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A construção do conhecimento em Sociologia

Não coincidentemente a sociologia surge juntamente com o capitalismo no mundo


moderno, resultado das revoluções inglesa e francesa dos séculos XVII e XVIII com as
revoltas papulares no campo e centros urbanos industriais europeus. A sociologia emerge
dessa sociedade nova e caótica em um mundo em transformação de uma forma que ela se
posiciona e se coloca para desvendar e explicar os dilemas fundamentais deste novo
mundo que surge, superando, rompendo e propondo negar todo o passado.

Nessa época fica mais evidente a originalidade e as contradições do estado burguês em


construir e fortalecer os alicerces da atual sociedade, o capitalismo molda suas
características nessa sociedade que produz a mais-valia ou trabalho não pago, que vai se
tornando cada vez mais complexa e que concentra, de um lado, os meios de produção e a
riqueza nas mãos de poucos. Por outro lado, resulta em uma grande massa original e
diferenciada de trabalhadores sem outra opção que não seja vender sua própria força de
trabalho para se manterem vivos, para reproduzirem trabalhadores novos que continuarão
a produzir.

Ainda em se tratando da sociologia, para sua pratica se faz necessário o conhecimento,


dentre muitos, é destacado o primeiro que é o senso comum, que por sua característica
positivista, tem sido e ainda é fundamental para a sociedade, pois muito além de serem
simples costumes e tradições, a vida e a prática popular têm demonstrado que, embora
limitados, o bom senso, o conhecimento popular, o senso comum asseguraram e
continuam assegurando as condições de vida de “povos civilizados” e “primitivos”. O
Senso comum é um conhecimento popular distinto do código culturalmente dominante e
o saber adquirido pelo senso comum orienta as ações pessoais e coletivas da imensa massa
da população excluída dos benefícios sociais e do conhecimento científico dominante.

Apesar de toda a contribuição do senso comum, o conhecimento cientifico se torna um


caminho mais pavimentado para o exercício e formação do cidadão, e este é adquirido
apenas através de uma escola de qualidade, e quando esta é negada ao cidadão contribuem
de modo para o comprometimento da cidadania dos alunos e par o aprofundamento da
situação de pobreza e de desigualdade no Brasil. Esses fatores constituem motivos de
entrave para o processo de formação o cidadão global emancipado, uma vez que são
negadas a população menos do campo ou menos afortunadas as habilidades de prender a
aprender, aprender a compreender, aprender a pensar, do aprender a se organizar e mudar,
os caminhos mais promissores para a conquista da cidadania global emancipada e
democrática.

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