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02/04/2018 Sem socialização não existe educação, no filme "O menino selvagem"

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Sem socialização não existe educação, no ilme "O menino ÚLTIMA HORA
selvagem" Última hora Diario Liberdade
Mundo - Categoria: Cultura/Música
Publicado: Quinta, 04 Julho 2013 15:20

França - PGL - [José Paz Rodrigues] Um dos diretores de


cinema mais interessantes de toda a filmografia mundial, a
respeito da realização de filmes de temática educativa, foi
sem dúvida o francês François Truffaut (1932-1984). Da sua
autoria já comentei na minha série os filmes “Na idade da
inocência” e“Fahrenheit 451”. No futuro hão ter cabida
outros dos seus filmes pedagógicos como “Os quatrocentos
golpes” e “Beijos roubados”.

O filme que comento hoje, “O menino selvagem” (intitulado


no Brasil como “O garoto selvagem”), é um filme esplêndido
em todos os sentidos, tanto nos aspetos formais, como nos
seus conteúdos, e, sem dúvida alguma, um dos filmes
pedagógicos mais extraordinários de quantos se tenham
realizado. Uma genial obra-mestra, baseada ademais em
factos reais que no seu dia aconteceram numa povoação da
França.

Um dos maiores desafios da educação em todos os tempos


é a educação de crianças em situação de total ou parcial
marginalidade. Ainda é hoje o dia que continuam a aparecer
em bastantes países civilizados, crianças que pelo seu abandono, maus tratos, isolamento ou
encarceramento, têm todas as caraterísticas das crianças selvagens, já classificadas e estudadas no seu
momento pelo sueco Linneo (1707-1778). O interesse de expertos, médicos, psicólogos e pedagogos em
socializar estas crianças é um fenómeno comum em todo o mundo. Esta dúvida atormentou sempre os
filósofos e outros profissionais preocupados pela condição humana, espertando o interesse desde o século
XIX. Para que o homem selvagem não provocasse medo e se convertesse num ser aceitável socialmente
falando, foi necessária a intervenção da ficção, a criação de um herói como Tarzan, capaz de conservar a sua
humanidade, enquanto desenvolvia ao mesmo tempo um corpo atlético e conseguia os sentidos similares aos
dos animais. Truffaut, com este seu filme, em que também faz de ator, interpretando magistralmente o Doutor
Itard, que reeduca o menino selvagem protagonista, com estratégias didáticas muito acertadas, faz-nos entrar
na problemática educativa das crianças abandonadas, da mão do cinema, animando-nos também a pesquisar
a partir do filme sobre os fundamentos históricos do mesmo, os seus protagonistas reais e sobre outras
situações similares. Empregando técnicas procedentes de campos muito diversos, como o uso da voz em “off”
do documentário ou os fechamentos do íris do cinema mudo, o diretor galo propôs com este seu formoso filme
a substituição do “Homem Natural” que defendiam as teses rousseaunianas pelo “Homem Moral”, forjado a
partir dum longo processo integrador e dotado dum senso da justiça inquestionável. Esta proposta, cheia de
signos e chaves muito bem elaboradas, deixa entrever alguns detalhes da biografia do seu autor, marcada por
uma infância difícil e a superação através do cinema.

O médico-pedagogo Jean Itard lutou para inserir o menino selvagem encontrado, a que foi posto o nome de
Vítor de l´Aveyron, na sociedade francesa de inícios do século XIX, conseguindo ser seu mentor e acreditando
perante o reconhecido psiquiatra Pinel, que Vítor poderia chegar a ser civilizado e independente. Os escritos
de Itard sobre este caso foram utilizados por Truffaut para realizar este filme. A figura de Vítor, nesta fita
cinematográfica, reflete exatamente o fascínio que os “selvagens” exercem sobre os “civilizados” e propõe o
debate sobre como os educar. Os métodos didático-educativos que Itard utilizou, apresentam-se muito bem
neste filme, fazendo Truffaut, o diretor-ator, de educador representando o grande psicopedaogo francês. As
estratégias didáticas usadas baseiam-se nos princípios de imitação, condicionamento e modificação da
conduta e do comportamento. Que naquela altura foram uma autêntica vanguarda pedagógica e provocaram a
criação e invenção de muitos métodos de ensino que ainda hoje continuam a utilizar-se. De tal modo, que Itard
depurou as técnicas que tinha usado com Vítor, convertendo-se num pioneiro da educação especial. O menino
selvagem atingiu um progresso notório: aprendeu o nome de muitos objetos e pôde ler e escrever frases
simples, expressar desejos, seguir ordens e intercambiar ideias. Demonstrou afeto, especialmente para a ama
de casa de Itard, a senhora Guérin, ao mesmo tempo que emoções de orgulho, vergonha, remordimento e
desejo de comprazer. Porém, para além de alguns sons vocálicos e consonânticos, nunca aprendeu a falar e

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mantinha-se sempre totalmente centrado nas suas necessidades e desejos e, como admitiu o próprio Itard no
seu relatório final, nunca pareceu perder a sua viva morrinha “pela liberdade do campo aberto e a sua
indiferença à maioria dos prazeres da vida social”.

Este filme é ideal para ser projetado a alunos dos estudos de formação inicial do professorado, tanto das
especialidades de educação infantil, primária e especial, como dos de psicologia evolutiva e da conduta, sendo
muito importantes as estratégias didáticas que se podem ver nas diferentes cenas. Amostra também o
importante que é a socialização para que as crianças possam conseguir a sua educação plena. E pode servir
para debater os diferentes modelos educativo-psicológicos e as ideias pedagógicas rousseaunianas, que tanta
influência tiveram nos movimentos pedagógicos de finais do século XIX e primeiras décadas do século XX.

Ficha técnica do filme:

Título original: L´enfant sauvage (O menino selvagem / O garoto selvagem / El pequeño


salvaje).

Diretor: François Truffaut (França, 1969, 85 min., Branco e Preto).

Roteiro: F. Truffaut e Jean Gruault, baseado na Mémorie et Rapport sur Victor de l´Aveyron de
Jean Itard (1806).

Fotografia: Néstor Almendros. Música: António Vivaldi, com peças interpretadas por Antoine
Duhamel.

Produtora: Les Filmes du Carrosse e Les Artistes Associes. Montagem: Agnés Guillemot.

Intérpretes: François Truffaut (Dr. Jean Itard), Jean-Pierre Cargol (Vítor de l´Aveyron), Françoise
Seigner (Mme Guérin), Paul Villé (o velho Rémy), Jean Dasté(Philippe Pinel), Claude Miller (Sr.
Lémeri), Annie Miller (Mme Lémeri), Mathieu Shiffman (Mathieu), René Levert (Comissário),
Pierre Fabre (enfermeiro), Nathan Miller (o bebé Lémeri), Jean Mondaroux (o médico de Itard).

Prémios: Espiga de Ouro no Festival de Valhadolid (1970), melhor filme do Sindicato dos Críticos
da França (1971), Melhor fotografia na National Society of Film Critics Awards USA (1971) e
melhor filme estrangeiro e melhor diretor no National Board of Review (1971).

Argumento: Cantão de São Sernin, França, 1798. Três caçadores acham uma criança selvagem,
que possui 11 ou 12 anos. Ele é apelidado de Selvagem de Aveyron, sendo que se alimenta de
grãos e raízes, não anda como um bípede nem fala, lê ou escreve. O professor Jean Itard se
interessa pelo menino, que é levado a Paris para determinar o seu grau de inteligência e ver
como se comporta a mentalidade de um menino que desde cedo foi privado da educação, por
não conviver com ninguém da espécie. Itard começa a educá-lo. Todos pensam que ele vai
fracassar, mas com amor e paciência aos poucos obtém resultados. O filme narra a história deste
garoto do final do século XVIII que supostamente nunca teve contacto com a sociedade, não
anda como os seres humanos, nem fala, lê ou escreve. Ele é resgatado com cerca de doze anos
de idade e passa a ser objeto de estudo de um professor ávido pelo conhecimento da condição
humana.

O filme baseia-se em factos verídicos. E que o mesmo possuía uma linguagem totalmente
rudimentar e antissocial, por ter sido afastado da sociedade, por um longo período, e que afetou o
seu nível intelectual, já que no período em que ele poderia ter sido socializado, e assim atingindo
uma linha de raciocínio funcional, era a sua idade em desenvolvimento. O rosto e as mãos do
rapaz estavam cheias de cicatrizes quando apareceu todo nu, trepava pelas árvores, corria a
quatro pés, bebia nos regueiros e procurava landres e raízes para comer. A fame levava-o a
procurar alimento nas quintas rurais. Quando o recolheram não falou nem respostou para fazer-
se entender. Porém, reagia de imediato diante do som das polas ao romperem ou perante os
ladridos dos cães. Não aceitava os alimentos cozidos e preferia as batatas cruas que atirava ao
fogo e recuperava rapidamente com as suas mãos nuas, devorando-as quando ainda
queimavam. Como um animal acostumado a viver na selva, o rapaz parecia insensível ao frio e
ao calor extremos, e rasgava a roupa com que a gente tratava de abrigá-lo. Parecia evidente que
tinha perdido os seus pais desde muito pequeno ou que o tinham abandonado, mas isto era difícil
sabê-lo, por ter passado bastante tempo. A sua aparição foi um fenómeno intelectual e social,
num momento em que uma nova perspetiva científica nasce disposta a substituir as
especulações mais místicas. E é agora quando aparece o grande psicopedagogo doutor Jean
Itard. Que acolhe o rapaz na sua casa e inicia a sua reeducação, com estratégias muito
inovadoras, amostradas brilhantemente no filme.

O ser humano é aquilo que a educação dele faz:

O filósofo Inmanuel Kant no seu livro Sobre a Pedagogia (1776-77) chegou a dizer
acertadamente: “O homem não se pode tornar um verdadeiro homem senão pela educação. Ele
é aquilo que a educação dele faz”. No mundo pré-moderno, éramos salvos pela religião; no
mundo moderno, somos salvos pela educação. Mais da educação do que pela saúde. Esta é a
base da nossa cultura. Kant era um homem do seu tempo e refletia as condições da sua época,
que acreditava na força das ideias através de uma educação cosmopolita.

Quando foi encontrado e acolhido, o menino de Aveyron acabou sendo enviado para uma
instituição de surdos e mudos, porque não se comunicava e parecia não entender o que se lhe
dizia. Jean Itard, médico humanista inspirado principalmente em Condillac, foi indicado para
cuidar do caso. O Doutor Itard, ao contrário de Pinel, entendeu que seria um caso que a

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educação resolveria, bastando para isto adotar um método pedagógico que iria despertar a
inteligência no rapaz. Por isto, otimista, resolveu “batizar” o menino com o nome de “Vítor”,
porque tinha certeza da vitória do conhecimento sobre a natureza. O menino passou a ser
conhecido a partir daí como Vítor de l´Aveyron. Contando com o auxílio de uma cuidadora, a
senhora Guérin, paga pelo Estado, Itard pôs-se a educar o menino, começando por acostumá-lo
às roupas, depois à convivência social, contacto com a música, para finalmente aprender a falar e
expor as suas ideias. As metas pedagógicas que Itard estabeleceu para a educação de Vítor
foram cinco: interesse pela vida social, despertar a sensibilidade nervosa, ampliar a sua esfera de
ideias, levar ao uso da fala e exercitar as operações da mente, utilizando uma metodologia
didática intuitiva e ativa.

No filme o próprio Truffaut interpreta o papel do doutor Itard. As bases das estratégias didáticas
deste utilizadas no ensino do menino selvagem foram tomadas da obra Tratado sobre as
sensações (1754) do filósofo francês Condillac (1715-1780) e consistiam em primeiro lugar na
ambientação, respeitando as vontades do menino, que andava nu, comia quando queria e dormia
pelos cantos. Em segundo lugar, procurava desenvolver o espírito e a atenção através de
estímulos enérgicos. Em terceiro lugar, pretendia alargar no menino a esfera das ideias. Neste
caso, é formosa a estratégia e brincadeira utilizada de que o rapaz possa encontrar objetos
escondidos, amplamente explorada visando exercitar a atenção e a memória (auditiva e visual).
Em quarto lugar, o mais importante para o psicopedagogo era que o menino alcançasse a
capacidade de falar, levando-o ao uso da palavra, através da imitação pela necessidade criada,
por exemplo, de pedir leite, bebida muito apreciada por Vítor. Em quinto lugar, exercer sobre os
objetos da sua experiência imediata, as operações mais simples e posteriormente, determinando-
lhe a aplicação aos objetos de ensino, isto é, com cousas que não tivessem relação com as
necessidades imediatas.

Este formoso filme não se esgota no facto de reproduzir um documento através do cinema. Pelo
contrário, é ao mesmo tempo um documento do diretor Truffaut, que encarna o papel do
educador Itard, e o faz até o ponto de alcançar uma identificação quase total com ele. Não se
requer outra cousa da criança selvagem que a compreensão de seu papel, que se descreve por
meio das ordens que lhe dá o pedagogo. Estas são, ao mesmo tempo, as instruções do diretor. O
comentário justifica ambas: o seu papel é de uma “pessoa civilizada” e Truffaut mesmo escreve
ao respeito: “O filme enumera uma série de exercícios que Itard lhe faz ao rapaz para educar o
seu ouvido, os seus olhos, os seus sentidos… Deveria ser possível seguir estes exercícios. Ao
princípio de cada exercício o público deveria saber que pretende conseguir o Dr. Itard com a
criança, para compreender assim o desenlace e poder segui-lo com interesse de um ponto ao
outro”. Desta maneira transforma-se num filme em certa medida posto em cena em vivo diante
dos olhos dos espetadores.

A educação do menino selvagem é ao mesmo tempo aquela educação que ainda persegue o
ideal de que o homem pode ser livre e desenvolver-se em forma autónoma. As teses de Itard
foram no seu tempo uma antítese das dos pedagogos e filósofos da educação que sucederam a
Rousseau. Estes pensavam que cada pessoa era “boa” por natureza, e não lhe davam
importância ao facto de que o ser humano deve ser sociável e estar liberado do isolamento. Meta
a que se deve tender, transformando a comunicação num processo consciente, extraindo-a da
inconsciência própria dos animais: “Ouve-nos sem nos escutar. Olha-nos sem nos ver”, comenta
Itard, e com essa afirmação desmente o professor Pinel, diretor do instituto educativo estatal, que
tinha dito: “Ainda é um animalzinho”. “Ninguém o viu chorar ainda”, diz Itard. O rosto do rapaz,
que a miúdo sai em primeiros planos do filme, trata de reconhecer o mundo, com o qual não pode
identificar-se. Não compreende o conteúdo dos termos que deve aprender: martelo, chave,
livro…, agás o de leite, mais próximo à sua experiência animal.

É evidente que Truffaut compartilha o pensamento de Itard de que só através da sociedade, da


afinidade e do amor e trato carinhoso, o homem se torna homem. E que só por meio da educação
está em condições de aprender. É muito significativo o momento em que o rapaz é castigado
encerrando-o num quarto escuro. Vítor então tem uma reação “humana”, registada de forma dual,
e Itard diz, triunfante e triste ao mesmo tempo, no seu diário: “Hoje Vítor chorou pela primeira
vez”. Mais importante é quando consegue adquirir o sentido moral do bom e o mau, depois de
que o educador o submeta a uma injustiça, ao castigar no lugar de premiar uma acertada ação do
rapaz. Vítor reage mesmo mordendo a mão do seu mestre e este escreve: “Era a prova
incontestável de que o sentimento do justo e o injusto, cimento perdurável de toda a ordem
social, não era já estranho ao coração do meu educando; provocando nele o seu
desenvolvimento e elevando-o à altura do homem moral, pelo mais privativo dos seus carateres e
o mais honroso dos seus atributos”.

Temas para debater, refletir e elaborar:

- Depois de ver o filme, seguindo a técnica de dinâmica de grupos do “Cinema-fórum”, analisar os


aspetos formais de tipo fílmico empregados por Truffaut (planos, movimentos de câmara,
truques...). E também debater sobre os carateres das principais personagens, as atitudes e
comportamentos das mesmas, a importância do inato e do adquirido, comparar com situações
atuais, contar casos parecidos no entorno e comentar as opiniões e atuações pedagógicas de
Jean Itard, representado por Truffaut como ator.

- Elaborar uma monografia, com textos e imagens, recolhendo informações em livros, revistas e
na Internet, sobre outras crianças selvagens, marginadas e abandonadas aparecidas ao longo da
história: o menino lobo de Hesse (1344), a menina esquimó de Chalons-sur-Mame (1731), as

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meninas Amala e Kamala de Medinipur-Índia (1920), a menina turca que vivera oito anos com
ursos (1937), a criança-gazela francesa (1971), a menina portuguesa de 9 anos que vivera
fechada num galinheiro (1981), Peter de Hannover (1724), Tomko da Hungria (1767), Gaspar
Hauser de Nuremberg (1828), sobre o que Werner Herzog realizou um formoso filme que
comentaremos no seu momento, a criança-gazela da Síria (1946), o menino-macaco de Teerã
(1961) e a rapariga Genie dos Estados Unidos da América (1970). Com toda a documentação
encontrada, com fotos, retalhos de imprensa, textos e desenhos livres alusivos, poderia
organizar-se uma mostra ou exposição nos estabelecimentos de ensino.

- Seguindo a técnica de dinâmica de grupos do “Livro-fórum”, depois de nos comprometermos


todos, alunos e professores, a ler o Diário e memória sobre Vítor de l´Aveyron, escrito por Jean
Itard, e o Tratado sobre as sensações escrito em 1754 por Condillac, organizamos um amplo
debate-papo sobre a importância da socialização para conseguir uma educação completa.
Também sobre as estratégias didáticas mais adequadas a utilizar nas aulas, acompanhadas de
um trato amoroso, motivador e estimulante, como o que aparece no filme que comentamos hoje.

José Paz Rodrigues académico da AGLP, didata e pedagogo tagoreano.

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