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DI'NGEONS & DRAGONS \

Desvende nesta aventura de horror

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AMATDIÇA() DE STRAHD

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Cnɻrros
Designer Principal: Christopher Perkins Esta aventura utilizou os seguintes livros de D&D como íonte de
Consultores Criativos: Tracy and Laura Hickman material original e inspiração:
Design: Adam Lee, Richard Whitters, Jeremy Crawford
Editor-chefe: Jeremy Crawford Cordell, Bruce R. and James Wyatt. Expedition to Castle Ravenloft.
Edição: Kim Mohan 2006.
Assistência Editorial: Scott Fitzgerald Cray Elrod, P.N. l, Strahd: The Memoirs of a Vompire.1993.
D&D - Designers Principais: Mike Mearls, Jeremy Crawíord Hickman, Tracy and Laura. Rahasia.1984.
Nesmith, Bruce with Andria Hayday. Realm ofTenor.1990.
Direção de Arte: Kate lrwin Pozas, Claudio. "Fair Barovia." Dungeon 207.2012.
Direção de Arte Adicional: Shauna Narciso, Richard Whitters TSR, lnc. Van Richten's Monster Hunter's Compendium,
Design Gráfico: Emi Tanji Volume One. 1999.
llustração da Capa: Ben Oliver Von Richten's Monster Hunter's Compendium,
llustração do Livro: Dave Allsop, François Beauregard, Mark Behm, Eric Volume Three. 2000.
Belisle, Zoltan Boros, Jedd Chevrier, Daarken, Lake Hurwitz, Chuck
Lukacs, Howard Lyon, Ben Oliver, Adam Pequette, Rob Rey, Chris Jogadores de Teste: Robert Alaniz,* Mal A'menz,'" Clen Ausse,
Seaman, Richard Whitters, Kieran Yanner Jerry Behrendt, Teddy Benson, Anthony Caroselli,'i Christopher
Cartografia: François Beauregard, Mike Schley, Ben Wootten D'Andrea,-^' J ason Fransella,'* 1eff Cal per, Elyssa C rant, Steve Heitke,
Mary Hershey, Sterling Hershey, justin Hicks, Shaun Horner, Donald
Gestão de Projeto: Neil Shinkle, Heather Fleming Jacobs, James Krot, Yan Lacharité,*-Jonathan Longstaff* Michael
Engenharia de Produto: Cynda Callaway LeClair, Ray Lillard, Eric Lopez, J.M., Matt Maranda,* Cris McDaniel,
Tratamento de lmagens: Sven Bolen, Carmen Cheung, Kevin Yee Randy Merkel, Lou Michelli,* Mike Mihalas,* Daniel Norton,'! Lucas
Pré-impressão: )efferson Dunlap Pierce, Claudio ,or".,-:- ;ohn Proudfoot,', Rob Quillen ll, Karl Resch,'''
Jason Riley, Sarah Riley, Arthur Severance,* Sam Sherry,'k Zach
Outos Membros da Equipe de D&D: Greg Bilsland, Chris Dupuis, Sielaff, David "Oak" Stark,,t Jayson Thiry, Steve Townshend,* Kyle
David Cershman, John Feil, Trevor Kidd, Christopher Lindsay, Shelly Turner,'* Víill Vaughn, Peter Youngs
Mazzanoble, Ben Petrisor, Hilary Ross, Liz Schuh, Matt Sernett,
Nathan Stewart, Creg Tito ""Êsle jogador forneceu comentários para úm grupo.

Este livro é baseado na aventura de 32 páginas D&D Ravenloft,

publicada em 'l983 pela TSR, lnc. Créditos do volume, na época: CnÉolros DA VERsÃo Bnlsrlernl:
Designers: Tracy and Laura Hickman Gestão de Projeto: Fernando Cabuto e Persio Sposito
Editor: Curtis Smith Tradução: Patrícia Buchalla
Designer Gráfico: Debra Stubbe Revisão: Fábio Cullo
llustrador: Clyde Caldwell Localização e Edição: dfs sdfasdfaasdfas
CartógraÍoz David C. Sutherland lll Design e Layout: Persio Sposito e
Tatiane Hapanchuk 1t PA
Suporte e Produção: Danilo Sardinha
e Paula Pizauro G0s
E .1. Eguree DE PRoDUçÃo DA GALE Foncr NrHe:
Gestão de Proieto: Matthew Vaughan
Equipe de Proieto: Chris Forgham,
Emily Harwood e Xander !íeeks
Produtor: John-Paul Brisigotti

&nr, t !
SOBRE A CAPA
I
I
O senhor de Ravenloft recebe seus convidados para o jantar, e você
I \, foi convidado. Esta ilustração do artista Ben Oliver traz luz à imagem
do vampiro Strahd von Zarovich, cujo passado sombrio é digno dos
contos mais sinistros e cujo mal não conhece limites.

Aviso: AWizords ofthe Coast não pode ser responsabilizada pelos efeitos colaterais decorrentes da exposição prolongada no perigoso reino de Ravenloft,
tais como: lícantropio, vampirismo, medo de coisas mortas, medo de coisas vivas, incapacidode de pegar no sono sem a luz acesa e uma lômina sacro
vingadoro +5 debaixo do travesseiro e, fnalmente, sentir um desconforto constante por suspeilar que Strahd é muito esperto para ser tão facilmente
derrotado. Tolvez isso tudo não passe de uma pequena parte de seu esquemo maior na busca pela extensão de seu poder além de Baróvia. Você não
chegou a cogitar que poderia ter escapado a não ser que ele quisesse, ndo é mesmo?

DND005 ISBN: 978-85-66059-29-6 l'lmpressaio em Português: Maio de 2020

2almPressão:Novembrode2020, (EstaediçâoincluiaerrataoficialsageAdvice,vetsão2.5eaerrataoficialPT-BR,versâol.Odiretamenteinco.porâdasaotexto.)

DUNCEONS & DRAGONS, D&D, Wizards ofthe Coast, Forgotten Reelms, o ampersand do dragão, Player's Handbook, Monster Monual, Dukgeon Mostet's Caile, os demais nomes de

ilustrado) contido nesta obra é proibida, sem que exista a prévia autorização da Wizards ofthe Coast. Tradução em Português @2020 \íizards ofthe Coast LLC.

Licenciado por cF9. Distribuído no Brasil por: ILHAs GALÁPACOS CON.4ÉRCIO DE BRINQUEDOS, LIVROS E SERVIçOS, LTDA. CNPJ:15.605.065/0001-38
Ruâ Mourato Coelho, 936, cjto 31, Pinheiros 05417-00,l São Paulo/5P. atendimento@galapagosjogos.com.br
SuruÁRro
Prefácio..................... 4 Cap. 10: As Ruínas de 8ere2.............. 161 Rahadin..... 236
Introduçâo. 5
Chegando nas Ruínas............................. 161 Rictávio...... 238
Mestrando a Aventura................................ 5 Áreas de 8ere2......................................... 162 Strahd von Zarovich ...........239
Caixa Lateral: Uma Nova Versão Eventos Especiais ........166 Zombi do Strahd ...... ...........24t
de um Clássico.......................................... 5 Cap. 11: A Torre de Van Richten.......167 Vladimir Honraaspa ...........241
Ambientação Aterrori2ante.... ................... 7 Chegando na Torre.......... ........................ 167 Licantropo-corvo ...... ...........242

Cap. 1: Adentrando as Brumas.............. 9 Áreas da Torre.......................................... 168 Apêndice E:

Strahd von 2arovich................................... 9 Eventos Especiais ........771 O baralho de cartas Tarokka..........243
Sorte e Destino em Ravenloft................ 11 Cap. 12: O Mago dos Vinhos .............. 173 Apêndice F:
Caixa Lateral: Usando um Baralho Chegando na Vinícola..... ........................ 17 4 Cartas, convites e anotações... .......251
de Cartas Comuns................................. 11 Chegando na Adega ........ ........................17 4 A Carta de Kolyan Indirovich
Ganchos de Aventura................................ 18 Áreas da 4dega........................ ................ 17 6 (primeira versâo).................................. 251
Cap. 2: As terras da Baróvia.................23 Eventos Especiais ........179 O Convite de Strahd................................ 251
Geográfi a da Baróvia...... .......................... 23 Cap. 13: O Templo de Âmbar ............ 181 Do Tomo de Strahd.................................252
Alterações na Mágica...... .........................24 Caixa Lateral: Frio Extremo................. 181 Diário de Rudolph van Richten............254
Barovianos ..... .......,,..,.,.,.,24 Áreas do Templo...................................... 183 A Carta de Kolyan Indirovich
(segunda versão) .................... ..............256
Caixa Lateral: Nomes Barovianos............. 25 Caixa Lateral: Sarcófagos de Âmbar.. 191
Caixa Lateral: O Calendário Baroviano....26 Eventos Especiais ........196 Diário de Argynvost................ ................256
Vistani......................... 26
Cap. 14: A Colina d'Antes ........... ......... 197 Mapas
Encontros Aleatórios................................ 28 Áreas da Co1ina.............. ..........................197 Baróvia*..... 35
Caixa Lateral: Espiôes de Strahd..........29 Eventos Especiais ....... 200
Acampamento do Lago Tser* ................. 36
Áreas da Baróvia....................................... 33 Vila da Baróviax ..............42
Caixa Lateral: As terras da Baróvia: Cap. 15: O Covil dos Lobisomens ....201 Igrej a........... 46
Características Comuns....................... 33 Caixa Lateral: Viajando Através Castelo de Ravenloft
das Brumas ................201
Mapa 1: Alturas de Ravenloft+....Pôster
Cap. 3: AVila da Baróvia....................... 41 Áreas do Covi1..........................................203
Aproximando-se da Vi1a........................... 41 Mapa 2: Pardes de Ravenloft*............ 53
Eventos Especiais ........205 Mapa 3: Andar Princípal+.................... 55
Áreas da Vila ...................43
Eventos Especiais.... .............................48 Epílogo ..207 Mapa 4: Habitações do Conde+..........62
Strahd Triunfa ...............207 Mapa 5: Cômodos de lamentações*..65
Cap. 4: Castelo Ravenloft ...................... 49 Strahd Morre.... ..207 Mapa 6: Pináculos de Ravenloft*......71
Encontros Aleatórios....... ......................... 49 Mapas 7, 8, 9, 10:
Paredes de Ravenloft................................ 52 Apên. A: Opções de Personagem.. ..209
Antecedentes ..209 Pináculos de Ravenloft*................... 73
Andar Principal........ 54 Mapas 11, 12: Despensa do Mau Agouro,
Habitações do Conde................................ 61 Caixa Lateral: Kit de caçador
de Monstros...
Masmorras e Catacumbas+............... 75
Cômodos da Lamentação........................ 64 ..209
Bugigangas Góticas............ ..2t0 Armadilha do Elevador.... .................... 7 6
Pináculos de Ravenloft ............................ 69 Armadilhas na Área K73....................80
Despença de Mau Agouro .......................74 Apêndice B: A Casa da Morte......... ..2t1 Vallaki*........... ...................97
Masmorras e Catacumbas....................... 7 9 História 217 Estalagem Água 42u1............................... 99
Cap. 5: A Cidade de Va11aki...................95 O Cravo e a Rosa ......,,.,211 Mansão do Burgomestre ....................... 104
Chegando na Cidade.................................95 Caixa Lateral: Avançando de Nível......211 Wachterhaus. ................. 111
Áreas de Va11aki......................................... 97 Ca i xa La teral : Caracteristicas Loja de Caixôes........................................ 1 16
Eventos Especiais ........123 da Casa da Morte.................................212 Acampamento Vistani ............................ 120
Áreas da casa... 212 O Velho Móissos .......... ............................127
Cap. 6: O Velho Móiossos.... ................ 125
Ao Chegar no Moinho.............................125 Silvado de Argynvost:
Áreas do Moinho............ ..........................126 Térreo e Segundo Andar.................... 1 31
Os Megálitos. .................128
Silvado de Argynvost:
Terceito Andar, Telhado, e Farol......137
Cap. 7: Silvado de Argynvost..............129 Tomo de Strahd 227 Krezk*...... t44
A Orderm do Dragão de Prata..............129 Itens Mágicos..., Abadia da Santa Markovia: Térreo..... 149
221
Caixa Lateral: Retornados da Baróvia ..130 Abadia da Santa Markovia:
Chegando na Mansâo............................. 130 Apênüce D: Monstros e PNJs...........225
O Abade........-...
Andar Superior e Porão ..................... 153
Áreas do Silvado de Argynvost ............130 ....225
Passagem Tso1enka................................ i58
Eventos Especiais .........142 Objetos Animados................... ................225
Cabana Rastejante da Baba Lysaga....163
Baba Lysaga.. .................228
Cap. 8: A Vila de Krezk ........................ 143 Bruxos Barovianos..... ......,......................229
Berez*............. ................. 164
Áreas de Kre2k......................................... 143 Inços-Praga, Árvore................................230
Richten
Torre Van ......... 170
Áreas da Abadia............. .......................... 147 Vínicula Mago dos Vinhos..................... 175
Esmeralda dAvenir.................................230
Eventos Especiais .........155 Templo de Âmbar: Nível Superior .......182
Izek Strazni... .................231
Templo de Âmbar: Nível Inferior.........190
Cap. 9: A Passâgcm Tsolenka............157 Kasimir VeIikov...................... ..................232
Áreas da Passagem................................. 157 Madame Eva..... Colina dAntes ...............199
...233
Eventos Especiais Covil dos T.omiqnmens ...............202
.........159 Povo Bestial ..... .....234
A Casa da Morte....................................... 216
Gueirreiro Fantasma..............................235
Pidlwick II....... ....235
âparece no mapa pôster
i
PnnrÁcro: Dn Vorra a RevENLoFT
oBRAMOS A ESqUINA E DEMOS DE CARA COM
um vampiro.
Suspirei desapontado e revirei os olhos.
Isso foi em 1978 e eu estavajogando uma
das minhas primeiras aventuras do tipo
masmorra. Quem estava mestrando era um
amigo de escola,John Scott Clegg, e essa
era uma aventura típica daquela época. Tudo
girava em torno da exploração de vários cômodos interliga-
dos pelos corredores da masmorra. Nós íamos batendo nos
monstros que encontrávamos pelo caminho, enquanto procu-
rávamos tesouros e acumulávamos pontos de experiência.
Agora estávamos cara a cara com o monstro aleatório
número 34, um vampiro. Nâo um vampiro com V maiúsculo,
mas um tipinho comum, com X dados de vida e uma classe de
armadura Y. Apenas mais um monstrinho na nossa masmorra.
E eu pensei: O que vocé está fazendo aqui, vampiro? A
criatura parecia totalmente deslocada ao lado dos kobolds,
orcs e cubos gelatinosos quejá tínhamos enfrentado. Essa
era umâ criatura que merecia ter seu próprio ambiente, des-
tinada a ser muito mais do que um monstro perambulando
pela masmorra. Quando voltei para casa depois do jogo, con-
tei minhas ideias para a Laura.
Foi assim que nasceu Strahd von Zarovich.
Strahd náo seria um mero adendo - ele merecia ter seu
próprio domínio, sua própria história trágica.Juntos, Laura
e eu começamos a pesquisar a mitologia e o folclore acerca
do vampiro. Bela Lugosi, com sua vaga imagem preto e
branca em 1931, foi nosso ponto de partida. E, no entanto,
descobrimos muito mais.
A fundaçâo literária "moderna" do vampiro foi escrita
porJohn William Polidori com base num fragmento de
uma história de Lorde Byron. Foi durante uma estadia
na Villa Diodati, uma casa alugada às margens do lago
Genebra, na Suíça, que Lorde Byron e Polidori conheceram
Mary Wollstonecraft Godwin e seu futuro marido, Percy
Shelley. Numa noite em junho, Byron sugeriu que cada um
Í8,
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§ rnnrÁcro
escrevesse uma história de fantasma. A história que Mary
Shelley escreveu viria mais tarde se tortar Frankenstein.
O conto "O vampiro", publicado em 1819, foi a contribuição
de Polidori. Ele foi o médico pessoal de Byron, e usou seu
paciente como modelo para o primeiro dentre os vampiros
denominados "românticos".
Byron
- como os vampiros fictícios inspirados nele,
de Lord Ruthven (também de Polidori) até o penúltimo
trabalho de Bram Stoker foi um predador decadente, um
ser abusivo escondido atrás de uma fachada romântica.
Um monstro atrâente e fascinante, mas ainda assim
um monstro. O Vampiro romântico nos primórdios do
gênero não era apenas um abusador de esposas, mas um
verdadeiro assassino, o arquétipo do abuso no pior tipo de
relacionamento destrutivo.
Para Laura e eu, esses eram os elementos que
verdadeiramente definiam Strahd vonZarovich
- uma fera
egoísta eternamente à espreita por detrás de uma máscara
de romance trágico, a ilusão de redenção que servia como
camuflagem apenas aos olhos de sua vítima.
lnicialmente pensamos em nomear a aventura Vampiro
-queprimeira numa série de jogos intitulados Nightventure,
estávamos autopublicando nos idos de 1978. O castelo
era chamado Ravenloft, e, a cada Halloween, ano após ano,
nossos amigos pediam para jogar "aquele jogo Ravenloft"...
Título que acabou permanecendo. Foi em parte por causa
desse projeto que fui contratado pela TSR para escrever as
aventurâs de DumcBoNs & DucoNs em 1982. Logo depois
disso 16 Ravenloft foi publicado.
Desde então, os fâs de Raven loft viram muitas perspectivas
criativas diferentes na Baróvia, um país que, por pura
coincidência, aparece com esse mesmo nome num fi1me de
Bob Hope feito em 1947 entitulado Where There's Life ("Qte
rei sou eu", em português). Ravenloft coltinua sendo uma
das aventuras mais conhecidas de DutrcBoNS & DRAGoNS
de todos os tempos. Em suas várias versões, cada designer
trouxe algo de novo para a antiga lenda de Strahd, e somos
gratos a cada um deles.
Mas as histórias de vampiro deram uma guinada nos
últimos anos. O vampiro comumente visto na ficção atual
exemplifica o oposto do arquétipo que the deu origem: a
mentira de que está bem ter um relacionamento romântico
com um monstro abusivo porque, se você amá-lo o
suficiente, ele mudará.
Quando recebemos a ligação do Christopher Perkins
com a proposta de retomar Ravenloft, nossa esperança
foi resgatar a mensagem original do folclore vampiresco
de volta às suas raízes cautelares. A talentosa equipe da
Wizards of the Coast não apenas acolheu nossas sugestôes,
como também nos envolveu num diálogo que trouxe novas
revelações ao pesadelo além dos portões da Baróvia.
Agora convidamos você novamente a crtzat a Floresta
Svalich, se tiver coragem. Pois aqui o romance é
tragicamente perigoso... e um monstro de verdade sorri ao
ver suâ aproximação.
Tracy Hickman
Maio 2015
INrno»uçÃo
OB NUVENS TEMPESTUOSAS, A SILHUETA DE UMA
figura solitária ergue-se sobre as muralhas do
antigo Castelo Ravenloft. O vampiro Conde
Strahd vonZarovich observa de um penhasco
a vila abaixo. Um vento gélido e mordaz sopra
folhas mortas ao seu redor, ondeando sua capa
na escuridão.
Relâmpagos riscam os céus, trespassando as nuvens e
lançando rrr,aluz intensa sobre ele. Strahd volta-se para o
céu, revelando mãos e face angulosas. Ele irradia poder...
e loucura. Seu rosto, outrora belo, tornou-se crispado por
uma tragédia mais escura que a noite.
Trovões ressoam e castigam as torres do castelo. O uivo
do vento cresce enquanto Strahd volta sua atençâo para
a vila. Muito abaixo, mas náo além de sua percepção, um
grupo de aventureiros acaba de adentrar seu domínio.
Um sorriso torpe surge em seu rosto à medida que seu
plano sombrio avança. Ele sabia que viriam e sabe também
a razào
- tudo exatamente de acordo com seu plano. Ele, o
mestre de Ravenloft, logo se ocupará dos forasteiros.
Outro relâmpago rasga a escuridâo, seu trovâo ribomba
em seguida, ecoando nas torres do castelo. Mas Strahdjá
não está mais ali. Apenas o uivo do vento
lobo solitário
- ou talvez de um
preenche o ar noturno. O mestre de Raven-
-
loft tem visitas para ojantar. E você está convidado.
CoN»uzrNDo e AvBNTURA
A Maldição de Strahd é uma história de terror gótico,
apresentada aqui como uma aventura de DuNcBoNs &
Dnaçoxs para um grupo de 4 a 6 aventureiros de níveis
1 ao 10. Um equilíbrio entre as classes de personagens
é bastante vantajoso, já que os aventureiros enfrentarão
uma variedade de desafios. Cada classe de personagem
ceÍtamente terá oportunidade para brilhar.
Este livro é apenas para seus olhos, Mestre.
Recomendamos que você leia toda a aventura antes de
tentar conduzi-la. Presume-se que você tenha a quinta
Uul rovl vERsÃo DE uM cLÁssrco
Esta é uma versão da aventura Ravenlofi original, publicada
em 1983 pela TSR, lnc. Desde a sua publicação, a aventura
original ganhou fama como uma das maiores aventuras de
Duucrorus & Dnncons de todos os tempos. Ela também serviu
como inspiração para um cenário de campanha de 1990 que
leva o mesmo nome: Ravenloft, lar dos Domínios do Medo.
O Módulo 16: Ravenlofi, escrito por Tracy e Laura
Hickman, inovou ao apresentar uma aventura de D&D que
se baseava tanto numa história quanto numa localidade,
e que tinha um vilão complexo e aterrorizante. O castelo
Ravenloft, com seus incríveis mapas em 3D, ainda hoje
é visto como uma das mais icônicas e memoráveis
masmorras de D&D.
Este livro inclui a aventura original e material adicional
desenvolvido com a consultoria de Tracy e Laura Hickman.
Além de fornecer mais informações a respeito das terras em
torno do castelo Ravenloft, ela traz à tona novidades sobre o
passado sombrio do senhor do castelo. As terras da Baróvia
pertencem a um mundo esquecido no multiverso de D&D,
e esta aventura nos dá uma pequena amostra desse mundo.
Com o tempo, a amaldiçoada Baróvia foi arrancada de seu
mundo natal pelos Poderes Sombrios, ficando aprisionada
como um dos Domínios do Pavor nas brumas do Sombral.
edição do Player's Handbook: Livro doJo§ador, Dun§eon
Master's Guide: Livro do Mestre e Monsters Manual: Livro
dos Monstros.
O Monsters Manual: Livro dos Monstros contém os blocos
de estatísticas da maioria dos monstros e personagens nâo
jogadores (PNJs) desta aventura. As descrições e blocos
de estatísticas dos monstros e PNJs novos podem ser
encontrados no apêndice D. Quando o nome de uma criatura
aparece em negrito, essa é a dica visual para você encontre os
blocos de estatísticas da criatura to Monsters Manual: Livro
dos Monstros. Se o bloco de estatística estiver no apêndice D,
o texto da aventura trará essa informaçâo.
Magias e equipamento não mágico mencionados nâ âventura
estão descritos no Player's Handbook: Livro doJo§ador. Os
itens mágicos estão descritos no Dun§eon Master's Guide:
Livro do Mestre, a menos que o texto da aventura indique que a
descrição do item encontra-se no apêndice C.
O texto que aparecer numa caixa como esta deve ser lido
em voz alta ou parafraseado para os jogadores quando seus
personagens chegarem a um local pela primeira vez ou
em circunstâncias específicas, conforme descrito no texto.
Descrições de lugares internos e descrições noturnas são
escritas assumindo-se que os aventureiros estejam usando
tochas ou alguma outra fonte de iluminação.
VISÃO GERAL DA HISTóRIA
Os aventureiros de uma terra estrangeira encontram-se na
Baróvia, um reino misterioso cercado por um nevoeiro mor-
ta1 e governado por Strahd von Zarovich, um vampiro e um
mago. Usando o baralho de cartas tarokka para ler a sorte
do grupo, a cartomante Madame Eva os coloca num cami-
nho sombrio que os leva a muitos cantos da Baróvia, culmi-
nando em uma caçada ao vampiro no Castelo Ravenloft.
O povo da Madame Eva é conhecido como Vistani. Eles
viajam em caravanas percorrendo mundos e atraindo
forasteiros para o domínio de Strahd.
A Baróvia é uma terra de fantasmas, lobisomens e outras
criaturas malignas. As florestas escondem muitos segredos,
inclusive ruínas e campos de batalhas esquecidos que
contam a história de vida de Strahd enquanto conquistador.
Aventureiros que decidirem explorar essas regiôes
encontrarão vestígios de antigos inimigos de Strahd, nem
todos exatamente mortos, como seria de se esperar.
Para os habitantes da Baróvia, não há como escapar desta
terra hostil. A cidade de Vallaki está pronta para se defender
dos servos de Strahd, mas também está longe do santuário
que se propõe a ser. A vila de Krezk fica perto das fronteiras
do domínio de Strahd, sua abadia agora nas garras de
criaturas perversas e malfazejas.
De todos os âssentamentos no domínio de Strahd, a vila
da Baróvia é de longe a mais oprimida. Muitas de suas
lojas estão fechadas e os habitantes locais sucumbiram ao
desespero. É bem sabido que Strahd deseja a fllha adotiva
do burgomestre, Irene Kolyana. Os aldeôes nâo a protegem
nem a prejudicam, para não atiçarem a ira do vampiro.
Poucos sabem que Irene tem uma assombrosa semelhança
com Tatyana, a jovem falecida amada por Strahd.
JNTRODUCAO
3
ç

A vila da Baróvia fica à sombra do Castelo Ravenloft,
o lar e fortaleza de Strahd. O castelo fica no topo de uma
formação rochosa, invencível e sempre vigilante. Toda noite,
milhares de morcegos deixam o castelo para se alimentar.
Dizem que Strahd às vezes voa com eles. A Baróvia nunca
estará segura até que o mal no castelo seja destruído.
Umavez que Strahd tome conhecimento dos aventureiros,
ele e seus espiões passam a observá-los de perto. Quando a
hora chegar, Strahd convida seus "hóspedes" para o castelo
Ravenloft. Seu objetivo é virá-Ios uns contra os outros,
atormentálos e matá-los, como fez com tantos outros
visitantes. Alguns se virarào escravos mortos-vivos. Outros
nunca mais se levantarão.
A melhor chance de os aventureiros derrotarem Strahd é
descobrir seus segredos, pois ele nâo é um vampiro comum.
Guiados pela leitura de cartas de Madame Eva, eles devem
vasculhar o domínio e o castelo do vampiro em busca
de itens mágicos que possam enfraquecê-lo ou matá-lo,
enquanto tentam permanecer vivos.
Embora os aventureiros possam escapar matando Strahd,
ele não pode ser verdadeiramente destruído. A Baróvia é
sua prisão, e nem a morte pode libertá-lo de tal maldição.
A aventura termina quando Strahd von Zarovich ou os
personagens sâo derrotados. Seu objetivo como DM é
manter Strahd em ação pelo maior tempo possível, usando
todas as habilidades e recursos à sua disposição.
A EsrnuruRA DA AvENTURA
Grande parte da ação desta aventura é impulsionada pelo
choque entre as decisôes dos aventureiros e os objetivos de
Strahd, ambos os lados pegos nâs teias do destino, conforme
representado por umâ leitura de cartas especial, detalhada
no capítulo 1,'Adentrando as Brumas". Antes de conduzir a
aventura, você precisa reahzar essa leitura para determinar
alocalizaçâo de vários itens fundamentais para a história,
assim como um dos locais onde Strahd pode ser encontrado.
O capítulo 1 também descreve os objetivos de Strahd, suge-
rindo ganchos de aventura que atrairâo os personagens parâ o
amaldiçoado reino da Baróvia. Se os personagens estiverem
no 10 nível, o antecedente no apêndice A estará disponível
para eles. Também considere introduzi-los na Baróvia com a
mini-aventura'A Casa da Morte", encontrada no apêndice B.
O Capítulo 2, 'As Terras da Baróvia", fornece uma visâo
geral do reino, incluindo regras especiais para as terras, seu
povo e os misteriosos Vistani. Os capítulos 3-15 detalham
as áreas que correspondem aos lugares no mapa da Baró-
via, encontrado no capítulo 2.
O epílogo oferece possíveis finais para a aventura.
Os personagens que rumarem diretamente para o Castelo
Ravenloft sem antes aumentar seu poder provavelmente
morrerão na tentativa.
Você pode conceder pontos de experiência pela vitória so-
bre inimigos, usar recompensas de jornada ou uma mistura
dos dois. Visto que grande parte da aventura envolve inte-
ração social e exploração, emvez de combate, seu trabalho
provavelmente será mais fácil se você usar recompensas de
jornada. Recompensas apropriadas incluem as seguintes:
Encontrando Artefatos. Os personagens sobem de nível
quando obtêm o Tbmo de Strahd, a Solâmina ou, o
Símbolo Sa§rado do Grande Corvo.
Derrotando Vilões. Os personagens sobem de nível quando
derrotam o(s) antagonista(s) em um local, como as
megeras no Velho Móiossos (capítulo 6).
Cumprindo os Objetivos da História. Os personagens
sobem de nível quando real,:.zarr, algo signiflcativo, como
acender o farol do Silvado de Argynvost (capítulo 7),
frustrar o ritual dos druidas no topo da Colina dAntes
(capítulo 14) ou forjar uma aliança com Esmeralda
dAvenir (apêndice D).
O apêndice B, 'A Casa da Morte", usa recompensas de
jornada a título de exemplo.
Prepare-se para o fato de a aventura conceder bastante
liberdade aos aventureiros
- uma das marcas registradas
d.e Ravenloft original. A leitura das cartas no capítulo 1 e as
escolhas dos aventureiros podem leváJos a todos os cantos
do mapa, com um grupo podendo facilmente entrar em uma
área que esteja muito além de seus poderes. Se você quiser
direcionálos para lugares que correspondam ao seus níveis,
consulte a tabela Á.."" po. Nível, mas tenha cuidado com a
possibilidade de prejudicar a percepçâo de que as escolhas
dos personagens são importantes. Às u.r.", os aventureiros
simplesmente precisam fugir ou se esconder quando estão
enfrentando forças além da sua capacidade.
Se uma área da aventura acabar esgotando seu mistério
ou perigo, considere usar as dicas da seção 'Ambientação
Aterrorizante" para aumentar a sensaçâo de perigo. Se um
combate parecer fácil demais, (a) termine-o o mais rápido
possível, ou (b) eleve o perigo aumentando os pontos de vida
de um inimigo até o limite máximo de seus pontos de vida,
adicione mais monstros ou armadilhas ou ambos.
-
ÁnEls PoR NívEr
Nível Médio Área Capítu lo
de 1'-3" A vila da Baróvia 3

O apêndice C detalha os itens especiais 4o A cidade de Vallaki 5

- mágicos ou nâo
introduzidos na aventüra, e o apêndice D fornece o bloco 4o O Velho Móiossos 6
-
de estatísticas de Strahd e de vários PNJs e monstros que 5o A Vila de Krezk õ
podem ser encontrados na Baróvia. O apêndice Etraz as 5o A Vinícola Mago dos Vinhos 12
cartas do baralho Tarokka, que os Vistani usam para ler o 6o A Torre de Van Richten ll
futuro, enquanto o apêndice F apresenta as cartas, bilhetes,
6o A Colina d'Antes 14
notas e convites que você pode mostrar aos jogadores ao
longo da aventurâ. 7o Silvado de Argynvost 7

7o O covil dos Lobisomens t5

NÍvrrs Dos PERsoNAcENs 8o A Passagem Tsolenka 9

A aventura foi feita para personagens dos níveis 1 a 10, e 8o As Ruínas de Berez r0
inclui ameaças para esses níveis e acima disso. Strahd pode 9o O Castelo Ravenloft 4
'13
ser um desafio especialmente mortal nesses níveis. Supõe-se 9o O Templo de Âmbar
que os personagens subirão de nível ao longo da aventura,
assim como farão aliados e a aquisição de itens mágicos
poderosos, capazes de inclinar a balança a seu favor.

INTRODUçAO
6
 AunrnNmçÃo ArnnnoRrzANTE
Uma lufada de ar, como o hálito fétido de um monstro
horrendo, saúda os aventureiros enquanto estes sobem
os degraus de uma torre no Castelo Ravenloft. Ao se
aproximarem do topo, eles começam a ouvir o bater de um
coração na escuridâo acima. Nâo um coração humano, mas
o coração de algo monstruoso e horrível. Essa é a ÍtatuÍeza
do terror gótico: o medo gerado pela antecipação, e a
percepção sombria de que tudo será revelado verdadeira
e horrivelmente no final.
As dicas a seguir podem ajudá-lo a toÍnar esta aventura
uma experiência assustadora para você e seus jogadores.
O DnscoNHECrDo
O terror nasce do medo do desconhecido. Nosso medo
aumenta quando a escuridão nos engole e não podemos
ver, ou quando a verdade está por trás de uma porta
trancada, coberta por um lençol ou enterrada sob terra
macia. Não é propriamente o monstro, mas sua sombra, que
gera terror. Quanto mais sabemos a respeito de um monstro,
menos tememos, logo o truque é mantê-lo escondido
-
fora de vista
-, pelo maior tempo possível. Aqui estão dois
truques que aumentam o medo do desconhecido:
. Quando parecer que os personagens têm tudo sob con-
trole, você pode fazer com que uma rajada de vento apa-
gue de repente suas tochas, mergulhando-os na escuridão.
. Antes que um monstro apareça, reserve um momento
para descrever o odor que o precede, o som misterioso
que ele produz ou a sombra estranha que ele projeta.
PnnssÁcros
Trata-se de encontrar pistas que anunciam uma verdade ter-
ríve1 ainda a ser revelada. Considere os seguintes exemplos:
. Antes que os personagens encontrem um monstro,
anuncie a presença dele com indícios, como marcas de
garras, ossos roídos e manchas de sangue.
. Sempre que os personagens realizarem um descanso
longo, faça com que um deles tenha um sonho profético,
no qual vislumbra algo que ainda não foi encontrado.
I»lnn
A Baróvia é o reflexo sombrio de seu mestre morto-vivo.
Quase tudo aqui é antigo e carcomido. Aonde quer que
vão, os aventureiros devem ser lembrados da morte, da
decadência e de sua própria mortalidade. Aqui estão
algumas maneiras de reforçar esses temas universais:
. Capriche nas descrições das madeiras podres das cons-
truçôes, das roupas desbotadas e comidas pelas traças do
campesinato baroviano, das páginas cheias de vermes de
livros antigos e da ferrugem em cercas e portôes de ferro.
. Um personagem olhando para um espelho, uma poça
d'ágta ou outra superfície reflexiva pode vislumbrar
uma versâo mais velha e decrépita de si mesmo.
Lvz
Um conto constantemente lúgubre em sua narração torna-se
cansativo muito rapidamente. Deve-se incluir o raio de luz
inesperado para dar contraste e criar uma sensação de espe-
rança. Monstros e outros horrores devem ser contrabalança-
dos com criaturas gentis e amáveis, dando aos personagens
ainda mais razões para se pôsicionarem contra a escuridâo.
t rNrrooucÀo
Aqui estão algumas maneiras de adicionar alguns raios de luz
a um conto trágico:
. Em uma terra tão sombria quanto a Baróvia, crie e
descreva pacientemente a rara cena de beleza, como
uma bonita flor que cresce no topo de uma cova.
. Certifique-se de que os heróis tenham contato com PNJs
honestos, amigáveis e prestativos, como os Martikovs
em Vallaki ou os Krezkovs em Krezk.
PnnsoNrFrcAçÃo
Atribuir características humanas a um objeto inanimado é
uma maneira de transformar algo comum em algo maléfico.
Uma casa que range, o vento que uiva, a lama grudenta e vis-
cosa e um baú achatado não são âpenas coisas mundanas
-
são personagens da sua história que se tornaram ainda mais
assustadores graças às características humanas. Tochas
que crepitam nervosamente, dobradiças enferrujadas que
quebram o silêncio com seus gritos repentinos de angústia, e
teias de aranha que nos dâo as boas vindas silenciosamente
enquanto caminhamos em direção da nossa desgraça, eis
alguns exemplos adicionais. Seguem algumas dicas:
. Imagine a escuridâo como uma multidão silenciosa que
segue os personâgens em todos os lugares e os encara
enquanto dormem.
. Imagine as árvores como imponentes gigantes que permane-
cem ociosos, mas sempre vigilantes, enquanto os persona-
gens enfrentam, sozinhos, os perigos da Floresta Svalich.
Dnrarnns
Em uma história de terror, nâo há como dizer de onde o
perigo vem, ou o que nos espreita. Uma gárgula carrancuda
pode ser um monstro disfarçado ou apenas uma escultura
demoníaca. Um espelho pendurado em uma parede pode
ter o poder de petrificar todos que o encaram, ou pode ser
um espelho comum. Em uma história de terror, descrever
um objeto em detalhes chama a atenção para ele, torna-o
suspeito e pode distrair do perigo real. Aqui estão alguns
truques que você pode usar:
. Em uma determinada área de encontro, escolha um
objeto ou característica para descrever detalhadamente.
.
Não precisa ser um objeto importante para a história.
Permita que o personagem com o maior valor de
Sabedoria passiva (Percepção) veja, ouça ou cheire algo
que ninguém mais pode perceber.
Hutrron
Não há dupla mais desconcertante do que terror e humor
juntos. A tensão não pode ser mantida indefrnidamente, então
uma pitada de humor proporciona uma pâusa, dando ao terror
a chance de nos surpreender mais tarde. Embora situações en-
graçadas ocorram naturalmente no decorrer da aventura, aqui
estão algumas dicas para criar humor quando necessário:
. Permita que os PNJs (mesmo os malignos) contem
piadas, falem com uma voz engraçada ou se comportem
de maneira idiotâ. Até o humor negro é melhor
do que nada.
. Quando um herói, vilâo ou monstÍo tira um 1 natural em
umajogada de ataque, teste de atributo ou salvaguarda,
descreva um acidente engraçado como resultado, por
exemplo, um personagem que acidentalmente derruba
uma lâmpada e bota fogo nas cortinas ao tentar se escon-
der ou mover-se silenciosamente.
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CapÍrulo 1: A»nNTRANDo es BnUMAS
RUMÀS MrsrERrosAS ENVoLvEM A Bnnóvra
e aprisionam seus habitantes nessa terra.
Este capítulo lhe fornece as informações
necessárias para que você se prepare para
a jornada dos aventureiros para dentro
das brumas. Primeiramente, descreve-se a
história e os objetivos do Conde Strahd von
Zarovrch, de modo que você esteja preparado
para o que aguarda os aventureiros. Na seção "Sorte e
Destino em Ravenloft", o capítulo o guia pela leitura das
cartas do baralho tarokka, que auxiliará na montagem do
palco para o desenrolar da aventura. O capítulo termina
com um gancho que você poderá usâr para envolver os
personagens no terror da Baróvia.
SrnanD voN ZanovrcH
Strahd von Zarovich, um vampiro e um mago, tem suas
estatísticas apresentadas no Apêndice D. Apesar de poder
ser encontrado em quâse qualquer parte do seu domínio,
na prática ele sempre é encontrado no local indicado
pela leitura do baralho, adiante neste capítulo, a nào ser
que tenha sido forçado a retornar ao seu túmulo, nas
catacumbas do Castelo Ravenloft.
A HrsroRrA Do Vauprno
Em vida, Strahd von Zarovich foi conde, príncipe, soldado e
conquistador. Após a morte de seu pai, o rei Barov, Strahd
travou longas e sangrentas guerras contra os inimigos da
sua família. Com seu exército, acossou o restante de seus
inimigos num remoto vale montanhoso, onde os destruiu.
Ao vale deu o nome Baróvia, em honra a seu falecido pai, e
de tal forma foi tomado pela beleza pitoresca do lugar que
decidiu se estabelecer ali.
A rainha Ravenovia pranteou a morte de Barov, e temia
Strahd. A guerra havia tornado o conde frio e arrogante.
Ravenovia mantivera seu filho mais novo, Sergei, longe
dos campos de batalha. Strahd invejava o amor e a atençâo
que a rainha devotava ao seu irmâo caçula, e devido a isso
permaneceu na Baróvia. Os tempos de paz o inquietavam,
o que o fez sentir-se ultrapassado e velho. Nâo estando
disposto a seguir o caminho do pai, estudou magia e, em
troca da promessa de imortalidade, forjou um pacto com os
Poderes Sombrios do Sombral.
Eu sou o PATRTARCÂ. Eu sou eTrnra.
Minhas origens estão perdidas nas
treuas do passado. Nõo estou morto.
Tampouco estouoioo. Sou desmorto, I
sem retorno.
a ,1
-OTomo de Strahd
a a ,
Em seguida vasculhou os quatros cantos das terras
por ele conquistadas, em busca de magos e artesâos.
Reuniu-os no vale da Baróvia e ordenou que construíssem
um castelo que nada ficasse a dever aos magníficos fortes
da sua terra natal. Ao castelo deu o nome de Ravenloft, para
homenagear sua mãe, demonstrando todo seu amor por ela.
Terminada a construção, ordenou que a rainha e seu irmão
viessem à Baróvia para ali residir. Sergei mudou-se para o
castelo, mas a rainha Ravenovia faleceu durante a jornada.
Desolado e desapontado, Strahd depositou o corpo de sua
mâe numa cripta abaixo do castelo.
O interesse de Strahd logo voltou-se para Tatyana, uma
jovem baroviana de linhagem nobre e grande beleza. O
conde a julgava uma noiva à sua altura, dando-lhe presentes
caros e muita atenção. Entretanto, tais esforços foram em
vão, pois a moça apaixonou-se pelo jovem e amoroso Sergei.
O terrível orgulho de Strahd o impedia de ser um obstáculo
a esse amor, até que chegou o dia do casamento de Tatyana
e Sergei. Ao ver-se num espelho, Strahd percebeu como
havia sido tolo. Furioso, assassinou Sergei e bebeu seu
sangue, selando o pacto maldito entre si e os Poderes
Sombrios. Insatisfeito, perseguiu a noiva do irmâo pelos
jardins do castelo, num rompante insano para convencêJa,
aceitálo e amá-lo. Aterrorizada, Tatyana preferiu a morte,
atirando-se do terraço do castelo. A guarda do castelo,
desleal, aproveitou o momento para crivar seu mestre de
flechas, livrando assim o mundo de Strahd para sempre.
Mas Strahd nâo morreu. Os Poderes Sombrios honraram
o pacto. O céu tornou-se negro e Strahd voltou-se para
os guardas, seus olhos vermelhos de ira. Ele havia se
transformado num vampiro.
Após matar os traidores, Strahd vislumbrou os rostos de
seus pais nas nuvens sombrias, encarando-o e julgando-o.
Ele havia destruído sua própria linhagem e condenado a
todos na Baróvia. O castelo e o vale foram levados para um
semiplano, e lá confinados por uma névoa mortal. Para
Strahd e sua gente, não haveria escapatória.
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OSEN'HORSOMBRIO
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oruü{osuoENXSo
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 Strahd tem sido o mestre de Ravenloft por séculos. Desde
que se tornou vampiro, tem tido várias consortes de grande
beleza, mas nenhuma tâo amada quanto Tatyana. Todas
foram transformadas em crias vampíricas. E apesar de
Strahd se alimentar das almas desafortunadas da Baróvia,
elas lhe dâo pouco sustento e nenhum conforto. De tempos
em tempos, visitantes de outras parâgens são trazidos ao
seu domínio para serem manipuladas, em um jogo de gato e
rato. Strahd delicia-se com esses momentos, pois, apesar de
os forasteiros não possuírem terras a serem conquistadas,
eles não são facilmente eliminados, o que fornece ao
vampiro uma boa distração.
Strahd acredita que a chave para escapar da Baróvia é
encontrar alguém digno de reinar em seu lugar. Mas sua
arrogância é tanta que, aos seus olhos, ninguém é bom o bas-
tante. Ele acredita do fundo de seu coração gélido que ape-
nas um von Zarovich tão formidável quanto ele ou seu fale-
cido pai poderia persuadir os Poderes Sombrios a libertálo.
Os Onynrrvos DE STRAHD
Nesta aventura, Strahd tem os seguintes objetivos:
Tne.NsronuAR IRENE Kot.yar.t.c,
Seu amor não correspondido por Tatyana levou Strahd
a mâtar seu próprio irmâo, Sergei. Tempos atrás, Strahd
vislumbrou a jovem Irene Kolyana na vila da Baróvia.
Ele teve um déjà-vu intenso. A semelhança entre Irene e
Tatyana era assombrosa! Strahd agora acredita que Irene é
a mais recente reencarnação de Tatyana e a quer para si.
Em seu galanteio maligno, Strahd já visitou Irene duas
vezes. Em ambas as ocasiões, conseguiu adentrar a resi-
dência do Burgomestre da vila da Baróvia e pai adotivo de
Irene por meios mágicos e por duas vezes provou o sangue
da moça. Sua intenção é matá-la em seu próximo encontro e
transformá-la em suâ consorte como cria vampírica.
O Capítulo 3 traz detalhes sobre Irene e onde encontráJa
na vila da Baróvia.
ENcoNrneR RUDoLPH vAN RTcHTEN
Apesar de estar empenhado em transformar Irene Kolyana
em sua noiva, Strahd tem a atenção dividida por relatos da
chegada de um lendário caçador de vampiros, Rudolph van
Richten. Mas não será um velhote com instinto suicida que
o assustará. Seus espiôes andam à caça de van Richten pela
Baróvia. Nada lhe agradaria mais do que aprisionar o velho
caçador de vampiros nas masmorras do Castelo Ravenloft e
subjugar seu espírito lentamente.
O capítulo 5 descreve a vila de Vallaki, onde Van Richten
atualmente reside incógnito.
A Busca PoR uM Sucpsson ou CoNSoRTE
Strahd pode sentir a chegada de sangue fresco em seu
domínio. Quando os recém-chegados entram na Baróvia,
a atenção do vampiro é desviada de Irene Kolyana e van
Richten para seus novos convidados, de modo que ele possa
determinar se algum deles é digno de ser seu sucessor ou
sua consorte. (No final, ele decide que nenhum deles pode
substituílo como mestre da Baróvia, embora não chegue a
essa conclusão imediatamente.)
Strahd presta muita atençâo aos aventureiros que, como
ele, são carismáticos e arrogantes. Ele concentra seus
ataques nesses indivíduos, para ver o quanto podem resistir.
Se desmoronam facilmente, ele perde o interesse por eles.
Se são corajosos e desafiadores, o interesse dele aumenta
CEPÍTUIO I I ADENTRANDO AS BRUMAS
IO
especialmente se o personâgem em questâo exibir
-
conhecimento ou beleza incomuns. Tal pessoa pode não
ser digna de suceder Strahd, mas pode proporcionarJhe
diversão como seu novo brinquedo.
INrnnpnETANDo Srnan»
Strahd acredita que suâ alma está irremediavelmente
corrompida pelo mal. Ele não sente nem piedade nem
remorso, nem amor nem ódio. Ele não sofre de angústia ou
indignação. Ele acredita, e sempre acreditou, ser o mestre
de seu próprio destino.
Em vida, Strahd permitia que suas emoções saíssem de
seu controle d,e vez em quando. Agora, como um vampiro,
ele é mais monstro do que homem, restando-lhe apenas
um fio de emoção. Ele está acima das preocupaçôes dos
vivos. O único evento que o assombra é a morte de Tatyana,
mas sua visâo do passado é desprovida de romance ou
arrependimento. Em sua mente, a morte dela não poderia
ter sido evitada, e o que está feito nâo pode ser desfeito.
Quando vivo, tudo o que the importava eram suas conquis-
tas. Como morto-vivo, as conquistas ainda são importantes
não de reinos, mas de pessoas, corrompendo almas boas
-e destruindo
aquelas que não cedem. Personagens que ten-
tarem apelar para o lado humano de Strahd ficarão amar-
gamente desapontados, porque quase nâo há humanidade
nele. Se lhe perguntarem arazão de suas investidas contra
Irene Kolyana, ele dirá que o corpo dela é o receptáculo da
alma de Tatyana, e que esta the pertence.
Strahd pode ser sedutoÍ e sutil quando assim deseja,
especialmente se uma pessoa for inteligente ou atraente.
Homens e mulheres belos e astuciosos divertem-no por um
tempo limitado
- são como brinquedos para ele possuir ou
descartar conforme sua vontade.
Caso sinta desunião em um grupo de aventureiros, ele
atacará essa fraqueza e tentará dividir os personagens,
prometendo ajudar uns às custa de outros. Quando ele
sente o mal em uma pessoa, ele cultiva essa tendência,
oferecendo transformar esse personagem em um vampiro
independente depois que ele ajudáJo a destruir o restante
do grupo. Naturalmente, Strahd não honrará sua promessa,
transformando o personagem em uma cria vampírica.
QuaNoo Srnano Arnce
Strahd não é um vilão que permanece fora de cena até a
batalha final. Longe disso ele vai para qualquer lugar em
-
seu reino ou castelo à vontade, e (sob a sua perspectiva),
quanto mais vezes ele encontrar com os personagens,
melhor. Os personagens podem e devem encontrá-lo
várias vezes antes do encontro final, o qual provavelmente
ocorrerá no local determinado pela leitura das cartas.
As informaçôes de combate de Strahd encontram-se no
apêndice D.
Quando Strahd deseja aterrorizar os personagens, ele os
visita sob o manto da noite ou sob o céu nublado durante
o dia. Se eles estão dentro de casa, ele tenta enfeitiçar ou
persuadir um deles a convidá-lo a entrar ffunto com suas
crias vampíricas, se estiverem presentes). Strahd e seus
lacaios nunca atacam Irene.
Tais encontros servem apenas para testar os personagens
e não para matálos. Depois de algumas rodadas
brincando com eles, Strahd e suas criaturas partem. Se
os personagens recuarem, é muito provável que Strahd
permita que eles fujam, saboreando seu medo e acreditando
ter quebrado totalmente seus espíritos.
Sonrn n DrsuNo Lnrruna DAS CARTAS

nu RavENLoFT Ao realizar uma leitura das cartas antes de conduzir a

aventura, anote os resultados para referência posterior.
Os eventos desta aventura são parte de sombrias reviravoltas Se os personagens tiverem suas sortes lidas nas aventuras,
do destino, as quais uma cartomante pode prever nas cartas faça a leitura da carta novamente, errrvoz alta. Substitua os
de um baralho tarokka. Antes de conduzir esta aventura, antigos resultados pelos novos.
você deve retirar cartas de um baralho para determinar os Quando estiver pronto parâ começar a leitura das
seguintes elementos da história: cartas, remova as quatorze cartas com o ícone da coroa
. (o baralho alto) e embaralhe-as. Então embaralhe as cartas
A localização de Strahd no interior do Castelo Ravenloft
. A colocação de três importantes tesouros que podem ser restantes (o baralho comum), mantendo os dois baralhos
usados contra Strahd separados. Pegue as três cartas do topo do baralho comum
- o Tomo de Strahd, o Símbolo e coloque-as voltadas para baixo nas posições 1,2 e 3.
Sa§rado do Grande Corvo e a Solâmina
. A identidade de um poderoso aliado na luta contra Strahd Em seguida, pegue as duas primeiras cârtas do baralho
alto e coloque-as voltadas para baixo nas posiçôes 4 e 5,
Essa leitura de cartas podefazer com que a aventura fique como mostrado abaixo:
diferente cad,avez que for jogada.
Em algum momento durante a aventura, os personagens
provavelmente encontrarão Madame Eva, a velha vidente
Vistana (veja o capítulo 2, área G), que pode realizar a
mesma leitura de cartas para eles. Os personagens também
podem fazer com que Esmeralda DAvenir faça uma leitura
a
de cartas para eles, desde que ela tenha seu baralho de
cartas tarokka. As cartas de Esmeralda estão escondidas
em sua carroça (capítulo 1 1, área V1).
O apêndice E mostra todâs as cartas do baralho tarokka e
ETE
resume seus significados simbólicos.

Uslroo uM BARALHo or Crnms Couuu

E
Quando todas as cinco cartas forem tiradas e colocadas
Se você quiser, pode usar um baralho de cartas comum viradas para baixo, siga as instruções abaixo para cada
no lugar do baralho tarokka. Para tanto, separe as cartas
carta, em ordem.
numeradas das cartas da corte e dos curingas, tratando-os
como dois baralhos diferentes: o baralho comum (as cartas
numeradas) e o baralho alto (as cartas da corte e os curingas).
l. O Torr.ro DE STRAHD
Baralho Comum. Cada naipe em um baralho de cartas
Vireacartaleleia:
comum corresponde a um naipe no baralho tarokka. Os Ases
representam as cartas ".l" no baralho tarokka, e as cartas ".l0"
Essa carta conta uma história. O conhecimento de eventos
representam as cartas "mestre".
antigos ajudará na melhor compreensão do seu inimigo.
Copas = Clifos Ouros : Moedas
Espadas = Espadas Paus = Estrelas
Esta carta determina a localização do Tomo de Srrafid (des-
Baralho Alto. Cada valete, rainha, rei e curinga corresponde crito no apêndice C). Leia o texto da carta apropriada, con-
a uma carta no baralho alto tarokka. forme indicado na seçâo "Localizaçào do tesouro", a seguir.

Carta Comum Carta Tarokka 2. O SÍtr,tsol-o SAcRADo Do GRANDE CoRvo

Rei de copas O Fantasma Vireacarta2eleia:
Rainha de copas A lnocente
Valete de copas A Marionete Esta carta fala de uma força poderosa para o bem e para a
Rei de espadas O Senhor Sombrio proteção, um símbolo sagrado de grande esperança.
Dama de Espadas As Brumas
Valete de espadas O Carrasco
Rei de ouros O Fragmentado Esta carta determina alocalizaçào do Símbo1o Sa§rado do
Rainha de ouros A Sedutora Grande Corvo (descrito no apêndice C). Leia o texto da carta
apropriada, conforme indicado na seção "Localização do
Valete de ouros A Fera
tesouro", a seguir.
Rei de paus O Calabouço
Dama de paus O Corvo 3. SorÂMrN.c,
Valete de paus O Vidente Vireacarta3eleia:
Curinga 1 O Artefato
Curinga 2 O Cavaleiro
Esta é uma carta de força e poder. Ela fala de uma arma de
vingança: uma espada de luz solar.

CAPiTULO I I ADENTRÀNDo AS BRUMAS lr

 Esta carta determina a localizaçâo da Solâmina (descrita
no apêndice C). Leia o texto da carta apropriada, conforme 4 DE ESPADAS O MencrnÁnro
indicado na seção "Localizaçào do tesouro", a seguir.
-
Aquilo que procuram encontra-se junto aos mortos, sob
montanhas de moedas de ouro.
4. O tNrvrrco DE Srneno
Vireacarta 4eleia:
O tesouro está em uma cripta no Castelo Ravenloft (capítulo
Esta carta lança luz sobre alguém que os ajudará
4, área K84, cripta 31).

imensamente na batalha contra a escuridão.

5 DE ESPADAS O MrnuroÃo
Procure um covil-de lobos nas colinas com vista para um
Esta carta determina onde os personagens poderâo
lago na montanha. O tesouro pertence à Mãe Noite.
encontrâr um poderoso aliado. Leia o texto da carta
apropriada, conforme indicado na seção "Inimigo de
Strahd", adiante neste capítu1o.
O tesouro está no santuário da Mãe Noite no covil dos
5. Srnaso lobisomens (capítulo 15, áreaZ7).
Vireacarta5eleia:
6 oe Esplols O Bensrnxen
Seu inimigo é uma criatura das trevas, cujos poderes estão
-
Encontre a cripta do Cachorro Louco. O tesouro está dentro,
além da mortalidade. Esta carta o levará até ele! sob ossos enegrecidos.

A carta revelada determinará onde o Strahd sempre pode O tesouro está na cripta do General Kroval "Cachorro
ser encontrado. Leia o texto da carta apropriada, conforme Louco" Grislek (capítulo 4, área K84, cripta 38).
indicado na seção "Localizaçào de Strahd no Castelo
Ravenloft", adiante neste capítulo.
7 DE ESPADAS O ENcrpuzroo
Locer.rzAçÃo Dos TESouRos Eu vejo um deus -sem rosto. EIe os espera ao final de uma
estrada longa e sinuosa nas montanhas.
As cartas do baralho comum determinam a localizaçâo do
Tomo de Strahd (carta 1), do Símbolo Sa§rado do Grande
Corvo (carta 2) e da Solâmrha (carta 3).
O tesouro está dentro da cabeça da estátua gigante no
Espeoes (Espeols) Templo de Âmbar (capítulo 13, área X5a).

r DE ESPADAS A VIt.lcIoou 8 or Esplols O Drrloon

- -
Eu vejo um trono digno de um rei.
O tesouro está na casa de um dragão, em mãos outrora
limpas, agora corrompidas.

O tesouro está no salão de audiências do Castelo Ravenloft

O tesouro está com Vladimir Honraaspa no Silvado de
(capítulo 4, áreaK25).
Argynvost (capítulo 7, área Q36).
g DE ESPADAS O TOnrUnlOOn
-
2 DE ESPADAS O Plr-loilvo Há uma cidade onde nem tudo vai bem. Lá vocês
Eu
- adormecido, um servo da luz e o irmão
vejo um príncipe encontrarão uma casa corrompida e, dentro, uma sala
das trevas. O tesouro se encontra com ele. escura cheia de fantasmas imóveis.

O Tesouro está na tumba de Sergei (capítulo 4, área K85) O tesouro está escondido no sótão da mansâo do
burgomestre em Vallaki (capítulo 5, área N3s).

3 DE ESPADAS A sorDADo
- montanhas. Escalem a torre branca,
Dirijam-se para as Mesrne DE ESPADAS O Guennerno
guardada por cavaleiros dourados.
-
Aquilo que procuram está no ventre da escuridão, no covil
do diabo: único lugar para o qual ele deve retornar.

O tesouro está no telhado da torre de guarda da Passagem

Tsolenka (capítulo 9, área T6). O tesouro está no túmulo de Strahd (capítulo 4, áreaK86).

CEPÍTUIO I I ADENTRÀNDO ÀS BRUMAS

r2
Esrnnras (Paus)
7 DE ESTRELAS O lr-usrorursn
-
Um homem não é o que parece. Ele vem aqui em seu
r DE ESTRELAS O Tnarsuuraoon
-
Yá para um lugar de alturas estonteantes, onde a própria
carroção da fuzarca. Aí estará o que você procura.

pedra está viva!

O tesouro está no carroção de Rictávio (capítulo 5, área N5).

O tesouro encontra-se no alto da torre norte do Castelo

Ravenloft (capítulo 4, áreaK60) 8 oe Esrneus O Nrcnoultre
-
Uma mulher paira sobre o fogo crepitante. Encontre-a e você
achará o tesouro.
2 DE ESTRELAS O vIDENTE
-
Procure aquela que tudo vê. O tesouro está escondido em
seu acampamento. O tesouro está no estúdio do Castelo Ravenloft (capítulo 4,
área K37).

O tesouro está no acampamento da Madame Eva (capítulo

2, área G). Se ela é quem realiza a leitura da carta, ela diz: 9 DE ESTRELAs A lr.rvocADoRA
"Eu acho que o tesouro está bem debaixo do meu narizt"
-
Eu vejo uma aldeia morta, aíogada por um rio e governada
por alguém que trouxe grande mal ao mundo.

3 DE ESTRELAS A ENCANTRTX
-
Eu ve.jo uma mulher ajoelhada uma rosa de grande beleza O tesouro está na cabana de Baba Lysaga (capítulo
- 10, área U3).
arrancada cedo demais. O mestre do pântano sabe a quem
me refiro.
Mesrne DE EsTRELAS O Mlco
-
Procure a torre de mago em um lago. Deixe o nome do mago
O tesouro está no monumento de Marina em Berez
(capítulo 10, área U5). "O mestre do pântano" refere-se ao e seu servo guiá-lo até o que você procura.
burgomestre Lazlo Ulrich (áreaU2), cujo fantasma pode
apontar aos personagens a direçâo do monumento.
O tesouro fica no último andar da Torre de Van Richten
(capítulo 11, áreaY7).
4 DE ESTRELAS O Aalunloon
-
Eu vejo uma casa caída, guardada por um grande dragão de
Monnas (Ounos)
pedra. Olhe para o pico mais alto.
r DE MoEDAs A Esplolcxlu
-
Eu vejo o esqueleto de um guerreiro mortal, deitado em uma
O tesouro está no farol do Silvado de Argynvost (capítulo
7, área Q53). "Grande dragâo de pedra" refere-se à estátua cama de pedra ladeada por gárgulas.
na área Q1.

O tesouro está na cripta de Endorovich (capítulo 4, área

5 oe Esrneus A ELEM ENrALrsrA K84, cripta 7).
-
O tesouro está escondido em um pequeno castelo sob uma
montanha, guardado por gigantes de âmbar. 2 DE MoEDAS A FILANTRoPA
-
Procure um lugar onde a doença e a Ioucura afloram. Onde
O tesouro está dentro de um modelo do Castelo Ravenloft as crianças choraram, o tesouro permanece.
no Templo de Âmbar (capítulo 13, área X20).

O tesouro está no berçário da Abadia de Santa Markova

6 oe Esrneus A EvocADoRA (capítulo 8, área 523).
-
Procure a cripta de um mago. Seu cajado é a chave.

3 DE MoEDAS O Couencrarure
O tesouro está escondido na cripta de Gralmore
-
Procure o mago dos vinhos! Entre madeira e areia o tesouro
Pensarápido (capítulo 4, área K84, cripta 37). está escondido.

O tesouro está na oficina do soprador de vidro na vinícola

Mago dos Vinhos (capítulo 12, área W10).

cepÍrul-o l I ADENTRANDo as BRUMA§

r3
I

Grrros (Copes)
4 DE MoEDAS A MERCADoRA
-
Procure um barril que já conteve o melhor vinho, do qual não
resta sequer uma gota. I DE GLrFos O Morcr
-
O tesouro que você procura está escondido atrás do sol, na
casa de uma santa.
O tesouro encontra-se na adega do Castelo Ravenloft
(capítulo 4, área K63).
O tesouro encontra-se no salâo principal da Abadia de
Santa Markova (capítulo 8, área 513).
5 DE MoEDAS O Meusno DA GU|LDA
-
Eu vejo uma sala escura cheia de garraías. Éo túmulo de um
membro da guilda. 2 DE GLrFos O MrssrorÁnro
Eu vejo um
-
jardim coberto de neve, vigiado por um
espantalho sorridente feito de aniagem. Não olhe para o
O tesouro está na cripta de Artank Swilovich (capítulo 4,
jardim, mas para o guardião.
área K84, cripta 5).

O tesouro está escondido dentro de um dos espantalhos no

6 oe Moeols
- O Metorco
Um elfo íerido tem o que você procura. Ele lhe entregará o
jardim da Abadia de Santa Markova (capítulo 8, área S9).

tesouro para ver seus próprios sonhos sombrios realizados

3 DE GLrFos A Cunlruoernr
-
Olhe para o oeste. Encontre um poço abençoado pela luz do
O tesouro está escondido na cabana de Kasimir (capítulo 5,
sol branco.
área N9a).

O tesouro está sob o gazebo no Santuário do Sol Branco

7 DE MoEDAS A LADRA
-
O que você procura
(capítulo 8, área S4).
está na encruzilhada da vida e da morte,
entre os mortos enterrados.
4 DE GLrFos A Plsronl
Encontre a mãe
- aquela que deu à luz o mal
O tesouro está enterrado no cemitério na encruzilhada do -
rio Ivlis (capítulo 2, área F).
O tesouro está no túmulo do rei Barov e da rainha
Ravenovia (capítulo 4, área K88).
8 oe Moeols O Colsron DE lMposros
-
Os Vistani têm o que você procura. Uma criança desaparecida
guarda a chave para que o tesouro seja liberado. 5 DE GLrFos O Dnuror
-
Uma árvore maligna cresce sobre uma colina de sepulturas
onde os mortos antigos dormem. Os corvos podem a.iudá-lo
O tesouro está escondido no carrroçáo do tesouro dos
a encontrá-lo. Procure o tesouro lá.
Vistani (capítulo 5, área N9i). "Uma criança desaparecida"
refere-se a Arabela (ver capítulo 2, áreaL).
O tesouro está na base da árvore Gulthias (capítulo 14,
áreaY4). Qualquer licantropo-corvo encontrado nas regiões
9 DE MoEDAS O Avlnetro
-
Procure umafortaleza dentro de uma fortaleza, em um lugar
selvagens pode levar os personagens àquele loca1.

oculto atrás do fogo.

6 oe Glrros O Arlngursrl
-
Eu vejo paredes de ossos, um candelabro de ossos e uma mesa
O tesouro encontrâ-se na sala do Tesouro do Castelo
de ossos tudo o que resta de inimigos há muito esquecidos.
Ravenloft (capítulo 4, áreaK{l). -
O tesouro encontrâ-se no salão dos ossos no Castelo
Mrsrne DE MoEDAs O Llorr.ro
-
Eu ve,jo um ninho de corvos. Lá você encontrará o prêmio
Ravenloft (capítulo 4, áreaK67).

7 DE GLrFos O CxrnlrrÃo
O tesouro está escondido no sótâo da Estalagem Água Azul -
Eu vejo um moinho solitário em um precipício. O tesouro
(Capítulo 5, área N2q.)
está lá dentro.

r+
CÀPITULO I I ADENTRANDO AS BRUMAS
O tesouro está no sótão do Velho Móiossos (capítulo Os personagens podem pensar que GadofBlinsky, o
6, áreao4} fabricante de brinquedos de Vallaki (área N7), é a pessoa que
procuram, porque e1e possui um macaco de estimação. Se
eles falarem com ele a respeito dessa possibilidade, Blinsky
8 or Glrros O Brspo brinca, dizendo que ele e o macaco sâo "velhos amigos". Mas
-
O que você procura está em uma pilha de tesouros, além de se convidado pelos personagens para enfrentar Strahd, ele
portas de âmbar. educadamente recusa. Se os personagens the contarem sobre
a leitura do tarokka, Blinsky admite ter adquirido o macaco
de um meio-elfo chamado Rictávio, mestre de cerimônias de
O tesouro está encerrado na sala do Tesouro no Templo de uma caravana de artistas itinerantes.
Âmbar (capítulo 13, área X40).

A Fenr (Vrlere DE OuRos)

9 DE GLrFos O Tnlroon Uma lobisomem nutre ódio secreto por seu inimigo. Use o
-
Procure uma mulher rica. Fiel aliada do diabo, ela guarda o ódio dela a seu favor.
tesouro a sete chaves, com os ossos de um antigo inimigo.

Esta carta se refere à lobisomem Z:uleica Toranesco (veja o

O tesouro está escondido no quarto principal da capítulo 15, área Z7).Ela acompanhará os personagens se
Wachterhaus (capítulo 5, área N4o). eles prometerem vingarJhe o companheiro, Emil, mâtando
o líder da alcateia dela, Kiril Stoyanovich.

Mesrne DE GLrFos O Slcrnoore

-
Você encontrará o que procura no castelo, em meio às
A. O FnrcueNrADo (Rrr oe Ounos)
Seu maior aliado será um mago. A mente dele está
ruínas de um Iocal de súplica.
enfraquecida, mas suas magias são fortes.

O tesouro está na capela do Castelo Ravenloft (capítulo 4,

área K15). Esta carta refere-se ao Mago Louco do Monte Baratok (veja
o capítulo 2, área M).
O INrurco DE Srnano
Extraída do baralho alto, a quarta carta da leitura determina B. O FnacueNrADo (Rer oe Ounos)
alocalizaçào do PNJ que pode aumentar as chances de os
Eu vejo um homem de íé com sua sanidade por um fio
personagens derrotarem Strahd. (Algumas cartas oferecem
Ele perdeu alguém próximo.
dois resultados possíveis, A e B; nesse caso, você pode
escolher aquele que preferir ou aquele que se encaixar
melhor às circunstâncias da aventura.)
Esta carta refere-se a Donavich, o padre da vila da Baróvia
Strahd sente que esse PNJ é um perigo para ele e tenta
(veja o capítulo 3, área E5). Ele não acompanhará os persona-
eliminar a ameaça o mais rápido possível. Esse PNJ, quem
gens até que seu filho, Doru, esteja morto e enterrado.
quer que seja, ganha a seguinte açâo adicional:
lnspiroção. Enquanto estiver à vista de Strahd, este personagem
concede inspiração a um jogador que ele possa ver. O Serxon Souenro (Rrr os Esnrors)
Ah, a pior de todas as verdades: vocês devem enfrentar o
Cada PNJ descrito nesta seção tem um papel a
desempenhar nâ aventura, mesmo que ele não seja mal desta terra sozinhos!
mostrado na leitura das cartas. Para aquele designado nas
cartas, no entanto, a informação nesta seção a respeito do
seu comportamento tem precedência sobre o que é dito em Não há PNJ que possa inspirar os personagens.
outras partes destas páginas; tal PNJ é extraordinário.
A. O Cruaouço (REr DE PAUS)
O Anrerrro (Cunrrucr r) Procure um jovem problemático cercado de riqueza e

Procure um artista itinerante com um macaco. Esse homem loucura. Seu lar é sua prisão.
é mais do que parece.

Esta carta refere-se a Vítor Vallakovich (veja o capítulo 5,

Esta carta refere-se a Rictávio (veja o apêndice D), área N3t). Ao perceber que os personagens sào a chave
que pode ser encontrado na Estalagem Água Azul em para a sua salvação, ele deixa sua casa entusiasmado e os
Vallaki (capítulo 5, área N2). Normalmente relutante em acompanha ao Castelo Ravenloft.
acompanhar os personagens, Rictávio mudará de ideia se
eles the contarem sobre a leitura das cartas. Ele remove seu
disfarce e se apresenta como Dr. Rudolph van Richten.

CAPITULO I I ADENTRANDO AS BRUMAS

r5
 B. O Crlasouço (Rrr oe Prus)
Encontre uma garota levada à loucura, trancada no coração
da casa de seu falecido pai. Curar-lhe a loucura é a chave
para seu sucesso.
Esta carta refere-se a Stella Wachter (veja o capítulo 5, área
N4n). Ela náo traz nenhum benefício ao grupo, a menos que
sua loucura seja curada. Com a sanidade restaurada, Stella
fi,ca feliz em se juntar ao grupo e deixar sua família podre
para trás.
O Vroerre (Vrlere or Paus)
Procure um elfo que vive entre os Vistani. Ele sofreu
uma grande perda e é assombrado por sonhos obscuros.
Ajudem-no e ele os ajudará em troca.
Esta carta refere-se a Kasimir Velikov (veja o capítulo 5,
área N9a). O elfo crepuscular acompanha os personagens
até o Castelo Ravenloft somente depois que eles o levarem
ao Templo de Âmbar e o ajudarem a ressuscitar sua irmâ
morta, Patrina Velikovna.
A. O FrnrrsMA (REr DE CoPAs)
Eu vejo um paladino arruinado pertencente a uma ordem
decaída de cavaleiros. Ele permanece como um fantasma no
covil de um dragão morto.
Esta carta se refere ao retornado Sir Godofredo Gwilym
(veja o capítulo7 , área Q37). Embora inicialmente nâo
queira acompanhar os personagens, é possível que ele o
faça se for convencido de que a honra da Ordem do Dragão
Prateado pode ser restaurada com sua ajuda. Fazer isso
requer sucesso em um teste de Carisma (Persuasâo) DC 15.
B. O FarrasuA (REr DE Coers)
Agite o espírito do cavaleiro desajeitado cuja cripta está no
fundo do castelo.
Esta carta refere-se a Sir Klutz, o guerreiro fantasma
(veja o capítulo 4, área K84, cripta 33). Caso Sir Klutz
seja o inimigo de Strahd, então o guerreiro fantasma nâo
desaparece depois de sete dias, mas somente após e1e
próprio ou Strahd serem reduzidos a 0 ponto de vida.
O Crnnrsco (Vrlrre DE ESPADAS)
Procure o irmão da noiva do diabo. Eles o chamam de
"o menor", mas ele tem uma alma poderosa.
Esta carta refere-se a Ismark Kolyanovich (veja o capítulo
3, área E2). Ismark só acompanhará os personagefls ao
Castelo Ravenloft após saber que sua irmã, Irene Kolyana,
está segura.
CAPÍTULo 1 I ADENTRANDo AS BRUMAS
r6
A. O CrvrlerRo (CuRrNcA 2)
Eu vejo um homem morto, de linhagem nobre, protegido por
sua viúva. Devolva a vida ao cadáver e ele será seu fiel aliado.
Esta carta refere-se ao ancião Nicolau Wachter, que está
morto (veja o capítulo 5, área N4o). Se os personagens
conjurarem uma magia reviver os mortos ou ressurreçáo no
cadáver preservado, Nicolau (nobre humano ON) concorda
em ajudá-los assim que ele se sentir bem o suficiente, apesar
dos protestos de sua esposa. Embora sua família tenha
apoiado Strahd por muito tempo, Nicolau percebeu no final
da vida que Strahd deve ser destruído para salvar a Baróvia.
Se os personagens não tiverem meios para reviver
Nicolau, Rictávio (veja o apêndice D) thes dá um
per§aminho má§ico contendo reviver os moÍtos ao saber
de sua necessidade. Se eles estiverem hospedados na
Estalagem Água Azul, ele deixa o pergaminho em um dos
quartos ocupados pelo grupo.
B. O CavrlerRo (CURTNGA 2)
Um homem ligado à morte, chamado Arrigal, abandonará
um senhor sombrio para servir à sua causa. Cuidado!
A alma dele é torpe.
Esta carta se refere ao assassino Vistani Arrigal (veja o
capítulo 5, área N9c). Se os personagens mencionarem a
leitura das cartas, ele aceitará seu destino e os acompanhará.
Se eles derrotarem Strahd, Arrigal os trairá e os atacará,
acreditando estar destinado a ser o novo lorde da Baróvia.
A. A IrocerurE (RATNHA DE CoPAs)
Eu vejo um .jovem de coração gentil. Um filho prestimosol
Ele é forte de corpo, mas íraco de espírito. Procure-o na
vila da Baróvia.
Esta carta refere-se a Caramujo (consulte o capítulo 3,
área E1). Embora seja um simplório, Caramujo não pisará
no Castelo Ravenloft sem uma boarazâo. Os personagens
podem manipuláJo, apelando pâra seu bom coração. Por
exemplo, ele iria se o motivo fosse o resgate de barovianos
desaparecidos ou o salvamento de Irene Kolyana, pois ele a
acha muito bonita. Os personagens devem lidar de alguma
forma com Bildrath, patrão do Caramujo, que não deixará o
ingênuo ir ao castelo por qualquer motivo.
B. A lrocerrE (RAtNHA DE CoPAs)
A noiva do mal é quem você procura!
Estâ carta refere-se a Irene Kolyana (ver capítulo 3, área
E4). Seu irmâo, Ismark, se opõe à ideia de ela ser levada
para o Castelo Ravenloft, mas ela insiste em ir, uma vez que
os personagens mencionem a leitura das cartas. Entretanto,
Irene não irá com os personagens até que o corpo de Kolyan
Indirovich seja enterrado no cemitério.
 A. A Manrorere (Vrlere oe Coers)
Que coisa terrível é essa? Vejo um homem feito por um
homem. Eterno e sozinho, ele assombra as torres do castelo.
Esta carta refere-se a Pidlwick II (veja o capítulo 4, área
K59, assim como o apêndice D).
B. A MlntoruErE (VALETE DE CoPAs)
Procure um homem da música, um homem com duas
cabeças. Ele vive em um lugar onde há grande fome e tristeza.
Esta carta refere-se a Clóvis Belavista (veja o capítulo 8,
área S17), o quimeriano de duas cabeças. Clóvis serve
ao abade por medo e um senso perverso de lealdade.
Seu trabalho é entregar comida aos outros quimeriano, a
quem abomina. Se o Abade ainda estiver vivo, Clóvis não
irá querer atrair a fúria do seu mestre tentando sair, e se
recusará a acompanhar os personagens. Mas se o Abade
morreÍ, Clóvis não terá nenhum motivo para permanecer na
abadia. Ele estará disposto a se juntar aos personagens se
for subornado com vinho, e não oferece nenhum benefício
ao grupo se estiver sem sua viola.
B. A SeouroRA (RAtNHA DE OuRos)
Eu ouço um sino de casamento, ou talvez uma sentença de
morte. Ele te chama para uma abadia na montanha, onde
você encontrará uma mulher que é mais do que a soma de
suas partes.
Esta carta refere-se a Vasilka, a golem de carne (veja o
capítulo 8, área 513).
Al-ocauzlçÃo DE STRAHD No Casrnro
Retirada do baralho alto, a quinta carta na leitura determina
a localização do confronto final com Strahd
- o local
no Castelo Ravenloft onde os personagens certamente o
encontrarâo. Na primeira vez que os personagens chegarem
ao local predestinado, Strahd estará lá, desde que ele não
tenha sido forçado a voltar para seu caixão.
O Anreprro (Cunrrcl r)
Ele se esconde na escuridão onde a luz da manhã brilhou
-
um lugar sagrado.
Strahd enfrenta os personagens na capela (área K15).

As Bnuurs (RarNxe DE ESPADAS)

Uma Vistana vagueia por esta terra sozinha, procurando
A Fenr (Vrlrre DE OuRos)
A fera senta em seu trono escuro.
seu mentor. Ela não fica num único lugar por muito tempo.
Procure-a na Abadia de Santa Markova, perto das brumas.
Strahd enfrenta os personagens no salão de audiência
(áreaK25).
Esta carta refere-se a Esmeralda dAvenir (veja o apêndice
D). E1a pode ser encontrada na Abadia de Santa Markova
(veja o capítulo 8, área S19), bem como em vários outros O FnrcuerurADo (REr DE OuRos)
locais da Baróvia. Ele assombra o túmulo do homem a quem invejou acima de tudo.

O Convo (Rrrrxl DE PAUs) Strahd enfrenta os personagens no túmulo de Sergei (área K85).
Encontre o líder dos emplumados que vivem entre as
videiras. Apesar de velho, ele ainda tem espírito suficiente
O Serxon Souenro (Rel oe Esrlors)
para uma última luta.
Ele se esconde nas profundezas da escuridão, no único lugar
para o qual precisa retornar.
Esta carta refere-se a Daviano Martikov (veja o capítulo 12,
"O Mago dos Vinhos"). O velho Licantropo-corvo, percebendo
que possui a chance de acabar com a tirania de Strahd, deixa Strahd enfrenta os personagens em sua tumba (área K86).
sua vinha e adega nas mãos capazes de seus filhos, Adriano e
Elviro. Mas antes de ir até o Castelo Ravenloft para enfrentar
Strahd, Daviano insiste em se reconciliar com seu terceiro
A MrsuonnA (REr DE PAUS)

filho, Urvino Martikov (veja o capítulo 5, área N2). Ele se esconde num salão de ossos, nos abismos sombrios
do seu castelo.

A. A SsouroRA (RATNHA oe Ounos)

Eu vejo uma criança uma Vistana. Você deve se apressar, Strahd enfrenta os personagens no salão dos ossos (área K67).
-
pois o destino dela está em jogo. Encontre-a no lago!

O Vroenre (Vllere DE PAUs)

Esta carta se refere a Arabela (veja o capítulo 2, áreaL). Ele o espera em um lugar de sabedoria, aconchego e

E1a sejunta ao grupo de bom grado. Mas se ela retornar desespero. Crandes segredos encontram-se lá.
âo acampamento (capítulo 5, área N9), seu pai, Luvash, se
recusará a deixála sair.
Strahd enfrenta os personagens oo estúdio (área K37).

clpírulo 1 I ADENTRANDo AS BRUMAS

r7
 O Frrrasur (Rer or Coers) A Seourona (RrrHnr DE OuRos)
Olhe para o túmulo do pai. Eu vejo um lugar secreto riquezas tentadoras escondidas
-
atrás de uma mulher de grande beleza. O mal aguarda em
sua torre do tesouro.
Strahd enfrenta os personagens na tumba do rei Barov e da
rainha Ravenovia (área K88).
Strahd confronta os personagens na sala do tesouro (área
K41). "Uma mulher de grande beleza" refere-se ao retrato de
O Crnusco (Valere DE EsPADAS) Tatyana pendurado no estúdio do castelo (área K37), onde
Eu vejo uma figura sombria num Iugar alto, contemplando uma portâ secÍetâ leva ao tesouro.
esta terra torturada com um sorriso torpe nos lábios.
GeNcHos DE AvnNruRA
No encontro que dá início à aventura, os destinos de
Strahd enfrenta os personagens no mirante (área K6). Strahd e dos aventureiros se entrelaçam quando estes são
convidados ou forçados a entrar no domínio do vampiro.
Diferentes maneiras de fazer com que os aventureiros
O Cavalerno (Conrrcr z)
sigam para a Baróvia são descritas nas seções a seguir. Use
Ele se esconde no único lugar para o qual precisa retornar a que você preferir.
um lugar de morte.
-
Em "Pedido de Ajuda", um estranho de vestimenta
colorida se aproxima dos personagens enquanto eles estão
hospedados em uma taverna. Ele thes entrega uma carta
Strahd enfrenta os personagens em sua tumba (área K86) de seu mestre com um pedido urgente de ajuda na vila da
Baróvia. Se os personagens morderem a isca, o nevoeiro os
engolirá enquanto eles cruzam o domínio de Strahd.
A lnocrnre (Rltruxr oe Coels) Em "Visitantes Misteriosos", os personagens sào
Ele está com aquele cujo sangue selou seu destino, um chamados a espantar um grupo de viajantes barulhentos
irmão de luz extinguida cedo demais. que estâo acampados nos arredores da cidade de Vaudaga
pelos locais como Adaga Imperbe
-da conhecida -, na Costa
Espada, no cenário de campanha Forgotten Realms. Os
Strahd enfrenta os personagens na tumba de Sergei viajantes recebem os personagens em seu acâmpamento
(área K85). e os convidam a se sentârem perto da fogueira, enquânto
o anciâo conta uma história trágica sobre um príncipe
amaldiçoado, porém nobre. Os personagens, embalados
A ManroNrrE (VALETE DE CoPAs) pelo fogo, adormecem. Ao acordarem, notam que estão
Olhe para grandes alturas. Encontre o coração pulsante do numa estrada nevoenta. Foram entregues à Baróvia por
castelo. Ele espera nas proximidades. seus anfitriões Vistani.
Em "Lobisomens nas Brumas", os personagens são atraí-
dos por uma série de ataques de lobisomens. A caçada a uma
Strahd enfrenta os personagens no alto da torre norte alcateia de licantropos leva os personagens a uma floresta,
(área K60). onde eles são arrastados para a terra da Baróvia. Este gancho
pressupõe o uso das cinco facções da Liga dos Aventureiros.
Em "Névoa Traiçoeira", os personagens estão percorrendo
As Bnuurs (Rlrrunl DE ESPADAS) uma estrada solitária pela floresta quando a neblina os
As cartas não podem ver onde o mal espreita. As brumas envolve, carregando-os para a terra da Baróvia.
obscurecem tudo!
Pn»r»o DE AJUDA
Os personagens começam sua aventura em uma antiga
A carta não oferece pistas sobre onde o confronto final com taverna, cujos detalhes ficam por sua conta.
Strahd ocorrerá. Ele pode acontecer em qualquer lugar
que você queira no Castelo Ravenloft. Alternativamente,
Madame Eva pede aos personagens que voltem depois de Para um grupo de aventureiros experientes como vocês, o que
pelo menos três dias, quando entâo ela consultará as cartas veem não passa de mais uma taverna insípida em outra cidade
novamente, mas apenas para discernir a localização dos sem graça em alguma província anônima. Trata-se apenas de
inimigos deles.
um intervalo entre os desafios enfrentados ao Iongo de toda
uma vida aventureira.
O Convo (Rlrr.rxl DE PAUs) Do lado de fora da taverna, uma névoa cai sobre a cidade
Olhe para o túmulo da mãe.
esta noite. O chão de pedra brilha úmido quando as luzes das
lanternas de rua dançam sobre o solo escorregadio. O nevoeiro
Strahd enfrenta os personagens na tumba do rei Barov e da arrepia os ossos e gela a alma de quem está desabrigado.
rainha Ravenovia (área K88). No entanto, dentro da taverna a comida é farta e a cerveja é

quente e espumante. Um fogo crepita na lareira e a atmosfera é

animada pela conversa dos camponeses.

cerirulo l I ADENTRANDo AS BRUMAs

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De repente, a porta do estabelecimento se abre e se Os personagens podem interromper o mensageiro a

faz silêncio. Emoldurada pelo nevoeiro, uma forma passa
pela porta. Os passos pesados denunciam um homem.
O tilintar de suas moedas quebra o silêncio. Roupas
coloridas e folgadas o envolvem, e seu chapéu está torto,
escondendo-lhe os olhos nas sombras. Sem hesitar, ele
caminha até a mesa de vocês e lá se posta, peito empinado
braços cruzados.
Em uma voz com sotaque ele diz: "Eu fui enviado até
vocês para entregar esta mensagem. Se forem pessoas
honradas, virão ao auxílio de meu mestre ao raiar do sol.
Não é aconselhável viajar pela Floresta Svalich à noite!". Ele
puxa da túnica uma carta selada, endereçada a todos vocês,
numa bela caligrafia. Ele deixa a carta sobre a mesa. "Siga
pela estrada oeste. São umas cinco horas de viagem pela
Floresta Svalich. Vocês encontrarão meu mestre na Baróvia".
Em meio aos olhares silenciosos dos presentes, o cigano
caminha até o bar e diz ao cauteloso taverneiro: "Encha o
copo de todos! Suas gargantas estão obviamente secas". Ele
deixa cair uma bolsa pesada com ouro no bar. E, sem mais,
deixa a taverna.
O burburinho de vozes recomeça, embora mais baixo.
A carta está diante de vocês. O lacre tem um brasão que
ninguém reconhece.
qualquer momento. Seu nome é Arrigal (assassino humano
NM), e ele é um Vistana. Os outros frequentadores da
taverna consideram os Vistani um povo amigável que viaja
em carroças cobertas e costuma ser muito reservado.
Arrigal descreve a Baróvia como um vale de grande
beleza, e seu mestre como um grande homem. Se os
e personagens o questionarem sobre a identidade de seu
mestre, ele afirma servir ao burgomestre Kolyan Indirovich,
mas na verdade ele obedece a Strahd. Depois de entregar a
carta, Arrigal monta seu cavalo e parte. Ele nâo espera para
que os personagens o sigam.
O brasão no lacre da carta pertence a Strahd, embora os
personagens desconheçam o símbolo. Mostre aosjogadores
o brasâo de Strahd.
A carta, que parece ter sido escrita pelo burgomestre,
foi na verdade elaborada por Strahd. Se os personagens a
lerem, mostre aos jogadores a "Carta de Kolyan Indirovich
(Versão 1)", no apêndice F. A carta é a isca para atrair os
aventureiros para a Baróvia. Se eles caírem no engodo,
chegam à área A (veja o capítulo 2, 'As Terras da Baróvia").
VrsrreNrES MrsrERrosos
Os detalhes deste gancho de aventura presumem que
sua campanha de D&D está baseada em Vaudaga, ou
nas proximidades dessa cidade na Costa da Espada, em
Forgotten Realms. Mas você pode mudar o local, se isso se
adaptar melhor à sua campanha.

CAPITULO I I ADENTRANDO AS BRUMAS

Ig

A Duquesa Morwen de Vaudaga convidou várias pessoas
para ,iantar e vocês não ficaram de fora. Conhecendo
- sob o comando de Ratka. Os seis cavalos de carga são
Vaudaga muito bem, pois chegaram a defender a cidade em
mais de uma ocasião, vocês consideram lady Morwen uma
amiga e benfeitora.
Uma brisa fresca de outono sopra pelas ruas no seu
caminho até a fortaleza. Enquanto saboreiam uma sopa
quente e apimentada e um faisão macio, vocês notam que
a duquesa parece preocupada. Faz-se um pesado silêncio
enquanto ela expressa sua preocupação quanto a um bando
de viajantes desordeiros acampados do lado de fora dos
muros da cidade. Eles pareciam inofensivos no começo,
mas Morwen recebeu relatos de que passaram a importunar
os habitantes e os visitantes, exigindo dinheiro e vinho,
ameaçando colocar pragas em quem não pagasse.
Ontem, a duquesa ordenou que guardas dispersassem
os visitantes misteriosos, mas o trabalho não foi feito. Pelo
contrário, ao retornarem, os guardas falaram bem dos
visitantes. Parecia que haviam sido enfeitiçados.
Morwen não quer um conflito armado, mas deseja enviar
um recado duro aos visitantes, e pede que vocês façam isso
em seu nome. "Se eles não saírem antes do amanhecer", diz
ela, "vou mandar queimar suas carroças".
A duquesa pede que os personagens levem sua mensagem
ao fim do jantar.
Os viajantes estão acampados na colina fora dos portôes
de Vaudaga, perto da estrada. Guardas no topo das
muralhas vigiam atentamente o acampamento, dia e noite.
Quando os personagens se aproximam do
acampamento, leia:
À medida que a noite escurece, vocês veem uma dúzia de
homens e mulheres reunidos em volta de uma fogueira
crepitante. Eles estão bem animados. Alguns cantam e
dançam ao redor do fogo, enquanto outros encontram
felicidade em cantis e odres de vinho. Três carroças com
cobertura abaulada estão dispostas casualmente. Amarrados
a uma árvore próxima, pastando, há meia dúzia de cavalos
de carga cobertos por mantas coloridas e ornamentadas.
Os homens e mulheres são Vistani. Eles não têm interesse
nenhum em Vaudaga. Suas ordens sâo para levar os
personagens em segurança para a Baróvia.
O líder desse grupo é Stanimir (humano CN), um homem
velho com as estatísticas de um mago que tem as seguintes
magias preparadas:
Truques (à vontade): amigos, luz, mãos mágicas, prestidigitação arcana
Io círculo (4 espaços): armadura arcana, égide, enfeitiçar pessoa, sono
2o círculo (3 espaços): passo nebuloso, sugestão
30 círcuf o (3 espaços) : mo ntario fontasm agó ri ca, rogar mal di çã o,
toque vampírico
40 círculo (3 espaços): invisibilidade maior, pele-rocha
5o círculo (1 espaços): dominar pessoa
20 Ê capÍrulo 1 I ADENTRANDo.\s BRUMAS
Stanimir é acompanhado por sua filha, Damia (espiâ
humana CN), e seu filho, Ratka (bandido capitão humano
CN). Nove outros Vistani (bandidos humanos(as) CN) estão
usados para puxar as carroças dos Vistani, as quais contêm
seus pertences, mas nadâ de valor.
O Foco euE DANÇA
Stanimir se apresenta e dá as boas-vindas aos personagens.
Se eles derem o aviso da duquesa Morwen, leia:
Stanimir ri. Não se preocupem. Nós não temos nenhuma
intenção de antagonizar Lady Morwen. Vou contar uma história
a todos vocês. Primeiro vocês ouvem, depois nós partimos.
e Se os personagens concordarem em ouvir a história de
Stanimir, ele os convida a se reunir em volta do fogo.
Stanimir enche a boca de vinho e depois cospe no fogo.
As chamas mudam de laranja para verde. Enquanto as
labaredas dançam, uma forma escura surge no centro
da fogueira.
"Viemos de uma terra antiga, cujo nome foi esquecido
há muito tempo uma terra de reis. Nossos inimigos nos
-
íorçaram a sair de nossas casas e agora vagamos pelas
estradas perdidas."
O vulto escuro no fogo assume a forma de um homem
sendo derrubado de seu cavalo, uma lança transpassando a
lateral do seu corpo.
Stanimir continua. "Certa noite, um soldado ferido entrou
cambaleando em nosso acampamento e desmaiou. Nós
cuidamos de sua ferida terrível e saciamos sua sede com
vinho. Ele sobreviveu. Quando indagamos sua identidade,
ele não disse. Tudo o que dese,iava era voltar para casa,
mas estávamos muito adentro em território inimigo. Nós o
acolhemos como um dos nossos e o seguimos de volta para
sua terra natal. Seus inimigos o caçaram. Disseram que ele
era um príncipe, mas não o entregamos, mesmo quando
a
assassinos caíram sobre nós como lobos."
Dentro da fogueira, vocês veem afigura escura em pé
com a espada desembainhada lutando contra uma série de
figuras obscurecidas.
"Esse homem de sangue real lutou para nos proteger,
da mesma maneira que o protegemos. Nós o levamos em
segurança até seu lar e ele nos agradeceu, dizendo: "Eu devo
minha vida a vocês. Fiquem o tempo que dese,iarem, partam
quando quiserem e saibam que sempre estarão a salvo aqui."
A figura no fogo dançante derruba seu último inimigo e se
desfaz em uma nuvem de íumaça e brasas.
O rosto de Stanimir se torna uma máscara sombria.
"Uma maldição se abateu sobre nosso nobre príncipe,
transformando-o em um tirano. Só nós temos o poder de
deixar seu domínio. Viaf amos por toda parte à procura de
heróis como vocês para acabar com a maldição do nosso
senhor e colocar sua alma perturbada em repouso. Nossa
líder, Madame Eva, conhece tudo. Vocês voltarão à Baróvia
conosco e conversarão com elal"
+
Esses Vistani se recusam a falar o nome de seu "senhor do
terror", e não fornecem mais informações. Se os persona-
gens os pressionarem para saber mais, os Vistani respon-
dem: "Madame Eva tem as respostas que vocês procuram".
Se os personagens concordarem em acompanhar
os Vistani, estes os conduzirão para o sul ao longo da
Estrada do Mercador. Depois de vários dias de viagem sem
incidentes, as brumas de Ravenloft engolfam a carâvâna,
transportando os personagens e os Vistani para a Baróvia.
Os Vistani conduzem o grupo em segurança até sua líder,
Madame Eva, na área G (ver capítulo 2). Os personagens
chegam na área A e passam pelas áreas B, E e F a caminho
do acampamento da Madame Eva. Caso se livrarem de seus
anfitriões Vistani antes de chegarem ao acampamento de
Madame Eva, eles estarão por conta própria.
Se os personagens recusarem o convite de Stanimir, os
Vistani ficam desapontados, mas partem como prometido.
Depois de um dia ou dois, use o gancho de aventura
"Neblina Traiçoeira" ou algumâ variação dele para atrair os
personagens para a Baróvia.
LonrsoruENs NAS Bnuues
Este gancho de aventura pressupõe que você esteja
realizando uma campanha em Vaudaga ou arredores
(consulte "Visitantes misteriosos" para obter mais
informações). Também supõe que você esteja usando as
cinco facções de jogadores da Liga dos Aventureiros.
"Lobisomens nas brumas!" Você ouviu essas temidas
palavras repetidas vezes, proferidas tanto por agricultores
quanto por mercadores e aventureiros. Os povoados a leste
de Vaudaga foram atacados por um bando de lobisomens
que saem da Floresta Svalich nas noites de lua cheia,
envoltos em névoa intensa que parece segui-los aonde
quer que vão. As feras espalham morte e terror, matando
os adultos e raptando as crianças antes de voltarem para
a floresta. Houve quem tentasse combatê-los, mas com
POUCO SUCeSSO.
A Floresta Svalich fica a 48 quilômetros a leste de Vaudaga.
Antes que os personagens iniciem sua busca, aqueles
que têm alianças com as facções recebem informações
adicionais, descritas nas seções a seguir. Fale com cada
jogador separadamente, lendo a caixa de texto referente à
facçâo à qual ele pertence.
Harprsres
Um Harpista chamado Zelraun Trombeta Retumbante
conhece um armeiro que recobrirá suas armas com prata
gratuitamente. Ele também fornece algumas magias úteis.
"Nosso trabalho é proteger os indefesos", diz ele. "Se as
crianças sequestradas pelos lobisomens ainda estiverem
vivas, eu as quero sãs e salvas".
Zelrau Trombeta Retumbante (mago humano ON) veio
a Vaudaga para se encontrar com sua governante local, a
Duquesa Morwen, e oferecer o apoio dos Harpistas.
Zelrarn dá a cada personagem Harpista um per§aminho
má§ico contendo remover maldiçáo. Ele tambémfez
acordos com um armeiro .r, Águas Profundas para recobrir
as armas dos personagens com prata. O grupo pode ter até
seis armas banhadas em prata dessa maneira. Vinte peças
de munição contam como uma arma parâ esse flm.
Soáre os.ÉIarpisÍas. Os Harpistas sáo uma rede de con-
juradores e espiões que defendem a igualdade e se opõem
secretamente ao abuso de poder. A longevidade da organiza-
ção deve-se em grande parte à sua natureza descentralizada
e secreta e à autonomia de seus membros. Os Harpistas têm
células pequenas e agentes solitários em todos os Reinos
Esquecidos. Eles compartilham informações entre si de
tempos em tempos, conforme necessário. Sua ideologia é
nobre, e seus membros orgulham-se de suas capacidades e
do fato de serem incorruptíveis.
Ononrr DA MANoPLA
Você se encontrou com os chefes da Casa da Ordem da
Manopla em Águas Profundas. Eles colocaram membros da
ordem em várias estalagens e casas a leste de Vaud aga, paÂ
que os habitantes esteiam seguros à noite. Agora eles estão
contando com você para encontrar o covil dos lobisomens
na Floresta Svalich. Só então a ordem poderá montar um
ataque organizado. Ao se preparar para partir, um cavaleiro da
ordem, chamado Lanniver Strayl, oferece-lhe sua bênção.
Lanniver Strayl (cavaleiro humano OB), um seguidor devoto
de Tyr que chegou recentemente a Vaudaga, dá luma poçâo
de heroísmo a cada membro da ordem no grupo.
Sobre a Ordem da Manopla. Fundada por paladinos e
clérigos de Helm, Torm e Tyr, a ordem é um grupo dedicado
de indivíduos com ideias afins, impulsionados pelo zelo
religioso ou por um agudo senso de justiça e honra. A ordem
está sempre pronta para atacar o mal assim que ele surgir.
Ela ataca com força e rapid,ez, sem esperar pelas bênçãos
dos templos ou pela permissão dos governantes. A ordem
acredita que o mal deve ser esmagado ou quando menos se
esperâ tomará tudo.
Eucrevn Esrrannaroe
Você não precisa consultar outros membros do Enclave
Esmeralda para saber que os lobisomens estão perturbando
a ordem natural. Para que o equilíbrio seja restaurado, eles
devem ser erradicados. Parece que os deuses da natureza
concordam, pois enviaram"nos bom tempo e preservaram as
pegadas dos monstros.
Os membros do Enclave Esmeralda no grupo ganham
inspiração sempre que o grupo mata um lobisomem.
Sobre o Enclave Esmeralda. Este abrangente grupo de
experientes mateiros preserva a ordem natural enquanto
erradica ameaças não naturais. Druidas, Guardiôes e
Bárbaros compôem a maioria de seus membros.
Os ramos da organizaçâo podem ser encontrados onde quer
que exista lugares selvagens e indômitos. Os membros do
Enclave Esmeralda sabem como sobreviver e, mais importante,
querem ajudar outros afazer o mesmo. Eles nâo se opõem à
civilizaçào ou ao progresso, mas se esforçam para impedir que
acivilização e anatureza se destruam mutuamente.
c.A,PiTULo I I ADENTRANDo As BRUMAS
AueNçl »os Lonors
Um agente da Aliança dos Lordes de Águas Profundas
chamado Eravien Haund chega a Vaudaga trazendo notícias
de que os agentes da aliança não apenas capturaram um dos
lobisomens, mas também conduziram um interrogatório
minucioso antes de dar cabo dele.
Eravien Haund (nobre meio-elfo ON) transmite as seguintes
informaçôes aos membros da Aliança dos Lordes, pedindo
que nâo as compartilhem:
. A alcateia de lobisomens tem quase uma dúzia de
membros. Seu líder é um homem chamado Kiril.
. Os lobisomens vêm de uma terra distante chamada
Baróvia. A Aliança dos Lordes nâo tem informações sobre
esse lugar.
. Os lobisomens adoram uma divindade chamada Mãe Noite.
. Eles saem e retornam à Baróvia através de algum tipo de
portal antigo. (Essa é uma dedução por pârte de Eravien,
baseada na vaga descrição fornecida pelo lobisomem
prisioneiro sobre os modos de locomoção da alcateia.)
Eravien acredita poder ganhar prestígio na Aliança dos Lor-
des se descobrir o paradeiro do "antigo portal" que os lobiso-
mens estâo usando e destruí-lo. Ele crê que o portal seja um
perigo não apenas para Vaudaga, mas também pa., Ágrr.
Profundas. Qualquer personagem da Aliança dos Lordes
que concordar em destruir o portal recebe umper§aminho
de ma§ia contendo arma má§ica. Eravien também promete
fornecer ao personagem uma carta de recomendação (veja
"Marcas de Prestígio", no capítulo 7 do Dun§eon Master's
Guide: Livro do Mestre) quando o portal for destruído.
Sobre a Aliança dos Lordes. A Aliança dos Lordes é
uma coalizão de poderes políticos preocupados com sua
segurança e prosperidade mútuas. A liderança d,a coalizã,o é
composta por governantes do Norte e da Costa da Espada.
Embora os membros da aliança tenham se comprometido
a unir forças contra ameaças comuns, cada senhor coloca
o bem-estar e segurança da sua comunidade acima de
todas os outras. Os agentes da aliança são escolhidos
principalmente por sua lealdade, sendo treinados em
observação, furtividade, intriga e combate. Apoiados pelos
ricos, eles possuem equipamentos de boa qualidade (muitas
vezes disfarçados para parecerem comuns). Agentes da
Aliança com frequência só se interessam em feitos que lhes
possam render glória e poder.
ZgpNrnnrrr
A Rede Negra vê a ameaça dos lobisomens como uma
oportunidade de fornecer mercenários para senhores e
proprietários de terras amedrontados. Mas pelo menos um
dos seus membros guarda rancor contra os licantropos.
Davra Jassur, um membro do Zhentarim baseado em Águas
Profundas, organiza uma reunião particularcom você.
DavraJassur (assassina humana OM) está disfarçada de re-
crutadora da Rede Negra, mas é, de fato, uma criminosa que
elimina discretamente os concorrentes. Seu marido, Yarak,
também era membro da Rede Negra. Ele estava escoltando
capÍrulo 1 | ADENTRANDo AS BRUMAS
uma caravana que ia de Vaudaga para a Estalagem Caminho
Único (a cerca de 100 quilômetros a sudeste de Vaudaga,
ao longo da Rota dos Mercadores) quando os lobisomens
atacaram. Yarak foi morto e Davra quer vingança; ela deseja
a cabeça do líder da alcateia. Ela está muito ocupada com
"negócios" para se envolver em uma vingança pessoal, mas
se outro membro da Rede Negra se oferecer para ajudáJa, ela
the deverá um favor especial (veja "Marcas de Prestígio", no
capítulo 7 do Dun§eon Master's Guide: Livro do Mestre).
Sobre os Zhentarim. Os Zhentarim sâo uma organização
sombria e inescrupulosa que procura expandir sua
influência em todos os Reinos Esquecidos. A face pública da
Rede Negra aparenta ser relativamente benigna. Ela oferece
os melhores e mais baratos bens e serviços, tanto legais
quanto ilícitos, visando prejudicar seus concorrentes.
Os membros dos Zhentarim se consideram parte de
uma família extensa, e confiam nela para obter recursos
e segurança. Ao mesmo tempo, têm autonomia para
âumentar sua própria riqreza e influência. De maneira
geral, os Zhentarim prometem "o melhor para o melhor",
embora na verdade estejam mais interessados em difundir
sua própria propaganda e influência do que em investir no
desenvolvimento individual de seus membros.
Bnrra-vrNoos A BARovrA
Strahd está usando os lobisomens para atrair aventureiros
para o seu domínio. Os personagens podem seguir os rastros
dos lobisomens na Floresta Svalich. Depois de horas numa
busca infrutífera, eles são engolidos pela névoa espessa:
A mata escurece quando as árvores começam a se fechar,
com galhos cobertos de agulhas entrelaçados para apagar o
sol. O manto de névoa que cobre o chão se transforma em
paredes sufocantes de neblina cinzenta, que silenciosamente
os envolvem até que não consigam ver mais do que alguns
metros em qualquer direção. Logo, até mesmo os rastros
dos lobisomens desaparecem.
Náo importa que direçâo tomem, os personagens chegarâo a
uma solitária estrada de terra que corta a mata, levando à área
A (veja o capítulo 2). A outra alternativa seria fazer com que
eles entrem na Baróvia perto de Krezk (consulte o capítulo 8).
NÉvoa Tnerçonrna
Este cenário pressupôe que os personagens estejam
acampando em uma floresta quando o nevoeiro os engolfa.
Eles são levados silenciosamente parâ a Baróvia.
A floresta está quieta esta noite e o ar fica frio. Sua fogueira
estala quando uma névoa baixa se acumula ao redor do
acampamento, aproximando-se à medida que a noite passa.
De manhã, há nevoeiro espesso no ar, transformando
as árvores ao seu redor em fantasmas cinzentos. Então
vocês percebem que essas não são as mesmas árvores que
estavam ali na noite anterior.
Não importa que direção tomem, os personagens chegarão a
uma solitária estrada de terra que corta a matâ, levando à área
A (veja o capítulo 2). A outra alternativa seria fazer com que
eles entrem na Baróvia perto de Krezk (consulte o capítulo 8).
CepÍrulo 2: As TERRAS DA BenóvrA
vlr-B roílrco ANTNHADo uas Moivtaunas
Balinok era um pedacinho do céu para
aqueles que o conheceram antes da
chegada de Strahd. A serenidade do lugar
foi destruída para sempre quando Strahd
liderou uma sangrenta cruzada contra
os inimigos de sua família, conflito esse
concluído ali, com o massacre de centenas
de pessoas. Encantado com a beleza de sua mais recente
conquista, e ansioso por escapar da sombra do legado de
seu pai, Strahd fez do vale seu lar e o nomeou Baróvia, em
homenagem ao seu falecido pai, o rei Barov.
A terra agora chamada Baróvia náo faz mais parte do
mundo que Strahd tentou conquistar. Agora ela existe
dentro de um semiplano formado pela consciência de
Strahd e cercado por um nevoeiro mortal. Nenhuma
criatura pode sair sem a permissão do vampiro, e aqueles
que tentam se perdem nas brumas.
Strahd permite que os Vistani entrem e saiam à vontade,
porque admira a ânsia de vida desse povo, bem como sua
disposição em servi-lo sempre que necessário. Ele também
tem uma dívida de gratidão antiga com os Vistani. Séculos
atrás, quando soldado, após sofrer um ferimento grave em
batalha, Strahd teve suas feridas curadas pelos Vistani, que
o levaram em segurança pâra sua família sem exigir qual-
quer pagamento. Os Vistani alegam possuir poções que thes
permitem deixar o domínio de Strahd, mas trata-se apenas
de misturas sem nenhum poder mágico. Ainda assim, os
Vistani estão dispostos a vendê-las por um preço elevado.
Durante séculos, os barovianos nativos foram aterrorizados
pelo que eles chamam de "o diabo Strahd". Apenas um
punhado deles tem coragem de se opor a ele. Os barovianos
vivem em três principais povoamentos no vale
- as vilas
por medo
de Baróvia eKrezk, e a cidade de Vallaki
- obter sucesso em uma salvaguarda de Constituição CD
de serem vítimas de lobos e outras feras que rondam os
bosques. Entremeado nesses povos está o Prelado da
Pena, uma sociedade secreta de Licantropos-corvos. Não
sendo poderosos o suficiente para derrotar Strahd por
conta própria, estes defensores prontamente ajudam os
aventureiros atraídos para o domínio do vampiro.
O CÃVÃLEIRO
Mpu nxÉncrro No
sE ESTABELECEU
aale da Baróoia e assumiu o poder
sobre o poüo em nome de um deus
justo, mas sem a graÇa ou a justiça que
se esperam de um deus.
- O Tomo de Strahd
a
t OUIã]V,TYD O
ar7 J
,
GnocnAFrA DA BARóvre
Nuvens trovejantes lançam uma mortalha gris sobre a terra
da Baróvia. Uma quietude mortal paira sobre os bosques
escuros, constantemente patrulhados por lobos e outros
servidores de Strahd.
Os pinheiros sempre-verdes da Floresta Svalich (por
vezes chamada Floresta Nuvígena) crescem nas encostas
das montanhas que cercam o vale. A maior dessas é o
Monte Baratok, com seu pico coberto de neve e encostâs
escarpadas. O Monte Ghakis, irmão gêmeo um pouco menor
que Baratok, é em grande parte careca, com tufos de árvores
aqui e ali. Entre essas duas montanhas encontra-se o Lago
Zarovich, alimentado por rios de água gelada que descem
pelo monte Baratok. No lado sul do lago está localizada a
cidade de Vallaki, cercada por uma paliçada. A oeste das
duas montanhas, no topo de uma colina, ergue-se a Abadia de
Santa Markovâ, em torno da qual os barovianos construíram
uma vila murada chamada Krezk. Entre Vallaki e Krezk
estão as ruínas de Argynvostholt
- conhecida como Silvado
de Argynvost o bastião caído de uma ordem de cavaleiros
-,
chamada Ordem do Dragão Prateado, destruída por Strahd
e seu exército. A leste das montanhas fica a vila da Baróvia,
envolta em brumas e desprovida de muros e defesas. A
silhueta negra do Castelo Ravenloft espreita a vila do alto
de uma coluna de rocha de 300 metros de altura, conhecida
como o Monólito de Ravenloft.
As BnuuAS DE RnvnNrorr
Um nevoeiro mortal circunda a terra da Baróvia e subjuga
qualquer criatura que tente sair. Mesmo as criaturas voadoras
estão sujeitas aos efeitos do nevoeiro, que são os seguintes:
. Uma criatura que inicie seu turno dentro do nevoeiro deve
20 ou ganha um nível de exaustâo (veja o apêndice A, do
Player's Manual: Livro doJo§ador). Essa exaustão não pode
ser removida enquanto a criatura permanecer no nevoeiro.
. Não importa o quanto uma criatura viaje em meio ao
nevoeiro, ou em qual direção ela vá, ela sempre acaba
voltando para a Baróvia.
. A área dentro do nevoeiro é totalmente obscurecida
(veja Visão e Luz, no capítulo 8 do Player's Handbook: O
Livro doJo§ador) ?, a
 A t vz »o Sol Ne BenóvIe
Pela vontade dos Poderes Sombrios, o sol nunca brilha
plenamente nas terras da Baróvia. Mesmo durante o dia, o
céu é ofuscado por neblina ou nuvens de tempestade, ou a
luz é estranhamente difusa e tênue. A luz do dia baroviana
é bastante clara, mas não chega a ser considerada luz do sol
no que diz respeito a efeitos e vulnerabilidades, tais como as
de um vampiro, ligadas a esse tipo de luz.
No entanto, Strahd e suas crias vampíricas tendem a
ficar em casa a maior parte do dia e se aventuram à noite,
estando sujeitos, quando muito, à luz solar criada por magia.
ArrnnAçõES Na MeGrA
A terra da Baróvia existe em seu próprio semiplano, isolado
de todos os outros planos, incluindo o Plano Material.
Nenhuma magia
- Ílem mesmo desejo - permite que
alguém escape do domínio de Strahd. Projeçào astral,
teleporte, transição planar e magias similares lançadas
com o propósito de deixar a Baróvia simplesmente não
funcionam, assim como o ato de banir uma criatura para
outro plano de existência. Essas restriçôes se aplicam a
itens e artefatos mágicos que possuâm propriedades de
transportar ou banir criaturas para outros planos. Magia
que permita a passagem para a Fronteira Etérea, como a
magia forma etérea e a característica Forma Etérea dos
mortos-vivos incorpóreos, é a exceção a esta regra. Uma
criatura que entre na Fronteira Etérea a partir do domínio
de Strahd é puxada de volta para a Baróvia.
Para magias cujos efeitos mudem ou sejam bloqueados
por fronteiras planares (como remeúer), o domínio de
Strahd é considerado seu próprio plano. Magias que
invoquem criaturas ou objetos de outros planos funcionam
normalmente na Baróvia, assim como magias que envolvam
espaços extradimensionais. Qualquer magia conjurada
dentro de um espaço extradimensional (como o criado pela
magia mansão ma§nífica de Mordenkarnen) está sujeita às
mesmas restrições que magias lançadas na Baróvia.
Enquanto na Baróvia, os personagens que recebem
magias de divindades ou de patronos transcendentais
continuam afazê-lo. Além disso, magias que permitam
contato com seres de outros planos funcionam normalmente
- com um porém:conjura
Strahd pode perceber quando alguém
em seu domínio esse tipo de magia, sendo capaz de
escolher tornar-se o destinatário da magia, de modo a ser o
único contatado.
MoorrrcAÇõES NA
ApenÊNrcrA DAS Macras
A seu critério, uma magia pode ser modiflcada
cosmeticamente para aumentar a atmosfera de terror. Aqui
estâo alguns exemplos:
Alarme: em vez de ouvir um "ping" mental quando o alarme
é acionado, o mago ouve um grito.
A mão de Bi§by: a mão conjurada é esquelética.
Convocat familiar.'o familiar é um morto-vivo - não um ce-
lestial, feérico ou ínfero
- imune a expulsar mortos-vivos.
Encontrar montaila: a montaria conjurada é um morto-vivo
nâo um celestial, feérico ou ínfero
-mortos-vivos. - imune a expulsar
Encontrar o caminho: o espírito de uma criança aparece e
guia o mago até o local desejado. O espírito não fala e não
pode ser ferido.
24
cepÍruro 2 I AS TERRAS oe sanóvre
Guardiões espirituaísr os espíritos aparecem como
guerreiros esqueléticos e fantasmagóricos.
Labirinto: as superfícies do labirinto do semiplano são
feitas de crânios e ossadas.
Li§ação telepática de Rary: personâgens ligados por esta
magia têm a nítida sensação de estarem sendo espionados
telepaticamente por algo maligno.
Lufada de vento: um gemido medonho acompanha o
vento invocado.
Mãos má§icas.'a mão conjurada é esquelética.
Montaila fantasma§ófica: a montaria é um cavalo
esquelético.
Muralha de pedra: a muralha criada pela magia possui
faces horríveis esculpidas nela, como se espíritos tortura-
dos estivessem de alguma forma presos dentro da pedra.
Névoa obscurecenÍei garras enevoadas e inofensivas
formam-se em meio ao nevoeiro.
Revivifican rma criatura cuja vida é restaurada pela magia
revivifrcar grita ao recuperar a consciência, como se
estivesse acordando de algum pesadelo horrível.
Loucune DA RESsURRETÇÃo
Na Baróvia, as almas dos mortos são tão prisioneiras
quanto as almas dos vivos. Elas ficam presas nas brumas e
não podem ir para o além.
Quando um humanoide morto há pelo menos 24 horas
retorna à vida, seja devido a uma magia ou outro meio
sobrenatural, ele adquire uma forma aleatória de loucura
indefinida. Tal estado é causado pelo choque de perceber
que seu espírito está preso na Baróvia, provavelmente para
sempre. Para determinar como essa loucura se expressa,
jogue na tabela Loucura Indefinida, no capítulo 8 do
Dun§eon Master's Guide: Livro do Mestre.
BenovrANos
Depois que seus exércitos ocuparam o vale e mataram seus
habitantes, Strahd repopulou a área com humanos retirados
de outras terras conquistadas por ele. Como resultado, os
barovianos têm uma grande diversidade étnica.
Os barovianos são profundâmente apegados aos seus
lares e tradições. Eles são cautelosos com povos e costumes
estranhos. A forma como lidam com estranhos pode ser
incômoda para recém-chegados. Os barovianos têm uma
tendência de encarar abertamente, em silêncio, sendo assim
que demonstram desaprovação por qualquer coisa que não
lhes seja familiar. Eles nâo são simpáticos e falantes com
estranhos, podendo chegar a ser francamente mal-educados.
Muitos possuem temperamentos violentos que quebram seu
habitual silêncio sob provocação. Eles também apresentam
uma coesão social (resultante das circunstâncias incomuns
que thes foram impostas) capaz de fazê-los se unir contra
estranhos quando um baroviano é maltratado.
Trata-se de um povo que já conheceu a felicidade, mas
sua história e suas condições atuais nâo são agradáveis. Se
alguém consegue ganhar a confiança de um baroviâno, tem
um amigo para toda vida e um grande aliado.
As crianças barovianas não são felizes. Elas sâo criadas
em uma cultura de medo e ouvem repetidamente que nâo
devem se afastar muito de suas casas ou entrar na floresta.
Quase não há esperança ou alegria em suas vidas, e elas
são ensinadas a temer o diabo Strahd acima de tudo.
Adultos barovianos têm vidas modestas. Sem nenhuma
nova fonte de riqueza entrando no vale, eles usam moedas
antigas com o perfil de seu lorde sombrio, Strahd, como
t
+
+
 'ta
q il
,l
ele era quando vivo. Eles escondem suas bugigangas mais
queridas em casa e vestem-se de maneira humilde ao
saírem à rua, para não atrair a atenção de Strahd ou de
seus espiões.
Barovianos vivem dentro de um ecossistema fechado.
Espera-se que todo adulto aprenda um ofício ou desempenhe
uma funçâo. Os barovianos costuram suas próprias roupas,
fabricam seus próprios móveis, cultivam sua própria comida
e produzem seu próprio vinho. Com menos de três mil
pessoas vivendo em todo o vale, encontrar o parceiro perfeito
nâo é fácil, então os barovianos aprenderam a se contentar
com aquilo que conseguem.
Aruas n Cesces VAZTAS
Os barovianos sâo gente de carne e osso. Eles nascem,
vivem, envelhecem e morrem. Mas nem todos apenas
possuem alma.
- Você pode usar as listas a seguir para criar nomes de PNJs
cerca de um em cadadez
-
A morte de um ser com alma na Baróvia faz com que a
alma permaneça presa no domínio de Strahd até reencarnar
em um recém-nascido. Pode levar décadas para que uma
alma sem corpo encontre um hospedeiro, e os barovianos
que compartilham a mesma alma ao longo das geraçôes
tendem a ser parecidos. Essa é arazão porque Irene Kolyana
se parece exatamente com a amada de Strahd, Tatyana
- Diavola, Dorina, Drasha, Drilvia, Elisabeta, Fatima, Crilsha,
ambas as mulheres nasceram com a mesma alma.
Strahd precisa de súditos leais para alimentar seu ego.
Barovianos sem alma são cascas vazias criadas por sua
consciência para completar a população local. Embora
sejam flsicamente indistinguíveis dos barovianos com alma,
tendem a ser desprovidos de encantos e imaginação, além
de serem mais complacentes e deprimidos do que os outros.
Barovianos sem alma vestem-se com roupas sem graça e
de cores sóbrias, enquanto aqueles com almas usam roupas
com um toque de cor ou individualidade.
Uma mulher da Baróvia, com ou sem alma, pode dar à 1uz.
Uma criança nascida na Baróvia pode ter alma, mesmo que
um dos pais ou ambos nâo tenham. Da mesma forma, nào
é garantido que um filho de dois pais com alma tenha ele
próprio uma. Barovianos sem alma são pessoas sentimentais
que, embora sintam medo, não riem nem choram.
I capÍruro 2 | AS TERRAS
\
r
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lJI
04:
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Irene Kolyana e seu irmâo Ismark possuem almas, assim
como todos os Vistani. Fica a seu critério, como DM, decidir
quais barovianos têm alma e quais nâo.
Strahd periodicamente se alimenta do sangue dos
barovianos possuidores de almas, mas não consegue se
alimentar do sangue daqueles que nâo as possuem. Ele
pode dizer de imediato se um baroviano possui alma ou
trata-se meramente de uma casca vazia.
Se Strahd for derrotado, o nevoeiro que envolve a Baróvia
desaparece, permitindo que os habitantes partam, se assim
desejarem. Somente aqueles que têm alma, no entanto, po-
dem realmente deixar este lugar. Os barovianos sem alma
deixam de existir assim que saem do vale.
Noues Blnovrll,ros
barovianos de improviso.
Nomes Masculinos: Alek, Andrej, Anton, Balthazar, Bogan,
Boris, Dargos, Darzin, Dragomir, Emeric, Falkon, Frederich,
Franz, Cargosh, Corek, Crygori, Hans, Harkus, lvan, Jirko,
Kobal, Korga, Krystoíor, Lazlo, Livius, Marek, Miroslav,
Nikolaj, Nimir, Oleg, Radovan, Radu, Seraz, Sergei, Stefan,
Tural, Valentin, Vasily, Vladislav, Waltar, Yesper, Zsolt
Nomes Femininos: Alana, Clavdia, Danya, Dezdrelda,
lsabella, lvana, Jarzinka, Kala, Katerina, Kereza, Korina,
Lavinia, Magda, Marta, Mathilda, Minodora, Mirabel, Miruna,
Nimira, Nyanka, Olivenka, Ruxandra, Sorina, Tereska,
Valentina, Vasha, Victoria, Wensencia, Zondra
Sobrenomes: Alastroi, Antonovich/Antonova, Barthos,
Belasco, Cantemir, Dargovich/Dargova, Diavolov, Diminski,
Dil isnya, Drazkoi, Carvi nski, C rejenko, C roza, C rygorovich/
Crygorova, lvanovich/lvanova, Janek, Karushkin,
Konstantinovich/ Konstantinova, Krezkov/ Krezkova, Krykski,
Lansten, Lazarescu, Lukresh, Lipsiege, Martikov/Martikova,
M ironovich/Mironovna, Moldovar, Nikolovich/Nikolova,
N imirovich/N imirova, Oronovich/Oronova, Petrovich/
Petrovna, Polensky, Radovich/Radova, Rilsky, Stefanovich/
Stefa nova, Strazn i, Swi lovich/Swi lova, Ta ltos, far golov I
Targolova, Tyminski, Ulbrek, Ulrich, Vadu, Voltanescu,
Zalenski, Zalken
oe. geR.óvra
<:,
 BenovreNos E NÃo HurrreNos
Barovianos são humanos. Embora eles saibam que anôes,
elfos, pequeninos e outras raças civilizadas existem, poucos
barovianos vivos viram tais "criaturas", muito menos
interagiram com elas.
Além dos elusivos elfos crepusculares de Vallaki (veja
o capítulo 5), os únicos nâo humanos que a maioria dos
barovianos conhece são os aventureiros que Strahd
atrai para seu reino sombrio. Os barovianos reagem aos
personagens não humanos da mesma maneira que a maioria
dos humanos no mundo real reagiria a aventureiros elfos,
anôes ou meio-orcs subitamente andando pelas ruas. A
maioria desses forasteiros é desprezada, temida ou evitada.
ES BAROVIANAS
Barovianos típicos conhecem certos fatos ou cultivam
certas crenças sobre sua existência e seus arredores. Esse
conhecimento comum é resumido aqui. Os personâgens
podem obter essas informações depois de ganharem a
confiança de um baroviano.
O Drano Srnano
Sobre Strahd e vampiros, os barovianos acreditam
no seguinte:
. Strahd von Zarovich é um vampiro e mora no castelo
Ravenloft. Ninguém é bem-vindo ao castelo.
. O diabo Strahd é uma maldição colocada na terra por
causa de um pecado esquecido dos antepassados dos
barovianos. (Isso é falso, mas os barovianos acreditam
mesmo assim.)
. Um vampiro precisa descansar em seu caixâo durante o
dia. À noite, ele pode convocar lobos e outras pragas pâra
cumprir sua vontade. Um vampiro pode se transformar
em morcego, lobo ou névoa. Em sua forma humanoide,
pode dominar pessoas com seu olhar hipnótico.
. Um vampiro não pode entrar em uma residência sem um
O CllrruoÁnro BARovrANo
A Baróvia tem seu próprio calendário, e os barovianos estão
acostumados a medir a passagem do tempo em "luas", em
vez de meses. Como medida do tempo, cada lua começa na
primeira noite da lua cheia e dura um ciclo lunar completo. Um
ano consiste em doze luas ou doze ciclos lunares.
Strahd nasceu em 306. Em 346, ele herdou a coroa, as terras e
o exército do pai. Em 347 conquistou o vale, em 350 terminou a
construção do Castelo Ravenloft. Strahd morreu e se tornou um
vampiro em 351. O ano atual é 735.
Cnnuçes e SurnnsuçÕns
Os barovianos têm crenças e superstições religiosas
profundas que passâm de geraçào em geraçâo:
. Duas forças divinas zelam pelo povo baroviano: o Senhor
da Manhã e a Mâe Noite.
. Antes que a maldição de Strahd atingisse a terra, o
Senhor da Manhã protegia o povo baroviano no período
entre o nascer e o pôr do sol. Agora, o sol não brilha em
todo o seu esplendor há séculos, e o Senhor da Manhâ
não atende mais às preces do seu povo.
. A presença da Mãe Noite é sentida mais fortemente entre o
anoitecer e o amanhecer, embora as preces noturnas para
ela também sejam ignoradas. Acredita-se que ela tenha
abandonado o povo Baroviano e enviado o diabo Strahd
como puniçâo pelas ofensas dos ancestrais desse povo.
. Na calada da noite, espíritos pairam ao longo da Velha
Estrada Svalich em direção ao Castelo Ravenloft. Esses
fantasmas são tudo o que resta dos inimigos de Strahd,
e o mesmo destino terrível aguarda qualquer um que se
oponha a ele.
. Os Vistani servem ao diabo Strahd. Só eles podem sair
da Baróvia.
. Nunca faça mal a um corvo, caso contrário coisas ruins
acontecerâo a vocêl

.
convite de um dos ocupantes.
A água corrente queima um vampiro como ácido, e a luz VrsraNr
do sol faz com que irrompa em chamas. Os Vistani (Vistana, no singular) sâo andarilhos que viajam
em carroçôes parecidos com carroças puxadas por cavalos.
A Tnnu DA BARóvrA Esses carroções, chamados vardos, sâo contruídos pelos
Os barovianos sabem os seguintes fatos sobre sua terra natal: próprios Vistani. Comparados aos barovianos, os Vistani
. são extravagantes, usando roupas coloridas e rindo muito.
Qualquer um que tente sair da terra da Baróvia
Por mais que se sintam em casa na terra sombria de Strahd,
começa a se engasgar com o nevoeiro. Aqueles que nào
eles sabem que podem deixáia quando quiserem, nâo
recuam, morrem.
. estando condenados a passar a eternidade lá.
Muitos forasteiros foram atraídos para a Baróvia ao longo
Os Vistani são ourives, caldeireiros, alfaiates, cozinheiros,
dos anos, mas todos morreram ou desapareceram em
tecelôes, músicos, artistas, contadores de histórias,
pouco tempo.
. fabricantes de ferramentas e comerciantes de cavalos.
Lobos, lobos atrozes e lobisomens rondam a Floresta
Eles também ganham dinheiro lendo a sorte e vendendo
Svalich, e morcegos famintos por sangue dominam os
informações. Eles gastam o que ganham para ostentar um
céus à noite.
. estilo de vida luxuoso, exibem sua riqueza abertamente
A vila da Baróvia fica no extremo leste do vale. Seu
como um sinal de prosperidade e compartilham sua boa
burgomestre é chamado Kolyan Indirovich.
. sorte com a família e os amigos.
A cidade de Vallaki fica no coração do vale. Seu
Cada família ou clã de Vistani é sua própria pequena
burgomestre é o Barâo Vargas Vallakovich.
. gerontocracia, onde o membro mais velho é o chefe. Esse
A vila fortificada de Krezk fica no extremo oeste do
ancião é encarregado de impor tradições, resolver disputas,
vale e foi construída em torno de uma antiga abadia. O
estabelecer o rumo para as viagens do grupo e preservar o
burgomestre de Krezk chama-se Dmitri Krezkov.
. modo de vida Vistani. Eles também tomam todas as decisões
Vinho é a alma da Baróvia para alguns, é a :única razão
-
para se continuar vivo. Os taverneiros da Baróvia obtém importantes, mas, por escolha ou por causa da idade, tendem
a se expressar através de enigmas complexos e sonoros.
seu vinho da vinícola Mago dos Vinhos, perto de Krezk.
. Famílias e clãs Vistani são muito próximos. Eles resolvem
Um mago insano de grande poder assombra o sopé
divergências por meio de disputas que terminam com
do monte Baratok. Ele é um forasteiro e não é amigo
canto, dança e a narração de histórias, visando a harmonia
do vampiro.
e a concórdia. Embora possam parecer preguiçosos e
cAPÍTULo 2 | AS TERRAS oa sA,nóvre
26
 irresponsáveis para forasteiros, os Vistani sâo pessoas Srperro voN ZARovrcH
sérias e agem com presteza quando suas vidas ou tradições Sobre Strahd, os Vistani acreditam no seguinte:
são ameaçadas. Eles podem ser impiedosos quando
necessário. Vistani que intencionalmente trazem mal ou
. Strahd vem de uma linhagem real. Ele morreu há séculos,
mas perdura como um morto-vivo, alimentando-se do
desgraça a outros de sua raça são banidos
- a pior puniçâo
que um Vistani pode imaginar, pior até mesmo que a morte. sangue dos vivos. Barovianos se referem a ele como
"o diabo Strahd".
SnBvos VrsreNr DE STRAHD . Strahd teve muitas consortes, mas apenas um amor
verdadeiro: uma camponesa baroviana chamada Tatyana.
Durante uma das campanhas militares de Strahd, anos (Os Vistani nâo sabem o seu paradeiro.)
antes de ele se tornar um vampiro, um grupo Vistani o . Strahd deu ao seu castelo o título de Ravenloft em honra
resgatou depois de ele ter sido ferido em batalha. Esses à sua amada mãe, a rainha Ravenovia. Estranhos nào sâo
Vistani nâo apenas cuidaram do conde, mas também o bem-vindos ao castelo sem serem convidados.
levaram de volta para casa, são e salvo. Como recompensa
pela generosidade demonstrada, Strahd declarou que todos A Tpnne DA BARóVIA
os Vistani tinham o direito de ir e vir de suas terras comcr Os Vistani sabem o seguinte sobre a Baróvia e seu povo:
quisessem, e esse privilégio se estende até os dias de hoje.
. Strahd conquistou esta terra há séculos e nomeou-a
Assim, eles podem viajar livremente através do nevoeiro que
Baróvia em homenagem ao seu pai, o rei Barov. Strahd
envolve a Baróvia, sem temer dano ou aprisionamento.
usa lobos, morcegos e outras criaturas para espionar os
Strahd honra sua dívida com os Vistani em parte por
quatro cantos do seu reino.
invejar o estilo de vida deles a liberdade que têm para ir
aonde quiserem, sua devoção à família e seu espírito festivo.
A cordialidade que ele thes dedica não é simplesmente uma
questão de honra, mas também de admiração.
Nos séculos desde que Strahd se tornou um vampiro, mui-
tos Vistani deixaram-se corromper por ele, chegando a con-
siderálo seu rei. Aqueles que servem ao vampiro sâo menos
joviais e amigáveis do que os Vistani normais, pois seus co-
rações foram envenenados com intenções sombrias. Strahd
faz uso deles para atrair aventureiros para o seu domínio, e
para mantêJo informado sobre o que ocorre em terras além
de seu alcance. Esses Vistani mentirão para proteger seu
mestre, temendo as consequências de o desobedecerem.
Quando se trata de compartilhar informações sobre
seu mestre, os Vistani de Strahd fingem ser úteis, mas as
informações que transmitem sâo enganosas na melhor das
hipóteses e, muitas vezes, traiçoeiras. Eles prontamente
dizem aos aventureiros que têm uma poção que os
protegerá do nevoeiro mortal que cerca a Baróvia.
Embora isso seja mentira, eles tentam vender sua falsa
poçâo pelo melhor preço que conseguirem.

TnAoIçõES VISTANI
OsVistani conhecem ou acreditam
em certos fatos sobre seu povo e as
cercanias. Esse conhecimento
comum é resumido aqui. Os
personagens podem obter
estas informações depois
de ganharem a confiança
de um Vistana.

í 2| AS TERRAS oe seróvre t 27
 . Os barovianos sâo pessoas simples e temerosas. Alguns
têm almas antigas, mas muitos não. Os sem alma sâo fáceis
de detectar, pois nada conhecem além do medo. Neles não
há esperança, vivacidade, alegria e eles não choram.
. AVelha Estrada Svalich atravessa o domínio de Strahd. Três
povoados flcam à beira da estrada como contas num cordão:
Krezka oeste, Vallaki no coração do vale, e Baróvia a leste.
Strahd tem espiões em cada um desses lugares.
. Há um antigo moinho de vento na estrada, entre a vila da
Baróvia e a cidade de Vallaki. Esse local deve ser evitado a
todo custo! (Os Vistani se recusam a dizer mais sobre isso)
. É prudente seguir pela estrada. Druidas selvagens,
fantasmas vingativos e alcatéias de lobos e lobisomens
rondam a Floresta Svalich.
CnrNças n Surunsrrçõns
Os Vistani têm crenças e superstições profundamente
arraigadas, que passam de geração em geração:
. As almas daqueles que morrem na Baróvia não podem
partir para o além. Elas sâo prisioneiras no domínio
de Strahd.
. Algumas mulheres Vistani sâo abençoadas com o dom da
visão. De todas as grandes cartomantes Vistani, nenhuma
se compara a Madame Eva. Se o conhecimento do futuro
.
é o que você procura, Madame Eva lhe dirá o seu destino.
Uma cartomante Vistani não pode ver o próprio futuro ou
o de outro Vistani. É o fardo do grande dom dos Vistani
que seus próprios destinos nâo possam ser lidos.
. Maldições Vistani são poderosas, mas são invocadas com
grande cautela. Eles sabem que amaldiçoar alguém que
não mereça puniçâo pode ter graves consequências para
aquele que profere tal maldição.
. somáticos nem materiais. A CD da salvaguarda é 8 + o
Corvos carregâm almas perdidas dentro deles, então
matar um traz azar (Os corvos não têm almas próprias.)
MarorçÕES VrsrANr
Um Vistani, independentemente da idade, pode usar uma
ação para proferir uma maldição. O alvo deve ser uma
criatura que o Vistana possa ver e a ate 40 metros dele. O
Vistana não pode proferir outra maldição antes de terminar
um descanso longo.
A maldição é uma reparação por uma injustiça ou ofensa.
O alvo deve ser bem-sucedido em uma salvaguarda de Sa-
bedoria para evitar a maldição. A CD da salvaguarda é 8 +
o bônus de proficiência do Vistana + seu modificador de Ca-
risma. A maldiçâo dura até ser encerrada com uma magia
remover maldiçào, restauração maior or magia similar. Ela
não termina quando o alvo morre. Se um alvo amaldiçoado
é devolvido à vida, a maldição permanece em vigor.
Quando a maldiçâo termina, o Vistana sofre um poderoso
ricochete psíquico. O tamanho do dano psíquico depende da
gravidade da maldição invocada.
O Vistana escolhe o efeito da maldiçâo dentre as
seguintes opçôes; outras maldições Vistani são possíveis.
Todos esses efeitos causam dano psíquico ao Vistana que
lançou a maldição quando esta termina:
. O alvo é incapaz de realizar um certo tipo de ato envolvendo
controle motor flno, como amarrar nós, escrever, tocar
um instrumento, costurar ou conjurar magias que tenham
componentes somáticos. Quando esta maldição termina, o
Vistana recebe 1d6 pontos de dano psíquico.
. A aparência do alvo muda de uma maneira sinistra, mas
puramente física. Por exemplo, a maldição pode colocar
uma cicatriz no rosto do alvo, transformar seus dentes
28
cepírulo 2 I AS TERRAS DA BARovtA
em presas amareladas ou causar mau hálito. Quando
esta maldição termina, o Vistana recebe 1d6 pontos de
dano psíquico.
. Um item não mágico na posse do alvo (escolhido pelo DM)
desaparece e nâo pode ser encontrado até que a maldição
termine. O item perdido nâo pode pesar mais de 500
gramas. Quando esta maldição termina, o Vistana recebe
1d6 pontos de dano psíquico.
. O alvo torna-se vulnerável a um tipo de dano a critério do
Vistana. Quando esta maldição termina, o Vistana recebe
3d6 pontos de dano psíquico.
. O alvo tem desvantagem em testes de atributos e
salvaguardas ligados a um valor de atributo a critério do
Vistana. Quando esta maldiçâo termina, o Vistana recebe
3d6 pontos de dano psíquico.
. A sintonizaçâo do alvo com um item mágico (escolhido
pelo DM) termina e o alvo não pode se sintonizar com o
item escolhido até que a maldiçâo se encerre. Quando
esta maldiçào termina, o Vistana recebe 5d6 pontos de
dano psíquico.
. O alvo fica cego, surdo ou ambâs as coisas. Quando
esta maldição termina, o Vistana recebe 5d6 pontos de
dano psíquico.
QunnneNTo ou Meu-OrHADo
Como uma ação, um Vistani pode mirar uma criatura
que ele possa ver e que esteja a até 3 metros dele. Esta
habilidade mágica, que os Vistani chamam de Quebranto
ou Mau-Olhado, duplica a duraçâo e o efeito das magias
amizade animal, encantar pessoa ou imobilizar pessoa
(à escolha do Vistana), mas não requer componentes
bônus de proficiência do Vistana * seu modificador de
Carisma. Se o alvo for bem-sucedido na salvaguarda, o
Vistana fica cego até o final do seu próximo turno.
Um Vistani que use o quebranto não pode Íazê-lo
novamente antes de completar um descanso curto ou longo.
Ulr,avez que um alvo tenha sucesso em uma salvaguarda
contra o quebranto de um Vistani, ele estará imune ao
quebranto de todos os Vistani por 24 horas.
ENcoNTRos Arneróuos
Há perigo de sobra na terra da Baróvia. Jogue para um
encontro aleatório a cada 30 minutos que os aventureiros
passarem nas estradas ou florestas (nâo jogue se eles já
tiverem passado por dois encontros aleatórios ao ar livre
nas últimas 12 horas):
. Se os personagens estiverem em uma estrâdâ, um
encontro ocorre com uma jogada de 18 ou mais em 1d20.
. Se os personagens estiverem em áreas de floresta, um
encontro ocorre com uma jogada de 15 ou mais em 1d20.
Se houver um encontro, faça uma jogada na tabela encontro
diurno ou na tabela encontro noturno, dependendo da hora
do dia, ou faça com que um dos espiôes de Strahd apareça
(consulte a barra lateral "Espiões de Strahd").
 NA BARóvlA (+2 para acertar) em vez de clavas, câusando 3 (1d6) pontos
Er.rcorurnos Alearóntos DluRNos
de dano Perfurante Por acerto.
dl2 + d8 Encontro Os plebeus Barovianos raramente deixam seus povoados
2 3d6 plebeus Barovianos Este grupo pode ser uma família à procura de um lugar
3
'I
d6 batedores Barovianos mais ieguro para viver, ou uma multidão enfurecida
4 Armadilha de caça p.o"r.urdo os personagens ou indo em direção ao Castelo
Ravenloft para confrontar Strahd.
5 Túmulo
6 Trilha íalsa BRrr»onn s B.q.novraNos
'ld4+l
7 bandidoVistani Se pelo menos um personagem possuir Sabedoria passiva
8 Cavaleiro Esquelético (Percepção) igual ou superior a 16,leia:
9 Bugiganga
'10 Trouxa Escondida
Você vê uma figura escura agachada e perfeitamente imóvel
il ld4 fúria de corvos (50%) ou 1 licantropo'corvo
apontando uma besta em sua direção.
(veja o apêndice D) em forma de corvo (50%)
12
'ld6 lobos atrozes
t3 3d6 lobos Se mais de um batedor estiver presente, os outros estarâo
t4 I d4 berserkers espalhados por uma áreade 30 metros quadrados'
Cadáver Ésses batedores são caçâdores da Baróvia à procura de
t5
'16 'ld6 lobisomens em forma humana um aldeão ou habitante da cidade desaparecido' Ao percebe-
rem que os personagens nâo querem matá-los, eles abaixam
I druida com 2d6 inços'Praga ramo
17
àr..r^" e pedem ajuda para encontrar a pessoa desapa-
r8 2d4 inços-praga esPinheiro "r^"
recida. Se os personagens se recusarem a ajudar, os batedo-
19 1d6 espantalhos res apontam na direção do povoado mais próximo e partem
ào menos dizer adeus. Eles usam bestas leves (+4
para
20 I retornado
"".n
acertar, alcance de 25/100 metros) ernvez de arcos longos'
Blnóvln causando 6 (1d8 + 2) pontos de dano perfurante por acerto'
Enconrnos Alrlrónlos NoruRNos NA
dI2 + d8 Encontro Bnnsrnrrns
2 I fantasma Este povo selvagem da montanha cobre-se da cabeça aos
Armadilha de caça pés càm lama grossa citzenta, o que os torna difíceis de ver
3
no nevoeiro e praticamente invisíveis nas montanhas que
4 lúmulo
chamam de lar. Com essa camuflagem, eles têm vantagem
Bugiganga
em testes de Destreza (Furtividade) feitos para se esconder'
5

6 Cadáver Personagens com Sabedoria passiva (Percepção) maior

7 Trouxa Escondida que o resultado do teste de Destreza (Furtividade) de um
8 Cavaleiro Esquelético berserke. conseguem localizat o berserker mais próximo'
9 ld8 fúrias de morcegos
'10 'ld6 lobos atrozes
Esptões DE STRAHD
il 3d6 lobos
'I Como o mestre suPremo da Baróvia, Strahd tem muitos
12 d4 berserkers
espiões, desde fúrias de morcegos até andarilhos Vistani,
t3 I druida e 2d6 inços-Praga ramo que se reportam a ele de madrugada e ao entardecer todos
'14 2d4 inços- praga esPinheiro os dias. Esses agentes patrulham constantemente a terra
15 ld6 lobisomens em forma luPina da Baróvia e relatam tudo o que veem a seu mestre'
Todos os dias e noites em que os Personagens
t6 3d6 zumbis
permanecem na Baróvia, um ou mais dos espiões
17 1d6 espantalhos
do vampiro os observa e tenta retornar a Strahd com
'18
ld8 zumbis do Strahd (consulte o apêndice D) informações. Quando um espião aParece, os Personagens
t9 1 fogo-fátuo que têm Sabedoria passiva (Percepção) igual ou maior do
20 I retornado que o resultado de um teste de Destreza (Furtividade) do
espião notam'no. Um espião não constitui um encontro
se os personagens não estão cientes da sua presença' Se
Use as descrições a seguir para conduzir cada encontro alea- eles o notarem, o objetivo do espião geralmente torna-se
tório. As entradas sâo apresentadas em ordem alfabética' a fuga, não o combate' Um objetivo secundário de um
espúo pode ser adquirir algum obieto físico um
Prnsnus BlnovraNos -
pertence, uma peça de roupa ou até mesmo alguma parte
do corpo de um personagem' como uma mecha de cabelo
que Strahd Possa usar para melhorar a eficácia da sua
O som de gravetos se partindo chama sua atenção para várias -
magia vidência. Se um dos espiões for confrontado. pelo
formas escuras no nevoeiro. Elas carregam tochas e forcados' gru-po, ele tentará roubar'lhes algum item acessível antes
ãe fugir. Se Strahd adquirir tal item, ele usará a magia
vidêniia para descobrir o máximo possível so-bre o grupo
Se os personagens estiverem se movendo silenciosamente antes de planejar seu próximo ataque, e verificará o que
e não estiverem carregando fontes de luz, eles podem tentar seus espiões já lhe contaram
se esconder desses barovianos, que carregam forcados

CAPÍTULO 2 I AS TERRAS DA BAROVIA 29

 Se alguém encontrar um berserker, leia:
Você assusta uma figura selvagem coberta de lama cinza e
segurando um machado de pedra. Você não sabe distinguir
se se trata de homem ou mulher.
Os berserkers evitam pessoas civilizadas. Eles tentam
permanecef escondidos e se afastam se forem vistos,
atacando apenas quando encurralados ou ameaçados.
CaoÁvrn
Este encontro ocorre apenas se os personagens estiverem via-
jando; do contrário, trate o resultado como "nenhum encontro",
Vocês encontram um cadáver
Jogue 1d6 para determinaÍ anatuteza do cadáver:
1-2. A carcaça pertence a um lobo morto por lanças e
virotes de bestas.
3-5. O cadáver pertence a um homem, mulher ou criança
baroviano que foi claramente destroçado por lobos atro-
zes. Se o grupo for acompanhado por batedores baro-
vianos (veja acima), estes reconhecem o cadáver como a
pessoâ que eles próprios estavam procurando.
6. O cadáver se parece com um dos personagens (deter-
minado aleatoriamente), mas foi despido de armadura,
armas e objetos de valor. Se movido, sua carne se derrete
até que apenas o esqueleto permaneça.
Loeos Arnozns
Um lobo do tamanho de um urso sai do nevoeiro, rosnando.
A área encontra-se parcialmente obscurecida pelo nevoeiro.
Se mais de um lobo atroz estiver presente, os outros
não estâo muito atrás e podem ser vistos como sombras
escuras no nevoeiro. Os lobos atrozes da Baróvia são lobos
gigantes cruéis e servos leais de Strahd. Eles não podem ser
enfeitiçados nem amedrontados.
Dnur»a E INços-PRAcA RAMo
Uma figura magra, com cabelos desgrenhados e pés descal-
ços, vem na sua direção de quatro, usando uma vestimenta
feita de peles de animais costuradas e esfarrapadas. Não há
como saber se setrata de homem ou mulher. Ela para, fareja
o ar e gargalha como uma lunática. O chão nas proximidades
está cheio de pequenos ramos monstruosos.
As florestas barovianas são o lar de druidas que adoram
Strahd por câusa de sua capacidade de controlar o clima e as
feras da Baróvia. Os druidas são selvagens e violentos, e cada
um controla um bando de inços-praga ramo que lutam até
serem destruídos. Se todos os inços-praga ramo forem des-
truídos ou o druida perder mais da metade dos seus pontos
de vida, ele foge, indo em direção à Colina dAntes (área Y).
CAPÍTULO 2 I AS TERRAS DA BARÓVIA
3o
Tnrrna FALSA
Este encontro ocorre apenas se os personagens estiverem via-
jando; do contrário, trate o resultado como "nenhum encontro",
Você descobre um rastro de pegadas que atravessa a floresta
Druidas perversos deixaram esta trilha. Segui-la em
qualquer direção levará a um fosso de estacas (consulte
Tipos de Armadilhas, no capítulo 5 do Dun§eon Master's
Guide: Livro do Mestre). Uma cobertura fina composta por
galhos e agulhas de pinheiro esconde o fosso, cujo fundo é
forrado com estacas de madeira afiadas.
FeNresua
Uma aparição funesta aparece diante de você, os olhos
vazios e escuros de raiva.
Muitos fantasmas assombram esta terra. Este fantasma
em particular é tudo o que restou de uma pessoa cuja vida
foi drenada por Strahd (você decide se é de um homem
ou de uma mulher). Ele aparece e sibila: "Ninguém nunca
saberá que vocês morreram aqui", então ataca. Se o
fantasma conseguir possuir um personagem, ele levará
seu hospedeiro até os portôes de Ravenloft (áreaJ) e
arremessará o corpo no abismo.
Túuur-o
Este encontro ocorre apenas se os personâgens estiverem via-
jando; do contrário, trate o resultado como "nenhum encontro".
Você tropeça em um túmulo antigo.
Há uma chance de 25o/o de que o túmulo esteja intacto, asse-
melhando-se com um alongado monte de terra ou de pedras.
Personagens que cavem o túmulo encontrâm os restos mor-
tais de um humano vestido com uma cota de malha enferru-
jada (um soldado). Entre os ossos estão armas corroídas.
Se o túmulo não estiver intâcto, ele foi violado. Os
personagens encontram um buraco raso e cheio de lama
com terra ou pedras espalhadas em volta e alguns ossos
dispersos dentro.
Tnouxe EscoN»rol
Este encontro ocorre apenâs se os personagens estiverem via-
jando; caso contrário, trate o resultado como "nenhum encontro".
Os personagens encontram uma trouxa envolta em couro
escondida no mato dentro de um troÍIco oco, ou nos galhos
de uma árvore. Se eles abrirem a trouxa, leia:
A trouxa contém roupas comuns do tamanho de um
adulto humano.
As roupas são grosseiras e bem caÍacterísticas do povo
baroviano. Pertencem a um licantropo-corvo ou lobisomem.
AnunorrnA DE CAçA
Este encontro ocorre apenas se os personagens estiverem via-
jando; do contrário, trate o resultado como "nenhum encontro"
 Faça com que cada um dos personagens na linha de frente
do grupo faça um teste de Sabedoria (Sobrevivência) CD 15,
Se um ou mais deles for bem-sucedidos, leia:
Você vê uma armadilha para lobos, suas mandíbulas de aço
cobertas de fenugem. Alguém escondeu cuidadosamente o
aparato sob uma fina camada de agulhas de pinheiro e cascalho.
Caçadores barovianos montaram essas armadilhas na
esperança de diminuir a populaçâo de lobos, mas os lobos
de Strahd são espertos demais para serem capturados
assim. Se nenhum dos personagens na linha de frente
encontrar a armadilha escondida, um membro do grupo
determinado aleatoriamente cai nela. As regras para
â armadilha de caça sâo apresentadas no capítulo 5,
"Equipamento", d.o Player's Handbook: Livro doJo§ador.
INços-PnacA EsPTNHETRo
Figuras encurvadas cambaleiam pela névoa, seus corpos
esqueléticos cobertos por agulhas.
As florestas estão cheias de Inços-Praga Espinheiro que ser-
vem aos Druidas perversos da Baróvia. Se os personagens
estiverem se movendo silenciosamente e não estiverem carre-
gando fontes de luz, eles podem tentar se esconder dos inços.
RnronNaoo
Uma figura caminha solitária com o passo e a postura
de quem não conhece o medo. Vestida com armadura
enferrujada, taz uma espada longa e reluzente em suas
mãos pálidas e parece pronta para a luta.
De longe, o retornado pode ser confundido com um zúÍnb|
Um personagem a 15 metros de distância do retornado que
obtiver sucesso em um teste de Sabedoria (lntuição) CD 10
pode ver inteligência e ódio nos olhos encovados da cria-
tura. O retornado veste umâ cota de mâlha antiquada que
oferece a mesma proteção que uma armadura de couro.
Ele já foi um cavâleiro da Ordem do Dragão Prateado e
morreu defendendo o vale contra os exércitos de Strahd.
-\gora ele nâo se lembra mais de seu nome, e vagueia pela
terra em busca dos lobos e demais lacaios de Strahd,
matando-os assim que os avista. Se os personagens
atacarem, ele presumirá que eles sâo aliados de Strahd e os
enfrentará até ser destruído.
Como uma ação, o retornado pode atacar duas vezes com
sua espada longa, empunhando a arma com ambas as mâos
e causando 15 pontos de dano (2d10 + 4) por acerto.
Se os personagens se apresentarem como inimigos de
Strahd, o retornado os incentivará a viajar até o Silvado de
-\rgynvost (capítulo 7) e convencer Vladimir Honraaspa, o
líder da Ordem do Dragão de Prata, a ajudá-los. O retornado
adoraria matar Strahd, mas não se arriscará a ir ao Castelo
Ravenloft se não receber ordens de Vladimir. Caso os
personagens peçam ao retornado que os leve a Honraaspa
no Silvado de Argynvost, ele o fará, evitando contâto com os
povoados da Baróvia.
EspaNrernos
Se pelo menos um personagem possuir Sabedoria passiva
(Percepção) igual ou maior do que 11, leia:
Um espantalho entra em cena. Seus olhos de pano de
saco e sorriso fixo estão cheios de malevolência, e seu
interior repleto de corvos mortos. Ele possui longas facas
eníerrujadas no lugar de garras.
Se mais de um espantalho estiver presente, os outros
estarâo por perto. Se nenhum dos personagens possuir
Sabedoria passiva (Percepçâo) igual ou maior do que 11, os
espantalhos pegam o grupo de surpresa.
Baba Lysaga (veja o capítulo 10, área U3) criou esses
espantalhos para caçar e matar corvos e licantropos-corvos.
Os espantalhos sâo imbuídos de espíritos malignos e
adoram matar qualquer um que cruze seu caminho.
CavernrBo EsqunrÉuco
Atravessando a bruma, um cavalo de guerra e um cavaleiro
esquelético se aproximam, ambos vestidos com cota de
malha de ferro arruinadas. O cavaleiro esquelético fiaz uma
lanterna enferrujada que não emite luz.
O esqueleto humano e o esqueleto cavalo de guerra
são tudo o que restou de um cavaleiro e sua montaria,
que pereceram tentando escâpar pela névoa que cerca
a Baróvia. Eles estâo condenâdos a cavalgar pelo vale
em busca de outra saída, sem esperanÇa de salvaçâo.
Os esqueletos ignoram os personagens, a menos que
sejam atacados.
Se o cavaleiro e sua montaria forem destruídos, este
encontro não poderá ocorrer novâmente. A destruição de
um esqueleto não impede encontros futuros com outro.
ZuMsrs DE STRAHD
Nem mesmo o nevoeiro repugnante pode esconder o fedor
da morte que os alcança. Algo maligno se aproxima, sua
posição anunciada pelo som de galhos partidos.
Se os personagens estiverem se movendo silenciosamente
e não estiverem carregando fontes de luz, eles podem tentar
se esconder dos zumbis de Strahd. Esses soldados mortos-
vivos um dia foram guardas no Câstelo Ravenloft. Eles
fugiram do castelo depois que Strahd se tornou um vâmpiro,
mas não conseguiram evitar a ira de seu mestre. Eles ainda
trajam pedaços de libré esfarrapada e atacam os vivos
assim que os avistam.
i., i
T i
RAS DA BAROVIA
3r
Fúnr.q DE MoRCEeos
A quietude da noite é destruída por guinchos de morcegos
pelo bater de pequenas asas negras.
Estes morcegos são servos de Strahd. Eles atacam mesmo
que não sejam provocados.
Fúnras DE CoRVos
A presença de vocês nesta terra sombria não passou
despercebida. Um corvo os segue por vários minutos,
mantendo uma distância respeitosa.
O corvo nâo crocita nem tenta se comunicar com os
personagens. Se estes o deixarem empaz,leia;
Mais corvos começam a demonstrar interesse por vocês. Em
pouco tempo, mais e mais chegam, e logo centenas deles os
estão observando.
Os corvos voam quando atacados. Se deixados em paz, eles
vigiam o grupo, permanecendo nas proximidades até que
os personagens cheguem ao Castelo Ravenloft ou a um po-
voado. Se o grupo tiver um encontro aleatório com criaturas
hostis, a fúria de corvos vem em auxílio dos personagens,
atacando e distraindo seus inimigos.
BucrcaNca
Vocês encontram algo no chão.
Um personagem determinado aleatoriamente encontra uma
bugiganga perdida. Faça uma jogada na tabela bugigangas,
no apêndice A, selecione uma bugiganga específica da ta-
bela, ou crie uma de improviso.
BeNoroos VrsreNr
Vocês sentem o cheiro de fumaça de cachimbo no ar frio e
ouvem risadas através da névoa.
Estes Vistani servos de Strahd andam pelas florestas da
Baróvia rindo e contando histórias de fantasmas. Eles
estão procurando túmulos para saquear ou caçando
pequenos animais. Por 100 PO, eles se oferecem para
servir como guias. Enquanto estes Vistani estiverem com
o grupo, jogue 1d12 em vez de ldl2 + d8 ao determinar
encontros aleatórios nas florestas. Além disso, lobos e lobos
âtrozes não ameaçam os personagens enquanto os Vistani
estiverem viajando com eles e não forem seus prisioneiros.
Tesouro. Um bandido Vistani carrega uma algibeira que
contém 2d4 pedras preciosas (valendo 50 PO cada).
t capÍruro 2 | AS TERRÂs oe glnóvre
LrcaNrnopo-Convo
Este licantropo-corvo, em forma de corvo, observa os perso-
nagens à distância. Compare o resultado de um teste de Des-
e treza (Furtividade) dele com a Sabedoria passiva (Percepção)
dos personagens para determinar se ele permanece oculto.
Se um ou mais personagens perceberem a criatura, leia:
Através da bruma, você vê um pássaro negro sobrevoando
em círculos. Ao notar que alguém o observa, ele voa para
longe, mas retorna em pouco tempo, mantendo distância.
O licantropo-corvo pertence a uma ordem secreta chamada
Prelado da Pena. Se os personagens não o notarem, ele os
seguirá por 1d4 horas. No final desse período, ou mais cedo,
se os personagens a atacârem, a criatura voará para casa e
relatará o que viu.
Se o grupo tiver um segundo encoÍrtro aleatório com um
licantropo-corvo, este se âpresentará para os personâgens
como um aliado e pedirá que viajem para a Estalagem Água
Azul, em Vallaki, para conhecerem "novos amigos". Em
seguida, ele voa na direçâo da cidade.
Losrso\,ÍBNs
Se os lobisomens estiverem em forma humana, leia:
Uma voz cavernosa pergunta: "Quem vem lá?". Através
da bruma fria vocês veem um homem grande, em trajes
comuns, vestindo um surrado manto cinzento por cima.
Ele tem cabelo preto desgrenhado e suíças cerradas. Ele se
apoia pesadamente em uma lança e tem um pequeno feixe
de peles de animais pendurado no ombro.
Se os lobisomens estão em forma lupina, leia:
Vocês ouvem o uivo de um lobo a uma certa distância
A maneira como os lobisomens agem depende da forma em
que se apresentam.
Forma humana. Lobisomens em forma humana fingem
ser caçadores. Se mais de um estiver presente, os demais
não estarâo muito longe, podendo ser chamados com um
mero assovio.
Eles tentam fazer amizade com os personâgens para
verificar se eles estâo carregando armas de prata. Se os
personagens parecem não ter tais armas, os lobisomens
assumem forma híbrida e atacam. Caso contrário, eles
partem e deixam os personagens em pâ2.
Forma Lupina. Lobisomens em forma lupina seguem
o grupo por várias horas a uma distância segura. Se
os resultados de testes de Destreza (Furtividade) dos
lobisomens excederem a Sabedoria passiva (Percepção) dos
personagens, os lobisomens atacam de surpresa quando os
personagens decidem fazerum descanso breve ou longo.
Caso contrário, eles esperâm até que os personagens sejam
enfraquecidos por outro encontro aleatório antes de atacar.
O covil dos lobisomens é um complexo de cavernas com
vista para o Lago Baratok (área Z). Se você usou o gancho
de aventura "Lobisomens nas Brumas" para atrair os
personagens para a Baróvia, lobisomens capturados podem
 ser forçados a divulgar alocaização de seu esconderijo,
onde mantêm seus prisioneiros.
Foco-FÁruo
Este encontro aleatório ocorre apenas uma vez. Se surgir
novamente, ignore.
A várias centenas de metros de distância, através da neblina,
vocês veem uma luz bruxuleante de tochas.
Se os personagens seguirem a luz, leia:
A luz da tocha tremula enquanto se afasta, mas não chega
a sair de vista. Vocês caminham com rapidez e cautela
através do nevoeiro até encontrar as ruínas de uma torre. Os
andares superiores da estrutura desmoronaram, deixando
pilhas de entulho e madeira quebrada ao redor da base. A
luzfraca passa por uma porta aberta no andartérreo, depois
tremula e se extingue.
A\tz é um fogo-fátuo que entra na torre em ruínas e se
torna invisível, na esperança de atrair os personagens
para a morte.
O châo da torre é feito de terra compactada. Seu interior
é um solo profanado (veja "Perigos nos Ermos", no capítulo
5 do Dun§eon Master's Guide: Livro do Mestre). Em frente à
porta aberta, contra a parede interna da torre, há um baú de
madeira fechado e vazio.
Se os personagens investigarem o baú, 3d6 zumbis saem
da terra e atacam. Quando esses monstros aparecem, o
fogo-fátuo flca visível e entra na briga.
Losos
Esta terra é o lar de muitos lobos. Seus uivos no momento
estão próximos demais para o gosto dos personagens.
Os personagens têm alguns minutos para se armarem antes
que os lobos ataquem. As feras Íazem a vontade de Strahd e
não podem ser enfeitiçadas ou amedrontadas.
Zu\asrs
O cheiro ímpio de carne podre paira no ar. Mais à frente,
os cadáveres de homens e mulheres mortos caminham
tropegamente.
Estes infelizes barovianos foram vítimas dos males da
terra e agora vagueiam de um lugar para outro como uma
multidão voraz.
I capÍTur-o 2 I As
Ánnns DA BARóvra
As seguintes áreas correspondem às legendas no mapa da
Baróvia abaixo e no mapa do pôster.
A. VnrnA EsrRADa Sverrcn
Poças negras de água são como espelhos escuros na beirada
da estrada lamacenta. Há árvores gigantescas em ambos os
lados, seus galhos arranhando a névoa.
Se os personagens estiverem andando pela estrada, eles
chegam à área B após 5 horas. Se estiverem viajando em
carroças Vistani, o tempo de viagem é reduzido pela metade.
B. PonrõES DA Benóvra
Existem dois destes portôes: um a oeste da vila da Baróvia e
outro ao leste.
O nevoeiro sai da floresta para engolfar a estrada atrás de
vocês. À frente, altos contrafortes de pedra cinzenta erguem-se
do nevoeiro e da floresta impenetrável em ambos os lados
da estrada. Enormes portões de ferro pendem na pedra. O
orvalho recobre com fria tenacidade as barras enferru,iadas.
Duas estátuas de protetores armados flanqueiam o portão.
Suas cabeças jazem agora entre as ervas daninhas aos pés das
estátuas. Eles os saúdam apenas com o silêncio.
As Tennls DA BÂRóvlA: ClnlcrenísrtcAs CoMUNs
A menos que o texto diga o contrário, as seguintes regras se apli-
cam a portas, portas secretas, fechaduras e teias nessas terras.
Portas, Uma porta de madeira pode ser arrombada com um
teste de Força CD l0 bem-sucedido CD 15 se a porta for
-
barrada ou reforçada de alguma outra maneira. Aumente o
CD em 5 se a porta íor feita de pedra em l0 se for de ferro.
-
Diminua a CD em 5 se a porta for feita de vidro ou âmbar, ou
se estiver enfraquecida de alguma forma (por exemplo, por
podridão ou corrosão).
PortosSecretas. Se existem pistas óbvias que indiquem
a presença de uma porta secreta, tais como marcas de
arranhões em uma parede próxima ou pegadas que levem a
ela, um personagem com uma Sabedoria passiva (Percepção)
1 5 ou superior descobre a porta secreta. Caso contrário,
encontrar uma porta secreta requer uma busca na área e um
teste bem-sucedido de Sabedoria (Percepção) CD 15.
Fechaduras. Uma criatura proficiente com ferramentas de
ladrões pode usá-las para abrir uma fechadura comum com
um teste bem-sucedido de Destreza CD 15. Um cadeado
comum pode ser quebrado ao ser esmagado com uma arma
contundente ou cortante, caso seia obtido sucesso em um
teste de Força CD 20.
Ieias. Personagens podem passar através de teias comuns,
incluindo teias de aranha grossas, sem medo de serem contidos
ou desacelerados. Com uma ação, um personagem pode limpar
as teias de aranha em um quadrado de 3 metros de lado. Teias
feitas por aranhas gigantes são diíerentes; veja "Perigos da
Masmorra", no capítulo 5 do Dungeon Master's Guide: Livro do
Mestre, para consultar as regras sobre teias de aranha gigantes.
TÉRRAS DA BARóvrA
33
 Se os personagens estiverem viajando a pé, os portôes se
abrem com sua aproximação, rangendo quando as dobradiças
se movem. Os portões se fecham atrás dos personagens
depois que eles passam. Se eles estiverem em carroças Vis-
tani, os portões abrem-se em frente da primeira e fecham
atrás da última.
Os portôes do leste não abrem para pessoas que tentam
deixar o domínio de Strahd, a menos que estejam acompa-
nhadas por Vistani. O nevoeiro sufoca qualquer não Vistani
que passar pelos portôes ou ao redor deles quando estão fe-
chados (veja 'As Brumas de Ravenloft", anteriormente neste
capítulo).
Se Strahd for derrotado, os portões da Baróvia se abrem e
a estrada para o leste fica
livre da névoa.
C. FTonBSTA SvALrcH
Árvores imponentes, cujos topos estão perdidos na bruma
densa, bloqueiam tudo, exceto uma luz cinza-fúnebre. Os
troncos das árvores são anormalmente próximos uns dos
outros, e a floresta é silenciosa como um túmulo esquecido,
evocando a sensação de um grito abafado.
Se os personagens estiverem viajando em carroçâs Vistani,
eles podem continuar até a vila de Baróvia (área E) sem
incidentes.
Se estiverem seguindo a estrada a pé, o membro do
grupo que possuir a maior Sabedoria passiva (Percepçâo)
percebe algo:
Você sente o cheiro de morte no ar
\
f:r'
M F
j
:
.:
, -a!lÇ\
O personagem pode seguir o fedor até a sua fonte:
O cheiro desagradável leva-o a um cadáver humano
enterrado a meio na vegetação rasteira, a cerca de quatro
metros e meio da estrada. O jovem parece ser um plebeu.
Suas roupas enlameadas estão rasgadas com marcas de
garras. Corvos atacaram o cadáver, que está cercado por
pegadas de patas. O homem obviamente está morto há
vários dias. Ele segura um envelope amassado em uma mão.
O homem morto, Dalvan Olensky, estâva tentando escapar da
Baróvia com uma carta de seu mestre quando foi atacado na
estrada pelos lobos atrozes de Strahd. Na ânsia de retornar
imediatamente para Strahd, os lobos deixaram o corpo na
floresta e ainda não voltaram para se banquetear.
A carta na mão de Dalvan tem um grande "8" no lacre
de cera. O pergaminho é gasto e frágil. Se os personagens
abrirem e lerem a carta, mostre aosjogadores a "Carta de
Kolyan Indirovich (Versão 2)", no apêndice F. A carta está
datada de uma semana atrás.
Dalvan foi instruído a depositar â carta nos portôes, na
esperança de que os visitantes a encontrassem e dessem
meia volta.
Se os personagens permanecerem na floresta, eles ouvirão
um lobo solitário uivando ao longe. A cada rodada, mais um
lobo acrescenta sua voz ao uivo, com o som flcando progres-
sivamente mais próximo do grupo. Se os personagens ainda
estiverem na floresta após 5 rodadas de uivos, cinco lobos
atrozes chegam e atacam. Se os personagens estiverem ten-
tando deixar a Baróvia, um bando de vinte lobosjunta-se aos
lobos atrozes. Os lobos e os lobos âtrozes param o ataque se
os personagens retornarem à estrada e se dirigirem para a
vila da Baróvia (área E).
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À \ à".
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tilc
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 D. Rro Ivrrs
Quando os personagens avistam este rio pela primeira vez,leia:
Este rio flui através do vale, tão claro quanto um céu azul
de inverno.
O rio tem aproximadamente 15 metros de largura, com uma
profundidade que varia de 1 a 3 metros. Pontes de pedra
F arqueadas atravessam o rio em dois pontos: perto da vila da
Baróvia (área E) e perto da Cachoeira Tser (área H).
q
E. A vILA DA BARóvIA
O capítulo 3 descreve a vila da Baróvia e o povo taciturno
; que 1á reside.
rl
l' F. ENcnuzrLHADA Do Rro Ivrrs
ll Verifique se há um encontro aleatório sempre que os
personagens chegarem à área F, a menos que estejam
acompanhados pelos Vistani.
Uma velha forca de madeira range ao vento frio que sopra
das terras altas a oeste. Um pedaço gasto de corda dança
dependurada na viga. A estrada velha se divide aqui, e uma
placa em frente à forca aponta em três direções: Vrr-n or
BnnóvÁ ao leste, Lnco Tsen a noroeste, e Rnverurorr/Velu«r
a sudoeste. O caminho noroeste segue numa descida e mesmo pendurado na forca. Os demais veem um baroviano
desaparece nas árvores, enquanto o caminho sudoeste leva a
uma ladeira ascendente. Do outro lado da forca, uma
parede baixa, desmoronando em alguns lugares,
encerra parcialmente uma pequena área de sepulturas
envolta em névoa.
O caminho noroeste leva até o rio e a área G. A estrada a
sudoeste leva à área H. A estrada leste leva a uma ponte
de pedra e continua até a vila da Baróvia (área E). Se os
personagens estiverem viajando com Vistani, estes os
guiarão pela estrada noroeste até seu acampamento.
A forca fica em cima de uma plataforma podre de 1,5 m
de altura, com escadas de madeira que levam até ela.
Onze sepulturas com lápides em branco encontram-se
aqui. As pessoas esquecidas enterradas neste local foram
enforcadas. Personagens que desenterrarem as sepulturas
encontrarão caixões apodrecidos contendo ossos mofados.
O ENroncaoo
Quando os personagens saírem da área, leia:
Vocês ouvem um rangido atrás de vocês, vindo da forca.
Onde antes não havia nada, agora um corpo cinza e sem vida
está pendurado. A brisa vira a figura pendurada lentamente,
para que ela possa fitá-los com seus olhos mortos.
Um personagem determinado aleatoriamente vê a si
desconhecido. O cadáver parece real, chegando mesmo a
exalar um odor fétido, mas se desmancha rapidamente até
não sobrar nada, caso seja tocado ou movido.
capÍrur-o 2 I AS TERRAS oe e,A,nóvre
5)
Sonre n DrsrrNo ru RlvnNrort
Se a sua leitura das cartas revelou que este local abriga um
tesouro, ele está enterrado em uma das sepulturas. Para
cada túmulo que os personagens desenterram, há uma
chance cumulativa d,e l0o/o de que encontrem o tesouro.
G. O AcaupaMENTo Do LAGo Tsnn
A estrada desaparece gradualmente, sendo substituída por
um caminho lamacento entre as árvores. Sulcos profundos na
terra evidenciam as idas e vindas de carroças.
A cobertura de brumas e galhos de repente dá lugar a nu-
vens negras que pairam muito acima. Há uma clareira aqui,
ao lado de um rio que se alarga para formar um pequeno
lago com centenas de metros de diâmetro. Cinco barracas
redondas e coloridas, cada uma com três metros de diâmetro,
estão armadas do lado de fora de um círculo de quatro carro-
ças cobertas. Uma tenda substancialmente maior fica perto
da margem do lago, sua forma flácida iluminada por dentro.
Perto dessa tenda, oito cavalos sem arreios bebem no rio.
As notas tristes de um acordeão chocam-se com o canto de
várias figuras vestidas de modo vibrante ao redor da fogueira.
Uma trilha continua além desse acampamento, serpenteando
para o norte entre o rio e a borda da floresta.
Os oito cavalos de carga que bebem água no rio estão
acostumados a puxar as carroças Vistani, portanto eles não
se amedrontam facilmente.
do ÍlagoCtryf_
r
I .1
f cerÍrulo 2 I As rERRÁs oa nenóvra
Se os personagens forem trazidos ao acampamento pelos
próprios Vistani, estes permanecerâo no acampamento, dei-
xando de acompanhar o grupo de aventureiros.
Doze Vistani (bandidos homens e mulheres humanos
CN) estão de pé ou sentados em volta da fogueira, contando
histórias e bebendo vinho. Eles estão intoxicados e têm des-
vantagem nasjogadas de ataque e testes de atributo. Três
Vistani sóbrios (bandidos capitães homens e mulheres hu-
manos CN) estão descansando em três das quatro carroças,
mas saltam rapidamente para a ação se for dado um alarme.
Embora os Vistani neste câmpo sejam aliados de Strahd,
eles atacam apenas se os personagens os provocarem
com ameaças ou insultos. Caso contrário, os personagens
recebem garrafas de vinho e são convidados a participar
do festejo.
Se os personagens permanecerem no acampamento,
continue com "um Conto Vistani", abaixo. Se eles estiverem
com pressa de partir, um dos Vistani diz: "Vocês estavam
destinados a visitar nosso humilde acampamento. Madame
Eva previu a sua vinda. Ela os aguarda". O Vistani entâo
aponta para a tenda maior. Se os personâgens forem na di-
reção da tenda, continue com "Na tenda da Mandame Eva".
Uu CoN'ro VrsreNr
Se os personagens se demorarem ao redor da fogueira, um
dos Vistani conta a seguinte história:
"Um poderoso mago chegou a esta terra há pouco mais
de um ano. Eu me lembro dele como se fosse ontem. Ele
ficou exatamente onde vocês estão. Um homem muito
carismático, ele era. E pensou que poderia reunir o povo
da Baróvia contra o diabo Strahd. Ele os incitou com
pensamentos de revolta e os levou ao castelo em massa."
tl>-
I
.:- *áiÊ?"* Iu-oly1rs
:
h1"--
i*ié
 "Quando o vampiro apareceu, o exército camponês do
mago fugiu aterrorizado. Alguns resistiram e ficaram para
lutar. Nunca mais foram vistos.
"O mago eo vampiro conjuraram magias um contra o
outro. A batalha evoluiu dos pátios de Ravenloft para um
precipício na beira das cataratas. Eu assisti à luta com meus
próprios olhos. Trovões sacudiram a encosta da montanha
e grandes pedras caíram sobre o mago, mas com a a,iuda de
sua magia ele sobreviveu. Relâmpagos dos céus o atingiram,
e novamente ele se manteve firme. Mas quando o diabo
Strahd partiu para cima dele, a magia do mago não pôde
salvá-lo. Ele foi atirado de 300 metros de altura para a sua
morte. Desci até o rio para procurar o corpo, para ver
- Vistani. Madame Eva concede aos personagens permissão
você sabe se ele tinha algo de valor, mas o rio lvlis já o
-
tinha levado.
Vistani nâo se lembra do nome
O contador de histórias
do mago, mas lembra que parecia importante. Se os
personagens não tiverem falado com Madame Eva, o
contador de histórias sugere que eles o façam.
Na TnNoa DA MADAME EvA
Se os personagens decidirem ver a Madame Eva, leia:
Chamas mágicas lançam um brilho avermelhado no interior
da tenda, revelando uma mesa baixa coberta por um veludo
preto. Lampejos parecem emanar de uma bola de cristal
na mesa, enquanto uma figura curvada olha dentro dela.
Ao falar, avozda velha é seca e roufenha. "Finalmente
chegaraml" Uma risada explode como um raio louco de seus
lábios ressecados.
Hadame Eva (veja o apêndice D) diz o nome de cada
membro do grupo, e faz alguma refeÍência aos feitos
passados de cada um. Então pergunta se eles querem
que suas sortes sejam lidas. Se concordarem, Madame
Eva exibe um baralho de cartas gasto e prossegue com a
sequência descrita no capítulo 1. (Se os personagens não
quiserem, continue o jogo usando a leitura que você fez
antes de começar a aventura)
Madame Eva pode parecer louca, mas, na verdade, é
esperta e perspicaz. Ela conheceu muitos aventureiros
na vida e sabe que eles não sâo inteiramente confiáveis.
Ela quer libertar a terra de Baróvia de sua maldiçào, seu
próprio destino estando entrelaçado ao de Strahd (veja o
apêndice D para detalhes). Ela obedece ao vampiro quando
é necessário, e nào faz nada para irritá-lo ou prejudicar os
Vistani. Ela nunca oferece ajuda, tampouco pede auxílio.
Tesouno
Para cada tenda ou carroça Vistani que os personagens
vasculharem, jogue 1d20 e consulte a tabela a seguir para
determinar qual tesouro é encontrado:
:--
t*
d20 Tesouro
I -10 Nenhum
il -13 Saco com 100 PE (cada moeda traz cunhada em si a
efígie de Strahd)
r4-16 Algibeira contendo 4d6 pedras preciosas, valendo
.l00
PO cada.
17-19 Saco contendo 3d6 joias de qualidade inferior no valor
de 25 PO total e Id6 joias finas no valor de 250 PO cada
20 Um item mágico (Jogue na Tabela B de ltens Mágicos
no Dungeon's Moster's Cuide: Livro do Mestre)
Sonrr E DEsrrNo EM RAvENLoFT
Se a leitura das cartas revelou a existência de um tesouro
neste local, ele está escondido em uma das carroças dos
para revistar as carroças se eles pedirem, e qualquer busca
desse tipo revelará o tesouro.
H. As CecnonrRAs TsER
Se os personagens chegarem à área H seguindo a trilha do
acampamento Vistani (área G), leia:
Vocês seguem o rio até a base de um desfiladeiro. No outro ex-
tremo, há uma grande cachoeira que verte suas águas em uma
lagoa, formando nuvens de neblina fria. Uma grande ponte de
pedra atravessa o desfiladeiro a quase 300 metros de altitude.
Se os personagens estiverem na estrada alta, leia:
Vocês seguem a estrada de terra que serpenteia a encosta de
uma montanha e termina diante de uma ponte de pedra sara-
pintada de bolor a qual, por sua vez, atravessa um abismo na-
tural. Gárgulas cobertos de musgo negro empoleiram-se nos
cantos da ponte, com as frondes gastas pelo tempo. No lado
montanhoso da passagem, uma cachoeira mergulha numa la-
goa nebulosa quase trezentos metros abaixo. A lagoa alimenta
um rio que corre para dentro do vale coberto de pinheiros.
As paredes do abismo são escorregadias e íngremes, não
podendo ser escaladas sem a ajuda de magia ou de um kit
de escalada.
A ponte é escorregadia devido à umidade, mas oferece
segurança pâra a travessia. A estrada ao sul da ponte desce
a encosta até a área F; a estrada norte corta as montanhas
até a área I.
Os gárgulas na ponte sáo esculturas inofensivas.
I. A CenRUAGEM Nncne
Mesmo aqui, nas montanhas, a floresta e o nevoeiro são
inescapáveis. À frente, a estrada de terra se divide em duas,
alargando-se em direção ao leste. Lá vocês veem trechos de
paralelepípedos, sugerindo que a estrada do leste já foi uma
via importante.
cepÍrulo 2 I AS TERRAS O,r SenÓvre
37
 Se Strahd convidou os personagens para o Castelo Ravenloft,
ou quer que eles sigam em sua direção, inclua o seguinte:
Parada na bifurcação da estrada, apontando para o leste,
há uma grande carruagem negra puxada por dois cavalos
negros. A respiração dos animais forma pequenas nuvens de
vapor no ar frio da montanha. A porta lateral da carruagem
abre silenciosamente.
Os dois cavalos de carga estâo sob o controle de Strahd. Eles
aguardam pacientemente que os personagens se amontoem
na carruagem, se assim quiserem. Há espaço para oito deles
1á dentro. Se optarem por entrar na carruagem, os cavalos os
levarão até a áreaJ. Os cavalos nâo alterarão seu curso, nem
mesmo se encorajados por um treinador habilidoso.
Personagens que não quiserem seguir para o leste na
carruagem podem tomaÍ a estrada noroeste através de um
conjunto de portões de ferro (área B) que se abrem com sua
aproximação e se fecham atrás deles, ou podem ir para o sul
pela estrada sinuosa até a ponte na Cachoeira Tser (área H).
. Os PonrõES DE RAvENLoFT
No texto a seguir, presume-se que os personagens chega-
ram até aqui na carruagem d,a área I. Modifique o texto
conforme necessário, caso os personagens tenham chegado
por outro meio.
Depois de percorrer a floresta e picos de montanhas
escarpadas, a estrada íaz uma curva repentina para o leste,
e a presença súbita e impressionante das torres do Castelo
Ravenloft surge diante de vocês. A carruagem para diante
de duas torres de pedra idênticas, quebradas por anos de
exposição. Além dessas torres de guarda, está a beirada de
um abismo de l5 metros de largura, cheio de névoa, que
desaparece nas profundezas desconhecidas.
Uma ponte levadiça de velhos troncos de madeira se
estende por sobre o abismo, entre vocês e a passagem
em forma de arco que leva ao pátio. A ponte se encontra
baixada. Suas correntes rangem ao vento, o ferro carcomido
pela ferrugem sobrecarregado com o peso. De cima dos
muros altos, gárgulas de pedra vigiam, com sorrisos vorazes
e olhos vazios. Uma ponte levadiça de madeira podre, verde
com musgo, paira acima do túnel de entrada. Desse ponto
em diante, as portas principais de Ravenloft estão abertas.
Uma luz rica e cálida vinda de dentro do Castelo ilumina o
pátio. Tochas tremulam tristemente em arandelas nos dois
lados das portas abertas.
A ponte levadiça parece resistente, mas algumas de suas tá-
buas estão faltando e ela range e protesta sob o mais leve dos
pesos. Cada vez que uma criatura que não seja Strahd ou um
cavalo que puxa sua carÍuagem atravessa a ponte levadiça, há
uma chaÍrce de 50lo de uma de suas pranchas quebrar sob a
criatura. Se isso ocorrer, a criatura deve ser bem-sucedida em
uma salvaguarda de DestrezaCD l0 ou cair no penhasco, Se
um companheiro estiver a até 1,5 metro da criatura e estender
a mâo para agarrá-la, ela terá vantagem na salvaguarda.
J capÍrulo 2 r Âs TERRAS oe s.qnór'rr
38
Lopo Vrnor
Um fragmento de lodo verde (veja "Perigos da Masmorra",
no capítulo 5 do Dun§eon Master's Guide: Livro do
Mestre) está aderido à ponte levadiça no túnel de entrada
e pode ser visto com um teste bem-sucedido de Sabedoria
(Percepção) CD 20. O lodo não cairá sobre os personagens
que entram no castelo, mas cairá no primeiro que sair por
esse caminho.
K. O Cesrnro RavnNr,ort
O capítulo 4 explora o Castelo Ravenloft, covil do vampiro
Strahd von Zarovich.
L. O Leco ZanovrcH
No sopé de uma montanha, abrigado na Floresta Svalich,
há um grande lago. A água está perfeitamente imóvel
e escura, refletindo as nuvens negras no alto como um
monstruoso espelho.
Se os personagens chegarem às margens ao norte de
Vallaki durante o dia, adicione:
Há três pequenos barcos a remo encostados na margem sul.
Um quarto barco pode ser visto no meio do lago, com uma
figura solitária sentada, segurando uma vara de pesca.
Cada barco a remo pode seguramente comportar cinco
pessoas. A pessoa que pesca no lago é Bluto Krogarov
(humano plebeu NM), um habitante de Vallaki. Ele
encontrâ-se em transe e não responde a nada ou ninguém,
a menos que seja atacado. Seu barco está a 120 metros da
margem mais próxima. Amarrada no barco encontra-se
uma menina Vistani de sete anos de idade chamada Arabela
(plebeia humana ON com 2 pontos de vida e nenhum
ataque efetivo). Ela está amarrada com uma corda de
cânhamo, embrulhada em um saco de aniagem e deitada de
bruços para que nâo possa ser vista ou ouvida das margens.
INrnnpnBraNDo BLUTo
Bluto Krogarov é um bêbado indigente. Ele está
desesperado para pegar alguns peixes e trocá-los por
vinho na Estalagem Agua Azul. Depois de ter sido incapaz
de pegar um único peixe em uma semana, ele sequestrou
Arabela, acreditando que os Vistani dão sorte. Ele pretende
sacrificá-la ao lâgo, na esperança que este lhe dê alguns
peixes em troca.
Se os personagens observarem Bluto da margem por al-
guns minutos, ou se remarem até ele para cumprimentá-lo,
ele joga o saco de aniagem ta água, observa-o afundar e
espera com a vara de pesca na mâo pela recompensa.
Bluto não passa de uma casca oca, sendo incapaz de
entender suas próprias ações. Ele está desarmado e não faz
nada para ajudar ou impedir os personagens.
INrrnpnrtlNDo ARABELA
Personagens que agirem rapidamente podem salvar a
menina antes que ela se afogue. Personagens na margem
tem de f.azer rm teste bem-sucedido de Força (Atletismo)
CD 15 para alcançá-la a tempo. A CD é 10 para personagens
que saíram de barco no lago.
 Arabela tem pele alva e cabelos negros. Uma vez
resgatada, ela exige ser devolvida ao acampamento de
sua família perto de Vallaki (capítulo 5, área N9). E1a tem
ceÍteza de que seu pai, Luvash, dará aos personagens uma
recompensa por isso.
Descendente de Madame Eva com o sangue darealeza
baroviana em suas veias, Arabela nâo tem consciência de
sua conexão com Strahd. Ela age mais como uma adulta do
que como uma criança. Apesar de sua recente desventura,
ela acredita que um grande destino a aguarda.
M. O Meco Louco Do MoNTE BARAToK
Este encontro pode ocorrer em qualquer lugar ao longo do
sopé do Monte Baratok.
Ao norte do lago da montanha, as árvores começam
subida constante pelas encostas do Monte Baratok, a
suporem que uma magia poderosa os está impedindo de
restaurar a inteligência do Mago Louco, eles poderâo,
com um teste bem-sucedido de Carisma (Persuasâo) CD
15, convencer o Mago Louco a revelar arazão pela qual a
magia falhou. Um personagem também pode averiguar a
causa da falha com um teste bem-sucedido de Inteligência
(Arcanismo) CD 18. A magia limpar a mente do Mago Louco
tem uma duração restante de 3d6 horas, após a qual sua
loucura pode ser curada normalmente.
O Mago Louco tem uma lista de magias diferente daquela
do arquimago, no Monsfers Manual: Livro dos Monsfros, e
elejá usou um espaço de magia de 10 círculo para conjurar
armadura arcana em si mesmo, um espaço de magia de 40
círculo para conjurar polimorfia em si mesmo, um espaço
de magia de 7'círculo para conjurar mansão ma§nífica
de Mordenkainen (ver'A Mansão do Mago Louco") e um
a espaço de magia de 80 círculo para conjurar limpar a mente
em si mesmo.

presença monolítica deste é opressiva mesmo à distância. O
solo aqui é rochoso, irregular e cansativo de se escalar. Até
os lobos evitam esta região. Rapidamente vocês ultrapassam
o manto de neblina que cobre o vale. Nuvens negras
trovejando acima.
Vocês veem um cervo parado em um pico rochoso a cerca
de vinte metros de distância. De repente, ele assume a
forma de um homem em vestes negras esfarrapadas. Seus
cabelos e barba são compridos e grisalhos, e seus olhos
crepitam com uma íorça terrível.
Truques (à vontade): luz, mdos mdgicas, prestidigitação arcana,
raío de fogo, toque chocante
lo círculo (4 espaços): armadura arcana, detectar magio, escudo,
mísseis mágicos
2" círculo (3 espaços): passo nebuloso, reflexos, teia
3o círculo (3 espaços): contramagia, relâmpago, voo
4o círculo (3 espaços): cão fiel de Mordenkainen, pele-rocho,
polimorfa
S'círculo (3 espaços) cone defrio, mão de Bigby, vidência
6o círculo (1 espaço): visão da verdade
7 círculo (1 espaço): monsdo magnif ca de Mordenkainen
8o círculo (1 espaço): limpar a mente
9ocírculo (1 espaço): pararotempo

A MlNsÃo Do MAGo Louco

O Mago Louco do Monte Baratok (arquimago humano
CN) chegou à Baróvia há mais de um ano para libertar o
povo nativo da tirania de Strahd, mas ele subestimou a
influência do vampiro sobre a terra e suas criaturas. Depois
de uma batalha entre os dois no Castelo Ravenloft, Strahd
empurrou o Mago Louco para as montanhas e o arremessou
das Cachoeiras Tser (área H). O mago perdeu seu cajado e
seu livro de magias, mas sobreviveu à queda e fugiu para
as montanhas, esperando recupeÍar seu poder. Porém,
enlouqueceu ao perceber que nâo tinha mais nenhuma
chance de derrotar Strahd ou libertar o povo das garras do
maldito vampiro.
O Mago Louco esqueceu seu nome e o mundo de onde
veio. Na verdade, ele não se lembra de nada que aconteceu
antes da loucura. Ele sofre com a paranoia de que podero-
sos inimigos o estâo perseguindo, e de que os agentes ma-
lignos destes últimos observam-no de toda parte.
Acreditando que os personagens pretendam matá-lo, o
Mago Louco libera sua magia destrutiva. Ao partir para
cima deles, ele grita: "Vocês acham que minha mâgia ficou
fraca? Pois se engaram!" Ao ser reduzido a 50 pontos de
vida ou menos, ele grita: "Digam aos seus mestres sombrios
que eles podem quebrar meu corpo, mas nunca o meu
espírito!" Ele então tenta escapar.
Em circunstâncias normais, uma magia restauÍação maioÍ
conjurada sobre o Mago Louco restauraria sua inteligência
e acabaria com a loucura, permitindoJhe lembrar que ele
nâo é outro senâo Mordenkainen, um arquimago de Oerth
e o líder de um poderoso grupo de aventureiros chamado
Círculo dos Oito. Mas neste caso, o Mago Louco conjurou
umamagia limpaÍ a mente sobre si mesmo. Enquanto essa
magia permanecer em vigor, a sanidade do mago não poderá
ser restaurada por nenhuma outra magia. Se os personagens
Se os personagens resgatarem o arquimago de sua loucura,
ele os convida para sua "mansâo". Ele os conduz pela mon-
tanha até uma porta invisível que serve de entrada para sua
casa extradimensional, criada usando a magiamansão ma§-
nifrca de Mordenkainen.Lá, ele oferece comida e proteção
aos personagens, longe dos olhos de Strahd e seus espiôes.
Os personagens estáo livres para realizar um descanso
longo ou curto, durante o qual não serão perturbados.
Mordenkainen conhece muitos mundos além do seu
próprio mundo natal. Por exemplo, se os personagens
mencionam ao mago suas origens nos reinos esquecidos de
Forgotten Realms, ele lhes pergunta se conhecem seu velho
amigo Elminster, do Vale das Sombras.
Se Mordenkainen nâo for o aliado do grupo como previsto
na leitura das cartas de Madame Eva (veja o capítulo 1), ele
se recusará a sejuntar a eles, caso seja solicitado. Com sua
inteligência restaurada, ele decide encontrar seu cajado e
livro de magias desaparecidos, largando os personagens à
própria sorte. Ele nâo permite que eles o ajudem, pois teme
que eles fiquem tentados a roubar seu cajado ou seu livro de
magias. (Sendo um aventureiro, ele sabe como a tentação da
magia poderosa pode trazer à tona o pior nos aventureiros.)
Antes de partir, como um presente de despedida, o
arquimago imbui cada personagem com uma magia de
heroísmo (consulte "Presentes Sobrenaturais", no capítulo 7
do Dun§eon Master's Guide: Livro do Mestre).
Sonrp E DEsrrNo EM RAVENLoFT
Se a leitura das cartas revelou que o Mago Louco será o
aliado do grupo na batalha contra Strahd, com sua sanidade
restaurada, Mordenkainen poderá ser persuadido a ajudar
os personagens . Ele não sejuntará a eles em suas viagens,

CEPÍTUIO 2 I AS TERRAS DA BAROVIA

39
§
 mas os auxiliará em uma luta contra Strahd, caso eles
descubram onde encontrar o vampiro e como destruí-lo.
Com sua sanidade restaurada, Mordenkainen pode ser tei-
moso e difícil, mesmo com seus amigos, e não tem nenhuma
tolerância com pessoas tolas. Ele normalmente passa mais
tempo escutando do que falando, mas quando fala. suas de-
clarações são indiscutíveis e nâo devem ser questionadas.
O arquimago nunca teve sua própria sone lida pela
Madame Eva, e nâo liga pra isso. mas se for informado sobre
o Símbolo Sa§rado do Grande Con'o. o Tomo de Sra/rd e a
Solâmina, ele insiste que esses itens sejam recuperados antes
que ele e o grupo confrontem Strahd. Se Strahd for derrotado
e Mordenkainen sobrer-iver. o arquimago acompanhará de
bom grado os p€rsonagens de volta ao mundo deles, caso o
convidem. ainda que seja apenas para nâo desapontáJos.
N. A CIDADE DE VALLAKI
O capítulo 5 descreve a cidade de Vallaki.
O. O Vrrno Mórossos
O Capítulo 6 detalha o Velho Móiossos, um moinho de vento
decrépito habitado poÍ megeÍas.
P. A ENcRUZTLHADA Do Rro LuN,q.
Verifique se há um encontro aleatório sempre que os
personagens chegarem ou passarem na área P.
A estrada chega a uma encruzilhada no formato de X, com
caminhos indo para noroeste, nordeste, sudoeste e sudeste.
A metade inferior de uma placa de madeira quebrada aponta
para o cotovelo leste do cruzamento. A metade superior da
placa, com braços apontando em quatro direções, está caída
na relva.
Os personagens podem facilmente descobrir como a metade
superior da placa se conecta à metade inferior. Quando as
duas partes são reunidas e alinhadas, os braços indicam
Knpzr e a Passeceu Tsorpuxa a sudoeste, o Leco
BaneTor a noroeste, Vauext e RavpNLort â nordeste, e
Bpnpz a sudeste.
A velha Estrada Svalich, que vai de nordeste a sudoeste
entre Vallaki (área N) e Krezk (área S), costuma ser
plana. Cerca de 400 metros ao longo da estrada nordeste
encontra-se uma ponte de pedra que cruza o rio Luna.
A estrada noroeste da encruzilhada sobe suavemente,
tornando-se uma trilha de terra através dos bosques a
menos de um quilômetro. Ela se funde com a velha Estrada
Svalich novamente depois de alguns quilômetros, mas
antes se divide num outro caminho que leva à Torre de
Van Richten no Lago Baratok (área \-). -{ estrada sudeste
desce gentilmente enquanto segue o rio em direçâo a um
vale. Essa trilha acaba no burgo ribeirinho de Berez. que se
encontra abandonado (área U).
Q. AncvNVosrHoLT,
O Slrvapo DE AncyNvosr
O Capítulo 7 detalha a mansão arruinada de Argl'nvostholt
-ummais conhecida como Silvado de Argynvost
-. ouúora
refúgio da Ordem do Dragão de Prata, que falhou em
sua oposiçâo a Strahd.
cepÍrulo 2 | AS TERRAS pa sanóvra
4o
R. A ENcnuzrLHADA Do Rro Convo
Verifique se há um encontro aleatório sempre que os
personagens alcançarem a área R.
Este trecho da Velha Estrada Svalich possui várias rami-
ficaçôes. Um trecho segue para o norte, transformando-se
rapidamente em um caminho de terra que leva à Torre de
Van Richten no Lago Baratok (área V). Outro trecho se di-
rige para o sul, tornando-se a Passagem Tsolenka (área T),
enquanto serpenteia pelas montanhas mais baixas e encos-
tas do Monte Ghakis. Um terceiro trecho corre em direção
oeste, para a adega e vinhedo Mago dos Vinhos (área W),
voltando-se para o sul e deixando de ser uma estrada para
virar uma trilha de cascalho.
No cruzamento entre a Velha Estrada Svalich e a estrada
que leva à adega há uma placa de sinalização:
Vocês veem uma placa de sinalização desgastada pelo tempo
ao lado da estrada. Os três braços do sinal apontam para os
três ramos da estrada. O braço apontando para o norte mostra
KREZK, e através da floresta vocês podem ver uma ponte de
pedra arqueada sobre um rio. O braço apontando para o leste
diz Vnulxr, e a estrada se inclina gradualmente nessa direção.
O braço que aponta para sudoeste indica Maco oos Vtuuos.
A estrada se inclina suavemente para baixo nessa direção.
S. AVtra DE KREZK
O Capítulo 8 aborda a vila de Krezk e sua vizinha, a Abadia
de Santa Markova.
T. PessecEM TSoLENKA
O Capítulo 9 explora a Passagem Tsolenka, que circunda
as encostas do Monte Ghakis.
U. As RuÍNes DE BEREZ
O capítulo 10 descreve as ruínas de Berez, uma vila
ribeirinha que hoje abriga a megera Baba Lysaga.
V. A Tonnn DE VAN RrcHrnN
O Capítulo 11 detalha a Torre de Van Richten, uma estrutura
em ruínas que originalmente pertencia âo mago Khazan.
W. O Meco Dos VrNHos
O Capítulo 12 descreve o Mago dos Vinhos, a vinícola e a
adega que fornece à Baróvia grande parte do seu vinho.
X. O Tnupro DE AMBAR
O Capítulo 13 explora o Templo de Âmbar, o complexo de
masmorras onde Strahd se entregou aos Poderes Sombrios.
Y. A CorrNa DANTEs
O capítulo 14 descreve a Colina dAntes, um morro remoto que
pertence a druidas que veneram Strahd como senhor da terra.
Z. O Covrr Dos LoBrsoMENs
O capítulo 15 investiga o complexo de cavernas que é o
principal esconderijo dos lobisomens da Baróvia.
I

CepÍrulo 3: AVrre DA BAnóvre

VIla oe Banóvre É o lucan MArs rRrsrE NESTA Hlsrtnr.rres DE CAsAs NA BARóvtA

ft
terra desolada. Seus habitantes têm tanto medo
de Strahd que raramente se aventuram além
dzO Habitantes
de suas casas. A vila jaz à sombra do Castelo l-3 Nenhum
Ravenloft, enterrada sob o nevoeiro e, no 4-8 2d4fúrias de ratos
entanto, rncapaz de se esconder do vampiro. 9-.l6 Aldeõesbarovianos
Até recentemente, Strahd tem visitado Irene 17-20 2d4 zumbis de Strahd (veja o apêndice D)
Kolyana, a filha adotiva do burgomestre da
vila. Irene tÍaz eÍrr si a alma de Tatyana, a amada de Strahd, R,tros
sendo idêntica a ela. Strahd pretende fazer de Irene sua Uma casa infestada de ratos parece abandonada. Os ratos
noiva, transformá-1a em vampira e trancá-la nas criptas do são servos de Strahd e atacam se os personagens explora-
castelo para sempre. rem o interior da casa.

CnnceNDo NA VrLA Arosõns BenovraNos

Quando os personagens se aproximarem da vi1a, leia:
Vultos altos surgem do denso nevoeiro que a tudo cerca.
O chão lamacento dá lugar a paralelepípedos escorregadios
e molhados. Os vultos tornam-se reconhecíveis como as
habitações da vila. Nas casas, cada,ianela é um abismo de
escuridão. Nenhum som quebra o silêncio, exceto pelos
tristes soluços que ecoam nas ruas.
Os soluços vêm da casa da Maria Louca (área E3). Com
exceção das áreas El eE2, todas as lojas da vila estão
permanentemente fechadas, e aquelas desocupadas foram
saqueadas. Marcas de garras cobrem a maioria das paredes.
Quando a neblina finalmente se dissolve, o castelo
Ravenloft se ergue sobre a vila, como uma lança negra que
perfura o céu.
Os HISTTANTES
Se os personagens explorarem uma residência que nào
seja a casa da Maria Louca (área E3) ou a mansâo do
burgomestre (área E4), jogue 1d20 e consulte a tabela a
seguir para determinar os habitantes da casa.
Uma casa de aldeões barovianos é o lar de 1d4 adultos
(plebeus homens e mulheres humanos OB) e 1d8 - 1
crianças (nâo combatentes OB). Personagens que resolvam
escutar à porta ouvem sussurros baixos e abafados
vindos de dentro. Esses aldeôes nào estào interessados
em conversar com estranhos e nunca atacam primeiro,
preferindo sempre fugir do perigo, se possíveI. À noite,
eles se escondem à luz de velas e mantêm símbolos
sagrados à mão.
Os ZuNasrs DE STRAHD
Quando os personagens abrem uma porta ou umajanela
em uma casa infestada de zumbis de Strahd, o cheiro de
morte e putrefaçâo os assalta. Se ousarem entrar, os zumbis
convergem na sua localizaçâo.
a
C o §ÀCERDOTE
I t
- a
,L

I
)

MESMAVoz, MESMo Rosro, MESMo

corpo gracioso, ela eraTa\ona de aolta
à uida. Eu estaua completomente posmo.
:IÀOCruNDYS
o
- Strahd von Zaroüchin
em Eu, Strahd: Memortas''
deumVampiro

a.O.a

41
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Um quadrado = 12 metros

I
cenÍrur-o 3 | A vrLA pa aanóvra
+z I
\
I

Anras pn Vrre
As seguintes áreas correspondem às legendas no mapa da lsr"ranx o Meton
vila da Baróvia rlapágir,a 42.

El. O Evrpónro DE BTLDRATH

rttr
A luz esparsa dessa construção escapa por trás de cortinas
pesadas. Uma placa sobre a porta, rangendo em suas
dobradiças, diz "Empório de Bildrath".
b \ r

O estabelecimento tem 21 metros de profundidade por 12 de

largura. O proprietário, Bildrath Cantemir (plebeu humano
ON), vende os itens da tabela Equipamento de Aventura, do
Player's Handbook: Livro doJo§adori mas apenas os itens
com um preço inferior a 25 PO, e os vende por dez vezes o
preço normal.
Bildrath faznegócio com osVistani quando eles passam
por 1á. Ele também fi,cafeliz em tirar proveito de qualquer
forasteiro que tenha tido a má sorte de encontrar seu estabe-
lecimento. Ele serve a seus próprios interesses, não oferece
qualquer proteção e nunca negocia, pois, como ele mesmo
diz: "Se você quer muito, vai ter de pagar por isso." Não há
concorrentes na vila.
Se os personagens se tornam inoportunos, ele chama
em seu auxílio Caramujo (humano OB), seu sobrinho e
estoquista. Caramujo tem as estatísticas de um gladiador,
porém tem Inteligência 6 e nâo carrega um escudo (CA 14).
O nome verdadeiro de Caramujo é Parpol Cantemir, mas
ninguém na vila o chama assim. A montanha de músculos
sob a túnica de couro deve dar uma boa noção de sua força.
Ao mesmo tempo, Caramujo é um deflciente mental. Ele é
dedicado ao tio e não seguirá os personâgens enquanto seu
tio for contra.
E2. A TevnnNa SeNcun DA VrNHA
Um único raio de luz ilumina a praça principal, seu brilho
parecendo um pilar sólido na névoa pesada. Acima da
porta aberta, um sinal está precariamente equilibrado,
proclamando ser este local a taverna Sangue na Vinha.
A taverna tem cerca de L8 metros quadrados. Uma inspeçào
mais atenta da placa revela que o nome original do estabe-
lecimento era Sangue DA Vinha. (Um N foi riscado sobre o
D). Essa taverna, outrora fina, caiu no abandono. O fogo na
lareira fornece calor insuficiente às poucas almas amontoa-
das no interior. Isso inclui o taverneiro, três Vistani senta-
dos juntos e um homem chamado Ismark Kolyanovich
- no
caso, o filho do burgomestre da aldeia, Kolyan Indirovich.
INrnnpnnr,qNDo IsMARK
Ismark (veterano humano OB) é um jovem que se encontra
sozinho em uma mesa de canto, tomando seu vinho. Outros
aldeôes o chamam de "Ismark, o Menor" porque ele viveu
na sombra do pai durante a maior parte da sua vida.
Ismark nâo é um baroviano típico, fechado e austero. Ele
convida os personagens a se juntarem a ele, oferece-se para
pagar o vinho, e pede ajuda pâra proteger sua irmã adotiva,
Irene Kolyana. Se os personagens concordarem em ajudar,
ele os levará para a residência do burgomestre (área E4).
t
J
t cepÍrulo 3 I A vrLA oa sÀ.Róvr.q,
;+- >-
I
Ele quer que eles o ajudem a escoltar Irene para Vallaki,
um povoado no coração do vale, além das vistas do Castelo
Ravenloft e (assim espera) do alcance de Strahd. Ismark
sabe que mudar Irene de local é uma aposta, já que ela é
vulnerável a Strahd quando está fora de casa, mas ele ouviu
dizer que Vallaki está bem fortificada.
Ismark é tão pouco loqraz quanto qualquer outro
habitante da Baróvia, a menos que a conversa seja
sobre Irene ou Strahd. Ele sabe tudo o que os outros
aldeoes sabem. Ele também sabe que, por alguma razào
desconhecida. Strahd é atraído por Irene e a deseja acima
de todas as outras mulheres.
Se você usou o gancho de aventura "Pedido de Ajuda", e
os personagens mostraram a Ismark a carta que receberam,
ele percebe que a carta náo foi escrita poÍ seu pai. pois
conhece a caligrafia do burgomestre.
Ismark passou a maior parte de sua vida adulta treinando
com armas na esperança de um dia confrontar e matar
Strahd. Se os personagens sugerirem que ele os acompa-
nhe. ele concordará. desde que Irene seja levada para um
local seguro. Enquanto Ismark estiver acompanhando os
personagens. ele será como um membro do grupo no que
diz respeito ao cálculo da parcela de pontos de experiência
que cada um recebe (embora ele mesmo nâo ganhe pontos
de experiência).
INrrnpnnrANDo os Dnuers PNJs
Use as informações a seguir para interpretar os outros PNJs
na taverna.
Arilç o taverneiro. Um homenzinho rechonchudo cha-
mado Arik Lorensk (plebeu humano CN) cuida do bar. Ma-
quinalmente, ele limpa copos, um após outro. Quando estão
todos limpos, ele recomeça. Ele recebe os pedidos para be-
bidas em uma voz fraca e monótona toda vez que se dirigem
a ele. Um copo pequeno de vinho custa 1 PC. Um jarro de
vinho custa 1PP. Depois de servir bebidas, Arik volta a limpar
os copos. Ele ignora todas as tentativas de questionáJo.
43
 Proprietárias l/isÍani. Três espiâs Vistani (humanas N)
chamadas Alenka, Mirabel e Sorvia estão sentadas em uma
mesâ perto da porta da frente. Elas são as donas da taverna
e ficam de olho para que todos os clientes paguem suas
contas. Elas mostram pouco interesse nos personagens.
Se os aventureiros chegarem na companhia de outros
Vistani, é muito mais provável que as donas os incluam nas
conversas e forneçam informaçôes úteis. Elas sugerem que
os personagens visitem Madame Eva (r'eja o capítulo 2. área
G) para que suas sortes sejam 1idas.
E3. A Case DA MARra Louca
Um soluço lamuriento flutua pelas ruas cinzentas e imóveis,
preenchendo seus pensamentos com tristeza. Os sons vêm
de um sobrado escuro de dois andares.
A construção de aproximadamente 12 metros quadrados
está fechada e barricada por dentro. Maria Louca, (plebeia
humana CN) está sentada no meio de um quarto no andar
superior, segurando uma boneca disforme. Ela encontra-se
perdida em sua tristeza e desânimo. Ela mal nota a pre-
sença de alguém na sala. Se for tratada com palavras áspe-
ras, ela ficará em silêncio. Mas falará, ainda que de maneira
hesitante, com alguém que â trate gentilmente.
Maria escondeu sua amada filha, Gertrudes, nessa casa
durante toda a sua vida. Gertrudes, agora uma adolescente,
fugiu de casa há uma semana e não foi vista desde entào.
Sua màe teme o pior e está coberta de razào. Veja a área
-
K42, no capítulo 4. para mais informaçóes sobre o destino
de Gertrudes.
À Manra Louca
- e não abrirá a porta para ninguém, a menos que esteja con-
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cepÍrulo 3 | A vrLA oa senóvre
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A boneca disforme tem um olhar estranho e usa um ves-
tido feito com pâno de saco. Ela pertenceu a Maria em sua
juventude e foi passada para Gertrudes. Gadofo Blinsky, o
fabricante de brinquedos de Vallaki (veja o capítulo 5, área
N7), fez a boneca. Costurada na bainha do vestido dela há
uma etiqueta desfiada com as palavras "Se não é divertido,
nào é Blinsky!"
E4. A MeNsÃo Do BURGoMESTRE
Uma mansão desgastada pelo tempo situa-se atrás de
uma cerca de íerro enferrujada. Os portões, também de
íerro, estão retorcidos e rasgados. O portão direito foi
arremessado para o lado, enquanto o esquerdo balança
preguiçosamente ao vento. O rangido se repete com
precisão maquinal. Ervas daninhas sufocam o terreno e
ameaçam a própria casa. No entanto, contra as paredes, o
crescimento foi reduzido para criar um caminho ao longo
da propriedade. Pesadas marcas de garras removeram
o acabamento das paredes. Grandes manchas negras
denunciam os incêndios que assaltaram a mansão. Não
há vidraças nem cacos de vidro nas janelas. Todas estão
obstruídas com tábuas e carregadas com mau presságio.
Os personagens que examinarem o terreno podem, com
um teste bem-sucedido de Sabedoria (Percepçâo) CD 11,
identificar ervas daninhas pisoteadas por toda a mansâo,
bem como dezenas de pegadas de lobos e outras humanas,
estas feitas por zumbis e carniçais sob o controle de Strahd.
Irene Kolyana (nobre humana OB, com 14 pontos de
vida), a filha adotiva do burgomestre, está dentro da mansâo
vencida de que os que estão do lado de fora não sâo aliados
de Strahd. Se os personagens a convencerem, seja com
uma boa interpretação ou com um teste bem-sucedido de
Carisma (Enganaçâo ou Persuasão) CD 15, ou se Ismark
estiver com eles, ela abre a porta e os convida a entrar.
Se os personagens entrarem na mansão, leia:
O interior da mansão é bem decorado, porém a mobília
mostra sinais de grande desgaste. Chamam a atenção as
.janelas barricadas e a presença de símbolos sagrados em
todos os cômodos. O burgomestre encontra-se no chão
de uma sala de estar lateral
- deitado em um caixão de
madeira simples, cercado por flores murchas e um leve odor
de decomposição.
Ismark e Irene fizeram eles próprios o caixão.
INrnnpnrraNDo IRENE
\
Irene, uma jovem de grande beleza e cabelos ruivos, foi
mordida duas vezes por Strahd. Os aldeôes têm medo dela e
a evitam. Os personagens são a melhor chance que ela tem
de obter proteção, por isso ela está disposta a acompanhá-
I
los sob certas condiçôes. Embora pareça meiga, na verdade
ela possui uma personalidade forte, e ajudará o grupo da
melhor forma possível a salvar a si mesma. Ela nâo se
lembra da própria infância. Tampouco sabe como chegou
na Baróvia ou de onde veio. Além disso, seus encontros com
Strahd constituem-se de lembranças imprecisas, graças ao
charme vampírico dele, embora ela lembre claramente a
fome ardente em seu olhar.
Ela conta aos personagens que lobos e outras criaturas
terríveis atacaram a casa noite após noite durante semanas.
O coração do burgomestre não suportou a ameaça cons-
tante, o que o levou à morte há três dias. Estranhamente,
desde então a casa deixou de ser atacada.
Ela diz que ninguém na vila foi corajoso o suficiente para
ajudar lsmark a levar Kolyan Indirovich ao cemitério para
um enterro digno. Irene pergunta aos personagens se eles
fariam a gentileza de ajudar Ismark a entÍegar o corpo de
seu pai em segurança para Donavich, o sacerdote local (área
E5). Ela se recusa a ser levada para Vallaki ou qualquer
outro lugar enquanto o burgomestre permanecer morto no
chão da mansão.
E5. Icnnyn
No topo de uma pequena elevação, encostado no pilar
de pedras que sustenta o Castelo Ravenloft, ergue-se um
edifício cinzento e envergado, feito de pedra e madeira. Esta
igreja obviamente resistiu aos ataques do mal por séculos
fio e está deteriorada e corroída. Uma torre sineira ergue-se
na parte de trás, e luz bruxuleante brilha através de buracos
no telhado. As vigas suportam debilmente sua carga.
Se os personagens se aproximarem das portas da igreja, diga:
>1 I
t
7 mofada, que contém algumas telhas quebradas em meio
I poças d'água. Em um canto, no chão, há um pesado alçapão
I Os gritos de angústia de um jovem podem ser ouvidos
lnele Xot. ar.ta
As pesadas portas de madeira da igreja estão cobertas de
marcas de garras e fogo.
O sacerdote da vila mora aqui. Outros barovianos evitam a
igreja por razões que rapidamente se tornarâo óbvias.
As seguintes áreas correspondem às legendas no mapa da
págira 46.
E5e. O SerÃo
As portas abrem-se para revelar um salão de três metros
de largura e seis de comprimento que leva a uma capela
bem iluminada. O salão está escuro e cheira a mofo. Quatro
portas, duas de cada lado do corredor, conduzem a câmaras
adjacentes.
Vocês podem notar que a capela está cheia de detritos,
e ouvem uma voz suave em oração vinda de dentro. De
repente, a oração é interrompida por um grito inumano que
sobe através do chão de madeira.
O grito vem da cripta da igreja (área E5g). A voz suave que
profere a oração pertence a Donavich, o sacerdote (veja
área ESf).
a E5s. O Quenro DE DoRU
Este quarto sujo e sem luz contém uma cama de madeira
com um colchão de palha. Pregado acima da cabeceira da
cama há um símbolo sagrado de madeira.
Este quarto pertenceu a Doru, filho de Donavich, o qual está
preso na área subterrânea (área E5g). Este cômodo nâo tem
sido usado há mais de um ano e não contém nada de valor.
E5c. O Quanro DE DoNAvrcH
Esta sala suja contém uma cama de madeira com um
colchão de palha, ao lado do qual repousa uma pequena
mesa com uma lâmpada a óleo acesa. Pregado acima da
cabeceira da cama há um símbolo sagrado de madeira em
forma de sol.
Este é o quarto de Donavich e não contém nada de valor.
E5o. O ArçerÃo
O tempo e a negligência frzeram buracos no teto desta sala
a
de madeira fechado com uma corrente e um cadeado.
através dele.
C.\PITULO 3 i A VII.A DA BAROVIA
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Um quadrado = 1,5 metro

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Donavich perdeu a chave do cadeado de ferro. Se a corrente E5r. A CapBre
for removida e o alçapào aberto, os gritos serâo interrompi-
-
dos. O alçapâo está inchado e engripado em sua armaçào,
de forma que um teste bem-sucedido de Força CD 12 é A capela está em frangalhos, com bancos quebrados, virados
necessário para abri-lo. Abaixo encontra-se uma escada de e espalhados pelo chão coberto de poeira. Dezenas de velas
madeira que desce 4,5 metros até a área inferior (área E5g). montadas em castiçais e candelabros iluminam cada canto

E5B. O Escnrrónro empoeirado, em uma tentativa fervorosa de livrar a capela

das sombras. No outro extremo da igreja, há um altar com
marcas de garras, atrás do qual se afoelha um sacerdote em
Uma velha escrivaninha e uma cadeira ficam encostadas na
vestes su,jas. Ao lado dele há uma corda longa e grossa que
parede sul, com um símbolo sagrado de madeira na parede
se estende até a torre do sino.
acima delas - uma explosão solar. Uma barra de ferro de
três metros de comprimento presa à parede norte está vazia,
indicando que uma tapeçaria ficava pendurada ali. Contra a Se os personagens ainda não tiverem entrado na galeria
parede mais distante, avista-se um armário de madeira com subterrânea, leia:
quatro portas altas.
Debaixo da capela, vocês ouvem a voz de um jovem gritando:
"Pai! Estou faminto!"
Uma caixa de caridade vazia, de madeira, repousa sobre
o assento da cadeira. As gavetas da escrivaninha contêm
folhas de pergaminho em branco, junto com algumas
Donavich (acólito humano OB) tem orado durante toda a
canetas de pena e frascos de tinta ressecados.
noite. Sua voz ficou rouca e fraca. Ele está, em uma palavra,
Pelo seu tamanho, o armário de madeira contém muito
insano. Há pouco mais de um ano, Doru, seu filho de vinte
pouco. Dentro há uma caixa para fogo. algumas caixas de
anos, ao lado de vários outros aldeões, invadiram o Castelo
madeira cheias de velas e dois livros bem usados: Hinos à
Ravenloft em revolta, instigados por um mago de túnicas
Alvorada, um volume de cantos para o Senhor da Manhâ, e
negras que chegou à Baróvia de uma terra distante (veja o
A Lâmina da Verdade: Os Usos da Ló§ica na Guerra Contra
capítulo 2, área M, para mais informações sobre o mago).
as Ileresras Diabolistas, como Lutado pela Inquisiçào
Ao que se sabe, o mago morreu pela mâo de Strahd, assim
Ulmista, um livro estranho que mistura exercícios lógicos
como Doru, que retornou transformado em cria vampírica.
com descrições sinistras de cultos de devoçâo a ínferos.
Donavich conseguiu prender seu filho na cripta da igreja,
onde ele permanece até hoje.

cepÍrulo 3 I A vrLA oe seRór,ra

46
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Doru não se alimenta desde que foi aprisionado, e grita E5c. A Gernnrl SusrrnnÂNna
para seu pai incessantemente. Enquanto isso, Donavich
reza dia e noite, esperando que os deuses the digam como
salvar Doru sem destruí-lo. Se os personagens estiverem A área subterrânea da igreja tem paredes rudimentares e
decididos a matâr Doru, Donavich fará o possível para o chão feito de argila e terra úmidas. Pilares de madeira
impedi-los. Se Doru morrer, Donavich cai no chão e chora
apodrecida suportam o peso do teto feito do mesmo
inconsolavelmente, dominado pelo desespero.
material. A luz das velas na capela acima vaza pelas
Além do conhecimento comum a todos os barovianos (veja
"Tradições Barovianas", no capítulo 2), Donavich tem as rachaduras, permitindo vislumbrar uma forma magra no
seguintes informações que podem ser úteis: canto mais distante.
. Irene Kolyana não é filha natural de Kolyan Indirovich.
Embora ela própria náo saiba, Kolyan a encontrou
A forma é Doru. uma cria vampírica enviada por Strahd
na borda da Floresta Svalich, perto do Monólito de
para atormentar Donavich e humilhar a igreja. Doru está
Ravenloft. Ela era âpenas uma menina e parecia não ter
faminto por sangue e é corajoso o suficiente para atacar um
lembranças de seu passado. Kolyan a adotou e a amou de personagem solitário. Se os personagens se aproximarem
todo o seu coraçâo.
em grupo. ele tentará evitá-los enquanto sibila: "Eu posso
. Todas as noites, à meia-noite, os espíritos dos
sentir o cheiro do seu sangue!" Se impedirem sua fuga, ele
aventureiros mortos se levantam do cemitério da igreja,
avança e ataca.
formando uma procissâo silenciosa enquanto caminham
Se os personagens contiverem Doru e lhe prometerem
pela estrada em direção ao Castelo Ravenloft. (Veja 'A
sangue, ameaçarem destruí-lo, ou se o matarem e depois o
procissão dos mortos" na seção "Eventos especiais", ao
ressuscitarem, ele relata os eventos que levaram à sua ruína
final do capítulo.) (veja a área E5f).
Funeral do BuÍéomestre. Se os personagens trouxerem
o corpo de Kolyan Indirovich para a igreja, Donavich implo- Sonrr E DESTTNo EM RAVENLoFT
rará para que o ajudem a enterrar o burgomestre no cemi- Se a sua leitura das cartas revelou a existência de um
tério (área E6) ao amanhecer. Durante o enterro, Donavich tesouro na galeria subterrânea, ele estará em um baú
oferecerá preces ao Senhor da Manhã em troca da liberta- velho e mofado no canto sudoeste do local. O baú está
ção de Kolyan Indirovich da Baróvia. destrancado e não há armadilhas.
Uma vez que Kolyan esteja enterrado, Donavich sugere
que Irene seja levada o mais longe possível do Castelo
Ravenloft. Ele propõe que os personagens a levem para a
Abadia de Santa Markova, em Krezk (capítulo 8), ou entâo
para a cidade fortiflcada de Vallaki (capítulo 5). Donavich
nâo sabe que a abadia, outrora um bastião do bem, se
:e.nou um antro do mal.

capírulo 3 i  vrLA oe nenÓvta

+7
 E6. CnurrÉnro
Uma cerca de ferro forjado com um portão enferrujado
circunda um terreno retangular atrás da igreja arruinada.
Envoltas pela neblina, lápides amontoadas umas sobre as
outras trazem os nomes das almas há muito mortas. Tudo
parece estar quieto.
Durante o dia, o cemitério é um local sereno e pacífico. Todas
as noites, à meia-noite. no entanto. ocorre uma procissão
fantasmagórica (veja "Procissão dos Mortos", abaixo).
E7. Cese Assounnaoa
Esta casa assombrada é descrita do apêndice B, 'A Casa
da Morte".
EvnNros EsPECrArs
Você pode usar um ou ambos os eventos especiais a seguir
enquanto os personagens exploram a vila.
PnocrssÃo Dos Monros
Todas as noites, à meia-noite, cem espíritos deixam o
cemitério (área E6) e sobem a Velha Estrada Svalich em
direção ao Castelo Ravenloft.
Uma estranha luminescência esverdeada cobre o cemitério.
Dessa luz surge uma procissão fantasmagórica. lmagens
ondulantes de mulheres valentes com grandes espadas,
mateiros com arcos elegantes, anões e seus machados
cintilantes, além de magos vestidos como outrora, barbudos
e de chapéus estranhos e pontiagudos - todos esses
muitos outros avançam cemitério afora, com seu número
crescendo a cada segundo.
Esses não são os espíritos das pessoas enterradas aqui,
mas de aventureiros anteriores que morreram tentando
destruir Strahd. Toda noite, os aventureiros fantasmas
tentam completar sua missão, e a cad,a noite falham
novamente. Eles não têm qualquer interesse nos vivos e não
podem ser atingidos, feridos ou transformados. Eles nâo se
comunicarâo com os personagens.
Quando chegam ao castelo, os espíritos marcham direto
para a capela (área K15) e sobem a escada da torre de me-
nagem (área K18) para o topo da torre (área K59). Nesse
local, lançam-se no poço em direção às criptas (área K84),
onde desaparecem.
.tB { cerÍrulo 3 | A vrLA oe sA,nóvre
PesrÉrs DE SoNHo
Este evento ocorre quando os personagens atravessam a vila.
Você ouve o som de pequenas rodas de madeira sobre
pedras úmidas. O barulho solitário vem de uma figura
curvada, enrolada em farrapos, que empurra um carrinho de
madeira frágil através do nevoeiro.
Morgantha, uma megera da noite disfarçada de mulher
idosa, veio desde o Velho Móiossos até a vi1a, local onde
vende seus pastéis de sonho por 1 PO cada (veja o capítulo
6, onde encontrará uma descrição dos pastéis). Ela vai de
casa em casa, batendo nas portas. Na maioria das vezes,
ninguém responde. Quando alguém o faz, Morgantha
tenta vender suas mercadorias, oferecendo ao cliente uma
fuga da miséria e do desespero da vida na Baróvia. Se os
personagens a seguirem por um tempo, verão que ela coleta
o pagamento em uma casa nâ forma de um menino de sete
anos chamado LucianJarov (não combatente humano OB).
Os pais de Lucian imploram a Morgantha que não leve seu
filho, mas ela arranca a criança chorosa deles, coloca-a em
um saco, prende-a no carrinho e, sem qualquer cerimônia,
retorna ao Velho Móiossos.
Morgantha percebe que os personagens são forasteiros
e faz o possível para evitá-los. Se os personagens exigirem
que a criança seja solta, ela concorda de má vontade,
sabendo que sempre pode voltar para buscá-lo mais tarde.
Ela só luta em legítima defesa, e oferece as seguintes
informações em troca da sua vida:
. Strahd tem domínio sobre a terra e o clima, e os Vistani
estáo entre os seus muitos espiões.
. Há um acampamento Vistani a oeste, nas margens do
Lago Tser (capítulo 2, área G), e outro nos arredores de
e Vallaki (capítulo 5, área N9).
. Strahd tem inimigos mortos-vivos na Baróvia, ou seja, os
cavaleiros caídos da Ordem do Dragão Prateado. Esses
retornados podem ser encontrados em uma mansào
arruinada a oeste de Vallaki (veja o capítulo 7, "Silvado
de Argynvost").
. O segredo mais cuidadosamente guardado de Strahd
é um templo de conhecimento proibido, escondido nas
montanhas (veja o capítulo 13, "O Templo de Âmbar").
O templo pode ser alcançado seguindo a longa e tortuosa
Passagem Tsolenka (veja o capítulo 9).
ü
-

CapÍrvt o 4: Casrnro RevENLoFT

CesrBlo RaveNlom ror cotrstRuÍDo poR Use as descrições a seguir para conduzir cada encontro.
artesãos, magos e trabalhadores leais à
família de Strahd sobre as ruínas de uma BuNquroo Brrr.rsry
fortaleza antiga. Strahd recompensou o Um brinquedo Blinsky é encontrado apenas se os persona-
genial arquiteto do castelo, Artimus, com gens estiverem se movendo pelo castelo (não descansando);
uma cripta nas catacumbas. O nome do caso contrário, trate este resultado como "nenhum encontro".
castelo é uma homenagem à mãe de Strahd,
Ravenovia, que também foi sepultada lá.
Você encontra um brinquedo descartado algo que
O mapa em formato de pôster que acompanha este -
livro mostra o castelo na sua totalidade. O mapa 1 mostra nenhuma criança poderia amar.
um diagrama da fachada do castelo, enquanto os demais
mapas mostram as áreas internas e externas. Todos esses
locais são descritos neste capítulo, começando na seçáo O brinquedo tem um slogan costurado ou impresso em
"Muralhas de Ravenloft", na página 52. minúsculas letras: "Se nâo é divertido, não é Blinsky!"
Jogue 1d6 para determinar o brinquedo:
ENcoNTRos Arn,q.róuos d5 Brinquedo
Na primeira vez que os personagens entrarem em uma área
I Um lobisomem de pelúcia recheado com serragem e
desocupada do castelo, verifique se ocoÍre um encontro
pequenos bebês esculpidos em madeira. Ele tem Iâminas
aleatório. Faça isso a cada 10 minutos que os personagens
de faca sem fio no lugar de garras e dentes retráteis.
passarem descansando no Castelo.
Na maioria das circunstâncias, um encontro aleatório 2 Uma sorridente marionete de bobo da corte com cordas
ocorre com um resultado de 18 ou mais em 1d20. Para emaranhadas e minúsculos sinos de cobre costurados
determinar o que os personagens encontram, consulte a no chapéu.
tabela abaixo. 3 Uma caixa de quebra-cabeça de madeira, de l5 centí-
metros de lado, esculpida com silhuetas de palhaço de
Erucournos Alerrónros No CAsrELo Rnvenlorr olhares suspeitos. O conteúdo da caixa balança quando
dI2 + d8 Encontro sacudido. Um personagem que passe um descanso curto
2 Esmeralda d'Avenir (veja o apêndice D) mexendo na caixa pode descobrir como abri-la com um
teste bem-sucedido de lnteligência CD 20. A caixa está
3 Rahadin (veja o apêndice D)
vazia, sem nada dentro que explique o barulho.
4 I gato preto
5
'I vassoura agressora (veja o apêndice D) 4 Uma boneca sem rosto com um vestido de noiva
amarelado e desgastado pelo tempo.
6 1d4+lespadasvoadoras
7 Brinquedo Bllnsky
5 Uma caixa de surpresas no íormato de um caixão
contendo um boneco de molas do Strahd.
8 Servo invisível
1d4 plebeus barovianos
6 Um conjunto de dentes de madeira com presas,
9
acionado por molas e pintado de branco. Os dentes
t0 2d6 garras rasteiantes
'II 'ld6 sombras rangem e pulam por 1 minuto quando a mola é bem
enrolada (1 açâo para enrolar de volta) e liberada.
12 ld6 fúrias de morcegos
13
14
I zumbi de Strahd rastejante (veja
ld4+lrufiõesVistani
o apêndice D) c
15 ld4 inumanos
t6 Bugiganga
17 Casulo de aranha gigante
't8 I Bruxa baroviana (veja o apêndice D)
19 I d4 + I crias vampíricas
20 Strahd von Zarovich (veja o apêndice D) (
ti
a
EU CONVOQUEI MINHA FAMÍLIA,
hómuito destituída de seus ontÍgos
tronos, e a trouxe aqui, paro se

I
I estabelecer no castelo Rauenloft.

-Tomo de Strahd -u, J

o

-
t
{.\
 Bnuxe BenovraNe
Vocês ouvem a voz áspera de uma mulher chamando alguém.
"Pança Cinzental Pança Cinzenta, onde está você? Vou rogar
uma praga em você, gato sarnento!"
Através da escuridão, uma velha vestindo um chapéu preto
pontudo e um vestido de estopa cheio de fuligem se aproxima
Os personagens podem tentar se esconder da bruxa (que
tem visão no escuro) ou pegá-la de surpresa. Essa Bruxa ba-
roviana é um dos servos de Strahd que vivem no Castelo. na
área K56. Ela está chamando seu familiar, um gato preto,
que desapareceu. Se os personagens a confrontarem, a moÍ-
cega velha cospe neles e começa a conjurar uma magia.
Este encontro acontece apenas uma vez. Se este resultado
surgir novâmente, trate-o como "nenhum encontro".
BucrcaNca
Um personagem determinado aleatoriamente encontra uma
bugiganga perdida. Leia o texto a seguir para o jogador que
interpreta o personagem:
Você chuta alguma coisa uma bugiganga enterrada na poeira.
-
Para determinar o que o personagem encontra, faça
uma jogada de dados e verifique o resultado na Tabela
Bugigangas, no apêndice A.
Casuro DE AR.ÂNHA GrcaNrr
Lm casulo de araaha gigante só é encontrado se os
perso[agens estiverem se movendo pelo castelo (nâo
descansando); caso contrário, jogue outra vez.
Um casulo branco está suspenso no teto em meio a teias
grossas, e aparentemente tem algo humano dentro de si.
Uma aranha gigante fez esse casulo. Os personagens
podem alcançá-lo e abri-lo para libertar o que estiver dentro.
Jogue 1d6 para determinar o conteúdo do casulo:
d6 Conteúdo do Casulo
I Um manequim de madeira num vestido.
2 Uma Bruxa baroviana (veja o apêndice D). Ela grita como
um animal selvagem e começa a conjurar magias.
3 Um Zumbi de Strahd (veja o apêndice D). Ele luta até ser
destruído.
4 Um Lunático baroviano (plebeu CN). Se libertado, ele
gargalha até ser silenciado ou até que uma magia acalmar
emoções seja Iançada sobre ele. Uma magia restauração
menorcurará sua loucura, quando então ele tentará fugir.
5 Um baroviano morto serve de repositório para uma fúria de
insetos (aranhas). Os filhotes de aranhas gigantes (cada um
do tamanho de uma tarântula) rastejam para fora da boca
aberta do cadáver, ou rebentam de sua barriga dilatada.
6 Um bandido Vistani (homem ou mulher CN). O Vistani
conhece a planta do castelo e ajuda os personagens até
que Strahd ou mais Vistani apareçam, momento em que
ele trairá os personagens.
c-lpÍrulo + c-{s-fELo R.\vENLoFT
5o
l->.
CnreVaupÍnrca
Se algum persoflagem possuir Sabedoria passiva
(Percepçâo) 16 ou maior, o grupo não será pego de
suÍpresâ. Neste caso, leia:
Criaturas com tez pálida deslizam sorrateiramente pelo teto
como aranhas, seus olhos vermelhos brilhando no escuro.
Quando se aproximam, seus lábios rachados e manchados
de sangue se abrem, revelando presas afiadas.
Esses lacaios de Strahd - todos ex-aventureiros - arrâstam
-se pelos tetos e caem sobre presas desavisadas. As crias
vampíricas lutam até serem destruídas.
EsunnaroA DAVENTR
A PNJ Esmeralda lançou a magia rnyisibilidade marbr em si
própria para explorar furtivamente o castelo. Escolha um
personagem que esteja na retaguarda do grupo e leia o se-
guinte texto para o jogador dele:
Você sente um tapinha suave no ombro, mas não vê nada ao
olhar para trás.
Se o personagem tocado por Esmeralda reagir com medo
ou de maneira ameaçadora, ela sussurra apressadamente:
"Não tenha medo. Estamos do mesmo lado."
Esmeralda está caçando Strahd, mas seus esforços para
emboscar o vampiro tem sido em vão, e ela teme ter subes-
timado seu inimigo. Se os personagens nâo a convidarem
a se juntar ao grupo, ela lhes desejará boa sorte e seguirá
seu caminho (talvez para voltar a ser encontrada). Se eles
fizerem o convite, Esmeralda testará o conhecimento deles
sobre vampiros fazendo perguntas como: "Você já viu um
vampiro mudar de forma?" e "Você sabe como nettralizar
a capacidade regenerativa de um vampiro?" Quaisquer
que sejam as respostas, ela concorda emjuntar forças
com o grupo.
Este encontro aleatório acontece apenas lmavez. Se este
resultado surgir novamente, trate-o como sendo "nenhum
encontro",
Espeons Voaoonas
De repente, da escuridão sai voando uma lâmina enferrujada,
e mais outra!
Se mais de duas espadas voadoras forem encontradas, as ou-
tras nâo tardarâo a chegar. Essas armas vagueiam pelo cas-
telo e atacam intrusos ao alcance de sua percepção às cegas.
Fúnrns DE MoRCEcos
Vocês ouvem uma trovoada, seguida do bater de minúsculas
assas negras. De repente, uma nuvem escura de morcegos
se abate sobre vocês.
Esses morcegos são servos de Strahd. Eles atacam os
personagens mesmo quando nâo provocados.
l.i q6l
I
Gennes Rasre;lNrrs
Uma multidão de mãos decepadas, sua carne mumificada e
suja de fuligem, sai da escuridão e cruza o chão empoeirado.
As garras rastejantes atacam um membro do grupo.
Durante a confusão que se segue, uma das garras tenta
se esconder na mochila do personagem.Elafaz um teste
de Destreza (Furtividade) contrâ a Sabedoria passiva
(Percepção) do personagem. Se falhar, o personagem
flagra-a tentando entrar na mochila. Se for bem-sucedida,
ela espera até que o personagem tenha um descanso longo
antes de sair para atacar.
Garo Pnrro
Da escuridão vem um silvo demoníaco, quando um gato
preto sai das sombras tentando ao máximo evitá-los.
Esse familiar está à procura da sua dona (a Bruxa baro-
viana). Ele não quer nada com os personagens, mas atacará
se for encurralado.
Caso os personagens o capturem ou matem, este encontro
não volta a ocorrer. Se este resultado surgir novamente, tra-
te-o como sendo "nenhum encontro".
INuuaNos
O ar fica muito frio e vocês podem ouvir o barulho de passos
se aproximando.
Se os personagens estiverem se movendo silenciosamente
e não portarem fontes de luz, eles podem tentar se escon-
der das criaturas. Esses soldados mortos-vivos já serviram
como capitães da guarda do Castelo Ravenloft. Eles ainda
trajam pedaços de libré esfarrapada e atâcam os vivos as-
sim que os avistam.
Tesouro. Os inumanos carregam espadas longas que têm
o brasâo da Baróvia em seus guarda-mãos. Cada inumano
também carrega uma algibeira com2d2O PE, com cada
moeda de cunhagem baroviana apresentando o perfil de
Strahd von Zarovich.
PLnsrus Banovreuos
Um clamor alto preenche os corredores profanos de
Ravenloft. Gritos de "Matem o vampiro!" misturam-se a vozes
ousadas que gritam, "Nunca mais!" e "Para as criptas!".
Trata-se de aldeões furiosos que adentraram o castelo
brandindo tochas e forcados em uma exibição ridícula de
força. Onde quer que vão, eles clamam porjustiça. O grupo
segue os personagens, a menos que seja impedido. Enquanto
esses barovianos estiverem com os aventureiros, encontros
aleatórios ocorrerão com resultados de 9 ou mais.
I CAPITULO
RaHaolN
Se Rahadin foi morto ou capturado em um encontro ante-
rior, este encontro não ocorre. Caso contrário, o misterioso
escudeiro de Strahd se aproxima silenciosamente. Um per-
sonagem cuja Sabedoria passiva (Percepção) seja maior
ou igual à Destreza de Rahadin (Furtividade) ouve os sons
da aproximação.
"O mestre deseja vê-1o", entoa uma voz sombria na escuridão.
Rahadin encaminha os personagens para um local aleatório
no castelo, determinado pelo resultado de 1d6:
d6 Localização
1 Capela (área Kl5)
2 Salao de Audiências (área K25)
3 Estúdio (área K37)
4 Telhado da torre (área K57)
5 Adega (área K63)
6 Câmara de Tortura (área K76)
Strahd nào está realmente naquele local, a menos que a
leitura das cartas (veja o capítulo 1) indique o contrário.
Se os personagens pedirem a Rahadin que os guie, ele nâo
aceita. Se pedirem instruções de como chegar ao local de
encontro, ele diz se precisam subir, descer ou permaneceÍ no
nível em que estâo. Se atacado, ele luta até a morte. Do contrá-
rio, ele apenas parte quando os personagens fizerem o mesmo.
RurrÕns Vrsrelu
Vocês ouvem vozes com fortes sotaques.
Um pequeno grupo de Vistani (homens e mulheres NM)
afirma ter sido cativo do vampiro, tendo escapado apenas
recentemente da masmorra do castelo, e se oferece para
ajudar o grupo. Na verdade eles sâo leais a Strahd e traem
os personagens assim que o vampiro aparece. Se os perso-
nagens aceitarem a ajuda. os rufrões Êngem ser seus aliados
enquanto permanecerem juntos. ou até Strahd aparecer. Se
os personagens saÍrem do castelo, os bandidos os acompa-
nharâo. já que permanecer no castelo provavelmente des-
pertaria a suspeita dos personagens.
Tesouro. Um rufiào Vistani carrega uma algibeira que
contém 2d8 pequenas pedras preciosas (50 PO cada).
Srnvo INvrsÍvEr
Um curioso objeto aparece, como se suspenso por uma
força invisível.
Este servo invisível foi criado por Strahd, sendo permanente
até ser destruído (veja a magia servo invisível, no Player's
Handbook: Livro doJo§ador).Jogue Ld6 para determinar
o que o servo está carregando, ou escolha uma das
opções abaixo.
4 I CASTELO RAVENLOFT
5r
I
d6 ltens
Vessoune Acnnssona
I Uma travessa de prata manchada e tampada (no valor de
25 PO). Se um personagem chegar a 1,5 metro do servo, Vocês ouvem algo arranhando o chão. Das sombras uma
este levanta a tampa, revelando um monte de bolinhos vassoura avança em sua direção como que segurada por
mofados. O primeiro personagem a comer um bolinho
mãos invisíveis.
ganha inspiração. Em ocorrências posteriores deste
encontro, a travessa conterá uma gaÍe rasteiante que
ataca o personagem mais próxir.o. Quando fica a 1,5 metro de um membro do grupo, a
2 tlm cálice de prata í.0 .a c'ce il
'C :'e'c de i'irho. vassoura ataca.
Um personaee- c-e :::: a , "a =a,a'zz?'t-a
sa .ez-à'=z -:-:: :- :za -- : :: ': 'a-. so"e ZuMsr DE STRAHD RasrE;RNrn
," g,',r'I i3-:os ae:a-3 ,e-erosc. c- .'1eraoe desse
éa.,c e* casc ce sJcesso. Nas ocorrências futuras deste Você ouve os grunhidos moribundos de algo vil.
encontro, o vinho agirá como uma poçdo de cura.
3 Um candelabro de ouro (no valor de 150 PO) com três
braços, cada um segurando uma vela apagada.
Os grunhidos vêm de um zumbi de Strahd que não possui
as duas pernas, de modo que apenas a cabeça, o tronco e
4 Um lenço de seda roxa com babado branco na borda (no
os braços permanecem. Ele usa os braços para se arrastar
valor de i PO). Nas ocorrências futuras deste encontro,
pelo chão e tem 1.5 pontos de vida.
o lenço estará manchado com sangue fresco. Se os personagens estiverem se movendo silenciosamente
5 Uma sineta de jantar de cristal (no valor de 25 PO). O e não estiverem usando fontes de luz, eles podem tentar se
servo invisível toca a sineta se os personagens ficarem a esconder do zumbi rastejante.
3 metros ou menos dele. O som atrai ld4 crias vampíricas

6
famintas (veja abaixo), que chegam em ld4 + I rodadas.
Um livro de magias com sobrecapa de veludo preto sobre
MunarHAS DE RAvENLoFT
Consulte o mapa 2 do castelo para as áreas K1 a K6.
uma capa de couro costurada, que pertenceu a uma mago.
O livro contém todos as magias que Strahd preparou
(veja o apêndice D). Nas ocorrências subsequentes deste
Kl. PÁuo FRoNTAL
Conforme os personagens adentram o castelo, o tempo
encontro, o tomo será um livro de histórias não mágico
piora. Uma chuva funesta começa a cair, tornando-se torren-
encadernado em couro no valor de 25 PO.
cial em uma hora. Relâmpagos iluminam frequentemente o
céu. seguidos por trovões que fazem o castelo estremecer.
SovsnA,s
Se um ou mais personagens possuírem Sabedoria passiva
Ípercepçâo) 16 ou superior, leia: Névoa espessa e fria rodopia neste pátio. Ocasionalmente,
os relâmpagos trespassam as nuvens de chuva, enquanto

Você tem a nítida sensação de que algo está na sua trovoadas fazem o chão tremer. Através da garoa, vocês

retaguarda. Ao olhar para trás, vê uma sombra alta e parada, veem chamas de tochas tremulando em cada lado dos

mas não há nada semelhante às dimensões dela para
profetá-la.
Se houver mais de uma sombra, as demais estão por perto,
escondidas na escuridão. Essas sombras mortas-vivas
seguem os personagens, mas nâo atacam, a menos que
sejam atacadas primeiro. Do contrário, elas obedecem aos
comandos de Strahd.
Srneno voN ZARovrcH
Strahd aparece de surpresa.
Uma trovoada faz o castelo tremer, sacudindo poeira e teias
de aranha. Vocês ouvem uma voz: "Boa noite."
Qualquer personagem que tenha uma Sabedoria passiva
(Percepção) 18 ou menor fica surpreso quando Strahd
surge, aparentemente do nada. O vampiro prefere atacar
um personagem surpreso, escolhendo o mais próximo dele.
Consulte o apêndice D para conhecer as táticas do vampiro.
portões abertos daíortaleza. Uma luz cálida e convidativa
sai da entrada e inunda o pátio. Bem acima da entrada há
uma janela redonda com cacos de vidro quebrado alojados
em sua armação de ferro.
As muralhas que cercam o pátio têm 27 metros de altura. As
torÍes escuÍas do castelo são ainda mais altas. Portas nas
torres do portáo de cada lado da entrada do túnel estâo fe-
chadas contra a chuva, e um vento uivante corre pelo pátio.
As portas principais abertas para a fortalezalevam até a
áreaK7. A grande janela quebrada, com vista para a entrada
principal, fica 15 metros acima do pátio e leva à fueaK21.
Nenhuma luz pode ser vista através da grande janela.
Tonnrs Do PoRTÃo
Cada torre do portão externo possui uma porta de ferro com
uma fechadura embutida.
Personagens que entrem em uma das torres encontram-se
em uma laje com uma torre oca estendendo-se acima deles.
Os mecanismos para elevar e baixar a ponte levadiça e o
rastrilho preenchem as duas torres do portão. O mecanismo
de trava em cada torre é magicamente ativado por uma

5z
i[ cenirulo 4 | cASTELo RAVENLoFT
I

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É

II

MAPA 2
Muralhas de
Ravenloft
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I ..- --.-{a

À:

CAPITULO \STELO RAVENLOF'I

53
 palavra que apenas Strahd conhece. Também pode ser
ativado com a magia dissipar ma§ia (CD 14). Nem a ponte
levadiça nem o rastrilho se moverâo até que as duas travas
sejam ativadas.
K2. PonrÃo Do PÁrro CnNrB.q.r
Dois portões, um ao norte dafortaleza e outro ao sul,
impedem o fácil acesso ao que se encontra além.
Uma parede maciça se projeta para conectar as muralhas
externas do castelo com a fortaleza. Um arco de seis metros
de largura e seis de altura oíerece passagem através da parede
de ligação, mas é bloqueado por um rastrilho enferru,iado.
O rastrilho não está trancado, e pode ser erguido com um
teste de Força CD 15. Ele também pode ser aberto com
o uso da palavra de comando que apenas Strahd e Ciro
Boavista (áreaK62) conhecem. A menos que o rastrilho
seja preso ou apoiado em alguma coisa, ele voltará a descer
assim que for solto.
K3. PÁrro Dos Snnvrçers
Este pátio a nordeste da íortaleza é cercado por imponentes
muralhas. A cavalariça de pedra com portas de madeira
e dobradiças fica silenciosa no canto onde as muralhas
externas se encontram. Esse local abriga a carruagem. Do
outro lado da cavalariça, uma porta de madeira reforçada
com barras de ferro leva à fortaleza.
A cavalariça é descrita na área K4. A porta de madeira, que
leva à área K23, está inchada e presa em sua armação. Um
personagem pode abrir a porta com um teste de Força CD
10 bem-sucedido.
K4. A Cavarenrçe
Leia o texto a seguir se os personagens abrirem âs portas
da cavalariça:
As portas duplas se abrem para revelar uma carruagem preta
e elegante, equipada com janelas de vidro e lanternas de latão.
K5..fanorM DA Capnra
Na parte posterior da fortaleza, atrás de imponentes
contrafortes e altos vitrais fechados com tábuas, um
I Se um ou mais personagens se aproximarem da área K1 e
I pequeno fardim luta para sobreviver. Pequenas flores
i erguem-se contra a escuridão. Um par de grandes portões
I de ferro bloqueia o caminho para algum tipo de mirante.
I
Os grandes portôes de ferro guincham ruidosamente nas
I dobradiças enferrujadas quando abertos. Além deles, fica
iI aáreaK6.
t
t
I cenÍrur-o 4 I cASTELo RAvENLoFT
54
K6. MTnANTE
Nuvens escuras acima chuviscam constantemente. Uma
alameda de granito entre dependências vazias leva a um
mirante de pedra. O mirante tem uma parede de pedra baixa
adornada com gárgulas voltadas parafora.
Se um personagem olhar para baixo do mirante de pedra, leia:
Um relâmpago ilumina a sombria vila da Baróvia, seus
telhados visíveis acima de um cobertor suíocante de neblina,
300 metros abaixo de você.
Se um personagem com uma Sabedoria passiva (percep-
çâo) 15 ou superior olhar por cima da parede, adicione:
Cerca de trinta metros abaixo da plataforma onde vocês se
encontram, uma construção de pedra com três janelas sujas
se projeta da face do penhasco.
Apesar de as janelas estarem tão sujas a ponto de serem
opacas, um personagem que esteja perto de uma pode
raspar a sujeira e ver um túmulo empoeirado além (área
K88). Personâgens que tentem alcançar asjanelas a partir
do mirante devem descer 34 metros e se mover 6 metros de
volta sob a plataforma. Essa descida nâo pode ser realizada
sem a ajuda de magia ou o uso de um kit de escalada.
Qualquer um que caia do mirante sofrerá uma queda de
300 metros.
Sonrn E DESTTNo EM RAvENLoFT
Se a leitura das cartas indicar um encontro com Strahd
nesta área, e1e estará olhando do mirante.
AN»an PnrNcrPAL
Consulte o mapa 3 do castelo para conhecer as
áreasKT aK24.
K7. ENrna»a
Leia o texto a seguir se os personagens se aproximarem do
pátio (área K1):
As portas exteriores ornamentadas do castelo estão abertas,
flanqueadas por tochas tremulantes em candelabros de íerro.
Há um segundo conjunto de portas a 6 metros da entrada.
chegarem a 3 metros das portas duplas, leia:
As portas à sua frente abrem-se de repente, revelando um
grande salão onde se ouve a música de um órgão.
Se os personagens estiverem chegando da área K8 e ainda
nâo tiverem visitado esta área, leia:
I
Um conjunto de portas duplas a oeste parece ser, ou levar,
uma saída do castelo.
Se os personagens entrarem de qualquer direção, leia:
No vestíbulo abobadado acima, quatro estátuas de dragões
encaram-nos, os olhos cintilando à luz das tochas.
Se alguém, exceto Strahd, entrar nesta área através das
portas que ligam à área K8, os dragões ganham vida,
voam paÍa o chão sibilando e cuspindo, e atacam. Eles nâo
atacam personagens vindos da área K1, indo para o leste.
Trata-se de quatro dragôes vermelhos filhotes, e eles
têm instruçôes para permitir a entrada dos convidados
no castelo, mas nâo sua saída. Se intrusos deixarem esta
área, os dragôes voarão até seus pedestais e voltarão a ser
pedra. Em suas formas de pedra, eles são imunes a danos
câusados por armas. Os dragões nunca saem deste cômodo.
K8. ENTRADA PRINCIPAL
As teias de aranha se estendem entre as colunas que
sustentam o teto abobadado de um grande e poeirento
salão, mal iluminado por tochas em arandelas de ferro.
As tochas projetam sombras estranhas nos rostos de oito
gárgulas de pedra que estão imóveis na borda do teto
abobadado. Os afrescos do teto, rachados e desbotados,
são esplendorosos em sua decadência.
PARAO TIAPA4
Ê--+
>.--<
a Portas duplas de bronze estão fechadas para o leste. Para
o norte, uma escadaria larga sobe escuridão adentro. Um
corredor iluminado ao sul contém outro conjunto de portas
de bronze, através do qual vocês ouvem tristes e maiestosos
sons de órgão.
O corredor do sul é descrito na áreâ K9. A escadaria larga
leva até a área KL9.
Se os personagens estiverem aqui a convite, adicione
o seguinte:
Um elfo de pele morena e longos cabelos negros desce pela
escadaria larga, silencioso como um gato. Ele veste uma
capa cínzenta sobre uma armadura de couro batido preto,
e ilaz uma cimitarra pendurada no cinto. "Meu mestre os
aguarda", diz ele.
O elfo é Rahadin. o escudeiro do castelo (veja o apêndice
D). Ele só luta se for atacado. Caso contrário, ele leva os
personagens para o sâláo de banquete (área K10), fecha as
portas atrás deles e se retira para a áreaK72 pela Escadaria
da Torre Sul (área K21).
CoNrrr{uroaon
Depois que todos os personâgens tiverem saído deste
local, as oito gárgulas atacam qualquer persoÍragem que
ouse retornar. As gárgulas também descem para lutar se
forem atacadas. Ao atacarem, a turbulência no ar gerada
pelo bater das asas extingue as fracas tochas nos castiçais,
mergulhando o salâo em escuridâo, a menos que os
personagens possuam fontes de luz.
MAPA 3
Andar Principal
SUBÂg IIEÍROS
HAPA 12
I CAPITULO 4 I CASTELO RAVENLOT'T
z=§
K9. SarÃo Dos Hóspnons
A luz das tochas dança nas paredes deste salão abobadado.
Para o leste, um corredor arqueado se estende por seis
metros, terminando em uma escada em espiral que sobe
e desce. Ao lado do corredor, há uma armadura, oleada e
brilhante, a postos em um nicho raso. Para o oeste, grandes
portas duplas estão ligeiramente abertas, e uma luz forte
constante escapa através da abertura. Fragmentos de música
de órgão atravessam as portas, vertendo sua melodia de
poder e derrota no corredor.
A armadura em pé na alcova é apenas um item normal e
bem cuidado.
A escada desce para a áreaK6l e sobe até a área K30.
As portas duplas dão acesso à área K10.
K.10 SerÃo DE BANqUETE
Na primeira yez em que os personagens entrarem nesta
sala, leia:
Três enormes candelabros de cristal iluminam brilhantemente
este magnífico aposento. Pilares de pedra contra as paredes de
mármore branco apoiam o teto. No centro da sala, uma mesa
t,
7
,^ \l \
longa e pesada é coberta com um fino tecido de cetim branco
e muitas iguarias deliciosas: carne assada em um molho
saboroso, raízes e ervas para todos os gostos, frutas doces
e vegetais. Os lugares foram postos para cada um de vocês
com porcelana fina e talheres de prata. Em cada Iugar há uma
taça de cristal cheia de um líquido âmbar com uma fragrância
delicada e tentadora.
e No centro da parede no extremo oeste do aposento, entre
espelhos que vão do châo ao teto, há um enorme órgão. Seus
tubos emitem uma trovejante melodia que se expressa em
tons de grandeza e desespero. Sentada ao órgão, de costas
para vocês, uma única figura de capa toca com abandono.
A figura para de repente, e quando um silêncio profundo cai
sobre o salão, ela lentamente se vira para vocês.
A figura é uma ilusâo de Strahd. Ele recebe os personagens
e os convida para jantar. A ilusão age como Strahd, e desem-
penha o papel do anfitrião cordial, falando gentilmente e
dizendo aos personagens que eles são livres para explorar o
castelo. "Strahd" pode falar sobre sua família ou esclarecer
a história do castelo, mas a ilusão não fornece informações
úteis sobre os habitantes do local, seus tesouros ou perigos,
além de dizer que ali nâo se recebem muitos visitantes. O
vampiro ilusório conversa com os personagens por nào
mais que 3 rodadas, nunca se levantando do banco do órgão.
Quando esse tempo se esgotar ou se a ilusáo for atacada, ela
simplesmente desaparece com uma risada zombeteira.
*§qW
L,
-*.
L §
\
--
 No momento em que a figura desaparece, uma ventania
feroz e arrepiante varre o aposento, apagando todas as
chamas. Os personagens ouvem o ranger das antigas
dobradiças e o estrondo sólido de muitas portas pesadas
batendo, uma após a outra, à distância. Eles também ouvem
o rastrilho se fechar e o gemido cansado da pesada ponte
levadiça ao ser erguida. Finalmente, a menos que as portâs
da sala estejam sendo mantidas abertas, elas se fecham
(mas nâo travam). Se os personagens as abrirem, eles verão
que todas as tochas nas áreas K7, K8 e K9 se apâgâram.
O órgâo parece estar preso no lugar, mas um personagem
que tenha sucesso num teste de Sabedoria (Percepção) CD
20 nota marcas de arranhâo no chão, o que sugere a possibi-
lidade de que o órgão possa ser deslocado. Um personagem
que tente pressionar as teclas e pedais descobre que um
dos pedais, quando apertado, faz com que o órgâo deslize
para frente cerca de 60 centímetros, permitindo o acesso a
umâ porta secreta na parede do fundo, a qual se abre para a
área K11. Como essa porta secreta está escondida atrás do
órgáo, ela náo pode ser encontrada e aberta até que o órgào
seja retirado do caminho.
A comida na mesa é saborosa, e o vinho delicioso.
Kll. Posro SUL Dos AReuErRos
O pátio do castelo é visível através de seteiras nas paredes
norte e oeste. Apoiados nas paredes há espelhos de vários
tamanhos, alguns tão altos quanto um humano, e outros
pequenos o suficiente para caber em uma mochila.
Cada seteira terrr76 centímetros de altura e 10 de largura.
Q Os espelhos emoldurados (dezessete no total) estavam
pendurados em várias paredes do castelo, Foram retirados e
trazidos aqui por ordens de Strahd.
Uma porta secreta na parede leste, se aberta, revelará
a parte de trás do órgão daárea K10. Personagens não
podem passar pela porta secreta enquanto o órgão estiver
bloqueando a passagem, e o órgão nâo pode ser movido
deste lado.
\ obter mais informaçôes sobre o ícone e as posses de Gustav.
K12. Tonnn ArsannÃ
Um alto teto abobadado cobre a sala octogonal de 9 metros
de largura diante de vocês. Afrescos desbotados com a A estatueta no altar é um artefato chamado Ícone de
idade adornam o teto, mas suas imagens são impossíveis de
distinguir. Seteiras altas e finas dão para o pátio.
Cada seteira tem 76 centímetros de altura e 10 de largura
Kl3. CoBnnooR DE AcESSo
À Tonnn ArnannÃ
Este corredor longo e estreito corre de leste a oeste. Ele está
coberto de teias de aranha que obstruem a visão para além
de alguns metros.
K14. SerÃo DA FÉ
Este grande salão está coberto de poeira e se estende na escu-
ridão adiante. Teias pendem do teto arqueado como cortinas, e
estátuas em tamanho natural de cavaleiros se alinham no corre-
dor de ambos os lados, seus olhos parecendo observá-los.
As estátuas sâo inofensivas. Seus olhos em movimento são
uma simples ilusão de ótica.
Há portas duplas em ambas as extremidades do corredor.
Acima das portas. que levam à área K15, há um símbolo de
bronze batido que parece um sol nascente ou poente.
K15. CapEra
Luz difusa e colorida atravessa os vitrais das janelas altas,
quebradas e barradas com tábuas, iluminando a antiga
capela de Ravenloft. Alguns morcegos voam perto do topo
do teto abobadado de 27 metros de altura. Uma galeria
percorre toda a extensão da parede oeste, quinze metros
acima do chão. No centro da galeria, duas formas escuras
estão jogadas em cadeiras altas.
Bancos cobertos por séculos de poeira jazem sobre o
chão em confusão desordenada. Além desses destroços,
iluminado por um raio de luz, há um altar sobre uma
plataforma de pedra. Os lados do altar são esculpidos
com baixos-relevos de figuras angelicais entrelaçadas
com videiras. A luz cai diretamente sobre uma estatueta
prateada. Uma figura encapuzada está debruçada sobre o
altar, e uma maça preta jaz no chão perto de seus pés.
A figura no altar é tudo o que resta de Gustav Herrenghast,
um clérigo humano OM que tentou obter o Íron, de Ravenloft
e nâo sobreviveu à tentativa. Veja "Tesouro", abaixo, para
Um corrimâo esculpido em pedra isola a galeria locali-
zada no andar superior. que é descrita na área K28.
Trsouno
Ravenloft (consulte o apêndice C). Qualquer criatura
maligna que tocar a estatueta deve fazer uma salvaguarda
de Constituição CD 17, sofrendo 88 (16d10) de dano
radiante em caso de falha, ou metade desse dano em caso
de sucesso. A estatueta torna-se segura para todas as
criaturas quando não estiver mais em contato com o altar.
O cadáver de Gustav usa um lindo manto preto forrado de
pele, bordado com fio de ouro (no valor de 250 PO), e uma
cota de malha, ambos nâo mágicos. A maça negra é uma
maça do terror.
Sonrr E DESTTNo EM RAVENLoFT
Se a leitura das cartas revelou um tesouro neste local, ele
encontra-se no châo atrás do altar.
Se a leitura das cartas indicou um encontro com Strahd
aqui, entâo o vampiro está entre os morcegos que voam
abaixo do teto, ou está em uma extremidade da capela
-
uma forma escura no vasto salâo.
RAVENLOF
57
 K16. Acrsso Nonrn »a Capnrn
:sta câmara arqueada conecta outra vasta câmara a leste
uma escada que se eleva para o oeste. Alcovas nas paredes
norte e sul possuem esculturas de cavaleiros corpulentos de
dois metros de altura. Sombras negras caem em seus rostos.
As estátuas sâo inofensivas. A vasta câmara a leste é
a capela (área K15). A escada para o oeste é descrita
ta áreaK29.
K17. Acnsso SUL DA CAPELA
Esta câmara arqueada conecta outra vasta câmara a leste ao
patamar de uma escadaria a oeste. À esquerda do patamar,
as escadas descem para a escuridão. À direita, as escadas
sobem através de grossas cortinas de teias de aranha.
Alcovas nas paredes norte e sul possuem esculturas de
2 metros de altura de cavaleiros com lâminas brilhantes.
Sombras negras obscurecem seus rostos.
As estátuas são inofensivas. A vasta câmara a leste é a capela
(área K15). A escada para o oeste é descrita na área K18.
K18. EscaDARrA DA ToRRE DE MENAGEM
Os largos degraus de pedra desta escadaria em espiral
conduzem para cima e para baixo em torno de um núcleo
de pedra de seis metros de largura. Teias de aranha enchem
a escadaria, tornando difícil ver até o teto. Vigas pesadas se
arqueiam, suportando séculos de peso.
A escadaria começa ta área K84 e espirala para cima em
torno de um eixo central (área K18a), subindo 90 metros até
o topo da torre de menagem (área K59).
Uma parede de alvenaria construída recentemente bloqueia
a escadaria 3 metros abaixo do patamar a oeste da áreaKl7.
Uma fenda nessa parede peÍmite que gás (ou um vampiro
em forma gasosa) passe de um lado da parede para o outro.
Um personagem que inspecione a parede de perto pode
encontrar a fenda com um teste bem-sucedido de Sabedoria
(Percepção) CD 10. A parede é muito resistente pâra os
personagens derrubarem, mas eles podem criar um buraco
grande o suficiente para se arrastar em t hora, ou reduzir a
parede inteira a uma pilha de tijolos e entulho em 2 horas.
9 metros abaixo da parede de alvenaria e 15 metros acima
dos degraus, uma pequena rachadura se formou na parede
externa da escada. A rachadura tem 1,25 centímetros de
largura, 13 de altura e 30 de profundidade; ela leva à adega
do castelo (área K63). Os personagens podem notar a
rachadura automaticamente conforme sobem ou descem as
escadas. Aumentá-la o suficiente para atravessáJa requer
grandes escavações e levaria vários dias.
O eixo que essas escadas envolvem (área K18a) corre
verticalmente da área K59 para a área K84 sem nenhum
furo ou obstrução. A parede interna da escada, entre esta e
o eixo, é sólida.
cAPÍTULo 4 | casrElo RAvENLoFT
58
-z=<
K18e. Erxo o.c. Tonnr DE MENAGEM
Os personagens podem acessar este eixo de pedra de
3 metros de diâmetro e 119 metros de altura a partir da
e
parte superior ou inferior da torre de menagem (áreas K59
e K84, respectivamente).
O eixo está escuro e sufocado por teias de aranha.
Um vento forte faz as teias se agitarem. Escalar o eixo é
impossível sem a ajuda de magia ou o uso de um kit de
escalada, lmavez que existem poucos apoios para as mâos.
Os morcegos nas catacumbas (área K84) voam pelo eixo
durante a noite, saindo do Castelo Ravenloft através de
várias fendas e buracos no topo da torre (área K59). Após se
alimentarem, retornam pela mesma rota.
K19. GnaN»n Perarvren
Escadas maciças sobem para um patamar com 6 metros de
largura por 12 de comprimento. Arcos de pedra sustentam
um teto coberto de afrescos a seis metros de altura. Os
afrescos retratam cavaleiros em armaduras montados, seus
traços mais finos apagados para além do reconhecimento.
Poeira flutua no ar aqui. Em cada extremidade da parede
sul, uma escada sobe para a escuridão. Entre as escadarias
estão alcovas gêmeas, cada uma contendo uma armadura
em pé coberta de manchas escuras. Cada armadura segura
uma maça, cuja extremidade tem a forma de uma cabeça de
dragào. Palavras gravadas nos arcos acima das armaduras
íoram riscadas.
Ambas as escadarias na parede sul sobem para a áreaK25.
As escadas maciças levam à área K8. Qualquer um que
crtze na frente das alcovas ao longo da parede sul ativa
as armaduras.
Ambas as armaduras são armadilhas mecânicas, cada
uma ativada por uma placa de pressão escondida no chão
em frente à sua alcova. Um personagem que procure por
armadilhas em um desses locais percebe ambas as placas
de pressão com um teste bem-sucedido de Sabedoria
(Percepção) CD 15.
Quando 18 ou mais quilos são colocados em umâ placa de
pressão, a armadura mais próxima a essa placa salta adiante,
agitando seus braços e empunhando sua maça. Qualquer
criatura que esteja em umâ placa de pressâo quando a
armadilha disparar deve obter sucesso em uma salvaguarda
de Destreza CD 14 ou sofrer 7 (2d6) de dano contundente da
armadura lutadora. Depois de saltar e atacaÍ, a armadura se
retrai. A placa de pressâo é rearmada em 1 minuto, após o
que a armadilha pode ser acionada novamente.
As armaduras são muito parecidas com fantoches de
metal
- uma pequena piada para assustar os visitantes,
mais do que feri-los. Uma placa de pressão pode ser
desarmada por um personagem que use ferramentas de
ladrâo e faça um teste bem-sucedido de Destreza CD 15.
A armadilha também pode ser desativada destruindo-se a
armadura, que tem CA 18, 5 pontos de vida e imunidade a
dano psíquico e venenoso.
K20. ConaÇÃo oa TnIstnzl
Um piso de mosaico adiciona um toque de cor à torre escura,
fria evazia que se eleva acima de vocês. Uma escada em espi-
ral sobe lentamente na escuridão, encostada à parede externa,
No centro da sala, outro conjunto de escadas leva para baixo.
A escada no centro do piso (área K20a) leva à área K71.
A escada em espiral não tem corrimão e liga o piso princi-
pal do castelo a cada nível acima. Primeiro, a escada sobe
L5 metros até um patamar (mostrado no mapa 4), do qual um
arco aberto leva à área K13. A leste dessa abertura há uma
porta secreta que esconde uma escada que leva à área K34.
As escadas sobem mais 12 metros para outro patamar
(mostrado no mapâ 5), com arcos que levam às áreas K45
e K46, e depois sobem outros 30 metros até um patamar
abaixo do coraçâo da torre (mostrado no mapa 8). A escada
envolve o coração, terminando no topo da torre (área K60).
O ConeçÃo
A torre, incluindo a escada em espiral, está viva. Quando
os personagens colocam os pés na escadaria pela primeira
vez, leia:
Quando vocês pisam na escada em espiral, uma luz
avermelhada explode ao alto, então se transforma em
um brilho vermelho pulsante. Vocês agora veem toda a
imensidão desta torre. A escada em espiral circunda a
construção de alto a baixo. Com vinte metros de largura na
base, a torre fica mais estreita à medida que sobe. No topo,
um grande coração de cristal pulsa com luz vermelha. Acima
dele, as escadas continuam sua ascensão.
Peça aos personagens quejoguem a iniciativa. Faça o
mesmo com o Coração da Tristeza. Se os personagens
saírem da torre e depois retornarem, eles podem jogar nova-
mente a iniciativa, mas a iniciativa do Coração nâo muda.
A torre despertada treme e ajuda na iniciativa do Coração
da Tristeza. Qualquer criatura na escada ou segurando-se
na parede da torre no início do turno do coração deve ter
sucesso em uma salvaguarda de Destreza CD 10 ou cairár,a
base da torre. Personagens que estejam rastejando na escada
ou que estejam deitados nelas têm sucesso automaticamente.
O Coraçâo da Tristeza é um coração de cristal vermelho
de 3 metros de diâmetro que flutua perto do topo da torre.
Personagens em pé nas escadas próximas podem fazer ata-
ques corpo a corpo contra o coração, desde que suas armas
tenham um alcance de pelo menos 3 metros. O coraçâo
de vidro tem CA 15 e 50 pontos de vida. Se for reduzido a
0 ponto de vida, ele se estilhaça e seus cacos de cristal se
transformam em sangue, que cai no interior da torre e na
escada. A destruição do Coraçâo da Tristeza faz com que a
torre pare de tremer e seu interior fique escuro. Destruindo
o coração, os personagens ganham 1.500 XP.
Strahd e o Coração da Tristeza estão conectados de tal
modo, que qualquer dano causado em Strahd é transferido
para o coração. Se o coração absorver dano que o reduza a 0
ponto de vida, ele é destruído, e Strahd recebe qualquer dano
restante. Se tiver ao menos 1 ponto de vida, o Coração da
Tristeza recupera todos os seus pontos de vida ao amanhecer
O Coração da Tristeza é mantido no alto pela vontade de
Strahd. Conjurar dissipar ma§ia sobre ele não surte efeito.
Alabardas animadas. Montadas nas paredes ao longo da
seçâo da escada mais próxima do coraçâo, encontrâm-se
dez alabardas animadas; use o bloco de estatísticas da
espada voadorano Monster Manual: Livro dos Monstros,
mas aumente o dano de cada alabarda para 1d10 + 1 e
reduza a CA para 15. As alabardas atacâm qualquer criatura
que ameace o Coração da Tristeza.
Crias vampíricas. Strahd sente quando algum dano
é causado ao Coraçào da Tristeza e envia quatro crias
vampíricas para destruir os responsáveis. Essas crias
vampíricas são ex-aventureiros que Strahd derrotou tempos
atrás. Elas usam a habilidade Escalada de Aranha para
correr pelas paredes da torre e chegar em 3 rodadas.
K20a. Esceoe Do CoRREDoR DA Tonnp
Esta escadaria conecta as áreas K20 e K7i.
K21. Escene DA ToRRn Sur
Tochas tremeluzentes em arandelas de ferro iluminam essa
escada em espiral. Um vento gelado corre pela escadaria
circular, parecendo matar o calor das tochas.
Essas escadas começam na área K73 e sobem pelas áreas
K61, K9, K30 e K35 antes de terminarem na áÍeaK47.
K22. Posro Nonrn Dos ARquEIRos
O pátio do castelo é visível através de seteiras nas paredes
Cada seteira tem 76 centímetros de altura e 10 de largura
K23. ENrne»a pE SERvIÇo
Luzfraca passa através de uma ,ianela coberta de poeira
na parede leste. Uma porta ao lado da janela leva ao pátio
nordeste do castelo.
Tudo nesta sala é revestido com poeira, incluindo uma
mesa grande e pesada no centro do cômodo. Um livro grosso
está aberto em uma mesa, com um tinteiro e uma pena ao
lado. Há uma porta quebrada na parede norte, e uma escada
na parede sul mergulha na escuridão. De cada lado da escada,
uma figura esquelética em cota de malha reluzente está a
postos, segurando uma alabarda enferrujada.
Os esqueletos, que foram montados por Ciro Belavista (veja
a áreaK62), estâo amarrados com arame, pregados na
parede e são inofensivos.
A escada desce para a áreaK62. A porta leste, que leva
ao pátio, está emperrada no batente por causa da unidade,
e requer um teste de Força CD 10 bem-sucedido para
forçar a abertura. A porta norte está rachada e está solta
nas dobradiças; além dela, há outra câmara cheia de poeira
(áreaK24).
cepÍrulo 4 I cAsrELo RAVENLoFT
59
 O livro antigo está desgastado e quebradiço, mas a tinta
no tinteiro é fresca. No topo de cada página está escrita
a mensagem: "Por favor, registre-se para sua própria
comodidade e a de seus familiares". O livro está escrito até
mais que a metade com nomes, todos ilegíveis.
K24. Ánr,q. Dos SERvrÇArs
Móveis quebrados e panos rasgados estão espalhados por
esse cômodo de 6 metros por 12. Uma luzfraca vem de
um par de janelas sujas no canto nordeste. Uma escadaria
estreita sem corrimão sobe ao longo da parede norte.
As escadas levam para a área K34.
Hlnrreçons Do CoNDE
Consulte o mapa 4 do castelo para as áreas K25 a K34.
ú
,/
K25. SerÃo nn AuprÊNCrA
A luz fraca oriunda do pátio cai neste grande salão através do
vidro quebrado e da treliça de ferro de uma grande janela na
parede oeste. Esta imensa sala é um lugar de escuridão fria
amargurada. Arandelas de ferro vazias pontilham as paredes.
Centenas de teias de aranha cobertas de poeira cobrem o
salão, escondendo o teto de vista. Bem em frente à janela, há
um conjunto de portas duplas na parede leste. Mais ao sul,
uma única porta também sai da parede leste. Escadarias em
ambas as extremidades da parede norte levam para baixo.
No extremo sul do salão, um grande trono de madeira
fica no topo de uma plataforma de mármore. O trono está
voltado para o sul, longe da maior parte do cômodo.
Uma porta secreta na parede su1 leva à área K13. Ela está
oculta por poeira e teias de aranha, e requer um teste
bem-sucedido de Sabedoria (Percepção) CD 16 para ser
encontrada.
Ambas as escadarias na parede norte levam à área K19.
As portas duplas orientais podem ser abertas para revelar
a áreaK26 além. A única porta na parede leste abre para
a área K30.
Sonrn E DESTTNo EM RAvENLoFT
Se a leitura das cartas revelou um tesouro aqui, ele está na
plataforma de mármore, logo atrás do trono.
Se a leitura das cartas indicou um encontro com Strahd
nesta área, ele está sentado no trono de madeira.
K26. Posro Dos GUARDAS
Se os personâgens entrarem neste salão através do conjunto
de portas duplas, leia:
a
?=.:i
As portas se abrem para revelar outro conjunto de portas
duplas três metros adiante. Entre essas portas, um corredor
detrês metros de largura se estende de norte a sul. Em cada
extremidade do corredor, flutuando na escuridão, está um
esqueleto humano vestido com a armadura enferrujada e a
esfarrapada libré de guarda de castelo.
Esqueletos "flutuantes" pendem de pregos nas paredes
norte e sul. Os esqueletos, que foram montados por Ciro
Belavista (veja a área K62), estão amarrados com arame e
são inofensivos. Atrás do esqueleto na parede norte há uma
porta secreta que se abre para a área K33.
Se os personagens entrarem nesse corredor por meio
da porta secreta que fica ao lado d,a área K33, eles veem o
esqueleto pendurado no interior da porta secreta assim que
a abrem, e, com uma fonte de luz ou visão no escuro, podem
ver o esqueleto no extremo sul do salão também.
K27. O SerÃo Do REr
Este salão de seis metros de altura tem um teto abobadado
escuro e coberto de teias de aranha. Um gemido baixo
parece percorrer o comprimento do corredor, entoando
e
tristeza e desespero.
O gemido é apenas o vento.
Os personagens que examinarem o teto podem, com
um teste bem-sucedido de Sabedoria (Percepção) CD
20, observar polias e uma corda que percorre todo o
comprimento do corredor ao longo do teto, bem escondida
pelas teias de aranha. Esses itens sâo explicados em "Voo
do Vampiro", abaixo.
Na metade do corredor, no lado sul, há uma porta secreta
estreita que pode ser aberta para revelar a área K31.
Voo oo Veuprno
Escondido em um compartimento acima das portas duplas
ocidentais há um manequim de madeira idêntico a Strahd.
Ele usa um mânto negro. suas presâs estáo arreganhadas
e seus braços e dedos com garras estendidos de maneira
ameaçadora. O manequim está preso a uma corda que
passa por polias presas ao longo do comprimento do teto
do corredor.
Quando um ou mais personagens alcançarem o meio do
salão, vindos de qualquer direçâo, leia:
Vocês ouvem um som de pedra raspando contra pedra,
seguido pelo guinchado de um morcego. Na direção
do barulho, vocês veem o rosto com presas, as garras
estendidas e a capa preta de um vampiro caindo sobre
vocês! Uma risada profunda e rouca preenche o salão.
O ruído de pedra contra pedra é o som da abertura do
compartimento escondido, e o guinchado é o som das polias
que sustentam o peso do manequim enquanto ele desliza
pelo ar. A risada é um efeito mágico inofensivo semelhante
ao criado pelo truqueprestidi§itação aÍcana.
CAPÍTULO 4 I CASTELO RAVENLOFT
6t
 MAPA 4
Habitações
do Conde
t
I<21
Faça com que os jogadores joguem a iniciativa e
conduza este encontro como um encontro de combate
com o "vampiro", que obteve 5 na iniciativa. Na vez dele, o
manequim voa sobre os personagens, 3 metros acima do
chão, e nâo para até chegar ao extremo leste do salâo. Em
seu próximo turno, ele inverte a direção e voa de volta para
seu compartimento. A armadilha é rearmada após 1 minuto.
Um personagem que ataque o manequim a partir do
châo precisa de um alcance de pelo menos 3 metros. O
manequim tem CA 15 e 10 pontos de vida, sendo imune a
dano venenoso e psíquico. Se ele for reduzido a 0 ponto de
vida enquanto estiver no ar, cai no chão.
K28. A GerrRrA Do REI
Uma grade de pedra esculpida encerra esta longa
galeria com vista para a capela de Ravenloft. Dois tronos
ornamentados estão lado a lado no centro da galeria,
cobertos de pó e teias de aranha. Os tronos estão de frente
para as portas duplas que dão acesso à galeria.
Dois zumbis de Strahd (veja o apêndice D) estâo sentados
nos tronos. Eles permanecem imóveis até que um deles seja
perturbado ou que outra criaturâ chegue ao seu alcance,
momento em que atacam.
A galeria fica 15 metros acima do châo da capela (área
K15). Uma escadaria ao norte das portas duplas leva
à áreaK29.
K29. Pareuen ReNcnoon
Esta escada é íeita de madeira velha que range, estala e
guincha sob qualquer peso.
CAPITULO 4
62
SUBAA ESCADA 6 I,IETROS
DE K34 PARA K2O
7
A escada sobe da áreaKlí para a área K28. Ela parece instá-
vel, mas é resistente. As criaturas na área K28 não podem ser
surpreendidas por alguém subindo os degraus que rangem.
K30. O CoNraDoR Do REI
Pergaminhos empoeirados e tomos revestem as paredes
desta sala. Mais pergaminhos e livros estão espalhados pelo
chão, em torno de quatro pesadas caixas de madeira com
robustos cadeados de ferro. O único espaço desobstruído fica
diretamente na írente das portas, nas paredes leste e oeste.
No centro dessa desordem,há uma grande escrivaninha
preta. Uma figura meio encurvada está sentada num banco
alto, escrevendo em um rolo de papel aparentemente
interminável com uma caneta de pena seca. Perto dela, há
uma corda pendurada em um buraco no teto.
A figura é Lief Lipsiege (humano, plebeu, CM), um
contador. Ele está acorrentado à pesada escrivaninha de
madeira e nâo tem interesse nos personagens nem em
suas preocupações. Sob nenhuma circunstância ele sai
voluntariamente da sala, e puxará a corda no instante em
que se sentir ameaçado.
Puxar a corda requer uma ação. Quando isso acontece,
um gongo tremendamente alto soa. Uma ou mais criaturas
chegam 1d6 rodadas depois, atacando qualquer personagem
que ainda esteja na sala. Determine as criaturas
aleatoriamente rolando 1d4:
d4 Criatura
I ld6 sombras
2 1d4 crias vampíricas
3 1d4 inumanos
4 1 aparição e 1d4 +l espectros
 Lieffoi pressionado por Strahd arealizar esse trabalho
há muitos anos. Ele mantém todos os livros atualizados,
registrando as riquezas e conquistas do vampiro. Lief está
aqui há mais tempo do que consegue se lembrar. Ele está
mal-humorado porque Strahd não permite que ele conheça
todos os seus tesouros. Mesmo assim, ele descobriu a
localizaçâo de pelo menos um dos tesouros secretos de
Strahd. Se for tratado com gentileza, Lief divulgará o
esconderijo do Símbolo Sa§rado do Grande Corvo (veja o
apêndice C), conforme indicado pela leitura das cartas. Lief
pode desenhar um mapa grosseiro mostrando um caminho
para esse local. O mapa é geograflcamente preciso, mas, ele
admite, não sinaliza os eventuais perigos que possam estar
pelo caminho e não indica necessariamente o caminho mais
curto pâra se chegar ao símbolo.
Liefsabe que há uma chave que abre todos os quatro
baús, mas ele nâo consegue se lembrar onde a escondeu.
Veja "Tesouro", abaixo, para obter mais informaçôes.
A porta ocidental leva à área K25. A porta oriental dá
acesso a uma escadaria (área K21) que leva à área K9 e
a um patamar fora da área K35, continuando para cima a
partir daí para a áreaK47.
Tesouno
A sala contém centenas de livros e pergaminhos inúteis
que descrevem procedimentos contábeis. O primeiro
personagem que passe pelo menos 10 minutos procurando
na sala e seja bem-sucedido num teste de Inteligência
(Investigação) CD 15 encontra um livro com uma capa
de couro manchada de sangue. O miolo das páginas foi
removido, criando um buraco no qual Lief escondeu a chave
de ferro que abre as quatro caixas de madeira da sala.
Dois dos baús trancados contêm 10.000 PC cada. O
terceiro contém 1.000 PO. O quarto baú contém 500 PL,
sob as quais oculta-se rm manual de saúde corporal.
A alavanca de ferro na parede oeste costuma estar
baixada. Levantá-la ativa a armadilha e faz com que o
elevador suba. Tornar a baixá-la faz com que o elevador e
desça outra vez e tearÍna a armadilha.
Quando a armadilha do elevador na área K61 é ativada,
todas as correntes, polias e engrenagens nessa sala se
movem de uma só vez. Leva 10 segundos (1 rodada) para o
elevador alcançar o topo do fosso, e o maquinário náo para
até que o elevador complete sua jornada.
Uma porta secreta na parede norte é facilmente detectável
deste lado (nâo sendo necessário um teste de atributo) e
abre-se paraaáreaK27.
K31e. O Poço Do ELEVADoR
Ar frio preenche este poço retangular, cujas paredes
desgastadas estão revestidas com mofo. Correntes de ferro
retesadas se estendem para cima e para baixo. Os elos das
correntes são grossos e cobertos de graxa.
O poço tem 52 metros de altura. Ele começa na área K61.
sobe 27 metros alé a área K31. outros 12 metros até a áÍea
K31b, e mais 12 metros ale a área K47. Quando a armadilha
do elevador é ativada (veja a área K61 para detalhes), um
compartimento de elevador de pedra medindo 3 metros
em um lado sobe a metade ocidental do fosso. Ao mesmo
tempo, um bloco sólido de pedra, também com 3 metros
de lado, desce na metade oriental do fosso, atuando como
contrapeso. Ambos os blocos de pedra têm grossas correntes
de ferro aparafusadas a eles, por meio das quais sâo içados e
baixados conforme necessário.
Escalar o poço é impossível sem a ajuda de magia ou o uso
de um kit de escalada, pois o mofo torna âs paredes lisas e
escorregadias, e as correntes de ferro são muito grossas e
escorregadias devido à graxa.

K31. Sere DE MÁeurNAS -S

R
.--:
I
Os cheiros de graxa e madeira bem lubrificada atingem

E
suas narinas quando vocês abrem a porta. Esta sala de três
por seis metros está cheia de máquinas intricadas, exceto
N
por pequenos espaços entre as engrenagens de pedra e as
correntes e polias de ferro. Do outro lado do maquinário, ao
sul, há um poço retangular que sobe da escuridão e continua í
além desta sala. Presa à parede oeste está uma placa de aço
I
que tem uma alavanca de ferro proietando-se para baixo.

Veja o diagrama na página 76. O eixo (área K31a) desce

LrEp Lrpsreee
27 metros daqui até a área K61, e sobe 12 metros até aárea
K31b. 12 metros acima há um alçapão de pedra no teto que
se abre para a áreaK47.
Acionar o maquinário nesta sala faz corr, que um elevador
de pedra se eleve da parte inferior do poço até o topo. Veja 4
a área K61 para mais informações sobre a armadilha
do elevador.
Um personagem pode gastar 1 minuto para desligar o ma-
quinário. A armadilha do elevador nâo funcionará até que o
maquinário seja religado ou consertado.

I CAPITULO 4 I CASTELO RAVENLOTT

63
 Situado no teto do poço, há um alçapão de pedra quadrado
de 1,5 metro que pode ser aberto para revelar a áreaK47.
K31n. Acnsso Ao PoÇo
Este quarto de três metros quadrados tem vista para
um poço vertical ao sul, que mergulha na escuridão e
continua subindo.
1
Esse ponto de vista fica a 40 metros da parte inferior
do poço (área K31a). 12 metros abaixo fica a área K31,
e 12 metros acima encontra-se um alçapão de pedra no
teto, que se abre para a áreaK47.
Uma porta na parede norte é facilmente detectada deste
lado (não sendo necessário nenhum teste) e se abre para
a área K39.
K32. Snnvrçar Do INFERNo
Lâmpadas a óleo iluminam esta câmara longa e retangular
com paredes revestidas de madeira nobre. Rendas
amareladas e manchadas descem rentes a oito camas com
dosséis. A figura de uma mulher move-se com leveza pelo
cômodo, espanando móveis e cantarolando baixinho. Ao
redor de seu pescoço frágil e pálido há um colar de ouro com
um pingente de rubi.
A serviçal. Helga Ruvak. é uma cria vampírica que afirma
ser a filha do sapateiro da vila, a qual foi sequestrada por
Strahd e forçada a servi-lo. Ela implora, ajoelhada se neces-
sário, que os personagens a salvem deste lugar horrível.
Helga juntar-se-á ao grupo se os personâgens assim o
quiserem. Ela pretende atacá-los, mas só fará isso se houver
uma oportunidade que não envolva lutar contra todos eles.
Ela também ataca se for comandada por Strahd.
Helgafaz o papel da donzela em perigo nos mínimos
detalhes, revelando sua ferocidade apenas ao atacar. Ela
é, de fato, a filha do sapateiro, mas escolheu uma vida de
malevolência com Strahd.
Trsouno
O colar de ouro de Helga, com seu pingente de rubi, é um
presente de Strahd. O objeto tem quase cinco séculos e
vale 750 PO.
K33. A EsceoA Do AposnNro Do REr
Este salâo escuro está escondido atrás de portas secretas.
Este corredor arqueado foi limpo. Painéis de carvalho
.l,2
decoram as paredes a uma altura de metro. Montadas
na parede leste, acima dos painéis de madeira, há três
lâmpadas a óleo apagadas, separadas três metros uma da
outra. Uma porta de madeira simples na parede oeste deixa
passar luz por suas frestas. Uma escadaria no extremo norte
da parede oeste sobe para a escuridão.
64
CAPÍTULO 4 I CASTELO RAVENLOFT
A escada sobe 12 metros até a área K45. A portâ na parede
oeste abre pata a áreaK32.
K34. Prso Suprnron Dos SERVIÇAIS
As janelas cobertas de sujeira permitem que pouca luz
adentre este cômodo. Restos de camas de madeiras
quebradas e pedaços de colchões rasgados se espalham
pelo chão. Um guarda-roupa alto e empoeirado com a forma
de um caixão, suas portas negras pintadas com criaturas
feéricas, está posicionado entre dois espelhos grandes e
rachados, pendurados na parede sul. Uma escada desce ao
longo da parede norte.
Se alguém abrir o guarda-roupa, leia:
Um vestido branco [iso, amarelado pela idade, voa para fora
do guarda-roupa e começa a dançar no meio da sala. Uma
dança ao ritmo da tempestade.
Se alguém tocar no vestido dançante, ele cai sem vida no
chão. Caso contrário, dançará para sempre. Pendurados
no guarda-roupa há alguns uniformes de servos há muito
apodrecidos, nenhum dos quais é animado ou valioso.
Na parede sul, atrás do espelho pendurado à esquerda do
guarda-roupa, há uma porta secreta. Ela pode ser aberta
para revelar um armário cheio de poeira e teias de aranha,
no qual se encontra uma escada de madeira que sobe por
6 metros até outra porta secreta na escadaria da torre
(áreaK2O).
A escadaria leva à áreaK24.
C ôrvrooos DE LaunNTAÇÃo
Consulte o mapa 5 do castelo para conhecer as áreas
K35 a K46.
K35. Pnece DnrnNsone
Uma porta de aço delicadamente gravada fica na
extremidade oeste do corredor curto e escuro. Detalhes
intricados destacam-se claramente na superfície da porta,
que parece brilhar com umaluz própria, intocada pelo
tempo. Flanqueando a porta há duas alcovas nas sombras.
Uma figura escura, vagamente humana, está em cada nicho.
As figuras sombrias são quatro fúrias de ratos empilhadas
umas sobre as outras para formar silhuetas humanas (duas
fúrias por alcova). Esses ratos estâo sob o controle de Strahd
e atacam qualquer um que tente âtravessar esta área.
A porta de aço está gravada com imagens de um rei
humano em armadura montado em um cavalo, uma
majestosa cadeia de montanhas e estrelas cadentes
ao fundo. Pequenas figuras de pessoas e lobos
enquadram a imagem.
I
t
.1,
K36. SarÃo »n ANTAR »o CoNon
Poeira invade seus pulmões. Um cheiro doce e pungente
de decadência permeia este cômodo, no centro do qual se
encontra uma longa mesa de carvalho. Um mento de poeira
cobre a mesa e sua fina porcelana e prataria. No centro
do móvel, um bolo grande de diversas camadas inclina-se
pesadamente para um dos lados. A cobertura, outrora
branca, ficou verde com o passar do tempo. As teias de
aranha pendem como renda empoeirada em todos os lados
do bolo, cujo topo é adornado por uma boneca bem vestida.
Suspenso no teto acima encontra-se um candelabro de ferro
forjado envolto em teias de aranha. Uma janela arqueada na
parede sul jaz coberta por pesadas cortinas. Descansando
em um suporte de madeira perto da janela há um alaúde
empoeirado, e de pé no canto sudoeste descansa uma harpa
alta envolta em teias de aranha.
O bolo de casamento está ali há mais de quatro séculos,
mantido em seu estado atual pela vontade de Strahd. A
figura do noivo no topo do bolo foi lançad.a ao chào há
muito. Um personâgem que procure no châo empoeirado
encontrará a figura com um teste de Sabedoria (Percepção)
CD 10 bem-sucedido.
Se os personagens tirarem da sala a estatueta do noivo,
leia o seguinte, caso voltem à sala mais tarde:
As cortinas esvoaçantes atraem seus olhos para a janela,
que foi quebrada. Espalhados no chão há pedaços do bolo
mofado, como se algo tivesse explodido.
MAPA 5
Cômodos da
Lamentação
ffi
Existem duas explicaçôes para o bolo estourado e ajanela
quebrada. Escolha a que você acha mais assustadora:
. Strahd esmaga o bolo e quebra ajanela para fazer os
personagens pensarem que algo terrível escapou e agora
os está perseguindo.
. O ódio de Strahd assume uma forma corpórea. sai do
bolo (o símbolo do amor de Sergei e Tatyana) e escapa
pelajanela. "O ódio de Strahd" tem as estatísticas de um
espreitador invisível, e tenta matar qualquer personâgem
que esteja carregando a figura do noivo.
A sala tem portas de madeira nas paredes norte e oeste, e
uma de aço ornamentado na parede leste (veja a área K35
para detalhes).
A harpa tem 1,98 metros de altura, pesa cerca de
136 quilos e é feita de madeira esculpida com imagens de
cervos e rosas. Suas cordas tensas são feitas de tripa.
Um personagem que toque a harpa e obtenha sucesso
num teste de Carisma (Performance) CD 15 consegue
invocar o fantasma de Pidlwick, um homenzinho baixo
vestido de bobo da corte com um sininho tilintando na
ponta do chapéu. Ele pergunta: "Por que vós me chamastes
do além-túmulo?". Independentemente da resposta, ele
elogia o personagem por tocâr bem e diz: "Em minha cripta
abaixo do castelo, encontrareis um tesouro digno de alguém
tão talentoso quanto vós! Possa ele ajudar-vos a d,ar paz a
este lugar tão conturbado". Se os personagens pensarem em
perguntar quem ele é, o bobo da corte responde: "Pidlwick".
Se perguntarem como ele morreu, ele responde sem graça:
"Eu caí da escada". Se Pidlwick II (veja a área K59) estiver
com o grupo, o fantasma aponta para a efígie do relógio e
diz: "Ele me empurrou escada abaixo".
Não tendo mais nada a dizer, Pidlwick desaparece e não
torna a aparecer. Se os personagens o atacarem, ele os
atacatá por sua vez.
í2 MÍROS
IMPA'
SUBA 30TMG
PARÂ O TAPA 8
-
CAPiTULO 4 I CASTELO RÀVENLOFT
65
 Trsouno
Embora velho e coberto de pó, o alaúde sobreviveu à
passagem do tempo. Trata-se de um instrumento dos
bardos chamado alaúde de Doss.
K37. Esrúpro
Um fogo ardente de lareira enche esta sala com ondas de
luz vermelha e âmbar. As paredes são forradas com livros
e tomos antigos, suas capas de couro bem hidratadas e
preservadas pelo uso cuidadoso. Aqui tudo está em ordem.
O chão de pedra está escondido sob um tapete grosso
e luxuoso. No centro da sala há uma grande mesa baixa,
encerada e polida até um acabamento espelhado. Mesmo o
atiçador de fogo, em seu apoio ao lado da lareira, foi polido.
Divãs e sofás grandes e estofados estão dispostos pela
sala. Duas cadeiras de madeira cor de vinho com assentos
de couro acolchoados estão voltadas para a lareira. Uma
enorme pintura está pendurada sobre a lareira em uma
moldura pesada e dourada. A luz do fogo ilumina o retrato
cuidadosamente pintado. A pessoa retratada é uma cópia
perfeita de lrene Kolyana.
Esta câmara possui várias saídas, incluindo um grande
conjunto de portas duplas na parede oeste, uma porta em
cada extremidade da parede norte e uma porta para o sul.
A pintura acima da lareira retrata Tatyana, uma bela
jovem de cabelos ruivos. Strahd encomendou a pintura há
mais de quatro séculos para impressionar sua amada. Para
o vampiro. o fato de Irene Kolyana ser idêntica a Tatyana é
prova de que ambas nasceram com a mesma alma.
A parede atrás da lareira contém uma porta secreta, que é
aberta levantando o atiçador de seu suporte. O fogo deve ser
extinto para que se alcance a porta secreta com segurança.
Caso contrário, uma criatura que entrâr na lareira pela
primeira vez em um turno, ou que inicie seu turno ali, sofre
5 (1d10) pontos de dano ígneo e pega fogo. Até que alguém
use uma açâo para apagaÍ as chamas na criatura, ela
sofrerá 5 (1d10) pontos de dano ígneo no início de cada um
dos seus turnos. (Esse dano ígneo é cumulativo com o dano
de estar na lareira.)
A porta secreta dá acesso à área K38.
Trsouno
O verdadeiro tesouro aqui é a coleção de livros de Strahd
mais de mil tomos únicos no total. A coleção completa vale
80.000 PO. Transportá-lapara outro lugar é um desaÊo.
Jogue 1d12 e consulte a tabela a seguir para determinar o
assunto de um livro escolhido aleatoriamente.
d12 Livro
1 Antologia de poesia
2 Bestiário de feras estranhas
3 Biografia de um rei ou rainha esquecido
4 Guia de vinhos finos
5 Livro de estratégia militar
6 Livro de heráldica
oo
t cepÍru lo 4 I clsrELo RAvEN Lo!'T
dl2 Livro
7 Livro de receitas exóticas
8 Romance épico
9 Texto herético
t0 Texto histórico
il Texto teológico
12 Tomo de alquimia
DBsrrNo DE TELEPoRTE
Personagens que se teleportaram para este local, partindo
da área K78, chegam na frente da pintura de Tatyana.
Sonrr E DESTTNo EM RAvENLoFT
Se a leitura das cartas revelou um tesouro aqui, ele está na
lareira sob o retrato de Tatyana.
Se a leitura das cartas indicou um encontro com Strahd
nesta área, ele estará sentado em uma das cadeiras
estofadas, olhando para o fogo.
K38. Ferse Slrl Do TESouRo
No chão desta sala repleta de fumaça há um baú fechado
e cercado por pilhas de moedas de ouro, prata e cobre.
Os encaixes e pés com garras do baú são evidência de
fino acabamento.
Presas à parede leste estão duas arandelas com tochas.
A mais meridional possui uma tocha com uma base de
metal intrincada. A outra está vazia. Um esqueleto em uma
armadura de placas quebrada apoia-se contra a parede.
A mão direita do esqueleto está na própria garganta,
enquanto a esquerda segura a tocha correspondente ao
candelabro vazio.
As moedas espalhadas ao redor do baú preso somam
50 PO, 100 PP e 2.000 PC. O baú pesa 18 quilos e não está
trancado. Quando aberto, libera uma nuvem de gás do sono
que preenche a sala. Qualquer criatura no local deve ser
bem-sucedida em uma salvaguarda de Constituiçâo CD 18
ou ficará paralisada por 4 horas. Se todos os personagens
sucumbirem ao gás, eles são encontrados pelas bruxas
que moram ta área K56, as quais os arrastam para a área
K50, ilesos. Mesmo que somente um personagem resista ao
efeito do gás, as bruxas não aparecem.
O esqueleto dentro da armadura é tudo o que restou de
- um aventureiro. Seu cadáver não tem nada de valor.
Ponras Srcnnrls
Esta sala fica escondida atrás de duas portas secretas.
A porta secretâ a oeste fica na parede atrás da lareira
(área K37) e pode ser aberta de dentro desta sala ao se
levantar um mecanismo de travamento simples (que é
conectado ao atiçador no estúdio). É possível que um
personagem abra essa porta secreta sem querer, ao levantar
o atiçador da área K37. Os personagens podem localizar a
porta secreta normalmente, mas um teste bem-sucedido não
revela o mecanismo para abri-la. Isso pode ser descoberto
apenas por tentativa e erro, ou os personagens podem
ignorar o mecanismo com uma magia arrombar ou outra
magia similar.

Tarvala
ú procurar pela porta secreta, encontrando-a com um teste
t'
) pode ser aberta para revelar a área K31b.
,i
à
1
L A maior parte do campanário está repleta de teias de
A porta secreta no extremo norte da parede leste está
selada. Se a tocha for retirada da mâo do esqueleto e
colocada de volta na arandela vazia, a porta secreta se
move para dentro, revelando a área K39. Remover a
tocha de sua arandela a qualquer momento faz com que
a porta secreta se feche e tranque, ficando selada como
antes. Os personagens podem localizar essa porta secreta
normalmente, mas um teste bem-sucedido não revela o
mecanismo para abri-la. Isso pode ser descoberto apenas
por tentativa e erÍo, ou os personagens podem ignorar
o mecanismo com uma magia de arrombar ot ortra
magia similar.
K39. Gernnre DAs TErAS
Este antigo salão está repleto de teias de aranha. Um único
caminho livre cruza seu centro.
O salão possui um teto arqueado a 6 metros de altura,
escondido atrás de grossas teias. No extremo leste há um
par de portas de bronze arqueadas e ornamentadas. Essas
portas podem ser abertas para revelar a área K40.
A maior parte do salão encontra-se repleta de teias de
aranhas gigantes (ver "Perigos da Masmorra", no capítulo 5,
'Ambientes de Aventura", do Dun§eon Master's Guide: Livro
do Mestre). Personagens que se desviem do caminho livre
de teias correm o risco de ficar presos.
t CAPITULO 4 I CASTELO RAVENLOFT
Ponres SBcnnres
No extremo oeste da galeria há duas portas secretas.
Aquela na parede oeste não pode ser aberta deste lado,
exceto por magia (como uma magia arrombar).Yeja a
área K38 para mais informações sobre essa porta. Se os
personagens passarem por ali vindos da área K38, ela se
fecha e trava atrás deles, caso nâo tenham tomado medidas
para mantê-la aberta.
Uma estreita porta secreta no extremo oeste da parede
sul está escondida atrás de um amontoado de teias. Se
essas teias forem removidas, os personagens podem
bem-sucedido de Sabedoria (Percepçâo) CD 15. A porta
K40. CeupeNÁnro
Vocês podem ouvir chuva e trovoadas lá fora, e o ar aqui é
frio e úmido. Véus e cortinas de teias de aranha preenchem
a sala, tornando difícil avaliar sua largura e proíundidade.
Um único caminho estreito leva ao centro escuro deste local
onde há uma corda pendurada no alto.
A corda é presa a um grande sino montado em uma
estrutura de madeira a 15 metros de altura. Puxar a corda
ou tentar subir resulta em um "GONG" alto e longo. Esse
som faz com que cinco aranhas gigantes deixem suas teias
e ataquem. As aranhas atacam somente se forem atacadas
ou se o sino tocar.
aranhas gigantes (veja "Perigos da Masmorra", no capítulo
5,'Ambientes de aventura", do Dun§eon Master's Guide:
Livro do Mestre). Personagens que cometerem a insensatez
de forçar sua pâssagem de qualquerjeito correm o risco de
ficarem presos.
No extremo oeste da parede norte, atrás de teias gÍossas,
há uma porta secreta que se abre para a área K41.
K41. Sere Do TESouRo
Este cômodo octagonal está limpo, não havendo teias
nem poeira aqui. O teto abobadado l2 metros acima é
pintado de preto e brilha com uma exibição de constelações
desconhecidas. Mal contida dentro dessa abóbada existe
uma torre quadrada, com seis metros de lado e dez de
altura, fendas de flechas em todos os lados e um telhado
com ameias.
O teto arredondado é revestido com piche seco. As estrelas
que formam as constelaçôes sâo fragmentos de cristal
brilhante presos no piche, cada um tão brilhante quanto a
chama de uma vela. O cofre é considerado com meialuz,
graças ao céu estrelado.
As riquezas saqueadas do tesouro secreto de Strahd
estão dentro dessa torre adamantina, que na verdade é
uma fortaleza instantânea de Daern (veja o capítulo 7,
"Tesouro", do Dun§eon Master's Guide: Livro do Mestre).
Apenas Strahd conhece a palavra de comando para alterar
a forma e tamanho da construçâo, o que nâo pode ser feito
6Z
 até que todo o tesouro dentro dela seja removido. Somente
Strahd pode abrir os dois meios de entrada: uma porta de
adamantina selada, posicionada na base da torre no lado
norte, e um alçapão de adamantina no telhado.
As seteiras da torre têm 10 centímetros de largura e
61 de altura, enquanto as paredes d,afortaleza medem
7,5 centímetros de espessura. Personagens capazes de
redrzir seu tamanho ou assumir forma gasosa podem
entrar na torre através dessas fendas.
tçlI
Tnsoupo
O piso térreo da fortaleza instantânea de Daern contém
r
tY Ge nrnu oEs
50.000 PC, 10.000 PP, 10.000 PO, 1.000 PL, 15 gemas
variadas (100 PO cada) e um escudo t2 decorado com um
dragão de prâta estilizado, que é o emblema da Ordem do
-/#
Dragâo de Prata (consulte o capítulo 7). O escudo sussurÍâ
avisos ao seu portador, concedendo um bônus de+2paraa
iniciativa se o portador não estiver incapacitado. ."1
O andar superior da torre contém l0joias (250 PO cada) T
em um saco de veludo vermelho, rm jarro alquimico, rm
elmo do esplendor, um cefro do protetor do pacto +l e um
cofre de madeira destrancado com quatro compartimentos \-
cada um contendo rma poção de cura (maior).
I I

Sonrn E DESTTNo EM RAVENLoFT

Se a leitura das cartas revelou um tesouro aqui, ele está
sobre as moedas no andar térreo da torre.
Se a leitura das cartas indicar um encontro com o Strahd
nesta área. ele está empoleirado no topo da torre.

K+2 O AposnNTo Do REr
a
i'erros doces emanam desta sala delicadamente iluminada.
Há uma grande.janela arqueada ao longo da parede oeste,
a qual se encontra coberta por pesadas cortinas vermelhas,
cujos pendões dourados brilham à luz de três candelabros
apoiados em pequenas mesas ao redor da sala. Altas velas
brancas emitem umaluz brilhante e estável.
Uma cama grande com dossel de seda tem a cabeceira
encostada na parede norte. Habilidosamente esculpido na
cabeceira há um grande "2". Deitada entre os lençóis de
veludo, cetim e roupas de cama, está uma jovem mulher
vestindo uma camisola. Um de seus delicados chinelos caiu
e está no chão ao pé da cama.
quando criança. Finalmente conseguiu fugir e foi para o
castelo, atraíd,a pela majestade do local.
Gertrudes é inocente, e anos de isolamento distorceram
seu senso de realidade. Consequentemente, ela mantém
uma visâo de conto de fadas da vida. Quando se depara com
uma decisão, quase sempre faz a escolha mais simplista.
Ela é ingênua a ponto de ser um perigo para si mesma
e para os outros. Felizmente para ela, Strahd ainda não
a mordeu, embora seja essa sua intençào. (Se ele puder
fazêJo enquanto os personagens assistem impotentes,
tanto melhor.)
Ao lado da cama, na parede norte, há uma porta secreta.
Ela pode ser aberta para revelar um corredor empoeirado
que termina em uma porta secreta similar na parte de trás
de uma alcova (veja a áreaK45 para detalhes). Gertrudes
não sabe que essa porta secreta existe.
K43. A Sere DE BANHo

Portas duplas arqueadas levam desta sala para o sul

e o leste. Cortinas de cetim vermelho pendem em arcadas em ambas
janela é dividida em quatro painéis altos de vidro
A as extremidades da parede sul desta sala escura. Entre elas,
enquadrados por estruturas de chumbo. As duas seçôes no centro da câmara, encontra-se uma grande banheira de
mais externas têm pequenas dobradiças de ferro embutidas
ferro ornamentada com pés de garras. A banheira está cheia
que lhes permitem ser abertas, bem como travas de ferro
para prendêJas no lugar quando estâo fechadas. Ajanela dá de sangue.
para o parâpeito (área K46).
A figura na cama é Gertrudes (mulher humana plebeia
NB), a filha de Maria Louca (veja o capítulo 3, área Ambas as passagens levam à áreaK44
E3). Gertrudes ignora qualquer perigo a si mesma -
especialmente vindo de Strahd, que a enfeitiçou. Protegida
por sua mãe, ela nunca teve permissão para sair de casa

68
CAPÍTULO 4 I CASTELo RAVENLoFT
EspÍnrro AronunNraoo
O espírito de Varushka, uma serviçal, assombra esta
câmara. Ela tirou a própria vida quando Strahd começou
a se alimentar dela, negandolhe a chance de transformá-la
em uma cria vampírica.
O sangue na banheira nâo é real, mas sim uma
manifestação do espírito atormentado de Varushka.
Se o sangue for perturbado de alguma forma, leia:
Uma criatura coberta de sangue sai da banheira numa
explosão e se prende ao teto, gargalhando loucamente.
O sangue escorre da carne pálida, dos membros
esqueléticos e dos cabelos finos enquanto ela se afasta.
A criatura que sai da banheira é tâo real quanto o sangue,
nâo podendo ser ferida e não atacando. Ela cruza o teto,
desaparecendo na área K44 através de um dos arcos.
K44. AnuÁnro
As paredes aqui são revestidas com ganchos de ferro, dos
quais pendem capas pretas e roupas formais. Duas janelas
arqueadas na parede sul são cobertas por pesadas cortinas
Vinte e oito capas e dezesseis conjuntos de roupas finas
estão guardados aqui. Cortinas de cetim vermelho pendem
dos arcos que conectam este armário à sala de banho adja-
cente (área K43).
K45. GernBre Dos HERórs
Alcovas escuras revestem as paredes deste longo corredor.
O teto caiu aqui, deixando entulho espalhado pelo chão.
Acima, as vigas do teto de Ravenloít estão expostas. Raios
vindos de nuvens escuras clareiam o salão esporadicamente,
iluminando os rostos de estátuas humanas em tamanho
natural nas alcovas. Cada face está congelada em horror.
As dez estátuas que se alinham neste corredor representam
heróis antigos. Na verdade, seus rostos são estoicos e inex-
pressivos, mas sempre que relampeja, suas expressões mu-
dam para terror absoluto até o salâo ficar escuro novamente.
As estátuas estão imbuídas dos espíritos dos ancestrais
de Strahd, todos lamentosos pelo término de sua linhagem.
Cada espírito responderá a uma pergunta, se abordado
diretamente. As respostas sâo sempre curtas e vagas, e há
200/o de chance de que uma resposta esteja errada.
As escadas no extremo oeste do corredor descem
12 metros aié a área K33. Uma abóbada aberta ao leste
revela o patâmâr de uma torre além (parte da área K20).
K46. Beruenms
Vocês estão em uma passarela de três metros de largura que
circunda a maior parte da fortaleza. O chuvisco continua,
pontuado pelo barulho ocasional de trovão ou o brilho de
um relâmpago. Muito abaixo desses baluartes estão os
paralelepípedos molhados e brilhantes do pátio.
A passarela corre ao redor da frente da parte superior
da fortaleza. Do mesmo modo, passarelas com ameias
se estendem do norte, do sul e do leste até as muralhas
externas do castelo. (Veja o mapa2 para consultar o
comprimento e alocalizaçâo das muralhas do castelo.)
Todas asjanelas que levam desta áreapara a fortaleza estão
fechadas e trancadas, mas podem ser facilmente quebradas.
Se os personagens ficarem à toâ nos baluartes ou no
topo das muralhas do castelo por mais de 5 minutos, eles
encontrarâo a armadura animada de Strahd (veja o
apêndice D) fazendo rondas. Ela patrulha os baluartes e
as muralhas externas de Ravenloft dia e noite. Sob um céu
escurecido, personagens sem visâo no escuro estào mais
propeflsos a ouvir o barulho da armadura se aproximando
antes que possam vê-la.
A armadura não pode ser recuperada se for reduzida a
0 ponto de vida.
PINÁCULOS DE RAVENLOFT
Consulte os mapas 6 a 10 do Castelo Ravenloft para
visualizar as áreas K47 aK6O.
K+7. O Rprnano DE Srnano
Vocês chegam a um patamar escuro de três metros de
largura e 6 de comprimento. Um vento frio percorre a escada
em espiral no extremo norte da parede leste e sopra com
tristeza pela sala antes de descer as escadas rumo ao sul.
Um tapete quadrado e ornamentado cobre o chão ao
sul. Situada na parede oeste há uma porta de madeira com
batente de ferro e um alçapão de madeira no chão à sua
frente. Pendurado na parede norte acima do alçapão há um
retrato emoldurado de um homem bonito e bem vestido,
com um olhar sereno, mas profundo.
O tâpete ornamentado é na verdade um tapete sufocador.
Ele ataca quaisquer criaturas, exceto mortos-vivos, que
andem sobre e1e ou que tentem movêlo. Debaixo do tapete o
chão é de pedra.
O alçapâo quadrado de madeira tem 1,20 metro de lado
e é tâo grosso quanto o chão, com dobradiças de ferro e
um anel de ferro embutido no lado oposto às dobradiças, o
qual pode ser puxado para abri-lo. Abaixo do alçapâo, os
personagens veem uma de duas coisas: ou um poço de
52 metros de profundidade (área K31a) ou, se a armadilha
do elevador foi ativada (veja área K61), um compartimento
de elevador de pedra com uma escotilha secreta
em seu topo.
CAPITULO 4 I CASTELO RAVENLOFT
6q
 .l
O retrato na parede mostra Strahd von Zarovich antes de
se tornar um vampiro. Mesmo em vida, ele já era pálido. Os
olhos do Íetrato parecem seguir os personagens enquanto
eles exploram a área. O retrato está preso à parede e nâo
pode ser removido sem ser destruído.
Se os personagens atacarem o tapete ou a imagem, ou se
tentarem remover qualquer item, o retrato-sentinela (veja o
apêndice D) ataca.
K48. Esceolnra
Esta escadaria espiralada é escura e poeirenta.
A escadaria começa ta área K47, passando pela área K54 e
indo até a áreaK57.
K49. Sera
Enquanto trovoadas sacodem a torre, vigas pesadas rangem
sob o peso do teto. Há três lanternas enfeitadas presas
às vigas por correntes, cada uma lançando uma luz fraca.
A parede oeste é equipada com três janelas de vidro com
,iunções de chumbo em treliças de aço. Há uma estante na
parede leste entre duas portas. Cadeiras e sofás macios
estão dispostos pela sala. O tecido desbotou com a idade
e a padronagem praticamente desapareceu. Descansando
em um sofá encontra-se um belo,iovem cujo traje, apesar de
elegante, está desgastado e desbotado.
CAPíTULO 4 i CASTELO RÁVENLOFT
7o
O jovem no sofá é Escher, uma cria vampírica a quem
Strahd demostrou simpatia no passado. Escher está se
sentindo um pouco negligenciâdo ultimamente e se isolou
até o humor de Strahd melhorar. Se for atacado, ele se
arremessa pela janela e aterrissa como um gato no telhado
d,a fortaleza (área K53). Ele leva seus perseguidores direto
para Strahd, onde quer que o senhor do castelo esteja (e
independentemente de os personagens estarem prontos
para enfrentáJo).
Ao conversar, Escher exibe sagacidade com um toque de
melancolia. Oculto em seu humor há um pavor de que Strahd
esteja ficando cansado dele e em breve o tranque nas cata-
cumbas (área K84) com suas outras consortes descartadas.
As janelas com junções de chumbo estão equipadas com
dobradiças de ferro e, devido a isso, podem ser abertas.
Também podem ser trancadas por dentro, embora no
momento estejam destrancadas. O vidro com junções de
chumbo nâo permite uma boa visão. Se um personâgem
abrir uma janela e deixá-la aberta, há 50o/o de chance de que
uma cria vampírica rastejando pela parede externa da torre
perceba ajanela aberta e venha investigar.
Os livros na estante nâo têm valor e nâo ajudam muito
os personagens. Alguns dos títulos encontrados na estante
incluem Embalsamamento: A arte perdida, Aprendendo
a Lidar com a Desmorte,, Construçào de castelos 101, e
Cabras das Montanhas Balinok.
TBsouno
No terceiro dedo da mão esquerda, Escher usa um anel de
platina gravado com rosas e espinhos minúsculos (no valor
de 150 PO). No pescoço, ele usa um pingente de ouro e rubi
(no valor de 750 PO).
K50. Quenro DE HoSPEDES
Uma grande cama fica no centro do aposento, com quatro
postes sustentando um dossel preto enfeitado com franjas
douradas. Vários divãs coníortáveis estão espalhados pelo
aposento. Há uma porta reforçada com tiras de ferro na
parede oeste, e uma pequena porta comum na parede leste
Esta área não oferece perigo durante o dia. Mas se os
personagens tentarem tirar um descanso curto aqui durante
a noite, serão interrompidos pela chegada de 1d4 bruxas
barovianas daárea K56. Elas tentarão subjugar o grupo
com magias dormir. As bruxas recuam para a área K56 se
forem feridas.
K51. AnrraÁnIo
Esta pequena sala com painéis de madeira tem cheiro de
mofo e possui um teto a três metros de altura. Canchos de
ferro revestem as paredes, e um manto preto empoeirado
está pendurado em um gancho no centro da parede sul.
O manto é comum. As bruxas da área K56 o colocaram
aqui para ajudáJas a lembrar qual gancho abre o alçapão
secreto no teto.
 MAPA 6
Pináculos de
Ravenloft
PARA O
O alçapão pode ser encontrado após uma busca na sala
e um teste bem-sucedido de Sabedoria (Percepção) CD 13.
Localizar o alçapâo nâo significa saber como abri-lo. A porta
tem uma fechadura escondida e pode ser aberta puxando
o gancho no qual a capa preta está pendurada. Uma vez
encontrado, o alçapão pode ser aberto acionando-se
o gancho, ou pode ser destravado por alguém usando
ferramentas de ladrão, uma magia arrombar ou magia
similar. O alçapão abre quando destravado.
K52. CseurNÉ
Destacando-se do telhado íngreme do castelo, uma chaminé
fina, com um metro e meio de diâmetro no topo, eleva-se
nove metros acima do topo do teÍhado. Fumaça sai do
tampo da chaminé.
A chaminé desce 20 metros até a lareira d,a fueaK37.
Uma criatura que inicie seu turno na chaminé recebe
3 (1d6) pontos de dano ígneo.
K53. Trrneoo
Chuva respinga contra o telhado inclinado. Relâmpagos
iluminam gárgulas empoleiradas nas cumeeiras, seus
olhares hediondos fixos para sempre no pátio, uns trinta e
nove metros abaixo.
rt
0 g.&ü
ilt
,r4r
Se algum personagem tentar atravessar o telhado, leia:
Algumas das telhas antigas deslizam facilmente sob seus
pés, caindo na escuridão envolta em neblina. Cada telha
caída ressoa com um clique oco quando atinge o parapeito
ou o pátio abaixo.
Um personagem deve ser bem-sucedido em um teste de
Destreza (Acrobacia) CD 15 para cttzat o telhado. O teste é
bem-sucedido automaticamente se o personagem rastejar.
Se falhar por 5 ou mais, o personagem desliza para fora da
beirada do telhado e cai 12 metros até o parapeito do castelo
(área K46).
K54. Quenro Dos FAMTLTARES
O teto baixo dessa sala quadrada com seis metros de lado
pressiona-os contra o chão. Sofás rasgados e quebrados
jazem amontoados, espalhados ao acaso. Marcas profundas
de garras cobrem os móveis de madeira, e os estofados,
antes exuberantes, foram feitos em pedaços. Das sombras
escuras em meio aos escombros, três pares de olhos verdes
os observam.
Os três gatos são os familiares das bruxas na área K56.
Se eles virem os personagens, as bruxas serão alertadas
para a presença do grupo aqui.
capÍ'rulo 4 I cASTELo RAvENLoF
K55. Sare oos ErruENTos
Vigas pesadas sustentam o teto desta grande sala, cuja
parede externa se curva para seguir aforma da torre. Luz
fraca entra na sala através dos quadrados de treliça de aço
de duas janelas de vidro com junções de chumbo. Várias
mesas estão dispostas por toda a sala, tomadas por pilhas
de frascos de vidro e garrafas com rótulos.
Os recipientes de vidro rotulados contêm vários elementos
que as bruxas usam em suas misturas e rituais. Os rótulos
identificam itens como "Olho de girino", "Pelo de morcego",
"Coraçâo de caracol" e "Bafo de sapo". Não há poções
mágicas entre as garrafas e frascos.
As janelas com junções de chumbo estão equipadas com
dobradiças de ferro atualmente trancadas por dentro, mas
que podem ser abertas. Se um personagem abrir uma
janela e deixá-la aberta, há 50o/o de chance de que uma cria
vampírica rastejando pela parede externa da torre perceba
a janela aberta e venha investigar.
Personagens que vasculhem a sala detectam numerosas
pegadas de botas na poeira, assim como uma pequena trilha
que vai do canto nordeste da sala até a porta mais a leste.
Parece que algo pesado foi arrastado pelo chão em direção
a essa porta.
Existe um alçapão secreto no canto nordeste do andar.
Por causa da trilha de poeira, o alçapão pode ser encontrado
sem um teste de atributo. Bater nele três vezes libera uma
tranca escondida, fazendo com que o alçapão se abra para
baixo. A área K51 fica logo abaixo. (Não há teste de atributo
que permita que os personagens descubrâm o truque para
abrir a porta. Eles podem obter essa informaçâo das bruxas,
ou talvez usando uma magiapressá§io, ou similar).
K56. Cel»nrnÃo
Personagens do lado de fora da porta desta sala podem
sentir um odor pungente vindo de dentro.
Se as bruxas nesta sala não foram avisadas da chegada
dos personagens, estes podem ouvir as gargalhadas
horríveis das criaturas. Se os personagens abrirem um
pouco a porta, eles testemunharâo a seguinte cena:
Um vapor verde emana de um caldeirão grande e preto no
centro desta sala escura e opressiva. Ao redor do caldeirão,
estão várias mulheres esqueléticas em vestes negras e sujas.
Essas bruxas sentam-se encurvadas em altos bancos de
madeira, com o cabelo emaranhado sob os chapéus pretos e
pontudos. Elas se revezam nos atos de,iogar ingredientes no
caldei rão, proferi r encantamentos e gargal har loucamente.
Se as bruxas souberem que os personagens estâo chegando,
leia o seguinte texto:
Um vapor verde emana de um caldeirão grande e preto no
centro desta sala escura e opressiva. Ao redor do caldeirão
há sete bancos altos de madeira desocupados.
cepÍrulo 4 | cASTELo RAVENLoFT
As bruxas barovianas (veja o apêndice D) que habitam esta
área se colocaram a serviço de Strahd em troca de poder
ârcâno. Sete bruxas estâo presentes quando os personagens
chegam, menos alguma que possa ter sido encontrada
e derrotada na área K50. Se estiverem esperando os
personagens, as bruxas lançam a magia invisibilidade sobre
si e ficam em silêncio nos cantos da sala, esperando que o
caldeirâo atraia sua presa. Embora prefiram fazer ataques à
distância com suas magias, elas podem desenvolver garras
mágicas usando alterar-se.
Quando o caldeirão é tocado por alguém que também fale
a palavra de comando apropriada ("Gorah!"), ele aquece
magicamente qualquer líquido colocado em seu interior
e permanece quente por 3 horas, ou até que a palavra de
comando seja dita novamente por alguém em um raio de
1,5 metro do caldeirâo. Umavez que a propriedade do
caldeirâo tenha sido usada, ele nâo pode ser ativado
novamente até o próximo amanhecer.
As bruxas capturadas darâo informaçôes em troca de
suas vidas e liberdade, podendo ser forçadas a divulgar a
palavra de comando para ativar e desativar o caldeirão.
Elas também sabem como abrir o alçapáo na área K55.
Tnsouno
Cada bruxa carrega rma poçào de cura que ela mesma fez.
Há300/o de chance que uma poção tenha "estragado" e,
nesse caso, tratâ-se d,e rma poçào falsa.
Há uma pequena mesa atrás do caldeirão em que se
encontra um livro de magia aberto, aparentemente à beira
de se desmanchar. Essa mesa nâo é visível da entrada. O
livro é maligno. Qualquer criatura nâo maligna que o tocar
ou iniciar seu turno em posse dele sofre 5 (ld10) pontos de
dano psíquico. O livro contém as seguintes magias:
1" nível: armadura aÍcana, convocar íamiliar detectar
ma§ia, enfeitiçar, §ar§alhada nefasta de Tasha, màos
flamejantes, névoa obscurecente, proteçao contÍa o bem e o
mal, raio de bruxa, raio nauseante, seÍvo invisível, sono.
2' nível: alterar-se, arrombar, aumentar/reduzir,
escuridão, invisibilidade, nuvem de ada§as, passo nebuloso,
tranca arcana
K57. Trrneoo DA ToRRE
O telhado da torre, com l8 metros de diâmetro, está cercado
por ameias. Uma estreita ponte de pedra sem corrimão liga
esta torre à torre um pouco mais alta ao norte. Ao leste,
a alta torre de Ravenloft se eleva no céu, sem abertura
aparente neste nível. Nuvens negras despejam chuva em
cima de tudo.
O pátio fica 58 metros abaixo; o telhado da fortaleza,
24 metros. Uma mureta de pedra protege uma escada
espiralada de pedra que desce para a torre.
K58. PoNrn
Um forte vento sopra por esta estreita ponte de pedra
e alvenaria. O corrimão de ferro eníerrujou anos atrás,
deixando a ponte sem apoio para as mãos.
A ponte conecta as áreas K2O eK57. O vento nâo é forte
o suficiente para derrubar transeuntes, mas uma criatura
que receber dano enquanto estiver nâ ponte deve ser bem-
sucedida em uma salvaguarda de Destreza CD 10 ou cair
24 metros sobre o teto da fortaleza.

K59. O Prco DA ToRRn Arre MAPA íO

Se os personagens subirem as escadas para chegar ao pico Pico da
da torre, leia: Torre

A escada em espiral finalmente termina em uma passagem DESçA íí6 ilETROs

Rí8a PARA O MAPA 12
de pedra de um metro e meio de largura que circunda o
fosso. No centro do andar mais alto da torre, um buraco de
quatro metros e meio de diâmetro leva direto ao coração
gélido de Ravenloft. Ar írio irrompe parafora do fosso, e
vocês sentem um calafrio. Seteiras revestem as paredes, e

vigas envelhecidas sustentam um telhado íngreme em forma MAPA 9

de cone. Uma das vigas e parte do telhado desabaram, Pico da
deixando um buraco aberto para o céu tempestuoso. Torre Norte

DESçA I5 ÍIIEÍROS
O buraco no chão forma a boca de um fosso (área K18a) que PARA iTAPA 8

desce 137 metros até as catacumbas do castelo (área K84).

Prorwrcr II
Escondido nas vigas está Pidlwick II (veja o apêndice D). Um SUBA 15 METROS 58 ITEÍROS DÊ OUEDA
personagem localiza Pidlwick II caso tenha uma Sabedoria PARA O MAPA 9 PARA O MAPA 3

passiva (Percepção) igual ou maior que o teste de Destreza r

(Furtividade) do PNJ. Se Pidlwick II for localizado, leia:

DESçA 6 METROS
PARA O MAPA 7
Algo se esconde entre as vigas - um homem pequeno e

magro, um pouco maior que uma criança. Um relâmpago

ilumina seu rosto, que está pintado como um abóbora de F
Halloween sorridente. MAPA 8
KlE Pináculos de
Embora ele pareça ser um homem delicado usando uma pin- Ravenloft
tura facial e um traje de bobo da corte, Pidlwick II é na verdade
uma efígie mecânica do verdadeiro Pidlwick, que está sepul-
tado nas catacumbas. A tinta escura em seu rosto é fuligem.
Se os personagens observarem Pidlwick II sob luz forte, leia:
-
I.
I
E óbvio que vocês não estão olhando para um homem 1
I
SUBA 6 MEÍROS
I pequeno, mas para o arremedo de um. Essa coisa não é uma I PARA O MAPA 8,

feita de couro
DESçA 6 METROS
criatura de carne e osso, mas uma construção
I I
PARAOi,IAPA6 .
I tingido e costurado, firmemente enrolado sobre uma armação I

lt
I articulada. Vocês ouvem o som suave de suas engrenagens. I

Pidlwick II nâo fala e não tem um rosto expressivo, por isso MAPA 7
usa gestos e diagramas simples para se comunicar. Ele en- Pináculos de
tende a linguagem Comum, mas não sabe ler nem escrever. Ravenloft
Se os personagens demonstrarem gentileza para com o I
boneco mecânico, ele os acompanha e tenta ao máximo ser
útil e divertido. Ele conhece o castelo e pode servir como
um guia discreto.
Se um ou mais personagens forem cruéis com Pidlwick
II. seu ressentimento silencioso crescerá, e em algum
momento, quando o grupo estiver no topo de uma escada, ele
empurrará um dos personagens que o ofendeu escada abaixo.

CAPÍTULO 4 I CASTELo R.\\.ENLoFT 10

 O alvo deve ser bem-sucedido em uma salvaguarda de
Destreza CD 10 ou cair pelas escadas, sofrendo 1d6 pontos
de dano contundente a cada 3 metros de queda.
K60. O Prco DA ToRRn Nonrn
Se os personagens subirem as escadas até esta área, leia:
As escadas terminam em um quarto escuro e sombrio, com
grilhões presos às paredes. No meio do aposento há uma
cama com estrutura de madeira, equipada com tiras de
couro para imobilização. Ao pé da cama há uma caixa de
ferro fechada, sua tampa esculpida com um emblema.
Uma escada de madeira leva até um alçapão no teto.
Pequenos filetes de água escorrem pela madeira podre do
alçapão, formando uma poça ao redor da base da escada.
O teto aqui tem2,75 metros de altura. Os grilhões estão
enferrujados e podem ser facilmente arrancados da parede.
O alçapâo no teto leva ao telhado da torre (área K60a).
O emblema trabalhado na tampa da caixa de ferro é o
brasão da família de Strahd. (Mostre aos jogadores o brasão
de Strahd.) Ciro Belavista (veja a área K62) escondeu o baú
aqui por precaução.
Trsouno
O baú de ferro está trancado e sua chave encontra-se com
Ciro Belavista, na áreaK62.
O baú contém uma coroa de ouro enfeitada com joias (no
valor de 2.500 PO) sobre um travesseiro de seda.
DBsrrNo DE TELEPoRTE
Personagens que se teleportem para este local daáreaK78
chegam no meio da sala.
Sonrr E DESTTNo EM RAvENLoFT
Se a leitura das cartas revelou um tesouro aqui, ele está
dentro da caixa de ferro.
Se a leitura das cartas indicar um encontro com Strahd,
ele está ao lado da caixa de ferro.
K60a. Tnrneoo DA ToRRE Nonrr
Um vento frio os recebe no alto do telhado da torre, com
suas lajes cobertas de chuva rodeadas por um anel de pedra
de seis metros de diâmetro. As nuvens trovejantes acima de
repente formam o terrível rosto de Strahd. O rosto emite um
ruído medonho enquanto milhares de morcegos voam para
fora de sua boca escancarada e descem sobre a torre.
CAPÍTULO 4 I CASTELó RAVENLOFT
7+
Personagens que permaneçam no telhado são acossados
por dez fúrias de morcegos, que chegam em três rodadas.
Se os personagens descerem para a toÍre, os morcegos não
os seguirão; emvez disso, voarâo para a torre alta (área
K59), descerão o seu eixo central (área K18a) e flcarâo
empoleirados nas catacumbas (área K84).
O pátio fica 79 metros abaixo, e o telhado dafortaleza
40 metros na mesma direçáo.
DBspBNSA DE Mau Acouno
Consulte o mapa 11 do castelo para visualizar as áreas
K61 aK72.
K61. AnuaorrHA Do Ernvaoon
Yeja a área K31 e o diagrama anexo da Armadilha do
Elevador antes de conduzir este encontro.
Este corredor empoeirado, com três metros de largura e
nove de comprimento, possui um teto plano a três metros
de altura. Para o sul, uma escada coberta de teias desce
rumo à escuridão. A extremidade norte do corredor termina
em uma porta de madeira.
Este corredor contém uma armadilha de elevador, acionada
quando pelo menos 180 quilos de pressão são aplicados à
seção quadrada de 3 metros de lado do piso no centro da
sala (marcada no mapa com T), ou quando a alavanca na
área K31 é levantada. Um grupo de aventureiros que se
desloquem próximos uns dos outros no final do corredor
certamente é pesado o suficiente para acionar a armadilha.
Um personagem que procure por armadilhâs enquanto
cÍtza o salão e obtenha sucesso em um teste de Sabedoria
(Percepção) CD 15 percebe emendas no piso, nas paredes
e no teto, que sugerem que a seção intermediária não está
presa ao restante do salâo. Um personagem que faça um
teste bem-sucedido de Inteligência (lnvestigação)
CD 15 descobre que a armadilha não pode ser desarmada
deste local.
A seção central do salão possui três metros e trata-se
de um compartimento de elevador escondido com astúcia,
aberto ao norte e ao sul de modo que pareça ser parte da
passagem. Quando a armadilha é acionada, duas grades de
aço descem do teto com a velocidade de um raio para fechar
o compartimento, prendendo as criaturas que acionaram a
armadilha. Um instante depois, o elevador fechado é impul-
sionado até a metade ocidental de um poço com 6 metros de
largura e 30 de altura (área K31a) ao som de engrenagens
giratórias e chacoalhar de correntes. Um gás mágico do
sono preenche o compartimento à medida que este sobe.
Uma criatura presa no interior deve ser bem-sucedida em
uma salvaguarda de Constituiçâo CD 15 ou cair incons-
ciente como se tivesse sido afetada pela magia sono.
Ao mesmo tempo em que o elevador se eleva, um cubo
de granito com 3 metros, suspenso por pesadas correntes,
desce na metade leste do poço, atuando como contrapeso.
O bloco maciço aterrissa suavemente na parte inferior do
poço, enchendo o espaço de 3 por 3 metros, anteriormente
aberto, adjacente ao local onde o elevador se encontrava.
O bloco pesa milhares de toneladas e pulveriza qualquer
coisa ocupando o espaço sobre o qual ele deve descer.
 SUBA í2 TETROS
PAUOWA3

SUAA 4 MENOS
PAil O ilAPÂ 5

SUBA í2 TEIROS
PARA O ÍIiAPA 3

MAPA íí
Despensa do SUBA 9

Mau Agouro O BLOOUEIO, PARA O TAPA 3,

PA9SAR
Kí8

SUBA 21 IETROA
PARA O TAPA íI, K72

gUBA 2í TETROS
PARA O Í{ÂPA íí, K83A

auaa 24 t{ÉTRos
PARA O UPA íí

MAPA í2
Marmorras e
Catacumbas

LO,T I CASTELO R.AVENLOFT

75
a
 Uma vez que o elevador comece a subir, suas grades
estarão travadas e nâo poderão ser levantadas. As paredes
do poço estão quase niveladas com o compartimento do
elevador; apenas alguns centímetros de espaço existem
ílbado Gtevador entre as grades e as paredes do poço.
Todas as criaturas presas no elevador (incluindo as in-
(arcat{,ct{6')

H
conscientes) devem fazer um teste de iniciativa. O comparti-
mento leva 1 rodada para chegar ao topo do poço, parando
logo abaixo da área K47.Cad,a criatura dentro dele tem um
turno para agir antes que o compartimento pare. O teste de
iniciativa determina a ordem em que os ocupantes agem. Os
membros do grupo conscientes podem agir livremente. Eles
Escada
i. podem procurar uma saída, acordar membros do grupo
subindo
inconscientes, conjurar magias ou realizar outras ações. Os
membros do grupo inconscientes não podem fazer nada.
Um personagem que use uma açâo para revistar o teto do
@ elevador encontra um alçapão secreto com um teste bem-
sucedido de Sabedoria (Percepção) CD 10. O alçapão abre
Escada para baixo.
Qualquer criatura em cima do elevador quando ele atingir
o alto do poço deve ser bem-sucedida em uma salvaguarda
de Destreza CD 15 para evitar ser esmagada contra o teto.
Contrapeso de granito Se falhar, sofre 44 (8d10) pontos de dano contundente, ou
(desce para K61) metade desse dano se for bem-sucedida. Quando o elevador
para, as grades se retraem.
Passagem secreta
O elevador permanece no topo do poço até que a alavanca
na área K31 seja baixada. Quando isso acontece, a
['; armadilha é rearmada em 1 rodada: as grades são baixadas
e o compartimento do elevador desce até o seu lugar no
,.')
corredor nâ parte inferior do poço, à medida que o bloco de
pedra se eleva até o topo. Quando o elevador alcança a parte
inferior do poço, as grades tornam a se erguer.

CoNrrNuloaon
O som do elevador em movimento pode ser ouvido em todo
o castelo. Personagens que estejam presos ou dormindo no
Maquinário Passagem secreta compartimento do elevador são presas fáceis para Strahd,
que pode alcançáJos através do alçapão naáreaK47.

K62. Gernnra »os SnnvrÇers

@ Esta sala está em completo silêncio. Vigas pesadas

sustentam um teto a três metros de altura. O nevoeiro adere
ao chão, obscurecendo tudo que fica a menos de um metro
acima dele. Uma sombra gigante atravessa o teto, enquanto
uma figura escura cambaleia pelo corredor em sua direção.
Alçapâo secreto Elevador armadilha
no teto (sobe para K47)
A figura que se aproxima é Ciro Belavista, um quimeriano
(veja o apêndice D) e servo flel de Strahd. Ele tem 1,5 metro
de altura, mas parece ser menor por causa de sua postura
curvada. Ciro tem audição e olfato apurados. O lado es-
querdo de seu rosto está coberto de escamas de lagarto, e
ele tem as orelhas de uma pantera. Seu pé esquerdo é um
pé de pato, e seus braços apresentam áreas cobertas por
pelos caninos pretos.
A luz no corredor vem de uma lanterna no chão atrás de
Escada
subindo Ciro. Se os personagens tiverem suas próprias fontes de
Contrapeso de granito
cai aqui
I luz, Ciro os vê, mas não atacará primeiro. Ele carrega um
barbante em torno do pescoço, de onde pendem uma chave
descendo
de ferro e um pingente de madeira com um olho humano
envernizado no centro. A chave abre a caixa de ferro na área
K60. O pingente de madeira é rm olho de megera dado a

CAPITULO 4 ] CASTELO RAVENLOFT

l6
Ciro pela megera da noite Morgantha (veja o capítulo 6) para
que ela pudesse espionar Strahd. Ciro não sabe que o colar
é mágico. Consulte a barra lateral "Laias de Megeras", na
seção das megeras no Monster Manual: Livro dos Monstros,
para obter informações sobre o olho de meéera.
O pobre coitado é obviamente louco. Ele está a serviço do
mestre há anos e é dedicado a ele. O quimeriano tenta fazer
com que os personagens se retirem para seus "aposentos na
torre" (área K49). Se os personagens nâo tiverem certeza a
qual local ele se refere, ele se oferece para levá-los até 1á.
Se os personagens o seguirem, ele thes diz para ficarem
perto enquanto ele os conduz pela porta sul rumo à área
K61, onde, uma vez 1á, deliberadamente dispara a armadilha
do elevador. Ciro faz de tudo para não sucumbir ao gás do
sono enquanto o compartimento do elevador sobe (área K31),
tendo vantagem no teste de salvaguarda. Supondo que ele
ainda esteja consciente quando o compartimento do elevador
chegar ao topo, ele abrirá o alçapão paraaáreaK47 elevará
os personagens para aáreaK49 ou, ainda, se eles estiverem
inconscientes, os arrastará paralá. Depois de assegurar aos
personagens conscientes de que "o mestre estará aqui em
breve", Ciro retorna para a cozinha (área K65).
Se os personagens não se dirigirem para o quarto, Ciro
balança a cabeça e volta para preparar o seu jantar na área
K65. Se os personagens pegarem sua chave, ele grita: "O
mestre não vai gostar disso!" E começa a se queixar e bater
na própria cabeça, muito chateado. Um teste bem-sucedido
de Carisma (Intimidação) CD 10 é suficiente para fazê-lo
contar para que serve a chave, a localizaçâo da caixa de
ferro e seu conteúdo.
Quando náo está sendo ameaçado, Ciro dá risadinhas es-
porádicas sem motivo aparente. Ele também gosta de contar
piadas de mau gosto nos momentos mais inoportunos.
Escadas na extremidade leste da parede norte levam até
a áreaK23.
Ao longo da parede leste há uma grade de ferro
enferrujada, porém resistente, que impede o acesso à área
K63. (Se os personagens espreitarem através da grade, leia
o texto na caixa d.a área K63.) As barras da grade têm 2,5
centímetros de espessura e sâo colocadas a 10 centímetros
de distância uma da outra. A grade pode ser levantada com
um teste bem-sucedido de Força CD 20.
As portas duplas no extremo oeste do salão são feitas de
tábuas unidas por faixas de aço. Eles dão naáreaK67.
K63. Aonce
Armações de pedra formam um teto abobadado, baixo e
úmido na adega. As paredes estão forradas de grandes
tonéis com argolas enferru,iadas, seus conteúdos há muito
derramados no chão. Uns poucos ratos íamintos moram
aqui, mas quando vocês chegam de repente, eles se
refugiam nas sombras.
Os ratos sâo inofensivos. Ciro Belavista (veja a áreaK62)
trata-os como bichos de estimação.
Personagens que vasculhem a sala encontram uma
rachadura no extremo sul da parede oeste. Essa rachadura
tem 1,25 centímetro de largura, 13 de altura e 30 de
profundidade; ela leva à área K18.
ToNÉrs DE vrNuo
Cada um dos doze grândes tonéis aqui repousa de lado
em um pesado suporte de madeira. Há três tonéis contra
a parede norte, seis contra a parede leste e três contra a
parede sul. O nome da adega Mago dos Vinhos
- - e do
vinho contido no recipiente estão marcados à fogo, em letras
decorativas situadas no topo de cada tonel.
Tonéis do Norte. Todos os três estáo apodrecidos e
vazios. O nome do vinho é Champagne de La Pisadela.
Tonéis do Leste. Cinco destes estâo podres e vazios.
O nome do vinho em cada um é Engasga-gato do Dragão
Vermelho. No interior do sexto, há uma mancha com
mofo amarelo (veja "Perigos da Masmorra", no capítulo
5, 'Ambientes de Aventura", do Dun§eon Master's Guide:
Livro do Mestre). Um personagem que inspecionar de
perto o tonel e for bem-sucedido em um teste de Sabedoria
(Percepção) CD 13 detecta o bolor amarelo nas rachaduras
entre as tábuas. Se este tonel for aberto, o bolor amarelo
libera uma nuvem de esporos.
Tonéis do SuL Dois destes estão vazios e apodrecidos.
O nome do vinho em cada tm é Zurrapa Púrpura No 3. No
tonel do meio há um pudim negro, que será expelido caso o
tonel seja aberto.
Crpo Beuavrsrn
,-,.
,
iÀJ
E-'!
.,
á
CAPITULO 4 I CASTELO RAVENLOFT
77
 Sonrn s DBsrrNo Brra RavnNropr
Se a leitura das cartas revelou um tesouro aqui, ele está
dentro de um dos tonéis vazios ao longo da parede norte,
escondido por Ciro Belavista.
K64. EscepeBrA Dos Guen»es
O longo suspiro do vento empresta uma aparência de vida
esta escadaria sem características marcantes.
A escadaria comeÇa na área K68 e sobe pela área K13 até
a áreaK46.
K65. CozrNse
Um horrível cheiro de podridão domina esta sala quente
e fumegante. Uma enorme panela borbulha sobre uma
íogueira no centro do cômodo, seu conteúdo verde
lamacento espumando. A parede mais distante é forrada
com ganchos, nos quais encontram-se pendurados
numerosos utensílios de cozinha - alguns dos quais
poderiam íacilmente ser também instrumentos de tortura.
K67. S,c.rÃo Dos Ossos
Outrora uma sala de recreação pâra os guardas do castelo,
agora esta sala é terra profanada (consulte "Perigos dos
Ermos" no capítulo 5, 'Ambientes de Aventura", no Dun§eon
Master's Guide: Livro do Mestre.)
Manchas escuras cobrem o chão dessa área. Crandes mesas
a
de carvalho, gastas e arranhadas, jazem espalhadas como
brinquedos pela sala, sua madeira fendida e lascada. Em seu
lugar estão móveis feitos inteiramente de ossos humanos.
As paredes e o teto abobadado a sels metros de altura
apresentam uma cor amarela doentia, não por causa do
gesso desbotado pelo tempo, mas por estarem adornados
com ossos e crânios organizados de maneira mórbida, o que
dá ao cômodo uma qualidade semelhante à de uma catedral.
Quatro enormes pilhas de ossos ocupam os cantos deste
ossuário, e guirlandas de crânios se estendem dessas pilhas
e até um lustre de ossos pendurado no teto, acima de uma
longa mesa construída com ossos, no centro da sala. Dez
cadeiras feitas de ossos e enfeitadas com crânios circundam
a mesa, e no seu centro há uma espécie de tigela, feita
também de (adivinhem!) mais ossos.
As portas ao norte e ao sul estão recobertas de ossos,

Se um personagem olhar dentro da panela, três zumbis
humanos se levantam das profundezas borbulhantes e
atacam. Os monstros estâo sendo lentamente fervidos até a
morte, e cada um tem apenas 13 pontos de vida restantes.
Se Ciro Belavista (veja a área K62) estiver presente quando
os zumbis atacam, ele agarra uma clava pesada e tenta
fazêlos voltar para a panela. Ele se explica afirmando não
ser mais o cozinheiro de antigamente, e que suas receitas
tendem a desandar nos dias de hoje.
K66. AposnNros Do MoBoovro
.l,85
Este cômodo quadrado com metro de lado está
entulhado de tranqueiras. Uma cama longa e molenga
fica num lado sob uma enorme tapeçaria desbotada que
retrata o castelo Ravenloft. Lanternas empoeiradas ficam
em vários lugares, e cortinas brilhantes estão colocadas
ao acaso na sala. O chão está coberto de inutilidades.
Espadas quebradas, escudos amassados e capacetes jazem
em pilhas.
Ciro Belavista (veja a áreaK62) Íez deste cômodo seu 1ar.
Não há nada de valor aqui.
Se Ciro estiver com o grupo, os personagens notam que
ele acaricia seus equipamentos e ri para si mesmo. Ciro
vem colecionando equipamentos de aventureiros mortos há
anos. Ele está ansioso para âumentar sua coleção quando
Strahd terminar com os personagens.
mas as portas duplas de aço no centro da parede leste não.
Acima dessas portas orientais há um crânio de dragão.
Ciro Belavista (veja a área K62) criou essa enorme obra
de arte com os ossos de serviçais e aventureiros mortos.
Ele demorou muitos anos para completar esse trabalho.
Os ossos e crânios sâo mantidos juntos com argamassa
cinza e pasta branca. As manchas escuras no châo sào
antigas manchas de sangue, de quando Strahd caÇou e
matou o restante dos guardas do castelo.
O crânio de dragâo acima das portas orientais pertenceu
a Argynvost (veja o capítulo 7), um dragão de prata que foi
morto no vale por Strahd e seu exército antes da fundaçâo
do castelo Ravenloft. Ele pesa 125 quilos.
SonrB E DESTTNo EM RAVENLoFT
Se a leitura de cartas revelou um tesouro aqui, ele está
sobre a mesa de ossos.
Se foi indicado que haverá um encontro com Strahd, ele
encontra-se sentado confortavelmente à cabeceira da mesa,
segurando o crânio de um inimigo há muito derrotado.
KGB. Connn»oR DA Guanna
Este corredor de 3 metros de largura é frio e úmido. O frio
parece emanar de um arco aberto na parede oeste.
O arco leva à área K69. Uma porta no extremo norte do
corredor se abre para a áreaK67.Para o sul, o corredor
termina ao pé de uma escada (áreaK64) que sobe
em espiral.

cepÍruro 4 | CASTELo RAVENLoFT

78
K69. Côrrrooos oR Guln»a
Líquen de um amarelo doentio cobre o teto desta passagem
fria e úmida, com três metros de largura, que vai para leste
e oeste. De ambos os lados da passagem há alcovas de
três metros quadrados que contêm camas apodrecidas,
trapos e restos dos guardas do castelo. Um silêncio mortal
Pesa no ar.
O líquen amarelo é inofensivo. Quando um ou mais
personagens alcançam o meio do corredor, dez esqueletos
humanos pulam das alcovas e atacam.
K70. SarÃo DA GUARDA Do REr
Esta sala quadrada com 9 metros de lado está uma
bagunça. Móveis espalhados em pilhas recostam-se
nas paredes. Ossos quebrados espalham-se em meio a Há uma porta secreta na extremidade norte da parede
armaduras de placas amassadas e esmagadas. Escudos
espadas projetam-se das paredes como se tivessem sido
pressionados contra elas por uma força tremenda.
Há duas portas opostas no centro das paredes norte e sul
Uma passagem oferece saída pela parede leste.
Depois que Strahd se transformou em vampiro, vários dos
guardas do castelo bateram em retirada para esta sala,
mas Strahd os alcançou e, numa brutal demonstração de
violência, os estraçalhou. Remover um dos escudos ou
espadas da parede requer sucesso num teste de Força
CD 10. Nada aqui tem valor.
K7l. Côrrropos DA GUARDA REAL
Esta passagem escura tem seis metros e conecta uma
abertura a oeste a uma escada de pedra ascendente a
leste. Ao norte e ao sul há quatro alcovas de três metros
quadrados repletas de camas apodrecidas e trapos sujos
Os tetos aqui são cobertos com líquen amarelo.
O líquen amarelo é inofensivo. Além da abertura a oeste
está a área K70. A escadaria (áreaK2Oa) ao longo da parede
leste sobe para a áreaK2}.
Trsouno
Três das alcovas não contêm nada valioso. Uma pedra
solta no châo da alcova sudeste oculta um recesso que
contém um saco mofado com 150 PE. As moedas têm o
rosto perfilado de Strahd von Zarovich estampado nelas.
Um personagem que vasculhar a alcova poderá encontrar
a pedra solta com um teste bem-sucedido de Sabedoria
(Percepção) CD 10.
K72. Esrúoro Do CAMARETRo
Este quarto sombrio se encontra na mais perfeita ordem.
Sobre uma grande mesa com uma cadeira, um tinteiro
e uma pena cuidadosamente posicionados. Lanças,
espadas e escudos que ostentam o brasão da Baróvia estão
pendurados nas paredes escuras com painéis de carvalho.
Se Rahadin (veja o apêndice D) nâo foi derrotado em outro
lugar, ele está aqui, esperando que os personagens cheguem
para matáJos.
Um demônio das sombras também habita este aposento.
Na rodada após os personagens atacarem Rahadin, o
demônio salta e ataca o personagem mais próximo por trás.
Um personagem só percebe o demônio caso sua própria
Sabedoria passiva (Percepção) seja igual ou maior que o
resultado de um teste de Destreza (Furtividade) do demônio.
Tanto Rahadin quanto o demônio das sombras lutam
até a morte.
e oeste. Se for aberta, ela revela uma escadaria de pedra
antiga e desgastada, empoeirada e cheia de teias (área K79)
que desce para a escuridão.
MasuoRRAS r CanecuMBAS
Consulte o mapa 12 do castelo para visualizar as áreas
K73 a K88.
K73. ConnnooR DA Mesvronne
A caixa de texto a seguir pressupõe que os personagens
chegaram por meio da escada para o leste (área K21). Ajuste
-a caso os personagens tenham entrado nesta sala vindos de
outra direção.
As escadas descendem em águas escuras e paradas
que enchem um corredor abobadado diante de vocês. A
superfície da água é como um espelho escuro, perturbado
apenas ocasionalmente pelo "plick" de uma gota caindo do
teto. Seis metros à frente, portas em arco descem de cada
lado do corredor. Em cada umbral há uma porta de ferro
fechada e parcialmente submersa. Vocês ouvem um grito
fraco pedindo ajuda do outro lado da porta sul.
A profundidade da água escura e opaca no corredor é de
90 centímetros. Os degraus de ambos os lados do corredor
descem mais 61 centímetros antes de terminarem nas
portas de ferro ao norte e ao sul.
O chão embaixo da água não é tâo só1ido quanto se po-
deria esperar. Há um caminho seguro ao redor de vários
alçapões sensíveis ao peso (veja o diagrama Armadilhas
na Área K73), mas a água torna impossível ver onde estâo.
Para cada 4,5 kg de peso sobre um alçapâo, há uma chance
de 50lo de que ele se abra. A cova de 3 metros de profundi-
dade sob cada alçapâo contém uma armadilha mágica de
teleporte que é ativada no momento da abertura. Qualquer
criatura Média ou menor que se encontre sobre um alçapão
quando ele abrir mergulhará no buraco e será teleportada
para uma cela na áreaK74 ou K75, conforme o diagrama.
capÍrulo 4 I CASTELo RAVENLoFT
79
 Quando um personagem dispara uma armadilha, outros
personagens no corredor veem uma explosâo de ar e água
subindo ao redor dele (o ar que foi preso no buraco é libe-
rado de repente quando o alçapão se abre). O personagem
que disparou â armâdilhâ some de vista subitamente. Um 7ilrnadilbasra7lrcaK7l
instante depois, o alçapâo se fecha, deixando apenas um Um quadrado = 1,5 metro
redemoinho dissipando-se lentamente na água. O alçapão N .a
não abre novamente até que 24 horas tenham se passado,
quando entào a armadilha de teleporte é recarregada.
Os personagens que foram vítimas das armadilhas de tele-
porte são enviados para masmorras fechadas com barras de
"&. s
.a

ferro contendo 1,5 metro de água salobra (áreas K74 e K75).

I
K74. MesuonRA NoRTE ./4=
' '

A porta de ferro enferrujado que conecta esta sala à área l75d: I

K73 está submersa em 1,5 metro de água e requer um teste

bem-sucedido de Força (Atletismo) CD 10 para ser aberta.

Um teto mofado fica a 9l centímetros de distância da água

parada e preta que enche este corredor da masmorra. A água
tem um metro e meio de profundidade. Celas quadradas
com 3 metros de lado e grades de ferro bloqueando a saída
situam-se em ambos os lados do corredor. Uma das celas
está iluminada por uma luz tênue.
O corredor tem 12 metros de comprimento. Nele
encontram-se oito celas, sendo quatro dispostas em cada
lado. A luz vem da cela K74h.
A porta de cada cela é feita de barras de ferro verticais
com 1,5 centímetro de diâmetro, colocadas a intervalos
de 10 centímetros umas das outras e entrelaçadas com
barras horizontais enferrujadas, por sua vez separadas
l2 centímetros entre si. Há uma fechadura de ferro em
cada porta. Um personagem usando ferramentas de ladrâo
pode tentar abrir uma fechadura, o que requer 1 minuto
e um teste de Destreza CD 20 bem-sucedido. O teste é
feito com desvantagem se o personâgem estiver tentando
abrir a fechadura pelo lado de dentro da cela. Se falhar, o
personagem poderá tentar novamente.
Um personagem pode forçar a abertura de uma porta
usando uma açâo e obtendo sucesso em um teste de
Força CD 25.
Strahd visita a masmorra de vez em quando para verificar
se algum personagem ficou preso ali. Ele entra na cela
usando sua forma de névoa.
K7 4 e.. TBsouno Esqurcroo
Esta cela está ligada a uma armadilha de teleporte na área
K73. Personagens que entrem na cela podem sentir moedas
soltas sob seus pés.
Tesouro. Espalhadas pelo chão desta cela existem
3.000 PE. As moedas têm o rosto perfilado de Strahd von
Zarovich estampado nelas. Um personagem pode recolher
cem moedas por minuto.
K7 4n. Trsouno Esgurcroo
A porta enferrujada desta cela está ligeiramente aberta
't
(
rl
Personagens que entrem na cela podem sentir moedas
soltas sob seus pés.
Tésouro. Espalhadas pelo chão desta celaêxistem'
300 PL. As moedas têm o rosto perfilado de Strahd von
Zarovich estampado nelas. Um personagem pode recolher
cem moedas por minuto.
K74c. CeoÁvrn EM DECoMPosrÇÃo
Agarrado às barras desta cela está o cadáver apodrecido de
um meio-elfo vestindo uma armadura de couro.
Esta cela está ligada a uma armadilha de teleporte
na áreaK73.
Tésouro. Se o cadáver for revistado, serão encontradas
uma espada longa embainhada e duas algibeiras, uma
contendo cinco gemas (50 PO cada) e outra contendo uma
poçâo de heroísmo.
K74». CBle Vazre
Não há nada de interessante aqui.
K74n. Frrrr oo Pessrro
Esta cela está ligada a uma armadilha de teleporte
na área K73.
PoÍta secreta. Uma porta secretâ fica a 1,5 metro do
chão, na parede norte desta cela. A porta não pode ser
aberta deste lado sem o uso de uma magia arrombar ott
magia similar. Atrás da porta secreta há uma calha de
mármore preto polido que se inclina para cima (áreaK82).
K74r. Crla Vezra
Não há nada de interessante aqui.
K74c. Gosua CrNzBNra
Agarrada ao chão desta cela está umâ gosma cinzenta que
ataca tudo o que entra. Enquanto debaixo d'água, a gosma é
totalmente invisível.

CAPITULO 4 { CASTELO RAVENLOFT

8o
r

K74l:.. Esploa Prnoroa alegarem serem aliados de sua esposa, Zuleika (veja o
capítulo 15, área Z7). Nesse caso, ele tenta sair do castelo e
se reencontrar com ela, ficando com os personagens apenas
Uma lâmina brilhante pode ser vista sob a água perto da até que surja uma oportunidade para partir.
parte de trás da cela.
K75n. Trsouno Esquncroo
Personagens que entrem na cela podem sentir moedas
Esta cela está ligada a uma armadilha de teleporte soltas sob seus pés.
ta áreaK73. Tesouro. Espalhadas pelo chão desta cela existem
Tesouro. A fonte do brilho subaquático é wa espada 2.100 PE. As moedas têm como estampa o rosto perfilado
curfa senciente +1 (Inteligência 11, Sabedoria 13, Carisma de Strahd von Zarovich. Um personagem pode recolher
13). Ela possui audição e visão normais em um alcance de cem moedas por minuto.
36 metros, comunicando-se com a transmissão de emoções
para a criatura que a cârregâ ou empunha.
O objetivo da espada é lutar contra o mal. Ela tem âs
seguintes propriedades adicionais:
. A espada emite continuamente luz plena num raio de
4,5 metros e meiaJuz por mais 4,5 metros. Essa luz
pode ser extinta somente se a espada for destruída.
íJ
. Uma criatura OB pode sintonizar-se à espada
em l minuto.
.
t Enquanto em sintonia com a arma, seu portador pode
usá-la para conjurar a magia manto do cruzado. Uma vez
L usada, essa propriedade da espada não pode ser usada

I novamente até o próximo amanhecer.

K75. MasuonRA SUL

Eu rr
TonaNesco

A porta de ferro enferrujada que conecta esta sala à área

K73 está submersa em 1,5 metro de água e requer um teste
bem-sucedido de Força (Atletismo) CD 10 para abrir.

Um teto mofado fica a 90 centímetros acima da água parada

e escura que preenche este corredor da masmorra. A água
tem 1,5 metro de proíundidade. Celas quadradas com
3 metros de lado, com grades de ferro bloqueando a saída,
situam-se em ambos os lados do corredor. De uma das celas
umavoz rouca pergunta: "Quem está ai?"

O corredor tem 12 metros de comprimento. Nele existem

oito celas, quatro em cada lado. A voz vem de uma das celas
mais ao sul (área K75a).
K75c. CnraVazre
K75e. PnrsroNrrno Não há nada de interessante aqui.

K75o. ANÃo Monro

Um,iovem forte agarra as barras de sua cela enquanto se
esforça para impedir que seus dentes batam uns contra os
I outros. Suas roupas estão rasgadas e ele está encharcado da
cabeça aos pés.
Esta cela está ligada a uma armadilha de teleporte na área
K73. Os restos do esqueleto de um anão estão no fundo da
cela, encerrados em uma armadura de placas enferrujada.
O machado de batalha nâo mágico mas utilizável do anão
está próximo.

O homem é Emil Toranesco, um licantropo-lobo com K75r. Cnr,t Vazre

72 pontos de vida. Ele diz ser um residente de Vallaki que Não há nada de interessante aqui.
foi perseguido por lobos atrozes até o castelo. Ele implora
aos personagens que o resgatem, oferecendo-se para ajudá- K75r. Meco Monro
los em troca.
Na verdade, Strahd trancou Emil aqui como punição por
Acorrentada à parede de trás desta cela há uma figura
ele ter causado uma rixa em sua alcateia de lobisomens (veja
É emaciada em uma túnica azul, os braços finos estendidos
o capítulo 15). Em troca de sua liberdade, Emil recompensa
os personagens com traição, atacando-os na primeira boa e a cabeça inclinada para a írente. O cabelo comprido e
oportunidade.Ele o faz para mostrar seu valor a Strahd, grisalho oculta o rosto do homem morto.
mas é possível que ele náo o faça se os personagens

capÍrulo 4 I CASTELo RÁvENLoFT

8r
 A figura esquelética é tudo o que resta de um mago humano
que Strahd câpturou e lentamente sangrou até a morte.
Ainda resta carne nos ossos do mâgo, e as marcas de
punção das presas do vampiro sâo visíveis em seu pescoço.
K75c. Bnn»o PnNouneoo
Presa ao teto desta cela há uma roldana de ferro enferrujado,
através da qual foi passada uma corda que está amarrada
a uma das vigas da porta barrada. Pendurado de cabeça
para baixo na polia está um homem flácido e corpulento
com uma armadura de couro apertada. Suas botas estão
amarradas com corda logo abaixo da roldana, suas mãos
carnudas estão amarradas atrás das costas e sua cabeça
encontra-se embaixo d'água. Ele não está se movendo.
Strahd ordenou que esse bardo humano fosse suspenso
no teto como um teste para ver quanto tempo ele poderia
manter a cabeça acima da água. O homem nâo resistiu e se
afogou. No chão da cela, abaixo do cadáver pendurado, há
uma lira quebrada.
K75s. CBuY.xzte
Não há nada de interessante aqui.
K76. CÂrraena DE ToRTURA
Formas escuras e baixas projetam-se para fora da água
salobra e parada que preenche esta sala de l5 metros de
lado, cujo teto está enfeitado com coÍrentes suspensas
que parecem teias grossas e pretas. Uma galeria situada na
parede norte oferece vista para a sala, ostenta dois grandes
tronos com uma cortina de veludo vermelho ao fundo.
O teto está 5 metros acima da superfície da água, que tem
90 centímetros de profundidade. A galeria para o norte fica
2 metros acima da superfície da água e 3 acima do chão.
Se os personagens se aproximarem das "formas escuras
e baixas" na água, leia:
As formas escuras na água são cavaletes, donzelas de ferro,
berlindas e outros instrumentos de tortura. Os esqueletos
de suas últimas vítimas estão dentro deles, as mandíbulas
congeladas em gritos silenciosos.
Assim que um ou mais personagens adentram mais de
3 metros na sala, seis zumbis de Strahd saem lentamente da
água, seus braços cinzalodo agitando-se enquanto atacam.
K77. Gernnre DE OBSERVAÇÃo
Dois grandes tronos de madeira encontram-se nesta galeria.
Atrás deles há uma cortina de veludo vermelho de nove
metros de comprimento. O teto aqui fica a três metros
de altura.
oAPÍTULo 4 | cASTELo RAVENLoFT
82
A sala continua atrás da cortina por mais 3 metros até uma
parede com uma porta no centro.
K78. CÂrraan,c. Do BRASETRo
Esta sala tem nove metros quadrados e um teto plano a seis
metros de altura. Um braseiro de pedra queima ferozmente
no centro da sala, mas sua chama branca e alta não produz
calor. A borda do objeto é esculpida com sete recortes
em forma de taça, espaçados uniformemente ao redor da
circunferência. Dentro de cada recorte há uma pedra esférica
com duas vezes o diâmetro de um globo ocular humano
íeita de um cristal colorido. As pedras são de cores diversas.
Uma ampulheta com armação de madeira tão alta e
larga quanto um anão paira três metros acima do braseiro,
suspensa por grossas correntes de ferro presas ao teto.
Toda a areia está presa na parte superior do objeto,
aparentemente impedida de escorrer para o fundo.
Escrito em letras brilhantes na base da ampulheta há um
verso em Comum.
Duas estátuas de ferro com 2,70 metros de altura
representando cavaleiros a cavalo prontos para atacar
com espadas desembainhadas encontram-se em alcovas
profundas, uma de frente para a outra. O braseiro está
entre elas.
As duas estátuas são golens de ferro. Cada cavalo e seu
cavaleiro são considerados uma única criatura, sendo
inseparáveis. Os golens não deixarâo a sala sob nenhuma
circunstância, e atacarão apenas sob condições específicas
(veja a seção "Continuidade", a seguir).
A ampulheta tem CA 12, 20 pontos de vida, imunidade
a dano venenoso e psíquico e vulnerabilidade â dano
trovejante. Se a ampulheta for reduzida a 0 ponto de
vida, ela estilhaça, espalhando no châo toda a areia em
seu interior. A escrita mágica na base da ampulheta é
a seguinte:
Jo§ue uma pedra no fo§o:
Violeta leva ao pináculo do morro
Laranja ao pico do castelo
Vermelho se a sabedoila é seu objeto
Verde para onde os caixões se escondem
Índi§o para a amada noiva do conde
Azul para o útero da ma§ia anti§a
Amarelo para o túmulo do mestre da não vida
A chama do braseiro é mágica e nâo emite calor. Uma
conjuração bem-sucedida de dissipar ma§ia (CD 16) apaga
a chama por t hora. O fogo se extingue permanentemente
se o braseiro for destruído. O braseiro tem CA 17, 25 pontos
de vida, imunidade dano venenoso e psíquico e resistência a
todos os outros tipos de dano.
As pedras colocadas na borda do braseiro sâo coloridas
de vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, índigo e violeta,
respectivamente.JogáJas no braseiro faz com que a chama
desse objeto mude de branco parâ a cor da pedra, e a areia
comece a cair dentro da ampulheta. Qualquer criatura que
toque a chama colorida é teleportada para um 1ocal dentro
do domínio de Strahd, conforme determinado pela cor:
 L-/ §l
tr'"'- ?v
rlrSI-
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Ç
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I
t-, It
r&,
I
í

9
 Cor da Chama Teleporta para...
Vermelho Estúdio (área K37)
Laranja Pico da Torre Norte (área K60)
Amarelo Túmulo de Strahd (área K86)
Verde Oficina do fabricante de caixões
(capítulo 5, área N6f)
Azul Templo de âmbar (capítulo 13, áreax42)
Índigo Abadia de Santa Markova (capítulo 8, área Sl7)
Violeta Passagem Tsolenka (capítulo 9, áreaT4)
Após 5 rodadas, a areia se esvai e a chama volta a
ser branca. Quando isso ocorre, a areía reaparece
instantaneamente na parte superior da ampulheta (desde
que a ampulheta esteja intacta), e a pedra que foi lançada
no fogo reaparece na borda do braseiro.
CoNrrNuroapn
Se o braseiro, a ampulheta ou qualquer golem for atacado,
âs portas da sala se fecham e se trancâm magicamente
(a menos que estejam sendo seguradas ou se estiverem
presas) e os golems se animam e atacam. No primeiro
turno, os golems enchem a sala com o sopro venenoso
que sai da boca dos cavalos. (Cada criatura na sala deve
fazer duas salvaguardas, uma para cada âÍma de sopro.)
Nas rodadas seguintes, cada golem fazlurr, ataque com sua
espada e um com seu casco. Quando não há mais criaturas
contra as quais lutar na sala, os golems voltam pâÍâ suas
alcovas e as portas destravam. Forçar a abertura de uma
porta trancada requer um teste bem-sucedido de Força
(Atletismo) CD 25. Cada porta tem CA 15, 25 pontos de vida
e imunidade a dano venenoso e psÍquico.
K79. Esceoe OcrorNrar,
Esta escadaria de pedra antiga está totalmente desgastada
Poeira espessa cobre seus degraus, e teias de aranha
sufocam a passagem.
As escadas sobem em um ângulo de 45 graus por uma
distância de 12 metros na horizontal, levando a um patamar
quadrado com 3 metros de lado (veja abaixo). Um segundo
conjunto de escadas continua para cima, rumo ao leste
e num ângulo similar por uma distância de 9 metros na
horizontal, terminando em uma porta secreta que se abre
para a áreaK72.
Patauen
Inscrito no patamar, escondido sob anos de poeira, há um
§lifo de proteçáo. Se os personagens removerem a poeira,
alguém poderá identificar o glifo com um teste
bem-sucedido de Inteligência (Investigação) CD 15.
O glifo é ativado na primeira vez que uma criatura viva
passa sobre ele. Quando isso acontece, luma magia imaéem
maior invoca a ilusão de Strahd von Zarovich aparecendo
na metade da escada que leva à áreaK72, ou na metade da
escada que leva àáreaK78, bem na frente do personagem
que ativou o glifo. Quando "Strahd" aparece, leia:
84 i capÍrulo.! | cASTELo RAVENLoFT
Uma bruma doentia preenche a escadaria à frente, depois
coalesce na forma do vampiro Strahd, seus olhos vermelhos
queimando de raiva. "Vocês já não são mais bem-vindos
aqui", diz ele. Nem mesmo a crença em um deus, qualquer
que seia, poderá salvá-los!
Faça osjogadoresjogarem a iniciativa. Qualquer ataque ou
magiâ que atinja "Strahd" passa direto, revelando que ele é
uma ilusão. Quando a contagem chegar na iniciativa 0, o vam-
piro ilusório ri e derrete como um boneco de cera em uma fo-
gueira, não deixando vestígios para trás, e o glifo desaparece.
K80. EscaoeuA CENTRAL
Se os personagens entrarem nesta área pela porta na parte
inferior das escadas, leia:
A porta se abre para revelar uma escada de pedra entre as
paredes de alvenaria. Há pouca poeira nos degraus, mas
uma ligeira névoa vem de cima.
Se os personagens efltrarem nesta área no topo da escada, leia:
O corredor termina em uma escadaria de pedra que desce
para o sul. Ladeadas por paredes de alvenaria rústica, e
relativamente livres de poeira, essas escadas descem antes
de terminarem em uma porta solitária.
As escadas inclinam-se em um ângulo de 45 graus por uma
distância de 6 metros na horizontal, conectando as áreas
K78 e K81.
K81. TuNnr
Este túnel foi escavado no próprio Monólito de Ravenloft.
Sua superfície é lisa, e seu teto encontra-se a apenas
.l,8
metro de altura. Um nevoeiro persistente limita a
visibilidade a poucos metros.
Personagens que conheçam lapidação podem dizer que esta
passagem é relativamente nova em comparação com outras
áreas de Ravenloft. O túnel tem 36,5 metros de compri-
meflto, com uma porta de pedra na extremidade leste.
Perto do ponto médio do túnel há um alçapão escondido
sob uma camada de neblina. Os personagens não conse-
guem localizar o alçapão passivamente, para tanto precisam
empreender uma busca ativa e obter sucesso num teste de
Sabedoria (Percepção) CD 20. A menos que o alçapâo esteja
fechado com um espigão de ferro ou por outros meios, ele
abre ao sofrer 45 quilos ou mais de pressão. Ao abrir, todos
que estão em pé sobre ele deslizam pela rampa de mármore
abaixo (área K82). A armadilha então rearma.
K82. A Raupa oB MÁnuonr
Se um ou mais personagens caírem pelo alçapão na área
K81, leia:

Vocês caem em uma rampa de mármore preto polido e de leste a oeste por 55 metros de norte a sul, e o châo está
deslizam na escuridão.
A rampa mergulha do alçapão para a área K81 através
de uma porta secreta unidirecional em uma cela alagada
(áreaK74e). Personagens que deslizem até o final caem na
cela, mas não recebem dano algum. Não há lugar para se
segurâr no escorregador e ele é muito escorregadio para ser
escalado sem ajuda de magia.
K83. EscaoenrA EM Esprner
Atrás da porta encontra-se uma escada escura em espiral.
A escadaria comeÇa na área K78, sobe pâra um patamar na
área K83a e continua subindo para a áreaK37.
K83e. Parauln oR
Esceoenre EM EsPTRAL
Uma extensão da área K83, este patamar é mostrado
no mapa 11.
Este corredor de l2 metros de comprimento conecta duas
escadas em espiral, uma levando para cima e outra para
as profundezas do Castelo Ravenloft. Pendurada em uma
barra de ferro aparaíusada à parede leste, há uma tapeçaria
empoeirada, de três metros quadrados, representando
cavaleiros a cavalo que atravessam um campo de batalha
sob um céu vermelho-sangue. O cavaleiro principal monta
um cavalo preto e usa um manto negro forrado de pele,
armadura cinza escura e um elmo em forma de cabeça de
lobo. Sua espada brilha com a luz do sol.
As escadas na extremidade norte da parede oeste descem
para uma porta que leva à área K78. As escadas na
extremidade sul da parede oeste levam âté a porta que se
abre para aáreaK37.
TBsouno
A tapeçaria retrata o pai de Strahd, o rei Barov, levando
seus temíveis cavaleiros para uma batalha gloriosa. A
tapeçaria pesa 4,5 quilos e vale 750 PO, se intacta. Caso
T Embora não possam ser desarmadas, conjurar dissipar
seja danificadâ enquanto estiver em posse do grupo, perde
seu valor a menos que seja consertada.
K84. CanecuN,rses
Enterradas nas profundezas da fortaleza de Ravenloft estão
antigas catacumbas, com tetos abobadados sustentados por
colunas largas e vazias, que íuncionam como criptas. Teias
de aranha pendem murchas no ar úmido. Há um nevoeiro
rente ao chão, que por sua vez está coberto de resíduos
pútridos. O teto preto está se movendo.
I
As catacumbas preenchem uma área de cerca de 33 metros
coberto por vários centímetros de fezes de morcego. As ca-
tacumbas sâo feitas de corredores com 3 metros de largura,
correndo entre criptas quadradas de 3 metros de lado, que
servem como pilares de sustentaçâo para o teto a 6 metros
de altura. A área tem cinco meios de entrada e saída:
. A porta adjacente à cripta 1 (conectando com â área K81)
. Uma passagem barrada ao norte (conectando com
a área K85)
. Uma passagem barrada ao sul (conectando com a área
K86, mas protegida por armadilhas de teleporte)
. Uma pâssagem barrada a leste (conectando com
a área K87)
. A escada da torre alta (área K18) ou o fosso (área
K18a) a oeste
Cada cripta é selada com uma "porta" de pedra esculpida
-
na verdade, uma laje de pedra justa medindo 91 centímetros
de largura, 1,50 metro de altura e 7,5 centímetros de
espessurâ. Remover ou recolocar uma laje de pedra requer
uma açâo e um teste de Força CD 15 bem-sucedido.
Cada cripta abriga os restos da pessoa ou pessoas
cujo epitáfio está inscrito na frente da laje. As criptas são
descritas nas seçôes a seguir, com seus epitáfios anotados
sob o número da cripta em itálico.
A menos que se indique o contrário, cada cripta contém
uma urna retangular de 1 por 1,80 metros feita de
mármore, com 1 metro de altura e um esqueleto envolto em
trapos em cima.
As catacumbas são o lar de dezenas de milhares de
morcegos, que permanecem aqui durante o dia e voam
à noite através do fosso central da torre alta (área K18a)
para caçar. Eles não atacarào intrusos a menos que sejam
provocados ou especifrcamente comandados por Strahd
parafazê-lo. Se um ou mais morcegos dentro de um
quadrado de 3 metros de lado no mapa forem atacados ou
apanhados na área de uma mâgia que lhes faça mal,2d,4
fúrias de morcegos se formam nessa área e atacam. Novas
fúrias não podem ser formadas naquele quadrado até o
próximo amanhecer, quando mais morcegos chegam para
substituir os que foram mortos.
Anuaorruls DE Tnrr,ponrB
Armadilhas de teleporte invisíveis estão localizadas entre as
criptas 37 e 38, entÍe a cripta 37 e a parede ao sul, e entre a
cripta 38 e a parede ao sul dela. As armadilhas não podem
ser percebidas exceto com detectar ma§ia, que revela uma
aura de magia de conjuraçâo nas áreas com armadilhas.
ma§ia (CD 16) com sucesso em uma armadilha suprime
seu poder por 1 minuto, permitindo que os personagens
movam-se com segurança através dessa área. Uma
armadilha também é suprimida enquanto estiver total ou
parcialmente na área de um campo antima§ia.
Essas armadilhas de teleporte formam um anel de
proteçâo ao redor da entrada do túmulo de Strahd (área
K86). Qualquer criatura que entrar em um desses espâços
quadrados de 3 metros é instantaneamente teleportada,
trocando de lugar com um dos inumanos na cripta 14.
O inumano se materializa no local anterior da criatura e
ataca qualquer criatura viva à vista.
C.{PITULO 4 i CASTELO RAVENLOFT B5
 Cupra I Cnrpra 5
Aquijazem aqueles que peÍcoÍÍem o caminho da dor Artank Swilovich: Ami§o e membro da Guilda Baroviana
e dotormento de Produtores de Vinho.
A porta de pedra não conecta com uma cripta, mas com
um túnel de pedra (área K81).
Vocês são recebidos pelo leve cheiro de vinho. Um esqueleto
Cnrpra 2 envolto em farrapos repousa sobre uma laje de mármore
Artista DeSlop - Pintor de Tétos da Corte no centro da cripta. Ao redor, cobrindo o chão em toda
a sua extensão, encontram-se milhares de garrafas de
vinho vazias.
O teto abobadado desta cripta é pintado com uma imagem
de diabretes segurando buquês de flores coloridas. Um
esqueleto envolto em farrapos repousa sobre uma laje de O rótulo de cada garrafa mostra sua origem na adega Mago
mármore no centro da cripta. Uma caixa de madeira está dos Vinhos, e indica o nome do próprio vinho no interior:
Champagne de La Pisadela, Engasga-gato do Dragào
debaixo de uma mão ossuda.
Vermelho o:uZurrapa Púrpura N" 3.

A caixa nâo está trancada. Ela contém sete pincéis de

madeira e sete pequenas cabaças de tinta seca.
Cupra 3
Lady Isolda Yunk (Isolda, a Incrível):
Fornecedora de anti§uidades e importados
Um esqueleto envolto em farrapos repousa sobre uma
laje de mármore no centro da cripta. Empilhadas ao redor,
cobrindo o chão, há pilhas de cestos velhos, braseiros,
tapeçarias, castiçais, cadeiras, baús, utensílios de cozinha,
fogaréus, hastes de cortina, decantadores, pratos, jarros,
lâmpadas, caixas de pergaminho, canecas e caixas para fogo.
Nenhuma dessas bugigangas parece ter valor. Um velho
lustre está pendurado no teto abobadado.
SonrB E DEsrrNo EM RAVENLoFT
Se a leitura das cartas revelou um tesouro aqui, ele está
escondido sob as garrafas de vinho. Um personagem que
procure encontrará o tesouro automaticamente.
Cnrpr,c 6
Santa Markova: Morta para todo o sempre
A seção quadrada de 3 metros do chão em frente a esta
cripta é uma placa de pressão que libera quatro dardos
venenosos escondidos em pequenos orifícios na parede
norte. (Veja "Tipos de Armadilhas", no capítulo 5,
'Ambientes de Aventura", d,o Dun§eon Master's Guide:
Livro do Mestre, para conhecer âs regrâs sobre como esta
armadilha funciona.) A armadilha é rearmada quando o
peso é levantado e pode ser disparada um total de quatro
vezes antes de seu suprimento de dardos se esgotar.
Se a porta da cripta estiver aberta, leia:

Esta cripta cheira a rosas. Os restos em cima da sua la,je de

Os personagens podem passar horas procurando na
mármore se desintegraram, exceto por um fêmur.
cripta. Embora as antiguidades aqui possam ter um bom
valor comercial, o custo de transporte faz com que nâo
valham a pena. Se os personagens perturbarem os restos mortais de Santa
Markova, leia:
Cnrpra 4
Príncipe Ariel du Plumette (Ariel, o Pesado)
Uma forma fantasmagórica âparece acima do pó, tão fraca
Se os personagens abrirem a porta para estâ cripta, leia:
que vocês mal conseguem distinguir além do que parte de
um rosto. Desta aparição vem o mais fraco dos sussurros:
A aparição de um homem grande e rotundo toma íorma
"O vampiro deve ser destruído. Use-me como arma". Com
dentro da cripta escura, seus olhos selvagens e insanos.
isso, ela desaparece.
Grandes asas artificiais se desdobram de suas costas.

Tesouro. Uma magia detectar ma§ia revela que o

O príncipe Ariel foi um homem terrível que ansiava por fêmur irradia uma aura de magia de evocação. Veja o
voar. Ele prendeu asas artificiais em um arreio e fortaleceu apêndice C para obter mais informações sobre o fêmur de
o dispositivo com magia, mas o aparato ainda assim não Santa Markova.
suportavâ seu peso, e ele mergulhou de cima do Monólito
de Ravenloft para a morte. Seu fantasma maligno ataca os
personagens assim que os avista. Se ele conseguir possuir
um personagem, seu hospedeiro sobe a torre alta (área K18)
até atingir o pico (área K59) e, em seguida, arremessa-se
pelo fosso central da torre (área K18a), gritando: "Eu posso
voar!" durante a queda.

CAPITULO 4 I CASTELO RAVENLOFT

86
CnIp'r-c.7
A porta de pedra desta cripta está caída, e contém a
inscrição obscurecida por neblina. A cripta esta aberta. Uma
caveira, alguns ossos e pedaços de armadura enferrujada
estão no topo de uma laje de mármore com uma gárgula de
pedra horrenda agachada em cada extremidade.
O epitáfio na porta diz "Endorovich (Endorovich, o Terrível):
aquilo que o sangue de cem gueÍras náo fez, o desprezo de
uma mulher consumou.
Endorovich foi um soldado impiedoso, nobre e egocêntrico
que amou uma mulher chamada Maria, que, no entanto,
amava outro. Enquanto Maria e seu amante jantavam,
Endorovich pôs veneno na taça de vinho do seu rival. Os
copos se misturaram e Maria bebeu o veneno. O amante foi
enforcado por assassinar Maria e enterrado no cruzamento
do rio Ivlis (capítulo 2, área F). Endorovich nunca superou â
culpa, e, enlouquecido por ela, matou muitos enquanto vivo.
O espírito de Endorovich está aprisionado dentro de uma
das gárgulas. Se alguém perturbar os ossos sobre a laje, uma
das gárgulas desperta e ataca. Se ela for reduzida a 0 ponto
de vida, o espírito é transferido para a segunda gárgula, que
então desperta e ataca. Ambas as gárgulas têm pontos de
vida máximos (77).Umavez que a segunda gárgula tenha
sido destruída, o espírito de Endorovich descansará empaz.
Sonrn E DESTTNo EM RAvENLoFT
Se a leitura de cartas indicou um tesouro aqui, ele
encontra-se num compartimento secreto debaixo dos restos
mortais de Endorovich. Tão logo varram seus ossos e a
poeira, o compartimento poderá ser encontrado e aberto
sem a necessidade de um teste de atributo.
Cnrpre 8 sagrado ouve uma voz feminina fantasmagórica. Ela
Duquesa Dorfniya Dilisnya
Um esqueleto envolto em farrapos repousa sobre uma laje
de mármore no centro da cripta. Pendurada na parede do
fundo há uma bela colcha que retrata um banquete real.
A colcha é magicamente preservada, mas não valiosa.
Cnrpr.q.9
Pidlwick - Bobo da corte de Dorfniva
Um pequeno esqueleto trajando restos de uma fantasia de
bufão está sobre uma laje de mármore no centro da cripta.
Se Pidlwick II (veja a área K59) estiver com o grupo, ele
se recusa a entrar na cripta. A laje nesta cripta tem 1,20
metros de comprimento (em vez dos usuais 1,80 metros).
Os ossos em cima da laje pertencem ao bobo da corte da
duquesa Dorfniya Dilisnya (veja a cripta 8).
Tesouro. Se os personagens explorarem esta cripta após
terem convocado o fantasma de Pidlwick na área K36, eles
encontrarão uma pequena caixa de madeira plana na laje de
mármore ao lado dos ossos de Pidlwick. A caixa contém um
baralho das ilusões completo.
Cnrprn 10
Sir Leonidas Krushkin (Sir Lee, o Esmasador):
Espa I ha fatoso, el e a m ava suas"Tbtãs
Um esqueleto de grandes dimensões envolto em joias e
trapos está no topo de uma laje de mármore alongada no
centro da cripta. lnclinando-se contra a laje há uma marreta
manchada de sangue, cheia de teias de aranha.
Sir Lee media mais de 2 metros de altura. A marreta pode
fazer com que os personagens hesitem, mas é perfeitamente
inofensiva e nâo mágica.
Tesouro. Há três colares (no valor de 750 PO cada) sobre
o esqueleto de Sir Lee.
Cnrpra ll
Tasha Petrovna - Curandeira dos Rer's, Luz sobre o
Ocidente, Serva, Companheira
Um esqueleto com vestes sacerdotais esfarrapadas
encontra-se sobre uma la,ie de mármore no centro da cripta
O teto abobadado contém um mural pintado com um
sol glorioso.
Criaturas que recebam dano por exposição à luz solar
(como vampiros) têm desvantagem em todos os testes de
atributo, jogadas de ataque e salvaguardas enquanto dentro
desta cripta.
Tesouro. Ao redor do pescoço do esqueleto há um
símbolo sagrado em forma de sol (no valor de 25 PO). Um
personagem de alinhamento bom que pegue o símbolo
sussurra a seguinte mensagem:
"Existe uma sepultura a oeste, com rosas que nunca
morrem, em um lugar construído por curandeiros, na vila de
Krezk. Quando tudo se transformar em treves, toque esse
símbolo sagrado no túmulo para invocar a luz e encontrar
um tesouro perdido há muito."
A mensagem refere-se a uma lápide na Abadia de Santa
Markova (capítulo 8, área S7).
CBrpre 12
Rei Troisky - O Monarca Trifacetado
Não há ossos sobre a laje de mármore nesta cripta, apenas
um elmo de aço com uma viseira em forma de rosto zangado.
O elmo possui três viseiras uniformemente espaçadas,
criadas para parecerem faces humanas
- uma triste, uma
feliz e outra zatgada. Apenas o rosto irritado é visível a
partir da porta da cripta. O rei Troisky usava esse elmo de
três faces em batalha, o que lhe valeu o apelido de Monarca
Tifacetado. O elmo nâo é mágico e pesa 4,5 quilos.
cepÍrulo 4 I CASTELo R-{\,ENLoFT
87
 A laje sobre a qual o elmo repousa é sensível ao peso.
Se o elmo for removido da laje sem que 4,5 quilos sejam
imediatamente adicionados, gás venenoso sai do interior
oco da placa e preenche a cripta. Um personagem que
procure por armadilhas na laje e obtenha sucesso em um
teste de Sabedoria (Percepçâo) CD 12, identifrca pequenos
buracos perfurados na base de mármore da placa. É desses
buracos que o gás é expelido.
Cada criatura na cripta deve fazer uma salvaguarda de
Constituição CD 14, sofrendo 22 (4d10) pontos de dano
venenoso em caso de falha, ou metade desse dano em caso
de sucesso.
Cnrpre 13
ReiKatsky (Katsky, o Brilhante):
Re§ente, inventor e autoproclamado viajante do tempo
Um esqueleto envolto em farrapos repousa sobre uma laje
de mármore no centro da cripta. Deitado entre os ossos, há
um chifre de beber com tampa, uma algibeira e um cetro
de aparência estranha feito de metal e madeira. Acima
dos ossos, pendurada no teto abobadado por fios, há uma
engenhoca voadora de madeira que parece um conjunto
de asas dobráveis de dragão com tiras de couro, fivelas de
metal e abas de couro esticadas.
O chifre de beber é um polvarim resistente a água cheio de
pólvora, e o "cetro de aparência estranha" é um mosquete.
A algibeira contém 20 balas de prata parâ mosquete. Você
pode encontrar mais informações sobre armas de fogo e
explosivos no capítulo 9, "Oficina do Mestre", no Dun§eon
Master's Guide: Livro do Mestre.
Planadon Qualquer humanoide pequeno ou médio
pode usar o planador de asa de dragão. (Demora 1 minuto
para vestir ou remover o planador.) Ele nâo pode suportar
mais que 36 quilos, embora a quantidade de peso que
pode carregar nâo seja evidente. Um personagem que
inspecionar o planador na tentativa de discernir seu limite
de carga máximo pode fazê-lo com precisâo com um teste
de Inteligência CD 15 bem-sucedido.
Caso o usuário seja leve o suficiente (incluindo
equipamento), o aparelho pode ser usado para planar, mas
âpenas em locais abertos onde haja espaço para manobra.
O usuário poderá voar ao saltar de um lugar alto, ou fazetdo
um salto em altura para decolar do nível do chão. Enquanto
no ar, o usuário possui um deslocamento de voo igual ao seu
deslocamento de caminhada, com as seguintes limitações:
exceto quando em uma corrente ascendente significativa,
o usuário não pode usar o planador para ganhar altitude,
e o planador desce 30 centímetros para cada 3 metros de
distância horizontal percorrida. No final do voo, o usuário
aterrissa de pé e o planador está intacto. Se o usuário tentar
acelerar a velocidade de descida, o planador se rompe e o
usuário cai.
O planador tem CA 12, 1 ponto de vida e uma envergadura
de 4,5 metros. Qualquer dano faz com que o dispositivo
se quebre e fique inoperante. Um truque reparar pode
consertâr o estrâgo, desde que todas as peças quebradas
estejam presentes.
B8
cepÍruro 4 | cASTELo RAvENLoFT
Cupra 14
Stahbal Indi-Bhak: O ami§o mais verdadeiro um §overnante
já teve. Aqui jaz sua família em homena§em.
Se os personagens abrirem a porta para essa cripta, leia:
Um íosso quadrado com 3 metros de lado mergulha na
escuridão. Ouve-se de dentro o som de água pingando.
Personagens que possuem visão no escuro ou uma fonte de
luz suficiente podem ver que o fosso desce 12 metros para
algum tipo de jazigo no fundo do Monólito de Ravenloft.
As pedras projetam-se do fosso em intervalos regulares,
oferecendo pontos de apoio. No entanto, as pedras são
escorregadias e um personagem que tentar escalar a parede
sem a ajuda de magia ou o uso de um kit de escalada deve
fazer um teste bem-sucedido de Força (Atletismo) CD 10.
Jazi§o. Quando os personagens atingirem o fundo do
fosso, leia:
No fundo do fosso háumjazígo com um teto de 3 metros de
altura. O cômodo tem um formato inusitado e cheira a carne
podre. Quinze caixões de pedra estão espalhados ao longo do
jazigo, todos orientados com as cabeças voltadas para o norte.
O chão está coberto de ossos humanos e espadas enferrujadas.
Se um personagem se teleportar para um caixâo a partir de
uma das armadilhas de teleporte que protegem o túmulo de
Strahd (área K86), leia o seguinte para o jogador daquele
personagem:
Há uma explosão de luz ao seu redor. De repente, você se
encontra em um espaço confinado cheio de poeira, deitado
de costas na mais absoluta escuridão.
Este jazigo contém 15 inumanos (um para cada caixão)
menos aqueles que tenham sido teleportados para longe
(veja'Armadilhas de Teleporte", no começo desta seção).
Para erguer a tampa de um caixão é necessário um teste de
Força CD 15 bem-sucedido.
Cada inumano peÍmanece inativo até ser teleportado
para longe ou até que o caixão seja aberto. Nesse momento
ele ataca.
A camada de ossos e espadas enferrujadas que cobre o chão
tem uma profundidade de 15 centímetros. Trata-se dos restos
dos servos que juraram vingar a família de Stahbal Indi-Bhak.
Sempre que um inumano é morto neste cômodo, alguns dos
ossos no chão voltam a se unir, formando 2d6 esqueletos
humanos. Esses esqueletos atacam intrusos à vista, mas nâo
têm ataques à distância. Há ossos e espadas suficientes na sala
para cem esqueletos se formarem desse modo.
Cnrpra 15
Khazan: Sua palavra era poder
Um esqueleto envolto em farrapos repousa sobre uma laje de
mármore no centro da cripta. O crânio tem opalas pretas nas
órbitas e lascas de âmbar onde deveriam estar os dentes.
Khazat era um arquimago poderoso que desvendou os
segredos de como se tornar um lich, depois tentou se tornar
um demilich e fracassou. Nem seu crânio nem seus ossos
representam qualquer ameaça, mas as gemas em seus olhos
sâo valiosas.
Tesouro. As joias de opala preta do crânio valem
1.000 PO cada. O crânio também possui oito dentes de
âmbar, com valor de 100 PO cada.
Qualquer criatura que esteja dentro da cripta e
corajosamente fale o nome "Khazan" faz com que o
Monólito de Ravenloft estremeça quando rm cajado do
poder se materializa acima da laje de mármore e paira sem
sair do lugar. A primeira criatura a agarÍar o bastão deve
fazer uma salvaguarda de Constituição CD 17, sofrendo
44 (8d10) pontos de dano elétrico em caso de falha, ou
metade desse dano em caso de sucesso. Depois disso, o
cajado do poder poderá ser segurado e usado normalmente.
Se ninguém pegar o cajado no intervalo de uma rodada após
seu aparecimento, ele desaparece para todo o sempre.
Cnrpra 16
Elsa Fallona von Twitterber§ (Atriz Amada):
Ela tinha muitos se§uidores
Um esqueleto envolto em íarrapos repousa sobre uma laje
de mármore no centro da cripta. Há nove alcovas rasas
esculpidas nas paredes circundantes. A parede de trás de
cada alcova é pintada com uma imagem de corpo inteiro de
um belo homem. AIguns dos homens usam roupas finas;
outros usam armaduras. Aos pés de cada pintura repousa
um crânio sobre uma pilha de ossos.
Os ossos nos nichos pertencem aos nove consortes de Elsa.
Náo há nada de valor aqui.
Cnrpra 17
Srr Sedrllr G i ro tov i c o (A I m i ra nt e G i ro tovi c o) :
Embora confuso, ele construiu a maior força naval
reunida em um país sem litoral
Uma barca funerária de três metros de comprimento domina
esta cripta, tendo sido encaixada diagonalmente e a muito
custo no pouco espaço disponível. Deitado no barco há um
esqueleto envolto em farrapos, com centenas de moedas de
ouro empilhadas em torno.
As moedas são feitas de barro pintado de ouro e não têm
valor. A barca funerária, que foi montada dentro da cripta, é
grande demais para passar pela porta.
Cprpre 18
A porta de pedra desta cripta foi cuidadosamente colocada
de lado. Através do turbilhão de um nevoeiro perpétuo,
letras recém-gravadas soletram as palavras "Irene
Kolyana: Esposa."
A cripta estávazia e foi varrida. Este é o lugar onde
Strahd pretende manter Irene, tâo logo ele a transforme em
uma cria vampírica.
Cnrpre 19
Artimus (Construtor da Fortaleza):
Tu estás em pé no meio do monumento à tua vida
Um esqueleto envolto em farrapos repousa sobre uma laje
de mármore no centro da cripta.
Nâo há nada de interesse nesta cripta.
Cnrpre 20
Sasáa lvlrsftova Esposa
-
Teias grossas e pálidas como o linho cobrem uma bela forma
feminina, deitada no topo de uma laje de mármore no centro
desta cripta poeirenta. Vocês ouvem uma voz sair
da escuridão.
"Meu amor, você veio me libertarl"
A mulher se levanta, o manto de teias agarrado a ela de
uma forma horrível.
Essa cria vampírica é uma antiga esposa de Strahd. Uma
vez que ela perceba que os personagens nâo sào seu marido,
ela rasga sua mortalha como a um vestido de casamento
desprezado e ataca.
Cupre 21
Patrina Velikovna - Esposa
A criatura dentro desta cripta ataca assim que a porta é aberta.
Da escuridão surge um rosto horripilante, uma donzela elfa
espectral deformada pelo horror de sua existêncla desmorta.
Ela emite uma lamúria e o som da sua voz rasga suas almas.
já
A elfa espectral é uma banshee que âtacâ os personagens
à primeira vista, usando seu lamento imediatamente. Uma
vez desperta, a banshee está livre para percorrer o Castelo
Ravenloft, porém nâo pode se distanciar mais de
8 quilômetros da cripta.
Em vida, Patrina Velikovna erâ uma elfa crepuscular
que, tendo aprendido muito sobre as artes negras, chegou
quase a ser páreo para os poderes de Strahd. Ela sentiu um
grande vínculo com ele e pediu para solenizar esse laço em
um câsamento sombrio. Atraído pelo conhecimento e poder
da elfa, Strahd consentiu, mas antes que pudesse drenar
toda a vida de Patrina, ela foi apedrejada até a morte por
seu próprio povo em um ato de misericórdia, cujo intuito
era frustrar os planos de Strahd, que, no entanto, exigiu e
obteve o corpo de Patrina. Ela então se tornou a banshee
presa aqui.
Reduzir a banshee a 0 ponto de vida faz com que ela
desincorpore. Entretanto o espírito de Patrina não pode
descansar até que ela esteja formalmente casada com
Strahd; ela se restaura em sua cripta 24 horas depois.
Conjurar uma magia consa§rar na cripta a impedirá de
retornar enquanto a magia funcionar.
CEPÍ-|UIO 4 I CA§TELO RAVENLOFT ''!
8q
 Tésouro. Leia o texto a seguir quando os personagens
investigarem a cripta de Patrina:
No centro da cripta, um esqueleto envolto em trapos
encontra-se sobre uma laje de mármore, cercado por
milhares de moedas.
A cripta de Patrina contém 250 PL, 1.100 PO, 2.300 PE,
5.200 PP e 8.000 PC. As moedas sâo de diferentes origens.
As PP e PE têm o rosto perfilado de Strahd estampado.
Enterrado sob as moedas está o livro de magias de Patrina,
o qual possui capas de madeira entalhadas. Ele contém
todos os feitiços listados para o arquimago no Monster
Manual: Livro dos Monstros.
Continuidade. Se a vida de Patrina (elfa crepuscular, NM)
for restaurada por seu irmão (veja "O Presente sombrio
de Kasimir", nâ seçáo Eventos Especiais do Capítulo 13),
Patrina retorna como arquimaga, mas sem magias prepa-
radas. Se os personagens ficarem com o livro de magias,
Patrina gentilmente pede que eles o devolvam para que ela
possa preparar suas magias há muito esquecidas e ajudar
a destruir Strahd (uma mentira). Se os personagens con-
cordarem, ela retribuirá a gentileza aprendendo o máximo
sobre eles antes de ir atrás dos seus próprios objetivos.
Cnrpra 22
Sir Erik Mara§rana
Um homem dourado está no topo de uma laje de mármore
no centro desta cripta estéril.
Sir Erik Maragrana foi um nobre rico cujo desejo final era
ter seu cadáver mergulhado em ouro fundido.
Tesouro. Se descascada do corpo dessecado de Sir Erik,
a frna camada de ouro vale 500 PO.
Cnrpra 23
Na primeira vez que os personagens entrarem nesta cripta,
eles veem um de seus nomes (determinado aleatoriamente)
inscrito na porta. Abrir esta cripta exala um fedor horrível
de podridão e revela um cadáver deitado numa laje de
mármore. O cadáver parece com o personagem cujo nome
está na porta. Tocar o morto faz com que ele se derreta e a
inscriçâo suma. Em visitas posteriores a esta cripta, nâo há
nome algum na portâ e a cripta estávazia.
Cnrpra 24
Ivan lvliskovich, campeão das Cotidas de Cáes de Inverno:
A corrida pode ser §anha pelo mais rápido, mas a vin§ança
é para os parentes do perdedor.
Há um esqueleto envolto em pedaços de um casaco de pele
sobre uma laje de mármore no centro da cripta. As paredes
e o teto estão cobertos com gesso pintado, parafazer com
que a cripta pareça com uma floresta verdejante cercada
de neve. O gesso descascou e caiu em muitos lugares,
quebrando a ilusão.
Não há nada de interesse nesta cripta.
CÂPITULO 4 I CASTELO RAVENLOFT
9o
CnIpr,c.25
Stefan Gre§orovich: Primeiro Conselheiro do Rei Barov
von Zarovich
Um esqueleto envolto em farrapos repousa sobre uma laje
de mármore no centro da cripta. A maioria dos ossos parece
empoeirada e negligenciada, mas o crânio está bem polido.
Uma magia detectar ma§ia revelará que o crânio de Stefan
irradia uma tênue aura de magia necromântica. Enquanto
o crânio permanecer na cripta, ele responderá a até
cinco perguntas, como se uma rnagia falar com mortos
tivesse sido conjurada nele. Essa propriedade recarrega
todos os dias ao amanhecer. Em vida, Stefan não era
nem observador nem bem informado. Se o crânio for
questionado sobre Strahd ou o Castelo Ravenloft, todas
as informações que ele fornece sâo falsas.
Cnrpre 26
Valuur Intrin-Srkou: Re7'eftou a riqueza por conhecimento
que poderia levar para o céu
Um esqueleto envolto em farrapos repousa sobre uma laje
de mármore no centro da cripta. A maioria dos ossos parece
empoeirada e negligenciada, mas o crânio está bem polido.
Uma magia detectar ma§ia revelará que o Crânio de Valuur
irradia uma tênue aura de magia necromântica. Enquanto
o crânio permanecer na cripta, ele responderá a até cinco
perguntas, como se uma magia falar com mortos tivesse
sido conjurada nele. Esta propriedade recarrega todos os
dias ao amanhecer. Ao contrário de Stefan Gregorovich na
cripta 25, Valuure era bem instruído e astuto. Se o crânio
for questionado sobre Strahd ou o Castelo Ravenloft, todas
as informações que ele fornece são verdadeiras.
Cnrpra 27
Não há porta nesta cripta.
Este lugar está vazio a não ser por 3 aranhas-lobos
gigantes. As aranhas rrào fazem barulho e saltam para
atacar qualquer um que se mova em frente à porta
escancarada da cripta.
Cnrpre 28
Bascal Ofenheiss Chef Deluxe
-
Um esqueleto envolto em linho branco fica no topo de uma
laje de mármore no centro da cripta, segurando um sino no
peito afundado. Sobre o crânio, há um chapéu alto de chef.
Se o sino for tocado dentro da cripta, um fogo mágico varre
o local para queimar os ossos do Chef Ofenheiss. Uma
criatura dentro da cripta deve fazer tma salvaguarda de
Destreza CD 17. Se falhar, sofre 22 (4dlo) ponto de dano
ígneo, ou metade desse dano em caso de sucesso. Qualquer
criatura que falhe na salvaguarda pegará fogo, recebendo
5 (1d10) pontos de dano ígneo no final de cada um de seus
turnos até que ela própria ou outra criatura use uma açào
para apagar as chamas.
Tesouro. Escondida sob o chapéu do chef há uma
colher de elektro com o cabo cravejado de joias (no valor
de 250 PO).
Cnrpre 29
Baráo Eis§laze Drüf
Abrir a porta íaz com que o ar ao redor fique tão írio quanto o
inferno mais frio que se possa imaginar. Cada superíície den-
tro da cripta é coberta com um bolor grosso e acastanhado.
A cripta está coberta por bolor marrom (veja Perigos nas
Masmorras, no capítulo 5, 'Ambientes de Aventura", do
Dun§eon Master's Guide: Livro do Mestre). Personagens a
menos de 1,5 metro da porta aberta da cripta são afetados.
Se o bolor marrom for morto, os personagens podem
cavar através da crosta mofada para encontrar os ossos do
Barão Druf deitado sobre uma placa de mármore.
Tesouro. Escondida sob o bolor marrom próximo aos
ossos do barâo há wa lâmina da sorte com um desejo
remanescente. Se uma criatura usar o desejo para tentar
escapar da Baróvia, a magia falha. Se uma criatura usar a
espada para desejar a destruiçâo de Strahd, o desejo nâo
destrói o vampiro, mas o teleporta para menos de 1,5 metro
da espada.
Cnrpre 30
Prefeito Ciril Romulico (Ami§o querido do rei Barov e da
rainha Ravenovia): Sumo Sacerdote da Sanfi'ssima Ordem
Uma laje de mármore no centro da cripta mostra um
esqueleto envolto em vestes vermelhas, um símbolo sagrado
de ouro em uma mão ossuda. O teto abobadado 4,5 metros
acima foi pintado para parecer um dossel de árvores com
folhas de outono brilhantes. Uma estreita borda de pedra
envolve a cripta a três metros do chão. Sobre ela estão
dezenas de corvos de pedra, com os olhos fixos na laje
de mármore.
Os corvos esculpidos são sinistros, mas inofensivos.
Tesouro. O símbolo sagrado de ouro do prefeito é
enfeitado com minúsculas gemas e vale 750 PO. Se tocado
por uma criatura maligna, o símbolo sagrado é consumido
em uma rajada de luz intensa que causa 11 (2d10) pontos
de dano radiante em todas as criaturas num raio de
1,5 metro. Personagens familiarizados com a religião da
Baróvia reconhecem o símbolo como representando o
Senhor da Manhã.
Cnrpr,l3l
Nós o conhecíamos apenas por sua riqueza
Esta cripta está vazia. Suas paredes foram pintadas para
representar montanhas de moedas de ouro.
O chão da cripta é na verdade a cobertura de um fosso de
9 metros de profundidade cheio de estacas no fundo.
A tampa - dividida ao meio por duas portas, leste e oeste,
ativadas por molas - abre se 45 quilos de peso ou mais forem
colocados sobre ela. Depois que a vítima ou vítimas caem no
fosso, as portas se fecham. (Veja "Tipos de Armadilhas" no
capítulo 5, 'Ambientes de Aventura", do Dun§eon Master's
Guide: Livro do Mestre, para conhecer as regras sobre
fossos com estacas e fossos com trancas.) As estacas no
fundo são de ferro, mas nâo estâo envenenadas.
Tesouro. Um esqueleto humano (os restos mortais de
um aventureiro morto) envolto em pedaços de armadura
de couro encontra-se em meio aos espigões no fundo do
fosso. Uma lanterna quebrada e um pé de cabra enferrujado
também estâo caídos ali. Amarrada ao cinto de couro do
cadáver está uma corda de cânhamo de 15 metros, um
punhal em uma bainha gasta, uma algibeira contendo
25 PL, e um tubo de madeira com rolha que contém um
pergaminho de magia corr. a ma§ia círculo má§ico inscrita.
SonrB E DESTTNo EM RAVENLoFT
Se a leitura das cartas revelou um tesouro aqui, ele se
encontra ao lado do esqueleto na pârte inferior do fosso.
Cnrpre 32
A porta desta cripta não contém nome ou epitáfio.
Esta cripta está vazia, exceto por duas alcovas na parede
ao fundo. Acima das alcovas estão inscritas as seguintes
palavras: NÃo Plssrrs Pon EsrEs Ponmrs, roros N,4oRTAts.
Uma magia detectar ma§ia revelará fortes emanações de
magia de invocação em ambas as alcovas.
Criaturas que entrem na alcova oriental desta cripta são
teleportadas para o nicho oriental da tumba de Strahd (área
K86). Pisar no nicho ocidental desta cripta não tem efeito,
mas qualquer criatura que se teleporte da alcova ocidental
da área K86 aparece aqui.
Cnrpre 33
Sir Klutz Tropeçósqui: Ele caiu em sua própria espada
No centro desta cripta, sobre uma laje de mármore,
encontram-se ossos humanos em meio uma armadura de
placas enferrujada. Enfincada no peitoral da armadura há
uma espada longa.
Nem a armadura de Sir Klutz nem sua espada longa sào
mágicas ou valiosas.
Se a espada for tirada da armadura, Sir Klutz aparece
como um guerreiro fantasma (veja o apêndice D), agradece
aquele que libertou suâ arma e concorda em lutar ao lado
do personagem pelos próximos sete dias. Sir Klutz pereceu
anos antes de Strahd se tornar um vampiro, então ele não
sabe nada sobre a queda de Strahd ou a maldição que
aflige a Baróvia.
cepírulo 4 l cAsrELo RAVENLoTT
9r
 Cnrprl34
Rei Dostron, o Infernal
Descansando no centro dessa cripta está um sarcófago
dourado de dois metros de comprimento, a tampa pintada
com a aparência de um rei gritando e usando uma coroa de
chifres. Por trás do sarcófago há um urso-coruja empalhado
no gesto de rugir e com as garras estendidas.
O rei Dostron foi um antigo governante desta terra, muito
antes da chegada de Strahd. Ele alegava ser descendente de
um duque dos Nove Infernos, e seus feitos fizeram justiça a
esse âncestral. Seu sarcófago é feito de chumbo batido e re-
vestido de ouro (veja "Tesouro", abaixo). Sua tampa pode ser
aberta com um pé de cabra ou ferramenta similar, revelando
nada além de poeira. O urso-coruja empalhado é uma adiçâo
tardia à decoração da cripta um presente dado a Strahd,
-
que acabou aqui. Parece quase vivo, mas é inofensivo.
Um diabrete invisível está empoleirado no topo do urso-
coruja. Se alguém tentar abrir o sarcófago, o diabrete diz em
Comum: "Eu nâo faria isso se fosse você!" A criaturinha está
ligada magicamente aos restos mortais do Rei Dostron, e
deve vigiáJos ainda por muitos séculos antes que o contrato
seja cumprido. O diabrete não é obrigado a proteger o
conteúdo da cripta (por isso não atacará), e se deleita em
mentir e se envolver em travessuras. Por exemplo, ele avisa
os personagens que o sarcófago contém uma armadilha, e
que abrir a tampa libertará um diabo do fosso.
Tésouro. Personagens que se derem ao trabalho de
retirar o ouro do sarcófago podem levar 500 PO do metal
precioso, uma carga de 4,5 quilos.
Cnrpra 35
SirJarnwald, o Trapaceiro: O tiro saiu pela culatra
Um fedor sepulcral domina esta cripta
O solo aqui é uma ilusão que esconde um buraco de 6 me-
tros de profundidade. Os lados do fosso sâo lisos e polidos;
uma criatura sem um deslocamento de escalada não pode
se mover ao longo deles sem a ajuda de magia ou um kit de
escalada. No fundo do fosso estão seis carniçais famintos.
Uma magia silêncio permanente suprime o som dos mor-
tos-vivos. O silêncio pode ser dissipado, assim como o chão
ilusório (CD 14 para ambos).
Tésouro. SirJarnwald foi "enterrado" aqui, ou melhor, foi
empurrado para dentro da cripta e devorado pelos carniçais
O que resta dele está espalhado no chão do fosso: alguns
pedaços de roupa, um punhado de dentes e um anel de
sinete com um 'J" estilizado (no valor de 25 PO).
Cnrpre 36
Marcas de garras tornam ilegível o nome na porta
desta cripta.
Um esqueleto envolto em farrapos repousa sobre uma laje
de mármore no centro da cripta.
Não há nada de interesse nessa cripta.
CAPÍTULO 4 I CASTELO RAVENLOFT
92
Cprpra 37
Gralmore Pensarápido ma§o ordinário
-
Deítado em uma laje de mármore no centro desta cripta
está o cadáver de um homem com uma longa barba branca.
Sua pele se agarra firmemente a seu crânio e ossos, e ele
usa vestes vermelhas empoeiradas. Rente ao seu peito há
um bastão de madeira com um castão de metal em uma
extremidade e um de mármore na outra.
O bastão é um cajado nâo mágico.
A inspeção da placa de mármore revela uma concavidade
rasa em uma extremidade. Se a ponta do bastão de mármore
de Gralmore for colocada na concavidade, a laje levitará
1,5 metro, revelando um compartimento embaixo (veja
"Tesouro", a seguir). A placa volta lentamente ao lugar
após 1 minuto. Se a extremidade do bastão de metal for
colocada no recesso, o portador recebe 22(4d10) pontos
de dano elétrico.
Tesouro. O compartimento sob a laje contém uma
pequena caixa de couro preto contendo três per§aminhos
má§icos (cone de frio, bola de fo§o e relâmpa§o).
Sonrr E DEsrrNo EM RAVENLoFT
Se a leitura das cartas revelou um tesouro aqui, ele está no
compartimento com o outro tesouro.
Cupre 38
General Kroval "Cachorro Louco" Grislek
(Mestre de Caça): Um líder de cáes e homens
Quando os personâgens abrirem a porta desta cripta, leia:
Um fedor de enxoíre e pelo queimado emana desta cripta. Três
pares de olhos vermelhos brilhantes espreitam da escuridão.
Três sabujos infernais avançam e atacam, lutando até a
morte. Na rodada posterior ao ataque, a aparição do Gene-
ral Grislek emerge da cripta, proferindo ordens aos càes.
Umavez que essas criaturas malignas tenham sido mortas,
os personagens podem inspecionar a cripta mais de perto.
Pedaços de osso incinerado estão espalhados sobre uma
laje de mármore no centro da cripta. Entre os ossos, há
fragmentos de uma lança quebrada com uma ponta de
prata. As paredes e o teto abobadado estão cobertos com
murais chamuscados que retratam legiões de infantaria e
cavalaria colidindo em campos de batalha.
Um truque rep arar pod,e consertar a lança, que foi quebrada
em 3 pedaços.Urr,avez consertada, ela pode ser usada
como umâ arma de prata não mágica.
SonrB E DEsrrNo EM RAvENLoFT
Se a leitura das cartas revelou um tesouro aqui, ele está
no compartimento secreto debaixo dos restos mortais
de Grislek. Uma vez que os ossos carbonizados sejam
removidos, o compartimento pode ser encontrado e aberto
sem a necessidade de um teste de atributo.
Ç
Cnrpru 39
Bucéfalo, o Cavalo Prodí§io: Que as flores cresçam cada Escxen E ns
TcÊs Norvns
vez mais por onde ele passa
A porta desta cripta é maior do que as das outras: 1,80 metro
de largura por 2,5 de comprimento. Remover ou recolocar
uma laje de pedra requer uma ação e um teste de Força
CD 20 bem-sucedido. Quando a porta estiver aberta, leia:

Ar seco e quente e fumaça saem da cripta quando um cavalo

preto com uma crina flamejante e cascos de fogo emerge
de lá. Suas narinas exalam fumaça enquanto ele se prepara
para atacar.

O pesadelo Bucéfalo é a montaria de Strahd. Ele tem

104 pontos de vida. Se os personagens o matarem,
Strahd os perseguirá impiedosamente. Quando o
corcel deseja sair do castelo, ele sobrevoa o fosso
central da torre alta (área K18a), saindo pela fenda
no telhado da torre (área K59).

Cnrpra 40
Tatsaul Eris - O último da fiLa

Um esqueleto envolto em farrapos repousa sobre uma laje de

mármore no centro da cripta. Montadas nas paredes norte,
leste e sul, há três tochas apagadas em suportes de ferro.

Quando uma criatura entra nesta tumba pela primeira vez,
as tochas se incendeiam e continuam a queimar até que
sejam gastas ou extintas.
Um exame do crânio e dos ossos revela que eles sâo
cópias em gesso.
K85. A Turune DE SERGET
Uma grade de ferro fecha a entrada para esta tumba. Para er-
guê-la, é necessário um teste de Força CD 25 bem-sucedido.
Degraus de mármore branco descem até um túmulo cujo
teto abobadado frca a dez metros de altura. Uma quietude
-
a calmaria em meio à tempestade pode ser sentida agui.
-
No centro do túmulo, uma laje de mármore branco sustenta
um caixão belo e rebuscado. Gravado na pedra pode-se ler
um nome: Sergei von Zarovich. Ao norte, atrás do caixão,
estão três alcovas. Uma estátua lindamente esculpida ocupa
cada nicho um jovem deslumbrante ladeado por dois
-
anjos parecendo tão polida e nova quanto no dia em que
-
foi colocada ali. Uma alavanca de ferro se projeta da parede
sul, a oeste da entrada da tumba.
Tnsouno
O corpo embalsamado de Sergei está vestido com uma
brilhante armadura de placas +2.
SonrB E DESTTNo EM RAvENLoFT
Se a leitura das cartas revelou um tesouro aqui, ele está
dentro do caixão, junto ao corpo de Sergei.
Se foi indicado um encontro com Strahd, ele está
debruçado sobre o caixão, chorando.
K86. ATurrane DE STRAHD
Uma pesada grade fecha a passagem que leva a esta tumba.
Para erguê-la, é necessário sucesso em um teste de
Força CD 25.
Degraus de mármore preto descem até um túmulo com um
teto abobadado a dez metros de altura. A essência do mal
permeia o próprio ar. Sente-se aqui o cheiro de terra há pouco
revirada. No chão de terra há um caixão preto brilhante,
construído com madeira finamente encerada. Os acessórios
do caixão são de latão brilhante e a tampa está fechada. Ao sul
do caixão há três alcovas sombrias. Uma alavanca de ferro se
projeta da parede norte, a leste da entrada da tumba.

Levantar a alavanca eleva a grade no topo da escada.
Abaixar a alavanca baixa a grade.
O caixão se abre facilmente ao toque de uma criatura
ordeira e boa. Do contrário, será necessário sucesso em
um teste de Força CD 15 para abri-lo. O corpo de Sergei foi
magicamente preservado e, à primeira vista, parece estar
dormindo em seu caixão.
Levantar a alavanca eleva a grade no topo da escada.
Abaixar a alavanca baixa a grade.
Sob a terra, perto da parede leste da tumba, estão três
noivas crias vampíricas vestidas com roupas sujas e
usando joias incrustadas de terra (veja "Tesouro", abaixo).
Elas se levantam para atacar qualquer um que se aproxime
do caixão de Strahd.

CAPÍTULo.[ I CASTELo RAvENLoFT

93
 Uma magia detectar ma§ia revela fortes emanações de
magia de invocação nas alcovas leste e oeste. A alcova
central não é mágica.
Criaturas que entram na alcova ocidental sâo
instantaneamente teleportadas para a alcova ocidental da
cripta 32 na área K84. Entrar na alcova oriental não tem
efeito, mas qualquer criatura que se teleportar da alcova
oriental na cripta 32 aparece aqui.
K88. Túrrauro Do REr Benov
E DA RerNrra RRvBNOvTA
Esta tumba repousa em silêncio. Altos vitrais dominam as
paredes orientais, permitindo que uma luzfraca caia sobre
dois caixões sobre as lajes de mármore branco. O que fica

Trsouno
Strahd deu muitos presentes para suas três noivas.
Ludmilla Vilisevic usa um vestido de noiva branco sujo,
uma tiara de ouro (no valor de 750 PO) e dez pulseiras de
ouro (no valor de 100 PO cada).
Anastrasya Karelova usa um vestido de noiva vermelho
manchado e esfarrapado, um lenço de cabeça preto e
carmesim feito de seda e costurado com joias preciosas
(no valor de 750 PO) e um colar de platina com um pingente
de opala preto (no valor de 1.500 PO).
Volenta Popofsky usa um vestido de casamento dourado
desbotado, uma máscara de platina em forma de caveira
(750 PO) e dez anéis de platina com pedras preciosas
(no valor de 250 PO cada).
DBsrruo DE TELEPoRTE
Personagens que se teleportem para este local a partir da
áreaK78 chegam ao pé da escada, dentro do túmulo.
SonrB E DESTTNo EM RÀvENLoFT
Se a leitura das cartas revelou um tesouro aqui, ele está na
alcova central.
Se foi indicado um encontro com Strahd, ele está em seu
caixâo, pronto paÍa atacar quem abrir a tampa.
KB7. Pnornronns
O texto a seguir pressupõe que os personagens estejam
se aproximando a partir d,a área K84. Se eles estiverem se
aproximando vindos d,a área K88, as referências a descidas
de escadas devem ser alteradas para subidas.
contra a parede norte está marcado Rei Barov von Zarovich,
e o que fica contra a parede sul está marcado Rainha
Ravenovia van Roeyen. O teto abobadado 9 metros acima é
incrustado com um lindo mosaico de ouro.
Os vitrais são tão sujos por fora a ponto de serem quase
opacos. Asjanelas não abrem, mas podem ser quebradas
facilmente. Qualquer um que olhe para cima através de
uma janela pode ver, a 34 metros, o mirante de pedra do
castelo (área K6). Qualquer pessoa que caia de uma janela
aqui percorre quase 274 metros até a base do Monólito
de Ravenloft.
Retirar o ouro do teto desta tumba seria muito esforço
para pouca recompensa.
O caixâo norte guarda uma efígie de cera em tamanho
natural do pai de Strahd, o rei Barov. Os ossos do velho
rei estão em um compartimento embaixo de sua efígie.
O caixâo sul guarda o esqueleto da mãe de Strahd, a
rainha Ravenovia. (A magia destinâda a preservar seus
restos mortais falhou anos atrás.) Uma mortalha branca
esfarrapada cobre seus ossos.
Sonrr E DESTTNo EM RAVENLoFT
Se a leitura das cartas revelou um tesouro aqui, ele está em
cima do caixão da Rainha Ravenovia.
Se foi indicado um encontro com Strahd, ele está aqui,
totalmente enlouquecido de raiva e desespero.

Amplos degraus descem para um patamar ladeado por duas

alcovas. Dentro de cada alcova, ocupando toda a altura
de dez metros até teto, há uma estátua de bronze de um
guerreiro segurando uma lança. Uma cortina de luz azul
flui entre as duas alcovas. Pouco visíveis do outro lado da
cortina, há mais escadas descendentes. é.. )
1
A cortina não tem efeito nas criaturas que se movem de - 1.
leste para oeste (da área K88 para a área K84). t, i
I
Uma criatura de alinhamento ordeiro e bom que se mova -i

de oeste para leste através da cortina pode fazêJo sem

I
I
s
dificuldade, mas criaturas de outros alinhamentos sào
1r
t\
teleportadas de volta para o topo das escadas atrás delas. E
Uma criatura Pequena pode espremer-se atrás e ao redor de
uma das estátuas de bronze pârâ contornâr a cortina de luz. A
I
à

REr Banov e
RlrNxa Raver.tovra

CAPITULO 4 I CASTELO RAVENLOFT

94
 I

CepÍrulo 5' A CI»aoE DE Varreru

ocALtzADA pERTo DAS MARGENS oo Laco
Zarovich, a cidade de Vallaki (pronuncia-se
va-1a-qui) parece um porto seguro contra
os terrores da Floresta Svalich, quando
não contra o próprio Strahd. A cidade fica
além das vistas do Castelo Ravenloft, e, ao
que tudo indica, não parece tâo deprimida
(ou oprimida) quânto a vila da Baróvia, mais ao leste. Os
personagens que ficarem por algum tempo em Vallaki, no
entanto, perceberão rapidamente que nâo há felicidade aqui,
apenas falsas esperanças
- cultivadas pelo próprio Strahd.
Vallaki foi fundada por um ancestral do burgomestre atual
da cidade, o barâo Vargas Vallakovich, não muito tempo
depois que os exércitos de Strahd conquistaram o vale.
Os Vallakoviches têm sangue real em suas veias e sempre
acreditaram ser superiores à linhagem dos Zarovich.
O barão Vallakovich se iludiu, acreditando que esperanÇa
e felicidade são as chaves para a salvaçâo de Vallaki.
O burgomestre acha que se puder fazer Íodo mundo feliz
em Vallaki, a cidade de alguma forma escapará de Strahd e
retornará ao mundo esquecido de onde veio. Ele encena um
festival após outro para revigorar os espíritos dos habitantes
da cidade, porém a maioria dos vallakianos considera esses
festivais inúteis, acreditando ser mais provável que atraiam
a ira de Strahd do que constituam um raio de luz para um
futuro melhor.
No último festival, o Barão Vallakovich fez com que as
pessoâs da cidade desfilassem pelas ruas portando lanças
com as cabeças de lobos decepadas nas pontas. Seu
próximo evento, que o burgomestre apelidou de Festival
do Sol Fulgurante, está prestes a começar (veja a seçâo
"Eventos Especiais", no final deste capítulo). Guirlandas
de festivais anteriores ainda pendem, desgastadas pelo
clima, dos beirais das habitações de Vallaki, e o trabalho
já começou em um grande sol de vime, a ser incendiado na
praça da cidade na data festiva. Nos dias que antecedem
o festival, o Barão Vallakovich começou a prender os
descontentes locais e colocálos em berlindas para que os
esforços dele não sejam arruinados por "aqueles de pouca
esperança ou fé".
CsnceNDo Na CToADE
Quando os personagens se aproximarem de Vallaki pela
primeira vez,leia:
A Velha Estrada Svalich serpenteia por um vale guardado
por montanhas escuras e sombrias ao norte e ao sul. Os
bosques retrocedem, revelando um burgo soturno cercado
por uma paliçada de madeira. Névoa espessa faz pressão
contra essa barreira, como se procurasse um caminho para
dentro, na esperança de pegar a cidade cochilando.
A estrada de terra termina em um conjunto de robustos portões
de ferro com um par de figuras sombrias logo atrás. Enfincadas no
chão de terra, flanqueando a estrada do lado de íora dos portões,
há meia dúzia de lanças com cabeças de lobos empaladas.
Um muro de 5 metros de altura envolve a cidade, seus tron-
cos verticais unidos por grossas cordas e argamassa. A parte
superior de cada tronco foi aguçada numa ponta. Andaimes
de madeira contornam o interior da paliçada a três metros do
châo, permitindo que os guardas olhem por cima do muro.
Ponrõrs oa Croaon
Três portões altos, feitos de barras de ferro, levam à cidade:
. O portão norte costuma ser chamado de Portão Zarovich,
ou "o portáo para o lago", porque leva ao LagoZarovich
(capítulo 2, áreaL).
. O portâo oeste é conhecido como Portão do Pôr do Sol,
mesmo que nenhuma pessoa viva em Vallaki jamais
tenha visto um pôr do sol que não fosse obscurecido.
Há algumas casas abandonadas na beira da estrada
do lado de fora deste portão.
. O portão leste também é conhecido como Portão do
Amanhecer, ou, como algumas pessoas
locais gostam de chamá-lo,
Portão do Falecer.

NÃo HÁ BRTLHo Nos oI-Hos

+
7 doshomens que se olimentlm
desta terra. Eles estõo tõo
N
mortos quonto os mortos. u}D I
-Strahd von Zaroüch

I
,
-
t.
-\ 2

I
ô
95
 Pesadas correntes de ferro com cadeados do mesmo ma-
terial mantêm os portões trancados à noite. Durante o dia,
os portões ficam fechados, mas normalmente destrancados.
Dois guardas da cidade (humanos, masculino e feminino,
OB) estão posicionados ao lado do portão, do lado de dentro.
Er.r,vez de lanças comuns, eles carregam lanças longas
(alcance 3 metros, 1d10 + 1 pontos de dano perfurante
em caso de acerto). Essas armas sâo longas o suficiente
para atingir criaturas através das barras do portão. Os
guardas saúdam todos os visitantes com desconfiança,
especialmente aqueles que chegam à noite. Se os
personagens chegarem à noite, um ou mais deles precisam
obter sucesso em um teste de Carisma (Persuasão) CD 20
para convencer os guardas a destrancar o portâo e deixá-
los entrar.
Se houver problemas em um dos portões, os guardas
gritam "às armas!". Seus gritos ecoam por Vallaki,
colocando a cidade inteira em alerta em poucos minutos.
Vallaki tem vinte e quatro guardâs humanos, metade dos
quais estão de plantão a qualquer momento (seis ficam de
vigia nos portões, seis patrulham as muralhas). A cidade
também pode reunir uma milícia de cinquenta plebeus
humanos armados, munidos de porretes, adagas e tochas.
Os HentTANTES
Se os personagens explorarem uma residência que nâo seja
a mansão do burgomestre (área N3), jogue 1d20 e consulte a
tabela a seguir para determinar o habitante da casa.
d20 Habitante
't-3 Nenhum
4-5 2d4 fúrias de ratos
6-r 8 Habitantes da cidade
I 9-20 Cultistas vallakianos
Reros
Uma casa infestada de ratos que a princípio parece apenas
abandonada. Os ratos são servos de Strahd e atacam se os
personagens explorarem o interior da casa.
HRsrraNrES DA Croa»n
Uma casa de habitantes da cidade contém 1d4 adultos
(plebeus humanos, masculinos e femininos, OB) e
1d8 - 1 crianças (não combatentes humanos, masculinos
e femininos, OB). Qualquer um que encoste o ouvido numa
porta consegue escutar pessoas conversando dentro da
casa. Habitantes da cidade não convidam estranhos para
suas casas de bom grado, mas gerâlmente se dispõe a
conversar com os personagens através de portas fechadas
ou em pé na entrada da casa.
Currrs'res
A sede de um culto contém 2d4 adultos vallakianos
(cultistas, masculinos e femininos, OM) e um cultista
fanático (masculino ou feminino, OM) que os conduz em
oração ou sacrifícios rituais. Esses cultistas adoram diabos
e consideram Lady Fiona Wachter (veja área N4) sua líder
espiritual.
TnaoIçõES VALLAKIANAS
Além do conhecimento comum a todos os barovianos (veja
Tradiçôes Barovianas, no capítulo 2), os vallakianos sabem
o seguinte:
cepÍ.tulo b I A cTDADE DE vALLAKI
96
. A Estalagem Água Azul (área N2) oferece comida, vinho e
abrigo para visitantes. Um estranho com orelhas pontudas
está hospedado lá. Ele veio de uma terra distante, e
chegou na cidade em uma carroça itinerante.
. O burgomestre, Barâo Vargas Vallakovich, decretou que
o Festival do Sol Fulgurante será realizado na praça da
cidade (área N8) em 3 dias. O festival anterior, que ele
chamou de Celebraçâo do Lobo sem Cabeça, foi há menos
de uma semana.
. Vallaki tem tido pelo menos um festival todas as semanas
nos últimos anos. Alguns vallakianos acreditam que
os festivais mantêm o diabo Strahd afastado. Outros
acham que não oferecem proteção nem tÍazem qualquer
benefício. A maioria considera-os sinistros e tristes.
. Aqueles que falam mal dos festivais são declarados
aliados do diabo Strahd pelo burgomestre e são presos.
Alguns são colocados nas berlindas (área N8), enquanto
outros sâo levados para a mansão do burgomestre para
que o barão possa expurgá-los do mal.
. O capanga do burgomestre, Izek Strazni, tem um histórico
de violência, bem como uma terrível deformidade: um
braço monstruoso com o qual ele pode conjurar fogo. Izek
é temido o suficiente para manter os inimigos do barâo
à distância.
. Ninguém odeia mais o burgomestre do que Lady Fiona
Wachter, que costuma dizer: "prefiro servir ao diabo do
que a um louco". Ela é dona de uma antiga casa na cidade
(área N4), mas raramente deixa a propriedade. Seus
dois filhos adultos, Nicolau e Carlo, são os arruaceiros
locais. Lady Wachter também tem uma filha louca, que ela
mantém trancada. O burgomestre não confronta Fiona
nem seus filhos por temer Lady Wachter, cuja família
possui laços antigos com Strahd.
. Brilhos roxos foram vistos saindo do sótão da mansão do
burgomestre.
. Lobos e lobos atÍozes rondam os bosques e não têm medo
de atacar viajantes na velha Estrada Svalich. Grupos bem
armados de caçadores e conseguiram matar vários lobos,
porém mais destes continuam chegando.
. É muito perigoso pescar no Lago Zarovich (capítulo 2,
áreaL), mâs a ameaça dos lobos de Strahd não impede
Bluto Krogarov, o bêbado da cidade, de tentar. Ele sai
todas as manhâs e retorna todas as noites, mas nào pega
nenhum peixe há algum tempo.
. Não houve avistamentos recentes do Mago Louco
do Monte Baratok (capítulo 2, área M). As pessoas
costumavam vêJo se esgueirando ao longo da margem
norte do lago Zarovich, atirando relâmpagos na água
para matar peixes. (Se os personagens parecerem
interessados em conhecer esse bruxo, os moradores
locais recomendarão que eles usem os barcos de pesca
na margem sul para atravessar o lago, pois esse caminho
é mais curto e muito mais seguro do que caminhar ao
redor do lago.)
. Há um acampamento Vistani na floresta a sudoeste
da cidade (área N9). Os Vistani desse local não sâo
muito amigáveis e, de modo gera1, não são bem-vindos
em Val1aki.
. A oeste da cidade há uma mansão ma1 assombrada (veja
o capítulo 7, "Silvado de Argynvost").Diz a lenda que um
dragão morreu ali muito tempo atrás.
. Ao sul da cidade existe uma vila que está abandonadahá
décadas. O burgomestre desse local cometeu uma ofensa
terrível e provocou a ira de Strahd.

Ánnes nn VerLAKr
As seguintes áreas correspondem às legendas no mapa de
Vallaki, acima.
Nl. Icnn;A DE SÃo ANpner
Não existe mapa parâ esta igreja. Se for necessário, suponha
que ela tenha a mesma configuração que a igreja da vila da
Baróvia (capítulo 3, área E5), mas sem a parte subterrânea.
Esta igre,ia de pedra antiquíssima e desleixada possui uma
torre de campanário abaulada no fundo e paredes forradas
com vitrais rachados, que retratam santos piedosos. Uma
cerca de ferro forjado envolve um,iardim de lápides ao lado
da construção. Uma fina bruma rasteja entre as sepulturas.
Esta igreja é dedicada ao Senhor da Manhâ e foi batizada
em homenagem a São Andral, santo cujos ossosjá descan-
saram sob o altar (veja a seção "Ossos de São Andral").
O padre Luciano Petrovich (sacerdote OB) supervisiona
a igreja e faz o que pode para animar os espíritos. Ele
tem um ajudante coroinha órfão, chamado Yeska (não
combatente humano OB). Um rapaz musculoso com uma
testa perpetuamente Íranzida chamado Milivoj (veja abaixo)
cuida dosjardins e cava as sepulturas.
À noite, a igreja está lotada de adultos (2d6 + 6) amen-
drontados (plebeus humanos, masculinos e femininos, OB)
e 2d6 crianças vallakianas igualmente aterrorizadas (não
combatentes humanos, masculinos e femininos, OB). Todas
as noites o padre Luciano oferece à sua congregação ora-
çôes e a promessa da proteção de São Andral. Entre os fiéis
noturnos do padre Luciano há uma velha triste chamada
Willemina Rikalova. O filho dela, o sapateiro Udo Lukovich,
foi preso por se colocar contra o burgomestre (veja a área
N3m). Ela ÍezapaÍa que seu filho seja libertado.
t I
Milivoj (plebeu humano N) raramente é visto sem uma pá,
que ele usa como uma clava. Modifique as estatísticas dele
da seguinte forma:
. Sua força é 15 (+2).
. Seu bônus de ataque com armas corpo â corpo é -F4, e
ele causa 4 (ld4 + 2) pontos de dano contundente quando
acerta com a parte rombuda da pá.
Milivoj rejeitaa declaraçâo do burgomestre de que "tudo
ficará bem!" e está frustrado por nâo poder proteger seus
irmãos mais novos. E1e quer se livrar da maldição da
Baróvia, mas não vê esperança de fuga.
Os Ossos DE SÃo Ar.roR.ar
Até recentemente, a igreja estava protegida das depredações
de Strahd pelos ossos de Sâo Andral, os quais foram
selados em uma cripta sob o altar principal da igreja. Mas
agora a igreja está em risco porque alguém invadiu a cripta
há algumas noites e roubou os ossos. Até recentemente,
o padre Luciano era a única pessoa em Vallaki que sabia
sobre os ossos, mas ele se lembra de tê-los mencionado
a Yeska há cerca de um mês, para deixar o gâroto menos
amedrontado. Depois que os ossos foram roubados, o padre
perguntou a Yeska se ele contou a alguém sobre os ossos.
O garoto assentiu, mas não revelou o nome.
O culpado é Milivoj, de quem o padre Luciano
corretamente suspeita. Mas o padre reluta em enfrentar
Milivoj porque o rapaz é muito temperamental. O padre
não relatou o roubo por medo do sofrimento que a notícia
causaria, além de não querer estragar o festival do
burgomestre. Se houver no grupo um clérigo ou paladino
de alinhamneto bom, o padre Luciano mencionará o roubo
para os personagens, nâ esperança de que possam ajudáJo.
A cripta de São Andral, em baixo da capela, é uma câmara
de 3 metros de lado e 1,5 de altura. De modo a alcançar
a cripta, Milivoj usou sua pá para levantar as tábuas do
assoalho da capela (que já foram substituídas). Se um dos
personagens confrontar Milivoj e for bem-sucedido num
CAPITULO 5 I A CIDADE DE VALLAKI
97

),
!-,
E"
Mrrrvor
\ (membros do Prelado da Pena) estão presentes no local ou
teste de
Carisma
(Intimidação),
ouvirá a admissão
{ de que Yeska contou a
Millivoj sobre os ossos.
Ele também admitirá ter
passado a informação para
Henrique van der Voort, (área
N6), o fabricante de caixões, e ter
roubado os ossos para Henrique em
troca de dinheiro para ajudar a alimentar
suas irmâs e irmâos mais novos.
O roubo dos ossos deixou a igreja vulnerável ao ataque
dos lacaios de Strahd (veja "Festa de Sâo Andral", na seçâo
"Eventos Especiais", no final deste capítulo). Se os ossos
forem devolvidos ao seu local de descanso, aigreja de São
Andral mais uma vez se tornará um lugar sagrado, como se
estivesse protegida por uma rr,agia consaéraÍ.
N2. A Esrerecnrr,r Ácue Azvr-
Fumaça cinzenta sai da chaminé desta grande construção
de madeira de dois andares, com uma fundação de pedra
e telhado inclinado, sobre o qual vários corvos estão
empoleirados. Uma placa de madeira pintada na frente
principal retrata uma cachoeira azul.
A Estalagem Água Azul é o principal ponto de encontro para
os habitantes locais, especialmente à noite. O estalajadeiro,
Urvino Martikov, considera a estalagem um santuário
ante os males desta terra. Em caso de problemas, todas as
janelas e portas podem ser trancadas por dentro.
A estadia custa 1 PE. Personagens à procura de algo
para comer são alimentados com sopa de beterraba quente
e pão fresco sem nenhum custo adicional. Um filé de lobo
custa 1 PE.
Lá também se oferece uma câneca de vinho Zurrapa
Púrpura No 3 por 3 PC, ou um litro do vinho de qualidade
superior Engasga-gato do Dragâo Vermelho por 1 PP.
Urvino fica magoado se os personagens reclamarem dos
vinhos, pois é a sua família que os produz.
O estoque de vinho da estalagem está quase esgotado, e
a entrega da viníco1a Mago dos Vinhos está atrasada. Se os
personagens se apresentarem como aventureiros, Urvino
pergunta se eles fariam agentileza de descobrir o que está
atrasando a ú1tima remessa, prometendo-lhes comida e
bebida grátis se retornarem com o vinho.
cepÍrulo 5 | A cTDADE DE \ALLAKT
98
O Pnrraoo DA PENA
Urvino Martikov (humano OB) é um licantropo-corvo (veja
o apêndice D) e um membro de alto escalão do Prelado da
Pena, uma sociedade secreta de licantropos-corvos que se
opoe a Strahd. A esposa e parceira de negócios de Urvino,
Danika Dorakova (humana OB), também é uma mulher-
-corvo, assim como seus dois filhos, Brom e Bray. Os me-
ninos têm apenas 7 pontos de vida cada e, aos onze e nove
anos, sâo jovens demais para serem combatentes eficazes.
Em qualquer momento, outros 1d4 licantropos-corvos
-
empoleirados no telhado em forma de corvo, ou dentro da
estalagem em forma humana. Esses licantropos-corvos são
amigos leais dos Martikovs e ajudam a proteger a estalagem.
Se os personagens ganharem a confiança dos licantropos-
corvos em Vallaki, o Prelado da Pena passarão a ser seus
protetores. Na próxima vez que os personagens se meterem
em sérios apuros, você poderá fazer corr. que um grupo
de 1d4 licantropos-corvos apareça para resgatálos ou
ajudáJos.
Sonrn E DESTTNo EM RAvENLoFT
Se a sua leitura das cartas mostrar um tesouro na
estalagem, o Prelado da Pena não revelarão sua localização
até que tenham cetteza que o grupo é capaz de protegê-lo.
Como forma de testar as habilidades do grupo, Urvino
oferecerá a seguinte missão:
Urvino lhes diz baixinho para não alarmar o restante dos
clientes: "Meu suprimento de vinho está quase acabando, e
a próxima remessa está atrasada. Darei o que vocês buscam
se me trouxerem o vinho. A vinícola e a adega ficam a alguns
quilômetros a leste daqui. Basta seguir as placas na Velha
Estrada Svalich."
Urvino não menciona que seu pai rabugento, Daviano
Martikov, é dono da vinícola e adega chamada Mago dos
Vinhos (capítulo 72).Há uma briga entre Urvino e seu pai
(a quem Urvino e Danika se referem como "o velho corvo").
Embora Urvino pudesse facilmente visitar a vinícola, ele
considera que lidar com seu pai é um teste digno da com-
petência dos personagens, e cumprirá sua promessa se os
personagens concluírem a missão e retornarem com sua
remessa de vinho.
Urvino envia um licantropo-corvo na forma de corvo
para observar o progresso do grupo à distância. Se os per-
sonâgens arrumarem encrencâ, esse espiào reportará o que
viu a Urvino imediatamente.
N2a. Poço
Uma borda de pedra de 91 centímetros de altura rodeia a
boca deste poço de 12 metros de profundidade revestido de
musgo. A estalagem extrai água fresca desse poço.
N2s. EscaDARrA ExrnnNa
Há uma escadaria de madeira na parede externa da esta-
lagem, a qual leva até os aposentos dos hóspedes no andar
superior (áreas N2l e N2m). A robusta porta de madeira no
topo das escadas pode ser barrada por dentro.
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- cepÍrulo 5 I A oIDADE DÊ vALLAKT
99
-
 N2c. Ban
Mantos úmidos pendem de ganchos no pórtico de entrada.
A taverna está cheia de mesas e cadeiras, com caminhos
estreitos serpenteando entre elas. Um bar se estende
ao longo de uma parede, sob uma galeria que pode ser
alcançada por uma escada de madeira que abraça a parede
norte. Há outra galeria sobre uma entrada para o leste. As
janelas são grossas e tem barras transversais. Lanternas
penduradas acima do bar e repousando sobre as mesas
banham a sala com umaluz laranja opaca e projetam
sombras nas paredes, que são adornadas com cabeças de
lobo montadas em placas de madeira.
As portas duplas que levam até o bar podem ser trancadas
por dentro.
Montados em cavaletes e colocados em alcovas atrás
do bar, há três barris de vinho, cada um três quartos
vazio. Dois dos barris contêm Zurrapa Púrpura No 3 (um
vinho barato) e o terceiro contém Engasga-gato do Dragão
Vermelho (um bom vinho). Uma torneira de latão foi
martelada em cada barril.
Danika Martikov costuma cuidar do bar, enquanto seu
marido se ocupa da cozinha (área N2e). Seus garotos, Brom
e Bray, brincam, correm e sempre acabam atrapalhando os
mais velhos.
Entre o amanhecer e o meio-dia não há clientes aqui, por
isso os Martikovs ficam no andar de cima em seus quartos
(áreas N2o e N2p) ou no sótâo (área N2q).
Do meio-dia ao anoitecer, a taberna recebe 2d4 habitantes
locais (plebeus, masculinos e femininos, OB). Entre o
entardecer e a meia-noite, 2d8 vallakianos encontram-se
aqui. A1ém disso, uma ou mais das seguintes pessoas
podem estar presentes nesse período.
Caçadores de Lobos. Szoldar Szoldarovich e Yevgeni
Krushkin (batedores humanos N) são caçadores locais
que frequentam a Estalagem Água Azul. Eles matam lobos
e vendem a carne para viver, e seu trabalho é perigoso e
sangrento. Ambos os homens são taciturnos e têm um olhar
assombrado.
Esses dois são tipos austeros, mas raramente deixam
passar uma oportunidade de ganhar dinheiro. Se os perso-
nagens estiverem procurando guias ou informações sobre
a terra da Baróvia, Szoldar e Yevgeni podem ser úteis. Eles
não têm medo de se aventurar além das muralhas de Vallaki
durante o dia e conhecem bem os bosques e o vale. Ambos
estão dispostos a servir como guias ao custo de 5 PO por
dia, ou a indicar os caminhos para locais importantes em
troca de bebidas gratuitas. Elesjulgam tolice viajar por "este
reino amaldiçoado" à noite e não farão isso, a menos que o
pagamento seja exorbitante (100 PO ou mais).
Nas raras ocasiões em que tem algo a dizer, Szoldar fala
bruscamente, enquanto Yevgeni geralmente parafraseia seu
amigo em poucas palavras. Szoldar tem um entalhe em seu
arco pâra cada lobo que matou, enquanto Yevgeni adiciona
uma nova amostra ao seu manto de pele de lobo todavez
que abate uma das feras. Ambos têm famílias, mas passam
a maior parte do tempo juntos, afogando suas mágoas ou
caçando na floresta. A maioria das cabeças de lobo que
adornam as paredes da taverna são o resultado do trabalho
dos dois.
roo f cerÍruro 5 | A cTDADE DE vALLAKT
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Os irmáos Wachten Nicolau e Carlo Wachter (nobres
humanos N) são irmâos de sangue nobre. Eles são bêbados
impetuosos sempre à procura de problemas, embora
sejam espertos o suficiente para não lutar com estranhos
bem armados. Sua mãe, Fiona Wachter (veja a área N4) é
uma figura influente na cidade, mas os filhos nunca falam
sobre ela. Eles preferem ouvir histórias das aventuras
angustiantes dos personagens ou como estes planejam
libertar Vallaki da loucura do burgomestre.
Rictávio. O hóspede solitário da Estalagem Agua Azul
é um bardo meio-elfo, trajado com roupas coloridas, que
atende pelo nome de Rictávio uma identidade falsa
adotada pelo lendário caçador de vampiros Rudolph van
Richten (veja o apêndice D). Ele diverte os frequentadores
da taverna com histórias tão ultrajantes, que dificilmente
são reais, embora ele afirme sua veracidade. Rictávio
afirma ser um mestre de cerimônias de um show de
variedades numa terra distante. Ele está hospedado na
estalagem há quase um mês, aproveitando a generosidade
e a bondade de Urvino Martikov. Quando chegou, tinha
consigo um macaco chamado Piccolo. Como o animal
não era bem-vindo na estalagem, Rictávio o deu para o
fabricante de brinquedos loca1 (veja a área N7).
Apesar de nâo ter talento musical, Rictávio consegue
entreter os moradores com suas histórias de lugares
distantes. Duas vezes por dia, de madrugada e de novo ao
anoitecer, ele sai da estalagem com duas maçãs e um bife
de lobo assado envolto num lenço. Ele alega que a comida
é para seu amigo corpulento, "o destemido fabricante de
brinquedos" (área N7) e seu macaco de estimação. De fato,
as maçãs sâo para seu cavalo Drusilla (área N2f), e o bife é
pâra seu tigre dentes-de-sabre em cativeiro (área N5).
Durante sua estada na estalagem, Rictávio está reunindo
sorrateiramente informaçôes sobre o Prelado da Pena, de
{
modo a descobrir as identidades de todos os licantropos-
corvos da cidade. Ele também está tentândo aprender o
máximo possível sobre os Vistani, particularmente aqueles
que vivem no campo fora da cidade (área N9). Se ele
concluir que se trata de aliados de Strahd, o plano é soltar
seu tigre dentes-de-sabre treinado sobre eles, com ou sem o
apoio dos licantropos-corvos.
Rictávio usa um chapéu do embuço e rm anel de escudo
mental pata manter sua identidade real em segredo.
Ele carrega uma chave de ferro que abre a porta do seu
carroçâo dafiizarca (área N5).
N2o. AoBc,q.
Este corredor contém três alcovas com cortinas, bem como
uma área maior lotada de barris de vinho.
Os Martikovs aÍrr.azenam seu vinho aqui. Escondidas
atrás de cortinas vermelhas há três alcovas, cada uma
contendo um barril de vinho meio vazio deitado de lado em
um suporte de madeira. Doze barris de vinho vazios estão
empilhados perto da porta da cozinha (área N2e). Todos os
barris têm o nome do Mago dos Vinhos gravado neles.
Nove dos quinze barris, incluindo dois dos barris nas
alcovas acortinadas, têm o seguinte rótulo queimado em
seus lados, sob o nome da vinícola: Zrrrapa Púrpura no 3.
Seis dos quinze barris, incluindo um dos barris nas alcovas
acortinadas, têm um rótulo diferente: Engasga-gato do
Dragão Vermelho.
As portas duplas que levam para fora podem ser
trancadas por dentro.
N2n. Cozrune
Esta é a cozinha de alguém que adora cozinhar. Aqui há
montes de panelas, paredes íorradas com utensílios e fúrias forem mortas, as demais fogem. Caso contrário, elas
prateleiras de ingredientes, e todos os tipos de cheiros
saborosos. Duas lanternas estão penduradas acima de uma
mesa de pinho resistente no meio da confusão. Um pote de
sopa borbulha na lareira.
Urvino Martikov, que prepara a maioria das refeições, pode
ser encontrado aqui durante todo o dia. Ele recebe ajuda de
seus dois filhos de vez em quando, embora eles se distraiam
facilmente. Um armário na parede leste contém a maior
parte do suprimento de talheres e louças da estalagem, tudo
muito comum. Uma porta na parede oeste dá para fora e
geralmente está fechada por dentro.
Uma porta secreta na extremidade oeste da parede sul
pode ser aberta para revelar uma escada de madeira que
leva até a área N2i.
N2r'. EsrÁsuro
As portas corrediças de madeira na parede oeste desta sala
são mantidas fechadas por uma trava de ferro e corrente.
Urvino carrega a chave dessa porta. As portas ao norte e
ao sul podem ser trancadas por dentro, mas costumam
frcar destrancadas.
Vocês ouvem uma grasnada e um relinchar lamurioso
enquanto observam dentro deste estábulo. As baias estão
limpas e bem mantidas. Uma delas contém uma égua cinza
Há uma pequena porta na parede leste, e uma escada de
madeira dá acesso a um sótão. Empoleirados no corrimão
de madeira que leva ao sótão estão dezenas de corvos.
Qualquer personagem que tenha um cavalo pode mantêJo
aqui por 1 PP por noite. A égua citza é um cavalo de carga
chamado Drusilla que gosta de maçãs. Ela pertence a
Rictávio (veja a área N2c).
A pequena porta na parede leste pode ser aberta para
revelar a área N2g. O sótâo é descrito na área N2h.
N2c. Drposrro
Este pequeno quarto encontra-se sob uma escada de
madeira (área N2i). Penduradas em ganchos de madeira há
selas e outros apetrechos suficientes para selar dois cavalos.
Em um baú de madeira destrancada há uma dúzia d,e
ferraduras, um martelo de madeira e um monte de pregos
de ferradura.
N2n. SorÃo Dos Convos
Aluzíraca que entra por um par de janelas sujas revela
pilhas de feno com forcados espetados. Os corvos mandam
aqui. Há centenas deles.
Personagens que façam uma procura no sótão encontram
três forcados e um baú de madeira enterrado sob uma
pilha de feno (veja "Tesouro", abaixo), ao lado de uma porta
secreta. Se os personagens mexerem no baú, os corvos
se reúnem em quatro fúrias de corvos e atacam. Se duas
cessam seus ataques assim que os personagens pararem
de mexer no baú. Se a luta durar mais de 3 rodadas, Urvino
Martikov e dois outros licantropos-corvos ouvem o tumulto
e investigam (em forma humana).
Uma porta secreta na parte de trás do sótão pode ser
aberta para revelar um quarto (área N2p) adiante. Não é
necessário fazer nenhum teste de atributo para encontrar
a porta secreta, pois a luz na sala adiante passa pelas
frestas da porta.
Tésouro. Dentro do baú trancado há I4O PE, 70 PP,
dois elxrres de saúde, trêspoçôes de cura e uma óo1sa das
tropelias cinza. As moedas foram cunhadas com a imagem
perfilada de Strahd vonZarovich.
N2r. EscaoAs SEoRETAs E CoRREDoR
Uma escada de madeira ao norte desce 4,5 metros até um
patamar. Umajanela ilumina levemente um corredor curto
com painéis de madeira que vai do oeste para o leste.
Os hóspedes não sabem sobre o corredor secreto da
estalagem. Rictávio o conhece porque ouviu os meninos
Martikov abrindo e fechando a portâ secÍetâ mais próxima
de seu quarto (área N2n).
CAPITULO 5 A CIDADE DE VALLAKI
IOI
 Em cada extremidade desta área há uma porta secreta,
ambas fáceis de serem localizadas de dentro do corredor (não
é necessário nenhum teste de atributo). A porta secreta do
norte, no final da escada, pode ser aberta para revelar a cozi-
nha (área N2e) além. A porta secreta oriental pode ser aberta
para revelar uma galeria (área N2j) com vista para a taverna.
N2y. GneNDE GALERTA
Uma galeria de madeira se estende por todo o comprimento
da taverna, cercada por um corrimão de madeira esculpido
com motivos de corvos. As muitas lanternas da taverna
iluminam as vigas e projetam sombras sinistras no
teto angular.
A galeria fica a 4,5 metros acima do chão da taverna.
Uma porta secreta na extremidade sul da parede
ocidental pode ser aberta para revelar um corredor com
painéis de madeira (área N2i).
N2r. GarERrA Dos Hóspnons
Esta varanda de 6 metros de comprimento proporciona uma
visão clara da taverna, sendo protegida por um corrimão
de madeira esculpido com motivos de corvos. As muitas
lanternas da taverna iluminam as vigas e pro,ietam sombras
sinistras no teto angular.
A galeria frca a 4,5 metros do chão da taverna
N2r. Quenros DE HosPEDES
Estes dois quartos têm mobiliário idêntico.
Duas camas aconchegantes com baús idênticos repousam
nos cantos mais distantes deste quarto de 4,5 metros
quadrados. Há peles de lobo empilhadas sobre cada cama,
Entre as camas, sob uma janela fechada, há uma lâmpada
apoiada em uma mesa. Dois armários pretos altos estão
encostados na parede junto à porta.
A porta para este aposento pode ser trancada por dentro, e
cada hóspede recebe uma chave. Urvino e Danika carregam
chaves sobressalentes. Os baús e guarda-roupas estão
vazios e são para uso dos hóspedes.
N2u. QuaRTo DE Hospnoss
Quatro camas simples com colchões de palha estão
alinhadas na parede norte deste quarto bem iluminado.
Cada cama vem com um baú para guardar roupas e outros
pertences. Uma mesa e quatro cadeiras ocupam o canto em
frente à porta. Uma lamparina a óleo sobre a mesa irradia
uma chama amarela brilhante.
ro2 CAPITULO 5 I A CIDADE DE \âLLAKI
A porta deste quarto pode ser trancada por dentro e cada
hóspede recebe uma chave. Urvino e Danika carregam
chaves sobressalentes. Os baús estâo vazios e são para uso
dos hóspedes.
N2N. Quenro DE Hospnor Panrrcuren
Este pequeno quarto de hóspedes contém um baú,
um guarda-roupa alto, uma escrivaninha com cadeira
combinando e uma cama cheia de peles de lobo. Uma
lamparina a óleo está sobre a escrivaninha, perto de um
diário encadernado com capa de couro vermelha.
Este pequeno quarto de hóspedes contém um baú,
um guarda-roupa alto, uma escrivaninha com cadeira
combinando e uma cama cheia de peles de lobo. Uma
lamparina a óleo está sobre a escrivaninha, perto de um
diário encadernado com capa de couro vermelha.
Rictávio dorme aqui entre â meia-noite e o amanhecer.
Ao amanhecer, ele sai para verificar seu cavalo (área N2f) e
seu carroçâo (área N5), retornando à estalagem por volta do
meio-dia. Entre o meio-dia e o anoitecer, há 4Oo/o de chance
de ele estar aqui; caso contrário, ele está na taverna (área
N2c). Ao entardecer, ele deixa a estalagem para cuidar de
seu cavalo e de seu carroçâo novamente, depois volta ao
quarto para dormir.
Rictávio é inteligente demais para deixar qualquer coisa
valiosa ou incriminadora em seu quarto. O baú e o guarda-
roupa nâo contêm nada além de roupas comuns e roupas
de viagem.
Diário de Rictávio. O diário sobre a mesa é parte da farsa
que Rictávio criou para perpetuar a ilusâo de que ele é um
artista em busca de novos atos para seu show itinerante.
Seu diário faz menção frequente a conversas com Drusilla
(e não esclarece que esse é o nome do cavalo de Rictávio)
e relata muitas viagens longas e tediosas no carroçáo.
Rictávio também escreveu sobre várias "esquisitices" que
ele viu em suas viagens, incluindo as seguintes:
. Uma criança-lebre (um menino que se transforma em um
coelho nas noites de lua cheia)
. Uma meia-orc chamada Gorabacha que podia mastigar
correntes de ferro
. Uma planta gigante, comedora de homens, que tinha uma
voz simplesmente incrível
. Um par de goblins siameses
. Um homem pequeno sem pernas chamado Filmore Stunk,
que podia beber barris inteiros de vinho sem ficar bêbado
N2o. Quenro DAS Cueuçes
Uma grande caixa de brinquedos pintada repousa entre duas
camas pequenas e aconchegantes. Murais de corvos em voo
estão pintados nas paredes acima dos painéis de madeira.
Brom e Bray Martikova não passam muito tempo aqui.
A caixa de brinquedos contém uma pilha de brinquedos
negligenciados, muitos deles gravados com o slogan "Se não é
divertido, não é Blinsky!" Os brinquedos incluem o seguinte:
. Um teatro de bonecos em miniatura com as marionetes
de um rei, uma rainha, um príncipe, uma princesa,
 A Fauírra Manrrxov
W
{
um carrasco, um cobrador de impostos, um burro, um
vampiro e um caçador de vampiros
. Uma carroça de brinquedo Vistani presa â um cavalo e
cheia de pequenas figuras Vistani, tudo em madeira
. Um par de máscaras de palhaço de madeira
pintadas, uma exibindo uma carranca e a outfa uma
expressão de susto
. Um tampo de madeira pintado com imagens de
espantalhos perseguindo crianÇas pela floresta
. Um fantoche de morcego (real) empalhado
Um alçapão oculto no teto a dois metros de altura se abre
para um sótâo secreto (área N2q).
N2r. Quanro PRTNCTPAL
Mesinhas de cabeceira idênticas ladeiam uma grande cama
com armação de madeira e um dossel de seda vermelha. Do
outro lado da cama há uma tapeçaria que mostra um belo
vale montanhoso. As outras paredes são dominadas por
uma lareira e um guarda-roupa.
Urvino e Danika se retiram para este quarto todas as noites
antes de seguirem para o sótão (área N2q) para dormir. Este
quarto destina-se apenas a manter as aparências e não con-
tém objetos de valor.
Uma porta secreta na extremidade oeste da parede sul
pode ser aberta para revelar o sótão além (área N2h).
Um alçapão oculto no teto a dois metros de altura se abre
para um sótâo secreto (área N2q).
N2g. O sorÂo Sncnrro
a
Este sótão de 3 metros de largura e '10,5 metros de
:: -:
- -ento possui um teto que se declina para o oeste,
-: *::ando a uma altura de 2,4 metros e terminando
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em uma altura de metros. Há 4 ninhos de palha no chão
e uma caixa de ferro presa na parede norte. Uma pequena
abertura quadrada na parede sul leva para íora. Há também
dois alçapões no Iocal.
Os Martikovs dormem aqui à noite em forma híbrida. A
abertura na parede sul é grande o suficiente para um corvo
ou outra criatura Minúscula passar. Os licantropos-corvos
podem usar essa abertura como uma rota de fuga.
O cofre é descrito em "Tesouro", abaixo.
Dois alçapões claramente visíveis podem ser abertos
para revelar os quartos (áreas N2o e N2p) que estâo
diretamente abaixo.
Tesouro. Urvino traz consigo a chave do cofre de ferro
trancado. A fechadura pode ser aberta com ferramentas de
ladrâo e um teste bem-sucedido de Destreza CD 20. O cofre
contém um saco de 150 PE (cada moeda mostra o perfil de
Strahd von Zarovich), seis peças dejoalheria (no valor de
250 PO cada) e trêspoçôes de cura.
Sonrn E DESTTNo EM RAVENLoFT
Se a leitura das cartas revelou um tesouro aqui, ele está no
cofre de ferro.
N3. MaNsÃo »o BuncovrESTRE
Esta mansão tem paredes de pedra rebocada que exibem
muitas falhas onde o gesso caiu devido à idade e à
negligência. As cortinas cobrem todas as janelas, incluindo
uma grande abertura em arco acima das portas de entrada
duplas da mansão.
CEPÍTUIO 5 I A CIDADE DE VALLAKI
r03
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(Dansão do F,urgoínesíK,
N (Arçafri)

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r04 cepÍrulo 5 I A cTDADE-DE vALLAKT
 I

As pessoas vêm e vâo da mansão a qualquer hora do dia. de magias na biblioteca da mansão e o usou para aprender
Guardas trazem criminosos citados por "infelicidade magia. Ele tem estado ocupâdo construindo tm círculo de
criminosa." Homens e mulheres chegam carregando fardos teleporte na esperançâ de escapar da Baróvia e deixar seus
de galhos, os quais empilham no grande saguão da mansão pais entregues à própria sorte.
(área N3a) até que se inicie a construçâo do sol de vime para
o Festival do So1 Fulgurante. N3e. Harr DE ENTRADA E VESTÍBULo
Se os personagens baterem nas portâs da frente, uma
serviçal (plebéia humana OB) os deixa entrar, leva-os até o
Retratos emoldurados adornam as paredes deste grande
escritório (área N3e) e sai em busca do barão.
vestíbulo, que possui uma ampla escadaria com um balaústre
IN::pnpnBIANDo e FavrÍlre Verlarovtcn esculpido. Um longo corredor acarpetado, anexo ao vestíbulo,
Use as informações a seguir para interpretar o burgomestre
se estende por quase toda a extensão da mansão e possui
e sua família.
várias portas, incluindo uma na outra extremidade. Feixes de
O Barão. O burgomestre, Barão Vargas Vallakovich
(nobre humano NM), é um homem desprezível e impiedoso galhos estão amontoados contra as paredes.
que se orgulha de sua boa educaçáo e habilidades de
liderança refinadas. Ele encena repetidas celebraçoes para
promover a felicidade, e seu slogan "Tudo vai ficar bem!" se Os galhos estão sendo armazenados aqui até que possam
tornou uma piada triste e cansativa. O barâo convenceu-se ser transformados em uma efígie de madeira do sol (para o
de que, se ele puder deixar todo mundo em Vallaki feliz, a Festival do Sol Fulgurante).
cidade ficará livre das garras de Strahd. As escadas sobem para a galeria no andar de cima
(área N3i).
O barão tem um ego frágil, e ataca qualquer um que
zombe de seus festivais ou o trate desrespeitosamente. Ele Os retratos representam o barâo, sua família e seus
possui dois mastins de estimação que o seguem por toda ancestrais. Uma inspeçâo atenta revela que algumas das
parte, assim como um capanga assassino e deformado pessoas retratadas são muito parecidas.
chamado Izek Strazni (veja o apêndice D). Além de suas Aninhado no canto nordeste do vestíbulo há um armário
armas, Izek carrega um anel de chaves de ferro que cheio de capas, casacos e botas.
destrava as berlindas na praça da cidade (área N8).
Se os personagens o importunârem, o barão os acusa
N3s. Sera DE EsrAR
de serem "espiões do diabo Strahd" e envia doze guardas
para prendêJos, apreender suas armas e expulsáJos da Esta saleta contém uma boa variedade de móveis e cortinas,
cidade. Se os guardas falharem em seu dever, o barâo envia
com um toque íeminino.
Izek, que reúne uma multidão de trinta plebeus comuns
para linchar o grupo. Se os plebeus também fracassarem, o
barâo convoca os doze guardas restantes para defender sua A baronesa às vezes recebe seus convidados aqui.
mansâo, expulsando os personagens da cidade.
Se os personagens o agradarem, ele insistirá que se
juntem a ele no próximo festival como convidados especiais
e pedirá que digam a todos que, de fato, tudo ficará bem.
Dois empregados domésticos do barão desapareceram
na semana passada: o mordomo e a dama de companhia
da baronesa. O barão encarregou Izek de descobrir o que
aconteceu com eles, mas a investigação não é o forte de
Izek. Buscas foram organizadas, sem sucesso.
A Baronesa. Com o risco de sacrificar sua sanidade men-
tal, a esposa do barão, Lydia Petrovna (plebeia humana OB)
abraçou a fllosofia de felicidade do marido. Ela ri A EanoNessa e
de todos os comentários do barão, o que se tor- o EanÃo
nou um reflexo nervoso, e tenta espalhar um
espírito positivo, promovendo em sua sala
de estar festas diárias onde se distribuem
chá e sanduíches à farta para seus "amigos
mais queridos", muitos deles pessoas pobres
que toleram a baronesa apenas porque desejam
algo quente pârâ comer e beber. Lydia é uma
mulher temente aos deuses e a irmã mais
nova do padre da cidade, Luciano Petrovich.
Ela é descendente de Tasha Petrovna, uma
sacerdotisa sepultada no Castelo Ravenloft
(capítulo 4, área K84, cripta 11).
O Baronete. O infeliz filho do barão, Vitor
Vallakovich (mago humano NM), confinou-se
no sótão (área N3t), onde se contenta em
evitar a atenção indesejada de sua mãe e os
olhares de desaprovaçâo de seu pai.
-\nos atrás, Vitor encontrou um antigo livro

CAPI'TULO 5 I A CIDADE DE VALLAKI

ro5
 N3c. Sere onJnNren
Os personagens podem ouvir a tagarelice de vozes
femininas à medida que se aproximam desta sa1a. Na
primeira vez que derem uma olhada 1á dentro, leia:
Um lustre de ferro forjado contendo velas de cera paira
sobre uma mesa de jantar de madeira polida. Ao redor da
mesa estão sentadas oito mulheres de várias idades em
confortáveis cadeiras de encosto alto. Elas vestem roupas
desbotadas, tomam chá e devoram bolo enquanto uma
nona mulher, bem vestida e muito satisíeita consigo mesma,
circunda a mesa e fala animadamente sobre decorações para
o festival iminente.
As mulheres sentadas à mesa são oito camponesas vallakia-
nas (plebeias OB) convidadas a passar um tempo com a ba-
ronesa Lydia Petrovna, que as suborna com chá e bolo. Lydia
atribuiu a essas mulheres a tarefa de costurar trajes infantis
e tecer um sol de vime para o Festival do So1 Fulgurante.
Ela supõe que os personagens estejam aqui a convite de
seu marido, o burgomestre. Ela chama a empregada para le-
válos ao escritório (área N3e) e, em seguida, para informar
o Barão (veja a área N2l) que seus convidados chegaram.
Uma mesa de serviço fica em um canto da sala.
N3o. Sera DE PREPARAÇÃo
Lençóis brancos cobrem duas mesas de madeira simples no
centro desta sala. Bem arrumado em cima de uma mesa há
um con,junto completo de talheres polidos. A outra mesa
coberta com cestos de vime contendo nabos e beterrabas.
As beterrabas e nabos são para o Festival do Sol Fulgurante
(veja a seção "Eventos Especiais", no final deste capítulo).
Tesouro. O conjunto de talheres vale 150 PO.
N3n. EscnrróRro
Os personagens que pedirem uma audiência com o
burgomestre são trazidos para cá'
Cadeiras acolchoadas e soíás estão dispostos neste
aconchegante escritório. A sala cheira a fumaça de cachimbo
e, montada na parede leste, está a cabeça de um urso
marrom de aparência assustadora.
A intenção da cabeça do urso na parede é causar apreensào
nos visitantes. Ela serve como um aviso sutil para que não
se tente antagonizar o burgomestre, que passa a maior parte
do tempo na biblioteca (área N31). Embora o burgomestre
afirme que seu pai matou o urso, a cabeça foi na verdade um
presente dado a sua família pelo falecido Szoldar Grygorovich,
pai do caçador de lobos Szoldar Szoldarovich (área N2).
CAPÍTULO 5 I A CIDADE DE VALLAKI
ro6
N3r. Anre Dos SERVrÇArs
Esta sala contém quatro camas simples e um número igual
de troncos de madeira lisa.
Os empregados a serviço da família são uma criada
(plebeia humana OB) e um cozinheiro (plebeu humano
OB). As outras duas camas pertenciam ao mordomo e à
dama de companhia da baronesa, ambos desaparecidos
(veja a área N3t). Os baús contêm roupas e uniformes.
N3c. CozrNru
Um cozinheiro com um avental branco sobre um uniforme
preto está muito ocupado nesta cozinha quente e bem
equipada. Uma escadaria em um canto sobe para o
andar superior.
A escada leva à galeria no andar de cima (área N3i). Uma
porta na parede oeste leva a um jardim externo. A porta
está geralmente trancada, e tanto o cozinheiro quanto o
burgomestre possuem suas chaves.
N3n. DrspBNse
Esta despensa contém prateleiras de alimentos, embora
metade delas esteja vazia. Dois barris de vinho estão contra
a parede leste.
é
A despensa não é totalmente abastecida desde tempos
imemoriais. Os dois barris contêm um bom vinho chamado
Engasga-gato do Dragão Vermelho, elaborado na vinícola
Mago dos Vinhos ambas as informações impressas na
lateral dos barris.
N3r. GerBRrA Do ANnen Supnnron
Se os personagens chegarem aqui vindos do hall de entrada
(área N3a), leia:
A escada sobe seis metros até uma galeria elegantemente
mobiliada que continua em direção ao oeste, percorrendo
quase toda a extensão da mansão. Pinturas de paisagens
emolduradas estão penduradas nas paredes, e cortinas de
seda vermelha cobrem uma janela de três metros de altura.
Se os personagens chegarem aqui pela cozinha (área
N3g), leia:
A escada sobe para uma galeria de três metros de largura
que se estende por quase todo o comprimento da mansão.
Maravilhosas pinturas de paisagens cobrem as paredes.
Dois corredores separados e estreitos saem da galeria e
levam ao norte.
\3j. Qu,l,nro »B IzBr
A porta deste aposento está trancada.Izek Strazni tem a
única chave.
A descriçâo a seguir pressupõe que os personagens
tenham encontrado Irene Kolyana (veja o capítulo 3, área
E4). Se os personagens ainda não a tiverem encontrado, nâo
leia a última frase.
Bonecas. Esta sala está cheia de lindas bonequinhas com
pele branca e cabelos ruivos, algumas vestidas ricamente,
outras mais modestamente. Algumas enchem uma estante
comprida, outras estão enfileiradas em prateleiras montadas
na parede. Ainda há aquelas que se encontram empilhadas
sobre uma cama, e também em cima de um pesado baú de
madeira. O mais estranho é que todas, de lado suas roupas,
parecem iguais. Todas se parecem com lrene Kolyana.
O monstruoso capanga do burgomestre, Izek Strazni(veja
o apêndice D), dorme aqui à noite. Durante o dia, ele está
na cidade cuidando dos negócios do seu mestre. O baú
destrancado, contém um monte de roupas enrugadas e,
debaixo destas, uma espada curta não mágica.
Uma busca minuciosa no quarto revela algumas garrafas
de vinho vazias debaixo da cama. O rótulo de cada uma leva
o nome da vinícola Mago dos vinhos e do próprio vinho,
Zurrapa Púrpura No 3.
Coleção de Bonecas de lzek. Cada boneca tem uma
pequena etiqueta costurada nâ sua roupa com os dizeres:
-Se não é divertido, não é Blinskyl".lzekfez o fabricante de
brinquedos local, Gadof Blinsky (área N7), criar as bonecas
à imagem de Irene.
\3r. Quanro DE Vrron
Este quarto elegantemente decorado contém uma cama
com dossel, uma estante baixa e um espelho de corpo inteiro
emoldurado em madeira na parede em írente à porta. Na
parede norte há uma janela. Nada aqui parece fora do comum
I'lada neste quarto revela a nal.rfieza depravada de Vitor ou
suas propensões mágicas. Os livros incluem coleções de
fábulas e tomos barovianos sobre mitologia, herá1dica e
outros âssuntos inconsequentes.
N3r. BrsrrorECA
Prateleiras que vão do chão ao teto revestem todas as
paredes desta sala sem janelas, e o número de livros
contidos aqui é nada menos do que surpreendente.
Uma lâmpada a óleo fica no topo de uma grande mesa no
centro da sala. A cadeira atrás da mesa é confortavelmente
acolchoada e tem o símbolo de um urso rugindo costurado
nas costas.
Se o burgomestre não estiver em outro lugar, ele está
aqui. Leia:
De pé atrás da cadeira, segurando um livro aberto, há
um homem que mais parece um urso de tão grande. Seu
peitoral, florete, túnica de seda e barba ensebada brilham
à luz da lâmpada. Descansando em pequenos tapetes à
esquerda e à direita, há um par de mastins negros.
O barão Vargas Vallakovich nunca vai a lugar algum sem
seus dois mastins. Um homem paranoico, ele usa seu peito-
ral e florete mesmo enquanto relaxa em sua biblioteca. Dois
de seus serviçais, o mordomo e a dama de companhia de
sua esposa, desapareceram sem deixar vestígios na semana
passada, logo ele tem motivos pâra estar preocupado.
O barào acredita que todo mundo está abaixo dele, e
que aqueles que questionam sua palavra ou desafiam
sua autoridade devem ser humilhados. Ele não comprará
uma briga com forasteiros bem armados, no entanto. Se
ele não puder fazer com que os personagens cedam à sua
autoridade, ele engolirá seu orgulho até que possa reunir
Izek Strazni e seus guardas para expulsáJos da cidade.
A mesa do barão contém três gavetas recheadas com
folhas de pergaminho em branco, frascos de tinta e penas
de escrever. Ela também contém grossos livros de registros
fiscais que remontam aos tempos do pai, do avô e do
bisavô do barâo.
Vargas Vallakovich usa um anel de sinete e traz consigo
três chaves: uma para a portâ externa na área N3g e duas
para a porta e para as algemas na área N3m.
Tesouro. A coleção de livros de Vallakovich contém
antigos volumes em couro sobre praticamente todos os
assuntos. Use a tabela Livros Aleatórios (consulte o capítulo
4, área K37) para determinar o assunto de um livro.
N3u. CrosET TRANCADo
A porta deste aposento está trancada. Apenas o barào
tem a chave.
Acorrentado à parede dos fundos deste cubículo está um
homem maltratado que não usa nada além de roupas de
baixo. As algemas de ferro cortaram seus pulsos, íazendo
com que o sangue escorresse por suas mãos.
O homem é um sapateiro vallakiano chamado Udo Lukovich
(plebeu humano ON). Ele foi preso durante a Celebraçâo do
Lobo sem Cabeça por carregar uma placa que sugeria que
os vallakianos deveriam dar o barâo aos lobos.
O barâo Vallakovich possui a chave que abre as algemas
de Udo. As algemas se quebram ao sofrer 10 pontos de dano
ou mais provenientes de um único ataque armado.
Se os personagens soltarem Udo, o primeiro desejo dele
será retornar à sua casa. Mais tarde, ele planeja contar ao
padre Luciano (veja a área N1) sobre os maus-tratoq sofridos
nas mâos do burgomestre. Se o barão descobrir que Udo
escapou ou foi libertado, enviará Izek para encontrar o
sapateiro e trazê-lo de volta para mais perguntas. Sob grande
pressâo, Udo fornecerá os nomes ou descrições daqueles que
o libertaram, virando o burgomestre contra os personagens.
CEPÍTUIO 5 I A CTDADE DE VALLAKI
107
 N3N. AnuÁRro Do Quanro PnrNcrpar
Capas, casacos, vestidos e outras roupas sofisticadas
pendem de ganchos neste armário. Dispostos em prateleiras
baixas há muitos sapatos, chinelos e botas finas.
N3o. Qu.tnro PRrNCrPAL
O tempo diminuiu a grandeza deste aposento. O mobiliário
perdeu um pouco de sua cor e esplendor. Há uma corda
curta pendurada em um alçapão de madeira no teto.
O barão e a baronesa dormem em uma cama à noite. Nada
de valor é guardado aqui.
O alçapão no teto pode ser puxado para baixo para revelar
um sótão (área N3r). Uma escada de madeira desdobrável
permite fácil acesso.
N3p. O Vrsrroo DE NorvA
E O ESPELHO ESPIRITUAL
Esta sala cheira a talco e perfume fino. Uma penteadeira
com espelho está encostada numa parede ao lado de um
manequim de madeira sem rosto usando um vestido branco
de noiva. Montado em outra parede há um espelho de corpo
inteiro com moldura dourada. Uma porta em um canto leva
a um guarda-roupa.
A baronesa costumava passar longas horas nesta sala apre-
ciando sua coleção de perfumes e procurando consolo em seu
próprio reflexo. Desde que sua dama de companhia desapare-
ceu há vários dias, a baronesa quase não passou tempo aqui.
O Vestido de noiva. O vestido branco aqui guardado
pertence à baronesa. Ele a faz lembrar tempos mais felizes.
O Espelho má§ico.UmaÍnagiadetectar ma§ia revela que
o espelho dourado na parede irradia uma aura de magia de
invocaçâo. Nenhum dos atuais ocupântes da mansâo está
ciente desse fato, porque a magia do espelho não foi usada
em gerações. Se uma magia identificar for conjurada no
espelho, ele revelará que o fantasma de um assassino está
magicamente vinculado a si. A magia também revela um
poema esquecido, necessário para invocar o fantasma:
Espelho má§ico na parede pendurado,
Invoque a sua assombraçào;
Escura vin§ança notuÍna, atenda ao meu chamado
E maneje a espada sombria com precisào.
A entidade no espelho é o espírito de um assassino sem nome
que pertenceu a uma sociedade secreta chamada BaalYerzi.
Se uma criatura declamar o poema a menos de 1,5 metro do
espelho enquânto observa o próprio reflexo, o fantasma do
assassino aparecerá por perto. A forma que o espírito assume
depende do alinhamento daquele que o convocou:
Convocador não maligno. Se o convocador não for mau, o
espírito assume forma sólida, aparecendo como um ho-
mem de 30 anos, moreno e bonito, com olhos vermelhos.
Ele tem as estatísticas de um assassino, mas não fala e
desaparece no éter se reduzido a 0 ponto de vida. O con-
ro8
capÍruro 5 I A CTDADE DE vALLAKT
vocador pode ordenar que o espírito mate uma criatura
viva dentro do domínio de Strahd apenas mencionando-a
pelo nome. O assassino passa a saber automaticamente
a distância até o alvo nomeado e a direção em que este
se encontra. Ele ataca qualquer outra criatura que tente
impedi-lo de completar sua missâo. Umavez concluída
a tarefa, o assassino desaparece. Se ele for ordenado a
atacar uma criatura que esteja morta ou seja morta-viva,
ou se não receber um nome válido dentro de uma rodada
após ser convocado, ele desaparecerá.
Convocador Maligno. Se o convocador for mau, o fantasma
se manifesta como um par de olhos vermelhos flutuantes
e mãos fortes e espectrais. As mãos tentam envolver o
pescoço do convocador. Ambos, olhos e mãos espectrais,
têm as estatísticas de um fantasma, mas sem as ações
Forma Etérea e Possessão. O fantasma ataca seu
convocador até que um ou outro seja reduzido a 0 ponto
de vida, instante no qual ele desaparece.
Uma vez que o poder do espelho tenha sido usado, o
objeto fica dormente até o próximo amanhecer. E1e possui
AC 10, 5 pontos de vida e imunidade a dano venenoso
e psíquico. Quando o espelho é destruído, o espírito do
assassino finalmente descansa em pazl o qre Íaz com que a
manifestação desapareça, se estiver presente.
O espelho corrompe aqueles que o usam para o mal.
Invocar o assassino não é um ato maligno em si, mas usálo
para cometer assassinato é. Cada vez qu.e uma criatura usa
o espelho para essa finalidade, há uma chance cumulativa
d,e 25o/o de que o alinhamento dela mude para neutro e
mau (NM).
Se um personagem tocar o espelho e pronunciar o nome
de Strahd, há 5oo/o de chance de que Strahd perceba e
apareça na superfície do espelho. Nessa forma, o vampiro
não pode ser ferido. Ele tentará enfeitiçar um humanoide
que esteja em sua linha de visâo e a até 9 metros do espelho.
Independentemente de o alvo ter ou nâo resistido ao efeito,
o rosto sorridente de Strahd convidará os personagens
a jantar no Castle Ravenloft, depois desaparecerá. Uma
criatura enfeitiçada por Strahd se sentirá compelida a
aceitar o convite.
N3q. BeNurrno
Uma banheira de ferro com pés em íorma de garras fica
encostada na parede dos fundos. Toalhas cuidadosamente
dobradas repousam sobre uma mesa próxima à porta.
N3n. SorÃo
Há uma grande probabilidade de os personagens entrarem
no sótâo através de um alçapão no teto do quarto principal
(área N3o).
Esta sala empoeirada, de seis metros quadrados, possui
um pé direito alto e anguloso que atinge seu pico 6 metros
acima. As vigas de madeira estão envolvidas por teias de
aranha. Exceto por uma velha mesa com uma lanterna, a
sala está vazia.
Uma porta na parede sul pode ser aberta para a área N3s.
N3s. Dnposrro No SorÃo
Este grande sótão é cheio de coisas velhas e esquecidas,
cobertas por lençóis brancos. Empilhados ao redor delas
há barris, engradados, baús e móveis antigos cobertos com
teias de aranha e poeira. Vocês veem claramente uma trilha
de pegadas atravessando o labirinto.
Os personagens podem seguir um conjunto único de
pegadas humanas na poeira, o qual leva à área N3t.
Uma busca através de toda a tranqueira neste sótão
revela algumas pinturas antigas e outras antiguidades, mas
nada de valor.
Sonrn E DEsrrNo EM RAVENLoFT
Se a leitura das cartas revelou um tesouro aqui, o item está
oculto em um baú. Cada personagem tem uma chance
cumulativa de 20o/o de encontrar o item a cada hora que
passar procurando no sótão.
N3r. O Esrúoro DE VrroR
Vitor passa a maior parte do tempo aqui, saindo apenas
quando precisa de comida ou componentes para suas
magias. Quando os personagens colocarem os olhos pela
primeira vez napotta desta sala, leia:
Alguém entalhou um grande crânio nesta porta. Pendurada
na maçaneta há uma placa de madeira que diz "TUDO
NÃO ESTÁ BEtvl!". Vocês ouvem a voz de um jovem
além da porta:
Qualquer um que inspecione o entalhe e tenha sucesso
em um teste de Inteligência (Investigaçâo) CD 14 percebe
um símbolo pequeno e quase invisível gravado na testa do
crânio. Este é um§1ifo de proteçâo (5d8 de dano elétrico),
que é disparado se alguém que não seja Vitor abrir a porta.
A voz pertence a Vitor. Ele está lendo em voz alta seu livro
de magias. Qualquer um que esteja ouvindo através da porta
e obtenha sucesso num teste de Inteligência (Arcanismo)
CD 14 saberá que Vitor está pronunciando errado algum
tipo de magia de teleporte.
Se os personagens abrirem a porta, leia:
Alguém pegou uma mobília velha e descombinada e criou
um estúdio neste quartinho empoeirado e mal iluminado.
As mesas estão cheias de pedaços de pergaminho, nos
quais diagramas estranhos estão desenhados, e uma estante
contém uma coleção de ossos. Um tapete empoeirado
cobre o chão em frente a uma caixa de pinho, sobre a qual
se encontra um gato esquelético. Há vários gatos assim
por ali. O mais enervante de tudo é a visão de três crianças
pequenas de costas para vocês no canto nordeste da sala.
Se os personagens ativarem o §lifo de proteçáo ou, de outro
modo, anunciarem sua chegada, Vitor lança uma magia
invisibilidade marbr sobre si mesmo e se esconde em um
canto. Caso contrário, e1e estará visível. Se os personagens
puderem vê-lo, leia:
No centro da sala, empoleirado em um banquinho, está um
jovem magro com uma mecha grisalha prematura no cabelo
escuro. Ele segura um livro de capa de couro aberto em
seus braços.
Vitor encontrou um livro de magias na biblioteca do pai
e o está usando para aprender a arte da conjuraçâo. Só
recentemente ele conseguiu decifrar algumas magias de
altos círculos. Trata-se de um sujeito esquisito, desajeitado e
antipático, que só é perigoso se ameaçado.
Para praticar e para se divertir, Vitor desenterrou alguns
velhos ossos de gatos atrás da propriedade dos Wachter
(veja a área N4) e os animou, criando seis gatos esqueléticos
(use as estatísticas do gato, mas adicione visão no escuro a
um alcance de até 18 metros e imunidade a dano venenoso,
exaustão e à condiçào envenenado). Os esqueletos atacâm
apenas quando Vitor ordena.
As "crianças" que estâo no canto sâo bonecas de
madeira pintadas, vestidas com roupas que o próprio
Vitor usava quando criança. Ele finge que elas são seus
pupilos desobedientes.
As folhas de pergaminho estâo cobertas com elaborados
diagramas de círculos de teleporte. Vitor os desenhou em
um esforço para aprender a magia círculo de teleporte,
o que ele ainda nâo conseguiu dominar (veja "Círculo de
Teleporte", abaixo).
O baú contém vários pedaços de pano de seda, agulhas,
linha e um manto de mago semiacabado. Vitor começou a
fazer o manto para si, mas achou o trabalho tedioso e parou.
Círculo de Teleporte. O livro de magias de Vitor contém
o texto incompleto de uma magia círculo de teleporte, |urrta-
mente com as sequências de sigilos de três círculos de tele-
porte permanentes, cujos locais não são descritos. Náo há
texto suficiente para preparar a magia do modo correto, mas
isso nâo impediu que Vitor tentasse aprender a conjuráJa.
O rapaz recentemente inscreveu sua própria versão de
um círculo de teleporte no châo. O símbolo está escondido
debaixo do tapete, para que seus pais não o encontrem. Nas
últimas duas semanas, Vitor conseguiu imbuir o círculo
com magia, mas ele nâo levou em conta vários fatores. Seu
círculo não desaparece após o uso, nem funciona como a
magia círculo de teleporte. Se o círculo for usado na conju-
ração de uma magia círculo de teleporte, quer seja a magia
real ou da versão de Vitor, qualquer criatura em pé dentro
do círculo quando a magiâ for conjurada recebe 3d10 pontos
de dano energético e nâo é teleportada para lugar nenhum.
Se esse dano reduzir a criatura a 0 ponto de vida, ela se
desintegra. Qualquer personagem que estude o círculo e
obtenha sucesso em um teste de Inteligência (Arcanismo)
CD 15 percebe que o círculo de Vitor é terrivelmente falho e
potencialmente fatal quando usado.
Vitor testou seu círculo em dois serviçais relutantes
(compelidos por sua magia sugesÍáo), em ambos os
casos ligando seu círculo a um dos outros círculos cujos
sigilos estão em seu livro de magias. Os dois servos
foram despedaçados diante dos olhos de Vitor antes de
desaparecerem num brilho roxo. Vitor não sabe como
consertar o círculo, mas planeja fazer mais modificações
antes de testáJo novamente.
cepÍrulo 5 | A oIDADE Dx vALLAKT
ro9
 Tesouro. O livro de magias de Vitor contém todas as do barâo, Izek Strazni. Ela ficará muito feliz em cuidar do
magias que ele preparou (veja o bloco de estatísticas do restante. Se eles procuram uma maneira de derrotar Strahd,
mago, no Monsters Manual: Livro dos Monsúros), bem Lady Wachter os afasta, afirmando, em termos inequívocos,
como as seguintes magias: animar mortos, llifo de proteção, que ela não é, nem jamais será, inimiga de Strahd.
levitar, malo§ro, névoa mortal, onda trovejante, remover Lady Wachter tem uma lista de magias preparadas
maldiçáo e visáo no escuro. diferente da lista do sacerdote, no Monster Manual: Livro
dos Monstros:
N4. WIcHTERHAUS Truques(à vontade): luz, reparar, taumoturgia
'l circulo (4 espaços) comando, purifcar alimentos e bebidas, santuório
2 círculo (3 espaços) augúrio, repouso tranquilo, imobilizar pessoa
Esta casa parece enojada consigo mesma. Um telhado curvo 3 circulo (2 espaços) animar mortos, criar água e comida
paira sobre frontões enrugados, e paredes cobertas de Filhos da Fiona. Fiona vê muito de seu marido em seus
musgo caem e incham sob o peso da vegetação. Enquanto filhos, Nicolau e Carlo (nobres humanos N), que cresceram
estudam o semblante taciturno da casa, vocês a ouvem com uma predileçâo por vinho e problemas. Eles não ficam
realmente se lamuriar. Só então percebem até que ponto
em casa durante o dia porque não gostam de cuidar da mãe
a
ou de ouvir sua tagarelice cansativa. Os personagens podem
casa odeia o que se tornou.
encontrálos na Estalagem Água Azul (área N2) ou passeando
pela cidade. Os irmãos estâo em casa quase todas as noites,
desmaiados em suas camas após horas de bebedeira.
A família Wachter, outrora uma influente linhagem nobre
Nicolau e Carlo não têm a ambição ou o temperamento
na Baróvia, possui e reside em uma mansão em Vallaki.
mesquinho da mãe. Eles conhecem o culto que ela
A senhora da casa, Fiona Wachter, é uma leal serviçal de
comanda, mas nâo sabem que ela dorme com o marido
Strahd. Ela deseja desbancar o Barâo Vallakovich como
morto. Isso seria um choque e provavelmente os colocaria
burgomestre da cidade.
contra a mâe. Eles querem apenas gastar o dinheiro de
Iw'rnnrnnraçÃo Lady Fiona e aproveitar ao máximo sua situação miserável,
presos como estão dentro dos muros de Vallaki, sob o
Use as seguintes informações para interpretar Lady
controle de Strahd e de seu fantoche, o barão.
Wachter, sua família e seus aliados.
Espião de Fiona. Fiona emprega um espiâo ávido por
Senáora da Casa. Lady Fiona Wachter (sacerdote hu-
riquezas chamado Ernesto Larnak (humano OM) para
mana OM, CA 10 e sem armadura) nâo esconde a antiga
manter-se informada sobre tudo o que acontece na cidade.
lealdade de sua família à linhagem de von Zarovich. Ela
Ernst conhece os segredos de Lady Wachter, e não relutaria
acredita que Strahd von Zarovich nâo seja um tirano, mas,
em chantageá-la se o relacionamento deles azedasse.
na pior das hipóteses, um senhorio negligente. Ela ficaria fe-
liz em servir Strahd como burgomestre de Vallaki, mas sabe N4e. Ponra DA FRENTE B VssrÍsulo
que o Barâo Vargas Vallakovich não renunciará a seu direito
A porta da frente está trancada e reforçada com tiras de
de primogenitura sem lutar.
bronze. Todos os serviçais têm uma chave, assim como
Fiona conspirou para casar suajovem filha, Stella, com o
Lady Wachter e Ernst Larnak. A porta pode ser arrombada
filho do barâo, Vitor, como parte de uma trama para colocar
com um teste bem-sucedido de Força CD 20.
os pés na mansão do barâo, mas Stella achou que Vitor era
Se os personagens baterem na porta da frente, um
demente e ele não demonstrou nenhum interesse na moça.
criado abre uma pequena janela na altura dos olhos e lhes
De fato, ele falou palavras tão desagradáveis para Stella que
perguntâ o que querem ali. Forasteiros suspeitos nâo sâo
ela enlouqueceu, e Fiona teve que trancaÍ a filha em casa
convidados a entrar, uma precaução para o caso de eles
(veja a área N4n).
serem vampiros.
O último plano de Lady Wachter para obter o controle de
Vallaki é algo muito mais diabólico. E1a iniciou um culto
baseado na adoração de diabos e escreveu um manifesto A porta da frente abre-se para um vestíbulo estreito. Nele há
que é lido no seu "clube do livro", composto pelos membros
três portas de vidro colorido com batentes de madeira.
mais devotos do grupo. Inspirados por suas palavras,
esses fanáticos criaram cultos menores por conta própria.
Uma vez que seu culto tenha membros sufrcientes, Fiona Dois armários ladeiam a porta da frente. O armário ociden-
planeja tomar a cidade à força. Para recompensar seus tal contém as roupas de sair de Lady Wachter; o oriental
seguidores mais leais, ela coloca seu diabrete de estimação contém casacos e botas que pertencem aos seus filhos.
invisivelmente no centro de um pentagrama, depois executa
um ritual falso que convoca os "príncipes das trevas" para N4s. EscaDARrA
mostrarem sua estima pelos cultistas. O diabrete então
espalha no châo algumas moedas de elektro, as quais Lady
Wachter peÍmite que os cultistas mantenham. Uma escada de madeira leva a uma galeria. Ao pé da escada
Outro segredo de Fiona é que ela dorme com o cadáver há um patamar com três portas de vidro colorido em
de seu marido, Nicolau, que morreu de doença há quase batentes de madeira.
três anos e lhe era muito caro. De tempos em tempos, Lady
Wachter conjura a magia repouso tranquilo no cadáver para
evitar que se deteriore. A escada sobe 4,5 metros até o corredor do andar de cima
Se os personagens forem à Wachterhaus procurando (área N2l).
ajuda para derrubar o burgomestre, Lady Wachter será toda
ouvidos e sugerirá que eles comecem matando o capanga

IIO
CAPITULO 5 I A CtDÁDE DE \"\LL.\KI
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il
Um quadrado: 1.,5 metrro

I I I

CAPITULO 5 I A CIDADE D§ VALLAKI

II I
 As escadas ligam o armário dos serviçais (área N4f) à adega
(área N4s). Lady Wachter usa essâ escada para alcançar o
1ocal de seu culto secreto (área N4t).
,s
N4n Ánra Dos SERVrÇArs

O mobiliário desta sala é desprovido de imaginação: quatro

camas simples com baús de madeira igualmente austeros.

;,
Os quatro serviçais de Lady Wachter (plebeus, masculinos
ÊÍ e femininos, N) dormem aqui à noite. O grupo inclui um
,tl t,
cozinheiro chamado Dhavit, duas empregadas chamadas
ü q Madalena e Amalthia, e um criado chamado Haliq. Os
criados conhecem os segredos de Lady Wachter, mas
preferem morrer a traí-la.

N4r. Sarnra
Lady Wachter recebe seus convidados aqui, sob os olhos
t' atentos de seu finado marido.
FroNa Wncxren
E Mauesro

N4c. CozrNna
O cozinheiro da casa (veja a área N4h) corre
apressadamente por essa cozinha impecável a maior parte
do dia, preparando refeições ou limpando sua própria
sujeira. Um lavabo fica no canto nordeste. Uma porta
estreita na parede oeste leva a uma pequena despensa.
N4o. DnsprNse
Esta sala contém caixas de roupas velhas, bem como três
barris de água potável, dois de vinho vazios e um cheio.
Esses barris estão marcados com o nome da vinícola
Mago dos Vinhos, e o nome do vinho, Engasga-gato do
Dragão Vermelho.
N4n. VBsrÍBULo DE Snnvrço
A porta de serviço está trancada e assemelha-se à porta
da frente (área N4a) em todos os aspectos. O vestíbulo
possui portas de madeira simples que levam às áreas N4d,
N4f e N4h.
Neste local três sofás elegantes cercam uma mesa oval feita
de vidro preto. Esses móveis dispõe-se em frente a uma
lareira, acima da qual fica o retrato de um nobre sorridente
que ostenta um nariz quebrado e um emaranhado de
cabelos acinzentados nas têmporas. Vários retratos menores
estão pendurados na parede norte.
O retrato acima da lareira mostra Lord Nicolau Wachter, o
falecido marido de Fiona (seus filhos sâo a cara do falecido).
Os demais retratos mostram Lady Wachter, seus filhos, sua
filha e vários membros falecidos da família.
A saleta compartilha a lareira com o estúdio (área N4k).
Ernesto Larnak fica a postos no estúdio e escuta qualquer
conversa que Lady Wachter tenha com os personagens, para
que possa aconselhá-la após a partida deles.
N43. Sara DEJANTAR
Uma mesa de jantar ornamentada se estende por toda a

sala, com um lustre de cristal imperiosamente pendurado

N4r. Aur,rÁRro Dos Senvrçars
Os casacos e aventais dos criados estão pendurados em
ganchos na parede da sala, e as botas estão alinhadas
contra a parede.
acima dela. A prataria está suja, os pratos estão lascados,
mas tudo ainda é bastante elegante. Oito cadeiras, as costas
adornadas com chifres de alce esculpidos, cercam a mesa.
Janelas arqueadas feitas de treliças de ferro e vidro dão para
a pequena propriedade coberta de névoa.

Qualquer um que reviste o armário e faça um teste bem-
sucedido (Percepção) CD 10 encontrâ uma porta secretâ
na parede sul. Ao ser aberta, a porta revela uma escada de
pedra (área N4g) que leva à adega.
N4c. EsceDA SECRETA
Se os personagens pretendem se opor ao burgomestre,
Lady Wachter thes oferece uma refeição quente na sala de
jantar como prova de seu apoio e lealdade.
N4r<. EscnrróRro

Painéis de madeira, tapetes bordados, móveis coloridos e

Arandelas de íerro se prendem à parede de uma escada de
um fogo ardente tornam este aposento sufocante. Montada
pedra que atravessa o coração da velha casa.
acima da cornija da lareira há uma cabeça de alce. Do outro
lado da lareira, janelas altas e delgadas dão para jardins
secos e maltratados.

cepÍruro s I A CTDADE DE vALLAKT

Ernesto Larnak, espiâo de Lady Wachter, fica aqui quando
não está espionando em nome de sua empregadora.
Tesouro. A sala contém vários itens de valor, incluindo
uma taça de ouro (no valor de 250 PO) na qual Ernst bebe
vinho, um decantador de cristal (no valor de 250 PO), quatro
candelabros (no valor de 25 PO cada) e uma urna de bronze
com crianças brincando nas laterais (valendo 100 PO).
N4l. Herr suPERroR
Um corredor com uma janela em cada extremidade envolve
o balaústre da escada. Retratos emoldurados e espelhos
enfeitam as paredes, cercando-os com olhares reprovadores
e reflexos sombrios. Vocês ouvem algo arranhando uma das
muitas portas.
porta que dá para a área N4n, que está
O som vem da
trancada. Se os personagens indagarem quem é,rmavoz
feminina queixosa mia como um gato e diz: "A gatinha pode
sair para brincar? A gatinha está triste e solitária e promete
ser boazinha desta vez, ela jura que sim". Um armário no
extremo sul do corredor contém cobertores e lençóis.
N4ru. QuaRTos Dos InuÃos
Este quarto não contém nada fora do comum: uma cama
cuidadosamente arrumada, uma mesa com uma lamparina
óleo, um belo baú de madeira, um armário fino e uma janela
com cortinas.
Esses dois quartos pertencem aos filhos de Lady Wachter,
Nicolau e Carlo. Há 25o/o de chance de que uma das servi-
çais (veja a área N4h) esteja aqui arrumando os cômodos.
N4N. Quen'ro DA STELLA
A porta desta sala está trancada pelos dois lados, e apenas
Lady Wachter tem uma chave.
Este quarto é mofado e escuro. Uma cama de armação
de ferro, equipada com tiras de couro, fica perto de uma
parede. O lugar não tem outros móveis.
Afastando-se de vocês de quatro, está uma jovem numa
camisola suja. Ela pula na cama e sibila como um gato. "A
gatinha não conhece vocês!", Ela grita. "A gatinha não gosta
do cheiro de vocês!".
A jovem é Stel1a Wachter (plebeia humana CB), a filha
insana de Lady Wachter. Uma magia resfauraçáo maior
curará a loucura qre aÍaz crer ser uma gata. Se curada,
ela culpa a mãe por tratála horrivelmente e usá-la como
um fantoche para tomar o controle da cidade. Stella não
conhece nenhum dos segredos de sua mãe, além do desejo
que ela tem de derrubar o burgomestre. Stella nào tem nada
de bom a dizer sobre o burgomestre ou seu filho, Vitor, cuja
mera menção faz corr, que ela se encolha de pavor. Com
o jrízo restaurado, Stella sente que nâo tem ninguém em
Vallaki com quem possa contar. Ela se apega a qualquer
personagem que seja gentil com ela. Se o grupo a levar
para a igreja de São Andral (área N1), o padre Luciano se
oferecerá para cuidar dela e ela concordará em ficar.
N4o. Quanro PRTNCTPAL
A porta deste aposento está trancada. Lady Wachter e seus
serviçais têm as chaves. Uma visâo horrível aguarda aqueles
que perscrutam o aposento:
Do outro lado da porta, o fogo da lareira crepita, prestes a
se extinguir; acima está pendurado um retrato de família
emoldurado: um pai e mãe nobres, seus dois filhos
pequenos e uma filhinha nos braços do pai. Os filhos
estão sorrindo de uma maneira travessa. Os pais parecem
pertencer a uma realeza sem coroa.
Painéis de madeira cobrem as paredes da sala. Um
armário e um espelho emoldurado flanqueiam uma janela
com cortinas para o sul. Para o norte, uma cama ampla
com dosséis encontra-se entre as mesas de cabeceira com
lâmpadas a óleo. Estendido de um lado da cama está um
homem vestido de preto, os olhos cobertos por peças de
cobre. Ele tem uma impressionante semelhança com o pai
na pintura.
a O marido de Lady Wachter, Nicolau, está deitado em sua
cama, impecavelmente vestido, completamente morto e
sob o efeito da magia repouso tranquilo. Não há nada de
valor com ele.
O armário contém prateleiras de calçados extÍâvâgantes
e muitas roupas finas, incluindo um manto cerimonial
preto com capuz (semelhante aos usados pelos fanáticos
do culto ta área N4t). Em uma prateleira alta repousa um
baú de ferro trancado. Lady Wachter esconde a chave do
baú em um minúsculo gancho na lareira, sob a cornija.
Um personagem que decida fazer uma busca na lareira
encontrará a chave com um teste bem-sucedido de
Sabedoria (Percepçâo) CD 10. O uso da chave desativa uma
armadilha de agulha envenenada escondida na fechadura
(consulte "Tipos de Armadilhas", no capítulo 5, 'Ambientes
de aventura", do Dun§eon MasteÍ's Guide: Livro do Mestre).
A criatura que disparar a armadilha e falhar no teste de
salvaguarda contra o veneno ficará inconsciente por t hora,
emvez de ser envenenada por t hora.
O baú de ferro é forrado com finas folhas de chumbo e
contém os ossos de Leo Dilisnya, um inimigo da família
Wachter. Leo foi um dos soldados que traiu e assassinou
Strahd no dia do casamento de Sergei e Tatyana. Ele
escapou do Castelo Ravenloft apenas para ser caçado e
morto por Strahd. Os Wachters mantêm os ossos trancados
para que Leo não seja ressuscitado.
Sonrn E DEsrrNo EM RAvENLoFT
Se a leitura das cartas revelou um tesouro aqui, ele está na
caixa de ferro que contém os ossos de Leo Dilisnya.
N4p. BrsrrorEcA
As portas duplas para esta sala estão trancadas. Lady
Wachter e seus serviçais têm as chaves.
CAPITULO 5 I A CIDADE DE VALLAKI
II3

Este quarto está cheio de gatos. Há estantes de livros
encostadas nas paredes, porém a maioria das prateleiras
está vazia. Outros móveis incluem uma mesa, uma cadeira,
uma mesa e uma cristaleira. A sala tem uma forma irregular
e nenhum dos seus ângulos parece correto, como se o
deslocamento da casa tivesse colocado todo o lugar no limite.
Oito gatos estão à soltâ na biblioteca. Esses animais de
estimação da família têm personalidades cruéis, atacando
qualquer um que tente pegá-los no colo. Personagens com
Sabedoria passiva (Percepção) L0 ou superior notam que
um dos animais possui uma pequena chave pendurada na
coleira. A chave abre o cofre trancado na área N4q.
Há,25o/o de chance de que uma das serviçais esteja aqui,
espanando as estantes de livros.
A cristaleira contém uma bela coleçâo de tâças de vinho.
A mesa, por sua vez, contém pedaços de pergaminho em
branco, cânetâs de pena, potes de tinta, velas de cera e um
sinete para fechar cartas.
A maior parte da coleção de livros da família Wachter
foi vendida anos atrás para saldar dívidas, e os livros que
restaram não sâo particularmente valiosos. Use a tabela
Livros Aleatórios (consulte o capítulo 4, área K37) para
determinar o assunto de um determinado livro.
Uma seção da estante que se estende ao longo da parede
mais ao sul é, na verdade, uma porta secreta com dobradi-
ças ocultas. A estante de livros pode ser puxada para fora,
revelando uma passagem livre que leva à área N4q.
N4q. DnsrrNsa
Atrás do painel de dobradiças da estante de livros há uma
sala empoeirada de três metros quadrados. Ali há uma
janela cortinada e prateleiras alinhadas em três das quatro
paredes. Na prateleira de baixo repousa uma caixa de ferro.
As demais prateleiras estão vazias.
A chave para esta caixa pode ser encontrada na biblioteca
(área N4p). O uso da chave desativa uma armadilha de
agulha envenenada escondida na fechadura (consulte "Tipos
de Armadilhas", no capítulo 5, 'Ambientes de aventura", do
Dun§eon Master's Guide: Livro do Mestre).
Tesouro. O baú de ferro contém vários itens:
. Um saco de seda com 180 PE, cada moeda tendo o perfil
severo de Strahd estampado
. Uma bolsa de couro contendo 110 PO
. Um cachimbo de madeira que passou por muitas gerações
de patriarcas Wachter
. Cinco pergaminhos
- escrituras oficiais de terras dadas à
família Wachter pelo conde Strahd von Zarovich há quase
quatro séculos
. no chão de pedra. Em cada ponto do símbolo repousa
Um estojo de couro flexível contendo um manuscrito
sem encadernaçâo intitulado O Diabo que Conhecemos
um manifesto poético escrito por Lady Fiona Wachter
-atestando que a adoraçâo ao diabo pode trazer felicidade,
sucesso, liberdade, riqueza e longevidade
. Um tratado blasfemo encadernado em couro preto intitu-
lado O Grimório dos @uatro @uartos, escrito pelo infame
diabolista Devostas, que foi arrastado e teve os quatro
membros arrancados como puniçào por suas práticas de-
tl+ CEPÍ-rUT-O 5 I A CIDADE DE VALLAKI
pravadas e ainda assim não morreu (trata-se de uma falsi-
ficação; o verdadeiro grimório deixaria o leitor louco)
. Uma carta muito antiga destinada a Lady Lovina Wachter
(uma ancestral da família) de um lorde Vasili von Holtz,
agradecendo Lovina por suâ hospitalidade, lealdade e
amizad,e ao longo dos anos
Os personagens que possuam o Tomo de Srraád (veja o
apêndice C) percebem que a letra da carta de Lady Lovina
é idêntica à letra de Strahd, sugerindo que Strahd e Lord
Vasili são a mesma pessoa.
N4n. ENTnADA PARA o PoRÃo
Se os personagens se aproximarem da porta do porão, leia:
Uma porta inclinada de madeira com um anel de puxar e
dobradiças de ferro fica contra a fundação da casa.
A porta está destrancada. Do outro lado encontram-se
degraus de pedra que levam a um patamar de pedra com
um balaústre de madeira. Uma escada mais longa se
estende para o sul a partir do patamar, até o porâo.
N4s. PonÃo
Esta grande adega de raízes tem chão de terra. Dois lances
I
ascendentes de degraus de pedra, cercados por balaústres
de madeira, ficam um de frente para o outro. Pegadas na
terra levam de uma escada para a outra, e das duas escadas
para o centro da parede oeste. Quatro camas bem feitas
estão enfileiradas contra a parede sul.
Enterrados sob o châo de terra há oito esqueletos humanos
os restos animados de vallakianos mortos, os quais foram
-roubados
do cemitério da igreja (área N1) e reanimados
por Lady Wachter. Eles se levantam e atacam invasores
que pisem no chão. Os esqueletos não atacam ninguém que
pronuncie a frase "Deixe os mortos descansarem" antes de
pisar no chão. Somente Lady Wachter, seus filhos, serviçais
e leais fanáticos do culto conhecem a frase secreta.
As camas estâo aqui para os cultistas passarem a noite.
As pegadas na terÍa revelam a localização de uma porta
secreta no centro da parede ocidental. Consequentemente,
nenhum teste de atributo é necessário paralocalizá-la.
A porta é à prova de som e gira sobre um eixo central.
N4r. Snon Do CULTo
Velas tremeluzentes em suportes de ferro enchem esta
sala de luz e sombras. Este quarto possui um teto a três
metros de altura e um grande pentagrama preto inscrito
uma cadeira de madeira. Sentados em quatro das cinco
cadeiras encontram-se homens e mulheres de vestes
negras com capuzes: um jovem de feições angelicais; um
enorme homem careca; uma mulher atarracada de meia-
idade; e uma mulher mais alta e mais jovem com um olhar
inquietante. Eles se levantam para confrontá-los.

1
t
lr r{Ê
.1 V N*
b
As quatro pessoas são residentes da cidade (fanáticos do
culto OM) que Lady Wachter seduziu com promessas de
poder, riqueza e vida longa. Trata-se de membros de seu
"clube do livro", esperando ansiosamente Lady Wachter
se juntar a eles para 1er trechos de seu manifesto (ver área
N4q) e talvez conjurar algumas moedas. Descansando na
quinta cadeira e escutando silenciosamente os cultistas está
o diabrete invisível de Lady Wachter, Majesto.
Os cultistas estão reunidos aqui em segredo e atacam
os personagens para proteger suas identidades. Eles sâo
vallakianos malignos sem grande importância que estão
cansados de viver com medo e pobreza. Use a barra lateral
"Nomes Barovianos", no capítulo 2, para gerar nomes para
eles, se necessário.
O diabrete não se envolve na luta, a menos que a própria
Lady Wachter se envolva. Neste caso, ele lutará para prote-
ger sua mestra.
O pentagrama é uma decoraçâo nâo mágica, embora Lady
Wachter faça seus cultistas acreditarem no contrário.
I.{5. Anu AZíIM Dos ARAsEK
Este grande pátio de estocagem possui vários galpões
trancados ao longo de sua periferia e fica ao lado de um
amplo armazém. Uma placa de madeira acima do portão da
frente diz "Armazém do Arasek".
Parado no extremo sul do pátio de estocagem há
um robusto carroção dafuzarca com a pintura colorida
descascando. Letras desbotadas em seus lados proclamam
as palavras "Festival das Maravilhas de Rictávio". Um
cadeado pesado tranca a porta dos fundos.
t
rI
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..$x"
"À
lÊa*
§
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O pátio de estocagem é rm armazém geral e uma instalaçâo
onde alojamentos podem ser alugados. Ele é propriedade de
um casal de meia-idade, Gunther e Yelena Arasek (plebeus
OB). Eles vendem itens da tabela Equipamentos para
Aventureiros, do Player's Handbook: Livro doJo§ador, que
tenham um preço de 25 PO ou menos, mas a cinco vezes o
preço listado.
CannoçÃo DE RrcrÁvro
O colorido bardo meio-elfo Rictávio (veja a área N2 e o apên-
dice D) pagou a Gunther e Yelena uma generosa quantidade
de ouro para vigiar seu carroção, sem fazer perguntas.
Se os personagens se aproximarem do carroção, leia:
De repente, o carroção cambaleia, como se alguma coisa
grande tivesse se jogado contra a parede interna. Vocês
ouvem o estalo da madeira, o rasparde metal e o rosnado de
algo inumano. Após uma inspeção mais detalhada, nota-se
que as laterais do carroção estão manchadas de sangue seco.
Vocês também veem uma inscrição na moldura da porta do
carroção que diz: "Trago-o da Sombra para a Luzl".
Rictávio carrega a chave da porta do carroção. A trava pode
ser aberta, mas é equipada com uma armadilha de agulha
venenosa (consulte "Tipos de Armadilha", no capítulo 5,
'Ambientes de aventura", do Dun§eon Master's Guide:
Livro do Mestre).
Dentro do carroção há um tigre dentes-de-sabre com
84 pontos de vida. O animal foi equipado com uma meia
armadura especialmente fabricada (CA 17), e foi treinado
paÍacaçaÍ os servosVistani de Strahd. O tigre reconhece
Vistani pelo cheiro e, em menor grau, pelas roupas
extravagantes que eles usam. Este tigre tem um nível
de desafio igual a 3 (700 XP).
II5
 Um quadrado = 1,5 metro
N úoiadc Cartrõcs
o
# (HreaAo)
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l.:'i'
r Frtilil'
(xÍTC0
O carroção também contém os restos rasgados de uma
boneca. Um personagem que faça um teste bem-sucedido de
Inteligência (Investigação) CD 10 descobre que a bonecajá
foi uma representação de uma Vistani alegremente vestida.
-
Costurado em suas calças esfarrapadas há um slogan: "Se
não é divertido, não é Blinsky!".
Rictávio ainda não está pronto para soltar o tigre nos Vis-
tani. Ele o alimenta jogando bifes de lobo por uma escotilha
de 30 centímetros de lado no teto do carroção. Um perso-
nâgem que suba no carroção poderá identificar a escotilha,
sem precisar fazer um teste de atributo.
Se o tigre for solto, ele começará a andar pelas ruas
até que seu olfato apurado localize Rictávio (área N2) ou
Piccolo (área N7). O tigre nâo ataca ninguém que náo seja
um Vistani, exceto em legítima defesa. Ele ataca Vistani à
primeira vista. Rictávio pode fazer o tigre interromper seu
âtaque e atraí-lo de volta para o carroção.
Trsouno
O banco da frente do carroçâo esconde um compartimento
secreto, que requer um teste bem-sucedido de Sabedoria
(Percepção) CD 15 para ser encontrado e aberto. O
compartimento contém vários itens:
. Um cofre de madeira desbloqueado contendo 50 PE com
o perfil de Strahd estampado e seis pedras preciosas (no
valor de 100 PO cada)
. Um pequeno livro de oraçôes (no valor de 50 PO)
com uma capa de couro verde e notas indecifráveis
nas margens
. Um kit de curandeiro
. Três símbolos sagrados de madeira incrustados de prata
na forma de um sol raiado (no valor de 50 PO cada)
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Qiso 9upcrior
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. Uma espada curta banhada em prata
. Uma besta de mâo incrustada com madrepérola (no valor
de 250 PO)
. Um pacote de vinte virotes de besta banhados em prata
. Um estojo de couro gasto com fivelas de ouro (no valor
de 100 PO) contendo três estacas de madeira afiadas,
um saco de alho, um pote de sal, uma caixa de hóstias
sagradas, seis frascos de água benta, um espelho de aço
polido e um tubo de pergaminho em osso com tampa e
corrente de prata (no valor de 25 PO). O tubo contém um
per§aminho de proteção contra ínferos, e tm per§aminho
de proteçâo contra mortos-vivos.
Sonrr E DESTTNo EM RAvENLoFT
Se a leitura das cartas revelar um tesouro aqui, ele está
oculto com os demais itens embaixo do banco da frente da
carroça, em uma caixa forrada com chumbo.
N6. Loya DE CArxõES
Esta loja pouco convidativa tem dois andares e uma placa em
forma de caixão acima da porta da frente. Todas as persianas
estão fechadas, e um silêncio mortal cerca o estabelecimento
Henrique van der Voort (plebeu humano OM) é um
carpinteiro medíocre e um homem solitário e perturbado.
Ele lucra com a morte de outras pessoas e ninguém
deseja sua companhia devido à rlatluÍeza horripilante de
sua obra. Uma noite, vários meses atrás, Strahd visitou
Henrique disfarçado como um nobre imponente e bem
 vestido chamado Vasili von Holtz, e prometeu ao fabricante Henrique constrói caixões e mantém suas ferramentas de
de caixões "bons negócios" em troca de sua ajuda. Desde carpinteiro nesta sala.
I entâo, a oficina de Henrique se tornou o esconderijo de um
N6o. CozrNnn
bando de crias vampíricas
- ex-aventureiros que foram
transformados por Strahd.
No momento esses vampiros estâo escondidos, mas
Esta cozinha contém uma mesa quadrada cercada por
planejam âtâcar a igreja de São Andral (consulte "Festa de
São Andral, na seção "Eventos especiais", ao final deste cadeiras e prateleiras de provisões.
capítulo). Quando Henrique soube dos ossos sagrados
enterrados na igreja, os vampiros ordenaram que ele os
Henrique prepara suas refeições aqui.
roubasse, serviço que ele encomendou a Milivoj, o coveiro
(veja a área N1).
N6e . Quenro DE HnNntqur
Cada vitrine da loja de Henrique é uma treliça de ferro
equipada com quadrados de vidro fosco e trancada por
dentro. As portas externas da loja também estão trancadas Este quarto modesto conta com um berço e várias peças
por dentro. Se os personagens baterem em uma delas,
de mobiliário bem feitas, incluindo uma mesa, uma cadeira
Henrique gritará: "Estamos fechados! Vão embora!", sem
abrir a porta. Se os personagens o acusarem de roubar os acolchoada, uma estante de livros e um guarda-roupa.
ossos de Sâo Andral, ele gritará novamente: "Vão embora!
Me deixem empazl".
Henrique dorme aqui, à noite e até de manhã bem tarde.
Se os personagens invadirem a loja, Henrique nâo ofere-
A estante de livros contém um punhado de livros de histó-
cerá resistência. Ele lhes conta onde encontrar os ossos (no
rias e manuais de carpintaria, que são heranças de geraçôes
armário do quarto no andar, área N6e) e o ninho de vampi-
anteriores.
ros (no depósito de madeira no andar de cima, área N6f).
Tesouro. O guarda-roupa no canto sudeste possui um
Se os personagens denunciarem o roubo dos ossos ao
compartimento secreto em sua base, exigindo um teste
burgomestre, o Barâo Vallakovich envia quatro guardas
bem-sucedido de Sabedoria (Percepção) CD 15. Dentro do
para prender Henrique e recuperar os ossos. Se os guardas
compartimento existem dois sacos - um grande contendo
aparecerem durante o dia, Henrique entrega os ossos e a
os ossos de Sâo Andral, e outro pequeno, com 30 PP e
si próprio sem lutar, alegando que os vampiros o forçavam
12 PE. Todas as moedas têm estampado o rosto perfilado
a cometer o crime. Se os guardas vierem à noite, Henrique
de Strahd von Zarovich.
se rende e revela onde os ossos estão escondidos, embora
se negue a buscá-los pessoalmente, por medo de ser morto
pelos vampiros.

N6e. Dnposrro DE Carxôns

h
Dispostos ao acaso no chão desta sala moíada e em forma
de L, há treze caixões de madeira.

Henrique aÍr;:.azer.a e exibe os caixões que ele fez nesta 1

sala. Todos estão vazios. (
N6s. Sera DAS qUINqUILHARIAS
I ,(
n
I li enn reue
val oec Voonr

Há uma mesa com quatro cadeiras em um canto da sala,

e uma lanterna pendurada em uma corrente diretamente
acima. Dois armários bem construídos estão contra a

parede leste.
I
Os armários estão cheios de itens inúteis que Henrique
colecionou ao longo dos anos.
/
,
Er í

N6c. OrrcrNa r$
Esta oficina contém tudo o que um carpinteiro precisa para
íazer caixões e móveis. Três mesas de trabalho resistentes
ocupam o comprimento da parede oeste. J

capÍrulo s I A cIDADÉ DE vALLAKI

7
 N6n. NrNno or V,tvrprnos
Esta sala grande e elegante é decorada com teias de aranha
e ocupa a maior parte do andar superior. Pilhas de tábuas de
madeira ficam no meio de várias caixas marcadas com "LIXO"
As duas caixas mais ao sul contêm lixo velho que Henrique
acumulou ao longo dos anos. Os seis caixotes na parte
norte da sala estáo cheios de terra e servem como locais de
descanso para as seis crias vampíricas que se escondem
aqui. Se os personagens abrirem uma das caixas ocupadas,
todos as crias vampíricas aparecerão e atacarão.
Destino de Téleporte. Os personagens que se teleportam
pâra este local a partir da área K78 no Castelo Ravenloft
chegam no ponto T no mapa.
N7. BnrNquEDos BrrNsrv
Esta loja lotada tem um pórtico de entrada escuro, acima
do qual está pendurada uma placa de madeira em forma
de cavalo de balanço com um "8" gravado em ambas as
faces. Ao lado da entrada, encontram-se duas janelas em
arco emolduradas por chumbo. Através do vidro sujo, vocês
veem exposições desordenadas de brinquedos e cartazes
pendurados com o slogan "Se não é divertido, não é Blinsky!"
O fabricante de brinquedos de Vallaki, Gadof Blinsky
(plebeu humano CB), chama a si mesmo de "um mago
de pequenas maravilhas", mas tem sido consumido
pelo desespero, porque ninguém parece gostar dele ou
querer seus brinquedos. Seu fascínio por brinquedos
assustadores faz corr, que a maioria dos habitantes locais
o evite. O burgomestre permite que Blinsky permaneÇa no
negócio, dandolhe duas peças de ouro por mês parafazer
decoraçôes para festivais.
Blinsky é um homem corpulento que, no horário de
serviço, usa um chapéu de bobo-da-corte comido por traças,
mais por hábito do que para agradar aos visitantes. Nos
últimos seis meses, o único cliente pagante que colocou os
pés na loja foi um visitante de uma terra distante chamado
Rictávio (consulte a área N2), que chegou há duas semanas
e comprou uma boneca Vistani de pelúcia. Percebendo
que o fabricante de brinquedos estava sozinho, Rictávio
deu a ele seu macaco de estimação, Piccolo (use o bloco de
estatísticas do babuíno, no Manual dos Monstros: Livro dos
Monsfros). Muito feliz, Blinsky começou a treinar o macaco
para buscar brinquedos em prateleiras difíceis de alcançar,
O fabricante de brinquedos também vestiu Piccolo com um
tutu de bailarina personalizado.
Ao encontrar novos clientes, Blinsky recita uma saudação
bem ensaiada: "Bem-vindos, amigos, à Casa de Blinsky, onde
a felicidade e o sorriso podem ser comprados a preço de ba-
nana. Talvez você conheça uma criança pequena que precise
de algo bacana? Um pequeno brinquedo, talvez uma iguana?"
BnrNqunoos AssusrADoRES
Blinsky acredita que o burgomestre está certo ao afirmar
que a única maneira de escapar da Baróvia é deixar todos
na cidade "felizes". Blinsky gostaria de fazer sua parte,
rrg t carÍrur-o 5 | A cTDADE DE vALLÁ.Kr
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certifrcando-se de que todas as crianças na Baróvia tenham
brinquedos divertidos. Eis algumas das suas criaçôes:
. Uma boneca sem cabeça que vem com um saco de
cabeças conectáveis, incluindo uma com os olhos e a boca
costurados (9 PC)
. Uma forca em miniatura completa, com alçapão e um
"homem enforcado" (9 PC)
. Um conjunto de bonecas russas de madeira; quanto
menor uma boneca, mais velha ela é, até chegar na menor
boneca ao centro: um cadáver mumificado (9 PC)
. Um móbile de madeira e cordas com morcegos
pendurados, suas asas batendo (9 PC)
. Um carrossel musical de corda com frguras de lobos
rosnando perseguindo crianças no lugar de cavalos
empinados (9 PP)
. O manequim de um ventríloquo que se parece com Strahd
von Zarovich (9 PP)
. Uma boneca que se parece muito com Irene Kolyana (não
está à venda; veja abaixo)
Bonecas de lrcne Kolyana. Blinsky faz bonecas especiais
para o capanga do burgomestre, Izek Strazni (consulte a
área N3 e o apêndice D). Izek nâo paga pelas bonecas, mas
ameaça queimar a loja de Blinsky a menos que o fabricante
de brinquedos entregue uma nova boneca todos os meses.
Cada boneca é modelada a partir de uma descrição dada a
Blinsky por Izek, e cada boneca está cadâ vez mais parecida
com Irene do que a anterior. Blinsky nâo sabe que a boneca
é feita à semelhança de uma pessoa real. Se Irene estiver
com o grupo, Blinsky percebe que ela é a inspiraçâo para as
bonecas de Izek.
Obra-prima de Von Weer§. Blinsky se considera um
estudante de um grande inventor e fabricante de brinquedos
chamado Fritz von Weerg. Blinsky ouviu rumores de que a
maior invenção de von Weerg- um homem mecânico fica
-
em algum lugar do castelo Ravenloft. Se os personagens
parecerem ter a intenção de ir para 1á, Blinsky perguntará
se eles teriam a gentileza de encontrar a "obra-prima"
e "entregá-la" para ele, em troca do que ele se oferece
para fazer qualquer brinquedo que desejarem. Como os
"negócios" nâo tem ido bem, ele nâo tem outra recompensa
a oferecer, exceto, talvez, seu novo companheiro macaco.
N8. PneÇA DA Croaon
As lojas e casas que circundam a praça da cidade estão
decoradas com guirlandas murchas e esfarrapadas, além
de caixas de madeira pintadas cheias de pequenas flores
mortas. No extremo norte da praça há uma fileira de
berlindas travadas, onde estão vários homens, mulheres
crianças usando cabeças de burro íeitas de gesso.
No centro da praça, os camponeses com roupas de
retalhos olham-nos com desconfiança, enquanto usam
xícaras e vasos para tirar água de uma fonte de pedra em
ruínas. De pé no centro da fonte encontra-se uma estátua
cinzenta de um homem impressionante, de frente para o
oeste. Por toda a praça estão publicadas proclamações:
Venha um, venham todos,
para a maior festa do ano:
A CELEBRAÇÃO DO LOBO SEM CABEÇAl
Sua presença e a de seus filhos é mandatória.
Lanças longas serão íornecidas.
TUDO FICARÁ BEM!
O Barão
- -
A celebração do Lobo Sem Cabeçajá aconteceu, o que torna
as proclamações desatualizadas. Se os personagens ficarem
por ali, eles verâo o câpanga do burgomestre, Izek Strazni
(veja o apêndice D), chegar com dois guardas da cidade.
Izek ordena que um guarda retire todas as proclamaçôes
antigas, enquanto o outro publica a seguinte:
VENHA UM, VENHAM TODOS
para a maior festa do ano:
O FESTIVAL DO SOL FULCURANTE!
Sua Presença e a de seus filhos é mandatória
Faça chuva ou faça sol
TUDO FICARÁ BEMI
O Barão
- -
A maioria dos vallakianos nâo tem ideia de quem â estátua
na praça representa. O burgomestre afirma ser Boris
\hllakovich, seu ancestral e fundador da cidade, embora
nâo haja nenhuma semelhança familiar perceptível.
CnrurNosos coM Cnnrças DE BURRo
O povo da cidade nas berlindas foi preso por "infelicidade
criminosa" (espalhar opiniões negativas sobre o próximo
festival). Um cadeado de ferro protege cada conjunto
de berlindas, e Izek Strazni carrega as chaves em um
anel de ferro.
Três homens, duas mulheres e dois meninos estão presos
- todos cansados, molhados e famintos. Os cinco adultos
rêm estatísticas de plebeus humanos e as crianças não são
As cabeças de burro feitas de gesso que eles
usam servem para incentivar azombaria.
Libertar um ou mais prisioneiros sem o consentimento do
baráo é um crime. Se os personagens forem vistos fazendo
isso, Izek convocará os guaÍdas da cidade (vinte e quatro
no total) e ordenará que os personagens deixem a cidade de
lmavez ou sofram as consequências. Se os personagens
se mantiverem firmes, Izek ordenará que os guardas os
derrotem, apreendam suas armas e os expulsem de Vallaki
para que sirvam de "alimento para os lobos".
Se os personagens forem exilados de Vallaki sem suas
armas, o Prelado da Pena (veja a área N2) arrebatam os
pertences do grupo debaixo d,o nariz de Izek e os devolvem
e
em segurança aos personagens.
Se os guardas forem derrotados pelos personagens,
Izek (se ele ainda estiver por perto) foge para a mansão do
burgomestre, dando aos personagens o comando da cidade.
Os habitantes da cidade se trancam em suas casas, com
medo de que os personagens pretendam matá-los.
N9. AoaMPAMENTo VrsrlNr
Várias trilhas levam a este local na floresta a sudoeste
de Vallaki.
A floresta se abre para revelar uma clareira ampla: uma
pequena colina coberta de grama, com casas baixas
construídas nas laterais. O nevoeiro obscurece os detalhes,
mas vocês podem ver que essas construções apresentam
trabalhos em madeira elegantemente esculpidos e lanternas
decorativas penduradas em seus beirais esculpidos. No topo
da colina, acima do nevoeiro, há um anel de carroças que
rodeia uma grande tenda com uma coluna de fumaça saindo
por um buraco no topo. A tenda é bem iluminada por dentro.
Mesmo a essa distância, vocês podem sentir o cheiro de
vinho e cavalos que emana dessa área central.
A clareira natural serve como um acampamento perma-
nente para os Vistani e seus aliados, os elfos crepusculares.
INrrnpnrrANDo os VrsrANr E os ELFos
Use as informações a seguir para representar os Vistani e
elfos crepusculares que ocupam o acâmpamento.
Os Vistani, Todos os Vistani neste campo servem a
Strahd. Os anciões morreram, deixando um par de irmãos
chamados Luvash e Arrigal no comando. Ambos são malig-
nos e estão dispostos a fazer o que Strahd exige deles.
Esses Vistani têm dois problemas. Primeiro, a fi1ha de
sete anos de Luvash, Arabelle, desapareceu do campo
há pouco tempo. Consequentemente, metade dos Vistani
está procurando por ela quando os personagens chegam.
Segundo, os Vistani esgotaram seu suprimento de vinho
e estão ansiosos por obter mais. Personagens que os
ajudem com qualquer um desses problemas conquistam
seu respeito.
Elfos Crepusculares. A raça dos elfos crepusculares
está praticamente esquecida, e os poucos sobreviventes
vivem em lugares secretos como este. Eles têm pele e cabelo
escuros, mas em outros aspectos são semelhantes aos elfos
silvestes (conforme descrito to Player's Handbook: Livro
doJo§ador). Uma das antigas noivas de Strahd, Patrina
Velikovna, morava aqui. O irmâo dela, Kasimir Velikov,
ainda vive neste local.
Os elfos crepusculares habitam pequenas casas
construídas na encosta e são, na sua maioria,
autossuficientes. Eles são rastreadores habilidosos.
e muitos estão longe do acampamento quando os
carírulo b I A ctDADE DE VALLAKT
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capÍruro s I A cIDADÊ DE vÀLLAKI

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r20
 personagens chegam, ajudando os Vistani a procurar por
,\rabelle. Strahd encarregou os Vistani de vigiar os elfos,
e estes sabem que não estão seguros na Baróvia sem a
-proteÇão" daqueles. Strahd também proibiu os Vistani de
ajudar os elfos crepusculares a escapar de seu domínio.
Nào há mulheres ou crianças entre os elfos crepusculares.
Strahd mandou matar todas as elfas quatro séculos atrás,
como punição pelo assassinato de Patrina. Assim, os elfos
restantes não podem procriar. Um povo derrotado, eles
estào cientes do domínio absoluto do vampiro sobre a
terra da Baróvia, por isso mantêm a cabeça baixa e evitam
provocar a ira de Strahd.
N9a. CesaNA DE Kesrurn
Se os personagens se aproximarem da casa na base
da colina, no perímetro leste do acampamento, leia o
seguinte texto:
Parados em frente a esta casa, sob a tênue luz de suas
lanternas, estão três figuras sombrias usando capuzes
cinza, suas feições angulares e cabelos pretos esvoaçantes
parcialmente escondidos sob os capuzes.
Ás figuras encapuzadas são três guardas (elfos
crepusculares N). Se os personagens parecerem amigáveis
e estiverem procurando alguém com quem conversar,
os guardas os direcionarão para Kasimir ou para o
acampamento Vistani no topo da colina.
Kasimir Velikov (veja o apêndice D) é o líder dos elfos
crepusculares. Sua cabana tem um vestíbulo decorado e
uma sala confortável com lareira. Estatuetas de madeira
de divindades élficas ficam em cubículos ao longo de
uma parede. Uma tapeçaria retratando uma floresta está
pendurada na parede oposta.
Kasimir confessa ser atormentado pelos sonhos enviados
por sua irmã morta, Patrina Velikovna, cujo espírito definha
nas catacumbas abaixo do castelo Ravenloft há séculos.
Kasimir acredita que Patrina se arrependeu de seus muitos
pecados, e ele anseia não apenas libertá-la, mas também
restaurá-la à vida.
Se os personagens transparecerem a intenção de destruir
Strahd, Kasimir lhes conta sobre o Templo de Âmbar. Sem
revelar muito dos sonhos enviados a ele por Patrina, Kasimir
informa aos personagens que o segredo para quebrar o pacto
de Strahd e libertar a Baróvia de sua maldição pode estar
escondido lá. Ele não sabe se essa aflrmação é verdadeira,
mas acredita se tratar de uma maneira de convencer os
p€rsonagens a acompanhá-lo até o templo; seu principal
objetivo, ele diz, é encontrar algo nesse local que ele possa
uszrr para trazer Patrina de volta dos mortos.
Tesouro, Kasimir possui tm anel aquecedor e um livro
de magias encadernado em couro que contém todas as
magias que ele tem preparadas (veja o apêndice D), além
das seguintes magias: compreender idiomas, identificat
imobili zar pessoa, indetectável, localizar obj eto, muralha
B
>, de pedra, polimorfra, proteçáo contÍa o bem e o mal e
tanca arcana,
t Sonrn E DEsrrNo EM RAvENLoFT
Se a leitura das cartas revelou um tesouro aqui, ele está com
ú Kasimir. Ele o entrega se os personagens prometerem acom-
panhá-lo ao Templo de Âmbar e ajudá-lo a encontrar uma
maneira de trazer sua irmã, Patrina, de volta dos mortos.
Í
N9s. CaseNAS Dos Erros CnnpuscurenBs
Seis casas simples cercam a base da colina, três do lado
norte e três do lado sul.
Uma figura sombria vestindo capuz cinza está em frente à
porta desta casa.
A figura encapuzada é um guarda (elfo crepuscular N).
Se os personagens parecerem amigáveis e estiverem
procurando alguém com quem conversar, o guarda os
direcionará para a cabana de Kasimir (área N9a). Sob
nenhuma circunstância ele permitirá que estranhos entrem
na casa que ele protege.
Cada cabana é configurada de forma semelhante à cabana
de Kasimir. Todas estão vazias no momento. (Exceto pelos
nove guardas deixados para trás para vigiar as cabanas, os
elfos crepusculares estão procurando Arabelle.)
N9c. TnuoAVrsrANr
Empilhados do lado de fora da carroça estão vários barris de
vinho vazios. De dentro da tenda vem o estalo de um chicote
seguido pelos uivos de um jovem. Três fogueiras crepitantes
enchem a tenda de íumaça, através da qual vocês veem
seis Vistani desmaiados em vários lugares na grama morta.
Um adolescente quase inconsciente e sem camisa abraça
o poste central da barraca, os pulsos amarrados com corda
e as costas manchadas de sangue. Um homem mais velho
e maior, com armadura de couro batido, chicoteia o jovem,
fazendo-o gritar novamente. De pé na sombra do homem
maior está um terceiro homem, também vestido com
armadura de couro batido. "Calma, irmão", diz ele para
o brutamontes empunhando o chicote. "Acho que Alexei
aprendeu sua lição."
Os dois homens com armadura de couro batido sào os
líderes do acampamento Vistani os irmâos Luvash
-
(bandido capitão humano CM) e Arrigal (assassino
humano NM). Se você usou o gancho de aventura "Pedido
de Ajuda", os personagensjá conhecem Arrigal. Luvash é o
mais velho e temido, inclusive, entre próprios Vistani. Cada
irmâo carrega uma chave que destranca um dos cadeados
da carroça do tesouro (área N9i).
Luvash está punindo um Vistani chamado Alexei
(bandido humano CN, com três pontos de vida restantes)
por nâo ficar de olho em sua filha. A chegada dos
personâgens distrai Luvash, e ele se esquece de Alexei
tempo suficiente para desempenhar o papel de anfitrião
até que os personagens se tornem cansativos ou
-ameaçadores. Alexei se culpa por não vigiar a pirralha mais
de perto e aceitou sua punição. Se os personagens tentarem
resgatálo, ele grita para que parem, nâo querendo parecer
fraco na frente de Luvash e Arrigal.
Além de Luvash, Arrigal e Alexei, há seis Vistani
intoxicados (bandidos humanos, masculinos e femininos,
CN) inconscientes na tenda. Um Vistani bêbado desperta
apenas se sofrer 5 ou mais pontos de dano e ainda assim
possuir ao menos 1 ponto de vida restante.
c,rpÍrulo 5 I A cIDADE DE vALLAKT '': _
Í2r
=\-
 tiverem algo que seja útil ou prejudicial para Strahd, e
Arrigal ficar ciente disso, ele tentará priváJos desse item,
LuvÂsx perseguindo-os se necessário, chegando ao ponto de
â assassinar um ou mais deles se achar que pode escapar
'r,
ll I com o item em sua posse. Se ele conseguir, pegará um
dos cavalos (área N9d) e entregará o item para Strahd no
b;.1 Castelo Ravenloft.

r *-/ N9o. Cavaros

6
)r O topo da colina é coberto por pilhas fumegantes de

\
í,J estrume de cavalo. Mais de duas dúzias de cavalos estão
amarrados a blocos de pedra dentro do círculo de carroças,
mas fora da tenda. A maioria dos animais são cavalos de
catga, mas alguns são cavalos de montaria selados.

I
t Vinte e quatro cavalos de carga e seis cavalos de montaria
estão amarrados aqui.

N9B. A Cennoça DE LuvAsH

ARR rG/r L Esta carroça é mais vistosa que as outras. Cortinas de

I seda dourada estão penduradas nas janelas e as rodas têm
calotas douradas em forma de sol. Uma chaminé de ferro se

Lidando com Luvash. Luvash está infeliz porque sua
filha de sete anos, Arabelle, desapareceu. Ela está sumida
há pouco mais de um dia. Como todos no acampamento
estavam bêbados e Arrigal estavâ fora, ninguém se
lembra de ter visto ou ouvido algo estranho. Luvash está
determinado a encontrála, nâo importa o custo, e a maior
parte do acampamento está vasculhando a floresta quando
os personagens chegam. (Faltam no acampamento doze
bandidos. A cada hora que passa, 1d4 deles retornam sem
notícias sobre o paradeiro de Arabelle.)
Se um alarme soar, nove bandidos Vistani sóbrios
(humanos, masculinos e femininos, NM) emergem de três
das carroças ao redor (área N9g) e chegam à tenda com
armas em punho em 2 rodadas.
Luvash nâo vai se intrometer nos assuntos dos
personagens sem o consentimento de Strahd, efrcaráfel.rz
em deixar o vampiro lidar com eles. Por um preço alto,
ele venderá aos personagens as poções que permitem
passagem segura através da névoa mortal que circunda o
vale; ele as mantém na carÍoça do tesouro (área N9i).
As poções nâo funcionam, obviamente.
Se os personagens resgatarem Arabelle do lago Zarovich
(capítulo 2, área L) e a trouxerem em segurança de volta
para o acampamento, Luvash ficará muito feliz e retribuirá
o favor. Ele não tentará vender as poçoes falsas. ("Hum, elas
nâo são tão potentes quanto poderiam ser".) Em vez disso,
permitirá que os personagens escolham um tesouro da
carroÇa do tesouro Vistani (área N9i).
Se os personagens pedirem algo aos Vistani sem ter
conquistado a boa vontade de Luvash, ele só concordará
em negociar com eles se realizarem uma de duas tarefas:
encontrar sua filha desaparecida, ou adquirir seis barris de
vinho e trazê-los ao acampamento. Luvash sugere que eles
adquiram o vinho em Vallaki ou diretamente na fonte a
- dados por vinho e favores, já que não têm dinheiro. Eles
vinícola Mago dos Vinhos. Ele não é exigente no que diz
respeito à qualidade do vinho.
Lidando com Arri§al. Arrigal é uma criatura muito mais
perigosa do que seu irmão brutamontes. Se os personagens
projeta do telhado.
A carroça de Luvash está uma bagunça por dentro. Odres
vazios, roupas sujas e peles sarnentas estão espalhadas.
Uma pequena rede amarrada a sob o banco do condutor
serve como cama para Arabelle. Uma boneca de estopa com
olhos de botâo está na rede; Arabelle nâo tem outras posses.
Um pequeno fogão de ferro no meio da carroça mantém o
interior quente.
Tesouro. As calotas de "sol dourado" da carroça valem
125 PO cada (500 PO no total).
N9r. CennoçA DE Donurn Dos VISTANI
Existem quatro dessas carroças no acampamento.
Vocês ouvem roncos pesados vindo de dentro dessa carroça.
Cada uma destas carroças contém 1d4 Vistani intoxicados e
inconscientes (bandidos humanos, masculinos e femininos,
CN). Esses Vistani acordarão se a carroça for chacoalhada,
ou se sofrerem dano e ainda tiverem pelo menos 1 ponto de
vida restante.
N9c. CannoÇA DE Aposras Vrsreur
Há três dessas carroças no acampamento.
Vozes altas e gargalhadas vêm de dentro dessa carroça.
Cada uma dessas carroças contém três Vistani (bandidos
humanos, masculinos e femininos, CN). Eles estão jogando
respondem a sons alarmantes puxando suas armas e indo
para a tenda (área N9c).

CAPÍTULO 5 I A CIDADE DE VALLAKI

122

t
N9n. C,q.nnoÇA FAMTLTAR VrsrANr
Há três dessas carroças no acampamento.
I
I Esta carroça está cheia de gritos estridentes e risos de crianças
i e pendurada em um andaime de madeira de cinco metros
Cada uma dessas carroças contém um adulto Vistani
(plebeu humano, masculino e feminino, CN) e 1d4 + 1
crianças Vistani (não combatentes humanos e humanas
CN). O adulto está assistindo às crianças brincarem,
ensinando-as sobre sua herança ou contandolhes uma
história assustadora.
N9r. CannoÇA Do Trsouno VrsraNr
Dois cadeados de ferro trancam a porta desta carroça.
Os Vistani guardam todo o seu tesouro nesta carroça. A
porta do veículo possui duas fechaduras, cada qual exigindo
sua própria chave. Luvash carrega uma chave, Arrigal
a outra. Cada tranca é equipada com uma armadilha de
agulha venenosa (consulte "Tipos de Armadilhas", no
capítulo 5, 'Ambientes de aventura", do Dun§eon Master's
Guide: Livro do Mestre).
Tesouro. A carroça contém os seguintes itens:
. Um baú de madeira com 1.200 PE (cada moeda
estampada com o perfil de Strahd)
. Um baú de ferro contendo 650 PO
. Uma caixa de joias de ônix com filigrana de ouro (no valor
de 250 PO) contendo seisjoias baratas (no valor de 50 PO
cada) e uma poçâo de veneno em um frasco de cristal sem
rótulo (no valor de 100 PO)
. Um trono de madeira com incrustações de ouro e pedras
decorativas (no valor de 750 PO)
. Um tapete quadrado e enrolado, com 3 metros e um
requintado motivo de unicórnio (no valor de 750 PO)
. Uma pequena caixa de madeira contendo doze poções
falsas em cabaças rolhadas (os Vistani vendem esses
elixires não mágicos a estranhos ingênuos, alegando que
protegem contra a névoa mortal que cercâ a Baróvia)
Sonrp E DEsrrNo EM RAvENLoFT
Se a leitura das cartas revelou um tesouro aqui, ele está en-
tre os itens da carroça.
EvnNros EsPECrArs
Qualquer um dos seguintes eventos pode ocorrer enquanto
os personagens estiverem em Vallaki.
Frsrrvar Do SoL Fur-cunlNrr
O Festival do So1 Fulgurante acontece três dias após a che-
gada dos personagens em Vallaki. Você pode adiar o festival,
caso os personagens tenham sido desviados ou atraídos para
outro lugar, ou antecipáJo, caso eles estejam com pÍessa.
a
Sob um céu ameaçador, um desfile de crianças infelizes
vestidas como flores caminha pelas ruas lamacentas, abrindo
caminho para um grupo de homens e mulheres cabisbaixos
:arregando uma bola de vime com três metros de diâmetro.
O burgomestre e sua esposa sorridente, que segura um
triste buquê de flores murchas, seguem a procissão a cavalo.
Enquanto os espectadores cansados observam de seus
degraus, a bola é levada para a praça da cidade. Lá, ela é içada
de altura, e os habitantes revezam-se em salpicar-lhe óleo.
Antes que o sol de vime possa ser incendiado, o céu se abre
em uma súbita chuva torrencial. "Tudo vai ficar bem!", grita o
burgomestre enquanto brande uma tocha crepitante e marcha
desafiadoramente através da chuva em direção à bola de vime,
apenas para que a tocha se apague enquanto a empurra para
dentro da esfera.
Uma única risada irrompe da multidão, atraindo o olhar
dardejante do burgomestre e suspiros dos habitantes da cidade.
O riso vem de Lars Kjurls (guarda humano OB), um
membro da milícia da cidade. Os outros guardas estão
horrorizados com a explosâo inoportuna de Lars. O
burgomestre imediatamente prende o guarda engraçadinho
por "despeito". A menos que os personagens intervenham,
Lars tem os tornozelos e pulsos amarrados e, em seguida, é
arrastado pelo cavalo do burgomestre, para a "diversão" de
todos. O burgomestre conduz o cavalo pessoalmente.
CoNrrNuroe»B
Se os personagens desafiarem o burgomestre de alguma
forma, ele ordenará que sejam banidos de Vallaki. Se eles
protestarem, ele ordenará que os guardas os prendam,
privem-nos de suas armas e forcem-nos a sair de Vallaki na
ponta da espada.
Se os personagens perderem suas armâs, o Prelado da
Pena (veja a área N2) eventualmente roubam as armas e as
devolvem para eles.
Se os guardas falharem em seu dever, o burgomestre
fugirá para sua mansão e os habitantes da cidade para suas
casas, entregando a cidade nas mãos dos personagens.
Trcnn, Trcnn
Carlo e Nicolau Wachter (veja as áreas N2 e N4) sào os
jovens e tolos descendentes de uma orgulhosa família
nobre. Os irmâos bêbados entram furtivamente no pátio de
Arasek (área N5) enquanto todo mundo está participando
do festival na praça da cidade. Motivado por um desafio, um
deles balança a carroçâ. O tigre dentes-de-sabre trancado
no interior fica furioso e sai, quebrando a porta do veículo.
Todos na cidade ouvem os gritos dosjovens enquanto o tigre
escapa. A fera foge do pátio sem machucar os Wachters e
começa a rondar as ruas, procurando uma saída. Relatos de
um tigre solto nas ruas arruínam o festival e fazem com que
as pessoas procurem o abrigo de suas casas.
O tigre dentes-de-sabre rlão faz mal a ninguém até sofrer
dano, quando então avança contra aquele que e1e julga ser
seu atacante. Se ainda estiver vivo, Izek Strazni reúne seis
guardas da cidade e caça â fera, com a intenção de matá-la.
Enquanto isso, Rictávio faz o possível para atrair o animal
de volta para sua carroça, garantindo ao povo da cidade que
ninguém sairá machucado.
cAPÍTULo s I A cTDADE DE vALLAKT t t.23
,:-s<
 CosrrNuroeoB Fnsres DE SÃo ANoner
Se ainda estiver no poder, o burgomestre conduz uma
Os personagens podem impedir que este evento especial
investigação para descobrir de onde o tigre veio. Guardas
ocorra devolvendo os ossos de São Andral à igreja (área
e testemunhas locais são interrogados. Os garotos Wachter
N1) ou destruindo as crias vampíricas escondidas na
fingem inocência, insistindo que estavam no festival,
loja de caixões (área N6). Se os personagens ficarem em
mas Gunther e Yelena Arasek (área N5) admitem terem
Vallaki por três dias ou mais e não recuperarem os ossos
ouvido "rosnados malignos" e sons de arranhões vindo
ou destruírem as crias vampíricas, Strahd visitará a loja de
de dentro do carroçâo estacionado em seu pátio. Quando
caixões na noite seguinte e orquestrará um ataque à igreja.
pressionados, os Araseks admitem terem visto o "estranho
As crias vampíricas iniciam o ataque naquela noite. Eles
dono" da carroça rotineiramente dar comida para a fera
escalam e grudam nas paredes externas e no teto da igreja
na carroça através de uma escotilha no teto. Eles também
de São Andral, enquanto quatro fúrias de morcegos entram
confessam que o meio-elfo os pagou pelo silêncio.
na igreja pelo campanário e aterrorizam a congregação.
Depois que o burgomestre descobre que o tigre pertence
Enquanto os habitantes da cidade fogem da igreja, as crias
a Rictávio, ele ordena que seus guardas prendam o bardo
vampíricas saltam e os âtacâm.
misterioso. Se Rictávio acha que os personagens podem
Durante o caos, Strahd entra na igreja em forma de
ajudáJo, ele pede que eles distraiam o burgomestre e os
morcego, volta à forma de vampiro e âtaca o padre Luciano.
guardas enquanto ele reúne seu cavalo, carroção e tigre
A menos que os personagens intervenham, Strahd mata o
(nessa ordem). Se os personagens perguntarem a Rictávio
padre antes de retornar ao Castelo Ravenloft.
para onde ele planeja ir, ele lhes fala sobre uma antiga torre
Se o padre Luciano morrer, os habitantes enterrâm seu
a oeste, onde ele pode ficar escondido (veja o capítulo 11,
"Torre de Van Richten-"). corpo no cemitério da igreja, e ele surgirá na noite seguinte
como uma cria vampírica sob o controle de Strahd. Se
Rictávio (área N2) souber da morte do padre, ele sugerirá
O Dnsnyo DE LADY WecHrnn que os personagens queimem o corpo do padre para
Ernesto Larnak (veja a área N4) começa a seguir os garantir que ele nâo ressuscite.
aventureiros. Personagens com Sabedoria Passiva
(Percepçâo) 14 ou superioÍ notam isso. Se for confrontado, CoNrrNuroaos
Ernesto afirma que mantém um olhar atento sobre todos O ataque à igreja de São Andral aterroriza e desmoraliza
os estranhos, embora não mencione o nome de seu a cidade. Depois de alguns dias, o medo se transforma em
empregador. Se os personagens o ameaçarem, ele se raiva mal direcionada, e os cidadãos culpam o burgomestre.
afastará e se reportará a Lady Wachter, quando acreditar O mantra do barão Vallakovich "Tudo vai ficar bem!" não
nâo estar sendo vigiado ou perseguido. pode protegê-lo da ira do povo. Salvo uma intervenção dos
Lady Wachter está procurando aliados poderosos para personagens, a mansão do burgomestre é incendiada, e o
ajudáJa a expulsar o burgomestre. Se Ernesto disser a ela barão, sua esposa e seu filho sâo arrastados para a praça
que acha que os personagens se encaixam na proposta, da cidade, presos nas berlindas e apedrejados até a morte.
Lady Wachter pede que ele ou os filhos dela os convidem Se estiver vivo, Izek Strazni foge da cidade para evitar um
para um jantar particular em Wachterhaus. Durante o destino semelhante. O local onde ele se esconde fica a seu
jantar, ela decidirá se os personagens têm a capacidade e a critério, mas os locais prováveis incluem O Velho Móiossos
determinação necessárias para esmagar o barão. (capítulo 6), Silvado de Argynvost (capítulo 7) ou as ruínas
Se os personagens recusarem o convite ou posicionem-se de Berez (capítulo 10).
como inimigos de Strahd, Lady Wachter os marcará como Se os personagens frustrarem o ataque à igreja e
inimigos e decidirá destruí-los, sem se incriminar. protegerem o padre Luciano, Strahd fará uma visita a
Wachterhaus (área N4) e escreverá uma carta, a qual ele
CoNrrNuroaon pede que Lady Wachter entregue aos personagens. A carta
Depois de determinar que os personagens são seus está escrita na caligrafia de Strahd e convida os personagens
inimigos, Lady Wachter entrega a Ernesto uma sacola a irem ao Castelo Ravenloft. Lady Wachter ordena que seu
contendo 100 PO (tirada da área N4q) e o instrui a espião, Ernesto Larnak, ou um de seus filhos, leve a carta aos
entregáJa no acampamento Vistani, fora da cidade (área personagens. Se os personagens a abrirem e lerem, mostre
N9), juntamente com uma carta em que ela pede aos Vistani aosjogadores o "Convite de Strahd", encontrado no apêndice
que destruam os personagens assim que estes saiam F. Se os personagens se dirigirem ao castelo, eles nâo terão
da cidade. Os Vistani queimam â carta depois de lê-la, encontros aleatórios ameaçadores no caminho.
conforme o pedido de sua contratante.
Se os personagens resgataram Arabelle (consulte o
capítulo 2, área L), os Vistani devolvem o ouro de Lady
Wachter a Ernesto e nâo fazem nada.
Caso contrário, um bandido Vistani fica de vigia na
estrada a leste de Vallaki, informando o acampamento se os
personagens forem vistos saindo. Os Vistani, preocupados
que os personagens possam ser mais do que páreo para
eles, enviam um emissário a cavalo para correr à frente dos
personagens e informar Strahd. Se Arrigal estiver vivo, ele
próprio se encarregará disso. Caso contrário, o cavaleiro
será um jovem bandido Vistani chamado Alexei (consulte a
área N9c).

124
capÍruro 5 I A CTDADE DE !âLLAKI

I
 CapÍruro 6: O VnrHo Mórossos
urRoRA uM MorNHo op cRÃos euE sERVru PesrÉrs DE SoNHo
a Vallaki, atualmente este moinho de vento
abandonado é o lar de três megeras da noite: Estes pastéis se parecem com (e têm gosto de) pequenas
Morgantha e suas miseráveis filhas, Bella tortas doces. Qualquer criatura que coma um em sua
Desgraceira da Aurora e Offalia Brinca totalidade deve obter sucesso em uma salvaguarda de
com Vermes. As Megeras estâo presas na Constituiçâo CD 16, ou cairá em um transe que dura
Baróvia, mas gostam daqui. Usando sua ld4 + 4 horas, durante as quais estará incapacitada e não
ação Alterar Forma para se parecerem poderá se mover. O transe termina se a criatura afetada
com mulheres barovianas sofrer qualquer dano, ou se outra pessoa usar uma açâo
duas filhas grosseironas
- asuma mâe desmazelada e suas
megeras raptam crianças, para sacudi-la e, desse modo, despertáJa.
-, Enquanto em transe, a criatura sonha estar em algum
devoram-nas e usam o rebolo do moinho de vento para
transformar os ossinhos em pó. Esse pó é um ingrediente lugar alegre, longe dos males do mundo. Os lugares e
chave dos pastéis de sonho que as ínferas cozinham personagens do sonho sâo vívidos e críveis, e quando o
e oferecem aos adultos barovianos, ao menos àqueles sonho termina, a criatura afetada sente um desejo de voltar
desesperados para escapar do domínio de Strahd. àquele lugar.
Feitos com os ossos dos inocentes, os pastéis de sonho
das megeras fazem com que os barovianos entrem num
transe, permitindo-lhes escapar para lugares celestiais e
Ao CHEGAR No MorNHo
As paredes de pedra do moinho são facilmente escaladas
cheios de alegria. Quando nâo podem mais comprar os Pisos de madeira separam os diversos andares. Não há
pastéis de sonho, os barovianos oferecem em troca seus
luzes dentro da construçáo, uma vez que as megeras
próprios filhos, assim, as megeras exploram o egoísmo dos possuem visão no escuro.
adultos para adquirir os ingredientes de que precisam para
fazer mais pastéis. É d.=.. modo que elas disseminam a
corrupção no domínio de Strahd, e é por isso que nâo levam Neste ponto, a Velha Estrada Svalich passa de um caminho
as crianças à força. Essas criaturas moÍrstruosas só têm sinuoso que atravessa as Montanhas Balinok para uma
interesse em crianças que possuam almas. Elas picam cada
trilha suave que abraça a encosta ao descer para um vale
criança com uma agulha; se a criança chora, esse é um
sinal de que possui uma alma. cheio de névoa. No coração do vale, vocês veem uma cidade
murada perto das margens de um grande lago montanhês,
A Lere DE MoRGANTHA com águas escuras e paradas. Uma divisão na estrada leva
As megeras possuem as habilidades de conjuraçào para oeste até um promontório, onde está empoleirado
compartilhadas de uma Laia (veja a barra lateral "Laias um moinho de pedra dilapidada, com suas tortuosas pás
de Megeras", na seção megeras do Monster Manual: Livro
de madeira.
dos Monstros). Se uma ou mais das megeras morrer, a
Laia se desfaz. Morgantha tolera suas filhas apenas porque
elas a ajudam a completar a laia. Se uma delas morrer, í
Morgantha tentará raptar e consumir uma criança humana /'
para tornar-se capaz de dar à luz uma nova filha (conforme
descrito no Monster Manual: Livro dos Monsrros).
Morgantha deu o o.lfto de me§era da sua laia a Ciro
Belavista, o criado desfigurado de Strahd (veja o capítulo 4,
áreaK62), para que ela pudesse espiar o Castelo Ravenloft
e ficar de olho no vampiro. As megeras têm medo de Strahd,
e respeitam seu domínio sobre esta terra. Para mais
informações sobre o olho de me§era, consulte
a seçâo megeras do Monster Manual:
Livro dos Monstros.

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SoNHos sÀo PARA os vrvos.

-Strahd von Zaroüch

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7
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t o E raa
 Uma investigação mais próxima do moinho traz detalhes
adicionais:
A construção com cúpula em forma de cebola inclina-se
para a frente e para um lado, como se tentasse se afastar do
tempestuoso céu cinzento. Vocês veem paredes de tijolos
cinza e janelas cobertas de sujeira nos andares superiores.
Uma plataforma de madeira decrépita circunda o moinho
por cima de uma frágil porta que leva ao interior do local. Há
um corvo empoleirado em uma viga de madeira acima da
porta. Ele pula e grasna ao vê-los, aparentemente agitado.
Um personagem bem-sucedido em um teste de Sabedoria
(Intuição) CD 12 sente que o corvo está tentando dar um
aviso ao grupo. Após passar sua mensagem, o corvo voa em
direção a Vallaki, a cidade no vale abaixo (veja o capítulo 5).
Além do moinho está a floresta. Uma vez no topo da
colina do moinho, os personagens podem avistar um anel
de quatro megálitos achatados na borda da floresta. Corvos
podem ser vistos circulando no ar acima das pedras, que
são descritas no final do capítulo.
Ánres Do MorNHo
As seguintes áreas correspondem às legendas no mapa do
Velho Móiossos, na página 127.
d
+ pode bater no barril três vezes e invocar um dretch.
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cepÍrulo 6 | ovELHo Mórossos
01. ANnen TÉnnno
O térreo foi convertido em uma cozinha improvisada e bem
suja. Cestas e louças velhas estão empilhadas por todos
os cantos. Somando-se à confusão, há uma carroça de
vendedor ambulante, um galinheiro, um pesado baú e um
belo armário com flores pintadas em suas portas, ambos de
madeira. Além do cacarejar das galinhas, vocês ouvem os
sapos coaxando.
O cheiro doce de pastéis combina horrivelmente com um
cheiro que queima suas narinas. O fedor sai de um barril
aberto, em pé no centro da sala.
Calor emana de um forno de ti,iolos contra uma parede,
e uma escadaria quase desfeita sobe a parede em frente a
ele. Critos e gargalhadas vindos de algum lugar mais ao alto
fazem o velho moinho estremecer.
O teto aqui tem 2,5 metros de altura. Se os personagens
explorarem o cômodo. leia:
Pequenos ossos humanos estão empilhados por todo o chão.
Dúzias de pastéis de sonho estão assando no forno.
Morgantha verifica se estâo prontos a cad.a dez minutos.
A escadaria sobe em curva até a área 02.
O barril contém sangue brilhante e preto-esverdeado,
de origem demoníaca. Morgantha pode usar o barril como
fonte para a magia vidência. Como uma ação, ela também
O demônio rasteja para fora do barril no final do turno
de Morgantha e obedece aos comandos dela por t hora,
tempo após o qual ele se dissolve em uma poça de sangue
de demônio. Morgantha pode convocar até nove dretches
dessa forma, antes de o sangue demoníaco se esgotâr.
O armário de cozinha de Morgantha contém tigelas de
madeira cheias de ervas e ingredientes de panificação,
incluindo farinha, açúcar e várias cuias contendo osso em
pó. Penduradas no interior das portas do armário estão uma
drtzia d,e mechas de cabelo. Em meio a várias misturas, há
três pequenos recipientes rotulados que contêm elixires.
O primeiro elixir, rotulado 'Juventude", é um xarope
dourado que magicâmente faz com que aquele que o tomou
pareça mais jovem e mais atraente por 24 horas. O segundo
elixir, rotulado "Risos", é um chá vermelho não mágico que
infecta quem o beber com a febre das gargalhadas (veja
"Doenças", no capítulo 8, "Conduzindo oJogo", do Dun§eon
Master's Guide: Livro do Mestre). O terceiro elixir, um
líquido leitoso esverdeado denominado "Leite Materno", na
verdade é uma dose de tintura pálida (veja "Venenos", no
capítulo 8 do Dun§eon Master's Guide: Livro do Mestre).
O galinheiro contém três galinhas, um galo e alguns
ovos postos.
O baú de madeira apresenta pequenos orifícios na tampa
e contém uma centena de sapos coaxando, vários dos
quais escapam quando a tampa é levantada, embora sejam
inofensivos.
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Árcaol Hreaal
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Area 04
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Area 02
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Área 01

I O Velt o íDoíossos
(nrcao)

Um quadrado = 1,5 metro

02. MonNDA DE Ossos As megeras operam a pedra do moinho manualmente,

já que as pás da construção não funcionam mais.
A não ser que tenha sido atraída para algum outro local,
Morgantha é encontrada aqui. Este é o local onde ela mói os
ossos das crianças para fazer o pó utilizado em seus pastéis
03. Quanro
de sonhos. As megeras da noite Bella Desgraceira da Aurora e Offalia
Brinca com Vermes estâo aqui, a menos que tenham sido
atraídas para outro lugar.
Uma velha grande e desmazelada, com uma cara tão
enrugada quanto uma maçã cozida, varre o chão,
Dançando em torno de um grosso eixo de engrenagem
empurrando alguns ossos velhos e levantando uma nuvem
feito de madeira, localizado no centro desta sala apertada
de pó branco com a vassoura. Ela usa um avental sujo de
e circular, estão duas jovens feias usando xales de seda e
farinha e manchado de sangue. Uma longa e afiada ponta de
vestidos de carne costurada. Agulhas compridas saem de
flecha empala seu monte de cabelos grisalhos.
seus emaranhados cabelos negros. Elas gargalham de alegria.
As janelas su.jas permitem que pouquíssima luz entre nesta
Em um armário de madeira apodrecido há três caixas
câmara de dois metros e meio de altura, a maior parte da
empilhadas umas sobre as outras e contendo pequenas
qual é ocupada por uma grande pedra de moinho conectada
portas anexas. Perto do armário há uma pilha de roupas
a um eixo de engrenagem de madeira que se eleva através do
descartadas. Uma escada sobe para um alçapão de madeira
teto no centro da sala. Uma escadaria de pedra continua para
no teto, que tem 2,8 metros de altura. Uma cama mofada
cima, em direção ao som alto de gargalhadas.
com um dossel esfarrapado fica nas proximidades.

A velha mulher é Morgantha, uma megiera da noite. Ela

As filhas de Morgantha são repugnantes, mesmo em seus
nào se importa com visitantes, desde que tenham vindo
disfarces humanos. Quando não estâo cantando, dançando
fazer negócios. Ela tentará vender sua última fornada de
ou contando piadas terríveis entre si, estão espetando
pastéís de sonho, cobrando 1 PO por unidade. EIa está
crianças capturadas com agulhas para fazêJas chorar.
orgulhosa de seus confeitos e afirma usar apenâs os
melhores ingredientes. Se os personagens parecerem Qualquer tentativa de libertar as crianças provocará a ira
das megeras.
desinteressados em seus produtos, ela grita: "Vâo Embora!".
As roupas descartadas pertencem às criançasjá devoradas
Se eles atacarem ou se recusarem a sair, ela chamará suas
O alçapão no teto pode ser aberto para revelar a área 04.
filhas e se preparará para a luta.

capÍrulo 6 l ovELHo \Íorossos

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Cada caixa tem 90 centímetros quadrados. A superior
está vazia, mas as do meio e de baixo contêm uma criança
presa. O lado de cada caixa voltado para fora é equipado
com uma pequena porta com uma trava e dobradiças de
ferro. Essa porta pode ser facilmente destrancada e aberta
pelo lado de fora.
As duas crianças capturadas (menino e menina nào
combatentes OB) foram tiradas da aldeia da Baróvia após
serem dadas às megeras por seus pais em troca de pastéis
de sonho. O garoto, Abel R'assan, tem sete anos de idade. A
garotâ, Murta, não chega a ter cinco. As caixas estão cheias
de migalhas, já que as megeras estavam engordando as
crianças. Se libertadas, nenhuma das crianças desejará ir
prâ casâ, por conta do que seus pais fizeram. Ambas falam
bem de Ismark e Ireena na Vila da Baróvia, e gostariam de
ser levados a eles.
TBsouno
As megeras nâo usam a cama para dormir, mas guardam
seu tesouro nela. Seis peças dejoias baratas (valendo 25 PO
cada) estão enfiadas no colchão de palha mofado.
04. SórÃo AnouDADo
Vocês alcançaram o pico do moinho de vento - uma câmara
abobadada repleta de maquinário antigo. Não há muito
espaço para se movimentar. A luz entra aqui através de
pequenos orifícios nas paredes.
t-
Os personagens que procurem neste espaço encontram
alguns ninhos antigos de aves abandonados.
Sonrr E DESTTNo EM RAVENLoFT
Se a leitura das cartas revelou um tesouro aqui, é fácil
encontrá-lo, esteja ele escondido em um ninho de pássaro
ou enterrado sob algum entulho em um canto.
Os MncÁrrros
As quatro pedras antigas perto do moinho foram erguidas
séculos atrás pelos habitantes humanos originais do vale.
Cada pedra coberta de musgo possui o entalhe de uma
cidade, cada qual associada a uma das quatro estaçôes
do ano. A cidade invernal está coberta de neve, a cidade
primaveril está coberta de flores, a cidade veranil tem
muita luz solar e a cidade outonal está coberta de folhas.
Se os personagens perguntarem a qualquer um dos PNJs
sacerdotes ou eruditos na Baróvia sobre as pedras, saberão
que antigas lendas falam das Quatro Cidades do paraíso,
onde o Senhor da Manhâ, a Mâe Noite e os demais deuses
antigos costumavam morar.
Vários corvos circulam no alto. Um deles bica algo no topo
da pedra outonal. Após inspeção, os personagens veem o
corvo bicando um pastel de sonho, e, no chão ao centro do
círculo de pedras, uma pequena pilha de dentes de crianças.
As megeras colocaram esses objetos aqui para profanar
as pedras e como oferenda à entidade que elas adoram, o
perverso arquimago Ceithlenn dos Dentes Tortos.

CAPÍTULo 6 I o vELHo MÓIoSSos

rzB
 I CepÍrvro 7: SrrvaDo DE AncvNVosT
UANDo Srnano A OBoEM Do
ENCURRALoU sEUS
T inimigos vale
no muito tempo,
há
determinado a aniquilá-los, a última
coisa que ele esperava encontrar era
um Dragão de Prata.
O dragão chamado Argynvost,
chegara ao vale anos antes sob o
disfarce de um nobre chamado Lorde
Argynvost. O dragão não escolheu lazer do vale o seu lar
somente por causâ dabeleza idílica do local. Ele sabia de
um lugar chamado Templo de Âmbar um repositório
- de Strahd e, sempre que eram derrubados, seus espíritos
de poder maligno vigiado pelas forças do bem. Argynvost
queria ter ceÍteza de que, seja 1á o que estivesse preso no
Templo de Âmbar, que 1á permanecesse sem poder escapar.
Decidiu então construir sua mansão fortificada, Silvado de
Argynvost (Argynvostholt), nas proximidades.
Como muitos dragôes de prata, Argynvost era
extraordinariamente rico e sentia-se confortável vivendo
entre os humanos, disfarçado como um deles. E1e usou seus
recursos para atrair outros campeôes do bem, e valorosos
cavaleiros reuniram-se no vale para se unirem à prestigiosa
Ordem do Dragão de Prata de Lorde Argynvost. Somente
os iniciados na ordem conheciam a verdadeira natureza de
seu líder.
Durante a guerra entre Strahd e seus inimigos, a Ordem
do Dragão de Prata expulsou malfeitores que procuravam
o Templo de Âmbar. Ela também abrigou os inimigos de
/ Strahd e provou ser mais do que páreo para os soldados
cansados do vampiro. Mas as primeiras vitórias da ordem
nâo venceram a guerra. Mesmo com Argynvost ao seu lado,
os cavaleiros acabaram sendo esmagados quando os refor-
ços de Strahd invadiram o vale. Essas forças mataram o úl-
timo cavaleiro, e lutaram contra o dragão dentro do Silvado
de Argynvost. Após a morte do dragão, Strahd partiu-lhe
em pedaços até restarem apenas ossos, e transportou o que
restou para o Castelo Ravenloft a título de troféu.
Desde então, Silvado de Argynvost tornou-se uma ruína
assombrada, um antigo bastião de nobreza e luz que se
transformou em um lugar de desolação e inquietaçào.
)
EU ESTAVA oLFIANDo PARA HOMENS
mortos. Ánte s que mais uma hora se
pora
pcsscsse, eu os enuiorio uiuando
apodrecer no inferno. Todos eles.
-Strahd von Zaroúch
em Eu, Strahd: Memórias de umvampiro
-
a.o.a
I a
DnacÃo DE Pnera
A morte de Argynvost enfureceu o espírito de Vladimir
Honraaspa, o maior dos cavaleiros do dragão. Honraaspa
voltou como um retornado e jurou vingar a destruição da
ordem. Seu zelo era tâo grande que ele também trouxe
de volta os espíritos de vários outros cavaleiros, que se
ergueram como retornados sob o comando de Vladimir.
Os mortos-vivos vingativos mataram muitos soldados
encontravam novos cadáveres para habitar. Embora
estivessem em enorme desvantagem numérica, os
cavaleiros lutaram por meses e mataram centenas
de inimigos.
Quando Strahd morreu e se tornou um vampiro, os
cavaleiros de Vladimir deveriam ter partido para o descanso
eterno, mas seus espíritos não podiam deixar o domínio de
Strahd. Eles marcharam para o Castelo Ravenloft e foram
confrontados pela vidente Vistani, Madame Eva, que thes
contou que Strahd havia morrido apenas para se tornar
prisioneiro em sua própria terra, atormentado pela morte de
sua amada Tatyana e pelo assassinato de seu irmâo Sergei.
Depois de receber essa notícia, Vladimir parou seu
avanço e conduziu seus cavaleiros de volta ao Silvado de
Argynvost. Ele percebeu que Strahdjá havia sido condenado
a um inferno de sua própria criação. Sem lugar para ir e
nada mais aÍazer, Vladimir instruiu seus cavaleiros a matar
os agentes de Strahd e qualquer outra pessoa que pudesse
ajudar a aliviar o tormento do vampiro. Consumidos pelo
ódio, os cavaleiros perderam sua honra e nobreza. Sua
redençâo depende de Vladimir conseguir deixar de lado
esse ódio. O cavaleiro morto-vivo pode ser encontrado nas
ruínas do Silvado de Argynvost.
O FÃNTÀSMÃ
V
l
I
I
YÍ{SYINYJ O
Í29
I
 Rrronrloos ol Blnóvrl
Um retornado, conforme descrito no Monster Manual: Livro
dos Monstros, tem um ano para se vingar antes que seu corpo
se desfaça em pó e sua alma entre na vida após a morte. Na
Baróvia, contudo, um retornado pode permanecer indefini-
damente em seu corpo e, uma vez cumprida a vingança, sua
alma fica presa na Baróvia.
Se o corpo de um retornado for destruído antes de sua
vingança ser cumprida, seu espírito procura um novo
cadáver ou esqueleto para animar. Determine onde o novo
corpo do retornado se ergue, joguando ld20 e consultando
a tabela a seguir.
d20 Localização do Corpo
1-4 Cemitério da Vila da Baróvia (cap. 3, área E6)
5-'l l Cemitério da igreja em Vallaki (cap. 5, área N1)
12 Cemitério no Silvado de Argynvost (área Ql5)
t3 Túmulo na vila de Krezk (cap. 8, área 53)
14 Túmulo no cemitério de Berez (cap. 10, área U4)
t5-16 Cova na Floresta Svalich (cap 2, "Encontros
Aleatórios")
17-20 Cadáver de um personagem falecido ou PN,l,
onde quer que ele esteja.
O espírito do dragão Argynvost também nâo está
em repouso. Ele pode sentir que os cavaleiros foram
corrompidos e chama pelos personagens, esperando
que eles ajudem os cavaleiros a encontrar a paz. Se os
personagens recuperarem o crânio do dragão que se
encontrâ no Castelo Ravenloft e o colocarem no mausoléu
do Silvado de Argynvost, o espírito do dragão ascenderá até
a torre mais alta da mansão e se transformará em um farol
a\aluz atravessará aBaróvia. Essa luz lembra a Vladimir
Honraaspa o que ele perdeu, permitindo que ele e seus
companheiros cavaleiros abandonem seu ódio e encontrem
redenção e descanso.
I I
Á\: !*- { /rÊ
CAPÍTULO 7 I SILVADO DE ARGYNVOST
r30
CnBceNDo NA MANsÃo
Uma ramificação sinuosa da Velha Estrada Svalich
serpenteia pelo declive arborizado de um esporão de
montanha até a antiga mansâo, situada em um terreno alto
com vista para a Floresta de Svalich e o vale do Rio Luna.
Quando os personâgens avistarem o Silvado de Argynvost
pela primeira vez, lera:
Bem acima do vale do rio, há um promontório silencioso
sobre o qual se ergue uma mansão sepulcral, seus torreões
encimados por cones de conto de íadas, suas torres
pontuadas por ameias esculpidas. Um terço da estrutura
desmoronou, assim como parte do telhado, mas o restante
parece intacto. Uma torre octogonal escura eleva-se acima
da arquitetura circundante.
De dentro do nevoeiro vem um trovão distante,
rapidamente acompanhado pelo uivo de Iobos na floresta
abaixo, mas a construção fica em silêncio, parecendo os
restos fossilizados de alguma coisa morta há muito tempo
sobre a encosta da montanha.
Ánnns oo Srrvapo
DE ARGYNVOST
As seguintes áreas correspondem às legendas nos mapas do
Silvado de Argynvost nas páginas 131 e 137.
o1 . EsrÁruA Do DnecÃo
Empoleirada em cima de um cubo de granito de três metros
de altura por três metros de largura, vocês podem ver uma
estátua de um dragão. Parcialmente coberta por musgo e
com as asas dobradas rente ao corpo, a estátua olha para o
leste, em direção à mansão.
O nevoeiro torna difíci1 avistar as feições do dragão à
distância, mas uma inspeção atenta revela se tratar de
um Dragão de Prata de porte nobre, sua crina espinhosa
rachada e quebrada em muitos lugares. A estátua tem
três metros de altura, mas parece muito mais imponente,
empoleirada como está sobre o bloco de granito.
Se examinada com uma magia detectar ma§ia, a estátua
irradia uma aura de magia de evocação. A estátua do dragão
costumava soprar um cone de frio como parte de uma
armadilha mágica, agora desativada (veja a área Q2).
Q2. EUTRADA PnrNcrper
Degraus de laje, ladeados por balaústres de pedra, sobem
para um patamar em frente a duas portas altas de madeira
com faixas de ferro enferrujado e aldravas em forma de
pequenos dragões. Esculpida na padieira acima da entrada
está a palavra Srrvnoo oE Ancvruvosr.
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Um quadrado = 3 mebos "

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capÍrulo 7 | srLvADo DE ARGYNvosr t3t
 Quando qualquer criatura sobe os degraus ou pisa no
pâtâmâr, a estátua do dragão (área Qt) abre a boca e exala
um cone de ar frio inofensivo de 18 metros, depois fecha
a boca e não torna a abri-la até o amanhecer seguinte.
Outrora a estátua soprava um cone de gelo e granizo, mas
sua magia se deteriorou ao longo dos anos.
As portas estão destrancadas e podem ser abertas para
revelar um vestíbulo escuro (área Q3).
Q3. VnsrÍnuro oo DnecÃo
Este cômodo parece a tumba de um rei. Uma grande
escadaria leva até varandas de pedra erguidas no alto por
pilares e arcos rochosos. Uma tapeçaria alta e desbotada
representando um nobre em armadura de prata está
pendurada em uma barra de íerro acima do patamar da
escadaria.
Seis conjuntos de portas duplas saem deste vestíbulo.
Ao longo das paredes, exibidos em pedestais de mármore,
há três bustos de alabastro representando belos homens.
Um quarto busto foi derrubado com seu pedestal e seus
estilhaços jazem espalhados pelo chão de mosaico.
Dois candelabros de ferro forjado pendem do teto como
monstruosas aranhas negras.
A tapeçaria está rasgada em várias partes e não tem valor.
Trata-se de um retrato de Lorde Argynvost. Os bustos
de alabastro retratam várias outras formas humanas do
dragão. As escadas levam até as varandas do segundo andar
(área Q18).
Sorranne DE ARcYNvosr
A primeira vez em que os personagens passarem por este
vestíbulo, leia:
Uma grande sombra com asas se move pelas paredes
e desaparece. Vocês ouvem um suave silvo bestial na
escuridão.
A sombra dracônica é sinistra, mas inofensiva.
Q4. SerÃo DE Berrn DAS ARANHAS
Os escombros espalhados por grande parte desta vasta
câmara são resultado do colapso parcial dos quartos acima.
No chão de mármore rosa, candelabros caídos se misturam
I a cadeiras quebradas e outros móveis. Teias grossas se
estendem de parede a parede, e, movendo-se entre elas, há
incontáveis aranhas gigantes.
ri Nove aranhas gigantes frzeram ninho aqui. Eles atacam
qualquer um que chegue perto demais.
132
capÍrulo 7 | srLVADo DE ARGYNVoST
Q5. EsrÁBULo Bu RuÍN,q.s
Aqui jazem as vigas enegrecidas de um estábulo de
madeira queimado até a base de pedra. Pairando acima dos
destroços está o lado sul, parcialmente desmoronado, da
mansão, seus três andares expostos aos elementos.
Nâo há nada de valor no estábulo.
Q6. Rnnuro Do DnacÃo
Este reduto com painéis de madeira foi saqueado e seus
móveis espalhados. Uma lareira fria e escura domina a
parede oeste, entre duas,janelas estreitas. Em pé contra a
parede norte há um sarcófago feito de madeira preta com a
efígie de uma rainha esculpida na tampa.
Argynvost esvaziou o sarcófago e o converteu em um
armário de vinhos. Agora, somente taças de vinho e
decantadores quebrados podem ser encontrados nas
prateleiras. Os outros móveis do local incluem divàs
apodrecidos, cadeiras quebradas, pufes virados e lâmpadas
a óleo quebradas.
Uma porta secreta na extremidade norte da parede leste
pode ser aberta para revelar uma adega (área Q11).
Foco Vrvo
Se o farol do Silvado de Argynvost (área Q53) não estiver
aceso, leia o seguinte texto quando os personagens se
aproximarem da lareira pela primeira vez:
A lareira se acende e o fogo assume uma forma dracônica
que sibila, crepita e desenrola suas asas esfumaçadas.
Peça aos personagens quejoguem a iniciativa. O fogo atua
na contagem de iniciativa 10 e tem CA 15, 1 ponto de vida e
imunidade dano ígneo, psíquico e venenoso. Se for reduzido
a 0 ponto de vida, ele explode e enche a sala com fogo,
incendiando o mobiliário seco. Cada criatura na sala deve
Íazer rma salvaguarda de Destreza CD 12. Se falhar, sofre
22 (4dl0) pontos de dano ígneo, ou metade desse dano em
caso de sucesso.
O fogo nâo ataca. No seu primeiro turno, se não tiver sido
reduzido a 0 ponto de vida, ele diz:
O dragão de fogo sibila enquanto se dirige a vocês.
"Meus cavaleiros caíram na escuridão. Salvem-nos, se
puderem. Mostrem-lhes a luz que perderam!". Com isso, o
fogo se apaga.
O dragão se refere à Ordem do Dragão de Prata e ao farol
(área Q53).
 . SerÃo
Cortinas de veludo esfarrapadas cobrem as janelas altas e
delgadas que circundam este salão. Os móveis estão em
desordem, cobertos de poeira e teias de aranha. Um lustre
de latão danificado está pendurado no teto, que é coberto
por um mural desbotado onde se podem ver dragões
metálicos e pássaros coloridos voando sob nuvens brancas.
O tempo e a negligência danificaram o mobiliário, nào
deixando nada de valor.
Q8. PonrÃo on FBnno
Um portâo de ferro trancado com correntes fecha um
arco de três metros de altura na parede norte da mansào.
A chave para o cadeado da corrente foi perdida há muito
tempo, mas a trava pode ser aberta por alguém que use
ferramentas de ladrâo e faça um teste de Destreza CD 20
bem-sucedido. A trava antiga pode ser destruída por um
personagem que use uma arma contundente ou cortante e
faça um teste de Força CD 15 bem-sucedido.
Os lances de degraus de pedra com três metros de altura
a oeste e a leste do arco levam a passagens e portas que dão
acesso às áreas Q7 e Q9.
09. AnnA Dos SBnvr ÇArs
Cortinas marrons esíarrapadas cobrem as janelas desta
sala circular, enquanto uma cortina pesada paira sobre uma
passagem em arco ao sul. Espalhados pelo chão, estão os
destroços de meia dúziade camas e outras peças de mobília.
Os funcionários da casa do Lorde Argynvost costumavam
dormir aqui. O quarto não contém nada de valor. Além da
cortina fica a cozinha (área Q10).
O10. CozrNna
Esta cozinha foi saqueada e as mesas estão derrubadas. O
chão está cheio de utensílios enferrujados e louça quebrada.
Janelas estreitas ao lado de uma lareira oferecem a vista de
um cemitério. Uma panela de ferro aberta está pendurada em
um gancho dentro da lareira enegrecida. Ela balança no gan-
cho, subindo e descendo, como se houvesse algo dentro dela.
A panela de ferro contém um morcego comum. Quando os
personâgens se aproximam, ele voa para fora, batendo as
asas pelo cômodo.
Q1l. A»nce
Cinco barris estão em suportes de madeira ao longo das
paredes deste depósito escuro e mofado.
Escondido atrás dos barris há um elfo ferido chamado Savid
(batedor elfo crepuscular N). Ele possui 4 pontos de vida
restantes e fica grato por qualquer cura que os personagens
possam oferecer.
Savid vive com os demais elfos crepusculares da Baróvia
no acampamento Vistani, nos arredores de Vallaki (capítulo
5, área N9). Ele estava procurando na floresta por uma
menina Vistani desaparecida chamada Arabelle, quando
uma horda errante de inços-praga espinheiro o acossou.
Ele foi forçado a se refugiar na mansão.
Savid, que tem mais de quatrocentos anos de idade,
oferece as seguintes informaçoes:
. Argynvost erâ um dragão de prata que gostâva de assumir
formas humanas. Silvado de Argynvost era a casa do dragão.
. Em aparência humana, o nobre dragão liderou um
grupo de cavaleiros chamado Ordem do Dragão de
Prata. A ordem abrigou refugiados que tinham ido ao
vale para escapar do exército de Strahd. Os soldados
de Strahd mataram o dragâo, destruíram a ordem e
saquearam a mansão.
. Os Vistani e os elfos crepusculares evitam a mansào,
acreditando que o fantasma do dragão a assombra.
O vinho nos barris virou vinagre e evaporou há muito
tempo. Gravados nas laterais dos barris estão o brasâo com
o nome da vinícola, Mago dos Vinhos, e o nome do vinho,
Champagne de La Pisadela.
Uma porta secreta na extremidade norte da parede oeste
pode ser aberta para revelar um esconderijo (área Q6).
QI2.SarÃo DE BANqUETE
Uma mesa de seis metros de comprimento com dragões
esculpidos no lugar de pernas fica no centro deste salão.
As cadeiras ao redor têm encostos esculpidos para se
assemelharem a asas de dragão dobradas, mas várias delas
foram derrubadas ou quebradas em pedaços. Suspenso
acima da mesa há um Iustre de cristal que brilha com uma
luzbranca suave. Em pé em alcovas com janelas há duas
estátuas em tamanho real representando cavaleiros com
elmos e escudos de asas de dragão.
A água da chuva escorre pelas rachaduras no teto,
descendo pela parede oeste para alimentar uma grande
poça no chão.
Cinco conjuntos de portas de madeira levam a este salão.
As portas no canto nordeste estão abertas. Um par de
portas de vidro com armação de chumbo, suas vidraças
rachadas e quebradas, estão abertas entre painéis de vitrais
na parede Ieste. Esses painéis mostram dragões de prata
em voo. Além das portas de vidro, há uma sala escura e
enevoada que parece ser uma capela.
Uma magia chama contínua foi lançada no lustre de cristal
há muito tempo e jamais foi dissipada. As estátuas dos
cavaleiros parecem vivas, mas são inanimadas.
CAPITULO 7 I SILVADO DE ARCYNVOST
r33
 Q_13. Cepnra »a MaNHÃ Ql4. EscauuAs DA Capnra

Pilares de madeira rachados sustentam uma galeria de
madeira em forma de U, a qual se estende sobre esta capela
de paredes de pedra. Arcos estreitos levam a escadas
em espiral que se enroscam na varanda, e uma porta na
parede norte está bloqueada por uma viga de madeira.
No extremo leste da capela há um altar de pedra ladeado
por candelabros de ferro. O altar é esculpido com um sol
nascente em baixo-relevo.,lanelas altas e arqueadas com
painéis de vitrais decoram as paredes atrás do altar. Uma
das janelas foi quebrada, cobrindo o chão da capela com
fragmentos de vidro colorido e permitindo a entrada da
névoa espessa que preenche a sala.
Janelas estreitas permitem que luz fraca entre nesta
escadaria em espiral de um metro e meio de largura.
A escadaria leva da capela (área Q13) para a varanda da
capela (área Q24) e sobe outros 6 metros para uma pequena
sala vazia com uma janela com vista para a capela, abaixo.
Ql5.CruIrÉnro
Escondido atrás da mansão está um cemitério repleto de
nevoeiro e envolto por uma cerca de ferro forjado com dois
metros de altura. No canto nordeste fica um mausoléu.

Se o farol não tiver sido aceso (consulte as áreas Q16 e Se o farol não tiver sido aceso (consulte as áreas Q16 e
Q53), acrescente: Q53), leia o seguinte texto quando os personâgens cruzarem
o cemitério pela primeira vez:

Através do nevoeiro, vocês veem três figuras vestidas com

armaduras, todas ajoelhadas diante do altar. De repente, vocês sentem que alguém ou alguma coisa os
está observando. Olhando para cima, avistam um homem
bem-vestido com uma espessa juba lanosa observando-os de
As figuras sâo três retornados vestidos com cotas de
uma janela no alto da torre. Ele puxa a cortina e desaparece.
malha esfarrapadas que oferecem a mesma proteçâo que
armaduras de couro. Cada retornado porta uma espada
longa. Se o farol estiver aceso, os retornados estarão livres
O homem estranho observa os personagens pelajanela
de seu ódio e descansando, caso no qual os personagens
sudeste da área Q42. Trata-se apenas de uma apariçâo
encontrarão três cadáveres com armaduras e espadas
utilizada para atrair os personagens para aquela sala.
longas no chão em frente ao altar.
O mausoléu é descrito na área Q16.
Os retornados, caso ainda estejam ativos, estâo cegos pelo
A névoa espessa obscurece o fato de que cinco dos
ódio e atacam os personagens à primeira vista, tentando
túmulos foram abertos. Uma inspeção mais atenta e um
expulsáJos do Silvado de Argynvost. Como uma ação.
teste bem-sucedido de Sabedoria (Percepção) CD 10 revela
um regressado ataca duas vezes com sua espada longa, que os cadáveres enterrados ali se arrastaram para fora.
empunhando-a com ambas as mãos e causando 15 pontos
Dos cadáveres desaparecidos nâo há sinal, mas a cerca
de dano cortante (2d10 + 4) em caso de acerto.
ao redor está intacta, o que sugere que ninguém entrou
Personagens que estudarem a iconografia e a orientação
no cemitério. (Esses cadáveres foram animados pelos
da sala (o fato de que ela atraiahtz do leste) podem
espíritos dos retornados e saíram dos túmulos utilizando as
determinar, com um teste bem-sucedido de Inteligência
próprias mãos.)
(Religião) CD 10, que a capela é dedicada a um deus da
Uma escada de pedra sobe em espiral pelo lado de fora de
aurora. Qualquer pessoa familiarizada com a religiâo
uma torre até um patamar de laje em frente a uma robusta
Baroviana pode concluir que o deus em questão é o
porta de madeira. A porta é barrada por dentro e abre para a
Senhor da Manhã.
capela (área Q13).
A galeria (áreaQ24) tem 20 metros de altura e pode
ser alcançada escalando ou subindo a escada em espiral
(área Q14). Q16. MlusorÉu Do DnacÃo
Personagens que frcarem perto do altar e olharem para
cima poderâo ver o interior oco da torre do farol. O patamar
Gárgulas com forma de dragões filhotes manchados e
mais baixo da torre (área Q50) está 18 metros acima do piso
da capela, e o patamar superior (área Q51) fica 6 metros banhados em prata agarram-se ao telhado de pedra deste
além disso. mausoléu. Uma porta de mármore branco de dois metros
A barra do outro lado da portâ norte é facilmente de altura e um metro e meio de largura colocada na parede
levantada deste lado. Feito isso, a porta pode ser aberta para
sudoeste está gravada com um nome: Ancvruvosr.
revelar uma escada de pedra que leva a um cemitério abaixo
(área Q15).
As gárgulas dracônicas sâo estátuas inofensivas. A porta
de pedra pode ser aberta com um teste de Força CD 15
bem-sucedido.

ta.L I cerÍrur-o 7 I srLvADo DE ARGyNvosr i

 O interior do mausoléu é escuro e empoeirado. Vocês veem
quatro alcovas vazias com piso elevado. Cravado na parede
oposta está um verso escrito em Dracônico.
Personagens capazes de ler Dracônico podem decifrar a
escrita na parede:
I Aqui estão os ossos e tesouros de
Ar§ynvost, senhor do Silvado de Ar§ynvost e
fundador da Ordem do Dra§ão de Prata.
CoNrrNurneor
Se o crânio de Argynvost for trazido do Castelo Ravenloft
(veja o capítul,o 4, área K67) e selado dentro do mausoléu, o
espírito do dragão se transformará em uma luz brilhante no
topo da torre (veja a área Q53).
Q17. EScADAS OcrpnNrers
,lanelas estreitas iluminam esta escadaria empoeirada de um
metro e meio de largura.
I
Essas escadarias conectam as varandas do segundo andar
(área Q18) às áreas Q30 e Q36, no terceiro andar.
Q18. Gernu:rs
Duas galerias de pedra flanqueiam o vestíbulo principal.
Balaústres esculpidos para se assemelharem a cavaleiros
de armadura brilhante sustentam seus corrimãos de pedra
elegantemente esculpidos. Armas e escudos enfeitam as
paredes ao longo de cada uma dessas passarelas, enquanto
bustos de alabastro de belos homens flanqueiam corredores
que levam para longe do vestíbulo. No extremo oeste de
cada galeria há um arco que leva a uma escada em espiral
ascendente.
-\ galeria está seis metros acima do chão do vestíbulo (área
Q3). As armas e escudos pendurados nas paredes não
sào mágicos. Os bustos, exibidos em cima de pedestais
de madeira, mostram várias formas humanas do dragâo
-\rgynvost. Seus olhos parecem observar os personagens
enquanto pâssam, mas o efeito é uma ilusão de ótica.
Q19. Donr,ÍIIeBl@
Existem dois desses quartos.
A extremidade sul desta sala desmoronou, expondo o
cômodo aos elementos. Alguns móveis estão quebrados sob
os destroços caídos do nível acima.
O châo de madeira range sob os pés. Embora seja seguro
:aminhar, isso atrai as aranhas gigantes da área Q4, que
srbem para a sala e atacam. O chão aqui está 6 metros
::ima do chão do salão de baile.
O20. Arcova Sur
Uma cortina de veludo vermelho está pendurada na frente de
uma alcova no canto sudeste do salão. Ela ondula levemente.
Uma das janelas estreitas nâ pârte de trás da alcova tem
uma vidraça quebrada atravessada por uma leve brisa, o
qre Íaz a cortina se mover. Quando os personagens olharem
através da cortina, leia:
Um pano preto cobre algo sobre um pedestal de
mármore branco.
Debaixo do pano preto está a cabeça decepada de um
dos personagens (determinado aleatoriamente)
- uma
ilusâo criada pela consciência de Strahd. Na verdade,
trata-se de um exótico busto de alabastro retratando um
homem de meia-idade, bonito, com bigode e barba bem
aparados (Lorde Argynvost). A ilusão é forte demais para
ser desacreditada, mas pode ser dissipada se o busto for
quebrado ou coberto novamente.
q21. Arcovn Nonrn
Uma cortina de veludo vermelho está pendurada na frente
de uma alcova no canto nordeste do salão.
A alcova estávazta, exceto pelasjanelas estreitas nas
paredes dos fundos. Sempre que os personagens separarem
a cortina e saírem, ela estará fechada quando eles
retornarem. Somente removendo a cortina de sua haste eles
podem impedir que ela se feche sozinha.
U22. BaNnnrno
O cômodo contém uma banheira de ferro e, nas paredes,
painéis de madeira que sobem a uma altura de um metro.
Acima dos painéis, as paredes são pintadas com um mural
contínuo e desbotado de uma paisagem montanhosa.
O mural retratâ com realismo as Montanhas Balinok.
QzS.DnspnNsa
A água da chuva penetra através das rachaduras no teto e flui
para uma poça no chão de madeira. A poça preenche metade
da sala. Prateleiras vazias de pedra nua revestem as paredes.
Esta sala foi completamente saqueada. O piso de madeira
é macio e esponjoso e náo suporta mais do que 45 quilos.
Se mais peso for aplicado, o chão desmorona, e qualquer
criatura na sala cai 6 metros, recebendo dano normalmente
e caindo na área Ql2.
cAPÍTULo z I síLVADo DE ARGYNvosr t r35
\ =§
 Q?4.Gernnra ol. Cepnra
Esta galeria de madeira pende sobre a capela da mansão.
Um trono de madeira primorosamente esculpido ÍePousa no
extremo oeste entre duas portas, e os arcos estreitos levam
a escadas em espiral subindo e descendo. Pendurado no
teto alto há um candelabro de ferro com castiçais em forma
de minúsculos dragões de prata.
As portas atrás do trono levam às áreas Q20 e Q21. Um
corrimão de madeira rodeia a galeria, que fica a 6 metros
acima do chão d,a capela (área Q13).
Q25. ConnnooR coM Anvre»rrrr.ts
Este corredor em forma de T possui ramificações para o
oeste, leste e sul. Três janelas arqueadas na parede norte
oferecem vista para os terrenos nebulosos.
O teto nesta sala tem 6 metros de altura. As portas de
madeira para as áreasQ27 e Q28 estâo trancadas, exigindo
um teste de Força CD 20 bem-sucedido para serem
arrombadas. Os quadrados de 3 metros na frente das portas
(marcados com T no mapa) contêm armadilhas. Quando
um personagem entra em um desses quadrados, uma
muralha de pedra que vai do chão ao teto (criada pelo feitiço
de mesmo nome) aparece magicamente na abertura da
parede sul. Ao mesmo tempo, os guerreiros fantasmas das
áreasQ27 e Q28 correm através das portas (que podem ser
abertas livremente do lado deles) e atacam.
A muralha de pedra desaparece após 10 minutos, quando
então a armadilha é reiniciada. Personagens que conjurem
detectar ma§ia no salão perceberão auras nebulosas de
magia de evocação na frente das portas.
Q?6.Quenro DE HósPEDES NoRDESTE
A porta para este quarto está aberta.
Duas camas com dosséis rasgados ficam contra paredes
opostas, com um tapete esfarrapado no chão entre elas.
Situada na parede distante, há uma lareira preta de fuligem.
Um chiado suave vem dali.
Quando um ou mais personagens chegarem a 3 metros da
lareira, acrescente:
Um pequeno dragão sibilante feito de cinzas e fumaça irrompe
da lareira, enchendo a sala de íuligem enquanto bate as asas.
O dragonete esfumaçado tem as estatísticas de um meÊt de
fumaça, mas só luta em defesa própria. Se deixado sozinho,
ele voa para fora da sala a um deslocamento de 9 metros,
subindo a escada em espiral (área Q17), atravessando a
cortina rra área Q30, sobrevoando os escombros na área
CAPÍTULO 7 I SILVADO DE ARGYNVOST
r36
Q33 e flnalmente chegando à área Q36. Uma vez 1á, ele
pousa na parte de trás do trono de Vladimir e desaparece.
Q27. AposnNros Dos CavernrBos
Esta sala está repleta de destroços de beliches antigos.
Cinco janelas sujas deixam entrar pouca luz e, entre elas,
há quatro armaduras vazias. Arandelas de tocha vazias
revestem as paredes.
Quatro guerreiros fantasmas (veja o apêndice D)
assombram esta sala. Eles se manifestam somente quando
os personagens entram na sala ou ativam a armadilha
mágica na área Q25. Eles lutam até serem destruídos.
Q28. AposnNros Dos CeverrrBos
Cortinas esfarrapadas e desbotadas cobrem as,ianelas
deste aposento circular, e candelabros vazios cobrem as
paredes. Beliches quebrados e armaduras estão espalhados
pelo chão.
Três guerreiros fantasmas (veja o apêndice D) assombram
esta sala. Eles se manifestam somente quando os
personagens entram na sala ou ativam a armadilha mágica
na área Q25. Eles lutam até serem destruídos.
Tnsouno
Enterrado sob os destroços há um pequeno cofre de
madeira contendo quatro poçóe s de invulnerabilidade. Uma
busca nesta sala localiza esse cofre perdido.
Q?9.Quenro DE HósPEDES NoRoESTE
O conteúdo desta sala está envolto em teias de aranha. Entre
as,janelas com cortinas há uma lareira de mármore preto com
uma cornija esculpida, sobre a qual está pendurado um retrato
emoldurado de um homem bonito e bem-vestido, com um
sorriso irônico e uma espessajuba lanosa. Em frente à lareira
há uma cama grande com um colchão podre e postes de
madeira esculpidos que parecem dragões. Do outro lado da
porta dupla há um guarda-roupa alto com as portas abertas,
revelando uma cavidade escura e vazia. A única outra peça
de mobília é uma cadeira de couro exageradamente estofada
virada para a lareira.
O retrato mostra o dragão de prata Argynvost em seu
disfarce como o nobre humano Lorde Argynvost.
Q.30. EsceoauA CoRTTNADA
Uma cortina preta esfarrapada esconde um arco que leva
a uma escada em espiral que, por sua vez, desce para
a áreaQl7.
No topo da escada há uma porta secreta que pode ser
aberta para revelar a área Q36.
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I I I I
cepÍrur,o 7 I srLvADo DE ARGyNvosr
 Q31. Esceo,q.s OnrnNrers
Uma porta de madeira com a parte de cima redonda abre-se
para revelar uma escada em espiral com janelas estreitas
em suas paredes. A escada liga o terceiro andar ao telhado
da mansáo.
Q3Z. DonurróRros AnnurNloos
Estes dois quartos ficam um de frente para o outro,
separados por um corredor arruinado que termina
abruptamente ao sul de suas portas.
A maior parte deste cômodo desmoronou. O chão de
madeira está coberto de escombros e termina em um abismo
nebuloso ao sul. O telhado acima está irregular e quebrado.
O piso aqui está 12 metros acima do chão do salâo de baile
(área Q4). O teto está a 6 metros de altura.
3. Tnro DnsuonoNADo
O telhado desta parte da mansão desmoronou, criando
um buraco enorme de seis metros de diâmetro com
vigas quebradas que o dividem. Nuvens de tempestade
escuras percorrem o céu. O chão está cheio de pedras,
telhas quebradas, vigas partidas e outros detritos. Sob os
escombros, há um piso afundado e poças de água da chuva.
O teto aqui tem 6 metros de altura e os escombros sâo
terreno difícil.
Vladimir Honraaspa (veja a área Q36) pode ouvir
visitantes escalando sobre os escombros e não pode ser
surpreendido por eles.
Qg 4. BeNnrrno AnnurNeoo
Este cômodo tem um piso de azulejo e uma banheira de ferro
cheia de detritos do telhado desabado. Uma cortina rasgada
paira em uma porta aberta no centro da parede leste.
Q35. Gernnre Do ANDAR suPERroR
Este quarto tem painéis com I metro, feitos de madeira
escura e afixados às paredes. Acima dos painéis, as paredes
são pintadas com murais de figuras religiosas realizando
ritos sagrados. No centro da parede oeste há uma cortina
esfarrapada pendurada na soleira de uma porta aberta.
Três altos e finos vitrais na parede oposta retratam figuras
de vestes brancas com auroras alaranjadas atrás de
suas cabeças.
De norte a su1, os três vitrais retratam São Andral, o Senhor
da Manhâ e Santa Markova.
I3B * cnpÍrur-o 7 | srLVADo DE ARcyNvosr
L
q36. SerÃo nn AuorÊNCTAS oo DnacÃo
A parede oeste do auditório de cinquenta metros de
comprimento e nove metros de largura desmoronou,
deixando um buraco aberto e uma pilha de escombros.
Armas e escudos que ficavam pendurados nas paredes
caíram no chão e sucumbiram à ferrugem. Um grande trono
de madeira esculpido para se assemelhar a um dragão
com asas desdobradas está voltado para três janelas altas
a oeste. Afundada no trono há uma figura esquelética e
encouraçada, com uma manopla envolvendo o punho de
uma espada grande.
Vladimir Honraaspa (veja o apêndice D), comandante da
caída Ordem do Dragâo de Prata, está afundado no trono.
Se o farol do Silvado de Argynvost (veja a área Q53) estiver
aceso, o cadáver está sem vida e os personagens podem
saquear livremente (veja "Tesouro", abaixo).
Se o farol não foi aceso, o corpo está servindo de hospedeiro
para o retornado. Se os personagens se aproximarem, ele dirá:
"Vâo embora". Se eles não saírem imediatamente, leia:
A criatura segura a espada grande com mais firmeza. "Se
vieram para me destruir, saibam disto: eu morri deíendendo
esta terra do mal há mais de quatro séculos, e porcausa
do meu fracasso, estou condenado para sempre. Se vocês
destruírem este corpo, meu espírito encontrará um novo
cadáver para habitar, e eu os caçarei. Vocês não podem me
libertar da minha maldição, nem eu desejaria isso.
"Se vocês vieram libertar esta terra da criatura que se
banqueteia com o sangue dos inocentes, saibam disto: não
há monstro que eu odeie mais do que Strahd vonZarovich.
Ele assassinou Argynvost, acabou com a vida do cavaleiro
que eu amava e destruiu a valente ordem à qual dediquei
minha vida, mas ele próprio já morreu umavez e não se
deve permitir que morra novamente. Em vez disso, ele
deve sofrer pela eternidade em um inferno de sua própria
criação, e do qual nunca poderá escapar. O que quer que
possa ser feito para lhe trazer miséria e inquietação, eu
íarei, mas destruirei qualquer um que tente acabar com o
tormento dele".
Vladimir luta em defesa própria. Ele também se ergue
de seu trono e ataca se os personagens não ouvirem sua
advertência e o pressionarem para ajudá-los a destruir
Strahd. A primeira vez que Vladimir recebe dano, seis
guerreiros fantasmas (veja o apêndice D) se materializam e
se juntam ao combate, vindo em sua defesa.
O ódio perturba tanto a mente de Vladimir que ele não
consegue se lembrar que Sir Godofredo (área Q37) era seu
amado em vida. Se Sir Godofredo ajudar os personagens e
encararVladimir, reconhecimento angustiado brilhará nos
olhos deste último, mas apenâs a iluminação do farol pode
libertá-lo.
{
Trsouno
Vladimir Honraaspa empunha uma espada §rande +2.
Vladimir usa um símbolo sagrado do Senhor da Manhâ
feito de platina (no valor de 250 PO) em volta do pescoço,
embaixo de sua meia armadura.
SoBrn E DESTTNo EM RAVENLoFT
Se a leitura das cartas revelou um tesouro aqui, ele está em
posse de Vladimir, que nâo se desfaz dele de bom grado, a
menos que o farol do Silvado de Argynvost tenha sido aceso
(veja a área Q53).
CoNrrNuron»e
Sir Godofredo pode sentir que o espírito de Argynvost nâo
está em repouso e não está feliz que a ordem tenha sido
reduzida a tal estado. Se os personagens pedirem ajuda aos
retornados, Sir Godofredo (falando com voz rouca) relata
todas as informaçôes apresentadas no início do capítulo
sobre Argynvost e a ascensâo e queda da Ordem do Dragâo
de Prata. No entanto, nem ele nem os outros retornados
podem ajudar os personagens de qualquer maneira
significativa, por causâ dosjuramentos que
frzeram a Vladimir Honraaspa.

Q37. Cevarnrnos DA Onnru Sonrr E DESTTNo EM RAVENLoFT

Os líderes da Ordem do Dragâo de Prata costumavam se
reunir aqui.
Através da poeira e teias de aranha, vocês veem estandartes
de guerra desbotados adornando as paredes de uma càmara
espaçosa, no centro da qual fica uma pesada mesa de
madeira. Um candelabro de ferro está pendurado acima
da mesa, que, por sua vez, é cercada por seis cadeiras de
espaldar alto com dragões entalhados em madeira sobre
eles. Afundados em cinco das cadeiras estão humanos
esqueléticos em cotas de malha esfarrapadas.
Se o farol na área Q53 tiver sido aceso, os espíritos desses
retornados podem descansar, o que deixa para trás seus
cadáveres inanimados. Se o farol não foi aceso, acrescente
o seguinte:
Se a leitura das cartas revelou que Sir Godofredo é o
inimigo de Strahd e os personagens persuasivamente
pedirem ajuda, ele se junta à luta contra o vampiro. O
destino desbloqueou a memória do amor que ele e Vladimir
compartilharam, e o poder dessa memória leva Godofredo
a ajudar na luta contra Strahd e na restauração da
honra da ordem.
Se o farol na área Q53 não tiver sido aceso, a decisào
de Godofredo incorre na ira dos demais retornados,
provocando um conflito armado.
Se o farol na área Q53 tiver sido aceso, Sir Godofredo
permanece um retornado mesmo depois de todos os outros
retornados (incluindo Vladimir) terem sido postos para
descansar, mas seu alinhamento muda para ordeiro e bom.
Embora Sir Godofredo não esteja ciente da leitura da cartas
tarokka, ele de alguma forma sente que deve realizar uma
tarefa final antes que seu espírito possa descansar com
Vladimir, e assim concorda em ajudar os personagens a
enfrentar Strahd no Castelo Ravenloft.

5ra GooopnEoo Gwrrvu

Os cadáveres inclinam as cabeças em sua direção. Um deles
rosna: "Por que vocês, os vivos, perturbam os mortosl"

As figuras esqueléticas sâo cinco retornados. Todos são

ordeiros e maus. Eles estão aguardando ordens de Vladimir
(área Q36) e lutam apenas em autodefesa. Eles usam cotas
de malha quebradas, que oferecem tanta proteção quanto
armaduras de couro, e empunham espadas longas. Como
fl
uma açâo, um retornado ataca duas vezes com sua espada
longa, empunhando-a com ambas as mãos e causando \
15 (2d10 + 4) pontos de dano cortante em caso de acerto.
Um dos retornados, Sir Godofredo Gwilym, é um
conjurador com nível de desafio 6 (2.300 XP) e tem a
seguinte característica adicional:
Conjuração. Sir Godofredo é um conjurador de I 6o nível. )
Seu atributo de conjuração é Sabedoria (CD 14 para evitar magia)
Sir Codofredo tem as seguintes magias de paladino preparadas:
'lo círculo (4 espaços): auxílio divino, comando, destruiçdo
estrondosa, detector magia
2o círculo (3 espaços): armo mdgica, auxílio, marco da punição
I
3o círculo (3 espaços): destruiçdo cegante, dissipor mogia,
remover maldição
4o círculo (2 espaços): aura de pureza, destruição atordoante

Personagens que inspecionarem a lareira notarão uma

mancha em forma de escudo na parede logo acima.
Um escudo mágico ficava pendurado nesse local, mas
foi roubado quando os soldados de Strahd sâquearâm a
mansão. Agora ele fica no tesouro do Castelo Ravenloft
(capítulo 4, áreaK4l).

CEPÍTUIO 7 I SILVADO DE ARCYNVOST 'i'l

 Q-38. AnuÁnro
Este armário empoeirado possui uma janela delgada fixada
na parede norte. De resto, o quarto está vazio.
q39. Quenro DE VLADTMTR
A luz entra nesta sala circular através de cinco janelas
rachadas. A luz cai sobre uma cama grande e coberta de
poeira no centro do aposento, suas colunas encimadas
por dragões esculpidos em madeira. Dois grandes animais
flanqueiam as portas duplas. Um é um urso pardo de pé
sobre as patas traseiras, as garras estendidas. O outro é um
lobo atroz, seu rosto congelado em um rosnado maligno.
Perto do lobo encontra-se um baú de madeira vazio.
Este aposento já serviu de quarto de dormir para Sir
Vladimir Honraaspa e Sir Godofredo Gwilym. O urso
e o lobo atroz são empalhados e inofensivos. Ladrões
saquearam o baú há muito tempo, sem deixar nada de valor,
QlO. Esru»ro DE ARGYNVosT
Esta sala é um paraíso para a poeira e teias de aranha. Três
janelas estreitas permitem que lâminas de luz recaiam sobre
prateleiras de carvalho ao longo das paredes e uma cadeira
estofada e acolchoada caída de lado, perto de uma lareira
cavernosa. Uma pintura acima da lareira foi cortada, sua
parte iníerior pendendo abaixo da moldura como um pedaço
rasgado de carne. Uma porta de ferro posicionada no canto
sul da parede oeste está aberta, pendente por uma dobradiça.
Os soldados de Strahd forçaram a abertura da porta de
ferro que uma vez selou o cofre de Argynvost (área Q41).
Eles também pegaram todos os livros deste estúdio, exceto
um. (Muitos dos livros tirados daqui podem ser encontrados
no estúdio de Strahd no Castelo Ravenloft.)
O único volume restante está no chão atrás da cadeira
virada. Intitulado OJuramento Celestial, o volume foi
parcialmente queimado e sua capa foi cortada por uma
espada. Trata-se de um texto devocional para cavaleiros de
um lugar chamado o Império Santo de Valentia. A maioria
dos cavaleiros que se juntaram a Argynvost contra Strahd
veio desse império agora perdido além das brumas.
-
PÁcrNe DE DrÁRro
Enquanto os personagens atravessam o aposento, leia:
Vocês ouvem o suave som de asas, mas não conseguem
discernir sua origem. Um único pedaço de pergaminho cai
do topo de uma estante, espirala preguiçosamente no ar
pousa suavemente aos seus pés.
r40
cepÍrulo 7 I srLvADo DE AReYNVosr
A folha de pergaminho é a última página do diário
de Argynvost, o restante tendo sido destruído. Se os
personagens examinarem apágina rasgada, mostre aos
jogadores o "Diário de Argynvost", no Apêndice F.
IIr,raCnlr Rasce»e
Se os personagens estudarem a imagem acima da lareira, leia:
A imagem mostra a mansão em dias melhores, sob um céu
claro de inverno com montanhas cobertas de neve ao íundo.
O topo da torre da capela brilha como um farol de prata.
Sob o escrutínio de uma magra detectar ma§ia, a imagem
irradia uma fraca aura de magia de transmutação. Se
os personagens repararem a imagem usando um truque
reparar, leia;
O farol na imagem pisca com umaluz prateada brilhante, e
a forma espectral de um enorme dragão de prata preenche
a sala. "Meu crânio está na fortaleza do meu inimigo", ele
diz, "exibido em um lugar de mau presságio. Devolva meu
crânio à sua cripta legítima, e meu espírito brilhará aqui para
sempre, trazendo esperança para esta terra escura." Com
isso, a aparição some.
O dragão espectral não é o espírito de Argynvost, mas um
efeito similar a uma magia. Depois que o dragão termina seu
discurso, a imagem para de brilhar e se torna não mágica.
Q4-l.Cornn Do DRAGÃo
A porta de ferro que leva a esta sala fica aberta, pendurada
em uma única dobradiça enferrujada. Obviamente, a
abertura foi forçada e nâo fecha mais corretamente.
As paredes desta sala são revestidas com chumbo. Caixas
vazias e vasos estilhaçados jazem espalhados pelo chão,
seus conteúdos saqueados.
Este cofre umavez abrigou um tesouro de dragão, mas foi
despojado de todos os objetos de valor há muito tempo.
Q42. Quenro DE ARGYNVoST
Cortinas ricas, desbotadas pelo tempo e pela negligência,
escondem as janelas desta sala vazia.
Argynvost preferia dormir em sua forma de dragão.
Por isso, não há móveis aqui.
Q43. Buneco No TETo
Este buraco de 6 metros de diâmetro no telhado da mansão
está diretamente acima daárea Q33, cujo piso fica 6 metros
e
abaixo. O entulho no telhado em torno do buraco é terreno
difícil. O telhado é inclinado e coberto com telhas de pedra
rachadas. Escalar o telhado exige um teste bem-sucedido de
Força (Atletismo) CD 10. Uma falha por 5 ou mais faz com
que o escalador escorregue para o parapeito e fique caído,
mas sem sofrer dano.
Q44.GÁncure DnacÃo
Empoleirado no telhado com vista para o parapeito há uma
gárgula banhada em prata em forma de dragão filhote.
A estátua de dragão de prata filhote está 3 metros acima do
parapeito e tem uma magia de boca encantada conjurado
sobre ela. Quando um personagem passa na frente dela,
o feitiço é ativado, e o dragão sussurra o seguinte verso
curto em Comum:
Quando o dra§ão sonhar seu sonho
Dentro de seu túmulo por direito,
A luz de Ar§ynvost brilhará em torno
E livrará esta terÍa da tristeza em seu seio.
Q45. Berrsre ANrrca
Uma antiga balista, apodrecida pelo tempo, fica atrás das
ameias no telhado desta torre.
A balista desmorona se for tocada.
q!6. Berrsre DnsrnuÍpa
Espalhados no teto em direção à frente da mansão estão os
destroços de uma balista. Flanqueando os destroços há dois
torreões de pedra com telhados cônicos e portas estreitas.
Os torreões são descritos na área Q47.
Q47. TonnnÕns Do Tnrna»o
Teias de aranha pendem das vigas deste torreão, que está
vazio, exceto por um banco de madeira e um íogão de ferro.
Seteiras miram os terrenos nebulosos em frente à mansão.
Os cavaleiros que antes guardavam o telhado usavam esses
torreôes pâra se aquecer e se proteger em dias chuvosos e
noites frias.
Q48. BnrnenA Do Trrna»o
Além de uma borda irregular de pedra, aguarda um
mergulho de l8 metros até o chão coberto de entulho
abaixo. Algumas vigas se projetam da pedra.
borda do telhado é robusta o suficiente para que se possâ
-A.
andar sobre e1a, e não está em perigo de desmoronamento.
Ela está a 6 metros da área Q32, 72 metros abaixo da área
Q19 e 18 metros abaixo da área Q4.
Q49.Ponra DA ToRRE Do Fanor
O parapeito se reduz a uma largura de três metros,
terminando antes de uma robusta porta de madeira
colocada na parede da torre leste.
Esta porta está barrada por dentro. Os guerreiros
fantasmas nos torreões da torre (área Q52) fazem ataques
a distância contra personagens que tentem forçar a entrada
na torre. Esses defensores espectrais possuem três quartos
de cobertura atrás das seteiras.
q50. Frnol, Pareuan INrnnron
Um frágil patamar de madeira e uma escadaria agarram-se às
paredes desta torre. As escadas levam a outro patamar seis
metros acima, e o chão da capela fica dezoito metros abaixo.
O patamar e as escadas rangem e estremecem sob os pés,
mas são seguros.
Q51. Frnor, Paneuln Supnnron
Escadas rangentes sobem até um patamar de madeira com
três janelas que dão para o telhado da mansão. Flanqueando
as .janelas há duas portas estreitas de madeira.
O patamar range e geme sob os pés, como na área Q50, mas
aqui as coisas não sâo tão seguras. A seçâo de 3 metros de
comprimento marcada com T no mapa é particularmente
frágil, e cai se for sujeitada a 22 quilos ou mais de peso.
Uma criatura que estiver nesta seção do patamar quando
ela desmoronar deve ser bem-sucedida em uma salvaguarda
de Destreza CD 15 ou cairá por 6 metros até o patamar
abaixo (área Q50). O colapso desta seção cria uma abertura
de 3 metros no patamar.
As portas levam aos telhados dos torreões (área Q52).
Q52.TonBnõns Do Fenor
Uma muralha de pedra envolve o teto desta torre. Uma
escada em espiral desce para o nível abaixo.
Estes telhados da torre estão 24 metros acima do nível
do solo. As escadas em espiral descem 6 metros até os
postos dos arqueiros
- pequenos cômodos pontuados
com seteiras. O guarda de cada um desses cômodos é um
guerreiro fantasma (veja o apêndice D) com um arco longo
espectral que atira flechas de energia. Os dois guerreiros
fantasmas ganham as seguintes opções de ação:
Ataques Múltiplos, O guerreiro fantasma faz dois ataques com
sua espada longa espectral ou arco longo espectral.
Arco Longo Espectral. Ataque de Arma a Distâncio: +2 para acertar,
alcance 45/182 metros, um alvo. Dano:4 (1d8) energético.
CAPÍIULO 7 I SILVADO DE ARGYNvosT
t4r
 Q53. Fanor. uo
Srrve»o on AncyNvosr
Escadas de madeira sobem até o pico da torre, que possui
um piso de pedra e um telhado inclinado de nove metros de
altura. Os corvos se empoleiram em vigas entrecruzadas,
indo e vindo por pequenos buracos no telhado. Janelas
arqueadas de três metros de altura e um metro e meio
de largura estão espaçadas uniformemente ao redor das
paredes. Cada janela consiste em uma armação de chumbo
com pequenos painéis de vidro transparente.
Os corvos que vivem aqui são inofensivos, mas observam
os personagens com grande interesse. Se os personagens
olharem pelas janelas, você poderá usar o texto a seguir
para descrever o que eles veem a distância.
Ao norte e ao leste encontra-se um vale envolto em nevoeiro
com bosques escuros, uma pequena cidade e um moinho
de vento solitário em um precipício. Ao sul, um rio corre por
um pântano nebuloso. Para o oeste, entre colinas rochosas,
vocês vislumbram uma abadia empoleirada em uma
montanha nevada, além de uma longa extensão de pinheiros
ocultos em névoa.
A pequena cidade é Vallaki (capítulo 5). O moinho de vento é
o Velho Móiossos (capítulo 6). A abadia é a abadia de Santa
Markova em Krezk (capítulo 8).
AcnNonNoo o FARoL
Quando o crânio de Argynvost é colocado no mausoléu do
dragão (área Q16), o espírito do dragâo se transforma em
urnaluz brilhante que preenche esta sala e atravessa o vale
como a luz de um farol. Mesmo que a torre seja derrubada,
ahz d.e Argynvost permanecerá onde está, piscando no céu.
Embora as montanhas impeçam altz do farol de chegar
diretamente ao Castelo Ravenloft, Strahd pode ver o brilho
da luz no céu a oeste.
O farol pode ser visto em Vallaki (capítulo 5), Krezk
(capítulo 8) e Berez (capítulo 10), bem como no Velho
Móiossos (capítulo 6), na Torre de Van Richten (capítulo 11)
e no covil dos lobisomens (capítulo 15).
A luz do farol pode ser "sentida" até mesmo por criaturas
cegas. A luz permite que criaturas com alinhamento bom
experimentem vislumbres de esperança e alegria, enquanto
desconcerta criaturas más.
Farol de ProÍeçáo. Enquanto o farol brilhar, personagens
e outras criaturas que se oponham a Strahd ganham um
bônus de +1 na CA e em salvaguardas pelo tempo que
permanecerem na Baróvia.
Retornados em Repouso. Vladimir Honraaspa e os
outros retornados que assombram a Baróvia veem a luz
como um lembrete de tudo o que já foi bom e nobre na
ordem de cavaleiros a que pertenceram. Eles abandonam
seu ódio e seus corpos, deixando para trás cadáveres
quando seus espíritos finalmente encontram descanso.
Doravante, qualquer encontro aleatório com um retornado
deve ser tratado como "nenhum encontro".
CAPÍTULO 7 ] SILVADo DE ARGYNVoST
r+2
SonrB E DESTTNo EM RAVENLoFT
Se a sua leitura de cartas revelou um tesouro aqui, ele está
escondido no peitoril dajanela oeste.
EvrNros EspECrArs
Você pode usar um ou ambos os eventos a seguir, conforme
os personagens exploram o Silvado de Argynvost.
ENrnnca Espncrlr,
Este encontro ocorre enquanto os personagens estâo
dentro do Silvado de Argynvost. Aqueles que têm Sabedoria
passiva (Percepção) 11 ou maior ouvem o barulho de cascos
de cavalo e o ruído de rodas de carroça no cascalho.
Um carroça puxada por um cavalo de carga e conduzida
por um Vistani louco chamado Kolya (bandido humano CN)
para em frente à mansâo. Depois de se aliviar na estátua de
Argynvost (área Q1), Kolya desencilha o cavalo e volta para
o acampamento Vistani, nos arredores de Vallaki (capítulo
5, área N9), deixando a carroça e sua carga: um caixão de
madeira simples.
O caixâo foi feito em Vallaki pelo fabricante de caixões
local Henrique van der Voort (veja o capítulo 5, área N6).
O objeto tem o nome de um dos personagens (determinado
aleatoriamente) nitidamente inscrito em sua tampa. Abrir o
caixão libera uma fúria de morcegos de dentro. A fúria de
morcegos âtaca o personagem cujo nome está gravado no
caixâo. Se esse personagem nâo estiver à vista, â nuvem voâ
para longe.
A CeçaoA DE Annrcar
Esmeralda dAvenir (veja o apêndice D) chega ao Silvado
de Argynvost montada em um cavalo de montaria roubado
do acampamento Vistani próximo de Vallaki (capítulo 5,
área N9). Ela ouviu dizer que a mansão supostamente
assombrada poderia abrigar inimigos de Strahd e guardar
segredos para a destruição do vampiro.
Assim que chega, Esmeralda libera o cavalo (que foge
de volta para o acampamento) e silenciosamente faz o seu
caminho através da mansão até os personagens.
No rastro de Esmeralda está o líder Vistani Arrigal (NM
assassino humano) e duas guarda-costas Vistani (bandidas
humanas CM). Arrigal cavalga um cavalo de montaria
preto, enquanto as bandidas vêm montadas em dois lobos
atrozes. Esses animais sâo servos de Strahd e não podem
ser enfeitiçados ou amedrontados.
Arrigal está determinado a câpturar Esmeralda e levá-la
de volta ao acampamento Vistani para enfrentar a puniçâo
por roubo de cavalos. Ele não antagoniza os personagens,
contudo, e retorna âo acampamento Vistani se não
conseguir convencê-los a entregar Esmeralda. Para mais
informações sobre Arrigal, veja o capítulo 5, área N9c.
 CapÍrulo 8: AVrre on K REZK
vrLA FoRTIFICADA DE KnBzr LocALrzA-sE
perto da fronteira do domínio de Strahd, e a
Ánnas DE KREZK

ft
muralha de brumas que marca esse limite fica As áreas a seguir correspondem às legendas no mapa de
claramente visível acima da linha das árvores. Krezk na página 144.
No entanto, mesmo aqui não há como escapar
do vampiro. De fato, os moradores vivem S1. ENcnuzrLHADA
tão aterrorizados com Strahd e seus lobos
que nunca se aventuram para longe da vila.
Dentro de seus muros, eles cultivam árvores que fornecem A estrada desvia para o norte e escala uma escarpa rochosa,
madeira suficiente para mantêJos aquecidos nas noites terminando em uma guarita construída em um muro de
frias, e extraem água de uma lagoa abençoada. Eles criam pedra de seis metros de altura, reforçado com contrafortes
galinhas, lebres e porcos pequenos, e cultivam hortas de
a cada quinze metros. O muro protege um assentamento
beterrabas e nabos. A única coisa para a qual dependem
do mundo exterior é o vinho. O burgomestre, Dmitri ao lado de um pico montanhoso coberto de neve. Além
Krezkov, vem de uma família nobre e recebe regularmente do muro, vocês veem os topos de pinheiros cobertos de
vinho da vinícola vizinha, Mago dos Vinhos (capítulo 12), neve e finos fios de fumaça branca. O sombrio repicar de
para manter as barrigas dos habitantes quentes e seus
um sino provém de uma abadia de pedra que se escora na
espíritos animados.
No alto de Krezk fica a Abadia de Santa Markova, encosta da montanha, acima do povoado. O badalar de
outrora um convento e um hospital, agora um hospício sinos é convidativo uma mudança bem-vinda em relação
dominado pela maldade. Depois que Santa Markova e
-
ao silêncio mortal e ao nevoeiro opressivo ao qual vocês se
seus seguidores falharam em destruir Strahd, a abadia
acostumaram. É difícil dizer a esta distância, mas parece
se tornou uma fortaleza isolada do restante do mundo.
haver uma estrada de retorno rente aos penhascos que
Strahd explorou impiedosamente os medos dos clérigos e
freiras que estavam escondidos dentro da abadia, mas flo levam do assentamento murado à abadia.
final foram o isolamento e a ganância que os condenaram.
O clero começou a brigar por comida e vinho. Quando os
suprimentos acabaram, eles foram mortos pelas mâos uns A Velha Estrada Svalich continua a oeste deste local por
pouco mais de um quilômetro e meio antes de mergulhar
dos outros, ou ficaram irremediavelmente loucos pelos
na cortina de nevoeiro que circunda a Baróvia (consulte o
atos horríveis que Strahd perpetrou contra e1es. Nos anos
seguintes, os moradores de Krezk passaram a evitar o local, capítulo 2, "Brumas de Ravenloft"). Os personagens que
temendo que a abadia fosse amaldiçoada, assombrada, ou seguirem a estrada norte chegarão à guarita (área S2).
as duas coisas.
Entâo, mais de um século atrás, um peregrino de
uma terra distante chegou aKrezk e insistiu que o
autorizassem a reabrir a abadia. O homem anônimo era
surpreendentemente bonito e extremamente persuasivo, À FILÀNTROPÃ
e os aldeôes nâo conseguiram deixar d,efazer o que e1e
ordenou. Eternamente jovem, ele preside a abadia até ,r i,i,l

hoje, e os habitantes locais chamam-no simplesmente de

Abade. Muitos moradores suspeitam que se trate de Strahd
disfarçado, pois ouviram histórias sobre aparições do Abade
em outras formas. A verdade, no entanto, é ainda mais
perturbadora.

loOorl
O BRILHo EM SEUS OLHOS ERA

como a cólida luz do sol sobre um

lago sereno. Essl luz se Íoi para
sempre. Quando tento imaginar
YdOUINY'III[
aqueles olhos, tudo o que uejo é um

I abismo de loucura.

- Strahd von Zarovich

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1+4
carÍrur-o 8 | A vILA DE KREZK

I
52. Guanrra _ Se os personagens forçarem sua entrada usando
O mapa de Krezk inclui um diagrama da guarita.
O ar fica mais írio conforme vocês se aproximam do
assentamento murado. Duas torres quadradas com telhados
pontudos ladeiam uma arcada de pedra na qual se encontra
um par de portas de madeira e ferro com 3 metros de altura.
Esculpido no arco acima das portas há um nome: Krezk.
Os muros que se estendem a partir da guaríta têm seis
metros de altura. No alto do parapeito, vocês veem quatro
figuras usando chapéus de pele e segurando lanças. Eles os
observam nervosamente.
Cortada no piso superior de cada torre, há uma seteira
de 15 centímetros de largura, 1,20 metro de altura e
30 centímetros de profundidade. Uma porta aberta leva
do posto de arqueiro, em cada torre, ao parapeito adjacente.
Atrás dos muros, escadas de madeira conduzem dos
parapeitos até o chão, 6 metros abaixo.
Dois arqueiros (batedores humanos(as) OB) estão
posicionados dentro da guarita, um em cada torre. Quatro
guardas (humanos(as) OB) cuidam dos muros adjacentes.
Se os personagens forem vistos voando ou escalando
os muros, os guardas assumirão uma postura defensiva
e,julgando que a vila está sob ataque, soarâo o alarme.
Cinco rodadas depois, todos os adultos saudáveis da vila
chegarão à guarita, prontos para a batalha. A milícia de
Krezk consiste em mais quatro guardas e quarenta plebeus
(humanos(as) OB) armados com machadinhas.
Os portões duplos são feitos de tábuas grossas de madeira
com tiras de ferro, e fechados com uma pesada barra de
madeira presâ em suportes de ferro. A barra pode ser
levantada com um teste de Força CD 15 bem-sucedido.
Somente uma arma de cerco consegue quebrar os portões.
Não há pessoas suficientes em Krezk para defender
adequadamente o muro externo. Cada trecho de 90 metros
de muro é vigiado por um guarda solitário (humano(a)
OB). Os guardas são treinados para se agacharem atrás da
parede e soarem o alarme a qualquer sinal de perigo.
BuncovrrsrRE DMITRI KREzKov
Se os personagens pedirem entrada ou chamarem a
atenção dos guardas no muro, um destes buscará o
burgomestre, Dmitri Krezkov (nobre humano OB). Seus
ancestrais construíram Krezk no sopé da abadia depois que
os exércitos de Strahd conquistaram o vale.
Dmitri é um lorde e espera ser tratado como tal. Ele
coloca a segurança de sua vila acima do bem-estar de
estranhos. Ele já viu aventureiros antes e assume que os
personagens são aliados ou inimigos de Strahd; de qualquer
modo, a presença deles significa problemas para Krezk.
Dmitri nâo está preparado para abrigar os inimigos de
Strahd, assim como não está disposto a agradar os aliados
de Strahd. A única maneira de os personagens ganharem
sua simpatia é ajudar Krezk de alguma maneira, caso no
qual Dmitri será obrigado por seu juramento de cargo e por
sua honra como nobre baroviano a mostrar hospitâlidade.
Se os personagens perguntarem em que podem ser úteis,
Dmitri pedirá que lhe consigam uma carroça de vinho da
adega Mago dos Vinhos, ao su1. Seu povo está sem vinho há
dias, e a próxima entrega está atrasada.
magia ou violência física, Dmitri mandará seus guardas
se retirarem, na esperança de evitar derramamento de
sangue, e fará tudo o que puder para acelerar a partida dos
personâgens.
Um personagem que obtenha sucesso num teste de
Sabedoria (Intuição) CD 12, poderá discernir que Dmitri
está tentando esconder sua perturbação. Ele está de luto
pela morte natural de seu fllho mais novo, Ilya o último
-
de seus filhos (veja a área S3).
S3. AVrre DE KREZK
Quando os personagens passarem pelo muro externo, leia:
A vila cercada por névoa além do muro nada mais é do que
uma dispersão de humildes chalés de madeira ao longo
de estradas de terra, os quais se estendem entre grupos
de pinheiros cobertos de neve tantas árvores, de fato,
-
que chegam a constituir uma floresta. Para o nordeste,
penhascos cinzentos se elevam bruscamente, e deste ponto
pode-se ver facilmente a estrada que serpenteia até a abadia.
A vila opera como uma comuna, sem exportações ou
comércio gerando dinheiro. Os moradores cultivam árvores
e vegetais. cortam madeira para aquecer suas casas, criam
galinhas e porcos e compartilham sua comida. Alguns têm
vacas e mulas, mas nâo há cavalos em Krezk. A vila não
possui estalagens ou tavernas. Personagens dispostos a
cortar madeira, ordenhar vacas ou realizar outras tarefas
podem passar a noite no chalé do burgomestre ou em
alguma outra residência.
CH,q,lÉs
As moradias de Krezk são chalés térreos, construídos
em madeira, dotados com chaminés de pedra e telhados
de palha. Porcos e galinhas são mantidos em currais e
galinheiros fechados, para não congelarem.
Chalé do Bur§omestÍe. A construção mais próxima
ao portão externo é o chalé do burgomestre
- a maior
construçáo da cidade, embora ainda assim, uma habitação
modesta. Dmitri Krezkov e sua destemida esposa Anna
(nobre humana OB) não têm filhos vivos. O último de seus
quatro filhos, Ilya, morreu de uma doença há sete dias, aos
quatorze anos. Devido à idade do casal, é improvável que
os Krezkov tenham mais filhos
- fato que gera uma grande
consternação para todos na aldeia, pois significa o fim da
linhagem de Krezkov.
O chalé do burgomestre possui uma adega (atualmente
vazia) e muito espaço para porcos e galinhas. Atrás da casa
há um cemitério onde os membros falecidos da família
Krezkov sâo enterrados. Os quatro filhos de Dmitri e Anna,
todos mortos por doença, estâo enterrados ali. Vários
caixões da família estão vazios, seu conteúdo roubado à
noite pelos coveiros quimerianos do abade (veja a área 56).
O túmulo de Ilya é novo e nâo foi profanado, já que ele foi
enterrado há apenas quatro dias.
Chalés dos Plebeus, Um chalé típico tem apenas
60 metros quadrados e abriga 1d4 adultos (plebeus
humanos(as) OB), 1d4-1 crianças (não combatentes
humanos(as) OB), além dos porcos, lebres e galinhas
da família.
capírulo 8 I A vri-A DE KREZKA
r+5

T GE
?o'
I
& dd'
Cada chaté tem seu próprio cemitério, onde os membros
da família sâo enterrados. Todos os caixões enterrados na
última década estão vazios, graças aos furtivos coveiros
quimerianos do Abade (consulte a área 56).
Tnaorçôns Knnzrr,q.NRs
Além das informações conhecidas por todos os barovianos
(consulte "Tradições Barovianas", no capítulo 2), os
moradores de Krezk (chamados krezkianos) conhecem as
seguintes informações regionais:
. Os moradores nunca deixam a vila por medo de serem
atacados por lobos, lobos atrozes e lobisomens.
. um homem triste e de peito nu, com a pintura lascada
Aproximadamente lmavez por mês, uma carroça de
vinho do Mago dos Vinhos, a vinícola a adega ao sul,
chega à vila (capítulo 12). O negócio pertence à família
Martikov e é operado por seus membros.
. O burgomestre Krezkov perdeu recentemente seu filho
de quatorze anos, Ilya, por doença. Ilya era o último dos
quatro fllhos de Krezkov.
. Uma lagoa no extremo norte da vila fornece água fresca
durante todo o ano. Ao lado da 1agoa, os ancestrais da
vila construíram um santuário para o Senhor da Manhã
em um gazebo. O local é conhecido como Santuário do
So1 Branco.
. A Abadia de Santa Markova recebeu esse nome de uma
sacerdotisa do Senhor da Manhã que se posicionou
contra Strahd. Após uma revolta feroz, Markova e seus
seguidores mais leais invadiram o Castelo Ravenloft,
apenas para serem destruídos.
. A abadia já foi um hospital e um convento, mas passa
por momentos difíceis desde que a terra foi engolida
pelas brumas. Alguns clérigos foram vítimas de Strahd,
enquanto outros enlouqueceram e morreram de fome, ou
se voltaram para o canibalismo.
. O chefe da abadia, chamado simplesmente de Abade,
chegou há mais de um século, e não envelheceu um dia
1 desde então. Ocasionalmente ele visita o Santuário do
Sol Branco, mas não fala muito e exige tributo na forma
de vinho. Ninguém conhece seu nome verdadeiro ou de
onde ele veio, e muitos acreditam que e1e seja um servo de
Strahd ou o próprio vampiro disfarçado.
146 | cerÍrulo 8 | AVILA DE KREZK
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. Ninguém da atdeia visita mais a abadia. O sino da abadia
toca em horários estranhos, dia e noite, e o lugar está
cheio de gritos malignos e terríveis risadas inumanas que
podem ser ouvidas em toda a vila.
34. LecoA E SANTUÁnro
Mesmo sob o céu cinzento, esta lagoa no extremo norte da
vila brilha. Perto de sua margem, fica um velho mirante à
beira do colapso. Uma estátua de madeira representando
e
desbotada, fica ali com os braços estendidos, como se
esperasse ser abraçada.
A lagoa é alimentada por uma nascente subterrânea e foi
abençoada há muito tempo por Santa Markova. Suas águas
desafiam a corrupçâo, e quem delas bebe pela primeira vez
ganha o benefício de uma magia restauração menor. (A água
já teve uma magia ainda maior, mas enfraqueceu ao longo
dos anos.) No mais, a água tem um sabor doce e fresco.
O gazebo é tâo frágil que não seria necessário mais do
que um vento forte para derrubá-lo. Ele permanece em pé
porque é protegido dos elementos pelas árvores, paredes
e penhascos ao redor. A estátua é uma representação do
Senhor da Manhã, posicionada para o leste (o amanhecer).
Os habitantes locais se referem à estátua e ao gazebo como
Santuário do Sol Branco, embora não tenham ideia de por
que seus ancestrais lhe deram tal nome.
Sonrn E DESTTNo EM RAvENLoFT
Se a sua leitura de cartas revelou um tesouro aqui, ele
está oculto sob o gazebo, que deve ser derrubado para
alcançáJo, âto que nâo agradará os habitantes locais. Se os
personagens daniflcarem o gazebo e não o consertarem,
qualquer teste de Carisma que fizerem para mudar as
atitudes dos moradores terá desvantagem.
55. Esrnaoe SrNuosR
A estrada que envolve o penhasco possui três metros de
largura e é coberta com cascalho solto e pedaços de rocha
quebrada. A subida é lenta e um tanto traiçoeira, e o ar fica
mais frio quando mais vocês se aproximam do topo.
A estrada sobe 120 metros, dando duas voltas sobre si
mesmâ antes de chegar à área 56.
Ánnas DA ABADTA
As áreas a seguir correspondem às legendas no mapa da
Abadia de Santa Markova nas páginas 149 e 153.
Os quimerianos que infestam a abadia são todos
descendentes de uma mesma família
- os Belavista -
e sofrem de alguma forma de loucura. Sempre que os
personagens interagirem com um quimeriano que nâo
esteja detalhado aqui, jogue 1d20 e verifique na tabela
Loucura Indefinida (consulte "Efeitos da Loucura", no
capítulo 8 do Dun§eon Master's Guide: Livro do Mestre), ou
escolha entre as opções disponíveis, de modo a determinar
como esse quimeriano em particular expressa sua loucura.
A maioria do povo quimérico na abadia está trancada por
não poder ficar andando à toa sem supervisâo. Os únicos
quimerianos livres para circular são os coveiros do Abade,
Otto e Zygfrek, e seu fiel servo de duas cabeças, Clóvis.
Clóvis Belavista toca o sino da abadia (área S17) quando o
-{bade decide que é hora dojantar. O toque do sino faz com
que os demais quimerianos no local gritem de excitação
enquanto esperam para serem alimentados.
As janelas da ala norte são feitas de vidro plumbífero
translúcido bom para deixar a luz entrar, mas nâo para
ver através. Asjanelas da a1a leste estão quebradas de
dentro para fora, e têm persianas danificadas.
56. PonrÃo Nonrn
A estrada da vila sobe acima da neblina até a ampla saliência
em que a abadia está situada. Uma leve camada de neve
cobre as árvores e a terra rochosa.
A estrada de cascalho passa entre dois pequenos anexos
a partir dos quais se estende um muro de pedras mantidas
juntas com argamassa, com um metro e meio de altura
um metro de espessura. Bloqueando a estrada há portões
de ferro presos às edificações por dobradiças enferrujadas.
Eles parecem estar destrancados. Vista através dos portões,
a abadia parece quieta. Suas duas alas são unidas por uma
muralha de 4,5 metros de altura. Um campanário se projeta
do telhado da ala norte mais próxima, que também exibe
uma chaminé soltando íumaça cinza.
Os portões de ferro estão destrancados e rangem alto
quando alguém os abre.
Dois guardas estão de plantâo, mas estão dormindo
quando os personagens chegam (veja abaixo). Personagens
que obtiverem sucesso em um teste de Destreza
Furtividade) CD 12 podem escalar o muro externo sem
acordá-los. Se um ou mais personagens falharem no teste,
ou se os personagens abrirem os portões, os guardas se
levantarâo para enfrentá-los.
Os guardas do portâo são Otto e Zygfrek Belavista, dois
quimerianos ordeiros e maus (veja o apêndice D). Eles
dormem sob um amontoado de peles de animais mofadas.
Ambos são servos leais do Abade, mas não tão bons como
guardâs. Se os personagens pârecerem amigáveis, os
quimerianos os escoltarâo ate o pátio (área S12) e pedirâo
que esperem ali enquanto procuram o Abade (área S13).
Se os personagens parecerem hostis, os quimerianos os
deixarâo entrar, mas nâo os acompanharão de bom grado.
Pendurada na parede interna de cada posto de guarda, há
uma rede tecida de galhos e agulhas de pinheiro, além de uma
pá. Otto e Zygfrek se cobrem com as redes quando passam
pela vila à noite, em busca de túmulos novos para desenterrar.
INrnnpnnraNDo o Povo QurrraÉnrco
Use as informações abaixo para interpretâÍ os guardas
quimerianos, Otto e Zygfrek.
Otto Belavista. Otto tem 1,45 metro de altura e agacha
emvez de ficar de pé. Ele parece um anâo sem barba, com
partes de burro cobrindo seu rosto e corpo. Ele tem uma
orelha humana e uma lupina, e o focinho e presas salientes
de um lobo. Seus braços e mãos são humanos, mas suas
pernas e pés são como os de um grande felino, e ele tem a
cauda de um burro. Ele mal consegue falar Comum, e sua
risada soa como o zurro de um burro. Ele veste uma capa de
1ã simples.
Otto possui a característica Salto Parado (consulte o
bloco de estatísticas do Povo Quimérico no apêndice D).
Sua loucura está incorporada na seguinte declaração:
"Eu sou a pessoa mais inteligente, mais
sábia, mais forte, mais rápida e mais
bonita que conheço".
Orto Bernvrsra ---t ]
II \
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Zvepnex Beuavrsra
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J
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CAPÍTULO 8 I AVILA DE KREZKA r+7
 Zy§frek Belavista. Zygfrek tem 1,40 metro de altura. O
lado esquerdo do seu rosto e corpo está coberto de escamas
de lagarto, enquanto o direito, de tufos de pelo de lobo cinza.
Entre esses tufos existe pele humana, pálida. Um de seus
olhos é de felino, e seus dedos e mãos se parecem com
patas de gato com polegares. Ela tem lmavoz rouca e veste
uma capa cinza com detalhes em pelo preto.
Zygfrek possui a característica Visâo no Escuro (consulte
o bloco de estatísticas do Povo Quimérico no apêndice D).
Sua loucura está incorporada na seguinte declaraçào:
"Eu não gosto que as pessoas me julguem o tempo todo".
37. CnurrÉRro
Pinheiros atrofiados crescem n a terra rochosa do cemitério,
perto da fundação da ala norte da abadia. As janelas da
estrutura contém painéis rachados de vidro plumbífero.
Lápides antigas irrompem de uma fina camada de neve no
quintal. Além do muro baixo que circunda o cemitério, o
chão desaparece. A vila fica 400 metros abaixo, e a vista é de
tirar o fôlego.
Esculpido em cada lápide está o nome de um padre ou freira
que morreu há muito tempo. Entre os nomes estâo o de
irmão Martek, irmão Valen, irmâ Constance e irmâ Lenora.
Túuuro Do SoL
A lápide marcada com X é esculpida com rosas, e apresenta
um recorte em forma de sol com 7,5 centímetros de
diâmetro no lado leste. Gravado sob o recorte está o nome
Petrovna. Se o símbolo sagrado de Tasha Petrovna (consulte
o capítulo 4, área K84, cripta 11) for colocado no recorte,
tanto o símbolo sagrado quanto o recorte desaparecerâo.
Entâo leia:
Um raio de sol dourado rompe as nuvens a oeste e brllha
sobre o túmulo. O nevoeiro e a escuridão se encolhem ao
entrarem em contato com seu brilho, e a luz do sol faz com
que a lápide rache e desmorone, revelando um anel dentro.
O raio de sol dura 1 minuto. Se os personagens quebrarem
a lápide sem colocar o símbolo sagrado de Tasha Petrovna
nela, eles não encontrarâo nada em seus restos.
O anel é um anel de re§eneração.
S8. PonraRrA Dos ARDINS
Uma portaria fica na entrada dos jardins da abadia.
Ela estávazta.
r4g ! cerÍruro 8 | AVILADE KREZK
59. Honras
Aninhadas entre altos penhascos há quatro hortas
retangulares cercadas por um muro de pedra de um metro
e meio de altura. Coelhos brancos mordiscam nabos
arrancados pelo frio. Há dois espantalhos com cabeças de
pano de saco e sem vida pendurados em cruzes de madeira
enfincadas na terra fria e dura.
Se os personagens não tiverem esvaziado a ala leste, adicione:
A ala leste da abadia paira sobre o jardim, com escuras
e perturbadoras janelas quebradas. Uma porta leva a
esse edifício abandonado, que aparentemente não é tão
abandonado quanto se poderia esperar. De dentro vêm risos
e lamentos de coisas que não deveriam existir.
Os coelhos e os espantalhos são inofensivos. Osjardins
contêm uma escassa variedade de raízes e abóbora. A porta
que leva à área 515 não está trancada.
Sonrr E DEsrrNo EM RAvENLoFT
Se a sua leitura de cartas revelou um tesouro aqui, ele
está escondido nâ garganta cheia de palha do espantalho
mais ao sul. Se o tesouro for removido do espantalho, sete
inumanos surgirão dos jardins e atacarão. Eles usam librés
esfarrapadas da casa de Strahd.
S10. ENTRADA DAABADTA
Uma muralha de 4,5 metros de altura une as duas alas da
abadia. Atrás de suas ameias, dois guardas estão atentos,
suas feições obscurecidas pela névoa. Abaixo deles há
um par de portas de madeira de três metros de altura,
reforçadas com tiras de aço. À direita dessas portas,
pendurada na parede, há uma placa de cobre manchada.
A placa leva o nome da abadia, sob o qual aparecem estas
palavras: "Que a luz dela cure todas as mazelas."
Os "guardas" na muralha são espantalhos apoiados que
usam cotas de malha parciais corroídas e seguram lanças
enferrujadas (consulte a área S18). Um personagem que
obtenha sucesso em um teste de Sabedoria (Percepção)
CD 10 percebe a farsa.
As portas duplas são pesadas, mas estão destrancadas.
Elas podem ser abertas, revelando um pátio com neblina
(área S12).
S11. PonreRrAs INrrnNes
Esses dois edifícios vazios ajudam a sustentar o muro (área
S18) que cerca o pátio (área 512). As portas de madeira que
levam a eles estão destrancadas.
 Hbadía daãanta

= 3 metros

CAPITULO 8 I A VILA DE KREZKA

r+9
 S12. PÁrro
A névoa espessa que preenche este pátio rodopia, como se
estivesse ansiosa para escapar. O pátio é cercado por uma
muralha de 4,5 metros de altura, na qual estão vários guardas
de costas para vocês ou pelo menos era o que parecia.
-
Agora está claro que esses guardas são apenas espantalhos.
Portas de madeira ao norte e leste levam às duas alas da
abadia. No centro do pátlo há um poço de pedra equipado
com um guincho de ferro, ao qual estão amarrados uma
corda e um balde. Ao longo do perímetro, escondidos sob
a muralha, existem vários galpões de pedra com portas de
madeira trancadas com cadeados, além de três nichos rasos
que contêm calhas de madeira. Dois postes de madeira
inseridos na terra rochosa têm anéis de ferro aparafusados,
acorrentado a um deles está um humanoide baixo, com asas
de morcego e mandíbulas de aranha.
O silêncio é abalado por gritos horríveis vindos dos galpões.
Se os personagens tiverem sido escoltados até aqui por
Otto e ZygÍrek Belavista (área 56), eles serão convidados a
esperar no pátio enquanto os quimerianos buscam o abade
na área 513.
S12,r.. Poço
O poço tem profundidade de 25 metros. Escondendo-se
6 metros abaixo está um quimeriano caótico ma1 (veja o
apêndice D) chamado Mishka Belavista. Ele se agarra à
parede do poço e corre paraatacaÍ qualquer um que acenda
uma luz sobre ele.
Mishka Belavr'sfa. Mishka tem 1,5 metro de altura
e uma estrutura fina e magra. Ele possui três olhos de
aranha vermelhos no lado direito do rosto, enquanto o lado
esquerdo parece humano. Ele tem um pé de sapo no lugar
da mâo esquerda e um pé de corvo com garras onde deveria
estar o pé direito.
Ele possui a característica Escalada de Aranha (veja o
bloco de estatísticas do povo quimérico no apêndice D).
Em sua loucura, ele descobriu que gosta de matar pessoas.
Sl2s. CaTHAS ANTTcAS
Estas três calhas para cavalos estão muito apodrecidas,
e desmancham se manuseadas ou empurradas.
S12c. G.c.rINHErRos
Cada um destes galpões está equipado com um cadeado de
ferro. Clóvis Belavista (área S17) cârrega as chaves.
Se os personagens abrirem um galpâo, leia:
Este galpão contém os restos de vários galinheiros.
Algemado à parede traseira, está um humanoide miserável
com deformidades bestiais.
Existem nove desses galpões, cada um contendo um
quimeriano uivante ou choramingando (veja o apêndice D).
r50 { cerÍruro s I A vrLA DE KREzK
Sl2o. PosrES DE AMARRAÇÃo
Anéis de ferro aparafusados a esses postes de madeira
já foram usados parâ amarrar cavalos. Acorrentada a um
poste está uma quimeriana caótica neutra (veja o apêndice
D) chamada Marzena Belavista, a irmã mais velha de
Mishka Belavista (veja a área S12a).
Se os personagens se aproximarem de Marzena, leia:
A criatura acorrentada ao poste bate as asas de couro e voa,
mas não chega muito longe antes de suas correntes tensiona-
rem. Ela se agita loucamente, gritando bobagens sem sentido.
Marzena Belavista é nervosa e tem medo de todos e de
tudo, exceto de Clóvis Belavista (área S17), a quem permite
chegar perto o suficiente para alimentáJa.
Marzena Belavista.Marzena tem 1,35 metro de altura e
e uma postura curvada. Cabelos longos e pretos escondem
grande parte do seu rosto, mas a mandíbula e os dentes de
aranha que lhe substituem a boca humana são claramente
visíveis. Ela tem os braços e as asas de um morcego,
além de um câsco fendido no lugar do pé direito. Ela não
permite que ninguém se aproxime o suficiente para desfazer
seus grilhões, mas se suas amarras forem magicamente
quebradas, ela foge e nunca mais volta.
Marzeta tem a característica voo (consulte o bloco de
estatísticas do povo quimérico no apêndice D). Sua loucura
está incorporada na seguinte declaração: "Estou convencida
de que inimigos poderosos estão me caçando, e seus
agentes estão onde quer que eu vá. Tenho certeza de que
eles estão me vigiando o tempo todo".
S13. SerÃo PUNcTPAL
Música suave soa do alto, tocada em um único instrumento
de cordas por algum virtuose invisível.
O térreo é uma sala grande, de quinze metros quadrados,
com janelas arqueadas de vidro plumbrfero. Há um caldeirão
em uma prateleira de ferro acima do fogo da lareira,
enquanto acima desta está pendurado um disco dourado,
com o símbolo do sol gravado. Em um canto, uma escada de
madeira sobe para o nível superior, enquanto de outro, uma
escada de pedra desce para a escuridão.
Várias cadeiras cercam uma mesa de madeira que se
estende por quase toda a extensão da sala. Louça de madeira
e candelabros de ouro estão arrumados sobre a mesa, atrás
da qual, em pé, está uma jovem com pele de alabastro e um
vestido vermelho rasgado e sujo. Seus cabelos ruivos estão
bem amarrados de modo a não tocarem seus ombros macios
Ela parece perdida em seus próprios pensamentos.
O Abade normalmente fica aqui. Se ele estiver aqui, acrescente:
Um belo jovem, vestindo uma túnica de monge marrom, pega
gentilmente a mulher pela mão. Um símbolo sagrado de madeira
pintada, representando o sol, está pendurado em uma corrente
em volta de seu pescoço. Ele se move com a graça de um santo.
u=§
O Abade é um deva disfarçado (consulte o apêndice D, bem
como 'A1go antigo" na seçâo "Eventos especiais" no final
deste capítulo). Ele usa um símbolo sagrado do Senhor da
Manhã em volta do pescoço. A mulher de vestido vermelho
esfarrapado é Vasilka, um golem de carne primorosamente
preparado para servir como noiva de Strahd. Os persona-
gens â um metro e meio de Vasilka podem ver as costuras
em sua pele coberta de pó, onde partes de diferente corpos
roubadas dos túmulos de krezkianos foram cuidadosamente
costuradas.
O Abade está ensinando a Vasilka os pontos mais
delicados da etiqueta. Ele também pretende ensiná-la a
dançar. Vasilka obedece a todos os comandos dele. Ela nâo
pode falar, mas solta um grito profano se for ferida. Se ficar
enfurecida, lutará até que o Abade retome o controle, ou
::e ser destru(da. Ela tem a torça sobrenatural típica de um
golem de carne, apesar de ser pequena.
O Abade não deseja prejudicar os personagens. Ele
sabe que Strahd os trouxe para a Baróvia por um motivo
e nâo quer frustrar os planos do vampiro para eles.
Seu comportamento calmo e agradável muda se eles se
tornarem hostis ou ameaçarem Vasilka. Ele abandona
seu disfarce e assume sua verdadeira forma angelical,
esperando que a visão seja suficiente para fazê-los recuar.
O Abade gostaria de encontrar um vestido de noiva
adequado para Vasilka. Se os personagens parecem
amigáveis, e1e pede ajuda para localizar um. Em troca,
oferece sua magia, concordando em reviver os mortos até
três vezes para eles, ou dar a cada um o benefício de seu
toque curativo. Se eles se recusarem a ajudar ou caso se
comportarem com grosseria, ele ordenará que deixem a
abadia imediatamente, atacando-os se não o fizerem, e
iazerdo o possível para manter Vasilka a salvo.
A música vem do andar de cima (área S17). A escada
de pedra leva à adega (área 516). As escadas de madeira
sobem para o mezanino e o campanário (área S17).
A panela de cozimento na lareira contém vários litros de
sopa de coelho e nabo quente, destinados aos quimerianos
presos nas áreas S12c e SL5.
IxrnnpnrrANDo o ABADE
O Abade acredita serjusto. Ele se arrepende de transformar
os Belavistas em povo quimérico, e considera a prisão deles
necessária, para conterJhes a loucura. No que diz respeito à
noiva de Strahd, ele acredita que ela é a chave para libertar
esta terra da maldição. O Abade insano não pode ser
convencido do contrário.
O deva compartilha suas crenças abertamente, alegando
que suas decisôes são baseadas na orientação do Senhor
da Manhã. Ele dará aos visitantes um tour pela abadia,
se parecerem amigáveis, mas se tornará hostil se o
ameaçarem ou àqueles sob seus cuidados.
Tesouno
O disco solar dourado pendurado acima da lareira vale
750 PO. Retirar o objeto da parede revela um nicho que
contém rma poção de cura (superior) em um frasco feito de
cristal e elektro (no valor de 250 PO). Quatro candelabros
de ouro (no valor de 250 PO cada) repousam sobre a mesa.
Sonrr E DESTTNo EM RAvENLoFT
a sua leitura de cartas revelou um tesouro aqui, ele está
oculto no nicho junto com a poção.
S14. VnsrÍnuro
Esta sala costumava ser um escritório, como evidenciado
pelos restos de uma mesa e uma cadeira, quebradas em
pedaços. Um corredor para o sul leva a uma escada que
sobe. Uma passagem escura para o leste está cheia de
sussurros antinaturais, risadas loucas e odores bestiais.
As escadas levam à área S20.
Se os personagens entrarem nessa área fazendo barulho
ou carregando fontes de luz, o golem na área 515 será
atraído até eles (a menos que já o tenham derrotado).
S15. HosPÍcro
Este corredor sem luz possui várias portas atrás das quais se
encontram criaturas que quebram o silêncio com suas garga-
lhadas loucas e maldições sussurradas. O fedor é avassalador.
Antes de começar a criar uma noiva para Strahd, o Abade
tentou criar um golem mais rudimentar. Essa criatura
caminha pelo corredor, guardando incansavelmente
o hospício da abadia e certificando-se de que nenhum
quimeriano fugiu. Quando os personagens virem o golem
pela primeira vez, leia:
Mesmo na escuridão, vocês podem distinguir uma forma
monstruosa que se arrasta pelo corredor. Quando a
escuridão não pode mais esconder a verdadeira natureza da
criatura, seus olhos se deparam com um conjunto aterrador
de partes de corpos humanos, com 3 metros de altura.
Esse golem de carne ataca qualquer pessoa que nâo esteja
na companhia do abade ou de Clóvis Belavista.
Nenhuma das portas que conduzem ao corredor está tran-
cada. Se os personagens abrirem alguma e olharem para
dentro, eles verâo que as salas de cada lado do corredor
estão mal iluminadas pela luz natural filtrada pelas janelas
sujas e fechadas. A porta no extremo leste do corredor leva
para fora e pode ser aberta para revelar as hortas (área S9).
Os sessenta quimerianos confinados aqui sâo
alimentados a intervalos irregulares por C1óvis Belavista.
O jantar é anunciado pelo toque do sino da abadia (área
S17). Essas criaturas não estão contidas, mas se recusam
a deixar seus aposentos por medo de serem mortas pelo
golem ou expulsas da abadia e forçadas a viver sozinhas.
Além de uma adaga, cada quimeriano tem sua própria tigela
de madeira para sopa.
S15a. QuruERrANos Assusreoos
Este quarto jáfoi um dormitório compartilhado, mas
seus móveis foram destruídos. Três quimerianos berram
encolhidos no sombrio canto noroeste. Um deles segura
algo brilhante.
cAPÍTULo 8 I A vrLÂ DE KREZKA i I5I
,=-\t \
 Três quimerianos estão confinados aqui. Um deles
segura um castiçal de latão polido, como se fosse uma
boneca. Qualquer tentativa de tomá-lo faz com que o
quimeriano ataque.
S15s. DrscussÃo Dos Qurrrannrauos
Quatro quimerianos brigam entre os destroços deste
quarto, enquanto um quinto observa e gargalha, atrás de
uma estátua de madeira pintada, em tamanho real, de uma
mulher santa vestida.
Cinco quimerianos estâo confrnados aqui. Os quatro
engalfinhados não estão tentando matar um âo outro, mas
sim afirmar dominância. Eles param de lutar caso um
personagem os separe.
A estátua tem um pouco mais de 1,5 metro de altura e
foi esculpida a partir de um único pedaço de madeira. Ela
representa Santa Markova. Uma inspeção cuidadosa revela
que ela está coberta de marcas de mordida.
S15c. MecrA Dos Qurunnrauos
Sete quimerianos estão sentados no meio desta sala,
formando um anel. Eles parecem estar recitando uma magia
Estes sete quimerianos estão tentando lançar uma magia
que fará com que o sino da abadia toque, para que o jantar
seja servido. Eles estão falando bobagens nâo mágicas.
515o. QurrvrERrANos FeurNros
Nove quimerianos estão no meio desta sala, encarando
porta em silêncio, com olhares famintos.
a
Estes nove quimerianos não são alimentados há dias,
porque Clóvis não gosta deles. Eles tentam matar e devorar
qualquer personagem que ponha os pés na sala.
3158. HonoA Do Povo QuruÉnrco
Este quarto está lotado por quimerianos chafurdando em
sua própria imundice. O chão está coberto de ossos roídos
Dezesseis quimerianos estâo confinados aqui, gritando. Os
ossos são tudo o que resta daqueles que pereceram e foram
comidos. Os sobreviventes imploram por comida.
S15r. QurrvrERrANos CaNronns E DANÇARrNos
Oito quimerianos saltam sobre os destroços deste quarto
enquanto cantam. Um deles segura uma estatueta de ouro
brilhante enquanto lidera esse desfile maluco.
r52
capÍrulo 8 I A vILA DE KREZK
Os oito quimerianos cantam a seguinte cantiga:
O diabo habita em sua casa escura,
Soáre o pilar enevoado.
Primeiro ele provará o doce, doce san§ue dela,
E então terá de matá-la.
Eles chorarn se o tesouro lhes e tirado.
Tesouro. A estatueta de ouro representa Santa Markova
e vale 250 PO. Ela concede a qualquer criatura com
alinhamento bom que a carregue um bônus de +1 em
salvaguardas.
S15c. BnsÊs Do Povo Qurrr,rÉnrco
Quimerianos imundos embalam bebês que se esgoelam
nos cantos cheios de detritos desta sala, enquanto vários
outros assobiam, gritam, rolam no chão e batem uns nos
outros com paus.
Esta sala contém dez quimerianos, três dos quais cuidam
de bebês quimerianos nâo combatentes.
S15s. FonrE Do Povo QuruÉnrco
Esta sala contém uma fortaleza feita de pedaços de móveis
quebrados e cortinas rasgadas. De dentro da "construção",
vocês ouvem uma gargalhada travessa.
Dois quimerianos vivem na"fortaleza", mas se recusam
a sair, a menos que sejam atraídos com comida. Enquanto
escondidos sob os destroços, eles possuem cobertura de
três quartos.
516. Aorca
a a
Os degraus de pedra descem seis metros até uma adega que
contém dez barris de vinho e uma prateleira de madeira em
forma de L repleta de garrafas de vinho.
Os barris no centro da sala estâo vazios. Os nomes dos
vinhos estâo estampados nos barris, assim como o nome da
vinícola: Mago dos Vinhos. Os barris contra a parede leste
contêm o Zrrrapa Púrpura No 3, um vinho barato. Os quatro
barris contra a parede sul contêm Engasga-gato do Dragão
Vermelho, um bom vinho.
A prateleira de vinho contêm trinta e três garrafas de
Zrrrapa Púrpura No 3 e vinte e quatro garrafas de Engasga-
gato do Dragâo Vermelho.
Tnsouno
Entre as garrafas de vinho na prateleira há uma sem rolha
que contém um rótulo com a inscrição "Champagne de la
Pisadela". Ela guarda tm per§aminho málico enrolado
contendo banquete de heróis.
S17. MnzANrNo n CeupeNÁnro
Qualquer pessoa na parede (área S18) que ouça na
porta desta sala ouve os tons suaves de um instrumento
de cordas.
T

As escadas de madeira sobem seis metros até um mezanino
com telhado inclinado e uma porta no centro da parede sul.
Lanternas apagadas balançam nas vigas, e uma corda oscila
a partirde um sino de bronze alojado no campanário a dez
metros de altura. A sala está cheia de uma bela música
-
uma melodia tão encantadora que acrescenta um pouco de
calor necessário à sala, que, de outra forma, seria congelante
Uma mortalha preta cobre uma forma humanoide deitada
sobre uma mesa de madeira. A música não parece ter efeito
sobre essa forma.
Uma cama cheia de peles repousa no canto nordeste,
cercada por garrafas de vinho vazias. Uma lâmpada a óleo
queima em cima de uma mesa próxima, mostrando uma
criatura com duas cabeças agachada. Ela está sentada na
beira da cama com um violino entre as pernas. Com um
apêndice crustáceo semelhante a uma garra, ela segura o
braço do instrumento enquanto desliza um arco suavemente
pelas cordas com a mão humana.
Esse mezanino é onde o Abade cria seus golems de carne.
Agulhas, fios, serras e outras ferramentas encontram-se
sobre uma pequena mesa no canto noroeste.
Se alguém tocar a campainha, uma cacofonia irromperá
do pátio e da ala leste, enquanto os quimerianos gritam:
"Comida! Comida!". Os gritos duram até que as criaturas
sejam alimentadas.
Clóvis Belavista, o servo do Abade, um quimeriano
neutro e mal de duas cabeças (veja o apêndice D), reside
aqui. E1e toca o violino lindamente quando está bêbado, e
N Hb adia da 9anía ÍDarkovía
o
# s
\
Ándar supcríor
s
I
I
*
Umquadrado = 3 metros
7\i
a música ajuda a colocar sua cabeça semi-formada para -
dormir. Escondidas sob as peles da cama dele estão três
garrafas de Zwrapa Púrpura No 3. Várias garrafas de vinho
vazias estâo espalhadas pelo chão ao redor da cama.
INrBnpnnrANDo Crovrs
Clóvis tem 1,40 metro de altura e a forma de um barril.
Sua cabeça direita está totalmente formada e combina as
características de um homem de cabelos irregulares com
as de uma cabra com chifres grossos. Sua cabeça esquerda
tem cerca da metade do tamanho normal e um rosto macio
e angelical, parcialmente coberto com pele de crocodilo.
Clóvis tem uma pinça de caranguejo no lugar da mào
esquerda e uma pata de urso onde deveria estar o pé direito.
Ele veste uma túnica de monge mal ajustada, com um cinto
feito de corda de cânhamo.
Clóvis é a fiel mão direita do Abade, mas é desprezado
pelos demais quimerianos, que o acusam de acumular
alimentos e lentamente matálos de fome. De fato, ele os
deixaria morrer de fome, mas o Abade proibiu.
Clóvis possui a característica duas cabeças (consulte o
bloco de estatísticas do povo quimérico no apêndice D). Sua
loucura está incorporada na seguinte declaraçáo: "Ficar
bêbado me mantém são". Ele está bêbado a maior parte
do tempo, mas nâo o suficiente para que isso impeça sua
capacidade de combate, e sua performânce musical melhora
quando ele está embriagado.
A cabeça maior é a que fala. A cabeça menor tem uma
língua ofídica bifurcada e não pode fazer nada, exceto
sibilar e emitir outros sons horríveis.
DnsrrNo DE TELEPoRTE
Os personagens que se teleportam para este local a partir
da área K78 do Castelo Ravenloft chegam ao ponto marcado
T no mapa.
Qorão
I
CAPÍTULO S IAvIL,\ DE KREzKÁ
r53

Clóvrs Eelavrsra
,
1,.
Í Esunneroe DAvENIR
ÇlEF
A Corsl, NA MESA - castelo Ravenloft, longe de seu local de descanso. Ela planeja
Se os personagens levantarem a mortalha preta que cobre a
mesa maior, leia:
Sob a mortalha há uma criatura feita de partes de corpos
costuradas. Vocês reconhecem algumas dessas partes
como suas!
A criatura nâ mesa pârece ser feita a partir das partes
dos corpos dos personagens, o que, naturalmente, não é
possível. Avontade de Strahd está pregando uma peÇa
neles. Se um personagem tocar a criatura terrível, sua
verdadeira aparência é revelada:
Seus olhos lhes pregam peças, pois o que realmente está
sobre a mesa são partes de corpos cortadas, tiradas de
mulheres frias, pálidas e sem vida, todas esperando para
serem costuradas em algo horrível.
As partes de corpo foram saqueadas de sepulturas em
Krezk. Trata-se de sobras partes que o Abade nào usou na
criação da noiva de Strahd (consulte a área 513).
S18. MUnALHA
Espantalhos ocupam as muralhas da abadia, olhando
parafora. Eles vestem camisões de malha esfarrapados
carregam lanças com pontas enferrujadas. O pátio abaixo
está coberto de nevoeiro.
Os espantalhos ficam amarrados a suportes de madeira.
Embora assustadores à distância, eles não têm vida própria.
' c.qpÍluLo 8 A \ IL-\ DE I(REZK
r5+
r-v
Trata-se de uma queda de 4,5 metros do topo da parede
até o pátio. Qualquer criatura que caia a partir da parede
sudoeste, percorre 120 metros penhasco abaixo.
S19. QUIRTEL
Beliches que se desintegtaram com a idade estão em
montes ao longo das paredes deste mofado quarto de dez
metros quadrados.
Há muito tempo, a abadia empregava guardas para defender
seus muros, e eles ficavam alojados aqui.
Se os personagens ainda não a encontraram em outro
lugar, a caçadora de vampiros Esmeralda dâvenir (veja o
apêndice D) está aqui, planejando seu próximo passo.
Esmeralda se infiltrou em Krezk sem ser vista, sob a es-
curidão, e dirigiu-se para a abadia, na esperança de obter
conhecimento sobre Strahd e seu domínio dos moradores.
Tendo conhecido o Abade e a "noiva" de Strahd (área S13),
Esmeralda percebeu que o Abade é louco. O deva disse a ela
que esperava que Strahd visitasse sua futura noiva. A caça-
dora decidiu esperar o vampiro chegar para destruí-lo fora do
criar um círculo mágico nesta sala como precaução adicional.
Como convidada do Abade, Esmeralda é livre para
entrar e sair quando quiser. Se os personagens parecerem
comprometidos em lutar contra Strahd, ela abandonará seu
plano e se oferecerá parajuntar forças com eles.
520. EscRrroRro Suprnron
Um balcão de madeira em forma de Lfica na frente deste
escritório espaçoso. Os demais móveis apodreceram,
deixando montes de madeira moíada e tecido desbotado.
A madeira do balcâo é velha, macia e facilmente quebrável.
Nada de valor permanece aqui. Se os personagens ainda
não esvaziaram o hospício (área 515), eles podem ouvir os
gritos e risadas dos quimerianos abaixo. O clamor continua
enquanto eles exploram as áreas 521 a S24 a leste.
S21. HosPrrAL Assounneno
Esta câmara espaçosa contém estrados de ferro forjado,
dispostos em duas fileiras. Teias de aranha e pedaços de
colchão podre se agarram a cada estrado.
Três portas estão espaçadas ao longo da parede sul, cada
uma contendo uma placa. De oeste para leste, as placas
dizem Snu or Crnuncrn, BençÁnro E NEcRorÉRro.
e
Seis sombras infestam esta sala. Elas são os remanescen-
tes de almas obscuras que pereceram aqui há muito tempo.
As criaturas esperam até que um ou mais personagens este-
jam pelo menos 3 metros dentro da sala antes de saírem das
sombras comuns para atacar. As sombras não podem sair
desta sala.
S22. SerA DE OrnnaçÃo
Uma mesa manchada de sangue fica no meio desta sala vazia.
A primeira vez que um peÍsonagem tocar na mesa, leia:
Um grito enche a sala um grito que ecoa no tempo.
- loucura indefinida (consulte "Efeitos da loucura", no capítulo
Ele é seguido por outros gritos, mais fracos, daqueles
que morreram sob a íaca. Os gritos desaparecem até se
tornarem nada mais do que lembranças assustadoras.
Não há nada de valor aqui.
523. BnnçÁRro
Este quarto contém os destroços de berços de madeira antigos
Se os personagens vasculharem a sala, um deles
(determinado aleatoriamente) vislumbra uma figura refletida
no vidro da janela: uma freira vestida de branco, parada na
porta. Um olhar para a porta revela que não há nada ali, e o
reflexo não pode ser visto novamente.
SonrB E DESTTNo EM RAVENLoFT
Se a sua leitura de cartas revelou um tesouro aqui, ele está
sob os destroços de um dos berços.
S24. NncRorÉRro
Um corvo pousa no parapeito da janela desta sala vazia.
Se os personagens se aproximarem do corvo, ele voará para
o ombro do espantalho mais próximo no jardim (área S9).
Um personagem que matar o corvo será amaldiçoado.
Enquanto amaldiçoado, o personagem terá desvantagem
em todas as jogadas de ataque e testes de atributo. Uma
magia restauÍaçáo maior, remover maldiçáo, ou um efeito
semelhante anula a maldição.
EvnNros EsPEcrArs
\bcê pode usar um ou mais dos seguintes eventos especiais
enquanto os personagens exploram Krezk e a abadia.
Arco ANuco
Este evento pode ocorrer se os personagens não quiserem
ou não puderem ressuscitar o filho do burgomestre, Ilya.
Caso esteja vivo, o Abade descobre que Ilya morreu
recentemente e, em seu disfarce humano, visita o chalé do
burgomestre. Se um ou mais personagens estiverem 1á,
eles ouvirão uma batida na porta. Sem se preocupar em
se apresentar, o Abade diz ao burgomestre e à sua esposa
que ele deseja ressuscitar o fllho deles. E1e afirma que os
"deuses daluz" querem que a linhagem de Krezkov seja
restaurada.
Os personagens podem tentar interferir na ressurreição
de Ilya Krezkov. Caso contrário, o burgomestre desenterra
o cadáver do filho. Podendo dispensar os requisitos de
componentes materiais necessários, o Abade lança uma
magia reviver os morÍos, devolvendo Ilya à vida com 1 ponto
de vida. Anna Krezkova elogia o Abade e Santa Markova por
esse ato generoso, antes de ir cuidar de seu filho. Tendo sua
dor dissipada, burgomestre teme ter julgado mal o Abade e
não poder recompensáJo por esse supremo ato de bondade.
CoNTINuroeon
Ilya Krezkov volta à vida com uma forma aleatória de
8, "Execuçâo do jogo", do Dun§eon Master's Guide: Livro do
Mestre). O Abade usa a ressurreição de Ilya como motivação
para fazer com que o burgomestre empreenda uma missão
incomum (veja'Algo Emprestado" abaixo).
Arco Novo
Os personagens descobrem que uma mulher krezkrarra
chamada Dimira Yolensky (humana nâo combatente OB)
está prestes a dar à luz. Uma parteira local chamada
Kristiana Dolvof (plebeia humana OB) é convocada à
cabana da mâe para auxiliar no parto. Na ausência de
um padre, a esposa do burgomestre, Anna Krezkova, é
chamada para supervisionar o evento abençoado e oferecer
orações pela saúde da mãe e da criança.
Dimira dáàluz um bebê saudável, mas o bebê nào
chora. Enquanto a mãe mima o bebê, os personagens que
obtenham sucesso num teste de Sabedoria (Percepção)
CD 10 podem ver que Kristiana está profundamente
perturbada. Se os personagens questionarem a parteira, ela
thes diz com confiança: "Essa criança não tem alma. Isso é
muito triste."
Kristiana foi criada para acreditar que os recém-nascidos
que não choram não tem alma, e ela passou a acreditar, com
razão, que a maioria dos barovianos não tem alma.
Arco Errrpnrsreoo
O Abade precisa de um vestido de noiva. Ele nâo confia nos
quimerianos para encontrar um, entâo ele próprio visita o
Burgomaster Krezkov e o instrui a obter um vestido dentro
de um mês, como compensação pela ressurreição de seu
filho morto (veja'Algo Antigo" acima), ou ser castigado
com a morte.
Ninguém em Krezk pode fazer esse vestido, deixando o
burgomestre sem outra escolha a não ser procurar em outro
lugar. Sua esposa, Anna, diz que ela liderará pessoalmente
um grupo bem armado de krezkianos rumo ao leste,
até Vallaki.
Anna Krezkova (nobre humana OB) despede-se do ma-
rido e parte com dois guardas, quatro plebeus e uma mula
carregada de provisões. Se os personagens estiverem pre-
sentes, o burgomestre pedirá que eles a escoltem. Se eles
concordarem, jogue normalmente pârâ encontros aleatórios
enquanto o grupo percorre a Velha Estrada Svalich. Se os
guardas nos portões de Vallaki puderem ser convencidos a
deixálos entrar, Anna e os personagens poderâo procurar
um vestido de noiva ou uma costureira. As costureiras locais
estão dispostas a fazer um vestido por 50 PO, mas Anna não
pode pagar, e o vestido nâo será concluído a tempo. As costu-
reiras apontam rapidamente que a Baronesa Lydia Petrovna,
esposa do burgomestre de Vallaki, é dona de um lindo vestido
de noiva branco (consulte o capítulo 5, área N3p). A baronesa,
ansiosa por agradar, está disposta a doar seu vestido por uma
boa causa, embora seu marido não permita, e esteja pouco se
importando com os problemas de Krezk.
capÍrulo 8 I A vlLA DE KREZKA
r55
 Se os personagens nâo acompanharem Anna em sua
missâo, a expedição será vítima dos perigos da floresta e
nunca mais voltará. Krezkov envia mais moradores para
encontrá-los, e esses moradores também se perdem. Não
querendo arriscar mais vidas, Krezkov visita a abadia pela
primeira vez eÍn sua vida e faz um apelo desesperado ao
Abade, que o ignora. Os personagens podem escoltar o
burgomestre até a abadia ou bisbilhotar a conversa dele
com o Abade. Se o fizerem, ouvirão o Abade prometer
"retribuiçâo divina" como punição.
Na noite seguinte à visita do burgomestre, o Abade liberta
todo o povo quimérico do hospício da abadia (área 515)
e os manda para a aldeia. Eles roubam porcos, galinhas
e qualquer outra coisa comestível. Nenhum dos aldeões
é ferido, mas seus suprimentos são esgotados, e 2d6
quimerianos são mortos. Os quimerianos sobreviventes
retornam à abadia com sua pilhagem. O burgomestre fica
tão perturbado que se enforca nas vigas de seu chalé alguns
dias depois.
Os personagens podem impedir que tudo isso aconteça
entregando o vestido ao Abade. Eles também podem parar
o caos interrompendo os quimerianos enquanto descem da
abadia, ou matando o Abade de antemão.
CourrNuroa»n
Se o vestido de noiva de Lydia Petrovna for entregue ao
Abade, ele honra qualquer acordo que tenha feito com os
personagens. Se os personagens recorrerem a truques
mágicos (por exemplo, criando uma roupa ilusória), o Abade
se tornará hostil a eles quando o engano for revelado.
Arco Azvt
Este encontro ocorre quando os personagens levam Irene
Kolyana aKrezk, como sugerido pelo padre Donavich (veja
o capítulo 3, área E5f).
Irene ouve uma voz suave chamando por ela. Isso a
atrai até a beirada da lagoa abençoada (área S4). Se os
personagens a seguirem, leia:
EanÃo Knezxov
,I
§
{tÁ
,,ilb \!
[i
I a cartâ, mostre aosjogadores o "Convite de Strahd" no
Banolessa Xnezxova
CAPITULO 8 I A VILA DE KREZK
r56
Quando lrene chega à beira da lagoa, uma imagem aparece
nas águas azuis cintilantes: um jovem bonito, de rosto gentil
e nobre. A tristeza nos olhos dele se transíorma em alegria
repenti n a.
"Tatyana!", ele diz. "Faz tanto tempo! Venha, meu amor.
Vamos ficar juntos, finalmente."
lrene se sobressalta e coloca a mão em seu coração. "Meu
amado Sergei! Em vida, você íoi um príncipe e um homem
de fé. Nosso casamento deveria ter ocorrido há muito
tempo. Terá esta lagoa abençoada chamado seu espírito
para miml". Ela se aproxima da superfície da lagoa quando
uma mão de água sobe para pegar a dela.
Se os personagens intervirem, afastando Irene da ágta, a
mão tornará a afundar, a imagem de Sergei desaparecerá, e
Irene chorará enquanto grita o nome do amado.
Se os personagens permitirem que ela segure a mão, leia:
lrene é puxada para dentro da lagoa e abraça Sergei sob
a água ondulante. Vocês nunca viram um casal mais feliz
enquanto ambos começaram a desaparecer de vista.
O espírito de Sergei leva Irene a um lugar onde Strahd nâo
pode machucá-la. Ela está segura com ele.
Independentemente de Sergei levar Irene ou nâo,
Strahd sente que os dois se encontraram. Ele reage da
seguinte maneira:
Um trovão sacode a terra, e as nuvens escuras se fundem
em um rosto terrível. Uma voz profunda e sombria grita do
outro lado das montanhas: "Ela é minha!". Um terrível estalo
ressoa quando um raio azul divide o céu e atinge a lagoa.
Cada criatura aate 4,5 metros da lagoa deve obter sucesso
em um teste de Destreza CD 17 ou ficará caída. A explosão
também derruba o velho gazebo. Uma criatura que esteja
na água quando o raio cai tem de fazer uma salvaguarda de
Constituiçâo CD 17, recebendo 44 (8d10) pontos de dano
elétrico em caso de falha, ou metade desse dano em caso
de sucesso.
A ira de Strahd destrói a bênção na lagoa, tornando suas
águas não mágicas e impedindo que o espírito de Sergei se
manifeste nelas novamente.
CoNrrNuroaoB
Se Sergei e Irene foram reunidos, ela não se encontra mais
ao alcance de Strahd. Este culpará os personagens por
sua perda e procurará destruí-los a partir desse momento.
Pouco tempo depois, ele pedirá que um de seus servos
entregue uma carta aos personagens, convidando-os para
o Castelo Ravenloft. Se os personagens abrirem e lerem
apêndice F. Se os personagens se dirigirem ao castelo, eles
não terão encontros aleatórios ameaçadores no caminho.
 CepÍrulo 9: A PessAGEM TsoTENKA
Passacerr TsorBura É uua Bstnaoa oB Se os personagens se aproximarem a três metros ou

ft
cascalho que envolve o Monte Ghakis, subindo menos do portâo, ele guinchará com o som de metal contra
a grandes alturas. A estrada começa na metal, à medida que sobe por conta própria. Ele fica aberto
encruzilhada do rio Corvo (capítulo 2, área R) por 1 minuto, depois fecha.
e viaja onze quilômetros até uma guarita (áreas
T1-T3) e uma torre de guarda (áreas T4-T6), T2. EsrÁTUAS DnrrlolÍeces
além de uma ponte de pedra (áreas T7-T9 ) que
Estas estátuas são na verdade dois vrocks petrificados.
atravessa o rio Luna. O vento e a neve tornam a jornada
Se eles forem atacados, ou se os personagens ignorarem
traiçoeira. Sem uma maneira de se aquecer, os personagens
a guarita, os vrocks reverterâo para carne e atacarào,
que não estâo vestidos para baixas temperaturas sofrem os
perseguindo presas em fuga e lutando até serem mortos.
efeitos do frio extremo à noite (consulte "Clima", no capítulo
5, 'Ambientes de aventura", do Dun§eon Master's Guide:
Livro do Mestre).
T3. Conrr\ÉA DE FoGo Vnnpn
Uma cortina de chamas verdes preenche o arco oriental
Ánnes DA PASSAcEM da guarita. Qualquer criatura que entre na cortina pela
primeira vez em um turno, ou inicie seu turno na chama
As áreas a seguir correspondem às legendas no mapa da
Passagem Tsolenka na página 158. Essas estruturas sào verde, sofre 33 (6d10) pontos de dano ígneo.
feitas de pedra muitojusta, e não podem ser escaladas sem Uma conjuração bem-sucedida de drsslpa r ma§ia
a ajuda de magia ou de um kit de escalada.
(CD 16) suprime a cortina por 1 minuto. A cortina também
é suprimida dentro de tm campo antima§ia.
T1. PoBuco DA GueBrr,r T4. TonnE DE GuARDA, Prso TÉnnno
Quando os personagens se aproximarem pelo oeste, leia:
A porta da torre é feita de madeira com barras de ferro e está
barrada por dentro. Um personagem pode arrombar a porta
A plataforma de pedra sobre a qual a estrada da montanha com um teste bem-sucedido de Força (Atletismo) CD 22.
se apoia fica estreita. À sua esquerda, os penhascos
gelados sobem bruscamente em direção a nuvens escuras
e onduladas. À sua direita, o chão desaparece em um mar
de neblina. À frente, através do vento e da neve, vocês veem
um alto muro de pedra negra íorrado de espinhos encimado
por estátuas de abutres demoníacos com cabeças chiírudas.
Situado no centro da parede há um portão levadiço de ferro
que se encontra fechado. Atrás dele, queima uma cortina de
chamas verdes.
Do outro lado da parede escura, apoiada na borda da
montanha, há uma torre de guarda feita de pedra branca, com
I estátuas de ouro retratando poderosos guerreiros no topo.
I
A guarita tem 9 metros de altura. Os muros adjacentes têm
6 metros e são encimados por espigões de pedra. Se os
personagens contornarem o portão voando ou escalando,
as estátuas na guarita (áreaT2) se animarão e atacarão.

'IsIlV

A ESTRAIA SUBIA EM CURvAS, FAZENDO UM

longo retorno até a ertremidade do monte Ghakis.
O arficou mats frio, não mais quente, e os trechos ir
de neue se tornaram mats frequentes até fcarem
Ininterruptos.
r.I
-Strahd von Zaroüch
em Eu, Strahd: Memórías d.e umVampiro

I \
157
 Um.qnadrado

CAPíTULO 9 I A PASSAGEM TSOLE .KA

r58
 Uma lareira fria localiza-se do outro lado da porta, o vento
uivando pela chaminé. Uma escada de pedra fica na parede
sul. Três janelas dão para um mar enevoado.
As escadas sobem 12 metros para a área T5.
DnsrrNo DE TELEPoRTE
Os personagens teleportados para este local a partir da área
K78 do Castelo Ravenloft chegam ao ponto marcado com X.
T5. TônnE DE GUARDA, ANDAR SUPERIOR
O nível superior da torre é frio como uma geleira, com janelas
em quase todas as paredes. Uma escada de ferro eníerrujada,
aparafusada ao chão e ao teto, leva a um alçapão de madeira. Há
uma cabeça de lobo atroz montada acima da lareira de pedra.
O vento que desce pela chaminé uiva no lugar do lobo.
O alçapâo no teto se abre com um guincho, revelando o
telhado (área T6) e o céu cinzento tempestuoso.
T6. TnurADo DA Tonnn DE GUARDA
Estátuas banhadas a ouro, com três metros de altura,
estão no topo das ameias, voltadas parafora. Cada uma
representa uma cavaleira humana segurando uma lança.
O vento frio agita a neve, sob a qual vocês veem esqueletos
humanos envoltos em cotas de malha eníerrujadas.
O telhado tem 12 metros de altura e está 165 metros acima do
vale enevoado abaixo. Um alçapâo de madeira no châo chia
quando é aberto, revelando a área T5 abaixo.
Os esqueletos são os restos mortais de quatro guardas
que ocupavam este posto há muito tempo. Os personagens
que vasculharem os restos encontrarâo pedaços de pano
esfarrapados, arcos e flechas quebrados, lâminas enferrujadas
em bainhas arruinadas e cotas de malha enferrujadas.
Sonrr E DESTTNo EM RAvENLoFT
Se a leitura das cartas revelou um tesouro neste local, leia:
A neve em turbilhão assume a forma de mulheres jovens
magras. O vento uiva: "Vão embora! O tesouro é nosso!"
Trata-se de seis donzelas de neve. Use as estatísticas do
espectro, com âs seguintes modificaçôes:
. As donzelas de neve têm imunidade a dano gélido.
. O ataque Drenar Vida das donzelas de neve causa dano
gélido em vez de dano necrótico.
As donzelas de neve nâo falam, tampouco estão
interessadas em ouvir o que os personagens têm a dizer.
Se estes nâo saírem imediatamente, as donzelas atacam.
Quando a última donzela de neve for derrotada, o tesouro
que os personagens procuram aparecerá magicamente na
neve rodopiante sobre o telhado.
T7. Anco Ocr»nNrar
Quando os personagens se aproximarem da ponte, leia:
A passagem coberta de neve chega a um desfiladeiro
atravessado por uma ponte de pedra. Em cada extremidade
da ponte há um arco de pedra de 9 metros de altura por
9 de largura. No topo de cada um estão duas estátuas
de cavaleiros em armadura montados, portando lanças e
avançando um contra o outro. O vento morde e uiva como
lobos ao passar pelo desfiladeiro.
O arco ocidental contém postos de guarda vazios, um de
cada lado da ponte. Essas câmaras de 3 metros de largura
fornecem alguma proteção contra o vento uivante.
T8. PoNTE DE Prpne
Os muros baixos que cercam a ponte de pedra caíram em alguns
lugares, mas a ponte parece intacta. Um cavaleiro de capa preta
montando um cavalo cor de carvão guarda o meio da ponte.
O cavaleiro encapuzado é uma manifestação de Strahd von
Zarovich um aviso sombrio para que não se avance mais.
-
Se os personagens interagirem com a manifestação de alguma
forma, ela e o cavalo dispersarão como cinzas ao vento.
Cento e cinquenta metros abaixo da ponte fica o rio Luna,
pouco visível através do nevoeiro. Embora escorregadia
em alguns lugares, a ponte de 3 metros de largura e 27 de
comprimento é segura.
T9. Anco OnrnNrar
Uma das estátuas no topo deste arco desmoronou, deixando
apenas os quartos traseiros do cavalo intactos. A passagem
na montanha continua além.
Este arco contém postos de guarda de 3 metros quadrados,
um de cada lado da ponte. Ambos estão vazios.
Além desse arco, a Passagem Tsolenka abraça a encostâ
da montanha por cinco quilômetros antes de se ramificar
para o norte e pâra o su1. O ramo norte leva ao Templo
e de Âmbar (capítulo 13). O ramo sul continua a envolver o
Monte Ghakis até terminar na névoa mortal que circunda a
Baróvia (consulte o capítulo 2, "Brumas de Ravenloft").
EvnNros EspEcrArs
Você pode usâr um ou ambos os eventos a seguir, à medida
que os personâgens percorrem a Passagem Tsolenka.
Roce Do MoNTn GHerrs
Quando os personagens atravessarem a ponte de pedra
(área T8) de leste a oeste
- possivelmente voltando do
Templo de Âmbar (capítulo 13) eles seráo vistos por um
-
Roc que tem sobrevivido nas montanhas por milhares de
anos. O Roc tem um grande ninho no topo do Monte Ghakis,
a sudeste, e se alimenta de peixes no lago próximo.
CAPITULO 9 I À PASSAGEM TSOLENKA
r59
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Quando o Roc do Monte Ghakis aparecer, leia:

Uma cabra de dois metros e setenta de altura está no topo
de um penhasco acima de você, seu pelo cinza combinando
Uma criatura de tamanho sobrenatural mergulha em direção
perfeitamente com a rocha da encosta da montanha. Ela
à ponte um pássaro tão monstruoso que suas asas
- abaixa a cabeça e a malícia brilha em seus olhos.
apagam o próprio céu.

Sangzor é uma cabra gigânte conhecida por sua

O Roc ataca uma criatura aleatória na ponte, apanhando um
cavalo ou uma mula, caso haja um. Se nâo houver, ele ataca
um membro do grupo. O pássaro nâo consegue alcançar
personagens que se escondam nos postos de guarda em
cada extremidade da ponte. Se não tiver nada para atacar
em seu turno, o Roc soltará um grito hediondo e voará de
volta para o ninho.
Casne Do CHTFRE SANGRENTo
resiliência sobrenatural e disposiçâo maligna. O povo da
montanha a caça há anos. Modifique as estatísticas dela da
seguinte maneira:
Ela possui Inteligência 6 (modificador -2), sendo caótica e má.
Ela tem 33 pontos de vida.
Ela tem resistência a dano contundente, perfurante e
cortante, causado por ataques não mágicos.
Seu nível de desafio é 1 (200 XP).

Enquanto percorrem a Passagem Tsolenka, os personagens
encontram uma fera que os druidas e berserkers da Baróvia
chamam de Sangzor ("Chifre Sangrento"):
A estrada à frente é cortada na encosta da montanha,
subindo abruptamente em um lado e descendo no outro.
Brumas e neve reduzem muito a visibilidade, e o vento
uivante atravessa seus corpos como umaíaca.
Se nenhum personagem tiver Sabedoria passiva (Percepção)
16 ou maior, o grupo ficará surpreso. Caso contrário, leia:
A cabra gigante investe encosta abaixo (usando a caracterís-
tica Carga) e atinge um personagem. Se o atâque acertar e
o alvo falhar na sua salvaguarda, ele será lançado pela en-
costa da montanha, caindo 30 metros sobre uma elevação.
A cabra foge ao receber 10 pontos de dano ou mais. As
brumas e a neve em queda impedem que se veja algo a mais
de 15 metros de distância. Ulr,avez que a cabra esteja fora
de vista, ela desaparece através de uma fenda.
CorsrrNuro.noB
Um personagem que esteja usando a pele de Sangzor pode
comandar o respeito dos berserkers que habitam o domínio
de Strahd. Eles não atacarào o personagem ou seus
companheiros, a menos que sejam provocados.

r6o
cepÍrulo 9 I A PASsAGEM TSoLENKA

b
 CepÍrulo 10: As RuÍNes DE Bnnnz
urro ANTES oB InBNp Kolvaue,
houve uma camponesa de Berez
CHncnNDo NAS RuÍNes
O texto na caixa a seguir pressupôe que os personagens se
chamada Marina.
aproximem de Berez a partir do norte, ao longo da trilha

JW
O vampiro Strahd conheceu
que leva à Velha Estrada Svalich. Se eles se aproximarem a
Marina nesta pequena vila às
partir de uma direçâo diferente, nâo leia a primeira frase.
margens do rio Luna. Marina tinha
uma semelhança impressionante,
tanto na aparência quanto nos modos, A trilha segue paralela ao rio por vários quilômetros. A terra
com a amada de Strahd, Tatyana, e por isso se tornou a e a grama logo se transformam em pântano, enquanto a
obsessão do vampiro. Ele a seduziu na calada da noite e se
trilha se dissolve em terra esponjosa, marcada por estacas
banqueteou com seu sangue, mas antes que ela pudesse
de juncos altos e poças de água estagnada. Uma espessa
se transformar em vampira, o burgomestre de Berez,
Lazlo Ulrich, com a ajuda de um padre local chamado mortalha de nevoeiro cobre tudô. Espalhadas ao longo do
irmão Grigor, a matotl para salvarJhe a alma da perdição. pântano, há velhas cabanas de camponeses, suas paredes
Enfurecido, Strahd assassinou o padre e o burgomestre, cobertas de mofo preto e os telhados desabados. Essas
depois usou seu poder sobre a terra para aumentar o moradias decrépitas parecem se agachar no barro, como se
volume do rio, inundando a vila e forçando os moradores a já tivessem desistido de escapar da lama espessa. Onde quer
,a
fugir. Mais tarde, o pântano tomou contâ, impedindo que os que vocês olhem, voam nuvens negras de moscas famintas
moradores retornassem. Berez permaneceu praticâmente
por sangue.
abandonada desde então.
Agora as ruínas de Berez abrigam Baba Lysaga (veja o O nevoeiro é muito mais fino do outro lado do rio, onde
apêndice D), uma figura quase mítica, ligada ao passado umaluz brilha no meio de um anel escuro de pedras.
remoto de Strahd. Vivendo como uma eremita, ela passa
a maior parte do tempo criando e animando espantalhos t
!-
; para caçar e matar os corvos e os licantropos-corvos que A profundidade do rio varia, mas nunca é maior do que três
infestam o domínio de Strahd. Quando não está fazendo metros. Muriel Vinshaw, uma licantropo-corvo em forma
suas magias malignas, Baba Lysaga sacrifica feras para a humana, espreita no meio do círculo de pedras (área U6) e
Mãe Noite e thes coleta o sangue, com o qual se banha nas usa uma lanterna para sinalizar para os heróis. Na própria
noites de lua nova, num ritual destinado a evitar os efeitos aldeia, o nevoeiro impede que umâ criatura veja qualquer
da ve'lhice extremâ. coisa a mais de 27 metros de distância.
Baba Lysaga roubou recentemente uma gema mágica da
vinícola Mago dos Vinhos (capítulo 12), na esperança de
que os licantropos-corvos que protegem a vinícola tentem
1
recuperá-la. Ela guarda o tesouro em sua cabana, como isca
para atrair seus inimigos para a morte. A gema fez com que
a cabana parecesse estar viva.

Eu NÀO TINHA MAIS NADAA

oÍerecer. exceto meu próprio songue,
que, no entanto, ero dela por direito. À. EVOCÀDORÃ
EIa seria minha noiua, finalmente.

-Strahd von Zarovictl

em Eu, Strahd: Memórias I
deumVamPiro
I

YUO(IYDOAã V

r6r
 Algumas seçôes da estrada de terra sobreviveram, e
esses pontos não são terreno difícil. O pântano, no entanto,
é terreno difícil. Em qualquer descanso (curto ou longo)
que os personagens tirem no pântano, mesmo que tentem
se isolar hermeticamente em uma construção em ruínas,
eles serão abordados por 1d4 fúrias de moscas famintas
(use o bloco de estatísticas da fúria de insetos [vespas]
no Monster Manual: Livro dos Monstros). As fúrias nâo
incomodam personagens que estejam nas áreas U3 ou U5.
EspeNrelHos Do PÂNTANo
Sete espantalhos estâo de guarda no pântano. Eles
parecem espantalhos comuns, não mágicos, recheados com
penas de corvo, até que um ou mais deles sejam atacados,
até que Baba Lysaga ordene que eles ataquem, ou até que
alguém ative os crânios uivantes que ficam ao redor do
cercado das cabras (consulte a áreaU2).
Ánnas DE BEREZ
As áreas a seguir correspondem às legendas no mapa de
Berez na página 164.
Ul. CHaLÉs ABANDoNADos
I Ao se aproximarem desse aglomerado de chalés em ruínas,
separados por muros baixos de pedra, vocês veem um
pequeno trecho de estrada de terra que permanece intacta.
I
Os chalés contêm móveis apodrecidos e nada de valor. Os
muros que separam as construções têm 91 centímetros de
altura e sâo facilmente escalados ou contornados.
U2. M,q.NsÃo Urnrcn
No extremo sul da vila ficam os restos de uma mansão,
construída no terreno mais alto. Ela foi reduzida a pilhas
de pedra e madeira podre. Janelas vazias e arqueadas
encaram-nos. Ao sul da ruína um jardim selvagem cresce
desenfreadamente, cercado por muros quebrados que não
são mais capazes de contê-lo. A leste da ruína, alguém
ergueu uma cerca de madeira rústica, formando um pátio
circular no qual várias cabras estão presas. Crânios humanos
encimam as estacas da cerca.
A mansâo em ruínas está repleta de restos podres de móveis
e decoração. O último burgomestre de Berez, Lazlo Ulrich,
assombra a ruína como um fantasma. Se os personagens
investigarem a mansão, o fantasma aparecerá diante deles:
Um fantasma aparece no nevoeiro, assumindo a forma de
um homem gigante, suas feições mutiladas e suas entranhas
pendendo como cordas desgastadas. Apesar de sua presença
intimidadora, a aparição tem uma luz trêmula nos olhos.
"Porque invadem minha casal Vão embora, eu imploro!"
t6z cepÍrulo to I ls nuíNes DE BEREz
E
Strahd se recusa a deixar o espírito do Burgomestre Ulrich
descansar, por causa do que este fez à pobre Marina. O
fantasma reconta a triste história da moça, caso solicitem.
Somente convencendo Ulrich de que Marina renasceu
na forma de Irene Kolyana, os personagens conseguirão
tranquilizá-lo. O fantasma deve ver Irene em carne e osso, e
não pode viajar além dos limites da mansão em ruínas.
Trata-se de um fantasma neutro e bom. Ele ataca se for
ameaçado, ou se os personagens começarem a procurar
tesouros na mansão em ruínas. Se o fantasma for reduzido
a 0 ponto de vida, e1e se forma novamente após 24 horas.
Os personagens recebem os pontos de experiência do
fantasma somente se proporcionarem descanso ao espírito
de Ulrich, não se o derrotarem em combate.
SonrB E DESTTNo EM RAVENLoFT
Se a sua leitura de cartas revelou um tesouro em Berez, o
fantasma de Ulrich direcionará os personagens à verdadeira
locahzação do tesouro, dizendo estas palavras à medida
que desaparece:
"Via,jem para o oeste. A duzentos passos da mansão, há um
monumento à minha loucura, e o tesouro que vocês procuram."
Os personagens que seguirem as instruções de Ulrich
acabarão na área U5.
PonÃo
Enterrada sob os escombros dentro da mansâo há
uma escada de pedra que leva a um porâo intacto. Um
personagem pode limpar os escombros em 4 horas, com
vários personagens trabalhando juntos podendo reduzir o
tempo proporcionalmente. O porão é uma sala de 10 metros
quadrados com paredes de pedra e ârgamassa, um teto a
3 metros de altura apoiado por vigas de madeira, e um piso
submerso em 7 centímetros de água parada. O local contém
duas dúzias de barris podres e vazios da vinícola Mago dos
Vinhos. Todos os barris estão marcados como Champagne
de la Pisadela.
Jan»rvr
O jardim atrás da mansâo em ruínas cresceu
descontroladamente. Escondidas atrás de ervas altas e
videiras espinhosas, estào esculturas nuas de belos homens
e mulheres, além de bancos de pedra esculpida.
Quatro cobras venenosas gigantes atacam personagens
que se aventurem a mais de 3 metros jardim adentro.
Cnncaoo DAS CABRAS
Baba Lysaga captura cabras, cujo sangue ela usa nos seus
rituais de longevidade. Nove cabras estão presas atrás
desta cerca. Cinquenta crânios humanos estâo montados
nos topos das estacas da cerca, separados entre si por uma
distância de 3 metros.
Nâo há portâo na cerca, e Baba Lysaga usa seu crânio
voador (veja a área U3) para entrar e sair do cercado. Se os
personagens tentarem libertar as cabras desmontando ou
danificando parte da cerca, os crânios no topo das estacas
começam a uivar, e continuam a fazê-lo por 1 minuto.
A confusâo atrai Baba Lysaga, que chega em seu crânio
voador na contagem de iniciativa 20 err,2 rodadas. Os
crânios uivantes também atrâem os sete espantalhos no
pântano (veja "Espantalhos do Pântano" acima). Jogue a
iniciativa uma única vez paÍa todos os espantalhos.
U3. CesANA DA Bese Lvsece
Alguém construiu uma cabana de madeira tosca no toco do
que já foi uma árvore enorme. As raízes apodrecidas do toco
saem da lama como as pernas de uma aranha gigantesca.
Uma porta aberta é visível em um dos lados da cabana.
Abaixo dela flutua, de cabeça para baixo, o crânio escavado
de um gigante. Ao lado da porta há duas gaiolas de ferro que
pendem como enfeites hediondos dos beirais. Dezenas de
corvos estão presos em cada uma. Eles grasnam e agitam
suas asas animadamente quando vocês se aproximam.
Baba Lysaga Baba Lysaga (veja o apêndice D) está dentro de
sua cabana, a menos que tenha sido atraída por atividades
em outra parte. Os guinchos dos pássaros são música
para os ouvidos dela, mas o barulho torna impossível ouvir
alguém se aproximando. Apenas o uivo dos crânios na
áreaU2 ou sons de combate nas proximidades são altos o
suficiente para serem ouvidos acima do grasnado.
Dentro de cada gaiola há uma fúria de corvos que
ataca ferozmente Baba Lysaga e seus espantalhos, caso
sejam soltos. Cada gaiola é mantida fechada por uma
magia tranca arcana de Baba Lysaga, e abri-la requer
uma magia arrombar ou um teste bem-sucedido de Força
CD 20. Um personagem também pode abrir a fechadura
com ferramentas de ladrão e um teste de Destreza CD 20
bem-sucedido.
CnÂNro DE GTcANTE
O crânio que flutua de cabeça para baixo ao lado da cabana,
o qual Baba Lysaga escavou e transformou em um veículo
para si, pertenceu a um gigante da colina. Ele paira no lugar
até que Baba Lysaga ordene que ele voe, o que ela pode
fazer apenas enquanto estiver dentro dele. Ele possui um
deslocamento de voo de 12 metros. Ninguém mais pode
controlálo. Uma criatura dentro dele possui cobertura de
três quartos contra ataques feitos de fora do crânio, que é
grande o suflciente para transportar uma criatura Média.
Ele possui CA 15, 50 pontos de vida e imunidade a veneno
e dano psíquico.
INrrnron DA CABANA
A cabana tem quatro metros e meio de lado e está repleta de
móveis antigos, incluindo um berço de madeira, um armário
de vime, um guarda-roupa fino, uma mesa de madeira, um
banquinho, um baú de madeira reforçado com faixas de
metal e uma banheira de ferro manchada com sangue. No
meio da sala há um berço de madeira medonho com uma
pequena criança angelical sentada. Todos os móveis, exceto
o berço, são aparafusados no chão. Sob o berço, uma luz
verde penetra pelas fendas entre as tábuas apodrecidas.
A criança e o berço são ilusões criadas por Baba Lysaga
usando uma magia ilusão pro§ramada. Avelha megera se
refere à criança como "Strahd" e criou a ilusão motivada
por sua loucura, já que se considera uma mâe protetora.
0abana Ítasrganrc da Baba Í.rysaga
I
I Um quadrado = 1,5 metro
',[,.t-
Sob as tábuas apodrecidas da cabana há uma cavidade
de 90 centímetros de profundidade contendo a gema
mágica e brilhante que Baba Lysaga tirou da vinícola
Mago dos Vinhos. Essa gema dá vida à cabana (consulte
'A Cabana Rastejante", na seção "Eventos Especiais",
abaixo). As tábuas do assoalho podem ser arrancadas ou
quebradas com um teste de Força CD 14 bem-sucedido. Os
personagens também podem irromper pelo châo, causando
10 pontos de dano. Porém, a cabana não desiste facilmente
da gema (consulte "Cabana Rastejante de Baba Lysaga",
no apêndice D). Se a gema for destruída ou removida da
cavidade, a cabana fica incapacitada.
Baba Lysaga guarda roupas sujas no guarda-roupa, e
componentes de magias variados no armário de vime. A
banheira é onde e1a toma banho de sangue ritualmente para
evitar o envelhecimento (consulte "Presentes da Mãe Noite",
na seçâo "Baba Lysaga", no apêndice D). Se os personagens
se aproximarem da cabana no momento apropriado sem
serem notados, poderão ver Baba Lysaga tomando banho.
TBsouno
O baú de madeira na cabana é protegido por rm §lifo de
proteçáo, que requer um teste bem-sucedido de Inteligência
(Investigação) CD 17 para ser encontrado. O glifo causa 5d8
pontos de dano trovejante quando acionado. Abrir a tampa
libera quatro garras rastejantes, que lutam até serem
destruídas. Também estão no baú vários itens que Baba
Lysaga tomou de aventureiros mortos ao longo dos anos:
. 1.300 PO
. Cinco pedras preciosas valendo 500 PO cada
. Uma ampola contendo óleo de precisão
. Dois per§aminhos má§icos (curar íerimentos em
mâssa e revivificar)
. Uma algibeira contendo dez munições +1 (funda)
. Ulrea flauta atormentadora
. Uma pedra da boa sorte (pedra-da-sorte)
Sonrn E DEsrrNo EM RAvENLoFT
Se a leitura de cartas revelou um tesouro aqui, ele está no
baú com os demais itens.
CAPITULO IO I AS RUINAS I,
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Um quadrado = 30 metros , S
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U4. CnrrarrÉnro DA IGREJA U5. MONUMENTO DE MARINA

Através do nevoeiro, vocês veem a casca vazia de uma antiga
igreja de pedra, ao norte da qual encontra-se um cemitério
de lápides inclinadas, envoltas por uma cerca de ferro em
desintegração. Metade do cemitério afundou na lama.
Caixôes podres e ossos mofados estào enterrados no
cemitério. Personagens que exploraram a igreja destruída
encontram os restos podres de um púlpito, e um velho sino
de ferro meio imerso no pântano, entÍe os restos de uma
torre desabada.
Strahd mandou erguer este monumento após a morte de
Marina. O monumento está escondido no pântano, e os
personagens provavelmente não o encontrarão por conta
própria, a menos que vasculhem a área completamente. Se
eles proporcionaram descanso ao espírito do Burgomestre
Ulrich (consulte a área U2), ele os direcionou para este
local antes de desaparecer. Sem a orientaçâo de Ulrich,
os personagens precisam entrar no local exato em que
o monumento está localizado e investigar esta área. Um
personagem que procure naárea por 10 minutos pode fazer
um teste de Sabedoria (Percepção) CD 15, encontrando
o monumento em caso de sucesso. Se o monumento nâo
for encontrado, o teste poderá ser repetido após mais
10 minutos de procura.
O texto na caixa a seguir pressupôe que os personagens já
tenham se encontrado com Irene Kolyana. Caso contrário,
nâo leia a frase que a menciona.

r64
cepÍrulo ro I as ruÍnes DE BEREz

h

Escondido pelo nevoeiro e elevado alguns metros acima do
pântano circundante, há um terreno seco, com apenas três
metros de lado, outrora protegido por uma cerca de ferro
agora em desintegração. Em seu centro há um monumento
de pedra em tamanho natural, esculpido à semelhança de
uma camponesa ajoelhada segurando uma rosa. Embora
seus traços sejam cinzentos e desgastados pelo tempo, ela
tem uma semelhança impressionante com lrene Kolyana.
Há um epitáfio esculpido na base do monumento.
O epitáflo diz: Marina, Levada pela Névoa.
Sonrr E DESTTNo EM RAvENLoFT
Se a sua leitura de cartas revelou um tesouro aqui, ele está
escondido em uma câvidade embaixo do monumento, que
pode ser derrubado ou afastado por alguém que obtenha
sucesso em um teste de Força CD 15.
Se os personagens perturbarem o monumento, leia:
Os sapos coaxantes e os grilos cantantes fazem silêncio, e o
fedor da decomposição fica mais forte. Vocês ouvem passos
pesados através da lama e da água, enquanto formas cinzas
inchadas saem do nevoeiro.
Sete cadáveres humanos alongados surgem da lama a
oeste do monumento. Esses cadáveres ambulantes estâo
a 15 metros quando vistos pela primeira vez. Use as
estatísticas de plebeus para os cadáveres, mas reduza
seus deslocamentos de caminhada para 6 metros e lhes dê
imunidade às condições enfeitiçado e assustado. Quando
um cadáver é reduzido a 0 ponto de vida, ele se divide,
liberando uma fúria de cobras venenosas. As cobras estão
com fome e lutam até serem mortas.
Os personagens podem pegar o tesouro e fugir, facilmente
superando a velocidade dos cadáveres inchados de cobras.
U6. CÍncuI-os DE PEDRAS
Uma dúzia de menires cobertos de musgo forma um círculo
quase perfeito na terra esponjosa. Estas pedras desgastadas
variam entre 4,5 a 5,5 metros de altura. Algumas inclinam-se
para dentro, como se quisessem compartilhar um grande
segredo com seus vizinhos inescrutáveis. Uma camponesa
de aparência cautelosa espreita por trás da pedra mais alta,
segurando uma lanterna enferrujada em uma das mãos
retorcidas, e uma adaga na outra.
A mulher é Muriel Vinshaw, uma licantropo-corvo (veja o
apêndice D) amiga da família Martikov (veja os capítulos
5 e 12). Moradora de Vallaki, Muriel espiona Baba Lysaga
para seus companheiros licantropos-corvos. No entanto,
ela evita a aldeia propriamente dita, preferindo espreitar
nos arredores. Se os personâgens permitirem que ela fale,
ela os avisa sobre os perigos de Berez, e âcrescentâ as
seguintes informações:
. Berez foi abandonada há muito tempo, depois que o rio
subiueinundouavila.
. Uma megera antiga e poderosa chamada Baba Lysaga
vive em uma cabana no meio da vila. Quando não está em
sua cabana, ela voa por aí em um crânio gigante.
. Os espantalhos de Berez sâo criaturas assassinas sob
o controle da megera. Eles cercam a cabana de Baba
Lysaga e servem como um sistema de alerta precoce.
. Baba Lysaga envia periodicâmente seus espantalhos para
atacar o Mago dos Vinhos, uma adega e vinhedo a oeste
de Berez. Ela tornou-se inimiga da família Martikov, dona
e administradora do estabelecimento.
. A bruxa prendeu várias cabras da montanha em um
cercado perto das ruínas de uma antiga mansão. (Muriel
pressupõe que Lysaga se alimenta desses animais.)
Muriel evita o combate e foge se for atacada. Ela esconde
sua natureza licantrópica pelo maior tempo possível e não
identiflca de bom grado outros Licantropos-corvos. Ela nâo
pode ser persuadida a acompanhar os personâgens, caso
eles decidam enfrentar Baba Lysaga. No entanto, Muriel
conhece a Baróvia bem o suficiente parâ apontar outros
locais próximos que possam interessar aos aventureiros,
incluindo a mansão arruinada, Silvado de Argynvost (veja
o capítulo 7) e o antigo cemitério conhecido como Colina
dAntes (veja o capítulo 14). Muriel cresceu ouvindo histórias
sobre os druidas da Colina dAntes, especificamente como
eles se afastaram de suas crenças antigas para adorar o
diabo Strahd. Muriel sabe que os druidas visitam o círculo
de pedras de vez em quando, e faz o possível para evitálos.
CÍnculo DE PEDRAS
Este anel de menires é uma das estruturas mais antigas
das montanhas Balinok
- mais antiga que o Templo
de Âmbar, e muito mais antiga que o castelo Ravenloft
e os vários assentamentos barovianos espalhados por
todo o vale. Os menires foram criados pelo mesmo povo
ancião que esculpiu os megálitos perto do Velho Móiossos
(veja o capítulo 6). Os personagens que observaram
esses megálitos podem, com um teste bem-sucedido de
Inteligência CD 10, discernir semelhanças rudimentares
entre aquelas pedras e os menires dispostos aqui.
O círculo tem uma circunferência de 30 metros, e os
menires são espaçados a intervalos regulares. As pedras
localizadas ao norte, oeste, sul e leste são mais altas do
que as outras oito pedras, que apresentâm símbolos nelas
esculpidos e desgastados pelo tempo, representando
diferentes animais. Os personagens que inspecionarem
os menires menores podem discernir as seguintes formas
de animais esculpidas: urso, alce, falcão, cabra, coruja,
pantera, corvo e lobo.
Os menires não são mágicos. No entanto, personagens
druidas que entrem no círculo podem sentir que deuses
poderosos uÍflavez abençoaram este local, e que ele ainda
possui alguma medida de poder. Eles também podem
sentir uma de suas propriedades, a saber: que criaturas
dentro do círculo nâo podem ser alvo de nenhuma magiâ de
adivinhaçâo, nem percebidas através de sensores mágicos
de vidência.
O círculo tem outra propriedade que os personagens
druidas náo conseguem detectar, mas que podem descobrir
ao usarem a característica Forma Selvagem dentro dos
limites do círculo. Qualquer druida que o faça ganha o
número máximo de pontos de vida disponíveis para sua
nova forma. Por exemplo, um personagem druida usando
a característica Forma Selvagem para assumir a forma
de uma águia gigante teria 44 (4d10 + 4) pontos de vida
enquanto estiver nessa forma.
{PITULO AS RUINAS DE BEREZ
r65
 A seu critério, o círculo pode ter outras propriedades
estranhas que foram esquecidas ao longo do tempo. Embora
ela saiba um pouco da história do círculo, Muriel nâo tem
conhecimento de suas propriedades.
EvnNros EsPECrArs
Você pode usar um ou ambos os eventos especiais a seguir
enquanto os personagens exploram as ruínas de Berez.
CeneNe Resrn;eurn
Baba Lysaga deu uma aparência de vida à sua cabana
usando uma gema mágica roubada do vinhedo Mago de
Vinhos. Se os personagens começarem a incomodar,
ela ordenará que a cabana se anime e os ataque. Se isso
acontecer, leia:
As raízes gigantes sob a cabana ganham vida e se levantam
do lodo. A cabana e as raízes tremem e gemem, tornando-se
I uma massa pesada que racha ao caminhar, esmagando tudo
em seu caminho.
A cabana rastejante de Baba Lysaga (veja o apêndice D)
é um constructo poderoso que atende exclusivamente às
instruções da megera. A cabana luta até ser destruída, ou
até que a gema que a anima seja removida ou destruída.
Baba Lysaga faz tudo o que pode para impedir que os
personagens obtenham â gema, sem a qual a cabana fica
í incapacitada.
t
I Tr
Caupo DE BATALHA PERDTDo
Este evento ocorre quando os personagens viajam para o
norte de Berez, depois de deixarem as ruínas.
Vocês ouvem sons de batalha, mas o nevoeiro se tornou
tão denso que mal se consegue enxergar mais de quinze
metros em qualquer direção. De repente, o nevoeiro assume
a forma de soldados a cavalo que atravessam o campo. Eles
colidem com soldados de armadura portando lanças longas
e usando elmos com chifres de diabo. Ao cair em batalha,
cada soldado se transforma em uma tênue névoa. Centenas
de soldados colidem em uma tempestade de metal e gritos.
Os personagens podem se mover ilesos neste campo
de batalha fantasmagórico e não podem ferir as formas
nebulosas ao seu redor. Os soldados não sâo sólidos o
suficiente para os personâgens discernirem emblemas ou
insígnias, mas fica claro que os dois exércitos são humanos.
Se os personagens ainda nâo exploraram o Silvado de
Argynvost (capítulo 7), adicione:
Vocês ouvem um rugido estrondoso e, segundos depois, um
enorme dragão íeito de névoa prateada desliza sobre suas
cabeças, dispersando soldados inimigos a cada batida de
suas poderosas asas. Sua cauda longa e reptiliana corta o
ar acima de vocês, enquanto ele próprio corta uma faixa em
meio ao nevoeiro, proporcionando um vislumbre fugaz de
uma mansão escura com vista para o vale.
O dragão, como os soldados, é um fantasma inofensivo. A
mansâo que os personagens veem é o Silvado de Argynvost.
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JiÉtrfry*rí
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CapÍrulo 11: A TônnE
M Dos HoMENS EMPREGADos pon StnaHo
para construir o Castelo Ravenloft foi um
arquimago chamado Khazan. Depois de
concluir seu trabalho no castelo, Khazan
aposentou-se e foi para o vale baroviano,
onde construiu uma torre para si em uma
pequena ilha do lago Baratok. Com a
ajuda de alguns engenheiros e trabalhadores, ele também
construiu uma passarela de terra e cascalho, conectando a
ilha à costa próxima.
No final de sua vida, Khazan visitou o Templo de
Âmbar (capítulo 13) e descobriu o segredo para se tornar
um lich. Ele retornou à sua torre e conseguiu concluir
a transformaçâo. Alguns anos depois, após Strahd se
tornar um vampiro, Khazan fez rma visita ao Castelo
Ravenloft com o intuito de desafiar Strahd pelo governo da
Baróvia. Emvez disso, para surpresa de Khazan, Strahd
o convenceu a servirJhe como consultor em questões
de magia. Quando nâo a serviço de Strahd, o lich estava
no Templo de Âmbar, tentando dominar os segredos da
transformação em demilich, na esperança de encontrar uma
maneira de projetar magicamente seu espírito para além
dos limites do reino de Strahd. Seus esforços falharam, e
Khazar, acabou destruindo a si próprio. Seus restos mortais
estão enterrados nas catacumbas de Ravenloft.
A torre de Khazan permaneceu vaziapor séculos, era o
que parecia; e teria desmoronado sob o peso da negligência
se não fosse pelas proteções mágicas colocadas sobre ela
há muito tempo. Há pouco tempo, a construçáo foi tomada
pelo lendário caçador de vampiros Rudolph van Richten,
que a usou como base para explorar a Baróvia. Ainda mais
recentemente, no entanto, ele se mudou para a cidade
vizinha de Vallaki, onde se esconde à vista de todos.
Seguindo os passos do caçador de vampiros está sua
protegida, Esmeralda dAvenir, que passou a viver na torre
enquanto procurava seu mentor. Ela não está presente
quando os personagens chegam.
VaN RrcHrrN REToRNou,
o uelho tolo. Ele tenta se esconder
de mim, mos eu o encontrarei.
Ele e eu temos muito o que discutir.
- Strahd von Zaroüch
O
.s
I
DE VeN RrcnrnN
CnnceNDo NA ToRRE
A Floresta Svalich engoliu a estrada que antes levava à
torre. Agora, apenas uma ampla trilha de terra permanece.
Vocês chegam a um frio lago montanhês cercado por bosques
enevoados e penhascos rochosos. Bruma espessa rasteja
através das águas escuras e paradas. A trilha termina em
uma passarela coberta de grama, que se estende por noventa
metros por sobre o lago até uma ilha plana e pantanosa
com uma torre de pedra. A torre é antiga e decrépita, com
andaimes pendendo em um dos lados, no qual há uma
grande fenda. Estátuas de grifos desgastadas pelo tempo,
suas asas e flancos cobertos de musgo, empoleiram-se no
topo dos contrafortes que sustentam as paredes.
Estacionado perto da base da torre, próximo à entrada, há
um carroção com teto em forma de barril salpicado de lama.
A torre tem 25 metros de altura. Ela possui quatro andares
(cada um com 6 metros de altura) e um telhado de ardósia
praticamente intacto. O segundo, terceiro e quarto andares
têm seteiras com 15 centímetros de largura, 1 metro de
altura e 30 centímetros de espessura. O último andar da
torre é mais largo que os demais, possuindo jardineiras
abaixo dasjanelas, além de seteiras.
Os grifos cobertos de musgo no topo dos contrafortes
nada mais são do que estátuas decorativas.
DnnNo DE MAGTAS DE KHezaN
Khazan protegeu sua torre de modo que somente ele
pudesse lançar magias perto dela ou em seu interior.
O efeito é idêntico a um campo antima§ia centralizado na
torre e se estendendo 1,5 metro a partir da torre em todas
as direçôes. O efeito não se aplica a armadilhas mágicas
e construçôes criadas pelo próprio Khazan, incluindo a
armadilha na porta da torre na área V2, os golens nas
áreas V4 e a armadura animada na áreaY7.
ry
a
167
 Ánnas o,q. Tõnnn
As áreas a seguir correspondem às legendas no mapa da
Torre de Van Richten abaixo.
VI. O CennoçÃo MÁcrco DE EsMERALDA
O carroção de Esmeralda está parado na frente da torre. Se
os personagens o investigarem, leia:
Sob camadas de lama, este carroção ostenta uma pintura
roxa recente e rodas com detalhes dourados. Uma lanterna
de latão está pendurada em cada canto, e cortinas
vermelhas cobrem uma.janela em forma de lápide de cada
lado. Um cadeado de aço tranca a porta dos fundos, na qual
está pendurada uma placa de madeira barata onde se lê:
"Fique longe!"
Caso seja examinado com detectar ma§ia, descobre-se que
o carroção irradia uma aura de magia de invocação. Um
personagem que conjure identifrcar no carroção aprende as
palavras de comando necessárias para operá-lo.
Qualquer pessoa que se sente no lugar do condutor e
pronuncie a palavra de comando ("Drovash") convoca um
par de cavalos de carga quase reais, que estào magicamente
amarrados ao carroção e nâo podem ser separados dele.
Os cavalos e o carroçâo têm um deslocamento de 9 metros,
e os cavalos atendem aos comandos simples do condutor.
(
Este pode dispensar os animais mágicos com uma segunda
palavra de comando ('Arvesh"). Os cavalos podem ser
dissipados (CD 15), mas não feridos.
O carroção tem um alçapâo escondido em seu interior, o
qual pode ser detectado por um personagem que procure
debaixo do veículo e que seja bem-sucedido em um teste
de Sabedoria (Percepção) CD 13. O alçapão dá acesso ao
carroçâo e é a única maneira segura de entrar.
5,8
---1
I \'\
Lntcr*t
1,3 z,'
CAPÍTULO 11 I A ToRRE DE VAN RICHTEN
r68
AnueorlnA ExPLosrvA
Um fio enrolado na maçaneta interna da porta é conectado
a um frasco de fogo alquímico pendurado no teto do
carroçâo. Quando a porta é aberta, o frasco cai e explode,
acendendo mais cem frascos de fogo alquímico, que pendem
de fios como ornamentos ao longo das paredes internas
do carroção. Uma criatura que esteja a até 9 metros do
carroçâo quando ele explode deve fazer uma salvaguarda
de Constituiçào CD 12. Se falhar, sofre 55 (10d10) pontos
de dano ígneo ou metade desse dano em caso de sucesso.
Criaturas dentro do carroção, ou que estejam a até
1,5 metro dele, têm desvantagem na salvaguarda. O
carroção é reduzido a escombros pela explosão, e o seu
conteúdo (veja "Tesouro" abaixo) também é destruído.
Um personagem dentro do carroção detecta a armadilha
automaticamente (nâo é necessário nenhum teste de
atributo), e pode desativá-la com um teste bem-sucedido de
Destreza CD 10. Uma tentativa fracassada de desativar a
armadilha causa seu acionamento imediato.
Tnsouno
O interior do carroção contém os seguintes itens:
. Um baú de madeira coberto de marcas de garras que
contém um machado de batalha, um mangual, uma maça
estrela, uma besta leve e 10 virotes prateados (besta)
. Um guarda-roupa estreito contendo três conjuntos
de roupas finas, dois conjuntos de roupas de viajante,
vários pares de sapatos, uma máscara de arlequim e
três perucas
. Um kit de escalada, um estojo de disfarce, um kit de
curandeiro e um kit de veneno
. Uma lira de cordas douradas (vale 50 PO)
. Uma gaiola de madeira esculpida contendo uma galinha
e um jarro de prata (no valor de 100 PO) com cinco ovos
de galinha
. Uma minúscula caixa de madeira contendo um baralho de
cartas tarokka (veja o apêndice E) embrulhado em seda
e I ,ú4.+tú
Ii
tu b,+Ç
?gr@tb-
frb.nht
bú*b4tu6w
---*]
 . Um conjunto de tachos e panelas de cobre
(no valor de 50 PO)
. Três conjuntos de algemas
. Uma pá
. Um baú de madeira contendo um símbolo sagrado de ouro
do Senhor da Manhá (no valor de 100 PO), três frascos
de água benta, três de perfume, dois de antitoxina, um
rolo de 15 metros de corda de cânhamo, uma caixa para
fogo, um espelho de aço, uma estaca de madeira afiada e
uma luneta
. Dois per§aminhos má§icos (ima§em maior e
remover maldição) ,l
. Um mapa da Baróvia (mostrando todos os locais
marcados no mâpa da Baróvia desta aventura)
. Uma página carbonizad,a do diário de van Richten
(mostre aos jogadores o "Diário de Rudolph van Richten"
no apêndice F). pl

V2. PonrA DA Tonnn

A porta da torre é feita de ferro, sem puxadores ou

dobradiças visíveis. No meio dela há um grande símbolo
em relevo - uma série de linhas conectadas a oito bonecos
desenhados ao redor. Há uma palavra esculpida na viga
acima da porta: Kuznru
il
Mostre aos jogadores o símbolo da porta, à direita. A porta
está magicamente trancada e contém uma armadilha. O
símbolo é a chave para desativar a armadilha. Magias que
normalmente destrancariam a porta sâo neutralizadas pelo
efeito de dreno de magia da torre (consulte "Dreno de magia
de Khazan", anteriormente neste capítulo).
Uma criatura que toque a porta sem primeiro desativar
a armadilha faz corr, que raios envolvam a torre. Qualquer
criatura fora da torre e a até 3 metros dela deve fazer uma
salvaguarda de Destreza CD 15, com desvantagem se estiver
usando uma armadura de metal. Se falhar, sofre 22 (4d10)
pontos de dano elétrico ou metade desse dano em caso de
sucesso. Enquanto o efeito persistir, qualquer criatura que
entre na área dos raios pela primeira vez em um turno, ou AsnrNoo A PoRTA
inicie seu turno dentro dessa área, recebe 22 (4d10) pontos Cada boneco gravado nâ portâ tem braços em posições
de dano elétrico. Os raios duram 10 minutos.
Na terceira vez que essa armadilha é acionada, a magia
diferentes
- dobrados para cima ou para baixo no cotovelo,
ou esticados de lado. Quando uma criatura que fique a
falha e causa o desmoronamento da torre. Cada criatura uma distância de um metro e meio ou menos da porta usa
que estiver dentro da construção quando ela cair receberá uma ação para imitar as posições dos braços de todos os
132 (24d10) pontos de dano contundente, enquanto aqueles bonecos na sequência correta, a armadilha é desativada e a
a menos de 6 metros da torre deverâo ser bem-sucedidos porta se abre sobre dobradiças enferrujadas, permanecendo
em um teste de Destreza CD 15, ou receberão 44 (8d10) aberta por 10 minutos. As linhas do símbolo na porta
pontos de dano contundente. O desmoronamento nào apenas revelam a sequência correta. A mímica pode ser realizad,a
destrói a torre, como também a maior parte de seu conteúdo, em uma de duas maneiras; deve-se traçar o caminho das
incluindo a armadura animada ta áreaY7. O baú de madeira linhas, começando em qualquer ponto final. Todas as oito
na mesma área (assim como a cabeça decepada dentro dele) posições de braços devem ser executados, sem repetições,
permanece intacto, mas requer 1d8 + 2 horas de escavaçào para que a sequência seja concluída.
nos escombros para ser encontrado. Os golens de argila na Se as posições de braços forem feitas fora de ordem, um
áreaY4 não estão danificados, mas ficam enterrados sob dragão azuljovem aparecerá magicamente a 10 metros da
pilhas de detritos. A cada hora que os personagens passâm porta e atacará todas as criaturas à vista. Os personagens
vasculhando os escombros, eles têm 10% de chance de podem continuar tentando abrir a porta enquanto o dragão
desenterrar acidentalmente um golem de argila furioso. os ataca. O monstro desaparecerá se for reduzido a 0 ponto
de vida, ou se os personagens abrirem a porta.

CAPITULO II I A TORRE DE \AN RICHTEN

ltig

,
 TE VnsrÍsuLo
Do outro lado da porta há um vestíbu1o de 1,5 metro de
lado com uma cortina esfarrapada que oculta a áreaY4. A
porta de ferro que conduz para fora pode ser aberta com
TnrreVan 1lícbren segurança deste lado. Ela fecha magicamente após
1 minuto, a menos que seja mantida aberta.
(Ércav)
I V3. ANnATME INsrÁvrl
Quarro
Hndar Vigas de madeira apodrecida suportam o andaime que
geme e range com a menor brisa. Uma série de escadas
e plataformas leva a um buraco na parede noroeste, no
terceiro andar.

O andaime não suporta mais de 100 quilos. Se desmoronar,

qualquer pessoa que estiver sobre ele cairá6 metros até o
chão, sofrendo 1d6 pontos de dano contundente por cada
3 metros caídos, mais 2d6 pontos de dano devido aos detri-
tos. Uma criatura debaixo do andaime deve fazer uma salva-
õcrccro guarda de Destreza CD 13. Se falhar, sofre 14 (4d6) pontos
v de dano contundente causado pelos detritos em queda.
Ándar
V4. TonnE, PRTMETRo ANDAR

I O chão de la.je está repleto de detritos, e alguns caixotes

velhos ficam perto da parede leste. Uma cortina rasgada ao
( sul obscurece parcialmente o vestíbulo da torre.
.l,5
Um recuo de metro de lado no centro do piso contém
quatro polias presas a correntes de ferro esticadas, que se
9cgundo estendem por um buraco de tamanho semelhante no teto
Átdar de madeira apodrecido. Ao lado das correntes estão quatro

I I estátuas de argila de grande estatura.

As quatro estátuas sâo golens de argila que se defendem

caso sejam atacados. Do contrário, seu único objetivo é
operar o elevador, o que eles fazem puxando as correntes.
Estas se prendem a uma plataforma de madeira de
1,5 metro quadrado, que normalmente fica parada no
quarto andar.
mcíro Se parecer que uma criatura deseja usar o elevador, os
golens abaixam a plataforma, em seguida a elevam até o
nível especificado pela criatura. Eles também atendem
T aos comandos emitidos de cima, obedecendo apenas aos
comandos relacionados a subir e descer o elevador.
Andar no elevador nâo é um passeio tranquilo. A
plataforma sobe ou desce 1,5 metros por rodada, e seus
movimentos são bruscos. Se um golem de argila for
destruído, os golens restantes não poderão mais operar o
elevador, e permanecerão imóveis até serem atacados.
Todas as caixas nesta sala estão vazias.

V5. Tonnn, SncuNDo ANDAR

I
Poeira e teias de aranha preenchem esta sala vazia, cujo
piso de madeira está muito apodrecido e parcialmente
desmoronado.
Um quadrado = 1,5 metro

I I
170
capirulo 1i I A ToRRE DE vAN RIcHTEN
No meio da sala há um buraco de 1,5 metro quadrado
no chão e no teto, com uma corrente enferrujada perto de
cada vértice. As correntes fazemparte do mecanismo de
elevador da torre (consulte a áreaY4). As seções de piso
com 1,5 metro de lado e que circundam o eixo central sâo
fracas. Cada seçâo de 1,5 metro pode suportar 75 quilos;
mais do que isso faz com que a seção desabe, e quaisquer
criaturas que se encontrem sobre ela caiam 6 metros
até o térreo.
V6. TOBRE, TERCEIRO ANDAR
O tempo e os elementos praticamente destruíram esta
câmara, deixando um rasgo na parede noroeste e um
mofo preto e mole nas paredes. O piso de madeira
está completamente apodrecido e começou a cair em
alguns lugares.
No meio da sala há um buraco de 1,5 metro quadrado no
chão e no teto, com uma corrente enferrujada perto de
cada vértice. As correntes fazem parte do mecanismo de
elevador da torre (consulte a área V4). As seções de piso
com 1,5 metro de lado e que circundam o eixo central sâo
fracas. Cada seçâo de 1,5 metro pode suportar 25 quilos;
mais do que isso faz com que a seção desabe, e qualquer
criatura parada ali cai 12 metros até o térreo, atingindo
violentamente o segundo andar em seu caminho para baixo.
V7. TonnE, QUARTo ANDAR
Ao contrário dos níveis abaixo, este aposento mostra sinais
de habitação recente e, embora cheire a mofo e bolor, possui
muitos confortos, incluindo uma cama aconchegante,
um conjunto de mesa e cadeira, tapeçarias brilhantes,
e um grande fogão de ferro com bastante madeira para
alimentá-lo. A luz entra através de seteiras, bem como
através de janelas sujas com persianas quebradas. Outras
características da sala incluem uma armadura de pé e um
baú de madeira. Vigas de madeira velhas dobram-se sob o
peso do telhado da torre, que de alguma forma permaneceu
intacto. Montadas nas vigas estão polias, em torno das
quais se penduram correntes de íerro que sustentam a
plataforma do elevador da torre.
Van Richten passou vários meses nesta sala revisando
toda uma vida de pesquisas sobre Strahd vonZarovich -
material que, uma vez memorrzado, ele queimou no fogâo.
Ele também queimou seus diários. Esmeralda fez buscas
nessa sala, esperando encontrar uma pista para o plano
ou o paradeiro de seu mentor. Entre as coisas que ela
encontrou aqui, havia um mapa enrolado da Baróvia e uma
página queimada do diário de van Richten, que ela pegou e
escondeu em seu carroção (área V1).
A armadura em pé é uma armadura animada. Ela está
incapacitada até que alguém fale a palavra de comando
("Khazan") a menos de 3 metros dela; então ela seguirá
os comandos de quem a ativou. Se se passarem 24 horas
sem que a armadura receba uma nova instrução de seu
controlado4 ek rtcará incapacitada norame«te até q«e
alguém a reative. Se for reduzida a 0 ponto de vida, a
armadura cairá em pedaços e estará destruída.
Um aroma de lavanda emana do baú de madeira, que está
destravado e pode ser aberto com segurança. Ele contém a
cabeça decepada de um humano Vistani chamado Yan. Sua
carne tem uma aparência de cera, tendo sido embalsamada
com óleos mágicos. Se uma magia falat com morfos for
conjurada na cabeça (que precisaria ser levada para algum
lugar que se encontre além do efeito de drenagem de magia
da torre), Yan revela ter sido banido de seu clã por roubar.
Um bardo meio-elfo chamado Rictávio ofereceu a Yan uma
carona em seu carroção d,a frzarca. Os dois viajaram juntos
por vários dias, mas o tempo que passaram em companhia
um do outro foi tenso. Quando ficou claro que Rictávio
estava procurando uma estrada para a Baróvia, Yan tentou
roubar o carroção e o macaco de estimação do meio-
elfo, mas este o sobrepujou e atravessou uma espada em
sua garganta.
Os óleos mágicos que preservam a cabeça de Yan
permitem que ele se lembre das suas conversas enquanto
sob o eíeito de falar com moÍtos. Rictávio utilizou essa magia
duas vezes na cabeça de Yan para fazer perguntas sobre
os Vistani da Baróvia. Yan acredita que o meio-elfo planeja
causâr grandes danos aos Vistani, e pede aos personagens
que avisem seu povo. Ele nâo sabe onde está seu corpo.
Sonrr E DESTTNo EM RAVENLoFT
Se a sua leitura de cartas revelou um tesouro aqui, ele
está em um compartimento estreito, escondido na parede
atrás da armadura. Se esta for ativada e the ordenarem
que recupere o tesouro, ela arrancará as pedras da parede,
revelando o tesouro.
Se os personagens derrubarem a torre (consulte a área
V2), eles encontrarão o tesouro após 1d8 + 2 horas de busca
pelos escombros. A cada hora que passam procurando,
eles têm 10% de chance de desenterrar acidentalmente
um golem de argila (consulte a áreaY4) que resistiu ao
desabamento. O golem, que nâo sofreu dano, está furioso e
ataca até ser destruído.
EvnNros EspECrArs
Você pode usar um ou ambos os eventos especiais a seguir
enquanto os personagens estão explorando a Torre de
Van Richten.
Araqun DA MATTLHA
Se os personagens explodiram o carroção de Esmeralda,
ativaram os raios ao redor da torre ou causaram o
desmoronamento da construção, o som de sua obra ecoa
através do vale atéKrezk, a oeste, e até Vallaki, a leste. A
perturbação atrai a atençâo de uma alcateia de lobisomens,
que chega t hora depois.
Os lobisomens assombram a Floresta Svalich, a oeste da
torre de Van Richten. Eles vêm correndo em forma de lobo,
na esperança de prender a presa na ilha, cortando-lhe o
acesso à passarela.
Liderando a caçada está Kiril Stoyanovich, um
lobisomem com 90 pontos de vida. Acompanham-no seis
lobisomens normais e nove lobos. Enquanto em forma de
lupina, os lobisomens são indistinguíveis dos lobos comuns
Eles permanecem na forma de lobo ou assumem
a forma híbrida.
CAPITULO 11 I A TORRE DE VAN RICHTEN
171
 Se os personagens foram atraídos para a Baróvia pelo
gancho de aventura "Lobisomens na Névoa", este encontro
representa um confronto climático entre os personagens
e a alcateia de lobisomens que tem aterrorizado os
assentâmentos em Forgotten Realms, os Reinos
Esquecidos. Os lobisomens sabem que a torre tem defesas
mágicas, por isso são cautelosos. Kiril tenta atrair os
personagens para fora, na esperanÇa de um confronto final,
mas recua sua alcateia para a floresta se os personagens
começarem a conjurar magias olufazer ataques à distância a
partir da torre.
CoNrrNuroaon
Um lobisomem capturâdo pode ser forçado a divulgar o
paradeiro das crianças sequestradas pela alcateia. Elas
estâo sendo mantidas em uma caverna a oeste (veja o
capítulo 15, "Covil dos Lobisomens").
A RnrrnADA DE Esunuroa
Esmeralda d'Avenir (consulte o apêndice D) retorna à
Torre de Van Richten após enfrentar Strahd no Castelo
Ravenloft e ma1 escapar com vida. Ela chega em um cavalo
de montaria roubado do campo Vistani, nos arredores de
Vallaki (capítulo 5, área N9).
Esmeralda espera que o arsenal de armas em seu
carroção seja suficiente para protegê-la da ira do vampiro.
I
(
li
Iatnor of 1ip Eto
to Vicu
I \M
lt" Il
iill
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cepÍrulo l1 | A ToRRE D-E \,-AN Rr CHTEN
Se os personagens explodiram o carroção, ela fica
compreensivelmente irritada e se retira para a torre.
(Ela conhece o truque para contornar a armadilha na porta
da contrução.) Se a torre também tiver sido destruída, ela
nâo permanecerá nesse local, a menos que os personâgens
sejam claramente sua melhor esperançâ de sobrevivência.
A luta de Esmeralda com Strahd a deixou com apenas
30 pontos de vida. Ela graciosamente aceita qualquer cura
que os personagens tenham a oferecer.
CoNrrNuroaon
A partir desse momento, Strahd ganha um novo objetivo:
matar Esmeralda dAvenir. Sabendo que seus espiões
Vistani podem estar em dúvida quanto a matar um de
seu povo, Strahd conta com os druidas e os lobisomens
da Floresta Svalich, além de espiões humanos e crias
vampíricas escondidos nos assentamentos da Baróvia, para
ajudá-lo a encontrar e matar Esmeralda. Se ele descobrir
que ela e os personagens estão trabalhandojuntos, ele os
convidará para Ravenloft, esperando que Esmeralda os
acompanhe. Os personagens receberão o convite na forma
de uma carta entregue por um dos espiões de Strahd.
Se os personagens abrirem e lerem a carta, mostre aos
jogadores o documento "Convite de Strahd" no apêndice F.
Se os personagens se dirigirem ao castelo, eles nâo terâo
encontros aleatórios ameaçadores no caminho.
\\
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tr=._ 75,
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CapÍruro 12: O M,q.Go Dos VrNuos
vINHo É o sANGUE ESPIRITUAL Do Povo
baroviano. Ele é um dos poucos prazeres que
lhes restam. Sem isso, muitos barovianos
perderiam seu último lampejo de esperança e
sucumbiriam ao desespero absoluto.
Embora os Vistani frequentemente tragam
vinhos de terras distantes, eles raramente o
compartilham. Assim, a maior parte do vinho da Baróvia vem
de uma única fonte: a adega e vinícola Mago dos Vinhos.
O Mago dos Vinhos foi fundado por um mago cujo nome
está perdido nos anais da história. O mago criou três
gemas mágicas, cada uma do tamanho de uma pinha, e
as plantou no rico solo do va1e. Essas "sementes" deram
origem a videiras saudáveis, que produziam uvas doces e
rechonchudas. Mesmo depois que a maldição de Strahd
se estabeleceu na Baróvia, as gemas impediram que as
videiras e suas uvas sucumbissem à escuridâo.
Strahd concedeu a adega e vinícola à nobre família
Krezkov como recompensa por sua lealdade. Tempos
depois, um casamento arranjado entre os Krezkovs e
a família Martikov levou a terra a ser tomada por um
descendente de Martikov. Desde então a adega e vinícola
têm estado sob os cuidados dos Martikov. Em algum
momento, a família Martikov foi infectada com licantropia
generalizada. O atual patriarca, Daviano Martikov, é um
licantropo-corvo, assim como seus filhos e netos.
Os licantropos-corvos fornecem o vinho a tavernas da
Baróvia de graça, sabendo o bem que isso traz para o povo
baroviano.
A vinícola é conhecida por três vinhos: o comum Zrrrapa
Púrpura No 3, o ligeiramente mais tentador Engasga-gato
do Dragão Vermelho, e o rico Champagne de la Pisadela.
Dez anos atrás, uma das gemas mágicas da vinha foi
desenterrada e roubada; como resultado, a vinícola parou
de produzir sua melhor safra, o champanhe. Ninguem sabe
o que aconteceu com a gema. Daviano Martikov culpa seu
filho do meio, Urvino (veja o capítulo 5, área N2), pela perda,
porque Urvino estava de vigia na noite em que a gema foi
roubada. Daviano está convencido de que Urvino fugiu de
seu dever de vigia para passar um tempo com sua noiva, e
desde então pai e filho têm estado em desacordo. Até hoje,
Urvino nega com frrmeza a acusação do pai.
Somando-se ao infortúnio de Daviano, os licantropos-
corvos vêm se defendendo de ataques frequentes dos
Ona, NÃo HÁ Na»a DEMATs EM sE
tornar um animal, pois essa é a
aerdadeira natureza de todo homem.
Ndo somos destinados a usar coroes e
beber de taças.
-Strahd von Zarovich
constructos espantalho de Baba Lysaga. Três semanas
atrás, durante um desses ataques, outra gema foi
encontrada, desenterrada e roubada. Daviano acredita
que ela esteja na posse de Baba Lysaga (veja o capítulo
10, área U3).
A crença de Daviano está corretâ. A gema foi um achado
de sorte de Baba Lysaga, que, embora suspeitasse que a
magia fosse araiz d,a saúde da vinha, não sabia mais nada
a respeito. Mesmo depois dessa grande descoberta, Baba
Lysaga continuou enviando seus espantalhos contra a
vinícola, antagonizando os licantropos-corvos como um
mau vizinho.
Cinco dias atrás, druidas malignos roubaram a terceira
e última gema, e a levaram para a Colina dAntes (capítulo
14). Os licantropos-corvos lançaram um contra-ataque na
Colina dAntes, esperando recuperáJa, mas sem sucesso.
Os druidas e seus inços-praga se provaram mais que páreo
para os licantropos.
Dois dias atrás, os druidas retornaram com uma horda de
inços-praga e expulsaram a família de Daviano da vinícola.
Eles também envenenaram as cubas de fermentaçáo,
deixando a vinícola com apenas algumas garrafas e barris
de vinho potável.
Mesmo que os personagens consigam ajudar os Martikovs
a recuperar a vinícola, a produção de vinho no vale acabará
parando quando a vinha morrer. Apenas recuperando
as gemas mágicas e replantando-as os personagens
poderâo garantir que os barovianos tenham vinho para se
confortarem durante as noites miseráveis e escuras.
O CORVO
I
q§
fü 6
rr
t."
oÀ)IoD
il
 CnncaNDo oe VrNÍcore
Um ramo da Velha Estrada Svalich leva à vinícola. Se os
personagens se aproximarem por esse caminho, leia:
Depois de oitocentos metros, a estrada se torna uma
trilha lamacenta que serpenteia mata adentro, descendo
gradualmente até as árvores se separarem para revelar um
prado envolto em névoa. A trilha se divide. Um ramo dirige-se
para o oeste na direção do vale, enquanto o outro segue na
direção sul, para dentro de bosques escuros. Uma placa de
madeira no cruzamento aponta para oeste e diz: "Vinícola".
Se os personagens seguirem para oeste na trilha em
direção à vinicola, leia:
Uma leve garoa começa a cair. Cercas sem pintura acompa-
nham cegamente a trilha, que orla o norte de um extenso
vinhedo antes de se inclinar para o sul em direção a uma impo-
nente construção. O nevoeiro adquire formas fantasmagóricas
enquanto se agita entre os corredores de videiras bem cuida-
das. Aqui e ali, vocês veem meio-barris com alças de corda
usados para transportar uvas. Ao norte da trilha há um grande
agrupamento de árvores. Um homem vestindo um manto
escuro e um capuz está à beira das árvores, chamando-os.
A figura é um dos nove licantorpos-corvo (humanos,
masculinos e femininos, OB) escondidos no bosque ao norte
da vinha. Se os personagens ignorarem a figura encapuzada
e seguirem para a vinícola, os licantropos-corvos manterâo
distância e esperarâo pârâ ver o que acontece.
A FerrrÍuA MARTTKov
Se os personagens se dirigirem para a figura encapuzada,
os outros licantropos-corvos emergirão das árvores e os
saudarão em forma humana. Eles usam capas de chuva de
couro escuro e capuzes.
Um deles é o atual proprietário da vinícola e adega,
Daviano Martikov, um homem velho e desconfiado. Até que
os personagens ganhem sua confiança, ele não dirá nada
sobre as joias roubadas, mas dirá que druidas malignos e
inços-praga atacaram a vinícola e forçaram sua família a se
refugiar na floresta.
Se os personagens livrarem a adega dos invasores,
Daviano ficará grato. Só então ele revelará que as três
"sementes" mágicas da vinícola foram roubadas. Ele as
descreverá como pedras preciosas com o tamanho e forma
de pinhas, cada uma contendo uma luz verde tâo brilhante
quanto uma tocha. Pelo bem de toda a Baróvia, ele pedirá
aos personagens que viajem paraBerez (área U) e para a
Colina dAntes (área Y) com o intuito de recuperar duas das
gemas. Ele desconhece o destino da terceira gema.
O grupo de Daviano inclui as seguintes pessoas:
. Daviano
. Adriano, seu filho mais velho
. Elviro, seu caçula
. Stefania, sua filha adulta
. Dag Tomesca, marido de Stefania
17+
cepÍrulo 12 i o MAco Dos vrNHos
Os cinco são membros do Prelado da Pena (veja o capítulo
5, área N2). Também estâo presentes os quatro filhos
de Stefania e Dag: um adolescente chamado Cláudio,
dois garotos chamados Martinho e Viggo e uma menina
chamada Yolanda. Os três filhos mais novos são nâo
combatentes; os garotos são licantropos-corvos com
7 pontos de vida cada, e Yolanda é efetivamente uma
humana com 1 ponto de vida (ela ainda nâo pode assumir
outras formas).
Se os personagens vierem à vinícola procurando vinho,
Adriano poderá confirmar que há três barris na doca de
carga (área W2), e outros três, além de várias garrafas de
vinho, na adega (área W14). Há ainda mais vinho, porém
em fermentação (área W9).
CnncaNDo NA ADEGA
Se os personagens continuarem a caminho da vinícola, leia:
Situada no meio do vinhedo, a adega é um antigo edifício de
pedra de dois andares com várias entradas e hera espessa
cobrindo todas as paredes e cercas de ferro ao longo do
telhado. A trilha termina em uma doca de carga aberta
no térreo.
Um estábulo de madeira de construção mais recente está
anexado a leste da adega, ao lado da doca de carga. A oeste
da adega encontram-se um poço em ruínas e um anexo
de madeira.
Quando os personagens chegarem à adega, leia:
Vocês ouvem o farfalhar de videiras mortas ao seu redor.
Formas inumanas emergem da vinha, seus corpos estalando
conforme avançam pela névoa e pela chuva.
Trinta inços-praga espinheiros (em seis grupos de cinco)
emergem do vinhedo ao redor e avançam na direçâo dos
personagens e da adega. Os inços-praga estão a 36,5 metros
de distância quando se tornam visíveis pela primeira vez,
e têm um deslocamento de caminhada de 9 metros. Os
personagens podem barricar-se dentro da adega, mantendo
os inço-praga espinheiros afastados, ou manter posição
e lutar. Se escolherem a última opçâo, druidas e inços-
praga de dentro da adega se juntarâo à batalha nas rodadas
mostradas abaixo.
Rodada Criaturas
3 I druida e 24 inços-praga ramo (da área W9)
4 I druida e 5 inços-praga espinheiro (da área !í14)
5 I druida e 2 inços-praga vinha (da área W20)
O druida à espreita na área W16 carrega u,m cajado de
Gulthias (veja o apêndice C). Se o cajado for destruído,
todos os inços-praga a menos de 100 metros do item
desaparecerâo e morrerão instantaneamente.
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VÍirÍcula í0.ago dos Vínbos
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Um quadrado = 1,5 meho

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cepÍrulo l2 | o MAco Dos vrNHos Í75

 Ánnas oa VrNÍcore
As áreas a seguir correspondem às legendas no mapa da
vinícola na página 175.
'WI.
EsrÁBULos
Os Martikov mantêm dois cavalos de carga aqui, e os usam
para puxar sua carroça de vinho.
W2. DocA DE Cenca
Estacionada na doca de carga há uma carroça com três
barris. Uma passarela de madeira elevada corre ao longo
das paredes oeste, sul e leste. Através de um buraco no teto,
vocês veem o braço de madeira de um guindaste de carga
com cordas e ganchos pendurados.
Os barris de vinho na adega (área W14) são rolados rampa
acima (área W12) para o guindaste no piso superior (área
W16), depois abaixados no vagão. Os barris vazios saem da
parte de trás do vagâo e são armazenados na área W9.
Os três barris no vagão contém Zrrrapa Púrpura No 3.
A porta sul foi arrombada e está entreaberta. Ela não
pode ser fechada corretamente até ser reparada, embora
possa ser barricada.
W3. OucrNA Do FesnrcA.NTE DE Bennrs
Tiras de íerro e madeira estão empilhadas no chão desta
oficina, cujas paredes são revestidas com ferramentas. Duas
mesas de trabalho estão encostadas na parede Ieste.
Os barris de vinho são feitos aqui. A porta norte está
barrada por dentro.
'W4.
Dnpósrro DE BARRTs
Fileiras de barris novos estão por toda parte nesta sala. Uma
estreita escada de pedra ergue-se no canto sudoeste.
A sala contém treze barris vazios.
\M5. V.c,nANDA
Descansando em uma varanda de laje, há três cubas
de madeira de um metro e meio de altura, com o
interior manchado de suco de uva. Cada cuba tem uma
pequena escada aparafusada ao seu lado e uma bacia de
captação embaixo.
Na parte de trás da varanda há um grande conjunto
de portas de madeira deslizantes, bem como uma porta
de madeira de tamanho normal. Pilares e arcos de pedra
sustentam o andar superior.
capÍrulo r2 | o MAGo Dos vrNHos
ry6
Esta varanda é onde as uvas do vinhedo são esmagadas,
produzindo o suco. As portas corrediças de madeira sâo
fechadas por correntes do lado de dentro, e a porta menor
também é barrada por dentro. Arrombá-las requer um teste
de Força DC 20 bem-sucedido.
W6. Poço
Um anel de pedrasjustas e cobertas de musgo encerra este
poço de 12 metros de profundidade.
W7. ANrxo DE Mennrne
Ervas de aroma adocicado pendem dos beirais deste anexo
de madeira caindo aos pedaços, em cu.ja porta há uma
pequena lua crescente esculpida.
O anexo nâo contém surpresas.
'W8.
Dnposrro
Ganchos vazios preenchem as paredes desta despensa.
As prateleiras ao sul abrigam vários pares de sandálias de
madeira manchadas com solas grandes demais. Ambas as
portas desta sala estão abertas. A porta à oeste é equipada
com suportes de ferro e leva para fora, sob a chuva. Caída no
chão ao lado, há uma viga de madeira de um metro e meio
de comprimento.
Antes de fugir da vinícola, os licantropos-corvos levaram as
capas de chuva de couro armazenadas aqui, mas deixaram
para trás as sandálias de madeira que usavam ao esmagar
uvas na varanda (área W5).
A viga de madeira no châo pode ser usada para barrar a
porta externa.
W9. CUnAS DE FnnunNrAÇÃo
O rico aroma da fermentação enche esta grande câmara
de dois andares, dominada por quatro enormes barris de
madeira, cada um com dois metros e meio de largura e três
metros e meio de altura. Uma escada de madeira no centro
da sala sobe para uma varanda de madeira de três metros de
altura agarrada à parede sul, que tem quatro janelas no nível
da varanda. Empilhados contra a parede embaixo da sacada
estão velhos barris vazios com o título "Mago dos Vinhos"
marcado a fogo em suas laterais. A varanda sobe mais um
metro e meio ao longo das paredes oeste e leste, terminando
em portas que levam ao nível superior da vinícola. Debaixo
dessas varandas laterais existem várias portas, algumas das
quais estão abertas. Sob o teto inclinado, estendem-se vigas
grossas, sobre as quais dezenas de corvos se reuniram em
silêncio. Eles os olham com grande interesse.
 Quatro fúrias de corvos empoleiram-se nas vigas, mas
não atacam os personagens em nenhuma circunstância.
A menos que tenham sido atraídos para fora, vinte e
quatro inços-praga ramo e uma druida (humana NM)
também estão presentes. Se eles estiverem aqui, leia:
SonrB E DESTTNo EM RAvENLoFT
Se a sua leitura de cartas revelou um tesouro aqui, ele
está enterrado no barril de areia. Esvaziar o barril ou
cavar através da areia revela o tesouro sem a necessidade
de um teste.

A varanda range, atraindo o olhar para uma figura de aspecto

Wll. Escn»enrA EsPTRAL
selvagem curvada sobre o barril mais ocidental, no qual
despefa um frasco de xarope espesso. Ela usa um vestido Esta torre contém uma escada espiral de pedra. Janelas na
feito de peles de animais e um cocar com chiíres de bode, parede externa permitem que a luz entre.
e seu cabelo é comprido e despenteado. De repente, vocês
veem algo deslizando pelo chão. Parece uma minúscula
As escadas conectam os três níveis da vinícola.
criatura feita de galhos. Ela se move de seu esconderijo sob
as escadas e desaparece atrás do barril mais a leste. W12. Reupa

Os quatro recipientes são cubas de fermentaçâo, onde o suco Esta torre tem um piso inclinado de madeira que vai do
de uva é misturado com outros ingredientes e transformado porão para os níveis superiores. Marcas de raspagem
em vinho. O barril mais oriental rachou-se na parte de trás,
sugerem que os barris são rolados para cima e para baixo na
criando uma abertura de 15 centimetros de largura por
1,8 metro de altura através da qual inços-praga ramo podem rampa rotineiramente.
passar. Todos os vinte e quatro inços-praga estão escondidos
no barril, prontos para emergir e atacar quando ordenados
afazê-Lo. Enquanto dentro do barril, eles têm cobertura total
A rampa em espiral liga os três níveis da adega. Os druidas
malignos que assumiram a adega usam essa rampâ para se
contra ataques que se originem fora do barril.
A druida está envenenando as cubas de fermentação. movimentar entre os níveis.
Os três tanques mais ocidentais contêm vinho envenenado,
o suficiente para encher um total de vinte barris. Beber o
vinho envenenado tem o mesmo efeito que beber uma poçâo
fa1sa. Derramar antitoxina em um tonel neutraliza o veneno,
mas também estraga o sabor do vinho. Conjurar uma magia
purifrcar alimentos e bebidas em um tonel neutraliza o
veneno sem estragar o vinho.
t
Além de seu vestido de pele animal e cocar de chifres, a
druida usa colares de dentes humanos. Se os personagens
a atacarem, ela evocará seus inços-praga. Quando isso
I
acontece, as fúrias de corvos descem das vigas e começam I í
aatacar os inços-praga. Cada enxame despedaça um inço-
praga em cada um de seus turnos.
As portas corrediças de madeira ao longo da parede norte
rNço-PRAGÂ RAMO
(levando à área W5) sâo acorrentadas por dentro. A chave

l
do cadeado pode ser encontrada no escritório (área W20).
A única porta que conduz à área W5 é fechada por dentro,
assim como a única porta que leva à áreaW2.

W10. OrrcrNe Do SoPRADoR DE VrDRo

Uma janela suja na parede sul permite que uma luzfraca

entre nesta sala. Carrafas de vinho são fabricadas aqui,
como evidenciam as ferramentas espalhadas, somadas
à estante de madeira cheia de garrafas de vidro recém-
lo sopradas ao longo da parede sul, a lareira embutida no
canto sudoeste e o barril de areia ao lado dela. Uma escada
rS desce subterrânea e entre ela e a estante de garrafas há uma
ii
a5 porta gradeada.

As escadas levam até a área W13. As garrafas armazenadas I I

na estante não têm rótulos. A porta do leste é barrada I

por dentro.
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 IM13. Esce»e »os FuNoos
Musgo grosso cobre as paredes desta escada subterrânea.
Aos pés dos degraus há um patamar com uma porta de
madeira arqueada na parede norte.
A escada conecta as áreas W10 e W14.
\M14. Anncr
No auge da vinícola, a adega estava cheia de barris
aguardando embarque, mas esses dias já se foram.
Pilares e vigas de madeira sustentam o teto de três metros
de altura desta adega gelada, que é dividida em duas por
uma parede de tijolos de um metro e meio de espessura.
Uma névoa fina cobre o chão. Cada metade da adega possui
uma divisória de madeira de dois metros e meio de altura
que também funciona como uma estante de vinho. A estante
ocidental está vazia, mas metade da oriental está cheia de
garrafas de vinho.
A menos que tenham sido atraídos para fora, cinco inços-
praga espinheiro e um druida (humano NM) se escondem
na parte leste do porão. Se eles estiverem aqui quando os
personagens entrarem naquela parte da adega, leia:
Algo se move por trás da estante oriental. Através
dos buracos, vocês vislumbram meia dúzia de figuras
humanoides, uma com uma armadura cheia de chifres. Vocês
ouvem uma voz grave murmurar as palavras de uma magia.
Em seu primeiro turno, por trás da prateleira de vinho,
o druida 1ança uma magra onda trovejante, que quebra
1d20 + 10 garrafas de vinho ao ressoar por todo o porão. O
druida então ordena que os inços-praga espinheiro ataquem
A adega fica nitidamente mais fria quanto mais perto
se chega da parede norte. Contra a parede na parte leste
do porão descansam três barris frios contendo Zrrrapa
Púrpura No 3, fato que está estampado na lateral de cada
barril. Uma única garrafa d,e Ztrrapa Púrpura No 3 situa-se
no chão de laje na metade ocidental da adega.
A prateleira de vinho na metade leste contém quârenta
garrafas, cujos rótulos mostram que o vinho é o Engasga-
gato do Dragão Vermelho da vinícola.
Uma porta secreta entre as duas metades da adega pode
ser aberta para revelar uma passagem gelada (área W15).
W15. Boron Mennou
Se os personagens abrirem a porta secreta, leia:
É preciso algum esforço para abrir a porta secreta e vocês
são recebidos por uma rajada de ar írio. Um túnel escuro se
estende por cinco metros, terminando em um arco além do
qual fica uma caverna rasa.
r78
cAPÍTULo 12 | o MAco Dos vrNHos
Personagens que tenham uma fonte de luz podem ver bolor
marrom cobrindo as paredes, o châo e o teto em torno do
arco e da caverna. Crescendo por toda esta área, mantendo
a adega fresca, estão dez manchas de bolor marrom (veja
"Perigos da Masmorra" no capítulo 5, 'Ambientes de
Aventura", do Dun§eon Master's Guide: Livro do Mestre).
Os personagens estâo a salvo do bolor, desde que
mantenham distância.
W16. GurNcno DE Cence
Esta sala tem um piso de madeira com um buraco quadrado
de três metros no meio. Pairando sobre o buraco há um
guincho de madeira. No cimo, está um homem com cabelos
selvagens, dentes podres e pele pintada com sangue. Ele
acena com um bastão retorcido feito de um galho preto e
balbucia em sua direção.
O homem é um druida (humano NM) que só luta se
encurralado. Caso contrário, ele tenta fugir caindo no vagâo
na doca de carga (área W2). Ele entâo procura um lugar na
vinícola para se esconder. Um personagem que entenda
Druídico pode traduzir suas palavras: 'A natureza se curva a
todos os meus caprichos, pois eu tenho o bastão do vampiro!"
Uma porta secretâ no canto norte da parede oeste pode
ser aberta para revelar um quarto (área W17).
Trsouno
O druida empunha rm cajado de Gulthias (veja o
apêndice C), que pode ser usado para destruir os inços-
praga na adega.
W17. Quenro PnrNcrper
Este quarto normalmente pertence a Daviano Martikov, mas
atualmente está sendo usado por sua filha, Stefania, e por
seu genro, Dag, enquanto criam sua filhinha.
Este quarto contém uma cama com dossel, a cabeceira
esculpida à semelhança de um corvo gigante. Um tapete
preto macio cobre o chão entre a cama e a porta. Nos
cantos da parede sul estão dois belos guarda-roupas
com uma tapeçaria retratando uma igre,ia pendurada na
parede entre eles. Sob a tapeçaria fica um berço de balanço
elegantemente esculpido. Ao norte, sob uma janela, há
uma mesa e uma cadeira simples. Outros móveis incluem
um baú de madeira e um espelho independente em uma
moldura de madeira.
Um dos guarda-roupas contém as roupas de Stefania, e o
outro as de Dag. A mesa contém os manifestos de registro
de embarques de vinho realizados no último século. Um
exame superficial dos registros recentes revela que quase
todas as remessas foram feitas para os seguintes locais:
. "SV" (a Taberna Sangue da Vinha na aldeia da Baróvia)
. "EA" (a Estalagem Água Azul na cidade de Vallaki)
. "K" (Krezk)
. "VISTANI"
Personagens que chequem os registros mais antigos
também encontrâm entradas com "S" (Strahd).
O baú de madeira está trancado e a chave está escondida
em um compartimento em uma das colunas da cama.
Um personagem que procure na camâ perceberá que um
botão em uma das colunas do móvel está solto e pode ser
removido, revelando um compartimento interno. O conteúdo
do baú está descrito na seção "Tesouro" abaixo.
Uma porta secreta no canto norte da parede leste pode
ser aberta para se obter acesso ao guincho de carregamento
(área W16).
Tnsouno
Dentro do bau há 50 PO, 270 PE (cada moeda de elektro
estampada com o perfil de Strahd von Zarovich) e 350 PP.
É possível encontrâr um compartimento secreto na tampa
com um teste bem-sucedido de Sabedoria (Percepção) CD
15. Ele contém um medalhão de ouro (no valor de 25 PO)
com um retrato pintado de uma linda mulher (a falecida
esposa de Daviano, Angelica), bem como uma bolsa
contendo cinco pedras preciosas de 50 PO cada.
1M18. CozrNHA E SALA DE JANTAR
Esta sala contém uma mesa retangular cercada por oito
cadeiras, um armário em forma de L e um closet que serve
de despensa indo do chão ao teto. Ao lado da despensa há
um pequeno fogão de ferro.
Davraxo Maprrxov
u,
( gabinete, junto com pedaços de pergaminho e potes de co1a.
l1
/\ a.t
§ I
d
O armário contém louças e utensílios de cozinha.
A despensa contém ingredientes para cozinhar e as
reservas de alimentos da viníco1a.
W19. Quenro DE DoRMTR
Dois pares de beliches ocupam este quarto. Contra a parede
oeste, estão quatro pequenos armários idênticos.
Daviano, Adriano e Elviro dormem no quarto mais
ocidental. Cláudio e seus dois irmãos mais novos dormem
na sala mais oriental, onde alguns brinquedos estão
espalhados. Um dos brinquedos se assemelha a um cavalo
de balanço de madeira, exceto pelo fato de o cavalo ser
negro, ter olhos selvagens e chamas laranjas pintadas onde
deveriam estar suas crina, cauda e cascos. Esculpido no
pesadelo de madeira está o nome "Bucéfalo" e, em letras
menores, o slogan "Se nâo é divertido, não é Blinsky!"
Os baús contêm roupas e pertences pessoais, mas
nada de valor.
A porta para este aposento está aberta.
Nesta câmara há uma escrivaninha, uma cadeira, um alto
armárío de madeira e uma estranha geringonça que ocupa a
maior parte do extremo norte da sala.
Dois inços-praga vinha e uma druida (humana NM) estão
no cômodo, a menos que tenham sido atraídos para outro
lugar. Se estiverem aqui, leia:
Três criaturas estão aqui. Uma parece humana, mas está tão
cheia de lama e sujeira que é difícil ter certeza. Seu cabelo
está cheio de galhos e seu rosto está escondido atrás de um
véu de musgo. Ela está vasculhando o conteúdo do armário
e jogando tudo no chão. Atrás dela, encontram-se duas
criaturas feitas inteiramente de vinhas mortas.
A druida e os inços-praga vinha lutarão até a morte.
Dentro do gabinete há uma chave pendurada em um
laço de barbante. A chave destrava o cadeado nâs portas
corrediças entre a varanda (área W5) e as cubas de
fermentação (área W9).
A geringonça perto da parede norte é um prelo, que
Daviano Martikov usa para fazer rótulos de garrafas de
vinho. A tinta é feita de vinho e armazenada em garrafas no
EvnNros EspECrArs
Você pode usar um ou ambos os eventos especiais a
seguir após os personagens terem livrado a adega de sua
ameaça atual.
cepÍrur-o 12 I o MAGo Dos vrNHos
179
 ENrnnca nn VrNno
Depois de restaurar os Martikovs em suas devidas posições,
os personagens poderiam pedir que entreguem vinho à
Estalagem Agua Azul (capítulo 5, área N2), aos Vistani
no acampâmento fora de Vallaki (capítulo 5, área N9)
ou ao burgomestre de Krezk (capítulo 8, área S2). Um
Daviano grato coloca seus fllhos para executar essa tarefa
imediatamente. Adriano Martikov traz os três barris de
vinho restantes do porão e os coloca na carroça, enquanto
Elviro Martikov segura os cavalos. Adriano e Elviro fazem
eles mesmos a entrega, mas agradecem a escolta do grupo.
Se os personagens não se oferecerem para o serviço de
guarda, Daviano Martikov sugerirá que eles acompanhem
a cârroça de vinho para garantir sua seguranÇa.
Se os personagens escoltarem a carroÇa, jogue para
um encontro aleatório uma vez a cada quilometro e meio
percorrido. A carroça também é vigiada por duas fúrias de
corvos que descem para atacar qualquer coisa que ameace
o veículo ou os personagens.
CoNrrNuroRon
Os personagens podem trocar os seis barris de vinho
por um tesouro muito necessário na posse do Prelado da
Pena ou dos Vistani (veja o capítulo 5, áreas N2q e N9i), ou
podem usáJo para pagar sua entrada na aldeia murada de
Krezk (capítulo 8).
Arequrs on FrecÉLrDo
Se os personagens deixarem a vinícola e voltarem mais
tarde antes de lidar com Flagélido (veja a seçâo "Ritual dos
Druidas" no capítulo 14), o enorme inço-praga árvore (veja
o apêndice D) é enviado da Colina dAntes para devastar o
vinhedo e destruir a adega.
Ao chegarem, os personagens encontram as videiras
pisoteadas e a vinícola em ruínas. Os rastros de Flagélido
estâo visíveis na trilha para o sul. Personagens que sigam as
pegadas alcançam Flagélido enquanto o inço-praga árvore
lentâmente retorna à Colina dAntes.
Os Martikov escapam por pouco da carnificina e fogem
para a estalag.- Águ^ Azul em Vallaki (capítulo 5, área
N2). Daviano Martikov fica devastado pela perda da vinícola,
e a moral em Vallaki afunda até o ponto mais baixo quando
a notícia da destruição da vinícola se espalha pela cidade.
CoNttNutoann
Três dias após o ataque de Flagélido, Baba Lysaga (consulte
o capítulo 10, área U3) despacha seus sete espantalhos
de Berez e ordena que tomem posições entre as parreiras,
desencorajando o retorno dos licantropos-corvos. Esses
espantalhos atacam qualquer um que atravesse a as
parreiras ou se aproxime da adega arruinada.

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 CapÍruro 13: O TnuPLo on AnaBAR
MA SOCIEDADE SECRETA DE MAGOS DE
alinhamento bom construiu o Templo
de Âmbar nas montanhas Balinok há
mais de dois mil anos. Eles precisavam
de um cofre para conter os vestígios do
mal (remanescentes de entidades mortas
e malévolas) que haviam capturado e o
conhecimento proibido que haviam acumulado. Eles
dedicaram o templo a um deus dos segredos, em quem
confiavam para mantê-lo escondido do resto do mundo até
o fim dos tempos. Infelizmente, até a vontade de um deus
não impediu que outras criaturas do mal descobrissem a
localizaçáo do templo. Isso forçou os magos a proteger o
templo eles próprios, de modo a evitar que seus segredos
caíssem em mãos erradas. As forças do ma1 aprisionadas
ali acabaram corrompendo os magos, fazetdo com que se
voltassem uns contra os outros.
Os magos estavam há muito mortos e desaparecidos
quando um arquimago maligno chamado Exethanter chegou
ao templo. Ele rompeu as defesas do lugar, falou com um
vestígio do mal preso em âmbar e descobriu o segredo
de como se tornar um lich. Após sua transformaçào,
o lich Exethanter assumiu o templo e transformou as
caveiras dos defensores anteriores em crânios flamejantes
sob seu comando. Exethanter então se encarregou de
vigiar o lugar, nâo para guardar seus segredos do mal,
mas para compartilháJos livremente. Enquanto isso, os
males dentro do templo se alimentavam uns dos outros,
crescendo em poder.
Quando Strahd chegou ao templo em busca da
...- imortalidade, Exethanter sentiu que se tratava de um
Strahd voltou ao templo várias vezes para aprender novas
magias e encontrar um meio de escapar de seu destino,
mas os Poderes Sombrios jamais tiveram a intenção de
libertáio. Os últimos anos têm sido difíceis para Exethanter,
cujo corpo e mente estão em declínio. O lich ficou fraco
e esquecido. Ele não se lembra mais de seu nome ou de
suas magias. Ele sabe apenas que os Poderes Sombrios
que criaram o domínio de Strahd nasceram no templo
e que essas entidades se alimentam do mal que Strahd
representa. Strahd é a escuridão que os sustenta.
Os personagens que visitarem o templo poderão sentir
a presença de um grande mal. Os vestígios das trevas
aprisionados ali tentarão corrompêJos, oferecendoJhes
segredos e presentes em troca de uma âmostrâ do mal que
espreita em seus corações.
Fnro Exrneuo
O Templo de Âmbar é um lugar escuro e írio, esculpido na
encosta nevada do Monte Chakis. A temperatura em todo
o complexo é de -23 graus Celsius. Personagens que não
possuam fontes de calor, equipamentos para clima frio ou
magia para protegê-los estão sujeitos aos efeitos do frio
extremo, conforme descrito na seção Clima, no capítulo 5,
'Ambientes de Aventura", do Dungeon Master's Cuide: Livro do
Mestre. Se Kasimir Velikov (veja o capítulo 5, área N9a) estiver
com o grupo, seu anel aquecedor o protegerá (e apenas a ele)
dos efeitos do frio extremo.

a homem predestinado. Os poderes do mal no templo

sentiram algo ainda mais forte: uma escuridão que
eclipsava a deles próprios. Strahd estava em comunhão com
esses vestígios do mal e forjou um pacto com eles. Quando
TRÀNSMUTÀDORÀ
assassinou seu próprio irmão, Sergei, esse pacto foi selado L
com sangue. Strahd se transformou em um vampiro, e os
Poderes Sombrios transformaram sua terÍa em uma prisão.

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A SEDUTORÃ tt.í:
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Eu NÃo SERIA CHAMADO DE
"morte" tõo cedo. Eu fiz um pacto
com 0 morte, um pacto de sangue.

-Tomo de Strahd

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da estátua se estendem como se ela estivesse no meio de
uma conjuração. Seu rosto é um vazio de escuridão total.
A sinistra estátua fica entre duas varandas de mármore
preto, uma das quais desmoronou parcialmente sobre o piso
de mármore preto, em frente a uma porta aberta. As paredes
do templo estão revestidas de âmbar, assim como as
portas que conduzem a ele. Corredores em arco igualmente
revestidos de âmbar levam para fora do templo, para o oeste
e leste. Ao lado dessas saídas encontram-se alcovas que
guardam estátuas de mármore branco de magos humanos
vestidos com chapéus pontudos e cajados dourados. Uma
delas tombou e ficou estilhaçada no chão.
Um arcanaloth chamado Neferon guarda este templo de
dentro da cabeça oca da grande estátua (área X5a) e âtâca
os personagens que ele possa ver com magias de longo
alcance. Graças à sua visão verdadeira, o arcanaloth pode
ver o invisível, bem como através da escuridâo mágica.
Os personagens não verão Neferon a menos que possam
penetrar na escuridão mágicâ que envolve o rosto e a
cabeça da estátua.
Uma vez que o arcanaloth comece a conjurâr magiâs, os
três crânios flamejantes na área X17 ocuparão posiçôes
atrás das seteiras que dâo para o templo e lançarão magias
mísseis má§icos e bola de fo§o nos personagens que eles
puderem ver.
I O teto do templo tem 18 metros de altura. Escadas largas
de mármore preto sobem 9 metros até a varanda sul (área
X4). As varandas que flanqueiam a estátua (áreas X11 e
X23) também têm 9 metros de altura.
Seteiras inseridas nas paredes das galerias superiores
(áreas X8 e X17) e postos de arqueiros (áreas X13 e
X25) têm uma visão de cima para baixo do templo. O
esmalte âmbar que cobre as paredes do local dificulta a
identificação dessas seteiras. Os personagens que tiverem
Sabedoria Passiva (Percepção) 12 ou superior notarâo as
seteiras. Criaturas atrás das seteiras ganham cobertura de
três quartos.
As estátuas dos magos de mármore têm 2,5 metros de
altura. Seus cajados dourados de 3 metros de altura sào
feitos de ferro forjado revestido com tinta dourada, agora
descascada. A estátua mâis a nordeste caiu quando um
tremor de terra derrubou a parede da sua alcova.
X5a. Drus Dos SEcREDos
Esta estátua de 12 metros de altura, esculpida em granito,
mostra o deus sem rosto dos segredos. Na parte de trás
da base da estátua há uma porta secreta que pode ser
encontrada com um teste bem-sucedido de Sabedoria
(Percepçâo) CD 20. Essa porta pode ser aberta, revelando
uma escada em espiral que sobe para um alçapâo de pedra
no chão da cabeça oca da estátua.
Cennçe DA EsrÁTUA
Neferon, o arcanaloth, habita na cabeça oca da estátua,
dentro de um campo de escuridão mágica que preenche
o interior da cabeça, escondendo sua face humana.
A escuridão pode ser dissipada (CD 17).
r84 i capÍrulo r3 | o TEMPLo os, Ârr.rgan
Um par de orifícios de sessenta centímetros de largura
fornece uma visão desobstruída do chão do templo ao sul
da estátua, bem como da varanda sul (área X4). Olhando
através dos olhos, nâo é possível ver as varandas ao norte
(áreas X11 e X23), as áreas abaixo delas ou qualquer lugar
atrás ou diretamente acima da estátua. As órbitas oculares
garantem ao arcanaloth três quartos de cobertura contra
âtâques originados fora da cabeça.
Neferon usa óculos dourados e uma túnica mágica
(veja "Tesouro" abaixo). Ele usa sua magia alterar-se e a
habilidade enganação para se passar por um velho mago
humano com uma longa barba branca chamada Heinrich
Stolt. "Heinrich" flnge confusão. Se os personagens
perguntarem por que ele os atacou, ele afirma que estâvâ
guardando o templo. Se o arcanaloth perder mais da metade
de seus pontos de vida, ele se teleportarápara o chão do
templo, ficará invisível e fugirá pela rota mais segura,
atacando os personagens novamente quando for seguro.
O arcanaloth não deixará o Tempo de Âmbar sob nenhuma
circunstância.
TBsouno
O arcanaloth carrega um livro de magias contendo
as magias de mago que ele preparou (veja o bloco de
estatísticas dele no Monster Manual: Livro dos Monstros).
Ele usa pequenos ócu1os de ouro com lentes de cristal rosa
(no valor de 250 PO) e uma túnica das quinquilharias úúel's,
com os oito remendos restantes:
Bolsa com 100 PO Barco a remo
Porta de ferro Per§aminho má§ico
Escada de madeira (raio luna)
Cavalo de montaria Mastins
Fosso
Veja a descriçâo da túnica no Dun§eon Master's Guide:
Livro do Mestre para obter mais informaçôes sobre
cada remendo.
Sonrn E DESTTNo EM RAVENLoFT
Se a sua leitura de cartas revelou um tesouro aqui, ele está
no châo do interior da cabeça da estátua.
X5s. PonrA SECRETA
Há uma porta secreta situada no meio da parede norte
do templo. Um personagem que procure portas secretas
nessa parede e obtenha sucesso num teste de Sabedoria
(Percepção) CD 20 detecta aberturas no verniz âmbar
que cobre a parede e sugerem a presença da porta. Esta é
protegida por uma magra tranca aÍcana que a impede de
ser aberta, mas bater três vezes rlela Íaz com que abra por
1 minuto, revelando uma escada de pedra empoeirada.
A escada sobe 9 metros até outra porta
secreta que abre automaticamente quando uma criatura
chega a 1,5 metros de1a. As escadas levam à área X30.
XSc. PonrAS TRANCADAS
Essas portas de âmbar estâo seladas com uma magia tÍanca
aÍcana. A senha para abrir é "Etherna". Um personagem
pode abrir as portas com um teste de Força CD 25 bem-
sucedido. As portas (CA 15, 60 pontos de vida) também
podem ser quebradas. Ao serem reduzidas a 0 ponto de vida,
energia necrótica preenche o cubo de 9 metros diretamente
ao norte delas. Uma criatura nessa área recebe 22 (4dl0)
pontos de dano necrótico, transformando-se em pó caso
seja reduzida a 0 ponto de vida. Além das portas estão as
catacumbas do templo (área X31).
+I
j,l
 X5o. RnnrExos No ÂNasln
Este salão arqueado atinge uma altura de seis metros. Vocês
podem ver seus próprios reflexos no verniz âmbar. Mas as
- imagens não espelham seus movimentos. Em vez disso, elas
agitam os braços e gritam avisos silenciosos para vocês.
Os reflexos bizarros dos personagens sâo ilusões
destinadas a desencorajáJos a explorar o templo. As ilusôes
podem ser dissipadas (CD 15).
O corredor leste leva à áreaX32, já o oeste leva à área X36.
X6. ANnxo SUDoESTE
Este cômodo não contém nada digno de nota, exceto por
um buraco circular de 3 metros de diâmetro no chão a leste
e arandelas de tochas vazias ao longo das paredes. Portas
de âmbar duplas estão abertas para o norte e oeste. Uma
única porta fechada fica ao sul do conjunto ocidental de
portas duplas.
O teto aqui tem uma altura de 6 metros. Além das portas
abertas ao norte, os personagens podem ver um longo e
amplo corredor com paredes cobertas de âmbar (área X8).
O buraco no chão forma um fosso toscamente talhado
que desce 6 metros e depois rompe o teto da área X33a. Do
fundo do fosso há outra queda de 3 metros até o chão daárea
X33a. O fosso possui fendas para agarrar em abundância e
pode ser escalado sem um teste de atributo. Em todo caso os
personagens devem saltar os últimos 3 metros para alcançar
o andar de baixo. Caso façam muito barulho, os três crânios
flamejantes ta área X33a flutuarão até o fosso e atacarão.
Os crânios também atacam qualquer um que eles ouçam
tentando descer o fosso.
Uma porta secreta na parede sul abre paraaáreaX7.
X7. Dnposrro Sncnnro
DE PERGAMINHOS
Esculpidos na parede sul deste espaço empoeirado há
buracos cilíndricos adequados para pergaminhos ou mapas
Os magos mantinham pergaminhos mágicos aqui, caso o
templo fosse atacado. Os pergaminhos se desfizeram em pó.
X8. SarÃo SupnnroR LESTE
Âmbar envidraçado cobre as paredes deste corredor
arqueado de seis metros de largura porvinte e um metros de
comprimento. As portas de âmbar nas duas extremidades
do corredor estão abertas. Uma porta fechada encontra-se
no meio da parede leste, e três seteiras perfuram a parede
em frente a ela. Rachaduras no piso de mármore preto
estendem-se por todo o corredor.
As rachaduras no chão foram feitas pelo golem na área X10.
As seteiras têm 12 centímetros de largura, 75 de altura e 30
de espessura. Elas apontam para o templo abaixo (área X5).
X9. AuorróRro
Esta câmara é brilhantemente iluminada por chifres-tocha
feitos com cobre vermelho e pendurados no teto. As paredes
são revestidas com âmbar moldado em baixo-relevo,
representando magos e livros de magias. Escadas ao norte
e ao sul descem seis metros até um púlpito de obsidiana,
atrás do qual uma placa de ardósia preta está pendurada por
correntes. Entre as escadas há fileiras descendentes de bancos
de mármore vermelho.
Os chifres-tocha suspensos têm magias chamas contínuas
conjuradas sobre eles. A laje de ardósia preta já serviu de
lousa e possui algumas marcas de giz.
Escondido atrás do púlpito está Vilnius (mago humano
NM) e seu familiar, um quasit invisível. Personagens
com Sabedoria passiva (Percepçâo) 17 ou superior notam
â presença do familiar. Um personagem que procure
ativamente na sala por ocupantes ocultos enxergará
Vilnius com um teste de Sabedoria (Percepção) CD 12
bem-sucedido.
Vilnius usa mantos chamuscados, seu cabelo despenteado
está meio queimado e seu rosto e braços estâo cobertos
de bolhas causadas por fogo mágico. Ele é o aprendiz de
Jakarion, o mago morto na áreaXl7. Depois que os crânios
flamejantes incineraram seu mestre, Vilnius, ferido, se
escondeu aqui. Ele come ratazanas para sobreviver. O
golem de âmbar está patrulhando o corredor do lado de fora
(área X8), e Vilnius náo sairá desta sala até estar certo de
que o golem foi destruído.
Vilnius é um covarde ganancioso e traiçoeiro. Ele
amaldiçoa seu mestre morto por conduzi-los a esta terra
miserável. Ele suspeitará das intenções dos personagens
caso tentem fazer amizad,e. Ele gostaria de recuperar o
cajado e o livro de magias de seu mestre morto, mâs, por
outro lado, não tem interesse em explorar mais o Templo de
Âmbar. Ele conhece as seguintes informações sobre o local:
VrrNrus e o Quasrr
I nT
t
Ir
It
'I "i
ceTÍíulb r3 I o TEMPLo oe Ãvean IB5
 . O templo é um paraíso de conhecimentos proibidos.
. Crânios Flamejantes
- constructos feitos a partir dos
restos de magos mortos guardam o templo.
. -
Bárbaros da montanha usam o templo como abrigo.
Trsouno
Vilnius carrega seu próprio livro de magias, que contém
todos as magias que ele preparou. Ele também tem um
amuleto de ouro em forma de V de cabeça para baixo
escondido sob as vestes. Com um desenho requintado, o
amuleto vale 1.000 PO. Trata-se do amuleto de controle
para o escudo guardião na área X35.
Embora Vilmius saiba dizer que o amuleto é mágico,
e1e não conhece seu propósito. O item vibra quando fica a
3 metros ou menos do escudo guardiào. Se Vilnius perceber
o que o amuleto faz, ele não se desfará dele.
X10. ANnxo Non»nsrn
As paredes e o teto na parte leste desta sala de pedra
desabaram. No oeste e no sul há portas de âmbar abertas.
No centro da sala encontra-se uma estátua de três metros de
altura retratando um guerreiro com cabeça de chacal feita de
âmbar rachado. Ela se vira para encará-los e cerra os punhos.
O teto aqui tem 6 metros de altura e as paredes estão
repletas de arandelas vazias. A estátua é um golem de
âmbar danificado (use o bloco de estatísticas do golem de
pedra no Monster Manual: Livro dos Monstros). Ele tem
145 pontos de vida e ataca qualquer criatura à vista,
parando apenas quando nâo houver mais nenhuma à vista.
Um terremoto afetou a porçâo leste da sala há muito tempo.
Xll. VInANDA Do NoRDESTE
Esta varanda de mármore preto a nove metros do chão fica
sobre o canto nordeste do templo. As duas portas de âmbar
da varanda estão abertas.
Os personagens podem ver uma seteira a oeste do conjunto
de portas ao norte (consulte a área X13).
){lz. Arren Lrsrn
Esta sala de pedra nua consiste em um vestíbulo a oeste e
um altar a leste. Quatro candelabros estão,jogados no chão
empoeirado da sala. No altar, fragmentos de uma estátua
de obsidiana estão espalhados em uma alcova elevada na
extremidade leste da câmara. Há dois pares de alcovas
vazias nas paredes norte e sul do santuário.
O golem de âmbar na área X10 derrubou os castiçais e
pulverizou a estátua de obsidiana, que representavâ o
mesmo deus sem nome que fica na área X5. As portas de
âmbar na parede oeste abrem para a área X13.
Há uma porta secreta na parte de trás de uma das alcovas
na parede norte. Ela pode ser aberta para aáreaXl4.
r86
cepÍrulo 13 | o TEMPLo pr ÂNtsAn
X13. Posro DE ARquErRo Lnsrr
Esta sala estreita conta com uma única seteira na parede sul.
O teto fica a 3 metros de altura. A seteira tem uma visâo
do chão do templo (área X5), abaixo do braço esquerdo
levantado da grande estátua (área X5a).
Xl4. EsceoenrA NoRTE
Quando os personagens abrirem a porta secreta no topo da
escada, leia:
Um corredor empoeirado segue rumo ao norte e depois se
inclina para o leste, descendo uma escada escura. Embora
escasso, o ar pesa com o cheiro de morte.
Três lances de escada com 3 metros de comprimento cada e
patamares entre eles descem um total de 9 metros até a área
X14a. O fedor fica mais forte conforme se desce as escadas.
Xl4e. SerÀo INrnnron DBsanaoo
As escadas descem para um corredor desmoronado, com
teto alto e paredes envernizadas com âmbar. Escombros
cobrem a maior parte do piso, e um caminho através deles
leva a uma porta aberta. Um cheiro de morte parece vir de lá
Esta seção arruinada era conectada à fueaX32, mas um
tremor de terra fez com que o teto e as paredes entrassem
em colapso. O teto aqui tem 7,5 metros de altura.
A menos que os personagens apaguem suas fontes de luz
e movam-se silenciosamente, as criaturas na área X33c
ouvirão sua aproximação e ficarão preparadas para atacar.
X15. ANnxo Su»onsrn
Esta sala contém uma gladiadora (humana CM), cinco
berserkers (humanos(as) CM) e um lobo atroz. A
gladiadora e os berserkers pertencem ao povo da montanha,
sempre sedento de sangue. O lobo atroz é um servo de
Strahd, não podendo ser enfeitiçado ou amedrontado.
Quando não estão esperando problemas, a gladiadora
e os berserkers sentam-se no chão, afiando suas armas,
enquanto o lobo atroz dorme no meio da sala. A gladiadora
e os berserkers lutarão âté a morte. O lobo atroz fugirá do
templo (indo para o leste, através das áreas X4 e X2) se
reduzido a menos da metade dos seus pontos de vida.
Tochas em castiçais iluminam esta sala de pedra. Seis
sacos de dormir feitos de peles de animais costuradas
cobrem o chão. O ar frio entra através de uma fissura na
parede sudoeste.
Além das armaduras e armas dos berserkers, não há nada
de valor aqui. Os berserkers estão cientes dos crânios
flamejantes ("espíritos de fogo") no norte, por isso mantêm
as portas daáreaX17 fechadas.
 Uma fissura se formou na parede sudoeste. Ela tem
60 centímetros de largura, 3 de altura e 4,5 de profundidade
e leva para a área externa (área Xla).
Uma porta secretâ na parede sul abre para a área X16.
Nem os montanheses nem o lobo atroz conhecem essa porta.
Courruuroaon
A gladiadora, Helwa, usa esta sala como abrigo enquanto
caçâ nas montanhas. Ela e seus berserkers nâo sabem nada
sobre a história ou propósito do templo.
Xl6. Dnpósrro DE PERcAMTNHos Orsrn
Exceto por sua localização, esta sala é idêntica à área X7 .
X17. SerÃo SupBnroR OESTE
As paredes desse corredor de seis metros de largura por
vinte e um de comprimento são revestidas de âmbar. A
metade sul do salão está chamuscada, e há um cadáver
carbonizado no chão, sob um manto de pele animal
queimada. Várias portas de âmbar levam para fora deste
salão, e há três seteiras na parede leste. Flutuando no meio
do corredor há três caveiras envoltas em chamas verdes.
Três crânios flamejantes montam guarda neste salão,
atacando criaturas que entrem. Os crânios flamejantes não
saem do salão.
O cadáver carbonizado é tudo o que resta de um mago
chamadoJakarion, que veio ao Templo de Âmbar em busca
de poder. Os crânios flamejantes o incineraram.
As seteiras têm uma visão do templo abaixo (área X5)
TBsouno
Embora o livro de magias do mago morto nâo tenha sobrevi-
vido, seu cajado está intacto. Trata-se deumcajado do §elo.
Um fragmento da personalidade do mago está impresso no
cajado. O primeiro personagem que tocar o objeto ganhará
o seguinte defeito: "Eu anseio pelo poder acima de tudo, e
farei qualquer coisa para obter cada vez mais poder." Esse
defeito supera qualquer traço de personalidade anterior que
se oponha a ele.
Xt8. Connn»on
Este corredor de pedra nua com seis metros de comprimento
por três de altura tem uma porta de âmbar em cada extremidade.
A área X17 fica além da porta a leste, a áreaX2l fica além
da porta a oeste.
X19. AnuezÉu or PoÇõns
Blocos de pedra que se assemelham a mesas estão no
centro desta sala, cobertos de poeira. Nichos cheios de
centenas de garrafas empoeiradas estão esculpidos nas
paredes de pedra. Teias de aranha pendem de escadas de
madeira encostadas nas paredes.
O teto aqui tem 4,5 metros de altura. As garrafas contêm os
restos ressecados de poçôes, que perderam a sua eficácia
há muito tempo. As escadas eram usadas para alcançar os
nichos mais altos, mas já nâo suportâm qualquer peso.
Há uma porta secreta na parede norte. Ela pode ser
aberta, revelando um patamar de escadaria (areaX2l)
X20. Sera Do AReurrETo
Uma maquete de um castelo sombrio com três metros
de altura, muralhas e altos pináculos domina essa sala.
Atrás dela, escondidos em um canto, estão alguns móveis
arruinados e um baú de madeira.
Nos meses que antecederam a construçâo do Castelo
Ravenloft, esta sala foi ocupada pelo arquiteto do castelo,
um mago chamado Artimus. Ele construiu um modelo em
escala do castelo, usando pedra esculpida magicamente.
Qualquer um que tenha visto o castelo reconhece a réplica.
O teto aqui tem 4,5 metros de altura. Uma porta secreta
na parede sul pode ser aberta para um patamar de escada
(área X21).
Trsouno
O baú de madeira contém um ântigo estojo de mapâs no
qual Artimus manteve as plantas do Castelo Ravenloft,
porém os mapas foram perdidos há muito tempo. O baú
tem um fundo falso que pode ser encontrado com um
teste bem-sucedido de Sabedoria (Percepçâo) CD 10. No
compartimento secreto há um tomo da compreensào.
Sonrr E DESTTNo EM RAVENLoFT
Se a sua leitura de cartas revelou um tesouro aqui, ele
está escondido no castelo em miniatura. Os personagens
precisam arrebentar o castelo para alcançáJo.
Xzl. EsceoanrA OESTE
Três escadarias com 3 metros de comprimento, separadas
por patamares de 3 metros quadrados, conectam as áreas
X18 e X36. Há muito a poeira grossa que cobre as escadas
não é perturbada.
O patamar mais alto tem portas secretas nas suas paredes
norte e sul. A porta sul abre para a área X19 e a portâ norte
abre para a áreaX2O.
X22. ANrxo Nononsrn
Quando uma das portas desta sala for aberta, leia:
Tochas em castiçais iluminam uma mesa de jantar no
centro da sala. Sobre a mesa há um banquete magnífico,
que preenche o salão com os ricos odores de carne cozida,
legumes, molho quente e vinho.
O teto aqui tem uma altura de 6 metros. Portas de âmbar
levam para o sul até um corredor (área X18) e para leste até
uma sacada quebrada (área X23).
A mesa é real, mas as tochas, o banquete e as cadeiras
são ilusões criadas por uma magia ilusáo pro§ramada,
disparada quando uma das portas da sala é aberta. Essa
ilusão pode ser dissipada (CD 17).
CAPITULO 13 I O TEMPLO DE AMBAR
t87
 Escondido em plena vista no meio do banquete, há um jarro
de cobre verde com imagens de ursos, alces e lobos dançan-
tes. O jarro, assim como a mesa, não é uma ilusâo. Uma ma-
gia detectar ma§ia revela uma aura de transmutaçâo em torno
do jarro. Se um personagem pegar esse objeto, as ilusões de-
saparecerão (incluindo as tochas e sua luz), e sete espectros
se materializarão, atacando quem estiver com o jarro.
TnsouBo
Qualquer líquido envenenado que seja derramado no jarro
é instantaneamente transformado em uma quantidade igual
de vinho doce. Além disso, uma criatura que segure a a1ça
dojarro pode comandar que ele se encha com 4 litros de
vinho. Uma vez utilizado o efeito, o jarro não pode produzir
mais vinho até o amanhecer seguinte.
Muitos barovianos e Vistani inescrupulosos matariam
para obter esse jarro. Outros pagariam por ele felizes, ou o
aceitariam como um presente.
X23. VeneN»a NoBonsrn
Esta varanda de mármore preto pende sobre o canto
noroeste do templo, cujo piso fica nove metros abaixo.
Quase metade da varanda caiu, e rachaduras formaram-se
em plena vista perto de sua borda irregular.
A varanda não é segura. Um peso maior que 125 kg fará
com que ela desmorone. Qualquer criatura na varanda
quando e1a desmoronar cairá por 9 metros até o cháo do
templo abaixo.
Os personagens podem ver uma seteira a leste do
conjunto de portas norte (veja a área X25).
X24. Arren Onsrn
Esta sala de pedra nua tem um vestíbulo a leste e um altar a
oeste. Castiçais envoltos em teias de aranha encontram-se
nos quatro cantos do vestíbulo. No altar, uma estátua de
obsidiana sem rosto fica em uma alcova elevada no extremo
oeste da câmara. Dois cadáveres ressecados e com roupas
esfarrapadas estão caídos diante da estátua. Dois pares de
alcovas ficam nas paredes norte e sul do santuário.
A estátua de obsidiana tem 1,20 metro de altura, pesa 125
quilos e representa o mesmo deus sem nome que fica de
vigia no templo principal (área X5). Qualquer criatura viva
que entre nesta sala deve obter sucesso em uma salvaguarda
de Sabedoria CD 16, ou será atraída para a estátua, como se
estivesse sob o efeito de simpatia de uma Ínagia antipatia/
simpatia. Os cadáveres em frente à estátua são os restos
mortais de dois magos humanos que vieram para cá
separadamente, falharam em suas salvaguardas e morreram
de fome sob o efeito da magia. O lich na áreaX27 destruiu
os livros de magias dos magos e suas demais posses. Cobrir
a estátua ou removê-la deste santuário suprime sua magia e
acaba com seu efeito de simpatia sobre qualquer um.
Um par de portas de âmbar na parede leste abre-se para a
áreaX25. Há uma porta secreta nâ parte de trás de uma das
alcovas ao norte. Abri-la libera centenas de crânios (veja a
áreaX26).
CAPÍTULO 13 I O TEMPLO DE AMBAR
X25. Posro DE ARquErRo OBsrn
Esta sala estreita possui uma seteira no centro da parede sul
O teto aqui possui 3 metros de altura. A seteira têm visâo
para o chão do templo (área X5), abaixo do braço direito
levantado da grande estátua (área X5a).
X26. Arcova Srcnnra
Duas portas secretas levam a esta sala. Quando qualquer
uma das portas for aberta, leia:
Centenas de crânios caem de uma cavidade atrás da porta.
Esta sala tem um teto a 9 metros de altura e está cheia
do chão ao teto de crânios humanos. Leva 5 minutos
para que um único personagem abra caminho pela sala.
Vários personagens podem trabalharjuntos para abrir
caminho mais rapidamente. Quando os crânios tiverem sido
removidos, os personagens poderão fazer buscas na sala.
No teto com nove metros de altura deste sepulcro escuro,
uma caixa de íerro está anexada de cabeça para baixo, com
uma tampa em íorma de barril.
A caixa de ferro no teto está presa com cola supÍema, e
sua tampa está selada com uma magia tÍanca arcana. A
caixa é invulnerável a danos causado por armas. Abri-la
requer sucesso num teste de Força CD 25, desde que os
personagens possam alcatçá-la. O interior da caixa é
forrado com chumbo.
Se a tampa da caixa for aberta, o châo da sala
desaparecerá (como se fosse afetado por uma magia
desinte§rar), criando um buraco de 3 metros quadrados
acima da área X39. Criaturas que estiverem no chão quando
ele desaparecer cairâo 9 metros, aterrissando no canto
noroeste da área X39.
A caixa de ferro está vazia.
X27. Covrr Do LIcH
Este cômodo com 4,5 metros de altura contém ornamentos
dignos da realeza: móveis decorados, tapetes e taPeçarias
requintados e estátuas decorativas. Para onde quer que
vocês olhem, há candelabros acesos em cima de pequenas
mesas. A beleza da decoração é desfeita pela poeira grossa
e teias de aranha. Em pé no centro da sala há um esqueleto
decrépito vestido com túnicas esfarrapadas.
Pontos vermelhos de luz queimam nas órbitas dos olhos
do esqueleto. "Eu os conheço?" ele pergunta.
O tich tem menos pontos de vida que o normal (99 pontos de
vida), nâo se lembra de seu nome (Exethanter) e esqueceu
todas as suas magias preparadas. Ele ainda lembra de
seus truques, contudo. Em sua condição atual, ele possui
t'
nível de desafio 10 (5.900 XP). Uma magia Íestauraçào
marbr restaura a memória do lich e todas as suas magias.
Outra conjuração dessa magia restaura seüs pontos de vida
máximos (135).
Se os personagens restaurarem a memória do lich, ele
thes dará as senhas para todas as portas trancadas no
Templo de Âmbar (com a exceçâo da porta na áreaX28,
onde seu talismâ está guardado). Ele também fornece todas
as informações relativas a Strahd e ao templo apresentadas
no início deste capítulo. Se os personagens pensarem em
perguntar a respeito, ele fornecerá as palavras de comando
para qualquer um dos livros da biblioteca (área K30).
Se os personagens restauraram o corpo do lich, ele se
oferecerá para escoltá-los enquanto exploram o templo. As
outrâs criaturas que habitam o templo não ameaçam os
personâgens enquanto o lich estiver com eles.
O lich se defende ao ser atacado. Ele se transforma em pó
caso seja reduzido a 0 ponto de vida.
Ele supõe que os personagens vieram em busca de
conhecimento e poder. Se estiver inclinado a ajudá-
los, explicará como funcionam os sarcófagos de âmbar
(conforme explicado na barra lateral "Sarcófagos de
Âmbar"). O lich nâo tem aliança com Strahd, tampouco lhe
tem animosidade ou qualquer interesse em desafiá-lo pelo
controle da Baróvia.
Os móveis aqui estão em más condições e desmancham
facilmente.
Existem três portas secretas nesta sala. A porta secreta
par a a área X28 tem uma magia tranca arcana conjurada
nela. A senha para abri-la é "Exethanter".
Tnsouno
O antigo grimório coberto de bronze do lich fica em um
divâ apodrecido, à vista de todos. Há um títu1o inscrito em
sua lombada: Os Encantamentos de Exethanter. O livro
de magias contém todas os magias da lista de magias
preparadas do lich (veja o bloco de estatísticas do lich no
Monster Manual: Livro dos Monstros). O lich ataca qualquer
um que tente pegar seu livro de magias.
X28. FrrecrÉnro OcuI,To
A porta secreta para esta sala tem uma magia tranca arcana
conjurada sobre si (veja a área X27 para detalhes).
Atrás da porta secreta há uma sala pequena e empoeirada
Erguendo-se do chão na metade leste da sala há um braço
escamoso e uma garra segurando uma pequena caixa
feita de osso.
O braço escâmoso é meramente um pedestal esculpido.
A caixa de osso é o filactério de Exethanter. Se receber
20 pontos de dano radiante ou mais de uma única fonte,
o filactério é destruído.
X29. Sere Sncnnre
Poeira e teias de aranha preenchem esta sala vazia
O teto aqui mede 3 metros de altura.
X30. Brnr,rorncA PREsERVADA
Esta biblioteca de pedra possui paredes com 6 metros de altura e
um teto abobadado a l0 metros de altura. Um afresco que retrata
anjos sendo incendiados no inferno cobre o teto. Um corrimão
de mármore preto envolve uma escada de mármore dourado que
desce em uma espiral suave por um poço de 5,5 metros de largura
e 9 metros de profundidade ao norte. Contra as paredes cinzentas
estão seis estantes de mármore preto com três metros de altura.
Em suas prateleiras há centenas de tomos bem preservados.
Tapetes bordados, cadeiras e candelabros iluminados preenchem
a metade sul da sala.
A escada em espiral desce 9 metros aié a área X42. Olhando
por cima do corrimâo, pode-se ver caixas nessa área.
Não há escadas aqui para alcançar as prateleiras altas.
(Os magos que construíram este lugar usavam a magia
maos má§icas). Todos os livros parecem ter capas em
branco e páginas vazias. Segurar um livro enquanto se
pronuncia sua palavra de comando secreta faz com que o
texto apareça magicamente. Somente o lich na áreaX27
conhece a palavra de comando para cada volume, e somente
se sua memória for restaurada. Uma magia visão da verdade
também permite ver o texto magicamente ofuscado. Os
tomos contêm principalmente sabedoria vil e proibida.
Muitos livros de magias estâo escondidos aqui, contendo
coletivamente todas as magias de mago do Player's
Handbook: Livro do Jo§ador.
Quando um livro é retirado da biblioteca ele se desintegra
pois a magia que o preserva é dissipada. Os móveis do
cômodo, que também sâo magicamente preservados, se
deterioram e se tornam frágeis se forem retirados dali.
A porta secreta no centro da parede oeste pode ser aberta
para revelar uma sala vazia (área X29). A porta no centro
da parede sul pode ser aberta, revelando uma escada que
desce 9 metros até outra porta secreta que leva à área X5.
X31. CeracuuBAs CENTRATs
Estas catacumbas contêm os restos mofados dos magos
que uma vez defenderam o Templo de Âmbar. Geraçôes
posteriores de magos, corrompidos pelo mal do templo,
destruíram as camadas de âmbar que cobriam os corpos
dos bruxos mortos e roubaram tudo de valor, deixando os
cadáveres anteriormente preservados para apodrecer.
Vocês sentem o perfume horrível dos mortos ancestrais. Os
nichos de pedra ao longo das paredes destas catacumbas
contêm cascas de âmbar em forma humana, ossos e
mortalhas esfarrapadas.
Se os personagens entrarem nas catacumbas, continue:
Altos candelabros de ferro descansam em alcovas. Suas velas
acendem quando vocês entram, lançando luz bruxuleante
sobre as paredes e fazendo o âmbar destroçado brilhar.
capirulo l3 | o rrMPLo or ÂNrsaR
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r90 capÍrulo r5 | o TEMPLo on ÁN,rs,{n


As velas mágicas acendem quando uma criatura viva entra
nas catacumbas e derretem se forem tiradas da área.
X31e. CaneculrnAs Do OnsrB
Mais restos de esqueletos preenchem nichos nas paredes
deste anexo menor, as cascas de âmbar, que uma vez os
preservaram, quebradas além de reparo.
X31s. CaracuunAs Do LBsrn
Os nichos colocados na parede deste anexo estão vazios,
exceto por uma espessa camada de poeira.
Nenhum mago foi enterrado aqui. Este anexo está vazio
X32. SerÃo INrnnron Lnsrn
As paredes e o teto deste grande salão são revestidos de
âmbar, que brilha como mel fresco. A poeira cobre o piso
de mármore preto. Ao norte, o salão desmoronou, deixando
uma parede de escombros.
Há muitas portas de âmbar neste salão. Em frente à menos que o texto indique o contrário, uma característica ou
porta sul, estão três mulheres feias em vestidos pretos
esfarrapados, com vassouras e chapéus pretos pontudos.
Um tremor de terra desmoronou a parte norte do salão.
Três bruxas barovianas (veja o apêndice D) estâo tentando
abrir a porta de âmbar para a área X33a aplicando senhas
diferentes, sem saber que poderiam entrar pelo poço na
áreaX6. Frustradas pela falta de progresso, elas descontam
sua raiva atacando os personagens. As bruxas soltam suas
três vassouras agressoras (veja apêndice D) enquanto
conjuram magias.
CoNuNuroaoB
Se duas das bruxas forem mortas ou incapacitadas, a
sobrevivente tentará escapar voando em sua vassoura.
Somente as bruxas podem usar as vassouras agressoras
dessa maneira.
X33. Cornns pn Ârvrsen
Várias destas salas recobertas de âmbar estão localizadas
ao longo da periferia do complexo. Cada uma contém dois
ou mais sarcófagos de âmbar (consulte a barra lateral
"Sarcófagos de Âmbar").
X33e. Copnn DE SHALX
A porta de âmbar deste aposento está selada com uma
magia tranca aÍcana. A senha de abertura é Shalx. Abrilas
requer sucesso em um teste de Força CD 25. A porta (CA 15,
30 pontos de vida) também pode ser quebrada. Se a porta for
reduzida a 0 ponto de vida, energia necrótica preencherá o
cubo de 9 metros diretamente à sua frente. Uma criatura na
área sofre 22 (4dl0) de dano necrótico, transformando-se em
pó e ossos se reduzida a 0 ponto de vida.
SlncorÁcos DE ÂMBAR
Um sarcóíago de âmbar parece um bloco de âmbar sólido de
.l,5 .l,5
2,4 metros de altura, metro de largura e de espessura.
Presa dentro do bloco há uma lasca ou fibra de escuridão
absoluta, com apenas alguns centímetros de comprimento.
A escuridão é o vestígio de um deus morto e odioso um
fragmento de puro mal com resquícios de inteligência- e
consciência. O vestígio não pode ser atacado ou controlado,
sendo imune a todas as condições.
Um sarcófago de âmbar tem AC I 6, 80 pontos de vida e
imunidade a veneno e dano psíquico. Destruir um faz com
que o vestígio preso dentro dele desapareça, sem deixar
rastros. Você escolhe se ele foi banido ou destruído.
Uma criatura que toque o sarcófago de âmbar forma
uma ligação telepática com o vestígio, que lhe oferece uma
dádiva sombria. A criatura deve aceitá-la de bom grado para
obter seus benefícios. Uma dádiva sombria é descrita para
a criatura em termos gerais; o efeito preciso no jogo não é
revelado até que a criatura aceite o presente. Por exemplo,
uma criatura que toque o sarcófago de Fekre na áreaX33a
recebe o poder de espalhar doenças. Não é dito que a dádiva
concede a capacidade de conjurar a magia contógio.
Uma dádiva sombria funciona como uma magia (consulte
"Presentes Sobrenaturais" no capítulo 7, "Tesouro", no
Dungeon Master's Guide: Livro do Mestre). Uma criatura não
recebe uma dádiva sombria se estiver sendo manipulada,
coagida ou recusar o presente. Depois de receber uma dádiva
sombria, uma criatura jamais poderá recebê-la outra vez.
No instante em que uma dádiva sombria é concedia, a
criatura que a recebeu sofre uma transformação, obtendo
uma característica ou defeito físico sinistro, ou ambos. A
defeito que acompanha uma dádiva não pode ser removido
por nada menos que um magia desejo ou intervenção divina.
Cada vez que uma criatura não maligna aceita uma dádiva
.I2.
sombria, ela deve fazer uma salvaguarda de Carisma CD
Se falhar, o alinhamento dela muda para Mau. Um persona-
gem que se torne mau passa a ser considerado um PN,l sob
o controle do DM, embora este possa permitir que o jogador
continue interpretando o personagem maligno.
Ajuste o texto a seguir se as criaturas nesta salajá tiverem
sido encontradas e destruídas.
Este quarto possui paredes de âmbar vitrificado, um piso
de mármore vermelho e um alçapão no centro de seu teto
a três metros de altura. Três sarcófagos de âmbar estão em
alcovas, e acima de cada sarcófago flutua um crânio humano
envolto em chamas verdes.
Três crânios flamejantes guardam esta sala. Eles atacam
intrusos à primeira vista.
O alçapão no teto tem 3 metros de largura por 6 de
comprimento, com muitas alças. Nenhum teste de atributo
é necessário para escalá-lo. O alçapâo leva até aáreaX6.
Os personagens que toquem nos sarcófagos de âmbar
recebem dádivas sombrias oferecidas pelos vestígios do mal
contidos alis (veja a barra lateral "Sarcófagos de Âmbar").
Sarcófa§o Ocidental. O vestígio dentro deste sarcófago
oferece a dádiva sombria de Fekre, Rainha das Varíolas.
A dádiva de Fekre é o poder de espalhar doenças. Essa
dádiva sombria permite que seu beneficiário conjure a
Ínagia contáérb como uma ação. Depois de ter sido usada
três vezes, a dádiva sombria desaparece.
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CAPÍTULo I3 I o TEMPLo DE ÂMBAR

190

As velas mágicas acendem quando uma criatura viva entra
nas catacumbas e derretem se forem tiradas da área.
X31a. Canecu\asAs Do OBsrn
Mais restos de esqueletos preenchem nichos nas paredes
deste anexo menor, as cascas de âmbar, que uma vez os
preservaram, quebradas além de reparo.
X31s. CarncuNasAs Do Lpsrr
Os nichos colocados na parede deste anexo estão vazios,
exceto por uma espessa camada de poeira.
Nenhum mago foi enterrado aqui. Este anexo está vazio.
X32. SarÃo INrnnron Lnsrn
As paredes e o teto deste grande salão são revestidos de
âmbar, que brilha como mel fresco. A poeira cobre o piso
de mármore preto. Ao norte, o salão desmoronou, deixando
uma parede de escombros.
Há muitas portas de âmbar neste salão. Em frente à menos que o texto indique o contrário, uma característica ou
porta sul, estão três mulheres feias em vestidos pretos
esfarrapados, com vassouras e chapéus pretos pontudos.
Um tremor de terra desmoronou a parte norte do salâo.
Três bruxas barovianas (veja o apêndice D) estão tentando
abrir a porta de âmbar para a área X33a aplicando senhas
diferentes, sem saber que poderiam entrar pelo poço na
áreaX6. Frustradas pela falta de progresso, elas descontam
sua raiva atacando os personagens. As bruxas soltam suas
três vassouras agressoras (veja apêndice D) enquanto
conjuram magias.
Corgrruuroaon
Se duas das bruxas forem mortas ou incapacitadas, a
sobrevivente tentará escapar voando em sua vassoura.
Somente as bruxas podem usar as vassouras agressoras
dessa maneira.
X33. Cornns nn ÂMsen
Várias destas salas recobertas de âmbar estão localizadas
ao longo da periferia do complexo. Cada uma contém dois
ou mais sarcófagos de âmbar (consulte a barra lateral
"Sarcófagos de Âmbar").
X33e. Cornn DE SHALX
A porta de âmbar deste aposento está selada com uma
magia tÍanca arcana. A senha de abertura é Shalx. Abri-las
requer sucesso em um teste de Força CD 25. A porta (CA 15,
30 pontos de vida) também pode ser quebrada. Se a porta for
reduzida a 0 ponto de vida, energia necrótica preencherá o
cubo de 9 metros diretamente à sua frente. Uma criatura na
área sofre 22 (4d10) de dano necrótico, transformando-se em
pó e ossos se reduzida a 0 ponto de vida.
SlncorÁcos DE ÂMBAR
Um sarcófago de âmbar parece um bloco de âmbar sólido de
.l,5
2,4 metros de altura, 1,5 metro de largura e de espessura.
Presa dentro do bloco há uma lasca ou fibra de escuridão
absoluta, com apenas alguns centímetros de comprimento.
A escurldão é o vestígio de um deus morto e odioso um
fragmento de puro mal com resquícios de inteligência- e
consciência. O vestígio não pode ser atacado ou controlado,
sendo imune a todas as condições.
Um sarcófago de âmbar tem AC I 6, 80 pontos de vida e
imunidade a veneno e dano psíquico. Destruir um íaz com
que o vestígio preso dentro dele desapareça, sem deixar
rastros. Você escolhe se ele foi banido ou destruído.
Uma criatura que toque o sarcófago de âmbar forma
uma ligação telepática com o vestígio, que lhe oferece uma
dádiva sombria. A criatura deve aceitá-la de bom grado para
obter seus benefícios. Uma dádiva sombria é descrita para
a criatura em termos gerais; o efeito preciso no jogo não é
revelado até que a criatura aceite o presente. Por exemplo,
uma criatura que toque o sarcóíago de Fekre na área X33a
recebe o poder de espalhar doenças. Não é dito que a dádiva
concede a capacidade de conjurar a magia contágio.
Uma dádiva sombria funciona como uma magia (consulte
"Presentes Sobrenaturais" no capítulo 7, "Tesouro", no
Dungeon Master's Cuide: Livro do Mestre). Uma criatura não
recebe uma dádiva sombria se estiver sendo manipulada,
coagida ou recusar o presente. Depois de receber uma dádiva
sombria, uma criatura ,iamais poderá recebê-la outra vez.
No instante em que uma dádiva sombria é concedia, a
criatura que a recebeu sofre uma transformação, obtendo
uma característica ou defeito físico sinistro, ou ambos. A
defeito que acompanha uma dádiva não pode ser removido
por nada menos que um magia desejo ou intervençõo divina.
Cada vez que uma criatura não maligna aceita uma dádiva
.l2.
sombria, ela deve fazer uma salvaguarda de Carisma CD
Se falhar, o alinhamento dela muda para Mau. Um persona-
gem que se torne mau passa a ser considerado um PN,l sob
o controle do DM, embora este possa permitir que o jogador
continue interpretando o personagem maligno.
Ajuste o texto a seguir se as criaturas nesta salajá tiverem
sido encontradas e destruídas.
Este quarto possui paredes de âmbar vitrificado, um piso
de mármore vermelho e um alçapão no centro de seu teto
a três metros de altura. Três sarcófagos de âmbar estão em
alcovas, e acima de cada sarcófago flutua um crânio humano
envolto em chamas verdes.
Três crânios flamejantes guardam esta sala. Eles atacam
intrusos à primeira vista.
O alçapão no teto tem 3 metros de largura por 6 de
comprimento, com muitas alças. Nenhum teste de atributo
é necessário para escalá-lo. O alçapâo leva até aáreaX6.
Os personagens que toquem nos sarcófagos de âmbar
recebem dádivas sombrias oferecidas pelos vestígios do mal
contidos alis (veja abarra lateral "Sarcófagos de Âmbar").
Sarcófa§o Ocidental. O vestígio dentro deste sarcófago
oferece a dádiva sombria de Fekre, Rainha das Varíolas.
A dádiva de Fekre é o poder de espalhar doenças. Essa
dádiva sombria permite que seu beneficiário conjure a
magra contáéro como uma ação. Depois de ter sido usada
três vezes, a dádiva sombria desaparece.
cepÍruro l3 I o TEMPLo DE ÀMBAR
I9I
 O beneficiário dessa dádiva sombria fede a sujeira.
Sarcófa§o Meridional O vestígio dentro deste sarcófago
oferece a dádiva sombria de Zrin-Hala, a Tempestade
Uivante. A dádiva de Zrin-Hala é o poder de criar relâmpagos.
Essa dádiva sombria peÍmite que seu beneficiário lance a
magia relâmpa§o como uma açâo. Depois de ter sido usada
três vezes, a dádiva sombria desaparece.
Assim que essa dádiva sombria é recebida, um lado do
rosto do beneficiário afunda e fica insensível.
Sarcófa§o Oriental. O vestígio dentro deste sarcófago
oferece a dádiva sombria de Sykane, a Alma Faminta. A
dádiva de Sykane é o poder de reviver os recentemente fa-
lecidos. Essa dádiva sombria permite que seu beneficiário
lance a magia reviver os morúos como uma açâo. Depois de
ter sido usada três vezes, a dádiva sombria desaparece.
Assim que essa dádiva é recebida, os olhos do beneficiário
brilham com um amarelo doentio até que a dádiva
desapareça. O beneficiário também obtém o seguinte
defeito: "Se eu ajudar alguém, espero pagamento em troca."
X33s. Cornr DE MAVERUS
A porta de âmbar desta sala está selada com uma magia
tranca arcana A senha para abri-la é "Maverus". No mais, a
porta é idêntica à da área X33a.
Este cômodo possui paredes cobertas de âmbar, piso de
mármore azul e três sarcófagos de âmbar em pé nas alcovas
O teto aqui mede 3 metros de altura. Os personagens que
toquem nos sarcófagos de âmbar recebem dádivas obscuras
oferecidas pelos vestígios do mal contidos neles (veja a
barra lateral "Sarcófagos de Âmbar").
Sarcófa§o Setentrional. O vestígio dentro deste
sarcófago oferece a dádiva sombria de Savnok, o
Inescrutável. A dádiva de Savnok é o poder de proteger a
mente. Esta dádiva sombria toma a forma de uma magia
limpar a mente ínvocada sobre o beneficiário. A magia tem
uma duração prolongada de 1 ano, desaparecendo após
esse período.
Os olhos do beneflciário se derretem ao receber esta
dádiva, deixando órbitas vazias que ainda podem ver.
Sarcófa§o Oriental. O vestígio dentro deste sarcófago
oferece a dádiva sombria de Tarakamedes, o Verme da
Sepultura. A dádiva de Tarakamedes é o poder do voo.
O beneflciário desta dádiva sombria ganha asas esqueléticas
e um deslocamento de voo de 15 metros.
O beneficiário desta dádiva deve comer ossos ou terra
sepulcral para sobreviver. Ao amanhecer, se a criatura nâo
comeu pelo menos 0,4 quilo de ossos ou terra sepulcral nas
últimas 24 horas, ela morre.
Sarcófa§o do Sul. O vestígio dentro deste sarcófago
oferece a dádiva sombria de Shami-Amourae, a Senhora
dos Prazeres. A dádiva de Shami-Amourae é o poder
da persuasâo. Essa dádiva sombria permite que seu
beneficiário zconjure a magiâ su§esfáo como uma açâo, e as
salvaguardas contra esta magiâ têm desvantagem. Depois
de ter sido usada três vezes, a dádiva sombria desaparece.
O beneficiário desta dádiva sombria ganha um dedo extra
em cada mâo, além do seguinte defeito: "Não consigo ter
pÍazeÍ suflciente. Desejo que os outros criem beleza para
mim o tempo todo."
r92
cAPÍTULo l3 I o TEMPLo or ÂNaaan
X33c. Cornn MrooNno
A porta de âmbar desta sala se abre e a câmara cheira a morte.
Este quarto possui paredes cobertas de âmbar e piso de
mármore verde escuro. Três sarcófagos de âmbar preenchem
alcovas. Dois humanoides selvagens com uma horrenda
pele cinza olham para vocês com três olhos ávidos dois
-
olhos normais e um terceiro olho sem pálpebras, cegado por
cataratas. Outros cinco humanoides se agarram às paredes
e âo têto.
O teto aqui fica a 3 metros de altura. Os sete lívidos
(caneçais) famintos que se escondem aqui lutam até a
morte. Os lívidos têm o seguinte recurso adicional:
Escalada de Aranha. O lívido pode escalar superfícies difíceis,
incluindo tetos, de cabeça para baixo, sem precisar fazer um
teste de atributo.
Os personagens que toquem nos sarcófagos de âmbar
recebem dádivas obscuras oferecidas pelos vestígios do mal
contidos ali (veja a barra lateral "Sarcófagos de Âmbar").
Sarcófa§o Setentrional. O vestígio dentro deste
sarcófago oferece a dádiva sombria de Drizlash, a Aranha
de Nove Olhos. A dádiva de Drizlash é o poder de andar
sobre paredes e tetos. Essa dádiva permite que seu
beneficiário suba em superfícies difíceis, inclusive tetos, de
cabeça para baixo, sem precisar fazer rm teste de atributo.
O beneficiário dessa dádiva sombria cria um olho extra em
algum lugar do corpo. O olho é cego e fica sempre aberto.
Sarcófa§o Oriental. O vestígio dentro deste sarcófago
oferece a dádiva sombria de Dahlver-Nar, Aquele dos Muitos
Dentes. A dádiva de Dahlver-Nar é o poder de viver muitas
vidas. Ao receber essa dádiva sombria, o beneficiário
reencarna instantaneamente ao morrer, como se fosse o
alvo de uma magia reencarnar. O novo corpo aparece a
menos de três metros do corpo anterior. Depois de ter sido
usada três vezes, a dádiva sombria desaparece.
O beneficiário dessa dádiva sombria perde todos os
dentes até reencarnar pela terceira e última vez.
Sarcófa§o Meridional. O vestígio dentro deste sarcófago
oferece a dádiva sombria de Zartras, o Fazedor de Reis. A
dádiva d.eZariras é o poder que vem da presença grandiosa
e força da personalidade. Esta dádiva sombria aumenta o
Carisma do beneficiário em 4, até um máximo de 22.
O beneficiário deste dádiva sombria recebe o seguinte
defeito: "Nâo aceito nâo como resposta."
X33o. Connn Vroreoo
A porta de âmbar desta sala está aberta.
Esta sala possui paredes cobertas de âmbar e um piso
de mármore púrpura e preto. Dois sarcóíagos de âmbar
preenchem alcovas a oeste e leste. Um terceiro sarcófago
que antes estava na alcova norte está quebrado no
chao. Agrupadas no meio da sala estão quatro criaturas
repugnantes e curvadas. Cada uma tem um único olho
grande e ameaçador.
As criaturas amontoadas nesta sala são quatro nóticos
ex-magos reduzidos a esse estado maligno por sua
-louca busca pelo conhecimento proibido. Os nóticos usam
sua Intuiçâo Sobrenatural para desvendar segredos dos
personagens. Embora esse poder seja perversamente
invasivo, os nóticos nâo consideram ofensiva sua
bisbilhotagem e, portanto, frcam surpresos se os
personagens retaliarem. Os nóticos lutam apenas se um
deles for atacado, ou se os personagens tentarem destruir
os sarcófagos de âmbar.
Os personagens que toquem nos sarcófagos de âmbar
recebem dádivas obscuras oferecidas pelos vestígios do mâl
contidos ali (veja abarra lateral "Sarcófagos de Âmbar").
Sarcófa§o Ocidental. O vestígio dentro deste sarcófago
oferece a dádiva sombria de Delban, a Estrela de Gelo e
Odio. A dádiva de Delban é o poder de desencadear um frio
mortal. Essa dádiva sombria permite que seu beneficiário
conjure a magia cone de frro como uma açâo. Depois de ter
sido usada sete vezes, a dádiva sombria desaparece. Até
desaparecer, o beneficiário também ganha os benefícios de
rrr,anel aquecedor.
O beneflciário dessa dádiva sombria recebe o seguinte
defeito: "O fogo me assusta."
Sarcófa§o Setentfional. Este sarcófago foi quebrado,
o que sugere que o vestígio dentro dele se libertou de
alguma forma.
Sarcófa§o Ocidental. O vestígio dentro deste sarcófago
oferece a dádiva sombria de Khirad, a Estrela dos Segredos.
A dádiva de Khirad é o poder da adivinhaçâo. A dádiva
permite ao seu beneficiário conjurar a magiâ vidência como
uma açãó. Depois de ter sido usada três vezes, a dádiva
desaparece.
A voz do beneficiário se torna um sussurro baixo e seu
sorriso se torna cruel e maligno.
X33r. Cornr DE HARKoTHA
A porta de âmbar desta sala está selada com uma magia
tÍanca aÍcana. A senha para abri-la é "Harkotha". No mais,
a porta é idêntica à da área X33a.
Este cômodo tem paredes cobertas de âmbar, piso de
mármore preto com veias vermelhas e três sarcófagos de
âmbar nas alcovas.
No centro da sala, um slaad da morte conjurou
invisibilidade sobre si mesmo e está pronto com sua
espada em punho. Ele ataca qualquer um que entre na
sala, lutando até ser destruído. Ele não consegue sair do
Templo de Âmbar.
Os personagens que toquem nos sarcófagos de âmbar
recebem dádivas obscuras oferecidas pelos vestígios do mal
contidos ali (veja abarralateral "Sarcófagos de Âmbar").
Sarcófa§o Setentrional. O vestígio dentro deste sarcófago
oferece a dádiva sombria de Yrrga, o Olho das Sombras. A
dádiva de Yrrga é o poder da visão da verdade. Esta dádiva
sombria concede ao seu beneficiário os benefícios da
magia vr'sáo verdadeira a um alcance de até 15 metros. Os
benefícios duram 30 dias, após o que a dádiva desaparece.
Os olhos do beneficiário tornam-se vazios estrelados até
a dádiva desaparecer. O beneflciário dessa dádiva ganha o
seguinte defeito: 'Acredito que toda a vida nâo tenha sentido
e espero ansiosamente pela morte."
Sarcófa§o Ocidental. O vestígio dentro deste sarcófago
oferece a dádiva sombria do Grande Taar Haak, o
Destruidor de Cinco Cabeças. A dádiva de Taar Haak é
uma força enorme. Esta dádiva sombria concede ao seu
beneficiário os efeitos d,e rm cinturão de força de §i§ante.
O benefício dura 10 dias, depois do que a dádiva desaparece
O beneficiário desta dádiva sombria ganha o seguinte
defeito: "Gosto de intimidar os outros e fazê-los sentirem-se
fracos e inferiores".
Sarcófa§o Metidional. O vestígio dentro deste sarcófago
oferece a dádiva sombria de Yog, o Invencível. A dádiva
de Yog concede resistência física. Essa dádiva sombria
aumenta em 30 os pontos de vida máximos do beneficiário.
Esse benefício dura 10 dias, após os quais a dádiva sombria
desaparece.
Pelos pretos e oleosos crescem, cobrindo o rosto e o
corpo do beneficiário.
X33n. Cornn DE THANcoB
A porta de âmbar desta sala está selada com uma magia
tranca aÍcana. A senha para abri-lla é "Thangob". No mais,
a porta é idêntica à da área X33a.
Este cômodo tem paredes cobertas de âmbar, piso de
mármore acinzentado com veias negras e três sarcóíagos de
âmbar nas alcovas.
Os personagens que toquem nos sarcófagos de âmbar
recebem dádivas obscuras oferecidas pelos vestígios do mal
contidos ali (veja a barra lateral "Sarcófagos de Âmbar").
Sarcófa§o Ocidental. O vestígio dentro deste sarcófago
oferece o dádiva sombria de Norganas, o Dedo do Oblívio.
A dádiva de Norganas é o poder de transformar vida em
morte. Esta dádiva sombria concede ao seu beneficiário o
poder de conjurar a magia dedo da moÍte corr,o uma açâo.
Depois de ter sido usada três vezes, a dádiva desaparece.
Quando ela desaparece, o beneficiário deve ter sucesso em
uma salvaguarda de Constituição CD 15 ou ser reduzido a
0 ponto de vida.
Essa dádiva sombria torna o sangue do beneficiário preto
e viscoso como piche.
Sarcófa§o Meridional O vestígio dentro deste sarcófago
oferece a dádiva sombria de Vaund, o Evasivo. A dádiva de
Vaund é o poder da Evasâo. Essa dádiva sombria concede
ao seu beneficiário os benefícios de rm amuleto de proteção
contra detecçáo e localizaçáo e de tm anel de evasáo. Os
benefícios duram 10 dias, após o que a dádiva desaparece.
O beneficiário dessa dádiva se torna nervoso e inquieto
e ganha o seguinte defeito: "Não consigo dar uma resposta
direta a qualquer pergunta que me façam."
Sarcófa§o Oriental. O vestígio dentro deste sarcófago
oferece a dádiva sombria de Seriach, o Cão Infernal
Sussurrante. A dádiva de Seriach é convocar e controlar
sabujos do infernais. O beneficiário dessa dádiva pode
convocar e controlar dois sabujos infernais como uma
ação. Os dois cães aparecem ao mesmo tempo e só podem
ser convocados uma vez. A dádiva desaparece quando
eles morrem.
O beneficiário ganha a câpacidade de falar e entender
Infernal, caso ainda não conheça o idioma. (Os sabujos
infernais não entendem nenhum outro idioma.) Uma fumaça
sulfurosa é expelida pelos poros do beneficiário sempre que
ele fala Infernal.
cepÍrulo l3 I o TEMPLo »r ÂMs,{n
r93
 X34. Quenro nn DonurR Do Meco
Uma cama de mármore branco fica no centro desta sala
de pedra nua, seu colchaq há muito apodrecido. Falcões
dourados empoleiram-se no topo dos postes nos cantos
da cama. Os móveis restantes foram reduzidos a monturos
cobertos de poeira. Teias de aranha cobrem símbolos
arcanos misteriosos esculpidos nas paredes.
O teto aqui fica a 3 metros de altura. Os símbolos que
cobrem as paredes foram projetados para proteger o
conteúdo da sala contra roubos, mas foram exauridos de
sua magia e não podem mais cumprir sua funçâo.
Trsouno
Os quatro falcões dourados valem 250 PO cada.
X35. GueBprÃo AuonuECrDo
Os móveis desta sala de pedra nua sucumbiram à
decrepitude. Em pé no centro da sala, com a cabeça
raspando o teto a três metros de altura, há um constructo
vagamente em forma de homem feito em madeira escura
e ferro rebitado. A cabeça olha cegamente na direção de
vocês. As teias de aranha se estendem deste terrível artifício
até os móveis destruídos que o rodeiam.
Este já foi o quarto de um mago. O constructo é um égide
protetor incapacitado. O amuleto que o controla pode ser
encontrado na área X9.
X36. SerÃo Onsrn INrnnron
Âmbar brilhante reveste as paredes e o teto deste enorme
salão como mel esculpido, e a poeira cobre o chão de
mármore preto. O teto abobadado tem seis metros de altura.
Nas paredes, a uma altura de um metro e meio, há rebordos
de âmbar alinhados com estátuas de alabastro em tamanho
natural de gatos, sapos, falcões, corujas, ratos, corvos,
cobras, sapos e doninhas. Muitas das estátuas caíram de
seus poleiros e estão estilhaçadas no chão.
Uma porta de âmbar na parede norte está aberta. Quatro
outras portas de âmbar para oeste e sul estão fechadas.
As estátuas de animais representâm diferentes tipos de
familiares e são inofensivas.
X37. Quanro DE DoRMTR Do Meco
O mobiliário de madeira antiga e incolor desmoronou
devido ao seu próprio peso e agora está coberto de teias de
aranha e poeira.
194
cepÍrulo r3 | o TEMPLo or, ÀNrsen
X38. Quanro Asso\asneoo
Este aposento, outrora um quarto de dormir, está repleto
de móveis quebrados. Espalhados ao redor estão: restos de
uma cama, um guarda-roupa, dois baús, três castiçais altos
uma mesa, uma estante de livros e várias cadeiras. Livros
rasgados, canetas de pena velhas e roupas esfarrapadas
também estão espalhados.
O teto aqui fica a 3 metros de altura. Um poltergeist (veja a
entrada espectros, no Monster Manual: Livro dos Monsfros)
assombra esta sala e arremessa telecineticamente móveis
contra intrusos, de modo a não revelar sua localizaçào.
Tnsouno
Uma busca na sala revela um tubo de madeira intacto
contendo um per§aminho má§ico de muralha de fo§o.
X39. Tnsouno Sequre»o
As portas de âmbar que outrora selaram esta grande sala de
pedra foram quebradas, seus fragmentos caídos em meio a
ossos, armaduras e armas esmagadas.
O teto aqui é reto e fr,ca a 9 metros de altura. Um buraco
de 3 metros quadrados no canto noroeste do teto se forma
magicamente, caso o baú de ferro na área X26 seja aberto.
Um golem de âmbar ficava de guarda aqui, mas escapou
depois que ladrões invadiram a sala do tesouro e a
saquearam. Eventualmente, o golem acabou subindo as
escadas (consulte a área X10).
Nem todos os ladrões escaparam, e os restos
pulverizados dos que morreram estâo espalhados pelo
chão. Seus espíritos inquietos sobrevivem aqui como quatro
poltergeists (veja a entrada espectros no Monster Manual:
Livro dos Monstros). Os poltergeists nâo podem sair da sala
e lutarâo até serem destruídos.
X40. Sare Do TEsouRo SELADA
As portas de âmbar ao sul são seladas com uma magia tranca
aÍcana. A senha de abertura é "Dhaviton". Um personagem
pode abrir as portas com um teste de Força CD 25 bem-
sucedido. As portas (CA 15, 60 pontos de vida) também
podem ser quebradas. Se forem reduzidas a 0 ponto de vida,
uma magia rhvisibilidade maior será conjurada no golem de
âmbar nesta sala. A magia dura 1 minuto.
Montes de tesouro estão amontoados contra as paredes
oeste e leste desta sala de pedra.
Se o golem estiver visível, continue:
Uma estátua de nove metros de altura esculpida em âmbar à
semelhança de um humanoide com cabeça de falcão fica em
uma ampla alcova ao norte. Atrás dela, uma rachadura se
formou na parede.
 O teto aqui é reto e fica a 9 metros de altura. A estátua
na alcova ao norte é um golem de âmbar (use o bloco de
estatísticas do golem de pedra no Monster Manual: Livro
dos Monstros). Ele ataca qualquer criatura que perturbe o
tesouro. O golem pode sair da sala, mas não pode sair do
Templo de Âmbar.
Yela a áreaX47 para uma descriçâo das rachaduras na
parede sul.
Tnsouno
Seis pilhas de tesouros estão numeradas no mapa.
Pilha I .
. 17.500 PC (sotas)
. Trinta pedras preciosas de 50 PO
. Três armaduras de placas enferrujadas (sem valor)
. Nove escudos enferrujados (sem valor)
. Um sarcófago do tamanho de uma criança feito de
madeira preta incrustada de ouro (no valor de 250 PO)
Pilha 2
. 12.000 PL (sotas)
. Cinco cotas de anéis enferrujadas e seis couraças
peitorais enferrujadas (sem valor)
. Uma rapieira prateada com um punho de vidro rosa
. Quatro espadas grandes enferrujadas (sem valor)
. Uma carruagem dourada (no valor de 750 PO)
Pilha 3
. 6.600 PE (sotas), cada moeda estampada com o
perfil de Strahd
. Setenta e cinco garrafas vazias
. Um baú cheio com seis vestidos e robes finos (no valor de
25 PO cada)
. Se a sua leitura de cartas revelou um tesouro aqui, ele está
Dez joias (no valor de 250 PO cada) e 500 PO em um baú
de madeira apodrecido
. Oito estátuas de santos pintadas em cerâmica (no valor de
250 PO cada e pesando 22 quilos cada)
I
:l;
Y coLer oe Â*son
L da sala estão seis caixas de madeira podre.
t As paredes oeste, sul e leste contêm alcovas, cada qual
\ A escada em espiral sobe 9 metros para a área X30. Veja a
r-
Pilha 4
. Uma pilha de lingotes de ferro (no total de 250 PO e
pesando 1.134 quilos)
. Trinta símbolos sagrados (no valor de 5 PO cada) de
deuses de vários mundos
. Um conjunto de doze cálices de cobre com filigrana de
prata (no valor de 25 PO cada)
. Um crânio dourado com enfeites vermelhos nas órbitas
oculares (no valor de 250 PO)
. Oito martelos de guerra e seis picaretas de guerra
Pilha 5
9.000 PL (sotas)
. Seis bolas de cristal nâo mágicas (no valor de 20 PO cada)
. Uma coroa de bronze com pequenos dragões com gemas
preciosas nos olhos (no valor de 750 PO)
. Um pônei de madeira em tâmanho natural (no
valor de 25 PO)
. Seis vasos de mármore (no valor de 100 PO cada e
pesando 45 quilos cada)
Pilha 6
. 7.000 moedas de madeira banhadas em ouro (sem valor)
. 15.000 PC no interior de quinze panelas de ferro
. Um cetro de obsidiana com filigrana de ouro (no valor
de 2.500 Po)
. Ortze elmos enferrujados (sem valor)
. Quinze volumes de poucas páginas e encadernados
em couro, todos cópias assinadas de um livro de
histórias chamadoÁnáo de Neve e os Sefe Inumanos, de
Nitch Rackmay.
Sonrn E DESTTNo EM RAVENLoFT
enterrado em umâ pilha aleatória de tesouros (role 1d6).
X4I. Frssuna
Um tremor de terra dividiu a rocha entre as áreas X40 e
X42, criando duas aberturas naturais praticamente lado a
lado. As aberturas têm 1 metro de largura, 2,5 metros de
altura e 3 de profundidade.
X42. Connn »n Âunen
Uma escadaria de mármore dourado com uma grade de
mármore preto abraça a parede norte e espirala suavemente
para cima em um poço de nove metros de largura. No meio
As paredes cobertas de âmbar são esculpidas para parecer
tentáculos que se entrelaçam em baixos-relevos de mármore
representando reis, rainhas, faraós e sultões assistidos por
uma infinidade de escravos.
abrigando um alto bloco de âmbar. Duas largas rachaduras
se abriram na parede sul, derramando entulho e pedaços de
âmbar no chão, no canto sudeste da sala.
áreaX4l pâra uma descrição das rachaduras na parede sul.
capÍrulo 13 I o TEMPLo or ÀLasen
195
 Dentro das caixas de madeira enterradas na terra estâo
seis crias vampíricas geradas por Strahd a partir de um
grupo morto de aventureiros. Assim que ouvem intrusos na
sala, as crias vampíricas saem dos caixotes e os atacam,
lutando até serem destruídas.
DrsrrNo DE TELEPoRTE
Os personagens que se teleportam para este local a partir
da área K78 no Castelo Ravenloft chegam ao ponto marcado
T no mapa.
Sancoucos on Ârrasan
Os personagens que toquem nos sarcófagos de âmbar
recebem dádivas sombrias dos vestígios do mal contidos
ali (consultea barra lateral "Sarcófagos de Âmbar",
anteriormente neste capítulo). Quando tocar no sarcófago
leste nesta área, Kasimir saberá que encontrou a dádiva
sombria que procura.
Sarcófa§o Ocidental. O vestígio dentro desse sarcófago
oferece "a dádiva sombria do Vampyr" a qualquer criatura
humanoide de alinhamento maligno que o toque. Tal dádiva
é a imortalidade dos mortos-vivos. Se a dádiva for aceita,
seu efeito não ocorrerá até que as seguintes condiçôes
sejam atendidas, na ordem fornecida abaixo. A criatura só
percebe as condiçôes depois de aceitar a dádiva sombria.
. O beneficiário mata outro humanoide que o ama ou o
reverencia e depois bebe o sangue do morto dentro de
t hora após matáJo.
. O beneficiário morre violentamente nas mãos de uma ou
mais criaturas que o odeiam.
Quando as condiçôes forem atendidas, o beneficiário se
tornará instantaneamente um vampiro sob o controle do
DM (use o bloco de estatísticas do Monsúer Manual: Livro
dos Monstros).
Depois de receber a dádiva sombria, o beneficiário
receberá o seguinte defeito: "Estou cercado por inimigos
ocultos que procuram me destruir. Nâo posso confiar
em ninguém".
Sarcófa§o AusÍral O vestígio dentro deste sarcófago
oferece "a dádiva sombria de Tenebrous" a qualquer criatura
humanoide de alinhamento maligno que possa conjurar
magias de mago de 90 círculo. A dádiva de Tenebrous é
o segredo para se tornar um lich. Essa dádiva sombria
concede ao seu beneficiário o conhecimento necessário
para executar as seguintes tarefas:
. Criar um filactério e imbuí-lo com a capacidade de conter
a alma do beneficiário
. Preparar uma poção de transformaçâo que transforma o
beneficiário em um lich
A construção do filactério leva 10 dias. A preparação da
poção leva 3 dias. Os dois itens nâo podem ser criados
simultaneamente. Quando o beneficiário bebe a poçâo, ele
se transforma instantaneamente em um lich sob o controle
do DM (use o bloco de estatísticas ro Monster Manual: Livro
dos Monstros, alterando as magias preparadas pelo lich
conforme desejado).
O beneficiário dessa dádiva sombria recebe o seguinte
defeito: "Tudo o que me interessa é adquirir novos
conhecimentos mágicos e arcanos."
Sarcófa§o Oriental. O vestígio dentro deste sarcófago
oferece a dádiva sombria de Zhudun, a Estrela Cadáver.
A dádiva de Zhudun é o poder de ressuscitar os mortos
ancestrais. Como uma açâo, o beneficiário pode tocar nos
restos de uma criatura morta e restaurá-la à vida.
rg6
cepitur-o r3 | o TEMPLo DE ÂMBAR
O efeito é idêntico ao da magia ressurreição, exceto que ele
funciona independentemente de quanto tempo â criatura
esteja morta. Depois de ter sido usada uma vez, a dádiva
desaparece.
O beneficiário dessa dádiva assume uma aparência de
cadáver e é facilmente confundido com um morto-vivo.
EvnNros EspECrArs
Dois elfos crepusculares são atraídos para o Templo de
Âmbar por diferentes razões. Você pode usar um ou ambos
os eventos especiais a seguir enquanto os personagens
exploram o templo.
A Rnza DE RAHADTN
O leal camareiro de Strahd, Rahadin (veja o apêndice
D), acredita que seu mestre forjou um pacto com o deus
sem nome dos segredos, a quem o Templo de Ambar é
dedicado. O elfo crepuscular vai ao templo de vez em
quando para pedir ao deus sombrio que liberte seu mestre
de seu tormento.
Rahadin cavalga uma montaria fantasma§órica ao
longo da Passagem Tsolenka até o Templo de Âmbar e se
ajoelha diante da grande estátua naárea X5. (O arcanaloth
que guarda o templo conhece Rahadin e não o ataca. O
arcanaloth e os crânios flamejantes náo âtacam outros
visitantes até que Rahadin seja morto ou vá embora.)
Rahadin entào pega um sapo vivo, engole-o inteiro como um
sacrifício e oferece um gesto de súplica ao deus secreto.
CoNrrlrutoaor
Rahadin sabe que Strahd lidará com os personâgens
quando achar melhor. Se os personagens confrontarem o
elfo crepuscular, ele se defenderá, mas não lhes causará
danos permanentes. O camareiro de Strahd prefere morrer
do que ser capturado. Rahadin não revela starazào para
visitar o templo, nem mesmo quem ele é ou qual seu
papel. Deixado por conta própria, ele volta para o Castelo
Ravenloft.
DÁorve SoN,rsnra DE KASTMTR
Se Kasimir Velikov (veja o apêndice D e o capítulo 5, área
N9a) encontra a áreaX42 e aceita a dádiva sombria de
Zhudun, ele pede aos personagens que o acompanhem até
as catacumbas do castelo Ravenloft, para que ele possa
restaurar a vida de sua irmâ morta há seculos, Patrina
Velikovna (veja o capítulo 4, área K84, cripta 21).
CourrNuroaoe
Se Kasimir for bem-sucedido em sua missão, a recém-
ressuscitada Patrina (arquimaga elfa do crepusculo
NM) finge arrependimento até recuperar sua força e suas
magiâs, momento em que viaja para o Castelo Ravenloft
e tenta voltar para Strahd, na esperança de finalmente se
tornâr sua noiva vampira. Ela deseja vingar a mutilação
de seu irmâo nas mãos de Rahadin, camareiro de Strahd.
Para tanto, tentará fazer corr, que os personagens matem
Rahadin, que há muito tempo se opôe ao casamento dela
com Strahd.
Strahd perdeu o interesse em Patrina como consorte.
Dada a chance, ele a transforma em cria vampírica e a
coloca de volta em sua cripta
- um destino que ela faria
de tudo para impedir. Sua atraçâo por Strahd é superada
pelo desejo de aumentar seu próprio poder. Ela não é o
brinquedo de ninguém.
f
 Caprrur,o 14: A CorrNe »ANTEs
s DRUTDAS euE TDoLATRATU SrReup couo
senhor da terra e mestre do clima se reúnem
aqui, no topo da Colina d'Antes, bem nos
limites do domínio de Strahd. Esta colina
também é o local onde nascem os inços-
praga que percorrem a Floresta Svalich, e o
lugar para o qual Strahd vem ocasionalmente
para vislumbrar sua terra natal.
Ánnas DA CoLTNA
Os seguintes locais correspondem às legendas no mapa da
Colina dAntes na página 199.
Yl. Tnrrne
A trilha que atravessa a mata espessa leva a uma colina
coberta de grama morta e montes de pedras negras. Sinistras
nuvens de tempestade erguem-se bem acima, e um único raio
atinge o topo da colina, a oeste da gual aterra, a floresta e o
céu desaparecem atrás de uma imensa parede de névoa.
A trilha se divide ao subir a encosta, formando dois anéis
concêntricos (áreaY2). A trilha também leva ao alto da
colina (áreas Y3 e Y4). A parede de névoa (área Y5) demarca
o limite do domínio de Strahd.
Esses túmulos sâo anteriores à chegada de Strahd e
dos druidas. Eles permaneceram intocados por séculos.
Enterrados sob as rochas estão os ossos mofados de uma
antiga tribo de berserkers que outrora viveu nas montanhas.
(Veja "Lança Sangrenta de Kavan" na seção "Eventos
Especiais", a seguir.)
Y3. CÍncur,o Dos Dnur»ls
No topo da colina há um grande círculo de rochas negras
e pedregulhos que coletivamente formam uma muralha
improvisada ao redor de um campo de grama morta.
Raios atingem a borda do círculo de tempos em tempos,
iluminando uma estátua medonha, com quinze metros de
altura, feita de gravetos bem trançados e cheia de terra preta,
A estátua Iembra um homem alto e encapuzado com presas.
O círculo de pedras que envolve o câmpo tem76 metros
de diâmetro e varia de 1,5 a 3 metros de altura. Qualquer
criatura que escale os pedregulhos negros tem 7Oo/o de
chance de ser atingida por um raio, recebendo 44 (8d10)
pontos de dano elétrico. Os personagens podem evitar o
dano permanecendo nas duas trilhas que atravessam o anel.

Y2. Túuulos ANcnsrners

O DRUÍDÀ
DOS BERSERKERS

Trilhas de terra correm ao longo de dois anéis concêntricos

de túmulos formados por montes de pedras que circundam
a encosta. Cada túmulo é um monte de rochas negras
viscosas de três metros de altura. (

DE DIA oU DE NoITE, AIoNGANDo-SE

até os limites da uisão, asfronteiras do
meu reino são marcadas por uma grande
muralha de néuoa. Eu estaua ló no seu
YCrJnuo o
nLscimento.

-Strahd von Zaroüch

em Eu, Strahd: Memórias
a
deumVampíro
{t

ú
a
+
a --4
7 r97

1
 EsrÁrue or Meosrna Y4. AnvoRE GuLTHTAS
A estátua gigante tem umâ estranha semelhança com
Strahd von Zarovich. Uma inspeção minuciosa revela
raízes brotando do châo ao redor de sua base. Essas raízes No extremo sul do topo da colina há um bosque doentio,
fazem parte da árvore Gulthias na área Y4. Elas envolvem
formado por árvores e arbustos mortos e uma imensa
a estátua, proporcionando maior suporte e durabilidade.
As raízes nâo apenas impedem que a estátua seja árvore deformada ao centro. De seu tronco retorcido, sangue
derrubada, mas também permitem que a efígie sirva como escorre como seiva. Espreitando ao redor da árvore estão
componente de um ritual para criar um inço-praga árvore seis criaturas humanoides cobertas com agulhas. Fincado
(veja "Ritual dos Druidas" na seção "Eventos Especiais"
ao tronco da árvore há um machado de batalha brilhante,
abaixo). Plantada no "coração" desta efígie de madeira está
abaixo do qual se encontra um esqueleto humanoide
uma gema mágica roubada da vinícola Mago dos Vinhos
(capítulo 12).
A estátua tem CA 10, 50 pontos de vida e imunidade a
Está é uma árvore Gulthias (veja a entrada dos inços-praga
dano psíquico e venenoso. Se ela receber dano ígneo depois
no Monster Manual: Livro dos Monstros), cujas raízes se
de ser espargida com óleo, ela pegará fogo, recebendo
estendem profundamente abaixo da colina. À espreita entre
2d6 pontos de dano ígneo a cada rodada. Se for reduzida a
as árvores e arbustos mortos estâo três inços-praga vinha,
0 ponto de vida, ela desaba e a gema mágica cai no campo,
seis inços-praga espinheiro e doze inços-praga ramo.
brilhando com intensa luz verde. Os inços-praga espinheiro são claramente visíveis, mas a
câracterística Aparência Falsa dos inços-praga vinha e ramo
Coves EscoNoroas
permitem que eles se escondam à vista de todos. Os inços-
Escondidos em todo o campo dentro dos pedregulhos estâo
praga atacam qualquer um que ameace a árvore Gulthias,
seis druidas (humanos, masculinos e femininos, CM) e
pois ela própria não tem ações ou ataques efetivos.
seis berserkers (humanos, masculinos e femininos, CM),
A árvore Gulthias tem CA 15, 250 pontos de vida e
todos descendentes da antiga tribo da montanha, cujos
imunidade a dano contundente, perfurante e psíquico. Se
membros estâo enterrados nesta colina, e todos cobertos
for reduzida a 0 ponto de vida, a árvore parecerá estar
da cabeça aos pés de lama citza-aatlad,a. Eles têm longos
destruída, mas nâo estará verdadeiramente morta; ela
cabelos emaranhados e olhos de aparência selvagem. Para
recuperará 1 ponto de vida todo mês até estar plenamente
honrar seu "deus" das trevas, eles dormem em covas de
curada. Caso obtenha sucesso em um teste de Inteligência
barro escondidas sob coberturas feitas de grama morta. Os
(Natureza) CD 15, um personagem pode determinar que
personagens que entrem no círculo e possuam Sabedoria
todo o coto deve ser arrancado pârâ que a árvore realmente
passiva (Percepção) 16 ou superior, percebem uma dúzia
morra. A árvore Gulthias murcha e morre em 3d10 dias se
de covas cobertas espalhadas pelo campo. Os druidas e
uma magia consa§rar for lançada em sua área.
os berserkers se levantam de seus túmulos e atacam, caso
A árvore Gulthias cria inços-praga a partir de plantas
alguém se aproxime ou danifique a estátua, ou caso sejam
comuns e é a única árvore desse tipo na Baróvia. Se ela for
descobertos e atacados.
morta, nenhum novo inço-praga poderá ser criado dentro
Os druidas aguardam o início de um ritual para
do domínio de Strahd. Conceda ao grupo 1.500 XP por
invocar um enorme inço-praga árvore. Apenas um
destruir a árvore Gulthias.
druida é necessário para completar o ritual, mas o grupo
O esqueleto deitado na base da árvore Gulthias é tudo
não começará sem a bênção de Strahd. Assim, eles
o que resta de um aventureiro humano que foi morto por
aguardam o comparecimento do vampiro. O ritual não
inços-Praga enquanto tentava derrubar a árvore.
pode ser concluído se a estátua for destruída ou a gema
mágica removida. Trsouno
Se os personagens discernirem ou adivinharem a
A armadura de couro esfarrapada do aventureiro morto
localização da gema com a ajuda de magia, eles poderão
não é aproveitável, mas o machado fincado na árvore é
tentar cavar para retirar a gema do peito da estátua. Escalar um machado de batalha mágico. Sua alça é esculpida
a estátua é uma questão simples, não exigindo teste de
com folhas e trepadeiras, e ele pesa metade do peso de
atributo, e um personagem ao alcance da cavidade torácica um machado de batalha normal. Ao atingir uma planta,
pode usar uma ação para cavar nesse local. Faça com que o
seja uma planta comum ou uma criatura do tipo planta, o
jogador desse personagemjogue 1d20: com um resultado de
machado causa 1d8 pontos de dano cortante extra. Quando
13 ou mais, o personagem desenterra a gema e pode ficar
uma criatura de alinhamento não bom maneja o machado,
com ela como parte de sua açâo. ele brota espinhos sempre que seu portador usáJo para
realizar um ataque. Esses espinhos ferem o usuário,
CoNrrNur».q.or
causando 1 ponto de dano perfurante após o ataque ser
Se os druidas e os berserkers estiverem mortos, eles
feito, e esse dano é considerado mágico.
serâo substituídos por outros que retornam das incursões
à Floresta Svalich. No final de cada dia, ao entardecer, Sonr:r E DEsrrNo EM RAvENLoFT
1d4 - 1 druidas e 1d4 - 1 berserkers retornam até que haja
Se a sua leitura de cartas revelou um tesouro aqui, ele
seis de cada.
está enterrado entre as raízes da árvore Gulthias, sob o
esqueleto do aventureiro morto. Personagens que cavem
sob o esqueleto automaticamente encontram o tesouro.

rg8
capÍrulo t4 | A coLrNA D,ANTES
 I
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-I cepÍrulo l4 | A coLrNA D'ANTES r99

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 Y5. MUnALHA on NÉvoa
A Colina dAntes recebe seu nome de um fenômeno estranho
que pode ser observado por qualquer um que olhe para as
névoas a partir da colina ou da sua encosta ocidental:
Quando vocês olham para o oeste para a cortina de névoa,
veem uma fortaleza branca em uma colina acima de uma
grande cidade. A cidade parece bem distante, talvez a um
quilômetro e meio de distância. O nevoeiro obscurece todos
os detalhes, mas vocês podem ouvir algo que soa como o
eco de um sino de igre,ia.
Os Poderes Sombrios criaram uma imagem falsa da terra
natal de Strahd no meio do nevoeiro, ligeiramente além do
alcance. Strahd vem para a colina de vez em quando para
contemplar a cidade, mesmo sabendo que não pode ser real.
A imagem o atormenta.
Qualquer criatura que entre no nevoeiro mortal está
sujeita aos seus efeitos (veja a seção "Brumas de Ravenloft"
no capítulo 2).
Se os personagens perguntarem a um conjurador PNJ
sobre esse trecho da muralha de névoa, poderão ouvir uma
antiga lenda. De acordo com o povo da montanha, sempre
houve uma muralha de névoa perto da Colina dAntes,
mesmo antes que a névoa mortal envolvesse toda a Baróvia.
Os povos antigos chamavam a névoa de Muro dos Sussurros,
pois nela podiam ouvir o sussurro de vozes do passado e do
futuro. Eles acreditavâm que um deus antigo desistira de sua
divindade pârâ preservar o mundo da destruição, e que seu
último suspiro como um deus havia gerado a névoa. Dentro
dela estavam todas as suas memórias do mundo e todas as
suas visôes dos possíveis futuros. Acreditava-se que, dada
uma preparaçâo adequada, era possível adentrar as brumas
em busca de uma visâo. Alguns estudiosos do arcano
afirmam que os Poderes Sombrios tomaram um pouco
daquela neblina e a deformaram para criar as brumas da
Baróvia, e que talvez o domínio de Strahd seja apenas uma
lembrança sombria no Muro dos Sussurros.
EvnNros EsPECrArs
Você pode usâr um ou ambos os seguintes eventos especiais
enquanto os personagens exploram a Colina dAntes.
Rrrunr Dos DRUTDAS
Você pode permitir que este evento aconteça, independen-
temente de os personagens terem visitado a Colina dAntes.
Mesmo que os personagens não vivenciem este evento, eles
ainda podem lidar com as consequências dele (consulte
'Ataque de Fagélido" na seção "Eventos Especiais" do
capítulo 12).
Strahd viaja para a Colina dAntes montado em seu
pesadelo, Bucéfalo (assumindo que os personagens não
o mataram nas catacumbas do castelo Ravenloft), ou em
forma de morcego.
A chegada de Strahd faz com que os druidas na área Y3
se levantem de suas "covas" e comecem o ritual. Quando o
ritual tem início, os druidas usam suas ações para cantar
e dançar. Para completar o ritual, eles devem cantar
por 10 rodadas consecutivas, com pelo menos um deles
cantando a cada rodada. Se uma rodada passar e nenhum
dos druidas for capaz de cantaq o ritual é arruinado e deve
200
cepÍrulo l4 | A coLrNA D'ANTES
ser reiniciado. Se a árvore Gulthias (área Y4) foi reduzida
a 0 ponto de vida, o ritual nâo funcionará. Druidas que
percebam que a árvore foi destruída sabem que não devem
tentar o ritual.
Strahd observa os procedimentos, defendendo os
druidas se eles forem atacados e recuando se estiver sendo
sobrepujado.
CoN.rtNUrol»n
Se os personagens estiverem presentes quando os druidas
completarem o ritual, leia:
Uma criatura vegetal de nove metros de altura explode da
estátua, fazendo com que galhos e terra saiam voando.
A criatura se assemelha a uma árvore morta com luz verde
saindo dela.
A criatura que irrompe da estátua de madeira é um inço-
praga árvore (veja o apêndice D) que os druidas chamam
de Flagélido. A luz verde vem da gema mágica embutida
em seu "coraçâo". A gema só pode ser removida quando
Flagélido estiver morto.
Os druidas ordenam que Flgélido viaje para o norte e
destrua a vinícola Mago dos Vinhos (capítulo 12). Embora
os personagens possam não entender o que os druidas
estâo fazendo, eles sem dúvida imaginam para onde os
druidas estão enviando o inço-praga árvore. Enquanto
Flagélido viaja para o norte, seu destino ficará claro para os
personâgens quejá visitaram a vinícola e o vinhedo. Se eles
tentam parar seu avanço ou nâo, a decisão é deles.
Uma vez que o inço-praga árvore parta, Strahd ordena
que os druidas e berserkers saiam da colina para que ele
fique sozinho. Enquanto fogem para a floresta, o vampiro
olha com saudade para a imagem de sua terra natal a oeste
(veja a área Y5).
A LeNçe SeNcnnNTA DE KevaN
O espírito de Kavan, um chefe bárbaro há muito morto,
faz contato com um dos personagens, de preferência um
bárbaro, um druida ou um guardião. Leia o seguinte texto
para ojogador desse personagem:
Você ouve um sussurro, umavoz profunda carregada pelo
vento. "Há quanto tempo espero", diz, "por alguém digno.
Minha lança anseia por sangue. Recupere-a e governe
estas montanhas em meu lugar, assim como os poderosos
guerreiros dos primeiros dias do Muro dos Sussurros."
O personagem se sente atraído por um dos montes de pedras
na encosta (veja a área Y2). Quando se aproxima a 9 metros
ou menos dele, torna-se possível sentir a presença da lança
mágica de Kavan (veja "Tesouro" abaixo) sob as rochas.
Tnsouno
As rochas do monte de pedras são pesadas, mas podem
ser roladas para o lado, revelando uma lança sanérenta
(veja o apêndice C) em meio aos ossos mofados de Kavan.
Qualquer criatura pode empunhar a lança, mas apenâs o
personâgem escolhido por Kavan ganha um bônus de +2 em
jogadas de ataque e dano feitas com essa arma mágica.
I
CapÍruro 15: O Covru Dos LonrsoMnNs
oESTE Do Llco BataroK ExtsrE uM Emil, Zrieica Toranesco. Ela sabe que não pode matar Kiril

ft
complexo de cavernas que os lobisomens da sozinha, e depois do que aconteceu com Emil, o restante
Baróvia usam como covil. Personagens que do bando nâo está disposto a desafiar a autoridade de Kiril
interroguem lobisomens capturados podem e enfrentar a ira de Strahd. Kiril não d,eixa Ztleica caçar,
descobrir alocalizaçào desse local. A maioria então ela está praticamente confinada no covil.
dos lobisomens está caçando quando os
personagens chegam, incluindo o líder da
alcateia, Kiril Stoyanovich. Vrl;ltroo ArnlvÉs DAs BRUMAs
Os lobisomens se autointitulam Crias da Mâe Noite, porque Os lobisomens seryem a Strahd por medo, acreditando que a
todos eles reverenciam essa divindade. Recentemente, uma Mãe Noite o abençoou com poderes divinos e vida eterna. Em-
bora ele mesmo não possa sair da Baróvia, Strahd tem o poder
rixa se formou dentro da alcateia como resultado de um
de permitir que certas criaturas, como os Vistani, entrem e
desafio à liderança de Kiril. O problema começou quando
saiam. Ele periodicamente permite que os lobisomens também
outro lobisomem, Emil Toranesco, questionou o tratamento
passem pelas brumas, para que possam trazer ou atrair outros
dado às crianças sequestradas pela alcateia. para seu domínio. Ao contrário dos Vistani, no entanto, os
Kiril armava as crianças com 1anças e as obrigava a lutar lobisomens não podem entrar e sair a seu bel prazer.
entre si até que restasse apenas a mais forte. A sobrevivente
era entâo transformada em lobisomem, garantindo o que
Kiril chamava de "a força e ap:ureza da alcateia". Emil
argumentava que era melhor manter todas as crianças
CnrceNDo No Covrl
vivas e transformálas em lobisomens, aumentando assim o Quando os personagens se aproximarem do covil dos
tamanho do bando. Ele também acreditava que uma alcateia lobisomens, leia:
maior garantiria a sobrevivência dos lobisomens, enquanto
Kiril via uma alcateia maior como muito difícil de controlar
Acima da linha das árvores, esculpida na encosta de uma
e alimentar.
Essa divisão ideológica não pôde ser reconciliada e levou montanha rochosa, há uma grande caverna iluminada por
a muitas divergências. Os outros lobisomens estavam tochas que parece a boca aberta de um grande lobo.
divididos entre os dois lados, e parecia provável que Kiril ou
Emil morresse antes que o conflito pudesse ser resolvido.
Entâo Kiril desapareceu por vários dias, fazendo com que Cerca de 30 metros acima da boca da caverna (áreaZl),
os demais lobisomens se perguntassem se ele havia fugido adiante na encosta inclinada da montanha e nâo visível da
ou se fora discretamente eliminado por Emil e seus aliados. boca da caverna ou da sua vizinhança, há uma saliência
Ao retornar, Kiril estava acompanhado por uma alcateia de rochosa (área Z8). Um personagem pode escalar a
várias dúzias de lobos atrozes leais a Strahd, e trouxe consigo inclinação para alcançar a borda sem a necessidade
do Castelo Ravenloft a notícia de que Strahd nâo estava de um kit de escalada ou de um
satisfeito com a tentativa de Emil de desmembrar o grupo. teste de atributo.
Os lobos atrozes levaram Emil de volta ao Castelo Ravenloft
para encarar sua puniçáo, e ele nunca mais foi visto.
Kiril restabeleceu seu domínio, mas suas ideias e táticas
nâo foram bem recebidas pelos membros mais antigos do
bando, e certamente não agradaraú a.companheira de
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A fÉRA
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Os LoBos CoMEÇARAM A urvAR.

Eles me conheciam. Todos os lobos da
Barouiame conhecilm.
-Strahd von Zaroúch
em Eu, Strahd: Memórias de
umVampíro
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202 il capÍ:ruro 15 I o covrr- Dos LoBTsoMENS

Ánnas po Covrl
As áreas a seguir correspondem às legendas no mapa do
covil dos lobisomens napágina202.
Nas paredes de todo o covil há suportes de ferro contendo
tochas acesas. Todas as áreas são iluminadas, embora as
sombras sejam abundantes.
Zl. ABoca DA CAvERNA
As mandíbulas abertas da cabeça do lobo íormam um
dossel de rocha de cinco metros de altura sobre a boca da
caverna, sustentado por pilares naturais de rocha. O teto
dentro da caverna chega a uma altura de seis metros. Tochas
em suportes de ferro estão presas às paredes. De algum
lugar distante dentro da caverna vocês ouvem a melodia de
uma flauta. Algumas das notas são claramente dissonantes.
Os guardas na área Z2 avistam os personagens na boca da
caverna que não estiverem escondidos. Personagens podem
rastrear o som da flauta até a área 23.
CoNrrNuroeon
Se os personagens chegarem aqui com Emil Toranesco
(veja o capítulo 4, área K75a) em sua companhia ou sob sua
custódia, ele pode ordenar que os lobisomens no covil não
ataquem os personâgens enquanto eles entram.
22. Posro Dos Guenoas
Aqui, a caverna se divide à esquerda e à direita. De pé em
uma saliência de um metro e meio de altura onde a entrada
se divide, estão duas mulheres de aparência feroz, ambas
vestindo roupas rasgadas e segurando lanças.
Aziana e Davanka, duas lobisomens em forma humana,
flcam de guarda na saliência. Elas dâo o alarme quando
detectam intrusos. Qualquer barulho alto aqui pode ser
ouvido em todo o covil, trazendo reforços rápidos das áreas
23 e 25. Os lobisomens lutam até a morte.
23. O Covrr
Nove lobos e um lobisomem em forma humana estâo aqui.
O lobisomem Skennis tem 36 pontos de vida e é muito
velho para caçar. Quando deixado err.paz, ele toca uma
flauta de elektro (veja "Tesouro" abaixo), embora nâo muito
bem. Os lobos estâo agrupados atrás dele e o seguem por
toda parte. Embora bem longe de seu apogeu, ele luta até a
morte para defender o covil, e se ressente de qualquer um
que mate um dos seus aliados lobos.
Uma saliência de pedra de um metro e meio de altura tem
vista para essa grande caverna, em cujo extremo oeste
crepita uma fogueira. O chão está cheio de ossos.
Se Skennis for reduzido a 0 ponto de vida, leia:
O velho gargalha. "Quando Kiril retornar", ele diz para vocês
com seu último suspiro, "ele os esfolará vivos".
TBsouno
A flauta elektrum de Skennis não é mágica e vale 250 PO.
Skennis também carrega uma algibeira contendo quatro
pedras preciosas de 50 PO.
24. NescENTE SusrnnnÂNna
Uma fissura no teto rochoso permite que a luz cinzenta e o
chuvisco írio do exterior penetrem nesta caverna úmida e
iluminada por tochas, onde uma nascente subterrânea forma
uma poça de água com cerca de doze metros de diâmetro
e três de profundidade. Uma elevação de um metro e meio
ao norte dá para a poça. Uma saliência similar acompanha
a parede leste, com uma escadaria rústica levando até ela.
AIguns engradados ficam no topo da saliência leste.
A água é límpida e fresca. O teto fica aproximadamente
6 metros acima da superfície da poça. A flssura no teto
mede 90 centímetros de largura no seu ponto mais largo
e 12 centímetros no seu ponto mais estreito.
Os engradados na borda leste contêm montes de roupas
de tamanho adulto.
25. CIrSRNAS PnoruNoes
Um labirinto de túneis e cavernas iluminadas pela tocha
abre-se diante de vocês. Há ossos espalhados no chão.
O teto aqui fica a 3 metros de altura. Os ossos no chão
sâo parte de um sistema de alarme. Ao serem pisoteados
eles quebram e emitem sons altos, por isso criaturas têm
desvantagem em testes de Destreza (Furtividade) feitos para
se moverem silenciosamente através desta área.
Z5n. CevrnNA SUL
Bianca, uma lobisomem de pelagem branca quando em
forma de lobo, dorme aqui. Ela é a companheira de Kiril
Stoyanovich. Ela reage rapidamente se o alarme for dado,
atacando todos os intrusos à vista.
Z5s. CavnnNA NoRTE
Wensencia, uma lobisomem em forma lupina, dorme
aqui com Kellen, um lobisomem com dez anos de idade
na mesma forma. Kellen é um não-combatente com CA
10, 2 pontos de vida e as imunidades a dano comuns
aos lobisomens. Ele abraça um boneco de madeira que
estranhamente se assemelha a um dos personagens, mas
é pintado e vestido para parecer um zumbi. Um pequeno
slogan gravado no brinquedo zumbidiz:. "Se não é divertido.
não é Blinsky!"
Quando um alarme soa, Wencensia leva Kellen para a
área Z7 , prende-o em uma das jaulas vazias e ordena que
assuma a forma humana, o que ele faz.Ela entâo se junta
aos demais lobisomens na defesa do covil.
CAPITULO'I5 I O COVIL DOS LOBISOMENS
243
 Kellen foi seqüestrado em sua casa na Aldeia de Liam, um
vilarejo perto da Floresta Svalich no cenário de Forgotten
Realms. Ele foi transformado em lobisomem após vencer
uma das terríveis lutas que Kiril promovia. Wencensia foi
encarregada de treinar esse novo membro da alcateia. Uma
magia Íestaurução maior or remover maldiçáo, se conjurada
sobre Kellen, acaba com sua licantropia.
26. A CevnnNe DE KrRrL
Nos fundos desta caverna há uma cortina feita de pele humana.
Quando em casâ, Kiril Stoyanovich dorme aqui, assumindo
sua forma lupina.
Atrás da terrível cortina de pele humana costurada, há
um túnel de 3 metros de altura e 3 de largura com escadas
talhadas, intercaladas com patamares. O túnel termina em
uma porta secreta, além da qual se encontra aáreaZ8.
A porta secreta é fácil de detectar no interior do túnel (não
é necessário um teste de atributo).
27. O Tnurpro oe MÃr Nomn
Escadas de pedra conduzem a uma caverna iluminada por
tochas e a uma visão bizarra: crianças de olhos arregalados
atrás de barras de madeira encaram-nos em um silêncio
aterrorizado. A caverna contém seis jaulas de madeira cujas
portinholas são fechadas com pedras pesadas. Duas das
jaulas estão vazias, enquanto em cada uma das outras há
um par de crianças amedrontadas.
Uma estátua de madeira rústica fica entre as jaulas. A
estátua aparenta representar uma mulher com cabeça de lobo
envolta em guirlandas de videiras e flores noturnas. Há uma
incrível quantidade de tesouros empilhados em torno da base
da estátua. Uma mulher de roupas rasgadas está ajoelhada
diante da estátua, enquanto atrás dela, dois cadáveres cheios
de vermes pendem de algemas de íerro presas à parede.
O teto aqui fica a uma altura de 6 metros. A estátua é uma
representaçâo grosseira da Mãe Noite. Ajoelhada perante a
estátua está uma lobisomem em forma humana chamada
Zrleica Toranesco, a esposa de Emil (veja o capítulo 4, área
K75a). Acreditando que seu companheiro fora morto pela
mão de Strahd, elareza à Mãe Noite por orientaçáo, na
esperança de que a deusa tenha influência suficiente sobre
Strahd para persuadi-lo a libertar seu amado.
Kiril ordenou qtte Zrieica vigiasse os prisioneiros. Se os
personagens resgatarem Emil e conseguirem devolvê-lo
em segurança para Zuleica, ela soltará as crianças de
bom grado. Se os personagens confirmarem que Emil
está de fato morto, seja pelas mâos deles mesmos ou pelas
de Strahd, ela ainda pode libertar os prisioneiros se os
persoÍlagens a ajudarem a lidar com Kiril Stoyanovich, a
quem ela culpa acima de tudo. ZrtJercavê os personagens
como a resposta para suas preces e pede que eles matem
Kiril quando ele retornar de sua última caçada (veja "Líder
da Alcateia" na seção "Eventos Especiais" a seguir).
Cada uma das oito crianças presas aqui tem CA 10,
1 ponto de vida e nenhum ataque efetivo. Para determinar
cApÍTULo l5 I o covrt- Dos LoBTsoMENS
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a idade de uma criança em anos, role 1d6 + 6. As pedras
empilhadas em cima de cada jaula ocupada podem ser
derrubadas ou levantadas, permitindo que sejam abertas.
As crianças estão em choque. Aquelas que são libertadas
não se afastam dos personagens por medo de serem
devoradas por lobos e lobisomens.
Os cadáveres pendurados na parede atrás da estátua
sâo dois adultos barovianos, um homem e uma mulher,
mortos pela alcateia e apresentados como oferendas à Mãe
Noite. Os lobisomens consideram os vermes nas oferendas
como sendo emblemáticos da "alimentaçâo" da Mãe Noite.
Quando a carne desses cadáveres for totalmente devorada,
o bando procurará novas oferendas para substituí-los.
Trsouno
O tesouro em volta da base da estátua da Mãe Noite inclui:
. 4.500 PC, 900 PP e 250 PO (todas as moedas foram
cunhadas fora da Baróvia)
. Trinta gemas no valor de 50 PO e sete gemas no valor
de 100 PO.
. Doze peças de joias de ouro simples (valendo 25 PO cada)
e um manto de ouro finamente trabalhado e incrustado
com fragmentos de azeviche (no valor de 250 PO)
. Um chifre de beber feito de marfim entalhado com dríades
dançantes e sátiros tocando flautas (no valor de 250 PO)
. Um incensário de elektro ornamentado com flligranas de
platina (no valor de 750 PO)
Qualquer um que roube da Mãe Noite é amaldiçoado. Os
lobisomens sabem disso e, portanto, nâo perdem tempo
guardando o tesouro.
Qualquer criatura que tire alguma peça dessa pilha passa
a ser assombrada todas as noites por pesadelos medonhos
que duram do anoitecer até o amanhecer. A maldição afeta
apenâs a criatura que realizou o furto e não é passada para
ninguém que tenha se apossado do item posteriormente.
Devolver um item roubado para a pilha do tesouro nâo
acaba com a maldição.
Uma criatura amaldiçoada dessa maneira não ganha
nenhum benefício ao terminar um descanso curto ou longo
à noite (descansos durante o dia funcionam normalmente,
já que a maldição está inativa do amanhecer ao anoitecer).
Uma magia restauração maior otl remover maldição acaba
com o tormento que aflige a criatura. A maldição também
termina se a criatura sair da Baróvia.
+
Son'rn n Dnstrxo Bu RevnNlonr
Se a leitura de cartas revelou um tesouro aqui, ele está no
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meio dos itens do tesouro na base da estátua. A maldição
descrita acima também se aplica a esse tesouro.

28. CÍncur.o DE Pnones

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Um círculo de pedras de seis metros de diâmetro domina
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uma saliência rochosa na encosta da montanha. Dentro dele
vocês veem respingos de sangue e ossos pequenos e roídos.
Largadas no chão, do lado de fora do círculo, há várias
lanças manchadas de sangue seco.

A alcateia de lobisomens se reúne aqui para assistir a

seusjovens prisioneiros lutarem com lanças no círculo de
pedra. A criança sobrevivente é mordida e transformada
em lobisomem; então os corpos dos mortos são devorados e
seus ossos limpos.
Situada na encosta da montanha há uma porta secreta
que pode ser aberta para revelar um túnel com escadas
rústicas que levam até a área26.
EvnNros EspECrArs
Você pode usar um ou ambos os eventos especiais a seguir
enquanto os personagens estão explorando ou descansando
nas cavernas.
Lͻnn. DA ALCATEIA
Este evento não ocorre se os personagensjá encontraram
e derrotaram o grupo de caça de Kiril (veja 'Ataque da
Alcateia" na seção "Eventos especiais" do capítulo 11).
A cada hora que os personagens passarem dentro do covil
dos lobisomens, jogue 1d20. Com um resultado de 18 ou
mais, os lobisomens caçadores retornam arrastando uma
cabra da montanha morta. Trata-se de uma refeição frugal, na
melhor das hipóteses. O grupo consiste em Kiril Stoyanovich
(um lobisomem com 90 pontos de vida), seis lobisomens
normais e nove lobos. Todos chegam em forma lupina.
Se os lobos puderem ver evidências de um ataque ao
covil (como guardas na área 22 arsentes ou mortos), os
lobisomens assumem a forma híbrida. Kiril envia três
deles até a encosta da montanha na área ZB para entrar no
covil por cima, enquanto ele e o restante do grupo de caça
adentram a toca.
CoNrruur»eon
Enquanto Kiril permanecer vivo, os personagens nâo
conseguirâo negociar com os lobisomens. Se Kiril morrer e
os personagens estiverem com alguma vantagem, a alcateia
estará disposta a negociar.
Se Emil Toranesco estiver presente quando Kiril retornar,
Emil estará determinado a matar seu rival e se tornâr o
novo líder da alcateia. Se obtiver sucesso, ele permitirá que
os personagens deixem a toca sem serem molestados, mas
se recusará a libertar as crianças sequestradas, a menos
qte Zulerca esteja presente para convencê-lo (porque ela
teme que os personagens matem seu marido se ele não
deixar as crianças irem).
Se Kiril e Emil morrerem, Zulerca se tornará a líder
da alcateia e cortará todos os laços com Strahd. Os
lobos comuns deixarão o bando quando Strahd tomar
conhecimento desses eventos. Se os personagens
KrRrr SrovaNovrcx
foram atraídos para a Baróvia pelo gancho de aventura
"Lobisomens nas Brumas", os ataques de lobisomens à
Costa da Espada chegam ao fim sob a liderança deZluleica.
Se ela também morrer, um jovem e feroz lobisomem
chamado Frar.z Groza se tornará o líder da alcateia. Ele é
cruel e traiçoeiro, nâo havendo como negociar com ele.
As CnreNÇAS
Se os personagens tirarem as crianças do esconderijo
enquanto Kiril estiver vivo, este reunirá seu grupo de
caçadores e perseguirá implacavelmente os prisioneiros
perdidos. Se Kiril estiver morto, o bando de lobisomens
estará preocupado demais em determinar o sucessor dele
para organizar um grupo de caça.
Se os personagens não tiverem certeza para onde levar
as crianças, um licantropo-corvo (veja o apêndice D) que
estava espionando a toca em forma de corvo assume uma
forma híbrida e sugere que eles se refugiem na vila de Krezk
(capítulo 8), perto de onde se encontram. Se os personagens
se dirigem paralá, o licantropo-corvo patrulhará voando
à frente até que os personagens cheguem à vila. Então ele
voará para o sul até a adega Mago dos Vinhos (capítulo 12) e
relatará o que aconteceu a Davian Martikov.
As crianças estão compreensivelmente traumatizadas
depois de terem sido aprisionadas pelos lobisomens. Elas
choram e gritam todo o tempo em que estiverem com os
personagens. Uma magia acalmar emoçôes resolve seus
temores enquanto a magia durar (nâo é necessário fazer
salvaguardas). Um personagem pode tentar silenciar as
crianças por um período mais longo usando intimidaçáo,
ou oferecendoJhes esperança (real ou não). O personagem
deve fazer um teste de Carisma (Intimidaçâo, Persuasâo
ou Enganação) CD 15, conforme apropriado. Se o teste for
bem-sucedido, as crianças permanecerão em silêncio até
que algo as assuste novamente.
Se os personagens levarem as crianças para Krezk, os
moradores da vila cuidarão delas e providenciarão para
que sejam alimentadas e vestidas adequadamente. Se
os personagens as levarem para Vallaki, os Martikovs
permitirão que as crianças fiquem na Estalagem Agua Azul
até que os personagens voltem para buscá-las.

CAPITULO I5 I O COVIL DOS LOBISOMENS

205
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 EpÍroGo
TRAHD É uu opsarlo MoRTAL PARA os
aventureiros. Se eles confrontarem o vampiro
cedo demais, sem o benefício de itens mágicos
como o Símbolo Sa§rado do Grande Corvo e
a Solâmina, eles provavelmente pereceráo. Os
personagens podem melhorar suas chances de
sobrevivência explorando a terra da Baróvia,
derrotando males menores e ganhando aliados, itens
mágicos e níveis de experiência.
O resultado do confronto final entre Strahd e os
personagens determina como a aventura termina.
Srnano TnruNFA
Ao terminar de brincar com os personagens, Strahd decide
derrotá-los completamente, tendo concluído que nenhum
deles é digno de substituí-lo como senhor da Baróvia. Ele
não flcará satisfeito até que todos os personagens estejam
mortos ou transformados em crias vampíricas.
Se Strahd vencer, ele prende os personagens nas
catacumbas (capítulo 4, área K84, cripta 23) e ordena que
seus servos escondam todos os seus itens mágicos.
Com os personagens fora do caminho, Strahd volta
sua atençâo para Irene Kolyana, e a torna sua noiva.
Se ela ainda estiver viva e ao alcance do vampiro, será
transformada em uma cria vampírica e selada em sua
cripta sob o Castelo Ravenloft.
Srneno Monnn
Quando Strahd é reduzido a 0 ponto de vida, ele se
transforma em névoa e se retira para seu caixâo (veja a
característica Fuga em Névoa no bloco de estatísticas dos
vampiros). O vampiro deve estar em seu lugar de descanso
para ser totalmente destruído.
Se os personagens destruírem Strahd em seu caixão, leia:
Strahd não pode esconder sua surpresa quando a morte o
leva ao abismo negro. A surpresa se transforma em ódio, e
o tvlonólito de Ravenloft treme de fúria, sacudindo poeira
do teto da tumba do vampiro. Os tremores diminuem
quando o ódio ardente de Strahd é substituído por alívio. As
órbitas negras murcham e afundam em seu crânio enquanto
o cadáver dele se deteriora diante de vocês. Em questão
de instantes, restam apenas ossos, poeira e roupas da
nobreza. Strahd von Zarovich, o obscuro senhor da Baróvia,
está morto.
AVrNceNÇA DE Rene»rN
Se Strahd morrer, mas Rahadin permanecer vivo, o elfo
crepuscular que serviu Strahd como camareiro aparecerá
momentos após a morte de seu senhor. Quando isso
ocorrer, leia:
t rpÍroço
"Mestrel", exclama umavoz atrás de vocês. Um elfo com
pele marrom escura e longos cabelos negros, seu rosto uma
máscara de terror, olha para o que vocês fizeram e grita.
Rahadin tem servido à família de Strahd há centenas de
anos e não aceita bem a derrota de seu mestre. O elfo
crepuscular puxa sua cimitarra e tenta vingar Strahd.
Em estado de choque pela perda, nâo há como persuadiJo.
Snncnr n IBnNn
Esta cena opcional pode ser usada após Strahd ser
derrotado. Ela parte do pressuposto de que Irene Kolyana
sobreviveu à aventura e ainda não se reuniu com Sergei.
Na manhã seguinte ao falecimento de Strahd, os
personagens se sentem atraídos pelo mirante do castelo
Ravenloft (área K6), e ali testemunham a cena seguinte.
Nuvens pesadas preenchem o céu. Através da névoa íria
da manhã, a terra da Barvóia é visível abaixo. Há paz ali.
A serenidade chegou ao vale pela primeira vez desde
tempos imemoriais.
Um clarão se faz atrás de vocês. Ao se voltarem, vocês
veem um homem imponente um ser de carne e osso
- -
em armadura brilhante e capa ao vento. O semblante dele
transmite grande força de vontade, mas a intensidade de
sua presença é equilibrada por olhos calmos e tristes. Seus
traços são os de Strahd, mas sutilmente diferentes.
A voz dele é calma e pacífica. "Meu nome é Sergei von
Zarovich", ele se volta para lrene. "Tatyana, está na hora
de descansarmos. Venha, meu amor, minha esposa". Ele
estende a mão.
Os olhos interrogadores de lrene Kolyana se enchem de
súbito reconhecimento e, então, consciência. Memórias
esquecidas retornam à sua mente. "Sergei!", ela exclama,
saltando para ele graciosamente. Eles se abraçam.
lrene vira-se para vocês e diz: "Eu sou lrene Kolyana, mas
no passado eu íui Tatyana, a amada de Sergei. Por muitos
séculos, revivemos a tragédia de nossas vidas. Agora, graças
a vocês, essa tragédia acabou. Está na hora de a felicidade
começar outra vez".
Uma luz cintilante envolve lrene e Sergei. De mãos
dadas, eles caminham para o leste em direção à beira do
mirante. Os pés deles não tocam o chão conforme trilham
um caminho além deste mundo mortal. Uma estrada
invisível leva-os para além do precipício oriental, seu brilho
i)uminando e atenuando o firmamento acima da Baróvia. As
nuvens abrem-se repentinamente, deixando fluir gloriosos
raios de sol. No vale abaixo, a estranha névoa se dissolve.
A Baróvia está liberta mais uma vez.
207
 EscepeNDo DA Benóvre
A morte de Strahd concede à Baróvia lma paz
temporária. O nevoeiro que circunda a terra diminui e já
não é letal para os que o atravessam. As nuvens escuras
que pairavam sobre o vale durante séculos dão lugar ao
sol, tirando o povo de seu desespero.
Os barovianos tomâm altz do sol como um sinal de
que o mal em sua terra foi expurgado. Embora a fuga
tenha se tornado possível, a maioria dos barovianos
percebe que não tem para aonde ir, tampouco tem
motivos para sair. Alguns partem, temendo o retorno da
escuridão ou desejando rever suas terrâs natais. Aqueles
que têm alma podem deixar o vale, enquanto aqueles que
nâo tem desvanecem no nada ao dar os primeiros passos
além do domínio de Strahd.
CoNcrusÃo
Os morcegos, lobos e lobos atrozes da Baróvia perdem
seu vínculo sobrenatural com Strahd após a destruiçâo
I do vampiro e se tornam animais comuns, destinados a
serem caçados ou afastados até os confins mais distantes
I de Strahd é temporária, pois sua maldiçâo nâo pode ser
da Floresta Svalich.
Mesmo após a morte de Strahd, o Castelo Ravenloft
continua sendo um lugar assombrado, evitado por
todos os barovianos. Sua imensidão sombria e fachada
ameaçadora são suficientes para impedir que os
habitantes locais saqueiem-no ou reocupem.
AAscnNsÃo DE ISMARK
Se ele sobreviver à aventura, Ismark Kolyanovich se
tornará burgomestre da vila da Baróvia. Ele é grato
aos personagens por tudo o que realizaram, e pede que
fiquem na Baróvia e o ajudem a livrar a terra de outras
ameaças, oferecendo sua vila como um porto seguro.
Êxooo VrsraNr
Temendo represálias dos barovianos, por serem espiões
e colaboradores de Strahd, os Vistani arrumam suâs
carroças e deixam o vale às pressas.
Os barovianos ficam felizes com a partida deles.
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Caçloonrs DE VAMPTRoS
Se ainda estiver vivo, Rudolph van Richten (veja
"Rictávio", no apêndice D) deixa a Baróvia para viver o
resto de sua vida em solidão. Sua protegida, Esmerelda
dAvenir (veja o apêndice D), nâo está convencida de que
Strahd esteja realmente morto. Ela também sabe que
existem outros males na Baróvia a serem vencidos, por
conta do que decide permanecer no vale.
Vauprnos A SoLTA
Após a morte de Strahd, suas crias vampíricas são
libertadas de seu controle e cada uma busca um novo
destino. Escher, em particular, deixa o reino em busca
de novas experiências e uma maneira de se tornar ele
próprio um senhor vampiro.
Se Patrina Velikovna sobreviver, ela começa a roubar
conhecimentos arcanos do Castelo Ravenloft e do Templo
de Âmbar, preparando-se para assegurar uma posição
como nova mestre de toda a Baróvia.
O RBronNo DE STRAHD
A suspeita de Esmerelda torna-se realidade. A destruição
tão facilmente desfeita. Os antigos Poderes Sombrios
com os quais Strahd forjou seu pacto fazem com que
o vampiro retorne após um período de meses
- tempo
suficiente para os barovianos descobrirem como é
viver uma vida de esperânça. Quando Strahd renasce,
as brumas voltam a circundar a terra da Baróvia e a
esperança dos barovianos se transforma em horrível
desespero. Strahd lembra-se da derrota que lhe foi
imposta e começa a planejar sua vingança.
Após o ressurgimento das brumas, Madame Eva
e os Vistani retornam ao vale, os animais da terra
caem mais uma vez sob o encantamento de Strahd, e
os burgomestres fortificam suas vilas, nâ esperança
desesperada de que alguém possa salváJos de Strahd
novamente.
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 ApÊNDrcn A: O rçÕns DE PnnsoNAcEM
ANTncEDENTES
Durante a criação de personagem, osjogadores podem
selecionar o seguinte antecedente pâra seus personagens,
com a sua aprovação. Este antecedente é adequado para
qualquer personagem ou campanha associada ao horror.
O AssoruBRADo
Existe algo tâo terrível assombrando-o que você nào
ousa sequer falar a respeito. Você tentou enterrar o
problema e fugir dele, sem sucesso. Qualquer que seja
sua assombração, ela não pode ser morta com uma
espada ou banida com uma magia. Ela pode vir até você
como uma sombra na parede, um pesadelo horripilante,
uma lembrança que se recusa a morrer ou um sussurro
demoníaco no escuro. Tal fardo cobrou seu preço,
isolando-o da maioria das pessoas e fazendo-o questionar
sua própria sanidade. Você deve encontrar uma maneira de
superar sua assombração antes que ela o destrua.
Perícias: escolha duas entre: Arcanismo, Investigaçào,
Reli giâo ou Sobrevivência
Idiomas: escolha dois idiomas, sendo um deles exótico
(Abissal, Celestial, Dialeto Subterrâneo, Dracônico,
Infernal, Primordial, Silvestre ou Subcomum)
Equipamento: roupas comuns, kit de caçador de monstros
(veja a barra lateral), uma bugiganga de significado
especial (escolha uma ou role na tabela de Bugigangas
Góticas neste apêndice) e 1PP
Everuro Arucusrrlrure
dI0 Evento
I Um monstro que abateu dezenas de pessoas inocentes
poupou sua vida e você não sabe por quê.
2 Você nasceu sob uma estrela negra. Você pode senti-lo
observando-o, de maneira fria e distante. As vezes, a coisa
te chama na calada da noite.
3 Uma aparição que assombrou sua família por gerações
t^I agora o assombra. Você não sabe o que ela quer, e ela não
o deixará em paz.
4 Sua família tem um histórico de praticar as artes das
trevas. Você se envolveu umavez e sentiu algo horrível
agarrar sua alma, então fugiu aterrorizado.
5 Um oni raptou seu irmão numa noite fria e escura, e você
não conseguiu impedi-lo.
6 Você foi amaldiçoado com licantropia e depois curado.
Agora você é assombrado pelos inocentes que matou.
7 Uma megera o raptou e criou. Você escapou, mas a
ÍÁ megera ainda detém poder mágico sobre você e enche
sua mente com maus pensamentos.
8 Você abriu um livro sobrenatural e viu coisas impróprias
para uma mente sã. Você queimou o livro, mas as
palavras e imagens nele estão gravadas em sua psique.
9 Um ínfero o possuiu quando criança. Você foi trancado
mas escapou. O ínfero ainda está dentro de você, mas
agora é você que tenta mantê-lo trancado.
l0 Você fez coisas terríveis para vingar o assassinato de
alguém que você amava. Você se tornou um monstro
isso assombra seus sonhos.
Krr oe Clçloon DE MoNsrRos
Você pode comprar um kit de equipamentos de caçador de
monstros por 33 PO, o que sai mais barato do que comprar
os itens que compõe o kit individualmente. O kit inclui um
baú, um pé de cabra, um martelo, três estacas de madeira,
um símbolo sagrado, um frasco de água benta, um con-
junto de algemas, um espelho de aço, um frasco de óleo,
uma caixa de fogo e três tochas.
Canecrn'nÍsrrce: ConeçÃo DAS TREvAs
Aqueles que olham em seus olhos podem ver que você
enfrentou um horror inimaginável e que nâo é estranho às
trevas. Embora eles possam temê-lo, os plebeus lhe darão
todas as cortesias e farão o máximo para ajudáJo. A menos
que você tenha se mostrado um perigo para e1es, conte com
eles para lutar ao seu lado, caso encontre-se enfrentando
um inimigo sozinho.
EvrNro ANcusrreNrr
Antes de se tornar um aventureiro, seu caminho na vida foi
definido por um momento sombrio, uma decisão fatídica ou
uma tragédia. Agora você sente uma escuridão ameaçando
consumi-lo e teme que não haja esperança de escapar.
Escolha um evento angustiante que o assombra ou role um
na tabela Eventos Angustiantes.
CenacrnnÍsrrcas Sucnnrnes
Você aprendeu a viver com o terror que o assombra. Você
é um sobrevivente, e pode ser muito protetor daqueles que
tÍazeml,uz para a sua vida obscurecida.
Tneços DE PERsoNALIDADE
d8 Traço de Personalidade
I Eu nâo fujo do mal. O mal foge de mim.
2 Eu gosto de ler e de decorar poesia. lsso me mantém calmo
e me traz breves momentos de felicidade.
3 Eu gasto dinheiro livremente e vivo a vida ao máximo,
4
sabendo que amanhã eu posso morrer.
Eu vivo pela emoção da caça.
5 Eu não falo sobre o que me atormenta. Eu prefiro não
sobrecarregar os outros com a minha maldição.
6 Eu espero perigo em cada esquina.
7 Recuso-me a ser uma vítima e não permitirei que outros
sejam vitimizados.
8 Eu não confio em seres divinos.
loears
d6 ldeal
1 Ajudo os necessitados, não importa o custo pessoal. (Bom)
2 You parar os espíritos que me assombram ou morrer
tentando. (Qualquer)
3 tvÍato monstros para tornar o mundo um lugar mais seguro
e para exorcizar meus próprios demônios. (Bom)
4 Um chamado sombrio me coloca acima da lei. (Caótico)
5 Costo de conhecer as capacidades e fraquezas do meu
inimigo antes de mergulhar na batalha. (Ordeiro)
e 6 Sou um monstro que destrói outros monstros e qualquer
outra coisa que fique no meu caminho. (Mau)
APÊh*DICE A I OPçÔES DE pERSoNAcEM
2og
 VíNcur-os d] 00 Bugiganga
d6 Vínculo 29-30 Uma lanterna com uma vela preta que nunca se esgota
I Eu mantenho meus pensamentos e descobertas em e que queima com chama verde
um diário. Meu diário é meu legado. 31-32 Uma xícara de chá do conjunto de chá de uma criança
2 Eu sacrificaria minha vida e minha alma para proteger manchada de sangue
os inocentes. 33-34 Um pequeno livro preto que registra seus sonhos, e

3 Meu tormento afastou a pessoa que amo. Eu me esforço
para reconquistar o amor que perdi.
4 Uma culpa terrível me consome. Espero poder encontrar
redenção através de minhas ações.
5 Há mal em mim, eu posso senti-lo. Ele.jamais deve
ser libertado.
6 Eu tenho uma criança para proteger. Eu devo tornar
o mundo um lugar mais seguro para ela.
Dererros
d6 Defeito
I Eu tenho certos rituais que devo seguir todos os dias.
não posso deixar de fazê-lo.
2 Eu espero o pior das pessoas.
3 Não sinto compaixão pelos mortos. Eles são os sortudos.
4 Eu tenho um vício.
5 Eu sou um fornecedor de desgraça e tristeza que vive em
um mundo sem esperança.
6 Eu falo com espíritos que ninguém mais pode ver.
somente os seus, quando você dorme
35-36 Um colar formado por símbolos sagrados interligados
de uma dúzia de divindades
37-38 Um laço de forca que parece mais pesado do que deveria
39-40 Uma gaiola para a qual pássaros pequenos voam e,
uma vez dentro, jamais saem e nunca comem
41-42 A caixa de um lepidopterista cheia de mariposas
mortas com padrões de caveira nas asas
43-44 Um pote de línguas de carniçal em conserva
45-46 A mão de madeira de um notório pirata
47-48 Uma urna com as cinzas de um parente morto
Eu 49-50 Um espelho portátil com uma representação de bronze
de uma medusa atrás
5t -52 Luvas de couro pálido com unhas de marfim
53-54 Dados feitos das articulações de um notório charlatão
55-56 Um anel de chaves para fechaduras esquecidas
57-58 Pregos do caixão de um assassino
59-60 Uma chave para a cripta da família
61-62 Um buquê de flores funerárias que sempre cheira a
novo e parece íresco

BucrcaNGAS Góuces 63-64 Uma chibata usada para discipliná-lo quando criança
65-66 Uma caixa de música que toca sozinha sempre que
Aojogar pâra uma bugiganga, considere usar esta tabela,
aquele que a segura dança
que é projetada para umjogo gótico.
67-68 Uma bengala com uma férula de ferro que solta faíscas
Buclcll.tcls na pedra

dI00 Bugiganga 69-70 Uma bandeira de um navio perdido no mar

71-72 Uma cabeça de boneca de porcelana que sempre
0l-02 Uma foto que você desenhou quando criança do seu
parece estar olhando para você
amigo imaginário
73-74 Uma cabeça de lobo forjada em prata que também é
03-04 Um cadeado que se abre quando o sangue é gotejado
um apito
no buraco da fechadura
75-76 Um pequeno espelho que mostra uma versão muito
05-06 Roupas roubadas de um espantalho
mais velha de quem se olha nele
07-08 Um pião esculpido com quatro faces: feliz, triste,
77-78 Um pequeno e desgastado livro de rimas infantis
colérico e morto
79-80 Uma garra de corvo mumificada
09-.l0 O colar de um irmão que morreu no dia em que você nasceu
81 -82 Um pingente quebrado de um dragão prateado que
1l-12 Uma peruca de alguém executado por decapitação
está sempre frio ao toque
l3-.l4 A carta não aberta que seu pai moribundo lhe escreveu
83-84 Uma pequena calxa trancada que cantarola baixinho
l5-.l6 Um relógio de bolso que anda para trás por uma hora a
uma adorável melodia à noite, a qual você sempre a
cada meia-noite
esquece pela manhã
17-.l8 Um casaco de inverno roubado de um soldado moribundo
85-86 Um tinteiro que deixa quem o observa um pouco enjoado
19-20 Uma garrafa de tinta invisível que só pode ser lida ao
pôr do sol 87-88 Uma bonequinha velha feita de madeira escura e densa
e sem uma mão e um pé
21-22 Um odre que reabastece quando enterrado com uma
pessoa morta por uma noite 89-90 Um capuz negro de executor
23-24 Um conjunto de talheres de prata usado por um rei
91-92 Uma algibeira feita de carne, com um cordão de tendão
para sua última refeição 93-94 Um pequeno carretel de linha preta que nunca se esgota
25-26 Uma luneta que sempre mostra o mundo sofrendo 95-96 Um pequeno relógio com uma bailarina, faltando uma
uma terrível tempestade engrenagem e que não funciona

27-28 Um camafeu com o rosto da imagem riscado 97-98 Um cachimbo de madeira preto que cria nuvens de
fumaça que parecem caveiras
99-00 Um frasco de períume, cujo cheiro apenas algumas
criaturas conseguem detectar

2ro
epÊNorcr, A I oPçóES DE PERsoNAGEM
I
ApÊNDrcn B: A Casa »a MoRTE
Você pode conduzirÁ Maldição de Strahd para personagens
de 10 nível com a ajuda desta miniaventura opcional,
projetada para avançar os personagens até o 30 nível.
Jogadores que criarem personagens de 10 nível podem usar
o antecedente "O Assombrado" no apêndice A, ou podem
escolher qualquer antecedente d,o Player's Handbook: Livro
do Jo§ador normalmente.
Antes que os personagens possam explorar a casa
assombrada conhecida como Casa da Morte, você precisa
guiá-los até a vila da Baróvia. O gancho de aventura "Névoa
Traiçoeira" no capítulo 1 funciona bem, pois apresenta
poucas distrações. Quando os personagens chegarem
ao domínio de Strahd, leve-os para a vila. Durante essa
aventura introdutória, qualquer tentativa dos personagens
de explorar outros locais no domínio de Strahd faz com que
as brumas de Ravenloft bloqueiem seu caminho.
Plsslloo DE NívEL
Nesta miniaventura, os personagens ganham níveis ao
atingir objetivos específicos, em vez de fazê-lo ao matarem
monstros. Esses marcos são os seguintes:
. Personagens que obtenham acesso às escadas secretas no
sótão (área21 ) avançam para o 2" nível. As escadas aparecem
apenas sob certas circunstâncias.
. Os personagens avançam para o 3o nível assim que escapam
da casa (consulte a seção "Finais").
Hrsróue
Casa da Morte é o nome dado a um antigo sobrado
geminado na vila da Baróvia (áreaE7 no mapa da vila).
A casa foi incendiada várias vezes. apenas para ressurgir
das cinzas novamente
- por vontade própria ou pela de
Strahd. Os habitantes locais passam longe da casa por
medo de antagotizar os maus espíritos que, eles acreditam,
assombram a antiga residência.
A família rica que construiu a casa praticava as artes das
trevas. Através da sedução e doutrinação, eles expandiram
seu culto para incluir um pequeno e nefasto círculo de
amigos. Quando a notícia se espalhou, o resto d,a vila fez
vistas grossas para a casa e para a devassidão noturna
perpetrada no local.
O culto tentou convocar entidades extraplanares
maléficas, porém sem sucesso. O culto também caçava
visitantes, os quais eram sacrificados em rituais bizarros
e cujos cadáveres proporcionavam deleite coletivo durante
banquetes mórbidos. Quando nâo houve resultado após
esses assassinatos rituais, as atividades dos cultistas
tornaram-se desculpas esfarrapadas para satisfazer suas
fantasias sinistras. As fileiras do culto diminuíram à medida
que os membros comeÇaram a perder o interesse.
Entâo Strahd vonZarovich surgiu.
Os cultistas consideravam Strahd como um messias
enviado a eles pelos Poderes Sombrios. Atraídos por Strahd
como mariposas pela luz, eles juraram devoção em troca
de imortalidade, mas Strahd os afastou, considerando o
culto e seus líderes indignos de sua atenção. Os cultistas se
retiraram para a Casa da Morte em desespero.
O hábito do culto de capturar e devorar forasteiros
perdidos for arazáo de sua queda. Em uma ocasiào, o
culto pegou um bando de aventureiros que Strahd havia
atraído ao seu domínio para lhe servirem de joguete. Uma
cârruagem preta chegou à Casa da Morte logo depois, e
de seu coração negro saiu o próprio vampiro. Os cultistas
tentaram impressionar Strahd. Em resposta, ele os
chacinou por terem matado seus brinquedos. Séculos
depois, os espíritos dos cultistas assombram as masmorras
sob a casa. Parece que a própria casa não está disposta a
deixar o culto ser esquecido.
OCnavoEARose
Os personagens são trazidos para o domínio de Strahd
pelas brumas de Ravenloft. Forçados a seguir uma estrada
solitária (área A), eles finalmente chegam à vila da Baróvia
(área E). Quando chegarem à vila, leia:
A estrada de cascalho leva a uma vila com casas altas e
escuras como lápides. Entre essas habitações solenes, há
um punhado de lo,ias fechadas. Até a taverna está trancada.
Um choro fraquinho chama sua atenção para um par de
crianças em pé no meio de uma rua sem vida.
As crianças sâo Rosavalda, de 10 anos ("Rosa ou Rosinha")
e seu irmão de sete anos, Cravoaldo ("Cravo ou Espinho").
O garoto está chorando e segurando um boneco. Rosa está
tentando aquietar o irmâo.
Se os personagens se aproximarem das crianças ou os
chamarem, adicione o seguinte:
Depois de calar o menino, a garota se vira para vocês e
diz: "Há um monstro em nossa casa!" Ela então aponta
para uma casa alta de tijolos que já viu dias melhores. Suas
janelas estão escuras. Há um pórtico na parte térrea e o
portão enferrujado está entreaberto. As casas de ambos os
lados estão abandonadas, suas portas e janelas fechadas
com tábuas.
Os personagens que questionarem as crianças obtém as
seguintes informações:
. As crianças não sabem com o que o "monstro" se parece,
mas ouviram seus uivos terríveis.
. Seus pais (Gustavo e Elisabeth Durst) mantêm o monstro
preso no porão.
. Há um bebê (Walter) no berçário do terceiro andar.
(Falso, mas as crianças acreditam nisso.)
Rosa e Espinho dizem que não voltaráo para casa até
terem certeza de que o monstro foi embora. Eles podem
ser convencidos a esperâr no pórtico (área 1A) enquanto
os personagens vasculham a casa. Embora pareçam ser
crianças de carne e osso, Rosa e Espinho sâo na verdade
ilusoes criadas pela casa para atrair os personagens
para dentro. As crianças não sabem que são ilusôes,
mas desaparecem se forem atacadas ou forçadas a
entrar em casa.
APÉNDICE B I A CASA DA MORTE
 As crianças morreram de fome séculos atrás depois que
seus pais insanos as trancaram no sótão e as esqueceram.
Elas eram jovens e inocentes demais para entender que
seus pais eram culpados de crimes hediondos. Os pais
thes contaram histórias sobre um monstro no porâo para
impedir que elas descessem até a masmorra. Os "uivos
terríveis" que ouviram foram na verdade os gritos das
vítimas do culto.
Posavaroa
"Rosa" Dunsr
Cnavoaloo
"Esprnxo" Dunsr
'{
l'
I
As Bnuuas
Os personagens que permânecem do lado de fora da casa
podem ver as brumas se fechando ao redor deles, engolindo
o restante da vila. À medida que mais casas desaparecem
nas brumas, os personagens ficam com poucas opçôes a
não ser procurar refúgio na casa. As brumas param pouco
antes de adentrar a casa, mas envolvem qualquer pessoa do
lado de fora (consulte o capítulo 2, 'As Terras da Baróvia",
para obter informações sobre o efeito das Brumas).
Annes DA cASA
As seguintes áreas correspondem às legendas no mapa da
casa abaixo.
1. ENrnaoe
Um portâo de ferro forjado com dobradiças de um lado e
uma fechadura do outro preenche o arco de um pórtico
de pedra (área 1A). O portão está destrancado e suas
dobradiças enferrujadas rangem quando ele é aberto.
Lâmpadas a óleo penduram-se no teto do pórtico por
correntes, ladeando um conjunto de portas de carvalho
que se abrem para um grande vestíbulo (área 1B).
Pendurado na parede sul do vestíbulo está um escudo
com um brasão de armas (um moinho de vento dourado
{ arÊNorcn B I A cAsA DA MoRTE
ClnlcrenísrrcAs DA cAsA DA Monre
A Casa da Morte está ciente de seus arredores e de todas
as criaturas dentro dela. Seu objetivo é continuar o trabalho
do culto, atraindo forasteiros para sua destruição. Várias
características importantes da casa estão resumidas aqui.
A casa tem quatro andares (incluindo o sótão), com duas
varandas no terceiro andar uma voltada para a írente
-
e a outra para os fundos da casa. A construção tem piso
de madeira em todos os cômodos, e todas as janelas têm
dobradiças que lhes permitem abrir para fora.
Os quartos no primeiro e no segundo andar estão livres de
poeira e sinais de desgaste. As tábuas do chão e os painéis de
parede estão bem encerados, as cortinas e o papel de parede
não desbotaram e os móveis parecem novos. Nenhum
esforço foi feito para preservar o conteúdo do terceiro andar
ou do sótão. Essas áreas são poeirentas e apresentam
correntes de ar, tudo dentro delas é velho e coberto de teias
de aranha, e as tábuas do chão rangem sob os pés.
Os tetos de cada piso variam em altura. O teto do primeiro
andar tem 3 metros de altura, o do segundo andar tem
3,5 metros, o do terceiro andar tem 2,4 metros e o do sótão
tem quase 4 metros de altura.
Nenhum dos quartos da casa está iluminado quando os
personagens chegam, embora a maioria das áreas contenha
lâmpadas a óleo ou lareiras.
Os personagens podem queimar a casa até o chão,
se quiserem, mas qualquer destruição causada à casa é
temporária. Após ldl0 dias, a casa começa a se reconstruir.
As cinzas se juntam para formar madeiras enegrecidas, que
depois se transformam em uma estrutura de madeira íntegra
em torno da qual as paredes começam a se materializar. Os
móveis destruídos também são reparados. Levam 2d6 horas
para a casa concluir sua ressurreição. Os itens retirados da
casa não são substituídos, nem os mortos-vivos que forem
destruídos. O nível da masmorra não é considerado parte da
casa e não pode se reconstruir dessa maneira.
estilizado em um campo vermelho), ladeado por retratos
emoldurados de aristocratas de rostos grosseiros (membros
da família Durst há muito falecidos). As portas duplas de
mogno que conduzem do vestíbulo ao salão principal (área
2A) sâo decoradas com painéis de vitrais.
2. }Il^rr PnrNcrpar
Um amplo corredor (área2A) percorre toda a largura
da casa, com uma lareira de mármore preto em uma
extremidade e uma escadaria de mármore vermelho no
outro. Presa na parede acima da lareira, há uma espada
longa (não mágica) com um entalhe de moinho de vento no
punho. As paredes com painéis de madeira sâo esculpidas
com ornamentos de videiras, flores, ninfas e sátiros. Os
personagens que vasculharem as paredes em busca de
portas secretas ou inspecionarem o painel podem, com
um teste bem-sucedido de Sabedoria (Percepçâo) CD 12,
ver serpentes e crânios discretamente entrelaçados nos
desenhos das paredes. O painel decorativo dá acesso à
escada que sobe até o segundo andar.
Um armário (área 2B) tem várias capas pretas penduradas
em ganchos nas paredes. Uma cartola foi colocada em uma
prateleira no alto.
3. Covrr Dos LoBos
Esta sala com painéis de carvalho se parece com a toca de
um caçador. Sobre a lareira há uma cabeça de cervo e, na
periferia da sala, existem três lobos empalhados.
 Duas cadeiras acolchoadas envoltas em peles de animais
estão de frente para a lareira, com uma mesa de carvalho
entre elas apoiando um barril de vinho, duas taças de
madeira entalhada, um suporte para cachimbo e um
candelabro. Há um lustre sobre uma mesa coberta por um
pano, cercada por quatro cadeiras.
Dois armários estâo encostados nas paredes. O gabinete
leste ostenta uma fechadura que pode ser aberta com
ferramentas de ladrâo e um teste de Destreza CD L5 bem-
sucedido. Ele contém uma besta pesada, uma besta leve,
uma besta de mão e 20 virotes para cada arma. O armário
norte está destrancado e contém uma pequena caixa com
um baralho de cartas e uma variedade de copos de vinho.
ArçarÃo
Um alçapão está escondido no canto sudoeste do piso. Ele
nâo pode ser detectado ou aberto até que os personagens se
aproximem pelo lado de baixo (consulte a área32). Até então,
a Casa da Morte esconde o alçapâo de maneira sobrenatural.
4. CozrNHA E DrspnNse
A cozinha (área 4A) está arrumada, com louças e utensílios
de cozinha cuidadosamente colocados nas prateleiras.
Uma mesa de trabalho tem uma tábua de corte e um rolo
de macarrão sobre ela. Um forno de pedra em forma de
cúpula fica perto da parede leste, com uma chaminé de ferro
dobrada conectando-se a um buraco no teto. Atrás do fogâo
e à esquerda há uma porta delgada que leva a uma despensa
bem abastecida (área 4B). Toda a comida na despensa
parece fresca, mas tem um gosto insosso.
Er-Bveoon DE CARGA
Atrás de uma pequena porta no canto sudoeste da cozinha
há um elevador de carga
- um poÇo de pedra com dois
metros de largura contendo uma caixa de elevador de
madeira conectada a um mecanismo simples de corda e polia
que deve ser operado manualmente. O poço se conecta às
áreas 7A (quartos dos empregados) e 12A (quarto principal).
Pendurado na parede ao lado do elevador há um pequeno
sino de metal preso por fios a botões nessas outras áreas.
Um personagem Pequeno pode se espremer na caixa do
elevador com um teste de Destreza (Acrobacia) CD 10 bem-
sucedido. O mecanismo de corda e polia do elevador de
carga pode suportar 90 quilos antes de quebrar.
5. Sere DEJANTAR
A peça central desta sala de jantar com painéis de
madeira é uma mesa de mogno esculpida, cercada por oito
cadeiras com encosto alto, braços esculpidos e assentos
almofadados. Um lustre de cristal está pendurado acima
da mesa, que está posta com talheres resplandecentes
e cristais polidos com um brilho deslumbrante. Sobre a
lareira de mármore, na parede, há uma pintura de um vale
alpino numa moldura de mogno.
Os painéis de parede são esculpidos com elegantes
imagens de cervos entre as árvores. Com um teste de
Sabedoria (Percepção) CD 12 bem-sucedido, personagens
que vasculharem as paredes em busca de portas secretas ou
inspecionarem os painéis verão rostos retorcidos esculpidos
nos troncos das árvores e lobos à espreita em meio à
folhagem esculpida.
Cortinas de seda vermelha cobrem as janelas e uma
tapeçaria representando cães de caça e âristocratas
montados em cavalos correndo atrás de um lobo pende de
uma barra de ferro aparafusada na parede sul.
Caso sejam removidos da casa, talheres de prata
escurecem, cristais trincam, o retrato desaparece e a
tapeçaria apodrece.
6. Herr Do ANDAn Supnnron
Lâmpadas a óleo apagadas estão presas nas paredes
deste elegante salão. Pendurado acima da lareira há um
retrato emoldurado em madeira da família Durst: Gustavo
e Elisabeth Durst com seus dois filhos sorridentes, Rosa
e Espinho. Aninhado nos braços do pai está um bebê bem
agasalhado, que a mâe fita com uma pitada de desprezo.
Armaduras em pé flanqueiam portas de madeira nas
paredes leste e oeste. Cada armadura segura uma lança
e ostenta um elmo com viseira em forma de cabeça de
lobo. As portas são esculpidas com jovens que dançam,
embora uma inspeçâo cuidadosa e um teste de Sabedoria
(Percepçâo) CD 12 bem-sucedido revelem que osjovens
não estão realmente dançando, mas lutando contra fúrias
de morcegos.
A escada de mármore vermelho que começou no primeiro
andar continua sua espiral ascendente até a área 1 1. Uma
correnteza de ar frio vinda do topo da escada é sentida.
7. Qulnro Dos Srnvrçars
Um quarto sem adornos (área 7A) contém um par de
camas com colchões de palha. Ao pé de cada cama há um
baú vazio. Os uniformes dos serviçais estão arrumados e
pendurados em ganchos no armário adjacente (área 7B).
Elrvanon DE CARcA
Um elevador de carga no canto da parede oeste tem um
botão na parede ao lado. O acionamento do botâo toca a
pequena campainha na área 44.
8. BrsuorECA
O dono da casa costumava passar muitas horas aqui antes
de se tornar insano.
Cortinas de veludo vermelho cobrem as janelas desta sala.
Uma requintada mesa de mogno e uma cadeira com encosto
alto estão de frente para a entrada e a lareira, acima da
qual está pendurada a imagem emoldurada de um moinho
de vento no topo de um penhasco rochoso. Situadas nos
cantos da sala há duas cadeiras estofadas. Estantes repletas
do chão ao teto se alinham na parede sul. Uma escada
móvel de madeira permite alcançar mais facilmente as
prateleiras altas.
A mesa tem vários itens em cima: uma lâmpada a ó1eo, um
pote de tinta, umâ caneta de pena, uma caixa para fogo e um
kit de escrever cârtas contendo uma vela de cera vermelha,
quatro folhas de pergaminho em branco e um selo de
madeira com as insígnias da família Durst (um moinho de
vento). A gaveta da mesa está vazia, exceto por uma chave
de ferro, que abre a porta para a área 20.
As estantes de livros contêm centenas de volumes,
cobrindo uma variedade de tópicos, incluindo história,
guerra e alquimia. Existem também várias prateleiras
contendo obras de poesia e ficçâo em primeira edição.
Os livros apodrecem e desmoronam se tirados da casa.
APENDICE B I A CASA DA MORTE
2Í3
Ponre Srcnrre 10. CoNsERvATóRro
Uma porta secreta atrás de uma estante de livros pode
Cortinas diáfanas cobrem asjanelas deste salão
ser destrancada e aberta puxando-se um interruptor
elegantemente decorado, que ostenta um lustre de latão
disfarçado para parecer um livro com capa vermelha e
pendurado no teto. Cadeiras estofadas estâo encostadas
lombada em branco. Um personagem que inspecione a
nas paredes, e tapeçarias de vitrais retratam belos homens,
estante encontrará o livro falso com um teste de Sabedoria
mulheres e crianças cantando e tocando instrumentos.
(Percepçâo) CD 13 bem-sucedido. A menos que a porta
Um cravo com um banco repousa no canto noroeste.
secreta seja mantida aberta com a ajuda de um calço ou
Perto da lareira há uma grande harpa em pé. Estatuetas de
objeto similar, as molas nas dobradiças farão com que ela se
alabastro de dançarinas bem vestidas adornam a lareira.
feche sozinha. Além da porta secreta fi,ca a área9.
Uma inspeçâo cuidadosa das estatuetas revela que várias
sáo esculturas de esqueletos bem vestidos.
9. Quenro SECRETo
Esta sala secreta contém estantes repletas de volumes 11. VaneNoa
que descrevem rituais de convocação de ínferos e rituais
Os personagens que subirem a escadaria de mármore
necromânticos de um culto chamado Sacerdotes de Osybus.
vermelho até sua altura máxima chegam a uma varanda
Os rituais são fajutos, qualquer personagem pode determinar
empoeirada com uma armadura de placas pretas
isso depois de estudar os livros por t hora e obter sucesso
encostada em uma parede, envolta em teias de aranha.
em um teste de Inteligência (Arcanismo) CD 12.
Essa armadura animada ataca assim que recebe dano ou
Um pesado baú de madeira com pés de ferro em forma
quando um personagem se aproxima um metro e meio ou
de garras fica contra a parede sul, sua tampa entreâberta.
menos dela. Ela lutará ate ser destruída.
Parcialmente para fora dele pode-se ver um esqueleto
Lâmpadas a óleo estão presas nas paredes que comportam
numa armadura de couro. Uma inspeçâo cuidadosa revela
painéis de carvalho esculpidos com cenas de árvores,
que o esqueleto pertence a um humano que acionou uma
folhas em queda e pequenas criaturas. Com um teste de
armadilha com dardos envenenados. Três dardos estão
Sabedoria (Percepção) CD 12 bem-sucedido, personagens
presos na armadura e nas costelas do aventureiro morto.
que vasculharem as paredes em busca de portas secretas
O mecanismo de disparo de dardos dentro do baú nâo
ou inspecionarem os painéis notarão pequenos cadáveres
funciona mais.
pendurados nas árvores e vermes brotando do châo.
Agarrada na mâo esquerda do esqueleto está uma carta
com o selo de Strahd von Zarovich, que o aventureiro tentou Ponra Sncnme
remover de dentro do baú. Escrita com caligrafia fluída, a
Uma porta secreta na parede oeste pode ser encontrada
carta diz:
com um teste de Sabedoria (Percepção) CD 15 bem-
Meu servo mais patético, sucedido. Ela se abre facilmente para revelar uma escada de
Eu não sou um messr'as enviado a vocé pelos Poderes madeira cheia de teias de aranha que leva ao sótâo.
Sombrros desta terra. Eu não vim para §uiáJo pelo caminho
da imortalidade. Não impoÍta quantas almas você tenha 12. Que RTO PRINCIPAL
san§rado em seu altar oculto, nem quantos visitantes você
As portas duplas deste aposento têm painéis de vitrais em-
tenha torturado em sua masmoÍra, queÍo que saiba que não poeirados. Os desenhos no vidro lembram moinhos de vento.
foram vocês que me trouxeÍam paÍa esta linda re§ião. Vocês
O quarto principal empoeirado e cheio de teias de aranha
não passam de vermes se contorcendo na minha terra. (área l2A) possui cortinas bordô cobrindo as janelas. Os
Você diz que está amaldiçoado, que sua sorfe o
móveis incluem uma câma de dossel com cortinas bordadas
abandonou. Você abandonou o amoÍ pela loucura,
e véus diáfanos esfarrapados, um par de guarda-roupas
consolou-se no serb de outra mulher e §erou um filho
vazios, uma penteadeira com um espelho com moldura de
natimorto. Amaldiçoado pelas trevas? Disso náo tenho
madeira e uma caixa de joias (consulte "Tesouro") e uma
dúvidas. Salvá-lo de sua miséria? Acho que não. Eu prefiro
cadeira estofada. Um tapete de pele de tigre apodrecido
deixá-lo como está.
está no chão em frente à lareira; sobre esta há uma pintura
empoeirada de Gustavo e Elisabeth Durst. Uma saleta no
Seu mestre e senhor,
canto sudoeste contém uma mesa e duas cadeiras, tudo
Strahd von Zarovich coberto por teias. Sobre a toalha empoeirada repousa um
conjunto de tigela e jarro de porcelana vazios.
Trsouno Uma porta de frente para o pé da cama possui um
O baú contém três livros em branco com capas de couro
espelho de corpo inteiro. A porta se abre para revelar um
preto (no valor de 25 PO cada), três per§aminhos má§icos
empoeirado armário vazio (área 12B). Uma porta na sala
(bênçáo, proteção contÍa veneno e arma espiritual), a
leva a uma varanda externa (área l2C).
escritura da casa, a escritura de um moinho de vento e
um testamento assinado. O moinho de vento referido na Ernvaoon DE CARGA
segunda escritura está situado nas montanhas a leste de
Há um botão na parede ao lado de um elevador de carga
Vallaki (veja o capítulo 6, "O Velho Móiossos"). O testâmento
no canto da parede oeste. Acionar o botão toca a pequena
é assinado por Gustavo e Elisabeth Durst e lega a casa, o
campainha na área 41'.
moinho de vento e todas as outras propriedades da família
para Rosavalda e Cravoaldo Durst quando da morte de Tnsouno
seus pais. Os livros, pergaminhos, escrituras e testamento A caixa de joias na penteadeira é feita de prata com flligrana
envelhecerão acentuadamente se tirados da casa, mas de ouro (no valor de 75 PO). E1a contém três anéis de ouro
permanecerão intâctos. (no valor de 25 PO cada) e um fino colar de platina com um
pingente de topázio (no valor de 750 PO).

APÊNDTCE B I A CASA DA MoRTÊ *

13. BeNsErRo
Este cômodo escuro contém uma banheira de madeira com
pés em forma de garras, um pequeno fogão de ferro com
uma chaleira em cima e um barril sob uma torneira na
parede leste. Uma cisterna no telhado costumava coletar
água da chuva, que era levada por um cano até a torneira;
no entanto, o encanâmento nâo funciona mais.
14. DBSpENSA
Prateleiras empoeiradas alinham-se nas paredes deste
aposento. Algumas prateleiras contêm lençóis dobrados,
cobertores e velhas barras de sabão. Uma vassoura
agressora coberta de teias de aranha (veja o apêndice D)
apoia-se na parede oposta; ela ataca qualquer criatura se
aproxime ao menos 1,5 metro.
15. SuÍrn ne BesÁ
Poeira e teias de aranha cobrem um quarto elegantemente
decorado (área 15A) e o quarto do bebê adjacente (área
158). As portas duplas com painéis de vitral se abrem
para revelar uma varanda (área 15C) com vista para a
frente da casa.
O quarto pertencia à babá da família. O dono da casa e
a babá tiveram um caso, o que levou ao nascimento de um
bebê natimorto chamado Walter. O culto matou a babá logo
depois. A menos que os personagens já o tenham derrotado
na área 18, o espírito da babá assombra o quarto como
um espectro. O espectro se manifesta e ataca quando
um personagem abre a porta do quarto do bebê. Ele se
assemelha a uma jovem aterrorizad,a e esquelética que nào
pode falar ou usar de bom-senso.
O quarto contém uma cama grande, duas mesas de
cabeceira e um guarda-roupa vazio. Na parede ao lado do
guarda-roupa há um espelho de corpo inteiro com uma
moldura de madeira ornamentada esculpida para parecer
hera e frutas silvestres. Os personagens que procurarem
portas secretas na parede ou inspecionarem o espelho
poderão perceber, com um teste de Sabedoria (Percepção)
CD 12 bem-sucedido, globos oculares entre as frutas
silvestres. Na parede atrás do espelho há uma porta secreta
(consulte "Porta Secreta" abaixo).
O quarto do bebê contém um berço coberto por um dossel
negro. Quando os personagens abrem o dossel, eles veem
um embrulho do tamanho de um bebê firmemente envolto
num cobertor no berço. Se os personagens abrirem o
embrulho, verâo apenas o cobertor vazio.
Ponre. SBcnrra
Uma porta secreta atrás do espelho pode ser encontrada
com um teste de Sabedoria (Percepção) CD 15 bem-
sucedido. Ela se abre facilmente para revelar uma escada
de madeira cheia de teias de aranha que leva ao sótão.
16. ConBEDoR Do SorÃo
Este corredor vazio está cheio de poeira e teias de aranha.
Ponre TnaNceoe
Aporta da área20 é mantida fechada com um cadeado.
A chave é mantida na biblioteca (área 8), mas a fechadura
também pode ser aberta com ferramentas de ladrào e um
teste de Destreza CD 15 bem-sucedido.
17. Quenro DE Hóspnons
Este quarto cheio de poeira contém uma cama estreita,
uma mesa de cabeceira, um pequeno fogão de ferro, uma
escrivaninha com um banquinho, um guarda-roupavazio
e uma cadeira de balanço. Uma boneca sorridente em um
vestido amarelo rendado fica no parapeito da janela norte,
com teias de aranha cobrindo-a como um véu de noiva.
18. DTSpENSA
Esta câmara empoeirada está repleta de móveis antigos
(cadeiras, cabides, espelhos, manequins de roupas e outros),
todos envoltos em lençóis brancos e empoeirados. Perto de
um fogâo de ferro, debaixo de um dos lençóis, há um baú
de madeira destrancado contendo os restos esqueléticos da
babá da família, embrulhados em um lençol esfarrapado
e manchado de sangue. Se um personagem inspecionar
os restos e for bem-sucedido em um teste de Sabedoria
(Medicina) CD 14 descobrirá que a mulher foi esfaqueada
até a morte.
Se os personagens perturbarem os restos mortais, o
espectro da babá aparecerá e atacará, â menos que tenha
sido derrotado anteriormente na área 15.
Ponre Srcnrre
Uma porta secreta na parede leste aparece apenâs quando
certas condições sâo atendidas; consulte a área 2l para
obter mais informações.
19. Quenro DE HóspBors
Este quarto cheio de teias contém uma cama estreita, um
criado mudo, um pequeno fogão de ferro, um guarda-roupa
vazio e uma cadeira de balanço.
20. QueRTo DAs CueNçes
A porta deste quarto está trancada por fora (consulte a área
16 para obter detalhes).
Este quarto possui uma janela que foi fechada com tijolos;
ela é ladeada por duas camas pequenas de madeira, muito
empoeiradas. Perto da porta há um baú de brinquedos
com moinhos de vento pintados nas laterais e uma casa de
bonecas que é uma réplica perfeita da casa sombria em que
vocês estão. Tudo isso está coberto por teias de aranha. No
meio do chão há dois esqueletos pequenos vestindo roupas
esfarrapadas que lhes são familiares. O menor dos dois
embala um boneco que vocês também reconhecem.
Os filhos dos Durst, Rosa e Espinho, foram negligenciados
pelos pais e trancados neste quarto até morrerem de fome.
Seus pequenos esqueletos estão no meio do chão, visíveis
como o dia claro, vestindo roupas esfarrapadas que os
personagens reconhecem como pertencentes às crianças.
O esqueleto de Espinho segura amorosamente o boneco.
O baú de brinquedos contém uma variedade de bichos
de pelúcia e brinquedos. Os personagens que vasculharem
a casa de bonecas e forem bem-sucedidos em um teste de
Sabedoria (Percepção) CD 15 encontram todas as portas
secretas da casa, incluindo uma no sótão que leva a uma
escada em espiral (uma réplica em miniatura da área 2l).
apÊNorcn B I A CASA DA MoRTE
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epÊNprcn B I A CASA DA MoRTE
zrG
Rose B EsprNHo
Se a casa de bonecas ou o baú forem perturbados, os
fantasmas de Rosa e Espinho aparecerão no meio do
quarto. Use as estatísticas dos fantasmas no Monsfers
Manual: Livro dos Monstros, com âs seguintes modificaçôes:
. Os fantamas são Pequenos, ordeiros e bons.
. Cada um tem 35 pontos de vida (10d6).
. Eles não têm a ação Aspecto Horripilante.
. no escuro devem levar suas próprias fontes de luz, pois a
Eles falam Comum e possuem níve1 de
desafio 3 (700 XP).
As crianças não gostam quando os personagens perturbam
seus brinquedos, mas lutam apenas em legítima defesa. Ao
contrário das ilusões fora da casa, essas crianças sabem
que estão mortas. Se questionadas como morreram, Rosa e
Espinho explicam que seus pais as trancaram no sótão para
protegê-las do "monstro no porão", e que elas morreram
de fome. Se perguntarem como se chega ao porão, Rosa
aponta para a casa de bonecas e diz:"Há uma porta secreta
no sótâo". Os personagens que então procurarem as portas
secretas na casa de bonecas ganharâo vantagem em seus
testes de Sabedoria (Percepção) para encontráJas.
As crianças temem ser abandonadas. Se um ou mais
personagens tentarem sair, as crianças-fantâsma tentarâo
possuíJos. Se um dos fantasmas tiver sucesso, permita
ao jogador que mantenha o controle do personagem, mas
atribua ao personagem uma das seguintes falhas:
. Um personagem possuído por Rosa ganha a seguinte
falha: "Gosto de estar no comando e fico brava quando
outras pessoas me dizem o que fazer."
. Um personagem possuído por Espinho recebe a seguinte
falha: "Tenho medo de tudo, incluindo da minha própria
sombra, e choro de desespero quando as coisas nào saem
do meu jeito."
Um personagem possuído pelo fantasma de Rosa ou de
Espinho nâo deixará voluntariamente a Casa da Morte ou
a masmorra abaixo dela. Ambos os fantasmas podem ser
obrigados a deixar o corpo do personagem possuído, para
tal é necessário usar uma açâo e obter sucesso em um teste
de Carisma (Intimidação) CD 11.
Um fantasma reduzido a 0 ponto de vida pode se refazer
no amanhecer do dia seguinte. A única maneira de fazer
com que o espírito das crianças descanse em paz é colocar
seus restos mortais em seus túmulos (áreas 23E e 23F).
Entretanto, as crianças nâo sabem disso.
CoNrruuroe»B
Se o grupo conseguir fazer com que os espíritos das crianças
descansem err,paz, cada personagem ganha inspiraçào
(consulte "Inspiração", no capítulo 4, "Personalidade e
formaçâo", do Player's Handbook: Livro do jo§ador).
21. EsceDARrA Sncnnre
Há uma estreita escada de madeira em espiral dentro de
um fosso de pedra de 1,5 metro de largura, que começa no
sótão e desce 15 metros até o nível da masmorra, passando
pelos outros níveis da casa no caminho. Teias de aranha
grossas enchem o fosso e reduzem a visibilidade na escada
para 1,5 metro.
A porta e o fosso secretos não existem até que a casa os
revele, o que pode acontecer de duas maneiras:
. Os personagens encontram a carta de Strahd na sala
secreta atrás da biblioteca (área 9).
ClnlcrenísrlcAs DA Mlsuonna
O nível da masmorra abaixo da Casa da Morte foi escavado na
terra, argila e rocha. Os túneis têm
.l,20
metro de largura por
2,1 metros de altura, com suportes de madeira a intervalos
de 1,5 metro. Os cômodos têm 2,4 metros de altura e são
apoiados por grossos postes de madeira com vigas cruzadas.
A única exceção é a área 38, que possui um teto com 5 metros
de altura apoiado em pilares de pedra. Personagens sem visão
masmorra está na mais completa escuridão.
A medida que os personagens exploram a masmorra, eles
veem pegadas humanas centenárias no chão de terra levando
para todos os lados.
. Os personagens encontram a réplica da porta secreta no
sótão da casa de bonecas (área 20).
Quando a casa quiser que a porta secreta exista, os
personagens a encontrarão automaticamente caso
procurem na parede (nenhum teste de atributo é
necessário). Os personagens que descerem a escada em
espiral acabarão chegando ta área22.
22. AcBsso PARA A MASMoRRA
A escada em espiral de madeira do sótâo termina aqui.
Um túnel estreito se estende para o sul antes de se bifurcar
para leste e oeste.
CÂNuc os FeNrresÀ{acóRrcos
A partir do momento em que chegam na masmorrâ, os
personagens podem ouvir um canto sinistro e incessante
ecoando por toda parte. É impossível saber de onde vem
o som até que os personagens cheguem à área 26 ou.29.
Eles não conseguem discernir as palavras até chegarem
na área 35.
23. CnrprAS DA FeruÍue
Várias criptas foram escavadas na terra. Cada cripta é
selada com uma lápide de pedra, salvo indicação em
contrário. A remoção de uma lápide do seu encaixe requer
um teste de Força (Atletismo) CD 15 bem-sucedido; usar um
pé de cabra ou algo semelhante concede vantagem ao teste.
234. CnrprA VAZrA
A lápide de pedra em branco destinada a selar esta cripta
está apoiada em uma parede próxima. A cripta estávazia.
238. CnrprA Do WALTER
A lápide de pedra em branco destinada a selar essa cripta
está apoiada em uma parede próxima. Gravado na lápide
está o nome Walter Durst. A cripta está vazia.
23C. CnrprA Do GusrAvo
A lápide de pedra está grâvâda com o nome Gustavo Durst.
A câmara além contém um caixào vazio no topo de um
esquife de pedra.
23D. Cupre DA ELTsABETH
A lápide de pedra está gravada com o nome Elisabeth Durst.
A cripta contém um esquife de pedra com um caixâo vazio
em cima. Uma fúria de insetos (centopeias) surge da parede
posterior e atâca se o caixâo for perturbado.
23E. Cupra DA RosA
A lápide de pedra está gravada com o nome Rosavalda Durst.
A câmara contém um caixão vazio em um esquife de pedra.
ORTI
 Se os restos mortais de Rosa (consulte a área 20) forem
colocados no caixão, o fantasma dela descansará em paz e
desaparecerá para sempre. A possessão de um personagem
pelo fantasma de Rosa cessa quando isso ocorre (veja
também a seçâo "Continuidad e" , ta área 20).
23F. Cnrpm Do EsPrNHo
A lápide de pedra está gravada com o nome Cravoaldo Durst.
A câmara contém um caixão vazio em um esquife de pedra.
Se os restos mortais de Espinho (consulte a área 20) forem
colocados no caixão, o fantasma dele descansará em paz e
desaparecerá para sempre. A possessâo de um personagem
pelo fantasma de Espinho cessa quando isso ocorre (veja
também a seção "Continuidade", ta área 20).
24. CÔrraODOS DOS INTCTEpOS DO CULTO
Uma mesa de madeira e quatro cadeiras estão no extremo
leste da sala. A oeste, há quatro nichos contendo feixes de
palha mofados.
25. Poço n Côrraooo Dos Currrsres
Um poço de l,2l metro de diâmetro com uma beirada de
pedra de 90 centímetros de altura desce 9 metros até uma
cisterna cheia de ágra.Há um balde de madeira ligado a um
mecanismo de corda e polia preso às vigas acima do poço.
Cinco salas laterais serviam de alojamento para cultistas
seniores. Cada um contém uma cama com estrutura de
madeira, um colchão mofado de palha e um baú de madeira
para guardar objetos pessoais. Cada baú está fechado
com um cadeado de ferro enferrujado que pode ser aberto
com ferramentas de ladrâo e um teste de Destreza CD 15
bem-sucedido.
Trsoupo
A1ém de alguns objetos pessoais sem valor, cada baú
contém um ou mais itens valiosos.
25A. O baú desta sala contém 11 PO e 60 PP em uma
algibeira feita de pele humana.
258. O baú desta sala contém três ágatas muscíneas (no
valor de 10 PO cada) em um pedaço de pano preto dobrado.
25C. O baú desta sala contém uma tapa-olho de couro preto
com uma cornalina (no valor de 50 PO) costurada.
25D. O baú desta sala contém uma escova de cabelo de
marfim com cerdas de prata (no valor de 25 PO).
25E. O baú desta sala contém uma espada curta banhada a
prata (no valor de 110 PO).
26. Fosso coM Esraces Ocurro
O cântico fantasmagórico ouvido por toda masmorra fica
discernivelmente mais alto conforme os personâgens
se dirigem para o oeste ao longo deste túnel. Um teste
de Sabedoria (Percepção) CD 15 bem-sucedido revela a
ausência de pegadas. Os personagens que procurarem
armadilhas no chão encontrarão um fosso de 1,5 metro de
comprimento e 3 metros de profundidade, escondido sob
várias pranchas de madeira apodrecidas, tudo coberto por
uma fina camada de terra. O fosso tem estacas de madeira
pontiagudas no fundo. O primeiro personagem a pisar nas
pranchas cai dentro do fosso e sofre 3 (1d6) pontos de dano
contundente pela queda e mais 11 (2d10) pontos de dano
perfurante devido às estacas.
zr8
APÊNDICÉ B I A CASA DA MoRTE
27. Sere DE.IANTAR
Esta sala contém uma mesa de madeira lisa ladeada por
bancos compridos. Ossos humanoides mofados estão
espalhados no châo de terra
- os restos dos horrendos
banquetes do culto.
No meio da parede sul encontra-se uma alcova escura
(área28). Personagens que se aproximem a uma distância
de um metro e meio ou menos da alcova provocam a
criatura que se esconde lá.
28. DnSpENSA
Esta alcova contém um grick que desliza para atacar o
primeiro personagem que esteja à vista e a uma de distância
de um metro e meio ou menos dele. Qualquer personagem
com um escore de Sabedoria passiva (Percepção) abaixo de
12 é surpreendido por e1e. No mais, a alcova está vazia.
29. ENcoNTRos Macesnos
O cântico fantasmagórico ouvido na masmorra é
marcadamente mais alto ao norte. Quando um ou mais
personagens atingem o ponto médio do cruzamento de
quatro vias do túnel, quatro carniçais (ex-cultistas) se
erguem do chão nos espaços marcados com X no mapa e
atacam. Os carniçais lutam até serem destruídos.
30. EsceDA ABArxo
É óbuio para qualquer personagem em pé no topo desta
escada de seis metros que os cânticos fantasmagóricos vêm
de algum lugar abaixo deles. Personagens que desçam as
escadas e sigam o corredor chegam na área 35.
31. SaNruÁnro Do SENHoR DAS Tnnves
Como bandeirolas numa festa, esqueletos mofados pendem
de algemas enferru.iadas presas às paredes deste aposento.
Uma ampla alcova na parede sul contém uma estátua de
madeira pintada e esculpida à semelhança de um homem
magro e de rosto pálido, vestindo uma capa preta volumosa,
sua mão esquerda pálida apoiada na cabeça de um lobo ao
seu lado. Na mão direita ele segura uma esfera de cristal
cinza esfumaçado.
O quarto tem saídas a oeste e ao norte. Pode-se detectar
que o cântico vem do oeste.
A estátua representa Strahd, a quem os cultistas fizeram
sacrifícios na vâ esperança de que ele thes revelasse seus
segredos mais sombrios. Se os personagens tocarem
na estátua ou tirarem a esfera de cristal da mâo de
Strahd, cinco sombras se formarão ao redor da estátua
e os atacarão. As sombras (os espíritos dos ex-cultistas)
perseguem aqueles que fugirem da sala.
Os esqueletos na parede são uma decoração inofensiva.
Pon'rl Ocurre
Os personagens que procurarem portas secretas na sala
encontrarão, com um teste de Sabedoria (Percepção) CD
10 bem-sucedido, uma porta escondida no meio da parede
leste. Trata-se basicamente de uma porta de madeira comum
(embora apodrecida) escondida sob uma camada de argila.
f
A porta se abre para revelar uma escada de pedra que sobe
3 metros até um patamar (área 32).
Tnsouno
A esfera de cristal vale 25 PO. Ela pode ser usada como um
foco arcano, mas não e mágica.
32. ArçepÃo Ocurro
A escada termina em um patamar com um teto de 1,8 metro
de altura feito de pranchas de madeira bem encaixadas. Há
um alçapâo aqui. Ele está trancado deste lado e pode ser
aberto para revelar uma gruta (área 3) acima.
CoNrrNuroenn
Urlravez que o alçapâo tenha sido encontrado e aberto,
ele permanece disponível para os personagens como uma
maneira de entrar e sair do nível da masmorra.
33. O EscoNonRrJo Dos
LÍonnns Currrsres
A porta no canto sudoeste é um mímico disfarçado.
Qualquer criatura que toque a portâ fica aderida ao
mímico, que aproveita e ataca. Ele também ataca se sofrer
qualquer dano.
Um lustre está suspenso acima de uma mesa no meio da
sala. Duas cadeiras de espaldar alto flanqueiam a mesa, que
tem umjarro de barro vazio e duas ânforas de barro sobre
ela. Castiçais de ferro estão em dois cantos, suas velas há
muito derretidas.
34. CôuoDo Dos LÍonnns Currrsres
Este quarto contém uma cama grande de madeira com um
colchão de penas apodrecido, um guarda-roupa contendo
várias roupas velhas, um par de castiçais de ferro e uma
caixa aberta com trinta tochas e um saco de couro com
quinze velas dentro. Ao pé da cama encontra-se um baú de
madeira destrancado contendo alguns equipamentos e itens
mágicos (consulte "Tesouro", abaixo).
Dois carneçais (Gustavo e Elisabeth Durst) estào
escondidos em cavidades atrás das paredes de terra
marcadas com X no mapa; eles surgem e atacam qualquer
um que remover um ou mais itens do baú. Os carneçais
usam roupas pretas esfarrapadas.
Tesouno
Os personagens que procurarem na arca encontrarão
w manto de proteção dobrado, um pequeno cofre de
madeira (destrancado) contendo quatro poções de cura, um
camisâo de malha, um estojo de refeiçâo, um frasco de fogo
alquímico, uma lanterna focada, um kit de ferramentas de
ladrão e um livro de magias com capa de couro amarelo
contendo as seguintes magias de mago:
1o círculo: armadura aÍcana, disfarçar-se, identificat
m-ísser's má§icos,proteçào contra o bem e o mal.
2o círculo: arma má§ica, imobilizar pessoas, invisibilidade,
visão no escuro
Esses itens foram retirados de aventureiros que foram
atraídos para a Baróvia, capturados e mortos pelo cu1to.
35. RBrrcÁnro
O canto fantasmagórico que emana da área 38 preenche esta
sala. Os personagens podem discernir uma dúzia ou mais de
vozes dizendo, repetidamente: "Ele é o Ancião. Ele é a Terra".
O culto acumulou várias "relíquias", que usavam em
seus rituais. Esses itens inúteis são armazenados em treze
nichos ao longo das paredes:
. Uma pequena mâo mumificada, amarela e com garras
afiadas (a mão de um Goblin) em um laço de corda
. Uma faca esculpida em um osso humano
. Uma adaga com o crânio de um rato colocado no pomo
. Uma esfera envernizada com 20 centímetros de diâmetro,
feita a partir do olho de um nótico.
. Um aspergilo esculpido em osso
. Uma capa dobrada feita de pele de carniçal
. Um sapo seco amarrado a uma vara (pode ser confundido
com uma varinha de metamorfose)
. Um saco cheio de guano de morcego
. O dedo decepado de uma megera
. Uma estatueta de madeira de uma múmia com 15
centímetros de altura e os braços cruzados sobre o peito
. Um pingente de ferro adornado com o rosto de um diabo
. A cabeça encolhida e ressecada de um pequenino
. Um pequeno cofre de madeira contendo a língua murcha
de um lobo atroz
O túnel mais ao sul desce em um ângulo de 20 graus em
águas turvas e termina em grades enferrujadas (área37).
36. PnrsÃo
Os cultistas prendiam suas vítimas nas paredes posteriores
das alcovas daqui. Os prisioneiros se foram há muito tempo
(seus ossos estão espalhados pelo chão da área27), mas os
algemas enferrujadas permanecem.
Ponre Srcnera
Uma porta secreta na parede sul pode ser encontrada com
um teste de Sabedoria (Percepção) CD 15 bem-sucedido.
Ela se abre para revelar a área 38 e além.
Tesouno
Pendurado na parede posterior da cela marcada com X no
mapa está um esqueleto humano vestido com uma túnica
preta esfarrapada. O esqueleto pertence a um membro do
culto que questionou a devoção cega do grupo à Strahd.
Os personagens que vasculharem o esqueleto encontrarão
um anel de ouro (no valor de 25 PO) em um de seus
dedos ossudos.
37. PonrÃo DE Gnaon
Este túnel é bloqueado por uma grade de ferro enferrujado
que pode ser levantada à força com um teste de Força
(Atletismo) CD 20 bem-sucedido. As grades também podem
ser levantadas ou abaixadas girando-se uma roda de
madeira semiembutida na parede leste da área 38.
(A roda está além do alcance de alguém a leste do portào).
O chão ao redor da grade está submerso em 60 centimerros
de água turva.
38. CÂUARA DE Rrruers
O culto costumava realizar rituais nesta sala inundada. O cân-
tico ouvido em toda a masmorra se origina aqui, mas quando
os personagens chegam, o cântico cessa misteriosamente.
B i A CASA DA MORTE
2r9

O canto cessa enquanto vocês observam a sala de dez metros
quadrados. As paredes de alvenaria lisas oferecem excelente
acústica. Pilares de pedra sem adornos sustentam o teto, e Se os personagens deixarem o tablado sem fazer o sacri-
uma brecha na parede oeste leva a uma caverna escura cheia
de lixo. Água turva cobre a maior parte do chão. Escadas junto
às paredes levam a saliências de pedra secas. No meio da sala,
mais escadas sobem para formar um tablado octogonal que
também se eleva acima da água. Correntes enferrujadas com al-
gemas pendem do teto diretamente acima de um altar de pedra
montado no tablado. O altar é esculpido com representações
hediondas de carniçais e está manchado com sangue seco.
A água chega a 50 centímetros de altura. As saliências e
o tablado central têm 1,5 metro de altura (1 metro mais
altos do que a superfície da água) e o teto da câmara tem
5 metros de altura (3,5 metros acima do tablado e das
saliências). As correntes penduradas no teto têm 2,5 metros
de comprimento; os cultistas prendiam os prisioneiros às
correntes, pendurâvam-nos sobre o altar, abriam-nos com
facas e permitiam que o altâr fosse banhado em sangue.
Parcialmente embutida na parede leste está uma roda de
madeira conectada a correntes e mecanismos ocultos. Um
personagem pode usar uma açâo para girar a roda, elevando
ou abaixando o portão de grade (consulte aárea37).
O buraco na parede oeste leva â uma alcova formada
naturalmente. A pilha semissubmersâ de lixo que o preenche
é um monte verderrante, que os cultistas apelidaram de
Lorghoth, o Apodrecedor. Ele está dormindo, mas acorda se
for atacado ou se os personagens convocaram os cultistas,
mas se recusaram a completar seu ritual (veja "Um precisa
morrer!", abaixo). Um personagem ao lado do monte
pode discernir sua verdadeira natureza com um teste de
Inteligência (Natureza) CD 15 bem-sucedido.
"IJM PpBCrsA MoRRER!"
Se qualquer personagem subir no topo do tablado, leia:
O cântico se eleva mais uma vez quando treze aparições
sombrias surgem nas saliências voltadas para a caverna.
Cada um se assemelha a uma figura de manto preto
segurando uma tocha, mas o fogo da tocha é preto e parece
atrair luz para si ao invés de emiti-la. Onde deveriam estar
os rostos, há apenas espaços vazios.
"Um precisa morrer!", cantam repetidamente. "Um
precisa morrer! Um precisa morrer!".
As aparições são invenções inofensivas que não podem ser
feridas ou dissipadas.
Personagens no tablado quando os cultistas aparecerem
devem sacrificar uma criatura no altar ou enfrentar a ira
do culto; os personagens podem determinar o que deve ser
feito com um teste de Inteligência (Religião) ou Sabedoria
(Intuição) CD 11 bem-sucedido. Para contar como sacrifício,
uma criatura deve morrer no altar. As aparições nào se
importam com o tipo de criatura sacrificada, e não sào
enganadas por ilusôes.
Se os personagens realizarem o sacrifício, os cultistas
desaparecerâo, mas seu incansável canto de "Ele é o Ancião.
APENDICE B I A C,{SA DA MORTE
Ele é a Terra", volta a ecoar na masmorra. Strahd está
ciente do sacrifício, e a Câsa da Morte âgora não faz nada
parâ impedir os personagens (veja "Finais" abaixo).
fício, o canto dos cultistas muda: "Lorghoth, o Apodrecedoç
nós o despertamos!". Este canto desperta o monte verder-
rante e faz com que ele ataque. Ele persegue suas presas
além da câmara, mas não sai da mâsmorra. Ele pode se mo-
ver através de túneis sem ter que se encolher e preenche com-
pletamente o espaço do túnel. No início do primeiro turno do
monte verderrante, o canto muda novamente: O fim se apro-
ximal Morte, seja louvada! Se o monte verderrante morrer, o
cântico cessa e as aparições desaparecem para sempre.
FrNars
As brumas de Ravenloft continuam a cercar a Casa da Morte
até que os personâgens fiquem no topo do tablado e aplaquem
ou desafiem os cultistas. Strahd fica satisfeito com qualquer
um dos resultados, ordenando que as névoas se afastem.
O curro É ApezrcuADo
A Casa da Morte nâo guarda rancor em relação a um grupo
que deseje sacrificar uma vida para apaziguar o culto. Uma
vez feito o sacrifício, os personagens estão livres para partir.
Ao sair da casa, os personagens avançam para o 30 nível.
O Curro É Fnusrnaoo
Se os personagens negârem ao culto seu sacrifício e
destruírem o monte verderrante ou escaparem dele, a Casa
da Morte os atacará enquanto eles tentam sair. Ao voltarem
para o andar de cima, precisam jogar a iniciativa à medida
que descobrem várias mudanças na arquitetura:
. Todas asjanelas estão emparedadas; essasjanelas e as
paredes externas são imunes aos ataques armados e
feitiços que causem dano.
. Todas as portas foram substituídas por lâminas de foice
cortantes. Um personagem deve ser bem-sucedido em
um teste de Destreza (Acrobacia) CD 15 para passar ileso
por um umbral com lâminas. Se um personagem gastar
1 minuto estudando as lâminas em uma porta específlca,
ele pode tentar tirar proveito de uma brecha momentânea
nos movimentos repetidos e fazer um teste de Inteligência
CD 15. Se falhar em algum desses testes, o personagem
recebe 2d10 de dano cortante, mas consegue passar
pela porta. Qualquer criatura empurrada através de um
umbral deve ser bem-sucedida em uma salvaguarda de
Destreza CD 15 ou sofrer o dano. As lâminas não podem
ser desarmadas nem desmontadas.
. Toda sala onde houver uma lareira, um forno ou um fogâo
é preenchida com fumaça preta venenosa. Essas salas
ficam totalmente obscurecidas, e qualquer criatura que
comece seu turno na fumaça deve ser bem-sucedida em
uma salvaguarda de Constituição CD 10 ou sofrer ld10
pontos de dano venenoso.
. As paredes interiores tornam-se apodrecidas e quebradiças.
Cada seçáo de 1,5 metros das paredes tem CA 5 e 5 pontos
de vida, também podendo ser destruída com um teste de
Força (Atletismo) CD 10 bem-sucedido. Cada seção de 1,5
metro de parede que for destruída libera uma fúria de ratos
que ataca os jogadores. Os ratos não abandonam a casa.
Monitore a iniciativa enquanto os personagens percorrem a
casa. Uma vez que tenham escapado, eles avançam para o
30 nível e a casa r.ão faz mais nada contra eles.
 ApÊNDrcB C: TnsouRos
Espalhados por toda a Baróvia, existem tesouros antigos
que podem ser usados contra Strahd von Zarovich e seus
servos malignos. A localização de três deles o Tomo de
Strahd, o Símbolo Sa§rado do Grande Corvo e a Solâmina
é determinada pelos resultados da leitura das cartas no
-capítulo 1. Os demais itens podem ser adquiridos à medida
que os personagens descobrem seu paradeiro no decorrer
L
da aventura.

Toruo DE STRAHD
O Tomo de Strahd é uma obra antiga escrita por Strahd,
uma história trágica de como ele chegou ao seu estado r,
T
decaído. O livro está encadernado em uma capa grossa de
couro com dobradiças e fechos de aço. As páginas sâo de §
pergaminho e muito quebradiças. A maior parte do livro
está escrita na curiosa abreviação que apenas Strahd
emprega. Manchas e a idade tornaram a maior parte do
trabalho ilegível, mas vários parágrafos permanecem Caraoo oe GuLrxras
intactos e legíveis. Se os personagens adquirirem o Tomo
de Strahd e quiserem ler esses parágrafos, mostre aos
jogadores a seçâo "Do Tomo de Strahd" no apêndice F.
Se Strahd ver ou descobrir através de um lacaio que o
tomo caiu em posse do grupo, todos os seus outros objetivos
(consulte o capítulo 1, 'Adentrando as Brumas") serào
suspensos até que o livro seja recuperado. Quando Strahd
atacar, seu alvo preferido será quem está em posse do tomo. Se o cajado for quebrado ou queimado até virar cinzas,
sua madeira libera um grito terrível e desumano que pode
ser ouvido a uma distância de 90 metros. Todos os inços-
praga que ouvirem o grito imediatamente secam e morrem.
Touo oe Srnaxo
Ataque Vampírico. Este cajado também pode ser usado
em combate corpo a corpo como um bastão mágico. Em
caso de acerto, ele causa dano como um bastão normal,
e você pode gastar 1 carga para recuperar um número de
pontos de vida igual ao dano causado. Cadavez que uma
carga é gasta, sangue vermelho escorre dos poros do cajado,
e você deve ter sucesso em uma salvaguarda de Sabedoria
CD 12 ou sofrerá loucura de curto prazo (consulte
a
"Loucura" no capítulo 8 d,o Dun§eon Master's Guide: Livro
do Mestre).
Perdição dos Inços-Pra§a. Enquanto você estiver em
sintonia com o cajado, os inços-praga e outras criaturas
malignas do tipo planta não o considerarão hostil, a menos
que você as machuque.

T FÊrrauR DE SANTA Menrove

IrnNs MÁcrcos
Se forem encontrados, os itens mágicos descritos aqui
podem desempenhar papéis significativos na aventura.
Cqeoo DE GULTHTAS
C aj ado, raro (requer s i nton i zaç ão)
Feito do galho de uma árvore Gulthias (veja a entrada
dos inços-pra ga no Monster Manual: Livro dos Monstros),
tm cajado de Gulthias é um pedaço de madeira preto
e esponjoso. Seu mal faz corr, que os animais fiquem
visivelmente desconfortáveis quando estiverem a até
9 metros dele. O cajado possui 10 cargas, recuperando
ld6 + 4 cargas gastas diariamente ao anoitecer.
Arma (maça), rara (requer sintonização)
O Fêmur de Santa Markova tem as propriedades de
uma maça da disrrupção. Se atingir um vampiro ou cria
vampírica uma ou mais vezes no decorrer de uma única
batalha, o fêmur se desfaz em pó ao término da batalha.
Quando jovem, Markova seguiu seu coração e tornou-se
sacerdote do Senhor da Manhã logo após seu décimo oitavo
aniversário. Ela provou ser uma pregadora carismática
e, antes dos trinta anos, ganhou uma reputaçâo por nào
permitir que nenhum mal prevalecesse diante dela.
Há muito tempo Markova considerava Strahd um tirano
louco, mas somente após a transformaçâo dele em vampiro
ela se atreveu a desafiá-lo. Enquanto ela reunia seus segui-
dores e se prepârava para marchar até o Castelo Ravenloft,
Strahd enviou um grupo de crias vampíricas para a abadia.
As criaturas enfrentaram Markova e foram destruídas.

{PENDICE C I TESOUROS
 ú

Icole oe RaveNrorr

t
Fêuun oe
Salra Maaxova
t m
\

Confiante pela vitória justa, Markova avançou rumo LaNç,1, SaNcnErsrl

ao Castelo Ravenloft. Uma grande batalha aconteceu, Arma (lança), incomum (requer sintonizaçâo)
das catacumbas aos parapeitos. No final, Markova nunca
Kavan era um chefe cruel, cuja tribo vivia nas montanhas
voltou para a Baróvia, e por muito tempo Strahd caminhou
Balinok séculos antes da chegada de Strahd von Zarovich.
mancando e fazendo uma câreta de dor. Dizem que ele
prendeu Markova em uma cripta embaixo do castelo, e os Embora estivesse bem vivo, Kavan tinha algumas
características em comum com os vampiros: dormia
restos dela ainda permanecem lá.
durante o dia e caçava à noite, bebia o sangue de sua presa
A essência da santidade de Markova passou parcialmente
e morava no subsolo. Em batalha, ele empunhava uma lança
para seus ossos quando o resto do corpo se decompôs. Seu
manchada de sangue. Dele foi a primeira 1ança san§renta,
fêmur remanescente está imbuído com um poder santo,
uma arma que drena a vida daqueles que mata e a transfere
causando ferimentos graves aos mortos-vivos.
para seu portador, imbuindo-o com resistênciapara
IcoNr DE RAvENLoFT continuar lutando.
Item maravilhoso, lendário (requer sintonizaçào com uma Quando você acerta um ataque corpo a corpo com esta
lança mágica e reduz o alvo a 0 ponto de vida, você ganha
criatura de alinhamento bom)
2d6 pontos de vida temporários.
O ícone de Ravenloft é uma estatueta de 30 centímetros
de altura, feita da prata mais pura, pesando 4,5 quilos. Ele
representa um clérigo ajoelhado em súplica.
O ícone foi dado a Strahd pelo arcebispo Ciril Romulich,
um velho amigo da família, para consagrar o castelo e
sua capela.
Enquanto estiverem a até 10 metros do ícone, criaturas Lalça SnrcneNra
ficam sob o efeito de uma magia proteção contra o bem
e o mal contra ínferos e mortos-vivos. Somente uma
criatura sintonizada com o ícone pode usar suas demais
propriedades.
Au§úrio. Com uma ação você pode conjurar uma magia
au§úrio, sem a necessidade de componentes materiais. Uma
vez usada, essa propriedade não pode ser reutilizada até o
próximo amanhecer.
Maldição dos Mortos-Vivos. Você pode usar o ícone
como um símbolo sagrado ao utilizar as características
Expulsar Mortos-vivos ou Expulsar o Profano. Ao fazê-lo,
âumente o CD de salvaguarda em 2.
Cutat Ferimenfos. Enquanto segura o ícone, você pode
executar uma açâo para curar uma criatura à sua vista e a
uma distância de até 9 metros de você. O alvo recupera
3d8 + 3 pontos de vida, a menos que seja um morto-vivo, um
constructo ou um ínfero. Uma vez usada, esta propriedade
não pode ser usada novamente até o próximo amanhecer.

APENDICE C I TESOUROS
222
 SolÂrrrNa
Síusoro Saenaoo Arma (espada lon§a), lendária (requer sintonização)
oo GnaNoe Convo A solâmina é uma arma única possuída outrora pelo irmão
de Strahd, Sergei von Zarovich. Na sua forma original, ela
contava com punho e protetor de platina e uma fina lâmina
de cristal tão forte quanto o aÇo.
Strahd empregou um poderoso mago chamado Khazan
para destruir a arma após a morte de Sergei. A primeira
I
parte do processo exigia a separação do punho e da lâmina,
o que Khazan realizol. Enquanto o mago se ocupava em
destruir a lâmina, seu aprendiz roubou o punho e fugiu.
Khazat mais tarde localizou o cadáver mutilado de seu
aprendiz na Floresta Svalich, mas o punho nâo estava em
lugar algum. Para evitar a ira do vampiro, Khazan disse a
Strahd que toda a arma havia sido destruída.
O punho, que é senciente, sabe que nunca poderá ser
reunido com sua lâmina de cristal original. No entanto, ele
ganhou as propriedades de uma lâmina solar.
Senciência. Asolâmina é uma arma senciente caótica
e boa, com Inteligência 11, Sabedoria 17 e Carisma 16.
Ela tem audição e visão normais a uma distância de até
18 metros. A arma se comunica transmitindo emoções à
criatura que a carrega ou a empunha.
Personalidade. O objetivo especial da solâmina é destruir
Strahd, nâo tanto porque ela deseja libertar a terra da
Baróvia do mal, mas porque ela deseja se vingar pela perda
SÍ\asoro Sacne»o Do GRANDE CoRVo de sua lâmina de cristal. A arma secretamente teme sua
Item maravilhoso, lendário (requer sintonização por um própria destruição.
cléri§o ou paladino de bom alinhamento)
O Slmbolo Sa§rado do Grande Corvo é um símbolo único
para os fiéis de bom coração da Baróvia. Ele é anterior ao
estabelecimento de qualquer igreja na Baróvia. Segundo a
lenda, ele foi entregue a uma paladina chamada Lugdana
por um corvo gigante ou um anjo na forma de um corvo
-
gigante. Lugdana usou o símbolo sagrado para erradicar
e destruir ninhos de vampiros até sua morte. Os sumos 5orÂurrua
sacerdotes de Ravenloft mantiveram e usaram o item
mágico após a morte de Lugdana.
O símbolo sagrado é um amuleto de platina em forma de
sol, com um grande cristal vermelho incrustado no centro.
Ele tem 10 cargas para as seguintes propriedades.
Diariamente ao amanhecer, ele recupera 1d6 + 4 cargas.
Conter Vampiros. Como um açâo, você pode gastar
1 carga e apresentar o símbolo para que ele brilhe com
poder sagrado. Vampiros e crias vampíricas a até 10 metros
do símbolo brilhante devem fazer uma salvaguarda de
Sabedoria CD 15. Se falhar, o alvo fica paralisado por
1 minuto. Ele pode repetir a salvaguarda no final de cada
um dos seus turno, encerrando sobre si os efeitos.
Dxpulsar morúos-vr'vos. Se você possuir a característica
Expulsar Mortos-Vivos ou Expulsar o Profano, poderá
gastar 3 cargas ao apresentar o símbolo sagrado
enquanto estiver usando essa característica. Ao fazê-lo,
os mortos-vivos têm desvantagem em suas salvaguardas
I
contra o efeito.
Luz Solan Como uma ação, você pode gastar 5 cargas
enquanto apresenta o símbolo sagrado para que e1e emita
uma luz plena em um raio de 9 metros e meialuz por mais
9 metros. Ahtz é solar e dura 10 minutos ou até você
frializar o efeito (nenhuma ação é necessária).

APÊNDICE C I TESoURoS

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I
 ApÊNDrcE D: MoNSTRos E PNJs
A Baróvia é uma terra de vampiros, fantasmas e lobisomens.
Além disso, aventureiros que exploram esse reino profano
encontram várias outras criaturas noturnas, incluindo as
nascidas do próprio mal de Strahd. Os novos monstros que
aparecem nesta aventura são descritos abaixo, juntamente
com vários aliados e inimigos do vampiro almas cujos
-
destinos estão entrelaçados aos dos aventureiros. O próprio
Strahd está descrito nessas páginas
Os monstros e PNJs são apresentados em ordem alfabética.
Noves Cnrnrunns DE AcoRDo coM o NívEL DE DEsAFlo
Criatura ND Criatura
Armadura animada 6 lzek Strazni
de Strahd Madame Eva
Baba Lysaga I Pidlwick ll
Bruxos barovianos 112 Povo quimérico
Cabana rastejante de il Rahad i n
Baba Lysaga Retrato sentinela
Esmeralda d'Avenir
8 Rictávio
Cuerreiro fantasma 3 Strahd von Zarovich
I nço-praga árvore 7 Vassoura agressora
Li ca ntro po -corvo 2 Vladimir Honraaspa
Zumbi de Strahd
O Ann»n
Nenhuma criatura na Baróvia é mais velha que o mestre da
Abadia de Santa Markova em Krezk. Essa figura sagrada
sem nome, a quem outros chamam de Abade, foi atraída
para a abadia depois que Santa Markova morreu nas mãos
de Strahd. Ele procurou restaurar a abadia depois que ela
caiu em desgraça, mas ele próprio foi corrompido.
Anjo Disfarçado. O Abade é um deva que vive há
milênios. Ele normalmente assume a forma de um padre
humano surpreendentemente bonito, aparentando algo
entre vinte ou trinta e poucos anos. Mais de cem anos atrás,
o deva foi enviado dos planos superiores para honrar o
legado de Santa Markova. Ele reabriu a abadia e começou a
cuidar dos doentes físicos e mentais. Com isso ele esperava
trazer alguma luz e esperança tão necessárias à Baróvia.
Seus esforços deram certo por um tempo, mas então os
Poderes Sombrios começaram a corrompê-lo.
Imperfeições. O começo da desgraça do Abade se deu
quando os Belavista uma depravada família de leprosos
incestuosos
- chegaram à abadia em busca de salvação.
O deva os livrou de suas doenças, um ato pelo qual eles
seriam eternamente gratos, mas não podia curá-los de
certos defeitos humanos que lhes eram inatos. O Abade foi
consumido por um desejo orgulhoso e obsessivo de livrar
os pobres Belavistas de suas imperfeições remanescentes.
A família, no entanto, tinha ideias estranhas sobre o que
significava a perfeiçáo. Eles não queriam ser humanos
comuns. Eles queriam os olhos de um gato, asas para
voarem como morcegos, a força de uma mula e a astúcia
de uma cobra. Em resumo, eles desejavam possuir
características animalescas, e o abade, com pena deles,
cedeu a seus desejos loucos.
I apÊNprcr D I MoNsrRos E PNJs
Sur§e Vasili von Holtz. Os experimentos inicias do
Abade foram fatais para as cobaias, mas os Belavistas
continuaram insistindo para que ele tentasse outra vez. Um
dia, um senhor baroviano chamado Vasili von Holtz visitou
a abadia. O Abade soube imediatamente que o homem era
maléfico, mas von Holtz enfatizou que ele só queria ajudar.
Ele forneceu ao Abade conhecimentos proibidos roubados
do Templo de Âmbar (capítulo 13), depois ajudou o deva
a transformar os Belavistas em quimerianos
- humanos
maníacos com deformidades e características bestiais. Os
Belavista ficaram felizes, ainda que completamente loucos.
Somente então von Holtz revelou ser o próprio Strahd von
ND
Zarovich. De alguma forma, o deva percebeu que qualquer
5
tentativa de matar Strahd seria inútil que a antiga
t0 maldiçâo sobre a terra significavâ que o vampiro jamais
114 poderia realmente morrer, pelo menos não na Baróvia.
114 A Noiva de Strahd. Strahd fez confidências ao Abade, la-
t0 mentando sua maldiçâo e dizendo ao deva que ele nâo queria
I nada além de escapar da Baróvia. Sua atuação conseguiu a
empatia e compreensão do deva, e este, caindo na cilada de
5
Strahd, estabeleceu para si próprio o objetivo de encontrar
t5
uma cura para a "doença" de Strahd. O Abade agora está con-
114 vencido de que a cura está em reunir Strahd com seu amor
7 perdido e, ao fazê-lo, acabar com a maldição da Baróvia. O
I Abade concluiu recentemente seu trabalho em uma noiva
na forma de um golem de carne feito de partes do corpo de
mulheres mortas. Enquanto os Belavistas definham no hos-
pício da abadia, o Abade está dando à sua criação lições de
etiqueta e conduta feminina, para que "ela" possa ser formal-
mente apresentada a Strahd e conquistar seu amor.
Strahd nâo tem interesse em uma noiva golem de carne,
mas ele gosta de corromper esse ser outrora angelical e
levá-lo a cometer outros atos de depravação.
Estatísticas. Use as estatísticas do deva presentes
to Monsters Manual: Livro dos Monstros, mas mude o
alinhamento do abade para ordeiro e mau.
CaucrrRÍsrrcAs Do ABADE
Ideal. "Eu quero livrar a Baróvia de sua doença. Ao dar
ao diabo o que ele mais deseja, trago salvaçâo para ele e
sua terra."
Vínculo. "Eu amo as criaturas que crio, incluindo meus
lindos golens e os quimerianos."
Defeito. "Sou incorruptível. Meu coração é puro, minhas
intenções nobres e boas."
ANrueçÕns
Objetos animados, ou simplesmente animaçôes, são criados
com magia poderosa para que sigam os comandos de
seus criadores. Quando não comandados, eles fazem o eu
melhor para seguirem as últimas ordens que receberam,
podendo agir de forma independente no cumprimento de
instruções simples. Algumas animações podem conversar
fluentemente ou adotar uma personalidade, mas a maioria
são autômatos simples.
Natureza de Constructo. Um objeto animado não
necessita respirar, comer, beber ou dormir.
A magia que anima um objeto é dissipada quando ele cai
para 0 ponto de vida. Uma animação reduzida a 0 ponto de
vida torna-se inanimada, excessivamente danifrcada e sem
qualquer utilidade ou valor.
41J
 I
Anvra»uRA ANTMADA DE Srnen»
q
üt A armadura que Strahd usavâ em batalha enquanto era vivo
existe ainda hoje como uma armadura de placas sem cabeça
e animada. A armadura é bordô e adornada com belos
desenhos em dourado.
Coisa Ruim. Strahd impregnou o autômato com um
pedaço de seu ser, conferindo à sua armadura uma
malevolência inexistente na maioria dos objetos animados.
Ele também a fortaleceu, imbuindo-a com vários efeitos de
magias permanentes de forma a tornala uma defesa mais
efeciente do castelo.
A armadura entende Comum, mas obedece apenas aos
Anrraouen comandos de seu mestre.
Atrmaoa DE STRAHo

CeneNe Rasrn;eNTE DE Bene Lvsece

Baba Lysaga construiu uma cabana no topo do tronco podre
a
de uma árvore gigante há muito derrubada. Foi só depois que
, a megera incorporou uma gema mágica na cabana que a coisa
,
toda foi imbuída de vida. Quando Baba Lysaga quer, a cabana
libera suas raízes gigantescas da terra e se arrasta como
uma grande aracnídeo, fazendo o châo tremer a cada passo.
A cabana ataca agitando e esmagando com suas poderosas
raízes. Ela também usa as raízes para atirar grandes pedras.
E O Interior da Cabana. A cabana é uma construção de
madeira caindo aos pedaços de 4,5 metros quadrados com
AnuapuRA ANruepA DE SrneHp
Constructo médio, ordeiro e mau
CasANe Resm.laNrE DE BABA Lvsaca
Classe de Armadura 21 (armadura natural) Co nstru cto Colossa l, se m o Ii nh a m e nto
Pontos de Vida ll2 (15d8 + a5)
Deslocamento 9 m Classe de Armadura 16 (armadura natural)
Pontos de vida 263 (l 7d20 + 85)
FOR DES coN INT SAB CAR Deslocamento 9 m
l7 (+3) 13 (+l) 16 (+3) e (-r) ]0(+0) s (-t)
FOR DES coN INT SAB CAR
PerÍcias Percepção +3 26 (+8) 7 (-2) 20 (+5) r (-s) 3 (-4) 3 (-4)
Resistência a Dano gélido, ígneo
lmunidades a Dano elétrico, venenoso Salvaguarda Con +9, Sab +0, Car +0
lmunidades à Condição amedrontado, cego, enfeitiçado, lmunidades a Dano psíquico, venenoso
envenenado, exausto, paralisado, petrifi cado, surdo lmunidades à Condição amedrontado, caído, cego, enfeitiçado,
Sentidos visão no escuro l8 m, Percepção passiva 13 envenenado, exausto, paralisado, petrificado, surdo
ldiomas compreende Comum, mas não pode falar Sentidos visão às cegas 36 m (cego além desse alcance),
NÍvel de Desafio 6 (2,300 XP) Percepção passiva 6
ldiomas
-
Nível de Desafio 11 (7,200 XP)
Aparêncio Falsa. Enquanto a armadura permanecer imóvel, ela é
indistinguível de uma armadura comum.
Monstro de Cerco. A cabana causa o dobro de dano a objetos
Suscetibilidode o Antimagio. A armadura fica incapacitada e estruturas.
enquanto estiver num campo antimagia. Se for alvo de uma
magia dissipar magia, a armadura deve ser bem-sucedida em uma Suscetibilidade a Antimagia. A cabana fica incapacitada enquanto
salvaguarda de Constituição contra a CD para evitar a magia do a pedra mágica que a anima estiver num campo antimagia. Se
conjurador ou fica inconsciente por I minuto. for alvo de uma magía dissipar magia, a cabana deve ser bem-
sucedida em uma salvaguarda de Constituição contra a CD para
AçÕes evitar a magia do conjurador ou fica inconsciente por I minuto.
Atoques Múltiplos. A armadura faz2 ataques corpo a corpo
ou usa Raio Chocante duas vezes.
AçÕrs
Ataques Múltiplos. A cabana faz 3 ataques com suas raízes.
Espado Gronde. Arma de Combate Corpo a Corpo: +6 para acertar,
Um deles pode ser substituído por um ataque com pedra.
alcance 1,5 m, um alvo. Dano: l0 (2d6 + 3) cortante mais
3 (1d6) elétrico. Roiz. Arma de Combate Corpo a Corpo: +12 para acertar, alcance
60 m, um alvo. Dano:30 (adl0+8) contundente.
Raio Chocante. Ataque à Distância: +4 para acertar (com
vantagem na.jogada de ataque se o alvo estiver usando armadura Pedra. Arma de Combote à Distância: +12 para acertar, alcance
de metal) alcance l8 m, um alvo. Dano: l0 (3d6) elétrico. 36 m, um alvo. Dano:2.l (3d8+8) contundente.

erÊN»rce D I MoNSTRos
226 | E PNJS
um telhado de palha levemente inclinado. Seus móveis
foram aparafusados ao chão, já que a cabana oscila de um
lado para o outro ao andar.
O coração da Cabana. A gema que deu vida à cabana é a
mesma que estava enterrada da vinícola Mago dos Vinhos.
Essa era uma das três gemas imbuídas de magia vivificante
que tornava as vinhas da vinha mais saudáveis, garantindo
os melhores vinhos. Baba Lysaga roubou uma das pedras
preciosas e perverteu sua magia, usando-a para animar sua
cabana de madeira.
A pedra, se removida da cabana, faz com que esta fique
incapacitada. Entretanto, é mais fácil falar do qrrc realízar
essa tarefa. A gema verde brilhante está contida em uma
cavidade no tronco, sob as tábuas podres da cabana. As
tábuas do assoalho podem ser arrancadas ou esmagadas
com um teste de Força CD 14 bem-sucedido, causando-
lhes 10 pontos de dano. Uma vez que as tábuas estejam
fora do caminho, uma criatura pode alcançar a cavidade e
agarrar a gema. Mas se alguém o fizer enquanto a cabana
está viva, a cavidade brota dentes de madeira, tornando-se
uma boca que morde qualquer coisa que tente remover a
gema. Uma criatura que tente remover a gema deve fazer
uma salvaguarda de DestrezaCD 20. Se for bem-sucedida,
a criatura agaÍÍaa pedra sem ser mordida. Se falhar, é
mordida e sofre 10 (3d6) pontos de dano perfurante, além
de não conseguir apanhar a gema.
Rnrnero-SnNrrNrra
Um restrato-sentinela parece uma obra de arte muito
bem elaborada e lindamente enquadrada, geralmente
representando alguém importante de maneira realista.
Rnrnaro-SBNTTNELA
Constructo lttl éd ío, se m ali nh a mento
Classe de Armadura 5 (armadura natural)
Pontos de Vida 22 (5d8)
Deslocamento 0 m
FOR DES CON INT SAB
1(-s) r (-s) 10 (+0) 1a $2) l0 (+0)
lmunidades a Dano venenoso
lmunidades à Condição agarrado, amedrontado, caído, contido,
enfeitiçado, envenenado, exausto, paralisado, petrificado
Sentidos visão no escuro l8 m, Percepção passiva 10
ldiomas Comum e até mais 2 outros idiomas
Nível de Desafio I (200 XP)
Aparência Falso, Enquanto a figura no retrato permanecer imóvel,
este é indistinguível de um retrato comum.
Conjuração lnato. O atributo de conjuração inata do retrato
é lnteligência (Salvaguarda CD l2) O retrato pode cojurar
naturalmente as seguintes magias, sem a necessidade de
componentes materiais:
3ldia cada: contramagia, coroa da loucura, padrão hipnótico,
telecinese
Suscetibilidode a Antimogia. O retrato fica incapacitado enquanto
estiver num campo antimagia. Se for alvo de uma magia dissipar
magia, o retrato deve ser bem-sucedido em uma salvaguarda de
Constituição contra a CD para evitar a magia do con.iurador ou
fica inconsciente por 1 minuto.
A imagem e sua moldura estão ligadas por uma poderosa
magia e sâo inseparáveis.
Ima§em Viva. Os olhos da figura representada na pintura
estão imbuídos de vÀáo no escuro e parecem seguir
criaturas que se movam à sua frente.
Ma§ias Inatas. Quando um restrato-sentinela ataca, a
figura na pintura se anima e se move como se estivesse
viva (embora em duas dimensões). O restrato-sentinela
não possui ataques corpo a corpo eficazes, mas possui um
repertório de magias inatas que pode conjurar. Ao conjurar
uma magia, a figura pintada na tela faz todos os gestos
somáticos e encantamentos verbais exigidos pela magia.
VessounA AcRESSoRA
Uma vassoura agressora pode ser facilmente confundida
com uma vassoura voadora. Ela ataca qualquer criatura que
a segurar ou tentar voar nela.
Vassoura Voadora. Algumas vassouras a gressoras
permitem que seus donos voem nelas e, nesse caso, sào
idênticas às yassouras voadoras. Porém, uma vassoura
agressora só pode carregar metade do peso que uma
vassouÍa voadora carrega (veja o capítulo 7, "Tesouro", do
Dun§eon Master's Guide: Livro do Mestre).
Vn ssouRA AeREssoRÂ
Constructo Pequeno, sem alinhamento
Classe de Armadura l5 (armadura natural)
Pontos de Vida l7 (5d6)
Deslocamento 0 m, voo 15 m (pairar)
FOR DES coN INT SAB CAR
10 (+0) 17 (+3) 10 (+0) 1 (-5) s (-3) 1(-s)
lmunidades a Dano psíquico, venenoso
lmunidades à Condição amedrontado, caído, cego, eníeitiçado,
envenenado, exausto, paralisado, petrificado, surdo
Sentidos vísão às cegas 9 metros (cega além desse raio),
Percepção passiva 7
CAR ldiomas
-
l0 (+0) Nível de Desafio l/4 (50 XP)
Aparência Folsa. E-nguanto a vassoura estiver imóvel e não
estiver voando, ela é absolutamente indistinguível de uma
vassoura normal.
Suscetibilidade a Antimagia. A vassoura fica incapacitada
enquanto estiver num campo antimagia. Se for alvo de uma
magia dissipar magia, a vassoura deve ser bem-sucedida em uma
salvaguarda de Constituição contra a CD para evitar a magia do
conjurador ou fica inconsciente por I minuto.
Açq!s
Ataques Múltiplos. A vassoura faz dois ataques corpo a corpo.
Cabo deVassoura. Arma de Ataque Corpo a Corpo: +5 para acertar,
alcance 1,5 m, um alvo. Dano:5 (1d4 + 3) contundente.
RençÕes
Atoque Animado. Se a vassoura estiver imóvel e uma criatura a
segurar, a vassoura faz um teste de Destreza reslstido por um
teste de Força da criatura. Se a vassoura vencer, ela escapa da
criatura efazum ataque corpo a corpo contra a criatura, com
vantagem na jogada de ataque.
DICED]MONSTROSEPNJS
 A Outra Máe. Quando Strahd ainda era um bebê de
colo, Baba Lysaga conjurou magias de proteçâo sobre ele e
Basa Lvsaca ô entrava em seu quarto em noites de tempestade para cantar
cantigas de ninar carregadas com sortilégios. Ela também
colocou a "centelha de magia" nele, garantindo que ele se
tornasse um mago.
O apego doentio de Baba Lysaga ao bebê Strahd náo
passou desapercebido. Depois de receber vários relatos

f t
Y e depois que Strahd se estabeleceu no vale da Baróvia,
Besa Lysece
Duas mulheres deram vida a Strahd von Zarovich. A primeira
foi a rainha Ravenovia van Roeyen, mãe biológica de Strahd.
A segunda foi a parteira da rainha, uma seguidora devota
da Mãe Noite chamada Baba Lysaga. Embora tenha sido a
rainha quem criou Strahd e lhe permitiu seguir os passos de
seu pai, foi a última quem sentiu um potencial de grandeza e
escuridão em Strahd, superando o de qualquer outro mortal.
Lysaga acreditava entâo, como ela acredita agora, ser ela a
verdadeira mãe de Strahd.
perturbadores, a rainha Ravenovia foi forçada a banir
a parteira do reino. Lysaga nunca mais viu Strahd, mas
conseguiu permanecer viva para testemunhar os triunfos
de seu amado garoto, que, em sua mente, é eternamente
abençoado. Apesar dos horrores que Strahd perpretou,
Lysaga ainda o vê como o filho perfeito que ela trouxe
ao mundo. Strahd é a única coisa na vida dela que
realmente importa.
Mãe Sempre Presente. Durante seu exílio, Baba Lysaga
fez incontáveis sacrifícios à Mãe Noite, pedindo à deusa que
afligisse a rainha Ravenovia com problemas de saúde e a
fizesse morrer. Lysaga finalmente conseguiu o que queria,
Lysaga se aproximou dele o quanto pôde.
Nas profundezas imundas de seu coraçâo, Lysaga sabe
que Strahd nunca a aceitaria como sua verdadeira màe, e
nem ela poderia suportar tal rejeição. Como resultado, ela
nunca o confrontou, preferindo existir em negação perpétua,
passando os dias, meses e anos praticando sua magia
macabra e procurando maneiras de ajudar seu "filho".
Perdição dos Corvos. Baba Lysaga tem aliados no
Castelo Ravenloft
- uma laia de bruxas. Com a ajuda
dessas bruxas, Lysaga descobriu recentemente uma ameaÇa
potencial a Strahd: uma sociedade secretâ de licantropos-
corvos chamada Prelado da Pena, grupo que usa corvos
comuns como seus espiões.

Bnna Lyseee a magia, +9 para acertar com ataques mágicos). Baba Lysaga
possui as seguintes magias de mago preparadas:
Humanoide l/lédio (humano, metamorfo), caótico e mau

Truques (à vontade): bolha ácida, luz, mãos mágicas,

Classe de Armadura 15 (armadura natural) prestidigitaçdo arcana, raio de fogo
.l20
Pontos de Vida (l6dB + 48) lo círculo (4 espaços): detectar magia, mísseis mágicos,
Deslocamento 9 m raio de bruxa, sono
2" círculo (3 espaços): aumentarfreduzir, coroa da loucura,
FOR DES coN INT SAB CAR passo nebuloso
18 (+a) 10 (+0) l6 (+3) 20 (+s) 17 (+3) l3 (+l) 3" círculo (3 espaços): bola defogo, dissipar magia, relâmpago
4' círculo (3 espaços): malogro, metamorfose, tentáculos
Salvaguardas Sab +7 negros de Evard
Perícias Arcanismo +13, Religião + 13 5'círculo (2 espaços): missão, névoa mortal, vidência
Sentidos Percepção passiva 13 6'círculo (1 espaço): ilusõo programada, visão da verdade
ldiomas Abissal, Anão, Comum, Dracônico, Gigante 7' circulo (1 espaço): dedo da morte, miragem arcana
Nível de Desafio ll (7,200 XP) 8" círculo (1 espaço): palavra de poder: atordoar

Metomorfo. Baba Lysaga pode usar uma ação para alterar sua
forma para uma fúria de insetos (moscas) e retornar à sua
forma verdadeira. Enquanto estiver sob a forma defúria, ela tem
.l,5
deslocamento de caminhada m e deslocamento de voo 9 m.
Tudo o que ela está vestindo se transforma com ela, mas nada
que ela esteja carregando se transforma.
Bênção do Mãe Noite. Baba Lysaga está protegida contra
magia de adivinhação, como se estivesse protegida por um
a magia indetectável.
Conjuração. Baba Lysaga é uma conjuradora de l6o nível.
lnteligência é seu atributo de conjuração (CD 17 para evitar
Ações
Atoques Múltiplos. Baba Lysaga faz três ataques com seu cajado.
Cajodo. Arma de Combate Corpo a Corpo: +8 para acertar,
alcance 1,5 m, um alvo. Dano:7 (ld6 + 4) contundente ou
8 (ld8 + 4) contundente se manejado com duas mãos.
Convocar Fúria de lnsetos (Recargas opós Desconso Curto
ou Longo). Baba Lysaga convoca ld4 fúrias de insetos. Uma
fúria convocada aparece em um espaço desocupado a até
l8 metros de Baba Lysaga e atua como sua aliada. Ela
permanece até a morte ou até que Baba Lysaga a dispense
como uma ação.

22g Q enÊN»rcr D I MoNsrRos E PNJS

 Strahd nâo considera os licantropos-corvos uma ameaÇa
séria, mas Lysaga escolheu tornálos seus inimigos mortais.
Depois de muita pesquisa e observação, ela descobriu um
refúgio de Licantropos-corvos na vinícola Mago dos Vinhos
(capítulo 12) e declarou guerra contra eles. Além disso, ela
formou uma aliança com os druidas loucos que assombram
a Colina dAntes (capítulo 14), convencendo-os de que ela E nuxa
deu à luz Strahd, a quem os druidas consideram um deus. Bnn ov rrr Na
Com os druidas ao seu lado, ela espera livrar a Baróvia dos
Licantropos-corvos de uma vez por todas.
Dádivas da Mãe Noite. A deusa Mãe Noite concedeu L. ,
presentes mágicos a Baba Lysaga como recompensa por -
sua devoçâo incessante a Strahd. Sua pele tem a resiliência
da pedra, ela é resistente a magia nociva e está protegida
contra a magia de adivinhaçâo. A Mâe Noite também
transmitiu a Lysaga o segredo da longevidade, que exige
que ela se banhe no sangue de animais nas noites de lua
nova. Se não fi,zer isso, Lysaga envelhece rapidamente,
tornando-se pó e ossos em questão de segundos.

CenecrnRÍsrrcAs DE BABA Lysace 1r I

Ideal "Não há amor maior no mundo do que o amor de
uma mãe por seu filho."
Vínculo. "Eu sou a mãe de Strahd. Quem contestar esse
fato que apodreça." (*--
Defeito. "Eu nâo descansarei até que todos os inimigos
de meu filho sejam destruídos."
qt*.
Bnuxos BenovrANos
As mulheres e homens loucos conhecidos como bruxos
barovianos não são como os bruxos normais. Eles fazem
pactos com Strahd e os Poderes Sombrios de Ravenloft Bnuxos BanovrlNos
em troca de magia e longevidade. Eles preferem viver nas Humanoide Médio (humano), caótico e mau.
sombras e tem visâo no escuro. Ao viajar ao ar livre, usam â
magia alterar-se para assumir formas mais discretas. Eles Classe de Armadura l0
também usam esses feitiços para crescer garras longas e Pontos de Vida l6 (3d8 + 3)
afiadas com as quais podem atacar. Deslocamento 9 m
Irmãos e bmãs de Strahd. Os bruxos barovianos nào
conhecem limites. Eles pactuam com qualquer pessoa FOR DES coN INT SAB CAR
em troca de poder. Eles também trairão qualquer um pela 7 (-2) l1(+0) l3 (+l) 14 (+2) l1(+0) 12 (+l)
mesma razão. A única coisa que eles temem é Strahd, cujas
ordens prontamente obedecem. Os bruxos barovianos às Perícias Arcanismo +4, Percepção +2
vezes se referem a si mesmos como irmãos de Strahd, Sentidos visão no escuro l8 m, Percepção passiva 12
embora nunca na presença dele. ldiomas Comum
Acumuladores de Gatos. Os bruxos barovianos sâo Nível de Desafio l/2 (100 XP)
ávidos colecionadores, acreditando que tudo o que acham
um pedaço de osso quebrado, um rato morto, um punhado
-
Conjuração. Os Bruxos são conjuradores de 3o nível. O atributo
de poeira ou qualquer outra coisa inútil
- pode ser valiosa de conjuração deles é a lnteligência (CD 12 para evitar a magia,
ou usada numa magia como componente, objeto de ritual ou +4 para acertar com ataques mágicos). Um bruxo baroviano
ingrediente de poção. possui as seguintes magias de mago preparadas:
Os bruxos barovianos usam a magia convocar familiar
para encontrar familiares. Eles gostam particularmente de Truques (à vontade): mãos mágicas, prestidigitação orcana,
raio de gelo
gatos, embora cobras e sapos também sejam comuns. Esses
l" círculo (4 espaços): gargalhada nefosta deTasha,
animais ficam em meio à bagunça dos covis dos bruxos,
raio nauseante, sono
raramente se distanciando de seus horríveis mestres.
2" círculo (2espaços): alterar-se, invisibilidade

AÇÕrs
Adaga. Arma de Combate Corpo a Corpo ou à Distôncia: +2 para
.l,5
acertar, alcance m ou 6118 m, um alvo. Dano:2 (1d4) perfurante.

Gorras (Requer Alterar-se). Arma de Combate Corpo a Corpo:

+3 para acertar, alcance 1,5 m, um alvo. Dano: a (ld6 + l)
cortante. Esse ataque é mágico.

PENDICE D I MONSTROS E PNJS

229
 EsUBnALDA rAvnNrn
Esmeralda dAvenir, uma Vistana, é a aprendiz de Rudolph
Van Richten
- apesar de seu primeiro encontro com o caça-
dor de vampiros ter sido qualquer coisa, menos agradável.
Téstemunha da Tra§édia. Quando Esmeralda era uma
garotinha, sua família sequestrou o filho adolescente de van
Richten, Erasmus, e o entregou à garras de um vampiro.
Ainda hoje, anos depois, ela pode ouvir os pedidos de miseri-
córdia de Erasmus. Esse evento assombrou sua infância.
Van Richten localizou a família de Esmeralda logo após
o sequestro, mas não antes de os Vistani terem vendido
o garoto. Embora, caso fosse sua intençâo, van Richten {
pudesse ter feito mal a eles, ele apenas interrogou os pais
de Esmeralda sobre o paradeiro de seu filho desaparecido.
Satisfeito com as respostas, ele os poupou e partiu Esuenaloa
I
com as informações que lhe haviam dado. Esmeralda o'AveN rn
testemunhou o ato de misericórdia de van Richten e ficou
profundamente comovida.
A História Trá§ica de Van Richten Aos quinze anos,
Esmeralda, ainda perturbada com o que suâ família
fizera com van Richten, fugiu de casa. Depois de muitas
aventuras angustiantes, ela localizou van Richten dois anos
depois. Pensando que se tratava de uma assassina Vistani,
ele colocou uma espada em sua garganta e a ameaçou.
Esmeralda o convenceu de que realmente queria ajudá-lo
a encontrar o filho desaparecido, e van Richten contou-
lhe a sua triste história. Ele havia encontrado seu filho,
mas este havia sido transformado em uma cria vampírica.
Quando Erasmus pediu que seu pai o salvasse, van Richten
concedeulhe o pedido, dandolhe um fim à existência.

EsurnnaLDA oAvnNrn AçõES

Humanoide Médio (humano), caótico e bom Atoques Múltiplos. Esmeralda faz três ataques: dois com a
sua rapieira +i e um com sua machadinha +7 ou sua espada
Classe de Armadura 17 (+1 armadura de couro batido) curta de prata.
Pontos de Vida 82 (lld8 + 33)
Deslocamento 9 m Rapieira +1, Arma de Combate Corpo a Corpo: +8 para acertar,
alcance 1,5 m, um alvo. Dano:9 (ld8+5) perfurante.
FOR DES coN INT SAB CAR
Mochadinha +1. Arma de Combate Corpo a Corpo ou à Distância:
la (+2) l9 (+a) l6 (+3) '16 (+3)
ll(+0) 17 (+3)
+6 para acertar, alcance
.l,5
m ou 6118 m, um alvo. Dano:
6 (ld6+3) cortante.
Salvaguardas Sab +3
Perícias Acrobacia +7, Arcanismo +6, Atuação +6, Enganação +9, Espada Curta de Prata. Arma de Combate Corpo a Corpo: +7 para
Furtividade +7, lntuição +3, Medicina +3, Percepção +6, .l,5
acertar, alcance m, um alvo. Dano:7 (1d6+\ perfurante.
Prestidigitação +7, Sobrevivência +6
Sentidos Percepção passiva l6 Mol Olhado (Recarrega opós um Descanso Curto ou Longo).
ldiomas Comum, Élfico Esmeralda escolhe uma criatura à vista e a até 3 metros dela,
Nível de Desafio 8 (3,900 XP) conjurando uma das seguintes magias sobre o alvo (CD l4 para
evitar magia), sem a exigência nem componentes somáticos
nem materiais para fazê-lo: amizade anímal, enfeitiçar pessoa
Conjuração. Esmeralda é uma conjuradora de 7o nível. Seu
ou imobilízar pessoa. Se o alvo for bem-sucedido no teste de
atributo de conjuração é lnteligência (CD 14 para evitar magia,
salvaguarda inicial, Esmeralda ficará cega até o final do seu próximo
+6 para ecertar com ataques mágicos). Esmeralda tem as
turno. Depois que um alvo obtém um sucesso em um teste de
seguintes magias de mago preparadas:
salvaguarda contra esse efeito, ele fica imune ao poder do Mal
Truques (à vontade): luz, mãos mágicas, prestidigitação arcana, Olhado de todos os Vistani por 24 horas.
raio de fogo
lo círculo (4 espaços): égide, mísseis mágicos, proteção contra o Maldiçdo (Recarrega após um Desconso Longo). Esmeralda
bem e o mal escolhe uma criatura à vista e a até'10 metros dela. O alvo
.l4,
2" círculo (3 espaços): arrombar, reflexos, visão no escuro deve ter sucesso em uma salvaguarda de Sabedoria CD ou
3o círculo (3 espaços): círculo mdgico, clarividência, relâmpago fica amaldiçoado. Enquanto estiver amaldiçoado, o alvo tem
4o círculo (1 espaço): invisibilidade maior vulnerabilidade a um tipo de dano, escolhido por Esmeralda.
A maldição dura até ser encerrada por uma magia restauração
Equipamento Especial. Além de sua armadura e armas mágicas,
maior, remover maldíção ou efeito mágico similar. Quando a
Esmeralda tem duas poções de cura maior, seis frascos de água
maldição acaba, Esmeralda sofre 3d6 pontos de dano psíquico.
benta e três estacas de madeira.

' apÊNolcrD l\,ÍoNSTRosE

230 eNJS
I
I
Despedida. Esmeralda permaneceu ao lado de van
Richten por dois anos, ajudando-o a rastrear e matar
I
muitas criaturas da noite. Mas como van Richten
jamais poderia confiar totalmente em uma Vistani, ele
guardou segredos dela. Os dois caçadores de vampiros
irritavam-se mutualmente, e suas discussões se tornaram
Guecne r no
Falrasraa
Fi ü

mais írequentes. Por fim, Esmeralda sugeriu que eles

se separassem, com algum fragmento de amizade ainda
intacto, com o que van Richten concordou.
t r\
l:.
A Prótese de Esmeralda. Desde que se despediu de van
Richten, Esmeralda acumulou uma considerável fortuna
pessoal, parte da qual usou para comprar uma carroça,
que usa para levar sua parafernália de matar vampiros.
Em uma de suas âventuras menos bem-sucedidas, um
I
lobisomem mordeu-lhe a perna direita abaixo do joelho e,
embora ela tenha evitado ser âfetada pela licântropia, frcou ,l
de molho por meses. Ela contratou um mestre artesão para
criar-lhe uma perna e um pé protéticos. Depois de várias J - "I

tentativas, ele lhe entregou uma prótese que restaurou

a sua mobilidade. Desde então, ela se adaptou bem ao \
membro postiço. .a r
A Grande Caçada aos Vampiros. Enquanto na compa- -
nhia de uma caravana Vistani, Esmeralda ouviu um boato
k-
de que Rudolph van Richten havia ido para a Baróvia para
matar o vampiro mais poderoso de todos. Ela decidiu que
ele poderia precisar de ajuda e viajou por meses até chegar
ao domínio de Strahd. Ela foi com sua carroça até Vallaki e
GuBnnuRo EaNTAsMA
M orto-vívo M édio, qu alquer ali nh a mento
aprendeu sobre uma torre ântiga, que parecia o tipo de lugar
que van Richten usaria como base. Chegando lá, encontrou Classe de Armadura l6
alguns dos pertences do caçador, mas não havia sinal dele. Pontos de Vida 45 (6d8 + 18)
Embora ela esteja ansiosa para saber o paradeiro de seu Deslocamento 9 m
mentor, ela também quer muito ganhar sua confiança e res-
peito. Para esse fim, estudou os resultados da pesquisa de FOR DES coN INT SAB CAR
van Richten e aprendeu sobre Strahd e o Castelo Ravenloft, l6 (+3) ll(+0) 16 (+3) 8 (-r) 10 (+0) 15 (+2)
com a intenção de destruir o vampiro ela mesma.
Baralho de Cartas Tarokka. Esmeralda mantém um Perícias Furtividade +4, Percepção +2
baralho de cartas tarokka em sua carroça (capítulo 11, Resistências a Dano contundente, perfurante e cortante oriundos
área V1). Embora as cartas não sejam mágicas, Esmeralda de ataques não mágicos
pode usá-las para realizar uma leitura de cartas para os lmunídades a Dano gélido, necrótico, venenoso
personagens (consulte o capítulo 1), como a que pode ser lmunidades à Condição agarrado, amedrontado, caído, contido
executada por Madame Eva. enfeitiçado, envenenado, exausto, paralisado, petrificado
Sentidos visão no escuro l8 m, Percepção passiva l2
CanacrnnÍsrrcas on ldiomas os idiomas que conhecia em vida
Nível de Desafio 3 (700 XP)
EsunnerDA DAvENTR
Ideal. "O mal que se alimenta dos inocentes é o pior de Armadura e Escudo Espectrais. A CA do guerreiro fantasma é
todos os males e deve ser destruído." determinada por sua armadura e escudo espectrais.
Vínculo. "Meu mentor e professor, Dr. Rudolph van
Richten, é como um pai para mim." Movimento lncorpóreo, O guerreiro fantasma pode se mover
Defeito. "Eu vou aonde os anjos temem pisar." através de outras criaturas e objetos como se fossem terreno
diíícil. Ele soíre 5 (1d,l0) pontos de dano energético caso termine
seu turno dentro de um objeto.
GunnnErRo FeNresMA
Visão Etérea. O guerreiro fantasma enxerga até l8 metros no
Um guerreiro fantasma é o remanescente espectral de um
Plano Etéreo quando está no Plano Material, e vice-versa.
soldado ou cavaleiro obstinado que pereceu no campo de
batalha ou cumprindo seu dever juramentado. Ele parece AÇões
uma versão translúcida de si mesmo quando vivo.
Desmorte Motivada. Embora muitas vezes possa ser Ataques Múltiplos. O guerreiro fantasma íaz doís ataques com
confundido com um fantasma comum, um guerreiro sua espada longa espectral.
fantasma nâo é obrigado a completar algum objetivo não Espada Longa Espectrol, Arma de Combate Corpo a Corpo: +5 para
resolvido. Ele pode optar por encerrar sua existência de .l,5
acertar, alcance m, um alvo. Dano:7 (ld8+3) energético.
morto-vivo a qualquer momento. Seu espírito permanece
voluntariamente neste plano, seja por lealdade ao seu antigo Condição Etéreo. O guerreiro fantasma entra no Plano Etéreo
mestre, ou porque deseja executar uma tarefa para satisfazer a partir do Plano Material, ou vice-versa. Ele é visível no Plano
sua honra e senso do dever. Por exemplo, um guarda que Material enquanto estiver na Fronteira Etérea e vice-versa, mas
tenha morrido defendendo um muro pode retornar como não pode aíetar ou ser afetado por qualquer coisa no outro plano.

{PENDICE D I MONSTROS E PNJS

um guerreiro fantasma e continuar a proteger o muro,
desaparecendo para sempre quando um novo guarda assume
seu posto ou o muro é destruído. O período entre o tempo em
que morreu e o tempo em que aparece como um guerreiro
fantasma é geralmente de 24 horas.
Memórias Ténues. Um guerreiro fantasma mantém o
alinhamento e a personalidade que tinha antes de morrer, e
se lembra de como morreu. As memórias de sua vida pouco
antes de morrer são nebulosas, enquanto as memórias mais
antigas são esquecidas. Um guerreiro fantasma geralmente
se lembra dos últimos 1d10 + 10 dias de sua vida; tudo o que
aconteceu antes disso é uma névoa impenetrável.
Presença Poderosa. Embora sejam incorpóreos, os
guerreiros fantasmas podem aproveitar a energia ao seu
redor para desviar os ataques recebidos e atacar com
grande força. Uma aura invisível de energia envolve a
armadura, os escudos e as armas fantasmagóricas de um
guerreiro fantasma, que se tornam tão duras quanto o aço,
mas não impedem a capacidade do guerreiro de se mover
através de paredes e outros objetos sólidos.
Natureza DesmoÍta. Um guerreiro fantasma não precisa
respirar, comer, beber ou dormir.
INço-PnAeÂ, Ánvonn
Planto Enorme, neutro e mau
Classe de Armadura 15 (armadura natural)
.l49
Pontos de Vida (l3dl2 + 65)
Deslocamento 9 m
FOR DES coN INT SAB CAR
23 (+6) l0(+0) 20 (+5) 6 (-2) l0 (+0) 3 (-4)
lmunidades à Condição cego, surdo
Sentidos percepção às cegas até l8 m (cego além desse alcance),
Percepção passiva 10
ldiomas entende Comum e Druídico, mas não fala
Nível de Desafio 7 (2,900 XP)
Aparência Folsa. EnquanLo o inço-praga árvore permanece imóvel,
ele é indistinguível de uma árvore morta.
Monstrc de Cerco. O inço-praga árvore causa o dobro de dano
em objetos e estruturas.
Ações
Ataques Múltiplos. O inço-praga árvore faz quatro ataques: dois
com seus galhos e dois com suas raízes. Caso esteja agarrado
um alvo, o inço-praga árvore também pode mordê-lo, como uma
ação bônus.
Galho. Arma de Combate Corpo a Corpo: +9 para acertar, alcance
4,5 m, um alvo. Dano: l6 (3d6+6) contundente.
Mordida. Arma de Combote Corpo o Corpo: +9 para acertar,
alcance 1,5 m, um alvo. Dono:19 (3d8+6) perfurante.
Roiz. Arma de Combate Corpo a Corpo: +9 para acertar, alcance
4,5 m, uma criatura não agarrada pelo inço-praga. Dano: o alvo fica
agarrado (CD l5 para escapar). Até que não este,ia mais agarrado,
ele recebe 9 (1d6+6) pontos de dano contundente no início de cada
um dos seus turnos. A raiz tem CA l5 e pode ser cortada ao sofrer
6 ou mais pontos de dano cortante de uma só vez. Cortar a raiz não
fere o inço-praga, mas encerra o agarramento.
APENDICE D I MONSTROS E PNJS
INÇo-PneGA ARVoRE
Os inços-praga (como descritos no MonsÍer Manual: Livro
dos Monstros) são criaturas do tipo planta, ambulantes
e malignas, sendo o inço-praga árvore uma espécie
particularmente enorme. Ele parece uma árvore morta,
com 9 metros de altura, carne de madeira esponjosa, galhos
espinhosos eraízes que parecem de borracha e se arrastam
atrás dele. Ele é dotado de sangue no lugar de seiva, sendo
tão vascularizado que não pega fogo facilmente.
Carnívoro Cruel. Um inço-praga árvore se alimenta de
presas de sangue quente, deleitando-se perversamente ao
causar carnificina. Ele ataca com seus galhos pesados, e
esmaga suas presas até a morte com suas raízes. Ele pode
abrir a bocarra cheia de dentes e morder uma criatura presa
em suas raízes. Estas podem ser cortadas, embora isso nâo
cause danos ao inço-praga árvore.
Animosidade. Um inço-praga árvore costuma lutar lado a
lado com outros inços-praga, mas odeia outros inços-praga
árvore, os quais ataca quando tem chance. Os inços-praga
árvore também odeiam os ents, sendo mútuo o sentimento.
Izn« Srnazxr
Izek e sua irmâ nasceram em Vallaki. Certa manhã, o pai e o
tio os levaram para pescar no Lago Zarovich. No caminho de
volta à cidade, um lobo atroz atacou Izek e arrancou seu braço
direito com uma mordida. O pai levou o menino de volta à
cidade, enquanto o tio distraía o animal. A irmâ de Izek correu
e se escondeu na floresta, para nunca mais ser vista.
Ao contrário de sua irmã, Izek nasceu sem alma. Com o
passar do tempo, ele esqueceu sua irmâ perdida e aprendeu
a lidar com sua deficiência.
Ássassino ÓrÍão. Ospais de Izek sucumbiram ao
sofrimento, deixando-o órfão. Ele se tornou um sociopata.
Outras crianças zombaram dele por causa de sua família
morta e seu braço arrancado, mas ele era um garoto grande,
nâo tendo dificuldades para matá-los e descartar seus corpos.
Eventualmente, ele foi pego em flagrante e levado ao
burgomestre. Em vez de punir o garoto por seus crimes,
o barão Vallakovich perdoou Izek e o levou para sua casa.
Izek tem sido leal ao burgomestre desde então, desfrutando
do poder de sua posição e do conforto da mansão de seu
mestre. Quando ele nâo está cumprindo a vontade do
burgomestre, Izek bebe grandes quantidades de vinho.
Presente Diabólico. Após anos fazendo o trabalho sujo
do Barão Vallakovich, Izek acordou de uma bebedeira uma
manhã e descobriu que um novo braço havia crescido no
lugar do que ele havia perdido.
O novo apêndice tem espinhos farpados, dedos alongados
e unhas compridas. Izek pode criar fogo com o estalo
de seus dedos diabólicos, e tem usado as chamas para
aterrorizar os Vallakianos.
Colecionador de Bonecas. Talvez mais perturbadora
do que seu braço diabólico e sua natureza assassina seja a
coleçâo de bonecas de Izek, que ele guarda em seu quarto,
na mansão do burgomestre.lzek costuma sonhar com
umajovem bonita e, durante anos, forçou um fabricante de
brinquedos local chamado Gadof Blinsky a criar bonecas à
imagem dela. A mulher é Irene Kolyana, embora Izek não
saiba seu nome.
Família é para Sempte. Izek tem sonhos com Irene.
Caso ele a veja em carne e osso, tentará levála à força para
a mansão do burgomestre. Se conseguir, ele a manterá
em cativeiro no quarto dele (capítulo 5, área N3j). Embora
nenhum dos dois saiba, eles são irmâos. Irene fugiu e se
t
perdeu na floresta após Izek ter sido atacado pelo lobo atroz. Parn r Na
Ela vagou por dias em choque até ser encontrada e adotada VELrl(oYNA
por Kolyan Indirovich, da vila de Baróvia. Izek a cobiça, de
uma maneira doentia, e nâo permite que ninguém ou nada
fique entre eles.

CenacrnnÍsrrces DE IzEK SrnezNr lzex

Ideal. "O medo é uma ârma poderosa. Eu o uso para 5rpazlr
conseguir o que quero."
Vinculo. "Sou leal ao meu mestre, barâo Vallakovich, pois
ele me trouxe para sua casa. Eu devo minha vida a ele, mas Kas ru rn
I {'
ele não é minha família." Vetrxov
Defeito. "Eu faria qualquer coisa, mataria qualquer um,
para encontrar minha irmã."

KesrvrrR VELrr(ov ô,
Y-
t9
;
Kasimir, um elfo crepuscular mutilado e angustiado, está
preso na Baróvia há séculos. Seu povo estava prestes a ser
aniquilado pelos exércitos de Strahd quando se renderam.
Strahd deixou os poucos sobreviventes à mercê dos Vistani, ú L
que os levaram ao vale da Baróvia, onde vivem desde entâo.
VelhosAmi§os. A lealdade de Kasimir aos Vistani é
tão forte que ele adotou o nome do Vistani que o recebeu
em seu clã, um homem chamado Velikov. Embora Velikov
tenha falecido há mais de um século, Kasimir continua
f
vivendo entre os descendentes dele. Infelizmente, a seu ver, ç
os Vistani atuais nâo sâo tâo nobres, nem tão esclarecidos,
quanto seus antepâssados. Não tendo pressa em resolver a
questâo, Kasimir apenas espera sobreviver à liderança atual
e ver um retorno aos costumes antigos.
Sonáos dos Condenados. A irmã de Kasimir, Patrina
Velikovna, está presa nas catacumbas abaixo do Castelo
Ravenloft. Convencidos de que ela era a concubina do diabo
Strahd, Kasimir e seus companheiros elfos crepusculares a Iznr SrnazNr
Humanoide Médio (humano) neutro e mou
apedrejaram até a morte. Como punição por priváJo de sua
noiva, Strahd massacrou todas as mulheres da tribo dos elfos
Classe de Armadura 14 (armadura de couro batido)
crepusculares, e as orelhas de Kasimir foram cortadas por
Pontos de Vida 1.l2 (.l5d8 + a5)
ele ter instigado o apedrejamento. Ele usa um capuz para
Deslocamento 9 m
esconder sua mutilação.
O sentimento de perda de Kasimir é manchado de raiva
fervente. Patrina agora fala com seu irmão em sonhos,
FOR DES CON INT SAB CAR
dizendo-lhe como anos de culpa e arrependimento afastaram
l8 (+a) l s (+2) (+3) l0 (+0) e (-l) ls (+2)
16

todos os pensamentos malignos da mente dela e purificaram

sua alma torturada. Mas Kasimir continua nâo convencido
de suas afirmaçôes, pois ele sabe que Strahd corrompeu
Patrina, conduzindo-a parâ um caminho de maldade e
enganação. Por esse motivo, Kasimir quer ver o vampiro
destruído para que sua irmã possa ser resgatada da
condenação eterna.
Se§redos do Te^mplo de Âmban Patrina disse a Kasimir
que o Templo de Ambar, um antigo edifício escondido nas
montanhas Barovianas, é onde Strahd forjou seu pacto
com poderes malignos e descobriu como se tornar um
vampiro. Kasimir espiona o templo há anos, mas precisa de
aventureiros para ajudáJo a sobreviver aos perigos do lugar.
Ele acha que o segredo para quebrar o pacto de Strahd e
libertar a Baróvia de sua maldiçâo pode estar escondido
lá, porém, mais importante, ele acredita que o Templo de
Âmbar esconde o segredo para tÍazeÍ de volta à vida os
mortos ancestrais.
Com a ajuda dos personagens, Kasimir acha que pode
descobrir como restaurar Patrina à vida, e, então, ir ao
Castelo Ravenloft e acabar com o tormento de sua irmã.
Kasimir não tem ideia de que Patrina o está usando
Perícias lntimidação +8, Percepção +2
Sentidos Percepção passiva 12
ldiomas Comum
Nível de Desafio 5 (.l,800 XP)
Bruto. Uma arma de combate corpo a corpo causa I dado de
dano adicional quando lzek acerta um ataque com ela (incluso
no ataque).
AçQrr
Ataques Múltiplos.lzekíaz dois ataques com seu machado
de batalha.
Machado de Batolho. Arma de Combate Corpo a Corpo: +7 para
acertar, alcance
.l,5
m, um alvo. Dano:13 (2d8+4) cortante,
ou l5 (2d10+4) quando empunhado com as duas mãos.
Arremessar Chomas. Ataque Mágico à Distância: +5 para acertar,
alcance 18 m, um alvo. Dano: l0 (3d6) ígneo. Se o alvo for um
objeto inflamável que não esteja sendo vestido ou carregado, ele
pegará fogo.

{PENDICE D I MONSTROS E PN.IS

 exâtamente pâra isso, embora com o objetivo final de se
tornar uma vampira tão poderosa quanto Strahd.
EsfaÍr'sÍr'cas. Use o bloco de estatísticas do mago,
no Monster's Manual: Livro dos Monstros, com os
seguintes ajustes:
O alinhamento de Kasimir é neutro.
Kasimir tem visâo no escuro com alcance de até 18 metros.
Kasimir tem a característica Ancestralidade Feérica, o
que significa que tem vantagem em testes de salvaguarda
contra ser enfeitiçado, e que magias não podem colocá-lo
para dormir.
Kasimir usa um anel aquecedor e carrega um livro de
magias (consulte o capítulo 5, área N9a, para obter uma
lista das magias que o tomo contém, além das magias
preparadas).
CenecrnRÍsrrcAs DE KASTMTR VELrKov
Ideal. "Ert falhei com meu povo e com minha irmà, agora
devo pagar a penitência, ou ser condenado."
Vinculo. "Eu procuro devolver minha irmã, Patrina, há
muito morta, à vida mesmo à custa da minha própria vida."
Falha.'Acredito que minha irmã possa ser redimida."
LrceNrRoPo - c oRVo
Licantropos-corvos são metamorfos reservados e extraordi-
nariamente prudentes que confiam uns nos outros, mas sào
cautelosos com quase todo mundo. Embora habilidosos ao se
misturarem na sociedade, mantêm-se afastados, respeitam as
leis locais e se esforçam patafazer obem sempre que possível.
Em suas formas humanas e híbridas, os licantropos-corvos
preferem armas leves. Eles relutam emfazer ataques de mor-
dida em forma de corvo por medo de espalhar sua maldição
para aqueles que não a merecem ou que abusariam dela.
Uma Benevolência de Licantropos-corvos. Licantropos-
corvos referem-se a seus grupos fortemente unidos como
benevolências. Uma benevolência geralmente tem de 7 a
12 membros. Nâo é de surpreender que os licantropos-
corvos se deem bem com os corvos e geralmente se
escondam bem à vista entre eles.
Colecionadotes Carr'dosos. Licantropos-corvos
gostam de colecionar bugigangas brilhantes e enfeites
preciosos. Eles gostam de compartilhar sua riqueza com
os necessitados e, em suas formas humanoides, doam
dinheiro para caridade, de maneira moderada. Eles tomam
medidas para manter itens mágicos fora das máos erradas,
escondendo-os em locais secretos.
Persona§ens como Licantropos-corvos. O Mo nster
Manual: Livro dos Monsfros tem regras para personagens
afetados pela licantropia. O texto a seguir se aplica
especificamente aos personagens licantropos-corvos.
Um personagem amaldiçoado com licantropia por um
licantropo-corvo ganha Destreza 15 caso sua pontuação nâo
for maior. As jogadas de ataque e dano para a mordida do
licantropo-corvo são baseadas no que for maior, seja a Força
ou a Destreza do personagem. A mordida de um licantropo-
corvo na forma de corvo causa 1 ponto de dano perfurante
(nenhum modificador de atributo se aplica a esse dano) e
caÍÍega a maldição da licantropia; consulte a barra lateral
"Personagens doJogador como Licantropos", na entrada
licantropos do Monster Manual: Livro dos Monstros, para
obter mais detalhes.
-a.pÊNorcr D I MoNsrRos E PNJS
234
LrcaNrRoPo-coRvo
Humanoide Médio (humano, metamorfu), ordeiro e bom
Classe de Armadura l2
Pontos de Vida 3l (7d8)
Deslocamento 9 m (voo l5 m em forma de corvo e forma híbrida)
FOR DES CON INT SAB CAR
10 (+0) l s (+2) (+0)
11 13 (+l) l s (+2) 14 (+2)
Perícias lntuição +4, Percepção +6
lmunidades a Dano contundente, cortante e perfurante oriundo de
ataques não mágicos que não sejam causados por armas de prata
Sentidos Percepção passiva 16
ldiomas Comum (não conseguem falar quando na íorma de corvo)
Nível de Desafio 2 (450 XP)
Metamorfo. O licantropo-corvo pode usar uma ação para se
transíormar em um híbrido humanoide-corvo ou em um corvo, ou
retornar à sua íorma verdadeira, que é a humanoide. As estatísticas
dele, exceto o tamanho, são as mesmas em todas as formas.
Qualquer equipamento que estiver ele usando ou carregando não é
transformado. Ele reverte para a forma humana ao morrer.
lmitação. O licantropo-corvo pode imitar sons simples que ele tenha
ouvido, como uma pessoa sussurrando, um bebê chorando ou o ruído
de um animal. Uma criatura que ouça tais sons pode dizer que são
imitações com um teste bem-sucedido de Sabedoria (lntuição) CD 10.
AçÕrs
Ataques Múltiplos (Somente na Forma Humonoide ou Híbrida).
O licantropo-corvo faz dois ataques, um dos quais pode ser com
sua besta de mão.
Bicada (Somente Corvo ou na Formo Híbrida). Arma de Combate
.l,5
Corpo a Corpo: +4 para acertar, alcance m, um alvo. Dano:
1 perfurante na forma de corvo ou 4 (ld4 +2) perfurante na íorma
híbrida. Se o alvo for um humanoide, ele deve ser bem-sucedido
em uma salvaguarda de Constituição CD l2 ou será amaldiçoado
com a licantropia do licantropo-corvo.
Espada Curta (Somente Humonoide ou na Forma Híbrida),
.l,5
Arma de Combate Corpo a Corpo: +4 para acertar, alcance m,
um alvo. Dano: 5 (ld6 + 2) perfurante.
Besta de Mão (Somente Humanoide ou na Formo Híbrida).
Arma de Combote à Distância: +4 para acertar, alcance 9136 m,
um alvo. Dano: 5 (ld6 + 2) perfurante.
Ma»euE Eve
A vidente Madame Eva mora entre os Vistani, mas não é
realmente uma deles. Ela parece estar na casa dos setenta,
mas na verdade é muito mais velha.
San§ue Real. Madame Evaé a meia-irmã de Strahd,
embora ele desconheça esse fato. O nome verdadeiro dela
é Katarina, e ela é fllha de uma Vistani que o rei Barov, pai
de Strahd, levou para a cama durante uma de suas muitas
cruzadas. Madame Eva sabe que é a meia-irmã de Strahd,
mas não contou a ninguém sobre o sangue real que flui em
suas veias.
Mãe Noite. Mais de quatrocentos anos atrás, Katarina
chegou à Baróvia e se insinuou na corte de Strahd,
trabalhando como empregada doméstica no castelo Ravenloft.
Ela veio a conhecer o castelo como as palmas de suas
 próprias mãos, e esteve presente no casamento de Sergei e
Tatyana. Depois que Strahd enlouqueceu e matou seu irmào,
ela fugiu do castelo e refugiou-se com os Vistani. Mais tarde,
estabeleceu um pacto com a deusa Mãe Noite, trocando
sua juventude pelo poder de desfazer o mal que Strahd
havia causado. A Mãe Noite transformou Katarina em uma
eterna velha, dotada com o poder do sexto sentido mágico.
No disfarce de Madame Eva, ela usa essa capacidade para
MepauB Evn
Humanoide lvlédio (humano) caótico e neutro
Classe de Armadura l0
Pontos de Vida 88 (16d8 + l6)
Deslocamento 6 m
FOR DES coN INT SAB CAR
8 (-r) ll(+0) l2 (+l) 17 (+3) 20 (+5) l8 (+4)
Salvaguardas Con +5
Perícias Arcanismo +7, Enganação +8, lntuição +13,
lntimidação +8, Percepção +9, Religião +7
Sentidos Percepção passiva 19
ldiomas Abissal, Comum, Élfico, lnfernal
Nível de Desafio l0 (5,900 XP)
Conjuroção, Madame Eva é uma conjuradora de l6o nível. Seu
atributo de conjuração é Sabedoria (CD 17 para evitar magia,
+9 para acertar com ataques mágicos) Madame Eva tem as
seguintes magias de clérigo preparadas:
Truques (à vontade): chamo sogrado, luz, reporar, toumaturgia
lo circulo (4 espaços): comando, detectar o mal e o bem, perdiçdo,
proteção contro o mal e o bem
20 círculo (3 espaços): arma espiritual, proteção contro veneno,
restauroção menor
30 círculo (3 espaços): criar comida e água,falar com mortos,
guardiões espirituais
4o círcu lo (3 espaços): adivinhação, guordião da fé, movimentoção livre
50 circulo (2 espaços): restauração maior, reviver os mortos
6o circulo (1 espaço): encontror o caminho, lesionor, visão da verdade
70 circulo (1 espaço): regeneração, tempestade defogo
8o circulo (1 espaço): terremoto
Ações
Adago. Arma de Combate Corpo a Corpo: +4 para acertar, alcance
.l,5
m, um alvo. Dano: 2 (id4) perfurante.
Maldição (Recarrego opós um Descanso Longo). Madame Eva
escolhe como alvo uma criatura que ela possa ver e a até l0 metros
dela. O alvo deve ter sucesso em ums salvaguarda de Sabedoria
.l7,
CD ou estará amaldiçoado. Enquanto estiver amaldiçoado, o alvo
fica cego e surdo. A maldição dura até que se,ia encerrada com uma
magia restauração maior, remover maldíçâo ou similar. Quando a
maldição acabar, Madame Eva recebe 5d6 de dano psíquico.
Mol Olhado (Recanega opós um Desconso Curlo ou Longo).
Madame Eva escolhe como alvo uma criatura que ela possa ver a até
3 metros dela e conjura um dos seguintes feitiços no alvo (CD l7
para evitar magia), sem exigência de componentes somáticos nem
I materiais para fazê-lo: amizade animal, enfeitiçar pessoa ou imobilizar
pessoa. Se o alvo for bem-sucedido na salvaguarda, Madame Eva
fica cega até o final do seu próximo turno. Após obter sucesso em
uma salvaguarda contra este eíeito, o alvo fica imune ao poder Mal
Olhado de todos os Vistani por 24horas.
tentar ajudar Strahd. Ela pode enviar seus Vistani, em suas
carroças, para visitar outros mundos e trazer aventureiros
para o domínio de Strahd, na esperança de que eles
encontrem uma maneira de destruir o vampiro, ou libertálo.
Pelo Amor de Strahd. Os Poderes Sombrios de Ravenloft
considerariam Madame Eva uma escolha digna para
substituir Strahd como mestre de Ravenloft, mas ela já tem
todo o poder que deseja e nâo quer substitutlo. Ela prefere
ajudar Strahd a encontrar alguém para sucedê-lo, embora
tenha sérias dúvidas sobre sua própria capacidade de
localizar um indivíduo assim.
Nenhum parente Vistani conhece sua verdadeira
identidade ou propósito. Eles não entendem seu desejo de
permanecer na Baróvia.
CenecrnRÍsrrcAs DA MADAME EvA
Ideal. "Eu desejo que Strahd se liberte de sua maldição."
Vinculo. "Os Vistani são meu povo agora."
Falha.'As pessoas cujos destinos eu prevejo nâo sào
importantes. Eles sâo âpenas os meios para um fim."
Povo QurvrÉRrco
O povo quimérico (quimeriano, quando se designa um
indivíduo) é constituído de humanoides que sofreram
-
ou cujos ancestrais sofreram transformaçôes mágicas
-
horríveis, até o ponto de reterem apenas uma fraçâo de
seus seres originais. Seus corpos humanoides incorporam
as características de várias bestas. Por exemplo, um
quimeriano pode ter como base o corpo de um anào com
uma cabeça que combina as características de um gato
e de um lagarto, um braço que termina na pinça de um
caranguejo e uma perna que termina em um casco fendido.
Outro pode ter a pele e os chifres de uma vaca, os olhos
de uma aranha, as pernas de um sapo e a cauda de um
lagarto escamoso. As combinações loucas entre formas
humanoides e animais resultam num caminhar lento e
desajeitado, característico de todo o povo quimérico.
Mimetismo Sonoro. O povo quimérico tem bocas e
cordas vocais mal-formadas. Eles falam Comum de forma
fragmentada, misturado com diversos sons animais e coisas
sem sentido. Eles podem efetivamente imitar sons de bestas
e de humanoides que já tenham ouvido. O povo quimérico
náo é sofisticado o suficiente para usar esses sons como uma
forma secreta de comunicação, mas eles podem usar os sons
para atrair inimigos para uma armadilha, ou para distrailos.
Párias. O povo quimérico raramente é bem-vindo
em outras sociedades humanoides, onde são abusados,
escravizados ou evitados. Eles normalmente vivem à margem
da civilização, em ruínas, construções desertas ou quaisquer
lugares em que outras raças humanoides tenham vivido ou
construído. Eles tendem a ser tímidos e nervosos fora de suas
casas, além de ferozmente territoriais quando em seus lares.
Especr'alisÍas em Camuflaéem. O povo quimérico
costuma esconder suas deformidades sob mantos e
capuzes. Dessa forma, às vezes eles podem passar como
humanos robustos ou anões magros. Eles gostam de
camuflagem, prendendo folhas e galhos em suas capas,
cobrindo sua pele com pinturas marrons e tecendo redes
de grama sob as quais podem se esconder. Eles usam
essa camuflagem enquanto caçam na natureza, ou quando
montâm guarda na porta de suas tocas. Até que seja visto,
um quimeriano camuflado tem vantagem em testes de
furtividade feitos para se ocultar.
4,PÉNDIcE D I MoNSTRoS E PNJS
z 5i)
 Prole Ténebro,sa. É possível restaurar um quimeriano à
sua forma original usando uma magia restauração maior,
porém o mesmo não pode ser dito quanto à prole de um
quimeriano. Somente quimerianos criados por magia
podem ser restaurados às suas formas originais. Os que Prouwrcx Il
nasceram quimerianos, portânto não sâo fruto de magia, e,
como tal, não podem ser restaurados.
O povo quimérico pode se reproduzir com outros
humanoides, mas quase todas as crianças nascidas dessas
ralações são quimerianas (Cerca de uma criança em cada
cem nasce sem quaisquer traços quiméricos).

OuruBnrANo
ffmanoide Atlédio (povo quimérico), qualquer alinhamento

Classe de Armadura 11 (armadura natural)

Pontos de Yida 26 (adS + 8)
Deslocamento 6 m

FOR DES coN INT SAB CAR

]2 (+l) e (-t) l s (+2) e (-t) l0 (+0) 6 (-2)

Perícias Enganação +2, Percepção +2, Furtividade +3

Sentidos Percepção passiva 12
Pr»rwrcr II
Constructo pequeno, neutro e mau
ldiomas Comum
Nível de Desafio l/4 (50 XP)
Classe de Armadura 14 (armadura natural)
Pontos de Vida l0 (3d6)
Corocterística Extroordinário. O quimeriano tem uma das Deslocamento 9 m
seguintes características extraordinárias, determinada
aleatoriamente ao jogar ld20 ou escolhidas pelo DM: FOR DES coN INT SAB CAR
l0(+0) la(+2) ll (+0) 8 (-r) l3 (+l) l0(+0)
I-3: Anfíbio. O quimeriano pode respirar ar e água.
4-9: Visão no escuro. O quimeriano tem visão no escuro com um Perícias Atuação +2
alcance de até l8 metros. lmunidades a Dano venenoso
l0: Voo. O quimeriano tem asas de couro e um deslocamento lmunidades à Condição paralisado, petrificado, envenenado
de voo de l2 metros.
Sentidos Percepção passiva 11
1I-I5: Audição e Olfato Apurados. O quimeriano tem vantagem em ldiomas entende Comum, mas não consegue falar ler ou escrever
testes de Sabedoria (Percepção) que dependam de audição ou olfato. l/4
Nível de Desafio (50 XP)
l6-17: Escalada de Aranha. O quimeriano consegue escalar
superfícies difíceis, inclusive de ponta cabeça em tetos, sem
precisar fazer um teste de atributo. Emboscador. Durante a primeira rodada de combate, Pidlwick ll
l8-19: Salto Parado. O salto do quimeriano atinge 6 metros de tem vantagem nas jogadas de ataque contra qualquer criatura
distância e 3 de altura sem precisar tomar impulso. que ainda não tenha tido um turno.
20: Duas Cabeças. O quimeriano tem vantagem em testes de
Sabedoria (Percepção) e em salvaguardas contra ficar cego, Ações
enfeitiçado, surdo, amedrontado, atordoado, ou inconsciente. Clavo. Arma de Combate Corpo a Corpo: +2 para acertar,
Mimetismo. O quimeriano pode imitar qualquer som que ele alcance 1,5 m, um alvo. Dano:2 (1d4) contundente.
tenha ouvido, incluindo vozes. Uma criatura que ouça tais
Dordo. Arma de Combate à Dístancia: +4 para acertar,
sons pode dizer que são imitações com um teste de Sabedoria
alcance 9/.l8 m, um alvo. Dano:4 lda+2) perfurante.
(lntuição) CD l2 bem-sucedido.

AÇões
Ataques Múltiplos. O quimeriano faz dois ataques: um com sua
mordida e outro com suas garras ou adaga.
Mordida. Arma de Combate Corpo a Corpo: +3 para acertar,
alcance 1,5 m, um alvo. Dano:3 (ld4 + 1) períurante.
Gorro. Arma de Combate Corpo a Corpo: +3 para acertar,
alcance 1,5 m, um alvo. Dano:3 (ld4 + 1) cortante.
Adaga, Arma de Combate Corpo a Corpo ou à Distância:
+3 para acertar, alcance 1,5 m ou 6118 m, um alvo.
Dano: 3 (1 d4+1) perfurante.
ProrwrcK II
Depois que seu marido morreu em batalha, a duquesa
Dorfniya Dilisnya planejava se tornar noiva do conde Strahd
vonZatovich, mas não conseguiu conquistar o amor dele. No
entânto, suas visitas ao castelo eram frequentes, e ela nunca
viajava sem o seu bobo, o agradáve1 Pidlwick. O homenzinho
era como um raio de sol no Castelo Ravenloft e, apesar de
não ter conseguido divertir Strahd, deliciou Tatyana e Sergei
com suas piadas e brincadeiras. Por isso, Strahd nào se
opunha quando Pidlwick e a duquesa vinham visitá-lo.
Ansiosa por agradar e desejando devolver a cortesia, a
duquesa encomendou ao lendário fabricante de brinquedos
Fritz von Weerg a construção de uma efígie mecânica de
Pidlwick como presente para a família de Strahd. Embora

.A.PÊNOTCT D I MONSTROS E PNJS

236
 as intenções da duquesa fossem boas, a efígie não possuía
as habilidades de Pidlwick e não agradou ninguém. Mesmo
que o próprio Pidlwick tenha passado meses treinando-a,
I €\
ÉJ
Raxao r

a efígie não conseguia falar e seus movimentos eram mais

estranhos do que divertidos.
- Um inverno rigoroso prendeu a duquesa, seu bobo, e sua
efígie no Castelo Ravenloft por vários meses. A duquesa su-
cumbiu subsequentemente à uma doença, após o que Tatyana
pediu a Pidlwick que permanecesse no Castelo Ravenloft.
t
Dois Pidlwicks Incomodam Muito Mar's. Von Weerg nào
era um fabricante de brinquedos comum, e colocava um pouco
\ I
de si em suas criações, ou seja, seus trabalhos tinham um to-
que da loucura de seu criador. Pidlwick II sabia que não tinha §f ç
propósito enquanto Pidlwick permanecesse no Castelo Raven- ,§
loft, por isso empurrou-o do alto de um longo lance de escadas,
matando-o. Todos pensaram que foi um acidente. Nos dias que
se seguiram, Pidlwick II tentou o seu melhor para substituir
seu homônimo, mas a mera presença da efígie perturbava Tat-
yana, e ele nunca foi chamado a se âpÍesentar. Eventualmente, RaHaorN
ele acabou largado em um canto, como um brinquedo velho. Humanoide Médio (elfo) ordeiro e mou

Bfinquedo Assassino. Pidlwick II foi mantido em um

pequeno armário, adjacente a um dos quartos de hóspedes. Classe de Armadura 18 (couro batido)
Nas raras ocasiões em que alguém ficava 1á, Pidlwick II Pontos de Vida 135 (.l8d8 + 5a)
saía furtivamente do armário no meio da noite, sufocava Deslocamento l0 m
o hóspede com um travesseiro e depois voltava para o
armário. Os empregados do castelo nunca consideraram a FOR DES coN INT SAB CAR
'18
efígie responsável pelos assassinatos, pressupondo que os
1a (+2) 22 (+6) l7 (+3) l s (+2) 16 (+3) (+a)

convidados haviam morrido enquanto dormiam.

Mas Strahd não foi enganado. Ele percebeu rapidamente
que a efígie mecânica começava a mostrar uma natureza
assassina. Em vez de destruir Pidlwick II, porém, Strahd o
manteve por perto para se livrar de convidados irritantes de
vez em quando.
Após a morte de Sergei e Tatyana, o castelo tornou-se
praticamente abandonado e nâo havia mais convidados para
Pidlwick II "entreter". A efígie mecânica emergiu de seu
armário e encontrou novos lugares para se esconder. Ela
teme Strahd e segue ansiosamente qualquer pessoa que lhe
dê a atenção que deseja.
O Pidlwick II é basicamente um brinquedo enorme
- um
mecanismo de 1,5 m de altura cheio de engrenagens, molas
e outros componentes habilmente encaixados para lhe dar
uma aparência de vida. Sua pele é feita de couro costurado
esticado sobre uma moldura de madeira articulada.
Pidlwick II esfregou fuligem ao redor dos próprios olhos e
boca, dandoJhe os olhos triangulares e o sorriso irregular
de uma abóbora de Halloween.
CenecrnnÍsrrces DE PrDlwrcK II
Ideal. "Ert queria poder fazer as pessoas felizes."
Vínculo. "Eu gostaria de encontrar alguém qualquer
pessoa que não tivesse medo de mim e que gostasse da
minha companhia."
Defeito. "Quando fico chateado, faço coisas ruins."
Salvaguardas Con +7, Sab +7
Perícias Enganação +8, Furtividade +14, lntimidação +12,
lntuição +7, Percepção +1 1, ffi&
Sentidos visão no escuro l8 m, Percepção passiva 21
ldiomas Comum, Élfico
Nível de Desafio l0 (5,900 XP)
Ancestralidode Feérico. Rahadin tem vantagem em salvaguardas
contra ficar encantado, e magia não consegue colocá-lo
para dormir.
Conjuração lnata, O atributo de conjuração inata de Rahadin é
lnteligência. Ele pode, inatamente, conjurar as magias a seguir,
não exigindo componentes materiais:
3f dia montaria fantasmagórica, passo nebuloso
1f dia: arma mágica, indetectdvel
Coro Mortal. Qualquer criatura a até 3 metros de Rahadin que
não esteja protegida por uma magia limpor a mente ouve em sua
mente os gritos das milhares de pessoas que Rahadin matou.
Como uma ação bônus, Rahadin pode forçar todas as criaturas
que possam ouvir os gritos a fazer uma salvaguarda de Sabedoria
CD 16. Cada criatura recebe l6 (3d10) pontos de dano psíquico
em caso de falha, ou metade desse dano em caso de sucesso.
Máscaro Selvogem. Rahadin pode tentar se esconder mesmo
quando está apenas parcialmente obscurecido por folhagem,
chuva pesada, neve caindo, névoa e outros fenômenos naturais.

RlnR»rN
Rahadin, o elfo crepuscular que é o camareiro do Castelo
Ravenloft, serve à família de Strahd fielmente há quase
quinhentos anos. Ele é o servo eterno de Strahd, um
companheiro de armas de longa data e um guerreiro
implacável, que matou milhares ao longo de sua vida.
ExíIio. Rahadin foi exilado poÍ ter se recusado a se
curvar a um príncipe dos elfos crepusculares, o qual ele
considerava fraco e corrupto. Posteriormente, quando os
Açõrs
Atoques Múltiplos. Rahadin ataca três vezes com sua cimitarra,
ou duas vezes com seus dardos envenenados.
Cimitarro, Arma de Combate Corpo a Corpo: +10 para acertar,
alcance 1,5 m, um alvo. Dano:9 (ld6+6) cortante.
Dardo Envenenodo, Arma de Combate à Distôncia: +10 para
acertar, alcance 9118 m, um alvo. Dano: 8 (lda+6) períurante
mais 5 (2d4) de venenoso.

\PÉNDrcE D I MoNSTRoS E PN.ls

 elfos crepusculares recusaram-se a jurar lealdade ao rei
Barov, Rahadin ajudou Barov a conquistá-los. A linhagem
real dos elfos crepusculares foi destruída, e eles foram
caçados como coelhos. Os poucos que sobreviveram foram
subjugados ou forçados a viver entre os Vistani. Barov ficou
tâo satisfeito com Rahadin , qre fez do elfo crepuscular um
membro honorário de sua família.
Camareiro. Depois que Barov morreu, Rahadin
continuou a lutar como um dos generais de Strahd. Quando
as guerras terminaram e Strahd voltou sua atençâo para
a construção do castelo Ravenloft, Rahadin cuidou para
que magos e artesâos fossem trazidos para Baróvia. Anos
depois, Strahd nomeou Rahadin como camareiro do seu
castelo. Rahadin ficou satisfeito em fazer a vontade de
Strahd, e instilou terÍor nâ equipe do castelo, açoitando
rotineiramente aqueles que não cumpriam seus deveres de
acordo com os padrões exigidos.
Quando uma elfa crepuscular chamada Patrina Velikovna
bateu à porta do castelo, Rahadin viu que ela intrigava
Strahd, mas suspeitou dos motivos dela. Patrina tentou
seduzir Strahd com a perspectiva de imortalidade
- algo
que o vampiro desejava acima de tudo. Ela contou a ele
sobre um local de conhecimento proibido, chamado
Templo de Âmbar, onde estava escondido o segredo da
vida eterna. Enquanto Strahd explorava o templo, Rahadin
cuidou de todos os assuntos de seu mestre e começou
a procurar uma mulher que pudesse afastar Strahd de
Patrina Velikovna. Nessa tarefa, e1e falhou. Seu objetivo
foi cumprido, no entanto, quando Sergei, irmão de Strahd,
encontrou Tatyana.
Tatyana Íazia o tipo de Strahd uma mulher debeleza
requintada e maneiras gentis. Quando Strahd retornou a
Ravenloft, a jovem instantaneamente chamou sua atençâo, e
Rahadin teve o pÍazer de informar Patrina que sua presença
no castelo nâo era mais desejada.
A lealdade de Rahadin não vacilou depois que Tatyana
morreu e Strahd se tornou um vampiro. Rahadin continuou
a fazer a vontade de seu mestre. Ansioso para tirar Tatyana
da cabeça, Strahd atraiu várias mulheres para o castelo,
tomando muitas delas suas noivas, antes de drenar suas
vidas e transformá-las em crias vampíricas. Rahadin
cuidava para que essas mulheres fossem enfeitadas com
joias e roupas finas, e se sentissem confortáveis durante sua
estadia em Ravenloft.
Carrasco. Patrina Velikovna e seu povo estavam vivendo
entre os Vistani quando souberam da morte de Tatyana e
da maldição de Strahd. A sempre jovem Patrina voltou a
Ravenloft na esperânça de conquistar o amor de Strahd.
Dessa vez, ficou claro que ela ansiava pelo poder de Strahd
e que ele nunca a amaria. Rahadin supôs que Patrina
sofreria o mesmo destino das mulheres que vieram antes
dela. Provou-se que ele estava errado quando o próprio povo
de Patrina a apedrejou até a morte, para impedir Strahd de
reivindicála como sua esposa.
Strahd enfureceu-se com os elfos crepusculares e com
o fato de terem the tomado Patrina. Depois de proteger
o corpo dela e enterrálo nas catacumbas de Ravenloft,
Strahd enviou Rahadin para punir os elfos crepusculares.
Rahadin matou todas as elfas da espécie, garantindo que
os machos não pudessem mais se reproduzir. Ele também
cortou as orelhas do irmão de Patrina, Kasimir, que havia
orquestrado o apedrejamento.
Gritos dos Morfos. Rahadin é uma criatura tão terrível
que qualquer pessoa que esteja a menos de três metros
dele pode ouvir os gritos uivantes dos incontáveis homens
?3g ? ePÊNoICe D I MoNsrRos E PNJS
emulheres que ele matou em sua vida. Rahadin não pode
ouviJos, nem seria assombrado por eles, se pudesse.
A única coisa com a qual ele se importa é Strahd von
Zarovich, por quem ele daria sua vida com pÍazer.
CanerrnÍsrrcas DE RAHADTN
Ideal. "Leald,ade é tudo."
Vinculo. "Sou filho do rei Barov von Zarovich e servirei
seu filho
- meu irmão e senhor para sempre."
Defeito. "Eu matei milhares de homens. Massacrarei
milhares mais para preservar o legado de von Zarovich."
RrcrÁvro
Vários meses atrás, um bardo meio-elfo
com roupas coloridas chegou à Baróvia
em um carroçâo e com um macaco de
estimação no ombro. Ele tomou para si
uma torre abandonada no lago Baratok,
antes de se mudar para a cidade
de Vallaki, vários meses depois.
Alegando ser o diretor de um circo
em busca de novos atores, ele
começou a regalar os locais com
histórias de terras distantes.
Caçador de Monsúros. O
meio-elfo é, de fato, um 1en-
dário caçador de vampiros
humano chamado Rudolph
van Richten. A história de Van
Richten é bem triste. Estudioso
e médico de uma terra chamada
Darkon, ele casou-se com Ingrid,
sua namorada de infância, e juntos
tiveram um filho, Erasmus. Aos
quatorze anos, Erasmus foi raptado
pelos Vistani e vendido a um vampiro
chamado Barâo Metus, para ser
usado como companheiro. Quando
Van Richten encontrou seu filho,
era tarde demais: o barão já
havia transformado Erasmus
em uma cria vampírica. O
menino implorou ao pai que
acabasse com seu sofri- R crÁv to
r
mento, o que van Richten
fez ao cravat uma estaca
de madeira no peito do
filho. O Barão Metus
vingou essa ação ma-
tando a esposa de van Richten, que teve de viver com o horror
da destruiçâo de sua família desde então. Após destruir o
Barâo Metus, por sua vez, van Richten procurou se vingar dos
Vistani e levou uma vida caçando monstros do mal.
Ojo§o da Espera. Van Richten não é mais um jovem.
Ele sabe que sua jornada está chegando ao fim, mas seu
trabalho nâo está concluído. Ele veio para a Baróvia para
matar Strahd vor.Zarovich, o maior de todos os vampiros.
Van Richten estuda Strahd há anos e sabe que não pode
vencer o vampiro em um confronto direto: é preciso esperâr
o momento certo para atacar. Ele tem boas evidências
que sugerem que Strahd hiberna periodicamente em seu
caixão, às vezes por anos, quando tudo fica quieto no reino.
Enquanto espera sua oportunidade, van Richten esconde-se
à vista de todos, com a ajuda de rm chapéu do embuço, seus
pensamentos protegidos por um anel de escudo mental.
No momento e1e está aprendendo mais sobre o Prelado da
Pena uma sociedade de licantropos-corvos que se opôem
a Strahd enquanto tenta não expor essa sociedade secreta
a seu inimigo comum. Ele acha que os licantropos-corvos
podem ser úteis, quando chegar a hora. Van Richten também
deseja matar o maior número possível de espiões de Strahd,
começando pelos Vistani malignos.
Homem com um Plano. Van Richten nâo sabe que sua
ex-protegida, uma Vistani de alinhamento bom chamada
Esmeralda dAvenir, veio à Baróvia procurando por ele. E1e
ensinou a ela muitas de suas técnicas de caça a monstros,
mas ela não conhece todos os seus truques e disfarces. Até
agora, os caminhos de ambos não se cruzaram. Caso van
Richten tome conhecimento da presença de Esmeralda, ele
fará o máximo para protegêla sem colocar seus próprios
planos em risco. Se ele puder manipular um grupo de
aventureiros para ficar de olho nela, ele fará isso.
RrcrÁvro
Humanoide Médio (humono) ordeiro e bom
Classe de Armadura l2 (armadura de couro)
Pontos de Yida77 (lad8 +la)
Deslocamento 9 m
FOR
e (-t) l2
DES
(+1)
coN
13 (+l)
INT
16 (+3)
SAB
l8(+a)
CAR
16 (+3)
Salvaguardas Con +4, Sab +7
Perícias Arcanismo +9, lntuição +7, Medicina +7, Percepção +7,
Religião +6, Prestidigitação +4
Sentidos Percepção passiva l7
ldiomas Abissal, Comum, Élfico, lníernal
Nível de Desafio 5 (.l,800 XP)
Conjuração. Rictávio é um conjurador de 9o nível. Seu atributo
de conjuração é Sabedoria (CD l5 para evitar a magia, +7 para
acertar com ataques mágicos). Rictávio tem as seguintes magias
de clérigo preparadas:
Truques (à vontade): luz, orientação, reparar, taumaturgio
lo circulo (4 espaços): curarferimentos, detectar o bem e o mal,
proteção contra o bem e o mal, santudrio
2o circulo (3 espaços): augúrio, proteção contra veneno,
restauração menor
3o circulo (3 espaços): círculo mágico,falar com mortos,
remover maldição
4o circulo (3 espaços): movimentação livre, proteçdo contra morte
5o circulo (1 espaço): dissipar o bem e o mal
Equipomento Especial, Além de sua espada-bengala, Rictávio
usa um chapéu do embuço e um anel de escudo mental, além
de carregar um pergaminho de magia contendo reviver os mortos.
Motador de Mortos-Vivos. Quando Rictávio atinge um morto-vivo
com um ataque armado, o alvo sofre l0 (3d6) pontos de dano
extra do tipo causado pela arma.
Ações
Ataques Múltiplos. Rictávio faz dois ataques com sua
espada-bengala.
Espada-bengala. Arma de Combate Corpo a Corpo: +4 para acertar,
.l,5
alcance m, um alvo. Dano:4 (1d6+1) contundente (bengala de
madeira) ou perfurante (espada banhada em prata).
Van Richten trabalha sozinho. Uma maldiçâo lançada
sobre ele há muito tempo por uma vidente Vistani
condena a todos com quem ele faz amizade. Além disso,
ele acredita que há muito emjogo para arriscar se expor.
Consequentemente, se ele achar que corre o risco de ser
desmascarado, ele se retirará para sua torre (veja o capítulo
11) ou algum outro canto tranquilo nos domínios de Strahd.
CenecrnnÍsrrcas on RrcrÁvro
Ideal. "O mal deve ser desafiado."
Vinculo. "Para proteger aqueles que amo, devo mantêlos
distantes e ocultos de meus inimigos."
Defeito. "Sou amaldiçoado. Portanto, nunca tereipaz."
SrnenD voN ZanovrcH
Com sua mente perspicaz e coração sombrio, Strahd von
Zarovich é um inimigo formidável. Coragem sem medida
e vidas além da conta foram destruídas por ele. Releia o
capítulo 1, 'Adentrando as Brumas", para entender sua
personalidade e objetivos.
Embora Strahd possa ser encontrado em quase qualquer
lugar dentro de seus domínios, ele sempre é encontrado
no local indicado pela leitura de cartas no capítulo 1, a
menos que tenha sido forÇado a entrar em seu túmulo nas
catacumbas do Castelo Ravenloft.
TÁucas DE STRAHD
Como toda a aventura gira em torno de Strahd, você deve
interpretáJo de maneira inteligente e Íazer todo o possível
para torná-lo um adversário terrível e astuto para os
personagens dos jogadores.
Ao conduzir um encontro com o Strahd, lembre-se dos
seguintes fatos:
. Strahd ataca no momento e na posiçâo mais vantajosos.
. Strahd sabe quando deu o passo maior que a perna. Se ele
começa a sofrer mais dano do que pode regenerar, ele se
move para além do alcance de combatentes corpo a corpo
e conjuradores, ou voa para longe (convocando lobos ou
fúrias de morcegos ou ratos para proteger sua retirada).
. Strahd observa os personagens, encontrando o
mais influenciável entre eles, depois tenta enfeitiçar
personagens com baixa pontuação de Sabedoria e usá-
los como escravos. No mínimo, ele pode ordenar que um
personâgem enfeitiçado o proteja dos outros
membros do grupo.
Lacaros Do VAMPTRo
Sempre que Strahd aparecer em um
local diferente de sua tumba ou do local
indicado pela
leitura de cartas,
jogue 1d20 e
consulte a tabela
Lacaios de Strahd
para determinar quais
criaturas ele tr az consigo,
caso trâga alguma.
BnasÃo oe Srpaxo
{PENDICE D I Iv ROS E PNJS
 Srnanp voN Zlnovrcn
Morto-vivo Médio (metomorfo), ordeiro e mau
Classe de Armadura 16 (armadura natural)
Pontos de Yida 144 (.i7d8 + 68)
Deslocamento 9 m
FOR DES coN INT SAB CAR
l8 (+a) l8(+a) l8 (+a) 20 (+s) l s (+2) 18 (+a)
Salvaguardas Des +9, Sab +7, Car +9
Perícias Arcanismo +.l5, Furtividade +14, Percepção +'12, Religião +10
Resistência a Dano contundente, cortante e períurante oriundos de
ataques não mágicos, necrótico
Sentidos visão no escuro 36 m, Percepção passiva 22
ldiomas Abissal, Comum, Dracônico, Élfico, Gigante, lnfernal
Nível de Desafio l5 (.|3,000 XP)
Metomorfo, Se Strahd não estiver em água corrente ou sob luz do
sol, ele poderá usar sua ação para se transformar em um morcego
Minúsculo, um lobo Médio ou uma nuvem Média de névoa, ou
retornar à sua forma verdadeira.
Enquanto está na forma de morcego ou lobo, Strahd não consegue
falar. Na íorma de morcego, seu deslocamento de caminhada é
.l,5
m e seu deslocamento de voo é 9 m. Em íorma de lobo, seu
deslocamento de caminhada é l2 m. Suas estatísticas, além de seu
tamanho e deslocamento, permanecem inalteradas. Qualquer coisa
que ele esteja vestindo se transíorma com ele, mas nada que ele esteja
carregando se transforma. Ele volta à sua verdadeira forma ao morrer.
Enquanto está na forma de névoa, Strahd não pode executar
nenhuma ação, íalar ou manipular objetos. Ele não tem peso, tem
um deslocamento de voo de 6 m, pode pairar e pode entrarfparar
no espaço de uma criatura hostil. Além disso, se o ar puder passar
através de um espaço, a névoa poderá fazê-lo sem se espremer, mas
não pode atravessar água. Ele tem vantagem nas salvaguarda de
Força, Destreza e Constituição, e é imune a todos os tipos de dano
não mágicos, exceto dano devido a luz solar.
Conjuração. Strahd é um conjurador de 9o nível. O atributo de
conjuração dele é lnteligência (CD 18 para evitar a magia, +10 para
acertar com ataques mágicos). Ele tem as seguintes magias de
mago preparadas:
Truques (à vontade): mõos md$cas, prestidigitação arcana, raio
I o círcu I o (4 espaços): compreender idiomas, névoa obscurecente, sono
2" círculo (3 espaços): detectar pensamentos, lufada de vento, reJlexos
3'círculo (3 espaços) animar mortos, bola defogo, indetectável
4'círculo (3 espaços) invisibilidade maior, malogro, metamorfose
5'círculo (1 espaço) animar objetos, vidência
Escaloda de Aronho. Strahd pode escalar superfícies difíceis,
incluindo ficar de cabeça para baixo no teto, sem precisar fazer um
teste de atributo.
Fraquezas de Vampiro. Strahd tem as seguintes fraquezas:
Proibição. Ele não pode entrar em uma residência sem um convite
de um dos ocupantes.
Ferido por Água Corrente. O vampiro sofre 20 pontos de dano
ácido se terminar seu turno em água corrente.
Estaca no Coração. Se uma arma perfurante feita de madeira
atravessar seu coração enquanto ele estiver incapacitado em seu
caixão, ele ficará paralisado até que a estaca seja removida.
Hipersensibilidade à Luz do Sol. Enquanto estiver sob a luz do sol,
Strahd receberá 20 pontos de dano radiante no início do seu turno e
terá desvantagem nas jogadas de ataque e testes de atributo.
Fuga em Névoa, Quando Strahd é reduzido a 0 ponto de vida fora de
seu caixão, ele se transforma em névoa (como na característica Nrleta-
morfo) em vez de ficar inconsciente, desde que ele não esteja na água
corrente ou na luz do sol. Caso ele não possa se transformar, ele morre.
2+o
Enquanto está com 0 ponto de vida na forma de névoa, ele não pode
voltar à sua forma de vampiro e deve alcançar seu caixão dentro de 2
horas ou será destruído. Uma vez em seu caixão, ele volta à forma de
vampiro. Ele fica paralisado até recuperar pelo menos 1 ponto de vida.
Ele recupera 1 ponto de vida após I hora em seu caixão.
Regeneraçdo. Strahd recupera 20 pontos de vida no início do seu
próprio turno se possuir pelo menos 1 ponto de vida e não estiver
em água corrente ou sob luz solar. Se sofrer dano radiante ou dano
devido a águabenla, esta característica não íunciona no início do
próximo turno dele.
Resistência Lendária (3/Dia), Strahd escolhe se quer ser bem-
sucedido em uma salvaguarda que tenha falhado.
AçÕrs
Ataques Múltiplos. (Apenos na Formo deVampiro), Strahd faz dois
ataques, apenas um dos quais pode ser um ataque com a mordida.
Atoque Desormado. (Apenas no Formo de Vampiro ou Lobo). Arma
de Combate Corpo a Corpo: +9 para acertar, alcance 1,5 m, um alvo.
Dano:8 (ld8+a) contundente mais l4 (4d6) necrótico. Se o alvo for
uma criatura, Strahd pode agarrá-la (CD 18 para escapar) em vez de
causar o dano contundente.
Mordida (Apenas na Formo de Vampiro ou Morcego). Arma de
.l,5
Combate Corpo a Corpo: + 9 para acertar, alcance m, uma cria-
tura voluntária ou uma criatura que esteja agarrada por Strahd,
incapacitada ou contida. Dano:7 (ld6+a) perfurante, mais 10 (3d6)
necrótico. Os pontos de vida máximos do alvo são reduzidos em
uma quantidade igual ao dano necrótico recebido, e Strahd recu-
pera essa mesma quantidade de pontos de vida. A redução dura até
o alvo terminar um descanso longo. O alvo morre se o seus pontos
de vida máximos forem reduzidos a 0. Um humanoide morto dessa
maneira e depois enterrado em solo ergue-se na noite seguinte
como cria vampírica sob o controle de Strahd.
Enfeitiçar. Strahd escolhe como alvo um humanoide que ele possa ver
e que esteja a até 9 metros dele. Se o alvo puder ver Strahd, deve ser
bem-sucedido em uma salvaguarda de Sabedoria CD l7 contra esta
magia ou será enfeitiçado pelo vampiro. O alvo enfeitiçado considera
Strahd um amigo de confiança a ser atendido e protegido. O alvo não
está sob o controle de Strahd, mas aceita as solicitações e ações de
Strahd da maneira mais favorável, e permite que Strahd o morda.
Toda vez que Strahd ou seus companheiros fizerem algo prejudicial
de gelo
ao alvo, ele poderá repetir a salvaguarda, encerrando o efeito sobre si
em caso de sucesso. Caso contrário, o efeito dura 24horas ou até que o
vampiro se,ja destruído, esteja em um plano de existência diferente que o
alvo, ou use uma ação bônus para encerrar o efeito.
Filhos do Noite (1/Dio). Strahd convoca magicamente 2d4 fúrias de
morcegos ou fúrias de ratos, desde que o sol não tenha nascido.
Enquanto ao ar livre, em vez disso Strahd pode convocar 3d6 lobos.
As criaturas convocadas chegam em ld4 rodadas, atuando como
aliados de Strahd e obedecendo aos comandos dele. Os animais
permanecem por t hora, até que vampiro morra ou até que ele os
dispense com uma ação bônus.
AçÕrs LEN oÁnras.
Strahd pode executar 3 ações lendárias entre as opções abaixo.
Apenas uma opção de ação lendária pode ser usada porvez e
somente no final da vez de outra criatura. Ele recupera as ações
lendárias gastas no começo da vez dele.
Ataque Desarmado. Strahd íaz um ataque desarmado.
Mover. Strahd move-se até o máximo do deslocamento dele sem
provocar ataques de oportunidade.
Mordida (Custa 2 ações). Strahd íaz um ataque com a mordida.
ir!
 Llcaros oe Srnnxo
d2O Criaturas
- l-3 ld4 + 2 lobos atrozes
4-6 ld6+3carniçais
7-9 ld4 + 2 Zumbis de Strahd (neste apêndice)
I 0-l 2 2d4 fúrias de morcegos
l3-.l5 ld4 + I crias vampíricas
l6-]8 3d6 lobos
19-20 Nenhuma
Se os personagens estiverem em uma residência, as
criaturas de Strahd atravessam portas e janelas para alcançá-
los, ou saem da terra, ou passam pela chaminé. As crias
vampíricas (tudo o que resta de um grupo de aventureiros que
Strahd derrotou há muito tempo) não pode entrar no local dos
personagens, a menos que sejam convidadas.
ConaçÃo DA TRISTEZA
Strahd pode se dar ao luxo de ser ousado em suas táticas,
pois ele tem proteçâo adicional na forma de um coraçâo de
cristal gigante escondido dentro do Castelo Ravenloft.
Qualquer dano sofrido por Strahd é transferido para o
Coração da Tristeza (consulte o capítulo 4, área K20). Se o
coração absorver uma quantidade de dano que o reduza a 0
ponto de vida, ele será destruído e Strahd sofrerá qualquer
dano restante. O coração da Tristeza tem 50 pontos de vida
e é restaurado para esse número de pontos de vida a cada
amanhecer, desde que tenha pelo menos 1 ponto de vida
restante. Strahd pode, como uma ação bônus no seu turno,
quebrar seu vínculo com o Coraçâo da Tristeza, para que
este não absorva mais o dano causado a ele. Strahd pode
restabelecer seu vínculo com Coração da Tristeza como
uma açâo bônus no seu turno, mas apenâs enquanto estiver
dentro do Castelo Ravenloft.
O efeito da proteçâo oferecida pelo Coração da Tristeza
pode ser assustador de se ver, pois os danos a Strahd
sâo rapidamente desfeitos. Por exemplo, um golpe crítico
pode deslocar a mandíbula de Strahd, mas apenas por
um momento; então a mandíbula do vampiro se recupera
rapidamente.
A capacidade do Coração da Tristeza de absorver dano é
lado de uma criatura hostil que Strahd possa ver, faz rm
ataque contra essa criatura e desaparece. O espírito tem
as estatísticas de um espectro.
Strahd escolhe como alvo uma criatura Média ou menor
que projete uma sombra. A sombra do alvo deve estar
visível para Strahd e a até 9 metros dele. Se o alvo falhar
em uma salvaguarda de Carisma CD 17, sua sombra se
desprende dele, tornando-se uma sombra que obedece
aos comandos de Strahd e agindo na contagem de
iniciativa 20. Uma magia restauraçâo maior or remover
maldição conjurada no alvo restâura sua sombra natural,
mas somente se a sombra morta-viva tiver sido destruída.
VrenrvrrR HoNRAASPA
Vladimir Honraaspa ingressou na Ordem do Dragão de
Prata ainda jovem e rapidamente ganhou a amizade de seu
fundador, o dragão de prata Argynvost. Quando se tornou
um cavaleiro da ordem, Vladimir viajou para terras distantes
para íazer guerra contra as forças do mal. O dragão ficou
em casa e, disfarçado de um nobre humano chamado Lord
Argynvost, trouxe novos iniciados para a ordem.
Inimi§os de Strahd. Vladimir se viu lutando contra os exér-
citos de Strahd várias vezes. Quando ficou claro que Strahd
não podia ser detido, os cavaleiros da ordem levaram cente-
nas de refugiados ao vale de Argynvost, mas Strahd os seguiu
até seu santuário e os sobrepujou com uma força imensa.
Vladimir, a quem Argynvost havia feito um comandante de
campo, não conseguiu conter a onda do mal e foi morto, mas
somente após o desgosto de testemunhar o próprio Strahd
matar o amado de Vladimir, seu companheiro cavaleiro Sir
Godofredo Gwilym. Com a batalha vencida, Strahd cercou a
mansão Silvado de Argynvost. Em vez de se esconder na sua
toca, Argynvost surgiu e lutou contra os exércitos de Strahd
até o fim.
Vraormrn
l-loNnnaspa
I

suprimida se ele ou Strahd estiverem totalmente dentro de

um campo antima§ia.

Açõns DE CovIL
Enquanto Strahd estiver no Castelo Ravenloft, ele pode
fazer ações de covil, desde que não esteja incapacitado.
.\
Na contagem de iniciativa 20 (perdendo empates de
iniciativa), Strahd pode adotar uma das seguintes opções
de ação do covil, ou renunciar a usar qualquer uma delas
nessa rodada:
. Na contagem de iniciativa20 da próxima rodada, Strahd
poderá atravessar paredes, portas, tetos e pisos sólidos
como se não estivessem 1á.
. Strahd escolhe como alvo qualquer número de portas e
janelas que ele possa ver, fazetd,o com que cada uma se
abra ou feche conforme a vontade dele. Portas fechadas
podem ser trancadas magicamente (necessitando de
um teste de Força CD 20 bem-sucedido para forçar a
abertura) até Strahd optar por encerrar o efeito, ou até
que ele use esta ação de covil novamente.
. Strahd convoca o espectro enfurecido de alguém que
tenha morrido no castelo. O espírito se materializa ao j,
epÊxpice D I MoNSTRoS Ê PN.JS
24r
 Vin§ança Terrível. Não querendo aceitar seu fracasso,
Vladimir voltou como um retornado. Tâo grande era seu ódio
por Strahd e sua sede de vingança, que esses sentimentos
alimentaram os espíritos de muitos dos companheiros
cavaleiros de Vladimir
- incluindo Godofredo -, que
também voltaram como Íetornados. Vladimir continuou a
travar a guerra sem esperança, enquanto Strahd intensificava
ainda mais seu controle sobre o vale.
Quando Strahd se tornou um vampiro, Vladimir e seus
retornados deveriam ter ido para o descanso eterno. Mas
as ações de Strahd eram tão hediondas que a Baróvia e
os espíritos do cavaleiro ficaram presos atrás de cortinas
de brumas.
Ce§o de Ódio. Vladimir odeia Strahd, mas nâo quer que
o vampiro descanse empaz. Ele quer que Strahd sofra
para sempre pelas mortes de Godofredo e Argynvost, pela
destruição de sua ordem e por todos os outros crimes dos
quais o vampiro seja culpado. Vladimir acredita que toda a
Baróvia foi varrida para o inferno, e ele quer ter certeza de que
Strahd fique preso nela para sempre. O fato de que Vladimir
e seus companheiros cavaleiros também estão presos irrita
muito Vladimir, mas, para ele, esse é o preço a se pagar para
manter o vampiro confinado. Até seu amor por Godofredo
agoraé apenas uma lembrança sombria envolta em ódio.
Se Vladimir abandonasse seu ódio, seu espírito
encontraria paz e se lembraria do calor do amor. Se Strahd
fosse derrotado, mesmo que temporariamente, as brumas
que cercâm a Baróvia desapareceriam, permitindo que
os espíritos de Vladimir e seus cavaleiros entrâssem na
vida após a morte. No entanto, Vladimir prefere saborear o
tormento de Strahd do que trazer paz à sua ordem decaída ou
paz à terra de Baróvia. Longe vão os dias de honra e bravura.
EstatÍsticas, Valdimir Honraaspa tem as estatísticas de
um retornado com as seguintes modificaçôes:
. O alinhamento de Vladimir é ordeiro e mau.
. Sua classe de armadura é 17 (placas parcial).
. Ele tem 192 pontos de vida.
. Ele fala Comum e Dracônico.
. Vladimir usa uma espada §rande f2 com um cabo
esculpido que se assemelha às asas de um dragâo de prata
e um pomo entalhado na forma da cabeça de um dragão de
prata com uma opala entre os dentes. Como uma ação, ele
pode fazer dois ataques com a espada (+9 para acertar).
A arma causa 20 (4d6 + 6) pontos de dano cortante em câso
de acerto. Em um ataque contra Strahd, Vladimir causa
14 (4d6) pontos de dano cortante extra com essa arma.
. Vladimir tem um nível de desafio de 7 (2.900 XP).
CenecrnRÍsrrcAS DE
Vrlorurn HoNneASPA
Ideal. "Yingança é tudo o que me resta."
Vínculo. "Fiz juramento de lealdade à Ordem do Dragão
de Prata. Mesmo que a ordem seja destruída, minha
lealdade nunca morrerá."
Defeito. "Destruir Strahd acabaria com o tormento do
vampiro, e isso é algo que eu jamais permitirei."
Zuunrs on STnAHD
Os zumbis de Strahd são mortos-vivos que servem ao
vampiro Strahd vorrZarovich. Originados a partir de
guardas do Castelo Ravenloft mortos há muito tempo, eles
foram criados através de magia negra pelo próprio Strahd.
Membras Reputnantes. A carne verde-acinzentada de
um zumbi de Strahd parece macia e seus ossos quebradiços.
APENDICE D I MONSTROS E PNJS
2+2
Qualquer golpe certeiro, quer seja por uma arma cortante ou
contundente, decepa parte do zumbi. Os zumbis de Strahd sâo
impregnados de uma horrível magia necromântica que permite
que seus membros decepados continuem atacando. Todas
as partes de um zumbi de Strahd são consideradas a mesma
criatura, portanto, dano a qualquer parte fere a criatura inteira.
Natureza Desmorta. Um Zumbi de Strahd nâo requer
nem ar nem sono.
Zvv'st DE STRAHD
Morto-vivo Médio, sem alinhamenlo
Classe de Armadura 8
Pontos deVida 30 ( d8 + 12)
Deslocamento 6 m
FOR DES coN INT SAB CAR
13 (+l) 6 (-2) l6 (+3) 3 (-4) 6 (-2) s (-3)
Salvaguardas Sab +0
lmunidades a Dano venenoso
lmunidades à Condição envenenado
Sentidos visão no escuro l8 m, Percepção passiva 8
ldiomas compreende todos os idiomas que conhecia em vida,
mas não pode falar
Nível de Desafio 'l (200 XP)
Membros Repugnantes. Sempre que o zumbi sofrer pelo menos
5 pontos de dano contundente ou cortante, ,iogue 1d20 para
determinar o que mais acontece com ele:
I-8: Uma perna é decepada, se ainda houver uma.
9-16: Um braço é decepado, se ainda houver um.
17-20: O zumbi é decapitado.
Se o zumbi íor reduzido a 0 ponto de vida, todas as partes dele
morrem. Até isso acontecer, uma parte cortada age na iniciativa do
zumbi e tem sua própria ação e movimento. A parte decepada tem
CA 8. Qualquer dano recebido pela parte é subtraído dos pontos de
vida do zumbi.
.l,5
Uma perna decepada não pode atacar e tem deslocamento de m.
'l,5
Um braço decepado tem deslocamento de m e pode íazer um
ataque com sua garra no turno dele, com desvantagem najogada
de ataque. Cada vez que o zumbi perde um braço, ele perde um
ataque com a garra.
Se a cabeça do zumbi for decapitada, ele perderá o ataque com
a mordida e seu corpo frcarácego, a menos que a cabeça consiga
vê-lo. A cabeça decapitada não tem deslocamento. Ela pode fazer
um ataque de mordida, mas apenas contra um alvo que esteja no
espaço dela.
O deslocamento do zumbi é reduzido pela metade se ele estiver
sem uma perna. Se perder ambas as pernas, ele fica caído. Se
ainda possuir ambos os braços, ele pode rastejar. Com apenas um
braço, ele ainda pode rastejar, mas seu deslocamento é reduzido
pela metade. Sem braços ou pernas, o deslocamento cai para 0 e
ele não pode se beneficiar de bônus para o deslocamento.
Ações
Ataques Múltiplos. O zumbi faz três ataques: um com sua
mordida e dois com suas garras.
Mordida. Arma de Combate Corpo a Corpo: +3 para acertar,
alcance 1,5 m, um alvo. Dano:3 (ld4 + 1) perfurante.
Pinço. Arma de Combote Corpo a Corpo: +3 para acertar,
alcance 1,5 m, um alvo. Dano: a (ld6 + 1) cortante.
I
ApÊNDrcr E: O BeneLHo »n CaRTAS TenoKr(A
Os Vistani há muito são mestres em predizer o futuro. Nas
mâos de um vidente Vistani, um baralho de cartas tarokka
pode contar histórias do futuro e fornecer respostas para
muitas perguntas sombrias e misteriosas.
Embora o trabalho artesanal e a qualidade artística das
cartas possâm variar de baralho para baralho, a capacidade
das cartas de revelar informaçôes sobre o futuro é muito
mais valiosa que o valor monetário de um baralho.
Qualquer um pode criar um baralho de cartas tarokka,
mas apenas alguém com sangue Vistani pode imbuilo
com o dom da profecia. Uma vez criadas e impregnadas
de poder, as cartas devem ser armazenadas de acordo
com a tradição antiga, ou perdem sua eficácia. Quando
não estiverem em uso, devem ser embrulhadas em seda e
armazenadas em uma caixa de madeira.
C ourosrçÃo
O baralho de cartas tarokka tem 54 cartas, cada uma com
sua própria denominação. Quarenta delas compreendem
o baralho comum, dividido em quatro naipes: espadas,
moedas, estrelas e glifos.
Cada naipe contém cartas numeradas de um a nove, além
de uma décima carta que é o "mestre" desse naipe. Uma
carta pode ser referida por sua designaçâo de naipe ou por Este naipe simboliza a avaÍeza e o desejo de ganho pessoal
seu nome. por exemplo, o três de glifos também áconhecido e material. Ele também representa gula, luxúria e obsessão.
como curandeiro, e a carta do mago também é conhecida
como mestre das estrelas.
As catorze cartas restantes compõem o baralho alto, que uma causa justa. Pelo lado mau, ele incorpora os piores
simboliza as forças naturais do multiverso. Essas cartas
são representadas por uma coroa e são as mais poderosas
do baralho'
Benef ff O Af1O
cada carta é um poder importante à sua própria maneira.
Se em uma leitura uma dessas cartas aparecer e contradizer
a previsão de uma carta anterior, os Vistani sempre
assumirâo que a carta do baralho alto tem precedência.
Benarrro Cotr,tuu
Os quatro naipes e suas respectivas cartas são descritos em
mais detalhes abaixo.
Espeoas
Este naipe simboliza agressão e violência. Trata-se do naipe
dos guerreiros, sejam eles paladinos, soldados, mercenários
ou gladiadores. Ele também simboliza o poder de governos
e líderes, sejam eles éticos ou corruptos.
Esrnnras
Este naipe simboliza o desejo de poder pessoal e controle
sobre coisas além do conhecimento dos mortais. Trata-se do
naipe dos magos arcanos, sábios e intelectuais. Ele também
representa o triunfo da magia, da ciência e da razão sobre a
religiáo, o misticismo e a superstição.
MoEDAS
Pelo lado bom, este naipe pode sugerir o acúmulo de
riqueza para o benefício de uma instituiçâo de caridade ou
aspectos da ganância. Este naipe fala do poder do ouro e de
como esse poder pode construir ou destruir nações.
Glrr,os
Este naipe simboliza fé, espiritualidade e força interior.

As cartas que compõem o baralho alto não sâo consideradas }Xtili- *i}"r1ffiX',T::::""'*H::f:"iffi".i:tà:"'
um naipe, embora muitas vezes sejam indicadas com um uma filosofia elevada. Na via positiva, ele representa força
ícone de coroa para marcar sua importância. Na verdade de vontade e dedicação. Na via negativa, significa fraqteza
de caráter, insegurança e traição aos ideais ou crenças de
alguém. Este naipe simboliza saúde e cura, assim como
BnnnlXO AlfO doenças e enfermidades.
Nome Representa
O Artefato A importância de algum objeto físico que deve ser obtido, protegido ou destruído a todo custo
O Calabouço lsolamento e prisão; ser tão conservador ao pensar que se torna um prisioneiro das próprias crenças
O Carrasco A morte iminente de alguém condenado por um crime justa ou injustamente; acusações falsas e processo injusto
O Cavaleiro Morte; desastre na forma de perda de riqueza ou propriedade, uma derrota terrível ou o fim de uma linhagem
O Corvo Uma fonte oculta de informação; uma bem-vinda reviravolta nos eventos; um potencial secreto para o bem
O Fantasma O passado iminente; o retorno de um velho inimigo ou a descoberta de um segredo enterrado há muito tempo
A Fera Crande raiva ou paixão; algo bestial ou malévolo escondido à vista de todos ou espreitando logo abaixo da superfície
O Fragmentado Derrota, fracasso e desespero; a perda de algo ou alguém importante, sem o qual o indivíduo se sente incompleto
O lnocente Um ser de grande importância cuja vida está em perigo (ele pode estar desamparado ou inconsciente do perigo)
A Marionete A presença de um espião ou um lacaio de algum poder maior; um encontro com um íantoche ou um subordinado
As Brumas Algo inesperado ou misterioso que não pode ser evitado; uma grande busca ou ,iornada que tentará o espírito de alguém
O Senhor Um indivíduo único e poderoso, de natureza maligna, cujos objetivos têm consequências enormes e de longo alcance
Sombrio
A Sedutora Alguém que foi comprometido ou desviado pela tentação ou tolice; alguém que alicia os outros para fins maus
O Vidente lnspiração e intelecto aguçado; um evento futuro, cujo resultado dependerá de uma mente inteligente

APENDICE E I O BARALHO DE CARTAS TAROKKA

1i
 Esplols
Carta Nome Representa
Mestre das Espadas O Cuerreiro Coragemeforçapersonificada; violência; aquelesqueusam aíorçaparaatingirseusobjetivos
Um de Espadas A Vingadora Justiça e vingança para grandes erros; aqueles em uma missão para livrar o mundo do grande mal
Dois de Espadas O Paladino Cuerreiros justos e nobres; aqueles que vivem de acordo com um código de honra e integridade
Três de Espadas A Soldado Guerra e sacrifício; a resistência para suportar grandes dificuldades
Quatro de Espadas O Mercenário Força e fortitude interiores; aqueles que lutam por poder ou riqueza
Cinco de Espadas O Mirmidão Crandes heróis; uma repentina reviravolta do destino; o triunfo do oprimido sobre um poderoso inimigo
Seis de Espadas O Berserker O lado brutal e bárbaro da guerra; sede de sangue; aqueles com uma natureza bestial
Sete de Espadas O Encapuzado Discriminação, intolerância e xenofobia; uma presença misteriosa ou recém-chegado
Oito de Espadas O Ditator Tudo o que há de errado com governo e liderança; aqueles que governam através do medo e da violência
Nove de Espadas O Torturador A vinda do soírimento ou crueldade sem piedade; aquele que é irremediavelmente mau ou sádico

Esrnells
Carta Nome Representa
Mestre de Estrelas O Mago Mistério e enigmas; o desconhecido; aqueles que desejam poder mágico e grande conhecimento
Um de Estrelas A Transmutadora Uma nova descoberta; a vinda de coisas inesperadas; conseqüências imprevistas e caos
Dois de Estrelas A Cartomante A busca do conhecimento temperado pela sabedoria; verdade e honestidade; sábios e profecia
Três de Estrelas A Encantrix Turbulência interna causada por confusão, medo de falhar ou informações falsas
Quatro de Estrelas O Abjurador Aqueles guiados pela lógica e pelo raciocínio; alerta sobre uma pista ou informação esquecida
Cinco de Estrelas A Elementalista O triunfo da natureza sobre a civilização; desastres naturais e colheitas abundantes
Seis de Estrelas A Evocadora Poder mágico ou sobrenatural que não pode ser controlado; magia para fins destrutivos
Sete de Estrelas O llusionista Mentiras e enganos; grandes conspirações; sociedades secretas; a presença de um ingênuo
ou um sabotador
Oito de Estrelas O Necromante Eventos não naturais e obsessões doentias; aqueles que seguem um caminho destrutivo
Nove de Estrelas A I nvocadora A vinda de uma ameaça sobrenatural inesperada; aqueles que se consideram deuses

Moeoas
Carta Nome Representa
Mestre de Moedas O Ladino Qualquer pessoa para quem o dinheiro é importante; aqueles que acreditam que o dinheiro é a
chave do seu sucesso
Um de Moedas A Espadachim Quem gosta de dinheiro, mas é mão-aberta; bandidos e malandros amáveis
Dois de Moedas A Filantropa Caridadeedoaçãoemgrandeescala; aquelesqueusam ariquezaparacombateromal eadoença
Três de Moedas O Comerciante Comércio; contrabando e mercado negro; negócios justos e equitativos
Quatro de Moedas A Mercadora Uma mercadoria rara ou oportunidade de negócio; transações comerciais fraudulentas
ou perigosas
Cinco de Moedas Membro da Cuilda lndivíduos com a mesma opinião unidos em um objetivo comum; orgulho no trabalho
Seis de Moedas O Mendigo Mudança repentina no status econômico ou na sorte
Sete de Moedas A Ladra Aqueles que roubam ou furtam; perda de propriedade, beleza, inocência, amizade ou reputação
Oito de Moedas Coletor de lmpostos Corrupção; honestidade em um governo ou organização corrupta
Nove de Moedas O Avarento Riqueza acumulada; aqueles que são irreversivelmente infelizes ou que pensam que dinheiro
não faz sentido

G lrros
CaÉa Nome Representa
Mestre dos Clifos O Sacerdote lluminação; aqueles que seguem uma divindade, um sistema de valores ou um propósito mais elevado
Um de Clifos O Monge Serenidade; força interior e autoconfiança; confiança suprema desprovida de arrogância
Dois de Glifos O Missionário Aqueles que espalham sabedoria e fé para os outros; avisos da propagação do medo e da ignorância
Três de Clifos A Curandeira Cura; uma doença contagiosa, enfermidade ou maldição; aqueles que praticam as
artes de cura
Quatro de Clifos A Pastora Aqueles que protegem os outros; aquele que carrega um fardo grande demais para ser carregado sozinho
Cinco de Clifos O Druida A ambivalência e crueldade da natureza e aqueles que se sentem atraídos por ela; turbulência interior
Sers de Glrtos O Anarquista Uma mudança essencial provocada por alguém cujas crenças estão sendo postas à prova
Sete de Clifos O Charlatão Mentirosos; aqueles que professam acreditarem uma coisa, mas realmente acreditam em outra
Oito de Clifos O Bispo Adesão estrita a um código ou crença; aqueles que tramam, montam conspirações e maquinações.
Nove de Clifos O Traidor Traição por alguém próximo e confiável; um enfraquecimento ou perda de fé

APENDICE E I O BARALHo DE CARTAS TARoKKA

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À INOCENTE A FERÀ

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246
APÊNDICE E I o BARALHo DE CARTAS TARoKKA
 O MERCENÁRIO O MIRMIDÃO O BERSERKER

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À EVOCÃDORÃ O ILUSIONISTÀ O NECROMÀNTE

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à INVOCÀDORÀ O LÀDINO À ESPÀDÀCI{IM

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APÊNDICE E I o BARALHo DE CÀRTA§ TAROKKA

2+9
 I O MONGE o MrssroNÁRro à CURÀNDEIRÃ

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apÊNptcn E I o BARALHo DE oARTAS TARoKKA

250
 ApÊNDrcn F: Clnras, coNvrrEs E ANoTAÇõEs
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Sos azha)/o em a,lgars cTrcrt/os amo /tardy'iz/a, etn os*as, amo
sáEo a')t*/re caçaloy''. Ofto /a az, bt .sítaúi/o d )ncozbyak.abTzas
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Ílorrré am ma/o a reVttgzâncta an/re,rrérrs iztmiga*

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/*úvir o ramViro 7ze assasdzott merriÉ/ho e brzozt* ?ara mim ztma -H
catT aira Hasa , *m6in, Qzan/o m)nha i/a /a caç:a/or /e monslros
êo,rr<:orl, ez/z oVa /o bmVo s6, lrrérls cazça/os om6ot ilge sort
sm homam 7ze dmV/esm*tb nyezt /amak. &m, sm ich c/tào /aVe-sar,
attcoa/Ío-me *zaroÍarelmenb /tga/o a ,ürra aris/àrzcia
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ízr7uà Vor .lozatra
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z, aVaÍen/zmenfu, /ero atpra *tVor/ar Vor /o/a a e/zrni/a/a
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7zr,
,s*m6, ,tlérts ?êÍlta,rréÍlíaç ocioss z ,a/ormen/a-ma os snhos.

EsVaro aTtta/es tré azsi/aram sm hefri tttzt/atn /e i/àa

Ttta 7rté Ttaa/o
a ref/a/e s6, rinha ri/a anno caça/or /a aisas txtotts/tsasas..lb
okan/2, /ero rere/ar,
azti a atpra, Tzte /aho si/o a carte ;h/ri,e/a, ain/a 7uz
eÍía, /e ttrihs upt4zs e /a Ver/a /e ,6zs attigas. tlbo s *gnzal -,h sinb
/efia /a mim,1161170. -b yez /tsa, atT6rmaíme &rr, ,r/r/a ture/açfu /eyas/a/ora:
atlotha /g/o -err a 6úma /a ztma matá@Tslat ;. E arn/a mak bagcazr*tb,
7rté
a na/ttreza á b/ opêe /z/e náo.s ,fu-2, *6, mim; ntilo
Ttte
Vzor; aTte/as 7rré,r/é as *í/)mas /a ma/áPo.
Es an/ai a hislôna úagica le como mau úniay'/ho Erasmzrs,iúi /ara/o
fa/ac'Waft; e r*tillo a ,ít, ramVira &Vtirre; amo Erasmtsy'ilÉi/o ,lauio
/o Vrda/or norfurno, a mes /ris/z VaVa/ za sza /iíerlapo lz /a/
7ra/1á;
/asúno na Von/a /e ztma aç/aca. O 7t e ant náo amo las/Íei os
sazta/ra/oras /a Erasmzrs Vor /o/a Var/z, orr corrro 'Wra/' o Vara/airo /a
a
Erasmzrs /e/*.

-,G rer/a/a, "í lÉt-o;,leralam Efasmzrs am m)zhaVrôVna izro/snlána

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25+ epÊNorcn F I oARTAS, coNvrrEs n eNoreçÕrs
 úla lojorem. &m le re/a/iafio Ve/o mzuy'acasso, imV/orei ,*'1É/.o;
ma/o
coisa mizha, ]?as yrtê rzáo rsasçam *zs Vo/eres
7r/é /q/asselt, Ttta/7uer
/zrrívats, /os
Tuak
es prz/a t 6r. ?ara mes e/ztzo asVan/o, e/* *co/haran,
c/az/*úzatmaz/a meulÉ/ho corrlo cot féÍlsaçáo Va/a Ver/a./ Qzon/o
./eyan,

Vrr.r6 haria acoz/ailq e/as1á úzhamVarltlo há sma hora.

*6r, meu caya,lo a qru)
€qro /eiÉ?na, a/r/a?tha; o coryo /ojorem mor/o
,É/;ro/rmrofu , ,rrry.z)-14/-o; Ve/ay'oras/a, /z Vernilzlo
s/ s?ttszs* ,úan/z /a mim e/r/?Í,ocilfar ,ídg"Vrr, a zo/2. Logo
aVôs a aati/áo a;aifu; a/acalo Vor morbs*jvos /zriam me .ua/a/o *
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o m*/ra /a/zs - ztm ic/t - záo úresse )n/zrrin/o e VoztVa/o miz/ta ri/a, Vor

rarõés náo ert/ez/o comV/a/amenb. De a/grzm mo/o e/a ma anan/Íozt

7ze
ê, com magia, asçsmiu o coz/to/e /e um lrr/, /e zzrmâs 7ze
Ve/ay'oras/a. Et rÉt o cotilgo Vz/as 6.nt /as a,ia/sras mor/as
e co/ocozt uma Vro/aç:áo mágica con/toa morbs*tros érrl /rr;/r7, /eVok ,animozt
í""141-r; mor/o e oto/ezos
Tzta
e/e me conbss on/e ezt Vo/erta eÍzcwn/7.,
sít I7ÉUmez/. (ar, ilgro )sso em ralrosVrclrra) o V/azo1É-*zdonou.
?ot/o.
Es encoz/rà zlttinha comiúra )n/xgia/a irzc/sía sma
crasart/z hor/a /e mor/os-riros ,/orau6 7ze náo Voilam me /ocar grraças à
Vrofuçáo lo Ích.
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Qzran/o atzcon/t à a carayaÍ1a, at rae; -s/br * zom6t *6, , ^J-Wbn;,
lrraltos a/as /ayo,lr*setn meu Eles rasVon/aram a/e haria
Tzre Tuan/oy'/ha 7ue
d/o ranil/o ao ya,rr?;ro .Baráo 7t lrrs.y', ourir /a/ aisa, a/go /*z/ro /e mim s
tbolryaí.l Es s/b) a horla zomÉ. /o/a a /r-i6,fr; com)/a nya.
E zo zz/az/o, a h)s/ôna záo /zrminos ary'z/as /a morar, a .lilef
ama/ilçoozt, ázzz/o; nra Vara se,rfre anba mozs*os e rfa
7ue
/o/os
a]r7a ,rToibtbeibe]r, *6grrrrt"y';n/a hg/e, Vassa/os /azbs alzos, )?oss oztyiJ, ssas
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com u/rrra c/areza /o/orosa. ?ozrco /zmVo /eVok, attcotz/t"ei mzu
Tuari/o
Erasmzrs bazsl6rma/o é/r, t/a,rf;ro. Ele m, imV,lorort Vara ,rrírr colr, sura
ma/ilçáo, o
7zrey'z
corr, /ésaf no cora4oy'zsatn/áo o aFFaÍtcor/ /e mess
6rrçrt a,rrothoes)?afa séttpÍe, a ert, b/o
7r/e
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anláo coúalo mor/a/, ehorei ab 7ue ztm izsaciáre/ /agio /a
nryazça Vf«nchzsse , ,6tm, *m.fua/o éttl ttleu, cofaçáo.

.q.pÊN»rcr F I cARTAs, coNvrrrs e eNoreçôrs * r5S

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25. 256 'f ,trÊNorcr F I cARTAS. coNvITES e exoraçÕrs t

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Sob furiosas nuvens de tempestade, a silhueta do

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vampiro Conde Strahd von Zarovich recorta-se contra I

as antigas muralhas do Castelo Ravenloft. O ribombar *F

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dos trovões golpeiam as torres mais altas. Os uivos do
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vento aumentam, conforme o vampiro dirige seu olhar
para a vila de Baróvia. abaixo.
7
Ao longe, mas nunca fora do alcance de sua visão
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aguçada, aventureiros adentram seus domÍnios. A face { I
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de Strahd sugere um pálido sorriso, a satisfaçáo ao notar I
seu plano sinistro lentamente se consumando.
Ele sabia que viriam, e ele sabe a razão de estarem aqui
- tudo de acordo com seus desígnios.
7
Um relâmpago rasga as trevas, mas Strahd se foi.
Apenas o lamento da tormenta preenche o ar da meia-
noite. O mestre do Castelo Ravenloft está recebendo
visitas para o jantar - e você está convidado.
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Uma aventura de DuNceoNS & DRAGoNS
para personagens do 1' ao 1O" nÍvel.
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Este volume deve ser utilizado em conjunto { I /
com a quinta edição do:
Player's Handbook: Livro do Jogador, lI \l l í

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Monster Manual: Livro dos Monstros e I
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Dungeon Master's Cuide: Livro do Mestre.
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CURSEof STRAHD I ISBN: 978-85-68059-29'6

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Código do Produto: DND005

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CLASSIFICAÇAO INDICATIVA: 14 ANOS

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