarei sequer trocar de roupa. os realizadores, com as datas sistemati- má-vontade dos eventuais dirigentes da
Acho que vou ficar de vez na pela Embrafilme. Mas também ficouo mamos urgentemente a produção ou camente descumpridas e o produtor re- Embrafilme. É uma situaçao instituem-
porta deste cemiterio. claro que ainda não sabemos qual corremos o risco de não ter filmes para gional tratado com desprezo até pelo nal, o que fica cada vez mais claro na
Farei aqui minha tenda. Como melhor caminho a seguir. cumprir a reserva de mercado. No en- porteiro da Embrafilme. Indiferença e medida em que se trocam dirigentes e o
os antigos. Num convívio indistinto Este ano tem se mostrado particular- contro de São Paulo, a diretoria de prepotência pautaram o comportamen- comportamento não muda. A Embrafii
e fraterno com a minha morte mente duro para o cinema nacional. A operações da Embrafilme anunciou sua to das diretorias anteriores cm relação me Só se move quando empurrada pelo
alheia. A morte que há muito maior parte dos filmes lançados foi re- meta imediata na ãrea do longa- aos cineastas gaúchos ou mineiros, por Ijòbby de uns poucos produtores. Isso
tempo começou a chegar. A morte jeitada pelo público, que preferiu esma- exemplo. Foi este o processo que vivi e está levando o cinema brasileiro .1 um
metragem: produzir no minimo 40 fil- continuo a viver. Meu filme A dança dos
que há muito tempo começou a gadoramente o filme estrangeiro, mes- mes entre setembro deste ano e se tem-
beco sem saída, na medida em que
cavar. Exatamente como naquele mo quando de qualidade inferior ao bonecos enfrentou todo tipo de obstácu- impede uma verdadeira renovação, com
nacional. Este é um sintoma de doença bro de 1988. Mas não se disse uma los para chegar ao público. Sua produ- o surgimento de novos cineastas e a
seu primeiro filme, Leon, sobre a
Pedreira São Diogo. Ali em cima os
favelados morando. Morando mas
tendo que trabalhar na própria
pedreira. Pedreira que á medida
que ia sendo destruída para
alimentar os favelados, ia também
ameaçando e destruindo o local em
que viviam.
A convivência diária com a SS. CURSO
CURSO PARA
morte.
Os operários da morte.
Os tarefeiros da morte. GESTANTES
A burocracia da morte, a que a
própria religião se submete. GRÁTIS \
Um dia desses fui enterrar
alguém e o dono da funerária fez A Sears, além de oferecer tudo o
questão de levar e me apresentar que há de melhor para o nenê,
seu filho menor. Um aprendiz do
ofício. Levava-o ao enterro como está promovendo às futuros
qualquer pai leva o filho herdeiro mamães o Curso pc.ra Gestantes,
para conhecer sua oficina. inteiramente gratuito.
A oficina da morte.
A usina Vá até a Sears mais próxima
da morte. e obtenha mais informações. A
A
indústria E mais: na compra P
/
da morte.
Agora acima de CzS 2.500, (
talvez você escolhe como j.. \
entenda
melhor a brinde o livro
vida dos Da Barriga Coração, '}
coveiros. ou uma bolsa para o í>V* v '
Alimentam-
se da nenê. E nas compras *'r
morte :
acima de CzS 5.000,
alheia. E você ganha os dois .
nisso
diferem dos SEMANA DO
SEMAN^O^BEBEBE brindes. \ ^
operários
da
pedreira,
que dinamitam a própria pedreira
em que vivem.
Criança, pensava: como fazem os
coveiros para ter apetite na hora de
comer? Prato térmico
Adulto, pensava: com que I sem divisão.
sentimentos fazem amor com a Banheira Baby
Banho. De 195, For
mulher à noite?
Diferença não há entre ir para o Preço Baixo é Sears!
escritório e para o cemitério como
escritório.
Escritório. Escritor. Alguns
escritores montaram escritório no
cemitério: Poe, Baudelaire, Augusto
dos Anjos. E acho que vou
seguir-lhes o exemplo. Acho que vou
ficar de vez na porta deste cemitério.
Pois a peste está solta. E a peste
espreme a vida e a morte, acabando
com os limites entre a necrópole e a
metrópole. ol Preto" Boixo e Soars! ^
\\ \\ mm-** Porta-
Por,a- mi rT'i
Antigamente também era assim. mamadeira
A morte vivia dentro da casa e da 1.450
cidade. Não tinha sido, ainda, De 185, Por
exilada para fora dos muros. Nossa
civilização fingiu distanciar-se da
morte. Fingimos há muito que ela é
ocasional e é um assunto dos outros.
Há muito deixou de ser doméstica.
Antigamente ela habitava sempre
um cios cômodos da casa. Havia
sempre alguém morrendo! Fosse um
recém-nascido, uma mulher grávida,
o marido na guerra ou por qualquer
inflamação banal.
Mas fomos afastando a morte de
casa. Passamos a morrer nos Mamadeira
hospitais. Tiramos a morte do jardim Cristalina.
da igreja, de debaixo dos assoalhos 150 ml.
da igreja. Já não desfilamos mais em De 85, Por
longos cortejos pela cidade ostentado
fama e prestigio. Com os desfiles de
antigamente a cidade aprendia a
morrer. Hoje o desfile é visual. Na
TV.
A peste voltou. E com isto
estamos assistindo a um espetáculo
que era comum antigamente
enamado O triunfo da morte. Numa
peste em 1348 morreram quase dois
terços da população italiana. Nessa
se foi a Laura de Petrarca.
Como resultado desse triunfo da
morte tomou-se ainda mais comum
um tipo de arte que registrava a
dança macabra: esqueletos em festa.
Suprema ironia e vingança dos vivos Aquecedor de
diante da fatalidade. E como a morte mamadeira
fosse muita e a convivência com ela Glug.
tão estreita a arte começou a tratar
de temas onde vivos e mortos se De 490, Por
encontravam.
É que ninguém suporta tão
violenta e volumosa separação. Carrinho
Então, a arte reinventa a vida. esmaltado
Recusamos a perda através do
imaginário que prolonga a Magnum.
convivência com os ausentes. De 3.500, Por
E como a morte continuasse
triunfando, entre os séculos XV e
XVIII os cemitérios se tomaram
praças públicas, lugares onde todos
se encontravam e o comércio
prosperava. Era o lugar da feira,
peregrinação e divertimento. Ai Esterilizador
estavam os mímicos, músicos e de mamadeira
demais atores sociais. A peste Gluq.
aproxima vivos e mortos.
De 1.290] Por
Acho que vou ficar de vez
na porta deste cemitério.
Assim me acostumo.
Qualquer hora me assoviam
lá de dentro: "Ei! é sua vez!" OUrto» válido» o»é ?6 09 87 ou ontet >• nuno mtoqu» •• ¦igolor
e eu digo: "Heim?! é comigo?!"
— e só me resta entrar.
 ——¦ Cs "T dofhingo,
domingo, 20/9/87 ? CADERNO B/E
B/ESPECIAL ci
£ 5
v/p C* >\
I ^ /2i.7 . /-* ^ eolocaeao de
colocação do produtos diferenciados
dlforoneiados no no mosino.s filmes produzidos
produzidox fora do eixo clxo Rio-
Hio- i
V vJk mercado.
mercado. Sao Paulo.
Sflò Paulo. / _
_ !JhllCaMMMbfc?^fi3lp^ - *) J /\ Nao dá da mais, porém,
porem, para ficar cho- cho- Paulo Paulo Emílio,
Emilio, um urn dos
das raros intelec-
inlelcc- f Q Jr 0 js <C?«
k rumlneando.
ramingando. Vamos Vanms aos fatos, âdpropos-
aosIntos, tuais brasileiros capazes de
propos- tupg|bra.sileirox do pensar do de H .8 lr* ,
"I . '^^mmsmSSm^Swff ; , r \* u ta. O dinheiro
dinhciro que a Embrafiline
Embratllme movi- movi- modomodo simples
.siniple.s e«• profundo, dizia que quo aa
| Jf*t, §
%/ \m*r \S
) ? "O * mont.a,
mcnla, oil ou seja, o dinheiro
dinhoiro investido
iigestldo na força do nosso cinema está
na fogTa esta hana diversida-
divorsida-
( ^^gggJaflS.. t* produção*
pfodUQaq |om vem da bilheteria quo filme.s
bilhctcria que de.
filmes de. Asslm Assim como temos
torrios culturas
cultures regio-
\!$K§£# brasileiros oe estrangeiros
estrangelros arrecadam em em naisnais tãotao diversas,
divcrsas, temos também tamb6m publi-
públi- .»
\fflO x 'faaBgagg^ todo o pals. país. Excluindo-se
Exclulndo-.se Rio e São Sao cos cos diversos. Em grandes centros como como - - J
jSMfc Paulo, o conjunto dos Sao Paulo, Belo Horizonte
OKM|k]s tKgmuv y dox demais
denials estados
estados Sao Horlzonte ou Porto Porl.o Svt dii Is Tf Ol
vOwjjfoft, ffwg / participa dossa arrecadação
partioipa dessa arrecadacao com mais Alegro tembs
mais Alegre tomos espectadores para todos todox I SB I.^S f
2SS®m83BBwB5Siy / do 40%.
de ,40%. Com base nesses nessos números,
mimerox, o OS os tipos do filmes, assim como temos temos Ks\-sKjF \J\JUJLkJr
Jnf J tambem na força
também fore a da produção
produ<;ao regional ouvintes
regional ouvint.es para as mais variadas músicas
musicas. I
Mm/ . wFwjs 7JH fv / emergente, proponho que um terço dos AA diversidade
ter<jo dos diversidado ria da oferta
oferla cinematográfica
cinema tografiea
N J recursos a serem serein investidos em longas- longas- podcpode se
so converter em fator de reaqueci-
reaqueci- /> / ir T r
WkBK jygBWBar"1^- \ metragens o sejam xojam em produções
prodUQoes regio-
regio- menmenfoto do mercado do filme brasileiro. brasileiro. l-ampos
Jm-J? \ nais. Decada
De cada 4() filmes, 13
40filmes, seriam produ-
13seriamprodu- Soia
Seja qualaual for ooi-iminhn
caminho institucional
IP W zldos em Minas, MinasRio Rio Grande do Sul, Sul, aa ser ser' adotado polo pelo cinema brasile"ro
brasileiro ARQUINIA. 1949 —
m ARQUÍNIA, --As
Às três
tres da
Paraná. Balua,
Bahia, Brasília,
Brasilia, Ceará,
Ceara, Goias,
Goiás, nao
nao e T1 manha
manhã em Tarquiaiu,
,,1/ {arana, possível
possivel que nos,
nos realizadores
roalizadores não
nao Tarquínia, so nos
só no:; foi
i'oi
^4 Pernambuco e outros estados com pro- pertencentes ao a'o eixo
elx| Rio-São
Rio'fafPaufo° encontrar
cncontraruma uma
F dução
STocTfi local. E importante portencentes Paulo, possível
possivel pensão
pensao
que os projo- continuemos a ser discriminados.
discrirninados. E ina- ina- caindo aos pedaços.
/HSSUthTV- / y tos sejam selecionados a partir
tos?sej£tel^iSs pS^S: té-
de cri contmu«,no.s
dimissívol que sejamos tratados como pedagos. O pintor (Cícero
(Cicero
/ Mfm ^cnicos — roteiro, capacidade da
rios técnicos da aimissivei como Dias) ficou enlevado com o nome da
MS^mr curriculo do realizador — de
produtora, currículo subeidadãos, contidos por um apar-
de subcidadaos, apar- dona (Ângela
(Angela Benedetta
Bcnedetta Tarquínhi)
Tarquinia i ec
M modo a evitar erros do passado. Na
d0 •??^sad,0, Na theid
thcid cultural presunçoso
presunQoso que impede aa seu farto bigode escuro. Era
produção de curtas, o critério do um uma
modernização
L-"" Wm&r -if) terço
terpo para São sto Paulo, urntergo'piira
um terço para Rio Rio modemizaQao do nosso cinema. Des- Des- etrusca igual às as outras recostadas em
r ec um terço
tenjo para os demais estados já centralização. Foi com esta palavra no
ja centralizaeao. no sarcófagos.
sarcofagos. Visitamos o museu, muscu, mas
/ / vem funcionando
funcionandocom com resultados po.sii.i- discurso que o paraibano Celso Furta- Furta-
W' !/ I posit,i- discurso perdemos parte da viagem, passando pas.sando
I vos. As verbas do teatro, repassadas repassadas do, do, ministro da Cultura, e o paranaense paranaense a manhã
manha a procurar Oo custòde custode dclle
delle
pelo Inacen, obedecem ao mesmo es- Guignone. diretor da geral da
Fernando Guignone, da
'1 JXy y É urgente que orCrit6rlS°sefa
que°niaiaE:uVKcnCteCCque
quema. critério seja Fenumdo tombe. Ao saber que fora cagar,
tombe;
'^) Embrafilme, assumiramassumlram seus cargos. carp:os. seguimos para Roma.
I / ) aplicado £à produpao
produção de longas, permi- permi- Embranime,
/ ^I tindo que cineastas de outras regiões regioes Pois Pois que esta palavraiialavra deixo de ser mera mera Tinha um caminhãocaminhao no meio do
i /' ) \ possam planejar suas atividades em ba- ba- retorica
retórica e se so transformo
t.ransforme em prática pratica no no caminho de Roma. Roma Nosso carro foi fni
y ses profissionais o modernas. Assim, a cinema brasileiro. em
emciraa<loPi,r,.clao.,aSpa„dol>,.r
cima do
Mr """HH
produção irá emergir de forma vigorosa paredão, raspando por
\ ) nesses
nessos lugares, contribuindo
coritribuindo para uma uma . Helvécio Katton, diretor ele,
e ' partiu
Partiu prajpi a cima do abismo, tirou
\r%j£y \ mZm'™ dei Aa dança
¦ ¦
dos
verdadeira
vordadeira renovagao.
renovação. Basta ver os ulti- ulti- ' bonecos, reside^m'Belo
reside em Belo HorizonU;
Horizonte. um fino,
fino- dançou
danQOU na estrada. Cícero Cicero
(0\ ) impassível; duzentos metros adiante,
l^:\ impassiveg um pneu estourou. O pintor pensou
f ^ 1 um alto: Pronto, agora acabou; eu nunca
-/==)/¦ I IT
j| 7 }
\ Pronto,
troquei um pneu na minha vida! Nem
\_ troquei
eu! Mas troquei assim mesmo.

TTn MHMHHHHHi »
«ipr*H alvador. 1958
c SALVADOR. 195" —Ternura,
- Temura.
',p definiu Valery,^e
Valéry, é tendencia
tendência de se
<5^0?^ entregar em fraqueza à doçura de ser
fraco. Ternura por um portal do
século 18; por um pátio de clausura
'f) azul; por uma ladeira desenhada de
' retas que parecem tortas; por uma
Protetor
Protetoi para
para A Colcha
Colcha Macacão
Macacao em
em ^Vl! tinha
pretinha quase despida de vermelho;
de'vennelho;
(' jn/i por pre uma
colchão.
colchao. K* '^v I .\'V Piquet.
Piquet. (QJJ meia-malha
meia-malha. por galinha quase geométrica
geometrica na
Por MM ;. concavidade duma cerâmica;
ceramic.a; por um
De 490, Por /H •' • De 490, Por
Por 'M De 390,
390 Por
Por /
/AV . ; vy \ /W mmp- .''r^c (f J***,! / n renque de coqueiros abrindo contrao contra o
"-ct '¦ vento não se fecham;
4b.
3^1- < i'i#v Af 325, 5 M'M 295n / 7/» / parênteses
parenteses que nao
! VQtiy'Csi&SjW M i t / r por um gosto de pimenta e dendê dende
/
] \AK ^ C.\ y'v/ xviff I / / que nos irmaniza na panela de
*/J I brancos, pretos e mulrffos
mulatos brasileiros.
brasil^IroS.
/( Mjf 9^ \?J*'OoY'\u( VimV ) /
//On Ay?iv# Vl W'Ju ' x f* A Mas ternura e às as vezes coisas mais
(C { yp\ MkVvM Ail estranha. EÉ o
qygque sinto diante«í»
dianteg|j^HF
| desses WÊiíÉWÊM |.i
jumentinhos, jfwswM®®®» JKl
SWSSKTOSgg* chamados | V M w? ]
WÊWwmii
jegues na Bahia.l í
Cor de barro 4 ! Mm
mal cozido, tâj Mg
pequeninos, f
evangélicos. !
Lembram "\ i
Garcia Lorca. V l\
Edredon para Cobertor de Macacão em Minto. py——> )
berço. enrolar. suedine. Lembram 1
De 750, Por De 290, Por ^ De 490, Por f
'^:545, Juan Ramón Wí«J°-> x /
Jiménez. Jegues
líricos, pueris,
que me seduzem à doçura de ser
fraco.

1958 — A cela de
SALVADOR,
Vieira no velho convento dos
jesuitas. hoje dependência
jesuítas, dependencia da
catedral, reconcilia-me, pelo menos
do ponto de vista literário, com o
meu partamento; morasse numa casa
grande, à beira da praia ou na
Quinta da Boa Vista, com um
confortável estúdio à prova de som,
Colça Dupla nem por isso deixaria de escrever
Face. mal. Por isso mesmo, vou sentar-me
Ca agora na cadeira do escultura!
Com botão.
De 115, Por Macacão em pregador sacro: além do cruxifixo, a
cadeira é o único de seus pertences.
esponja. Cá estou,
estovu àa espera do k^ta'lo!
DeP290,bpor 85, De 390, Por estalo, mas
mas^'
7 vJPk5c_m fl»l *S'r\ ZZl! ( n cònego
conego Odilon, nosso guia na visita,
1^5- ^ \ i adivinha minha esperança:
esperanga:
/ ,W De 89 Por
De89, afl 295 / /'F *{' —
- Vieira não
i / f riao estava sentado
65, quando sentiu o estalo; estava de
%r joelhos.
J*l J (
^^E=V \ / IO TRATFORD-ON-AVON
i ON — Em
r/ ^ 1 -y-t ^ STRATFORD-ON-AV
1821, Stendhal mudou de
tt /i /
resolução:
resolugao: em vez de suicidar-se, foi a
Londres, queria ver Shakespeare no
palco. Magoado e aborrecido,
Stendhal pretendia que em seu
túmulo (muito simples, nada
parisiense, nada vaudevilesco, fosse
Fralda colocada uma inscrição: Errico Beyle
Cremer Luxo — Visse, escrise, amo — Quesfanima
De 220, Por adorava Cimarosa, Mozart e
^ Shakespeare).
Conjunto Não cruzo a Mancha em 1954
Pagão, com para ver Shakespeare, mas vou a
- pe^as. Fitaadesiva
Fita adesiva pods Stratford
Stratl(^ fé. Não conto.
num ato decunto".
a »Y De 450, Por poás ou liso.
liso.
V\^a\v "« * o 0 1 \ ^ Leuko Krepp.
Krepp. DeDe até ote 120, Por Por O amor a Shakespeare, por parte de
\\m\ a » - . 9. MC VrawUffiF X T\ Preço
Pre<;o Baixo ée Sears!
Soars! A aib escritoras do último
ultimo escalão,
escalao, deve ser
' • / ' .' abrasado e recolhido como a
auIa - ® Imna f 7 ( /: mul A) A ©5,
19 k. wFI * w /./ 40i rainha. V, \ adoração
adoragao de um pajem por sua
\WV' ( J
T\^a\\ti Ek^vi \ rainha. Camões,
Camoes, apaixonado ou não
nao
' - • *• infanta D. Maria, não
nao canta
\\«Bk\\ F\Tk?J [i y : pela
\\i\\Vl outro outro tipo de adoração adoragao absurda em
vJL-^--
Wl'': '-A- . >>lr sua sua lírica.
lirica.
^ ' >, .v- ... -r O O nome da cidade vem de uma
passagem que havia sobre o Avon. É
doce, com um mínimo de melancolia
indispensável ao caráter britânico. As
casas inchadas, abaulando-se ao peso
dos anos, suscitam delicado respeito
e alguma apreensão. Stratford não é
Culote em tocada pelo estouvamento
Travesseiro meia-malha. contemporâneo. É como se
com estampa Meias em Com poás ou estivéssemos no cemitério. O
Walt Disney. várias cores liso. visitante logo se reveste com a opa
De 89, Por Apenas Deatê 75,Por da compostura. Uma risada mais alta
poderia desmanchar o encanto da
Qt$«® i ^ ^A^aasr^ S/t' • 25. ' «nnr / /*
' /^hn/Pl A5 hy. .
' / bela adormecida. Continua de pé pe
P y V Stratford-on-Avon, mas ée respirãvel
respiravel a
/ ( /y ( /¦¦'•¦'/
| "7—^ fragilidade de seu milagre.
-- ^ ,) Por um momento, fingimos viver,
wv / ' o //<v^ A
$T // \ /'>¦ r/'Y • s com solenidade. no tempo de
toda a solenidade,
jp I (jI' ''•'¦if Isabel e cumprir a vontade da rainha.
' 'y O O século
seculo 16 apodreceu. NinguémNinguem mais
V;
se lembra de seus horrores, a
violencia com que manteve ambições
violência ambigoes
e preconceitos. Santificada pelo
Plaza Shopping tempo, restou Stratford. Suas pontes
Botafogo não são mais cruzadas pelos
• SarraSiiopping comerciantes ávidos, que
IfC® ! estabeleceram aqui um vil regime de
Satisfação garantida ou seu dinheiro de volta. OCctla vendas e trocas.
f Stratford-on-Avon e hoje o paraíso
das velhas. Nunca em minha vida vi
tanta velha junta.
6 ? caderno B/Especial ? domingo, 20/9/87

Em intelectual Golbery
questâo/O

Deus ou Diabo

surpreso, o general descobriu a mentor da intervenção do

0 merlim
do Brasil
grande
"magos" do Brasil tèm uma varinha
de condão: a geopolítica. A sua arte
seria a de transformar um imenso terri-
@Stório, com
população pobre, num sólido
prédio voltado para o Ocidente cristão, prag-
mático e, se possível, democrático. Em 1958,
ao publicar Geopolítica do Brasil, o general
Golbery do Couto e Silva acionava esta vari-
nha, escrevendo sete estudos, no qual ele não
chegou a ser o arquiteto de um prédio, mas foi
o tapeceiro que urdiu o tapete, onde — para o
bem ou para o mal — o país andou. É verdade
que o livro é datado. A ideologia da guerra fria
penetra por suas páginas de uma maneira
hoje quase fora de moda. Golbery usa expres-
"en-
sões como "infiltração quinta-colunista",
treguismo psicológico dos teleguiados comu-
nistas" ou "servilismo espiritual".
Numa de suas mais clássicas teses, o Brasil
precisa do Ocidente, tanto quanto este do
país, tudo isto para evitar as hordas selvagens
vindas do Oriente, isto é, o bloco marxista
constituído pela União Soviética e a China.
Quase trinta anos após a publicação do seu
livro, o Oriente de Golbery deixou de ser um
bloco monolítico e a China pende mais para os
Estados Unidos do que para a União Soviéti-
ca; o islamismo criou mais problemas do que o
comunismo, além do Japão ter se transforma-
do na principal potência econômica do "uma mun-
do. O Brasil, contudo, continua sendo
fronteira decisiva da segurança sul-
americana".
Pensar o Brasil em termos de estratégia
geográfica tem seus pioneiros. O principal foi
Alexandre de Gusmão, que no século XVIII
criou dois princípios básicos para a solução
das questões de limites entre as colônias por-
tuguesas e espanholas da América: o do uti
possidetis, que garantiu ao Brasil as terras "de
que os bandeirantes tinham conquistado
fato", e princípio do reconhecimento de que os
problemas dos limites territoriais deveriam
ser resolvidos em funçáo do interesse das
colônias, e não das metrópoles. Com isto, o
mapa do Brasil nasceu. O tapete criado por
Golbery não se alongou para outros territó-
rios, mas alterou a geografia interna do país.
Em 1958, Golbery advertia que a linha de
tensão máxima no campo sul-americano seria
a confluência das fronteiras do Paraguai, Bra-
sil e Argentina. Ali residiria "a tradição de
choques e conflitos que vêm desde o passado
colonial e, por fim, se bem que não menos
importante, uma aspiração hegemônica, ali-
mentada além do Prata por uma propaganda
tenaz e incansável, desde os dias já longín-
quos de Rosas". Golbery pode ser o mentor
intelectual de uma das maiores mudanças
ecológicas na superfície brasileira. Foi lá que
surgiu Itaipu, ao mesmo tempo uma hidrelé-
trica e uma maneira de guiar o Brasil para sul,
industrializando a região, ocupando-a para
evitar o que os geopolíticos chamam de "espa-
ços vazios".
Na verdade, a geopolítica do general não foi
de caráter expansionista; ela se voltou para o
interior, desejosa de transformar o Brasil nu-
ma grande potência, a maneira mais lógica do
Cláudio Bojunga a Wilson Coutinho
n ORTURA, direitos
si « humanos, terra,
Na
pj desaparecidos, censura.
segunda metade dos anos
setenta, o maquiavélico
Golbery do Couto e Silva, então
no auge do seu poder, mas já
convencido da imperiosa,
necessidade de promover a
abertura política no regime que
ele ajudara a instaurar com a
bênção das famílias que
invocavam Deus, encontra um
temível adversário: a Igreja.
Mais precisamente o cardeal
Evaristo Arns, condutor da
mais poderosa e influente
arquidiocese brasileira e que,
naquele momento, simboliza a
má consciência que atormenta
o miserável milagre brasileiro.
A crise econômica
desencadeada no Oriente Médio
havia retirado a segurança
material do regime. A igreja de
São Paulo ajudaria a
aprofundar sua crise moral.
Os encontros entre o general
e o cardeal, pessoais ou
telefônicos, sempre girando em
torno de questões concretas,
chegaram mesmo certa vez a
provocar lágrimas no duro
militar. Foi no final de 1974,
na sede da CNBB em Brasília,
quando Golbery passou quatro
horas ouvindo relatos sobre o
desaparecimento de 40 presos
políticos, feitos por suas
famílias levadas à capital por
Dom Paulo. Entre os casos,
país se servir e estar a serviço do Ocidente
desenhado por Golbery. Daí, a aceleração
modernizante, prussiana, que o pais sofreu,
chegando ao paradoxo de ser a oitava potên-
cia do mundo pagando 40 dólares de salário
mínimo. Essa contradição, porém, agigantou
a classe média e transformou a ameaça comu-
nista numa figura de retórica. O problema da
magia do merlim Golbery é que o seu tapete
foi tecido com uma grande ausência: nele o
povo náo andava.
O arquiteto
da segurança
nacional
f|TC UDO isso teve o dedo —ou a cabeça — de
I Golbery: o afastamento de João Goulart
I do Ministério do Trabalho, em 1954; a
tentativa de golpe contra a posse de
Juscelino, em 1955; o manifesto dos militares
contra a posse de Jango, em 1961; a criação do
IPÊS (Instituto de Pesquisas e Estudos So-
ciais) e o trabalho de sapa de militares e
empresários contra João Goulart, até abril de
1964; a criação do SNI, em junho daquele ano;
o afastamento de Lacerda e Ademar, nos dois
anos seguintes. Esses acontecimentos nada
história de antigos colegas estado na cidadania, o homem
seus, da juventude, e não secreto, considerado muito
resistiu: puxou o lenço e secou paisano pelos militares e muito
os olhos. militar pelos civis; o
conselheiro e fazedor de
Que homem é este? O
criador do SNI ou o leitor dos príncipes, e ao mesmo tempo
sermões do padre Antonio con fidente do cineasta marginai
Vieira? O homem que gostava Júlio Bressane; o sisudo
de se rodear de livros ou o homem do poder, cuja imagem
articulador do regime que pública era gélida, mas que ao
saber, pela sua secretária, que
precisava da. censura para se
manter? O homem da o ex-ministro Jarbas Passarinho
geopolítica e da segurança, estava no telefone, era capaz de
nacional ou a alma sensível dizer com bom-humor: "O que o
que, diante da pergunta, sobre o Passarinho quer? Passarinho
que gostaria de mostrar como quer alpiste, ora." O autor de
orgulho a um marciano que Geopolítica do Brasil, que
defendia a democracia
invadisse a Terra, respondeu: a
capela Sixtina. Naquele associada ao cristianismo em
momento, porém, a capela de um dos seus encontros com o
Miguelângelo estava longe e a ca.rdeal Evaristo Arns,
"Nós,
igreja de Dom Pedido confessava: militares, só
Casaldáliga, em São Felix do sabemos de religião aquilo que
Araguaia, perto. E foi talvez nos foi ensinado no catecismo.
graças a Golbery — lembra hoje Depois da primeira comunhão,
Dom Paulo — que Dom Pedro
perdemos totalmente o contato
acabou não sendo expulso do com a Igreja. Eu, por exemplo,
país. só agora é que estou estudando
t
novamente a Igreja, como
Golbery, homem ambíguo, cujo
funciona a CNBB, qual o papel
destino poderia afetar a
de cada bispo, como eles atuam
estratégia da abertui^a e, ao
"ilustre em suas jurisdições. É uma
mesmo tempo,
representante do pensamento pena." Golbery, Deus e Diabo
na terra do sol, morreu com
autoritário brasileiro", como diz
esta ambivalência.
o cientista político Paulo Sérgio
Pinheiro. O homem que tinha
no seu currículo a
responsabilidade pela
distensáo, mas que também foi
« Participaram Ana Maria Tahan, Aristeu Moreira e
o intelectual que mais Marco Antônio Coelho Filho (São Paulo); Luís Cláudio
trabalhou no aprimoramento do Cunha, Mirian Guarciaba e Tânia Fusco (Brasília); Jadir
Barroso (Belo Horizonte); Susana Schild (Rio de Janei-
controle ilegal do poder. O ro). Diaftramação: Antoninho de Paula.
fortuitos foram etapas lógicas de um percurso se tornaria uma mística nos exércitos
coerente, cujo objetivo era a instalação de um latino-americanos, dependentes e associados
Estado de Segurança Nacional do Brasil. aos Estados Unidos.
Para entender seus fundamentos é preciso Sua "visão defensiva" do mundo, lecionada
voltar no tempo, ao final dos anos trinta, por escolas militares americanas, como o Na-
quando Golbery já ocupa a secretaria-geral do tional War College (modelo da nossa ESG) ou
Conselho de Segurança Nacional. Sete anos o Industrial College of the Armed Forces,
mais tarde, o jovem capitão viaja aos Estados tinha como antecedentes os mitos da "nação
Unidos para estagiar em Fort Leavenworth, em armas" e da "guerra total", herdados de
etapa preparatória de sua participação no Clemenceau e Luddendorff, e todo um back-
esforço de guerra. Em 1952 ele se torna adjun- ground geopolítico que se apoiava nas matri-
to da Escola Superior de Guerra (ESG), onde zes filosóficas do autoritarismo germânico: o
encontra ambiente propício para divulgar organicismo de Herder, a idealização do esta-
suas teses geradas no clima da guerra-fria. do de Hobbes e de Fichte, o nacionalismo
Na sua cabeça, o êxito de um projeto global econômico de Lizt. Os problemas humanos
de desenvolvimento está condicionado à segu- eram simplificados pelas necessidades da luta
contra a eventual subversão. A política passa-
rança nacional. Para assegurá-lo, o Estado
deverá associar-se à iniciativa privada me- va a ser a continuação da guerra por outros
diante o apoio intermediário de uma elite meios.
tecnocrática civil e militar. Essa elite se com- Num período em que as guerras de descolo-
"objetivos
prometeria com um conjunto de nização (Indochina, Argélia) eram vistas em
nacionais permanentes", nos quais se inclui o Washington como fenômenos anti-
alinhamento automático do Brasil às posições americanos, com um olho na China e o outro
ocidentais, em confronto com o bloco soviéti- em Cuba, os teoricos da segurança nacional
operaram uma racionalização dos conflitos
co. Como a preservação da segurança é fator
fundamental na promoção do desenvolvimen- mundiais através de uma argumentação sim-
pies: o comunismo está por trás da guerra
to, ela pode implicar na progressiva centrali- revolucionária; os revolucionários são terro-
zação dos poderes e na supressão dos valores
ristas e títeres de Moscou; a ação antiterror,
definidores da ordem democrática. portanto, pode e deve, através dos serviços de
Essas formulações saíam de uma mente informação, detectar os inimigos e providen-
ciar prisões rápidas e sumárias.
autoritária e elitista, alimentada nas leituras
de Spengler e Toynbee, autores que privile- Mais tarde o general Golbery admitiria ter
"minorias criadoras" e a "determina- gerado um monstro.
giam as
ção pessoal" sobre as forças sociais e políticas. Tentemos descrevê-lo. O gradual desapare-
Golbery fazia parte dessa minoria apta a cimento das fronteiras que separam a subver-
enfrentar os inimigos situados dentro do país. são da crítica, a guerrilha da oposição política,
Ele seria o artífice dessa doutrina que o terrorismo da divergência. Todo desconten-

>

*' "—

Tdrik de Souza Mulheres

USICA
POPULAR
BHSW Mr flRHBD Arquivo
Jogo de cena
Depois de oito anos fora dos palcos
cariocas, Jorge Ben ocupa por duas
semanas o do João Caetano, no
projeto Seis e Meia, a partir de
amanhã. Com a Banda do Zé
^ Pretinho (destaques para o baixo e
guitarra de Dadi, a cuíca de Nenê e
o violino elétrico de Câssio), Jorge
está no embalo do novo LP, que
conta com uma participação
especial do nigeriano King Sunny
Adé na faixa Mamma África. No
Scala II, a Família Caymmi teve seu
show, mega-sucesso de público e
critica, prorrogado até 4 de outubro.
Na próxima terça, um duelo de
respeitáveis gargantas pela TV: na
Globo, um especial da HBO (TV a
cabo americana) com a cantora Tina
Turner, às 22h. Na Manchete, às
23h, uma Conexão Internacional
comandada por Roberto D'Ávila
com o gênio de Ray Charles. E para
quem quer mais jazz, após o Free
Festival a pedida é o Oscar
Peterson Trio, em aparição única no
í próximo dia 0 de outubro, em
comemoração ao centenário do
"¦*< -,:7: X \
Moinho Fluminense, no Teatro
Jorge Bcn Tio Seis e Meia Munjpinnl
Pf
de ouro
if *\lk Ik
áT*i OM seu último LP, One voice, a cantora
Barbra Streisand chegou ao 30°, com certi-
ficado de disco de ouro, por 1 milhão de dólares
em vendas. Anteriormente, Elvis Presley e os
Rolling Stones emplacaram 28 LPs de ouro, e
Madonna os Beatles náo ultrapassaram os 25. Outro
no quinto recorde feminino foi batido por Madonna, que
milhão se transformou na primeira cantora americana
a ultrapassar a marca de 5 milhões de cópias
vendidas de mais de um LP. Depois dos 7
milhões de compradores de Like a virgin, tam-
bém True blue passou dos 5 milhões de consu-
si®
midores. Há quase 10 anos sem discos de ouro
— desde Boys in the threes, de 78 — Carly
Simon voltou a emplacar com seu recente Co-
mini? around again.
\ iP
Começar de novo
no próximo 22 de setem-
/& PESAR dos protes- tournée de 60 espetáculos,
£jL tos (inclusive judi- entre Canadá e EUA. De bro. Um vídeo de You win
ciais) de Roger Waters, o Toronto e A ti anta a Nova again, filmado na Inglater-
Pink Floyd está mais uma Iorque e Los Angeles.
ra pelo diretor Leslie Lib-
vez na estrada. Com um Depois de seis anos de man, começa a rolar esta
novo LP, A momentary intervalo, também os Bee
lapse of reason, puxado Gees voltam à cena com o semana na estação MTV, e
o grupo prevê uma longa
pelo slngle Learning to fly, slngle You win again, pré- excursão para o inicio de
os floydianos deram parti- via do LP E.S.P., que sai
da semana passada a urna na abertura da primavera, 88.
Jean-
Michel
Jarre: ao
ar livre
Nova era
Um LP de mantras em cadência pop vem por ai,
com o título de Música cósmica. A primeira
faixa, Madana mohana murari (Você é mais
sedutor que o cupido, por isso roubou meu
coração), foi gravada na semana passada pela
voz e violão do musicoterapeuta Tomaz Lima, e
está escalada para a trilha da novela Mandala.
que estréia em outubro na TV Globo. No disco,
produzido por Mànolo Camero. executivo da
RCA, e pela dupla Lúcia Sweet e Fátima Leão,
atuam Celso Fonseca (guitarra), Nico Assump-
ção (baixo), Paulo Moura (sax) e Joviniano iper-
cussáo). No sábado, o ex-Bacamarte Marcus An-
tonio Moura ataca de New Age Brasil no Sesc
Tijuca, pilotando sintetizariores e flautas. Prece-
dido pela reprise rio especial gravado entre os
arranha-céus de Houston, o multiinstrumentista
Jeanjpfchel Jarre sai com LP novo esta semana:
In concért Ilouston/L.von. com suas Ultimas per-
formançes ao ar livre. Outro ás dos teclados
pirotécnicos, o japonês Kitaro, desembarca em
dose quádrupla: já estáo nas lojas os quatro LPs
da série Silk roía, onde os sintetizadores. grava-
dos em processo digital, confrontam-se com os
sons primitivos de citara, harpa, oboé e flautas
diversas.
 domingo, 20/9/87 ? CADERNO B/ESPECIAL q , 7
JORNAL DO BRASIL

na do sol
terra

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B&sR® i ¦. \ /

XC-fy r
^
A biblioteca do bruxo

M O definir o conhecimento da geopolítica, Gol-
f1 bery, citando o poeta grego Antíloco, dizia
que a raposa sabe demais, mas o porco-
Jr&
™ Platão, Hegel e Marx. A queda do Ocidente deveria
espinho é mais esperto por ter só um saber.
Fora do seu tema predileto, o general gostava de
Wk' \ saber demais e por isso acumulou uma biblioteca de
mais de 10 mil volumes. A paixão pelos livros foi
uma de suas manias, talvez uma paixão tão intensa
quanto a que teve pelo poder. Em sua biblioteca
rondava o ecletismo do devorador de livros. Assim,
tinha desde o livro O que é isso, companheiro?, de
Fernando Gabeira, um combatente do regime im-
plantado em 64, até A doutrina militar soviética,
de Raymond Garthoff, obra que circula no seu
Geopolítica do Brasil, tematizando a guerra fria.
Poucos, na verdade, conseguiram entrar na sua
biblioteca para saber o que lia, para saber o que
"Não
passava na cabeça do general. gosto que
vejam meus livros. Quem vê a livralhada de uma
pessoa pode ler sua cabeça", disse numa entrevista
à Veja, feita pelo jornalista Élio Gaspari.
Pelo seu livro pode-se saber algo do que lia. Por
exemplo: o liberal Raymond Aron, embora não se
possa dizer que ele foi influenciado pelo pensador
írancês. Seria muito dificil classificar o general
como um verdadeiro liberal. Outro autor que mere-
ceu a atenção de Golbery foi o filósofo das ciências
— austríaco, naturalizado inglês — Karl Popper; só
que o seu interesse não devia concentrar-se na
teoria critica, mas no livro escrito sobre o totalita-
rismo, um grosso volume onde o filósofo ataca
causar alguma preocupação ao general. Um dos
autores que gostava de citar era Oswald Spengler—
preocupação que se estendia à leitura do historia-
dor Arnold Toynbee. Numa conferência em 1980. o
general chegou a citar o sociólogo conservador
Daniel Bell, autor de Contradições da cultura capi-
talista, e preocupações culturais passavam pela sua
mente. Em sua biblioteca, tinha espaço para Pinto-
res italianos do Renascimento, de Bernard Beren-
son, e nos últimos tempos cultivava a leitura de
Arte e ilusão, de Ernest Gombrich.
Mas, na area de geopolítica, não poderiam
faltar os brasileiros Everardo Backheuser ou Lysias
Rodrigues. Outra influência foi, sem dúvida, Nicolas
Spykman, o autor de Estados Unidos contra o
mundo, sem faltar, é claro, o clássico Sobre a
guerra, de Clawsevitz. Como conspirador, o general
poderia ser um porco-espinho utilizando-se de uma
só arma. Como leitor, Golbery gostaria, talvez, de se
passar por uma raposa, lendo tanto as Memórias, de
Henry Kissinger, um tratado complicado sobre geo-
política, ou o romance La Storia, da italiana Elsa
Morante.

tamento é imediatamente inscrito numa dia- cia e a República"). Segundo Golbery, o mo- isolar os intolerantes à esquerda e à direita,
bólica rede de relações que levam forçosamen- mento de maior concentração de nossa histó- distribui conselhos sobre a inconveniência de
te à guerra revolucionária e à traição da
"paz social", a sobe- O doutor ria verificou-se por volta de 1970, quando pronunciamento de militares e de greves sei-
pátria. Para conseguir a todas as linhas de ação governamental come- vagens. Abaixo, um quadro resumindo os
rania, a integração nacional e o progresso principais momentos centralizadores e des-
suprime-se a distinção entre violência e não- çavam e terminavam no palácio do Planalto.
Quem discursa é o Golbery da abertura. E centralizadores do Brasil republicano. No fi-
violência. O estado só é "cristão" na medida W nal do quadro, pode-se acrescentar a abertura
em que o cristianismo é um repositório de em
pulsação por isso sustenta uma profissão de fé demo-
valores tradicionais negados pelo comunismo, crática, ostenta a preocupação de compatibi- do período Figueiredo e a subseqüente eleição
e não porque seja fiel à palavra do evangelho. lizar o desenvolvimento econômico com o de Tancredo Neves inauguram mais um movi—
Ele é autoritário porque "no fundo é democra- avanço político, propõe a abertura pela cons- mento descentralizador. Esperemos que essa
ta". O circulo é vicioso: tomamos o poder para da história diástole dure.
tituição de um centro democrático capaz de
salvar a democracia e vamos preparar sua
volta. Mas qualquer abertura pode reviver as M julho de 1980, o general Golbery pro-
circunstâncias que nos forçaram a tomar o na Escola Su-
poder. "democracia |4 nunciou uma conferência
jyj perior de Guerra, na qual delineou as
Nessa em pé de guerra" parti- DESCENTRALIZAÇÃO CENTRALIZAÇAO •IW4
v . ur>.<
cipar torna-se obedecer. E a idéia de povo é grandes linhas da História do Brasil e a
substituída por uma casta castrense, que se metodologia de abertura e aperfeiçoamento 1889 Proclamaçao da Republica Deodoro
julga ao abrigo dos vícios da classe política. O democrático do regime que, para ele, era um 1890 Encilhamento
próprio poder executivo tem setores parale- "processo irreversível". Sob o título "Sístoles 1891 Floriano
los: um público — o governo e a administração e diástoles na vida dos estados", 10 páginas de Rev. Federalista - Revolta da Armada. 189 3
—, o outro secreto: o conjunto de serviços de Política dos Governadores 1898 Campos Sales
seu discurso sáo dedicadas a mostrar que os 1910 Hermes da Fonseca ^
Informação. Se os conflitos internos expri-
mem o inimigo externo, o inconformismo vira processos de centralização e descentralização Política das Salvações
pecado. E o exército se confunde com a poli- do poder se alternam, segundo circunstâncias Campanha do Contestado. 1912 >>4 * kr .i
internas e externas. Uma tese amplamente 1919 Política dos Grandes Estados. r» <-v -i
cia. Absorvendo a nação, o estado trata seus
nacionais como suspeitos até prova em con- inspirada no livro Evolução do povo brasilei- Rev. de Copacabana^ 1922
trário. A hipocrisia transforma aulas de civis- ro, de Oliveira Vianna. Rev. do Rio Grande do Sul_ 1923
mo em lições de medo. mm Rev. Sao Paulo 1924
Nesse movimento pendular, governos cen- Wm 1930 Rev. 30 t
O problema é que o bem-comum imposto à
força tem o sabor da opressão. E isso por uma trais fortes estão permanentemente em ten- Rev. Constitucionalista SP. 1932
razão simples: não se pode fazer uma demo- são com forças em tensão com forças regio- Rev. Comunista 1935 fy
cracia à força. No final do percurso, o Brasil nais, processo alimentado pela dispersão ge- 1937 Estado Novo
"ia bem" (como dizia Médici): éramos a "oita- Dep. de Getúlio Vargas^ 194 5
rada por fatores geográficos. Essa tensão gera 196A Rev. 1964
va economia do mundo". Só que os brasileiros conflitos sociais de índole desagregadora (co-
"iam mal" (idem): nossa p,
política social é infe- mo a Sabinada e a Balaiada), assim como m
rior à da Tailândia e à das Filipinas. Com ou
sem abertura. vigorosas ações unificadoras (como a Regèn- Wà

Arquivo
fi Villa-Lobos: gênio ou corais promovido pela Fe- vai Internacional de Coros
Fundação plagiador? é o titulo do deração de Conjuntos Co- promovido pela Fundação
Luiz Paulo Horta recital-palestra que o vio- rais do RJ e pela Escola de Multiarte. Terminado o
USICA I Música da UFRJ. O Mag- Festival, será editado um
Mignone lonista Eduardo Came-
nietzkl apresenta dia 24, nifícat allelluia, de Villa- álbum duplo com a parti-
CLASSICA Mignone está sendo Lobos, fecha o encontro cipação dos finalistas.
às 18h30min, na Sala dos
lembrado, no ano que Wil Archeiros do Paço Impe- sob a regência de Roberto
seria o do seu 90° ani- Duarte. EU Os 220 anos do padre
versário. Amanhã, às 18 rial. Além de discutir a José Maurício estarão sen-
horas, missa comemo- obra de Villa, Camenletzki I~1 No Rio Grande do Sul, do comemorados terça-
rativa na capela da Rei- tocará peças como o Cho- 30 coros de seis países feira, às 18h30min, no au-
sociação entre Villa e a Narciso Yepes é outro toria da UFRJ (av. Pas- ros u° 1, dois Estudos,
Villa na Espanha é forte — e importante intérprete apresentam-se de 23 a 29 ditório da Associação de
teur 250). Noel Devos, obras deBach, Nazareth e deste mês na PUC/RS, Canto Coral (Rua das Mar-
muito natural a partir moderno de Villa- Celso Woltzenlogel, outros. Porto Alegre: é o IV Festi- recas, 40), com recital de
Espanha da "estrada real" da Lobos. Aperfeiçoando- Glória Queiroz e Irany BhWr s|Jh árias do grande mestre do
se em Madri, Sérgio Leme apresentarão I I Dias 25 e 26, Marcelo Divulgação
De passagem pelo guitarra/violão. Paraj obras de sua composi- tempo de D João VI. A
Andrès Segovia — que Barcelos tem abordado Fagerlande dirige nos Se-
Rio de Janeiro, o pia- ção. Dia 24, às 17 horas, minários de Música Pró- entrada é franca.
se tornou seu grande Villa-Lobos em pales- na Uni-Rio (Av. Pasteur
nista Sérgio Barcelos Arte uma Oficina de Cra- I I O violoncelista Márcio
dá notícia do interesse amigo —, Villa-Lobos tras e recitais, contan- 296), será registrada a
do com a colaboração Fundação Francisco vo. Óia 25, um recital- Carneiro está no Rio, e to-
que está despertando escreveu a série magnl- ca domingo próximo no
fica dos 12 Estudos pa- freqüente da soprano Mignone, que cuidará palestra às 20 horas abor-
na Espanha o centená- do levantamento, cata- da a história, técnica e re- Museu de Arte Moderna.
rio de Villa-Lobos. A as- ra violão. O espanhol Cristina Passos. logação e difusão de um Desenvolvendo lmportan-
pertório do instrumento.
vasto acervo artístico. Mignone quando jovem Dia 26 (manhã, tarde e noi- te carreira na Europa,
te), aulas de Interpretação Márcio acaba de dirigir o
com os alunos Inscritos. A curso de violoncelo nos en-
Concurso para quinteto oficina está aberta a parti- contros internacionais de
Arte em Goiânia clpantes e ouvintes, de- música da Costa do Estoril
Para incentivar jovens instrumentis- postos por Io e 2Q violino, viola, violoncelo De 19 a 29 de outubro, participação especial vendo os primeiros conhe- (Portugal), sucedendo a
tas e divulgar a música de câmara, a e flauta ou clarineta. O concurso constara cer rudlmentos da técnica mestres ilustres como Ja-
RloArte vai criar o Quinteto RloArte, que da execução de duas peças de Mozart: realiza-se em Goiânia o da Orquestra de Câma-
III Encontro Nacional ra de Blumenau. Entre docravo. nigro e Tortelier.
durante um ano realizará concertos ao ar "A Caça", Quarteto
livre, com entrada franca. Os músicos Quarteto de Cordas Pequenos & Grandes os professores convida- [D Hoje às 18 horas, na
Artistas, realização do dos, Luiz Carlos Justi, I I De segunda a sexta-
serão contratados a partir do concurso para flauta e cordas ou o Quinteto para feira, desenrola-se no Sa- Casa de Ruy Barbosa, An-
de livre escolha: ativíssimo Centro de José Botelho, Noel De-
que será realizado em novembro, aberto a clarineta e duas peças Estudos Musika. A di- vos, Zdenek Swab e ou- lão Leopoldo Miguez da 'dia Viana antecede de
dersen
insthimentistas entre 18 e 35 anos de duo, trio, quarteto ou quinteto. Inscrições UFRJ (Rua do Passeio) o um a primavera com a
idade. Podem concorrer quintetos com- no RloArte até 30 de outubro (265-9950). r^çõi artística é de Nor- tros — n nata da música
toa iViuroiOiVicz, e há insü umental brasileira. Canturio II, encontro de Eduardo Carnemctzki sua Siüie flora!.
8 ? caderno B/Especial ' i djamíngo, 20/9/® JORNAL DO BRASIL

sa Pior que um presidencialismo ou parlamentarismo

de ocasião só mesmo a mistura dos dois.

le, os norte-americanos sentiam a neces-

Mis to
frio
('.ciso Amorini
EON Tolstoi inicia uma de suas
obras-primas com a afirmação de
que os tipos de felicidade são todos
semelhantes, mas cada infortúnio
tem o seu caráter particular. No
Brasil, a natureza especifica de
nossa infelicidade parece ser o oportunis-
mo que domina boa parte da elite políti-
ca. Em poucos casos, esse oportunismo
terá ficado tão patente quanto nos eslor-
ços para descobrir formulas que ajeitem
os atuais conflitos, com danos permarién-
tes para o ordenamento ppíítico-jurídico
da nação.
Parlamentarismo hídrido, presiden-
cialismo misto são expressões ouvidas
neste contexto. Os menos audazes se
limitam a falar em governo misto ou
sistema misto. A idéia aparentemente
não é nova. Já Platão em As leis —
diálogo dá maturidade, concebido bem
depois que o sonho idealista da Repúbli-
ca e que a formulação lógica (mas não
prática) do Político, reconhecendo as fra-
quezas e os excessos da democracia e da
monarquia —, chegou a propor uma for-
ma mista de governo, que temperasse a
liberdade com a autoridade, a participa-
ção popular eorn a eficiência de comando.
O tema é recorrente ria história do
pensamento político do Ocidente. Aristó-
teles o retoma em sua Política e a poli-
teia que preconiza contém elementos dos
três sistemas (monarquia, aristocracia e
democracia), o que melhor a preservaria
do germe da corrupção neles contidos,
evitando assim os males da tirania, da
oligarquia e do governo das massas. Os
pensadores romanos servem-se da rries-
ma idéia na busca do governo ideal. Poli-
bió, que viveu por volta do ano 200 a.C., e
desenvolveu o esquema aristotélico, enri-
quécéndo-o com o elemento dinâmico
dos ciclos, defende o governo misto como
a forma mais estável. O argumento da
estabilidade reaparecera séculos mais
tarcie, nos Discursos de Maquiavel. É,
aliás, interessante notar que, em toda a
Antigüidade e mesmo na Idade Moderna,
antes da Revolução Francesa, a estabili-
dade era um valor, não a mudança. Esta
era quase sempre concebida como dege-
nerescência e, portanto, como algo essen-
cialmente negativo. A formulação mais
acabada e acatada do governo misto,
entretanto, cabe a Montesquieu, que a
consagrou com a celebre teoria do equili-
brio dos poderes do estado.
Qual a essência dessa idéia e em que
medida seria ela ainda válida? Mais espe-
cificamente, serão seus objetivos idênti-
cos ou, ao menos, similares aos dos seus
defensores atuais? Não nos debrucemos
sobre a história mais remota. Limitemos
o nosso olhar retrospectivo a Montes-
quieu e ao que de então para cá ocorreu
neste campo. É sabido que a concepção
da divisão de poderes, para o pensador
francês, não se limita a uma visão formal
ou formalista de separação de atribuições
constitucionais (veja-se, a propósito. Luis
Althusser, Montesquieu e a política). Na
realidade, o equilíbrio de poderes no esta-
do é decorrência da divisão de forças na
sociedade, e a melhor forma de governo
seria justamente aquela que permitisse
que tais forças servissem reciprocamente
de anteparo aos excessos das outras. Vale
frisar que em Montesquieu, como em to-
dos os autores que o precederam na defe-
sa do governo misto, percebe-se uma pro-
funda desconfiança em relação à demo-
cracia; desconfiança tão grande quanto
— ou cm alguns casos maior do que — a
manifestada cm face do monarca ou da
nobreza. Note-se, aliás, que para os anti-
gos — e nesse sentido Montesquieu é
ainda um deles — o conceito de liberdade
não se confunde com o de governo demo-
cratico, sujeito que estaria este último
aos excessos das massas. Em outras pala-
vras, a idéia de governo misto, em sua
formulação clássica, e de democracia, co-
mo a entendemos hoje, se não são de todo
incompatíveis, estão longe de ser idén-
ticas.
Vejamos a questão agora por outro
ângulo. A primeira tentativa de introdu-
ção, na prática, da doutrina da separação
e equilíbrio de poderes foi feita pelos
autores da constituição norte-americana.
Faz parte da sabedoria convencional di-
zer que eles foram influenciados pelo pen-
samento de Montesquieu; o que não dei-
xa de ser verdade, mas apenas dentro de
certos limites, já que a idéia de equilíbrio
de forças sociais e a doutrina dos corpos
intermediários, essenciais na teoria de
Montesquieu, pouco ou nada têm a ver
com as preocupações dos constituciona-
listas norte-americanos, mais voltados
para os aspectos jurídico-formais dos me-
canismos de governo e para sua eficiência
do que para os seus reflexos em termos
das relações entre os diversos grupos e
classes sociais (o que, de resto, era natu-
ral, dadas as diferenças na estrutura so-
ciai entre a velha Europa e a nascente
América).
É verdade que o cuidado em relação a
eficácia da ação e a unidade de comando
sempre inspirou os defensores da monar-
quia, da Grécia clássica a Montesquieu.
E, em certo sentido, o presidente norte-
americano nada mais era do que um
monarca de poderes limitados, cuja res-
sidade, "para uma União mais perfeita",
de um substituto, que mesmo sem ter
todos os atributos do seu modelo conser-
unidade era uma, outra a independência
em face do legislativo. Não deixai de ser
triçáo maior provinha exatamente de sua
transitoriedade. Tocqueville assinala que
os homens temem menos o poder que, por
definiçáo, é limitado no tempo. Os publi-
cistas norte-americanos não ignoravam
esse fato, como demonstram os capítulos
dedicados por Hamilton à duração do
mandato presidencial e à reeleição (O
federalista, caps. 71 e 72). Percebe-se, nas
páginas de Hamilton, que, havendo-se
desembaraçado do monarca da metrópo-
vasse algumas de suas características: a
curioso ei até certo ponto, paradoxal que
o modelo traçado por Montesquieu tenha
sido posto em prática — ainda que com
adaptações — em condições sociais mui-
to diferentes daquelas para as quais fora
originalmente pensado. Seja como for — e
mesmo sem os pressupostos sociais que
inspiram seus formuladores clássicos o
presidencialismo já é, ele próprio, um
governo misto, na medida em que entre-
ga as diferentes faculdades do governo a
pessoas e/ou corpos políticos diferentes.
Não faz sentido, pois, tentar "mistura-lo"
ainda mais por meio de hibridismos in-
conseqüentes. O proprio Montesquieu
adverte, em várias passagens do famoso
Livro XI do Espírito das leis. para os
riscos inerentes a qualquer tentativa de
usurpaçao do legislativo em relaçao ao
executivo e vice-versa, ou de um desses
dois poderes (ou potências, como ele os
chama às vezes) vis-à-vis do judiciário.
Há vários argumentos que se podem
levantar em favor do presidencialismo e
do parlamentarismo como formas de go-
verno, tanto em tese quanto no caso
específico do nosso pais. Em grande me-
dida, eles giram em torno do mix que se
deseja ter entre a representatividade das
decisões e eficiência de sua execução.
Outros fatores, como a extensão do país.
os desníveis sociais e os condicionamen-
tos internacionais, têm também um pa
pel importante nessa discussão. (Assina-
lo, en passant, que os argumentos nor-
malmente usados contra o parlamenta-
rismo, baseados em ausência de partidos
estabelecidos e burocracia estável náo
me parecem relevantes, por motivos que
deixo para analisar em outra ocasião).
Uma coisa, entretanto, é certa: a mistura
dos dois resultará pior que cada um indi-
vidualmente, até porque ela contribuirá
para diluir responsabilidades, subtraindo
ao povo a noção de quem está fazendo ou
deixando de fazer o quê.
Os anos de arbítrio introduziram entre
nós a idéia de que um governo democráti-
co pressupõe um executivo fraco. Isso
não e verdade. Nas palavras de Hamilton,
"um executivo fraco significa também
uma conduta fraca do Governo — e fraca,
no caso, é sinônimo de ma; um governo
que age com fraqueza, qualquer que seja
sua ideologia, será, na prática, um mau
governo" (O federalista, cap. 70). E preci-
so, talvez, voltar à idéia platônica de
Justiça — cada corpo ou parte da socie-
dade fazendo aquilo que lhe cabe, por
natureza — para reencontrarmos o justo
equilíbrio entre os poderes, única forma,
como queria Montesquieu. de preservar a
liberdade política sem comprometer os
interesses da nação.
¦ Celso L N. Amorim é diplomata, professor de
Ciência Política da UnB e assessor para assuntos
internacionais do Ministério da Ciência e Tecnologia.

"Os
si parlamentos significam que o poder autoritário, fruto pessoal, não tem futuro na
organização dos governos modernos"

«KW» «impo Q a

Vale
Felix de Athayde
citando: "(...) não foi des-
coberta, no mundo moderno, ne-
nhuma instituição capaz de inter-
mediar o povo e o Governo, se não
a fórmula parlamentar".
eOMEÇO Cito o desafio: descubra o leitor
quem disse isso. Dou um doce. E se pensa
que foi algum parlamentarista, perdeu o
doce. Pois, quem disse isso, um dia
(16.08.1974), foi o então senador José Sar-
ney, num discurso no Senado da Repúbli-
ca. E não cito de memória, que a memória
é inventiva. Transcrevo. O transcrito está
inscrito no livro O Parlamento necessá-
rio, publicado pela Artenova, em 1982.
Surpreso, leitor? Nonada. Os poetas
podem jogar com as"aspalavras. Já confes-
sou um poeta que palavras são moe-
das/com elas tudo compramos". Nem tu-
do, Lêdo Ivo, pois algumas são inconver-
o escrito
síveis ou cotadas muito abaixo do dólar-
político. Como, talvez, estas palavras-
cruzados que, parece, náo valem nada:
"(...) os Legislativos representam a ex-
pressão maior, podemos assim dizer, do
liberalismo, isto é, os parlamentos signifi-
cam que o poder autoritário, fruto pes-
soai, náo tem futuro na organização dos
governos modernos". Sarney falou e disse
no Senado da República, no dia 16.8.1974.
Falou bonito. E com coragem, pois
naquela época vivíamos sob o poder au-
toritário — um terrível poder autoritário
que mandava no Congresso e no mais.
Mas, Sarney é um liberal ("Nós, liberais —
e ainda o sou (...)". Seu carinho e respeito
Congresso é comovente. Confira, lei-
pelo "(...)
tor: Congresso Nacional, o estuário
da representatividade do povo, o único
veículo, o único canal de todos e aquele
que pode, realmente, ser a essência da
democracia".
Por isso, náo acredito que seja estraté- Com a imaginação, muito própria do Bra-
"jogar todas as fichas para
gia de Sarney
garantir o presidencialismo", como infor-
ma a Dodora Guedes no JORNAL DO
BRASIL de 18.09.87. Sarney não fala "o
sánscrito dos ditadores e das ditaduras"
(discurso no Senado da Republica em
12.5.1971). Fala o bom português, limpo e
lhano, com sujeito e predicado. Eu, crédu-
lo, creio no que ele disse. Além do mais,
faz parte da cultura brasileira: vale o
escrito. Está escrito, o escrito fica. Essa
coisa de impasse entre parlamentarismo
e presidencialismo é invenção de jornalis-
tas que não conhecem a máquina da
política. Muito menos conhecem a criati-
vidade dos parlamentares brasileiros.
Sarney conhece: "Basta dizer que, quan-
do não foram dadas ao Parlamento brasi-
leiro condições normais de exercer o seu
poder de fiscalização, discutir, emendar e
supervisionar, ele buscou fórmulas para-
leias para exercer esse poder. Como?
sil" (discurso no Senado da Republica,
em 18.6.1971).
Náo direi que Sarney seja um parla-
mentarista convicto, mas, pelo dito e lido,
direi que ele náo é um presidencialista
intransigente. Ele sabe que "agora é a
hora
"não eé aa vez dos avanços políticos" e que
democracia que está em crise",
porque não há democracia no Brasil. Co-
mo ele mesmo já provou em discurso no
Senado República, no dia 26.3.1976:
"(...) ondeda está
o analfabetismo, onde
existe o latifúndio, onde existe a oligar-
quia, onde existe a miséria urbana e
rural, qualquer que seja o arcabouço juri-
dico, nós não temos democracia plena".
Não será um arcabouço jurídico —
parlamentarismo ou presidencialismo —
que nos dará a democracia de uma hora
para outra. O regime pouco importa, Sar-
ney sabe é que "sem Parlamento livre não
há democracia". E náo será ele, um. que
prevalecerá contra muitos, pois "a demo-
cracia é o governo da maioria". E Sarney
é um democrata. Quem duvida?
Sarney crê tanto no Parlamento que
defende "a necessidade de ficar com o
Parlamento a aprovação dos planos e
programas de governo. Náo somente os
planos e programas de longo prazo, os
orçamentos anuais e plurianuais (...)''
(discurso no Senado "Basta Federal, em
16.8.1974). E com razão. dar um
exemplo do que é o pandemônio da legis-
lação tributária. Pois bem, esta é uma
função do Congresso (discurso no Senado
da República, em 18.6.1971).
Retrucará
"mudam-seo leitor, abanando a cabeça,
que os tempos, mudam-se as
vontades/que o mundo é feito de mudan-
ças". Já Sarney, "um
se ler este artigo, comen-
tará: vivemos tempo de palavras
nostálgicas".
¦ Félix do Athayde é redator do JORNAL DO BRASIL

direção do mesmo Thomas. preços de CZ$ 150 e CZ$ 180 ate o

EATRO
0 de receber o Prêmio Mam- finida por Yacoff Sarkovas,
Crise x sos, de Dostoiévsky, no Teatro do
Dyonysius
Amanhã, o diretor José
Celso Martinez Corrêa come-
ça a dar realidade à sua idéia
de montar As bacantes, de
Euripedes, convocando ato-
res para teste. Na adaptação
de Katherine Hisch, do pró-
prio José Celso, de Denise As-
sumpçáo e de Marcelo Drum-
mondi As bacantes se trans-
forma numa "ópera de cama-
vai elektrocamdoblaica, uma
tragikomediaorgya." Náo es-
tá definida a data de reaber-
tura do Teatro Oficina de São
Paulo, mas José Celso espera
estrear a montagem no próxi-
mo ano. Por enquanto o dire-
tor pretende "fazer o 2" nasci-
mento do teatro para acordar
o seu deus Dyonysius, num
ritual antropofágico, aqui e
agora, na primavera da crise
de 87."
Macksen Luiz
Rubem Corrêa e Raul Gazolla
Os anos 70 de volta
Um dos marcos do teatro carioca nos anos
70, O arquiteto e o imperador da Assíria, de
Arrabal, volta ao mesmo Ipanema de há 17
anos, conservando a direção de Ivan de Albu-
querque, a tradução de Leyla Ribeiro, o cenário
e figurino de Arlindo Rodrigues, a trilha sonora
de Cecília Conde e o ator Rubem Corrêa. Como
novidade, a substituição de José Wilker por
Raul Gazolla. A estréia esta prevista para a
primeira quinzena de outubro
Planos 88 A ópera estréia para os ca- Em um ato final de outubro.
A Artecultura, que acaba riocas em julho e Praga, de- Elizabeth Savalla estréia em no-
O Teatro da Galeria sofreu uma
reforma que o tornou mais confor-
vembro, no Teatro Nelson Rodri-
bembe de produção em diretor da Artecultura, co-
"uma montagem gues, a mais recente comédia de
tável para o público. E o Teatro do
1986, no Rio e em São Paú- mo pós- Leilah Assumpçáo: Lua nua. Ao seu
Grajaú Country Clube, com especi-
lo, já consolidou os seus pia- Eletra com Creta", está pre- lado no elenco, Stella Freitas e na
ficações técnicas aceitáveis, inau-
nos para 1988. Em fevereiro vista para outubro. direção Odavlas Patti. gura sua programação teatral com
estréia em São Paúlo A tri- a revista Deu mulher na cabeça. A
m Bia Lessa, que inicia no próximo casa de espetáculos fica na Rua
logia Kafka, reunindo Colô- Gerald sábado a temporada de Os posses-
nia penal, A metamorfose e Thomas Professor Valadares, 262.
Está no Rio para participar do
O processo, com direção de em dose Sesc da Tijuca, conseguiu as passa-
Gerald Thomas, música de tripla seminário Teatro textual e extra-
Philip Glass e visual gens para a Espanha, onde partici- textual a escritora italiana Dacia
de Daniela Thomas. pará do Festival de Cádiz com suas Maraini, autora de Diálogo de uma
montagens anteriores. prostituta com seu cliente, que a
Em julho, a monta- Um sinal de respeito ao público. atriz Lady Francisco montou há
gem chega ao Rio, e No folheto com a ficha técnica do pouco. O seminário, que começa
um mês antes na capi- espetáculo Theatro Musical Brazi- amanhã e se estende até quarta-
tal paulista será a vez de 11 leiro 1914-1945 distribuído aos es- feira, será realizado no Instituto
Akhnaten, "ópera-seca",SClsde fl kbMmk -v | Italiano de Cultura, na Av. Antonio
Glass, com libreto de Sha- pectadores do Teatro da Casa de
Cultura Laura Alvim, está impresso Carlos 40 4o.
lon Goldman e Bob Jones, o aviso de que o programa ficará Felipe Camargo deixou o perso-
pronto dia 26 de outubro e para nagem Juan Pedro dos Campos
O palco em vídeo consegui-lo basta telefonar para Dourados na peça La málasangre,
284-0626. em cartaz no Teatro Vanucci, sendo
O teatro náo é uma arte lançamento em vídeo do es- A partir do dia Io de outubro substituído por Luciano Sabino.
permeável aos meios eletrôni- petáculo Nostradamus, peça abrem-se os ensaios ao público da Em São Paulo, onde dá curso rio
cos. Por seu caráter de con- de Doe Comparato, produzi- montagem de Naum Alves de Sou-
fronto quase físico fica difícil da pela Companhia Estável Teatro da USP, o americano Luther
reproduzi-lo (pelo menos na de Repertório, liderada pelo za sobre a obra de Adélia Prado: James, um dos cultores do método
sua integridade) através de ator Antonio Fagundes. A ini- Dona Doida: um interlúdio, reinau- do Actor's Studio de Nova Iorque.
filmes ou vídeos. Mas uma ciativa, que poderia ser esten- gurando o Teatro Delfin. A novida- Festa de confratemizaçõ do tea-
boa perspectiva das monta- dida a outras montagens, de que a atriz desse recital, Fernan- tro nacional, o Prêmio Molière
da Montenegro, lança é a realização
gens por ser apreendida alem do inegável valor do- acontece no próximo dia 5 de outu-
eumetital de registro, põe em de duas sessões diárias, às 17 e 21 li. bro no Rio (Teatro Municipal). Co-
quando o vídeo não tem a
preocupação de criar sobre a circulação o que está conde- Mulher, o melhor investimento mo atração musical (quando fere-
matéria teatral. Por essa ra- nado, por definição, a um es- inicia, quarta-feira no Teatro Gi- mos uma atração teatral?), o com
zào é Importante registrar o paço físico delimitado. nástieo, temporada popular aos positor Michel Legrand.
JORNAL DO BRASIL domingo, 20/U/87 ? CADERNO B/ESPECIAL ? Q.

E Abraão olhou para as cidades e para toda a terra da campina, e viu que da terra subia
fumaça, como a fumarada de uma fornalha" - Gênesis.

Cinzas da Amazônia

Edilson Martins
UEIMADAS do pequeno porte;
M destinadas a lavoura indígena,
B g|j sempre houve na Amazônia. Mas
librai nu,M'a foram uma ameaça á re-
W% giáo. Havia como que uma coexis-
t.éncia regenerádora entre elas e a
floresta. As grandes queimadas são coisa
recente, de 20 anos no máximo. A impren-
sa noticia, as entidades ecológicas recla-
num, vêm protestos do exterior. Na déca-
da de 70, Jorge Bodànsky filmou uma
dessas queimadas. Escandalizou o pais e
o mundo. Era uma queimada chlnfrin,
comparada com as que viriam depois e
que tenho a desgraça de assistir. Passiva-
mente.
Há dois anos, viajando de helicóptero
com a fotografa liana Lansky, vimos no
sul do Pará, próximo da área do Projeto
Carajás, uma queimada de castanheira —
essa nobre árvore em extinção - que se
estendia por líl quilômetros. Os pássaros
fugindo, os animais em baixo, cn-
curralados; e o fogo devorando tudo, en-
quanto rolos de fumaça negra, roxa,
ocupavam espaços ant.es pertencentes a
cotia, á anta, à paca, á seringueira, ao
mogno, à castanheira. Era no ilorido se-
tembro da Amazônia. Calmo, o piloto
sorria. Molestado, hostilizei: "Você não
assistir isso sorrindo, meu amigo". E
pode"Que
ele: que você quer? Que eu chore?"
Queimadas na Amazônia, repito,gemg
pre houve. O que nunca houve, e nova-
mente nos meses de agosto e setembro,
foram as queimadas de agora Aviões da
Vasp, Varig e Cruzeiro retidos, ou sem
poderem aterrisar na Amazônia, tal o
volume de fumaça nos céus. Está ocorren-
do em Rio Branco, Porto Velho, Cuiabá e
Campo Grande, para nao falar de cidades
de menor expressão. Em Rio Branco,
capital do Acre, última fronteira do país,
a populaçao paga um alto preço pelas
queimadas; doenças respiratórias, irrita-
çâo nos olhos, obstrução nasal, consti-
tuem agora a torta diária. E os aviões não
pousam nem decolam. A visibilidade esta
abaixo do mínimo exigido, 150 metros na
vertical] dois mil metros na horizontal.
Uma sinistra nuvem de fumaça esten-
do se de Vilhena, em Rondônia, no eixo
da BR-364, até o município de Sena Ma-
dureira, no Acre, numa extensão de qua-
se dois mil quilômetros. Imagine, assus-
tado leitor, este aviso no interior de um
Boeing 737i a seis mil metros de altitude:
"Senhores
passageiros, lamentamos, mas
vamos ter que retirar a fumaça da aerona-
vc". De spráy na mão, um comissário de
bordo cumpre a ordem do comandante. O
avião, da Vasp, fazia o trecho Cruzeiro do
Sul—Rio Branco. Perplexos, os passagei-
ros se entreolhavam. A emenda do não
melhorava em nada o soneto da fumaça.
Estamos tratando a floresta amazóni-
ca como uma grande inimiga. O fazendei-
ro José Tavares, por exemplo, derrubou e
queimou 1 mil ROO hectares de floresta, no
seringal Bonfim, em agosto último. É
mais do que a metade do nosso Parque
Nacional da Tijuca. Os jornais denuncia-
ram. O IBDF, certamente muito cons-
trangido, teve que multar: CZ$ 103 mil.
Dois mognos em pé, apenas dois mognos,
pagam essa multa.
Tem-se a impressão de que o fato de
estar reunida uma Constituinte, capaz
hipoteticamente de regulamentar o agro-
veitamentò das florestas, está fazendo
com que recrudesçam as queimadas. Tu-
do indica que a política posta em prática
pelos empresários e derrubar e queimar o
máximo, antes que venha alguma norma
em contrário. Quem acompanhou o noti-
ciãrio sobre a tragédia do ministro Mar-
cos Freire deve estar lembrado do depoi-
mento do jornalista Geraldo Moreira — o
que entrou e saiu do aviao e por isso se
salvou. Ele mencionou a falta de sèguran-
ça dos vôos na Amazônia, principalmente
em decorrência "da fumaça das quei-
madas".
Segundo os técnicos, houve esto ano
um incremento de 120% nas queimadas.
Segundo a FAO, as florestas tropicais
estão desaparecendo à razão de 7,3 mi-
Ihôes de hectares por ano, ou seja, uma
área maior do que a Bélgica e a Holanda
juntas. Para esse total o Brasil contribui
com seis milhões de hectares. Todo ano
transformamos em pasto, mata secunda-
ria, em areai imprestável, seis milhões de
hectares de floresta tropical primária. A
Amazônia vira cinza. Parece perverso de-
mais para ser verdadeiro. Mas é.
¦ Edilson Martins ó autor do vários livros sobre "a
Amazônia.

"belle-époque".
Os meninos de rua do Rio megalópole são os mesmos do Rio Com uma

pequena diferença... Arquivo

''
I Mh I! v'% £ r I

nos presídios, para conhecê-los de dentro,

Ser
pivete
Felipe Fortuna
pivete pode surgir de todas as
esquinas — mas a palavra origi-
nai, pebete, surge na Espanha, on-
de significa graciosamente o fio
inflamável que leva o fogo á bom-
@ ba. Em língua
portuguesa, o pive-
te também é um estopim: explosão de um
paradoxo que associa à infância a sombra
de um ladrão, de um assassino. Mas o
pivete é essencialmente 'riança: criança
esperta, como define nosso dicionário
mais popular, o mesmo que afirma ser
pixote palavra originada "não
do chinês (lin-
gua na qual significa sei"), e que se cronista mundano, como João do Rio,
refere àquele que joga mal, à pessoa inex-
periente. Existe mais um paradoxo, e
existirão muitos outros, nesse jogo vio-
lento de descobrir a idade da morte na
idade da criança, a esperteza acima da
ingenuidade, às vezes acompanhada do
sorriso quase demoníaco como o daquela
menina subitamente famosa por trazer à
mão uma arma, segurando-a como quem
sabe existir ali o heroísmo que nenhuma
ficção infantil poderia garantir tão bem.
Para entender o pivete, no entanto, é
preciso mais do que entender as palavras.
Nào se deve, sobretudo, atualizar o pive-
— ópio, a velhice das coristas, os tatuado-
te e, desse modo, atualizar a miséria —,
pais que esse problema do abandono já
pertence a uma infância muito antiga.
Evaporação da inocência, perda da sensi-
bilidade, o pivete é a imagem seminal do
destino: ali tudo começa e, de certo mo-
do, tudo termina. Não é mais uma criança
levada, travessa — mas uma pequena
história sobre a qual já paira uma senten-
ça, reação mais violenta que a do castigo.
Pois, sozinho, sem o amor de ninguém, o
pivete tem o abandono de todos. Diz que
mendiga para levar dinheiro para casa,
quando não sabe onde mora; experimen-
ta de tudo, a droga e o sexo, pois o
mundo, assim como ele, também não tem
idade: é um universo casual onde nasceu,
e que se consome na dimensão exata de
sua vertigem e de seu perigo, no qual ele
alimenta uma fome contínua e autofágica
— a de tudo o que náo lhe pertence. Jogo
da sobrevivência aos dez anos — como
enviar uma pessoa à Lua sem lhe revelar
a ausência de gravidade.
Assim como muitos imbecis dizem que
no passado as pessoas eram mais fortes e
viviam mais tempo, muitos dizem que o
pivete é um flagelo de agora, uma doença
urbana, o resultado da lógica selvagem
das cidades. São lugares-comuns que pro-
curam ocultar a permanência e a durabi-
lidade da miséria — e, nesse sentido, a
sua atualidade. Mente-se muito mais:
acredita-se que a miséria se fortalece em
tempo de crise, como este da nenhuma
prosperidade, do endividamento externo
e da dívida pública. Porém, basta que um
tenha existido, flanando pelo cenário da
helle-époque, para que a tese se demons-
tre equivocada.
A prosperidade da Capital era eviden-
te na passagem do século, na atmosfera
de uma República recém-fundada, do
aparecimento das novas máquinas e das
novas técnicas, do refinamento afrance-
sado e dos alegres passeios dos capitais
estrangeiros. Alguém também passeava,
jornalista da outra face da moeda: assis-
tia às missas negras no país catolico,
descrevia ao mesmo tempo a fome e o
res, os músicos ambulantes e os homosse-
xuais. Ele nào era sequer uma homem
defensor ou exímio praticante da outra
vida — era um intelectual, apenas, e
preferiu amar as ruas a sentar-se num
lustroso gabinete onde, por exemplo,
Coelho Neto pinçava algumas palavras
rebuscadas, ou em confeitarias também
rebuscadas onde o Emílio de Meneses
brincava de maltratar os seus amigos em
sonetos cuja sátira se reduzia quase sem-
pre ao aspecto físico. Joáo do Rio, não. O
que aguçava a sua pena de escritor era
talvez um prazer mórbido de fixar as
cenas deselegantes de sua época, quase
sempre trazendo à sua reportagem e à
sua crônica uma nota moralizante e pre-
conceituosa. Era um Rio povoado de con-
tradições — cidade e escritor. Mas graças
a este último ainda é possível penetrar
talvez com maior realismo do que com.as
cãmeras de televisão de hoje, tentando
flagrar as tentativas de fuga, a morte dos
traficantes, as revoltas e as transferências
de presos, e a angustia familiar. Em A
alma encantadora das ruas (1908), além
de "O dia das visitas", ele escreve sobre
"Mulheres detentas", revela o talento
poético dos "Versos de presos" e examina
"A "No espaço estreito,
galeria superior":
uns lavam o chào, outros jogam, outros
manipulam, com miolo de pão, santos,
flores e pedras de dominó, e há ainda os •
que escrevem planos de fuga, os professo-
res do roubo, os iniciadores dos vícios, os
íntimos passando pelos ombros dos ami-
gos o braço caridoso..."
Quem se importou com os presídios,
os mendigos e as pequenas profissões não
poderia "Asesquecer da infância — e. perple-
xo, em crianças que matam", do livro
| Cinematógrafo (1909), e "Os que come-
çam...", de A alma encantadora das ruas.
invadiu o tema. Na primeira crônica, rela-
ta um passeio ao bairro da-Saúde, "cuja
' história sombria passa através dos anos
-..v.' S encharcada de sangue". Ali encontrou
crianças em bando, algumas aprendendo
inglês ou francês da boca dos práticos
o pivete: uma .. que fundeavam seus barcos no Cais do
Qua
Porto. "Todos incondicionalmente abo-
minam o Rio: querem partir". Na outra,
confessa ter interrogado em apenas qua-
tro dias noventa e seis garotos, todos
abandonados ou escravizados, o que de-
certo é a mesma coisa. "Nada mais pavo-
roso do que este meio em que há adoles-
centes de dezoito anos e pirralhos de três,
garotos de um lustro de idade e moçoilas
púberes sujeitas a todas as passivida-
des". Certo de que essas crianças são "o
broto das árvores que irão obumbrar as
galerias da Detenção", o cronista prefere
especular sobre a conivência das famílias,
das supostas madrinhas e da sociedade
inteira na pervesáo da sociedade infantil.
O pivete parece não ter maculado a
i|i, ¦ sociedade festiva de então, repleta de
I gente alegre; se está maculando os nossos
|
dias é porque mais uma denúncia foi
i I feita: os traficantes do pó branco se dize'fft
marginais da mesma qualidade dos que
praticam os crimes do colarinho idem. E_,
muito s ladrões apelam para esse álibi
evidente, a saber, o de que os roubos iião
são praticados somente pelos que são
presos. Contudo, o drama da infância,
parece mais atroz nào apenas por causa
da pouca idade dos envolvidos: mas por-
que eles decidiram menos, de uma forma
ou de outra estão desorganizados e perdi-
dos. Seus crimes não têm novidades, más
I parecem muito escandalosos: pois os pi-
vetes são crianças, e dizem cada vez mais
alto que precisam nascer.
^
» Felipe Fortuna publicou recentemente o livro. Ou,
ou somente aquele que nao sabe? vice-versa.

das representações de liberdade

NIVERSIDADE
UCSal
em crise
Se o débito de CZ$ 248 milhões
da Universidade Católica de Salva-
dor com a previdência for cobrado
no judiciário, a instituição vai fe-
char, de vez, as suas portas. A ad-
vertcncia é do diretor da Faculdade
de Direito da UCSal, professor Ma-
noel Ribeiro. Para ele, alem do fe-
chamento, existem duas alternati-
vas: "Ou os alunos aceitam um
aumento substancial nas mensali-
dades ou o MEC ajuda com uma
subvenção." O professor Edvaldo
Brito, autoridade em Direito Tribu-
tário, prefere questionar o débito
da UCSal com a previdência: "As
regras da lei ordinária deveriam ser
diversificadas de acordo com a enti-
dade. No caso de uma instituição
sem fins lucrativos, a situação náo
pode ser encarada como se fosse
umà empresa rentável."
Verbas do MEC
Para recuperar rem divididos entre
prédios de universi- a Coppe/UFRJ (CZ$
dades federais em 20 milhões), a UFF
mau estado, o MEC (CZ$ 6 milhões), a
assinou convênio UFRRJ (CZ$ 22 mi-
com o Conselho de lhões), o Centro Fe-
Reitores das Univer- deral de Educação
sidades Brasileiras, Tecnológica
destinando-lhe CZ$ Celso
635 milhões. O Rio Suckow (CZ$ 9 mi-
de Janeiro receberá lhões) e a Uni-Río
CZ$ 67 milhões, a se- (CZ$ 10 milhões).
Prêmio
O primeiro prêmio da Fundação de Desenvol-
vimento da Pesquisa, órgão da UFMG, foi atribui-
do ao professor Ângelo Barbosa Machado, do Insti-
tuto de Ciências Biológicas. O prêmio, no valor de
CZ$ 100 mil, foi instituído para ser conferido anual-
mente ao professor da UFMG que mais tenha
contribuído para o desenvolvimento ria pesquisa
Ângelo Machado, pioneiro da defesa ria «jotugia e
entomqlogista, e dono da maior coleção de libélú
Ias do pais. Algumas espécies foram descobertas
por ele.
Suborno
Subornar policiais é a grande
arma da maioria dos ex-presi-
diários pernambucanos para se
manter em liberdade, depois de
buscar sem sucesso a reintegra-
çâo no mercado de trabalho. A
conclusão é da professora Davi-
na Guimarães, do Departamen-
to de Sociologia da Universida-
de Católica de Pernambuco, na
tese De presso a egresso: estudo
rr-" r-TT«^n v 3n'32S3í»:nvt áPrwiçrçraçr
m ®
. Iiíiíjiuot
§m 'V
Restaurantes
A Fundação Universitária Mendes
Pimentel, criada há ftl anos para pres-
t.iir asslíJÒncia aos estudantes pobres
da UFMCi. livrou-se do o nus dos res-
t,amantes universitários, sempre defi-
çitários, que consumiam cerca de 70%
do seu orçamento,
A reitoria ria UFMG assumiu a res-
ponsabllldade financeira de manuten-
em Pernambuco. Constata a au-
tora: "Sào poucos os ex-
presidiários que conseguem tra-
balho, e a maioria é empurrada
novamente para algum tipo de
delito, que conta muitas vezes
com a cumplicidade de poli-
ciais".
«s-31
•/* v
•- ^famt '"V |M., ---
çáo dos restaurantes, que continuarão
sendo administrados pela FUMP. Ela
serve 160 mil refeições por mès, em
mòdia, alem de explorar as cantinas
das escolas, que são lucrativas. A reito-
ria já começou a pressionar o MEC a
fim dé obter verbas para os restau-
rantes.
Relações humanas
in n a ç a o nário Universitário, reali-
cultural e racial, o indivi- zado em Salvador.
dualismo, a concorrèn- O encontro concluiu
cia, a procura de status, que, na Bahia, por exem-
além da utilização das pio, o processo de méHTo-
entidades estudantis, de ria poderia começar com
professores e de funcio- um entendimento entre
nários administrativos estudantes e a direção da
com fins político- Universidade Católica cie-.
partidários são as causas Salvador, que já esta se-_
principais de deteriora- mana vetou a realização,¦
çáo verificada atualmen- da I Mostra de Som Estu-
te nas relações humanas dantil nas dependências
dentro das universida- do antigo convento da La-
des, de acordo com as pa, onde funcionam vã-
conclusões do XIV Semi- rias unidades da UCSaL> t..
¦ De amanhã ao dia 25, a çâo, a realizar-se de 27 a 30
UFRJ realiza, no Largo de Sáo deste mês, no Hotel Glória.
Francisco 1, sua II Semana La- ¦ Os professores Vivaldo Mou-'1
tího-americana, com debates e ra Neto,
dia 22, e Carol Gubor-
conferências sobre democracia, nikofl", dia 24, darão prossegui-
movimentos populares, igrejas, mento ao curso de extensão'A"'
militares, divida externa, gol- virada do século XIX e a mo-
pes e revoluções. No mesmo lo- dernidade, do Fórum de Cièivn
cal, nos dias 22 a 25. exposição cia e Cultura (Av Pastcur 260;-
de fotografias sobre Carnaval: Urca). No mesmo Fórum, o filoi
criação »• análise. sofo Jose Américo Pessanha fa-t
E2 Prosseguem na PUC/KJ os lará amanhã, às I8n30ni, sobre
seminários ile matéria conden- Orfeu: o encanto das palavn^e ,
sada, com palestras ás terças- a sedução da maternatica. .....
feiras a partir das ltih. É da
BUC/RJ, também, a coordena- M Começa amanhã e termina
o I Encontro
çâo da XI Reunião da Associa- dia 25, na UKK, sobre Estágio
çáo Nacional dos Programas de Nacional Niterói.
Pos-graduaçàO em Administra- Curricular.

t

A beleza
Henrique Josó. Alves
Clmiflió, pojunga
r Wilson Gòutinho :f:
JB — Quem c Belisa Ribeiro?
BR — E uma batalhadora. Uma vez
eu estava supertriste, na deprè mes-
mo por um lance afetivo. Liguei para
um amigo e chamei ele para jantar,
pois eu estava precisando conversar
com alguém. Ele disse: "Claro Belisa,
vamos lá." Mas, quando ele "Belisa,chegou
na mesa, foi logo dizendo:
vamos parar com essa história de
depressão. Logo você! Você é aquela
pessoa que eu vejo saindo de uma
casa que acabou de ruir limpando os
ombros. Eu e que estou com um
problema danado lá em casa, com a
minha mulher..." E a partir dai come-
çou a falar da depressão dele, e pas-
samos o jantar inteiro falando so dos
problemas dele. Sou uma mulher de
guerra. Uma mulher que enfrenta,
Trator que encara as coisas mesmo. Mas
Sou um muitas pessoas se confundem.
ratorzão para JB —¦ Como assim?
enfrentar BR — Sou um tratorzão para enfren-
problemas. tar os problemas, sou resistente à
Adoro trabalhar. adversidade, sou uma pessoa que
E muitas teve a vida sempre sacudida por no-
essoas não se vos lances de trabalho. Adoro traba-
dão conta de lhar. E muitas vezes as pessoas não
que sou assim. se dão conta de que sou esse trator-
zão. Uma vez fui jantar com o Renato
Machado, um jornalista muito amigo
meu, e um amigo dele. E, nessa noite,
estava vestida com uma roupa bem
delicada, bem feminina, com boli-
nhas de renda. Aí o Renato disse
"Você está olhan-
para o amigo dele:
do aqui para ela. com essa blusa de
rendinha, toda delicada. Mas de re-
pente você vai perceber que qual-
quer semelhança com um tanque
BMX não é mera coincidência."
JB — Você é impulsiva?
BR — Muito. E eu procuro controlar
essa impulsividade de todas as for-
mas. Há uns tempos atrás, fui assai-
tada no meio da rua. Dois homens
apareceram na minha frente, e um
deles, que estava numa moto, encos-
tou o revólver na minha cara e disse:
"Vai
passando os ouro." Pois sabe o
"Não vou
que eu falei para ele? pas-
sar coisa nenhuma" — e abri a porta
do meu carro em cima da moto. O
cara da moto caiu e eles foram embo-
ra. Ora, foi uma reação impulsiva. Se
você me perguntar agora o que farei
se for assaltada de novo, não tenho
Revolta dúvidas. Vou passar tudo para o as-
O que me saltante, correndo.
revolta é ainda
JB — A nova secretária de Comuni-
existir muita cação Social é uma feminista?
gente para quem BR — Nunca participei de nenhum
mulher só movimento feminista. Sou feminista
consegue vencer comigo mesma, nas minhas atitudes
profissionalmente diante da vida, do trabalho. Faço
se prevaricar. campanha contra o machismo den-
tro de casa, nas conversas com os
meus filhos. Hoje é comum você ver
uma criança com apenas 10 anos e
com o conceito do machismo na ca-
beça. Uma vez eu perguntei ao Ga-
briel, que tem 13 anos, que tipo de
mulher ele queria para casar. Ai ele
me respondeu, meio de gozação, pa-
ra me provocar: "Uma mulher que
fique em casa o dia inteiro cuidando
de mim." Eu sempre digo a eles que
não pode ser assim, que a mulher
deve perseguir a igualdade com os
homens.
JB — Você falou muito em trabalho.
E o amor na sua vida?
BR — Sou uma pessoa que dá muita
importância ao amor. Tem uma mú-
sica do Gilberto Gil — aquela que diz
"...descobri
que ser homem não bas-
taria..." — que se aplica muito bem a
mim. Para as pessoas, ou você é bem-
sucedida no mundo que a cultura
convencionou designar de masculino
e consegue a realização profissio-
nal, a estabilidade financeira — ou
você é bem-sucedida no mundo que
se convencionou chamar de feminino
o da afetividade, da proteção aos
Namoros filhos... Eu não me conformo com
A aids não essa opção. Eu quero as duas coisas.
mudou meu JB — Você tem fama de ser muito
comportamento. namoradeira...
Não troco tanto BR — Ao contrário do que pode
de parceiros parecer, não sou tão namoradeira
como dizem. E assim, de ter três namorados ao mes-
com a idade mo tempo. Também não tenho nada
estou menos contra quem troca muito de parcei-
namoradeira. ro. Mas eu sempre estou atrás de um
relacionamento duradouro, de com-
panheirismo. Não sou volúvel, não.
E, com a idade, estou cada vez me-
nos namoradeira. Houve uma época
aí que eu fiquei seis meses sem ter
nenhum namoradinho. Nem amiza-
de colorida... Eu não sou aquele tipo
de mulher que acha que o importan-
te é ter namorado, qualquer um ser-
ve. Prefiro até ficar sozinha a ter um
relacionamento supérfluo.
JB — O que um homem precisa ter
para atrai-la??
BR — Uma boa cabeça.
JB — Você é uma mulher de muitos
amores, dois casamentos desfeitos.
O que é o casamento para você?
BR — Casamento para mim é aquela
relação de solidariedade, de compa-
nheirismo. Pouco importa que os
dois não morem na mesma casa.
Morar junto é uma coisa complicada,
sobretudo depois que você já tem
filhos de outros casamentos, como é
o meu caso. O amor ideal para mim é
o de Yves-Montand e Simone Signo-
rei. Aquilo c q.u amor, Foi um
ENTREVISTA
I—I Foi ela que criou o Jornal Popular, o telejornal de
?
'— Moreira Franco
que tanta polêmica g'erou na campa-
nha eleitoral do ano passado. Agora, pelas mãos habili-
dosas do empresário Paulo Marinho, dono da produtora
Press Video e amigo íntimo do governador, a jornalista
Belisa Ribeiro, 33 anos, torna-se a única mulher a
integrar o secretariado do Rio de Janeiro, substituindo o
amigo Ricardo Boechat na Secretaria de Comunicação
Social.
Poucas horas depois de ter recebido o convite, no
almoço de sexta-feira no Palácio Laranjeiras, Belisa
concedeu esta entrevista ao JORNAL DO BRASIL. Entre
uma congratulação e outra, falou de sua vida, de sua
passagem pelo jornalismo, do governo Moreira Franco.
wmmm
casal que teve uma relação de amor,
de honestidade, até ela morrer.
JB — E a Aids, que começa a mudar
o comportamento da humanidade,
está mudando o seu?
BR — O meu não. E eu não troco
tanto assim de parceiros como dizem
as más línguas.
JB — Você não sente solidão?
BR — Não. Estou sempre com a
companhia dos meus dois filhos, que
são dois grandes companheiros. Não
sou tão presente quanto a mãe dos
coleguinhas deles, porque saí cedo
de casa e fui aprender a segurar a
barra da vida. As vezes sinto a soli-
dão na hora de decidir. Mas isso é
natural, é aquela hora de você ficar
consigo mesma. Mas eu aprendi a
administrar a solidão.
JB — Até chegar onde chegou você
enfrentou muito preconceito por ser
mulher?
BR — O que me revolta é acharem
que uma mulher só consegue vencer
profissionalmente se prevaricar. Não
se admite na sociedade em que a
gente vive que uma mulher vença
profissionalmente pela sua compe-
tència pessoal. Esse preconceito to-
da mulher enfrenta.
JB — Você é católica?
BR — Sou, mas não sou católica
praticante. Creio em Deus, mas não
vou à missa. Acho que não é por aí
que se manifesta a fé. E existem
muitos outros conceitos da Igreja
Católica com os quais eu não con-
cordo.
JB — A Igreja repudia o aborto. O
que você acha?
BR — Acho que o aborto deveria ser
legalizado. É um método arcaico de
controle da natalidade, mas sobretu-
do num pais como o nosso muitas
mulheres precisam recorrer ao
aborto.
JB — Você já experimentou algum
tipo de droga?
Bit — Não, nunca. Me dá muito me-
do perder o controle da minha ca-
beça.
JB — Não lhe assusta o fato de ser a
única mulher a integrar o alto esca-
láo do governo estadual?
BR — Não. Já me habituei a ser a
única mulher no meio de tantos lio-
mens. Foi assim durante a campa-
nha eleitoral, quando coordenei a
propaganda da campanha do Morei-
ra. Era assim na Confederação Na-
cional da Industria, onde trabalhei
até agqfS como assessora de impren-
/ Belisa Rihmm
no
poder
Gilson Barreto
sa. Levei o presidente da confedera-
ção, o Albano Franco, a se reunir
com o Joaquinzão e o Jair Meneguel-
li, dois importantes líderes sindicais.
E eu era a única mulher nessa reu-
nião.
JB — O que mais encanta você no
jornalismo?
BR — Tudo, eu adoro a minha profis-
sào. Fui uma foca chatérrima. su-
perinsistente. Quando eu comecei,
como estagiária no JORNAL DO
BRASIL, cheguei para o meu chefe e
pedi para fazer uma matéria sobre
mendigos. Ele só me deixava fazer a
lista dos livros mais vendidos. Nas
horas vagas, acabei fazendo a repor-
tagem sobre os mendigos. E ela aca-
bou sendo publicada em uma pagi-
na. Adoro o furo, o trabalho diferen-
ciado. E eu vim para esse cargo para
dar notícia.
JB — Você carrega alguma decepção
com o jornalismo?
BR — Não, Quando a gente sai da
faculdade, acha que vai salvar o
mundo com denuncias sensacionais,
demolidoras do mal do mundo.
Quando a gente chega ao jornal,
aprende que há uma ideologia do
dono do jornal, que nem sempre as
matérias saem como você quer, que
há censura interna. Enfim, como em
qualquer empresa. E aí tem duas
posições: ou você adota uma posição
radical, larga tudo e vai trabalhar no
jornalzinho do seu partido, onde vo-
cê escreve o que quer, ou aprende a
fazer concessões. Aprendi a ser poli-
tica, a fazer esse tipo de política.
JB — Como vocc analisa a cobertura
que a imprensa está dando ao gover-
no Moreira Franco?
BR — Ela náo é parcial, mas o resul-
tado da cobertura tem sido parcial.
Só se fala nessa questão da violência,
só se quer investigar quantos cada-
veres aparecem por dia no meio da
rua. Vamos abrir um espaçozinho
para se falar das coisas que o gover-
no vem fazendo, do pólo petroquími-
co. Não estou pedindo uma matéria
ufamsta Oh! O polo petroquímico,
que maravilha! Não. Mas vamos apu-
rar para ver se ele vai gerar mesmo
30 mil empregos, vamos descobrir
coisas sobre ele.
JB — Mas essa questão da violência
urbana adquiriu proporções drama?
licas nesses últimos seis meses. Não
é verdade?
BR - Náo. L.:se negócio ria violência
virou um fenômeno de coinünieaçãõ.»
Já fiquei sabendo pelo Ricardo Boo-
chat que, de acordo com as estàtísti-
cas, a violência de hoje é até menor,
por exemplo, do que a que existia em
1983. Naquela época o numero de
cadáveres que surgiam no meio da
rua era até maior, mas a classe me-
dia náo estava chocada. Hoje a cias-
se média está chocada, e por que
está chocada? Porque o governador
Moreira Franco, por uma postura
ética, resolveu enfrentar essa ques-
tão do crime organizado, que não foi
enfrentada no governo anterior. As
pessoas não gostam de ver mendigo,
deficiente físico, doente mental, mar-
ginal. O governo Moreira Franco não.
quer esconder essa questão da vio-
lència. Pelo contrário, quer que ela
apareça em toda a sua crueza para
que possa ser combatida. Aquela
menina Carla, que apareceu drogada
com uma arma na mão na primeira
página dos jornais, náo surgiu no dia
15 de março. Ela já estava ali há
muito tempo. Mas ninguém notava, Violência
ninguém comentava essa questão. Não fui eu que
JB — Mas, se essa questão era tão aconselhei o
grave, por que o governador Morei- Moreira a
ra Franco prometeu acabar com a prometer que
violência urbana em seis meses? Ele acabaria com a
prometeu porque quis, ninguém lhe violência em seis
cobrou qualquer prazo. meses. Vai ver,
BR — E verdade... eu não estava
JB — Mas por que ele prometeu? no estúdio...
BR — Náo fui eu que o aconselhei...
JB — Quem foi?
BR — Náo sei... Nesse dia vai ver que
eu náo estava lá no estúdio... Não, eu
não vou falar mais disso. Não
adianta.
JB — Nas eleições de 1982, você
votou em Moreira Franco?
BR — Náo. Votei no PMDB.
JB — Por que?
BR — Porque votei no partido. E não
votaria no PDS. Só conhecia o Mo-
reira de televisão e naquela época eu
pensava assim: é do PDS? Então,
não quero nem conhecer. É um erro a
gente classificar assim as pessoas.
Depois o conheci melhor e percebi
que nossas idéias sobre muitas coi-
sas eram muito próximas.
JB — Na sua opinião, quais são as
grandes diferenças entre o governa-
dor Moreira Franco e o ex-
governador Leonel Brizola?
BR — O Moreira e moderno, o Brizo-
la não é. Alem disso, o Brizola é
centralizador.
JB — Mas Moreira também não é?
ER — Quando trabalhei com ele na Eleição
campanha eleitoral, ele náo compro- Em 82 não votei
vou isso. no Moreira, mas
JB — Mas quando ele assumiu o no PMDB.
governo, tal como Brizola, ele bai- Naquela época
xou um decreto que proíbe a contra- eu pensava
tação de qualquer funcionário seja
assim: Ele é do
para qual for o cargo de Divisão de PDS? Então, eu
Assessoràmentó Superior, os DAS,
sem a sua assinatura. E um DAS não quero riem
significa às vezes um reles salarios conhecer.
de CZS 6 mil.
BR — É verdade? Náo sabia disso.
Mas ele na campanha também era
assim: queria saber de tudo, ver tu-
do. Aliás, nisso ele é igual a mim. Me
chamam ate de titia, por causa dessa
mania que eu tenho de querer saber
de tudo, controlar tudo. Mas ele tam-
bém delegava, quando confiava nas
pessoas.
JB — Você é filiada a algum partido
político?
BR — Não. Sempre fui simpatizante
do PMDB. O único partido a que eu
já pertenci, na juventude, foi o Parti-
do Comunista Brasileiro.
JB — Quem levou você para o PCB?
BR — Meu ex-marido, Tarcisio Bal-
tar, um grande amigo. E minha mãe
tinha um irmáo, Ivan Ribeiro, que já
pertenceu ao Comitê Central do
PCB. Então, esse negócio do PCB
vem um pouco de família.
JB — E por que você saiu do PCB?
BR — Me cansei de autoritarismo,
aquele negócio de centralismo demo-
crático. O partido adota uma norma,
você náo pode discordar. E muitas
coisas que o partido defendia não
tinham a ver com a minha cabeça.
Aquela coisa de colocar a URSS co- Coerência
mo modelo, né? Mas náo me arrepen- Tenho uma rota
do. Foi uma boa experiência, que me de coerência na
ensinou a lição da disciplina. Entrar vida. Tudo o
para o PCB era uma questão de que ganhei foi
solidariedade humana para mim, na- com o meu
quela época de tanta tortura, tantas trabalho. Nunca
mortes. Mas aprendi a lição da de- apliquei o golpe
mocracia como valor universal e saí. do baú.
JB — Você está deixando a assesso-
ria de comunicação social da Confe-
deração Nacional da Indústria para
chefiar a assessoria de comunicação
social do governo Moreira Franco.
Você sofre a perseguição das patru-
lhas ideológicas?
BR — Não tenho medo das patrulhas
ideológicas. Tenho uma rota de coe-
réncia na minha vida — tudo que eu
ganhei na vida foi com meu trabalho.
Nunca dei golpe do baú. Fui para a
CNI, e lá fiz coisas em que eu acredi-
to. coisas inovadoras e progressistas,
como a articulação do encontro com
os sindicalistas. E um encontro dos
industriais com os intelectuais e ar-
tistas para discutir a Lei Sarney, que
prevê incentivos fiscais para quem
aplicar dinheiro na cultura.
JB — Você é uma mulher feliz, reali-
zada?
BR — Feliz sim, realizada riaçg Meu
grande sonho era viajar — e já viajei
muito. Mas há muitas coisas que
ainda quero fazer.
J™ — O qiu ?
Bli - Ler, estudar,
¦i^^^^HHili
¦asSE-, , M% : ^S^^^rf^^^^^^^^^fcs;S!¥S-vV--:i;S5i;KssSf;;¥S5&^^fe@®fe»ss?^8 ^9 sBBBmfc

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Alejandro, 52
é garçom do
Bar Lagoa há 15 anos

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 *mi^?v^DE BMESINHA DE CENTRO j
£M M0GN0 C/TAMP0
CRISTAl
SWTÉTICOURO
3 x 1.980,

(3 + 2 lugares)

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 cmbanquetaS J BIS! |

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Ttels 580-7077

i
 DOMINGO
DOMINGO DOMINGO
CONVERSA DE
DOMINGO
Diretora Maria Regina Brito
Editor Artur Xexéo
Alfredo Subeditor Alfredo Ribeiro
Repórteres Cláudio Figueiredo
Helena Carone. Helena Tavares,
Lúcia Rito. Maria Silvia Camargo.
Márcia Vieira. Rose Esquenazi
Diagramadores David Lacerda,
Eliana Krajcsi. Pedro Motta
Colaboradores Catarina Brust
Dulce Caldeira.
Liliane Schwob.
Rosa Maria Corrêa.
j. . .,1 .t&<rt4^ff~—jd^^^i>x*2 Tutty Tutty Vasques
Vasqucs
Fotografia Agência ZNZ
Moda Regina Martelli
Guiga Soares (produção)
Projeto gráfico Bitiz Afflalo
Secretário gráfico José Hildemar
<fHB Gerencia comercial Heloysa Helena
C. Gerência
"t.-*Sp&. Magalhacs— RJ Tels.:
C. Magalhães— Tcls.: 585-4324
pPv Title 585-4322 Tille Avelaira — — SP Tel.:
(011) 284-8133
Redação Av. Brasil. 500 6" andar
Tel.: 585-4697
Publicidade Av. Brasil. 500 5° andar
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Composição e fotolito
JORNAL DO BRASIL
Impressão
• ... Industrias Gráficas
JB JB Indústrias Graficas S/A
i|i^^np|HP|B|i 'v. ~'9lMHHLlHfe
i—.-
301
''•&$£^$-'*^^'
WBBBm-. fir 9 Kpr: X. Av. Av.
^Ste Uma Suburbana.
Suburbana.
r K' ;*1S BP^-- fiPni PPSSfe. publicaqao do
Uma publicação
..JE < I MMKilP' 1F™B*^ IS JORNAL
JORNAL DO BRASIL
•; 0 bar da capa I o Lagoa, onde se tira um dos melhores chopes do Rio

Ha quern jure que ali se mana passada, ao Lagoa para zfifi^p®®^y 594. 20 de setembro de 1987
n°N° 594,
tira o melhor chope do Rio. comemorar seu tombamento. |MMfi|jPji;iBjBn Capa: Foto de J.A. Fo/iseca/ZNZ
Foiiseca/ZNZ
Ij^l Capa:
Apicius. mestre nas artes gas-E aproveitou para fazer a re- zHHfclMfil
tronomicas. o define como portagem de capa deste nume- ?^;;!^^|^MHfiH|
"um ro que comeqa na pagina 30. ^^i:; ¦
pedaqo adoravel da goela pR^ StimdfiO
Sumário
da cidade . Ha ainda quern Na seqao Perfil, o retrata- ' jfjj^.
f
considere seus garqons como ":2^fe Aoicius
do deste Domingo e o ator Ary &• /j^B^BSI^'v: Apicius, ' 10
os mais antipaticos do merca- Fontoura. A partir da pagina »,/
J||||r t^^fik \j
do. o que so Ihe traria um 26, conheqa a trajetoria que o Nomes, 14
mfr NomeS,
charme a mais. Enfim, embora levou de simpatico ator coad- §g Profi-SSOCS, Profissões, 16
ele se especialize em comida juvante da TV a protagonista Jill: \\% Cinprnn IS
alema, muita gente nao dis- ^e Dracula. Na Moda (pagina
*.
:^S I |\
Cinema, ' 18
'^mmm Attlbictlte,
pensa sua pizza italianissima.38), Domingo mostra as listras ^*w*s?.. . Will I mwif' Ambiente, 22
Por tudo^isso, e por muitc> do verao. Curta esja Domingo k Costlltnes, 46
Usos e€ Costumes,
l\\ USOS Horóscopo, 50
^ ' J|^
viria abaixo para, em seu lu- ||JH Radical
Radical Chie, Chic, 54
^
gar. subir mais um espigao.
Domingo tambem foi, na se- Artur Artur Xexéo
Xexeo As listras para o verão
verao

As Cobras
Cobras Luís
Luis Fernando
Fernando Veríssimo
Verissimo

"T
00 M40
m> T1 # v^zm?z?)
T7 - ^
^~~~~y^^^y
co\^\êo
CO\^\&D \}[[)<50?!)
/ (

M £wní2

4 DOMINGO
 PRIMAVERA • QVASE-VERÃO

TENDÊNCIAS.

O que são tendências?

São maneiras de
classificar as várias
fantasias da moda, que
mudam a cada estação.
0 verão 87/88 dá
preferência às seguintes
linhas:
Marinheiras: sempre
com listrados e malhas.
Não mais com batinhas
e calças largas, são
"marujas"
estilizadas.
Romântica: como o
nome diz, tem tecidos
leves, cores clarínhas,
um clima delicado de
romance antigo.
Missão Urbana: os
caquis da temporada.
Uma mistura de militar
com safári, pretexto
para tons naturais.
Festa Latina: um
pouco espanhola, um
pouco de sensualidade.
Babados, corpetes,
movimento. Até o jeans
entra nesta, ganha saias
dançantes e muito brilho
nos acessórios. Ou um
corte justinho, curtinho,
que vai fazer a festa do
verão.
Marinhas e
modernas, sem
fantasia. A saia
longa, de malha,
tem abertura lateral
com ganchinhos
metálicos. E o corte -m
# m
da saia à esquerda é
superatual: balonêJ i mm

———————•

:^%j£~ -
fj
Vestido balonê I#* V«M
1.290. -
:' .a# v%
Blusa cigana
790. #
Saia reta m * w
990.
#
¦*" III
4ViO^
 ~ "
jjl_ —rr-r-r ^~~.'r "

"'""""' "
mi^fetefes^fe .'•, ••/. V•
'•.52-'3}*; ¦¦'¦'"¦¦¦"?'
.: :•' ¦' ":¦%: ¦•¦ '••'/•• " ¦^l>uS<,
M
<syf~ * ^ -f- - „. : .' •
Um romantismo que
aparece em
detalhes, realça
peças simples e
essenciais - a
bermuda e o tg aMtei^* ' ^PUph-. .ffyajja«ftttii|k2^*j:^^^
camisão abrem
sobre o corpete
rendadinho; a saia
longa desabotoa-se
sobre a anágua de
bordado branco. Mas
há também o
romance total, todo
em branco, com
corpete leve e saia
de laise.

Conjunto com
bermuda
'
1.850. P . f 7 (Hk* 4 Ijfelf^^jlc.'
f
-MM l^B^^aWSfi
Saia ampla | p|ls fcfisLj*
l.m
Blusa ampla ?ra
1650. \^j|h;i y .fife mB</\- '-£%:<r. * ,„
Saia/anágua com
bordado inglês
990.

Saía de laise
1.450.
Blusa de cambraia
com renda
890.
Um mesmo conjunto
pode reunir dois
estilos. Como estas
duplas de saias e
camisas, calça e
suéter ou o vestido
tubular: são de
malha, têm as listras
das Marinheiras e _
tom caqui da Missão
Urbana. E uma
elegância de alta
costura.

Vestido listrado
3.985.

Blusa
3 620.
Calça pantalona
4155.

Blusa
4090.
Saia longa
4.950.
 ———

Cores pastéis,
listradinhos, e o
grande best-seller da
: • ••'
temporada: o §p
versátil, divertido e =^%^ .: ¦.;.. -Mi-p*
;-®t1
prático jeans. Em
desbotados e
manchados novos,
tem babados e
barrados para as
garotas, modelos ^r ' .*
básicos para os
meninos e a linha
justa-curta, favorita
das gatas. Sem
esquecer os
acessórios: broches,
correntinhas.
suspensórios.

Conjunto
899.

Minissaia jeans
1650.
Blusa de algodão
com bordado
990.
Camisão jeans
1650.

Blusa
519.
Mini
539.

Blusa
469.
Minissaia jeans
719.

Conjunto jeans
999.

Vestido jeans
1.590.
1 y-i?'-. ' 4H l
gs|£s\ •*
in^-
Porta-retrato oitavado. madeira. 2 tamanhos
13 x18 200,00 18 x 24 280.00
Fina porcelana brancé
Prato raso 160,00 Prato fundo 160,00
Prato'sobremesa 90,00 Xícara chá 135,00
Xícara café 95,00 - Beatriz
Pçs. avulsas, aparelho chá/café aço inox
bule café 460,00 bule chá 435,00
leiteira 460,00 açucareiro 275,00
manregueira 250,00 - Wolff
- indígena. Serve pratos comuns. Quem
Jg. salada 7 pçs. cristal 1.550,00 Multividro
COPACABANA
Av. Copacabana, 1.123 - lei.: 521-0249
Rua Santa Clara. 33 I.) H - lei 2 37-3X11
IPANEMA
Rua Visconde de Pira já. 4 38 l.j. A - lei 267-7 >, 2
I.EBLÍ )N
Av. Aiaulfo de Paiva, 765 l.j B - lei 2/4-81 í')
TIJIJCA
- lei 264-8220
.Rua Barão de Mesquita, 227 l.j. A-l
v '
Más notícias
Chega o correio. Não é mau rapaz.
Mas não sabe o que leva na sacola.
Tanta insensatez! Conta um folheto de
um restaurante que se diz extraordina-
riamente criativo. Sabes por que, lei-
tor? Só porque não serve filé de peixe à
Belle Meunièrre, nem escalopinho à
Piemontesa. Para fazer-se de original,
oferece camarões flambados, saladas e
até mesmo leio que um Carpaccio (pra-
to. hoje em dia, tão corriqueiro que,
uma dessas manhãs, temo encontrá-lo
em minha porta, junto com o leite.)
Chama-se a coisa Toque Final e me
"artistas famosos
afirma que prolongam
suas noites" por ali. Ah! Publicidade!
Que bobagem!
Mas boba ainda é, do Villegagnon, a
o folheto que,
propaganda postal. Diz
ao chegarem aqui, os invasores estabe-
ieceram sua primeira relação com os
"Os
selvagens desta maneira que lerás:
índios comiam os franceses e os france-
ses comiam as índias." E vai mais longe.
Continua o pedaço de literatura engaja-
da afirmando que, hoje, na brasserie, a
prática continua. Asseguro-te,
leitor:
não é verdade. Fui na Av. Sernambeti-
ba e o restaurante, aliás bom, em nada
se assemelha a um motel franco-
se deixou iludir fez mal. É o que da ficar
lendo besteiradas.
Nem andam elas nos folhetos só.
Pelos jornais também. Sempre que abro
algum, tropeço em uma insensatez. E,
logo que me recupero, caio em alguma
notícia de teor tão sinistro e cruel que
"Melhor farias se te limitasses a
gemo:
livros clássicos, que estes só falam de
males passados e as mortes que anun-
ciam não exigem que ponhas o nariz
fora de casa, para ir à missa ou fune-
ral". Mas nunca sigo meu conselho e.
masoquista, volto aos diários.
Entre notícias recentes que li, ne-
nhuma mais negra que a apregoada
sobre o Bar Lagoa. Querem destruí-lo
algo. O
para, em seu lugar, levantar
Mas creio será bem
que, não sei. que
menos interessante que o restaurante
onde, outro dia, voltei, depois de algum
tempo.
Continua o chope bom e, mesmo
com a ameaça, os garçons nada perde-
ram da dignidade. Dividi com Mlle D. o
strogonoff: é um prato que a casa ainda
faz bem. Já foi melhor, no entanto, com
pedaços maiores de carne (nao quase
mais
picada, como agora) e tempero
sensível.
Não creio que concretizem a ameaça
de assassinar o restaurante, pois leio
que a Prefeitura se interessa em tombar
este pedaço adorável da goela da cida-
de. Então proponho que, para evitar a
a
picareta, o Bar faça uma promessa
Baco e a Júpiter: se salvar-se voltará ao
passado. E teremos, de novo, no lugar,
comida de primeira qualidade.
Bar Lagoa
Av. Epitácio Pessoa, 1674.
Tel.: 287-1135
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Marlbofo

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Número 1 do Mundo.

Vetoridade^^M -/v
Eddie Lawson- Campeão Mundial de

Equipe Marlboro/Yunaha/Agostiní

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Em Goiânia-26 e 27 de setembro
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Júnior Brazii
Restaurante 4 76 NOVA AMERICA
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¦Kp^^^V?<- - .~:"--;^r: -. ¦ ¦

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^^1 ii'.ii 1 ill'i'i|y' iif' ij| 11 (wB1 ,iF 111 fly" I'iffl's i^^'1 j1'^^MBjij^B^^^^Bl'''i
 mil metros quadrados, com
água doce renovada regular-
mente, em áreas planas e
sempre em regiões quentes.
Após seis meses, as larvas se
reproduzem e é possível ob-
ter cerca de 500 a 700 quilos
"É um campo
de camarão.
novo para o biólogo e muito
lucrativo", garante Barros.
"Para se ter uma idéia,
quem
investir CZ$ 150 mil, após
um ano e meio, no máximo,
investimento
já recuperou o
e passa a ter lucro líquido."
Mais gostoso do que os ca-
¦• ^MW>y — a textu-
^¦fe& marões marinhos
ra é parecida com a da lagos-
ta —| os de água doce são.
^H muito procurados por restau-
rantes e hotéis sofisticados.
Entusiasmado com o resulta-
do que vem obtendo, Ricar-
«W*P®
^I^P^Mflnira do quer passar adiante o que
aprendeu. Inicia amanhã um
curso sobre produção de ca-
marão na Associação Co-
mercial do Rio de Janeiro.

-^WpjpSl^r; £}^i£Y*sX:' -?''Jvl^-^ i vSf&^rl^^UMtoB&ffi

i;'S^-^SHfc^ ^&gg*•>-*•& H ;/ 'v " §§|»S&|

~ Teresa Cristina:
'*""
p°r° a Mlia
bye bye Brasü e T^torca para
Biggs no áZZ, dá
.V ice^SSfd^Sd HiiiaiiiHiHiiH

Embora satisfeita com este

trabalho, ela voa para a Itália
, 24.
figuraçao dentro de um mês e deixa o
cansou de ser mera "Cansei de
Brasil magoada.
em novelas e humorísticos
a con- ficar pedindo para trabalhar.
globais e está decidida Sou brasileira e gostaria de
a Europa. Antes, po-
quistar'aceitou
o convite do ficar. Só não posso cruzar os
fém. braços. Quem sabe uma hora
diretor Lech Walenski para
eu volto?"
estrelar Prisioner of Rio. au-
tobiografia de Ronald Biggs
— escrita pelo próprio —. no
qual ela interpreta o papel de
"porto segu- 02
Raimunda. seu
"Ganhei um tem um cotidiano peculiar.
ro" no Brasil.
é Está sempre convivendo com
presentão. A Raimunda camarões gigantes da Malá-
uma mulher muito interes-
sia. que chegam a ter 18
sante. Quando conheceu o
centímetros e pesam aproxi-
Bieíis era uma dançarina de
madamente 40 gramas cada
boate. Hoje é mãe de famí-
um. Biólogo marinho, seu
lia. Eles tiveram sorte em se
fazer trabalho é criar esses animais
conhecerem."" Para
Raimunda. Nice escureceu desde a ovulação até o ponto
os cabelos e só usou maquia- de comercialização. A cria-
de 40 Ricardo Barros mostra um camarão da Malásia
gem para as cenas de boate. ção é feita em viveiros

14 DOMINGO
 ":v!;'"; "-
u-r- : , •' ( Kneit. de acordo com a data.
hora de nascimento e as fina-
"Serve co-
, 36, lidades desejadas.
está cheio de boas intenções. mo apoio para a nossa capa-
Estudioso das ciências cidade de influir nas tramas
ocultas tendo como base a da vida e aumenta nosso re-
cabala, confecciona em me- flexo cérebro-psíquico-
tais preciosos um talismã ca- irradiante". Kneit não pre-
paz de atrair forças positivas tende mercantilizar seu tra-
1
e melhorar a vida das pes- balho e também não promete
"O > curas, fortunas e conquistas
soas. homem está sempre
"Para se chegar à
em busca de um caminho amorosas.
para conseguir superar
seus . confecção do talismã, além
limites e o talismã serve exa- { da entrevista, faço um acom-
e
tamente como captador de panhamento temporário
energias". Personalizado, o nnnndo é necessário reinerai-
amuleto é feito após uma
entrevista gratuita com

mercados, rodoviárias e tar-

sinais dos banheiros que cos-
mácias. em pacotes de seis.
tumam afugentar freguesia.
-A 12 ou 24 unidades. Cada des-
idéia surgiu exatamente
é o que se pode 35, ' amiga minha, tar tamp vem acompanhado
33. inventaram um produto porque uma de um pedaço de papel higiê-
chamar de uma mulher ver- com freqüência
de vez com que reprimia
sátil Já foi fazendeira na que pode acabar acabou nico de um metro e meio.
suas necessidades, "Outro é que
Bahia, durante 4 anos traba- a paranóia dos freqüentado- grande barato
sofrendo de um problema re-
lhou como jornalista em Pa- res de botequins: o descar- pode ser carregado
até no
nal". conta Martini. Com o
ris, na Rádio Dilusão Fran- tamp. Como o próprio nome "agora você bolso", garante Lourenço.
slogan pode ta- "São miniembalagéns pouco
cesa. depois na TV Globo e indica, é uma tampa descar-
zer o que quiser, onde quil
na Manchete e seu vídeo Per- tável. Mais precisamente, menores do que um maço de
ser. quando sentir vontade .
estético, foi o uma tampa de privada. One cigarro." Nesta época de me-
fis. pelo valor o descartamp tem tudo para
exibido numa wav, em plástico não recupe- do de contágios, o descar-
primeiro a ser se tornar sucesso. O lança-
galeria de arte. Não bastasse rado de polietileno, imper- tamp promete se tornar um
mento está previsto para
tudo isso. ela está para lan- meável e esterilizado, a des- super- hit de vendas.
dentro de um mês nos
çar-se como a mais
nova ar- c ar tamp cobre as tampas ori-
tista plástica da praça. Apai-
xonou-se pela pintura em
últimos dez
porcelana, e nos
anos não só aperfeiçoou sua
técnica como deu asas a ima-
de um mês
ginação. Dentro
vai expor seus trabalhos na
loja-atelier de Mareio Mat-
"No fundo os
tar, na Barra.
vídeos que faço ou as pintu-
ras em porcelana são parte
da mesma bruxaria. Ambos
são processos de gravaçao,
só que em linguagens dife-
rentes". Perfeccionista, Te-
resa está sempre à cata de
nos antiquários
peças antigas
ou mesmo na feira de anti-
"O
Praça XV.
güidades da
resultado é melhor e cada
uma rari-
peça acaba virando
dade". Por conta disso sua
e toda
produção é pequena
vez que se desfaz de uma
delas, não deixa de sentir um a os freqüentadores de botequins
um fim à paranóia que atai
Lourenço e Martini: inventando
aperto no coração.
DOMINGO 1:
 Um
^j^'
Sônia Maia dirige o departamento que controla os registros de marcas, inclusive as pornográficas
A diretora
responsável
nomes famosos
Nem só de marajás vivem
as estatais. Uma autarquia ii-
gada ao Ministério da Indús-
tria e Comércio tem freqüenta-
do o noticiário dos jornais e
começa a ficar tão famosa
quanto as personalidades que
recorrem a ela. Luiza Brunet e
Humberto Saad. Avrton Sen-
ria e a Gurgel. os drops Dulco-
ra e Doçura. Xuxa. Roberto
Carlos e Tonv Ramos já preci-
saram da mediação da direto-
ria de marcas do Instituto Na-
cional da Propriedade Indus-
trial. presidida pela advogada
Sônia Maia, de 32 anos. E o
departamento de Sônia que
decide estas disputas famosas,
e outras nem tanto que só este
ano já chegaram a 53 mil 373.
Na próxima sexta-feira,
por exemplo, a junta de julga-
mento. lormada por três mem-
bros indicados por Sônia, vai
decidir se a empresa aútomo-
bilística Gurgel pode dar o
16 DOMINGO
trabalho
<flT
| :Jf
do Instituto Nacional
pelo registro de marcas,
e controla a invasão
nome de Cena ao seu próximo
lançamento. A fábrica alega
"carro
que Cena significa eco-
nômico nacional", mas o pilo-
to de Fórmula-1, Ayrton Sen-
na, se opõe ao nome porque já
havia registrado a marca Sen-
na. A junta é que decide se
"Se
Senna é um nome notório.
for. a Gurgel não poderá regis-
trar a marca, porque o consu-
midor seria levado a associar o
carro ao Ayrton", esclarece
Sônia.
Nem só de disputas vive a
diretoria de marcas. São os
técnicos comandados por Sô-
nia que decidem se uma marca
ameaça a moral e os bons
costumes dos brasileiros. "Não
queremos ser mais censores do
que a Censura, mas temos que
ter o fêçling necessário para
impedir exageros."' Sônia não
sabe a razão, mas percebeu
que nos últimos meses aumen-
taram os pedidos de registros e
marcante
da Propriedade
resolve a disputa
de pornomarcas
símbolos pornográficos. São as
"pornomarcas".
A junta de
julgamento tem recusado pedi-
dos de registro do tipo Lesbian
Lover, para nome de revistas,
e Bucal Sex para preservati-
vos. "O que parece normal
para os cariocas, pode chocar
terrivelmente os mineiros",
justifica Sônia.
Erotismo.O publicitário Jomar
Pereira não recebeu em sua
agência pedidos para criar por-
nomarcas, mas admite que o
aumento deste tipo de marcas
seja provocado pelo comporta-
mento da sociedade. "Cabe á
publicidade acompanhar as
mudanças da sociedade, que
ultimamente tem aceitado bem
o erotismo." Já prevendo a
política do 1NPI. alguns advo-
gados nem apresentam pro-
postas de registro com símbo-
los eróticos ou que levem ã
dupla interpretação. "Nem
aceito estes casos porque já sei
Industrial,
entre
no mercado
que vão ser proibidos e tam-
bém porque não concordo com
este tipo de marca", explica o
advogado Ricardo Ferri.
Além de zelar pela moral
da população, a diretoria de
marcas tenta proteger o consu-
midor. "Uma marca e um sim-
bolo representam garantia de
qualidade para o público. Por
isso têm que ser respeitados."
Sônia fala com a segurança de !
quem já foi enganada. Ela foi
uma das inúmeras pessoas que
compraram o drops Doçura
achando que era o Dulcora. A
confusão aconteceu porque a
embalagem dos drops Doçura
tinhas as letras colocadas dcn-
tro de rctângulos. um símbolo
que pertencia à fábrica Q-Re-
fres-ko| fabrica o Dulcora.
"Coube que
a diretoria de marcas
proibir a circulação da embala-
gem do drops Doçura."' Para
isso. Sônia trabalha 10 horas
por dia. comandando 100 fun-
cionários.
PRIMAVERA.

FLORES.

NOVAS

NOVOS

^^¦plf jest ^
i!P'' -Jur wi Jmar A

Utilize as vantagem
do Cartão
AIodw nau ia EsBecki/.

/^MtlODV^ANIA

2H
|j00
B
'^""
S REPUBLIC OF PARADOR
Os detalhes da produção incluíram a criação do dinheiro
Um
país
O cenógrafo
recria
no filme
Há dois meses a vida do
cenógrafo Marcos Flaksman,
43 anos, virou um inferno.
Ele tem trabalhado uma mé-
dia de 16 horas diárias para
criar, com uma equipe de 100
pessoas, um país imaginário
no Caribe, localizado entre
Ouro Preto, Salvador, Rio
de Janeiro e Petrópolis, ma-
terializando em centenas de
cenários os planos do diretor
americano Paul Mazursky,
que escolheu o Brasil como
locação para seu novo filme
— Luar Sobre Parador. Con-
tratado para ser o diretor de
arte do filme, cuja verba está
estimada em 14 milhões de
dólares. Flaksman não recla-
ma da roda-viva temporária.
"Quando
terminarem as fil-
vagens em outubro, vou fa-
zer uma praiaterapia", pro-
"Isso
mete. se conseguir re-
sistir aos convites pratica-
mente irrecusáveis que já re-
cebi do exterior."
A decisão de Mazursky
de trazer Richard Dreyfuss,
Raul Julia, Sônia Braga e
mais 220 técnicos estrangei-
ros para filmar no Brasil sur-
preendeu Marcos Flaksman.
"Inicialmente
o Mazursky
filmaria aqui apenas 4 sema- Quando terminar o filme, Flaksman planeja fazer praiaterapia
18 DOMINGO
ONE HI PESOS
A-
\r !I 1 -
v; .
ii&ff f VSX"^- -•* *.* 2 Ba SXPtSl f "." SIMMS
de Parador, com o retrato do ditador nas cédulas
na do lápis
ponta
carioca Marcos Flaksman
no Brasil a ilha do Caribe imaginada
do norte-americano Paul Mazursky
nas de externas", explica,
s "Mas depois que viu os ví-
% deos que fiz sobre Ouro Pre-
c to, Salvador, os interiores do
Hotel Quitandinha e o Tea-
tro Municipal ele conseguiu
' convencer a Universal Fil-
^s*-.
~~^n :i| | ;-•" ?:*
mes a fazer tudo aqui." Ape-
sar dos problemas sindicais
que as filmagens provocaram
no Rio, o trabalho foi feito
sem nenhum atraso. Em dois
meses a equipe do cenógrafo
criou toda a imagem do fil-
me, descendo a detalhes que
incluíram um projeto gráfico
capaz de inventar o dinheiro
'%;
' ii ^^Bk^a\PI^~ * ¦^"-* e a bandeira de Parador, pia-
* cas de rua, de hotéis, carta-
zes.
Luar Sobre Parador é o
quinto filme americano que
conta com Marcos Flaksman
na equipe técnica. Há cinco
anos ele vive entre Nova Ior-
que e o Rio, desde que fez
seu primeiro trabalho para
John Borman em A Floresta
das Esmeraldas, filmado na
Amazônia. Contratado como
production designer, uma es-
pecialidade que não existe no
cinema brasileiro, mas é ha-
bitual lá fora, Marcos tinha
que dar apoio visual ao filme
desde a confecção do script.
Foi nessa função que ele fez
 ^"
\j ;-'|B . &H •-•;.• fl| g?. K-iz^y"-' B|^

Illj^

if Y"jfffifWfiffifl^%55BBl^^^fc ^wss^^r j v- ¦£?

m/^^r jfl
BKI*:* iM w
.^j-*?' 1 ¦ V •^''\^'^i^' ":-''-''^^BBJ^Sbh^

de Luar Sobre Parador

A estátua do ditador exigiu cuidados: tem lOm de altura Raúljulia, Richard Dreyfuss e Sônia Braga, as estrelas

mÉriÉlrtS ailteMfeSP

ÈL—iAJ&tí-^a ->%S^,^rrpr.w3 ,-^i\ ",- —

^.vsiiiiissnn^snuissiinissimg

Parador é uma
o clip do Mick Jagger no dos de área e quase uma
ilha imaginária
Brasil, um filme da Metro centena de operários traba-
do Caribe, mas
chamado Were r/ze /?zvm lhando sem parar. E como tem em sua
Am/w Black, também rodado observar uma equipe de es- bandeira a
na Amazônia, Blame it On cola de samba usando madei- cabeça de um
Riu, de Stanley Donen, e no ra, fibra e tinta para criar tucano, cartazes
ano passado Streets of Golã, cenários fabulosos, imitações do ditador
do americano Joe Roth. uma de construções coloniais, em Simms por toda
história de boxe com Klaus todas as suas minúcias. É ali a parte e várias
de Mar-
Maria Brandauer, rodado que funciona o QG guaritas para
em Nova Iorque. Durante as cos Flaksman e de onde saem combinar com a
de Streets of semanalmente os cenários arquitetura
filmagens finais
Los Angeles, filmadas em colonial de
Gol d, em para as externas Ouro Preto
Flaksman conheceu os pro- Ouro Preto, Mariana e Sal-
"Quando o Mazursky
dutores de Paul Mazurski e vador.
depois de meses de conversas viu as primeiras peças disse
recebeu o convite para ser de
que Hollywood coraria
não o production designer, vergonha, porque a qualida-
mas o diretor de arte do de do material era fantástica
filme.
para um prazo tão curto",
Ditadura tropical. — O gal- orgulha-se o cenógrafo. Foi
de dali que saiu uma estátua de
pão alugado pela equipe
filmagens em Jacarepaguá 10 metros de altura feita em
tem 2 mil 400 metros quadra- isopor e fibra — hoje coloca-
DOMINGO 1q

da numa praça falsa em Ouro
Preto —. bustos que pare-
cem bronze mas não passam
de material sintético, e todo
o material gráfico que enfeita
hoje as ruas da cidade minei-
ra. criado pela equipe de He-
loisa Farias da emprea A-3.
O filme de Pau! Mazurs-
ky conta a história do ditador
Simms senhor absoluto de
Parador. até ter seu cargo
cobiçado pelo primeiro mi-
nistro (Raul Julia). É deuma
equipe de cinema americana
que filma na cidade que o
primeiro-ministro se aprovei-
ta para conseguir realizar
seus planos: como o ator
principal do filme (Richard
Dreyfus) é muito parecido
com o ditador, o primeiro-
ministro planeja um golpe de
Estado. Mata o ditador, se-
questra e obriga o ator a se
passar por ele. Só não conta
com a esperteza do falso
Simms que resolve fugir de
Parador. também simulando
sua morte e entregando o
poder nas mãos de sua aman-
te Madona (Sônia Braga),
uma mulher do povo.
Para imprimir veracidade
20 DOMINGO
ü
O público pode
até reconhecer
Ouro Preto nos
cenários, mas a
intenção não é
mostrar o
Brasil e sim um
país irreal. Por
isso as placas
são todas em
inglês, e os
quadrinhos na
rua mostram
um mar que
não existe em
Minas, mas em
Salvador, onde
parte do filme
foi rodado
.
^ jMf
'j*Tii® ~
'tj
.*
m ;'
Em Ouro Preto, os cartazes dão o clima da ditadura de Parador: Simms é candidato único
a essa comédia — exótica do numa igreja abandonada ra quatro novos filmes. Mas,
na cidade histórica de Maria- por enquanto, só quer saber
para os americanos, mas per-
feitamente compreensível na e outra no estúdio de de terminar Parador. com o
Jacarepaguá. auxílio de sua miniequipe de
para quem mora num país do
Pluft o Musical e a ópera criação, formada por Marlise
terceiro mundo — Marcos
Carmem foram os dois últi- Storchi, Marie Odile De-
Flaksman pensou em tudo.
mos trabalhos de Marcos bieuve, Heloísa Farias, Ale-
Assim, o palácio do ditador
Flaksman no Brasil. Ele tam- xandre Meyer e Yeda Lewin-
Simms aparece no filme com bém fez a produção visual "Um
shon. trabalho que pa-
a fachada do Museu da Inde-
para Casa Grande e Senzala, rece saco sem fundo, porque
pendência de Ouro Preto, as de Joaquim Pedro de Andra-
não acaba nunca".
laterais da base naval de Sal- de. ainda em fase de produ-
vador; uma parte do interior ção e já tem convites de Jack
filmada num estúdio monta- Nicholson e da Universal pa- Lúcia Rito
 I N METAL REFUTE
CHAMPION

TEMPOS OU
OU OS
OS
OS
OS NOWOS
NOVOS

TEMPOS REFIETEM
NOVOS

N METAL?
CHAMPION

. ¦-yc:Sh<:^^
»„: { Mmla I

~ ' *• '2^<f^j^^s^0!SSKtBIBBBP^^^^

Nao chegue
Não ati asado.
an'asado.
Você
Voce tem um encontro marcado com a linha Metals da Champion.

.essssr
r>

Champion
1 QUARTZ
^Prodmd°»Zona
*"** S""a^
de Manaus, com tecnologia SuíçaSJ ."»*B™SA 'n™S"U'e C°™"°
pela Beta S A Indústria Comércu
Franca *Manaus'com
Produzido na Zona Fra°ca
 1

t^g

analisando a«««««*
•Mho «iw. r-espirado em Copacabana
qaalidade do ar respirado
,,™.,-„u i,

contra
Na briga
O irailer é velho, uma sobra da frota
do Estado que em outros tempos serviu de
Talões Valem
posto do concurso Seus
Milhões. Mas o sofisticado equipamento
dentro dele é novíssimo, obtido graças a
um convênio com o governo da Alemanha m
~
Ocidental. O resultado dessa inesperada
combinação é o mais novo instrumento da c
Feema para avaliar a qualidade do ar que |
os cariocas andam respirando. Estaciona- >
do há duas semanas na praça Serzedelo ^
Corrêa, em Copacabana, ele vai permane- 5
cer 30 dias ali antes de ser rebocado para
um novo local. A idéia é medir um índice
médio de poluição de cada bairro, sempre
a partir dos pontos de tráfego mais inten-
so. Com seus aparelhos ligados 24 horas
vai revelar a
por dia. o posto ambulante
suspensão
quantidade de partículas em
que paira no ar a nossa volta num esforço
faz do Programa de Controle de
que parte
Poluição Provocada por Veículos Auto-
motores promovido pela Secretaria de
Meio Ambiente.
Apesar de algumas mudanças durante
os anos 70. como o fim dos incineradores
nos edifícios e dos fornos de lenha nas
padarias, Paulo Pinho Filho, diretor do
Departamento de Estudos e Projetos da
"a
Feema. acredita que qualidade do
nosso ar ainda deixa muito a desejar". O
padrão máximo admissível é o de 80
microgramas de partículas em suspensão
da
por metro cúbico, mas 19 das 26 áreas
cidade observadas estão acima desse ní-
vei. O posto da Feema em Bonsucesso,
por exemplo, na beira da Avenida Brasil,
detém um recorde preocupante, com uma
a
poluição
Um trailer analisa
o ar de cada bairro
Diariamente, um técnico recolhe os dados
média anual de 169 mg por metro cúbico.
O Centro da cidade e Copacabana, os dois
com 78 mg por metro cúbico, estão quase
encostando no nível máximo aceitável. E
mesmo o bairro mais saudável e menos
poluído do Rio, Santa
Teresa, com sua
média anual de 64 mg por metro cúbico,
merece dos técnicos da Feema o rótulo de
"em vias de saturação".
Para mudar esse quadro, a Feema
resolveu voltar suas baterias contra os
automóveis, caminhões e ônibus. Graças a
eles, segundo José Arnaldo Sales, da
Seção de Estudos da Qualidade do Ar,
"há bairros residenciais no Rio em pior
situação do que áreas industriais . Os
dados registrados no trailer são recolhidos
todos os dias por um técnico e mais tarde
serão comparados com outros números,
para estabelecer relações entre a quanti-
dade de automóveis, piques de horário e
níveis de poluição.
Para dar uma trégua aos pulmões da
cidade, a Feema já está negociando com
os proprietários das companhias de ônibus
uma diminuição da fumaça negra que
escapa dos seus canos de descarga. Ouan-
to aos automóveis, que ninguém espere
resultados a curto prazo. A situação será
resolvida com a adoção gradual de dispo-
sitivos antipoluição pela indústria automo-
bilística, obedecendo a um programa que
só deverá ser concluído em 1997. Até lá,
os cariocas vão ter que aturar a convivên-
cia incômoda com partículas de monóxido
de carbono, óxido de enxofre e dióxido de
nitrogênio.

22 DOMINGO
 I
G

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KIS

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^| ^ppF

Linha Safari da Champion. Em estojo com 7 pulseiras

pulseiras.
É
E hora de voce novamente.
você
provocar

j|ll l^lf Dion

Champion
UVft^J; lljtes»y/f 1 QUARTZ
"
--—-¦ ' iflES^' lljduzidona de Manaus, com pdaJieptS/AA Industria
tecnologia $ui\'.i £3 pelaBeiaS
cot^cnoIi)giaSuiVa^3. < ( omérci
ir.uu-;r;a;-C.wit::
Produzido na Zona Franca deManaus,
 Menos

trabalho

em casa

É só telefonar para
receber toda semana
St
fraldas esterilizadas

Só quem tem um bebê recém-nascido

J suas fraldas limpas e secas. Além do
¦k 1
As fraldas de pano chegam semanalmente limpas e
secas, evitando o desgaste com a lavagem, e são
esterilizadas e antialérgicas. Uma opção para quem
tem pouco tempo e náo pode pagar o preço das
descartáveis, 30% mais caras depois do
descongelamento
em casa sabe o trabalho que dá manter
tempo extra que se perde com a lavagem é
considerá-
preciso ter a mão um estoque
vel, e com o preço das fraldas descartáveis
liberado, o gasto mensal pode liquidar
Foi pen-
qualquer orçamento apertado.
sando nisso tudo que a carioca Rose
Margareth de Fa Corpas resolveu montar
no Rio ao Fraldserv, um serviço utilizado
há 50 anos nos Estados Unidos e Europa,
há três em São Paulo e que chegou há um
mês no Rio. É só pedir pelo telefone 332-
6311, escolher um dos planos disponíveis e
receber em casa fraldas semanais de algo-
dão, antialérgicas limpas e esterilizadas,
o
pagando pelo luxo menos 30% do que
preço de mercado.

DESFLEXIBILIZAQAO

Se e/es podem criar

novas palavras, nós
também. A Boa Práti-
ca na sua política de
vender qualidade por
preço justo, mantém
sua tabela congelada
até final de Setembro.
Aproveite. Plano eco-
nômico como este é
por pouco tempo.

itro V. Lobos, 14-

 PQSLJal DECORAQOES
I |
A POLO criou para sua residenciaresidência ou loja.loja. I •'
|^V. Si
modulados praticos. funcionais eede
modulados praticos,
práticos, de qualidade.
1 ARARAS. MODULADOS EM
ARARAS, VIDRO. TELAS.
TELAS,
ARARAS,
\ Maria de Fátima, CALCEIROS. CABIDEIROS e outros
Fatima, CALCEIROS. em cores
mae mãe de Marina, Marina, eformas variadas, dao
eformas dão um toque de criatividade.
s- ^ - —-— ^ experimentou o Solicite
Solicite nossos servicos
serviços
seruicos de projetos ce reformas.
deprojeios rcformas.
já experimentou
serviqo ee
novo serviço 8 1fj
novo RIO DE JANEIRO - Rua do Catete, 22
Sli. 220
Catete. 228 Slj.
- ¦ .f*, naotemo não tem o que se
se . | -. Catete - tel.: (021) 205-5345 285-1296
A-
^
- \ - T- queixar. queixar. Rose, a |¦ SÃO PAULO - Av. Professor Vicente Rao.
SAO 203<
Ráo, 2039
'^ da esquerda,
daesquerda, - - Brooklin - tel.: !011V^p^l
(011) i 53LM25^__
531-6125 1
acha
í que é um bom
% negócio e dá
descontos para
quem lhe
arrumar
novos clientes

com produtos clorados, e secas em máqui--

nas com temperaturas de 110°. Ao receber
seu pacote de fraldas, a cliente ganha
rimentou o Fraldserv e nao se arrepende. ainda ainda um balde com sacos plásticos plasticos ee l||KSP^ff
colocar as
"Li um anuncio numa revista e fiquei logo pastilhas pastilhas desodorantes para
fraldas sujas, sendo necessário necessano tirar ape-
interessada em usar o serviqo", revela. fraldas
"Minha filha nao se dava bem com as nas nas o excesso de sujeira. Na semana semana
seguinte, o Fraldserv recolhe as que: já
que f
fraldas descartaveis. Estava sempre com seguinte, "Vk
A
mui- foram
foram usadas e substitui pelas limpas. São
Sao , >
problemas na pele. Como eu gastava ^
To tempo lavando as fraldas de algodao, varios vários os planospianos de pagamento, com o -
o número
numero \AJJ
resolvi usar o servigo e estou satisfeita." prego preço estipulado de acordo com Q
desejado. Até
desejado. Ate agora os maiores pedidos
pedidos i<£
Maria de Fatima fez as contas com
são de 70 fraldas semanais,semanai^oo que eqüivale equiva /~\
marido e descobriu que o prego e real- sao
uma taxa de CZ$ 2 mil 500 mensais; mensais, mas mas L)
mente 30% mais barato do que as fraldas aa rv
"Para cada tres fraldas de ha há quem encomende apenas 27 semanais, semanais,
descartaveis. ljj
comprar duas descarta- como como Maria Mana de Fátima, Fatima, de Vila Isabel, Isabel, Ll_ LLj
pano so da para "Outra 1 mil,
mil ou ainda os
vantagem e que pagando pagando CZ$ que
que Z Z
veis", descobriu.
sao mais exageram
exageram e encomendam 140, pagando
pagando {*/iQJ <£
as fraldas que eles oferecem q
CZ$ 5 mil.mil.
resistentes e nao vazam nas laterais como CZ$ ( ) >
Embora ideia boa, a terapeuta
ache a idéia terapeuta m
as industrializadas." Embora
ocupacional Vera Lúcia Lucia Vieira, 29 anos, anos, II
Com apenas um mes de funcionamen- ocupacional ^ ^
mãe de Maria
Mana Fernanda, de um ano e dois
dois V /
to no Rio, Rosa Margareth ja conseguiu mae ry
meses, não usana o Fraldserv. Ela prefere
nao usaria prefere A
12 clientes mas acredita que em pouco meses,
dos 2 mil 500 manter
manter as descartáveis
descartave* apenas nos finais finais 1U 1]
—
tempo vai chegar perto £
de semana, pagando CZ$ 16,00 por cada
cada ^ Q/
clientes atendidos pela empresa paulista. de
fralda, não
nao tem que se preocupar
preocupar ^
Ela ja tem encomendas de mulheres gravi- fralda, porque ^
W
das ate marco de 88 e pretende ampliar com substitutes e pode jogar fora depois
com substituições depois I JMyj
"Durante a semana L-l
cada vez mais a clientela, oferecendo 25% que que usa. ja estou tão
já tao \£—>'
de desconto para quem indica uma nova acostumada acostumada que lavo as fraldas de pano na
máquina. ÉE um serviço serviqo ideal para quem quem (**=^1) UJ
freguesa. Ex-secretaria executiva do gru- maquina. oq
Rose tem experien- odeia
odeia lavar roupa e não nao tem muito tempo tempo _ 1
do Barra Shopping, ja Qs
cia como comerciante. Foi dona do Cafe ou ou empregada para resolver os problemas problemas [jj lO
de casa", acredita. Uma opinião
de opimao que a /q i
do Ponto, hoje nas maos de um irmao, a J
depois que nas- empresária
empresaria carioca
canoca rebateria,
rebatena, mostrando ^
resolveu mudar de ramo "Ela
ceu sua segunda filha. gastava 70 Vera Vera uma lista com os preços preqos dos produ- produ- Q CO
tos necessários
necessanos a lavagem de fraldas
fraldas X >0
fraldas por semana e foi pensando em tos "Se alguém
para
comuns. alguem se preocupar em em J ¦
reduzir meu orgamento nesse item que comuns. dee
e me interessei somar
somar o que gasta com a máquina
maquina
descobri o servigo paulista
lavar, o sabão sabao de coco, o ferro e a U ^
em representa-lo no Rio." lavar,
o
° total
total é i
empregada,
empregada, percebe logo que ¦ V <.
As fraldas do Fraldserv sao de pano
absurdamente alto. E que o Fraldserv é \—
tem oito camadas na parte central e qua- absurdamente os
os []|^^
mesmo uma solução."solugao. Uma conta que
J tro nas laterais. O feitio e semelhante ao mesmo comegar a fazer desde
começar desde \j k
interessados
de uma descartavel. A vantagem e que interessados podem Vs^^/
venficar se realmente vale a pena.
já, para verificar pena. n)
elas sao esterilizadas, atraves da lavagem ja,
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triMI^H^^HL -••, y.:i|

26 DOMINGO
 ses enchendo vidrinhos de graxa e assim dono do Rio Linda foi aplaudir Ary em
Ary Fontoura é um ator raro. Ao
nasceu o gosto pela música. Com sua sua estréia no Rio: A Ilha de Circe. ao
longo de seus 35 anos de vida artística,
lado de Rubens Correia. E seguiu de
ele conseguiu transformar papéis pe- voz de barítono passou a cantar em
longe os três anos em que seu ex-
bordéis e nas boates do bas-fond de
quenos em personagens importantes, empregado cantou nos shows de Carlos
desses que roubam a cena nas novelas Curitiba e acabou virando artista.
Em Curitiba fez de tudo: foi ator de Machado.
de TV. Tipos inesquecíveis como o co- "Ary
tem uma Sessão de sábado. Ary também é
lecionador e mechas de cabelo femini- teatro, circo e televisão.
se escritor e se orgulha da peça A Pequena
no. em O Espigão, ou o lobisomem que história mambembe intensa. Ele
em Sara- apresentava ao lado de uma comediante Notável, que conta a trajetória de Car-
passou 10 anos sem dormir
mem Miranda. A peça foi transformada
mandaia. Ary conseguiu projetar mui- negra (Odelair Rodrigues) numa boate-
em show e encenada por Marília Pera.
tos outros personagens em 23 novelas circo e eram muito engraçados . conta
Tem outras na gaveta e sua mais recente
da Globo. Na rua. até hoje. as crianças o diretor Sérgio Brito. Mas Ary Fontou-
"seu Nonô". aquele terreno e querida é Quem Tem Medo de Janete
o chamam de pão- ra sentiu que estava perdendo
no Paraná com o aparecimento do vi- Clair. história de uma família do sul.
duro de Amor Com Amor Se Paga.
ter vindo para o Rio desencontrada em suas aspirações. Es-
enquanto os adultos se apegaram mais deo-tape. Queria
a família não deixou. Até crevo por prazer, por isso não tenho
ao maricas de Roque Santeiro e gritam antes, mas meses adaptando
Florindo Abelha. Quem que, no dia 31 de março de 1964, pressa. Levei dois
pelo prefeito no Galeão junto com a Drácula e seis para acabar essa peça".
estiver com saudades do ator pode vê-lo desembarcou Arv é ator de 20 filmes, algumas
do golpe militar. Sentiu-se sozi-
em ação na peça Drácula. adaptada, notícia atrativo e ou-
e sem família e foi produções sem qualquer
dirigida e contracenada por ele no Tea- nho,. sem trabalho tras mais interessantes como Os Sete
um psicanalista. Com
tro Teresa Rachel. E verá um Conde de pedir ajuda a
deitou-se no divã e Gatinhos, O Beijo, e Mar de Rosas.
500 anos, reumático. com dores nas dinheiro contado, "Será
"mesmo assim a que tenho algum talen-
costas mas to? Às vezes tenho técnica,
fim de um sanguinho e do às vezes emoção. Tem muita
amor", resume o ator. gente boa no Brasil. O
"Ary uma intuição
tem muita
problema é que existe
extraordinária e domina esse coisa ruim envolvendo as
métier. Não é fácil de se i^* '"-"Saw tB J reclama Ary. que
pessoas",
lidar, mas é bom de lidar", não gosta de políticos mas
"o
elogia José Wilker. que o reconhece que Dr. Ulys-
dirigiu em Sábado, Domin- ses é inteligente, uma raposa
Segunda, peça que deu velha". Como detesta rotina.
go.
ao ator em 1986 o seu segun- Arv nunca pára quieto no
do prêmio Mambembe. seu lugar, principalmente
"Wilker me ensinou "Se
a
que quando o ambiente pesa.
economia é a base da prospe- estou aborrecido pego meu
ridade. Eu. que era exube- carro e vou me embora para
- V HL.1' '
rante. me contive. E tanto Petrópolis. É melhor um
foi bom que ganhei o prê- congestionamento na Av.
mio", confessa Ary da Beira Brasil do que estar me abor-
Fontoura, 54 anos, morador recendo no teatro . compa-
de Copacabana, solteiro con- ra. Por isso mesmo, escolhe-
victo. aquariano no horósco- ria a profissão de motorista
po solar e signo galo no chi- se não tivesse a chance de ser
"Sou exatamente o
nês. ga- ator.
lo", diz. No livro chinês bro- Todas as manhãs, cami-
tam algumas de suas caracte- nha seis quilômetros pela
atrevido, bri- Gosta
rísticas: franco, praia de Copacabana.
lhante, dono de uma agita- de restaurantes, anda de òni-
sempre bus e só não costuma dançar
ção constante e que 6 6 boa no Brasil.
se entrega fundo ao trabalho. Tem muita gente em público. Sempre que po-
"Adoro o Ary ele
porque O problema é que tem muita
coisa de vai ao Maracanã e antes
consegue uma sutileza pouco
>> do jogo começar costuma le-
envolvendo as
óbvia, muito própria dele", ruim pessoas var mil bolinhas nas costas e
afirma a diretora Bia Lessa, na cabeça. É o preço da
costuma "Mas eles
que entre amigos contou sua vida. E disse tudo com fama. quando o jogo começa,
dizer que Arv Fontoura é um dos maio- vejo que não sou importa.;
tantos detalhes, discorreu com tanta param e aí
acha
res atores brasileiros.
segurança sobre as possíveis soluções te", diz. Em matéria de amor. Ary
caro e complicado
Psicanálise, não. Filho de um professor para si mesmo, que.
no final da sessão, que é um negócio
E dá uma de Simone de Beauvoir e
em Curitiba numa o psicanalista disse que nunca tinha
primário, Ary nasceu "Se tivesse mais Sartre.
"A
felicidade tem três andares.
ouviu visto alguém como ele.
família grande. Aos oito anos,
uma conversa entre seus pais: Meu pai clientes como eu, teria que mudar
de No primeiro andar eu moro. ao terceiro
dizia que a refeição lá em casa iria
se
profissão", relembra
o ator. você mora e no meio a gente se encon-
dá",
restringir a um pouco de arroz e feijão. Antes de entrar na TV Globo. Ary tra. Já viu que pelo BNH. não
Naqueíe momento, o menino
tomou foi ser cozinheiro no Restaurante Rio ironiza. Garante se entregar aos no\os
Trabalhou lá
uma decisão importante. Foi à fábrica Linda, na Rua do Senado. amores e que sempre quebra a cara.
e um mês, mas durante esse
de graxa na esquina de casa pediu menos de um Entre as qualidades está a de nunca
comerciais, refor- "Se deu errado é
emprego. O dono da fábrica aceitou tempo criou pratos culpar o outro. porque
do co-
empregá-lo, mas fez uma exigência. mulando totalmente a cozinha escolher. Te\e uma expe-
mais tarde não soube
"Eu o merciante que
tinha que cantar durante todo português
nencia semimatrimonial há muitos anos
Cantou me- tornou-se seu fã. Com toda a família, o
expediente", lembra Ary.
domingo 27

:-^fJf
"Eu
me sentia vigiado. É
e não gostou.
preciso preservar seu próprio espaço
para poder estar às vezes feio ou de
mau-humor."
O gosto pela cozinha continuou de-
pois de deixar o trabalho no restaurante
na Rua do Senado. Ary costuma reunir
amigos em casa onde oferece sua espe-
"Uma
cialidllle: frango xadrez. deli-
cia", garante. Acha que é otimista e
romântico. Só não suporta as sessões de
sábado no teatro, quando o público,
eventualmente, decide que não quer se
"É
divertir. aquela sessão em que o
marido tem que trazer a mulher e
combina com os outros que não vai rir".
Em Drácula, diferentes gerações de
comediantes se encontram: Carvalhi-
nho. Milton Carvalho, Ary Fontoura e
"Ary
Luis Fernando Guimarães. tem
estilo próprio. Foi fácil ser dirigido por
ele porque pensa como ator", assegura
"É
Luís Fernando. uma pessoa querida
28 DOMINGO
Fotos de Arquivo / ^
No alto à esquerda, Ary
contracena com Sérgio Britto em
Rei Lear, que lhe deu o primeiro
Mambembe. Ao lado, com Mirian
Muniz, no filme de Ana Carolina,
Mar de Rosas. No alto, ele é
Padre Bento, de Paraíso. Acima,
Mânlio da novela Memórias de
Amor. Embaixo, como personagem
Celinho Barros, de Jogo da Vida
^V ate^C;;^te^v2S)^ti
e lúcida. Seu humor está mais cáustico
agora porque antes ele não era nada
assim", afirma a atriz e colega de 20
anos de Globo, Heloísa Mafalda. Como
Ary, Heloísa sabe transformar um pe-
queno papel numa atuação formidável.
Atores tragicômicos, não saem da me-
mória do povo. Recentemente Heloísa
e Ary apareceram juntos no clip Ex-
presso Brasil e voltaram a dar provas de
suas qualidades profissionais.
Sérgio Brito acha que Ary tem um
"mas
lado reservado, o que eu conheço
dele eu gosto". Ary rebate dizendo que
espera para se dar e prefere primeiro
conhecer os defeitos das pessoas. Mas
isto é fora dos palcos. Em cena, Fontou-
ra é um Drácula que dá mordidas, faz
vôos rasantes, solta uivos e dirige olha-
res paralisantes para seus fãs na platéia
do Teresa Rachel.
Inesquecível como Florindo Abelha Rose Esquenazi
 Leo Gandelman
toca na
Catacumba, 22

WJ« '.. ^
,..

fy ;; ^T'" ^
^^¦SpjSE^S^^^^

fj^^M'....: -?**~ • ^^^PBBSei

i DOMINGO I
_^=

1 PROGRAMA ^g fp

^ M|B I ¦ wyfFfy*Wgrngnff|TME?PKIBfffKlHBHHWIIMWMa^**^^^lft'> ikiUto«*3^v..T5IV., l^-:. .

Televisão
Cinema
Teatro
Tutty Vasques
Show
Criança
isjiij Roteiro da semana

Débora Bloch
volta ao teatro, 20
11
A Globo
sassaricando
Uma nova comédia
Abreu se prepara
Como acontece há mais de
dois anos, a TV Globo se pre-
às
para para colocar no ar,
19h. uma novela voltada para
a comédia. Com estréia previs-
ta para o dia 9 de novembro,
Sassaricando já começou a ser
gravada e conta a história, se-
szundo Sílvio de Abreu, autor
veterano em novelas do gêne-
ro, do personagem vivido por
Paulo Autran (Aparício), que
deu o golpe do baú e casou
com Teodora Abdala (Jandira
Martini), herdeira de uma
próspera tecelagem. Depois de
20 anos de vida conjugai infer-
nal. Aparício se vê viúvo, rico
"sassari-
e livre para sair por aí
cando". Só para antecipar, a
trama se passa em São Paulo,
em 1987. mas as cenas mos-
trando o cortiço onde mora a
ala pobre dos personagens,
composta pela família de Al-
donza (Lolita Rodrigues),
acontecem aqui mesmo no
Rio. na Vila Politeama, que
fica na rua do Lavradio, centro
da cidade. Se continuar no
pique das primeiras gravações,
o roteiro de Silvio de Abreu
promete muitas gargalhadas e
cenas de amor.
O autor justifica sua histó-
ria dizendo que ela foi escrita
em cima de fatos da vida real.
""Sinto
que as pessoas estão
sempre voltadas para os jo-
vens, pois são eles que conso-
mem compulsivamente e que
são mais convincentes. Perce-
2 Programa
Rômulo Arantes e
Angelina Muniz
integram o elenco
"pobre" de
Sassaricando
Cecil Thiré orienta
Angelina Muniz no
primeiro dia de
gravação
est ft"
ja
de Silvio de
as sete
para
bo que aqueles da idade madu-
ra estão esquecidos e é justa-
mente para colocá-los para ci-
ma, mostrando que nunca é
tarde para se viver é que escre-
vo esta novela", comenta. Aos
44 anos, Sílvio fala de cadeira
"Acho
sobre o assunto: que a
maturidade tem que ser tão
valorizada quanto à juventu-
de", define. É desta forma que
ele coloca o Aparício bem
"aceso". Um cara
que aos 60
anos de idade sai pela vida a
todo vapor e se envolve com
três balzaquianas: Penélope
(Eva Vilma), mãe de Beto
(Marcos Frota); Leonora (Ire-
ne Ravache), uma ex-estrela
de teatro; e Rebeca (Tônia
Carrero). uma desenhista de
estampas da tecelagem. Entre
mil e uma armações, Aparício
namora as três amigas e inven-
ta uma história para cada uma
delas. Mas a vida do vilão não
vai ser mole. Ainda no seu pé,
estarão sua filha. Fedora (Cris-
tina Pereira) , casada com o
mau-caráter, Leonardo (Dio-
Miguel), Claudia Raia (Cons- indica, o bom humor vai conti-
go Vilela); e as duas cunhadas,
Lucrécia (Maria Alice. Ver- tância), Angelina Muniz (Isa- nuar no horário das sete, prin-
bel), Denise Milfont (Juana), cipalmente se depender de Síl-
gueiro), mãe de Camila (Maité "Não
Proença), e Fabíola (Ileana Aldine Muller (Brigitte), Ale- vio de Abreu: sei o que
Kwasinsky), mãe de Tavinho xandre Frota (Apoio), Rômu- fazer com as desgraças que
(Alexandre Lipiani). lo Arantes (Adonis) e Marcela assolam o país e como não
Terça-feira passada as fa- Muniz (Diana). Cecil Thiré, gosto de brincar com coisa sé-
ria, prefiro fazer comédia e
mílias pobres, que compõem a que divide a direção com os
outra parte da história, inicia- estreantes Lucas Bueno e Mi- deixar a banda passar para ver
o que acontece"', sentencia.
ram as gravações. Além de guel Falabella, aproveitou a
Lolita Rodrigues, estavam no figuração dos moradores da
roteiro: Edson Celulare (Jorge Vila Politeama. E ao que tudo Helena Tavares
 «*&.
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- '"Mw6$r^ 1 j^r -W&lg&Sm

^'•'*®8||js

O retorno
£rrj

de Raízes

A TVS mostra a partir

de hoje a saga do negro

americano em 150 anos

Vale a pena ver de novo. Confiando no

slogan da Globo, o Sistema Brasileiro de
Televisão repete a partir de hoje na Semanas-
série o seriado Raízes (Roots), que a Globo \ ±LJM0^
exibiu em 1979, sem conseguir o sucesso
alcançado nos Estados Unidos. Baseada no
livro de Alex Halley, um escritor negro total-
mente desconhecido até a exibição da série
conta a história
pela ABC, em 1977, Raízes
dos negros retirados de suas aldeias na África
escravos na América.
para trabalharem como
A TVS vai exibir Raízes de hoje a sábado, às
21h22min, com direito a repetição do último
capítulo no próximo domingo.
Para exibir a Semanassérie, o canal 11
tira do ar esta semana os programas Hebe, A
Praça é Nossa e Viva a Noite. A expectativa é
de aumento de audiência. Pelo menos prê-
mios não faltam à minissérie. Além de ter sido
vista por 130 milhões de americanos, Raízes
uma espécie de
ganhou nove prêmios Emmy,
Oscar da televisão americana, e chegou a ser
considerado por críticos americanos como E o
Vento Levou., dos negros. Para escrever o
livro, Halley pesquisou durante 12 anos a
origem de sua família, a partir de histórias
contadas por seus avós e tias. Descobriu então
a lenda de Kunta Kinte. numa aldeia em
Gâmbia.
A história começa com o rapto de Kunta
Em Raízes, Levar Burton é
na sua aldeia. Junto com outros negros ele é
filhos o nome de Kunta Kinte, o negro
levado para os Estados Unidos, onde começa passaram a colocar em seus
Kinte. retirado de sua aldeia
uma história cheia de tragédia e atos heróicos. africana para trabalhar
Além da fama. Halley enfrentou um
O filme conta a saga dos negros até a abolição como escravo nas fazendas
da escravidão, em 1863. Com roteiro de processo por plágio e depois de reconhecer
"inconscientemente" tinha copiado algu- americanas
Willian Blinn e Ernest Kinoy, Raízes foi que
mas passagens do livro O Africano pagou uma
dirigido por David Greene, com Levar Burton
indenização, cujo valor nunca foi divulgado,
no papel de Kunta Kinte. A série fez tanto
ao escritor Harold Courlander. No Brasil, o
sucesso nos Estados Unidos, que famílias do
livro Negras Raízes foi publicado pela Record.
bairro negro de Nova Iorque, o Harlem,

re
de Cirurgia Plástica pÊ
Glínica rtes
• Escultor pela Escola de Be as-
Atorre em Omrgw pe/a í/.F.tf./. • Memèer o/r/ze International College of Surgeons
PAPADA, NADEGAS
LIPOASPIRAÇÃO GORDURA LOCALIZADA:
E ABDOME, CINTURA, CULOTE, COSTAS, BRAÇOS, COXAS,
LIKUASKIKAVMV.
GINECOMASTIA (BUSTO EM HOMEM)
ORELHA EM ABANO, BUSTO (SEM CICATRIZES MEDIANAS)
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DEPRESSÕES). LÁB,OS, NARIZ, OUEIXO. BUSTO. NADEGAS
INCLUSÃO DE SILICONE FACE (SULCOS.
ACIDENTADOS, QUEIMADOS E TATUAGENS
CORREÇÃO DE CICATRIZES: ACNE (PEELING), OPERAÇÕES,
FRATURAS E CORREÇÃO DOS MAXILARES
CIRURGIA DOS DEFEITOS DA FACE: TRAUMATISMO,
ESPECIALIZADO
INTERNAÇÃO: CENTRO DE RECUPERAÇÃO
— 265-6565 e 245-4545
155, Laranjeiras Tels.:
Rua Pinheiro Machado,

Programa 3

m
Um superespecial
a rainha negra
n do
Como a menininha que, a
exemplo de outras crianças
negras, se amarrava em can-
tar no coro da igreja se trans-
formou num dos maiores'no-
mes do rock mundial e em
musa de Mick Jagger e David
Bowie? Tine Turner Espe-
ciai, que vai ao ar pela Globo
nesta terça às 21h25 min, vai
dar algumas pistas para os fãs
descobrirem a trajetória des-
sa rainha do rock. Antes de
pular do ostracismo em que
Ela é genio na Bandeirantes
Um cheiro
60
de anos
A Bandeirantes cometeu
a bobagem de tirar do ar, aos
domingos, o divertidíssimo
Agente 86. Pelo jeito, ela
acha mais interessante os
quatro episódios do insupor-
tável O Mestre que já foram
exibidos uma centena de ve-
zes cada um. Em compensa-
ção, a estação trouxe de vol-
ta a sériz Jeannie é um gênio, J
5
em que os superpoderes de
Barbara Eden transformam a
vida de Larry Hagman, seu
amo, num inferno. O progra-
ma está indo ao ar de segun-
da a sexta-feira às 18h30min)
e passou a formar uma do-
bradinha com A Feiticeira
(de segunda a sexta às
20hl5min) que perfuma a te-
levisão brasileira com odor
dos anos 60. Bem que a Ban-
deirantes poderia reconside-
rar o retorno do Agente 86 e,
por que não?, de Mary Tyler
Moore. do Menino do Circo,
do Paladino do Oeste...
4 Programa
H DESTAQUES DA SEMANA
V
para
rock
vivia como cantora de blues
para o show-business mun-
dial, Tina acumulou muitos
fracassos e algumas costelas
quebradas (pelo ex-marido)
Ike Turner com quem fazia
dupla no grupo Kings of
Rhythm). Em 1968, Tina ten-
tou pular fora do inferno em
que vivia tomando um vidro
inteirinho de Valium. Acor-
dou no hospital ao lado do
marido enfurecido.
Sua sorte começou a virar
quando, em 74, fez um papel
na ópera-rock Tommy. Em
75, conseguiu separar-se do
irascível Ike. Em 79, cruzou
com o homem que iria mudar
sua vida, Roger Davies, um
jovem empresário australia-
no. Com ele vieram novos
visual, banda e repertório.
Apresentado por Max
Headroom, uma exótica fi-
gura da TV inglesa, metade
robô metade apresentador, o
especial conta ainda com
uma entrevista de Tina feita
por Marcelo Tas em Chica-
go, no início do mês. Na Tina Turner Especial, nesta terça na Globo, às 21h25min
entrevista, ela fala do seu
relacionamento com os músi-
cos, sua música e seus negó- A última dama do samba
cios. Apesar de todo esse
papo, ainda sobra muito Compositora, sambista, programa Bar Academia, da
tempo para 13 sucessos tira- uma das principais figuras da TV Manchete. Nesta quarta,
velha guarda do Império Ser- às 22h20min, ela se senta na
dos de seus dois discos Priva-
mesa de bar com Sérgio Ca-
te Dancer e Break Every Ru- rano. Só essas credenciais já
fariam de Dona Ivone Lara bral para contar um pouco da
le. Entre uma música e outra
sua vida que se confunde
Evandro Mesquita dá uns uma presença obrigatória na
com a história do samba no
flash-backs na vida de Tina. galeria de homenageados do
Brasil. No programa, ela fala
da sua infância, da sua pai-
xão pela sua escola, da admi-
ração pelo patrono Silas de
Oliveira.
Acompanhada pela velha
guarda e pela bateria infantil
do Império Serrano, relem-
bra um de seus maiores su-
cessos Alguém Me Avisou.
'"MP <5ik Outros convidados partici-
'"" - •'i(^'-|||ffSf^T-TJ^li A
pam da homenagem cantan-
do outras canções de Dona
Ivone. Paulinho da Viola
mostra sua versão de Mas
Quem Disse Que Eu Te Es-
queço; Caetano Veloso ataca
de Força da Imaginação-,
Beth Carvalho de Não Chora
Neném\ Elizeth Cardoso com
Minha Verdade e Roberto
Dona Ivone Lara é a homenageada do Bar Academia, na Manchete Ribeiro com Acreditar.
 Os meninos
de ouro em
plena forma
E tome de 60. A TV
Educativa também descobriu
que a década da paz e amor
dá Ibope e reservou para esta
quinta-feira às 19h30min um
grande hit da época. Os Gol-
den Boys estarão mais uma
vez relembrando aqueles
anos dourados, onde não
precisavam correr atrás do
sucesso. O programa preten-
de registrar a vida e a obra
do conjunto que marcou
pontos ao celebrar Erva Ve-
nenosa e outras músicas.
A homenagem reúne de-
poimentos de Erasmo Car-
los, Beth Carvalho, Carlos
Imperial e Evandro Mesqui-
"os
ta e conta que meninos
de ouro" nasceram sob a in-
fluência do grupo americano
The Platters. Além de ava-
liar os primeiros passos do
rock no país, o diretor Der-
meval Neto fez questão de
incluir O Sonho não Acabou
gravado por eles em 86...
i Min^
I
-v^
''i.;«, -- ShHBSecs
,<;, ¦
-:«fl£ J^SmR
_^l
A cantora
^H está em Quadro a Quadro, quinta, na T\'E
Os Golden Boys estão de volta na TVE, mostrando um repertório que ainda faz muita gente
Sucesso, su(
Cego aos seis anos, órfão
aos 15, e ainda por cima
negro, num país onde o racis-
mo ainda é uma bandeira,
Ray Charles tinha tudo para
não dar certo. Talvez por
isso tenha sido capaz de sub-
verter todas as expectativas e
se transformar num dos can-
tores mais celebrados da
América. É dessa trajetória
iBim
suspirar
*
e lágrimas
sofrida que o cantor vai falar
a Roberto D'Ávila nesta ter-
ça-feira, às 22h, no programa
Conexão Internacional.
Até chegar à consagração
definitiva com músicas como
Geórgia on My Mind, I Cant
Stop Loving You e Hit the
Road Jack, Ray Charles ro-
dou muitas estradas. Tocou
em bandas, em grupos de
jazz e precisou imitar Nat
King Cole para conseguir as-
sinar seu primeiro contrato
com a Swing Time, há 38
anos. Só quando começou a
cantar usando suas lembran-
ças da igreja batista é que
começou a sentir o gosto do
sucesso. Frank Sinatra já dis-
se que ele é gênio. Ray é
"Sou
modesto: apenas um
bom artista." da vida
som de Joyce na TVE
O
A intenção é manter o de Vinícius de Moraes e Tom
público sempre bem infor- Jobim. Uma boa oportunida-
mado sobre o que já rolou e de para escutar um dos su-
o que está rolando pelos mais cessos incluídos em seu últi-
diversos segmentos culturais mo disco. Ainda como ata-
do país. É assim que Quadro ções. o tenor Plácido Domin-
a Quadro, que vai ao ar pela go, convidado de Fernando
TV Educativa toda quinta- Bicudo. No Olhar Eletrôni-
feira, às 21h30min, incre- co, um flagrante de turista
menta sua programação. Ca- visitando o Corcovado. Já
da apresentador destaca uma Martinho da Vila prefere
atração de sua área. Esta lembrar a história do Chico
semana, o crítico Tárik de Rei. mostrando Raízes, e Ju-
Souza apresenta Joyce. Com
ca Chaves, sempre irônico e
sua voz doce e sua contagian-
lírico, saúda a chegada da
te simpatia, a cantora mostra
Ou-
a nova roupagem que deu à primavera com a música
música Garota de Ipanema, ira Face das Rosas.
Programa 5
 4Ç ^M-§ _. ate hoje, eles vêm
até vem aliando o
g tom irado das suas letras à
iB\\\\V'.V^,jfc "
HA 7^Sfl|^C^^| pauleira do seu som-
Paule'ra som. Philip-
\ÊWkI:~
PC
Pe Seabra (voz e6 guitarra),
^V°Z Suitarra^'
WÈmer^ :W?mM André (baixo) Gutje (bate-
1* jBfílmmwmm
WÊÉz
Hk
jfi :-.^P ^p®
fS%*- v^-.,
If % t,
.,. fM
JÊkmm ria)
JmmMim ria) e Jander (Ameba) Bila-
*-3 J^Ê^jk •.. im
im .:Jm>^SmH phras
phras já acumularam alguns
jfl^ J|j|j^f|-... ^jÊ^Êjíiae^Jt\ ja
JV|^ atritos com
n'^jF-/^Hj^B atritos a censura nos
f-*1 seus seus breves cinco anos de
-'^3y|^a carreira. ultimo, aa faixa
No último,
[—1»- i carreira. ^^^K|2b
^VEZ|
I / Censura do seu seu único LP,
fH teve teve suasua execugao proibida
«*#£ . ItjlBW&lMjT^ '/^^SH^yy em
A. em todas as rádiosradios do país.
pais.
^i|HM \
fjls|^^^EÍar | MImFwêK
tMrFEBk Mas
Mas ainda sobraram músicas
musicas
para

para fazer a
do Plebe
/Ire Quando Espe-
/lie
VtvHIHi^H
VK rar, Mentiras por Enquanto,
rar,
.4.s Tao Brasileiros, gravado no Canecão
Às 19h na Manchete um replay do show Nunca Fomos Tão Canecao Minha Renda e Johnny Vai à a
Guerra, todas executadas
nesse Uma boa opor-
No a raiva da Plebe Rude tunidade para curtir o som
palco,
banda que, como eles
dessa banda
Manchete, os
Hoje, na Manchste, vapazes de
OS rapazes de mesmos mesmos se apresentam no
Brasília
Brasilia jogam todo o0 seu veneno no
no Rock
Rock Expresso
Expresso LP Fomos Tdo Brasi¬
LP Nunca Fomos
"nunca
leiros, ouviu tropica-
Na
trilha de Lobão
Lobao e Rit-
Rit- show Nunca Fomos Tão
show Tao Bra-
Bra- brasileiro/ Voce diz que sim/
brasileiro/ Você sim/
jismo QU Mutantes. que nao
^Uleiros
os rapazes da Plebe
chie.
chie, Plebe sileiros.
sileiros. Nesse espetáculo
espetaculo O voces viverem
O que adianta vocês viverem .
f inf]npnriad„ pelos
np)n<. Beatles
Rp„fipc
Rude.
Rude,hoje 19h,
19h. tomam con-
con- gravado ao vivo.
gravado vivo, aberto por
por assim?
assim? Ser prisioneiro dentro
dentro ct
ou pelos
Pe que 030
tela da Manchete. O
ta da uma figura mascarada de Ro-
uma Ro- do seu próprio
do jardim? .
proprio jardim?", vjneS',;r?Ue
nald Reagan, a Plebe per- Brasilia, on-
Dos tempos de Brasília, on- lembra dos idos 60 porque
projeto Rock Expresso segue
segue nald per-
"Sou
"Sou
Dos
de
de a banda nasceu em 1982, 1982, nao participou deles .
seu caminho mostrando o gunta mais uma vez:
gunta
seu

A Petrobrás
Petrobras não
nao você
voce filas
filas. 4=3 c=d
quer que pegue

, Nem ir ao teatro.
teatro. &==d
pra

a
t-ZJg

Seis postos BR do Rio de Janeiro

estao vendendo ingressos para
estão
Voce pode adquiri-los com
teatro. Você
antecedencia de segunda a
antecedência
sábado, das 9 às 18 horas, a Um
/N sabado,das9as18horas,alim
SI ~ T\W
\|jg prepopreço um pouco mais barato.
f A&pf \Jè>i Anote em sua agenda: Posto
.--Anote PostoCa-
Ca-
' ~~~25\ tacumba,nalagoa;Posto
^*7 tacumba, na lagoa; Posto Touring
da Rua 2 de Dezembro; Posto Sacor,
yl—•, \y] daRua2deDezembro;PostoSacor,
/-—- JV. J \—J ^-C^v\ na Rua do Catete; Posto Pombal,
naRuadoCatete;PostoPombal,
//s^U (mpr- y s\ na Avenida Maracanã; Posto
naAvenidaMaracana;Posto
^ Erv_//—-y _o£x Quebra-Mar.naBarradaTijuca;
(?y f e Posto Tocantins, em São Francis-
ePostoTocantins,emSaoFrancis-
""-n
^--n
f
~^r~^P-\y ,—s\ I / ^^ Niteroi. Assim, a Petrobrás
co, Niterói. Petrobras
x incentiva a cultura e cria mais um
incentivaaculturaecriamaisum
c \, ¦ I / jm \
r serviço
servipo seus clientes. Vá ao
clientes.Vaao
w'— \
t v_y /*- —C ) J) para
J/ teatro. Mas passe antes num
\^ posto posto BR.

)
Promoção:
Promogao:
AC
ACETET - Associação
Associacao Carioca
Carioca Projeto Petrobrás
Projeto Petrobras PETROBRAS
PETROBRÁS
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teatra

b Programa

11 x
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Os Ladrões, programado para as 20h pela
Ornar Sharif e Jeart Paul Belmondo, a dupla de
Vende
R. Carmo, 61
Pequenas
R. J. TV
e Grandes Desligue a
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Bibliotecas
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e vá ao cinema

Num domingo sem atrações,

ainda dá divertir
CHOPP-SHOW- Os Ladrões para

FAZ A FESTA Dyan Cannon. Verneuill é um

w coloca diante de alguns impas-
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Telefones: 290-1449 • 590-3692
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telefonar e você recebe o seu chopp e
refrigerante gelado, servido em máqul-
nas elétricas. Acabe com o uso de gelo
e garrafa. Entregamos, instalamos e da-
mos assistência técnica no local. Temos
mesas, cadeiras e copos descartáveis.
O duro ofício de crítico de
filmes na TV às vezes nos
ses. como o de hoje: o que
falar de filmes sem a menor
importância? A primeira ten-
tação é aconselhar ao caro es-
leitor) a
pectador (ou melhor,
desligar o aparelho de TV e ir
ao cinema. Quem sabe. jantar
fora? Ou. então, alguma ativi-
dade afetiva mais interessante
e aconchegante? Hem'1
Pois é. Não convenci. Há
sempre alguns leitores, como
você. que querem porque que-
rem ver um filminho na TV.
Então tá. Depois não digam
que não avisei. Logo na hora
do almoço, onze da manhã, a
Manchete exibe, pela enésima
vez. O Belo Brummell, realiza-
do em 1954 por Curtis Ber-
nhardt. Fofocas e intrigas na
corte do Príncipe de Gales,
Inglaterra, século 18. Tudo
tratado com o costumeiro luxo
kitsch da Hollywood de 1954.
Pelo menos, temos Elizabeth
Tavlor. belíssima, apaixo-
nante.
Mais tarde, um thriller po-
licial francês dirigido por Hen-
ry Verneuill: Os Ladrões (ca-
nal 2. 20h). com Jean Paul
Belmondo, Ornar Sharif e
dos mais bem-sucedidos dire-
tores franceses e é um especia-
lista em filmes de ação e de
Ca-
guerra (A 25" Hora, Os
nhões de San Sebastian). Dá
pra divertir. Fechando a noite,
outro filme de ação, desta vez
estrelado por Sean Connery:
Tensão no Aeroporto (canal 4,
23h05min), de Casper Wrede.
O nome já diz tudo.
Então? Gostaram do car-
dápio? Eu prefiro um bom
carpaccio. Bom apetite.
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Rua Barata Ribeiro. 473 (Galeria t
Menescal; Copacabana.
Tels: 255-2993 — 256-4895 -
255-7896
O BELO BRUMMELL
TV Manchete — 11 h
(Beau Brummell) de Curtis
Bernhardt. Com Stewart
Granger, Elizabeth Taylor. Pe-
ter Ustinov, Robert Morley,
Rosemarv Harris. EUA, 1954
A\'j Drama. Na Inglaterra do sécu-
lo 18. aventureiro (Granger)
estremeceu os padrões morais
da época, quando se apaixo-
nou pela noiva (Taylor) de um
lorde da corte do Príncipe de
Gales (Ustinov). Cor (11 lmin)
OS LADRÕES
TV Educativa — 20h
(La Casse) de Henry Ver-
neuill. Com Jean Paul Belmon-
do. Omar ¦Sharif, Dyan Can-
non. França. 1971.
Ação. Ladrão (Belmondo) aca-
ba se envolvendo com policial
roubo de um milhão de dóla-
res, feito com a ajuda de um
computador. Cor.
TENSÃO NO AEROPORTO
TV Globo — 23h05min
(Ranson) de Casper Wrede.
Com Sean Connery, Ian
McShane, John Cording. In-
glaterra, 1974.
Ação. Embaixador britânico é
seqüestrado por terroristas que
pedem a libertação de seis pri-
sioneiros. Governo inglês con-
corda, mas chefe de segurança
dinamarquesa (Connery) acha
que tem que tratar duramente
os terroristas. Cor (94min)

Programa
 a
RÁDIO & TELEVISÃO V H
HOJE r TRATAMENTO
I
I DE VARIZES E
TV • MANHÁ
6:30 4 SANTA MISSA EM SEU § MICROVARIZES
LAR — Religioso ^
7 DESENHOS DR. IVAN S. DE ALMEIDA 'M|
¦ —
11 PATATI, PATATÁ — Educa- c CRM 52.7620.4
tivo ,» 1 :
TRATAMENTO SEM DOR,
7:15 GLOBO RURAL — Informa-
tivo. Temas: Reportagem so- SEM MANCHA, A CURTO
bre morcegos. E MÉDIO PRAZO
7:30 11 LIGEIRINHO — Desenho .
MATERIAL DESCARTÁVEL^
6 PROGRAMAÇÃO EDUCA-
TTVA f AV. fL S. DE COPACABANA M
7 A CONQUISTA DA TERRA 613 —s/804 "^pj
11 POPEYE — Desenho 255-9846
Tel:
8:00 7 SELEÇÕES PORTUGUESAS
8:20 4 SOM BRASIL — Programa
sertanejo Piquei tenta mais uma vitória no GP de Portugal, às 10h30min
8:30 ANUNCIAMOS JESUS —
Religioso 15:00 QUADRO A QUADRO — 23:55 11 IDÉIA NOVA — Jornalístico
A PANTERA COR DE ROSA Variedades e informações com entrevistas apresentado
— Desenho com Martinho da Vila. Tárik por Roberto de Souza
COMUNIDADE NA TV de Souza. Jucá Chaves, Fer- 00:00 9 RIO TURISMO
9:00
Programa da Federação Is- nando Pamplona. entre ou-
raelita do Estado do Rio de tros RÁDIO JB AM 940 KHz
Janeiro. Entrevistas especiais VÍDEO EM MANCHETE JBI — JORNAL DO BRASIL Informa:
— Programa de variedades 7 h 3 0 m i n. 12h30min. 18h30min.
11 PICA-PAU — Desenho
apresentado por Jacyra Lucas 0h30min.
9:25 4 ESPECIAL MICHAEL
JACKSON — Musical 15:30 RIO turismo Repórter JB — Informativo às horas
PROFISSÃO: PERIGO — certas.
9:30 HOMENS E LIVROS — En- 15:35
Tratamenlo Fac:• ^~^ - :
trevistas com editores e escri- Seriado Música da Nova Era — Às 21 h. Criação \
tores. 16:00 —
OS ANOS 30 Seriado. Nes- e apresentação de Mirna A. Grzich
TOM E JERRY — Desenho te terceiro episódio, A deca- Textos de Luiz Carlos Lisboa. Desta- ReiU.enesc ~e".z ' Hidratacs.;
Galvariopurstu'3 * -
10:00 MANCHETE RURAL — In- déncia da razão ques de hoje: Jean Michel Jarre. Ri- Revitalizagacj * Vassager" manual
formativo. CLIP SHOW chard Burmer. Paul Hallev. Michel
Shrieve. Ray Lich. Mark & Ishan. Sto- Tratamer o de :;^y;
BRASIL EXPORTAÇÃO 16:45 SORTEIO DA COPA UNIÃO eceiulise ocalizsda
POSSO CRER NO AMANHÃ my Yamashta, Coral da Schola da Hof- rriancnas |
Religioso 17:00 O CHOQUE DO NOVO — burekapelle de Viena. AbertO21 diS *i 5S "3"i i - aa8us3v."J.o..<sS f -
Neste programa: A paisagem "5-ugcs ffc»«.'ar«--re
Arte-Final: Jazz — Às 22h. Produção de j
AS AVENTURAS DF, B.J. — do prazer Jota Carlos e Célio Alzer. Apresentação ^
Seriado. COPA UNIÃO — Futebol VRua-mteaaSa'-aK i y
de Maurício Figueiredo. Destaques de
10:05 A PALAVRA É SUA — En- SHOCK hoje: Mavnard Ferguson. Dizzy Gilles-
trevistas com a comunidade John
pie. Ray Charles. Frank Foster. Jim
10:15 PALAVRAS DE VIDA — Re- • Coltrane e Michel Petrucciani &
ligioso TV NOITE
HaÉ
10:30 GRANDEPRÊMIO DE POR- 18:00 2 ARTE DE VER, ARTE DE FM ESTÉREO — 99,7 MHz
TUGAL DE FÓRMULA-1 OUVIR BaaEBMg
11:00 TELECURSO 2" GRAU - 6 DOMINGO DE GRAÇA - HOJE
Aula de química e recapitula- I luiriorístico I()h — CDs a raio laser: Abertura
— Progra- da opereta La Belle Helene. de Ofícn-
ção semanal 18:30 9 SILVIO SANTOS Berlim. Karajan — 7:03):
bach (Fii.
DOMINGO NO CINEMA — ma de auditório.
Sonata n. 2, em mi menor, para flauta e
Filme: O belo Brummell 18:50 4 OS TRAPALHÕES — Hu- cravo, Wq 84, de Carl Philip Emanuel
SHOW DO ESPORTE morístico. Bach (Adorjan. Dreyfus— 13:21): Sin-
PAPO DE ARQUIBANCADA 19:00 2 DE DOMINGO fonia Clássica, op. 25. de Prokofieff
|oRNAL
Esportivo apresentado por 6 ROCK EXPRESSO — Musi- (Schwarz — 13:15); Concierto Andaluz.
Sidney Amaral cal com o grupo Plebe Rude para quatro violões e orquestra, de Joa-
TONICO F. TINOCO — Mu- 4 SORTEIO DA LOTO Rodrigo (Romero.s — 23:58): Pel- DR. GILBERTO M. MARTINS
19:55 quin
sical sertanejo 2 CINEMA DE DOMINGO — leas et Nlelisande — Suite. op. 80. de AWGIOLOGISTA — CRM 52-142Wfâ|
20:00 tratamentointinsivo especializado
11:30 11 INEZITA BARROSO — Mu- Filme: Os ladrões Fauré (Marriner — 16:40): Concerto n.
sical sertanejo 4 FANTÁSTICO. O SHOW DA 19, em Fá maior, para piano e orquestra. 1IMDOLOR E SEM MANCHA.
VIDA — Programa de varie- Koechel 459. de Mozart (Larrocha. OS MATERIAL DESCARTAVEL.
Viena, Segai — 28:01).
TV•TARDE dades. — o ballet completo, de
LPs: Don Juan
9 JOÃO MINEIRO E MAR- PROGRAMA I)E DOMINGO Gluck — 45:40): Introdução e
12:00 — Programa de variedades (Marriner
CIANO — Musical sertanejo Allegro para harpa, quarteto de cordas, BARBA — TIJUCA — IPANEMA
11 JOÃO MINEIRO E MAR- DAN AUCUST — Senado flauta e clarinete, de Ravel (Zabaleta.
CIANO — Musical sertanejo 21:00 7 O BRASIL DE TODOS NÓS OC Kuentz — 11:15).
12:20 4 THUNDERCATS — Seriado 2'.: 50 TOQUE DE BOLA Debate — 20h — CDs a raio laser: Abertura
esportivo com João Saldanha. Fantasia Romeo e Julieta. de Tchaikows-
12:30 2 FUTEBOL Alberto Léo. Paulo Stein e ky (Phii: llungarica. Rozsnyai —
9 CHITÃOZINHO E XORORÓ Márcio Guedes 20:35); Octeto para sopros: Sinfonia. : AGORA NO:
NO;
Musical sertanejo Tema com variações e Finale, de Stra-
21:55 11 RAÍZES — Minissérie (1" ca-
11 CHITÃOZINHO E XORORO pitulo) winsks (Solistas da London Smfonietta
Musical sertanejo — 15:00); Sonata em Si bemol maior. : LEBLON
IEBLON v
;
22:00 ESPECIAL
4 COMANDOS EM AÇÃO - Koechel 570. de Mozart (Arrau Joias antigas e modernas
12:50 9 CAMISA 9 Debate esporti- 23:08): Sinfonia n. 6. em re menor, op.
Jóias
Senado vo com Luiz Orlando. Orlan- Brilhantes • Platinas
do Haptista. Gérson. Olde- 104. de Sibelius (Fil. Berlim. Karajan —
13:00 6 FM TV — Apresentação de 28:36): Dedicatória; Tonadilla e Villa- »¦ Relogios
Reiogios ® Moedas
clips e entrevistas mano Touguinho e Jairzinho Pratarias «® Antigüidades
nesca, de Granados (Bream — 13:02): Antiguidades J
9 SILVIO SANTOS — Progra- 22:05 4 ESPORTE ESPETACULAR Concerto em Do maior, para flauta doce PAGO COTACAC
Mesa FEITfO E A MELHOR COTAÇÃO
J PAGO FEITÍO J
%
ma de auditório 22:30 2 ESPORTE VISÃO sopranino, cordas e baixo continuo, p. AVALIA^AO GRÁTIS
AVALIAÇÃO
11 SÍLVIO SANTOS — Progra- redonda debatendo os princi- 79. de Vivaldi (Michala Petri — 10:27) GRATIS
ma de auditório pais assuntos desportivos do LPs: Suite Inglesa n. 2. em Ia menor, de CONOSCO 1 l\
domingo e da semana no Bra- íJ ENTRE EM CONTATO CONOSCO
13:25 TRANSFORMERS — Se- Bach (Larrocha — 19:29); Suite de Kal-
sil e no mundo.
riado let, op. 52. de Glazunov (Rozhdestvens-
23: (Ml 4 DOMINGO MAIOR Fil- kv — 28:00): Concerto em Sol, para
13:55 O PEQUENO MESTRE
Seriado me: Tensão no aeroporto bandolim e orquestra, de Joh.inn Adolf
Imagens do es- 7 CRÍTICA E AUTOCRÍTICA 1 lasse (Occhi, Kuentz — ti.26): Conter-
14:00 STADIUM Jornalístico to em Re maior. op. 6 n. 3, de C h.irles
porte amador do mundo MANCHETE Avison (Hurwitz— 7:50)
Seriado 23:10 d DEBATE EM
14:30 LINHA DURA
Programa
 '^'\
V S

*
'-* i ^ ' ,
* ^A|
lL"j ¦
\ #k
^ C-V ,
Bette Davis está em Tudo Isto e o Céu Também, quarta no 4 Fernanda Torres e Edson Celulari em Inocência, sexta no 4

|DIA CANAL/H FILMES SINOPSE

[
DE REPENTE, O AMOR (Suddenlly, love) EUA, 1978, cor, 97'. De Romance. Moça bela e bem casada relembra sua infância e
jseg 21 4 14:20 Stuart Margolin. Com Cindy Williams, Paul Shenar adolescência. Feito para a TV.
A INVASÃO DO CENTRO DA TERRA Ital. cor, De I.T.O. Com Aventura. Epidemia mata todo mundo na Terra. Apenas casal
9 21:30 Paul Bentween e Derbi Pvik. se salva, e passa a viver como Adão e Eva.
O DILEMA DO MÉDICO (The Doctor's Dilema) Ingl. 1958, cor, Drama. Na Inglaterra vitoriana, médico está num dilema: ou
4 0:05 99'. De Anthony Asquith. Com Dirk Bogarde, Leslie Caron salva o amigo pobre, ou um pintor.

TAMMY E O MILIONÁRIO (Tammy and the Mülionaire) EUA,
4 14:20 1968, cor 88'. De Sidney Miller. Com Debbie Watson.
CAÇADA MALDITA (The Rape Richard Beck) EUA, 1985, cor,
7 21:20 120'. De Karen Arthur. Com Richard Crenna, Pat Hingle.
O DELÍRIO DE UM SÁBIO (Dr Cyclops) EUA, Cor, de Ernest B.
9 21:30 Schloedsack. Com Albert Dekker, Thomas Coley.
BUFFALO BILL (Buffalo Bill) EUA, 1944. Cor, 88'. De William
4 00:05 Wellman. Com Joel McCrea, Maureen 0'Hara, Linda Darnell.
Romance. Tammy se apaixona pelo filho do patrão, que está
apaixonado por ela.
Ação Policial violento liberta punk estuprador para que este o
leve a um assassino. Inédito na TV.
Terror. Cientista maluco reduz o tamanho de seus amigos e os
abandona, pequenininhos, na selva.
Western. Buffalo Bill matava índios e bisões, levou o correio ao
Oeste, e acabou como atração de circo.

O ESPIÁO DO NARIZ FRIO (The Spy with a Cold Nose) Ingl. 1968,
qua 23 4 14:20 cor, 93' de Daniel Petrie. Com Lionel Jeffries.
A MORTE NÁO CONTA DÓLARES (Death at Oweil Rock) EUA,
9 21:30 cor de Bobby Boitevin. Com Mark Damon, Stephen Forsyth.
TUDO ISTO E O CÉU TAMBÉM (Ali This and Heaven Too) EUA
0:05 1940, p.b. 141'. De Aratole Litvak. Com Bette Davis
Ação: Espião fracassado coloca microfone em cachorro doado a
ministro soviético.
Western, Pistoleiro chega a Owell Rock para matar os assassi-
nos de seu pai.
Drama. Governanta é acusada de ser amante do patrão, e de
ajudá-lo a matar a esposa.

O SUPLÍCIO DE LADY GODIVA (Lady Godiva) EUA, 1955, cor,
qui 24 4 • 14:20 89'. De Arthur Lubin. Com Maureen 0'Hara, George Nader.
QUANDO O GRITO MORRE (When the Shouting Dies) EUA, cor,
7 • 21:20 com Burt Reynolds, Norman Fell, Ned Romero.
A NOITE DO LOBISOMEM (The Curse of the Werewolf) Ingl, cor,
9 • 21:30 de Terence Fischer. Com Oliver Reed, Clifford Evans.
O MONGE (Tbe Monk) Ital, 1969, cor, 96'. De Ado Kyrou. Com
4 • 0:05 Franco Nero, Nathalie Deion, Nicol Williamson.
Drama. Para provar a lealdade da população de Canterbury,
Lady Godiva passeia de cavalo, nua, pela cidade.
Ação. Polícia suspeita que homem jogou a mulher pela janela
do apartamento.
Terror. Na Espanha do século 19, filho amaldiçoado de
mendigo com surda-muda só podia mesmo virar lobisomem.
Drama. Em um convento, monge é possuído pelo demônio, e
comete atos proibidos pela Igreja.

INOCÊNCIA bras. 1983, cor. ;15'. De Walter Lima Jr. Com Drama. Minas, fim do século 19. Jovem médico se apaixona por
Fernanda Torres, Edson Celulari. Sebastião Vasconcelos. moça, prometida pelo pai a rico fazendeiro.
A DESTRUIÇÃO DE POMPÉIA (AD.79) Ital, cor, de Gianfranco Épico. Sobrinho de César é traído por Petrus e, quando vai ser
21:30 Parolini. Com Susan Paget, Brad Harris, Mara Lane. executado, Pompéia é destruída pelo Vesúvio.
DESCIDA PARA A MORTE (Skyway to Death) EUA, 1975, cor, Suspense. Inconformado porque foi demitido, técnico de manu-
23:30 74'. De Gordon Hessler. Com Ross Martin, Bobby Sherman tenção sabota bondinho, apavorando os passageiros.
O GRANDE DITADOR (The Great Dictatorj EUA, 1940, 125' de e Fábul. Na Tománia, barbeiro judeu é confundido com o ditador
4 • 0:05 com Charles Chaplin E mais Paulctte Goddard. e resolve acabar com o fascismo do governo.

10 Programa
 as Bolas, sabado no 4
Chaplin é O Grande Ditador, sexta na Globo Dan Ackroyd e Eddie Murphy em Trocando

FILMES SINOPSE
DJA CANAL/H
OS QUATRO CAVALEIROS DO APOCALIPSE EL A. 1962.
cor. Drama. A 2a Guerra coloca membros de uma mesma família i
6- 0:20 de Vicente Minnelli. Com Glenn Ford. Ingrid Thulin. lados opostos. Legendado.
153'
Valley P.T.A.) Ação. Cansada das fofocas que as pessoa> fazem de seu
1:40 LOUCURAS DE HARPER VALLEY (Harper Eden. comportamento, jovem liberada resolve se vingar.
4 EUA 1978, cor. 100'. De Richard Bennet. Com Barbara
1978, cor 99'. Suspense. Rapaz aparece mono. todo recortado, e moradoresI
2:05 O TREM MORTÍFERO (The DeathTrain). Austrália. acham que ele foi atropelado por trem fantasma.
7 De Igor Auzins. Com Hugh Keays-Byrne. Max Moldrun
cor, 85 . De Aventura. Simbad se apaixona por princesa de Banstan. |ujo
CAPITÃO SIMBAD (Captain Sinbad) EUA, 1963. manda por lá.
4- 3:30 Byron Haskin. Com Guy Williams, Heidi Bruhl. pai está aprisionado pelo tirano que

O PRISIONEIRO DO REI (The King's Prisioner) Ital, 1965, cor. 85'. Drama. Rei de França manda colocar máscara de ferro no rosto j
sáb 26 11 • 14:30 De Richard Portier, com Pierre Cressoy. do irmão, que ameaça seu poder.

A REVOLTA DOS'ESCRAVOS (La Rivolta Degli Schiavi) Ital, Épico. Gladiador lidera revolta dos escravos contra os romanos j
6 • 15:00 1961, cor, de Nunzio Malasomma. Com Lang Jeffries.
opressores.

Drama. Moça rica tenta comprar o amor de médico por quem se ,

UMA GAROTA NA REDOMA (Girl Under Glass) EUA. cor, 99'.
11 • 16:30 Bernard McEvety. Com Pernell Roberts, Robert Vaughn.
apaixona. Ele não vende.

TROCANDO AS BOLAS (Trading Places) EUA, 1983. cor. de John Comédia. Milionários despedem jovem yuppie e colocam negro j
4 • 21:30 desempregado no seu lugar. Era uma aposta. j
Landis. Com Dan Ackroyd, Eddie Murphy. Ralph Bellamv.

MINHA VIDA É UMA CANÇÀO (Words and Music) EUA. 1949, Musical. Biografia dos compositores Rogers e Hart. autores de
• 22:20 cor, de Normaii Taurog. Com Mickey Roonev, Tom Drakc. algumas pérolas do musical americano. Som estéreo.

cor, 94'. Ação. Muitas pessoas são suspeitas de haver matado a beia Jo\ ;
QUEM CONHECE JOY MORGAN? (Killjoy) EUA. 1981.
4 • 23:30 De John Llewellyn Moxey. Com Kim Basinger, Robert Cuip. Morgan. Feito para a TV.

UMA PONTE LONGE DEMAIS (A Bridge Too Far) Ing 1977, cor, Guerra. Tropas aliadas têm que destruir pontes na Holanda, j
4- 1:30 157'. De Richard Attenborough. Com Dirk Bogarde. mas são cercadas por tanques alemães.

De Ação. Gang faz grande roubo, mas o dinheiro some e todos são j
QUADRILHA EM PÂNICO (The Split) EUA, 1968, cor. 90'. suspeitos.
• 1:30 Gordon Fleming. Com Jim Brown, Gene Hackman.

O HOMEM TERMINAL (The Terminal Man) EUA. 1974. cor,104', Ficção científica. Cientista recebe eletrodos em seu cerebro. i
4 • 3:30 de Mike Hodges. Com George Segai, Joan Hackett. para ser controlado à distancia.

Western. Para conseguir posse de terras, rancheiro convence*,

AS FILHAS DE JOSHUA (The Daughters of Joshua Cabe) EUA,
dom 27 6 • 11:00 1972, cor. De Philip Leaccck. Com Buddy Ebsen. prostitutas a fingir ser suas filhas. j
Gries Drama. Professor e rapaz drogado têm diticuldades em
O SISTEMA (The Glass House) EUA. 1972, 73'. De Tom adaptar à vida numa penitenciária.
Com Vic Morrow, Alan Alda. Olu Gulager. Billy Dee.

hoia Recomendações
A programação acima está sujeita a alterações de última

Programa

W
Volta
Quando assistiram Por da
Enfim,
Jorginho Guinle e Mario-
zinho de Oliveira saíram do
| filme Por Volta da Meia-
Soite suspirando aliviados.
"O
jazz e o cinema nasceram
juntos mas só agora, depois
de 85 anos. conseguiram fa-
zer um filme bom sobre o
j
j jazz". garante Jorginho. con-
| í siderado um dos maiores co-
nhecedores do assunto no
Brasil. Jorge e Mário são
amigos
"há
mais de 40 anos"
e juntos curtiram os maiores
músicos de jazz em Paris;
Nova Iorque e Los Angeles,
nas décadas de 40 e 50. Eles
; aos 49 anos.
i acham que o filme de Ber-
j trand Tavernier — apesar de
I estampar em seu cartaz
"uma
homenagem a Bud Po-
welí e Lester Young" — re-
lembra com mais detalhes a
vida do saxofonista Lester
Young.
2 Programa
ia«r»
Ml
Meia-Noite, Mariozinho e Guinle lembraram das noitadas da década de
cinema e se
Dow
jazzófilos
aprovam filme de
Interpretado pelo saxofo-
"um
nista Dexter Gordon —
dos 10 melhores do mundo
mas não tão bom quanto
Lester", afirma Jorginho —
o personagem Dale Turner
carrega inúmeras caracterís-
ticas de Young. Segundo o
empresário e ex-integrante
do Clube dos Cafajestes,
Mário de Oliveira, Lester vi-
via num quarto de hotel de
quarta categoria em Nova
Iorque de onde só saía para
tocar á noite. Torrava seu
dinheiro em bebidas e heroí-
na e por isso morreu cedo.
"O
francês sem-
pre gostou e sempre respei-
tou mais o jazz do que o
americano", diz Mário que
lembra os preconceitos que
Lester sofreu no Exército
porque era moreno claro, ca-
sado com uma branca bonita.
Como Dale, ele falava pou-
J00.
jgjgk i
JMp
^
x^8
/jSvf£^j«;:\^:j^y^':';;;.
40 em Paris
encontram
jazz
vão ao cinema e
Bertrand Tavernier
co, andava de maneira de-
sengonçada e enfrentou até a
Corte Marcial, acusado de
fumar maconha. Este, na
opinião de Guinle e Oliveira,
é o único ponto que não é
claro no filme que não esque-
ceu de dizer, no entanto, que
todos os grandes músicos de
jazz amavam Ravel e De-
bussv.
"O
filme é tecnicamente
muito bom. não é essa porca-
ria de Rambo. A trilha sono-
ra, fora alguns grandes suces-
sos. relembra o clima das
boates da época, principal-
mente a Blue Note. da Rue
de Ponttieu. onde se ouvia
música até às cinco da ma-
nhã", conta Jorginho. Ma-
riozinho recomenda o filme
para todos, amantes ou não
do jazz. Os amigos relem-
bram que naquela época não
c<y
o
c
'
9
^
«1K.
havia couvert artístico e que
numa boate nunca se comia,
"Conheci
apenas se bebia.
Lester Young na década de
40 na boate Kelly Stables, na
Rua 52 e depois o ouvi em
Los Angeles. Era mesmo
formidável", elogia Jorge
Guinle. Para os neófitos, ele
ensina que Hershell Evans,
citado no filme, existiu mes-
mo e tocou com Count Ba-
sie, e que toda a produção
musical do Blue Note e de
outras boates no auge do jazz
está em grande parte grava-
da. Até hoje. os experts não
viram homenagem igual ao
jazz. Jorge e Mário lembram
o título de duas grandes can-
ções ouvidas em Round Mid-
night: As Time Go By e How
Long This's Going On.
Quem não se recorda delas?
Rose Esquenazi
Lançamentos

UM TREM PARA AS ESTRELAS (Bra- Filme de terror. A batalha do homem

sileiro). de Caca Diegues. Com Guilherme
Fontes, Milton Gonçalves, Taumaturgo
Ferreira e Zé Trindade Palácio-2 (Rua do
Passeio. 40 — 240-6541): 13h40min.
15h30min. 17h20mm. 19hlÒmin, 21 h. Co-
modoro ( Rua Haddock Lobo. 145 — 264-
2025): 15h3()min. 17h20min. 19hl0min,
21 h. Barra-3 lAv das Américas. -.666 —
325-6487). Veneza (Av. Pasteur. 184 — 295-
8349): 14hl0min. 16h. 1 7 h 5 ü m i n.
19h40mm. 21h30min. Com som dolby-
stereo em todos os cinemas exceto no Co-
modoro (14 anos).
A odisséia urbana de um jovem saxofonista
nascido no subúrbio e que vem tentar o
sucesso tocando em boates no Rio. ao
mesmo tempo em que se envolve com a
polícia, ã procura de sua namorada desapa-
recida misteriosamente Produção de 1987.
BRÁS CUBAS (Brasileiro); de Júlio Bres-
sane. Com Luiz Fernando Guimarães. Bia
Nunes, Regina Casé. Telma Reston e \Vil|
son Gre>. Kicamar. Av. Copacabana. 360
237-9932): 15h20min. 17h. 18h40min,
20h20min, 22h. (14 anos).
Baseado em Machado de Assis, o filme
narra as memórias do personagem depois
de morto, refletindo sobre a mediocridade
de sua existência. Produção de 1986.
UMA NOITE ALUCINANTE (Evil dead
II). de Sam Raimi. Com Bruce Campbell.
Sarah Berby, Dan Hicks e Kassie Wesley
América (Rua Conde de Bonfim. 33-1 —
264-4246). Copacabana (Av. Copacabana.
801 — 255-0953); Madureira-3 (Rua João
Vicente. 15 — 593-2146), São I.uiz 2 (Rua
do Catete. 307 — 285-2296): !4hl0min.
16h. 17h50min. 19h40minJ 21h30min.
Odeon (Praça Mahatma Gandhi. 2 — 220-
3835): 13h40min. 15h30min, 17h2ümin,
19hl0min, 21 h Art-\Iéier ( Rua Silva Rabe-
|0- 20 — 249-4544). Olaria (Rua Lranos,
1 474 — 230-2666): !4h. 15h50min,
17h40min. 19h30min. 21 h2()min. Leblon-2
(Av. Ataulfo de Paiva. 391 — 239-5048):
19h!40min. 21h30min. Com som dolby-
stereo. (16 anos).
contra o sobrenatural e contra as forças do
mal. EUA 1987. ' y: C,
SRife W^-JSJ,
CORAÇÃO SATÂNICO (Ângel heart).
de Alan Parker. Com Mickey Rourke.
Robert de Niro. Lisa Bonet e Charlotte j, »***>
Rampling. Pathé (Praça Floriano. 45 — f «t -
220-31351: de 2a a 6a, às 12h. 14h, 16h, 18h, - m - ¦
20h. 22h. Sáb. dom e feriado a partir das " I s si 18 -
14h Art-Copacabana (A\. Copacabana.
' Mb ;«HEfe *,,. JMKSffltoA. &»#8?.
¦tasll *
759 — 235-4895), Art-Fashion NÍall 2 (Es- I1BP ^JiL*
trada da Gávea. S99 — 322-1258): 14h. 16h, :»« 3$Pf J ilfilii . 1
ISh. 20h. 22h. Art-Tijuca (Rua Conde de
Bonfim. 406 — 254-9578), Art-Madureira .**» »
'-• -- |, 1
(Shopping Center de Madureira — 390-
1827). Art-Casashopping-2 (Av. Alvorada. SSSp? "£*
Via 11. 2.150 — 325-0746) Paratodos (Rua
Arquias Cordeiro, 350 — 281-3628): 15h. i. 3»v
17h. 19h. 21 h. (18 anos).
Policial misto de terror. Detetive particular
é contratado para descobrir o paradeiro de | %&§&£
determinada pessoa e. aos poucos, vê-se
envolvido numa trama diabólica, cheia de
feitiçaria. maeia negra e assassinatos. EL A,
1987. 4 >%
POR VOLTA DA MEIA-NOITE (Round ; if?
|
midnight). de Bertrand Tavernier. Com
Dexter Gordon. François Cluzet. Gabrielle ,^\ '- "%., f Jpf
w
Haker e Sandra Reaves-Phillips. Leblon-1 ^.,. ;
Jplpf -
(Av. Ataulfo de Paiva. 391-239-5048): lJh.
16h30min. 19h, 21h30min. Com som dolby- £f^^\ 1 ll , '^
stereo. (Livre). {
Levemente inspirado na vida de Bud Powell
e Lester Young. dois jazzistas negros ameri-
canos que vão para Paris no final da década
de 50. No filme. o músico, frustrado e i'
a.Icóolatra. encontra apoio e ajuda de um
francês aficcionado por jazz. França 1986.
TOTALMENTE SELVAGEM (Some-
thing wild), de Jonathan Demme. Com
Jeff Daniels. Melanie Griffith. Ray Liotta e
Tracev Walter. Rio-Sul (Rua Marquês de
São Vicente. 52 — 274-4532). Lido-1 (Praia
do Flamengo. 72 — 285-0642): 14h30min.
16h50min. 19hl0min, 21h30min. Tijuca Pa-
lace 1 (Rua Conde de Bonfim. 214 — 22S- tXCs*.: Vn?<:x:¦¦¦^t-^sW
?&&*¦ .<i33S>.;s2»£&- z&-
¦• 3J*— -< !&.
«*».- '¦ - SL
4610): 14h, 16h20min. lSh40min. 21h. Com
som dolby-stereo no Rio Sul. (14 anos). Guilherme Fontes está em L m Trem Para as Estrelas

O vice-presidente de uma financeira encor:-

Campeões de Bilheteria
1. O Predador (Coral). Públi-
co: 765 mil 839 espectadores.
Renda: CZS 36 milhões 716
mil 412 na sétima semana.
2. 007-Marcado Para a Morte
(Largo do Machado-2). Públi-
co: 279 mil 178 espectadores.
Renda: CZS 15 milhões 57"
mil 505 na sexta semana.
3. O Exterminador do
(Palácio). Público: 173
espectadores. Renda:
milhões 535 mil 526 na
semana.
tra uma mulher iouquíssima que o leva a
conhecer novas pessoas e lugares diíeren-
tes. mudando completamente sua vida.
EUA 19S6.
MEU MARIDO DE BATON Tênue de
soiréei. de Bèrtrand Bl.sr. lo™ uerari
Depardieu. Micheí Blanc e Miou-Miou
Ópera-2 i Praia de Botafogo ¦- — 55_-
4U4fi, Studio-Copacabana ( Rua Raul P im-
'min,
péia, 102 — 247-8900!: 14h'.
I"h50min. 19h40min. 21h30min; " Art-
Fashion Mall 3 i Estrada da Gavc.: - —
322-125S): 14h30min, I6h2um:n. IShlurp.m.
20h. 21h50min (18 anos)
História de ura estranho triargu:.- amor >so
Futuro Casal pobre conhece um assaltante e passa
mil 667 a levar uma vida cheia de emoçõe- e
aventuras, mas o que o ladrão pretónae
CZS 8 mesmo é roubar o homem pára « Prêmio
terceira de melhor ator (Michel Blanc) em C anne>
França 1986.

4. Tira da Pesada II (Metro A PEOl EN A LOJA DOS HORRORES

(Little shod of horrors' ds Franz
Boavista. Barra-2. Tijuca e ou- Com Rick Moranis, Ellen Greene. »
tros). Público: 163 mil 544 es- Gardênia. Steve Martin e Jair.e> Be.
Pa;\ a.
Leblon-2 (Av Ataulfo de ". •
pectadores. Renda: CZS 9 mi- 5048): 14h!0min. 16h.
Lido-2
lhões 537 mil 910 na segunda
IPraia do Flamengo. 2 —
semana. 15h30min. 17h20mm. ;9hl0m'.n. -1 n Cor::
som dolby-stereo no Leblon-2 Lo:l-
5. Coração Satânico (Pathé, Versão de um musical da Broadway
Art-Copacabana. Paratodos e ' ¦
por sua vez. foi baseado em ar. ..ego-
outros). Público: 1S5 mil 521 década de 60. Numa .floricultura
espectadores. Renda: CZS cios vão mal até que um jovem comera a
criar uma pequena planta carnívora que. a
milhões 244 mil 945 na segunda medida que vai crescendo, canta, jança e
semana. ev.ge como alimer.:.- seres ¦
EUA 1987
Fontes: Fox. Colúmbia. W arner, Condor,
L"IP. Embrafilme, Art-Filmes e Franco- A NOITE DAS BRINCADEIRAS MOR-
Brasileira. TAIS < April fool's da> de t red U jiwr.
Lisa Bonet e Mickey Rourke em Coração Satânico Com Ja\ Baker. Pai Barlow, Ljoyd Berrv e
Deborah Foreman Bruni-Copacabana

Programa

iRua Barata Ribeiro. 502-256—588): 14h.
>h. ISh, 20h. 22'r. Bruni-MéierlAv. Ama-
ro Cavalcante. 105 — 591-2746), Bristol
Av Ministro Edgar Romero. 460 — 391-
4*22' 15h. 17h. !9h. 21 h. (16 anos).
Comédia macabra N'o dia Io de abril, um
grupo de estudantes reúne-se. numa ilha
deserta, para passar o fim-de-semana, e a
dona da casa resolve preparar algumas
surpresa; mas as brincadeiras acabam to-
mando um rumo inesperado. EL'A 1986.
007 MARCADO PARA A MORTE (The
living daylights). de John Glen. Com Ti-
mothv Dalton. Maryam D'Abo, Joe Don
Baker c Art Malik Largo do Machado 2
Largo 5o Machado 29 — 205-6S42):
I9hl0min; 21h35rriin. (14 anos).
i5a aventura da série, com novo ator vjven-
di mesmas situações de perigo, ação.
suspènse e humor em paisagens que vão de
Viena a Gibraltar. passando pelo Marrocos
e Afeganistão EUA'1587.
UM TIRA DA PESADA II (Beverly Hills
Cop IIí. de Tony Scott. Com Eddie Mur-
ph\. Judge Rcmhold. Jurgen Prochnow e
Brieitte V.eken Metro Boa vista (Rua do
Passeio. 62 — 240-1291). Condor Copaca-
bana (Rua Figueiredo Magalhães, 286 —
255-2*:" . Largo do Machado 1 (Largo do
Machado. 29 .— 205-6842). Barra-2 (Av
das Américas. - .666 — 325-6487): 14h. 16h.
Sh 20h. 22h. Tijuca .Rua Conde de Bon-
fim, 422 — 264-5246): 13h30min.
15h3ümin; l7h30min. 19h30min. 21h30min.
Baronesa (Rua Cândido Benício. 1.747 —
390-5745). Madureira-2 i Rua Dagmar da
Fonseca, 54 — 390-2338). 15h. 17h, 19h.
2i h Com som dolby-stereo. (14 anos).
Seeundà comédia da série com o policial de
Detroit cue se mete nos métodos da polícia
de Be', erly Hills. Desta vez ele está de volta
para amdar a elucidar um caso perigoso,
conhecido como crime alfabético.
EUA 1987.
UM DI\ ÓRCIO COMPLICADO (Mira-
clessi. de Jim Kouf. Com Tom Conti. Terri
Garr. Pau! Rodriguez e Christopher Lloyd.
São Luiz 1 (Rua do Catete, 307 — 285-
2296). Cinema-1 (Av, Prado Júnior, 281 —
295-2889). UhlOmin, 16h. 17h50min.
:9h.40min, 21h30min; Art-Casashopping 1
(Av. Alvorada, Via 11, 2.150 — 325-0746).
Tijuca-Palace 2 (Rua Conde de Bonfim. 214
- 228-4610): 15h30mm. 17h20min.
Í9hl0min, 21 h. Com som dolby-stereo no
São Luiz 1 (Livre)
Comédia. Um médico e uma advogada
quantos o viram
o0 filme tem sido aclamado por quanto»
ano MICKEY ROURKE: desempenho noelogiadíssimo
e do ano..
quentes e« violentas cenas de sexo jája vistas
wssiifSFsistoisrrsiso'®"
'MP " J k wm wtm
S3»gl Coração Ikl^
Sáiânico
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Você sentirá medo até o fundo de sua alma.
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Harry Angel
MMBBBBB3551IIIWfMIM
foi contratado para descobrir a verdade...
Reze para que ele não a descubra.
Mickey Rourke Robert DeNiro Usa Bonet
Mario Kasur c Andrcw Vajru Apresentam
Mickey Rourkr Um Filme de Alan Parker "Angcl"ÍZZS*Hean Scrcsin
I2? Robert DeNiro *í^2^T2Rampling
Lisa Bonet Charlotte
~Mario Kassarand Andrew
***£ Alan MarshallVajnaand EHmci Kastner
tfua )mm I* MCOII »ni lOicnMi A Tr> V* %rtr*~ — + — - •.•«—•.— ' '•'•¦
14 Programa
assinam os papéis do divórcio, mas não
conseguem se separar porque envolvem-se
em muitas aventuras depois de quase atro-
pelar um ladrão perseguido pela polícia.
EUA 1987.
É DIFÍCIL DIZER ADEUS (Every time
we say goodbye). de Nloshe Nlizrahi. Com
Tom Hanks. Cristina Marsillach. Benedict
Taylor e Anat Atzmon. Art-Fashion Mail 4
(Estrada da Gávea. 899 — 322-1258):
14h40min, 16h30min. 18h20min. 20hl0min.
22h. Art Casashopping 3 (Av. Alvorada.
Via 11. 2.150 — 325-0746): 15h30min.
17h20min. 19hl0min. 21h. Bruni-Tijuca
(Rua Conde de Bonfim. 370 — 254-8975):
15h. 17h. 19h. 21 h. Bruni-Ipanema (Rua
Visconde de Pirajá. 371 — 521-4690): 14h.
16h. lSh, 20h. 22h. (Livre).
A paixão entre uma jovem judia e um
piloto americano, que se recupera de um
ferimento de guerra em Israel e a oposição
da família que recorre à tradição e à religião
para impedir o romance. IsraeL'1987.
OS AVENTUREIROS DO FOGO (Fire-
walken, de J. Lee Thompson. Com Chuck
Norris. Lou Gossett. Melody Anderson e
Will Sampson. Barra-1 (Av. das Américas.
4.666 — 325-6487), Ópera-1 (Praia de Bota-
fogo, 340 — 552-4945). Roxy (Av. Copaca-
bana, 945 — 236-6245): 15h, 17hl0min.
19h20min. 21h30min. Palácio-1 (Rua do
Passeio. 40 — 240-6541): 14h. 16hl0min.
18h20min. 20h30min. Carioca (Rua Conde
de Bonfim. 338 — 228-8178). Madureira-1
(Rua Dagmar da Fonseca. 54 — 390-2338):
14h30min. 16h40min. 18h50min, 21 h. Com
som dolby-stereo em todos os cinemas. (14
anos).
Dois soldados trabalharam juntos em várias
missões e decidem encontrar uma mina de
ouro no Arizona, mas são perseguidos por
um perigoso assaltante. EUA'1987.
A MISSÃO NINJA (The mission Ninja).
de Mats Helge. Com Christopher Kohl-
berg. Hanna Pola e Bo F. Munthe. \ itória
(Rua Senador Dantas, 45 — 220-1783):
14h. 16hl0min. I8h20min, 20h30min. Stu-
dio-Catete (Rua do Catete, 228 — 205-
7194): 15 h. 17hl0min. 19h20min.
21h30min. Ramos (Rua Leopoldina Rego,
52 — 230-1889): 14'n30min, 16h40min,
18h50min. 21 h. (16 anos).
Um audacioso grupo de guerreiros Ninja é
convocado para entrar na Rússia e retirar
um cientista sueco que pretende imigrar
para o Ocidente. Inglaterra/1984.
como um dos mais importantes da temporada
participacao numa das mais
elogiadissimo e a participação
macs
cinema."
cinema." MANSQ ^v|£|ra
V|E|RA
(0 GLOBO)
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HOJE
HOPAPIDB
DIVERSOS
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CAMPO
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WINDSOR
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Ci- Michacl )#j| IMCARAI
Willum Hjonsberg *~J» Alan Parker J
Alan Parker Ák
18 ANOS
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V . • ¦
Sllll
* VH«EB .'lAt. . -Jr
Rroadwav Dannv Rose esta no Art Fashion Mall 1
A DANÇA DOS BONECOS (Brasileiro),
de Helvécio Ratton. Com Cintia Vieira.
Wilson Grey, Kimura Schettino e Cláudia
Jimenez. Ricamar(Av. Copacabana. 360
237-9932): 13h40min. (Livre).
Dois artistas mambembes correm o mundo
em busca de fortunas e conhecem uma
menina que poussuiu trés bonecos de ma-
deira. Depois de experimentarem uma po-
ção mágica eles ganham vida. mas são
cobiçados pelos artistas e pelo dono de uma
fábrica de brinquedos que quer industriali-
zá-los. Produção de 1986.
Reprises
ERA UMA VEZ NA AMÉRICA (Once
upon a time in America), de Sérgio Leo-
ne. Com Robert de Niro, James Woods.
Elizabeth McGovern e Treat Williams. Ci-
neclube Estação Botafogo (Rua Voluntários
da Pátria, 88 — 286-6149): 20h. (18 anos).
O filme abrange cinco décadas, desde os
estrondosos anos 20 até as mudanças políti-
cas dos anos 60. A ação é centrada na
história de dois amigos, filhos de imigrantes
judeus, que. para fugir da moralidade reli-
giosa dos pais, organizam uma turma de
bairro. EUA/1984.
UMA NOITE NA ÓPERA (a night at the
opera), de Sam Wood. Com Groucho,
Harpo e Chico Marx. Kittv Carlisle e Allan
Jones. Paissandu (Rua Senador Vergueiro,
35 -265-4653): 15h. 16h45min, 18h30min.
20hl0min. 22h. (Livre).
Comédia com os'Irmãos Marx ambientada
numa viagem de transatlântico entre a Itália
e Nova Iorque, que tem entre seus passagei-
ros um grupo de cantores da ópera de
Milão. EUA/1936. Em preto e branco.
ALEXANDRE NEVSKI (Aleksander
Nevski), de S. Eisenstein. Com Nicolai.
Tcherkassov e A. Abrikosov. Sala 16 (Rua
Voluntários da Pátria, 88 — 286-6149): 21 h.
Até terça.
A luta de um príncipe russo do século XIII
contra os invasores teutônicos. Um reflexo
da situação política da época das filmagens
com o fortalecimento do nazismo na Euro-
pa. URSS/1937. Em preto e branco.
A MÃE (Mat), de V. Pudovkin. Com V.
Baranovskaia, N| Batalov e A. Tchistiakov.
Sala 16 (Rua Voluntários da Pátria, 88 —
286-6149): 19h. Até terça.
O tema da tomada individual da consciência
revolucionária mostrado através da história
de um jovem morto pela polícia czarista
numa manifestação de operários em greve.
Baseado na obra de Gorki. URSS/1926.
1
O NOME DA ROSA (The name of the
rose), de Jean-Jacques Annaud. Com Sean
" 'US
UMI MS
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~ ->v
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'., Mwl
3m . ^r<---;,.--
v
^
Connery. F. Murray Abraham e Christian
Slater. jóia (Av. Copacabana, 680 — 255-
7121): 14h, 16h30min. 19h, 21h30min (14
anos).
Dois monges franciscanos estáo hospedados
em um mosteiro onde uma série de violen-
tos assassinatos acontecem misteriosamen-
te. Como um Shelock Holmes medieval, o
monge mais velho e seu jovem aprendiz
iniciam uma investigação para esclarecer os
crimes. Baseado no romance de Umberto
Eco. Co-produção 1986.
O EXTERMINADOR DO FUTURO
(The Terminator). de James Cameron.
Com Arnold Schwarzenegger, Michael
Biehn. Linda Hamilton e Paul Winfieíd.
Palácio (Campo Grande): 15h. l/h, 19h,
21 h. (16 -anos).
Ficção científica ambientada em Los Ange-
les. A luta entre um cyborg (um ser que é
metade homem e metade máquina), apa-
rentemente indestrutível, e um guerreiro do
futuro que tenta salvar a vida de uma garota
perseguida pelo cyborg. EUA 1984.
FIEVEL, UM CONTO AMERICANO
(An american tail). desenho animado de
Don Bluth. Apresentação de Steven Spiel-
berg. Largo do Machado 2 (Largo do Ma-
chado, 29 — 205-6842): 13h30min.
15h20min. 17hl0min. (Livre).
Uma família de ratinhos abandona a Rús-
sia, em 1885, para escapar aos invasores
felinos. Fogem para a América mas. duran-
te a viagem, Fievel cai no mar e fica à
deriva. Depois de muitas aventuras e peri-
gos a família consegue finalmente se reen-
contrar. ÉUA/1986.
SEM PERDÃO (No mercy). de Richard
Pearce. Com Richard Gere. Kim Basinger,
Jeroen Krabbe e George Dzundza. Lagoa
Drive-In (Av. Borges de Medeiros, 1.426 -
274-7999): 20hl5min e 22h30mm. (14
anos).
Policial de Chicago jura vingança quando
seu companheiro é morto por um chefe de
quadrilha. Viajando para Nova Orleans ele
acaba se apaixonando pela única testemu-
nha do crime, a amante do assassino.
EUA/1986.
O PREDADOR (Predator), da John
McTiernan. Com Arnold Schwarzenegger,
Carl Weathers, Elpidia Carrillo e Bill Du-
ke. Coral (Praia de Botafogo, 316 — 551-
8649): 14h, 16h, 18h. 20h. 22h (14 anos).
O líder de uma unidade militar de resgate e
seu grupo de veteranos combatentes estão
em missão nas selvas latino-americanas mas
são surpreendidos por misterioso adversa-
rio — um predador invisível. EUA 1986.

^tres
e quarenta de uma verdadeira
horas^equ^rettta
America: três horas
J. ma Vez na América:
Era Uma
Era uma vez
Cineclube
O quem já viu. só faz bem
chance de
Ele tem todas aquelas
características que costu-
mam afugentar platéia. A
projeção demora três horas
e quarenta minutos, tempo
Extra
EXPRESSO PARA BERLIM iBerlin ex-
press), de Jacques Tourneur. Com Robert
Ryan. Merle Oheron. As 18h30min, na
Cinemateca do MAM. Av. Beira-mar, s n°.
EUA/1948.
DONA FLOR E SEUS DOIS MARIDOS
(Brasileiro), de Bruno Barreto. Com Sônia
Braga. José Wilker. Mauro Mendonça e
Nelson Xavier. As 16h e 18h30min, no
Museu de Astronomia e Ciências Afins, Rua
Gen. Bruce. 586. (18 anos)
Versão do romance de Jorge Amado. Dona
Flor, viúva de Vadinhó, jogador e amante
infatigável, volta a se casar com um respei-
tável farmacêutico mas continua a encon-
trar-se. de maneira insólita, com o ex-
marido.
FESTIVAL VVOODY ALLEN — Hoje:
Broadway Danny Rose i Broadway Danny
Rose) de \Vood> Allen. Com Woody Allen,
Mia Farrow, Nick Apollo Forte. Milton
Berle e Sandy Baron. Art Fashion Mall 1
(Estrada da Gávea 899 — 322-1258): 14h,
15h40min. Í7h20min, 19h, 20h40min,
22h20min. (14 anos).
Comédia que tem como personagem pnnci-
pai um agente de talentos, especializado em
descobrir números que não serão sucesso.
EUA 1984. Em preto e branco.
PAIXÃO NA TELA — Hoje: tu sei que
vou te amar (Brasileiro), de Arnaldo Jabor.
Com Fernanda Torres e Thales Pan Cha-
con. Cândido Mendes (Rua Joana Angélica,
63 _ 267-7098): 14h. 16h. lSh. 20h, 22h.
(16 anos).
Uma discussão sobre o amor, a partir da
história de um csal que se casou muito
vcrdadeira obra-prima
um cinema
Estação Botafogo
se assistir a um filme
suficiente para provocar o
sono ou crises de impaciên-
cia. Sua sinopse, aparente-
mente, não é das mais ori-
ginais: vida, paixão e mui-
jovem e se separou dois anos depois, sem
condições para uma reconciliação. Melhor
atriz em Cannes (Fernanda Torres). Produ-
ção de 1985.
GÊNIOS DA COMÉDIA: HAROLD
LLOYD (I) — Hoje. O Homem Mosca
(Safety last). de Fred Newmeyer e Sam
Taylor. Com Midred Davis. Noah Young.
Cinemateca do MAM (Av. Beira-mar. s n°):
16h30min. Intertítulos em inglês.
EUA 1923.
BOGART: 30 ANOS DE AUSÊNCIA -
Hoje: Siroco (Siroco), de Curtis Bernhardt-
.Com Humphrey Bogart. Marta Toren.
Cinemateca do MAM (Av. Beira-mar. s/n0):
20h30min. EUA/1951.
Pornô
EMNÍANUELLE e sua forma de
AMAR (Emmanuelle 4). de Christine Go-
zlan. Com Sylvia Kristel. Mia Nygren e
Patrick Bauchau. Bristol (An. Ministro Ed-
aar Romero. 460 — 391-4822): 15h. 17h,
Í9h, 21 h. (18 anos).
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O Poderoso Chefão, 3a par-
te. Mas Era uma Vez na
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— Com Colleen Brennan. Bunny Bleu e
Mindv Rae. Programa duplo: O sitio do
conforto. Botafogo (Rua Voluntários da
Pátria. 35—266-4491): 13h30min.
16h35min, 15h40min (18 anos).
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De Joe Sherman. Com Lisa Deleeuw e
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8285): de 2a a 6a, as 10h, 12h50min.
15h40mii., 18h30min. 20h. Sábado e domin-
go, as 13h30min. 16h20min. 19hl0min. (18
anos)
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320-551-8649): 14h. 17h. 20h. Astor (Ãv.
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14h. 15h30min, l7h. 18h30min. 20h.
21h30min. Orly (Rua Alcindo Guanabara.
21) de 2a a 6a às lOh. Ilh30mm. 13h.
14h30min. 16h. 17h30mm. l^h. 20h30min.
Sábado e domir.go. a partir das !4h30min.
(18 anos).
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América (Once Upon a Ti-
me in America), que o Ci-
neclube Estação Botafogo
está tendo o bom gosto de
reprisar. é daqueles filmes
em que as aparências enga-
nam. Na verdade, é uma
obra-prima.
Último capítulo da tri-
logia que o cineasta Sérgio
Leone fez sobre a formação
da América do Norte (os
anteriores são Era Uma
Vez no Oeste e Era uma
Vez a Revolução), Era Uma
Vez na América é um épico
para amantes do cinema.
No seu elenco, o genial Ro-
berto de Niro defronta-se
com James Woods (o pro-
tagonista de Salvador, ou-
tro filme que iá está mere-
cendo novo lançamento)
numa saga que cobre uma
amizade dos tempos da Lei
Seca até nossos dias. E para
se emocionar, torcer e ficar
deslumbrado com as ima-
gens que Leone cria. Para
assistir outra vez. Para
quem não viu. o Estação
está dando uma chance im-
perdível. Hoje é o último
dia desta reprise e o filme
está programado para uma
única sessão: 20h.
Niterói
WINDSOR — Coração Satáni-
co: ]4h40min. 16h50jni.i. 19h. 2Ih! irnir, >
anos).
CENTER (7Í íw; — O^ Aventureiros
do Fogo: 15h. 17hl0min. jr.2:'min.
21h30min (1| anosi.
NITERÓI 717-9322 — L ma Noite Aluei-
nante: 14hlUm 16h. . n?0rr.:r..
19h40min. 21h30mir. >'.6 anos)
NITERÓI SHOPPING 1 — Divórcio
Complicado !5h. Ph. !9h. 21 h iLivre1
NITERÓI SHOPPING 2 — A Noiie da>
Brincadeiras Mortais 15h. Th. Hh 2'ii
(16 anoâi
ICARAI (.717-0i2( — lm Trem Para j»
Estrelas: 14hl0ínin.
19h40min, 21h30min (14 ançs)
CINEMA 1 (711-9330) — E Difícil Dizer
Adeu^ 14h30min, 16h30min.
20h, 21h50min (Livre)
CENTRAL (717-0367) — O Evterminador
do Futuro 14h30min. !6h40min.
21 h (16 anos).
GLOBO1
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Programa
 K' CINEMA

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HORÁRIOS DIVERSOS
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- LOU GOSSETT
CHUCK MORRIS
DOLBY STEREO

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A CANNON GROUP, INC. apresenta

jf f/h - CHUCK MORRIS e LOU GOSSETT
min. numa produção da GOLAN - GLOBUS
lâjjOB) de J. LEE THOMPSON
do fifme "FIREWALKER"
cõ estrelando MELODY ANDERSON - WILL SAMPSON ANJ^NA
SONNY LANDHAN e JOHN RHYS-DAVIES como GORKY
produtores MENAHEM GOLAN e YORAM GLOBUS renaissance pictures Apresenta Montagem de kaye DAVis
EVIl DEAD dan hicks kassje wesiey richard domeier
Estrelando bruce campbell com sarah berry Maquiiagem mark shostrom .
Musica de jOSEPh lo duca Efeitos Especiais de IRVIN SHAPIRO ALEX De BENEDETTi
Diretor de Fotografia PE TER deming Produtores Executivos TAPEifT Dirigido por SMI BAH4)
2,00-4.30-7.00-9.30 Escrito por sam RAIMI SCOTT SPIEGEL produção de ROBEffT
HOJE
l£ • ClHWa Eft
A historia de dois homens
atormentados por
conflitos íntimos,
unidos pela maior música hororios
que o mundo jamais ouviu, OlVERSOS
o Jazz!
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. i \i / it Mb ni Dii M>() ) MI:móki I
^mJwxxm | i» «t'0 #»»'/:/./ A IKSTIiH YOU.SC
GERARD

POR VOLTA DA
DEPARDIEU

MEIA-NOITE
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l*ma qu» herói audaclovo.
qu* canta. Um her6l
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moça meiga Um d#ntlsta louco.
Uma moc*
Umi DIVERTIDA
ATREVIDA
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comédia TRANSGRESSORA
os últimos anos.
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I VIVER NUMAGRANDECIDADE
NUMA GRANDE CIDADE H
SECULO. ¦
BRASILEIRA, NESTE FINAL DE SÉCULO.
^BRASILEIRA,
Ele está de volta
a um lugar
onde nunca
deveria estar.
'TIROvezDO
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Mais Confusao Nunca 1
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GUILHERME FONTES, MILTON^GONCAIVES^J
TAUMATURGO FERREIRA,
I TAUMATURGO KR^^A, ZE ZÉ TRINDADE, ANA
ZI^TR^mDA^ ANA ¦ iMlS ^
I MÍRIAM PIRES, FAUSTO
BEATRIZ WILTGEN, M^RI^M^PIRES^AUSTO ¦ |
FAWCETT E OS ROBÔS¦ EFEMEROS <, »!!' I("Htl A*. I * l*AOl<Uls'*íJI*'; CONIAÜAÍ
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Participação Especial 1Ki<i'i'i'![ir'-Ty'r-rV ?-j
CONTOS ASSOMBROSOS j&
¦^^^^JOSE JOSÉ WILKER, BETTY FARIA, DANIEL FILHO,
FILHO, UM NLMt DA AMlltlN tN ;[KIA1NM{NJ_ iavazinç sioimsj I
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DOLBY STERE^^ ¦
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Uma recriação
do romance mais
inventivo, I
engraçado e *'i§
irreverente de
"
Machado de \
nooio ¦>•¦¦¦ "r
'
~
. com
LUIZ FERNANDO GUIMARÃES (no papel-título),
COLE»
BIA NUNES, RENATO BORGHI, REGINA CASE,
HÉLIO ARI, ARIEL COELHO, ANKITO E WILSON GREY.
' '¦ . "-'-¦--;V"'
"Menção Honrosa".nó II Fest Rio , _^^-AÍ^^^--"çt»W«biu»4ao.
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horpkios Fotografia no XIV Festival de,MÍIllll
' '^ JMelhor
DIVERSOS ^Sry Gramado do Cinema Brasileiro ÍM8?S3«
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Programa

Ultimo dia
r \LDEIA DOS VEMOS — Musicai com
«- ( ;c\: - direção de Osualdo Montenegro.
¦^íj ( om Oswaldo Montenegro. Mongol. Ma-
ialená Saltei. Milton Guedes e outros,
r. Teatro de Arena, Rua Siqueira Campos,
r~" 43 235-5348). De -ü a sáb., às 21h30min;
dom.. as -flh. Ingressos a CZS 250,00 (4a e
5a) e CzS 3Ü«».flO ide 6a a dom.). Não será
permii da a entrada após o inicio do espetá-
cuio Duração: !h30min (Livre).
NO PAÍS Dl MACINAÍMA — Espetá-
cuio de mímica de Alberto Gaus. Direção
Jc Inarid Bormien Kondela. Com Alberto
iau> Teatro da Cidade. Av. Epitácio Pes-
süa 1664 (247-3292). De 4a a dom. às
2!h?0min. Ingressos a CZS 200,00.
Continuações
AMAME DESCARTÁVEL — Texto
de Gerard Lauzier. Tradução, adaptação e
direção de João Bethencourt. Com Pedro
Pau: Rangel. Rogério Fróes. Claudia
Alencar e outros Teatro Copacabana. Av.
Copacabana, 291 (257-0881.i. 4* e 6a, às
2lh30min; 5a. às. 17h e 21h30min: sáb. às
20h e 22h3ümin e dom. às 1 Sh e 21 h.
Ingressos 4a e 5a a CZS 250.00; 6a e dom a
CZS 30(1.1X3 e sáb a CZS 350.00. Duração:
h45mín. (10 anos).
M O FÁLICO — Comédia com texto e
direção de Flávio Freitas. Com Francisco
Silva. Jorge Vasconceilos, Sérgio Valle e
utros Teatro Cawell, Rua Desembargador
Isidro. 10 (208-9176). De 5a a sáb. às 21 h e
i dom. as 20h. Ingressos 5a e dom. a CZS
150.00; 6a e sáb~ a CZS 180.00.
LM CASO POR ACASO — Texto de
Milton Have. Direção de Wagner Lima.
Com Hilton Have, Danton Jardim e Diana
Burle Teatro Alasca. Av Copacabana.
•;;;
(247-9842). De 4a a 6a. às 21h30min;
sáb as 22h; e dom. as 19h e 21h30min.
Ineressos 4a. 5a e doma CZS 50,00; 6a e sáb
a CZS 200,00. Duração: lhlSmin. (18
OS CIÚMES DE LM PEDESTRE -
n xto de Martins Pena. Direção de Virgímo
Libérti. Com Carlos Juniro, Cláudia Tra-
vassos. José Miguel Galvão e outros. Paço
Imperial. Praça XV. De 5a a sáb. ás 21h,
Dom. as 18h30min. Ingressos a CZS 100.00.
O DEFUNTO — Texto de René de Obal-
dia. Direção de João Coriolano. Com Ro-
bert Guimarães e Fábio Rodrigues. Teatro
Armando Gonzaga. Av Gen. Oswaldo
Cordeiro de Faria, 511 (350-6733). Sáb e
dom. as 21n. Ingressos a CZS 100.00.
DRACLLA — Texto de Hamilton Deane e
John Balderston baseada em Bram Stocker.
ÉTraduçào de Isabel Sobral e Gianni Ratto.
Adaptação e direção de Ary Fontoura.
Com Áry Fontoura. Lídia Brondi, Luís
Fernando Guimarães, Carvalhinho e ou-
tros. Teatro Thereza Raquel. Rua Siqueira
Campos. 143 (235-1113). De 4a a 6a. às
21h30min, sáb, as 20h e 22h30min. e dom.
ás lífl e 21h30min. Ingressos 4a, 5a e dom a
CZS 350,0<| e CZS 250,00 ; 6a e sáb a CZS
400.00 e CZS 300,00.
UM EDIFÍCIO CHAMADO 200 — Tex-
to de Paulo Pontes. Direção de José Rena-
to. Com Milton Moraes. Fátima Freire e
Eliana Bittencourt. Teatro Clara Nunes,
Rua Marquês de S. Vicente. 52/370 (274-
9696). De 4a a sáb as 21h; dom., as 19h.
Ingressos a CZS 300.00 (4a, 5a e dom. I, CZS
350,00 (6a e sábi. Duração: lh50min (14
o ENCONTRO, ENTRE DESCARTES
E PASCAL — Texto de Jean-Claude Bris-
villc Tradução de Edla van Steen. Direção
de Jean-Pierre Miguel. Com ítalo Rossi e
Daniel Dantas Teatro da Aliança Francesa
de Botafogo, Rua Muniz Barreto. 730 (226-
4118) De 4a a sáb. as 21h45min e dom. as
20h Ingressos a CZS 450.00. O espetáculo
começa rigorosamente no horário, e não
será permitida a entrada após o seu início.
Duração; lhlSmin (Livre).
ENCONTROS - Texto de Paulo Tatata e
Tino Costa. Direção de Guti Fraga. Com o
Grupo Nós do Morro. Teatro do Centro
Comunitário do Padre Leeb Rua Benedito
Calixto. 92 (322-0741). Sáb, as 20h e dom.
18 Programa
às 19h. Entrada franca. Até dia 1° de
novembro.
— Texto de
ESCOLA DE MARIDOS
Molière. Direção de Paulo Afonso de Li-
ma. Com Olga Renha. Humberto Abran-
tes. Cawell Raposos e outros. Teatro do
América. Rua Campos Salles. 118. De 5a a
sáb. às 21h30min; dom. às 20h. Ingressos
5a, a CZS 150,00;6a e dom., a CZS 170,00 e
sáb., a CZS 200,00. Duração: lh30min (10
anos).
A ESTRELA DALVA — Texto de João
Elísio Fonseca e Renato Borghi. Direção de
Roberto Talma. Com Marília Pera. Jorge
Fernando. Paulo César Grande. Guilherme
Corrêa e outros. Teatro João Caetano.
Praça Tiradentes, s/n° (221-0305). De 4a a
sâb.. às 21hl5min; dom., às 18h30min.
Ineressos 4a e 5a a CzS 300.00, platéia e
>
balcão nobre e CzS 150.00, balcão simples;
6a a CZS 400,00 e CZS 200,00; sábado e
domingo a CZS 500.00 e CZS 200,00.
^PpF Duração: 2h (10 anos).
FILHOS DO SILÊNCIO — Texto de
Mark Medoff. Tradução de Léo Gilson
Ribeiro. Direção de Amir Haddad. Com
Maria Helena Dias, Adriano Reys. Jalusa
Barcellos. Tony Ferreira. Lidia Mattos e
outros. Teatro Benjamim Constant. Av
Pasteur, 350 (295-3448). De 5a a sáb, às
21hl5min; dom. às 19h; Ingressos a CZS
200,00 (5a e dom.) e CZS 250,00 ( 6a e sáb.)
Duração: 2h. (14 anos). O espetáculo co-
meça rigorosamente no horário.
A GANG DA CIDADE — Texto e direção
de Jorge Soares. Com Rossana Kalynne.
Carlos Eduardo, André Rodrigues e Ja-
euar. Teatro do Engenho. Av. Amaro Ca-
valcante. 1661 (249-1391). De 6a a dom. as
21 h. Ingressos a CZS 100,00. para estudan-
tes a CZS 50,00.
GARDEL UMA LEMBRANÇA — Texto
de Manuel Puig. Direção de Aderbal Ju-
nior. Com Thales Pan Chacon. Analu Pres-
tes, Betty Golman, Ivone Hofíman. Oswal-
^' do Louzada e outros. Teatro Galeria. Rua
Senador Vergueiro. 93 (225-8846). De 4a a
"'' ^
6a e dom, às 21hl5min; vesp de dom, às 18h
e sáb. às 20h, e 22h30min. Ingresso:, de 4a a
-. ,^I 6a e dom a CZS 400,00; sábado CZS 500,00.
Duração: lh50min (14 anos).
^ HAMLETMACHINE — Texto de Heiner
Muller. Com Marilena Ansaldi. Casa de
~*^ Cultura Laura Alvim. Av Vieira Souto,
HKfl ./^£:k 176 (247-6946). De 4a a 6a às 21h30min; sáb.
e dom. às 20h. Ingressos a CZS 150,00 (4a,
5a e dom.) e CZS 200.00 (6a e sáb.).
Duração: 50 min (16 anos). Até dia 27.
A INCELENÇA — Texto de Luiz Mari-
nho. Direção de Williams Oliveira. Com o
grupo Raiz da Liberdade: Sidilene Vieira,
Cilene Regina, Noemi Andrade e outros.
ji ¦';{.¦ :% ^*^7fC^ ^ .' Casa do Estudante do Brasil, Pça. Ana
,*'4
Amélia. 9/9°. 6a e dom, às 20h30min e sáb.
às 21 h. Ingressos a CZS 60,00. Até dia 27.
; r
f' 11 ,,
; LA MALASANGRE — Texto de Griselda
Gambaro. Direção de Augusto Boal. Com
| Maitê Proença, Luciano Sabino, Jonas Mel-
Io. Carlos Gregório. Ana Lúcia Torres e
Ivan Setta. Teatro Vanucci, Rua Marquês
de S. Vicente, 52 (274-7246). De 4a a 6a. às
21h30min. Sáb, às 21h30min. Dom. às 19he
^ 21h30min. Ingressos 4J, 5a e dom. a CZS
'' ^•• ' 300.00; 6a e sáb, a CZS 350,00. Duração:
*' •• • ' - ^ . lh45min (14 anos).
i j i i
Pescoço do Gato, de
</(? Fassbinder, em cartaz no MAM LÚCIA MCCARTNEY — Texto de Ru-
Sangue no PescOQO bem Fonseca. Adaptação de Geraldo Car-
neiro. Direção de Miguel Falabella. Com
Tony Ramos, Maria Padilha, Angela Rebe-
lo, Nelson Dantas e André Valli e outros.
Teatro Nelson Rodrigues, Av Chile, 230
(262-0942). De 4a a sáb, às 21h30min; dom.
Campeões de Bilheteria
Campeoes às 19h. Ingressos 4a. 5a e dom a CzS 200,00;
6a e sáb a CzS 300,00. Entrega de ingressos
a domicílio. Duração: lh45min (16 anos).
i1. AA Estrela Dalva (Teatro 4.4. Um Edificio Edifício Chamado 200
Até dia 4 de outubro.
Público: 3 mil
João Caetano). Publico:
Joao (Teatro Clara Nunes). Publico:
mil (Teatro Público: O MANIFESTO — Texto de Brian Clark.
667 espectadores em quatro quatro ] 1 mil 303 espectadores em qua- Tradução de Flávio Marinho. Direção de
José Possi Neto. Com Beatriz Segall e
apresentaqoes.
apresentações. trotro apresentagoes.
apresentações. Cláudio Corrêa e Castro. Teatro Cândido
Mistério dc
2. O Misterio de Irma Vap Mendes, Rua Joana Angélica. 63 (227-
(Teatro Casa Grande). Publi- Públi- 5.5. La Malasangre .(Teatro Va- 9882). De 4a a 6a, às 21h30min; vesp 5a. às
co; 2 mil 129 espectadores em nucci).
co: Público: 1 mil 658 es-
nucci). Publico: 17h; sáb, às 19h30min e 22h; dom. às
em seis apresenta- 19h30min e 21h30min. Ingressos 4a. 5a a
quatro apresentagoes.
apresentações. pectadores
pectadores CZS 250.00 ; 6a e dom a CZS 300,00; sáb a
3. O Amante Descartavel
Descartável (Tea- (Tea- ções. 0cs. CZS 350,00. É proibida a entrada após o
tro Copacabana). Publico: Público: 2 início do espetáculo. Duração: lh50min(10
mil 292 espectadores em seis Fonte: SBAT, referente aá semana
Fonte: sbat, de 2 a 6 anos).
de setembro O MISTÉRIO DE IR MA VAP — Come-
apresenlagoes.
apresentações. de
dia de terror de Charles Ludlam. Tradução
e adaptação de Roberto Athayde. Direção,

de Marília Pera. Com Marco Nanini e Nei
Latorraca. Teatro Casa Grande. Av. Afrá-
nio de Melo Franco, 290 (239-4046). De 4a a
sáb, ás 21h30min; dom. as 19h. Ingressos 4a
e 5a a CzS 350.00: 6a a dom a CzS 400.00.
Todas as sextas, estudantes de 10 a 18 anos
pagam CZS 200.00. Duração: lh45min (10
anos). Entrega de ingressos a domicílio.
NOSSA SENHORA DAS FLORES —
Texto de Jean Genet. Tradução de Newton
Goldman. Adaptação de Maurício Abud.
Direção de Maurício Abud e Luiz Armando
Queiroz. Com Luiz Armando Queiroz,
Lauro Goes. Vera Setta e outros. Teatro
Cacilda Becker, Rua do Catete. 338 (265-
9933). De 4a a dom., às 21hl5min. Ingres-
sos a CzS 200.00. Duração: 2h (18 anos)
NOVIÇAS REBELDES — Texto de Dan
Goggin. Tradução e adaptação de Flavio
Marinho. Direção de Wolf Maia. Com
Cinmha de Paula. Regina Restelli. Silvia
Massari e outros. Teatro da Lagoa. Av.
Borges de Medeiros. 1426 (274-7999) de 4a
a 6a. as 21h30min: sáb. às 20h e 22h30min;
dom. às 19h. Ingressos 4a. 5a a CZS 350.00;
de 6a a dom. a CZS 400.00: 5a vesp. a CZS
300.00. Duração: lh40min (14 anos).
OBRIGADO PELO AMOR DE VOCÊS
Comédia de Edgard Neville. Direção de
Antônio Mercado. Com Cláudio Gavalcan-
ti! Maria Lúcia Frota e Gracindo Jr. Teatro
Senac. Rua Pompeu Loureiro. 45 ( 256-
2641). 5a e 6a. às 21h30min: sáb. as 22h e
dom. às 19h. Ingressos 5a, a CzS 250.00:6a e
dom. a CzS 280.00; sáb. a CzS 300,00.
Duração: 2hl5min (Livre).
SANGUE NO PESCOÇO DO GATO -
Texto de Rainer Weriier Fassbinder. Tra-
dução de Pontes de Paula Lima. Direção de
Wilma Dulcetti. Com Isaac Bardavid. Lau-
ra Prieto, Raimundo de Souza Ivan Almei-
da e outros. Museu de Arte Moderna. Av.
Beira-Mar, s n° (262-7514). De 4a a 6a, às
21hl5min: sáb.. as 20h e 22h30min e dom.,
às 20h. Ingressos 4a a CZS 200.00; 5a e dom.
CZS 250.00 ; 6a e sáb. a CZS 300.00.
SEJA O QUE DELS QUISER — Texto
de Maria Adelaide do Amaral. Direção de
Cecil Thiré. Com Rubens de Falco. Marilu
Bueno. Cláudio Mamberti. Marcos Waim-
berg, Tania Scher e outros. Teatro Barra-
shopping. Av. das Américas, 4666 Io (325-
5844). De 4a a sáb. às 21 h: dom. às 20h.
Ingressos a CzS 200.00 (4a e 5a). CZS 250.00
(6a e dom.) e CZS 300.00 (sáb. ) desconto de
50C!: para estudantes. Duração: 2h (16
anos).
SELVA DE TIJOLO — A VERSÃO — Face. Nariz. Queixo. Busto. Abdome. Culote. Nádegas
QUE A TV NÃO OUSOU MOSTRAR
Texto e direção de Bruno Camargo Neto.
Com Jorge Laffond. Luiz Guilherme. Leda
Lúcia e André Pimentel. Teatro Brigitte
Blair. Rua Miguel Lemos. 51 (521-2955). 4a
e 5a às 21h30min; 6a a dom às 20h. Ingressos
a CZS 150.00.
O TAMBOR E O ANJO — Texto e
direção de Anamaria Nunes. Com Marco
Razek. Sheila Garios. Guilherme Guaral e
outros. Teatro Leopoldo Próes. Rua Manoel
de Abreu. 16. Niterói. De 6a a dom. às 21 h
Ingressos a CZS 150.00.
A TERRA QUE A TERRA QUER
SER... — Texto baseado no livro O peque-
no príncipe, de Antoine de Saint-Hxupérv.
Criação e direção coletiva com o grupo Luz
do Olhar Teatro das Faculdades Castelo
Branco. Av. Santa Cruz. 1 631 — Realen-
go. Sáb e dom. às 19h30min. Ingressos a
CZS 50.00.
THEATRO MUSICAL BRAZILE1RO:
1914/1945 — Seleção das músicas mais
significativas do teatro musical pesquisadas
por Luiz Antônio Martinez Correia (tam-
bém na direção) e Marshall Netherland.
Com Nadia Nardini, Andréa Dantas. Sheila
Matos e Fábio Pilar. Casa de Cultura Latira
Alvim. Av Vieira Souto, 176(24 -6946). 4J
e 5a. às 21 h; 6a às 21h30min: sáb, às 20h e
22h e dom, às 20h. Ingressos 4J e 5a a CZS
150,00; 6a e dom a CZS 200,00; sab a CZS
250,00.
TRAIR E COÇAR... É SÓ COMEÇAR
Teatro de Marcos Caruso. Direção de
Attilio Riccó. Com Suely Franco. Roberto
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 Ensaiando

de Hamilton
Novas companhias

Cardoso entram no barato do diretor

Débora Bloch e Pedro
fsj
V- z
Ludmila Kuriaque, cxpe-
dicionária soviética. Shonach,
ninfeta vulgar. Salomé Van
I Der Walt, estrela sul-africana.
•: Gilbert Deware, aventureiro. Sb--- iftjf —•
i
; Margô. a atriz pornô. Madre 9P
a| jCSQ
Dalila e o projeto Cocaína em 3^^",s,s^*?| H ' ~f| J|^»wl'
1 "~ ^iMg^kmm^immP^WwjutM««.
-~-r
Cada Esquina. São persona- t . v„ Wsm m ,&R
: v*
gens e aventuras que passam
: por Nagasaki. La Paz, Tunísia,
i Lisboa em busca de Ataliba, a
\ Gata Safira. Mais uma vez.
Hamilton Vaz Pereira (em
| parceria com Fausto Fawcett)
| tira da cartola seus persona-
| gens e situações. Ataliba, a
\ Gata Safira — com estréia
marcada para o dia 14 de outu-
bro no Teatro da Cidade — foi
escrito em 1983, logo após A
Farra da Terra. Como todas as
j peças de Hamilton, persona-
gens e situações dos trabalhos
do autor nos últimos anos se
misturam. Mas qualquer seme-
i lhança com o passado do dire-
; tor do grupo Asdrúbal Trouxe
i o Trombone terá sido mera
coincidência. Como em A Far-
ra... desta vez Hamilton & Cia
continuam em palco italiano,
j utilizando slides, vídeos, músi-
cas. Mas a proposta desta vez,
| é rigorosamente outra. Agora
i tudo é mais preciso, menos
comprometido com os abalos
J
! do planeta, menos perplexo,
mais aventureiro.
O Hamilton é outro e a
"Por trás
Companhia também.
de tudo tem o trabalho e é ele
que vai ficar cada vez mais em
cena", comenta o diretor re-
^^HamilU)n.
clamando que a crítica nunca ^
menciona, por exemplo, o ní- wÊÊÊ!Êfw'á
^
vel de interpretação do ator ou MM.Bll
a concepção estético-visual de ma
j
I seus espetáculos. Ataliba, a
outra Turmaowfro tensões
e outro projeto, ensaia numa academia para fugir das tensdes
| Gata Safira cai de boca no Hamilton, com outra

aspecto multimídia das peças e
criações da dupla de autores
(ajudada agora por um patro-
cínio nada astronômico, mas
fundamental da Shell) que já
teve sua força demonstrada
nas misturas de música e texto
de Estúdio Nagasaki (que co-
240 horas meçou a partir de uma compo-
em 3 meses sição musical) e dos cenários e
figurinos simples, mas fortes
Turmas limitadas "Quando
de Amizade de Rua.
4 h p/dia - 2.a a 6? entrei no Teatro da Cidade,
quase tive um ataque. Não era
feedbach nada do que eu queria. Mas
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Tijur.a: Rua Guapeni 38 ¦ Tel. 254-8040 (cenógrafo) resolvemos avan-
çar o palco, criar uma caixa
teatral onde os personagens
viajam, dar um banho ceno-
gráfico, transar um outro cli-
ma", explica Hamilton.
No elenco, estão dois fi-
lhotes do grupo Manhas e Ma-
nias: Débora Bloch e Pedro
Cardoso. Débora já estava tra-
balhando com o grupo desde
suas participações especiais em
Estúdio Nagasaki, mas Pedro
foi convidado por pura intui-
"Nunca tinha visto ele em
ção.
cena, a não ser quando fez o
infantil Brincando com Fogo,
no começo de sua carreira",
explica Hamilton. Ensaiando
numa academia de ginástica no
Leblon. entre halteres. duchas
e malhadores completamente
alienígenas ao grupo, eles pa-
recem ter encontrado o espaço
ideal. Enfrentando oito horas
de ensaios diários desde agos-
to, o grupo optou pela Acade-
mia para fugir de ambientes
fechados, onde fatalmente um
acaba esganando o outro.
"Aqui
é assim: ficou nervoso,
vai pra ducha", conta a atriz e
bailarina Lena Britto, que
completa o elenco.
Maria Silvia Camargo

20 Programa
 Parem cie meter o
o na
pau

2
Maitê Proença! O
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•"- * *
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Colunista defende afriz e compreende enfim

não existe razão nas coisas do coração

que

or muito tempo ou vivi
P dá uns tapas. E, se não agüen-
Jl calado, mas agora resolvi
falar. Não suporto mais ver as
na
pessoas metendo o pau
Maitê Proença, pelas costas.
Neguinho anda atacando o ta-
lento (?) da moça à boca ge-
queria. Então eu resolvi
aqui.
de público, dizer que eu tam-
bem não vi e não gostei da
Isso é
peça La MaUisangrc.
uma coisa muito simples que
dispensa horas e horas do pre-
cioso tempo da intelligentzia
carioca, revoltada com o su-
cesso da Proença. É esse pes-
soai que. quando fica nervoso,
ta mais. dá uns tiros. Como diz
o Sabova. isso é provocação.
Por que não falam do henê que
o Cazuza usa? Do telegrama
ao
que a Marília Pera passou
Você é
general Figueiredo (...
amado!)?
Liberte o provinciano que
há em você e faça como o
Fernando Bicudo: leve sua
mãe para o Egito, antes que
ela caia na boca do povo...
Bicho, é o seguinte: eu estou
aqui fazendo o maior esforço
para ser engraçado, mas eu cumplicidade sadia, mesmo
estou meio triste e acho que que a gente se perca, mesmo
não preciso ser profissional, que a paixão nos atropele no
pelo menos com vocês. Porque próximo quarteirão. Antes
a gente vai mexendo nas coisas
que alguém meta o pau na
para continuar feliz, para não minha ingenuidade romântica,
adoecer do coração, e isso é
me despeço. Outra devera,
complicado. Ainda mais quan-
até!
do o coração do outro tem o
PS: Esta coluna e para você,
mesmo movimento e a gente
broto bobo!
acaba não entendendo muito
bem por que está mexendo.
Mas. sabe, eu conheço uma /
moça que entende tudo isso e ^
vai morar para sempre no meu
coração. A nós. só interessa a

fj \djtofonisUi l.co (jandclrnan r sua bunda se upresentum hoje, as J7h30min., no Parque da Catacumba com entrada franca
I f I HANÍ, A Ap/c*.<ri)t;i',ao do conjunto
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Íí/a/ . ;' Í2V' '044) A*. JVh Jngresvn a
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sáb. as 20h e 22h e dom. às 20h. Ingressos 5a
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queira. Com Bemvindo Siqueira. Teatro de
Bolso Aurimar Rocha. Av. Ataulfo de Pai-
va, 269 (239-1498). De 4a a 6a às 21h30min;
sáb. às 20h e 22h; dom. às 20h. Ingressos a
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287-3514).
Roubados
THE CATTLEMAN — Happ>-hour av
K 18h. com a cantora e pianista piamsta LigyaLig>a Cam-
Cam- RuaRua Alfredo Pujol, Pujoi, 11121112--
Mi As
'» 11' pos. Âs 21h30niin, Don Charles (piano). As
As 2Íh30min, CEP
0201 7 - SaO
CEP 02017 São Paulo --SP SP -
^ 22h, Erasmo (piano) ec conjunto. Sem cou-
hB BKwaP^^Rr;..^^® consumasao Av
vert Sem consumação
vert. Ephficio Pes-
Av. Epitácio Pes- Tel.: (011) 299-6499 -
Tel.!
*.«SB1 soa, 864 (259-1041).
I®239'10411' Telex: 25872
; '\~M
m SH? * DUERE — Programação:
DUERÈ Programasao: 6a, -.v. aa Telex: (11)
6J.a às&s 23h. J
V *« J ^|^ra cantora Fabíola e banda;""" sáb. às ;23h. o
t
cantor Sérgio Coelhão; dom. ãs 1%. a
canda Camuflage Couvert 6a e sáb a CZS
120.00 e dom a CZS 80,00. Consumação 6a
e -áb a CZS 100,00. Estrada Caetano Mon-
teiro. 1N82, Per.dotiba (710-3435!
; .f.:.:-'»".';»»
WBSBmi BIBLO'S —
BIB1.0'S - Piano-bar
Piano-ba: com a cantora Dora Dora O
lwmmmmmmm*
WÊb .»:» ta- 21 h. na Av Av. | Dia da
17 L//a uu u/<u»y»
CHatlCd
w;. Rrn^ipira
Brasileira
Brasilcira e
C quarteto.
quaneto. De 4a a dom, àsis 21h.
Último
Ultimo dia para ouvir a Orquestra de Musica

Programa _.r

Epitácio Pessoa, 1484 (521-2645). Couvert
dom e 4a, a CZS 200,00; de 5a a sáb a CZS
400,00.
FIRMA tfPj PJTÉU — Programação: sáb, às 23h, grupo
Pirâmide; dom, às 22h, o cantor Casaverde
e grupo. Couvert sáb a CZS 150,00 e dom a
COMPRA CZS 120,00. Rua Professor Ferreira da
Rosa, 130. Barra.
hi_
MARINA ROOF BAR — Programação:
6a e sáb. o cantor Betinho; dom, a dupla
LAVADORAS Paulo Brasil (flauta) e Zé Ricardo (voz).
Sempre, às 22h. Couvert 6a e sáb a CZS
150.00; dom a CZS 120,00. Av. Delfim
BRASTEMP Moreira, 630 ( 259-5212).
NO ESTADO C DEFEITO Pagode e gafieira
PG DINHEIRO / RETIRA NO ATO
— pelo flautista. Direção de Celina \Sodré.
JORGE ARAGÃO E CONVIDADOS
Apresentação do sambista e do grupo Li-
293-1991 herdade. Às 20h, no Botecoteco, Av. 28 de
Setembro. 205 (204-2727). Ingressos a CZS
150,00.
ORQUESTRA RIO ANTIGO — Apre-
sentação da orquestra. Às 19h, na Gafieira
Elite, Rua Arquias Cordeiro, 442 (281-
ATENÇÃO! NÃO PERCAM! 3043). Ingressos a CZS 40,00, mulher, e a
CZS 60.00. homem.
PESSOAS QUE TRABALHAM SENTADAS
PAGODE NO BECO — As 21h, Sam
ANOS DOURADOS - AULAS DE DANÇA Rodrigues e o grupo Sem Sentido. Beco da
Jovens de 8 a 80 anos Pimenta. Rua Real Grandeza, 176 (266-
5746). Couvert a CZS 70,00.
TAN^O
DOMINGUEIRA VOADORA — Apre-
sentação da Orquestra Tabajara do maestro
SOLERO Severino Araújo. No intervalo, tangos com
• usA Eric Miller e Carlos Ramos. Às 22h, no
samba no Circo Voador, Arcos da Lapa. Ingressos a
Ot CARNAV, pf CZS 100,00.
FOX BLUE /jmBNk AL FEIJOADA E PAGODE — Apresentação
de Miguelzinho e seu grupo. As 16h, no
SALOMÃO Gosto Bom, Rua Teresa Guimarães, 62
SA,MBA
\^C (542-4098). Consumação a CZS 100,00.
aSS^ fe-o»
POMBA ROLÓ — Pagode com o grupo e
cKF\0^ O1 Se'ac,\^^ participação do grupo Alma Negra do An-
daraí. Às 16h. no Grêmio Recreativo Pau
R. Senador Dantas, 117 330 Tel: 240-5288 Ferro. Rua Honório de Almeida, 132, Ira-
E ASSIM NASCEM OS DANÇARINOS já. Entrada franca.
Sâ TEM FEIJOADA NO SAMBa — Com o
grupo Remelexo. A partir das 15h, no
Manga Rosa, Rua 19 de Fevereiro, 94 (266-
4996). Couvert a CzS 50,00.
CAMPANHA DE
Revista
SALVAÇÃÕIDOS
: SOLTA A FRANGA E SEGURA O
CABELOS PACOTÃO — Texto de Abílio Fernandes.
O INSTITUTO LANE, de fama internacional, está Direção de Naldo Alves. Com Wilza Carla,
promovendo a campanha de salvação dos cabe- Denise Cathilina e Sylvia Avelis. Teatro
los. EM COMEMORAÇÃO AOS SEUS 25 ANOS Rival, Rua Álvaro Alvim, 33 (240-1135) De
DE ATIVIDADE NO BRASIL. As pessoas que 3a a 6a, às 21 h; sáb, às 20h e 22h; dom, às
sofrem de queda dos cabelos, caspa, coceira, 18h e 20h. Ingressos a CZS 120.00.
se&orréia, calvície precoce, etc., podem se dirigir DEU BOKU NAS ESTRELAS — Texto
ao relendo instituto, onde receberão uma comple- de Sula L'Astorini e Gilvan Javarine. Dire-
ta avaliação do problema de seus cabelos, e o ção de Ciro Santos. Com Ciro Santos,
que poderão fazer a respeito, o tratamento é Taiwla, Lucca Salles. Gilvan Javarini e Sula
personalizado para homens e mulheres. Durante L'Astorini. Teatro do Sesc Mariti, Av.
esta campanha as CONSULTAS SERÃO INTEI- Automóvel Clube, 66 (756-4615). De 5a a
RAMENTE GRÁTIS. O INSTITUTO LANE fica na
Av. N.S. de Copacabana, 807 - Gr. 701 Tel: 255--
dom, às 20h30min. Ingressos a CZS 100,00.
6243 e Praça 15 de Novembro, 38-A 7° andar DEU MULHER NA CABEÇA — Texto e
Gr. 76 - Perto da Boisa de Valores - Tel: 232- direção de Brigitte Blair. Com Clovis Gier-
kens, Bianca Blonde, Valeria Abbade Wal-
4574.
ter Costa e outros. Teatro Brigitte Blair 2.
Rua Senador Dantas, 13 (220-5033): De 4a
a sáb. às 21 h: dom, às 18h30min e
21h30min. Ingressos de 4a a 6a e dom a CZS
120,00; sáb a CZS 150,00.
% NATUREZA*
VEM AO SEU DANÇA R O SALÃO BAR BRASIL 1936 — MO-
¥ DERNISMO EM MINAS — Remonta-
I ENCONTRO
PASION FLAMENCA — Apresentação
) do bailei hispano-brasileiro. sob a direção
A NATUVERDE seleciona
de Paulo Sérgio Mag. Coreografias de Cio-
mulheres altamente tilde Ferreira Gomes, Carmen Garcia. Ro-
interessadas em aumentar berto Silva Y Silva. Silvia Rodríguez e
Sônia Castrioto. Vocal com Carmen Garcia
seus ganhos, lançando no e Pepe de Granada. Música com Antonio,
)
( mercado sua linha de produtos Mara Lúcia e Sérgio Coelho, nas guitarras,
naturais para ambos os sexos. Mário Grigorowsky, flauta, e Jorge Guabí.
percussão. De 5a a sáb, às 21h. Dom, as
Venha nos conhecer, esta é 20h. Espaço Cultural Sérgio Porto, Rua
a oportunidade que você Humaitá, 163 (266-0896). Ingressos a CZS
/ 4) 150.00. Até dia 27.
esperava.
INTITULADOS HU.Vt E DOS — Solo de
Av Rio Branco, 245 sala 37oJlK dança com Eliana Carneiro. Músicas de
Te!.: 533-3446 Guilherme Vaz, Tchaikovsky e jçhn
Ik Adams De 4a a sáb. no Teatro Dulcina,
24 Programa
Rua Alcindo Guanabara, 17 (220-6997; De
4a a sáb. às 21h; dom, às 19h. Ingressos a
CzS 150,00. Até dia 27.
do
QUADROS — Musical com direção
maestro Ricardo Wilson Rocha. Coreogra-
fias de Regina Polverelli. Com o grupo
Coral Grafado. 6a e sáb.. às 21h. Dom., às
17h. Sala Cecília Meireles, Largo da Lapa.
47 (232-4779). Ingressos a CZS 100.00.
MÚSICA
1 tantes artistas ingleses do período. Solar
GRUPO DE CÂMARA DE ANDERSEN
VIANA — Apresentação do grupo liderado
Programa: Suíte Floral, de Andersen iana.
Hoje, às 18h, na Casa de Rui Barbosa, R. S.
Clemente, 134. Entrada franca.
FATA MORGANA — Ópera Mágica, de
Jocy de Oliveira. Com Anna Maria Kieffer
Ayrton Pinto, Miriam Obino, Debbv Gro-
wald e Paulo Yutaka. Hoje, às 18h. no
Museu de Arte Moderna, Av. Beiramar,
s/n°.
DANCETERIA n
LA DOLCE VITA— Discoteca. Av. Min.
I\an Lins, 80, Barra (399-0105). Às 22h.
Ingressos a CZS 250,00. Dom, às 16h.
Ingressos a CZS 100,00, mulher e a CZS
120,00, homem.
MISTURA FINA BARRA — Programa:
Banda Elemento Visado, às 22h. Ingressos
a CZS 120,00. homem, e CZS 80,00, mu-
lher. Estrada da Barra da Tijuca, 1 636
(399-3460).
D'ÁFRICA — Programação: Banda Uban-
du du Reggae. Couvert a CZS 100,00. Rua
André Cavalcanti, 58 (242-4139).
EXPOSIÇÃO I
ATELIERS CONTEMPORÂNEO Foto-
grafias de Fernando Durão. Galeria de Arte
da UFF. Das 16 às 22h. Último dia.
CASA DA FLOR — Fotografias e textos
feitos pela pesquisadora e professora Amé-
lia Zaluar. Galeria Mestre Vitalino— Insti-
tuto Nacional do Folclore, Rua do Catete,
179. Das 15h às 18h. Último dia.
LULA QUEIROZ — Pinturas. People,
Rua Bartolomeu Mitre, 370. Diariamente,
a partir das 19h. Até dia 21.
LAURA PEDROTTI E GORKI KERN
— Neografismos. Espaço Cultural Sérgio
Porto, Rua Humaitá, 163. Diariamente, das
10h às 20h. Até dia 23.
À MARGEM DO OLHAR — Exposição
de fotografias de Luiz Braga. Galeria da
Casa de Cultura Laura Alvim. Av. Vieira
Souto, 176. De 3a a 6a, das 15h às 21h.
Sábados e domingo, das 17h às 20h. Até dia
25.
GETÚLIO VARGAS E O ESTADO NO-
VO — Objetos e documentos da Coleção
Getúlio Vargas. Museu da República, Rua
do Catete, s/n°. De 2a a 6a, das 9h30min às
17h30mm. Sábados e domingos, das 14h às
18h. Até dia 27.
gem, com obras originais, da primeira cole-
tiva modernista em Minas. Sala da Rua
Direita no Paço Imperial, Praça XV. De 3a a
domingo, das llh às 19h. Até dia 27.
GRUPO ABC — Trabalhos de André
Jomelli, Beatrix Jomelli e Claude Braum.
Escola de Artes Visuais do Parque Lage,
Rua Jardim Botânico. Diariamente, das 9h
às 17h. Até dia 30.
MARCOS BRILLANTI — Pinturas. Dou-
ble Dose, Rua Paul Redfern, 44 Diaria-
mente, a partir das 20h. Até dia 30.
METEOROLOGIA — CIÊNCIA OU
ADIVINHAÇÃO? — Acervo e informa-
ções sobre os fenômenos atmosféricos e a
importância da previsão meteorológica.
Museu de Astronomia e Ciências Afins, Rua
General Bruce, 586. De 3a a 6a, das 9h às
20h30min, Sábados e domingos, das 16h às
20h30min. Até dia 2
KATIE VAN SCHERPENBERG — Pin
turas. Galeria de Arte Centro Empresarial
Rio, Praia de Botafogo. 228. De 2a a 6a, das
13h às 19h. Sábado c domingo, das 13h às
18h. Até dia4.
BRASÍLLA — Fotografias, desenhos, tex-
tos, plantas, slides e filmes sobre a cidade.
Paço Imperial, Praça XV. De 3a a domingo,
das llh às 19h. Até dia 4.
CARTAZES BRITÂNICOS 1890—1980
— Exposição de posters originais de impor-
Grandjean de Montigny. Rua Marquês de
São Vicente, 225. De 2a a 6a, das 9h às 21 h.
Sábado e domingo, das 9h às 13h. Até dia
10 de outubro.
32 ANOS SEM CARMEM — Mostra de
trajes de palco, turbantes, sandálias, bijute-
rias, troféus, medalhas, faixas, fotos e capas
de discos e de revistas pertencentes a Emili-
nha Borba, que presta uma homenagem a
Carmem Miranda. Museu Carmem Miran-
da. Av. Rui Barbosa, s/n°. 3a a 6a, das llh
às 17h. Sábados e domingos, das 13h às 17h.
Até dia 18 de outubro.
LASAR SEGALL — Gravuras. Paço Im-
perial, Praça 15. De 3a a domingo, das 9h às
18h30min. Até dia 25 de outubro.
AZULEJOS PORTUGUESES—Século
XVII A XX — Exposição que reúne 53
painéis, 7200 azulejos portugueses auténti-
cos e coleções particulares. Museu Históri-
co Nacional. Praça Marechal Âncora, s/n°.
De 3a a 6a. das lOh às 17h30min.Sábado e
domingo, das 14h30min às 17h30min. Até
dia 22 de novembro.
.ARTE DE HOJE — Pinturas de Célia
Euvaldo. Hélio Paixão. Rubem Ludolf e
Sandra Kahane. Museu Nacional de Belas
Artes. Av. Rio Branco, 199. De 3a a 6a, das
lOh às 17h30min. Sábados e domingos, das
15h às 18h. Até dia 27 de novembro.
VÍDEO
f
RE.MAKE/REMODEL — Às 20h, reprise
de Selton Park e Porcupine. Às 22h. reprise
de Tribute to Jim Morrison. Sala de Vídeo
da Casa de Cultura Laura Alvim. Av.
Vieira Souto, 176. Sorteio de camisetas e
discos.
FESTIVAL MITO E MORTE NO
ROCK — Exibição de John Lennon —
Imagine, gravado em agosto de 1972. Às
14h, 16h. 18h, 20h, 22h, na Sala de Vídeo
Cândido Mendes. Rua Joana Angélica, 63.
NÚCLEO ATLANTIC DE VÍDEO —
14h e 16h, Gospel at colonus e Say amen
somebody. Casa de Cultura Laura Alvim.
Av. Vieira Souto, 176. Entrada franca.
VÍDEOS NA MANHATTAN — Hoje e
amanhã, às 22h, exibição de vídeos do L'2 e
The Mission. Às 15h, Plebe Rude e Legião
Urbana. Manhattan Discoteque, Av. Mene-
zes Cortes, 3020.
VÍDEO ROCK SHOW — Vídeos do
AC/DC, Iron Maiden, Bon Jovi e Yngwie
Malmsteen. Às 15h, no Caverna 11. Rua
Lauro Muller, 1.
TV PIRATA — Exibição de Camel, Peter
Hamil e Pink Floyd. Às 19h, na Tv. Pirata,
Rua Bento Lisboa, 64.
ROBIN HOOD PUB — Exibição dos
vídeos The Compleat Beatles, The Beatles
Live e Beatlemania. Às 22h, no Lady
Marian Vídeo Bar, Av. Edson Passos, 4517.
O SANTUÁRIO — Às 15h30min, vídeo-
ópera Carmen, de George Bizet. Às 21 h,
Bejart-Le tempos dun ballet, de François
Reichenbach. e A noite branca, ballet Kirov
e ballet do Século XX, de Maurice Bejart.
Rua Teresa Guimarães, 92.
Ensaiando traz sempre
as primeiras informações
sobre as peças que
estão para estrear
 O Barato é enredo

do carnaval de 1988

Domingo Programa inspira desfile

de uma escola de samba de Vassouras

O Barato do Domingo dá sugestões para o almoço. Wil-

samba. O Grêmio Recreativo
Escola de Samba Melo Afonso
vai se apresentar no desfile de
Vassouras - RJ com o enredo
O Barato do Domingo — O
que se pode fazer gastando
de se
pouco ou nada. A idéia
inspirar na sessão de Domingo
Programa (veja quadro abai-
xo) partiu do vice-presidente
da escola e assessor do prefeito
Narcisso da Silva. Wilson Gue-
des Pinto. O samba-enredo vai
contar as atrações que O Bara-
to sugere. Haverá o campeo-
nato de surfe, uma visita ao
Jardim Zoológico, o Grande
Prêmio de Fórmula-1 pela te-
levisão, com Nélson Piquet e
Ayrton Senna. e até mesmo o
mágico Jack. que se exibe de
graça na torre do Rio-Sul.
Não vão faltar também as
son incluiu no enredo a bofeta-
da para dois (carne assada e
acompanhamentos), a dobra-
dinha de gosto bom e o frango
árabe. É nesta parte que a
escola pretende conseguir uma
ajuda financeira. O vice-
vai
presidente propor aos res-
taurantes de Vassouras cotas
"Vamos tentar
de patrocínio.
colocar anúncios nas alegorias
e melhorar a nossa renda para
o desfile", planeja Wilson. No
último desfile, a escola gastou
CZS 30 mil e terminou em
terceiro lugar, atrás da tricam-
peã Madruga e do Grêmio Re-
creativo e Escola de Samba
Surpresa. Para fechar o desfi-
le. Wilson planejou uma ala
sobre a própria escola Melo
"Uma escola
Afonso. que sai
barato, mas com muito bom
sjosto."

•
O BARATO DO DOMINGO O que há para fazer gastando pouco ou nada

8h A |5h
Capriche no farnel. pegue a bola e a
peteca e rume ao Bosque da Barra (Av.
das Américas Km 6,5) e descubra uma
enorme área de lazer com praça de
esporte, pista de cooper, quadras e
natureza.
m
Santo ovo ^ lSh
Um omelete bem-feito pode ser uma Conheça os artistas de Jacarepagua e Antecipe para hoje o anúncio da pr:-
assista, com as crianças, a uma perfor- mavera e vá curtir, com o flautista
ótima sugestão para o almoço de domin-
co. Experimente o omelete com queijo mance teatral de bonecos. Isso tudo vai Andersen Viana, o recit3Í Suíte Floral,
acontecer no Espaço Livre (Rua Gui- na Casa de Rui Barbosa i Rua São
e galinha do Restaurante 2a Opção (Rua
Barão da Torre. 155. sob) e pague só lherme Veloso. 151). Praça Seca. DF. Clemente. 134i. Um som imperdível.
GRAÇA. DE GRAÇA.
CZS 75.

Natureza gostosa í 17h f lSh 1

9h r,
em flora- No Natural de Botafogo (Rua 19 de Vá ao circo e não gaste um cruzado No Assista O Saruê Astronauta, no Sesc da ]
Você relaxa entre as árvores Plaza Shopping (Rua X\ de Novembro.
crianças se distraem com as Fevereiro. 118) pode-se escolher uma Tijuca (Rua Barão de Mesquita. 539! e j
ção e as S, Niterói) a Turma do Palhaço Treme comemore a estréia da peça infantil com ]
animadoras no 1" Domingo de Primave- salada de legumes cozidos (CZS 55),
Treme, o malabarista Charles Edgar e o bolo e Coca-Cola. A festa vai ser anima-
ra, no Aterro, em frente a Rua Macha- panqueca de' ricota (CZS 65) ou um mágico Príncipe Ramom.
do de Assis. O material é gratuito. saudável bife de glúten (CZS 45). da. Ineressos a CZS pO.

?B
V Vitela tradicional
10h30
São 70 voltas, num total de 304 km Conheça um restaurante tradicional e se
Diretamente de Estoril. o Grande I re- delicie com a vitela à jardineira com
carne ensopada, cenoura, batata, vagem
mios de Fórmula-1 poderá aumentar
ainda mais os pontos de Nelson Piquet, e petit-pois. No Nova Capela (Rua Mem
na liderança absoluta até aqui. Canal -4. de Sá, 96). o prato custa CZS 77.
17h
I
Uma homenagem a Villa-Lobos aberta
ao grande publico acontecerá hoje na
Quinta da Boa Vista. Wagner riso e a
Orquestra Sinfônica Brasileira, sob a
regência de Isaac Karabtchewsky.
18h I
Os trabalhos do publicitário Rogério
Steinbarg sempre primaram pela criati-
vidade. Hoje jé a última oportunidade de
ver sua exposição, no Rio Design Cen-
ter (Av. Ataulfo de Paiva, 270).

1 lh
O A casa é simples, mas o sarapatel (CZS
CLO Em 1936, Minas também teve sua coleti-
C va modernista. Os quadros, esculturas,
s aquarelas, cartazes, textos e rotos mon-
TD0) tados no antigo Salão Bar Brasil foram
remontados no Paço Imperial.
Feijão da Gamboa i
75) e o feijão branco com paio, lombo e
bucho (CZS 65) costumam ser ótimos.
A Adega e Restaurante TiTiTi do Barao
fica na Rua Barão da Gamboa. 176.
17h30min
lista e; uma ótima oportunidade para \er
de perto as qualidades musicais do saxo-
fonista Leon Gandelman. Leo e uma
ótima banda estarão no Parque da Cata-
cumba animando show DE GRAÇA
20h30min t
Quem não sucumbe ao charme de Hum-
phrev Bogart? O filme Sirocco. de
Curtis Bernhardt. com Bogart e Marta
Toren. vai ser exibido na Cinemateca do
MAM (Aterro). Ingressos a CZS 40.

Programa _

E^5«j m^S
ACHEI MINHA ESCOLINHA
PARA BRINCAR COM BONS
AMIGUINHOS.
Creche SONHO INFANTIL ¦^¦^KS
a partir de 11 meses ate 4 anos.
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> vnha e presunto com queijo.
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O CIRCO DE MOSCOU — Espetáculo
com aves e animais amestrados, ginastas,
equilibristas, malabaristas e palhaços. Ma-
racanãzinho 6a, às 20h: sáb. e dom., às 15h
e 18h30min. Ingressos na arquibancada a
CZS 200,00 e CZS 100,00, crianças; cadeira
de pista a CZS 300,00; cadeira especial na
CZS 350.00; camarote a CZS 1.500.00 e
frisa a CZS 2 mil.
OS TRAPALHÕES NO CIRCO MON-
TE CARLO — Apresentação do grupo e
participação de cavalos amestrados, mala-
baristas. trapezistas, e palhaços. Av. Alvo-
^^//l
INCLUSIVE rada. ao lado do Casashopping. (325-8299)
sáb e domingo, às 15h. 17h e 20h. Ingressos
de cadeira central a CZS 250.00 e CZS
150.00, criança; cadeira lateral a CZS
150,00 e CZS 100,00. criança; cadeira nu-
merada a CZS 300,00 e CZS 200.00. crian-
ças e camarote (quatro lugares) a CZS
1.500.00.
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— Apresentação de mágicos, palhaços e
em várias opções
malabaristas Hoje às 16h. no Teatro Ar-
de tecidos mandr, Gonzaga. Ingressos a CZS 100.00.
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Probel - Pierre Cardin
O PÃO DE AÇÚCAR DAS CRIANÇAS
Anaíom ¦ Nandos — Programação: show Ilusões cômicas, com
Gilvan Javariw, mímica com Josué Soares e
Nova loja agora Banda dos Bichos. Sáb e dom. às 16h. no
Morro da 1'rca. Av Pasteur, 520. Ingressos
em Copacabana a CZS 50.00 e CZS 25,00, crianças entre
quatro e 10 anos.
O CIRCO — Palhaços, mágicos e malaba-
ÍNÃNDÕ^ 1 nstas com Zé Antonio e Wilson Esteves.
Hoje às 16h no Paço Imperial, Praça 15.
LSofáCamaJ Ingressos a CZS 100.00. Até dia 4 de
outubro.
COPACABANA - Tel.: 255-5781
DOMINGO DA CRIANÇA — Apresen-
Figueiredo Magalhães. 885-D tação dos palhaços Mequetrefe e Olerulim.
brincadeiras e mágicas. Hoje. às Í6h30min.
no Refúgio da Vila. Rua Barão de S
GAVEA - Tel.:: 259-6996
Francisco. 345.Ingressos a CZS 70,00.
Shopping da Gávea. Ij. 201
26 Programa
0 DIA
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¦ i| v|1H
jg| ^Myl|,
wL ¦j^'
^.»^.
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Teatro do Planetário
JACK, O MÁGICO — Apresentação do
internacional mágico acompanhado da mi-
rim Maricotinha de Ouro. Hoje, às 13h e
14h30min, no Mandrake, Rua Muniz Bar-
reto. 610 (542-3026) Sem couvert.
Karaokê
KARAOKÈ DO VOVÓ JEREMIAS —
Karaokê. discoteca, brincadeiras sob a dire-
ção e apresentação do ator Walter Jere-
mias. Emporio 37, Rua Maria Quitéria, 37
(287-3040). Hoje, às 17h. Ingressos a CZS
200.00. com direito a um cachorro-quente e
um refrigerante.
Matinê
MÓNICA, A PRINCESA E O ROBÓ —
Desenho de Maurício de Souza. Hoje às
16h e 18h no Estação Botafogo, Rua Volun-
tários da Pátria, 88. e no Tijuca Palace 2. às
14h.
AS NOVAS AVENTURAS DA TURMA
DA MÓNICA — Desenho de Maurício de
Souza, às 14h. no Ópera 1, Botafogo.
Planetário
PLANETÁRIO — Programação; dom. às
17h, Carrinho feliz (crianças de três a seis
anos); sáb. às 18h30min, Até que o sol se
apague (adulto); sáb. às 17h, Caixinha de
brinquedos (crianças de seis a 10 anos);
Dom, às 18h30mín. Robozinho Blits e as
estrelas (crianças de sete a 12 anos). Av. Pe
Leonel Franca. 240 (274-0046). Ingressos a
CzS 10,00, adultos e CzS 5,00, crianças
Teatro
BAGUNÇAS E GOSTOSURAS — Co-
média de Daniel Barcellos e Ana Campo.
Direção de Daniel Barcellos Teatro do
Barrashopping, Av das Américas, 4666
(325-5844). Sáb. e dom. às 17h.
DA CRIANÇA
A BELA ADORMECIDA — Texto e
direção de Fernando Berditchevsky. Com
Bia Nunes. André Felipe e outros. Teatro
Tereza Rachel, Rua Siqueira Campos. 143
(275-6695). Sáb., às 17h. e dom., às 16h.
Ingressos a CZS 150,00.
A~ BELA ADORMECIDA, ALICE E
BRANCA DE NEVE... — Texto e direção
de Valeria Abbade. Teatro Brigitte Blair.
Rua Miguel Lemos, 51 (521-2955). Sáb. e
dom., às 16h. Ingressos a CZS 100,00.
BELELÉU — Musical de Ramon Pallut.
Direção de Cláudio Torres Gonzaga. Com
o grupo Ares do Tempo. Teatro do Améri-
ca. Rua Campos Sales. 118 (234-2060). Sáb
e dom, às 16h. Ingressos a CzS 120,00.
BRANCA DE NEVE E OS SETE
ANÕES — Texto de Roberto de Castro.
Direção do grupo Carroussel. Teatro do
Clube Monte Sinai. Rua São Francisco
Xavier, 104 (248-8448) Hoje, às 16h e 17h.
Ingressos a CZS 80,00.
A BRUXINHA QUE ERA BOA — Texto
de Maria Clara Machado. Direção de Gil
Ramos. Teatro Capitão Lemos Cunha, Es-
trada do Galeão, s/n° (393-2003). Sáb. e
dom., às p7h30min. Ingressos a CZS
100.00.
CALIBÃ — Texto de Marilu Alvarez
Direção de Waldez Ludwig. Teatro Vanuc-
ci. Rua Marquês de S. Vicente. 52 (239-
8545). Sáb. e dom., às 17hl5min. Ingressos
a CZS 200,00.
CAMALEÃO E AS BATATAS MÁGI-
CAS — Texto de Maria Clara Machado.
Direção de Cláudia Vieira. Teatro Cawell
Rua Desembargador Isidro. 10. Sáb. e
dom. às 17h30min. Ingressos a CZS 100,00.
CHAPEUZINHO AMARELO — Texto
de Chico Buarque. Músicas de Chico Lá.
Com a Cia de Atores. Teatro da Associação
Médica Fluminense, Av. Roberto Silveira,
123, Niterói. Sáb. e dom., às 16h. Ingressos
a CZS 80,00. Até dia 27.
CHAPEUZINHO VERMELHO E O
CAÇADOR MALUQUINHO — Texto e
direção de Valeria Abbade Teatro Brigitte
Blair. Rua Miguel Lemos, 51 (521-2955).
 I
I
F**™"~— —

Sáb. e dom., às 18h. Ingressos a CZS
100,00.
CINDERELA E SEU PEQUENO PRÍN-
CIPE ENCANTADO — Texto e direção
de Valeria Abbade. Teatro Brigitte Blair.
Rua Miguel Lemos, 51 (521-2955). Sáb. e
dom., às 17h. Ingressos a CZS 100,00.
CORDA BAMBA — Adaptação e direção
de Ewerton de Castro do livro de Lygia
Bojunga Nunes. Teatro Nelson Rodrigues,
Av. Chile, 230 (212-5695). Sáb. às 17h;
dom, às 16h. Ingressos a CZS 120,00.
Aconselhável para maiores de 10 anos.
CORDÃO DE PÁSSAROS — Texto e
direção de Antônio Pinheiro. Teatro Rival.
Rua Álvaro Alvim. 33 (240-1135). Sáb. e
dom. às 16h. Ingressos a CZS 100.00.
DE REPENTE... NO RECREIO — Tex-
to de Karen Acioly e Miguel Reade. Dire-
ção de Karen Acioly. Teatro Cândido Men-
des. Rua Joana Angélica, 63 (287-9882).
Sáb e dom, às 17h. Ingressos a CzS 100.00.
A FADA DISFARÇADA — Texto e dire-
ção de Luna Brum. Teatro do Tijuca Tênis
Clube. Rua Cde de Bonfim. 451. Hoje, às
17h30min. Ingressos a CZS 70,00.
O GATO DE BOTAS — Musical com
texto e direção de Maria Clara Machado.
Teatro Tablado, Rua Lineu de Paula Ma-
chado, 795. Sáb e dom, às 16h e 17h30min.
Ingressos a CZS 100.00.
JEZEBEL — Texto de Iremar Brito. Tea-
tro do Planetário Avenida Padre Leonel
Franca. 240 (274-0096). Sáb. e dom. às 17h.
JOÃO E MARIA — Texto inspirado na
obra dos Irmãos Grimm e no libreto da
ópera Hansel e Gretel, de Humperdinck.
Adaptação de Anamaria Nunes. Direção de
Eduardo Wotzik. Teatro da Casa de
Cultura Laura Alvim. Av. Vieira Souto,
176 (247-6946). Sáb e dom. às 16h30min.
Ingressos a CZS 200,00.
A MÁGICA AVENTURA AFRICANA
Texto de Caio Andrade. Direção de
João Gomes Rego. Teatro Dulcina. Rua
Alcindo Guanabara, 17 (220-6997). Sáb. às
17h e dom, as 16h. Ingressos a CZS 100,00.
O MÁGICO TRAPALHÃO — Texto de
Alberto Gaus. Teatro da Cidade, Av. Epi-
tácio Pessoa, 1664 (247-3292). Sáb. e dom.
e feriados, às 18h. Ingressos a CZS 100,00.
A MAQUINA DE REALIZAR SONHOS
Texto e direção de Pedro Pazzelli. Tea-
tro do Engenho. Av. Amaro Cavalcanti.
1661 (249-1391). Hoje às 16h. Ingressos a
CZS 70,00. Último dia
O MENINO DA CABEÇA DE CEBOLA
Teatro de Luiz Raul Machado. Adapta-
ção de Sandra Autuori. Direção de Helson
Patury. Espaço Cultural Sérgio Porto. Rua
Humaitá, 163 (266-0896). Sáb. e dom. às
18h. Ingressos a CZS 100.00.
O MENINO MALUQUINHO — Texto de
Ziraldo. Direção de Demetrio Nicolau.
Teairo Clara Nunes, Rua Marquês de S.
Vicente. 52 (274-969). Sáb. e dom, às 17h.
Ingressos a CzS 100,00. Não será permitida
a entrada após o início da sessão.
NA COLA DO SAPATEADO — Texto de
Tânia Nardini. Maria Dulce Saldanha, Gi-
sela Saldanha e Mabel Turde. Direção de
Tânia Nardini. Com o grupo Catsapá. Tea-
tro Galeria. Rua Senador Vergueiro. 93.
Sáb, às 17h e dom. às 16h. Ingressos a CzS
100,00. Até o dia 11 de outubro.
PALHAÇADAS — Texto de João Siquei-
ra. Com Gilberto Gawroski e Markus Àva-
loni. Teatro de Bolso Aurimar Rocha. Av.
Ataulfo de Paiva, 269 (239-1498). Sáb e
dom. às 16h. Ingressos a CZS 100.00.
O PEIXINHO DE OURO — Texto e
direção de Humberto Abrantes. Teatro de
Bolso. Av. Ataulfo de Paiva. 269 (239-
1498). Sáb. e dom., às 17h. Ingressos a CZS
100.00.
PLUFT, O MUSICAL — Texto de Maria
Clara Machado. Adaptação de Antônio
Pedro e Geraldo Carneiro. Direção de
Antônio Pedro. Com Lucélia Santos. Bebei
Gilberto. Claudia Jimenez e outros. Teatro
João Caetano. Pça Tiradentes, s'n° (221-
0305). Sáb, às 17h e dom, às 16h. Ingressos
a CZS 200,00, balcão (com lugar marcado);
a CZS 150.00, platéia e balcão simples.
O QUE É O QUE É — Texto de Maria
Arminda Falabella. Direção de Vanderlei
Galvão. Teatro do Sesc de Meriti. Av.
Automóvel Clube, 66. (756-4615). Sáb. e
dom., às 17h30mir., Ingressos a CZS 20.00.
QUEM MATOU O LEÃO? — Texto de
Maria Clara Machado. Direção de Adriana
Maia. Circo Delírio, Rua Vice-Governador
Rubens Berardo, s/n°. Sáb. e dom., às
17h30min. Ingressos a CZS 100,00.
A REVOLTA DOS BICHOS — Texto e
direção de Manassés Sessanam. Com o
grupo Atenas. Teatro do Planetário. Av.
Pe. Leonel Franca. 240 (274-0046). Sáb. e
dom., às 16h. Ingressos a CZS 130,00.
O SARUÊ ASTRONAUTA — Texto de
Arnaldo Niskier. Direção de José Roberto
Mendes. Teatro do Sesc da Tijuca. Rua
Barão de Mesquita, 539 (208-5332). Sáb. e
dom., às 17h. Ingressos a CZS 80.00.
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Brigitte Blair 2. Rua Senador Dantas. 13
(220-5033). Hoje, às 17h. Ingressos a CZS
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O SOLDADINHO E A BONECA — :llP^^Slit- a
Texto de Washington Guilherme. Direção $ftP . "^ *
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de Sônia Silva e Custódio Vieira. Teatro .».,- ^ a* ;az ?^IQ.
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NHO DE LOBATO — Texto e direção de
Marceio Barreto. Teatro Benjamin Cons- da automatiza-
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17h e dom. às 16h30m. Ingressos a CZS ção e sistema de alarme.
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SONHE COM OS RATINHOS — Texto PROMOÇÃO 3 VEZES
e direção de Ricardo Maurício. Com Mar-
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Ipanema. Rua Prudente de Moraes, 824
(247-19794). Sáb e dom, às 17h. Ingressos a Rua Godoíredo Viana, 320
CZS 100.00.
O SONHO DE LIBEL — Musical infantil jacarepaguá R]
de Jurandyr Pereira. Direção de José Ro-
berto Mendes. Teatro Cawell, Rua Desem-
Tels.: 392-9490
baraador Isidro. 10. Hoje. às 16h. Ingressos
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TERRA DE GIGANTES — Texto de
Vicente Pereira a partir de história de
Ronaldo Resedá. Direção de Alice Koe-
now. Teatro do Planetário. Av Pe. Leonel
Franca, 240 (274-0046). Sáb. e dom., às
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Sessannam. Com o Grupo Attenas. Teatro BRR €SHR
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a CZS 70,00. Último dia.
VAMOS BRINCAR DE CIRCO — Texto
NOVINHO,
e direção de Sallo Tchê. Teatro ASA. Rua
S. Clemente, 155 (255-3498). Sáb e dom. às
17h. ingressos a CzS 70,00.
A VIAGEM DO BALÃO SOB O ARCO- D€ NOVO
ÍRIS — Texto de José Maria Rodrigues.
Direção de Leònidas Aguiar. Teatro do
America. Rua Campos Sales. 118. Sáb e
dom. às 17h30min. Ingressos a CzS iOO.OO. PRRfl
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de corte e as danças folclóricas populares
Oí coreanos mostram em apresentação única no Teatro Municipal as danças

Emoções coreanas

Rio assiste à chegada do Balé Nacional da Coréia

O
da Companhia de Dança de Victor Navarro
e à despedida

O Balé Nacional da Co- plações budistas, estações

réia vem percorrendo o mun-
""embaixador" das
do como
olimpíadas que se realizarão
em Seul em 1988, e encerra
temporada no Brasil nesta
quarta-feira às 21 h no Teatro
Municipal em apresentação
única. A dança coreana, a
exemplo da chinesa, parte de
uma concepção inteiramente
diferente da ocidental que os
orientais cultivam em relação
a essa arte, na qual o ritmo é
fundamentalmente psicológi-
co, não vinculado especifica-
mente às marcações dos tem-
pos da música ou dos instru-
mentos, o que sempre sur-
preende as platéias deste la-
do do mundo. A companhia,
que vem pela terceira vez ao
Brasil, traz um programa que
inclui as duas formas mais
comuns da dança coreana: as
chamadas danças de corte,
deleitosas, e todo o milenar
ritual que resiste à avassala-
dora onda ocidentalizante.
Quarta-feira, no Dulcina.
Victor Navarro Cia. de Dan-
ça inicia suas despedidas do
Brasil com o espetáculo Pai-
xões, coreografia do próprio
H flUH ¦ ¦ / //
I^^Hl';!, • ^H Victor sobre músicas de
¦& •* Jj^B
T l^^n MRHV - '" "MW ^^SEBK?
^HM JM^HE^Rt?9!^^MR IKBBb 9> / ¦mi
Brian Eno, Giordano e ou-
tros, que fica em cartaz até
domingo (de quarta a sábado
às 18h30min, domingo às
21 h). Victor Navarro, nasci-
do em Barcelona, veio para o
Brá^iJ- em 1974 a convite do
Balé da Cidade de São Pau-
lo, onde trabalhou como
A Cia. de Dança Victor Navarro se despede com Paixões maitre e coreógrafo em pro-
dutiva atividade, e agora
calmas e elegantes ao abor- máscaras, tambores, aspec- transferiu-se para a Europa,
dar emoções e sentimentos, e tos da vida, do trabalho e das estando a companhia de ma-
as danças folclóricas, suma- crenças religiosas dos campo- Ias prontas para lá unir-se a
mente expressivas em suas neses. Teremos danças de le- seu fundador.
origens populares, com suas ques. de tambores, contem- Marcus Goés

28 Programa
 A invenção
do concreto
Nesta terça às 18h30min.
a Funarte (R. Araújo Porto
Alegre, 80) inaugura cluas
exposições didáticas que
põem em debate um dos mo-
mentos mais importantes das
artes plásticas brasileiras des-
de a Semana de Arte Moder-
na, em 1922: o aparecimento
das tendências geométricas e
do informalismo no Brasil
dos anos 50. A primeira de-
Ias. na Galeria Rodrigo Melo
Franco, é Abstração geomé-
trica / — concretismo e neo-
concretismo e faz parte do
Projeto Arte Brasileira. A
segunda, na Galeria Sérgio
Milliet, é Abstracionismo
geométrico e informal: aspec-
nrr«^
J. Moura expõe na Galeria Concorde
O artista pernambucano
tos da vanguarda brasileira
nos anos 50, que serve de
complementação e reforço
ao livro sobre o mesmo tema
escrito por Anna Bella Gei-
ger e Fernando Cochiarale, a
ser lançado posteriormente
no mesmo local.
A década de 50, em que
começou a cair por terra a
hegemonia do modernismo
nacionalista representado
por Portinari, viu aparece-
rem as duas tendências abs-
tratas, a geométrica e a infor-
mal. diferenciadas pelo privi-
légio dado, ora à abordagem
objetiva e racional da arte —
cujos principais representan-
tes foram os concretistas de
^e^á^ÊSSBBB.—
||gg|
'¦
§|||pf% :gtff
~': AsBB&BBmm
&Ss£S$2 ZM-
Lygia Clark está na mostra Abstracionismo geométrico e iniormal
São Paulo —. ora à visão de
mundo subjetiva e interior.
As duas possibilidades forne-
ceram a mais importante are-
na para os debates em torno
da arte no período. Já no
final da década, no Rio de
Janeiro, surgiu um novo des-
dobramento do problema, a
partir das propostas neocon-
cretas que. sem rejeitar os
postulados do concretismo.
se propôs a corrigir o que
ser chamado de
poderia
"desvio mecanicista" de
que
sofria. As duas mostras apre-
sentam trabalhos de Volpi.
Antônio Bandeira. Iberê Ca-
margo. Ivan Serpa. Flávio
Shiró. Maria Leontina, Wal-
demar Cordeiro, Hércules
Barsotti. Lygia Clark, Hélio
Aluísio Carvão.
Oiticica,
Ferreira Gullar e outros. Co-
mo vem acontecendo nas de-
mais exposições do Projeto
Arte Brasileira, a mostra da
Galeria Rodrigo Melo Fran-
co reúne originais e reprodu-
ções fotográficas.
Amanhã, no Paço Impe-
rial da Praça 15. será inaugu-
rada a mostra Fotografia e
documentação — o trabalho
de Herman Graeser, fotõgra-
illPilN
/ , 1
fo vinculado ao Patrimônio j
Histórico e Artístico Nacio-
nal desde que foi criado, em
1937. e que deu início aos
trabalhos de levantamento e
registro visual dos monu- j
mentos arquitetônicos e ar- j
tísticos do país. Morto em j j
1966. Herman (ou Germano. | j
como era conhecido por seus I j
colegas do SPHAN) deixou
um aceno fotográfico inesti- j |
mável para o Brasil, e que j !
serve ainda para a pesquisa j
da arte e da arquitetura bra- | i
sileira. Também amanhã, na j
Concorde (R. Prudente de j
Morais. 237-C). inauguração j
de uma individual de J. de i ;
Moura, artista plástico per- :
nambucano que apresenta 2"
óleos sobre tela. Na quarta, j
às 18h. a Galeria Macunaíma j
da Funarte (R. México s/n°, j
esquina com Araújo Porto I
j !
Alegre) abre a exposição de
Thaís Helt. Thaís. mineira de j
38 anos que realiza sua pri- ;
meira exposição individual, i ;
uma gravadora que acrescen- I
ta ao trabalho mecânico da i
prensa a individualidade da I
pintura, colagem e até mes- j ;
mo da costura.
Reyrialdo Roels Jr. j
Programa 2^
 Cinema

~
U
Uma só estréia

Ainda se curando da ressa- contato agora retomado será

ca de bons lançamentos das
^
últimas semanas — Um Trem
Para as Estrelas, Brás Cubas,
^
te-. Por Volta da meia-Noite, To-
***~- talmente Selvagem — ou de
títulos curiosos como Uma
\oite Alucinante, o circuitão
está prometendo, salvo prova
^ "arrependido", ela tem
/-> em contrário, apenas um im-
*"*
portante agito esta semarra:
Q Diabo no Corpo.
Livremente baseado no ro-
h-m mance de Radiguet que já dera
Ü o belo filme Adúltera (Le Dia-
r™- ble au Corps. 1947), de Claude
O Autant-Lara. Diabo no Corpo
OC reafirma o nome de Marco
Bellochio como um cineasta
inquieto e inquietante. Reali-
zador de trabalhos marcantes
nos 60 — De Punhos Cerra-
dos. .4 China é Vizinha —
Bellochio, como a maioria do
cinema mais criativo, andou
afastado de nossas telas. E este
intensificado, breve, com o
lançamento de»um título ante-
rior. Enrique IV.
Para Diabo no Corpo, Bei-
lochio pega a Carmen de Go- H ;¦ f/^^^H|HBH|^fe
'" ^jg^
dará e lhe dá um dos papéis
J Sir /'«
mais transgressores do cinema
moderno: noiva de um terro-
rista
um caso fulminante com um
garoto de 18 anos. Uma das
mais importantes seqüências
de Diabo esteve ameaçada de
corte — o fellatio flagrado com Woopy Goldberg, de A Cor Púrpura, volta em A Ladrona
sensibilidade por Bellochio —
mas o bom senso acabou pre- internacional por seu dramáti- mes Franceses (veja no quadro
valecendo. O filme chega em co desempenho em A Cor abaixo e à esquerda) composta
sua versão integral. Púrpura de Steven Spielberg e de seis títulos trazendo traba-
Correndo por fora, o cine- desapontou em Salve-me lhos de gente como Raul Ruiz
ma americano diz presente Quem Puder de Penny Mar- (Av Três Coroas do Marinhei-
com uma nova comédia, A shall — tenta acertar nova- ro) e Eric Rohmer (As Noites
mente. Vale verificar. de Lua Cheia). De obrigatória
Ladrona (Burglar). Aqui.
Woopy Goldberg — aquela Enquanto isso. fora do cir- conferência.
comediante famosa nos EUA cuitão, o Estação Botafogo
que ganhou reconhecimento promove a mostra Novos Fil- Wilson Cunha

Até agora é a
ardente Maruschka
Detmers (foto)
quem vem
monopç}izando as
expectativas em
torno do
lançamento de
Diabo no Corpo.
HORA FILME Mas, a partir
dessa semana, é o
22h30min As Noites de Lua Cheia, de Eric Rohmer. 1984 diretor Marco ^
Bellocchio que
16h, 20h Souvenirs, Souvenirs. de Ariel Zeitoun. 1984 chega ao Rio para
18h, 22h Clementine Tango, de Caroline Roboh. 1982 falar do seu filme.
Para recebê-lo, o
16h. 20h Estritamente Pessoal, de Pierre Jolivet, 1985 ^B^RMrH^NKWI^H^HK
Estação Botafogo s^^i' s«
18h. 22h Souvenirs, Souvenirs, de Ariel Zeitoun. 1984 vai reprisar duas
obras suas: De
16h. 20h Clementine Tango, de Caroline Roboh. 1982 Punhos Cerrados,
18h. 22h Estritamente Pessoal, de Pierre Jolivet. 1985 de 1965 (quarta,
às 22h) e
16h. 18h As Três Coroas do Marinheiro, de Raul Ruiz. 1983 Henrique IV, de
20h. 22h 1984 (quinta, às
22h), este último .
16h. 18h As Noites de Lua Cheia, de Eric Rohmer, 1984 Hff^y^T^ygffTB^M^^
com direito a um H ^F*"'b
20h, 22h bate-papo com o
próprio Bellocchio.
16h. 18h A Mulher da Minha Vida. de Régis Wargnier. 1986
20h, 22h

30 Programa
 *.«, ., lit"
-%$&•>¦.. ^ "tv&ulBeg**

Show

Escolha

o Tom

É, no mínimo, o progra-
ma mais chique da semana: a
cantora Joyce e o clarinetista
Paulo Moura, com a ajuda
do piano de Hugo Fattoruso,
sobem ao palco da Sala Ceei-
lia Meireles, sexta e sábado,
para um espetáculo exclusivo
de canções de Tom Jobim.
Coisa fina. No Mistura Up, é
a vez do sax de Mauro Senise
embarcar de terça a sexta na
temporada que Luizinho Eça
(piano) e Luiz Alves (contra-
baixo) cumprem na casa. O
Jazzmania prefere arriscar
com a cantora Marisa Mon-
te, atração de quarta a sába-
do, com um repertório que l^B^HHHno/i7o;
Joyce (voz e .Wowro (clarinete) tocam Tom Jobim na Sala Cecília Meireles
vai de Kurt Weill a Carmem
e
Miranda. sábado, enquanto Lô Borges grande estilo com o rótulo de Sá no Le Rond Point (sexta
faz nova escala sexta e sába- São Paulo Em Surto chega sábado); Afonso Cláudio
Jorge Ben volta ã cena
do no Circo Voador. Ná sé- agora ao Teatro Ipanema em (sax e flauta) e Fernando
carioca de segunda a sexta,
dentro do Projeto Seis e rie O Som do Meio-Dia da doses homeopáticas, distri- Moura (teclados) na Sala Fu-
Meia do Teatro João Caeta- Casa de Cultura Cândido buídas em três semanas de narte (de terça a sábado): e a
no. Ritchie leva o seu Loucu- Mendes, no Centro, é a vez shovvs. Para começar, o gru- banda Kasbah no Double
ra e Mágica às alturas do de Cacaso mostrar quarta- po Luni (Funk. salsa. rap. Dose (quinta-feira).
feira sua música e O reggae...). amanhã e terça-
Morro da Urca para três poesia.
Circo em feira. No mais. tem Wanda Alfredo Ribeiro
apresentações, de quinta a que já passou pelo

Um delírio
poético
A solidão de um autor e 22 minutos de duração e um
sua tentativa desesperada elenco de 11 pessoas, com
de encon- destaque para a atriz e bai-
trar no larina Geórgia Goldfarb,
responsável pela coreogra-
fia, Ana Beatriz Nogueira,
Paula Sandroni «|
^T""
um vocal afi- ^«nPR
nadfs- ^||8H^B^Sk^Sm|
trabalho
uma solução
para seus problemas
é o tema do vídeo
Ato Processo, de Miguel
Przewodowski, que será simo
exibido esta terça-feira às formado por
20h na Casa de Cultura Clara Sandroni,
Lauro Alvim, em Ipanema. Fernando Eiras e Kátia
Numa linguagem quase ci- Moraes. O diretor não é
nematográfica, Przewo-
um estreante no gênero: já
dowski mostrar
pretende
"a emancipação de um deli- dirigiu Eu Usei Jean Genet
e Corpo Sem Órgãos, com
rio poético", utilizando fo-
os artistas plásticos Sandra
tografia, textos e uma trilha
Sartori e Daniel Kuper-
sonora original criada por
mann.
Mário Costa. O vídeo tem

o vídeo Ato Processo, de Miguel Prze wodo

Geórgia Goldfarb é a baüarina-atriz que protagoniza

Programa
 filial

*" mBSSSv A Wt %&±MmT'' -' jUSL* ft ' ?-*

""^ «mBm^ '•<*J&'V

agradar
.4 Camerata Bariloche faz duas apresentações na Sala Cecília Meireles com um programa eclético que promete

CBS (Japão). Phonogram de Schubcrt c Liszt. Recital sui

; Música i - (Alemanha. Espanha), etc. generis é o de quinta-feira no
Também na Sala. apresenta-se Planetário da Gávea: o duo de
na quinta-feira, em promoção violas da gamba Mvrna Her-
do Instituto Goethe. o Sexteto zog/Francine Berckmans toca
D^ Bariloche de Cordas Goritzki. que toca a música barroca, pre-barroca e
Noite Transfigurada de contemporânea. A Casa de
Schoenberg e o Sexteto op. 18 Ruy Barbosa tem dois progra-
o Rio de Brahms. mas esta semana: o Conjunto
para Auspicioso é o retorno, es- de Música Antiga de Rádio
ta semana, do Quarteto da MEC toca dia 22, enquanto no
Na Sala Cecília Meireles, a melhor Guanabara, uma das nossas dia 24 apresenta-se o duo Ro-
mais tradicionais formações de gério Rossini (violão) e Ruth
orquestra de câmara da Argentina Serrão (piano). Amanhã ás 21
câmara, que toca terça-feira
no IBAM com Mariuccia La- horas, o pianista Sérgio Barce-
Considerada, a melhor or- cos, para chegar a contempo- covino (violino). Frederick los está no Projeto Mignone da
ráneos como Skalkottas (Cin- Stephany (viola). Márcio Ma- UFF. Dia 25. no auditório da
questra de câmara da Argenti-
na. e uma das melhores da co Danças Gregas para orques- lard (violoncelo) c Luiz Meda- Cultura Inglesa de Copacaba-
America, a Camerata Barilo- tra de cordas). Integrada por lha (piano). Outro retorno im- na. Luiz Otávio Albuquerque
che apresenta-se amanhã e ter- 17 músicos, a Camerata já tem portante é o do pianista Anto- (oboé) e Evandro Higa (pia-
ça-feira na Sala Cecília Meire- mais de mil apresentações em nio Barbosa, que toca sexta- no) tocam música inglesa e
1 cs com um programa eclético, quase todos os países da Euro- feira no Centro Empresarial brasileira.
que começa nos barrocos, pas- pa, Estados Unidos e Japão, e Rio: Sonata K 330 de Mozart.
-a por Mo/.art. pelos românti- gravou para a RCA (Itália), 4 Mazurkas de Chopin. peças Luiz Paulo Horta

Classe & Mídia Marco

. . |NTEUÚ>ENT£. M616A, -MAS NOSSOS
Voce É MESMO analistas
UMA MULHER IN[7EPENPÉNT£,
ELE6ANTE, ATENCIOSA NAO COM 6 IN AH.
ÍNCRWEU...

' - lAyLÇ O 6U1

Programa
warn

efe n d a

o v e r d

Defender o verde é, antes de mais nada.

PENSAR NO DIA DE AMANHÃ.
DEFENDER O VERDE NA C&A É PODER COMPRAR
TODAS AS CORES DAS NOVAS COLEÇÕES DE
PRIMAVERA E AINDA SOBREVIVER
FINANCEIRAMENTE PARA DEFENDER O BRONZE DO
VERÃO.
NESSA PRIMAVERA, PASSE NA C&A.

m Prazer cm

Conhecer
 D
o D
chope é um
Onde

ritual entre amigos

Foi no Bar Lagoa alguns dos maiores boêmios que

que
circulam cidade tomaram o seu primeiro chope,
pela
o era um Um pouco da
experimentaram que porre.

história da rivalidade entre udenistas e petebistas,

e flamenguistas, esvaziou outros tantos
botafoguenses

da bebida. É muito mais essas referências do

barris por
cultural do mármore carrara que
que pelo patrimônio
suas o Bar Lagoa conseguiu o decreto
reveste paredes que
de tombamento concedido pela Prefeitura.
provisório
Livrou-se das ameaças de demolição. E fica assim

um canto boêmio da cidade que há 53 anos

preservado
faz história nas noites cariocas.

30 DOMINGO
 fetrofesuxatar
Apresenta

OOIUWQO
21U.

O mau humor dos e apontado por alguns freqüentadores como um artifício que espanta os baderneiros

E lá, quem não

21h, Bar Lagôa (assim que não voltam mais.
mesmo, com acento, como anti-
Sexta-feira, percebe essas coisas simplesmente
observando, faz a descoberta de ma-
gamente). Em meio à desenfreada
corrida por uma mesa vazia, filas se neira mais direta, no contato huma-
no. Garçons como os do Lagôa tam-
cruzam na porta do prédio da Epitá-
cio Pessoa, 1674. As aulas acabaram bém não se fazem num dia. Daí a
a demoli-
na vizinha Faculdade da Cidade, e gritaria quando se anunciou
ali, ção do bar, rapidamente suspensa por
jovens famintos se espalham por "Nunca
um processo de tombamento.
sem dar muita atenção às paredes em
se falou em preservar bares onde
mármore carrara e aos tons abacate
Pixinguinha e Noel Rosa se reuniam,
do ambiente. Num canto, um casal
"rápido' . Está não se divulgam estes casos da Zona
pede um serviço quase
Norte. Mas a Lagoa é uma área de
na hora do espetáculo no teatro ali ao
Este é um
lado. Com a maior naturalidade, o grande interesse comercial.
e diz ao tombamento pedido pelo arrendatá-
garçom se abaixa um pouco v w^jH^K;. II
rio em causa própria, por interesse
pé do ouvido do "Se atônito senhor que
vá financeiro", reclama o proprietário
lhe faz o pedido: quer rapidez,
do imóvel, Mário Ozenda. 59 anos.
em outro lugar. Ou volte depois da
o tempo que eu levo só para fazer o revoltado com o tombamento provisório pedido pela
peça. Dez minutos é comunidade através do Secretário de Cultura
do Municí-
pedido." _ , . e concedido pelo Prefeito Saturnino
"O
Bar Lagôa é do tempo do Brahma,
na Galeria pio, Antonio Pedro,
do Belas- Braga no último dia 11.
Cruzeiro (hoje Edifício Avenida Central), de
da Caixa Várias foram as noites de discussão após o a\iso
Artes Café Nice, Leiteria Mineira (atual prédio "o
Sao Jose, que Lagôa vai cair". Aos mais apressados parecia
Econômica Federal), do Chave de Ouro (rua inquilino, muito
Mem de Sa), apenas outra briga entre proprietário e
hoje Edifício De Paoli), da Leiteria Boi (Av. dos anos 30
saudosista o ex-conselheiro do em moda ultimamente. Construído no começo
do Alpino...", recorda-se, Raul Ozendas um dos precur^o-
71, freqüenta- pelo comerciante naval
Tribunal de Contas José Gomes Talarico, com mármore
seja, o Bar Lagôa é os tempos res na construção de edifícios da Zona Sul
dor da casa há 40 anos. Ou
domingo 31
 *-
—, o Bar Lagoa foi o
italiano que trazia em seus navios
comercial da area. Ao ser
primeiro estabelecimento
inaueurado em 1934, com o nome de Bar Berlim, o L-agoa |

^
de vivo musicas alemas.

no negocio ^
et^argom^comerc^nte Daniel Grillo entrou
com a ex-viuva do
depois de se casar em segundas nupcias
de casas comer-
antiao proprietario. Dona Hilda. Vindo
uniram sua |
ciais austeras, ele e seu irmao Antonio
de rj^m
disciplina de colarinhos engomados aos princfpios
alema que não
nao permitia a
a venda de lfl|
Dona Hilda, uma alemã

'' ^ O paraibano
panubano JoãoJoao Barbosa
dirige sua cozinha sempre
'
uniformizado e nãonao revela
uniformizado segredos culinários. Há 40
! m} - ^plH^HBSKjRNE anosanos na casa, ele gosta de
ser exigente com seus
a
ser ajudantes: "Já criei muito
menino menino aqui. Mas a maioria
nao tern o tutano da gente,
não tem
os mais velhos."
^^H®| Pela não dá
Pela fachada nao da
para perceber, mas o
Lagôa é o último
estabelecimento
y^SSCtf # "ttrj?* genuinamente art deco da
~~1,1' genuinamente
-—s^ Zona
Zona Sul da cidade. Por For
' 1111
i i_— mmm isto
^st0 foi
f°* tombado, como o
'T^l
: Bar Luiz e a Casa Cavê,
Cave,
WT '*¦"* no Centro

32 DOMINGO
Jl-;"*/ / *

ri ^^9W ^PW jf ^^¦HH||Pr T^W-:

''^jlijf^ | Jlg^f" ^BF ;,i^5 Si

cedeu, sob a condição de

Coca-Cola para que as toalhas não ficassem manchadas. polêmica", justificava. Quando
"Quando havia preparado por escrito. Mário
entramos aqui falava-se baixíssimo na casa, as que só falaria o que já
mesas tinham vasos com flores, as cadeiras eram de Ozenda se mostrou bastante inflamado pela questão. A
alemã cada etapa dos diversos processos que tinha em mãos.
palhinha, onde uma freguesia predominantemente
sentava-se para tomar chá com torradas , conta Daniel mostrava notas e documentos, tudo registrado em cartó-
"O
Grillo, 72. rio. bar me paga mensalmente. CZS 330 (cruzados
mesmo, e não mil cruzados) de aluguel. O restante do
7 mil — esta é a soma da
prédio, cerca de CZS
ao todo, 37 anos de negociação inquilino- arrecadação do aluguel de sete apartamentos. Já tentei
relação nem de longe romântica
São, proprietário. Uma diversos acordos, sem sucesso. A primeira e última oferta
saber por
como a história do bar. Os Grillo reclamam não do Sr. Antonio Grillo em dezembro de 86 me oferecia
demolir o imóvel (licença obtida
que o proprietário quer CZS 12 mil. Eles nos criam problemas, como o uso de
manter boas
na Prefeitura em outubro de 86). Afirmam e o aumento do consu-
CZS 100 partes comuns para o restaurante
relações com o senhorio e já terem lhe oferecido mo de luz acima do permitido. Só nos restou esperar o
herdeiro do
mil de aluguel. A bronca vem mesmo do término do contrato para pedir a demolição", esclarece o
dias de pedidos
desbravador Ozenda. Foram precisos três '
Não quero proprietário.
insistentes para que ele falasse à Domingo:
domingo 33
 • v. ^

fev F^ Y i T -tf feg" -"^^j^M^^MMBBB^M«<***"

rWPIrVw!wH^H|^H *••» ^ -:
. ^|i|9 ' ^UJ v
' - vr-^

sp --I*,.?* I sjfe Si 3: '?V»*-J-

.•&:, «& {^^HHIH

Cinco personagens

unidos mesmo
mesmo chope
pelo

Lagoa é4 comandado por Daniel GrUlo

O Lagôa 72 anos, uma
Grillo (acima), .72 uma T-,' v;
^gjjtt^gMp-;:-a'^sC
servicos da casa, mas aparece
figura que acompanha todos os serviços aparece ^mMm#^
habitues. Gente como o poeta
frequentadores habituês.
pouqui'ssimo entre os freqüentadores
pouquíssimo poeta ; V'®44Sf^^v ' w
Armando Freitas Filho (à (a direita no alto) que descobriu o chope do do ^ mmmmmmr ?f~m
'"M4"'~
lugar na Copa de 58; o Accioly (ao lado), pontual
pontuar na sua
sua >.^f8MM^t6s-
professor M
'^^iT"
secretirio de Cultura Antonio Pedro
diiria das 19h30min; o secretário
refeiqao diária
refeição Pedro :
ffMP^llSH
->«f^g-x
aqao de tombamento do barre
ltderes da ação
urn dos líderes Alexandre ^ \
bar; e Alexandre
(abaixo), um ^^ygjj^
Ritto (abaixo e ài direita), umurn vizinho que não nao reclama do barulho e |V m+M&W ,
y'W& |i
adora a comida do c/o lugar. Lagda funciona num regime
lu^ar. O Lagôa regime £
absolutamente familiar.
-v

~hbk|£; ' "lan _____

\

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*

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--. .- -• • ~. •- . . -;f • ;•••••, - • - •' •..••¦••;:•-¦•.'•¦ - - ¦¦-¦• • ' •- ¦ ¦• /; ' - ¦'

34 DOMINGO
 moradores,como Alexandre Ritto, 32, há 15 anos que comer no Lagôa
Os no prédio, não têm o que dizer contra o proprietá-
rio ou o famoso vizinho debaixo. "Sempre tive boas Os cozinheiros do Lagôa não dão receitas, só dicas. A comida
relações com o Lagôa, que a qualquer hora manda comida é simples, feita à minuta (na hora). O maior segredo são os
e chope aqui pra cima e nos deixa usar a área do ingredientes. "Se pegar a laranja errada, a torta fica sem gosto",
restaurante atrás do prédio como estacionamento. Moro revela o cozinheiro João Barbosa. Um dos maiores sucessos da
casa é a pizza, cuja massa é feita diariamente. A cozinha também
no segundo andar e não escuto barulho que incomode,
faz o picles, a maionese, o creme chantily e o tempero da
mesmo quando a varanda do bar está cheia. Todo mundo mostarda.
aqui é amigo do pessoal de baixo", diz ele, mostrando na
caima da filha Bárbara, 3 meses, a prova de que a família Escalope à Holstein • Sanduíche de Frios
permanece alheia ao intenso movimento do lugar. A porta filé à milanesa 1 fatia de leoni
dos apartamentos — com puxadores de metal e visores batatas sauté 1 fatia de presunto paris
— é um charme a mais 1 ovo estrelado em cima do 1 salaminho hamburguês
parecidos com escotilhas de navio
"Tudo filé rechear com patê de picles e
no estilo do imóvel art-deco. aqui é realmente de
época. Até esta janela quebrada pelo meu sogro há 25 picles em conserva e uma patê de vitela
enchova como enfeite
anos está intacta até hoje", brinca Alexandre. Às
19h30min, quando o Lagôa abre, começam a chegar os Tournedor "ao Lagôa" • Torta de Laranja
habitués. De chapéu e bengala, o Dr. Roberto Accioly, Filet chateubriand massa de pão-de-ló
77, professor emérito do Colégio Pedro II e getulista batatas prussianas creme feito com sumo de
ferrenho, cruza os poucos quarteirões que separam sua presunto em fatias laranja-pêra, muito doce
aspargos, palmito e tomate gratinar com açúcar no fomo
casa do bar. Desde 1949, ele procura a mesa perto do
como enfeites
lavatório feminino (lá o nome é lavatório mesmo), o
mesmo cantinho onde o falecido delegado Brandão Filho,
"No
braço direito de Getúlio, costumava sentar-se. come-
ço, vinha aqui com minha esposa, já falecida, e filha.
Jantávamos e depois eu ficava discutindo com os amigos.
Os petebistas sentavam-se do meio para os fundos do bar;
os udenistas do meio para a frente. Flamenguistas também
dividiam a casa com botafoguenses, mas nunca ninguém
brigou", conta Accioly, preparando-se para jantar com Tournedor ao Lagôa
Escalope à Holstein
uma turma de professores do Pedro II, como faz todas as
sextas à noite, quando pede seu prato predileto: filé com
"Comida
batatas prussianas. bem-feita é tradição, e
tradição é cultura, algo que tem por si a força do próprio "O
freqüentadores que fazem a história da cidade. mito
tempo, como dizia Cícero na velha Grécia", filosofa idéias foram criadas nas
de Ipanema, o Pasquim, muitas
Accioly.
mesas do Veloso e do Zepellin, que se eu pudesse,
É comum os freqüentadores assíduos visitarem na também teria tombado na época", afirma o Secretário de
cozinha um personagem fundamental da casa: o cozinhei- Cultura Antonio Pedro, explicando que a cultura não se
"Dizem
ro paraibano João Barbosa da Silva. Com 60 anos, 40 de restringe a monumentos. que o Lagôa só tem
Lagôa, João já esquentou muita mamadeira em seus valor sentimental. Mas se você não preservar a memória
fogões para os marmanjos que hoje vê bebendo chope e de um bairro ele será descaracterizado. Seus habitantes
fez pratos especiais como sua torta de laranja (veja quadro ficarão sem raízes. As pessoas fazem tudo sem conheci-
ao lado), que não consta do cardápio. Cria da casa, ele foi mento, afeto, consciência", reclama Antonio Pedro.
"filho e chegou a
uma espécie de para os donos alemães
Dentro desse espírito pouco monumental e muito à
morar no prédio. Atualmente, vive em Campo Grande,
Faltei vontade é que se colocam os garçons, eternos conhecidos
onde semana passada comemorou o tombamento. O mais famoso deles. João
ao trabalho e fui beber. Tinha até ido a um centro
espírita pelo mau humor de sempre.
Dias Godoy, 70 anos, 17 de casa. afirma que tudo não
ver se tudo se resolvia", confessa. "Apenas não
passa de um mito. gosto de rir. E que eu
o uso para morder pão .
guardo os dentes no bolso. Só
confessa, bem-humoradíssimo, mostrando uma pequena
familiares como a de João são comuns no dentadura. Verdade seja dita: Godoy e seus colegas não
Lagôa. Existe o garçom Francisco que começou
Histórias mesa grande, de juntar mesas, de servir
nas mesas. gostam de servir
lavando pratos e há 16 anos já serve a freguesia "rapidinho". "Eles são os últimos baluartes do espírito de
No Lagôa, o
O ex-segurança Wilson virou garçom. bar. São eles que não deixam que isto vire bagunça
de
tomou o seu
economista Rogério Rêgo Monteiro, 43 anos, vez", define Armando Freitas Filho."Eles estabelecem
lá se vai muito tempo, o poeta razão. Como. de fato. não
primeiro chope e, que o freguês não tem sempre
o que era
Armando Freitas Filho, 47 anos, experimentou tem. Noutro dia, briguei com um deles e nós não nos
"Este se conhecer
um porre. é um local ecumênico, para falamos mais. Mas foi uma briga de homem para homem.
familiar. Aqui nunca se faz
pessoas familiares de maneira Os dois tinham razão e ele não se colocou na posição servil
Nos anos dO,
um blind date total", explica Armando. a que estamos tão acostumados. Este é. definitivamente,
Lutero Vargas e Roberto Gonçal- um dos últimos espaços democráticos da cidade' . diz o
políticos sisudos como
Caldas e
ves Lima se misturavam a artistas como Silvio poeta. A democracia resiste
no Lagôa.
Yara Vargas,
Custódio Mesquita, assistidos pela jovem
filnae o
anos, freqüenta o local com a
que hoje, aos 66 '60, Maria Silvia Camargo
Duda
neto. Nos anos foi a vez das musas como
lista enorme de Fotos de J. A. Fonseca/' ZNZ
Cavalcanti e Vera Barreto Leite. E uma

DOMINGO 35
 |*I1SS
5. wiÊÊBSm

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 ~

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sememe
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cenanos.

lindo
.'f* •-

^~ . . -¦jjS'

< §28
|-f: ;|; 1 g|jf;

. ¦?- It? 15? Ji.

 ——HMWIllll)1 » IJI ¦ mi' II - v'Jv*«gyalMge*^K|'jaBra0gy'BaW58p>^!SL---^ .- ¦ - -.^¦-l>- ,-. ^

Quem tem loja sabe.

Roupa listrada na
vitrine é venda
certa. Uma estampa
descomplicada,

geralmente usando
apenas duas cores,
as listras agradam
sempre. A cada
'.' "/p^si'*- -"^pIPpjji'. t
troca de estação, as
;</•-"**iHl~ "i" ^~ ¦ ~ •..
saiaspodem subir
ou descer, o paletó I-W^l-Xrtt^'v^•:;• '•^w8BP' ji?-'''^ Xs£-*i -rl

vem mais justo ou

amplo, a estamparia
vai buscar inspiração
em lugares exóticos
ou no dia-a-dia, mas
os listrados sempre
11 B&, jj^^H &L
ficam e continuam
: ¦ %i ip^ I Hr
na estação seguinte.
Mais uma vez, vestir ^s'-^%^fcS^J^^^^^^Bitt|^B^^Bfe|^<*.'-;,jia. «<£ »j^rf^a^^fews-' yj-. ^A- ,n ifffiij-;-
marinho, preto ou
vermelho,

principalmente em
listras sobre fundo
branco, é modapara
o verão. Geralmente
associadas ao mar
em clima navy, as
listras também

podem ser bem hot^'-'. .?, .

5. , . J "^' ~'~ " I, . ** " "*' * "
urbanas. Em
?" ^ " : ^m|
camisetas, '""' " '
bermudões, camisas,
saias que jogam J^jtLp^ »J^"' f-
com paletós e
blazers, as listras
vão agitar as ruas
deste verão. Práticas,
elas invariavelmente
dão um ar chique a

quem as veste. Nas

fotos, Carla Souza
Lima maquiada por
Ronald Pimentel.
Produção de Guiga
Soares.
Regina Martelli
Fotos de Sérgio
Nedal/ZNZ

Hyper. Sapatos tipo

As listreis em sua versão básica: camiseta e calça da Hyper
e Sheila
cofee, Gureg. Óculos, Focai e brincos em prata. Sandra

DOMINGO 39
 Descontraído e
chique. Camiseta e
bermuda em i^^B
algodão e blazer
em Unho da
Mademoiselle.
Cinto fino da
Segunda Pele. Os
brincos de resina
dão um toque de
cor. Rose
Benedetti. Óculos,
Jean Mareei.
Sapatos, Teresa
Gureg

40 DOMINGO
O listrado bicolor
urbano ganha ares
marítimos com o
spencer-jaquetão
em Unho marinho
sobre a minissaia
rodada. Carla
Roberto. Óculos,
Marie Jean

miMXl

gfflj
|

domingo 41
j^SisBEiSfaf -'111" •?^BBBPW^Sr5:-J sixl§^^R& mm w9

-^§ -li <^S^^^L^s&*-- ^K

Wk^ ^^Klj ^^¦jj

Descontraído e
chique. Camiseta e
bermuda em
algodão e blazer
em linho da
Mademoiselle.
Cinto fino da
Segunda Pele. Os
brincos de resina
dão um toque de
cor.
Benedetti. Óculos,
Jean Mareei.
Sapatos, Teresa

40 DOMINGO
O listrado bicolor
urbano ganha ares
marítimos com o
spencer-jaquetão
em linho marinho
sobre a minissaia
rodada. Carla
Roberto. Óculos,
Marie Jean

DOMINGO 41
 ran

Saia e camisa com

gola pólo em seda
listrada e blazer de
panamá, um tecido
que volta à cena
este verão.
Mariazinha.
Brincos, Bijou Box
e relógio da Water
Proof

feS .. 01? 01 ? relogio a

a
'v^ Cronografo, g^a 01 ? relógio quartzo sem
Cronógrafo. sem bateria, àa
quartzo
quartzosem bateria.
tii
timer. à provadagua
, A MONTE CARLO JÓIAS
JOIAS nunca
nunca despertador,
despertador, *s* bateria,
bateria. prova dagua
esquece seu compromisso com os os a à prova d'água
pro^d^^a prova
prova d'água
d-agUa 5°m^>@t£
50m. .
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Por isso é que na MONTE CARLO
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HBE3fei

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!! !Visoflex pode ser fixado em qualquer tioo

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-»-•-; cimento. concreto ou madeira)
-•- : 7~'»' j1 i (tijolo. cimento,
parede (tijolo,
parede
\r"~~ 1; !; atraves emborracnados. E
ouchas e parafusos embor^achados.
através de Duchas
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1 It ! horizontal na
encontrado em modelos que giram na horizonte
^ f,! ! encontrado '80c
X\ !' vertical vertical e horizontal e inclinam em 180C
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General Osório) Teljj 227-9905
BOTAFOGO: Vise. de Ouro Preto. 5 - (esquina do
Opera) Tel.: 552-3545
CENTRO: Beneditinos. 10 (perto da Praça Mauá) MADUREIRA: Est. do Portela. 99 - Loja
Ed. Polo I - Tel.: 359-694^
gel.: 253-5849
- NORTE SHOPPING: Av. Suburbana. 5474 - 2: ris, D;;
CENTRO: Carioca. 59 (entre o Bar Luiz e a Praça
Tiradentes) Tel.: 240-2969 Lj. 1215 (em frente ao Carrefoun - TeL: 593-6223

FLAMENGO: Senador Vergueiro. 177. (à 100 m. do

-
TIJUCA: Rua Santo Afonso. 413 Lj-D esq. com Rua MÉIER: Dias da Cru:. 111 - sesa. com Hemengards
- Tel.: 592-1067
metrô) Tel.: 552-6999 Gen. Roca (em frente ao Bobs) Tel.: 248-2995

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CflÉDITO FÁCIL EM 7 VEZES, SEM FIADOR. BASTA
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am
O antigo casarão conserva
DECORAÇÃO
A Tijuca tem agora Au-
gusto Rodrigues, Kamina-
gai, Mattera, Adelson do
Martinolli,
Prado, Sigaud,
Petrina Checcacci Silvio Pin-
no e muito mais. Com a
inauguração da Decor Shop-
— uma loja especializa-
ping
da em decoração — o bairro
ganhou também, seu pri-
meiro centro cultural: Arte
Decor. 0 espaço, de 500 me-
tros quadrados, fica no ter-
ceiro piso de um casarão do
final do século XIX, na Rua
Conde de Bonfim, 475 (fone:
208-4946/571-2532). Lá, es-
tarão, até o final do mês, os
maiores nomes da pintura e
escultura.
mm
,. _J _ _ ' - . . I ^ \/l \/
as sancas, florões e ferragens inglesas do século XIX
COM ARTE
Tijuca ganha supershowroom
de móveis e centro cultural
O antigo palacete, de mil
500 metros quadrados, foi
restaurado durante um ano
e meio, por artesões e arqui-
tetos que mantiveram intac-
ta a estrutura, sancas, fio-
rões e ferragens inglesas
em art-noveau. Um sofisti-
cado investimento que se-
gue o estilo arquitetônico do
Centro de Artes Georges
^PRF
Pompidou, na França.
— Adoro arte. Este lugar
estava totalmente abando-
nado. Optei por um cami-
nho mais difícil, menos ren-
tável. Mas foi pensando em
preservar um patrimônio, a
memória da Tijuca — expli-
A galeria pretende promover novos artistas e leilões ca o empresário do Grupo
Decor Shopping, Rubens e gaúche — muitos com o ¦
Kraskoff. Rio Antigo como tema. Tive-
A galeria tem sido a no- mos 60% da exposição ven-
vidade do bairro. Além de dida. Registro uma média
revelar novos nomes, pre- de 53 visitantes por dia. O
tende promover leilões pe- tijucano já não precisa ir
riódicos. É o que conta o mais à Zona Sul para ver
administrador César Gai- arte — afirma Gaidão. Às
dão. Ele mora há 40 anos no sextas-feiras, ele promove
bairro e está empolgado um bate-papo cultural, que
com o sucesso do empreen- tem dado muito ibope.
"Imagina
dimento: quando o pessoal
— Começamos com Ma- se acostumar, vai ser a sen-
ria Cecília Castro Pinto e seu sação do bairro", finaliza.
fantástico trabalho em óleo

Rubens e Milton, uma dupla que ama a arte

Living, salas de jantar, "Nós

não
quartos e cozinhas decora-
dos com requinte e bom vendemos
gosto preenchem, ao lado
de muito jardim, os mil e móveis.
quinhentos metros quadra-
Vendemos
dos dos primeiros andares
do imponente casarão. E uma idéia de
Decor Shopping, um show-
room de móveis, com esti- decoração, de
los que vão desde o rústico de
bem-estar,
até o mais moderno, ou à
linha italiana, a última pala- viver bem
vra em decoração.
Depois de lançar os mó- dentro de um
veis em mogno com laca espaço."
fumê, dando um efeito esfu-
maçado, a loja aponta os
bares como moda. Alguns
modelos estão expostos,
mas é possível encomendar, Por esta razão, o grupo, que
com a orientação dos arqui- conta também com um am-
tetos, o bar, ou quaisquer pio show-room na Av. Wa-
outros móveis, adequados à shington Luiz, 4.445, faz
"do questão do atendimento
sua casa, jeitinho que
você sonhou. Quem garante personalizado e da cônsul-
é o gerente comercial do toria técnica, chegando até a
mandar um especialista na
grupo, Milton Zeccer:
— Nós não vendemos ɧ§ casa do cliente, se preciso.
móveis. Vendemos uma Estofados com mais de
idéia de decoração, de bem- P 200 diferentes padronagens,
armários embutidos com
estar, de viver bem dentro
acabamento em laca, mog-
de um espaço — diz. Para SÉÜ
isso, a Decor Shopping tra- no, cerejeira, camas espe-
li ciais, mesas com toques em
balha com um time de pri-
resina, poliuretano, cristais
meira. Todos os dez vende-
ou espelhos são algumas
dores fazem cursos de deco-
das sugestões da Decor
ração e estão preparados
Shopping. Flexível no estilo
para orientar os clientes,
como no preço. O gerente
evitando assim problemas
comercial prefere não falar
posteriores. Milton Zeccer em números:
conta ser comum casos em 11- ; ^ — Promoções, liquida-
que o cliente vê, gosta, com- baixos. Tudo is-
ções, preço
pra e não sabe o que fazer so está desacreditado. Com
com os móveis, que não ca-
uma boa conversa, aqui se
bem no espaço ou sequer
faz bons negócios.
passam na porta de entrada.
 ¦
¦¦¦m
I
x I!
r_^ H

Sugestões três
^8 festas
para
3
r convidado com pão
Como agradar qualquer
X i
o 8 recheado, enfeites coloridos ou docinhos
w I
r )5
JI
"¦t"1 I

v: Um novo tipo de kit

Cl para as festas
/ infantis. O conjunto
^ 1
*mJ completo vem com
painel de parede,
caixa de bolo, Pode parecer mentira,
porta-brindes, mas não é: um pão de
bandeiras que se 1,5 metro com dois
transformam em tipos de massa e de
máscaras, convites e recheio. Com três dias
vela — tudo para 15 de antecedência e pelo
crianças. A venda, no telefone 265-8765,
Boulevard, na Casa pode-se escolher entre o
Mattos e na Hallmark integral ou francês
Land do recheados de frios,
Barrashopping ou queijos e pastas. Tudo
pelo telefone por CZ$ 1 mil 200.
238-7742. O preço Toalha de algodão da
está em torno de CZ$ Casa Moisés (Rio Sul);
1 mil 200. suporte para vinho,
CZ$ 2 mil 400, e taças
em cristal, CZ$ 1 mil
620, Rachel Presentes
(r. Visconde de Pirajá,
303).

Fotos de Dorio Zalis/ZNZ

Para quem curte um

clima romântico e em
tons pastéis, a
sugestão vem da Bon
Bon d'Or: bandeja
decorada com fitas,
na cor a escolher, e
founáants de diversos
sabores. Cada
foundant custa CZ$
20 e a encomenda
deve ser feita com
uma semana de
antecedência na rua
Visconde de Pirajá,
35112°.

46 DOMINGO
 Com de exclusiv o
gosto
Roupas a mão, supercoloridas
pintadas que
podem ser um achado para o próximo verão

jjKm fe^j^^aSwS^r>a^ff.'r: ">*' Ik' j^SailP^

B sSBSSSte. -*J^B '^SSI

^v&sssggwiH
ffl |||p3 - iB ¦• :"';"-f"i4pM
——'—_. >21|§§|3
-'• l^B^L .>;p
"v-lp
jBPBS^^^ ^^8pM;,;:*: Jjj^

Vestido, CZ$ 1 mil 780. Chapéu, Bijou-Box e sapato, Arezzo

"Comecei a
O verão ainda nem pintar os tecidos
começou mas já porque queria algo diferente
aparecem os primei- do que as lojas de decoração
ros modismos. Duas ofereciam", explica. De panos
amigas e sócias na para serem jogados sobre sofás
confecção Mucki — e poltronas (uma boa solução
Mabity, Mucki Sko- para quem tem móveis preci-
wronski e Mabity Perei- sando de reforma) às roupas,
"2 W ra da Silva, começaram, foi rápido. O ponto forte é o
meio por acaso, a produ- colorido rico e vibrante em
zir roupas pintadas a mão combinação perfeita com o ve-
"Coloco
I que prometem se transfor- rão e com os trópicos.
mar numa opção às tendên- no mínimo 12 cores em cada
St.
flfe'" . cias do sportswear oficial. Os tecido que pinto", completa
modelos são básicos para não Mucki. Atendendo no show-
brigarem com os desenhos e room em Ipanema (267-
recebem um tratamento igual 4146) ou na fábrica (580-
pi I ao de uma tela. O feitio é 8747), o sortimento vai des-
cortado depois do tecido pinta- de vestidos, camisetas em
-1 j^B do o que faz com que nenhuma pano e colchas mate-
4B lassadas. Produção,
.vM » peça seja igual a outra. Este
¦ *&^B trabalho vem sendo desenvol- Márcia Rossi e
vido a partir de uma reforma maquilagem,
fj^V :-|^H Ton Hyll. Acima, a calça ampla em
que Mucki fez em sua casa. colorido vibrante sai a
"
1 9 CZS 2 mil. Blusa.
m 1 l 1 Cantão 4 e sapato. Cia
0 pano pode funcionar como canga ou ser
a CZS 4 mil. Jogo dos Pés. A esquerda, na
jogado sobre poltronas,
foto grande, camiseta por
americano matelassado por CZS 640 cada
CZ$ 2 mil e bermuda,
CZS 1 mil 400

•
M^P*
X _ __

DOMINGO 4"
'<?¦*¦
^^Ms^S^w''-W ft- 1
«OURAR O CORPINHO
AO.SOL, DE MA.
NHAZINHA OU NO
FINAL DA TAROE.
'SAR OS SEGUINTfS
TEMPEROS: MAIOS
INTEIROS "OYM
LOOK", MAIOS
CAMISETAS, BI-
QUINIS COMCIN-
TURA ALTA-SEXY
BEM MARCADAS E
CAVAS ACENTU-
ADAS.
OLOCAR TAMBÉM
UMA BOA DOSE DE
DUAS PECAS RETRÔ,
MICROSSAIAS,
SHORTAO E BER.
MUDAS.
ERVIR COM RAPAZES
QUASE CRUS, IfSAN.
DO B.ERMUDOES E
CALÇÕES SIIRF4IOY.
IBS.: COMPRAR OS IN>
OREDIENTES NO
RIO SUL. O SHOPP-
INC QUE TEM AS BU.
TIQUES MAIS API.
MENTADAS DO RIO.

¦1 -' ¦. .
^__ ^
^ ^-^iSBjjiljlBB '

^

21 03 a 20/04
Semana em que sua vontade e
suas realizações se voltarão para
um sentido mais construtivo em
termos materiais. Mudanças afe-
tivas podem se consolidar. Favo-
recimento para novas uniões.
2104 a 20 05
Favorecimento para o trabalho
em dias que registrarão inquieta-
ção financeira. Rigor excessivo
em atitudes com pessoas próxi-
mas. Quadro de notável favore-
cimento para o amor.
21 05 a 20/06
Os próximos dias lhe darão um
posicionamento favorável para
novas iniciativas no trabalho.
Negócios vantajosos. Pessoal e
afetivamente você deve se condi-
cionar otimisticamente.
iliilb
3/Má
E seus incríveis
incriveis
m
A
21/06 a 21/07
Momento quase neutro nas in-
fluências sobre assuntos mate-
riais. Pessoalmente haverá mu-
dança em seu comportamento.
Apego acentuado ao lar e à vida
íntima. Bom para o amor.
22/07 a 22/08
Cuidando de gastos e dinheiro,
você terá período de mudanças
favoráveis no trabalho, cresci-
mento pessoal e um quadro bem
mais realizador em relação à
família e sentimentos. Ternura.
23/08 a 22/09
Vantagens materiais crescentes.
Dias de positividade e de cresci-
mento interior. Bom trato pes-
soai. Consolidação de amizades.
Risco de pequenos problemas
domésticos.
süfjiü
iliiB Lffi Hüi
|gffQMW
jJ/ifJüiy
descontos
I Shopping Niterói
loibrã
23/09 a 22/10
Com o sol em Libra na quarta-
feira, tudo tenderá a se alterar
beneficamente a sua volta, com
uma aura de acerto e compensa-
ções. Afloramento de novos de-
sejos. Afirmação pessoal.
23/10 a 21/11
Boa disposição para o trabalho
físico. Indicações de risco no
trato com dinheiro. Evite mos-
trar-se intolerante com os que
convivem com sua rotina. Boas
novidades para o trato amoroso.
(cSagitário
22/11 a 21/12
Impulsividade em seu comporta-
mento no trabalho ou nos negó-
cios. Afirmação de sua persona-
lidade. Vivência íntima em qua-
dro que dependerá muito de sua
vontade. Amor irregular.
floridos
floridos.
^
22/12 a 20/01
Esta semana lhe dará incomum
estabilidade e maior segurança
no comportamento diante de ou-
tras pessoas. Reconhecimento e
vantagem em situações novas
envolvendo pessoa querida.
quarto
21/01 a 19/02
Estímulo intelectual muito forte.
Dias de realizações positivas
quanto a sua vida material. Ris-
co de agressividade e precipita-
ção no trato pessoal. Esgota-
mento. Amor excelente.
20/02 a 20/03
A semana será voltada inteira-
mente para os bons aspectos ma-
teriais que favorecem o pisciano.
Dias de compensação entre ami-
gos e parentes. Motive-se um
pouco mais para o amor.
si Sip
J
Setembro, primavera,
mês do aniversário^
da Casa Olga. Você
faz a festa, e colhe as
mais lindas meias da
estação.
Na compra de 3 pares,
^es rj desconto.
Na compra de 6 pares,
¦XJ / ü desconto.
Na compra de 12 pares
ou mais,
f : desconto.
69 ANOS
Centro • Lxrgo cio
Mgfçhado • Cacete
Ipanema • Copacabana
Leblon • íijuca
Meier • Madureira
Niterói • Fetrõpolií
Barra Shopping • Baiá
Breve no Madureira
Shopping

Os relógios do tipo Con-
toise são peças caracte-
rísticas do engenho e da
arte do século XIX. No
Brasil, na época do impé-
"barões
rio, os do café"
importaram da França as
máquinas e acessórios
para que o Contoise fos-
se fabricado nas próprias
fazendas de café. Os pri-
meiros protótipos deste
foram
tipo de relógio
1986 e
completados em
atualmente são comer-
cializados apenas dois
por mês artesanalmente.
Informações pelo telefo-
ne: 263-1345, com Sr. Do-
nald e exposição na Gui-
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suas instalações. A nova
roupagem é em estilo
moderno mas conserva a
qualidade das mercado-
rias antigas. Lá, você en-
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na, 56, Centro.
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^^KWBiMBg
A Cia de Modelos está
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para os cursos especiais
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Sob a direção da profes-
sora Bruna Abrantes, o
curso vai transformar vo-
cê em manequim de pas-
sarela, show, foto ou co-
mercial de televisão.
Existem também turmas
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Os homens também gos-
tam de estar na moda
nos momentos de lazer.
Por isto a Oui— slip pour
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Industrial criou uma cole-
ção masculina para a li-
nha esportiva. A modela-
¦: f^j>*js B -— inclui camisetas,
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shorts e bermudas em al-
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^^¦c.; ^fitpgggajlSBjpfl^^
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La Bicoke que trabalha
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confeccionados em filó
francês e renda Calê esti-
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Pontos. Os leitores vão
saber detalhes sobre fil-
mes, música e arte no
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A primavera está chegan-
do e daqui a pouco é
tempo de praia. Aprovei-
te então para ir fazendo
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nami. Você pode esco-
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loridas até malhas de vá-
rios modelos. Rua Mose-
Ia, 995, Petrópolis, telefo-
ne — 0242 (426512).
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0 espantoso
Roussos emagrecesse
1.258.422 outras
também emagrecessem...
... Eis como finalmente emagreceram pessoas que já
tentado de tudo e não acreditavam em mais nada.
TH odas as revistas e até mesmo
à a televisão falaram disto. No
dia 18 de março de 1983 Demis
Roussos deveria se apresentar.
Todos esperavam encontrar o
enorme cantor de 148 quilos... to-
davia foi um homem muito mais
magro que viram aparecer. Era
no entanto Demis Roussos. Era
exatamente ele... mas ele havia
emagrecido 53 quilos. Graças a
um
"segredo". Desde então, este
"segredo"
(que revelarei num
instante) deu a volta ao mundo.
Neste exato momento ele já fêz
com que 1.258.422 (hum milhão
duzentos e cinqüenta e oito mil
quatrocentos e vinte e dois) pes-
soas emagrecessem.
Entre elas uma francesa, Sra.
Charrier, Cite des Moulins em
Cháteau d'01onne em Vendée
que emagreceu 34 quilos.
Entre elas. Sra. Maria Tsouma.
de Nicaia. Pirée. na Grécia, que
perdeu 51 quilos.
Entre elas. Srta. Engeborg Bach
de Sto. Amaro - SP. no Brasil
que emagreceu 19 quilos.
Entre elas milhares de outras pes-
soas que haviam tentado tudo e
mais na-
que não acreditavam em
cia Muitas me escreveram para
contar seu espanto por terem fi-
nalmente emagrecido e isto co-
mendo a vontade... e sem tomar
remédios ou fazer exercícios es-
pecíais.
Fazem 4 anos e meio que tentei
emagrecer. Tentei de tudo. Seu
método foi o único que funcionou
para mim" Graciela Bordon
Buenos Aires (Argentina)
Perdi 9 kg em exatamente 14
dias. Nada até então havia funcio-
nado"
Miranda Belloli
Havia tentado de tudo e não po-
dia fazer mais nada. Quando li
seu anúncio não acreditei. Se as-
sim mesmo experimentei é porque
não arriscava nada, uma vez que
podia devolver o método caso não
emagrecesse. Felizmente tentei
pois emagreci II quilos. Minha
" "Emagreci .14 kg —
vida se transformou
Angela Gonzales
Madri (Espanha)
segredo
que
53
pessoas
haviam
"Meu
marido foi o primeiro a per-
ceber que eu havia emagrecido,
fiquei encantada. Tudo o que foi
dito em seu anúncio era verdade,
cada palavra"
Adele Maya, Gênova (Itália)
"Pensei
que fosse um caso deses-
perado. Mas finalmente emagreci
"Sempre
Senhora Maria Tsounia (Grécia):
mim seria impossível ser magra um dia. Agora, graças ao método de
Demis Roussos perdi 51 kg e sinto-me uma nova mulher. Meu marido
fêz como eu e perdeu 19 kg. Nossos agradecimentos.
Senhora Charrier (França):
o prazer de ser vaidosa. Tenho novamente vontade de sair, de ser elegante.
É realmente uma nova vida que se descortina para mim."
fêz com D
Demis
que
fêz com
quilos já que
em todo o mundo
'5í'«
método funciona como má-
gica. Perdi 14 kg em apenas 45
dias e continuei magra depois"
Claudette Donais
Montreal (Canadá)
"
O verão chegará logo. Estou an-
siosa para me exibir de maio ago-
ra que estou 9 kg mais magra {e
isto em menos de 4 semanas)"
Mariela G.
Córdoba (Argentina)
14 kg e continuo a emagrecer.
Emagreci porque foi fácil e por- Qual é este segredo notável
que posso comer a vontade. Mi- que fêz com que
nha vida mudou completamente.
desaparecessem como por
Meu marido diz que tem um nova "milagre"
os quilos
mulher"
Pai Smith supérfluos?
— >
Isle Ia Motte (EUA) A resposta é fascinante. E uma
descoberta feita por dois medi-
cos: o Dr. Hay. um americano
e o Dr. Walh. um alemão. Talvez
você já tenha ouvido falar dela:
trata-se da Alimentação Dissocia-
da.
0 que é a alimentação
dissociada?
É exatamente o contrário de um
regime. Você come o quanto qui-
ser. Come tudo o que quiser. A
única coisa que você não pode
fazer ê misturar determinados ali-
mentos durante uma mesma re-
feição. Os Doutores Hay e Walh
na verdade descobriram que para
"fabricar
gordura" em nosso or-
ganismo é preciso que determi-
nados alimentos combinem entre
si.
fui gorda e pensava que para
Por exemplo, todos sabem que
a manteiga engorda. Mas se você
comer um bife enorme com va-
gens e regar seu bife e suas vagens
com toda a manteiga que desejar,
você EMAGRECERÁ!
Mas se você misturar esta mesma
quantidade de manteiga com
massas, você ENGORDÂRA!
Sendo assim, existem alimentos
que podem ser ingeridos juntos
Wl e outros que não podem ser mis-
turados?
Exato. Quer dizer que você não
pode misturá-los durante uma
mesma refeição.
Mas pode-se comer de tudo?
Wpl Sim, absolutamente tudo e quan-
to quiser.
Demis Roussos que desta forma
-BP perdeu 53 kg continuou a ema-
grecer tanto quanto antes.
DEPÕIy Você também pode conseguir is-
pwm to desde que respeite esta regra
bastante simples: não comer jun-
finalmente redescobri tos determinados alimentos du-
rante uma mesma refeição.
Quais são os alimentos QUE

9
ISP^
"
fc1
r J®
^¦plp'
1ISTES*""
"Fiquei
Srta. Ingeborg Bach: agradavelmente surpresa. Perdi 5.5 kg na
9 kg em 15 dias e ao todo 19 kg, mais rapidamente
primeira semana, "
do que esperava...
NÁO DEVEM SER consumidos
durante uma mesma refeição?
O livro de Demis Roussos escrito
em colaboração com a Nutricio-
nista Véronique Skawinska indi-
ca:
1) Todos os alimentos que for-
mam gordura quando você os co-
me juntos durante uma mesma
refeição (e que desta maneira de-
vem ser evitados).
2) Todos os alimentos que não
formam gordura quando você os
come juntos durante uma mesma
refeição (e que podem então ser
comidos à vontade).
E preciso continuar sempre a não
comer juntos determinados ali-
mentos?
Não, assim que você tenha atin-
gido seu peso ideal será fácil.con-
servá-lo. Bastará apenas não mis-
turar determinados alimentos du-
rante 1 ou 2 dias tão logo você
perceba que seu peso aumenta.
Outras revelações
Em seu livro e nas últimas revela-
ções de sua experiência que você
recebe além de seu livro, Demis
Roussos indica também:
O I SS^Ui
poder mágico de determi-
nados alimentos para sua saúde.
Como eliminar a celulite e im-
pedir sua formação.
Extraordinárias receitas que
emagrecem comendo como um
rei. Tal como a famosa salada de
lagosta Demis Roussos, o assado
de robalo ao alho porró. prato
de robalinho com legumes fres-
cos, torta de cogumelos, etc. (57
receitas ao todo).
A utilização das
plantas.
E oferta para teste inteiramente por
principalmente, como per-
manecer magra. As últimas e ex-
traordinárias revelações de De-
mis Roussos (que você não en-
contrará no comércio).
Você gostaria de experimentar
a Alimentação Dissociada
inteiramente por minha
conta?
Até mesmo pessoas que precisa-
vam perder mais de 40 kg eonse-
*Kv.'
jm1
\ grecer ainda mais facilmente (e
DEPOIS
guiram recuperar seu peso ideal.
Você já deve ter lido o que dizem
pelo mundo inteiro outras pes-
soas. Agora você também pode
ser tão magra quanto desejar.
Para testar este incrível método
sem nenhum risco, peça o livro
de Demis Roussos enviando o eu-
pom ao lado ou encomendando
pelo telefone. Depois, tão logo
o tenha recebido, ve ja como seus
quilos vão desaparecer um após
o outro.
Depois disto, se você não ficar"
inteiramente satisfeita, simples-
mente devolva o livro o mais tar-
dar 90 dias após tê-lo recebido,
que nos comprometeremos a de-
volver todo o seu dinheiro (me-
nos despesas de remessa e reem-
bolso) sem que nenhuma pergun-
ta lhe seja feita.
Ele perdeu 53 kg
"comendo"
como um rei
^ seu carro ou se tornar e perma-
n JH|<r
DEPOTS
ioda a imprensa falou disso. Demis
Roussos perdeu 53 kg ernpantur-
um
rando-se" como Um rei (as rezes
inteiro no jantar). Descubra
frango
aqui ao lado seu espantoso segredo.
Desta forma você não pode per-
der dinheiro. Mas pode perder os
quilos que tem em excesso.
Para receber o livro é fácil. Re-
corte e envie o cupom abaixo com
seu nome e endereço completos.
Ou se preferir telefone para (011)
815-7822.
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Casa A Decoração
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Rio de Janeiro Domingo, 20 de setembro de 1987

. - • Fotos do Nbbroga

Uma radical

itcC

reforma em

Petrópolis

BWOWBHWBaB8BWBPMBUIBMMUWJEB3)B

Para adequar uma velha casa da

IfeüÉfí
família aos novos tempos urbanos
foi preciso mudar quase tudo

W*iy:yzi>;!,\$i-
w^j^êsá

Como a casa
fica numa Bárbara Nóbrcga foram contratados e resolveram o O que mudou muito foi a divisão interna da teve que trocar a garagem pelos equipamentos de
área Lúcia Rito casa, totalmente reestruturada. "Era um verdadeiro lazer.
tombada pelo problema em oito meses. "Nós derrubamos
Patrimônio "A casa fica num labirinto", relembra Bárbara. "Um quarto dava o galinheiro que ficava nos
filhos foram os primeiros a sinalizar que ponto ótimo, mas ocupava
Histórico, todo o terreno, e como a área é tombada pelo para o outro e para se chegar ao último era fundos e a garagem, modificamos a entrada e
nada poderia alguma coisa não ia bem na casa de necessário atravessar a casa inteira." O casal de eliminamos o quarto do caseiro para fazer a sauna, a
Patrimônio Histórico, não sobrava nenhum espaço
ser destruído. Os0 campo. Começaram aos poucos a minar arquitetos dividiu racionalmente os 200 metros qua- churrasqueira e ainda conseguimos um espaço para
A reforma o programa de subir a serra nos finais de para o lazer da família" — comentou o arquiteto. drados, transformando um dos quartos em suíte e uma cozinha externa, usada em dias de festa",
mudou semana, ate declararem guerra aberta a qualquer Como nada podia ser destruída, o jeito foi construindo um banheiro para servir aos outros explica Maurício.
a cor, que insinuação: não vamos mais, a casa é feia, não temos dois. O dono da casa preferiu deixar o cano na rua e
deu fazer algumas modificações para atender às exigên- O cliente vivera com a família dois anos em ter uma casa que atendesse à família, com equipa-
nada para fazer por lá. Diante disso, mais um casal cias da família. A varanda, que há 60 anos era ótima
realce aos Nova Iorque e fez alguns pedidos que na casa antiga mentos de lazer e distribuição interna compatível
elementos capitulou à necessidade urgente de reformar aquela para observar os cavalos que passavam na rua, foi seriam irrealizáveis, como a cozinha com acesso com o seu nível de vida, e a casa deixou de ser uma
antigos casa ótima, herdada da família, num ponto central fechada por causa da fumaça dos ônibus. A fachada direto para a sala de visitas ou um jeito para herança desprezada para se transformar num lugar
de Petrópolis, mas totalmente sem atrativos para a foi pintada de pêssego e os móveis antigos restaura- construir uma piscina, sauna e espaço para reuniões atraente. Programa imperdível e não mais um foco
criançada e os amigos. Os arquitetos Maurício e dos e utilizados de maneira diferente. externas. Como a mágica era impossível, o cliente de discussão entre a criançada e os amigos.

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O trânsito de
hoje, com
muito
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fumaça dos
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mantendo-se
o *
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do estilo, com
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de
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DO BRASIL

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.^mmmsmmmmmimamKBm «&*«***
Criada há mais de 50 anos, a chaise-longue transformou-s| ?m?/ta marca de Le Corbisier, cujo traço e pureza deformas aparece?n plenos na cadeira e na inesa com estrutura tubular

Moderno sempre
para
i*i i ¦¦¦¦ainaawBiire awawi

O caminho de Le Corbisier pode ser percorrido evi mostra comemora seu centenário
que

Lúcia Rito
Q £ st' morador da casa moderna deve exigir os
s mesmos equipamentos de um transa-
j|
tlântico: banheiro completo, uma sala
Jp
de vestir, armários embutidos e uma
cozinha junto ao telhado para evitar odores... Não
coloquem nas paredes mais que poucos quadros e obras
de qualidade. Não tendo quadros, compre fotografias
destes quadros."
O arauiteto, designer, urbanista, pintor e escultor
Charles Euouard Jeannerct, celebrado como Le Corbi-
sier, descreveu assim como deveria ser a casa moderna
num dos seus artigos na revista de arquitetura, artes e
ciências Esprit Nouveau, criada por ele em 1917, em
Paris. Sua visão da arquitetura era simples e genial. Ela
devia seguir apenas dois parâmetros: a ordem e a função
e ser, fundamentalmente, racional. Foram conceitos tão
revolucionários que o trabalho do mestre suíço ganhou o
mundo c seu nome passou a ser reconhecido como um
dos marcos da modernidade. Esta semana, a exemplo do
que ocorre em várias cidades da Europa, as criações de
Le Corbisier estão sendo festejadas no Rio de Janeiro,
Salvador e São Paulo, através de exposições que home-
nageiam o centenário do nascimento do artista e apre-
sentam sua obra aos brasileiros. Os projetos arquitetôni-
cos e urbanísticos, pinturas, tapeçarias, esculturas, òbje-
tos de design c seus móveis exclusivos estão desde
quinta-feira expostos na Forma, na Rua Farme de
Àmoedo, 82, Ipanema, e nos próximos dois meses no
Palácio da Cultura no Rio e no MASP em São Paulo.
Radical — Le Corbisier foi muito combatido por
suas idéias revolucionárias e radicais incompreensíveis
nas primeiras décadas do século XX. Mas a evolução da
arquitetura e do design não escaparam à influênca da
racionalidade e do funcionalismo corbisianos. Em sua
trajetória brilhante, Le Corbisier deixou seu pensamento
eternizado em obra^ de arquitetura, famosas em vários
países do mundo. E dele o projeto de urbanização da
Algéria, desenvolvido entre 33 e 42; o prédio das Nações
Unidas cm Nova Iorque; a Unidade Habitacional de
Marselha; a capela de Ronchamp, na França; o Hospital
de Veneza; e diversas obras de Chandigarli. na índia.
No Brasil, a influência de Le Corbisier ajudou a
arquitetura moderna a dar seus primeiros passos e
profissionais como Lúcia Costa, Oscar Niemeyer, Affon-
so Eduardo Reidy e M.M.Roberto tiveram sua formação
incentivada por ele. A convite do ministro Gustavo
Capanema, Le Corbisier esteve no Brasil em 1929 e 19.16
e viu suas teorias postas em prática na construção do
antigo Ministério de Educação e Saúde, rio Rio. E, ao
longo de sua vida, nunca deixou de manter contato com
os arquitetos brasileiros, que souberam entender e
enriquecer suas propostas.
Mobiliário — Além de uma obra arquitetônica
marcante, Le Corbisier deixou sua marca na história do
mobiliário moderno ao criar armários com pés tubulares,
mesas com estruturas metálicas e cadeiras onde a busca
do equilíbrio e das formas retilíneas e funcionais sempre
foram uma constante. Com a colaboração de Charlotte
Perriand e Pierre Jeannerct, Le Corbisier desenvolveu
toda uma coleção de móveis, enfatizando o seu conceito
de nacionalismo: a leveza unida à solidez, o uso de
materiais diversos e, principalmente, a preocupação com
a funcionalidade. O traço claro, de formas orgânicas e
'pureza geométrica tornou suas criações reconhecíveis em
qualquer ambiente e, mesmo passados mais de 50 anos,
continuam representando o que há de mais moderno em
termos de design.
O mobiliário criado por Le Corbisier teve seus
direitos de fabricação comprados pela Cassina, na Itália,
que cedeu a licença para a Probjeto fabricar a coleção no
Brasil. A exclusividade de venda pertence á Forma, que
tem cinco itens dessa coleção na sua loja em Ipanema: a
cadeira de encosto basculante, as poltronas gránd con-
fort em dois tamanhos, a famosa chaise longue e a mesa
feita com tubos de avião.
E a trajetória desse artista genial que o carioca pode
acompanhar em vídeo e numa detalhada exposição de
projetos na Forma. O vídeo foi realizado pela TV
Francesa e o Ministério de Cultura da Franças tem a
apresentação de Charlotte Perriand, e pode ser visto na
loja até o dia 24 em sessões às 14h e 18h.

Geraldo Viola

A técnica dos tapetes arraiolos estará sendo mostrada na Tear a partir de quinta-feira
Tapetes
A Tear e a Regali mostram
a beleza dos tapetes
e revelam os seus segredos
T~*v UAS exposições de tapetes estão movimentando Ipane-
jj ma: para comemorar seus quatro anos de atividades, a
Tear traz para seu showroom tapeeeiros de arraiolos de
Diamantina, de Maria Cláudia (de São José do Rio Preto) e do
Ambulatório da Praia do Pinto, que durante 10 dias apresenta-
rào ao público sua forma de trabalhar; na Regali, até o dia 30,
estão em exposição os tapetes da mineira Maria da Penha,
caracterizados pelos bordados em talagarca, com pontos de
variação do ponto cruz, com franjado de smirna confeccionado
na própria peça.
Além das tapeceiras ensinando como fazem seus tapetes, a
Tear mostrará também o trabalho das franjeiras, que tecem a
franja de alguns tapetes no tear manual. Ao lado dos artesãos,
tapetes de várias procedências poderão ser conhecidos pelas
à vista
explicações de Vera Martim e Elfrida Laranjeira, donas do
Tear. Com 70nr de loja, a Tear é a única loja especializada em
tapetes no Rio — tem oito procedências de tapetes — e a maior
revendedora dos arraiolos de Diamantina.
Na "demonstração da arte", como conta Vera Martim, o
público terá oportunidade de conhecer certos segredos dos
arraiolos, como por exemplo que eles não são pintados nem
riscados, mas contados pnnto por ponto. "A tela vem em
branco e a tapeceira conta e vai saindo o desenho", explica
Vera. A Tear fica na Rua Visconde de Pirajá, 203-A e a
exposição estará aberta a partir do dia 24, sempre no horário
comercial.
Esta será a primeira vez que o carioca terá oportunidade
de conhecer o trabalho de Maria da Penha, coordenadora do
Centro de Artesanato Mineiro no Palácio das Artes, cm Belo
Horizonte. Seus tapetes, que refletem símbolos indígenas e
ornamentos geométricos inspirados em azulejos coloniais, já
conquistaram a Bienal de São Paulo e chegaram até a Galeria
Anne Lefevre, em Paris. A Regali fica na Rua Visconde de
Pirajá, 547, loja 107, e a exposição, que já começou, pode ser
visitada no horário comercial. (P.M.)
Móveis ou
KZgag-yAtfhlV?. •* mm 'JL. m tfv*um*v -.iwjr^PAm jóias?
**(»&
"¦marqueierie" A pedra
A realça o
detalhe do
transparente é usada em aparador,
móveis com pedras peça exposta
no Antiquario
preciosas e resina Gianni Ponta
Patrícia Maycr
s pedras preciosas brasileiras, que recentemente 03' 4\
<-'4^4e0mam
se tornaram moda cm 'I jóias finas, agora estão
também cm móveis. rata-se da marqueterie
transparente, um detalhe ciuc enfeita móveis de design — '""""?! *
clássico e é composto ue pedras preciosas (como o3 illllsiSri^ JM§I9
topázio, ametista, quartzo (verde ou rosa) e resina
inscrustrãdos na madeira do móvel. Diante da luz, a
marqtímrie transparente ganha luminosidade própria
e destaca as pedras. J§!^
Idéia das sócias Kitty de Carvalho — escultora,
que desenha os móveis e a marqueterie —, Vera
Saraiva e Mariza Ponta (do Antiquario Gianni Ponta,
que apóia o trabalho e a comercialização dos móveis),
as peças surgiram como proposta de fazer o móvel com
brilho. "Partindo da elegância e da sobriedade dos
móveis antigos ingleses, georginnos e franceses do
século 16 ou D Maria, substituímos os filetes e marque-
teries por resinas em cores combinadas, pedras precio-
sas e quartzo marmorizado" — explica Vera Saraiva.
"Assim,
pretendemos chegar ao móvel-jóia, que, com
sofisticação e luminosidade, se adapta em qualquer
ambiente ou estilo."
Os primeiros seis móveis-jóia desenhados por Kitty
de Carvalho são cm mogno, mas a meta das sócias é
chegar à raiz de nogueira, madeira rara no Brasil.
Expostos no antiquario Gianni Ponta, o aparador, a mesa
quadrada de jogo, o conjunto de três mesinhas chinesas e
a coluna, todos com o detalhe da marqueterie transpa-
rente (na mesa de iogo, a resina se mistura ao de
topázio, nas mesinhas chinesas, a incrustação epócom
quartzo verde; e, na coluna, ela foi feita com sodalita) são
uma base para as encomendas dos clientes.
"Podem aumentar, diminuir,
partir para outros
móveis tendo esses modelos como base" explica Kitty
de Carvalho. "O importante é a luminosidade, porque
dá transparência."
O cliente também escolhe as pedras para a mar- -
queterie. Sempre sob encomenda, os móveis custam t^v*
entre CZ$ 40 mil e CZ$ 90 mil. As sócias, que estão
diariamente a partir das 14h no showroom à Rua Mena
Marreto, 111, já estão em vias de exportar seus móveis- Na mesa de jogo, a resina se mistura ao pó
Na
jóia para a Europa. de topázio
topazio na marqueterie transparente

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Agora,aquelesrabiscosnaparedeIheincomodam?
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Salsichuu Branco
Bmnco fmo i,no para assar —-1 FeineemeWuerstchen Wuersichen ?
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