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Iran (1951) – Primeira revolta. Luta por salários. Deputado Mohamed Mossadegh queria
nacionalizar o petróleo. Indicado (depois de eleições) pelo Shah Reza Pahlavi como primeiro
ministro. Mas os britânicos passaram a controlar os portos (bloqueio) a CIA (Operação Ajax)
corrompeu deputados e militares. O golpe foi liderado pelo sobrinho de Roosevelt. Militares
democratas, comunistas e nacionalistas foram fuzilados (5000 pessoas). Mossadeg foi
condenado a morte, mas depois exilado. O Shah que havia fugido na confusão, retorna. As
irmãs voltam ao controle. Mais tarde (1979) ocorreria a revolução islâmica e o Aitatolá
Khomeini iria depor o Shah. Vide filme Argo.
Egito (1956) – Presidente Nasser nacionalizou o canal de Suez. Israel, França e Inglaterra
atacaram. A USSR ficou ao lado do Egito. O Egito perde, mas os soviéticos ameaçam um
conflito nuclear. Os EUA e a ONU intervêm. O conflito acaba. O canal é reaberto, mas a região
é fortalecida e dominada pela USSR acirrando a guerra fria. Durante o período de fechamento
do canal os preços do petróleo se elevam e também os lucros das europeias. Elas constroem
navios maiores e partem em busca de novas rotas de navegação, dando a volta na África.
Iraque (1960) – É formada a OPEP – As irmãs decidem baixar o preço do petróleo. Venezuela,
Arábia, Iran, Iraque e Kuait decidem comandar o preço do petróleo.
Iraque (1972) – Saddam Hussein nacionalizou a IPC – Iraq Petroleum Company. Moscou
forneceu apoio técnico e militar. Depois o Iraque firmou um acordo com a França no qual
trocava petróleo por armamento.
Israel (1973) – Guerra do Yom Kippur – Egito, Síria e Jordânia lançaram seus exércitos contra
Israel. Armado pelos EUA Israel promoveu uma contraofensiva e foi vitorioso. Em represália ao
apoio americano, a OPEP aumentou os preços do petróleo. Mostrando o poder da OPEP no
cenário geopolítico mundial. Ela já controlava 40% do petróleo no mundo. E depois das
nacionalizações 70%. Estes aumentos promoveram um grande crescimento nas receitas das 7
irmãs, que o utilizaram para a exploração de petróleo no Mar do Norte, no México e outros
lugares. Aumentando o nível de produção e competindo com o preço da OPEP. Tudo havia sido
bem tramado pelas 7 irmãs.
Iran (1975) – Como o apoio dos EUA, a policia secreta do Shah, a Savak, massacrava o clero
Xiita. Exilado na França, o Aitatolá Khomeini fez um apelo a resistência provocando uma forte
greve no setor do petróleo e o povo foi às ruas. Os EUA retiraram seu apoio e o Shah
abandonou o Iran. Khomeini volta em triunfo. O ocidente acreditava que poderia lidar com a
mudança no regime e que uma autoridade religiosa seria melhor do que o comunismo, mas
quem se aproximava era a USSR enquanto o ressentimento contra americanos e britânicos
crescia. Em 1979 o Iraque passou a ser o que mais se assemelhava a um aliado para os EUA.
Iran (1981) – O Iraque ataca (com as bênçãos de todos) e começa uma nova crise do petróleo.
Os preços sobem. Melhor para as 7 irmãs novamente. A intenção de Saddam era tomar os
poços de petróleo e no início teve algum sucesso, mas depois a revolução iraniana acabou por
expulsa-lo e invadir o Iraque. Com o temor de que os Xiitas tivessem sucesso o ocidente, a
Arábia e o Kuwait deram suporte ao Iraque. 10 anos de guerra, mais de 1 milhão de mortos e
muitas instalações petrolíferas foram destruídas de ambos os lados. Com o fim da guerra, o
Kuwait aumentou sua produção em 20% e os preços caíram. Além disso o Kuwait não perdoou
as dívidas de guerra contraídas pelo Iraque. Saddam foi traído pelos seus aliados, que tiveram
muitos lucros com o conflito.
Kuwait (1991) – Saddam sob a promessa de não intervenção americana invade o Kuwait. Uma
armadilha. Os EUA não deixariam que o Iraque confiscasse o petróleo, o Kuwait sempre foi o
quintal da família Bush e sua empresa de petróleo (a Zapata) ... Em pouco tempo as forças
Iraquianas foram esmagadas. Apesar disso, seriam necessários 9 meses para apagar o fogo nos
750 poços sabotados por iraquianos.