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ASSIONATURAS PARA A CORTE. ASSIGNATURAS PARA AS PROVÍNCIAS.


Adiantados. Adiantados.
Por um anno Por um anno . . . . . . . 7$200
Por semestre 3j|0Q0 Por semestre ....... 3§600
Por trimestre . . . . . . 1^500 Por trimestre 1§800

PERIÓDICO RELIGIOSO, MORAL E DOUTRINÁRIO, CONSAGRADO AOS INTERESSES DA RELIGIÃO E DA SOCIEDADE.


Dum lucem habetis, credite in lucem.
S. JoAo 12.30.

Publica-se aos domingos. Assigna-se na Typographia de N. L. Vianna & Filhos, ou na sacristia da igreja de S. Pedro.
Anno I. BQSIMiO, U de Janeiro de 1866. N. 2.
A redaeção receb» cjuitlfiucr Artigo posos como a sous chefes, muitas vezes tem
de Interesse publico religioso, sendo para com elles modos tão imperiosos que se âPOSTOLO.
tornão timídns daqucllos a quem se devem
porém publieodo o que estiver eo»- suòmetler como ao Senhor (Eph. b, 22), de
«*o3>iílo iB© accordo ©»bm o progroBtiiiia sorte quo faltando do uma parto o amor c da 3$ fj39e c a imprensa ?
«leste periódico. outra o respeito, nào causa espanto vôr-so a
Eis aqui uma pergunta bem diflicil de res-
pouca união que reina entro os casados e d'ahi
ponderse, se allciv lermos á doutrina dos fac-
i -1 i i ii
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.
as desordens quasi infinitas quo se lhe se-
los consummados hoje tão em moda.
^egniula J&oinhiísa da guem. Lamartine com sou gênio poético dellinio-a
l^fiipliaiisa. A causa destes males eslá em quo nos ca- — A Tribuna do Universo.
samentos em geral faz-se ludo ao contrario do E pensamos que ninguém adeflinio melhor.
Evangelho de S. João. Cap. II. quo foi feito nas bodas de Cunáan. Ella c accessivel á todos e á ludo.
Jesus convidado para estas bodas tornou-as Não ha quem so não julgue com direito á
E (1'ali a tros dias so celebravão umas feiizes com a sua presença, e se ha por ahi vir dessa altura emittir seus pensamentos, e
bodas cm Canaan de Galiléa: o achava-se lá a hoje lanlos casamentos desgraçados é porque muita vez aquillo mesmo quo não pensa.
Mãi do Jesus. E foi tambem convidado Jesus para esses Josus-Chrislo não foi convidado. Nós estamos por tanto em nosso direito. E,'
com seus discípulos para o noivado. È fãI- Não vos illudais lieis catholicos antes do ro- justo : a sachristia, como o quo doixa de ser
(ando o vinho a Mãi de Jesus lhe disse; Elles ceberdòs esto grande Sacramento consultai delia vem commungar nesse fèslim, que para
não tem vinho. E Jesus lhe respondeu : Mu- antes a Deus para sabor se é este o estado a todos preparava os famosos Gultemborg ,
lher, quo me vai a mim e a li nisso? ainda quo eílo vos chama, o se a pessoa para quem Fanst o Sehcefler.
üüo é chegada a minha hora- Disso a Mãi de pondo vosso coração ó a esposa que ello nos Mas quanto lhes passou longo do intento
Jesus aos que sorviãp : Fazei tudo o quo elle destina; porquo acreditai os casamentos san- que essa sublimo dcscuberla seria um dia a
vos disser. Ora estavão aJi postas seis talhas tos o justos sào feitos por Deus; cs pais e maior alavanca de progresso e muito menos
de pedra» para servirem as purificações, do mães, db. Salomão, clilo as casas c as rique- quo rebaixaria seus grandes preslimos á lo-
que usavão os Judcos, que cada uma levava sas; mas dar uma mulher prudente só a Deus dos os horrores, quo podem abysmar a hu-
dous ou Ires almudes. Disse-lhe Jesus: En- pertence. (Prov. 19,14). Vós, lieis eatholi- manidado cm um polago do crimes c de iní-
clici de agirá essas talhas. E encherão-nas até cos, quo ainda nâo estais ligados pelos laços moralidades,
acima. Então lhes disse Jesus: Tirai agora e do matrimônio imitai o que iizeríio os esposos E' pasmoso ! á par de um bello e cdiífican-
levai ao Arquilridino. E elles lh'a levarão. do Canáan: convidai a Jesus para vossas nu lo artigo sobre a porosa dos costumes,sobre
pi
E' o quo governava a mesa, tanto que pro- cias, rogai-lhe com fervor e com instância; a dignidade o o (les.tiho úo homem, afronta o
vou a água, quo so fizera vinho, como não pedi-lhe que intervenha na alliança que ides pudor publico, o cynismo dá impudecia nes-
sabia donde lhe viera, ainda quo o sabião os contrahir, que auloriso com sua'presença, sas correspondências eioliras, em que muitas
serventes, porque erão os que tinhào tirado a quo a sanlifique pela effusito de sua graça,'e a vezes se vão solapando os alicerces da fami-
água: chamou ao noivo o tal Àrquitriclino c encha de suas bênçãos. E vós quo já vos achais lia, que é por sua vez o alicerço da sociedade.
disso-lhc: Todo o homem põe primeiro o bom ligados pelo matrimônio sem lordes antes con- A par dos trabalhos luteranos, e lucubrações
vinho . o quando já os convidados tom bebido sullado a Deus-sobro a escolha que fizestes, philosophicas de summo preço e valor, disla-
bem, então lhe apresenta o inferior: Tu ao sem o terdes convidado para as vossas nup- tes do uma sensaboria nauseante, provando
contrario liveste o bom vinho guardado até cias, e como conseqüência do vossa precipita- esmpre a verdade de Salomão — Staltorwn
agora. Por esse milagre deu Jesus principio çâo, vos achais separados pela dósenlelligen- infivitus est numeras.
aos seus em Cauáan de Galiléa, o assim fez que cia, quando só -devoreis ter um coração como Mas o que ha, de que se não haja abusado
so conhecesse á sua gloria, c seus discípulos tendes uma mesma carne, não desanimeis, a neste mundo?
crerão nelle. graça do céo ainda não está perdida para tós, A invenção da imprensa, diz Viclor Hugo/
o vosso mal nâo é sem remédio. é o maior acontecimento da historia, c o gene-
As nupeias de que uos falia o Evangelho de
Para restabelecerdes m vosso seio a ale- ro humano tem dous livros, dous registros,
hojo, lieis catholicos se forão felizes e aforlu-
gna , a paz, a uniâo.e a amisado imitai o dous testamentos, a alvenaria o a imprensa;
nados o forãu porquo a primeira convidada
exemplo do esposo e da esposa de Canáan a Biblia de pedra e a Biblia de papel.
para ellas foi a Mai de Jesus; o so muitos como elles dirigi-vos a Mai de Jesus,
;
E por sem duvida podemos dizer que a im-
casamentos sào acompanhados de maldição, para por
o são porquo tem por base o interesse ou são sua~ intorcessâo altrahirdes a tencão-do-Peqg prensa lem uma origem tida divina.
sobre o vosso casamento, o sobro ôs filhos Foi sobre duas pedras quo o dedo doDeus
promovidos pelo Ímpeto da paixão, para es- houverem de nascer delle. E' esto o meio que
imprimio em caracteres indeléveis esses dez
ses não foiãõ convidados nem Maria nem
Jesus. mais seguro do sanar qualquer defeito mandamentos, quo hão servido de base aos
quo códigos das nações civilisadas. Sobre esse
por ventura houvesse na unho que conlrahis-
O Sacramento do Matrimônio chamado pelo tes.- Destomodo o homem amará sua mulher, doca lago, como sobro seus eixos, move-se
Apostolí» o mino/r dos Sacramentos, porquo- e a mulher submeüer-se-ha a seu marido, todo o mundo religioso, moral e social. A
representa a união de Josus Christo com a sua segundo o-preceilo d() Apóstolo. invenção, quo mais tardo, reproduzio aos mi-
igreja, hoje mais propriamente exprime o lhares as letras divinas, não podo sem des-
Schisma e a divisão. Os esposos em vez de Evitai por tanto, lieis catholicos, evitai com
todo o cuidado os falsos caminhos antos do mentir a origem da imprensa, desviar-se des-
amarem suas esposas como a sua própria so fim magesloso, que o dedo de Deus lho
carne, como o Filho de Deus amou a sua Igre- casamento, o depois delle observai exacta-
mente os devores'a que vos obrigastes. (lera escrevendo pela primeira vez os princi-
ja a ponto de morrer por ella, parecem en- pios fundamentaes e constiluitivos das sócio-
vergonhar-sc do mostrar cm publico as pro- dades humanas.
vas de uííecto que lhedovem. As esposas por
outro lado bom longe çle respeitarem aos cs- A liberdade da imprensa é uma consequen-
cia legitima e necessária da liberdade, que o

X-:
O APÓSTOLO. mm

Mas esto, como se apresentasse assim como um fu- Religião inttinsecas ou extrinsecas: sempre
Creador dera ao pensamento. publica, insultos a é certo quo o Estado viola os seus compro*
se considerou-, rioso dirigindo estes grosseiros
aquella por mais amplas que canonistas ainda existem, missos quando depois do obrigar-se a pretec-
não podem sem i!csvirluarom-se, ultrapassar tbeologos o quo
natureza como Perrie, Gousset. Picrrot Áusiiliu o lan- ção especial e a cercar de todo o respeito esta
os limites, que tom por força do sua aos Bispos do Brasil religião a despoja do privilegio exclusivo de
tos outros; dirigindo-os
Iodos os'seroscroados.
derão a sua opinião a tal respeito, aos constituir a familia do quo elle sempre tem
Infinito só Dous. que já sabe qual é, estado de posse, declarando legitima uma
e na lumes- de Portugal cuja opinião já so
A imprensa pois tom na justiça diz o autor da carta) uniio qua a Igreja condemna, e illegitima
cullossal mesmo o que
lidado os devidos lemites ao seu (segundo
oradores respeitáveis que uma união que cila saneciona. Opposição
inc*
dirHndo-os aos
noder.
nos°parlamentos do Portugal, do Brasil o da vitavel mais tarde ou mais cedo na iiitervea-
Ella é talvez esse poderoso ponto <.c apoio a sceularisação do ção do duas autoridades suberanas u'uma
abalar o Sardcnha tèm combatido
que Archimcdcs ambicionava fará matrimônio como contraria ao Concilio Tri- meséa questão. A validade do matrimônio.
mundo, mas ella não é omnipolento. da Igreja, á doutrina im- Porém como o autor da carta tendo podido
Fallando de sua influencia subro os gover- denlino, á praxe
ella e a ou explícita dos doutores o á letra aliás basear os seus erros em paradoxos me-
nos. diz o sábio Mr. de Servan, que piieila
Escripluras. Dirigiu- nos funestos, quiz desde já ir preparando
í-ausa secreta da reforma das leis más nas mesmo das Sagradas
Europa as mais .Ilimitadas, cto-os emfim a todos os Bispos.da IgrejaU- terreno para outras tentativas-, é conveniente
monarchias da so ha alguma cxcepçac.olla surprchendel-o na sua csbu?càda.
.1 •¦!
útil ^ A ^ .. ^ -k •
acerca do leis
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Ira' t*i A
tuolica, porquo
poiqaoiiüouo lt
SSlo pma^e
Um
.
gomo-se offuscada ncslo bnlhnnla
brilhante aposto-
aposto Lsla definição da phrase Religião do Esla-
o pródueto das boas obras luteranas.
o um lado. Dirigindo-iis emfim á mesma sagrada do náo é nova'na linguagem da gazela,onde os
bom livro é em uma monarchia, que (1)
do Concilio cuja decisão do 182ü principios sendo só invocados para aulhorisar
orador eloqüente é em uma democracia. Elle Congregação
recolho as opiniões não consente mais duvida em semelhante ma- interesses, tem pai a cada dia o sentido qua
iazapparocer, reúne, par- convém. Porém quem nâo argumenta com
ticularcs para formar a opinião publica. Um teria. ('2)
livro em ura Estado pôde fallar Entretanto lodus esses nomes que a virtude theulogos de quartéis e de encrusilhadas,
bom grande onde
a dous ui.il cidadãos do uma vez: o a sciencia lem tomado conhecidos e res- deve sTiber que em todos aquelles paizes
cada dia o Sr. Alexandre üerculano o Estado nâo quiz basear-se n'uma crença
ro-
a homens estão á san- peitados, para
faljár sem paixão que
senão tontos o chacorvos, olantli- IHosa positiva a constituição não diz que tal
sem mistério, sem nc- nüo sâo
gue frio, sem perigo, verdade o lhas irmãos das almas, hypociilas, especula- religião é a Religião do Estado; mas obriga-
cm do, som reunião: forma para a
uma espocie de conjura- dores, calumhiailoT.es
•insensatos. se unicamente a proteger este ou aquello cüt-
o bem
para publico
segura, do a do ambicioso o Nào basta! quo a tolos os argumentos apro- lo. Neste caso ò Estado achando-so em Ire-
cio mais que a força i!o raciocínio o vas á cerca da verdadeira religião, mas co-
do cidadão o mais ousado, em sentados com toda
mais sagaz ou a resposta ultima nhecendo por este resquício que sempre fica
os na mes- toda a riqueza da erudição,
uma republica; uno particulares o beaterio, quo á luz da razão decahida, que o senlimeulo re-
ii,a opinião antes mesmo que touuão declara- é uma ameaça grosseira. Que
os que especulai) com a religião que ignorão, iigioso, ou ao monos quo este sentimento de-
dú suas opiniões. .
ondo força irrçsis- baixo de taes ou taes condicções é um princi-
livro, o máo conseguinte- e que nâo medem até (pela
Isto faz ut) bom vergonha do fazerem pio de moralidade publica decido-se a prole-
E não ha nada tão po- líve. da lógica c pela
mente faz o contrario. de hypoerisia) os po- gel-o. Não se quer muita hermenêutica para
, jítoso como um máo livro, e tanto mais o será, uma confissão publica --ter uma re-
o discriminar estas duas phrnses
seu veneno vier sob as lauçanias e demos fazer caminhar, lenhio prudência
quanto Se pensão que podem concitar contra listão —ou proteger ou mesmo acatar uma
fiòrcs do estyio. juízo.
á cm a formula os homens moderados mas sinceramente li- rcligino.—Tudos sabem quo se pólo acatar
A substancia matai quanto
ignorante do vulgo, rocor- ou mesmo proteger uma religião com ac-
boraes o fanatismo
attrae e deleita. , homens ¦moderados) tos exteriores, mas ler uma rc-
mal, nao dem-se de elles (esses puramente
iSâQ aceusemos a imprensa desso que
do procellas mais ligião, ser de uma religião ó seguda com o
delia o Assim têm nas mãos elementos
é ella, é o abuso quo protlui. devorar os que os ca- pensamento o a vontade, é reconhecer que
so
ella nâo é mais esse temerosas quo podem
disvii tuada, prosliluida,
na mao do lumniáo. obrigar a soltai os? cila c a verdadeira c que delta afastar-so e
salutar elemento que Deus pòz Querem-nos
da Nâo o aconselho. Prcvejò-o. Isto em bom abusar de todos os princípios de moralidade.
homom ;para sou bem, é um pelourinho - nâo continuem mais a E.la adhesão de espí; ilo pó.le dar se com mais
interesse. portuguez significa
devassidâJ e do do irreligioso, senSo o nc- ou menos forca, em nada olTcnde o respeito
o mal, caminhando nos aceusar o projecto
Quer o bem, quer vai a que so deve aos que estão cm ignorância ia-
mesmos trilhos, acharão o livro pouco para gocio páo. do espi-
üs admiradores do Sr Alexandre Iier- culpavel. Mas esta adhesão completa
seus inteulos.
lentamente,
,
e o culano.não.dcvião publicar esta deshonra do rito ó o que significa ter uma religião, lslq-jé
O livro caminha pesado, A um homem lido
— Mm instrumento,,que vôo seu idolo; porém elles mesmos publicarão-na, muito sabido por todo?. *nào-;
lerdo era preciso a um só dos cm direito constitucional podo ler esca-
— apparccco o jornal. e nós que nuo escapamos nem
.
se mimosos epithelos da elo)uencia Herculanea, pado a divergência com que se exprimem os
Tanto o bem, como o mal apoderarão
outro, dislruir; ce.iio.quo menos obrigados somos, a dei- legisladores a este respeito sempre em relação
edilicar, para por
eleile, um para
cumpre aos.homcns de xal-a cahir no esquecimento. com a di>posicào das idéas nos' paizes e nas
um usa, outro abusa: teríamos deixado sem res- épocas cm «pie os ditas constituiçõos furão
da imprensa. Assim mesmo,
senso salvar a dignidade diatribe,- se os erros nella emiUhlos promulgadas. E' porque quando a consti-
posta esta
respeitassem ás também agita- tuTcão de um paiz i!cclaia uma Religião do
nao questões, reconhece
sofere a carta do-'Siv das no Brasil o que talvez mesmo n3o estão Estado, ójustameiV.oende o paiz
ReflciL&rs
ainda completamente resolvidas. uma religião positiva como principio de toda
Alexandre II crculaiio. desses insultos o a moralidade, ou n'uma época em que as
Ouçamos pois no meio idéas tomarão essa tendência. Basta exanvt-
Commerm o o Botctm tive- disser o autor da carta tenha ares do
O Jornal do do que
que
carta nar-se as constituições promulgadas no tem-
de uma carta argumentação. Começa o aut.r da por
rão a imprudência publicar
sobro a sccularisa- direito constitucional. O po de Napoleão í nôs paizes aondo a influen-
Sr. Alexandre tíorcufanS dar-nos uma licâò de cia icvolucionaria da Fiança encoulrava mais
e foi isto a nâo
cão do matrimônio. Verdade quo seu or- artigo 6o da carta não significa, Estado pode
e sympalhias, o na Franca mesmo, apenas se
de o
üliclo do autor, que nos impeles em
significar outra cousa senão quo
o falla-na liberdade de cultos. Nos paizes po-
desejava apregoar obrigado á custa da sociedade a sustentar
galho o da sua fúria ,imciaUva do respeito e ve- rém aonde o povo nâo toleraria a duvida rc-
IS» as «nco parles do globo Culto Catholuo e a ccrcalo como/iem .1 Nápoles e na Hcs-
do Udigo Uvil reconhecimento de lido.*, no Estado
oue lhe compete nesta parto neração, o que eqüivale ao _;...i,.-'_
ahi a Religião

Culholica
, t .In/.lnnnil 1
e declarada
nortu-uez. Comludo os seus amigos
e admi-
que ô catholicismo 6 a religião da maioria dos panha. Religião do Estado.- Com a restauração vio-so
de_ fazer cllo cm cidadãos. Sempre observaiemos de antemão
firas doviao impedil-o os ver- esta dilTerença de um modo ainda mais sa-
figura. Que. importa á
publico aquella indecorosa que esta theoria nada questão
Estado o a Hente, a conAituicâodos Paizes Baixos aondo
Es do Sr. Alexandre He.TOlanoc.mscn- tente. Sejào as relações outro o
elle fosse o elemento protestante dominava, porem ondo
Braail
S quo era Portugal e no e.vcQ- ler com altenção a. o elemento catholico tinha bastante força para
ouvido a cbamar Ibeologos de parleis (!• Felizmente qv.em • a liberdade das
d"* e mmm mmmm^tm Theolog iaMonl e o Direito Canonico do Sr. D. sofager respeitar prometle art. -90)4 o pro-
sustenlao es ar a Manuel jião o polerá collücar meese pequeno opiniões religiosas (cap. 6o,
auios todos aquelles que da alça a .numero. , toecão igual a todas as communhoes existen-
>ó debaixo
Wado do raálrimoni?
não vião o losaalto ohs- tes'no reino (art. 191), o a gorantia. dosor-
 poder espirilual; que (2) Malnimonia..flidium quibus nullum e outras vantagens .que en-
o Comp, ma- denados, pensões,
só desbotara a boca que profere. lat canooicum impedimiM.tum suara quoad tâo gòsassom es diiTerenles cultos o seus nu-
recusa da publicação rilalem nexum ínesse rim ot valorem ; qnalia-
podendo impedi lo pela ura homem fuerunt im[>edimérita a.secu'ari nisl?os. Mas não se falia em Religião: do Es-
que cumaque laraen
daquella cnk conscnlcmquo a ..slo. a Kcclesià non consulta nec tado. isto está do aoeordo com as disposições
nela erudição cora que escreveu polesiaie, probarre antes da revolvi-
consideração ac nullitas constitua. já manifestadas na Uollanda
sm pau üàba iireito á perpefacn
O APÓSTOLO. S

çâo franccza. Nas constituições dos Estados freguezia de S. Pedro apresentado a—Asso- Conta da receita e despeza desde o Io de
tia Allemanha, nessa vemos umas prulegcndo ciação da Caixa dos Pobres - , entendemos Janeiro de 1865 á 31 de Dezembro du
as Ires communhões, oslá claro que noslcs dever prccedcl-a das rellexôes que acabamos mesmo anno á cargo do thesoureiro o Sr.
não ba Religião do Estado, outras como o de fazer. Desejando fervorosamente que este José Jacintho Thomaz, a saber:
Wostembcrg antos da revolução, quando pre- exemplo lavre cm todo o Brasil, nulrindo a
dominava o elemento lutherano, declarando firme convicção, do que Deus nunca desam- RECEITA.
única Religião do Esfàdo a da confissão do pára aos quo Irabaluão com Elle. 185(5.
Augsburgo: (Ded do Duque Carlos Alexan- Janeiro 1.° Importan-
úre 1730; 1732 0*1733). Hclatorio cia do saldo que pas-
(Continua.) sou cm 31 de Do-
DO ESTADO DA ASSOCIAÇÃO CAIXA DOS POBRES zembrode 18(54 pa-
DA FREGUEZIA DE S. PEDRO DA PROVÍNCIA ra o Io de Janeiro
Trabalhar sem fé, sem Deus, é semear ao DA BAHIA. do 1865 377I97Ò
vento, é andar sem rumo. Sâo sempre impro- Idem recebida da irmã
ücuos o sem re. ultado emprehendimcntos, Senhores associados da Caixa dor Pobres Luiza Manduit, Su-
que não levão a conliança em Deus, e que de$tu Freguezia. periora do collegio
d'Elle não esperâo os resultados. Se por aca- deN. S. dcSalette,
so apparecem, é por momentos, é para mor- Cuubc-iné hoje, pela primeira vez, dirigir- e de sua anlccesso-
rerem logo-,- deixando numerosos veslfgios vos algumas palavras animadoras, não porque ra, proveniente da
do uma existência improdutiva. dellas preciseis para a continuação desta obra, arrecadação de en- '
Mas que dilíerença entro as obras de lacs Iradas o mensalida-
operários, e as daquelles que encostados só que com tanto empenho, ha alguns ahnos, des dos sócios da
comcçaslcs, mas só para o cumprimento de
e unicamemente á vontade de Deus, entregfio um dever—aprcscnlando-vos o Relatório da Caixa dos Pobres,
á Elle como Soberano Arcliilypo todos os pen- receita e despeza da vossa importante Asso- no decurso doslo
samentos, e finalmente a execução da mesma ciáçâo de caridade. Apczar de serem por de- anno 628<J00O
¦obra ? mais escassos os recursos, de que dispõe Idem recebida por mão
Dcscnganem-sc os que emprehendcrem fora vossa' Associação, suas vantagens lem sido da Sra. D. Maria
ilcslcs princípios; aprendâo que sem o lemor incalculáveis, pois que delia lem resultado Joaquina de Almoi-
de Deus, som esperar d'Ellc muito é vão lodo "Itnttl da, resultado das
esforço. Em todos os tempos lem assim acon- para nossas irmãos i o d i gc n ters v o á seus
soffrimcnlos, adoçando-lh s as amarguras da entradas c mensali-
tecido, entretanto o emperramcnlo humano vida, se não que auxilio salutar para algumas dades dos sócios' da
não o comprehende, e alliibuo á si a omni- almas tenras, que — pelo seu estado de po- Caixa dos Pobres,
potência produetora, Sc esle mal aclua desde breza —poderião ser viclimas da corrupção arrecadado no de-
os mais remotos tempos, hoje mais pernieio- o da miséria, a não serem soecorridas á curso do anno.... 4ey0ü0
samenlc do que nunca quer sustentar-se orgu- tempo —por mãos bemfazejas, e á ficarem Idem do uma senhora
ihosoLom as invenções humanas; que oppor- abandonadas ou entregues á si -mesmas. quenãopcrmillede-
lunamenle mostrarão serem todas ellas armas Nem deve sorprchender-vos haver-se foi- clarar seu nume... .4JQ0O 1: ft33#MO
coutra o homem, porque lhes falta a principal *lo
tanto cam lão poucos recursos, como
base — o temor e confiança em Deus. Século consta do todos os Relatórios de meus ante-
material com tendências para submergir a ccssòrcSi, porquanto a pratica o o tino das
DESPEZAS.
moral, produzirá somente o progresso da ma-
teria; mas o progresso material £ó por si pessoas, que estão á lesta de vossa Associação Janeiro 27. Importan-
facilmente o explicão, o ao mesmo tempo
sem a escora do progresso moral felicitará o cia paga aos Srs. Ca-
servem da mais solida garunlia do brilhante millo de Lellis Mas-
¦¦-:¦
3 homem? Nunca, todo o mnndo experimen- futuro desta empresa. Temos muito que andar
ta as conseqüências do systema deste século, son(&C.,provcnien-
é verdade, ainda que muito seja, de feito, o Io de sua conta da
fechando os olhos à todas as considerações.
I Não querem lembrar-so da necessidade de
caminho trilhado; mas;. nada de arrefecer:
tenhamos, pelo contrario,'fira toda a confiança,
impressão do 500
moralisar o homem, de fazel-o um ente digno folhetos relaloiios
% de Deus, para sómcnlo com suas invenções que havemos chegar ao almejado, para
da Caixa dos Pobres
'.:¦¦¦

conspirarem-se contra Deus e contra seus preenchermos cabalmente a nossa missão, no anno do 18^... 2flj2'5*
que de todos ó a mais augusta e a (Dais santa
preceitos. — Qui amai periculum in illo pe- —por ser de caridade. Dezembro 3!. Idem
ribit.r~ Seja por esle o fim dosobstinados. paga ao Sr. Paulino
Batas considerações forão suscitadas ao sa- Muito devemos esperar do concurso do Pinheiro Ruqüiío,
¦

povo desta heróica cidade, o qual —por


bermos de uma obra pequena, sabida da mão de suas contas apre-
-

do homem, que a confiou á Deus, oque a muitas vezes —lem dado acrisoladas provas sentadas mensal-
concebeo como ditada por Elle. dos melhoros sentimentos religiosos, sempre mento proveniente
A pequena somente do mostarda lançada que so lhe depara occasião, coadjuvando as de carne fresca do
na terra,, para produzir obras de Deus, gar- obras de piedade com fervor indisivel. De vacca fornecida aos
muitos, á exemplo do meus antecessores,
minou, desenvolveu-se e está hoje na provin-
os-nomes, mas lhes não pobres no decurso
c4a da Bahia prehen hendo íins elevados — poderia citar para do anno na confor-
offcndcr a modéstia —os calo, e deixo mesmo
como sejão soccürrer o pi bre, vestir o nú — midado dos cartões
educar o órfão—e livrar da corrupção rnule- de publicar suas virtudes, lembrando-lhes distribuídos para es-
rial a donzella desvalida. apenas que com actos da ordem dos, de quo se fim pela irmãa
•Na freguezia de S. Pedro da Cidade da Ba- nos oecupamos, elles prcpárSo para si, na Luiza Maiidnit, su- .
phrase dos Santos Evangelhos, um thesouro
hia, por entre os trabalhos parocheacs—- lem- periora do^ collegio
i brou-se um parocho —crear uma instituição incorruptível no Reino dos Céos. Sirva, pois, deN: S. deSalelle
o seu procedimento, dc estimulo para alguns,
de caridade para alivio dos pobres. Sem meios
se os houver, que ou por dclci.vo—ou por Dezembro por sua^nleccssora' Í8.|f5;2Ô
pecuniários, mas com a fé viva de um calho- indifferençp, vegctüo, vivendo só para si.
SI. Idem
lico lançou a semente na terra e entregou á paga a irmãa supe-
Deus. — A contribuição .do 80 réis semanal- Amparar áo fraco e proteger ao desvalido — riora para satisfazer
mente, e as esmolas colhidas depois-'-da missa resgatando-o da miséria o da prostituição é as conlas apresen-
dever do lodo fiel catholico. Suo estas as taJas mensalmente
parochial, forão os meios materiaes; mas considerações os meus muitos
como com tão frágil material se levantou ta- poucas que durante o anno, da
manha obra ? Quem ajudou o parocho nesta affazores mo pormitlcm fazer nestas toscas farinha de mandioca
tentativa,, ninguém diráõ muitos —Deus, só- linhas quo aqur liaçoi—para descrever-vos distribuída com os
mento Dous, dizem os fieis, dizem os que os benéficos resultados da coadjuvação cari-
dosa, que continuais á prestar, em vossa re- pobres, mediante
eonfião em Deus. Na provincia da Bahia todos cartões a elles for-
cüuhecem esta instituição, todos sabem o bom ligiosidade, á oste estabelecimento pio, que necidos esso
Deus se dignou confiar-vos, e cujo Relatório . fim. para
que tem feito. De umâ pequena casa do por- do anno próximo lindo passo á aprcscntar-vos. Dezembro 31. Idem
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la e janella passou á um magnífico sobrado,
onde recolhem so os filhos da desgraça, Freguezia de S. Pedro, Io do Janeiro do entregue a irmãa su-
Será por ventura isto obra dos homens? 1806, periora no decurso
Os homens que o diguo som traliir a conseien» do .12 mezes na ra-
cia, Publicando o relatório do-Rwo Parocho da Vigário Dr Raimundo José de Mattos, •zãodeSflj mensaes
h> O APÓSTOLO.

tais ali para nos ombaraçardes conslanlemcn- eu dirigir como á vós estas palavras: Com-
paraoccorrer adis-
Iribuição a sou car- to; lambem ó mister quô vos exterminemos; padecei-vos do mim, compadecei-vos do mim.
deixai pois vosso catholicismo caduco ou an- ao menos vós, que sois meus amigos, porque
go das esmolas for- a mão do Deus fez-so carregada sobro mim.
nocidas aos pobres. 360$fOQ tos morrei. E como Diocleciano, quo mandara
cunhar uma medalha para celebrar a destrui- Por amor do Josus-Chrislo, ajudai-me á
Dezembro 31. ldem salvar, á preservar a fé destes homens. Aju-
entregue a irmüasu- ção do culto christão : Christiano nomine
dele to, os Russos calculão já cm quantos an- dai-me, afim do quo estes pobres desterrados,
periora no espaço ouvindo a palavra do Deus om sua própria
do anno, para coad- nos nâo haverá mais vestígios do calholicismo
na Rússia. Humanamente, poder-se-hia crere lingua, cantando os cânticos pios quo apren-
j u varas dospezas do dôrão desde sua infância, Icnhão a consolação
sustento das 9 me- dizer quo estamos perdidos! mas é justamon-
ninas pobres que se to por causa deste orgulho do nossos perse- de pensar quo não perderão totalmente sua
estão aducando, ad- guidores: Superbia eorum ascendit semper; pátria. Ajudai-mo, segundo a boa vontade de
miltidas pola Caixa é justamente por causa desta cegueira, quo ó vossos corações, por esso povo quo soffro ha
dos Pobres com as • o precursor dos castigos do céo que eu cs- cem annos fassim, meus irmiíos, agradocereis
internas do dito col- poro, meus irmãos. Mas peço vossas ora- dignamente ao Soberano Senhor pela paz que
legio 6AS#000 ções, assim como as peço á todos e em toda a vos deo neste tempo; merceereis ao mesmo
Dezembro 31. Idem parlo, pois que a oração é a ultima porém a tempo, que vos seja conservada o coroada por
despendida com a mais poderosa arma dos vencidos o dos dos- uma paz ainda mais perfeita nas habitações
continuação das herdados deste mundo. Sabcis, meus irmãos, felizes da eternidade, o que desejo-vos de
«
mensalidades dos que o Santo Padro mandou orar publica monte lodo o meu coração. Amen.
pobres soecorridos cm Roma, afim de que a Polônia guarde sua
pela Caixa 10S$OvO fó o continue sua missão de defender a Igreja,
Dezembro 31. ldem ora es.o voto do grande o Santo Pontifico faz- KOTICIABIO.
entregue a Sra. D. me crer que Deus, depois do ler-nos protegi-
Maria Joaquina de do até agora, não nos desamparará; empro-
Almeida, para man- gão meios de submcltcr os Pharaós desto Noslo Bispado resa-so hojo ao Sanlissimo *

dar celebrar missas mundo. Espero que sahiromos desta tentativa Nomo de Jesus.
appiicãclas pelas ai- terrível; assim como oulr'ora a Igreja Uni-
mas dos fallecidos versai sahio triumpuanlc das torturas do Dio- floje ás 11 horas da manhã celebra a Venc-
sócios da Caixa dos eleciano, toda pura o radiante de viço o do ravel Ordem Terceira do Senhor Bom-Jesus
Pobres 6S00O belleza. do Calvário o Via Sacra a festa do seu Orngo.
Dezembro 3J. ldem A's 10 horas procedorá a mesa administrativa
do saldo que passa da mesma Venoravel Ordem ao sorleamenlo
Mási desde então* meus irmãos, os Polacos das 12 esmolas do G0$ cada uma pelas viuvas
para o anno de desterrados chegâo á America, á ira vez do
1SÔ.6 103S93O I:ft33fl970 c órfãos pobr-cs dos irmãos da Ordem em cum-
Oceano, bem como os restos do um navio primonlo do legado instiluiclo polo finado
naufrago. Os Polacos da Prússia mesma, Bomfeilor o Rov. Dr. Miguel Affonso; (lestri-
Visitas feitas aos pobres pelas Irmãas debaixo da pressão de uma administração buindo logo pelas viuvas e órfãs que não tive-
da caridade do collegio de Nossa parcial e odiosa, não achão mais meio de vi- rem sido designadas n'aquelle sorteio as oito
Senhora do Salollo 2,420 ver em seu solo natal, e começarão seu eg'cs- esmolas de 223500 cada uma, legadas pelo
Vezes quo os pobres tem vindo em so, após o egresso irlandez. Eslão dispor- finado Bomfeilor o Dr. Jacintho José da Silva
casa receber esmolas 4,5í2 sos em lodo o Oesto dos Estados-Unidos. Pereira Dutra.
Roupa distribuída com os pobres, Vem procurar os bispos, poem-se de joelhos,
peças &20 repetem estas palavras: Polish priesi o cho- Hojo ás 11 horas da manhã na Capella de
Cartões distribuídos para receber rão; o o bispo nào podendo comprchcndel-os, S. Domingos cm lYietlícroy celebra a Devoção
carne 727 nem responder-lhes, nem satisfazei os, aca* do Menino Deus a festa de seu Divino Orago.
Farinha distribuída aos pobres, ai- bou por chorar lambem. Recebemos cartas
queires A8 urgente á este respeito do senhor bispo do
Baplismos 5 Delroil, e, depois, enviei um padre polaco Commoçaráo na Sexta-feira 12 do corrente
visitai- as tresenas do Patriarcha S. Francisco de
Casamentos promovidos. 2 de nossa missão do Allo-Canadá, para
"Enterros h os duas vezes por anno, até que fundassem Paula om sua Igreja.
Meninas internas das quaes presente- uma Igreja. Além desta durante a retirada cm
mente só 9 sào soecorridas pela quo livo a honra de pregar aos senhores eu- Em cumprimento da verba toslamenlaria
caka dos pobres 39 ras da diocese, o senhor bispo de Alton po-
os Polacos espalha- do finado Commcndador Antônio Carlos, des-
Ditas externas hí dio-mo missionários para tribuo a Confraria do N." Sonhora do Soccorro
Bahia, l° de Janeiro de 1806. dos era Illinois. Seria pois necessário formar
da Freguezia de S. Christovâo ás 9 horas da
novos missionários, seria mister cnvial-os ao manhã do dia 16 do corrente depois do ceie-
travez do Oceano; porém onde achar-sc-hao brada a missa de anniversario
meios isso ? A Polônia, era até o pelo mesmo
§ei'Ki&o sobre a para que finado cinco esmolas de 40^00^ aos pobres
presente nosso único recurso, a Polônia quo
Polônia pronunciado no dia 8 de Se- ajudou-nos até á preparar numerosos Alie- da mesma Freguezia—designados pela sorte.
lembro de 18S5 na Igreja da Paro- mjes o Belgas, que quizerão unir-so comnos-
c*3iia de Montreal pelo Referendo co, c que Irabalhâo na diocese de Hamilton o Sabbado 20 do corrente celebra-se na Ca-
padre Jeronymo Kaisiew k-z, supe* lambem na Itália; a Polônia espoliada não pclla Imperial a festa de S. Sebastião, Padroei-
rior dos padres da Res urrei ção. pôde, pelo momento, ajudar-nos á fornecer ro do Bispado; havendo no dia 19 vésperas
missionários para seus próprios filhos disper- o malinas Solemnos por ser festa da Ia Ordem
Miseremin miseremini, saltem sos pelo vasto continente americano. Então, para o Illm. Rov, Cabido.
vos asaici quia manus Domini te meus irmãos, chorei á meu turno; orei o lo-
tigitme.(Compadccei-vosdemim, vantei-me resoluto á dirigir-me a vós. Tinhão-
rompadecei-vos de mim, ao menus me além disto animado á fazel-o, pois quo
vós qne sois meus amigos, porque corações generosos deste paiz, dérão-mo sem EXPEDIENTE DO. BISPADO.
a mão de Dcns fe/ se carregada que pedisse, c demais fallárào-mo de vosso
sobre mim). Job, c. 19. zelo e do vossa caridade por todas as calami-
dades da Igreja. Sei que vosso santo, bispo DIA 10 DE JANEIRO.
(Concirno}
cm seu coração toda a Igreja. Achei
abraça"disposição Espedio-se Provisão para continuar na oc-
Seria mui prolixo enumerar todas as parti- esla em vossos sacerdotes. Não cupação de Coadjulor da freguezia de Santa
cularidades desta obra de perfídia, porém nâo duvido quo exista lambem em vosso coração. Rita d'csta corte, por tempo de um anno, ao
podemos deixar om silencio um phenomeno no- Do mai:, onde encontraria eu na America Padre Antônio Joaquim da Conceição Silva,
lavei e lodo novo, é quo a Rússia pela primei- uma outra grande cidado catholica, cujos natural de Portugal, c cidadão Brasileiro,
ra vez, desde que existe, não se dá ao trabalho cidadãos descendem como vós, desses france-
de encobrir seus planos; diz francamenle aos zes quo nos chamâo seus irmãos do Norte c
Polacos por seus órgãos ofíiciaes e ofíiciosos: nos tralâo como taes, desses francezes que
Nossa missão histórica c providencial nos observào os interesses de toda a Igreja como Tn\ deN. L. Vianna & Filhos.
chama á Conslinlinopla eá Jerusalém. Es- seus próprios interesses? A' quom poderia Rua d'Ajuda n. 79.

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