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CASO PRÁTICO
Sem dúvidas, uma das relações conflitivas mais reiterativas no mundo é a que
sustenta os Estados Unidos com o Iraque. O exército norte-americano esteve
presente pelo menos em cinco ocasiões no território iraquiano, participando seja
de guerra, bombardeios e ocupações. Vistas a partir da teoria sobre a guerra,
estas intervenções distam muito de serem catalogadas como justas e
correspondem aos interesses econômicos que o país norte- americano tem sobre
seu igual no Oriente pelo controle do petróleo e da região.
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Porém, ao que contribui à reiterada insurgência dos interesses norte-americanos
no Iraque? Sem dúvidas, às condições políticas e econômicas, assim como à
divisão religiosa entre Xiitas, Sunitas e Curdos, existente naquele país desde sua
criação após a desintegração do Império Otomano. Estes fatos enfatizaram uma
desestabilização governamental e contribuíram à penetração dos interesses
externos.
Esta relação entre ambas as noções possui um ponto de inflexão em 1990 com a
Guerra do Golfo. Ao assumir o poder em 1979, Saddam Hussein não apenas
imporia seu partido como o único e onipresente, mas também levaria o país a
conflitos como a Guerra contra o Irã, ocorrida entre 1980 e 1988, e a invasão ao
Kuwait, que seria a causa do enfrentamento contra os EUA.
Hussein argumentou esta intervenção como seu direito legítimo pelo território do
Kuwait, assim como pelo preço que deveria ser pago ao Iraque após sua guerra
contra o irão e que permitiria um aumento em sua cota de produção petrolífera. O
não reconhecimento da independência e soberania do Kuwait foi um ato ilegítimo
e injustificável para a ONU, que, através de várias resoluções, condenou o ataque
e invasão iraquiana e impôs sanções econômicas à importação e exportação de
produtos. No entanto, foi a resolução Nº 678 de 29 de novembro, na qual
autorizava o uso da força por parte dos Estados que cooperavam com o governo
do Kuwait, a que deu origem à Guerra.
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.E, embora a Guerra do Golfo tivesse uma “causa justa”, o desenrolar desta não foi
totalmente justificado, em termos do Ius in bello, exposto por Walzer, uma vez que
se contaria com mais de 40.000 baixas iraquianas, na qual envolveu ainda a
população não combatente.
Porém foi, definitivamente, a grande dívida externa a qual o Iraque passou nos anos
seguintes a que mudou de modo dramático a forma de viver de seus cidadãos,
levando à criação do programa Petróleo por Alimentos, realizada pela ONU, na qual
se permitia que o Iraque exportara quantidades limitadas de petróleo em troca de
provisões humanitárias, para, segundo a Organização, melhorar as condições de
vida dos iraquianos.
Outro momento chave dentro da relação de guerra entre os dois países teve vez na
presidência de Bill Clinton. Em 1998, enquanto enfrentava a possibilidade de um
julgamento e destituição no Senado pelo escândalo Monica Lewinsky, Clinton
anunciou o bombardeio de instalações militares onde se fabricavam armas
químicas, intervenção esta que teria o nome de Operação Desert Fox.
Esta nova incursão seria justificada pelas declarações de Richard Bluter, diretor da
Comissão Especial das Nações Unidas, que inspecionava e destruía o armamento
químico e militar do Iraque, ao declarar que havia grandes dúvidas sobre a
possibilidade do progresso desarmamentista que havia se comprometido Saddam
Hussein após o término da Guerra do Golfo.
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incerteza política, econômica e social. Em fevereiro de 2009, com apenas um mês
e meio no poder, o presidente Barack Obama anunciou o encerramento das
operações americanas no Iraque, função que terminaria em dezembro de 2011,
após a retirada de todas as suas tropas. No entanto, as ações do novo grupo
terrorista Estado Islâmico obrigaram o presidente a começar um novo bombardeio
em território iraquiano, primeiro com drones de combate não tripulados, até a
autorização de ataques aéreos para proteger ao pessoal americano neste país e
impedir um genocídio das minorias religiosas perseguidas pelos jihadistas do
Estado Islâmico.
À luz da teoria estudada, nenhuma das ações aqui expostas pode ser
considerada como justificável, uma vez que o interesse econômico pelo controle e
preço do petróleo foi sempre a verdadeira intenção do país norte-americano.
Igualmente, vale a pena pontuar o papel das Nações Unidas dentro do conflito, já
que foi determinante em favorecer os interesses dos Estados Unidos e em, por
meio de suas Resoluções, permitir a Guerra. Apesar da sua oposição à Operação
Desert Fox, não houve uma sanção aos norte-americanos, com os embargos
derivados da Guerra do Golfo sendo mantidos. Além disso, tais decisões
colocaram em xeque a economia do país árabe, uma vez que o programa
Petróleo por Alimentos não pode suprir as necessidades da população; assim, por
castigar a decisão de Hussein de invadir o Kuwait, foram os iraquianos os que
pagaram com a diminuição de sua qualidade de vida.
A invasão em 2003 foi o máximo golpe contra o país, uma vez que não apenas foi
injustificável, senão que não representou nenhuma melhora na vida da população,
muito pelo contrário, trouxe mais violência e desemprego após a demissão
massiva do exército e do gabinete do governo de Hussein.
Por fim, o Iraque se encontra novamente sob fogo americano após a decisão do
presidente democrata Barack Obama em bombardear pontos de concentração do
Estado Islâmico. O que demonstra que qualquer intenção para avançar rumo ao
conserto dos problemas sociais e políticos da zona, na qual os Estados Unidos
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tiveram uma grande influência, estará carregada de obstáculos. E, enquanto o
petróleo seguir tendo poder estratégico, Iraque e Estados Unidos seguirão
envolvidos em uma guerra sem fim.
II. Elabore sua resposta para estas perguntas se baseando nos estudos dos
materiais da disciplina e outras fontes que considere oportunas de
consulta.
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Resposta: O ciclo do conflito segue uma sériede fases que faz com que perpetue
o ciclo de forma positiva ou negativa. O ciclo pode provocar um vocabulário e um
mapa que representa a forma com que o conflito opera na vida da população. O
conflito segue uma fase como representa a figura abaixo:
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É importante destacar algums exemplos das seis de atitudes e crenças negativas que
jazer por baixo com o ciclo negativo familiar e interfere na construção quando se trata
de aprender a brigar/descutir de maneira construtiva (Rubin e Rubin, 1989).
Brigar é mau: Não há nada essencialmente mau na briga, sempre que for justa
e que não esteja motivada pelo simples fato de causar dano;
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A forma como cada pessoa corresponde a atitudes e crenças afetam a maneira
quando o conflito ocorre, uma vez que o conflito nunca é expressado abertamente
inclusive nas muitas ocasiões em que a tensão proviniente de conflitos pode ser
sentido abertamente no recinto, mas todas as pessoas figem que nada estar
acontecendo e não expressa s sentimentos de cólera e frustações, causando tensão e
estresse em todas os membros familiares.
Na fase 3 da resposta: A pessoa começa a agir seja ela gritando ou tentando falar
sobre alguma situação ou até mesmo a pessoa pode abandonar sem se importar com
qual conflito está em questão. Essas reações podem dizer muito sobre cada pessoa e
seus padrões em situações de conflito.
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Deve-se estar disposto a experimentar e tentar novos modos de aproximação
ao conflito;
Estar disposto a focar o conflito e entender o seu papel dentro dele de modo
completamente diferente e;
O Ciclo do Conflito em resumo, pode ser compreendido de maneira eficaz, uma vez
que, o conflito provêm de mensagens recebidas por pessoas próximas, por meio de
comunicação e pelas próprias experiências vivenciadas, afetando a forma de quando
um conflito ocorre, podendo ser o mesmo positivo ou negativo a depender de como se
comportará. Desta forma, os resultados negativos ou positivos podem levar a
sentimentos feridos tornando-se ainda pior. Os resultados da resposta aos conflitos
tornarão as crenças mais fortes sobre o conflito, isso significa que o conflito
provavelmente permanecerá sendo o mesmo.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Rubin, J.Z.; Pruitt, D.G. e Kim, S.H. (1994). Social Conflict: Escalation, stalemate,
and settlement (2º Ed.). Nova Iorque: McGraw-Hill.